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23 JUN - 13 JUL 2006 Ano VII | Nº 157 Quinzenal | Sai às Sextas Director: Artur Bacelar press@maiahoje.pt Porte
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jornal regional de grande informação
IVA incluído
cultura Certame terá lugar na Praça do Município
Primeira edição da Feira do Livro da Maia arranca a 1 de Julho Incentivar a Leitura e disponibilizar obras a preços acessíveis à população são os principais objectivos da autarquia
Livros com preços a partir de 1,5 euros
P.03
inovação Presidente da República iniciou Roteiro para a Ciência na Bial
tribunal
Faltam as verbas para pagar luz e água Deputados do PCP em visita pela Maia alertam para a falta de verbas do Tribunal da Maia, que corre o risco de não conseguir pagar as despesas de funcionamento. Para os comunistas, a não transferência de dinheiro por parte do Ministério da Justiça representa uma ingerência do poder executivo no judicial. P.05
explosão
Presidente ainda corre risco de vida Depois de uma explosão em sua casa, o presidente de Junta de Gemunde continua internado no Hospital de Coimbra. O risco de vida não está afastado, pelo menos enquanto Joaquim Oliveira Costa estiver ligado à P.11 ventilação mecânica.
entrevista
Edmilson quer criar “craques” na Maia É este o objectivo do ex-jogador através de uma escola de futebol. Agora a residir em Vermoim, Edmilson, na qualidade de empresário, procura recolocar Mário Jardel na Primeira Liga Portuguesa, revelou em exclusivo ao MH. P.21
índice de freguesias Águas Santas . .12 e 13 Avioso Sta. Maria . .13 Barca . . . . . . . . . . . .11 Gemunde . . . . . . . . .11 Maia . . . . . . . . . . . .13
Milheirós . . . . . . . . .11 Moreira . . . . . . . . . .10 Pedrouços . . . .10 e 12 Silva Escura . . . . . . .12
a opinião de.... Nelson Ferraz . . . . .15 Orlando Leal . . . . . .16 João Diogo . . . . . . . .15 Luís Cunha . . . . . . . .16
Virgilio Vale . . . . . . .15 Clemente Ribeiro . . .15 Maria Caridade . . . .16
dito e escrito “É nas novas modalidades que as colectividades devem apostar e não no que parece uma praga que é o Futsal” Nogueira dos Santos, vereador do Desporto da Câmara Municipal
Cavaco Silva aponta caminho da inovação
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sexta-feira 23 de junho de 2006
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sexta-feira 23 de junho de 2006
Editorial
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REUNIÃO DE CÂMARA Público compareceu em grande número
Maia vai ter Feira do Livro Realização da primeira Feira do Livro da Maia, a aprovação do Conselho Municipal da Juventude e a regulamentação da atribuição dos cabazes de Natal foram os principais temas em discussão na última reunião pública do executivo camarário. artur bacelar | director
Educação: Exames do 4º, 6º, 9º e 12º já! Apesar de ser assumidamente adepto da social-democracia, do reformismo, do liberalismo, das linhas orientativas e programáticas protagonizadas por Sá Carneiro, Mota Pinto, Emídio Guerreiro ou Pinto Balsemão, sou acima de tudo, não um político, mas um cidadão atento à gestão actual e futura dos nossos políticos. Serve esta introdução para, de alguma forma, explicar que tenho uma mentalidade aberta, com preocupações sociais mas também economicistas que, sendo minha convicção, serão a base do nosso bem-estar. Um dos temas muito em debate, gerador de algumas polémicas, é sem dúvida a Educação, a mesma que foi há cerca de 10 anos a paixão do primeiroministro socialista da altura, António Guterres. Deste facto apenas uma ilação a tirar: Guterres foi um primeiro-ministro incompetente e com falta de visão, pois a sua paixão afinal tinha as “vistas” curtas e passados 10 anos verifica-se que não teve uma visão política de futuro. Ontem assisti pela primeira vez no canal Sic Notícias a uma conversa/programa com o ex-líder do PP, Paulo Portas, onde pelo menos na parte a que assisti, discutia-se alguns temas ligados à educação. Defendia Portas que deveria haver exames nacionais do 4º, 6º, 9º e 12º anos e eu não poderia estar mais de acordo. De facto muitas vezes, já bastante tarde, damo-nos conta de que os alunos estão a perder as bases da Matemática, ou do Português que são disciplinas nucleares essenciais para não só futuras aventuras a nível de habilitações literárias, como para toda a vida. Urge assim “reinventar” políticas duradoiras e que criem confiança para todos os agentes, não só os professores, como para os futuros empregadores dos que entram no mercado de trabalho. Afinal de que serve ser professor se os alunos “por decreto” lá vão passando de ano...
mh i n f o r m a ç ã o
O Pelouro da Cultura da Câmara Municipal vai levar a cabo a Feira do Livro da Maia, certame que tem início pela primeira vez. A iniciativa foi revelada na última reunião pública do executivo, sendo que vai decorrer entre o dia 1 e 10 de Julho, integrada nas Festas do Concelho. Disponíveis estarão principalmente livros a preços mais acessíveis, dado o acordo da autarquia com uma distribuidora livreira, o que vai possibilitar preços a partir de 1,5 euros. Este evento vem também na sequência da desistência da participação da autarquia maiata na Feira do Livro do Porto, de resto a única Câmara Municipal presente à excepção da anfitriã. O vereador da Cultura, Mário Nuno Neves, explicou as razões da decisão, relacionadas com a despesa avultada face ao retorno pouco substancial. Assim, a própria autarquia maiata toma em mãos a realização da sua própria Feira do Livro, com o objectivo de «incentivar a leitura e possibilitar aos que já são leitores a oportunidade de comprar livros a preços acessíveis», referiu ao MaiaHoje, o vereador da Cultura, Mário Nuno Neves. O certame terá lugar na Praça do Município, com o horário das 16h00 às 23h00, de Segunda a Quinta, e das 15h00 às 24h00, às Sextas, Sábados, Domingos e Feriados. Também aprovado, depois de alguns adiamentos para alterações à proposta inicial, foi o Conselho Municipal da Juventude. O órgão que congregará todas as associações do Concelho ligadas à Juventude, para além de associações de estudantes, juventudes partidárias e bancadas parlamentares, tem como objectivo dotar a juventude maiata de uma palavra nos destinos do Concelho, «assim será possível uma Juventude mais participativa, congregando várias sensibilidades», referiu o vereador responsável Hernâni Ribeiro. A sede do órgão será o Fórum Jovem da Maia onde terão lugar as reuniões trimestrais. Em nota de imprensa, a JS Maia já veio congratular-se com a criação desta estrutura que "será de grande utilidade para o desenvolvimento de uma política de juventude capaz e participada por todos, sendo uma oportunidade de aproximação e de envolvimento dos jovens com os órgãos eleitos". Ainda assim, esta juventude partidária critica a inclusão de um membro de cada bancada parlamentar no órgão, «que não deve ser politizado», aliás, algo que já tinha sido defendido pela oposição socialista no executivo.
Ainda na área da Juventude, a autarquia celebrou igualmente um protocolo com quatro colectividades do Concelho (Academia de Magia da Maia, Clube Arsol da Maia, Associação Porto Céltico e Vespistas do Norte) para a cedência de um espaço para as respectivas sedes, mais precisamente no Fórum Jovem. Essa que já era a prática actual fica assim regulamentada, sendo que em contrapartida, as associações «devem participar em actividades que a Câmara solicite e que vão de encontro à sua actividade», explicou ainda Hernâni Ribeiro. Cabazes de Natal sofrem regulamentação "por cima" A entrega de cabazes de Natal pela autarquia, iniciativa que já se começa a tornar tradicional, vai ter este ano pela primeira vez um regulamento. No entanto, o sentimento geral é que os tectos estabelecidos para determinar a atribuição dos cabazes são altos. Segundo os exemplos que foram fornecidos durante a reunião, um agregado familiar de 1/2 pessoas com um rendimento de 950 euros ou de 3/4 pessoas com um rendimento de 1750 euros tenham direito a cabaz. Apesar de a efectivação deste regulamento ser elogiada, os valores apresentados foram tidos de forma geral como altos. Tanto a oposição socialista como membros da maioria, nomeadamente o vice presidente Silva Tiago, declararam os valores como aparentemente altos. Ainda assim, a proposta foi aprovada a título de "experiência". Este ano, as Juntas de Freguesia são parte integrante do processo, sendo que até ao dia 15 de Julho podem receber inscrições. Na Câmara Municipal o prazo termina a 30 de Julho. As Férias Desportivas Municipais de Verão 2006 também foram aprovadas, decorrendo de 3 de Julho a 8 de Setembro. O orçamento apresentado ronda os 121 mil euros, valor que será coberto pelo custo das inscrições, pelo que a iniciativa ficará a custo zero para a autarquia. Ainda de referir, a cedência em direito de superfície por 30 anos à Cruz Vermelha da Maia, de um terreno de 3000 m2 contíguo à Junta de Freguesia de Nogueira. O objectivo é a candidatura ao "Pares" (Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais), com o objectivo de edificar um centro de apoio a idosos, que consiste num centro de dia e lar residencial. Foi em ambiente de nostalgia que esta
reunião do executivo terminou. Tudo porque Amélia Teresa, responsável dos serviços administrativos da autarquia há vários anos, aproveitou para fazer a despedida das suas funções por motivo de reforma, sendo brindada com uma salva de palmas por parte do executivo. Sede do PCP em Pedrouços posta em causa O público aderiu em grande número à última reunião do executivo. Uma das questões tratadas foram as alegadas irregularidades na construção da Sede do PCP em Pedrouços. Segundo Frutuoso Rocha, o edifício foi construído com diversas anomalias, sendo que recentemente foi atribuída uma licença de construção regularizando «o que estava mal feito». Além disso, segundo este munícipe, o edifício licenciado para habitação possui neste momento um estabelecimento comercial em funcionamento. O processo foi remetido para averiguação. O caso do Restaurante "O Industrial" voltou a ser debatido, com Maria Alice de Sá a voltar a apresentar queixas sobre o alegado funcionamento até altas horas do estabelecimento. Desta vez, a moreirense acrescentou às queixas, a realização de obras ilegais, alegando passividade por parte da autarquia em regularizar a situação,«chamei a polícia municipal para intervir, foram lá e vieram embora. Na GNR disseram-me que existiam muitos autos, mas que "O Industrial" não pagava nenhum, o que era desmotivador para a GNR. Os autos ficavam na gaveta na Câmara». Perante estas acusações, Silva Tiago referiu que aquele estabelecimento «não é diferente dos outros. A Câmara não protege este nem qualquer outro», enquanto o vereador Paulo Ramalho condenou as informações dadas a Maria Alice de Sá, «a GNR não pode referir coisas sobre as quais não tem informações». Ainda de referir, o caso já noticiado pelo MaiaHoje, de três proprietários de seis lojas situadas no Bairro do Sobreiro, que esperam há cerca de 20 anos pela assinatura das escrituras. Perante as interrogações apresentadas, Silva Tiago garantiu que o acto teria lugar nestes dias, ao que uma das munícipes exclamou, «se for este mês até lançamos foguetes». Texto: António Manuel Marques Foto: José Matos
"GUARDEIRAS PODERÁ RECEBER CENTRO COMERCIAL"
o seu jornal
Por lapso foi referido na ultima edição que a oposição socialista no executivo camarário tinha votado favoravelmente o pedido de informação prévia sobre a instalação de um centro comercial na zona das Guardeiras, junto à EN 13. Tal não corresponde inteiramente à verdade, dado que o vereador socialista Rogério Rocha votou
contra a proposta, levantando algumas reservas à questão nomeadamente sobre o alegado excesso de oferta comercial no Concelho e ao eventual congestionamento daquela via. Pela incorrecção, apresentamos as nossas desculpas aos nossos leitores e aos visados.
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sexta-feira 23 de junho de 2006
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CIÊNCIA Cavaco Silva iniciou périplo com visita à Bial
«Conhecimento e inovação» são palavras-cchave
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PROPRIEDADE DE:
MAIAPRESS Editores, Lda. REGISTADA NA CONS. REG. COM. DO PORTO COM O NÚMERO 1313 CONTRIBUINTE NÚMERO 504 786 954
Roteiro para a Ciência pretende chamar a atenção para a importância da investigação científica e para o trabalho dos portugueses nesta área. Plano Tecnológico acabou por ser elogiado pelo chefe da Nação no início do périplo de dois dias. instalações da farmacêutica, acompanhado de deputados, autarcas e demais responsáveis. No final, Cavaco Silva confessou-se «satisfeito e surpreendido» deixando uma palavra de regozijo pela aposta da empresa na investigação e inovação, onde a ligação com diversas instituições de ensino é uma parte fulcral. Este Roteiro para a Ciência passou ainda pelo Círculo Universitário do Porto, pelos institutos de Biologia Molecular e Nacional de Engenharia Biomédica e pela Universidade do Minho, nomeadamente pelos departamentos de Engenharia Biológica, Biologia e Biomateriais. Já na terça-feira, o programa constou de uma visita à Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa e pela inauguração do novo edifício do Biocant Park, em Cantanhede, a que se seguiu o discurso de encerramento na Universidade de Coimbra. Bial prepara lançamento medicamento português Cavaco Silva elogiou a aposta da Bial na investigação qualificada
A Bial, empresa farmacêutica situada paredes-meias entre Maia e Trofa, serviu para dar o "pontapé de saída" do Roteiro para a Ciência. A iniciativa do presidente da República pretende colocar a tónica no desenvolvimento apoiado no conhecimento científico e tecnológico. Nesse sentido, Cavaco Silva acabou por elogiar a política governamental seguida por José Sócrates, de que é exemplo o Plano Tecnológico, «temos de apostar na atracção de capital estrangeiro e na criação de empresas de elevada tecnologia. Penso que Portugal tem vindo a fazer a aposta correcta com o Plano Tecnológico e o Compromisso para a Ciência.
Para vencer no Mundo globalizado é preciso criar capacidade competitiva e as duas palavraschave são o conhecimento e inovação». Acompanhado de Mariano Gago, ministro da Ciência, Cavaco Silva, justificou esta iniciativa de dois dias dedicada à Ciência, nomeadamente o início pela visita à Bial, «comecei pela parte da Biotecnologia e das Ciências porque sabemos que contribui bastante para o bem-estar na parte Agro Alimentar e da Saúde, e porque é uma área onde temos investigadores de elevada qualidade e bons laboratórios». Devidamente "equipado" com bata branca, o presidente da República passou em revista as
do
primeiro
A farmacêutica Bial está a preparar o lançamento do primeiro medicamento inteiramente português no mercado mundial. O antiepiléptico está em fase de testes em doentes e tem como data de comercialização o ano de 2008, ou mais tardar em 2009. Segundo o presidente da Bial, Jorge Portela, será o medicamento mais potente do seu género e sem efeitos secundários. Neste momento, o produto já foi testado em mais de mil pacientes em cerca de duas dezenas e meia de países com resultados satisfatórios. A Bial ocupa nesta altura o nono lugar no mercado farmacêutico em Portugal. António Manuel Marques
METRO Serviço acompanha festividades do S. João
Martelos, a lho p orro... e M etro Metro r eforça f requências e c apacidade p ara a n oite d e S . J oão. T ransporte e stará d isponível a té à s 4 h00 d a m anhã. O Metro disponibiliza para esta noite de S. João um serviço especial, tendo pela primeira vez toda a rede em funcionamento. Para além das frequências e capacidade aumentadas em todas as linhas, o horário é estendido até às 4h00 da manhã, para permitir a utilização do Metro pelos foliões de S. João. As cinco linhas do sistema estarão assim em circulação ininterrupta de hoje para amanhã, incluindo o Funicular dos Guindais. Nesta noite, a Linha Azul (A) tem uma frequência de 10 minutos, entre as 22H00 e as 4H00, e de 15 minutos, após as 4H00. A Linha Vermelha (B) e a Linha Verde (C)
praticam modelos de operação semelhantes, ou seja, ambas apresentam frequências de passagem de 20 minutos, entre as 22H00 e as 4H00, e de 30 minutos, após as 4H00. Já a Linha Amarela (D) faz a sua estreia na Noite de S. João com frequências de 6 minutos entre as 22H00 e as 2H00, e 10 minutos, após as 4H00 e até à manhã seguinte. Também a recentemente inaugurada Linha Violeta (E) conta com uma operação em contínuo de 23 para 24 de Junho. Neste caso, a frequência disponibilizada é, sempre, de 30 minutos, independentemente do período horário. Como também é prática
habitual desde a sua entrada em funcionamento, em 2004, o Funicular dos Guindais está em operação permanente durante o S. João. Neste caso, a frequência é a de sempre, de 10 em 10 minutos. O Metro do Porto deixa o apelo para a compra ou carregamento antecipado do Andante, de foram a evitar congestionamentos de última hora. O efectivo de segurança também será reforçado nesta noite de S. João. AMM
Falências d iminuíram e m 2 005
REDACÇÃO: António Armindo Soares soares@maiahoje.pt Carlos Barrigana (C. P. n.º 8037) carlos@maiahoje.pt José Matos (C. P. n.º 6136) jose@maiahoje.pt Helena C. Santos helena@maiahoje.pt DIRECTORA COMERCIAL: Manuela Sá Bacelar manuela@maiahoje.pt DESIGN / PAGINAÇÃO: Eduardo Jorge Abreu eduardo@maiahoje.pt COLABORADORES: Bruno Ferreira da Silva bruno@maiahoje.pt (C.P. nº CR328) Francisco Alves (Palavras Cruzadas) Francisco José Bacelar (Desporto) francisco@maiahoje.pt (C.P. nº CR327) Júlio Sá Ornelas (fotografia) Miguel Ângelo Machado (C. P. n.º 9296) miguel@maiahoje.pt Nelson Azevedo Ferraz (Crónicas) Nuno Maia (fotografia) Raul Silva (fotografia) Raul@maiahoje.pt Joana Pinto (reporter) Joana@maiahoje.pt Williams James Marinho (Sociedade) DISTRIBUIÇÃO: Millennium Press - Maia REDACÇÃO / D.COMERCIAL Rua dos Altos, Edifício Arcada, loja 12 • 4470 - 235 Maia Telefones 22 947 62 62 Telefax. 22 947 62 63 Dep. Comercial. 22 947 62 64 Sede: Rua dos Altos, Edifício Arcada, loja 12 • 4470 - 235 Maia
IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO Rua de Santa Margarida, 4A 4470-306 Braga
Concelho m aiato r egistou u ma b aixa d e q uatro a cções e m r elação a 2 004. A n ível n acional a r edução a tingiu o s 3 3%. aumentos percentuais, os distritos de Ponta Delgada e de Portalegre estão na frente com acréscimos de 80% e 71%. Pelo lado contrário, a diminuição mais significativa registou-se no distrito de Beja, com uma descida de 58% relativamente a 2004. A nível nacional, em 2005 registaram-se 1747 casos de falência/insolvência, menos 858 casos do que no ano anterior, ou seja uma diminuição de 33%. A diminuição verificada foi geral em todos os campos. O Comércio por Grosso, Construção Civil e
CHEFE DE REDACÇÃO: António Manuel Marques (C. P. n.º 6268) antonio@maiahoje.pt
Depósito legal 147209/00 DGCS nºo 123524 Tiragem 3.000 exemplares
FALÊNCIAS Maia acompanhou tendência nacional de descida
De 52 para 48. É esta a descida no número de acções de falência/insolvência que se registou na Maia em 2005 face ao ano anterior, representando uma quebra de cerca de 8%. Esta tendência vem na sequência do ano anterior, onde já se tinha verificado uma descida de cerca de 12%. Em termos distritais, o Porto e Lisboa foram mais uma vez os que registaram o maior número de acções de falência/insolvência com 497 e 351 casos, respectivamente, seguidos de Braga e Aveiro com 248 e 162 acções. Em termos de
DIRECTOR DA PUBLICAÇÃO: Artur Bacelar (C. P. n.º 6262) artur@maiahoje.pt
Industria Têxtil continuam a ser os sectores mais afectados pelas acções de falência/insolvência. Relativamente a aumentos percentuais, os sectores da Publicidade e da Industria Farmacêutica registaram os maiores acréscimos, com 700% e 600%. No pólo oposto, as Sociedades de Financiamento, Serviços Prestados a Empresas e Serviços Pessoais e Domésticos, com decréscimos de 85%, 76% e 72%, respectivamente. AMM
Os artigos de opinião são da responsabilidade de quem os assina, não reflectindo nem vinculando a opinião dos editores bem como do director do Jornal. A direcção do Jornal é defensora da plena liberdade de expressão, reservando-se a direcção a não publicar artigos de opinião que prejudiquem a imagem e liberdade de outros. É política do Jornal o pluralismo e isenção nos assuntos tratados.
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sexta-feira 23 de junho de 2006
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PCP Deputados eleitos pelo círculo do Porto efectuam "mandato aberto" pela Maia
Tribunal sem dinheiro para pagar luz e água Justiça, Saúde e Educação foram algumas das áreas abrangidas. Ambiente e Transportes ficaram para uma visita posterior. corresponder às necessidades das freguesias abrangidas por aquele dispositivo policial, Águas Santas, Pedrouços e Milheirós, que totalizam mais de 40 mil habitantes, segundo os últimos censos. Número de desempregados duplicou desde 1999
Honório Novo e Jorge Machado (da dir. para a esq.) vão levar todos os assuntos tratados junto de sede governamental.
O Tribunal da Comarca da Maia corre o risco de chegar ao fim do próximo mês e não ter dinheiro para pagar as despesas de funcionamento. Esta foi uma das revelações feitas por Jorge Machado, deputado do PCP na Assembleia da República que, juntamente com Honório Novo e uma comitiva do PCP Maia, efectuaram recentemente um périplo pelo concelho maiato. «Estão praticamente esgotadas as verbas para as despesas funcionais do Tribunal. As verbas que já foram solicitadas não foram transferidas e portanto, no próximo mês talvez não haja dinheiro para pagar as despesas», referiu o deputado, que defende que esta situação configura uma ingerência do poder executivo no poder judicial. «Salas muito pequenas em espaços fechados sem luz exterior e sem condições para ter mais do que quatro
advogados. Ar condicionado que não é ligado por causa do barulho que faz junto às salas de audiência», são outras das situações referidas pelo responsável, para além dos 28 mil processos cíveis e 1400 crime o que totaliza, contas feitas, cerca de sete mil processos por juiz, «é um absurdo. Não há Justiça capaz de responder com estas situações», conclui Jorge Machado. Mesmo o novo juízo de execução previsto para breve, quando entrar em funcionamento irá receber 17 mil processos à partida, acrescenta o deputado. Por seu lado, Honório Novo salientou que consciente da urgência da questão, o PCP sugeriu a construção do novo Palácio da Justiça da Maia como uma das obras a constar no Orçamento de Estado de 2006, proposta que foi chumbada pelos votos contra do PS, CDS-PP e abstenção do PSD.
Na área da Saúde, a extensão de Pedrouços e o Centro de Saúde da Maia/Águas Santas foram as seleccionadas para este périplo. Os responsáveis comunistas chamam a atenção para os mais de dez mil utentes sem médico de família, o que traduz «um quadro de médicos e de enfermeiros completamente desajustado da realidade». De acordo com Honório Novo, as estruturas também são insuficientes nomeadamente nos casos de Vermoim e Nogueira. A Esquadra da PSP de Águas Santas foi outro dos pontos de passagem da caravana comunista. Aqui, o apelo foi para um esforço de manutenção e conservação das instalações, sendo que a nível de recursos humanos fica a nota de escassez. Para Honório Novo, os 45 efectivos actuais são insuficientes para
No Centro de Emprego da Maia, as preocupações dos responsáveis do PCP estão viradas para o aumento do número de desempregados no Concelho. Neste momento, e segundo os números apresentados, encontramse 7700 desempregados inscritos no Centro de Emprego, sendo que em 1999 o número oscilava entre os 3500 e 4000. Uma duplicação que tende a crescer dado que «a oferta de emprego em Abril era de 28 lugares, o que não chega para cobrir as inscrições. O desemprego aumenta assim todos os meses», refere Jorge Machado. No plano educativo, a principal questão levantada é a sobrelotação das escolas, «no Ensino Básico cerca de 80% das escolas estão em desdobramento. Falta investimento neste tipo de ensino por parte da autarquia», defende Honório Novo que acrescenta que estes números configuram uma «situação provavelmente inédita no Grande Porto». A necessidade de uma EB 2,3 para Águas Santas e uma Escola Secundária para Pedrouços, foram outras das prioridades apontadas depois do encontro com a Fapemaia. Por fim, da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens da Maia ressalta a falta de pessoal. Com cerca de 600 processos e apenas um técnico a tempo inteiro, Jorge Machado conclui que «as Comissões não podem funcionar assim». Segundo o deputado, mesmo com os três técnicos que estão previstos para breve, o quadro de pessoal será insuficiente para acorrer às necessidades. Este périplo que tem como objectivo «aproximar populações e deputados» será repetido ainda durante este mandato, garantiram Jorge Machado e Honório Novo, sendo que o Ambiente e Transportes serão alguns dos temas a tratar futuramente. António Manuel Marques
PS Secção de Águas Santas critica autarquia por promessa eleitoral não cumprida
PS r eclama c onstrução d e p olidesportivo Partido S ocialista d e Á guas S antas i nterpelou a a utarquia s obre a c onstrução d e u m p olidesportivo n a Q uinta d a C omenda. P or s eu l ado, B ragança F ernandes garante q ue o e spaço s erá c onstruído. O PS de Águas Santas reclama a construção de um polidesportivo na Quinta da Comenda, em Águas Santas, de resto uma promessa eleitoral da maioria PSD/CDS-PP. Segundo os socialistas, aquele local "é um belo exemplo do urbanismo maiato. Espaço densamente urbanizado, sem espaços verdes, sem equipamentos públicos de lazer e sem atenção à vivência em comunidade por parte da Câmara Municipal da Maia".
