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jornal regional de grande informação
27 MAI - 09 JUN 2005
Ano VI ¦ Nº 130 ¦ Quinzenal ¦ Director: Artur Bacelar ¦ Sai às Sextas ¦ 0.50 =C IVA incluído ¦ Porte
Pago
Se aprovado em Assembleia Municipal, “Iberotermas” pagará renda mensal de 420 euros pela cedência do direito de superficie da zona desportiva central do concelho
PS vai requerer uma auditoria ao contrato “Praça Maior” Se o projecto for aprovado em Assembleia Municipal, a "Iberotermas" vai receber o direito de superfície sobre a zona desportiva central do Concelho por 70 anos, depois de ter vencido o concurso público para a requalificação daquela área. Em contrapartida, a empresa pagará uma renda mensal à autarquia de cerca de 420 euros, auferindo 1,8 milhões de euros em direitos de ingresso e 155 mil euros de rendas mensais pelos equipamentos criados. O PS Maia repudia os contornos do negócio e vai solicitar uma auditoria ao processo. Por seu lado, o Presidente da autarquia, Bragança Fernandes, refere que tudo está conforme a lei e até agradece a auditoria referida pelos socialistas.
pág. 4 e 5
índice das freguesias Águas Santas Gemunde . . . Gueifães . . . . Gondim . . . . Moreira . . . . Nogueira . . . Pedrouços . . Silva Escura .
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a opinião de... Nelson Ferraz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .21 Orlando leal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .21 João Diogo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .21
importa-se de repetir... «Ainda bem que o Luís Figo não vem todos os dias à Câmara Municipal da Maia, porque caso isso acontecesse não se trabalhava» Bragança Fernandes, durante a conferência de imprensa da Luís Figo Cup, referindo-se à presença maciça de funcionários da Câmara no salão nobre.
Alerta para o ínicio da época de incêndios
Guerra de “Américas” na freguesia de Gemunde
Pedras Rubras já escolheu sucessor de “Caneco”
Manuel Carvalho, Comandante dos Bombeiros Voluntários de Moreira da Maia, alerta para a necessária limpeza das matas, o principal problema verificado num Concelho que vê a cada ano que passa, a sua área florestal reduzida. Também por isso, os serviços relacionados com fogos, são cada vez menos com os bombeiros a ocorrerem principalmente a emergências ligadas à área da Saúde. pág. 06
Dois estabelecimentos comerciais, o café “América Disco” e o café “Sul América”, a funcionar lado a lado no lugar da Bajouca, têm vivido nos últimos anos um clima de alguma tensão, dividindo moradores. No meio de um ambiente pesado, há acusações de insultos, perseguições, barulhos e suspeitas de ilegalidades. Um caso difícil para se tomar partido, atitude que aliás, mantém o Presidente da Junta de Freguesia, referindo que «quando o Sol nasce é para todos».
A época ainda não terminou para o Futebol Clube de Pedras Rubras, mas já há treinador para a próxima. A opção recaiu na “prata da casa”. José Paulo até aqui treinador de guarda-redes, vai ter a sua primeira experiência como técnico principal do “Pedras”. Sousa Silva, Presidente do clube, refere que não existirão muitas aquisições para a temporada 2005/2006.
pág. 14
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e
escrito
«A Maia é muito limpa em termos ambientais mas existem muitas lixeiras em áreas descuidadas» Manuel Carvalho, Comandante dos Bombeiros Voluntários de Moreira da Maia, sobre a limpeza das matas no Concelho
«Os bombeiros são como os médicos do IPO. Quando chegamos ao local nós já não vamos poder fazer muito» idem
Na Maia notamos que 90 a 95% dos nossos serviços são de emergênciasaúde, acidentes de trabalho e de viação» idem
«Já fui contactado por dirigentes que dizem que preferiam receber os subsídios em atraso do que ir ao jantar» Jorge Catarino, líder PS Maia, sobre o Jantar de homenagem às colectividades
«Existiu pressão por parte do Gabinete da Presidência, para com os clubes que não se inscreveram no jantar» Miguel Ângelo Rodrigues, vereador socialista.
«Estamos fartos de “falinhas mansas” e ponderamos partir para medidas mais duras». Paulo Ramalho, em representação da Delegação da Maia da Ordem dos Advogados, a propósito da falta de informação por parte do Ministério da Justiça relativamente ao novo Tribunal
«Quando a raposa anda aos grilos, mau da mãe, mas pior dos filhos». Adágio utilizado pelo Presidente da Junta de Freguesia de Gondim, Afonso Azenha, para referir que não pode apoiar financeiramente a associação local
Não há forma de acabar com a maldita “galopada” dos impostos? Agora é a vez de José Sócrates (curiosamente um dia depois de Guterres, apontado como “pai” da crise, ter sido anunciado como alto Comissário da ONU), vir a público dizer que a subida dos impostos é solução para a crise económica. Seguramente, como bons portugueses, provavelmente também vamos assistir a um importante aumento daquilo que já é o mais importante desporto nacional: A fuga aos impostos. Será que não há governantes que percebam que o segredo está na fiscalização? Confesso que sou um leigo em economia de estado, mas ninguém me convence que se aumentarem os Fiscais às baixas fraudulentas, aos falsos subsídios de desemprego, ou à venda “sem factura” de bens e serviços, os actuais impostos não se tornem mais justos e até excedentários. Já agora, porque não começar com a reforma do sistema político? Que coragem para legislar tem a Assembleia da República e os seus deputados, independentemente da cor, para manter a estúpida Lei das milionárias reformas dos senhores deputados. Ainda não vislumbrei nenhum deputado que recusasse tal “favor”. Outra notícia que me pôs “doente” é relacionada com a Saúde que apontada como um dos maiores buracos orçamentais, continua a ser deficiente e na mira da tesoura do Tesoureiro do Estado. Por outro lado, será possível que vivamos num país onde cerca de 3 euros em cada 4 (cerca de 75%), vá direitinho para a Saúde, Segurança Social, salários da Função Pública e pouco mais? Já estou como aquele actor «eu quero é voltar para a ilha!»
À hora do fecho da edição e à pergunta «Que género de concertos gostaria mais de ver na Casa da Música?», o Painel MaiaHoje.pt, composto pelos visitantes do “site” www.maiahoje.pt, respondeu da forma representada no nosso gráfico.
PÁG. DOIS
artur bacelar ¦¦ director
editorial
«Eu quero é voltar para a ilha!»
painel mh Total de Votos: 80
Lembramos que o resultado do Painel “MaiaHoje.pt”, não pretende ser de alguma forma uma sondagem ou consulta de opinião. Para a próxima quinzena a questão que iremos colocar no painel MaiaHoje.pt é a seguinte: «De forma poderá o Governo controlar o déficit público?» Lembramos que esta votação vai estar on-line a partir de hoje e até ao dia 9 de Junho, sendo os resultados publicados na edição número 131 de 10 de Junho.
objectiva Título: Rebentar pelas costuras por: Carlos Barrigana carlos@maiahoje.pt pub
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«Estamos fartos de falinhas mansas» A Direcção da Delegação da Maia da Ordem dos Advogados apresentou um quadro negro da Comarca local, manifestando incompreensão pela falta de respostas do Ministério da Justiça. Pendência processual na ordem dos oito mil por secção e Palácio da Justiça que “não ata nem desata”, leva a Ordem a ameaçar com medidas mais duras. prefere não revelar; «Os advogados da Maia têm procurado resolver estes problemas de uma forma ordeira, sensata e até com demasiada paciência. Mas estamos fartos de “falinhas mansas” e ponderamos partir para medidas mais duras. Se não obtivermos respostas que nos satisfaçam do Ministério da Justiça, iremos reunir todos os advogados desta Comarca, cerca de 200, e a Direcção da Delegação da Ordem de Advogados não deixará de ouvir e propor medidas capazes de criar na opinião pública um grande sentimento de revolta», avisou Paulo Ramalho. Finalizando o raciocínio, afirmou que «o Estado tem que, de uma vez por todas, assumir se a justiça é uma prioridade».
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O “flagelo” dos falsos advogados A Direcção da Ordem dos Advogados da Maia aproveitou o dia de Santo Ivo para reflectir sobre a Justiça
JOSÉ MATOS
Sob inspiração de Santo Ivo, Padroeiro dos Advogados, a Direcção da Ordem da Comarca da Maia reuniu a imprensa local para apontar uma realidade bem negativa. Desde logo, começando pelos processos acumulados sem solução imediata, sobretudo os da componente cível, visto que os criminais têm prioridade. Paulo Ramalho, Rui Silva e Rui Novais apresentaram números que consideram preocupantes, como a existência no Tribunal da Maia, em cada uma das secções, de uma pendência processual média na ordem dos sete mil processos, sendo que no 3º Juízo, a pendência ultrapassa já os oito mil. «Este tribunal encontra-se numa situação de pré-rotura em relação aquilo que é a sua capacidade de resposta às solicitações que lhe são feitas. Calculamos que no final deste ano terão entrado11 mil novos processos, que distribuídos pelas cinco secções dará em média mais de 2 mil processos. O que significa que, a não ser alterado o quadro de funcionários mais o quadro de magistrados, muito provavelmente teremos na Maia o tribunal mais lento do Distrito do Porto», comentou Paulo Ramalho. Existe a consciência que a gravidade da morosidade tem cariz nacional, mesmo assim é referido que o caso da Maia é mais dramático. Rui Novais deu, inclusive, um exemplo para facilitar a visualização do problema; «Um requerimento que dê entrada hoje, com destino a um juízo, só é junto ao processo, em algumas secções, daqui a um ano. Depois de se processar, vai voltar a ser executado. Ainda demora algum tempo até que seja despachado e se notifique o outro advogado. Um credor pode estar um ano à espera para receber, depois do dinheiro ter sido depositado no tribunal». Este quadro, de acordo com os interlocutores, tem colocado em sobressalto todos os operadores judiciários da Comarca - magistrados do ministério público, magistrados judiciais, advogados, solicitadores - e funcionários. Os representantes da Ordem afirmam que o aumento dos recursos humanos seria um dos primeiros passos e até já se tentou a concretização dessa pretensão junto do Ministério da Justiça
mas, até ao momento, não houve qualquer evolução; «Em conjunto com o Secretário Judicial e Juiz Presidente do Tribunal, a Ordem desta Comarca, através de um ofício enviado em Fevereiro passado, solicitou ao Ministro da Justiça que, pelo menos, nos enviasse para o Tribunal da Maia doze funcionários para que as secções pudessem trabalhar de uma forma mais eficaz e séria. Infelizmente, até hoje, não recebemos qualquer tipo de resposta». Segundo os três advogados, nesta altura a situação só não é mais grave devido ao grande esforço que advogados, magistrados e funcionários estão a fazer. «São muitos os funcionários que ficam aqui a trabalhar para além da hora e, por vezes, levam trabalho para casa», reconheceu Rui Silva. Todavia, a prioridade das prioridades, à imagem do que acontece noutros tribunais do Distrito, é uma alteração organizacional, isto é em vez da competência genérica, dotar o tribunal com juízos de competência especializada. Na prática, pretendia-se dois juízos de vertente criminal e cinco de matéria cível. Mudança que, de acordo com estes elementos da Direcção da Ordem, apenas remediaria o problema. O aumento do pessoal e dos juízos, com especialização, exigiriam o aumento de secções e aqui coloca-se uma outra indignação da Delegação da Ordem dos Advogados da Maia: o esgotamento físico do tribunal e uma promessa em “águas de bacalhau” que dá pelo nome de Palácio da Justiça; «Foram assinados protocolos com o Ministério da Justiça que nos garantiam que nos próximos dois a três anos teríamos essa solução devidamente concretizada. Entretanto, com a mudança do Governo, ficámos com o processo parado. Não temos tido qualquer “feedback” sobre o Palácio da Justiça. O único que vamos tendo é do Presidente da Câmara Municipal da Maia, que nos diz que a autarquia continua interessada em concretizar essa nossa necessidade. Portanto, continuamos a acreditar que será uma realidade, mas não sabemos o timing», lamenta Paulo Ramalho. A Direcção da Delegação da Ordem na Maia diz continuar a insistir junto das entidades competentes para saber que sucesso terá o protocolo anteriormente assinado com a ex-Ministra Celeste Cardona, mas já começa a mostrar impaciência, ponderando outras acções, que por enquanto
A conferência de imprensa, definida pelo promotores como uma oportunidade de reflexão sobre o estado da vertente jurídica na Maia e no país, abordou, também, uma das grandes batalhas da Ordem, que se prende com a procuradoria ilícita. Os números de casos têm crescido significativamente, ao ponto de já ser considerado um flagelo; «A Ordem tem que “perseguir” todos aqueles que, não sendo advogados ou solicitadores, praticam actos próprios desses estatutos. Temos que agradecer a todas as entidades públicas e privadas que, de alguma maneira, ajudam no combate a este flagelo», assinalou Paulo Ramalho. Os advogados defendem que não é só a classe que fica a ganhar, mas sobretudo o cliente, que confia nas pessoas que defendem os seus interesses. «Há uma grande quantidade de pessoas a tratar de escrituras, de registos, de minutas de contractos que não são advogados, nem solicitadores. São pessoas sem qualquer tipo de qualificação e que não podem ser responsabilizados por um mau trabalho», realçou Paulo Ramalho. Por curiosidade, assinale-se que os prevaricadores poderão ser punidos com pena de prisão até um ano, ou com pena de multa até 120 dias. Noutro contexto, nota para o Dia de Santo Ivo (19 Maio) ter sido também assinalado com a I Semana do Livro Jurídico. Entre fins de Junho e início de Julho será organizado um balanço na Comarca da Maia sobre os meses em que vigora o novo regime, a nova tramitação da acção executiva. «Um balanço altamente negativo», adiantam Paulo Ramalho, Rui Silva e Rui Novais.
Quem foi Ivo Hélory? No dia 19 de Maio de 1347, o Papa Clemente VI elevou Ivo Hélory à glória dos altares. Ivo Hélory consagrou toda a sua vida ao serviço de Cristo, ajudando os pobres como magistrado, como advogado e como sacerdote. Continua a ser, para todos aqueles que exercem uma profissão jurídica e de quem é o Santo Padroeiro, o “cantor” da justiça, orientada para a reconciliação e a paz, em ordem a instaurar novas relações entre os homens e entre as comunidades e para edificar uma sociedade mais equitativa. pub
A. CAMPELO DE SOUSA Especialista em Direito Administrativo
advadvogado ogado
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PS vai solicitar uma auditoria ao contrato “Praça Maior” Se o projecto for aprovado em Assembleia Municipal, a “Iberotermas” vai receber o direito de superfície sobre a zona desportiva central do Concelho por 70 anos, depois de ter vencido o concurso público para a requalificação daquela área. Em contrapartida, a empresa pagará uma renda mensal à autarquia de cerca de 420 euros, auferindo 1,8 milhões de euros em direitos de ingresso e 155 mil euros de rendas mensais pelos equipamentos criados. O PS Maia repudia os contornos do negócio e vai solicitar uma auditoria ao processo. Por seu lado, o Presidente da autarquia, Bragança Fernandes, refere que tudo está conforme a lei e até agradece a auditoria referida pelos socialistas. ANTÓNIO MANUEL MARQUES
Cerca de 420 euros, é quanto a “Iberotermas” vai pagar por mês à autarquia maiata pela edificação da Praça Maior, caso a Assembleia Municipal aprove o processo. Esta operação engloba a criação de um hospital, uma clínica, um spa, um palácio automóvel, um auditório, entre muitos outros equipamentos, numa área de construção de quase 40 mil m2. A requalificação da zona desportiva central do município que integra actualmente o Estádio Municipal Dr. Vieira de Carvalho, Campo de Treinos, Complexo Municipal de Ténis, Pavilhão Municipal e Complexo Municipal de Ginástica, irá render à empresa 1,8 milhões de euros em direitos de ingresso, para além de serem previstos cerca de 155 mil euros em rendas mensais (1,86 milhões de euros/ano). Uma operação que está a levantar polémica entre a oposição e maioria no executivo maiato. Para o PS, esta é uma transacção que lesa os interesses municipais, com os socialistas a questionarem a existência de um intermediário na operação, face ao montante da renda e do investimento necessário. Segundo estes responsáveis, a autarquia ou a própria empresa Espaço Municipal, poderiam levar a cabo a operação, auferindo assim dos valores de ingresso e rendas que a “Iberotermas” irá cobrar. O PS Maia aponta ainda o dedo à empresa, duvidando da sua capacidade para levar a cargo o projecto em questão, pondo em risco o património municipal, acrescentam os responsáveis. Neste capítulo, é referido o facto de a empresa apenas entrar com 6% de capitais próprios no investimento total (26 milhões de euros), indo buscar outros 58% através de um empréstimo bancário. A oposição socialista que, recorde-se, votou contra a adjudicação da Praça Maior
à “Iberotermas”, critica ainda o próprio projecto, referindo que é incoerente com a operação urbanística levada a cabo do outro lado da Avenida D. Manuel II, mais precisamente o Novo Centro Direccional da Maia. Argumentam estes responsáveis que, enquanto de um lado da via se estão a demolir moradias para dar lugar a espaços verdes, segundo o Plano do Arquitecto Souto Moura, do outro, ocupam-se todas as manchas verdes disponíveis com construções. Por tudo isto, o PS Maia vai solicitar uma auditoria ao contrato, como referiu ao MaiaHoje, o vereador Miguel Ângelo Rodrigues, «estamos na disposição de não deixar ficar isto em saco roto e chamar alguém que intervenha neste processo e fazer uma auditoria ao contrato. Pelo menos para salvaguardar uma posição que pode ser de prejuízo para o Concelho e para o erário público». Na resposta, Bragança Fernandes afirma que tudo está dentro da Lei, «a operação é completamente legal. Foi feito um concurso público sendo que os valores em causa são apenas simbólicos. É mais um fait diver criado pelo PS». Quanto ao facto de a Câmara Municipal não tomar a requalificação daquela zona em mãos, Bragança Fernandes refere ao MaiaHoje, que a autarquia não está vocacionada para essa função, tal como não tem meios financeiros para a levar a cabo, «nós não temos vocação para construir, além de que não temos recurso ao crédito tal como as outras autarquias. Assim sendo, não temos os 26 milhões de euros de investimento necessários. Vamos ter vários equipamentos e os maiatos devem estar orgulhosos disso». Em relação ao pedido de auditoria referido pelo PS, o Presidente da autarquia agradece, «que peçam. Até o agradeço. Não tenho receio de nada já que aqui na Maia tudo é feito com rigor».
No lugar das Piscinas Olímpicas vai nascer um Hospital
Na parte frontal do Estádio vai nascer um palácio automóvel e uma zona de comércio e serviços
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GRANDE MAIA
De zona desportiva a “mini cidade” São várias e de diferentes valências as estruturas previstas para a Praça Maior. O projecto apresentado pela “Iberotermas” está dividido em oito lotes e vai complementar o parque desportivo central do município maiato, à excepção do Posto de Abastecimento de Combustíveis e da Escola EB 1 D. Manuel II, situados na Avenida com o mesmo nome, que não vão sofrer qualquer alteração. O primeiro lote, cuja construção deve iniciar-se logo que a adjudicação da obra seja aprovada, engloba um hospital privado, um Spa “Maia Welness Center”, uma clínica de fisioterapia e ainda uma zona de comércio e serviços, tal como um parque de estacionamento com 150 lugares. A esta secção da Praça Maior corresponde a “parte de leão” das receitas, com 1,3 milhões de euros em direitos de ingresso, 700 mil euros resultantes da cedência total de direitos do hospital e ainda quase 52 mil euros previstos em rendas mensais. Este lote corresponde à zona actualmente ocupada pelo “esqueleto” das Piscinas Olímpicas e tem a duração
prevista de construção de cerca de ano e meio. Em frente ao Complexo Municipal de Ginástica, vai nascer um café e uma livraria. Pretende-se para estes equipamentos a cedência total dos direitos, sendo para isso necessária a verba de 64 mil euros. Do outro lado da zona desportiva concelhia, mais precisamente em frente ao Estádio Dr. Vieira de Carvalho, vai ser edificado um Palácio Automóvel e uma zona de Comércio e Serviços. Já sobre a bancada do Campo de Treinos será edificado um auditório para 600 espectadores que poderá exibir espectáculos ao ar livre. A área restante do campo dará lugar à Praça Maior propriamente dita, que contará com estruturas comerciais de apoio (lote 8). Estão ainda previstos um Centro de Artes Tradicionais e um Centro de Artes Pedagógicas, sendo que o primeiro ficará localizado por trás do actual Pavilhão Municipal da Maia, e o segundo junto ao Estádio Dr. Vieira de Carvalho, do lado da Av. Luís de Camões.
