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Autorizado a circular em invólucro plástico fechado. Pode abrir-se para verificação postal. AUT48 DE0656/2003DCN PUB

jornal regional de grande informação Ano V | Nº 113 | Quinzenal | Director: Artur Bacelar | Porte

Pago

Sai às Sextas | 10 de Setembro a 23 de Setembro de 2004 | Preço incluindo IVA€0,50

A NOSSA GENTE Natural da Maia, D. Serafim, Bispo de Leiria - Fátima é a personalidade desta edição

Pág. 7

REUNIÃO DE CÂMARA

O relatório do Tribunal de contas e a antecipação de rendas do PER, foram ainda os pontos “quentes” Pág. 9

“GUERRA” NO CABO

TVTEL pretende entrar em força na Maia, Matosinhos e Porto e promete «produto imbatível». Pág. 11

FUTEBOL NOS DISTRITAIS Águas Santas, Barca, Castêlo da Maia, Folgosa, Gondim, Inter Milheirós, Nogueirense, Juventude Pedrouços e Sangemil. Pág. 29, 30 e 31

Pág. 3

HISTÓRIAS DE UM MAIATO NO IRAQUE

«ESCAPEI POR MINUTOS A UMA MORTE CERTA»

Oficial da Guarda Nacional Republicana, Mariz dos Santos, a viver na Maia há cerca de dez anos, esteve até 24 de Maio em zona de guerra e traça, em entrevista exclusiva, algumas histórias e a sua opinião sobre o futuro daquele país. Págs. 12 e 13 PUB

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02 GRANDE MAIA

EDITORIAL

por: josé matos matos@maiahoje.pt

OBJECTIVA

Título: Novo modelo...

artur bacelar :: director

Poupem! Com a anunciada retoma já bem “dentro de portas” e o Banco Mundial a elogiar os progressos feitos por Portugal, como «um dos dez países que mais reformas efectuou para facilitar a actividade empresarial», intitulando-nos até como «um exemplo de boas práticas na redução dos custos associados à actividade empresarial», lá vem o “balde de água fria” e os Portugueses assistem a mais uma “pré-época” política com os Sindicatos afectos à Função Pública a prepararem-se para exigir aumentos na ordem dos 4,2 e 4,5% para 2005, já que como dizem é uma afronta, não haver aumentos há mais de dois anos para quem ganha mais de 1000 Euros (200 contos) por mês. A este propósito, li no Expresso que a Função Pública «“torra” cerca de 80% dos impostos, com todo o IRS, IVA, ISP, IA e Selo a irem “direitinhos” para salários e reformas», o que me leva a pensar que esta gente está doida! Completamente doida! Será que os senhores sindicalistas sabem o que é ganhar 400 euros (80 contos) por mês, ou ter uma reforma de 200 euros (40 contos)? Será que têm consciência que um reformado de 40 contos ainda despende do seu bolso para IVA, ISP, Selo, entre outros para lhe pagar o salário? Será que têm algum respeito especial para com os cidadãos que sabe-se lá com que sacrifício lutam para lhe pagar o salário e ao mesmo tempo conseguir colocar comida na mesa? A avaliar pela forma como, salvo raras excepções, somos atendidos nas repartições públicas – Não! Não devem saber! Quem não gosta de ganhar mais? Quem acha que os Funcionários públicos que ganhem menos de 1000 euros devem ser aumentados? Toda a gente (ou quase)! Mas temos que cair na realidade. Acabamos de atravessar uma crise muito difícil e quando estamos a colocar a cabeça de fora, os ricos (sim, para muita gente, quem ganha mais de 1000 euros só pode ser rico), querem aumentos! Acham possível? Chamem-me Comunista, Salazarista, Castrista, Maoista, revolucionário, conservador, anarquista, mas tenham um pouco de vergonha e se possível poupem, porque, se é do Estado é seu! É meu! É de todos! E quem sabe aí teremos dinheiro para aumentos não só para a Função Pública, mas para todos. Já agora gostaria de dar os parabéns a um “desconhecido” Secretário de Estado das Finanças que negou a renovação dos “Popós” que alguns senhores ministros e secretários de estado estavam a negociar! A terminar um pedido. Será que alguma alma caridosa é capaz de me tirar a senhora Rebecca Gomperts (Woman on Waves) e o seu radicalismo pró-abortista todos os dias da televisão? E já agora, se não for pedir muito, também o Ministro Paulo Portas, que ora diz que não fala (e muito bem) mais no assunto, como convoca conferências de imprensa. Agradecido antecipadamente.

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! PAINEL MAIA HOJE À hora do fecho da edição e à pergunta «Qual a grande infra-estrutura, que gostaria de trazer para o concelho?», o Painel MaiaHoje.pt, composto pelos visitantes do “site” www.maiahoje.pt, respondeu da seguinte forma:

Total de Votos: 58 Lembramos que o resultado do Painel “MaiaHoje.pt”, não pretende ser de alguma forma uma sondagem ou consulta de opinião. Para a próxima quinzena a questão que iremos colocar no painel MaiaHoje.pt é a seguinte: «Que opinião tem do Zoo da Maia?» Lembramos que esta votação vai estar on-line a partir de hoje e até ao dia 23 de Setembro, sendo os resultados publicados na edição número 114 de 24 de Setembro.

! INDICE DAS FREGUESIAS ÁGUAS SANTAS

pág. 17, 18 e 19

BARCA

pág. 21

FOLGOSA

pág. 22

GONDIM

pág. 22

MAIA

pág. 21

MOREIRA NOGUEIRA

pág. 17 e 18 págs. 16 e 17

S. M. AVIOSO

pág. 15 e 16

VERMOIM

pág. 19 e 20

Sexta-Feira, 10 de Setembro de 2004


GRANDE MAIA 03 maiahoje jornal regional de grande informação

www.maiahoje.pt press@maiahoje.pt PROPRIEDADE DE:

mAIApReSS eDIToReS, lDA. REGISTADA NA CONS. REG. COM. DO PORTO COM O NÚMERO 1313 CONTRIBUINTE NÚMERO 504 786 954

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!CARLOS TEIXEIRA DESMENTE TODAS AS IRREGULARIDADES

APONTADAS AO ZOO DA MAIA

Autarca defende a tese da cabala

Segundo Carlos Teixeira, Presidente da Junta de Freguesia da Maia, entidade que gere o Zoológico da cidade, é esta a explicação mais plausível para as irregularidades veiculadas num relatório apresentado recentemente num Órgão de Comunicação Social. De acordo com o autarca, as anomalias referidas são falsas e portanto o Zoo da Maia deve estar a ser alvo de uma cabala. O autarca revelou ao MaiaHoje que se não obtiver um pedido de desculpas público dos autores do relatório, avança para o Tribunal. «É completamente falso», afirma Carlos Teixeira relativamente às irregularidades apontadas num relatório da autoria do organismo “Eurogroup for Animal Welfare” e da Direcção Geral de Veterinária, e que foi veiculado recentemente num Jornal de cariz nacional. Carlos Teixeira afirma «que há alguma má fé na redacção deste documento porque mistura irregularidades que foram verificadas há dois anos e que já foram resolvidas com situações mais recentes», desmentindo peremptoriamente qualquer uma das irregularidades apontadas. Segundo o que foi divulgado com base naquele relatório, o Zoo da Maia não cumpre a legislação, foi construído numa zona sem possibilidades de expansão, tem animais, principalmente primatas, em jaulas demasiado pequenas e até já foi alvo de apreensões de animais por parte das autoridades. Acusações totalmente rebatidas ao MaiaHoje pelo autarca maiato, «o que está ali é completamente falso e vai com certeza ser desmentido», a começar pela impossibilidade de crescimento da área do Zoológico, «quanto ao alargamento o processo está parado porque faleceu o dono do terreno. Mas de qualquer forma, temos possibilidade para aumentar o espaço em sete ou oito vezes, pelo que essa acusação é falsa». Relativamente ao confiscar de animais por parte das autoridades, Carlos Teixeira desmente mais uma vez a notícia veiculada, «é completamente falsa a apreensão de animais. Nunca na vida fomos visitados por autoridades para apreender animais do Zoo».

IRREGULARIDADES REFERIDAS EM 2002 ESTÃO A SER RESOLVIDAS O relatório que o Presidente da Junta da Maia recebeu em Agosto e que é agora retractado, tem por base informação de 2002, principalmente . O documento aponta algumas irregularidades detectadas na altura e que estão a ser resolvidas, nomeadamente a ausência de um espaço para quarentena e de um laboratório, «dos problemas inicialmente referidos, apenas o espaço para quarentena não está acabado, estando o seu término agendado para daqui a alguns dias. Quanto ao laboratório vamos assinar um protocolo dentro de dias para podermos ter essa infra-estrutura».

primeira vez, agora recorreram a um jornal nacional, mas também vão ao tapete desta vez». Carlos Teixeira referiu mesmo ao MaiaHoje, que ponderou pedir à Assembleia Municipal para realizar uma sessão extraordinária no sentido de clarificar a situação, mas entretanto desistiu da ideia. Ainda assim, o autarca referiu que se não tiver um pedido de desculpas público, formulado pelos autores do relatório, avança para um processo judicial por difamação. O MaiaHoje tentou obter esclarecimentos junto da Direcção Geral de Veterinária, mas o responsável pela área dos Zoológicos não se encontrava disponível. António Manuel Marques

«HÁ UMA ESPÉCIE DE CABALA PORQUE DAVA JEITO QUE O ZOO FECHASSE» A explicação mais provável que o autarca encontra para as acusações que têm sido feitas ao Zoo da Maia nos tempos mais recentes, é a existência de uma cabala contra a instituição, «o nosso Zoo é um exemplo de gestão. Há uma espécie de cabala porque dava jeito que o Zoo fechasse, para que os visitantes fossem para outros lados. Há uma cabala que é a continuação do 1º “round”. Como foram ao tapete da

Depósito legal 147209/00 DGCS nºo 123524 Tiragem 3.000 exemplares IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO Rua de Santa Margarida, 4A 4470-306 Braga Os artigos de opinião são da responsabilidade de quem os assina, não reflectindo nem vinculando a opinião dos editores bem como do director do Jornal. A direcção do Jornal é defensora da plena liberdade de expressão, reservando-se a direcção a não publicar artigos de opinião que prejudiquem a imagem e liberdade de outros. É política do Jornal o pluralismo e isenção nos assuntos tratados.

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Sexta-Feira, 10 de Setembro de 2004


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04 GRANDE MAIA

!TRANSPORTES URBANOS DA MAIA AVALIAM UTILIDADE DE UMA NOVA LINHA

Carreira entre Pedrouços/Águas Santas e centro da cidade em estudo

antónio manuel marques

antonio@maiahoje.pt

Depois de ter entrado em vigor o pagamento de bilhete na carreira dos TUM entre Vila Nova da Telha e Vilar de Luz, a empresa dá outro passo e avalia mais seriamente a possibilidade de criação de uma segunda linha no Concelho. A intenção seria ligar as populosas freguesias de Pedrouços e Águas Santas ao centro citadino do Concelho. Desde a criação dos TUM, que a ligação entre Pedrouços/Águas Santas e centro da Maia era alvo de estudo. Agora e depois da entrada em vigor do bilhete pago na única carreira dos Transportes Urbanos da Maia, esta entidade começa a avaliar mais seriamente essa possibilidade, «ainda antes do TUM ser criado que esta linha já tinha sido estudada. É uma linha que terá grande utilidade para os cidadãos, mas que não é fácil concretizar na prática. Com a experiência que temos adquirido é que vamos ver», referiu ao MaiaHoje, o consultor dos TUM, José Eduardo Azevedo. Quanto a prazos, o Presidente da autarquia, Bragança Fernandes, já referiu que o próximo ano seria a data apontada para a inauguração desta carreira, um objectivo possível embora ainda seja cedo para afirmar a certeza desse prazo, disse José Eduardo Azevedo, «é precoce dizer se é no próximo ano, mas vontade política há. Se as coisas não mudarem será concretizado». Este responsável avisa no entanto, que a criação da Autoridade Metropolitana dos Transportes poderá condicionar a situação.

AUTARCAS LOCAIS SATISFEITOS COM O PROJECTO O MaiaHoje contactou os Presidentes das duas Juntas de Freguesia para perceber que ambos concordam nos benefícios que uma nova linha poderá trazer. Por Pedrouços, Abílio Sousa, exalta a preocupação do Presidente da Câmara, «seria benéfico para a freguesia e população. Ficamos contentes com essa possibilidade e com essa preocupação do senhor Presidente». Este responsável aproveitou para esclarecer que a eventual intenção de eliminar a carreira 62 da STCP, não corresponde à verdade, «falase na intenção da eliminação da carreira 62, mas a STCP já me mandou um ofício que garante que pelo menos a médio prazo não será eliminada». Já Manuel Correia, Presidente da Junta de Freguesia de Águas Santas, salienta que esta é «uma boa iniciativa», ressalvando no entanto que, «desde que seja mais directa, porque a que existe passa por Gueifães e percorre praticamente todos os arruamentos. Uma viagem que deveria durar 20 minutos demora 45».

!DECISÃO DO INSTITUTO DE ESTRADAS ESTÁ A PREJUDICAR EMPRESAS DA VIA NORTE

Sem linha descontínua e sem paragem de autocarro

josé matos

jose@maiahoje.pt

O Instituto das Estradas de Portugal (IEP) introduziu uma linha contínua na zona da Estalagem Via Norte e Bombas de Gasolina anexas, onde durante anos esteve um tracejado descontínuo. Ao mesmo tempo retirou-se a paragem de autocarros nesse ponto. Alterações que estão a prejudicar as empresas e moradores da área em questão. Na prática, estas alterações obrigam a que quem saia desses espaços, assim como da empresa de construção civil e vivendas que se situam perto, tenha que seguir pela via da direita para se deslocar à Maia, num percurso maior, ou então cometer uma infracção. Ao mesmo tempo, a ausência da paragem de autocarros, complica a vida aos moradores e funcionários das empresas.

! Área da Via Norte sem descontínua...

Miguel Quelhas, Administrador da Vianorte - Empreendimentos Urbanos e Turísticos SA, que inclui a Estalagem Via Norte e Bombas BP, não viu esta medida com “bons olhos”. «Os trabalhadores da Estalagem, da BP e de outras empresas aqui situadas, que têm que utilizar o autocarro, vêem-se na necessidade de vir a pé desde a UNICER, sem um único passeio».

De acordo com o que o Instituto das Estradas deu a conhecer, a decisão prendeu-se com um acidente no local entre um autocarro e um ligeiro. Funcionou como última “gota de água”, uma vez que a zona é considerada de risco e já se tinham registado no passado outros acidentes. Contudo, para Miguel Quelhas a situação poderia ter sido resolvida de ou-

...e sem paragem Sexta-Feira, 10 de Setembro de 2004

tra forma, nomeadamente fazendo «uma ligação num ponto mais à frente da bifurcação entre a Nacional 13 e a 14». Por outro lado, os autocarros com direcção à Maia, poderiam, «em vez de seguirem em frente, virarem na rua que fica ao lado da Estalagem (Rua do Chantre) e servirem mais área Concelhia». A Administração da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto, SA confirmou ao MaiaHoje que, de facto, «a retirada da paragem referida decorre da sinalização horizontal que lá foi colocada - traço contínuo. Essa sinalização terá sido alterada por indicação do IEP, pois é este Instituto o responsável pela via em causa (EN13)». Fonte dos STCP referiu que quando a decisão parte do IEP não se pode fazer mais nada a não ser cumprir, dando o exemplo do IC1, quando também foram retiradas paragens na via. «De nada valeram as tentativas em contrário da STCP e da Câmara Municipal de Matosinhos». Os empresários do local, que também vêem a questão comercial a ser afectada, vão tentar falar, mesmo assim, com os STCP e IEP para que se consiga chegar a uma situação intermédia.


GRANDE MAIA 05

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!TEATRO ART’IMAGEM INICIOU NOVO ANO LECTIVO

josé matos

jose@maiahoje.pt

A “Oficina” abriu portas

Arrancou, na passada Segunda-feira, no Fórum da Maia, mais um ano da Oficina de Teatro. Esta iniciativa do Pelouro da Cultura, com direcção artística do Teatro Art’Imagem, está no terreno há já cinco anos e visa sensibilizar os jovens do Concelho para as artes teatrais, de dança e performativas. Numa primeira fase, a formação terá como objectivo o ensaio de uma peça de boas vindas ao X Festival Internacional Cómico da Maia. É hora de trabalhar na “Oficina”. Mãos à obra, que o teatro não é tarefa fácil. Não foram muitos os interessados que Segunda-feira apareceram no Fórum da Maia (pequeno auditório) para a primeira aula de um ano lectivo que comportará diferentes fases. No entanto, os que disseram presente (caras novas e avançados) não esconderam o entusiasmo para participarem num projecto, da autoria do Pelouro da Cultura e condução do Teatro Art’Imagem, já com cinco anos. Pedro Carvalho, um dos directores da companhia (com a qual está há 22 anos), Director Técnico do Festival Cómico da Maia, encenador e actor em dezenas de espectáculos, deu as boas vindas. A primeira aula serviu de apresentação e já de delineação do primeiro objectivo: «A Oficina de Teatro da Maia vai preparar um “happening” exterior de abertura e boas vindas ao público do X Festival Internacional de Teatro Cómico na Maia, a 8 de Outubro. Este ano não será em formato de espectáculo mas em

jeito de exercício, envolvendo diferentes disciplinas de palco», contou Pedro Carvalho ao MaiaHoje. O segundo andamento processa-se com a possibilidade dos formandos em acompanharem todo o Festival e em contactarem com os actores participantes. Finalmente, a terceira fase comportará a realização de um balanço final do evento e, então sim, já com um grupo mais coeso, o início propriamente dito do ano lectivo da Oficina de Teatro da Maia. Os alunos com mais experiência enveredam por um módulo avançado, enquanto os iniciados passam por um estágio de sensibilização para as diferentes componentes da arte teatral. O primeiro contacto com os formandos, teve como objectivo conhecer as individualidades, para se facilitar a futura constituição do grupo. E desengane-se quem pensa que para se ser um bom actor não se pode ser tímido! Pedro Carvalho afastou essa ideia: «A minha experiência diz-me que, por vezes, as pessoas mais introvertidas,

! Pedro Carvalho apresentou-se aos formandos e já delineou objectivos

quando num palco, num determinado contexto, com certa personagem, conseguem exteriorizar muito bem o jogo do faz de conta».

Esta semana houve dois ensaios, mas agora vai passar a quatro, para na semana que antecede o Festival Cómico serem diários.

!FESTIVAL CONVIVÊNCIA CONDICIONADO PELO MAU TEMPO ESPERA-SE MAIS UMA VEZ A AFLUÊNCIA DE O Festival Convivência 2004 esteve no passado fim de semana na cidade maiata, MILHARES DE depois de ter passado por Valongo e se encontrar a caminho de Vila Nova de ESPECTADORES

“Música do Mundo” na Maia

Gaia. O mau tempo acabou por condicionar um pouco os trabalhos, obrigando a organização a mudar o evento do Parque Central da Maia para o Fórum. Apesar disso, o evento teve um saldo «muito positivo». As “hostilidades” abriram na passada sexta feira com as actuações de “Passejada” Didier Labbé Octet, um projecto feito propositadamente para este evento, e de Slonovski Bal, Brass Band dos Balcãs, um conjunto já reconhecido a nível europeu e que será uma presença garantida para o próximo ano, referiu ao MaiaHoje, Nuno Vidal, responsável da Primus, entidade organizadora do evento, «é uma banda fortíssima que voltará para o ano. É uma das melhores “brass band” da Europa, por exemplo, na Fnac de Paris ocupa o terceiro lugar nas preferências deste tipo de música».

Já no Sábado, as actividades começaram com algumas oficinas de percussão, nomeadamente tradicional portuguesa e urbana, para depois dar lugar a um Ensemble de Música Árabe do Porto, que proporcionou momentos bastante marcantes. Por último, os Wok - Ritmo Avassalador tomaram a plateia com a sua percussão, que começa a ganhar adeptos. Prova disso, é o convite para participar na edição deste ano da VOMEX, a principal Feira Internacional de Música do Mundo, que marca a internacionalização do grupo português. No global, «o balanço foi muito positivo. O festival decorreu muito bem do ponto de vista artístico», referiu Nuno

Vidal. A próxima edição começa já a ser preparada em Outubro e poderá reservar algumas novidades, revelou ao MaiaHoje, Nuno Vidal, «se calhar para o ano, trazemos o Festival para a Feira de Artesanato, já que é visitada por muitas pessoas. Vou insistir na música portuguesa e vou ampliar muito as oficinas de percussão, oficinas de gaitas de foles e novo circo. Temos condições para fazer disto um grande festival». Para já, o Festival Convivência tem ainda uma última paragem anunciada no Cais de Gaia, no próximo Sábado, com as actuações dos Tocandar e dos Gaiteiros de Lisboa. António Manuel Marques

Festival de Teatro Cómico já mexe

Entre os dias 8 e 17 de Outubro, irá ter lugar a 10ª Edição do Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia, um evento a cargo do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal da Maia, com direcção artística, técnica e produção do Teatro Art’Imagem. Durante dez dias, o Fórum da Maia será palco de espectáculos diários, precedidos de animação na envolvente a este espaço. O objectivo de divulgação de autores nacionais e internacionais que trabalham o teatro cómico e festivo continua a ser promovido. À semelhança das anteriores edições esperam-se cerca de dez mil espectadores que representam a lotação esgotada na maioria dos espectáculos. A diversidade continua a ser um ponto forte com a presença de mais de 20 companhias como a Companhia do Chapitô, Leo Bassi, Ados Teatroa entre outras, provenientes de vários países, como o Brasil, Itália e Argentina. António Manuel Marques

Sexta-Feira, 10 de Setembro de 2004


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06 GRANDE MAIA

!DOMINGOS SILVA PERSPECTIVA O FUTURO DO INSTITUTO SUPERIOR DA MAIA

Escola Superior de Saúde para o próximo ano É pelo menos esta a esperança do Presidente do Conselho Directivo do Ismai, Domingos Silva, que revelou ao MaiaHoje, que essa estrutura está neste momento em apreciação no Ministério da Educação, englobando entre três e quatro cursos na área da Saúde. A finalização do novo pólo do Ismai é também motivo de orgulho para este responsável, que salienta a possibilidade de criação de novos cursos com estas recém construídas instalações, para além do incremento na qualidade de ensino e na investigação. O Ismai tem expectativas de inaugurar o Instituto Superior de Tecnologias da Saúde da Maia (ISTESMAI), no decorrer do próximo ano. Isto se não houver mais atrasos ou “pressões” como acusa Domingos Silva quando refere: «foram requeridos sete cursos, todos eles necessários na altura. Hoje só queremos três ou quatro porque fomos ultrapassados por pressões políticas. Não houve nenhum mérito em alguns cursos criados em certas instituições para além do de natureza política». O Istesmai já se encontra em apreciação no Ministério da Educação há alguns anos, assegura Domingos Silva, pelo que a expectativa deste responsável é que o Instituto Superior de Tecnologias da Saúde da Maia abra as suas portas para o próximo ano lectivo de 2005/06. No entanto, o Presidente do Conselho Directivo do Ismai avisa que a saturação de cursos

Caminhada pelo “Leça” A Associação das Colectividades do Concelho de Matosinhos e a Amileça Associação dos Amigos de Leça juntam-se ao Clube de Campismo e Caravanismo de Matosinhos na realização de uma marcha pedestre à nascente do Rio Leça, mais propriamente ao “Lugar das Valinhas - Monte Cordova, Santo Tirso”. A iniciativa irá ter lugar no próximo dia 18, sendo que tanto as inscrições como o piquenique são gratuitos. O ponto de encontro está marcado para a Sede do Clube de Campismo e Caravanismo de Matosinhos, situada na Senhora da Hora, pelas oito da manhã. Os interessados podem-se inscrever pelos números 96 2869491 - 96 4045112 - 93 4560842.

que se vive no Ensino Superior vai-se estender dentro de poucos anos também à área da Saúde, pelo que os cursos a leccionar no Istesmai foram seleccionados e estudados ao pormenor, com vista a garantir a sua sustentabilidade. Já este ano, o Ismai disponibiliza dois novos cursos ligados às novas tecnologias, “Redes de Comunicação e Telecomunicações” e “Sistemas de Informação e Software”. Domingos Silva justifica a aposta nesta área «o país vive uma nova etapa expressa nas novas tecnologias e é nesta área que podem surgir novos empregos. É ver os relatórios das organizações internacionais sobre as tendências e as prioridades do desenvolvimento». A formação a nível de Mestrados e Pós-Graduações continua a ser uma das áreas de investimento académico do Ismai, «vamos intensificar: os Mestrados e estendê-los a todas as áreas

científicas em que temos cursos, especialmente nas mais áreas antigas. Não tínhamos consciência que éramos uma das instituições mais dedicadas à “Formação ao Longo da Vida”. Soubemolo pelos jornais». NOVAS INSTALAÇÕES INCENTIVAM QUALIDADE DE ENSINO As novas instalações do Ismai estão em fase final de acabamento, permitindo um crescimento da área do Instituto em cerca de cinco mil metros quadrados. Domingos Silva explica quais são os objectivos por trás desta obra, «melhorar a qualidade do ensino nos 14 cursos que temos homologados e reservar espaços para unidades orgânicas, estruturas viradas para uma vertente mais prática e profissionalizada, especialmente nos cursos de Psicologia, Aconselhamento

Social e Segurança no Trabalho». Estas novas condições que vão ser postas à disposição dos estudantes vão permitir um avanço significativo na área da investigação, «com a criação de uma biblioteca modernizada e espaçosa e ainda com uma quantidade elevada de gabinetes para os docentes motivados para a área da investigação que sairá muito beneficiada. Além disso, surge agora uma cantina bem equipada e espaçosa e que depois de funcionar, poderá motivar a criação de um curso porque realmente oferece todas as condições para esse efeito», afirmou ao MaiaHoje, Domingos Silva. Este responsável deposita ainda grandes esperanças na estação do Metro do Ismai, prevista para entrar em funcionamento em Julho do próximo ano, o que enriquecerá todo o campus universitário e zona envolvente.