Ainda de acordo com aquela força política, a construção do polidesportivo chegou a ter início durante o período eleitoral, sendo que "depois de Domingo (dia de eleições) não se deu continuidade aos trabalhos", acrescentam. Agora, os socialistas vêm interpelar a Câmara Municipal sobre o andamento do projecto, "esperamos não ter de aguardar até à campanha de 2009 para que se reiniciem os trabalhos".
Questionado pelo MaiaHoje, o presidente da Câmara Municipal da Maia, Bragança Fernandes, garante a construção do polidesportivo da Quinta da Comenda, explicando que a obra está parada porque a autarquia está à espera do resultado de uma candidatura a um programa de apoio da responsabilidade do Instituto do Desporto, «o projecto está feito e caso comparticipem é bem melhor que a Câmara pague apenas 30% da obra
do que o custo total. Não é uma questão eleitoralista, é uma questão económica», refere o edil. Bragança Fernandes assegura que a obra será feita «porque as promessas eleitorais são para se cumprir», termina. AMM
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sexta-feira 23 de junho de 2006
MODA Comerciantes gostaram do cliente maiato
PAM pass(e)ou por Barcelona
"Stockoff Fashion" quer voltar à Maia Não foram muitos os expositores nem grande a afluência, mas os poucos, foram bons. De 9 a 11 de Junho esteve instalado no Parque Central da Maia o "Stockoff Fashion", uma feira com venda a preços controlados de roupa, calçado, acessórios e decoração. A organizadora, Helena Paula, reconhece que a procura não foi a esperada, assim como a presença de expositores. Todavia, pelo feedback que lhe chegou dos comerciantes e até como maiata, entende que deve repetir a feira em Terras do Lidador. «Na Maia as pessoas entram para comprar, sem questionar os preços, o que é bom para os comerciantes. Nos outros concelhos é natural as pessoas entrarem no espaço da feira só para passearem».
Por isso, a responsável já está a mexer-se junto do "Turismo" no sentido de trazer o "Stockoff" à Maia em Outubro. «Estou confiante que terei muitos mais expositores, numa área mais ampla, e que, se trabalhar com tempo, vou chamar ainda mais clientes». Helena Paula recorda que um dos fornecedores que faltou dedica-se à roupa desportiva e costuma ter grande sucesso nas feiras. Depois do pontapé de partida, há a convicção de que melhores tempos virão. José Matos
Os Professores Associados da Maia (PAM) marcaram no seu mapa de visitas culturais e de estudo a cidade de Barcelona. Viagem que teve lugar na semana passada, com a estadia a durar quatro dias. Uma oportunidade para os professores, a maior parte deles já em situação de reforma, conhecerem a obra do arquitecto espanhol do séc. XIX Antoni Gaudi, entre outros atractivos de uma cidade multicultural. Inscreveram-se para esta visita 50 associados. A PAM continua, desta forma, a promover as visitas de estudo e passeios convívio. Este
"Stockoff" não esqueceu a Selecção
AMBIENTE "Pilhas de Livros 2006" contou com 5600 estabelecimentos escolares
Escolas maiatas entregam quase 15 mil pilhas usadas
TERMÁLIA'06 Encontro Científico Sobre Águas Termais
Ponto de situação sobre um recurso pouco explorado O panorama actual e os desafios futuros do sector das termas em Portugal estiveram em debate no Termália'06.
Mais de duas dezenas de escolas do Concelho participaram na iniciativa "Pilhas de Livros 2006". Sensibilizar ambientalmente os mais novos e promover o gosto pela leitura são os objectivos. Da Maia participaram 24 escolas, entre 5600 e mais de 680 mil alunos, na iniciativa "Pilhas de Livros 2006". Nesta que é a terceira edição do evento promovido pela Modelo Continente foram recolhidas cinco milhões de pilhas usadas. Integrado no Programa de Apoio às Escolas, o objectivo do evento é sensibilizar as crianças para a importância da recolha e reciclagem de pilhas usadas e promover o gosto pela leitura. Segundo a organização, os resultados obtidos este ano não só confirmam o interesse das escolas pela iniciativa como reforçam o papel de dinamizador da Modelo Continente junto da comunidade, através de iniciativas pedagógicas, culturais e ambientais.
ano, além do projecto "Caminhando... com os Escritores do Séc. XX", já organizou idas a Viseu, Penafiel e Arouca. «Quando se fundou a PAM, o primeiro objectivo era a promoção de acções de formação, mas acabaram por predominar os convívios culturais, o que é positivo», apontou Clarisse Santos, um dos elementos da direcção. Na próxima terça-feira, o grupo encerrará o ano de actividades com um almoço convívio na antiga Estalagem do Galo. Em Setembro retomar-se-á nova agenda.
Mais de uma centena de participantes estiveram presentes neste evento que juntou investigadores, profissionais e interessados em torno de um recurso ainda pouco explorado no nosso país, as águas termais. Com início na Universidade do Minho e final nas Termas das Caldas da Saúde, os diversos interlocutores debateram os desafios que se colocam às mais de três dezenas de estruturas deste género
existentes em Portugal. Organizado pelas Termas das Caldas da Saúde e pelo Núcleo de Investigação Geológica, Ordenamento e Valorização de Recursos da Universidade do Minho, este encontro surgiu da necessidade de promover a valorização deste recurso natural, reunindo um conjunto de especialistas no conjunto no domínio da Hidrogeologia. Para além do Presidente da Associação
das Termas de Portugal, estiveram presentes representantes das autarquias de Santo Tirso e Braga. Durante o evento foram debatidos temas como "As Águas Termominerais em Portugal", por Manuel Oliveira da Silva - Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa; o "Desenvolvimento de Recursos Hidrominerais e Geotérmicos em Portugal", por José Martins de Carvalho - Instituto Superior de Engenharia do Porto; "Águas Minerais e Termais dos Açores: Enquadramento Hidrogeológico e Caracterização Geoquímica", por José Virgílio Cruz - Universidade dos Açores; "Ocorrências Hidrominerais do NW de Portugal: Elementos para a Elaboração de Modelos Hidrogeológicos Conceptuais", por Alberto da Silva Lima - Universidade do Minho; "Sistemas Hidrominerais Gasocarbónicos de Trás-os-Montes", por Alcides Pereira - Universidade de Trás-osMontes e Alto Douro; "Radioactividade em Águas Subterrâneas", por Alcides Pereira Universidade de Coimbra. Além de uma caracterização geral das águas minerais e termais da Península Ibérica, foram analisados casos de estudo que abrangem as principais manifestações hidrominerais e geotérmicas. Desta forma, pretendeu-se definir o estado do conhecimento em Portugal no que respeita ao potencial destes recursos, não só nas suas valências hidroterapêutica e de engarrafamento, mas também enquanto fonte energética sustentável. AMM
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sexta-feira 23 de junho de 2006
EXPOSIÇÃO Após três edições no Funchal, a mostra chegou ao Fórum da Maia
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ARTE SACRA Exposição apoiada por Maria Cavaco Silva
Fez-sse luz sobre "What is Watt?" Maiato presente em exposição de Arte Sacra
Propostas artísticas de um grupo heterogéneo de criadores madeirenses, que em comum têm a admiração pelas potencialidades da electricidade. Durante o mês de Junho estará patente no Fórum da Maia uma exposição colectiva inovadora, onde a electricidade surge como ponto de partida (e de chegada) para uma proposta artística. Intitulada de "What is Watt?", representa a visão de 16 artistas madeirenses, em que a heterogeneidade resulta numa apresentação dispersa das potencialidades e recursos dessa invenção com a marca de Edison, que revolucionou a forma como passamos a olhar o mundo e a interagir. Vídeos, fotografias, som, pinturas, efeitos cromáticos, projecções, jogos de luz, néon, esculturas... a electricidade surge em diferentes perspectivas, ilusões, entendimentos e formas de expressão. Carlos Caires, um dos artistas presentes na inauguração da exposição no Fórum, falou da arte proposta; «Somos um grupo de artistas que trabalha com a luz para elaborar as obras. Queremos mostrar que hoje em dia sem a electricidade não haveria nada. Temos obtido críticas muito positivas, tanto do público que nos visita como da imprensa madeirense. Isso motiva-nos a continuar». "What is Watt?" saiu assim, após três edições no Funchal, para o Continente, mais concretamente para a Maia. Em todas as exposições houve trabalhos diferentes à volta do tema, entradas e saídas de artistas, se bem que nesta edição de 2006 surgem muitas obras repostas.
"A Arte da Terra" promove até amanhã uma exposição de Arte Sacra. Patrocinada por Maria Cavaco Silva, o evento conta com os trabalhos do maiato Fernando Dionísio. Cerca de 400 obras de 60 dos mais prestigiados artesãos e escultores portugueses constituem a exposição "Santos (uns mais) Populares (que outros)". Entre os artistas, encontra-se o maiato Fernando Dionísio que expõe os seus trabalhos de arte sacra neste evento inaugurado por Maria Cavaco Silva. Da responsabilidade da loja "A Arte da Terra", em Almada, esta exposição contou ainda com a presença do assessor cultural do presidente da República, Pedro Rapoula, o Bispo de Setúbal, D. Gilberto dos Reis, o vice presidente da Câmara de Almada, José Gonçalves e o vereador da Câmara de Lisboa, Álvaro Carneiro em
José Matos
representação de Carmona Rodrigues, entre outras entidades. A Arte Sacra surge da relação entre as artes tradicionais e a religião, que ao longo dos séculos tem sido expressa em forma de culto. Portugal é um dos exemplos, onde a diversificação cultural das regiões contribui para o enriquecimento artístico. É nesta abrangência que "A Arte da Terra" comemorando o seu 10º aniversário leva a cabo esta exposição dedicada ao que de mais genuíno existe no universo dos nossos ofícios tradicionais. AMM
Maria Cavaco Silva e António Ramos, responsável pela exposição.
ENSINO Alunas de pintura do Instituto Cultural da Maia terminaram ano lectivo
Veia artística expressa numa exposição Cerca de 30 quadros demonstram a aprendizagem adquirida.
Mário Silva fez as primeiras apresentações a Maia Marques, director do Fórum
Termina hoje, com a cerimónia de encerramento do ano escolar do Instituto Cultural da Maia, a exposição dos alunos dos cursos de pintura, que esteve uma semana patente numa das salas do Fórum.
Na inauguração, as "pintoras" (as mulheres foram significativamente mais que os homens) fizeram-se acompanhar das amigas de outros cursos, falando com orgulho dos seus trabalhos. Ao lado, os professores de duas
turmas - António Pato e Mário Silva - deram testemunho do empenho e do mérito das formandas, que resultou nos cerca de 30 quadros. A pintura tem sido uma das áreas com mais procura entre a oferta do instituto. O sucesso da disciplina motivou, inclusive, que se passasse das duas turmas inicialmente pensadas para três. Mário Silva, um dos formadores, explicou que quis trabalhar com os seus alunos do zero; «Decidi começar pelas bases e ensinar as técnicas primárias. Iniciei com o graffiti, passei pelos lápis de cor, acrílico, aguarela, etc. Foi um processo lento, ao longo de um ano, a ensinar um pouco de tudo. Para o ano vão pintar tudo outra vez, até assimilarem as técnicas». A ideia geral é a de que os alunos superaram as expectativas; «Eu próprio não estava à espera. Estamos a falar de algumas pessoas que nunca tinham pegado num pincel até Fevereiro», notou este professor. A fonte de inspiração foi deixada ao critério de cada um, visualizando-se rostos, paisagens (onde dominava o elemento fluvial e marítimo) e edifícios (chamava a atenção a frente
camarária). «Passar um mês em frente a uma tela com algo que não se gosta, não ajuda à criatividade», reparou Mário Silva. Por tudo isto não hesitou em dar "nota positiva" aos seus oito alunos (sete com trabalho exposto). António Pato, também professor de pintura, teve uma turma mais ampla: cerca de 20 alunos sénior, apostados nos trabalhos em óleo. Também perante uma hipotética nota, o docente garantiu que todos passariam com distinção, sobretudo «pelo empenho que demonstraram. É surpreendente a forma como se adaptaram ao curso. É gratificante ver uma pessoa que se assume com falha de dotes e em meia dúzia de meses já estar a pintar». O grande auditório do Fórum da Maia acolhe hoje, da parte da manhã, a cerimónia de encerramento do ano lectivo de todos os cursos. Do programa consta a actuação do Grupo Coral do Instituto, uma coreografia das alunas de aeróbica ("Os amores de Pedro e Inês") e uma interpretação da peça de teatro adaptada "Lisistrata e Aristófanes". José Matos
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sexta-feira 23 de junho de 2006
EDUCAÇÃO Alunos do 5º PIEF da Maia receberam diplomas
ESPECTÁCULO Grupo Cultural pretende afirmar-sse
Entrar de novo no percurso escolar Na cerimónia na Casa do Alto houve aplausos e o reconhecimento da necessidade de uma via alternativa ao ensino regular.
Jovens da Coopermaia redescobrem grandes poetas portugueses De Bocage a Pessoa, passando por Sophia de Mello Breyner e Eugénio de Andrade.
Antes da poesia, houve "country" Autarcas juntaram-se aos jovens do 5º PIEF
O Plano Integrado de Educação e Formação (PIEF) concluiu o seu quinto ano na Maia e os resultados têm sido animadores. Todavia, há a consciência de que a realidade é mais ampla, não se conseguindo salvar todos os casos. O PIEF, entre os vários parceiros locais, funciona com três estruturas primordiais: o promotor nacional, que é o PETI (Programa para a Prevenção e Eliminação da Exploração do Trabalho Infantil), afecto ao Ministério do Trabalho e Solidariedade Social; a Escola EB 2,3 de Pedrouços e a Câmara Municipal da Maia. Cada um dando o seu contributo para que o projecto se implante. Os parceiros sinalizam os alunos que correspondem às características exigidas pelo PIEF, ou seja, jovens em abandono efectivo ou em risco de abandono, com idade inferior a 16 anos e sem terem concluído o 6º ano de escolaridade (exactamente o nível a que o PIEF dá equivalência). Este ano entraram para o PIEF 15 alunos, com as aulas alternativas a decorrerem na EB 2,3 de Pedrouços e no Complexo Municipal da Casa do Alto. Na segunda-feira realizou-se, então a cerimónia de entrega dos diplomas de frequência a 11 alunos. Carla Machado, representante do PETI, destacou o papel da Câmara Municipal da Maia como uma das que mais investe no PIEF a nível nacional. Deixou, também, o pedido a todos os parceiros para que o investimento não cesse; «Não os abandonem, acompanhem-nos para
que tenham um projecto de vida». Nogueira dos Santos, Vereador da Educação e Acção Social, referiu que o combate ao abandono escolar deveria estender-se para além do 2º ciclo, mas aí a DREN deixa de considerar a Maia como prioridade pelo facto do Concelho apresentar das taxas mais baixas de abandono da Área Metropolitana do Porto. Sandra Pascoal, responsável da Câmara Municipal da Maia para o PIEF, valorizou os resultados alcançados; «A grande vitória do PIEF foi termos terminado o ano lectivo com alunos. Se estivessem numa turma de ensino regular provavelmente isso não aconteceria». Já Sérgio Lopes, presidente do Conselho Executivo do Agrupamento Vertical de Pedrouços, considerou fundamental existir diversificação de oferta educativa. «São alunos que, à partida, não seguiriam o percurso de ensino regular, constituindo o PIEF uma forma interessante de os recolocar na escola». Oferta que, defende, ainda não é suficiente; «É uma pequena amostra. Seriam necessárias mais equipas, mais parcerias. Nas escolas continuam muitos alunos problemáticos. A nível psicológico, a nível de sofrimento social, de acompanhamento médico, a escola apenas pode despistar situações, sem dar um serviço cabal de qualidade». Após a entrega dos diplomas, os jovens concluíram o PIEF 5 apresentando no auditório da Casa do Alto um espectáculo de dança, teatro e poesia. José Matos
O Grupo Cultural da Coopermaia Cooperativa de Habitação, apresentou na semana passada um espectáculo no auditório da Urbanização do Catassol, com o predomínio da dança (estilos hip-hop e country) e poesia. No fundo tratou-se de uma reposição a nível interno do espectáculo que tinha sido preparado para os XV Jogos Nacionais das Cooperativas de Habitação, que tiveram lugar em Sintra, em finais de Abril. Os 15 elementos que compõem o grupo com idades compreendidas entre 15 e os 27 anos - compartilharam com o público a alegria da juventude e a vontade de redescobrirem a cultura portuguesa. A variante cultural não tem surgido com regularidade. Vão aparecendo projectos de permeio, mais cingidos às festas de Natal e muito de acordo com a vontade e disponibilidade dos cooperadores. Todavia, é objectivo dos responsáveis dar outro dinamismo a esta vertente, como o confirma António Soares, um dos coordenadores do Grupo Cultural da Coopermaia; «Queremos cativar os jovens para a cultura portuguesa. A adesão tem sido impressionante. Colocam questões sobre poetas, vão buscar outros dados ao passado e até propõem textos». No espectáculo, a poesia concentrou-se em quatro autores; «A selecção não foi ao acaso. O Bocage e o Pessoa porque se comemora os 200 anos do desaparecimento do primeiro e os 70 do desaparecimento do segundo; Sophia de Mello Breyner e Eugénio de Andrade, que faleceram mais recentemente e têm muito a ver com a Área Metropolitana do Porto», referiu António Soares. A apresentação fugiu do formato tradicional;
EDUCAÇÃO Festa de encerramento do projecto teve lugar na EB 1 de Parada
O Pequeno Grande Almoço Durante o último ano lectivo, as escolas básicas do 1º ciclo do Agrupamento Vertical de Pedrouços, acolheram o projecto de educação alimentar "O Pequeno Grande Almoço", que resultou de uma parceria com a equipa de saúde escolar da Unidade de Saúde de Águas Santas e Câmara Municipal da Maia. Destinada aos alunos do 4º ano, procurouse, através de um conjunto de iniciativas, sensibilizar as crianças e respectivos encarregados de educação para a importância da primeira refeição do dia. O ponto de partida para o projecto foi um questionário realizado no início do ano lectivo sobre os hábitos alimentares ao pequenoalmoço. Os resultados não foram muito animadores: quatro por cento nunca tomavam pequeno almoço e nove por cento não o faziam diariamente. Procurou-se envolver os pais e os professores na educação alimentar, através de formações, reuniões, aulas especiais (com a presença da nutricionista do Centro de Saúde de
Águas Santas, Gisela Morais) e promoção de actividades. Irritabilidade, falta de atenção, dificuldades de aprendizagem e memorização, apatia, cansaço, foram alguns dos problemas associados à falta do pequeno-almoço. O encerramento do projecto levou pequenas festas às escolas envolvidas (EB 1 Pedrouços, EB1 Enxurreiras, EB 1 Paço e EB 1 Parada). As crianças viram os trabalhos expostos, participaram em jogos, assistiram a animação musical e degustaram um completo pequenoalmoço. Cristina Campos, Coordenadora da EB 1 de Parada, referiu que o assunto ainda representa um problema no universo escolar; «Há muitos miúdos que nos chegam sem pequeno-almoço e acabam por se sentir mal. Nós temos o leite escolar, mas às vezes não chega». O balanço final foi positivo e até já se pensa, no próximo ano, envolver outros níveis escolares. José Matos
Jovens da EB 1 de Parada no fecho do projecto
«Procuramos restruturar um pouco o entendimento clássico de poesia. Não queremos simplesmente recitá-la. Criámos um ambiente com acompanhamento de viola, música gravada, num conceito dinâmico. Não nos limitámos a colocar o microfone à frente de uma pessoa estática no palco». O grupo mostra-se disponível em interagir com outras instituições maiatas. Está em projecto o ensaio de uma peça de teatro, que, provavelmente, será de Gil Vicente. José Matos
FUTSAL PRATICAMENTE DEFINIDO Na 2ª Divisão distrital, a equipa de futsal da Associação Desportiva e Cultural da Coopermaia ultima os pormenores para a próxima época. Francisco Fardilha confirma-se como o treinador principal. Quanto ao plantel, será mantida a base da época passada (de 13 ficarão 9 ou 10). Além da entrada de Pedro Costeira, destaque para o regresso de Diogo Braga (ex-Jyväskyla/Finlândia). Vítor Lessa e André "Mega" Silva vão continuar na Coopermaia, «apesar da cobiça de outros emblemas maiatos e não só», comentou Francisco Fardilha. O primeiro lugar no campeonato é o objectivo, «mas não a qualquer preço», referiu o jovem técnico, acrescentando que «a dignidade do clube não é negociável», afirmou relativamente a acontecimentos da época transacta. Destaque-se a criação de um corpo clínico e a aposta, para breve, no escalão de escolinhas.
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sexta-feira 23 de junho de 2006
CLUBE DOS PENSADORES Último debate teve como tema "Jornalismo; Responsabilidade e Censura"
ARTE Cooperativa 80 Azul reabriu portas do Venepor à sétima arte
«O exercício do Jornalismo é o reflexo da Sociedade que temos» Restrições ao contacto entre vereadores da Câmara do Porto e jornalistas são exemplo de censura para Manuel Carvalho. Ainda assim, o director adjunto do Público refere que a situação no nosso país «não é muito complicada». «Quanto mais avançada é a Sociedade, melhor é o Jornalismo». A ideia foi frisada por Manuel Carvalho, director adjunto do jornal Público e convidado especial para o último debate da primeira série do Clube dos Pensadores, que teve como tema "Jornalismo; Responsabilidade e Censura". Apesar de considerar que em Portugal «a situação não é muito complicada em comparação com outros países da Europa», Manuel Carvalho refere que são mais comuns os casos ligados à censura do que à liberdade de expressão. Chamando a atenção para as "áreas cinzentas" no Jornalismo, o orador salientou que algumas funções do jornalista, «seleccionar, apagar e fazer sobressair» são também definições de censura. Dando como exemplo o Público, o exercício do Jornalismo depende «do Código Deontológico, do nosso estatuto editorial e da nossa consciência, que também falha». Segundo a opinião de Manuel Carvalho, exemplos recentes de censura são o caso de Marcelo Rebelo de Sousa e a sua saída da TVI, a criação de uma central de comunicação do Estado «que felizmente não aconteceu» e a recente política de comunicação adoptada pela Câmara do Porto, onde o Gabinete de Imprensa daquela autarquia controla todos os contactos entre jornalistas e membros do executivo. «Prefiro que o jornalismo seja um contra poder que o quarto poder. Felizmente a imprensa não tem todo o poder que se diz que tem» referiu ainda o director adjunto do Público que apelidou o "arrastão" como a «nódoa negra» do jornalismo recente em Portugal. O debate contou ainda com a participação de António Ribeiro, antigo secretário de Estado da Administração Judicial, Miguel Leão, presidente da Comissão Regional do Norte da Ordem dos Médicos e convidado habitual do Clube dos Pensadores, e Joaquim Jorge, biólogo e fundador do Clube.
Segunda série de debates já está a ser preparada Depois de um conjunto de debates com convidados como Luís Filipe Meneses ou Narciso Miranda, o Clube de Pensadores encerra este ciclo de iniciativas. O balanço é positivo, segundo Joaquim Jorge, que destaca «a participação da sociedade civil com uma adesão acima das expectativas». A continuação do Clube dos Pensadores parece estar assegurada, sendo que o painel de intervenientes para a segunda série já está a ser alinhavado, revelou ainda o responsável. Ficou igualmente o apelo à participação nomeadamente através do blog clubedospensadores.blogspot.com. O próximo ciclo de debates será também mais descentralizado, alargando-se aos concelhos vizinhos da Maia. António Manuel Marques
Miguel Leão, António Ribeiro, Joaquim Jorge e Manuel Carvalho
CAMPANHA Câmara Municipal reconheceu apoio das entidades e voluntários aos peregrinos a Fátima
Um obrigado em forma de diploma Ao todo, foram lembrados no salão nobre da edilidade 35 patrocinadores, 14 entidades oficiais e um total de 146 voluntários. A campanha de apoio ao peregrino ao Santuário de Fátima movida pela Câmara Municipal da Maia em dois postos (Nacional 14, junto ao Max Mat, e Av D. Afonso Henriques, junto à Quinta do Corim) já lá vai. O que não significa que esteja esquecida. Justamente para fazer perdurar o papel desempenhado por patrocinadores (35), entidades oficiais (14) e voluntários (total de 146), a edilidade - na pessoa do presidente, Bragança Fernandes, e dos vereadores, Hernâni Ribeiro e Nogueira dos Santos - atribuiu diplomas e certificados a todos os intervenientes. Numa cerimónia que teve lugar no salão nobre da Câmara Municipal na terça-feira, prestou-se, então, o reconhecimento a quem esteve envolvido na campanha "Maia Apoia os Peregrinos", a ajudar ao nível médico e sanitário as centenas de pessoas que passaram pelos postos maiatos. Bragança Fernandes aproveitou a cerimónia para voltar a elogiar todo o voluntariado; «Visitei várias vezes os postos e vi como os peregrinos eram extremamente bem tratados. Alguns deles perguntavam no fim quanto é que deviam». Nogueira dos Santos, detentor, entre outros, do pelouro da acção social, realçou a importância do reconhecimento promovido pela edilidade; «Esta campanha tinha que terminar desta forma. Houve imensos voluntários, imensos patrocinadores, houve tanta gente interessada em colaborar, que era obrigação da câmara municipal premiá-los com um diploma, ou um certificado, de forma a que ficasse memorizado o contributo dado. Não nos esquecemos do trabalho feito». Para o ano a campanha vai continuar, com o cunho da câmara. Segundo Nogueira dos Santos, os postos poderão vir a estar «mais refinados, com melhores condições».
