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Autorizado a circular em invólucro plástico fechado. Pode abrir-se para verificação postal. AUT48 DE0656/2003DCN PUB

jornal regional de grande informação Ano V | Nº 109 | Quinzenal | Director: Artur Bacelar | Porte

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Sai às Sextas | 9 de Julho a 22 de Julho de 2004 | Preço incluindo IVA €0,50

METRO CHEGA AO CONCELHO A

15 DE SETEMBRO

STCP DIVIDE 54 E 95

Maia vai passar a beneficiar de duas novas carreiras (46 e 47) Página 4

VERMOIM Presidente ameaça demitir-se caso Sede da Junta não fique na Ex-Pamaial e Centro de Saúde não seja remodelado Página 19

UNIÃO CICLISTA DA MAIA Em entrevista, o Presidente Aires Azevedo lamenta a ausência de uma etapa da “Volta” na Maia Página 23

Imagem das obras a decor rer no centro da Maia que verá o Metro em Março de2005

página 5 página 7

MATADOURO MUNICIPAL, TRIBUNAL E PÓLO DE SERVIÇOS COM “LUZ VERDE” PARA ALIENAÇÃO

A Assembleia Municipal aprovou a proposta que autoriza a alienação destes três imóveis municipais, numa operação que a realizar-se representa um encaixe de milhões de euros para os cofres da autarquia. No entanto, o Presidente do Executivo, Bragança Fernandes, assume uma posição cautelosa, afirmando que se pretende apenas «sondar o mercado». Por seu lado, a oposição critica a operação, defendendo que é mais uma prova do estado precário das finanças camarárias. PUB

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02 GRANDE MAIA

EDITORIAL

OBJECTIVA

por: antónio marques antonio@maiahoje.pt

Título: Sabedoria secular!

artur bacelar :: director

Política local:

«Prognósticos só no final!» Tal como a Primavera, onde a sua aproximação é antecipada pelos cheiros que exalam das plantas e flores, que proporcionam normalmente boa disposição, as próximas eleições autárquicas, soltam já os seus primeiros perfumes que contagiam e agitam naturalmente as “hostes” partidárias. Esta pequena “fumaça” do “incêndio” que se adivinha seja a temporada pré-eleitoral autárquica, é naturalmente contida pelos ecos do Euro 2004, da crise política nacional, dos próximos Jogos Olímpicos e das férias. Mas e depois? Depois, apesar de se adivinhar a temporada “caliente”, como sempre na Maia, prognósticos só no fim do jogo (já dizia JP), mas podemos seguramente fazer o “balanço” da situação em cinco pontos e saber que: 1º, no PSD Porto, o presidente da Distrital, Marco António Costa, já decidiu criar uma «Comissão Distrital Autárquica» que terá poderes para negociar e indicar à Comissão Política e Assembleia Distrital os candidatos do Concelho (resta saber quem faz parte desta comissão). 2º, na coligação maiata do PSD/PP, nem tudo são rosas e apesar de um aparente consenso na escolha da recandidatura de Bragança Fernandes à presidência, há quem esteja contra «a negociata» da Comissão Política Concelhia do PSD, que uniu as listas de António Fernando e Arlindo Cunha; há ainda quem esteja visivelmente descontente com a provável inclusão nas listas do actual vereador Mário Nuno Neves (PP), que dizem ser «quem realmente manda na Câmara» e da eventual “estreia” do “vice” Paulo Ramalho que acusam supostamente terá ficado «aquém das expectativas de quem o apoiou», além de assumir «um protagonismo súbito»; o facto de no próximo dia 16 haver uma Assembleia de Secção do PSD antecipando um debate às eleições do dia 24, poderá ser sinal de consenso, mas já há também quem fale de Carlos Teixeira, actual presidente da Junta da Maia para liderar a Concelhia e “acordar” a facção “Arlindo Cunha”; outro assunto é também a situação do Núcleo de Vermoim, o segundo maior da Maia, que após a «desautorização autárquica aos militantes e do dito por não dito da Concelhia», ao que parece, após António Mandim, não tem ninguém interessado em assumir a sua liderança, o que lhe vem dar razão quando o ex-líder do PSD Vermoim disse que «para trabalhar nunca apareceu aqui (no núcleo) ninguém. Para o “tacho” aparece muita gente». 3º, no PP, reina o silêncio, com algumas “picardias” nas eleições para a Concelhia local, tendo a lista apoiada por Mário Neves perdido, mas com este protagonista a ainda deter o “pelouro” das autárquicas na Comissão Política Distrital e assim “cartas de jogo” fortes; apesar de informações de relações frias, parece ainda que o ex-líder Moreira de Sá e Mário Neves, estão de boas relações e “sintonizados” na estratégia a adoptar, resta saber qual ou quais estratégias e se estas passam pelo assentimento da actual Comissão Política Concelhia. 4º, o principal partido da oposição, o PS, apesar de ser consensual que tem efectuado uma oposição frouxa, onde vozes internas falam de ser «consequência de tantos “pelouros” na Câmara e outras relações», o PS, apesar da simpatia, ainda não apresentou um Líder que reúna consenso e que possa levar o partido à vitória nas próximas autárquicas; neste capítulo uns falam da chegada de uma figura nacional como candidato e outros da oportunidade única que Jorge Catarino (após o “sacrifício efectuado anteriormente” e depois do falecimento de Vieira de Carvalho), tem para alcançar o “lugar” maior no município maiato, sendo apontado como o principal e natural candidato do partido; de salientar as boas relações da liderança do PS Maia de Catarino, com a Federação Distrital do Porto de Francisco Assis, contrária a versão “narcisista” da sua oposição interna; enfim tudo neste partido parece estar nas mãos da dupla Jorge Catarino e Miguel Ângelo Rodrigues. 5º, uma incógnita será o posicionamento do Bloco de Esquerda neste “Vira maiato”, pois a sua participação, forte ou não, poderá condicionar a votação à esquerda e até de algum eleitorado mais liberal do PSD. Assim vai a política maiata, no “diz-que-diz” e muito provavelmente no “afinal não era assim”… O que os maiatos na realidade esperam é que os vencedores catapultem a Maia à liderança nacional da qualidade de vida, com empenho e dedicação. A terminar duas notas e por ordem cronológica: 1º, o segundo lugar da selecção portuguesa de futebol no nosso Europeu, será que fui só eu que achei ter sido um falhanço total nos nossos intentos e que poderia ter sido feito mais e melhor? 2º, que história é esta de eleições legislativas antecipadas? A questão que coloco é a seguinte: quem foi que disse ao Snr. Presidente da República que o eleitorado que elegeu a maioria parlamentar existente mudou de ideias? Será que os mandatos passaram a ser de dois anos, ou o povo sabia quando votou, que era para quatro anos? Anda tudo doido? Ou sempre que quando cheira a “poleiro” lá se levantam mais umas cabeças e convocam manifestações “espontâneas” por telemóvel?

! PAINEL MAIA HOJE À hora do fecho da edição e à pergunta «Deve ou não Luiz Felipe Scolari manter-se à frente da Selecção Nacional após o Euro 2004?», o Painel MaiaHoje.pt, composto pelos visitantes do “site” www.maiahoje.pt, respondeu da seguinte forma:

2% Sim Não 98% Total de Votos: 102 Lembramos que o resultado do Painel “MaiaHoje.pt”, não pretende ser de alguma forma uma sondagem ou consulta de opinião. Para a próxima quinzena a questão que iremos colocar no painel MaiaHoje.pt é a seguinte: «Se estivesse nas suas mãos, porque situação optaria: convocação de eleições antecipadas, nomeação de Santana Lopes, ou outro indicado pelo PSD para primeiro ministro». Lembramos que esta votação vai estar on-line a partir de hoje e até ao dia 20 de Julho, sendo os resultados publicados na edição número 110 de 22 de Julho.

! INDICE DAS FREGUESIAS ÁGUAS SANTAS

pág. 14

AVIOSO S. PEDRO

pág. 13

FOLGOSA

pág. 16

GEMUNDE

pág. 12

MAIA

págs. 16 e 17

MILHEIRÓS

pág. 15

S. PEDRO FINS

pág. 12

SILVA ESCURA

pág. 13

VERMOIM V. N. TELHA

Sexta-Feira, 09 de Julho de 2004

págs. 17, 18 e 19 pág. 14


GRANDE MAIA 03 maiahoje jornal regional de grande informação

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mAIApReSS eDIToReS, lDA. REGISTADA NA CONS. REG. COM. DO PORTO COM O NÚMERO 1313 CONTRIBUINTE NÚMERO 504 786 954

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!FEIRA DE ARTESANATO DA MAIA DECORRE ATÉ DIA 12

Preservar a tradição pela obra dos artesãos A 8ª edição da Feira de Artesanato da Maia já abriu as portas. O certame conta este ano com lotação esgotada, ou seja, duas centenas de artesãos de todo o país, incluindo uma delegação da região francesa convidada, Andrézieux Bouthéon. Espera-se a visita de quase duas centenas de milhar de pessoas, à semelhança do ano passado, sinal da representatividade da feira maiata neste sector. A diversidade é uma das apostas do certame maiato que já vai na oitava edição consecutiva. Presentes estão cerca de 200 artesãos, que esgotam a capacidade do Parque Central da Maia, oriundos de todo o país, incluindo a Madeira, para além da região convidada de Andrézieux Bouthéon. Da Maia estão presentes 36 artesãos, neste evento onde se pode encontrar um pouco de tudo ligado ao artesanato, desde olaria, tapeçaria, pintura, escultura, até aos doces típicos, entre outros. Paralelamente, a Feira de Artesanato da Maia inclui um programa de animação nocturna que privilegia a musica tradicional portuguesa e que teve o ponto alto no dia da inauguração, com a presença de Janita Salomé e Vitorino. Outro destaque vai para logo à noite, com a actuação da Banda do Rei Pescador, marcada para as 21h30. Ainda de referir, a programação especial de amanhã, criada a pensar nos mais novos, e que inclui uma actuação do Avô Cantigas, oficinas pedagógicas, insufláveis, entre outros. O certame tem o encerramento marcado para segunda feira, podendo ainda ser visitado hoje das 18h00 à 01h00, amanhã das 15h00 até à 01h00 e no Domingo e na Segunda (feriado municipal), das 15h00 às 24h00. «ÀS VEZES, O VERDADEIRO ARTESÃO É POSTO DE LADO»

José Gonçalves é um dos artesãos presentes neste certame, neste caso pela primeira vez. Representando o Concelho de Amares, este artífice considera que a Feira está predisposta para o sucesso, «participo em algumas feiras, não muitas, porque como fazemos isto à mão muitas vezes não tenho tempo para fazer peças, e só sou eu e a minha mulher nisto. Aparentemente acho que vai ter sucesso. Está bem organizada e bem situada». Apesar disso, José Gonçalves gostaria que o verdadeiro artesão fosse algo privilegiado neste tipo de eventos, em detrimento dos chamados “comerciantes de artesanato”, «nas feiras a que vou, às vezes o verdadeiro artesão é posto de lado. As pessoas muitas vezes não sabem quem é o verdadeiro artesão e o comerciante de

artesanato. O que tenho aqui é tudo feito por mim, desde a preparação até ao acabamento final». O Vereador da Cultura, Mário Nuno Neves, não concorda com esta problemática, defendendo a diversidade, «acho que hoje em dia começa a ser difícil de distinguir o que é artesanato puro do que são algumas artes decorativas. Se há mercado para o artesanato puro também há para as artes decorativas e penso que só lucramos com a diversidade. Penso que mais do que ter a preocupação de assegurar o monopolismo do artesanato, estas feira tem mais a preocupação de assegurar postos de venda e divulgação dos produtos que os artesãos produzem». António Manuel Marques

O Linho nas Terras da Maia Paralelamente à inauguração da Feira de Artesanato da Maia, foram igualmente abertas as portas da Exposição “História do Bordado em Linho na Terra da Maia”, da autoria da artesã Helena Silva e do Museu de História e Etnologia da Terra da Maia. Para Mário Nuno Neves, a iniciativa é uma forma de ligar aquela estrutura ao certame, «é uma forma de associarmos o Museu de História e de Etnologia das

Terras da Maia à própria Feira de Artesanato. Depois é dar a conhecer também um produto que está ainda hoje muito associado ao artesanato que é o caso do linho e dos vários tipos de tratamento que é dado ao linho». Apesar da coincidência na data de inauguração com a Feira de Artesanato da Maia, esta exposição patente no Maia Welcome Center, encerra apenas a 29 de Agosto.

O som é com ele! Nas Festas de Nª Srª do Bom Despacho, formalmente inauguradas a 2 de Julho, o som que se faz ouvir, quer com música ambiente quer com anúncios publicitários, é da responsabilidade de Rui Almeida, que já trabalha para a sonorização do evento há 20 anos, herdando do pai a “missão”. Ao MaiaHoje, este profissional lembrou que nos primeiros tempos o som emanava de cornetas que funcionavam a válvulas onde «quase que dava para assar sardinhas». Actualmente, colunas contam-se cerca de 40 (cada uma com 50 w), que acompanham toda a iluminação, portanto da igreja matriz ao tribunal da Maia. Sexta-Feira, 09 de Julho de 2004


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4 GRANDE MAIA !DUAS NOVAS LINHAS PARA GARANTIR MAIS REGULARIDADE

STCP aproxima Maia do Porto A partir de 19 de Julho duas novas carreiras da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP) vão passar a ser vistas na Maia: o 46 e o 47. Resultam do fraccionamento de duas outras já “familiares”, o 54 e o 95, em virtude de serem muito extensas, logo com grande probabilidade de provocarem atrasos e consequente incómodo ao utente. O percurso será igual, apenas com a diferença do 95 terminar na zona dos “Altos” (Vermoim).

! Próxima paragem: Maia

Em breve, o cidadão maiato vai passar a estar identificado com duas novas linhas dos STCP. O fraccionamento do 95 e do 54 vai dar origem a complementos, respectivamente com o 47 e o 46. A linha 47 ligará a Praça da República à Maia via Areosa, ao passo que o 95 fará Aliados - Maia/Vermoim via Amial. Já quanto ao 46, responsabilizar-se-á pelo percurso Cordoaria - Maia via Monte dos Burgos e o 54 percorrerá Aliados - Padrão Moreira via Hospital de S. João (ver mapas). O tarifário será igual, permitindo o transbordo gratuito em qualquer ponto comum das linhas. Por exemplo, no caso do 46 e do 54 as duas linhas sobrepõem-se entre o Padrão de Moreira e a Maia. Com estas alterações, não se verificará qualquer mudança no que às zonas abarcadas diz respeito: «Todo o percurso que era - e é servido pelas duas linhas em funcionamento, será, igualmente, percorrido, isto é nenhuma zona ou rua deixará de ser abarcada pelas carreiras», garantiu o Administrador dos STCP, João Marrana. O fraccionamento das linhas veio no sentido de se dar uma resposta mais eficaz aos utentes do 54 e do 95, duas carreiras com percursos muito longos, num trajecto de mais de 30 quilómetros e 100 paragens cada uma, o que chegava a desesperar quem queria ir da Maia para o Porto e vice-versa. «O grande problema que se colocava era entre as extremidades dos trajectos. O passageiro era muito penalizado, pois num percurso grande, há sempre a forte probabilidade de um congestionamento de rede. Recebíamos frequentes queixas dos passageiros. Em Sexta-Feira, 09 de Julho de 2004

determinadas alturas não passavam a tempo, noutras ocasiões apareciam dois seguidos», comentou João Marrana ao MaiaHoje. A novidade acaba por se verificar no término do percurso do 95, que, a partir de 19 de Julho, passa a acontecer em Vermoim, mais concretamente nos “Altos”. Aloísio Nogueira, Presidente da Junta de Freguesia de Vermoim, defende que nem se trata assim tanto de uma novidade: «A zona dos “Altos” já é servida pelo 97 e pelo 73. A própria carreira do 2 chega à rotunda a que se chama de “Portas da Maia”. Portanto, o 95 é, apenas, mais uma alternativa. A grande vantagem é que passará a haver uma maior frequência de autocarros». O que beneficiaria mesmo a freguesia, no entender do autarca, seria alargar as linhas dos STCP à zona nascente, «que, verdadeiramente, está mais descoberta», só que aí colocam-se outro tipo de entraves, isto é as concessões dos operadores privados. Mesmo assim, Aloísio Nogueira demonstra confiança para o futuro: «Estou convicto que se conseguirá ultrapassar estas barreiras». Em relação à informação e comunicação das alterações existem dois níveis: para o público em geral foram colocados panfletos nas paragens, nas Juntas e Câmaras Municipais. Os motoristas tiveram conhecimento através de uma “newsletter” interna. Num outro nível, na próxima segunda-feira, no normal escalonamento, já vai haver informação detalhada e rigorosa aos motoristas que ficarão com as linhas em causa. texto: josé matos fotos: carlos barrigana


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!METRO DO PORTO SA E TRANSMETRO EM SINTONIA DE INTENÇÕES... E JÁ SE “AVISTA” A MAIA

Metro no activo até Pedras Rubras em Setembro Tudo parece correr sobre carris. O metro na Maia está prestes a passar do sonho à realidade. Da última reunião do Conselho de Administração da Metro Porto (Quarta-feira), saiu a expressa intenção de garantir o serviço de passageiros a Pedras Rubras o mais tardar até 15 de Setembro próximo. A estação do centro (Fórum) terá que aguardar por Março de 2005 e o ISMAI seis meses depois. O percurso até não tem sido em “linha recta”, deparando-se com algumas curvas e “obstáculos” pelo meio. Ainda na última reunião da Metro Porto, SA, onde esteve presente a Transmetro - a empreiteira da obra verificou-se, em determinadas alturas, algum impasse. Augusto Monteiro, Director do Departamento de Trânsito da Câmara Municipal da Maia, manifestou essa preocupação: «Houve necessidade de darmos um murro na mesa, perante alguma descoordenação entre a Transmetro e a Metro do Porto, o que tem prejudicado o avanço das obras. Vamos ver se tudo corre, agora, pelo melhor». A reunião, em certa medida, acabou por ser profícua, uma vez que houve uma assumida intenção entre as partes - ressalvando contudo que não se tratava de um compromisso contratual - para que o Metro faça serviço de passageiros na Linha P (em Pedras Rubras) o mais tardar até 15 de Setembro. O Metro está assim a uma

distância de dois meses do Concelho da Maia. «Há essa intenção, não sendo necessário esperar pela conclusão da obra até Póvoa de Varzim», confirmou Augusto Monteiro. A chegada do metro à Maia, Crestins, até já ocorreu, contudo trataram-se de viagens teste, ensaios, portanto sem passageiros, o que não invalida a satisfação de quem vê as composições passarem, como quem vê o sonho acontecer à frente dos olhos. O Presidente da Câmara Municipal da Maia, Bragança Fernandes, deu conta ao MaiaHoje disso mesmo: «Passei em Pedras Rubras e já vi lá o Metro a circular. Já vi comboios em ensaios, o que quer dizer que a linha está montada quase até Pedras Rubras». De referir que quando o Metro entrar no activo, esta localidade maiata passará a integrar o terminal dos transportes alternativos das linhas da Póvoa e Trofa, actualmente no Viso (Porto). Já quanto à Linha T - que implica o centro, estação do Fórum - confirmou-

! Obras em bom ritmo

se que, contratualmente, o serviço de passageiros está programado para entrar em vigor em Março do próximo ano. A extensão até ao ISMAI passará a funcionar em Setembro ou mesmo Outubro de 2005. A totalidade da Linha da Trofa é que ainda não tem prazo definido para a sua conclusão, visto que a duplicação da via a partir do ISMAI ainda aguarda “luz verde” do Governo. Bragança Fernandes aludiu, ainda, a uma outra linha, para que o acesso à Maia fique mais facilitado. «Há outra linha que eu pedi, que é parte da Linha S, a ligação entre a Linha T da Trofa e a Linha P da Póvoa, para que os utentes não tenham de se deslocar à Senhora da Hora para virem à Maia. É um canal que liga estas duas linhas e que já está decidido. Sai da Rotunda de Catassol, percorre os terrenos da Sonae e vai paralela ao Rio Leça».

Obras na Maia em bom ritmo ! O metro está a chegar à Maia

As obras desde as finanças, que passarão pela Praça Dr. Vieira de Sexta-Feira, 09 de Julho de 2004

Carvalho até à zona do Egatur, estão praticamente concluídas. Falta, apenas, meter as catenárias. A ligação da Travessa Dr. Carlos Pires Felgueiras ao Fórum equivale a 10 metros de carris, que por razões óbvias (trânsito) ainda não avançou. Um pouco mais demorada está a ligação por viaduto da zona da GNR à ponte de pedra da Nacional 13, passando por cima da Nacional 14. Mas mesmo essas obras já iniciaram. O bom tempo que se tem verificado nos dois últimos meses também tem ajudado ao impulso dos trabalhos. «Espero que o Metro chegue aqui nos primeiros três meses do próximo ano. É uma obra brilhante», realçou o presidente do município maiato, também satisfeito por verificar que a empresa tem cumprido com alguns pedidos. «Solicitei-lhes que limpassem esta zona junto à Praça do Município e vai ficar pronta para as Festas do Concelho». Texto: José Matos Fotos: António Manuel Marques


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!MAIA CRIA “REDE SOCIAL” À SEMELHANÇA DE 237 CONCELHOS POR TODO O PAÍS

«Os pobres não podem deixar sucessores»

Realizou-se a primeira reunião da Rede Social da Maia, mecanismo que procura integrar entidades dos mais variados sectores, com um único objectivo: o combate aos problemas sociais, nomeadamente a pobreza. Neste primeiro encontro foi já definida a Comissão Instaladora, composta por sete entidades, que tem como função apresentar um plano de trabalho já na próxima reunião, agendada para 20 de Setembro. A Rede Social foi definida como uma «rede de gestão das medidas sociais e dos equipamentos disponíveis», por Luís Vale, Interlocutor do Programa com o mesmo nome. Este responsável explicou aos vários representantes de entidades com cariz social presentes no Salão Nobre da Câmara Municipal a importância da existência de um PDS (Plano de Desenvol-vimento Social) em cada Concelho, tal como existe o PDM, com o objectivo de «combater a pobreza e exclusão social; os problemas sociais não sinalizados; a ausência de articulação entre organismos; com-bater a multiplicação de parcerias e protocolos». Para atingir estes propósitos, a Rede Social privilegia alguns princí-pios de acção como a «subsidiariedade - soluções próximas das populações privilegiando os recursos locais; integração - encontrar respostas para os problemas multidimensionais envolvendo os vários sectores; articu-lação promover acções concertadas entre as diversas entidades; participação mobilizar as populações e entidades para participar na resolução dos problemas; inovação - descentralizar os serviços e introduzir lógicas de planeamento estratégico». Num patamar mais prático, a Rede Social materializa-se através das Comissões Sociais de Freguesia (CSF), que concentram as entidades e estruturas disponíveis nessa localidade, que depois a um nível concelhio são coordenadas pelo Conselho Local de Acção Social (CLAS). Nesta primeira fase instituiu-

Portagem da Maia com energias alternativas

As vulgarmente conhecidas como “portagens da Maia” que se situam na A3 (Porto- Valença), vão receber um projecto piloto de economia de energia, a partir de 2005. A iniciativa permitirá o funcionamento autónomo da estrutura com energias alternativas, nomeadamente utilizando painéis solares, conseguindo-se assim uma poupança de electricidade e uma redução de dióxido de carbono. O projecto resultado de um protocolo entre a Agência Municipal de Energia de Sintra e a Brisa, poderá ser alargado a todas infra-estruturas do género situadas no nosso país, em caso de sucesso na experiência maiata.

se uma Comissão Instaladora da Rede Social da Maia, formada pela Câmara Municipal, Centro Distrital da Segurança Social, Centro de Saúde da Maia, Socialis, Centro de Emprego, Instituto de Reinserção Social e uma representante da área da Educação. Este órgão vai dar início aos trabalhos, transfor-mando-se posteriormente no CLAS, de constituição mais alargada. O Programa Rede Social é comparticipado pelo Fundo Social Europeu e pelo Ministério da Segurança Social e do Trabalho, sendo que a verba disponível ronda os 60 mil euros para o período de

implementação de dois anos, podendo ser usada nas variadas vertentes de funcionamento, como a aquisição de pessoal e equipamento.