!I CURSO DE CONDUTORES DE AMBULÂNCIA DO INEM

josé matos

jose@maiahoje.pt

Conduzir com segurança na emergência Está a decorrer o curso para condutores de ambulância do INEM, cumprindo-se os dois módulos finais. Num misto da teoria e prática, a aprendizagem ministrada pela Escola de Formação da Condução e Prevenção Rodoviária, no Aeródromo de Vilar de Luz, visa dar meios aos alunos para que num dia-a-dia frenético, tenham o “volante bem seguro”. A primeira fase do curso teve início antes do Euro 2004. Os restantes blocos estão agora a ser ministrados. A formação destina-se aos condutores e tripulantes do INEM de todo o país, decorrendo no Aeródromo de Vilar de Luz. Na Quarta-feira, muitas foram as pessoas que ficaram surpreendidas com constantes ambulâncias do INEM a circularem pelas ruas da Maia em alta velocidade e com as sirenes ligadas. Não se tratou de nenhum acidente de grande dimensão, representou sim um exercício de exterior no âmbito do curso, numa situação de simulacro. Conjugando a teoria com a prática, a Escola de Formação da Condução e

Prevenção Rodoviária adaptou o curso à realidade dos formandos. Luís Lisboa, Director, explicou que a grande prioridade é «trabalhar a parte comportamental e atitude dos condutores, num aproveitamento das suas capacidades motoras». Esta aposta justifica-se porque, conforme defende, o grande problema dos acidentes rodoviários reside no factor humano. Os condutores do INEM estão, seguramente, num alto patamar de risco, em que a velocidade assumese como uma necessidade. Portanto, há que estar preparado ! Treinar para as situações reais de “amanhã” para o risco.

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Sexta-Feira, 10 de Setembro de 2004


GRANDE MAIA 07

maiahoje

a nossa gente a nossa gente “NOSSA GENTE” COM O BISPO DE LEIRIA - FÁTIMA, D. SERAFIM DE SOUSA FERREIRA E SILVA

«Confesso que tenho um carinho emocional quando recebo maiatos» Na rubrica “Nossa Gente” desta edição, a figura de destaque é o Bispo de Leiria - Fátima, D. Serafim. Em entrevista exclusiva ao MaiaHoje, agora que completa 50 anos de vida sacerdotal e 25 anos de missão episcopal, este maiato natural de Santa Maria de Avioso, contou como chegou a Bispo do mais importante santuário do nosso país. MaiaHoje - Como foi a sua infância na Maia? D. Serafim de Sousa Ferreira e Silva - Sou o nono filho de um casal de lavradores da Maia, onde nasci 28 anos depois de a sede do concelho ter sido mudada para Barreiros. A minha infância, na família cristã e na escola S. José, foi marcada pela novidade do crescimento, pela alegria das festas e feiras, mas sobretudo pela convivência de uma família muito unida e muito plural. Publiquei este ano uma breve autobiografia, onde descrevo alguns pormenores, sem esquecer que também colaborava nas tarefas agrícolas e domésticas. Porque era tempo de escassez e privações, ficaram-me na memória e na vida as imagens dos pobres que, à sexta feira, percorriam a aldeia a mendigar um pedaço de pão ou meio tostão. MH - Quando sentiu que queria seguir o “caminho da fé”? D. Serafim - Aprendi o “caminho da fé” com os pais e os irmãos; rezávamos o terço todos os dias depois da ceia, e comecei a ir com a minha mãe à igreja da freguesia. Porque tinha um tio padre, a hipótese do Seminário vinha com frequência à baila. Certo dia, um cónego ofereceu-me um “santinho” que mostrava um padre a celebrar a Missa. Foi a “pedra de toque” e quase a “palavra de ordem”. Depois de muito cogitar e amadurecer, disse que sim e jamais me arrependi.

MH - Qual foi o seu percurso até chegar a Bispo Diocesano de LeiriaFátima? D. Serafim - O meu percurso foi muito variado, quer em lugares (Roma, Porto, Lisboa e Braga), quer em funções (Professor, Assistente da Acção Católica, Juiz do Tribunal Eclesiástico, Colaborador nos jornais, nas rádios e na televisão, etc). Se, porém, o itinerário teve diversas etapas e circunstâncias, a Igreja foi sempre a mesma, e procurei ter sempre a mesma cara, e dar a cara, quando foi preciso. O que teve um preço, mas enriqueceu o meu património espiritual. MH - O que significa para si estar à frente do Santuário mais importante do nosso país e um dos mais importantes a nível mundial? D. Serafim - Vim para a Diocese de Leiria - Fátima em 1987. Dedico muito tempo e zelo a Fátima, o que também me obriga a viajar. Se Fátima tem fascínio e prestígio, o bispo local participa desse nome. Costumo dizer que dá honra e trabalho. Procuro corresponder e acolher bem todos os peregrinos, mas confesso que tenho um carinho emocional quando recebo maiatos. E rezo. MH - Como ocupa os seus dias actualmente? D. Serafim - Quase posso dizer que trabalho cerca 14 horas por dia e sem férias. Só que tenho a

vantagem de serem muito variadas as ocupações, desde o escritório até às visitas pastorais. A monotonia e rotina não batem à porta. Daí que o metabolismo e o stress se compensem numa possível harmonia, que não é equilibrismo. Nunca deixei de receber quem me quis falar e procuro responder a todas as cartas. Dou prioridade à Diocese, mas não esqueço a família. MH - Mesmo a 200 km de distância acompanha a Maia e os assuntos relacionados com o Concelho maiato? D. Serafim - Leio muito e tento andar actualizado. É obvio que acompanho quanto diz respeito às terras e às gentes da Maia. No ano passado, por exemplo, tive a honra e o júbilo de participar nas festas de Nossa Senhora do Bom Despacho. E nos jornais de 2ª feira busco as classificações dos clubes da Maia, tenho Parentes e Amigos em todas as freguesias deste próspero Concelho, que continuará a ser lidador.

MH - Como vê a deterioração do estado de saúde do papa João Paulo II? Pensa que continua a ter condições para continuar naquele lugar? D. Serafim - Não há dúvida que me emociono com a coragem de um Homem que luta contra as doenças; verifico que as condições para ocupar activamente tão alto cargo vão diminuindo; admiro a força de vontade e julgo saber que tem intenção de se manter no ministério papal enquanto puder. Mas a Igreja não ficará órfã. E João Paulo II vai manter-se na nossa memória, e de toda a Sociedade.

António Manuel Marques

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maiahoje

08 GRANDE MAIA

!INSTITUTO CULTURAL DO ROTARY CLUB DA MAIA

josé matos

Estão abertas as matrículas para o segundo ano lectivo

jose@maiahoje.pt

Vai avançar mais um ano de actividades do Instituto Cultural do Rotary Club da Maia que, além dos convívios, passeios e visitas de estudo, incluirá a vertente lectiva. Acções que têm como público alvo os menos jovens, facha que o Instituto apelida de “fase dourada da vida”. A experiência do ano anterior, considerado “ano zero”, foi positiva daí que as expectativas sejam as melhores. Durante o corrente mês e meados de Outubro decorrerão as matrículas. Os objectivos do Instituto Cultural do Rotary Club da Maia inserem-se no contexto de proporcionar um outro significado de vida às pessoas que, já não sendo jovens e tendo ultrapassado a fase activa laboral, querem manter um ritmo de convívio, amizade e enriquecimento com novos conhecimentos. Assim, foi definido um ano lectivo com cursos para diferentes gostos. No ano experiência, iniciado em Outubro de 2003, o número de alunos inscritos variou entre os 50 e 80, prestando-se formação em áreas tão distintas como o inglês, informática, pintura, saúde, história, ginástica aeróbica e culinária, com o complemento de convívios e visitas de estudo. Para 2004/2005, o Instituto promete reforçar todo este dinamismo, acrescentando novas disciplinas. A

saber: literatura contemporânea, história da arte, história da cidade e do urbanismo, bíblia, teatro e canto coral. As acções lectivas decorrerão na Casa do Alto, Fórum da Maia e Complexo Gimnodesportivo da Maia. De uma maneira geral, serão realizadas nas tardes de Segunda, Terça e Quartafeira, embora, à semelhança do que aconteceu no ano anterior, possam ser ocupados outros dias. Durante o corrente mês e meados de Outubro decorrerão as matrículas. A abertura solene das aulas está prevista para a última semana de Setembro. O início das mesmas deverá ocorrer em princípios do mês de Outubro. Os preços, que incluem uma propina de 50 euros, variam entre os 10 e 50 euros, dependendo dos cursos escolhidos.

HORÁRIO 2ª Feira 15-17 2ª Feira 17-19 2ª Feira 17-18 4ª Feira 16-17

LOCAL Fórum Fórum Pavilhão Gimnodesportivo

Inglês I Inglês II Informática I Informática II

3ª Feira 14.30-15.30 16-17 14.30-15.30 16-17

Casa do Alto

Literatura História

4ª Feira 14-16 16-17

Casa do Alto

Bíblia Socorrismo

14.30-15.30* 16-17*

Fórum Jovem

DISCIPLINAS Pintura I Pintura II Aeróbica

* Disciplinas Semestrais

• Grupo Coral, Artes Florais, Teatro e Culinária começarão a funcionar em tempo oportuno.

!GRUA CAUSOU DESCARGA ELÉCTRICA AFECTANDO UMA SÉRIE DE ESTRUTURAS E EQUIPAMENTOS

Estragos no raio de um quilómetro Televisores danificados, tomadas derretidas e condutas de gás rebentadas foram apenas alguns dos estragos causados por uma descarga eléctrica em Nogueira da Maia. O desastre aconteceu quando uma grua manobrava perto de alguns cabos de condução de electricidade da Rede Eléctrica Nacional (REN) o que provocou uma descarga de extrema intensidade. Felizmente não há feridos a registar, num acidente que está em fase de apuramento de responsabilidades. Eram 16h40 de quarta feira, quando um enorme estrondo se ouviu junto ao Supermercado LIDL, de Nogueira. Uma grua pertencente à empresa Transportes Machado manobrava no local, quando a sua lança passou ao lado dos condutores de uma linha da REN, atraindo a electricidade e provocando uma descarga de grande intensidade. O condutor saiu ileso do sucedido, não se podendo dizer o mesmo de vários equipamentos da zona circundante. Foram vários os estragos no raio de um quilómetro, desde as arcas frigoríficas do LIDL que tiveram de ser substituídas, obrigando ao encerramento da superfície ao fim da tarde, até electrodomésticos particulares danificados como televisores e videogravadores, passando por tomadas derretidas e condutas de gás rebentadas. Face à natureza do acontecimento e ao presumível valor da indemnização que está em causa, nenhuma entidade quer assumir as responsabilidades. A população está indignada e exige que se encontrem os responsáveis, como contou ao MaiaHoje, o morador José Simão, «quando apresentarem os prejuízos, os moradores exigem e esperam indemnizações pelos estragos». O MaiaHoje tentou contactar algum responsável da empresa proprietária da grua, mas ninguém se mostrou disponível para prestar esclarecimentos. Ainda assim, uma fonte da empresa assegurou que «a situação está a ser tratada e estamos a tentar minorar as consequências de todo o incidente». Entretanto, iniciaram-se ontem peritagens para determinar o valor e responsabilidade dos prejuízos causados, o que face à dimensão do acidente deve-se transformar num processo bastante moroso. António Manuel Marques

! Os populares aguardam o apuramento de responsabilidades Sexta-Feira, 10 de Setembro de 2004


GRANDE MAIA 09 REUNIÕES DO EXECUTIVO DA CÂMARA MUNICIPAL NADA UNÂNIMES

maiahoje josé matos

jose@maiahoje.pt

Ainda o Tribunal de Contas e a antecipação de rendas do PER

Nas últimas reuniões camarárias - ordinária e extraordinária - alguns dos pontos tratados mereceram leituras diferentes, mesmo polémicas, por parte dos Vereadores socialistas e os da maioria. Os relatórios do Tribunal de Contas - PS diz não ter tido conhecimento da resposta camarária - e a contratação das rendas do Plano Especial de Realojamento (PER) a tratar pelo Município, foram os temas que mais dividiram as partes. Na Reunião Ordinária do Executivo da Câmara Municipal da Maia de 3 de Setembro, um dos pontos foi motivo de orgulho geral. A Escola de Ténis da Maia alcançou a primeira posição do ranking da Associação de Ténis do Porto, relativo ao mês de Julho de 2004, com uma boa distância do segundo lugar (Escola de Ténis de Braga), devido à sua condição de clube com mais atletas a nível global e em todos os escalões etários. Mas nem tudo foi “pacífico”. O Vereador Socialista Jorge Catarino, comentando a reunião em causa, apontou o “dedo acusatório” a alguns assuntos que considera «pouco claros e correctos». No início, a representação Socialista chamou a atenção do Presidente, Bragança Fernandes, para um assunto que entende grave e a necessitar de urgente esclarecimento. Prende-se com a questão da auditoria ao PER feita pelo Tribunal de Contas. «Houve um primeiro relatório, o exercício de contraditório, em que foram solicitados esclarecimentos à Câmara Municipal. A Autarquia deu uma resposta pelo Presidente e, apesar de termos feito constantes pedidos para nos ser dado conhecimento da mesma, não obtivemos nada, nem os restantes Vereadores. No relatório final, o Tribunal de Contas diz que presume que a resposta tenha sido aprovada em reunião de Câmara, apesar da ausência da acta, o que nos responsabiliza. Nós solicitamos ao Presidente que informasse o Tribunal de Contas que não houve qualquer reunião. Queremos ser desresponsabilizados». A este propósito, o Presidente da edilidade, Bragança Fernandes, referiu não compreender o incómodo Socialista, «não tinham que ter conhecimento da resposta, se o quisessem fazer também o podiam ter elaborado, mas não foram ouvidos no contraditório, nem tão pouco foram lesados no relatório». Na mesa da reunião esteve, também, a adjudicação da obra que consta da remodelação e adaptação da Casa Municipal do Brás-Oleiro (Águas Santas), com vista à instalação de uma pousada da juventude. Neste ponto, Jorge Catarino virou as “baterias” para o Gabinete de Imprensa:

«A questão da pousada da juventude faz parte daquilo a que se começa a chamar de Maia Virtual. O Gabinete de Imprensa, ou de Imagem, do Presidente da Câmara Municipal, de uma forma pouco correcta e clara, apresentou o pagamento de uma factura à empresa “A Ludgero de Castro” [que fará a remodelação da Casa Municipal do Brás-Oleiro], já com dois anos como se fosse de agora. É lamentável que tenha transformado o assunto num “happening” actual para o Concelho. Já em relação à tunelização da Nacional 14, que apareceu agora nos jornais com pompa e circunstância, é uma ideia que tem dez anos e ainda nem está em projecto. Isto não é um Gabinete de Imprensa, mais parece um gabinete do Goebble». «ESTAMOS A FALAR DE HABITAÇÕES DE QUALIDADE», DEFENDE BRAGANÇA FERNANDES Na reunião extraordinária de quartafeira última, entre os dois pontos que

“subiram à mesa”, esteve a adjudicação da primeira fase da obra Parque Maior, isto é toda a reformulação urbana central projectada. O tema foi, no entanto, adiado para uma reunião camarária a ter lugar na próxima Segunda-feira, para que todos os componentes do Executivo possam analisar calmamente o processo. O outro assunto prendeu-se com a antecipação das rendas do Plano Especial de Realojamento por parte da edilidade. Foram dados poderes ao espaço municipal para contractualizar com a banca as rendas, voltando, posteriormente o processo a nova reunião da Câmara Municipal e reunião de Assembleia Municipal. A este respeito, Jorge Catarino, colocou-se numa posição de total oposição, votando contra, juntamente com Miguel Ângelo (Rogério Rocha abstevese). De acordo com o líder da facção Socialista, antecipar as rendas com o «Sindicato Bancário composto pelo BPI e Santander por um prazo de 25 anos, é criar um grande endividamento para quem vier no futuro a assumir a Câmara

Municipal». Além disso, o Vereador também coloca dúvidas «se esta possibilidade é legal». Defende que «a Câmara tem que ter uma política de saneamento financeiro, pois já deve cerca de 200 milhões de euros (40 milhões de contos da moeda antiga) à banca». Bragança Fernandes lamentou que se esteja a ver polémica neste caso «Nós estamos a antecipar as rendas para poder gerir o espaço habitacional, pois queremos continuar a construir e bem. As pessoas esquecem-se que o nosso PER ultrapassa em muito o valor suportado pela portaria. Estamos a falar de habitações de qualidade e valorizamos as condições de habitabilidade. Mas, para que isso seja possível, temos que suportar custos dos elevadores, arrumos, estacionamentos, etc», adiantou ao MaiaHoje. As reuniões de Executivo Municipal começam, cada vez mais, a ganhar uma cisão acentuada das diferentes cores políticas, com o tom a prometer aumentar à medida que se caminha para as eleições Autárquicas. fofo arquivo

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Sexta-Feira, 10 de Setembro de 2004


maiahoje

10 GRANDE MAIA !MAIA MG CLUBE ASSINALOU OS 80 ANOS DA MARCA INGLESA

Caixanova, inaugura instalações das Caves Cálem após investimento de 3 milhões de Euros

Porto Cálem, uma das casas mais emblemáticas de vinho do porto inaugurou a remodelação das suas, caves na passada Quarta feira com a presença de altas individualidades de Portugal e da Galiza. Com a renovação das suas instalações, a Porto Cálem passa agora a oferecer aos visitantes uma visita guiada em sete línguas, que começa por um passeio pela região do Douro e pelo novo museu, com destaque para o material histórico da empresa, nomeadamente as garrafas de Vintage 1875 e 1920. Detida a 99 por cento pela Caixanova através da holding portuguesa Sogevinus, que desde 2003 controla a cem por cento, a Porto Cálem dedica-se à produção, envelhecimento e comercialização de vinho do Porto desde 1859. Este investimento representa um compromisso claro com o tecido empresarial nacional, participando activamente num dos sectores chave da economia portuguesa. Luís Filipe Meneses, Presidente da Câmara de Gaia, Dr. José Luís Arnaud, Ministro das Cidades, Don Fraga Iribarne, Presidente da Junta da Galiza, D. Júlio Fernández Gayoso, Director Geral da Caixanova, D. Juan Quintas, Presidente da CECA, foram algumas das individualidades que usaram a palavra para enaltecer o evento. O Ministro das Cidades ao terminar, deixou um desafio «a todos os galegos, no sentido de continuarem a apostar ainda mais no nosso país e em particular nesta região. Da nossa parte estamos convictamente ao lado daqueles que quiserem connosco trabalhar no desenvolvimento de Portugal».

“Happy Birthday” MG

A MG está de parabéns. Acabou de cumprir 80 anos de existência, durante os quais fez (e faz) sonhar os amantes dos carros desportivos. As linhas evoluíram ao longo das décadas, tendo cativado uma legião de apaixonados. Em Portugal, também os há, sendo que na Maia existe mesmo um clube, o qual não deixou que a data passasse em claro. Vai daí, a Praça Prof. Dr. Vieira de Carvalho encheu-se de MG’s para todos os gostos e idades. A ideia inicial da iniciativa, pensava a concentração em frente ao Município sob o slogan “80 anos, 80 MG’s”. Não terão sido oito dezenas de veículos de “Sua Majestade” que no último Sábado se apresentaram na Praça Prof. Dr. Vieira de Carvalho, mas o espírito da efeméride ficou assinalado. Os 72 MG’s cumpriram bem a missão, não deixando ninguém indiferente perante os vários modelos, de diferentes gerações, que foram entrando, ao final da manhã, na Praça. Um ou outro chegaram de reboque, mas o que interessava era estarem lá. Modelos dos anos 70, 60, 50, com o “prémio” de mais antigo a caber ao MG J4, de 1933, único em Portugal e dos poucos no mundo. Os proprietários tentaram manter o espírito, com algumas roupas e acessórios alusivos aos condutores de outros tempos. As conversas rodearam, como era de esperar, o tema MG e os 80 anos da marca. Um olhar para o carro do lado era inevitável, talvez naquela perspectiva de que “a galinha do vizinho...” José Moreira, Director e um dos sócios fundadores do Maia MG Clube, estava satisfeito com o desenrolar da iniciativa e não parava um segundo, ordenando os veículos que iam chegando. «Oitenta anos de MG é uma data de realce. Nós, como representantes e amantes do clube, tínhamos que fazer algo para assinalar o momento e dignificar a marca», contou. O clube maiato, que nasceu há sete anos, contando actualmente com cerca de 150 sócios, teve o impulso de fazer uma concentração de MG’s antigos, o que, geralmente «em Portugal, costuma significar a presença de duas dezenas de carros», notou José Moreira. Mesmo

assim, delineou-se um objectivo arrojado, na perspectiva que o octogésimo aniversário isso mesmo justificava. O balanço foi positivo. Inscreveramse 90 MG’s, mas o tempo pouco convidativo deve ter sido desencorajador. Alguns MG’s bastante antigos acabaram por desistir. Ao todo registou-se a presença de 87 carros, mas na Câmara Municipal apenas surgiram 72. O facto de se ter escolhido a Praça prendeu-se com o desejo de associar o Município à iniciativa. «O nosso clube está ligado ao Concelho. O falecido Prof. Dr. Vieira de Carvalho deu-nos, na altura da fundação, um apoio essencial para nos constituirmos como associação. Cedeu-nos, entre outras ajudas, o Fórum Jovem para sede social. Assim, esta vinda à Praça é uma forma de “jogarmos em casa”, de comemorarmos entre portas uma data que nos é particularmente importante», explicou José Moreira. Além disso, este responsável não deixou de lembrar que o actual Presidente da Câmara Municipal, Bragança Fernandes, «é sócio número um do clube e sócio honorário». Da Maia, os MG’s saíram em desfile para Leça do Balio (Restaurante Antiga Fábrica), onde já se encontravam outros veículos. «Alguns sócios têm quatro a cinco MG’s, e como não tinham a possibilidade de os trazer a todos ao Município, transportaram as viaturas directamente ao restaurante», referiu José Moreira. Neste espaço foi feita a real contagem e a fotografia de família. «A escolha deveu-se, sobretudo, ao parque bastante agradável que permitia o estacionamento de muitos veículos» acentuou o Director.