Entidades oficiais reconhecidas Bombeiros Voluntários de Pedrouços, CESPU (Alunos de Enfermagem e Alunos de Podologia), Corpo de Escutas de Águas Santas, Corpo de Escutas da Maia, Corpo de Escutas S. Pedro Fins, Corpo de Escutas Stª. Cruz do Bispo, Cruz Vermelha Portuguesa - Núcleo da Maia, Corpo de Voluntários Protecção Civil Câmara Municipal Maia, Clube TT, Escola Prática de Transmissões, Junta Freguesia Águas Santas, Maiambiente e Enfermeiros Voluntários. José Matos
Escolas da Maia vão ao cinema Dedicada à actividade cinematográfica, a Cooperativa 80 Azul, CRL, pretende dinamizar a sétima arte no Concelho, trazendo-a de volta à Maia. Através de protocolo estabelecido com a Câmara Municipal - Pelouro da Cultura - utiliza a sala do Cinema Venepor para promover o projecto "cinema para as escolas". Uma aposta que já teve uma amostra esta semana, mas que arrancará em pleno no próximo ano lectivo. O objectivo é "casar" o cinema com os conteúdos curriculares das diferentes disciplinas, aproximando o universo escolar local da sétima arte. Destinado, essencialmente, às escolas de ensino básico e secundário, o projecto envolverá cerca de 850 alunos. «O que pretendemos é mostrar cinema e conseguir que os jovens aprendam outros conteúdos através da imagem. Queremos abarcar todas as faixas etárias», defende Liliana Dias, uma das responsáveis pela "80 Azul". O objectivo, para o próximo ano lectivo, é desenvolver o "cinema para as escolas" com mais frequência e de forma sistematizada, em princípio com exibições mensais; «Dependerá da disponibilidade das escolas e do respectivo programa curricular. Tem que ficar tudo muito bem coordenado», assinala Liliana Dias. A acção da "80 Azul" recupera, também, um espaço concebido para a sétima arte mas que estava parado neste capítulo; «O Cinema Venepor estava esquecido em termos de projecção de cinema, o que era triste. No centro da Maia não existe nenhuma resposta de cinema e as pessoas procuram as grandes superfícies». De referir que a ideia passa, também, por levar as sessões aos estabelecimentos escolares, mostrar como se faz cinema e dar a conhecer os equipamentos e a tecnologia do audiovisual. Esta semana "destapou-se", então, um pouco do projecto. Nas duas primeiras sessões (Terça-feira e ontem) estiveram presentes os alunos do 7º e 8º anos da Escola Secundária da Maia, num total de 200 jovens. "O Sonho de uma Noite de S. João" (de Angel De La Cruz e Manolo Gómez) foi o primeiro filme (animação), sendo também exibido hoje para os jovens da EB 1 da Maia. Ontem, os alunos da Secundária tiveram oportunidade de assistir a duas curtas-metragens: "A Suspeita" (José Miguel Ribeiro) e "Os Salteadores" (Abi Feijó). A sessão cinematográfica encerrou com as curtas-metragens produzidas no âmbito das Oficinas da Imagem, projecto do Pelouro da Cultura. «No próximo ano lectivo recomeçaremos este projecto. Agora foi só um "cheirinho"», comentou Liliana Dias. Quanto ao futuro próximo da "80 Azul", a intenção será a de concentrar a acção na Maia, sem fechar as portas à restante Área Metropolitana do Porto. Para breve repetir-se-á o cinema a céu aberto. Haverá, ainda, formação e atelieres de criação ligados à actividade cinematográfica. A sala do Venepor será aberta ao público em geral, passando não só os filmes do circuito comercial, como também os pouco vistos, que ficam encostados. «Em suma, a ideia é criar um clube de amigos do cinema», conclui Liliana Dias. José Matos
Câmara reconhece préstimos com diplomas
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sexta-feira 23 de junho de 2006
MOREIRA Leões da Guarda festejam 46º aniversário
Novo ringue em dia de aniversário Colectividade inaugurou o novo ringue polidesportivo no dia em que celebrou a passagem de 46 anos sobre a sua fundação. Futsal e atletismo são as modalidades abrangidas pelos "Leões".
Uma inauguração "cheia" de personalidades
«É um dia grande para esta colectividade concretizando-se um sonho que se tinha há anos». Foi assim que Joaquim Pimenta, presidente dos "Leões da Guarda" classificou a passagem do 46º aniversário da colectividade, ocasião aproveitada para inaugurar a requalificação do ringue polidesportivo. O
investimento que rondou os 22 500 euros foi comparticipado em cerca de dois terços pela Câmara Municipal, o que, mesmo assim, representa um esforço avultado para o clube, «a nossa Câmara fez o favor de nos dar um subsídio de 15 mil euros. Ainda não recebemos o subsídio todo, mas já nos deu 10 mil euros que foi uma ajuda muito grande pois temos muitas dificuldades financeiras. Temos 200 sócios a pagar 50 cêntimos, por exemplo». A obra durou cerca de dois anos e intervencionou o ringue em terra batida, dotando-o de um piso desportivo para além de novas balizas e vedação. Com a nova estrutura, volta à ordem do dia o "sonho" de formar uma equipa federada para além das três equipas de Futsal amador (sub-18, seniores femininos e veteranos). «Gostávamos muito de ter uma equipa federada mas não é fácil. Apesar de tudo, não perdi a esperança. Com este ringue temos mais uma ajuda porque teremos mais receitas, já que vamos alugar o espaço a empresas e outras equipas», conta Joaquim Pimenta, que não deixa de salientar a prestação da equipa de atletismo que consagrou há poucos anos um campeão nacional. Em dia de festa, mas também de agradecimentos, ficou a lembrança de Vieira de Carvalho, Eduardo Pimenta da Silva, David Branco, Álvaro Silva, entre outros. A Junta local e o seu presidente Albino Maia também foram
PEDROUÇOS Alunos da EB 1 conheceram o ex-a atleta e ouviram falar da modalidade
Interfreguesias vai sofrer alterações Neste momento, todas as três equipas amadoras de Futsal dos "Leões da Guarda" aproveitam o Inter-freguesias organizado pela Câmara Municipal da Maia para entrar em competição. Por isso, ficou o apelo para a continuação da iniciativa, «não acabe com o Inter-freguesias. Dê a possibilidade às colectividades e à população de praticar Desporto», referiu nesta ocasião Joaquim Pimenta. Por seu lado, o edil maiato Bragança Fernandes deu nota que o Inter-freguesias não
vai terminar, mas antes passar por uma remodelação restritiva, ou seja, vai limitar a participação a pessoas oriundas da Maia. Até aqui não existiam quaisquer restrições quanto à naturalidade dos participantes. Segundo ainda explicou o autarca, esta alteração é motivada pela sobrelotação das infra-estruturas desportivas maiatas durante a realização deste evento. António Manuel Marques
PARQUE INFANTIL PARA O PRÓXIMO ANO Ainda durante a cerimónia de aniversário dos Leões da Guarda, Bragança Fernandes voltou a frisar o desejo de construir um parque infantil que sirva aquele local. Aproveitando um terreno na Rua de Domingos Costa Aroso com cerca de 4000 m2 que veio à posse da Câmara, o edil referiu ao MaiaHoje ter a intenção de ver a obra pronta no próximo ano. O investimento rondará os 100 mil euros, uma verba avultada dada a dimensão do equipamento que contemplará duas partes para diferentes idades. Neste momento, o projecto está a ser elaborado pelos serviços da autarquia, adiantou Bragança Fernandes.
ACÇÃO Câmara Municipal da Maia "chama" proprietários e produtores para o combate aos incêndios
Unir vontades em nome da floresta maiata
À conversa com António Pinto
Edilidade promoveu uma sessão de esclarecimento e procura área para uma intervenção exemplar no terreno.
A iniciativa decorreu no estádio municipal do Pedrouços AC.
António Pinto respondeu a todas as questões dos alunos
Finalmente o sol apareceu na quartafeira, o que ajudou a que a manhã dos alunos da Escola EB 1 de Pedrouços tivesse outra alegria. No estádio do Pedrouços Atlético Clube, cerca de 90 crianças ouviram o ex-atleta António Pinto que, a convite da Associação de Pais da EB 1, abordou a sua carreira, o atletismo e a importância do desporto em geral. A iniciativa surgiu no seguimento do projecto escolar "higiene e saúde"; «Quisemos que os miúdos se interessassem pelo desporto na ideia da prática saudável de uma actividade», apontou Cecília Nunes, vice-presidente da Associação de Pais. Os jovens mostraram-se entusiasmados com a presença do ex-atleta, tendo preparado, até, algumas questões para colocar. A curiosidade foi muita, com as crianças a querem saber pormenores como "com que idade começou a praticar a modalidade", "se era difícil", se "já tinha ganho muitos prémios", "se os filhos praticavam desporto", etc. No fim da conversa informal, seguiu-se um período de actividades, onde os jovens alunos puderam experimentar algumas práticas relacionadas com o atletismo. O director técnico para a modalidade da
elogiados pelo seu apoio à colectividade. Em relação ao futuro, já foi delineada a próxima meta dos "Leões", que passa pela aquisição de uma nova carrinha para o clube. A possibilidade de passagem a instituição de interesse público ficou também no ar, depois do apelo do presidente da Câmara Municipal, Bragança Fernandes, que referiu ter «muito gosto» em aprovar tal processo. Entretanto, os "Leões da Guarda" levaram a cabo três torneios de malha, snooker e sueca. No primeiro saiu vencedora a dupla, Domingos Pinto e Aretino Azevedo, no segundo Júlio Ferreira levou a melhor sobre a concorrência e na sueca, Manuel Cardoso e Joaquim Pimenta venceram o evento.
Associação de Futebol do Porto, Serafim Gadelho, também esteve presente, colaborando na iniciativa. António Pinto deu o tempo por bem passado, considerando como fulcral esta presença junto dos mais novos; «Quando eu comecei no atletismo, o Carlos Lopes e a Rosa Mota eram os meus ídolos. Eu penso que os miúdos devem ter referências para se motivarem para uma modalidade. Acho importante que o desporto escolar se inicie pela primária. É pena que estas iniciativas não tenham, por vezes, continuidade. Ando quase diariamente pelas escolas a falar com os mais novos sobre o desporto». Natural de Amarante, António Pinto foi especialista em "fundo" e "meio-fundo". A nível de clubes, iniciou-se na Associação Desportiva de Amarante, passando pelo Porto, Benfica e Maratona. Atleta Olímpico, esteve em Seul, Barcelona, Atlanta e Sydney. No palmarés, consta o título de Campeão da Europa, bateu o recorde do mundo e três recordes da Europa. A nível nacional detém todos os recordes desde os 3000 metros à maratona. Deixou o atletismo profissional há um ano atrás.
Meia centena de produtores e proprietários florestais compareceram na sessão de esclarecimento que teve lugar no auditório da Junta de Freguesia de Moreira. A acção, promovida pelo Gabinete Técnico Florestal (instalado na Protecção Civil camarária), departamento de Ambiente e Qualidade de Vida e Maiambiente, teve como principais destinatários os produtores e proprietários florestais do Concelho. O objectivo foi o de passar uma mensagem de sensibilização para a importância de proteger as matas dos fogos, privilegiando uma atitude de prevenção. «A floresta é de todos e quando é destruída todos perdemos um pouco. A limpeza dos terrenos, a diminuição da densidade florestal, a criação de caminhos corta-fogos em áreas mais extensas constituem um conjunto de medidas que podem ser tomadas e com certeza irão encurtar os danos e diminuir os fogos», realçou Hernâni Ribeiro, vereador com a pasta da protecção civil. Segundo o autarca, consciente de que estas medidas trazem sempre custos, a solução passará pela venda da madeira resultante do abate das árvores; «Autorizamos na Maia o abate das árvores em número que não é significativo e a madeira que resultar paga o serviço de limpeza. Se com isso protegermos as florestas, valerá a pena». No período aberto às dúvidas, em que se falou da deposição de lixo de forma irresponsável, Hernâni Ribeiro notou que os
José Matos Autarquia disse querer evitar quadros passados
cuidados a ter são «uma questão de consciência cívica, de educação e respeito». Helena Lopes, directora do departamento de ambiente e qualidade de vida, orientou a sua intervenção com o exemplo de uma acção ocorrida em Agosto de 2004 em 80 hectares de mancha florestal de Silva Escura. Explicou a forma como se protegeu a parte não ardida, como se abriram acessos e se seleccionou as melhores árvores, com corte raso das outras. «Depois vai-se, aos poucos, introduzindo espécies autóctones da região e clima», avançou. «Se houver um pouco de vontade e se se olhar com respeito para as florestas, vamos conseguir», fez o repto aos presentes. Vai ser agora realizada uma intervenção no terreno. Todavia, ainda permanecem muitas dúvidas quanto ao local e data. Kátia Fernandes, responsável do Gabinete Técnico Florestal, apresentou alguns cuidados, contemplados pela lei, a ter, nomeadamente não vazar lixo nas florestas, não fazer queimas, cuidado nas fogueiras de campismo, cuidado com foguetes, cuidado com cigarros nas matas e não mandar balões típicos deste período de festas. Referiu, ainda, que o Decreto Lei (156/2004 de 30 de Junho) está para ser revogado, visto serem-lhe identificadas muitas lacunas. Saliente-se que, para 2007, a câmara vai centrar a sua acção de sensibilização junto dos mais novos, promovendo iniciativas junto das escolas. José Matos
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sexta-feira 23 de junho de 2006
III Encontro de Coros Infantis da Escola Dramática e Musical de Milheirós
EXPLOSÃO Presidente de Junta de Gemunde ferido após troca de botija de gás
Risco de vida ainda não está afastado Joaquim Oliveira Costa continua internado no Hospital da Universidade de Coimbra. Até ao fim de semana, os médicos esperam conseguir que o autarca respire sem a ajuda da ventilação mecânica. A situação é estável, mas o risco de vida não está de parte enquanto Joaquim Oliveira Costa se mantiver ligado à ventilação mecânica. Considerações feitas ao MaiaHoje por Luís Cabral, médico de serviço da Unidade de Queimados do Hospital da Universidade de Coimbra esta terça-feira. O presidente de Junta de Gemunde sofreu ferimentos graves devido a uma explosão ocorrida na sequência da troca de uma garrafa de gás em casa, mais precisamente de um esquentador do cabeleireiro da filha que funciona no résdo-chão da habitação. Um acidente inesperado até tendo em conta a experiência do autarca como vendedor de
gás, a sua profissão. Joaquim Oliveira Costa sofreu queimaduras em 40% do corpo para além de lesões nos canais respiratórios, o que obrigam à ventilação mecânica. Depois de ser conduzido ao Hospital Pedro Hispano, o autarca acabou por ser transferido de helicóptero para Coimbra. O seu estado de saúde é neste momento estável, sendo que Luís Cabral afirmou que o objectivo imediato é conseguir que Joaquim Oliveira Costa consiga respirar sem ajuda de ventilação até ao fim de semana. António Manuel Marques
TEATRO II Festival de Teatro Escolar
Aproximar a Escola da Comunidade Iniciativa contou com seis turmas do Agrupamento Gonçalo Mendes da Maia. Objectivo passou por trabalhar as capacidades de organização e cooperação entre os alunos. Terminou esta quinta-feira, a segunda edição do Festival de Teatro Escolar promovida pelo Pelouro da Juventude da Câmara Municipal. A iniciativa deste ano desdobrou-se entre o Fórum Jovem e a Escola Dramática de Milheirós e contou com cerca de centena e meia de jovens, de seis turmas dos 5º e 6º anos do Agrupamento Vertical Gonçalo Mendes da Maia. Esta foi para muitos a primeira aventura na Expressão Dramática, numa experiência que tentou trabalhar as capacidades de organização e colaboração entre os alunos. Este festival de teatro constitui também uma forma de aproximar Escola e Comunidade, defende o vereador da Juventude, Hernâni Ribeiro,
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"Aproximar a Escola da Comunidade, mais do que uma vontade é uma exigência que só com eventos concretos como este se corporiza. É por essa razão que o Pelouro da Juventude tenta responder às propostas das Escolas, nomeadamente, no que respeita à promoção do Teatro como expressão artística e como terapia para problemáticas comportamentais e ainda como auxiliar pedagógica de formação cultural". Os espectáculos dividiram-se entre actuações da parte da tarde, destinadas à comunidade escolar, e à noite para o público em geral.
Os coros infantis "Canto Primeiro" e "Pequenos Cantores da Casa de Gaia" reuniram-se para realizar o III Encontro de Coros Infantis da Escola Dramática e Musical de Milheirós (EDMM) que decorreu no dia 11 de Junho, no auditório da EDMM. António Ferreira e Nuno Ferreira são os responsáveis pelo coro infantil e área musical da EDMM enquanto que José Félix é o responsável pela Casa de Gaia e pelo coro dos "Pequenos Cantores". Estes eventos têm como finalidade proporcionar alguma diversão às crianças, tal como os ensaios ao longo do ano, «o objectivo é brincar com as crianças e dar-lhes sensibilidade musical», disse António Ferreira. O repertório musical da EDMM foi produzido com letras de escritores para crianças e outras criadas pelo próprio coro, que foram ensaiadas ao longo do último ano. As crianças do coro "Canto Primeiro" têm idades compreendidas entre os 6 e os 12 anos e são provenientes de Milheirós e das freguesias vizinhas. António Ferreira, o responsável pelos ensaios explica que «a participação é livre, a filosofia do coro é trazer um lápis, uma borracha e um amigo». A Casa de Gaia apresentou músicas de cantores famosos e algumas criadas pelo coro, formado por crianças dos 4 aos 17 anos. A Casa de Gaia é uma associação juvenil, desportiva e cultural de Santa Maria da Feira, e possui um coro adulto e infantil, aeróbica e um grupo de teatro. É a segunda vez que a Casa de Gaia se descola à EDMM com perspectivas de voltar. Helena C. Santos
AMM
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CONVÍVIO JOC de Barca leva a efeito 5º passeio convívio
Recordar outros tempos Juventude Operária Católica de Barca revive tempos passados promovendo o reencontro entre velhos conhecidos através de um passeio que este ano tem como destino o Gerês. «Antigamente não havia o que fazer. Então reunimos as pessoas à volta da Igreja, fazendo retiros e convívios», conta Armando Ribeiro, recordando os tempos passados da Juventude Operária Católica de Barca. Agora, e tentando reviver velhas amizades, realizase um passeio no próximo dia 1 de Julho, que procura reunir os antigos membros da JOC e amigos tendo o convívio como desculpa. A iniciativa decorre pelo 5º ano consecutivo, tendo desta vez como destino o Gerês, mais precisamente S. Bento da Porta Aberta. Depois do Monte Faro, em Valença, Ponte de
Várias dezenas de pessoas rumaram a Arouca no passeio de 2005
Lima, Guimarães e Arouca, foi "S. Bento" o escolhido, sendo um lugar de óbvio interesse religioso, elemento unificador deste movimento. O programa consta da saída da Igreja de Barca pela manhã com destino a S. Bento da Porta Aberta onde a comitiva assistirá a uma missa. Segue-se o almoço e a tarde livre, com o regresso a realizar-se já perto da noite. São esperadas cerca de uma centena de pessoas, sendo que o preço simbólico destina-se à despesa com o almoço e o transporte. AMM
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maiahoje
sexta-feira 23 de junho de 2006
ÁGUAS SANTAS "Moradores da Granja" celebram 31º aniversário
Sala de convívio inaugurada Associação de Moradores da Granja comemorou a passagem de mais um aniversário deixando o pedido de mais uma carrinha. Ficou também o apelo para que a população frequente mais as instalações da colectividade. A Associação de Moradores da Granja conta a partir de agora com mais uma sala de convívio, equipada com bilhar e mesas de jogos. A inauguração foi levada a cabo durante a comemoração do 31º aniversário da colectividade levada a cabo no Domingo. A obra custeada pela associação contou com uma comparticipação da Câmara Municipal e pretende dar mais um motivo para a afluência dos sócios, de resto, um apelo deixado por Caetano Mendes, presidente da Assembleia Geral dos "Moradores da Granja". Já Ivo Ribeiro, presidente da colectividade, fez outro pedido, chamando a atenção para a necessidade de mais uma carrinha, «temos três equipas nos escalões de formação, o que perfaz 40 atletas. Não temos transporte para todos e portanto, precisávamos de mais uma carrinha». O pedido foi prontamente correspondido pelo edil maiato, Bragança Fernandes, que garantiu 50% da comparticipação do veículo para 2007. Ivo Ribeiro deixou ainda uma palavra de congratulação à equipa de veteranos de Futsal que está nas meias finais do Interfreguesias. Nesta cerimónia estiveram presentes diversas individualidades, nomeadamente o sócio nº1 da colectividade Fernando Pinto, e o vereador do Desporto, Nogueira dos Santos. Este responsável felicitou a
Ivo Ribeiro solicitou à autarquia apoio para mais uma carrinha
SILVA ESCURA Festas em honra de Santo António
«Alargamento d a A 4 v ai-n n os a fectar» A preocupação foi deixada por Caetano Mendes que interpelou as autoridades presentes sobre o andamento da obra de alargamento do A4 que, segundo o dirigente, influenciará a colectividade que tem a sua sede nas imediações da via. O presidente da Assembleia Geral dos "Moradores da Granja" lamentou ainda que as barreiras sonoras solicitadas à Brisa há cerca de dois anos ainda não tenham sido colocadas. Perante esta preocupação, Bragança Fernandes explicou que as conversações entre a autarquia e a Brisa continuam, assegurando que «os interesses dos Maiatos vão ser salvaguardados». António Manuel Marques
PEDROUÇOS EB1 da Giesta celebrou o final do ano lectivo
Festividades atrairam milhares A festa de Santo António de este ano «superou totalmente as expectativas», garantiu o presidente da Comissão de Festas, Ferdinando Soares. «A festa este ano mereceu muito esforço e muito empenho. As pessoas da freguesia e também a equipa que comigo trabalhou está de parabéns», começou por nos referir, o presidente da Comissão de Festas, em jeito de balanço final. «Pensamos que esta festa foi do agrado da população e das gentes que nos visitaram nos dias de romaria. Tudo correu bem e tudo esteve bem organizado, até porque a afluência de povo excedeu de longe o que esperávamos». Ferdinando Soares frisou também que o espectáculo musical de "Quim Barreiros", realizado domingo à noite foi «um motivo de excelência para que viessem aqui ao Monte de Santo António vários milhares de entusiastas para presenciar ao vivo este artista de nomeada. Foram momentos que nos orgulham e que demonstram a dignidade que demos às festas deste ano». Por isso, mostra-se «muito feliz pelo
colectividade, apelando a que privilegie modalidades alternativas, «muitas colectividades praticam e saturam as estruturas desportivas. É nas novas modalidades que as colectividades devem apostar e não no que parece uma praga que é o Futsal». A comemoração do 31º aniversário dos "Moradores da Granja" terminou com uma homenagem aos sócios mais antigos e às entidades presentes.
trabalho executado atempadamente e pela coesão do grupo» desta edição de 2006. Em termos de questão financeira as verbas foram ao encontro do planeado e no final «até se deu um saldo positivo». Já a pensar em 2007, questionamos o ainda presidente da Comissão se aceitaria um novo desafio, ao que de imediato respondeu: «Dependerá, obviamente, das condições de saúde. Vamos a ver, mas não descuro outra oportunidade, embora reconheça que este tipo de trabalho é extremamente difícil». A imponente procissão de domingo, contou com a participação do presidente da Assembleia Municipal, Luciano Gomes, do vice-presidente da Câmara Municipal, António Silva Tiago e do executivo da Junta de Freguesia, liderado por José Sousa Dias.
Dança a ssinalou f inal das aulas Cerca de meia centena de alunos da 4ª classe celebraram o final do ano em jeito de "festa de finalistas". Numa organização da Escola EB1 da Giesta, em Pedrouços, teve recentemente lugar a primeira festa de finalistas daquele estabelecimento escolar, realizada fora das paredes da escola. Com lugar no auditório da Junta de Freguesia local, a iniciativa reuniu professores, pais e cerca de meia centena de alunos, correspondentes às duas turmas do 4º ano daquela escola, uma das quais inclui sete crianças do 3º ano. As actividades estiveram ligadas à área musical com três actuações de dança por parte dos alunos, a que se seguiu a entrega de diplomas, cartolas, bengalas e livro de turma. Houve ainda lugar para a "Canção de Finalistas" e lanche convívio.
