Boletim Sociedade Conectada

Page 1


2

Expediente

Felipe Palma, 32, radialista e estudante de jornalismo da Faculdade Canção Nova. Natural da cidade de Lorena - SP, atuou nesta edição como repórter das editorias “Opinião” e “Entrevista”.

Milena Souza, 18, natural de Guaratinguetá-SP, estudante de Jornalismo da Faculdade Canção Nova, é redadora-chefe, repórter responsável da editoria “Rede Social”, atuou na produção de fotografias .

Natan Reis, 19, estudante de Jornalismo da Faculdade Canção Nova, natural da cidade de Cruzeiro - SP, atuou como auxiliar de fotografia nesta edição.

Editorial

Polyana Martins, 25, é natural de Campo Belo - MG, radialista e estudante de Jornalismo da Faculdade Canção Nova. Responsável pela diagramação desta edição, diretora de fotografia e repórter da editoria “Internet”.

Estamos na era digital, onde todos que convivem em sociedade e se conectam mediante os meios de comunicação estão cada vez mais inovando o mercado de trabalho. A tecnologia chegou e consigo trouxe uma nova visão ao homem, influenciando em todas as formas de convívio em comunidade. Foi pensando nisso que desenvolvemos um conteúdo que o aborda sobre algumas das principais novidades e desafios enfrentados pelos internautas, este boletim vai te trazer uma nova perspectiva sobre o mundo tecnológico.

Sumário

REDE SOCIAL (03) Saúde Psiquíca: Já parou para pensar em como as redes sociais podem ser prejudiciais a sua saúde mental? O Instagram ficou nomeado como a principal mídia social mais nociva à causar casos de ansiedade e depressão. TECNOLOGIA (04) O futuro da Tecnologia é agora: Os aplicativos tem sido uma ferramenta inspiradora, conheça quais são os apps mais queridinhos do PlayStory. Já se questionou aonde até onde o homem pode ser substituido pela máquina, saiba mais. INTERNET (06) Fake News: Diante de tantas informações, fica dificil identificar quais são os conteudo confiáveis e quais são falsos, saiba mais sobre este fato que está cada vez mais tomando conta das mídias sociais. ENTREVISTA (07) Hates: Saiba o

que

são

os

haters,

como

identificar,

e

como

lidar.

OPINIÃO (08) Série Black Mirror: Original da netflix a série Black Mirror conquista cada vez mais fans no mundo todo.O autor Charlie Brooker usa de uma forma inteligente e macabra, para alertar o perigo que as redes sociais podem ser para todos aqueles que não a utilizam de forma correta.


Internet

7

Fake News: Perigos e Origens

A

s notícias falsas, popularmente conhecidas como “Fake News” são desinformações escritas por qualquer pessoa que tenha algum tipo de acesso à internet, redes sociais ou um meio de comunicação em massa. São facilmente encontradas nos dias de hoje, e rapidamente prendem a atenção do leitor, seja pelo título, pelo o assunto tratado, ou ainda pelo impacto que elas tendem causar nas pessoas, além de querer confundi-las.Segundo Fábio Ferreira, professor de Tecnologia da Informação na Faculdade Canção Nova, as “fakes news” têm “a intenção é fazer com que um grupo de pessoas seja conduzido a alguma tomada de decisão ou replicação de comunicados inexistentes” ou seja, seu objetivo é alcançar um público e criar grupos para disseminar e compartilhar informações falsas e de seus interesses. Embora a utilização comum do termo “fake news” seja recente, ele não é novo, pois existe há mais de cem anos. A expressão ficou popularmente conhecida na eleição presidencial norte-americana de 2016, ela foi bastante usada por Donald Trump quando estava em campanha, para se re-

ferir a notícias negativas sobre ele. Segundo a Agência Brasil em uma matéria produzida, seu índice aumentou 3,2 milhões em setembro de 2017 para 10 milhões em maio de 2018. Para que se identifique uma “fake news” existem algumas observações que podem ser feitas para discernir, antes de se comprometer com a leitura, e sair compartilhando. As falsas notícias são reconhecidas a se começar pela estrutura da escrita jornalística, a qual exige um padrão, como uma ordem decrescente de informações, uma linguagem clara e objetiva, com a intenção de informar o leitor de forma imparcial, deixando com que o leitor tire sua própria conclusão sobre o assunto, além sobretudo de ser escrita por um jornalista profissional. Se questionar faz parte deste discernimento, se vem de algum meio de comunicação confiável, se tem datas, fontes ou referências. Segundo Adriana Ferreira, professora mestre em Comunicação também da Faculdade Canção Nova, as “fake news” podem ser confundidas com uma notícia verdadeira, porque ela vem disfarçada de verdades