Carlos Barrigana

! A Praça foi, por horas, um “parque de estacionamento” de luxo Sexta-Feira, 10 de Setembro de 2004

«O PRAZER DA CONDUÇÃO» A Rover é a actual detentora do MG. Esta colagem tem tido alguns reflexos, com Rover’s a ostentarem a imagem da marca inglesa. Diz, quem tem um MG, que não há nada melhor para se conduzir e admirar: «São uma paixão. Sempre foram carros muito desportivos, que cativam os amantes do género. Andar num MG é desfrutar de uma máquina com 30, 40, ou 50 anos. Sentar-se em frente a um volante antigo mas sentir-se num carro actual. Sem a força e sem as modernices das viaturas de hoje em dia, mas usufruindo de um enorme prazer de condução», descreve José Moreira. Sendo um carro bastante antigo, há também quem possa pensar que não existem peças para a respectiva manutenção e, se as houver, serão muito caras. O Director do clube maiato procurou desmistificar essa ideia. «Há bastantes MG’s em Portugal. Qualquer tipo de peça para esta marca está disponível no nosso País, a preços fantásticos. Ao contrário do que muita gente possa pensar quando olha para estes carros, o material não é caro. Há a facilidade de se ter a porca mais pequena ou uma carroçaria completamente nova, chegando a Portugal entre dois a três dias». No que concerne ao Maia MG Clube, ao longo do ano envolve-se em diferentes iniciativas, destacando-se as sete concentrações anuais e passeios internacionais (já foi duas vezes a Inglaterra e às “24 Horas Alemãs MG”). Os muitos quilómetros feitos raramente envolvem provas desportivas. Para se ser sócio, a condição é possuir um MG. José Matos


GRANDE MAIA 11 !“MARINELA” ALIA O INÍCIO DAS AULAS AO DESPORTO

TVTEL PROPÕE UM DESAFIO AOS CONSUMIDORES DE INTERNET

Vales de desconto na compra de livros

A papelaria Marinela leva a cabo durante o mês de Setembro, uma campanha promocional para os clientes que façam compras na sua estrutura. Situada na Rua D. Manuel II, junto ao centro da cidade, a “Marinela” oferece vales de desconto no valor de cinco euros para utilizar nas lojas de desporto ROX, aos clientes que comprarem livros e material, nomeadamente escolar. O

objectivo é óbvio e passa por promover as vendas nesta superfície comercial, tendo surgido na sequência de uma anterior iniciativa conjunta entre a papelaria Marinela e a marca desportiva ROX. Entretanto, esta papelaria continua as suas iniciativas promocionais ligadas à literatura portuguesa. Depois de ter recebido nas suas instalações o jornalista Carlos Ralei-

Novo acesso de banda larga sem fios

A Tvtel, empresa que se dedica ao comércio de serviços na área da Internet e televisão por cabo na zona do Grande Porto, lança esta semana uma campanha de promoção de um novo produto, que consiste num desafio a actuais e futuros clientes. A empresa promete lançar um produto “imbatível”, caso os pedidos realizados assim o justifiquem. Assim, a Tvtel pretende iniciar a comercialização do acesso à Internet de banda larga sem fios designado “Jetsonic Wireless”, que a empresa garante ter “preços imbatíveis, se comparados com os acessos ADSL e cabo actualmente praticados”, afirmou o Administrador, Paulo Pereira. Este responsável espera que o novo serviço esteja disponível dentro de dois meses, sendo que será comercializado em três opções. A primeira, apelidada “Jetsonic W 256” inclui quatro Gb de tráfego por 20 euros mensais. A segunda modalidade “Jetsonic W 512” aumenta a fasquia para 20 Gb de tráfego por 30 euros mensais. Finalmente o “Jetsonic W 1024 Pro” apresenta um pacote com 40 Gb além de 100 Mb de alojamento e dez e-mails. Nas três opções deste serviço não há distinção entre tráfego internacional e nacional, sendo que por cada Gb adicional, o cliente paga quatro euros. Se o projecto avançar, este novo produto estará disponível numa primeira fase em algumas zonas da Maia (Pedrouços e Águas Santas), Matosinhos e Porto. Mais informações estão disponíveis no endereço wireless.tvtel.pt.

ras, da TSF, e o ex ciclista e agora organizador da Volta a Portugal em Bicicleta, Joaquim Gomes, para sessões de autógrafos, esperam-se novos eventos para breve. Ao que o MaiaHoje apurou, está agendada para o próximo mês de Outubro a vinda à “Marinela” de um conhecido jornalista da RTP, no sentido de levar a cabo uma sessão de autógrafos, promovendo a sua mais recente obra.

Condutor entra em contramão junto às Portagens da Maia No passado dia 29 de Agosto, quando o relógio pouco passava da meia noite, um condutor percorreu no mínimo cinco quilómetros em contramão na A3, no sentido Porto Braga. O resultado foram dois acidentes, o primeiro quando uma

jovem se desviou do veículo embatendo nos “rails” e o segundo, um choque frontal com outro veículo. Em consequência deste desvaneio resultaram três feridos ligeiros e um mais grave, o próprio condutor, que foi internado na altura, tendo já tido

maiahoje

alta. Ao que o MaiaHoje apurou junto da Brigada de Trânsito, o condutor não se lembra do sucedido, não tendo por isso, até ao momento, sido encontrado o motivo que levou este condutor a cometer tal acção. AMM

!

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12 GRANDE MAIA

!MAJOR MARIZ DOS SANTOS EM ENTREVISTA AO MAIAHOJE

antónio manuel marques

antonio@maiahoje.pt

«Desapareceu um Saddam mas estão a emergir vários...» Tendo pisado solo nacional em 24 de Maio, depois de alguns meses em missão no Iraque, o Major Mariz dos Santos explica em entrevista ao MaiaHoje como viveu uma experiência que marca a vida de qualquer um. Depois de duas missões internacionais, este maiato, residente em Vermoim há dez anos, conta como escapou por minutos a uma morte certa, qual é o sentimento das forças portuguesas no Iraque e como é imperioso ajudar o povo daquela região, sob pena de a médio prazo a Europa vir a arcar com as consequências. Saddam e estão a emergir vários Saddam em busca de poder. Independentemente daquilo que está subjacente aos interesses dos americanos, porque sabemos perfeitamente que eles não foram lá pelo simples facto de o Saddam ser uma ameaça para a região e para o Mundo. Ainda não está provado que haja lá armas biológicas e químicas, mas eu não excluo essa hipótese. Provavelmente não na escala que eles quiseram fazer passar, mas numa dimensão mais pequena poderá haver. Aliás, nós sabemos que ele utilizou armas químicas na guerra contra o Irão MH - Não acha “estranho” que depois deste tempo todo, ainda não se ter descoberto algo mais palpável?

MaiaHoje - Como surgiu a oportunidade para ingressar na Guarda Nacional Republicana?

Guarda, mas hoje penso que não. Creio que é consensual que é uma instituição virada para a vida pública.

Mariz dos Santos - Nasci em Angola em 1958, portanto, vou fazer agora em Outubro 46 anos. Estudei sempre em Trás-os-Montes porque os meus pais são naturais daquela zona. Quando cheguei ao antigo sétimo ano fui para Lisboa estudar. Ainda frequentei a faculdade, mas depois surgiu a oportunidade da carreira militar e mais tarde em 1984 entrei para o curso de oficiais da GNR.

MH - Como é que surge a ida para o Iraque?

MH - A entrada para a GNR dá-se por sentir que tinha vocação ou pelo avolumar de diferentes circunstâncias? MS - De certa forma, há alguma vocação em mim e houve sempre algum interesse na carreira militar. Á posteriori, a ideia de vir para a Guarda ligou-se também com o meu feitio, porque a Guarda é uma instituição voltada para a causa do bem público. É claro que com o tempo a instituição sofreu alterações. Houve sempre divisão na forma de ver a

MS - Prende-se e surge na sequência de outras duas missões que já tinha tido. Uma em Angola, como observador das Nações Unidas e outra na Macedónia, como observador e “police instructor” da Organização para a Segurança e Cooperação Europeia (OSCE). Em função do meu desempenho nestas duas missões fui escolhido para ir para o Iraque, inicialmente com o intuito de preparar a ida da força, juntamente com mais dois capitães. A intenção principal era preparar a ida da força, mas a nossa missão era ir trabalhar junto do Estado Maior da Brigada Italiana, onde a força está sediada. Os nossos 110 homens que lá estão, trabalham com a “Multinacional Specialized Unit” (MSU) italiana, que é uma unidade voltada para a monitorização da polícia, ou seja, a ajuda à reposição da autoridade de Estado.

«EU NÃO EXCLUO A HIPÓTESE DE HAVER ARMAS DESSE TIPO PORQUE FUI TESTEMUNHA E TENHO FOTOGRAFIAS DE MUNIÇÕES DE OBUSES QUE NORMALMENTE SÃO UTILIZADOS PARA O LANÇAMENTO DE GRANADAS, SOBRETUDO COM AGENTES QUÍMICOS, E NÓS DESENTERRAMOS IMENSAS»

MH - As razões para não existir mais ajuda prendem-se exclusivamente com esses conflitos ou houve outras causas? MS - Para termos uma ideia real da situação, temos de nos abstrair dos “porquês” do início da guerra. As razões para a máquina que está no terreno não ter avançado mais, prendem-se sobretudo com condições que foram criadas à posteriori da deposição do próprio Saddam. O principal problema deste país neste momento é que desapareceu um

MS - Só no terreno se poderá perceber isso. Eu não excluo a hipótese de haver armas desse tipo porque fui testemunha e tenho fotografias de munições de obuses que normalmente são utilizados para o lançamento de granadas, sobretudo com agentes químicos, e nós desenterramos imensas. E aquela parte do Iraque não é mais problemática, embora o Saddam Hussein tivesse lá algumas bases bastante importantes. MH - Quanto aos portugueses, qual era o sentimento deles na missão? MS - De um modo geral, os portugueses têm uma grande capacidade de adaptação a qualquer tipo de cultura ou povo e isso está provado. Em qualquer parte do mundo somos bem aceites. Ao fim de pouco tempo, já andava tudo de boca aberta porque eu e o capitão saímos da base e andávamos muita vezes à civil e desarmados a passear, a conversar... isto assim que souberam que éramos portugueses, porque ao início confundiam-nos com os italianos por causa da farda parecida. Mas era uma alegria verem-nos na rua. Aliás, há vários jornalistas que lá estiveram que são testemunhas disso. Mas o importante é que eles (força portuguesa) deram o que podiam dar e estão a dar o que podem dar em termos de contributo. É pena é que a situação não dê para ajudar mais. pub

Sexta-Feira, 10 de Setembro de 2004


GRANDE MAIA 13 «O IRAQUE ERA CONSIDERADO UM DOS ESTADOS MAIS LAICOS NAQUELA REGIÃO E ESTÁ-SE OUTRA VEZ A DAR MUITA IMPORTÂNCIA ÀS TRIBOS, O QUE PROVOCA CONFLITOS TERRÍVEIS ENTRE ELES. POR CAUSA DE UM PEDAÇO DE TERRA, POR UMA OVELHA, POR QUESTÕES PASSIONAIS, ELES MATAM-SE E FUI TESTEMUNHA DISSO ALGUMAS VEZES»

MH - Com que ideia ficou do povo iraquiano? A ideia que passa muitas vezes é que as pessoas daquela região são mais impulsivas e consequentemente mais violentas. Partilha dessa opinião? MS - Todas as regiões que acumulam diversos interesses normalmente têm pessoas mais violentas, porque os próprios interesses puxam para esse lado. É velho na História, divide-se para reinar. Mas há outra coisa importante e que me apercebi logo de início. O Povo é afável, só que por razões históricas, culturais e até religiosas, a situação é muito frágil. Recordo-me várias vezes dos intérpretes. Quando estava para me vir embora, os intérpretes choraram porque não queriam que me viesse embora. Mas determinada altura comecei a chefiar uma célula da brigada italiana, a célula G5 de Cooperação Civil e Militar (CIMIC) fui o primeiro oficial estrangeiro a fazêlo, e lembro-me de algumas situações na ajuda humanitária em que se houvesse alguma conflitualidade com os líderes em relação às forças da coligação, os intérpretes deixavam de demonstrar aquela amizade normal do dia-a-dia. Em termos históricos, o Iraque está a regredir. Isto porque o Iraque era considerado um dos estados mais laicos naquela região e está-se outra vez a dar muita importância às tribos, o que provoca conflitos terríveis entre eles. Por causa de um pedaço de terra, por uma ovelha, por questões passionais, eles matam-se e fui testemunha disso algumas vezes. Há sempre razões culturais, históricas e a própria religião provoca neles um culto terrível. Aquele que é eleito como líder religioso, pode pedir a morte de um indivíduo que ele mata-se ali à frente.

MH - Há algum episódio que tenha ficado mais marcado na sua memória? MS - Há um episódio que terei de recordar para toda a vida, porque é um facto que marcaria fosse quem fosse, que foi o atentado aos italianos onde morreram 18 soldados. Por sorte ou por o Criador estar atrás de mim, não fiquei lá no edifício. O meu quarto foi o que ficou mais destruído. Nesse dia, que era o anterior à chegada da força portuguesa, alterei a rotina. Tinha estado de manhã cedo no briefing, depois vim para o quarto e estive mexer em papeis e a trabalhar num relatório. Depois recebi uma chamada do jornalista Domingos Andrade que tinha tido um problema com o telefone de satélite. Estive a passar o relatório e ia imprimi-lo, mas decidi não o fazer naquela altura. Isto porque a força ia chegar no dia a seguir e então fui ver as novas instalações que foram feitas. Saí, entrei na viatura, atravessei o Rio Eufrades, estacionei e ouvi o ataque à guarda com explosivos. Olhei para lá e vi a explosão sendo que ainda tenho efeitos disso, pois ainda tenho um pequeno problema principalmente no ouvido esquerdo. Aquilo é uma coisa impressionante, é uma violência indescritível por palavras. Seriam cerca de 500 ou 600 kg de explosivos. MH - O que representou para si toda esta experiência no Iraque?

«QUANDO O PETRÓLEO ACABAR E ELES NÃO TIVEREM MEIOS DE SUBSISTÊNCIA, A EUROPA VAI PAGAR POR ISSO»

MH situação?

Tem

acompanhado

a

MS - Vou-me mantendo sempre informado. Temos a possibilidade de telefonar para lá. A impressão que eu tenho vai de encontro com o sentimento que eu tinha quando regressei, que é de alguma impotência em se poder fazer mais por aquela gente. Agora tem de se fazer alguma coisa porque a curto ou médio prazo, aquela situação poderá tornar-se um grave problema para a Europa. As pessoas devem perceber isso claramente, independentemente de se gostar da decisão dos americanos. Eu não gosto de analisar as coisas pela política, sou apolítico até pela minha condição de militar e de agente da autoridade. Mas temos de perceber que é importante para a Europa ajudar aquela região, dado a grande dependência que tem do petróleo. Porque se até aos anos trinta não havia muita gente naquela zona a depender do petróleo, agora com a explosão demográfica há mesmo muita gente a depender do petróleo. Por outro lado, aquele povo também não tem hábitos de trabalho. Se recuarmos na história dois mil anos,

MS - De certa forma, tenho alguma desilusão em termos de experiência porque pensava que se poderia fazer muito mais por aquele povo do que aquilo que se pôde fazer. Isto por razões que toda gente conhece, nomeadamente o reacender da guerra civil e de actos terroristas. Mas por outro lado também devo reconhecer que foi uma experiência enriquecedora para mim. MH - Se fosse novamente destacado, aceitaria a missão de bom grado? MS - Aceitava. Até porque há desilusão de não se ter feito o que demais importante se deveria fazer, que era ajudar aquele povo a evoluir.

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maiahoje

vemos que o único povo próspero naquela área eram os judeus. Os árabes passaram a vida toda a guerrear-se e o que conseguia o maior saque era o mais poderoso. Temos que perceber que se não ajudarmos aquele povo mais tarde, as consequências vêm parar à Europa. Onde é que eles vão comer quando o petróleo acabar? Ainda vamos a tempo de os ajudar a criar os próprios recursos com hábitos de trabalho e de produção. Um dos motivos que me levou a aceitar a missão foi a importância histórica daquela zona. Falar na Mesopotânea, da bacia do Tigre e do Eufrades, era falar no celeiro da Ásia. Aquela terra é extremamente produtiva e é uma pena percorrer milhares de hectares e não ver nada a não ser as tamareiras, porque a própria Natureza as faz crescer. Estive no Kuwait e quem trabalha lá são os filipinos e paquistaneses. O próprio Estado paga para os naturais não trabalharem. Na Arábia Saudita é a mesma coisa. Quando o petróleo acabar e eles não tiverem meios de subsistência, a Europa vai pagar por isso. MH - Acredita que o Iraque chegue à Paz a curto prazo? MS - A curto prazo não acredito. A não ser que estas envolventes da força internacional se alterem completamente. Tem de se impor mais regras, com mais firmeza e determinação, sem pisar a cultura e tradições. Além disso, é preciso acabar de uma vez por todas com aqueles líderes radicais, porque é isso que estraga tudo. São líderes que pretendem emergir para o poder. Até aqui não há indício claro que os americanos queiram fazer daquilo a sua colónia. Querem passar o poder, havendo sempre algum controlo por trás disto tudo. Mas as pessoas também se esquecem que a Europa deve muito aos americanos. O próprio Japão que é uma potência mundial esteve ocupada pelos americanos. Nestes pressupostos será difícil haver Paz a curto prazo.


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14 GRANDE MAIA

!PS PEDE

EXPLICAÇÕES A BRAGANÇA FERNANDES SOBRE AS IRREGULARIDADES NO PER

Socialistas querem pedido de desculpas O núcleo PS de Águas Santas reagiu através de um comunicado ao Relatório do Tribunal de Contas que aponta irregularidades nos Planos de Realojamento executados pela autarquia maiata. Os Socialistas afirmam não estar surpreendidos com o rol de falhas apontadas, relembrando que a própria secção já tinha analisado a situação e detectado “inúmeras irregularidades”. Lê-se no mesmo comunicado que face a esta análise, o Presidente da autarquia, Bragança Fernandes disse na altura que “o exposto por esta secção não passava de mais uma mentira e que já era habitual os disparates por parte do PS de Águas Santas”. Depois destas afirmações e das conclusões reveladas no relatório do Tribunal de Contas, estes responsáveis socialistas vêm exigir “um pedido de desculpas pelas afirmações insultuosas dirigidas a esta secção. Caso isso não venha a suceder, entenderemos tal facto como uma posição autoritária e de desrespeito para com a estrutura”. No documento, os socialistas exigem igualmente que “a maioria PSD/PP explique, uma por uma, as irregularidades apontadas pelo TC, de forma, a que todos possam ser elucidados quanto à aplicação e finalidade dos fundos cedidos à autarquia”. Caso estas reivindicações não sejam atendidas, o PS de Águas Santas conclui que “a Câmara não serve os interesses dos cidadãos e, no capítulo da acção social, a propaganda ganha em muito à obra”. O MaiaHoje contactou o Presidente da Câmara Municipal, que se recusou a efectuar qualquer retracção ao que tinha dito anteriormente, «não tenho que fazer nenhum pedido de desculpas porque o que vem no comunicado socialista é mentira. Todos os contratos foram visados pelo Tribunal de Contas e aceites pelos empreiteiros. Os gastos extra foram suportados pela Câmara Municipal». O edil maiato estranha mesmo esta tomada de posição, «no último mandato os membros do Executivo do Partido Socialista votaram todos a favor, portanto não compreendo esta atitude». Esta será com certeza uma “novela” com novos capítulos. AMM

!ESCRITOR NÉLSON FERRAZ APRESENTOU NOVO LIVRO NO “AVANTE”

“À esquerda de Deus” Este é a mais recente obra de Nélson Ferraz, lançada oficialmente na Festa do Avante no passado fim de semana. O evento foram igualmente apresentados livros de Modesto Navarro, José Viale Moutinho e Jaime Serra. Também presentes estiveram José Saramago e Dias Lourenço que realizaram uma sessão de autógrafos. Nelsón Ferraz, cronista habitual do MaiaHoje, revelou-se satisfeito com o decorrer do processo na editora, para além do próprio lançamento, «foi um processo muito rápido para uma editora, o que me deixou satisfeito. A recepção foi muito boa. Esta edição de lançamento vendeu muito bem». “À esquerda de Deus” é uma compilação de crónicas publicadas no Jornal MaiaHoje e no Correio do Douro, e nasceu «fruto de pressões de amigos». O prefácio é da autoria de José Viale Moutinho, sendo que nesta obra se podem encontrar quase uma

centena de crónicas sobre variados temas. Este é um livro a cargo da Editora Ausência, que se prepara também para lançar uma Antologia Poética este fim de semana em Famalicão. A obra contém igualmente

poemas de Nélson Ferraz e será apresentada no Museu Bernardino Machado, no dia 11 pelas 16h30, no âmbito dos “Outonos Poéticos” que decorrem até Domingo. AMM

Bragança Fernandes completou 56 primaveras Cerca de 400 vozes cantaram ontem, a plenos pulmões, os parabéns ao Presidente da Câmara Municipal da Maia, Bragança Fernandes. Os funcionários camarários juntaram-se no salão nobre da edilidade para, como é hábito, lembrarem a data e parabenizarem o aniversariante que ontem “saltou” para os 56 anos de idade. A primeira ovação ouviu-se com a entrada de Bragança Fernandes no salão nobre. O Agrupamento de Escuteiros de Águas Santas, cantarolou os parabéns e procedeu à oferta de um quadro. A palavra coube, depois, a Amélia Teresa, Chefe de Divisão dos Serviços Administrativos, que em nome dos funcionários, desejou felicidades ao aniversariante. Seguiu-se, então, o discurso emocionado do Presidente, apenas interrompido com o barulho da saída de uma rolha de champanhe, que serviu para animar mais a sala.

«A vossa felicidade e a dos vossos familiares é a minha felicidade. Há alturas em que a emoção se sobrepõe à razão e esta é uma delas», ouviu-se de

!

Bragança Fernandes. A cerimónia continuou com o soprar de velas. JM

Bragança Fernandes emocionou-se

!AINDA A TEMPO (ATÉ 12 DE SETEMBRO)

Todo-o-Terreno no MaiaShopping As emoções e adrenalina de sentar ao volante de uma Pick-up ou de mudar um pneu danificado, são algumas das experiências que todos os visitantes do MaiaShopping podem viver até ao dia 12 de Setembro, com a exposição sobre todo-o-terreno “TT Emotions”. Através de fotografias e vídeos, o público pode satisfazer as

suas inúmeras curiosidades sobre a realidade de uma competição de rallye, com a presença de uma equipa profissional. Esta é uma exposição que traz até ao grande público um pouco da realidade vivida pelo Todo-o-Terreno e seus participantes, num evento que prima pela dinâmica e interactividade.

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Ao receber a exposição TT Emotions, o MaiaShopping promove todas as emoções do Todo-o-Terreno, convidando os visitantes a conhecerem mais sobre a realidade da «José Lameiro Rallye TT Team», uma das principais equipas a disputar provas em território da Península Ibérica.


FREGUESIAS 15 S. M. AVIOSO

maiahoje

4ª CONCENTRAÇÃO DE MOTOS ANTIGAS REGISTOU UM LIGEIRO AUMENTO DE PARTICIPANTES

Próxima edição privilegiará zona ocidental do Concelho

antónio manuel marques

antonio@maiahoje.pt

O gosto pelas motas antigas levou à Vila do Castêlo da Maia quase uma centena dos amantes destes veículos. Tudo por causa da 4ª Concentração de Motas Antigas organizada pelo Gasómetro Motor Club e integrada nas Festividades em honra de Santo Ovídio. A iniciativa começou bem cedo, mais precisamente pelas 9h00 com a concentração dos motociclistas no Mercado Coronel Carlos Moreira, no Castêlo da Maia. Depois do habitual “mata-bicho”, a comitiva seguiu para Parque Urbano dos Moutidos, em Águas Santas, onde foi servido o pequeno almoço. Pelas 12h30 foi altura para uma paragem na Praça do Município, para a tradicional “foto de família”, que contou com a presença do Presidente da autarquia, Bragança Fernandes, e do Vereador Costa Lima. De seguida, o cortejo motorizado seguiu para o ponto onde se iniciou este passeio, onde o almoço em convívio finalizou a concentração. Com 93 participantes, dos quais 25 maiatos, o balanço da iniciativa não poderia deixar de ser positivo, «estou S. M. AVIOSO

muito contente. Tem vindo a melhorar em termos de segurança, participação e quantidade de participantes maiatos, o que contribuiu para aumentar o entusiasmo à volta da prova», afirmou ao MaiaHoje, Bernardino Cruz do Gasómetro Motor Club. Os restantes participantes deslocaram-se principalmente da zona norte do País, de Concelhos como Oliveira de Azeméis, Viana dos Castelo, Barcelos e Famalicão, onde há grande interesse no coleccionismo de motas antigas, contou este responsável. A destacar pela positiva esteve o capítulo da segurança, facto corroborado por alguns participantes, «estiveram dois carros da Polícia Municipal, dois carros da GNR além da segurança em motas. O cortejo nunca parou.

