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jornal regional de grande informação Ano V | Nº 114 | Quinzenal | Director: Artur Bacelar | Porte
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Sai às Sextas | 24 de Setembro a 07 de Outubro de 2004 | Preço incluindo IVA €0,50
Motoristas de Taxi da Maia contra uso «ilegal» de Praças maiatas pelos colegas de outros Concelhos
Uma questão de... POSTURA
EMBAIXADOR NA TECMAIA John Palmer, embaixador dos EUA em Portugal, visitou o Tecmaia Pág. 3
PRAÇA MAIOR Jorge Catarino, apelida expiscinas olímpicas de «masmarro». Obras de reconversão deverão arrancar no início do próximo ano Pág. 9 ROBERTO LEAL AO MH Em entrevista exclusiva ao MaiaHoje, o popular cantor diz que «o grande património do artista é o aplauso» Pág. 10 DANÇAS DE SALÃO Jovem maiato de 10 anos é campeão nacional juvenil de Danças Modernas e Latino-Americanas Pág. 14
Pág.7
MANUAIS PARA TODOS OS GOSTOS Com a proximidade da abertura do ano escolar, o MaiaHoje aborda a questão dos manuais escolares para descobrir que actualmente os professores têm de seleccionar entre dezenas e dezenas de livros, o manual a adoptar na sua disciplina. Só para a disciplina de Português no 5º Ano, existem aproximadamente 30 manuais e 27 livros de apoio. Pág. 4 e 5 PUB
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02 GRANDE MAIA
EDITORIAL
! PAINEL MAIA HOJE À hora do fecho da edição e à pergunta «Que opinião tem do Zoo da Maia?», o Painel MaiaHoje.pt, composto pelos visitantes do “site” www.maiahoje.pt, respondeu da seguinte forma:
artur bacelar :: director
TAMALE Não, este título nada tem a ver com o nome da cidade do Ghana, com o do prato típico brasileiro, ou mesmo até com o do fundador do “Bungee Jumping”, mas sim com a forma verbal, popular, característica do norte, de dizer “está mal”. Veio isto a propósito de uma história verdadeira de um colega daqui do jornal, pai de dois filhos, morador em Vila Nova da Telha, que na passada segunda-feira, por estar sem transporte, teve que experimentar os famosos “TUM” (Transportes Urbanos da Maia). Como nos confessou satisfeito com a experiência «já não andava de autocarro há anos! pena é que vá dar uma volta grande», disse-nos com o ar de quem já está realmente rendido aos prazeres viciantes do transporte “porta-a-porta” proporcionado pelo conforto do seu automóvel. Este dia teve assim o condão de lhe fazer reviver (bons) tempos de escola, de quem vivia no Porto e utilizava transportes públicos diariamente, feito que hoje, na Maia, por via dos seus afazeres, são diariamente utilizados pela esposa e filhos. Esta viagem também trouxe-lhe a possibilidade de fazer contas às seis viagens da família que nesse dia passavam a ser oito a um custo médio de 1,25 Euros (250 escudos) cada, perfazendo um total diário de 10 euros (dois contos). Concluiu então ele, já em tom de indignação «ao que sei sem ter possibilidade de adquirir um passe para a mulher e filhos, sem grande esforço, poderei gastar mais de quarenta e cinco contos por mês em transportes, só para a escola e trabalho. Tá mal!». Perante esta situação os que o ouviam repetiram em uníssono: «Tamale»! pub
Total de Votos: 113 Lembramos que o resultado do Painel “MaiaHoje.pt”, não pretende ser de alguma forma uma sondagem ou consulta de opinião. Para a próxima quinzena a questão que iremos colocar no painel MaiaHoje.pt é a seguinte: «Qual das equipas acha que irá ganhar esta época a Superliga?» Lembramos que esta votação vai estar on-line a partir de hoje e até ao dia 07 de Outubro, sendo os resultados publicados na edição número 115 de 08 de Outubro.
! INDICE DAS FREGUESIAS ÁGUAS SANTAS
pág. 15
BARCA
pág. 19
FOLGOSA
págs. 15 e 18
GEMUNDE
pág. 15
MAIA
pág. 18
MILHEIRÓS
pág. 16
MOREIRA
pág. 17
NOGUEIRA
pág. 17
PEDROUÇOS
pág. 19
OBJECTIVA
por: carlos barrigana carlos@maiahoje.pt
Título: auto “de” Barca
Sexta-Feira, 24 de Setembro de 2004
GRANDE MAIA 03 maiahoje jornal regional de grande informação
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MAIAPRESS EdItoRES, LdA. REGISTADA NA CONS. REG. COM. DO PORTO COM O NÚMERO 1313 CONTRIBUINTE NÚMERO 504 786 954
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!EMBAIXADOR DOS EUA, JOHN PALMER, VISITOU O TECMAIA
Estreitar de relações comerciais O Embaixador dos Estados Unidos da América em Portugal, John Palmer, visitou as instalações do TecMaia - Parque Tecnológico da Maia. A iniciativa, integrada numa viagem daquele responsável à zona Norte do país, com o objectivo de estreitar relações comerciais entre os dois países, englobou uma cerimónia de atribuição de diplomas a empresas que mantêm uma relação privilegiada com os Estados Unidos. Depois de um encontro com Miguel Cadilhe, na Agência Portuguesa de Investimento, e de um almoço com Luís Filipe Meneses, em V. N. Gaia, John Palmer visitou as instalações da TecMaia. O evento iniciou-se com uma singela cerimónia de entrega de Diplomas de Distinção a algumas empresas americanas em Portugal, nomeadamente na região do Grande Porto. As galardoadas foram a Emílio Azevedo Campos, empresa que se dedica à importação e distribuição de material de laboratório, a Suvita, empresa maiata que labora no sector da restauração e por fim a Horquim, que labora na área dos produtos químicos e que não se fez representar nesta ocasião. A iniciativa prosseguiu com a visita propriamente dita às instalações do TecMaia, nomeadamente à ChipIdea e ao Instituto Português de Viticultura e Etnologia. A primeira dedica-se ao desenvolvimento de “microchips” enquanto o segundo desenvolve investigação ligada à vinha. Houve ainda tempo para tomar contacto com a construção do segundo pólo do Parque Tecnológico, que recorde-
se, vai albergar o Centro de Desenvolvimento Tecnológico do Automóvel, responsável pela elaboração do primeiro automóvel português. No final, o Embaixador americano mostrou-se satisfeito com o que viu, «estou muito impressionado com esta estrutura e com o trabalho feito. Elogio o que fizeram aqui especialmente depois da partida de uma empresa. Penso que é uma
das maneiras mais eficientes de gerar crescimento. Geram-se muitas oportunidades e impede-se o valor intelectual de sair de Portugal». De referir que, o Embaixador John Palmer está em Portugal à cerca de três anos, tendo vindo ao Norte do País apenas em mais duas ocasiões. Texto: António Manuel Marques Foto: Carlos Barrigana
As empresas distinguidas A Emílio de Azevedo Campos, S. A. dedica-se ao comércio de material científico de laboratório, estando instalada na Senhora da Hora. Criada em 1854, esta empresa emprega cerca de 120 trabalhadores e atingiu no ano transacto um volume de vendas na ordem dos três milhões e seiscentos mil euros, 25% dos quais em produtos americanos. Suvita é o nome da segunda empresa homenageada nesta ocasião. Esta entidade labora na área da restauração
possuindo cinco empregados. O volume de vendas em 2002 chegou perto dos dois milhões de euros, nesta empresa sediada na Maia. Por fim, a Horquim dedica-se à importação/distribuição de produtos químicos destinados ao sector têxtil e do calçado. Criada em 1982, esta empresa emprega 19 pessoas e teve no ano passado um volume de vendas na ordem dos quatro milhões e oitocentos mil euros, 60% dos quais em produtos americanos.
SECRETARIA DE REDACÇÃO: Diana Batista diana@maiahoje.pt COLABORADORES: Andreia C. Faria andreiafaria@maiahoje.pt Francisco Alves (Palavras Cruzadas) Francisco José Bacelar (Desporto) francisco@maiahoje.pt Júlio Sá Ornelas (Fotografia) (C. P. n.º 10056) julio@maiahoje.pt Miguel Ângelo Machado (C. P. n.º 9296) miguel@maiahoje.pt Nelson Azevedo Ferraz (Crónicas) Rui Alexandre Ribeiro (Psicologo) Williams James Marinho (Sociedade) DISTRIBUIÇÃO: Millennium Press - Maia REDACÇÃO / D.COMERCIAL Rua dos Altos, Edifício Arcada, loja 12 • 4470 - 235 Maia Telefones 22 947 62 62 Telefax. 22 947 62 63 Dep. Comercial. 22 947 62 64 Sede: Rua dos Altos, Edifício Arcada, loja 12 • 4470 - 235 Maia Depósito legal 147209/00 DGCS nºo 123524 Tiragem 3.000 exemplares IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO Rua de Santa Margarida, 4A 4470-306 Braga Os artigos de opinião são da responsabilidade de quem os assina, não reflectindo nem vinculando a opinião dos editores bem como do director do Jornal. A direcção do Jornal é defensora da plena liberdade de expressão, reservando-se a direcção a não publicar artigos de opinião que prejudiquem a imagem e liberdade de outros. É política do Jornal o pluralismo e isenção nos assuntos tratados.
! António Tavares, Director do TecMaia e Bragança Fernandes, Presidente da autarquia, deram a conhecer a John Palmer a estrutura e funcionamento do Parque Tecnológico da Maia. pub
Sexta-Feira, 24 de Setembro de 2004
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04 GRANDE MAIA
!MANUAIS ESCOLARES ENTRARAM À MUITO NA LÓGICA MERCANTILISTA
texto: antónio m.marques foto: carlos barrigana
Livros para todos os gostos
Iniciam-se as aulas, ou pelo menos deveriam iniciar-se, e as livrarias e papelarias assistem a um reboliço talvez único no ano. Os pais, avós ou os próprios alunos buscam os diversos manuais escolares, temendo pela chegada do primeiro dia de aulas sem ainda terem adquirido esses instrumentos fundamentais de aprendizagem. Um ritual consumista causado em grande parte pela grande diversidade de livros que actualmente existem no mercado para selecção dos professores. O MaiaHoje aprofundou a questão para descobrir que cada professor tem de seleccionar entre dezenas e dezenas de livros, manuais e livros de apoio, para uma única disciplina de um único ano de escolaridade. Uma variedade crescente e que leva a que dentro do mesmo Concelho e para a mesma disciplina, praticamente se encontre em cada escola um livro diferente. Isto para além dos preços elevados que se praticam hoje em dia nas edições escolares.
São dezenas os livros que cada professor tem de analisar, no sentido de seleccionar aquele a adoptar. Tomando como referência a disciplina de Português existem: cerca de 30 manuais e 25 livros de apoio para o 5º Ano, cerca de 30 manuais e 35 livros de apoio para o 7º Ano e cerca de 20 manuais e 50 livros de apoio para Português de Formação Geral, no 10º Ano. Desta panóplia, o professor da disciplina tem de seleccionar apenas um com base em critérios explicados por Marco Marques, Presidente do Conselho Executivo da Escola EB 2,3 do Castêlo da Maia, «primeiro que tudo é necessário ter qualidade. Partindo do principio que há qualidade no manual, depois há a adequação aos alunos que temos e depois o próprio gosto do docente». A diversidade de manuais disponíveis resulta numa questão relativa segundo a perspectiva adoptada, com os especialistas a apontarem vantagens e desvantagens, sendo globalmente o resultado natural da sociedade de mercado em que vivemos.
No entanto, para Carlos Cardoso, responsável do Conselho Executivo da Escola Secundária de Águas Santas, estes não deixam de ser números impressionantes, «numa sociedade aberta é natural que aconteça isto. Espanta é num país tão pequeno como o nosso haver tantos livros e tantas editoras. Em face do país que temos é algo espantoso». Já para Paulo Gonçalves, responsável do Gabinete de Comunicação e Imagem da Porto Editora, a variedade de manuais resulta num factor positivo, «até 1974 existia um livro único, o que favorece a prevalência de uma ideologia. A partir de 1974, começou a existir mais diversidade que é defendida pela democracia. No campo das edições escolares, que passou para os privados, cada autor obedece a rigorosos programas currículares e a crítérios científicos, editoriais e pedagógicos». Ainda assim surgem livros de má qualidade, «há livros maus e de muito fraca qualidade, mas os maus acabam por desaparecer face à selecção que existe».
Quanto à justificação para esta diversidade, o ganho comercial aparece como o principal factor, pelo menos para Marco Marques, «há quem faça livros pelo gosto de os fazer, mas depois há a parte comercial. No mercado livre que temos é natural que haja tanta diversidade. Cada um tenta fazer o melhor para obter sucesso». «...ERA NECESSÁRIO NO INÍCIO DO ANO HAVER UMA CONCERTAÇÃO ENTRE AS VÁRIAS ESCOLAS» Outra das situações que resulta da grande quantidade de manuais escolares disponíveis é o facto de nas escolas do mesmo Concelho se encontrarem livros diferentes para uma mesma disciplina. O Concelho da Maia é paradigmático, sendo que tomando em conta os mesmos anos lectivos supra referidos, encontram-se quatro manuais para o Português do 5º Ano em seis escolas, seis manuais para
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Sexta-Feira, 24 de Setembro de 2004
a mesma disciplina no 7º Ano, em nove escolas e dois livros para a cadeira de Português de Formação Geral do 10º Ano, nas três escolas secundárias que existem no Concelho maiato. Carlos Cardoso defende relativamente a esta situação que deveria haver concordância entre os estabelecimentos escolares, «para resolver as diferenças entre as escolas era necessário no início do ano haver uma concertação entre as várias escolas, algo que defendo. Penso que no geral tinha interesse até pela mobilidade dos alunos. Mas a orgânica do Ministério não prevê isso. É preciso que alguém de cima tente fazer algo e implemente essas medidas». Já Paulo Gonçalves da Porto Editora, afirma que esta situação é justificável pelas diferentes realidades que se vivem nos diversos estabelecimentos, «cada escola tem uma realidade sócio-económica única. Uma escola no centro da Maia é diferente de uma escola na periferia da cidade».
GRANDE MAIA 05 VALIDADE DOS MANUAIS É CONSENSUAL
INVESTIMENTO DE PESO PARA GRANDE PARTE DOS PAIS
Já a duração mínima para cada manual inscrita no Artº 4 do DecretoLei nº 369/90, de 26 de Novembro é uma situação mais ou menos consensual junto dos responsáveis escolares. De referir que segundo aquele artigo, “Cada programa vigora por um período mínimo de quatro anos nos 1º e 2º ciclos do ensino básico e de três anos no 3º ciclo do ensino básico e ensino secundário”. Carlos Cardoso considera que o prazo determinado por lei é o mais indicado, «acho que a duração está no meio termo e penso que está bem. Se fosse menor, estaríamos a cair no erro de ter de substituir os livros todos os anos. Se fosse maior, os livros ficariam desactualizados porque a evolução é bastante rápida na sociedade actual». Uma situação que merece a concordância de Marco Marques, «se no processo educativo não houver grandes alterações, parece-me natural que a duração seja a estipulada na lei».
Outra situação que levanta algumas críticas é o preço elevado que atingem os manuais escolares actualmente. Assim e dependendo do ano de escolaridade, o custo total dos livros escolares varia entre os 150 e os 200 euros, ao que se junta mais uma verba destinada a material escolar e desportivo. No total, muitas vezes 250 euros não chegam para cobrir todas as despesas, num investimento de peso especialmente para um família com rendimentos medianos e com mais de um filho em idade escolar, já para não falar nos mais carenciados. Esta escalada de preços é para Carlos Cardoso motivada em grande parte pela aposta na qualidade dos materiais, «na procura da melhor qualidade dos materiais, os livros acabam por ficar muito caros. Ainda me lembro dos livros que passavam de pai para filho. Essa situação agora não faz sentido, mas estamos a cair no extremo oposto. Penso que deveria haver alguém que interviesse para estabelecer limites máximos. Mas é difícil alguém fazer algo
nesse sentido». O custo elevado dos livros leva por vezes a outra questão problemática relatada por este responsável, «o que acontece é que os manuais por serem caros ultrapassam o “plafond” atribuído aos alunos subsidiados. No escalão A, a bolsa cobre cerca de 60% dos custos dependendo dos livros e dos anos, enquanto no escalão B,
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a verba chega aos 30%. Os alunos que têm mais dificuldades, às vezes não podem adquirir os livros todos no início do ano e têm de os adquirir mais tarde ou não adquirem». Um conjunto de problemáticas que se juntam à principal preocupação do momento, que é o início efectivo das aulas.
!SECRETÁRIO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO PRESIDIU CERIMÓNIA AUTÁRQUICA DE BOAS-VINDAS
Recepção aos professores da Maia marcada pela “crise” das colocações
Invariavelmente, (quase) todas as conversas na recepção aos professores da Maia, levada a efeito pela Câmara Municipal, foram dar à questão da lista de colocações, problema de índole nacional. A cerimónia contou com a presença do Secretário de Estado da Educação, Diogo Feyo, que, perante uma plateia de 500 docentes, realçou a aposta que o governo está a fazer no sector, mas sem esconder dificuldades: «Esta equipa governamental não vai prometer milagres». O ano lectivo 2004/2005 arrancou, as aulas estão aí... ou nem por isso. O dia 16 do corrente mês correspondeu ao início oficial da escolaridade, mas o dia de sol clareou a realidade de “50 mil professores a nível nacional à espera de colocação”, com o Governo a acreditar numa rápida resolução e os sindicatos a verem um quadro mais negro. Foi neste contexto que, três dias antes, se realizou no Fórum da Maia, por iniciativa da autarquia, uma recepção aos professores do Concelho. A cerimónia teve como convidado de honra Diogo Feyo, Secretário de Estado da Educação. Cerca de 500 professores, em representação dos estabelecimentos da Maia, do Pré-Escolar ao Secundário, disseram presente. Mas, como lamentou a Vereadora com o Pelouro da Educação, Graça Barros, «infelizmente não estão cá todos pois aproximadamente 50%, ainda aguarda por colocação na Maia». Diogo Feyo não fugiu ao problema. Referiu, perante os media, que o Ministério tem feito «um trabalho aturado desde Julho», com o objectivo de ter «até 23 de Setembro [ontem] uma situação de abertura de aulas na maior naturalidade possível».
Já no discurso perante os docentes, reconheceu que em relação ao novo ano lectivo nem tudo «está a correr às mil maravilhas», mas lembrou alguns números do que considera uma evolução, «dos 109545 candidatos, 105272 foram admitidos, ou seja 96 por cento». Revelou, também, que «foram reforçadas as equipas de reclamações», além de ter sido aprovado o Decreto-Lei que possibilita a «preferência das escolas pelos professores por uma via informática», para o que «foram alargados os prazos e constituído ciberpostos regionais». Defendendo a ideia de um ensino de qualidade, Diogo Feyo destacou que «o discurso orçamental tem que passar pela educação». A formação dos portugueses e diminuição do insucesso escolar, «será um projecto a médio-longo prazo» e não no imediato, pois, como realçou, «esta equipa governamental não vai prometer milagres». Dirigindo-se às autarquias e papel importante que podem ter neste capítulo, o Secretário de Estado aproveitou para enaltecer o papel da Câmara Municipal da Maia, como «um modelo». Na mesa das boas vindas estiveram, além do Presidente da Câmara Municipal, Bragança Fernandes, e do represen-
! Secretário de Estado da Educação esteve na recepção aos docentes da Maia
tante governamental, a Vereadora da Educação, Graça Barros, o Director Regional da Educação do Norte, Lino Ferreira, e o Presidente da Assembleia Municipal, Luciano Gomes.
A recepção teve, ainda, um espectáculo musical dos Pequenos Cantores da Maia e terminou com um “porto de honra”.
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José Matos
maiahoje
06 GRANDE MAIA
!MAIA ADERIU AO DIA EUROPEU SEM CARROS
antónio manuel marques
antonio@maiahoje.pt
Na cidade sem o meu carro
! Os moradores foram dos poucos a poder circular na Av. D. Manuel II na passada quarta feira.
O município maiato aderiu pelo quarto ano consecutivo à iniciativa europeia do “Dia sem Carros”. Assim, na quarta feira foi proibida a circulação automóvel na zona central da cidade, nomeadamente na Praça Dr. José Vieira do Carvalho, na Avenida Visconde Barreiros, Rua Padre António, Rua Augusto Simões, Rua Eng.º Duarte Pacheco e Avenida D. Manuel II. A concretização dos objectivos de cariz ambiental será avaliada através de uma monitorização de factores como a Qualidade do Ar, através da estação de medida de Vermoim, do Ruído, dos Fluxos de Tráfego e da Opinião
!ALTERAÇÕES
ENTRAM EM VIGOR A 1 DE OUTUBRO
STCP aumenta preços dos bilhetes A Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP) vai implementar aumentos no preço dos seus bilhetes, fruto da orientação governamental de fazer incidir o crescendo nos custos dos combustíveis no preço final dos transportes públicos. Assim, a empresa apresenta um novo tarifário com um aumento médio ponderado de 2,9%, ressalvando que esta alteração não será aplicada à totalidade dos bilhetes. Ficam de fora o agente único que continuará a custar 1,20 euros e os bilhetes précomprados T1 de duas viagens, que mantêm o preço de 1,35 euros. Os restantes títulos sofrem aumentos entre os 2,4 e os 2,9%, incluindo os passes. HORÁRIOS DE INVERNO LEVAM A MEXIDAS NO 46 E 47 Com a habitual entrada em vigor do Horário de Inverno, a STCP aproveitou para realizar alterações nas recém criadas linhas 46 e 47. Assim, estas carreiras sofreram pequenas alterações nos seus términos no Centro da Maia, de forma a melhorar as condições de transbordo, de resto uma reclamação de alguns utentes, já noticiada pelo MaiaHoje.
