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Autorizado a circular em invólucro plástico fechado. Pode abrir-se para verificação postal. AUT48 DE0656/2003DCN PUB

jornal regional de grande informação Ano V | Nº 117 | Quinzenal | Director: Artur Bacelar | Porte

Pago

Sai às Sextas |12 de Novembro a 26 de Novembro de 2004 | Preço incluindo IVA €0,50

LOCALIZAÇÃO DOS POSTOS DE ABASTECIMENTO E RESPECTIVOS PREÇOS

Quanto custa a Gasolina na Maia?

ORÇAMENTO 2005 O Ministro Bagão Félix esteve na Maia, para apresentar ao Distrito do Porto o orçamento para 2005, do executivo de Santana Lopes. Pág. 03

DESEMPREGO No Concelho da Maia aumentou 17,5% e tem taxa acima da média do Distrito. Número de desempregados ascende a quase oito milhares.

Pág. 09

VERMOIM Aloísio Nogueira ao MH: «No futuro, Silva Tiago será chamado a liderar os destinos do Município». Pág. 18

PEDROUÇOS A. C. Valério Pereira, corrosivo com a direcção: «pergunto porque é que há pessoas que continuam nas posições que ocupam». Desporto Pág. 4 e 5

MEDIÁTICO PADRE DE FOLGOSA “GASTA” 250 EUROS POR DIA Paroquianos criticam Padre Daniel, acusam-no de «não descriminar contas» e vão mais longe «o que ele quer é Jornais e Televisão. Além do ordenado de 1.000 Euros, o dinheiro que recebe dos Funerais, casamentos e Baptizados vai para o bolso dele. A Paróquia de Folgosa não lhe diz nada», dizem. Contactado pelo MaiaHoje o Pároco escusa-se a tecer qualquer comentário. Pág.19 PUB

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02 GRANDE MAIA

maiahoje

EDITORIAL

por: júlio sá ornelas julio@maiahoje.pt

OBJECTIVA

Título: quem quer ocupar a cadeira?

artur bacelar :: director

Imposto sobre o Oxigénio Nos últimos tempos temos assistido a um desfilar de “ideias” de alguns “idiotas” (que como toda a gente sabe são aquelas pessoas que tem muitas ideias), como por exemplo a de se aplicar portagens nas cidades. Quanto ao princípio, julgo eu, estaremos todos ou quase todos de acordo (o chamado “principio do utilizador pagador”), mas não acham que a incompetência de quem tem gerido o nosso trânsito já é um “imposto” bem grande? E já agora quem fiscalizaria? Iríamos ter uma nova vaga de fiscais que de acordo com o seu humor diário ou grau de corrupção lá vão efectuando esse serviço? Ou por outro lado vamos tirar mais uns policias da rua para passar mais umas multas? Bom, haja bom senso! (normalmente a seguir vem o juízo), mas mais uma vez assim chegamos à brilhante e “difícil” conclusão de que os automóveis é que pagam a crise. Já agora (e porque está na moda), nós, automobilistas, também queremos reivindicar e exigimos contrapartidas, podendo o governo quiçá tornar assim acessível a aquisição de um automóvel (até porque o nosso parque de sucata, digo automóvel está bem lá no fundo da cauda da Europa dos 9, 12, 25, ou os que apareçam). Será esta uma das causas dos acidentes que têm ceifado milhares de vidas? Desculpe-me senhor Ministro das Finanças, eu sei que até escolheu, no distrito, a nossa terra para explicar o Orçamento para 2005, mas não será possível pagar as tais portagens nas cidades e extinguir o imposto aplicado aos combustíveis? Já agora aceite uma sugestão se vir que tal e o dinheiro dos automóveis não chegar, aplique um Imposto sobre o Oxigénio... Bom, quanto à nossa Maia, desde a última edição e mesmo desde a “Era” Bragança Fernandes, temos assistido a um vai-e-vem constante de Ministros e Secretários de Estado. Se forem como os reis Magos, devem trazer uma prendinha e sendo assim nem que seja para promoção, agradecemos a visita e “voltem sempre”. Quanto à continuidade da coligação PSD/PP na Maia, sem falar em nomes, grande parte dos militantes será claramente a favor. Primeiro porque será necessário uma coligação forte para derrotar o PS (que será de Jorge Catarino, digo eu) e em segundo lugar porque o problema não é a coligação mas sim quem em nome dela é indicado. Partindo do principio que a escolha até é democrática (votada), Bragança Fernandes terá alguma dificuldade em gerir todas as caras que lhe são sugeridas. Já agora, parece que anda por ai uma “onda” anti-Mário Neves que me faz apetecer tecer o seguinte comentário: Apesar de algumas divergências ideológicas e de gestão, teremos que concordar que o Dr. Neves é um bom gestor e que não foi à toa que o Dr. Vieira de Carvalho o seleccionou para a sua equipa. Entre a incompetência de muitos prováveis candidatos a Vereador e o actual Vereador muita gente não terá dúvidas em apoiar o Dr. Neves. Na lista dos “Vereaveis” (palavra inexistente que me apetece usar para definir os prováveis candidatos a Vereador), podem os leitores ter uma certeza, eu como muitos, apenas tenho a dizer que «Eu não sou, mas sei bem quem não deve ser!». A terminar, entretenham-se na dança dos “Vereaveis”, e esqueçam-se de que para já o Dr. Catarino leva vantagem num Concelho maioritariamente PS. Na Maia, além do PS, só ganhava o Dr. Vieira de Carvalho.

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GUEIFÃES 20 de Novembro das 9:00 às 12:00 horas

Colheita de Sangue DIDASAN - Dinamizadores para a Dádiva de Sangue da Paróquia de Gueifães, levam a efeito no próximo Sábado, dia 20 na Cripta da Igreja de Gueifães, mais uma colheita de Sangue.

não faltes! amanhã poderas precisar!

! PAINEL MAIA HOJE À hora do fecho da edição e à pergunta «Semanalmente, em que dia gostaria de ver nas bancas o MaiaHoje?», o Painel MaiaHoje.pt, composto pelos visitantes do “site” www.maiahoje.pt, respondeu da seguinte forma:

Total de Votos: 211

Lembramos que o resultado do Painel “MaiaHoje.pt”, não pretende ser de alguma forma uma sondagem ou consulta de opinião. Para a próxima quinzena a questão que iremos colocar no painel MaiaHoje.pt é a seguinte: «Se as eleições autárquicas fossem hoje, qual seria a sua intenção de voto?» Lembramos que esta votação vai estar on-line a partir de hoje e até ao dia 15 de Novembro, sendo os resultados publicados na edição número 118 de 26 de Novembro.

! INDICE DAS FREGUESIAS ÁGUAS SANTAS

pág. 15

BARCA

pág. 15

FOLGOSA

pág. 19

GUEIFÃES

pág. 16

MAIA NOGUEIRA VERMOIM VILA NOVA DA TELHA

Sexta-Feira, 12 de Novembro de 2004

pág. 16 e 17 pág. 16 pág. 17 e 18 pág. 17


GRANDE MAIA 03 maiahoje jornal regional de grande informação

www.maiahoje.pt press@maiahoje.pt PROPRIEDADE DE:

mAIApReSS eDIToReS, lDA. REGISTADA NA CONS. REG. COM. DO PORTO COM O NÚMERO 1313 CONTRIBUINTE NÚMERO 504 786 954

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!NUMA INICIATIVA DAS DISTRITAIS PSD E CDS/PP

maiahoje josé matos

jose@maiahoje.pt

Bagão Félix discute Orçamento de Estado 2005 na Maia

O Ministro das Finanças e da Administração Pública, António Bagão Félix, esteve ontem no Fórum da Maia a apresentar o Orçamento de Estado para 2005. O convite partiu das Distritais do Porto do PSD e CDS/PP e contou com uma plateia atenta. Uma proposta de Orçamento que tem suscitado sérias dúvidas na oposição e que deverá ser aprovada antes no final do ano. Os Orçamentos de Estado são sempre das matérias mais sensíveis e suscitadoras de discussão da política nacional. Naturalmente que o Orçamento para 2005 não fugiu à regra, ainda por cima sabendose das circunstâncias impares na democracia portuguesa em que o XVI Governo Constitucional entrou em funções. Bagão Félix, Ministro das Finanças, tem-se debatido pela sua proposta de orçamento e, nesse sentido, esteve ontem no Fórum da Maia numa sessão de apresentação e esclarecimento. O pequeno auditório foi mesmo pequeno para tanta gente. O convite foi endereçado, numa comunhão de esforços e estratégias, pelas Distritais do Porto do PSD e CDS/PP. A vinda do responsável máximo governamental pela pasta prendeu-se, fundamentalmente, com a recente carta aos ministros do presidente da Comissão Política Distrital, Marco António, onde endereçou um convite geral para que participassem no Porto em debates políticos relativamente às áreas que cada um tutela. A presença de Bagão Félix não podia assim ser mais actual, em virtude da proposta de Orçamento de Estado para 2005, que tem merecido críticas por parte da oposição, que chega a classificá-la de “opaca” e “sem credibilidade”. O Ministro teve oportunidade de apresentar na Maia as linhas gerais do documento, onde promete subir os salários, as pensões, o investimento e

! Bagão Félix centrou as atenções no Fórum da Maia

cortar no IRC e benefícios fiscais. Uma questão que também centra as atenções no orçamento tem a ver com as verbas para as autarquias, as quais têm sofrido limitações nos últimos dois anos. Entre outros entraves, a proposta aplica, por exemplo, o efectivo cumprimento da proibição de admissão de pessoal. Do que Bagão Félix não duvida é que esta proposta de Orçamento «apresenta caminhos positivos». O Ministro acentuou, também, no Fórum, perante os jornalistas, que o grande desafio «é o combate à evasão e fraude fiscal; uma questão muito importante, um bem comum, uma matéria em que devemos estar todos de acordo». O membro do

Governo salientou, mesmo assim, que embora Portugal tenha muita evasão fiscal, «a Espanha consegue suplantarnos». Apelou ainda para a rigidez que o assunto deve merecer, «comigo poderão contar sempre com medidas muito claras». Referindo-se aos críticos, juntou que «não se pode pedir o céu quando não existe capacidade para o ter». A abrir a apresentação, como homem que foi do futebol, Bagão Félix serviu-se de uma expressão que um dia o exsportinguista e portista Jardel disse, a qual na sua opinião é bem descritiva do Orçamento para 2005; «As coisas difíceis nem sempre são fáceis».

!ADI CELEBROU NO TECMAIA CONTRACTOS DE INCENTIVOS texto: josé matos

COM EMPRESAS E UNIVERSIDADES

foto: júlio sá ornelas

Em nome da inovação e modernização Numa cerimónia onde esteve o Secretário de Estado do Desenvolvimento Económico, Manuel Lencastre, a Agência de Inovação, SA (ADI), estabeleceu a ponte com diversas empresas que, através de candidaturas, mostraram claro interesse em abraçar um futuro tecnologicamente evoluído e moderno. Os contractos celebrados, no âmbito de sistemas e programas de incentivos do Governo no valor de cerca de 11 milhões de euros, deixaram todos confiantes. No Tecmaia, ao lado do Secretário de Estado, estava o Presidente da Câmara Municipal da Maia, Bragança Fernandes, o Presidente da ADI, Emídio Gomes, o Director Geral do Tecmaia, António Tavares, e gestores dos programas. Um a um, foram sendo chamados os representantes das empresas e universidades, de acordo com os programas e sistemas de incentivo, como “Ideia”, “Demtec”, “Nitec” e Apoio à Inserção de Doutores e Mestres nas Empresas, para receberem o respectivos contractos de apoio. Modernização, inovação e desenvolvimento tecnológico foram os conceitos mais ouvidos e todos mostraram confiança. «Temos confiança no empreendedorismo

nacional», referiu o Secretário de Estado. Manuel Lencastre assinalou ainda a importância de uma estreita articulação entre a comunidade cientifica, de investigação, e o tecido empresarial português. O Presidente do Conselho de Administração da ADI também acredita num futuro promissor, «temos hoje aqui cerca de 140 pessoas, do melhor que há no nosso tecido empresarial e da área científica da região. Temos que estar contentes pois é um sinal de que estamos a percorrer um caminho sem retorno, no sentido de que nos próximos anos o país seja mais competitivo». Para Emídio Gomes, o local da cerimónia não podia ser o mais indicado, «a Maia é exemplar na sua reconversão económica e

Sexta-Feira, 12 de Novembro de 2004

também na forma como soube lidar com o problema da deslocalização da Texas». A ADI propõem-se continuar a “ajudar a inovar”.


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04 GRANDE MAIA

!MAIAHOJE ELABORA MAPA EXAUSTIVO DAS ESTAÇÕES DE COMBUSTÍVEIS DO CONCELHO

Postos de hipermercado podem baixar os preços

antónio manuel marques

antonio@maiahoje.pt

Após a escalada de preços a que se tem assistido no preço do barril do petróleo e consequentemente no custo dos combustíveis, assiste-se neste momento a uma pequena, quem sabe se temporária, baixa de preços. Acompanhando esta situação, num factor que cada vez pesa mais no orçamento familiar, o MaiaHoje elaborou uma mapa das Estações de Combustíveis e respectivos preços, para chegar à conclusão que todas praticam valores relativamente semelhantes. A aparição de um posto de hipermercado, poderia mudar este quadro, já que estas estações praticam preços reconhecidamente mais baixos. foto arquivo

COMBUSTÍVEIS MAIS BARATOS NOS POSTOS DE HIPERMERCADOS Outra situação revelada por esta amostragem é a inexistência de um posto de hipermercado dentro dos limites do Concelho. Essa situação poderia contribuir para uma maior concorrência entre postos, como acontece a título de exemplo, na zona do Arrábida Shopping, em Vila Nova de Gaia. A presença de uma destas estações obriga os postos de combustível circundantes a praticar preços em média mais baixos cerca de três cêntimos, na gasolina. Aliás, a Autoridade da Concorrência propôs o aumento do número de Estações de Combustíveis nos Hipermercados devido a esta situação. Medidas tomadas na sequência de um estudo realizado recentemente, que assinala que a Gasolina subiu quase 20% desde Janeiro, enquanto o Gasóleo aumentou na ordem dos 15%. CADA LITRO DE GASOLINA RENDE MAIS DE 70 CÊNTIMOS AO ESTADO

O MaiaHoje leva a cabo nesta edição uma exaustiva amostragem dos postos de combustíveis situados na Maia, incluindo os respectivos preços. Não se verificam grandes discrepâncias, sendo que mesmo assim, o posto de combustível com os preços mais acessíveis situa-se na Zona Industrial, sendo da marca Total, apesar de a diferença ser praticamente irrisória,

(0,001 euro) em relação ao mais próximo. Os valores referidos já abarcam a recente descida de preços implementada pelas marcas, devido à baixa do preço do petróleo. Segundo António Espojeira, responsável ligado à área, o preço tablado à partida é igual para todos, portanto o que varia é, entre outros, o imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos (ISP), que foi fixado pela

última vez em Janeiro de 2004, «são muito grandes as verbas que entram nos cofres do Estado graças ao ISP. Talvez seja uma explicação para muitas políticas governamentais como a não aposta nas energias renováveis ou alternativas». A margem de lucro também é variável. De acordo com António Espojeira «hoje ter um posto é muito mais rentável do que há quatro anos».

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Sexta-Feira, 12 de Novembro de 2004

As receitas provenientes dos combustíveis representam um grande encaixe para o Orçamento Estatal, senão vejamos; tomando como partida o preço da gasolina sem chumbo de 95 octanas de 1,075 euros, temos em primeiro lugar a taxa de ISP no valor de cerca de 52 cêntimos, para além do IVA de 19% que ronda os 20 cêntimos. Tudo somado, por cada litro de gasolina temos 72 cêntimos para o Estado e 35,5 cêntimos que se repartem pelo custo da matéria prima, margem de lucro do revendedor e custas adicionais. Em relação ao Gasóleo, passa-se sensivelmente a mesma situação sendo que cada litro desta substância rende em média 50 cêntimos aos cofre estatais.


GRANDE MAIA 05

POSTO Águas Santas • EN 105 • Km 3.9 Águas Santas • EN 208 • Km 10.7 Águas Santas • R. D. Afanso Henriques • Km 1 Águas Santas • Av. Lidador da Maia Águas Santas • Auto-estrada • Norte/Sul Águas Santas • Auto-estrada • Sul/Norte Avioso S. Pedro • EN 14 - Lugar da Espinhosa • Km 11.1 Avioso S. Maria • EN 14 - Lugar Aldeia Nova Avioso S. Maria • EN 14 • KM 10.8 Avioso S. Maria • EN 14 - Chiolo • KM 6.6 Folgosa • EN 105 - Lugar de Monforte Folgosa • EN 105 - Sentido Contrário Gemunde • Via de ligação à EN 14 - Zona Industrial Gueifães • Av. Dr. Germano Vieira Maia • R. Augusto Simões 550 - Lugar Catassol Moreira • EN 13 - Guardeiras • KM 9 Moreira • EN 13 • KM 8 Moreira • EN 13 • KM 8.5 Nogueira • EN 107 - Lugar do Rio • KM 17 S. Pedro de Fins • R. Central de Arcos Vermoim • R. Engenheiro Duarte Pacheco • KM 6.5 Vermoim • Av.. D. Manuel II • KM 14 V. N. Telha • Aeroporto

Sexta-Feira, 12 de Novembro de 2004

GÁSOLEO 0.878 0.877 0.877 0.878 0.878 0.878 0.897 0.878 0.897 0.878 0.878 0.878 0.875 0.877 0.877 0.878 0.876 0.876 0.878 0.878 0.876 0.897 0.876

SEM CHUMBO 95 1.079 1.075 1.075 1.079 1.079 1.079 1.096 1.079 1.096 1.079 1.079 1.079 1.074 1.075 1.075 1.079 1.075 1.075 1.079 1.079 1.075 1.075 1.075

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06 GRANDE MAIA

!ARRANCOU O QUARTO PIEF

!MINISTRO MORAIS SARMENTO ELOGIOU NOVO

SISTEMA DO “MAIADIGITAL”

josé matos

Mais jovens maiatos «Na Maia houve vontade, com uma segunda e coragem para sonhar» oportunidade escolar capacidade O novo sistema de gestão de reclamações e sugestões ao serviço do “Olá, eu sou da Maia, o meu sonho é ser mecânico de automóveis, o meu maior receio é não conseguir concluir o PIEF”, esta foi uma das vozes que se ouviram no Salão Nobre do Município, durante a cerimónia de apresentação do quarto Programa Integrado de Educação e Formação (PIEF).

O desejo de combater o precoce abandono escolar e, geralmente, consequente exploração do trabalho infantil, leva a Câmara Municipal da Maia, com o apoio do PEETI (Programa para a Prevenção e Eliminação da Exploração do Trabalho Infantil) a promover, pelo quarto ano consecutivo, o PIEF. A decorrer no espaço municipal “Casa do Alto” (Pedrouços), esta iniciativa tem as mesmas características de um ano lectivo escolar, com férias e avaliação, em que as áreas formativas procuram dar respostas específicas ao público alvo. Assim, além de disciplinas como matemática, português, inglês, educação física, natação; há as não disciplinares onde se incluem a mecânica auto, metalomecânica, costura, artes cénicas, entre outras. Os alunos ainda dispõem de visitas de estudo e lazer, festas convívio, serviços de psicologia e de saúde. Há todo um conjunto de parceiros sociais maiatos que se associaram ao PIEF. Destina-se a jovens com idade inferior a 16 anos que se encontrem num contexto de abandono escolar ou trabalho infantil, conferindo equivalência ao 6º ano de escolaridade. Para a quarto programa inscreveram-se dezoito jovens, mas houve necessidade de se pedir aditamento para mais dois. A abertura oficial ocorreu com a cerimónia de recepção aos professores, pais e alunos no Salão Nobre da Câmara Municipal, durante a qual se procedeu à entrega de diplomas aos alunos que concluíram o 3º PIEF. De forma tímida, os novos alunos deram a conhecer os seus sonhos e receios, ao mesmo tempo que se apresentavam. A presidir à cerimónia estiveram o Presidente da Câmara Municipal, Bragança Fernandes, a Vereadora com os Pelouros da Educação e Acção Social, Graça Barros, e o Coordenador Geral do PEETI, Fernando Coelho. A vereadora, no lançamento do quarto PIEF, acentuou a confiança num futuro melhor para a realidade maiata, «ultimamente tem-se falado muito no abandono e no insucesso escolar a nível nacional, é um mal geral. Na Maia gostaríamos de dizer, mais tarde, que ainda que o problema não tenha acabado, melhorou bastante. Para nós seria óptimo. Pouco a pouco vamos tentando colocar estas crianças num sítio seguro e quando o conseguimos é uma gratificação extraordinária». Este trabalho formativo não se cinge aos alunos, sendo também necessária uma interacção com os pais, conforme nota Graça Barros: «Muitos deles têm de ser acompanhados pelos nossos psicólogos e aceitam-no prontamente. Por vezes têm pena por saberem que não são os pais ideias, mas demonstram vontade de o ser, aceitando as observações e recomendações dos nossos técnicos, de forma humilde. Querem o melhor para os filhos e estão sempre presentes em todas as acções». Uma segunda oportunidade para estes jovens, pois, como acentuou Bragança Fernandes na ocasião, «educação e formação são essenciais para a aquisição de uma cidadania plena». José Matos

! Timidamente, os novos alunos deram a conhecer os seus sonhos

jose@maiahoje.pt

munícipe, entrou oficialmente em vigor na presença do Ministro de Estado e Presidência, que tutela a pasta da informatização, Nuno Morais Sarmento. As novas potencialidades tecnológicas da sociedade de informação e comunicação foram elogiadas, atribuindo-se ao cidadão maiato papel fulcral na transformação.

! Ministro esteve na Maia para testemunhar novo sistema tecnológico

O projecto “Maiadigital” inaugurou, na presença no Ministro Morais Sarmento, a segunda fase do sistema de sugestões e reclamações ao serviço do munícipe, que agora poderá ter uma intervenção mais rápida, directa e eficaz no poder local. É que o maiato, se assim o entender, conseguirá alertar os serviços municipais para alguma questão, tendo ao dispor um sistema de reclamações modelo, mapa interactivo e a capacidade de acrescentar uma fotografia, recorrendo, para o efeito, não só à Internet como também ao telemóvel com tecnologia GPRS (terceira geração). A cerimónia de apresentação, no salão nobre, iniciou-se com uma demonstração do Director Técnico do “Maiadigital”, Alexandre Sousa. Morais Sarmento elogiou a capacidade do Concelho da Maia em se adaptar à nova sociedade

de informação e conhecimento, num país «em que existem cerca de 10 milhões de telemóveis», entendendo o cidadão como peça central na transformação. Considerou mesmo o novo sistema como um exemplo a ser seguido por outros concelhos. «Penso que este serviço de reclamações online constitui, a par de outras iniciativas do “Maiadigital” que já estão em desenvolvimento, um exemplo para as outras autarquias e uma demonstração de que, em matéria de sociedade de informação, os problemas não se resolvem por decreto, não se resolvem necessariamente a partir de Lisboa e do Governo Central, podem-se resolver, sim, num interface com os problemas diários dos cidadãos a nível local em parceria com diversos agentes, desde que haja vontade, capacidade e coragem para sonhar, o que existe na Maia». O Presidente da Câmara

Municipal da Maia, Bragança Fernandes, acentuou que nesta nova era, com novos desafios, a Maia não poderia ficar parada. Defendeu que o sistema agora lançado possibilita uma melhor e mais frequente ligação com o munícipe, «é uma forma de exporem os seus problemas sem terem que se deslocar ao edifício camarário», o que dará mais trabalho, «mas acho que fazem bem em me pressionar». Mário Nuno Neves, Administrador do Projecto “Maiadigital”, também considerou que foi dado um passo fundamental, «o principal é disponibilizar os instrumentos tecnológicos, cabe agora aos cidadãos utilizar o mais e melhor possível essas possibilidades em seu favor». Por enquanto, nem todos os maiatos terão os telemóveis de terceira geração que permitem recorrer ao novo serviço, facto que, para Mário Neves, não desvaloriza a solução lançada, «daqui a dois ou três anos já toda a gente contará com esse género de telemóveis, eventualmente até com tecnologia muito mais avançada. A nós cabe-nos fazer o planeamento destas circunstâncias todas em termos de futuro. Começarmos a disponibilizar instrumentos compatíveis com aquilo que são as tecnologias futuras, que hoje poderão parecer “vanguardistas” mas amanhã serão corriqueiras». Este responsável deu, ainda, a conhecer que, no âmbito do “Maiadigital”, brevemente existirão outros passos evolutivos, nomeadamente «reforçar os instrumentos na área da educação e do desenvolvimento empresarial».

As semanas continuam abertas à nova tecnologia Dando continuidade ao objectivo lançado pela “Semana Aberta do Centro de Demonstração em Economia Digital”, ou seja sensibilizar e mobilizar as empresas para aderirem às novas tecnologias, o projecto “Maiadigital” continua a promover no Tecmaia acções de formação, com agenda até final do ano. «A semana aberta foi o pontapé de saída para a normal programação. A ideia é haver formação todas as semanas numa área das novas tecnologias», referiu Carlos Moreira, Director Geral do “Maiadigital”. Sexta-Feira, 12 de Novembro de 2004

A parte da manhã continua a estar destinada à componente teórica, “workshops” ou seminários que podem envolver entre 15 a 30 pessoas. As demonstrações de tarde implicam um máximo de quatro empresas e são mais personalizadas. A realização das áreas formativas depende das inscrições. Desde a primeira semana aberta do Centro de Demonstração em Economia Digital (18 a 22 de Outubro), já se realizaram formações em temáticas tais como “Flashmaker” (26 de Outubro, matinal); “Comércio Electrónico

e as PME’s” (27 de Outubro, matinal); “Escritório de Advogados sem Papel” (2 de Novembro, vespertina) e “Escritório sem Papel” (4 de Novembro, matinal). As próximas são: “Excelência no Serviço e Suporte a Clientes com CRM” (16 de Novembro, vespertina); “Produtividade e Gestão de Funcionários” (17 de Novembro, matinal); “Software Livre nas PME’s” (22 de Novembro, vespertina) e “Optimus GeoSMS” (23 de Novembro, matinal).


GRANDE MAIA 07 !MINISTRO DA SAÚDE VISITOU OBRAS E PROJECTOS DO

CONCELHO E DEIXOU UMA ESPERANÇA

josé matos

josemaiahoje.pt

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!UNICER CRIA O “NITECER”

COM O APOIO DA AGÊNCIA DE texto: antónio manuel marques INOVAÇÃO foto: carlos barrigana

«A Maia é um dos sérios candidatos «Inovar é uma ao Pólo de Reabilitação do Norte» Luís Filipe Pereira, Ministro da Saúde, colocou a Maia em agenda. Numa manhã e início de tarde, assistiu, no salão nobre do município, à assinatura de acordos de colaboração e contractos para as futuras unidades de saúde de Pedrouços e Gueifães e procedeu a uma visita no terreno aos locais referidos, bem como ao centro do Castêlo (em fase de conclusão). Entre as temáticas abordadas, falou no Centro de Reabilitação para o Norte e encarou a Maia como uma das fortes possibilidades.