Houve grande colaboração entre as forças», salientou Bernardino Cruz. Face ao sucesso da iniciativa, a concentração do próximo ano manterá os mesmo contornos, «este figurino é de manter. Queremos mostrar a Maia a quem nos visita. Já fomos ao Monte de St.º António, em Silva Escura, a Águas Santas, entre outros. Para a próxima edição vamos para os lados de Moreira da ! Foram várias as relíquias que marcaram presença nesta Concentração de Motas Antigas Maia».

EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIA INSERIDA NAS FESTAS DO CASTÊLO DA MAIA

Património pelo olhar dos mais novos

A Procastêlo e o Centro de Formação da Associação de Pais da Escola EB1/JI do Castêlo da Maia organizaram uma exposição de fotografia, tendo como ponto central o Património da Vila. Através do olhar dos 13 jovens que frequentam o curso fotográfico promovido por aquele Centro de Formação, resultaram algumas dezenas de trabalhos que estiveram patentes na Quinta da Gruta, durante as festividades. “Um Olhar Fotográfico sobre o Património Castelense” é o título desta exposição que pretendeu criar uma «simbiose entre fotografia e património», referiu Jorge Mota, Coordenador do Curso de Fotografia e Informática. Os protagonistas da iniciativa foram jovens entre os 15 e 16 anos que procuraram «captar sensações, monumentos e coisas relativas ao património da Vila do Castêlo da Maia, para partilhar com a comunidade o seu trabalho e a sua visão da realidade que os circunda» acrescentou o responsável. O balanço da iniciativa acabou por ser positivo, «satisfaz porque eles se empenharam».

Tanto assim que está em estudo a realização de outra exposição deste género para Dezembro. Estes jovens frequentam o curso de formação em fotografia promovido pelo Centro de Formação da Associação de Pais da Escola EB1/JI do Castêlo da Maia, destinado a jovens com problemas no meio escolar. Este curso tem 1390 horas e iniciou-se em Março, tendo o final previsto para Dezembro ao que se segue um período de dois meses de estágio. No mês de Outubro está prevista a realização de mais cursos na área de fotografia, informática e vidro. António Manuel Marques pub

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16 FREGUESIAS

maiahoje NOGUEIRA

TALHO FUNCHAL

A qualidade como resposta à crise Na Freguesia de Nogueira, Edifício Funchal, fica o talho do mesmo nome. O proprietário, Sérgio Alexandre, tem praticamente uma vida dedicada ao sector, procurando manter critérios que considera fundamentais, que passam pela simpatia, modernização, qualidade e diversidade, na ideia de valorizar sempre o cliente. No dia 31 de Outubro o Talho Funchal cumpre quatro anos de existência. Sérgio Alexandre, proprietário, orgulha-se de manter determinados princípios comerciais de que não abdica. A diversidade é um deles: «Vendo de tudo um pouco. Além da carne, tenho lacticínios, sumos, águas, ovos, charcutaria, pato congelado e fresco, galinha... ou seja uma grande variedade». A simpatia para com o cliente já tem a ver com a personalidade de Sérgio Alexandre: «Procuro ser o mais agradável possível. Dou sempre atenção ao cliente com um sorriso e olhos nos olhos». Os tempos, a que muitos apontam o dedo da crise, obrigam também a que se mantenham activos outros cuidados, embora sem desleixar um dos princípios mais importantes no Talho Funchal: a qualidade. «As pessoas querem o mais barato. Eu procuro privilegiar a qualidade dos produtos. Os meus clientes sabem que o que levam daqui é bom, de qualidade. É algo de muito importante quando se ouvem esses casos de doenças em vacas e em galinhas». Casos que se reflectem nos S. M. AVIOSO

CARTÃO CLIENTE - QUANTO MAIS SE COMPRAR MAIS SE GANHA

! Sérgio Alexandre procura receber bem os clientes

clientes: «Posso-lhe dizer que quando saem essas notícias regista-se logo uma quebra de 50 a 60% nas vendas». A qualidade vai sendo, assim, a principal estratégia de Sérgio Alexandre para combater o período

difícil, um género de “vacas gordas” em tempo de “vacas magras”. «No passado, já cheguei a vender 20 porcos, que corresponde a cerca de 14 mil quilos de carne, quatro bóis (cerca de 1200 quilos) e 25 galos por dia».

A fidelização do cliente é, como não podia deixar de ser, a maior preocupação. O lançamento do recente cartão cliente é mais uma das estratégias de marketing do Talho Funchal. O proprietário explica a novidade: «Funciona desde Setembro. O cliente adere gratuitamente ao cartão e cada vez que fizer compras acumula pontos. Por cada euro terá direito a um ponto. Ao fim de 500 pontos atribuímos um brinde surpresa. O primeiro prémio é uma televisão, o segundo um DVD, o terceiro uma varinha mágica e o quarto um relógio de parede. A partir da primeira utilização, o cartão fica válido por três anos». Em breve, para compras superiores a 35 euros, será possível utilizar um cartão visa. Sérgio Alexandre conhece bem o negócio, pois trabalha no mesmo desde os 14 anos de idade. Praticamente uma vida. José Matos

18º FESTIVAL NACIONAL

antónio armindo soares

soares@maiahoje.pt

Folclore engalanou festas de S . Ovídio to

«Excedeu por inteiro as expectativas», foi a conclusão que Manuel Silva, responsável pela actividade cultural do Centro Social Recreativo e Cultural de S. Pedro de Avioso, tirou do 18º Festival Nacional de Folclore da Vila do Castêlo, realizado na noite de sábado, 28 de Agosto, e que se inseriu no programa das festas em honra de Santo Ovídio. Integrado na festa de Santo Ovídio e organizado pelo Rancho Típico de S. Pedro de Avioso, o 18º Festival de Folclore Nacional, pintou-se de cores nacionais, sendo quatro os grupos participantes, incluindo o anfitrião. Em suma, foi uma noite de festa onde o folclore foi um dos momentos altos das festividades. Num ambiente acolhedor e recheado de um certo encanto, o povo lotou por completo o espaço envolvente ao palco. A noite folclórica começou com a habitual troca de lembranças aos grupos convidados, em que se associaram os autarcas das freguesias de Santa Maria e de S. Pedro de Avioso. Foi o grupo da casa que abriu a noite folclórica juntando-selhe mais três representações nacionais: o Rancho de Santo André Gondizalves Braga, Rancho Folclórico “As Palhaças de Oliveira do Bairro, Grupo Folclórico Palmeiras de Faro - Esposende e por último, o Grupo Etnográfico de Vila das Aves - Santo Tirso. Para o responsável pelas actividades culturais do Centro Social Recreativo e Cultural de S. Pedro de Avioso, Manuel Silva, este certame «excedeu por inteiro as expectativas. Foi, seguramente, o melhor festival realizado até ao momento», referiu, e aponta como um dos principais argumentos «a particularidade de este evento ser

efectuado à noite, e também o salto qualitativo dos agrupamentos foi excelente, até porque, os seus currículos falam por si e com credenciais bem relevantes no panorama nacional. Quem esteve cá hoje viu e sentiu que todos concretizamos a vitória de um bom trabalho e a respectiva exibição de bom folclore». Este dirigente realça ainda como um dos “trunfos” principais «o

elevado espírito de sacrifício que todos nós demonstramos nesta organização, o que revela um elevado espírito de serviço, no fundo é que todos os agentes envolvidos nesta actividade têm feito em prol desta cultura nacional». Manuel Silva salientou ao Maia Hoje que trabalhar em prol do folclore deve ser «motivo de orgulho nacional, porque somos nós que mais representamos a

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cultura popular, que acarreta muita despesa e muitas canseiras, pois quem se insere neste tipo de trabalho tem de dar muito do seu esforço pessoal, um esforço que se traduz em muitos sacrifícios». No entanto, afirma a rematar, que o folclore «é uma forma de coesão e união entre povos, e de afirmar as nossas tradições, por isso deve ser mais apoiado e estimulado».


FREGUESIAS 17 NOGUEIRA

maiahoje

GUITARRISTA MANUEL MARQUES HOMENAGEADO PELO RESTAURANTE MANANCIAL

«Está na escala do Carlos Paredes»

Os proprietários do Restaurante Manancial, casa que privilegia o fado, resolveram levar a cabo uma homenagem ao conceituado guitarrista Manuel Marques. Radicado no Brasil há cerca de 50 anos, o maiato Manuel Marques é conhecido mundialmente como grande executante de guitarra portuguesa. O Restaurante Manancial encheu-se para homenagear o guitarrista Manuel Marques. Lino Ribeiro, proprietário do estabelecimento, explicou ao MaiaHoje o motivo deste evento, «dada a idade avançada que o senhor já tem, senti-me no dever e na obrigação de lhe render uma homenagem porque a lei da vida é mesmo assim, hoje estamos aqui e amanhã não estamos. Acho que outras entidades o deveriam fazer também». Nesta estadia em Portugal, o homenageado é presença habitual às sextas feiras neste restaurante de Nogueira da Maia, juntamente com o filho, Nelinho Marques. Aliás o fado é uma aposta da casa, «temos aqui o chamado fado vadio com um ambiente muito familiar, com um ambiente muito restrito e com qualidade». Quanto a Manuel Marques, também conhecido como Neca Garoto, aprendeu guitarra com a família, sendo que a aprendizagem mais a sério iniciou-se

ainda era bastante novo, «quando tinha 12 anos, um grande amigo de S. Mamede Infesta, René da Silva que tinha uma chapelaria lá, veio a Milheirós e viu-me a tocar guitarra. Lá pensou que tinha jeito e levou-me a um amigo de S. Mamede chamado Toninho Marques, a quem muito devo». Depois de desenvolver mais um pouco as suas capacidades, o músico resolveu ir para o Brasil, onde depois de muitas actuações e de 20 anos a estudar em conservatórios onde se formou em piano e violão, fundou a sua academia musical, «tenho alunos por correspondência nos Estados Unidos, na África do Sul, aqui em Portugal e por todo o Brasil», contou. Actualmente, o trio Manuel Marques, composto pelo próprio, pelo filho e pelo neto, actua um pouco por todo mundo, em locais de destaque como o Palácio do Governo no Brasil, «interpretamos músicas do Brasil, de Portugal e o quadro clássico com Beethoven, Mo-

zart e outros. Mas algo que destaco é que quando o trio Manuel Marques vai tocar no Palácio do Governo, a Banda da Polícia Militar de São Paulo toca os dois hinos, o de Portugal e do Brasil, e isso para nós portugueses é um grande orgulho». Manuel Marques é tido por muitos como um dos grandes executantes de guitarra portuguesa a nível internacional. Alexandre Santos, músico habitual do Restaurante Manancial, partilha desta opinião, «ele está na escala do Carlos Paredes, mas não é tão conhecido cá por estar radicado no Brasil. Tem para cima de 700 músicas gravadas». A sua esposa, Gina Santos, apresentadora no “Manancial” elogiou

TOMAR CAFÉ OU LER O JORNAL ENQUANTO SE COMPRA UM TELEMÓVEL MOREIRA

Conceito inovador “3 em 1” abre na Zona Industrial A Maioritélica abriu recentemente a sua terceira estrutura na área do Grande Porto,

desta feita nas Guardeiras, já dentro da Zona Industrial. Esta é a segunda loja na Maia e apresenta um conceito inovador que é o de aliar um café, um quiosque de venda de jornais e uma loja de telemóveis virada para o cliente empresarial, aliás a prioridade comercial deste espaço. O objectivo é trazer as pessoas à loja de forma informal, sem a obrigatoriedade de adquirirem um telemóvel. Com sede na zona da Boavista no Porto, a Maioritélica acaba de fomentar a sua presença no Concelho da Maia, através da abertura do terceiro espaço desta marca. Depois de se instalar no “Central Plaza”, a Maioritélica inaugurou recentemente novas instalações na Zona Industrial da Maia I, junto ao Restaurante “Pito da Guia”. José Carlos, o proprietário do espaço, explicou ao MaiaHoje, o motivo da aposta no concelho maiato, «acho que a Maia é um mercado excelente e com muito potencial ainda por explorar. Depois penso que fazemos muito sentido na Maia. Este espaço é muito diferente do que temos no Maia Plaza. Esta loja situa-se no núcleo da Zona Industrial e é vocacionada para a área empresarial». O conceito por trás deste espaço é inovador, formando um “três em um”, «criamos este espaço inovador para que as pessoas possam vir à loja de uma forma informal, sem que para isso tenham que vir comprar um telemóvel. Podem vir tomar café, estar na Internet ou comprar um jornal». A aposta foi

ousada, mas o balanço para já é positivo, «isto é muito recente, mas já temos um problema de sobrelotação na cafetaria nas horas de mais movimento. Estamos a tentar gerir esse problema cortando alguns serviços de cafetaria que não são essenciais. O quiosque funciona razoavelmente e a loja começa a dar os primeiros passos». Com uma oferta diferente do habi-

tual, defende José Carlos, o objectivo imediato é reforçar as bases desta loja: «Para já pretendemos consolidar e cimentar a nossa base com o objectivo de ampliar este espaço. Com 380 m2 ainda é pequeno para a zona onde estamos e por isso queremos para já cimentar este espaço. Temos uma oferta diferente das outras empresas desta zona. Por isso o limite é o céu».

igualmente os talentos do guitarrista maiato, «trabalhei em casas de fados do Porto e há seis anos conheci Manuel Marques num restaurante. É excepcional como executante e como compositor». António Manuel Marques

Nª SRA. DE GUADALUPE ÁGUAS SANTAS

Centenas de pessoas acorreram à cerimónia Realizou-se no passado fim de semana a já tradicional procissão em Honra de N.ª Srª de Guadalupe, integrada nas festividades que têm lugar na freguesia de Águas Santas. Ás 18 horas, as ruas que rodeiam a Igreja encheram-se de pessoas para testemunhar a cerimonia deste ano, que contou com o acompanhamento da Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Pedrouços e da Guarda de Honra dos Bombeiros Voluntários de Moreira da Maia. Esta é uma das maiores procissões do Concelho da Maia, sendo constituída por cerca de uma dúzia de estandartes e quase uma dezena de andores, entre os quais, o de N.ª Srª de Guadalupe, N.ª Senhora de Fátima e Santo António. AMM

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maiahoje ÁGUAS SANTAS

18 FREGUESIAS 17º FESTIVAL NACIONAL DE FOLCLORE NO ÂMBITO DAS FESTAS DE Nª SRª DE GUADALUPE

Largo da Capela do Paço teve folclore pela noite dentro

O Grupo de Danças e Cantares de Nossa Senhora de Guadalupe levou a efeito mais um festival de folclore, inserido nas festas de Águas Santas. O evento tem-se vindo a tornar, ano após ano, num dos mais representativos do género no Concelho. Nesta edição, entre os cinco grupos, a novidade foram os Pauliteiros de Miranda do Douro. Os cânticos religiosos e a procissão de velas marcaram o início da noite no Largo da Capela do Paço. Os cinco grupos folclóricos que actuariam mais tarde (Rancho Folclórico Alegrias do Campo de Carnide - Pombal; Grupo Folclórico de Souto S. Salvador Guimarães; Rancho Folclórico da Casa do Povo de Alpiarça, Grupo Folclórico dos Pauliteiros de Palaçuolo - Miranda do Douro e Grupo de Danças e Cantares de Nossa Senhora de Guadalupe) encontravam-se em desfile desde o Lugar de Formigueiro. Eram 22h00 quando se deu início à cerimónia de apresentação dos grupos e entrega de lembranças, subindo ao tablado o Presidente da Câmara Municipal da Maia, Bragança Fernandes, Presidente da Junta de Freguesia de Águas Santas, Manuel Correia, e um representante da Federação Portuguesa de Folclore. Com um apresentador “apressado” em cumprir prazos, lá se iniciou o festival. As sonoridades festivas deram, então, lugar ao folclore. Cada grupo procurou demonstrar os costumes de trajes e danças da sua região. Os Pauliteiros, que encerraram o espectáculo, cativaram o muito público presente pela especificidade da sua actuação, viva, alegre e precisa. O

! Grupo Nª Srª de Guadalupe retratou a tradição local

Grupo da “casa” manteve a tradição que um dia apontou Pedro Homem de Melo: “As danças da Maia são por excelência de roda e lentas”. Todos os anos, aquando das festas, a Direcção do Grupo procura ter representações diferentes, de várias regiões. Geralmente havia um

convidado espanhol, contudo para esta edição não foi possível, conforme lamentou o Tesoureiro, Joaquim Peneda: «Foi muito difícil organizar o festival este ano. Não temos apoio da federação e adiou-se os convites. Depois já foi tarde de mais. Lembramonos, então, que nunca houve uma

actuação de Pauliteiros na Maia e fizemos a aposta, mas mesmo assim tivemos que pagar 1250 euros». Este responsável manifestou ainda a vontade de que as entidades governamentais acompanhem mais de perto as tradições nacionais. Fundado em Setembro de 1983, o Grupo de Danças e Cantares de Nossa Senhora de Guadalupe tem, desde essa altura, assumido a organização do festival, durante as festas da Freguesia. No entanto, com o cunho de federado, só o faz há 17 anos. Anteriormente, cabia à comissão de festas levar a cabo o evento folclórico, mas apenas convidava dois grupos. A herança dos trajes e cantares foi facilitada por algumas pessoas antigas do Lugar do Paço, sendo que o Grupo procura manter-se na linha da tradição. As roupas domingueiras, de casamento, de feira e do trabalho do linho vestem os cerca de 45 elementos desta Colectividade. Na sede, que está ao serviço da comunidade, situa-se um género de museu. A Presidente, Paula Rocha, realçou que os jovens deveriam estar mais perto do folclore, «eu também não gostava mas depois participei e já ando nisto há 16 anos».

“Kay Color Center”, parceiro da beleza feminina, inaugurado em Pedras Rubras Com origem na Itália a Kay Color inaugurou na passada quarta feira no largo da feira de Pedras Rubras o primeiro cabeleireiro em Portugal. Num espaço moderno e bem conseguido a parte de cabeleireiro ganha destaque, não sendo descurada a área de estética e tratamentos de beleza. O tratamento estético, a massagem de relaxamento, o tratamento reafirmante, o tratamento anticelulitico e a depilação são algumas das vertentes que servem as necessidades femininas. “A equipa de profissionais jovens formadas em Itália pela Kay Color pretende servir com o máximo de qualidade e rigor” disse á nossa repor-

José Matos

MORERIRA

carlos barrigana

carlos@maiahoje.pt

tagem Enrico Parodi, um dos impulsionadores da marca em Portugal. “Esta loja pretende ser uma loja piloto no nosso país, e escolhemos a cidade da Maia pela sua modernidade e juventude e por esta zona estar carenciada de um espaço desta qualidade. E está em vista a abertura brevemente na área de Lisboa. Apostamos na inovação no serviço e na juventude da equipa de profissionais.” Cândida Parodi, responsável e gerente da loja espera que “a aposta vá de encontro ás necessidades das pessoas que procuram dar um toque personalizado á sua imagem”. PUB

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FREGUESIAS 19 ÁGUAS SANTAS

maiahoje

O LICENCIAMENTO DA ÁREA FOI RECUSADA NUMA PRIMEIRA FASE PELA EDILIDADE

Autarquia acusa “Transportes Malau” de ocupação ilegal de terreno

A sociedade instalada na Freguesia de Águas Santas - Rua Dr. António dos Santos - encontra-se em diferendo com a Câmara Municipal da Maia, tudo por causa de uns terrenos. A Autarquia acusa a “Transportes Malau” de ter ocupado indevidamente uma área anexa para aparcamento e construção de instalações, esta defende-se referindo que tudo o que existe no processo é a vontade de licenciar terrenos que são seus. Em reunião pública da Câmara Municipal da Maia de 19 de Agosto, um dos pontos tratados foi uma alegada ocupação urbanística ilegal por parte da Sociedade “Transportes Malau, Lda”, sediada em Águas Santas. Ou seja, apontou-se uma utilização ilegal de solo para aparcamento de veículos pesados de mercadorias e construção de alguns préfabricados. De acordo com o que foi informado na referida reunião, a edilidade tinha dado um prazo de um mês à empresa para que esta desocupasse a área em questão. O prazo esgota-se dentro de uma semana. Contactado pelo MaiaHoje, Manuel Agra, Gerente da “Transportes Malau, Lda”, rebateu a acusação, mostrando-se surpreendido com a questão do prazo: «Estou a saber pelo vosso jornal, desconhecia VERMOIM

completamente. O que sei é que temos estado em diálogo com a Câmara Municipal da Maia para tentar chegar a um consenso. Não nos foi apontada qualquer data limite, nem existe contencioso». Em relação ao processo, Manuel Agra referiu ser algo de normal: «Os terrenos são meus, a área é minha e eu pretendo tratar do licenciamento. A Câmara Municipal indeferiu numa primeira vez, baseada no fundamento de que se tratava de uma área predominantemente habitacional de PDM, mas recorri e agora estou à espera que me seja dada alguma informação. Mas não construí lá nada». Processo que deverá conhecer novos desenvolvimentos em posteriores reuniões camarárias. José Matos ! Ao fundo, os terrenos do diferendo

NOITES DE POESIA EM VERMOIM

josé matos

jose@maiahoje.pt

Poemas “soltaram” o Outono

As Noites de Poesia estão de regresso ao Salão Nobre da Junta de Freguesia de Vermoim, após as férias. Numa sala bem preenchida, o mote foi antecipar a estação do ano que se inicia em 22 de Setembro. O Outono que faz cair as folhas, elevou os poemas e as palavras soltas.

