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Autorizado a circular em invólucro plástico fechado. Pode abrir-se para verificação postal. AUT48 DE0656/2003DCN PUB

jornal regional de grande informação Ano V | Nº 108 | Quinzenal | Director: Artur Bacelar | Porte

Pago

Sai às Sextas | 25 de Junho a 08 de Julho de 2004 | Preço incluindo IVA €0,50

JORGE CATARINO

Parque maior servirá para pagar «despesas fixas» da Câmara! Página 4 e 5

CARLOS TEIXEIRA Presidente da Junta da Maia, “notável” do PSD, em “Guerra aberta” com o Vereador Mário Neves (PP) páginas 8 e 9

FESTAS DA MAIA Francisco Coelho, Presidente da Comissão de Festas ao MH: «entendemos que em pleno séc. XXI, a CMM, teria que assumir um papel diferente nas festas». página 14 ESPECIAL nas páginas centrais

MINISTROS DA EDUCAÇÃO E DA CIÊNCIA E ENSINO SUPERIOR ESTIVERAM NA MAIA

«Nestas áreas não podemos estar só à espera do ministério...» José David Justino Gomes, Ministro da Educação, reconheceu, com estas palavras, quando interpelado pelo MaiaHoje, a intervenção da Câmara Municipal da Maia no campo da educação e da tecnologia, após uma visita ao Tecmaia, local onde se assinalou o encerramento do ano lectivo digital. página 7

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02 GRANDE MAIA

EDITORIAL artur bacelar :: director

Bem vindo ao mundo, filho! Hoje não vou fazer uma crónica, nem debater alguns assuntos da actualidade, quero antes dar as boas-vindas ao meu filho Bruno Sá Bacelar que nasceu eram 15.30 horas da passada sexta-feira, dia 18 de Junho, na impossibilidade de ser na sua terra, na maternidade do Concelho vizinho do Porto. Meu filho, este virar de Século tem sido muito difícil para os teus compatriotas, com uma forte perda de poder de compra face aos teus amigos Europeus. Na tua terra, a Maia, que orgulhosamente irás defender, a Câmara Municipal foi até há bem pouco tempo liderada por um homem bom, de uma visão futurista fantástica e que pretendia apenas uma coisa: um mundo melhor para ti e para os teus filhos. Esse homem, Doutor Vieira de Carvalho, lutou muito para que aqui pudesses nascer, mas outros, como eu continuarão esta e outras lutas. No MaiaHoje, juramos defender com imparcialidade as nossas convicções democráticas, com preocupações laborais, sociais e económicas. Podes assim orgulhar-te do teu pai e da sua incansável e altamente profissional equipa de jornalistas, gráficos e acessores, entre outros, que não são mais do que um verdadeiro grupo de amigos. Em nome de todos eles, a ti e aos nossos leitores diremos sempre a verdade, doa a quem doer, de uma forma não alarmista e segundo os códigos de ética e profissionais dos jornalistas. Bem-vindo!

por: antónio marques antonio@maiahoje.pt

OBJECTIVA

Título: Ninguém perde o Euro!

! PAINEL MAIA HOJE À hora do fecho da edição e à pergunta «Até onde pensa que chegará Portugal no Euro-2004?», o Painel MaiaHoje.pt, composto pelos visitantes do “site” www.maiahoje.pt, respondeu da seguinte forma:

Total de Votos: 21 Lembramos que o resultado do Painel “MaiaHoje.pt”, não pretende ser de alguma forma uma sondagem ou consulta de opinião. Para a próxima quinzena a questão que iremos colocar no painel MaiaHoje.pt é a seguinte: «Deve ou não Luiz Felipe Scolari manter-se à frente da Selecção Nacional após o Euro 2004?». Lembramos que esta votação vai estar on-line a partir de hoje e até ao dia 7 de Julho, sendo os resultados publicados na edição número 109 de 9 de Julho.

! INDICE DAS FREGUESIAS ÁGUAS SANTAS

pág. 21, 22 e 23

FOLGOSA

pág. 14

GUEIFÃES

pág. 23

MAIA

pág. 15 e 16

MOREIRA

pág. 13

PEDROUÇOS

pág. 15

SILVA ESCURA

pág. 24

VERMOIM

pág. 16

Sexta-Feira, 25 de Junho de 2004


GRANDE MAIA 03 maiahoje jornal regional de grande informação

www.maiahoje.pt press@maiahoje.pt PROPRIEDADE DE:

mAIApReSS eDIToReS, lDA. REGISTADA NA CONS. REG. COM. DO PORTO COM O NÚMERO 1313 CONTRIBUINTE NÚMERO 504 786 954

DIRECTOR DA PUBLICAÇÃO: Artur Bacelar (C. P. n.º 9471) artur@maiahoje.pt CHEFE DE REDACÇÃO: António Manuel Marques (C. P. n.º 9478) antonio@maiahoje.pt

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!TECMAIA ABRIU AS PORTAS À ANIMAÇÃO E A CONVIDADOS ESPECIAIS

Ministros presenciaram Maia Digital em festa

José David Gomes Justino, Ministro da Educação, e Maria da Graça Carvalho, Ministra da Ciência e do Ensino Superior, fizeram, na passada Sexta-feira, a primeira visita oficial ao concelho da Maia, onde assistiram à festa de encerramento do ano lectivo digital, depois de terem passado pelo Salão Nobre da Câmara Municipal, onde foi assinado e homologado um protocolo de colaboração para construção de uma escola secundária e do 3º ciclo em Vermoim.

REDACÇÃO: António Armindo Soares soares@maiahoje.pt Claúdia Patrícia Oliveira claudia@maiahoje.pt João André Soares joao@maiahoje.pt José Matos jose@maiahoje.pt Miguel Ângelo Machado (C. P. n.º 9296) miguel@maiahoje.pt DIRECTORA COMERCIAL: Manuela Sá Bacelar manuela@maiahoje.pt DESIGN / PAGINAÇÃO: Susana Patrícia Padrão susana@maiahoje.pt Paulo Borges paulo@maiahoje.pt SECRETARIA DE REDACÇÃO: Diana Batista diana@maiahoje.pt COLABORADORES: Andreia C. Faria (Redacção) Carlos Barrigana carlos@maiahoje.pt Claúdia Paixão (Dep. Gráfico) Francisco Alves (Palavras Cruzadas) Francisco José Bacelar (Desporto) francisco@maiahoje.pt Júlio Sá Ornelas (Fotografia) julio@maiahoje.pt Nelson Azevedo Ferraz (Crónicas) Patrícia Oliveira (Dep. Gráfico) Rui Alexandre Ribeiro (Motos) Williams James Marinho (Local) DISTRIBUIÇÃO: Millennium Press - Maia REDACÇÃO / D.COMERCIAL Rua dos Altos, Edifício Arcada, loja 12 • 4470 - 235 Maia Telefones 22 947 62 62 Telefax. 22 947 62 63 Dep. Comercial. 22 947 62 64 Sede: Rua dos Altos, Edifício Arcada, loja 12 • 4470 - 235 Maia Depósito legal 147209/00 DGCS nºo 123524 Tiragem 3.000 exemplares IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO Rua de Santa Margarida, 4A 4470-306 Braga Os artigos de opinião são da responsabilidade de quem os assina, não reflectindo nem vinculando a opinião dos editores bem como do director do Jornal. A direcção do Jornal é defensora da plena liberdade de expressão, reservando-se a direcção a não publicar artigos de opinião que prejudiquem a imagem e liberdade de outros. É política do Jornal o pluralismo e isenção nos assuntos tratados.

! Bragança Fernandes fez as “honras da casa” aos ministros

Segundo números facultados, no Tecmaia - Parque de Ciência e Tecnologia da Maia, estiveram, na passada Sextafeira, cerca de 4000 alunos, centenas de professores e milhares de pais e encarregados de educação. O objectivo foi o de se assinalar o encerramento do primeiro ano lectivo digital, programa camarário denominado de “Maia Digital”, que procurou desenvolver e promover a nova tecnologia na educação maiata, com projectos diversos no 1º ciclo, formação específica, inauguração de laboratórios informáticos, de software, de apoio a crianças com necessidades educativas especiais, apoio a instituições, inauguração do “Campus” virtual do ISMAI (que se pretende alargado, no próximo ano lectivo, a todos os níveis de ensino), entre outras iniciativas. A tarde esteve recheada de inúmeras actividades de recreação, entre o exterior e uma tenda, onde diversos computadores eram motivo de todas atenções das crianças. Sorrisos, gritos de alegria, correrias, foi um sem número de caras numa agitação animada. Os ministros da Educação e da Ciência e Ensino Superior, acompanhados da “equipa” camarária - onde se destacava o Presidente, Bragança Fernandes, o VicePresidente, Silva Tiago, o Presidente da Assembleia, Luciano Gomes, o Vereador do Pelouro da Cultura e Presidente da Academia das Artes da Maia, Mário Nuno Neves -, do Governador Civil do Distrito do Porto, Manuel Moreira, e do Director Regional de Educação do Norte, Lino Ferreira, puderam testemunhar todo esse dinamismo no Tecmaia. Seguiram, depois, para um palco onde

se procedeu à sessão solene de entrega de diplomas de competências básicas em TIC e a alguns discursos. «VIM MANIFESTAR AO MUNICÍPIO DA MAIA O MEU RECONHECIMENTO» Foram estas as palavras de José David Justino Gomes, quando interrogado pelo MaiaHoje sobre a sua primeira visita oficial ao concelho. «É claro que é uma visita profícua, dado que resulta do apoio do município a uma iniciativa ligada à área digital, que envolve as escolas, os professores e os alunos». O responsável pela pasta da educação congratulou-se com o contributo dado pela edilidade maiata, defendendo que deveria ser um exemplo a seguir: «Acho que nestas áreas não podemos estar só à espera do ministério. Todos os municípios, associações de pais e empresas, podem dar um contributo para que as nossas crianças se habituem a lidar com os computadores na sala de aula e na escola em geral. Portanto é um esforço que todos nós fazemos e que, mais tarde ou mais cedo, vai dar resultados». Relativamente à aposta governamental no equipamento escolar, o ministro realçou que «só este ano vamos fazer um investimento em termos de candidaturas para apetrechamento das escolas, quer do 1º ciclo quer do ensino básico e secundário, na ordem dos 40 milhões de euros. Nunca se fez um investimento tão grande». A Ministra da Ciência e do Ensino Superior falou de uma forma genérica, mostrando agrado «por ver tanta gente feliz» e desejando felicidades ». Dirigindo-

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se, no palco, a Bragança Fernandes, prometeu que poderia contar com toda a sua ajuda para «criar as melhores condições para os estudos», a começar já em Setembro, quando voltará à Maia para protocolar com a Câmara Municipal a mudança do Instituto de Biotecnologia de Saúde, que se encontra neste momento ligado à Faculdade do Porto, para o concelho maiato. Bragança Fernandes estava satisfeito. «Os ministros ficaram espantados e radiantes com as centenas de computadores que encontraram no Tecmaia. Não pensavam que estávamos tão evoluídos neste campo», frisou ao MaiaHoje. SECUNDÁRIA DE VERMOIM PROTOCOLADA NO SALÃO NOBRE No entanto, o primeiro acto oficial não teve o Tecmaia como palco. Já passava das 17h00 quando a Ministra da Ciência e do Ensino Superior chegou à Câmara Municipal, acompanhada de Bragança Fernandes, dirigindo-se de imediato ao salão nobre. Um pouco mais tarde entrou na sala “D. Pedro IV” o Ministro da Educação. Sem demoras, foi celebrado um protocolo com a Câmara Municipal, homologado por David Justino e assinado pelo Director Regional da Educação, Lino Ferreira, com vista à construção de uma nova escola em Vermoim, dos níveis do 3º ciclo e secundária. Quase não houve tempo para discursos, com todos os presentes a saírem rumo ao Tecmaia. Texto: José Matos Foto: Carlos Barrigana


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4 GRANDE MAIA

marques !LÍDER DA CONCELHIA PS MAIA, JORGE CATARINO, EM ENTREVISTA texto: antónio manuel fotos: josé matos

Parque Maior servirá para pagar «despesas fixas» da Câmara

Numa altura em que o Partido Socialista ocupa um lugar de destaque na actualidade de vários quadrantes políticos, o MaiaHoje entrevista o líder da Concelhia maiata, Jorge Catarino. O também Vereador lança um role de críticas à gestão autárquica, afirmando mesmo que o emblemático projecto “Parque Maior” tem por trás o objectivo de sanear as finanças camarárias. Num panorama mais alargado, Jorge Catarino reafirma o apoio a Francisco Assis para a Distrital PS, compreendendo que Narciso Miranda continue à frente dos destinos da Câmara de Matosinhos, mesmo depois dos acontecimentos durante as Europeias. MaiaHoje: Neste momento, quais são os principais pontos positivos e negativos do trabalho levado a cabo pela Câmara Municipal da Maia? JORGE CATARINO: Ao fazer um balanço, naturalmente a oposição tem sempre tendência para fazer um balanço daquilo que é negativo e daquilo que gostaria ver efectuado e não foi. Mas há uma coisa que se torna clara, neste momento, em relação à actuação da Câmara. Ela vive de um projecto esgotado, falido e órfão. Isto quer dizer que, se houve alguma estratégia de desenvolvimento, essa estratégia esboroou-se. A Câmara deve sensivelmente 20 milhões de contos à Banca e mais 5 ou 6 milhões de contos aos seus fornecedores e empreiteiros. Está numa situação económica verdadeiramente aflitiva e isto condiciona qualquer intervenção autárquica. Daí que nós, há 2 anos a esta parte, desde que assumimos o mandato tomamos como primeira prioridade fazer o saneamento financeiro da Autarquia, sob pena de estarmos a condicionar gravemente os Executivos que nos vão suceder, independentemente da sua cor política. Naturalmente que, este saneamento financeiro acabou por ser assumido pela maioria da Câmara, porque, as dificuldades eram de tal ordem que o Presidente viu-se na obrigação de fazer esse saneamento na linha que nós vínhamos a propor. Para dar uma ideia, há dez anos que a Câmara vive de investimentos que só são possíveis devido ao recurso ao crédito bancário. A Associação de Empresas dos Empreiteiros da Construção das Obras públicas veio dizer que a Câmara paga entre 18 a 72 meses. Falarmos nas zonas verdes na Maia é uma desgraça. A Maia transformou-se numa selva de betão armado. Para muita gente, com espírito provinciano, progresso quer dizer: transformar o rural em urbano. Ora, nós tínhamos condições na Maia para ter tido um desenvolvimento harmónico extraordinário, com zonas verdes, com parques e não com esta especulação imobiliária que foi sempre a primeira forma de desenvolvimento na Maia. Os próprios equipamentos colectivos, desportivos e outros, foram colocados em sítios por autênticos impulsos, nada foi pensado. Os arquitectos como Siza Vieira vieram agora dizer que o centro da Maia devia ter sido deitado abaixo, o complexo de Ténis, as Piscinas, o complexo de Ginástica...

uns anos. Por exemplo, a Câmara tem gasto rios de dinheiro com o desporto profissional. Nós defendemos que o apoio ao desporto profissional não seja tão significativo e que se aumente o apoio ao desporto amador. Isto porquê? Porque a população da Maia que pratica desporto nas instalações, não vai além dos 4%. Logo, onde é preciso fomentar é precisamente nas camadas jovens e na terceira idade, exactamente onde a Câmara não tem feito os investimentos. É muito bonito termos o Maratona da Maia que disputa o Campeonato Mundial de Cross, o Maia Milaneza que disputa a Volta a Espanha, equipas que ganham Torneios Internacionais, mas é à custa de atletas estrangeiros, em detrimento da participação dos maiatos. Temos que inverter esta lógica. Nós não temos responsabilidades na gestão, mas nos documentos fundamentais apresentamos as nossas divergências em defesa daquilo que entendemos. Mas não fazemos política de terra queimada, não estamos sistematicamente no “bota-abaixo”. Nós fomos eleitos para trabalhar para a Maia, a favor daquilo que entendemos favorável. Numa Câmara, grande margem das coisas são consensuais: que as escolas funcionem bem, que as obras particulares sejam condicionadas, que se desenvolva o desporto, a habitação... a maior parte das coisas são pacíficas. O que não é pacífico e o que é grave, é que as grandes prioridades sejam perfeitamente adulteradas e que não existam. MH: E pela positiva? Destaca alguma coisa? aquilo vai ser tudo arrasado para dar origem a uma zona verde. Então com que planeamento é que foi feito o Concelho? O desenvolvimento da Maia foi feito sem qualquer planeamento, a não ser o de especulação e das pressões imobiliárias. O Porto tem o Parque da Cidade, Gaia tem o Parque Biológico, a Maia podia ter uma zona verde idêntica à Zona Industrial. Da mesma forma que nós temos a maior Zona Industrial a seguir a Sines, poderíamos ter a maior zona verde do País, porque tínhamos condições para a conseguir.

imperativo de haver uma zona verde mas, porque a Câmara criou despesas fixas de tal montante que, se não privilegiasse a construção civil com taxas de urbanização, não teria dinheiro para pagar os 16 milhões de contos de despesas fixas que tem por ano.