Planta da Praça Maior
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Quadro resumo de áreas
Lotes
Área de construção
1 • Edifício Piscinas
20.630,4 m2
2 • Livraria / Café
309,0 m2
3 • Centro de Artes Tradicionais
1.500,0 m2
4 • Centro de Apoio Pedagógico
2.561,0 m2
5 • Palácio Automóvel
9.456,0 m2
6 • Estádio 7 • Auditório
4.273,3 m2
8 • Parque
624,0 m2
Total Parcial
39.434,7 m2
Área Sobrante (Pavilhões Desportivos)
19.815,9 m2
Área Total do Terreno
98.804,2 m2
Lote 1: • Hospital S. Miguel da Maia • Maia Wellness Center • Clínica de fisioterapia • Comércio e serviços • Estacionamento Lote 2 • Livraria e café Lote 3 • Centro de artes tradicionais Lote 4 • Centro de apoio pedagógico Lote 5 • Comércio e serviços • Estacionamento • Apoio ao estádio Lote 6 • Estádio Lote 7 • Auditório • Restauração, comércio e serviços Lote 8 • Zona verde, serviços e quiosques
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COMPLEXO HOTELEIRO DE SANTANA Hotel • Aparthotel • Health Club • Restaurante
DE 2ª A 6ª FEIRA : Almoço Buffet Executivo - 6.50 euros p/ pessoa DOMINGO: Almoço Buffet c/ Buffet de Sobremesa - 10 euros p/ pessoa
ÀS SEXTAS-FEIRAS Jantar c/ Música ao V ivo Entradas • Picanha • Sobremesa • Café = 15 euros p/ pessoa Health Club com píscina aquecida, sauna, turco, jacuzzi sala de cardiofitness
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«Cerca de 90% dos serviços não são incêndios e serão cada vez menos»
Os bombeiros são cada vez mais requisitados para serviços que nada têm a ver com o cenário em que normalmente são enquadrados; nas florestas a combater incêndios. Ainda assim, em entrevista ao MaiaHoje, o Comandante Manuel Carvalho dos Bombeiros Voluntários de Moreira da Maia, antecipa a época de incêndios que abriu oficialmente há alguns dias. Apesar de os fogos em matas ocorrerem cada vez em menor número no Concelho maiato, este responsável apela ao planeamento florestal e à prevenção, que passa essencialmente pela limpeza das florestas, tudo para que se preserve a pouca área arbórea que ainda resta. importante nesta questão. Não é tanto se os bombeiros estão preparados, mas sim a prevenção que se faz e o conhecimento prévio das áreas críticas do Concelho. Se tudo funcionasse bem, nós iríamos a um número reduzido de fogos por causa da prevenção. Definidos os locais de risco, a autarquia deveria obrigar as pessoas ou entidades a ter os devidos cuidados e a fazer as limpezas, o que levaria a menos ocorrências e de menor gravidade. ANTÓNIO MANUEL MARQUES
MaiaHoje - Que expectativas tem para esta época de incêndios que agora se iniciou, dada a seca que se verifica? Manuel Carvalho - Relativamente a isso, a situação da Maia divide-se em três pontos diferentes. A Maia tem uma área florestal muito reduzida, e tem-se vindo a reduzir substancialmente nos últimos anos. Algumas áreas criticas desapareceram nos últimos tempos. Outras zonas arderam porque estava planeado que ardessem, para dar lugar a estruturas como no caso do alargamento do IC 24. Às vezes isso é triste porque deslocamos meios e temos custos e depois verificamos que aquela área estava destinada para urbanização. Não digo que o incêndio seja propositado, às vezes é por desleixo. As pessoas sabendo que aquelas áreas têm um fim, desleixam-se. Mas a verdade é que muitos espaços que no ano passado arderam, agora estão urbanizadas. A Maia é bastante limpa em termos ambientais mas existem muitas lixeiras em áreas descuidadas. Há algumas semanas fui fazer uma visita por quase todo o Concelho, a cerca de 90% da área florestal, e verificamos que onde existem caminhos para acesso a áreas com alguma densidade florestal, existem também resíduos. É uma questão cultural. Mas espero que seja um ano calmo para nós e que os planos que estão a ser feitos resultem. Espero que as pessoas limpem as matas e que os organismos oficiais façam a necessária vigilância. MH - Como tem sido a evolução do volume de área arbórea no Concelho? Tem sido feita alguma coisa no sentido de repor a área ardida? MC - Não, com honrosas excepções. As áreas que ardem são normalmente para construção ou alagamento de vias. Não há o cultivo de áreas florestais no nosso Concelho, talvez com a excepção da zona junto ao
Aeródromo de Vilar de Luz onde há o aproveitamento florestal e há planeamento, havendo o cuidado de replantar. Nas outras áreas do Concelho não há essa preocupação.
«os bombeiros são como os médicos do IPO. Quando chegamos ao local nós já não vamos poder fazer muito» MH - Deveria haver um maior investimento no repovoamento das áreas ardidas ou na criação de mais espaços de floresta? MC - Obviamente que isso era bom. O cuidar da nossa floresta não é tanto o combate mas a prevenção. Os bombeiros são como os médicos do IPO. Quando chegamos ao local nós já não vamos poder fazer muito. Está tudo focado na prevenção e no que diz respeito ao preservar das florestas passa-se a mesma coisa. Se houvesse uma cultura de planeamento, com matas cuidadas e ordenadas, claramente não existiriam tantos problemas. Mas as pessoas que têm áreas verdes, vêem-nas como um mealheiro. Quando precisam de dinheiro vão lá e cortam as árvores para terem uma fonte de financiamento. Quantos mais espaços verdes melhor, mas deveriam ser para utilizar pelas pessoas, o que nem sempre acontece. Em muitos países, há um aproveitamento turístico para as pessoas, onde as matas têm caminhos e estruturas. Em Portugal isso raramente se verifica. MH - Tem ideia da percentagem que ocupa a área florestal no total do Concelho? MC - Não lhe sei dizer com toda a certeza. Mas segundo dados de 2001 era aproximadamente 12% do Concelho. Com a redução na área verde que tem havido, já estará abaixo dos 10%. De qualquer forma, está-se a elaborar um levantamento das áreas de risco para se poder fazer um planeamento e posterior prevenção, que é o mais
«na Maia notamos que 90 a 95% dos nossos serviços são de emergência-saúde, acidentes de trabalho e de viação» MH - Com a redução das áreas florestais no Concelho, os bombeiros viram-sse mais para outros sectores de intervenção? MC - Claramente, mas isso já não é de agora. Quando entrei para o comando, os números já indicavam isso. Tem-se notado uma redução clara nos incêndios de mata. A opção foi não aumentar o parque de viaturas com essa vocação, aumentar sim, o parque de viaturas para combate urbano e para a emergência médica. Paralelamente, os Bombeiros começaram a participar na ajuda ao cumprimento das regras construtivas das habitações e já há um bom nível de exigência nessa área. Daqui a uns anos atingiremos um nível muito bom. Aqui, na Maia notamos que 90 a 95% dos nossos serviços são de emergência-saúde, acidentes de trabalho e de viação. O resto são essencialmente alguns incêndios em habitações e em zonas industriais. Mas a área de emergência-saúde é que tem vindo claramente a aumentar... MH - Hoje em dia os bombeiros praticamente não apagam fogos... MC - Cerca de 90% dos serviços não são incêndios e serão cada vez menos. Os incêndios em matas ou em pequenas áreas arbóreas já não se concentram no Verão na Maia, já se dispersam. O que temos são algumas intervenções pequenas e rápidas quando está mais quente. Independentemente disso, temos de estar preparados para intervenções em incêndios mais preocupantes, ou seja, temos menos intervenções, mas quando as temos é necessária muito mais tecnicidade para as realizar. Isto porquê? Porque as construções são mais complexas, há mais materiais perigosos, quer químicos, quer plásticos, e isso traz-nos a necessidade de
meios muito mais técnicos e uma formação muito mais especializada. MH - Fala-sse de prevenção mas os incêndios continuam a ocorrer. Quais são os conselhos mais prementes em termos de prevenção? MC - Especialmente na Maia, a limpeza das matas é o mais importante. Não tanto a abertura de caminhos porque as nossas áreas são reduzidas. Uma questão importante é a existência de fábricas e habitações junto a áreas verdes. Não há limpeza e quando há qualquer coisa nessas zonas, assume uma importância maior. Portanto, o meu aviso vai para a limpeza das florestas. Outro aviso muito importante que deixo, e que a Câmara levou a efeito numa zona em Silva Escura, é que quando se faça uma limpeza, não se deixem os restos, o que acontece muitas vezes. Os restos ficam no local e representam um grande perigo. Outra questão é que não há cultura de planeamento florestal. Não há áreas repartidas de diferentes espécies de árvores que impeçam a continuidade do fogo. O que temos aqui é o pinheiro, o eucalipto, enfim o que Deus dá. O que nasce é o que cresce. Isso também prejudica muito. MH - Onde estão localizadas as principais áreas de risco do Concelho? MC - Em função das cartas de risco, a autarquia está a alocar os meios para melhor responder a uma eventualidade. As áreas mais preocupantes são em Guilhabreu que faz ligação com Vila do Conde, em S. Pedro de Avioso que faz ligação com a Trofa, a parte de Folgosa, junto ao Aeródromo e em S. Pedro Fins, no Monte de S. Miguel-o-Anjo. Há outras áreas mais pequenas em termos de zona verde, mas que também têm perigosidade devido à proximidade de fábricas e habitações. MH - Como está o processo para a instalação de uma delegação no Castêlo da Maia? MC - Existe um processo para a instalação dessa delegação. Já tínhamos um acordo com a Junta de S. Maria de Avioso e agora a Câmara Municipal também veio afirmar essa intenção. Há meios que seriam redistribuídos e teríamos que adquirir coisas específicas consoante as necessidades daquela área, nomeadamente tendo em conta o número de habitantes, portanto na área da emergênciasaúde. Depois também será necessário o recrutamento humano. Mas antes disso, têm de correr os procedimentos que demoram sempre algum tempo.
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Reunião “indigesta” O Jantar das Colectividades foi o prato forte da última reunião pública do executivo, com a oposição a classificar o evento de «propaganda eleitoral». A maioria refere que esta é uma «homenagem merecida», enquanto que o PS assegura que vai chamar outras entidades ao processo. ANTÓNIO MANUEL MARQUES
«Justa homenagem» para uns e «propaganda eleitoral» para outros, o chamado Jantar das Colectividades foi o assunto que mais celeuma causou na última reunião pública do executivo camarário. Para a oposição socialista este jantar, a quatro meses das eleições, não é mais do que «um puro acto de propaganda eleitoral. Em época de crise, a Câmara vai gastar 50 mil euros do erário público num jantar. Já fui contactado por dirigentes que dizem que preferiam receber os subsídios em atraso do que ir ao jantar», referiu o líder PS Maia, Jorge Catarino. Já o vereador Miguel Ângelo Rodrigues, garantiu ao MaiaHoje que o assunto não ficará por aqui, «existiu pressão por parte do Gabinete da Presidência, para com os clubes que não se inscreveram no jantar. Isto não vai ficar por aqui. Não nos vamos limitar ao voto contra. Nós vamos questionar as entidades
oficiais sobre esta matéria». Pelo lado da maioria, o vereador Mário Nuno Neves desvalorizou as críticas, classificando a iniciativa como «uma merecida homenagem às colectividades. Não me interessa quem vai ao jantar, quem vier por bem é bem-vindo. Acho que as nossas associações que prestam relevantes serviços ao Concelho, merecem o reconhecimento da Câmara Municipal». A realização do evento acabou por ser aprovada com os votos da maioria PSD/CDS-PP e os votos contra dos três vereadores PS. Outro assunto em “cima da mesa” foi a parceria entre a autarquia e a Fundação Luís Figo para a realização do Torneio de Desporto Escolar, a ter lugar na Maia, no final deste mês, de resto, um evento já noticiado pelo MaiaHoje. O facto de a Câmara Municipal entrar na iniciativa com uma verba de 50 mil euros, para além da cedência de vários espaços desportivos, levantou dúvidas na oposição que
questionou qual a participação financeira da Fundação e se haveriam crianças maiatas entre os mais de dois milhares e meio de participantes. Jorge Rebelo, Vereador do Pelouro da Juventude, respondeu que a participação da Fundação está mais virada para o transporte e alimentação das crianças. Quanto à participação maiata, os jovens do Concelho participaram nas fases eliminatórias, mas acabaram por ficar pelo caminho, sendo que o evento está aberto à população e jovens do Concelho.
Novo supermercado em Águas Santas Outro dos pontos em apreciação nesta reunião de Câmara foi a aprovação da localização de uma loja alimentar da cadeia “Plus”, na Via Afonso Henriques, com cerca de 1000 m2. Depois desta aprovação, o processo segue agora para a
Direcção Geral de Economia que vai decidir o avanço do projecto, que voltará posteriormente à Câmara Municipal para voltar a ser aprovado numa fase posterior. O pagamento do condomínio do Fórum Jovem da Maia, no valor de 1210 euros, foi alvo de críticas da oposição que julgou esta como uma despesa desnecessária face à utilização do espaço. Na resposta, Jorge Rebelo garantiu que todos os dias recebe solicitações para a utilização do espaço. Mário Nuno Neves, por seu lado, acrescentou que deveria ser aplicado ao Fórum Jovem um precário equivalente a outras estruturas públicas do género. Recorde-se que a utilização dos espaços do Fórum Jovem é gratuita. Ainda de referir a celebração de um contrato programa com a Junta de Freguesia de Nogueira para a ampliação do cemitério paroquial. A autarquia vai comparticipar a obra em cerca de 50%, sendo que o custo total da empreitada rondará os 110 mil euros.
Auto Clube de Natação da Maia obteve um Brilhante 2º lugar no Torneio Museu da Queima das Fitas em Coimbra no Vista Alegre
A Associação Académica de Coimbra realizou no passado sábado, o seu XVI Torneio “Queima das Fitas”, no recente complexo de piscinas “Rui Abreu”. O torneio contou com a participação de 21 equipas, sendo uma espanhola. O Clube de Natação da Maia/Real Seguros esteve representado com 11 nadadores. Na sequência dos anteriores torneios da “queima” (relembramos que o Maia/Real Seguros já foi por duas vezes vencedor deste torneio), os nadadores maiatos obtiveram um excelente 2º lugar na classificação colectiva, estando em competição equipas de seis associações regionais. Em termos individuais, foram vários os que conseguiram lugares de pódio, nomeadamente: Cátia Ramalho (1º lugar nos 100 bruços e 4x100 estilos e 3ª nos 100 bruços); Carolina Silva(1º nos 4x100 estilos, 2º nos 50 mariposa e 100 livres); Cátia Fernandes (1ª nos 4x100 estilos e 2º nos 100 costas); Joana Ataíde (1ª nos 100 estilos e 2ª nos 200 estilos e 3ª nos 100 estilos); Rita Fougo (3ª 100 mariposa); Sérgio Barbosa (2º nos 200 livres e 3º nos 400 livres); Tiago Mendes (3º nos 200 estilos); Pedro Martins (3º nos 50 costas) e Luís Neto (3º nos 50 e 100 bruços).
Excelente ensaio da natação
infantil para os Campeonatos Regionais Realizou-se no fim-de-semana, 7 e 8 de Maio, o Torneio ANNP/Arena, na Póvoa de Varzim. Esta prova contou com a participação de todos os nadadores maiatos do escalão de Infantis e foi a primeira prova da época em piscina de 50m, sendo que, para os infantis mais novos, esta foi mesmo uma estreia em provas numa piscina com estas dimensões. Assim, esta é uma prova revestida de dificuldades acrescidas pelo facto de fugir das dimensões habituais que os nadadores enfrentam no seu dia-adia de treino. De qualquer forma, os nadadores do Clube de Natação da Maia/Real Seguros estiveram à altura, com a obtenção de diversos recordes pessoais, em relação aos tempos que tinham em piscina de 25m, conseguindo terminar os dois dias de prova sem qualquer desclassificação, o que é bastante importante neste grupo de idades. A nível individual, foram obtidos
alguns resultados de destaque, nomeadamente Cláudia Neto (1º lugar nos 100m bruços), Camilo Ferreira (1º lugar nos 200m bruços), Tiago Campos (3º lugar nos 100m costas e 5º lugar nos 200m bruços), João Pinto (2º lugar nos 200m costas e 3º lugar nos 100m bruços), Sara Costa (5º lugar nos 100m costas), Carolina Castro (6º lugar nos 200m livres), Catarina Mendes (2º lugar nos 200m mariposa e 6º lugar nos 100m bruços) e André Silva (6º lugar nos 100m bruços). De salientar, também, o número reduzido de Tempo de Acesso aos Campeonatos Nacionais, que afectou todos os Clube, de uma forma geral. Este aspecto poderá reflectir a exigência desses mesmos tempos, devendo ser objecto de reflexão, uma vez que resta apenas uma prova em piscina de 50m, antes dos Campeonatos Nacionais, os Campeonatos Regionais. Terminou, assim, mais uma importante prova do calendário competitivo para este escalão, onde os nadadores do Maia/Real Seguros mostraram uma boa forma, com indicações de que poderão melhorar bastante até aos Campeonatos Regionais, a decorrerem nos dias 1, 2 e 3 de Julho, na Piscina de Campanhã.
Realizou-se no passado fim-desemana, o segundo Rali Vista Alegre que teve a participação de uma equipa do Auto Museu da Maia com a participação do já famoso “Riley 9 Sport”, conduzido pela dupla Miguel Rodrigues/Anaisa Rodrigues. A prova que faz parte da Classic Cup, foi quarto Rali de Regularidade das seis provas que compõem este Troféu e que já viu realizados os Ralis de Regularidade Terras da Maia, Pedras D’ El Rei e Costa Azul. O segundo lugar obtido pela equipa do Auto Museu da Maia, coloca a dupla Miguel Rodrigues/Anaisa Rodrigues em posição muito interessante na Taça Classic Cup, sendo que as duas últimas provas, por Terras do Algarve no “Algrave Classics” e no Rali Castelo Branco, serão decisivas para esta equipa maiata. Desta forma prestigiante, o Auto Museu da Maia continua a fazer chegar bem longe o nome da Cidade da Maia, numa prova que contou com cerca de 60 belos automóveis clássicos. pub
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JS critica visitas da JSD A Juventude Socialista da Maia veio congratular-se com o ciclo de visitas promovido pela sua congénere Social Democrata. No entanto, os jovens socialistas criticam a falta de rigor e de conhecimento com que estas iniciativas são levadas a cabo. AMM Em comunicado, a JS Maia revelou satisfação pela iniciativa levada a cabo recentemente pela JSD, no sentido de promover um ciclo de visitas às freguesias de todo o Concelho, com o objectivo de “se preparar para apresentar aos maiatos as suas propostas e as suas preocupações, facto que, aliás, parece ser regra, somente, de quatro em quatro anos». Os jovens socialistas apelam mesmo à continuidade e reforço da iniciativa. No entanto, “nem tudo são rosas” com “a falta de rigor, estudo e planificação colocados na elaboração deste projecto, que deixam a JS Maia num estado de pura indignação”. “A JSD deve procurar e estudar algumas matérias e conceitos básicos de política autárquica. Isto porque com a realização destas visitas a JS percebeu que efectivamente as intervenções políticas da JSD estão despojadas de rigor, qualidade e isenção. A isto acresce o facto de, especialmente nas freguesias lideradas por socialistas, não se constatar qualquer vontade de adicionar algo de positivo, baseando-se as críticas na mediocridade, sendo inócuas e reveladores de uma grande falta de informação”. Em relação às visitas propriamente ditas, que já passaram pelas freguesias de Águas Santas, Barca, Gueifães e Milheirós, a JS questiona a selecção dos locais visitados, nomeadamente em Águas Santas, “por que razão não foi visitado o
Empreendimento PER de Ardegães? Este empreendimento foi concluído há mais de um ano e ainda não foi entregue a quem de direito. Não deveria a JSD preocupar-se com estas questões?”. A apreciação feita à freguesia de Milheirós também está no role de críticas, “a JSD decidiu também brindarnos com um hilariante exercício de ilusionismo, ao transformar o inequívoco estado de letargia de Milheirós, associado às suas graves carências, num modelo de desenvolvimento exemplar”. Em suma, “a demagogia e o “show off” estão na agenda das prioridades o PSD e da CMM. A JSD não é excepção à regra. Para uma estrutura que ambiciona estar à frente nas questões de política jovem, e que deveria ter como responsabilidade a vontade de mudar esta forma de estar tão típica de direita que nos governa, temos pena que assim o seja”, finalizam os jovens socialistas maiatos.
Página Internet remodelada Ainda de referir que a JS procedeu recentemente à remodelação do seu “site” de Internet, que apresenta agora uma nova imagem e novos conteúdos. Com o objectivo de assim chegar melhor até aos mais jovens, a nova página inclui um espaço de opinião (opinioes@jsmaia.org) bem como uma área dedicada às próximas eleições (autarquicas2005@jsmaia.org). Para os interessados, o endereço global da página é www.jsmaia.org.