! Sala cheia a provar que a poesia deixou saudades

“... E mergulho em núpcias com minha solidão...” (Tarde de Outono, in “Tal Hoje” de Sérgio Rodrigues 1982). O Outono costuma despertar sentimentos de recolhimento, de solidão, mas não foi o que aconteceu nas últimas Noites de Poesia, em Vermoim. O Salão Nobre esteve bem composto, com uma participação activa, de comunhão, ansiosa dos presentes, em vivas à poesia. Desta vez o tema lançado pelo “Movimentum - Arte e Cultura” (José Gomes, Maria Mamede e Teresa Gonçalves) foi o “Outono”. Talvez mais do que nuca, foi natural ouvir os “Sons do Vento” (Ivone e Bruno). «Não contava com tanta gente, foi uma surpresa», comentou no fim José Gomes. “A natureza cumpre o seu ciclo de vida”, escreveu este

interveniente, sendo que as “Noites” também se preparam para cumprir um ciclo de 11 anos em Outubro. Durante o serão foi feita uma homenagem a Alice Barreto, poetisa e companheira do grupo, recentemente falecida. José Gomes adiantou que gostaria de, no fim do ano, promover um encontro de “net-blogs” dedicados à poesia. Uma ideia ainda muito embrionária, que visa criar um encontro on-line. O Fórum da Maia serviria às “mil maravilhas” o intento. Quanto às próximas “Noites”, o tema já está lançado: “Folhas”. «Com o mau tempo, as pessoas ficam em casa e têm mais tempo para escrever», explicou José Gomes. Uma iniciativa que, após alguns pontos de interrogação, parece estar para durar. pub

Sexta-Feira, 10 de Setembro de 2004


maiahoje VERMOIM

20 FREGUESIAS

UM DÓ LI TÁ

josé matos

jose@maiahoje.pt

A importância da primeira infância

Especializado nas valências de creche e jardim de infância, embora também com ATL, o Infantário “Um Dó Li Tá” pretende ser uma alternativa inovadora e de qualidade na oferta maiata. O espaço, inaugurado em 31 de Agosto último, foi pensado ao pormenor, tudo para que os “pequenos residentes” tenham uma resposta à medida das suas necessidades. Porque é na primeira infância que tudo se começa a definir, nada pode ser deixado ao acaso. Sabem os pais e devem saber os infantários. O “Um Dó Li Tá”, (cantilena de miúdos que ultrapassou décadas) é um novo infantário privado maiato (Vermoim) que procura impor-se pela experiência, qualidade dos materiais e métodos inovadores. A vivenda foi completamente transformada e readaptada, para que as normas da Segurança Social fossem devidamente cumpridas. A alimentação, a higiene, a diversão e o lado didáctico mereceram igual atenção na criação do infantário. O “Um Dó Li Tá” divide-se em três áreas; os serviços, com destaque para a cantina (no meio), o Pré-Escolar (no rés-do-chão) e a Creche (2º andar). A valência da Creche subdivide-se em berçário e sala de um ano de idade (com espaço para actividade plástica e almoço e outro para a componente lúdica). Já quanto ao Pré-Escolar contém sala dos 2 aos 3 anos e sala dos

VERMOIM

4 aos 5 (espaços heterogéneos), com áreas próprias de trabalho e de expressão plástica. Carla Zilhão, proprietária do Infantário, tem uma grande experiência no tratamento com os mais novos. Possui o curso de Educadora de Infância há 10 anos, tendo logo assumido as funções de Directora Técnica de Creche e Educadora Coordenadora de PréEscolar. Recentemente, tirou o “Complemento de Educação para Ensino Especial”. Sabe, como tal, os “terrenos que pisa”. Em relação à Cidade da Maia, onde vive há uma dezena de anos (Gueifães), tem a melhor das impressões. Por isso, quando fez a prospecção de mercado em relação a infantários privados sentiu alguma desilusão: «Sinceramente, pensei que a Cidade estava bem servida, mas do que vi não gostei muito». No “Um Dó Li Tá” aplica alguns princípios que entende como importantes. A qualidade dos materiais é um deles. Outro é a não saturação das salas

com o máximo da capacidade de crianças permitido. «Com menos crianças a educadora pode prestar maior atenção a cada uma delas». As actividades extra-curriculares, com início a 1 de Outubro, não são menos importantes. Daí que o infantário mantenha parcerias com outros sistemas e entidades, tudo em prol de um eficaz desenvolvimento cognitivo. É o caso do “Fastrakids”, um inovador sistema de aprendizagem que pretende estimular e potenciar as capacidades de criatividade, expressão e comunicação, graças ao uso de novas tecnologias; e do “Kidsclub”, que proporciona o ensino do inglês e francês. A inter-actividade e acompanhamento dos pais também não é dispensada. Daí que o projecto educativo contemple uma semana aberta aos pais

OBRAS JÁ DEVIAM TER COMEÇADO

de três em três meses, o dia do pai e dia da mãe, a festa de natal, festa de carnaval e festa de finalistas. Neste último acontecimento, as crianças da Creche (de dois anos) recebem, simbolicamente, uma chupeta grande, um diploma, em forma de fralda de pano, e um livro de curso. As do PréEscolar (com cinco anos) obtêm um diploma em papel e um género de fantoche. O “Um Dó Li Tá”, em termos de recursos humanos, conta, para a Creche com uma educadora (que faz parte da Direcção Técnica) e com duas auxiliares; no que diz respeito ao PréEscolar tem duas educadoras (uma por sala) e uma auxiliar. Tudo se processa para que as crianças estejam em “casa” e os pais descansados. texto: josé matos foto: bruno ferreira da silva

Projecto para a Praça dos Altos não “ata nem desata” O espaço continua igual. O projecto de arranjo urbanístico e integração paisagística da Praça dos Altos, Freguesia de Vermoim, tem alguns anos, demorando a ir para o terreno. A obra já foi adjudicada, mas tanto da Câmara Municipal da Maia, como da empresa, Manuel Teixeira Lda, tem sido difícil obter qualquer comentário acerca de prazos. O projecto para a Praça dos Altos prevê um pequeno jardim, um espelho de água, uma esplanada e um quiosque. A população local, a que se associa o Presidente da Junta de Freguesia de Vermoim, Aloísio Nogueira, há anos que anseia por um melhor aproveitamento daquela área. A 8 de Maio de 2003, a Comissão para os Actos Públicos dos Concursos sugeriu a adjudicação da obra à empresa “Manuel Teixeira, Lda.”, a qual se encontra sediada em Gondomar. No dia 5 de Julho, mas de 2004, a Assembleia Municipal aprovou o projecto, adjudicando-o à referida firma pelo valor de 248.663,38 euros.

Como na altura referiu ao MaiaHoje o Vice-presidente da Câmara Municipal da Maia e Vereador do Urbanismo, Ambiente e Obras Públicas, Silva Tiago, «o projecto teve de ser aprovado em Assembleia Municipal, em relação ao orçamento de 2004». O Autarca apontou também, a 9 de Julho, as três semanas como prazo máximo para o arranque das obras, que era o tempo que a empresa necessitaria para preparar o início dos trabalhos. Chegou a ser realizada alguma limpeza no terreno. Silva Tiago estimou ainda que a inauguração do Parque dos Altos deveria acontecer no primeiro semestre de 2005.

O MaiaHoje tentou saber junto da “Manuel Teixeira, Lda.” a razão pela qual as obras ainda não se tinham iniciado, mas tem sido uma missão complicada. Praticamente todas as semanas apontam-nos um diferente responsável pelo projecto e, para azar nosso, está de férias. Segundo foi dito por alto, em informações pouco rigorosas, a obra não é para agora. Procurou-se, também, ! ...À espera das obras obter uma reacção da parte do Vice-presidente da Câmara dada qualquer resposta até ao fecho da Municipal da Maia, mas não nos foi edição.

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FREGUESIAS 21 MAIA

maiahoje

“ARMAZÉM DO CAFFÉ” JÁ ABRIU AS PORTAS

«Cafés há muitos, mas será que há muitos assim...»

A coffe shop “Armazém do Caffé” inaugurou a primeira das suas lojas, precisamente na Maia. A qualidade e diversidade são as apostas desta estrutura comercial que apresenta nada menos que 25 tipos de café e 50 variedades de chá, entre muitos outros produtos oriundos dos “quatro cantos” do mundo. O objectivo é conseguir uma cadência de abertura de duas a três lojas por ano, primeiro em Portugal e depois no mercado internacional, contou ao MaiaHoje, o proprietário, Hélder Silva. garantir a qualidade dos produtos oferecidos e em criar um ambiente agradável e requintado, os preços praticados no “Armazém do Caffé” estão na média do mercado, «estamos a trabalhar com importação directa e com preços de revendedor para podermos competir no mercado. Queremos lutar contra a ideia de que isto é caro». Em suma, «o ponto forte do Armazém do Caffé é a pessoa sentirse num espaço bonito e aconchegante. Alia a qualidade à segmentação, algo que normalmente não acontece, ou se tem uma coisa ou outra». “ENTRAR” EM CASA DO CLIENTE

O “Armazém do Caffé” é uma de quatro marcas registadas da empresa Sogerest, sediada no Rio de Janeiro. Destas quatro marcas ligadas à restauração temática, o “Armazém do Caffé” é a primeira a entrar em actividade no nosso país, precisamente na Maia, terra natal do proprietário, Hélder Silva. Segundo este responsável, esta é a primeira coffe shop temática da Europa, com uma fachada tipo pub inglês e decoração BARCA

interior ao estilo de uma mercearia irlandesa de início de século. Um conceito inovador explicado por Hélder Silva, «primeiro é um verdadeiro coffe shop, não é uma amostra como alguns que andam por aí, ou seja, não temos cinco variedades mas 25 origens de café de todo mundo, temos 50 tipos de chás de todo mundo, temos compotas artesanais de época com certificado de qualidade. Temos tudo o de melhor ligado ao café». No total, o “Armazém

do Caffé” disponibiliza cerca de 350 artigos, em grande parte novidades a nível nacional, entre confeitaria conventual, compotas sazonais, sumos, gelados, cocktails, saladas, entre outros, sendo que para breve estarão também disponíveis tabaco, chocolates e trufas. Uma grande variedade de produtos que foram adaptados para a degustação portuguesa e europeia, assegura Hélder Silva. Apesar de todo o cuidado em

SENHOR DE SANTA CRUZ

Outra vertente em que Hélder Silva aposta é criar uma rede de pequenas lojas de rua que disponibilizem os produtos comercializados pelo “Armazém do Caffé”. Um conceito que será complementado por uma página na Internet ainda a inaugurar. Para além dos produtos de cariz alimentar, o cliente poderá também obter outros artigos ligados com a temática do café como chaleiras, máquinas de café, moinhos de café, entre outros, que podem até servir como prenda. O “Armazém do Caffé” também propõe um acompanhamento profundo dos clientes através de uma newsletter periódica e brochuras de sugestões, além de premiar os clientes mais assíduos, com viagens, bilhetes para concertos, entre outros. O “Armazém do Caffé” situa-se em frente à estação de combustíveis da BP, ao lado do Estádio Prof. Vieira de Carvalho. josé matos

jose@maiahoje.pt

Roberto Leal é a estrela que se segue Barca está em “grande” neste fim de semana. As festas em honra do Senhor de Santa Cruz têm um programa para diferentes gostos e vontades, destacando-se a oferta musical. Ontem foi Quim Barreiros, por muitos considerado o rei da música popular, amanhã será Roberto Leal. Se o tempo ajudar, prevê-se uma enchente do Largo da Capela. Roberto Leal dispensa apresentações. O cantor luso-brasileiro, autor de muitos êxitos e com quilómetros e mais quilómetros de estrada, estará amanhã em Barca. O artista animará as Festas em honra do Senhor de Santa Cruz, prevendo-se o início da actuação pelas 22h00. Será a segunda vez que Roberto Leal visita as Terras da Maia em 2004, depois de ter constado do cartaz das festas da Cidade (Nossa Senhora do Bom Despacho). A crer nos muitos fãs que o artista tem por todo o país, espera-se uma grande afluência de público ao Largo da Cape-

la da Freguesia, assim o tempo ajude. Ontem a animação esteve a cargo de outro grande vulto da música ligeira, neste caso de cariz mais popular. Falamos do sempre bem disposto Quim Barreiros que, com os típicos ritmos e letras maliciosas, cativa qualquer assistência. Em palco esteve, essencialmente, o seu último trabalho, “A Cabritinha”, mas claro que ninguém dispensou êxitos passados. Hoje à noite as festas são garantidas pelo grupo de baile “Bandalusa”. Ainda no que diz respeito à música, a anteceder Roberto Leal, amanhã, haverá Henrique

Leal e Fátima Dinis. Noutra perspectiva, o fim de semana em Barca integrará exposições de pintura e artesanato (Escola Primária de Santa Cruz), espectáculo infantil com palhaços ilusionistas seguido de lanche, Zés Pereiras de Trofa, Banda União Musical Paramense, Fanfarra da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Paços de Ferreira, Folclore (Grupo Folclórico Tecedeiras da Vila de Lordelo - Guimarães; Grupo Folclórico Barcelinhos), fogo de artifício e a tradicional procissão dominical. Um programa pensado para agradar a todos.

Sexta-Feira, 10 de Setembro de 2004

! Quim Barreiros trouxe alegria à noite de Barca


maiahoje FOLGOSA

22 FREGUESIAS

PISO SINTÉTICO CONCRETIZA “SONHO” DO FOLGOSA

«Um esforço notável»

antónio armindo soares

soares@maiahoje.pt

Foi finalmente completado um dos principais “sonhos” dos dirigentes do Folgosa da Maia Futebol Clube, com a respectiva inauguração do relvado sintético do seu complexo desportivo. Na cerimónia o Presidente da Câmara Municipal da Maia, Bragança Fernandes, salientou que esta é uma obra «ao nível dos mais modernos equipamentos desportivos do género». A obra cifrou-se nos cerca de 300 mil euros. Para as gentes de Folgosa, o final da tarde foi de festa e contou com muitos convidados, numa das “prendas” mais desejadas pelos dirigentes do Folgosa da Maia Futebol Clube, a estreia do relvado sintético, designado de terceira geração. O Secretário de Estado do Desporto, Hermínio Loureiro, não pôde estar presente mas enviou mensagem, congratulando-se «pelo esforço notável» do Município da Maia, em especial do seu Presidente, Bragança Fernandes, «na qualificação e modernização das infraestruturas desportivas, mantendo o Concelho da Maia como uma referência no desporto». Comovido, o presidente do clube maiato, Luís Cândido Sousa, elogiou o esforço do trabalho feito que se traduz «numa mais valia deste complexo desportivo». Uma obra que é de «inteira responsabilidade da Câmara Municipal, em especial do seu presidente». O dirigente disse que com a inauguração do relvado, os problemas não diminuem, porque aumenta a responsabilidade, por isso, apelou à «solidariedade e apoio» dos sócios e simpatizantes do Folgosa. Mostrou-se grato pela presença, neste acto, do Vice-Presidente da Associação de Futebol do Porto, Ernesto Santos, «que é um estímulo para nós, que somos uma GONDIM

colectividade que se orgulha ser associada da AFP». Estendeu também o seu reconhecimento ao presidente da Junta de Freguesia de Folgosa, Altino Santos Marques, «também ele uma glória deste clube. Pela dedicação que demonstrou e pelo empenho afincado que manifestou na realização desta cerimónia. Sinto que hoje é um homem feliz». Comovido, Luís Cândido, dirigindo-se a Bragança Fernandes, disse: «Também hoje sinto que é um presidente feliz. Lamentamos o desaparecimento precoce do grande mentor deste complexo (prof. José Vieira de Carvalho), mas acreditamos que no seguimento das suas políticas, hoje, a Maia, tem um “Lidador” à frente dos seus destinos e que é o melhor presidente de Câmara deste país». Para o presidente da Junta de Freguesia, «Folgosa está em festa para sentir uma alegria que jamais poderá esquecer». Altino Marques elogiou o empenho do Presidente da Câmara Municipal que, em tempos de conjuntura económica, «arregaçou as mangas e remexeu frágeis e pequenos bolsos, e lá conseguiu concretizar esta maravilha que a todos nos envaidece». O autarca que reconheceu o trabalho desenvolvido quer pelo presidente da Câmara Municipal, quer pelo Presidente do

Folgosa, como também recordou Vieira de Carvalho, a quem se deve a criação das infra-estruturas deste complexo desportivo, «onde implantou este espectacular relvado, que é uma maravilha e o deleito dos nossos olhos». No entanto, a concluir, Altino Marques aproveitou a ocasião para lembrar o presidente da Câmara sobre outras obras que deseja ver concretizadas tais como: a nova sede social do Folgosa e o alargamento do cemitério, duas iniciativas «necessárias e emblemáticas para a nossa freguesia». Por último, Bragança Fernandes, que depois de ouvir palavras de reconheci-

11º PASSEIO ANUAL PARA OS IDOSOS

Terceira Idade de Gondim teve muitos quilómetros de animação Cerca de 100 idosos da Freguesia de Gondim tiveram, a 29 de Agosto, um dia “em cheio”. A viagem, em dois autocarros, passou por Nazaré, S. Martinho do Porto e Caldas da Rainha, onde aguardava o Presidente da Câmara Municipal da Maia, Bragança Fernandes. A animação foi geral e ninguém pareceu ter lamentado os muitos quilómetros. O Executivo da Junta de Freguesia de “dava horas”. À chegada aguardava-os Gondim, mantendo a tradição, levou a uma personalidade de referência: o efeito, com o apoio da Conferência de S. Presidente da Câmara Municipal. Vicente Paulo local, mais um passeio Durante o almoço em conjunto, em nome para os idosos, desta feita a 11ª edição dos idosos, foi entregue a Bragança (foi das primeiras a nível do Concelho a Fernandes uma salva em prata. enveredar por este género de iniciativas). A tarde teve muita animação, com O dia começou bem cedo, com música, cartas e anedotas. O lanhe partida em dois autocarros. Nazaré serviu para preparar uma longa viagem constituiu o primeiro ponto de paragem. de regresso à terra do “Lidador”. À Ali ao lado estava S. Martinho do Porto, chegada, com as famílias à espera, o onde não se dispensou uma ida ao “Mira cansaço era visível, mas ninguém se Douro” para apreciar a serena “Baía”. arrependeu. Houve até quem dissesse A “comitiva” seguiu, então, para “até para o ano”. Caldas da Rainha, pois o estômago já José Matos

! No almoço houve um “convidado especial” Sexta-Feira, 10 de Setembro de 2004

mento ao seu esforço pessoal nesta iniciativa, começou por referir que este «é um sonho de todos nós e que traduz o espírito de sacrifício e de querer» desta Câmara Municipal, e que revela «uma obra ao nível dos mais modernos equipamentos desportivos do género». Este equipamento custou aos cofres da edilidade maiata cerca de 300 mil euros. «Agora, este complexo desportivo, enriquecido com este relvado sintético de alta qualidade, faz parte de um conjunto de infra-estruturas de grande valor e que reflecte bem o espírito de modernidade e de desenvolvimento que bem caracteriza o nosso concelho», salientou o edil.

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OPINIÃO

23

maiahoje

CONSTITUIÇÃO EUROPEIA VERSUS LEI PORTUGUESA

A FORMAÇÃO Iremos ter dentro de alguns meses um referendo sobre a Constituição Europeia, em que diremos se estamos ou não de acordo com aquele tratado. Acontece porém, que aquela legislação comunitária não é conhecida da maioria dos Portugueses, nem sequer é traduzida para a lei portuguesa. Eis, por ora, um exemplo sobre a Formação Profissional Contínua. Quem folheia o volumoso tomo da Constituição Europeia, dá como adquirido que no final de cada Secção encontra sempre a alusão a que a “lei ou lei-quadro europeia define as medidas necessárias (...) com a exclusão de qualquer harmonização das disposições legislativas e regulamentares dos Estados-Membros”, isto é, a legislação dos países prevalece no concreto, sendo que não pode contrariar os objectivos da lei europeia. Na Secção IV, Capítulo V, Parte III, legisla-se sobre “EDUCAÇÃO, FORMAÇÃO PROFISSIONAL, JUVENTUDE E DESPORTO”, sendo que nos pontos 1 a 4, do art.º 183.º, é referida a Formação Profissional, e tecidos os Objectivos: facilitar a adaptação às mutações industriais, melhorar a formação inicial e contínua, incentivar a mobilidade de formadores e formandos, estimular a

Joaquim Armindo

cooperação entre estabelecimentos de ensino, de formação profissional ou de empresas, e desenvolver o intercâmbio de informação e experiências sobre questões comuns aos sistemas de formação. Estes objectivos legislativos comunitários, foram transpostos para o nosso ordenamento jurídico, através da Lei 99/2003, de 27 de Agosto, conhecida por Código do Trabalho e da Lei 35/2004, de 29 de Julho, que regulamenta a anterior, entrando em vigor em 20 de Agosto último. Os artigos 123.º a 126.º, da primeira citada Lei, garantem aos trabalhadores que os empregadores “devem proporcionar ao trabalhador acções de formação” e “promover a formação contínua”, “com vista ao incremento da produtividade e da competitividade da empresa”, que “pelo menos a 10% dos trabalhadores com contrato sem termo de cada empresa” deve ser assegurada formação, e que a “cada trabalhador (...) deverá ser assegurada, no âmbito da formação contínua, um número de 20 horas anuais de formação certificada”, sendo que no ano de 2006, estipula sejam atingidas 35 horas.

O capítulo XI, da Lei 35/2004, regula porém, o Código do Trabalho, nesta matéria, referindo que a formação certificada, “pode ser realizada directamente pelo empregador ou através de entidade formadora acreditada”, isto é, entidade acreditada pelo INOFOR (Instituto que acredita as entidades formadoras, nos vários domínios). Mas vai mais além: as organizações devem “elaborar planos de formação, anuais ou plurianuais, com base no diagnóstico de qualificação de formadores”, que deve ser objecto de informação e consulta às Comissões de Trabalhadores ou Sindicais. Por fim, refere que as entidades devem entregar à Inspecção Geral do Trabalho um relatório anual da formação contínua, até 31 de Março de cada ano, com o parecer dos trabalhadores, e mantido durante cinco anos. Em resumo, todas as organizações devem fazer um Levantamento de Necessidades de Formação, o Programa Anual de Formação (de que estão isentas as microempresas), levar a efeito as acções de formação e enviar um relatório anual dessas actividades. Só que, inferese do espírito da lei, todas estas etapas são efectuadas por entidade acreditada,

como se disse pelo Instituto para a Inovação da Formação (INOFOR), o que obriga a um sem número de requisitos. Para a aplicação de toda a legislação, as organizações não podem cumprir o articulado, de um dia para o outro, principalmente as PME’s, daí que deverão junto das suas Associações munir-se dos mecanismos necessários ao cumprimento do legislado, e, porventura, subcontratar estes serviços. A lei não vai tão longe quanto deveria, pois se é certo que os trabalhadores devem ter formação contínua para a sua qualificação ao longo da vida, também deveria considerar a “carga fiscal” já paga pelas empresas para a formação; uma alternativa poderia ser a que inúmeros países europeus assumem: as empresas em vez de receberem subsídios indirectos para a formação contínua (pois o que auferem, já pagam na Taxa Social), vêm reduzidos esses impostos, com a obrigatoriedade de os empregarem na formação. Ao Estado caberia a fiscalização desses gastos. É, por isso, num estudo crítico da lei vigente, que opino pela sua alteração, até porque se desburocratizava a acção da função pública, com melhores proveitos, mais produtividade e produtividade.

A PAISAGEM É O RESTO Não nos amedrontemos Com a paisagem Ali, ao longe, crescem, devagar, Milhões de motivos para estarmos Aqui

em que a Humanidade se mutila, criam-se - a todo o instante - escolhos rochosos e desanimadores. Temos de ganhar a vontade de estarmos úteis, numa assombrosa manifestação de magia e emoção. Nada, para lá das pessoas, merece tanta atenção. Tanta devoção gratuita. As batalhas que nos envolvem tiram-nos a respiração: é tão difícil prosseguir a busca pelo equilíbrio social, pela tranquilidade dos lugares, pelo aniquilar do medo!

O outono visita-nos Agora E dá-nos cestos floridos E vergados de doçura, De cada vez que entardece A penumbra desenha histórias E encantos No rosto amarelecido E velho Dos jardins

Com a alma cheia De letras E de olhares Tranquilos

Nada de importante

O medo morreu Algures No pó dos ontens Hoje não há degredos Talvez por isso Quero dizer-te que estou contente Na luxúria desta tinta negra Que, invariavelmente, me parece De um azul tão nítido, De um torpor tão doce, Que quase se esvai pelos instantes

- Temos a consciência das dificuldades mas acreditamos no nosso esforço. Prometemos, vezes sem conta, que inventaremos mais mares quando sabemos bem - é urgente secar novas distâncias e transformá-las em margens seguras para descansarmos as dúvidas. Ali, naqueles recantos dolorosos

- A luz que nos fascina é também a sombra que nos escurece. Não nos devemos iludir com amostras fáceis de paraíso: os poetas, os escritores e todos aqueles que se perfilam, atónitos e atentos, na formatura desalinhada deste tempo que atravessamos, não vão deixar que alguém nos minta eternamente. Pelo contrário, estarão connosco, sempre e incondicionalmente, aclarando a

Nelson Ferraz

jornada e avisando sobre as trapaças. Por mais sol que faça, por mais luminosa que a paisagem se apresente, há vozes, por perto, que nos sossegam e nos defendem de tudo o que nos ameaça quando, muitas vezes, ninguém consegue esconder a sombra. - A paisagem é o resto Porque as coisas se vão mudando sem que tenhamos qualquer intervenção, porque os caminhos se adulteram sem que sejamos ouvidos, fica, para já, este recado: não se emudeçam nas anomalias da viagem. E porque o nosso lugar é, exactamente, nestas chamas e nestes gelos de incompreensão, façamos de cada gesto uma provocação e de cada palavra uma estrada. A maior importância da vida está bem dentro de nós próprios, na nossa sede de mudança. A paisagem é o resto.

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Para mais informações contactar: Ana Gonçalves Centro de Reabilitação Profissional de Gaia Tel: 227537710 E-mail: ana.goncalves@crpg.pt

D.P.S. Distribuição de Perfumaria Selectiva, S.A. Sede Social: Rua da Fábrica, 222 Vila Nova da Telha, Maia Capital Social: 194.610,00 Matri. na Conser. do Registo Comercial da Maia sob o nº 1758 Pessoa Colectiva nº 502 680 482

B.I. Beleza Internacional, S.A.

SORMAIA Sociedade de Representações da Maia, S.A.