Pública. Esta iniciativa integrou também outras actividades do Departamento do Ambiente e Qualidade de Vida como insufláveis para crianças, uma exposição sobre temáticas ambientais e um atelier de reciclagem de papel. Por seu lado, o Departamento de Fomento Desportivo levou a cabo jogos de Street Basket e Mini Ténis, entre outros. O “Dia Europeu sem Carros” foi uma iniciativa abraçada por mais de um milhar de cidades por toda a Europa. Lisboa e Porto passaram ao lado da iniciativa, assinalando a ocasião de forma simbólica.
!DIVERSAS DIFICULDADES TÊM ATRASADO METRO NA MAIA
josé matos
jose@maiahoje.pt
Pedras Rubras receberá passageiros do Metro em Outubro
A intenção de garantir o serviço de passageiros a Pedras Rubras o mais tardar até 15 de Setembro, não passou disso mesmo. Outubro é o mês apontado para a primeira viagem, mas sem dia definido. Entretanto, o caso da anulação do concurso das dez composições especiais está a interferir no processo das Linhas da Póvoa e Trofa. O avanço do Metro continua a deparar-se com obstáculos. Questão do material, derrapagens de orçamento, dificuldades normais de obra, tem havido de tudo um pouco, prejudicando os prazos pré-estabelecidos. Numa das reuniões do Conselho de Administração da Metro Porto SA, em Julho, o dia 15 de Setembro tinha sido apontado como provável - embora
ressalvando que não se tratava de nenhum compromisso - para a chegada da primeira composição a Pedras Rubras com serviço de passageiros (Linha P). Augusto Monteiro, Director do Departamento dos Transportes da Câmara Municipal da Maia, adiantou que tem a «informação recente e formal de que a abertura da linha de Pedras Rubras deverá ocorrer no mês de outubro», evitando apontar datas precisas, para que não se criem expectativas que, diz a experiência, são prejudiciais ao normal funcionamento dos trabalhos. Inicialmente prevista para 15 de Setembro, a chegada do Metro à localidade maiata atrasou-se devido a normais problemas de execução de obra, nada tendo a ver com o recente cancelamento da aquisição das viaturas, de acordo com Augusto Monteiro. Este foi o ! O Metro chegará a Pedras Rubras em Outubro Sexta-Feira, 24 de Setembro de 2004
mais recente obstáculo que se deparou à Metro. A aquisição de dez veículos especiais (os “Tram-Traim”), destinados a servir as linhas da Póvoa e Trofa, foi anulada, o que acaba por atrasar o processo. Os motivos apontados para o recuo do Conselho de Administração no polémico concurso tiveram a ver com questões de ordem financeira. O custo inicial das composições (50 milhões de euros) foi ultrapassado em cerca de 20 milhões de euros. No entanto, esta decisão não é consensual e levantará problemas de adequação dos veículos às linhas em causa. É que as composições “TramTraim”, reivindicadas por autarquias e utentes, primavam exactamente pela comodidade e rapidez, factores considerados fundamentais para viagens relativamente longas (com estas composições previa-se uma ligação Porto-Póvoa em 39 minutos). Assim, com o atraso no concurso, os novos troços vão inaugurar com carruagens pouco propícias. Voltando à questão de prazos, lembre-se que a chegada do Metro à estação do centro da Maia (Fórum) está prevista para Março de 2005 e à do ISMAI para Setembro ou Outubro do mesmo ano.
GRANDE MAIA 07
maiahoje
!POR CAUSA DE VIATURAS COM ALVARÁ DE OUTROS CONCELHOS A OPERAREM NA MAIA...
Motoristas de Taxi da Praça dizem “basta” à concorrência desleal
Os onze industriais de taxi da Praça Prof. Dr. Vieira de Carvalho deram um “murro na mesa”, indignados com a constante presença de taxistas de outros concelhos na sua zona de acção. Referem já terem pressionado várias vezes as autoridades municipais e o departamento camarário dos transportes, mas sem quaisquer respostas. «Agora no carro vem identificado o número do alvará e o concelho a que pertence, estes abusos não podem continuar, até porque já há colegas a pensarem noutras alternativas para imporem respeito», referiu Joaquim Vilaça Gomes, em jeito de porta-voz, ao MaiaHoje, numa entrevista em que também se falou na licença caducada. Na Av. D. Manuel II, quase em frente ao Centro Comercial “Central Plaza”, fica a Postura de Taxis da Maia, onde trabalham onze industriais de taxis. Já não é de agora que se insurgem contra uma situação que consideram de concorrência desleal, apontando o dedo a frequentes presenças de taxis de outros concelhos, acusando as autoridades municipais e departamento de transportes da edilidade de passividade. Os motoristas de taxi da Praça dizem já não saber o que fazer, mostram-se cansados e apenas soltam o “basta”. Joaquim Vilaça Gomes, um dos onze motoristas, manifestou o desagrado, assumindo o papel de porta-voz. Na profissão há 20 anos, toda passada na Maia, residindo na Freguesia de Moreira, chegou a fazer parte da Direcção da Taximaia, como tesoureiro. Enquadrando a situação, recuou uns anos: «O que acontece há já bastante tempo é que colegas que foram motoristas de empresários no Concelho, tentaram por várias vezes obter licenças para operarem na Maia. Nunca o conseguiram. Arranjaram alguns “dinheiros” e compraram um carro fora do Concelho. É que uma viatura no centro da Maia podia custar o equivalente a 20 mil contos (100 mil euros), no aeroporto até se venderam algumas por 40 mil (200 mil euros). Portanto, não angariaram a licença, compram a viatura fora do Concelho, mas mesmo assim vêm fazer postura para o centro da Maia, o que não é permitido pela legislação». Apontando a má fé dos motoristas em questão, deu um exemplo do “modus operandi”: «Enquanto há carros parados na postura da Praça Prof. Dr. Vieira de Carvalho, eles ficam por perto. Quando sai a última viatura da postura, mantêm-se atentos e se algum cliente se aproxima, rapidamente dão a volta e assumem o serviço. Alguns ainda nos insultam». A revolta é maior quando, como acentua Joaquim Vilaça, reparam que das entidades que deviam intervir não existe qualquer resposta: «Já fomos, por
várias vezes, ter com as autoridades, matéria». Entende, também, que os munidos com um abaixo assinado onde motoristas de taxi em causa não têm constavam as onze assinaturas dos recorrido às instâncias correctas, como industriais de táxis da Maia, e a resposta por exemplo junto da Direcção Geral de que nos deram é que desconheciam a Transportes Terrestres. Quanto à Polícia legislação. Como? Agora vem tudo Municipal, «não cabe no seu âmbito de descriminado nos alvarás, com referên- acção essa tarefa de fiscalização». cias dos que pertencem a Vila do Conde, Augusto Monteiro vai mais longe, não Trofa, VN Famalicão e por aí fora. conseguindo «esconder alguma indignaPerante a lei, só podemos parar na ção e estranheza» pelo facto dos motorispostura que nos pertence. Ainda por ci- tas de taxi não assumirem a resolução do ma no carro vem tudo identificado. assunto: «Parece-me que se estão a Estes abusos não podem continuar, até demitir de responsabilidades. O caso está porque já há colegas meus a pensarem identificado, trata-se sobretudo de um noutras alternativas para imporem taxista de Vila Nova de Famalicão que respeito». estaciona mesmo nas “barbas deles”. E De acordo com este motorista de taxi, então não fazem nada? Eles possuem também já se recorreu ao Departamento meios para agirem com toda a legitimide Transportes da Câmara Municipal, dade, como dar conhecimento à PSP. Sou mas sem grande sucesso: «O Director, eu próprio que os instigo a tomar engenheiro Augusto Monteiro, disse que atitudes, a lei protege-os». tinha conhecimento e que, inclusivamente, do seu gabinete da torre via os «TANTO “BLÁ BLÁ” COM A LEI taxistas de outras zonas estacionados na MAS NINGUÉM FAZ NADA» praça». Joaquim Vilaça Gomes realça, ainda, Outra questão que está a preocupar que a atitude é diferente para os taxistas os motoristas de taxi da Maia prende-se do Concelho da Maia: «Põe-se uma com a renovação da licença, a qual já situação caricata. Há motoristas de caducou: «Neste momento, os 74 carros outras posturas da Maia, por exemplo de que temos no Concelho da Maia estão Milheirós, Nogueira, Castêlo, que têm sem a respectiva licença. Já grandes dificuldades em arranjar caducou há um clientes. Se eles pegam na nossa postura, ano e da Praça do Município, são logo autuados pelas autoridades. E em relação aos carros dos outros concelhos, que se cruzam diariamente com a polícia, não se faz nada. Alguém percebe isto?» Contactado pelo MaiaHoje, Augusto Monteiro frisou ser falso que o seu departamento não tenha feito nada: «Quer verbalmente, quer através de um ofício, informámos a PSP dessa situação». Estranhou, inclusive, que tenham colocado o seu nome em questão, «pois já deveriam conhecer a minha posição sobre a ! Taxis de outros concelhos vêm procurar clientes à Maia
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Sexta-Feira, 24 de Setembro de 2004
tal. Será que os nossos responsáveis ainda não tiveram tempo de resolver o assunto? Há tanto “blá blá” com a lei mas ninguém faz nada. Um ano tem 365 dias, mas não conseguem tirar apenas um para renovar uma licença», aponta Joaquim Vilaça Gomes. A este respeito, o Director do Departamento de Transportes da Maia salientou que a atribuição de licenças só há pouco tempo passou para a responsabilidade das autarquias. A actualização terá que esperar pela entrada em vigor do regulamento. «A 26 de Agosto último o projecto saiu publicado no Diário da República. Seguem-se 30 dias de discussão pública e só então poderemos pensar em substituir as antigas licenças», referiu Augusto Monteiro. Visões diferentes ou complementares, que influem numa área sensível dos transportes. Texto: José Matos Foto: Carlos Barrigana
maiahoje
08 GRANDE MAIA
!REUNIÃO PÚBLICA DO EXECUTIVO DA CÂMARA MUNICIPAL
josé matos
jose@maiahoje.pt
Pontos extra na base da diferença Na última reunião pública do Executivo da Câmara Municipal da Maia, os pontos em discussão nada de relevante trouxeram. Os assuntos extra e a palavra final dada aos presentes acabaram por constituir a ligeira «pedrada no charco».
! Reunião foi calma e (quase) consensual
Rectificações, adjudicações, subsídios, aprovação de horas extraordinárias, vistorias, processos de construção... assim decorreu a última reunião do exercício autárquico, numa análise de 32 pontos, o que demorou aproximadamente uma hora e 15 minutos. Marcada por uma certa cordialidade e unanimidade, a provar que os temas eram correntes, a reunião apenas mereceu, num ponto ou noutro, pedidos de esclarecimento de vereadores e abstenções residuais. Em relação ao subsídio extraordinário a atribuir à Junta de Freguesia de Moreira (dez mil euros) para suportar as despesas com a organização do “17º Encontro com a Arte”, o Vereador Socialista Rogério Rocha referiu ter «relutância em aprovar o ponto, visto que é fazer arte à custa da Câmara
Municipal». O Autarca Mário Neves notou que a «ajuda não dá para 20 por cento do orçamento total», respondendo Rogério Rocha que a autarquia de Moreira «por tudo e por nada pede subsídios à Câmara». Mesmo assim votou a favor, mas «relutante». O assunto das horas extraordinárias prestadas pelos funcionários camarários no mês de Agosto a requerer pagamento, mereceu a abstenção da facção socialista. No final, o Presidente da Câmara, Bragança Fernandes, incluiu na reunião dois pontos extra: a derrama e a tributação do património, o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI). As taxas de ambos os pontos vão-se manter, com a maioria a realçar que a autarquia viu reduzida em um milhão e meio o IMI desde Setembro do ano
passado até Abril último. Jorge Catarino contrapôs que «a crise agudizou-se, o terrenos da Maia são mais caros e, portanto, não faz sentido a manutenção das taxas em questão». Mário Neves apontou a crise orçamental da edilidade como justificação para não se mexer nas taxas. Miguel Ângelo lembrou que «todos os anos há um número significativo de pessoas que beneficiam de isenção, mas vão começar a pagar a contribuição autárquica». O Vereador Socialista foi mais longe, acentuando que «a lei é iníqua, pois deveria tributar apenas rendimentos e não imóveis». Para o fim estava guardada mais uma possibilidade de intervenção do público presente. Domingos Sousa, Secretário de Assembleia Municipal, tomou a palavra, começando por
lamentar a ausência, «salvo raras excepções», dos elementos do Executivo camarário nas reuniões da Assembleia Municipal. O assunto, no entanto, que motivou a sua presença era a representação de um munícipe que se tinha sentido «defraudado com o horário praticado no Bar das Piscinas de Gueifães». Segundo referiu Domingos Sousa, o bar «parece que nem tem horário, fechando só à meia-noite e trabalhando Sábados, Domingos e Feriados». Dando a conhecer que o espaço é gerido por um familiar (Artur Monteiro) do Presidente da Junta de Freguesia de Gueifães, terminou irónico dizendo que «vale a pena continuar a ser socialista na Maia». Bragança Fernandes prometeu averiguar, salvaguardando que não pode ser fiscal de tudo.
!JOVENS SOCIALISTAS VOLTAM A PEDIR ESCLARECIMENTO À AUTARQUIA
antónio manuel marques
antonio@maiahoje.pt
JS Maia acusa Bragança Fernandes de mentir aos munícipes A JS Maia volta a “atacar” o Presidente da autarquia, Bragança Fernandes, sobre o Relatório do Tribunal de Contas, referente às irregularidades detectadas nas habitações PER e PMR. Depois de analisar as respostas proferidas em conferência de imprensa pelos responsáveis da autarquia, os jovens socialistas defendem que estão em causa “valores, princípios e, sobretudo, formas de fazer política que, para nós, são sinónimos de irresponsabilidade, clientelismo e insensibilidade social”. Em comunicado, a JS Maia começa por criticar o valor “demasiado elevado” das habitações o que põe em causa “o conceito aplicado nesta matéria pela CMM”. Fica quanto a
esta questão a interrogação, “deverão as habitações dos planos de realojamento do Concelho ter uma qualidade e custo superior às habitações dos contribuintes que suportam os custos da sua construção?”. Lê-se ainda que “o conceito da habitação social da JS-Maia, teoricamente, coincidiria com o da CMM. Contudo o fosso que existe entre a teoria e a prática é brutal”. Outra crítica lançada pelos socialistas diz respeito aos critérios de inventariação das necessidades do Concelho nesta matéria, “o levantamento efectuado em 1991 foi feito sem que se atendesse ao rendimento anual das famílias... Quis a CMM beneficiar alguém em especial, com
procedimentos levianos e irresponsáveis...?”. Ainda neste capítulo, a JS Maia quer uma resposta para o facto de na actualização das necessidades realizada em Dezembro de 1993, terem sido abrangidas “habitações já inventariadas, conduzindo a que, teoricamente, as necessidades do Concelho fossem o dobro das necessidades reais”. Entre outras críticas à actuação da autarquia neste processo estão ainda a promiscuidade entre a Câmara Municipal e empreiteiros e a falta de fiscalização de obras. A finalizar, a JS Maia afirma que “o Presidente da CMM usa a velha estratégia da mentira, esperando que a ignorância dos que o rodeiam o faça sair
Sexta-Feira, 24 de Setembro de 2004
incólume e luzidio... O Presidente mentiu aos seus munícipes... esta mentira só pode ter duas explicações: ou o Presidente, de uma forma consciente, decidiu enganar todos para desculpabilizar os erros cometidos ou, então, não sabe do que fala, demonstrando falta de preparação para o desempenho das suas funções. As ilações políticas devem ser retiradas”. O MaiaHoje tentou obter uma reacção junto do Presidente da Câmara Municipal, Bragança Fernandes, que não quis prestar esclarecimentos, afirmando não conhecer o Comunicado em questão. António Manuel Marques
GRANDE MAIA 09 !PROJECTO ESTÁ PARA SER ADJUDICADO À EMPRESA IBEROTERMAS
maiahoje josé matos
jose@maiahoje.pt
“Praça Maior” poderá começar a nascer no início de 2005
Esta é, pelo menos, a intenção da maioria da Câmara Municipal da Maia, que vai agora negociar o contracto com a Iberotermas. A autorização ao espaço municipal para esse “passo” foi aprovada por unanimidade em reunião extraordinária, apesar das sérias reservas e pontos prévios da facção socialista, que vê «na pressa, a intenção da Câmara esconder todo o masmarro nas eleições Autárquicas». O início do próximo ano poderá ficar marcado pelo arranque das obras da “Praça Maior”, em princípio a cargo da empresa Iberotermas. Na reunião extraordinária do passado dia 16, o executivo autárquico aprovou por unanimidade a intenção de adjudicação, ou seja a autorização ao espaço municipal para negociar o contracto. Depois de tudo analisado e concluída a fase do “preto no branco”, o processo terá que ir novamente à reunião da Câmara Municipal, para posteriormente, passar a “prova definitiva” da Assembleia Municipal, em reunião extraordinária a ser marcada para meados de Outubro. Lembre-se que a “Praça Maior” contempla um centro de exposições, um lago com uma grande fonte, diversas lojas, restaurantes, cafetarias, gelatarias, esplanadas, um centro empresarial, entre outros espaços, numa grande transformação urbanística do que actualmente se conhece da Maia central. O campo de treinos adjacente ao Estádio Municipal, dará lugar a outra infraestrutura do género, tendo a empresa a obrigatoriedade, constante no caderno de encargos, de criar balneários, bancadas e integrar iluminação. O Presidente da Câmara Municipal, Bragança Fernandes, está confiante e anseia pelo início das obras, «esperemos que de facto este empreendimento seja um êxito e que comece muito rapidamente. Queremos que arranque no princípio do próximo ano, tem que ser». O Partido Socialista é que está um pouco averso a pressas. O Vereador socialista Jorge Catarino fez, aliás, questão de marcar que o que foi aprovado tratou-se, simplesmente, da intenção de adjudicação, não de qualquer aprovação definitiva. Até porque o PS coloca algumas reservas ao projecto apresentado, sobretudo em termos financeiros e
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Projecto da Praça Maior prevê um novo campo de treinos
urbanísticos. Em relação ao primeiro ponto, consideram o projecto inexequível: «Para um investimento de 18 milhões e meio de euros, o da empresa ronda os 500 mil. Portanto, financeiramente a proposta é de uma enorme fragilidade, entra em linha de conta com um terreno que é da Câmara, cedido em direito de superfície por 70 anos. Mais valia a Câmara ser parceira do empreendimento do que entregá-lo». A vertente urbanística, também merece críticas da bancada socialista. «Esta intervenção urbanística colide frontalmente com as críticas do Arquitecto Souto Moura, que foi o autor do projecto direccional do centro da
Maia, inviabiliza mesmo parte dele». O autarca nem põe em causa a beleza do projecto de Souto Moura, mas defende que «a Câmara não tem dinheiro num horizonte de 50 anos para deitar abaixo os complexos municipais e construir um jardim. Temos que ser realistas, aquilo nasceu mal, sem qualquer planeamento. Contudo neste momento é uma realidade e não se pode simplesmente eliminar». Jorge Catarino realça, contudo, que estão «absolutamente de acordo que se ache uma solução para aquela zona do centro da cidade», mas o facto é que «está ali um equipamento que custou um milhão e meio de contos aos cofres
da Câmara a ser roído por ratos, com ferrugem e que vai servir para se deitar ao lixo». Para o autarca tudo tem a ver com as Autárquicas. «A pressa é inimiga das boas soluções e a pressa da maioria é deitar abaixo o escarro que está ali por causa das eleições». Bragança Fernandes entende que esta postura do Partido Socialista tem, ela sim, intuitos políticos: «Queriam, provavelmente, que não se fizesse nada, que se ficasse sentado. Devemos dar algo de diferente ao que existia, é isso que quero fazer e é isso que vai acontecer». O prazo previsto para conclusão da “Praça Maior” é de dois anos.
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10 GRANDE MAIA
!ROBERTO LEAL EM BARCA E EM ENTREVISTA EXCLUSIVA AO MAIAHOJE
«O grande património do artista é o aplauso»
josé matos
jose@maiahoje.pt
O momento mais alto das Festas de Barca (segundo fim de semana de Setembro) esteve a cargo de Roberto Leal. O cantor “luso-brasileiro” encheu por completo o Largo da Capela do Senhor de Santa Cruz. O artista “pintou” o palco com luz, cor, energia, saudade e emoção, com o público a não regatear aplausos. Em entrevista ao MaiaHoje, Roberto Leal falou da sua carreira, do carinho pelos maiatos e do segredo de ter os espectáculos sempre cheios: um respeito enorme pelo público, pois, como diz, «o grande património do artista é o aplauso e o palco o seu oxigénio». MaiaHoje (MH) - Como é que correu o espectáculo de Barca?