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«Milheirós avançou no tempo enquanto Gueifães parou» JSD Maia passou pelas freguesias de Milheirós e Gueifães, numa iniciativa inserida no ciclo de visitas pelo Concelho proposto pela jovem estrutura. AMM Tendo como objectivo conhecer no terreno o trabalho realizado pelos executivos locais e constituir um programa político para as “Autárquicas”, a JSD Maia empreendeu uma visita às freguesias de Gueifães e Milheirós, depois de ter passado por Águas Santas e Barca, neste périplo pelo Concelho maiato. O cenário encontrado nas duas localidades foi bastante divergente, segundo os responsáveis social democratas. Em Milheirós, a apreciação é positiva, afirmou ao MaiaHoje, Hernâni Ribeiro, Presidente da JSD, «nota-se progresso, fluxo de pessoas e trabalho da Junta de Freguesia e Câmara Municipal. Temos o Parque Urbano do Calvilhe, a Loja de Juventude do Monte Penedo, o novo edifício da Junta de Freguesia. Nota-se que é uma freguesia moderna». Nesta freguesia presidida pelo PSD, merece alguma atenção o sector dos transportes, referiu Hernâni Ribeiro, que espera que a vinda do Metro venha colmatar alguns dos problemas. Já em Gueifães, freguesia PS, o panorama não é tão risonho, considera o Presidente da JSD. De acordo com Hernâni Ribeiro, falta dinamismo ao executivo local, «falamos com Gueifanenses que diziam que, há dez anos atrás iam a Milheirós e diziam que entravam no 3º Mundo. Agora é ao contrário. Milheirós avançou no tempo enquanto Gueifães parou». Outras críticas vão para a falta de conservação de alguns equipamentos, como o próprio edifício da Junta de Freguesia e para a falta de apoio às colectividades. Pela positiva
salientam-se algumas obras, «gostei do novo Centro de Saúde que finalmente vai ter instalações condignas. Também são de realçar as Piscinas e o Pavilhão de Gueifães», disse Hernâni Ribeiro. O ciclo de visitas continua este Sábado, com a freguesia da Maia a ser a contemplada pela JSD.
PSD de Águas Santas - Pedrouços organiza convívio O Núcleo PSD de Águas Santas - Pedrouços levou a cabo a quinta edição do seu passeio convívio com a comitiva a deslocar-se desta vez até Esposende. Esta iniciativa inscreve-se no objectivo de fomentar uma maior ligação e participação activa e permanente dos militantes, que não deve ser limitada ao “acto de votar e escolher os seus dirigentes”. Tentando proporcionar uma visita agradável a locais onde se possa contemplar património natural, religioso, arqueológico e antropológico, o passeio convívio deste ano integrou uma visita ao Santuário da Nossa Senhora da Guia, tal como a Castro de S. Lourenço, mais concretamente à Fortaleza Medieval e Acrópole. O balanço da iniciativa foi positivo aberta a todos os núcleos maiatos do PSD e JSD, como aos presidentes distritais daquelas estruturas. pub
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Instituto Cultural já prepara novo ano lectivo Nutricionismo, Enologia e Geografia Turística são algumas das novidades para o próximo ano lectivo do Instituto Cultural do Rotary Club da Maia. Uma sede própria continua a ser o grande sonho. ANTÓNIO MANUEL MARQUES
O término do presente ano lectivo do Instituto Cultural do Rotary está agendado para o dia 17 de Junho, com um Cruzeiro no Rio Douro, mas os preparativos para o próximo já estão em andamento. Nesse sentido, o Presidente desta instituição, Raul da Cunha e Silva, apresentou em conferência de imprensa as linhas gerais para o ano que se segue, nomeadamente as novas disciplinas: Nutricio-
nismo, Enologia, ou prova de vinhos, Pintura Clássica, Geografia Turística e Questões de Direito, para além de seminários e conferências, estando a possibilidade de criar um curso de Teatro em avaliação. Em relação às inscrições, o primeiro período tem início em Junho e vai até ao dia 10 de Julho. Em Setembro reabrem as inscrições, sendo que o primeiro dia de aulas está marcado para o dia 19 daquele mês. Neste momento, o Instituto Cultural leva a
cabo as suas actividades em seis locais diferentes do Concelho. Com o protocolo recentemente assinado com a Câmara Municipal, a acção vai centralizar-se, mas o grande objectivo passa por ter uma sede própria. Existem três hipóteses para a aquisição de um espaço: a primeira passa pela cedência de um terreno por parte da autarquia para posterior construção; a segunda seria a aquisição de um edifício já construído; existe ainda uma terceira hipótese, assegurou Raul
da Cunha e Silva, que não quis desvendar o seu conteúdo. No entanto, o sonho de uma nova sede ainda demorará alguns anos a concretizar-se, «enquanto não tivermos 200 alunos não temos possibilidades de ter uma sede com pessoal pago. Para já, dispomos um protocolo por três anos que nos é muito vantajoso. A nível nacional este tipo de projecto existe porque as Câmaras atribuem um subsídio. Nós não pedimos dinheiro à Câmara mas os benefícios que temos, valem muito dinheiro».
Verão não é sinónimo de paragem Apesar do ano lectivo ter o seu término marcado para o dia 17 de Junho, o Instituto Cultural do Rotary Club da Maia vai levar a cabo iniciativas durante o mês de Julho, em jeito de Curso de Férias. Este evento estende-se por todo o mês e consiste essencialmente numa série de visitas pelo Concelho, no sentido de tomar contacto com alguns locais turísticos e culturais menos conhecidos do município. Estão englobadas as freguesias da Maia, Avioso St.ª Maria e S. Pedro, Barca, Silva Escura e Águas Santas.
«Preços baixos... mas preços» Com cerca de uma centena de alunos, o Instituto Cultural tem como objectivo atingir os 120 alunos. Para isso, foram criadas novas disciplinas como a Enologia que tem como objectivo aumentar a frequência masculina
que se resume a 10% do total de alunos. Ficam aqui os custos associados à participação nos cursos do Instituto Cultural. A inscrição fica por 50 euros, sendo que grande parte das disciplinas tem um custo
mensal de 20 euros. Excepções são o curso de Pintura (30 euros) e de Aeróbica (10 euros). Existem ainda “packs” promocionais de três disciplinas por 40 euros. A partir de quatro cursos simultâneos não existem custos
adicionais. «Preços baixos... mas preços, já que embora não tenhamos fins lucrativos temos despesas e tentamos manter algum nível», referiu Fernando Coelho, o Tesoureiro do Instituto Cultural.
Famílias maiatas “passaram ao lado” do Dia Internacional
Foram poucos os que compareceram na Quinta da Gruta para a comemoração do Dia Internacional da Família. Jogos tradicionais e actividades educativas foram o “prato forte” do evento. AMM
Numa iniciativa conjunta do Pelouro do Ambiente e da Qualidade de Vida e do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal da Maia, realizou-se no Complexo de Educação Ambiental da Quinta da Gruta um conjunto de actividades comemorativas do Dia Internacional da Família. O objectivo da autarquia neste evento prendeu-se com “o fomentar da ligação familiar, visando a interacção entre pais e filhos através de momentos lúdicos e culturais, recriando a atmosfera de jogos tradicionais e ao mesmo tempo ligar as famílias do Concelho a questões ambientais”. O público é que não compareceu em grande número, registando-se apenas a presença de algumas dezenas de pessoas, talvez por causa do céu um pouco nublado que ameaçava chuva. PUB
Assim, ao longo da tarde do dia 14, decorreram na Quinta da Gruta variadas actividades como o atelier “Reciclar em Família”, onde os participantes puderam acompanhar o processo de reciclagem manual de papel, ou o “atelier verde” que consistiu na montagem de uma bancada com plantas em que os participantes realizaram actividades como o transplante ou a rega, entre outras operações de tratamento de plantas. O “Bibliobus” também esteve presente proporcionando um espaço dedicado à leitura e conto de histórias. Paralelamente, realizaram-se jogos tradicionais na zona envolvente ao edifício como a malha ou o jogo das latas. Houve, ainda, lugar para a oferta de brindes aos mais novos, através da mascote “Rik & Rok”.
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sexta-feira 27 de Maio, 2005
Escola de Pais encerra com balanço positivo
GRANDE MAIA
Autarquia homenageia alunos vencedores de galardão nacional A Escola EB1 de Cavadas venceu recentemente o concurso “Bandeiras à volta do Mundo”. Nesse sentido, os alunos foram distinguidos pela Câmara Municipal da Maia pela sua prestação nesta vitória nacional de um concurso de nível internacional.
Padre Borga foi o orador convidado para a última sessão da Escola de Pais da Fapemaia. Informação e Meios de Comunicação Social estiveram “em cima da mesa”.
A bandeira que trouxe a vitória para a Maia Cátia Ferreira fez uma pequena descrição da bandeira que valeu aos alunos da EB 1 de Cavadas a vitória neste certame, entre dezenas de outros projectos nacionais que concorreram, «temos o Mundo no centro da bandeira, que representa o que se quer tratar e que por ser redondo, significa algo cíclico. Temos como cores de fundo, o verde e o azul, sendo que o verde representa uma natureza saudável e o azul, a água, símbolo de vida e de renascimento. À volta do Mundo temos 18 triângulos, um por cada menino. Triângulos porque chegamos à conclusão que existem três elementos essenciais à vida, a Água, o Sol e o Sangue, ou seja, o azul, o amarelo e o vermelho. À volta disto tudo, colocamos as setas da reciclagem, porque também temos de reciclar as pessoas para reciclar o Mundo».
AMM Depois de quase uma dezena de sessões sobre variados temas que tocam a juventude dos dias de hoje, chega ao fim a Escola de Pais promovida pela Federação de Associações de Pais do Concelho da Maia. Mais uma vez no Fórum Jovem da Maia, palco habitual destas palestras, a última sessão deste ciclo debruçou-se sobre os Meios de Comunicação Social e a Informação que é veiculada, tendo como orador convidado o Padre Borga, personalidade já repetente de outros anos nesta iniciativa. Mais especificamente foi debatida o grande manancial de informação que veiculado diariamente por diferentes meios, o que dificulta quer uma selecção quer a absorção dos conteúdos. Mais uma vez o balanço da iniciativa foi positivo, tal como do ciclo de sessões, «foi gratificante. Houve um valor acrescido pela maneira como correram as reuniões. É gratificante ver o interesse por parte daqueles que participaram», referiu ao MaiaHoje, Manuel Veloso, Presidente da Fapemaia. Este responsável adiantou ainda que no próximo dia 2 de Junho será realizada uma sessão solene onde será apresentada uma compilação de todas as intervenções ocorridas ao longo desta Escola de Pais. Quanto a uma continuação da iniciativa, tal ainda não está assegurado, referiu Manuel Veloso, que afirmou que tal dependerá do resultado das eleições internas que decorrem no final do ano. O responsável revelou ainda estar a ponderar a sua continuação no cargo, frisando que «é importante representar todas as associações de pais nas diversas entidades. Gosto muito disto e o que faço é com carinho».
Lions Clube da Maia evoca José Vieira de Carvalho JM
Numa altura em que se caminha para a data que assinalará o terceiro ano do falecimento do antigo Presidente da Câmara Municipal da Maia, José Vieira de Carvalho (próxima quarta-feira), o Lions Clube da Maia pretende evocar e lembrar essa simbólica figura. Para tal, irá realizar um jantar na segunda-feira, que terá lugar na Estalagem da Via Norte. A cerimónia da evocação contará com a presença do Presidente do PSD, Marques Mendes, que proferirá algumas palavras. O líder da oposição era amigo pessoal de José Vieira de Carvalho.
ANTÓNIO MANUEL MARQUES
Tendo como promotora a empresa francesa Veolia - Environment, o concurso internacional de cariz ambiental “Bandeiras à volta do Mundo” premiou na sua vertente nacional, o projecto apresentado pela escola EB1 de Cavadas. A bandeira desenhada pelos alunos maiatos vai agora concorrer com bandeiras feitas por escolas de todo o Mundo, na luta pelo galardão a nível internacional. Mas antes disso, a autarquia maiata aproveitou para homenagear estes jovens maiatos pelo seu feito. Numa entrega de lembranças realizada no Salão Nobre da Câmara Municipal, foram
distinguidas as crianças maiatas, tal como a sua professora, Cátia Ferreira, «é muito bom sermos reconhecidos por aquilo que fazemos, mas acima de tudo é muito bem ver os meus alunos reconhecidos por tudo aquilo que fizeram. Eles merecem esta vitória. São crianças que nunca sonharam com uma coisa destas». Na feitura da bandeira participaram 18 alunos, oito do terceiro ano e dez do quarto, numa experiência enriquecedora, referiu ainda a docente, «foi uma experiência muito importante. Era uma turma muito irrequieta e indisciplinada e não sabiam trabalhar em grupo. Foi a primeira vez que vi estes alunos, que juntos
fazem uma grande barulheira, a trabalhar em conjunto para um mesmo fim. Esforçaram-se e todos participaram até chegarmos ao produto final». Segue-se agora uma viagem até França, país que este ano organizou o concurso patrocinado pela UNESCO, em que Cátia Ferreira e duas alunas, Flávia Fernandes e Rita da Silva, representarão Portugal num encontro entre todos os países concorrentes e de onde sairá a bandeira vencedora. A partida está marcada para dia 30, nesta experiência classificada como «culturalmente rica», por Cátia Ferreira, que deixa a esperança na vitória da bandeira desenhada pelos jovens maiatos da EB1 de Cavadas.
Mais vale prevenir... A detecção precoce em jovens do uso de substâncias tóxicas é o principal objectivo de uma jornada de Formação Familiar, ao abrigo do projecto “Novos Laços” da responsabilidade da Câmara Municipal da Maia. ANTÓNIO MANUEL MARQUES
Numa iniciativa do Pelouro da Educação e Acção Social da Câmara Municipal da Maia, terá início no próximo dia 30, uma jornada de Formação Familiar intitulada “Saber (E) Agir”. Com lugar na Junta de Freguesia de Pedrouços, esta acção desenvolve-se ao abrigo do programa de intervenção Comunitária “Novos Laços” e tem como objectivo “ajudar a detectar, precocemente, nos adolescentes, alguns sinais de alerta reveladores do uso de substâncias tóxicas, bem como, dotá-los de competências eu lhes permitam actuar e auxiliar os filhos na adopção de estilos de vida saudáveis”. Com a presença prevista de mais de três dezenas de pais e encarregados de educação, a primeira sessão será constituída por uma abordagem geral de três tópicos: droga, álcool e tabaco. As três sessões seguintes abordarão cada um dos temas isoladamente. Esta jornada tem o fim marcado para o dia 21 de Junho, com uma sessão a realizar nas instalações da Casa do Alto.
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GRANDE MAIA
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SPO leva Domingos de Fantasia continuam no dia 29 de Maio a cabo rastreio no MaiaShopping Histórias de encantar, jogos e construções são algumas das aventuras únicas que os mais pequenos podem viver no espaço Domingos de Fantasia, no Piso 1, do MaiaShopping. Nos últimos domingos de cada mês, este Centro Comercial e de Lazer da Sonae Sierra convida todos os meninos e meninas a descobrirem o mundo das mil e uma brincadeiras. A actividade deste mês está agendada para o dia 29 de Maio, com o Atelier de Flores,
onde através da construção de belas e coloridas flores de papel os mais pequenos vão mostrar que não são só os campos que se enchem de flores. Todas as crianças são convidadas a usarem a sua imaginação e criatividade nesta actividade. Esta iniciativa continua nos últimos domingos de cada mês, oferecendo a todos os participantes muitas surpresas. Para além de todas as brincadeiras, os mais pequenos que
possuam o Cartão Fantasia e estejam presentes todos os meses ganham ainda muitos presentes que esta acção proporciona. Desde o principio do ano, centenas de jovens já visitaram este espaço divertido, dinâmico e cheio de cor. Esta é uma iniciativa de cariz lúdico pedagógico, especialmente dedicada aos mais pequenos, onde estes podem usar toda a sua imaginação com as mais diversas formas e materiais.
gratuito
A sociedade Portuguesa de Oftalmologia (SPO) está a levar a cabo um rastreio da Degenerescência Macular, uma doença oftalmológica, por todo o país. O MaiaShopping acolhe a iniciativa amanhã e Domingo. AMM
Este fim de semana, todos os interessados poderão deslocar-se ao MaiaShopping no sentido de participar num rastreio à Degenerescência Macular, uma patologia do foro oftalmológico, que afecta principalmente pessoas acima dos 55 anos. Esta doença está referenciada na Organização Mundial de Saúde (OMS) como a principal causa de cegueira dos países industrializados, sendo que em Portugal estima-se que cerca de 45 mil pessoas corram risco de cegueira, sendo que 30 mil doentes podem ter resposta terapêutica evitando assim a progressão da mesma. Dar a conhecer esta patologia que afecta milhares de pessoas por todo o mundo e que, no entanto, é desconhecida da população em geral, é o principal objectivo da SPO, ao empreender esta iniciativa. Além deste propósito, a Sociedade Portuguesa de Oftalmologia espera sensibilizar o grupo de risco e a população para a importância do diagnóstico atempado. Depois de percorrer o Sul do país, esta campanha deslocou-se agora ao Norte, passando por uma série de Centros Comerciais da Sonae Sierra, de forma a chegar ao grande público. Amanhã e Domingo é a vez do MaiaShopping receber este rastreio, onde o stand da SPO funcionará das 10h00 às 24h00, com oftalmologistas disponíveis para consultas gratuitas entre as 11h00 e as 20h00.
Fim de semana dedicado aos mais novos O Parque Central da Maia será palco nos dias 4 e 5 de Junho do “Animaia”. Esta iniciativa da autarquia pretende assinalar os Dias Mundiais da Criança e do Ambiente, através de uma série de actividades. ANTÓNIO MANUEL MARQUES
No âmbito das Comemorações do Dia Mundial da Criança e Dia Mundial do Ambiente, a Câmara Municipal da Maia organiza através do Departamento de Turismo, a primeira edição do Festival da
Criança - Animaia. Com lugar no Parque Central da Maia, este evento vai-se realizar no fim de semana de 4 e 5 de Junho, e pretende proporcionar às crianças que frequentam o Ensino Pré Escolar e 1º Ciclo do Ensino Básico do Concelho, uma série de actividades lúdicas e pedagógicas. As iniciativas têpm início logo
pelas 10h00 de Sábado com a chegada das mascotes num automóvel clássico. Até às 18h00 estão previstas diversas animações que incluem uma exposição de desenhos e trabalhos do Concurso “Maia, um Concelho em Família”; ateliers de pintura, desenho, entre outros; insufláveis; exposição de
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automóveis antigos em miniatura; distribuição de guloseimas e brindes; jogos; música ao vivo; radiomodelismo; karaoke; entre outras actividades. No dia seguinte o programa repete-se. Todas as actividades são gratuitas quer para as crianças como para os seus familiares.
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ÁREA METROPOLITANA
Legião Boa Arte contemporânea Vontade “non-sstop” em Serralves leva a cabo peditório nacional
Mais de 50 eventos, durante 40 horas consecutivas, com espectáculos para um público heterogéneo. Serralves estará em festa de 4 a 5 de Junho e a entrada é gratuita.
Nos dias 4 e 5 de Junho, a Legião da Boa Vontade vai levar a cabo um peditório nacional. Instituição portuense dedica-se ao apoio a crianças de famílias carenciadas. AMM Com vista à manutenção de um dos seus programas, a Legião da Boa Vontade (LBV), instituição sediada no Porto, leva a cabo no fim de semana de 4 e 5 de Junho, um peditório nacional. De nome “Semente da Boa Vontade”, este programa destina-se ao apoio de cerca de seis dezenas de crianças provenientes de famílias carenciadas, durante o ano escolar em regime de ATL, e nas férias a tempo inteiro. Este apoio abrange as áreas escolar, alimentar, ludo-educativo, cultural e emocional. A LBV tenta com a sua acção transmitir segurança, dar carinho e alegria aos mais novos que necessitam de apoio. Nesse sentido, e para a realização desta campanha, a LBV apela a todos no sentido de arranjar voluntários para a acção, como para contribuírem para a causa.