António Armindo Soares
Uma tarde de festa ao sabor da dança
«Temos muito deles e eles também têm muito de nós. São quatro anos seguidos...», contam, algo emocionadas, as professoras Paula Borges e Ana Quintas. As docentes elogiam ainda o ambiente escolar, explicando que a iniciativa só não se realizou na escola por não existir um espaço com condições para o efeito. Esta pequena festa contou ainda com a presença de várias individualidades locais, entre Junta de Freguesia, PSP de Águas Santas e Conselho Executivo da EB1 da Giesta. AMM
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sexta-feira 23 de junho de 2006
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FONTINEIROS 55º aniversário da colectividade serviu para inaugurar nova biblioteca
Um sonho que se torna realidade Sede dos Fontineiros da Maia passa a dispor de biblioteca pública com posto Internet. Estrutura foi inaugurada na comemoração do 55º aniversário da associação. Um sonho tornado realidade. Foi assim que José Sampaio, presidente dos "Fontineiros da Maia" classificou a abertura da nova biblioteca com posto de Internet, «é um incentivo à leitura e às novas tecnologias. Temos de estar na linha da frente para servir melhor a população», referiu. A estrutura, instalada na sede da colectividade, situada no Centro Cultural dos Moutidos, em Águas Santas, conta com sala de leitura e posto de Internet com quatro computadores. Em falta, está uma mesa de leitura e respectivas cadeiras, que em conjunto com o resto do mobiliário, são patrocinadas pela Junta de Freguesia. As estantes da biblioteca também necessitam de mais livros, especialmente algumas obras de referência como dicionários e enciclopédias, que a Câmara
EDUCAÇÃO Infantário Avioso Stª Maria da Stª Casa da Misericórdia da Maia
Dança, teatro, ginástica, houve de tudo um pouco. As "turmas" do Jardim de Infância, na semana passada, mostraram espectáculos mais elaborados, adequados às idades. Houve a interpretação da "carochinha", teatro de sombras, a dança das letras e áreas que aprendem na instituição, como karaté, inglês, ballet e capoeira. Os mais entusiastas eram, sem dúvida, os finalistas (5º ano). Munidos das cartolas, encerraram o espectáculo com a interpretação da canção dos finalistas. «É sempre uma grande alegria para eles. Os miúdos adoram estas festas que organizamos», referiu Eunice Coelho, directora do infantário. Os familiares aplaudiram orgulhosos, não perdendo pitada, mesmo com as máquinas fotográficas e de filmar em punho. "Olha! é o nosso filho", diziam. A sala dos cinco anos brincou com as letras
António Manuel Marques
MAIA Romagem do Corpo de Deus ligou igreja nova à antiga
Final de ano em festa O salão da paróquia de Santa Maria de Avioso encheu para as festas de final de ano do infantário local da Santa Casa da Misericórdia da Maia. Como já vem sendo habitual, pela quantidade de crianças e de pais que sempre aparecem nestes eventos, a instituição optou por dividir a organização em duas festas: a primeira no dia 9 para o berçário, sala dos meninos de um ano e a sala dos dois anos; e dia 14 para os restantes anos (3, 4 e 5). O espectáculo voltou a primar pela animação, originalidade e versatilidade dos pequenos intervenientes. O berçário levou a palco o mundo Noddy, animação que está na moda entre os mais pequenos. A sala de um ano apresentou uma aula de ginástica, denominada de "acrobacias na água", vestindo a pele de focas. Os dois anos contaram a história da "Abelha Maia", no âmbito do projecto de um livro.
Municipal através do seu presidente, Bragança Fernandes, prometeu fornecer. O autarca aproveitou igualmente para elogiar o trabalho feito pela direcção da associação e pelo seu espírito de iniciativa, exemplificando com o projecto dos Fontineiros em ganhar espaço de um terreno adjacente à sede, com o objectivo de conseguir melhores acessibilidades. O aniversário dos Fontineiros foi comemorado através de variadas iniciativas, que tiveram início na sexta-feira com uma noite de variedades. Para além da sessão solene, houve ainda lugar para mais uma tarde de variedades no Domingo, que contou com as actuações dos "Broa de Mel", "Duo Oxalá" e Lena Rios, entre muitos outros.
José Matos
Centenas acompanham procissão O feriado não impediu algumas centenas de pessoas de acompanharem a tradicional Procissão do Corpo de Deus, que este ano ligou a Igreja de Nossa Senhora da Maia à Igreja de Nossa Senhora do Bom Despacho. O percurso foi feito através da Rua Augusto Simões, passando pela Praça do Município e seguindo pela Avenida Visconde Barreiros com destino à Rua Da Igreja. Aí foi celebrada a homília ao ar livre. Esta cerimónia foi presidida pelo padre Domingos Jorge, pároco da Maia, e teve a presença de algumas individualidades como os presidentes da Câmara e Assembleia Municipal, Bragança Fernandes e Luciano Gomes, respectivamente, e o autarca local Carlos Teixeira. AMM
CULTURA Secundária do Castêlo levou a cabo Sarau
«Da Escola para a Escola» Desde a Dança ao Teatro passando pela Música foram várias as actividades apresentadas em mais um Sarau Cultural da Escola Secundária do Castêlo da Maia. Como já tem vindo a ser tradicional, a Escola Secundária do Castêlo levou a cabo o Sarau Cultural, iniciativa que junta alunos, pais, professores e funcionários do estabelecimento escolar. As actividades são variadas, sendo que o principal objectivo é «criar um momento em que a comunidade se possa expressar e criar laços de amizade entre as pessoas», referiu ao MaiaHoje, a presidente do Conselho Executivo, Paula Romão. «Feito pelos alunos, professores e funcionários e para eles. Da Escola para a
Escola», define a professora as diversas actuações, necessariamente amadoras, e que passaram pela Dança, Música, Teatro, Poesia e Canto, entre outras. Uma noite animada que terminou com a entrega de distinções aos alunos, quer do Ensino Básico (Quadro de Excelência), quer do Secundário (Quadro de Reconhecimento). O que não estava previsto no programa de actividades foi o excesso de pessoas que compareceu ao evento. Face à lotação de 720
espectadores do Fórum, apareceram na iniciativa mais de 900, o que causou problemas logísticos e obrigou mesmo à barragem da entrada de pessoas, devido a questões de segurança. Uma situação que terá acontecido devido a falsificação de bilhetes referiu Paula Romão, que garantiu mais cuidados para o próximo ano para que tal situação não se repita. António Manuel Marques
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sexta-feira 23 de junho de 2006
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SAÚDE MaiaSaúde - Senra & Fonseca, Lda.
Um convite ao "mundo" da ortopedia e ervanária Eduardo Fonseca, sócio, e Lurdes Senra, sócia gerente e técnica, querem fazer a diferença através de um atendimento personalizado e preocupado.
Eduardo Fonseca e Lurdes Senra
No Parque Central da Maia, por baixo da área municipal do Turismo (Rua Simão Bolívar), funciona, desde Novembro último, uma loja especializada em produtos de saúde, com especial ênfase na ortopedia e ervanária: a MaiaSaúde - Senra & Fonseca, Lda. No sector da ortopedia, há desde as cadeiras de rodas até às camas articuladas, passando pelas canadianas, andarilhos, material de suporte elástico e neopreno, material anti-escaras, meias de descanso e elásticas, material podológico, calçado adaptado, material de ajuda e reabilitação, entre outros. No ramo dos produtos naturais, apresentam-se antibióticos, drenantes, produtos para o colesterol, para a circulação, depurativos, menopausa, diabetes, emagrecimento, chás, minerais e suplementos alimentares. Lurdes Senra, sócia gerente e técnica em ervanária e ortopedia, nota que os produtos naturais representam um mercado que está a crescer, com claras mais valias, começando a ultrapassar a barreira da desconfiança que
ainda vai grassando; «Claro que ainda há pessoas que vêm com receios e muitas dúvidas, achando que o produto natural pode fazer mal. Mas o que lhes digo é que este produto não tem contra-indicações. Por vezes o químico está a curar um problema e a criar outro. Os nossos produtos são à base de plantas naturais. O único inconveniente que eu vejo é que os produtos naturais não dão para deduzir no IRS». A gerente defende, ainda, que neste ponto Portugal está atrasado relativamente à Europa. Algo que, no entanto, tende a mudar; «Fico contente por verificar que, mesmo assim, já começam a aparecer pessoas a comprar produtos naturais com receita médica». Eduardo Fonseca, sócio do estabelecimento, corrobora desta ideia; «O sector de ervanárias já é antigo, mas de facto agora verifica-se uma adesão maior». Entre os produtos com mais saída, Lurdes Senra aponta os que visam o emagrecimento, os que combatem o colesterol e a diabetes, as vitaminas e os chás. Para estes comerciantes, a diferença da
sua loja em relação a outras áreas, sobretudo grandes superfícies, está no atendimento; «As pessoas aqui pedem conselhos, falam dos seus problemas e nós ajudamos. Procuramos falar com os clientes, explicando que os produtos naturais não são como os químicos, ou seja não há efeito imediato. Também lhes dizemos, por exemplo, que o emagrecimento "ió-ió" não é o ideal. Há um atendimento mais personalizado, um ambiente familiar», afirma Lurdes Senra. «Alguns clientes são pessoas doentes, que estão fechadas em casa e aproveitam a vinda à loja para falar de tudo e mais alguma coisa. Nós compreendemos e fazemos por ter algum carinho com os eles», acrescenta Eduardo Fonseca. No que concerne à ortopedia, a aposta centra-se na gama média-alta. Nesta componente destaca-se a entrega domiciliária e o sistema de aluguer de camas e cadeiras de rodas. «A pessoa solicita o produto, deixa-nos um valor de caução, pagando mensalmente uma determinada verba», explica Lurdes Senra. A MaiaSaúde garante, também, a venda de pequenos aparelhos úteis no dia-a-dia - como termómetros electrónicos, nebulizadores ultrasónicos e de compressor e esterilizadores, só para citar alguns - produtos de higiene oral, dermatológicos e de apoio à gravidez. Em fase de crescimento, o estabelecimento terá a breve, médio e longo prazo, outras áreas de intervenção. No próximo mês, instalar-se-á na loja um gabinete com os serviços de uma médica de homeopatia e acupunctura, onde será possível marcar consultas. Os químicos também poderão entrar, num conceito de venda de medicamentos sem receituário. «Para isso será necessário termos um farmacêutico», refere Lurdes Senra. O apoio domiciliário também deverá ser mais abrangente, com uma equipa de geriatria a garantir a higienização das casas e dos doentes. Tudo passos a serem dados com tempo, no intuito de melhor servir o cliente.
SECTOR BANCÁRIO Responsáveis celebraram data junto dos clientes
Finibanco do Castêlo assinalou 10º aniversário Uma das mais antigas agências bancárias do Grupo. O reconhecimento de que a Maia é uma boa praça para o sector, estando em perspectiva o aparecimento de mais um balcão. Numa sala, um bolo, alguns outros doces, bebidas e café marcaram um dia diferente na agência Finibanco, sita no Castêlo da Maia (Gemunde): tratava-se da passagem do seu 10º aniversário. Abel Rodrigues, gerente e um dos iniciadores do balcão, Adelaide Rosendo, também responsável pela "casa", bem como os cinco funcionários, além do natural exercício laboral, procuraram estabelecer um outro tipo de convívio com os clientes, convidando-os a fazer uma pausa na referida sala. A agência do Castêlo é das mais antigas do grupo. Situa-se entre as primeiras 20, sendo que, actualmente, o Finibanco conta com 110 balcões. «É, sem dúvida, um balcão referência», afirmou Abel Rodrigues. Definindo-o como um "banco jovem", considerou a Maia uma boa praça para o sector. Está, aliás, em perspectiva, de acordo com este responsável, a abertura de uma nova agência no Concelho. O local exacto e a data ainda estão por definir.
Apresentando a postura que o banco tem procurado manter no mercado, Abel Rodrigues destacou um princípio; «Temos como lema "Finibanco em Privado". É a linha mestra, que nos orienta no tratamento com o cliente. Não somos um banco estanque, procuramos actuar e adaptar os nossos produtos e serviços às necessidades dos clientes. O "em privado" significa mantermos a personalização no atendimento». Quanto à propalada crise, o "timoneiro" da agência refere que ela não tem sido muito sentida; «O Finibanco sempre optou por uma postura algo conservadora na concessão de crédito, ou seja não empresta dinheiro de qualquer forma. Uma das regras fundamentais que deve ser sempre ser aplicada na banca é contar a verdade ao cliente. Ganham eles e ganhamos nós». Note-se que o Finibanco central localizase no Porto, tendo sido fundado em 1993, embora já existisse como entidade financeira desde 1989, com o nome de Finindústria.
Abel Rodrigues e Adelaide Rosendo
Maia
tterra erra de cde ultude ra cultura terra cultura
Este suplemento faz parte integrante da edição n.º 157 do Jornal Maia Hoje e não pode ser vendido separadamente
Vereador Mário Nuno Neves em entrevista
Oito anos de um exercício cultural
Maia
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Este suplemento faz parte integrante da edição n.º 157 do Jornal Maia Hoje e não pode ser vendido separadamente
Vereador Mário Nuno Neves em entrevista
Oito anos de um exercício cultural
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sexta-feira, 23 de junho de 2006
Maia
terra de cultura
«Hoje a política cultural da Maia é algo que existe»
José Matos
Maia Terra de Cultura (MTC) Há quanto tempo é que, na sua qualidade de Vereador, tutela o Pelouro da Cultura? Mário Nuno Neves (MNN) - Sou o Vereador da Cultura da Câmara Municipal da Maia, acumulando esse Pelouro com outros, desde o início do ano de 1998, logo após as eleições autárquicas de Dezembro de 1997. MTC - Olhando para trás, qual acha que foi a sua marca no Pelouro da Cultura? MNN - É muito difícil fazermos uma avaliação isenta sobre o
Maia
terra de cultura II série • n.º 24
Quinzenal• Junho 2006
maiahoje jornal regional de grande informação
Mário Nuno Neves faz um breve balanço da sua vereação no capítulo cultural e, sem falsas modéstias, acredita que para trás ficou um trabalho positivo. Uma entrevista em que apresenta resultados, em que fala de ambições e em que acaba por abrir, de certa forma, o coração. A melhor forma de se concluir um ano do suplemento "Maia Terra de Cultura".
nosso próprio trabalho, mas julgo que consegui balizar de forma clara quais são as principais preocupações culturais da Câmara Municipal da Maia, que são claramente de índole formativa. Procurámos equilibrar o lúdico com o formativo, ou seja o conjuntural com o estrutural, sob a bitola da qualidade. Disponibilizamos à população um conjunto de iniciativasprodutos culturais de grande qualidade, das quais destaco os Festivais de Teatro e de Música, as Bienais e Exposições de Arte; mas apostamos, também, fortemente em instituições com claras preocupações formativas.
O Museu Municipal, o Conservatório de Música, as Oficinas de Teatro e as Oficinas da Imagem, o Centro de Estudos da Ruralidade, são hoje em dia realidades concretas e úteis à sociedade maiata que nasceram e se consolidaram desde que assumi funções na Câmara Municipal da Maia. Não quero com isto dizer que tudo aconteceu por minha causa, mas posso afirmar que teve lugar comigo aqui. Hoje a política cultural da Maia é algo que existe. Pode ser criticada, contrariada, mas existe, facto dificilmente perceptível na maior parte dos municípios do País.
ficha técnica
«...o difícil é ter 500 pessoas a participarem num concerto de música clássica»
MTC - Considera que hoje em dia a população maiata é mais exigente em relação aos produtos e serviços culturais? MNN - Claro que sim. Há dez anos um concerto de música erudita tinha como assistência média cerca de 30 pessoas. O Festival de Música da Maia, este ano inteiramente dedicado a Mozart, teve uma frequência média mensal de 500 espectadores, o que revela bem o
Propriedade Câmara Municipal da Maia
Editor MaiaPress • Jornal MaiaHoje
Design gráfico e Paginação Eduardo Jorge • MillenniumPress
Direcção Pelouro da Cultura
Impressão Diário do Minho
Tiragem 3.000 exemplares
Director Executivo Mário Nuno Neves
Redacção Pelouro da Cultura da C. M. Maia Jornal MaiaHoje
Fotografia Fórum da Maia
enorme salto. O difícil não é encher a Praça Doutor José Vieira de Carvalho com 20.000 pessoas para assistir a um espectáculo de artista ou grupo de música ligeira, o difícil é ter 500 pessoas a participarem num concerto de música clássica, da mesma forma que não é nada fácil ter 200 jovens alunos matriculados no Conservatório de Música, apenas para dar alguns exemplos. Outro exemplo: o Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia é hoje o maior evento do país do seu género, com uma qualidade indiscutível e com médias de assistência superiores a 10.000 pessoas por edição. As próprias
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terra de cultura
«Hoje a política cultural da Maia é algo que existe»
José Matos
Maia Terra de Cultura (MTC) Há quanto tempo é que, na sua qualidade de Vereador, tutela o Pelouro da Cultura? Mário Nuno Neves (MNN) - Sou o Vereador da Cultura da Câmara Municipal da Maia, acumulando esse Pelouro com outros, desde o início do ano de 1998, logo após as eleições autárquicas de Dezembro de 1997. MTC - Olhando para trás, qual acha que foi a sua marca no Pelouro da Cultura? MNN - É muito difícil fazermos uma avaliação isenta sobre o
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terra de cultura II série • n.º 24
Quinzenal• Junho 2006
maiahoje jornal regional de grande informação
Mário Nuno Neves faz um breve balanço da sua vereação no capítulo cultural e, sem falsas modéstias, acredita que para trás ficou um trabalho positivo. Uma entrevista em que apresenta resultados, em que fala de ambições e em que acaba por abrir, de certa forma, o coração. A melhor forma de se concluir um ano do suplemento "Maia Terra de Cultura".
nosso próprio trabalho, mas julgo que consegui balizar de forma clara quais são as principais preocupações culturais da Câmara Municipal da Maia, que são claramente de índole formativa. Procurámos equilibrar o lúdico com o formativo, ou seja o conjuntural com o estrutural, sob a bitola da qualidade. Disponibilizamos à população um conjunto de iniciativasprodutos culturais de grande qualidade, das quais destaco os Festivais de Teatro e de Música, as Bienais e Exposições de Arte; mas apostamos, também, fortemente em instituições com claras preocupações formativas.
O Museu Municipal, o Conservatório de Música, as Oficinas de Teatro e as Oficinas da Imagem, o Centro de Estudos da Ruralidade, são hoje em dia realidades concretas e úteis à sociedade maiata que nasceram e se consolidaram desde que assumi funções na Câmara Municipal da Maia. Não quero com isto dizer que tudo aconteceu por minha causa, mas posso afirmar que teve lugar comigo aqui. Hoje a política cultural da Maia é algo que existe. Pode ser criticada, contrariada, mas existe, facto dificilmente perceptível na maior parte dos municípios do País.
ficha técnica
«...o difícil é ter 500 pessoas a participarem num concerto de música clássica»
MTC - Considera que hoje em dia a população maiata é mais exigente em relação aos produtos e serviços culturais? MNN - Claro que sim. Há dez anos um concerto de música erudita tinha como assistência média cerca de 30 pessoas. O Festival de Música da Maia, este ano inteiramente dedicado a Mozart, teve uma frequência média mensal de 500 espectadores, o que revela bem o
Propriedade Câmara Municipal da Maia
Editor MaiaPress • Jornal MaiaHoje
Design gráfico e Paginação Eduardo Jorge • MillenniumPress
Direcção Pelouro da Cultura
Impressão Diário do Minho
Tiragem 3.000 exemplares
Director Executivo Mário Nuno Neves
Redacção Pelouro da Cultura da C. M. Maia Jornal MaiaHoje
Fotografia Fórum da Maia
enorme salto. O difícil não é encher a Praça Doutor José Vieira de Carvalho com 20.000 pessoas para assistir a um espectáculo de artista ou grupo de música ligeira, o difícil é ter 500 pessoas a participarem num concerto de música clássica, da mesma forma que não é nada fácil ter 200 jovens alunos matriculados no Conservatório de Música, apenas para dar alguns exemplos. Outro exemplo: o Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia é hoje o maior evento do país do seu género, com uma qualidade indiscutível e com médias de assistência superiores a 10.000 pessoas por edição. As próprias
Maia
terra de cultura
Bienais de Arte da Maia, a única vez que a Colecção de Arte Contemporânea do Estado Português saiu de Lisboa, foi para vir à Maia. Isto tudo não acontece por acaso. MTC - Entende a existência do Fórum da Maia como fundamental para o desenvolvimento da política cultural da autarquia? MNN - Não diria fundamental, mas sim que é muito importante enquanto espaço pluridisciplinar para permitir uma oferta variada e em simultâneo, mas que felizmente não é o único. MTC - Considera que o Metro tem um impacto positivo enquanto veículo que contribui para a difusão da cultura? MNN - Tudo o quanto contribua para a mobilidade intermetropolitana dos cidadãos é sempre positivo. MTC - Há alguma iniciativa ou aposta que ficou pelo caminho ou que perdeu no âmbito da sua acção como Vereador do Pelouro da Cultura? MNN Claro que sim, evidentemente que sim. Se não tivesse perdido qualquer aposta era sinal que não poderia ter ganho algumas, no entanto considero que poderia abandonar hoje mesmo as minhas funções com a sensação que fiz o quanto pude e que as circunstâncias o permitiram, o que já não é mau de todo.
«Nada se consegue com receio de beliscar interesses ilegítimos instalados»
MTC - As suas funções da Câmara Municipal da Maia não se esgotam no Pelouro da Cultura. É também o responsável pelo Turismo, pela Reforma Adminis-
sexta-feira, 23 de junho de 2006
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trativa, pela Informática e ainda exerce funções em várias empresas municipais. O que lhe dá mais satisfação e como consegue conciliar isso tudo? MNN - Eu tenho um espírito de certa forma universalista, o que faz com que tenha muitos e variados interesses, que em alguns casos são distintos mas que noutros se complementam, e portanto quase tudo o quanto faço me dá prazer. Procuro sempre agir naquilo que transforma e que segundo a minha opinião melhora. Fazer por fazer não me dá gozo nenhum. O conciliar disso tudo é possível pelo gosto pelo trabalho. Nada se consegue sem trabalho. Nada se consegue com medo de criar anti-corpos ou inimigos. Nada se consegue com receio de beliscar interesses ilegítimos instalados. Eu gosto de trabalhar e sou pouco dado a medos ou receios, portanto tenho a minha vida muito facilitada. MTC perspectiva política?
Como analisa e a sua carreira
MNN - Eu não considero que tenha uma carreira política. Eu tenho é uma "Vida". Nessa minha vida a política e o gosto pelo serviço público, por várias circunstâncias assumiu um papel importante, mas não a esgota. Amanhã estarei a fazer outra coisa completamente diferente, o que é importante é que aquilo que faça me satisfaça e seja socialmente útil. Gosto muito de política e sem querer parecer imodesto, considero que domino bem, até comparativamente, as "regras do jogo", mas também gosto de pintar um quadro, escrever, ler um bom livro, restaurar um móvel e até mesmo de "vagabundear" sem destino. Por outro lado o passar do tempo, o amadurecimento fez-me ter consciência da enorme fragilidade de muitas coisas que quando somos jovens consideramos
perenes. O tempo tornou-me mais tolerante e menos dogmático e considero que o nosso destino está parcialmente nas nossas mãos e parcialmente nas circunstâncias que nos enquadram, o que é preciso é estar atento, trabalhar e fazer as coisas seriamente sem as levar muito a sério e de sabermos sempre que somos substituíveis. Certo, certo, só a morte e a essa ninguém escapa.
MÁRIO NUNES ALVES DE SOUSA NEVES Licenciado em Ciências Históricas, Ramo de Património, pela Universidade Portucalense Infante D. Henrique; MBA em Gestão Autárquica, pela Escola de Negócios e Administração; quadro do Grupo Millennium BCP; vereador da Câmara Municipal da Maia desde Dezembro de 1997; presidente do Conselho de Administração da Academia das Artes da Maia - Produções Culturais, EM; administrador da Empresa Metropolitana de Estacionamento da Maia, EM; administrador da Empresa Municipal TUM - Transportes Urbanos da Maia, EM; administrador do TECMAIA, SA; presidente do Conselho de Administração da Entidade Gestora do Maia Digital; sócio Fundador da Associação MaiaInova; vogal da Comissão Política Distrital do Porto do Partido Popular CDS-PP; conselheiro Nacional do Partido Popular CDS-PP.
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Bienais de Arte da Maia, a única vez que a Colecção de Arte Contemporânea do Estado Português saiu de Lisboa, foi para vir à Maia. Isto tudo não acontece por acaso. MTC - Entende a existência do Fórum da Maia como fundamental para o desenvolvimento da política cultural da autarquia? MNN - Não diria fundamental, mas sim que é muito importante enquanto espaço pluridisciplinar para permitir uma oferta variada e em simultâneo, mas que felizmente não é o único. MTC - Considera que o Metro tem um impacto positivo enquanto veículo que contribui para a difusão da cultura? MNN - Tudo o quanto contribua para a mobilidade intermetropolitana dos cidadãos é sempre positivo. MTC - Há alguma iniciativa ou aposta que ficou pelo caminho ou que perdeu no âmbito da sua acção como Vereador do Pelouro da Cultura? MNN Claro que sim, evidentemente que sim. Se não tivesse perdido qualquer aposta era sinal que não poderia ter ganho algumas, no entanto considero que poderia abandonar hoje mesmo as minhas funções com a sensação que fiz o quanto pude e que as circunstâncias o permitiram, o que já não é mau de todo.
«Nada se consegue com receio de beliscar interesses ilegítimos instalados»
MTC - As suas funções da Câmara Municipal da Maia não se esgotam no Pelouro da Cultura. É também o responsável pelo Turismo, pela Reforma Adminis-
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trativa, pela Informática e ainda exerce funções em várias empresas municipais. O que lhe dá mais satisfação e como consegue conciliar isso tudo? MNN - Eu tenho um espírito de certa forma universalista, o que faz com que tenha muitos e variados interesses, que em alguns casos são distintos mas que noutros se complementam, e portanto quase tudo o quanto faço me dá prazer. Procuro sempre agir naquilo que transforma e que segundo a minha opinião melhora. Fazer por fazer não me dá gozo nenhum. O conciliar disso tudo é possível pelo gosto pelo trabalho. Nada se consegue sem trabalho. Nada se consegue com medo de criar anti-corpos ou inimigos. Nada se consegue com receio de beliscar interesses ilegítimos instalados. Eu gosto de trabalhar e sou pouco dado a medos ou receios, portanto tenho a minha vida muito facilitada. MTC perspectiva política?