Conhecer Roberto Leal
Roberto Leal (RL) - O “show” foi maravilhoso. Teve bastante intensidade. O cenário era muito bonito, com a igreja e as árvores. O bom tempo também ajudou. O público teve uma boa participação. MH - Foi a segunda vez que este ano veio à Maia (a primeira foi em Agosto nas Festas da Cidade), com que impressão ficou do público maiato? RL - A população da Maia, tenho isso presente, sempre foi muito participante. Não é algo recente, nunca deixaram de acompanhar a minha carreira com muito amor e carinho. MH - Em Portugal é sempre bem recebido, sente essa empatia? RL - Quero, no fundo da minha alma, agradecer a todos portugueses. Mesmo nos tempos em que estive fora do país não fui esquecido. Sou sempre bem recebido. Só tenho que agradecer à vida e a Deus a oportunidade de poder voltar a estar junto do povo português. Nos últimos 5 anos estive um pouco ausente de Portugal, por questões pessoais e financeiras, mas a minha carreira tem sido favorável. Por vezes, quando alguém se ausenta é esquecido. As pessoas não se esqueceram de temas fortes do passado como a “Terra da Maria” e “Que Bela Vida”, e agora tive oportunidade de com os “shows” actualizar o meu trabalho em Portugal. MH - As actuações ao vivo mostram um Roberto Leal sempre com muita vida. Não entende os concertos como “mais um”! RL - Tenho muito respeito pelas pessoas que assistem aos meus espectáculos. Cada “show” que faço é vivido de maneira diferente, de forma especial. As pessoas quando ficam de pé, aguardando pela hora do início do espectáculo, por vezes em condições pouco favoráveis, merecem que se dê
! Roberto Leal cantou e encantou em Barca
tudo em palco. O artista deve ter sempre uma palavra para com o seu público, mostrar transparência e coração aberto. Quando regresso ao camarim, se sinto que algo ficou por dizer, se ficou alguma música especial por cantar, não me sinto bem comigo mesmo. Antes de ir para o palco faço sempre uma oração. Sirvo-me da música como veículo para momentos mágicos. A nossa prestação ao vivo tem que ter algo mais do que aquilo que vem nos CD’s e DVD’s. Um artista nunca está completo, tem que procurar fazer sempre o melhor. É que o grande património do artista é o aplauso e o palco o seu oxigénio.
Roberto Leal vai continuar em Portugal nos próximos tempos a apresentar tanto os seus sucessos do passado como as novas músicas. Na equipa que o acompanha está o artista Rodrigo Leal, o filho. Quem sai aos seus... Seguem-se, agora, concertos em Elvas e na Madeira.
MH - Que mensagem deixa aos seus fãs? RL - Através do MaiaHoje quero dizer a todas as pessoas para nunca deixarem de sonhar.
! Tudo a postos, é hora de subir ao palco
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Sexta-Feira, 24 de Setembro de 2004
António Fernandes, de nome artístico Roberto Leal, nasceu em Trás os Montes, mas cedo imigrou para o Brasil (1962), juntamente com os pais e os seus 10 irmãos. Estudou música e canto e teve a sua grande oportunidade para gravar um disco pela Gravadora RGE. Em 1971 dá-se a conhecer pela canção “Arrebita”. Neste mesmo ano tem a sua primeira aparição televisiva no Programa do Chacrinha. Um ano depois ganhou o prémio de “Rei da Juventude Brasileira”, entre outros inúmeros galardões. Daí até hoje recebeu 30 discos de ouro, cinco de platina e mais de 500 trofeus. O ano de 1975 marca a primeira excursão a Portugal, saltando, depois, para o restante mundo, sobretudo à custa dos imigrantes portugueses que o elegeram como cantor preferencial e em cujas letras e melodias identificaram a sua forma de vida. Chegado a 1978, é protagonista de um filme cinematográfico: “O Milagre”. Em 10 de Junho de 1998 é laureado pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Fazendo contas por alto, tem-se que Roberto Leal realizou mais de 4500 espectáculos, vendeu mais de 17 milhões de discos e tem mais de 300 canções gravadas. No novo trabalho - “De Jorge Amado a Pessoa” - juntou 17 cantores convidados do Brasil e Portugal. Em comum a língua de “Camões”. Assim é, em resenha, um Artista... com “A” grande que, perante a pergunta se é mais português ou brasileiro, prefere dizer que é Luso-Brasileiro.
GRANDE MAIA 11 !JOVENS ARTISTAS ESPANHÓIS EXPÕEM OBRAS NO FÓRUM
Arte espanhola na Maia Fruto do protocolo de cooperação entre a Câmara da Maia e Governo de Castela e Leão foram inauguradas mais duas exposições de artes plásticas no Fórum da Maia. Com o título de “Caminho de Santiago”, esta iniciativa engloba os trabalhos de um conjunto de jovens artistas espanhóis na área da ilustração. O certame estará patente até dia 26 de Setembro. São cerca de seis dezenas, os trabalhos patentes no Fórum da Maia com o objectivo de divulgar e impulsionar o futuro artístico de um conjunto de jovens espanhóis. A exposição, que já passou pela cidade espanhola de Zamora, nasce do intercâmbio inscrito num acordo entre o município maiato e o Governo Regional de Castela e Leão, «estas duas exposições resultam do protocolo que temos com o Governo de Castilla e Leon e que funciona há alguns anos. Isto permite que nós cá na Maia recebamos várias exposições, espectáculos e equipas desportivas oriundas de lá», afirmou o Vereador da Cultura da Câmara Municipal da Maia, Mário Nuno Neves. Outro exemplo advindo deste protocolo é o Torneio Internacional de Andebol da Maia, que há quatro anos reúne duas equipas nacionais (A. A. Águas Santas e F. C. Porto) e duas equipas daquela região espanhola (Ballonmano Valladolid e Ademar Leon). Tal como se realiza agora esta
exposição na Maia divulgando jovens artistas espanhóis, também a região de Castilla e Leon recebe artistas maiatos com o intuito de promover as suas obras, « já levamos uma série deles a Espanha. Vamos levar mais dois agora em Outubro e Novembro, com duas exposições em
Salamanca, mas já temos exposto em Valladolid, em Leon, entre outros». Esta “Ilustración” com o mote “Caminho de Santiago” estará no Fórum da Maia até perto do final do mês de Setembro. António Manuel Marques
!FESTIVAL DE TEATRO CÓMICO DA MAIA COMEMORA A 10ª EDIÇÃO
Dez anos “a rir”
antónio manuel marques antonio@maiahoje.pt
Já foi oficialmente apresentada a edição deste ano do Festival de Teatro Cómico da Maia. Por ser a décima edição, esperam-se algumas alterações à estrutura tradicional do certame, como será uma extensão das actividades em três dias e a realização de uma exposição de homenagem ao comediante já desaparecido Mário Viegas. O orçamento da iniciativa continua a manter-se nos 122 500 euros, à semelhança dos três anos anteriores, sendo que este ano pela primeira vez existe um patrocinador oficial, a Metro do Porto S. A O Fórum da Maia prepara-se para receber no próximo dia 8 de Outubro, mais uma edição do Festival Internacional de Teatro Cómico. Em sinal de comemoração da décima edição, a organização introduziu algumas novidades no certame que este ano vai contar com uma extensão de três dias. Assim, nos dias 20 e 24 será possível rever uma peça da autoria do Teatro Acção, intitulada de “Calisto ou a Queda de um Anjo” que conta com a colaboração do Conservatório de Música da Maia e da Oficina de Teatro da Maia. A terceira extensão realiza-se no dia 28 e diz respeito a um espectáculo produzido pelo Teatro Nacional de S. João do Porto em cooperação com uma companhia de teatro de Vila do Conde. Outra novidade no certame é a inclusão da exposição
“Um rapaz chamado Mário Viegas” que vai decorrer até dia 31 de Outubro, em paralelo com o Festival. A organização está igualmente a preparar um livro comemorativo das dez edições deste evento, que será oportunamente apresentado no decorrer da iniciativa. Esta será uma obra que «procura ser acessível a toda a gente, no sentido que não é maçudo. A abordagem do livro é diferente e é o testemunho da realidade desta iniciativa», afirmou Mário Nuno Neves, Vereador da Cultura da Câmara Municipal da Maia, a organizadora do evento. Vai ainda ter lugar na edição deste ano a entrega da Medalha de Ouro de Mérito Cultural da autarquia maiata ao Teatro Art’Imagem. Ao fim de dez anos de actividade, o certame já é uma instituição cultural,
Os números do Festival Até à décima edição do Festival de Teatro Cómico da Maia, contabilizamse quase 140 companhias participantes. Destas, 66 são portuguesas e 73 estrangeiras, com predominância para as oriundas do país vizinho. Em termos de representações e animações,
o saldo ultrapassa as três centenas de espectáculos. Quanto à edição deste ano, o programa do Festival prevê a presença de 26 companhias, 12 das quais nacionais e 14 estrangeiras, das quais oito são espanholas.
reforçou o Vereador, «congratulo-me com o facto de o maior festival de teatro da AMP e o maior do país no seu género, continuar a existir e ser já uma instituição, quer do ponto vista do serviço público, quer pelo prestígio nacional e internacional que já granjeou». Assim, depois de uma década a “fazer rir”, o balanço do Festival «é muito positivo, com os objectivos concretizados quer em termos artísticos e de público. É também um exemplo de como um agente cultural e uma autarquia podem fazer com que a cultura e a cidadania se envolvam numa cidade como a Maia», referiu José Leitão do Teatro Art’Imagem, a entidade produtora. Este responsável destacou ainda na edição deste ano as actuações de «Yves Lebreton, Ados Teatroa, Leo Bassi, Companhia do Chapitô», entre outros. As portas do Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia abrem-se no dia 8 com o espectáculo “10 anos é muito tempo” da Oficina de Teatro da Maia. Os preços dos bilhetes mantêm-se em relação ao ano passado, ou seja, dois euros e meio para o espectáculo das 21h30, dois euros para o espectáculo das 23h30 e quatro euros para o bilhete conjunto.
Sexta-Feira, 24 de Setembro de 2004
maiahoje
!MUSICAL “MOULIN ROUGE” NO FÓRUM DA MAIA
«Foi o último Moulin Rouge, mas não será o último espectáculo de “Os Tais”» A Companhia de Teatro Amador “Os Tais” levou ao palco do Fórum da Maia, uma adaptação do musical “Moulin Rouge”. A grande sala de espectáculo da cidade encheu-se para assistir à peça deste grupo oriundo na sua maioria de Santa Maria de Avioso, composto por pouco mais de uma dezena de membros. Ana Clara é uma das fundadoras do grupo e contou ao MaiaHoje como foi actuar pela primeira vez, perante mais de seis centenas de pessoas, «este espectáculo sofreu algumas alterações como na primeira cena com a inclusão de um piano. Mas foram pequenas coisas que funcionaram muito bem. O publico aderiu de uma forma fantástica. O que passou foi que foi um espectáculo bom, não muito bom porque tivemos pequenos erros. Mas estávamos habituados a actuar para 300 pessoas no máximo e no Fórum estavam mais de 600. Valeu muito a pena todo o trabalho e esforço». Esta actuação no Fórum é o corolário de um ano de trabalho, desde a fundação do grupo em Setembro de 2003. Na preparação para o primeiro espectáculo realizado em Santa Maria de Avioso, algo ficou desde logo estabelecido, «tínhamos em mente que teria de ser um musical porque a dança tinha de estar presente. Depois era preciso algum romance e também humor», e assim chegaram ao “Moulin Rouge”, numa adaptação inteiramente mente realizada pelos elementos de “Os Tais”, «todas as pessoas em palco é que fizeram o texto, a coreografia e as vozes e canto. É tudo obra nossa. Tivemos algum apoio de pessoas do Fórum Jovem. Ensaiamos lá durante um mês, mas depois os contactos caíram e deixamos de poder ir para lá, ainda hoje não sei porquê», acrescentou Ana Clara. Depois desta actuação, eis que chega o momento de fazer uma pausa, «a maioria está a entrar na faculdade e outros estão no 12º ano. Muitos de nós têm intenção de continuar mas outros querem desistir. Pelo momento escolar que vivemos, resolvemos fazer uma pausa». Mas fica a garantia de Ana Clara, «foi o último Moulin Rouge, mas não será o último espectáculo de “Os Tais”». António Manuel Marques
maiahoje
12 GRANDE MAIA
!PROTOCOLO TEM A DURAÇÃO DE DOIS ANOS !BRAGANÇA FERNANDES “ENTROU”
Instituto Rotary e Lyons traçam caminho comum
PARA A CONFRARIA GASTRONÓMICA DA TERRA DA MAIA
Defender a tradição da “mesa” maiata
As duas entidades, cujos estatutos contemplam o trabalho em prol da comunidade maiata, decidiram promover um inter-câmbio de interesses, através de um protocolo com a duração de dois anos, renováveis. O acordo tem em vista possibilitar vantagens para os A última paragem da Confraria Gastronómica da Terra da Maia aconteceu na Freguesia de Nogueira, mais sócios de ambas as partes nas diferentes iniciativas. concretamente no Monte Calvário. Os confrades aproveitaram para proceder à benção das insígnias, bandeira e indumentária (na capela) e para aceitarem um novo elemento: o Presidente da Câmara Municipal.
! Os dois presidentes uniram linhas de orientação
Pisando caminhos parecidos, o Instituto Cultural do Rotary Clube da Maia e o Lyons Clube da Maia decidiram acertar agulhas, estabelecendo um protocolo de parceria, o qual passou para o papel no Fórum Jovem. Raul Cunha e Silva, Presidente do Instituto Rotário, salientou que se tratou da afirmação de um «namoro já antigo». Este responsável notou que as parcerias fazem parte da filosofia do Instituto, «queremos implantar-nos na sociedade maiata e pensamos que um dos grandes meios é a aliança a entidades respeitáveis. Fizemos acordos com a PAM (Professores Associados da Maia), com a Câmara Municipal da Maia, com Bristol School, com o Sindicato dos Professores da Zona Norte e agora com o Lyons». Antero Torres, Presidente do Lyons também destacou a aliança: «O
protocolo celebrado é o primeiro passo para uma caminhada que queremos que seja feita em comum. Interessa juntar esforços, porque tanto os Lyons como os Rotários são pessoas com muita qualidade, capacidade e experiência. Há que juntar os valores e transmiti-los». Desta forma ficam todos a ganhar, prevendo-se regalias para os elementos de ambas as partes. «Os Lyons têm garantia de vaga e espaço no Instituto e descontos nos cursos. Nós ficamos assim com a possibilidade de ter mais alunos», contou Raul Cunha e Silva. O Lyons vai gerir um dos cursos, nomeadamente o bloco de saúde. Os rotários também terão as “portas abertas” às iniciativas dos primeiros, como, por exemplo, a participação em debates sobre o futuro do país e, mais concretamente, da Maia. José Matos
Bragança Fernandes homenageado pelos 17 Presidentes de Junta
O Presidente da Câmara Municipal da Maia completou no passado dia nove, 56 primaveras. Como homenagem, os 17 Presidentes das Freguesias do Concelho da Maia realizaram um jantar na Casa do Arco, em Milheirós. AMM
! Bragança Fernandes recebeu as “boas vindas” da Confraria
Faneca na pedra, cabrito, porco assado, sopa de hortelã, gonçalinhos e maiatos (biscoitos conventuais), são alguns dos exemplos da típica gastronomia maiata, que a confraria se propõe defender e incrementar, até com uma visão turística. «Foi feito um levantamento da cozinha da terra. No futuro poderá funcionar como um suporte para o turismo e para outras vertentes ligadas à gastronomia local», referiu Nogueira dos Santos, um dos confrades e membro do elenco directivo. A confraria, composta por 25 elementos, aceitou, no último encontro no Monte do Calvário (Nogueira), um novo confrade. «Aproveitamos a ocasião para fazer a insigniação do Presidente da Câmara Municipal, que tinha sido nomeado em Dezembro de 2003, na altura da formalização dos sócios fundadores», realçou Nogueira dos Santos, dando ainda a conhecer que serão aceites «mais cinco ou seis elementos, que terão insígnia no mês de Novembro». O convívio, desta feita, passou-se ao almoço (geralmente são jantares), mas antes houve direito a algumas formalidades, como o desfile e cerimónia da benção das insígnias, da bandeira nova e de toda a indumentária da Confraria, na Capela
Sexta-Feira, 24 de Setembro de 2004
do Monte Calvário. «A boa mesa é fundamental em qualquer casa», acentuou, na ocasião, o Padre Aurélio Marques. A apresentação das vestimentas constou do programa, «foram recuperadas da Terra da Maia. O chapéu de aba larga, levantada, é típico do maiato do final do Séc. XIX. A capa é bordada com as cores da Maia e as insígnias têm um garfo e uma colher com o emblema do Lidador», descreveu Nogueira dos Santos. “Em casa de ferreiro, espeto de ferro”, perdoe-se a adulteração do dito popular, mas, de facto, para finalizar o encontro, na escola primária anexa, decorreu um almoço que fez jus à tradição gastronómica da Maia. As entradas tiveram bacalhau desfiado, iscas de bacalhau e broa. Seguiu-se sopa de hortelã e arroz malandro, acompanhado com carne de porco assada no espeto. Para sobremesa houve pêras embebidas e fruta variada da região, ou seja pêras, maçãs e uvas. Terminou com a apresentação dos doces gonçalinhos e maiatos. Um novo encontro está já pensado, para outra freguesia, de forma a que a tradição percorra o Concelho. José Matos
GRANDE MAIA 13 !LIPOR PROMOVE SEMINÁRIO SOBRE “RESÍDUOS
DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO”
antónio manuel marques
antonio@maiahoje.pt
maiahoje
!EUROPEAN PATTENT OFFICE
VISITA A EMPRESA MAIATA FICO CABLES
Materiais de construção Fico Cables é podem vir a ser reciclados recordista nacional para o próximo ano de patentes A Lipor - Serviço Municipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto, planeia estender a sua acção aos materiais de construção. Nesse sentido promoveu um Seminário sobre a temática, onde Macedo Vieira, o Presidente daquele organismo, anunciou a intenção de criar uma estrutura destinada à reciclagem de materiais ligados à construção. Integrado no evento, foi assinado um protocolo de cooperação entre a Lipor e o Núcleo Regional do Norte da Associação Portuguesa de Engenheiros do Ambiente. A intenção de criar uma estrutura de reciclagem de materiais de construção foi revelada por Macedo Vieira, no Seminário dedicado aquela temática levado a cabo pela Lipor, «queremos criar bolsas onde uns depositem os materiais e outros os recolham para aproveitar». Todos os anos milhares de toneladas de materiais que resultam de demolição e construção de edifícios são depositados em lixeiras ou outros locais, sendo resíduos passíveis de serem reciclados. Segundo aquele responsável, os custos associados a este projecto agora anunciado «são menores do que a não resolução do problema». Por isso está já a decorrer um estudo de carácter técnico, em colaboração com a Universidade do Porto, Universidade
do Minho e Instituto Politécnico do Porto, no sentido de resolver questões ligadas ao pessoal necessário e ao espaço a localizar a infra-estrutura. Um estudo que estará em princípio pronto até ao final do ano para que o projecto arranque no início de 2005, garantiu ainda o mesmo responsável. Até lá a grande dificuldade é «congregar os diversos interesses dos privados e das autarquias, faltando ainda a parte legislativa. Tem de haver uma cooperação das entidades para o sucesso», referiu Fernando Leite, Administrador Delegado da Lipor. «...FALTA DE TÉCNICOS A TRABALHAR NA ÁREA METROPOLITANA» A iniciar os trabalhos deste
Seminário, foi assinado um protocolo de cooperação entre a Lipor e o Núcleo Regional do Norte da Associação Portuguesa de Engenheiros de Ambiente (NRN-APEA). Segundo Fernando Leite, «têm-se notado falta de técnicos a trabalhar na Área Metropolitana. Este protocolo visa tratar de colocar técnicos a trabalhar na área do ambiente, como também elaborar projectos ambientais». Já para Pedro Santos, o Presidente do NRN-APEA, a assinatura deste acordo representa um contributo para a satisfação de um dos propósitos daquele organismo, «um dos objectivos da Associação é ter um papel de intervenção social em diversas actividades para que esta região tenha um desenvolvimento mais sustentado».
europeias registadas A empresa Fico Cables, situada na Maia, foi recentemente visitada por uma delegação da European Patente Office (EPO). O motivo da deslocação prendeu-se com o alto número de patentes registadas pela empresa, «estamos a visitar a Fico Cables por ser a empresa portuguesa com maior número de patentes europeias registadas nos últimos dez anos», referiu o Director do EPO, Gerd Hedemann. A Fico Cables dedica-se ao fabrico de componentes para automóveis, possuindo igualmente um Centro de Competência Mundial de Engenharia, que desenvolve produtos para sistemas de assento e módulos de porta. Parte integrante do grupo Ficosa Internacional, a empresa maiata teve no ano passado um volume de vendas na ordem dos 37 milhões de euros, quase na totalidade destinado à exportação, tendo registado 11 patentes. A EPO tem por missão apoiar a inovação, a competitividade e o crescimento económico. A organização foi fundada através de um contrato entre estados europeus e membros da Convenção de Patentes Europeias (EPC), assinado em Munique em 1973 e congregando 31 Estados. Para além da visita à Maia, os membros da EPO visitaram a Renault em Cacia, a Iberomoldes e a Edscha.
!TABACARIA NEWS CENTER RECEBEU MAESTRO ENROLADOR
A arte do charuto Davidoff ao vivo Pela segunda vez, a Tabacaria News Center (no Hipermercado Jumbo) foi visitada por um enrolador da Davidoff, que na sala de fumo teve oportunidade de demonstrar a sua arte aos aficcionados não só da marca, como dos charutos em geral. Julio Martinez é um dos sete enroladores maestros da marca da Republica Dominicana. O estatuto de “maestro” deve-se ao facto de dominar todas as fases do processo de enrolamento do charuto, desde as percentagens, ao formato. O manuseamento, a perícia e a rapidez impressionaram os convidados presentes, que aproveitaram para degustar alguns exemplares. O proprietário, Jorge Oliveira, estava muito honrado pelo facto da sua casa ter sido a escolhida. «O Martinez corre a Europa para divulgar a prestigiadíssima marca. Nós temos muito orgulho de estar a representar o norte do país numa experiência para aficcionados». Elogiando o charuto Davidoff, Jorge Oliveira caracterizou-o de homogéneo, «o que se degustou há cinco anos atrás, degusta-se agora e vai-se continuar a degustar». A News Center é uma das casas que mais vende a Davidoff, tendo estado, em Janeiro, representada
na terra da origem, a assistir a todo o processo de colheita e fermentação. Julio Martinez deu a conhecer que já trabalha para a marca há 12 anos. Salientando que nada se faz ao acaso, explicou que «tem que se dominar cada formato e cada percentagem da mescla, dependendo se o puro é para iniciados ou para mais experimentados». Conhecendo a fundo cada um dos formatos, o “maestro” referiu que o mais lhe dá prazer enrolar e degustar é o “Corona”. Mas aí já vai da preferência de cada um. Sexta-Feira, 24 de Setembro de 2004
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14 GRANDE MAIA !EMANUEL GUERRA, 10 ANOS, MAIATO E CAMPEÃO
NACIONAL DE DANÇAS DE SALÃO
josé matos
«Quero ser o Rei da Salsa»
jose@maiahoje.pt
Reside em Vermoim o Campeão Nacional Juvenil de Danças de Salão. Aluno da Academia Pedro Sousa (Gulpilhares), Emanuel Guerra, no 1º Festival do Norte de Danças de Salão (com o estatuto de Campeonato Nacional), alcançou, juntamente com o par Verónica Rosado, o primeiro lugar em “Social Modernas”, em “Social Latino-Americanas” e o terceiro em “Mambo-Salsa”.