Portugal tem dois milhões de pessoas no limiar da pobreza A Europa tem actualmente 60 milhões de pobres, enquanto o nosso país já apresenta dois milhões de pessoas no limiar da pobreza. Números preocupantes que levam à instituição de medidas como esta Rede Social. Em Portugal este conceito materializou-se em Conselho

de Ministros, realizado em Novembro de 1997, chegando agora à Maia. O Presidente da Câmara da Maia, Bragança Fernandes, revelou-se confiante quanto ao sucesso desta iniciativa, «estou certo que o entusiasmo à volta deste problema certamente contagiará muitas pessoas e no futuro olharemos para trás e diremos que valeu a pena». Também a Vereadora da Educação e Acção Social, Maria da Graça Barros, apelou à participação das entidades, isto porque «os pobres não podem deixar sucessores». António Manuel Marques

!RESPONSÁVEL PELA MISSÃO ECONÓMICA DE MACAU VISITOU A MAIA

«Criar e implementar laços» Foi este o objectivo da vinda a terras maiatas, da responsável pela Missão Económica e Comercial de Macau, Gabriela César. A visita, integrada numa ronda pelo Norte do País, consistiu principalmente no contacto com empresas maiatas, nomeadamente no Parque de Tecnologia da Maia (TecMaia), procurando estreitar as relações entre Macau e Portugal, neste caso no Concelho da Maia. Segundo a responsável, a Maia «tem revelado um grande dinamismo a nível empresarial» ! O Presidente da autarquia, Bragança Fernandes, recebeu Gabriela César na Câmara Municipal. e portanto Macau tem «todo o Sexta-Feira, 09 de Julho de 2004

interesse em criar e implementar laços». Uma aliança baseada em pressupostos históricos e culturais que ressalta para o campo económico, principalmente na forma de «investimento, realizado de forma bilateral», continuou a responsável. Gabriela César referiu ainda a importância que Macau pode ter para Portugal como porta de entrada na China, quer pela proximidade geográfica como cultural. AMM


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!MATADOURO, TRIBUNAL E PÓLO DE SERVIÇOS COM “LUZ VERDE” PARA A ALIENAÇÃO

Casa do Corim ainda interessa Dividida em duas sessões, a Assembleia Municipal, foi marcada por vários assuntos. A assumir lugar de destaque esteve a proposta de alienação de alguns imóveis municipais, nomeadamente o Matadouro Municipal, o Tribunal e o Pólo de Serviços, localizado ao lado do Fórum da Maia. A Casa do Corim também fazia parte da proposta inicial mas foi retirada. Em cima da mesa esteve também a Comissão Municipal de Defesa da Floresta contra Incêndios e do Serviço Municipal de Protecção Civil, cujo regulamento foi algo criticado. Ainda de destacar a aprovação da operação de antecipação das receitas dos empreendimentos de habitação social, a negociar junto da banca. Treze pontos contavam a ordem de trabalhos da 3ª Sessão Ordinária da Assembleia Municipal. Porventura, a proposta que mais celeuma causou foi a referente à alienação de alguns imóveis municipais. Justificando a operação como «boa gestão», o Vice Presidente da autarquia, Silva Tiago, defendeu a alienação de três dos quatro edifícios previstos inicialmente, afirmando que sobre a Casa do Corim, tinha surgido a ideia de uma «utilização diversa do que estava pensado», pedindo por isso, a exclusão deste imóvel do ponto em discussão. Os ânimos exaltaram-se quando Joaquim Armindo afirmou compreender o recuo, já que «recebi um boletim que dá a Casa do Corim como um clube de empresários». O Deputado Socialista continuou classificando como «esquisito» que o Executivo queira alienar agora o património adquirido por Vieira de Carvalho. «Se a Câmara está bem porque quer alienar património? Para quê? De facto a Câmara deve estar bem se vai pagar 40 mil contos pelas Festas do Concelho». Joaquim Armindo quis ainda deixar um “conselho”, «só aliena o seu património quem está “à rasca”. Deixo um conselho... Sr. Vice Presidente aliene a Torre do Lidador. Estou contra as alienações, por isso voto pessoalmente contra». Estas afirmações foram classificadas de «pura demagogia» por António Fernando. O líder da bancada PSD/CDS-PP frisou que esta é uma medida de boa gestão, acrescentando que os edifícios em questão, não fazem parte da “missão” da autarquia. «O Município viu neste mandato governamental as suas receitas diminuídas. Apesar de a Maia ser penalizada por essas medidas, acho que foram bem implementadas. A Câmara tem de saber colmatar essas perdas de receitas. O mecanismo para isso parece-me sensato». Quanto à bancada do PS, veio ao púlpito, pela voz de António Carvalho, afirmar-se concordante com a retirada da Casa do Corim do ponto em discussão, «pela sua importância histórica» frisando que com estas medidas a Câmara perderia importantes fontes de receita, nomeadamente o Tribunal, que rende actualmente aos cofres da Câmara, 250 mil euros por ano. Seguidamente, Silva Tiago acabou por realçar que esta operação só se dá porque «a Câmara da Maia é das que mais conseguiram neste propósito. Se procurarem, não encontram edifícios públicos que não sejam da

Câmara, à excepção das escolas. Nós ensinamos a adquirir património e por isso hoje temos 120 ou 130 milhões de contos». O Vice Presidente da autarquia quis esclarecer ainda que quanto ao Pólo de Serviços, não se pretende desistir do projecto, apenas «chegar ao fim sem gastar dinheiros públicos». Em suma, a Câmara pretende consultar o mercado em

que «entendo que a própria comissão terá de se debruçar sobre o regulamento, porque há graves questões a tratar». A criação do Serviço Municipal de Protecção Civil e o seu Regulamento acabaram por ser aprovados com as abstenções dos dois Deputados Socialistas, Joaquim Armindo e José Novo, e com uma declaração de voto de Manuel

busca de negócios rentáveis. A proposta que foi votada alínea a alínea, acabou por ser aprovada por maioria, com nove votos contra do PS e três abstenções, duas do PS e uma da CDU.

Carvalho, «votei favoravelmente esperando que o documento seja profundamente debatido. É minha convicção que isto assim não vai funcionar. Estão aqui muitas entidades que não foram ouvidas». De referir que, nesta altura, existiam apenas três Câmaras Municipais que não cumpriam esta exigência inscrita na Lei, Crato, Estarreja e a Maia. Outro ponto da agenda era a criação da Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios e a votação do seu Regulamento. Este foi um ponto que criou alguma confusão na Assembleia, devido a uma situação explicada pelo Deputado da maioria, Aloísio Nogueira, «a votação é inútil porque a comissão já foi criada por lei. Quanto ao seu regulamento, esta Assembleia não tem poder para regulamentar essa comissão». Uma situação desconfortável que pôs «em causa a competência dos serviços camarários», referiu o Presidente da Mesa, Luciano Gomes. O ponto acabou por ser adiado, sendo no entanto, eleito o representante de uma Junta de Freguesia para a dita Comissão, neste caso, o Deputado PSD/CDS-PP e Presidente da Junta de Freguesia de Silva Escura, Sousa Dias.

Serviço Municipal de Protecção Civil é «pouco funcional» As afirmações são do Deputado da maioria, Manuel Carvalho, que também é o Comandante dos Bombeiros de Moreira da Maia. Segundo este responsável o Regulamento do Serviço Municipal de Protecção Civil, votado nesta reunião, é «muito teórico e feito por doutores. Mais uma vez, isto é uma transcrição da lei. Penso que não é isto que se pretende». Uma preocupação partilhada por António Fernando que pediu mesmo para adiar o ponto, no sentido de uma reflexão mais aprofundada, já que entidades como os Bombeiros de Moreira e de Pedrouços, não foram ouvidas na execução do documento, referiu este responsável. Por sua vez, o líder da bancada Socialista e Comandante dos Bombeiros de Pedrouços, Xavier Rebelo Pinto, acentuou a ineficácia do documento apresentado, afirmando

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Verbas resultantes da Habitação Social poderão ser antecipadas Foi igualmente aprovada uma proposta de antecipação das receitas das habitações sociais. Esta manobra financeira consiste na negociação com a banca do pagamento antecipado e integral das verbas que resultam das rendas sociais que a autarquia recebe. Em causa estão 37 empreendimentos concluídos (1437 fogos), quatro empreendimentos em fase de atribuição (241 fogos) e um em fase de conclusão (24 fogos). Estão ainda planeados mais quatro empreendimentos (162 fogos), pelo que no total contabilizam-se quase dois mil fogos. Em contrapartida, a Câmara Municipal cede as respectivas rendas à entidade bancária. Em relação ao debate, o Deputado Socialista, Hugo Campos, levantou várias duvidas quanto à proposta apresentada, nomeadamente que não era «explícita ao prazo», que era imoral porque usa «receitas para futuros executivos» e quanto à legalidade da operação. O Deputado da CDU, Júlio Gomes, criticou igualmente a operação referindo que é «com este tipo de políticas que o município vê o seu endividamento aumentar». As críticas estenderam-se igualmente ao PS «Jorge Catarino referiu a um jornal que votava contra, mas na reunião do Executivo da Câmara Municipal, do qual faz parte, a proposta foi aprovada por unanimidade». Por sua vez, António Fernando frisou que esta operação só é possível, porque a autarquia tem «habitações sociais de qualidade. A Maia investiu na habitação social e pode recolher os frutos». O ponto foi aprovado com três abstenções do PS e um voto contra da CDU. Outra medida aprovada nesta Assembleia foi a proposta de revisão do Plano Plurianual de Investimentos e do Orçamento do Município para 2004. Esta alteração é de quase três milhões de euros, uma verba de reforço destinada principalmente às rubricas de obras em arruamentos, infra-estruturas de domínio publico, entre outros. Ainda de referir a aprovação de declaração de área crítica de recuperação e reconversão urbanística para o Bairro do Sobreiro, proposta aprovada com o voto contra da CDU. António Manuel Marques


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08 GRANDE MAIA

!HERNÂNI RIBEIRO À FRENTE DE LISTA ÚNICA PARA AS ELEIÇÕES DA JSD MAIA

Um novo ciclo na “continuidade”

O actual Presidente da Comissão Política da JSD Maia será, ao que tudo indica, reconduzido no cargo, nas eleições a realizar amanhã. Apesar disso, o jovem dirigente afirma tratar-se do início de um novo ciclo, com as “batalhas” eleitorais a assumirem papel de destaque na agenda da estrutura maiata, que conta actualmente com 480 militantes. responsável no que diz respeito aos problemas do nosso Concelho, apoiando as boas iniciativas e alertando e combatendo aquilo que achamos menos correcto”. Neste último aspecto salientase o esforço de revitalização da Comissão Consultiva da Juventude “por forma a dar ainda mais voz aos jovens do Concelho”. De salientar ainda, as actividades lúdicas que assumem grande importância no propósito de atrair mais jovens. Assim, prevê-se a realização de torneios desportivos, festas, entre outros. Num carácter menos lúdico e mais formativo estão previstos cursos de Formação Autárquica e de Marketing Político. António Manuel Marques

Séniores também em período eleitoral As estruturas “séniores” dos Sociais democratas também estão a entrar em altura de eleições. Assim, a Comissão Distrital PSD também vai amanhã a votos, nas Sedes Concelhias de todo o Distrito. No âmbito concelhio, para a próxima sexta feira está marcada uma Assembleia de Secção, seguindo-se a realização de eleições para a Comissão Política do PSD Maia, no próximo dia 24 de Julho. Até ao momento, a única lista conhecida será encabeçada pelo actual líder da estrutura e Presidente da Câmara Municipal da Maia, Bragança Fernandes.

! A candidatura foi apresentada de forma bastante informal.

Altura de eleições também é altura de balanço, sendo que é um Hernâni Ribeiro satisfeito com o trabalho desenvolvido no mandato anterior, que lidera a lista única às eleições para a JSD Maia. Esta candidatura apresentada de forma informal no bar “Bocas”, situado no Centro Comercial Venepor, na quarta feira, é um novo passo dentro da continuidade, afirmou o responsável social democrata, «é uma continuidade em termos de Presidente da estrutura, mas em termos de JSD inicia-se um novo ciclo. Estes dois anos em que liderei a JSD foram

anos de afirmação. Penso que com esta candidatura se inicia um novo ciclo de grandes batalhas eleitorais. É um mandato de dois anos que vai abranger eleições autárquicas, presidenciais e legislativas». Dentro destas, as autárquicas assumem o papel principal, «o principal objectivo da JSD até às autárquicas é elaborar uma estratégia com o PSD. Temos essa abertura e queremos discutir uma estratégia conjunta porque será com certeza melhor que uma díspar das duas estruturas». Quanto a lugares elegíveis, a intenção é “não de exigir

lugares pré-definidos para militantes a definir, mas sim a de reclamar para os nossos militantes mais empenhados com a vida política autárquica os lugares que pelas provas dadas merecem”, lê-se no programa de candidatura. Além destes objectivos, existem outros, tais como “um apoio contínuo aos núcleos através da criação de condições de trabalho e de iniciativas conjuntas”, o apoio aos eleitos da JSD para que “possam ser uma voz activa na defesa dos interesses da Juventude Maiata”, para além de a JSD Maia pretender “ser uma voz atenta e

!NOVO PRODUTO VISA DESMISTIFICAR A INTERNET

josé matos jose@maiahoje.pt

“ComuniqueBem” e muito

A Intersag e a Estratega Software, duas empresas instaladas há relativamente pouco tempo no Parque Tecnológico da Maia (Tecmaia), acabaram de lançar um novo produto no panorama da Internet, que visa estabelecer uma ligação profícua dos clientes com o mercado. Daí o nome do mesmo, que pretende não deixar dúvidas quanto ao grande objectivo: “ComuniqueBem”. Direccionado, essencialmente, às pequenas e médias empresas, este serviço, que foi oficialmente apresentado numa sessão realizada na semana passada no Tecmaia, procura, de acordo com os seus promotores, desmistificar o mundo da Internet, facultando um instrumento fundamental para o mercado dos negócios. O Director-Geral da Intersag, Américo Costa, aos media presentes, adiantou as razões da aposta no novo produto: «A Intersag tem uma experiência de mercado de 15 anos,

durante os quais foi-se adaptando às necessidades observadas. Em Portugal, neste momento, há três milhões de utilizadores de Internet, dos quais 80% procuram bens e serviços por este meio. Eu costumo dizer que a Internet é um combóio em movimento e, portanto, há que o apanhar na paragem mais próxima possível». Entendendo que essa “arma” não tem sido devidamente aproveitada, Américo Costa destacou que a grande preocupação na concepção do “ComuniqueBem” foi, exactamente, estreitar e facilitar a ponte entre as empresas - isto é os seus produtos, serviços, imagem de marca - e os potenciais clientes, para que se evite quaisquer ruídos na comunicação. Em relação às vantagens que o produto traz, foi destacado o respeito integral pela imagem e marca, o fácil manuseamento, uma gestão do site pelo cliente, o trabalho em off-line das actualizações com pré-visualização e

! ComuniqueBem foi apresentado no Tecmaia

o baixo custo (investimento inicial de 499 euros), além de que é prestada toda uma assistência, acção de pré e pós venda: «Procedemos a toda a ligação, damos e ministramos a for-

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mação para que o cliente, até o menos erudito e menos familiarizado com a informática, possa intervir». Uma nova solução que procura melhorar a comunicação e... aumentá-la.


GRANDE MAIA 09 !120 COMPUTADORES PARA 32 INSTITUIÇÕES... E CRÍTICAS AO PS

«Só por má fé ou ignorância não se percebe o Maia Digital»

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BRAGANÇA FERNANDES VÊ EM SANTANA LOPES «UM ALIADO» DOS AUTARCAS

Durão Barroso na Comissão Europeia “beneficia Durante a terceira doação de equipamento informático a instituições do Portugal” concelho no âmbito do “Maia Digital”, no Tecmaia, o Administrador do projecto, Mário Nuno Neves, não deixou passar a oportunidade de criticar os opositores, ou seja os elementos do Partido Socialista concelhio. «É uma grande falta de respeito dizer que o “Maia Digital” se resume a um conjunto de cartazes».

! Não há duas sem três - Maia Digital volta a entregar computadores

Mais 32 instituições maiatas, de índole social, cultural, desportivo e educativo, foram prendadas com equipamentos informáticos (120 computadores), iniciativa levada a cabo no âmbito do “Maia Digital”. Durante a cerimónia de atribuição da novos meios informáticos, nas instalações do TecMaia, o administrador do projecto, Mário Nuno Neves, aproveitou a oportunidade, primeiro junto da comunicação social e depois com o público presente, para responder aos que têm criticado a acção em

causa: «Mais uma vez o “Maia Digital” revela ser um projecto vocacionado para as pessoas. Trata-se de uma resposta de qualidade a quem anda por aí a propagar que o “Maia Digital” se resume a um conjunto de cartazes, o que demonstra má fé, ignorância e uma falta de respeito muito grande para quem dá o seu melhor no seio deste projecto e para todas as pessoas e instituições que, de alguma forma, têm beneficiado da existência do mesmo». Não se coibindo de apontar os destinatários - isto à comunicação

social (mas estamos convictos que o público presente no TecMaia percebeu o alvo) - o Vereador continuou num tom crítico: «Os elementos do Partido Socialista quiseram reduzir o “Maia Digital” a uma questão de cartazes. Do ponto de vista intelectual é uma grande desonestidade. O que vale é que nós temos factos e concerteza que a população maiata, que já está, em larga medida, a beneficiar da existência deste projecto, saberá tirar as devidas ilações». O momento, contudo, era para entrega do equipamento informático às instituições, sendo que a doação não tinha sido pensada como qualquer resposta às criticas: «Veio à semelhança das outras entregas de material informático que já fizemos e das que vamos fazer, dos inúmeros serviços que vamos criando e da formação nas escolas. Nós estamos a desenvolver este projecto e não precisamos que seja achincalhado, por quem apenas é movido pela inveja», acentuou Mário Nuno Neves. Falando mais concretamente do projecto, o administrador realçou que as solicitações têm sido muitas e que até ao final do ano conta distribuir, pelo menos, 1000 computadores. A entrega dos computadores usados, com a garantia CAT (Centro de Assistência Técnica) de um ano, aos representantes das instituições, foi realizada pelo Presidente da Câmara Municipal, Bragança Fernandes, ao lado de Mário Neves e do VicePresidente da Maiêutica, José Azevedo.

Super Bock entra no “mundo da moda” A marca líder de bebidas no nosso país, concebida nas instalações da Unicer, lançou recentemente uma linha de roupa “casual wear” intitulada “On Stage by Super Bock”. Desenhada com base num conceito universal - Música - esta colecção é composta por cinco t-shirts femininas e seis masculinas, que devido à multiplcidade de cores resultam em 29 produtos, items “simples, dinâmicos e

modernos, cuja principal fonte de inspiração residiu nas pessoas e nos sons, transmitindo emoções e o dinamismo da música e do design”. A linha exclusiva e limitada “On Stage by Super Bock” foi lançada no 10º Festival Super Bock Super Rock, estando disponível igualmente nos próximos festivais de música de Verão, patrocinados pela marca de cerveja.

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O Presidente da Câmara da Maia, Bragança Fernandes, revelou-se bastante satisfeito com a decisão tomada por Durão Barroso, quanto à sua ida para a Presidência da Comissão Europeia, especialmente pelo clima de consenso europeu que o rodeia, «todos o primeiros ministros aceitaram que Durão Barroso seja Presidente. Portugal tem de aproveitar esta oportunidade porque jamais teve um Presidente neste lugar e o país vai com certeza sair beneficiado». O autarca apoia igualmente Santana Lopes para Primeiro Ministro de Portugal, frisando que o ainda Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, compreende as dificuldades dos autarcas portugueses, «é um administrador nato, foi Presidente da Câmara da Figueira da Foz, é Presidente da Câmara de Lisboa e sabe das necessidades das Câmaras neste momento. Para nós autarcas, é uma mais valia». Vinda de Ministros à Maia é incerta Devido ao clima de incerteza política e governamental que se vive no nosso país actualmente, a vinda dos Ministros da Saúde e das Obras Públicas à Maia, no mês de Julho, é uma incógnita, apesar de continuarem agendadas, assegurou Bragança Fernandes, «o que não sei é se os actuais Ministros vão continuar. Se continuarem, os programas estão elaboradas e virão cá em Julho. Se houverem eleições não será oportuno. Só depois de o processo concluído é que se pode saber se virão cá ou não». O edil maiato está confiante que não se realizarão eleições antecipadas, pelo que acredita que a vinda dos responsáveis governamentais a terras maiatas vai-se concretizar. Entretanto, Bragança Fernandes esteve ontem em Lisboa numa reunião com o Ministro da Administração Interna, Figueiredo Lopes. Ao que o MaiaHoje apurou, o assunto que esteve em cima da mesa foi o posto policial em Moreira. O Presidente da Câmara Maia trouxe da capital a garantia que em breve se realizará uma reunião entre o Ministro e as mais altas patentes da GNR e da PSP, no sentido de decidir qual a força policial que se irá instalar em Moreira. AMM


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10 GRANDE MAIA josé matos jose@maiahoje.pt

! 7º FESTIVAL GASTRONÓMICO DA MAIA

Prémios à boa mesa maiata E o talher de ouro foi para... “A Mesa do Chefe Silva”, ficando a “Dona Lurdes” com a prata e a “Chaminé” com o terceiro lugar do pódio. Assim decidiu o júri entre os 19 restaurantes que concorreram ao 7º Festival Gastronómico da Maia, uma iniciativa do Pelouro do Turismo. Qualidade e diversidade foram os “caminhos” apontados à gastronomia do concelho, para que se torne numa referência do “bem comer” em Portugal. O mês de Maio marcou a gastronomia concelhia, com 19 restaurantes maiatos a envolverem-se na sétima edição do festival gastronómico. Esta iniciativa do Pelouro do Turismo, exigiu aos participantes a apresentação de um prato de gastronomia tradicional, uma especialidade da casa e uma sobremesa de doçaria conventual a um júri (formado por Mário Nuno Neves, Vereador do Pelouro da Cultura, Paulo Morais Vaz, Director da Escola de Hotelaria e Turismo do Porto, António Santos, da Confraria Gastronómica da Maia e Rui Rodrigues, responsável pelo Turismo maiato) que se apresentou de surpresa nos estabelecimentos. As casas inscritas, não só abriram as portas à gastronomia, como também a toda uma animação, visível em exposições de pintura, artesanato e música ao vivo, destacando-se o fado. Após uma cuidada análise aos saberes e sabores das “cozinhas” locais, o júri levou a efeito uma sessão de entrega de prémios, a 25 de Junho, no Salão Nobre dos Paços do Concelho. Depois de dois anos em segundo lugar, “A Mesa do Chefe Silva” chegou ao talher de ouro, alicerçado na vitela na brasa e bife com gambas. Joaquim Silva, cozinheiro e proprietário, estava, naturalmente, satisfeito após receber o

prémio das mãos do Presidente da Câmara Municipal: «Tenho ganho vários prémios, mas claro que este não poderia fugir ao meu currículo. Tem um sabor especial». Quanto ao futuro da “cozinha” maiata, defende que o percurso é evolutivo, desde que haja vontade de criar novas ementas: «Temos de

! INICIATIVA

! SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DA MAIA ORGANIZA

CAMARÁRIA LEVA IDOSOS ÀS PRAIAS DURANTE JULHO

Férias Sénior já se iniciaram Destinadas a todos os idosos com idade igual ou superior a 60, oriundos das 17 freguesias da Maia, as Férias Sénior já tiveram o seu início no dia 1. Esta prática lúdico desportiva, conta este ano com vários inscritos, à semelhança de outros anos, pelo que «está a correr bem. É um dinheiro bem gasto porque é gasto com os idosos» assegurou o Presidente da autarquia, Bragança Fernandes, que prometeu acompanhar brevemente os idosos na sua ida à praia. Da responsabilidade do Departamento de Fomento Desportivo, as Férias Sénior pretendem “dinamizar a prática desportiva na 3ª idade reforçando assim a solidariedade entre gerações e o desenvolvimento qualitativo das respostas nas áreas social e da saúde”. Neste primeiro grupo participaram os inscritos de Águas Santas, Pedrouços e Milheirós. AMM

! Os premiados da 7ª edição

modificar os pratos, pois, às vezes, poderá haver a tendência do desmazelo e do relaxe. É bom para os restaurantes e para a Maia».

Receita do sucesso: qualidade Uma das teclas insistentemente “premidas” na sessão da atribuição de

prémios foi a “qualidade”, como tratando-se da melhor solução para que a Maia seja, efectivamente, uma referência, um local escolhido no mapa gastronómico distrital. O discurso do Vereador da Cultura foi nesse sentido, assim como o do Director da Escola de Hotelaria do Porto. «Os restaurantes que hoje aqui foram premiados, têm qualidade idêntica à dos melhores restaurantes do Porto. O que lhes falta é serem conhecidos em termos de mercado», assinalou Paulo Morais Vaz em conversa com os jornalistas. O trunfo, considera, não poderá deixar de ser a qualidade. «Comer, podemos fazê-lo em qualquer canto. Agora, se queremos uma refeição com bom serviço, bons produtos, higiene cuidada, qualidade de atendimento e espaço confortável, nem todos os sítios servem. A Maia garante isso». Neste contexto, inserem-se as sete acções de formação na área da higiene e segurança alimentar, iniciadas em Fevereiro e que se prolongarão até final do corrente ano. Resultam de uma parceria da autarquia maiata com a Escola de Hotelaria e Turismo do Porto, totalmente financiadas pelo Fundo Social Europeu, envolvendo cerca de uma centena de formandos.