Como analisa e a sua carreira
MNN - Eu não considero que tenha uma carreira política. Eu tenho é uma "Vida". Nessa minha vida a política e o gosto pelo serviço público, por várias circunstâncias assumiu um papel importante, mas não a esgota. Amanhã estarei a fazer outra coisa completamente diferente, o que é importante é que aquilo que faça me satisfaça e seja socialmente útil. Gosto muito de política e sem querer parecer imodesto, considero que domino bem, até comparativamente, as "regras do jogo", mas também gosto de pintar um quadro, escrever, ler um bom livro, restaurar um móvel e até mesmo de "vagabundear" sem destino. Por outro lado o passar do tempo, o amadurecimento fez-me ter consciência da enorme fragilidade de muitas coisas que quando somos jovens consideramos
perenes. O tempo tornou-me mais tolerante e menos dogmático e considero que o nosso destino está parcialmente nas nossas mãos e parcialmente nas circunstâncias que nos enquadram, o que é preciso é estar atento, trabalhar e fazer as coisas seriamente sem as levar muito a sério e de sabermos sempre que somos substituíveis. Certo, certo, só a morte e a essa ninguém escapa.
MÁRIO NUNES ALVES DE SOUSA NEVES Licenciado em Ciências Históricas, Ramo de Património, pela Universidade Portucalense Infante D. Henrique; MBA em Gestão Autárquica, pela Escola de Negócios e Administração; quadro do Grupo Millennium BCP; vereador da Câmara Municipal da Maia desde Dezembro de 1997; presidente do Conselho de Administração da Academia das Artes da Maia - Produções Culturais, EM; administrador da Empresa Metropolitana de Estacionamento da Maia, EM; administrador da Empresa Municipal TUM - Transportes Urbanos da Maia, EM; administrador do TECMAIA, SA; presidente do Conselho de Administração da Entidade Gestora do Maia Digital; sócio Fundador da Associação MaiaInova; vogal da Comissão Política Distrital do Porto do Partido Popular CDS-PP; conselheiro Nacional do Partido Popular CDS-PP.
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1 aano no ddee T erras ddaa M a ia Terras Maia
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QUE EDUCAÇÃO? Virgilio Vale*
De um dia para o outro e como que por milagre, Portugal acordou para uma realidade que, embora fosse escandalosamente evidente, ninguém queria ver e cuja solução foi passando ao lado de todas as políticas programáticas dos vários governos que se foram substituindo nas cadeiras do poder. Veio esta Senhora Ministra colocar o dedo numa das feridas existentes no "mundo ingovernável" da Educação e todo a gente passou a debitar ideias e palpites, os mais sábios ou descabidos que imaginar se podem.. Cá por mim e por este andar, considero ser difícil chegar a bom porto, porque o mal é endémico, com raízes muito fundas e de proveniência variadíssima. Começa por ser uma questão que tem a ver com a idiossincrasia do povo português que tende a ver tudo pela rama e a não aprofundar a razão das coisas. De pouco serve discutir agora se os pais vão participar na avaliação dos Professores porque o cerne da questão não é esse. De nada servem as medidas avulsas que agora se pretendem para a Matemática, porque a solução não passa por paliativos. É um problema de falta de educação, no sentido mais abrangente do termo, e a todos os níveis - pais e alunos, alguns Professores e o próprio Ministério que recebe esse nome.. E, por assim ser, só eliminando as causas da tragédia educativa é que poderemos obter resultados diferentes e condizentes com os interesses de todos os intervenientes que, de facto, são os habitantes deste país. Todos sem excepção. Não há educação para a aprendizagem no seio de muitas famílias que vivem em condições
degradantes e, devido a isso, as crianças que colocam nas escolas reflectem toda uma série de carências materiais, psíquicas e afectivas que confrangem. São alunos desmotivados, sem perspectivas, ao "Deus dará", que, no meio escolar, exteriorizam comportamentos perfeitamente desajustados com as normas estatuídas, constituindo-se como perturbadores sistemáticos das regras de sã convivência nas aulas, com prejuízos reais para si e para os colegas que, perante o seu comportamento indisciplinado, não conseguem o mínimo de atenção em ordem ao equilíbrio necessário que deve existir nos binómios de relação professor/aluno e ensino/aprendizagem. Faltando-lhes essa base social de matriz familiar, também não encontram qualquer tipo de motivação para modificarem comportamentos de modo a se ajustarem aos parâmetros da Escola. São um problema real em muitas escolas e bastam alguns desses alunos em cada turma para o clima se alterar profundamente, com a indisciplina a reinar e a sobrepor-se a tudo o mais, como se viu na reportagem que a RTP transmitiu há algum tempo. Acresce que, numa tentativa de sociabilização teoricamente desejável mas desastrada na prática, se optou por organizar turmas heterogéneas, misturando os bons alunos com os médios, os sofríveis e os que nada querem. Estes não deixam dar as aulas e os demais acabam por ser as vítimas desse procedimento politicamente correcto. Não entendo que se trate de discriminação, mas penso que as turmas deveriam
ser formadas a pensar no bem dos alunos, a partir de uma homogeneidade de objectivos, de modo a ninguém se sentir prejudicado. Esses tais que se encontram desenraizados no ambiente escolar deveriam ter programas próprios mais virados para actividades que lhes fossem atractivas e, só na medida do possível, teriam de aprender uns quantos conteúdos de cultura geral e mais de acordo com os seus interesses, incluindo-os em turmas especiais onde pudessem compartilhar anseios e experiências próprias e sempre virados para uma actividade profissional. As escolas, por sua vez, nada fazem, ou melhor, cumprem as ordens que lhes chegam do Ministério. Um ministério que se transformou em monstro, qual hidra de sete cabeças, pois aquilo é o reino da educação nula. Logo a seguir ao 25/4/74, as forças ditas de esquerda tomaram-no de assalto e impuseram a sua lei, começando por destruir todas as bases de ordem e disciplina que havia nas escolas. A começar no saneamento de todos os Reitores e Directores de Liceus e Escolas. Era importante impor a desordem e a confusão para poderem reinar a seu bel-prazer, em todos os espaços escolares na maior das impunidades. As escolas caíram nas mãos de muitos oportunistas, mais ou menos ignorantes da gestão escolar, e o resultado foi a degradação das escolas, com a ajuda propositada do sindicato de professores a tomar medidas nada consentâneas com o maior bem dos alunos. Como se explica que nesse ministério trabalhem, em comissão de serviço, centenas de professores que nunca deram aulas ou
Nu, Morreu
que, tendo iniciado a carreira docente, tudo fizeram para a abandonar em troca duma assessoria ministerial? Que experiência e conhecimentos práticos têm eles para poderem legislar sobre assuntos que, na prática, nunca experimentaram? As Escolas terão capacidade e autonomia para resolver todos os problemas que se deparam no dia-a-dia? E os Professores? Eu sei que os há incompetentes, absentistas e nada vocacionados para a profissão. Mas esses são uma minoria e a degradação do ensino só em pequeníssima percentagem lhes poderá ser atribuída porque, na generalidade, são competentes e dedicados. O que não podem é resolver situações que extravasam as suas competência e atribuições. Como é possível controlar indivíduos sem motivações que faltam habitualmente e sabem que essas faltas para nada contam. Que despautério é esse de aprovar alunos cujo número de faltas é elevado e com conhecimentos quase nulos? Tudo isto são coordenadas do mesmo problema que continuará insolúvel se elas não forem eliminadas. Em muitas famílias é que está o maior problema, um problema que tem a ver com a falta de sociabilização e a ausência de normas de convivência social. E isso porque se varreram da sociedade princípios normativos e, sobretudo, os valores morais e religiosos tradicionais que eram sustentáculo da vida comunitária. *Professor aposentado da Escola EB 2.3 de Moreira
Em tempo de cerejas João Diogo
Nelson Ferraz
Ei-lo, ali, embrulhado em terra e musgos, escancarado de silêncios, mascarado de vermes. Faz tempo que o sol lhe fugiu, pela última vez, num dia aziago, vulgar e cinza: como se na fuga, lhe cobrasse, de uma vez, toda a luz que, gratuita e inutilmente, lhe tinha dispensado. Ei-lo, ali, embaciado pelo mármore e pelo esquecimento: só, isolado das árvores, das avenidas, do poder e dos adornos. Agora, apenas uma figura disforme, sem sexo nem memória, sem nexo nem explicação, mergulhado em palmos de chão e ervas. Sobre o peito da tumba, tombam invisíveis - as costas de uma multidão sem nome, envoltas em desejos de castigo e nojo. E o sol, esse visitante metódico, quebra regras de cadência e aparece, de quando em vez, para - numa particular vingança iluminar, como hoje, todo o texto do epitáfio que, alguém ali colocou e que diz assim: “Aqui jaz o inimigo da Natureza, dos sentimentos e da concórdia. Aqui veio parar o exemplar primeiro da contradição humana. Enquanto pessoa, foi a negação do equilíbrio o carrasco dos mártires, a ferida dos valores ancestrais. Por sua conta, fizeram-se cruzadas infames à procura de infiéis que não o eram. Queimaram-se crenças que não existiam. Desfizeram-se segredos que não se
guardavam. Aqui jaz o homem forte da tormenta, aquele que se ria enquanto os outros choravam cheios de fragilidade e raiva. Aqui está ele, morto de vez, sonhando talvez com invasões, morticínios e ditaduras. Por ele passaram, em longas filas indianas, os desprotegidos da sorte, entregues aos seus desejos de crueldade e às suas vontades eternas de provocar sofrimentos. Fardado, mandou exterminar milhões de judeus, invadiu países e matou inocentes. Engravatado, abandonou animais em milhares de esquinas e de sítios, troçou da pobreza e cultivou a corrupção sem castigo. Escondido, foi urubu da Banca, vampiro de hospital, chouriço bolorento de hipermercado. Foi telefone vermelho para ordens negras. Foi voz de cobra para anúncios obscenos. Foi comboio para Treblinka, grade de Caxias, estrela de general. Foi assunto de mail para empregado que treme. Foi fumo opaco de incêndio, veneno de fábrica, nível alto de ozono. Foi bengala partida em passeio convalescente. Foi falta de amor em lar de velhinhos. Foi dor de alma e de tempo. Aqui jaz o caçador de baleias, o director de circo, o contorcionista das opas. Foi dono das salsichas, dos telefones, da energia e da água.
Passou por cima de toda a gente, sorrindo. Troçou de toda a gente, sorrindo. Matou toda a gente, sorrindo. Vestiu-se de tudo. Disfarçou-se com tudo. Embrulhou-se em tudo. De pijama ou com traje de luzes foi tudo o que de mal existe. Nu, morreu.” Ei-lo, ali, completamente inofensivo à vida e às coisas normais. Com a brisa, as árvores desenham gestos que parecem de sossego e de alegria. Quem passa naquele lugar, vê neles um par de mãos festejando, uma multidão de bandeiras rejubilando, uma cauda de cão acenando ou - há quem já tivesse visto - um par de bandarilhas vigiando. Ei-lo, ali, quieto e escuro como a tinta das suas maldades. Agora, não pode fazer matanças, ameaçar com défices, cometer crimes contra a humanidade, fomentar testes atómicos, semear atropelos ambientais, perpetuar reuniões de terror, incentivar perseguições a inocentes ou praticar corrupções infindáveis. Já não pode, sequer, impedir altruísmo, a paz ou o progresso social.
o
Ei-lo, ali, morto. Destruído para sempre. Quando?
Os tempos mudaram Mas as cerejas não! De alternância Em alternância Os tempos Sofreram mudança Mas as cerejas, Como sempre Continuarão... No seu acostumado Vai-vem Que a seu tempo As cerejas se alimentam; De pele lisa Se revestem! De amarelo Vermelho Se ornamentam! Gostosas, Sumarentas, Porque não? Tal a seiva Que as sustenta, Cerejas como pão. Colhe-se a amêndoa, Beija-se o mel, Sacode-se o varejo, Cerejas pelo chão. Por vezes ao borralho Degusta-se a cereja, Doce pérola de orvalho Que a seu tempo se festeja. É tempo de cerejas. Polpas adocicadas, Em Primavera que goteja Lindas trovas poetizadas.
O TEATRO SEM FIM - Parte II Luis Clemente Ribeiro
II - Não, não foi nada disso, nada de paixão, desses vulcões que se julgam extintos e de repente têm uma erupção avassaladora! Claro que, neste momento, estou só a falar da Natália (bolas! lá me escapou o nome...! Paciência... Façam de conta que não sabem, sim?) Quanto aos rapazes - o Jorge e o Luciano (já agora vai tudo, pronto...) - o Jorge era como ela, um calminhas que parecia o trânsito em dia de chuva miudinha. Mas era persistente, como a água mole, empata, como um burocrata, e muito educadinho, como a mazinha que o
criou, esticadinho, brunidinho, um pouco tristinho, coitadinho! O Luciano era fogoso, activo e altivo, gostava de separar as águas e chamar as cores pelos seus nomes, tinha um grande coração vazio, como quem tem uma grande casa e não quer morar nela, porque tem medo de estar só. Era um poeta no verso, mas na frente um homem jovial a fazer de feliz. Não dizia Pessoa que "o poeta é um fingidor"?
O Jorge era colega da Natália; o Luciano conhecia-a de a ver um dia, tal como ele imaginara ser a mulher da sua vida. Sempre a mania de que somos autores, quando somos apenas actores... Levou quatro meses e meio a dizer à moça o que se passava e, quando o disse, era tarde: A água mole tinha "furado" a pedra dura. Quero dizer (não vão às vezes entender-me mal...) que era já namorado dela. De resto o Luciano com aquele feitio, e a Natália, com aquela falta de feitio, não ligavam nada um com o outro. MAS, quem sabe? Ele tem-se
visto cada uma... Naquele dia o Luciano teve a sensação de cair abaixo da vida. A Natália percebeu, com uma pontinha de orgulho, que afinal não era assim tão desinteressante. O Jorge não soube de nada, não sentiu nada, nem percebeu nada. Meus amigos: Respeitem os homens como este - são homens felizes! continua numa próxima edição
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sexta-feira 23 de junho de 2006
geração portugal, ou as políticas do futuro
Certidão de Despejo ou Argumento para Fellini
por:orlando leal Maria Caridade
Aconteceu num dia frio do início de Janeiro na Maia. A rua é estreita e o paralelo está assente aos altos e baixos denunciando o movimento desta. O portão de acesso ao Argumento é rosa desbotado, em chapa ondulada, permitindo imaginar pontapés pelos rebites descolados. Um fio no portão elucida quem vai entrar que o trinque não funciona, parte integrante de uma fechadura cuja chave se encontra perdida na memória dos intervenientes. Invadindo este portão, abre-se um corredor de cerca de vinte metros ladeado por um muro escurecido pelo tempo e esverdeado pelo musgo, à direita alinham-se os casebres deteriorados. Somente a casa oito se encontra ainda habitada e aqui se desenrolará a acção. A porta da habitação não tem fechadura é empurrada, comigo estão o João agente, o Cunha proprietário, a mulher do Cunha proprietário. Do fundo do corredor surge o João Réu, o hálito e o tremor da extremidade dos membros inferiores denuncia a condição, alcoólico de profissão, surgido do nada da sua existência. As palavras são poucas, os intervenientes já são sabedores do acontecimento e sabem o seu papel. - É preciso começar a tirar as coisas cá para fora, palavras de narrador, observador, distanciado das emoções, papel gelado. A azáfama começa, apreendem-se raciocínios de quem não está habituado a pensar. O interior da casa é o caos, tudo se mistura, roupa de cama, tapetes, passadeiras. Os bonecos de peluche, com o pelo colorido acinzentado são embrulhados com a roupa amarrotada em trouxas de colchas de cama e depositadas no corredor da ilha de cimento cinzento da cor do lixo. Começam a chegar os curiosos que se misturam na acção. É a vizinha cusca, sempre solícita, sempre bem informada, sempre moralista, sempre à procura do escândalo. Logo atrás dela, surge a Gina já conhecida do João agente, bom observador, excelente memória visual. A Gina surge
desinibida no andar e nas palavras, o vestir desleixado, as calças de homem denunciam falta de carne e outros problemas à mistura. Vem acompanhada da intenção de ajudar, de levar alguns tarecos para o seu barraco para os coitados dos despejados se poderem abrigar enquanto o contrato de aluguer da hipotética casa que irão alugar não acontecer. O João agente e o narrador frio retiram-se para o arruamento fugindo dos cheiros e das conversas. Um cão rafeiro de formas redondas e patas curtas sobe e desce a rua, quando passa por nós baixa a cauda e acelera o passo com medo. Fica a cheirar o portão de uma garagem onde provavelmente existe uma fêmea. Vida de cão. A manhã corre, os tarecos vão sendo retirados, as calças do João Réu começam a cair e percebemse as cuecas às riscas cinzentas, o Cunha proprietário já está com a carcela aberta, a mulher do Cunha Autor descasca-se com o calor, a vizinha cusca já está de bata de trabalho a retirar as coisas da cozinha, a Gina viaja do seu barraco para a casa da “ilha”, dos futuros desalojados a carregar louça, garrafas e garrafões, mais vasilhame, garrafões e garrafas. A determinada altura a vizinha cusca grita do interior do barraco e sai a correr cá para fora. Os ratos surgem do fundo da porcaria. Para ela acabou a ajuda, já tem pretexto, no pretexto do nojo. Pobreza não é porcaria, diz indignada. Sai do cenário, ouve-se falar em telefonemas. A vizinha cusca sai de carro com uma actriz desconhecida. O João agente, no arruamento ao sol a fugir do corredor sombrio, regula o trânsito da travessa, ruela. Manda parar os que vêm em sentido proibido, faz recuar os que empatam, avisa os que carregam de mais no acelerador, comenta os que passam sem cinto de segurança, condescendente, zeloso, ciente da autoridade que lhe traz a farda e o seu modo de estar. Um homem de meia-idade, magro,
O Nosso Presidente
magríssimo, desce a rua, muito apertado no seu Kispo de mulher. O homem cheio de frio sobe a rua no seu Kispo a fumar, alheio ao que se passa. O João agente faz uma cara de desagrado com o vaivém, muda a expressão e simula um pontapé para o rafeiro, fazendo-o plissar nas patas traseiras. Um Renault vermelho desbotado pára abruptamente. De lá de dentro sai a vizinha cusca, sempre solícita, sempre bem informada, sempre moralista, sempre à procura do escândalo. Surge também uma mulher de pele escura, feições duras e marcadas, não há dúvida, a vizinha cusca foi procurar mais acção. É a mulher do João Réu, a Ré, a despejada. A voz sai-lhe agressiva, “a minha caixa do ouro que estava em cima do guarda-vestidos?”. Factor aliás da maior importância para o contexto. Ninguém lhe responde. Desaparece seguida pelos outros pelo corredor de acesso à casa sombrio, escuro. Ficam todos lá ao fundo a olhar para o chão, a procurar alguma coisa, será a caixa do ouro? Saem todos cá para fora, os tarecos espalhados pelo passeio à espera de serem carregados pelo Cunha Autor, que os vai guardar por favor à espera de dias melhores. O Cunha Autor queixa-se das diabetes, que não come nada desde manhã, que a vizinha “aquela gorda”, (a Cusca) já lhe chamou a atenção para isso. Faz-se um Em Tempo nos autos, afinal os Réus prescindem que o Cunha Autor lhes guarde o fogão. A Gina desinibida, boa vizinha, compreensiva, companheira, solidária no mau momento, deixa-os cozinhar no barraco dela até dias melhores ou até aborrecer-se. O portão rosa desbotado, novamente rebitado e com fechadura e chave novas é fechado. Os intervenientes todos na rua lançam os últimos olhares sobre o cenário, do sítio de ir embora ou do sítio de ficar conforme o papel. Nota: Todos os nomes são fictícios. A acção, decida o leitor…
Cavaco Silva já passou os seus primeiros cem dias como presidente da República, e ao contrário do que foi previsto por alguns profetas da desgraça, não está a utilizar o cargo para fazer força de bloqueio quer ao Governo, quer à Assembleia da República. Está, e de acordo com o que afirmou durante a sua candidatura a fazer uma cooperação estratégica entre Belém e S. Bento, não prescindindo dos poderes que a Constituição lhe confere. Desta forma iniciou ao seu estilo as presidências Abertas, que optou chamar de Roteiros. Primeiro foi o Roteiro para a Inclusão, que visava temas tão dispares como a violência doméstica e crianças em risco; a exclusão social em meio urbano, essencialmente para idosos, imigrantes e sem abrigo; a educação, formação e inserção profissional dos deficientes; o desemprego, reconversão e reinserção de activos e a inclusão digital. Mais recentemente a primeira jornada do Roteiro para a Ciência que foi dedicada às Biociências e Biotecnologia. Depois demonstrou ser o verdadeiro Comandante Supremo das Forças Armadas, quando visitou as tropas portuguesas no Kosovo e na Bósnia, vestindo o seu camuflado militar, e fazendo com que estas voltassem às comemorações do dia de Portugal com a realização de um dos maiores desfiles militares dos últimos 30 anos.. No relacionamento com o Governo, manteve uma parcialidade e uma distância, vetando a Lei da Paridade e chamando à atenção da ministro da agricultura, aquando do alongar do diferendo entre este e a Confederação dos Agricultores de Portugal. Mas dando também claros sinais de apoio a algumas medidas tomadas pelo Governo e votos de confiança, como foi o caso do dado recentemente à ministra da Educação na véspera de uma greve geral de professores, quando afirmou: "Deixemos a ministra da Educação actuar".
Trabalho infantil? Luís Monteiro da Cunha
Transportando as crianças à escola, ouço no rádio da viatura, uma discussão sobre o trabalho infantil. Todos se revoltam com o trabalho, principalmente se este envolve crianças. Todos opinam que as crianças apenas devem estudar e aproveitar a infância para brincar... Ouvindo com atenção os vários depoimentos, no pequeno lapso de tempo que tive disponível para a audição do programa, anui com alguns destes e revoltei-me com outros tantos. Sei que é bonito e até fica bem ao orador de circunstância, a defesa intransigente dos direitos das crianças, e sou também apologista desses direitos. Mas no entanto, a meu ver, não devemos descurar o meio envolvente de cada uma e o contexto familiar em que estão inseridas. Ressalvo desde já, que abomino o trabalho de qualquer criança em idade escolar apenas com
intuitos remuneratórios, mesmo com a desculpa de que é para sustento da própria e da sua família. No entanto, penso que essa mesma criança, após os estudos e o tempo de lazer que lhe deve ser concedido para a sua própria divagação, nada perde se (tendo idade para isso) fizer pequenos trabalhos domésticos de uso comum no seio familiar. Sentem-se úteis e valorizadas, fomentando a plena integração no convívio diário com estas pequenas responsabilidades domésticas. Outras, não gostam, é certo, mas se (nós, pais) pensarmos bem... Será bom que a criança após as aulas se feche num quarto a ver televisão, a jogar nas consolas, ou a ver filmes atrás de filmes? Não será mais salutar para o seu desenvolvimento físico e intelectual, brincar com outras
Outro caso dessa cooperação foi quando mostrou a concordância com o envio de militares da GNR para Timor.
crianças no parque e após esse tempo, ajudar em casa nos afazeres domésticos, sempre supervisionado por um adulto? Penso que incutirá nesta, o sentido de responsabilidade e a percepção de que existem regras a cumprir: tempo para estudar, para brincar e até para as suas responsabilidades familiares. Claro que já estão a pensar que não era nada disso que o programa debatia e que já estou a divagar e a fugir ao tema essencial. Claro que não abordo o tema na essência, deixo isso para os estudiosos que debitam páginas e mais páginas de estudos efectuados sobre o trabalho infantil. Apenas quero referir, que um pouco de, (trabalho?) direi, tarefas simples de realizar, não faz mal a nenhuma criança e pode até aguçar o seu intelecto se bem dirigido pelo adulto.
Assim, bem vistas as coisas, e passado estes primeiros tempos da sua presidência não podemos chegar a outra conclusão que não seja o grande equilíbrio e serenidade existentes na acção do Chefe de Estado, demonstrando a sua atenção aos problemas do País e ao desenrolar da vida política e social. Mas isso não é nada que me espante, pois faz parte da própria maneira de ser do nosso Presidente, por isso posso afirmar que no dia 22 de Janeiro os portugueses fizeram a melhor escolha para o País, agora há que continuar o bom trabalho.
!
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sexta-feira 23 de junho de 2006
Saúde e bem-e estar
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Sudoku
Por Irina Bukharova
(especialista em medicinas alternativas Russas)
Dando continuidade à nossa coluna hoje o tema é a “Como recuperar a saúde e ser feliz ”.