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Os sonhos de um jovem vermoense, de 10 anos, centram-se na dança de salão. Emanuel Guerra é um dos alunos da Academia Pedro Sousa (V. N Gaia) e em Julho último, no 1º Festival do Norte de Danças de Salão (de âmbito nacional), realizado no Multi-usos de Guimarães, subiu ao primeiro lugar do pódio com o seu par Verónica Rosado. Foi Campeão Juvenil na categoria “Social Modernas”, Campeão Juvenil em “Social Latino-Americanas” e terceiro na variante “Mambo-Salsa”. Orgulhoso da terra em que vive, vai sempre para os ensaios com um fato de treino onde consta o emblema da Cidade da Maia. A mãe, Eduarda Guerra, que cria as roupas do pequeno dançarino, gostaria de ver o filho a representar o Concelho, mas lamenta que não exista a nível local qualquer escola ou iniciativa dentro da área: «Sei que para a Câmara Municipal da Maia é impossível estar a patrocinar tudo e mais alguma coisa, mas poderia, pelo menos, haver qualquer iniciativa relacionada com danças de salão. Na Maia é uma disciplina que não está integrada na actividade desportiva». Emanuel Guerra está encantado e não esconde que se trata de um gosto especial, nem se importando muito que
são seja assim tão comum entre os miúdos da sua idade. Ao MaiaHoje falou de alguns sonhos: «Gostaria de vir a ser um dançarino profissional. O que queria mesmo era ser o Rei da Salsa», estilo onde se sente mais à vontade por ter a possibilidade de improvisar. VOCAÇÃO QUE NASCEU E TEM PERNAS PARA ANDAR
A dança de salão surgiu na vida de Emanuel Guerra há não muito tempo. Contactou com a área através de iniciativas da Academia Pedro Sousa junto dos estabelecimentos escolares. Na ocasião foi um dos participantes, desde logo crescendo uma admiração e vocação. No inter-escolas realizado no Pavilhão Rosa Mota alcançou o 6º lugar, mas Emanuel e os pais aperceberam-se que a experiência não podia ficar por ali. Uma vez inscrito na academia, teve um crescimento rápido e de destaque, atingindo agora um ponto alto no seu escalão. O gosto pela dança de salão acaba por desvalorizar alguns sacrifícios. Quando se aproximam os campeonatos, os ensaios são diários, durante quatro horas, fins de semana e feriados incluídos. Nos outros períodos, os treinos dividem-se em três por semana. Depois, também há que conciliar a actividade com os estudos, encontradose Emanuel Guerra a frequentar o 5º ano da Escola EB 2,3 da Maia. Algo que parece não ser um problema, «até melhorou as notas, de acordo com a professora», referiu a orgulhosa mãe. Uma coisa é certa, o jovem campeão não quer ficar por aqui e, na sua tenra idade, promete que vão ouvir falar mais dele.
“Os atrasados” comemoram 3º Aniversário O Grupo Motard “Os atrasados” oriundo da freguesia de Moreira da Maia, comemora neste fim de semana o seu terceiro aniversário. As festividades têm lugar no Pavilhão Gimnodesportivo de Moreira e têm início pelas 14h00 de amanhã com a recepção aos convidados, ao que se segue uma série de jogos
tradicionais. Mais tarde, pelas 19h00 realiza-se um jantar de confraternização, que dará lugar a um espectáculo de variedades com o conjunto Novaura, Monte Cristo e Quim Moreira, entre outros. Já no Domingo, as actividades começam bem cedo com um pequeno almoço às 9h00 da manhã, seguindo-se
Sexta-Feira, 24 de Setembro de 2004
um passeio turístico. O almoço marcado para as 12h00 precede mais uma tarde de animação que se inicia com a entrega de lembranças pelas 14h00 e com a segunda parte do espectáculo de variedades pelas 15h00. Desta vez sobem ao palco Fernando Silva, Gold Stars, Manuel Vieira, Tony Silva, entre outros.
FREGUESIAS 15 ÁGUAS SANTAS
ASSOCIAÇÃO RECREATIVA “OS RESTAURADORES DE BRÁS-OLEIRO”
maiahoje josé matos
jose@maiahoje.pt
Música tradicional celebrou o primeiro aniversário dos “Amigos da Tocata” No dia 10 de dezembro do ano transacto a “brincadeira” tornou-se mais séria. Contudo, os “Amigos da Tocata”, grupo da Associação Recreativa “Os Restauradores de Brás-Oleiro”, há já um ano que dão largas à sua vocação para a música tradicional portuguesa. Na comemoração do primeiro aniversário não podia faltar um serão musical bem português. Acordeão, cavaquinhos, bombo, pandeireta, estava dado o mote para uma noite diferente no salão da Associação Recreativa “Os Restauradores de BrásOleiro”. O motivo? Tratava-se da passagem do primeiro aniversário do sector cultural, isto é do grupo “Os Amigos da Tocata”. Para animar a festa, juntou-se o Grupo Margens do Leça (Ermesinde) e os Cavaquinhos de Lodares (Lousada). Estava prometido um serão de música tradicional portuguesa. Numa sala com capacidade para 150 pessoas, o público foi aparecendo aos poucos, registando-se no fim uma casa bem preenchida. As honras da abertura da festa couberam ao grupo local. Os Amigos da Tocata actuaram com oito temas. Foram eles: Padeirinha; Imigrante; Mulher Gorda; A Mosca; Praia de Angeiras; Ó Meu Deus; Ó Clarinha e Senhora da GEMUNDE
Pedra. Durante a presença em palco tiveram, ainda, oportunidade de presentear os dois grupos convidados com uma lembrança. A entrada era livre. «Esta casa precisa de ter o maior número de eventos possível para cativar os sócios», frisou Luís Martins, Director e responsável pelo Grupo. No fim houve um pequeno “beberete” de convívio. “TOCATA” EM CRESCENDO O grupo nasceu de uma brincadeira entre amigos. «Uns cantavam, outros tocavam instrumentos e assim começamo-nos a juntar para ir a umas festas», recordou Luís Martins. A partir de uma certa altura, os oito amigos (dos 15 aos 70 anos de idade) verificaram que a aventura, para continuar, teria que se oficializar. Criouse, então, o grupo no seio dos
! Os “Amigos da Tocata” animaram a noite
“Restauradores do Brás-Oleiro”. «Porquê esta ligação? Simples, porque há muitos anos que sou restaurador e verificava que esta colectividade precisava de ter algo mais que futebol», referiu Luís Martins. A música tradicional encaixava que nem uma luva. Desde então o grupo tem crescido, já contando com gravações em CD e cassete, presenças em inúmeras festas e mesmo uma passagem pela SIC, no programa “Ás Duas por Três”. Em breve deverão marcar presença na RTP, na “Praça da Alegria”.
PRESIDENTE DE JUNTA NÃO CONCORDA COM AS QUEIXAS
Munícipe insatisfeita com maus cheiros e entupimento de grelhas Uma residente da Rua da Bajouca (Gemunde), Fernanda Azevedo, tem vindo a queixar-se à Junta de Freguesia por causa dos maus cheiros oriundos de duas grelhas de saneamento e do entupimento que as mesmas provocam em dias de fortes chuvadas. Segundo referiu ao MaiaHoje, o mau cheiro não a incomoda só a ela, sendo que os vizinhos também se queixam. O mau odor, pensa a moradora, terá a ver com «o rebentamento de um cano há cerca de três anos atrás durante umas obras de saneamento». O problema das grelhas acentua-se com o período de fortes chuvadas. «Como estão entupidas, não deixam passar uma gota. A água que vem da Rua da Primavera, que inclina para a Rua da Bajouca, deixa tudo inundado», queixase a moradora. Salienta que, ainda por cima, a água
da chuva vai dar ao seu terreno por uma pequena via (Caminho do Baixo), causando prejuízos, «não posso ter lá nada plantado». Fernanda Azevedo diz ter exposto o caso ao Presidente de Junta, mas «fui muito mal recebida». O Presidente da Junta de Freguesia de Gemunde, Joaquim Oliveira, mencionou que tinha conhecimento do caso e que se tratava de uma situação normal:«Os munícipes têm que perceber que quando chove muito há problemas de acumulação de água pluvial em todo o lado. A grelha em questão está perfeitamente boa, encontra-se desentupida, agora é óbvio que com as grandes chuvadas, ainda por cima sendo a rua inclinada, acontecem esses problemas». Referiu, ainda, que ao ouvir as queixas da moradora foi ao local e ficou surpreendido com um plástico a tapar a
grelha: «Estava-se a queixar da grelha entupida e ainda por cima tinha lá colocado um plástico, dizendo-me que era por causa do mau cheiro! Não faz sentido nenhum». Sem querer empolar o caso, Joaquim Oliveira acentuou que mal o Inverno surja em força vai estar atento.
! A grelha que tem causado as queixas
Os objectivos passam por alargar o campo de acção, apresentando as músicas - os temas abarcam tanto versões, como originais - em todo o país e no estrangeiro. «Temos um convite para ir actuar a Tolouse (França)», revelou o Director do grupo. Até agora os “Amigos da Tocata” não têm contado com grandes apoios (apenas de forma muito pontual pela Junta de Freguesia), mas não colocam de lado o “ir bater à porta” da Câmara Municipal da Maia. É que a carolice não reduz o desgaste.
NO SÁBADO, DIA 2 DE OUTUBRO: FOLGOSA
Desfolhada tradicional em Folgosa
O Rancho regional de S. Salvador de Folgosa, vai levar a cabo no próximo dia 2 de Outubro, pelas 21h, na “Eira” da Casa do Conde (à Quinta do Paíço) naquela freguesia, um evento cultural de “Desfolhada tradicional”. Este tipo de eventos, tradicionais, normalmente descontraídos e animados, são típicos da Lavoura e fruto do ciclo de produção do milho. Do agrado de pessoas de todas as idades e estratos sociais, é normal haver danças e cantares, a cargo do grupo da casa e do convidado «Grupo folclórico Santa Cristina do Couto - Sto. Tirso». Um dos pontos altos é a descoberta da espiga de «milho rei» (de coloração vermelha), que lhe dá direito a beijar a mulher ou o homem que escolher. A entrada é livre.
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MILHEIRÓS
ESCOLA DRAMÁTICA E MUSICAL FESTEJA O 76º ANIVERSÁRIO
antónio manuel marques
antonio@maiahoje.pt
À espera de uma sede maior
Integrado nas comemorações do 76º aniversário da Escola Dramática e Musical de Milheirós Maia (EDMMM), realizou-se um almoço de confraternização na Quinta do Geraldino, na freguesia de Gemunde. A ocasião serviu para juntar cerca de duas centenas de sócios, num evento onde Manuel Luís Carvalho, Presidente da EDMMM, confessou ao MaiaHoje esperar que para o próximo ano hajam novidades quanto à ampliação da sede da colectividade. Passam semanalmente pela Escola Dramática e Musical de Milheirós cerca de sete centenas de pessoas, integradas em diversas actividades como os grupos corais, a escola de música, a ginástica, o futsal para rapazes e raparigas, o clube de setas também em masculinos e femininos, o karaté, entre outros. Tendo atingido um patamar limite em termos de capacidade, a EDMMM espera por uma extensão, «se quisermos evoluir para outras coisas precisamos de outro tipo de instalações. Com a Câmara Municipal isso está mais ou menos acordado. Um conjunto de casas laterais à colectividade já foram adquiridas pela autarquia, faltando apenas realojar uma pessoa. O objectivo é que nasça ali um edifício para dar apoio à colectividade, sempre privilegiando a parte da cultura, teatro e artes plásticas, embora se façam algumas actividades desportivas», afirmou Manuel Luís Carvalho. É esta a grande expectativa deste responsável MILHEIRÓS
para o próximo ano, que de resto, será de consolidação das actividades já existentes, «no próximo ano julgamos que não haverá grandes novidades. Vamos tentar manter este trabalho porque depois da paragem da colectividade nestes últimos quatro anos tentamos cimentar o trabalho realizado. Temos ido com algum cuidado até porque chegamos a um ponto em que ficamos limitados pelo espaço». Quanto ao ano que agora se comemora, o balanço «é positivo. Continuamos a desenvolver as nossas actividades e surgiu este ano o Orfeão para adultos», sendo que o ponto alto foi o espectáculo de final de ano, realizado em Julho e que junta todos os elementos da colectividade. As comemorações do 76º Aniversário da EDMMM continuam neste Domingo ao fim da tarde, com uma sessão solene na sede da colectividade e que juntará sócios, instituições amigas e responsáveis políticos e autárquicos.
! Bragança Fernandes (no meio) foi uma das individualidades presentes nesta ocasião.
NOVO ATELIER DE TEMPOS LIVRES EM MILHEIRÓS
“Cubo” já abriu as portas Entrou em funcionamento na segunda feira, o Centro Pedagógico “Cubo”. Este ATL da responsabilidade da Junta de Freguesia de Milheirós, disponibiliza uma série de actividades a preços simbólicos. Assim, neste espaço os mais novos «podem divertir-se com actividades complementares à escola como de expressão dramática e musical ou jogos. Temos ainda actividades de grupo de forma a ajudar no trabalho que levam a cabo na escola», contou ao MaiaHoje, Licinia Nunes, uma das quatro professoras responsáveis pelo equipamento. Entre estas actividades estão os Clubes de Estudo, como também a possibilidade de requisitar explicações até ao
12º ano e que podem ser individuais ou em pares. Para já o limite de vagas ainda está longe de ser preenchido, pelo que os interessados devem dirigirse ao pólo nº 2 da Junta de Freguesia de Milheirós, situado na Avenida Monte Penedo. A prioridade vai para os residentes nesta freguesia, mas em caso de existência de vagas, este serviço pode ser disponibilizado a pessoas das freguesias circundantes. Quanto a preços, o custo de utilização do ATL da parte da manhã ou da parte de tarde é de 60 euros, sendo que a partir das 15h30 o custo é de 30 euros. Quanto às explicações o preço é variável consoante o número de sessões semanais. PUB
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FREGUESIAS 17
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MOREIRA
PLANO DE EVACUAÇÃO DE EMERGÊNCIA ACCIONADO NA EB 2,3 VIEIRA DE CARVALHO
No primeiro dia de aulas houve simulação de bomba
josé matos
jose@maiahoje.pt
Os alunos do 2º Ciclo da Escola EB 2,3 Vieira de Carvalho (Freguesia de Moreira) foram recebidos no primeiro dia de aulas com uma simulação de ameaça de bomba. O objectivo foi esclarecer os jovens acerca do Plano de Evacuação de Emergência da escola, a qual no ano passado recebeu uma ameaça real. A GNR da Maia, os Bombeiros de Moreira e a Protecção Civil colaboraram no simulacro.
! Os jovens ficaram identificados com Plano de Emergência
Ao terceiro toque de campaínha, os jovens alunos, educadores e professores saíram a correr, procurando manter alguma organização. Sabiam que o Plano de Evacuação de Emergência da Escola EB 2,3 Vieira de Carvalho tinha sido accionado, mas alguns sorrisos denunciaram o simulacro, para descanso dos pais que cá fora também foram apanhados com alguma surpresa. José Mesquita, Presidente do Conselho Directivo, realçou ao MaiaHoje que a iniciativa teve toda a razão de ser, quanto mais não fosse pelo facto de «no ano passado termos sofrido uma ameaça real de bomba, com o plano a ser accionado». Assim sendo, «vale mais prevenir do que remediar. Aproveitamos esta
abertura de aulas para esclarecer os alunos, pois numa situação de emergência saberão como agir. Temos noção que a maior parte deles nem sequer sabia que existia um plano». Por outro lado também se alertou os pais de que estamos atentos. O simulacro envolveu uma situação de bomba, com um ferido. A manhã foi dedicada à formação, numa acção conjunta com os 335 alunos no polivalente. Quando o relógio apontou 30 minutos após o meio-dia foi, então, dado o alarme. Em toda a envolvência, teórica e prática, participaram a GNR do Posto da Maia, os Bombeiros de Moreira e a Protecção Civil do Concelho da Maia, entida-
des que agiram em articulação com o grupo escolar organizador da acção. O balanço final foi positivo, com algumas situações a justificarem melhorias. José Mesquita apontou o que correu menos bem: «Detectámos, por exemplo, que alguns professores se isolaram do grupo, deixando sem protecção a parte traseira dos alunos. Verificamos, dentro da própria escola, a resistência de um elemento à saída. Se se tratasse de um incêndio, constatamos que os carros de bombeiros teriam grande dificuldade em entrar no espaço escolar por causa das árvores. Algum ar displicente e pouco preocupado também não pode acontecer. Vou, ainda, falar com os funcionários para que todos
tenham o obrigatório colete». Falhas que servem para aperfeiçoar o plano, «vamos fazer um “briefing” e vermos o que é possível melhorar», assinalou José Mesquita. O Chefe da Protecção Civil da Maia, António Lopes, destacou, na mesma ordem de ideias, que «os simulacros correm sempre bem, pois o simples facto de se realizar um já é algo de positivo. Não interessa especular os erros, a segurança da escola não está em causa e o plano de emergência encontra-se muito bem elaborado e perfeitamente funcional». Um dia depois, já com os alunos do 3º ciclo, realizou-se novo simulacro de bomba, este já com utilização de substância de fumo. pub
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18 FREGUESIAS
MAIA
PROMETE O PRESIDENTE DE JUNTA
ATL será inaugurado com pompa e circunstância O ATL da Junta de Freguesia da Maia abriu portas, mas para uma fase meramente experimental. Ao serviço dos alunos do 5 aos 8º ano do Agrupamento Escolar Gonçalves Mendes Maia, a valência merecerá, em breve, honras de inauguração com pompa e circunstância. O Presidente da Junta de Freguesia da Maia, Carlos Teixeira, encontra-se já em movimentações, falando com o Presidente e Vice-presidente da Câmara Municipal, Bragança Fernandes e Silva Tiago respectivamente, no sentido de preparar um acontecimento (cortar de fitas) em grande, possivelmente com a presença de um representante governamental. Carlos Teixeira demonstrou o interesse em realizar uma inauguração de relevo, por se tratar de uma obra «de grande orgulho e um desejo antigo». Lembre-se que o ATL e parque de lazer estão instalados na antiga estação de caminho de ferro da Maia, que foi completamente remodelada e readaptada para os novos fins. Caso a autarquia não tivesse chegado a acordo com a REFER, antigo proprietário, o provável destino do edifício seria a demolição. O Secretário Coordenador da Secção da Maia do PS, João Santos, em comunicado, enalteceu «a boa capacidade de realização da Junta», ao ter conseguido a abertura do ATL «a tempo do início do ano lectivo». Não deixou, contudo, de alertar para o facto de, conforme «já foi dito pelo grupo do PS na Assembleia de Freguesia, ser a área circundante ao novo ATL conhecida pelos ilícitos que lá são praticados dia e noite, nomeadamente consumo de estupefacientes». O comunicado, nesse sentido, pede esclarecimentos ao Presidente de Junta, acerca das medidas que estão a ser adoptadas para protecção da «integridade física e moral» das crianças. O reconhecimento desta aposta, não invalida que o responsável do PS aponte o dedo a «grandes carências ao nível de infra-estruturas dedicadas ao desporto e idosos» na Freguesia.