COLÓNIA BALNEAR COM MAIS DE 800 CRIANÇAS

O Verão já chegou... A exemplo dos anos anteriores, a Santa Casa da Misericórdia da Maia realiza, este ano, uma Colónia Balnear com crianças dos 2 aos 16 anos de idade. A Colónia teve início a 28 de Junho e terminará a 23 de Julho. Ao todo são cerca de 800 crianças que têm a oportunidade de se divertir na Praia de Labruje, devidamente vigiadas por auxiliares de educação e elementos do Instituto Português da Juventude. Com a chegada do sol chegam também as idas à praia. Todos os anos a Santa Casa da Misericórdia da Maia proporciona às crianças dos Infantários do Concelho uma Colónia Balnear com a duração de mais ou menos 15 dias. Este ano os Infantários foram divididos em duas fases: Na primeira fase - de 28 de Junho a 9 de Julho - participaram os Infantários da Guarda, Santa Maria de Avioso, Pedrouços, Vermoim, S. Pedro de Fins, Milheirós e Nogueira; na segunda fase - de 12 de Julho a 23 de Julho - participam os Infantários de Gondim, Águas Santas 1 e 2, Catassol e Crestins. A Colónia Balnear é realizada só da parte da manhã das 9 às12 horas e custa a cada criança 38 Euros - preço que incluí o lanche na praia, o almoço na escola, transporte e protector solar. Como referiu a organizadora, Maria João Ramos, «é a misericórdia que tem que pagar aos motoristas e o próprio aluguer de autocarros (embora alguns sejam emprestados por associações). Além disso, os lanches têm que ser Sexta-Feira, 09 de Julho de 2004

reforçados, uma vez que as crianças almoçam um pouco mais tarde». A responsável afirmou também que, dado o número elevado de crianças, «o Instituto Português de Juventude disponibilizou voluntários para ajudar a vigiar as crianças». As actividades que as crianças têm na praia são da responsabilidade de cada Infantário. Fernanda Pinheiro, Educadora de Infância do Infantário de Vermoim, deu a conhecer um pouco mais dessas mesmas actividades:«Primeiro damos um passeio até à Praia Azul, depois realizamos um jogo preparado por uma Educadora (voleibol, futebol, jogo do gato e do rato...), de seguida é a hora do banho e, finalmente, o lanche». Além disso, no final da Colónia Balnear realiza-se um concurso de Castelos na Areia, entre todos os Infantários. É caso para dizer: “O Verão já chegou”. Cláudia Oliveira


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!INSTITUTO CULTURAL DO ROTARY CLUB DA MAIA ASSINALOU ANO ZERO DOS CURSOS

“Caloiros” da Universidade Sénior A “Universidade Sénior” do Instituto Cultural do Rotary Club da Maia cumpriu o seu ano zero, facto assinalado num almoço/convívio no Hotel Egatur, onde além de professores e os alunos da “idade dourada”, compareceram alguns notáveis maiatos, sobretudo autarcas. Foi recuperado um ano de actividades e lançadas “utopias concretizáveis”. O encontro era para se realizar na Quinta das Laranjeiras, mas, à última hora, mudou para o Hotel Egatur, pois na quinta decorrem obras camarárias, inviabilizando o parque de estacionamento, «e nós gostamos de receber bem», explicou Raul da Cunha Silva, Presidente do Instituto Cultural do Rotary Club da Maia. Para trás ficaram nove meses de diversas actividades lúdicas, de convívio e formação, afinal de contas o campo de acção do instituto: «Os objectivos passam por agir com aquilo a que eu chamo de idade dourada, que vai dos menos novos aos menos idosos. Ou seja, pessoas que já não trabalham, ou que eventualmente nunca trabalharam, e que querem conviver num espírito universitário presente em todo o mundo, sejam rotários ou não», notou Raul da Cunha Silva. Entre os alunos e professores falava-se dos cursos que tinham culminado... o inglês, a pintura, a informática, aeróbia, história e património, culinária, arte de bem receber, dos passeios e convívios, momentos recordados numa projecção surpresa, antes do almoço, com fotos e filmagens, iniciativa aplaudida pelos presentes.

! O momento foi de convívio e recordações

Ana Maria Lobo, Maria Rosa e Maria Olímpia eram três das alunas, não se coibindo de expressar ao MaiaHoje o seu contentamento. «Aprendemos muito, trocamos ideais,

saberes e sabores. É uma riqueza, uma valorização. Houve amizade, convívio e vitalidade. Aprende-se até morrer e morre-se sem saber», falaram quase em uníssono.

O Presidente do instituto, aos jornalistas, adiantou que no próximo ano lectivo serão incluídas novas áreas, tais como literatura contemporânea, teatro e grupo coral. Haverá, ainda, a oportunidade de se corrigirem alguns erros, no sentido de «melhorarmos o nosso trabalho», referiu. Quanto a alunos, «chegamos a contar com 80, mas nesta altura rondarão os 60». Mais tarde, nos discursos que se seguiram ao almoço, apontaria os 100 como objectivo. Raul da Cunha Silva, na mesma intervenção, falou nalgumas utopias que, à imagem do que vem acontecendo, considera concretizáveis: o estatuto de interesse cultural, a criação da Associação dos Amigos do Instituto e a aquisição de instalações próprias. O Presidente da Câmara Municipal, Bragança Fernandes, referiria, quanto à última “utopia”, que não cairia em saco roto. Ao almoço/convívio não faltaram outras individualidades, como o Governador Civil do Porto, Manuel Moreira, Presidente do Rotary Club, Luís Velosa, autarcas e párocos. José Matos

! III JOGOS EM FAMÍLIA CONTAM COM CERCA DE 300 PARTICIPANTES

Mais qualidade de vida Realizaram-se no passado sábado, os III Jogos em Família, que tiveram lugar no Pavilhão Municipal do Corim, em Águas Santas. A iniciativa da responsabilidade do Departamento de Fomento Desportivo da Câmara Municipal, contou com várias actividades, precedendo o VI Convívio Lúdico Desportivo Sénior que se realizou da parte da tarde. Um dia movimentado para cerca de 300 participantes, idosos e respectivas famílias, com o propósito de proporcionar um dia diferente e divertido aos “menos jovens”. Os Jogos em Família deste ano contaram com a presença de 18 lares do Concelho da Maia, registando-se apenas a ausência do Lar de Águas Santas. Três centenas de participantes puseram à prova as suas capacidades físicas em quatro provas: o jogo das latas, o comboio com balões, o jogo dos lençóis e o percurso com balões. Sem vencedores nem vencidos, para não ferir susceptibilidades, estes jogos foram bastante

participados, neste que é um convívio salutar, afirmou Mafalda Roriz, responsável do Departamento de Fomento Desportivo, «as pessoas têm aderido e estão agradecidas porque compreendem o esforço que se faz para continuar com este tipo de actividades. É uma das formas de melhorar a qualidade de vida. Promover o convívio familiar é extremamente salutar». Como não poderia deixar de ser, o resultado foi positivo,

«o balanço é sempre óptimo. É o culminar de um trabalho que temos vindo a fazer que é o nosso programa de actividade física para a 3ª Idade». Da parte de tarde, o Desporto deu lugar a outro género de actividades lúdicas. Realizado na Escola Secundária de Águas Santas, o VI Convívio Lúdico Desportivo Sénior consistiu na apresentação de diversos trabalhos realizados pelos utentes de cada Lar participante, com especial tónica nas

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Sexta-Feira, 09 de Julho de 2004

áreas do Teatro, Poesia e Dança. Um dia diferentes para os idosos maiatos que se inscreve num dos objectivos de Bragança Fernandes, Presidente da autarquia, «é uma coisa com que me preocupo, a Juventude e a Terceira Idade. Faço tudo que estiver ao meu alcance para que eles estejam felizes e que tenham qualidade de vida». António Manuel Marques


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12 FREGUESIAS

S. PEDRO FINS

Procissão S. Miguel-o-Anjo pouco concorrida Cumprindo-se a tradição anual, no primeiro Domingo do mês de Julho realizou-se na Freguesia de S. Pedro Fins o evento festivo em honra S. Miguel-o-Anjo. O maior destaque centrou-se na procissão, que, como é hábito, subiu os cerca de 254 metros do Monte de S. Miguel-o-Anjo (o mais alto do concelho) até à capela com o mesmo nome, abarcando a Rua do Santuário. S. PEDRO FINS

Este ano, contudo, a adesão popular foi muito menor do que em edições anteriores, essencialmente porque o horário - 17h00 - aproximava-se do de um outro espectáculo, este mais mediático e de âmbito internacional: a final do europeu de futebol. Outra condicionante a uma maior receptividade por parte da população foi a ausência de fogo de artifício:

«Hoje em dia, as restrições que se colocam ao uso do fogo de artifício, acabam por desmotivar», referiu o Presidente da Junta, Joaquim Gonçalves, ao MaiaHoje. A festa ainda envolveu missa solene (de manhã) e espectáculo de folclore. S. Miguel-o-Anjo tem como grandes devotos os pescadores de Matosinhos. Pode parecer estranho,

mas a explicação é simples: em tempos idos, do mar avistava-se claramente o Monte S. Miguel-o-Anjo, que constituía um natural farol. A festa deixou a desejar, mas as atenções viram-se, agora, para o maior acontecimento da Freguesia: as festas dos padroeiros no primeiro Domingo de Agosto. JM

NOVA JUNTA DE FREGUESIA CONCLUÍDA NO 1º SEMESTRE DE 2005

2º Fase do Projecto em curso A actual sede da Junta de Freguesia de S.Pedro de Fins, situada no Largo do Souto, «é um espaço desadequado às necessidades de hoje». Como explicou o Presidente da Junta, Joaquim Gonçalves, o edifício com mais de 50 anos «não tem, por exemplo, uma sala de reuniões». Por esse motivo já está em curso a construção de uma nova sede. A Câmara Municipal da Maia estabeleceu um contratoprograma com a Junta de Freguesia, onde se compromete a pagar 80% do custo total da obra. A obra estará concluída no 1º semestre do próximo ano. Devido à falta de condições da actual sede da Junta de Freguesia de S.Pedro de Fins, em Outubro de 2003 deu-se início às obras para a construção de uma nova sede que responda às necessidades actuais da autarquia. O projecto do novo edifício é constituído por três zonas distintas: um auditório, uma zona de recepção e atendimento e um gabinete dotado de biblioteca e sala de reuniões. A primeira fase da obra já está concluída (betão armado), sendo que a segunda já está em curso, ainda que com um ligeiro abrandamento do ritmo das obras. De acordo com as declarações de Joaquim Gonçalves, esse ritmo vai «retomar a normalidade», estando GEMUNDE

prevista a conclusão da obra para o «primeiro semestre do próximo ano». O autarca não quis deixar de referenciar que a Junta de Freguesia de S.Pedro de Fins foi a «primeira Junta a realizar um concurso público global, o que permitiu uma melhor gestão de custos e prazos». A Câmara Municipal da terá uma comparticipação nos custos de 80% do custo total da obra, o que corresponde a cerca de 128 mil 993 Euros. Os restantes 20% serão suportados pela Junta de Freguesia. O novo edifício fica situado na Avenida S.Fins, junto ao Infantário da Santa Casa da Misericórida. Cláudia Oliveira

ALUNOS FESTEJAM COM PAIS E PROFESSORES O FINAL DO ANO LECTIVO

Pais e filhos partilham o palco As escolas EB 1 e do J.I da Seara e do J.I da Campa do Preto festejaram o final do ano lectivo com música, dança, circo e teatro. No final da actuação dos mais novos, os pais tinham uma surpresa guardada. As duas escolas primárias pertencem ao mesmo núcleo e decidiram organizar conjuntamente a festa de final de ano lectivo. No palco do Auditório do Fórum Municipal da Maia, as crianças apresentaram teatro de fantoches, a peça

“O Caldo de Pedra”, números de dança, flauta e canções. No final, foi a vez dos pais dos alunos subirem ao palco e encenarem a peça “Circo Fantasia”, para divertimento das crianças. «As peças teatrais e as músicas

apresentadas foram escolhidas no âmbito dos conhecimentos que os alunos adquirem nas escolas. Por exemplo, “O Caldo de Pedra” foi escolhido porque este ano tentámos sensibilizar as crianças para uma alimentação saudável», explica Albertina Nogueira, Coordenadora da

Escola EB 1 de Seara. No espectáculo estiveram presentes Bragança Fernandes, Presidente da Câmara Municipal da Maia, e a Vereadora Municipal da Educação, Graça Barros. Andreia C. Faria PUB

Sexta-Feira, 09 de Julho de 2004


FREGUESIAS 13 AVIOSO S. PEDRO

À FALTA DE COMEMORAÇÃO OFICIAL

maiahoje josé matos

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Noite de folclore comemorou santo padroeiro As Festas de S. Pedro acabaram por não passar despercebidas na freguesia maiata que tem o nome do santo, não fosse ele o padroeiro. Um festival de folclore em ponto pequeno foi a iniciativa levada a cabo no Sábado passado, pelo Centro Social, Recreativo e Cultural de S. Pedro de Avioso. O evento não é de agora, já sendo organizado há 13 anos. «Pretende-se lembrar o padroeiro. A antiga comissão de festas deixou cair um pouco a tradição e o Centro aderiu com o folclore», referiu Manuel Silva, director do CSRC de S. Pedro de Avioso, responsável pelo rancho folclórico. Em frente à sede da Junta, para além da actuação do grupo da “casa”, subiu ao pequeno palco o Grupo Desportivo da Ribeira (Ponte de Lima). A presença de apenas duas actuações fugiu um pouco à regra. «Este ano estivemos mais desfalcados. Costumavam ser convidados três grupos, mas a situação não está fácil e não nos podemos estender muito, temos que nos cingir ao que existe», lamentou o director. Para o festival, que rondou os 800 euros (de acordo com este responsável), o processo de angariação de verbas foi o do costume: «Cada um de nós “rouba” um pouco ao seu bolso e vamos pedindo a esta ou àquela entidade». Segundo Manuel Silva, as dificuldades são “o pão nosso de cada dia” da

colectividade: «O Centro Social não tem só o rancho folclórico, também integra escola de música e uma equipa júnior de ciclismo. No fim do ano, falando na moeda antiga, temos uma despesa à volta dos 10 mil contos. Precisávamos de muito mais apoio das diferentes entidades». O grupo folclórico, que nesta altura conta com 53 elementos, tem uma agenda de actuações preenchida para as próximas semanas. Vila das Aves, Albergaria-a-Velha, Vila do Conde, Braga e Espanha, são alguns dos destinos. Mas voltando ao festival, o espectáculo era para começar às 21h30, contudo iniciou-se com três quartos de hora de atraso. O grupo folclórico da terra fez a entrada. Actuou, depois, o de Ponte de Lima, durante meia-hora, aproximadamente. Para o fecho, subiram ao palco as danças dos mais novos, uma outra aposta do Centro Social. Na rua, fechada ao trânsito, “desfilaram” danças, cantares, usos e costumes. Pela noite ecoaram os sons tradicionais e o fogo de artifício, em honra de S. Pedro.

! Folclore animou a noite de S. Pedro

Assembleia à volta das obras Na última Assembleia Ordinária da Junta de Freguesia de Silva Escura (25 Junho), pouco de relevante veio a público. Aprovada a acta da anterior reunião, seguiu-se o período de intervenções em que foram afloradas as obras da freguesia. O Presidente da Junta, Sousa Dias, acentuou ao MaiaHoje a satisfação

geral demonstrada na Assembleia, mesmo pela oposição, em relação à recente inauguração dos CTT no edifício autárquico local. «As pessoas mostraram-se muito sensibilizadas, considerando uma mais valia». A questão da sinalização foi, novamente, levantada, abordaram-se as requalificações do adro da igreja e

do Monte de Santo António e falou-se na nova pré-escola com polidesportivo que ficará instalada na zona de Frejufe. «Já está para concurso público. As obras, provavelmente, nesta altura até já foram entregues a algum empreiteiro», contou Sousa Dias. Os vogais da oposição lançaram

SILVA ESCURA

algumas críticas, nomeadamente quanto à nova via que liga Silva Escura a São Mamede do Coronado, defendendo que a mesma beneficiará mais a população da freguesia de Trofa. Já passava das 23h30 quando os trabalhos foram dados por encerrados. JM

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Sexta-Feira, 09 de Julho de 2004

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14 FREGUESIAS

maiahoje ÁGUAS SANTAS

FUTURO DA CASA DO CORIM EM ANÁLISE

“Intenções desconhecidas” Na última reunião de Câmara, realizada do passado dia 5 de Julho, o vice-presidente da câmara Municipal da Maia, Silva Tiago, propôs que a alienação da Casa do Corim fosse retirada da proposta em discussão, uma vez que existiam “novas intenções” para o espaço. No entanto, actualmente a casa do Corim está alugada ao Instituto de Informação, Apoio e Formação Empresarial. O Presidente do IAFE, Paulo Barros Vale, afirmou não ter conhecimento algum sobre essas novas e desconhecidas intenções que a Câmara Municipal vislumbrou para o local. No entanto, deu a conhecer o trabalho que se tem realizado naquele espaço, que antes estava, «desaproveitado». Como referiu Paulo Barros Vale, «o IAFE tem sede na Maia há já dez anos». Por isso, desde o início que estabelece uma «relação de grande proximidade com a Câmara Municipal, no sentido de tentar estabelecer parcerias, em várias áreas». São vários os locais onde o IAFE desenvolve os diferentes projectos. A certa altura, Paulo Barros Vale toma conhecimento que a «Casa do Corim era um património municipal que estava desaproveitado». Após entrar em conversações com a Câmara Municipal, decidiu «arrendar o espaço ao município para desenvolver dois projectos diferentes: um Clube de Empresários e um Training & Business Centre». O objectivo é «disponibilizar espaços para as empresas, principalmente as da Maia, mas não só». Aqui poderão realizar-se «encontros, reuniões de negócios, apresentações de produtos e serviços, convenções, além do convívio entre os empresários». Para o Presidente do Instituto é fundamental que se «troquem experiências e opiniões». Aliás, «é das relações interpessoais que o mundo funciona». No entanto, para colocar esses dois projectos em prática, foi necessário

V. N. TELHA

! Paulo Vale desconhecia intenções da Câmara Municipal

adaptar o espaço: «Este local estava um pouco limitado, porque era uma casa de habitação que não estava vocacionada para os projectos que queríamos desenvolver. Era uma casa normal, com quartos. Tivemos de fazer várias alterações ao edifício, como

transformar os quartos em escritórios e salas de estar em salas de reuniões». Mas os projectos não ficam por aqui. No momento, já se estão a realizar obras para construir um pavilhão, onde decorrerão palestras e conferências.

Em breve, vão aproveitar um espaço de garagens para construir um espaço onde se possam realizar cursos de formação e, a longo prazo, planeiam a abertura de um restaurante. Os custos destas alterações são quase inteiramente suportados pelo IAFE, no entanto, revertem para a câmara, já que é a proprietária do edifício. Por todos estes projectos, o Presidente do Instituto não pretende, naturalmente, sair da Casa do Corim tão cedo. Até se mostrou um pouco surpreendido com as «alegadas declarações de Silva Tiago na Assembleia Municipal». No entanto, está tranquilo e não acredita que a Câmara Municipal tenha em mente outros projectos para o local. Já Bragança Fernandes alertou:«A proposta de alienação da Casa do Corim foi retirada, porque nos surgiu outra ideia. Para já continua alugada ao IAFE. No entanto, há um protocolo onde diz que é para interesse municipal. Logo que não haja interesse municipal, a empresa sediada na propriedade pública tem de sair, em determinado prazo de tempo, sendo indemnizada». Cláudia Oliveira

INICIO DAS OBRAS DO PARQUE DE QUIRES

«A Maia está mais verde» À semelhança do que aconteceu no processo do Parque dos Altos, em Vermoim, também o projecto do “Parque de Quires” necessitou da aprovação do orçamento de 2004 da Assembleia Municipal, no passado dia 5 de Julho. O início das obras deverá começar até ao próximo mês. No entanto, por ser um projecto de maiores dimensões, demorará um pouco mais do que o “Parque dos Altos” a estar concluído. A construção deste parque custará à Câmara Municipal da Maia cerca de 850 mil Euros. Do projecto constam um Jardim Público, um espaço de lazer com zona de estacionamento, um parque infantil e várias zonas de estar. Uma particularidade deste parque é que vão ser recriados 4 espaços relativos às Estações do Ano: Primavera, Verão, Outono e Inverno. Como referiu o Vice-presidente da Sexta-Feira, 09 de Julho de 2004

Câmara Municipal da Maia, Silva Tiago, há a necessidade de «recriar parques em várias zonas da Maia». E continuou: «Já no próximo dia 11 vamos inaugurar mais um espaço verde, o Parque de Milheirós. A Maia está a ficar mais verde». Esta ideia da Câmara Municipal da Maia é uma solução que visa o melhoramento dos espaços, cuja utilidade pública não existe. Cláudia Oliveira


FREGUESIAS 15 MILHEIRÓS

maiahoje

“CRIANÇA DIFERENTE-ASSOCIAÇÃO DE AMIGOS” SATISFEITA COM LAR RESIDENCIAL

“A nossa casa”

«Cheguei a pensar “no que é que me fui meter”, mas o que é certo é que estou realizada interiormente... as alegrias compensam o desgaste», com estas palavras Clarice Monteiro, Presidente da “Criança DiferenteAssociação de Amigos”, demonstrava o seu estado de espírito na inauguração do Lar Residencial de Apoio Temporário, a 25 de Junho, ocasião para relembrar desejos e projectos. Foram chegando a conta-gotas, os convidados que participaram na cerimónia de inauguração do novo espaço da “Criança Diferente”, o Lar Residencial de Apoio Temporário, em Milheirós. O Provedor da Santa Casa da Misericórdia, Fernando Almeida, o Presidente da Junta de Freguesia de Milheirós, Alfredo Teixeira (também Vice-presidente da associação), o Director da Segurança Social do Porto, Rui Pedroto, Padre D. Manuel Martins, Presidente e Vice-presidente da Câmara Municipal da Maia - Bragança Fernandes e Silva Tiago, respectivamente, sendo que este último também é Presidente da AssembleiaGeral da associação -Governador Civil do Distrito do Porto, Manuel Moreira, entre outros, concentraram-se em frente à fachada do edifício. Ao corte da fita, seguiu-se o descerramento das placas, a inaugural e as ditas de “amizade”, numa visita guiada por entre as várias divisões da casa, que em certas alturas chegaram a ser apertadas para tantos “visitantes”, culminando com a benção do espaço. Já na Escola Dramática de Milheirós, além da actuação de artistas da associação, teve lugar a atribuição de títulos honorários e um porto de honra.

que foi fantástico. Esta casa está em funcionamento, sobretudo porque temos tido o apoio e o carinho das pessoas que hoje estão aqui na inauguração», notou. “Nossa casa” é a expressão que mais vezes vai sendo repetida entre as crianças da associação, uma vez que têm prioridade no lar e o entusiasmo é já grande. Os próprios pais de uma “criança diferente” agradecem, pois, como realçou a responsável pela associação, também eles acabam por ser diferentes. «Não podem fazer uma vida normal, os filhos são eternos bebés. Eu tenho uma e sei do que falo. Isto numa vida inteira é muito cansativo. Ora, se nós tivermos estes “postos de abrigo” para as crianças, para também descansarmos e mantermos uma vida de casal, é muito bom».