! Ministro tomou o pulso da saúde na Maia

As primeiras intervenções do ministro, para os media, foram de âmbito mais geral, nacional. Mas o motivo da visita era testemunhar e presidir a alguns actos a decorrer no concelho maiato no que toca ao capítulo da saúde, portanto numa perspectiva de política local. A cerimónia iniciou-se com o contracto de arrendamento entre a Junta de Freguesia de Moreira e a Administração Regional de Saúde do Norte (ARSN), para, no Centro Cívico da Vila, serem feitas obras de adaptação e beneficiação para a Extensão de Saúde. Na mesma altura foi realizado um acordo de colaboração entre a edilidade e a ARSN para a cedência de um terreno na Rua de Angola (Pedrouços), onde nascerá a Extensão de Saúde da freguesia. Nos discursos não foi esquecido o lançamento da primeira pedra da Extensão de Saúde de Gueifães, a fase adiantada em que se encontra o Centro de Saúde do Castêlo e a transferência do Centro de Saúde da Maia para instalações municipais. Obras que, para Bragança Fernandes (Presidente da Câmara Municipal), fazem a diferença entre o dizer e o fazer; «O futuro é feito de

obras e de acções. As novas infraestruturas de saúde, que estão a nascer, calam os que desde o início olharam com desconfiança para as nossas intenções. A saúde é o nosso bem mais precioso, factor de desenvolvimento económico-social». Bragança Fernandes não deixou passar a oportunidade de manifestar, perante o ministro, o desejo de ver o Centro de Reabilitação do Norte na Maia. Luís Filipe Pereira, a este propósito, colocou o Concelho como uma forte possibilidade; «O norte precisa de um Pólo de Reabilitação e a Maia é um dos sérios candidatos a obtêlo. Estamos numa fase de análise». Perante a insistência dos jornalistas, o ministro colocou um pouco de “água na fervura”; «o centro de reabilitação é um projecto de tipo nacional. Estamos a pensar dotar Portugal de uma cobertura não só na área de reabilitação, mas também na de radioterapia. Temos que estudar qual é a localização, qual é a dimensão, o que envolve meios muito avultados, ainda não completamente quantificados e, portanto, a decisão não pode ser tomada de uma maneira leviana. Tem que ser suportada em estudos e

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em bases concretas, para não se cometer os erros que, por exemplo, os Governos anteriores cometeram ao anunciar obras que não faziam». No final da visita aos pontos chave do Castêlo, Gueifães e Pedrouços, o Ministro da Saúde mostrou-se convencido, «julgo que o Presidente da Câmara Municipal da Maia tem feito um esforço muito grande na área da saúde, de forma a dar condições à população. Estão aí aspectos concretos». Quanto aos autarcas implicados, Abílio Sousa, da Junta de Freguesia de Pedrouços, não duvida que se vai dar resposta a uma necessidade premente; «parte da população de Pedrouços é das mais carenciadas do Concelho em termos económicos e sociais. Portanto merecia que se tivesse todo o empenho nesta obra». Já Albino Maia, Presidente de Moreira, acentuou que se está a melhorar consideravelmente «uma situação que era bastante penalizadora para os moreirenses». O Presidente de Gueifães, António Monteiro, no local do lançamento da primeira pedra, frisou tratar-se de uma luta antiga e esperar que para o ano «se esteja a inaugurar a nova Extensão de Saúde».

atitude e uma exigência»

O Grupo Unicer deu mais um passo em direcção à inovação e desenvolvimento tecnológico dos seus produtos. Numa iniciativa conjunta com a Agência de Inovação, foi oficialmente constituído o Nitecer Núcleo de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico, através da assinatura de um protocolo, realizada nas instalações da empresa. O Nitecer tem como propósito global criar “um ambiente frutífero para o desenvolvimento de tecnologias inovadoras” na Unicer. Este núcleo de investigação agora criado tem como principais objectivos promover a utilização da Investigação e Desenvolvimento Tecnológico para o aperfeiçoamento de novos produtos, processos ou sistema, numa cultura de inovação, e desenvolver metodologias eficazes e projectos de investigação, autónomos ou em parcerias, de forma a contribuir para a competitividade do Grupo Unicer. Previstos para já no plano de actividades, estão mais de uma dezena de projectos, ligados à investigação nas áreas das cervejas, vinhos, matérias primas e valorização de subprodutos. Os ingredientes e o sector do Controlo de Qualidade são outras das vertentes abrangidas. Este projecto conta com o apoio directo da Agência de Inovação que concede a verba de 200 mil euros a fundo perdido, para a constituição do núcleo. Para o Presidente do Conselho de Administração da Unicer, Ferreira de Oliveira, a aposta na inovação é uma obrigação, «inovar é uma atitude e uma exigência. Sem inovar não conseguimos sobreviver. Aliás, o sucesso que temos tido nesta época de recessão deve-se em grande parte aos novos produtos que temos lançado, como é exemplo a “Super Bock Stout”». Este responsável deixou ainda a garantia que a política de inovação na empresa é para continuar.

! Ferreira de Oliveira continua a assegurar a aposta na inovação.

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08 GRANDE MAIA

!ASSEMBLEIA MUNICIPAL EXTRAORDINÁRIA

josé matos

jose@maiahoje.pt

Esgrimir argumentos no “palco” da antecipação das rendas PER

Já se sabia que a Assembleia tinha, sobretudo, a razão de ser no ponto número dois (antecipação de receitas dos empreendimentos de habitação social - aprovação das minutas de contrato e adjudicação). Os grupos parlamentares da maioria e do partido socialista dividiram-se na interpretação, na intervenção e no sentido de voto. O ponto foi aprovado por maioria. Não houve período antes da ordem do dia, o primeiro ponto - renúncia e substituição do deputado socialista Joaquim António dos Santos Ribeiro - foi rapidamente aceite por unanimidade, e logo se avançou para aquele que, sabiase à partida, daria corpo à Assembleia. O PS e o deputado CDU colocaram-se de um lado da “barricada”, fazendo questão de deixar bem presente que eram totalmente contra a operação de antecipação das receitas em causa. Desde logo criticou-se a forma como decorreu o concurso público, «tratandose de vinte e cinco milhões de euros, seria de se considerar um concurso internacional», referiu Xavier Rebelo Pinto, líder da bancada parlamentar PS. Outra questão, quase unânime na oposição, teve a ver com a falta de um visto do Tribunal de Contas. «Para nós era fundamental, pois recai nas operações de gestão. A auditoria e o acompanhamento do Tribunal de Contas é concomitante», continuou este representante socialista. Xavier Rebelo Pinto, acentuou que também não concordava com a durabilidade da operação, defendendo que, quanto muito, deveria ser para um ou dois mandatos. «Vinte e cinco anos é incrível e quase obsceno. É uma herança pesada para os jovens que aspiram a ser

líderes políticos, pois as receitas estarão hipotecadas durante um largo período de tempo». O deputado Júlio Gomes da CDU foi também bastante crítico, «não concordamos com esta forma de gerir a Câmara. Estas pessoas estão-se “nas tintas” para as dificuldades que a falta de dinheiro vai gerar. Não se preocupam com o dinheiro dos munícipes». Justificou a sua opinião com razões de vertente jurídico-legal - «carece de visto prévio do Tribunal de Contas» - técnicofinanceira - «os custos não são caros para os senhores negociadores mas para os munícipes» - e ético-moral - «operação do género quem vier atrás que feche a porta». Hugo Campos, deputado que ocupou maior tempo de discurso da bancada socialista, não saiu do teor das acusações, defendendo que a operação representa um negócio que visa um desvio de rendas; «É um negócio para resolver problemas financeiros da Câmara Municipal perante a pressão dos construtores. Fizeram da habitação social um negócio e deram outros fins às verbas destinadas ao PER». António Fernando, líder da bancada parlamentar da maioria, designou a operação como um «acto de gestão nobre e pragmático da Câmara Municipal», que

demonstrou «capacidade de cumprir o dever de proporcionar aos cidadãos maiatos uma habitação condigna». O aproveitamento das receitas do PER, no entender deste deputado, foi algo que o PS andou durante anos a ignorar. «Esta proposta teve o inegável mérito de mostrar que o PER da Maia gera receitas, que não são inócuas. Receitas que investimos na habitação social. Neste prisma a Câmara Municipal da Maia foi pioneira. Espero que o Governo, num acto de seriedade e honestidade, nos saiba premiar por tudo aquilo que já fizemos». Terminado o período de intervenção dos presentes, Silva Tiago prestou alguns esclarecimentos. Salientou que o processo conta com duas grandes entidades bancárias, que o concurso público seguiu os normais procedimentos e apelidou a operação de «inovadora, criativa e que deve ser retida por outros municípios do país. A própria Câmara de Covilhã ligou-nos a pedir um “dossier” sobre esta matéria». Quanto às acusações, acentuou que «não há aqui habilidades nem malabarismos porque não estamos num circo. A habitação social era uma área que nunca se tinha agarrado. O Estado quando o fez, fê-lo mal e nós quisemos criar habitação para pessoas que necessitam, com a mesma alma e calor humano

como se fosse para nós. Não distinguimos classes sociais. Com este género de empreendimentos poupamos muitos outros investimentos, por exemplo de índole social. A operação permite-nos um encaixe financeiro que poderá ser investido em mais habitação social». Em relação às dúvidas lançadas por Hugo Campos quanto à alteração do contrato programa entre a Câmara e o Espaço Municipal para que o negócio fosse possível, Silva Tiago explicou que a única questão alterada prendeu-se com o destinatário das receitas. «O contrato passou a definir que as receitas não passariam integralmente para o Espaço Municipal, mas parcialmente. Admitimos que possa ter havido uma má explicação do processo de mudança». O ponto foi aprovado por maioria, com 10 votos contra e 28 a favor. Os outros pontos - construção de centro de desportos equestres em Silva Escura, aquisição de prédio rústico sito à margem da Rua da Fonte (Avioso Santa Maria) e alteração da estrutura organizacional da Câmara (Instituição do Gabinete de Relações Internacionais e alteração da Divisão do Turismo e das Relações Internacionais) - foram aprovados por grande maioria.

!CONTRATO COM O SINDICATO BANCÁRIO ASSINADO APESAR DAS CRÍTICAS SOCIALISTAS

Câmara antecipa cerca de 23,5 milhões de euros

antónio manuel marques

antonio@maiahoje.pt

A já muito falada operação de antecipação de rendas de habitação social da Maia foi finalmente oficializada. Apesar das críticas da oposição socialista, o contrato entre Câmara, Espaço Municipal e o sindicato bancário constituído pelo BPI e Totta foi assinado na passada sexta feira. Com esta operação a autarquia encaixa cerca de 23,5 milhões de euros, com o objectivo de construir mais habitações sociais, referem os responsáveis camarários. São abrangidos cerca de 1080 fogos por esta antecipação de rendas, uma operação que já é realizada em outros países há algum tempo, mas que assume um papel inovador no nosso país. Em causa está a verba de 25 milhões de euros, sendo que cerca de um milhão e meio ficará depositado à ordem da Espaço Municipal, servindo como caução para eventuais incumprimentos no pagamento das rendas. Assim sendo, a Câmara Municipal encaixa 23,5 milhões de euros antecipados por um sindicato bancário, que receberá as rendas da habitação social, num período variável consoante o empreendimento, que tem como limite 25 anos. Nesta operação, o sindicato bancário tem um margem de lucro semelhante à de um empréstimo bancário (Taxa Euribor + Spread de 1%), Sexta-Feira, 12 de Novembro de 2004

embora não se trate de um empréstimo, frisou Silva Tiago, Vice Presidente da autarquia maiata. No cômpto geral, o objectivo desta operação é construir mais habitação social, assegurou o Presidente da autarquia, Bragança Fernandes, contrariando as críticas da oposição socialista, «há pessoas que não compreendem e que não querem que a Maia cresça. A oposição tentou descredibizar esta operação. O PS não queria que continuássemos a construir boas habitações como temos feito, com jardins, garagens e boas condições». O autarca acrescentou ainda que tem sido contactado por outras Câmaras Municipais, no sentido de obter informações sobre esta operação. Covilhã, Gondomar e Matosinhos foram exemplos apontados por Bragança Fernandes.


GRANDE MAIA 09 !DESEMPREGO AUMENTOU 63,4 % NOS ÚLTIMOS DOIS ANOS NO PORTO

Maia com taxa acima da média do Distrito Neste momento, a Maia tem quase oito milhares de desempregados, número que representa cerca de 6,6 por cento do total do Distrito. Estes foram alguns dos números adiantados pela União de Sindicatos do Porto, com base em dados fornecidos pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional e que dão o Distrito do Porto como tendo neste momento cerca de 116 mil pessoas desempregadas. Segundo a mesma fonte, os primeiros nove meses do ano ditaram um aumento da taxa de desemprego na ordem dos 11,3 por cento, o que por outras palavras, representa que em cada mês, cerca de

foto arquivo

1300 pessoas ficaram sem emprego. A nível concelhio e tendo em conta os mesmos nove meses iniciais, a Maia é um dos dez concelhos que ultrapassa a média distrital (12,8%) apresentando um aumento de 17,5 por cento. Neste aumento, à Maia juntam-se os concelhos de Felgueiras e Lousada (31,5%), Paços de Ferreira (25,6), Trofa (22,4), Paredes (19), Santo Tirso (16,8) Vila Nova de Gaia (15,6), Gondomar (14,9) e Vila do Conde (13,7). Por seu lado, Vila Nova de Gaia é o concelho mais afectado, representando neste momento cerca de 21,2 por cento dos desempregados do distrito. AMM

!PROTOCOLO ENTRE AUTARQUIA E IEFP REFORÇA INSTITUIÇÕES ESCOLARES DO CONCELHO

Escolas EB1 recebem mais 87 auxiliares As escolas EB1 do Concelho da Maia vão receber quase nove dezenas de auxiliares indiferenciadas, em resultado de um protocolo celebrado ao abrigo do Programa Ocupacional do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP). Desta forma, a autarquia maiata sem competências nesta área específica, ajuda a “actual conjuntura no domínio da Educação de dificuldades acrescidas em dar resposta à lacunas existentes”. Ainda

de referir que o protocolo é válido durante nove meses, mais precisamente até ao dia 29 de Julho de 2005 e acarreta despesas no valor de 3650 euros para a Câmara Municipal, referentes ao Seguro de Acidentes Pessoais e Subsídios de Transporte e Alimentação, custas a cargo da autarquia. Em preparação está igualmente a celebração da Semana da Ciência e Tecnologia que decorre de 22 a 25 de

Novembro. A iniciativa propõe um conjunto de actividades promovidas pelo Centro de Astronomia da Universidade do Porto, permitindo às crianças e jovens do Concelho uma oportunidade para contactarem mais directamente com as Ciências do Espaço. Entre as acções a levar a cabo estão sessões de Planetário Portátil e a construção de relógios de Sol. AMM

!EDILIDADE FOI DISTINGUIDA PELO “DESPORTO ESCOLAR”

Câmara da Maia recebe “Prémio Autarquia” Em cerimónia realizada no passado Sábado na Estufa Fria, em Lisboa, Bragança Fernandes, Presidente da Câmara Municipal da Maia recebeu o prémio “Autarquia”, na Gala do Desporto Escolar 2004. Este evento pretende galardoar as pessoas ou entidades que se distinguiram em prol do Desporto Escolar, tendo contado este ano com a presença da

Ministra da Educação. A Maia foi o único Concelho do Norte do País a ser distinguido, pelo que Bragança Fernandes confessou-se bastante satisfeito ao MaiaHoje, «sinto-me muito honrado pois, finalmente, o Ministério da Educação deu valor ao trabalho que tem sido feito ao longo de vários anos no nosso desporto escolar». Quanto às razões para este

prémio, o edil maiato refere a aposta da autarquia nesta área, «tem a ver com o facto de sermos os melhores, onde o desporto escolar está mais desenvolvido no país. Nós fazemos uma festa, concentramos milhares de alunos no estádio municipal e temos 100 professores a leccionar a Educação Física». AMM

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!SONDAGEM NO

CONCELHO DA MAIA

A Saúde em portugal

No dia 13 de Outubro de 2004, onze formandos, do Curso de Instalação e Operação de Sistemas Informáticos da PROJCFI realizaram uma sondagem no Concelho da Maia, para auscultar a opinião da sua população, sobre vários aspectos ligados ao Tema - Saúde. O questionário, previamente elaborado em contexto de sala de aula, continha 11 perguntas que focavam vários aspectos relacionados com o tema. A cada formando coube a tarefa de realizar 20 inquéritos, a pessoas escolhidas aleatoriamente. No total, foram entrevistadas 220 pessoas do sexo masculino e feminino, com idades compreendidas entre os 20 e os 75 anos. Este questionário surgiu na sequência do estudo do Tema de Vida A Saúde, proposto pelo nosso grupo, para ser trabalhado nas diferentes áreas de competência do nosso Curso. Ao longo de dois meses, a nossa turma foi realizando diferentes trabalhos, que nos levaram a pesquisar e aprofundar os nossos conhecimentos sobre algumas questões relacionadas com este tema. Nesses trabalhos contínuos, reflectimos sobre a Saúde em Portugal, sobre os nossos direitos e deveres como utentes, sobre algumas doenças mais frequentes na nossa sociedade e alternativas a uma vida mais saudável. Esta nossa abordagem nasceu de uma preocupação geral em consciencializar a nossa comunidade para um problema que parece não estar de boa saúde - O Sistema de Saúde em Portugal. Esta opinião está bem presente na leitura final do questionário realizado. Sendo assim, o gráfico revela que 56% da população tem uma ideia negativa em relação ao funcionamento e atendimento dos Hospitais e Centros de Saúde, assim como de outros aspectos sociais, contra 44% de pessoas que têm uma opinião favorável. Podemos concluir que a Saúde em Portugal ainda está muito afastada da qualidade e do nível dos outros países Europeus. Sondagem realizada pelos formandos: Filomena Costa; Isabel Dias; Maria José Pinto; Fernanda Azevedo; Conceição Moreira; José Luís; Laurinda Ferreira; Sofia Ramos; Ilda Pinto; Maria José Moreira; Alice Melo PUB

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10 GRANDE MAIA

!JANTAR DA CONCELHIA COM AS AUTÁRQUICAS NA “EMENTA”

josé matos

jose@maiahoje.pt

Toca a reunir do PSD Maia

Numa Quinta de Gemunde juntou-se a família social democrata da Maia, para a tomada de posse dos novos dirigentes da Comissão Política e homenagem aos militantes com mais de 25 anos de filiação. Num jantar, a que não faltou o Secretário Geral do PSD e o Presidente da Comissão Política Distrital, as Autárquicas de 2005 e a coligação estiveram em cima da mesa. Numa sala cheia, na Quinta do Geraldino (Gemunde) as conversas dos militantes do PSD iam quase todas no mesmo sentido; as Autárquicas de 2005 e a provável coligação com Partido Popular na Maia. O “toca a reunir” teve resposta positiva e as personalidades - concelhias, distritais e nacionais; jovens e menos jovens - do partido foram delineando estratégias e palavras de ordem para as “batalhas” que se aproximam. Arlindo Cunha, Presidente do Plenário, chamou a atenção para as dificuldades, «na Maia os desafios não serão pequenos, perdemos o nosso abono de família [Vieira de Carvalho], além disso o voto aqui é tendencialmente de esquerda. Não basta ter um partido unido, temos que ter um partido mobilizado», alertou o ex-ministro. O Secretário Geral do PSD, Miguel Relvas, no seu discurso assinalaria que «não queria um PSD de unanimidade, mas sim de unidade». Notou, também, acreditar seriamente na vitória na Maia; «estou convencido que vamos ganhar as eleições para a Câmara Municipal. Andam para aí uns senhores que pensam que são favas contadas, mas estão enganados. Desenganem-se, que vamos dar luta e provar no próximo ano que a Maia quer continuar neste ciclo de prosperidade que tem mantido ao longo dos últimos anos». O líder da Distrital, Marco António, falou na «lógica da unidade e da responsabilidade».

Quanto à questão de Bragança Fernandes como o candidato do partido para as próximas “Autárquicas”, parecem não restar grandes dúvidas. Miguel Relvas referiu considerar uma excelente decisão. Marco António foi mais longe, «não tenho a minha dúvida em considerar que seria um crime político o PSD deixar de apoiar activamente o engenheiro Bragança Fernandes». A coligação também foi “servida”, havendo quem defendesse estratégias distritais, nacionais, ou tão só concelhias. Para Miguel Relvas, «cada caso é um caso». O dirigente, que referiu estar convencido que existirão em 2005 mais coligações no país (PSD - PP) do que em 2001, defende que não se pode colocar a questão da coligação global; «É um processo de diálogo, onde há um papel importante das concelhias, um papel decisivo das comissões políticas distritais e depois com a decisão final da comissão política nacional». Marco António também afastou a ideia de uma coligação global, conforme a moção da Distrital para o Congresso do PSD neste fim de semana poderia indiciar; «trata-se de um primeiro compromisso assumido entre dois partidos no sentido de durante o processo autárquico serem feitas consultas prévias mútuas para que se evite o desenvolvimento de processos paralelos dentro dos mesmos municípios. Portanto há que distinguir o que são as

! Miguel Relvas acredita que o PSD Maia vai ganhar a Câmara

coligações daquilo que é um acordo geral de princípio e de conjugação de esforços relativamente ao Distrito». Ainda quanto a este assunto, o Presidente da JSD Maia, Hernâni Ribeiro, tem sido uma das vozes oposicionistas a uma provável coligação, embora não a ponha de parte num âmbito mais geral. «A minha opinião é que numa lógica estritamente concelhia a coligação não fazia sentido. Agora

estava disposto a aceitar uma coligação incluída num âmbito distrital e nacional. É esse o ponto de vista que vou fazer valer». No jantar, após a tomada de posse dos novos corpos gerentes da Comissão Política Concelhia, foi entregue uma lembrança aos militantes com mais de 25 anos, merecendo Barnardino da Costa Pereira, Deputado da nação, uma homenagem especial.

!CONCELHIA DA MAIA PRETENDE

!ELEITA NOVA COMISSÃO POLÍTICA

O renascer da JP Maia

ELEGER MEMBROS PARA O CONSELHO antónio manuel marques NACIONAL

para a tomada de posição». Este responsável quer ainda regressar aos tempos em que a JP Maia era das mais representativas do Distrito, terminando com um período de certo marasmo que se viveu naquele órgão nos últimos anos, «queremos uma JP mais activa, mais participativa, com ideias válidas e mais visível do que era até aqui. Foi precisamente por isso que surgiu esta lista. Não estávamos contentes com a situação e demos um murro na mesa. A JP Maia vai renascer». O jantar de tomada de posse da JP Maia está marcado para o dia 20 e contará com a presença de membros distritais e nacionais da Juventude Popular.

“Autárquicas” dominam Congresso Nacional PSD

Em eleições de lista única, José Soares foi eleito o novo Presidente da Juventude Popular Maia com 35 votos. Adiando uma apresentação mais aprofundada do que serão os grandes objectivos do seu mandato para o jantar de tomada de posse, este responsável adiantou ao MaiaHoje que as grandes áreas de intervenção da JP Maia serão as questões ambientais, a Habitação Social Jovem, o Desporto e as próximas eleições autárquicas. Neste capítulo, o também membro da Comissão Política do CDS-PP Maia não quis revelar a sua posição quanto à eventualidade de uma coligação, «como Presidente da JP não me vou pronunciar sobre esse assunto sem reunir primeiro com a minha equipa. Vamos todos partilhar um pouco a função de Presidente, contribuindo

AMM

Leia, assine e divulgue!

antonio@maiahoje.pt

Tem início hoje no Pavilhão Municipal de Barcelos, o 26º Congresso Nacional do PSD. A Concelhia da Maia leva a este evento sete delegados, estando apostada numa posição activa, tendo como objectivo eleger um ou dois membros para o Conselho Nacional. “Um Congresso movimentado” é a expectativa de Bragança Fernandes, Presidente da Concelhia PSD Maia. Segundo este responsável, a reunião magna dos sociais democratas terá como mote principal o delinear da estratégia para as próximas autárquicas, «acho que vai ser um Congresso muito movimentado por causa das “Autárquicas” que se aproximam. Vai-se falar, certamente, na coligação a nível das “Autárquicas” e das “Legislativas” e acho que o problema das autarquias tem que ser bem aflorado. Há poderes que nos são dados, atribuem-nos responsabilidades, mas não nos dão as verbas necessárias». Quanto à Concelhia maiata, a estratégia do órgão será a de «ouvir e intervir se necessário. A Concelhia da Maia vai ter uma participação

Sexta-Feira, 12 de Novembro de 2004

activa no Congresso». Uma posição que tem como objectivo a eleição de um ou dois elementos para o Conselho Nacional, confessou Bragança Fernandes, «estamos a pensar, com a Distrital, fazer uma lista única para membro do Conselho Nacional, portanto a Maia terá, com certeza, um ou dois elementos no Conselho. O objectivo é meter dois. Mas não estou a dar muito valor a isso, porque o que eu quero é estar na Maia a trabalhar para os maiatos». Ainda de referir que a delegação maiata ao Congresso é composta por sete elementos, Arlindo Cunha, Luciano Gomes, Paulo Ramalho, Bragança Fernandes, António Fernando, além de dois elementos da JSD, entre os quais o seu Presidente, Hernâni Ribeiro.


GRANDE MAIA 11 !A WHITEBOOK CONSULTING VAI ABRIR SUCURSAIS NO

CANADÁ E POLÓNIA

Empresa aposta na internacionalização A WhiteBook Consulting, empresa do sector das tecnologias e sistemas de informação, apresenta como grande objectivo para o próximo ano, a entrada no mercado internacional. Em actividade desde Setembro de 2002, a WhiteBook concebe, desenvolve e implementa soluções de e-Business e consultoria de Sistemas de Informação e Webização, orientados para organizações públicas e privadas, de diversos sectores de actividade. Depois de consolidar a sua actividade a nível nacional, esta empresa sediada no Parque Tecnológico da Maia, aposta numa estratégia de internacionalização que passa pela criação de duas sucursais, uma no Canadá e outra na Polónia. Para Paulo Oliveira, Presidente da WhiteBook Consulting, a selecção justifica-se por duas razões, «o mercado

canadiano revela uma acentuada procura de soluções de alto nível tecnológico. Por seu lado, a Polónia apresenta uma oferta de mão de obra especializada com um custo baixo». Este processo de internacionalização já se iniciou com a consolidação da parceria com a Novell e mais recentemente, através de um concurso internacional ganho pela empresa maiata para desenvolver e implementar o Programa de Assistência e Gestão Urbana Sustentável (PAGUS) liderado pela Junta Regional de Umbria, na Itália. Trata-se de um projecto europeu de Webização de processos de trabalho nas áreas das acessibilidades e mobilidade, que envolve, para além da Umbria, as regiões de Andaluzia e Galiza, em Espanha, bem como os países Portugal, Grécia e Malta.