«os lucros do Parque Maior são para dar um fôlego à Câmara, durante mais uns anos»

MH: O Parque Maior será solução para esse problema?

MH: Então o Parque Maior é realizado com o objectivo de sanear as finanças da Câmara?

JC: O Parque Maior já se chamou “Chinatown” e uma série de coisas. O Parque Maior surge, não por um

JC: Os lucros do Parque Maior são para dar mais um fôlego à Câmara, durante

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JC: Há algumas coisas que tenho que dizer, que são positivas. Foi positivo que a Câmara tivesse proposto uma reformulação do Plano Director Municipal, para o centro da Maia, porque a maioria percebeu que não havia plano nenhum, que aquilo era uma desgraça. Isso é positivo, corrigir os erros do passado. Nós votámos a favor desse plano. Pela positiva temos também algo que é muito importante e que eu devo salientar. Temos um convívio democrático. Somos tratados com respeito, acho que somos tratados com muito mais respeito que outros camaradas noutras câmaras, portanto nós, sendo Câmara amanhã, trataremos da mesma forma a nossa oposição. Nós estamos ali todos a trabalhar para a Maia. não estamos ali para ter o PS contra o PSD e PSD contra o PS. Cada um tem a sua perspectiva,


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mas estamos num convívio salutar e agradável. É um dos aspectos positivos desta Câmara. Bem como o esforço na ajuda às Escolas. Mas pensamos que as questões positivas acabam por não ser significativas. Era significativo dar um grade salto na qualidade de vida, na segurança, nas zonas verdes, no ordenamento do território, na habitação social. Nessas questões a Câmara não tem sabido conduzir este processo. MH: O PS têm-se insurgido contra uns “outdoors” da Maia Digital. Porquê? JC: De facto, esses placardes vieram a ser feitos com dinheiros de apoios comunitários o que se converteu num escândalo. Primeiro porque publicitar a fotografia do Presidente em exercício, dá ideia que o querem lançar na corrida às próximas eleições. É um bocado cedo para fazer propaganda, sobretudo à custa do erário público. Depois quando ele diz que está disponível das 11h às 12h em qualquer Junta de Freguesia... quantas juntas estão abertas de manhã? Portanto, é uma jornada de propaganda eleitoral antecipada. Lamentamos que tenha sido feita, ainda mais com dinheiros públicos, que deveriam ser aproveitados para outras coisas.

«candidatos, no meu partido, só a partir de Dezembro» MH: A Maia pode contar com Jorge Catarino para as próximas autárquicas? JC: A Maia tem um projecto político há dois anos no terreno. Estamos a defendê-lo com unhas e dentes. Temos, naturalmente, expectativas de ganhar as próximas eleições, temos todos disponibilidade para continuar a trabalhar. Mas candidatos, no meu partido, só a partir de Dezembro. Ordens superiores... Nós vamos ter um Congresso Nacional em Novembro e penso que os candidatos serão decididos aí. É a Comissão Política de Concelhia Nacional quem primeiro escolhe, essa escolha é feita em conjunto entre o Presidente da Concelhia, o Presidente da Federação e o Coordenador Nacional das Autarquias. MH: Com o falecimento de Vieira de Carvalho... essa será uma oportunidade única para o PS Maia? JC: O PS ainda agora nas Eleições Europeias fez 48% e o PSD e CDS em conjunto fizeram 32%. Isto é bastante significativo, pelo menos é melhor que uma sondagem. É uma sondagem viva, há um eleitorado na Maia que se revê maioritariamente no PS. Se, em termos autárquicos, isso não acontecia, era por mérito do falecido Presidente, que conseguia votos em diagonal aos partidos. Agora essa figura carismática não existe. Não há outra que dê à população da Maia as mesmas garantias. Naturalmente que a população da Maia também percebeu que chegando a uma certa altura é preciso que haja alternância democrática. Há que dar oportunidade

a outros, até porque a Câmara está sem “Norte”.

MH: E quanto às Europeias? O balanço só pode ser positivo?

muito grande e eu não gostava de estar no lugar dele.

MH: Bragança Fernandes não está à altura do seu predecessor?

JC: Sim, mas lamento que se tenha feito nas Europeias um plebiscito ao Governo e não se tenham discutido as verdadeiras questões. O que se passa em Bruxelas é provavelmente mais importante do que se passa em Lisboa, mas a população ainda não se apercebeu disso. Mas enfim, isto não aconteceu só em Portugal, aconteceu noutros países, embora aqui essa situação tenha sido mais agressiva. Mas as Europeias anunciaram um rumo, as pessoas estão absolutamente desiludidas com o Governo. A vitória foi por demais significativa. Não se pode dizer que a abstenção beneficiou o PS ou beneficiou o PSD, a abstenção penalizou toda a gente. Isto foi uma sondagem à boca das urnas. Esse descontentamento foi tão significativo que, aqui na Maia houve 48% que votaram no PS e 32% no PSD/CDS. Está claramente manifesto esse descontentamento, nestas sondagens que foram as eleições Europeias. Penso que o caminho está perfeitamente aberto para que nós reconquistemos a Câmara.

«o PS pode ser prejudicado se não souber tirar as ilações devidas»

JC: Não, seria muito difícil. Teve uma herança muito pesada, a todos os níveis. Para além disso, herdou uma Câmara que está em gravíssimas dificuldades económicas. Não é o Executivo dele, toda a gente esteve ligada ao Projecto anterior. No PSD como no PS há diversas forças que se degladiam. Não há nenhuma liderança carismática que se afirme. O que quer dizer que o eleitorado, naturalmente, irá escolher a alternativa. Pensamos ter a obrigação de ganhar as eleições. MH: Em relação à distrital, apoia completamente Francisco Assis nas últimas decisões tomadas? JC: Com certeza. Eu acho que quem ganha tem que poder ter a hipótese de governar. O Assis não podia governar com o projecto antigo. Portanto, esta clarificação é urgente, para que, também se possam depois pedir responsabilidades. Eu estou confiante que o Francisco Assis vai ganhar facilmente a recandidatura e vai implementar um novo estilo, uma intervenção de mais qualidade política para o Distrito, que é essencial para as próximas eleições, não só as autárquicas como as presidenciais e as legislativas.

«lamento que se tenha feito nas Europeias um plebiscito ao Governo e não se tenham discutido as verdadeiras questões. O que se passa em Bruxelas é provavelmente mais importante do que se passa em Lisboa»

MH: Na sua leitura, a abstenção não acaba por tirar uma certa legitimidade a esse “cantar de vitória”? JC: Eu estou convencido que se Durão Barroso tivesse ganho as eleições não falava da abstenção. A abstenção é sempre um alibi para quem perde. É óbvio que quem perde tem sempre que explicar porque é que perdeu. Mas Durão Barroso tem um dilema muito grande. Teve um cartão vermelho para substituir a Ministra Ferreira Leite e o Ministro da Saúde, que foram os principais responsáveis pelo descalabro que existe, juntamente com Bagão Félix. Mas se os substituir, vai dar razão às críticas e, ao fim e ao cabo, vai dizer que esteve aqui dois anos a perder tempo. Por outro lado, se não os substituir a política continua, o que quer dizer que ainda será mais penalizado nas próximas eleições. Está num dilema

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MH: Continuando na questão das Europeias, é incontornável falar no que se passou em Matosinhos. O PS poderá sair prejudicado em futuras eleições devido aos “comportamentos” registados? JC: Eu penso que o PS pode ser prejudicado se não souber tirar as ilações devidas. É legítimo que haja mais pessoas que tenham aspirações a líder e a ser cabeça de lista por uma Câmara. Essa luta é perfeitamente legítima e democrática, e como tal, deve ser assumida e aceite por todos, sem necessitar de recorrer à tal baixa política. Eu penso que o PS, com certeza, vai tirar daí as lições que deve tirar e a população vai manter a sua preferência eleitoral. Toda a gente identifica Matosinhos e a sua obra com o PS. MH: É então adepto da chamada “3ª Via”? JC: Sim e penso que a Comissão Política Nacional também é dessa opinião. MH: Narciso Miranda deveria seguir o exemplo de Manuel Seabra e deixar o cargo autárquico? JC: Penso que não. Ele foi eleito e tem legitimidade para estar onde está. É uma pessoa que fez muito por Matosinhos e pelo Partido. MH: Então não concorda com a posição de Manuel Seabra? JC: Manuel Seabra deixou a Câmara por uma questão de consciência. Está de relações cortadas com Narciso Miranda e isso torna a situação na Câmara muito complicada. Foi uma atitude de enorme correcção.


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!BRAGANÇA FERNANDES ENTREGA DIPLOMAS DE INGLÊS A TAXISTAS DA MAIA

«Obrigado Sr. Presidente...e até já»! Carla Pardal foi a professora de inglês que deu formação a vários taxistas da Taximaia no âmbito do Euro 2004. A ideia era inovadora e o projecto arriscado, mas como referiu a docente, a experiência foi «muito agradável, apesar de complicada». O Presidente da Associação, António Alves, também foi um dos alunos inscritos no curso, mas foi obrigado a desistir devido a problemas de saúde. Os dez “resistentes” receberam, no dia 11, os merecidos diplomas.

No passado dia 11, no gabinete de reuniões da Câmara Municipal, Bragança Fernandes entregou os diplomas aos 10 taxistas que frequentaram o curso de Inglês, com vista ao melhor atendimento dos potenciais clientes que vêm assistir ao Euro 2004. Na cerimónia, o presidente da Taximaia, António Alves, reforçou a importância que estes cursos tiveram para os taxistas: «Os que fizeram o curso, a partir de hoje, são maiores como pessoas.» Não deixou de frisar, também, o apoio prestado pela Câmara Municipal da Maia, para

que este projecto se concretizasse. Já Bragança Fernandes aproveitou a oportunidade para prometer «dar novos cursos de línguas, no futuro, apesar da dificuldade que é dobrar a língua mãe». Também a professora, Carla Pardal, explicou que dar aulas de inglês aos “menos jovens” não é fácil, dada a «falta de bases». No entanto, referiu que, apesar das dificuldades, «foi uma experiência agradável». João Soares

!COMISSÃO POLÍTICA CONCELHIA DA MAIA

Comunicado

1- O P.S. da Maia congratula-se com os resultados eleitorais obtidos no Concelho para as Eleições Europeias e felicita a população Maiata pelo o apoio ao projecto do Partido Socialista. 2- O P.S. obteve na Maia 47,83%, resultado superior á média nacional,

tendo ganho em 15 das 17 Freguesias, enquanto a coligação PSD/PP obteve apenas 31,70% abaixo da média Nacional e Distrital. 3- Estes resultados perspectivam um ambiente de descontentamento, que saberemos capitalizar a favor do povo da Maia.

4- A desastrosa política do Governo, que levou ao desemprego, ao agravamento da qualidade de vida dos Portugueses, á destruição do Serviço Nacional de Saúde, ao desenvolvimento e ao fomento de um Portugal para ricos e outro para pobres, traduziu-se numa votação expressiva, autêntico cartão vermelho da maioria

dos Portugueses a Durão Barroso e Paulo Portas. 5 - O futuro passa pelo projecto do P.S., pela alternância do poder, pela “ ERA DE MUDANÇA “ agora iniciada. SECRETARIADO DA COMISSÃO POLÍTICA CONCELHIA DO P.S.

CONCELHO DA MAIA ELEIÇÃO PARA O PARLAMENTO EUROPEU - 13 DE JUNHO DE 2004 Escrutínio Provisório FREGUESIA

Eleitores Votos Votos Votantes inscritos Brancos Nulos

Águas Santas Avioso (Santa Maria)

PND

PPM

PNR

PPD-PSD CDS-PP

PCTP/ MRPP PARTIDOS E COLIGAÇÕES CONCORRENTES 426 11 38 575 115 BE

PDA

MPT

PCP-PEV

PS

PH

MD

POUS

19033

8463

286

101

116

34

17

2258

4404

29

39

14

2859

1183

49

13

14

5

0

536

65

2

4

37

11

436

3

6

2 0

Avioso (São Pedro)

2343

1079

43

15

16

4

9

415

47

0

4

47

10

459

7

3

Barca

2444

1079

28

19

10

1

3

321

43

1

6

47

14

576

6

2

2

Folgosa

2632

1163

26

18

26

2

2

458

47

3

4

56

3

490

5

8

3

Gemunde

3620

1450

43

27

16

4

0

503

56

2

7

42

13

710

9

12

6

Gondim

1395

526

17

6

5

1

2

139

18

2

3

27

8

295

1

2

0

Gueifães

9795

4841

152

62

54

14

14

1377

336

1

23

327

33

2429

8

9

2

Maia

8292

4152

170

48

55

16

11

1526

363

5

12

234

20

1663

7

16

4

Milheiros

3757

1752

61

24

17

8

4

461

54

4

8

95

21

9978

3

10

4

Moreira Nogueira

8082 3842

3775 685

126 45

41 18

63 19

11 4

3 2

1183 586

191 84

3 5

9 8

187 90

39 18

14884 788

15 8

11 8

9 2

Pedrouços

9042

4149

96

59

66

9

11

1104

229

6

19

431

42

2050

15

11

1

São Pedro Fins

1617

763

33

15

7

3

2

274

34

1

2

35

4

346

4

2

1

Silva Escura

1587

675

22

16

5

5

5

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2

1

23

9

280

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4

1

Vermoim

9955

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8

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7

V. Nova Da Telha

4008

1890

55

36

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2

628

103

3

5

107

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894

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6

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13584

2386

54

173

2609

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144

160

58

0.34% 0.22%

31.70%

5.57%

0.13%

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6.09%

0.96%

47.83% 0.34%

0.37%

0.14%

Total Percentagem Abstenção

94303

42856

1397

556

586

100.00%

45.45%

3.26%

130%

137%

54.55%

Sexta-Feira, 25 de Junho de 2004


GRANDE MAIA 7 !AS TRADICIONAIS FESTAS DA MAIA

“EXIGEM” RESPONSABILIDADE ACRESCIDA

maiahoje

ESTRUTURA AINDA PODERIA PROCESSAR MAIS MOVIMENTOS

Aeroporto «nunca Tudo a postos para a “Nª Srª do Bom Despacho” esgotou capacidade» Está aí o mês de Julho, o que significa que a Maia vai-se engalanar e animar com as Festas do Concelho, em honra da padroeira Nossa Senhora do Bom Despacho. O programa estender-se-á do dia 2 a 12 de Julho (feriado municipal) e comportará diversas actividades, com destaque para a actuação de Roberto Leal, VIII Feira do Artesanato e para a tradicional procissão. O Presidente da Comissão de Festas alerta para a necessidade de “novos ventos”. Apesar de alguns receios, o Aeroporto Sá Carneiro esteve à altura das exigências para a primeira fase do Euro. Quem o afirma é o Director da estrutura, Fernando Vieira, que faz um balanço positivo das operações «o aeroporto funcionou normalmente com mais movimentos do que o normal, mas com a maior das normalidades. Comprova-se que o planeamento e dimensionamento para o Euro estava correcto. O balanço é completamente positivo». Aliás, este responsável assegurou mesmo ao MaiaHoje, que o Aeroporto nunca esgotou a sua capacidade e que se «mais movimentos tivesse mais processaria». As previsões de um movi! Francisco Coelho trabalha há 40 anos para as “Festas da Maia”