Sede Social: Rua da Fábrica, 222 Vila Nova da Telha, Maia Capital Social: 199.600,00 Matri. na Conser. do Registo Comercial da Maia sob o nº 44734 Pessoa Colectiva nº 501 275 061

Sede Social: Rua da Fábrica, 222 Vila Nova da Telha, Maia Capital Social: 249.500,00 Matri. na Conser. do Registo Comercial da Maia sob o nº 243 Pessoa Colectiva nº 501 610 227

AVISO

AVISO

AVISO Nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 100, nº 3 do Código das Sociedades Comerciais, avisam-se os accionistas e credores da sociedade de que foi efectuada a apresentação a registo na Conservatória do Registo Comercial da Maia de um projecto de Fusão em que esta Sociedade é interveniente, encontrando-se este e a documentação identificada no artigo 101 do referido diploma legal à disposição dos mesmos, na sede social, no horário de expediente. A Assembleia Geral de accionistas realizar-se-á no dia 22 de Outubro de 2004, pelas 10 horas.

Nos termos e para os efeitos do d isposto no artigo 100, nº 3 do Código das Sociedades Comerciais, avisamse os accionistas e credores da socie dade de que foi efectuada a apresent ação a registo na Conservatória do R egisto Comercial da Maia de um proj ecto de Fusão em que esta Sociedade é interveniente, encontrando-se est e e a documentação identificada no artigo 101 do referido diploma legal à disposição dos mesmos, na sede so cial, no horário de expediente. A Assembleia Geral de accionista s realizar-se-á no dia 22 de Outubro de 2004, pelas 15 horas.

Nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 100, nº 3 do Código das Sociedades Comerciais, avisam-se os accionistas e credores da sociedade de que foi efectuada a apresentação a registo na Conservatória do Registo Comercial da Maia de um projecto de Fusão em que esta Sociedade é interveniente, encontrando-se este e a documentação identificada no artigo 101 do referido diploma legal à disposição dos mesmos, na sede social, no horário de expediente. A Assembleia Geral de accionistas realizar-se-á no dia 22 de Outubro de 2004, pelas 17 horas.

Maia, 07 de Setembro de 2004 Pelo Conselho de Administração

Maia, 07 de Setembro de 2004 Pelo Conselho de Administração

Maia, 07 de Setembro de 2004 Pelo Conselho de Administração

Jornal Maiahoje • N.º 113 • 10/09/04

Jornal Maiahoje • N.º 113 • 10/09/04

Sexta-Feira, 10 de Setembro de 2004

Jornal Maiahoje • N.º 113 • 10/09/04


AGENDA 26 HORÓSCOPO

maiahoje

PALAVRAS CRUZADAS

Francisco Assis Assunção Alves

ASTROLOGIA

problema nº

(se quiser que o Mestre Kalinsky lhe responda às suas dúvidas, futuro ou trace o seu perfil, escreva para a morada do jornal ao “Consultório Mestre Kalinsky – Jornal Maia Hoje” colocando o seu pseudónimo, sexo, data, hora e local de nascimento e obterá aqui a resposta. Devido ao espaço, o jornal reserva-se no direito de publicar apenas excertos). «Mestre Kalinsky, apesar de pais Portugueses, sou nascida na Venezuela onde estive até à adolescência. Nasci a 22 de Setembro de 2004, entre as 17.45 e as 18.15 horas. Que me pode dizer sobre isto?» IS - Maia

VERTICAIS

CONSULTÓRIO DO MESTRE KALINSKY

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1- O maior grau de intensidade. Supremo sacerdote entre o Boncos. 2- Termo usado nas touradas que exprime alegria e afirmação. 3- Palhoças dos índios Tupis. Prova automobilística cronometrada e por etapas. 4- Laço apertado. Símbolo químico do irídio. 5- Décima sétima letra do alfabeto Grego. Preposição designativa de companhia. 6- Camada gordurosa do leite. A não existência. 7- Desprovido de roupa. Cinquenta e cinco romanos. 8- Antes de Cristo. Deslocar-se 9- Abertura de vestuário em que se pregam as mangas. Columbina um pouco menor que o pombo. 10- Prólogo de uma composição dramática, destinado a captar a benevolência dos espectadores. 11- Árvore de que se fazem a zagaias. A iguaria feita de camarões e quiabos (Bras.).

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HORIZONTAIS

FARMÁCIAS TELEFONES ÚTEIS

1ª - Sol em sextil com Neptuno Este aspecto incute em você muito idealismo romântico. Há um excesso de sensibilidade com relação às necessidades das pessoas e isto faz com que veja com simpatia todos à sua volta. Sob este aspecto sextil, você quer encontrar a causa ou entender o que pode estar aborrecendo um amigo(a) ou parente. Este período é excelente para conhecer melhor uma pessoa que recentemente tenha entrado em seu círculo de amizade. 2ª - Lua em quadratura com Lua Este posicionamento poderá deixá-la mais sujeita a cometer erros ou enganos em seu sector profissional, principalmente com sócios ou colegas do sexo oposto. Evite que problemas gerados em seu ambiente doméstico possam interferir com o seu esquema de trabalho. Pequenos problemas podem surgir entre você e um amigo(a). Procure não forçar nada durante esta quadratura. 3ª - Lua em sextil com Mercúrio Você está muito comunicativa e deseja os contatos sociais, principalmente conversar com pessoas. Sentese mais animada e alegre e quer intensamente estar em companhia da família e dos amigos ou até mesmo de estranhos. Este período favorece as comunicações de longa distância com familiares, sócios ou amigos. De uma maneira muito sutil, a sua sensibilidade tocará a pessoa a quem ama. 4ª - Lua em sextil com Urano Este sextil coloca muita energia e impulsividade em sua vida emocional e a torna ansiosa por novas amizades e ocupações. Este é um bom momento para fazer alguma coisa diferente e inusitada. Este posicionamento astrológico pode, também, trazer surpresas - tanto agradáveis, como desagradáveis.

SOLUÇÕES

SOLUÇÕES VERTICAIS 1- Zina. Zaco. 2- Olé. 3- Ocas. Rali. 4- Nó. Ir. 5- Ró. Co. 6- Nata. Nada. 7. Nu. LV. 8. A.C. Ir. 9- Cava. Rola. 10- Lôa. 11- Zaga. Zôro.

O seu signo como nascida a 22 de Setembro de 2004, pode ser virgem ou balança, mas à hora que você nasceu (entre as 17.45 e as 18.15 horas) e o local de nascimento indicado - Venezuela, o seu signo é sem dúvida Virgem. Estas são as previsões conforme os 4 aspectos astrológicos registrados nesta data e são válidas somente para você que nasceu em 22 de Setembro de 1964.

SOLUÇÕES HORIZONTAIS 1-Zoar. Nuca. 2- O.N.U. 3- Iman. Avia. 4- Só. Cá. 5- Ao. La. 6- Luar. Nato. 7- Zê. Az. 8- Ri. Ir. 9- Cear. Roer. 10- Cal. 11- Zito. Vias.

Cara Senhora IS:

1- Ter som forte e confuso. Parte posterior do pescoço, abaixo do occipício. 2- Organização das Nações Unidas (Sigla). 3Qualidade daquilo que atrai. Pôr a caminho. 4- Abandonado. Entre nós. 5- Contracção de “a” com “o”. Símbolo químico de lantânio. 6- A luz da Lua. Congénito. 7- Nome da última consoante do alfabeto português. Ala do exército. 8- Acha graça. Seguir até. 9- Refeição a comer à noite, depois do jantar. Cortar aos bocadinhos com os dentes. 10- Óxido de cálcio. 11 - Cerveja que os Egípcios fabricavam com cevada fermentada. Estradas.

Turno A DA AGRA [Milheirós (P.)] GRAMAXO [Moreira da Maia (R. R.)]

Turno G GRAMAXO [Moreira da Maia (P.)] DA AGRA [Milheirós (R. R.)]

Turno B Turno H DO AEROPORTO [Pedras Rubras - V. N. BOM DESPACHO [Maia (P.)] da Telha (P.)] DO AEROPORTO [P. Rubras - V. N. da BOM DESPACHO [Maia (R. R.)] Telha (R. R.)] Turno C CENTRAL [Maia (P.)] ALIANÇA [Vermoim (R. R.)]

Turno I ALIANÇA [Vermoim (P.)] CENTRAL [Maia (R. R.)]

Turno D BASTOS [Gueifães (P.)] ÁLVARO AGANTE [Vermoim (R. R.)]

Turno J ÁLVARO AGANTE [Vermoim] BASTOS [Gueifães]

Turno E ARAÚJO [Nogueira da Maia (P.)] DAS GUARDEIRAS [Guardeiras - Moreira (R. R.)]

Turno K DAS GUARDEIRAS [Guardeiras Moreira (P.) ] ARAÚJO [Nogueira da Maia (R. R.)]

-

Turno F Turno L LIMA COUTINHO [Gueifães (P.)] VILA NOVA DA TELHA [V. N. da Telha VILA NOVA DA TELHA [V. N. da Telha (P.)] (R. R.)] LIMA COUTINHO [Gueifães (R. R.)]

SETEMBRO Dia Turno

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Os feriados obrigatórios são: 1 de Janeiro; Sexta-Feira Santa; 25 de Abril; 1 de Maio; 10 e 14 de Junho; 15 de Agosto; 5 de Outubro; 1 de Novembro; 1, 8 e 25 de Dezembro. Os feriados facultativos são: Os municipais e Terça feira de Carnaval (12 de Fevereiro), para o pessoal técnico abrangido pelo C.C.T. (P.) - Permanente; (R.R.) - Regime de Reforço até 22h00)

CINEMA Warner lusomundo cinemas MAIASHOPPING DIA 30 DE AGOSTO A 01 DE SETEMBRO Todos os filmes têm inicio 10 minutos após hora marcada (* Domingo) Tel: 22 977 04 50 • Fax 22 972 45 37 sala1

The Terminal (M/12)

sala2

I Robot (M/12)

sala3

Araund the Word in 80 Days (M/12)

[13:50; 16:25; 19:05; 21:35]

sala4

Sem Ela (M/12)

[14:05; 16:20; 18:30; 21:30 ]

sala5

Great Challenge (M/16)

sala6

Sherk V.P. (M/4)

sala6

The Thunderbirds (M/12)

sala7

The Chronicles do Riddick (M/12)

sala8

King Arthur (M/12)

[13:35; 16:10; 18:50; 21:25]

sala9

Homeon the Range (M/6)

[13:45; 15:40; 17:30; 19:20]

sala9

Harry Poter and Prisoner of Azkaban V.O. (M/6)

sala10

Goodsend (M/12)

[14:15; 16:35; 18:45; 22:10]

sala11

Garfield Movie V.P. (M/4)

[13:35; 15:35; 17:40; 19:35]

sala11

Mean Girls (M/12)

Sexta-Feira, 10 de Setembro de 2004

[13:30; 16:15; 19:00; 21:45] [14:00; 16:30; 19:10; 21:40]

[13:25; 15:30; 17:35; 19:40; 22:05] [13:40; 15:45; 17:50; 19:55] [22:00] [13:55; 16:40; 19:15; 21:50]

[21:20]

[21:55]

EMERGÊNCIAS: Bombeiros Volunt. Moreira Assoc. Human. Pedrouços P.S.P. Maia P.S.P. Aeroporto de Pedras Rubras G.N.R. Maia Protecção Civil (C.M. Maia) Protecção Civil (C.M. Maia) Fax Protec. Civil (C.M.M) Linha verde

22 942 10 02 22 901 27 44 22 941 38 53 22 948 26 93 22 944 81 90 22 940 87 22 22 941 20 38 80 020 51 69

SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA: Cartório Notarial da Maia 22 944 81 23 Conservatória do Registo Predial 22 948 39 29 1.ª Repartição de Finanças 22 944 81 33 2.ª Repartição de Finanças 22 971 35 94 1.ª Tesouraria da Fazenda Pública 22 948 43 32 2.ª Tesouaria da Fazenda Pública 22 971 72 71 Tribunal Judicial da Maia 22 943 89 00 Santa Casa da Misericórdia 22 944 81 36 Correios de Vermoim 22 943 96 10 EN - Electricidade do Norte 22 944 12 12 EN - (Comunicação de Avarias) 80 024 62 46 S.M. Águas e Saneamento da Maia 22 943 08 00 Inst. Emprego Form. Profissional 22 941 25 77 Áeroporto Sá Carneiro 22 941 31 41 Câmara Municipal da Maia 22 940 86 00 Aeródromo de Vilar de Luz 22 968 73 22 Biblioteca Gulbenkian 22 948 34 72 Forum da Maia 22 948 34 72 Forum Jovem da Maia 22 941 78 20 Gab. Apoio Defesa do Consumidor 22 948 24 62 E. M. Estacionamento da Maia 22 940 87 21 Academia das Artes da Maia 22 940 87 21 Linha Directa Ambiente 22 948 48 21 Linha Verde 800 202 639 Casa do Alto 22 905 95 20 SAÚDE: C. de Saúde da Maia (Linha Azul) C. Saúde de Á.Santas C. Saúde do Castêlo Unid. Saúde de Moreira Maia U. S. Moreira Maia(Linha Azul) Unidade de Saúde de Gueifães Unidade de Saúde de Milheirós Unidade de Saúde de Nogueira Unidade de Saúde de Vermoim Serv. Atend. a Situações Urgentes Cruz Vermelha Port. (Núcleo Maia)

22 944 84 75 22 948 79 18 22 973 54 20 22 981 02 38 22 942 22 78 22 942 79 68 22 948 34 20 22 972 33 22 22 944 86 55 22 948 47 07 22 944 87 90 22 941 12 21


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sexta-feira, 10 de setembro de 2004

caderno de desporto do jornal maia hoje

A R RA N Q U E D O S “ D I S T R I TA I S ”


maiahoje

28 DESPORTO

!FUTEBOL CLUBE DE PEDRAS RUBRAS PERDEU 2 A 1 COM O SPORT CLUBE DE FREAMUNDE

“Tudo a perder” nos últimos minutos Num jogo típico de início de época, a derrota do Pedras Rubras frente ao Freamunde pareceu injusta. Pelo que se viu no Estádio Vieira de Carvalho (casa emprestada), nenhuma das equipas foi superior, daí que o empate teria sido o mais correcto. Mas, já se sabe que nesta “coisas” valem os que entram.

O dia soalheiro convidava ao espectáculo futebolístico. Mas não foi isso que tiveram os poucos espectadores que assistiram ao arranque do Campeonato Nacional da II Divisão B, Zona Norte no Estádio Prof. Dr. José Vieira de Carvalho. Não será, propriamente, ainda o futebol que os dois técnicos querem. O desconhecimento do adversário também impôs grandes cautelas em ambas as formações. Isso mesmo tinha referido ao MaiaHoje o treinador da equipa de Pedras Rubras, Caneco, antes do início do jogo. «Não vai haver facilidades. Temos que ter paciência pois o Freamunde manteve a estrutura da época passada, ao passo que nós temos uma equipa renovada». E foi exactamente com uma postura rigorosa, sem correr grandes riscos que o Pedras Rubras entrou. Logo no primeiro minuto, Miguel isolou-se mas, com tudo para marcar, atirou ao lado. Estava definido o que o jogo seria, com o Freamunde a ter mais posse de bola e a equipa da casa à procura de surpreender com rápidos contraataques, sobretudo pelo lado direito num entendimento já muito aceitável entre Madureira e Rui Manuel.

Quanto à postura defensiva, o Pedras Rubras tinha quatro elementos, mas quando perdia a bola rapidamente se transformava em cinco, e mesmo em seis, com o recuo de Ricardo Jorge e de Serginho. Este último foi o autor do primeiro golo da partida, aos 30 minutos, respondendo de cabeça, dentro da área, a um livre bem marcado. O Freamunde tentou responder, mas sem qualquer perigo para as redes de Tó Figueira. O “NOVE” QUE VEIO DO BANCO A segunda parte manteve o figurino da primeira. O Freamunde à procura do golo, mas sem grande pressão e jogadas que o justificassem, e o Pedras Rubras em bloco recuado, à procura do contra-ataque. Caneco refrescou o ataque com duas entradas (Marcial esteve bem), mas a substituição que resolveria o jogo veio do banco do Freamunde, o número nove, Pedro Mendes. Já com o reforço Renato em campo, defesa central, o Pedras Rubras tentava segurar o resultado positivo, mas Pedro Mendes, nos últimos minutos, em resposta a um canto e a um livre fez os

! Pedras Rubras perto de entrar a marcar

golos que deram a volta ao marcador e os três pontos à equipa que veio do concelho de Paços de Ferreira. No fim, Caneco retractou o sentimento no seu balneário: «Sentimos uma grande frustração com o resultado final, sobretudo por tudo aquilo que conseguimos fazer durante

!MAIA SOFREU DERROTA PESADA EM GONDOMAR

o jogo. Penso que fomos sempre os melhores ao longo da partida, fizemos o primeiro golo e estivemos perto do segundo. Perder nos últimos minutos daquela forma é frustrante». Este fim-se-semana segue-se o SC Braga B, no “1º de Maio”.

Pior entrada na Liga de Honra era difícil

José Matos josé matos

jose@maiahoje.pt

foto arquivo

Os desequilíbrios físicos e exibicionais do Futebol Clube da Maia acabaram por ser fatais, numa exibição triste. Os números - 3 a 0 - até poderão ser exagerados, mas a derrota aplica-se que nem uma luva. Na terra que faz gala do ouro, apetece dizer que “foram-se os anéis e ficaram os dedos”. Há que levantar a cabeça e já com o Sporting de Espinho, no Domingo. O primeiro passo do FC Maia foi em falso. A deslocação a Gondomar (onde mora uma equipa que ascendeu, este ano, ao convívio da Liga de Honra) cifrou-se numa derrota pesada por 3 a 0. Apesar das expectativas lançadas para esta época (Superliga), o técnico Mário Reis vinha avisando que ainda perduravam algumas dificuldades, sobretudo no que toca a desequilíbrios de sectores e de condição física. Foram exactamente estes os principais factores que condicionaram a exibição do clube. A equipa que subiu ao Estádio S. Miguel foi praticamente a mesma que jogou na apresentação com o Paredes, o que deixa entender que os titulares não deverão variar muito. A diferença é que talvez agora passa a haver mais soluções. As chegadas dos avançados Jean Paulista e Evandro e a ligação do extremo Bakero, que já vinha treinando com o grupo, serão de uma

importante ajuda. Por outro lado, a crescente melhoria da condição física de jogadores como Justiniano, Carlão, Bruno Novo e Secretário dão outro alento. A má entrada na época começou a verificar-se cedo, aos 4 minutos, num golo de Reguila. O segundo tento veio logo a seguir e a equipa caiu. Na etapa complementar, a equipa maiata cresceu, esteve perto de marcar, mas acabaria por sofrer outro golo, ao minuto 75. Mário Reis não desanima e fala numa formação já recuperada psicologicamente. A paragem do campeonato não poderia ter vindo em melhor altura. «A equipa sente-se bem e confiante, apesar de se manterem algumas dificuldades com que iniciamos a época. Mas está a melhorar em termos físicos, já conseguindo outra capacidade de resposta». O melhor tónico, contudo, são as vitórias e no Domingo há já novo

desafio: «É muito importante ganharmos este jogo com o Sporting Clube de Espinho. É uma equipa que vem de uma derrota em casa e vai querer conquistar pontos, mas nós temos que nos preocupar apenas connosco. Vamos entrar para ganhar, pois agora mais importante que os treinos é estar bem de cabeça. Domingo temos que jogar bem, concentrados e com espírito de sacrifício». Carlos Secretário deverá fazer a sua estreia. Entretanto, o Maia realizou um particular com o Salgueiros, tendo-se registado uma igualdade a um golo. O tento maiato foi ! Mário Reis quer ver outra resposta da sua equipa da autoria de Evandro.

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FUTEBOL DISTRITAL 29 !ASSOCIAÇÃO RECREATIVA DESPORTIVA E CULTURAL DE GONDIM

«Não enjeitaremos a subida de Divisão»

As palavras do Presidente, António Simão Fernandes, são bem demonstrativas da confiança que acompanha o clube para o campeonato que se inicia no próximo Domingo, e logo com um “derby”, em Folgosa. A opinião geral é de que a equipa está mais forte. A equipa de Gondim inicia a época da II Divisão Distrital da AF Porto fora de casa, mas a viagem será curta visto que o adversário é o Folgosa Maia Futebol Clube, um “derby” concelhio logo a abrir. No último fim de semana ,esse foi exactamente um dos jogos no “Quadrangular Bragança Fernandes” e não correu muito bem para a equipa de Gondim. O técnico, David Martins, defende, contudo, que não há dois jogos iguais. «Só espero que não aconteça o descalabro de sofrermos três golos em apenas sete minutos. Houve desconcentração. Na segunda parte dominámos, ainda marcámos dois golos, mas já foi tarde de mais. O empate teria sido o mais justo. Espero que agora, para o campeonato, tudo corra pelo melhor». No clube todos esperam por uma prestação melhor que no ano passado, a começar pelo Presidente, António Simão Fernandes: «O Gondim todos os anos luta por mais e melhor. Na época passada ficamos em quinto lugar, logo este ano

teremos que nos colocar acima, e não enjeitaremos a possibilidade de subir de divisão». O plantel é composto por 22 atletas e, a não ser que apareça uma boa oportunidade, está fechado. Este ano vieram muitos jogadores novos. «Talvez no lugar de ponta de lança pudesse haver mais uma solução, é a única carência que, à partida, vejo», analisou o Presidente. O clube tem outras necessidades a nível estrutural, «mas tudo vai sendo resolvido num bom relacionamento com a Câmara Municipal da Maia», acentuou o dirigente. Em relação a sócios, existem cerca de 110 pagantes, «mas geralmente temos sempre muita gente a acompanhar os jogos, tanto em casa como fora. É um orgulho». António Simão Fernandes deixou, ainda, um apelo neste início de campeonato: «Gostaria de sensibilizar as empresas e juntas de freguesia do Castêlo da Maia para que apoiem mais o clube. O

Gondim é, na Vila, quem tem mais escalões jovens. Apostamos em miúdos das cinco freguesias». O próximo passo a dar chama-se “Folgosa” e é aí que se concentram, para já, as energias. Uma coisa é certa, no fim do jogo serão sempre maiatos a sorrir. José Matos

Reforços época 2004/2005 Miguel (Guarda-redes, ex-Pedras Rubras); Phill (Guarda-redes, exNogueirense); Amaro (Defesa, exDesportivo de Vilar); Daniel (Defesa, ex-Mamedenses); Esteves (Defesa, ex-Folgosa); Ricardo (Defesa, ex-S. Romão); José Bonifácio (Defesa, exNogueirense); Sérgio (Médio, exMamedenses); Tó Zé (Médio, exFolgosa); Vítor André (Avançado, exCastêlo); Vítor Lopes (Avançado, exFolgosa); Ricardo (Avançado, exFolgosa) e Vieira (ex-Inter de Milheirós).

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!NÃO APARECEU

DIRECÇÃO PARA A COLECTIVIDADE

Desportivo de Barca (continua) inactivo O antigo presidente do Desportivo de Barca Futebol Clube, António José Peixoto, realçou, quando interrogado pelo MaiaHoje, que o clube vai-se manter inactivo e, como tal, fora da competição distrital para a época 2004/2005, isto porque não apareceu ninguém para assumir os destinos da Direcção. «Estive aqui, com outros elementos, durante cinco anos, recuperamos a Colectividade e despertámos o futebol jovem federado. Tínhamos equipas de infantis, juvenis e juniores inscritas na Associação de Futebol do Porto. No ano passado esteve parado e, para 2004/2005, mesmo que apareça alguém para a Direcção, já será de todo impossível retomar o futebol federado», lamentou. O Barca à espera de melhores dias. JM

!ACABARAM-SE OS JOGOS PARTICULARES, AGORA JÁ CONTA PARA O CAMPEONATO

Inter de Milheirós procura um lugar entre os dez primeiros O Inter de Milheirós Futebol Clube estreia-se este fim de semana na nova época com o Desportivo de Portugal. A preparação foi cuidada, incluindo jogos particulares e o Torneio “Bragança Fernandes”. Um lugar entre os 10 primeiros no campeonato já seria uma campanha positiva. Noutro prisma, anseia-se pelo novo estádio.

! Particular com o Candal, mas agora há que “agarrar” o campeonato

Reforços para 2004/2005 Reuss (Guarda-redes, ex-Senhora da Hora); Paulinho (Defesa, ex-Gatões); Ferraz (Defesa, ex-Perosinho); Pimenta (Médio, ex-Paraíso da Foz); Nélson (Mé-

dio, ex-Gatões); Gustavo (Médio, ex-SC Rio Tinto); Bruno (Médio, ex-Lomba); Ricardo (Médio, ex-Gatões) e Daniel Venâncio (Médio, ex-SC Rio Tinto).