Felicidade, inspiração, segurança na vida, pensamento positivo, alegria e alimentação correcta, são necessárias para manter uma boa saúde e ser feliz. Para a sua manutenção é importante ter um ambiente que lhe seja agradável, um objectivo que lhe seja inspirador, uma vida segura, pensamentos e emoções positivos. Insónia, cansaço, varizes, indigestão, depressão, vista fraca, rigidez cervical, dores da cabeça, obstipação... são sinais de desequilíbrio do corpo físico que pode ter a sua origem em vários factores: 1 - No nível físico: Alimentação incorrecta, descanso inadequado. 2 - A nível emocional: As emoções negativas excessivas actuam directamente sobre a nossa saúde, impedindo os órgãos e sistemas do organismo de trabalhar correctamente. 3 - A nível mental: Os pensamentos negativos, não ter um objectivo na vida e a motivação provocam as emoções negativas e como consequência a doença ou malestar físico ou obesidade. Perante estes sintomas e para recuperar a saúde e ser feliz, nós devemos actuar nos três níveis do nosso organismo: A Nível físico, com uma alimentação saudável e natural e descanso adequado; a nível emocional, reconhecendo e tratando as emoções negativas que causam mal-estar, doença ou obesidade; e a nível mental, criando os pensamentos novos e positivos que inspiram e motivam para viver. Como tratálos? 1. Desintoxicar o nível físico (alimentação) - Eliminar os produtos sintéticos, fritos, pré cozinhados, lacticínios e trigo; - Comer fruta em moderação; - Ao levantar e deitar beber um copo de água quente. (pode ser com sumo de meio limão); - Comer legumes cozidos com carne, peixe ou ovos; - Beber infusões de ervas medicinais como a camomila, cidreira ou tília; - Eliminar totalmente sumos já prontos e refrigerantes. 2. Tratar o nivel emocional. As nossas emoções influenciam directamente a nossa saúde. As emoções positivas aquecem o organismo e dão-lhe energia para um bom funcionamento orgânico, enquanto que as emoções negativas (preocupação, medo, tristeza, raiva, culpa) afectam as funções dos órgãos físicos que deixam de trabalhar devidamente, provocando as doenças orgânicas ou malestar físico. Nós temos 5 emoções
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principais e cada uma delas influencia o organismo. Cada um destes órgãos, quando foi atingido por uma emoção negativa e excessiva, provoca os seus sintomas físicos: Fígado Afectado por raiva, provoca as cefaleias, insónia, articulações dolorosas, varizes, rigidez cervical, problemas com vista, colesterol alto... Rins Afectados por medo, provocam osteoporose, surdez, lombalgias, zumbido... Coração Afectado por desgosto ou culpa, provoca circulação fraca, problemas na fala, tonturas... Baço Afectado por preocupação, provoca indigestão, edemas, obesidade... Pulmões Afectados por tristeza, provocam asma, prisão de ventre, cansaço, problemas de pele... As emoções negativas excessivas e/ou continuas por um lado provocam doenças (malestar e obesidade) e por outro atraem as situações que provocam mais estas emoções. Por exemplo a raiva (ou irritação), provoca doenças de fígado e atrai as situações adversas, que provocam ainda mais raiva. O medo constante debilita os rins e por outro lado atrai situações assustadores ou instáveis e como consequência mais medo. A preocupação constante provoca doenças do baço, atrai situações preocupantes e seguidamente mais preocupações. A tristeza contínua ataca os pulmões e atrai perdas ou isolamento e depois mais tristeza. A culpa, se for excessiva e constante, afecta o coração, atrai o castigo e mais culpa a seguir. Como tratar estas as emoções negativas, que provocam mal-estar físico e vida infeliz? Todas as emoções negativas são fruto do nosso pensamento. Primeiro acontece a situação, depois pensamos sobre ela e depois reagimos emocionalmente. Se mudarmos o pensamento em relação à situação que provoca as emoções negativas, esta já não acontece e depois, com o tempo faz desaparecer a situação que provocava sempre estas emoções negativas. Por outro lado, no tratamento, temos que criar pensamentos positivos, que geram as emoções positivas, alegria, inspiração, felicidade e que promovem um bom funcionamento orgânico atraindo as situações positivas e êxito.
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EMERGÊNCIAS: SOS Número Nacional de Socorro . . . . . . . . . . . . .112 Intoxicações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .808 250 143 Bombeiros Voluntários de Moreira . . . . .229 421 002 Bombeiros Voluntários da Maia . . . . . . .229 012 744 Assoc. Human. Pedrouços . . . . . . . . . . . .229 413 853 P.S.P. Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 413 853 P.S.P. Aeroporto de Pedras Rubras . . . .229 482 693 G.N.R. Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 448 190 Protecção Civil (C.M. Maia) . . . . . . . . . . .229 408 722 Protecção Civil (C.M. Maia) Fax . . . . . . . .229 412 038 Protec. Civil (C.M.M) Linha verde . . . . . .800 205 169 SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA: Cartório Notarial da Maia . . . . . . . . . . . .229 448 123 Conservatória do Registo Predial . . . . . .229 483 929 1.ª Repartição de Finanças . . . . . . . . . . .229 448 133 2.ª Repartição de Finanças . . . . . . . . . . .229 713 594 1.ª Tesouraria da Fazenda Pública . . . . .229 484 332 2.ª Tesouaria da Fazenda Pública . . . . . .229 717 271 Tribunal Judicial da Maia . . . . . . . . . . . .229 438 900 Santa Casa da Misericórdia . . . . . . . . . .229 448 136 Correios de Vermoim . . . . . . . . . . . . . . . .229 439 610 EN - Electricidade do Norte . . . . . . . . . . .229 441 212 EN - (Comunicação de Avarias) . . . . . . .800 246 246 S.M. Águas e Saneamento da Maia . . . .229 430 800 Inst. Emprego Form. Profissional . . . . . .229 412 577 Áeroporto Sá Carneiro . . . . . . . . . . . . . . .229 413 141 Câmara Municipal da Maia . . . . . . . . . . .229 408 600 Aeródromo de Vilar de Luz . . . . . . . . . . .229 687 322 Biblioteca Gulbenkian . . . . . . . . . . . . . . .229 483 472 Forum da Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 483 472 Forum Jovem da Maia . . . . . . . . . . . . . . .229 417 820 Gab. Apoio Defesa do Consumidor . . . .229 482 462 E. M. Estacionamento da Maia . . . . . . . .229 408 721 Academia das Artes da Maia . . . . . . . . . .229 408 721 Linha Directa Ambiente . . . . . . . . . . . . . .229 484 821 Linha Verde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .800 202 639 Casa do Alto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 059 520 SAÚDE: C. de Saúde da Maia . . . . . . . . . . . . . . . .229 448 475 (Linha Azul) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 487 918 C. Saúde de Á.Santas . . . . . . . . . . . . . . .229 735 420 C. Saúde do Castêlo . . . . . . . . . . . . . . . .229 810 238 Unid. Saúde de Moreira Maia . . . . . . . . .229 422 278 U. S. Moreira Maia(Linha Azul) . . . . . . . .229 427 968 Unidade de Saúde de Gueifães . . . . . . .229 483 420 Unidade de Saúde de Milheirós . . . . . . .229 723 322 Unidade de Saúde de Nogueira . . . . . . .229 448 655 Unidade de Saúde de Vermoim . . . . . . .229 484 707 Serv. Atend. a Situações Urgentes . . . . .229 448 790 Cruz Vermelha Port. (Núcleo Maia) . . . . .229 411 221
O Tempo 23/06 | sex | dia
23/06 | sex | noite
Céu limpo. Máxima 75° F / 24° C Vento Noroeste 8 mph (0.868845 nó). / 14 km/h.
Pouco nublado. Mínima 59° F / 15° C Vento Norte 11 mph (0.868845 nó). / 18 km/h.
24/06 | sáb | dia
Pouco nublado. Máxima 69° F / 21° C Vento Norte Noroeste 11 mph (0.868845 nó). / 18 km/h.
24/06 | sáb | noite
25/06 | dom | dia
25/06 | dom | noite
26/06 | seg | dia
Pouco nublado. Mínima 57° F / 14° C Vento Norte 11 mph (0.868845 nó). / 18 km/h.
Pouco nublado. Máxima 68° F / 20° C Vento Norte Noroeste 13 mph (0.868845 nó). / 21 km/h.
Céu limpo. Mínima 57° F / 14° C Vento Norte Nordeste 11 mph (0.868845 nó). / 18 km/h.
Céu limpo. Máxima 75° F / 24° C Vento Norte 11 mph (0.868845 nó). / 18 km/h.
26/06 | seg | noite
Céu limpo. Mínima 60° F / 16° C Vento Norte 11 mph (0.868845 nó). / 18 km/h.
sexta-feira 23 de junho de 2006
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nove de Junho de dois mil e seis, no CartĂłrio Notarial da Maia, perante a Ajudante
do
mesmo
CartĂłrio,
Adelaide Henriqueta Monteiro da Mota e Silva Oliveira, pela qual conferiu a favor de seu referido marido
Manuel
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CONVOCATĂ“RIA
da freguesia de Ă guas Santas,
Nos termos do disposto na alĂnea b) do Art.Âş 19Âş dos Estatutos, convoco os sĂłcios da Associação HumanitĂĄria dos Bombeiros VoluntĂĄrios de Pedrouços, a reunir em Assembleia Geral OrdinĂĄria, na sede social, sita na Rua LuĂs de CamĂľes n.Âş 139, da Freguesia de Pedrouços, Concelho da Maia, no prĂłximo dia 30 do corrente mĂŞs de Junho de 2006, pelas 21 horas, e com a seguinte:
concelho da Maia, consigo residente, poderes para prometer comprar e comprar, e prometer vender e vender, pelo preço e nas condiçþes que entender, a fracção autónoma designada
pela
letra
“B�,
correspondente à habitação no rÊsdo-chão, com entrada pelo nº 481,
ORDEM DE TRABALHOS
que faz parte do prĂŠdio urbano em
1. PerĂodo de “Antes da Ordem do Diaâ€?
regime de propriedade horizontal,
2. Ordem do Dia
sito na Rua do Vale, nÂş 481, freguesia
2.1 Leitura da Acta da Assembleia Anterior
de S. Pedro Fins, concelho da Maia, inscrito na respectiva matriz sob o
2.2 Apreciação e votação do Relatório de Contas de Gerência de 2005 e do Parecer do Conselho Fiscal.
artigo 729, bem como os de contrair
Se à hora marcada não houver número legal de associados, a Assembleia funcionarå 1 hora depois com qualquer número de presenças e com a mesma Ordem de Trabalhos.
de hipoteca esta fracção autónoma
Para exercer os direitos ĂŠ indispensĂĄvel a apresentação do CARTĂƒO DE SĂ“CIO acompanhado de documento com fotografia e a prova das quotas em dia (pagas atĂŠ Abril/2006).
emprÊstimos junto do Banco de Investimento Imobiliårio, S.A., dando como garantia desses emprÊstimos, e ainda os de requerer e praticar, junto das Conservatórias do Registo Predial, Serviços de Finanças e Câmara Municipal, qualquer acto que diga respeito ao indicado prÊdio, dando assim por nula e de nenhum
Nota: Os Documentos relacionados com a Ordem de Trabalhos encontram-se à disposição do interessados na Secretaria da Associação.
efeito essa referida procuração.
Pedrouços e Sede da A. H. B. V. Pedrouços, 12 de Junho de 2006
O NotĂĄrio, (Assinatura IlegĂvel)
O Presidente da Assembleia Geral AbĂlio Rodrigues Sousa
GRATUITOS!!! gratuitos!!!
atÊ 30 de Outubro os classificados são *sujeitos a aprovação pela direcção comercial
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GRATUITOS *
22 947 62 62
22 947 62 63
Rua dos Altos, 12 4470-235 Maia
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sexta-feira 23 de junho de 2006
Relatório de Gestão No cumprimento dos preceitos legais e estatutários, vem o Conselho de Administração da "EMPRESA METROPOLITANA DE ESTACIONAMENTO DA MAIA, EM", apresentar o Relatório de Gestão e as Contas relativas ao exercício de 2005. 1.Evolução da Gestão a) Condições de Mercado A empresa realiza a sua actividade no prossecução do seu objecto social para que foi constituída na área de construção, instalação e gestão de sistemas de estacionamento público pago, à superfície ou em estruturas executadas no solo ou subsolo no concelho da Maia. Na prática concretiza a sua actividade com a exploração do Parque Central da Maia com uma lotação de 677 (seiscentos e setenta e sete) lugares distribuídos por 6 (seis) pisos, sendo que destes, 117 (cento e dezassete) lugares no 3º. (terceiro) piso estão afectos, por Protocolo celebrado entre a Câmara Municipal da Maia e a B&M- Auto Museu da Maia, a este último e 200 lugares, situados no piso 5(quinto), aos funcionários da Câmara Municipal, no âmbito do Protocolo celebrado entre a Edilidade Maiata e a EMEM,EM, para o efeito. Cabe de igual forma a esta empresa, a gestão das áreas de estacionamento de duração limitada, sitas na zona 1- da cidade, com um total de 34 (trinta e quatro) máquinas, sendo que destas, unicamente se encontram em funcionamento 30 (trinta), atento o facto de, a máquina sita na Trav. Dr. Augusto Martins ter sido retirada, em definitivo, por motivos de edificação de obra particular e, parte da área de estacionamento tarifado, na Rª. Dr. Carlos Felgueiras, de igual forma ter sido suprida em definitivo, por inerência da instalação da linha do metro. É de igual forma competência da Empresa Metropolitana de Estacionamento da Maia, E.M., por delegação de competências, para o efeito, estabelecida pela Câmara Municipal da Maia, a exploração e gestão de Lugares Privativos em Domínio Público Municipal, que a 31 de Dezembro perfaziam a totalidade de 21 (vinte e um) lugares, sendo que destes, um deles é tido como Lugar Privativo em Domínio Público Municipal, colectivo, uma vez abranger 34 (trinta e quatro) lugares de aparcamento, sitos em zona não residencial, em via sem saída, com acesso exclusivo às instalações do requerente dos mesmos lugares. Na sequência de Protocolo estabelecido entre a Câmara Municipal da Maia, e a EMEM,EM, a exploração e gestão da Galeria Comercial do Parque Central da Maia, também se encontra atribuída a esta última. A mesma Galeria é composta por 22 (vinte e dois), espaços comerciais, sendo que, destes espaços, "ab initio" 3 (três) foram excluídos da mesma gestão e exploração, uma vez destinados à utilização de serviços da Câmara Municipal da Maia. No que concerne à ocupação das lojas, de gestão directa da EMEM,EM, temos que no decurso de 2005, até meados do mesmo ano, estiveram ocupadas 8 (oito), entre Junho e Setembro 7 (sete) e após Setembro e até final do ano, 8 (oito).
RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO Senhores Accionistas: Nos termos da lei e do mandato que nos conferiram vimos submeter à apreciação de V.Exas. o nosso relatório sobre a actividade fiscalizadora desenvolvida e dar o nosso parecer sobre o Relatório de Gestão, o Balanço, a Demonstração dos Resultados por naturezas, a Demonstração dos fluxos de caixa e os correspondentes Anexos e a proposta de aplicação de resultados apresentados pelo Conselho de Administração de “Empresa Metropolitana de Estacionamento da Maia, EM”, com referência ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2005. No âmbito das nossas funções: a) Acompanhamos a actividade desenvolvida pela sociedade no presente exercício, tendo recebido da Administração e dos Serviços as informações e esclarecimentos solicitados; b) Verificamos a regularidade da escrituração, tendo procedido às confirmações consideradas adequadas; c) Apreciamos as políticas contabilísticas e os critérios valorimétricos adoptados que se nos afiguram adequados; d) Analisamos as demonstrações financeiras referentes ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2005; e) Apreciamos o relatório do Conselho de Administração, o qual reflecte de forma fiel e clara a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da Sociedade; f) Procedemos à emissão da Certificação Legal das Contas, bem como do relatório sobre a fiscalização efectuada nos termos do artigo 451º do Código das Sociedades Comerciais. Sendo nossa convicção de que os documentos de prestação de contas apresentados obedecem aos preceitos legais em vigor e permitem uma adequada compreensão da situação financeira e dos seus resultados, somos de PARECER: - Que sejam aprovados os documentos d prestação de contas e o relatório de gestão referentes ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2005; - Que aos resultados do exercício seja dada a aplicação proposta pelo Conselho de Administração. Porto, 7 de Março de 2006 O Fiscal Único Assunção, Sá e Cambão, SROC, Lda. Representada por:
Amadeu da Conceição Moreira Rodrigues Cambão – ROC nº 686
b) Investimentos As despesas realizadas dizem respeito à aquisição de equipamento administrativo, designadamente, uma impressora e dois computadores, atento o facto de avarias que se registaram e tornaram inviável a reparação de equipamento, bem como a própria necessidade inerente ao funcionamento, o mais completo e correcto, dos serviços, e , de um gravador digital, para o sistema de vídeo- vigilância do Parque Central da Maia, uma vez ter sido necessário proceder à substituição do sistema até então em funções, por se encontrar totalmente obsoleto; circunstância igualmente relevante neste quadrante, prende-se com a realização de uma despesa atinente à reparação de um parcómetro, reparação essa de montante significativo. Tais investimentos, totalizavam no exercício o montante de 4.240,96 Euros (quatro mil, duzentos e quarenta euros e noventa e seis cêntimos). c) Custos e Proveitos O volume de negócios alcançado pela empresa foi de 351.350,37 Euros (trezentos e cinquenta e um mil, trezentos e cinquenta euros e trinta e sete cêntimos) e representa um decréscimo de cerca de 25% (vinte e cinco por cento) face ao exercício anterior. Os custos operacionais da empresa registaram uma diminuição de 14% (catorze por cento) em relação ao ano transacto. Responsáveis por esta oscilação, no sentido decrescente, encontramos a quebra significativa nas receitas obtidas nos parcómetros, atento o facto de não só, estarem em funcionamento, somente 30 (trinta) das 34 (trinta e quatro) máquinas, bem como, as mesmas desactivadas, terem sido retiradas de áreas de muito rotatividade, muito particularmente, as que existiam na Rª. Dr. Carlos Felgueiras. Outro factor também de monta, prendeu-se com o facto de durante aproximadamente 8 (oito) meses, a loja atribuída ao restaurante, ter estado devoluta, e uma outra ter sido desocupada em Maio. Os custos operacionais da empresa registaram uma diminuição de 14% (catorze por cento) em relação ao ano transacto. A rubrica que contribuiu para este decréscimo, foi sem dúvida os fornecimentos e serviços externos que sofreram uma quebra na ordem dos 45% (quarenta e cinco por cento). Assim, na senda da política da empresa, implementada desde o funcionamento da mesma, tem sido instituída uma forte contenção no que às despesas se reporta, com um controlo exímio, de forma a aproximar cada vez mais, estas mesmas, ao valor orçado para o ano em causa. Pode mesmo avançarse que, as despesas da empresa, se cifram quase em exclusivo na satisfação das apelidadas despesas correntes, imprescindíveis para a subsistência dos serviços da mesma, da forma mais completa possível. Os custos com o pessoal, registaram um aumento de 6% (seis por cento), que se justificam com a aplicação da política instituída na empresa, de aproximação lenta, mas progressiva, dos salários dos funcionários desta, com os funcionários da Câmara Municipal da Maia, a exercer funções congéneres. Perante este cenário foi possível atingir um resultado líquido de 47.087,70 Euros (quarenta e sete mil e oitenta e sete euros e setenta cêntimos).
atingido em 2005, embora se registem sempre algumas reservas, fruto das próprias oscilações do mercado, na medida em que, as obras de instalação da linha do metro, de repavimentação e desvios de trânsito consequentes, começarem a apresentar contornos cada vez mais conclusivos, factor desde logo, desencadeador de um maior fluxo de veículos para o centro da cidade e logicamente, geradores de uma maior ocupação de lugares de aparcamento, com o necessário aumento nas receitas provindas do mesmo estacionamento tarifado, bem como das instalações do Parque Central de Estacionamento. Condicionante deste cenário algo animador, reporta-se a recolocação das 4 (quatro) máquinas, que se encontram desactivadas, na zona 1, de forma a, promover a rotatividade do estacionamento em artérias do centro da cidade, que se apresentam bastante procuradas em termos de estacionamento, mas que não dispõem, até à presente data, condições de aparcamento que proporcionem essa mesma rotatividade e satisfação equitativa dos interesses dos utentes; claro está que, com a reinstalação das máquinas em causa, as receitas também tendam a aumentar. Um outro motivo da previsível oscilação positiva, prende-se com a ocupação das lojas devolutas da Galeria Comercial do Parque Central, com a instalação do Serviço de Finanças Maia-1, que, obviamente, não só gerador de receitas directas com o pagamento de renda pela utilização das mesmas, bem como indirectamente, como propulsor de um acréscimo significativo das instalações do Estacionamento do Parque Central. 4. Aplicação de Resultados Conforme consta do balanço e contas, o resultado liquido é de 47.087,70 Euros (quarenta e sete mil e oitenta e sete euros e setenta cêntimos), propondo o Conselho de Administração a seguinte aplicação: Reserva Legal - 4.708,77 Euros (quatro mil, setecentos e oito euros e setenta e sete cêntimos) Resultados Transitados - 3.2063,85 Euros (trinta e dois mil e sessenta e três euros e oitenta e cinco cêntimos) Reservas Livres - 10.315,08 Euros (dez mil, trezentos e quinze euros e oito cêntimos) 5. Referências O Conselho de Administração vem agradecer a todas as instituições, nomeadamente à Câmara Municipal da Maia e pessoas que nos mais variados domínios tem vindo a apoiar a empresa no exercício da sua actividade. Maia, 24 de Fevereiro de 2006 O Conselho de Administração
Engº. António Gonçalves Bragança Fernandes Presidente
2. Factos Relevantes Ocorridos Após o Termo do Exercício Não ocorrerem quaisquer factos após o termo do exercício que mereçam ou justifiquem ser divulgados. A empresa declara que não subsistem dívidas em mora ao Estado e Segurança Social.
Dr. Mário Nuno Alves de Sousa Neves Vogal
3. Evolução Previsivel da Empresa Prevemos que a rentabilidade da nossa empresa para 2006, alcance um nível um pouco superior ao
António Maria da Silva Tiago Vogal
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AVISOS/TRIBUNAIS E CONSERVATÓRIAS
CARTÓRIO NOTARIAL DE MAIA de Lic. Edgar Ângelo Gonçalves Maia Santos NIF 163 329 923 Praceta Artur Marques, nº 37 4470-079 MAIA Telf: 22 943 16 70 a 7 Fax: 22 943 16 79 _____ Lic. Edgar Ângelo Gonçalves Maia Santos, Notário do Cartório Notarial de Maia, sito na Praceta Artur Marques, n.º 37, na cidade da Maia: __________________________________________________ _____ Certifico que por escritura de hoje, exarada de folhas dezasseis a dezassete, do Livro de Notas para Escrituras Diversas número vinte e nove, deste Cartório, DIAMANTINO SILVA SANTOS, CF 154.217.891, natural da freguesia de Milheirós, concelho da Maia, e mulher MARIA FERNANDA MEIRELES DOS SANTOS, CF 169.657.744, natural da freguesia de Gondiães, concelho de Vila Verde, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, residentes na Rua da Agra, n.º 766, Milheirós, Maia, portadores dos Bilhete de Identidade n.º 2824390 e 5790506, emitidos em 20 de Junho de 2000 e 13 de Novembro de 1998, ambos pelos SIC de Lisboa respectivamente, declararam:_____________________ _____ Que são donos e legítimos possuidores, por si e seus antepossuidores, há mais de trinta anos, com exclusão de outrem, do prédio urbano, composto por terreno destinado a construção urbana, com a área de duzentos e quarenta metros quadrados, sito no lugar de Parada, freguesia de Águas Santas, concelho da Maia, a confrontar de norte com António Leite Teixeira, de sul com Adélio Gomes Pereira, de nascente com Joaquim Pinto, e de poente com caminho público, não descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial da Maia, e inscrito na respectiva matriz, em nome do justificante marido, sob o artigo 5309, com o valor patrimonial e o atribuído de € 7.074,93._____________________ _____ Que esta posse tem sido exercida sem interrupção, de forma ostensiva, à vista de toda a gente e sem violência ou oposição de quem quer que seja, como seus legítimos proprietários, dividindo-o e murando-o, colhendo as utilidades proporcionadas por este prédio desde o ano de mil novecentos e setenta e cinco. _______________________________________________________________________ _____ Que, assim, a posse pública, pacífica e contínua e em nome próprio do referido imóvel há mais de vinte anos, conduziu à aquisição do mencionado prédio por usucapião, que aqui invocam para justificar o seu direito de propriedade para fins de registo. _____________________________________ _____ Por serem inteiramente verdadeiras, estas informações foram confirmadas pelos declarantes: ___ _____ Adriano Manuel Leal Martins, casado, natural da freguesia de Águas Santas, concelho da Maia, residente na Avenida D.Manuel II, n.º 1928, 3º dto., na cidade da Maia, portador do bilhete de identidade n.º 1927287, emitido em 02 de Novembro de 2004, pelos SIC de Lisboa; _________________________ _____ Domingos da Silva Martins, casado, natural da freguesia de Milheirós, concelho da Maia, residente na Rua Rodrigo Gonçalves Lage, nº556, Águas Santas, Maia, portador do bilhete de identidade n.º 2950571, emitido em 24 de Março de 1999, pelos SIC de Lisboa; ___________________ _____ Adélio Gomes Pereira, casado, natural da freguesia de Fornelos concelho de Barcelos, residente na Rua Rodrigo Gonçalves Lage, nº526, Águas Santas, Maia, portador do bilhete de identidade nº1701666, emitido em 20 de Outubro de 1997, pelos SIC de Lisboa. ___________________ _____ Está conforme. __________________________________________________________________ _____ Cartório Notarial de Maia , 05 de Junho de 2006. _______________________________________
O Notário, (Assinatura Ilegível) Jornal Maia Hoje • Nº 157 • 23/06/06
Tribunal Judicial de Póvoa de Varzim 2º Juízo Largo das Dores - 4490-421 Póvoa de Varzim Telef: 252600466 Fax: 252614111 Mail: correio@pvarzim.tc.mj.pt Processo: 915/01.9PAPVZ Processo Comum (Tribunal Colectivo) 1519481
ANÚNCIO O/A Dr.(ª) DR(a) José Nuno Duarte, Mmº(ª) Juiz de Direito do(a) 2º Juízo - Tribunal Judicial de Póvoa de Varzim: FAZ SABER que no Processo Comum (Tribunal Colectivo) n.º 915/01.9PAPVZ, pendente neste Tribunal contra o(a) arguido(a) José Manuel da Silva Barbosa filho(a) de Manuel Pereira Barbosa e de Maria Agostinha Ferreira Silva, nacional de Portugal, natural da freguesia de Vila Nova da Telha concelho da Maia; nascido em 02-05-1983 estado civil: Solteiro, , BI - 12394921 domicílio: Rua Santo Lenho, 440, Moreira da Maia, 4470 Maia, o(a) qual foi por despacho de 23.03.2006 , transitado(a) em julgado em 20-04-2006, pela prática do(s) seguinte(s) crime(s): 1 crime(s) de Roubo, p.p. pelo art.º 210º do C. Penal, praticado em 27-08-2001; é o(a) mesmo(a) declarado(a) contumaz, nos termos dos art.ºs 335º, 337º e 476º, todos do C. P. Penal. A declaração de contumácia, que caducará com a apresentação do(a) arguido(a) em juízo ou com a sua detenção, tem os seguintes efeitos: a) Suspensão dos termos ulteriores do processo até à apresentação ou detenção do(a) arguido(a), sem prejuízo da realização de actos urgentes nos termos do art.º 335º nº3 do C.P. Penal; b) Anulabilidade dos negócios jurídicos de natureza patrimonial celebrados pelo(a) arguido(a), após esta declaração (cfr. art.º 337º nº1 do C.P.Penal; c) Proibição de obter quaisquer documentos, certidões ou registos junto de autoridades públicas. Póvoa de Varzim, 31-05-2006.
