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PSDB e PMDB disputam espaço nas capitais; PT cai

Os tucanos não só conseguiram manter o mesmo número de candidatos disputando o segundo turno, oito nas capitais, como aumentou a quantidade de prefeitos eleitos em primeiro turno Pág. 8

Maringá, terça-feira 4 de outubro de 2016 Ano XVII - Edição 4394

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SEGUNDO TURNO

Pág. 4 e 5

SILVIO BARROS: ULISSES MAIA: ‘MUDANÇA COM ‘ELEITOR QUER SEGURANÇA’ MUDANÇA’

CÂMARA DE VEREADORES TEVE RENOVAÇÃO DE 80% Pág. 3

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Votos de todos os candidatos a vereador

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CIDADE

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O índice de renovação no legislativo chegou a 80%

Câmara teve mais de 80% de renovação

Mais de 80% de renovação no Legislativo

Das 15 cadeiras da Câmara de Maringá, 12 serão ocupadas por candidatos que não fazem parte da legislatura atual. O índice de renovação no legislativo chegou a 80%. O ve-

reador mais votado, Homero Marchese (PV), foi eleito pela primeira com a maior votação da história, 6.573. Apenas três vereadores conseguiram se

reeleger. Dos que irão permanecer no Legislativo, Belino Bravin (PP) foi o mais votado, com 4.892 votos. Em seguida vem Mario Verri (PT), com 3.005, e Chico Caiana, atual presidente da Câmara, com 2.838. Dos 12 que tentaram a reeleição, nova não conseguiram o número de votos necessários. Outros três foram candidatos a prefeito: Flávio Vicente (Rede), Humberto Henrique (PT) e Ulisses Maia (PDT). RETORNO Carlos Mariucci (PT), Mario Hossokawa (PP), Odair Fogueteiro (PHS) e Altamir da Lotérica (PSD) voltam a ter mandato no Legislativo. Os estreantes são Homero Marchese (PV), Flávio Mantovani (PPS), Do Carmo (PR), Alex Chaves (PHS), Sidnei Teles (PSD), Jean Marques (PV), Willian Gentil (PTB) e Onivaldo Barris (PHS). Marchese, que já foi auditor fiscal no Tribunal de Contas do Estado e durante cinco anos trabalhou fiscalizando prefeitura, foi o candidato que recebeu o maior número de votos. Ele visitou a Casa onde vai trabalhar nos próximos quatro anos na manhã desta segunda-feira e contou porque quis ser vereador. "Essa é a cidade que nasci e me criei. Meus melhores amigos, minha família, a minha vida está aqui. Quero trabalhar pela minha cidade", destacou o vereador eleito.

Uma legislatura sem mulheres Pela primeira vez nos últimos anos a Câmara de Maringá não terá nenhuma mulher na próxima legislatura. A candidata mais votada foi a ex-secretária da Saúde Carmen Inocente (PP), com 3.587 votos; a segunda, Professora Vilma (PT), com 1.886. A Câmara de Maringá che-

gou a ter 4 vereadoras numa mesma legislatura (97-2000): Bia Correa, Serafina Carrilho, Edith Dias de Carvalho e Arlene Lima. No último pleito, foi eleita apenas uma: Márcia Socreppa (PTB). A Câmara de Curitiba, ao contrário, elegeu a maior ban-

cada feminina de todos os tempos (8). Flávio Mantovani, presidente municipal do PPS, foi o segundo mais votado e torna-se o primeiro defensor dos animais no Legislativo (em Curitiba, foram eleitos (4). Quatro ex-vereadores volta-

ram a ter mandato, após um período afastado do Lehgislativo: Altamir Antonio dos Santos (PSD), Odair Fogueteiro (PHS), Mário Hossokawa (PP) e Carlos Mariucci (PT). Também pela primeira vez a legislatura não terá nenhum médico. Atualmente, tem dois.