O acesso ao espaço é processado num sistema de rotatividade, de duas em duas semanas, para que todas usufruam do lar e com qualidade. «Só podemos receber dez crianças de cada vez, é o acordo que temos com a Segurança Social. Embora existam mais camas, não podemos ultrapassar essa lotação», explicou Clarice Monteiro. Do que a presidente não tem dúvidas é que a alegria que acompanha estes passos faz esquecer as “dores de cabeça”. «Tudo isto é de muita responsabilidade e há sempre problemas para resolver. É que são já quatro valências que a “Criança Diferente” tem a funcionar e isso provoca desgaste. Mas as alegrias compensam». Outros passos se desejam agora, entre eles a “quinta pedagógica” e

Casa do contentamento Uma sala, cinco quartos, quatro casas-de-banho, cozinha, cave, salão de jogos, lavandaria, arrumos, garagem, pátio, jardim, horta são as áreas que compõem o novo lar, de dois pisos, num estilo que combina o rústico e o moderno. Clarice Monteiro recordou que um dos grandes marcos acabou por acontecer em Abril, com a aquisição das instalações. «Em três meses conseguimos assinar os acordos de cooperação com a Segurança Social, o

! “Casa cheia” para a inauguração

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“empresas de exerção”. Em relação ao primeiro projecto, a ideia era propiciar «o contacto com a natureza e com os animais», onde também haveria uma casa agrícola. Quanto às empresas, destinar-se-iam aos meninos com mais capacidades, que teriam oportunidade de desenvolver algumas tarefas de pré-profissionalização. «Pedimos à câmara municipal duas lojas na Urbanização Monte Penedo para o efeito». Equipamento de terapia ocupacional e de psicomotrocidade e um mini-bus de 28 lugares, foram, também, necessidades apontadas pela presidente da associação, no dia em que “nasceu” o lar residencial de apoio temporário. José Matos


maiahoje FOLGOSA

16 FREGUESIAS

ESTRUTURA MAIATA NÃO REGISTOU AUMENTO DE MOVIMENTOS DURANTE A PROVA

Euro passou ao lado do Aeródromo de Vilar de Luz

Ao contrário de Aeródromos como o de Sines, o da Maia não registou qualquer aumento significativo de movimentos aéreos durante o Euro 2004. Foi o que o Director substituto do MAIA

Aeródromo, José Rodrigues, garantiu ao MaiaHoje, «não tivemos qualquer alteração ao número de movimentos. Tivemos talvez mais meia dúzia de aviões de pequeno porte, com capacidade

para quatro pessoas, relacionados com o Euro». O responsável aponta principalmente uma razão para esta falta de actividade, «a pista não está certificada para aviões de grande porte». José

Rodrigues acabou mesmo por confessar que antecipava outra realidade, «esperávamos mais porque estávamos preparados, mas não vieram». AMM

CLÍNICA ABRE NO CENTRO DA MAIA

“Não Fumo Mais” Este é um pensamento que cruza a mente de milhares de portugueses todos os dias. Infelizmente para muitos não passa disso. Agora, os maiatos juntam-se aos que podem usufruir dos serviços da Clínica “Não Fumo Mais”. O 28º centro desta rede acabou de ser inaugurado na Rua Augusto Simões e promete uma taxa de sucesso a rondar os 90%, caso contrário, é assegurado o reembolso ao fim de seis meses de garantia. O responsável pela Clínica maiata, José Guimarães, revelou-se convicto da preciosa ajuda que está a partir de agora disponível aos maiatos que pretendem deixar de fumar, «assim

PEDROUÇOS

que tomei conhecimento desta nova terapia para deixar de fumar, fiquei firmemente determinado a trazer esta clínica para a nossa cidade. Cada vez mais fumadores procuram ajuda para deixar de fumar. Estou certo que esta nova terapia vai proporcionar uma sólida e eficaz ajuda a todos aqueles que pretendem acabar com o seu vício». Por seu lado, o Master Franchising do “NãoFumoMais” Frederico Collares Pereira, revelou o seu agrado pela abertura de mais este Centro “Não Fumo Mais”, «é com grande satisfação que assistimos à abertura do “Não Fumo Mais” na Maia. Tenho a certeza que este centro

vai contribuir para ajudar os habitantes deste concelho a terem maior qualidade de vida, com mais saúde e livres de um vício que constitui uma das maiores causas de morte por doenças cancerígenas». O tratamento disponibilizado pela “Não Fumo Mais” tem por base uma terapia cómoda, prática, indolor e natural que se realiza, na maioria dos casos, numa sessão única. Na sua origem está a auriculoterapia, uma prática chinesa com mais de 5000 anos, que consiste na utilização de impulsos electromagnéticos aplicados nas terminações nervosas dos pontos de reflexologia da orelha. A segurança de

monitorização constante e a extrema precisão da regulação dos impulsos electromagnéticos permitem uma grande eficácia. Esta micro massagem acaba por dissolver o alcatrão nos órgãos e aumenta a produção de endorfina no corpo diminuindo os níveis de ansiedade inerentes à desintoxicação. O exfumador não sofre sintomas de abstinência da nicotina e não sente os níveis de ansiedade normalmente associados a processos de adição, garantem os responsáveis. Para os interessados, a Clínica “Não Fumo Mais” fica situada na Rua Augusto Simões, nº1474 e o número de telefone é o 229476615.

PRIMEIRA EXPOSIÇÃO INDIVIDUAL DE PINTURA DE JOSÉ ALVES DE OLIVEIRA

“Percursos de Aprendizagem” José Alves de Oliveira é um Maiato que desde sempre sentiu o gosto pela pintura. Foi realizando pequenos “ateliers livres” para aperfeiçoar a técnica e agora, que está reformado, dedica mais tempo à arte. “Percursos de aprendizagem” é o nome do primeiro trabalho individual exposto, promovido pelo Pelouro da Juventude da Câmara Municipal da Maia. A inauguração foi no passado dia 2 de Julho, na Casa do Alto, e contou com a presença de amigos e familiares. No passado dia 2 de Julho, foi inaugurada a Exposição Individual de Pintura de José Alves de Oliveira. Um artista autodidacta que aliou o gosto pela pintura a alguns conhecimentos práticos, adquiridos em pequenos ateliers que realizou ao longo de 4 anos - daí o nome da exposição: “Percursos de Aprendizagem”. Este primeiro trabalho individual é constituído por 40 obras que retractam bem esses percursos de aprendizagem. Paisagens de lugares por onde passou e mesmo de onde vive são uma

constante. Na lista de títulos do trabalho que realizou, podemos encontrar pelo menos três referências a Gueifães, freguesia onde nasceu. O trabalho de José Alves de Oliveira tem ainda duas particularidades interessantes a salientar. A primeira é a tentativa de pegar em obras já conhecidas de pintores prestigiados, como Cézanne e Velásquez, e acrescentar-lhes algo de pessoal. Um bom exemplo desta técnica é o título “Composição sem tema de Cézanne”. Neste quadro, José

Alves de Oliveira pintou os célebres “Jogadores de cartas” - 1890-92, de Cézanne, num cenário original, o Rio Douro, dando a ideia que estavam a jogar dentro dos típicos barcos rabelos. José Alves de Oliveira fez questão de afirmar que esta técnica foi-lhe sugerida pelo primeiro mestre que teve, Albuquerque Mendes. Outro aspecto a salientar é a preocupação demonstrada em tentar pintar o abstracto. Dos quarenta títulos apresentados na Casa do Alto, quatro são tentativas de represen-

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tação da chamada “arte moderna”. No entanto, como referiu o autor, este tipo de pintura não é aquela que mais gosta e sabe fazer: «Fiz esta tentativa para ver se conseguia e gostava. Mas efectivamente não correu bem. Gosto da pintura mais livre, mas realista...». Questionado sobre a possibilidade de, num futuro próximo, expor «Percursos de Aprendizagem II”, respondeu bem-disposto: «Provavelmente sim». Cláudia Oliveira


FREGUESIAS 17 MAIA

DEFICIÊNCIA MENTAL NÃO OS IMPEDIU DE “BRILHAR” NO FÓRUM JOVEM

Fantasias num palco real «Gosto deste tipo de acções. Acho que nasci para o teatro. Vamos ver se consigo continuar no meio», as palavras são de João Gomes, um jovem de 25 anos, portador de deficiência mental, utente do Centro Latino Coelho. Jovens desta instituição, assim como da APPACDM-Maia, tiveram oportunidade de subir ao palco do Fórum Jovem para apresentarem o “Movimentos Fantasias 2004”, espectáculo de variedades, resultado de um ano lectivo de acções de formação promovidas pelo Pelouro da Juventude da Câmara Municipal da Maia. Um espectáculo curto, simples, mas mesmo assim criativo e divertido, com teatro falado e representado, números de dança e musicais. Carlos Alberto Frazão, director do Fórum Jovem e formador, falou com mais pormenor do trabalho conjunto: «Desde 1998 que o Pelouro da Juventude acolhe os grupos da APPACDM-Maia e Centro Latino Coelho do Porto. De Setembro a Julho, os miúdos beneficiam de aulas nas áreas de expressão dramática e expressão corporal. Temos dois tipos de intervenção, uma mais de ginástica, relaxamento, concentração e desinibição, o teatro como terapia; e a outra o teatro enquanto espectáculo». No Fórum Jovem, houve, assim, em jeito de fim de ano lectivo, a oportunidade desses “actores” expressarem os seus movimentos, as suas fantasias, a sua alegria, debaixo dos aplausos dos pais e restantes familiares,

! Irradiou alegria nestes jovens “actores”

público que também acaba por viver uma experiência diferente: «A família que não tem filhos deficientes guarda no seu álbum de fotografias as recordações das festas do infantário; esta iniciativa permite aos pais aqui presentes perceberem que os seus filhos têm um percurso perfeitamente igual às das outras crianças, com as mesmas capacidades, potencialidades e sensibi-

lidades», destacou Carlos Frazão. Como vem sendo habitual, foi convidado para o “Movimentos Fantasias” um grupo com características diferentes, cujos jovens não padecem de deficiência mental. Na edição deste ano marcou presença o Colégio do barão de Nova Sintra. José Matos

maiahoje

VERMOIM

«O início das obras na Praça dos Altos está eminente» O projecto de arranjo urbanístico e integração paisagística da Praça dos Altos, na freguesia de Vermoim, foi finalmente foi aprovado. A Comissão para os Actos Públicos dos Concursos abriu inscrições para o processo no dia 8 de Maio de 2003. No entanto, como referiu o vice-presidente da Câmara Municipal da Maia, Silva Tiago, «o processo teve de ser aprovado em Assembleia Municipal, em relação ao orçamento de 2004». No dia 5 do corrente mês, a Assembleia Municipal aprovou o projecto, adjudicado à empresa Manuel Teixeira Lda. pela importância de cerca de 50 mil Euros. Com esta aprovação estão reunidas todas as condições para o início das obras. Silva Tiago afirma mesmo que, em princípio, 3 semanas é o prazo máximo para o arranque das obras, tempo que a empresa necessita para a preparação do início dos trabalhos. Como referiu o presidente da Junta de Freguesia de Vermoim, Aloísio Nogueira, na última entrevista ao MaiaHoje, «já há cinco anos que havia necessidade de um melhor aproveitamento daquele espaço central». De acordo com as declarações de Silva Tiago, o espaço «vai ter um pequeno jardim, um espelho de água, uma esplanada e um quiosque». De acordo com os prazos estimados pelo vice-presidente da câmara municipal, a inauguração do “Parque dos Altos” realizar-se-à no primeiro semestre do próximo ano. Claúdia

A alma de Sophia de Mello Breyner nas “Noites de Vermoim”

VERMOIM

“Vemos, ouvimos e lemos não podemos ignorar”, foi uma das partes de um poema de Sophia de Mello Breyner lida e cantada nas “Noites de Poesia em Vermoim”, iniciativa do Movimentum - Arte e Cultura, que, desde Abril de 1999, reúne algumas pessoas no salão nobre da respectiva Junta, no primeiro Sábado de cada mês. A morte da famosa poetisa um dia antes - notícia vista, ouvida e lida - apanhou todos de surpresa e a todos entristeceu. O movimento nem hesitou, transformando a “noite” numa homenagem: «A melhor forma de homenagear Sophia de Mello Breyner é ler e divulgar os seus poemas», fez notar José Gomes, um dos responsáveis pela iniciativa. Outra forma encontrada foi cumprir-se, de pé, um minuto de silêncio, em que apenas os poemas da escritora soaram... na memória de cada um. Por coincidência, há exactamente um ano atrás, a “noite” tinha tido por tema “Sophia de

Mello Breyner”. Nascida no Porto, em 6 de Novembro de 1919, desde cedo foi influenciada pelo mundo da poesia. Foi fundadora da “Comissão Nacional de Socorro aos Presos Políticos” em plena época de Ditadura (alguns cantores de intervenção deram voz aos seus poemas), escreveu várias obras de literatura infantil, foi deputada pelo Partido Socialista à Assembleia Constituinte (1975) e recebeu diversas distinções nacionais e internacionais pelo seu trabalho. O tema previsto para o último encontro do Movimentum - Arte e Cultura (férias), acabou, assim, por ficar em segundo plano. Esta participação temática até desiludiu, segundo ironizou José Gomes: «Parece que as pessoas já entraram de férias, mesmo antes de aqui entrarem». De férias entram, sim, as “Noites de Poesia”, retomando em Setembro. “Outono” será a inspiração. JM

! Cantou-se e leu-se Sophia de Mello Breyner

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maiahoje VERMOIM

18 FREGUESIAS AGRUPAMENTO ESCOLAS TERMINA ANO LECTIVO COM REGRESSO AO PASSADO

Bem vindos à Idade Média! Pela segunda vez, depois de um ano de interregno, a Escola EB 1 do Sobreiro transformou-se por completo, numa homenagem ao período medieval. Alunos, professores, funcionários e artistas, uniram-se numa aula prática, numa história viva e, de repente, em pleno séc. XXI, viram-se bruxas, cartomantes, malabaristas, bobos, nobres, povo, lutas, o real como moeda, latoaria, olaria... O final do ano lectivo voltou a inspirar o Agrupamento de Escolas de Vermoim num recriar do período medieval. Miúdos e graúdos das diferentes turmas, empenharam-se em fazer renascer, na EB 1 JI do Sobreiro, o espírito, usos e costumes da época, num reflexo prático da matéria curricular que assimilaram ao longo das aulas. A festa começou pela manhã, com um desfile em que todos os participantes percorreram a cidade da Maia, “brincando” e representando o período histórico nas ruas, numa forma antiga de atrair visitantes para todo o espectáculo que decorreria de tarde. Num desfile itinerante, viram-se trajes a rigor, danças e sons alusivos à época, com alguns transeuntes a serem apanhados de surpresa. Na feira, da parte de tarde, houve animação do Grupo de Teatro da Vivarte, Galandum, Gaitas da Gallaecia, pedintes, bruxas, cartomantes e malabaristas. Nas barraquinhas, até às oito da noite, vendeu-se diferentes produtos que existiam na época em causa, desde a latoaria, olaria, sapatos em couro, santos, grelhados e pão típico. Não faltou uma pequena réplica do Foral da Maia. A moeda de troca era o real, cabendo a um cambista a substituição dos euros.

! A época medieval tomou conta da EB 1 do Sobreiro

O Presidente do Conselho Executivo do Agrupamento de Escolas de Vermoim, António Carneiro, que vestiu uma fatiota de nobre, realçou a opção por este tipo de iniciativas: «A história é uma matéria que deve interessar a toda a gente, particularmente às crianças, pois estão a começar a aprendizagem».

Quem também apareceu foi o Presidente de Junta de Vermoim, Aloísio Nogueira, para acompanhar o filho. A opinião sobre o acontecimento foi muito positiva, «é de louvar o dinamismo que o nosso Agrupamento de Escolas revela. Aliás, julgo que é inédito no concelho da Maia, a este nível escolar. É uma forma, também,

Portcast festeja sexto aniversário em “espírito de equipa” A empresa metalúrgica Portcast, sediada em Vermoim, celebrou no Sábado o seu sexto aniversário. A iniciativa consistiu num convívio organizado pelo Centro Cultural e Desportivo dos Trabalhadores da Portcast, que contou com diversas actividades desportivas que se prolongaram ao longo do dia. Futebol, Ténis de Mesa, Bilhar, Sueca, entre outros, ocuparam os cerca de 450 participantes no convívio. No final, o balanço foi positivo «correu muito bem. Destaco também a participação da administração que nos ofereceu o almoço e que engrandeceu o espírito de equipa que vimos demonstrando ao longo do tempo», afirmou ao MaiaHoje, Vítor Bastos, dirigente do grupo organizador. AMM

Sexta-Feira, 09 de Julho de 2004

de trazer a escola para fora dos currículos habituais. Uma aprendizagem muito mais estimulante que a escolástica, de manuais e sebentas. Penso que é o caminho a seguir para invertermos um pouco a tendência, que tristemente é a do País, que se prende com o insucesso escolar. Vê-se pelas caras das crianças que elas nem se apercebem que estão a aprender». Com a mudança da escola para as antigas instalações da Pamaial, a continuidade da festa medieval poderá ser posta em causa. «Vamos ficar sem este grande espaço verde», lembrou António Carneiro, embora tenha realçado que a «mudança de instalações é pacífica». O presidente de Junta, a este propósito, não viu qualquer inconveniente em futuras edições: «Até acho que no novo espaço haverá muito mais área que no Sobreiro. Não nos esqueçamos que a escola estará integrada no parque desportivo central, do qual, aliás, faz parte o Estádio Municipal, que é completamente vedado». Não será, contudo, estamos em crer, por falta de vontade e ânimo de todos os que estiveram envolvidos, que a terceira edição da feira deixará de se realizar. José Matos


FREGUESIAS 19 VERMOIM

maiahoje

JUNTA DE FREGUESIA NA EX PAMAIAL E UNIDADE DE SAÚDE NO EDIFÍCIO DA AUTARQUIA LOCAL

Presidente da Junta ameaça demitir-se caso pretensões não se cumpram Na última Assembleia de Freguesia de Vermoim, o Presidente da Junta, Aloísio Nogueira ameaçou deixar o lugar, caso a Junta de Freguesia não se mude para a Ex Pamaial e a Unidade de Saúde não comece a laborar no actual edifício da autarquia local, já no próximo ano. Este acabou por ser um dos poucos momentos quentes da Assembleia, que ficou marcada pelos inúmeros elogios ao Executivo e ao seu Presidente Aloísio Nogueira, inclusive do partido da oposição (PS), cujo deputado Moisés Teixeira afirmou mesmo que o Executivo «está de parabéns» e que «fica na história da freguesia», pelas várias obras apresentadas. O momento mais marfreguesia. Desde que o cante desta Assembleia deupolémico processo começou a se já a terminar os ser investigado pela Comissão trabalhos. Discutindo ponto de Heráldica da Associação de referente à Informação do Arqueólogos Portu-gueses, há Presidente, documento onde vários meses, não se verifio líder da autarquia caram quaisquer desen-volviexplicita os aspectos mais mentos. Os pedidos de esclarerelevantes da actividade do cimento da Junta não obtiveExecutivo, Aloísio Nogueira ram resposta, pelo que o Exereferiu que se a transfecutivo vai levar a cabo a rência da Junta de Freguesia aprovação dos novos Símbolos para a Ex Pamaial e a Heráldicos na próxima Assempassagem da Unidade de bleia. Aliás, Aloísio Nogueira Saúde para e irmos revelou que a «realização da embora se isso não aconte“expressão plástica” do parecer cer». O Executivo pretende da Comissão Heráldica» já foi que estas alterações aconteiniciada, acrescentando que çam no próximo ano, sendo «não é possível continuar que a questão relacionada com este imbróglio». com a Unidade de Saúde, O último ponto da agenda pode conhecer novos disse respeito ao Inventário desenvol-vimentos, aquando Património da Junta. O do da visita do Ministro da documento que foi aprovado Saúde, Luís Filipe Pereira, à por unanimidade acabou Maia, agendada para este determinar a quantia de 553 mês. 360,85 euros, como o valor do Outra questão tratada Património da autarquia de relacionou-se com as Vermoim. afirmações proferidas por Apesar dos vários elogios, Emílio Neves na anterior que fizeram Aloísio Nogueira Assembleia, relativa às ! Aloísio Teixeira recebeu muitos elogios, mas mesmo assim ameaçou deixar o lugar de Presidente da Junta afirmar-se «de alma lavada», reuniões efectuada pela de Vermoim. também houve lugar a críticas. Comissão criada para analisar as Martins sobre se este teria «algum Início da construção da nova Principalmente de Mário Jorge que contas relativas ao exercício entre acordo com o Sr. Emílio Neves», dado escola prevista para o alertou para o mau estado dos espaços 1994 e 1997, que era constituída faltarem afirmações deste na acta da próximo ano lectivo verdes e da sinalização vertical das vias pelos membros do Executivo. Segun- Assembleia anterior, uma situação da freguesia, pedindo a sua substituição. do aquele cidadão, um elemento confirmada pela generalidade dos Saída do protocolo assinado Aloísio Nogueira clarificou que o estado dessa Comissão terá gravado deputados. Uma questão que deixou recentemente entre a autarquia e o dos jardins devia-se ao término do clandesti-namente as reuniões. visivelmente incomodado Mário Ministro da Educação, David Justino, a contrato de manutenção celebrado com a Afirmações que levaram à consti- Martins, «se há coisa que nunca construção de uma Escola Secundária Câmara Municipal. Mas entretanto, já foi tuição de outra Comissão de Inquérito fiz foi faltar ao respeito e isso e do 3º Ciclo em Vermoim foi outro dos assinado outro documento pelo que, a para avaliar o caso. Esta acabou por não lhe admito. Politicamente digo- temas discutidos nesta Assembleia. Os regularidade deve ser reposta em breve. ser encerrada sem obter quaisquer lhe que o Sr. Emílio Neves nunca foi deputados quiseram confirmar as De referir ainda, a congratulação resultados porque «Emílio Neves se do meu partido. Pessoalmente nem previsões de que a obra começaria no geral pela mudança das mesas de recusou a revelar as suas fontes e a lhe respondo». As afirmações que próximo ano lectivo, ao que Aloísio voto da freguesia para a Escola referir quem terá feito as gravações», causaram a polémica “se falta Nogueira respondeu «uma previsão é EB 2,3 da Maia, uma medida que explicou Mário Martins. Os ânimos algo nas contas é da responsabi- uma previsão. Mas quem faz esta segundo os responsáveis agradou à chegaram mesmo a “aquecer” quando lidade das funcionárias”, acabaram previsão é porque tem justificações população e não influenciou o nível o deputado da coligação PSD/CDS-PP, por ser incluídas na acta, com a para isso». da abstenção nas Europeias, «que Mário Jorge, reclamando uma concordância de todos os deputados, Outro item da agenda foi o ponto da até foram das mais baixas do Concelho». António Manuel Marques alteração na acta questionou Mário pelo que o documento foi aprovado. situação dos Símbolos Heráldicos da PUB

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QUADRAS POPULARES AO S. JOÃO

Vamos glosar ao São João Com quadras a condizer Imaginadas elas já estão O que falta é as escrever. Uma quadra fiz de pronto Outras mais se seguirão Em todas elas eu apronto Alusões ao São João. Na minha cidade há rusgas Com muitos arcos e balões Lá vai ela toda patusca Acenando às multidões. Vamos todos foliar Seguindo a tradição Em roda viva a cantar Lindas trovas ao São João. O fogo de fantasia Apoteótico por demais Deu um show de magia Abarcando os dois cais. É notável o carinho Que tenho por este Santo Porquanto ainda novinho Já eu o admirava tanto. Há cascatas e balões Cravos e manjericos Orvalhadas e foliões Em noitada de petiscos.