Procissão de S. Frutuoso com pouca afluência
FOLGOSA
Realizou-se no segundo fim de semana de Setembro, a habitual procissão em Honra de S. Frutuoso. A hora matinal da cerimónia, com inicio marcado para as 9h30, acabou por não trazer muita gente à rua para verem o cortejo, composto por cinco estandartes (Sagrada Família, Sagrado Coração de Jesus, S. Sebastião, N. Sr.ª Rosário e S. Frutuoso) e três andores (S. Sebastião, N. Sr.ª do Rosário e S. Frutuoso). Com início na Igreja de Folgosa, a procissão dirigiu-se à capela de S. Frutuoso, percurso acompanhado pelo Presidente da Câmara Municipal, Bragança Fernandes, dando lugar depois a uma Missa no átrio do monumento. AMM
MAIA
INSTITUTO DE LÍNGUAS BRISTOL SCHOOL FOI O PRIMEIRO NA MAIA
Taxa de sucesso ronda os 100%
antónio manuel marques
A primeira escola de línguas a surgir no Concelho maiato, mais precisamente no ano de 1986, continua a “dar cartas” no ensino de línguas estrangeiras, nomeadamente o Inglês. A Bristol School apresentou no ano lectivo passado uma taxa de sucesso a rondar os 100% quer em alunos que começaram o ano escolar com negativas a inglês, quer nos alunos que fizeram exames internacionais como os da Universidade de Cambridge ou os “Pitman Qualifications”. As razões para o sucesso são explicadas pela Directora Pedagógica da escola, Idalina Meireles, «fazemos um teste diagnóstico para avaliar os conhecimentos dos alunos. Não organizamos as turmas segundo os anos de escolaridade mas segundo os conhecimentos. Cada turma não tem mais de 15 alunos e apenas temos professores da nacionalidade. Por isso, o grupo é muito homogéneo o que facilita
a tarefa dos professores e torna o processo de aprendizagem mais rápido e eficaz». A Bristol School localizada no Centro Comercial Visconde Barreiros disponibiliza o ensino de várias línguas como o Inglês, Francês, Alemão, Espanhol e Italiano, tal como o Português a estrangeiros. Com a autorização do Ministério para funcionar, a Bristol School abrange todos os níveis de ensino desde a «pré-primária, 1º, 2º e 3º Ciclo, Secundário e Ensino Universitário. Trabalhamos também com quadros administrativos de várias empresas e temos também um grupo interessante de alunos, que são pessoas mais idosas que querem aprender inglês para viajar. Temos também ainda dentro do Inglês, o Inglês comum e Inglês para fins específicos e técnicos. Nestes casos podemos dar aulas aqui na escola ou nas empresas», referiu Idalina Meireles, ao
José Matos
Leia, assine e divulgue! Sexta-Feira, 24 de Setembro de 2004
antonio@maiahoje.pt
MaiaHoje. Além destes serviços, a Bristol School presta apoio no âmbito de exames Internacionais, como na vertente pedagógica a alunos que tenham dificuldades escolares. Nesta altura já quase com uma dezena de instituições espalhadas pelo país, a Bristol School começou pela Maia. Esta é porém uma altura de reforço das escolas existentes, «estamos numa fase de consolidação das escolas que temos. Não pomos de lado a hipótese de abrir outras escolas onde seja socialmente útil, mas para já queremos consolidar o que temos». Para os interessados, a Bristol School situa-se no Centro Comercial Visconde Barreiros. Mais informações podem ser obtidas no “site” www.bristolschool.pt, sendo que as inscrições para os cursos anuais têm como data limite o mês de Janeiro.
FREGUESIAS 19 PEDROUÇOS
PROCISSÃO EM HONRA DE N.ª SR.ª DA NATIVIDADE
maiahoje antónio manuel marques
antonio@maiahoje.pt
População adere em peso
Teve lugar na freguesia de Pedrouços mais uma Procissão de N. Sr.ª da Natividade. As ruas da freguesia por onde passou o cortejo, encheram-se de gente que aderiu em grande escala à cerimónia. Com início marcado para as 17h00, esta Procissão contou com a participação da Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Pedrouços e com a Banda Marcial de S. Cristóvão, oriunda de Rio Tinto, para além de variadas associações e colectividades da freguesia. Quanto ao cortejo religioso contou com quase uma dezena de estandartes (N. Sr.ª Natividade, Senhor dos Aflitos, Sagrado Coração de Jesus, N. Sr.ª Fátima, Beatos Jacinta e Francisco, Santo Sacramento, entre outros) e 12 andores (Sagrado Coração de Jesus, S. Pedro, S. António, S. Teresinha, S. Eufémia, S. Joaquim, S. José, S. Bárbara, N. Sr.ª Auxiliadora, N. Sr.ª Fátima, Beatos Jacinta e Francisco, N. Sr.ª Natividade e Santo Sacramento). O Presidente da autarquia, Bragança Fernandes, marcou também presença nesta cerimónia. BARCA
PRESIDENTE DA COMISSÃO DE FESTAS AGASTADO COM CRÍTICAS
josé matos
jose@maiahoje.pt
«Demos bofetada de luva branca»
Mais um ano passou e, entre as inúmeras festas que marcaram o Verão maiato, as da Freguesia de Barca ficaram na memória, pela tradicional dimensão e artistas convidados. No dia em que Roberto Leal actuou, o Presidente da Comissão de Festas de Barca, Mário Guimarães, manifestou-se, no palco, desagradado com muitas situações de que teve conhecimento, preferindo, contudo, na altura não se adiantar mais. Em conversa com o MaiaHoje foi mais longe.
MaiaHoje (MH) - Sabemos que ficou incomodado com algumas atitudes e que esteve para as revelar no palco, antes da actuação de Roberto leal. Quer dizer agora o que se passou? Mário Guimarães (MG) - Membros de antigas comissões de festas de Barca não se cansaram de criticar e de acusar os elementos do grupo de trabalho deste ano. Desde o início das funções, há um ano, que andaram a “picar” e a pôr o nosso nome mal visto na praça pública. Ter que fazer grandes sacrifícios pessoais, deixando a família em casa, e ainda aturar isto...
MH - Que intenções acha que estavam por trás dessas críticas? MG - Já estive a pensar nisso, juntamente com os meus colegas da Comissão, e acho que o objectivo principal ou seria forçarem-nos a desistir a meio ou então que chegássemos ao fim sem dinheiro para honrar os compromissos da festa. Para então poderem sair-se com expressões do género: “nós não dizíamos!” e “nós bem avisámos”. O que mais me custa é serem pessoas da terra a quererem prejudicar. ...
MH - Para sermos concretos, que críticas eram essas? MG - Diziam que o presidente não valia nada, para não me darem ouvidos. Lá por não ter grandes habilitações literárias e de ser carpinteiro não sou menos capaz para assumir as funções em questão. Acusaram-me, pelas costas, de não prestar contas a ninguém, o que é mentira. Tenho as actas como prova e só não viu quem não quis ou quem simplesmente quis dar ouvidos ao “veneno”. MH - Estamos a falar de quem? MG - Não interessa estar a apontar nomes, apenas digo que se tratam de antigos elementos de comissões de festas, pessoas que vão certamente enfiar a carapuça. São pessoas que não sabem viver em comunidade.
MG - Já com a questão dos arcos decorativos foram desagradáveis. Andaram a dizer que era uma “pouca vergonha” estar-se a gastar tanto dinheiro, mas depois vai-se a ver e essas pessoas não contribuíram com nada para a festa. Ainda por cima, é vêlos todos contentes nos espectáculos a baterem palmas como se nada tivessem dito. Não têm carácter. MH - Essa rivalidade é de agora? MG - Sempre houve alguma rivalidade, por vezes até era divertida, mas este ano foi incrível. Pessoas que criticam por criticar... talvez quisessem estar no meu lugar, sei lá. O que sei é que ainda nos dificultaram muito mais uma situação já de si difícil, mas no fim demos uma “bofetada de luva branca”. Correu tudo bem, melhor do
! Presidente da Comissão de Festas indignado com críticas
que estávamos à espera. O Presidente da Câmara Municipal da Maia esteve a ver a festa e deu-nos os parabéns, ficando admirado com a dimensão da organização. Todos saímos de cabeça erguida. MH - E agora, vai continuar na Comissão de Festas para 2005? MG - Não, estou cansado. Já são quatro anos, como ajudante, secretário e presidente da Comissão. Vou dar a vez aos críticos, se aparecerem. Uma coisa é certa, não vou ser oposição de ninguém nem vou criticar, porque sei que estão a trabalhar para a Freguesia. Só desejo sorte a quem vier. Estou confiante que vão aparecer pessoas credíveis, porque os outras não se chegam à frente.
Sexta-Feira, 24 de Setembro de 2004
Roberto Leal em Barca por menos dinheiro Na última reunião pública do Executivo da Câmara Municipal da Maia (ver artigo nesta edição), a determinada altura veio à baila as actuações de Roberto Leal no Concelho da Maia, isto é na Festa de Nª Srª do Bom Despacho e no Senhor de Santa Cruz (Barca). Rogério Rocha, Vereador do Partido Socialista, estranhou que o artista luso-brasileiro, na Maia tenha «cobrado 20 mil euros (antigos quatro mil contos)», ao passo que em Barca não passou «dos 14 mil e 500 euros (2900 contos)». Uma diferença que deu para pensar. Na reunião, encontrou-se explicações, de forma informal, ao nível partidário.
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GERAÇÃO PORTUGAL, OU AS POLÍTICAS DO FUTURO
A Universidade de Verão da JSD crónica: orlando leal
Durante a segunda semana de Setembro, decorreu em Castelo de Vide um evento denominado de Universidade de Verão, onde cerca de uma centena de pessoas entre os 17 e os 30 anos, de todo o país mais representantes dos PALOPS se juntaram com o intuito de receberem uma formação aprofundada em matérias conexas com o exercício da actividade política. Para tal, houve a preocupação da organização do evento em socorrer-se de especialistas de créditos firmados, bem como de personalidades da vida nacional e internacional, capazes por si só de colaborar, ajudar a reflectir, analisar e decidir acerca de temáticas nacionais e internacionais que afectam o nosso mundo, são exemplos disso o Dr. Pedro Santana Lopes; ou o Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa, entre muitos outros. Os trabalhos estavam distribuídos em quatro grandes grupos: Os temas; as Conferências; a Assembleia e os Grupos de Trabalho. Os temas eram oito: Economia; Desenvolvimento Sustentável; Radiografia de Portugal; Consequências das Eleições Americanas; Marketing Político; Falar em Público; Constituição Europeia e Génese da SocialDemocracia. O objectivo destes temas era através dos formadores de grande prestígio e qualidade, como indicam os nomes anteriormente referenciados, proporcionar todo um background aos participantes sobre estas problemáticas que vão fazer parte da agenda política do futuro. As conferências decorriam durante o jantar onde um convidado fazia uma pequena apresentação e depois respondia a questões da plateia. O seu objectivo era o de problematizar questões da actualidade, debatendo-as com personalidade nacionais e internacionais. A Assembleia, era constituída por simulacros de uma sessão da Assembleia da República, onde um grupo seria o Governo, dois a Oposição, e sete grupos neutros que votariam, no final, na melhor argumentação. Os grupos de trabalho tinham por missão definir conceitos e tópicos de aprendizagem relacionados com os assuntos abordados; preparar questões de forma rotativa pelos seus elementos para todos os temas e conferências, assim como preparar as Propostas de Lei, e intervenções da Oposição para o Simulacro da Assembleia. Com tudo isto foi cumprido o objectivo de gerar uma nova geração de dirigentes, que a meu ver constituem um estugar daquilo que será o normal processo evolutivo, não só dos Partidos Políticos, mas também das Políticas a tomar, mas disso falaremos na próxima edição.
OPINIÃO
AINDA HÁ ÁRVORES PARA LÁ DAS COLINAS 1. Daqui a pouco, não vou estar aqui para dizer-vos qual a mais leve dobra da estrada. Sabes? A vida não dura para além de dois dedos de conversa. Quisera eu ser um duende fantástico que não morre, um cavaleiro que não cai, sem idade nem distância entre as solidões... quisera eu ficar a ver-vos todas as manhãs, enquanto o sol afaga as janelas... quisera eu ficar ao vosso lado, invisível e calado, durante todas as noites frias e agrestes... e muitas. Não. Não há vontade que afogue esta certeza de acabar, cheio de saudades e de lágrimas, apertado em lajes, esticado em grãos de terra... e mudo e quieto e só. Daqui a pouco, não vou ficar à vossa espera, numa curva de poente, para vos dizer o quanto me dói a tristeza de já não ter lábios para beijar, para dizer palavras, para cantar recados e conselhos... não vou dizer o quanto me magoa a angústia de já não ter as mãos para tocar as vossas, para desenhar gestos, para apontar caminhos e estrelas.
Daqui a pouco, como se fora um radical, uma potência, um quadrado perfeito... não vai haver cansaço, nem números, nem hipóteses demonstráveis. Daqui a pouco, como se fora um poema, uma sílaba, um texto... não vai haver renúncia ao cartaz irreal do não-sempre, do não-nunca. Daqui a pouco, não vai fazer sentido aquela cadeira na varanda de onde se contempla o silêncio azul de estar em mil sítios, com a mesma alma, com a mesma inquietação de perguntar pelos medos. Amanhã não vai haver olhar para vos iluminar as dúvidas, os sorrisos, as inquietações. A vida não dura mais que um beijo. Não sobrevive às folhas que secam. É por isso - tomai atenção - que não se pode perder tempo com inícios de guerra ou fins de paz. Não se pode descansar na inércia acomodada. É urgente o abraço que dura um sempre de instantes. É imperativo que se gravem as coordenadas do nosso peito: como se nos perdêssemos se o não fizermos.
Nelson Ferraz
Não dura mais que um sopro, esta mania de querer ser autêntico. Logo, logo, virá a escuridão de uma aurora que não nasce. Por isso, amanhã, talvez fique por dizer quantas cores morreram, sem que alguém as socorresse, mas não haverá ninguém que tenha dúvidas sobre a permanência da alma para além de todas as carnes e credos. Para além de todos os receios. Estarei sempre convosco, numa ilimitada imagem de refúgio: um refúgio real e incondicionalmente eterno. 2. Ninguém vai conseguir, nunca, matar as árvores todas. Olhai: ainda há árvores para lá das colinas! Ainda há árvores. Ainda há amor. Ainda há verde. Ainda há rios inteiros. Daqui a pouco, alguém irá chegar, àquele cais abandonado, onde só chegam navios carregados de saudades e de distância. Provavelmente, eu serei o único passageiro e vocês as únicas pessoas à minha espera.
NOTA DE IMPRENSA
HOJE MATOSINHOS. AMANHÃ SERÁ NA MAIA. 1.- Em tempo recorde, a Comissão de Inquérito chegou a conclusões sobre o que se passou na Lota de Matosinhos. Culpa vários militantes de Matosinhos, o Presidente da Federação Francisco Assis e um funcionário do Partido Socialista.
impede que os vereadores assumam cargos remunerados na Câmara da Maia. A resposta, passados dez meses, é que esta era uma questão pessoal e deveria recorrer aos Tribunais Comuns ! Como tinham passados seis meses, já não podia fazê-lo.
2.- Nada que me espante ! O que se passou em Matosinhos pode passar-se na Maia.
5.- Apresentei queixa aos membros órgãos, pela entrevista dada ao Jornal Primeiro de Janeiro, pelo Sr. Dr. Jorge Catarino. A mesma resposta, passado o mesmo tempo. Mas aqui, apresentei exposição à Ordem dos Médicos, de que aguardo resposta, dado que a questão está em Comissão Disciplinar.
3.- Há mais de um ano que solicito, imploro, ao Dr. Francisco Assis uma audiência, para não só declarar um facto grave, como para lhe dar conhecimento do que se passa na Maia. Nem ele, nem o Sr. Fernando de Jesus, tiveram tempo para um diálogo comigo. 4.- Apresentei uma queixa à Comissão de Jurisdição do Porto, com conhecimento a todos os órgãos do PS, dado que o Presidente da Comissão Política da Maia, não cumpre a Moção aprovada em Congresso Distrital, que
6.- Apresentei exposição aos órgãos do PS, mencionados em 4, aquando de alguns Deputados Municipais terem, por carta, me afastado do Grupo Parlamentar, por imposição do Sr. Presidente da Comissão Política, ainda não passaram dez meses, continuo à espera. Fui impedido de participar numa Reunião na Sede do PS da Maia,
Joaquim Armindo
dado tratar-se de uma consultório particular. 7.- O meu carro utilitário foi carbonizado, o outro tem uma das fechaduras forçadas, o Partido não teve uma palavra de solidariedade. Não incluo os muitos militantes, que me têm apoiado . 8.- A tudo isto a Federação Distrital do Porto, fez ouvidos de mercador. Estarão à espera que o que aconteceu em Matosinhos, tenha sequência na Maia, para se lembrarem ?
Maia, 15 de Setembro de 2004 Joaquim Armindo Pinto de Almeida Membro da Comissão Política da Maia do PS Deputado Metropolitano do Porto Deputado Municipal da Maia Deputado da Assembleia de Freguesia de Moreira
Leia, assine e divulgue! Sexta-Feira, 24 de Setembro de 2004
AGENDA AGENDA
problema nº
XVERTICAIS
De 1 a 30 de Setembro - Horário do Museu Exp. Temp. “A Identidade nos Ofícios: o Santeiro” Local: Museu de História e Etnologia da Terra da Maia
1- Mal parecido. Mistura de terra com água. 2Ressequida. 3- Prata (s.q.). Clave musical que se figura por uma C voltado, seguido por dois pontos. 4- Um senão. Capital da Jordânia. Árvore anacardíacea, cuja casca aromatiza o vinho e os alimentos. 5- Suspiro. Ruténio (s.q.). Cento e cinquenta romanos. Símbolo químico do Bário. 6- Peça de tecido fino ou renda que as mulheres, de algumas regiões, prendem e cobrem a cabeça e deixam cair pelas costas. Unidade das medidas agrárias. 7- Crença nas verdades da religião. Campeão. Letra grega que em geometria lhe foi atribuído o valor de 3,1416. Cinquenta e um romanos. 8- Satélite natural da Terra. Prefixo de opulência. Cabelos brancos. 9- Eles. Catedral. 10- Homem sagaz e astuto (pop.). 11- A vela grande dos navios (Náut.). Utensílio de barro, em que os coelhos domésticos fazem criação.
De 1 a 30 de Setembro - Progr. de Turismo Sénior 2004 Viagens turistico-culturais à Serra do Caramulo e Viseu
De 28 a 30 de Setembro das 9h15 ás18h15 Comemorações do Dia Mundial da Água Mostra bibliográfica A Água é Vida Local: Biblioteca Municipal da Maia De 3ª a 6ª de Outubro das 10h00 ás 10h30 Hora do Conto - A borracha cansada Texto de António Torrado. Ilustração de João Nunes Local: Biblioteca Municipal da Maia De 3ª a 6ª de Outubro das 10h00 ás 10h30 Hora do Conto - O coelhinho azul entra na escola Texto de J. Thomas-Bilstein. Ilustração de C. Busquets e de M. A. Battle Local: Biblioteca Municipal da Maia De 3ª a 6ª de Outubro das 15h00 ás 16h30 Ciclo de Cinema - O Dinossauro (DVD), 79 min. Realizador: Eric Leighton, Ralph Zondag Local: Biblioteca Municipal da Maia De 3ª a 6ª de Outubro das 15h00 ás 16h30 Ciclo de Cinema - Colecção Charlie Chaplin (1915): - His New Job, 30 min. - His Regeneration, 16 min. - A Night in the Show, 23 min. - Burlesque on Carmen, 31 min. Local: Biblioteca Municipal da Maia 1 de Outubro ás 21h30 Comemoração do Dia Mundial da Música Local a designar De 1 a 9 de Outubro das 9h15 ás18h15 Comemorações do Dia Mundial da Água Mostra bibliográfica A Água é Vida Local: Biblioteca Municipal da Maia
De 1 a 31de Outubro - Horário do Museu Mostra temporária “O Desdobrar da Bandeira” Local: Museu de História e Etnologia da Terra da Maia 2 de Outubro ás 21h30 Noites de Poesia de Vermoim - Folhas Local: Salão Nobre da Junta de Freguesia de Vermoim
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1- Mulher nobre. Bolor do vinho. 2- Trabalhadores do Norte, também conhecidos por ratinhos, que se deslocavam para o Alentejo no tempo das mondas e outros trabalhos agrícolas. 3Preposição designativa de lugar. Parte mais larga do remo. 4Terceiro. Via dentro de uma povoação. Transportes Aéreos Portugueses (Sigla). 5- Sufixo designativo de qualidade. Alternativa. Sem companhia. Com saúde (Fem.). 6- Víscera dupla que segrega a urina. Pedido de socorro, no mar. 7- Sexta nota na escala musical. Antes de Cristo (Abrev.). Substância pulverizada. Alumínio (s.q.). 8- Cidade da Jugoslávia sobre o Theiss. Pequeno poema lírico da Idade Média. Espécie de sapo das regiões do Amazona. 9- Perversa. Sufixo de agente. 10Pequenas fibrocartilagens no tendão do músculo gastrocnémio. 11- Encantador de serpentes, na Índia. Orador grego que tinha em Atenas uma escola de declamação, de que Demóstenes foi aluno (Século IV A.C.).
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SOLUÇÕES
FARMÁCIAS TELEFONES ÚTEIS Turno A DA AGRA [Milheirós (P.)] GRAMAXO [Moreira da Maia (R. R.)]
Turno G GRAMAXO [Moreira da Maia (P.)] DA AGRA [Milheirós (R. R.)]
Turno B Turno H DO AEROPORTO [Pedras Rubras - V. N. BOM DESPACHO [Maia (P.)] da Telha (P.)] DO AEROPORTO [P. Rubras - V. N. da BOM DESPACHO [Maia (R. R.)] Telha (R. R.)] Turno C CENTRAL [Maia (P.)] ALIANÇA [Vermoim (R. R.)]
Turno I ALIANÇA [Vermoim (P.)] CENTRAL [Maia (R. R.)]
Turno D BASTOS [Gueifães (P.)] ÁLVARO AGANTE [Vermoim (R. R.)]
Turno J ÁLVARO AGANTE [Vermoim] BASTOS [Gueifães]
Turno E ARAÚJO [Nogueira da Maia (P.)] DAS GUARDEIRAS [Guardeiras - Moreira (R. R.)]
Turno K DAS GUARDEIRAS [Guardeiras Moreira (P.) ] ARAÚJO [Nogueira da Maia (R. R.)]
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Turno F Turno L LIMA COUTINHO [Gueifães (P.)] VILA NOVA DA TELHA [V. N. da Telha VILA NOVA DA TELHA [V. N. da Telha (P.)] (R. R.)] LIMA COUTINHO [Gueifães (R. R.)]