A nível nacional, a actividade desta empresa tem como exemplos a implementação do Projecto de Modernização Administrativa da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, que valeu o Prémio de Modernização Administrativa em 2003, e o projecto “Guimarães: Património Mundial em Comunicação” que assentou numa plataforma de Webização e Comunicação digital on-line, que tem como objectivo divulgar o património e fornecer informação útil a turistas e profissionais do sector do turismo. Ainda de referir que até ao final deste ano, a WhiteBook deverá apresentar um crescimento equivalente a 230% relativamente ao ano anterior. Também neste último ano, a empresa duplicou o seu quadro de recursos humanos e instalou uma delegação em Lisboa.

!PLENÁRIO DO CONSELHO LOCAL DE ACÇÃO SOCIAL (CLAS)

Regulamento e Núcleo Executivo aprovados Foi formalmente constituído o CLAS da Maia, unidade que materializa a Rede Social. Esta é uma plataforma que pretende reunir organizações sem fins lucrativos de todo o Concelho ligadas à vertente social, num esforço de concentração e organização dos meios disponíveis. Tudo com o objectivo de antónio manuel marques melhor combater a pobreza e exclusão social. antonio@maiahoje.pt

Composição do Núcleo Executivo do CLAS

Constituído oficiosamente no mês de Julho, o CLAS tornou-se um órgão efectivo esta semana, através da aprovação do seu regulamento e composição do núcleo executivo. Esta unidade congrega entidades sem fins lucrativos e organismos da administração publica, coordenando e concentrando os meios a nível concelhio. O CLAS é igualmente a materialização do Programa Rede Social, ao qual já aderiram 16 dos 18 concelhos do

Comunicado JS Maia Sendo, actualmente, as novas tecnologias um veículo de informação com importância crescente, no contexto da sociedade moderna, e apresentando-se como um dos meios privilegiados de busca de informação e contacto, nomeadamente entre os jovens, a Juventude Socialista da Maia vem por este meio, com grande satisfação, anunciar publicamente o lançamento efectivo da página da Internet da estrutura. Em funcionamento experimental desde Agosto, e após ajustes técnicos da mesma, a página encontra-se disponível, com todas as suas funcionalidades, desde o dia 26 de Outubro, no endereço www.jsmaia.org. Nesta fase de arranque, a página da Internet pretende ser um veículo de divulgação das actividades da organização, contendo todos os documentos, notícias e actividades realizadas pela Juventude Socialista da Maia. Como não poderia deixar de ser, este será também um veículo de discussão, estando disponível um espaço de recepção de opiniões, as quais serão publicadas e divulgadas, e com as quais contamos para melhorar o projecto e reforçar também a actividade e intervenção civil da estrutura. Toda a informação institucional (desde a apresentação dos órgãos da JS-Maia, links de outras estruturas e à disponibilização de ficha de inscrição, entre outros) encontra-se disponível no conteúdo da página, podendo assim os maiatos, com facilidade, entrar em contacto connosco e conhecer a estrutura e a sua actividade. A preocupação com o grafismo e a imagem é também uma patente desta página, de modo a que sua utilização de torne fácil e agradável.

! O Salão Nobre da autarquia encheu-se para este Plenário do CLAS.

Câmara Municipal da Maia:Graça Barros Segurança Social: Arnaldina Abreu Educação: Conceição Cardoso

maiahoje

Saúde:Lassalete Brito Justiça: Maria João Morgado IPSS e Santa Casa da Misericórdia: Fernanda Pinheiro Distrito do Porto. Para Rui Pedroto, Director do Centro Distrital da Segurança Social, o futuro da intervenção social está precisamente nesta actuação a nível local, «o Progresso social do país pode passar pela actuação territorial e concelhio. Tem de se acabar com o experimentalismo na área social, o que causa dispersão de energias. Espero que daqui a 10 ou 15 anos as pessoas consigam num só organismo resolver os seus problemas

Instituto Formação Profissional: Filipa Fragoso Junta Freguesia S. M. Avioso: Marta Ferreira sem andar à procura de ajuda». Neste esforço conjunto, as empresas estão para já impedidas legalmente de participar, embora Rui Pedroto veja com bons olhos que no futuro possam igualmente integrar o organismo, confessou. Quanto ao CLAS maiato vai agora levar a cabo um levantamento das necessidades mais prementes do Conselho, estando o próximo plenário agendado para a primeira terça feira de Abril de 2005.

O objectivo futuro deste projecto ambicioso, alicerçado na estratégia de rigor que a JS-Maia vem apresentando à sociedade civil, é o de evoluir para um portal interactivo, de modo a que a abertura à sociedade civil maiata, e não só, se reforce cada vez mais. Contamos com a participação de todos, desde militantes à sociedade em geral, de modo a enriquecer este projecto, que se pretende «um projecto para todos».

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Sexta-Feira, 12 de Novembro de 2004


maiahoje

12 GRANDE MAIA

DA CRUZ !MARIA MAMEDE !POUCA ADESÃO MARCOU O I ENCONTRO DE NÚCLEOS texto: antónio manuel marques

LANÇOU “POEMAS MAIATOS”, O SEU OITAVO LIVRO

Do amor e da Maia Maria Mamede apresentou a sua mais recente aventura editorial no Fórum da Maia. Aquela que é uma das mais prolíficas escritoras do Concelho falou ao Maia Hoje de “Poemas Maiatos”, de como aprendeu a amar a cidade ao ponto de tronála musa dos seus poemas e da sua evolução enquanto escritora. «Este é um livro temático, na medida em que cada poema se refere a uma freguesia do Concelho. Mas é mais do que isso, é um livro de amor», começa por explicar Maria Mamede, «os poemas foram escritos como um exercício de demonstração do meu amor por esta cidade. Não pensei que acontecesse, mas aprendia a amar a Maia». A carreira de Mamede enquanto escritora começou em 1979, com a publicação dos poemas de “Desencontro”. Desde então, algo mudou na sua poesia, conta, «atingi uma maturidade que não tinha, nem na forma nem nos temas. Consolidei uma personalidade própria, embora ainda me sinta influenciada pelos poetas que me marcaram». Quanto às mais recentes gerações de poetas, «o panorama mudou, é mais fácil publicar um livro, basta ter dinheiro. E, se ainda se fazem coisas de muito má qualidade, a verdade é que há gente jovem a escrever muito bem, a demonstrar já uma grande maturidade». “Poemas Maiatos”, editado pela Corpos editora, contou com posfácio e apresentação do Director do Fórum Municipal, Maia Marques. A primeira edição contará com 150 exemplares. Andreia C. Faria

VERMELHA DO PORTO

foto: josé matos

Gabinete para unir os diferentes núcleos

Integrado nas comemorações do primeiro aniversário da reabertura do Núcleo da Cruz Vermelha da Maia, realizou-se o I Encontro de Núcleos da Delegação do Porto. Apesar da pouca adesão verificada, surgiram algumas ideias neste evento, como a criação de um Gabinete de ligação e intercâmbio entre os vários núcleos da área do Porto. «As dificuldades do Núcleo da Maia são as mesmas de outros núcleos e por isso se realiza isto», afirmou Nogueira dos Santos, Presidente do Núcleo da CV da Maia, relativamente à execução do I Encontro de Núcleos do Porto, que teve lugar no anfiteatro Venepor, localizado no Centro Comercial com o mesmo nome. Esta iniciativa teve como principal objectivo o intercâmbio e a troca de ideias entre elementos dos várias estruturas, apesar de a participação não ter sido a esperada, «faltam aqui quase todos os núcleos dando a impressão que não é necessário trocar ideias. Espero que este encontro não tenha a sua falência na 1ª acção. Espero que outro núcleo pegue na ideia para que comece a fazer parte da acção anual da Delegação do Porto», referiu o mesmo responsável. Ainda assim, ficaram nesta iniciativa dividida em duas mesas redondas, uma sobre a Acção Social na Cruz Vermelha do Porto e outra sobre a Unidade de Socorro, algumas ideias para o futuro. Porventura a mais importante diz respeito à criação de um Gabinete dentro da orgânica da Delegação do Porto, exclusivamente dedicado aos diferentes núcleos constituintes, conceito lançado por Nogueira dos Santos, «ainda estamos a gatinhar nestas andanças. Verificamos que o apoio entre as entidades da Cruz Vermelha é essencial para a actividade. É difícil congregar acções pelo que esta partilha tem de ser desenvolvida. A criação de um Gabinete de Núcleos na Delegação do Porto seria muito importante, desde que fosse uma entidade congregadora e empreendedora». Outra ideia lançada é a importância dos jovens no desenvolvimento desta entidade, principalmente através do Corpo de Juventude, referiu Otília Novais, ligada ao departamento da Acção Social na Cruz Vermelha Portuguesa, «que os jovens levem mais longe a Cruz Vermelha para um melhor futuro. A Cruz Vermelha tem de estar presente ajudando a prevenir o caos e aparecendo na fase de prevenção e não no problema».

«...A “CRIANÇA” JÁ RESPIRA... MAS AINDA NÃO ESTÁ DE PERFEITA SAÚDE» No dia 26 de Outubro comemorou-se o primeiro aniversário da reabertura do Núcleo da CV da Maia. As actividades iniciaram-se pelas 21 horas com duas palestras, a primeira sobre o Binómio CV/INEM e a segunda respeitante às Unidades de Socorro. O descerramento de uma placa alusiva à efeméride e de uma fotografia de Nogueira dos Santos, precederam os discursos que partilharam a tónica de satisfação pela evolução do Núcleo no último ano, depois de um período mais conturbado. Por seu lado, o Presidente da autarquia, Bragança Fernandes, realçou a disponibilidade para continuar a ajudar no crescimento da estrutura maiata, «tudo faremos na Câmara para que o núcleo continue a crescer. Nos próximos tempos vamos dignificar esta sede social. Vou propor ao meu Executivo para que no início do próximo ano a Câmara ofereça ao núcleo a ambulância, ou então colabore com parte da ajuda». Aliás, a aquisição deste novo veículo é um dos propósitos delineados por Nogueira dos Santos para o próximo ano, «objectivos são a ambulância e a conclusão da segunda fase das obras na sede. Queremos estruturar-nos para ter mais programas de acção social e apoiar os mais carenciados e desfavorecidos». Quanto a este primeiro ano depois da reabertura, o balanço é positivo, embora reservado, «em termos médicos posso dizer que a “criança” já respira, deixou de estar ligada às máquinas, mas ainda não está de perfeita saúde. O passado deixou marcas. Na comemoração do segundo ano espero que a “criança” já ande e fale». Para breve estão agendadas duas iniciativas com o objectivo de angariar verbas para o Núcleo

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Sexta-Feira, 12 de Novembro de 2004

maiato. Amanhã e Domingo realiza-se um peditório no Jumbo da Maia enquanto no dia 27, o Clube TT da Maia leva a cabo um passeio no Concelho, cujas receitas reverterão igualmente a favor da estrutura maiata.

Os fundamentos da Cruz Vermelha Estes são os princípios que foram adoptados na XXª Conferência Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho em Viena, em 1965, e que até hoje regem a actividade desta instituição: Humanidade; Imparcialidade; Unidade; Voluntariado; Neutralidade; Independência; Universalidade.


GRANDE MAIA 13 !ESCRITOR WENCESLAU DE MORAES HOMENAGEADO

Alma japonesa

antónio manuel marques antonio@maiahoje.pt

A Maia associou-se às comemorações dos 150 anos de nascimento do escritor português, Wenceslau de Moraes. Este autor, que viveu grande parte da sua vida no Japão, centrou a sua obra precisamente nas vivências daquela terra longínqua, sendo um dos principais responsáveis pelo conhecimento da cultura asiática em Portugal. Assim, a par da realização de um colóquio sobre o escritor, está patente no Fórum da Maia a exposição bibliográfica e iconográfica “Vida e Obra de Wenceslau de Moraes”.

O escritor Wenceslau de Moraes está a ser alvo de uma homenagem a nível nacional, motivada pela celebração dos seus 150 anos de nascimento. A Maia também esteve associada ao evento realizando um colóquio e uma exposição sobre a obra do autor. Para Pedro Barreiros, Comissário convidado do Instituto Camões, que em conjunto com a Câmara Municipal da Maia e o Centro de Estudos de História Cultural Luís de Magalhães organizaram estas iniciativas, é uma boa altura para relançar o estudo sobre a importante

obra de Wenceslau de Moraes, «o programa de comemorações tem por objectivo inaugurar um novo ciclo de estudo deste autor. Mais do que comemorar os 150 anos do seu nascimento, esta iniciativa tem sido para mim um relançar da alma de Wenceslau de Moraes que está por trás do Homem». Foi como marinheiro que Wenceslau de Moraes conheceu o Japão, naquele que foi um “amor à primeira vista”. Passando quase metade da sua vida naquele país, este escritor acabou por ter uma grande importância na abertura do Japão a Portugal, «enquanto outros não passaram da transmissão de vivências, Wenceslau Moraes entrou no Japão pelo povo entrando directamente na alma japonesa». A título de exemplo, o escritor foi o autor das primeiras referências à modalidade do judo no nosso país. Ainda patente no Fórum da Maia está a exposição bibliográfica e iconográfica sobre o escritor, «a exposição era para ter apenas figuras de Wenceslau de Moraes, mas em cada iniciativa cada Câmara acabou por pôr uma parte de si. Por exemplo, aqui na Maia pode observar-se uma parte do espólio do Jornal Comércio do Porto», jornal onde Wenceslau de Moraes publicou vários textos, acrescentou Pedro Barreiros. Para breve e também integrada nestas comemorações, está agendada a edição do livro “Wenceslau de Moraes Marinheiro” que inclui os relatórios escritos pelo autor nas suas viagens ao serviço da Marinha Portuguesa.

Uma vida de viagens... Wenceslau de Moraes nasceu em 1854, em Lisboa, no seio de uma família burguesa, sem grandes meios, o que, talvez, tenha pesado na sua decisão para seguir uma carreira na marinha. Aos 21 anos, concluído o curso da Escola Naval, é nomeado segundo tenente, indo servir, primeiro em África, em Moçambique, depois, em Macau, em 1888. Aqui começa a escrever os “Traços do Extremo Oriente”. Ainda em Macau é promovido a capitão de fragata, nomeado vice comandante do porto e faz várias viagens, à China, à Tailândia, a Timor, visitando ainda várias vezes o Japão, ficando fascinado por este país. Em 1899 abandona a carreira naval e abre o primeiro consulado português em Kobe e Osaka, como cônsul. Já em 1913, Wenceslau de Moraes rompe com todas as ligações que tinha com o Estado português, quer com a Marinha, quer com o Ministério dos Estrangeiros. Decide ficar para sempre no Japão, na pequena cidade de Tokushima, e aí ser enterrado. Em 1929 numa noite de forte temporal, em 1 de Julho, Moraes morre sem a presença de ninguém. Tinha 75 anos. Viveu no Japão 31 anos, sem ter pisado, desde então, o seu solo pátrio.

!ANTÓNIO AZEVEDO EXPÕE NO FÓRUM DA MAIA

antónio manuel marques antonio@maiahoje.pt

Olhar abstracto

“No Cais do Olhar” é a mais recente exposição do fotógrafo maiato, António Azevedo. Inaugurada na passada sexta feira, este evento é o resultado de seis anos de trabalho e tem como mote principal “os olhos”. A fotografia abstracta é explorada ao longo de sete dezenas de trabalhos.

! O trabalho que serve como porta de entrada à exposição demorou cerca de um ano a ser finalizado.

A satisfação era evidente em António Azevedo pela altura da inauguração deste certame. Um dos motivos foi a considerável adesão à ocasião, até tendo em conta iniciativas semelhantes levadas a cabo no Fórum da Maia. Apesar disso, o fotógrafo tem expectativas reservadas, «as pessoas têm que ser realistas. Não devem ter excessivas expectativas, mas espero que seja um sucesso razoável até pela reacção das pessoas». Acima de tudo, António Azevedo espera que os visitantes atribuam algum valor ao seu trabalho, «basta que o meu trabalho seja reconhecido como tendo algum

mérito. Se isso acontecer terei atingido os meus objectivos». São cerca de sete dezenas de trabalhos expostos que demoraram à volta de seis anos a concretizar. A técnica utilizada por António Azevedo é inovadora consistindo numa montagem manual de recortes, que depois são fotografados e ampliados. Depois do livro “Pedaços do Tempo” que apresenta uma grande variedade de fotografias antigas da Maia, seus costumes e locais, esta é a 12ª exposição do fotógrafo. Os trabalhos de António Azevedo podem ser admirados até ao dia 29 de Novembro no Fórum da Maia.

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14 GRANDE MAIA

!VIII FESTIVAL DA TUNA ACADÉMICA DO ISMAI

josé matos

Capas e batinas pelo Fórum

jose@maiahoje.pt

A pandeireta deu o ritmo e lá se iniciou mais um festival de tunas, levado a cabo pela Tuna Académica do ISMAI, o oitavo. O Fórum da Maia vestiu-se de capas pretas, de boa disposição, de irreverência, onde a música estudantil do Porto, Minho e Trás-os-Montes ditou regras. Um auditório cheio que não regateou aplausos.

! Tuna Feminina abriu o oitavo Festival do ISMAI

X Festival de Tunas Femininas do ISCAP O Teatro Sá da Bandeira vai receber, no próximo dia 20 (Sábado), pelas 21h30, o X FETUP - Festival de Tunas Femininas do ISCAP. Convidadas, além das extra-concurso (Tuna Contabilidade do Porto e Grupo de Dança do ISCAP), estão seis tunas; duas de Lisboa (Santatuna Feminina de Lisboa e Tuna Feminina da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa), uma de Aveiro (Tuna Feminina da Associação Académica da Universidade

de Aveiro), duas do Porto (Tuna Feminina da Universidade Católica do Porto e Tunaite - Tuna Feminina da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto) e uma da Holanda (La Tuniña - Tuna Feminina de Eindhoven). O MaiaHoje oferece bilhetes duplos aos três primeiros leitores que na Segunda-feira se apresentarem, a partir das 10 da manhã, na redacção deste jornal com a última edição.

!INSTITUTO CULTURAL DO ROTARY INICIOU NOVOS CURSOS

O segundo prato Tiveram início no passado Sábado os segundos cursos de Culinária e de Artes Florais, organizados pelo Instituto Cultural do Rotary. As expectativas foram ultrapassadas, confessaram os responsáveis, com estas iniciativas a contarem pela primeira vez com a adesão masculina.

Com lugar na Escola EB 2,3 da Maia, os segundos cursos de Culinária e Artes Florais do Rotary contam com uma adesão acima do esperado. No total, são cerca de quatro dezenas de alunos divididos por quatro turmas, sendo que dez participantes são homens, um motivo adicional de satisfação confessa Lurdes Graça, uma das responsáveis pelos cursos, «correu muito bem. Temos um grande numero de alunos. Não estávamos à espera de tantos». A aula inaugural realizou-se este Sábado e abordou a temática das tartes, isto no que diz respeito ao curso de Culinária. A segunda aula será sobre doçaria enquanto está previsto que a terceira

seja mais variada, abordando por exemplo pratos de camarão. Este sucesso aparente deve-se em grande parte à publicidade que se seguiu aos primeiros Cursos de Culinária e Artes Florais do Rotary que se realizaram há alguns meses, contou ao MaiaHoje, Lurdes Graça, «a publicidade passou de boca em boca depois do primeiro curso. Estamos a trabalhar bem e temos pernas para andar. É tudo fruto de trabalho de equipa». Entretanto a próxima iniciativa do Instituto Cultural do Rotary vai ter lugar no dia 18, com um almoço de Natal para todos os membros daquela entidade. António Manuel Marques

A boa disposição e sonoridades estudantis encheram o Fórum para o oitavo festival da Tuna Académica do ISMAI. Aos anfitriões (Tuna Académica e Tuna Feminina do Instituto Superior da Maia), juntou-se a Tuna do FEF - Faculdade de Economia do Porto; a “Transmontuna” - UTAD; a “Augustuna” da Universidade do Minho e a Tuna da Faculdade de Letras. Ainda antes do início do espectáculo, que se iniciou com um pouco de atraso, o Fórum já tinha sido ocupado pelas notas dos tunos. Um acordeão em solo, a que um cavaquinho se juntava mais à frente e um bandolim a dizer que também estava ali. As vozes saltavam naturalmente em melodia, com algumas a procurar esquecer a falta da cerveja. Estava visto, a noite era dos estudantes. Aos primeiros acordes do festival a sala começou-se a encher e passado algum tempo já se via para onde tinham ido os mais de 400 bilhetes vendidos. O início esteve a cargo da Tuna Feminina do ISMAI, que depois de uma introdução a lembrar o “stand up comedy”, partiu para a interpretação

de três temas, numa combinação de “glamour” e irreverência, a provar que a tradição das tunas não dispensa a voz feminina. Seguiram-se as tunas a concurso, ficando o encerrar do festival a cargo da Tuna Académica do ISMAI. Do seu repertório de 20 músicas (oito originais), seleccionou quatro. A saber; Maria (hino), Instrumental, Pequena e Fado. Mais um festival, dos muitos em que já participou por Portugal. A Tuna Académica do ISMAI, que faz a 9 de Dezembro onze anos, procura honrar a tradição do estudante cantador. Francisco Ramalho, um dos tunos e fundadores da tuna, destacou que muitas das músicas são dedicadas à terra da Maia e que não ignoram na sua actividade a mais tradicional das manifestações; «tentamos sempre fazer serenatas às donzelas maiatas». Referindo que uma vez tuno para sempre tuno (há membros casados e com filhos), Francisco Ramalho agradeceu o apoio de todos os patrocinadores do festival, destacando a Câmara Municipal da Maia, o Fórum, a Direcção do ISMAI e a Associação de Estudantes.

!JÚLIO PORTELA E MARÍLIA SEABRA EXPÕEM NO MAIA WELCOME CENTER

Plasticidade do vidro

O Maia Welcome Center recebe até ao fim do mês a exposição “Inovação - Do Vitral à Escultura”. O certame apresenta trabalhos de dois artistas de Santo Tirso, Júlio Portela e Marília Seabra que formam a Gallaécia. A transparência, luminosidade e brilho naturais do vidro, são aproveitados para formar peças decorativas verdadeiramente inovadoras. Aliás, os artistas confessam que estes trabalhos resultam de experiências que fazem nos tempos livres, numa compilação de anos, «aproveitamos para fazer aquilo que não podemos fazemos podemos fazer em encomendas», confessa Júlio Portela. A Gallaécia trabalha fundamentalmente para igrejas e casas particulares, e atravessa uma altura de expansão depois de um período menos proveitoso, «no início tínhamos muitas encomendas particulares. Depois houve uma grande quebra na altura da entrada do euro». As grandes encomendas é que salvaram a empresa, como é exemplo a Igreja de S. Pedro Fins, cujos vitrais foram obra de Júlio Portela e Marília Seabra. Estes artistas não são

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Sexta-Feira, 12 de Novembro de 2004

novos na Maia, tendo já participado na habitual Feira de Artesanato da cidade. Aliás, foram esses contactos que permitiram agora a realização desta iniciativa. A “Inovação - do Vitral à Escultura” pode ser vista até ao dia 30 de Novembro no Maia Welcome Center, localizado no Parque Central. AMM


FREGUESIAS 15 ÁGUAS SANTAS

FALTA DE AVISO PODERIA TER TIDO CONSEQUÊNCIAS TRÁGICAS

maiahoje josé matos

jose@maiahoje.pt

Derrocada de muro deixa viatura suspensa Há duas semanas atrás, pela madrugada, na Rua dos Moutidos, o aluimento de um muro colocou os moradores de um prédio em perigo. Apesar da PSP e da Protecção Civil terem acorrido ao local, houve uma viatura que, por falta de aviso à moradora, ficou suspensa, não tendo caído de uma altura de cerca de 30 metros por pouco.