A coroação de Nª Srª do Bom Despacho como Padroeira do Concelho, traz uma outra responsabilidade à organização, conforme realçou ao MaiaHoje o Presidente da Comissão de Festas, Francisco Coelho. «Hoje, as coisas têm que ser feitas noutros moldes». A antiguidade do acontecimento (há escritos que documentam a procissão em 1730, mas já seria realizada antes), também não pode ser descurada: «A nossa missão é a preservação do património de um passado», apontou este responsável. Consciente de que se trata do ex-libris do Concelho, «o maior evento cultural da Maia, que atrai centenas de milhares de pessoas», Francisco Coelho, que já se encontra há 40 anos ao serviço das Festas, defende a necessidade de uma nova estratégia, de um novo espírito e empenho no tratamento do evento: «Entendemos que no séc. XXI, a Câmara Municipal, que nos dá todo o apoio, teria que assumir um papel diferente, talvez com uma empresa municipal, ou associação que tivesse a responsabilidade de dinamizar o acontecimento. É pena, por exemplo, que os cortejos etnográficos, a identidade das Festas, não se venham a realizar nas últimas edições». Francisco Coelho destaca, ainda, que com a chegada do Metro há que atrair visitantes de além fronteiras concelhias, logo devendo-se trabalhar criando «outras capacidades de oferta», de forma a cativarse mais pessoas tirando-as «das paredes de cimento que são os centros comerciais». Por tudo isto, o presidente acha também ter chegado a hora de avançarem novas caras para a Comissão de Festas: «Todos os

anos ouço dizer que é preciso revitalizar a organização. Faço um esforço tremendo para que seja renovada. A nossa carolice é a cultura dos bancos da catequese». Uma das mais valias das Festas seria, na opinião deste responsável, um espaço próprio para as diversões: «Estamos sempre esperançados em que a Câmara Municipal atinja os seus objectivos de há anos. O antigo “Country Club” funcionaria na perfeição como parque municipal». ROBERTO LEAL, A “ESTRELA” DO CARTAZ No programa das festas (ver página 26, onde consta a primeira semana), como é usual, surgem espectáculos e iniciativas de diversa índole, desde a música (folclórica, popular, rock e erudita), às exposições, passando pelos torneios de futebol. A iluminação festiva, inaugurada no primeiro dia (próxima sexta-feira), abrilhantará a área compreendida entre a Câmara Municipal e a Igreja Matriz, para onde também afluirão as tradicionais rolotes e os vendedores. A VIII Feira de Artesanato (ver especial), será um dos fortes atractivos (inaugurada no segundo dia). A componente religiosa, como sempre, terá o ponto alto com a procissão em honra da padroeira (11 de Julho). Quanto à vertente do espectáculo, Roberto Leal é a “estrela” do cartaz. Certamente que, com a sua banda e ritmos luso-brasileiros, será o responsável pela maior enchente das Festas.

mento na ordem dos 100 mil passageiros confirmam-se de acordo com Fernando Vieira, que referiu que o dia com mais afluência desde que começou o Euro 2004, foi o que sucedeu ao embate Holanda Alemanha, mais precisamente o dia 16, «tivemos cerca de 300 movimentos que representam cerca de 21 mil passageiros. Destes cerca de 12 mil estão relacionados directamente com o Euro». A partir de agora, espera-se uma diminuição o tráfego devido ao menor número de jogos, sendo o número de passageiros que passem pelo Aeroporto Sá Carneiro variável em função das equipas finalistas. AMM

Rotary Club da Maia tem novo presidente Os destinos do Rotary Club da Maia passaram a estar, desde Sábado passado, sob alçada de Luís Velosa, eleito presidente numa cerimónia onde também se procedeu à imposição dos emblemas aos novos sócios, seguindo os tradicionais procedimentos, e à transmissão de tarefas. O responsável, que sucede a Vítor Sousa, tem em mãos a missão de dirigir os rotários maiatos, num ano em que se assinala o centenário do Rotary Internacional. Estão programadas várias

José Matos Sexta-Feira, 25 de Junho de 2004

iniciativas do clube da Maia enquadradas nesta importante data, tais como projecções e conferências. A sede para o Instituto Cultural é um dos grandes desejos da associação rotária. Passos firmes estão-se a dar no que concerne à reativação do Rotaract, uma organização a pensar nos jovens (faixa etária entre os 15 e os 25 anos), que terá como líder, nesta primeira fase, Óscar Madureira. JM PUB


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8 GRANDE MAIA

!INDIGNADO COM INSINUAÇÕES AO ZOO, PRESIDENTE DA JUNTA DA MAIA QUIS PÔR “OS PONTOS NOS IS” E “DISPAROU” CONTRA O VEREADOR DA CULTURA

«Não apoiarei uma lista às autárquicas com Mário Neves» O MaiaHoje foi à Junta de Freguesia da Maia falar com o Presidente, Carlos Teixeira, e encontrou um homem claramente incomodado com algumas notícias que saíram sobre o jardim zoológico da cidade, daí que tenha mantido a preocupação em tranquilizar toda a população e instituições maiatas: «O jardim zoológico nunca esteve para fechar, não fecha, nem nunca fechará, posso garanti-lo». O autarca falou, também, em incompatibilidades com o Vereador Mário Nuno Neves e reforçou o apoio a Bragança Fernandes. O jardim zoológico da Maia esteve, recentemente, debaixo de algumas interrogações, nomeadamente quanto a uma possibilidade de “fechar portas” em 2005. Em causa estaria um provável incumprimento de exigências feitas pela Direcção Geral Veterinária, mais concretamente de uma directiva relativa à detenção de animais da fauna selvagem em jardins zoológicos. Carlos Teixeira, Presidente da Junta de Freguesia da Maia, refutou por completo essa possibilidade, mostrando-se desgastado e desgostoso com a notícia, apelidando-a mesmo de “irresponsável”. «O jardim zoológico tem que se enquadrar numa legislação, até se poderia dizer que necessitaria, provavelmente, de se aperfeiçoar, tudo bem, agora colocar o zoo da Maia em causa... houve irresponsabilidade na notícia. Se o jardim fechasse - que não fecha - a Maia sairia altamente penalizada». De acordo com o Presidente da Junta, estas questões só são agora levantadas por causa da aproximação dos términos dos prazos para que cada espaço a nível nacional se integre na nova legislação: «Houve um aproveitamento da legislação que vai entrar em vigor para o próximo ano, “mexeuse” nisto porque se aproximam os prazos, que prescrevem em Junho de 2005, o que é chocante». Considera que, ainda por cima, actualmente já não se justifica essa abordagem, visto que o «jardim não vive as fases críticas que chegou a ter». Dá o exemplo de uma vistoria realizada há cerca de dois anos em que se apontaram algumas situações inadequadas: «anunciaram que as casas de banho estavam um pouco degradadas, sendo que também não havia área para deficientes. Além disso, os corredores dos felinos não tinham a segurança que a comissão pretendia como ideal. Posso

parques, para que procedam ao pedido de recenseamento assim que possível», referia o documento. O Presidente de Junta assinalava não ter ainda conhecimento de eventuais mudanças a realizar no zoo da Maia, «penso até que não há nenhuma». Explicando esta opinião, o autarca destacou que as normas incidem, particularmente, na parte pedagógica «e nós temos um museu, uma oficina e vamos inaugurar brevemente um auditório, onde os visitantes poderão assistir a várias palestras. Temos também em curso protocolos com universidades, programas de competência na área de antropologia, para se facultar um laboratório de pesquisas, que é outra das exigências da comissão de vistoria. O resto está feito. Dizem que brevemente nos vão mandar um relatório daquilo que gostariam que se faça, mas sem prazos, sem pressões, sem ameaças». “O ZOOLÓGICO DA MAIA É MUITO INTERESSANTE”, REFERIU MÉDICA DA DIRECÇÃO GERAL VETERINÁRIA

garantir que, hoje em dia, as casas de banho estão impecáveis, para servir todo o utente - incluindo-se o deficiente - e que os corredores em causa estão com super-segurança». Acentuado que nunca esteve em questão o fecho do zoo, Carlos Teixeira mostrou ao MaiaHoje uma carta,

datada do dia 19 do mês transacto, da Direcção Geral Veterinária, no seguimento da vistoria feita ao espaço, em que se comunicava que todos os parques do país tinham sido visitados e que haveria a oportunidade de se dar a conhecer os resultados, «esperando que os mesmos sirvam para estimular os

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Sexta-Feira, 25 de Junho de 2004

Celene Veiga, directora de serviços na Direcção Geral Veterinária, solicitada pelo MaiaHoje, explicou o processo de vistorias feitas a todos os zoos e parques biológicos do país: «Não está em causa nem o parque da Maia, nem qualquer outro em particular. Aliás, o zoológico da Maia é muito interessante, com a vertente de protecção de espécies cinegéticas. O que nós fizemos foi um levantamento nacional dos espaços do género em parceria com o Eurogrupo “For Animal Welfare”, com a presença da doutora Leonor Galharda, experiente médica bióloga, para inserir na nova legislação, uma das melhores a nível europeu em matéria de protecção de


GRANDE MAIA 9 animais em zoos. Demorámos mais de dois anos a criar esta legislação, para o que ouvimos todos os parceiros e interessados do sector, desde protectores de animais a especialistas do ambiente. Isto porque a directiva comunitária para a vertente zoológica tinha uma boa filosofia mas era muito lata. Depois da vistoria geral a todos os parques do país, foi feito um relatório nacional e um relatório individualizado. Nas próximas semanas, o zoo da Maia, à imagem dos outros, receberá o seu relatório. Mas, não tem qualquer cabimento estar-se a pôr o parque da Maia em risco». «ESTRANHAS COINCIDÊNCIAS» Carlos Teixeira referiu que por detrás da notícia houve vontade se de criar “suspense”, “confusão” e “assustar as pessoas”. As consequências, de acordo com o autarca, não se fizeram esperar. «Trabalham no zoo cerca de 41 funcionários. O pessoal quando leu a notícia insubordinou-se e quis ir pedir esclarecimentos. Perdi um bom contracto de apoio ao zoo de uma empresa, que não ficou agradada com o

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que leu. Recebeu-se, ainda, muitos telefonemas, sobretudo de instituições de solidariedade de crianças, visto que fazem muitas visitas gratuitas ao zoo. Mostraram-se preocupados, mas eu acalmei-os». O Presidente de Junta foi mais longe nos seus lamentos e destacou “estranhas coincidências”. Perante pedido de esclarecimento por parte do MaiaHoje, o nosso interlocutor, lembrou um episódio passado: «uma verba camarária que estava destinada para o zoo, no valor de 10 mil euros foi aprovada no plano de actividades do orçamento da Câmara Municipal quando foi à sessão da autarquia, mereceu a abstenção por parte do Vereador Mário Nuno Neves, sem qualquer explicação. Custou-me a engolir essa atitude. Os próprios elementos da oposição lamentaram». Sem se deter, o presidente “acusou” que «o Vereador Mário Nuno até poderá ter um bom relacionamento e muitas capacidades, mas creio que, com ele, a política entra sempre de permeio». Situação que mais lhe custa quando não duvida que o «zoo é a maior

PS Maia em comunicado defende o zoo A secção da Maia do PS, na pessoa do seu Secretário-Coordenador, João Santos, emitiu um comunicado onde dá conhecimento da sua satisfação pelas condições encontradas no zoo, numa visita realizada após as notícias vindas a público, complementada com a consulta a uma técnica especializada. “... Não nos resta qualquer dúvida de que as condições do zoo preenchem todos os requisitos da directiva, sendo de enaltecer o elevado nível de gestão animal e o esforço contínuo em dotar os recintos de elementos específicos às espécies...”, refere, em determinada parte, o comunicado. O documento procura, também, desdramatizar a situação criada: “Podemos, assim, assegurar a todos os maiatos, que nenhum atentado ao

bem estar dos animais está a ser cometido no nosso zoo, e que todos podemos continuar a ter orgulho no parque...”, deixando a certeza, mais à frente, que “a haver qualquer não conformidade, serão porventura questões de pormenor que, certamente, poderão ser ultrapassadas e que não encontrarão resistência por parte do Partido Socialista, nomeadamente se for necessária qualquer alteração ao Orçamento e Plano Plurianual de Investimento da Junta de Freguesia da Maia para concluir as obras a tempo do licenciamento, pois o zoo é uma obra, em todos os aspectos, fundamental para a freguesia”. A secção do PS lança, ainda, a solução de vir a ser criada uma empresa municipal para gestão do zoo.

“Trabalhar unidos”, alerta Bragança Fernandes A propósito das críticas de Carlos Teixeira, com destinatário identificado, o presidente da Câmara Municipal da Maia preferiu pôr “água na fervura” quanto à possibilidade de abstenção do dirigente: “O senhor Carlos Teixeira é um grande presidente de junta, decano dos presidentes, um grande gestor do jardim zoológico, meu amigo e concerteza que tudo isto vai passar”.

Falando na qualidade de presidente da concelhia PSD, alertou para a necessidade de se unir forças, com as autárquicas em vista: “Interessa é que todos fiquemos unidos a trabalhar para o futuro. O PSD e o PP continuam na vanguarda desta Câmara Municipal. Que assim continuem. Acredito que o vamos conseguir”.

referência da Maia». Continuando, anotou o dia da inauguração do «maior reptliário da Europa, em que o doutor Vieira de Carvalho disse que só um burro poderia estar contra uma obra destas». Fazendo questão de “separar as águas”, frisou que o Bragança Fernandes «já demonstrou ser um homem que gosta do jardim, ainda antes de ser Presidente da Câmara Municipal. O que não pode é impor-se à vontade das pessoas, uma vontade que chega a ser terrorista».

como ele fez com o zoo e abstenho-me. Não posso apoiar um Vereador que é hostil à Maia. Quando se assume o papel de Vereador na Maia, tem que se olhar para as 17 freguesias numa base de igualdade e o doutor Mário Nuno não o tem feito. Nunca veio a uma inauguração da junta, nunca apareceu a uma procissão, a uma festa da freguesia». O MaiaHoje tentou obter uma reacção do Vereador Mário Nuno Neves, mas o autarca entendeu não fazer qualquer comentário.

«SOU CONTRA A INTEGRAÇÃO NUMA LISTA DE MÁRIO NEVES»

PROJECTOS A BREVE PRAZO

Na mesma linha de raciocínio e visto que 2005 não é só ano de nova legislação para parques zoológicos, mas também ano de eleições autárquicas, Carlos Teixeira mostrouse empenhado em apoiar o actual Presidente da Câmara Municipal, desde que o Vereador do pelouro da Cultura não o acompanhe: «Sou absolutamente contra a integração numa lista de Mário Nuno Neves, já o disse publicamente. Naturalmente que serei apoiante incondicional do engenheiro Bragança Fernandes, que tem muito valor, coragem, não fugindo às responsabilidades. Será sempre uma pessoa que apoio, como maiato e como bairrista. Mas, se entretanto o Vereador Mário Nuno fizer parte dessa lista, eu não a vou hostilizar, farei

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Sexta-Feira, 25 de Junho de 2004

Noutro contexto, o Presidente de Junta referiu-se a algumas obras que estão para ser inauguradas na freguesia brevemente. Uma delas é o OTL, valência que será construída na antiga estação. «Terá muita qualidade, com capacidade para 80 crianças e toda uma envolvente ambiental. Queria ver se conseguia inaugurar o OTL na segunda-feira de Nª Srª do Bom Despacho, as festas do Concelho». Ainda para o espaço da estação, encontra-se projectada uma área que sirva de sede às colectividades da freguesia, especialmente para os escuteiros que, com a construção do Lar de Nazaré para idosos por parte da paróquia, ficarão “desalojados”. José Matos


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10 GRANDE MAIA

Lipor lança concurso e portal na Internet

!CRIANÇAS DE 12 INFANTÁRIOS DA MISERICÓRDIA DA MAIA LANÇAM CD

Música pela Misericórdia

A Lipor e a Universidade Católica Portuguesa estão a levar a cabo um concurso intitulado “Pensar o Grande Porto”. A iniciativa lançada às escolas secundárias, universidades e cidadãos em geral pretende incentivar o desenvolvimento sustentável no Grande Porto, através da participação dos cidadãos numa abordagem integrada. As temáticas do concurso são “Reflectir sobre a Região: Dos problemas às soluções” e “Acção Local”. Os prémios ascendem no primeiro tema a dois mil euros e no segundo a dois mil e quinhentos euros. O prazo de entrega de trabalhos termina a 5 de Julho. Entretanto foi também lançado o portal “www.futurosustentavel.org” que pretende ser o principal portal ambiental da região. Esta página fornece informação sobre o projecto, o ambiente na região, uma base de dados sobre eventos, entre outros. Segundo o Presidente da Lipor, Macedo Vieira, “a disponibilização da informação na Internet permite que haja uma maior troca de experiências e uma melhor divulgação do desenvolvimento de todo o projecto”. AMM

Praça (no lar) da Alegria

Os infantários de São Pedro de Fins e de Santa Maria de Avioso encerraram, na passada sexta-feira, uma semana de festival de música infantil que decorreu no Auditório do Centro Comercial Venepor. Estes concertos tinham como objectivo apresentar ao público o CD “Encantar o Jardim de Infância”, lançado pela Santa Casa da Misericórdia da Maia na comemoração do seu cinquentenário. «Um desafio», foi assim que as responsáveis pelos infantários de São Pedro de Fins e de Santa Maria de Avioso definiram o evento. Enquanto, no palco, as crianças encantavam a assistência com a interpretação de canções infantis e populares, duas responsáveis pela semana de concertos explicavam que esta foi uma iniciativa levada a cabo pela Santa Casa da Misericórdia da Maia, no âmbito da comemoração dos seus 50 anos de existência, que juntou crianças dos 12 infantários da Misericórdia do Concelho da Maia. O resultado, para além de uma semana em palco, é o lançamento de um CD, “Encantar o Jardim de Infância”. AO VIVO OU EM CASA Para além da possibilidade de assistir à actuação ao vivo das crianças, quem quiser pode adquirir o CD por 15 euros em estabelecimentos da Maia, nos próprios infantários ou na Feira de Artesanato. Para pais e amigos dos “artistas”, o CD pode ser adquirido pelo preço de 10 euros. Os

! O espectáculo fez-se por e para as crianças

lucros da venda ao público revertem a favor da própria Santa Casa da Misericórdia. E, se em estúdio as crianças se mostrarem tão efusivas como em

palco, adquirir este CD pode significar mais do que um acto de boa vontade por parte de quem o compra. Andreia C. Faria

!SOCIALIS ATRIBUI COMPUTADOR PORTÁTIL A MAIATO

TETRAPLÉGICO

Abriu-se uma nova “janela” a Fernando Marques

! “Praça da Alegria” foi ao Lar Vieira de Carvalho

O conhecido programa matinal da RTP, “Praça da Alegria”, passou, na última Terça-feira, pelo Lar Prof. Dr. Vieira de Carvalho, da Santa Casa da Misericórdia da Maia. O repórter de terreno, Hélder Reis, conversou com o Provedor da Santa Casa, Fernando Almeida, e com algumas crianças e idosos, num trabalho gravado que apenas hoje será transmitido. A manhã de Terça-feira marcou mais uma iniciativa inserida nas comemorações dos 50 anos da instituição, onde crianças dos jardins de infância fizeram nova apresentação do CD “Canções de Encantar”. Um convívio entre diferentes gerações, num lar da alegria, que acabou por ser testemunhado pela “praça”.