OUTUBRO
SETEMBRO Dia
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Turno
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Os feriados obrigatórios são: 1 de Janeiro; Sexta-Feira Santa; 25 de Abril; 1 de Maio; 10 e 14 de Junho; 15 de Agosto; 5 de Outubro; 1 de Novembro; 1, 8 e 25 de Dezembro. Os feriados facultativos são: Os municipais e Terça feira de Carnaval (12 de Fevereiro), para o pessoal técnico abrangido pelo C.C.T. (P.) - Permanente; (R.R.) - Regime de Reforço até 22h00)
CINEMA Warner lusomundo cinemas MAIASHOPPING DIA 30 DE AGOSTO A 01 DE SETEMBRO Todos os filmes têm inicio 10 minutos após hora marcada (* Domingo) Tel: 22 977 04 50 • Fax 22 972 45 37
De 1 a 31de Outubro - Horário do Museu Exposição Temporária “O Linho: do Cultivo ao Uso” Local: Museu de História e Etnologia da Terra da Maia
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HORIZONTAIS
De 1 a 31de Outubro - Horário do Museu Exp. Permanente “Arqueologia na Maia: ver, tocar e sentir a História” Local: Museu de História e Etnologia da Terra da Maia De 1 a 31de Outubro - Horário do Museu Exp. Temp. “A Identidade nos Ofícios: o Santeiro” Local: Museu de História e Etnologia da Terra da Maia
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SOLUÇÕES VERTICAIS 1- Feio. Lama. 2- Mirrada. 3- Ag. Fá. 4- Mas. Omã. Aal. 5- Ai. Ru. CL. Ba. 6- Veu. Are. 7- Fé. Ás. Pi. LI. 8- Lua. Oso. Cãs. 9Os- Sé. 10- Pássaro. 11- Capa. Lura.
24 de Setembro a partir das 23 horas ”Baroff...On!” – Especial “Início do Ano Lectivo” Jam Session na Maiorff Local: Maiorff – Escola de Música
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SOLUÇÕES HORIZONTAIS 1- Dama. Flor. 2- Gavieus. 3- Em. Pá. 4- III. Rua. T.A.P.. 5- Or. Ou. Só. Sã. 6- Rim. S.O.S. 7- Lá. A.C.. Pó. Al. 8- Ada. Lai. Aru. 9- Má. Or. 10- Fabelas. 11- Maia. Iseu.
De 1 a 30 de Setembro - Horário do Museu Mostra temporária “O Desdobrar da Bandeira” Local: Museu de História e Etnologia da Terra da Maia
maiahoje
PALAVRAS CRUZADAS
Francisco Assis Assunção Alves
De 1 a 30 de Setembro - Horário do Museu Exp. Permanente “Arqueologia na Maia: ver, tocar e sentir a História” Local: Museu de História e Etnologia da Terra da Maia
De 1 a 30 de Setembro - Horário do Museu Exposição Temporária “O Linho: do Cultivo ao Uso” Local: Museu de História e Etnologia da Terra da Maia
21
sala1
The Village (M/12)
sala2
Man on Fire (M/12)
sala3
The Terminal (M/12)
[13:30; 16:15; 19:00; 21:45]
sala4
Garfield Movie V.P. (M/4)
[13:35; 15:35; 17:35; 19:35]
sala5
Mean Girls (M/12)
[22:20]
sala6
Homeon the Range (M/6)
[13:50]
sala6
King Arthur (M/12)
sala7
Great Challenge (M/16)
sala8
Goodsend (M/12)
sala9
Shrek V.P. (M/4)
sala9
Sem Ela (M/16)
sala10
I Robot (M/12)
sala11
Connie & Carla (M/12)
sala11
Araund the Word in 80 Days (M/12)
sala11 Bourne
SupremacY (M/12)
Sexta-Feira, 24 de Setembro de 2004
[14:00; 16:25; 18:50; 21:50] [14:30; 17:25; 21:40]
[15:40; 18:210; 21:30] [14:05] [16:20; 18:35; 22:15] [13:40; 15:45; 17:50; 19:55] [22:10 ] [13:55; 16:30; 19:10; 22:40] [14:15; 16:20; 18:25; 22:05] [13:40; 16:15; 18:45; 21:35] [14:10; 16:35; 19:05; 21:55]
EMERGÊNCIAS: Bombeiros Volunt. Moreira Assoc. Human. Pedrouços P.S.P. Maia P.S.P. Aeroporto de Pedras Rubras G.N.R. Maia Protecção Civil (C.M. Maia) Protecção Civil (C.M. Maia) Fax Protec. Civil (C.M.M) Linha verde
22 942 10 02 22 901 27 44 22 941 38 53 22 948 26 93 22 944 81 90 22 940 87 22 22 941 20 38 80 020 51 69
SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA: Cartório Notarial da Maia 22 944 81 23 Conservatória do Registo Predial 22 948 39 29 1.ª Repartição de Finanças 22 944 81 33 2.ª Repartição de Finanças 22 971 35 94 1.ª Tesouraria da Fazenda Pública 22 948 43 32 2.ª Tesouaria da Fazenda Pública 22 971 72 71 Tribunal Judicial da Maia 22 943 89 00 Santa Casa da Misericórdia 22 944 81 36 Correios de Vermoim 22 943 96 10 EN - Electricidade do Norte 22 944 12 12 EN - (Comunicação de Avarias) 80 024 62 46 S.M. Águas e Saneamento da Maia 22 943 08 00 Inst. Emprego Form. Profissional 22 941 25 77 Áeroporto Sá Carneiro 22 941 31 41 Câmara Municipal da Maia 22 940 86 00 Aeródromo de Vilar de Luz 22 968 73 22 Biblioteca Gulbenkian 22 948 34 72 Forum da Maia 22 948 34 72 Forum Jovem da Maia 22 941 78 20 Gab. Apoio Defesa do Consumidor 22 948 24 62 E. M. Estacionamento da Maia 22 940 87 21 Academia das Artes da Maia 22 940 87 21 Linha Directa Ambiente 22 948 48 21 Linha Verde 800 202 639 Casa do Alto 22 905 95 20 SAÚDE: C. de Saúde da Maia (Linha Azul) C. Saúde de Á.Santas C. Saúde do Castêlo Unid. Saúde de Moreira Maia U. S. Moreira Maia(Linha Azul) Unidade de Saúde de Gueifães Unidade de Saúde de Milheirós Unidade de Saúde de Nogueira Unidade de Saúde de Vermoim Serv. Atend. a Situações Urgentes Cruz Vermelha Port. (Núcleo Maia)
22 944 84 75 22 948 79 18 22 973 54 20 22 981 02 38 22 942 22 78 22 942 79 68 22 948 34 20 22 972 33 22 22 944 86 55 22 948 47 07 22 944 87 90 22 941 12 21
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AVISO
AVISO
Nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 107º, do Código das Sociedades Comerciais, informam-se os credores da sociedade de que foi aprovada a fusão com a Distimper Distribuição de Perfumaria, Lda, e Tago - Perfumaria e Cosmética, Lda, na Assembleia Geral de Sócios de 13 de Setembro de 2004.
Nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 107º, do Código das Sociedades Comerciais, informam-se os credores da sociedade de que foi aprovada a fusão com a Mesmaia Distribuição de Perfumaria, Lda e Distimper, Distribuição de Perfumaria, Lda, na Assembleia Geral de sócios de 13 de Setembro de 2004.
14 de Setembro de 2004
14 de Setembro de 2004
A Gerência Fernando Passos Coelho
A Gerência Fernando Passos Coelho
Jornal Maiahoje • N.º 114 • 24/09/04
Jornal Maiahoje • N.º 114 • 24/09/04
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COMPONENTES E SISTEMAS PARA MOBILIÁRIO E CONSTRUÇÃO, S.A.
INDÚSTRIA DE REVESTIMENTOS, S.A.
S. Soc.: Lug. do Espido, V. Norte,Maia Capital Social : € 5.500.000 Matric. na Conservatória do Reg. Comerc. da Maia sob o n.º 3731 Pessoa Colectiva n.º 502 156 872
S. Soc.: Lug. do Espido, V. Norte,Maia Capital Social : € 22.500.000 Matric. na ConservatórIa do Reg. Comercial da Maia sob o n.º 40 981 Pessoa Colectiva n.º 501 645 900
AVISO
AVISO
Nos termos e para os efeitos do artigo 107.º do Código das Sociedades Comerciais, avisam-se os credores da sociedade que, em Assembleia Geral Extraordinária realizada no passado dia 16 de Setembro de 2004, foi aprovado o projecto de fusão em que esta sociedade é interveniente. Avisam-se ainda os credores da sociedade, nos termos e para os efeitos do n.º 2 do referido artigo 107.º do mesmo Diploma Legal, do seu direito de deduzir oposição judicial à fusão com fundamento no prejuízo que dela derive para a realização dos seus direitos, no prazo de 30 dias a contar da última das publicações deste anúncio.
Nos termos e para os efeitos do artigo 107.º do Código das Sociedades Comerciais, avisam-se os credores da sociedade que, em Assembleia Geral Extraordinária realizada no passado dia 16 de Setembro de 2004, foi aprovado o projecto de fusão em que esta sociedade é interveniente. Avisam-se ainda os credores da sociedade, nos termos e para os efeitos do n.º 2 do referido artigo 107.º do mesmo Diploma Legal, do seu direito de deduzir oposição judicial à fusão com fundamento no prejuízo que dela derive para a realização dos seus direitos, no prazo de 30 dias a contar da última das publicações deste anúncio.
Maia, 17 de Setembro de 2004
Maia, 17 de Setembro de 2004
Pelo Conselho de Administração
Pelo Conselho de Administração
Jornal Maiahoje • N.º 114 • 24/09/04
Sexta-Feira, 24 de Setembro de 2004
Jornal Maiahoje • N.º 114 • 24/09/04
DIGITAL
sexta-feira, 24 de setembro de 2004
E Q U I PA S
caderno de desporto do jornal maia hoje
D E F U T SA L
P R E PA RA D A S PA RA N O VA É P O C A
MÁRIO GOUVEIA ,
COORDENADOR DA SECÇÃO DE ANDEBOL DO
F. C. MAIA
“SE
MANTIVEREM OS S Á L A R I O S E M AT R A S O A B A N D O N A R E I O C LU B E ” última página
PUB
maiahoje
24 DESPORTO
!“AMANHÃ DA CRIANÇA” APRESENTA-SE FRENTE AOS ESPANHÓIS DO GRANIBLOK
Luta pela manutenção
antónio manuel marques
antonio@maiahoje.pt
O “Amanhã da Criança” levou a cabo, no passado fim de semana, a apresentação dos seus planteis de futsal nos escalões de juvenis, juniores e séniores. Estes últimos defrontaram a equipa do Graniblok, sendo derrotados por duas bolas a uma. Ainda assim, para o técnico Vítor Magalhães, o balanço é positivo. Num jogo bem disputado, o “Amanhã da Criança” defrontou o Graniblok a militar na 1ª Divisão B espanhola, acabando por sair derrotado. O pouco tempo de preparação da equipa maiata foi o principal motivo apontado por Vítor Magalhães para o resultado obtido, «temos ainda poucos dias de preparação e vê-se que precisamos de ter mais rotina de jogo. Defrontamos uma equipa com mais preparação, com um futsal mais incisivo e menos tecnicista». Ainda assim, o técnico mostrou-se contente com a produção da equipa, «fiquei satisfeito porque a equipa cumpriu o que esperava para 15 dias de preparação. Não fiquei totalmente satisfeito porque a equipa deveria estar mais avançada nesta altura da época, mas fizemos um jogo jeitoso». Quanto à época que tem início no dia 2 de Outubro, os objectivos da equipa estão virados para a manutenção, «o Amanhã da Criança tem de abordar todos os jogos para vencer. Mas já ficamos satisfeitos com a manutenção. O objectivo é jogar bem e sempre com a
ambição de fazer mais e melhor. A forma como trabalhamos não dá para mais». Vítor Magalhães espera para ver, no que diz respeito às outras equipas, «a 2ª Divisão tem sido nos últimos anos como o melão, só depois de abrir é que se vê. Há muitas equipas que querem subir, até porque se umas têm bons projectos, outras sem grandes projectos têm argumentos financeiros». Ainda assim, o técnico arrisca um favorito e faz uma antevisão do que será a disputa desportiva, «para mim o favorito é o Sporting de Braga porque tem muita ambição e fez boas aquisições. Depois há quatro equipas que vão andar ali no topo a lutar. O resto vai jogar para a manutenção e para não descer e é aí que nós estamos». Quanto aos escalões mais jovens, os juvenis defrontaram os espanhóis do San Jose de Cluny, num jogo disputado e emocionante que terminou com a vitória dos atletas da casa por quatro bolas a três. Os juniores não tiveram a mesma sorte e perderam por um a zero também contra o San Jose de Cluny.
!MAIA MILANEZA JÁ PREPARA A PRÓXIMA TEMPORADA
Danail Petrov assina pelo Maia A equipa Maia Milaneza assegurou a contratação do ciclista Danail Petrov, ex Carvalhelhos/Boavista. A equipa maiata começa assim a preparação para a época 2005/06, depois dos bons resultados obtidos na Volta à Polónia, última prova do calendário. Recorde-se que a formação maiata conseguiu a vitória por equipas e o segundo lugar da geral individual, por Hugo Sabido, a 23 segundos do vencedor. Agora, a Maia Milaneza inicia a preparação para a próxima época ciclística, contratando os serviços de Danail Petrov. «É um corredor que andava a ser seguido à três anos. Já demonstrava muita capacidade na altura. Depois foi para o Boavista e agora surgiu a possibilidade de o trazer para a Maia. Aqui terá a ocasião de demonstrar todas as suas capacidades com o calendário internacional», referiu ao MaiaHoje, Manuel Zeferino. O Director Técnico da Maia Milaneza não poupa elogios ao ciclista, «é do estilo do Rui Sousa. Anda muito bem na montanha, mas não é grande contra-relojista apesar de fazer bem essa prova». Rui Sousa que renovou o contrato por mais duas épocas, «é uma referência do ciclismo nacional», refere Manuel Zeferino. No próximo ano, a Maia Milaneza contará também com o regresso de Francisco Perez, «uma mais valia para a equipa». Outra situação que está pendente é a renovação de David Bernabéu, o vencedor da Volta a Portugal 2004. O ciclista recebeu uma proposta da equipa maiata que está a ponderar juntamente com propostas de outras formações internacionais. Se o ciclista acabar por deixar o Maia Milaneza, Zeferino garante que a equipa vai procurar outro ciclista do mesmo nível.
! O Amanhã da Criança não conseguiu defender um bom resultado frente ao Graniblok.
!APRESENTAÇÃO DO MONTE DAS PEDRAS ADIADA
antónio m. marques antonio@maiahoje.pt
Candidato mais provável é o “Freixieiro”
Agendada para ontem à noite, a apresentação da equipa de futsal do Monte das Pedras acabou por ser adiada. Isto porque as negociações com o Benfica, depois de começarem bem, não tiveram sucesso devido às exigências dos encarnados. Agora, o candidato mais provável para o jogo de apresentação da equipa maiata é o Freixieiro, faltando ainda a confirmação que deve chegar durante o dia de hoje. A suposta vinda da equipa do Benfica à Maia causou algum reboliço. No entanto, o processo não passou das conversações, «houve a possibilidade de fazer a apresentação com o Benfica. O clube chegou a dizer que sim, mas depois “roeu-nos a corda”. Começou a exigir tudo e mais alguma coisa, inclusive hotel para pernoitarem. Um clube como o nosso não tem possibilidade de arranjar isso de um momento para o outro e como tal, ficou sem efeito», explicou ao MaiaHoje, António Almeida, o técnico do Monte das Pedras. Agora, a hipótese mais viável é o Freixieiro explicou este responsável, «vamos tentar amanhã todo o dia chegar a algo certo. O Freixieiro é o melhor candidato. Em princípio, o jogo seria para o princípio da próxima semana, mas só amanhã é que confirmamos». Quanto ao Campeonato da 2ª Divisão Nacional, o
AMM Sexta-Feira, 24 de Setembro de 2004
início está marcado para o próximo dia 2 de Outubro. Nesse jogo inaugural, o Monte das Pedras vai defrontar a formação do Coimbrões, no Pavilhão de Vila Nova de Gaia. António Almeida afirma que para já os objectivos para a nova temporada passam pela permanência, «os nossos objectivos são em primeiro lugar garantir a manutenção. Tudo o que vier por acréscimo é bom. O Monte das Pedras tem jogadores muito bons, mas ainda são muito novos. Tem de se ver jogo a jogo. Queremos fazer uma segunda volta tranquila». No entanto, o técnico vai avisando que é preciso dar tempo ao tempo, «houveram muitas contratações. Tivemos uma razia de jogadores. Fomos buscar sete ou oito novos jogadores que conhecemos mas com quem nunca trabalhamos. Por isso, vai demorar algum tempo a criar automatismos».
DESPORTO 25 !ARDACM APRESENTOU PLANTEL PARA A ÉPOCA 2004/05
maiahoje antónio manuel marques
antonio@maiahoje.pt
Prata da Casa
A Associação Recreativa e Desportiva “Os Amigos das Crianças da Maia” apresentou as suas equipas de futsal para a temporada que se avizinha. A formação sénior recebeu a equipa do Junqueira que milita na 2º Divisão Nacional, sendo que acabou por ser derrotada por duas bolas a uma. Apesar da derrota, Isildro Silva, treinador da equipa maiata, mostravase satisfeito no final do desafio, «visto que é uma equipa da segunda nacional, foi muito bom. Fiquei satisfeito com a equipa». André Maia, o capitão de equipa, também se mostrou contente com o início de época, «estamos a começar bem a época. Estamos com moral, com aquele bichinho de começar a jogar. Vamos a ver como corre este ano, espero que seja melhor que no ano passado». Recorde-se que o Ardacm desceu de divisão no final da temporada passada, passando a integrar a 1ª Divisão Distrital. Para esta temporada de 2004/05, a formação maiata vai apostar na “prata da casa” com os
reforços a consistirem em três juniores que foram promovidos (Ivo, Vasco e Fontes). Isildro Silva espera uma época complicada, estabelecendo para já a manutenção como objectivo «todas as equipas reforçaram-se bastante. Vai ser um campeonato muito difícil. Vamos jogar jogo a jogo e logo se verá». André Maia partilha da opinião do seu técnico, «uma coisa é lutar pela manutenção em que há muitas equipas com hipóteses. Agora lutar pela subida é complicado porque só sobem duas, ainda por cima numa divisão como a nossa em que há boas equipas e muitos candidatos já assumidos». O primeiro jogo do Ardacm é contra o “10 de Julho”.
!CLUBE AMIGOS DE CORIM APRESENTA O PLANTEL PARA A PRÓXIMA ÉPOCA
«Lutar pela melhor classificação possível» A militar na 2ª Divisão Distrital de Futsal, a equipa masculina do Clube Amigos de Corim, apresentou os seus atletas para a próxima temporada. O jogo realizado ontem à noite opôs a equipa maiata ao Freixieiro, formação que disputa o Campeonato da 1ª Divisão Nacional e que já foi Campeã Nacional. O treinador da equipa maiata, José Mesquita apontou os objectivos para a próxima temporada, «não temos jogadores com “escola”, mas temos uma equipa unida. São todos atletas
da Maia. Os nossos objectivos passam por lutar pela melhor classificação possível. No ano passado ficamos em 7º lugar, daí que esta época queremos pelo menos ficar acima». Recorde-se que o técnico transitou dos Águias da Areosa onde conseguiu levar a equipa da 3ª Divisão Distrital até à 1ª, em apenas dois anos. Quanto ao Campeonato da 2ª Distrital, o Corim terá de enfrentar o Carvalheiras no seu jogo inaugural marcado para amanhã à tarde AMM e JM
!FUTSAL DO PEDRAS RUBRAS APRESENTOU-SE COM O MTE DAS PEDRAS
josé matos
jose@maiahoje.pt
Subida de Divisão não está fora de questão A equipa de futsal do Futebol Clube de Pedras Rubras apresta-se para cumprir a sua terceira época. A apresentação realizou-se com os vizinhos ASC Monte das Pedras, no Gimnodesportivo de Crestins. O Campeonato arranca este fim de semana, com o Pedras Rubras a viajar até Póvoa de Varzim para defrontar o “A-Ver-o-Mar”.
A apresentação do futsal do Pedras Rubras teve como convidado o Monte das Pedras. O jogo disputado no Pavilhão de Crestins serviu como mais um treino para as duas equipas, com os respectivos campeonatos no horizonte. Os homens de Pedras Rubras, a disputar a III Divisão Distrital da AF Porto, não viram a cara à luta. Alberto Flores é o treinador. Por motivos pessoais e profissionais esteve
Equipa Sénior 2004/2005
uns anos afastado do futsal, mas tem experiência na modalidade. Já treinou o Labruge, levando a equipa à I Divisão Nacional, e o Portela (Santa Cruz). Agora no Pedras Rubras, Alberto Flores sente que «tem uma equipa bastante boa» e que com o decorrer dos jogos «logo se verá se podemos ir mais longe, nomeadamente garantindo a subida de Divisão». O técnico acredita na equipa, destacando a «determinação
e a garra dos jogadores». Hugo Moreira, Chefe do Departamento de Futsal, salienta que vão estar no campeonato a pensar jogo a jogo. «Claro que no fundo há o secreto desejo de ficarmos nos cinco primeiros, que dão direito à subida», mas para já pensa-se em fazer apenas melhor que no ano passado (11º lugar). A estreia no campeonato é com a equipa poveira de A-Ver-o-Mar.