! Podia ter sido mais trágico

Eram cerca das três da manhã, quando na Rua dos Moutidos (Águas Santas) a população acordou com um estrondo. Num loteamento a ser feito perto do Centro Cultural, caiu um muro de betão que separava a obra de um prédio. Imediatamente foi informada a PSP e a Protecção Civil da Câmara Municipal BARCA

da Maia do sucedido. Vários moradores acordaram e estiveram no local a acompanhar os normais procedimentos de segurança. Tudo teria ficado por aí, não fosse uma das residentes, por volta das 10h30, ao sair da garagem sem qualquer conhecimento do assunto, ter apanhado, con-

certeza, um dos maiores sustos da sua vida, visto que o seu veículo ficou suspenso. «Quando fiz a curva para sair da garagem fiquei com o carro pendurado. Não existia qualquer visibilidade porque era a subir e o veículo ficou encalhado. Entrei em pânico, mas consegui sair pelo lado do passageiro graças ao meu namorado» relembrou ao MaiaHoje Marlene Silva. A situação que mereceu várias interrogações, foi o facto de não se ter garantido total segurança na área, impedindo que os veículos da garagem de baixo saíssem e prestando um aviso geral aos moradores. O Coordenador Operacional da Protecção Civil, António Lopes, referiu, na altura, ao MaiaHoje que todos os procedimentos normais tinham sido seguidos. «Fui avisado de que tinha aluído um muro e passados 15 minutos já aqui estávamos. Mantivemo-nos no local três quartos de hora. Verificamos a segurança do prédio e os moradores que estavam presentes ficaram avisados do perigo que corriam». Este responsável ainda não conseguia acreditar como é que havia gente no pré-

dio que não tinha conhecimento do sucedido, «fui embora mais a PSP convencidos de que os moradores estavam perfeitamente avisados da derrocada, pois um estrondo destes acorda meio mundo, ouviu-se a quilómetros de distância». Além disso, segundo António Lopes, as pessoas presentes informaram que «os carros da parte de baixo da garagem não podiam sair e que estava toda a gente avisada». Quanto ao facto de não ter ficado ninguém no local, o Coordenador da Protecção Civil frisou que «nem podia ficar, tivemos dezenas de emergências na madrugada e manhã e o que ficou combinado foi que a PSP ia passando por cá tal como o fez, bem como nós. A única falha que terá acontecido é que afinal de contas não estavam todos os moradores avisados, mas não compete à Protecção Civil fazê-lo. Estamos aqui a garantir algo que ultrapassa as nossas competências». Depois do susto veio o apuramento de responsabilidades. O que está agora em causa é um conflito entre dois privados, o do prédio e o do loteamento, para se poderem determinar eventuais indemnizações. josé matos

FESTAS DE S. MARTINHO

jose@maiahoje.pt

A procissão e o magusto a lembrar o Padroeiro A freguesia de Barca volta a empenhar-se na comemoração do Padroeiro S. Martinho. No Domingo há espaço religioso, com a procissão, e o profano, onde entra o magusto. A Confraria Senhor de Santa Cruz promete fé, mas também muita castanha e vinho. As festas tiveram início ontem ao fim da tarde, com a missa de acção de graças a S. Martinho. No Domingo, de manhã cedo, há lugar à salva de morteiros com entrada da Banda Velha União Sanjoanense. Seguese missa solene em honra do Santo Padroeiro. O momento alto das festas decorre pela parte da tarde, com a procissão - sai da Igreja e vai até ao Largo do Gestalinho - e o magusto, acompanhado pela Banda Velha União Sanjoanense. Se o tempo ajudar - a tradição popular fala em Verão de S. Martinho - espera-se uma boa afluência a Barca. Para o magusto estão previstos seis sacos de 30 quilos com castanha e dois pipos de vinho. O evento, organizado pela Confraria Senhor de Santa Cruz, é relativamente recente, contabilizando seis anos. Os

festejos iniciaram-se apenas com o magusto. Só no terceiro ano é que se passou a integrar a procissão. O facto do padre, na altura, não ver com bons olhos a mistura do religioso com o profano, ainda ocasionou que num ano o magusto saísse do Largo da Igreja para se realizar na EB 1 de Barca. A ideia da procissão surgiu do facto de S. Martinho ser o Padroeiro da Freguesia. «Restauramos uma imagem do santo que tínhamos, fizemos o andor e incluímos a procissão», lembra António Sá, Presidente da Confraria. Assinale-se que a Comissão de Festas de Barca e a Confraria uniram-se num jantar convívio, onde compareceu o Presidente da Câmara Municipal, Bragança Fernandes. Oportunidade para se falar do trabalho encetado nas diferentes festas, para se fazer contas e até para se dirigir alguns pedidos ao

convidado de honra, nomeadamente arranjos exteriores e pavimentação no adro da Igreja Paroquial. Bragança Fernandes é que pareceu querer pôr um pouco de lado o seu estatuto de edil. «Vim aqui como amigo do povo de Barca. Vou confraternizar e

talvez não dispense uma boa sueca [risos]». No entanto, a “jogatana” acabou por ficou para outra ocasião. Aos presentes deixou a vontade de concretizar uma promessa antiga, a cedência de um terreno para a construção do Centro Paroquial de Barca. pub

Sexta-Feira, 12 de Novembro de 2004


maiahoje NOGUEIRA

16 FREGUESIAS

FOI LANÇADA A PRIMEIRA PEDRA DO PAVILHÃO MUNICIPAL DA EB 2,3

josé matos

jose@maiahoje.pt

Obra molhada é obra inaugurada

Foi uma das expressões populares que se ouviu no dia chuvoso da cerimónia. Outra foi “mais vale tarde do que nunca”. A Câmara Municipal chegou a acordo com a DREN e a desejada obra vai começar a nascer. Um pavilhão que se quer pronto sem demoras, apontando-se mesmo o próximo mês de Maio como data de conclusão. «A DREN queria fazer aqui um barraco», referiu o Presidente da Câmara Municipal da Maia, Bragança Fernandes, durante o lançamento da primeira pedra do Pavilhão Municipal da Escola EB 2,3 de Nogueira, falando em dificuldades nas negociações. O objectivo inicial era criar um pequeno pavilhão, no valor de cerca de 400 mil euros, mas a edilidade maiata contrapôs uma obra maior. Assim, a estrutura andará na ordem dos 750 mil euros, assumindo a Câmara o restante. O Presidente da Junta de Freguesia de Nogueira, Ilídio Carneiro, viu, “finalmente”, a obra arrancar, um equipamento que já reclama há muitos anos, conforme frisou na cerimónia; «Como diz o povo sabiamente, mais vale tarde do que nunca. Há onze anos, seis meses e três dias, quando se inaugurou a C+S de Nogueira - agora EB 2,3 - disse logo que não era aconselhável a inexistência do pavilhão. O Ministro da Educação da altura, Couto dos Santos, referiu que a infra-estrutura estaria pronta em dois anos, apontando dificuldades financeiras para o atraso». O autarca acentuou que se agora se

está a lançar a primeira pedra, deve-se ao «empenho da Câmara Municipal que nunca deixou de lutar». A durabilidade da construção está programada para 457 dias (cerca de um ano e três meses), mas Bragança Fernandes quer os prazos da obra reduzidos, para que no próximo ano lectivo o pavilhão já esteja a funcionar. «Espero que a obra esteja concluída em Maio de 2005», aponta o edil. O pavilhão municipal, à imagem do que é habitual neste género de equipamentos, estará ao dispor de outras entidades após o horário escolar. Comportará dois corpos principais, correspondendo ao espaço destinado ao pavilhão propriamente dito e à sala especializada anexa. O primeiro terá dimensões interiores de 44 por 25 metros quadrados e será provido de bancadas para espectadores. A sala anexa abarcará 14 por 16 metros quadrados. Os dois espaços serão servidos por grupos de vestiários, balneários, sala de professores com apoio sanitário e duche e arrecadações. O pavimento da área desportiva será de piso sintético. Embora a ocasião fosse de lançamen-

! Aí está a primeira pedra do Pavilhão

to da primeira pedra do pavilhão, Ilídio Carneiro não deixou de falar noutras obras essenciais para a freguesia, tais como a fase de acabamentos do novo

edifício da Junta (no valor de um milhão de euros, para avançar em Dezembro) e a conclusão do estádio do Nogueirense (prevista para o final do mês).

ANÚNCIO FEITO AO MAIAHOJE DURANTE O MAGUSTO PSD/JSD LOCAL

ABRIU NA MAIA A PRIMEIRA texto: josé matos “JARDILAND” DE PORTUGAL foto: diana batista

Os núcleos PSD e JSD de Gueifães organizaram em conjunto, no passado fim de semana, um magusto. A ocasião serviu para juntar vários militantes nas instalações do núcleo, tendo Ângelo Aral, actual Presidente da JSD Gueifães, anunciado a sua recandidatura ao lugar

superfície comercial dedicada à natureza. Um autêntico shopping, onde para além de diversificadas plantas, encontram-se animais domésticos e produtos-equipamentos correlacionados, tais como casotas, alimentação ou jogos. Uma aposta na Península Ibérica para os amantes da jardinagem.

GUEIFÃES

MAIA

Ângelo Aral recandidata-se à Um grande shopping verde Na Maia, junto à Estrada Nacional 13, abriu portas uma liderança JSD Gueifães

Cerca de cinco dezenas de pessoas compareceram na tarde de Sábado, na sede do núcleo PSD de Gueifães. Os presentes aproveitaram para, em ameno convívio, saborear as castanhas da época ao som da melhor música popular portuguesa, própria deste tipo de acontecimento. A ocasião serviu para Ângelo Aral para anunciar a sua pretensão de continuar à frente do núcleo JSD local, «vou-me recandidatar à liderança do núcleo nas eleições a realizar a 16 de Dezembro». Juntamente com o núcleo PSD, os jovens sociais democratas pretendem que as próximas

eleições autárquicas sejam de mudança, depois dos vários anos de governação socialista na freguesia, como referiu também ao MaiaHoje, Domingos Sousa, Vice Presidente do Núcleo PSD de Gueifães, «a partir de Janeiro vamos começar a trabalhar num ano que vai ser de mudança. Queremos transmitir a ideia de que a freguesia está a ficar para trás ao fim de todos estes anos de governação socialista. É preciso uma mudança e penso que a população vai perceber isso para as próximas eleições». António Manuel Marques

Um passeio pela natureza, é o que propõe a Jardiland, centro com origem no modelo francês, cujo conceito está a ser desenvolvido em Portugal através de uma parceria entre a “Mota-Engil Ambiente e Serviços” e a Jardiland Espanha, constituída em 1990 para potenciar a rede de lojas “franchisadas” na Península Ibérica. A Jardimaia representa a primeira incursão da marca no nosso país, num projecto de cinco milhões de euros, estando em fase de estudo a abertura de mais lojas. O espaço maiato está dividido numa área coberta (4.200 metros quadrados) e outra ao ar-livre (2.500 metros quadrados), apresentando um parque de estacionamento com 250 lugares. Diferentes departamentos servem o gosto e a procura específica do cliente. A estufa (plantas de ambiente quente), a zona de animais (pássaros, peixes e pequenos mamíferos), a zona de decoração (onde, actualmente, predominam os efeitos de natal), o viveiro (variedade de árvores e arbustos ao ar livre) e o mercado das flores compõem o espaço. Numa estratégia de profissionalização, a casa que acabou de se (im)plantar

Sexta-Feira, 12 de Novembro de 2004

na Maia - virada sobretudo para o particular, mas com capacidade de resposta a encomendas de empresas - valoriza o conselho, a explicação e o tratamento cuidado, num serviço apelidado de Doutor Plantas. «Temos pessoas especializadas em todas as secções, desde o engenheiro de botânica, ao profissional do mundo animal», salientou a Directora da Loja, Irene Correia de Barros. A escolha da Maia ficou-se a dever a vários factores, sobretudo geográficos, «estamos numa zona industrial e além disso não era fácil conseguir-se uma área tão grande», referiu a Directora da Loja. Na inauguração, a cortar a fita, esteve o Presidente da Câmara Municipal, Bragança Fernandes.


FREGUESIAS 17

maiahoje

JORNAL DAS CRIANÇAS DO OTL GANHA VIDA A República da Pequenada uniu pais e alunos numa noite de “Halloween” especial. INFORMÁTICA MAIA ATL

“REPÚBLICA DA PEQUENADA” ORGANIZOU FESTA DE “HALLOWEEN”

V. N. TELHA

Quem tem medo do escuro?

Trajados a rigor, os mais pequenos e os pais puderam viver por uma noite as tradições de outros países e conviver com uma cultura diferente da portuguesa. Ainda a festa mal tinha começado e já o Jorge e o Hugo, dois alunos da República da Pequenada, diziam que aquela era «a melhor festa de sempre». A animação que reinava no ATL era, apesar da escuridão, a que o Halloween exige, bem visível. «Quando decidimos organizar esta festa, os pais sugeriram participar. Estas festas fazem parte do programa lectivo. Vamos ter também um magusto e a festa de Natal, para além de colaborações com o Banco Alimentar, idas ao cinema e visitas de estudo», explica Sara Afonso, responsável pela República e terapeuta da fala. Este ATL abriu em Setembro e tem a seu cargo 25 crianças. O programa e os métodos de ensino são alternativos, o que o torna especialmente habilitado para lidar com crianças com problemas de aprendizagem. Para além de aulas de inglês e explicações individuais, os alunos dispõe de uma clínica, incorporada nas instalações do ATL, em que são regularmente acompanhados por psicólogo, pediatra, fisioterapeuta e terapeuta da fala. Andreia C. Faria

VERMOIM

NOITES DE POESIA EVOCARAM O S. MARTINHO

josé matos

jose@maiahoje.pt

“Quem quer quentes e boas, quentinhas?”

Fugindo à regra, as últimas “Noites” decorreram a uma Sexta-feira. Isto porque o “Movimentum Arte e Cultura” não quis faltar à homenagem ao Poeta Castro Reis que teve lugar no Sábado. No Salão Nobre da Junta de Freguesia o tema era o S. Martinho e o poema de Ary dos Santos, “O Homem das Castanhas”, veio mesmo a calhar. “Ó São Martinho do vinho e das castanhas; Ó São Martinho de mil e um temas; Por ti fazem-se inúmeras façanhas; Até te transformam em poemas”; esta podia muito bem ter sido uma das intervenções nas últimas “Noites de Poesia em Vermoim”, ou não fosse S. Martinho o tema inspirador escolhido. O facto do serão ter sido, pontualmente, realizado numa sextafeira (Sábado era dia de homenagem a um dos poetas mais antigos do Norte e amigo do grupo, Castro Reis), não impediu que o salão nobre da Junta estivesse cheio, inclusive com algumas caras novas. «O Homem das Castanhas», poema de Ary dos Santos que saltou para o mundo do espectáculo pela música de

Paulo de Carvalho e voz de Carlos do Carmo, encantou as “Noites”. Além de ter merecido destaque no folheto informativo e promotor do evento, foi lido por um dos participantes e, momento alto, cantado por Carlos Andrade que acabou por ter a responsabilidade do complemento musical, em substituição dos Sons do Vento - Ivone e Bruno. No refrão poucos resistiram a juntar a sua voz e cantarolou-se com ânimo: “Quem quer quentes e boas, quentinhas?; A estalarem cinzentas na brasa; “Quem quer quentes e boas, quentinhas?; Quem compra leva mais calor p’ra casa.». José Gomes e Maria do Céu Mamede, do “Movimentum Arte e Cultura”, entenderam o tema como uma boa escolha, até porque consideram que, ao

contrário de anos anteriores em que passava um pouco despercebido, agora o S. Martinho já é lembrado e festejado. Para o primeiro o valor poético da temática está na própria castanha; «quando o ouriço cai no chão e rebenta, a castanha representa a morte, mas depois quando vai para o fogo passa a ser o nascimento, torna-se alimento e ganha vida». Maria do Céu Mamede prefere destacar o homem das castanhas; «faz-me lembrar o Outono e a infância. No seu rosto encontramos muitos sentimentos». No fim das últimas “Noites” houve uma surpresa; castanhas para todos os presentes. Certamente que levaram mais calor p’ra casa. Para o próximo mês, “Nascimento” é o tema, numa alusão à época natalícia.

“O Telhas” Digital

Foi lançada, no mês de outubro, a primeira edição digital do Jornal “O Telhas”, da responsabilidade do OTL do Centro Comunitário da Freguesia de Vila Nova de Telha. O formato em papel é para continuar, funcionando a via digital como um complemento e, até, como uma forma de fazer chegar a respectiva informação a mais gente e entidades maiatas. A funcionar há cerca de um ano, o OTL, pertencente à Santa Casa da Misericórdia, trabalha, pós horário curricular, com um grupo de 24 crianças, dos seis aos onze anos de idade, em diferentes vertentes, como desporto, plástica, natureza, música e, uma das mais aliciantes, informática. São essas mesmas crianças que elaboram os textos do jornal, com informações relativas ao seu dia-a-dia, à freguesia e ao funcionamento do OTL. Uma iniciativa que não só os prepara para a disciplina do Português, como também os estimula para essa ferramenta tão importante dos nossos dias que é a informática. Refira-se, a terminar, que o OTL está, ainda, a construir uma pequena página na Internet, sendo os conteúdos relacionados com o trabalho da entidade. JM

ÁGUAS SANTAS

Domingo há magusto nos “Fontineiros da Maia” Pelas 17h00, no auditório do Centro Cultural de Moutidos, a Associação Cultural e Recreativa “Os Fontineiros da Maia” vai levar a efeito o seu magusto anual. Uma ocasião não só de confraternização, mas também uma oportunidade para degustar castanhas e beber um “copo”. Nota para o facto de ter saído a terceira edição 2004 do Boletim Informativo trimestral da Associação. Aí, os interessados ficarão a saber que no final do ano há eleições para os corpos gerentes, das actuações do Grupo Folclórico, da forma como correu o XXVII Festival Internacional de Folclore de Águas Santas e conhecerão alguma história da Colectividade, entre outros assuntos. JM PUB

Sexta-Feira, 12 de Novembro de 2004


maiahoje VERMOIM

18 FREGUESIAS

!PRESIDENTE DE JUNTA DE VERMOIM EM ENTREVISTA AO MAIAHOJE

josé matos

jose@maiahoje.pt

«No futuro, Silva Tiago será chamado a liderar os destinos do Município» Aloísio Nogueira falou de diversos assuntos, na qualidade de presidente de Junta, de deputado e de militante do PSD. Não negou a resposta a qualquer das perguntas e foi directo nas suas opiniões. Ficou-se a saber que muito dificilmente assumirá novo mandato na Junta, que é contra a coligação com o PP na Maia, que vê em Bragança Fernandes um bom candidato, que não acredita no PS com Jorge Catarino e que tem em Silva Tiago o futuro líder do município. MaiaHoje (MH) - A Freguesia de Vermoim, ultimamente, tem recebido inúmeras obras e sido alvo de vários projectos e intenções. Sabendo-se tratar de obras da responsabilidade da Câmara Municipal, como entende o papel da Junta de Freguesia no contexto das mesmas? Aloísio Nogueira (AN) - Pelo valor económico as obras nunca poderiam ser nossas. Mas a Junta de Freguesia é o primeiro receptáculo das carências locais, trazidas pelos nossos concidadãos. É a Junta que em primeira instância sente a necessidade de adequação das infra-estruturas à população e novas realidades. Obviamente que nós desenvolvemos diligências no sentido de que essas necessidades sejam supridas, junto do município e da própria administração central. MH - Neste momento, qual é, no seu entender, a obra mais importante para a Freguesia? AN - Está em fase de acabamento uma nova escola primária. Vai-se transferir optimamente a Escola do Sobreiro para novas instalações a serem concluídas no antigo edifício da Pamaial. Na próxima interrupção do ano lectivo será feita a transferência integral da Escola do Sobreiro. O novo edifício tem condições topo de gama, o que permitirá uma melhoria extraordinária da forma como é ministrado o 1º ciclo em Vermoim. Tenho que falar, também, na mudança dos serviços administrativos da Junta para a ex-Pamaial, num edifício que será um marco na Cidade. MH - Nas recentes inaugurações de obras na freguesia por parte da Câmara Municipal, esteve ausente. Quer esclarecer as razões? AN - Não há necessidade de se fazer qualquer especulação. O Presidente de Junta de Vermoim está perfeitamente sintonizado com o Presidente da Câmara Municipal da Maia. Não há nenhum desacordo. Tratou-se de uma indisposição súbita de saúde que, inclusive, não permitiu avisar ninguém. Diga-se, um pouco à margem, que até tinha todo o interesse em estar presente, pois é uma obra do Presidente da Junta de Vermoim. Digo isto porque, desde a planificação até à concretização da obra, fui a única pessoa que defendeu a execução desta forma e a bondade da mesma. Tinha, portanto, todo o interesse em recolher, finalmente, esses louros e dizer à população e a todos aqueles que tinham dúvidas da utilidade da obra que eu estava certo. Traduziu-se numa melhoria de 300 por cento das condições que existiam.

«O MEU CICLO COMO PRESIDENTE DE JUNTA ESTÁ A TERMINAR» MH - Vai assumir mais um mandato na Junta, ou tem no horizonte outros voos políticos? AN - Não sei se terei direito a outros voos. Mas tenho assente que o meu ciclo à frente da Junta de Freguesia de Vermoim está a terminar. Fazendo um auto exame, provavelmente não terei mais nada a acrescentar, serão necessárias novas ideias, novas dinâmicas. Não tenho a veleidade de me considerar insubstituível.

MH - Como vê as próximas eleições? AN - Toda a gente sabe que serão muito difíceis. Durante este mandato faleceu a figura tutelar do PSD na Maia, reconhecida, de quadrante a quadrante, como alguém impar no Concelho. Além disso, o eleitor maiato é tradicionalmente do centro esquerda. O PS parte sempre em primeiro lugar a não ser que os candidatos do PSD sejam muito melhores. MH - Perante os seguintes nomes, gostaria de obter um comentário breve. Entende o líder do PS Maia, Jorge Catarino, como um candidato forte para assumir a Câmara Municipal?

MH - É uma decisão já tomada? AN - Estamos a cerca de um ano das Eleições Autárquicas e não poderia estar agora a assumir uma posição definitiva. Era prematuro. Apenas transmito o que sinto neste momento. São oito anos à frente de uma instituição e penso que está a chegar o fim. Entrei com ideias novas, com objectivos, com vontade de transfigurar a freguesia a todos os níveis, não só em termos de infra-estruturas mas também na área do jogo político. A participação política dos cidadãos nas assembleias de freguesia é diametralmente oposta ao que existia. Penso que se introduziram alguns hábitos de debate, discussão e participação política em Vermoim. Esse é um dos meus maiores orgulhos no desempenho como autarca, a realização plena em Vermoim da democracia participativa. Tenho, então, consciência de missão cumprida e se sair, saio contente. «A COLIGAÇÃO NÃO ACRESCENTA NADA ELEITORALMENTE AO PSD» MH - Neste período de pré-eleições Autárquicas, sente o PSD Maia unido no que toca a essa badalada questão da coligação com o PP? AN - Não está unido nessa questão e até é natural que assim seja. Ainda não há uma definição em termos partidários. Quando assim é torna-se natural que se instale a discussão. No meu entender de militante, penso que, em primeiro lugar, deve-se obedecer à disciplina partidária. Mas acho, com toda a sinceridade, que no caso concreto da Maia a coligação não acrescenta nada em termos eleitorais ao PSD. Para mim, a coligação na Maia representa o PSD dar a mão ao PP. MH - Mas essa é uma opinião residual, ou há muita gente na Maia a pensar assim?

AN - O doutor Jorge Catarino seria o melhor candidato que o PSD poderia arranjar para assumir a lista do PS para as autárquicas. Não tem nitidamente capacidade para gerir um município como este. Estou pessoalmente convencido que o PS apresentará outro candidato, esse sim de peso. MH - Bragança Fernandes é o candidato certo para o PSD? AN - O engenheiro Bragança Fernandes é um excelente presidente da câmara. Está a ser uma surpresa, revelando uma grande dinâmica. Tenho muita estima pessoal por ele.

Inaugurações em Vermoim Junto à Igreja Paroquial de Vermoim, foram oficialmente inauguradas, pelo Presidente e Vice-Presidente da Câmara Municipal, respectivamente Bragança Fernandes e Silva Tiago, as obras de requalificação urbanística da Rua Padre Luís Campos, Rua Nossa Senhora da Caridade, Largo do Carvalhal e Largo do Fontinho. A cerimónia foi assinalada com o descerramento de uma lápide, seguida de um discurso de ocasião de Bragança Fernandes. Chamou, ainda, a atenção para outras obras em Vermoim, tais como a pavimentação da Rua de São Romão, a conclusão do parque de estacionamento e a requalificação da Praça dos Altos. A comitiva, posteriormente, seguiu para o Pavilhão Municipal da Maia, onde se encontravam outros elementos do município e o Governador Civil do Distrito do Porto, Manuel Moreira, para inaugurar oficialmente as obras de remodelação da infra-estrutura. Uma intervenção profunda ao nível dos acessos, com definição clara dos sectores para os diferentes utilizadores. Novos balneários, pavimento flutuante de madeira na área de jogo, bancos anti-vandalismo nas bancadas, entre outras execuções, qualificaram o pavilhão.

MH - O vice-presidente Silva Tiago, teria também ele capacidade para assumir o lugar cimeiro da Câmara? AN - O engenheiro Silva Tiago tem um conhecimento profundo, técnico e político do Concelho. Sei que ele não pensa nisso, mas tenho a certeza que no futuro vai ser chamado a liderar os destinos da câmara. De todas as pessoas que conheço ligadas ao município, até pela sua relativa juventude, é das que aposto para substituir Bragança Fernandes. MH - Paulo Ramalho, Vice-presidente do PSD Maia, daria um bom vereador? AN - Ele vai ser um excelente vereador na Maia. MH - O vereador Mário Nuno Neves é um elemento importante para o Executivo da Câmara? AN - Não.

AN - Há militantes destacados com quem falo que também não concordam. Sexta-Feira, 12 de Novembro de 2004

! Aloísio Nogueira não deverá continuar na Junta de Vermoim


FREGUESIAS 19 FOLGOSA

PAROQUIANOS CONTESTAM ACTUAÇÃO DO PADRE DANIEL

maiahoje antónio manuel marques

antonio@maiahoje.pt

Relatório de Contas apresenta despesa diária de 250 euros A não divulgação de um Relatório de Contas exaustivo, o decréscimo do número de Eucaristias para cerca de metade e a proibição da celebração de missas por outros padres são algumas das críticas formuladas por um grupo de paroquianos de Folgosa ao mediático Padre Daniel. Em entrevista ao MaiaHoje, estes antigos membros da Comissão Fabriqueira daquela paróquia apontam o dedo a algumas práticas do sacerdote, afirmando que este deveria pensar mais na freguesia e menos em si próprio. Quanto ao Padre Daniel Lima, contactado por este jornal não quis tecer qualquer comentário. Joaquim Vales, Luciano Maia e Lázaro Ascensão já foram todos membros da Comissão Fabriqueira da Paróquia de Folgosa. Mas a pouco e pouco foram-se afastando daquele órgão, por não concordarem com algumas posições. No topo das críticas está a situação financeira da paróquia, aflorada no último Relatório de Contas apresentado no Boletim Paroquial “Vida Nova”. Neste documento está exposto o balanço da actividade financeira referente ao primeiro semestre do ano, onde se pode ver que a Paróquia de Folgosa apresentou uma receita de 46 689 euros e uma despesa de 45 813 euros, que resultaram num saldo positivo de 876 euros. A fonte das receitas e em que foram aplicadas as verbas não são referidas. Para Lázaro Ascensão, uma explicação é devida, «acho que deve apresentar as contas. Relativamente ao primeiro semestre, as despesas são de 250 euros por dia. É muito dinheiro». Ainda assim, este folgosense reconhece que o Padre Daniel é o principal responsável pelo nível das receitas, «ele é o motor da angariação deste dinheiro, isso é um facto. Mas as pessoas ficam cansadas de trabalhar, de fazer peditórios e de não ver resultados práticos. Às vezes ouvimos que o resultado é a Igreja cheia, mas as pessoas pensam também em outras coisas». Por seu lado, Joaquim Vales sobe um pouco o tom, «o Padre Daniel está a aproveitar-se da Igreja para ser artista em proveito próprio. O que ele quer é jornais e televisão. Além do ordenado de mil euros, o dinheiro que recebe dos funerais, casamentos e baptizados vai para o bolso dele. A paróquia de Folgosa não lhe diz nada». CELEBRAÇÃO DE MISSAS CAIU PARA CERCA DE METADE As críticas destes paroquianos estendem-se também a algumas práticas levadas a cabo pelo Padre Daniel, e lamentam nomeadamente que o número de Eucaristias celebradas em Folgosa tenha decrescido substancialmente. De sete, as missas celebradas passaram para cerca de metade. Uma situação explicada por Luciano Maia, «as duas paróquias (Folgosa e Água Longa) e a gravação do CD ocuparam-lhe muito tempo e então deixou de celebrar algumas missas. Se ele não podia ir, arranjamos outro padre para ir à Capela de Santa Cristina e a Vilar de Luz. Toda esta situação traz encargos para a paróquia porque temos de pagar alguma coisa aos padres que fazem o favor de vir celebrar a missa. Isso também se passa em outras situa-