No seu quarto, deitado, tetraplégico (apenas movimenta o braço esquerdo), Fernando Marques viu uma nova janela abrir-se, uma janela tecnológica, na forma de um computador portátil que lhe foi oferecido pela Socialis - Associação de Solidariedade Social, através de uma parceria com o projecto Maia Digital. Maria Luísa, responsável da Socialis, referiu ao MaiaHoje que se tratou de uma situação nova, visto ter sido o “primeiro portátil oferecido a um deficiente adulto”.

O trabalho com Fernando Marques não é de agora. Resultou após uma reportagem televisiva. Na qualidade de assistente social da Câmara Municipal, Maria Luísa estabeleceu ligação, “para que o Fernando não tivesse que andar a fazer peditórios”. A oferta de um portátil veio ajudar este cidadão a passar o seu tempo da melhor forma, tanto na componente lúdica como didáctica. São já 18 operações cirúrgicas, desde que há 10 anos atrás (tinha na altura 23 anos de idade), sofreu um

Leia, assine e divulgue!

JM Sexta-Feira, 25 de Junho de 2004

acidente de viação que o atirou para uma cama. “Quando sou operado, chego a estar um mês no hospital. O computador sempre ajudará a passar melhor o tempo”, conta Fernando Marques. De referir que, alguns dias depois, o computador deixou de funcionar, mas os contactos com o técnico já tinham sido encetados. A cadeira eléctrica e o arranjo dos dentes são alguns dos grandes desejos deste maiato. JM


GRANDE MAIA 11

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!AUTO MUSEU DA MAIA FOI PALCO DE UM JANTAR-CONVÍVIO ENTRE AFICCIONADOS

Tertúlia por entre os “clássicos” O Auto Museu da Maia, por iniciativa dos sócios-gerentes Miguel Rodrigues e Abílio Moreira, recebeu, na semana passada, numa operação de charme, um jantar convívio, com elementos de cerca de 15 clubes de veículos antigos, oriundos de diferentes pontos do país. Houve oportunidade para se admirar o espaço, discutir temas de interesse comum e lançar bases consensuais para o futuro do sector. Levou-se que contar. Por entre autênticas “bombas”, carros pequenos, veículos europeus ou norteamericanos, foram andando os convidados. Estava-se no piso - 3 do Parque Central da Maia, no Auto Museu. Em comum todos tinham a paixão pelo veículo clássico. O encontro pretendia, exactamente, aproximar e estreitar relações entre os agentes deste peculiar sector, havendo representantes de clubes de automóveis antigos um pouco de todo o país, num total de cerca de 30 pessoas. Miguel Rodrigues, um dos sócios gerentes, falou ao MaiaHoje nos objectivos que nortearam o evento: “O jantar inscreve-se na política de divulgação do nosso conceito do sector. Era importante fazer chegar a nova imagem, esta nova forma de entender o automóvel clássico. As pessoas acabam por não só levar o nome do Auto Museu, como também o nome da própria cidade da Maia”. Orgulhoso do parque, Miguel Rodrigues viu a iniciativa como uma responsabilidade: “Tínhamos que o fazer chegar a todos os aficcionados, não só através dos media, mas também solicitando a sua presença. Este

património histórico tem que ser desfrutado”. Quem também marcou presença foi o Presidente da Federação Portuguesa de Automóveis Antigos, Cardoso Lima, que reconheceu o mérito deste tipo de iniciativas: “São de apoiar e louvar. Poderá ser o primeiro de outros encontros”. Um dos assuntos que este responsável entende como fulcral discutir-se, tem a ver com uma certa desorganização vivida no sector: “Chegam a haver, por exemplo, provas no mesmo dia na mesma zona, provas de semana em semana para a mesma cidade”. Já no “beberete”, João Cramer, Presidente do Clube de Automóveis Antigos de Famalicão, reforçava a “tecla” da necessidade destes encontros: “São essenciais. Tem que haver um espírito de companheirismo e amizade entre os clubes e empresas que negoceiam carros antigos”. No jantar, a tertúlia entre os convivas continuou e a boa disposição reinou, entre trocas de cartões e conversas variadas sobre o tema. Certamente que no fim todos levaram que contar. ! Os automóveis antigos despertaram animadas conversas

José Matos PUB

Jornal Maia Hoje • Nº 108 • 25.06.2004

SONAE TAFIBRA - GESTÃO COMERCIAL, S.A. Sede Social: Lugar do Espido, Via Norte, Maia Capital Social : € 3.000.000 Matriculada na ConservatórIa do Registo Comercial da Maia sob o n.º 40982 Pessoa Colectiva n.º 501 645 454

Jornal Maia Hoje • Nº 108 • 25.06.2004

SONAE INDÚSTRIA - CONSULTADORIA E GESTÃO, S.A. Sede Social: Lugar do Espido, Via Norte, Maia Capital Social : € 50.000 Matriculada na ConservatórIa do Registo Comercial da Maia sob o n.º 55619 Pessoa Colectiva n.º 505 134 730

AVISO

AVISO

Nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 100.º n.º 3 do

Nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 100.º n.º 3 do

Código das Sociedades Comerciais, avisam-se os accionistas e

Código das Sociedades Comerciais, avisam-se os accionistas e

credores da sociedade de que foi efectuada a apresentação a

credores da sociedade de que foi efectuada a apresentação a

registo na conservatória do Registo Comercial da Maia de um

registo na conservatória do Registo Comercial da Maia de um

projecto de fusão em que esta Sociedade é interveniente,

projecto de fusão em que esta Sociedade é interveniente,

encontrando-se este e a documentação identificada no artigo 101.º

encontrando-se este e a documentação identificada no artigo 101.º

do referido diploma legal à disposição dos mesmos, na sede social,

do referido diploma legal à disposição dos mesmos, na sede social,

no horário de expediente.

no horário de expediente.

A Assembleia Geral de accionistas realizar-se-á no dia 27 de Julho de 2004, pelas 17 horas.

A Assembleia Geral de accionistas realizar-se-á no dia 27 de Julho de 2004, pelas 16 horas.

Maia, 16 de Junho de 2004

Maia, 16 de Junho de 2004

Pelo Conselho de Administração,

Pelo Conselho de Administração,

Sexta-Feira, 25 de Junho de 2004


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12 GRANDE MAIA

!REUNIÃO PÚBLICA DO EXECUTIVO DA CÂMARA MUNICIPAL DA MAIA

antónio manuel marques

antonio@maiahoje.pt

Trinta e três mil euros para alunos carenciados A última reunião pública do executivo ficou marcada por variados assuntos. A destacar a aprovação da primeira fase de um subsídio a alunos carenciados do Ensino Básico no valor de cerca de 33 mil euros, o ajustamento em cerca de 112 mil euros da participação de capital da Câmara Municipal no TecMaia e a aprovação de um acordo de colaboração com a ARS Norte para a instalação de uma extensão de saúde em Pedrouços. De referir ainda, o momento mais “quente” da sessão, com a intervenção do cidadão Francisco Guimarães relatando eventuais ilegalidades num prédio no Castêlo da Maia e acusando a Câmara Municipal de alguma conivência com o caso.

Logo no início dos trabalhos, no período dedicado à intervenção do público, Francisco Guimarães usou da palavra para relatar um caso passado num edifício junto ao Estádio de Futebol do Castêlo da Maia, uma situação aliás já noticiada pelo MaiaHoje. Segundo este cidadão, um dos condóminos tem levado a cabo obras ilegais que põem em causa a segurança do edifício. Apesar das várias queixas que afirma já terem sido apresentadas na autarquia, a situação continua a desenrolar-se, pelo que Francisco Guimarães, não hesita em referir que se sente «lesado pela actuação da Câmara e do seu Presidente» e que as queixas foram «silenciadas». A exposição do assunto causou algum alarido no Executivo com a intervenção de vários responsáveis. Silva Tiago, Vice Presidente da autarquia prometeu agendar uma reunião para breve procurando entretanto inteirar-se da situação. Por seu lado, Jorge Catarino, líder da oposição socialista, afirmou concordar com uma plataforma de entendimento explicando que «muitos processos atrasaram-se devido a questões internas, nomeadamente o falecimento de Vieira de Carvalho». Por último, Rogério Rocha, Vereador Socialista e responsável pela área das vistorias assegurou que o caso não lhe «passou pelas mãos» apesar das queixas já terem sido feitas há vários meses. Depois de durante a reunião este autarca mover esforços para tomar contacto com o processo, no final acabou por afirmar peremptoriamente que «o processo é complexo e foi mal encaminhado». PARQUES «ESTÃO A DEGRADAR-SE» A afirmação é do Vereador Socialista, Miguel Ângelo Rodrigues, que criticou a redução no Orçamento camarário das verbas relativas a esta vertente ambiental, nomeadamente de 50 mil euros respeitantes ao Parque de

S. Pedro de Avioso. Entretanto, o Presidente da autarquia, Bragança Fernandes, esclareceu que esta redução não é efectiva. Trata-se de uma transferência de verbas por não estar previsto o seu uso durante o presente ano, garantiu o edil. Outra crítica lançada pelos socialistas neste capítulo, foi o aumento do capital destinado a publicações camarárias. Para Jorge Catarino «num período de contenção não deveria haver aumento de gastos para revistas que são em grande parte propaganda com fotografias do Presidente em quase todas as páginas». O vereador referia-se mais exactamente a um aumento de 37 mil euros para a “Mais Maia” e de 30 mil euros para outras publicações. Por seu lado, o Vereador da maioria e responsável pela área cultural, Mário Nuno Neves, contra argumentou que

esta «é a única forma dos cidadãos conhecerem alguns serviços». Entretanto a Câmara Municipal prepara-se para pagar uma multa de 7500 euros à Comissão de Protecção de Dados. Isto porque as listas de dados do PER (de comunicação obrigatória àquela Comissão, de resto como todas as listas de dados) não foram comunicadas a essa entidade. Silva Tiago classificou mesmo esta lei de «patetice». EXTENSÃO DE SAÚDE DE PEDROUÇOS DÁ PASSO EM FRENTE Nesta reunião foi igualmente aprovado um acordo de colaboração com a ARS Norte para a instalação de uma extensão de saúde em Pedrouços, num edifício camarário situado na Rua de Angola.

Outro ponto discutido foi a atribuição de um subsídio a alunos carenciados do Ensino Básico, no valor de cerca de 33 mil euros. Esta verba corresponde à primeira fase da verba que será completada no início do ano lectivo. Uma questão que levantou alguma polémica foi a comparticipação financeira na remodelação e construção do novo edifício da Junta de Freguesia de Milheirós. Miguel Ângelo Rodrigues chamou atenção para o facto de as facturas terem a data de 2004 quando a mesma verba já está inscrita no Orçamento da Junta desde 2001. Para Silva Tiago «é pura coincidência». A finalizar foi regularizado o montante relativo à participação de capital da autarquia no TecMaia. O valor anterior estava errado em cerca de 112 mil euros, mantendo a Câmara Municipal a cota de 51% do capital. PUB

Sexta-Feira, 25 de Junho de 2004


FREGUESIAS 13 MOREIRA

maiahoje

CENTRO CÍVICO DE MOREIRA INAUGURADO COM “POMPA E CIRCUNSTÂNCIA”

Posto médico está cada vez mais próximo de se tornar uma realidade Abriu finalmente as portas o Centro Cívico da Vila de Moreira da Maia. A estrutura alberga variadas valências como as instalações da Junta de Freguesia, um auditório, salas polivalentes, bar, estando preparado para receber igualmente um posto dos CTT, um serviço de saúde, ou outros. No total, o custo da obra foi de quase dois milhões de euros, e resulta de um protocolo celebrado entre a Lipor e a Câmara Municipal, em troca da construção da Lipor II, em Moreira da Maia. Foram vários os populares que compareceram à inauguração do novo Centro Cívico de Moreira da Maia, na véspera da celebração do nono aniversário da elevação a Vila. Diversas individualidades também não quiseram faltar à cerimónia, com destaque para o Presidente da Lipor, Macedo Vieira, para o Presidente da Câmara Municipal, Bragança Fernandes e para o Governador Civil do Porto, Manuel Moreira, em representação do Ministro do Ambiente, Arlindo Cunha. Também presente, como não poderia deixar de ser, esteve o Presidente da Junta de Moreira, Albino Maia, que se confessou emocionado neste momento único para a localidade, «a felicidade é imensa e o coração enche-se de tudo o que possa haver. É muito difícil para um autarca conseguir isto. Só foi possível com o protocolo estabelecido entre a Câmara Municipal e a Lipor». Para o autarca, a inauguração da obra do arquitecto Augusto Guedes, é o fim de «uma longa etapa para a Vila de Moreira com uma obra tão necessária». Macedo Vieira afirmou igualmente a importância desta obra, frisando o respeito da Lipor pelas gentes de Moreira, «a Lipor respeita a comunidade de Moreira e por isso a Lipor está a MOREIRA

! O Padre da Paróquia de Moreira, Alcino Barbosa, procedeu à benção das instalações perante várias dezenas de pessoas.

certificar as suas centrais pelas normas ISO de qualidade». Apesar da grande dimensão do novo Centro Cívico, (655 m2 de área coberta) ainda existem cerca de 22 mil m2 de “terreno sobrante”. Albino Maia quer aproveitar esta parcela para se construir um Parque que já tem o nome de “Brincar no Bosque”. Nesse sentido, o autarca lançou o desafio ao Governador Civil do Porto, que garantiu transmitir

estas intenções ao Ministro do Ambiente. «CTT NÃO QUEREM SABER DA POPULAÇÃO» De todas as valências deste edifício ressaltam duas em especial, a Estação dos CTT e o Posto Médico. Quanto à primeira, Albino Maia confessa-se desiludido com o “feedback” dos CTT à intenção de instalar uma estrutura dos

Correios de Portugal no Centro Cívico, «queremos servir bem a população e os CTT não querem saber da população. Continuam numa estrutura irrisória. Nunca abordaram a Câmara Municipal ou pelo menos a Junta de Freguesia. Tivemos sempre essa intenção, manifestamos isso aos CTT e até hoje esperamos uma resposta». O autarca foi acrescentando que não acredita muito na instalação de uma estação dos CTT face à renovação levada a cabo no antigo posto. Já a instalação de um posto médico, por outro lado, tem tido algumas evoluções. Depois de o Vice Presidente da Câmara Municipal, Silva Tiago já ter avançado com a possibilidade da instalação de uma policlínica privada do grupo galego Povisa, Albino Maia revela que existem três hipóteses em “cima da mesa” para o estabelecimento daquele serviço, «com o Estado, sem o Estado ou com parcerias com o Estado já temos três propostas e estamos a aguardar a primeira confirmação e isso com certeza terá reflexo na nossa decisão». O Presidente da Junta de Moreira escusouse a dar mais pormenores sobre estas três propostas, esperando-se desenvolvimentos nos próximos tempos. António Manuel Marques

JOAQUIM ANDRADE DIAS HOMENAGEADO COM NOME DE AVENIDA

antónio manuel marques

antonio@maiahoje.pt

Distinção a um «filho ilustre desta terra» Médico de profissão, Andrade Dias dedicou grande parte da sua vida à causa pública tendo sido o primeiro Provedor da Santa Casa da Misericórdia e o primeiro Presidente do Conselho de Administração dos Serviços Municipalizados. Conhecido como uma pessoa generosa, o também Vereador entre os anos de 1946 e 1971 viu agora o seu serviço em prol da Maia reconhecido com a atribuição do nome de uma Avenida em Moreira da Maia, precisamente no dia em que comemorou o seu 94º Aniversário. A altura era de elogios e as entidades presentes não se fizeram rogar. A começar pelo Presidente da Junta de Freguesia de Moreira, Albino Maia, que referenciou Andrade Dias, como «uma pessoa que sempre ajudou os mais carenciados». O Presidente da Autarquia por seu lado, intitulou o homenageado de «filho ilustre desta terra» e de «um dos grande obreiros do Concelho da Maia». Já a filha de Andrade Dias, intitulou a cerimónia de «justa e oportuna» a um homem «bom, generoso, de fé e de convicções com gosto pela cultura nas mais variadas formas». Por seu lado, o homenageado, Joaquim Andrade Dias, revelou-se naturalmente satisfeito por esta distinção, frisando que os serviços que desempenhou acabaram por ser algo fortuitos, já que «nunca tive aspirações políticas».