Um dos últimos jogos de preparação do Inter de Milheirós foi com o Clube Desportivo de Candal, que milita numa divisão superior (I Distrital da AF Porto), tendo-se registado uma vitória para a equipa maiata por uma bola a zero. O golo foi marcado aos 75 minutos por Paulo Barbosa (médio), quando já ninguém esperava que o resultado saísse do nulo. Um encontro particular, aqui e acolá um pouco viril, mas sem grandes casos a apontar. As duas equipas fizeram a exibição possível para início de época, com o Inter a ser mais feliz na fase final. «Talvez o empate fosse o resultado mais justo», reconheceu José Maria, técnico da equipa maiata. Foi mais um teste com uma equipa de escalão superior (após derrota com Custóias e vitória com o Rio Tinto), que permitiu a José Maria retirar conclusões satisfatórias, «fizemos um belíssimo jogo, o Milheirós tem uma boa equipa». Pontos menos bons também apontou, nomeadamente «no lado esquerdo da defesa, em que o jogador Pimenta (exFoz) está lento». Por outro lado, «ainda

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falta algum entrosamento», comentou o treinador do Milheirós. As deficiências que ainda existem ficaram mais visíveis no Quadrangular “Bragança Fernandes”, que também contou com a ARDC Gondim, com o Folgosa Maia FC e com o GD Águas Santas (ver artigo nesta edição). O 3º lugar alcançado foi decepcionante para quem assumia a vontade de conquistar a prova. Com vontade de ganhar, sejam jogos particulares ou oficiais, José Maria mostra confiança para a época que agora se inicia. «Tenho equipa para fazer melhor que na época passada», adiantou. Em relação ao campeonato, o objectivo é ficar entre os 10 primeiros. O Presidente, Paulo Costa, comunga do objectivo competitivo, mas também alimenta a concretização de um sonho: «Há protocolo com a Câmara Municipal e com a construtora para que as obras do novo estádio arranquem já este ano». O futuro poderá, assim, ser mais risonho para a colectividade milheirosense. José Matos


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30 FUTEBOL DISTRITAL

!SPORT CLUBE CASTÊLO DA MAIA PREPARA-SE PARA A “GUERRA”

josé matos

jose@maiahoje.pt

“Atacar” a Divisão de Honra com inteligência

Esta é a ideia principal que o técnico, Fernando Almeida, quer ver assumida pela sua equipa para a época 2004/2005. O Sport Clube Castêlo da Maia apresentou-se aos sócios num jogo particular com o “vizinho” FC Pedras Rubras. O resultado (derrota por 3 a 1) foi o menos importante. Ocasião para se conhecer melhor que Castêlo haverá na Divisão de Honra Distrital. Os jogos de apresentação têm sempre para os treinadores uma importância relativa. É certo que ninguém gosta de perder, mas o mais importante acaba por ser a rodagem de atletas e a realização de experiências que, depois, podem (ou não) ser aplicadas nos jogos oficiais. Fernando Almeida, treinador do Sport Clube Castêlo da Maia, desvalorizou, assim, a derrota final por 3 a 1 com o Futebol Clube Pedras Rubras na apresentação, preferindo realçar a primeira parte - «jogamos com a equipa que estará mais próxima de ser a titular e chegamos ao intervalo a ganhar por 1 a 0» - e o facto de ter colocado em campo os 23 jogadores. Quanto à equipa que tem à disposição para esta época, frisou ao MaiaHoje a sua confiança, acreditando que o plantel está melhor que no ano passado. «A equipa está coesa, unida. Fiquei, praticamente, com o “esqueleto” de 2003/2004 e os reforços foram escolhidos a dedo, com consciência. O Castêlo procurou gastar pouco, apostando no equilíbrio para “atacar” a Divisão de Honra. As alas foram reforçadas, zonas que estavam em falta. Estou convencido que se não aparecerem contra-tempos, como lesões, faremos um bom trabalho. O objectivo é irmos jogo a jogo». Segundo o técnico, na Divisão de

campeonato tranquilo». Problemas também prevê, ainda para mais em ano de diminuição do subsídio camarário: «É mais uma baixa. Agora vamos fazer um sacrifício muito maior, temos de reduzir os subsídios e prémios que atribuímos aos atletas. Temos de rentabilizar muito mais para podermos andar de cabeça levantada». Com cerca de 300 sócios pagantes, o Clube, na pessoa do Presidente, espera contar com a ajuda de todos os castelenses: «Que todos apoiem para que o Sport Clube Castêlo da Maia, que é uma instituição com muitos anos, não acabe».

Reforços época 2004/2005

! Venha o campeonato!

Honra nunca se podem antecipar grandes quadros, visto que se apresenta como um campeonato complicado. «Do meio da tabela para cima toda a gente quer subir. Perde-se dois jogos e cai-se logo para os últimos. Há campos bons e todos se reforçam. Há adversários como o Avintes, o Bougadense, Sousense, Coimbrões, Nogueirense, só para falar de alguns»». Em relação ao tipo de futebol que vai montar, destacou a importância da inteligência: «Neste patamar, com

jogadores que durante o dia têm os seus empregos, quem estiver mais concentrado e colocar a inteligência em jogo sai beneficiado. Aí está muitas vezes a diferença entre as equipas». De forma mais prática defendeu lutar sempre para ganhar, posicionando a equipa em bloco, num 4-5-1 ou 4-4-2. O Presidente, José Maria Freitas, está, também ele, motivado para a próxima época, tendo pedido «à equipa sacrifício e trabalho, para que fizessem o melhor de forma a termos um

!JUVENTUDE DE PEDROUÇOS TREINA TODOS OS DIAS NA PERSECUÇÃO DOS SEUS OBJECTIVOS

A subida no horizonte O Juventude de Pedrouços tem-se preparado com afinco para o Campeonato da 1ª Divisão de Amadores. Nesse sentido tem realizado treinos diários, tudo para cumprir o objectivo da subida, «os nossos objectivos são conseguir uma equipa ganhadora para subir à Divisão de Honra de Amadores. Penso que será possível», referiu ao MaiaHoje, o Presidente desta colectividade, Joaquim Teixeira. Quanto à equipa, «está motivada»,

afirmou o técnico Francisco Soares, que espera uma temporada complicada, «espero uma época difícil. É uma divisão complicada porque tem equipas de longe. Outro problema é que vamos jogar no Complexo de Cutamas, num piso relvado, mas não podemos treinar lá. Temos de treinar S. Pedro Fins e Pedrouços, mas de qualquer forma temos jogadores experientes que vão ultrapassar a situação». Por seu lado, Joaquim Teixeira está mais tranquilo, «penso

que a época será mais tranquila do que o ano passado. Temos uma equipa muito forte». De facto, o Juventude de Pedrouços, passou por uma reestruturação profunda para esta época, «temos uma equipa reestruturada em relação ao ano passado, porque penso que uma equipa disciplinada e bem preparada é meio caminho andado. O ano passado haviam alguns jogadores que estavam um bocado fora do meu modelo de trabalho».

Teixeira (Guarda-redes, ex-Alfenense); Simões (Lateral Direito, exNogueirense); Joaquim Cardoso (Ponta de Lança, ex-Gondim); Jorge Coutinho (Central, ex-Perafita); Bruno Fonseca (Extremo Direito, exLourosa); Paulo Pereira (Central, exBaguim do Monte); Pedro Gomes (Central, ex-Vilaverdense); Pedro Teixeira (Lateral Esquerdo, exTrofense); Rúben Carvalho (Trinco, ex-Avintes)

Reforços para a época 2004/05 José Leite (Guarda Redes, Ex Amigos de Campanhã), Miguel Sá (Guarda Redes, Ex Sport Clube Progresso), Rui Silva (Defesa, Ex Amigos de Campanhã), Vítor Freitas (Defesa, Ex Pedrouços Atl. Clube), Ricardo Fernandes (Defesa, Inter de Milheirós), Hugo Correia (Defesa, Ex Vitória de Campanhã), Artur Ferreira (Trinco, Ex F. C. Crestuma), João Fernandes (Médio, Ex Nautilos da Fontinha), Pedro Nunes (Médio, Ex Amigos de Campanhã), Adelino Oliveira (Médio, Ex Amigos de Campanhã), Geraldo Costa (Médio, Ex Amigos de Campanhã), Tiago Costa (Avançado, Ex Ass. Rec. Bustelo), Nuno Moreira (Avançado, Ex S. C. S. Vitor)

Mocidade de S. Gemil quer época tranquila A militar na 1ª Divisão de Amadores, juntamente com outro clube maiato, o Juventude de Pedrouços, o S. Gemil quer acima de tudo fazer uma temporada tranquila, segundo os responsáveis. Ganhar jogo a jogo para depois poder pensar em voos mais altos, é para já o propósito da formação maiata.

Para esta temporada, o S. Gemil renovou praticamente dois terços da equipa comandada por José Alves. Para o grupo aquisantense vieram então dois guarda redes (César Pereira, Ex Srª da Hora e Pedro Barros, Ex Água Longa), três defesas (Armando Duarte, Ex Estrelas de Guinfões, José Pedro, Ex

Juventude de Pedrouços e Cristiano Pinto, Ex Café Lisbonense), quatro médios (Ricardo Vieira, Ex Estrelas de Guinfões, Nélson Machado, Ex Miragaia, Fernando Mendes, Ex Amigos Baguim e Ricardo Silva, Ex Candal) e finalmente três avançados (Bruno Silva, Ex Alfenense, Vitor Silva, Ex Bougadense e

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Pedro Miguel, que se estreia esta temporada). Estes jogadores juntam-se a Helder Gonçalves, Luís Fernandes, Bruno Alexandre, Valter Bruno, Raúl Pereira, Sérgio Carvalhosa e Hélder Ferreira que renovaram pela equipa do S. Gemil. AMM


FUTEBOL DISTRITAL 31

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!FOLGOSA FUTEBOL CLUBE APONTA BATERIAS PARA A SUBIDA

«O grande adversário são os ambientes hostis» O Folgosa inicia o Campeonato da 2ª Divisão Distrital precisamente neste Domingo contra outra equipa maiata, o Gondim. Os objectivos dos folgosenses passam pelo regresso à 1ª Divisão Distrital de onde desceram no ano passado. O Presidente do Folgosa, Luís Cândido, estabelece desde já como grande objectivo da sua equipa a subida de Divisão, «vamos reunir forças para a partir do próximo Domingo para sermos os virtuosos deste campeonato. O objectivo é fazer o melhor campeonato possível para regressar à 1ª Divisão Distrital». Quanto à equipa, o técnico do Folgosa, Jorge Morais, afirma que estão bem,

«tivemos três semanas de trabalho. Os jogadores estão a assimilar o que eu pretendo. Estou satisfeito com a equipa». Apesar da competitividade desta Divisão, Luís Cândido não aponta como principais adversários as outras equipas, mas acima de tudo os ambientes quentes que se criam em jogos fora de casa, «vamos ter alguns problemas com os recintos

desportivos. O grande adversário são os ambientes hostis que as equipas às vezes criam. Julgo que será o grande problema do Folgosa e das equipas que pretendem subir». O início do jogo com o Gondim está marcado para as 17h00 de Domingo e realiza-se no recém inaugurado Municipal de Folgosa. António Manuel Marques

Reforços para a época 2004/05 Mário (Guarda Redes, Ex Leça do Balio), Hugo Cunha (Guarda Redes, Ex Junior), Rica (Defesa, Ex Alfenense), Jorge Faria (Defesa, Ex Castêlo da Maia), Bruno (Médio, Ex Mocidade S. Gemil), Filipe (Médio, Ex Alfenense), Hugo (Médio, Ex Valonguense), Leão (Avançado, Ex Mamedenses), Jardel (Avançado, Ex Ataense), Marcelo (Avançado, Ex Foz), Alex (Avançado, Ex mocidade S. Gemil), Vítor (Avançado, Ex Junior)

!GRUPO DESPORTIVO DE ÁGUAS SANTAS QUER A MANUTENÇÃO

«Reforçar a posição»

O Grupo Desportivo de Águas Santas inicia esta temporada com o objectivo desde já traçado de garantir a manutenção na 1ª Divisão Distrital, o mais rapidamente possível, «o grande objectivo para esta temporada é conseguir a manutenção e fazer um bom campeonato. Evitar ao máximo a descida e reforçar a candidatura a uma posição definitiva na 1ª Divisão Distrital», referiu ao MaiaHoje, Albino Rocha, o presidente daquela colectividade. Um factor que pode dificultar a consecução deste objectivo é a qualidade do piso do Águas Santas, «vamos ter o handicap de jogar em terra

batida enquanto a maioria dos outros clubes joga em campos relvados». Por isso, o Presidente do Águas Santas vai encetar conversações com responsáveis camarários para tentar obter a disponibilidade de um campo relvado, no sentido de conseguir a ambientação dos jogadores aquisantenses. Em suma Albino Rocha espera uma época complicada, «não temos um conhecimento profundo das equipas adversárias em termos de reforços. O que sabemos é que é complicado jogar numa divisão com muitos clubes de Gaia. Deste lado há também uma série de bons clubes como o Leça do Balio ou o

Senhora da Hora. O campeonato foi extremamente competitivo no ano passado. Não será muito fácil».

Reforços para a época 2004/05

PRIMEIRA PEDRA EM 2005

Hugo (Guarda Redes, Ex Ermesinde), Ricardo (Defesa, Ex Inter de Milheirós), Vieira (Defesa, Ex Inter de Milheirós), André (Defesa, Ex Inter de Milheirós), Vitor (Defesa, Ex Ermesinde), Cacinho (Médio, Ex Ermesinde), Sérginho (Médio, Ex Bougadense), Berto (Médio, Ex Inter de Milheirós), Didi (Avançado, Ex Gulpilhares), Raul (Avançado, Ex Ermesinde)

É com esta esperança que Albino Rocha inicia a nova época desportiva. Aliás, esta é uma das principais preocupações do Presidente do Águas Santas, «preocupa-nos a resolução da nossa sede que esperamos para breve. O Presidente da Câmara Municipal disse ter já o projecto aprovado e que quer lançar a primeira pedra no aniversário da colectividade, em Fevereiro de 2005».

!UNIÃO NOGUEIRENSE FC PRETENDE REFORÇAR AS SUAS BASES

«Manutenção... para já»

O Nogueirense inicia esta temporada com o objectivo de conseguir o mais rapidamente possível a manutenção na Divisão de Honra Distrital. Depois da despromoção da época anterior, a estratégia é estruturar a colectividade para paulatinamente, ir subindo o nível dos objectivos, como referiu ao MaiaHoje, o Presidente do Nogueirense, António João.

Com o objectivo da manutenção, o Nogueirense lança-se para a nova temporada com confiança nos seus jogadores, «a equipa está bem. É uma mistura entre jovens e veteranos e dános garantias para os nossos objectivos», afirma António João. Uma opinião reforçada pelo técnico Adriano Gomes, «a equipa está moralizada. Os jogos da pré época

correram muito bem. De dez jogos ganhamos oito e empatámos dois. Conto com eles para o campeonato». A estratégia de gestão do Nogueirense é a longo prazo, pretendendo-se lançar as bases de um projecto sólido com vista ao regresso à 3ª Nacional dentro de algum tempo, «o Nogueirense está-se a formar primeiro para depois poder subir de

divisão. Vamos primeiro fazer a estrutura para depois subir. Queremos fazer um campeonato tranquilo», acrescenta o treinador. Quanto ao Campeonato, Adriano Gomes espera dificuldades, «esperamos equipas muito fortes e este campeonato é extremamente difícil. Estou convencido que vamos fazer um campeonato tranquilo».

Sexta-Feira, 10 de Setembro de 2004

Reforços para a época 2004/05 Nuno Barbosa (Guarda Redes, Ex Pasteleira) Paulo (Defesa, Ex Futebol Clube da Maia) Bruno (Defesa, Ex Folgosa) Ribada (Defesa, Ex Futebol Clube da Maia) Abílio (Defesa, Ex Futebol Clube da Maia) Carlos Sérgio (Defesa, Ex Pasteleira) Ricardo Tonita (Médio, Ex Folgosa) Denis (Médio, Ex Montalegre) Gilberto (Médio, Ex Cristelo Braga) Paulo Alexandre (Médio, Ex Santa Maria) João (Médio, (Ex Futebol Clube da Maia) Filipe (Avançado, Ex Folgosa) Cristopher (Avançado, Ex Junior) Tiago (Avançado, Ex Junior)


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!BOA ENTRADA NO CAMPEONATO, MÁ NA TAÇA DE PORTUGAL

josé matos

jose@maiahoje.pt

Pedrouços Atlético Clube no melhor e no pior

A vitória frente ao Mogadourense deixou boas expectativas para aquilo que o Pedrouços poderá fazer esta época, no entanto, no último fim de semana a derrota por três golos frente ao Rio Tinto, a contar para a Taça de Portugal, voltou a “tocar as sirenes”. Fica a dúvida que Pedrouços se terá, a confirmar já com o Leça. O Pedrouços entrou no campeonato com uma vitória no seu reduto, perante um adversário, Mogadourense, que acabou por criar grandes dificuldades. O 2-1 final é, aliás, espelho disso mesmo. Havia alguma expectativa para ver como o Pedrouços se iria apresentar em termos competitivos, pois, como se sabe, o clube passou - e passa - por algumas convulsões internas, sendo que a equipa, com muitos atletas novos, só tinha três semanas de treino. No cômputo geral a resposta foi boa e não só pelo resultado, mas também pelo bom entrosamento da equipa maiata, bom posicionamento em campo e pela razoável condição física. O jogo teve duas partes bem distintas, com futebol agradável nos

Sétimo Torneio de Futsal do Clube Amigos do Corim Com o aproximar das provas oficiais de futsal (dia 25 do corrente mês), ultimam-se os preparativos das equipas. A sétima edição do torneio do Clube Amigos de Corim (CAC), seniores masculinos, terá, assim, também essa função de treino, que sempre é mais profícuo porque acontece em competição. O quadrangular realizar-se-á na próxima semana (dias 17, 18 e 19), e contará, além da equipa anfitriã (que disputa a II Divisão Distrital da AF Porto), com a participação da Associação de Solidariedade Social “O Amanhã da Criança” (II Divisão Nacional), do Clube de Futebol Valadares (III Divisão Nacional) e da Associação Desportiva e Recreativa de Parada (I Divisão de Honra da AF Porto). O CAC já conquistou o torneio que organiza por três vezes e certamente que não desdenhará colocar mais um trofeu na sua sede. No primeiro dia o Parada joga com o Valadares (22h00) e o CA Corim com “O Amanhã da Criança” (23h00). No Sábado, a jornada apresenta o Parada com “O Amanhã da Criança” (19h00) e o CA Corim com o Valadares (20h00). No último dia, provavelmente o de todas as decisões, a competição é matinal, com o CA Corim a defrontar o Parada (10h45) e “O Amanhã da Criança” a jogar com o Valadares (11h45). JM

primeiros 45 minutos, arrastando-se um pouco na etapa complementar, praticando-se mau futebol. Aos 18 minutos, Pacheco inaugurou o marcador para a equipa da casa. Contudo cerca de 10 minutos depois, o Mogadourense empatou num lance muito facilitado. «Na primeira parte os meus atletas fizeram uma exibição muito agradável em que já deu para demonstrar o valor da equipa. Desperdiçaram inúmeras oportunidades para ampliar o resultado», realçou Valério Pereira, Treinador do Pedrouços. Na segunda parte, como foi atrás referido, o jogo caiu, mas mesmo assim a equipa da casa chegou ao tento que deu os três pontos por intermédio de Miguel, corria o minuto 85.

Valério Pereira explicou a quebra pela condição física e «pela ansiedade» que sempre se vive na primeira jornada. Não deixou, contudo, de elogiar a sua defesa em bloco. Deste primeiro encontro da época

2004/2005, o treinador criou «expectativas para uma boa campanha». A receita para o futuro será «jogar sempre de olhos nos olhos, com um só caminho que é ganhar». Segue-se o Leça Futebol Clube.

Rio Tinto goleia Pedrouços para a Taça de Portugal Não há jogos iguais e isso mesmo ficou patente no descalabro da Taça de Portugal, em que a equipa maiata perdeu 3-0 com o Sport Clube de Rio Tinto. O adversário foi superior, denotando-se grandes falhas na ligação entre sectores no Pedrouços: «O Rio Tinto praticamente dominou-nos durante todo o jogo. Tivemos dificuldades em

!III TORNEIO QUADRANGULAR DA MAIA

organizar os sectores», notou Valério Pereira, que também não deixou de apontar o dedo ao primeiro golo da partida, corria o minuto 30, e que condicionou toda a partida: «Foi claramente em fora de jogo». Um encontro, contudo, para lembrar, até porque «exibições destas não se podem repetir», avisou o técnico antónio manuel marques antonio@maiahoje.pt

Folgosa F. C. vence duas de três edições Decorreu no último fim de semana a terceira edição do Torneio Quadrangular da Maia em Futebol, “Troféu Eng.º Bragança Fernandes”. Organizado pelo Grupo Desportivo de Águas Santas, o evento foi classificado como um sucesso, apesar da vitória caber a uma das equipas visitantes. Na final disputada no Domingo, Gondim e Folgosa debateram-se pelo título, com a formação do Folgosa a sair vitoriosa, fruto da vantagem adquirida na primeira parte do desafio. nosso grupo não estava habituado a competir com equipas de segunda divisão e os jogadores perceberam que este é um futebol de força e que por vezes a técnica não é exigível. Interessa a força e a condição física. Estávamos habituados a uma divisão superior mas temos de dar valor a estas equipas que são muito aguerridas». SUCESSO ORGANIZATIVO

Com a participação de quatro formações da Maia, o Inter de Milheirós, Grupo Desportivo de Águas Santas, Gondim e Folgosa, esta edição do Quadrangular da Maia decorreu com grande competitividade. O Gondim e o Folgosa acabaram por chegar à final depois de derrotarem o Inter de Milheirós e o Águas Santas, respectivamente, nos jogos da primeira fase disputados no Sábado. A decisão do título acabou por gerar alguma emotividade na sua parte final, algo inesperado no término da primeira metade do jogo, face à supremacia demonstrada pela equipa de Folgosa que chegou ao intervalo a vencer por três bolas a zero. Apesar da desvantagem, o Gondim entrou para a segunda parte com vontade de virar o rumo dos acontecimentos, e conseguiu mesmo marcar dois golos que no entanto, não chegaram para roubar a vitória do Quadrangular ao Folgosa. No final, o

resultado de 3-2 premiou os jogadores folgosenses esperando-se a continuação da rivalidade entre as duas equipas já neste Domingo, na jornada inaugural do Campeonato da 2ª Divisão Distrital da Associação de Futebol do Porto, que vai pôr frente a frente, estas duas equipas maiatas. O Presidente do Folgosa da Maia Futebol Clube, Luís Cândido, revelou-se contente com a prestação da sua equipa neste Torneio, «estou muito satisfeito. Em três edições vencemos duas. Por coincidência perdemos em casa e viemos recuperar a casa de quem ganhou em nossa casa. É sempre motivador para nós e para o grupo. Este ano organizamo-nos para ganhar tudo. Espero que esta seja a primeira de muitas vitórias para mim e para a massa associativa do Folgosa». Para Luís Cândido, esta competição acabou por ser benéfica para a sua equipa no contexto de preparação da época que se inicia, «o

Sexta-Feira, 10 de Setembro de 2004

Nesta terceira edição coube ao Grupo Desportivo de Águas Santas a organização do Quadrangular da Maia. Para o seu Presidente, Albino Rocha, o saldo é muito satisfatório, «o balanço é positivo. Chegamos ao fim do 3º Torneio bastante satisfeitos. Correu muito bem. Em termos de fair play foi excelente desde os jogadores, directores, publico, toda a gente se comportou dignamente. É de enaltecer porque abrilhantamos a pessoa do senhor Presidente da Câmara que agradecemos pela ajuda que empresta aos clubes da Maia». Quanto ao último lugar no torneio, Albino Rocha desvaloriza a situação referindo que o mais importante era preparar e rodar os jogadores da sua equipa, «a equipa portou-se muito bem e não fosse o problema com o jogador expulso, se calhar a situação hoje seria diferente. Hoje foi evidente que as coisas foram mais simpáticas e o treinador conseguiu gerir os 25 jogadores muito bem para que o Campeonato comece da melhor maneira».