Porque hoje é domingo.... Um dia de sol brilhante que promete quente.... e nós aqui temos dois tipos de calor. Aquele, sufocante, sem vento ou com o vento a soprar do lado de terra, que nos obriga - os menos afoitos - a protegermo-nos ou dentro de casa, com as cortinas e janelas todas fechadas ou a procurar refúgio dentro do potente ar condicionado dos hiperrmercados. Ou o outro, onde sopra a brisa fresca do mar, convidando-nos a um passeio pela orla marítima... Este último também traz as poeiras, as areias finas, os pólens e toda a porcaria dos passeios, das ruas, das estradas que não foram limpas.... Mesmo assim, num e outro caso, ainda há os eternos voluntários (e são muitos!!!!) que não deixam de se estender ao sol do Estio, nas areias sujas das nossas praias (sujas ou pela incúria dos utentes que só pensam em si - e que há sempre alguém que irá limpar o "nosso" lixo!...) ou pelo detritos que o mar recusa e atira para a areia, fruto da técnica do chamado "Homo sapiens" (homem, enquanto

ALINE

Há magia e há encanto Nesta noite de São João Fagulhas que entretanto Atiçaram meu coração. É secular esta folia Reinante no seu folgar Esquenta durante o dia E esfria ao orvalhar. Lá do alto, o São João Em suporte de manjerico Conta, salta e dá a mão Aos que vão pró bailarico. Tenho trevos no canteiro Tenho cravos no jardim Tenho “Santo” jardineiro Os colhendo para mim. Há roda duma fogueira Há moçoilas e mancebos Cada qual à sua maneira Dão um pouco de si mesmos. Vamos pra roda bailar Vamos cantar ao repenica Foliões não vão faltar Pra esta noite tão bonita. Sou afim ao São João Levo cravo na lapela Manjerico vai na mão Mais o cheiro que vem dela... As noitadas do São João Que são quentes por demais Quais fagulhas que se vão Nas orvalhadas matinais Ao ilustrar o esboço Que fiz ao São João Retratei-o como um moço Irreverente e brincalhão Tenho alma de poeta E Santo por afinidade Tenho cravo e violeta E sou João de verdade. 31-05-2004 João Diogo

... e acordei. Foi: Ouvi uma voz de mulher dizer este nome e acordei. Tive logo a percepção de que ninguém estava ali. Mas a voz tinha ficado gravada no meu subconsciente e eu voltei a ouvir “Aline”, como quem se apresenta, sem mais dizer, como se soubesse que era conhecida da pessoa a quem falava. Nem acendi a luz, comecei a rebobinar a longa fita do meu passado, procurando uma imagem, um registo de voz, uma situação, qualquer coisa que me desse um sinal de quem algum dia me tivesse dito, com aquela voz: Aline! Tentei então ir por nomes: Alcina, Francisca, Silvina... Nada: Percebi que estava a inventar nomes e não a fazer uma investigação séria e acendi a luz para afastar os fantasmas. Tudo se mostrou prosaicamente: os móveis, os retratos, as cortinas, tudo menos Aline! O despertador tocou. Eram sete e meia. Estendi a mão para o calar e isse: “Cala-te Aline”. E logo a seguir, num solilóquio: “Mas estás maluco, ou quê? Tu até nem gostas dos nomes a terminar em ...ne! Fora da cama!” E assim fiz. Mas Aline veio comigo, anda comigo, quer que eu fale dela, sem a conhecer, assim, caída do céu no pára-quedas dum sonho que eu tenho de construir para ela...! I Antigamente todas as portuguesas tinham um nome conhecido e outro desconhecido: o conhecido era Maria e era o primeiro; o desconhecido era da responsabilidade da madrinha. Assim, quando a madrinha era Ambrósia, tínhamos de aturar a Maria Ambrósia. Mas se era Pancrácia ou Redegundes... Não digas mais que me confundes! Numa fase posterior o nome conhecido passou a ser o segundo e o primeiro era um nome da moda: por exemplo: Paula Maria, Joana Maria, etc.. sendo a responsabilidade, ou da mãe ou da tia (se a havia).

animal racional...) que teima no dia a dia da sua curta existência, de uma forma consciente ou inconsciente, dar cabo da Mãe Gaya... Hoje é domingo... Vai ser diferente porque - para o bem e para o mal - vai acabar o futebol, o Eurodependente que durante quase um mês conseguiu que os portugueses esquecessem as suas mágoas, os seus parcos salários, a sua situação social, as crises que passam ao lado... Amanhã, quando acordarem depois de uma noite de euforia (caso os portugueses vençam ou, acredito, percam) - será que estaremos ainda no paraíso verde dos campos de futebol ou no inferno negro da vida do dia a dia que entretanto passou ao nosso lado, inexorável, fria, com o seu cortejo de problemas que nem sequer foram ainda equacionados... O futebol é espectáculo, mas também a melhor anestesia de um povo... O futebol tem imagens de sonho que melhor adormecem aqueles que fazem, como o avestruz, enterrar a

José Gomes

cabeça na areia para não verem o real à nossa volta.. Hoje termina o futebol... Amanhã, tal um "The day after" da nossa realidade, vamos começar a "ver" com olhos ainda sonolentos a realidade da nossa existência... "As Estações da Terra são também as estações da alma e do corpo. O homem acorda na primavera, afirma a sua força e a sua paixão de viver no verão, torna-se meditativo no outono, vira-se para dentro de si mesmo e contempla os outros mundos no inverno. É assim que a roda gira, levando vivos e mortos, o sol e a chuva, a noite e o dia, na dança do regreso eterno". (Toda a filosofia dos Índios da América do Norte baseava-se na sua íntima ligação à Natureza e ao Cosmos) Porque hoje é domingo... Queria dizer bom domingo, boa semana... mas foi isto que consegui transmitir matraqueando as teclas indefesas debaixo dos meus dedos... CONTO POR LUÍS CLEMENTE RIBEIRO

Numa terceira fase da degradação vieram os nomes estrangeiros: Carla, Yvonne, Sueli, Lourdes... E, para adoçar a audácia, lá vinha ainda a Maria, em lugar de opção. Na Quarta fase, ou na fase da desnacionalização (“o que é nacional é mau”) entraram os nomes de Leste: Vânia, Tânia, Cátia, talvez Aline... Vanessa... Nã, não vou nessa. Chega. Este raciocínio bestialógico levou-me a uma conclusão sensacional: Aline devia ser uma mulher de trinta anos “La femme à trente ans” de Balzac. A idade em que as rosas perdem os espinhos para se alorirem melhor, para fascinarem mais, para conterem mais vida! A partir desta descoberta intuitiva eu podia criar Aline, fazer-lhe o retrato, como Vieira, planificar-lhe o passado no presente e antever-lhe presentemente o futuro. E assim, sem inseminação, sem parto com dor, ou sem ela, sem fertilização em vitro, nasceu Aline e, para encurtar razões, podíamos até fazê-la nascer já aos trinta anos, mas eu acho mais bonito espraiar a mulher pelo tempo, porque as mulheres, para nosso bem ou mal, são eternas! II A primeira prova de que o meu raciocínio estava errado tive-a quando me propus inventar Aline. Não era preciso, nem sequer possível. Uma mulher não se inventa: Aceita-se, ou recusa-se mais nada. É imponderável e incognoscíval, é como uma bebida: não adianta saber do que é feita, há que beber, ou não, e se se bebe, bebe-se até ao fim. Aline apareceu-me, já estava feita, pronta “ready-made”! “Love me, or leave me” - disse ela. - “I love you” - respondi logo, não fosse ela pensar que eu era tão portuga que nem isso sabia dizer em Inglês ! E continuei: “Please, I... I... I... Ela

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perguntou em português: - Dói-lhe muito? - E riu-se, com aquele riso de água em cascata que apetece beber. Desisti gostosamente do inglês e terminei a minha frase em português: Eu sou o autor, o seu autor; sei que se chama Aline, que já uma vez me acordou, que tem cerca de trinta anos... Aqui sou eu quem conta a história. Vi-a entristecer e ela disse baixo: - Eu vim para o despertar, para o inspirar. Afinal não sou precisa... - e fez menção de se esfumar. Não, não, eu não sou autor de nada neste mundo, sou simplesmente actor. Farei o que quiser. Cometi nesse momento o erro mais vulgar que os homens comentem: dar tudo, deixar tudo às mulheres! Mas estava feito. Aline levou-me para um jardim que eu nunca tinha notado que existia ali e nunca mais lá vi. Era o Éden, o Jardim do Paraíso! A voz dela era aveludada e quente, porém terna e pura, com inflexões de música e carícias de vento leve. Dissemos um ao outro as mesmas coisas que estão escritas no livro da vida, prometemos as mesmas coisas que estão gravadas desde de início dos tempos nas estrelas do céu, aprendemos de repente a estar acima do tempo, do lugar e do espaço, quisemos ser e fomos Deuses, conhecemos a plenitude das coisas saídas das mãosde Deus e a imortalidade do amor puro que, por isso, é imortal! Mas, como na história da Cinderela, um relógio começou a tocar uma música conhecida. “Eu sou o senhor do tempo”, disse uma voz grossa. Ao som daquela música, dominado pela rotina, estendi o braço para calar aquele relógio maldito. O mesmo braço acendeu a luz - Aline tinha desaparecido! Tudo se mostrou prosaicamente: os móveis, os retratos, as cortinas, tudo, menos Aline! Oh, Aline, I love you!


OPINIÃO 21

A FADA SOPHIA

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Nelson Ferraz

( A propósito da morte de Sophia de Mello Breyner Andresen) Nem o mar, nem a luz, nem as translúcidas gotas de sol e de areia. Nem a razão convulsiva dos temporais que se enaltecem. Nem os deuses, nem as brancas montanhas de lutar nas vozes. Nem as plumas, multicores, das mágicas travessias. Nem Veneza, nem Cós, nem as antiguidades perfeitas da memória. A fada não está: partiu. No véu, diáfano e debruçado, do assombro. A poesia está triste, embrulhada em

silêncios. A partir de agora não mais a certeza física daquela impressão verdadeira, ilimitada, de génio. Daquela cintilação, permanente., de raio, de faísca, de esplendor real. Imortal, fica a névoa, aconchegante, de todas as partidas para a imensidão da infância. As fadas ficam, connosco, até à eternidade. De vez em quando, há sempre a possibilidade de nos contarem

histórias. Era uma vez...O mar, as gaivotas, as nuvens, os gestos, o sol, a luz e as ondas... Era uma vez...Um búzio, uma torre, um deserto, um espelho, uma praia, um sonho e uma vida. Se estivermos atentos, vamos ouvir, sempre, aquela voz, continuamente, a repetir-nos aquelas palavras que - apesar do tempo e das finitudes - celebrarão, com toda a força, a criação de sonhos autênticos.

Não vale a pena entristecermos a alma. Sophia está onde, sempre, esteve: no coração de todas as pessoas a quem os cavaleiros, as fadas, as meninas do mar e todos os lumes de todas as luzes, ajudaram – de uma forma imprescindível – a crescer, a conhecer o belo e a detestar a vulgaridade das injustiças. A poesia está triste, embrulhada em silêncios.

! COMUNICADO Governador Civil e os Presidentes de Câmaras Municipais do Distrito do Porto, do Partido Social Democrata, congratulam Durão Barroso Reunidos hoje, o Governador Civil e os Presidentes de Câmaras Municipais do Distrito do Porto, do Partido Social Democrata, decidiram aprovar e assinar o documento que anexo, de congratulação pela distinção recentemente conferida ao Senhor Dr. José Manuel Durão Barroso e de apoio inequívoco ao Senhor Dr. Pedro Santana Lopes. Apenas não assinou o documento, por se encontrar em Lisboa, o Senhor Dr. Rui Rio, presidente da C.M. porto, mas a sua intervenção, no Conselho Nacional do PSD, de ontem, torna a sua posição em tudo coincidente com a que, hoje, unanimemente, aprovámos.

1. Felicitar o Dr. José Manuel Durão Barroso pela sua nomeação para Presidente da Comissão Europeia e formular votos para que, no exercício de tão prestigiada função, continue a defender os princípios de coesão económica e social da União a 25 Estados Membros;

Os Presidentes de Câmara do Distrito do Porto, eleitos pelo Partido Social Democrata e o Governador Civil do Porto, reunidos em 02 de Julho de 2004, decidiram o seguinte:

3. Acreditar que a liderança do Dr. Pedro Santana Lopes saberá interpretar o sentimento das bases do PPD/PSD, reforçando, desse modo, a coesão interna do Partido e a sua capacidade

2. Manifestar ao Presidente da Comissão Política Nacional do PSD, Dr. Pedro Santana Lopes a sua mais profunda solidariedade e plena confiança na defesa da estabilidade política necessária para que Portugal possa enfrentar com sucesso os novos desafios de reforma;

de se assumir como um factor de estabilidade política para Portugal; 4. Salientar o trabalho desenvolvido e as posições assumidas pelo Dr. Pedro Santana Lopes, enquanto Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz e como actual Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, e a consequente confiança que o eleitorado lhe manifestou em sucessivos actos eleitorais; 5. Afirmarem a sua total disponibilidade para colaborarem com o Dr. Pedro Santana Lopes na consolidação do PPD/PSD, como o maior partido político português e o seu empenhamento nos futuros desafios a vencer; 6. Apoiar a Comissão Política Distrital do Porto e, em particular, o seu Presi-

dente, Dr. Marco António Costa, no modo sereno e responsável como contribuiu para a solução de uma liderança ao serviço da unidade do PPD/PSD. Porto, 02 de Julho de 2004 Presidentes de Câmara PSD - Distrito do Porto Câmara Municipal de Baião Câmara Municipal de Gondomar Câmara Municipal da Maia Câmara Municipal de Paços de ferreira Câmara Municipal de Paredes Câmara Municipal de Penafiel Câmara Municipal de Póvoa de Varzim Câmara Municipal de Porto Câmara Municipal de Trofa Câmara Municipal de Valongo Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia

! COMUNICADO

NOVA LIDERANÇA, PRECISA-SE!!! Caro leitor, inicio esta carta aberta, com um esclarecimento: sou militante do PSD, mas também sou dos que defendem que a estrutura partidária na Maia, deveria ser liberada por uma pessoa social-democrata, mas sem responsabilidade autárquica. Entendo que esta separação, permitiria uma “luta” mais profícua, menos inquinada e libertando o Sr. Presidente da Câmara para a liderança da equipe camarária.

Actual Comissão Política da Concelhia do PSD - Maia é fruto de uma trapalhada, que antecedeu a sua eleição, tendo sido cozinhada a mesa de um restaurante, tendo os convivas ficado satisfeitos com a divisão dos “tachos”. Se tudo isto não fosse suficiente, assistimos a derrotas sucessivas da actual Comissão Política do PSD - Maia, com consequências que poderão ser desastrosas no futuro, ou seja, a perda de liderança na gestão Camarária.

O actual Presidente da Câmara Municipal da Maia e do PSD - Maia, não tem uma estratégia para o Concelho, não consegue mobilizar os Maiatos, apenas tem d seu lado alguns fieis e Presidentes de Junta, que na esperança de mais uma obra na sua freguesia, o apoiam, mas alguns deles talvez precisem de reflectir e perceber, que já estão no lugar há tantos anos, que seria emlhor desmobilizar!!!

Finalmente, apelo à mobilização de todos os sociais-democratas Maiatos, para as próximas eleições no PSD Maia, que serão importantíssimas e uma oportunidade de mudar para melhor e iniciar uma viragem, que permitirá uma vitória nas próximas eleições autárquicas de 2005, sem o CDS-PP. Maia António Santos

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Relatório de Contas - Exercício de 2003 ÍNDICE 1. Introdução 2. Enquadramento Legal 3. Execução do Plano Plurianual de Actividades e dos Investimentos 3.1. Instalações 3.2. Viaturas 3.3. Pessoal 3.4. Sectores 3.5. Serviços 3.6. Diversos 4. Mapa de Endividamento 5. Análise Económica e Financeira 5.1. Balanço 5.2. Demonstração de Resultados 6. Proposta de Aplicação de Resultados ANEXO ANEXO ANEXO ANEXO ANEXO ANEXO

I II III IV V VI

Balanço Demonstração de Resultados Demonstração dos Fluxos de Caixa Demonstração de Resultados por Funções Anexo ao Balanço e à Demonstração de Reultados Parecer do Fiscal Único

1. Introdução

A MAIAMBIENTE, Empresa Municipal do Ambiente, E.M., iniciou a sua actividade como Empresa em 14 de Março de 2002, tendo vindo a preparar, desde aquela data, o seu arranque operacional. Convém referir que o facto de a actividade municipal, objecto de transferência para a Maiambiente, ser caracterizada por uma actuação permanente e diária, não permitindo uma interrupção - mesmo que por curtos períodos - para os necessários e complexos ajustamentos quer ao nível do Pessoal, quer ao nível de equipamentos móveis e fixos, quer à imprescindível mudança de comportamentos e métodos, originou um desvio justificável no que respeita ao previsto no Plano de Actividades e nos restantes documentos de gestão previsional relativos a 2002. Houve, também, que acautelar devidamente a questão das Instalações operacionais da Empresa, que se procurou fossem adequadas, funcionais e de custo comportável para uma Entidade em início de actividade. Tudo tem sido concretizado, com cautela, ponderação, no superior interesse da Maiambiente, E.M. e do seu accionista único, a Câmara Municipal da Maia.

2. Enquadramento legal

No artigo 34.º da Lei n.º 58/98, de 18 de Agosto, a Lei da Empresas Municipais, Intermunicipais e Regionais, e artigo 27.º dos Estatutos da MAIAMBIENTE, Empresa Municipal do Ambiente, E.M., é referida a forma como devem ser apresentados os instrumentos de prestação de contas: 1. Os instrumentos de prestação de contas, a elaborar anualmente com referência a 31 de Dezembro, são os seguintes, sem prejuízo de outros previstos nos seus estatutos ou em outras disposições legais: · Balanço; · Demonstração de Resultados; · Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados; · Demonstração dos Fluxos de Caixa; · Relação das paticipações no capital de sociedades e dos financiamentos concedidos a médio/longo prazo; · Relatório sobre a Execução anual do Plano Plurianual de Investimentos; · Relatório do Conselho de Administração e proposta de aplicação de resultados; · Parecer do Fiscal Único; 2. O Relatório do Conselho de Administração deve permitir uma compreensão clara da situação económica e financeira relativa ao exercício, analisar a evolução da gestão nos sectores de actividade da empresa, designadamente no que respeita a investimentos, custos e condições de mercado e apreciar o seu desenvolvimento. 3. O Parecer do Fiscal Único deve conter a apreciação da gestão, bem como do relatório do Conselho de Administração e a apreciação da exactidão das contas e da observância das leis e estatutos. 4. O Relatório anual do Conselho de Administração, o Balanço, a Demonstração de Resultados e o Parecer do Fiscal Único serão publicados no Diário da República e num dos jornais mais lidos na área.

3. Execução do Plano Plurianual de Actividades e dos Investimentos

De entre as actividades propostas no plano de 2002 e desenvolvidas ao longo do exercício, destaque para algumas consideradas de relevante importância:

3.1. Instalações Apenas no final do exercício, foi possível encontrar uma solução para as instalações operacionais da empresa, com os requisitos pré-definidos e valores de custo comportáveis. Assim, a MAIAMBIENTE irá arrendar um espaço industrial, propriedade da Espaço Municipal, E.M., onde se prevê a realização de algumas obras de adaptação, o fornecimento e instalação de algum equipamento complementar. Esta solução irá permitir a rentabilização de recursos financeiros e o reforço de sinergias entre empresas detidas pelo Município. Neste sentido, apenas foi realizado o investimento previsto para as instalações administrativas da Sede da Empresa, no 15º Piso da Torre Lidador, nomeadamente em equipamento informático e software. 3.2. Viaturas Fruto da recalendarização da actividade referida acima, apenas foi possível realizar o diagnóstico das viaturas afectas ao serviço de recolha de resíduos em empresas e decidida a recuperação de uma delas. O investimento em equipamento para o arranque do serviço de recolha de resíduos de construção e demolição, foi adiado para 2003. 3.3. Pessoal A empresa foi desenvolvendo a sua actividade com um número bastante limitado de recursos humanos, tendo sido apenas ocupados os lugares previstos para o Director Geral, no regime de requisição, o Funcionário Administrativo no regime do contrato individual de trabalho e, em regime de prestação de serviços, o Assessor Jurídico e o Técnico Oficial de Contas. Com os Técnicos Superiores do Município, afectos a esta actividade e que potencialmente transitarão para a empresa, existiu uma boa cooperação, pelo que todas as actividades previstas se executaram atempadamente. Os Custos com pessoal, directo ou indirecto foram assim bastante reduzidos. Do ponto de vista organizacional, foram elaborados alguns documentos fundamentais para a actividade da empresa. Assim, ficou definido o Organigrama da empresa e algumas regras relativas ao estatuto do pessoal e respectivo quadro remuneratório, bem como dados os primeiros passos no sentido da elaboração do Código de Ética e do Plano de Formação. Efectuaram-se reuniões de trabalho com as Associações Sindicais representantes dos trabalhadores, no sentido de se acautelar a transição correcta dos funcionários públicos para a Maiambiente, E.M. 3.4. Sectores Foram dados todos os passos no sentido de permitir o arranque do serviço de recolha de resíduos em empresas, em Janeiro de 2003, nomeadamente foi aprovada a tabela de preços do serviço e enviada informação para todos os clientes, incluindo os termos gerais e comerciais dos novos contratos de prestação de serviços. Foi entendido prolongar o estudo sobre a possibilidade de instalação de sistema de pesagem automática nas viaturas. Os Estudos relativos à recolha doméstica (indiferenciada e selectiva) e de resíduos de construção e demolição, não foram priorizados, devendo ser ultimados apenas durante o 2º Trimestre de 2003. Por esse motivo, não houve lugar a qualquer investimento. Os serviços de limpeza urbana encontram-se a ser prestados por uma empresa externa, situação que se irá manter nos próximos 2 anos, atendendo ao Contrato vigente. 3.5. Serviços Conforme previsto, foi elaborada a linha gráfica da empresa, e produzidas as diversas aplicações. Foi igualmente recolhida toda a informação com a vista à subscrição de apólices de seguro. Ao nível da Higiene, Segurança e Saúde, existem igualmente propostas para a prestação daquele serviço, no momento em que for necessário. 3.6. Diversos No ano de 2002 a empresa colaborou com a Câmara Municipal da Maia, no sentido da criação e aplicação de uma tarifa de resíduos sólidos, de forma a suportar parte dos custos do serviço. Aquela tarifa entra em vigor em 1 de Janeiro de 2003, será cobrada pelos SMEAS da Maia e representará uma receita fundamental para a saúde financeira da empresa. Foi ainda celebrado entre a MAIAMBIENTE e a Câmara Municipal da Maia, um contrato-programa que define os direitos, deveres, competências e responsabilidades a respeitar pelas partes na sua relação.

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4. Mapa de Endividamento

De acordo com n.º 4 do artigo 25.º da Lei 58/98, "os empréstimos de médio e longo prazo, relevam para a capacidade de endividamento do município". Durante o exercício de 2003 não houve a necessidade de recorrer a empréstimos de curto, médio ou longo prazo, tendo a empresa sido gerida à custa de capitais próprios, não havendo por isso lugar à apresentação do mapa de endividamento.

5. Análise económica e financeira 5.1. Balanço Aparece contabilizado nas Imobilizações Corpóreas aquisições efectuadas no exercício de 2003, que ascenderam a 83.521Ä sendo 60% em Equipamento Básico e 26% em Equipamento Administrativo (valores mais significativos), 162.954Ä em Imobilizado Incorpóreo (sendo que 63.267Ä dizem respeito ao estudo da caracterização do concelho e 99.687Ä relativos a parte do sistema de remoção e implementação do sistema de informação, e instalação do portal de interacção do Cidadão), e por fim temos 10.256Ä relativos a obras em curso que estão a ser efectuadas no Eco centro de Nogueira e Moreira, apresentando valores de amortizações num total de 48.943Ä e provisões nulos. O valor apresentado em outros devedores, do lado do activo, representa 100% do valor que os SMAS têm de transferir para a Maiambiente, E.M. como tarifas de resíduos sólidos urbanos cobradas aos munícipes relativas ao mês Dezembro de 2003 e que foram transferidas apenas em Janeiro de 2004. Do lado do passivo, temos a realçar 161.089Ä contabilizados como dividas a Fornecedores de Imobilizado Corpóreo. O Capital Próprio apresenta um valor menor que o Capital, devido aos Resultados Transitados e resultados Líquidos do Exercício serem negativos. O valor apresentado na rubrica de Estado e Outros Entes Públicos, do lado do Activo refere-se ao IVA a recuperar e que ficou a reportar para o período seguinte, do lado do Passivo, é referente ao IRS retido na fonte e à Segurança Social/CGA/ADSE dos vencimentos do mês de Dezembro, que têm como data limite de pagamento Janeiro de 2004. Os Acréscimos de Custos são os custos estimados referentes ao ano de 2003, que dizem respeito ás férias e subsídios de férias a pagar em 2004, os Custos Diferidos são relativos á especialização de custos com seguros a imputar ao exercício de 2004. 5.2. Demonstração dos Resultados De acordo com o mapa de demonstração dos resultados, podemos verificar que os Resultados Operacionais ascenderam a ( 100.099Ä ), representando os Fornecimentos e Serviços Externos 91% do total dos custos, sendo que 85% deste valor é representado por serviços efectuados por empresas contratadas para recolha e limpeza de resíduos sólidos urbanos. Os Resultados Financeiros ascenderam a 897Ä e dizem respeito a Juros de Aplicações Financeiras do saldo de depósitos á ordem. Os Resultados Correntes e Antes de Impostos são de ( 99.202Ä ), diferindo dos resultados Operacionais na proporção dos Resultados Financeiros, visto não ter existido qualquer Custo ou Proveito Extraordinário. Em consequência, o exercício foi concluído com um resultado líquido negativo de 99.357 euros.

6. Proposta de aplicação de resultados

A alínea g) do n.º 1, do artigo 34.º, da Lei n.º 58/98, determina que a proposta de aplicação de resultados deve integrar os documentos de prestação de contas. A mesma Lei refere, na alínea d), do artigo 16.º, que compete à Câmara Municipal aprovar a proposta de aplicação de resultados. Assim e porque no exercício de 2003 foi apurado um resultado negativo de 99.357 euros, o Conselho de Administração delibera, por unanimidade, propor que aquele valor seja registado contabilisticamente na conta de resultados transitados e que a presente proposta seja submetida à apreciação da Câmara Municipal, nos termos da Lei.

Maia, 05 de Março de 2004 O Técnico Oficial de Contas Dr. Adílio Hélder Ramos Ascensão O Conselho de Administração Eng. António Domingos da Silva Tiago Dr. Fernando António Ferreira Leite Eng. Jorge Manuel Rebelo O A Silva


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RELATÓRIO Anexo I BALANÇO

Anexo II DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

em 31 de Dezembro de 2003 e 2002 (Montantes expressos em Euros)

em 31 de Dezembro de 2003 e 2002 (Montantes expressos em Euros)

Anexo III DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA em 31 de Dezembro de 2003 e 2002 (Montantes expressos em Euros)

Anexo IV DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR FUNÇÕES em 31 de Dezembro de 2003 e 2002 (Montantes expressos em Euros)

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RELATÓRIO ANEXO V - ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS EM 31 de Dezembro de 2003 (Montantes expressos em euros)

NOTA INTRODUTÓRIA A MAIAMBIENTE é uma empresa municipal cuja actividade teve o seu início em 07 de Março de 2002, que tem como actividade principal a recolha de resíduos sólidos industriais e urbanos. As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano Oficial de Contabilidade. As notas cuja numeração se encontra ausente deste anexo não são aplicáveis à Empresa ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas.

3. BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS As demonstrações financeiras anexas foram preparadas a partir dos livros e registos contabilísticos da Empresa, mantidos de acordo com princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal. Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras foram os seguintes: a) Imobilizações corpóreas. As imobilizações corpóreas adquiridas encontram-se registadas ao custo de aquisição, as imobilizações corpóreas que fazem parte integrante do capital social, encontram-se contabilizadas com base no valor de transferência avalizado pelo ROC. c) Acréscimos e diferimentos. De acordo com o princípio da especialização dos exercícios, os custos e proveitos são imputados aos exercícios a que dizem respeito. Assim, a empresa difere os custos e os proveitos ocorridos no exercício, mas que dizem respeito a exercícios futuros, e reconhece, no exercício, os custos e proveitos que, apesar de só serem efectuados em exercícios posteriores ( encargos com férias e subs.férias, por ex.), dizem respeito a este exercício.