SEGUNDA FASE CONCLUÍDA NO FIM DE 2005

! Andrade Dias e Bragança Fernandes descerraram a placa da nova Avenida Sexta-Feira, 25 de Junho de 2004

É pela menos esta a esperança de Bragança Fernandes. O Presidente da autarquia explicou que esta Avenida, que representa um investimento de 150 mil euros totalmente suportados pela Câmara, é apenas a primeira etapa da obra. A segunda fase será já em parceria com a Metro do Porto e ligará esta artéria à Rua Dr. Farinhote, para além de prever a construção de um Parque de Estacionamento. Aliás, a Avenida Dr. Andrade Dias é o primeiro troço de um sistema viário que inclui uma passagem superior sobre a Linha Vermelha da Metro Porto e ligações à EN 107. Assim, esta Avenida constituirá uma alternativa viária à Rua das Guardeiras e à Rua Cruz das Guardeiras.


maiahoje FOLGOSA

14 FREGUESIAS

ASSEMBLEIA (POUCO) EXTRAORDINÁRIA DE FOLGOSA

josé matos

jose@maiahoje.pt

“O prato forte” foram os terrenos da Jerónimo Martins Terrenos desbravados, com queixas dos antigos proprietários, dúvidas e ataques da oposição folgosense. Foi este o principal motivo e “alimento” da Assembleia Extraordinária que teve lugar na sede da Junta de Freguesia de Folgosa. O assunto mereceu a comparência de António Domingos Silva Tiago, Vice-Presidente da Câmara Municipal da Maia, para os esclarecimentos que se julgassem necessários. No fim, Luís Mamede, deputado PS da Assembleia de Freguesia, mostrava-se insatisfeito com o rumo de um “encontro”, que considerou nada esclarecedor. O dia era de jogo do Europeu, o segundo de Portugal. Talvez por isso a assembleia, que há um mês vinha a ser solicitada pela ala PS, tenha sido marcada para as 21h30 e iniciado meia hora depois. Lida a acta da última reunião, o Presidente da Assembleia de Freguesia, Paulo Ramalho, deu a palavra a Luís Mamede, que logo colocou o seu rol de dúvidas no processo dos terrenos da Jerónimo Martins, discurso adornado com algumas críticas à autarquia folgosense e Câmara Municipal. A celeuma levantada prende-se com a área de 20 hectares, pertença do grupo Jerónimo Martins, mais a área suspensa que vai desde a auto-estrada, à via férrea e à via diagonal, em Folgosa, com a Ribeira de Leandro, que se encontra descaracterizada pois lá foram feitos movimentos de terra, drenagens de solos, num espaço anteriormente arborizado, ainda assim constando no Plano Director Municipal (PDM). Entretanto, a empresa requerente deixou a área sem qualquer obra. O elemento do PS Folgosa inquiriu, então, a mesa, na pessoa do autarca municipal, sobre várias temáticas relacionadas com os terrenos, falando na revisão do PDM, no abandono do projecto pelo grupo empresarial e nas soluções que estavam pensadas, deixando suspeitas quanto a um processo pouco claro de negociação com os antigos proprietários do terreno: «A Câmara e a Junta deveriam ter-se reunido com todos os proprietários sem excepção e explicado devidamente o projecto. Se calhar não interessava, porque o preço da compra da área seria mais nivelado», acusou, acrescentando que «houve proprietários ameaçados de que em caso de recusarem a venda seriam expropriados», não acreditando que o FOLGOSA

! Luís Mamede colocou várias questões a Silva Tiago

assunto seja «tratado com transparência». Silva Tiago, que acumula os pelouros do urbanismo e ambiente, lamentou que o assunto estivesse a ser politizado. Descartando qualquer intervenção neste processo - «um assunto entre privados» - não deixou de emitir a sua posição, desde logo rebatendo algumas críticas de Luís Mamede: «As pessoas, sejam de onde forem, devem ser tratadas com honestidade, respeito, elevação e rigor, portanto relativamente a isso não recebo ensinamentos, nem vim aqui à Junta de Folgosa receber aulas. As

insinuações que tivemos oportunidade de ouvir foram gratuitas e não as aceito». Intervindo nos pontos que foram levantados, realçou que a revisão do PDM de 1998 ainda não está fechada, «é verdade que eu disse que a proposta da revisão estaria pronta em finais de 2003, não aconteceu, mas só não se engana quem não faz nada», e que a «entidade promotora, requerente (Jerónimo Martins), em dois anos, deveria ter iniciado o empreendimento e não o fez». As razões, segundo Silva Tiago, ter-se-ão prendido com dificuldades financeiras, «o grupo entrou num processo de

emagrecimento, de redução de investimento, por causa de negócios mal sucedidos». O Vice-Presidente da Câmara Municipal, notou que a autarquia não se podia substituir aos privados, sem ser irredutível na discutibilidade do real interesse desse investimento para a Maia. «Eu próprio tenho algumas dúvidas. Embora fosse um investimento interessante, na perspectiva em que se criavam 400 postos de trabalho, iria trazer um fluxo de tráfego extremamente elevado». Quanto a soluções para o terreno, que Silva Tiago considera uma ferida, avançou algumas ideias: «Gostava que fosse implantado, numa nomenclatura única, um “business park”, com espaço para empresas de qualidade que puxem por Folgosa. A fazer-se algo ali, deve-se o exigir o melhor. O centro de negócios seria um espaço de pequenas empresas amigas do ambiente, que trouxessem mais valia». Luís Mamede, em nova tomada de palavra, voltou a levantar dúvidas, nomeadamente quanto à concretização do “business park”, falando em sonhos. O Vereador defendeu-se, referindo que «se hoje o nosso município tem bens imóveis no valor de 100 milhões de contos, foram por causa de muitos sonhos, por isso doutor Luís Mamede deixe-me sonhar». Na Assembleia ouviu-se ainda António Moreira e Hugo Campos do PS Folgosa, levantando também dúvidas e queixas. Dos proprietários dos terrenos, alguns presentes, nem uma palavra. No fim, com os jornalistas, Luís Mamede reforçou não ter ficado esclarecido: «Está-se com muitas subtilezas», acentuou. O assunto “Jerónimo Martins” promete próximos episódios.

FOLGOSA ATRAI CENTENAS DE FIÉIS AO 2º ENCONTRO “SOU DE DEUS”

Missa Cantada

Velhos, adultos, crianças... no passado dia 18 de Junho, ninguém quis faltar ao 2º Encontro “Sou de Deus”, organizado pela Paróquia do Divino Salvador de Folgosa. O encontro, realizado anualmente, tem como principal objectivo «evangelizar e divulgar a palavra de Deus». Quem passasse pelo Parque Municipal de Folgosa, naquela noite, perceberia de imediato que o objectivo

foi conseguido: de facto, algumas centenas de pessoas fizeram questão de participar na missa da benção mais conhecida do concelho da Maia Como explicou Preciosa Moutinho, membro da direcção, «esta missa não tem nada que as missas da Benção realizadas às quintas-feiras, às 20 horas, não tenham. A única diferença é que, devido ao espaço, há a oportunidade de participarem mais pessoas.»

Mas afinal o que há de especial nestas missas? Basicamente a diferença está na animação. A eucaristia é quase completamente cantada. Há bateria e guitarra eléctrica e um coro muito afinado. Os fiéis cantam com expressões de grande fé e não é difícil encontrar uma pessoa com “a lágrima no olho”. Idosos e crianças fazem os gestos correspondentes às palavras dos cânticos litúrgicos. O Padre Daniel

Sexta-Feira, 25 de Junho de 2004

claúdia oliveira

claudia@maiahoje.pt

“recebe mensagens do Espírito Santo”, como referiu, que lhes fala do desespero de algumas pessoas que assistem à cerimónia. A veracidade dessas mensagens não são comprováveis. O facto é que esta missa tem atraído centenas de fiéis à Paróquia de Folgosa, nomeadamente jovens - o que não acontece na maioria das igrejas portuguesas.


FREGUESIAS 15 ANTÓNIO QUINTAS COMEMORA 50º ANIVERSÁRIO COM EXPOSIÇÃO PEDROUÇOS

Olhar a fotografia de outra forma Em jeito de surpresa, António Quintas expõe pela primeira vez o seu espólio fotográfico. A sua esposa como prenda pelo 50º aniversário resolveu compilar algumas das suas fotos resultantes de viagens que fez ao longo da vida e organizar um evento na Casa do Alto, em Folgosa. Uma iniciativa inesperada pelo autor, que garante que a partir de agora passará a olhar para a fotografia de forma diferente, não enjeitando a realização de mais exposições.

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MAIA PARA VITOR BASTOS, O LANÇAMENTO DO LIVRO FOI «UM SONHO CONCRETIZADO»

Fado e comédia dão o mote à poesia

! Simplesmente Poemas é a primeira aventura editorial de Vítor Bastos

“Percurso” é o nome da primeira exposição de António Quintas. Um título que retracta o conteúdo da exposição recolhido ao longo da vida do autor. Podem-se vislumbrar desde as paisagens do Brasil e Cabo Verde até ao imponentes edifícios de Nova Iorque. Fotos tiradas sem qualquer intenção profissional, «gosto de fotografia e sempre tirei fotografias sem qualquer tipo de objectivo. Hoje faço 50 anos e foi uma surpresa completa», conta

António Quintas ao MaiaHoje. O autor revelou-se bastante contente com esta primeira experiência, «é muito diferente ver uma fotografia numa pasta ou num álbum ou vê-la aqui exposta. O espaço potencia a fotografia, o próprio tipo de impressão é diferente». A partir deste momento, o autor revela que irá olhar para a fotografia com “outros olhos”, «provavelmente sou capaz de pensar na fotografia mais a sério, e quando tirar a próxima

fotografia vou olhar de outra forma a maneira como a tiro. Acredito que não consiga olhar da mesma maneira para as fotos». A exposição de António Quintas está patente na Casa do Alto até ao próximo dia 30. Seguir-se-á uma exposição de Pintura da autoria de José Oliveira que tem a inauguração marcada para 2 de Julho. António Manuel Marques

Espantalhos “invadem” Lar Vieira de Carvalho A Santa Casa da Misericórdia da Maia continua a realizar actividades no âmbito das comemorações do Cinquentenário desta entidade. Desta vez, realizouse uma exposição de espantalhos com 25 obras, com o nome e decoração a cargo de cada uma das valências da Santa Casa. A iniciativa inaugurada pela mão do Provedor Fernando Almeida foi precedida por uma pequena peça de Teatro intitulada “Sonhar serve... para fazer a vida bonita a quem a tem feia” representados por uma funcionária e um utente do Lar. A exposição poderá ser visitada das 9h00 até às 17h30, nos dias úteis até 31 de Julho.

O Auditório do Fórum Jovem da Maia encheu-se para a apresentação de «Simplesmente Poemas», primeira obra de Vitor Bastos. Contrariando o título do livro, o autor ofereceu ao público “sketches” cómico, música e pantominas. O espectáculo abriu com “Sala de Aulas”, peça cómica da autoria do próprio Vitor Bastos, a fazer lembrar o género de humor da série televisiva “O Menino Tonecas”. Os familiares e amigos com que o autor encheu o Auditório riram e pediram mais. Surgiu então uma pantomina ao jeito de Charlôt, remetendo para os anos de ouro do cinema mudo. Antes da sessão de autógrafos que Vitor Bastos concederia, pôde ainda ouvirse cantar o fado. PRIMEIRA OBRA, PRIMEIRO PASSO Frequentador habitual das “Noites de Poesia de Vermoim” e aficcionado da prática teatral, Vitor Bastos já há muito que procurava ver publicados alguns dos seus poemas. Assim que a oportunidade surgiu, pelas mãos da Corpos Editora, Vitor Bastos não se fez rogado e o livro “Simplesmente Poemas” pode ver, finalmente, a luz do dia. ODES A SILVA ESCURA Natural de Silva Escura, na Maia, Vitor Bastos canta em vários poemas a sua terra natal. Para além disso, o seu universo poético é constituído por textos sobre as condições de trabalho nas fábricas (sendo ele próprio operário fabril) e por algumas composições onde impera o humor. Vitor Bastos exprime-se em quadras e rimas simples, de cariz popular. Sem grande elaboração formal, a sua poesia é, no entanto, muito genuína.

AMM Sexta-Feira, 25 de Junho de 2004


16 FREGUESIAS

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“AMAR E RIR”, FOI O QUE LUÍS BANQUART PROPORCIONOU À AUDIÊNCIA

MAIA

RESPONSÁVEIS PROMETEM REPETIR ESPECTÁCULO EM DEZEMBRO MAIA

«Excedeu o que prevíamos»

Acústica das Emoções

A Escola de Ballet da Junta de Freguesia da Maia levou ao Palco do Teatro do Campo Alegre, o espectáculo “Fábrica Encantada”. O resultado excedeu as expectativas, contou ao MaiaHoje, a professora Irene Almeida, num bailado com 85 participantes e visto por mais de seis centenas de pessoas.

Luís Banquart apresentou este Sábado, no Auditório do Fórum Jovem da Maia, o seu projecto a solo, “Amar e Rir”. Sozinho em palco com uma guitarra e uma harmónica, Luís Banquart fez melodias simples e canções que contam histórias de vida.

O trabalho começou em Janeiro de forma a ter tudo pronto para os dois espectáculos realizados nos passados Sábado à noite e Domingo à tarde. Seis meses de trabalho difícil, afirma Irene Almeida, «trabalhar com crianças é difícil. Este tipo de actividade é extra e portanto é complicado combinar com a escola e as outras coisas». Das 92 alunas da escola participaram no espectáculo 85, o que causou outro problema a nível de espaço, «as nossas instalações são pequenas. Tivemos de pedir as instalações da Escola Secundária da Maia, que as cedeu gentilmente para os ensaios». Ultrapassadas estas questões e findos os dois espectáculos, o balanço é muito positivo, «excedeu o que prevíamos. Os pais adoraram e vieram pessoas de foram também. Os pais até disseram que parecia algo mais profissional e não trabalho de uma escola. Estou orgulhosa dos alunos», refere Irene Almeida. Graças a esta apreciação positiva por parte dos pais, está prometida uma repetição do espectáculo em Dezembro no mesmo espaço, garantiu esta responsável. Quanto a um espectáculo em terras maiatas, Irene Almeida lamenta que a Maia não tenha um espaço com capacidade para um espectáculo

! Timidamente, o músico maiato conquistou o público

O projecto “Amar e Rir” é acústico, de uma simplicidade que vai bem com o autor. Em palco, timidamente, Banquart foi desfianfo um rol de canções em que o amor, a amizade ou a paternidade eram os temas principais. Em alguns momentos com a traquinice métrica de Jorge Palma, noutros com os esgares da harmónica de Neil Young, o cantor foi conquistando uma plateia que não necessitava de o ser (o público era, na sua maioria, contituído por familiares e amigos de Luís Banquart), mas que mesmo assim se emocionou de verdade. DA MAIA PARA O MUNDO? Farto de actuar em bares, sujeitandose a cantar temas de outros autores mais conhecidos, Banquart aposta forte neste projecto a solo. “Amar e Rir” pode ser a prova de fogo que permitirá ao músico autonomizar-se enquanto tal, ganhando nome e tornando-se, gradualmente, mais conhecido do grande público. É que, se na Maia Banquart é já uma referência, o mesmo não acontece fora dos limites do Concelho. Envolvido em vários outros projectos, ligados ao desporto e à produção de musicais, Luís Banquart procura, agora, a rampa de lançamento para o sucesso enquanto músico. Andreia C. Faria

desta dimensão, «o Fórum não tem espaço para um espectáculo destes, para pena nossa. Por um lado é bom fazer o espectáculo no Porto para divulgação. Mas também seria bom fazer na Maia». Ainda em relação a próximas iniciativas, Irene Almeida revela que

existe a possibilidade da realização de um espectáculo de beneficência em Viana do Castelo, durante o mês de Setembro, embora as conversações nesse sentido ainda estejam a decorrer.