e fatos. “O fato ocorreu, só que ela, as notí cias falsas descontextualiza e coloca outros contextos”, explica. A professora Adriana, ressalta que, para a identificação de uma notícia não verdadeira é necessário primeiramente fazer uma checagem, apura o que foi dito em fontes de comunicação confiáveis, prestar atenção em endereços eletrônicos, se apoiar em especialistas, acadêmicos, órgãos governamentais, e como resultado desta checagem virá a conclusão do levantamento que foi feito, a certeza se o fato notificado é real ou não. As “fake news” são perigosas, e querem manipular, induzir e influenciar a sociedade. Mas o que pode existir por trás de uma notícia assim? O professor Fábio Ferreira afirma que, “existem interesses de diversas formas: Político, Financeiro, Religioso, Social, Ético entre outros”. Compartilhar ou não? É necessário, no entanto, que tenha consciência das consequências que elas trazem, e ter o discernimento para a avaliação, se compartilho ou não, já é um bom passo para que notícias falsas não continuem a serem repassadas e influenciar outras pessoas. Por: Polyana Martins


Tecnologia

O futuro da tecnologia é agora "Foi pelos braços do homem que ela nasceu, e é através dela que seremos substituídos"

J

á parou para pensar em como o mundo pode estar daqui há dez anos, ou até mesmo no futuro que todo o avanço tecnológico pode chegar? É imprescindível que se tenha a consciência de falar da tecnologia olhando para o futuro, mas seria imaturo ter este olhar sem analisar o passado e ter a consciência de onde se chegará e o quanto a tecnologia esteve presente em nossa geração, revolucionando a maneira de convivência e construindo formas comportamentais diferentes e impactantes na vida de todo ser humano. É perceptível que o desenvolvimento dos aplicativos estão em alta, pois os meios digitais são ferramentas de negócios para a expansão de vendas, não só para o mercado de trabalho, mas como principais fontes capazes de melhorar e tornar mais eficaz a vida dos usuários, segundo David Cavalieri, 20, estudante do curso de Ciência da Computação, pela Universidade Estadual da Zona Oeste (UEZO) do Rio de Janeiro, sua visão sobre os aplicativos é positiva. “O que está se destacando dentre estes com maior autenticidade é sem dúvidas o aplicativo Uber e aplicativos semelhantes, no qual é possível pedir um “táxi” em qualquer lugar que você esteja com

apenas um toque na tela do seu smartphone. O Uber democratizou bastante o acesso ao transporte particular, além de gerar empregos e incentivar o compartilhamento do transporte pela procura dos consumidores por uma tarifa mais barata, o que gera um impacto positivo no trânsito”. Outros aplicativos estão ganhando cada vez mais espaço na vida dos usuários, conhecidos por serem cruciais na hora de ajudar nas tarefas do cotidiano, dentre estes está o famoso Waze. O aplicativo é um GPS inteligente e social, necessário para aqueles que vivem em grandes centros urbanos. O “app” ajuda na hora de escolher um trecho mais curto e viável, é útil também para auxiliar na hora de encontrar caminhos e destinos desconhecidos pelo motorista, indicando o local em que o indivíduo se encontra até a sua direção final, dessa forma alertando-o também o seu tempo e o trajeto já percorrido. Segundo a Agência de Notícias Reuters o Brasil é segundo maior mercado do Waze no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. Neste cenário tecnológico é indispensável questionar onde toda esta revolução irá parar, cabe ao homem hoje refletir sobre o futuro da máquina, e até que ponto ela po-