6. IMPOSTOS SOBRE LUCROS De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (dez anos para a Segurança Social). Deste modo, as declarações fiscais da Empresa do ano de 2002 e 2003, poderão vir ainda ser sujeitas a revisão. A Administração da Empresa entende que as correcções resultantes de revisões/inspecções por parte das autoridades fiscais aquelas declarações de impostos não poderão ter um efeito significativo nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2002 e 2003.

7. NÚMERO MÉDIO DE PESSOAL Durante o exercício de 2003 e 2002 o número médio de pessoal foi o seguinte: Empregados

2002 1

2003 4

8. DESPESAS DE INVESTIGAÇÃO E DE DESENVOLVIMENTO Os valores registados nesta conta dizem respeito a: 1. Estudo e concepção de um programa informático desenvolvido para a caracterização do concelho da Maia, no montante de 63.267Ä, 2. Programa informático para a instalação do Portal de Interacção do Cidadão, no montante de 24.450Ä, 3. Estudo para reformulação do Sistema de Remoção e Implementação do Sistema de Informação, no montante de 75.237Ä.

45. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS FINANCEIROS

Proveitos e ganhos Juros obtidos Diferenças de câmbio favoráveis Descontos de pronto pagamento obtidos Outros proveitos financeiros

15. BENS EM REGIME DE LOCAÇÃO FINANCEIRA Foi adquirido em regime de locação financeira no exercício de 2003, uma Superestrutura Haller X2 no montante de 55.654Ä, classificada como Equipamento Básico, tendo sido efectuada uma Amortização no exercício de 2003, no montante de 3.478Ä.

25. DIVIDAS ACTIVAS E PASSIVAS RESPEITANTES AO PESSOAL DA EMPRESA Á data de 31 de Dezembro de 2003 o montante da divida para com o pessoal ascendia a 69Ä.

40. VARIAÇÃO DE OUTRAS CONTAS DE CAPITAL PRÓPRIO O movimento ocorrido nas contas de capital próprio durante o exercício de 2003 foi como segue: Capital Social Reservas Res. Transitado Res. Líquidos

Saldo inicial 1.496.394 0 0 (32.128)

Aumento (1) 0 0 (32.128) (99.357)

Diminuições (2)

Saldo final 1.496.394 0 (32.128) (99.357)

(32.128)

(1) Resultados Líquidos - (2) Distribuição Res. Líquidos

41. CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS Os custos das matérias consumidas nos exercícios de 2003 e de 2002 foram determinados como segue: Exercícios Custos das Matérias Consumidas 2003 2002 Existências iniciais 0 0 Compras 17.827 0 Regularização de existências 0 0 Existências finais 5.109 0 Custos no exercício 12.718 (0)

2003 766 0 0 0 0 766 897 1.663

2002 0 0 0 0 0 0 516 516

1.616 0 47 0 1.663

508 0 8 0 516

46. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS Exercícios

Os resultados extraordinários têm a seguinte composição: Custos e perdas Donativos Dividas Incobráveis Perdas em Imobilizações Multas e penalidades Correcções relativas a exercícios anteriores Outros Custos Extraordinários Total Resultados extraordinários Proveitos e ganhos Ganhos em existências Ganhos em imobilizações Redução de amortizações/provisões Correcções relativas em exercícios anteriores Outros proveitos e ganhos extraordinários

2003 0 0 0 0 0 0 0 (0) 0

2002 60 0 0 300 0 0 360 (360) 0

0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 Maia, 12 de Março de 2004 O Conselho de Administração Engº António Domingos da Silva Tiago Dr. Fernando Antonio Ferreira Leite Engº Jorge Manuel Rebelo O A Silva

O Técnico Oficial de Contas Dr. Adílio Helder Ramos Ascensão

10. MOVIMENTO DO ACTIVO IMOBILIZADO Durante o exercício, o movimento ocorrido no valor de custo das imobilizações incorpóreas, imobilizações corpóreas e investimentos financeiros bem como nas respectivas amortizações acumuladas e provisões foi o seguinte: Activo Bruto Rubricas Saldo Reavaliação Aumentos Alienações Transfer. Saldo inicial e abates final Investimentos financeiros Terrenos e recursos naturais 0 0 0 Edificios e outras construções 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Imobilizações corpóreas Terrenos e recursos naturais 639.669 0 639.699 Edificios e outras construções 426.467 0 426.467 Equipamento básico 114.114 55.655 169.769 Equipamento de transporte 216.354 0 216.354 Ferramentas e Utensílios 0 240 240 Equipamento administrativo 5.485 24.705 30.190 Outras imobilizações corpóreas 5.880 2.921 8.801 Imobilizações em curso 0 10.256 10.256 1.407.999 93.777 1.501.766 Imobilizações incorpóreas Despesas de Instalação 388 0 388 Despesas Investigação e Desenv. 0 162.954 162.954 388 0 162.954 0 0 163.342 AMORTIZAÇÕES E PROVISÕES Rubricas Saldo Reavaliação Aumentos Alienações Transfer. Saldo inicial e abates final Investimentos financeiros Edificios e outras construções 0 0 0 0 0 0 0 0 Imobilizações corpóreas Edificios e outras construções 0 10.662 10.662 Equipamento básico 0 12.341 12.341 Equipamento de transporte 0 22.368 22.368 Ferramentas e Utensílios 0 30 30 Equipamento administrativo 0 2.011 2.011 Outras imobilizações corpóreas 0 1.467 1.467 0 48.879 48.879 Imobilizações incorpóreas Despesas de Instalação 0 65 65

Exercícios

Os resultados financeiros têm a seguinte composição: Custos e perdas Juros suportados Amortiz. Investim. Imóveis Diferenças de câmbio desfavoráveis Descontos de pronto pagamento concedidos Outros custos e perdas financeiros Total Resultados financeiros

ANEXO VI - RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO Exmºs Snr.s Autarcas: 1. Nos termos da alínea g), do art.º 13.º dos Estatutos, bem como da alínea g) do art.º 14.º da Lei n.º 58/98, de 18 de Agosto (Lei das Empresas Municipais, Intermunicipais e Regionais), cumpre ao Fiscal Único elaborar relatório sobre a acção fiscalizadora e emitir parecer sobre o relatório de gestão e as contas do exercício apresentados pelo Conselho de Administração da sociedade MAIAMBIENTE - EMPRESA MUNICIPAL DO AMBIENTE, E.M., referentes ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2003. 2. Durante o exercício desempenhámos com regularidade as funções que nos foram confiadas, tendo, nomeadamente, procedido à apreciação da gestão, bem como o relatório do Conselho de Administração e análise da exactidão das contas e da observância das leis e dos estatutos. 3. Nos termos da alínea i) do artigo 14.º da já referida Lei n.º 58/98, bem como da alínea i) do artigo 13.º dos Estatutos da empresa, emitidos a Certificação Legal das Contas, sendo que por aplicação do art.º 452.º do Código das Sociedades Comerciais, também emitimos o Relatório Anual sobre Fiscalização Efectuada. 4. Face ao exposto, e considerando que: 4.1. Os documentos de prestação de contas e a contabilidade caracterizam adequadamente o estado e a evolução da gestão e satisfazem as disposições legais e estatuárias; 4.2. Se procedeu às verificações julgadas necessárias nas circunstâncias, tendo o Conselho de Administração e os Serviços da Empresa apresentado as provas e os esclarecimentos solicitados; 4.3. Os critérios valométricos aplicados, explicitados no Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados, conduzem, na medida da sua aplicação, a uma apropriada avaliação do património e dos resultados da empresa; 4.4. O Fiscal Único é de parecer que a Câmara Municipal da Maia aprove os documentos de prestação de contas do exercício de 2003, tal como foram apresentados pelo Conselho de Administração; 5. Finalmente, o Fiscal Único deseja agradecer ao Conselho de Administração e aos Serviços da Empresa toda a colaboração prestada no exercício das suas funções. Braga, 12 de Março de 2004

O FISCAL ÚNICO Joaquim Guimarães, Manuela Malheiro e Mário Guimarães, Sociedade de Revisores Oficiais de Contas n.º 148 Representada por: Joaquim Fernando da Cunha Guimarães, R.O.C. n.º 790.

CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS INTRODUÇÃO 1. Examinámos as demonstrações financeiras anexas de MAIAMBIENTE, EMPRESA MUNICIPAL DO AMBIENTE, E.M., as quais compreendem o Balanço em 31 de Dezembro de 2003 (que evidencia um total de 1.946.765 euros e um total de capital próprio de 1.364.909 euros, incluindo um resultado negativo líquido negativo de 99.357 euros), a Demonstração dos resultados por naturezas, a Demonstração dos resultados por funções e a Demonstração dos fluxos de caixa do exercício findo naquele data, e os correspondentes Anexos. RESPONSABILIDADES 2. É da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Empresa, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa, bem como a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado. 3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras. ÂMBITO 4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu: - a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação; - a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias; - a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; e - a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras. 5. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião. OPINIÃO 6. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a oposição financeira de MAIAMBIENTE, EMPRESA MUNICIPAL DO AMBIENTE, E.M. em 31 de Dezembro de 2003, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites. Braga, 12 de Março de 2004 Joaquim Guimarães, Manuela Malheiro e Mário Guimarães, Sociedade de Revisores Oficiais de Contas n.º 148 Representada por: Joaquim Fernando da Cunha Guimarães, R.O.C. n.º 790.

Sexta-Feira, 09 de Julho de 2004


26 CLASSIFICADOS DIVERSOS

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Faz-se saber, que nos termos do preceituado da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro e na Lei n.º 5/2002, de 11 de Janeiro, em Sessão Ordinária de Assembleia de Freguesia, de 28 de Junho de 2004, foi aprovada por unanimidade a Actualização do Inventário do Património da Junta de Freguesia de Vermoim. Vermoim, 29 de Junho de 2004

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Sexta-Feira, 09 de Julho de 2004


AGENDA 27 AGENDA

De Terça a Sexta de Julho Ciclo de Vídeo Actividade sujeita a marcação prévia Local: Biblioteca Municipal da Maia

De 3 a 31 de Julho Exposição “História do Bordado em Linho na Terra da Maia” Local: Parque Central da Maia De 9 de Julho às 23h00 Mandrágora Local: Tertúlia Castelense De 10 de Julho às 23h00 Gray Local: Tertúlia Castelense De 11 de Julho Feira de Trastes e Velharias da Maia Local: Mercado Municipal Coronel Moreira – Castêlo da Maia De 11 de Julho às 21h30 Concerto pela Orquestra Gulbenkian -Abertura em Si bemol Maior de Carlos Seixas -Concerto em Dó Maior, Hob. VIIb/1, para Violoncelo e Orquestra de Franz-Joseph Haydn -Concerto em Lá Maior, K. 622, para Clarinete e Orquestra de Wolfgang Amadeus Mozart Local: Grande Auditório do Fórum da Maia De 13 a 23 de Julho Colónia de Férias Não Residenciais Destinatários: jovens dos 8 aos 13 anos Inscrições: Tel. 22 9822142 - www.sej.pt Local: Escola EB1 / J.I. do Castêlo da Maia De 16 ”Baroff...On!” – Especial Final de Ano Lectivo A partir das 23h00 – Jam Session na Maiorff “Baroff...On!” Local: Maiorff – Escola de Música

De 19, 21 e 23 de Julho das 18h00 às 22h00 Curso de Verão – Fusão de Vidro Inscrições: Tel. 229822142 / 229447075 Local:Escola EB1 / J.I. do Castêlo da Maia

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HORIZONTAIS

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1- Letra Grega correspondente ao “R”. Igreja Matriz (Abr.). 2- Tareia. Ave pernalta das regiões quentes do Velho Mundo. 3- Primeira nota da escala musical. Ástato (s.q.). Molibdeno (s.q.). Preposição de lugar. 4- Mulher que cria crianças alheias. Ferro combinado com carbono e endurecido pela tempera. Deus dos Maometanos. 5- Pretexto. Reduz a pó. 6Fêmea do bode. 7- Filtra. Sigla do terceiro canal televisivo português. 8- Parte das calças com que se cinge a cintura. Grande massa de água salgada. Dez ao cubo (Mat.). 9- Prefixo de origem latina que exprime a ideia de “Em frente de”. Vogal repetida. Apesar de. Instrumento geralmente de madeira, com que se tira o pão do forno. 10- Aversão (Fig.). Insectívoro muito útil nos jardins. 11- Apelido. Sétima nota da nova escala musical.

11

SOLUÇÕES

FARMÁCIAS TELEFONES ÚTEIS Turno A DA AGRA [Milheirós (P.)] GRAMAXO [Moreira da Maia (R. R.)]

Turno G GRAMAXO [Moreira da Maia (P.)] DA AGRA [Milheirós (R. R.)]

Turno B Turno H DO AEROPORTO [Pedras Rubras - V. N. BOM DESPACHO [Maia (P.)] da Telha (P.)] DO AEROPORTO [P. Rubras - V. N. da BOM DESPACHO [Maia (R. R.)] Telha (R. R.)] Turno C CENTRAL [Maia (P.)] ALIANÇA [Vermoim (R. R.)]

Turno I ALIANÇA [Vermoim (P.)] CENTRAL [Maia (R. R.)]

Turno D BASTOS [Gueifães (P.)] ÁLVARO AGANTE [Vermoim (R. R.)]

Turno J ÁLVARO AGANTE [Vermoim] BASTOS [Gueifães]

Turno E ARAÚJO [Nogueira da Maia (P.)] DAS GUARDEIRAS [Guardeiras - Moreira (R. R.)]

Turno K DAS GUARDEIRAS [Guardeiras Moreira (P.) ] ARAÚJO [Nogueira da Maia (R. R.)]

-

Turno F Turno L LIMA COUTINHO [Gueifães (P.)] VILA NOVA DA TELHA [V. N. da Telha VILA NOVA DA TELHA [V. N. da Telha (P.)] (R. R.)] LIMA COUTINHO [Gueifães (R. R.)]

JULHO Dia Turno

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B

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G

H

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J

K

L

A

B

C

Os feriados obrigatórios são: 1 de Janeiro; Sexta-Feira Santa; 25 de Abril; 1 de Maio; 10 e 14 de Junho; 15 de Agosto; 5 de Outubro; 1 de Novembro; 1, 8 e 25 de Dezembro. Os feriados facultativos são: Os municipais e Terça feira de Carnaval (12 de Fevereiro), para o pessoal técnico abrangido pelo C.C.T. (P.) - Permanente; (R.R.) - Regime de Reforço até 22h00)

CINEMA

De 16 e 17 de Julho às 23h00 ”Ah, Ah” – Teatro Atípico Local: Tertúlia Castelense De 17 de Julho 19º Festival de Folclore Programa: 21h30 – Concentração dos grupos convidados 22h00 – Actuação dos grupos: -Rancho Folclórico Infantil do Grupo Cultural e Recreativo de Ardegães – Maia -Rancho Folclórico da Associação do S. D. C. R. de Silgueiros – Viseu -Rancho Folclórico Infantil da Associação Recreativa de Moreira da Maia – Maia -Rancho Folclórico Infantil e Juvenil da Touguinha – Vila do Conde Local: Terreno anexo à sede da colectividade

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SOLUÇÕES VERTICAIS 1- Da. Co. 2- Coma. Cobo. 3- Nó. Az. Os. SS. 4- Iça. Oca. Ega. 5- Ata. Meã. 6- Cobra. 7- Imo. Rês. 8- Ibo. Más. Mas. 9- MI. Ao. Ir. Pi. 10- Sela. Cipó. 11- Ma. Lá.

Horário do Museu Exposição Temporária “A Identidade da Maia nos Ofícios: O Santeiro” Conteúdo: -perpetuar a existência das actividades profissionais existentes outrora; -sensibilizar para a preservação e transmissão da identidade cultural do povo maiato; -relacionar a extinção de certas actividades profissionais com as exigências da modernidade; -perpetuar no tempo e no espaço a existência do ofício de santeiro; -reconhecer no exercício do ofício de santeiro uma marca da identidade cultural do povo maiato; -explicar o declínio do exercício do ofício de santeiro; -conhecer as principais dinastias de santeiros da Terra da Maia; -localizar no espaço e no tempo as principais oficinas de santeiros em exercício na Terra da Maia de 1900 a 1950; -referir as matérias-primas talhadas pelos santeiros; -enumerar as ferramentas e as técnicas utilizadas pelos santeiros no exercício do ofício. Local: Museu de História e Etnologia da Terra da Maia

problema nº

1- Contracção da preposição “De” com o artigo “A”. Cobalto (s.q.). 2- Sono profundo, geralmente precursor da morte, em resultado de ferimentos ou doença grave. Género de antílope, das florestas pantanosas da África do Sul. 3- Laço apertado. Ala do exército. Eles. Santíssimo Sacramento (Abr.). 4Formiga vermelha das roças do Brasil. Espécie de jogo, também chamado “Jogo da Glória”. Freguesia do Concelho de Condeixa-a-Nova, “Coimbra”, Portugal. 5- Fruto da ateira. Variedade de azeitona. 6- Corda com que amarram éguas ou vacas. 7- Que está no lugar mais fundo. Qualquer quadrúpede, que serve para alimento do homem. 8- Concelho do Distrito de Cabo Delgado (Moçambique) com sede na vila e ilha com o mesmo nome. Senão. 9- Mil e um romanos. Contracção de “A” com “O”. seguir até. Letra Grega, que em matemática, lhe atribuíram o valor de 3,1416. 10- Estampilha. Cobra do Brasil cujo corpo se assemelha ao tronco de certa árvore. 11- Mazúrio (s.q.). Naquele lugar.

SOLUÇÕES HORIZONTAIS 1- Ni. I.M.. 2- Coça. Íbis. 3- Dó. At. Mo. Em. 4- Ama. Aço. Alá. 5- Azo. Môa. 6- Cabra. 7- Côa. SIC. 8- Cós. Mar. Ril. 9- Ob. Ee. Em. pá. 10- Osga. Sapo. 11- Sá. Si.

Horário do Museu Exposição Permanente “Arqueologia na Maia: ver, tocar e sentir a História” Local: Museu de História e Etnologia da Terra da Maia

VERTICAIS

De Terça a Sexta de Julho Ciclo de Cinema Português Actividade sujeita a marcação prévia Local: Biblioteca Municipal da Maia De 1 a 31 de Julho Mostra Bibliográfica – Mergulhe numa onda de leitura! Público-alvo: público em geral Local: Biblioteca Municipal da Maia

PALAVRAS CRUZADAS

Francisco Assis Assunção Alves

De Terça a Sexta de Julho Hora do Conto Actividade sujeita a marcação prévia Local: Biblioteca Municipal da Maia

maiahoje

Warner lusomundo cinemas MAIASHOPPING DIA 08 A 11 DE JULHO

Todos os filmes têm inicio 10 minutos após hora marcada (* Domingo) Tel: 22 977 04 50 • Fax 22 972 45 37 sala1

Shrek V.P (M/4)

sala2

Leis da atracção (M/12)

sala3

Darty dancing 2 (M/12)

sala4

El Cid - A lenda (M/6)

sala4

Troya (M/12)

sala5

Hellboy (M/12)

sala5

A minha namorada tem amnesia (M/12)

[17:10; 22:00]

sala6

Van Helsing (M/12)

[17:00; 00:15]

sala6

O quinteto da morte (M/12)

[14:35; 21:50]

sala7

Homicídios ocultos (M/16Q)

[11:40*; 14:05; 16:20; 18:35; 21:35; 23:50]

sala8

Um dia depois de amanhã (M/12)

sala9

Hip-Hop sem parar (M/12)

sala10

Tirar vidas (M/16)

sala11

Giras e terríveis (M/12)

[11:00*; 14:00; 16:10; 18:20; 21:25; 23:35] [11:20*; 13:30; 15:30; 17:30; 19:30; 21:30; 23:40] [11:30*; 13:40; 15:40; 17:40; 19:40; 21:40; 23:50] [11:10*; 14:25] [16:20; 21:50; 00:20] [11:15*; 14:30; 19:20; 00:10]

[13:35; 16:15; 18:55; 21:45; 00:25] [11:25*; 13:35; 16:00; 18:25; 21:35; 00:05]

[11:20*; 13:30; 15:40; 17:55; 20:00; 22:10; 0:20] [11:15; 13:25; 15:35; 17:45; 19:55; 22:05; 00:15]sala10

Sexta-Feira, 09 de Julho de 2004

EMERGÊNCIAS: Bombeiros Volunt. Moreira Assoc. Human. Pedrouços P.S.P. Maia P.S.P. Aeroporto de Pedras Rubras G.N.R. Maia Protecção Civil (C.M. Maia) Protecção Civil (C.M. Maia) Fax Protec. Civil (C.M.M) Linha verde

22 942 10 02 22 901 27 44 22 941 38 53 22 948 26 93 22 944 81 90 22 940 87 22 22 941 20 38 80 020 51 69

SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA: Cartório Notarial da Maia 22 944 81 23 Conservatória do Registo Predial 22 948 39 29 1.ª Repartição de Finanças 22 944 81 33 2.ª Repartição de Finanças 22 971 35 94 1.ª Tesouraria da Fazenda Pública 22 948 43 32 2.ª Tesouaria da Fazenda Pública 22 971 72 71 Tribunal Judicial da Maia 22 943 89 00 Santa Casa da Misericórdia 22 944 81 36 Correios de Vermoim 22 943 96 10 EN - Electricidade do Norte 22 944 12 12 EN - (Comunicação de Avarias) 80 024 62 46 S.M. Águas e Saneamento da Maia 22 943 08 00 Inst. Emprego Form. Profissional 22 941 25 77 Áeroporto Sá Carneiro 22 941 31 41 Câmara Municipal da Maia 22 940 86 00 Aeródromo de Vilar de Luz 22 968 73 22 Biblioteca Gulbenkian 22 948 34 72 Forum da Maia 22 948 34 72 Forum Jovem da Maia 22 941 78 20 Gab. Apoio Defesa do Consumidor 22 948 24 62 E. M. Estacionamento da Maia 22 940 87 21 Academia das Artes da Maia 22 940 87 21 Linha Directa Ambiente 22 948 48 21 Linha Verde 800 202 639 Casa do Alto 22 905 95 20 SAÚDE: C. de Saúde da Maia (Linha Azul) C. Saúde de Á.Santas C. Saúde do Castêlo Unid. Saúde de Moreira Maia U. S. Moreira Maia(Linha Azul) Unidade de Saúde de Gueifães Unidade de Saúde de Milheirós Unidade de Saúde de Nogueira Unidade de Saúde de Vermoim Serv. Atend. a Situações Urgentes Cruz Vermelha Port. (Núcleo Maia)

22 944 84 75 22 948 79 18 22 973 54 20 22 981 02 38 22 942 22 78 22 942 79 68 22 948 34 20 22 972 33 22 22 944 86 55 22 948 47 07 22 944 87 90 22 941 12 21


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sexta-feira, 09 de julho de 2004

caderno de desporto do jornal maia hoje

Rally “Internacional “ Terras da Maia Com data fixada para o próximo fim-desemana de 24 e 25 de Julho, o Rally “Internacional” Terras da Maia”, destinado exclusivamente a automóveis clássicos, é um evento de mérito. Iniciativa do Automuseu da Maia, é desportivamente organizado pelo ACP e ACP Clássicos e tem o apoio do Turismo da Câmara Municipal da Maia. Artur Bacelar O 1º Rally “Internacional” da Maia (a palavra internacional está entre aspas dado que no vocabulário das provas automóveis esta é uma classificação ainda não atribuída à prova), terá cerca de 60 participantes inscritos, dos quais mais de metade, já confirmados, são estrangeiros. Pautado por um nível de máquinas de «elevada qualidade», permitirá a concurso automóveis ligeiros fabricados entre 1946 e 1974 que disputarão três categorias com taças até ao quinto classificado e os habituais prémios de presença e variadíssimas ofertas. As inscrições terminam a 16 de Julho e são aceites apenas através da página Internet do ACP. O “custo” será de 250 euros com dormida em hotel, ou 200 euros sem dormida, tendo os sócios ACP um habitual desconto.