“Artis” de parabéns Apesar de estar a assinalar o seu terceiro aniversário, a “Artis” não se coibiu de assumir a oferta dos “presentes”. Desta forma, durante o mês de Junho, a casa da Rua Altino Coelho que comercializa, com um toque de qualidade, quadros, molduras, espelhos, porta-retractos entre outros produtos deste ramo, garante 20 por cento de desconto em qualquer compra. Isabel Cruz, Sócia-Gerente (também responsável da loja de decoração “Namora Comigo”), tem longa experiência em tudo o que circunda a arte. São já 18 anos como “marchand”, com clientes de vários pontos do país, alguns da Madeira. O atendimento personalizado e a qualidade são conceitos importantes para Isabel Cruz. A “Artis” poderá ser visitada de Segunda a Sábado, das 10h00 às 19h30. Em Outubro será uma das presenças na feira “Concreta”, na Exponor. Sexta-Feira, 25 de Junho de 2004

AMM

VERMOIM


ESPECIAL FEIRA DE ARTESANATO 17

Sexta-Feira, 25 de Junho de 2004

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18 ESPECIAL FEIRA DE ARTESANATO

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AÍ ESTÁ A

8ª FEIRA DE ARTESANATO DA MAIA

Em época de uma uniformização que alguns querem globalizante e descaracterizadora das especificidades da cultura de cada Povo e da soberania de cada Nação, com o sentido de tudo ser submetido à voragem dos mercados e ao apetite de gigantescos interesses transnacionais e operadores distribuidores, o genuíno artesanato ainda é uma das áreas produtivas e sociais onde a cultura de cada povo pode ser preservada e valorizada e onde o emprego, designadamente dos muitos milhares de pequenos produtores artesãos, deve ser defendido e incrementado. A realização de Feiras de Artesanato é, seguramente, um bom caminho e um contributo positivo

quer para a defesa e valorização do artesanato e dos milhares de microempresas e produtores artesãos que se aplicam na sua manufactura como é um incentivo a que os artesanatos regional e nacional encontrem também caminhos para a sua qualificação. Este é um dos sectores onde o local e o regional podem travar o passo ao global descaracterizador e falsamente uniformizante, contribuindo para a criação de muitas pequenas empresas e muitos postos de trabalho. As peças artesanais produzidas em todo o país poderão assim, ser vistas na “8ª Feira de Artesanato da Maia” a realizar do dia 03 a 12 de Julho de 2004, no Parque Central da Maia.

Neste período, a Maia vai ser ponto de encontro de cerca de duas centenas de artesãos de todas as regiões portuguesas. O evento do ano passado contou com cerca de 200 artesãos participantes e foi visitado por 175.200 pessoas. A presença maciça mostra a importância do acontecimento para as entidades ligadas ao artesanato. O certame propícia a troca de experiências e a possibilidade de mostrar o trabalho desenvolvido ao longo do ano. O programa de animação é intenso e privilegia a música tradicional portuguesa, todas as noites pelas 21.30h é possível assistir aos espectáculos musicais, destaque ainda para o dia da criança que terá lugar no

dia 10 de Julho (Sábado), durante a tarde, com actividades para os mais pequenos, insufláveis, ateliers, homem dos balões, jogos populares e muitos brindes para todos. A novidade deste ano é sem dúvida a região convidada que será Andrézieux-Bouthéon (França), que apresentará na Maia um pouco da sua cultura, para além do artesanato, teremos a oportunidade de conhecer as suas potencialidades turísticas. O certame estará patente ao público no Parque Central da Maia, de Segunda a Quinta das 18.00H às 24.00H, Sextas 18.00H à 01.00H e aos Sábados das 15.00H à 01.00H, Domingos e feriado municipal (12 de Julho) das 15.00H às 24.00H. PUB

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ESPECIAL FEIRA DE ARTESANATO 19

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20 ESPECIAL FEIRA DE ARTESANATO

ESQUEMA DA FEIRA

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PARTICIPANTES: 1- Cruz Vermelha Portuguesa - Núcleo da Maia 2- Rotary Club da Maia 3- APPACDM - Maia 4- Santa Casa da Misericórdia 5- IEFP - Centro de Emprego da Maia 6- IEFP - Centro de Emprego da Maia 7- Maia Digital - Maia 8- Artesave - Vila do Conde 9- Guiomar Ferreira - Santa Comba Dão 10- Artefosco - Marinha Grande 11- Câmara Municipal de Santarém 12- Maria do Carmo - Maia 13- Irmãos Baraça - Barcelos 14- Câmara Municipal de Gondomar 15- Arte Pastoril - Portalegre 16/17- Cucamacuca - Valongo 18- Folhas Soltas - Vale de Cambra 19- Zubirubi - Maia 20- Delfim Cruz - Vila do Conde 21- António Pereira - Maia 22- Quim Almeida - Vila do Conde 23- Fernando Dionísio - Maia 24- Município de Grândola 25/26- António e Delfina - Gondomar 27- Carlos Neto / Ana Lousada - Porto de Mós 28/29- Joaquim Cachaço - S. P. Corval 30- João Monteiro - Póvoa de Santa Iria 31/32- Hurrá - Artes Oficinais - Santo Tirso 33- Aloísio Rocha - Penafiel 34- Ideias e Pedras - Maia 35- Conceição Dias - Barcelos

36- Teresa Vitral - Vila do Conde 37- Emílio Fróis - Alcobaça 38- Manuela Barros - Paredes 39/40- Helena Silva - Maia 41- Laura Ascensão - Escalos de Cima 42- Bernardete Marques - Canas e Senhorim 43/44- Agostinha Prates - Alcanena

45- Rosalina Silva - Almalaguês 46- O Abrigo da Serra da Estrela - Sameiro 47/48- José Rosa - Maia 49- Inst. Do Bordado e Tapeçaria - Madeira 50/51- Andrésieux - Bouthéon - França 52/53- Mimos Artesanato - Celorico da Beira 54- Susana Moreira - Maia 55- Oficina do Tempo - Massamá 56/57- Artestanho - Maia 58- Teresa Taveira e Justino Brito - Lisboa 59- Arnaldo Santos - Maia 60- Dseda.+ - Ourém 61/62- João Martins - barcelos 63- ArtSilva - Maia 64- Ezequiel e Natividade Adriano - Vila do Conde 65- Riobom - Porto 66- Câmara Municipal da Trofa 67- Helena Campos - Lagos 68- Câmara Municipal de Arganil 69- Eduardo Martins - Ourém 70- Artesanac - Maia 71- Adão - Trofa 72/73- Adriano Mesquita - Marinha Grande 74- Carlos Ribeiro - Matosinhos 75/76- Milena e Fernando Miguel - Caldas da Rainha 77- José Gonçalves - Amares 78- Maria José Soares - Maia 79- Azulejos Tereza Quintela - Porto 80- Fátima Rodrigues - Maia 81- Cacilda Reis - Póvoa do Varzim 82- Turismo / Artesanato - Vila do Conde 83- Idalina Martins - Vila Verde 84- Idálio Dias - Ermesinde 85- Quinta d’Ameã - Maia 86- Alvarinho Moura - Melgaço 87- Doces Tradicionais - Maia 88- Casa dos Lúcio - Arouca 89- Doces Regionais - Alcobaça

Sexta-Feira, 25 de Junho de 2004

90- Ovos Moles - Aveiro 91- Noémia Silva - V. N. Famalicão 92- Noémia Lachado - Fão 93- Pão de Ló Cardoso - Ovar 94/95- Douvicoisas - Vila do Conde 96- Francisca Rasga - Évora 97/98- Doçaria Marota - Alverca 99- Doçaria Conventual - Maia 100/101- Luísa Pascoal - Caldas da Rainha 102/103- Pão Caseiro - Marco de Canaveses 104- Beatriz Simões - Vila do Conde 105/106- Sabor Serrano - Seia 107- Artesmalte - Matosinhos 108- Olaria de Juncais - Fornos de Algodres 109/110- Felisberto Carvalho - Lousada 111- Noémia Silva - Maia 112- Catarina Lourenço - Caldas da Rainha 113- Carlos Reis - Entroncamento 114- Lourdes Ferreira - Maia 115- Aurora Freitas - Felgueiras 116- Carla Curado - Oliveira de Azeméis 117- Fernanda Fragoso - Maia 118- Florisbela Alves - Matosinhos 119/120- Avelino Matias - Maia 121- Paula Cruz - Penafiel 122/123- Cestaria Artística - Castelo Branco 124- António Gonçalves - Castelo de Paiva 125- Atitudes Cerâmicas - V. N. Gaia 126- Fernanda Carneiro - Ermesinde 127/128- Rosa Leite - Maia 129- Júlio Oliveira - Vila do Conde 130- Meagaya - V. N. Gaia 131- Artesanato Ambiental - Sintra 132- Carla Vieira - Maia 133- Júlio Barbosa - Porto 134- L’ Pardo Artesanato Mirandês - Sendim 135- Fátima Nogueira - Fafe 136- Joaquim Silva - Ponte de Lima


FREGUESIAS 21 ÁGUAS SANTAS

maiahoje

A FESTA ENTRELAÇOU-SE COM AS AMBIÇÕES PARA O FUTURO

“Moradores da Granja” festejaram o 29º aniversário A Associação de Moradores da Granja recebeu a visita do Presidente da Câmara Municipal da Maia, Bragança Fernandes, no passado Domingo. O motivo prendeu-se com a passagem de mais um aniversário da colectividade, neste caso do 29º. Associação virada para a componente cultural e desportiva, os “Moradores da Granja” têm quase três décadas de existência. Na passagem do 29º aniversário, contaram com a visita do líder do município, que se associou às comemorações. O momento foi propício para se falar do passado, mas também do presente e do futuro, tendo a direcção da colectividade recebido do autarca o anúncio da cedência de um terreno próximo, onde pretendem construir uma garagem e anexos de forma a criarse uma porta para o bar, uma vez que, como referiu Ivo Ribeiro, responsável pela cultura, «actualmente, para se aceder ao espaço, tem que se passar pela Escola da Granja». A agremiação, na vertente do desporto, pauta a sua actividade no futsal, com três equipas filiadas na Associação de Futebol do Porto (escolinhas, iniciados e juniores femininos), num total de 80 jovens, e duas a participar no torneio inter-freguesias. Além disso, promove inter-câmbios com outras colectividades, concelhias e exteriores à Maia. Quanto à componente cultural, cerca de 35 jovens distribuem-se entre ÁGUAS SANTAS

importante apoio, tendo aprovado, inclusive, o dobrar do orçamento anual que lhes é destinado, que passará a ser de dois mil euros. Estão, ainda, prestes a receber um computador, por intermédio do “Maia Digital”. No âmbito dos festejos, o mês de Junho tem sido marcado por diversos espectáculos. José Matos

O ESPECTÁCULO SAIRÁ À RUA

! Bragança Fernandes não faltou à festa dos “29 anos”

o teatro, a música e a dança. Uma acção ampla, que os “Moradores da Granja” gostariam de ver enriquecida, assim conseguissem a concretização de alguns projectos. Ivo Ribeiro destacou a aquisição de um autocarro - «temos contactado a Câmara Municipal da Maia, o Governo Civil do Porto e os STCP, mas

sem qualquer resposta» - a cobertura do polidesportivo - «será difícil, pois a infraestrutura fica perto de uma estrada que a Brisa quer alargar» - e, o grande sonho, uma nova sede. O responsável pela cultura da colectividade acentuou que a Câmara Municipal da Maia concede um

Dia 11 de Julho, a colectividade tem em agenda a realização de um teatro de rua na Praceta Jaime Cortesão. A iniciativa comportará teatro, música e espectáculo de fantoches. Este evento vem no seguimento do projecto de um grupo de animadores (três professores) que desejavam elaborar um programa sobre uma associação, tendo a escolha recaído nos “Moradores da Granja”. Desenvolveu-se, a partir daí, um trabalho conjunto, numa consonância das partes.

DIVERSAS INICIATIVAS ENCERRARAM ANO DO AGRUPAMENTO ESCOLAR

Crianças fazem a festa do livro O Agrupamento Escolar de Águas Santas, horizontal, levou a cabo, no Centro Cultural de Moutidos, uma festa de fim de ano lectivo, em que crianças de diversas turmas mostraram aos pais algumas das actividades curriculares não disciplinares trabalhadas nas escolas. O estímulo da leitura, na ideia do “livro como um amigo”, deu, também, espaço à inauguração de uma feira. O palco do Centro Cultural de Moutidos foi deles, dos mais novos. No Sábado, dia 19, várias crianças do 1º ciclo do Agrupamento Escolar de Águas Santas tiveram oportunidade de apresentar aos presentes um verdadeiro espectáculo de variedades, no âmbito de uma semana cultural, onde se incluíram outros projectos curriculares não disciplinares, tal como a feira do livro (cantina da EB 1 de Moutidos) e o “matematicando”. Os trabalhos que subiram ao palco, todos eles tinham em comum a inspiração numa determinada leitura, escolhida pelos alunos, sendo que os respectivos livros estiveram, posteriormente, na feira. Cada turma teve liberdade para pegar na história de um livro à sua escolha, da forma que bem entendesse, apelando à imaginação, com a orientação dos professores e das grandes dinamizadoras do projecto (duas vice-presidentes e duas assessoras do Agrupamento). Os próprios adereços estiveram sob alçada dos jovens estudantes. O resultado a que se assistiu foi uma

! Crianças do Agrupamento de Águas Santas terminam ano lectivo com espectáculo

representação musico-teatral da sala da unidade especializada (alunos com deficiência grave), apresentação de trabalhos em “powerpoint”, peça de teatro Branca de Neve, diapositivos do livro “As Cores de Mateus”, teatro de sombras (Elmer, o elefante) e dança

africana, na área do projecto de investigação sobre os animais em vias de extinção. Albertina Rocha, Presidente do Conselho Executivo do Agrupamento Escolar de Águas Santas, acentuou que a grande preocupação destes projectos

Sexta-Feira, 25 de Junho de 2004

foi intervir em áreas que, por vezes, apresentam carências no sistema educativo: «Nós temos o objectivo de colmatar as deficiências que existem no estímulo da leitura. Também desenvolvemos projectos na área da matemática, onde se manifestam carências. São construções de motivação para as áreas principais de todo o eixo organizador do ensino». A feira do livro, que esteve patente até Quarta-feira, também se enquadrou neste conceito: «Tentamos abranger desde o pré-escolar, que faz parte do grupo, até aos livros para os pais. Temos livros didácticos, outros mais comerciais do gosto dos alunos e software educativo». Um ano de actividades que culminou, então, numa semana cultural, onde o que contou foi a componente didáctica. «Não nos importamos muito com a estética, mas antes com a área pedagógica. Trabalhamos com a prata da casa. Há um grande empenho e um “vestir das camisolas” por parte dos professores», assinalou Albertina Rocha. José Matos


maiahoje ÁGUAS SANTAS

22 FREGUESIAS NO CENTRO CULTURAL DE MOUTIDOS COMEMOROU-SE MAIS UM ANIVERSÁRIO

“Os Fontineiros da Maia” sopraram 53 velas A Associação Cultural e Recreativa “Os Fontineiros da Maia” comemorou, no passado Sábado, 53 anos de vida. A data ficou assinalada com uma missa, uma sessão solene, actuação do grupo folclórico e pequenas peças de teatro/revista. O Presidente da Câmara Municipal marcou presença e ouviu alguns dos projectos que a colectividade tem em mente. De manhã realizou-se a missa no Mosteiro de Águas Santas, em memória dos associados e amigos já falecidos. De tarde, no Centro Cultural de Moutidos, teve lugar a festa propriamente dita, não sem antes se proceder à sessão solene, numa mesa em que se sentaram Bragança Fernandes, Presidente da Câmara Municipal, José Manuel Correia, Presidente da Junta de Freguesia de Águas Santas, José Manuel Sampaio, Presidente da Direcção dos “Fontineiros”, Mário Pinto, Presidente do Conselho Fiscal e Alfredo Soares Moreira, representante da Federação Portuguesa de Folclore. A tarde continuou, então, com o grupo folclórico que, além da actuação musical, recriou o início da colectividade numa representação teatral. Lembrou-se uma associação que, conforme assinalou Alfredo Soares Moreira, «começou por brincadeira e, depois, tornou-se num caso sério». A criação do grupo visou, apenas, a animação de uma inauguração de lavadeiras e fontanários, em 11 de ÁGUAS SANTAS

! Grupo Folclórico animou o aniversário

Novembro de 1951, na Freguesia. Contudo, os elementos que preconizaram a iniciativa, motivaram-se e

partiram para o associativismo, dando continuidade a um projecto que agora celebrou 53 anos de vida.