O/A Juiz de Direito, DR(a) José Nuno Duarte Oficial de Justiça, Ermelinda Maria S.M.Pereira Jornal Maia Hoje • Nº 157 • 23/06/06
Tribunal Judicial de Póvoa de Varzim 2º Juízo Largo das Dores - 4490-421 Póvoa de Varzim Telef: 252600466 Fax: 252614111 Mail: correio@pvarzim.tc.mj.pt Processo: 797/03.6PAPVZ Processo Comum (Tribunal Singular) 1521441
ANÚNCIO O/A Dr.(ª) DR(a) José Nuno Duarte, Mmº(ª) Juiz de Direito do(a) 2º Juízo - Tribunal Judicial de Póvoa de Varzim: FAZ SABER que no Processo Comum (Tribunal Singular) n.º 797/03.6PAPVZ, pendente neste Tribunal contra o(a) arguido(a) José Manuel da Silva Barbosa filho(a) de Manuel Pereira Barbosa e de Maria Agostinha Ferreira da Silva natural de: Vila Nova da Telha [Maia]; nacional de Portugal nascido em 20-05-1983 estado civil: Solteiro, , BI - 12394921 domicílio: Rua Santo Lenho 440, Moreira da Maia, 4470-000 Maia, o(a) qual por despacho de 21-03-2006 , transitado em julgado em 20-04-2006, pela prática do(s) seguinte(s) crime(s): 1 crime(s) de Abuso de confiança, p.p. pelo art.º 205º do C. Penal, praticado em 01-08-2003; é o(a) mesmo(a) declarado(a) contumaz, nos termos dos art.ºs 335º, 337º e 476º, todos do C. P. Penal. A declaração de contumácia, que caducará com a apresentação do(a) arguido(a) em juízo ou com a sua detenção, tem os seguintes efeitos: a) Suspensão dos termos ulteriores do processo até à apresentação ou detenção do(a) arguido(a), sem prejuízo da realização de actos urgentes nos termos do art.º 335º nº3 do C.P. Penal; b) Anulabilidade dos negócios jurídicos de natureza patrimonial celebrados pelo(a) arguido(a), após esta declaração ( cfr. Art.º 337º nº1 do C.P.Penal); c) Proibição de obter quaisquer documentos, certidões ou registos junto de autoridades públicas. Póvoa de Varzim, 01-06-2006.
O/A Juiz de Direito, DR(a) José Nuno Duarte Oficial de Justiça, Elsa Góis Jornal Maia Hoje • Nº 157 • 23/06/06
Jornal Maia Hoje • Nº 157 • 23/06/06
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sexta-feira 23 de junho de 2006
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ENTREVISTA Edmilson não larga o futebol
«Tenho a certeza que ajudava a criar grandes jogadores na Maia» É um jogador que marcou o futebol Português. Extremo direito tecnicista, foi bi-campeão no Porto, campeão no Sporting, conquistou Taças de Portugal e Supertaças. Com as "chuteiras penduradas", optou por viver na Maia e ainda hoje é reconhecido e saudado. Nesta entrevista ao MaiaHoje fala de projectos, sonhos e até analisa a realidade local. A dar os primeiros passos como empresário de jogadores, trabalha para recolocar Mário Jardel na I Liga já esta época. Anseia criar uma escola de jogadores na Maia, para "fabricar" craques maiatos.
MH - U m c lube c om p resença n as provas europeias? EP - Ele quer um clube que almeje um lugar cimeiro, vamos ver o que surge e os números. MH - P ara o E dmilson s eria u ma entrada no meio empresarial pela porta grande? EP - Seria bom para mim e para ele, mas não estou a fazer isto para me promover. Eu também tive uma carreira futebolística boa em Portugal e sou bastante conhecido. «Na Câmara Municipal da Maia depareime com muitas dificuldades» MH - Em relação à escola de futebol, o desejo era abri-lla na Maia? MaiaHoje (MH) - O futebol nas quatro linhas j á a cabou, m as a inda a ssim continua, d e a lguma f orma, l igado à modalidade? Edmilson Pimenta (EP) - Sim, tenho alguns projectos. Quero montar uma escolinha de futebol e vou começar a trabalhar como representante de jogadores. MH - Género empresário? EP - Correcto. Ainda não tenho empresa mas já estou a dar os primeiros passos, na fase de contactos, em conjunto com colaboradores do meio futebolístico. Encontro-me a trabalhar com jogadores brasileiros e portugueses, tanto seniores como juniores.
EP - Foi o que eu tentei. Fui à Câmara Municipal da Maia, mas deparei-me com muitas dificuldades. Muita burocracia e não houve qualquer andamento. Ainda lá tenho o projecto a aguardar, mas nunca mais recebi qualquer contacto. Se surgisse um espaço na Maia seria óptimo. Quero ensinar o futebol a miúdos dos 5 aos 15 anos de idade. MH - Mantém a esperança? EP - Sim, seria óptimo. Se fosse possível um espaço... Visito muitas vezes um rinque que existe aqui na Praça dos Altos e vejo muitos garotos com qualidade para o futebol. Se houvesse uma continuidade nos treinos, com ensino diário, tenho a certeza que ajudava a criar grandes jogadores na Maia.
MH - Há algum mais mediático? EP - O nome mais sonante é o Mário Jardel. Somos amigos, jogámos juntos e ele mostrou interesse em que eu o representasse. Ele quer dar continuidade à sua carreira e demonstrou vontade em vir já para Portugal. Gosta muito deste país. MH - E j á h á n ovidades q uanto a o futuro clube? EP - Estou a manter contactos, alguns também fora de Portugal. Vamos ver. Ele ainda tem 32 anos, não jogou nas duas últimas épocas por problemas familiares, mas está dando agora a volta por cima. MH - Será sempre um clube de I Liga? EP - Sim, claro. É um avançado com provas dadas.
«O Maia andou a pagar salários que não podia e hoje está na situação que está» MH - Quanto à prática do futebol, o Edmilson tem estado parado? EP - Tenho brincado. Estou num torneio com o Aloísio e o Drulovic num "indoor" de S. Mamede de Infesta. Quanto a fazer uma época num clube, essa hipótese está completamente colocada de lado. Já não tenho mais vontade para jogar futebol profissionalmente. MH - Na sua carreira, qual o clube que mais o marcou? EP - Todos os clubes me marcaram bastante, desde os mais pequenos aos maiores. Tenho diversas histórias em
todos eles. Claro que é sempre importante o primeiro campeonato que ganhei, no caso no FC Porto. Também me lembro da Supertaça que venci contra o Benfica, em pleno Estádio da Luz, num jogo que ficou 5 a 0 a favor do Porto. Na França ganhei duas taças e no Sporting fui campeão 18 anos após a última conquista do clube. MH - Como vê a situação em que ficou o Salgueiros, clube onde jogou antes de rumar às Antas? EP - Não sei o que se passou ali. Se má administração, ou outra situação qualquer. É uma pena, visto que foi um clube que sempre formou grandes jogadores. Só para citar alguns, temos o Sá Pinto, o Pedrosa, Nélson, Tulipa e o próprio Deco passou por lá. MH - Uma vez que reside na Maia, como a nalisa a m á é poca f eita p elos clubes locais, com descida do FC Maia à II Divisão e do Pedras Rubras à III? EP - Penso que os clubes devem ter sempre os pés bem assentes no chão. O Maia, por exemplo, andou a pagar salários que não podia e hoje está na situação que está. Eu tive oportunidade de treinar no Pedrouços e conheço bem o actual presidente. Ele está a pagar dívidas passadas. O senhor Barbosa é um homem sério, a fazer um trabalho positivo, mas ainda tem que levar com o passado. Por outro lado, os clubes da Maia têm que apostar muito nas camadas jovens.
EP - Acho ruim para a própria Selecção. Sei que o Scolari tem um feitio especial, nada fácil. Basta lembrar o último Campeonato do Mundo em que fomos campeões, com todos os brasileiros a quererem a convocação do Romário - até o presidente o pediu - e ele não o fez. Por outro lado, não entendo como é que não se apoia Portugal só por causa do Scolari! Todos temos a nossa opinião, mas devemos respeitar a dele. Eu também acho que o Vítor Baía tinha lugar na Selecção. MH - O Brasil poderá aspirar a levantar novamente o troféu? EP - Tem uma excelente equipa na frente, mas denota algumas carências no meio-campo e na defesa. Os "carregadores de piano" fazem falta no futebol, caso contrário não existe equilíbrio. MH - Numa hipotética final PortugalBrasil o coração estaria dividido? EP - Seria complicado. Estou neste país há 14 anos e tenho filhos portugueses. Ainda bem que não dá para o jogo acontecer na final, pela conjugação do sorteio, mas seria muito complicado. Não posso responder empate? [risos]... Talvez torcesse um pouco por Portugal porque nunca foi Campeão do Mundo. Texto: José Matos Fotos: Carlos Barrigana
«Portugal pode, perfeitamente, chegar à final e ser campeão»
A MAIA É UMA OPÇÃO MH - O Edmilson foi um extremo direito de r aiz e p oderá, m elhor q ue p oucos, opinar s obre u ma q uestão q ue d ividiu portugueses no caminho para o Mundial da Alemanha. Concorda com a ausência de Quaresma da Selecção principal? EP - Na minha opinião, o Quaresma não estava em condições de lutar pela posição dele. Há o Figo e o Simão Sabrosa. O Scolari esteve bem, na minha opinião. Não fazia sentido convocá-lo para ficar no banco. MH - C omo d efine a S elecção d e Portugal e como a coloca na "bolsa de apostas" no corrente Mundial? EP - É uma grande Selecção, com grandes jogadores. Portugal pode, perfeitamente, chegar à final e ser campeão. MH - E todo o ambiente que se tem sido vivido em redor do Seleccionador...
«Sempre gostei de viver na Maia. Comprei aqui casa mesmo quando ainda jogava no Sporting. Foi dos concelhos do Grande Porto que mais cresceu. Nos últimos 10 anos sempre vim à Maia e conheço todas as suas localidades».
AO PORMENOR Nome: Edmilson Gonçalves Pimenta Nascido a: 17. Setembro. 1971 Clubes por onde passou: Associação Atlética Colatina (de Espírito Santo), Democrata (Minas Gerais), Nacional da Madeira (1993/1994), Salgueiros (1994/95), FC Porto (1995/1996 e 1996/1997), Paris Saint Germain, Sporting CP (2001), Palmeiras (durante seis meses), Lyn Oslo (Noruega) e Vise Clube (Bélgica). PUB
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sexta-feira 23 de junho de 2006
FOLGOSA F.C. Luís Cândido tomou posse para mais um mandato
«Daqui a dois anos estaremos a lutar pela subida» Cobertura da bancada do estádio e construção de uma nova sede são os objectivos imediatos. Em termos desportivos, aposta vai claramente para as camadas de formação, sem descurar os seniores. para divisões superiores. Na equipa sénior, a evolução será mais espaçada, «queremos ser um intrometido no meio dos candidatos. É nisso que apostamos. O objectivo não é para já as camadas superiores. Se conseguirmos será muito bom, mas se não, não vamos desistir», com Luís Cândido a apontar para a temporada 2008/2009 o objectivo da subida. No plano das infra-estruturas, o presidente do Folgosa pretende ver a cobertura da bancada do Parque de Jogos de Folgosa concluída, tal como a nova sede, contando para isso com a ajuda da Câmara Municipal. Presente na tomada de posse dos novos órgãos sociais, o edil Bragança Fernandes demonstrou o seu apoio a estas obras, que avançarão «logo que possível», salientando que já existe terreno para a sede. Folgosa quer promover novas modalidades
Luís Cândido toma posse à frente do Folgosa F. C.
Perto de chegar às "bodas de prata" como dirigente e às duas décadas como presidente do Folgosa F. C., Luís Cândido tomou posse para mais um mandato. Os objectivos para o futuro próximo dividem-se em duas partes, sendo que no plano desportivo a grande aposta vai para as camadas de formação passando pela promoção
Logo que a nova sede esteja pronta, Luís Cândido quer alargar o leque de modalidades promovidas pelo Folgosa F. C. Assim, para além do Futebol e Pesca, cuja secção vai ser alargada, o dirigente pretende criar uma equipa de «Bilhar, por exemplo, que está tão na moda. As damas, o xadrez... é nosso objectivo dinamizar o espaço com as danças de salão, por exemplo. Há toda uma série de iniciativas que se podem fazer», disse ao MaiaHoje.
A saúde financeira do clube também assume um papel preponderante na política a levar a cabo, com Luís Cândido a garantir que "as contas estão em dia". O desejo do presidente reconduzido é que assim continuem e por isso estão em preparação uma série de iniciativas, «temos o Jantar de Aniversário. Agora vamos fazer o Torneio de Futebol de Sete. Fazemos o Sorteio de Natal. Agora temos de arranjar outra iniciativa, não sei se um quadrangular de nomeada ou trazer uma equipa de um escalão superior para promover ainda mais o clube». Face à recente eleição para presidente da Junta de Folgosa, a legitimidade de Luís Cândido à frente da junta e do clube foi questionada. Não havendo qualquer ilegalidade, a decisão foi continuar à frente das duas estruturas, «temos uma obra feita e é penoso que de repente viremos as costas ao que foi edificado. Enquanto for compatível e a minha vida me permitir, eu direi presente, porque gosto muito do meu clube e da minha freguesia». Ainda assim, Luís Cândido revelou ao MaiaHoje que na próxima Assembleia Geral do clube vai passar a gestão da colectividade para os dirigentes mais próximos (vice-presidentes), tudo para que «não paire uma nuvem negra sobre o Folgosa». António Manuel Marques
KARATÉ Atleta de clube maiato impôs-sse no Europeu da WUKO, na Áustria.
Nuno Moreira outra vez OURO! No Kumite +75kg superiorizou-sse aos adversários em quatro combates, valendo-sse da sua técnica e velocidade. Nuno Moreira, atleta do Clube de Karaté da Maia (CKM), começa a habituar-se aos títulos. Depois de ter sido notícia nos meios desportivos pelo ouro alcançado no Campeonato Europeu (kumite seniores +75) realizado em Viena, eis que o atleta regressa à Áustria (St. Polten), para arrecadar novamente a mais alta medalha, no âmbito do I Campeonato Europeu da World Union of Karate-Do Organizations (WUKO). A competição, que teve lugar entre 11 e 12 de Junho, é vista como uma das maiores organizações internacionais de karaté. No kumite (combate) + 75, Nuno Moreira fez valer a sua técnica e velocidade de movimentos - sem descurar a defesa - nos quatro combates, que venceu por 6-0, 3-1, 30 e 6-0. Na competição de kata (formas), o jovem maiato alcançou um 2º lugar, prestação de
registo quando se sabe que apenas recentemente aderiu a esta variante. Fica, também, a certeza de que quando deixar os “tatamis” em kumite, poderá muito bem manter-se activo com os katas. A comitiva portuguesa integrou, também, Miguel Rodrigues (CKM) e Fernando Ferreira (WadoGym). Este último brilhou em kumite 70 kg, arrecadando o ouro. Já Miguel Rodrigues, apesar de uma boa prestação, não alcançou o pódio. Por equipas, para Portugal veio o bronze. Noutro prisma, no 2º Torneio Cidade do Barreiro, o CKM conquistou seis primeiros lugares, sete segundos e cinco terceiros, o que lhe valeu o trofeu. Com uma comitiva composta por 20 elementos (entre atletas, técnicos de arbitragem, treinadores e dirigentes), o clube maiato é, assim, o único vencedor da competição.
FUTEBOL Reunião na Câmara da Maia deu "boas novas"
Campo do Pedrouços terá medidas necessárias A assembleia geral do clube deu voto de confiança a Barbosa Ramalho, que avançará para uma Direcção. José Barbosa Ramalho, à frente do Pedrouços Atlético Clube desde finais de Outubro do ano passado, sempre se manteve um pouco renitente em formar Direcção, preferindo resolver os problemas do clube numa Comissão Administrativa. Todavia, na última assembleia saiu motivado, ponderando avançar para uma direcção em breve. «Os sócios deram-nos "carta branca" e sinto que, agora, estão todos unidos em redor das nossas pretensões». Em relação à necessária adaptação do campo de futebol às medidas impostas pela Associação de Futebol do Porto, o problema deixará de o ser. Barbosa Ramalho chegou a demonstrar preocupação quanto à efectuação das obras, mas saiu mais descansado da última reunião mantida ao mais alto nível na Câmara Municipal da Maia, em que se encontrou com o presidente, Bragança Fernandes, com o vereador do Desporto, Nogueira dos Santos, e com o director do departamento desportivo, José Pedrosa; «Correu bem e garantiram-me que vão fazer as obras. Percebi que a Câmara quer realizar uma intervenção mais ambiciosa, mais custosa, aproveitando os terrenos em redor. Ficará bonita. No entanto, como temos necessidade de obras imediatas, vai-se, para já, alargar o campo para a pista e fazer recuar o túnel. Soube que o problema do atraso não foram as verbas, mas o facto da intervenção não constar no plano de actividades. Estou muito agradecido à Câmara Municipal pelo empenho demonstrado no tratamento desta questão». O presidente do Pedrouços referiu que as obras irão começar já este mês, devendo estar concluídas em inícios de Agosto. Assinale-se, noutro contexto, que o Pedrouços está a promover a captação de jovens para os escalões de formação (préescolas, escolas, infantis, iniciados, juvenis e juniores). As provas, que decorrem no relvado sintético durante o mês de Junho (das 18h00 às 19h00), destinam-se a jovens nascidos entre 1988 e 2000. José Matos
Nuno Moreira dá-se bem com os ares da Áustria
FUTSAL Presidente do CAC indignado com «concorrência desleal»
«Há clubes na Maia a aliciar os nossos jogadores» Adriano Freire promete denunciar à Câmara Municipal os autores destas propostas. De acordo com este dirigente, a situação não é de agora, mas o “caldo parece estar a entornar” numa altura em que se pensa já na próxima época desportiva. Adriano Freire, presidente do Clube Amigos de Corim (CAC), “destapa um pouco o véu” de uma concorrência desleal que está a acontecer no futsal da Maia. «Há clubes que vão para os pavilhões aliciar jogadores com dinheiro. Já vi directores e até treinadores à porta dos meus jogos a oferecerem contratos pagos. Houve um que teve a distinta lata de entrar no balneário da minha equipa, durante um treino, para aliciar jogadores». Indignado com esta postura de clubes maiatos, Adriano Freire mostra-se inclinado para “destapar todo o véu”, até porque muitos recebem o subsídio camarário; «Estou disponível para denunciar os clubes e as pessoas que andam a prometer pagamentos aos atletas. Se o fazem é porque não têm
necessidade de receber o subsídio da Câmara Municipal. Se calhar acham-se ao nível de um Sporting, Benfica ou Freixieiro. Espero que os outros clubes, que também são vítimas destes aliciamentos, tenham a coragem de o denunciar». Entretanto, a final da 2ª divisão distrital da AF Porto, frente ao FC Foz, não correu de feição ao CAC que perdeu por 5-1. O jogo realizou-se no Pavilhão do Alfenense e demonstrou um CAC desinspirado e azarado. A pensar já na próxima época, na I Distrital, o clube maiato fará algumas mexidas. Segundo o técnico, Alcino Vieira, deverão entrar, no máximo, cinco reforços. «Vamos precisar de mais um guarda-redes, de jogadores para as alas e de um pivot», apontou. Anteontem, o CAC realizou o jantar de encerramento de uma época memorável. Texto: José Matos - Foto: Júlio Sá Ornelas
Departamento de Camadas Jovens Campo sintético
CAPTAÇÕES ESCOLINHAS (nascidos em 1996 e 1997) 26 E 28 JUNHO DAS 18 ÀS 20H
INFANTIS (nascidos em 1994 e 1995) DE 26 A 30 JUNHO DAS 18 ÀS 20H
INICIADOS (nascidos em 1992 e 1993) 28 E 29 JUNHO DAS 20 ÀS 21)
JUVENIS E JUNIORES (nascidos em 1990/1991 e 1988/1989) 27 E 29 JUNHO DEPOIS DAS 20H
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sexta-feira 23 de junho de 2006
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ENTREVISTA Acabado de tomar posse (10 de Junho), o novo presidente "toma o pulso" ao clube... com espírito ambicioso
«Acho que o Castêlo tem condições para voltar à III Nacional» Baltazar e Sá Ferreira, 34 anos de idade, é o novo presidente do Sport Club Castêlo da Maia. Na sua primeira entrevista, manifesta grande empenho na recuperação do clube de coração. Castelense durante toda a vida, sócio número 354, acredita que a sua juventude e estratégia, em conjunto com o "know how" da equipa que o acompanha, levarão o clube a outros patamares. Para já há que resolver as "contas" junto do fisco. Está em curso uma auditoria. Para as "quatro linhas", não foram estabelecidos, por enquanto, objectivos de subida. Aos sócios pede que sigam o seu exemplo; «Sempre acompanhei assiduamente os jogos do Castêlo». MaiaHoje (MH) - Explique-n n os em que contexto se deu esta decisão de avançar para a presidência do Castêlo? Baltazar Ferreira (BF) - Eu já tinha este desejo. Não estava era pensado para se concretizar agora. Tenho uma actividade profissional que me ocupa bastante tempo e estou a terminar uma licenciatura à noite. Acontece que, levando em linha de conta a realidade actual do clube e perante contactos que tive com pessoas que vivem muito o Castêlo, acabei por avançar nesta altura. Achei que podia contribuir com o meu trabalho e com o conhecimento que tenho da parte desportiva e da componente empresarial. As pessoas que fazem parte da minha Direcção são empresários bem sucedidos nas suas carreiras - não confundir com abastados financeiramente. Vão agora emprestar esse conhecimento ao clube.
rápido possível. Existe uma dívida ao fisco que queremos resolver, através de um acordo. Em relação à Segurança Social está tudo em ordem. O Castêlo não tem bens penhorados.
vão treinar, se existem toalhas, se existem bolas, etc.
MH - O que é que acha que falhou para se chegar a essa situação com o fisco?
BF - Já chegamos a acordo com o treinador. O Luciano Simões vai continuar por mais uma época. Estamos também a contactar os jogadores que fazem parte do esqueleto da equipa, um total de cinco a seis atletas. Vai haver uma redução de orçamento, mas sem descaracterizar a equipa, para que não perca a competitividade. O número de jogadores que comporá o plantel ainda não está definido, mas deverá andar entre os 22.
BF - Eu não me queria prenunciar muito sobre as anteriores direcções. Mas, se calhar, houve algum cansaço de pessoas que estiveram muitos anos ao serviço do Castêlo, desmoralizadas por falta de apoio. «Os jogadores e treinadores não podem perder tempo a pensar onde vão treinar e se existem toalhas ou bolas»
MH - Quais são as prioridades que defende?
MH - Numa instituição desportiva não chegam os resultados financeiros. Como será a aposta a nível da competição?
BF - Neste momento estamos a fazer uma auditoria financeira ao clube, principalmente no que diz respeito ao fisco. O Castêlo não tem contabilidade organizada desde o fim do primeiro trimestre de 2003, altura em que fez a última entrega do IVA. É algo de fundamental para a via de uma instituição. Sem essa organização não há uma estabilidade financeira nem se pode planear um orçamento. Vamos tentar recuperar tudo o que está para trás o mais
BF - O Castêlo desceu para a I Distrital. Foi uma época muito sofrida tanto para a equipa técnica como para os jogadores. Eles foram inexcedíveis na atitude. Não podem ser culpados, porque lhes faltaram outras coisas que agora queremos darlhes, ou seja organização e estabilidade. Queremos que sintam uma estabilidade tanto directiva como financeira, de forma a que se concentrem apenas na competição. Os jogadores e treinadores não podem perder tempo a pensar onde
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MH - Haverá novidades quanto a nomes?
