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jornal regional de grande informação
13 MAI - 22 MAI 2005
Presidente da Câmara Municipal “aponta o dedo” ao Governo
Ano VI ¦ Nº 129 ¦ Quinzenal ¦ Director: Artur Bacelar ¦ Sai às Sextas ¦ 0.50 =C IVA incluído ¦ Porte
Pago
pág. 3
Comissão de Protecção de Crianças e Jovens da Maia
Bragança Fernandes mostrase solidário com os funcionários das “Finanças” e Tribunal da Maia, referindo que o atraso na resolução das más condições de trabalho recai sobre o Governo.
Onde é que estava no 25 de Abril? Celebrou-se a passagem do 31º Aniversário do “25 de Abril”. Saiba onde estavam alguns dos responsáveis políticos maiatos nesse dia da “Revolução dos Cravos”.
Abuso sexual mais expressivo nos maus tratos
pág. 7
Férias a mais... Vereador socialista Rogério Rocha afirma que funcionários da autarquia gozaram dias de férias a mais durante o ano de 2004 e lança o alerta para o presente ano. O responsável defende igualmente uma avaliação do desempenho dos advogados ao serviço da autarquia, que segundo Rogério Rocha pág. 8 estão «sub aproveitados».
Clã regressam a “casa” A conhecida banda portuguesa vem à Maia no âmbito do Festival de Música. Três dos seis elementos são maiatos. Pedro Rito, o baixista, é um deles e esteve à conversa com o MaiaHoje. pág. 16
Luís Figo na Maia
pág. 40
O futebolista do Real Madrid vem ao Concelho maiato para a realização do Torneio de Desporto Escolar organizado pela Fundação Luís Figo. São esperadas mais de três mil jovens para o evento.
índice das freguesias Folgosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .18 Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22 e 24 Milheirós . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .19 Moreira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22 Nogueira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .19 Pedrouços . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .23 S. Pedro Fins . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .23 Vermoim . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .24 e 25 Vila do Castêlo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22 V. N. Telha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .25
a opinião de... Diácono Jorge Moreira Nelson Ferraz . . . . . . . Orlando leal . . . . . . . . Gil Ramos . . . . . . . . . . Luís Clemente Ribeiro .
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.22 .26 .26 .26 .39
O abuso sexual começa a ter mais incidência nos casos de maus tratos infantis no Concelho. O MaiaHoje falou com Emília Santos e Marlene Teixeira, responsáveis da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens da Maia, que apontam o início desta tendência desde a divulgação do mediático processo da Casa Pia. Aliás, a Comunicação Social desempenha um papel importante, já que sempre que é noticiado um caso mais chocante os números disparam. Com o recente caso da Vanessa, é esperado um grande aumento de alertas durante este mês. pág. 4 e 5 PUB
importa-se de repetir... «Antigamente, o que existia aqui nem retretes eram, tratava-sse de outra coisa qualquer» Presidente Junta Freguesia Nogueira, Ilídio Carneiro, na inauguração dos novos sanitários públicos.
02 dito
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e
escrito
«Não tenham duvidas que vamos eliminar as maçãs podres e tudo fazer para que as maças sãs perdurem e multipliquem-se» Sérgio Cunha, Presidente da Assembleia Geral do Inter de Milheirós.
«O senhor deputado Xavier Rebelo Pinto vestiu o fato de líder de bancada e leu um documento extenso. Mas penso que o fato não lhe fica bem. Não por falta de porte, mas porque o fato tem mau corte» António Fernando, líder de bancada PSD/CDS-PP na Assembleia Municipal, durante a discussão do Relatório de Contas de 2004.
«O Sintap teve uma posição mais perturbadora que auxiliadora» Mário Nuno Neves, Presidente da Comissão de Averiguações da Polícia Municipal, sobre a posição tomada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública ao longo do processo.
mh Estar ou não a favor desta nova tentativa de alteração da “Lei do Aborto” é uma coisa pessoal e que apenas poderá ser, tal como o voto democrático, ponderada individualmente, diferente das habituais questiúnculas partidárias. O “sim” ou o “não”, apesar de tudo, são também histórias de Homens e Mulheres que pretendem abortar pelas suas mais diversas razões, indiscutíveis pelos seus direitos, mas também pelos que, apesar dos milhares de euros gastos em tentativas de fertilização, infelizmente ultrapassam o “timming” em que a medicina ainda o torna possível. Estes, apesar de não propagandeados, são muitos, visite-se os corredores das consultas da especialidade e talvez se possa compreender como, chocados, assistem impávidos a verem jovens a desperdiçar vidas que, injustamente, a vida não lhes deu. É injusto. Tal como o acto de não se poder decidir a sua vida o é. Todos eles adeptos do “sim” e do “não” tem as suas razões, que são, democraticamente e até religiosamente compreensíveis. Politicamente tudo é diferente, a palavra aborto torna-se para uns imunda ou para outros inumana. Neste capítulo o Bloco de Esquerda, a força política que ainda mal se conheciam os resultados eleitorais reclamava a legalização do aborto (à laia do aproveitar a Leva), reclama, reclama, mas não diz nada. Porque será que tanto falam da Igreja Católica e das suas posições, esquecendo-se, em termos de direito à vida, por exemplo dos “Mormons” que proíbem a transfusão de sangue. Essa Luta não interessa, não é mediática. Mas este folhetim, precipitado pelo PS, acabou mal. Com asneiras atrás de asneiras, com destacados militantes do PS a afirmarem que lá para Setembro deste ano vão tentar outra vez, apesar de que mesmo com condições favoráveis, talvez só lá para Setembro de… 2006. É que a Constituição impede que uma proposta referendária recusada pelo Presidente da República, seja repetida na mesma sessão legislativa, enfim, patetices. A trapalhada do PS, a reboque do Bloco de Esquerda, com Alberto Martins à cabeça, acabaria até por inviabilizar o projecto-Lei de duas deputadas da sua própria bancada (PS), Maria do Rosário Cameiro e Teresa Venda, que propunham a suspensão dos processos judiciais contra mulheres que recorreram ao aborto, até que sejam conhecidos os resultados do referendo. Assim se conta a primeira grande derrota política deste governo PS. Um valente tropeção nos seus próprios pés!
PÁG. DOIS
artur bacelar ¦¦ director
editorial A derrota dos trapalhões (ou a primeira derrota política deste governo PS)
objectiva Título: Há Repôhlo por: Raul Silva raul@maiahoje.pt
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Bragança Fernandes marca posição face às más condições das Finanças e Tribunal O Presidente da Câmara Municipal da Maia mostra-se solidário com as queixas dos funcionários de ambas as repartições do serviço público maiato. Refere que as responsabilidades têm que ser assacadas ao Governo e aponta alguns caminhos possíveis para minorar os problemas no imediato. JOSÉ MATOS
Segundo confidenciou Bragança Fernandes, em conferência com a imprensa local, são várias as queixas e lamentos dos funcionários e alguns utentes que tem recebido, por carta e pessoalmente, relativamente às precárias condições em que funcionam as Finanças e Tribunal da Maia. As instalações de uma e de outra entidade, pela sua exiguidade, antiguidade e inadaptabilidade, têm obstruído ao bom funcionamento dos serviços públicos, para lamento dos funcionários, com influência nos utentes. O edil, face a estas situações e a algum atraso na resolução das mesmas, apontou o dedo ao Governo, mostrando-se solidário com os respectivos funcionários. No tocante às finanças, Bragança Fernandes notou que as dificuldades tanto se encontram na unidade da Maia como na de Águas Santas, realçando contudo que o caso mais preocupante ocorre no centro. «Li em tempos que eram das piores repartições que existem em Portugal e que iriam ser tomadas medidas urgentes para resolver o problema. As instalações que utilizam já têm mais de 25 anos. Não estão a ser tratados como deviam, pois contribuem para a receita do Estado». O Presidente da Câmara Municipal, embora lembre que se trata de uma questão da competência do Governo, avançou que a Câmara Municipal da Maia está disponível para ajudar e até já terá realizado algumas aproximações. «A Câmara encetou negociações com as Finanças para se puderem instalar no parque municipal (lojas por baixo do Maia Welcome Center). A área que as finanças necessita é bastante grande e por isso sugerimos a zona temporária, para daqui a cerca de dois anos se transferirem para o Pólo de Serviços». No entanto, a situação não está a ser fácil; «Tem havido diálogo mas o processo avança muito lentamente. Estamos há mais de seis meses a tentar solucionar o problema. Tem que se definir, de vez, um “timing” para que os trabalhadores das finanças saiam daquele local e possam desenvolver a sua função com dignidade». Em Águas Santas, a principal limitação prende-se com a localização dos serviços: no segundo piso. «Cria grandes contra-tempos aos utentes, sobretudo a idosos e inválidos. Também precisam de se mudar para outras instalações, pois ocupam prédios antigos que, inicialmente,
foram pensados para uma situação provisória», assinala Bragança Fernandes.
«Não vejo fumo branco para o Palácio da Justiça» O tribunal é outro processo a necessitar de urgentes medidas. O Presidente da Câmara Municipal reconhece que as actuais instalações já deram o que tinham a dar; «É um espaço da Câmara Municipal que na altura estava preparado para escritório e foi convertido para comarca. Fezse obras mas para um determinado período de tempo. Os processos entram às molhadas no tribunal e não há condições para se dar vazão a tanto trabalho». Nessa medida, lamenta que o protocolo com a antiga Ministra da Justiça, Celeste Cardona, há cerca de um ano, para que o edifício da via periférica venha a funcionar como Palácio da Justiça, esteja em “banho maria”. «O protocolo foi assinado com o Instituto de Gestão Financeira e Patrimonial da Justiça e a obra está em PIDDAC. Mas não vejo fumo branco. Já no antigo Governo havia um problema de património, em que tinham que nos pagar cerca de um milhão de euros pela ocupação do edifício. A avaliação foi feita, é uma questão de ir a conselho de ministros. Desde que este Governo tomou posse, já escrevi ao Secretário de Estado e falei dezenas de vezes com o Chefe de Gabinete». Bragança Fernandes, neste ponto, considera que a solução imediata poderia passar pela nomeação de um representante da magistratura maiata para se deslocar ao Ministério da Justiça. «Penso que se devia tomar uma atitude. Faço um alerta para ver se os magistrados arranjam uma delegação para ir a Lisboa. O processo está parado e o projecto estagnado». Paulo Ramalho, representante da Ordem dos Advogados na Maia, em relação a este desafio do edil, defende que cabe ao poder político a tomada de posições e não aos magistrados; «A grande responsabilidade de oferecer as condições necessárias ao tribunal é do Ministério da Justiça. Deve ser o poder político a intervir, não se pode alhear do assunto. Reconheço que a autarquia maiata tem feito bastante pressão sobre o Governo para a construção do Palácio da Justiça». Paulo Ramalho não põe, no entanto, de lado uma envolvência por parte dos magistrados da
Maia; «Vou propor uma reunião ao presidente da Câmara Municipal e tentar que o vice-presidente da ordem dos advogados me acompanhe, e, então sim, talvez nomear um representante». Todavia, este autarca e advogado maiato teme que a situação continue na mesma, a crer no passado recente; «A comunicação entre o Ministério da Justiça e os operadores judiciais da Maia não está a ser a melhor».
Perfil do candidato PSD aprovado e ratificado Sábado será aprovado pela Comissão Política Distrital do PSD o perfil do candidato à Câmara Municipal da Maia, depois de já o ter sido pelo PSD Maia e ratificado pela comissão política local. Bragança Fernandes corresponde ao perfil, e a sua candidatura deverá ser publicamente comunicada no próximo mês.
Bragança Fernandes solidário com funcionários das finanças e tribunal
Homenagens a caminho À margem das questões das finanças e do tribunal, o Presidente da Câmara Municipal aproveitou o encontro com a imprensa local para adiantar algumas iniciativas para breve prazo. Uma delas tem a ver com a homenagem ao Bispo do Porto, D. Armindo Lopes Coelho, aquando da sua vinda à Maia para inaugurar as melhorias efectuadas no adro da Igreja de Silva
Escura, no segundo fim-de-semana de Junho; «Antes da sua presença em Silva Escura será recebido no Salão Nobre para ser homenageado com a medalha de honra do Concelho, por tudo o que tem feito pela Maia. Esta proposta já foi à reunião de Câmara, tendo sido aprovada por unanimidade e subscrita por todos os vereadores». Bragança Fernandes comunicou que a autarquia
deverá, também, prestar uma homenagem a título póstumo a José Vieira de Carvalho, com data ainda por definir. A finalizar, uma promessa: «Se continuar em novo mandato a minha ideia é baixar a percentagem do IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis), que neste momento está no máximo. O País está a ser atravessado por uma crise económica e temos que ajudar de alguma forma».
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A. CAMPELO DE SOUSA Especialista em Direito Administrativo
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Escritório: R. Dr. Augusto Martins, n.º 90 • 1º • sala 4 • Maia R. Fundo de Vila, n.º 333 • 3º • sala 2 • S. João da Madeira Telef. 256 832 588 • E-mail: campelodesousa@iol.pt
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GRANDE MAIA
Maus tratos infantis
«Prevemos que no próximo mês haja um “boom” muito grande de alertas»
Com o tema dos maus tratos infantis em voga dado o recente caso verificado em V. N. Gaia, o MaiaHoje tomou contacto com a realidade maiata através da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ). A número dois deste organismo, Emília Santos e a técnica Marlene Teixeira revelaram que esperam um grande aumento de situações relatadas durante este mês, dado o caso chocante de Vanessa. Estas responsáveis referiram ainda que os casos de abusos sexuais começam a ter alguma visibilidade, nas cerca de seis centenas de processos que estão em avaliação na Comissão de Protecção de Crianças e Jovens da Maia. que leva a uma ruptura e uma desprotecção. A partir daí podíamos tentar perceber porque é que a família é disfuncional e porque abandona uma criança. Podem existir factores desviantes, factores de ordem financeira, pode ser muita coisa. Cada caso é um caso.
ANTÓNIO MANUEL MARQUES JOSÉ MATOS
Jornal MaiaHoje - Qual é a evolução registada nos últimos anos no que diz respeito ao número de casos da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens da Maia? Emília Santos - Em 2000 tínhamos 82 processos de promoção e protecção abertos. Em 2001, abrimos 115 processos, em 2002 tivemos 106 processos, em 2003, 152 processos, em 2004, tivemos 218 e este ano, até ao momento, tivemos 38. Há um crescimento significativo de quase 50 processos por ano. Penso que esta situação tem muito a ver com o impacto que a Comunicação Social tem dado a estas notícias. É lógico que a evolução demográfica depois mexe com tudo, mas acho que há uma sensibilização muito grande junto da comunidade e nós fizemos isso junto das autoridades com competências nesta matéria, nas escolas, jardins de infância, centros de saúde... instâncias que trabalham directamente com crianças. Mesmo os próprios meios de Comunicação Social alertaram as pessoas para que, tendo conhecimento de situações de risco, sinalizassem às Comissões de Protecção. Chamo atenção para o facto de que muitos destes processos dizem respeito a abandono escolar e absentismo.
MH tendência?
ES - Aquilo que um vizinho poderia considerar suspeito, nestas situações não hesita e sinaliza o caso. Há muito trabalho
há
alguma
«Há um índice reduzido mas que começa a ter expressão que é o abuso sexual»
MH - É possível estabelecer uma comparação relativamente aos Concelhos vizinhos da Maia? ES - Não temos essa comparação porque ainda não recebemos o relatório da Comissão Nacional. Nós, tal como as outras Comissões, enviamos para a Comissão Nacional o relatório de actividade que depois é englobado num documento comparativo de todos os processos e das temáticas mais trabalhadas. Quando esse caderno chegar, poderemos fazer essa comparação. No entanto, das reuniões que fazemos entre Comissões, as coisas são mais ou menos as mesmas. Há um índice reduzido mas que começa a ter expressão que é o abuso sexual.
MH - Os casos já registados em 2005 permitem antever um aumento ou diminuição?
Marlene Teixeira - Sempre que há um caso que se torna público e que tem contornos mais macabros, isso faz aumentar a nossa actividade.
assim
MT - O desemprego e o consumo de substância tóxicas e de álcool é algo que está muito presente nas nossas famílias disfuncionais. Basicamente, estes são os factores precipitadores.
«Prevemos que no próximo mês haja um “boom” muito grande devido ao caso da Vanessa»
ES - Nesta altura ainda é complicado fazer essa avaliação, até porque às vezes há “booms”. Prevemos que no próximo mês haja um “boom” muito grande devido ao caso da Vanessa.
Ainda
MT - A partir do caso da Casa Pia, as mentes ficaram mais despertas para este problema.
Emília Santos, responsável da CPCJ da Maia.
da parte da Comissão no despiste das situações de risco, devido ao impacto da Comunicação Social com estes casos mais dramáticos.
inferior à negligência e maus tratos. O próprio relatório de 2004 aponta estes como os principais problemas.
MH - Quais são os casos mais comuns?
MH - Quais as principais causas na origem do problema?
ES - As situações de sinalização mais comuns são de negligência e maus tratos. O abuso sexual também, mas o índice é
ES - Normalmente quando uma criança é sinalizada é porque a família não é funcional e equilibrada. Há uma disfunção
MH - Quais são os principais problemas com que se debate a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens da Maia? ES - Temos mais falta de técnicos do que propriamente meios. Isto porque as Comissões de Protecção existem com técnicos que trabalham em outras instituições, ou seja, foram deslocados numa percentagem do seu horário de trabalho para esta causa. A Comissão não tem nenhum técnico a trabalhar por si. No caso da Maia, e salienta-se pela positiva, a
Morte da pequena Catarina de Ermesinde chocou o país Trinta meses, não mais. Era esta a idade da bebé que, em Outubro de 2003, morreu em Ermesinde, devido a maus tratos brutais do pai, com a conivência e colaboração da madrasta. A pequena Catarina não resistiu à brutalidade e violência das agressões. Os primeiros exames médicos ao cadáver
revelaram um quadro dantesco: cortes profundos na cara, lesões de escalpe no crânio, queimaduras de cigarros no corpo (incluindo órgãos genitais), bolsa de sangue de meio litro na cabeça, hematomas múltiplos e indícios de violação vaginal e anal. Uma lesão no tórax em processo de
cicatrização comprovou que os maus tratos extremos já eram antigos na Catarina, de 30 meses... dois anos e meio. Pai e Madrasta, de 31 e 25 anos respectivamente, foram condenados a 14 anos de cadeia pelo Tribunal de Valongo. Catarina estava desde os três meses
num centro de acolhimento, mas a Comissão de Menores de Gaia tinha determinado a sua entrega ao pai. Como o caso de Catarina, muitos outros têm ocorrido em Portugal, apetecendo lembrar Sophia de Mello Breyner: “vemos, ouvimos e lemos, não podemos ignorar”.
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GRANDE MAIA Comissão tem três técnicos da Câmara, sendo que a Dr.ª Marlene está a 100%. A Câmara também tem a obrigação de apoio logístico, cedendo as instalações e pagando à funcionária administrativa que está lá a assegurar o serviço. A Comissão da Maia não é das piores. Temos muito trabalho e muitos processos, mas até temos a colaboração das entidades parceiras que investem no processo. MH - Quando alguém tem conhecimento de uma situação suspeita, o que deve fazer? ES - Deve sinalizar a situação. Temos uma ficha de atendimento ao público onde atendemos a pessoa. MT - Neste momento temos uma cobertura a 100% do horário, fora em alguma situação extraordinária, o que é muito bom. Há muitas Comissões que não têm este factor, mesmo na Área Metropolitana. ES - O que acontece muitas vezes é que
está lá o assistente administrativo, mas não está lá o técnico. As pessoas chegam para fazer a sinalização da situação mas têm que aguardar a marcação de um técnico para fazer isso, o que não acontece na Maia, onde existe sempre alguém. Isto para além das denúncias por telefone ou por outras entidades, como as escolas, a Polícia ou o Tribunal. MH - Quais são as áreas prioritárias a trabalhar no futuro? Divulgação, falta de meios... ES - Nós apostamos no trabalho casuístico. Há Comissões que fazem conferências, fóruns... essa divulgação é interessante, mas não temos tempo para isso. Neste momento, temos mais de 600 processos e só cinco técnicos, sendo que apenas um está a trabalhar a 100% na Comissão. O nosso trabalho, porque consideramos que a área prioritária é o trabalho nos processos, não investe na área da divulgação, embora consideremos isso importante. Há alguns projectos que fazem actividades interessantes na área da
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formação e pedem-nos a nossa ajuda e nós colaboramos porque assim é mais fácil. Há pouco tempo desenvolveram uma acção de
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formação para mães no Bairro da Brisa e a Comissão de Protecção foi um dos parceiros.
Relatório aponta faixa etária entre os 6 e 15 anos como a mais problemática
Foi recentemente apresentado o Relatório da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens da Maia, referente ao ano de 2004. Segundo este documento, a maior percentagem de processos (num total de 474) situou-se na faixa etária entre os 6 e os 15 anos (59%), tratando-se, sobretudo, de crianças em idade escolar, pré-adolescência e
adolescência. Entre as problemáticas detectadas, a dominante prende-se com a negligência das famílias face aos seus filhos (40,22%). No entanto, os maus tratos físicos e psicológicos, em segundo lugar, acabam por assumir uma expressão significativa (21,4%). O absentismo-abandono escolar surge na terceira posição.
Polícia Municipal com contingente duplicado Esta é uma das medidas a levar a cabo no seguimento do relatório da Comissão constituída para avaliar a recente problemática da Polícia Municipal maiata. Apesar das críticas, o anterior Comandante vai continuar na estrutura, mas com outras funções. ANTÓNIO MANUEL MARQUES
O actual contingente de 22 agentes, que constitui a Polícia Municipal da Maia, vai ser alargado para cerca de meia centena. Este aumento foi uma das medidas divulgadas por Mário Nuno Neves, Presidente da Comissão de Averiguações, que durante cerca de três meses procedeu a inquéritos anónimos e directos junto dos agentes. De acordo com este responsável, os problemas inicialmente levantados (pressões políticas e escutas das comunicações internas, entre outros) não se verificaram ou então, não atingem um grau significativo de importância. Quanto aos problemas de facto encontrados, para além da falta de equipamento e formação pouco adequada, entre outros, o relatório elaborado aponta como principal problema “a inexistência quase total de comunicação vertical entre chefia e corpo de agentes, ruído de fundo na comunicação horizontal e formação de grupos internos”, atribuindo grandes responsabilidades a Joaquim Faustino, anterior Comandante da Polícia Municipal, “o Responsável pelo Serviço Municipal de Polícia abdicou de um exercício claro de liderança, ao delegar muitas das suas responsabilidades em “adjuntos” com grau zero de autoridade reconhecida pelos Agentes, com a agravante do critério utilizado para a nomeação ser mais que discutível e extremamente ambíguo”. Ainda assim, Joaquim Faustino irá manter-se em funções como Sub Comandante Administrativo, equiparado em todos os efeitos a Chefe de Divisão Municipal. Augusto Monteiro, Director do Departamento de Trânsito e Transportes, passará a ocupar o cargo de Comandante da Polícia Municipal, nomeação que se deve «à sua participação activa na feitura deste
diagnóstico e ao conhecimento profundo dos vários problemas da Polícia Municipal», referiu Mário Nuno Neves. Outras propostas que fazem parte do conjunto aprovado em reunião do Executivo camarário, são por exemplo, o recrutamento urgente de um Sub Comandante Operacional, dotar o Serviço de um jurista, proceder à deslocalização do Serviço para instalações próprias e adaptadas e adquirir uma série de equipamentos, nomeadamente uma viatura todo o terreno, entre outros. Depois deste relatório, faltam ainda conhecer as conclusões da investigação requerida à Inspecção Geral da Administração do Território (IGAT).
Sindicato «teve uma posição mais perturbadora que auxiliadora» Mário Nuno Neves deixou ainda críticas à posição assumida pelo Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (Sintap) durante o processo de averiguações. Segundo o Presidente da Comissão de Averiguações, as afirmações de dirigentes sindicais referentes ao desconhecimento do processo levado a cabo, não fazem sentido, «as afirmações que fui vendo são absolutamente ridículas. Quando a Comissão terminou o trabalho, o Sindicato tinha conhecimento das conclusões já que teve um elemento na Comissão e participou activamente nos trabalhos. Por outro lado, o Sindicato diz que não teve nenhuma reunião com a Comissão. Se tinha um elemento na Comissão isso não era necessário. As reuniões entre Comissão e Sindicato são irrelevantes até porque as medidas não são efectivas até serem adoptadas pela Câmara Municipal. O Sintap teve uma posição mais perturbadora que auxiliadora». pub
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Operação de Charme da GNR em dia de aniversário Na Praça Vieira de Carvalho foram demonstrados vários meios e competências, para gáudio das crianças e de alguns curiosos. A GNR já existe há 94 anos. JOSÉ MATOS
O “Dia Nacional da GNR”, a 3 de Maio, visou comemorar os 94 anos da instituição, com as cerimónias principais a centraremse na Praça do Império, frente aos Jerónimos, em Lisboa. À parte disso, houve algumas iniciativas de índole distrital. A Brigada nº 4, que corresponde a todos os municípios a Norte do Douro mais Vila Nova de Gaia, trouxe este ano a comemoração para a Praça do Doutor José Vieira de Carvalho. No fundo tratou-se de uma verdadeira operação de charme, com deslocação para a Maia de alguns meios, recursos e tecnologias. Houve, ainda, a projecção de um audio-visual. Os guardas no terreno mostraram toda a disponibilidade para esclarecerem os “visitantes”, procurando, ao mesmo tempo, descansar as pessoas quanto à segurança que a GNR pode garantir. A Fagulha, cadela raça lavrador, foi das maiores atracções. Simpática com as carícias das crianças, fez um intervalo na sua especialidade, isto é detectar qualquer estupefaciente (vertente da cinotecnia da GNR). Dois “lusitanos”, um deles apelidado de Rambo, mostraram o lado da guarda para patrulha a cavalo ou honoríficas. Os mais novos quiseram, também, subir para a moto exposta, para o jipe e não dispensaram espreitar pelos binóculos de grande alcance da brigada fiscal.
Julgamento do “Falso Advogado” teve início Depois de um adiamento de alguns meses, o julgamento do homem que alegadamente se fez passar por advogado, possuindo mesmo um escritório no centro da cidade, teve finalmente início esta terça feira. A defender o arguido está Brás Marques, advogado natural de Vila do Conde, enquanto Bernardete Ribeiro representa a Ordem dos Advogados, como acusação. Caso se prove o crime de usurpação de funções, o acusado incorre numa pena que pode ir até aos dois anos de prisão. Aparentemente, o suspeito terá mesmo frequentado o Curso Superior de Direito, tendo concluído apenas o 4º ano. O caso remonta a 2003 quando surgiram as primeiras suspeitas, com a Delegação da Ordem dos Advogados da Maia a comunicar as suspeitas à Delegação do Porto. Esta secção abriu então um processo que acabou por reunir indícios que, de facto, existiria alguém que exerceria a função de advogado sem estar inscrito na respectiva Ordem. Face a estes resultados, foi apresentada queixa no Tribunal da Comarca da Maia, sendo que agora se inicia o julgamento.
A fidelidade ao Rei deu lugar à fidelidade à República
Crianças quiseram saber tudo sobre a GNR
O veículo camuflado, último modelo, da brigada de trânsito, não passou despercebido. Ainda na Praça, apesar de cativar menos a atenção dos visitantes e transeuntes, esteve o patrulhamento da Escola Segura, o serviço de protecção da natureza e ambiente, único no país, e a variante da criminalística, ou seja recolha de meios de prova.
Cunha de Sá, Comandante Adjunto do Grupo Territorial de Matosinhos interinamente, há 20 anos na GNR, destacou a importância da “abertura de portas” à comunidade; «Hoje pretendemos demonstrar o que fazemos e os nossos meios, num contacto mais directo com a população. Queremos apresentar todas as valências que a guarda possui para ajudar o cidadão e para fazer cumprir a lei. Assim,
Apanhado em Águas Santas com 111 doses No dia 10MAI05, pelas 01H10, na Rua da Arroteia – Águas Santas, foi detido um indivíduo do sexo masculino, de 21 anos de idade, operário de contrução civil e residente na Maia, por posse de estupefaciente. Agentes da Divisão de Investigação Criminal da PSP, viram imobilizado um veículo ligeiro de passageiros, Ford Escort, de cor azul, no exterior do qual se encontrava o identificado, na companhia de três outros indivíduos do sexo masculino, que ao se aperceberem da presença destes, denotaram evidente nervosismo. Abordados os indivíduos, veio a
verificar-se que o operário de contrução civil tinha na sua posse estupefaciente haxixe suficiente para cerca de 111 doses individuais, que lhe foi apreendido. Foram ainda identificados três indivíduos do sexo masculino, de 19, 21 e 23 anos de idade, todos residentes na Maia, que por nada de ilícito lhes ter sido detectado, seguiram o seu destino.