derá substituir as tarefas cabíveis somente aos humanos. Em entrevista o professor do curso de computação do Unisal- Lorena, Warner Brezolin, nos explicou como funciona a lógica do mercado de trabalho em relação a evolução e a substituição do homem pela máquina. "A lógica é simples, fazer muito mais com muito menos. As máquinas não se cansam, não se distraem, não ficam doentes, não faltam, não reclamam, trabalham 24 horas ininterruptas. Bom, o mercado quer produtividade versus rentabilidade e só é possível atingir este patamar automatizando os processos. Ao questionar sua opinião em relação ao futuro das profissões, o professor explicou de forma breve e direta, “A tecnologia avança em uma velocidade exponencial, e é difícil prever o que nos espera para daqui a 15 anos. Mas em contrapartida é nítido que teremos várias mudanças no âmbito profissional, teremos várias profissões extintas. Bom mas quais? Segundo especialistas, serão profissões mecânicas,manuais e braçais, estas profissões serão substituídas, por exemplo, por robôs munidos com inteligência artificial, enfim, será bastante desafiador nosso futuro. O que nos resta é bus-


5

Segundo a Agência de Notícias Reuters o Brasil é segundo maior mercado do Waze no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.

carmos aprendizado, nunca pararmos de estudar! Porque, por mais que algumas profissões deixem de existir, outras surgirão, e neste sentido teremos que estar preparados”! Existe na central técnica da rede de comunicação Canção Nova uma tecnologia inovadora. Eri Ramos é suporte técnico do local, e convive com esta realidade há quase sete anos. Ele manuseia uma máquina robotizada onde a principal função dela é arquivar todo histórico da TV. A máquina robô tem o trabalho de fazer todo processo de forma automática de acordo com a necessidade do comando que é enviado pelo usuário. Por exemplo, um processo de catalogação que é preencher com dados do vídeo, e enviar para arquivamento na robótica, os profissionais que trabalham no setor de arquivo preenchem este conteúdo e após este preenchimento eles operam algumas opções no MAM (Mídia Archive Managent), um sistema de arquivamento de mídia utilizado por eles, para que todos os dias às 22:00 horas da noite o robô realize o processo automático de arquivar este conteúdo em duas fitas no MAM e na fita “backup”. Ainda em entrevista diz, “A importância de ter uma robótica desse modelo, é porque além de agilizar o processo, também faz com maior rapidez do modo

como o ser humano faria”, afirma Ramos. Ele explica que, se um dia você precisasse de um conteúdo que esteve diretamente armazenado em fitas, o indivíduo teria que solicitar ao setor de arquivo da TV, eles verificariam se haveria a existência do conteúdo da imagem solicitada e assim disponibilizaria a fita para que pudesse assisti-la. Conclui dizendo, “O homem precisa se especializar e acompanhar a evolução para que possa dar suporte nessas máquinas automatizadas, porque elas podem até ser inteligente o suficiente para identificar o problema, mas não para fazer a troca de uma peça, uma manutenção ou até mesmo uma nova programação”. Cabe aos internautas possuírem a consciência do presente estado da atual sociedade, assim realizar possíveis questionamentos a respeito dos comportamentos, da produtividade e até mesmo do quanto o ser humano tem deixado espaço para que a tecnologia invadisse seu lugar. Tomar a frente e ter a convicção da possível alienação em que as pessoas se encontram nos dias de hoje, torna de certa forma mais fácil lidarmos com a situação que nos encontraremos diante de um futuro misterioso que a modernização nos proporcionará. Por: Milena Souza


Rede Social

3

Os riscos das Mídias Sociais para a Saúde Psíquica A estudante do curso de jornalismo, Maria Paula Silva, 20, conta sua experiência com a depressão, que foi gerada por diversos fatores e dentre eles as redes sociais, descobriu ter a doença com apenas 13 anos , e diz que a mesma esteve presente em sua vida durante 7 anos. Quando ainda estava no fundamental tinha problemas com autoimagem e exclusão social. Durante a entrevista, explicou que acredita que as mídias possuem um grande poder de influência na vida das pessoas, afirma que “ Acredito que elas funcionam como um gatilho, dentro do virtual existe um mundo perfeito, onde o tempo todo usam a imagem como algo essencial, através de corpos, comportamentos e “lifestyle”, vendem essa utopia e todos compram como algo padronizado e completamente inatingível. As redes sociais vieram com o propósito de aproximar as pessoas de uma forma sociável, porém, tem sido as principais causadoras de transtornos psicológicos, podendo atingir qualquer faixa etária sendo estes crianças, adolescentes, e até mesmo adultos. Segundo uma pesquisa britânica publicada pela Real Sociedade de Saúde Pública do Reino Unido e pela Universidade de Cambridge , jovens que costumam passar mais de duas horas do seu dia na Internet estão mais propensos a prejudicar sua saúde mental, isso se dá pelo ciclo vicioso que o individuo adquiri em sua ro-