ções, como por exemplo em funerais. Isto está mal porque ele está na paróquia e é pago para trabalhar». Mais recentemente, o pároco proibiu mesmo a ida de outros sacerdotes a Folgosa, «não vai às capelas nem deixa ir um padre de fora. Tem de ser como ele quer. Chegou a um ponto que ele diz “Eu quero, posso e mando”». Esta quebra foi também notada no Natal e na Páscoa, já que apenas se realizou uma Eucaristia em cada um dos dias, asseguraram estes responsáveis. Outra questão polémica é a chamada Missa da Benção, uma celebração que dura mais de duas horas e que junta a dança e a música às práticas católicas, para além das promessas de cura de variados males. Joaquim Vales é frontalmente contra esta prática que todas as semanas leva dezenas e dezenas de pessoas a Folgosa, «oitenta por cento são pessoas de fora e vinte por cento da freguesia. Ele diz que vai curar as pessoas e as pessoas iludem-se. Não ! Joaquim Vales e Luciano Maia são dois dos contestatários da acção do Padre Daniel. critico isso, mas o culpado é ele que anda pub a iludir as pessoas. Aquilo é um autêntico circo, se fosse cá fora só faltava a tenda». Já Lázaro Ascensão não concorda com algumas práticas, mas respeita-as, «temos de distinguir as pessoas que vêm de fora à Missa da Benção por causa do Padre Daniel. Quando o Padre Daniel for embora, essas pessoas deixam de vir e então a paróquia fica mais pobre». PRIORIDADE PARA O RESTAURO DA RESIDÊNCIA PAROQUIAL Apesar das críticas, estes folgosenses reconhecem que a maioria dos habitantes da freguesia apoiam o pároco, «o Padre Daniel é muito persuasivo, domina bem as técnicas de comunicação e é capaz de congregar as pessoas à volta dele. Já fiz um apelo no sentido de ele galvanizar as pessoas à volta do projecto paroquial», refere Lázaro Ascensão. Basicamente este projecto paroquial refere-se à recuperação da Residência Paroquial a breve prazo, e mais tarde à construção de um Centro Paroquial em Folgosa, a única freguesia do Concelho que não possui uma estrutura do género. Para o primeiro projecto são precisos cerca de 150 mil euros, pelo que fica o apelo à população e ao próprio Padre Daniel, «a paróquia tem de tomar uma atitude, ou se repara ou aquilo cai. O Padre Daniel pode entrar perfeitamente neste projecto desde que desvie algumas energias nesse sentido», finalizou Lázaro Ascensão. O MaiaHoje tentou obter esclarecimentos sobre todas estas situações junto do Padre Daniel Lima, mas este não quis emitir qualquer comentário. Sexta-Feira, 12 de Novembro de 2004


maiahoje

20 OPINIÃO

EM ÁGUAS DE BACALHAU Falar das eleições americanas é, no mínimo, correr o risco de repetir o que alguém já disse numa entrevista, o que alguém já escreveu numa crónica ou editorial, o que alguém já esmiuçou numa análise ou comentário. No entanto - e para que as consciências não se acomodem - vale a pena atentar em certas indicações que, com esta pressa toda dos quotidianos, podem passar despercebidas aos nossos sentidos. 1. Bem vistas as coisas, tudo ficou em águas de bacalhau. A América pode, ingenuamente, congratular-se de não ter conseguido sair do manicómio legalizado em que reside, desde que esta mesma pessoa, agora vencedora, esgrimiu - com nebulosa transparência - a sua anterior - e complicada - eleição. É, ainda, muito grande o número de pessoas que elege, atura e bajula este tipo de presidente que, em nome de incríveis crenças cometeu e certamente - continuará a cometer injustiças terríveis cujos destinatários foram, são e serão sempre, inocentes tornados mártires, por causas que não percebem nem perguntam. Será o medo do terrorismo, por si

só, que justifica qualquer invasão de qualquer território, à procura de armas que ninguém viu, matando gente que nada fez, destruindo tudo e todos, aniquilando séculos de tradições, impondo regras e semeando uma cultura de pânico e de guerra? Ou será para dar azo à vontade de ser violento, de experimentar novas formas de imperialismo ou de exercer afinadas tiranias esclavagistas com nomes de planos de reconstrução e de ajuda. Não será, senhor Bush? Ou será para que todas as riquezas, sediadas em territórios de risco, estejam sempre ao serviço do tio Sam? Não será, senhor Bush? 2. Há novos temores no seio das sociedades, presumivelmente, evoluídas. Embora esta eleição tenha servido para demonstrar a existência de uma opinião crítica, cada vez mais assumida, que se opõe a governações desta estirpe de indivíduos, não é menos verdade que, do outro lado, do lado daqueles que lhe deram a vitória nas urnas, há uma aceitação inquietante de todo a espécie de práticas, mesmo que protagonizadas com base em caprichos, em dúvidas, em receios

e em jogos de poder. Esta quantidade de pessoas - e foram bastantes - que apostaram, de novo, na continuidade da arrogância e do fanatismo, criam em nós uma responsabilidade enorme. São um sinal preocupante de que algo de bizarro e de anormal se passa no ventre de uma sociedade - à primeira vista tão evoluída - que faz do conservadorismo uma bandeira de extremos perigosos, incontroláveis e penosamente actuais. Parece haver, nesta franja de eleitores, uma confusa percepção daquilo que, nos nossos dias, deve sobressair da mediocridade vigente. O medo do inimigo desconhecido, terrorista, sanguinário e sem moralidade ditou, provavelmente, uma recaída na doente forma de encarar os problemas de segurança vindos de locais longínquos e problemáticos com rostos de atentados. Preferiu-se uma peça de tendências violentas e sem escrúpulos em vez de uma hipótese com ideias mais abertas ao consenso internacional. 3. E o ambiente? E os outros? Não se esperam quaisquer alterações na forma bicuda, irresponsável e

São Martinho de Tours Onze de Novembro é o dia do grande São Martinho de Tours que entre nós, vai para dois milénios, goza de notável popularidade! O nosso povo “conhece” bem São Martinho e continuar a nutrir por merecida admiração... bem nítida nas muitas festividades de alegria que o Povo lhe dedica. São Martinho nasceu na Hungria, na Panónia no ano de 316. Seu pai, soldado de Roma, cioso da importância da sua posição social, fez com que Martinho, aos quinze anos, se alistasse na tropa... se fizesse soldado de Roma! Foi assim que Martinho, com a sua Legião, partiu para as “Gálias”! Mas, o jovem, na sua Legião, tomara conhecimento do Cristianismo... nova religião que pregava o amor! E... grassava entre os soldados. O soldado - anónimo e humano encantava-se com a vida dos cristãos, no seio dos quais ele percebia que pontificava a lealdade, a bondade e o amor ao próximo. Os soldados tinham convivido com os cristãos na Palestina e depois em Roma! ... no seio das Legiões o “soldadito” - anónimo e humano - fezse cristão! E... em segredo e aos poucos, era já toda a Legião que exalava Cristianismo. Os soldados romanos, que percorriam no seu tempo toda a Europa Ocidental e mais terras, comparavam as atrocidades que praticavam seus chefes e a barbárie, com o proceder dos cristãos! E as Legiões passaram a ser imensa força divulgadora do cristianismo. Martinho, ainda criança, já era um

dos soldados de Roma! Isso fez com que se juntasse aos Catecúmenos da sua Legião! Dentro em pouco a sua fé já era notada! Mas... ainda não era baptizado quando um episódio ocorrido consigo, o tornou conhecido de todos. Estava a sua Legião em Amiens; Martinho - o catecúmeno um dia, em pleno Inverno, cruzara-se no caminho com um mendigo caído na berma, faminto e enregelado. Martinho deve Ter-lhe oferecido algo para comer, que trouxesse consigo e, de pronto, cortou a capa pelo meio, com a espada, dando metade dela ao pobre, para que se agasalhasse. Souberam depois que na noite seguinte apareceu a Martinho, em visão, o próprio Jesus Cristo trazendo aos ombros o pedaço da sua capa!!! Ao mesmo tempo, Jesus, mostrando a capa aos anjos que o acompanhavam... dizia-lhes: - Foi Martinho, o catecúmeno, que ainda não baptizado... quem me revestiu com este manto!!! Martinho baptizou-se em 339 em Amiens; depois procurou deixar o exército, não obstante veementes rogos do Imperador Constâncio! ... mas Martinho declinara, respondendo-lhe que era apenas “soldado de Cristo”! Depois, pensando evangelizar o seu País, voltaria à Panónia... regressando a Poitiers pelos anos de 360, onde estabeleceu-se em vida monástica. Por esse tempo as Gálias estavam ainda muito presas ao paganismo e às superstições ... Martinho ajudou muito à evangelização das Gálias, falecendo

Nelson Ferraz

unilateral com que estes temas foram encarados, em ocasiões anteriores, por esta mesma gente. Em Quioto e outros lugares ficou demonstrada a negação permanente dos valores que nos deveriam nortear a todos. As florestas, a água e todos os ecossistemas saíram derrotados, dia após dia, por uma política de grandiosidade balofa, de altruísmo interesseiro e ridículo e de uma ignorância atroz de todos os mecanismos que é urgente activar. Quem, nestes capítulos, se mostra indiferente, insensível e permanece sempre do outro lado da razão, só pode semear tempestades e erros. Incrédulos, a maioria dos chefes de estado europeus assistiu ao prolongamento, inesperado, de um filme incrível que durará, possivelmente, o tempo suficiente para nos incomodarmos pelas piores razões. A poluição vai continuar a ter um grande amigo no poder. A América vai continuar a cuidarse, da maneira que julga ser a mais saudável. Enquanto isso, os outros seres humanos não contam, não atrapalham e - pior do que tudo - não se vêem.

M. C. Santos Leite

em Tours em 8/11/397. Pelo século V e VI a penetração dos Godos fizera-se também com a ajuda dos Povos vindos das Gálias; entre eles vieram muitos monges que, depois por aqui estabeleceram novos conventos e ... por cá ficaram! Isso fez com que a devoção a São Martinho se divulgasse muito por estas terras, e são prova disso muitas freguesias, fundadas no tempo de Suevos e Visigodos, que tomaram São Martinho, por orago. Cedofeita foi local onde “São Martinho” obteve do Altíssimo importante milagre! Por aqueles tempos esta faixa “interamnense” era ocupada pelos Suevos e o bárbaro Carrárico era seu Rei. Ora o filho do rei, Teodomiro, adoeceu gravemente! Carrárico, à medida que a doença do filho se agravava... aflito, recorre a tudo quanto “a barbárie” lhe possa oferecer como ajuda - desde curandeiros a bruxos e adivinhos tudo lhe servia, desde que lhe prometessem valer ao filho doente; mas... o mal continuava a gravar-se! Falam então ao rei de “São Martinho de Tours” e Carrárico invocou-o em última instância! E ... Teodomiro sente melhoras e ... dentro em pouco está salvo!!! Como se compreende, Carrárico exulta de alegria e gratidão e nem sabe como agradecer ao longínquo Santo a benesse daquele milagre! Resolve então o mandar emissários a Tours, pedindo uma “relíquia do Santo”. Pelo caminho os emissários encontraram outro Martinho; também

Sexta-Feira, 12 de Novembro de 2004

natural da Panónia e grande admirador de São Martinho de Tours; ao saber da razão da ida a Tours daqueles emissários, Martinho acompanhou-os e, obtidas as almejadas relíquias, regressam; ... dizse que devem ter desembarcado em “Portus-Calle”! Este Martinho, que seria mais tarde Martinho de Dume, deve ter-se encontrado com Carrárico a quem entregaria as relíquias! ... e Carrárico pela influência de Martinho (de Dume) deixou-se cristianizar... e os Suevos cristianizaram-se também. Carrárico deve ter ajudado a que Martinho fundasse o convento de Dume, onde o fez Bispo e estabeleceu sua Cátedra... mais tarde Martinho foi Bispo de Braga! Como se sabe, os suevos foram depois conquistados pelos novos invasores, os Visigodos, mas estes, conquistadores, acabaram por ser cristianizados pelos conquistados ... os Suevos. Daí a fama que entre nós goza “São Martinho de Tours” ... pela influência que teve numa acção - continuada por “São Martinho de Dume” - que levaria à cristianização da região “Interamnense”... Assim - sendo 11 de Novembro o seu dia - o Povo reconhecido, exulta de alegria e festeja, com os novos produtos de terra que reparte, a enorme gratidão pela influência que “São Martinho de Tours” teve na Cristianização dos seus antepassados que, vivendo na barbárie residiam nesta região de “ENTRE OS RIOS” ... entre os rios Minho, Douro e Tâmega!


OPINIÃO 21 NOUTRO PLANETA PARA QUÊ?

“De novo a vida continua, banal ecorredia, como ela é! Eça de Queiroz, “Os Maias” Luís Ribeiro Tínhamos chegado do cemitério, onde fôramos acompanhar o funeral da esposa de um amigo ???. Durante o caminho vínhamos naturalmente comentando as tristes realidades da vida e, em muitos casos, a aparente inutilidade dela. Fomos para o meu escritório. Eu escorreguei insensivelmente para a leitura do jornal, ele tirou do bolso um livrinho e embrenhou-se nele. Liguei o aquecimento mas, mesmo assim, fazia dentro de nós um frio avesso às confidências. Ao fim de uns minutos levantei-me e protestei: - Irra! Está frio, ou sou eu que estou doente? Ele ergue os olhos de livrinho e disse: - Não, está mesmo frio. Devíamos ter tomado um café lá fora. - Não faz mal. Eu vou fazer dois. é um momento. Saí. Quando me sinto assim a apagar, sei por experiência que tenho de fazer qualquer coisa, ou inventar qualquer coisa para fazer, para reacender a chama. Ao voltar com os cafés, ele disse com entusiasmo: -Ora aí está: vê. - mostrou-me, já no fim do livrinho, o que o Eça dizia da vida e que pus aqui em epígrafe. Li e concordei tacitamente: - Pois é: banal e corredia... de novo volta a ser, porque é assim que ela é... Mas para quê? -Isto é um ideal e os ideais não têm para quê, porque são inatingíveis, portanto indiscutíveis, não é? -Olha - cortei eu - daqui a pouco os cafés estão frios... - É verdade. Vamos a isso: O café serviu de semáforo de sinal vermelho às nossas ideias tristes. Mas, como qualquer sinal de semáforo, pouco durou. - Óptimo café: - disse ele - faz-me bem um cafezinho pelo meio da tarde... - Uma coisa banal e corredia, como a vida... - É. Mas olha que por trás dessa banalidade fácil, eu acho que houve, ou ainda vai haver, na vida de cada um, um abanão que nos mata, ou que nos poupa, é só os que foram poupados, mas foram bem abanados, chegam a esse estado de reformados da vida, uma espécie de sono interior que é, como dizia Victor Hugo, a respeito sono físico, na antecâmara da morte. Há quantos anos nos conhecemos nós, Luís? - Sei lá... - respondi intrigado - porquê? - Não sabes? Sabes, mas não te lembras. Olha que já lá vão mais de cinquenta anos... É um longo caminho, costa. Mas houve largos anos em que a vida nos separou. - Pois foi. Nunca te contei nada desse tempo, pois não? - Não. È verdade que também nada te perguntei... - Pois, se queres ouvir, vou-te contar agora. - Sou todo ouvidos... - Sabes, pelo menos, que fui casado duas vezes. - Sei porque a tua segunda mulher mo contou. E também me contou que da primeira tiveste um filho e uma filha, ambos muito teus amigos. O Costa sorriu consolado e um pouco vaidoso. - Pois... Houve períodos em que a vida

foi como o Eça diz que ela é eu concordo que ela seja, ao menos entre os períodos em que ela não é como ele diz e eu sei que não é. - Oh! Anda lá, costa, deixa essas filosofias e conta lá, mostra as provas de que também tens razão. - Sabes também que nunca fui viúvo, portanto fui divorciado, o que já te diz alguma coisa sobre como a vida no meu primeiro casamento não foi assim tão corredia. Não o interrompi para o obrigar a continuar. E ele assim fez: - Antes de conhecer a minha primeira mulher eu era doido por música, e ainda sou, como sabes. Ela, ao contrário, não apreciava Arte, acho que gostou de mim pela minha figura imponente! Está a ver assim alto, bem parecido, atrevidote, coma bigodeira farta e o galanteio pronto... - Estou a ver... Agora, assim alto e magrinho como és, talvez possas servir de cabide para pendurar a saudade, quem sabe? - Pronto: Lá estás tu a desconversar! Sendo assim... eu cortei o risinho que tinha nascido há pouco e disse com ar sério: - Ó Costa! Desculpa lá! Não quero ofender-te! - Bem; porta-te bem Luisinho (como te chamava a tua professora de piano - a D.ª Clara!)Mas vamos ao que interessa! Havia outras diferenças entre mim e a minha mulher. Na educação dos filhos, no gosto dela por uma vida cheia de novidades e imprevistos... Divergências na política, na religião... Enfim: Dávamo-nos mal. Foram vinte e cinco anos de contrariedades, discussões, afastamento progressivo, até que, com os filhos já encaminhados na vida, tomámos a decisão certa e divorciámo-nos. Olha; Ela morreu há dias e eu até fui ao enterro. - Está bem. Se ela já te tinha enterrado a ti... Eu esperava que ele se risse, mas, pelo contrário, ele estava de testa franzida e cabisbaixo. Por isso calei-me. Ele deixou passar alguns segundos e depois: - Apesar de tudo, após o divórcio, a vida tornou-se banal mas não corredia. Fui viver com a solidão, mas também não pude conviver com ela, nem sequer divorciar-me dela. É um carrasco silencioso, fantasma de todas as horas, veneno de todas as alegrias, cancro de todos os prazeres! - Compreendo-te, amigo! Oh, se compreendo... - Curiosamente a vida só se tornou como diz o Eça quando casei outra vez, com esta mulher que tu conheces. Não, porque ela corresponda aos meus ansseios, mas porque eu aprendi que é preciso, em nome da nossa paz, não ser muito exigente com as mulheres, nomeadamente quando elas querem coisas, ou fazem coisas, que nos parecem tolas. “Laissez faire, Laissez passer, como dizia o velho Colbert, na França do Rei - sol. - Aí tens tu razão, Costa. E, depois de elas terem dado com a cabeça na perede, deve-se ainda fazer-lhes o curativo e darlhes um beijinho de muito amor! Rimos francamente os dois, porque não havia mulheres a ouvir, e ele continuou: - Graças a este mercantilismo de trazer por casa, a vida agora é banal e corredia,

como ela é, mas... para quê? Se não se pode ser o que se quiser e o que se é não nos serve, para quê uma vida banal e corredia, um camuglado da morte que não tira o frio do corpo, nem a inutilidade da alma, luís?! Fiquei a olhar para ele, sem achar uma resposta plausível! O Costa levantou-se, consultou o relógio e disse, como quem expulsa a tristeza, essa irmã de ofício da solidão; - Está a ficar tarde. A Cecília quer ir logo à ópera... - Essa ao menos gosta de música - disse eu para descontrair. - Qual quê! Só para ser vista e para ver as outras. Mas, discutir para quê? E de repente voltou a sentar-se e desabafou a queima - roupa; - Olha lá; E tu? Já viveste mais do que eu... Sei que te divorciaste pela segunda vez há pouco... Não me queres contar como foi isso? - Coisas do diabo, costa, coisas do diabo. Contos laregos... - disse eu a desencorajá lo. Mas ele não; - Está bem, se não queres contar... - Não, não é isso. Se o não contasse a ti, que és o meu único amigo, a quem o contaria? É que... Tu ainda conheceste aquela mulher que foi o meu segundo casamento, não conheceste? - Pois conheci. Quantas vezes fui a vossa casa, quando era teu aluno... Vocês pareciam felizes! - Pois éramos! Mais do que permitia a vida humana! Era um insulto à vida banal e corredia, tinha que ser castigado. Não sei se sabes que ela tinha dois filhos. - E, se calhar, foram eles... - Pois foram e talvez não fossem sozinhos. Eu próprio não te sei dizer o que esteve por trás de ela me querer deixar, porque, nem ele mo contou, nem eu lho exigi. Bastava-me que ela me quisesse deixar para que eu não aceitasse mais viver com ela. Mas houve outras faltas graves... - Outro? - Não tenho nenhuma razão para supor que fosse isso. Mais questão de dinheiro que lhe apanharam e que era meu. - E porque te divorciaste assim, sem mais razões? - Porque, se o não fizesse, tinha necessariamente de apresentar queixa contra ela (tão grande era o roubo) e eu sabia que ela não ficou com um tostão e foi trabalhar praticamente como criada. O Costa estava pasmado! - E agora? Estás só? - Claro. Navego contra a maré, contra mim, contra tudo. Não tenho nada a perder, não quero ganhar nada, nem me saber o que amo! Como para escrever... - De modo que a vida... - A vida agora é como diz o Eça e, assim sendo, só tenho uma pergunta a fazer: para quê? O Costa levantou-se de novo e disse simplesmente. - Vamos? - Vamos - disse eu; mas lembrei-me Ah! Não tenho carro: Ela levou-o! - Não faz mal. Vamos de autocarro. Quero que jantes comigo lá em casa. Vou telefonar à Cecília. Esta noite não há ópera. Pegou no telemóvel, enquanto eu me fui arranjar à pressa. Depois saímos. - Olha, vem lá o autocarro, costa. Se corrermos, ainda o apanhámos! Parece a cena final de “Os Maias”! Corre, costa!

Sexta-Feira, 12 de Novembro de 2004

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GERAÇÃO PORTUGAL, OU AS POLÍTICAS DO FUTURO

Os Judeus da América... crónica: Orlando Leal

Hoje é a terça-feira após a primeira segunda-feira do Mês de Novembro, o que quer dizer que os americanos estão a ir a votos. Com isto quero deixar claro que foi minha clara intenção escrever estas linhas sem saber qual o resultado da votação, embora o leitor, se tudo correr dentro do normal, e se os problemas da ultima eleição não se repetirem, já saiba, ao ler estas linhas, quem é o novo habitante da Casa Branca. Desta forma estarei mais à vontade para escrever acerca daquilo que havia prometido na última edição, ou seja a importância do Lobby na Política Americana, e para tal vou apresentar como exemplo a influência do Lobby Judaico sobre a administração americana. Apesar da distância geográfica, e da sua pequena dimensão, o estado de Israel consegue ser o melhor receptor das ajudas americanas, sendo capaz de consumir, em conjunto com as ajudas ao Egipto para a manutenção de paz com Israel, mais de metade do orçamento da ajuda bilateral dos Estados Unidos. Se a isto juntarmos o fornecimento de equipamentos militares a Israel, as tropas estacionadas na região e as respectivas perdas humanas, levam a pensar porque será que os Estados Unidos estão dispostos a pagar um tão exorbitante preço por algo que lhes está tão longe. Podemos tentar arranjar algumas explicações para este facto, mas o que se passa realmente é que a influência do Lobby judaico é capaz de alterar algo na política americana, senão vejamos: existem nos Estados Unidos cerca de 120.000 associações de judeus federadas numa Associação Nacional; cada uma delas constituída, como é natural, pelos seus associados, e cuja principal função a nível político é a de enviarem missivas aos senadores e congressistas dando-lhes conta dos seus problemas e pedindo soluções. Ora, se a este entupimento das caixas de correio dos governantes a nível nacional, juntarmos a boa estrutura financeira desta comunidade, obtemos uma combinação explosiva: um número de eleitores elevado; uma estrutura organizada a nível nacional e muita capacidade financeira, permitem a este grupo manter estes níveis de ajudas financeiras e evitar a remoção da vida política desta nação de alguns distintos servidores públicos, congressistas e até presidentes... Dá que pensar?!... Mas como disse anteriormente, isto é apenas um caso, agora imaginemos todos os outros, como são os casos do armamento, religião, energia, ambiente, agricultura, comércio, e tantos outros, que nos deixam a pensar, se dizem que são os Estados Unidos os donos do Mundo, mas quem serão realmente os donos dos Estados Unidos?...


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AVISO Nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 107º do Código das Sociedades Comerciais, informam-se os credores da sociedade de que foi aprovada a fusão com a B.I. - Beleza Internacional, S.A. e com a SORMAIA Sociedade de representações da Maia, S.A., na Assembleia Geral de accionistas de 22 de Outubro de 2004.

Maia, 25 de Outubro de 2004

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Pelo Conselho de Administração, Jornal Maiahoje • N.º 117 • 12/11/04

CLIXGEST

PÚBLICO

INTERNET E CONTEÚDOS, S.A. Sede: Lugar do Espido, Via Norte, Maia Capital Social: € 3.900.000 Matriculada na C.R.C da Maia sob o n.º 55636 Pessoa Colectiva n.º 505 132 230

COMUNICAÇÃO SOCIAL, S.A. Sede: Lugar do Espido, Via Norte, Maia Capital social: € 3.664.285,00 Matriculada na CRC da Maia sob o n.º 57474 Pessoa Colectiva n.º 502 265 094

AVISO Nos termos e para os efeitos do artigo 95º, n.º 4 alínea a), do Código das Sociedades Comerciais, a CLIXGEST - INTERNET E CONTEÚDOS, S.A., vem por este meio publicitar que, em Assembleia Geral Universal Extraordinária ocorrida no dia um de Outubro de 2004, foram aprovadas por unanimidade as seguintes propostas: a) “Propõe-se que, nos termos e para efeitos dos artigos 94º e 95º do Código das Sociedades Comerciais, se delibere proceder à redução do capital social da sociedade, para a cobertura de prejuízos, de três milhões e novecentos mil euros para cinquenta mil euros mediante a extinção de três milhões oitocentas e cinquenta mil acções ordinárias, nominativas, com o valor nominal de um euro cada, na respectiva proporção do capital detido por cada um dos accionistas, fixando-se o capital social em cinquenta mil euros, dividido em cinquenta mil acções ordinárias, nominativas, com o valor nominal de um euro cada, sendo que vinte e oito mil trezentas e trinta e cinco acções pertencem à accionista, Sonae Matrix Multimédia, SGPS, S.A., e vinte e uma mil seiscentas e sessenta e cinco acções pertencem à accionista Atlas Services Belgium, S.A/N.V..” b) “Propõe-se que se delibere proceder à alteração do artigo sexto do pacto social, o qual passará a ter a seguinte redacção: Artigo Sexto Um - O capital social é de cinquenta mil Euros, está integralmente subscrito e realizado e é dividido em cinquenta mil acções, ordinárias, cada uma com o valor nominal de um Euro. Dois - O capital poderá ser elevado por novas entradas em numerário até trinta milhões de Euros, por uma ou mais vezes, por deliberação do Conselho de Administração, que fixará, nos termos legais, as condições de subscrição e as categorias de acções a emitir, de entre as já existentes.”

ANÚNCIO Nos termos e para os efeitos do artigo 95º, n.º 4 alínea a), do Código das Sociedades Comerciais, a PÚBLICO - COMUNICAÇÃO SOCIAL, S.A., vem por este meio publicitar que, em Assembleia Geral Universal Extraordinária ocorrida no dia um de Outubro de 2004, foram aprovadas por unanimidade as seguintes propostas: a) “Propõe-se que, nos termos e para efeitos dos artigos 94º e 95º do Código das Sociedades Comerciais, se delibere proceder à redução do capital social da sociedade, para a cobertura de prejuízos, de três milhões, seiscentos e sessenta e quatro mil, duzentos e oitenta e cinco euros para dois milhões de euros, mediante a extinção de um milhão, seiscentas e sessenta e quatro mil, duzentas e oitenta e cinco acções ordinárias, nominativas, com o valor nominal de um euro cada, na respectiva proporção do capital detido por cada um dos accionistas, fixando-se o capital social em dois milhões de euros, dividido em dois milhoes de acções ordinárias, nominativas, com o valor nominal de um euro cada.” b) “Propõe-se que se delibere proceder à alteração do artigo quinto do pacto social, o qual passará a ter a seguinte redacção: Artigo Quinto O capital social é de dois milhões de euros, integralmente subscrito e realizado e é dividido em dois milhões de acções ordinárias, cada uma com o valor nominal de um euro.” Maia, 29 de Outubro de 2004 Pela Direcção

Maia, 15 de Outubro de 2004 Pela Administração Jornal Maiahoje • N.º 117 • 12/11/04

Jornal Maiahoje • N.º 117 • 12/11/04

Sexta-Feira, 12 de Novembro de 2004


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FÁBRICA de FIAÇÃO e TECIDOS do JACINTO, S.A

Agência de Viagens e Turismo Online, S.A.