A segunda edição do evento foi apresentada em conferência de imprensa
TEXTO: JOSÉ MATOS FOTO: CARLOS BARRIGANA
Música, dança, teatro, cinema, debates, oficinas, visitas guiadas, entre outras actividades parcelares, como a Feira do Livro e o Mercado da Cultura, fazem parte do “Serralves em Festa”. Na segunda edição do evento, organizado pela Fundação de Serralves, em colaboração com outras instituições nacionais e patrocinadores (como é o caso da Super Bock), a aposta centra-se num programa diverso, heterogéneo, a pensar em diferentes idades. O Director do Museu de Serralves, João Fernandes, na conferência de imprensa de
apresentação do festival - em que esteve acompanhado pelo Presidente da Fundação, António Gomes de Pinho; representante da UNICER, Aníbal Lousada Soares; e representante do BPI, José Carlos Agreles - salientou a responsabilidade de uma segunda edição, depois de no ano transacto terem comparecido mais de 40 mil pessoas; «Não procuramos o populismo, mas a identidade cultural. O que nos moveu foi a forma inédita como o público respondeu ao programa em 2004. Queremos manter a heterogeneidade e a identidade, cuja responsabilidade herdamos da edição anterior». Serão autênticas 40 horas “non-stop”, de entrada gratuita, onde a arte contemporânea se expressará sob diferentes formas,
FITEI 2005 renasce pela diversidade XXVIII edição do FITEI aposta na diversidade de forma a cativar diferentes públicos. Evento passará por nove espaços da cidade e conta com a participação de companhias de seis países, entre os quais um inesperado Japão. AMM
O Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica (FITEI) “sobe ao palco” pela 28ª vez na próxima terça feira. Esta edição traz às salas portuenses 16 espectáculos, num total de 24 representações provenientes de seis países: Portugal, Espanha, Brasil, Angola, Moçambique e Japão. A presença portuguesa é maioritária com sete exibições, aos quais se junta ainda uma co-produção portuguesa e moçambicana. Já Angola está representada pelo Grupo Serpente, enquanto a Espanha traz quatro companhias ao Porto. Este certame conta ainda com duas companhias brasileiras e uma japonesa. A inclusão de uma companhia japonesa num evento de expressão ibérica pode parecer estranha, mas segundo a organização a presença da Hachioji Kuruma Ningyo, é justificada pela sua tradição no teatro de marionetas que pode contar inúmeras histórias sem o recurso à palavra. O FITEI 2005 irá então abrir com Berenice, de Racine, uma produção do Teatro Nacional de D. Maria II que subirá três vezes ao palco
do Teatro Nacional de S. João. O encerramento do Festival está a cargo de uma prestigiada companhia brasileira, o Grupo Galpão, que apresentará o espectáculo “O Inspector Geral”, de Gógol. Dois momentos marcantes desta décima oitava edição do FITEI.
Inovação pela diversidade O FITEI 2005 aposta este ano na transdisciplinaridade que cada vez mais marca as artes de palco. Assim, a música, a dança e a performance misturam-se com a representação num festival que quer manter o seu público fiel mas quer chegar, também, a novos públicos. Para além da preocupação de introduzir alguma inovação, o festival apostou na sua descentralização por diferentes palcos da cidade. Além da habitual parceria com o Teatro Nacional de S. João, o Museu de Serralves e o Festival de Marionetas do Porto também fazem parte da edição do presente ano. O FITEI 2005 tem início no próximo dia 31 e estende-se até ao dia 12 de Junho.
distribuindo-se pelo Parque, Museu e Casa de Serralves. Pela estrutura portuense passarão nomes como a Mingus Big Band, o compositor Craig Amstrong, a Orquestra Nacional do Porto; na dança Jerôme Bel, Mathilde Monnier; colectivos de DJ’s Soul Jazz Sound System e Tigersushi Bass System, entre muitos outros, em diferentes áreas. Com serviço de “comes e bebes” em apoio ao evento, espera-se uma conjugação perfeita no gosto pela cultura e respeito pelo meioambiente, desejando-se que S. Pedro ajude. Os responsáveis pela Fundação de Serralves entendem que, após o período de obras, o espaço poderá finalmente cumprir com o que foi projectado na sua concepção.
mh 13 Sousa Dias afirma-sse disponível para a recandidatura
FREGUESIAS
sexta-feira 27 de Maio, 2005
Fazer com que Silva Escura se torne mais atractiva e que a população tenha uma melhor qualidade de vida, foram os objectivos que nortearam o mandato de Sousa Dias, Presidente da Junta daquela freguesia. Em entrevista ao MaiaHoje, este responsável confirmou a sua disponibilidade para se recandidatar, frisando que o seu projecto para Silva Escura ainda não está terminado.
MaiaHoje - Que balanço faz do seu mandato à frente da Junta de Freguesia de Silva Escura, agora que nos aproximamos das próximas “Autárquicas”? Sousa Dias - Considero que é claramente positivo. Foi fruto de um trabalho bastante exaustivo para o meu executivo. Logo que iniciamos o mandato grandes tarefas nos esperavam. Foi como começar tudo de novo, elaboramos ideias mediante o nosso Plano de Actividades e propusemos à Câmara Municipal da Maia que nos ajudasse a realizar todos os nossos objectivos. Fizemos também novos documentos, como as Taxas da Junta e o Regulamento do Cemitério, que não existiam. E ainda, uma coisa que não é visível ao exterior mas que é fundamental para um Junta funcionar bem, a informatização de parte administrativa, que estava votada ao desleixo. No fundo, pusemos a funcionar tudo em pleno prestando um bom serviço público, um serviço de qualidade e de atendimento personalizado. Procuramos neste 3 anos e meio propiciar um desenvolvimento sustentável e harmonioso. Preocupamo-nos com a manutenção das características rurais de Silva Escura e com a instalação de alguns serviços que a população ambiciona e deseja há vários anos. Entre eles estão a Farmácia, que foi possível graças ao meu empenho pessoal, e o Posto dos Correios, que acarretou um trabalho muito esforçado da minha Junta com a colaboração pessoal do senhor vice-presidente da Câmara Municipal da Maia, Eng. António Silva Tiago. Não é fácil, pub
mas tudo tem sido conseguido porque o meu executivo é unido e coeso. MH - Que obras mais se destacam neste seu mandato? SD - Em primeiro lugar, lembro os símbolos heráldicos da freguesia. Tínhamos uma identidade, mas faltava o rosto dessa identidade. Silva Escura era a única freguesia do concelho da Maia que não tinha bandeira. Deitámos mãos à obra e, depois de um trabalho exaustivo e demorado, conseguimos ter os nossos símbolos. Esta é umas das obras emblemáticas da nossa Junta. Saliento também o Posto dos Correios e a nova Secretaria, que despendeu um esforço financeiro grande; o alargamento da Rua Alexandre Herculano e a Rua da Aldeia Nova (que passou dos 4 metros para os 7 metros); a pavimentação da Rua Cancela do Rio e Rua das Covas; a colocação de novos bancos e mesas no Monte Santo António; a construção da Rua Guilhermino Vieira, que liga Silva Escura até S. Mamede Coronado pela Via Diagonal: a requalificação com água e saneamento na Rua e Travessa do Barroqueiro; a instalação de saneamentos em quase todas as artérias da freguesia, sendo a Rua de Fonte Carvão a única que resta. Também a rotunda da Via Diagonal, mais concretamente na Rua Central de Frejufe e entregaram-se as habitações do PER. Demos continuidade aos passeios da 3ª idade e fizemos a Festa de Natal para as crianças, a qual se realizou pela primeira vez.
MH - Outra das obras tida como emblemática pelo seu executivo é a requalificação do Adro da Igreja Paroquial... SD - Sim, até porque considero uma das obras mais importantes deste mandato. Sempre desejámos que o adro, tal como tem sido política da Câmara em requalificar os adros das igrejas do Concelho, fosse alvo de uma profunda remodelação. Felizmente o presidente e vice-presidente da autarquia ouviram os nossos desejos e mandaram executar um projecto para o local. A obra está quase feita e foi graças também ao esforço do senhor Padre Luís e ao senhor Amaro Correia. É uma obra de referência e que dota a nossa igreja do espaço mais bonito do concelho a nível de paróquias. MH - Uma das áreas que mais atenção mereceu ao longo do seu mandato foi a Educação... SD - Para nós, as crianças têm uma importância acrescida. Portanto, demos um impulso para que a Associação de Pais fosse uma realidade. A Associação trabalha bem e tem tido um papel activo e importante nas nossas escolas. A Junta apoia sempre as crianças nos passeios e visitas de estudo. Pagamos sempre as deslocações nos autocarros, bem como a ida às piscinas de Folgosa. Quero salientar a obra que revolucionou a escola de Frejufe, e que agora tem um rosto mais visível e acolhedor. Muito fizemos nesta escola: derrubámos o muro, colocou-se um lintel em rede, abrimos
uma nova entrada para o recreio da escola, de forma a permitir e possibilitar o acesso de uma ambulância (caso seja necessário) e instalaramse os projectores para dar mais iluminação a toda a área envolvente. Também foram colocados quatro mastros para hastear as bandeiras heráldicas; construímos uma rampa para as pessoas deficientes; pintámos também a escola e muros, e fizemos o arranjo do lado poente e a respectiva limpeza do terreno exterior e um jardim. E, finalmente, a escola Pré-Primária já se vê e vai ser possível que ainda este ano as nossas crianças possam frequentar e usufruir do seu espaço. MH - Qual é o projecto que se segue? SD - Muito brevemente será iniciada a requalificação do Monte Santo António. O projecto foi aprovado pela Câmara Municipal e já está nas mãos do empreiteiro. Será uma grande e bonita obra, de que todos nos vamos orgulhar. MH - Está disponível para candidatura à presidência da Junta?
nova
SD - Sim estou disponível, penso que o nosso projecto ainda não acabou, está a meio e eu quero ver se o concluímos, porque nesse projecto contempla um melhor e mais amplo apoio ao nível social, melhorias que dêem uma nova perspectiva de vida para o nosso povo. Espero sempre dar o meu melhor em prol da nossa população.
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FREGUESIAS
Guerra de Américas... em Gemunde
Dois cafés, o “América Disco” e o “Sul América”, a funcionar lado a lado na Bajouca, têm vivido, nos últimos anos, um clima complicado, dividindo moradores. Pelo meio há acusações de insultos, de perseguição, barulhos e suspeitas de ilegalidades. ANTÓNIO MANUEL MARQUES E JOSÉ MATOS
O ambiente vivido nesta zona de Bajouca, Freguesia de Gemunde, tem sido tudo menos harmonioso e consensual. Na base da celeuma, dois cafés instalados no mesmo edifício, lado a lado: O América Disco e o Sul América. Não se pode dizer que a vizinhança seja a melhor, com os moradores da zona a dividirem-se nas preferências e com razões de queixa para um lado e para o outro. O espaço que hoje é o Café América Disco tem esse nome porque já foi, de facto, uma discoteca na parte superior (em baixo era salão de jogos). No entanto, nessa altura não havia quaisquer queixas e ainda hoje, aí sim é consensual, se diz que a discoteca nunca trouxe problemas. Com o falecimento do dono, Ilídio Costa, os novos proprietários, familiares, deram outro âmbito ao negócio, abrindo um café. Os problemas, ter-se-ão adensado por essa altura. A Câmara Municipal da Maia fechou a casa por três vezes, em virtude de queixas e fiscalizações surpresa, com os gerentes do América Disco a alegarem que nunca estiveram ilegais nem arranjaram problemas com ninguém; e que o que estava menos bem encontra-se a ser resolvido. Afirmam que têm sido perseguidos pela dona do café vizinho e que a maior prova de que tudo está bem com a casa que gerem é o facto de se encontrar de portas abertas.
«Cada vez que saio de casa ouço insultos do pior» Um dos vizinhos, que preferiu manter-se incógnito, afirmou ao MaiaHoje que o que mais o incomoda no meio de tudo são os insultos que diz ser alvo por parte dos responsáveis pela América Disco; «Há constantes provocações. Cada vez que saio de casa ouço insultos do pior. Curioso que quando foi uma discoteca, fechada há três anos, nunca existiram problemas. Eu, tal como os outros moradores da zona, até assinámos na altura a permissão para que a casa abrisse portas. Agora vieram estas pessoas explorar o café e começaram a criar um ambiente pesado». De acordo com este morador, as provocações tiveram início numa altura em que houve uma querela por causa do espaço de baixo; «Esteve uma senhora a tomar conta do piso inferior e os actuais donos fizeram-lhe a vida negra. Havia, no piso de baixo, uma arrecadação que diziam tratar-se de uma garagem e que, portanto, a mesma lhes pertencia. Foi intimada a recorrer pelo tribunal, caso contrário era despejada, o que veio a acontecer. Eu sabia que naquele espaço não existia garagem nenhuma, mas antes uma arrecadação com um poço público e foi isso que decidi ir contar ao tribunal, a verdade. A guerra com os actuais donos começou aí. Houve ordens judiciais contrárias e acabou por ficar aquilo que lá está agora, o café com os dois pisos. No ano passado, depois de uma fiscalização, fecharam a casa, visto que dizia-se que não tinha condições, nomeadamente no que toca à casa de banho para os clientes. Contudo, dois meses depois a Polícia Municipal voltou-lhes a abrir o café. Nunca mais pararam de me insultar e a outras vizinhas. Ouço dizer que foram intimados a fazer algumas obras para ter o espaço legal. Mas já lá vai um ano e não vi obras nenhumas. Também não quero saber disso, o que me chateia são as provocações». Outra moradora, que entretanto se juntou à conversa, lembrou que houve uma altura em que fizeram uma festa à noite, colocando colunas de som mesmo à sua porta.
Em relação aos insultos, que também diz ouvir, notou que chegou a fazer queixa ao Presidente da Junta de Freguesia de Gemunde e que este lhe terá dito que todos têm direito ao negócio e que “quando o sol nasce é para todos”.
«É uma perseguição incrível à América Disco... não percebo» Por seu lado, o responsável pelo Café América Disco, Abílio Rodrigues, acusa a gerente do café vizinho de tudo fazer para lhe fechar a casa sem qualquer razão. Quanto aos moradores queixosos refere saber de quem se trata e que apenas são dois. Em relação aos alegados insultos e ilegalidades da América Disco nega tudo, questionando que poder terá a “vizinha” na Câmara Municipal para lhe ter conseguido fechar “as portas” por três vezes: «Não confirmo quaisquer insultos nem barulhos. Estas acusações já vêm de trás, desde que o meu pai morreu. São, sobretudo, dois vizinhos mais a senhora do café ao lado. Doume bem com todos menos com essas pessoas. Já nos fecharam a casa por três vezes; queixam-se na GNR, na Polícia Municipal, é uma perseguição incrível. Nunca me meti com ninguém, não percebo. Fui à Junta de Freguesia e o presidente tinha recebido queixas de que eu andava a insultar uma senhora, o que era mentira. Aliás, disse ao presidente para trazer essa senhora à minha frente para confirmá-lo e ela não veio. Pegavam por tudo e por nada para me fecharem a casa, desde um tubo de saneamento, às casas de banho. A Câmara Municipal, mesmo assim, fechou-nos a casa. Desconfio que a senhora do café tenha muitos conhecimentos. Fecharam, mas logo reabriram, pois estamos a fazer as melhorias. Temos licenças. Antigamente todo este espaço funcionava como discoteca e um salão de jogos. Nessa altura as pessoas talvez pudessem reclamar, com barulho às sextas, sábados e domingos à noite, e nunca o fizeram. Há quatro anos, quando a senhora do café ao lado chegou, é que começaram os problemas. Tenho testemunhas de que essa senhora andou a pedir a vizinhos para chamar a Polícia Municipal e a GNR». Abílio Rodrigues também puxou da memória, para realçar um caso que prova a alegada perseguição: «Param no meu café muitos rapazes novos. Tinha o conhecimento de um DJ da terra que me pediu para vir cá aos Domingos de tarde - das 15h00 às 19h00 - fazer umas festas. E sempre era mais umas cervejas que eu vendia. Fiz a primeira, na segunda lá veio a Polícia Municipal. Ainda realizámos mais uma ou outra, mas era certa a presença da Polícia Municipal. Decidi, então, acabar com as festas, com prejuízo do negócio. Veio cá o delegado da saúde, o VicePresidente da Câmara Municipal, Silva Tiago, confirmando as boas condições». No tocante a situações que não se encontram conforme solicitado pelas entidades que encerraram as portas da América Disco, o proprietário notou que «não lhes foram indicadas concretamente quais as obras a fazer e nem nos foram dados prazos». Indignados com as queixas e acusações, Abílio Rodrigues e esposa chamaram alguns moradores para confirmar a sua defesa; «Venho a esta casa todos os dias e só tenho a dizer bem», destacou uma. «Nunca vi as pessoas daqui meterem-se com quem quer que seja e já as conheço há uns anos», acrescentou outra. Uma “guerra” entre Américas que já vem de trás e que estará para durar. A população de Bajouca já a conhece e vai convivendo, numa divisão de preferências e razões. Na base, disseram-nos, estão querelas de negócio.
Café América Disco é uma das partes do “conflito”
Presidente de Junta reparte as culpas O MaiaHoje contactou Joaquim Oliveira, Presidente de Junta de Gemunde, que conhecendo a situação acaba por repartir as culpas neste conflito, «o Sol quando nasce é para todos. A culpa do que acontece é das duas partes». Ainda assim, o autarca refere que, «a senhora do Sul América está a tentar que o outro café seja encerrado. Já houve problemas de saneamento e o café América Disco
foi fechado, quando deveriam ser encerrados os dois, porque ambos tinham problemas. Sou Presidente de ambos e portanto não tomo partidos». O MaiaHoje tentou, ainda, por várias vezes entrar em contacto com Silva Tiago, vereador do Ambiente e Qualidade de Vida, no sentido de obter esclarecimentos, mas tal não foi possível até ao fecho desta edição.
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FREGUESIAS
Didasan vai ser autónomo Didasan promove mais uma recolha de sangue na cripta da Igreja de Gueifães. Esta entidade está a proceder à sua autonomização, queixando-se da falta de estímulos por parte da Associação de Dadores de Sangue da Maia. AMM O Didasan - Dinamizadores para a Dádiva de Sangue da Paróquia de Gueifães leva a cabo amanhã, entre as 9 e as 12h30, mais uma colheita de sangue. Com lugar na Cripta da Igreja de Gueifães, este evento irá decorrer no formato habitual, contando com a presença de quatro médicos, assegurando «rapidez nas recolhas», referiu ao MaiaHoje, Aires Oliveira, responsável do Didasan. A marcar a diferença estará apenas a mudança de estatuto do Didasan dentro da Associação de Dadores de Sangue da Maia (ADSM), já que está em curso a sua autonomização, revelou aquele responsável. Segundo Aires Oliveira, existe uma falta de apoio por parte da ADSM, «estamos a tornar-nos um grupo autónomo da Associação de Dadores de Sangue da Maia. Não somos estimulados pela Associação e como tal, vamos continuar a nossa acção ligada à paróquia mas de forma autónoma». Este processo que já está em andamento poderá ainda trazer benefícios à actividade do Didasan, «visto termos alguns encargos, estamos a tentar receber alguns subsídios do Instituto Português do Sangue. Para isso, temos de ser autónomos. Isto de viver de ca-
rolice não dá para sempre. Há muito trabalho que as nossas pessoas não se apercebem». Em relação à colheita de amanhã, os interessados terão que se apresentar na
Cripta da Igreja de Gueifães com o respectivo Bilhete de Identidade e Cartão de Dador de Sangue, se disponível. É ainda aconselhado que os eventuais dadores tomem o pequeno almoço antes da dádiva.
Grupo Vitae promete um “festival de dança” Hip Hop, Funky, Breakdance, Capoeira, Danças de Salão e Ballet, estilos para todos os gostos e idades. Os jovens do Vitae Dança prepararam uma noite de animação para a cripta da Igreja de Gueifães. De referir que no evento também constará um concurso de dança, que visa estimular os jovens s revelarem talentos escondidos. Houve, ainda, a intenção de se trazer um grupo de dança cujos elementos têm deficiências profundas, mas foi complicado por causa do transporte e da hora do festival. O convite está dirigido a todas as pessoas que gostem de dança. As entradas deverão ter o custo de 2 euros, sendo gratuitas para as crianças com menos de doze anos de idade.
O Vitae (também) Dança
Jovens Vitae Dança apresentam-se aos maiatos
JOSÉ MATOS
O Festival de Dança será a oportunidade para dar a conhecer, não só aos gueifanenses, como também a todos os maiatos, a mais recente aposta do Grupo Vitae: a vertente da dança na expressão Funky e Hip Hop. Embora já trabalhem há cerca de um ano e meio, os oito elementos do Vitae Dança (com idades compreendidas entre os 17 e os 20 anos), até à data apenas actuaram na Festa das Equipas da Paróquia e na Festa de Natal da Junta de Freguesia de Gueifães. O Festival, que terá lugar amanhã à noite (21h30), constituirá, deste modo, um verdadeiro cartão de visita do Vitae Dança, conforme assinalou Pedro Graça, Coordenador do Grupo de Jovens da Paróquia de Gueifães para a área da Dança; «Será o nosso primeiro grande evento, a possibilidade de dar a conhecer verdadeiramente este projecto». Apesar da aposta em géneros mais modernos e urbanos, o Grupo Vitae procurou
organizar um festival heterogéneo, amplo, com espaço para os diferentes estilos de dança, logo podendo cativar um público diversificado. Foi esse o objectivo, como teve oportunidade de explicar ao MaiaHoje Pedro Graça; «Procurámos abrir o leque da dança. Não queríamos ter só hip hop e funky, pois a dança é mais do que isso e concerteza que em Gueifães nem toda a gente gosta desses estilos. Não era bom estarmos a restringirmonos». Nesta quase “febre de Sábado à Noite”, subirão ao palco da Cripta da Igreja os maiatos Juvedance, Balletrix, Grupo Apólo (que tem alcançado medalhas nas danças de salão) e os minhotos Abada Capoeira, já com nome a nível nacional e internacional, nessa expressão tradicional vinda do Brasil. A abertura e encerramento do espectáculo ficarão a cargo do Vitae Dança e das crianças, subgrupo criado na mesma altura, que integra pequenos dançarinos com idades compreendidas entre os 7 e os 14 anos.