Sexta-Feira, 24 de Setembro de 2004
- André (ex-Monte das Pedras) - Carlos - Bruno (ex-Rio Ave) - Duarte - Pedrinha - Pedro - Gusto - Joel (cap.) - Pontes - Hélio (primeira vez inscrito) Leal (ex-Académica de Matosinhos) - Hélder (ex-Terras do Bouro) - João Paulo (primeira vez inscrito) - Maia (ex-S. Pedro de Avioso) - Amadeu (ex-Atlético Vilar) - Miguel - Rui Costa
maiahoje
26 DESPORTO
!ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA E RECREATIVA DE PARADA APRESENTOU-SE AOS SÓCIOS
“Manutenção” é a palavra de ordem Consciente das dificuldades do campeonato de futsal da Divisão de Honra da AF Porto, o Parada não pede muito mais que a manutenção. No jogo de apresentação com o Monte das Pedras deixou boas indicações. A Associação Desportiva e Recreativa de Parada mostrou-se aos sócios e aficcionados no Pavilhão Municipal do Formigueiro (Águas Santas), com as equipas de juniores e seniores. A formação principal perdeu 2-1 com a sua congénere de Monte das Pedras, mas já se sabe que “nestas coisas” de apresentações o resultado é o que menos conta, ainda para mais quando o adversário milita numa divisão superior (II Nacional). Mesmo assim ficaram boas indicações para o campeonato. Os seniores do Parada deram uma resposta muito aceitável, conseguindo um equilíbrio na partida, apenas sendo traídos por um golo em que o guarda-redes pareceu mal batido. As expectativas para a competição oficial passam pela manutenção, «o mais cedo possível», como realçou o técnico da equipa, António Gonçalves. A treinar a Associação de Parada desde 2002/2003, após uma passagem pelos “Amigos de
! Versão 2004/2005
Corim”, António Gonçalves não vai querer deixar de «lutar jogo a jogo pelos três pontos», pretendendo que os seus jogadores, maioritariamente formados no clube, «sejam um grupo unido» e que
!7º TORNEIO DE FUTSAL DO CLUBE
josé matos
AMIGOS DE CORIM
jose@maiahoje.pt
façam de cada encontro uma alegria. Só assim se conseguirá «melhorar o 10º lugar do ano passado». Na altura da apresentação, o plantel de 11 atletas ainda estava incompleto,
faltando, de acordo com o técnico, mais um “pivot” e alas. O Presidente, José Vaz, também vai pelo mesmo diapasão da manutenção, visto que «os campeonatos são cada vez mais difíceis». Para que os objectivos sejam facilmente alcançados, este responsável pede a colaboração dos sócios, que neste momento se cifram em 320. «Ainda não temos o apoio pretendido, é uma lacuna. Gostaria que os associados acompanhassem mais o clube». Em relação à Câmara Municipal da Maia é que parece não haver razões de queixa, «os nossos êxitos são os êxitos da Câmara. Cedem-nos o pavilhão municipal o que já é muito bom. Eu ando por esse país fora e bem vejo as dificuldades de outras equipas», fez notar José Vaz. No torneio particular organizado pelo Clube Amigos de Corim, no último fimde-semana (ver artigo nesta edição), a ADR Parada ficou em terceiro lugar. José Matos
!CLUBE ACADÉMICO DE SANGEMIL LEVA
A CABO A II MARATONA DE FUTSAL
Santos da Casa não Título fica em casa fizeram milagres O Clube Amigos de Corim não foi feliz a nível competitivo no torneio que levou a efeito no passado fim de semana, tendo terminado a prova em último lugar com apenas um ponto. Convém, no entanto, não esquecer que os adversários militavam em divisões superiores. A vitória acabou mesmo por sorrir à equipa que veio de Vila Nova de Gaia. Os torneios de pré-época têm sempre como prioridade a preparação dos campeonatos. Esse foi também o objectivo principal do Clube Amigos de Corim, ao realizar o seu 7º torneio de futsal, escalão sénior, para o que contou com a presença do Clube de Futebol de Valadares (1º classificado, com 9 pontos) e dos vizinhos Associação de Solidariedade Social “O Amanhã da Criança” (2º, com 6 pontos) e Associação Desportiva e Recreativa de Parada (3º, com 1 ponto). A competição disputou-se em três dias, dividindo-se por dois pavilhões (Corim e Formigueiro). A grande questão, a não ser que se processa-se alguma surpresa, era saber qual das duas equipas dos nacionais
venceria o torneio. No jogo decisivo da terceira jornada, o CF Valadares (III Divisão Nacional) acabou por levar a melhor sobre a ASS “O Amanhã da Criança” (II Nacional), ao vencer por 3 a 2, isto depois de chegar ao intervalo a perder por 2-0. O trofeu não ficou assim em Águas Santas. Quase que se pode dizer que os “Santos da Casa não fizeram milagres”. José Mesquita, treinador do CA Corim, fez notar que a competição com equipas de escalões superiores é sempre bem vinda, uma vez que o que interessa «é descobrir as carências na equipa para chegar ao campeonato com maior segurança». A equipa de Corim vai iniciar este fim de semana o campeonato da II Distrital.
O Pavilhão do Corim, em Águas Santas, foi o local escolhido para a segunda edição da Mini Maratona de Futsal, organizada pelo Clube Académico de Sangemil. Este ano a prova contou com a participação de seis equipas, duas das quais federadas (C. A Sangemil e A D. Gandra). Este número acabou por ficar um pouco abaixo das expectativas, já que eram esperadas oito formações. No entanto, o balanço foi positivo «houve grande equilíbrio entre as equipas e mesmo as não federadas revelaram um bom nível qualitativo. A prova foi um êxito, tudo correu bem», referiu Joaquim Reis, Presidente do clube organizador. No total, foram disputadas dez partidas, sendo de salientar a final entre o Sangemil e o Gandra, pelo alto nível competitivo. A equipa da casa acabou por levar a melhor vencendo o desafio por duas bolas a uma, frente a um adversário que milita na 3ª Divisão
! Torneio foi um bom treino para os respectivos campeonatos Sexta-Feira, 24 de Setembro de 2004
Nacional. Joaquim Reis salientou ainda o convívio e o fair-play, «foram horas de Futsal, de convívio e Fair-play, onde se enaltece que nenhum árbitro teve necessidade de recorrer ao cartão vermelho, o que quer dizer que estão todos de parabéns». Apoiaram a prova a Câmara Municipal da Maia, a Junta de Freguesia de Águas Santas, o Governo Civil do Porto e a Patrick - Material Desportivo. Quanto às competições oficiais, o Sangemil inicia a sua prova já amanhã contra os “Lusitanos de Rio Tinto”. AMM e JM
Classificação Final Campeão - C.A. Sangemil 2º Lugar - A.D. Gandra 3º Lugar - Unidos à Pedreira 4º Lugar - Tangerinas
DESPORTO 27 !NÃO HÁ “REMÉDIO” COMO AS VITÓRIAS
maiahoje josé matos
jose@maiahoje.pt
FC Maia recuperou o ânimo
O Maia acertou o passo após a “partida em falso”. É certo que a “procissão ainda vai no adro”, mas as duas vitórias que se seguiram à derrota inaugural em Gondomar, trouxeram mais confiança à equipa de Mário Reis. O Felgueiras “visita” a Maia na jornada que se segue. O sorteio da Taça de Portugal ditou o GD Torre de Moncorvo como adversário, com a equipa do “Lidador” a jogar em casa. A derrota da primeira jornada, mais penosa pelos números em si, criou alguma pressão no Futebol Clube da Maia para o segundo jogo em casa com o Espinho, visto que a equipa estava ansiosa de “limpar” a imagem e repor a confiança. Essa ansiedade reflectiu-se no jogo, apesar do Maia ter sido um justo vencedor, marcando os dois golos da vitória (sem sofrer nenhum) através de grandes penalidades, logo nos primeiros minutos, facto que ajudou a acalmar o seu jogo. A terceira jornada impunha uma deslocação difícil ao Ribatejo. O Alverca apresentou uma equipa muito jovem que não soube contrariar a maior experiência do Maia. Com a estratégia bem pensada, Mário Reis montou uma formação cautelosa, expectante e a tentar tapar os buracos às investidas contrárias. Na segunda parte arriscou um pouco mais, o que lhe valeu a preciosa vitória. Ao MaiaHoje Mário Reis realçou que sente a equipa mais forte, unida e
entrosada. Em relação à entrada periclitante no campeonato, apontou que «ninguém consegue fazer milagres», lembrando que «numa semana entraram nove jogadores». Parecem não restar dúvidas que a semana de descanso entre a primeira e a segunda jornada veio muito a propósito, «deu para recuperar a equipa». As vitórias «ajudaram animicamente», acentuou o técnico. Agora é a vez do Felgueiras, no Estádio Prof. Vieira de Carvalho. «O Maia vai tentar conquistar os três pontos, mas respeitando um adversário que apenas perdeu um jogo (por um golo), empatou os outros dois e está em crescendo», notou Mário Reis. Apesar de jogar em casa com uma formação que se deverá fechar na rectaguarda, o técnico do Maia não vai alterar a equipa que tão boa resposta deu nas duas últimas jornadas. Orestes, Jean Paulista, Emerson e Secretário têm-se destacado, mas Mário Reis prefere não individualizar, realçando que valoriza a equipa como
!GRUPO CULTURAL E RECREATIVO DE
um todo, «o importante é o colectivo». Aos sócios volta a fazer o pedido para «comparecerem em grande número no estádio e apoiarem a equipa do princípio ao fim». Assinale-se que o sorteio da Taça de
Portugal, que já incluiu a Liga de Honra, ditou o Grupo Desportivo Torre de Moncorvo (AF Bragança) da III Divisão Nacional série B, como adversário, num jogo a disputar na Maia a 5 de Outubro.
! O jogo com o Espinho trouxe os primeiros pontos do campeonato
!TREINADOR DO FC PEDRAS RUBRAS ACREDITA
VERMOIM COMEMORA 10º ANIVERSÁRIO QUE OS BONS RESULTADOS VÃO APARECER
A pensar no campeonato «A vitória com o Fafe
veio na altura certa»
O Pavilhão Municipal da Maia foi, no fim de semana passado, palco do torneio quadrangular de futsal da colectividade vermoense, no âmbito do 10º aniversário. Não tem sido positiva a prestação inicial do Pedras Contudo, as “cabeças” já terão estado no início do Rubras no Campeonato Nacional da II Divisão B, campeonato, onde o objectivo é a subida de Divisão. Zona Norte. Nas três jornadas disputadas, com duas partidas em casa, não conseguiu vencer um único jogo. Caneco, treinador da equipa maiata, não se apresenta, no entanto, preocupado, visto que as boas exibições dão esperança. A vitória na Taça de Portugal contra o Fafe poderá ser um tónico.
O terceiro lugar alcançado no torneio quadrangular (em primeiro ficou a Académica de Leça, em segundo os Romanos-Paredes e em último o Vilar-Gondomar), não incomodou ninguém, visto que o principal objectivo passou por preparar a equipa vermoense para o campeonato da I Divisão Distrital de Futsal da AF Porto, com início este fim de semana. Foi o presidente, Joaquim Silva, quem lançou a meta: «O objectivo é a subida. Temos que respeitar as outras equipas, mas penso que o GCR Vermoim este ano é a mais forte. Não há nada a recear». Com a dispensa de alguns jogadores e a aquisição de oito novos atletas, a esperança é grande, «queremos dar a prenda da subida aos nossos
associados», realçou o presidente. O técnico, Alfredo Claro, também enveredou por este espírito optimista: «As expectativas são as melhores. Existem jogadores novos e tenho a garantia da vinda de um guarda redes que já alinhou nos nacionais». Quando aceitou o desafio de treinar o Vermoim, a exigência que pôs passou pela disciplina, ou não fosse Alfredo Claro um agente da autoridade: «em anos anteriores registou-se menor correcção em determinados jogos, vou colocar os jogadores com disciplina pois assim vamos longe». Dirigindo-se aos sócios, pediu para respeitarem a equipa pois ela «vai-lhes dar muitas alegrias». O primeiro adversário no campeonato é o “Ordem”. José Matos
Com três jornadas decorridas, o Futebol Clube de Pedras Rubras apenas conquistou dois pontos, encontrandose na 16ª posição. No entanto, o mau início de campeonato não preocupa o treinador Caneco, entendendo este que as exibições da equipa têm sido positivas, apenas com erros pontuais. «Poderíamos ter conquistado mais quatro ou cinco pontos nas três jornadas disputadas. Com o Freamunde e com o Vizela estivemos a vencer quase até ao fim. Temos a noção que a equipa é nova e, não querendo estar a culpar ninguém, o que é certo é que perdemos à custa de erros individuais. Mas quem acompanha o Pedras Rubras verifica que a equipa está a jogar bem». No jogo com o Fafe a contar para a Taça de Portugal, adversário da mesma divisão e zona, a vitória por 4 a 2 foi moralizadora. «Veio na altura certa,
Sexta-Feira, 24 de Setembro de 2004
dá-nos força para no próximo jogo do campeonato, com o Valenciano, mantermos o bom futebol e desta vez conquistarmos os três pontos». Por falar em Taça de Portugal, o Pedras Rubras terá que ir à Madeira na próxima eliminatória (feriado 5 de Outubro), para defrontar o União local, adversário do mesmo escalão. «Ainda não sei se faremos a viagem de Pedras Rubras ou se teremos que ir ao Aeroporto de Lisboa. Neste último caso, será cansativo para a equipa. Mas pronto, calhou-nos no sorteio e vamos lá com todo o prazer para tentar passar a eliminatória. É um adversário do nosso escalão e a Taça é sempre uma prova diferente», afirmou Caneco. O Pedras Rubras conta com um novo reforço para dar a volta por cima. Chama-se Wesllem, é brasileiro, e foi empestado pelo Leixões, com o acordo a vigorar por uma época. José Matos
28 DESPORTO
maiahoje
RESULTADOS E CLASSIFICAÇÕES DIVISÃO
P 6 6 6 4 4 3 3 3 3 2 2 1 1 1 1 0 0 0
HONRA
2ª jornada Nogueirense 2 - 1 Pasteleira Cast. Maia 1- 1 Vila Meã
1ª jornada Perosinho 3 - 1 Cast. Maia Avintes 3 - 1 Nogueirense
1 Ol. Douro 2 Coimbrões 3 Alpendorada 4 Perosinho 5 Sousense 6 Avintes 7 Vila Meã 8 Leverense 9 Cast. Maia 10 Pasteleira 11 Perafita 12 Bougadense 13 Valadares 14 Nogueirense 15 Ataense 16 Nun’Álvares 17 Amarante 18 Baião
DE
J 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 2
V 2 2 2 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0
E 0 0 0 1 1 0 0 0 0 2 2 1 1 1 1 0 0 0
D 0 0 0 0 0 1 1 1 1 0 0 1 1 1 1 1 1 2
F-C 3-0 4-2 3-1 4-2 3-2 3-2 3-3 2-2 4-5 4-4 3-3 1-2 1-2 3-5 2-4 1-2 0-1 0-2
3ª jornada Nogueirense - Alpendorada Ol. Douro - Cast. da Maia
PRIMEIRA DIVISÃO (SERIE A) 1ª jornada Águas Santas 0 - 0 Custóias 1 Grijó 2 Candal 3 Pedroso 4 Custóias 5 Canidelo 6 Foz 7 Labruge 8 Progresso 9 Arcozelo 10 Senhora Hora 11 Serzedo 12 D. L. Balio 13 Gulpilhares 14 Águas Santas 15 S. Pedro Rates 16 S. Felix 17 At. Rio Tinto 18 Balasar
P 6 6 6 4 4 3 3 3 3 3 3 1 1 1 1 0 0 0
J 2 2 2 2 2 1 2 2 2 2 2 1 2 2 2 2 2 2
2ª jornada Foz 2 - 1 Águas Santas V 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0
E 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 0 0 0
D 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 0 1 1 1 2 2 2
F-C 5-0 5-2 4-1 6-1 6-2 2-1 2-2 1-1 3-4 2-3 3-7 1-1 2-3 1-2 1-2 1-3 2-7 1-6
3ª jornada Águas Santas - Gulpilhares
SEGUNDA DIVISÃO (SERIE 1) 1ª jornada 2ª jornada Milheirós 2 - 1 Desp. Portugal Guilhabreu 0 - 0 Folgosa Maia Folgosa Maia 1 - 0 Gondim Covelas 0 - 1 Milheirós Gondim 4 - 1 Sp. Cruz 1 Rameldense 2 Milheirós 3 Lus. Sta. Cruz 4 São Romão 5 Folgosa Maia 6 At. Vilar 7 Gondim 8 Desp. Vilar 9 Vila Chã 10 Mindelo 11 Água Longa 12 Desp. Portugal 13 Guilhabreu 14 Covelas 15 St. Cruz 16 Gatões 17 Vilar Pinheiro 18 Lavrense
P 6 6 4 4 4 3 3 3 3 3 2 1 1 1 1 1 0 0
3ª jornada Folgosa Maia - Sp. Cruz Milheirós - Gondim
J 2 2 2 2 2 2 2 1 2 2 2 2 2 2 2 2 1 2
V 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0
E 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 2 1 1 1 1 1 0 0
D 0 0 0 0 0 1 1 0 1 1 0 1 1 1 1 1 1 2
F-C 5-1 3-1 4-2 2-1 1-0 9-3 4-2 2-1 3-3 3-4 2-2 2-3 2-3 1-2 2-5 2-9 1-2 1-5
!SPORT CLUBE CASTÊLO DA MAIA CONSEGUE
PRIMEIRA VITÓRIA DA TEMPORADA
Boa exibição dá garantias para o resto da época O Castêlo conseguiu os primeiros três pontos desta época, no passado Domingo em jogo contra a formação do Vila Meã. Neste jogo a contar para a segunda jornada do Campeonato da Divisão de Honra Distrital, o Castêlo mostrou-se mais decidido e concentrado em comparação com o primeiro jogo da temporada frente ao Perosinho, onde recorde-se, a equipa maiata foi derrotada por três bolas a uma. Este Domingo, o “filme” foi outro e o Castêlo da Maia acabou por levar de vencida a equipa adversária do Vila Meã pelo resultado de 3-2, o que deixou contente o técnico Fernando Almeida, «estou muito satisfeito com a equipa neste jogo contra uma equipa muito forte e que é candidata. Foi um jogo difícil e obtivemos uma vitória bem conseguida, com um bom desempenho. Se a equipa quer algo mais, tem de jogar como no Domingo». De facto, o jogo foi bastante disputado, ao que se juntaram duas lesões (Cácá
e Paulo Pereira) para o lado do Castêlo, o que obrigou Fernando Almeida a recorrer a dois juniores. Ainda assim, a formação maiata demonstrou grande determinação em conseguir a vitória, alcançando o sucesso com dois golos de Pedro Gomes e um de Paulo Pereira. No próximo Domingo, o Castêlo da Maia desloca-se a
Oliveira do Douro para um embate complicado, «é um jogo muito difícil. Oliveira do Douro tem duas vitórias em dois jogos e está muito bem neste momento. Vai ser complicado, mas vamos fazer tudo por tudo. Vamos ver se conseguimos ter pontos fora de casa e ganhar sempre em casa para obter pontos o mais rápido possível». AMM
!NOGUEIRENSE CEDE IGUALDADE FRENTE AO PASTELEIRA
Soube a pouco
A contar para a segunda jornada do Campeonato da Divisão de Honra Distrital, o Nogueirense recebeu no passado Domingo em casa emprestada, a formação do Pasteleira. Depois de uma primeira parte onde o Nogueirense teve algum ascendente, materializado na vantagem de um golo ao intervalo, na segunda metade do desafio a equipa do Pasteleira acabou por equilibrar as operações e arrancar um empate a duas bolas. Nesta segunda parte, os ânimos aquece-
ram um pouco, resultando na expulsão de dois atletas da equipa da casa, Carlos Sérgio e Paulo Alexandre, o primeiro por cometer uma falta sobre um jogador adversário que se encontrava isolado e o segundo por discutir uma decisão da arbitragem. Para Adriano Gomes, técnico do Nogueirense, o resultado podia ter sido melhor, «não fiquei satisfeito. Na primeira parte tivemos duas ou três ocasiões de golo. Na segunda parte, o Pasteleira foi mais equipa, apesar
de termos tido uma bola no poste». Na próxima jornada, o Nogueirense joga mais uma vez em casa, recebendo desta vez o Alpendorada, um dos candidatos à subida. Também por isso, Adriano Gomes não espera facilidades, «vai ser difícil. O Alpendorada é uma equipa que apostou para subir de divisão. Mas penso que na nossa humildade poderemos fazer um bom resultado que passa pela vitória». AMM
«Empate que serviu como derrota»
As palavras são de Jorge Morais, técnico do Folgosa Maia F. C., que no fim de semana passado foi a Guilhabreu defrontar a formação local. O resultado final cifrou-se num empate a zero, algo que deixou o técnico maiato descontente, face à boa produção da equipa folgosense, principalmente na primeira parte do desafio.