SEDE: Rua de Terramonte, n.º 781, Gueifães, 4470-122 MAIA CAPITAL SOCIAL: € 200 000,00 (duzentos mil euros) Matrícula n.º 2 404 - Conservatória do Registo Comercial da Maia N.I.F. 500 105 855

Sede: Lugar do Espido, Via Norte, Maia Capital Social: € 440.000 Matriculada na C.R.C da Maia sob o n.º 55.590 Pessoa Colectiva n.º 505 215 683

CONVOCATÓRIA ASSEMBLEIA GERAL

ANÚNCIO

Nos termos da lei e dos estatutos, convoco uma Assembleia Geral extraordinária dos accionistas da “FÁBRICA de FIAÇÃO e TECIDOS do JACINTO, S.A.”, para reunir na sede social, sita à Rua de Terramonte, n.º 781, Gueifães, Maia, no próximo dia 15 de Dezembro de 2004, pelas 15h00, com a seguinte ORDEM DE TRABALHOS: UM - Deliberar sobre a renúncia aos cargos de Fiscal Único efectivo e suplente; DOIS - Deliberar sobre uma proposta de eleição de novos Fiscal Único efectivo e suplente. De acordo com o disposto no parágrafo único do art.º 9.º dos Estatutos, «só podem constituir a assembleia geral os accionistas que tiverem averbadas no registo as suas acções com oito dias de antecedência da data designada para a realização da assembleia geral”. Ao abrigo do disposto no art.º 380.º, n.º 1, do Código das Sociedades Comerciais, os accionistas podem fazer-se representar na assembleia geral por um membro do Concelho de Administração da sociedade, pelo cônjuge, por ascendente ou por descendente ou por outro accionista. Como instrumento de representação, basta uma carta a manifestar esse facto, assinada pelo accionista, dirigida ao presidente da mesa. Maia, 15 de Outubro de 2004 O PRESIDENTE da MESA da ASSEMBLEIA GERAL Pedro Lourenço Dias Ferreira

Exit Travel

Nos termos e para os efeitos do artigo 95º, n.º 4 alínea a), do Código das Sociedades Comerciais, a EXIT TRAVEL - Agência de Viagens e Turismo Online, S.A., vem por este meio publicitar que, em Assembleia Geral Universal Extraordinária ocorrida no dia um de Outubro de 2004, foram aprovadas por unanimidade as seguintes propostas: a) “Propõe-se que, nos termos e para efeitos dos artigos 94º e 95º do Código das Sociedades Comerciais, se delibere proceder à redução do capital social da sociedade, para a cobertura de prejuízos, de quatrocentos e quarenta mil euros para cem mil euros mediante a extinção de trezentas e quarenta mil acções ordinárias, nominativas, com o valor nominal de um euro cada, na respectiva proporção do capital detido por cada um dos accionistas, fixando-se o capital social em cem mil euros, dividido em cem mil acções ordinárias, nominativas, com o valor nominal de um euro cada, sendo que setenta e cinco mil acções pertencem à accionista SONAECOM, SGPS, S.A. e vinte e cinco mil acções pertencem à accionista STAR - Viagens e Turismo, S.A..” b) “Propõe-se que se delibere proceder à alteração do artigo sexto do pacto social, o qual passará a ter a seguinte redacção: Artigo Sexto: Um- O capital social é de cem mil Euros, está integralmente subscrito e realizado e é dividido em cem mil acções ordinárias, cada uma com o valor nominal de um Euro. Dois - Inalterado. Três - Inalterado. Quatro - Inalterado.” Maia, 15 de Outubro de 2004 Pela Administração Jornal Maiahoje • N.º 117 • 12/11/04

SORMAIA

B.I.

Sociedade de Representações da Maia, S.A.

Beleza Internacional, S.A.

Sede Social: Rua da Fábrica, 222 Vila Nova da Telha, Maia Capital Social: 249.500,00 € Matriculada na Conservatória do Reg. Com. da Maia sob o nº 243 Pessoa Colectiva nº 501 610 227

Sede Social: Rua da Fábrica, 222 Vila Nova da Telha, Maia Capital Social: 199.600,00 € Matriculada na Conservatória do Reg. Com. da Maia sob o nº 44734 Pessoa Colectiva nº 501 275 061

Maia, 25 de Outubro de 2004

Pelo Conselho de Administração

SOCIEDADE INDEPENDENTE DE RADIODIFUSÃO SONORA, S.A. Sede: Rua João de Barros, 265, Porto Capital Social: € 380.000 Matriculada na C.R.C do Porto sob o n.º 1181 Pessoa Colectiva n.º 502 114 916 ANÚNCIO

AVISO

AVISO Nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 107º do Código das Sociedades Comerciais, informam-se os credores da sociedade de que foi aprovada a fusão com a D.P.S. - Distribuição de Perfumaria Selectiva, S.A. e com a B.I. - Beleza Internacional, S.A., na Assembleia Geral de accionistas de 22 de Outubro de 2004.

SIRS

Nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 107º do Código das Sociedades Comerciais, informam-se os credores da sociedade de que foi aprovada a fusão com a D.P.S. - Distribuição de Perfumaria Selectiva, S.A. e com a SORMAIA Sociedade de representações da Maia, S.A., na Assembleia Geral de accionistas de 22 de Outubro de 2004.

Maia, 25 de Outubro de 2004 Pelo Conselho de Administração,

Nos termos e para os efeitos do artigo 95º, n.º 4 alínea a), do Código das Sociedades Comerciais, a SIRS - SOCIEDADE INDEPENDENTE DE RADIODIFUSÃO SONORA, S.A., vem por este meio publicitar que, em Assembleia Geral Universal Extraordinária ocorrida no dia um de Outubro de 2004, foram aprovadas por unanimidade as seguintes propostas: a) “Propõe-se que, nos termos e para efeitos dos artigos 94º e 95º do Código das Sociedades Comerciais, se delibere proceder à redução do capital social da sociedade, para a cobertura de prejuízos, de trezentos e oitenta mil euros para cinquenta mil euros, mediante a extinção de sessenta e seis mil acções ordinárias, nominativas, com o valor nominal de cinco euros cada, na respectiva proporção do capital detido por cada um dos accionistas, fixando-se o capital social em cinquenta mil euros, dividido em dez mil acções ordinárias, nominativas, com o valor nominal de cinco euros cada, sendo que, quatro mil e quinhentas acções pertencem ao accionista Público Comunicação Social, S.A., duas mil duzentas e cinquenta acções pertencem ao accionista Álvaro Ricardo Villaverde Covões Gávea, duas mil duzentas e cinquenta acções pertencem ao accionista Luís Manuel de Sá Montez e mil acções pertencem ao accionista Antena 3 de Radio, S.A.» b) “Propõe-se alterar o artigo quinto do pacto social, o qual passará a ter a seguinte redacção: Artigo Quinto O capital social é de cinquenta mil euros, dividido em dez mil acções, cada uma com o valor nominal de cinco euros, e está integralmente subscrito e realizado.” Maia, 15 de Outubro de 2004 Pela Administração

Jornal Maiahoje • N.º 117 • 12/11/04

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AGENDA AGENDA

PALAVRAS CRUZADAS

Francisco Assis Assunção Alves

problema nº

De Terça a Sexta-feira Ciclo de Cinema “Pocahontas: a princesa índia” Colecção Charlie Chaplin “The Champion” “Ajitney elopement” “By the sea” “A woman” Local: Biblioteca Municipal da Maia

VERTICAIS

De Terça a Sexta-feira Hora do Conto “A Fada da Cor” “A Menina Gigante” Local: Biblioteca Municipal da Maia 1

1-Casa de pasto reles. Recuperar a saúde. 3- Rádio (s.q.). Cavar lentamente. Tempo Médio (Abrev.). 4- Rádio Clube de Matosinhos (Sigla). Irmã do pai ou da mãe. 5- Levante. Debaixo de. 6- Género de planta borraginácea. Rio dos Estados Unidos da América do Norte, afluente principal da margem esquerda do Mississipe. 7- Cólera. Prólogo de uma composição dramática, destinada a captar a benevolência dos espectadores. 8- Cabelos brancos. Remoinho de Água. 9- Seguir para. Plantas criptogâmicas doces ou salgadas. Face do dado com uma só pinta. 11- Pôr a caminho. Representar por gestos.

Até 30 de Novembro - Horário do Museu Exposição Temporária “O Linho: do Cultivo ao Uso” Local: Museu de História e Etnologia da Terra da Maia 16 e 23 de Novembro - 23h00 Ilusionismo - Jomaguy Local: Tertúlia Castelense 18, 19, 25 e 26 de Novembro - 23h00 “Manifestos de Amélia” - Teatro da Palmilha Dentada Local: Tertúlia Castelense 12 de Novembro - 23h00 Artes de Outros Palcos Local: Tertúlia Castelense

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HORIZONTAIS 1- Designação comercial de um antibiótico usual, utilizado no tratamento de grande número de infecções e que se inclui no grupo das tetracidinas. 2- Desanuviar. 3- Pontos ou sinais que, nas corridas desportivas, marcam o término das carreiras. 4O quadrado de dez (Matemática). Dona de casa, em relação aos criados. 5- Graça maliciosa. 6- Filho de ovelha, novo e tenro. Réptil sáurio que habita as regiões quentes do globo. 7- Peliça com que as senhoras agasalham o pescoço. 8- Prefixo designativo de ar. O mesmo que sanguím (Bras.). 9- Boi que puxa um carro ou uma charrua. 10- Planta da família das liliáceas, oriunda da China. Pêlo de certos animais. 11- Pôr em andamento uma embarcação, para um certo destino. Unir por casamento.

10 11

SOLUÇÕES

FARMÁCIAS TELEFONES ÚTEIS Turno A DA AGRA [Milheirós (P.)] GRAMAXO [Moreira da Maia (R. R.)]

Turno G GRAMAXO [Moreira da Maia (P.)] DA AGRA [Milheirós (R. R.)]

Turno B Turno H DO AEROPORTO [Pedras Rubras - V. N. BOM DESPACHO [Maia (P.)] da Telha (P.)] DO AEROPORTO [P. Rubras - V. N. da BOM DESPACHO [Maia (R. R.)] Telha (R. R.)] Turno C CENTRAL [Maia (P.)] ALIANÇA [Vermoim (R. R.)]

Turno I ALIANÇA [Vermoim (P.)] CENTRAL [Maia (R. R.)]

Turno D BASTOS [Gueifães (P.)] ÁLVARO AGANTE [Vermoim (R. R.)]

Turno J ÁLVARO AGANTE [Vermoim] BASTOS [Gueifães]

Turno E ARAÚJO [Nogueira da Maia (P.)] DAS GUARDEIRAS [Guardeiras - Moreira (R. R.)]

Turno K DAS GUARDEIRAS [Guardeiras Moreira (P.) ] ARAÚJO [Nogueira da Maia (R. R.)]

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Dia

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Turno

G

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J

K

L

A

K

L

A

B

C

D

E

Os feriados obrigatórios são: 1 de Janeiro; Sexta-Feira Santa; 25 de Abril; 1 de Maio; 10 e 14 de Junho; 15 de Agosto; 5 de Outubro; 1 de Novembro; 1, 8 e 25 de Dezembro. Os feriados facultativos são: Os municipais e Terça feira de Carnaval (12 de Fevereiro), para o pessoal técnico abrangido pelo C.C.T. (P.) - Permanente; (R.R.) - Regime de Reforço até 22h00)

CINEMA Warner lusomundo cinemas MAIASHOPPING

24 de Novembro - 23h00 Baroff...On! - Jam sessions Local: Maiorff - Escola de Música

maiahoje

8

7

20 de Novembro - 23h00 Human Cicle - Concerto Local: Tertúlia Castelense

Leia, assine e divulgue

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3

NOVEMBRO

14 de Novembro Feira de Trastes e Velharias da Maia Local: Mercado Municipal Coronel Moreira

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2

Turno F Turno L LIMA COUTINHO [Gueifães (P.)] VILA NOVA DA TELHA [V. N. da Telha VILA NOVA DA TELHA [V. N. da Telha (P.)] (R. R.)] LIMA COUTINHO [Gueifães (R. R.)]

13 de Novembro - 23h00 The Moovees - Concerto Local: Tertúlia Castelense

5

SOLUÇÕES VERTICAIS 1- Tasca. Sarar. 3- Ra. Minar. TM. 4- R.C.M.. Tia. 5- Ale. Sob. 6Mátia. Oiai. 7- Ira. Loa. 8- Cães. Ola. 9- Ir. Algas. Ás. 11- Aviar. Mimar.

Até 30 de Novembro - Horário do Museu Exposição Permanente “Arqueologia na Maia: ver, tocar e sentir a História” Local: Museu de História e Etnologia da Terra da Maia

4

SOLUÇÕES HORIZONTAIS 1- Terramicina. 2- Aclarar. 3- Metas. 4- Cem. Ama. 5- Sal. 6Anho. Osga. 7- Boá. 8- Era. Soí. 9- Trião. 10- Ti. Lã. 11- Rumar. Casar.

Até 15 de Novembro - Horário do Museu Exposição Temporária “A Identidade da Maia nos Ofícios: O Santeiro” Local: Museu de História e Etnologia da Terra da Maia

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de 1 a 13 de Novembro “Aquilino Desconhecido” Local: Biblioteca Municipal da maia de 5 a 29 de Novembro “no cais do olhar” - Exposição de Fotografia de António Azevedo Local: Fórum da Maia

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DIA 11 DE NOVENBRO A 14 DE NOVENBRO Todos os filmes têm inicio 10 minutos após hora marcada (* Domingo) Tel: 22 977 04 50 • Fax 22 972 45 37 sala1

The Forgotten (M/12)

sala2

Manchurian (M/12)

sala3

The Motocycle Diaries (M/12)

sala4

Exorcist: The Begining (M/16)

sala5

Kiss Me (M/12)

sala5

Noite Escura (M/12)

sala6

Shark Tale (M/4)

[18:00; 21:25; 0:00]

sala6

Collateral (M/16)

[11:30; 14:40; 17:05; 19:30; 22:00; 0:25]

sala7

Sky Captan (M/12)

[11:30; 14:40; 17:05; 19:30; 22:00; 0:25]

sala8

White Chicks (M/12)

[11:20; 14:30; 16:55; 19:20; 21:55; 0:25]

sala9

Allien vs Predatos (M/16)

[11:40; 14:20; 16:35; 18:50; 21:40; 0:05]

sala10

Wimbledon (M/12)

[12:05; 14:45; 17:00; 19:15; 22:05; 0:15]

sala11

Balas e Bolinhos (M/16)

[12:20; 14:35; 17:00; 19:25; 22:00; 0:30]

[11:10; 13:30; 15:35; 17:40; 19:45; 21:50; 23:55] [13:35; 16:15; 19:00; 21:45; 0:30] [11:00; 13:40; 16:20; 19:05; 21:40; 0:20] [12:00; 15:00; 17:50; 21:30; 0:20] [11:05; 16:30; 21:35] [14:15; 19:10; 0:15]

Sexta-Feira, 12 de Novembro de 2004

EMERGÊNCIAS: Bombeiros Volunt. Moreira Assoc. Human. Pedrouços P.S.P. Maia P.S.P. Aeroporto de Pedras Rubras G.N.R. Maia Protecção Civil (C.M. Maia) Protecção Civil (C.M. Maia) Fax Protec. Civil (C.M.M) Linha verde

22 942 10 02 22 901 27 44 22 941 38 53 22 948 26 93 22 944 81 90 22 940 87 22 22 941 20 38 80 020 51 69

SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA: Cartório Notarial da Maia 22 944 81 23 Conservatória do Registo Predial 22 948 39 29 1.ª Repartição de Finanças 22 944 81 33 2.ª Repartição de Finanças 22 971 35 94 1.ª Tesouraria da Fazenda Pública 22 948 43 32 2.ª Tesouaria da Fazenda Pública 22 971 72 71 Tribunal Judicial da Maia 22 943 89 00 Santa Casa da Misericórdia 22 944 81 36 Correios de Vermoim 22 943 96 10 EN - Electricidade do Norte 22 944 12 12 EN - (Comunicação de Avarias) 80 024 62 46 S.M. Águas e Saneamento da Maia 22 943 08 00 Inst. Emprego Form. Profissional 22 941 25 77 Áeroporto Sá Carneiro 22 941 31 41 Câmara Municipal da Maia 22 940 86 00 Aeródromo de Vilar de Luz 22 968 73 22 Biblioteca Gulbenkian 22 948 34 72 Forum da Maia 22 948 34 72 Forum Jovem da Maia 22 941 78 20 Gab. Apoio Defesa do Consumidor 22 948 24 62 E. M. Estacionamento da Maia 22 940 87 21 Academia das Artes da Maia 22 940 87 21 Linha Directa Ambiente 22 948 48 21 Linha Verde 800 202 639 Casa do Alto 22 905 95 20 SAÚDE: C. de Saúde da Maia (Linha Azul) C. Saúde de Á.Santas C. Saúde do Castêlo Unid. Saúde de Moreira Maia U. S. Moreira Maia(Linha Azul) Unidade de Saúde de Gueifães Unidade de Saúde de Milheirós Unidade de Saúde de Nogueira Unidade de Saúde de Vermoim Serv. Atend. a Situações Urgentes Cruz Vermelha Port. (Núcleo Maia)

22 944 84 75 22 948 79 18 22 973 54 20 22 981 02 38 22 942 22 78 22 942 79 68 22 948 34 20 22 972 33 22 22 944 86 55 22 948 47 07 22 944 87 90 22 941 12 21


DIGITAL

sexta-feira, 12 de novembro de 2004

caderno de desporto do jornal maia hoje

Valério Pereira, treinador do

Pedrouços A.C., revela-se desapontado com a falta de ambição e de vontade para sair da crise!

«quem gere este clube não nos “passa cartão”»

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maiahoje

26 DESPORTO

!EQUIPA MAIATA NÃO PERDE HÁ OITO JOGOS

antónio manuel marques

antonio@maiahoje.pt

Maia na liderança da Liga de Honra

Depois de vencer o Portimonense em casa e beneficiando da derrota do Estrela da Amadora contra o Leixões, o Maia ocupa nesta altura, o primeiro lugar da classificação. Em outra frente, o Penafiel é o próximo adversário da formação do Lidador na Taça de Portugal.

A próxima jornada da Liga de Honra reserva um grande desafio. O Maia viaja até à Amadora para um embate entre os dois primeiros da classificação. Em caso de vitória, o Maia ganha um avanço interessante, embora esta divisão seja conhecida pelas constantes alterações classificativas. Mário Reis, técnico da formação maiata garantiu ao MaiaHoje, que a equipa vai a casa do adversário lutar pelos três pontos, «vamos lá sem medo para lutar pela vitória Não estamos preocupados com

os adversários, só dependemos de nós. Pelo caminho vão-se encontrar equipas difíceis e vamos jogar sempre para ganhar». Para este próximo desafio o Maia vai ter de fazer duas alterações forçadas, devido às expulsões e consequentes castigos de Emerson e Paulo Jorge no último jogo. Mário Reis não quis divulgar os substitutos dos jogadores maiatos, deixando a decisão para a hora do jogo. A série de oito jogos sem perder, tem levantado as expectativas dos sócios e simpatizantes da formação maiata,

embora Mário Reis continue a afirmar que o Maia não é candidato à subida. No último desafio, a equipa maiata foi o “carrasco” do Portimonense. A equipa da casa acabou por dominar a quase totalidade do jogo e portanto, foi com naturalidade que surgiu o golo inaugural pelos pés de Oreste, ao primeiro quarto de hora. Mais tranquilo, o Maia continuou com as rédeas do jogo acabando por dilatar a vantagem aos 66 minutos de jogo por Evandro, agora o melhor marcador da Liga de Honra. Apesar da situação controlada, o Maia terminou o jogo a sofrer, graças às expulsões referidas, já no final da partida. O Portimonense teve uma reacção tardia, mas ainda conseguiu violar a baliza de Paiva, no minuto 90 por Morgado. Um aperto final que podia ter sido evitado, afirma Mário Reis, «foi um bom jogo com um adversário extremamente difícil. Acho que fomos um justo vencedor. Marcamos dois golos e podíamos marcar mais, escusando termos passado no fim por algum sofrimento».

!FUTEBOL CLUBE DE PEDRAS RUBRAS

Quanto às expulsões, o técnico maiato coloca algumas reservas, «o primeiro jogador foi mal expulso. Quanto ao segundo dou o benefício da dúvida ao árbitro». No próximo fim de semana, o Maia vai então até à Amadora defrontar o Estrela. SEGUE-SE O PENAFIEL Na Taça de Portugal, o sorteio realizado nesta segunda feira ditou a ida do Maia a Penafiel. É a primeira equipa da Superliga que o Maia defronta esta temporada. Um jogo difícil, considera Mário Reis, que assegura que a atitude do Maia é a mesma perante qualquer adversário, «é um adversário da 1ª Liga e portanto é difícil. Mas não vamos ter medo e vamos disputar o jogo pelo jogo. Vamos lutar pela vitória. O que pretendo dos meus jogadores é que contra todos os adversários temos de jogar com personalidade e respeito pelo adversário». Esta jornada vai-se disputar no próximo dia 12 de Janeiro. josé matos

jose@maiahoje.pt

Contra o Vilanovense sem a pecha da finalização Este é o desejo do Pedras, desde a Direcção à equipa técnica e jogadores, passando pelos sócios, para a próxima jornada. A finalização tem sido o grande problema da equipa. Só a vitória com o Vilanovense fará esquecer a goleada sofrida com o Fafe.

A crítica tem sido quase unânime. O futebol praticado pela equipa maiata é vistoso, agradável, mas erros individuais e o tão famigerado “último terço” do futebol português (leia-se incapacidade de concretização) tem valido algumas desilusões. Os erros dos árbitros não explicam tudo. Na última jornada, vinha o Pedras de duas vitórias (fora com o Vilaverdense e em casa com o Valdevez), baqueou estrondosamente no reduto do Fafe, saindo vergado a uma goleada de 1-4. À primeira vista o resultado poderia indiciar uma grande superioridade do Fafe, mas o certo é que ao intervalo

registava-se um empate a uma bola e a equipa de Pedras Rubras era a melhor em jogo. Uma perda de bola infantil e um “azar” do guarda redes, acabaram por desanimar e desconcentrar o clube maiato. «Ao intervalo poderíamos estar a ganhar por três a zero e depois foi o que se viu», lamentou o técnico do Pedras, António Monteiro, mais conhecido por Caneco. Já no jogo da Taça de Portugal, contra o primodivisionário Vitória de Setúbal, o FC Pedras Rubras vendeu cara a derrota, saindo de cabeça erguida. É certo que a equipa setubalense não fez alinhar de início as suas principais figuras, mas o clube que

partiu do norte teve o mérito de obrigar José Couceiro a fazer entrar as principais peças, ou seja Jorginho, Ricardo Chaves e Meyong. Mais uma vez falhou-se na hora de atirar à baliza. «Se tivéssemos concretizado algumas oportunidades, estávamos ainda na Taça», realça Caneco. Nem um merecido golo de honra foi conseguido. Dois desaires que agora têm que ser esquecidos. E nisto do futebol só há uma forma de ultrapassar tristezas: a vitória. Não se tratará tanto de aplicar uma expressão que entrou em uso no desporto rei luso, “alguém pagará a factura”, mas de aproveitar o jogo para o campeonato da próxima jornada (que

Sexta-Feira, 12 de Novembro de 2004

se disputa amanhã), que traz à Maia um adversário que vive um campeonato difícil, o Vilanovense, para conquistar os três pontos. A equipa forasteira vem de uma derrota em casa, com o Lamas, e também quererá dar a volta por cima. O técnico maiato não quer facilitar, embora não vá fazer grandes mudanças; «a táctica (4-2-3-1) é para manter e talvez mude um ou outro jogador». O jogo é para ganhar, assim se ultrapasse a pecha da finalização. Os objectivos para 2004/2005 continuam a ser um campeonato tranquilo, «vamos consegui-lo», confia Caneco.


DESPORTO 27 !CASTÊLO DA MAIA ENTROU BEM NO JOGO MAS...

maiahoje josé matos

jose@maiahoje.pt

O derby sorriu ao Nogueirense No último Domingo disputou-se um derby maiato de grandes emoções. Em casa emprestada (Campo de S. Pedro Fins), o Nogueirense recebeu e venceu o vizinho Castêlo da Maia. Num jogo bem disputado, a formação de Nogueira da Maia acabou por ser mais feliz. Agora, as equipas partem para a próxima jornada com estados de espírito diferentes. Quem esperava uma partida faltosa enganou-se. Apesar da natural rivalidade, os jogadores deram a um bom número de espectadores um encontro agradável. Houve entradas faltosas, algumas picardias, mas essencialmente os atletas preocuparam-se em jogar a bola. O Castêlo entrou bem, mas aos 15 minutos o Nogueirense conseguiu equilibrar. Quando as equipas se preparavam para ir para o descanso em igualdade, uma rápida jogada pelo lado direito do Nogueirense, por intermédio de Denis, deu em golo. De acordo com o técnico do Nogueirense, Adriano Gomes, o golo não saiu do nada, «jogamos em 4-3-3 com o meio campo em triângulo, táctica que permite que se façam jogadas como a que resultou no golo. São jogadas treinadas durante a semana». Fernando Almeida, treinador do Castêlo, não estava nada satisfeito com o resultado e procurou alterar o “rumo” do jogo. Mas a falta de soluções foi madrasta. «O nosso ponta de lança, Hélder, jogou toda a segunda parte a coxear, com o pé dorido», comentou Fernando Almeida. Mesmo assim o Castêlo lançou-se para cima do adversário e o mesmo Hélder ainda mandou uma bola à barra.