tina , tornando- se totalmente dependente do celular, computador, e os demais aparelhos, mediante a mesma pesquisa , apontaram o grau de perigo que cada rede possui, onde o Instagram ficou em primeiro no ranking de mais nocivo a saúde psíquica, tendente a causar, solidão, insônia, comparação em auto imagem, exclusão social, ansiedade, distorção de personalidade, dentre outros fatores. Atuante na área da psicologia há mais de 10 anos, a psicóloga Renata Bassoli,34, diz “ Me preocupa a forma como as redes sociais estão tendo forte influência no desenvolvimento da personalidade das pessoas e desencadeando em uma boa parcela da população, problemas psicológicos consideráveis”. Segundo ela, a sociabilidade do indivíduo em forma virtual dentre Facebook, Ins-

tagram e as demais redes, permitem gerar facilidades de expressão, mas que na maioria das vezes tem alto risco de indução a vivência, levando a pessoa para um mundo paralelo e podendo dessa forma resultar em transtornos de personalidade, ou até mesmo quadros clínicos de ansiedade e depressão, ressalta que é algo subjetivo que não é regra em geral e por isso não se aplica para todas as pessoas, mas como não se tem controle sobre essa questão, há de se considerar unicamente a maturidade emocional, pedindo para que voltem a atenção principalmente para as crianças. Ao final da entrevista, acrescentou:” Essas doenças possuem tratamento, procure um psicólogo, nunca é tarde para se pedir ajuda!”. Por: Milena Souza.

Foto: Milena Souza


Entrevista

6

Haters quem são? Onde estão? E como lidar? Temos à nossa disposição várias plataformas que permitem uma comunicação rápida e efetiva, tais como: Facebook, Whatsapp, Instagram e Twitter, além desses existem vários outras ferramentas de comunicação instantânea. No entanto, esses serviços são constantemente usados como um canal de propagação da violência. A seguir o Psicanalista, Antônio Carlos explicará o conceito de hater. Antônio Carlos de Barros Júnior é Doutor e Mestre em Psicologia Social pela USP e Psicanalista. Já atuou nas áreas de Psicologia Social, Psicologia Organizacional e do Trabalho, Gestão de Pessoas e Psicanálise. Suas áreas de pesquisa são: trabalho, organizações, desemprego; internet, redes sociais virtuais. 1 Felipe Palma - O que

Foto: Milena Souza

é hater? Como o hater seleciona uma vítima? Ele possui um critério de escolha? Antônio C. de Barros Junior -

Existem pessoas que disseminam seu ódio de maneira mais frequente, são os que chamamos de hater, mas é preciso dizer que todos nós estamos sujeitos a demonstrar algum tipo de agressividade ou ódio na internet, se não nos controlarmos, esse tem sido um jeito de funcionar nas redes sociais, todos nós sentimos ódio ou raiva ou algum afeto negativo em relação ao outro. Penso que não existe critério, pode ser qualquer pessoa que de alguma forma afetou intimamente o hater, nas suas crenças posições subjetivas no que ele possui materialmente ou não em relação a suas frustrações e tudo mais, a rigor não há um critério especifico, eu imagino que a vítima apareça por acaso porque publicou algo na rede social que afetou o hater de alguma forma.

2

F P- C o m o a g e m o s h ate r s n a s r e d e s s o c i a i s ? Antônio C. Os haters visam a dis-

seminação de conteúdos de ódio na internet. Em geral, agem em grupos respondendo a publicações de seu

“alvo” ou até mesmo criando campanhas de insulto, procurando se unir em grupos virtuais. As redes sociais facilitaram esse encontro entre pessoas que compartilham de uma mesma opinião e que pretendem oprimir aqueles que pensam de forma contrária, o que acaba por gerar esses grupos que fomentam ódio, confundindo a liberdade de expressão com a ofensa a honra de outros usuários.