No Monte dos Burgos detidos por azar No dia 10MAI05, pelas 03H00, no cruzamento entre a Estrada Interior da Circunvalação com a Rua Monte dos Burgos, foram detidos dois indivíduos do sexo masculino, de 18 e 26 anos de idade, estucador e desempregado respectivamente e residentes em Leça do Balio, por roubo. Após um alerta para a central rádio da PSP, agentes do efectivo da Esquadra de São Mamede de Infesta, deslocaram-se ao referido cruzamento, onde se apresentou um indivíduo do sexo masculino, de 51 anos de idade, taxista e residente em Matosinhos, a informar que, momentos antes, havia sido assaltado por dois indivíduos do sexo masculino, que haviam entrado no seu veículo de aluguer de passageiros, na Rua Sara Afonso – Sr.ª da Hora, a fim de serem transportados para o cruzamento do Amial, local em que, sob ameaça de arma branca, roubaram ao motorista a quantia de 160 euros, um telemóvel e um maço de tabaco. Após o ilícito os assaltantes puseram-se em fuga a pé. A fim de auxiliar na descrição dos indivíduos, o taxista solicitou a presença no
l o c a l onde se encontrava com os agentes policiais, de um colega que se encontrava consigo, no momento em que os assaltantes/passageiros, entraram para o táxi. Na sequência de tais factos, junto da vítima e dos elementos policiais, parou um táxi, conduzido pelo motorista contactado que por sorte… transportava consigo o estucador e o desempregado, tendo sido de imediato reconhecidos pela vítima como os autores do ilícito. O motorista de 35 anos de idade, referiu que, momentos antes, os identificados, na Rua Nova do Seixo, lhe haviam solicitado a condução ao Bairro do Aleixo, tendo-se dirigido ao encontro do colega, em virtude de saber que esta Polícia se encontrava no local. No momento da intercepção foi apreendida uma arma branca, um telemóvel, que foi entregue à vítima e a quantia de 63,50 euros.
Antes da República havia a Guarda Real de Polícia. Os guardas tinham juramento de lealdade e de fidelidade ao Rei. Com a criação da República, em 1910, teve que se constituir outro serviço. A partir de 5 de Outubro, numa primeira fase, foi constituída a Guarda Nacional. A 3 de Maio de 1911 criou-se, então, a Guarda Nacional Republicana, com lealdade e fidelidade à Constituição da República. É, portanto, a cada 3 de Maio que efectivamente se celebra a fundação da GNR. ao mesmo tempo estamos a dar o sentimento de segurança às pessoas, provando que estamos estruturados e preparados, prestando um serviço de qualidade». Outras questões que têm vindo a conhecimento público, nomeadamente a falta de meios e condições da GNR, acabaram por ser secundarizadas, ou melhor deixadas para outras “núpcias”.
“putos” assaltam na Maia No dia 10MAI05, pelas 15H40, na Rua António Joaquim da Silva - Maia, um estudante de 17 anos de idade e residente em São Mamede de Infesta, foi vítima de roubo. De harmonia com o descrito, a um elemento policial pertencente ao dispositivo da Esquadra da Maia, quando o identificado caminhava na referida artéria, foi abordado por três indivíduos do sexo masculino, aparentando idades compreendidas entre os 15 e os 17 anos de idade, que sob ameaça de arma branca, lhe subtraíram um telemóvel por si avaliado em 300 euros.
Seis apanhados em flagrante
No dia 08MAI05, pelas 02H30, na Rotunda Conde S. Salvador – Matosinhos, foram detidos seis indivíduos do sexo masculino, dois de 17 anos, empregado de balcão e estudante, dois de 21 anos, operador de telecomunicações e mecânico, de 18 anos, sem profissão e de 19 anos, técnico de ar condicionado respectivamente, residentes em Rio Tinto. Elementos afectos ao Dispositivo de Investigação Criminal da PSP, de serviço de patrulhamento em viatura descaracterizada desta Polícia, ao circular na Estrada Exterior da Circunvalação – Matosinhos, foram abordados por dois indivíduos do sexo masculino, de 17 e 18 anos de idade, estudantes e residentes em Penafiel, que informaram que, momentos antes haviam sido vítimas de roubo sob ameaça de arma branca, por parte de um grupo de indivíduos do sexo masculino, que no momento se encontravam na referida artéria, em direcção à referida Rotunda. Perante os factos descritos, foram os identificados abordados e interceptados, encontrando-se na posse dos mesmos, os objectos roubados às vítimas, dois bonés, um casaco e a quantia de 4 euros, artigos estes que foram devolvidos aos seus proprietários. Os autores do ilícito foram reconhecidos pelas vítimas, tendo sido presentes ao Tribunal.
GRANDE MAIA
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Onde é que estava no 25 de Abril? A pergunta generalizou-se, muito à custa de uma série do humorista Herman José. Mas, na verdade, 31 anos é muito tempo, grandes mudanças aconteceram na vida das pessoas. Passado que foi mais um aniversário do “25 de Abril”, o MaiaHoje procurou, junto de alguns políticos da “praça”, saber onde estavam naquela dia de 1974. As respostas variaram com as idades que cada um tinha na altura. Curioso foi ver como as pessoas mudaram, conforme se comprova pelas fotografias de há 31 anos atrás. ANTÓNIO MARQUES
E JOSÉ
MATOS
Bragança Fernandes, Presidente da Câmara Municipal da Maia «Encontrava-me em Inglaterra. Soube do que tinha acontecido em Portugal, porque me ligaram a dar conhecimento. Não dei muito relevo, visto que já estava há muito tempo longe e não me apercebi muito bem do que se passava. Depois, quando cheguei a Portugal, à Praça da Liberdade, e vi as árvores todas pintadas com o símbolo do PCP, do PS e do PSD, mais tarde com as confusões que se seguiram, é que compreendi que, de facto, tinha havido uma grande mudança no país». David Tavares, Presidente da Concelhia CDS-P PP Maia «Tinha eu 10 anos. Lembro-me perfeitamente que estava no ciclo preparatório Pero Vaz de Caminha, no Porto. Por volta das 11h00 da manhã, entrou alguém do Conselho Directivo na sala e disse para irmos todos para casa, que as tropas estavam na rua para derrubar o Governo de Marcelo Caetano. Claro que para nós, a notícia, praticamente, não significou nada. Na minha família, até essa data, nunca se falou muito de política. Apanhei o combóio até ao Castelo da Maia onde me esperava o meu pai. Tentou-me explicar o que tinha acontecido. Lembro-me, ainda, que estivemos dois a três dias sem aulas. Só no Verão Quente de 1976 é que comecei a ter alguma consciência da realidade política».
Jorge Catarino Presidente da Comissão Política PS Maia Na manhã do 25 de Abril tive um episódio muito curioso. Estava a fazer especialidade de cirurgia no Hospital de Santo António. Tinha de operar às 8h00 da manhã e então vinha da Maia para o Porto. O anestesista era o Dr. Fernando Mendo, um homem reconhecidamente da oposição, e estava a operar a doente connosco, a acompanhar as notícias com um transístor encostado à orelha e preso no ombro. Com o entusiasmo de ouvirmos as notícias, o transístor caiu em cima da doente operada, mesmo em cima do campo operatório, felizmente sem consequências, mas foi um momento de grande aflição. Basto Cunha Elemento da Comissão Política PCP Maia Estive a trabalhar como num dia normal. Como pessoa atenta apercebi-me que algo estava a acontecer mas só me apercebi da situação durante o dia de trabalho, com as notícias que iam surgindo. Foi um momento muito especial para mim quando me apercebi do movimento que era e dos seus princípios nobres. Tinha chegado há cerca de um ano da Guerra Colonial e ainda tinha muitas marcas. Quando percebi que entre os propósitos da Revolução estava o término da Guerra Colonial, isso mexeu muito comigo. Vejo hoje com alguma preocupação a falta de importância que a Juventude atribui a esse acontecimento, quando afinal beneficia muito disso. Mas se calhar também não lhe explicam bem o que se
passou. Outra situação que me preocupa é que com a evolução deste mundo capitalista, se ponham em causa relações de trabalho e direitos que custaram muito a ganhar. Rui Rio Presidente da Câmara Municipal do Porto No dia 25 de Abril tinha 16 anos de idade e frequentava o sexto ano de escolaridade, actual décimo ano, e estudava no Colégio Alemão do Porto. De manhã fui para as aulas e disseram-nos que tinha havido uma revolução em Lisboa e portanto deveríamos ir para casa. Não fui para casa, fui para um café que ainda hoje existe, o Café Convívio, onde, com os amigos tentávamos acompanhar o que se passava, o que era difícil. Só vim a saber realmente o que se passava, quando de madrugada houve o comunicado da Junta de Salvação Nacional. Na altura já tinha alguma intervenção política contra o regime e o que temi na altura, foi que fosse um Golpe de Estado não à “esquerda” mas à “direita”, ligado a sectores, por exemplo, do General Arriaga. Fiquei muito contente quando percebi que o Golpe de Estado era para instaurar a Democracia. Já percebia alguma coisa do fenómeno porque o facto de não estudar numa escola portuguesa, permitia-me aprender o que era o Fascismo ou a Democracia, coisa que nas escolas portuguesas os outros miúdos não sabiam. Por força disso, já tinha uma actividade política porque tinha o privilégio de ter acesso a essa informação, coisa que os outros miúdos na altura não tinham.
Houve “Abril” na Praça
A Revolução de 1974 foi assinalada ao som de fanfarras e discursos solenes. JOSÉ MATOS
Há quem defina os dias, meses e anos que se seguiram aos acontecimentos verificados em 25 de Abril de 1974 como a “aventura democrática”. Uma aventura marcada pelo “movimento dos capitães”, também conhecida por “Revolução dos Cravos”, que trouxe a democracia ao país à beira mar plantado. Já lá vão 31 anos. Na Maia, a data, à imagem do que aconteceu um pouco por todo Portugal, não passou despercebida, com a Assembleia Municipal a organizar, na Praça do Doutor José Vieira de Carvalho uma cerimónia alusiva. Vereadores, autarcas, representantes de instituições e alguma - pouca - população marcaram presença, com os cravos na lapela. No centro da Praça actuaram a Fanfarra da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Pedrouços e a Fanfarra da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Moreira da Maia. O momento mais simbólico ocorreu com o hastear das bandeiras da Maia e de Portugal, por parte do Presidente da Câmara Municipal, Bragança Fernandes, e Presidente da Assembleia Municipal, Luciano Gomes, enquanto as Bandas de Música de Moreira e
de Gueifães entoavam o hino nacional. Luciano Gomes, mesmo antes da fase dos discursos, considerou importante a comemoração do dia; «Para mim o 25 de Abril é uma data significativa, pois já antes desejava que a realidade vigente se alterasse. Nunca deverá ser esquecido, uma vez que o país não seria o que é hoje, com o desenvolvimento que registou. Essa data também deve ser comemorada para que os nossos jovens acreditem num futuro melhor». O autarca falou ainda dos sentimentos que o invadiram em 1974; «Tive uma sensação de liberdade, senti que se abria um sorriso. Os nossos jovens deixaram de morrer no Ultramar, o que já foi um grande feito». Esclarecer os jovens acerca do “25 de Abril” também constitui para Bragança Fernandes um dos principais fundamentos da cerimónia que ano após ano tem lugar na Praça; «Alguns jovens já se começam a aperceber do que representa a data, até ao estudarem nas escolas. Já conhecem algumas das diferenças do antes e pós Revolução de Abril. Este dia tem que ser dignificado e honrado, pois foi uma grande mudança». O facto de ter sido feriado, numa manhã a ameaçar chuva, poderá explicar a pouca afluência de maiatos à cerimónia.
Do livro “Pedaços do Tempo”, de António Azevedo
Aspecto da Praça do Município em 1973
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sexta-feira 13 de Maio, 2005
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GRANDE MAIA
Assembleia Municipal marcada pela discussão do Relatório de Contas
O debate em torno das finanças camarárias relativas ao ano de 2004 dominou a última sessão da Assembleia Municipal. O Relatório de Contas acabou por ser aprovado pela maioria PSD/CDS-PP, com as bancadas do PS e CDU a votar contra. resolveu o problema dos centros de saúde, os parques urbanos, tem novos centros cívicos. Mas isso são preconceitos eleitoralistas... servimos os maiatos, se isso é ser eleitoralista, então somos. Querem reduzir as despesas? Devem é dizer onde querem cortar despesas».
Mais de 46 mil dias de absentismo
Na última Assembleia Municipal ficou patente o crescente cerrar de “fileiras partidárias” perante a proximidade das eleições. A sessão ficou marcada principalmente por três assuntos: o Relatório de Contas do exercício de 2004; a taxa de absentismo dos funcionários camarários e mais uma vez, o Novo Centro Direccional da Maia. Quanto ao primeiro tema, os resultados obtidos no exercício camarário de 2004, com praticamente todos os indicadores a registarem uma descida (ver edição passada do MaiaHoje), foram motivo para satisfação da maioria e crítica da oposição. Xavier Rebelo Pinto, líder de bancada socialista explicou o voto contra o documento, depois de no ano passado o PS se ter abstido «2004 foi um ano terrível com a Câmara parada, presa nos seus compromissos. As receitas descem 22,5 milhões de euros. O cenário só não é pior devido à antecipação das rendas. O PS lançou sucessivos avisos para esta situação. As despesas com o pessoal voltaram a ultrapassar
os 15 milhões de euros». Pelo lado da CDU, Júlio Gomes deixou também palavras de crítica quanto aos resultados do ano transacto, «somos um Concelho com 120 mil habitantes e sem hospital. Continuamos sem parques. O endividamento é o maior da AMP. Refém desta herança, o Presidente do Executivo não pode ou não quer resolver a questão. A taxa de execução ronda os 45% do previsto. Perante estes resultados votamos contra este documento». Já António Fernando, líder da bancada PSD/CDS-PP discorda dos argumentos apresentados e critica mesmo os vereadores socialistas do executivo camarário, «os vereadores socialistas abstiveram-se de apresentar uma declaração de voto, votando contra. O senhor deputado Xavier Rebelo Pinto vestiu o fato de líder de bancada e leu um documento extenso. Mas penso que o fato não lhe fica bem. Não por falta de porte, mas porque o fato tem mau corte. A Câmara não está parada. Tem dois estádios prontos,
São estes os números apresentados pelo deputado socialista, Hugo Campos, com base num relatório elaborado pela autarquia, mais exactamente 46 433 dias de absentismo, com cada trabalhador a faltar 40 dias, registandose cerca de 90 mil horas extraordinárias. Números que merecem a discordância da maioria que através do próprio Bragança Fernandes, Presidente da autarquia, afirmou que o PS “meteu no mesmo saco” férias, faltas por doença, licenças de parto, entre outros. Hugo Campos voltou a usar do púlpito para referir que os seus cálculos estavam correctos. Críticas que foram classificadas de ilegítimas por António Fernando, «não é legítimo que venham pedir responsabilidades ao Presidente da autarquia pelo facto de os funcionários faltarem. A sua função é colmatar essas faltas. É um acto de coragem desta Câmara publicar estes elementos». Houve ainda lugar para uma declaração do público, através de um representante de moradores principalmente da Av. D. Manuel II, que mostrou a preocupação dos moradores e tal como algumas críticas ao desenrolar do processo, nomeadamente o critério utilizado. Bragança Fernandes tranquilizou os implicados, assegurando que as conversações
vão continuar e que ninguém sairá da sua residência se assim o não desejar. Ainda uma palavra para a aprovação do Regulamento de Transporte Público de Aluguer em Veículos Ligeiros de Passageiros Transportes em Táxis, com a abstenção do socialista Joaquim Armindo.
Referência a vereadores da oposição causa discórdia A referência feita por deputados da maioria PSD/CDS-PP à prestação dos vereadores socialistas do executivo camarário causa algum mal estar entre a oposição. Miguel Ângelo Rodrigues, um dos vereadores visados afirmou esta atitude como pouco correcta, «a maioria não tinha argumentos em relação às contas de gerência. É a pior conta de gerência deste mandato. Portanto, a maioria teve de se referir a uma situação que não faz sentido. Pessoalmente, tenho um cargo de Administrador na Empresa Municipal Academia da Artes, que vem paulatinamente a estabelecer-se financeiramente. O Dr. Catarino também é Administrador dos Serviços Municipalizados e o Dr. Rogério Rocha é o único vereador que tem pelouro, o da Publicidade, Mercados e Feiras, que por sinal cresceu 200%. Querer envolver os vereadores da oposição no insucesso dentro das contas de gerência não é uma atitude politicamente correcta»
PS fala em estrangulamento da tesouraria autárquica Executivo aprovou a sétima alteração ao Plano Plurianual de Investimentos, que representa um encaixe de 918 mil euros, através da alteração de quase três centenas de rubricas. Oposição socialista fala em estrangulamento da tesouraria. ANTÓNIO MANUEL MARQUES
São quase três centenas de rubricas alteradas, no sentido de conseguir um encaixe de quase um milhão de euros para os cofres camarários. Esta mais valia será repartida por algumas obras, sendo que uma grande parte dos fundos se destina ao Pólo de Serviços, entretanto vendido em hasta pública por cerca de quatro milhões de euros, à empresa Irmão Borges Imobiliária. De acordo com a oposição socialista, esta alteração ao Plano de Investimentos revela «um estrangulamento da tesouraria da Câmara Municipal».
Esta reunião de Câmara acabou por ficar marcada por alguns momentos quentes, quer entre membros do Executivo quer envolvendo também o público. O Vereador Costa Lima chegou mesmo a por em causa a sua presença em futuras reuniões, dado serem «uma perda de tempo», afirmações feitas no seguimento dos pedidos de esclarecimento por parte do socialista Miguel Ângelo Rodrigues. Outro momento mais exaltado envolveu Joaquim Alves Moreira, que reclama há vários meses a intervenção dos serviços da Câmara na resolução de problemas de saneamento. Segundo este
moreirense, a água não é própria para consumo, suspeitando até que o estado de saúde precário da sua esposa esteja relacionado com a situação. O Presidente da autarquia, Bragança Fernandes, prometeu tomar em mãos o assunto. Já Luciano Moreira, também residente em Moreira, questionou o Executivo sobre a utilidade da Polícia Municipal, pedindo mesmo a sua extinção. De referir ainda a adjudicação das obras de requalificação do Monte de Stº António, em Silva Escura, uma obra planeada há vários anos, tal como a aprovação da rectificação e
pavimentação da Rua do Castro, em Barca, a beneficiação da Travessa Nova da Giesta, em Pedrouços e o arranjo urbanístico dos espaços fronteiros ao edifício da Junta de Freguesia de Gondim, incluindo parte da Rua de S. Salvador. Quanto a subsídios, foi aprovada uma comparticipação de 15 mil euros, cerca de 50% do valor da obra, para a colocação de piso sintético e vedação no recinto desportivo dos Leões da Guarda Sport Clube, uma verba de 24 mil euros para o clube de funcionários da autarquia e um subsídio de quase 20 mil euros para o Lar de Stº António em Gueifães.
«Há advogados que nada fazem nesta Câmara» A afirmação é do Vereador Socialista Rogério Rocha, que defende a existência de um sub aproveitamento das capacidades dos advogados da autarquia, «tenho boas relações com a maior parte dos advogados desta Câmara. Apenas tenho a impressão geral que há um sub aproveitamento das suas capacidades, estando mesmo alguns deslocalizados, tendo outra rendibilidade em outros sectores». Esta percepção levou o responsável a solicitar há mais de dois meses uma listagem de todos os advogados a laborar na Câmara Municipal e respectivas especialidades, um pedido que ainda não foi satisfeito, «as razões que me levaram a pedir esta listagem, baseiam-se na minha percepção que há advogados que estão
subaproveitados. Mas também há, e devo dizê-lo, advogados que nada fazem nesta Câmara». O Vereador realça que a sua preocupação é «sensibilizar a Câmara para fazer um melhor aproveitamento dos seus recursos».
«...há trabalhadores que receberam dias de férias a mais» Rogério Rocha levantou ainda outra problemática relacionada com a alegada situação de existirem funcionários camarários que gozaram mais dias de férias do que teriam direito. O Vereador dá um exemplo, «vamos admitir que entrou para o quadro
da Câmara Municipal um trabalhador em Novembro de 2003. Diz a Lei que no ano da admissão terá direito a dois dias de férias por cada mês de trabalho, ou seja neste caso o trabalhador terá direito a quatro dias de férias. A legislação diz que o direito a férias se dá no início do ano civil seguinte, ora como é possível que esse mesmo trabalhador admitido em Novembro, em Maio ou Junho já esteja a gozar 25 dias de férias. Existem “n” casos iguais a este exemplo». Ainda assim, mesmo que se verifiquem estas irregularidades, Rogério Rocha afirma que “a culpa morrerá solteira”, «o meu alerta é para o ano de 2005 porque não se podem compensar as férias de um ano para o outro. De acordo com a
Lei, as férias têm de ser marcadas até ao fim do mês de Abril e estou à espera de uma resposta, sabendo que até ao momento ninguém me desmentiu. Levantei a questão tanto ao nível do Executivo como ao nível dos serviços, que acabaram por me dar razão». Bragança Fernandes comentou ao MaiaHoje as questões levantadas por Rogério Rocha, «é a opinião que o Vereador Rogério Rocha tem sobre os advogados da Câmara, que não é a minha. Quanto à segunda questão, os Recursos Humanos são um Departamento idóneo. Se ele tem dúvidas deve levantar um inquérito ou pedir esclarecimentos a esse Departamento».
09 mh PS Maia comemora 25 de Abril “à mesa” PCP Maia “em GRANDE MAIA
sexta-feira 13 de Maio, 2005
Concelhia socialista realizou um jantar em comemoração do dia da “Revolução dos Cravos”. Iniciativa juntou cerca de uma centena de pessoas. AMM
É já um hábito do PS Maia, a comemoração do 25 de Abril com um jantar de confraternização. O recordar de outros tempos e a transmissão de experiências e valores aos mais jovens, é um dos objectivos do evento como contou ao MaiaHoje, Jorge Catarino, Presidente da Comissão Política Concelhia do PS, «o facto de nos encontrarmos e podermos votar são tudo coisas que não tínhamos antes do 25 de Abril e, portanto, temos de transmitir isso aos jovens de hoje. É um jantar sempre
muito participado e aberto aos militantes e não militantes, num evento de troca de experiências e de valorização do que não tínhamos. O facto de o termos constantemente começa a perder algum significado. Só quem viveu antes do 25 de Abril é que dá valor». Em termos de balanço após 31 anos sobre esse dia 25 de Abril de 74, Jorge Catarino pensa que em geral os propósitos iniciais da Revolução foram conseguidos, «creio que no essencial foram conseguidos. Somos um país integrante do pelotão da frente da Europa. Somos uma Democracia
evoluída. Em termos sócio-económicos, o País não tem nada a ver com o antes do 25 de Abril. É um País que se pode dizer europeu, embora nos índices gerais não se pode afirmar que esteja no topo». Este ano, a iniciativa foi um pouco diferente do habitual, já que o lugar de orador convidado foi dado aos próprios militantes e participantes no jantar, no sentido de transmitirem as suas experiências. Apesar do mote ser o 25 de Abril, críticas mais actuais, relativas à actual situação política concelhia, não faltaram.
defesa do Sector Têxtil”
Partido leva a cabo acção de esclarecimento sobre o sector têxtil no Bairro do Meilão. Iniciativa contou com a presença dos cabeças de lista à Câmara Municipal, Pedro Ferreira, e à Assembleia Municipal, Júlio Gomes. ANTÓNIO MANUEL MARQUES
A comitiva comunista deslocou-se ao bairro do Meilão logo pela manhã de Sábado, no sentido de realizar uma acção de esclarecimento intitulada “Em defesa do Sector Têxtil Nacional antes que seja tarde”. O evento consistiu numa iniciativa mista de pré campanha com a distribuição de propaganda e de sensibilização para a situação que se vive na indústria têxtil, com a recolha de assinaturas como explicou ao MaiaHoje, Pedro Ferreira, «tratamos de questões relacionadas com a pré campanha e com uma campanha nacional que o PCP está a levar a cabo ligada a indústria têxtil. Recolhemos assinaturas para sensibilizar o Governo e a opinião pública para os problemas como a abertura das fronteiras aos produtos chineses, tal como sensibilizar para a necessidade de promover a indústria nacional». Segundo o candidato comunista à autarquia maiata, a participação dos cidadãos foi positiva, «esta é uma questão que toca as pessoas. Elas sentem que tem que haver um investimento por parte do Governo nesta área. Recolhemos algumas dezenas de assinaturas, mas estamos satisfeitos com a adesão das pessoas». O responsável adiantou ainda que estão para breve mais iniciativas deste género, a terem lugar em empresas maiatas. Responsáveis socialistas recordaram o “25 de Abril” num jantar de confraternização.
JSD promove visita pelas freguesias maiatas A JSD da Maia está a levar a cabo uma série de visitas pelas freguesias do Concelho, no sentido de fazer um levantamento do trabalho realizado e das necessidades da população. Águas Santas e Barca, ambas com executivo socialista, inauguraram o périplo. ANTÓNIO MANUEL MARQUES
A Comissão Política da JSD Maia iniciou no passado Sábado um ciclo de visitas pelas freguesias do Concelho maiato, pretendendo «fazer um balanço do trabalho autárquico e traçar uma carta das necessidades de cada freguesia, que dará origem ao projecto autárquico da JSD», referiu ao MaiaHoje, o Presidente da JSD Maia, Hernâni Ribeiro. A primeira localidade a receber o exame dos jovens sociais democratas foi precisamente Águas Santas, uma das maiores e mais populosas freguesias da Maia. Aqui, a estrutura elogia dois factores, «foi bom verificar a muita obra realizada pela Câmara Municipal, que prima por duas
características, a grande qualidade e o facto de serem obras que vão ao encontro das necessidades da população. Exemplos disso, são a Quinta da Caverneira, o Parque Urbano dos Moutidos e agora a construção do Parque da Granja. Saliento também o apoio dado às colectividades. A Câmara da Maia tem uma boa política de apoio às associações». Quanto a factores negativos, a JSD Maia chama a atenção para as vias de comunicação e para a área da Saúde, «salienta-se a questão das vias de comunicação e das linhas de transportes públicos que estão mais viradas para o Porto, do que para o centro do Concelho. Outra situação relaciona-se com o Centro de Saúde e a ausência Serviço de Atendimento a
Situações de Urgência. Anteriormente as pessoas dirigiam-se a Ermesinde, mas agora devido à política da ARS Norte, têm de ir para o Centro da Maia. Só que aos fins de semana e à noite, não há transportes. Deveria ser uma questão prioritária trazer um serviço de urgência para o Centro de Saúde de Águas Santas». Já no Domingo, foi a vez de Barca receber a visita da JSD Maia. Aqui, a estagnação é a palavra de ordem segundo Hernâni Ribeiro, «a freguesia de Barca está parada no tempo. Nestes quatro anos, não há uma obra que se possa mencionar». Em relação às intervenções prioritárias, a JSD Maia elege a habitação social e a promoção do associativismo, «o
PER de Barca é uma obra prioritária. As pessoas do Monte de Stª Cruz vivem numa situação grave. Por outro lado, não existe qualquer associação na freguesia. A Junta, do ponto de vista moral, deveria promover a existência de associações, para as crianças e jovens terem actividades. É necessária uma intervenção urgente». O facto de as freguesias a inaugurar este périplo serem socialistas, não é coincidência confessou o Presidente da JSD Maia, «vamos a todas as freguesias. Mas começamos por estas porque estamos empenhados com o PSD em conquistá-las. Pelo trabalho feito, penso que os actuais presidentes de Junta não merecem a confiança das pessoas». pub
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sexta-feira 13 de Maio, 2005
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GRANDE MAIA
«O tempo do fundo perdido já lá vai» António Paquete, da empresa “António Paquete - Economistas Associados, Lda”, numa sessão de divulgação e esclarecimento acerca dos apoios financeiros ao investimento no sector do turismo. José Matos A sessão foi realizada com o apoio da Câmara Municipal da Maia, no pequeno auditório do Fórum da Maia, e teve como objectivo esclarecer os profissionais do sector do turismo acerca da actual realidade de candidatura aos instrumentos financeiros, com destaque para o protocolo ITP/Banca, procurandose preencher a muita falta de informação que vai existindo. António Paquete, responsável pela empresa organizadora do evento, afirmou que não acredita na má fé de quem promete situações impraticáveis, uma vez que, no seu entender, o problema tem a ver com a ignorância; «Existe um Quadro Comunitário de Apoio 3 que vai de 2000 a 2006. No primeiro ano a dotação orçamental era de 100 por cento, mas neste momento está tudo em “overbooking”. Portanto, continuar-se a fazer a divulgação de candidaturas ao SIPIE, SIME e SIVETUR não me parece correcto. E quem o diz não sou eu mas o relatório do POE (Programa Operacional da Economia). Não quero indiciar que haja desonestidade por parte de quem anda a contactar os empresários com essas candidaturas, apenas dizemos que há ignorância». O seminário realizado na Maia foi o 9º desde que o protocolo ITP/Banca foi assinado, tendo passado por várias regiões de turismo, como Alto Minho, Algarve e Lisboa. Este ciclo de seminários, segundo, António Paquete, visa repor a verdade, para que os empresários não acreditem em mundos e fundos; «O protocolo só agora foi assinado e aquilo que constatamos é o empresário dizer; “se há fundo perdido quero, caso contrário não interessa”. O tempo do fundo perdido já lá vai, só que por vezes não há coragem para o dizer». Este economista deu a conhecer que no sector do turismo têm havido «candidaturas com cabeça, tronco e membros» e que, «os protocolos tiveram, de longe, maior procura na Região de
Lisboa e Vale do Tejo», pelo simples facto de, desde 2002, as verbas comunitárias estarem esgotadas para essa zona. A procura do protocolo é, para este
empresário, o caminho correcto; «A taxa de juro do Fundo de Turismo é de 1,3 e, que eu saiba, não há nenhum banco que empreste sob esse valor, porque se o
fizesse entraria em falência em pouco tempo». António Paquete lamentou o facto do Fórum ter registado pouco público.