Vários jovens, cujo intuito passa por dinamizar a vertente cultural da paróquia de Gueifães, formam, desde Junho de 1995, o Grupo Vitae. No seguimento de preferências diversas, foram surgindo no seio desta associação várias actividades, nomeadamente na informação (“Informação Vitae”, jornal mensal, gratuito, com tiragem de 1500 exemplares), música (dinamiza musicalmente as celebrações), teatro (já com currículo feito), formação (realiza colóquios, palestras e horas de oração) e recreio (promoção de festas). A dança é, portanto, a mais recente aposta, virada para as componentes Funky e Hip Hop. «Foi uma ideia que surgiu no seio do Grupo. Como alguns jovens gostavam muito de dança, decidimos apostar nesta vertente», lembrou Pedro Graça, destacando que, apesar de alguns elementos já terem tido aulas no passado, são essencialmente autodidactas. Vânia Oliveira, Inês Reisinho, Susana, Helena, Mariana, Mariana Costa, Rita e Maria João, são os actuais elementos do Vitae Dança. O objectivo, após o festival, é ultrapassar fronteiras locais; «Vamos tentar divulgar o Grupo para fora da Freguesia e do Concelho. Inclusive, já temos confirmada a presença num Festival em Matosinhos», informou o responsável pela secção.
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FREGUESIAS
Câmara da Maia homenageou colectividades Foram 73 as colectividades que a Câmara Municipal da Maia homenageou durante um jantar realizado no passado dia 20, numa conhecida quinta, em Gemunde. ANTÓNIO SOARES
O Concelho da Maia é um dos municípios portugueses que apresenta um maior número de colectividades no seu espaço geográfico, sendo de destacar a sua importante acção junto dos jovens. Foi este um dos argumentos para a Câmara Municipal da Maia, através do seu presidente, homenagear os dirigentes das 73 colectividades. O espaço esteve repleto de pessoas, um facto que deixou satisfeito Bragança Fernandes, Presidente da Câmara Municipal, por conseguir concretizar mais um dos seus objectivos: enaltecer quem também é responsável pelo «crescimento do concelho da Maia, que foi sobejamente acompanhado ao longo destes anos pela evolução das suas colectividades, a quem hoje se reconhece uma importância decisiva na imagem do próprio Concelho», referiu na ocasião.
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Para além da homenagem a cada uma das agremiações, a Câmara Municipal distinguiu individualmente todos os dirigentes que se destacaram ao longo dos anos, sendo três escalões obsequiados: dirigentes com mais de 10 e menos de 25 anos ao serviço do associativismo; dirigentes com mais de 25 e menos de 50 anos ao serviço do associativismo e dirigentes com mais de 50 anos. Um dos exemplos de dedicação ao associativismo e que foi homenageado pelos mais de 50 anos de carolice é o presidente do Grupo Regional de Moreira da Maia, que estava muito emocionado com o reconhecimento que foi alvo. «Estou muito sensibilizado. Este é um acto muito importante porque é o reconhecer do trabalho que prestámos ao longo dos anos à cultura popular da Maia. É de louvar a atitude do senhor presidente da Câmara Municipal pela coragem e pela sensibilidade que demonstrou nesta
FREGUESIAS iniciativa, de homenagear 51 anos, muitos deles de sacrifícios, mas mesmo assim foram bons porque de dádiva ao concelho. Este jantar teve outra forte componente, que foi o de unir em convívio todas as colectividades», disse António Pereira. Manuel Luís Carvalho é o presidente de uma das mais antigas colectividades do Concelho, a Escola Dramática e Musical de Milheirós. «Esta homenagem tem uma grande expressão. O nosso Concelho desfruta de muita tradição no panorama das colectividades, temos algumas com mais de 100 anos de existência. Por isso é inteiramente justo este reconhecimento. As colectividades e associações dependem muito das Câmaras Municipais, das Juntas de Freguesia e do próprio Estado. Portanto ficamos agradados com esta iniciativa. Vemos que o poder instituído está atento e reconhece o trabalho que toda esta gente faz, que muita é por carolice, de uma entrega total, de amor a uma causa». O presidente do F.C. Pedras Rubras falou em nome de todas as colectividades presentes. Começou por dizer «muito obrigado», e «nunca esquecerei este gesto». Dirigindo-se a Bragança Fernandes, Sousa e Silva afirmou: «É realmente gratificante sabermos que há alguém que se lembra daquilo que fazemos ou representamos». Por seu lado, Luciano Gomes salientou que a iniciativa representa um «altivo acto», manifestando o seu apreço «à instituição [Câmara Municipal] presente e reconhecer o trabalho que faz e que deveria ser do Poder Central». «Esta não é uma homenagem feita de ocasião. É sentida e pensada há mais de um ano, dirigida ao respeito, à consideração e à admiração de todas as colectividades», começou por afirmar o presidente da Câmara Municipal da Maia. Em resposta aos ataques que foi alvo da parte da oposição, nomeadamente do PS, disse: «Não temo as vozes discordantes que
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se fazem sentir relativamente a esta homenagem, bem pelo contrário, as colectividades, associações e as pessoas que aqui se encontram mereciam muito mais do que hoje aqui lhes prestamos. É de facto um grande contributo que têm dado para o crescimento sadio dos nossos jovens e crianças». Para além dos homenageados com mais tempo de associativismo, foram também distinguidos mais três elementos, dirigentes ou não, que se tivessem destacado na sua acção em prol da respectiva colectividade, sendo uma forma de premiar o esforço daqueles que mais perto sentiram a sua associação como ninguém.
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«Houve um abuso contínuo da Associação de Gondim perante a tolerância da Junta» Afonso Azenha, Presidente da Junta de Freguesia de Gondim, está agastado com as críticas do máximo responsável da associação local por causa da cedência do salão autárquico. JOSÉ MATOS
O assunto veio a lume há mais de um mês, aquando da tarde desportiva para escalões jovens, levada a cabo pela Associação Recreativa Desportiva e Cultural de Gondim. O Presidente, António Simão, na altura, através do MaiaHoje acusou a autarquia local de «estar de costas voltadas», de não colaborar, essencialmente com a cedência do salão ao clube para festas e assembleias gerais, exigindo um termo de responsabilidade. O Presidente da Junta de Freguesia de Gondim, Afonso Azenha, não gostou das críticas e afirmou que a autarquia apenas tem actuado segundo normas estabelecidas e depois de observar alguns abusos; «A Junta nunca esteve, nem estará, de costas voltadas para quem quer que seja. Simplesmente cumpre as deliberações e regulamentos aprovados. Houve um abuso contínuo da Associação de Gondim perante a tolerância da Junta e a essência do uso é o abuso». Concretizando esta posição, o autarca referiu que, no que toca à cedência do salão em causa, tudo decorreu na normalidade até se constatarem algumas situações incómodas; «No ano passado, depois de uma assembleia geral do clube, verificámos que foram retirados uns panos que enfeitavam o palco, sem nos ser dada qualquer satisfação». Afonso Azenha também aponta estragos; «Já ficamos sem os globos da luz eléctrica, partiram-se torneiras, danificou-se um bidé, estragaram-se portas e retiraram-se placas de interruptores». O Presidente de Junta considera que o salão, sendo património da Junta, exige o cumprimento de regras; «Está aprovada em acta a pontual cedência do espaço à associação em termos a acordar com a Junta. O que pedimos, depois das situações que considerámos abusivas, foi tão só que assinassem um termo de responsabilidade que previa estragos e a retirada de material, nada mais». Afonso Azenha informou que o salão foi recentemente solicitado, por carta, pela associação para a assembleia geral de 27 de
Presidente abre as portas do salão autárquico à Associação mediante um termo de responsabilidade
Maio e que não vai mudar uma vírgula; «Claro que lhes vou pedir, novamente, para assinarem o termo de responsabilidade». Lembrando que foi o pioneiro da associação, da qual é sócio número um, o autarca frisa que o actual presidente da direcção deveria ter-se, apenas, pronunciado sobre a tarde desportiva que estava a decorrer.
O presidente de Junta trouxe, ainda, à memória um caso que considerou de deselegante por parte da associação; «um grupo de professores da Maia pediu-me, há tempos, para fazer uma visita a Gondim. A Junta recebeu condignamente as pessoas, oferecendo um lanche. A associação mandounos uma carta a dizer que tínhamos gasto
muito dinheiro com figuras de fachada. Como é que o presidente de uma associação cultural considera professores figuras de fachada!» Em relação ao apoio financeiro à colectividade, Afonso Azenha serviu-se de um velho adágio; «quando a raposa anda aos grilos, mau da mãe, mas pior dos filhos», para notar que «a Junta não pode dar o que não tem».
Saneamento Básico em Rebordãos resolverá problema das águas residuais De acordo com o departamento do ambiente da autarquia, o processo já está nas mãos do SMAS. Entretanto as queixas de mau cheiro na zona mantêm-se. JOSÉ MATOS
Há cerca de um mês atrás, foi noticiada a existência de descontentamento por parte de alguns moradores da Rua Nova de Gandra, em Rebordãos (Águas Santas) devido a um pequeno esgoto que, segundo um dos queixosos, em algumas alturas do dia emana um cheiro insuportável. Maria João Pedrosa, responsável do Departamento do Ambiente e Qualidade de Vida da Câmara Municipal da Maia, que assume, sobretudo, a fiscalização no terreno, contou ao MaiaHoje todo o processo em questão. A primeira entrada do assunto no departamento ocorreu em Junho de 2004. Na altura verificou-se que o prédio anexo ao ponto em causa, com quatro habitações, em dois pisos, não estava ligado, conforme obriga a lei, ao sistema de saneamento. «Houve, numa primeira fase, a notificação dos moradores do prédio para que procedessem à necessária ligação. Em
Outubro de 2004 os condóminos solicitaram que a mesma fosse feita através da Recrimaia, programa da Espaço Municipal que permite, a quem tenha rendimentos baixos, a ligação ao saneamento, por vezes com apoio total da empresa autárquica», explicou a responsável. Segundo Maria João Pedrosa as solicitações foram deferidas, encontrando-se agora o processo nos SMAS, que por sua vez deverá notificar os moradores - se já não o fez - a pagarem as taxas de execução da ligação ao saneamento. Quanto à fossa, esta responsável informou que foi feito um relatório de fiscalização pela Polícia Municipal e outro pelo departamento do ambiente, não tendo sido detectadas, nas ocasiões, águas residuais na via pública. Um dos moradores de uma das quintas próximas acentua as queixas quanto à passagem de água na zona que, segundo palavras suas, chega a assemelhar-se a um pequeno riacho.
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Jovens europeus tomam contacto com a realidade maiata Quase duas dezenas de alunos de quatro países europeus visitaram o Concelho, ao abrigo do Projecto Europeu Coménius, em que a EB 2,3 Dr. Vieira de Carvalho é a representante nacional. “Jovens num Mundo em Mudança”, sendo que cada país participante desenvolveu um sub tema. Portugal debruçou-se sobre a temática “A minha vida num Mundo em mudança”, sendo que o trabalho realizado pelos alunos é de grande importância pedagógica, concordou Helena Fernandes, Coordenadora do projecto a nível local, «significou muito para a escola e para os miúdos. Cada um fez um trabalho sobe a sua própria cidade e as suas mudanças nestes últimos 20 anos, tal como as expectativas para o futuro. Ficaram a conhecer melhor a cidade em que vivem e o que esperam que a sua cidade tenha no futuro». Para conseguir integrar um projecto desta envergadura, é necessária uma mistura de vários factores, enumera José Mesquita, «com uma boa candidatura, porque dois dos países acabaram por ficar de fora (Lituânia e Itália). Depois é preciso muito empenho da escola, nomeadamente dos professores e alunos. Também é preciso a ajuda dos pais e entidades», nomeadamente Câmara Municipal e às Juntas de Freguesia de Moreira e Vila Nova da Telha, que deram o seu apoio à iniciativa. Com um balanço extremamente positivo feito pelos responsáveis, o projecto Coménius terá como início do segundo ano uma visita a Inglaterra.
ANTÓNIO MANUEL MARQUES
Depois do primeiro encontro realizado na Polónia, alguns dos jovens participantes nesta edição do Projecto Europeu Coménius deslocaram-se até à Maia, mais precisamente à Escola EB 2,3 Dr. Vieira de Carvalho, em Moreira. As quase duas dezenas de alunos provenientes de escolas de Inglaterra, Polónia, Alemanha e Holanda participaram ao longo de uma semana em diversas actividades e visitas de estudo, que culminaram num jantar de encerramento realizado nas instalações da escola maiata. Este projecto europeu que favorece o intercâmbio cultural traz grandes vantagens à comunidade escolar como frisou José Mesquita, Presidente do Conselho Executivo da Escola EB 2,3 Dr. Vieira de Carvalho, «a escola ganha claramente em questões pedagógicas com este projecto. Não podemos só quantificar esse ganho com o aluno que faz um exame melhor. Conta o envolvimento que a escola promove na comunidade. Além disso, criamos outras perspectivas aos alunos que de outra forma não conseguiríamos... a aceitação de outras metodologias, de outras culturas e de outros valores». De um conjunto de três anos, este ano inicial esteve subordinado ao tema geral,
15º Festival “Primavera” Folclore genuíno e puro “passeou” em Moreira ANTÓNIO SOARES
Tendo como belo cenário o Adro da Igreja, realizou-se no passado domingo, com pompa e circunstância, a 15º edição do Festival da Primavera. Organizado pelo Grupo Regional de Moreira da Maia, este certame alegrou o numeroso público presente, e a participação dos grupos convidados deixou marcas bem positivas, ou não fosse pelo facto de estarem presentes seis dos melhores agrupamentos nacionais. O adro da igreja conventual de Moreira acolheu o 15º Festival da “Primavera”, numa ocasião que serviu para o Grupo Regional de Moreira comemorar os seus 71 anos de serviço ao folclore das Terras da Maia. Este festival, a exemplo dos anos anteriores, surge apoiado pelo Gabinete de Actividades Culturais da Junta de Freguesia de Moreira. Com o intuito de recriar as romarias e festas de antigamente, foram seis os grupos que proporcionaram uma excelente tarde de folclore, todos eles a revelarem o que de melhor há em Portugal nesta actividade popular. “Festival da Primavera Em Moreira a começar Vamos todos para a festa Que é de sabor popular” Foi esta a quadra que abrira o certame e que dava sinal para o Grupo Regional de Moreira entrar em palco, de forma a tornar
mais harmonioso o ambiente musical. De imediato começava-se a ouvir o tema de entrada (cântico) “Ana Só Tu És Ana”. Depois outros se ouviram, tais como: “Mariquinhas”, “Malhão do Dia”, “Primavera é a Rainha das Flores” (dança de três filas, alusiva à primeira estação do ano. Chegada a Primavera os campos de Moreira mais pareciam um manto verde bordado com as mais belas flores do campo), e por último a “Cana Real da Maia”. Foram mais cinco grupos do topo folclórico nacional e que rubricaram excelentes prestações: Grupo Etnográfico da Região de Coimbra, Rancho Folclórico Danças e Cantares de Vale do Paraíso, Grupo dos Sargaceiros da Casa do Povo de Apúlia, Grupo Típico “O Cancioneiro de Águeda” e Grupo Folclórico de Vila Verde. O presidente da Câmara Municipal da Maia marcou presença e subiu ao tablado para saudar o público e manifestar a sua alegria pela realização do festival, «que consegue atrair muita gente e bons executantes do folclore». Bragança Fernandes congratulou-se ainda pela forma como a organização consegue «firmar um festival de grande dimensão. O Grupo Regional de Moreira é, hoje, no contexto nacional, uma referência do folclore, o que nos deixa a todos nós muito orgulhosos». O autarca mostrou-se, também, «muito feliz pelo excelente nível dos grupos», o que também «demonstra que se consegue agregar até este belo adro centenas de
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pessoas. Foi bem revelador de um bom cartaz folclórico para divulgar as nossas mais profundas tradições. É assim que se faz cultura e é assim que se faz pedagogia, porque aqui e agora temos a presença dos mais jovens. É por isto, por esta função pedagógica, que também a Câmara Municipal tem muito gosto em se associar a eventos como este». Para Lucília Santos, directora do Grupo Regional de Moreira, um dos objectivos deste festival foi comemorar os 71 anos de
existência do grupo, contribuindo para as actividades culturais da Junta de Freguesia, «o apoio da autarquia é uma excelente ajuda, até porque os subsídios são tão poucos e só com a carolice e a amizade de muita gente se consegue realizar um festival deste nível». Esta responsável não deixou de referir que, graças à amizade que tem com os grupos de todo o país, consegue trazer os melhores. «Prezo e tenho gosto de dizer que ando há 50 anos no folclore e sou conhecedora da realidade».
Actuação dos “Sargaceiros de Apúlia”
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«Foi o aniversário do grupo mais triste a que assisti» O Presidente do Grupo de Alcoólicos Tratados da Maia, Valdemar Feio, manifestou descontentamento com a sede, durante o 20º aniversário da associação. também não é visto com bons olhos, pois, segundo os elementos do grupo, constitui um potencial foco de recaída. Valdemar Feio não escondeu a tristeza por ver tão pouca gente no dia do 20º aniversário; «Já sou presidente há uns anos e posso-lhe dizer que foi o aniversário do grupo mais triste a que assisti. Espero que para o ano esteja melhor». Bragança Fernandes, Presidente da Câmara Municipal da Maia, não quis deixar de estar presente, tendo, contudo, sido apanhado de surpresa com estas queixas, até porque, como referiu, nunca lhe chegou nada ao conhecimento. Mas já deixou algumas alternativas; «Julgo que este é um local sossegado. Não é a distância que impede as pessoas de virem, desde que haja boa vontade. Se o problema é o transporte, então a Câmara Municipal disponibilizará uma carrinha todas as semanas que partirá do centro da Maia. O importante é que as pessoas apareçam. Mas compreendo a situação que vivem e dou-lhes os parabéns, pois não deve ter sido fácil para elas libertarem-se do vício do álcool». Entre os poucos elementos do grupo estava Estrela, senhora que conseguiu ultrapassar o vício do álcool com a ajuda do marido e de uma desintoxicação. Fez questão, no aniversário, de deixar uma pequena rima: “Fui uma senhora alcoólica, não deixo de o dizer, agora peço aos meus amigos para o álcool não beber”.
JOSÉ MATOS
«Esta vinda para Teibas trouxe uma margem de 80 por cento de insucesso», afirmou ao repórter o líder do grupo, Valdemar Feio, lamentando a mudança do local de sede, que anteriormente estava localizada no Sobreiro, portanto numa posição mais central. Para este responsável, a situação reflectiu-se num decréscimo de elementos a participar nas reuniões; «Estávamos a reunir um grupo de 30 a 40 pessoas e neste momento deverá rondar as dez». Tratando-se de um dos grupos mais sensíveis do panorama maiato, Valdemar Feio defende que questões como a mudança da sede podem ter consequências muito negativas; «De facto, nesta sede as condições são boas, mas sentimo-nos um poucos deslocados da raiz do grupo. Não nos podemos esquecer que as pessoas quando aqui chegam, por vezes, assemelham-se a verdadeiros farrapos humanos, abandonadas pela família, sem possuírem qualquer valor. Vir para esta casa numa sexta-feira à noite, depois de uma cansativa semana de trabalho, tendo que, em algumas situações, apanhar mais que um transporte público, sair à meia noite e chegar a casa à uma da manhã, provoca a desistência de muitos membros. No centro da Maia teríamos mais êxito». O facto de existir, no empreendimento que divide com outras colectividades, um bar
Presidente do Grupo, ao centro, espera que os próximos tempos sejam mais felizes
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REBITEC tem novas instalações No passado sábado a empresa REBITEC inaugurou, em Nogueira da Maia, as novas instalações, mais amplas e com mais diversidade. ANTÓNIO SOARES
Com nove anos de existência, a empresa REBITEC, destinada ao comércio de produtos de fixação, abriu as suas novas instalações na Rua do Rio, em Nogueira da Maia. O grosso das suas vendas são os materiais de construção, ferramentas, abrasivos e um variado leque de componentes e acessórios ligados a outros sectores. A sociedade da empresa é constituída por dois elementos. «Procuramos ser muito rigorosos no que o cliente gasta, para
nunca falharmos. Sobretudo apostamos na boa qualidade dos produtos. Temos uma boa lista de clientes e tentamos sempre o melhor possível, com uma dose de prudência, sem nos metermos em grandes “voos”. Penso que esta aposta está destinada ao sucesso», justificou Joaquim Silva, sócio gerente da REBITEC. Abílio Sousa, o outro sócio, também está consciente das dificuldades que o país atravessa mas espera crescimento, «até porque temos um bom número de clientes, vamos sempre procurar o melhor, se calhar vamos investir mais porque os artigos acentuaram um certo crescimento».