3

FP - Como lidar com o ódio alheio, sobretudo nas redes sociais? Antônio C - Nas redes sociais

a expressão do ódio é mais presente do que nas relações presenciais, quem usa as redes sociais sabe que ali é um

palco de ver e ser visto, ou seja é um espetáculo narcísico da sociedade contemporânea, e portanto, você estará sujeito a pessoas que apreciam e reconhecem o que você publica, mas também haverá pessoas que não reconhecem e até o odeiem por isso, então é necessário ver o que se publica e qual o grau de discrição em relação a isso, se você publica algo que todos podem ver isso certamente terá alguma consequência.

4

FP- O que faz uma pessoa ir até as redes sociais com o intuito de disseminar o ódio? Antônio C - Agredir ou disseminar ódio nas redes sociais às vezes tem a ver com a repetição de um comportamento social. Por outro lado, estamos inseridos numa cultura, num momento social maior que é de valorizar o indivíduo e o individualismo, somos parte de um sistema capitalista que diz que você pode ser e ter o que quiser, basta que se esforce para isso e tenha competência para chegar lá. Então este fenômeno da disseminação do ódio está inserido neste contexto, na medida em que eu vejo algo na internet que causa inveja ou me afeta de alguma forma negativa. Por: Felipe Palma


8

Opinião Tecnologia evolução ou decadência? Black Mirror é uma série inglesa bem difícil de categorizar. Seria um drama, uma Ficção científica ou uma Comédia? Cada episódio traz uma história e um elenco diferente, mas todos ambientados num futuro onde a tecnologia é totalmente integrada com a sociedade. Criada e escrita por Charlie Brooker, a série possui três temporadas, o nome Black Mirror é devido ao fato de que as telas dos aparelhos eletrônicos desligados se tornam um espelho negro. A série traz em sua essência um retrato de como a sociedade se tornou dependente da tecnologia. Cada episódio aborda um aspecto diferente desse vício e a forma como todas as interações, reações e atitudes se adaptaram a era do digital, que é levada ao extremo em Black Mirror. Um episódio que chama a atenção pela semelhança com o que estamos inseridos atualmente é o primeiro da terceira temporada, por comparar a realidade e o mundo virtual. Nomeado de “Nosedive” que em português significa mergulhar, a trama apresenta uma critica ao comportamento alienado de pessoas nas redes sociais. As cenas de “Nosedive” retratam o reflexo da falsa felicidade que todos querem demonstrar em seus perfis no mundo digital, buscando likes e status. O episódio conta a estória de Lacey uma mulher que busca melhorar as suas notas de avaliações de um aplicativo que analisa suas ações e comportamentos. Ela faz de tudo para

que isso aconteça, pois quanto maior for a pontuação do seu perfil, melhor será o seu prestígio social. Assim Lacey poderá frequentar estabelecimentos de luxo, conviver com pessoas de poder aquisitivo maior e, consequentemente, aumentar sua reputação, ela será aceita em círculos que podem ser comparados a classes sociais. Na trama a garota busca incansavelmente ser “perfeita” e agradar a todos, porém ela acaba se envolvendo em situações que fazem o seu status despencar, levando Lacey do luxo ao lixo. O episódio demonstra que o mundo em que a jovem vive é egoísta e superficial, e que o que realmente importa para todos é a aparência. Cenário bem parecido com o que presenciamos em nossas redes sociais! As redes sociais surgiram como meios de grande influência na vida das pessoas. Elas são instrumentos, e quando utilizados de forma correta e responsável trazem benefícios para os seus usuários, como a facilidade de comunic aç ão que aproxima

quem esta longe e a propagação de informação. Porém, nem sempre as pessoas dão esta finalidade a elas. Muitas vezes são utilizadas para a propagação de ideias falsas. Você já reparou que a vida é perfeita no Instagram, no Facebook ou em qualquer outra rede social? As pessoas estão o tempo todo felizes... Você considera isso é possível? Uma pesquisa realizada pela instituição de saúde pública do Reino Unido, Royal Society for Public Health, em parceria com o Movimento de Saúde Jovem, mostra que as Redes sociais são mais viciantes que álcool e cigarro dentre elas, o Instagram Compartilhar ou não? É necessário, no entanto, que tenha consciência das consequências que elas trazem, e ter o discernimento para a avaliação, se compartilho ou não, já é um bom. Por: Felipe Palma


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.