António Paquete pretendeu afastar a desinformação que grassa no sector de apoios ao turismo
Escavações arqueológicas Peditório fraudulento no concelho da Maia Nas últimas semanas, segundo um comunicado da direcção da Associação Recreativa e Desportiva “Os Amigos das Crianças da Maia (ARDACM) chegado aos jornais, um individuo não identificado «jovem, aparentando vinte e poucos anos, alto, magro, de cabelo louro e muito bem falante», terá abusivamente utilizado o nome da Associação para um aludido peditório porta-a-porta. A referida entidade alerta para o facto de que poderão haver mais pessoas a realizar este “peditório” que segundo dizem «nunca realizaram», aconselhando a, se confrontados com uma situação destas, contactar de imediato as autoridades policiais do Concelho. pub
Pelouro da Cultura apela à participação dos cidadãos nas escavações de Povoado da Idade do Bronze do segundo milénio AC (antes de Cristo), em Ardegães. A aposta do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal da Maia na realização da Carta Arqueológica Municipal revelou uma forte ocupação humana do concelho da Maia desde a pré-história. Os trabalhos para a Carta Arqueológica tiveram início em 2003. Como resultados mais significativos destacam-se a identificação de cinco monumentos funerários, designados por mamoas, e dois povoados pré-históricos, além de outros vestígios referentes à romanização e Idade Média. No seguimento deste trabalho iniciaram-se de imediato processos de inventário e
classificação dos sítios arqueológicos com a finalidade de estudar, preservar e valorizar a memória e a cultura material dos primeiros habitantes da Maia. Um dos mais significativos sítios arqueológicos é o povoado da Idade do Bronze de Ardegães, detectado durante trabalhos florestais. De imediato foram realizadas escavações arqueológicas de emergência sob a responsabilidade do arqueólogo municipal Tomé Ribeiro, com a colaboração do historiador Rui Menezes. Este sítio arqueológico do II milénio antes de Cristo integra uma área habitacional, uma zona funerária, provavelmente mais
antiga, e um núcleo com arte rupestre donde é proveniente a Pedra de Ardegães exposta no Museu de História e Etnologia da Terra da Maia situado na Vila do Castêlo da Maia. O espólio arqueológico resultante das escavações em curso será em breve divulgado. O Pelouro da Cultura da Câmara Municipal da Maia, consciente que os vestígios arqueológicos são um património de uma sociedade que preserva a sua memória e identidade, apela à participação nos referidos trabalhos a todos os cidadãos, bastando para isso a inscrição no site da Câmara Municipal da Maia, cm-maia.pt.
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Professores maiatos por corredores autárquicos No âmbito da acção de formação “Percorrer os Caminhos da Maia”, dezenas de professores ficaram a conhecer melhor as infra-estruturas camarárias. JOSÉ MATOS
A visita foi guiada por Maia Marques, Director do Fórum, após a recepção aos professores no Salão Nobre da Câmara Municipal por parte do edil, Bragança Fernandes. A iniciativa já se desenvolve há seis Sábados e tem a ver com a acção de formação “Percorrer os Caminhos da Maia”, promovida pelo Centro de Formação de Professores da Maia. Direccionada, portanto, para professores, de diferentes níveis de ensino, que vivem no Concelho ou dão aulas em escolas locais. Todos os anos é levada a efeito uma iniciativa similar, seguindo diferentes temáticas. Para a actual inscreveram-se 30 professores, sendo que no último Sábado,
dedicado à contemporaneidade, os formandos tiveram oportunidade de conhecer os cantos à casa camarária e outras infra-estruturas municipais. Maia Marques foi, então, o cicerone dos professores, respondendo a várias questões. Por algumas horas, os docentes ocuparam o papel de alunos, ouvindo curtas aulas de história e conhecendo mais de perto a realidade autárquica. Com a máquina fotográfica em punho, lá percorreram os corredores. O 20º andar da Torre Lidador fez as delícias de todos, apontando e perdendo as vistas no horizonte. A visita ainda contemplou o Fórum, Parque Central e Maia Welcome Center, Zona Desportiva e Jardim Zoológico. Maia Marques, em representação da autarquia, informou que, noutros Sábados,
as visitas passaram por espaços como o Museu, Quinta da Caverneira, Mosteiro de Águas Santas, Igreja de Moreira e Largo da Feira. Destacou, também, o projecto do Posto de Turismo “Conhecer a Maia freguesia a freguesia”; «Nasceu logo a seguir ao primeiro ano em que fizemos a acção de formação, porque as pessoas querem ver cada vez mais e devagar. No fundo ,trata-se de uma acção idêntica só que por freguesia». No próximo Sábado termina o “Percorrer os Caminhos da Maia”. Os temas prendem-se com situações típicas da Maia noutros concelhos, que já pertenceram no passado às “Terras do Lidador”, ou seja Vila do Conde e Matosinhos, com a colaboração das respectivas câmaras.
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ISMAI homenageia Agustina Bessa-LLuís Ponto alto da Semana do Livro e Cultura do Instituto Superior foi a Homenagem a Agustina Bessa-Luís, que contou com a presença da escritora.
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Os professores foram alunos atentos
Orquestra de Cordas no Fórum Numa iniciativa do Centro de Animação de Infância de Vermoim, decorreu no Fórum da Maia uma actuação da Orquestra Antiga de Cordas. O evento teve uma boa
adesão, com o grande auditório da sala de espectáculos maiata por excelência a registar a afluência de várias dezenas de pessoas, principalmente jovens. Quem
também marcou presença neste Concerto foi o Presidente da autarquia, que se mostrou satisfeito com a realização deste espectáculo musical.
Através do Centro de Línguas, Comunicação e Cultura, o Instituto Superior da Maia levou a cabo uma Homenagem à escritora Agustina BessaLuís, integrada na Semana do Livro e da Cultura. A sessão foi constituída pela apresentação de um trabalho multimédia da autoria do Departamento de Comunicação e Multimédia, que através de estratos retractou a presença das Terras da Maia na obra da escritora. A intervenção principal da tarde estava reservada para Álvaro Machado da Universidade Nova de Lisboa, que dissertou sobre o tema “Agustina e o Mito Sebastianista na Ficção pós 25 de Abril. Tiveram ainda lugar quatro intervenções de responsáveis, nomeadamente António Ferreira Brito e Arnaldo Saraiva da Universidade do Porto, Maria Helena Padrão do ISMAI e Ramiro Teixeira da Associação de Jornalistas e Homens de Letras do Porto. No final do evento foi ainda inaugurada uma mostra bibliográfica da escritora.
Uma Semana dedicada à Cultura Esta homenagem aparece integrada na iniciativa Semana do Livro e da Cultura do ISMAI. O realizador Manoel de Oliveira foi outro dos nomes invocados neste evento, através de exibições cinematográficas que decorreram quase diariamente ao longo da semana. Foi ainda lançada a obra “Católicos e Política” de Eduardo Gonçalves com apresentação do Professor Doutor Luís de Oliveira Ramos, entre outras iniciativas como concertos e espectáculos que animaram o ISMAI de 18 a 23 de Abril.
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Sabores e Confraria da Maia abre novo ciclo cheiros das Terras do Lidador
Realizou-se o primeiro de uma série de encontros da Confraria da Maia, com lugar no Restaurante D. Lurdes. À vertente gastronómica aliou-se a formação dos confrades.
ANTÓNIO MANUEL MARQUES (TEXTO) RAUL SILVA (FOTO)
Oitava edição do Festival Gastronómico da Maia conta com a participação de 20 restaurantes. Certame termina no próximo dia 31 e é complementado com acções de formação e sessões de divulgação. ANTÓNIO MANUEL MARQUES
A Câmara Municipal da Maia através do Departamento de Turismo realiza mais uma edição do Festival Gastronómico da Maia, que termina no dia 31 deste mês. Participam na iniciativa duas dezenas de restaurantes que foram sujeitos a um processo de selecção. Complementando a vertente gastronómica propriamente dita, vão ter lugar quatro acções de formação dirigidas a activos da Hotelaria e que se prolongarão até ao final do ano. Estas acções são fruto de uma colaboração entre a autarquia maiata e a Escola de Hotelaria e Turismo do Porto. Paralelamente, têm lugar duas sessões de divulgação dos apoios financeiros ao investimento no sector do Turismo, sendo que a primeira realizou-se no dia três (ver nesta edição) e a segunda tem lugar no próximo dia 25. Ainda de referir que durante este ano será editado o Roteiro Gastronómico da Maia, que contará com os melhores 30 restaurantes do Concelho. Os objectivos do festival passam por “contribuir para que a Gastronomia e a Doçaria sejam cada vez mais um motivo de atractividade da Maia; valorizar, conservar e divulgar a Gastronomia e Doçaria locais; a requalificação da Restauração com incidência no plano da oferta gastronómica; o desenvolvimento de um marketing empresarial na Restauração”, entre outros. Durante o período do Festival, os restaurantes participantes serão palco de diversas iniciativas como exposições e concertos.
Restaurantes Participantes A Chaminé; Quinta d’as Raparigas; O Grelhador da Giesta; O Carlos; Merendola; A Mesa do Chefe Silva; Hotel Pedras Rubras; Chez António; O Manuel António; O Piano; Dona Lurdes; Da Maria; A Casa do Arco; 2+1; Mister Churrasco; Vice-Rei; O Fernando; Clube do Garfo; O Caldeirão Mágico; Os Teixeiras. PUB
O Restaurante D. Lurdes foi o seleccionado pela Confraria Gastronómica da Maia para abrir mais um ciclo de convívios “à mesa”. Cerca de três dezenas de confrades participaram na iniciativa, que aliou a divulgação dos conceitos gastronómicos dos restaurantes maiatos à formação dos confrades. Esta vertente pedagógica iniciou-se pelos vinhos, como contou ao MaiaHoje, o Presidente da Confraria, Nogueira dos Santos, «desta vez, tivemos um escanção de vinhos que exemplificou como se devem fazer combinações, entre vinhos e iguarias». Estes encontros terão lugar todos os meses, sendo que o próximo jantar, ainda sem local seleccionado, contará com a presença de um cortador de carnes, «no próximo mês teremos uma demonstração com um cortador de carnes, e teremos mais coisas como a preparação de cocktails ou o comportamento à mesa», finalizou este responsável.
Festa da Família é amanhã A tradicional festa da família, apesar de este ano pouco divulgada, realiza-se amanhã a partir das 14 horas na Quinta da Gruta, no Castêlo da Maia. Segundo o programa haverá bastante animação com ateliers de reciclagem,
verde e até de pintura. A presença do Blibliobus (Biblioteca sobre rodas) convidará também ao relaxamento através da Leitura. A animação para os mais pequenos do “Rik & Rok”; os jogos tradicionais, que
prometem unir miúdos e graúdos e as actuações dos Ranchos Folclóricos de Folgosa e Moreira, bem como dos “Pequenos Cantores da Maia”, são a proposta camarária para uma tarde bem passada.
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UPS aproxima o Porto do resto do Mundo Novo Centro de Operações da empresa UPS instalado no Aeroporto Francisco Sá Carneiro permitirá aumentar para o dobro a capacidade do servido oferecido, num investimento que ronda os cerca de dois milhões de euros. A UPS abriu oficialmente na terça-feira o novo centro de operações combinado, tal como um centro regional no Aeroporto do Porto. A estrutura tem cerca de 2 500 m2 com capacidade para processar três milhares de pacotes e documentos por hora, duplicando a capacidade do anterior serviço. O investimento da UPS ronda os dois milhões de euros é é motivado pelo crescimento da companhia nesta região. Presente na cerimónia de inauguração, o
Presidente da UPS Europa, Wolfgang Flick, mostrou-se satisfeito com o novo equipamento, reafirmando que este faz parte da «estratégia de longo prazo que tem como objectivo assegurar que a UPS vai de encontro da procura do mercado português». Pela parte da ANA - Aeroportos de Portugal, o Presidente do Conselho de Administração, Guilhermino Rodrigues revelou-se satisfeito com a nova estrutura e com a selecção do Aeroporto do Porto para
receber este equipamento, «esta localização é a ideal para a UPS oferecer aos seus clientes, em Portugal, soluções de distribuição mundiais». A UPS opera em Portugal desde o ano de 1993, possuindo cerca de 120 funcionários, utilizando quase uma centena de veículos. A partir de dois centros de operações, a empresa opera ainda um avião próprio entre o Porto e o centro europeu de operações aéreo, situado em Colónia, na Alemanha.
O Presidente da UPS Europa salientou a importância da estrutura na aproximação aos clientes nacionais.
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Mais euros no bolso a alguns metros de distância Estudo da Deco / ProTeste aborda os preços praticados nos hipermercados. No Concelho maiato, o “Minipreço” da Av. Santos Leite é quem pratica os preços mais baixos, enquanto a nível distrital, o “Jumbo” de Vila Nova de Gaia lidera a lista. ANTÓNIO MANUEL MARQUES
A Deco / ProTeste divulga na sua edição de Maio, um exaustivo estudo levado a cabo em 550 estabelecimentos por todo o País, de forma a fazer um levantamento aos preços praticados. No total, foram comparados mais de 63 mil preços, recolhidos em 111 localidades, sendo que uma das grandes conclusões deste trabalho é que o utente poderá poupar centenas de euros/ano, se optar pela loja certa, às vezes situada uns metros ao lado. Foram tomados em linha de conta dois cabazes de produtos: o primeiro engloba uma centena de produtos de características e marcas bem definidas, vendidas na maioria dos supermercados, o segundo abrange 81 produtos e destina-se a quem entra num supermercado, olha para a prateleira e escolhe o produto mais barato. No que diz respeito ao Concelho da Maia, dos seis estabelecimentos analisados, o hipermercado “Minipreço”, situado na Av. Santos Leite é o que apresenta de modo geral os preços mais baixos, seguido do “Continente” do “Maiashopping” e do “Modelo” de Águas Santas. A nível distrital, o supermercado mais barato é o “Jumbo” de Vila Nova de Gaia. Ainda de referir que em termos nacionais, os preços mais baixos situam-se no Norte do País. Dos 10 supermercados mais baratos, três são de Braga, um de Aveiro, um do Porto e um de Viana do Castelo. Dos restantes, dois são de Setúbal e um de Lisboa.
A Maia pelas mãos de 18 artesãos O desafio foi lançado pelo Pelouro do Turismo e resultou numa exposição de artesanato patente no Maia Welcome Center até 29 de Maio. JOSÉ MATOS
Bordados, cerâmica, olaria, imagens de santos em madeira, tanoaria, réplicas de arquitectura tradicional, trabalhos em couro, estanho, folhelho e serapilheira... o artesanato maiato na sua diversidade e tradição ancestral. Inaugurada na passada sexta-feira, no Maia Welcome Center, esta exposição é o resultado do empenho e labor de 18 artesãos maiatos que aceitaram o repto do Pelouro do Turismo da Câmara Municipal da Maia de, através da sua arte, demonstrarem a visão, o sentimento e vivência que têm da terra onde vivem e/ou nasceram. A criatividade ficou expressa sob diferentes contextos e mensagens. Mário Nuno Neves, vereador da Cultura e do Turismo, considerou, em mensagem, os artesãos como “intermediários contemporâneos das nossas tradições”. São, portanto, 18 reviveres da Maia de ontem, expostos na Maia de hoje que perdurarão na Maia de amanhã. Uma das artesãs, Helena Silva, trabalhando a arte do linho e linhas de bordar a tempo inteiro desde 1985, inspirou-se, para esta exposição, na procissão e festa de Nª Srª do Bom Despacho. Ao MaiaHoje, referiu que sempre procurou fazer figurar, nos seus trabalhos, as
cores do concelho; «Utilizei sempre o azul e o vermelho nas exposições e feiras em que participei. É, de certa forma, a minha imagem de marca, para que as pessoas conheçam o
trabalho das bordadeiras da Maia». Eis os artesãos representados na exposição; Artestanho, António Pereira, Ana Canelas, Fátima Rodrigues, Fernando Dionísio, Fernan-
Réplicas e Bordados com a Maia como inspiração
da Fragoso, Helena Silva, José Rosa, Lourdes Ferreira, Artsilva, Arnaldo Santos, Rosa Leite, Noémia Silva, Zubirubi, Artsanac, Conceição Ribeiro, Avelino Matias e Maria do Carmo.
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Uma agricultura produtiva e em segurança O projecto “Utilização Segura - Protecção das Plantas” pretende sensibilizar os agricultores sobre os cuidados a ter na aplicação dos produtos fitofarmacêuticos. No Fórum da Maia realizou-se uma das várias sessões de esclarecimento. JOSÉ MATOS
“Cultivar a Segurança” é o lema da campanha que procura informar e elucidar os profissionais do sector agrícola, acerca do projecto que está a ser implantado em Portugal - mais concretamente na Região do Minho - pela ANIPLA (Associação Nacional da Indústria para a Protecção das Plantas), para um prazo de três anos (2005 a 2007). Este projecto, lançado pela Indústria Europeia para os cinco países do mediterrâneo, teve início em Espanha (projecto piloto), na zona de Almeria (nas estufas) em 2003-2005 e agora está a ser implantado em Portugal, Grécia, França e Itália. Em Portugal iniciou pela Região do Minho, na cultura da vinha, tendo em conta as particularidades dos sistemas de condução da videira (vinha alta) e as dificuldades e riscos inerentes, quer em termos de tratamento, quer em termos de exposição do aplicador. Em 2008 será alargado a outras regiões do país. “Utilização Segura - Protecção das
Artista Plástica maiata expõe em Ponte de Lima Depois de passar pela Galeria Almedina no Museu Municipal de Coimbra, pelo Paço da Cultura da Guarda, a exposição “Saber Amar” da artista plástica maiata Patrícia Carneiro, chega à Torre da Cadeia Velha, em Ponte de Lima. Segundo a artista «Saber Amar não é apenas o nome da exposição de pintura, é um conjunto de elementos pictóricos, transposto para as telas, através de traços, texturas e cores intensas, com o objectivo de envolver o visitante e transportá-lo para o seu íntimo, numa espécie de hipnose artística». Quando Patrícia Carneiro meteu “mãos ao trabalho” para criar “Saber Amar” teve como principal objectivo «transmitir ao receptor um conjunto de sensações, prontas a serem inaladas em cada tela. Sensações de prazer, de frustração, de alerta, de desespero, de amor, de perda, de paixão, de sensualidade e de descoberta do outro». “Saber Amar” já tem mais paragens anunciadas, nomeadamente o Museu Municipal de Pampilhosa da Serra e o Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz. pub
Plantas” tenciona, exactamente, consciencializar o agricultor para a necessidade de se proteger, identificando-o com os cuidados a ter na aplicação dos produtos fitofarmacêuticos. Cuidados que passam pela utilização correcta do equipamento de protecção individual, pela melhoria das técnicas de aplicação e redução da exposição do aplicador. Numa altura em que a produção agrícola procura acompanhar o aumento significativo de “bocas por alimentar”, há natural tendência para um crescimento exponencial do uso de produtos destinados à protecção das culturas. O projecto surge, assim, com pertinência e actualidade. Uma das últimas acções de esclarecimento teve lugar no Fórum da Maia. Além do Presidente da ANIPLA, António Saraiva, versou sobre o tema um representante da Direcção Geral de Protecção de Culturas, António Tainha; representante da Direcção Regional de Agricultura Entre-Douro e Minho, Jorge Costa e o Coordenador Nacional do Projecto, Luís Saramago. O pequeno auditório esteve bem composto.
Auditório atento ao projecto implementado pela ANIPLA
Maia inscrita nas “páginas” do Dia Mundial do Livro Autarquia levou a cabo comemoração do Dia Mundial do Livro, através do Pelouro da Cultura, tendo a Biblioteca Municipal como palco para várias sessões de leitura e vídeo. AMM protagonizada pelos contadores de Livros são árvores do saber O dia 23 de Abril foi muito movimentado na Biblioteca Municipal da Maia. Comemorava-se o Dia Mundial do Livro, com a autarquia maiata a elaborar um plano de actividades que preencheu o dia inteiro e que consistiu principalmente em sessões de leitura e vídeo para os mais novos. O ponto alto do acontecimento foi o recital de poesia levado a cabo pelo Teatro Art’imagem. Com o nome “Do Lado de Lá do Mar”, a iniciativa privilegiou poetas provenientes do Mediterrâneo Oriental. Entre os autores retratados estiveram o tunísino Abou El Kacem, Fadwa Tuqane, uma das mais importantes poetisas da Palestina, o libanês Gribran Kahlil Gribran, Adónis pseudónimo do sírio naturalizado libanês Ali Ahmad Sa’id, o grego Yannos Ritzos e o egípcio Konstantinos Kaváfis. A selecção dos autores esteve a cargo de José Leitão, Director do Teatro Art’imagem que conjuntamente com os actores Liliana Rosa e Pedro de Carvalho apresentou os textos escolhidos. À parte deste recital, decorreram várias iniciativas, nomeadamente práticas de animação do livro e da leitura, com a Hora do Conto para os mais pequenos e sessões de cinema com o intuito de estimular a imaginação das crianças.
Mais recentemente e inserido no Programa de Itinerâncias Culturais do Instituto Português do Livro e das Bibliotecas, decorreram também na Biblioteca Municipal da Maia duas sessões de leitura e uma acção de formação. De nome “A Árvore Livreira”, esta iniciativa foi
histórias Jorge Alonso e Eva Paula. Dedicada a crianças entre os 6 e os 12 anos de idade, o objectivo é que os mais novos participem na construção de várias histórias através da associação de ideias e imagens. Os autores Aquilino Ribeiro, António Torrado e Esopo foram os abordados nesta acção de formação.
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CDED promove 2º Encontro Empresarial Iniciativa pretende motivar a troca de experiências e o fortalecimento das relações entre os empresários maiatos. AMM
Com lugar no TecMaia - Parque Tecnológico da Maia, realizou-se a segunda edição dos “Encontros Empresariais”, uma iniciativa conjunta do Centro de Demonstração em Economia Digital (CDED) e da Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE). Com o mote na “Facturação Electrónica e Transferência Electrónica”, este segundo encontro contou com a presença de João Picoito, da CODIPOR, que esclareceu os presentes sobre este tema, numa altura em que as novas tecnologias assumem cada vez mais importância no sucesso empresarial. Além deste objectivo explicativo, a sessão promoveu igualmente de forma informal, a troca de contactos e experiências entre os empresários participantes.
Cancro da Próstata afecta mais de 130 mil pessoas em Portugal Dia Nacional da Próstata foi assinalado com uma conferência de imprensa organizada pela APDP. Estima-se que o Cancro da Próstata afecte no nosso país cerca de 30% da população masculina com mais de 50 anos. A Associação Portuguesa de Doentes de Próstata (APDP) levou a efeito uma conferência de imprensa que contou com a presença de Mário Reis, urologista no Hospital de São João, do General Pereira Pinto, Presidente da APDP e de Adriano Gomes Pinto, doente da Próstata. Este evento decorreu no Porto Palácio Hotel e teve como objectivo assinalar o Dia Nacional da Próstata, celebrado ontem. Com uma incidência crescente nos últimos anos, o Cancro da Próstata é a
segunda doença do foro oncológico que causa mais mortes no nosso país. Actuar ao nível da detecção precoce, sensibilizando a população e as autoridades de saúde, é uma das prioridades apontadas por estes especialistas. De acordo com estudos norte americanos, um em cada seis homens irá ao longo da vida desenvolver Cancro da Próstata, pelo que a vigilância adequada e atempada, que deve decorrer principalmente entre os 40 e os 55 anos, assume uma relevância primordial.
“Frutis Natura” com nova imagem Traduzindo uma aposta no segmento de sumos e néctares, a Unicer prepara-se para lançar no mercado um “Frutis Natura” renovado, com uma nova imagem, fruto de um restyling que engloba também o tipo de embalagens. A partir de agora, o “Frutis Natura” passa a ser disponibilizado em embalagens Tetra Prisma, conferindo maior qualidade ao produto. Esta remodelação estende-se a toda a gama da marca, incluindo néctares, néctares light e sumos 100%. A nova
imagem pretende através da alegria das formas e pelo uso dinâmico das cores e funcionalidade das embalagens, chegar junto daqueles que gostam do lado natural da vida e de saborear o verdadeiro prazer da fruta. Antecipando o relançamento da marca, a Unicer realizou em parceria com a Universidade Católica Portuguesa um estudo de mercado que revelou uma grande receptividade dos produtos junto dos consumidores.
www.maiahoje.pt ligue-se nesta informação
Porto Cartoon apresentou vencedores O Museu Nacional de Imprensa foi o local escolhido para anunciar os vencedores da sétima edição do Porto Cartoon - World Festival. “Humor e Sociedade” foi a temática seleccionada para este certame, numa homenagem ao trabalho dos cartunistas e em particular, de Rafael Bordalo Pinheiro que há 130 anos criou a caricata figura do “Zé Povinho”. Aliás, este é o ano em que se comemora o centenário sobre a morte do
cartunista (1846-1905). O júri desta edição contou com a presença do cartunista francês, G. Wolinski e do espanhol Xaquin Marin, para além do arquitecto Siza Vieira e do Vice Presidente da FECO (Federation of Cartoonists Organisations), Marlene Pohle. O Porto Cartoon é considerado como um dos três principais festivais de desenho humorísticos a nível mundial pela FECO.
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Bem vindos a casa, Clã! Festival de Música da Maia com aposta em diferentes públicos. Depois do fenómeno da música ligeira, Tony Carreira, que trouxe à Praça uma verdadeira “loucura”, seguem-se outros estilos. Esta semana cabe aos Toranja animar a Praça, ficando as despedidas para os Clã, que pela primeira vez actuam na Maia, terra de três dos elementos. O MaiaHoje falou com Pedro Rito, baixo eléctrico e engenheiro dos Serviços Municipalizados da Maia. Mar de gente para ver Tony Carreira
Clã pela primeira vez na Maia
JOSÉ MATOS
«Metade do grupo vai actuar em casa» consciencializa Pedro Rito, elemento dos Clã (baixo eléctrico), a quem tratam carinhosamente por Pim, em conversa com o MaiaHoje. «É verdade, dos seis, três são habitantes da Maia. Vamos ver algumas caras conhecidas, vai ser giro», afirma, apesar de salientar que a banda considera-se portuguesa e não de determinada região. A viver na Maia há 20 anos, primeiro com os pais na zona do Novo Rumo e depois de casado no Castêlo, Pedro Rito não está com os Clã a tempo inteiro. Profissionalmente é engenheiro nos Serviços Municipalizados da Maia e diz conseguir tempo para tudo; «Durmo muito pouco e gasto os dias de férias a que tinha direito». O facto de nunca ter actuado na Maia, vêo como uma coincidência curiosa; «Os Clã dão
concertos há mais de 10 anos, estivemos praticamente em todo o lado e, realmente, nunca viemos à Maia». No que concerne à definição da música que os Clã fazem, Pedro Rito diz preferirem não ser catalogados; «Vamos do Pop ao Rock, passando pelo Jazz. Acima de tudo somos uma banda de música moderna portuguesa». Do que não duvida é que na Maia há um público para este género de música; «O Concelho é antigo mas está a crescer. Tem uma população nova, jovem, com urbanidade, que aprecia a música moderna». Quanto à actuação na Praça, na próxima sexta-feira, o baixista dos Clã não adianta grandes novidades no alinhamento, mas refere que não deverão surgir outros músicos convidados durante o concerto. Contudo, além do último álbum, certamente que se terá a oportunidade de ouvir êxitos como “Sopro do Coração”, “GTI” e “Dançar na Corda Bamba”.