Renovação também nas prefeituras da região de Maringá

Na região de Maringá, nos municípios que integram a Associação dos Municípios do Setentrião Paranaense (Amusep), houve renovação na maioria das cidades. Em Sarandi, depois de disputar sucessivas eleições, saiu vitorioso o empresário Valter Volpato (PSDB), com 47,58% dos votos. Em Marialva, Victor Martine (PP), obteve 69,92%. Confira em outros municípios: Paiçandu: Tarcísio (PT), 61,72% Santa Fé: Fernando Brambila (PMDB), 50,82% Atalaia: Fabio Vilhena (PSD), 53,55% Colorado: Edmar (PSDC), 53,43% Dr Camargo: Mineiro (PMN), 53,12% Floraí: Fausto (PSDB), 60,20% Floresta: Dê (PSD),51,47% Iguaraçu: Nelinho (PSDB), 100% Mandaguari: Batistão (PDT), 51,69% Nova Esperança: Olivatti (PPS), 53,91% Ourizona: Rodrigo (PMDB), 63,15% Lobato: Tania (PMDB), 51,20% Itambé: Vitão (DEM), 61,49% Uniflor: Alan Petenazzi (PSB), 47,94% Valter Volpato, eleito em Sarandi,Victor Martine, em Marialva, e Tarcízio, reeleito prefeito de Paiçandu


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‘A população quer mudança’, aponta Ulisses Maia

O candidato do PDT, Ulisses Maia, irá disputar o segundo turno com Silvio Barros. Ele obteve 28,87% dos votos válidos. Nesta entrevista concedida ontem à CBN, Maia falou sobre suas expectativas e como será o embate no segundo turno. Que avaliação o sr. faz deste primeiro turno: “Como vocês sabem foi uma campanha muito difícil, nós tínhamos 40 segundos e nosso adversário tinha quase cinco minutos. Nós não tínhamos recursos, não tínhamos nada, foi uma campanha pé no chão, mas de muito trabalho. Já que não tínhamos recursos, fomos às ruas, percorremos a cidade toda e mostramos nosso histórico e o que já fizemos pela cidade. Histórico de ética e moralidade. Muitos candidatos ficaram no primeiro turno, assim como o Wilson Quinteiro, Humberto Henrique e Flávio Vicente. Está sendo feita a conversa com esses candidatos? É importante a aliança com quem não passou para o segundo turno? No primeiro turno, 60% dos eleitores disseram sim a mudança. Esses eleitores não queriam a continuidade do atual projeto, por isso votaram nos candidatos que fizeram a campanha falando de mudança. Então nós vamos buscar o voto desses eleitores, que já disseram que não querem o continuísmo em Maringá. A população não aguenta mais e quer mudança para nossa cidade, então vou atrás dos votos desses eleitores, sem dúvida alguma, mas sem compromisso partidário. Nós não faremos o que o nosso adversário faz, aqueles compromissos partidários eleitorais que depois para se cumprirem colocam 515 cargos de confiança na prefeitura e que custam R$ 25 milhões por ano. Isso não farei, não vou atrás de acertos políticos, para que a gente chegue na prefeitura independente e o compro-

misso vai ser com a maioria da população. Tivemos uma renovação de 85% na câmara, inclusive com a entrada de novos vereadores que nunca haviam sido eleitos. Com base em sua experiência no Legislativo, como avalia essa votação e como isso pode ser uma forma de negociação de apoio dos vereadores eleitos no segundo turno? O resultado comprova mais uma vez que a população de Maringá estava contra o atual sistema e quis mudar. O eleitor está cansado de ver esse estilo de politica que está ultrapassado, onde os interesses de grupos políticos estão acima dos interesses da população. O exemplo da câmara é o exemplo de que a gente vai fazer essa proposta de mudança para Maringá. Caso seja eleito, o Sr. acredita que a convivência com o legislativo vai ser tranquila diante dessa composição? Extremamente tranquila. Eu como prefeito de Maringá quero a câmara como ela deve ser, independente. A câmara não pode ser a favor ou contra a prefeitura, ela tem que ser a favor da população. Se a câmara for independente, o prefeito erra muito menos, porque a câmara ajuda a fiscalizar e apontar soluções. Aquilo que formos mandar para lá tem que estar embasado nos princípios de atendimento a população, nos princípios de ética e da moralidade. Não vamos pedir nada de absurdo, ilegal e imoral, então fico tranquilo. A câmara será independente e vai ajudar Maringá. Agora de forma diferente, não são mais oito candidatos e sim dois. Como pretende dese-