Ao fim de duas jornadas, o Folgosa tem quatro pontos, fruto da vitória obtida em casa frente ao Gondim, e agora mais recentemente, do empate a zero com o Guilhabreu. Neste embate, o Folgosa acabou por demonstrar alguma supremacia ao longo da partida. Prova disso, foram as várias oportunidades de golo da equipa maiata, registadas principalmente na primeira metade do desafio. Face a este domínio, Jorge Morais mostrou-se pouco satisfeito com o ponto ganho em Guilhabreu, «olhando à produção que tivemos foi mau. Tivemos muitas
oportunidades mesmo frente ao guarda redes que não se podem falhar. Na 2ª parte a equipa parece que pensou que o golo acabaria por surgir a qualquer momento e não surgiu. Depois cada um começou a querer resolver o jogo por si e houve alguma falta de discernimento. Foi um empate que serviu como derrota». O técnico maiato deixou também uma palavra de elogio ao guarda redes adversário, que foi um dos grandes responsáveis pelo marcador nulo para o Folgosa. Ao lado da vertente desportiva, apenas um caso de registo com uma agressão
Sexta-Feira, 24 de Setembro de 2004
por parte de um atleta do Guilhabreu, o que lhe valeu a expulsão. Quanto ao próximo desafio, Jorge Morais está confiante, mas não espera um jogo fácil frente ao Sporting Cruz, «o Folgosa é um candidato à subida. Isto é como na 1ª Liga, todos querem ganhar aos grandes. Mas a equipa é adulta e tem de saber ultrapassar estas dificuldades. Vamos sempre pensar que temos pela frente uma equipa boa. Temos sempre de encarar os jogos com motivação». António Manuel Marques
DESPORTO 29
maiahoje
!DUPLA JOSÉ PEDROSA/PEDRO ROSAS CONSEGUE 5º LUGAR EM ETAPA EUROPEIA
Melhor resultado de sempre A dupla nacional José Pedrosa/Pedro Rosas conseguiu a sua melhor prestação a nível europeu, no Open de Espanha de Voleibol de Praia, realizado em Valência. Apesar da dupla não ser a habitual, já que José Pedrosa normalmente tem Nélson Brízida como companheiro de equipa (o jogador não conseguiu obter permissão do Esmoriz para participar), os resultados foram muito satisfatórios, contou o atleta maiato José Pedrosa, «correu muito bem, acima das expectativas. Chegamos no dia anterior e apenas treinamos uma hora antes do torneio. Foi uma surpresa. O melhor resultado que tive até hoje, em termos europeus». Com alguma falta de entrusamento, natural da falta de experiência conjunta, a dupla portuguesa venceu uma formação espanhola e outra italiana durante a fase de qualificação, para depois na fase de grupos ficar conjuntamente com as dupla Bosma (vice campeão olímpico)/Garcia, Grinbergs/Stals e Kais/Vesik, no Grupo H. Depois de duas vitórias fáceis, os portugueses sentiram dificuldades frente à equipa de Bosma/Garcia, acabando por perder este encontro. Já nos quartos de final, Pedrosa e Rosas tombaram perante os alemães
Dieckmann/Schuerpfug, líderes do ranking europeu e que viriam a vencer esta competição espanhola. Não compareceram a esta etapa europeia algumas duplas de topo, mas mesmo assim o nível de competição foi «bastante elevado». Face a estes resultados, José Pedrosa afirma que esta equipa com Pedro Rosas, poderá vir a repetirse, «vamos a ver quais são os meus objectivos, os do Brízida e os do Rosas. Perante isso vamos chegar a uma conclusão. Mas não é uma dupla de descurar». De referir que, a dupla Pedrosa/Brízida ocupa nesta altura a 29ª posição no ranking europeu, enquanto que na classificação mundial a formação portuguesa está posicionada no 59º posto. Embora ainda haja uma prova para disputar, o Voleibol de Praia acabou por este ano, para José Pedrosa, «não vou ao Rio de Janeiro porque o Brízida não se conseguiu desvincular e o meu clube também não me deixa». O atleta maiato vai agora dedicar-se ao Voleibol de Pavilhão pelo seu clube, o Leixões, tendo o primeiro encontro agendado para 16 de Outubro. António Manuel Marques
!“BRAÇO DE FERRO” NO GINÁSIO CLUBE DA MAIA - CAPÍTULO II
Eleições no Ginásio prometem ser “quentes”
josé matos
jose@maiahoje.pt
Já alguma água correu após o polémico despedimento do treinador da classe de ginástica acrobática do Ginásio Clube da Maia, Lourenço França, em Agosto. Mas o impasse, as divergências e acusações continuam. Da Assembleia Geral da semana passada pouco fumo saiu. A novidade é a marcação de eleições de Direcção para 23 de Outubro. A “luta” promete aquecer. Tudo despoletou em inícios de Agosto, quando a Direcção do Ginásio Clube da Maia decidiu despedir o treinador da classe de ginástica acrobática, Lourenço França, estando este em pleno gozo de férias. Os pais dos jovens (mais de 50, dos 7 aos 18 anos de idade), apanhados despre-
venidos, solicitaram explicações. Não contentes, defendendo que a equipa técnica que estava a ser dispensada tinha acabado de conseguir a melhor prestação competitiva de sempre no clube, revoltaram-se e uniram-se a Lourenço França. Por seu lado, a Direcção do Ginásio informava que o treinador tinha deixado
! Os treinos de Lourenço França não pararam
de corresponder às expectativas, não contribuindo para a «necessária e fundamental harmonia que é exigida numa instituição desta natureza». Entre acusações de “invejas”, de que “o sucesso incomoda” e de “incompetência” criaram-se duas facções. Alguns alunos continuaram a treinar no Ginásio, com a nova equipa técnica, mas a maioria acabou por acompanhar Lourenço França, passando a treinar gratuitamente no Indoor Soccer da Maia, na Zona Industrial. Os pais e técnicos conseguiram uma reunião com Bragança Fernandes, Presidente da Assembleia Geral do Clube, da qual saiu a marcação de uma assembleia, realizada na semana passada. A grande novidade acabou por ser a marcação de eleições de Direcção, para 23 de Outubro. Quanto ao resto pouco mais se adiantou. «O Presidente da Assembleia Geral saiu passado algum tempo após a reunião ter-se iniciado, perdendo-se ali uma figura de cariz, fundamental em todo o processo», lamentou Lourenço França em conversa com o MaiaHoje. Manuel Botelho ficou a substituir, mas a partir daí já pouco se decidiu. Os ânimos também se exaltaram mais. «Com a saída de Bragança Fernandes deixei de me preocupar em acalmar
Sexta-Feira, 24 de Setembro de 2004
os pais», referiu o técnico despedido. Os pais formaram uma lista candidata às eleições. A actual Direcção vai, assim, ser posta à prova, mas, segundo Lourenço França, algumas movimentações poderão estar a viciar os dados: «Durante o mês de Agosto, fizeram-se sócios do Ginásio amigos e familiares dos elementos da Direcção, pessoas que nada têm a ver com a Ginástica, impedindo ao mesmo tempo que os antigos associados pagassem cotas. Claro que os ânimos estão exaltados, pois sentimos que existem dois pesos e duas medidas». José Pedrosa, Presidente da Direcção, não se quis alongar em comentários, muito menos em relação às desconfianças em causa: «Está tudo entregue ao Conselho Jurisdicional, que integra os órgão sociais. Por ordens minhas estão a oficializar todos os casos para que o acto eleitoral decorra dentro da normalidade e legalidade. Tudo está a ser feito com a máxima transparência». Entretanto Lourenço França, coadjuvado por Tiago Maia e Raquel Leitão, continua a treinar no Indoor Soccer, com 30 jovens ginastas. «Um facto curioso é que estamos agora com mais alunos do que antes da assembleia», assinalou o técnico.
maiahoje
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!FREDERICO GIL VENCE !MAIA FOI UMA DAS CIDADES DO “TENNIS BEAUTIFUL TOUR”
CAMPEONATO NACIONAL ABSOLUTO DE TÉNIS
Leonardo Tavares não revalida o título O tenista formado na Escola de Ténis da Maia, Leonardo Tavares, não conseguiu revalidar o título de Campeão Nacional Absoluto de Ténis, em torneio disputado no Complexo de Ténis de Porto Santo. Frente a Frederico Gil, tenista treinado por João Cunha e Silva, Leonardo Tavares claudicou, perdendo o desafio pelos “sets” de 6-4, 6-7 (5-7) e 6-2, depois de mais de três horas de jogo. O tenista demonstrou a sua desilusão no final, «sei que posso jogar melhor, mas vou esquecer rapidamente. Espero que esta final entre os dois se repita mais vezes». Leonardo Tavares prepara-se agora para uma digressão de cinco semanas, que se inicia com um torneio em França e prolongando-se pela América do Sul. O principal objectivo é obter mais pontos para o ranking ATP, onde é o melhor representante português. AMM
Pedalar pela noite dentro...
No próximo dia 2 de Outubro, a Secai Adventure Team e a Loja Pedalar, levam a cabo um passeio de BTT nocturno. Esta iniciativa inovadora no Concelho tem o início marcado para as 21h30 e compreende um percurso de aproximadamente 20 quilómetros dentro de território maiato. Os interessados podem inscrever-se até 30 de Setembro através do telefone 22 9481775 ou pelo e-mail secaiteam@mail.pt. De referir a obrigatoriedade de uso de capacetes e de luzes adequadas.
Beleza, Moda e Ténis, descubra as diferenças
josé matos
jose@maiahoje.pt
O caminho entre o court e a passerele é muitas vezes curto. O “Tennis Beautiful Tour”, iniciativa patrocinada pela Globe Line, passou pela Maia. No Complexo Municipal, 14 crianças da Escola de Ténis “bateram uma bolas” com quatro tenistas de gabarito, em que a estética não é palavra vã. Oportunidade para Bragança Fernandes anunciar o objectivo da construção de mais 20 courts de ténis no Concelho. Noutros países, fazer conviver o ténis com a beleza é frequente, em Portugal rareia. O “Tennis Beautiful Tour Globe Line - Portugal 2004”, trouxe uma nova visão acerca do aproveitamento das duas vertentes, que afinal se tocam. Emmanuelle Gagliardi (suíça, vencedora do Estoril Open em pares femininos em 1998), Raluca Sandu (romena, finalista do Estoril Open em 1998), Henrietta Nagyova (eslovaca) e a portuguesa Rita Freitas (em substituição de última hora da eslovaca Katarina Studenikova), foram as convidadas do evento, as quais se encarregaram de dar um toque de beleza aos courts de ténis e um ar desportivo às passereles das discote- ! A beleza do ténis passou pela Maia cas. «As tenistas aqui presentes aliam a qualidade desportiva a alguma finalizando com “sets” contra personaqualidade estética. Já estão habituadas lidades locais amadoras do ténis. a este meio, sendo que nas terras de origem fazem desfiles de moda. Sei, por VINTE COURTS DE TÉNIS “A exemplo, que a Raluca Sandu já CAMINHO” DA MAIA desfilou para Versace, ADIDAS e Dolce A Câmara Municipal da Maia & Gabbana», comentou Manuel Serrão, associou-se ao “Tennis Beautiful Tour”, um dos promotores da iniciativa. disponibilizando o Complexo MuniciLisboa, Braga e Maia/Porto foram pal de Ténis. O presidente da edilidade, as cidades que receberam o circuito. Bragança Fernandes, aficcionado do No Complexo Municipal da Maia, cerca ténis, frisou a identidade que existe de 14 jovens alunos da Escola de Ténis participaram numa “clínica” (nome entre o Concelho e a modalidade: «A usual nestas “andanças”) com as tenis- Maia é a catedral do ténis português. tas, batendo “algumas bolas” e ouvindo Em qualquer altura do ano pode-se os incentivos das mesmas. Posterior- realizar aqui um grande evento, ainda mente, as convidadas disputaram en- há pouco tempo tivemos a Taça Davis». A aposta do município é para contitre si jogos particulares e um de pares,
nuar, como confirma o desejo de aumentar o número de espaços, «existe o objectivo de construir 20 courts, talvez para o próximo mandato». No balanço final, tem-se que houve maior adesão aos desfiles do que às “clínicas” de ténis. Poder-se-ia dizer que tenistas de dia, manequins de noite. No Porto desfilaram no “Act”, juntamente com profissionais da moda, contribuindo para a apresentação da colecção Outono/Inverno 2005 da Globe Line. Mas o ténis esteve sempre lá e acabou por ganhar outra projecção. Um projecto piloto para repetir, provavelmente com tenistas ainda mais mediáticas e com novos patrocinadores.
!SECÇÃO DE BTT DA ADSMAIA ORGANIZA COMPETIÇÃO
Pedalar pela dádiva de sangue Aliar o desporto à dádiva de sangue foi o principal objectivo da prova realizada no passado Domingo, na freguesia de São Pedro de Avioso. Organizada pela secção BTT da Associação de Dadores de Sangue da Maia (ADSMaia), reuniu quase 140 atletas, sendo considerada como um sucesso pela organização.
Tudo se iniciou à cerca de dois anos, quando a ADSMaia foi abordada por um grupo de ciclista que pretendiam um
suporte para competirem. Depois de várias reuniões acerca do tema, a instituição decidiu apoiar o grupo, chegando
à conclusão que o desporto «é uma boa forma de promover a dádiva de sangue e de passar a mensagem que só devem dar sangue pessoas saudáveis», contou ao MaiaHoje, a Presidente daquela associação maiata, Laura Gomes. Depois de outras iniciativas em anos anteriores, realizou-se então o “1º BTT Dar Sangue é Dar Vida” a contar para o Campeonato Regional do Porto e que juntou quase centena e meia de ciclistas oriundos da Maia e dos Concelhos circundantes. As actividades iniciaram-se logo de manhã com os treinos livres. Da parte da tarde a competição propriamente dita começou pelas 14h30, nos escalões de Infantis, Juvenis, Cadetes, Femininos e Promoção. Uma hora mais tarde entraram em acção os Juniores, Seniores, Veteranos A e B.
Sexta-Feira, 24 de Setembro de 2004
No final, o balanço foi positivo, «correu muito bem. As pessoas vêm cansadas mas vêm satisfeitas, não obstante uns arranhões que são naturais nestas provas. Decorreu num ritmo saudável e de muita amizade», afirmou Laura Gomes. De acordo com esta responsável, o Desporto em geral e o BTT em particular, são excelentes formas de divulgar a acção da associação, «é uma boa maneira de promover a dádiva de sangue. Estou muito contente porque estão aqui concorrentes de Paredes, de Paços de Ferreira e de Gondomar, que são locais onde vamos fazer as colheitas de sangue. Isto é mais uma prova para reforçar que dar sangue é dar vida». António Manuel Marques
DESPORTO 31 !CLUBE DE NATAÇÃO DA MAIA NA VERSÃO 2004/05
maiahoje antónio manuel marques
Garantir a manutenção
antonio@maiahoje.pt
O Clube de Natação da Maia apresentou-se para a nova época com objectivos moderados. Tanto na equipa feminina que ocupa a 1ª Divisão Nacional, como na masculina que milita na 2ª Divisão Nacional, os propósitos do clube maiato passam pela manutenção. A apresentação dos atletas realizou-se nas Piscinas Municipais de Águas Santas. Sem contratações nem aquisições à moda do futebol, o Clube de Natação da Maia (CNM) apresentou os seus atletas para a próxima temporada desportiva. «No Clube de Natação da Maia o objectivo não são as aquisições como no futebol. Aqui o objectivo é criar nadadores e criar uma equipa. A minha política e deste clube é formar os próprios nadadores», refere o treinador principal, José Santos Silva, relativamente à ausência de caras novas no plantel absoluto do clube. Os objectivos delineados à partida para as formações feminina e masculina passam pela manutenção nas actuais divisões. Em relação “às meninas”, que têm como grande referência, Bárbara Ferreira, as aspirações são as mesmas de sempre e passam por fazer sempre mais, «queremos atingir o melhor, o mais longe e depressa possível, tendo esta equipa recordistas nacionais e atletas de nível internacional. Tudo isso é para manter e melhorar, embora tenhamos outras dificuldades, como é o facto de termos algumas nadadoras a entrar no ensino superior e portanto a disponibilidade não é aquela que pretenderíamos». Quanto à equipa masculina e face à baixa média de idades, é preciso dar «tempo ao tempo»,
no orçamento do clube, e que José Santos Silva gostaria de ver alterado, «as condições não são as melhores nem as que gostaríamos de ter, mas são mais do que as mínimas para obter resultados e não nos podemos queixar muito dos resultados que temos tido nos últimos tempos». TÍTULOS PARA OS MAIATOS NA TRAVESSIA DO SADO
!
O CNM integra várias dezenas de jovens nos seus cinco escalões.
um factor a que se aliam as saídas de José Coelho e Pedro Pacheco, duas figuras de proa do CNM na época passada e que desistiram da modalidade para se dedicarem aos estudos. Por tudo isto, «o objectivo é o de igualar os resultados obtidos na época passada. Temos de ter consciência que a formação é muito mais jovem que a equipa feminina, portanto
precisamos de tempo. Gostamos de seguir o percurso normal e portanto temos de subir degrau a degrau», referiu o técnico. O CNM utiliza principalmente as Piscinas Municipais de Águas Santas, com pistas de 25 m, sendo que para treinar em 50 m tem de recorrer à estrutura de Campanhã. Algo que pesa
Entretanto, no Domingo passado, o Clube de Natação da Maia participou na Travessia do Rio Sado, integrada no III Circuito de Águas Abertas da Federação Portuguesa de Natação. A equipa maiata acabou por se sair bem e conseguir o primeiro lugar colectivo em femininos. Cátia Ramalho, uma das oito nadadoras maiatas participantes, foi ainda a vencedora absoluta, como também do Grupo C. Outros resultados a destacar são o oitavo lugar em masculinos e segundo no Grupo B de Tiago Mendes, o terceiro posto no Grupo A de Pedro Martins e o quarto lugar no Grupo B de Catarina Nogueira. Participaram nesta competição cerca de uma centena de nadadores.
MOTORES
Peugeot 407 SW a 16 de Outubro
Título maiato à vista!
A dupla maiata Luís Nóvoa/Auto Museu da Maia está à beira de conquistar o primeiro lugar do Pódio do Campeonato Nacional de Montanha, categoria referente aos Históricos de 1971. O desfecho final poderá assim ficar já definido na penúltima prova do campeonato “Rampa de Mondim” em Mondim de Basto, organizada pelo Targa Clube de Guimarães e que decorrerá já nos dias 1 e 2 de Outubro.
Seguindo a senda de sucesso da berlina (mais de 70.000 vendas na Europa em seis meses), a Peugeot Portugal vai, através da sua rede de Concessionários, efectuar a apresentação nacional da novíssima carrinha 407. Uma das mais importantes particularidades da SW reside na notável superfície do tejadilho panorâmico em vidro, de 1,6 m2 , que prolonga sem ruptura o brilho do pára-brisas de área idêntica, elevando a superfície vidrada total da
407 SW para 4,82 m2 que poderá ser ocultado por uma cortina eléctrica. Esta cortina é comandada por um botão rotativo de nove posições e dispõe de um dispositivo de anti-entalamento. Outra das características é a modularidade do banco do passageiro da frente, podendo o encosto rebater-se horizontalmente contra o assento para libertar um comprimento total de 2.700 mm. Esta possibilidade permite transportar objectos muito longos com duas pessoas a bordo.
Na lista de opcionais da 407 SW estão disponíveis além das habituais opções, quatro conjuntos de equipamento que agrupam várias funções. São eles, o pack «Navegação a cores», o pack «Viagem », o pack «Conforto » e o pack «Couro». Posicionando-se no coração do respectivo segmento, a 407 SW reforça a aposta na elevada dotação de equipamento já característica da gama 407, apenas com um diferencial de 1.350 euros relativamente à berlina.
Sexta-Feira, 24 de Setembro de 2004
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a fechar
Nº 114 | 24 de Setembro 2004
!COORDENADOR DO ANDEBOL DO FC MAIA DEIXA O AVISO
josé matos
jose@maiahoje.pt
«Se mantiverem os salários em atraso abandonarei o clube»
Com sobressaltos, mas ainda a tempo de dizer “presente”. O andebol do Futebol Clube da Maia parte para uma nova época na Elite, tendo apresentado a sua equipa sénior no último Sábado num jogo com a Sanjoanense. Mário Gouveia, coordenador da modalidade, encontra-se empenhado na missão de não deixar morrer o andebol na Cidade, mas para isso espera que «a Direcção honre os seus compromissos». Com cerca de duas semanas de trabalho, o andebol do FC Maia prepara-se para se estrear no campeonato de Elite, frente ao Fermentões. O pouco tempo de treinos forçou a que se adiasse a primeira jornada, com o Modicus. Os objectivos competitivos esta época devem, no entanto, ficar para segundo plano, pois outras questões, básicas, merecem neste momento prioridade. Uma delas, fundamental, é o pagamento dos salários aos atletas. Mário Gouveia - coordenador do andebol, treinador adjunto dos seniores e principal dos juvenis - não facilita neste ponto. Adiantando que em relação aos salários em atraso existentes foram firmados acordos com os jogadores do plantel, referiu esperar que «a Direcção honre os seus compromissos». Além disso, nem sequer coloca a hipótese da repetição do quadro da época transacta, «em que a Direcção esteve 10 meses com os salários em atraso. Está fora de questão. Se isso acontecer abandonarei o clube e tornarei pública a razão de se ter acabado com o andebol no Maia. Não espero mais nenhum mês, além dos acordos já firmados. Estou
mil euros. Como a verba atribuída pela Câmara Municipal é de 75 mil euros, o intuito é reduzir a dívida para metade. Quanto ao plantel, é de realçar que 90 por cento dos jogadores foram formados nas escolas do clube. Em relação aos desencontros que parecem eternos entre as instâncias superiores, Mário Gouveia considera que «a Liga devia ceder e pensar sobretudo no andebol nacional que está numa fase decadente e de descredibilização».
Época de 2004/05 ! Grande parte dos atletas são formados no clube
convicto que o Presidente, que é meu amigo pessoal, vai cumprir», confia. Mário Gouveia, oriundo da Académica de S. Mamede, foi atleta e treinador do Maia Andebol Clube. A manutenção na Divisão de Elite poderá constar como pretensão, mas o técnico prefere destacar a continuidade do andebol na Cidade da Maia. «Falo porque sou maiato, nascido e criado. O Maia tem um palmarés muito grande no andebol.
Enquanto puder não irei deixar que a modalidade acabe. São 100 miúdos que continuam a praticar desporto. Queremos manter vivo o andebol na nossa terra». O compromisso estabelecido com a Direcção prevê a não realização de investimentos nos próximos dois anos, «nem que para isso tenhamos que descer de divisão», conta Mário Gouveia. Concretizando, notou que o andebol do Maia tem uma dívida do passado de cerca de 150
Pedro Ferreira, Mário Soares, Joel Duarte, Bruno Nogueira, Mário Borges, Jorge Monteiro,Fernando Pereira, António Araújo, Mário Monteiro, André Barbosa, Filipe Montenegro, Bruno Soares todos estes do pertenciam à equipa na época anterior; Gonçalo Augusto e Luis Bastos vindos do Santana e Sérgio Girão do S. Mamede. O Staff técnico é conposto por António Canelas (treinador), Mário Gouveia (treinador-adj.), Augusto Nogueira (dirigente), Miguel Bártolo (dirigente) pub