DESPORTO 33 !DAEWOO LACETTI 1.4 16V SX

maiahoje texto: artur bacelar foto: carlos barrigana

Italiano ao gosto europeu

Com o “traço” inconfundível do reputado gabinete do estilista automóvel Giorgetto Giugiaro – ItalDesign, este coreano (se assim agora lhe poderemos chamar dado pertencer ao grupo General Motors, onde também estão “gigantes” como a Opel e Saab, entre mais de 10 marcas), prima pela forte equipamento de série, como é habitual na marca, a um preço absolutamente fantástico.

Já aqui nestas páginas tínhamos gostado de outro modelo da Daewoo – o pequeno Matiz, o que nos faz pensar que a esta marca falta-lhe apenas… imagem. Talvez por não possuir um topo de gama com linhas mais ao gosto europeu. Partindo deste princípio, este Lacetti é apenas uma meia-surpresa e a lista de equipamento de série é verdadeiramente impressionante por apenas 17.000 euros (versão ensaiada). Ma vamos aos factos.

alavanca em pele e volante regulável em altura. A versão de “topo” CDX 1.6, além do atrás referido, passa a ter ar condicionado automático, direcção assistida progressiva, espelhos retrovisores rebatíveis electricamente, e rádio com carregador de 5 cd’s. Tudo equipamentos que nos fazem esquecer estar perante um pequeno familiar.

A BORDO Algo espaçoso, o Lacetti na versão experimentada traz de série os estofos em pele, proporcionando um conforto quase único na classe. Pelo menos 9 compartimentos porta-objectos, entre porta-óculos, gaveta para sapatos debaixo do banco do “pendura” e suportes para copo e lata encontramos. A posição de condução é fácil de encontrar graças as regulações possíveis.

LINHAS EXTERIORES Gostamos muito da parte traseira, onde o conjunto ocular é extremamente harmonioso com as ondulações dos pára-choques. A parte frontal divide opiniões e é caraterizada pelos faróis de grandes dimensões num capot mergulhante, quase em “cunha”. A colocação das protecções das portas, bem localizadas, apesar de disfarçadas à cor da carroçaria, em nosso entender vem “estragar” a beleza dos painéis laterais. Em termos gerais é um carro bonito, sendo original e de linhas próprias bem marcadas, não deixa de fazer lembrar o megane 1 sport e o seat Ibiza, vincando um carácter mais desportivo.

AO VOLANTE Os equipamentos de comando revelaram-se acessíveis e bem posicionados. Os manómetros, indicadores de velocidade e rotações, proporcionam uma leitura fácil e simplificada.

MOTORIZAÇÕES, PERFORMANCES E CONSUMOS Em Portugal, apenas dois motores, sendo um de 1399cc., 93cv e outro de 1598cc e 109cv. Os consumos da motorização 1.4 são de 9,3/5,9/7,1 litros aos 100Km para o circuito de urbano/extra-urbano/misto e o do 1.6 de 9,1/6,0/7,1. PREÇOS Os preços com equipamento de série são de 15.450 euros para a versão 1.4 SE; 17.000, para a versão 1.4 SX e 19.500 para o 1.6 CDX. EQUIPAMENTO PRINCIPAL Muito bem equipados estes Daewoo, entre outros, trazem na versão 1.4 SE, elementos como o ABS, Airbags, ar condicionado, banco condutor regulável em altura, banco traseiro divisível e rebatível, direcção assistida, fecho central com comando à distância, pára-choques na cor, rádio leitor de cd’s, vidros eléctricos e volante regulável em altura. Já no 1.4 SX, que de resto foi a versão ensaiada, além do equipamento do SE, traz de série, Airbags laterais, comandos de rádio no volante, espelhos retrovisores exteriores eléctricos, estofos em pele, faróis de nevoeiro dianteiros, jantes de liga leve, vidros eléctricos traseiros, volante e punho da

A motorização 1.4, revelou-se algo “molenga”, apenas “espevitando” um pouco a rotações elevadas. CONCLUSÃO O preço, o preço e o preço! Numa altura de crise económica que se reflecte bastante no sector automóvel, o preço é, sem dúvida, um factor quase primordial e neste aspecto o Lacetti é, face ao seu equipamento, imbatível. Os 17.000 euros do 1.4 SE que além do Ar condicionado ainda traz os estofos em pele entre muitos outros “mimos”, estão bem abaixo dos quase 18.000 euros da versão de entrada do Citroen Xsara, ou do Fiat Stilo que nos chegam às mãos quase “despidos”. Esta marca continua a ser muito interessante, tanto em preço como em qualidade, faltando-lhe a tal imagem que faz por exemplo, o prestígio das marcas germânicas. Na Maia, como é sabido a Daewoo deixou de ter concessão própria estando inserida no grupo AE motores (Opel), que agora ainda mais se justifica graças à criação da GM Portugal. A AE motores está na Zona Industrial da Maia.

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Sexta-Feira, 10 de Setembro de 2004


maiahoje

34 DESPORTO

!A FREGUESIA DE S. ROMÃO DO CORONADO HOMENAGEOU O SEU ATLETA

Olímpico Luís Sá aclamado no regresso a “casa”

josé matos

jose@maiahoje.pt

Para cima de 200 pessoas de S. Romão do Coronado (Trofa) uniram-se num jantar de homenagem ao atleta Luís Sá, nascido e criado na freguesia, que representou o País nos Jogos Olímpicos de Atenas, modalidade 110 metros barreiras. A prestação Olímpica não foi a melhor, mas a simples presença em Atenas já representou um orgulho. Entre os agradecimentos, Luís Sá não esqueceu os maiatos. O atleta Luís Sá não passou a primeira eliminatória dos 110 metros barreiras em Atenas, tendo mesmo ficado em último com o tempo de 14,01 segundos. Esta prestação não deslustrou, contudo, a carreira do jovem atleta (24 anos) do FC Porto que nasceu e reside em S. Romão do Coronado, no Concelho da Trofa. A simples presença do campeão nacional dos 60 e 110 metros barreiras nos Jogos Olímpicos 2004 já constituiu um marco de registo. Isso mesmo entendeu a Junta de Freguesia trofense, que promoveu um jantar de homenagem ao atleta num restaurante local (O Bêco), tendo respondido afirmativamente 230 conterrâneos. «Uma iniciativa expontânea que nasceu entre amigos do Luís Sá. Destacou-se no atletismo e concilia o desporto com os estudos na faculdade de medicina, portanto, é um bom exemplo,

uma referência. Trata-se de um rapaz simples e, se calhar, boa parte da freguesia desconhecia que tínhamos um homem destes entre nós. Entendemos que era justo chamar a atenção das pessoas de que em S. Romão do Coronado existe um atleta de eleição», referiu Guilherme Santos, Presidente da Junta de Freguesia de S. Romão do Coronado. A organização do evento superou as expectativas: «Quando metemos mãos à obra, estávamos com algum receio de não conseguir uma boa aderência. Passados três dias concluímos que deveríamos ter optado por um lugar mais amplo, pois seguramente ficaram dezenas de pessoas de fora». O resultado Olímpico foi totalmente desvalorizado pelo autarca, frisando que «em milhares de atletas, apenas 80 chegaram aos Jogos de Atenas e 20 eram jogadores de futebol. No país não vai haver oportunidade de se fazer muitas

! Luís Sá não escondeu a satisfação pela homenagem

homenagens como esta». Luís Sá sentiu-se sensibilizado com a iniciativa. «Sinto-me agora muito mais feliz pela decisão da minha terra em homenagear-me, pessoas que me são muito queridas, numa atitude que não contava», afirmou ao MaiaHoje ainda antes de entrar na sala para ser aplaudido de pé por todos os presentes. O orgulho de ter estado na competição em causa já ninguém lha tira: «Os Jogos Olímpicos são um marco único na carreira de um atleta. Era um sonho que tinha desde miúdo. Estar numa partida Olímpica com as cores do nosso país é um sentimento difícil de explicar». Os agradecimentos também se estenderam à população maiata: «Eu

treino na Maia desde miúdo. Existem poucas pistas próximas e o Estádio Vieira de Carvalho tem sido um palco privilegiado. Aproveito também para agradecer a todos os maiatos pelo carinho que me têm dado». No jantar, além do Executivo de Junta, marcou presença o Presidente da Câmara Municipal da Trofa, Bernardino Vasconcelos, alguns vereadores, entre muitos outros amigos, com destaque para a também Olímpica Fernanda Ribeiro. O futuro para Luís Sá passa por se manter num alto nível em termos nacionais e progredir internacionalmente. Jogos Olímpicos de Pequim 2008? «É agora o meu horizonte, o projecto onde me sinto integrado».

!NORTECOOPE/MAIA - EQUIPA SÉNIOR MASCULINA DE HÓQUEI EM PATINS INICIOU PRÉ-ÉPOCA

“Patinar” para a manutenção com os olhos postos nos primeiros

josé matos

jose@maiahoje.pt

A época de 2004/2005 do Campeonato Nacional da I Divisão de Hóquei em Patins começou a ser trabalhada pelo Centro Desportivo Nortecoope/Maia há uma semana. A grande novidade é o regresso ao clube, nove anos depois, de Hélder Ferreira, para comandar a equipa. Para já, o objectivo é a manutenção, mas quem sabe... Depois do 7º lugar da época passada, o Nortecoope/Maia é já uma formação a ter em conta no mais alto escalão competitivo nacional de Hóquei em Patins. Quem estará encarregue de levar o “barco a bom porto” é Hélder Ferreira, técnico principal, que volta nove anos depois a uma casa que bem conhece, após um interregno em que assumiu a condução da Selecção Nacional de Juniores. A ajudá-lo nesta missão estará Tiago Vasconcelos, como Preparador Físico. Antes do primeiro treino da préépoca, o treinador mostrava-se optimista: «Temos um plantel idêntico ao da época anterior, saiu apenas um jogador. Entraram alguns atletas, embora sem a experiência do Tó Silva, jogador referência do ano passado. Contudo são ambiciosos, têm valor e espero que possam colmatar essa saída». Quanto à forma como espera que se desenrole o campeonato, acredita num maior equilíbrio:«Tendo em conta uma análise já feita às equipas adversárias, penso que vai haver um maior equilíbrio.

! Confiantes na manutenção e, quem sabe, em algo mais

Houve equipas que pertenciam ao nosso “campeonato” e que, este ano, se reforçaram bastante. Estou a contar com muitas dificuldades». Em relação ao que equipa técnica e directiva ambicionam para a época de 2004/2005, «inicialmente passa pela manutenção, mas se nos deixarem não colocaremos de lado a possibilidade de subir na

classificação. Este ano, quem sabe se não teremos uma palavra a dizer. Depois de conseguirmos os pontos necessários para o objectivo principal, a manutenção, tentaremos voos mais altos». As ideias transmitidas aos atletas dividiram-se em três grandes princípios, «organização, ambição e trabalho, se treinarmos bastante teremos sucesso», referiu Hélder Ferreira.

Sexta-Feira, 10 de Setembro de 2004

Orlando Silva, membro da Comissão Administrativa, parte, também, confiante, não colocando a hipótese de reforços: «Para já é este o grupo de trabalho, confiamos nestes atletas. Queremos cumprir o que prometemos e, como tal, não vamos cometer loucuras com novos jogadores. Posso dizer, à vontade, que somos o plantel mais barato da I Divisão». A pré-época iniciou-se com treinos bidiários. O primeiro jogo de preparação foi com a Selecção Nacional Sénior, na passada quarta-feira, no Multiusos de Guimarães. O Nortecoope/Maia, perdeu o jogo com a representação nacional, por 5 a 2.

Nortecoope-Maia época 2004/2005 António Jorge, Bruno Gomes (exInfante Sagres), Cláudio Filho, Frederico Raposo, José Eduardo, José Miguel, Marco Neto (ex-Juventude Pacense), Pedro Sousa, Pedro Nogueira (ex-Júnior do FC Porto), Pedro Seabra, Ricardo Cunha, Rui Almeida


DESPORTO 35

maiahoje

!CAMPEONATO NACIONAL DE MONTANHA

Nóvoa a um passo dos objectivos Luís Nóvoa o piloto maiato da “scuderia” «Auto Museu da Maia», conforme o MaiaHoje noticiou, no passado fim-desemana de 4 e 5 de Setembro, competiu na prova do Campeonato Nacional de Montanha que se realizou em Murça. A Rampa apelidada de «Porca de Murça», organizada pelo Clube Automóvel de Vila Real, recebeu assim pela segunda vez este ano os bólides dos quais destacamos e acompanhamos a “Categoria 2” (Clássicos Históricos 71 e 74) e

“Classe G7” (veículos de cilindrada superior a 1600 cc, de até 1971), onde se insere e participa o BMW conduzido pelo piloto patrocinado pelo MaiaHoje. O Saldo para Luís Nóvoa foi bastante positivo pois segundo suas palavras «assegurei praticamente os meus objectivos para o Campeonato, que passavam pela liderança da “G7” e fazer o melhor possível na “Categoria 2”, onde os “74” são Reis e mesmo assim, assumo para já um dignificante 4º lugar, que também não me deverá já escapar.

Quanto à prova em si, Luís Nóvoa começaria com “dores de cabeça” nos treinos «o carro parece que perdia potência e algo se passava. Já tinha sentido antes este problema em Setúbal e era do Alternador. Desta vez pensei que seria o mesmo problema, mas rapidamente constatamos que era do “corte de corrente”, ficando o problema “semiresolvido” e assim com possibilidade de rectificar para a prova». Este problema levou a que Eduardo Costa (Mini Cooper S de 1971), principal adversário do piloto maiato levasse a melhor nos treinos. Na primeira subida “oficial”, já com o problema resolvido, Luís Nóvoa chegou a tirar ao tempo dos treinos cerca de 4 segundos, tendo elevado a fasquia em mais 2 segundos já na segunda prova. Na terceira e última subida Eduardo Costa “claudicou”, perdendo mais de 5 segundos devido a vários problemas e Luís Nóvoa fez o seu melhor tempo das duas “visitas” a Murça. A próxima prova será a «Rampa Sra. da Graça –Torrié Café», a penúltima do Campeonato 2004, que se realizará nos próximos dias 1 e 2 de Outubro.

!3º TROFÉU DE CICLISMO PROF. DR. JOSÉ VIEIRA CARVALHO

antónio manuel marques

Vitória para ciclista da casa

As ruas da Vila do Castêlo e não só foram mais uma vez percorridas pelo Troféu de Ciclismo Prof. Dr. José Vieira de Carvalho. Integrada nas Festas em Honra de Santo Ovídio, a organização da competição esteve a cargo do Centro Social Recreativo e Cultural de S. Pedro e contou com a presença de mais de uma dezena de equipas nacionais e internacionais. Eram cerca de 15h00 quando as cerca de cinco dezenas de ciclistas começaram a palmilhar o percurso desenhado pela organização. O início deu-se junto ao Mercado do Castêlo, com os atletas a seguir em direcção ao Cruzamento da Pinta. A viragem à direita levou-os ao Cruzamento da Camposa e posteriormente à Igreja de Folgosa. Depois de entrar na Via Diagonal, os corredores viraram novamente à direita na Rotunda do Castêlo e passando pela ponto de partida. O itinerário repetiu-se quatro vezes para terminar junto ao Instituto Superior da Maia, totalizando 72

quilómetros, acabando no final por vencer um ciclista de S. Pedro de Avioso, António Vieira. A média horária da prova rondou os 36 km por hora, uma velocidade bastante razoável o que também contribuiu para a desistência de 24 ciclistas. Quanto à vitória por equipas, a formação de São João de Ver foi a que se sagrou vencedora com seis horas, quatro minutos e cinquenta e sete

segundos. As equipas participantes ultrapassaram a dezena e não vieram só do nosso país como referiu ao MaiaHoje, Bernardino Maia, do Centro Social recreativo e Cultural de S. Pedro, «participaram cerca de dezena e meia de equipas principalmente da zona Norte do País e de Espanha». No compto geral, o saldo foi positivo, «correu tudo bem. Correu até melhor que nos outros anos».

61ª VOLTA À POLÓNIA

Milaneza/Maia a pedalar pelo Leste A equipa de ciclismo maiata encontra-se a representar, pela primeira vez, Portugal na Volta à Polónia, prova que teve início Segunda-feira e termina no Domingo, com a etapa considerada “rainha”. A Milaneza/Maia, que ainda não ganhou uma etapa, encontra-se em 4º lugar da geral. Hugo Sabido é o ciclista melhor posicionado, encontrando-se a 2.24 segundos do primeiro. Com um total de cerca de 1.265 quilómetros, divididos por oito etapas (sete em linha e um contrarelógio individual), a 61ª Volta à Polónia saiu para a estrada na Segunda-feira. Apresentou-se com 18 contagens de montanha, sendo 13 de primeira categoria e cinco de quarta categoria. A Volta à Polónia contém uma característica interessante, talvez a merecer a atenção de outras provas, que é a maior participação do público na corrida. Isto é, o facto dos finais de etapa terem a configuração de circuitos (excepção ao contra-relógio), faz com que os ciclistas passem várias vezes pela linha de chegada. A Milaneza/Maia levou uma boa equipa, com o claro intuito de “discutir a corrida em todas as classificações e lutar pela vitória final”, referiu Manuel Zeferino, Director Desportivo, competindo com 18 formações, maioritariamente da Polónia e da Itália. Hugo Sabido tem realizado uma boa prova, sendo nas primeiras etapas acompanhado por Angel Edo. À partida para a quinta etapa, Sabido encontra-se em quarto lugar da geral a 2.24 segundos do primeiro (Marcin Sapa da Knauf). Zintchenko, Rui Sousa e Bernabéu estão com mais 10 segundos que o seu colega de equipa. Edo está na 34º posição a 2.46 do primeiro. Por equipas, a representação portuguesa encontra-se no 4º lugar da geral (a 4.46). Manuel Zeferino está confiante para as últimas quatro etapas: “Temos cinco homens em condições de lutar pelos primeiros lugares”. José Matos

Sexta-Feira, 10 de Setembro de 2004


mh

a fechar

Nº 113 | 10 de Setembro 2004

!CAMPEÃO NACIONAL DE VOLEIBOL DE PRAIA EM ENTREVISTA AO MAIAHOJE

Próxima etapa... Pequim 2008

Aproveitando a conquista do Campeonato Nacional de Voleibol de Praia pela dupla José Pedrosa/Nélson Brízida, o MaiaHoje leva a cabo uma entrevista exclusiva com José Pedrosa para perceber que este é o início de um novo ciclo. Uma etapa com vista a Pequim 2008. MaiaHoje - Como começou a jogar Voleibol? José Pedrosa - Eu comecei a jogar Voleibol de Praia em 1996 e de Pavilhão comecei em 1995. Comecei a época nos iniciados de 2º ano e a partir daí não parei. Logo nesse ano, fui chamado ao regime de formação e no ano seguinte estava na Selecção Nacional. Fiz as Selecções Nacionais todas até Sub-21. Mas era mais que evidente que o Voleibol de Pavilhão não leva ninguém a lado nenhum, com excepção agora da Selecção Sénior. Fazem as selecções, porque têm que ser feitas para dar saída de verbas. Ao fim e ao cabo o que interessa é o que dá projecção, é como em todo o lado. As formações dão despesa e nunca se sabe se vão dar lucro no futuro. No Verão, aproveitando aquela parte morta que tinha da selecção, jogava na praia. Comecei por fazer um torneio a feijões, em Matosinhos. Depois a jogar com o Teixeira, fui Campeão da Europa Sub-23. Agora, jogo há dois anos com o Nélson Brízida. MH - Como surgiu a dupla? JP - Não nos conhecíamos. Eu jogava com o Teixeira, mas chegámos a um ponto de ruptura em que ambos queríamos jogar com novos parceiros. Face à dificuldade de arranjar parceiros em Portugal, fui pelas prioridades: precisava de um português para jogar no circuito mundial e no europeu; precisava de um jogador com potencial e jovem, para levar isto durante muitos e muitos anos. Comecei a sondar várias pessoas para saber o que achavam, porque eu não jogava muito no nacional e não tinha muita ideia dos jogadores que haviam. Falaram dele, porque ele era daqueles pré-convocados para as camadas jovens e chegou a integrar alguns torneios da selecção

principal. Era novo, tinha feito um ou outro torneio na praia e tinha dado boas indicações. Então fui falar com ele, pareceu-me um bom rapaz, tinha vontade e espírito e assim foi. No início foi difícil, porque ele é jogador de Pavilhão. Muitas vezes nas camadas jovens, o que se passava é que ia para o meio quem não sabia fazer mais nada, ou seja, quem só estava ali para fazer bloqueios e tentar uns ataques. Ele estava dentro desse espírito. Começámos a trabalhar e o ano passado fizemos sete torneios lá fora e uns dez em Portugal. Estávamos sempre uma semana fora e uma em casa, dava para irmos treinando sem treinador, já que na altura era eu quem tinha essa função. Este ano estagnámos um bocado, porque não tivemos tanto tempo para treinar. Acabou o Pavilhão, fizemos três a quatro semanas só de preparação física e depois começaram as etapas de circuito mundial. Todas as semanas

jogávamos, não treinávamos. Para darmos o salto e podermos equilibrar com os melhores do mundo, temos que treinar aspectos específicos de jogo, ou seja, o passe, o bloco, coisas mesmo específicas. MH - Em relação ao Campeonato, foi complicado vencer? JP - Não, não foi. Destes últimos três torneios, perdemos apenas um jogo nos quartos de final, com uma dupla contra nunca tínhamos perdido. Era uma dupla que não tinha nada a perder e ganhou com justiça. Mas os outros jogos não tiveram grande história. Na meia final, passamos bem, estivemos sempre em vantagem e a controlar o jogo. Na final, também foi do género, ganhamos com relativo à vontade. MH - Esta vitória tem algum significado especial? JP - Tem algum significado por ser Campeão Nacional. A mim, pessoalmente o que me estimula é jogar o circuito mundial. Já não tenho grande estímulo para jogar o Nacional, porque já fui campeão em 99. A partir daí abdicamos completamente do Campeonato Nacional, jogávamos por causa dos patrocínios. No ano passado tinha outro significado, já que era o 1º ano com o Nelson. Este ano passou por sermos campeões. Precisávamos

de ganhar alguma coisa juntos, até para justificar apoios e podermo-nos projectar um pouco mais. Ser campeão é sempre bom. No nosso campeonato, o nível das duplas está a melhorar de dia para dia. Mas o nível ainda está um bocado baixo. Não penso que a culpa seja dos jogadores. Falta a estrutura para nos podermos equiparar aos outros países. A não ser que apareça alguém que queira pegar na organização e queira investir, o nosso campeonato vai continuar assim. É preciso haver mais divulgação. MH - Para o próximo ano, quais são os objectivos? JP - Vamos ver como é que vai ficar a dupla, se vamos continuar juntos ou não. Agora começa uma etapa muito importante que é Pequim, e as coisas têm que ser bem delineadas. Se não tivermos apoio já não vamos, se não tivermos treinador vai ser muito difícil lá chegar. No primeiro factor contamos com o apoio da Dalkia, Stress Out e Optibarca, quanto ao segundo vamos ver. Há pequenas coisas que têm que ser definidas para lá chegar. Começa um ciclo de quatro anos que vai passar por Pequim 2008, que é o meu grande objectivo. António Manuel Marques

Jorn.- Em relação à prestação portuguesa de Maia e Brenha nos Jogos Olímpicos, que leitura faz dos resultados? JP - A meu ver estiveram bem. Têm desculpas para o insucesso deles. Nunca estive numa situação de estar sem ritmo competitivo, de estar parado por uma lesão e depois retomar. Penso que o ritmo é importante, mas também penso que a dupla Maia e Brenha, pela experiência que tem, poderia ter feito muito mais. Já vi o Maia e o Brenha a treinarem durante 15 dias e a fazerem provas fenomenais. Creio que foi um bocado a nível psicológico que se deu a quebra deles. Eles animaram bastante quando viram o grupo, era muito fácil. Tenho a certeza que se eles tivessem jogado ao seu nível tinham ganho o grupo, tinham ficado em primeiro e passado com muito à vontade. A partir daí, tiveram muita sorte no sorteio, mesmo assim perderam com duas duplas que poderiam ter ganho, nomeadamente com a África do Sul. Depois foram repescados, e tiveram menos sorte com a dupla apanharam. Foi um jogo em que eles jogaram mais descontraídos e fizeram um bom jogo, apesar de não terem ganho.


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