A equipa REBITEC
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OPINIÃO GERAÇÃO PORTUGAL, OU AS POLÍTICAS DO FUTURO
Volta manuela, estás perdoada crónica por orlando leal
Em 2001 fomos o país da “tanga”, pelas palavras do então Primeiro-ministro Dr. Durão Barroso (hoje Presidente da Comissão Europeia), que se queixava da situação deixada pelo seu antecessor, Eng. António Guterres (hoje Alto Comissário para os Refugiados das Nações Unidas), após a sua demissão derivada, segundo as palavras do próprio, do facto do país estar a cair no pântano. Surgiram, então, várias medidas impopulares de um governo, e sobretudo, da Ministra das Finanças de então, Dra. Manuela Ferreira Leite, que não pensou muito em tomar decisões impopulares. Houve um aumento dos impostos e congelamento dos aumentos na função pública, disseram na altura que seria para baixar o déficit e melhorar as finanças públicas. Caiu o Carmo e a Trindade, o Governo não cumpria, governava mal, a oposição dizia que as medidas estava todas erradas e que o caminho não era por aí, tudo estava errado e a ministra era uma ditadora e incapaz de desempenhar as suas funções com elevação. Mas o que é certo é que contra tudo e contra todos, no período em que desempenhou funções de ministra das finanças, o tão nocivo número do déficit lá foi sendo cumprido com esforços cada vez mais significativos por parte dos governantes de então. Volvidos alguns anos, dois primeiros ministros e dois ministros das finanças, eis que o facínora déficit volta a atacar sem piedade os portugueses, só que desta vez o cenário já não é o da “tanga”, mas talvez, como já ouvi pela rua, o cenário do “fio dental”. Há dias quando comecei a ouvir declarações do Banco de Portugal sobre o assunto, seguidas do demonstrar da preocupação por parte do Presidente da República e da marcação de uma reunião conjunta, comentei com um grupo de pessoas com quem me encontrava, que algo de fora do normal se estava a passar e que tudo me parecia um pré anúncio de medidas severas por parte do Governo. E não foi necessário esperar muito para se verificar o previsível, ou seja, o aumento dos impostos, para combater esse flagelo que é o déficit. Contudo, devo considerar que a grande diferença entre a atitude deste governo e a do anterior, não esteve no modo de actuar, mas sim na maneira de dar a notícia. Em vez do discurso seco e directo de 2001, desta vez a população foi sendo preparada através de tudo o que antecedeu as medidas e que envolveum, para além do Governo, a Presidência da República e o Governador do Banco de Portugal. Para além disso, houve uma outra medida já anunciada, e a meu ver uma boa medida, que tem a ver com o fim das reformas vitalícias para titulares de cargos políticos, como é o caso dos deputados com 12 anos de parlamento ou os primeiros-ministros com mais de 6 anos de governo (que até ver é uma medida que só se aplica a 2 pessoas: António Guterres, que como já disse vai para a ONU, e Cavaco Silva, que a meu ver será o próximo Presidente da República, pelo que não devem estar muito preocupados com a reforma). Mas mais importante do que a forma de transmitir um problema ao país, o que deverá ser tomado como principal preocupação será a sua resolução, e nisso a Dra. Manuela Ferreira Leite deu provas da sua capacidade. Será que o actual Governo vai conseguir superar o problema, ou vamos ouvir o povo gritar: Manuela volta, estás perdoada...
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Sobras, Sobreiros e Sobrinhos 1. Sobras Vivemos sob ulmeiros virtuais, envoltos em tarefas adiadas. Temos uma preguiça de séculos que tarda em passar. Enquanto isso, aguardamos que aconteça o que queremos. Cheios de uma paciência invulgar. Democraticamente, colocamo-nos em filas automáticas - de formação espontânea - à espera da nossa vez, da vez dos outros e da vez de ninguém, para fazer...nada. Somos partituras elegantes de uma construção social, quase ridícula, de indivíduos sem crença e sem vontades. Esperamos Godot, esperamos Che, esperamos - afinal - que as horas passem. Umas a seguir às outras. Somos asnos de colecção habituados a ficar no sítio em que nos deixam. Não perguntamos nada. Não exigimos nada. Não vamos para lado nenhum. Dos tempos idos, vem-nos a garra de sermos vaidosos mesmo que as façanhas que nos servem de rótulo tenham um sabor, duvidoso, de orgulho e humanismo. Dessas aventuras sobrou-nos um montão de disfarces que usamos, habilmente, para tapar as nossas falhas e fraquezas. Pouco a pouco vamos ficando sem nada, vazios de fé e de objectivos credíveis. Da torre do reino, chegam-nos parangonas com défices, com artimanhas, ameaças de sacrifícios, zurros de dificuldades. Chegam-nos dez mil economistas-salvadores, de olhares profundamente subterrâneos, que sabem, perfeitamente, o que se deve fazer para salvar a economia, doente, do país. É. Parece que, aumentando os impostos, poderemos começar a ser felizes. Mesmo que os governantes, os deputados e os autarcas se passeiem, alegre e irresponsavelmente, pelo condado, cheios de regalias, de dinheiros e de mordomias. Mesmo que o esbanjamento seja uma constante ao mais alto nível. Mesmo que os administradores, os assessores - e outros que tais dessa fauna - tenham dois, três ou quatro carros. Tenham duas, três ou quatro casas. Tenham dois, três ou quatro tachos. Lentamente, vamos perdendo a confiança naquilo que nos dizem e prometem e naqueles que nos dizem e prometem. Sobra-nos um monte de trafulhices diárias, um montado enorme e alto de estrume e colarinhos brancos, onde nos sentimos servos bem mandados de uns reis e senhores com queda para a trapaça. Nisso, sim, estamos muito bem servidos.
Enquanto assim é, vão-se desperdiçando os valores, vão-se gastando os sonhos e não nos sobra genica para alterar o que quer que seja. Vai ser assim, por enquanto. Enquanto não houver uma gota de coragem que sobre de uma canção, de uma gaveta ou de um povo inteiro. 2. Sobreiros - Construam-se campos de golfe, complexos turísticos, viveiros de ostentação e destruam-se os bosques, as sombras frescas e os lugares de verdes lonjuras!... Não há o mais leve espanto no olhar anónimo do cidadão comum quando lhe dizem, quando lhe contam, quando lhe dão a conhecer, a história dos sobreiros. E isso é grave. A ser verdade, tudo o que para aí se diz, - e ainda nada está, definitivamente, provado ficaremos, mais uma vez, parados como sempre - à espera que nos digam se há, ou não há, processos escuros, falta de lisura ou corrupção nos projectos e nas actividades. Todos sabemos que, efectivamente, o dinheiro pode alterar as consciências e as intenções mas, apesar de tudo o que se apregoa, não se deve, nunca, confundir a água com a torneira nem a pulga com o cão. A água e a pulga habitam lugares emprestados pelas circunstâncias. Se alguma coisa se vier a provar no que respeita a manipulações e distorções da verdade - seja do lado dos acusados ou dos acusadores - então que se actue na proporção directa dos estragos causados ou que se pretendiam causar. É que, embora estejamos habituados a que nos remetam a desrespeitos e desprezos bem cozinhados, temos sempre o direito de ajuizarmos as atitudes de quem fez, não fez ou queria fazer... qualquer coisa de ordinário. 3. Sobrinhos Por definição, filhos do irmão ou da irmã, os sobrinhos são, neste país, muito mais que simples graus de parentesco. Aqui, neste Portugal, ser sobrinho é ser um protegido de alguém que tem muito poder. É uma categoria social, uma variedade de senhor cunha, uma preciosidade estrutural de antanho.
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nelson ferraz
São estes sobrinhos que dão as cartas em quase todos os jogos de influência, em quase todos os concursos de emprego, de compras, de projectos, de planos e de interesses. Os seus tios são, sempre, os tipos importantes que os manobram, os gratificam e os conduzem por todos os labirintos da ascensão meteórica. São tios directores, tios administradores, tios ministros, tios gestores e tios de ocasião. Têm bancos, hipermercados, fundações e ministérios. Têm montanhas de firmas, empresas, lobbies e franchisings. Têm acções e títulos, cognomes e ganadarias. São privilegiados na condição. Produzem redes, teias, setas e balas. Mandam comprar aviões, submarinos e foguetões. Arranjam lugares nas câmaras, tribunais e ministérios. Ordenam resultados, penalidades e campeões. Colhem os louros, os ouros e gratificações. Cortam árvores, esmagam paisagens e montados. Vendem o ar, a água e a liberdade. Selam acordos com malfeitores. São estes os nossos homens: sobrinhos, eternos, de alguém. Por coincidência(?) são os donos do pão, do dinheiro e do trabalho de todos nós. Desenham-nos o espaço, traçam-nos a estrada e vendem-nos o caixão, quando desistimos. Tudo isto, em nome do negócio, do poder, da ambição, do roubo, da mesquinhez, do estatuto cego, do poder sem regra. São uma espécie institucionalizada, uma sobra da ditadura, uma escória de ideais restritos e malévolos que, sob uma bandeira de liberdade, se propaga, se difunde e multiplica. São sobrinhos do esterco e dos homens sem honra nem dignidade. São sobrinhos de todos aqueles que nos enojam e nos humilham. São sobrinhos de ladrões perfumados e amparados por linhagens de incríveis dinastias. São como parasitas virulentos que, escudados na bonomia das pessoas livres, contagiam, desalmadamente, toda a magnitude da nossa alma de humanos. Estão, por aí, lançando fumaça nas ventas do equilíbrio. Riem-se das coisas honestas e não temem a justiça(?) da justiça que existe. E, enquanto não abrirmos os olhos, vão continuar, por aí, a conspurcar e a vender tudo aquilo em que acreditamos. Uma sugestão: Quando for possível, temos de pensar em substituí-los por pessoas. Não acham?
O poema do meu olhar O OCASO É UMA REALIDADE QUAL CREPÚSCULO A PERDURAR!... DISTANTE VISLUMBRO A CLARIDADE NAS PROFUNDEZAS DO MEU OLHAR. É EFÉMERO O MEU HORIZONTE
ASSIM COMO É INTENSO SEU EFEITO; PELA RETINA DA MINHA FONTE ENXERGO UM MUNDO MAIS PERFEITO. LÁ LONGE NO FIRMAMENTO HÁ TODO UM ESPAÇO EM MOVIMENTO
À QUAL MINHA VISTA PAIRA A SONDAR. DUMA ESTRANHEZA QUE ME ALIVIA ANTEVEJO UM MUNDO DE FANTASIA NO POENTE DO MEU OLHAR. 21-09-2003 JOÃO DIOGO
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Passa ou partilha c/ colega ou solicitador. Escritório mobilado, como novo. Centro da Maia, Frente à PSP
Convocatória
REEMBOLSO E PAGAMENTO DE JUROS 31º CUPÃO OBRIGAÇÕES POLIMAIA/89
Telem. 968 058 898 Avisam-se os Senhores Obrigacionistas de que, a partir de 30 de Maio de 2005, estão a pagamento, na sede da empresa, o reembolso de prestação e os juros referentes àquele cupão, com os seguintes valores unitários:
VENDE-SE Ao Castêlo da Maia
Juro Ilíquido ......................0,01683 IRS/IRC retido.....................0,00337 Juro Líquido.......................0,01346
VIVENDA EXECUTIVA 378,54 m2 Anexos 62,35 m2 Área Total propriedade/terreno 1249 m2 • Área total coberto incluindo anexos 252 m2 Área total descoberto 997 m2
ORDEM DE TRABALHOS 1º - Leitura da acta anterior.
Haverá um reembolso no montante de 0,24939 euros por obrigação, por redução ao valor nominal. Os Senhores Obrigacionistas abrangidos pelos artºs 9º e 10º do Decreto-Lei nº 215/89, de 1 de Julho, que pretendam beneficiar da retenção na fonte do IRS/IRC deverão informar o agente pagador até ao dia 13 de Junho de 2005.
Tel. 229 810 325 Telem. 916 577 197
Convocam-se o (s) Senhores Associado (s) a reunirem em ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA, que se realiza no próximo dia 03 de 06 de 2005 pelas 21 horas, na sede social « CAMPO » com a seguinte:
2º - Apresentação do relatório de contas e parecer do Concelho Fiscal. 3º - Trinta minutos de interesse para o clube. 4º - Eleição dos corpos gerentes para o biénio 2005/2007 Se há hora marcada não houver número legal de sócios presentes a mesma funcionará uma hora depois.
Maia, 15 de Abril de 2005 O Presidente de Assembleia Geral: António Pinto da Costa
O Conselho de Administração
EXTRATO PARA PUBLICAÇÃO Adelaide Henriqueta Monteiro da Mota e Silva Oliveira, Segunda Ajudante do Cartório Notarial da Maia, certifica que em dezassete de Maio de dois mil e cinco, foi lavrada uma escritura de justificação de folhas cento e vinte e seis, a folhas cento e vinte e sete verso, do livro de notas número quatrocentos e sessenta e nove-F, na qual foi justificante a FREGUESIA DE GUEIFÃES, nif. 507. 050. 568, com sede no Largo do Terreiro, freguesia de Gueifães, concelho da Maia, a qual, na mencionada escritura, declarou ser dona e legitima possuidora, dos seguintes imóveis:—————————————-——————————— UM- Um terreno onde se exercem todas as actividades do Cemitério da freguesia de Gueifães, composto de terreno com sepulturas, jazigos e capelas, com área de cinco mil e oitocentos metros quadrados, sito na rua de Gueimaia, freguesia de Gueifães, Maia, a confrontar do norte com a igreja antiga de Gueifães, do sul com Adelino Pimenta de Abreu, da nascente com António Gomes Pinto, Armando Rodrigues, Joaquim Guimarães e Ângelo Gregório Sousa e outros e do poente com Rua D. Maria Ferreira da Cruz, não descrito na Segunda conservatória do Registo Predial da Maia, inscrito em nome da justificante freguesia de Gueifães, na respectiva matriz predial sob o artigo 3091, com o valor patrimonial de cinquenta e oito mil euros e igual valor atribuído.——————————— DOIS- Prédio urbano, composto de edifício de rés do chão, primeiro andar e logradouro, destinado a serviços da Freguesia de Gueifães, com a área coberta de cento e sessenta metros quadrados e descoberta de dois mil quatrocentos e quarenta metros quadrados, sito no Largo do Terreiro, em Gueifães, Maia, a confrontar do norte com Américo dos Santos Leite, do sul com Avenida Dr. Germano Vieira, do nascente com Rua Manuel Ferreira Pinto e do poente com Escola Antiga - propriedade da Câmara Municipal da Maia, não descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial da Maia, inscrito em nome da justificante, freguesia de Gueifães, na respectiva matriz predial sob o artigo 3094, com o valor patrimonial de cento e sessenta e oito mil euros e igual valor atribuído.————————— ———————— Que os mencionados prédios foram adquiridos pela freguesia de Gueifães, por Doação, não formalizada e que julga ter sido feita por Joaquim Carlos da Silva, em data que não pode precisar, mas que sabe ser anteriormente ao ano de mil novecentos e trinta e sete, os quais são possuídos pela freguesia de Gueifães, desde essa data e há mais de vinte anos, sem oposição de quem quer que seja, posse que exerceu sem interrupção e ostensivamente, à vista de todos, em seu próprio nome e traduzindo-se em factos materiais conducentes ao integral aproveitamento de todas as utilidades dos mesmos bens.——————————— Que é assim uma posse pacifica, contínua e pública, pelo que a freguesia de Gueifães adquiriu os mencionados prédios por usucapião, não tendo, todavia, dado o modo de aquisição, documento que lhe permita fazer prova do seu direito de propriedade perfeita.— A presente certidão é passada nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 100º do Código do Notariado————————————————————————————— Cartório Notarial da Maia, dezassete de Maio de dois mil e cinco.—————————— A Ajudante: (Adelaide Henriqueta Monteiro da Mota e Silva Oliveira)
Tribunal Judicial de Pombal 1º Juízo Av. Heróis do Ultramar • 3100 -462 Pombal • Telef: 236209110 Fax: 236209111 • correio@pombal.tc.mj.pt
ANÚNCIO
Processo:487/03.OTBPBL N/referência:719606
Acção de Processo Ordinário Data:20-0 05-2 2005
Autor: Pavichão- Pavimentos Industriais,Lda. Réu: Encore,Eng.,Const. e Reconstrução,Lda.
Nos autos acima identificados,correm éditos de 30 dias,contados da data da segunda e última publicação do anúncio, citando:Ré:Encore, Eng., Const. e Reconstrução, Lda., NIF-502729759, domicílio: Rua Dr. Carlos Felgueiras, nº218, Sala 5,Maia, 4470-000 Maia, com última residência conhecida na(s) morada(s) indicada(s)para , no prazo de 30 dias, decorrido que seja o dos éditos, contestar, querendo, a acção, acima identificada, e que em substância o pedido consiste, em a Ré ser condenada a pagar à autora a quantia de 15.127,17 euros, juros e custas, tudo como melhor consta do duplicado da petição inicial que se encontra nesta Secretaria,à disposição do citando. Fica advertido de que é obrigatória a constituição de mandatário judicial.
O Juíz de Direito Maria de Fátima Faria de Vasconcelos O Oficial de Justiça Rosa Maria M.P.Gameiro
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mh
sexta-feira 27 de Maio, 2005
ÚTIL & LAZER
palavras cruzadas 130
problema nº
francisco assis assunção alves
VERTICAIS
numa banca perto de si...
BOM DESPACHO - Maia
BOM DESPACHO -Maia (ref.)
DO AEROPORTO - P. Rubras
DE SILVA ESCURA - Frejufe (ref.) Turno B
DE SILVA ESCURA - Frejufe Turno H
DA AGRA - Milheirós
CENTRAL - Maia
CENTRAL - Maia Turno C
DA AGRA - Milheirós Turno I
ARAÚJO - Nogueira da Maia
GRAMAXO - Moreira da Maia
GRAMAXO - Moreira da Maia Turno D
ARAÚJO - Nogueira da Maia Turno J
BASTOS - Gueifães
ÁLVARO AGANTE - Vermoim
ÁLVARO AGANTE - Vermoim Turno E
BASTOS - Gueifães Turno K
ALIANÇA - Vermoim
DAS GUARDEIRAS - Guardeiras
DAS GUARDEIRAS - Guardeiras Turno F
ALIANÇA - Vermoim Turno L
LIMA COUTINHO - Gueifães
VILA N. DA TELHA - V. N. Telha
VILA N. DA TELHA - V. N. Telha
LIMA COUTINHO - Gueifães
JUNHO
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A
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Adivinha Quem? (M/12)
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Pinôquio 3000 V.P. (M/4)
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Sahara (M/ 12)
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Uma Boa companhia (M/12)
[13:45; 16:05; 18:25; 21:45]
A Intérprete (M/12)
[13:25; 16:10; 19:05; 21:40]
Força Destruidora (M/ 12)
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xXx - Estado Radical (M/6)
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O Chupeta (M/6)
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SOLUÇÕES SOLUÇÕES
Turno G
Turno A DO AEROPORTO - P. Rubras (perm.)
Starwars: episódio III (M/12)
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telefones úteis
farmácias
Turno
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10
1- Mulher nobre. Bolor do vinho. 2- Trabalhadores do Norte, também conhecidos por ratinhos, que se deslocavam para o Alentejo no tempo das mondas e outros trabalhos agrícolas. 3Preposição designativa de lugar. Parte mais larga do remo. 4Terceiro. Via dentro de uma povoação. Transportes Aéreos Portugueses (Sigla). 5- Sufixo designativo de qualidade. Alternativa. Sem companhia. Com saúde (Fem.). 6- Víscera dupla que segrega a urina. Pedido de socorro, no mar. 7- Sexta nota na escala musical. Antes de Cristo (Abrev.). Substância pulverizada. Alumínio (s.q.). 8- Cidade da Jugoslávia sobre o Theiss. Pequeno poema lírico da Idade Média. Espécie de sapo das regiões do Amazona. 9- Perversa. Sufixo de agente. 10- Pequenas fibrocartilagens no tendão do músculo gastrocnémio. 11Encantador de serpentes, na Índia. Orador grego que tinha em Atenas uma escola de declamação, de que Demóstenes foi aluno (Século IV A.C.).
Dia
3
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HORIZONTAIS
MAIO
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SOLUÇÕES VERTICAIS 1- Feio. Lama. 2- Mirrada. 3- Ag. Fá. 4- Mas. Omã. Aal. 5- Ai. Ru. CL. Ba. 6- Veu. Are. 7- Fé. Ás. Pi. LI. 8- Lua. Oso. Cãs. 9- OsSé. 10- Pássaro. 11- Capa. Lura.
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1 1
SOLUÇÕES HORIZONTAIS 1- Dama. Flor. 2- Gavieus. 3- Em. Pá. 4- III. Rua. T.A.P.. 5- Or. Ou. Só. Sã. 6- Rim. S.O.S. 7- Lá. A.C.. Pó. Al. 8- Ada. Lai. Aru. 9- Má. Or. 10- Fabelas. 11- Maia. Iseu.