O Nogueirense também podia ter marcado e o domínio, no entender de Adriano Gomes, foi consentido; «ao intervalo disse aos meus jogadores que era mais fácil fazermos o 2 a 0 que eles o 1 a 1. Demo-lhes o meio campo e apostamos em rápidos contra-ataques. Podíamos ter feito mais um ou dois golos». O resultado manteve-se igual até ao fim para tristeza do Castêlo. «Em jogos entre vizinhos é sempre mais complicado. Geralmente aquele que marca primeiro só muito dificilmente perde», comentou Fernando Almeida, para quem a falta de soluções tem sido o grande problema a resolver na presente época. «No Domingo, com o Alpendorada, estou sujeito a não contar com o Hélder e o capitão da equipa está castigado. De repente, de 18 jogadores fiquei apenas com 13. É muito complicado, estou sempre a rezar para que não aconteçam castigos e lesões». Com esta derrota, o técnico do Castêlo acentua que o único resultado possível é a vitória, «será um jogo de vida ou de morte para nós, temos que ganhar para não estar no poço». O Nogueirense encara o seu jogo de Domingo, com o Perafita, com outro estado de espírito; «estamos numa posição mais privilegiada», notou Adriano Gomes.

! Partida disputada “ombro a ombro”

!FANTASMA DA GREVE VOLTA A APARECER

antónio manuel marques

antonio@maiahoje.pt

«Há meses que não consigo falar com o Presidente»

Apesar da série de seis jogos sem perder, o Pedrouços volta a viver tempos conturbados. Valério Pereira, técnico da equipa, confessa estar desapontado com a falta de ambição e de vontade de encontrar soluções por parte dos órgãos directivos do clube maiato. Este responsável afirma mesmo não compreender como «há pessoas que continuam nas posições que ocupam». A possibilidade de greve de jogadores e equipa técnica volta a estar em cima da mesa. Na sequência da Assembleia Extraordinária do Pedrouços Atlético Clube, realizada com o objectivo de encontrar soluções para a crise financeira que a colectividade passa, não houve mais desenvolvimentos, garantiu ao MaiaHoje, Valério Pereira. Perante esta situação, a possibilidade de greve volta a ser falada, «perspectivo tudo. A greve continua a estar de pé. Quem gere o clube não nos “passa cartão”. Há meses que não consigo falar com o Presidente, só nos encontramos nestas Assembleias para falar o mínimo. Pergunto porque é que há pessoas que continuam nas posições que ocupam». O técnico não

compreende a posição da Direcção nem o que é feito ao dinheiro, «neste momento o Pedrouços está acomodado às verbas que vêm da Câmara. É incompreensível. A Câmara que é o principal patrocinador do clube deveria estar mais atenta ao que se passa no Pedrouços». O desapontamento estende-se à aparente falta de ambição desportiva, «dá impressão que não querem que a equipa fique na 3ª Divisão. Temos possibilidades de ficar na 3ª Divisão, mas também não nos dão condições para mais. Parece que estão acomodados e não têm ambição», acrescenta Valério. Neste momento, estão em atraso entre cinco

e seis meses de subsídios para os jogadores que transitaram da época anterior e dois meses para os atletas que ingressaram no Pedrouços esta temporada. O MaiaHoje tentou chegar à fala com José Manuel Barata, Presidente do Clube, mas tal não foi possível. PEDROUÇOS VAI DERRUBAR A “TORRE”

TENTAR

O Torre de Moncorvo volta a estar no caminho de uma equipa maiata, depois de ter sido afastado da Taça de Portugal pelo F. C. Maia. O Pedrouços vai tentar prolongar a série de seis jogos sem perder, «as perspectivas são

Sexta-Feira, 12 de Novembro de 2004

sempre boas. Estamos sempre com o pensamento na vitória e tentamos ser superiores ao longo da partida. Os jogadores vão fazer de tudo para continuar com os resultados positivos», afirma Valério Pereira. A equipa maiata parte para este jogo depois de no passado fim de semana ter empatado a duas bolas com o S. Pedro da Cova, numa exibição que acabou por ser melhor que o resultado, «penso que fizemos um bom jogo. Os jogadores mais uma vez revelaram uma atitude muito forte. Fomos superiores ao adversário toda a partida. Tivemos a infelicidade de marcar dois golos e só ter um ponto», acrescentou o treinador.


maiahoje

28 DESPORTO

!SITUAÇÃO DEVE ESTAR RESOLVIDA

!FOLGOSA 2 LAVRENSE 1

josé matos

jose@maiahoje.pt

Vitória S. Pedro Fins continua arrancada a ferros à procura de técnico Já poucos acreditariam na vitória. O Lavrense estava ATÉ AO FIM DESTA SEMANA

Depois da saída de Manuel Alves do comando da equipa maiata, há cerca de duas semanas, o S. Pedro Fins está em vias de conseguir preencher o lugar, «estamos em negociações com o técnico. Está a correr bem e em princípio até ao fim de semana estará tudo resolvido», afirmou ao MaiaHoje Luís Gonçalves, Presidente do clube. Sem querer avançar nomes, este responsável sempre foi revelando que é um técnico com experiência de Primeira Divisão Nacional. Até à decisão final, José Marques, capitão de equipa continua a exercer as funções de treinador. Entretanto, os resultados desportivos continuam a não ser os melhores. No último fim de semana, o S. Pedro Fins foi afastado da Taça de Portugal pelo Académico de Leça. Depois de começar bem a partida e chegar mesmo a estar a vencer por 4-0 deu-se uma reviravolta, que culminou com a passagem para a frente do marcador por parte do Académico de Leça já no final do tempo regulamentar, terminando o jogo com o resultado de 6-8.

Luís Gonçalves atribui o desaire a forças exteriores ao desafio, «situações alheias ao Futsal afastaram-nos, nomeadamente a arbitragem e a atitude dos jogadores da equipa adversária. É incompreensível estar a ganhar com uma vantagem de quatro golos e vir a perder o jogo, só com forças obscuras se consegue isso». Quanto ao próximo desafio contra o Nuno Álvares, o Presidente do S. Pedro Fins, aposta numa atitude vencedora, «espero vir a ganhar, mas vai ser um jogo complicado. Não vi nenhum jogo deles esta época, mas penso que é uma boa equipa, pelo menos pela prestação que tiveram no ano passado. Mas entramos sempre para vencer. É esta a mentalidade do S. Pedro Fins». A contrariar estas intenções está o facto da equipa maiata ser obrigada a apresentar um cinco inicial praticamente novo. Isto porque tem neste momento três jogadores lesionados, incluindo o capitão José Marques, para além de dois atletas castigados devido a expulsões no último encontro. AMM

quase a conseguir uma surpresa em casa do líder, quando nos últimos descontos, o médio Faria deu uma prenda aos adeptos do Folgosa e três pontos à sua equipa. Este fim de semana há jogo grande. O Folgosa vai a casa do segundo classificado, o Ramaldense.

!SORTES DIFERENTES NA TAÇA DE PORTUGAL DE FUTSAL

Luz verde para “Amanhã da Criança”, vermelha para “Monte das Pedras” O Monte das Pedras ficou pelo caminho na segunda prova mais importante da competição nacional. No entanto, nem tudo foi mau para o futsal maiato, visto que o “Amanhã da Criança” seguiu em frente, confirmando a superioridade frente a um adversário de uma divisão inferior. Agora venha o Freixieiro. A equipa do Monte das Pedras não conseguiu ultrapassar o adversário que lhe calhou em sorte na Taça de Portugal. Jogando em casa, perdeu por 3 a 0 com o Nogueiró. Sorte diferente teve o “Amanhã da Criança”. Na qualidade de visitante, frente ao “Pioneiros de Bragança”, concretizou cinco golos sem resposta. A equipa maiata não permitiu quaisquer veleidades ao adversário, que por ser de uma divisão inferior (III Nacional) poderia sentir-se mais motivado a fazer uma surpresa. «Nunca houve incerteza no resultado, a minha equipa foi superior em todos os domínios», notou o técnico do “Amanhã da Criança”, Vítor Magalhães, que aproveitou o jogo para rodar

alguns atletas. O sorteio da próxima eliminatória, já com equipas da primeira divisão, tem lugar a 22 deste mês (jogos em Janeiro) e o treinador maiato gostaria de defrontar um adversário forte; «como não aspiramos conquistar a taça, gostaria de ter na Maia um adversário de primeira divisão. Uma vez que, na próxima fase, ainda se vai separar a competição Norte do Sul, a minha preferência vai para o Freixieiro». Relativamente ao campeonato, o “Amanhã da Criança” - está a meio da tabela com 7 pontos a 4 do líder recebe na próxima jornada o Coimbrões. José Matos

! Houve alturas em que a bola parecia que fugia

Já se estaria à espera que a equipa que vinha de Lavra (concelho de Matosinhos) iria jogar à defesa, devido ao facto de, à partida, tratar-se de um encontro desigual (o 1º contra o 14º). E a estratégia esteve quase a resultar, visto que a formação da casa só fez o golo do empate, de pénalti, aos 35 minutos e o tento da vitória mesmo nos últimos instantes da partida. «No final dei os parabéns ao adversário. Não fizeram um jogo bonito, perderam muito tempo, mas utilizaram as armas que tinham», reconheceu o treinador líder do campeonato, Jorge Morais. A equipa da casa dominou o encontro por inteiro, mas quer-nos parecer que abordou grande parte do jogo a pensar que o golo acabaria por aparecer mais cedo ou mais tarde. O Lavrense, praticamente, não saía da sua área de defesa. «Eles posicionaram-se em duas linhas defensivas e, ao intervalo, disse aos meus jogadores que teriam que flanquear o jogo», informou o técnico do Folgosa. No entanto, para desespero do timoneiro das “tropas” locais, o jogo manteve-se afunilado. Tudo piorou, quando, num dos raros ataques, o Lavrense chegou à vantagem,

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Sexta-Feira, 12 de Novembro de 2004

beneficiando de um auto-golo do central Jorge Silva que se desentendeu com o guarda- redes. Os jogadores do Folgosa ficaram impacientes e o público não menos. Jorge Morais fez duas substituições de uma assentada aos 25 minutos, para dar mais apoio ao ponta-de-lança, passando a jogar com cinco atletas de ataque. Cinco minutos depois a equipa de Lavra ficou com menos um jogador em campo, consequência de uma expulsão. Mais cinco minutos e o Folgosa chegou ao empate através da marcação de uma grande penalidade muito contestada pelo adversário. O empate parecia mais que certo quando, estava o árbitro provavelmente a pensar em apitar para o fim, o médio Faria concretizaria o golo da vitória. A reacção do público presente no Parque de Jogos Municipal foi verdadeiramente explosiva. Todos suspiraram de alívio. O desafio deste fim de semana é escaldante. Frente a frente vão estar o primeiro (Folgosa) e o segundo (Ramaldense), em casa deste. Jorge Morais diz apenas pensar na vitória, «mas se no fim existir um empate já não será mau».


DESPORTO 29 !DEVERÁ NASCER UM NOVO CLUBE DE GINÁSTICA NA MAIA

maiahoje jos]e matos

jose@maiahoje.pt

Eleições no Ginásio não apagaram as divisões Venceu a Lista A, de Paulo Romero, nas eleições do Ginásio Clube da Maia. A lista derrotada não se mostrou conformada, falando em situações estranhas durante o acto eleitoral. Entretanto Lourenço França está a trabalhar para a constituição de um novo clube de ginástica na Maia. As eleições para a Direcção do Ginásio Clube da Maia ditaram como vencedora a Lista A, com o candidato Paulo Romero (100 votos). A Lista B (70 votos), liderada por Luís Andrade Ferreira, formada por um grupo de pais que se tinham incompatibilizado com a Direcção agora vencedora em virtude de uma polémica substituição do treinador (Lourenço Franca), perdeu assim a possibilidade de assumir os destinos do Ginásio. Tudo na mesma, portanto, na Direcção do Clube (excepção feita ao Presidente), mas também tudo vai ficar igual no que toca à decisão dos pais em causa em não quererem os seus filhos a treinar com a actual técnica, Liliana Almeida. O acto eleitoral, que decorreu das 15 às 21h00, não foi do agrado da Lista B, que estranhou algumas presenças de associados: «Surpreendi-me com um grupo pessoas de terceira idade que apareceram para votar. Vinham em carrinhas de centros de dia de Rio Tinto e Gondomar, não eram pessoas da Maia e pareceu-me não terem qualquer ligação ao Ginásio», notou Luís Andrade Ferreira ao MaiaHoje. Lourenço França acentuou que, independentemente do resultado

eleitoral, vai continuar a trabalhar com as 35 crianças, estando já prevista a constituição de um clube. «Vamos à luta, pois existem muitas competições para honrar. Estão aqui atletas do melhor que há no país», destacou o técnico. Por seu lado, o candidato derrotado entende que os jovens não podem ser orientados pela treinadora do clube, «ela apenas tem competências para o panorama distrital, não pode treinar atletas de cariz internacional. Não vamos pactuar com essa situação», frisou. Os treinos de Lourenço França, depois de passarem pelo Indoor Soccer da Zona Industrial, são agora realizados nas instalações da Escola Secundária da Maia, no seguimento de um protocolo com o Conselho Directivo. Contactado o novo Presidente do Ginásio, Paulo Romero, este foi parco em comentários, preferindo não adiantar grandes opiniões. «Ganhamos com normalidade, dentro da lei. As duas listas foram aprovadas pelos delegados e pelo vice-presidente da assembleia geral indigitado pelo presidente da mesa, Bragança Fernandes. Correu tudo bem e sem problemas, venci e nada mais há a dizer quanto às eleições».

!NOVAMENTE CAMPEÃO NACIONAL

foto arquivo

! O Ginásio continua a estar no epicentro de divisões

Quanto às acusações da outra lista, de pretensas irregularidades no acto eleitoral, prefere ignorá-las. «Abstenhome de comentar. Há momentos e locais próprios para se dizerem certas coisas. Certamente que não é nos jornais. Não

respondo a recados, prefiro que falem directamente comigo, pois tenho outro procedimento na vida», referiu. A nova Direcção tomou posse na semana passada e começa já a definir objectivos para o futuro.

Danças de Salão é com ele O maiato Emanuel Guerra continua a demonstrar pelos palcos do país que está entre os melhores quando chega a altura de acertar o passo com as danças de salão. Na competição de Cascais, em “modernas” juvenil, voltou a sagrar-se, com o par Verónica Morgado, Campeão Nacional. A subida aos pódios nas provas de danças de salão já se vai tornando um hábito para este jovem. No dia 23 de Outubro, no pavilhãogimnodesportivo de São Domingos de Rana (Cascais), Emanuel Guerra e Verónica Morgado obtiveram o primeiro lugar no nível juvenil, “novice c” em “modernas”. Recentemente, Emanuel Guerra mudou de escola. Agora representa o “Arrasta o Pé” (perto do Silo Auto, no Porto) e a vontade é continuar a repetir os êxitos, com o seu novo par, Júlia Kozusanoba. As razões para a mudança prenderam-se, fundamentalmente, de acordo

com os pais do jovem, com as condições colocadas ao dispor dos dançarinos. Além de facultar o equipamento de treino, a escola assume os custos com as deslocações, estadias e inscrições na Associação Portuguesa de Danças de Salão Profissionais. O facto de Emanuel Guerra ter sido bem recebido por professores (Luís Pimenta e Sara Oliveira), Direcção (José Castro) e colegas, ajudou a cimentar os laços com o novo ambiente. Muito provavelmente só no próximo ano este jovem maiato voltará a competir, de forma a que se “acerte os passos” com o novo par de dança. pub

Sexta-Feira, 12 de Novembro de 2004


maiahoje

30 DESPORTO

!MAIA MILANEZA

!DAVID RIBEIRO SAGROU-SE CAMPEÃO DA

CONTINUA EM BUSCA DE PATROCINADOR

SOCIEDADE COLUMBÓFILA DO PORTO

Möller ainda é hipótese Os prazos aproximam-se do fim e o Maia Milaneza continua em negociações com vista a um contrato com um patrocinador. Os contactos têm-se multiplicado, sendo que na quarta feira os dirigentes da equipa maiata estiveram com a Federação Portuguesa de Ciclismo e ontem passaram a tarde em conversações com uma empresa espanhola, que ao que o MaiaHoje apurou, não chegaram a bom termo, «as condições não agradaram nem a um lado nem a outro. Ainda vamos ter de esperar mais um ou dois dias», afirmou Aires Azevedo, Presidente da União Ciclista da Maia. Esta é uma de algumas propostas que a equipa maiata já teve, mas até agora nenhuma conseguiu corresponder aos objectivos traçados para esta temporada. Se tudo correr da melhor maneira, o Maia Milaneza contratará ainda para esta época pelo menos três ciclistas, sendo que Claus Möller é um dos atletas em consideração, «o Möller continua em contacto connosco. Ele apresentou-nos uma proposta mas está dependente das negociações com os patrocínios. Se tudo correr bem vamos precisar de mais três ou quatro corredores e o Möller é uma hipótese». Quem transitou para a equipa da Antarte/Rota dos Móveis foi Hugo Sabido por apresentar uma proposta alta demais para as possibilidades da formação maiata.

antónio manuel marques

antonio@maiahoje.pt

Maiato em “altos voos”

Ao fim de 20 anos de Columbofilia, David Ribeiro conquistou o título da Sociedade Columbófila do Porto. Visivelmente satisfeito, o columbófilo amador confessou ao MaiaHoje almejar vencer o título da Sociedade de Norte de Portugal no próximo ano, uma afirmação feita durante o almoço de consagração realizado no Restaurante Manancial. Seguindo a tradição do pai que também se sagrou campeão em Columbofilia, David Ribeiro, atingiu nesta temporada de 2003/04 um objectivo que já tinha estabelecido há algum tempo. Depois de se reformar da profissão como agente da PSP, há três anos, a Co-

lumbofilia passou a ocupar um lugar de destaque na vida de David Ribeiro, pelo que o título agora conseguido é motivo de grande satisfação, «é a primeira vez que sou campeão. É um título que não se arranja todos os dias, conseguido com muito trabalho e despe-

BRUNO CASTANHEIRA É CAMPEÃO NACIONAL DE ESTRADA Entretanto, Bruno Castanheira sagrou-se campeão nacional de estrada de elites, depois de ter sido retirado o título a Pedro Lopes da LA Pecol, apanhado no doping. O ciclista maiato tinha sido segundo classificado, mas perante a situação apresentada a Federação Portuguesa de Ciclismo atribuiu o prémio a Bruno Castanheira. Mais um prémio para os maiatos, «já fomos várias vezes campeões nacionais, com Carlos Carneiro e Rui Lavarinhas, por exemplo. É mais um a juntar aos que temos», finalizou Aires Azevedo. António Manuel Marques

sas, mas também com muito carinho e muita dedicação porque só assim é que se consegue. Também não posso esquecer o meu “manager”, somos os dois campeões». Na verdade a ligação deste maiato à modalidade iniciou-se há cerca de 20 anos, embora com algumas interrupções pelo meio, devido principalmente a motivos profissionais. Agora, com mais tempo dedicado à Columbofilia, os resultados apareceram com David Ribeiro a elevar a fasquia para a próxima época, «estou esperançado no futuro conseguir ser campeão na Sociedade de Norte de Portugal que é a mais antiga e prestigiada do nosso pais. Vou tentar lutar por isso para o ano». A Columbofilia é uma modalidade com grande tradição no nosso país, algo que se traduz no número de praticantes. Apesar de estar ligado à Columbofilia à duas décadas, David Ribeiro continua a mostrar fascínio por esta actividade, «neste tenho momento tenho à volta de 200 pombos. Na reprodução tenho à volta de 50 pombos. Já foi muita coisa descoberta e nunca se soube porque é que o pombo consegue chegar a casa partindo de tão longe».

!“NORTECOOPE CONTRA NORTECOOPE” !VOLTA À MAIA EM BTT NO PRÓXIMO FIM DE SEMANA

Equipa da Maia conquistou mais uma Supertaça O Centro Desportivo Nortecoope conquistou no passado Sábado mais uma Supertaça. Relativo à época anterior, onde a equipa maiata conquistou tudo o que havia para conquistar, este título vem para a Maia ainda a época mal começou. Desta vez, foi a formação de Arazede a tombar perante a Nortecoope. Depois de na primeira eliminatória, a Nortecoope ter vencido por 50 a equipa adversária, no terreno do Arazede a equipa maiata continuou a mostrar superioridade tendo vencido desta vez por duas bolas a uma. Mais um troféu para a estante das maiatas, obviamente motivo de satisfação, «foi um título conquistado relativo à época passada onde ganhamos tudo o que havia para ganhar. Creio que este ano as coisas vão correr de igual forma mas certamente será mais difícil. Mas quanto mais difícil for, mais sabor terá», afirmou o Director

Pedalar ao sabor do convívio

Um fim de semana dedicado ao desporto e ao convívio, foi o que o 2º Passeio BTT Maia Club/Secai Team proporcionou aos amantes da BTT. A chuva não ajudou, mas os mais de 40 participantes não deram o tempo por perdido. Apesar de alguns dos inscritos terem desistido em cima da linha de partida, devido ao mau tempo, foram mais de 40 os participantes no passeio de BTT que procurou pôr à prova a forma física dos utentes do Ginásio Maia Club, organizador do evento, e que percorreu os caminhos do Concelho.

da Nortecoope para o Hóquei Feminino. Entretanto, a jornada deste fim de semana vai ser quente com o Centro Desportivo Nortecoope a defrontar a Fundação Nortecoope. Os dados estão lançados para um desafio em grande, «é um jogo em casa, que será muito renhido como sempre. Vamos jogar contra a Fundação Nortecoope. As duas melhores equipas nacionais, embora o Gulpilhares e o Porto Santo também estejam muito bem», acrescentou o mesmo responsável. António Manuel Marques Sexta-Feira, 12 de Novembro de 2004

O percurso, de 26 quilómetros, estendeu-se pela zona industrial da Maia, passando pelo futuro Parque da Cidade, e prolongou-se até ao Monte de São Pantaleão, no Muro. Após uma merecida pausa para descanso, o pelotão rolou por Santa Maria de Avioso, Gondim e Vermoim, regressando ao ponto de partida. Como o objectivo do evento não era a competição, o que mais agradou aos participantes foi o convívio, repleto de peripécias proporcionadas pelos caminhos enlameados e pelas distracções de alguns ciclistas. Após a foto de grupo, tirada em frente à Câmara Municipal, todos concordaram que o espírito de amizade e entreajuda dos que frequentam o Ginásio Maia Club saiu reforçado das mais de quatro horas de viagem. O evento contou com o patrocínio de várias empresas. Tendo em conta a grande receptividade que o 2º passeio BTT Maia Club/Secai Team despertou, os organizadores pensam já na realização de um novo passeio.


DESPORTO 31

maiahoje

!33º ANIVERSÁRIO DO JUVENTUDE DE PEDROUÇOS FC

josé matos

jose@maiahoje.pt

Sem fanfarra mas com sede requalificada

A colectividade de Pedrouços comemorou no passado fim de semana 33 anos de vida. A sessão solene teve lugar no Domingo, mas, sem ninguém conseguir avançar uma explicação, faltou a Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Pedrouços para o hastear das bandeiras. Vá lá que na usual sessão discursiva tudo correu bem, lembrando-se que no dia a seguir ir-se-iam iniciar as desejadas obras de requalificação da sede. As obras de beneficiação e remodelação da sede do Juventude de Pedrouços Futebol Clube foram mesmo o ponto mais falado e aplaudido da sessão solene. Com agradecimentos ao proprietário do espaço, Augusto Paranhos, ao falecido Presidente da Câmara Municipal, Vieira de Carvalho, e ao actual edil, Bragança Fernandes, Joaquim Teixeira, Presidente da Direcção do clube, não escondia a satisfação pelas obras na sede. «Como sempre que o homem sonha o mundo pula e avança, finalmente iniciaram-se as obras», referiu. O líder não duvida que as melhorias darão uma nova vida ao clube, «vamos criar outras condições para os sócios e limpar isto tudo, para que as famílias possam voltar ao clube». A requalificação, que deverá ficar concluída entre Abril e Maio de 2005, financiada pela Câmara Municipal, comportará um bar, uma sala de jogos bilhar, mesa de sueca e dominó - e repartições, isto é uma sala de reuniões, uma sala de direcção e arrecadação, tudo no valor de cerca de 60 mil euros. Bragança Fernandes, na sua intervenção, frisou a vontade de, com as obras, «transformar-se a sede num local mais digno». Lembrou, ainda, que a Câmara Municipal, além dos apoios às associações locais, «tem previstos muitos investimentos para a freguesia de Pedrouços». Outro dos autarcas presentes, o

presidente da respectiva Junta, Abílio de Sousa, também se congratulou com o apoio da Câmara Municipal, isto porque a autarquia local não o pode fazer; «não temos capacidade financeira para dar um subsídio volumoso e significativo. Atribuir, por ano, 750 euros é pouco relevante, embora ajude a pagar as inscrições dos atletas». Na ocasião, ficou também apalavrada a questão da necessidade de uma carrinha nova. O Presidente da Câmara Municipal adiantou que esse assunto, de carência para muitas associações maiatas, vai merecer a atenção do Executivo. «Tenho a ideia de, entre Março e Abril do próximo ano, fazer um levantamento das colectividades que necessitam de carrinha, para subsidiarmos em 50 por cento». ENTÃO E A FANFARRA?! Foi a pergunta que mais se ouviu no início da cerimónia. Aguardava-se pela chegada da Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Pedrouços e nem sinal dela. O hastear das bandeiras ficou assim sem efeito, criando algum mal estar. Abílio de Sousa, também Presidente da Assembleia Geral dos Bombeiros, explicou na altura que se tratou de problemas de comunicação; «a carta foi entregue, provavelmente o circuito interno não funcionou correctamente, houve algum desfasamento. Não há

! Augusto Paranhos ainda apareceu na sessão solene

nenhuma inimizade entre as associações, foi apenas uma situação pontual que não deveria ter acontecido». Este responsável prometeu averiguar o que se passou. Contactado pelo MaiaHoje, o Presidente dos Bombeiros Voluntários de Pedrouços, António Jorge, também referiu a falta de conhecimento do evento; «a carta não chegou às minhas mãos, não sei a quem foi dirigida, se ao comando, se à direcção. A fanfarra,

dentro das possibilidades, está em todo o lado. Vou indagar onde pára a tal carta». O presidente do clube não escondeu o descontentamento, apesar de não querer criar inimizades; «É lamentável. Estou desanimado, porque a cerimónia ficou um bocado triste. É a segunda vez que acontece, mas não guardo ressentimentos, somos instituições vizinhas». A sessão solene terminou com um porto de honra.

!VITÓRIA POR TRÊS ZERO NO PRIMEIRO DESAFIO DA TAÇA DE CLUBES DE TOPO antónio manuel marques

Castêlo entra com o pé direito

antonio@maiahoje.pt

O Castêlo da Maia Ginásio Clube estreou-se em grande nas competições europeias. Frente aos eslovacos do Bratislava, os maiatos mostraram uma superioridade técnica e táctica que lhes valeu uma vitória sem contestação. A superioridade física dos atletas do Bratislava não foi o suficiente para levar de vencida a formação do Castêlo da Maia. Desde os primeiros pontos que a equipa maiata demonstrou uma maior coesão e eficácia, frente a um Bratislava que não demonstrou ser aquilo que todos esperavam. A equipa

visitante teve até uma performance frágil, errando constantemente no serviço e nem sempre conseguindo atacar com sucesso. Prestações constantes ao longo do jogo que valeram uma vitória “sem espinhas” à equipa portuguesa por três sets a zero (25-22, 25-18, 25-22). Paulo Cunha,

técnico do Castêlo, mostrou-se agradado, «o jogo foi agradável. Embora fossem mais altos em termos físicos, do ponto de vista técnico-táctico fomos melhores». Agora, seguem-se os holandeses do Omniworld Almere em jogo a disputar daqui a cerca de uma semana. A formação maiata parte

segunda feira para a Holanda para defrontar uma equipa com qualidade, reconhece Paulo Cunha, «ainda tenho de estudar melhor a equipa adversária, mas pelo menos ganharam na Hungria frente ao Kazincbarcika por 3-0, ainda por cima a jogar fora o que demonstra alguma qualidade».