Este tipo de provas é considerado de «regularidade histórica», onde o tempo alcançado não conta muito, sendo idêntico em termos desportivos aos já famosos de Pedras Del Rei e do Algarve. O programa é vasto e variado, com uma extensão de 150 km, “rolados” num só dia, que terão início e terminarão na Praça Dr. Vieira de Carvalho, ficando o dia de domingo reservado a uma prova de perícia. A partida oficial será dada às 10 horas da manhã de sábado dia 24, não sem antes se efectuarem as verificações técnicas que demorarão cerca de uma hora. O dia de sábado e consequentemente a prova de estrada, terá assim dez secções, sendo cinco no Concelho da Maia, três em Famalicão e duas em Santo Tirso. A prova de perícia de domingo, será nas imediações do Parque Central da Maia e obrigará a um corte do troço de estrada onde evoluirão os esperados mais de sessenta automóveis inscritos. Como habitualmente a componente cultural é de especial relevo e será de salientar no sábado o almoço em Famalicão que coincidirá com a prova especial de perícia a realizar no Concelho; uma prova de Vinho Verde “Quinta de Santa Cruz”, que se realizará nas instalações do Auto-museu e o

jantar oficial oferecido pela edilidade Maiata, no hotel Egatur, onde serão apresentadas várias especialidades gastronómicas do Concelho, a cargo do “Turismo da Maia”. Ainda no mesmo dia e se as condições meteorológicas o permitirem, a população poderá apreciar este bólides de outros tempos que pernoitarão na Praça Cerimonial Dr. Vieira de Carvalho. No domingo, na Quinta de Vilarinho, à hora de almoço será realizado o repasto de despedida, bem como a cerimónia de entrega de prémios. Em termos desportivos, da casa, ou seja da Maia e do Auto-museu da Maia, estarão presentes quatro equipas, constituídas por Miguel e Ana Isa Rodrigues; Abílio Moreira e o seu filho; José Carlos e Paulo Azevedo; e a do piloto Luís Nóvoa e Luís Pinho que graças ao “à-vontade” de pontos, faltará à prova do Campeonato Nacional de Montanha, para especialmente participar na prova exactamente com o seu BMW de competição. Um dos atractivos esperados será também a participação do piloto Carpinteiro Albino, primeiro Português a vencer o Rally TAP (ex-Vinho do Porto e de Portugal) ao volante do veículo que ganhou esse troféu, um Renault 8 Gordinni.

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DESPORTO 29

maiahoje

!MAIOR TORNEIO INTERNACIONAL DE ANDEBOL DO PAÍS REALIZA-SE ESTE MÊS NA MAIA

“Em 2005, teremos o maior Torneio do Mundo em participantes” De 16 a 22 de Julho, a Maia recebe o maior torneio internacional de Andebol até hoje organizado em Portugal. Com mais de 1500 atletas inscritos, provenientes de clubes maiatos, nacionais, internacionais e selecções que totalizam cerca de uma centena de equipas, a competição é organizada em conjunto pela Câmara Municipal da Maia e pela colectividade Maiastars, que é a maior formadora feminina de atletas da modalidade em Portugal. O torneio vai disputado em nove pavilhões cobertos, oito campos de relva sintética e dez polidesportivos descobertos, todos propriedade da Câmara. Para nos falar mais um pouco deste “Mega-Projecto”, conversamos com o Presidente do Maiastars, José Carlos Ribas, a cerca de dez dias do início da competição. MH – Como foi possível e como surgiu a ideia deste torneio na Maia? P - Como se sabe este será o maior torneio de Andebol do País, pelo menos ao nível do n.º de participantes inscritos. Este torneio traz uma série de vantagens para a Maia. Vantagens desportivas, porque iremos ter aqui perto de 1500 participantes, femininos e masculinos de todas as idades, situação única na Maia, sendo que destes 1500, 400 são maiatos. Estes atletas, a maior parte deles estão em actividade nas equipas, outros retiraram-se e voltam à competição nesta altura. Quanto à questão cultural e social também é importante, porque a Maia terá a possibilidade de estar em contacto com pessoas de outros países, outras culturas, religiões, entre outros factores. Em termos económicos, essa situação não foi muito bem explorada, mas em termos comerciais, a competição trará à Maia grandes lucros porque durante seis dias, esses participantes estarão cá a consumir e, juntamente com eles, pais, amigos e acompanhantes também o farão, o que faz com que no total, estejam aqui 5000 mil pessoas. MH – Qual a importância do evento concretamente para a cidade? P - É uma promoção da própria Maia, porque a Maia foi lida por pessoas de todo o Mundo. É muito importante também para as crianças e jovens da cidade, que poderão ter acesso à modalidade através dos clubes existente na Maia, e em último lugar é bom para a Maia

porque também iremos ter uma Comissão de Honra de grande peso presente para o Torneio, entre os quais o Presidente da República, o Primeiro-Ministro, o Ministroadjunto, o Ministro que detém a pasta do Desporto, o Secretário de Estado do Desporto, o Presidente da Assembleia da República, os Presidentes doa principais institutos nacionais ligados ao Desporto, entre outros, que não deixaram passar ao lado a oportunidade de presidir a esta Comissão de Honra. MH – De que forma se escolheu o programa das equipas em prova? P - O Torneio funciona por convite e é aberto a entidades desportivas e não-desportivas, sendo livres de aceitarem ou não os convites. Esse será o nosso limite em futuras edições do Torneio. Não chegamos perto desse n.º, porque começamos a preparar este torneio muito tarde, porque preparar isto somente em Março, é muito tarde. Os clubes planeiam a actividade desportiva em Setembro; ora, como os convites só chegaram em Março e Abril, os clubes já tinham feito as escolhas, lamentando imenso por não poderem vir e tendo até já feito a reserva para o ano. Mesmo assim, estou convencido de que o torneio terá grande sucesso e no ano que vem será o maior Torneio do Mundo em termos do n.º de participantes. MH – E os apoios para a realização do Torneio surgiram de quem e como? P - Para o realizarmos, ao

contrário das tentativas falhadas noutros anos, resolvemos mudar de estratégia. Assim, a Câmara contribui com uma verba mínima para a organização do torneio, mas tem de reunir todas as condições logísticas para o realizar. O suporte financeiro deste torneio passa por uma taxa de inscrição mínima para uma maior parte das equipas, que não suporta os gastos que vão ter. Não temos nenhum patrocinador oficial do Torneio, que tenha uma contribuição monetária de x, mas sim de produtos que se possam comercializar em termos de merchandising, alimentação, entre outros. A isto se pode juntar uma pequena publicidade, apoios do comércio e indústria dentro e fora da Maia que colocaremos no livrinho do Torneio, suportará o investimento total. MH – Os atletas ficarão alojados na Maia? P - A questão do alojamento merece uma nota de destaque já que, das duas unidades hoteleiras que se situam na Maia, nenhuma delas se mostrou receptiva sobre esta questão. Uma parte das equipas inscritas é daqui de perto, nomeadamente do distrito do Porto, Aveiro, Braga, portanto não requisitou alojamento. As equipas que nos pediram alojamento, provenientes do Sul, do estrangeiro e algumas daqui de perto, vão ficar alojadas nas nossas escolas, situação que já é vulgar acontecer neste tipo de acontecimentos. Já nos nossos campeonatos, é assim.

MH – De que forma é que foi preparado o programa de entretenimento dos jovens que participarão no torneio, aquando dos tempos livres? P - Nós temos um programa vasto para o entretenimento dos atletas, desde o Parque Zoológico, o Museu de História Natural, o Reptilário, para todos os jovens que queiram aproveitar para se divertirem. Poderão utilizar as piscinas municipais, dependendo da disponibilidade, para poderem relaxar quando não têm jogos, bem como um concurso de perguntas culturais. A parte social, de recriação e convívio entre eles irá funcionar todas as tardes muito próximo do Pavilhão Municipal porque a maior parte da concentração das pessoas irá estar lá. À noite, iremos ter algumas situações surpresa, situadas ali na parte central da Maia, que terão a possibilidade de entreter os jovens e todos os acompanhantes ao máximo. MH – Que comentário é necessário fazer a poucos dias do começo do Torneio? P - Para terminar, o que eu espero e faço votos para que isso aconteça, é que a população maiata participe em peso neste evento e se aliar à organização, não só na competição, mas no convívio, desde os restaurantes, aos bares, às praças da cidade. Este é o torneio para a Maia e estamos preparados para vivermos seis dias inesquecíveis aqui na nossa terra, com todos os maiatos envolvidos plenamente neste evento. João Soares

!AAA SANTAS PERDE FINAL DE JUVENIS

O sonho não aconteceu... No passado dia 26 de Junho, em Aljezur, no Algarve, a Associação Atlética de Águas Santas disputou a final da Taça frente à equipa do S.Bernardo, tendo perdido por 25-27. Depois de ao longo da prova ter eliminado seis equipas, duas delas que disputaram a Fase Final do Campeonato Nacional de Juvenis, o Águas Santas não conseguiu superar este adversário, apesar de o jogo ter sido bastante dispu-

tado nas duas metades. Ao intervalo o Águas Santas já perdia por um golo, 13-14. No final, o Águas Santas perdeu pela diferença de dois golos, apesar de ter lutado sempre pela vitória. De destacar as exibições na equipa maiata de Carlos Ribeiro e Tiago Andrade, com sete e oito golos respectivamente.

Leia, assine e divulgue!

João Soares Sexta-Feira, 09 de Julho de 2004


maiahoje

30 DESPORTO

!ESTA FOI A QUARTA EDIÇÃO DA MAIOR FESTA NACIONAL DO DESPORTO AMADOR

Jogos Inter Freguesias: «Dinâmica única no país»

Em dia de final do Euro 2004, os vencedores do Inter-Freguesias foram, provavelmente, os únicos portugueses a festejar uma vitória. Com 11 modalidades e 2500 participantes, estes jogos são a maior oportunidade que os desportistas amadores em Portugal têm para competir e conviver entre si. «Os Jogos Inter-Freguesias estão abertos à participação de qualquer pessoa», explica André Conceição, um dos organizadores da 4ª edição deste evento. O futsal foi a modalidade mais concorrida, mas não foi a única a ser participada: «Há várias modalidades, desde o xadrez ao futebol, e qualquer equipa amadora pode inscrever-se e participar, com a condição de não Ter mais de um atleta federado. Em termos de desporto amador, os Jogos Inter Freguesias constituem uma dinâmcia única no país».

Para além dos vencedores da diversas modalidades, foram premiados os árbitros e homenageados os patrocinadores do evento. O prémio pelo “fair-play” foi para a equipa Coficables. Presentes na cerimónia de entrega dos prémios aos estiveram Bragança Fernandes, Presidente da Câmara Municipal da Maia, acompanhado de Jorge Rebelo, Vereador Municipal para o Desporto e a Juventude, para além dos presidentes das colectividades convidadas. Andreia C. Faria

Os vencedores Xadrez: João Cândido - Maia Dominó: Fernando Pereira - Sangemil Sueca: Fernando Pereira / Paulo Vieira Damas: Fernando Vigário Malha: Aretino/Domingos Snooker: Sérgio Pinto Ténis de mesa masculino (A): Carlos Tedim Ténis de mesa masculino (B): Tiago Duarte Ténis de mesa masculino ( C ): Ricardo Rodrigues Ténis de mesa feminino ( C): Helena Araújo

Futsal masculino sénior: Unidos à Pedreira Futsal masculino sub-18: PIEF Futsal masculino sub-15: Lidadores Futsal masculino sub-12: Dream Team Futsal feminino: Unidos à Pedreira Andebol masculino sénior: F.C Pedras Rubras Voleibol masculino sénior: Seco/Freitas Milheirós Voleibol feminino sénior: Dani/Ana Gueifães Voleibol sub-12: Voleiboys - Gueifães Basquetebol: Triplos e Afundanços

!MAIA-MILANEZA DISPUTA 20º TROFÉU JOAQUIM AGOSTINHO NA MÁXIMA FORÇA

Recordar o melhor ciclista português a pensar na Volta a Portugal Faz precisamente vinte anos que, por circunstâncias caricatas, desaparecia tragicamente o maior corredor de sempre do ciclismo nacional. Joaquim Agostinho, atleta do Sporting (clube de quem nutria uma paixão enorme), deixava para trás uma carreira de títulos e conquistas memoráveis, que o tornaram num grande campeão.

Passados vinte anos, por alturas do 27º Grande Prémio Internacional de Torres Vedras, irá se celebrar esta data com uma homenagem mais do que justa ao desaparecido atleta. Meia hora antes da 1º etapa sair para a estrada, irá ser depositada uma coroa de flores no cemitério onde está sepultado, em Silveira (Torres Vedras, terra natal). Mais tarde, também será

entregue uma camisola com a dorsal número Um, não mais atribuída desde a morte de Joaquim Agostinho, aos familiares. Quanto às etapas, num total de 620 kms, de destacar o início em Silveira, terra natal do atleta, uma passagem pelo novo Estádio de Alvalade (clube de sempre de Joaquim Agostinho), onde será descerrada uma lápide em memória

ao próprio. A volta terminará em Torres Vedras, desta feita disputada através de contra-relógio individual. São quinze as equipas inscritas, sendo de destacar a presença da MaiaMilaneza, que aposta forte nesta prova, já a pensar na Volta a Portugal que se realiza dentro de pouco mais de quinze dias. João Soares

Andebol do Pedras Rubras vence inter-freguesias Completou-se, no Domingo passado, a 4ª edição dos jogos interfreguesias com a entrega dos prémios (ver peça na página 30). Entre os que viram o seu nome inscrito em primeiro lugar, esteve a equipa do FC Pedras Rubras na modalidade de andebol sénior, após ter vencido uma complicada final contra o Maia Eventos (FC Maia) por 24 - 22. O capitão dos campeões, Paulo Pereira, recuperou ao MaiaHoje algumas das dificuldades que tiveram que enfrentar, os sacrifícios vividos nos três meses de competição: «Foi um torneio de sangue, suor e lágrimas. Sagramo-nos campeões de série, com jogos consecutivos. Na final, conseguimos uma recuperação espectacular, sendo que três dos nossos atletas completaram o desafio com lesões difíceis». Esta vitória não é novidade. Já na edição de 2001, a equipa de Pedras

Rubras tinha sido campeã. O grupo de rapazes que agora repetiu o êxito, formado por um misto de veteranos e jovens sem estarem no activo da modalidade (como exige o torneio), foi reunido por iniciativa de Paulo Pereira, ex-praticante de andebol, tendo passado por clubes como o FC Maia, Vilanovense, Os Lusitanos, Santana e Leça FC (onde, no ano transacto, foi treinador adjunto). O FC Pedras Rubras está-lhe no coração, tendo aproveitado o MaiaHoje para agradecer ao presidente toda a disponibilidade colocada para que envergassem o símbolo da colectividade no torneio camarário. Um dos seus sonhos passa por, um dia, treinar uma equipa de andebol federada do Pedras Rubras. Enquanto tal não é possível, já vai pensando no inter-freguesias de 2005, «para ganhar, claro»! ! Em cima, da Esq. para a Dta. - Marco, Luís Teixeira, Nuno, Miguel e Pedro Em baixo, da Esq. para a Dta. - Rui, Paulo, Pedro, Nuno Silva e Paulo Pereira

Sexta-Feira, 09 de Julho de 2004

JM


DESPORTO 31

maiahoje

!NOVO PRESIDENTE DA UNIÃO CICLISTA DA MAIA É SÓCIO-FUNDADOR DO CLUBE

«É através do ciclismo que mais se houve falar da Maia» Aires Azevedo, em finais de Abril, passou a assumir a presidência da União Ciclista da Maia - Maia/Milaneza, a única equipa portuguesa na I Divisão internacional. Passados que estão três meses e com a Volta a Portugal “à porta”, o MaiaHoje foi falar com um homem que já leva mais de 30 anos de ciclismo. O novo presidente acredita que em 2005 haverá uma etapa da “Volta” a chegar à Maia: «Sempre é ano de Autárquicas». MaiaHoje (MH) - Há quanto tempo é dirigente da União Ciclista da Maia? Presidente: (P)- Estou aqui desde a primeira hora, isto é há 11 anos. Entrei a 20 de Dezembro de 1993, como sóciofundador. MH- E como chegou ao ciclismo? P - Tenho ligações desde 1973. Foram muitos anos à frente da União Ciclista de Gião, em Vila do Conde. O antigo presidente da UC Maia, Marcelino Silva Santos, chegou, também, a ser dirigente desse clube. Em 1976, o nosso actual treinador, Manuel Zeferino, era meu corredor e assim se manteve durante cinco anos. Veio para os cadetes, esteve nos juniores e nos seniores do Gião e depois passou para o FC Porto, onde, no segundo ano, ganhou a Volta a Portugal. Já lá vai algum tempo. MH - A União Ciclista da Maia surge, então, muito mais tarde. P - Quando se pensou em fundar a União Ciclista da Maia, eu estava arredado do ciclismo há já um ano e meio. Cheguei a uma altura em que queria descanso. Continuei a acompanhar, porque quem tem o “bichinho” das bicicletas nunca mais deixa de gostar. Mas a nível de responsabilidades ficava por ali. O falecido Vieira de Carvalho, um amante do ciclismo, quis fundar uma secção e convidou o Marcelino Santos para presidente. Como o Marcelino sabia que eu gostava muito de ciclismo e, segundo aquilo que me disse, não tinha conhecimentos para estar à frente do departamento, entendeu que eu era a pessoa certa, de confiança, pois já tinha cerca de 18 anos de ciclismo, para o seguir. Disse mesmo que só aceitava a presidência se eu ficasse na Direcção. O

MH - Como uma das equipas mais representativas do ciclismo do país, não seria de se procurar apostar mais fortemente em competições com maior mediatismo, nomeadamente no “Tour”? P - Há muitas equipas a nível mundial, de grande valor. Neste meio os interesses comerciais ditam leis e não se pode esquecer que nós estamos num cantinho da Europa. Custa-nos mais ir fazer uma prova a França do que, por exemplo, a uma equipa italiana ou belga. Sai muito caro. Depois estamos limitados. Para se ter uma grande equipa de I Divisão, são necessários entre 20 a 25 corredores e nós só temos 16. Não possuímos condições para correr em duas frentes, também pela logística e assistência. Todos querem ir ao “Tour”, à “Vuelta” e ao “Giro”, são “sete cães a um osso” e nós temos muitas dificuldades.

! Aires Azevedo “veste a camisola” do clube

projecto era para uma equipa de profissionais e até já estavam reunidas algumas pessoas que apoiariam o ciclismo na Maia. Na altura declinei o convite, mas o Marcelino continuou a insistir. Pedi-lhe para pensar uns dias e acabei por aceitar. Fez-se a escritura e eu fiquei na Direcção como Vice-Presidente. A mim cabia-me quase toda a responsabilidade. MH - Agora, a presidência. P - O Marcelino Santos nunca teve muito tempo para o clube, pois toda a sua estrutura de empresário estava montada. Passava tudo pela minha mão e pela do Casimiro Antunes, Vice-Presidente. Ele só quase dava o nome. Pouca coisa mudou, as responsabilidades que tinha antes são as mesmas agora, portanto, às vezes até me esqueço que sou presidente.

MH - É difícil manter toda esta estrutura profissional? P - Muito. Se olhar para o nosso calendário, repara que temos mais corridas em Espanha do que em Portugal. Actualmente já temos quem nos marque os hotéis, mas há três anos atrás corríamos os hotéis para marcar reservas e até a comida dos atletas. Além disso, raramente as provas são só numa região. MH - Instalações próprias, é sonho? P - Tínhamos aqui instalações razoáveis, cedidas pelo falecido Presidente Vieira de Carvalho. Mas há três anos cortaram-nos o espaço e agora não temos área para quase nada. Prometeram-nos a sede na antiga exPamaial, mas já nem sei... Os trofeus de campeões nacionais, as camisolas conquistadas, está tudo empacotado e, provavelmente, deteriorado.

!ATÉ SETEMBRO NO HIPÓDROMO MUNICIPAL DA MAIA

MH - Os Jogos Olímpicos deste ano, são uma aposta? P - Temos o Gonçalo Amorim e o Pedro Cardoso seleccionados mas ainda não se sabe se vão participar. Dependerá da condição física, de como vão sair da Volta a Portugal. Não os vamos poupar pois são muito úteis à equipa. MH - A Volta a Portugal não tem nenhuma etapa a terminar na Maia. O clube ficou desiludido? P - Sei que a Câmara Municipal foi auscultada para ter uma etapa, mas não houve acordo, pois parece que foi pedida uma grande verba. Claro que para nós era muito interessante. Pode ser que em 2005 haja uma etapa a chegar à Maia... sempre é ano de autárquicas. Ninguém pode esquecer que é através do ciclismo que mais se ouve falar da Maia. José Matos Carlos Barrigana carlos@maiahoje.pt

Hipismo nas férias desportivas O MaiaHoje foi ao Hipódromo Municipal da Maia ver como estavam a reagir os jovens, que integram as férias desportivas organizadas pela Câmara Municipal, ao contacto com os cavalos. Por ser uma modalidade que exige uma interacção entre o praticante e o cavalo e pelo facto de nunca ter sido experimentada pela quase totalidade dos jovens participantes, o entusiasmo dos que queriam tentar, era por demais evidente. Pedro Gomes, monitor do Centro Equestre da Maia, congratula-se com estas iniciativas considerando que «servem para aproximar os jovens de uma modalidade que está a ser implementada há relativamente pouco tempo, através do Centro Equestre da Maia, no sentido de satisfazer a vontade dos miúdos. Por isso colaboramos com a Câmara nestas iniciativas com todo o gosto. Até Setembro vão passar por aqui centenas

de jovens que terão, pela primeira vez, a experiência de andar a cavalo e muitos deles irão querer continuar». O Hipismo é uma das várias modalidades que os jovens podem usufruir nesta iniciativa do Departamento de Fomento Desportivo da Câmara Municipal da Maia, da qual é responsável a Profª. Alexandrina Santos. «Andebol, Basquetebol, Voleibol, Futebol, Ténis, Ginastica e Natação, são as outras modalidades que estão ao alcance dos jovens que se inscreveram nestas “mini” férias desportivas, e todas elas têm grande aceitação» referiu Pedro, um dos 18 monitores destacados pela Câmara Municipal para acompanhar diariamente, das 9.00 às 18.00, estes jovens entusiastas do desporto. Por 100 Euros passam os quinzes dias num salutar convívio não só desportivo, mas também de expressão plástica, como trabalhar com o barro e o gesso, entre outras.

Um dos dias é reservado a “uma ida ao cinema” e outro a “um passeio”, usufruindo também do almoço e de um seguro. Cada grupo tem a supervisão de dois monitores, na sua maioria professores de Educação Física, além

Sexta-Feira, 09 de Julho de 2004

dos professores das modalidades que vão praticar. São cinco, os períodos de quinze dias que vão ocupar jovens dos quatro aos catorze anos até Setembro, fazendo com que as férias dos que neles participem se tornem mais activas e saudáveis.


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32 DESPORTO

! SÉRVIA E MONTENEGRO É O ADVERSÁRIO DE MAIS UMA ELIMINATÓRIA DA PROVA

Taça Davis na Maia mais uma vez A Maia receberá nos próximos dias 16, 17 e 18 de Julho mais uma eliminatória da tão prestigiada prova do Ténis Mundial: a Taça Davis. A equipa portuguesa, que na última eliminatória eliminou a Tunísia, na própria casa, é liderada por João Maio e terá novamente o mesmo grupo de jogadores, constituído pelo Leonardo Tavares, o Bernardo Mota, o Frederico Gil e o Hélder Lopes. Espera-se muita gente para apoiar a selecção nacional, porque como refere Jorge Gonçalves, responsável pela Escola de Ténis na Maia, «os jogadores jogam melhor com público e o ténis só terá qualidade com a presença deles cá». MH - Quais são as possibilidades de Portugal na Taça Davis perante esta equipa forte da Sérvia e Montenegro? Portugal pode tirar partido por jogar em casa? JG - A Taça Davis é uma prova que tem condições especiais, até porque não é disputada num só jogo, são cinco e quem tiver três vitórias, ganha a eliminatória. Neste tipo de provas, a superação, a auto-estima da equipa portuguesa, por ser claramente menos forte do que a equipa adversária, poderá ser um factor preponderante. Todos eles têm rankings singulares claramente acima de todos os jogadores portugueses da actualidade, sendo o Zimonjic o capitão e jogador, que por exemplo na semana passada, tinha o 21º lugar do ATP em pares e que eliminou o André Agassi em Roland Garros. Há também a esperança de que o jogo mais lento da terra batida nos favoreça. Este é o momento ideal para podermos ganhar e dar o salto competitivo Portugal aqui não é claramente favorito, enquanto que frente à Tunísia era. Há condições para ganharmos, porque mesmo que venhamos a perder, não corremos riscos de descer de divisão. O nível de forma deles nesta altura é bom e a Taça Davis é uma prova

importante para jogadores desta idade. Se perdermos, iremos sair com a cabeça erguida, vendendo caro todos os pontos disputados até ao fim. MH - Quais são as diferenças do jogador português para o jogador de leste? JG - Em primeiro lugar, o português não tem condições para treinar, não existem por cá campos de relva, há poucos campos cobertos e também falta o fundamental, dinheiro. Não se é bom jogador de ténis sem treinar muito, e para se competir, é preciso ter condições para tal. Nós temos as virtudes, os defeitos, e as qualidades como todos os outros, não temos é condições, dinheiro e apoios para que os jovens possam competir em qualidade. O caso do Euro é um exemplo do que deve ser feito. Todos estavam do lado da selecção, o país virado para o futebol. O ténis também precisa disto, que estejam todos a jogar para o mesmo lado. Há pouca aposta numa formação, tem de ser bem orientada a estratégia que fará de um jovem campeão mas para o ser, primeiro, tem de ser um bom jogador.