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1- Mal parecido. Mistura de terra com água. 2Ressequida. 3- Prata (s.q.). Clave musical que se figura por uma C voltado, seguido por dois pontos. 4- Um senão. Capital da Jordânia. Árvore anacardíacea, cuja casca aromatiza o vinho e os alimentos. 5- Suspiro. Ruténio (s.q.). Cento e cinquenta romanos. Símbolo químico do Bário. 6- Peça de tecido fino ou renda que as mulheres, de algumas regiões, prendem e cobrem a cabeça e deixam cair pelas costas. Unidade das medidas agrárias. 7- crença nas verdades da religião. Campeão. Letra grega que em geometria lhe foi atribuído o valor de 3,1416. Cinquenta e um romanos. 8- Satélite natural da Terra. Prefixo de opulência. Cabelos brancos. 9- Eles. Catedral. 10- Homem sagaz e astuto (pop.). 11- A vela grande dos navios (Náut.). Utensílios de barro, em que os coelhos domésticos fazem criação.
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EMERGÊNCIAS: Bombeiros Volunt. Moreira Assoc. Human. Pedrouços P.S.P. Maia P.S.P. Aeroporto de Pedras Rubras G.N.R. Maia Protecção Civil (C.M. Maia) Protecção Civil (C.M. Maia) Fax Protec. Civil (C.M.M) Linha verde
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SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA: Cartório Notarial da Maia Conservatória do Registo Predial 1.ª Repartição de Finanças 2.ª Repartição de Finanças 1.ª Tesouraria da Fazenda Pública 2.ª Tesouaria da Fazenda Pública Tribunal Judicial da Maia Santa Casa da Misericórdia Correios de Vermoim EN - Electricidade do Norte EN - (Comunicação de Avarias) S.M. Águas e Saneamento da Maia Inst. Emprego Form. Profissional Áeroporto Sá Carneiro Câmara Municipal da Maia Aeródromo de Vilar de Luz Biblioteca Gulbenkian Forum da Maia Forum Jovem da Maia Gab. Apoio Defesa do Consumidor E. M. Estacionamento da Maia Academia das Artes da Maia Linha Directa Ambiente Linha Verde Casa do Alto
22 944 81 23 22 948 39 29 22 944 81 33 22 971 35 94 22 948 43 32 22 971 72 71 22 943 89 00 22 944 81 36 22 943 96 10 22 944 12 12 80 024 62 46 22 943 08 00 22 941 25 77 22 941 31 41 22 940 86 00 22 968 73 22 22 948 34 72 22 948 34 72 22 941 78 20 22 948 24 62 22 940 87 21 22 940 87 21 22 948 48 21 800 202 639 22 905 95 20
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A Câmara Municipal “parou” para ver o Luís Figo O mediático atleta esteve na Maia para promover a fase final da primeira edição da Luís Figo Cup, que decorrerá este fim de semana em Terras do Lidador. São esperados mais de 2000 jovens, em representação de 271 escolas. TEXTO: JOSÉ MATOS FOTO: RAUL SILVA
É sabido que ande por onde andar, é impossível a Luís Figo passar despercebido. A vinda do atleta à Câmara Municipal da Maia para, em conferência de imprensa, promover o encerramento do evento que a Fundação Luís Figo (FLF) desenvolveu ao longo do ano lectivo, a Luís Figo Cup, criou alguma expectativa e, mesmo, euforia entre os funcionários e autarcas da Câmara Municipal. Muito secretismo, alguns gritos com a chegada do jogador e presidente da FLF, autógrafos, mais uma fotografia para mostrar aos amigos e, claro, a comunicação social desportiva em peso. O edil Bragança Fernandes, que fez as honras da casa à comitiva - leia-se membros da FLF, representante do Ministério da Educação e patrocinadores - chegou mesmo a brincar com a situação, dizendo que ainda bem que o Luís Figo não vinha todos os dias à autarquia, caso contrário não se trabalhava.
Fundação Luís Figo com sede na Maia: o repto foi lançado Aquele que para muitos é, actualmente, o maior embaixador de Portugal no mundo, começou por dizer que era uma grande honra estar na Cidade da Maia para promover o projecto Luís Figo Cup. Um acontecimento entendido como a grande festa do desporto, pretendendo-se que funcione como elemento de formação,
integração e educação dos mais novos; «O Projecto Luís Figo Cup passa por uma mensagem baseada nos valores desportivos que por si garantam às crianças e aos jovens alicerces mais fortes e caminhos mais seguros. Desejamos, assim, fomentar os valores orientados no desporto para o desenvolvimento pessoal e social de cada criança. “Aprende a vencer” é a missão da Luís Figo Cup», afirmou o atleta. A “estrela” do dia realçou que esta será «a mais lúdica festa do desporto» e que a grande vitória passará pela «alegria das crianças». Bragança Fernandes não escondeu a satisfação por ter na Maia o Luís Figo, realçando, no entanto, que o desporto escolar não é novidade para o Concelho; «Através do fomento desportivo já o fazemos nas escolas básicas desde 1988. Temos 100 professores, pagos pela autarquia, a ministrar a cerca de sete mil alunos a educação física de base». O autarca aproveitou, ainda, a presença do internacional português, para lançar um repto: E que tal a sede da Fundação Luís Figo na Maia? Resposta não houve, até porque Luís Figo foi apanhado de surpresa. «O presidente deixou-me sob pressão», gracejou.
do protocolo estabelecido com o Ministério da Educação. Modalidades implicadas são várias e o futebol não é uma delas, ao contrário do que se pudesse pensar. O basquetebol, andebol, voleibol e atletismo, assumem um carácter obrigatório, tendo as escolas que escolher duas entre o triatlo, ciclismo, natação, judo, ténis e karting. Numa primeira fase, o projecto abrangeu 412 escolas a nível nacional (do 5º ao 12º ano de escolaridade), o que correspondeu a um apoio de 500 professores e à inscrição de quase 250.000 alunos (dos 10 aos 18 anos de idade). Na entrada da recta final, com a
competição a extravasar o inter-turmas, ficaram seleccionados cerca de 2000 jovens, em representação de 271 escolas, que agora disputarão na Maia os melhores resultados, ao mesmo tempo que incrementarão o convívio. O dia de hoje fica marcado pela recepção às comitivas. Amanhã será um dia em cheio, com as actividades a desenrolarem-se em vários pontos da Maia. No Domingo também haverá desporto e um almoço final. Perante a aceitação das escolas e participação dos alunos, a FLF tem já prevista uma segunda edição da Luís Figo Cup.
Três dias recheados de deporto A Maia foi, então, o local escolhido para o encerramento da primeira edição da Luís Figo Cup. O projecto da FLF decorreu ao longo do ano lectivo 2004/2005, num amplo programa de desporto escolar, ao abrigo
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sexta-feira 27 de Maio, 2005
DESPORTO
José Paulo será o novo treinador do Pedras Rubras O clube já prepara a próxima época, tendo apostado na “prata da casa”. O até aqui treinador de guarda-redes terá a sua oportunidade como técnico principal. JOSÉ MATOS
A uma jornada do término do campeonato 2004/2005 da II Divisão B, com a manutenção assegurada (o jogo com o Salgueiros já não alterará nada, mesmo que se venha a realizar a linguilha), o Pedras Rubras já prepara a próxima época. O técnico António Monteiro - Caneco para os conhecidos - termina o contracto e não vai continuar. A Direcção decidiu apostar na “prata da casa”, lançando o convite a José Paulo que tem estado no clube na qualidade de adjunto e como treinador de guarda redes. «Está tudo acertado, é um homem da casa em quem confiamos e que, agora, vai ter a sua oportunidade como treinador principal», informou o presidente da colectividade, Sousa e Silva.
Missão cumprida Em relação à prestação da equipa na época que agora finda, Sousa e Silva considera que os objectivos foram alcançados; «Queríamos a manutenção e foi isso que pedimos ao treinador. A equipa não daria para muito mais e o orçamento também é pequeno». O presidente entende que o atraso na
conclusão do novo estádio também tem impedido o clube de aspirar a algo mais; «Ainda agora não temos as condições ideais. Falta a cobertura, faltam cadeiras... falta quase tudo. Apenas temos o relvado sintético. A Câmara Municipal tem que ter o cuidado de nos apoiar com o estádio. No antigo Maria da Fonte tínhamos uma média de 500 pessoas a assistir, actualmente contamos com metade». Com altos e baixos, boas exibições nem sempre acompanhadas com bons resultados, algumas queixas de arbitragem e uma honrosa presença na Taça de Portugal, o Pedras Rubras conseguiu, assim, ficar na II B. Para a próxima época os objectivos mantêm-se no mesmo patamar, visto que, segundo Sousa e Silva, o campeonato até poderá ser mais difícil; «Da Liga de Honra desceu o Chaves e o Gondomar que vamos apanhar na zona norte. Provavelmente também teremos o Espinho na nossa área de competição. Portanto, se alcançarmos a manutenção já será muito bom». No que concerne a aquisições, o líder do Pedras volta a lembrar que o orçamento é limitado. Todavia, diz não ser uma questão que o preocupa; «Temos já a garantia de que alguns jogadores referência do clube não vão sair. Depois é só esperar pelas dispensas de início de época doutros clubes».
O Presidente, Sousa e Silva, ficou satisfeito com a manutenção na II B
“Lucros” em jornada dupla Luís Nóvoa faz dois pódios em Circuito e Montanha Dois fins-de-semana, duas provas, dois pódios. É este o saldo da jornada de Luís Nóvoa que continua na caminhada para mais um ou dois títulos nacionais. Comecemos pela primeira, o Circuito de Braga “II”, onde o tempo (instável), acabaria por de alguma forma condicionar os resultados. Esta jornada que incluía não uma, mas duas provas pontuáveis de velocidade, separadas por apenas três horas, ditou na primeira, disputada com piso seco, um 4º lugar para o piloto do Auto Museu da Maia e na segunda, já com chuva, um terceiro lugar, pontuável para o
Campeonato Nacional de Históricos 1971 (H71), cimentando essa mesma posição na “geral” do “nacional”. Luís Nóvoa diria no final ao MaiaHoje que «a prova correu bem, apesar de querermos sempre mais, mas no geral estivemos bem. Na primeira corrida, não consegui dar o meu melhor pois os pneus com que competi são “desenhados” para Montanha, o que acabou, face às constantes “fugidas” da traseira em curva, por ditar um levantamento do pé do acelerador», disse Luís Nóvoa. Quanto ao Campeonato de Montanha que teve na “Rampa da Serra da Estrela”, o
seu maior expoente (contava para o Campeonato Europeu da modalidade), Luís Nóvoa que efectuou duas subidas pontuáveis (a média dita o vencedor), na primeira não logrou melhor que o 6º tempo, mas mesmo assim suficiente para, com a ajuda da segunda subida (onde fez o 1º lugar), alcançar o lugar mais alto do pódio, ficando em 4º lugar da categoria 2 (todos os Históricos). «O carro está bastante bem, mesmo assim vamos tentar melhorá-lo. Foi pena a primeira subida, pois na segunda consegui “cortar” 5 segundos ao tempo. Mesmo assim,
conseguimos o nosso objectivo que passa por ganhar os H71», disse o piloto ao MaiaHoje. O piloto maiato que, graças ao seu desempenho, desta vez teve até destaque na imprensa especializada, deixou para trás europeus como os potentes “Escort”. Apesar do bom desempenho da máquina, o piloto maiato Luís Nóvoa quer mais e melhor, “promessa” que aqui deixa aos leitores do MaiaHoje. Na próxima semana será a vez da “Rampa da Arrábida”, uma das mais difíceis do Campeonato Nacional.
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DESPORTO
sexta-feira 27 de Maio, 2005
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ARDACM não põe de lado os “nacionais” a médio prazo A equipa sénior de futsal foi alvo de homenagem pela subida à Divisão de Honra JOSÉ MATOS
No último Sábado, o Pavilhão Municipal da Maia foi ocupado pela ARDACM Associação Recreativa e Desportiva “Os Amigos das Crianças da Maia”, no sentido de se proceder a uma homenagem à equipa sénior masculina de futsal. O grupo, em virtude do segundo lugar alcançado no campeonato, conseguiu a subida à Divisão de Honra (a mais alta a nível distrital), apenas sendo ultrapassado pela CCD Ordem (Lousada). A homenagem foi feita com a bola a rolar, uma vez que, segundo Jorge Lemos, que acumula os cargos de presidente e treinador, o gosto pelo futsal e o espírito de união constituem o segredo da ARDACM; «Este clube é diferente dos outros. Estamos todos aqui com gosto pelo futsal, com grande amizade. Somos uma grande família. Decidimos, assim, homenagear toda a gente que esteve envolvida nesta corrida. Daí os jogos, porque o que nós gostamos é de praticar futsal». Com efeito, a cerimónia incluiu um encontro entre os dois primeiros classificados, isto é ARDACM e CCD Ordem. À homenagem, associaram-se os seniores femininos do clube, que defrontaram a equipa congénere de
Santo António de Grijó, e os juniores masculinos que se debateram com o mesmo escalão da AR Moinhos (Paços de Ferreira). Antes do apito inicial do jogo principal da tarde, foram entregues medalhas comemorativas a todos os atletas e equipa técnica que contribuíram para o feito da subida. Uma conquista que, defende Jorge Lemos, até estava nas previsões; «Encarámos a competição com o objectivo de subir de divisão. Trabalhámos ao longo do campeonato para que assim acontecesse. Mas, olhando para trás, constatamos que conseguimos superar as expectativas». Vem aí, agora, uma patamar competitivo mais complicado, que exigirá mais da equipa. O objectivo para os próximos tempos será o de criar raízes na Divisão de Honra e depois, talvez, se possa pensar numa competição nacional, conforme referiu ao MaiaHoje o responsável pela associação; «A Divisão de Honra será muito mais competitiva, como tal o primeiro objectivo passará pela manutenção. Claro que tentaremos ganhar o máximo possível de jogos. Não nego que existe a ambição de se chegar ao nacional, mas não a curto prazo. Primeiro temos que criar condições de base na Divisão de Honra».
Treinador/Presidente prestou reconhecimento aos atletas
Palmas para Fabrício e a vida continua... no Monte das Pedras No momento da despedida recebeu uma camisola, trofeus e muitos abraços. O futuro passa pela Associação Social Cultural Monte das Pedras, enquanto Secretário Técnico. JOSÉ MATOS
Para mais tarde recordar
O dia foi de homenagem ao atleta Fabrício que, há três anos no clube, entendeu por bem “pendurar as botas”. O programa, no Pavilhão do Formigueiro, incluiu jogos com o convidado Freixieiro, que se fez representar com as equipas de juvenis e juniores para jogos com as congéneres da ASC Monte Pedras. Antes do encontro sénior, entre a equipa da casa e uma Selecção da II Divisão Nacional de Futsal, aconteceu o momento alto, com abraços dos colegas, brincadeiras típicas, fotografias da praxe e entrega de lembranças. Fabrício ficou sensibilizado, considerando-se parte responsável pelos êxitos recentes do clube; «Sinto que as pessoas reconhecem o trabalho que fiz. Apesar desta época ter sido um pouco desastrosa, os anos anteriores foram gloriosos. Penso que contribuí para que o clube subisse consecutivamente de divisão». Em relação às palavras do presidente da Associação - elogiando o jogador por não ter abandonado o barco, «enquanto outros, por tuta e meia, feitos na casa, saíram» - Fabrício realçou que sempre procurou manter uma postura de seriedade; «Nunca fui atrás do dinheiro. Colegas meus agiram de outra forma, mas cada um é quem é. Tive vários convites mas nunca pensei sair». Convite que aceitou foi o de continuar noutras funções no Monte das Pedras, mais concretamente com o cargo de Secretário Técnico. No que toca à definição da próxima
época não se esperam grandes novidades; «O Monte das Pedras tem bons jogadores a nível de camadas jovens. Não deverão haver muitas aquisições. Com três ou quatro reforços que possam vir para ajudar, acredito que poderemos vir a fazer um bom trabalho e, quiçá, subir de Divisão». Na altura de colocar um ponto final na carreira de futsalista, destaca um dos momentos que mais o marcou; «Foi a subida à II Nacional com o Monte das Pedras, num jogo em que o empate bastava. Um colega meu teve uma queda muito aparatosa e, por momentos, até pensei que tinha perdido a vida. Mas no fim soube que estava bem e comemorei muito».
Do Bairro do Viso até ao Monte das Pedras Começou a dar os primeiros toques na Associação Social Cultural e Desportiva do Bairro do Viso, integrou, posteriormente, o Grupo Desportivo Joarte, os “Filhos da Noite” e a Fundação Jorge Antunes. Fabrício, no momento da despedida, olhando para trás, afirma que o Monte das Pedras teve um papel especial na sua carreira: «vai-me ficar para sempre no coração».
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sexta-feira 27 de Maio, 2005
Maia Atlético Clube em grande no EUROFOULEE em AndrezieuxBoutheon CARLOS BARRIGANA
Na prova de 10 Km com a participação de 262 atletas, Rui Borges ficou em 2º lugar atrás do Marroquino Larhalmi Bouchaib, e na prova de 5 Km no pódio só se falava português, com o 1º lugar a ser ocupado por Vasco Ferreira, o 2º por Pedro Martins e o 3º por Luís Silva. Ficando Hugo Silveira no 4º lugar. Não podia ter corrido melhor a participação dos atletas do Maia Atlético Clube na 3ª edição do Eurofoulee em Andrezieux-Boutheon, ao abrigo do Protocolo de Geminação entre os dois municípios, entre os dias 6 e 8 de Maio naquela cidade francesa. Este tipo de actividade pretende ser uma forma de cooperação e de desenvolvimento cultural e desportivo, permitindo a todos os jovens que participam neste encontro desportivo terem a possibilidade de conhecer outros jovens da mesma idade, de outros países, com culturas e hábitos diferentes. Para além de lhes incutir um saudável espírito de competição. Os atletas maiatos enquadraram-se na perfeição no espirito da prova, aliando a vontade de competir com o desejo de ganhar, conseguindo excelentes resultados.
DESPORTO
Ginásio Clube da Maia arrecada título nacional Clube de ginástica artística arrecadou o título nacional em paralelas assimétricas por Matilde Tojal. Colectividade maiata conseguiu ainda o segundo lugar da classificação colectiva nestes Campeonatos Nacionais da modalidade. AMM
Realizaram-se no Complexo Municipal de Ginástica da Maia, os Campeonatos Nacionais de Ginástica Artística que juntaram no Concelho cerca de uma dezena de equipas: Lisboa Ginásio Clube, Ginásio Clube Português, Ginásio Clube da Maia, Boavista Futebol Clube, Sport Clube do Porto, Ginásio Clube do Sul, Clube Desportivo Nacional. O clube maiato acabou por ter uma prestação positiva, com a já campeã distrital Matilde Tojal a sagrar-se campeã nacional de paralelas assimétricas. Em masculinos, Diogo Romero, sagrou-se vice campeão nacional em solo e barra fixa. No escalão de iniciados, Dinis Santos, arrecadou o terceiro lugar. A somar a estes resultados, o Ginásio Clube da Maia colocou a sua equipa em 2º lugar da classificação colectiva assumindo-se como o melhor clube nortenho nesta competição. Segundo a tenra idade dos ginastas, os responsáveis do clube auguram um futuro promissor para estes jovens.
Época positiva para os jovens de Teibas As equipas de iniciados e infantis de futsal terminam a competição entre os primeiros. JOSÉ MATOS
Os iniciados da Associação Desportiva e Cultural de Teibas ganharam o direito de subir de divisão, mais concretamente para a I Distrital, não estando ainda afastada a hipótese de serem campeões da II, apesar de dependerem de terceiros. A derrota, no passado Domingo, em casa com o Ardegães, por 3 a 2, comprometeu as aspirações do primeiro lugar. Agora vem aí última jornada, frente
ao Republicano de Fânzeres, e para o Teibas ser campeão em iniciados terá que vencer a sua partida e esperar que o Pinheirense perca. Todavia, o que já ninguém lhes tira é a subida de divisão, uma vez que o terceiro classificado, o Ardegães, encontra-se a sete pontos de distância e sobem dois. O técnico, António Leite, está naturalmente satisfeito com época conseguida, mas prefere valorizar o trabalho
desenvolvido com os jovens, colocando os resultados num plano secundário; «O meu principal objectivo era conseguir que os miúdos gostassem do que fazem, de praticar desporto. Não é importante para mim que subam de divisão. Daqui para a frente, em Juvenis, já poderão preocuparse mais com os resultados». Reforçando este conceito, António Leite avançou com uma experiência vivida na corrente época: «Apareceu-me aí um miúdo que vi logo não ter condições para
Segundo Plano: António Leite (Treinador), Paulo Rocha (Delegado), Marcos Campos, Bruno Almeida, Ruben Gomes, Tiago Borges, Raul Matos (Massagista) e Jorge Oliveira (Delegado). Primeiro Plano: Tiago, Hugo Gomes, Ivo Oliveira, Carlos Marques e Filipe Vidal.
a prática do futsal. Mas foi ficando e acabou por ser inscrito. Acabei por vir a saber que na escola era muito irreverente, com várias expulsões. No Teibas sempre foi muito calmo e respeitador, acatando tudo o que lhe dizia. A mãe está muito contente com a mudança e para mim isso é que foi importante e não o jogar mal ou bem o futsal». O técnico deu a conhecer que, agora, gostaria de abraçar um projecto de escolinhas. Por sua vez, os infantis entram na última jornada já sem nada a perder... nem a ganhar. São Vice-Campeões e, portanto, a partida com os Leões de Serôa não “aquece nem arrefece”. Ainda para mais, neste escalão não há subidas de divisão. O responsável técnico, Joaquim Azevedo, também deu a época como profícua; «Foi um bom trabalho. A equipa é nova e os miúdos apresentam carências sociais. Além disso foi complicado treinar-se apenas duas vezes por semana para tantos jogos. No rinque da EB 1 de Enxoveira chegámos a treinar debaixo de chuva». O Presidente da agremiação, Paulo Rocha, dirigiu vários elogios aos atletas dos diferentes escalões, fazendo um balanço muito positivo do ano desportivo; «Não estava a contar com esta brilhante época das equipa mais jovens. Independentemente do que acontecer na última jornada dos iniciados, o segundo lugar já é um feito». A terminar, refira-se que os juvenis alcançaram o objectivo da manutenção na I Divisão da Associação de Futebol do Porto.