!

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Sexta-Feira, 12 de Novembro de 2004


32 DESPORTO

maiahoje

!VOLEIBOL DO

!VI CONCURSO NACIONAL DE PESCA DESPORTIVA DE MAR A

GDC DE GUEIFÃES NÍVEL FEDERADO NA ÚLTIMA josé matos JORNADA

Organização do Inter Milheirós com 200 pescadores O Saldo é contará Pelo sexto ano consecutivo, o Inter Milheirós Futebol Clube vai levar a efeito o concurso nacional de pesca desportiva de mar a nível federado. A secção de positivo seu pesca do clube maiato tem ganho grande prestígio, sendo que para a edição de jose@maiahoje.pt

Dos seniores masculinos A 2004 terá cerca de duas centenas de inscrições. No próximo dia 21 de Novembro Desportiva (ARNPD), representando aos iniciados femininos A (um Domingo), durante a manhã, diversos clubes do Distrito do Porto, os resultados divergiram decorrerá entre Leça da Palmeira e Viana do Castelo, Aveiro, entre outros. Depois da “pescaria” matinal, na jornada do último fim Labruge o VI Concurso Nacional de Pesca Desportiva de Mar a nível haverá lugar à atribuição dos prémios de semana. Mas se se federado. da parte de tarde na sede do Inter, quiser ser rigoroso, as A prova, organizada pelo Inter cerimónia que contará com a presença vitórias foram em maior Milheirós FC com o apoio da Câmara de diversas individualidades, entre Municipal da Maia, terá a participação elas o edil Bragança Fernandes, o número. Dos nove escalões de 200 pescadores federados na Governador Civil do Distrito do Porto, do Grupo Desportivo e Associação Regional Norte Pesca Manuel Moreira e o Presidente da Cultural de Gueifães, cinco saíram vencedores. A principal equipa de voleibol do Gueifães, a militar na Divisão A2, conseguiu, no fim de semana passado, vencer o CV Espinho em casa por um parcial de três “sets” a zero. O mesmo não pôde dizer a equipa sénior masculina B (Campeonato Regional), que perdeu três “sets” para o Maceda, no reduto do adversário, apenas conseguindo superiorizar-se num. Quanto ao escalão feminino sénior saiu 100 por cento vencedor, jogando na Maia. A equipa principal (Divisão A 1) derrotou o AV Clube por três a zero. Igual resultado alcançou a formação B do Gueifães (Campeonato Regional) frente ao Custóias. Em relação aos escalões de formação, os juniores venceram os seus adversários para os respectivos campeonatos regionais, com a equipa feminina a consegui-lo fora de portas. Nos juvenis é que a jornada não correu tão bem. Ambas as equipas perderam pelo parcial de três “sets” a um. Finalmente, as jovens atletas do Gueifães (Iniciados femininos A) derrotaram a FAC por três zero, no reduto desta.

ARNPD. Um dia certamente diferente para os amantes da modalidade. De assinalar que o clube maiato, o único do Concelho inscrito na ARNPD, no ano passado sagrou-se Vice-Campeão do Mundo em Juniores, graças à participação da sua atleta, Miriam Vinagre, na prova de Pesca em Mar disputada em Inglaterra. José Matos

Maiastars continua no topo do Campeonato Nacional Depois da 3ª jornada do Campeonato Nacional Feminino em Andebol, a equipa maiata consolidou a posição dianteira nesta competição. A jogar em casa, o Maiastars recebeu e venceu a formação do Montiagra por 27-19. A formação visitante, oriunda do Amial acabou por dominar a parte inicial da partida, num domínio patente na liderança do

marcador. As maiatas demoraram um pouco a reagir, mas ao intervalo já venciam por 11-10. Uma alteração de estratégia ao intervalo valeu a marcação de oito golos sem resposta, afirmando a superioridade da equipa maiata. Mas nem só em seniores, o Maiastars se afirma. No escalão de infantis, a formação da Maia venceu

os rapazes do Callidas de Vizela por 18-10, não deixando margem para dúvidas. A formação de Vizela começou melhor o jogo, sendo que as maiatas deram a volta ao resultado ainda na primeira parte. A Segunda metade da partida foi de consolidação com as jovens andebolistas a conseguirem um parcial de 10-2.

Para este fim de semana, aqui ficam os diferentes desafios: - Seniores masculinos A, Divisão A2, CA Espinho - Gueifães - Seniores femininos A, Divisão A1, Leixões - Gueifães - Seniores femininos B, Campeonato Regional, ES Gondomar - Gueifães - Juniores femininos, Campeonato Regional, Castelo - Gueifães - Juvenis masculinos, Campeonato Regional, Gueifães - St. Tirso - Juvenis femininos, Campeonato Regional, S. Mamede - Gueifães - Iniciados femininos A, Campeonato Regional, Vilacondense - Gueifães - Iniciados femininos B, Campeonato Regional, Gueifães - Vale de Cambra

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desporto

hoje

Na passada semana, os milhares de adeptos que se deslocaram ao Dragão, assistiram ao primeiro grande “Clássico” naquele estádio. Tratou-se de um sempre apetecível Porto-Sporting, onde a vitória sorriu ao clube da casa por um justo 3-0. Apesar da noite fria, os Dragões desenvolveram um futebol quente, como uma verdadeira equipa, onde o “samba” de ataque conjugou bem com o “fado” defensivo. Outra das grandes notas de destaque vai para a invencibilidade do FC Porto no seu reduto.

OPINIÃO Se a FIFA o considera o melhor Scolari, diga porque não selecciona o Vítor Baía William J. Marinho

fotoreportagem: Carlos Barrigana Júlio Sá Ornelas

A Federação Portuguesa de Futebol tem feito chegar aos adeptos a propaganda nos seguintes termos. “Racismo Não!” - estampado em Tshirts, envergadas pelas equipas intervenientes, como os árbitros, antes do início dos jogos. Atitude correcta é, de aplaudir aos que tiveram esta iniciativa. Só que... os telhados de vidro, tentam encobrir um caso irritante e, que se passa com o melhor guarda redes da Europa, Campeão Nacional, Taça UEFA e Europeu. Os dirigentes que dominam o desporto Rei, não ligam patavina à moral, optando a maioria pelos cifrões, fazendo sofrer um atleta, que poderá ficar para a história do nosso Futebol. Racismo, é uma doutrina que apregoa a superioridade de certas raças humanas e o direito da sua supremacia. Ou, um conjunto de caracteres físicos, morais, intelectuais que distinguem determinada raça. No caso de Vítor Baía, poderemos considerar que não se trata de racismo mas... como o treinador é estrangeiro, de origem italiana, mudamos o rótulo para “VÍTORFOBIA”. Fecham-se muitos portões das escolas. Fazem-se muitas manifestações contra a suposta má governação do nosso País. Quando se promove (...) uma manifestação à Federação Portuguesa de Futebol? Terá a Federação mais poderes e conhecimento que a FIFA, que considerou Vítor Baía o melhor guarda redes da Europa! Toda a maioria que gosta de Futebol está confusa. Uns dizem, que é a onda Telepática enviada do Brasil da sua parapsicóloga, que se desvia do Dragão devido à sua forte corrente. Outros dizem (...) que foi por o Vítor Baía ser testemunha do exSeleccionador Nacional, António Oliveira, accionar à dita Federação! Não lembra ao diabo, que o Seleccionar considerado o melhor do mundo (talvez só pelo que ganha...), queira brincar com a maioria dos portugueses! Chama à Selecção o reservista Bruno Vale, o suplente do Benfica, Quim, e deixa de fora o que a FIFA e a UEFA considera na actualidade o melhor da Europa. Snr Scolari: Brinque às bandeiras e às almas para esconder a sua falta de respeito pela maioria dos portugueses. Diga-nos o que encontra no Vítor para não o escolher para seu goleiro.

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maiahoje

34 MOTORES-NOTICIAS

LUÍS NÓVOA, JÁ CAMPEÃO, TEVE...

Final azarado No passado fim-de-semana de 22 e 23 de outubro, em Mondim de Basto, decorreu a Rampa «Caedeinor/FCPorto», última prova do Campeonato Nacional de Montanha. Luís Nóvoa, piloto maiato, da scuderia “Auto Museu da Maia”, já virtual vencedor da sua classe, participou mas...se precisasse da pontuação era bem possível que tivesse problemas. De facto o fim-de-semana começaria mal para Luís Nóvoa “falhando” os treinos oficiais e até a primeira subida “a doer”, devido a uma avaria nos bombitos da embraiagem. Os habituais mecânicos Jorge e Ramos, receberam a preciosa ajuda de Mário da Auto-Mapusi, chefe da assistência de António Barros que literalmente fabricou a peça que faltava dando a oportunidade de “à tangente” Luís Nóvoa cumprir com as duas subidas oficiais «a primeira fiz com alguma cautela e não sabia até que ponto a embraiagem iria aguentar e na segunda já arrisquei mais. Já não tinha nada a perder, ganhei alguma confiança na reparação e tirei cerca de 8 segundos ao tempo da minha primeira subida». No final, mesmo assim, o piloto maiato acabaria por mais uma vez ganhar a Classe e desta vez conseguir o segundo lugar nos H71. O “saldo” do nacional, para os maiatos foi o título de Campeão Nacional de Montanha de Históricos 1971 e um brilhante quarto lugar no conjunto dos Clássicos 1971 e 1974 (categoria 2) Como novidade Luís Nóvoa anunciou ao MaiaHoje que o Team do Auto Museu da Maia irá participar com o seu BMW nas “6 horas de Braga” que irão decorrer nos dias 11 e 12 de Dezembro. Com quem irá fazer equipa ainda não está decidido, mas o Maia Hoje soube que os colegas da RTP poderão ser companheiros de Luís Nóvoa.

CAMPEONATO NACIONAL DE MONTANHA 2004 (Quadro de resultados finais) Categoria 2 Class nº 1º 208 2º 201 3º 204 4º 104 5º 102 6º 202

piloto pontos ANTÓNIO NOGUEIRA 94 ANTÓNIO BARROS 91 JORGE LOUREIRO 56 LUÍS NÓVOA 51 EDUARDO COSTA 30 NUNO MOTA 29

Classe G7 Class nº 1º 104 2º 103

piloto LUÍS NÓVOA JAIME IGREJA

pontos 35 4

Novo Opel Astra Caravan: a carrinha da gama Com uma frente de estilo desportivo, luzes traseiras tridimensionais originais, uma generosa área vidrada e vidros laterais bem integrados, o novo Opel Astra Caravan ostenta os traços principais de design dinâmico do modelo de cinco portas. A inconfundível frente em «V» torna-o imediatamente reconhecível como membro da dinâmica família Astra. A estética do novo modelo é realçada pelos envolventes faróis tridimensionais de dimensões consideráveis. O desenho facetado e os pormenores das ópticas são mais uma demonstração de que a linguagem de design da Opel está a evoluir no sentido da expressão de uma maior emotividade. O friso cromado da grelha do radiador é correspondido por uma larga e brilhante faixa cromada na porta da bagageira. Esta faixa está integrada visualmente com as luzes traseiras dispostas na vertical e une toda a traseira, formando um conjunto suave e uniforme. A terceira luz de travagem, com tecnologia LED, está localizada na extremidade posterior do tejadilho, que funciona também como estabilizador aerodinâmico ( vulgo “spoiler”). A generosa área

vidrada da porta da bagageira faculta uma boa visão para trás. A imagem de robustez é transmitida por toda a carroçaria, que alia as linhas vincadas a uma cintura elevada, desde a frente até à secção traseira. O perfil é também marcado pela forma invulgar dos vidros laterais traseiros que surgem entre os pilares C e D e enaltecem a linha dinâmica do tejadilho. Os números de vendas do novo Opel Astra remetem-no para o sucesso obtido pelos modelos anteriores. Decorridos apenas cinco meses após a chegada do Sedan de cinco portas ao mercado, nos finais de Março, já estavam vendidas perto de 180.000 unidades Astra na Europa, das

quais cerca de 48.000 só na Alemanha. Esta forte procura induziu o aumento da capacidade anual de produção do modelo de cinco portas, que, no final deste ano, passará de 200.000 para 230.000 unidades. Antevê-se um volume ainda maior para 2005, quando o novo Astra Caravan perfizer também o seu primeiro ano completo de vendas. A Opel prevê vender na Europa cerca de 130.000 unidades da sua nova station wagon. Contando já com o modelo desportivo GTC de três portas, que chegará aos mercados europeus na Primavera de 2005, a produção do Astra em 2005, deverá atingir um total máximo de meio milhão de unidades.

Peugeot 807 Navtech: mais tecnologia Peugeot 807 Navtech: mais tecnologiaJá está disponível no mercado a nova série especial topo de gama do Peugeot 807, o monovolume de vocação familiar e com qualidades de grande estradista. A Peugeot enriqueceu a oferta do monovolume 807 com o lançamento da nova série especial 807 Navtech. Verdadeiro topo de gama, esta versão vem acompanhada por um nível de equipamento e um conteúdo tecnológico ainda mais alargados, que se traduzem numa forte vantagem para o cliente. Apontando claramente ao topo do segmento, o 807 é reconhecido por proporcionar um prazer de condução e bem-estar a bordo de elevado nível, fruto da grande aposta nos factores de segurança activa e passiva, do espaço e modularidade interior excepcionais, do equipamento abundante e

de toda a tecnologia colocada ao serviço do condutor. O 807 Navtech, que de agora em diante assume a posição de topo de gama do monovolume Peugeot, surge de série com um novo acréscimo tecnológico - o sistema de navegação a cores com

Citroën C4 já tem preços Com apresentação nacional estimada para breve, já são conhecidos em Portugal os preços que o importador vai praticar no “substituto” do Xsara. Para já com cinco motorizações (três gasolina e duas diesel), 18 versões diferentes e um amplo equipamento de série ou opcional, o “Xsara” custará entre 18.150 e 33.400 euros para as versões «1.4iX» e «2.0Hdi 138 Cv Exclusive» respectivamente. Sexta-Feira, 12 de Novembro de 2004

telefone mãos-livres, que integra: Sistema de navegação com ecrã a cores 16/9; Rádio-telefone RT3, dotado de sistema mãos-livres e comandos junto ao volante; CDRom cartográfico Portugal/Espanha; Carregador de 6 Cd’s no porta-luvas.


MOTORES-NOTICIAS 35 !A ADAPTAÇÃO AO MERCADO AUTOMÓVEL

ACONSELHOU FILOSOFIA COMPLEMENTAR

AE Motores aposta nos Semi-novos e Usados Desde Outubro que a AE Motores, concessionário Opel e Daewoo para o Concelho da Maia, também integra na sua área de negócio os automóveis semi-novos e usados multimarca. O acordo com a FS Car visou a entrada num mercado mais atractivo em Portugal. A AE Motores juntou-se à FS Car, organização de “franchising” do Grupo Fernando Simão, especializada no negócio de viaturas semi-novas e usadas, com o intuito de aproveitar as potencialidades da abertura a um novo mercado. Segundo Carlos Vasconcelos, Gerente da AE Motores, a opção é natural e, mais cedo ou mais tarde, teria que ser tomada. «O mercado de viaturas usadas

representa o dobro das novas em Portugal». No exterior da concessão estarão sempre expostos perto de doze veículos, mas se o cliente pretender, existirão mais alternativas, «temos acesso ao “stock” do grupo que diariamente retoma diversas viaturas», nota o responsável. A credibilização da oferta será assegurada por «uma garantia de doze meses completamente documentada», refere o Gerente. A venda deste sector de automóveis não é algo de completamente novo para a AE Motores, apesar de nunca o ter feito de forma assumida e instituída, «agora pretendemos dar-lhe autonomia, queremos dinamizar o sector» salienta Carlos Vasconcelos.

maiahoje

Suzuki Liana com novas versões Aliado ao sucesso da renovação do interior e de design de que a gama Liana foi alvo no lançamento da versão DdiS, são agora introduzidas duas novas versões (Liana 1.3L 90Cv e Liana 1.4 Ddis VAN), que apresentam como principal trunfo o seu posicionamento de preço. O Novo 1.3, vai estar disponível em dois níveis de equipamento extremamente completos, “GLX” e “GLX Prestige”, sendo que a primeira é comercializada por 15.895 euros e a Segunda por 17.345. A 1.4 Van, é como o próprio nome indica a “comercial” da gama. A motorização é assegurada pelo turbodiesel 1.4 “common rail” que debita 90 Cv às 4.000 rpm. O preço começa nos 16.895 euros. A nível estilístico será de salientar a introdução de um novo grupo óptico traseiro em toda a gama, que vem assim realçar todas as alterações exteriores e interiores que o Suzuki Liana sofreu aquando da introdução da versão turbodiesel 1.4 DdiS. As garantias desta marca são de três anos ou 100.000 Kms para a mecânica e 12 anos para a corrosão que é em cerca de 80% da carroçaria, fabricada em aço galvanizado.

! No exterior já está a oferta de semni-novos e usados

!MAIAUTO APRESENTOU A SUA MAIS RECENTE APOSTA “SAAB” que abriu um novo espaço na Maia? No centro da Cidade, junto à Câmara Municipal, foi inaugurada uma nova área da Maiauto (do Grupo MFS), exclusivamente dedicada à SAAB, marca com a qual tem concessão exclusiva para a Área Metropolitana do Porto. «Isto é fazer uma festa para se esquecer a crise do sector», referiu na ocasião o Administrador, Rodrigo Silva. Dois dos mais recentes modelos SAAB expostos, música erudita, cocktail e muitas caras conhecidas, entre vereadores e clientes, foi o quadro que assina-

lou a inauguração do novo espaço da Maiauto na Cidade. Junto ao município, onde há cerca de 30 anos atrás ficava a entrada para a oficina, situa-se

! Inaugurado novo espaço SAAB na Maia

agora a entrada para o stand SAAB. Concessionária de diversas marcas, com doze áreas de venda e três oficinas distribuídas pela Área Metropolitana do Porto, a Maiauto, de acordo com o Administrador do Grupo MFS, Rodrigo Silva, tem como objectivo vender 25 SAABS do novo espaço até ao final do ano. Para 2005 a meta situa-se nas 100 unidades. A oferta encontra-se direccionada para os segmentos médiosuperiores. «Temos aqui viaturas que vão dos 30 mil aos 70 mil euros», apontou Rodrigo Silva. A perspectiva quanto ao volume de negócios é animadora, apesar do momento menos bom vivido no ramo automóvel, «isto é fazer uma festa para se esquecer a crise do sector», referiu o Administrador a propósito da inauguração. Na cerimónia, esteve no centro das atenções a nova coqueluche 9-3, 1-9 TiD de 150 cavalos.

Condutores do Saab 9-5 entre os mais seguros do mundo Segundo um recente relatório do HLDI (Highway Loss Data Institute - Instituto de dados sobre perdas em auto-estradas), os condutores dos Saab 9-5 Sedan e 9-5 Wagon estão entre os condutores mais seguros do mundo. Este veiculo terá mesmo acimado a tabela da categoria dos veículos médios de luxo relativo a menos reclamações de seguros sobre danos em acidentes. Este estudo que cobriu os modelos entre os anos 2001 e 2003, compara carros na base dos custos de danos que se seguem a um acidente automóvel. Este indica ainda a frequência relativa de pedidos de indemnização às seguradoras por veiculo. De acordo com o mesmo estudo o Saab 9-5 Sedan é melhor 53% do que a média e a carrinha 9-5 Wagon será 39%. Cientes da qualidade do seu produto, coube ainda à marca congratular os seus clientes pelo seu desempenho que ajudou a atingir estes resultados fantásticos.

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Sexta-Feira, 12 de Novembro de 2004


mh

test-drive

Nº 117 | 12 de Novembro 2004

!NOVO SEAT TOLEDO

«Um novo conceito de Sedan»

Mais uma vez o Hotel Egatur na Maia está na rota dos lançamentos automóveis em Portugal. A marca desta vez foi a Seat, o apresentado o Topo-de-gama Toledo. A sensação com que ficamos é de que hoje é um “patinho feio”, mas que amanhã poderá ser um Cisne. A mala, continua digna dos seus antecessores. Ainda marcado pela “litigiosa” transferência de “poderes” entre o antigo importador «Sociedade Hispânica de Automóveis» e o actual «Seat Portugal», a marca Espanhola pretende desenvolver uma dinâmica elevada no mercado nacional. Neste “ambiente” é apresentado aos Portugueses o novo Toledo, o topo-degama da marca. Com este automóvel, segundo a SEAT pretende-se «redefinir o conceito clássico de sedan para oferecer mais versatilidade, funcionalidade e mais espaço interior». A terceira geração do Toledo mantém a essência das anteriores: o conceito de três volumes do modelo actual (apresentado em 1998) e a traseira da primeira geração (1991). Tudo isto sem renunciar a uma das características mais apreciadas pelos seus clientes: a grande capacidade do porta-bagagens. Pela sua dimensão, prestações e versatilidade, o segundo modelo da “nova SEAT” nasce com vocação para ser o primeiro automóvel para a família; uma atractiva viatura de três volumes que conjuga longitude e habitabilidade interior, ao mesmo tempo que oferece um porta-bagagens com grande capacidade. O SEGUNDO MODELO DA “NOVA SEAT” O Toledo é, depois do Altea, o segundo veículo da nova geração de modelos da SEAT, caracterizando-se por um design inovador e atractivo, onde se destaca a porta da bagageira, a grande grelha frontal e a expressividade das ópticas. Lateralmente, é possível identificar claramente a Linha Dinâmica que nasce no arco do guarda-lamas dianteiro e vai descendo pelas portas até à roda traseira.

Duas tomadas com corrente de 12 V (uma na consola central e outra na zona traseira); Rádio CD com 8 colunas com comando no volante; Ar condicionado; Duplo airbag frontal; Airbags laterais; Airbags de cortina; Direcção assistida electromecânica; Fecho centralizado de portas com comando à distância e chave retráctil; Abertura selectiva de portas; Puxadores das portas e retrovisores exteriores na cor da carroçaria; Jantes de liga leve de 16 polegadas com sete raios; Climatronic de duas zonas (condutor/passageiro); Faróis de nevoeiro; Interiores específicos; Volante em pele; Alavanca da caixa de velocidades em pele; Computador de bordo; Cruise Control; Alarme volumétrico com bateria de segurança; ESP + EBA; Buzina de dois tons e Função “Coming Home”.

TECNOLOGIA “BLUETOOTH” E MP3 Uma das novidades com maior destaque apresentadas no novo SEAT Toledo é a tecnologia “Bluetooth”, que permite estabelecer uma conexão à distância entre diversos dispositivos móveis. A principal vantagem desta tecnologia é que não requer uma conexão física entre o telemóvel e o veículo, resultando num completo sistema de “mãos livres”. QUATRO MOTORES A oferta de motorizações do novo modelo é formada por quatro motores, dois a gasolina, o 2.0 FSI de 150 CV (110 kW) e 1.6 de 102 CV (75 kW), e outros dois Diesel, o 2.0 TDI de 140 CV (103 kW) e o 1.9 TDI de 105 CV (77 kW). Os dois propulsores mais potentes, o FSI e o TDI de dois litros, estão associados a uma caixa manual de seis velocidades. Além disso, o primeiro também está disponível com caixa automática e sequencial Tiptronic de seis relações e o 2.0 TDI pode ser adquirido com a nova caixa DSG - Direct Shift Gearbox, também de seis velocidades. A GRANDE MALA MARCA A DIFERENÇA Na parte traseira destaca-se o design da grande mala que, articulada sobre a estrutura do tejadilho, resulta num amplo acesso ao porta-bagagem. Deste modo, aceder ao porta-bagagens, resulta numa operação cómoda e sem esforço. A

arquitectura estudada da porta de acesso à bagageira permitiu incorporar um grande vidro que, por um lado, dá uma grande visibilidade através do retrovisor interior, e por outro, dá uma grande luminosidade ao habitáculo. O porta-bagagem do SEAT Toledo apresenta uma estrutura de duplo fundo (com dois níveis) e, por debaixo deste, ainda sobra espaço para um pneu de emergência. Com uma capacidade de 500 litros e de 1.034 mm de longitude, o portabagagem oferece espaço suficiente para as necessidades do dia-a-dia. EQUIPAMENTO DE SÉRIE Entre outros e consoante as versões os Toledo trazem de série: Jantes de liga leve de 16” com tampões específicos; Porta-óculos na zona da pega no lado esquerdo; Compartimento na consola central com accionamento de tampa dupla (um para caixas de CD’s e outro para instalar o carregador de CD’s); Gaveta debaixo dos bancos dianteiros; Compartimentos nos painéis das quatro portas; Porta-bagagens de fundo duplo (com separador móvel); Pontos de fixação e rede para prender a bagagem; Fitas para prender o guarda-chuva na parte inferior dos bancos traseiros; Vidros dianteiros e traseiros eléctricos (com função “one touch” e sistema antientalamento; Retrovisores reguláveis electricamente com posição de parking;

EQUIPAMENTO OPCIONAL Em função de cada versão, o completo equipamento de série pode ser aumentado graças a uma vasta lista de opcionais, entre os quais se destacam o novo sistema “Bluetooth” e o leitor de CD com MP3 e ainda Pré-instalação do telefone; Sistema de navegação dinâmico com visor a cores de 6,5” e “Bluetooth”; Cruise control; Sensores traseiros de estacionamento; Ar condicionado Climatronic de duas zonas (passageiro/condutor); Tecto de abrir de vidro eléctrico com sistema antientalamento; Porta-objectos multifunções; Bancos aquecidos; Préinstalação de sistema de reboque e tomada de 12 volts no porta-bagagens; Alarme volumétrico; Faróis de nevoeiro; ESP com EBA e Retrovisor interior antiencadeamento com luz ambiente. CONCLUSÃO È um belíssimo automóvel, com funções de topo, mas que pouco ou nada de novo trazem à Classe. Julgamos que a Seat sabe e pode fazer mais e melhor. A motorização deixou um pouco a desejar. A estética, algo discutível, parece-nos muito original mas para um topo-degama, pouco agradável à vista. Enfim, já vimos situações idênticas como foi o caso dos “patinhos feios” Fiat Tipo, ou até Renault Megane II, mas com o tempo, este como os outros vão-se tornando mais agradáveis e quiçá até se transformar no belo Cisne. PUB


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