ESTÁGIO DE JUJITSU - DEFESA PESSOAL E ARMAS

O presidente dos “Fontineiros”, deseja ver concretizados, num futuro breve, determinados projectos, tais como obras de melhoria no auditório, a aposta no teatro - uma vez que, actualmente, estão praticamente apenas com a etnografia - a instalação de uma biblioteca e a implementação de uma escola de danças de salão. Bragança Fernandes, por seu lado, referiu sentir-se em casa: «sou natural desta terra e andei na escola de Moutidos. Além disso sou associativista por natureza. Hoje estou aqui com muito gosto, como sócio da colectividade e como águasantense». No que concerne à necessidade das melhorias no Centro Cultural de Moutidos, apontadas por José Manuel Sampaio, o edil manifestou o interesse em apoiar: «São obras de pequena monta que, concerteza, muito rapidamente vão estar concluídas. A Câmara vai ajudar, pois não só o edifício é municipal, como também queremos o bem dos Fontineiros». José Matos antónio manuel marques

antonio@maiahoje.pt

«As pessoas metem a “cabeça na areia” em relação à violência» Realizou-se no passado fim de semana um Estágio de Jujitsu - Defesa Pessoal e Armas, com lugar no Pavilhão Municipal do Corim, em Águas Santas. A iniciativa, da responsabilidade da Associação Portuguesa de Hoshinkido Hapkido e da loja MarcialShop, levou àquela estrutura cerca de quarenta pessoas, na sua maioria atletas de artes marciais, que aprenderam algumas técnicas básicas de defesa pessoal. A formação esteve a cargo do Mestre João Santos, Campeão Europeu de Brasilian Jujitsu em 2003 e Tri Campeão Português de Jujitsu. A defesa pessoal assume cada vez mais importância na nossa sociedade, face ao aumento da criminalidade e consequentemente da insegurança. É neste sentido que a Associação Portuguesa de Hoshinkido Hapkido em colaboração com a MarcialShop tem levado a cabo alguns estágios sobre o tema, nomeadamente este estágio em terras maiatas, afirmou o Presidente daquela Associação, Mestre Filipe Silva, «o objectivo é alertar as pessoas para a necessidade da defesa pessoal porque

com a evolução do crime, toda a gente deveria aprender estas técnicas». O Mestre João Santos frisou também a importância da defesa pessoal, criticando a mentalidade portuguesa quanto ao assunto, «as pessoas têm a tendência de meter a cabeça na areia em relação à violência. Nunca é com elas e depois quando é foi um azar. Existe alguma procura por parte de militares e polícias porque o meu sistema é muito simples e prático. Mas a tendência das pessoas em Portugal ainda é essa, a de

não ver as situações». Para além deste objectivo, pretendeuse igualmente «divulgar as artes marciais com a intenção de as abrir à população em geral. Estamos aqui a treinar técnicas que mesmo um leigo pode treiná-las», referiu Fernando Ferreira da MarcialShop. A formação propriamente dita consistiu «na aproximação às técnicas reais, ao que acontece na rua. Estamos a aprender as bases, a calma que se deve ter e saber o que se deve fazer no meio da rua e não entrar em

pânico» continuou o mesmo responsável. Para os interessados, os organizadores levam a efeito de três em três meses acções deste género, principalmente pelo norte do País. Mais informações estão disponíveis nos sítios www.marcialshop.com e www.hapkidohoshinkido.com. Para Abril do próximo ano está previsto um ponto alto com a vinda do Grande Mestre da Coreia de Kido à Maia, no sentido de levar a cabo um estágio. PUB

Sexta-Feira, 25 de Junho de 2004


FREGUESIAS 23 GUEIFÃES

LAR DE SANTO ANTÓNIO VIVEU UM DIA DIFERENTE

maiahoje josé matos

jose@maiahoje.pt

Sete anos ao serviço dos idosos Já lá vão sete anos, desde que o Lar de Santo António, em Gueifães, abriu portas à população mais idosa. No último fim-de-semana, a idade quase que não contou para todos aqueles que se uniram ao aniversário da instituição. As palmas não cessaram, as vozes fizeram-se ouvir e até se praticou ginástica, num convívio entre direcção, funcionários e utentes. Aproveitando a passagem do sétimo aniversário, a direcção do Lar de Santo António, freguesia de Gueifães, realizou um programa celebrativo, que incluiu eucaristia da parte da manhã e almoço, seguido de algumas actividades, pela tarde. A IPSS, que trabalha para 40 idosos internos, 32 do centro de dia e 56 da valência de apoio domiciliário, contando com 47 funcionários, embora não tenha reunido todas estas pessoas, não deixou de ter a sala cheia. Após o almoço, Mário Aráujo, Presidente da Comissão Directiva, dirigiu algumas palavras aos presentes, onde acentuou a vontade com que tem trabalhado em prol da instituição, reconhecendo que é difícil agradar a todos, esperando que os dias que se seguem tragam mais alegrias e responsabilidades. Após o curto discurso, veio o cantar dos parabéns, com direcção, utentes e funcionários, sem excepção

ÁGUAS SANTAS

! Ninguém poupou nas palmas

e sem idades, a fazerem-se ouvir a plenos pulmões. Velas sopradas, bolo saboreado, “regado” num pouco de champanhe, e a animação. A dança artística, com componente de ginástica, provou que “velhos são os trapos”. Houve, ainda, a oportunidade de se assistir à actuação do grupo coral da instituição e do Grupo de Amigos de Monte Pedrógão. O Presidente da Comissão Directiva, em conversa com o MaiaHoje, realçou que a comemoração do sétimo aniversário, constituiu uma oportunidade para trazer ao lar “idosos que apenas vemos no apoio domiciliário”. Por outro lado, ao festejar, “acabamos por animar toda esta gente, que depois da vida que tiveram, bem precisam de eventos do género». Mário Araújo assinalou, ainda, que estão em perspectiva obras de ampliação do lar. Registe-se, também, que o lar organizou um jantar de São João na última Quarta-feira.

EB1 DO PAÇO, EM ÁGUAS SANTAS, FESTEJA FIM DE ANO LECTIVO

antónio manuel marques

antonio@maiahoje.pt

A escola como uma festa

Uma organização conjunta dos Professores e da Associação de Pais da Escola EB1 de Águas Santas, transformou o final de ano lectivo em festa. Dança e Karaté foram algumas das actividades que alegraram os mais novos. O objectivo foi «criar um programa para encerrarmos o ano lectivo de 2003/04. Em conjunto com os professores, os pais criaram um programa», afirmou ao MaiaHoje, o Presidente da Associação de Pais, Mário Vinhas. Depois de uma manhã de animação, o balanço foi «positivo porque conseguimos fazer algumas iniciativas que a escola nunca teve nos anos que já existe, em conjunto com os professores, com a Câmara Municipal, com a Junta de Freguesia e com outras empresas, como passeios e festas».

Quase duas centenas de crianças que assistiram à Festa de Final de Ano organizada na Escola EB1 do Paço em Águas Santas. Do programa constou uma demonstração de Karaté, executada pelos próprios alunos, em virtude das aulas que têm tido ao longo do ano, para além de um espectáculo de dança pelo Grupo dos Vencedores de Sangemil. A manhã foi igualmente animada pelas mascotes RIK e ROK, cedidas pelo Jumbo de Gondomar que forneceu igualmente alguns produtos para o lanche final, com que terminaram as actividades. PUB

Sexta-Feira, 25 de Junho de 2004


maiahoje SILVA ESCURA

24 FREGUESIAS CAIXA MULTIBANCO É O PRÓXIMO SERVIÇO A DISPONIBILIZAR À POPULAÇÃO

Junta de Silva Escura passa a ter posto dos CTT Foi recentemente inaugurado o posto dos CTT de Silva Escura, integrado nas actuais instalações da Junta de Freguesia. Um novo serviço que representa um investimento de cerca de 7500 euros, integralmente pagos por esta autarquia local. Ao que o MaiaHoje apurou este é apenas um de outros serviços complementares a instalar a longo prazo, nomeadamente uma biblioteca. A laborar no horário do funcionalismo público, o novo posto dos CTT representa um «maior nível qualitativo de serviços. Inscreve uma vontade de prestar um melhor serviço à população», afirmou o Presidente da Junta de Freguesia de Silva Escura, Sousa Dias. O autarca frisou que este é um investimento autónomo desta autarquia local, num total de cerca de 7500 euros, «quando assinamos o protocolo com os CTT assumimos o compromisso de fazer as instalações e também fazer o secretariado administrativo com a colocação de todas as valências. Também tivemos de fazer um investimento suplementar que foi o gradeamento em volta dos painéis envidraçados». Por este facto, Sousa Dias deixou o apelo ao Vice Presidente da Câmara Municipal para a comparticipação do investimento, um pedido acedido prontamente por Silva Tiago. Este posto oferece os habituais serviços neste tipo de equipamento, podendo os cidadãos efectuar o pagamento das facturas de água e electricidade, a recepção de pensões de reforma, entre outros. Para breve, está prevista a instalação de uma Caixa Multibanco, igualmente na Junta de Freguesia, garantiu Sousa Dias, uma funcionalidade inexistente na freguesia.

SILVA ESCURA EM CRESCIMENTO Silva Tiago aproveitou esta ocasião para enumerar outras obras que, em breve, entrarão em execução na freguesia de Silva Escura. Assim, o Vice Presidente da Câmara Municipal

espera que dentro de um mês se iniciem as obras de requalificação do Adro da Igreja e da zona circundante. O Monte de Santo António receberá também uma intervenção com vista ao melhoramento e instalação de áreas dedicadas ao lazer e desporto. Por fim,

a Escola de Frejufe sofrerá melhorias no Jardim de Infância e no Polidesportivo de apoio. Investimentos que se traduzem em «milhares de contos» assegurou o autarca. António Manuel Marques

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A CARGO DA NOTÁRIA LIC. MARIA HELENA DE BARROS GUERRA CERTIFICO para efeitos de publicação que por escritura lavrada em vinte e cinco de Maio de dois mil e quatro, exarada a folhas setenta e oito, do livro de notas duzentos e sessenta e dois -F, deste Cartório, foi feita uma justificação notarial, na qual, Joaquim Ferreira Soares, titular do B.I. nº 2963977 emitido em 30.04.1974, pelos Sic do Porto, nif 169 637 255 natural da freguesia de Águas Santas, concelho da Maia, e mulher Maria Celeste da Silva Laracho, titular do B.I. 7213036 emitido em 06.01.1987 pelos Sic de Lisboa, nif 169 637 263 natural da freguesia de Leça do Balio, concelho de Matosinhos, residentes na Rua Dr. António dos Santos, 1444, Águas Santos, Maia, casados no regime da comunhão de adquiridos declaram: Que, com exclusão de outrém, são donos e legítimos possuidores de um prédio urbano composto de casa com a área coberta de noventa e dois metros quadrados e quintal com área quatrocentos e sessenta e três metros quadrados, destinado a habitação, sito no lugar de Ladeia Nova, freguesia de Gueifães, concelho da Maia, a confrontar de norte e sul com Manuel da Silva Teixeira do nascente com caminho público e do poente com Manuel da Silva Laracho, omisso na Conservatória do Registo Predial da Maia e inscrito na matriz respectiva em nome dos justificantes sob o artigo 139, com valor patrimonial de 7.487,61 Euros e o atribuído de sete mil e quinhentos euros. Que não são detentores de qualquer título formal que legitime o domínio do referido prédio em virtude de o mesmo lhes ter sido vendido verbalmente, por Domingos de Silva Laracho e mulher Albina da Silva Ramalhão, residentes que foram na Rua Frei Jerónimo Melo, nº 75, Leça do Balio, concelho de Matosinhos em dia e mÊs que não podem precisar do ano de mil novecentos e sessenta e quatro. Que, desde então passaram a exercer sem interrupção no dito prédio, todos os poderes de facto inerentes ao direito da propriedade, portando-se como seus verdadeiros donos, praticando os actos necessários ao aproveitamento de todas as suas utilidades, habitando-o, fazendo benfeitorias, preservando-o e pagando as suas contribuições, convictos de exercerem, o mencionado direito à vista de toda a gente e sem oposição de ninguém. Que, a posse assim exercida e mantida em seu próprio nome de forma pacífica, contínua e pública durante mais de quarenta anos lhes facilitou a aquisição do aludido prédio por usucapião, título que, por sua natureza não é susceptível de ser comprovado pelos meios normais. Está conforme o original. Segundo Cartório Notarial de Santo Tirso, aos vinte oito de Maio de dois mil e quatro. A Ajudante

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Sexta-Feira, 25 de Junho de 2004


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26 OPINIÃO

É difícil esconder É difícil esconder este secreto gozo que, entre as veias de uma frase, se alonga em espiral - quase carne, quase alma silêncios acima. É, desumanamente, humano. Vejam só: a tranquilidade, vazia, sem letras nem sinais, quebra-se. Parte-se inteira. A frase, o texto, o poema, a letra, a sílaba, o acento, a expressão, a pergunta, o dito, a achega, a dúvida. Tudo misturado em planícies de ventos e riscos momentâneos. É difícil tapar esta maiúscula

vontade que, na maioria das vezes, se espalha pelo peito da caneta, se transluz em palavras - quase vulcão, quase água - instante a instante. Fica fácil falar de nós, quando a névoa que nos separa, é, apenas, uma limalha de lápis, uma poeira de verso na retina das linhas. Fica, igualmente, fácil doer-nos a voz que a tinta adormece em cada traço. Demora muito a aventura de não dizer que somos, somente, uma partícula metafórica das grades do relógio.

Nelson Ferraz

Se me apetecer, vou falar-vos, ainda, desta doce fatia de conversa, encurralada entre as paredes assimétricas das vírgulas, embriagada de projectos e intenções. Sobra, por aí, a inefável candura de não ouvir as pulsações do pensamento porque é mais fácil, muito mais fácil, entornar a liberdade em retortas de laboratório, e queimá-la toda, de seguida, em nome de uma causa estranha e desbotada. Sem frases. Sem nada. É urgente valorizar o aceno de estar à espera e voltar a desenhar borboletas

azuis na imensidão usada dos olhos cerrados. É importante não deixar que a experiência de avançar se perca no átrio das desistências. Crescer é uma bagagem fundamental para não soletrarmos a noite. Não há candeias de vago e a revolta não se comunga por vaidade. É difícil esconder este secreto gozo que, entre as dobras de um parágrafo, se estende em melancolia - quase real, quase papel - coração adentro. É, escandalosamente, bom.