Parecia que não cabia nem mais uma “viva alma” na Praça. Às 18h00 apareceram as primeiras pessoas para marcar vez junto ao palco - o espectáculo era só às 22h00, mas apenas começou às 22h45. Tony Carreira ao vivo, num concerto gratuito, não é todos os dias. Os fãs do Norte não se fizeram rogados e “ala que se faz tarde” para a Maia. Uma hora antes, a Praça já estava invadida de gente, com os comerciantes da zona a agradecerem o negócio extra(ordinário). O artista, ainda nos bastidores, certamente que teve oportunidade de ouvir algumas pessoas cantarolar trechos do “Ai Destino”, “Vagabundo por Amor”, “Cantor de Sonhos” e “Dois Corações Perdidos”. Alguns comiam sandes para esquecer que não jantaram, outros preocupavam-se em não deixar que ninguém se pusesse à frente, outros ainda magicavam locais diferentes para verem o espectáculo, como a escadaria da Câmara e até o parapeito das janelas. Quando o locutor anunciou o Festival da Maia e o programa a impaciência era já muita. Assim que na Praça se ouviu o nome de Tony Carreira houve uma grande euforia, com muitos gritos, sobretudo femininos, e aplausos. Choveram flores e peluches. Pela noite dentro ninguém quis perder pitada, com o artista a demonstrar que, actualmente, é um caso impar de popularidade. Hoje actua no Estádio Municipal de Fafe e amanhã na Lourinhã. O Festival de Música é, também, um espaço para bandas da Maia, que sem igual mediatismo, nem coisa que se pareça, têm oportunidade de apresentar o seu trabalho. O palco é o Fórum da Maia, que estará disponível para as sonoridades dos “Boitezuleika”, “Monstro Mau”, “Sépia”, “Ab Besuquê?” e “Outbreak”. Com o intuito de agradar a um público o
mais variado possível, o Pelouro da Cultura, organizador do evento, também apostou, para o grande auditório do Fórum, no Jazz e Swing tradicional das grandes orquestras. Para o efeito convidou a “Corleone Big Band & Diana Basto”, constituída por 16 músicos de grande nível. Um festival de três m’s: Maia, Maio, Música.
Tony Carreira lotou a Praça
Aposta na qualidade para superar «concorrência desleal»
Centro da cidade dispõe de mais um cartório notarial, desta feita de índole privada. A coexistência de estabelecimentos privados e públicos trará benefícios aos utentes, apesar de fomentar a concorrência desleal, refere o proprietário do novo espaço. Depois da decisão governamental de abrir os cartórios notariais à iniciativa privada, não foram muitos os notários que avançaram para esta “aventura” principalmente por receio de perder as regalias que dispõe no sector público. Pelo contrário, Edgar Maia Santos decidiu arriscar e abriu recentemente um cartório notarial com lugar na Praceta Artur Marques (junto à Repartição das Finanças no centro da cidade), que vai funcionar ininterruptamente das 9h00 da manhã até ao final da tarde. O estabelecimento irá prestar todos os serviços normalmente prestados neste tipo de entidades, tendo como principal aposta a qualidade, revela aquele responsável. Segundo Edgar Maia Santos, em última análise, o utente sairá beneficiado do novo sistema público/privado dos cartórios notariais, «fica a ganhar com a qualidade de prestação de serviços, e essa é a grande aposta. A qualidade traduz-se na celeridade, eficiência e transparência. Em termos de custos, não acredito que os serviços se tornem menos onerosos. A tabela dos actos notariais que vou praticar é a mesma da função pública e ainda sou obrigado a cobrar 19% de IVA, enquanto os públicos não cobravam esse
imposto, ou seja o efeito será o contrário». Este factor leva, segundo Edgar Maia Santos, a uma concorrência desleal entre o sector públi-
co e privado, «o que tenho medo é da concorrência desleal entre público e privado, porque no sector público não se cobra o IVA de 19%.
A equipa por trás deste novo Cartório Notarial.
Embora as pessoas saibam que no privado têm um melhor serviço, mais rápido, mais eficaz, vão ao público porque é mais barato».
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MaiaShopping retratou o Circuito da Boavista Um Riley vermelho dos anos 30 e um Jaguar E vermelho de 1968 foram algumas das antiguidades expostas no MaiaShopping que retratam o mítico “Circuito da Boavista”, uma pioneira prova automóvel que este ano volta às ruas do Porto. Esta exposição esteve patente de 29 de Abril a 9 de Maio. O MaiaShopping recebeu a exposição “Circuito da Boavista”, inserida na operação de promoção do “Grande Prémio do Porto – Circuito da Boavista”. Esta prova faz renascer as corridas de antigamente, num circuito com história no automobilismo nacional, que se disputou entre os anos 30 e os anos 60. Durante esta exposição os visitantes do MaiaShopping fizeram uma autêntica viagem no tempo, conhecendo a vida e história do Circuito da Boavista desde 1931 até 1960, através de fotografias, imagens, peças de coleccionismo como carros em miniatura, estatuetas originais de pilotos, luvas, capacetes, os referidos clássicos Riley e Jaguar E, cedidos pelo Auto Museu da Maia, e um Safety Car, modelo Ford Focus. Para os mais apaixonados o MaiaShopping preparou uma verdadeira viagem ao passado do automobilismo em Portugal expondo o capacete e os óculos usados por António Peixinho, um piloto com um palmarés invejável nos anos 61 e 73, a touca que pertenceu à sua mãe Maria Teresa Peixinho, que correu nos anos 30 e o fato completo que Nicha Cabral usou em Angola no circuito de Luanda na década de 60 e em Le Mans na equipa Lola Ford da Bonnier em 1972. Outra das peças a destacar é o volante que pertenceu ao Fórmula 2 de Nicha Cabral e que sofreu o acidente em 1965 no Grande Prémio de França. Para a edição de 2005 do Grande Prémio do Porto – Historic Festival será reconstruído o circuito que era percorrido pelos automóveis, desde o viaduto do Edifício Transparente,
passando pela Avenida da Boavista, Rua do Parque da Cidade, Rua da Vilarinha até à Estrada da Circunvalação, num total de 4.300 metros. Os Centros Comerciais e de Lazer da Sonae Sierra associaram-se a esta iniciativa, no sentido de preservar a tradição e de dar a conhecer aos mais novos a pioneira prova de automobilismo em Portugal. Desta forma, a
Exposição “Circuito da Boavista” vai chegar à população de Norte a Sul do país e Espanha nos seguintes Centros: MaiaShopping – 29 de Abril a 9 de Maio; GuimarãeShopping – 13 de Maio a 23 de Maio; Parque Principado (Espanha) – 27 de Maio a 6 de Junho; AlgarveShopping – 10 de Junho a 20 de Junho; ViaCatarina Shopping – 24 de Junho a 11 de Julho.
Reforço da rede eléctrica na Maia Avultado investimento foi efectuado em Folgosa, Gueifães, Sta. Maria de Avioso e Vila de Moreira. A Edp concluiu recentemente algumas intervenções para melhorar as condições do seu serviço no concelho da Maia. Ao nível da rede de Média Tensão, realizou obras com custos superiores aos 70 mil euros com destaque para duas delas. Uma foi o estabelecimento de uma interligação subterrânea em Média Tensão entre Postos de Transformação na freguesia de Folgosa, na Av. Alameda S. Paulo, que irá permitir, em caso de avaria,
a diminuição dos tempos de interrupção. A segunda, foi a substituição da rede aérea que alimentava o Posto de Transformação da Rua Ponte da Pedra, na freguesia de Gueifães, por cabo subterrâneo. Com esta alteração, além das melhorias técnicas do serviço, maior fiabilidade, conseguiram-se também ganhos estéticos/visuais para os moradores daquela área já que permitiu desmontar cerca de 100 metros de rede aérea.
Em relação à Baixa Tensão, foi construído um novo Posto de Transformação na freguesia de S. Maria de Avioso, rua João Maia, que irá melhorar os níveis de tensão da rede de distribuição e da iluminação pública existente. Para além das novas construções, de referir que foram realizadas operações de limpeza, manutenção e conservação em 76 Postos de Transformação em todo o concelho que, para além da limpeza,
implicaram, nalguns casos, o reboco e pintura exteriores, e a impermeabilização das respectivas placas. Os custos rondaram os 88 mil euros. Já adjudicados pela EDP, deverão iniciar-se em breve os trabalhos de remodelação da rede aérea de baixa tensão na rua Conselheiro Luís de Magalhães – EN 13, Moreira, que contemplará a substituição dos condutores existentes por cabo torçada.
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FREGUESIAS mh Voto de qualidade do presidente desempata Assembleia de Folgosa
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OPINIÃO
Mês do Coração Diácono Jorge Moreira
Na mensagem para o trigésimo nono Dia Mundial das Comunicações Sociais, inserido na Solenidade da Ascenção do Senhor ao Céu, o nosso saudoso Santo Padre João Paulo II chamou a atenção para o mau uso da comunicação e relações humanas que podem gerar danos enormes, provocando incompreensão, preconceitos e até conflitos. “Estes meios devem estar ao serviço da compreensão entre os povos”. As modernas tecnologias oferecem-nos possibilidades nunca vistas para fazer o bem, para difundir a verdade da nossa salvação em Jesus Cristo, e para promover a harmonia e a reconciliação na defesa da vida. “Os comunicadores têm a oportunidade de promover uma autêntica cultura da vida, distanciando-se da actual conjuntura contra a vida (cf. “Evangelium Vitae”, 17) transmitindo a verdade sobre o valor e a dignidade de toda a pessoa humana”. Nós acreditamos na vida e na força da Ressurreição. É por isso que o Espírito de Jesus Ressuscitado nos impele a sermos testemunhas da Sua Ressurreição e de vida em abundância, lá onde impera o sofrimento e a morte.
Ausências no PS e no PSD criaram algum impasse na aprovação do Relatório de Contas de 2004. O Presidente da Assembleia de Freguesia decidiu intervir. A divisão foi uma constante em toda a ordem de trabalhos. JOSÉ MATOS
A última Assembleia de Freguesia de Folgosa, não fugindo à regra, teve alguma crispação. O principal ponto passava pela aprovação do Relatório de Contas referente a 2004, o qual esteve perto de ser chumbado. Três votos contra da bancada Socialista e três a favor da facção Social Democrata. O ponto acabou, contudo, por ser aprovado com a intervenção do Presidente da Assembleia de Freguesia, Paulo Ramalho, que fez uso do seu voto de qualidade. Posição que desagradou, sobremaneira, ao deputado Hugo Campos que, ao MaiaHoje, fez notar que a aprovação só foi possível pelo facto de Fernandes da Silva, elemento do PS, se ter ausentado da reunião por volta das 24h00, “por motivos de índole pessoal e de saúde”. Paulo Ramalho, quando interpelado
Paulo Ramalho contou que a seguir ao período antes da ordem do dia lançou uma proposta para a mesa da Assembleia que julgava ser consensual; «Folgosa ocupa uma grande dimensão territorial, a maior do Concelho. Encontra-se dispersa por três pólos populacionais, distantes entre si. Nesse sentido considero que deveria haver uma maior fatia da verba camarária para a Junta de Freguesia. A Câmara tem que rever o seu critério. S. Pedro Fins, por exemplo, recebe praticamente a mesma quantia e é menor que Folgosa, tanto em termos de área como ao nível da população. Propus à Assembleia que se fizesse uma deliberação para que a autarquia revisse o seu critério. O elemento do PS António Moreira disse, na ocasião, que achava a ideia boa por ser uma luta conjunta. Qual não foi o meu espanto quando vi o deputado Hugo Campos a insurgir-se contra a necessidade dessa proposta. Que teria que se debruçar
Exercício da Junta em 2004 alvo de criticas do PS Através de declaração de voto, o Grupo Parlamentar do Partido Socialista endereça várias críticas ao Relatório de Contas referente ao exercício da Junta de Freguesia em 2004, justificando assim o “contra”. No capítulo das despesas, assinala que “o total das despesas correntes e de funcionamento absorve 75,8% do orçamento da Junta de Freguesia e o total das despesas de capital (investimento) 24,2%”, acusando, com estes dados, a Junta de se “limitar a estar aberta, funcionar e atribuir subsídios, dada a escassez do investimento realizado...” e de “extrema falta de ambição”. No capítulo das receitas, a declaração de voto do PS afirma que Folgosa “é provavelmente a Freguesia do Concelho da Maia que apresenta as mais baixas receitas de capital, a saber 2.925,00 euros (585 contos)”. Contifoto arquivo
A Voz da Igreja Maio: O mês de Festas e Solenidades para avivarmos e celebrarmos a nossa Fé para promover a vida e a unidade da Família Humana. «Dia 1 - S. José Operário; Dia 8 - Solenidade da Ascenção do Senhor ao Céu; Dia 13 - Nossa Senhora do Rosário de Fátima; Dia 15 - Solenidade do Pentecostes; Dia 22 - Solenidade da Santíssima Trindade; Dia 26 - Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo; Dia 31 - Visitação da Virgem Santa Maria».
Paulo Ramalho impede chumbo de contas
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sobre este assunto, começou por dizer que ficava sem saber qual seria o sentido de voto do deputado socialista que se ausentou. Depois optou por contextualizar a Assembleia. Referiu que apesar de faltarem dois elementos do PSD - «por motivos de força maior» - iniciou normalmente os trabalhos com o PSD em minoria. Logo no primeiro ponto ficou insatisfeito com a posição da bancada parlamentar Socialista; «Na leitura da acta da Assembleia anterior o PS votou contra, penso que com os quatro votos. Ora, acho que se está a fazer uma política deselegante, pouco elevada. Na próxima Assembleia vamos apresentar a mesma acta».
primeiro sobre a mesma. Como achei que a proposta em causa deveria merecer unanimidade, decidi formar uma comissão, marcando uma reunião para Maio ou Junho, no sentido de aprovar o texto». O Presidente da Assembleia de Freguesia lembrou que, com tudo isso, o tempo passou e, de facto, Fernandes da Silva foi-se embora. Quando chegou, então, o ponto do relatório de contas, registava-se um empate em termos de deputados; «o que provavelmente chateará o deputado Hugo Campos é que ele viu nesta Assembleia uma grande oportunidade para fazer chumbar o relatório de contas».
nuando, refere que “sendo esta verba proveniente da Administração Central, podemos concluir que Folgosa esteve votada ao abandono por parte da Câmara Municipal da Maia, cuja dotação em 2004 foi de 0,00 euros”. Neste texto, o Grupo Parlamentar do PS acrescenta que “ou não existem contratos programa com a Câmara Municipal, ou se existem estão parados, como é o caso do alargamento do cemitério e construção de edifícios de apoio e capela mortuária”. Paulo Ramalho manifestou não ter compreendido a anterior reacção do deputado Hugo Campos à sua proposta, perante estas críticas; «Depois de ouvir a declaração de voto fiquei espantado com a falta de coerência», frisou.
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Ciclo de obras requalificou e alindou Nogueira A manhã do passado Sábado ficou marcada por inaugurações, desde o Adro da Igreja até ao Monte do Picoto, passando pelo Largo do Barroso. Bragança Fernandes puxou destes “galões” para calar críticos. JOSÉ MATOS
As obras estavam no terreno há cerca de três anos e meio e, finalmente, chegou o dia por que mais aguardam os autarcas e população; as inaugurações, com direito a descerramento de memórias alusivas. No Adro da Igreja o objectivo era criar os sanitários públicos, mas aproveitou-se para se fazer alguns arranjos exteriores. «A capela mortuária foi construída há 12 anos. Aproveitámos a situação dos sanitários para algumas obras de qualificação», referiu o Presidente da Junta de Freguesia de Nogueira, Ilídio Carneiro, opinando que «os sanitários estão feitos com muito requinte, mas quando se trata de serviço público nunca é de mais». A Câmara participou com 75 por cento em toda essa intervenção, num valor total que, de acordo com o edil Bragança Fernandes, ultrapassou os 62 mil euros. A comitiva - autarcas, vereadores e o Padre Aurélio Marques - seguiu daí para o Largo do Barroso, onde esperava a arquitecta responsável pela obra, Susana Carvalho. Neste ponto verificou-se uma requalificação e reinserção urbanística do eixo viário constituído pela Rua de Manuel da Silva Cruz e pela Rua do Padre António Costa, incluindo o largo. Contribuiu-se para um reordenamento da circulação viária e pedonal, através do novo desenho de espaços verdes e pavimentados, sem se perder memórias do local, como cruzeiros e capelas do calvário. O Presidente de Junta acrescentou outros pormenores da obra; «Todo o arruamento, desde o limite da Freguesia de Milheirós até ao limite com a Freguesia de Silva Escura foi repavimentado de novo. O pavimento foi levantado e levou rede de águas pluviais central que não tinha, a zona de casal teve saneamento e criaram-se passeios. O troço do Largo do Barroso até ao início da Capela de Moreira de Sá ficou num sentido apenas, visto que registavam-se sérios problemas com o trânsito de pesados. Aperfeiçoou-se e alindou-
se mais o espaço». Obra orçada em 750 mil euros. A subida até ao Monte do Picoto (ou do Calvário) não foi promessa, mas tão só para o acto oficial da última inauguração. A requalificação urbana e a integração paisagística procurou centralizar um espaço já de si atraente. As intervenções abrangeram uma zona de estacionamento de apoio à escola, beneficiação da via de acesso automóvel, requalificação do adro da igreja e do adro da capela, do escadório frontal e do miradouro. Houve uma recuperação total, desde pavimentos, aos muros e zonas verdes, com um orçamento a rondar os 350 mil euros. Ilídio Carneiro recordou que o Monte era apenas pedra e mato e que quis ver algumas situações contempladas que não estavam previsto sê-lo; «A Junta procurou atrasar a inauguração enquanto não visse determinadas pretensões satisfeitas, como a aquisição dos respectivos terrenos. Chegámos a dizer à Câmara Municipal, há uns anos atrás, que não gostaríamos de participar na inauguração se não houvesse um protocolo para a exploração de um bar esplanada nesta zona, com o intuito de se chamar mais gente».
«A Câmara não parou no tempo» Bragança Fernandes, nas inaugurações, não perdeu a oportunidade para mandar alguns recados à oposição, procurando calar quem acusa a autarquia de passividade e de já não ter dinheiro; «Tirando o adro da igreja, em que a Câmara Municipal participou com 75 por cento, as restantes obras foram totalmente custeadas pela autarquia. O investimento feito em Nogueira prova que temos capacidade financeira para fazer obras por nossa iniciativa, sem necessitar do apoio do Governo. Temos centenas de obras para acabar pelo Concelho. Não é como o PS acusa, de que a Câmara está sem dinheiro. Fico triste com as críticas, pois a Câmara, ao contrário do que dizem, não parou no tempo».
No Monte do Picoto teve lugar a terceira inauguração do dia
Câmara mete mãos à recuperação dos montes Bragança Fernandes deu a conhecer que o projecto para recuperação dos montes do Concelho está a andar, não tendo parado com a exclusão do POA. «O Monte do Picoto estava incluído no POA (Programa Operacional do Ambiente). Todavia, no tempo em que Luísa Ferreira era Ministra do Ambiente, preferiu direccionar a verba para a limpeza do rio em Matosinhos. Tivemos nós, então, que
fazer todo o trabalho. Já aplicámos as melhorias no Monte do Picoto, estamos agora a valorizar todo o Monte de Santo António, depois vamos para o Monte de Santo Ovídeo, em S. Pedro Fins, e ainda estaremos no Monte da Caverneira, onde estamos a adquirir terrenos. A Câmara vai actuar sozinha neste investimento, logo tem que ir lentamente. São obras muito caras».
As canastras “floriram” as Festas de Nogueira Escola A tradição ainda é o que era. Nossa Senhora da Hora voltou a atrair manifestações populares e religiosas, num fim-de-semana festivo. JOSÉ MATOS
No passado fim-de-semana, a Freguesia de Nogueira engalanou-se para a secular festa em honra de Nossa Senhora da Hora. O programa apresentava um rol de iniciativas, que serviam a devoção à Santa, mas também os interesses mais profanos, festivos. As canastras floridas, são, ano após ano, o ponto alto das festas. No Sábado realizaram o tradicional percurso desde o adro da Igreja Paroquial até à Capela do Monte do Calvário. Ao todo foram dez, em forma de pirâmide, representativas dos lugares, das três escolas e uma mini da préprimária. Uma vez no Monte do Calvário, ficaram expostas até ao fim da festa, segundafeira, passando então para o átrio da Câmara Municipal (nas escadas que dão acesso ao Salão Nobre). Quando as folhas começarem a murchar, cerca de 15 dias, passarão então para a sede da Junta de Freguesia de Nogueira, fiel depositária das canastras até à edição do próximo ano. Fernando Pereira da Costa, Presidente da Comissão de Festas, tem a noção que as canastras são a principal atracção do cartaz; «Há bastante devoção à Senhora da Hora, mas não há dúvidas que as canastras coloridas dão outra beleza e amplitude às festas. A Festa da Nossa Senhora da Hora esteve parada bastante tempo. Desde que foi reactivada, há 10 anos, tem alcançado
uma grande proporção. Vêm pessoas de longe, inclusive de Lisboa, só para verem as canastras». Este responsável explicou o processo que está na base da elaboração das canastras; «Cada lugar e escola demora cerca de um mês a preparar a sua, por isso no início de Abril são entregues. Trabalha-se essencialmente à noite. O último enfeite colocado são as flores. Os temas têm sempre a ver com a vertente regional e religiosa. Em cada um dos quatro lados da canastra há a representação de um tema.
Existe grande bairrismo, embora não se atribua prémios. É mais o orgulho». Dois grupos folclóricos, o dos Fontineiros e o convidado de Crestuma, acompanharam o cortejo das canastras, com actuação durante a tarde, no palco montado no Monte do Picoto. À noite passou pelas festas a música de baile - Via Satélite - e a brasileira - Marcus. Domingo foi, verdadeiramente, o dia consagrado à Senhora da Hora. De manhã houve a missa solene e as Bandas de Música de Moreira e Gueifães. De tarde teve lugar a tradicional procissão solene.
Lendas e tradições Fernando Pereira da Costa mostrou-se um profundo conhecedor da sabedoria popular, mais concretamente em relação às tradições da festa de Nogueira; «A Maia foi sempre uma terra rural. No passado, as filhas solteiras dos lavradores levavam os cestos de flores para as festas da época e faziam rusgas, cantando e dançando. Terá vindo daí a tradição das canastras, influenciando várias freguesias do Concelho, como Moreira e Silva Escura. Nogueira também preservou o
costume». Ainda em relação ao evento, recordou uma lenda; «Diz -se que uma senhora que se encontrava em dificuldades na altura do parto, no Monte do Calvário, terá invocado o nome da Senhora da Hora. Como tudo correu pelo melhor, a pessoa em questão, que tinha apelido de Costa, ofereceu uma imagem à Senhora da Hora, que foi colocada na capelinha do monte. Desde essa altura que se realiza a festa, há mais de 100 anos».
Musical promove mais um Festival de Jovens Promessas
A Escola Dramática e Musical de Milheirós vai levar a cabo mais uma edição do já tradicional Festival de Jovens Promessas. A promoção do gosto e prática da actividade musical norteia o evento. Tendo como objectivo primordial contribuir para a sensibilização dos mais novos para o gosto e prática da actividade musical, a Escola Dramática e Musical de Milheirós leva a cabo mais um Festival de Jovens Promessas, iniciativa que tem lugar regularmente desde o ano de 2002. Com este evento pretende-se criar a oportunidade aos jovens para demonstrarem os conhecimentos adquiridos na sua formação, tendo o palco como local. Sem propósitos competitivos, a organização pretende repetir os sucesso obtido nas anteriores edições do certame. O Festival de Jovens Promessas da Escola Dramática e Musical de Milheirós terá lugar na sede da colectividade no dia 28, pelas 21h30.
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Formandas promovem “Jornadas da Educação”
Uma Juventude Melhor... passo a passo Agrupamento de Escuteiros da Maia celebrou o 45º Aniversário através de uma série de iniciativas que juntou actuais e antigos escuteiros na celebração de algo mais do que um passatempo ou actividade social, um verdadeiro estilo de vida.
Alunas de Curso de Geriatria organizaram uma série de conferências intituladas “Jornadas da Educação” que abordaram temas como os “Mass Media na Educação” ou “O que a Escola deve Ensinar”. AMM
Ao longo de todo o mês de Abril, decorreram as “Jornadas da Educação” organizadas por um grupo de formandas de um curso de Educação e Formação de Adultos, no Centro de Formação da Associação de Pais da EB1/JI do Castêlo da Maia. Ao longo de seis sessões foram debatidos variados assuntos, nomeadamente “A Mais Valia da Educação na Sociedade Actual”, “Um Contributo para a Caracterização dos Valores dos Alunos das Escolas Secundárias”, “O que a Escola deve Ensinar”, “A Importância dos Cursos EFA no Desenvolvimento Pessoal e Comunitário” e “A Influência dos Mass Media na Educação”. Houve ainda lugar para um Teatro de Sombras “Um Velho e o Mar” e um Jogo Interactivo “Como nós aprendemos”. No final, o balanço das actividades foi positivo, contou ao MaiaHoje, a Coordenadora do Centro de Formação, Regina Serra, «pelo que me foi dado analisar foi um êxito. Todas as actividades correram muito bem. As sessões tiveram muita assistência, mesmo de familiares das formandas. Houve um intercâmbio muito salutar». Já Carminda Teixeira, Coordenadora Pedagógica, elogia outro factor, «houve mesmo um trabalho relacionado com o tema “Um contributo para a caracterização dos Valores dos Alunos das Escolas Secundárias” que foi solicitado para um mestrado. Esta passagem para o exterior é sintomática do sucesso da iniciativa». As próximas actividades terão como tema as “Mulheres”. Assim, já estão agendadas algumas iniciativas a ter lugar em S. Trocato, em Guimarães, acrescenta esta responsável, «as actividades serão diferentes, não tão expositivas. Teremos para já um trabalho de campo no dia 2 de Julho recriando a História do Linho e no dia 9 vamos integrar a Feira da Terra, onde as formandas vão interpretar cantares típicos da Maia em palco».
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António Manuel Marques Passaram 45 anos sobre o dia 24 de Abril de 1960, data em que oficialmente nasceu o Agrupamento 95 do Corpo Nacional de Escutas. O grupo maiato surgia assim com 22 elementos que apesar da distância temporal partilham valores e princípios com os actuais escuteiros do Agrupamento da Maia. Santos Pena foi um desses membros fundadores e é hoje o Chefe do Agrupamento, sentindo neste 45º aniversário «a certeza que valeu a pena
dedicar-me ao escutismo. Eu trabalho... o escutismo é um hobbie, mas não o troco por nenhum. Já pertenci a vários órgãos e não rejeito nenhum pedido de ajuda, mas este sítio é onde me sinto melhor, porque estou a ajudar o futuro da Maia com cidadãos de corpo e alma bem formados». Para este responsável, os pontos altos destes 45 anos estão presentes no dia-a-dia quando surgem novos membros, «isso é que mostra que o nosso trabalho é válido». Apesar da idade, o movimento renova-se automaticamente, conta o Chefe do
Agrupamento maiato, «não pensamos como pensamos há 45 anos. As bases são as mesmas, mas o movimento renova-se todos os anos com gente nova. O movimento é um contínuo actualizar de ideias. Nós temos de satisfazer as preocupações da juventude. Ontem era um tipo, hoje é outra e amanhã será outra. Temos de pensar no que o indivíduo precisa, saber as suas carências e apetências, desenvolvendo o que há de bom». Este verdadeiro estilo de vida que é o escutismo é cada vez mais preciso na sociedade em que vivemos, defende Santos Pena, «cada vez mais é necessária a nossa maneira de viver, de fazer tudo do nada, nesta sociedade consumista em que não se sabe a proveniência do que comemos. Depois há os hábitos de camaradagem e de solidariedade. O que queremos é que enquanto novos se comecem a responsabilizar pelo que fazem». Como desejo para o futuro fica o anseio de uma nova sede, no sentido de poder albergar mais jovens, já que todos os anos a lista de espera aumenta, «espero ter uma sede condigna, com melhores condições. Depois gostaria que os jovens dirigentes continuassem com a mesma força que têm actualmente. Não é o dirigente que faz o escutismo. É um projecto das bases para a cúpula. Mas de facto, os dirigentes são quem segura o correcto funcionamento do escutismo formando as bases. A razão principal do escutismo são os jovens, mas sem os adultos seria difícil haver escutismo. Uns estão para os outros como garante do escutismo».
Cartaz de “luxo” perspectiva grandioso festival António Armindo Soares A 15ºedição do Festival da Primavera de Folclore, realizar-se-á no próximo dia 22 de Maio, no Adro da Igreja de Moreira da Maia. Organizado pelo Grupo Regional de Moreira, com o apoio da Junta de Freguesia, este certame conta com a participação de seis agrupamentos: Grupo Etnográfico da Região de Coimbra, Rancho Folclórico Danças e Cantares de Vale do Paraíso, Grupo dos Sargaceiros da Casa do Povo de Apúlia, Grupo Típico “O Cancioneiro de Águeda”, Grupo Folclórico de Vila Verde, e ainda o grupo anfitrião. Integrado nas iniciativas da Junta de Freguesia de Moreira, o Festival de Folclore Primavera 2005 arrisca-se a ser um dos melhores certames a nível nacional, não só pela organização mas também, em especial, pela participação dos grupos que estão entre os melhores de Portugal. A principal entusiasta e responsável pelo festival, a directora do Grupo Regional, Lucília Santos disse-nos que a preocupação da organização é «principalmente mostrar que o festival da Primavera é também um evento de referência, não só dentro de portas do concelho, como também a nível do país». Refere também que um dos objectivos inseridos no espírito de todos os que trabalham para montar o evento é «proporcionar uma boa tarde de folclore, especialmente de muito boa qualidade», e
fazer com que o público «sinta e viva o pulsar do festival, e que será evidenciado por todos aqueles que também têm a notável missão de demonstrar as suas raízes e tradições». Os temas do Grupo Regional de
Moreira, tais como: Malhão do Dia, Vira das Lavradeiras, Primavera, e a Cana Real da Maia, estarão, provavelmente, no seu programa. Contudo, deixamos o convite para estarem presentes no próximo dia 22 de Maio, pelas 15 horas.