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CLASSIFICADOS
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Ginástica da EB 2,3 de Pedrouços afirma-sse no Desporto Escolar nacional Pelo segundo ano consecutivo, o grupo de jovens sagrou-se Vice-Campeão Nacional. Um trabalho da professora Aldina Lagoa que tem merecido vários elogios. JOSÉ MATOS
Um segundo lugar que sabe a primeiro e que deixou todos - 20 jovens ginastas, pais e professora - bastante satisfeitos. O título de Vice-campeão nacional, vem confirmar o bom trabalho que se tem desenvolvido na Escola EB 2,3 de Pedrouços no âmbito da ginástica com vista ao projecto do Desporto Escolar. Depois das boas performances distritais e regionais, os jovens maiatos - com idades entre os 10 e 14 anos - tiveram que se debater com várias escolas, entre elas secundárias, portanto cujos participantes chegam a ter 18 anos, com corpo já moldado para a modalidade, sendo alguns federados. Basta ver que em primeiro lugar ficou o Colégio de Gaia, com larga tradição no desporto. Elogios não faltaram, como o que veio da parte do Presidente da Câmara Municipal da Maia, Bragança Fernandes, que por escrito enalteceu o grupo pelos “êxitos bem significativos no âmbito do desporto escolar e que vêm dar mais força ao nosso slogan de que Desporto é na Maia”. Alguns pais dos jovens alunos também se congratularam com o trabalho, agradecendo os apoios da Câmara Municipal, da Junta de Freguesia de Pedrouços, da EB 2,3 e de alguns particulares, nomeadamente no que toca aos equipamentos. De acordo com um deles, que preferiu não se identificar por não querer protagonismo, bem que faria falta um apoio mais abrangente às escolas da Maia no sector do desporto; «Teríamos mais sucesso com mais apoios. Não nos podemos esquecer que muitas das crianças não têm hipóteses de praticar
desporto fora do meio escolar». Os jovens ginastas tiveram, ainda, a oportunidade de serem reconhecidos na Gala do Desporto Escolar 2004, que se realizou na Nave da Estufa Fria, em Lisboa. Evento que contou com a presença da antiga Ministra da Educação, Maria do Carmo Seabra.
«É como um bloco de pedra que tem que ser esculpido» A grande obreira dos feitos é a professora Aldina Lagoa, antiga atleta de alta competição de Ginástica Rítmica do Sport Club do Porto, com percurso de seleccionadora nacional de Ginástica de Grupo. Trabalha com os miúdos da EB 2,3 de Pedrouços no Projecto de Desporto Escolar há mais de cinco anos e continua a gostar do desafio que abraça, sobretudo pela peculiaridade das funções; «Para mim não é só ginástica, é uma arte. É como um bloco de pedra que tem que ser esculpido e a que tem que se dar originalidade». Referindo que o trabalho é desenvolvido no início de cada ano lectivo, Aldina Lagoa define-o como «um misto de ginástica artística, rítmica, acrobática e dança, apelando ao belo». Para esta técnica, o sucesso do seu grupo escolar na última competição teve muito a ver com os conceitos de originalidade e belo; «Nunca repetimos exercícios. Não fazemos só ginástica, mas também espectáculo, coreografia, numa relação muito boa com a música e a utilização de aparelhos originais, como uma escada , um véu, uma cadeira e
Aldina Lagoa com algumas Vice-campeãs
Os 20 Vice-ccampeões Nacionais Ana Sofia Gandra, Cristina Moreira, Marta Silva, Sandra Martins, Ana Cláudia Silva, Ana Sofia Santos, Daniela Peixoto, Sara Leal, Bruno Cardoso, Daniela Laginhas, Márcia um tampo de mesa». Aldina Lagoa está satisfeita com o empenho dos jovens e com o aparecimento de rapazes no grupo (seis, embora só dois tenham ido a competição). Lamenta que o horário dos treinos não possa ser maior (quatro horas por semana), uma vez que recentemente viram-se impossibilitados de utilizar o espaço escolar aos Sábados. Situação que diz conseguir ultrapassar com o esforço de todos, principalmente de
Celebração da ginástica no Complexo Municipal da Maia O Campeonato Distrital de Infantis e o exame “PlayGym” acabaram por ser um pretexto para a Associação de Ginástica do Norte promover a modalidade, num Dia da Ginástica. JOSÉ MATOS
«Em todo o Complexo Municipal de Ginástica da Maia está a haver actividade», realçou orgulhoso Álvaro Sousa, Director Técnico da Associação de Ginástica do Norte (AGN), dando, desta forma, como perfeitamente alcançadas as aspirações que estiveram na base do evento. A infra-estrutura desportiva maiata recebeu o Campeonato Distrital de Infantis, na variante de Ginástica Artística Feminina (de manhã) e Masculina (de tarde), acolhendo, também, o exame do “PlayGym”, um programa da Federação de Ginástica de Portugal, com preocupações pedagógicas, onde o participante vai evoluindo de grau (do 16º ao
1º) à medida que vai aperfeiçoando movimentos, técnicas e maturidade psicológica, passando por quatro fases: Iniciação, Progresso, Elite e Super Classe. «O que interessa é promover a ginástica, quer seja na componente de competição, quer seja na de recreação. Achámos pertinente juntar estas duas formas de fazer ginástica, com objectivos diferentes», referiu o responsável técnico da AGN. Para que a celebração da modalidade fosse total, integrou-se no Dia da Ginástica, do passado Sábado, uma parede escalada, insufláveis e circuito gímnico, no exterior No Ginásio da Maia estiveram cerca de 220 atletas. No âmbito dos campeonatos distritais, as idades variavam entre os 7 e os 10 anos, ao
passo que no “PlayGym”, mais abrangente, iam dos 4 aos 16. A representação clubística também agradou aos organizadores, com filiados do Distrito do Porto, de Braga, Aveiro e Vila Real. Álvaro Sousa acentuou, ainda, que a escolha da infra-estrutura não poderia ter ser melhor; «O Complexo da Maia é o melhor espaço de ginástica que temos no país. A Associação teve a sorte de poder gerir a área para este evento, pois mais nenhuma infraestrutura nos permitiria desenvolver as actividades que programámos. De realçar, também, a abertura que a Câmara Municipal da Maia teve para colaborar, sem esquecer o Ginásio Clube da Maia». No que se refere aos resultados do Campeonato Distrital de Infantis, é de destacar o primeiro lugar por equipas do Acro Clube da Maia na Ginástica Artística Feminina (Inês Martins ficou em 3º individual) e o primeiro lugar do Ginásio Clube da Maia - 1 na Ginástica Artística Masculina (Infantis A). Os quatro primeiros lugares foram conquistados por atletas da casa. A saber: Tiago Barbosa, Tiago Mendes, Bruno Nogueira (GNM - 2) e Miguel Esperança. A próxima iniciativa da AGN tem lugar na Nave de Espinho, no segundo fim de semana de Junho. Trata-se do Torneio Internacional de Espinho, para o qual já foi confirmada a presença de clubes de doze países.
Vanessa, Ana Catarina Ferreira, Ana Filipa Sousa, Cláudia Albino, Cristiana Leal, Iris Sofia, Mariana Afonso, Rita Flor, José Monteiro e André Basto. uma antiga aluna, Luísa Moreira, que apesar de padecer de uma deficiência numa perna, não deixou de participar no grupo e, agora, de colaborar nas iniciativas. O Grupo de Ginástica vai participar na cerimónia de abertura da Taça Luís Figo, que tem lugar este fim-de-semana. Nota final para a classe de aeróbica de Aldina Lagoa, a qual, apesar de ter sido criada este ano, já se sagrou campeã regional e distrital.
Presidente da República preside à Comissão de Honra Maia Handball Cup 2005 – Torneio Internacional, a dois meses do seu início Previsto para ter início a 16 de Julho e organizado pela Câmara Municipal da Maia, o MHC 2005, maior evento nacional do género, conta desde a semana passada com um patrocínio de peso, trata-se da aceitação por parte do Presidente da República, Jorge Sampaio, em presidir à Comissão de Honra. O Presidente do Comité Olímpico Português, José Vicente de Moura e o Presidente do Instituto do Desporto de Portugal, José Manuel Constantino integrarão também a Comissão de Honra do torneio. A menos de 15 dias do término das inscrições, a organização já ultrapassou a barreira dos 1000 participantes. Além de diversos clubes portugueses já inscritos, salientam-se as inscrições internacionais de Franceses, Lituanos, Argelinos, Austríacos, entre outros países e selecções. Segundo fonte da organização estarão também em perspectiva as inscrições de Croatas, Australianos, Dinamarqueses, Noruegueses, Chineses, Brasileiros, Alemães e Espanhóis, dando assim um amplo carácter internacional ao torneio. Outros contornos do Torneio começam também a serem divulgados pela organização os serviços de saúde que a exemplo da edição anterior, serão coordenados por técnicos da Universidade Fernando Pessoa que deslocará dezenas de colaboradores distribuídos pela área médica, de fisioterapia e de enfermagem.
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DESPORTO
Encerrar o ano... a jogar Milaneza/Maia na Cerca de 650 alunos participaram no II Torneio Inter Escolas do 1º Ciclo da Maia, uma iniciativa de carácter desportivo da autarquia, que pretende “fechar em beleza” o ano lectivo. ANTÓNIO MANUEL MARQUES
O Estádio Dr. Vieira de Carvalho encheu-se no passado Sábado, não para um jogo de futebol mas para o II Torneio Inter Escolas do 1º Ciclo do Concelho da Maia. Os espectadores não eram adeptos da equipa da casa, mas dezenas e dezenas de pais de mais de seis centenas de alunos das 44 escolas do Ensino Básico do Concelho, que resolveram participar na iniciativa promovida pela autarquia. Mais especificamente, este evento consistiu no encerramento do ano lectivo da disciplina de Expressão e Educação Físico Motora, nomeadamente no que diz respeito às modalidades colectivas, como explicou
Alexandrina Santos, responsável da organização, «é o encerramento do ano lectivo, mais especificamente o início para o 3º e 4º ano às modalidades colectivas, como o Andebol, Voleibol, Basquetebol e Futebol. Uma vez que nenhuma escola tem instalações com características para essas modalidades, é a maneira de os miúdos no final do ano experimentarem essas modalidades num espaço próprio para tal». Segundo esta responsável, este tipo de eventos e a prática de desportos colectivos favorecem o desenvolvimento dos mais novos, «é muito importante nestas idades a expressão físico motora. Esta é a festa do que se trabalhou durante o ano».
A boa disposição reinou no Estádio Dr. Vieira de Carvalho
“Alentejana” para ganhar mas também para poupar
As duas últimas etapas serão as mais duras. JOSÉ MATOS
Dividida em 5 etapas, a Volta ao Alentejo termina no Domingo. A Milaneza/Maia divide o favoritismo com a LA/Liberty e Barbot/Pascoal, mas terá que estar atenta às restantes oito equipas portuguesas que tentarão contrariar essa potencial superioridade. Manuel Zeferino, Director Desportivo do Milaneza/Maia, não renega o favoritismo, uma vez que até conta nas suas fileiras com dois antigos vencedores da Volta ao Alentejo: Andrei Zintchenko (2003) e Danail Petrov (2004). «Somos candidatos à vitória final. A competitividade vai ser maior na 4º e na 5ª etapas pois desenrolam-se no alto. O Bruno Pires é alentejano e já estará habituado àqueles ares. O Pedro Cardoso também é uma boa possibilidade», referiu este responsável. A experiência de Gonçalo Amorim, Renato Silva e Paulo Barroso será importante. Alexey Markov está na fila da frente para as etapas e quem sabe para a conquista da “Alentejana”. Todavia, numa época preenchida com
competições, e porque já não falta muito para a Volta a Portugal, recomendam-se algumas “poupanças”. Bruno Castanheira e Francisco Perez, que têm aparecido em grande forma, são as ausências mais notadas da equipa maiata no Alentejo. «Temos que gerir bem o esforço dos ciclistas e já estamos a pensar na Volta a Portugal. Queremos que os corredores atinjam o pico de forma por essa altura», afirmou Manuel Zeferino. Quem demonstra, de corrida para corrida, encontrar-se bem e confiante é Alexey Markov. O rolador, na primeira etapa (147,6 kms, em Beja), foi batido no sprint para a meta por Pedro Soeiro da Carvalhelhos/Boavista. O russo acusou muito o calor do Alentejo, ao passo que Pedro Soeiro beneficiou do facto de conhecer bem os “terrenos que pisava”. A equipa da Milaneza/Maia assumiu os trabalhos da perseguição para que o seu atleta tivesse uma boa ponta final, mas tal não foi possível. Mesmo assim, mantém todas as possibilidades da vitória na Volta.
Qual Fénix, a Águia ergueu-sse numa maré vermelha perante as garras da Pantera e o vigiar do Dragão Com epicentro no Estádio do Bessa, o grito benfiquista estendeu-se pelo país, ultrapassando fronteiras nacionais... onze anos depois. TEXTO: JOSÉ MATOS FOTOS: CARLOS BARRIGANA
Uma hora antes do início da partida entre o Boavista e o Benfica, o jogo que verdadeiramente definiria o campeão, as vozes das hostes vermelhas já superavam o forte som que saía das colunas do Estádio do Bessa. Com a entrada das equipas no terreno, o adepto mais distraído até pensaria que estaria no Estádio da Luz, tal a recepção dedicada a cada um dos onzes escalonados pelos técnicos. O jogo foi pobre, com a verdadeira emoção a viver-se nas bancadas. Goooooolooooo, gritou-se no Bessa. “De quem? Da Académica?” “Não, é o Sporting
que está a levar três secos”, logo alguém respondeu. No terreno em frente é que ninguém marcava. E os nervos a acumularem-se. Minuto 36 a primeira explosão de euforia. Pénalti. Simão, com a tradicional paradinha, colocou a nação benfiquista ao rubro. Mas os nervos ficaram lá, como que antecipando o pior, leia-se golo do Boavista, que aconteceria quatro minutos depois. Muitas gargantas provaram que, afinal, naquele Estádio também havia boavisteiros, mas um gelo de alma percorreu milhares de almas. Na fase complementar, o espectáculo no terreno do jogo continuou insosso, ao passo que nas bancadas clamava-se ao coração para
não ceder. Com o típico fado português, o adepto benfiquista já antecipava o pior, com alguns Velhos do Restelo à mistura. Cada vez que o Boavista ultrapassava o meio campo era um “ai Meu Deus”, um olhar para trás, mãos na face e um silêncio ensurdecedor. E os nervos a acumular. O mais optimista já só dizia... para a semana ainda temos a Taça de Portugal. Num campeonato decidido ao segundo, a explosão de emoções deu-se ao minuto 89. “Agora sim, o golo foi da Académica”. “Habemus Campeão”, leu-se numa das faixas da claque No Name Boys. Com o apito final do árbitro Pedro Henriques, no Bessa, houve como uma cheia da maré vermelha. A águia ressuscitava 11 anos depois. Muitas lágrimas, abraços, vivas e os Queen com “We are the Champions”. Do relvado e das bancadas do Bessa, o grito estendeu-se pelo país e chegou a todo o mundo.
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gostamos mais... Aspecto exterior Forte carácter desportivo Economia de combustivel Habitabilidade Opção do “terceiro vidro” lateral Pedais metálicos tipo “competição”
gostamos menos...
Do azul da consola Qualidade de alguns plásticos
Belíssimo! Novo Mitsubishi Colt CZ3 1.1 À primeira vista, da família Colt, em termos gerais, este novo automóvel até parece que traz apenas o tamanho, o nome, a imagem de qualidade da marca e pouco mais. Apesar de tudo, o novo Mitsubishi Colt é um automóvel não muito diferente do seu irmão de 5 portas, mas talvez com aspecto mais desportivo, mais europeizado. A verdade andará um pouco mais por debaixo do capot, com soluções de motorização que vão dos “8 aos 80”, digo dos 1.1 de 75 cavalos (ensaiado) aos 1.5 de 150 cavalos (CZT). Bonito, este automóvel agrada a toda a gente, seja homem ou mulher, jovem ou idoso. De facto as suas características seja de modularidade, de tamanho, de potência, de design ou mesmo de facilidade de utilização, adaptam-se a todas as faixas de potenciais clientes, seja para primeiro ou segundo carro. Pouco significante é a anunciada redução de 6 cm no comprimento e de 3 cm na altura. Outra das alterações prende-se com o facto das rodas passarem a ocupar os extremos da carroçaria dando a sensação do CZ3 parecer rodar mais agarrado ao alcatrão. Também em termos de design, as principais alterações face ao Colt de cinco portas, estão na secção traseira com a colocação horizontal das ópticas, à imagem do Concept CZ2 apresentado em 2001. Na frente, quase igual, destaque para os faróis de nevoeiro que adoptaram uma posição mais cimeira.
Motorizações, performance e consumos São cinco. Quatro a gasolina e uma diesel. Com origem na nova geração de motores MIVEC/DOHC, os Colt gasolina estão disponíveis na versão 1.1 (75 cv); 1.3 (95 cv); 1.5 (109 cv) e 1.5 turbo (150 cv) apelidada de CZT. A diesel a motorização única é a 1.5 DID/DOHC de 95 cv. Quanto à versão ensaiada (1.1), os consumos são de 7,0/4,6/5,5 para circuitos de cidade/estrada/misto.
Preços Os CZ3 estão disponíveis desde Março e os seus preços começam nos 11. 990 euros (1.1 Base de 75 cv). Já o CZT é proposto a partir de 22.210 euros.
Conclusão Gostamos muito, talvez um dos melhores veículos ensaiados em 2005. O seu aspecto exterior, não “deixava mal” uma qualquer marca desportiva Italiana. Este veículo como referimos adapta-se bem ao gosto de todas as idades e é bastante versátil. Parabéns ao construtor. Na Maia, a comercialização está a cargo da Maiauto, empresa do conceituado grupo MFS. PUB
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Nº 130 | 27 de Maio 2005
Centro de Inovação Automóvel para Setembro
Estrutura já tem o financiamento total praticamente garantido e tem condições para começar a funcionar em Setembro. Garantias saídas de um encontro realizado no Parque Tecnológico da Maia - Tecmaia, sede do Centro de Inovação.
AMM
Depois da extinção do Centro de Engenharia e Desenvolvimento do Produto (CEDP) por falta de financiamento, o Centro de Excelência e Inovação da Industria Automóvel (CEIIA), está pronto a dar os primeiros passos efectivos. A garantia saiu de um encontro promovido na Tecmaia, sede do CEIIA, onde a nova administração do projecto assegurou estarem reunidas as condições pub
para que o processo avance, inserido no âmbito de cooperação entre o Norte de Portugal e a Galiza. A data apontada para o início do funcionamento do Centro é o mês de Setembro, sendo que dos 10 milhões de euros de investimento total, 60% estão garantido e 32% estão acordados, referiram responsáveis da administração do CEIIA. Ainda neste encontro de trabalho, foi criado um grupo de trabalho para o desenvolvimento do eixo Palmela - Vigo, que
conta com a parceria da Autoeuropa e da PSA Peugeot Citroen. Até ao início deste ano, o Centro de Excelência da Inovação da Industria Automóvel, incluía o Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto, que tinha como principal objectivo o desenvolvimento de um carro citadino, que seria realizado em parceria com a empresa italiana do designer Pininfarina. No entanto, dificuldades relacionadas com o acesso a fundos europeus
motivaram a extinção do CEDP e a sua integração no CEIIA. Depois de adquirir cerca de 77% do capital social do CEIIA, vendido pela Agência Portuguesa de Investimento, a nova administração da estrutura decidiu reformular o projecto virando-se agora para uma vertente que envolva os principais construtores do sector e que permita a participação mais activa da industria nacional.