MH - Com ordenados? BF - Não lhe chamaria ordenados, mas sim ajudas de custo. MH - A subida é um objectivo? BF - Não vão haver objectivos a esse nível. O que queremos é que os jogadores continuem a dignificar o clube, o seu emblema, a dar o melhor como o têm feito. Penso que os sócios perceberão isso. MH - Pensando mais a médio prazo, qual acha que é o lugar do Castêlo? BF - Lembro-me que há 20 anos atrás o Castêlo era o clube mais representativo da Maia. Arrastava centenas de pessoas. Sabemos que a sociedade evoluiu de forma diferente. Já não há grande associativismo e bairrismo, mas queremos voltar a aproximarmo-nos dos tempos antigos. Acho que o Castêlo tem condições para voltar a estar na III Divisão Nacional. Não vou determinar datas, mas acredito sinceramente que o vai conseguir a médio-prazo. «Não faz sentido um clube existir sem camadas jovens» MH - Uma das pastas que herdou foi a das obras no campo. Ainda falta, de acordo com protocolo com a Câmara Municipal, o acabamento da cobertura da bancada, a sede e o campo de treinos. Já se inteirou da questão? BF - Tivemos uma reunião com a Câmara Municipal na semana passada. A nossa ideia é que temos que agradecer à edilidade tudo o que tem feito pelo clube. Se não fosse a câmara provavelmente o Castêlo teria o estádio penhorado e até poderia já nem existir. No protocolo efectivado com o clube, a autarquia comprometeu-se a executar as obras num espaço de tempo que já foi ultrapassado. Mas nós compreendemos que por dificuldades várias, não tenham conseguido cumprir. Esperemos que as façam mal tenham oportunidade. MH - Outra situação que vem de trás é a polémica do jogo entre o Sobrado e o Sousense da época passada, jogo determinante para a descida de divisão do Castêlo. Algumas ocorrências nesse encontro determinaram muitas queixas dos anteriores directores e inclusive uma queixa que deu entrada na Federação e na AF Porto. Qual vai ser a vossa postura perante esta pasta?
BF - A informação que tenho desse jogo veio dos media. Há fotografias de um adepto a correr atrás do árbitro. A AF Porto abriu um inquérito e mediante a decisão que vier a ser tomada actuaremos em consonância, sempre em defesa dos interesses do clube e da verdade desportiva. MH - Os sócios também parecem um pouco afastados. Concorda? BF - O clube chegou a ter 1000 sócios. Hoje, não chegam a 400 e falta saber destes quais são os pagantes. Obviamente que o nosso objectivo é chamar os sócios que estão um pouco desligados do clube como alagar o leque a novos. Vamos tentar desenvolver acções que atraiam mais sócios. Neste momento, por exemplo, estamos a preparar um torneio de futebol de sete. Queremos reatar, também, as camadas jovens. No último ano não houve uma equipa de formação. Não faz sentido um clube existir sem camadas jovens. Vamos, talvez, começar com escolas. É, no entanto, uma área que ainda está em análise. MH - Que castelenses?
desafio
lança
aos
BF - Voltem a acreditar no clube. O Castêlo é um clube especial, com uma mística própria. Espero que os sócios regressem a esta casa e que acreditem no nosso projecto e nesta direcção formada por pessoas jovens. MH - Está disponível a presidir o clube por mais que um mandato? BF - Antes de mais, não concordo que os mandatos sejam só de um ano. Numa próxima assembleia geral vou propor pelo menos dois anos para dar alguma sequência às estratégias. Quanto ao resto será sempre a vontade dos sócios a definir quanto tempo ficarei. Eu estarei disponível para ser uma mais valia. Texto: José Matos Foto: Carlos Barrigana
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sexta-feira 23 de junho de 2006
ANDEBOL Protocolo inédito no Concelho
«Os principais beneficiados são os atletas» AA Águas Santas e CDC Santana assinaram um protocolo de entendimento que permitirá a permuta de atletas. Tornar as equipas mais competitivas e evitar que se percam valores do Andebol são dois dos principais objectivos que presidem ao mais recente e inédito protocolo entre clubes maiatos. A Associação Atlética de Águas Santas e o Centro Desportivo e Cultural de Santana chegaram a acordo para a permuta de atletas entre os dois clubes. Na prática, os atletas das camadas de formação do Águas Santas que passam do escalão de juniores para os seniores, podem agora integrar a equipa do Santana, quando antes a grande maioria deixava a modalidade por falta de clube. Com a experiência competitiva adquirida poderão mais tarde voltar à casa mãe. Para Carlos Vieira, presidente da A. A. Águas Santas, o protocolo é importante para ambas as partes, mas especialmente para os atletas, «com este protocolo os atletas são os principais beneficiados e podem continuar a fazer o que gostam que é jogar Andebol. O Águas Santas faz com o Santana o que pode fazer com qualquer
Carlos Tedim e Carlos Vieira formalizaram acordo entre clubes
clube da Maia», frisa. Já o presidente do Santana, Carlos Tedim, coloca a tónica na vantagem competitiva que a sua colectividade poderá retirar deste acordo, «é um protocolo muito importante para os clubes sempre com o objectivo do Santana crescer. Temos o objectivo de estar numa divisão superior». O responsável divulgou ainda nesta ocasião o acordo com o Ismai para a troca de locais de treino. Assim, o "Santana" que treinava nos pavilhões de Gueifães e Moreira, vai passar a fazê-lo em Gueifães e em Águas Santas, com vantagens logísticas para as duas entidades. O protocolo celebrado entre estas duas colectividades maiatas foi apadrinhado pelo vereador do Desporto da Câmara Municipal, Nogueira dos Santos, que elogiou a iniciativa e apelou a que outros clubes de outras modalidades seguissem estes passos, num exemplo de colaboração. António Manuel Marques
PESCA SUBMARINA Rui Torres foi 4º no Campeonato Nacional mas cumpriu o seu maior objectivo
Mergulhador da Juvemaia seleccionado para o Campeonato do Mundo Atleta já se encontra a treinar na praia de Sines
Rui Torres ao lado de José António
Rui Torres, atleta da equipa de pesca submarina da Juvemaia ACDC, ficou em quarto lugar na fase final do campeonato nacional de primeiras categorias, no mar de Peniche, no fim-de-semana de 3 e 4 de Junho. Resultado que lhe valeu a chamada à Selecção Nacional que, na primeira semana de Setembro, disputará o Campeonato do Mundo, que este ano se realizará em Portugal, na praia de Sines. Em Peniche Rui Torres - Campeão Europeu e Africano de Pesca Submarina primou pela regularidade, mantendo um nível alto. Na primeira e segunda classificações ficou sempre nos dez primeiros lugares (Sábado em 9º e Domingo em 1º), o que permitiu à Juvemaia subir ao pódio em 2º lugar por equipas. Foi, inclusive, Rui Torres quem capturou o maior exemplar (Domingo): um robalo com 4 quilos e 600. O "mergulhador" da Juvemaia, no
CICLISMO Corredor da Maia/Milaneza apareceu quando a volta ficou mais dura
Trá-o os-M Montes "sorriu" a Bruno Pires O triunfo na terceira etapa, entre Mirandela e Mêda, abriu as portas da vitória final. Correu-se na semana passada (de quintafeira a Domingo) a 20º edição da Volta a Trás-osMontes e Alto Douro. As quatro etapas ligaram os distritos de Bragança, Vila Real e Guarda. As primeiras pedaladas foram dadas em contra-relógio. No segundo dia uniu-se Chaves a Bragança. A terceira etapa aproximou Mirandela a Mêda, surgindo Bruno Pires com grande prova de força e confiança. O ciclista da Maia/Milaneza impôs-se numa etapa bastante dura, arrecadando a camisola "amarela". Pires atacou na subida a Mêda, quando faltavam cinco quilómetros para a meta. Depois de ter levantado os braços em sinal de vitória, passaram 34 segundos sobre Sérgio
Ribeiro (Barbot-Halcon) e 42 sobre um pequeno grupo comandado por Bruno Castanheira, também da Maia/Milaneza. Na última etapa, dividida num sector matutino e outro vespertino, Bruno Pires confirmou o seu bom momento de forma, segurando a "amarela". De manhã mostrou credenciais no alto da Senhora do Viso e no último sector controlou na ligação entre Santa Marta de Penaguião e Vila Real. Terminou em oitavo, sem nunca perder de vista Nuno Ribeiro e Rui Sousa, principais concorrentes à vitória final. O corredor natural de Redondo, 25 anos de idade, conseguiu, assim, com a camisola da Maia/Milaneza, a primeira conquista da sua carreira.
Sábado conseguiu 13 peixes e no segundo dia chegou aos 17. Feito de registo, só que nesta modalidade é premiada com prioridade a espécie e o peso. A prova teve uma duração total de 12 horas (seis por dia), com a água a apresentar uma visibilidade entre os quatro e os cinco metros. Agora as atenções viram-se para o Campeonato do Mundo, onde Rui Torres mergulhará em casa, visto ser natural de Sines. «Ele conhece aquela costa como as próprias mãos. Vai à água todos os dias, a não ser que o mar não o permita. Estão reunidas todas as condições para retirar um excelente resultado neste mundial», comentou ao MaiaHoje José António, Vicepresidente e director para as actividades subaquáticas da Juvemaia. Em Maio, Rui Torres já esteve no local a treinar juntamente com atletas espanhóis e italianos. Este mês está a treinar todos os dias com os outros dois
mergulhadores que irão representar a Selecção Nacional. Como conhecedor da costa, vai ser o líder do grupo português. Em Agosto a praia de Sines estará interdita aos veraneantes, para se preparar o mundial. Espanhóis e Italianos são encarados como os maiores adversários, mas por vezes há outras condicionantes, como explica José António: «O factor sorte é muito importante. Podemos ter as zonas do melhor peixe todas marcadas, mas basta sair outra embarcação à nossa frente e cair na zona delimitada para nos estragar os planos, pois teremos que cair a uma distância de 50 metros». É preciso, ainda, esperar que as condições do mar ajudem, assim como o estado de saúde dos atletas. José Matos
AVISOS/TRIBUNAIS E CONSERVATÓRIAS AGREMIAÇÃO DESPORTIVA «MOCIDADE SANGEMIL ATLÉTICO CLUBE» FUNDADA EM 13 DE OUTUBRO 1974 ESTATUTOS PUBLICADOS - DR-III SÉRIE Nº94 - 22/04/1997 Rua Augusto Simões, 117 / 245 - Sangemil - 4425 - 028 Águas Santas - Maia Telefone: 229710766 - Fax: 229780035/6 Pessoa Colectiva: 501 136 355
Assembleia Geral Ordinária Comunica-se que, a nossa Assembleia Geral Ordinária da Agremiação Desportiva “Mocidade Sangemil Atlético Clube”, terá lugar no próximo dia 30 de Junho 2006, (Sexta-feira) pelas 21 horas no auditório da nossa sede social, com a seguinte ordem de trabalhos: 1º Apresentação, discussão e aprovação do relatório de contas da gerência anterior. 2º Eleição dos novos corpos sociais para o próximo ano. 3º Serão dados trinta minutos, para discussão de assuntos de interesse do clube.
O Presidente da Assemb. Geral Jorge Teixeira Jornal Maia Hoje • Nº 157 • 23/06/06
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sexta-feira 23 de junho de 2006
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BULLSHOOTER 7º Campeonato Nacional teve lugar no Pavilhão do Corim
Nacionais trouxeram mais de um milhar de praticantes à Maia Etapa nacional da modalidade de Bullshooter contou com as presenças dos campeões europeu e nacional. Cerca de 1300 jogadores passaram pela Maia.
A divulgação da modalidade no Norte do País foi o principal objectivo desta sétima etapa
do Campeonato Nacional de Bullshooter, evento que decorre anualmente e que se realizou no
Norte pela primeira vez. Vulgarmente conhecida como dardos electrónicos, esta modalidade tem cada vez mais praticantes no nosso país, atingindo neste momento perto de dois milhares, tendo em conta os sete anos de existência. A iniciativa realizada na Maia contou com cerca de 1300 jogadores de todo o país, de onde ressaltaram as presenças de Darren Bentley, campeão europeu, Joaquim Gonçalves, campeão nacional, e Valério Cristo, 9º classificado nos últimos campeonatos do Mundo que se realizaram em Chicago, nos Estados Unidos. Da competição saíram igualmente os 16 melhores praticantes que estarão presentes no Campeonato da Europa, a realizar em Barcelona. Segundo o coordenador nacional da modalidade, Paulo Moreira, «este campeonato correu muito bem e teve grande adesão. As
GINÁSTICA ARTÍSTICA Nova "casa" a mesma performance
No primeiro Sábado de Junho alcançou a vitória em todas as categorias. exemplo, obtiveram os títulos de Campeã Distrital e de Campeã Nacional, graças às prestações de Inês Noites, Rita Magalhães e Inês Tavares. No primeiro Sábado de Junho, a Ginástica Olímpica da Trofa ultrapassou os adversários, alcançando a vitória em todas as categorias em disputa, tanto por equipas como individualmente. Em "Infantis A" arrebatou, mesmo, os três primeiros lugares (Márcia Santos, Rachel Mortz e Rita Carvalho, respectivamente).
Mantém assim a bitola, apesar das dificuldades logísticas por que passou, agora superadas no vizinho concelho. O clube orienta os objectivos, num futuro próximo, para aquisição de equipamentos gímnicos e para a captação de novas atletas. A nível competitivo, e num plano mais ambicioso, o grande desiderato passa pela presença nas Olimpíadas 2016.
Bragança Fernandes "vestiu" a Camisola
Históricos 71 ao rubro Está disputada a terceira de sete provas do campeonato Nacional de Clássicos – Velocidade, de 2006. O piloto maiato Luís Nóvoa, campeão de 2005, defende o título e sobe para a terceira posição a escassos 3 pontos do primeiro classificado. com muita luta, onde levei a melhor perante o Luís Oliveira que como se sabe é o meu principal adversário», disse o piloto. Mas já na segunda prova as coisas não correram tão bem com o BMW a deixar ficar mal o seu dono «o carro não pegou, e teve de ser empurrado, por isso larguei na última posição, mas nem por isso fiquei desanimado. Mudei a estratégia, fiz uma prova a fundo e em meia dúzia de voltas fui passando uma série de adversários até que cheguei à quarta posição. Nessa altura ainda consegui passar o Luís Oliveira, só que mesmo na última volta, um toque do Joaquim Jorge atirou-me para fora de pista de uma forma que não entendo, aproveitando o luís
Uma bandeira de flores de papel com quase oito m2. Foi assim que os funcionários da Repsol Maia, situada na Rua Engenheiro Duarte Pacheco resolveram demonstrar o seu incitamento à "equipa de todos nós". O feito juntou funcionários e familiares durante algumas horas de trabalho numa demonstração de aplauso às cores nacionais com mais de duas mil flores de papel.
JM
VELOCIDADE Campeonato Nacional de Clássicos, Circuito Braga II
Depois de em Braga ter efectuado uma primeira prova menos feliz, onde apenas foi “buscar” 11 pontos, Luís Nóvoa entrou com o pé-direito no Braga II e já logrou trazer para terras do Lidador 16 pontos, ficando a 3 pontos do primeiro classificado, Fernando Soares. Quanto à prova, dois quartos lugares da geral, foram os resultados que Luís Nóvoa conseguiu ao volante do seu novo BMW 2002, sendo notória a evolução da relação Homem/máquina. Como é conhecimento do leitor, a prova disputa-se em duas corridas pontuáveis. A primeira corrida, correu de feição a luís Nóvoa como comentou «foi uma corrida gira,
António Manuel Marques
Apoio florido
"Olímpica da Trofa" com domínio distrital A 15 de Maio transferiu-se para a Trofa um grupo de ex-atletas do Ginásio Clube da Maia, na disciplina de ginástica artística, que vinha treinando sob orientação de Artur Romão numa escola da freguesia de Pedrouços. Aproveitando-se a cedência de instalações por parte de um empresário, fundou-se a Ginástica Olímpica da Trofa. Os resultados desportivos das jovens atletas na ginástica artística feminina têm sido dignos de destaque. As iniciadas, por
pessoas estão muito satisfeitas e apresentam um nível já bastante elevado». Esta é uma modalidade que pode ser praticada "dos 8 aos 80", sendo que a faixa etária mais presente é a partir dos 24 anos. O aumento do número de praticantes é pois o objectivo assumido por Paulo Moreira, sendo que o Norte do País é uma zona privilegiada para esse fim, dada a pouca divulgação existente, «é uma modalidade que está mais divulgada no Sul do País, algo que gostaríamos de mudar, já que temos aqui bons praticantes com qualidade e que têm alcançado bons resultados a nível individualidade». O próximo campeonato nacional de Bullshooter terá lugar em Setúbal.
Oliveira para ganhar a categoria e ter acesso ao terceiro lugar da geral. Lamento a atitude do Joaquim Jorge, tenho pena que isso acontecesse, mas agora temos de aguardar pela próxima prova», disse a terminar o piloto. A geral da Categorai históricos 1971 está agora assim ordenada: 1º Fernando Soares, 50 pontos; 2º Sérgio Oliveira, 48 pontos; 3º Luís Nóvoa, 47 pontos e 4º Luís Oliveira, 40 pontos. A próxima prova será novamente no Estoril, onde recordamos que Nóvoa fez 20 pontos em 20 possíveis.
A fase final da Taça Coca-Cola não correu como era esperado e desejado para a equipa da Escola EB 2,3 de Pedrouços. Mesmo assim, o 4º lugar não deslustrou, com os jovens a representaram condignamente as cores da Maia em Lisboa. O grupo também não esqueceu o apoio recebido pela Câmara Municipal da Maia, entregando, durante um jantar, uma camisola da equipa ao edil Bragança Fernandes.
Artur Bacelar PUB
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VIAGENS HOJE
Cartaxo, terra de vinho e touros Ribatejo é sinónimo de vinho, de touros e de campinos. Mas também espaços monumentais, religiosos e profanos. Santarém é justamente considerada a "Capital do Gótico", onde as suas muitas e belas igrejas são uma constante e fazem a delícia do olhar do visitante. Mas hoje ficamo-n nos pelo Cartaxo, a Capital do Vinho, e a sua região, onde nos vamos demorar por dois ou três sítios. Não mais, para termos uma razão para voltar, pois tanto ficou por visitar.
A DFJ VINHOS Paremos um pouco na Quinta da Fonte Bela e falemos com o enólogo José Neiva Correia, proprietário da DFJ Vinhos que produz 9 milhões de litros de vinho e exporta 90% da sua produção. "Transformamos a riqueza e a variedade das castas portuguesas em vinhos de alta qualidade para as levar ao alcance da maioria dos consumidores" , resumiu assim José Neiva Correia o seu trabalho. Fácil de dizer, mas para pôr em prática esse objectivo há que trabalhar duramente. A DFJ Vinhos Lda surgiu em 1998 com o objectivo de apresentar os vinhos portugueses de uma forma moderna e mais competitiva. Juntou-se o saber prático da comercialização de vinhos portugueses no estrangeiro com o da produção de vinhos, isto é, José Neiva Correia, enólogo de renome em Portugal, juntou aos sócios da DF Wine Shippers que no Reino Unido vendiam vinhos portugueses com muito êxito. A DFJ Vinhos produz vinhos de praticamente todas as regiões vinícolas portuguesas. Falam com viticultores de todo o país. Analisam a vinha e o seu terreno e supervisionam todas as fases da produção. As uvas são trabalhadas directamente no local, à excepção das uvas do Ribatejo e das Beiras que são trabalhadas na Quinta da Fonte Bela, no Cartaxo, onde funciona a sede da DFJ Vinhos. Quatro enólogos trabalham na DFJ Vinhos que constantemente procura criar novos vinhos. Aqui jogam imaginação, conhecimentos técnicos e ousadia. Por exemplo, José Neiva Correia ousou introduzir nos vinhos nacionais a casta Pinot Noir. E trazer para o Ribatejo uma casta que todos associam ao vinho verde do Minho: o alvarinho. Plantoua no Ribatejo e produz agora um Vinho Alvarinho do Ribatejo. Não é de espantar assim que a DFJ Vinhos não pare de receber prémios para os seus 64 vinhos diferentes: nacionais e internacionais, entre os quais várias medalhas de outro, prata e bronze da prestigiada International Wine Challenge. Foi nesta concurso que que a DFJ Vinhos ganhou uma medalha de ouro com o Grand'Arte - Alvarinho & Chardonnay 2000, sendo o 1º vinho branco português a receber uma medalha no International Wine Challenge. Mas agora é tempo de parar e provar as especialidades da terra regadas por um bom vinho da região.
A Quinta da Bela Fonte
Comecemos pela Quinta da Fonte Bela, onde está instalada a DFJ Vinhos, no coração do Cartaxo, e que faz parte da Rota do Vinho do Ribatejo. Os vastos edifícios que envolvem o pátio central, a grandeza das instalações e destilação, a quantidade e tamanho dos tonéis de madeira, exprimem a dimensão com que foi concebida, no final do séc. XIX - daí ter recebido o título de "Catedral do Vinho do Ribatejo". Cada edifício, cujos telhados assentam em estruturas metálicas, uma novidade no século XUIX, tem uma pequena escultura que indica a sua função, como por exemplo, um alambique na porta da destilaria (e onde poderá no futuro funcionar um restaurante), bagos de uva para indicar a adega, possuindo no interior gigantescos tonéis, entre outros.
Pipas seculares
E como estamos em zona de vinhos há também que visitar o Museu Rural e do Vinho do Cartaxo, instalado no Complexo Desportivo e Cultural da Quinta das Pratas, e que engloba os testemunhos espirituais e materiais que ajudam a compreender a organização e evolução da vida do Concelho. A visita inicia-se com uma exposição de carácter permanente intitulada À Descoberta da Cultura Rural com a apresentação de elementos geográficos, etnográficos e históricos do Concelho do Cartaxo. Aqui, encontram-se objectos associados ao pão, ao azeite, ao cavalo e ao touro, tais como: o arado, o mangual, o trilho, a tremonha, a talha, o pote para a azeitona, a espora, a sela, o freio, o arreio, a cabaçada, o estribo, o traje do campino, a casaca do cavaleiro, o chocalho, a guizeira, etc. Na continuação deste espaço, visita-se um alpendre com objectos que documentam a
A alta chaminé da quinta
Ninhos de Cegonhas
A antiga destilaria
mecanização agrícola nos campos do Ribatejo: tractor agrícola, carro de bois, charrua brabant dupla ou de volta aiveca, charrua pombal, grade de ferro, canga, peneiro e ensacador de farinha. Outra área a visitar é a taberna tradicional, reconstruída com todos os elementos característicos deste espaço de convívio. Por fim, entra-se numa antiga adega que foi restaurada para aí se colocar um percurso museológico destinado a apresentar as várias fases da produção do vinho: desde a plantação do bacelo, o tratamento da vinha, a preparação do vasilhame (instrumentos de tanoaria) até à vindima, à pisa, à lagaragem, transfega e à conservação do vinho em toéis e em depósitos. Hoje este espaço museológico do vinho è uma referência nacional que foi eleita pelo público em geral, e sobretudo pelos especialista da cultura vitivinícola. É um eco museu com núcleos e itinerários que levam à descoberta do "habitat" ribatejano característico da região. No antigo celeiro e no alpendre encontra-se uma exposição subordinada à vida rural do Cartaxo, onde se dá relevo à evolução da agricultura, produção de azeite e cereais no que diz respeito aos animais utilizados nos campos do Concelho: o Cavalo e o Touro. Mas o Cartaxo tem mais a oferecer além de vinho donde realçamos a Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Purificação, no antigo largo da Comenda, em Pontével. A igreja está decorada com azulejos do séc. XVII, com vários padrões. Tem um arco triunfal, painéis representando São Sebastião e São Miguel Arcajo, Calvário, Anjos e uma Cruz de Malta. A capela-mor ostenta um exemplar de um retábulo de talha dourada datado do final do séc. XVII. Esta é uma das igrejas mais antigas do concelho e está classificada como Imóvel de Interesse Público. Foi construída no séc. XVII sob acção do Comendador António Botto Pimentel que se encontra sepultado na capela-mor. A Ordem do Hospital foi donatária da igreja que está circundada por um adro envolvente em socalcos, calcetado e adornado de árvores. Nos arredores, não deixe de visitar a Aldeia da Palhota em Valada. Aldeia típica de pescadores, situada na margem direita do Tejo. Este pequeno aglomerado é constituído por casas de madeira assentes sobre pilares, para protecção contra cheias. Texto: M. Margarida Pereira-M Müller Fotos: Joana M. Müller
INFORMAÇÕES ÚTEIS Como ir? O Cartaxo fica no Ribatejo. A Quinta da Fonte Bela está situada aproximadamente a 80 km de Lisboa e a 300 Km do Porto e fica perto da aldeia de Vale de Santarém. Onde ficar? •H Hotel Quality Inn Quinta das Pratas, Rua 25 de Abril 2070 - Cartaxo Tel.: 243 701 200, Fax: 243 701 201 Email: quality.cartaxo@clix.pt •R Residencial O Mosteiro Rua Vasco da Gama 2070 - Pontével Tel.: 243 799 245 •R Residencial Primavera Rua José Ribeiro da Costa, 11 2070 - Cartaxo Tel.: 243 770 050 O que comer? No Concelho do Cartaxo encontramos uma grande variedade de pratos tradicionais. Durante a semana de trabalho o almoço era geralmente composto por sardinhas assadas, bacalhau assado, migas, magusto e havia quem comesse somente pão torrado, molhado em azeite. Ao jantar variava-se um pouco mais e comiam-se misturadas, sopas de grão e de feijão com castanhas ou abóbora, toucinho e chouriços. A carne (de porco, galinha ou coelho) era comida somente aos domingos ou em dias de festa. Nas freguesias ribeirinhas, como Vale da Pedra e sobretudo Valada, peixes do Rio Tejo e da Vala Real (o sável, a fataça ou a enguia) entravam, também na ementa. Onde comer? A não perder um jantar na "Taberna do Alfaiate", na Rua Caetano Valério, 35, 2070 Lapa, onde o cliente é tratado como rei. Assim que se senta à mesa, começam a chegar inúmeros petiscos típicos da região. Segue o prato principal; aconselhamos o porco preto assado na telha - de comer e chorar por mais. à padeiro. E quando pensamos que mais não conseguimos comer, aparecem as sobremesas, todas elas deliciosas. Mais informações www.cm-cartaxo.pt/cartaxo/concelho/ locaisinteresse/ www.dfjvinhos.com www.rotavinhoribatejo.pt www.rtribatejo.org
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