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Empreendimento da Arroteia “já tem um Parque Infantil” Autarquia inaugurou parque infantil no Empreendimento PER da Arroteia. Equipamento servirá cerca de duas dezenas de crianças e custou dois mil contos. ANTÓNIO MANUEL MARQUES
Tudo surgiu na Festa de Natal realizada em 2004, para a qual Bragança Fernandes, Presidente da autarquia maiata, foi convidado e onde recebeu o pedido dos moradores para um Parque Infantil. A partir desse momento, o projecto passou para as mãos da Espaço Municipal que ao fim de cinco meses apresenta a obra feita. Para o edil maiato esta obra que servirá duas dezenas de crianças residentes no Empreendimento é um bom exemplo, «representa o esforço da Câmara Municipal nos equipamentos sociais. Oferecemos há pouco um ou dois computadores e vamos ligá-los à Internet. É um exemplo a seguir em outros locais». Para Mário Luís, responsável do Condomínio deste Empreendimento com sete anos, é o realizar de um sonho, «já era um sonho antigo. Quando viemos para aqui não foi possível por questões burocráticas. As crianças têm agora um espaço para brincar, não indo para a rua». Uma nota final para a ausência na cerimónia de inauguração do Presidente da Junta de Pedrouços, Abílio Sousa, em viagem pessoal a Itália.
Nova sede permitirá acolher mais jovens Agrupamento de Escuteiros de S. Pedro Fins abriu oficialmente a sua nova sede. Para além da melhoria de condições, a estrutura permitirá aumentar o número de jovens para mais de uma centena. ANTÓNIO MANUEL MARQUES
Com um investimento que ultrapassou os seis mil euros, fruto de actividades próprias, os Escuteiros de S. Pedro Fins passam a contar com uma nova sede. Na verdade, esta estrutura corresponde a um alargamento do anterior espaço que já era insuficiente para a afluência de jovens àquele Agrupamento de Escuteiros, «permite uma melhoria de condições porque tínhamos uma lista de espera já grande. Não nos interessa ter uma grande lista de espera para os miúdos. Foi quase uma exigência que fizemos, ou tínhamos mais espaço ou não aumentávamos o número de escuteiros. Acho que pelo menos para os próximos seis anos vai resolver o problema», referiu Pedro Moreira, Chefe do Agrupamento. Actualmente com 82 jovens, o objectivo é chegar nos próximos anos aos 120, um propósito que passa primordialmente pelo aumento do corpo directivo, «para isso temos de crescer não em estrutura física mas directiva. Precisamos de educadores, sendo que temos três neste momento em formação, mas precisamos de mais». A cerimónia de inauguração do novo espaço contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal, Bragança Fernandes e do Presidente de Junta local, Marques Gonçalves.
Saber e agir… em família Câmara Municipal da Maia leva a Pedrouços as primeiras jornadas de formação familiar “Saber (e) Agir). No âmbito do Projecto de Intervenção Comunitária “Novos Laços”, da tutela do pelouro da Educação e Acção Social da Câmara Municipal da Maia, irá ter lugar nas instalações da Junta de Freguesia de Pedrouços, nos dias 16, 23, 30 de Maio e 6 de Junho, entre as 9 e as 13 horas, uma acção denominada “I Jornada de Formação Familiar – Saber (e) Agir. Esta acção, que contará com a participação de cerca de 35 pais e/ou encarregados de educação, tem a finalidade de os ajudar a detectar precocemente, na adolescência, alguns sinais de alerta reveladores do uso de substâncias tóxicas, bem como dotá-los de competências que lhes permitam actuar e auxiliar os filhos na adopção de estilos de vida saudáveis. A droga, álcool e tabaco serão os temas nucleares, desenvolvidos através de temáticas como os diferentes tipos, os mitos, sintomas e sinais e efeitos nocivos para a saúde. A 7 de Junho, no auditório do Complexo Municipal da Casa do Alto, será a sessão de encerramento.
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Contas 2004 da autarquia de Vermoim sem unanimidade
Deputado Mário Jorge do PSD/PP acusou a autarquia de não ter feito obra. O presidente, Aloísio Nogueira, retorquiu que «as Juntas não podem ser penalizadas por conseguirem que alguém faça por elas». José Matos «A Junta limitou-se a pagar salários e não fez obra da sua autoria, só por isso voto contra». Esta foi a posição do deputado Mário Jorge - da coligação PSD/PP - no principal ponto da última Assembleia de Freguesia de Vermoim: votação dos documentos de prestação de contas do ano de 2004. Este membro da Assembleia, já na posse da informação do Presidente da Junta de Freguesia, onde são destacadas as obras da Escola EB 1/JI D. Manuel II e parque de estacionamento do Centro Cívico, fez notar que as mesmas são da autoria da Câmara Municipal da Maia - «o plano de investimento é outra vez zero», acusou - usando mesmo de alguma ironia face às contas apresentadas; «As receitas cresceram 6,23 por cento contrariamente ao que estava previsto no orçamento. Penso que a crise geral não passou por esta Junta de Freguesia». O Presidente, Aloísio Nogueira, reagiu às acusações do deputado do seu partido, frisando que a autarquia «não pode ser penalizada por não fazer, mas por conseguir arranjar que alguém faça por ela». O autarca lembrou algumas passagens do Relatório de Contas; «O ano de 2004 representou para a generalidade do país uma continuação do ciclo económico negativo, com inevitável retrocesso no investimento público, quer da administração central quer dos municípios. Neste
Deputado Mário Jorge quis marcar a discórdia quanto às contas de 2004
domínio a nossa freguesia não foi muito afectada. Pode mesmo dizer-se que nunca como agora foi feito tanto investimento e de qualidade. Como já ouvi alguém dizer, as Juntas de Freguesia são os sindicatos do povo, representando os seus interesses
mais genuínos, representação essa que se exerce através de uma eficaz magistratura de influências. É caso para dizer que os resultados falam por si». De referir que da “bancada” PSD/PP, o documento ainda mereceu quatro
abstenções, ao passo que o PS votou favoravelmente. Do socialista Moisés Teixeira veio, mesmo, uma declaração de voto elogiosa. A Assembleia também ficou marcada por pedidos de esclarecimento acerca do novo Centro Direccional da Maia, com Aloísio Nogueira a afirmar que o levantamento do tema seguiu objectivos eleitorais; «temos assistido a uma deturpação da realidade, com meros propósitos políticos. É um assunto de précampanha Autárquica que estava mesmo às mãos de semear». Em relação à nova sede de Junta, o Presidente referiu que a mudança está para breve; «Durante o Verão teremos uma nova casa». Altura em que se avançará, segundo o autarca, com outros projectos, nomeadamente biblioteca de raiz e sistema de som de qualidade. No que se refere ao aumento do cemitério, Aloísio Nogueira informou que o objectivo é ter-se mais dois talhões, num acréscimo de cerca de mil metros. Embora ainda não seja uma situação de alerta, o aumento terá que se processar no próximo ano e meio. Em termos de heráldica, haverá uma apresentação formal aos Deputados da Assembleia, quando todos os processos burocráticos estiverem concluídos. Nota final para o facto de na sessão ter sido incluído na ordem de trabalhos o inventário do património da Junta de Freguesia, aprovado unanimemente.
Dar um “look” de “Puro Estilo” a cada casa A aposta no design moderno, inovador e exclusivo, não afasta a “Puro Estilo - Mobiliário e Decoração” do gosto e da procura abrangente do cliente. produto decorativo, numa conjugação de beleza, exclusividade e funcionalismo. «Procuro, sempre, apresentar as minhas ideias, mesmo a quem já vem com conhecimento daquilo que pretende. Proponho, mas também me adapto às ideias do cliente. Muitos trazem imagens visualizadas em revistas e eu tento corresponder», refere Marta Silva, consciente que a área onde se move é de grande subjectividade. De forma a que o cliente obtenha o melhor serviço, a proprietária, embora tenha aprimorado um estilo moderno, minimalista, possui catálogos e oferta para os diferentes estilos e preferências, onde se incluem os mais clássicos, ou rústicos. Marta Silva realça que já por mais que uma vez revirou a loja quase toda para poder demonstrar ao cliente como fica determinado objecto e até já aceitou que, em situações particulares, os produtos fossem experimenPotras abertas à decoração
Há dois anos de portas abertas na Maia, perto da Rotunda do Lavrador, a casa “Puro Estilo - Mobiliário e Decoração” tem procurado situar-se num mercado em crise sob a batuta da qualidade e da inovação. Com design próprio e linha de estilo moderna, tem como prioridades tornar cada interior aprazível, confortável e à imagem do seu morador e /ou utilizador, fazendo mobiliário por medida, tanto em madeira como em inox. Além dos móveis, aposta em variadíssimos produtos de interior cujo fito é a decoração. Pode-se, por exemplo, encontrar nesta loja cortinas, tapetes, candeeiros, vasos,
quadros, entre outros artigos. No sector do mobiliário, também integra o segmento de bebé e criança. A proprietária - e única funcionária Marta Silva consegue aliar o útil ao agradável, visto que na base do negócio está um gosto imenso pela arte de decorar e mobilar. Ao longo dos anos em contacto com o sector, e herdando do pai algumas aptidões - o progenitor desenhava tecidos - desenvolveu contactos, amadureceu know how e criou um estilo, que define por puro. Por tudo isto, Marta Silva procura garantir o melhor atendimento ao cliente, estudando o espaço para que se destina determinado
tados nos espaços para que estariam pensados só para ver se ficavam bem aos olhos do potencial comprador. No mobiliário por medida, normalmente o desenho é feito em três dimensões, para que o cliente visualize na perfeição o que mais lhe agrada. No domínio dos preços, a proprietária entende que as pessoas têm ideias erradas, nomeadamente que nos shoppings ou nos grandes armazéns de Paços de Ferreira encontram o mobiliário mais “em conta”; «Os preços que pratico são os mesmos, depende da qualidade do produto. Além disso, têm aqui uma loja mesmo à porta de casa». Marta Silva considera que, infelizmente, em Portugal ainda não se dá o devido valor a uma boa decoração de interior. «Por vezes é preferível ter-se uma casa pequena, mas agradável por dentro», frisa. A “Puro Estilo” está aberta diariamente excepto Domingo - das 15h30 às 19h00 (aos sábados também funciona de manhã).
FREGUESIAS
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A “nova” Rua de Vilar do Senhor Autarcas passearam pela requalificada via de Vila Nova da Telha, numa extensão superior a 600 metros, com custos a rondar os 300 mil euros. JOSÉ MATOS
O intuito da visita era conhecer a mais recente intervenção viária na freguesia de Vila Nova de Telha. O Presidente da Junta, Floriano Gonçalves, o Presidente da Assembleia Municipal, Luciano da Silva Gomes, e o Presidente da Câmara Municipal da Maia, Bragança Fernandes, com alguns convidados, fizeram um passeio rápido, mas durante o qual se abordou a obra em questão, aproveitandose para comentar outras. Durante os mais de 600 metros de via requalificada, que termina em fronteira com território matosinhense (Lavra), Bragança Fernandes deu a conhecer que os custos da obra rondaram os 300 mil euros, implicando drenagem, águas pluviais, saneamento, passeios e pavimentação. O edil antecipou que, provavelmente, as queixas dos moradores terão outro rumo, uma vez que a estrada, tal como está, poderá ficar convidativa a altas velocidades; «a partir de agora, se calhar, vão-nos solicitar lombas», referiu. Durante o percurso, Floriano Gonçalves comentou que o tempo verificado na conclusão da empreitada acabou por ser normal, face à envergadura da mesma «A requalificação da Rua de Vilar do Senhor começou há cerca de dois anos. Mas basta ver que o saneamento vai até ao lugar de Cambados, para se ter consciência que é uma obra complicada».
«O maior índice de obras que conheci em 32 anos» Bragança Fernandes e Floriano Gonçalves iam-se intercalando nos comentários. O edil trouxe à conversa a limpeza geral entre a Rua de Vilar do Senhor e a Rua Velha de Vilar do Senhor; e o alargamento da área conhecida por Aldeia dos Lavradores; «será uma benfeitoria para a população local. É uma obra complicada, para arrancar em Maio. Permitirá que se cruzem lá dois carros. Nessa zona, os lavradores vão contribuir com cedência de terreno, para que
Autarcas constataram melhorias num breve passeio
possamos alargar a área em cerca de 200 metros. Também queremos que lá circulem transportes públicos. O objectivo é aproximar esta população do centro da Maia». Bragança Fernandes aproveitou para destacar outras obras em curso na freguesia, «tais como a requalificação de toda a Urbanização do Lidador; a conclusão do Estádio Municipal do Pedras Rubras e o arranjo do acesso do túnel. Esta última obra é da responsabilidade da ANA Aeroportos de Portugal, mas estão alheios a isso em Lisboa e, portanto, teremos que ser nós a fazê-lo». A propósito do PER da Aldeia, informou que a data prevista de conclusão é o mês de Agosto. Relativamente a atrasos, o edil notou que para se fazer algo com qualidade é preciso tempo... e dinheiro; «Aquele PER, com 24 fogos, não vai parecer habitação social. Cada apartamento deverá custar, na
moeda antiga, entre 14 a 15 mil contos e o Estado só nos vai dar cerca de 8 mil. Queremos fazer garagens, parques, arrumos, elevadores, para as pessoas viverem condignamente. Há que ter dinheiro e isso leva o seu tempo». Floriano Gonçalves também compreende os atrasos; «É certo que houve um abrandamento das obras numa determinada altura, mas agora estão no terreno em franco desenvolvimento. Toda a área envolvente também está a ser requalificada, com alargamento, estacionamento de automóveis e acessos. Futuramente vai ser criado um pavilhão gimnodesportivo A zona também será alargada para dar acesso ao Estádio Municipal. Estou grato à Câmara porque tem ouvido as minhas preocupações em relação à Freguesia, que no fundo advêm da população. Vila Nova de Telha teve neste mandato o maior índice de obras que conheci em 32 anos».
As noites “Naquela Praça” No primeiro Sábado de Maio a sessão de poesia do “Movimentum Arte e Cultura” voltou a soltar a expressividade literária. JOSÉ MATOS
O tema desta feita foi “Naquela Praça...”, não uma praça em particular, mas uma qualquer, onde o autor se sentisse inspirado e sonhador. A praça de José Gomes, organizador do evento, e que lançou o tema, era contudo a dos Leões, ou melhor a que se conhecia do passado. «Trabalhei para os lados de Carlos Alberto e lembrei-me de retratar essa Praça, fazendo a ponte entre a antiga fonte e a actual», referiu. José Gomes, no programa das “Noites”, descreve, a certa passagem, a “sua” praça da seguinte forma; “... A Praça dos Leões da minha infância e juventude... das palmeiras altivas, dos jardins que ladeavam o chafariz com leões alados... dos vários tons de verde que caracterizavam a relva que os cobria salientando as flores de cores garridas...” O auditório da Junta de Freguesia de Vermoim voltou a ser ocupado pelas Noites de Poesia, um evento organizado pelo “Movimentum Arte e Cultura” desde 1999, que conta com o apoio da autarquia e paróquia locais. As “Noites” têm merecido vários elogios quase não há Assembleia de Freguesia em que
não sejam lembradas e enaltecidas - e os participantes já se empenham mais, perdendo alguma timidez. Prova disso é a presença crescente no auditório de poetas internautas, conforme se verificou no último serão. Nas “Noites” do passado Sábado, os poetas, quase sempre mais virados para o momento da temática livre, até participaram em bom número na proposta “Naquela Praça”. A quatro de Junho realizar-se-á uma nova sessão e, como de costume, o tema já foi dado a conhecer: Soneto. Uma área que, certamente, exigirá estudo e trabalho de casa dos poetas que pretendam participar.
Noites de Poesia em livro No final deste mês, mais tardar inícios de Junho, vai ser editado, pela Junta de Freguesia de Vermoim, o livro com o título de “Noites de Poesia de Vermoim”. A obra contempla 54 poemas, abarcando o período de 1999 a 2004. A selecção dos exercícios
escritos coube ao “Movimentum Arte e Cultura”. No livro constará, ainda, uma pequena homenagem aos poetas das “Noites” que já “partiram”. De referir que a capa será feita por Sónia Gomes, filha do poeta organizador.
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GERAÇÃO PORTUGAL, OU AS POLÍTICAS DO FUTURO
OPINIÃO
( ENTRE PARÊNTESES )
O abortar do referendo do Aborto! ... crónica: orlando leal
E passados muitos dias sobre o início da questão, da chaminé do palácio de Belém saiu fumo negro e não temos referendo, o que nos transporta para uma alegoria bíblica no mínimo curiosa: Belém (local onde nasceu Jesus), disse que não ao aborto. No entanto, esta decisão que, quanto a mim, foi muito acertada, não tem nada a ver com as polémicas relacionadas com a interrupção voluntária da gravidez, mas sim com uma clara nota de bom senso demonstrada pelo Presidente da República, que quis evitar a realização de um referendo, num mês em que já são muitos os portugueses em férias, o que, aliado ao facto de este tipo de votações ter geralmente uma reduzida participação, se iria repercutir invariavelmente numa elevada taxa de abstenção, o que tornaria inócuo qualquer resultado, pois como se sabe, um referendo só tem validade se a taxa de participação dos eleitores for superior aos 50%. Esta decisão demonstrou também um outro aspecto, que se relaciona com os conceitos de prioridade do chefe de estado, que ao não permitir a realização deste referendo levou este tema a ter um segundo plano em relação ao referendo relacionado com o Tratado da Constituição Europeia, e a meu ver muito bem, nomeadamente pelos aspectos que já aflorei na ultima edição, e que nos devem deixar a todos muito mais atentos e preocupados. Com isto, o Presidente da República fez aquilo que o PrimeiroMinistro não quis, ou não foi capaz de dizer, pois se estão recordados, o Eng. Sócrates nunca definiu qual dos dois referendos era o prioritário, e assim sendo sujeitou-se a que a decisão fosse tomada por outra pessoa, e pela reacção visível na comunicação social, não foi a escolha que mais o agradaria, o que me leva a pensar mais uma vez se o Primeiro-Ministro não quis, ou não foi capaz de dizer o que realmente pensava. Outro aspecto interessante prende-se com o facto de surgir agora, por parte do Partido Socialista a possibilidade de alterar a constituição para permitir a realização de referendos em dias de eleições, quando ainda há menos de um ano, quando o Partido Social Democrata fez essa proposta, os socialistas, na oposição, recusaram de imediato por discordarem da metodologia. Agora que os papeis se inverteram, o PS diz que se deve alterar a constituição para permitir tais consultas em dias de eleições, e o PSD recusa, pelo facto do partido que agora está no governo ter tido um discurso diferente quando era oposição. E com tudo isto o país vai vivendo calmo e sereno, ficamos ontem a saber que dos 10 novos hospitais programados, afinal só vamos ter metade; afinal o José Mourinho também perde jogos e competições; a GNR comemorou o seu aniversário com pompa e circunstância, mas a associação de profissionais da guarda não participou, como forma de manifestar o seu desagrado devido à falta de recursos e meios financeiros, mas estivemos quinze dias a ouvir falar de um referendo, que agora foi abortado, e como tal, vamos estar mais outros tantos dias a debater o assunto e a tentar descobrir para quando é que ele pode ser novamente marcado e em que condições. Enquanto isto o país aguarda serenamente que alguém resolva os seus reais problemas.
nelson ferraz
Somos felizes quando, cheios de tempo e de dúvidas, procuramos conchinhas na areia molhada da praia. Quando conduzimos o nosso barco, de plástico, sobre as águas mornas e paradas de uma poça que a maré deixou. Apenas as algas e os minúsculos peixes nos acompanham o sorriso. Somos corsários, piratas e cruzados e escondemos o mar na pala do boné. - Para onde vai o tempo? Ouvimos canções que as tardes, estivais, inventam. Corremos, pelos campos, em busca de portões vermelhos entre muros de granito. Percorremos, com passos tranquilos, alamedas, solarengas, cheias de rosas nos lados. Procuramos uma fonte de água fresca que - temos a certeza - existe, sempre, debaixo da vegetação frondosa. Estamos em casa. Temos a alma embrulhada em nenúfares e gostamos. Trazemos tudo isto, no olhar, uma vida inteira.
vitórias, de rebuçados e de pedaços de sonho. O nosso bibe é uma caixa de bonecos, uma armadura de fada, um manto de príncipe. O nosso peito é um emaranhado de ruas e de histórias. - Para onde vai o tempo? Somos felizes quando as pessoas que amamos nos sorriem. Quando a silhueta da paz se cola nas esteiras dos gestos e das palavras que nos possuem. Viver, não é mais que perguntar, por nós, aos outros. Ouvir Mozart num vão de escada. Temos imagens nas folhas brancas: mesmo quando as mãos se ausentam do poema. Somos felizes quando nos entregamos, sem reservas, no silêncio sentido de um simples beijo. Somos uma sebenta cheia de esboços. A vida fica nos subúrbios do nossa rosto e, aos poucos, enche-nos a pele de rabiscos que são marcas.
- Para onde vai o tempo? - Para onde vai o tempo? Não nos lembramos dos nomes de todos os cães que tivemos, excepto daquele malhado que nos acompanha na descoberta. Aquele que nos olha como quem abraça. Ainda o temos, no coração. Os heróis são de barro, de papel ou de coloridas latas e não morrem. Temos os bolsos cheios de cromos, de
As coisas incertas não nos dizem para onde vai o tempo nem para onde vão as estrelas de luz que vão morrendo. E as estrelas de luz são os traços, quase esbatidos, daquilo e daqueles que vamos perdendo. Somos crianças, cheias de medo, deixadas, ao acaso, num bocado de universo.
Plantamos desenhos e labaredas nos parênteses que nos defendem. Tentamos explicar a tristeza das coisas incertas e as estrelas de luz que vão morrendo no nosso espaço. As coisas incertas não nos largam e são como agulhas, como balas, como monstros.
Para nós, o átomo, o sol, a dor e as pedras são uma espécie de buracos: todos iguais. Circundam-nos por inteiro e atravessamnos a razão. Tudo é consciência e o seu contrário. Tudo se resume a uma fracção de areia, molhada e cheia de conchinhas, onde tudo o que não sabemos está, sossegadamente, entre parênteses. Para onde vai o tempo? Somos felizes (mesmo que não pareça) quando, cheios de tempo e de dúvidas, marcamos os passeios com argila e giz. Jogamos à bola, corremos, saltamos, rimos, brincamos e temos os primeiros namoricos. Somos uma fatia de brilho que se amarra à alma do instante. Lá, mais ao longe, parece que há gente estranha que nos espreita. Problemas esquisitos que nos observam. Complexidades que nos querem. Não, ainda não. Enquanto a maré não subir, não!
do homem e do sagrado gil ramos
“Ninguém sabe que coisa quer. Ninguém conhece que alma tem, Nem o que é mal nem o que é bem”. (Fernando Pessoa) Cada um de nós é um ser do mundo, à procura do sentido e da razão da própria existência. E é nas fragilidades, na dor, na doença e sobretudo na morte, que nos interrogamos sobre a nossa pequenez e impotência. Nada faz sentido! Mas qual sentido ? Que valor tem para nós a vida ? A nossa existência só tem razão de ser quando tudo tem significado. Mas como descobrir esse significado ? Como encontrar o rumo, um fim para aquilo que fazemos, o valor da vida ? A procura é pessoal, muitas vezes solitária, numa perspectiva prática e vivencial. Será que a vida é um absurdo, num mundo injusto, arbitrário, sem objectivos ? Será que é o homem que lhe dá sentido, valorizando a sua própria existência ? Ou será que lhe é dada por um Ser superior, responsável pela sua criação, fonte de sentido e razão de ser ? O homem sente-se finito perante a sua impotência face à natureza: as cheias, os terramotos, as doenças, dão-lhe a certeza dessa finitude e condição imperfeita, atribuindo às “forças superiores” o poder de controlar o que ele desconhece, capazes de dominar a luz e as trevas, o bem e o mal. A religião é esse encontro do homem com o sagrado, que dará sentido, finalidade e valor à sua existência numa dimensão pessoal, estabelecendo relações afectivas com o divino. Dizia Pascal, que “Deus é sensível ao coração e não á razão”. Essa atitude de admiração e respeito, de amor e medo, humildade, confiança e adoração, desenvolve no homem um
complexo de sentimentos emotivos, colocando o sagrado num plano superior. O divino protege-o e nele encontra as explicações para tudo o que não faz sentido. Desde os primórdios da civilização até às sociedades mais industrializadas que o homem se manifesta por crenças, atitudes e rituais de cariz religioso, de tal forma instituídos que chegam a condicionar a vida social, do trabalho e do descanso (festas, missas, Natal, Páscoa etc...). Por outro lado, os acontecimentos sociais, têm quase sempre uma grande componente religiosa (baptizados, casamentos, funerais, entre outros). São essas características que definem as várias comunidades, numa partilha dos mesmos ideais e práticas de vida, seguindo um código de conduta com que mais tarde irão educar os filhos. Os rituais são ocasião propícia para encontros entre as pessoas, estabelecendo fortes laços entre si e contribuindo para o fortalecimento da identidade do grupo e uma forte coesão social. As pessoas identificam-se umas com as outras como se fossem todos família, conferindo-lhe um sentimento de pertença e proximidade. Mas será essa fé em verdades absolutas, que dão sentido à nossa existência ? Qual a origem das coisas ? Do Bem, do Mal ? Qual a relação entre a fé e a razão, a teologia e a ciência ? Fé e razão são ambas fonte de sustentação das crenças. Desde o misticismo da antiguidade clássica e a supremacia da religião com o aparecimento de Jesus Cristo, que se prolongou até à Idade Média, que o homem se interroga sobre as mesmas questões. Santo Agostinho valorizou a razão usando a fé como meio: “crer para compreender. É Deus quem garante o conhecimento,
iluminando a razão do homem”. S. Tomás de Aquino propôs-se provar a existência de Deus pelo exercício da razão. Com a revolução industrial, a ciência especializouse e renovaram-se os credos religiosos. A igreja sofreu rudes golpes com Copérnico e mais tarde com Calvino e Lutero. A ciência emancipou-se, face à religião, com Galileu Galilei, e mais tarde aproximou-se da razãofé com Descartes e Leibniz, numa divindade omnipresente como garante de estabilidade e equilíbrio. Deus é uma exigência racional para fundamentar a existência do mundo e para que os sistemas científicos façam sentido. A razão e a ciência iluminaram o homem no ilusionismo, com Kant a analisar criticamente as possibilidades e limites da razão para conhecer a realidade. O homem pode conhecer o mundo físico mas não as realidades metafísicas. Que princípios devem orientar os seus actos, como actos morais ? Será a religião uma promessa de imortalidade ? Deus é o criador de todas as coisas. É o sentido que é preciso procurar. No estado primitivo o homem contentavase com explicações baseadas nos agentes sobrenaturais. Será a religião alienante, como dizia Marx ? Será uma invenção desrazoável do homem, como considerava Nietzsche ? Ou um desejo protector paternal como defendia Freud ? O homem tem necessidade de se encontrar consigo próprio, com afectividade, emoção, vivendo integrado no profano sem esquecer o sagrado. Seja qual for a religião, mística ou profética, animista ou totemista, a sua coexistência intercultural promove a paz mundial num conceito de globalização mais amplo, promovendo a tolerância, o entendimento e a convivência entre pessoas de credos religiosos tão diferentes.