nhar sua ação para o segundo turno? Eu pedi muito ao eleitor de Maringá para me dar a oportunidade de ir ao segundo turno e, graças a Deus, eu fui atendido. Agradeço muito os eleitores maringaenses, por que eu queria exatamente essa oportunidade de fazer o embate frente a frente com o mesmo tempo na televisão. Agora são cinco minutos para cada e nós temos condição de falar mais das nossas propostas, quais são as demandas de Maringá e como faremos. Nós não usaremos esse tempo para iludir a população como fizeram no primeiro turno com propostas mirabolantes e fantasiosas, cujo objetivo apenas é conquistar o voto do eleitor. O debate vai ser importante para que a população reconheça exatamente quem é quem dos dois candidatos. Nessas eleições, o sr. e outros candidatos utilizaram a internet como meio de campanha. Isso continua e como enxerga o uso desse mecanismo no segundo turno? A internet para mim foi diferente dos outros candidatos, pois eu não a usei na campanha. Eu não fui para a rede social na campanha, vocês sabem disso. Eu estive durante todo o meu mandato, diariamente na rede social interagindo com a população. Muitos candidatos deixaram para usar a internet agora, nas vésperas da eleição. Então eu já tenho um histórico com a população e, com certeza, a internet foi fundamental. Já que, com 40 segundos na televisão a mim restou estar na rede social e andar na cidade, pegar na mão do cidadão e é o que continuarei fazendo.


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‘Oferecemos a oportunidade de mudar com segurança, diz Silvio O candidato do PP, Silvio Barros, vai disputar o segundo turno com Ulisses Maia. Barros obteve 38,69% dos votos válidos. Ele garante que sua proposta é por mudança, mas com segurança de que dará certo. Confira entrevista à rádio CBN.

Que avaliação o sr. faz dos resultados das eleições do primeiro turno? Nós entendemos que esse é o processo democrático. Uma onda nacional de mudanças e nós sabíamos que isso poderia acontecer e está ai uma proposta interessante. É perfeitamente compreensível que a gente tenha um segundo turno numa cidade como Maringá, que a nosso ver, busca como o resto do Brasil uma perspectiva de algumas alterações. O que estamos propondo evidentemente é que mudanças precisam ter garantia de que vão dar certo e nesse sentido, temos a oportunidade de uma mudança com a certeza de que Maringá continua progredindo e apresentando a qualidade de vida que a população daqui tem e merece ter. A expectativa de uma vitó-

ria no primeiro turno chegou a ser cogitada e de certa forma o sr. é uma continuidade do governo que está ai. Essa perspectiva de mudança, de certa forma, prejudica uma campanha quando se é ligado a administração atual? Eu acho que isso é algo que o eleitor passa a considerar e é algo que pudemos perceber. É evidente que tem muita gente que está satisfeita e sabe que a cidade é uma cidade diferente. Quem conhece outras cidades sabe avaliar a qualidade de vida que temos aqui e sempre existe também o risco de andar para trás. Em quatro anos dá para estragar muita coisa, a cidade pode perder muita coisa que conquistou com dificuldade e muito esforço. A gente perde muita coisa com determinadas mudanças e é preciso que a população tenha muita se-

gurança do que está fazendo. Estamos oferecendo a população a oportunidade de mudar, com a segurança de que vai dar certo. Sobre os candidatos que ficaram no primeiro turno. É possível a articulação com esses candidatos? Você discute o apoio? Perfeitamente possível, necessário e conveniente. É obvio que algumas coisas são convergentes e outras não, nós percebemos que há uma grande convergência entre o tipo de propostas que nós e o candidato Wilson Quinteiro fez, por exemplo. Existe uma convergência de propostas e convicções e, é claro, que agora há um rearranjo natural das forças políticas da cidade. Então, é evidente que os dois lados estão procurando, tanto vereadores e suplentes, quanto candidatos a prefeito que não passaram para o segundo turno. Assim, nós estaremos também fazendo a mesma coisa. Nós tivemos uma renovação de 85% da câmara dos vereadores. Como o senhor avalia o resultado e qual será a relação desses eleitos para uma campanha no segundo turno? A sinalização que ocorreu na câmara é a mesma de vários lugares, sinalização que