A geração de campeões que Portugal teve já pertence ao passado e hoje em dia, o Leonardo Tavares, que é o campeão nacional em título, ainda não é uma referência inequívoca no ténis. Hoje é necessário estabelecer ligações entre referências e os jovens, porque os miúdos gostavam de ser o Deco, o Figo, o Michael Jordan, e como não têm referências, precisam de ter condições e apoios. MH - É importante para a Escola de Ténis ser mais uma vez, o organizador de um evento como este? JG - Faz parte da nossa dinamização do ténis termos um evento grandioso como este. Pela escola que temos, as condições que apresentamos a quem cá pratica a modalidade, o quadro técnico excelente que possuímos, dificilmente isto seria noutro lado e que entendemos que temos o direito de acolhermos os momentos mais marcantes da Taça Davis. Neste momento, somos a maior escola de Ténis do País, temos cerca de 750 licenças desportivas. Temos aqui presente nesta altura as férias desportivas com o primeiro grupo, com 200 miúdos, a praticar ténis, pelo

menos, uma vez por dia. Estamos sempre a tentar proporcionar o melhor ténis aos maiatos, e dificilmente, poderão ter outra vez um lote de jogadores tão bom aqui na cidade. MH - Quais são as expectativas desta eliminatória? Esperam muita gente? JG - Esperemos que seja bastante melhor do que a última participação, porque o trabalho que temos tido, na divulgação, é para ser bem melhor. Um senão, é o horário da prova, que por lei do regulamento, necessita de começar ao meio-dia e as pessoas a essa hora preferem ir almoçar. Nós estamos a tentar mudar essa mentalidade, juntamente com a Câmara, para termos mais pessoas a assistir à modalidade. Estarão sem dúvida cá os admiradores de ténis nacionais, mas como não é um desporto de massas, não teremos muita gente estrangeira, ainda por cima porque a Sérvia não é propriamente a Espanha, que fica aqui ao lado. Não pode é faltar entusiasmo, porque não custa dinheiro cantar e apoiar a selecção.

1.º Passeio de BTT Maia Club/Secai Team No passado dia 4 de Maio, o Ginásio Maia Club, situado na Cidade da Maia, proporcionou a todos os clientes com gosto pelas duas rodas, um passeio convívio, com o intuito de fortalecer os laços de amizade entre os seus clientes e dar a conhecer novos percursos dentro da Cidade da Maia e arredores. Neste convívio estiveram presentes 40 participantes. Esta actividade foi organizada pelo Professor Edgar Rocha e contou com a colaboração activa da equipa Secai, que delineou o percurso e guiou os participantes ao longo de toda a actividade. O percurso teve uma extensão de 26 Km. Teve início nas imediações do Maia Club e percorreu várias Freguesias da Maia e também algumas da Trofa. No percurso podíamos encontrar um pouco de tudo, desde asfalto, paralelos, caminhos romanos, terra solta, enfim, uma verdadeira salada de fruta que qualquer bicicleta de todo terreno gosta de saborear. A principal dificuldade foi superar a já conhecida “parede” situada na freguesia de Alvarelhos (Trofa), subida está que já é familiar para

aqueles participantes assíduos dos passeios realizados pela equipa Secai. Este desafio além de por à prova a resistência física e psicológica dos participantes, deu também para comprovar a eficácia da bebida refrescante Pittbull Smart Energy, sem a qual muitos de nós não teríamos chegado ao fim. O primeiro elemento de ambos os sexos a superar este desafio foi presenteado com um troféu oferecido pela equipa Secai. A organização agradece a colaboração e apoio da Artezé, Pedalar Bike Shop, Pitbull smart energy, Nestlé e Bike Magazine. A única nota negativa deste passeio tirando um furo, meia dúzia de aranhões e duas ou três cambalhotas que alguns participantes deram, foi infelizmente a grande quantidade de lixo com que nos deparamos. No final, após uma fotografia de família em frente à Câmara Municipal da Maia, todos felicitaram a organização, portanto é provável que no futuro, iniciativas deste género surjam com maior frequência. Sexta-Feira, 09 de Julho de 2004

João Soares


MOTORES NOTÍCIAS 33

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!MAIVEX ENTREGA A AUTORIDADES VIATURA DE SOCORRO

Mais um ano, mais uma viatura... No passado dia 7 de Julho, a Maivex entregou a chave de uma carrinha Mitsubishi Strakar à Polícia Marítima de Vila do Conde. A iniciativa decorre há já alguns anos e este ano não foi excepção. Como referiu o 2º Comandante da Polícia Marítima da Póvoa do Varzim e Vila do Conde, «esta carrinha servirá para vigiar as praias não concessionadas de Vila do Conde». Teresa Rodrigues, directora de

marketing da Maivex, afirmou que «a viatura estará entregue à Polícia Marítima, apenas durante a época balnear. Depois disso é devolvida e comercializada». Uma iniciativa de salientar, uma vez que proporciona à polícia marítima da zona meios para melhor salvaguardar a segurança de todos os utentes. Cláudia Oliveira

!MINI-MONOVOLUME JÁ EM PRODUÇÃO

António Manuel Marques

Peugeot prepara-se para lançar o 1007

Segundo a marca francesa, o novo “1007” representa uma antecipação “das expectativas dos potenciais clientes” e é fruto da “análise constante das correntes de evolução, de modo a perceber melhor as suas tendências”. Assim, nasce o Peugeot 1007, um automóvel, espaçoso, apesar das suas dimensões, citadino e simpático. A colaboração com o italiano Pininfarina continua, com o design a assumir papel de destaque neste produto Peugeot, com as inovadoras portas eléctricas “Sésame” a serem o grande ex-libris, facilitando de sobremaneira o acesso ao veículo. A traseira é também uma das “imagens de marca” do 1007 com um desenho em flecha e com um vidro triangular. O interior também está bem conseguido com um aspecto

jovem e apelativo. Os espaços para arrumação de objectos abundam por todo o habitáculo, numa vertente prática que também é um ponto forte deste automóvel. A modularidade dos bancos é também uma aposta da Peugeot no 1007, com um sem fim de possibilidades de configuração dos bancos. Quanto a motorizações, são esperadas duas a gasolina (1.4 - 75cv e 1.6 - 110cv) e uma a diesel (1.4 - 70cv). Está igualmente disponível uma caixa de velocidades automática “2 Tronic” apenas para as motorizações a gasolina. A comercialização do 1007 está prevista para o primeiro semestre do próximo ano. AMM PUB

Sexta-Feira, 09 de Julho de 2004


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34 DESPORTO

!GRÉCIA SAGROU-SE CAMPEÃ EUROPEIA... COM UM ÚNICO REMATE

O desabar do sonho

Nunca Portugal se uniu desta forma à volta do fenómeno do futebol. Depois do primeiro objectivo atingido, a chegada às meias finais, o sonho da final moveu milhões de portugueses. No entanto, a vontade e motivação nacional de nada valeram contra a eficácia e frieza helénica. No final, a tristeza da derrota misturou-se com a alegria por nunca se ter chegado tão longe. A entrada de Portugal no jogo foi confiante, afinal, até os estudos probabilísticos davam a vitória certa a Portugal, os mesmos que, antes do início da competição colocavam Portugal na quarta posição dos favoritos. Mas a confiança não se traduziu na prática. Os gregos, treinados para defender e não deixar jogar, depressa se posicionaram de forma a atingir o seu objectivo. Infelizmente para os portugueses, foram bem sucedidos, anulando os laterais e grande parte da capacidade atacante dos lusos. Sinal disso é que até ao fim da primeira parte, Portugal apenas teve um lance de perigo junto da área adversária. Na segunda parte, a Grécia continuou a cumprir o que dela se esperava, com uma muralha defensiva à espera de uma falha do “inimigo”. Falha que sucedeu aos 57 minutos, com Charisteas a aproveitar um lance de bola parada para estrear o marcador. Com a dianteira no resultado, a Grécia remeteu-se ainda mais na sua defesa, sem no entanto, entrar em “pânico de fim de jogo” que muitas vezes estamos habituados a ver. Calmos, os jogadores helénicos anularam quase sempre as investidas nacionais, com apenas Cristiano

! O autor do golo frente a Portugal, Caristeas, aqui no embate contra os Checos

Ronaldo e Figo a disporem de uma oportunidade cada, o primeiro através de uma desmarcação e o segundo com um remate a “pentear” o poste, já nos últimos instantes de jogo. O desespero fez com que a equipa nacional passasse os últimos 15 minutos do desafio a “despejar” bolas para a grande área dos gregos, sem grandes efeitos. As lágrimas

marcaram o semblante de alguns jogadores e de muitos adeptos, quando o sonho luso acabou por desabar. Uma caminhada de sucesso Apesar de não se ter sagrado Campeão Europeu, Portugal fez aquilo que muitos não acreditavam no

começo do Euro. Depois de na primeira fase, a selecção nacional derrotar a Espanha e terminar num inesperado primeiro lugar do grupo, seguiu-se a Inglaterra. Um jogo de “sofrer a bom sofrer” com Ricardo a brilhar nas grandes penalidades e a garantir o passe para as meias finais. Enquanto isso, a Grécia “despachava” o principal favorito e campeão em título, a França. Os gauleses não conseguiram derrubar a “muralha helénica”, acabando por ser derrotados por uma bola a zero. Contra a Holanda, Portugal mostrou ser, de facto, superior vencendo sem grande margem para dúvidas. Figo esteve em grande plano, com Pauleta a mostrar o mau momento em que esteve na prova, desperdiçando “meios golos” frente Van der Sar. A Grécia, depois de afastar o “favorito teórico”, afastou o “favorito prático”, a República Checa, que vinha a demonstrar um futebol bonito e eficaz. Um golo na primeira parte do prolongamento, depois do 00 no final do tempo regulamentar, foi mais que um golo de prata, foi um verdadeiro “golo de ouro”.

António Manuel Marques

!MAISTARS SAGRA-SE CAMPEÃ DE INICIADOS E VICE-CAMPEÃ DE INFANTIS FEMININOS

“Temos a melhor escola de formação feminina do País” No passado fim de semana, em Rio Maior, decorreu o “Festival Feminino”, prova mais importante da Federação de Andebol Portuguesa, nos escalões de infantis e iniciados femininos. Com a participação de apenas um clube maiato, o Maistars, melhor resultado seria impossível. O Maiastars venceu categoricamente todos os jogos, e na final bateu sem apelo nem agravo o Colégio Infante da Madeira por 18.12, levantando o tão desejado troféu. Mais ainda, o clube conseguiu arrecadar os troféus de melhor defesa e ataque, a melhor guarda-redes (Eunice Rocha) mas, inexplicavelmente, nenhuma atleta foi denominada para as cinco melhores jogadoras do torneio, o que faz com que o critério da entrega dos prémios no próximo ano tenha de ser revisto. Quanto às infantis, a presença na

final foi um bom resultado, mas a força, idade e estatura das atletas do Colégio de Gaia fez prevalecer a superioridade na final, sendo batidas por 15-11. No final a conquista do troféu de melhor guarda-redes e jogadora do torneio acabaram por ser dois prémios de consolação para as atletas O Presidente do Maiastars revelou uma enorme felicidade pelas atletas, não só pelos resultados mas mais pelo «comportamento social e cívico dentro e fora da competição. Continuamos a ser a melhor escola de formação feminina em Portugal da modalidade, e só esse factor, já é de grande importância para nós.» O Presidente acabou por agradecer também «aos técnicos dos dois escalões, à coordenadora e aos adeptos que nos acompanharam nas bancadas.» João Soares

TROFÉU REGIONAL EM INICIADOS FEMININOS CONQUISTADO PELO MAISTARS

Colégio de Gaia sem estofo para as “baixinhas” da Maia A hegemonia das equipas de Gaia no andebol feminino nos escalões de formação, nos últimos dez anos, foi finalmente interrompido. O Maiastars, no escalão de iniciados, bateu na final as gigantes e musculadas atletas do Colégio de Gaia por uns inequívocos 19-9. As atletas franzinas e de baixa estatura foram mais inteligentes e mais

Sexta-Feira, 09 de Julho de 2004

tecnicistas na final, acabando com a superioridade desta última década das equipas de Gaia. O triunfo sabe ainda melhor, sabendo-se à partida que o Maistars iria jogar a final sem duas seleccionáveis que jogaram na equipa B, sexta classificada na competição, e também com uma das atletas ser ainda infantil.


DESPORTO 35

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! MÊS DE ACTIV. DESPORTIVAS E DE DANÇA JÁ ARRANCOU NA PRAÇA DO MUNICÍPIO

«Dar uma nova ocupação ao tempo livre» Com o intuito de apostar em projectos inovadores, neste mês de Julho irá se realizar na Praça do Município, em frente à Câmara da Maia, o projecto “Praça em Movimento”, durante os sábados (de manhã e de tarde) e também um Domingo. Este projecto surgiu por parte da Câmara de forma a melhorar a qualidade de vida das pessoas, criarem novos hábitos de vida e ajudar no decréscimo de pessoas no País e em todo o Mundo que sofre de um flagelo que se chama «obesidade». O Presidente da Câmara, Bragança Fernandes, é no conceito da coordenadora do projecto e do departamento de fomento desportivo, Sofia Roriz, «o grande responsável deste projecto.» Sofia Roriz, responsável pelo projecto “Praça em Movimento”, estava neste primeiro dia do arranque do projecto, extremamente satisfeita. Apesar de a adesão das pessoas ter sido suficiente, sendo mais composta pelo lado feminino, notava-se que a presença dos mais velhos era mínima. Para a coordenadora, esta situação deve-se «à falta de conhecimento do que seria o projecto mas para a próxima

semana, acredito que as pessoas mais velhas aparecerão em massa.» Participar em actividades desportivas ao ar livre é sempre um processo de inibição, ainda mais num local central como é o caso da Praça Pr. Dr. José Vieira de Carvalho, por onde tanta gente passa todos os dias. Mas como importante é «dar uma nova ocupação ao tempo livre das pessoas, Sofia Roriz acha que «a mentalidade das pessoas se têm transformado em busca duma melhor qualidade de vida e porque reconhecem que o que a Câmara organiza, fálo com qualidade e daí a vontade em participar.» Este projecto tem a colaboração, para além do Departamento de Fomento Desportivo da Câmara, de todas as academias de ginástica da Maia, como é o caso do MaiaClub (o ginásio que fez a estreia), o Ginásio Clube da Maia, Academia Impacto, Fitness Factory e AgraClub. A presença de professores de grande nome no País também suporta a qualidade desta iniciativa. O Departamento de Fomento Desportivo tem um trabalho enorme e tem várias pessoas denominadas para diferentes áreas mas para Sofia Roriz

! Praça Vieira de Carvalho acolheu numerosos adeptos da modalidade

para se realizar um projecto desta «não se consegue através de uma pessoa só. Há um querer enorme, sendo o maior do Presidente da Câmara, que nos tem incentivado muito neste sentido, de melhorar a qualidade de vida das pessoas e nos

!CLUBE DE KARATÉ DA MAIA FORA DA FINAL DO TORNEIO

INTERNACIONAL DE ANDORRA

“Final entre as selecções de Andorra e Torremolinos foi arranjada”

O Clube de Karaté da Maia participou no Torneio Internacional de Andorra, disputado a 26 de Junho. O convite surgiu por parte do seleccionador de Andorra, no mês de Maio, após este ter assistido ao 4º Campeonato Nacional JKF Goju-Kai e ter ficado surpreendido com a qualidade dos atletas maiatos. O torneio, apesar de a ambição da equipa ser enorme, não correu muito bem, já que não foi possível ao CKM o apuramento para a final. Esta situação, como referiu o responsável pelo grupo António Moreira, «aconteceu graças à fraca arbitragem de dois árbitros espanhóis que

prejudicaram imenso os resultados à nossa equipa, retirando-nos da mais que merecida presença na final do torneio.» A exibição do CKM foi bastante apreciada por todos os responsáveis pelas selecções adversárias, afirmando mesmo que a equipa maiata merecia mesmo ter ido à final. António Moreira considerou também que a organização deixou um pouco a desejar, «denotando que existia uma certa tendência ao longo do torneio para que a final fosse entre a selecção de Andorra e Torremolinos.» Os atletas são sempre os mais prejudicados, sendo que no final, revelavam imensa tristeza por não

terem ido à final, porque eram melhores do que os outros, apesar de o responsável ter tentado retirar um pouco da tristeza do grupo referindo que «o passeio já foi muito agradável e deu para distrair.» Agora o grupo irá se preparar para o próximo campeonato da Europa, para a presença de um atleta no Campeonato do Mundo e para outras provas de grande importância desportiva, esquecendo este “amargo episódio”, uma espécie de «vingança espanhola por causa da derrota frente a Portugal no Futebol.» João Soares

!REFORÇO HUGO MESQUITA DOS “ÁGUIAS DA AREOSA” JÁ ESTÁ CONFIRMADO

CAC inicia temporada a 14 de Julho A equipa de futsal masculina do Clube Amigos de Corim prepara-se para começar os trabalhos com vista a mais uma época desportiva. A militar na 2ª Divisão Distrital da Associação de Futebol do Porto, o CAC é agora orientado por José Mesquita, que orientou os “Águias da Areosa” conseguindo duas subidas nas duas últimas épocas, depois

da saída de Alcino Vieira para o Clube Académico de Sangemil, num processo que não deixou muito agradado Adriano Freire, Presidente do CAC, «os sangemilenses esqueceram-se de aplicar a ética desportiva que os seus dirigentes tanto apregoam, uma vez que contactaram o Alcino Vieira com o campeonato a decorrer e com a equipa do Clube Amigos

de Corim ainda com hipóteses de subir de divisão». Para além desta alteração técnica, foi ainda contratado o pivot Hugo Mesquita que transita dos “Águias da Areosa”. Em estudo estão mais dois reforços que completarão o plantel para a temporada 2004/1005.

Sexta-Feira, 09 de Julho de 2004

AMM

estimula para a nossa participação nestes projectos. A responsabilidade de tudo isto, é sem dúvida, da Câmara da Maia e do senhor Presidente, Bragança Fernandes.» João Soares

F. C. Maia continua a angariar reforços

Justiniano é a mais recente aquisição Depois da saída de vários jogadores do plantel do Maia (Ricardo Nascimento, Erivan, Basílio, Flamarion, entre outros), Mário Reis continua a negociar reforços para as hostes maiatas. A mais recente contratação é o defesa central, Justiniano, oriundo do Naval. Com um contrato por uma época, este jogador junta-se assim a Bizarro (exLeixões), Gamboa (ex-Beira-Mar) e Paiva (ex-Santa Clara) nas fileiras maiatas. Ao que o MaiaHoje apurou, a equipa técnica maiata está neste momento a analisar as “hipóteses” China (Fátima) e o central Banjai. Entretanto, os jogos particulares já agendados pelos maiatos são com o Guimarães, a 24 de Julho, com o Freamunde, a 4 de Agosto, no Torneio Tourizense, a 7 e 8 de Agosto, com os Dragões Sandinenses, a 11 de Agosto e com o Fiães, a 21 de Agosto. AMM e JS


mh

a fechar

Nº 109 | 09 de Julho 2004

!HÓQUEI EM PATINS FEMININO DO NORTECOOPE VENCEU A “FINAL FOUR” DA TAÇA DE PORTUGAL

Distinção a que nos habituaram

A equipa sénior feminina de hóquei em Patins do Centro Desportivo Nortecoop/Maia não deixou os “créditos por mãos alheias” e arrebatou mais uma Taça de Portugal - a sexta - após a “final four” disputada em 27 de Junho, em Vila Nova de Poiares. A equipa enriqueceu o seu palmarés, tornando-se já num caso sério da modalidade a nível nacional. O adversário que, à partida, se afigurava como mais complicado na “Final Four” de Vila Nova de Poiares, era o CD Portosantense. Logo, a primeira eliminatória, em que se bateu com a equipa maiata, poderia ser considerada uma final antecipada. O Nortecoope/Maia saiu vencedor por 4 a 1 e, no jogo decisivo, contra o AF Arazede, ganhou facilmente por oito golos sem resposta. Com esta conquista, sobem para seis as Taças de Portugal, a que se juntam os quatro títulos de campeãs nacionais, as quatro Supertaças e a Taça do Mundo em Clubes. O treinador, José Maia, a orientar a equipa há quatro anos, está praticamente invicto. O Presidente cessante, Manuel Amaral, é um homem orgulhoso com o percurso da colectividade e, em particular, do hóquei feminino. Sócio número um fundador, Manuel Amaral assumiu, no Nortecoope/Maia, as funções de secretário, vice-presidente e de presidente (durante doze anos). De momento, o clube é gerido por uma Comissão Administrativa, à espera de nova Direcção, mas o antigo presidente promete continuar a colaborar. Em conversa com o MaiaHoje, não poupou nos elogios: «São consideradas a melhor equipa do mundo». Confiança não lhe falta e, praticamente, já contabiliza a Supertaça a disputar em

Embora reconheça que os dias das finanças da autarquia já tenham sido melhores, mesmo assim entende que «o clube não está a ser correctamente acompanhado a esse nível». Para que a equipa se consiga, então, manter num patamar profissional elevado tem, como frisa Manuel Amaral, que agradecer ao seu principal “sponsor”, a Fundação Nortecoope, «se não fosse ela nós não existíamos», realça. Aliás trata-se da «proprietária do pavilhão, suportando todos os custos da manutenção». Por isso, considera que à gestão do clube cabem grandes méritos: «É a nossa máquina organizativa que nos leva a fazer alguns milagres». José Matos

! As obreiras do êxito nos ringues

Outubro contra o Arazede, «será nossa». Para o ano, os objectivos estão no máximo, como não poderia deixar de ser, «a equipa continuará igual a si mesma e lutará por todos os títulos». Reflexos deste sucesso é a chamada de quatro atletas para a Selecção Nacional que disputará na Alemanha, em Setembro, o Campeonato do Mundo. São elas: Sandra Gomes (guarda-redes), Raquel Pinto (guardaredes), Paula Castro (defesa) e Ana Gomes (avançada). Embora não internacionais por Portugal,

Do convívio de moradores partiu a “aventura” Fundado em 28 de Maio de 1985, o Centro Desportivo Nortecoope, como o próprio nome indica, teve a sua génese no Aglomerado Residencial da Torre, empreendimento construído pela cooperativa de habitação Nortecoope. O espírito associativo dos moradores e a vontade de apostar num local de convívio social, cultural e desportivo

fez o resto. Apenas cinco anos mais tarde surge a modalidade de hóquei em patins, através da qual o clube galgaria as fronteiras desportivas do País. Com o apoio da Fundação Nortecoope, da Câmara Municipal da Maia e da Junta de Freguesia de Gueifães, movimenta, actualmente, cerca de 250 hoquistas de diferentes idades.

conheçam-se as outras hoquistas que têm contribuído para o sucesso do Nortecoope/Maia: Patrícia Martins, Teresa Silva, Gina Bertolli, Marta e Eduarda Pinto. Em relação à modalidade no seu todo, «trata-se da maior colectividade nacional de hóquei em patins em termos de escalões e número de praticantes», não duvida Manuel Amaral. «Não estamos a ter a atenção que merecíamos» Na opinião deste dirigente, o prestígio competitivo do Nortecoope/Maia não tem sido reconhecido e acompanhado por um melhor apoio: «O subsídio da Câmara Municipal da Maia é nitidamente insuficiente. O Centro Desportivo está a receber tanto como um clube de futsal da nossa praça, não interessa dizer o nome. E o futsal gasta num ano o que nós gastamos num mês. Só para se equipar um guarda-redes de hóquei, por exemplo, são precisos 650 euros».

“Couto” assina pelo Castêlo da Maia F.C.

«Quero justificar a minha contratação» O defesa central Jorge Coutinho, mais conhecido por Couto, assinou esta quarta feira, um contrato válido por uma época com o Castêlo da Maia. Com 20 anos, o jovem quer acima de tudo justificar a aposta nos seus préstimos, «quero justificar a minha contratação. Quero agradecer às pessoas que apostaram em mim e não as vou deixar mal». Com a subida de divisão como objectivo, “Couto” espera que esta contratação «seja boa para mim e para o meu futuro». Ao que o MaiaHoje apurou, o plantel ainda não está fechado, encontrando-se

em estudo reforços especialmente para o sector atacante. Confessando ter Ricardo Carvalho como ídolo, “Couto” chega ao Castêlo da Maia, deixando o Perafita, depois de uma temporada de êxito, onde conseguiu sagrar-se campeão, com a subida da equipa para a Divisão de Honra Distrital. Anteriormente “Couto” passou igualmente pelo F. C. Maia e pelo Salgueiros, nesta sua ainda curta carreira futebolística. AMM

Principal palmarés do hóquei em patins feminino sénior 1994/1995 - 1º Lugar no Campeonato Distrital; Vice-Campeão Nacional 1995/1996 - Vencedor da Taça de Portugal (Pavilhão Municipal de Penafiel); Vencedor da Supertaça de Portugal 1998/1999 - 1º Lugar no Campeonato Distrital; Vencedor da Taça de Portugal 1999/2000 - Taça Mundial de Clubes 2000/2001 - Campeão Distrital, Campeão Nacional, Vencedor da Taça de Portugal e Vencedor da Supertaça de Portugal 2001/1002 - Campeão Nacional, Vencedor da Taça de Portugal, Vencedor da Supertaça de Portugal e Taça do Mundo de Clubes 2002/2003 - Campeão Nacional, Vencedor da Taça de Portugal, Vencedor da Supertaça de Portugal 2003/2004 - Campeão Nacional, Vencedor da Taça de Portugal


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