ÁREA METROPOLITANA DO PORTO
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Um passeio à moda antiga
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Ao todo, 46 automóveis doutros tempos percorreram alguns concelhos da Área Metropolitana do Porto. Na Maia não passaram despercebidos, especialmente o Ford de 1912. JOSÉ MATOS
A Câmara Municipal da Maia associou-se ao “1º Passeio à Área Metropolitana do Porto” em automóveis antigos, que também envolveu os concelhos do Porto, VN Gaia, Matosinhos, Valongo e Póvoa de Varzim. O passeio, uma iniciativa do jornal Motor e do Clube Português de Automóveis Antigos, estendeu-se por três dias, aparecendo por terras do Lidador no segundo. A chegada à Praça Dr. Vieira de Carvalho deu-se bem cedo, atraindo desde logo alguns curiosos. As “preciosidades” de quatro rodas, umas mais antigas que outras, foram-se organizando, com modelos para todos os gostos, desde os desportivos aos mais clássicos. Ao todo 46 veículos, com o “velhinho” Ford de 1912 a concentrar as maiores atenções. Álvaro Caminha, Director do Clube Português de Automóveis Antigos, entende a iniciativa como uma forma de dar a conhecer os veículos à população dos concelhos da Área Metropolitana do Porto, numa perspectiva cultural; «Não obstante hoje em dia haver uma cultura do automóvel antigo, temos a oportunidade de mostrar ao público estes modelos». Igual conceito do sector tem Miguel Rodrigues, responsável do Auto Museu da Maia, defendendo a componente sóciocultural; «Entendemos que o sector dos automóveis antigos deve sair da esfera do
coleccionismo e ser mais popularizado. As portas do museu estão abertas para quem queira admirar gratuitamente para cima de 100 automóveis, as exposições temáticas que organizamos com muita regularidade, para quem queira adquirir um automóvel e para quem queira participar em eventos. Efectivamente este é um mercado que está a abrir, social, cultural e comercialmente. Estes veículos são propriedade de alguns mas património de todos». O Auto Museu da Maia cedeu o espaço para o almoço dos participantes no “1º Passeio da Área Metropolitana do Porto” em automóveis antigos. «Também emprestámos o nosso entusiasmo na promoção deste evento», referiu Miguel Rodrigues. Afastando o intuito exclusivamente comercial do sector, Álvaro Caminha frisa que uma eventual rentabilidade pode estar ameaçada à partida; «Há aqui automóveis cuja recuperação sai mais cara que o seu valor comercial». A comitiva do “1º Passeio” foi recebida nos Paços do Concelho pelo edil Bragança Fernandes, que fez notar ser um fã dos automóveis antigos; «Tenho um MG com 25 anos e sou sócio número um do Maia MG Clube». Os organizadores desafiaram na ocasião o autarca a participar numa segunda edição. Antes do almoço, os participantes andaram no combóio turístico e visitaram o zoo.
Câmara Luso-A Alemã com novo Centro de Formação
A Câmara Luso-Alemã, acaba de inaugurar um novo Centro de Formação na cidade do Porto, ficando assim com capacidade para colocar mais de uma centena de jovens no mercado de trabalho. Em 2004, ano em que comemorou o seu 50º aniversário, a Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã (CCILA) assinalou sucesso também ao nível dos seus serviços de Qualificação Profissional, colocando no mercado de trabalho mais 122 profissionais recém-formados, prestando formação contínua a 379 colaboradores de empresas e renovando as instalações dos seus três Centros de Formação no Porto, Lisboa e Portimão. Fruto de um investimento de 300 mil euros, as novas instalações da CCILA no Porto foram inauguradas ontem (13/Abril) e representam uma aposta na modernização dos serviços e na expansão da actividade de formação profissional e contínua, havendo agora capacidade para mais alunos. Em 2004 frequentaram os cursos de Formação Inicial da CCILA 688 jovens em 11 cursos diferentes, quer da área de Serviços, quer da área Técnica. No total concluíram com êxito os diferentes cursos de Formação Inicial 122 formandos, preparados para integrar o mercado de trabalho. O número de finalistas teve um crescimento de 37 por cento e o volume total de formação aumentou 13 por cento em relação a 2003, num total de mais 630 mil horas, o que vem demonstrar o êxito da CCILA como entidade formadora. O curso que obteve o maior número de candidatos foi o Técnico de Mecatrónica Automóvel, seguido por outros cursos como Técnico de Contabilidade e Hotelaria. No que diz respeito à Formação Contínua, destinada a profissionais que pretendam adquirir novas competências ou actualizar e desenvolver as já adquiridas, no sentido de melhorar o seu desempenho no exercício de funções, participaram nos cursos de Formação
Contínua da CCILA 379 colaboradores de empresas, num total de 30 turmas. Neste âmbito, destaque ainda para o novo curso de Gestão de Energia, com objectivo de ajudar empresas de diversos sectores a reduzirem os seus custos energéticos, protegerem o ambiente e optimizarem a eficácia no uso de energia. Dirigido a técnicos especializados e quadros superiores de empresas produtoras, este curso obteve enorme sucesso, atingindo os objectivos propostos com a realização de um projecto final, onde as empresas participantes conseguiram poupar, no total, cerca de seis mil Mega watts por ano. O ano 2004 fica também marcado pela renovação e adaptação dos Centros de Formação Profissional às novas exigências. No CFP Lisboa foram feitas obras de melhoramento nas oficinas, em Portimão o CFP mudou-se para novas instalações duplicando a capacidade em termos de espaço e equipando as salas de aula. No Porto, o CFP mudou também instalações para o centro da cidade, mais precisamente na Av. Sidónio Pais, 379, Edifício Hoechst. As novas instalações representam um aumento em 50 por cento do espaço útil e o melhoramento das condições físicas para a realização da formação, tornando-o num dos mais modernos e bem preparados Centros de Formação existentes em Portugal. Todas as salas de aulas forma equipadas de acordo com as novas exigências, passando também a dispor de uma sala de reuniões, uma sala de formadores, uma biblioteca, uma oficina, um laboratório de electrónica, e uma sala de informática.
Blind Charge está em “menos que zero” Blind Charge, a banda “hard” Rock do maiato Pedro Ferraz vai estar presente na “Festa da Vodka” no Bar “Menos que Zero” situado frente ao parque de estacionamento da Alfandega do Porto (por baixo do Max Café). Assim no próximo sábado, a partir das 22
horas, os apreciadores deste género musical poderão assistir à actuação daquela banda, bem como dos “Chemical Wire”. A organização promete ainda «”happy hours” durante os concertos com bebidas a preço de amigo», bem como Vodka a 3 euros.
Automóveis antigos cativaram a curiosidade dos maiatos
Formação Dual sob o lema «aprender fazendo» 80% de prática e 20% de teoria dá emprego a mais de 90% dos jovens A Câmara de Comércio e Indústria LusoAlemã (CCILA) faz formação profissional em Portugal, em sistema de alternância, há mais 20 anos. Baseado no lema «Aprender Fazendo», este modelo que tem vindo a conquistar um reconhecimento e uma adesão crescente por parte de empresas e trabalhadores. Neste «modelo de alternância» ou «dual», destinado a jovens dos 15 aos 23 anos com o 9º de escolaridade, os alunos têm uma formação 80% prática, numa empresa, e 20 por cento teórica, num centro de formação, durante dois anos. Este regime de formação é prática comum na Alemanha e é considerado um dos factores chave do sucesso da economia e das empresas alemãs. No final, estes cursos de formação profissional inicial conferem diplomas de «Técnico Especializado», e segundo a experiência dos Centros de Formação Profissional da CCILA, mais de 90 por cento dos jovens com estas habilitações têm colocação imediata no mercado de trabalho.
CMP realiza inquérito aos automobilistas Resultados do Inquérito Origem/Destino irão permitir melhorar o plano de mobilidade da cidade. A Câmara Municipal do Porto, vai realizar um Inquérito Origem/Destino aos automobilistas que circulam na Invicta, que decorrerá de 19 de Abril a 27 de Maio. O inquérito será feito por pessoas devidamente identificadas, com a ajuda das forças policiais, entre as 7h30 e as 9h30. Esta iniciativa decorre no âmbito de um projecto europeu do Programa Interreg III B SUDOE, com o objectivo de melhorar o plano de mobilidade da cidade e as consequentes decisões tomadas no sentido da gestão de tráfego. A boa colaboração de todos é importante para a qualidade da informação recolhida e para o resultado que este inquérito vai permitir obter. Os dias da realização do Inquérito são os seguintes: Maio: 10; 11; 12; 13; 17; 18; 19; 20; 24; 25; 26 e 27.
Aula de Yoga gratuita contra o Stress dos Exames É já no próximo dia 4 de Junho no CDUP (Campo Alegre, junto à Arrábida). O Departamento Jovem (D.J.) da Associação Lusa de Yoga (ALYO) vai promover uma iniciativa que visa ensinar os estudantes a melhor superarem a difícil época de exames que se avizinha. Para que todos os estudantes possam usufruir dos benefícios da prática de Yoga, o Departamento Jovem da ALYO ministrará durante a manhã, das 10.00 às 12.00 horas de dia 4 de Junho, no Campo de Futebol
do Centro Desportivo da Universidade do Porto (CDUP), no Campo Alegre, uma aula de Yoga gratuita, principalmente destinadas a todos os que ainda não praticam Yoga, contando esta iniciativa com o apoio da Direcção do CDUP. Para mais informações contactar a Delegação regional norte, que fica na Rua de Camões, Edifício Camões, 115, 2º, sala 12, com o telefone 22 013 07 50.
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MUNICIPÍO DA MAIA EDITAL ENG.º ANTÓNIO GONÇALVES BRAGANÇA FERNANDES, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DA MAIA: TORNA PÚBLICO, em cumprimento e para efeitos do disposto no nº. 2 do artigo 3º. da Lei nº. 26/94, de 19 de Agosto, a relação em anexo, dos subsídios pagos no 2º. semestre de 2004, às Associações, às Colectividades e a outras Instituições nela mencionadas. Para constar se publica este e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares de estilo. E eu, Alexandra Maria de Carvalho Pereira, Dr.ª Alexandra Carvalho, Chefe de Divisão dos Serviços Financeiros, o subscrevi.
PAÇOS DO CONCELHO DA MAIA, 02 DE MAIO DE 2005 PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL, ENG.º ANTÓNIO GONÇALVES BRAGANÇA FERNANDES
CÂMARA MUNICIPAL DA MAIA DIVISÃO DOS SERVIÇOS FINANCEIROS Em cumprimento do disposto na Lei n.º 26/94, de 19 de Agosto, publica-se a relação dos subsídios pagos no 2º semestre de 2004 BENEFICIÁRIO
VALOR
ACADEMIA DAS ARTES DA MAIA-PRODUÇÕES CULTURAIS E.M. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR.º JOSÉ VIEIRA DE CARVALHO AGRUPAMENTO ESCOLAR DE ÁGUAS SANTAS
154.852,39 20.875,00 32.631,88
ENTIDADE QUE AUTORIZOU Executivo Executivo Executivo
AGRUPAMENTO ESCOLAR DE VERMOIM AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE PEDROUÇOS AGRUPAMENTO VERTICAL DO LEVANTE DA MAIA AGRUPAMENTO VERTICAL GONÇALO MENDES DA MAIA AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DO CASTELO DA MAIA APPACDM DA MAIA ASS. PAIS ESC. E.B. 1-J.I. FERRONHO AVIOSO (S. PEDRO)
17.347,84 17.052,00 18.373,34 13.588,00 33.028,00 50.000,00 16.092,12
Executivo Executivo Executivo Executivo Executivo Executivo Executivo
ASSOC. HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNT. DE MOREIRA ASSOC. PAIS DA ESCOLA E.B.1 E J.I. DO CASTELO MAIA
60.000,00 21.187,20
Executivo Executivo
ASSOC. PAIS E ENC. EDUC. ESCOLA PRIM. MAIA/SEDE
48.391,16
Executivo
ASSOC. PAIS ENC. ED. DA ESC. 1º CICLO E.B. ALDEIA 3 ASSOCIAÇÃO ATLETICA DE ÁGUAS SANTAS ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DO PORTO ASSOCIAÇÃO DRAMÁTICA E RECREATIVA “OS LEAIS E VIDEIRINHOS” ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE PEDROUÇOS CASTELO DA MAIA GINÁSIO CLUBE CENTRO DESPORTIVO E CULTURAL DE SANTANA CENTRO DESPORTIVO NORTECOOP CLUBE DE NATAÇÃO DA MAIA COM. FAB. IGREJA PAROQ. FREG. SÃO MIGUEL DE BARREIROS FUTEBOL CLUBE DA MAIA FUTEBOL CLUBE DE PEDRAS RUBRAS GRUPO CULTURAL E RECREATIVO DE ARDEGÃES GRUPO DESPORTIVO E CULTURAL DE GUEIFÃES LIPOR-SERV. INTERM. DE GESTÃO DE RESÍDUOS DO GRANDE PORTO
13.802,08 101.100,00 26.936,00 14.294,73 46.500,00 142.900,00 19.800,00 20.240,00 13.200,00 60.000,00 167.230,48 72.600,00 14.001,31 21.000,00 357.781,09
Executivo Executivo Executivo Executivo Executivo Executivo Executivo Executivo Executivo Executivo Executivo Executivo Executivo Executivo Executivo
MAIA ATLETICO CLUBE MAIA BASKET CLUBE MAIASTARS - CLUBE DE DESP., CULTURA, AMB., E SOLID. SOCIAL NUCLEO DESPORTIVO SANTA JOANA O AMANHA DA CRIANÇA - ASS. DE SOL. SOCIAL SANTA CASA DA MISERICORDIA DA MAIA
13.200,00 25.000,00 19.800,00 13.600,00 93.000,00 136.032,54
Executivo Executivo Executivo Executivo Executivo Executivo
SPORT CLUBE CASTELO DA MAIA TUM - TRANSPORTES URBANOS DA MAIA, E.M. UNIÃO CICLISTA DA MAIA UNIÃO NOGUEIRENSE FUTEBOL CLUBE TOTAL
23.100,00 Executivo 70.980,00 Executivo 250.000,00 Executivo 22.300,00 Executivo 2.261.817,16
DATA DA REUNIÃO 2004/03/04; 2002/10/17 2004/12/02; 2004/06/17; 2004/03/18 2004/12/04; 2004/08/19; 2004/07/15; 2004/06/17; 2004/05/08; 2004/03/18 2004/12/02; 2004/06/17; 2004/05/24; 2004/03/18 2004/12/02; 2004/06/17; 2004/03/18 2004/12/02; 2004/06/17; 2004/03/18 2004/12/02; 2004/06/17; 2004/03/18 2004/12/02; 2004/06/17; 2004/03/18 2004/12/02 2004/10/07; 2004/08/19; 2004/08/05; 2004/07/15; 2004/05/24 2004/01/22 2004/10/07; 2004/08/19; 2004/08/05; 2004/07/15; 2004/05/24 2004/10/07; 2004/08/19; 2004/08/05; 2004/07/15; 2004/05/24; 2004/05/06 2004/08/19; 2004/08/05; 2004/07/15 2004/08/05; 2004/01/05 2004/11/11; 2004/05/25 2004/08/19 2004/02/19; 2003/07/17 2004/08/05; 2004/01/05 2004/08/05; 2004/01/05 2004/08/05; 2004/01/05 2004/08/05; 2004/01/05 2003/07/17 2004/08/05; 2003/09/22 2004/08/05; 2004/03/18 2004/08/05; 2004/06/17; 2004/01/05 2004/08/05; 2004/01/05 2004/12/02; 2004/11/29; 2004/10/21; 2004/09/16; 2004/08/19; 2004/07/01; 2004/01/03; 2003/12/23; 2003/12/04; 2003/11/20 2004/08/05; 2004/01/05 2004/08/05; 2004/01/05 2004/08/05; 2004/05/24; 2004/01/05 2004/08/05; 2004/01/05; 2004/01/04 2004/08/05; 2004/03/22; 2004/01/05 2004/10/07; 2004/08/19; 2004/08/05; 2004/07/15; 2004/01/05; 2003/07/22 2004/08/05; 2004/01/05; 2002/07/22 2004/02/19 2004/02/05 2004/08/05; 2004/01/05
Paços do Concelho da Maia, 02 de Maio de 2005
O PRESIDENTE DA CÂMARA (ENG.º ANTÓNIO GONÇALVES BRAGANÇA FERNANDES) Jornal Maiahoje • edição nº 129 • 13/05/05
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CLIXGEST - Internet e Conteúdos, S.A. Sociedade Anónima
Sede: Lugar do Espido, Via Norte, Maia • Pessoa Colectiva nº 505 132 230 • Matric. na Cons. de Registo Comercial da Maia sob o nº 55636 • Capital Social Euro 50 000 ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA AVISO CONVOCATÓRIO Nos termos da Lei e dos Estatutos convoca-se os Senhores Accionistas da Sociedade para a reunião da Assembleia Geral Extraordinária, a realizar no próximo dia 16 de Junho de 2005, pelas 11 horas, nos escritórios da sociedade sitos na Rua Henrique Pousão, 432, 7º, Senhora da Hora, Matosinhos, com a seguinte ordem do dia: Um: Discutir e deliberar sobre o projecto de fusão da sociedade apresentado pelo órgão de Administração; Dois: Mandatar um administrador da sociedade para executar a deliberação tomada no ponto 1 da ordem do dia. Ficam à disposição dos Senhores Accionistas para consulta na sede social, nas horas de expediente, durante os quinze dias anteriores à data da Assembleia Geral, os elementos constantes do Artigo 289.º do Código das Sociedade Comerciais. Advertem-se os Senhores Accionistas para o disposto nos artigos 20º, 21.º e 22.º dos estatutos da sociedade: Artigo Vigésimo Um - A Assembleia Geral é constituída somente pelos accionistas com direito a voto possuidores de acções ou títulos de subscrição que as substituam que, até oito dias antes da realização da Assembleia, as tenham: a) averbado em seu nome nos registos da sociedade, sendo nominativas; b) registado em seu nome nos livros da sociedade ou depositados em instituição de crédito, sendo ao portador; c) inscritas em conta de valores mobiliários escriturais, se revestirem essa natureza. Dois - O depósito junto de intermediário financeiro e a inscrição referida na alínea c) do número anterior, têm de ser comprovados por carta emitida pela respectiva instituição que dê entrada na sociedade, pelo menos, oito dias antes da data da sua realização. Três - Os accionistas só poderão comparecer na Assembleia se comunicarem essa intenção ao presidente da Mesa da Assembleia Geral, por escrito, até três dias antes da sua realização, salvo se tiverem comprovado o depósito a que se refere o parágrafo anterior. Quatro - A presença nas Assembleias Gerais de accionistas titulares de acções preferenciais sem voto e a sua participação na discussão dos assuntos da ordem do dia depende de autorização do presidente da mesa, a qual poderá ser revogada pela Assembleia. Artigo Vigésimo Primeiro A cada grupo de mil acções corresponde um voto, tendo os accionistas tantos votos quantos os correspondentes à parte inteira que resultar da divisão por mil do número de acções que possuam. Artigo Vigésimo Segundo Um - Os accionistas que sejam pessoas singulares poderão fazer-se representar nas reuniões da Assembleia Geral por cônjuge, ascendente ou descendente, administrador ou outro accionista, mediante carta dirigida ao presidente da mesa que indique o nome, domicílio do representante e data da assembleia. Dois - As pessoas colectivas far-se-ão representar pela pessoa que para o efeito designarem através de carta cuja autenticidade será apreciada pelo presidente da Mesa. A Assembleia Geral poderá funcionar em primeira reunião desde que se encontrem presentes ou representados accionistas possuidores de acções que titulem mais de cinquenta por cento do capital social. Se a Assembleia não puder reunir-se na data marcada, desde já fica fixado o dia 4 de Julho de 2005, à mesma hora e no mesmo local para a realização da mesma Assembleia Geral Anual de Accionistas, podendo então a Assembleia reunir seja qual for a percentagem do capital representado. Informa-se ainda que nos termos e para os efeitos do artigo 100.º, n.º 4 do Código das Sociedades Comerciais, foi efectuado o registo do projecto de fusão a submeter à aprovação da Assembleia Geral, na competente Conservatória do Registo Comercial. O projecto de fusão, os seus anexos e a documentação a que se refere o artigo 101.º do Código das Sociedades Comerciais estão disponíveis para consulta dos respectivos sócios e credores, na sede da sociedade, durante as horas normais de expediente. Maia, 02 de Maio de 2005 A Presidente da Mesa da Assembleia Geral Luzia Gomes Ferreira
Jornal Maiahoje • edição nº 129 • 13/05/05
CERTIFICADO NOTARIADO PORTUGUÊS CARTÓRIO NOTARIAL Notário: Lic. Luís Fernando Laboreiro Henriques Sede: Avenida da República, nº 679, sala 6.3, Matosinhos ———CERTIFICO que, por escritura de justificação, outorgada em 19 de Abril de dois mil e cinco, exarada de fls. 128 a fls. 129 Vº, do respectivo Livro nº 2-A, deste Cartório, ANTÓNIO FERREIRA LOPES, NIF 144 083 965 e mulher, MARIA DE LA SALETE FERREIRA BARBOSA, NIF 115 217 835, casados no regime de comunhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia de Odrões, conselho de Penafiel, ela da freguesia de Águas Santas, conselho da Maia, residentes na Rua de Figueiras, nº 683, na Maia, declararam o seguinte:————————————————————— ———Que são, com exclusão de outrem, os únicos donos e legítimos possuidores do seguinte bem imóvel:————————————————————————————————————— ———Prédio urbano, composto de casa de habitação de rés-do-chão e primeiro andar, anexos e logradouro, com a superfície coberta de cento e dois metros quadrados, e descoberta de quinhentos e cinquenta metros quadrados, sito na Rua das Figueiras, nº 768, freguesia de Milheirós, conselho da Maia, inscrito na respectiva matriz, em nome do justificante marido, sob o artigo 768, e não descrito na Conservatória do Registo Predial da Maia.——————————— ———Que eles, justificantes, construíram o identificado prédio urbano no terreno que lhes veio à posse por compra meramente verbal efectuada em dia e mês que não podem precisar, do ano de mil novecentos e oitenta, a Manuel Vieira Neves da Cruz, viúvo, já falecido, residente que foi no lugar de Calquim, freguesia de Santa Maria de Avioso, concelho da Maia, nunca tendo, no entanto, formalizado esse contrato pela competente escritura pública.———————————— ———Que desde esse ano, entraram na posse do referido prédio e de imediato depositaram os materiais necessários para a construção da referida casa, construção essa iniciada ao abrigo do alvará de licença de construção número trezentos e sessenta e quatro datado de mil novecentos e oitenta e quatro e emitido pela Câmara Municipal da Maia.———————————————— ———Que construíram a referida casa e aquando da sua conclusão de imediato a ocuparam e passaram a habitá-la.————————————————————————————————— ———Que sempre estiveram e se têm mantido na posse e fruição do indicado prédio, há mais de vinte anos, usufruindo de todas as utilidades por ele proporcionadas, nomeadamente depositando materiais de construção, construindo-o, habitando-o, reparando-o sempre que necessário, pintando-o e conservando-o na sua generalidade, pagando sempre os respectivos impostos, administrando-o com ânimo de quem exercita direito próprio, pacificamente porque sem violência, pública e continuamente, com conhecimento de toda a gente e sem qualquer interrupção ou oposição de quem quer que seja.———————————————————————————— ———Que dadas as enumeradas características de tal posse adquiriram o mencionado prédio por usucapião, que invocam, justificando o seu direito de propriedade, para efeitos de primeira inscrição no Registo Predial, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro titulo formal extrajudicial.————————————————————————— —Matosinhos, aos vinte e sete de Abril de dois mil e cinco.
JUNTA DE FREGUESIA DE MILHEIRÓS CONCELHO DA MAIA
EDITAL ALFREDO DOS SANTOS TEIXEIRA PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA DE MILHEIRÓS - MAIA FAZ SABER que, em conformidade com o preceituado na alínea c) do nº 6 do art. 34º do Dec. Lei 169/99 de 29 de Março, com a redacção dada pela Lei n.º 5-A/2000 de 11 de Janeiro, e o art. 36º do Regulamento dos Cemitérios desta Freguesia, são convidados a reivindicarem os seus direitos sobre o jazigo identificado com o n.º 05 do Sector “F” situado no Cemitério n.º 1 desta Freguesia, registado no Livro n.º 1 com o n.º 19 a favor de António José Azevedo, dentro do prazo de 60 dias, a partir da publicação deste Edital, sob pena de ser declarado prescrito a favor desta Junta de Freguesia. As petições ou reclamações deverão ser apresentadas por escrito, na Secretaria desta Junta de Freguesia no horário normal de funcionamento, ou por correio, dentro do prazo indicado. A não apresentação de provas dentro do prazo estabelecido, implica a transmutação do referido jazigo para o património da Freguesia. Para constar se publica este e outros de igual teor, que vão ser afixados nos locais públicos de estilo e em dois jornais.
MILHEIRÓS - MAIA E JUNTA DE FREGUESIA, 18 DE ABRIL DE 2005
O Notário Luís Fernando Laboreiro Henriques
O PRESIDENTE DA JUNTA Alfredo dos Santos Leite
Emitido recibo nº 86 Conta registada sob o n.º 92
Jornal Maiahoje • edição nº 129 • 13/05/05
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SONAE S.G.P.S., S.A. Sede: Lugar do Espido - Maia Matriculada na Conservatória do Registo Comercial da Maia sob o nº 14 168 Sociedade Aberta-Capital Social: 2 000 000 000,00 EUR Contribuinte nº 500 273 170
PAGAMENTO DE DIVIDENDOS EXERCÍCIO DE 2004
Nos termos legais, e de acordo com o deliberado na Assembleia Geral Anual realizada em 06 de Abril de 2005, torna-se público que a partir de 06 de Maio de 2005 serão colocados à disposição dos Srs. Accionistas, através dos intermediários financeiros onde possuam as suas acções inscritas na conta de valores mobiliários escriturais, os dividendos relativos ao exercício de 2004, sendo agente pagador nomeado para o efeito a Caixa Geral de Depósitos, S.A.. Accionistas Residentes
Accionistas Não-residente
Dividento liquido/acção
0.020 •
0.020 •
IRS/IRC
0.003 •
0.005 •
Dividendo liquido/acção
0.017 •
0.015 •
a) IRS/IRC: Accionistas residente 15%, Accionistas não Residentes 25%
Nos termos do Regulamento da C.V.M., o pagamento dos dividendos das acções, com o código SON AE. será efectuado através da Central de Valores Mobiliários. As acções serão transaccionadas sem direito a dividendo a partir do terceiro dia útil anterior ao dia de pagamento, inclusivé. Os Srs Accionistas que não tenham ainda procedido à conversão das suas acções tituladas em acções escriturais não poderão exercer o respectivo direito a dividendos até que efectuem a aludida conversão, através do seu depósito junto de intermediários financeiros autorizados, sendo tais dividendos pagos logo que efectuada a conversão. Os Srs. Accionistas que estejam isentos ou dispensados de retenção na fonte de IRC/IRS ou beneficiem de redução da taxa de retenção na fonte de IRC/IRS deverão, até ao dia do início do pagamento dos dividendos fazer através do intermediário financeiro, a competente prova. Maia, 18 de Abril de 2005 Pelo Conselho de Administração Jornal Maiahoje • edição nº 129 • 13/05/05
CARTÓRIO NOTARIAL DE VILA NOVA DE FAMALICÃO Rua Conselheiro Santos Viegas, Edifício Domus III, Lojas 3 e 4, Vila Nova de Famalicão A cargo do Notário Lic. ANÍBAL CASTRO DA COSTA
———Certifico, para efeitos de publicação que, por escritura de hoje, lavrada de fls. 128 a fls. 130, do livro de notas para “escrituras diversas” numero 4-A, deste Cartório, Manuel Ferreira da Silva, casado, natural da freguesia de Águas Santas, concelho da Maia, residente na Rua Guerra Junqueiro, n.º 362, Pedrouços, Maia, e António Fernandes Moutinho, casado, natural da freguesia de Paranhos, concelho do Porto, residente na Rua Afonso Henriques, Águas Santas, Maia, que intervêm na qualidade de sócios e gerentes, e assim, em nome e representação da sociedade comercial por quotas com a firma “PANORTE - AGRUPAMENTO DE PANIFICAÇÃO DO NORTE, LDA.”, N.I.P.C. 500.211.094, com sede na Rua D. Afonso Henriques, nº 3075, freguesia de Águas Santas, concelho da Maia, com o capital social de quinze mil trezentos e oito euros e dez cêntimos, matriculado na Conservatória do Registo Comercial da Maia sob o número dezanove mil novecentos e noventa e quatro, declararam, que a sua representada, é dona e legitima possuidora, com exclusão de outrém, do prédio urbano, composto por terreno para construção, com a área de mil trezentos e setenta metros quadrados, sito na Rua D. Afonso Henriques, com entrada pelo n.º 3075, freguesia de Águas Santas, concelho da Maia, a confrontar do norte, do nascente e do poente com Ferreira da Silva, Simões & Cª, Lda., e do sul com a Rua D. Afonso Henriques, OMISSO na Segunda Conservatória do Registo Predial da Maia, inscrito na respectiva matriz sob o artigo P7.744, em nome da sociedade justificante, com o valor atribuído de VINTE E CINCO MIL euros.———— ———Que este prédio apesar de ter entrada também pelo número 3.075, e situado também na dita Rua D. Afonso Henriques, não é o prédio descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial da Maia sob o número quatro mil e um, da freguesia de Águas Santas, concelho da Maia, e inscrito na matriz predial sob os artigos 621 e 622 urbanos e 1821 rústico, pelo que eles primeiros outorgantes, em nome da sociedade que representam, declaram que o prédio ora justificado não é aquele descrito no indicado número, nem parte dele, estando, portanto, por descrever.—————————————————————————————————————— ———Que a sociedade sua representada não é detentora de qualquer título formal que legitime o domínio do referido prédio, tendo-o adquirido há mais de trinta anos, por compra verbal à firma “Ferreira da Silva, Simões & Cª. Lda.”, não chegando todavia a realizar-se a projectada escritura de compra e venda.—————————————————————————————————— ———Que no entanto, desde aquela data da aquisição, a sociedade sua representada, tem usufruído em nome próprio o referido prédio, gozando de todas as utilidades por ele proporcionadas, pagando as respectivas contribuições e impostos, com ânimo de quem exercita direito próprio, sendo reconhecida como sua dona por toda a gente, fazendo-o de boa fé, por ignorar lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, continua e publicamente, à vista e com conhecimento de toda a gente e sem oposição de ninguém.————————————— ———Que a posse assim exercida e mantida durante mais de VINTE ANOS, facultou, à sociedade que representam, a aquisição do direito de propriedade do dito prédio por USUCAPIÃO, que expressamente invocam para efeitos de Registo Predial, uma vez que não é susceptível de ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial, esta forma de aquisição.—————————————————————————————————————— ———ESTÁ CONFORME E CONFERE COM O ORIGINAL NA PARTE TRANSCRITA.——— ———Vila Nova de Famalicão, vinte e um de Abril de dois mil e cinco. O Notário (Lic. Aníbal Castro da Costa)
Jornal Maiahoje • edição nº 129 • 13/05/05
Registada sob o n.º 318. Factura/Recibo n.º 132-b.