existe um desejo de mudança. Interessante é que a mudança é para algo que estava ali, não necessariamente para algo novo. Estamos com dois vereadores muito bem eleitos, o primeiro e segundo lugar que nunca foram vereadores e que representam o novo. De toda forma, a volta do Altamir e Mario Hossokawa retornando a câmara de vereadores, representa o desejo de alternância, mas com segurança. Então vamos buscas o apoio de todos, nós elegemos nove vereadores. E já entrei em contato com todos, pedindo que continuemos nessa proposta até o final do segundo turno. Esse é um dos diferencias que podemos oferecer ao eleitor, um alinhamento da câmara que permitem projetos importantes serem aprovados de fato. O primeiro turno teve oito candidatos, agora são dois com mesmo tempo de propaganda eleitoral. Qual será a estratégia para enfrentar uma campanha com um único oponente? Nós não vamos mudar nosso posicionamento, nós sempre fizemos campanhas com propostas. Sempre fizemos campanha a favor de projetos, ideias e pontos de vista. A gente não faz campanha criticando os outros, nós não usamos nosso espaço para

falar mal de ninguém, nós trabalhamos em cima do nosso mérito e não do demérito das ideias. Vamos continuar nos mantendo na mesma posição. Entendo que essa campanha do segundo turno dará aos maringaenses condições igualitárias e a possibilidade de avaliar dois tipos de campanhas e propostas muito diferentes. Assim, a população poderá se posicionar de um lado ou de outro dentro daquilo que estará sendo exposto. São duas campanhas com o mesmo tempo de exposição e muitos candidatos usaram as redes sociais e outras estratégias para a campanha. Como vai ser a relação de campanha com o eleitor? Há uma mudança nesse sentido? É evidente que a rede social é um canal de comunicação extremamente importante e não pode ser de forma alguma desvalorizado. E nós vamos usar cada vez mais esse canal, lembrando sempre que o nosso estilo de usar todos os canais de comunicação é o propositivo. Nós vamos usar as redes sociais sim, mas para apresentar propostas e de forma mais construtiva possível e acreditamos que isso é o que o eleitor deseja. Olhar para o candidato e enxergar nele a solução para o seu problema.


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Tucanos aumentam a quantidade de prefeitos eleitos em primeiro turno

PSDB e PMDB disputam espaço nas capitais; PT cai

Ao todo, oito capitais tiveram as eleições definidas em primeiro turno

Mariana Jungmann e Iolando Lourenço Agência Brasil A principal mudança que se observa no primeiro turno das eleições municipais de 2016 em comparação a 2012 foi o desempenho do PT, que desta vez não conseguiu polarizar com o PSDB nas capitais do país. Este ano, entre os candidatos petistas, apenas Marcus Alexandre conseguiu se reeleger em primeiro turno em Rio Branco (AC). O PT também conseguiu enviar João Paulo para o segundo

turno no Recife (PE). Os tucanos, no entanto, não só conseguiram manter o mesmo número de candidatos disputando o segundo turno, oito nas capitais, como aumentou a quantidade de prefeitos eleitos em primeiro turno. Este ano, além de conquistar a maior capital do país, elegendo João Dória em São Paulo, o PSDB também reelegeu Firmino Filho em Teresina (PI). Em 2012, os dois partidos rivalizavam. Cada um tinha eleito um prefeito em capital eleito em primeiro turno e obtido