INTER MILHEIRÓS FUTEBOL CLUBE CONVOCATÓRIA Nos termos da alínea a) do Art.º 28º dos Estatutos desta Colectividade, CONVOCO os senhores Associados do Inter de Milheirós Futebol Clube a reunirem em Assembleia Geral Ordinária, a ter lugar no dia 27 de Maio de 2005 na sede da Colectividade com inicio pelas 20H30, e com a seguinte:
ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE VERMOIM MAIA
EDITAL
ORDEM DE TRABALHOS 1 - LEITURA, DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DA ACTA DA ASSEMBLEIA ANTERIOR 2 - APRESENTAÇÃO, DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DO PLANO E ORÇAMENTO PARA 2005/2006 3 - 30 MINUTOS PARA DISCUSSÃO, VOTAÇÃO E REFLEXÃO DE ASSUNTOS DE INTERESSE PARA O CLUBE NOTA- 1) se à hora acima indicada não se encontrarem presentes número legal de Sócios, a Assembleia funcionará uma hora depois com qualquer número, nos termos do Artº 32º dos Estatutos. 2) em face do artº 13º, paragrafo único dos nossos Estatutos, é expressamente proibida a permanência na Assembleia Geral de Associados que não tenham a cotização em dia. MILHEIRÓS MAIA E SEDE SOCIAL, AOS 10 DE MAIO DE 2005 O PRESIDENTE DA MESA DA ASSEMBLEIA GERAL Jornal Maiahoje • edição nº 129 • 13/05/05
Faz-se saber, que nos termos do preceituado na Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro e na Lei n.º 5/2002, de 11 de Janeiro, em Sessão Ordinária da Assembleia de Freguesia, de 26 de Abril de 2005, foi aprovada por unanimidade a Actualização do Inventário do Património da Junta de Freguesia de Vermoim à data de 31 de Dezembro de 2004.
Vermoim, 27 de Abril de 2005 O Presidente da Assembleia de Freguesia, Mário Correia Martins Jornal Maiahoje • edição nº 129 • 13/05/05
A jóquei que “faz ver” aos homens Sara Patrícia Oliveira, 16 anos de idade, iniciou-se nas provas da Liga Portuguesa de Criadores e Proprietários de Cavalos de Corrida há seis anos atrás por influência do tio. Representa a quadra Maia-Alfe. É a única rapariga jóquei do país, mas não se sente mal neste “mundo” que para já vai sendo de homens. Diz ser respeitada por todos, também pudera, basta ver a classificação geral nacional que ocupa: 3º Lugar entre 40 jóqueis em competição. Os sonhos para o futuro passam, quase todos, pelos cavalos. JOSÉ MATOS
MaiaHoje (MH) - Como é que chegou a jóquei de corridas de cavalos? Sara Patrícia (SP) - Estou na modalidade há seis anos, mas só comecei mesmo a correr há cinco. Foi o meu tio, antigo jóquei, que me ensinou a montar. Trouxeme desde muito nova às corridas de cavalos e comecei a interessar-me. Não se é jóquei de um dia para o outro, tive que treinar muito. MH - Será uma aposta para manter no futuro? SP - O que eu queria ser, de facto, era veterinária. Era uma forma de continuar perto dos cavalos, embora tivesse que deixar de ser jóquei. Caso não dê certo, tento especializar-me nas corridas de cavalos. Mas para isso teria que sair do país. Em Portugal a modalidade não está muito desenvolvida. Iria, talvez, para a Irlanda tirar um curso de jóquei. Lá é uma coisa incrível, tanto em termos de público a assistir como ao nível do volume de apostas.
MH - Sente algum tipo de discriminação numa “profissão” - jóquei - onde apenas existem homens? SP - Em Portugal não existe nenhuma rapariga a correr, mas, por exemplo, em Inglaterra já são algumas. Penso que os outros jóqueis me respeitam. Dou-me bem com eles. Não sinto qualquer mania de superioridade da parte deles. MH - E em relação ao público que faz as apostas. Haverá algum receio? SP - Não sinto isso. Apostam em quem têm de apostar, umas vezes ganho outras não, eles sabem que não influencia em nada eu ser a única rapariga jóquei.
MH - Qual a característica mais importante num cavalo para ganhar uma corrida? SP - Sobretudo gostar do jóquei. Depois, nunca desistir. Houve um dia, na pista do hipódromo de Felgueiras, em que antes da curva final ia em última e consegui cortar a meta em terceiro, quase em segundo. MH - Em termos de hipódromos em Portugal, qual é o seu preferido? SP - O de Ponte de Lima, porque é maior e tem outras condições de segurança. Por acaso nunca caí nos nacionais, mas em provas regionais já me aconteceu.
MH - Há algum cavalo com que prefira correr? SP - Sim. O “Sopa de Pão”. Mas dou-me bem com todos eles. Talvez porque também sintam que eu gosto deles. Há cavalos muito nervosos antes de serem montados e comigo reagem bem. Eles precisam de carinho.
Há oito anos a gerir as corridas de cavalos A Liga Portuguesa de Criadores e Proprietários de Cavalos de Corrida, fundada em 1997, tornou-se a herdeira natural de todas as associações que até à altura se dedicavam às corridas de cavalos. Passou a promover as provas em Portugal e contribuiu, colaborando com o Governo, para a introdução no país das apostas mútuas hípicas. A Liga é responsável pelo Campeonato Nacional de Corridas de Cavalos a Galope, prova mais importante do género realizada em Portugal. pub
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sexta-feira 13 de Maio, 2005
DESPORTO
Campeões distritais invencíveis Os Iniciados A do Maia Basket Clube não deram tréguas na primeira fase A equipa de Iniciados A do Maia Basket Clube já não perde há 25 jogos e, assim, sem qualquer derrota esta época, tornouse, Domingo Dia da Mãe, Campeã Distrital no último jogo do campeonato que se realizou no pavilhão da Escola E.B. 2,3 do Castelo da Maia. Desta vez coube ao clube de Guifões a réplica que por momentos foi grande, valorizando a vitória do Maia Basket que, apesar de ter realizado uma das suas menos conseguidas exibições, terminou o último encontro desta fase com mais uma vitória, a qual foi festejada com os tradicionais banhos de balneário. Daqui para a frente o nível competitivo vai aumentar de forma significativa, mas a equipa encontra-se bastante moralizada para defender o prestígio do Maia Basket Clube e o nome da Maia. Tratou-se de uma época cheia de êxitos e, em consequência, de grandes alegrias
para todos os atletas, equipa técnica e restantes elementos directivos, sem esquecer também as claques de apoio, leiase pais e familiares, que sempre acompanharam estes jogadores, fosse qual fosse o local do encontro. São exemplos como este que tornam evidente que o trabalho realizado pelos clubes nos escalões jovens é um importante investimento que a sociedade deve ter em conta na formação da juventude e, neste contexto, canalizar algumas verbas para apoiar as várias actividades de prática desportiva. Uma palavra final para os Iniciados B que, ao seu nível, também coleccionaram vitórias, desde os torneios de abertura até às provas em que participaram. A diferença é que neste escalão a competição não vai até à conquista do título. Os parabéns estendem-se, assim, a estes pequenos atletas, comandados por Jorge Gonçalves.
Com os olhos na final Conquistado o título distrital, o Maia Basket Clube vai ter que se bater com os outros vencedores, na fase competitiva Inter-Distrital. E até já conhece os adversários. São eles: Gumirães (Viseu), Anadia e PT Coimbra. Daqui apuram-se os
dois primeiros para a fase zonal, seguindose então a final, onde o vencedor norte encontrará o vencedor sul. Os responsáveis pelo Maia Basket Clube não querem estar a fazer prognósticos, mas sempre deixam a ideia que tudo é possível
«Temos um grupo coeso» Um dos grandes responsáveis pelo sucesso dos mais novos, que acabaram por se sagrar Bi-Campeões, é o seu treinador, José Ernesto, que já leva alguns anos de trabalho no Maia Basket Clube. Acredita que o sucesso vem de um grupo unido que já trabalha junto há algum tempo e do apoio dos pais. Para a fase Inter-Distrital o que vier é ganho. potencialidade para jogarem numa liga. Em Portugal são poucos os clubes com formação em escalões tão jovens. O nosso primeiro objectivo é que se divirtam. Depois, dá-se as tácticas básicas da modalidade, como o lançamento e o passe, incutindo-lhes alguma competição, pois para o ano chegam a cadetes, onde já se começa a exigir algum nível competitivo. MH - Há certos movimentos que ainda é impensável ver-sse nos Iniciados, como por exemplo os “afundanços”. Não que eles não gostassem, não é assim? JE - [risos] Exactamente. Eles vêem muita NBA e às vezes põem-se a pensar, mas ainda são muito novos para essas coisas. Apesar de termos um jogador alto, a nossa equipa é de estatura média. O Desportivo de Leça, por exemplo, tem uma média de alturas muito superior à nossa, no entanto conseguimos superar essa característica. Em Cima, da esquerda para a Direita: Moreira (seccionista), Pedro, Diogo, Frank, Filipe, Rui, Gonçalo e José Ernesto (treinador). Em Baixo, da esquerda para a Direita: Tiago, João, Miguel, Cajó, Tomás e Rui Pedro.
JOSÉ MATOS
MaiaHoje (MH) - Onde é que esteve a diferença, entre o Maia Basket e os restantes clubes do distrito? José Ernesto (JE) - Já trabalho com estes miúdos há mais de cinco anos. O grupo começou-se a formar tinham eles entre 7 e 8 anos de idade. Conhecem-se bem e todas as épocas aparece um jogador com potencialidades para o basquetebol. Apesar de algumas saídas e entradas, o núcleo principal mantém-se. A diferença terá estado aí, num grupo coeso.
MH - Como é que foi a evolução, até chegarem a Bi-C Campeões? JE - Tudo começou com um trabalho que desenvolvi com um colega meu, o Luís Azevedo, há uns anos atrás. Treinámos, no início, os minis A. Eu fiquei com a equipa dos mais novos. A partir daí foi sempre a crescer. MH - É difícil trabalhar com atletas tão novos, promovendo a formação e já ambicionando títulos? JE - A principal filosofia do clube é a formação. Isto para que um dia mais tarde, já em seniores, tenham
MH - O Maia Basket tem jogadores de Selecção. É um motivo de orgulho? JE - Sim. Temos cinco jogadores de Selecção, o que é bom. MH - Acredita que o clube tem boas possibilidades para ficar entre um dos dois lugares na fase da Inter-D Distrital que dão apuramento para a final? JE - É difícil prever. Sabe que nestas idades não se pode estar a adivinhar, pois o jogo tanto pode correr bem para um lado como para o outro. Houve encontros em que, jogando fora ganhámos por 10 pontos de diferença e, depois, em casa só vencemos por um. O primeiro objectivo era sermos campeões distritais, agora o que vier...
MH - Mas não lhes vai apontar esse objectivo? JE - O que eu lhes digo é que se querem ganhar alguma coisa no Maia Basket Clube é agora, pois mais tarde, em juniores e em seniores obviamente que há outros clubes com mais potencialidades e outro poder de compra. MH - Por outro lado, sente-sse a responsabilidade de estar a representar um Concelho? JE - Claro. A Câmara Municipal da Maia tem-nos ajudado, nomeadamente disponibilizando os pavilhões. Apesar de que ainda é pouco só podermos treinar duas a três vezes por semana. Mas já é alguma coisa. MH - Os pais dos jovens, têm demonstrado interesse? JE - Devem ser, de todos os escalões, os que mais apoiam. Num dos últimos jogos, fomos ao Vasco da Gama e a bancada era toda do Maia. O nosso pavilhão está sempre cheio. Há pais que vibram. Se a equipa perde ficam mesmo mal dispostos e inclusive até pedem explicações aos filhos. Agradeço-lhes todo o apoio, assim como à Direcção do Clube. MH - Os jovens conseguem conciliar a sua vida escolar com o basquetebol? JE - Penso que é um complemento. Raramente faltam aos treinos, a não ser que tenham um teste para o dia seguinte. Vejo-os sempre bem dispostos, o que também me satisfaz.
mh
DESPORTO
sexta-feira 13 de Maio, 2005
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“Limpar a casa” Novos Corpos Sociais do Inter de Milheirós tomaram oficialmente posse. Prioridades do mandato vão para uma melhor organização e pelo desejo de melhores instalações, objectivo assegurado com a construção em breve de um novo Estádio Municipal. ANTÓNIO MANUEL MARQUES
Paulo Costa tomou posse pela sétima vez consecutiva.
Com cerca de cinco centenas de sócios, o Inter de Milheirós prepara-se para entrar numa nova fase. É pelo menos esta a convicção do novo Presidente da Assembleia Geral e sócio nº1, Sérgio Cunha, «estive ligado ao clube mas há 15 anos afastei-me. Agora voltei através de um convite que me foi formulado. Penso que vamos começar uma nova era. Vamos retomar o crescimento». Para atingir esta meta será com certeza importante a construção do novo estádio anunciada pelo Presidente da autarquia, Bragança Fernandes, que acrescentou que durante este mês vai-se realizar uma apresentação pública do projecto, que para além do campo de futebol, engloba também uma nova sede para esta colectividade. Mas a tónica dos discursos dos “homens da casa” esteve numa melhor organização interna e profissionalização, que passa por “limpar a casa”, como referiu Paulo Costa, Presidente da Direcção, «em todos os clubes existem as ditas “maçãs podres”. Os sócios podem ter
críticas mas que sejam construtivas, não o destruir por destruir, o enxovalhar por enxovalhar. Essas pessoas não são compatíveis com os objectivos desta Direcção». Este sanear da massa associativa poderá passar mesmo pela expulsão, referiu este responsável reconduzido pela sexta vez no cargo, «quem não está no clube por bem, que nos deixe trabalhar. A expulsão será o limite, a última decisão. Primeiro vamos tentar dialogar e colaborar, mas se essas “maçãs não tiverem cura” teremos de as deitar fora. Vamos ter de ser mais exigentes a todos os níveis». Sérgio Cunha reforçou esta ideia, «verificamos na última Assembleia que há muita gente desavinda. Não há lugar para essas pessoas. Temos de estar unidos e ser exigentes connosco próprios. Não tenham dúvidas que vamos eliminar as maçãs podres e tudo fazer para que as maçãs sãs perdurem e multipliquem-se». Outros dos objectivos anunciados pela nova Direcção do Inter é a intenção de mudar os estatutos do clube para que os mandatos sejam estendidos, pelo menos, para dois anos de duração.
O desejo de uma nova sede O Centro Desportivo e Cultural de Santana comemorou o seu 30º Aniversário esperando que logo que possível possa ter uma prenda especial da autarquia... um terreno para poder edificar uma nova sede social. ANTÓNIO MANUEL MARQUES
Dedicada essencialmente ao Desporto, o Centro Cultural e Desportivo de Santana tem na modalidade do andebol o seu grande ex-líbris, com a equipa sénior a militar na 1ª Divisão Nacional. Ainda assim, a formação das camadas jovens assume um papel importante na estratégia da Direcção presidida por Carlos Tedim, «temos cerca de 120 atletas em todos os escalões. Temos andebol e bilhar. A pesca é apenas inter-sócios». O Santana espera pela conclusão do novo Pavilhão de Gueifães para poder albergar também os escalões de juniores e iniciados, algo que não é possível pela falta de espaços para treinar. Actualmente, esta associação leva a cabo a sua actividade desportiva nos Pavilhões de Gueifães e Moreira.
Mas o grande sonho passa pela construção de uma nova sede, o principal propósito. Presente na cerimónia, Bragança Fernandes deixou a promessa de uma sede logo que possível, «vai ter com certeza, no momento próprio. Tenho ajudado outras colectividades que nem sede têm. Vou ajudar nas obras e no momento certo esta colectividade terá uma sede nova, é esse o meu desejo». Para já ficou o intuito de ajudar nas obras necessárias no actual espaço da colectividade, «é com muito gosto que estou aqui. É uma colectividade com muitos jovens. A Câmara está de alma e coração com esta associação e ajudará a restaurar esta sede, esta sala de convívio e duas salas que serão para a Direcção». Na cerimónia que assinalou a passagem desta data ficou o sentimento de dever cumprido, acrescentou Carlos Tedim.
Bragança Fernandes prometeu ajuda na remodelação da actual sede.
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mh
sexta-feira 13 de Maio, 2005
Maia Handball Cup 2005 já mexe Presidente da República aceitou presidir à Comissão de Honra do Evento O prestigiado Torneio Internacional de Andebol, que se realizará na Maia entre 16 e 21 de Julho, a cerca de duas semanas do término das inscrições já ultrapassou a barreira dos 1000 participantes. Além de diversos clubes portugueses inscritos, a direcção do Maia Handball Cup 2005 realça a presença de equipas francesas, lituanas, argelinas, austríacas, entre formações de outros países. Facto relevante é o Presidente da República, Jorge Sampaio, vir a presidir à Comissão de Honra do evento. De referir que o torneio de andebol, reconhecido a nível internacional, é organizado pela Câmara Municipal da Maia em parceria com o Maiastars. Abarca todos os escalões etários bambis, minis, infantis, iniciados, juvenis, juniores, seniores e veteranos, com os jogos a disputarem-se entre 12 pavilhões cobertos, 8 campos de relva sintética e 10 polidesportivos descobertos.
DESPORTO
Grupo de Ardegães com o cravo numa mão e o bolo de aniversário na outra A “sina” de quem nasceu a 25 de Abril. Já lá vão 30 anos. Pelo palco e pavilhão de Ardegães passaram as diversas actividades da agremiação. JOSÉ MATOS
Há 30 anos atrás, o Grupo Cultural e Recreativo de Ardegães formalizava os estatutos, mas, na verdade, já desenvolvia algumas actividades desde 1974, coincidindo, portanto, com o ano da Revolução de Abril. Esta colagem, fez com que ao longo da sua vida, o GCR Ardegães sentisse a necessidade de conjugar os dois feitos, celebrando, assim, a dobrar. Em 2005 não fugiu à regra. Contando com uma boa adesão por parte da população deste lugar de Águas Santas, o Grupo trouxe a cartaz todas as suas valências e apostas, exceptuando o karaté, que esteve representado no V Torneio do Clube de Karaté da Maia. O Pavilhão Municipal de Ardegães foi ocupado pelo futsal, com os escalões de escolinhas, infantis, iniciados, juvenis e a componente feminina. No palco exterior, actuou o Grupo de Teatro Infantil, o Rancho Folclórico Infantil, a Escola de Música e bandas convidadas. Registo, ainda, para jogos tradicionais e para o “karaoke”. Embora o “Dia da Liberdade” tenha estado presente, não houve propriamente nenhuma iniciativa alusiva ao tema. Segundo o Vice-presidente, Vítor Campos, já se chegou a fazer algumas actividades em anos anteriores, mas não houve boa resposta; «Tivemos exposições de desenhos referentes ao 25 de Abril noutros anos. Verificámos, contudo, que era complicado para os miúdos fazerem os desenhos, pois não sabiam nada sobre o 25 de Abril. Acho que esse papel cabe mais às escolas». Com a inauguração da nova sede e cobertura do palco, o GCR Ardegães viu duas das maiores carências resolvidas. O objectivo passa, agora, por continuar a trabalhar em prol da comunidade local, «um meio pobre,
O futsal marcou os festejos
onde não há quase nada, a não sermos nós», referiu Vítor Campos a propósito da importância da carolice do Grupo. Assim continua uma colectividade, cuja primeira aposta, há 30 anos, foi a
projecção de cinema. A partir de 1978, com a construção de um pré-fabricado que servia de sede, começou a enveredar pelo atletismo. Só mais tarde é que veio a escola de música e o karaté.
Clube da Natação da Maia/Real Seguros em grande actividade Entre congressos e torneios, a equipa maiata tem-se feito representar com boa imagem. No XXI Torneio do Clube Náutico de Coimbra, realizado nas Piscinas Municipais da Mealhada, o Clube da Natação da Maia/Real Seguros participou com dez nadadores de diferentes escalões etários. A competição caracterizou-se pelo espírito de convívio, juntando jovens com nadadores mais credenciados. A equipa da Maia, que se encontra em total preparação para um terceiro ciclo de competições,
alcançou um 6º lugar colectivo, que não deslustrou nada. Noutra competição, XVIII Torneio Internacional “Técnicas Simultâneas”, participaram 20 clubes e cerca de 235 nadadores, entre os quais 12 do Clube da Natação da Maia/Real Seguros. Também aqui foi conseguida a 6ª posição na geral. A nível individual, destaque-se a obtenção de vários recordes pessoais, sobretudo na prova de 100 metros bruços: Juliana Ramos, Cadete A, classificou-se em 3º (com o tempo de 1:37,21); Camilo
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Ferreira, Infantil B, em 4º (1:24,80) e Pedro Costa, Cadete A, em 5º (1:36,67). Saltando para os Campeonatos Nacionais Universitários de Natação, que decorreram a 30 de Abril, organizados pela Federação Académica do Desporto Universitário, na Piscina Municipal de Guimarães, de referir a presença de duas nadadoras do Maia/Real Seguros. Ana Oliveira em representação do ISCAP e Carolina Silva a nadar pela Universidade do Minho. Estas atletas obtiveram três lugares de
pódio. As classificações foram as seguintes: Ana Oliveira, 2º lugar nos 400m livres e 4º nos 100m costas; Carolina Silva, 2º lugar nos 100m costas e 3º nos 100m livres. Noutro contexto, assinale-se a presença da presidente do Clube da Natação da Maia/Real Seguros, Eunice Lebre, no XXVIII Congresso da Associação Portuguesa de Técnicos de Natação, na cidade de Elvas. Interviu num tema de gestão, sob o título “Quanto custa uma época de natação para uma equipa de média dimensão”.
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mh
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sexta-feira 13 de Maio, 2005
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Karaté total na Maia em dia da “Liberdade” O Clube de Karaté da Maia organizou o seu tradicional “Torneio 25 de Abril”, que coincidiu com as comemorações do 3º aniversário. JOSÉ MATOS
Ao todo, 944 atletas, em representação de 122 clubes, trouxeram ao Pavilhão de Corim (Águas Santas) karaté para todos os gostos e estilos, indiscutivelmente uma maneira diferente de se assinalar o “Dia da Revolução dos Cravos”. O “V Torneio 25 de Abril” é já uma referência da modalidade a nível nacional, e, além de se associar aos festejos do feriado, assinala o aniversário do clube, que este ano soprou três velas. Entre os karatecas, é de destacar elementos das selecções nacionais, inclusive vicecampeões do Torneio Internacional Mohamed VI (Marrocos) e os Campeões Europeus em título da European Goju-Ryu Karate Federation. Nuno Moreira, a grande referência do clube da casa, com vários títulos internacionais, mereceu homenagem, constando uma fotografia sua nas medalhas entregues. O torneio contou com a presença de atletas dos Açores, a provar a amplitude nacional da competição. O Presidente do Clube de Karaté da Maia, António Valente, reconhece a grande responsabilidade que a colectividade tem na organização do evento; «Na primeira edição das jornadas o êxito foi imediato, e agora praticamente somos obrigados a realizar o torneio, que já faz parte do calendário do karaté nacional. É a maior prova do género jamais organizada em Portugal, algo de estonteante, que nos obriga a um trabalho fortíssimo, a uma responsabilidade acrescida». Estiveram envolvidos todos os escalões. De manhã entraram em acção os jovens até aos 12 anos em katas (formas), e dos 13 aos 14 em
kumite (combate). As provas envolveram, depois, os restantes escalões em provas de kumite. António Valente afirmou que o mais importante era envolver as crianças no evento e não tanto promover a ideia do melhor; «Temos aqui atletas muito pequenos, que ainda nem sequer sabem fazer um kata, mas não é isso que nos importa». Por isso, para as idades mais jovens, optou-se por atribuir as medalhas mesmo antes da competição; «condecorou-se à partida. A vertente da competição foi passada para segundo plano». O presidente do clube destacou, ainda, a qualidade a nível de arbitragem no Torneio.
“Uma sede, por favor!” À margem do torneio, a sede social continua a marcar as ambições dos responsáveis pelo clube, a que se pode juntar a necessidade de uma carrinha para transporte dos atletas. António Valente acredita que o problema da sede poderá ficar resolvido dentro de pouco tempo; «O Presidente da Câmara Municipal já fez as démarches. Faltam algumas obras. Penso que é um assunto que se vai resolver urgentemente, pois faz-nos muita falta». No jantar em que se celebrou o 3º aniversário, aproveitou-se para homenagear os atletas que se têm afirmado a nível nacional e internacional. O encontro foi, ainda, dedicado a familiares, directores e amigos. Compareceram 110 pessoas, entre elas Bragança Fernandes, Presidente da Câmara Municipal, e Manuel Correia, Presidente da Junta de Freguesia de Águas Santas.
O karaté encheu o Pavilhão de Corim
No Karaté há 25 anos António Valente é presidente e treinador do Clube de Karaté da Maia. A modalidade não é, propriamente, algo de novo para este responsável; «Tive uma passagem muito fugaz pela competição, pois na minha altura de jovem o karaté em Portugal ainda não estava muito desenvolvido. Já ensino o karaté há 25 anos. Tenho no meu currículo vários campeões nacionais». Na colectividade maiata, trabalha atletas
dos 4 aos 60 anos de idade. Só no seguro desportivo estão inscritos 456 karatecas. «Para um clube da Maia é um número significativo. Somos das colectividades que melhor tem representado Portugal e o Concelho da Maia em particular», afirma orgulhoso. Com o karaté, mantém uma grande identificação; «É uma arte nobre, uma filosofia de vida. O karaté, em parceria com a natação, é dos desportos mais completos».
Acro Clube da Maia Ginásio Clube da Maia continua a somar vitórias com campeões distritais em ginástica artística Jovens maiatos destacaram-se nos campeonatos realizados no FCDEF. O atleta Diogo Romero esteve em bom nível em Madrid.
Apesar de ter regularizado estatutos há pouco tempo, este clube de ginástica acrobática conta já com a experiência de anos de trabalho do grupo formado por atletas e professores. A entrada em competição tem sido, então, pela “porta grande”. A 1 de Maio, no Campeonato Distrital de Ginástica Acrobática de Apuramento para os Nacionais (categoria BB), realizado no Ginásio Clube Vilacondense, os resultados voltaram a ser os melhores. Aqui ficam os resultados: primeiro lugar para a Quadra Júnior composta por Ricardo Fonseca, Pedro Meirinhos, Rafael Azevedo e João Costa; para o Par Feminino Júnior Úrsula Martins e Beatriz Duarte e para o Trio Júnior onde consta Sara Marques, Rita Costa e Inês Luz; 2º Lugar para o Trio Júnior de Inês Silva, Joana Magalhães e Raquel Barros; 3º lugar para outro Trio Júnior, composto por Catarina Rocha, Catarina Aleixo e Catarina Mendes e, finalmente, 5º lugar para o Trio Júnior Rita Ferreira, Catarina Magalhães e Bárbara Sequeira. A equipa Júnior foi primeira classificada. No passado fim-de-semana, nos Campeonatos Nacionais de Ginástica Acrobática para os escalões AA (elite) e
Juvenis, realizados em Loulé, o Acro Clube registou os seus primeiros campeões a nível nacional. O trio juvenil de Katia Barbosa, Stephanie Medeiros e Rosa Silva sagrou-se campeão nacional. No escalão AA, o par misto José Bastos e Susana Ferreira e o par masculino João Maia e Tiago Figueiredo também conseguiram o título de campeões nacionais nas suas especialidades. Nota, ainda, para o par feminino Filipa Costa e Ana Pereira que ficou em segundo lugar. Entretanto, a equipa de Ginástica Artística Feminina, treinada por Artur Romão, que recentemente de juntou ao clube, teve uma boa prestação no Troféu Internacional de Pozuelo, arrecadando o terceiro lugar da classificação geral, para além de dois primeiros lugares e um segundo, por aparelhos. A comitiva deixou uma boa imagem, ao ponto de ter sido sondada pelos outros clubes presentes para a realização de estágios conjuntos. A secção artística feminina maiata continua a queixar-se da falta de condições para treino, sentindo a inexistência dos aparelhos indispensáveis, acusando, ainda, a Câmara Municipal da Maia de não conceder apoio financeiro.