resultados próximos no número de candidatos no segundo turno: seis do PT e oito do PSDB. Além disso, há quatro anos petistas e tucanos disputaram a capital paulista, com vitória para Fernando Haddad (PT) no segundo turno contra José Serra (PSDB). Desta vez, o atual prefeito sequer conseguiu levar a disputa contra João Dória para o próximo dia 30 e perdeu para o tucano em primeiro turno. O PMDB teve queda no desempenho no primeiro turno este ano em relação a 2012 nas capi-

tais. Há quatro anos, o maior partido do país tinha conquistado, em primeiro turno, o segundo maior colégio eleitoral – o Rio de Janeiro, com a reeleição de Eduardo Paes – e eleito Teresa Surita prefeita de Boa Vista (RR). Desta vez, conseguiu apenas reeleger Teresa em primeiro turno. No entanto, seis candidatos do partido vão disputar o segundo turno este ano. Em 2012 foram apenas três peemedebistas no segundo turno das eleições municipais. Ao todo, oito capitais tiveram as eleições definidas em primeiro turno. Além de PT, PSDB e PMDB, também elegeram candidatos hoje PDT, com Carlos Eduardo em Natal (RN); PSB, com Carlos Amastha em Palmas (TO); DEM, com ACM Neto em Salvador (BA); e PSD, com Luciano Cartaxo em João Pessoa (PB). O segundo turno vai ser disputado em 18 capitais com candidatos de 16 partidos. Estarão em campanha este mês os candidatos de PT, PMDB, PSDB, PR, PDT, PSB, REDE, PSD, PP, PTB, PCdoB, PMN, PSOL, PHS, PPS, e SD. No segundo turno das eleições, os partidos que mais vão se enfrentar são PMDB e PSDB. Eles disputam em Porto Alegre (RS), Maceió (AL) e Cuiabá (MT). Mais votada A única mulher eleita em primeiro turno, Te-

resa Surita (PMDB), foi também a candidata com a maior votação proporcional do país. Ela teve 79% dos votos válidos em Boa Vista (RR), onde foi reeleita. Para ela, um dos fatores que colaboraram para o seu desempenho foi a redução no custo das campanhas eleitorais proporcionado pela nova lei aprovada no ano passado. “A nova lei eleitoral, que diminui o custo das campanhas, ajudou porque colocou os candidatos em condição igualitária. Por exemplo, nós não tivemos que adesivar carros, ou outros gastos grandes com esta parte”, explicou. Para a prefeita, a crise econômica que afeta todo o país e a consequente necessidade de fazer corte de gastos na prefeitura não prejudicou seu desempenho eleitoral. Segundo Teresa Surita, o empenho com o ajuste fiscal em Boa Vista aumentou a confiança dos eleitores em suas propostas. “Tudo que nós suspendemos, ou [obras] que atrasamos a entrega, foi acompanhado pelas pessoas. Um exemplo: fizemos concurso público e não pudemos chamar todas as pessoas porque eu não podia comprometer a folha [de pagamento municipal], mas isso passou credibilidade”, disse. “Não propus coisas que não pudesse cumprir”.

Soma de votos brancos, nulos e abstenções “venceria” 1º turno em nove capitais Edgard Matsuki e Líria Jade Portal EBC Em nove capitais, o número de votos brancos, nulos e de eleitores que não compareceram foi maior do que do candidato que ficou em primeiro lugar. A situação aconteceu nos dois maiores colégios eleitorais do país. Em São Paulo, João Dória

(PSDB) ganhou a eleição no 1º turno com 3.085.187 votos. O número é menor do que a soma de votos brancos e nulos e ausências: 3.096.304. No Rio de Janeiro, a situação também se repetiu. Mesmo que fossem somados os votos dos dois candidatos que passaram para o 2º Turno, o número ainda é menor do que votos inválidos e ausências. O total de brancos, nu-

los e abstenções no Rio é 1.866.621. Marcelo Crivella (842.201) e Marcelo Freixo (553.424) somam 1.395.625 votos. Além de São Paulo e Rio de Janeiro, Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Belém (PA), Cuiabá (MT), Campo Grande (MS) e Aracaju (SE) também tiveram mais votos inválidos do que o primeiro colocado nas eleições.


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