JOSÉ MATOS
No passado dia 30 de Abril, tiveram lugar nas instalações da Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física da Universidade do Porto (FCDEF), os Campeonatos Distritais de Ginástica Artística. O Ginásio Clube da Maia esteve presente com os escalões de iniciados femininos e iniciados e juvenis na vertente masculina, subindo ao pódio com vários atletas. O balanço final acabou por ser bastante positivo, com o Ginásio a vencer em todos os aparelhos na variante feminina, colocando três
ginastas nos três primeiros lugares da classificação individual. No escalão em causa ainda venceu a classificação colectiva. O feito foi igualado no sector masculino, tanto em iniciados como em juvenis. As Campeãs Distritais Iniciadas foram, por ordem de classificação, Matilde Tojal, Ruth Pointon e Daniela Pedro. Nos rapazes, Dinis Santos foi campeão iniciado, enquanto Diogo Romero venceu no escalão juvenil. Os responsáveis pelo Ginásio destacaram o facto de terem sido os únicos representantes da Maia na competição, apresentando o clube como “o principal pólo dinamizador da ginástica no Concelho”. O atleta de selecção do clube maiato, o juvenil Diogo Romero, esteve com a Associação de Ginástica do Norte, no último fim-de-semana, em Madrid, no âmbito do Torneio Internacional de Móscoles. E o que se pode dizer é que representou bem o país. O torneio destinava-se à preparação para os Campeonatos Mundiais de 2006 e o jovem maiato classificou-se em 5º lugar da geral, tendo obtido um 1º lugar no Cavalo com Arções. O nível de ginástica no certame era elevado, estando presente a Selecção Júnior Nacional Espanhola (atletas do Centro de Alto Rendimento de Madrid). Só para se ter uma ideia, o ginasta que se classificou em 1º lugar tem 18 anos, bem distante dos 14 anos de Diogo Romero. Esta competição contou com a presença de 30 ginastas femininos e 50 masculinos.
mh Par maiato não “trocou o passo” em Faro 36
sexta-feira 13 de Maio, 2005
DESPORTO
Emanuel Barreto Guerra e Yuliya Kozushanova, no IV Festival do Algarve de Danças de Salão e Latino Americanas, dançaram em Juniores com idades de juvenis. JOSÉ MATOS
À primeira vista, os dois quintos lugares alcançados por este par maiato, da escola do Porto “Arrasta o Pé”, não parece nenhum feito especial. Todavia o caso muda de figura quando se constata que os dois jovens, com idades para a categoria de juvenis, se viram à última da hora repescados para competir em juniores. Assim aconteceu no IV Festival do Algarve de Danças de Salão e Latino Americanas, que teve lugar no pavilhão da Escola Secundária João de Deus, em Faro. A Associação Portuguesa de Professores de Danças de Salão, promotora do evento, perante o insuficiente número de pares para a categoria de juniores, optou por colocar Emanuel Barreto Guerra e Yuliya Kozushanova um nível acima, levando em linha de conta as boas performances que têm alcançado noutras provas, com vários primeiros lugares. Se por um lado a escolha foi motivo de orgulho, por outro colocou-os em terreno desconhecido e desigual. Emanuel Guerra, por exemplo, tem apenas 10 anos, quando em juniores os atletas vão dos 12 aos 15 anos. Por isso, os dois quintos lugares que lograram alcançar representaram autênticas vitórias, como realçou Emanuel Guerra; «Para mim foi como se fosse um primeiro lugar. Em Juniores é muito mais exigente. Já se pedem mais passos, mais técnica e mais agilidade. As próprias músicas são também muito mais mexidas». É caso para dizer que, perante o acréscimo das dificuldades, o jovem par não “trocou o passo”.
Francisco Perez apareceu “em grande” O ciclista da Milaneza/Maia venceu o 1º Grande Prémio do Centro e alcançou o 2º lugar na Volta a Castilha e Leão, com o primeiro ali tão perto. JOSÉ MATOS
O espanhol promete. Parado nos últimos dois anos, avançou para a época de 2005 com muita motivação e já começa a confirmar a confiança que Manuel Zeferino, Director Desportivo da Milaneza/Maia, depositou em si, apresentando-o, mesmo, como o grande trunfo da equipa para as provas duras, destacando-se, claro, a Volta a Portugal. Na Volta a Castilha e Leão, prova internacional, mostrou ser dos melhores corredores do pelotão “português”, apresentando-se em boa forma. Atacou as cinco etapas, num total de 681,7 kms, com grande empenho. Todavia, na primeira etapa foi o seu colega de equipa, Alexey Markov, que sobressaiu - o sprinter também tem estado muito bem - apenas sendo batido por Sérgio Ribeiro, da Barbot/Pascoal. Na segunda etapa já apareceu Francisco Perez, ficando na 7ª posição, lugar que trocaria pelo segundo no final da Volta, a 50 segundos do vencedor (Carlos Quesada, da C. Valenciana). A equipa maiata também teve em Bruno pub
Castanheira um bom corredor, o qual terminou em 8º. Foi, contudo, na anterior competição Grande Prémio do Centro - que Francisco Perez mostrou estar em grande forma, assim como Bruno Castanheira. O espanhol venceu a primeira etapa, em que o português foi um verdadeiro herói, e só não repetiu o feito na segunda etapa porque os batedores enganaram-se no percurso. Mesmo assim a vitória sorriu ao Maia, por Alexey Markov, com Francisco Perez a manter-se na liderança. Na derradeira etapa, Perez segurou o primeiro lugar. Já no que toca à Clássica de Alcobendas, prova internacional dos arredores de Madrid, realizada no último fim-de-semana, o espanhol ficou-se pelo 4º lugar, a 23 segundos do primeiro, sobressaindo na primeira etapa, onde disputou a vitória até aos últimos metros. Uma posição de relevo, tendo em conta a categoria da competição. A Milaneza/Maia vai, agora, tentar recuperar do esforço despendido, tendo em vista a Volta ao Alentejo (25 a 29 de Maio).
Francisco Perez mostrou já estar em forma
mh
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sexta-feira 13 de Maio, 2005
Juvedance na SIC
Juvenis da A. A. de Águas Santas na luta pelo título nacional
JM
Manhã bem cedo, terça-feira da semana passada, quem ligasse o televisor no canal SIC, num programa apresentado por Fátima Lopes, poderia assistir a um grupo de jovens dançarinos maiatos, num ritmo moderno e urbano, que vai do funky ao hip hop, passando por movimentos latino-americanos. São os Juvedance, que demonstraram ao país toda a sua energia, despertando os aplausos das pessoas presentes no programa. Este grupo é formado por nove jovens (dois rapazes e sete raparigas), com idades compreendidas entre os 19 e os 26 anos. São os próprios bailarinos que escolhem os temas e elaboram as coreografias. A Juvedance nasceu em 1991, no seio da ARDACM (Associação Recreativa e Desportiva “Os Amigos das Crianças da Maia”).
ASC Monte das Pedras homenageia Fabrício no momento do “pendurar das botas” JOSÉ MATOS
Amanhã, no pavilhão do Formigueiro (Águas Santas), a Associação Social e Cultural Monte das Pedras vai levar a efeito uma cerimónia de homenagem ao seu atleta Fabrício Rocha, o qual termina a sua carreira de futsalista, passando a integrar, como adjunto, a equipa técnica sénior do clube maiato. Há três anos na ASC Monte das Pedras,
Fabrício teve já passagens pela primeira divisão de Futsal. O presidente da colectividade, Carlos Alberto, realça que a homenagem é mais do que justa; «Foi dos poucos que, numa altura difícil do clube, não abandonou o barco. Outros, que foram feitos nesta casa, por “tuta e meia” saíram para outros clubes. Além disso, Fabrício foi um grande jogador». A tarde, no Pavilhão do Formigueiro,
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começa com dois jogos: os juvenis e juniores do Monte das Pedras defrontam os congéneres do Freixieiro. Segue-se o reconhecimento ao atleta, com entrega de lembranças. A tarde termina com um jogo entre a principal equipa maiata e uma Selecção da II Divisão Nacional. À noite, tem lugar um jantar de confraternização entre a equipa, directores e convidados.
A equipa de juvenis do Águas Santas prepara-se para a Fase Final do Campeonato Nacional de Andebol, com concentração em Lisboa. E até já conhece os adversários, por sinal de peso. De 19 a 22 de Maio terá que se bater com o Benfica, S. Bernardo, Sporting, Ac. Funchal e Belenenses. Pior estiveram os juniores e os iniciados do AA Águas Santas. Depois de um fim-de-semana que até foi proveitoso para os juniores do clube maiato na Fase Final do Campeonato Nacional da I Divisão de Andebol, derrotando o Académico de Leiria e o Benfica, no último jogo, frente ao líder Belenenses, saiu derrotado por 32-40. Um resultado que nada retirou, visto que o Águas Santas já estava afastado do título. Uma Fase Final que não correu bem, ao contrário da época passada em que o Águas Santas foi Vice-campeão. Resta agora a participação na Taça Nacional, onde jogará os 1/8 de final, 28 de Maio. A equipa de iniciados do Clube, na Fase Final Norte, apesar de ter vencido, Domingo, os congéneres do ABC, também já não acalenta o título. pub
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e pelo caminho... ganha ainda milhares de vales no valor de 25 e 50! Regulamento Ao enviar um SMS com o texto fornecido para o 4488 pode ser um dos vencedores! De 300 em 300 SMS há vales de 25 para ganhar! De 1250 em 1250 SMS serão atribuídos vales no valor de 50. Por ex: os SMS nº 300, 600, 900 e 1200, serão premiados instantaneamente com vales de 25 que podem ser usados em exclusivo loja aderente ou em qualquer outra indicada na resposta. O mesmo acontecerá com as SMS nº 1250. Receberá um SMS a informar se foi ou não um dos premiados. Não há limites de envio. Válido nos lojas aderentes. Passatempo termina quando forem atingidas os 2.000.000 SMS. Prémios Múltiplos de 300 SMS - um vale 25 (IVA inc.) Múltiplos de 1250 SMS - um vale 50 (IVA inc.) 1 Beetle Cabrio 1.4 para o participante com mais SMS enviados no final do passatempo.
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sexta-feira 13 de Maio, 2005
mh
MOTORES NOTICIAS
Grande Prémio Histórico do Porto homenageia pilotos, dirigentes e jornalistas A organização do Grande Prémio Histórico do Porto levou a cabo no dia 11 de Abril, um almoço de homenagem a vários pilotos, dirigentes e jornalistas que participaram ou colaboraram nos vários circuitos que a cidade invicta acolheu. Este convívio teve como momentos altos não só o reencontro de glórias de outros tempos do nosso automobilismo, quer protagonistas quer aqueles que brilhavam nos bastidores, mas também a entrega de uma pequena lembrança alusiva ao evento por parte de um dos anfitriões deste almoço, Rui Rio, presidente da Câmara Municipal do Porto. Um dos presentes, e que teve mesmo oportunidade de expressar com a sinceridade que todos lhe reconhecem as boas memórias que guarda do Circuito da Boavista, foi Fernando Baptista, actualmente o dirigente máximo de um dos mais prestigiados clubes automobilísticos do Porto e do país, o Targa Clube. O presidente da Comissão Organizadora do actual Rali Casino da Póvoa, que para muitos continua a ser o célebre Rali do Targa, comentou emocionado o que para ele representou estar na grelha de partida da corrida de Sport do Circuito da Boavista de 1960, aos comandos de um Austin 7. “Não é fácil descrever aquilo que eu senti na altura, tinha 19 anos. Foi uma corrida inesquecível, em que independentemente do lugar em que terminei, ficou-me na memória por tudo o que este evento representava.” Das muitas histórias que se contaram durante este almoço, destacam-se, por razões naturais, as de José Luís Novaes, filho de Jorge Novaes, um dos organizadores do primeiro Circuito do Porto, que se disputou em 1950. Conta José Luís Novaes que “as primeiras versões do circuito eram diferentes daquela que se
vai utilizar este ano e das que se cumpriram nas últimas edições da prova. Recordo-me que o circuito do Porto foi idealizado pelo meu pai com mais alguns amigos e com o Conde da Covilhã «por detrás». A versão mais actual do circuito foi desenhado para proporcionar mais ultrapassagens e quer o meu pai quer o sr. Eduardo Furtado tiveram que comprar alguns terrenos para que o circuito pudesse ter outro traçado.” Manuel Ramos trabalhou 40 anos no Jornal de Notícias do qual chegou a ser chefe de redacção. A sua paixão pelos automóveis levou-o a passar também pelo extinto Jornal Volante do seu amigo Campos Júnior e hoje também ele recorda com alegria a azáfama que se vivia de cada vez que os automóveis eram reis na cidade do Porto. Para ele “era um acontecimento único e que eu acompanhei sempre com muito interesse. Entrevistei e fiquei amigo de muito pilotos que fizeram história no automobilismo em Portugal e no Circuito do Porto, isto numa época em que as corridas era apenas para aqueles que tinham realmente muito dinheiro. Só os rapazes de família endinheiradas podiam gastar o que um carro custava na altura. Por outro lado, naquele tempo eram poucas as provas e este tipo de eventos tinham um impacto enorme.” Durante a homenagem de que também foi alvo esta segunda-feira, Manuel Ramos teve oportunidade de sublinhar o arrojo de quem se lembrou de reeditar o Circuito da Boavista, que é, segundo ele “uma ideia fantástica e que merece todo o carinho que se possa dar. Estou certo de que será um grande evento.” Mais de quarenta anos volvidos, o Grande Prémio Histórico do Porto promete continuar a reavivar memórias e a relembrar os momentos altos do automobilismo em Portugal que, tal como antes, continua a despertar paixões.
Bilhetes para o Grande Prémio Histórico do Porto já estão à venda A organização do Grande Prémio Histórico do Porto já colocou à venda os ingressos para o evento que promete ser um dos pólos de atracção da cidade do Porto neste Verão. No total, os organizadores vão disponibilizar bilhetes para 11 bancadas (cinco na recta da meta, uma em frente à “chicane” a colocar na Avenida da Boavista, duas junto no Parque da Cidade, uma no “Queimódromo” e ainda duas na Curva do Castelo) a estes Nº de ENTRADAS
PREÇO PVP
juntam os ingressos para o Paddock. Convém sublinhar que as crianças até aos 8 anos não pagam e estão ainda autorizadas a circular no Paddock Social, ficando apenas impedidas até aos 12 anos de aceder ao Paddock Técnico e aos passeios programados de Pitwalk e GridWalk. Os bilhetes estão já estão à venda na Ticket Line e a partir do dia 12 de Maio no ACP e Talento.
PVP C/DESCONTO
Nº de ENTRADAS
PREÇO PVP
PVP C/DESCONTO
6ª Feira 1 2 3 4
15,00 25,00 35,00 40,00
euros euros euros euros
12,75 21,25 29,75 34,00
euros euros euros euros
Domingo 1 50,00 euros 42,5 euros 2 85,00 euros 72,25 euros 3 105,00 euros 89,25 euros 4 120,00 euros 102,00 euros
Sábado 1 2 3 4
30,00 45,00 60,00 75,00
euros euros euros euros
25,50 38,25 51,00 63,75
euros euros euros euros
Passe 3 dias 1 65,00 euros 55,25 euros 2 110,00 euros 93,50 euros 3 140,00 euros 119,00 euros 4 160,00 euros 136,00 euros
Os descontos assinalados nesta tabela referem-se aos especiais válidos até ao dia 31 de Maio. Foi ainda estabelecido um pacote de descontos especiais válido para depois do dia 1 de Junho (inclusive) e que passa pelo seguinte: Automóvel Clube de Portugal e Clube Português de Automóveis Antigos – 10% de desconto em todas as categorias,
mediante a apresentação do respectivo cartão de identificação; ACP Clássicos 15% de desconto em todas as categorias, mediante a apresentação do respectivo cartão de identificação. É obrigatória a troca de bilhete por credencial (pulseira). Posto de troca à entrada do Paddock. Os descontos não são acumuláveis.
Nóvoa puxou dos galões na primeira rampa O piloto maiato Luís Nóvoa, campeão de 2004 em Históricos 1971 (H71), puxou dos galões e na senda das vitórias do ano passado, ganhou de novo na primeira prova do Campeonato Nacional de Montanha “Rampa de Murça”. Luís Nóvoa que continua na equipa “Auto Museu da Maia”, desta vez está incrito nas duas vertentes possíveis, «para ganhar» como nos disse, ou seja no Campeonato de Montanha e no de Velocidade (circuitos). Este ano muitos mais carros fazem companhia ao BMW de 1971, dado que a organização admitiu mais uma categoria “H65” (1965) e renomeou uma outra de “H74” (1974) para “H76” (1976). Na prova Nóvoa, começou por detectar problemas de sistema eléctrico, problemas esses que já tinham aparecido no ano passado relacionados com o distribuidor, tendo levado a que falhasse a primeira subida de prova (a pontuação é feita às duas melhor de três). Nas duas outras, com o assunto “remediado”, foi mais rápido seis segundos do que no ano passado, apesar de este ano não ser possível correr com pneus “slick”, sendo obrigatório o uso de pneumáticos com rasgos. Apesar de tudo qualificou-se em primeiro nos H71 e com esperanças para lutar com os “monstros” dos H76, tendo este ano, o terceiro lugar dos 1976 ficado a escassos quatro segundos. A próxima prova é já este fim-desemana com o Circuito de Braga.
mh
ÚTIL & LAZER poemas
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palavras cruzadas 119
problema nº
O DIA
francisco assis assunção alves
O dia que se adia e nunca mais é dia, Embrulhado na névoa que nunca mais é luz, Palhaço do mistério que ri, mas não seduz, Espreita do futuro sem cor, nem alegria!
VERTICAIS
O dia que é amanhã e amanhã nunca é agora, Esperando no sem-fim a esperança que não há, Rodando na procura do agora que foi já, Espreita do passado, cadáver do outrora! E qualquer dia é assim, na larga hora triste! Neste mundo em que vemos, não temos e queremos - Eternos ambiciosos, fintados sem cessar! O dia que sonhámos nunca foi, nem existe; Também nós nunca fomos quais somos, ou dizemos E ás vezes nem sabemos porque continuar! Porto, 10-6-2002
1- Sacerdotisa de Baco. 2- Unidade de medida, para as superfícies agrarias. Preposição designativa do termo algo. 3- Cromo (s.q.). Batráquio anuro da família das ranidades. Preposição de lugar. Quatrocentos e noventa e nove romanos. 4- Rio da Suíça. Preparar com ópio. 5Abreviatura de “ondas curtas”. Incitamento. 6- Expressão utilizada para responder e interrogar, ao mesmo tempo, a um chamamento. Voz do gato. Santíssimo sacramento. 7Rio do estado do Rio de Janeiro, Brasil. Produto da mistura do burro com a égua. 8- De maneira alguma “Termo Açoreano”. Grande porção. 9- Americio (s.q.). Contracção de “Em” com “A”. Antes de cristo. Perversa. 10- Palavra composta de “A” com “Os”. Rochedo ( Bras.). 11- Bolha produzida pela mordedura de mosquito trombeteiro ou outro insecto.
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HORIZONTAIS
farmácias
Luís Clemente Ribeiro
telefones úteis Turno G
Turno A DO AEROPORTO - P. Rubras (perm.)
BOM DESPACHO - Maia
BOM DESPACHO -Maia (ref.)
DO AEROPORTO - P. Rubras
DE SILVA ESCURA - Frejufe (ref.) Turno B
DE SILVA ESCURA - Frejufe Turno H
DA AGRA - Milheirós
CENTRAL - Maia
CENTRAL - Maia Turno C
DA AGRA - Milheirós Turno I
ARAÚJO - Nogueira da Maia
GRAMAXO - Moreira da Maia
GRAMAXO - Moreira da Maia Turno D
ARAÚJO - Nogueira da Maia Turno J
BASTOS - Gueifães
ÁLVARO AGANTE - Vermoim
ÁLVARO AGANTE - Vermoim Turno E
BASTOS - Gueifães Turno K
ALIANÇA - Vermoim
DAS GUARDEIRAS - Guardeiras
DAS GUARDEIRAS - Guardeiras Turno F
ALIANÇA - Vermoim Turno L
LIMA COUTINHO - Gueifães
VILA N. DA TELHA - V. N. Telha
VILA N. DA TELHA - V. N. Telha
LIMA COUTINHO - Gueifães
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(Perm.) - Permanente; (Ref.) - Regime de Reforço até 22h00)
cinema Warner lusomundo cinemas MAIASHOPPING DIA 16 A 18 DE MAIO Todos os filmes têm inicio 10 minutos após hora marcada (* Domingo) Tel: 22 977 04 50 • Fax 22 972 45 37
www.maiahoje.pt
Reino dos Céus (M/12)
[13:30; 15:45; 18:00; 21:25]
Uma Boa Companhia (M/12)
[13:40; 16:00; 18:20; 21:30]
As Trevas (M/16)
[14:05; 16:35; 19:05] [22:10]
Reféns (M/18)
[16:20; 21:45]
O Fardo do Amor (M/12)
[13:55; 18:50]
Heffalump, V. P. (M/4)
ligue-se nesta informação
[14:00; 17:00; 21:20]
Força Destruidora (M/16)
Miss Detective 2 (M/12)
[13:50]
Be Cool (M/12)
[15:40; 18:05; 21:40]
Sahara (M/ 12)
[13:35; 16:15; 19:00; 21:35]
A Intérprete (M/12)
[13:25; 16:10; 18:55; 21:40]
O Chupeta (M/6)
[13:20; 15:30; 17:40; 19:50; 22:00]
xXx - Estado Radical (M/6)
[13:25; 15:35; 17:45; 19:55; 22:05]
Adivinha Quem? (M/12)
Soluções Verticais 1- Bacante. 2- Are. Até. 3- Cr. Rã. Em. ID. 4- Aar Opiar. 5- º C. . Alôr. 6- Há. Mio. S.S. 7- Iguá. Um. 8- Ne-tas. Ror. 9- Am. Na. A.C. . Má. 10- Aos. Itá. 11- Bolarda.
“Prima di dormir, bambina, Mandami un baccio d’amore!”
SOLUÇÕES SOLUÇÕES
1- Ri ruidosamente. 2- Pedra sagrada de altar. 3- Brómo (s.q.). Décima sétima letra do alfabeto Grego, designativa do “R”. No principio do “Item”. Em frente. 4- Prefixo indicativo de ar. Ave palmípede, de carne muito gostosa e apreciada. 5- Ástato (s.q.). Divindade que se supunha inspirar a poesia. 6- O mais ( Ant.). Criada de quarto. Uma das doze tribos de Israel. 7- Vento forte. Sexta nota da escala musical. 8- Cada uma das duas peças, que constituem os topos das vasilhas. Nome que se tornou proverbial para designar um guerreiro intrépido e de carácter cavalheiresco. 9- Extra terrestre. Transitar. Pátria de Abraão. Basta. 10Interjeição “ena”. Capital da Jurdánia. 11- Género de plantas carnívoras, também designadas por “Rosolis” ou “Orvalho-dosol”.
opinião
Na praia, hoje, ao pé do meu amor, soou um pouco estranho aos meus ouvidos de músico este pedacinho daquela velha canção italiana que também eu cantei, noutros tempos, tempos de procura, longínquos, a horas de noite, depois de entardeceres ansiosos... Hoje, na tarde gloriosa, junto ao mar sussurrante, o braço passado pela cintura amada, chamei o mar em voz de comando: - Vem cá, vem a nós, à mar salgado “das lágrimas de Portugal”... “Prima di dormir, bambino!” E ele veio a nós, submisso e pronto! Em passinhos miúdos e rápidos fugimos, mas gostamos! Como é lindo o mar, assim “prima di dormir!”, chegando-se a nós, como um bocejo de ante-sono! Nem houve a diferença do “baccio d’amore!” Nem a do “mandami!” sob o céu “dipinto di blu”, na glória do sol, na inefável carícia do vento leve, na deliciosa certeza da solidão de dois entre muitos, a felicidade esteve ali, ao alcance, oferecida, ao natural, sem a preparação do “antes”, nem o lamento antecipado do “depois”! Fizemos como quem, cheio de sede, recebe uma bebida bem fresquinha: Tomamo-la! Sorvemo-la, regaladamente, simplesmente, amorosamente! “Ah!!!” Graças a Deus porque somos livres como os pássaros, leves como o vento e nos amamos como ELE quer! Tinha que escrever isto “prima di dormir”!
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Soluções Horizontais 1- Cachina. 2- Ara. Ema. 3- Br. Ro. It. Ob. 4- Era. Ganso. 5- At. Musa. 6- Al. Aia. Dã. 7- Éolo. Lá. 8- Tampo. Cid. 9- Et. Ir. Ur. Ta. 10- Eia. Omã. 11- Drósera
Luís Clemente Ribeiro
[13:35; 15:55; 18:05; 21:50]
EMERGÊNCIAS: Bombeiros Volunt. Moreira Assoc. Human. Pedrouços P.S.P. Maia P.S.P. Aeroporto de Pedras Rubras G.N.R. Maia Protecção Civil (C.M. Maia) Protecção Civil (C.M. Maia) Fax Protec. Civil (C.M.M) Linha verde
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SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA: Cartório Notarial da Maia Conservatória do Registo Predial 1.ª Repartição de Finanças 2.ª Repartição de Finanças 1.ª Tesouraria da Fazenda Pública 2.ª Tesouaria da Fazenda Pública Tribunal Judicial da Maia Santa Casa da Misericórdia Correios de Vermoim EN - Electricidade do Norte EN - (Comunicação de Avarias) S.M. Águas e Saneamento da Maia Inst. Emprego Form. Profissional Áeroporto Sá Carneiro Câmara Municipal da Maia Aeródromo de Vilar de Luz Biblioteca Gulbenkian Forum da Maia Forum Jovem da Maia Gab. Apoio Defesa do Consumidor E. M. Estacionamento da Maia Academia das Artes da Maia Linha Directa Ambiente Linha Verde Casa do Alto
22 944 81 23 22 948 39 29 22 944 81 33 22 971 35 94 22 948 43 32 22 971 72 71 22 943 89 00 22 944 81 36 22 943 96 10 22 944 12 12 80 024 62 46 22 943 08 00 22 941 25 77 22 941 31 41 22 940 86 00 22 968 73 22 22 948 34 72 22 948 34 72 22 941 78 20 22 948 24 62 22 940 87 21 22 940 87 21 22 948 48 21 800 202 639 22 905 95 20
SAÚDE: C. de Saúde da Maia (Linha Azul) C. Saúde de Á.Santas C. Saúde do Castêlo Unid. Saúde de Moreira Maia U. S. Moreira Maia(Linha Azul) Unidade de Saúde de Gueifães Unidade de Saúde de Milheirós Unidade de Saúde de Nogueira Unidade de Saúde de Vermoim Serv. Atend. a Situações Urgentes Cruz Vermelha Port. (Núcleo Maia)
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944 948 973 981 942 942 948 972 944 948 944 941
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Nº 129 | 13 de Maio 2005
“Galáctico” Luís Figo vai estar na Maia
O Concelho maiato vai receber nos dias 27, 28 e 29 de Maio, o Torneio de Desporto Escolar da Fundação Luís Figo. São esperados mais de três milhares de jovens, para além da comparência do próprio Luís Figo. AMM
Já está assegurada a presença do Luís Figo em terras maiatas, aquando da realização do Torneio de Desporto Escolar, promovida pela fundação do futebolista. A garantia foi dada ao MaiaHoje, por José Pedrosa, Director do Departamento do Fomento Desportivo da autarquia, «o Luís Figo estará cá na conferência de imprensa da apresentação do Torneio e no início das actividades com os miúdos. À partida vai estar cá pelo menos uma tarde. Uma estadia maior vai depender do Campeonato de Futebol Espanhol, já que a última jornada é precisamente nesse fim de semana. Mas pelo menos a presença na conferência está garantida». A iniciativa alberga variadas modalidades, praticamente todos os desportos colectivos (curiosamente o futebol não está incluído) e outras como o karting, o triatlo e o atletismo. São esperadas 3124 crianças de todo o país, com idades compreendidas entre os 10 e os 14 anos. Quanto à razão da escolha do Concelho maiato para receber esta competição, José Pedrosa refere que se deve às condições oferecidas, nomeadamente o parque desportivo, «procuraram um local onde pudessem aglutinar mais de três mil crianças perto do local dos jogos, e um local com um bom parque desportivo. A fundação achou que a Maia era quem reunia as melhores condições para isso». O torneio terá início na Sexta feira, dia 27, prolongando-se até Domingo, data do encerramento da iniciativa. pub