A VACA DAS CORDAS

Em Ponte de Lima Ponte de Lima acaba de viver novo dia de tradição com a “vaca das cordas”, a tradicional e espontânea faena da véspera do dia de “Corpo de Deus”. A “vaca das cordas” é um evento muito importante entre muitas invejáveis tradições que possui; mas... é evento etnográfico que não tem pelo País e pela Europa, a projecção devida; a “vaca das cordas” tem todos os predicados para arrasar de gente a simpática “vila mais antiga” e mais tradicionalista de Portugal. Falar de Ponte de Lima acarreta consigo as ideias de “Ribeira Lima”, “frescura” e “vinho verde” - o tal das tigelinhas; falar de Ribeira Lima é falar de noitadas e fogo de artifício, bandas de música, concertinas e cantares ao desafio... até às tantas.. é Minho! A “vaca das cordas” é um fim de tarde, uma noitada e... um espectáculo “completo”... tem de tudo! Tradição sustentada no tempo; movimento surpresas e imprevistos que chegam ao dramático - ambiente de sonho, partilhado entre o encantador e o febril “centro histórico” e tranquilidade da paisagem ribeirinha; locais onde se pode “tasquear” com delícia... onde correm malguinhas de porcelana sarapintadas de vermelhão e tudo mais; a cerveja, em luta acirrada ao

“vinho verde”... corre a rodos, em improvisados botequins de rua; os cantares ao desafio e as concertinas que alto afirmam... isto é o Minho! É assim... Ponte de Lima! Boa noite meus senhores; A chula vai terminar! Aqui por terras do Minho, Quem está bem.. deixe-se estar! A “vaca” sai dos Paços do Conde Aurora e vai logo à matriz e aí a prendem aos gradeamentos e a “regam” com vinho da terra, encharcam-na, enfurecem-na; depois, meia liberta, meia retida por duas longas cordas controladas por improvisados toureiros, procuram fazer com que dê as três voltas da tradição, à Igreja... este ano notei que a “vaca” já varria o povo da Praça Camões que, colhido pela surpresa... à pressa se refugiavam algures. De facto a “vaca” furiosa e valente foi duradouro espectáculo no areal frente à vila, do alto das torres das muralhas, pelos telhados e varandas, pelos paredões da margem e sobretudo em cima da Ponte, com enorme gáudio, o Povo saboreava divertido a movimentada faena. A faena tem tudo para que o povo compareça e participe, para que faça

da noitadas das “vacas das cordas” uma noitada em cheio... não falta povo, nem “diestros” improvisados, corajosos que vão pagando caro a temeridade da afoiteza. A “vaca das cordas” não é ficção, é realidade, é emoção.. é espectáculo verídico que pode fazer-se pagar caro! A arte é algo em que o Povo é mestre e senhor! Em pintura faz suceder os claros a escuros; em música faz com que “pianíssimos” salientem os “fortes”;... as “vacas das cordas” é parte de “composição artística” que procura salientar o contraste entre a “vida cristã” fundamentada na Paz e na calma do dia e pela procissão do “Corpo de Deus”, que sucede à excitação e balbúrdia pagã, ocorrida na véspera... a turbulenta Quarta-feira da “vaca das cordas”. A “vaca das cordas” é nítido “contra-ponto” entre a vida pagã e a paz oferecida por Cristo e seu estilo de vida. Por outro lado, uma explicação erudita diz-nos que é um rito de expiação dos pecados, que o Povo procura assacar à fera, para que os leve consigo! ... com a morte da fera, ocorreria noite adentro, ocorre o climax da função! Eliminada a vaca... desaparece o mal entre o Povo! A vaca seria a

portadora do mal! Assim tudo ficará devidamente purificado para que no dia seguinte, a importantíssima festa do “Calendário Litúrgico” - o “Dia do Corpo de Deus” possa devidamente comemorado e retomada vida nova! Por outro lado, este ser que é o Homem... é “um todo” formado por um corpo “unido ao seu espírito”! é “unidade indivisível”! deixando de haverá Homem!!! O dia da “vaca das cordas” é dia do corpo, deve ser devidamente comemorado para que ... amanhã, Quinta-feira - “Dia do Corpo de Deus” melhor se comemore o dia do espírito! Para que o equilíbrio “corpo/espírito” seja perfeito... quando se procura atender às exigências do espírito, não devem ser esquecidos os direitos do “corpo”... disso, os limianos não se esquecem pois ... em cada ano, na véspera do “Dia do Corpo de Deus”, há sempre nova corrida da “vaca das cordas”!!! Homenageio aqui a figura impar do “Padre Dias”, seu muito saber e seu portentoso acervo de arcanos de “Ribeira Lima”. M.C. Santos Leite Gueifães - Maia

Nota de Imprensa Tendo sido instado a comentar o roubo e incêndio do meu carro XG86-22, esclareço: 1.- Possuo dois carros, o citado e outro, daí a impossibilidade de guardar o roubado e queimado, na minha residência; 2.- Domingo passado de manhã dei pela falta do automóvel, pelo que participei à GNR, da Maia; 3.- Nas 2.ª e 3.ª Feiras, estive fora; neste último dia o Sr. Comandante da GNR da Maia, informou que o carro

tinha sido encontrado a cerca de 3 Km, de minha casa incendiado; 4.- Acerca de um ano recebi chamadas telefónicas com ameaças, por motivo da minha actividade política, o que foi denunciado pelo Jornal “Primeira Mão”, tendo estas cessado; 5.- Há cerca de dois meses recebi uma carta anónima, com ameaças; 6.- De todos estes factos dei conhecimento à Assembleia Municipal da Maia, e ao seu Presidente, requerendo mesmo que a carta

anónima ficasse apensa à Acta, o que a mesa recusou, apesar do meu protesto; 7.- Na 4.ª Feira passada fui recebido, gentilmente, pelo Sr. Comandante da GNR, da Maia, e a ele entregarei todos os factos atrás relatados; 8.- Referi todos os factos a um dos membros do Secretariado da Comissão Política do PS da Maia; 9.- Não desconfio de ninguém, limito-me a relatar factos; poderia ser um acto normal realizado a um

Sexta-Feira, 25 de Junho de 2004

cidadão, ou um acto de vingança política, à Policia competirá agir de forma consequente e ao Sr. Presidente da Assembleia Municipal tomar conhecimento, e a mim continuar a defender aquilo em que acredito. Joaquim Armindo Pinto de Almeida Deputado Assemb. Municipal da Maia, Deputado Assemb. de Freguesia de Moreira, Deputado Assemb. Metropolitana do Porto, Membro da Comissão Política do PS da Maia.


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caderno de desporto do jornal maia hoje

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maiahoje

28 DESPORTO

!PORTUGAL E A “SURPRESA” GRÉCIA PASSAM AOS QUARTOS DE FINAL

antónio manuel marques

antonio@maiahoje.pt

As “contas” acabaram por dar certo À partida, o Grupo A, constituído por Portugal, Espanha, Grécia e Rússia, parecia ser acessível à formação lusa. Mas uma entrada em falso da equipa portuguesa no jogo inaugural frente a uma Grécia eficaz, deitou a teoria por terra. Neste desafio, Portugal apresentou-se algo desorientado e passivo, um facto aproveitado pela Grécia para inaugurar o marcador logo aos seis minutos por Karagounis. A euforia inicial dos portugueses desabava, não se vislumbrando grande capacidade de contrariar a investida helénica. O intervalo trouxe mudanças com Deco a assumir o comando do meio campo. Portugal entrava com outra vontade de dar a volta ao resultado, mas um pénalti de Cristiano Ronaldo sobre Seitaridis colocava a fasquia ainda mais alta. A perder por dois golos, Scolari apostou o que tinha, trocando Costinha por Nuno Gomes e ficando a jogar com quatro homens no ataque. Ao cair do pano, o golo acabou por surgir por intermédio de Cristiano Ronaldo, mas já era tarde demais. Por seu lado, os espanhóis e russos batiam-se no Estádio de Loulé, já sabendo da derrota de Portugal frente à Grécia. A supremacia espanhola acabou por ressaltar no cômpeto geral, apesar do resultado magro. Face às oportunidades de golo, a Espanha saiu do Algarve a dever alguns tentos aos adeptos. Por seu lado, a Rússia deu uma boa imagem de si, evitando o golo espanhol até onde conseguiu. A CONFIRMAÇÃO HELÉNICA Inãki Sáez, seleccionador espanhol, não queria deixar a decisão da qualificação para o jogo com Portugal, e portanto frente à Grécia teria de fazer as despesas do jogo. Para os Gregos, o empate já seria positivo pois no jogo seguinte frente à Rússia, teria boas hipóteses de garantir a qualificação. O domínio do jogo começou do lado da equipa espanhola que acabou por materializar o domínio com um golo de Morientes aos 28 minutos. A festa espanhola continuou pela segunda parte, apesar da Grécia se mostrar cada vez mais perigosa. Com várias ocasiões de golo, o desperdício dos espanhóis deu lugar à eficácia grega com Charisteas a conseguir o empate a 25 minutos do fim. Até ao término, os espanhóis criaram várias oportunidades, sempre contrariadas pela defesa grega e pelo seu guarda redes Nikopolidis. Portugal face ao resultado obtido na primeira jornada tinha a obrigação de ganhar para continuar a sonhar com a qualificação para os quartos de final. Apesar da fama de teimoso, Scolari deu o braço a torcer com a adopção do meio campo do F. C. Porto e com a entrada de Ricardo Carvalho de início, mudanças reclamadas pela crítica. As melhorias foram notórias, com uma maior eficácia defensiva e um melhor escalonamento atacante, traduzido logo aos sete minutos com um golo de Maniche. Respirava-se algum alívio, reforçado pelo domínio nacional sobre os russos, com as ocasiões de perigo

junto à baliza contrária a abundarem. Já na segunda parte, Simão deu lugar a Rui Costa que depois de algumas críticas referentes ao primeiro jogo, acabou por se mostrar bastante motivado marcando o segundo golo da equipa portuguesa, já no cair do pano

aos 89 minutos. Seguiam-se “nuestros hermanos”.

os

SONHO TORNADO REALIDADE Os ânimos estavam exacerbados por todo o lado. A final antecipada

GRUPO A PAÍS

PT

V

E

D

GM

GS

Portugal

6

2

0

1

4

2

Grécia

4

1

1

1

4

4

Espanha

4

1

1

1

2

2

Rússia

3

1

0

2

2

4

Sexta-Feira, 25 de Junho de 2004

Portugal - Espanha era um jogo decisivo para ambas as equipas. Portugal entrou em campo com uma vontade que já não se via há muito, e avançou desde logo para cima dos espanhóis que se conformaram em jogar no contragolpe. A equipa nacional dominava, mas não criava grandes oportunidades, face à boa defesa dos espanhóis. A segunda parte trouxe Nuno Gomes em vez de Pauleta, e logo Portugal colocava-se em vantagem com um grande remate de fora da área do atacante português. A alegria no Estádio estendia-se de Valença a Vila Real de Santo António, com um país que pulsava emoção. O golo espicaçou o “monstro espanhol” que levou Portugal a alguns momentos impróprios para cardíacos. Ainda assim, a formação lusa continuou a atacar e a estar várias vezes perto do golo que, no entanto, não aconteceu. O jogo terminou com Portugal a garantir com os quartos de final e Espanha a fazer as malas para regressar a casa. Já os gregos encontraram uma Rússia determinada a deixar boa imagem no Euro 2004, apesar da viagem de regresso já ter data marcada. Os Russos conseguiram mesmo a vitória por duas bolas a uma, face a uma Grécia que não contava com o desenrolar dos acontecimentos. Logo aos 15 minutos, a Rússia já vencia confortavelmente por duas bolas, o que terá afectado a defesa grega. Estes ainda conseguiram marcar um tento, mas foi a Rússia que esteve mais perto de dilatar a vantagem perto do final com Kirichenko a falhar a emenda na pequena área. Os russos deixam o Europeu com boa imagem enquanto gregos vão defrontar a França nos quartos de final.


DESPORTO 29

maiahoje

!TEORIA CONFIRMA-SE NA PRÁTICA

antónio manuel marques

antonio@maiahoje.pt

França com “estrelinha de campeão” As perspectivas iniciais confirmaram-se com a apuração para os quartos de final das equipas teoricamente mais fortes deste grupo, a Inglaterra e a França. Os jogos iniciaram-se com um Croácia - Suíça que se viam obrigadas a conseguir os três pontos para poderem sonhar com a qualificação, face aos embates posteriores. Apesar disso, o empate a zero registado no final dos 90 minutos reflecte um jogo de fraca qualidade técnica onde ainda assim foi a Croácia que esteve mais perto de marcar. Foi uma Inglaterra motivada que defrontou a Campeã em título, a França. Um jogo tecnicamente razoável e que no plano competitivo esteve equilibrado, com a equipa de Eriksson a demonstrar algum ascendente ao longo da partida, materializado no golo de Lampard aos 38 minutos. Praticamente até ao fim, a Inglaterra manteve o jogo dominado, nada fazendo esperar o desenrolar dos

um concludente 4-2, naquele que até agora foi o desafio com mais golos deste Europeu. A Inglaterra demonstrou porque é uma das favoritas à vitória na competição, perante uma Croácia incomodativa mas trémula. Quem também vem ganhando notoriedade é Wayne Rooney, que quase toca Beckham nos índices de popularidade. A França por seu lado garantiu igualmente o acesso à fase seguinte,

acontecimentos. Aos 90 minutos, um livre de Zidane, em consequência de uma falta à entrada da área deu o empate aos ingleses. O jogador francês voltaria a fazer das suas, três minutos mais tarde, garantindo uma vitória que acabaria por ser injusta face à performance inglesa. O embate seguinte opôs a Inglaterra e a Suíça. Os ingleses não deixaram os seus créditos por mãos alheias vencendo a formação adversária por três bolas a zero, deixando-a em posição muito complicada. Por seu lado os franceses mais uma vez bafejados pela sorte e pelo génio de Zidane arrancaram um empate a duas bolas à Croácia, que se manteve sempre em vantagem ao longo do desafio, até ao fatídico final. A última jornada deste grupo consagrou os principais candidatos à vitória com a Inglaterra a derrotar a Croácia sem margem para dúvidas, com

GRUPO B PAÍS

PT

V

E

D

GM

GS

França

7

2

1

0

7

4

Inglaterra

6

2

0

1

8

4

Croácia

2

0

2

1

4

6

Suíça

1

0

1

2

1

6

!VICE CAMPEÃO EM 2000 FICA PELO CAMINHO

antónio manuel marques

Nórdicos “congelam” aspirações italianas Porventura um dos casos que marca o Euro até ao momento é o afastamento da formação italiana, finalista no último europeu, logo na primeira fase de competição. A Suécia “entrou a matar” frente à Bulgária conseguindo uma vitória vistosa por cinco bolas a zero. Foram cinco mas poderiam ser mais face às várias oportunidades de golo falhadas. A Bulgária nunca foi incomodativa com a Suécia a manter o controlo do jogo do início ao fim, com o maior valor individual dos seus jogadores a ressaltar. Já a Dinamarca e a Itália mostraram bom futebol, especialmente os primeiros que se colocaram à altura do desafio transalpino, merecendo até a vitória. A Itália apareceu sem ligação entre os seus sectores, na base do pontapé para a frente. No final, o empate aceita-se com os italianos a estarem mais perto do golo no final do jogo, o que a realizar-se, seria uma injustiça para a equipa de Morten Olsen que esteve sempre à altura da investida italiana. A Bulgária era obrigada a vencer para continuar a pensar na qualificação, mas uma Dinamarca ao mais alto nível não possibilitou a concretização dos objectivos aos búlgaros. Estes apareceram com um esquema defensivo reforçado apostados em não repetir a humilhação do primeiro jogo e até criaram situações de perigo na baliza adversária, mas a sua já habitual ineficácia veio ao de cima. No final, a superioridade dinamarquesa ficou vincada com a vitória por duas bolas a zero (Tomasson-44m e Gronkjaer-93m).

No outro jogo, a Itália defrontava uma animada Suécia. Depois de um jogo dominado pela Itália que vencia na altura, Ibrahimovic com um toque de mestria abriu as portas para o descalabro italiano. Apesar de se ter adiantado na frente do marcador por

Cassano, aos 37 minutos, a Itália não evitou um punhado de jogadas bem delineadas pelos Suecos que acabaram por ter o seu prémio. Trapattoni continuava a ser contestado com a sua equipa a depender do resultado do jogo entre Dinamarca e Suécia para passar à

GRUPO C PAÍS

mas sem deslumbrar. Zidane esteve outra vez em plano de evidência frente aos Suíços que deram um ar da sua graça ao conseguir o empate através de Vonlanthen (26m), após o primeiro golo gaulês da autoria de Zidane. A França jogou sem brilho, mas conseguiu, em grande parte graças a Henry, avolumar o resultado para 3-1, que não espelha de todo a exibição de uma pálida França.

PT

V

E

D

GM

GS

Suécia

5

1

2

0

8

3

Dinamarca

5

1

2

0

4

2

Itália

5

1

2

0

3

2

Bulgária

0

0

0

3

1

9

Sexta-Feira, 25 de Junho de 2004

antonio@maiahoje.pt

fase seguinte. A calculadora entrava “em jogo”. A última jornada desta fase marcou o bilhete de regresso dos italianos. Frente à Bulgária a equipa de Trapattoni começou a perder, mas deu a volta ao resultado já no final, por intermédio de Cassano, um dos mais inconformados. Um resultado que nada adiantou face ao empate obtido no Bessa entre a Dinamarca e a Suécia. O embate nórdico resultou numa igualdade a duas bolas, por coincidência o “score” que permitia às duas formações passarem à fase seguinte. O jogo foi bem disputado e as duas equipas seguem merecidamente para os quartos de final. Polémicas à parte, a Itália regressa a casa depois de um mau início de competição.


maiahoje

30 DESPORTO

!REPÚBLICA CHECA DEFRONTA DINAMARCA NOS “QUARTOS”

antónio manuel marques

antonio@maiahoje.pt

Vice Campeã do Mundo “tomba” na primeira fase Com todos os grupos a terem no seu elenco equipas favoritas à vitória, este será o que, porventura, integra o maior número, Holanda, Alemanha e República Checa, com o “outsider” Letónia. Na primeira ronda, a República Checa teve algumas dificuldades frente à Letónia que apesar de novata nestas andanças, causou alguma surpresa ao marcar o golo inaugural em cima do intervalo por intermédio de Verpakovskis. O seleccionador checo apostou tudo no ataque para a segunda parte, com Poborsky, ex jogador do Benfica, a ser um dos aríetes apontados à baliza letã. Depois de várias tentativas, a Republica Checa acabou por empatar a partida e passar para a frente, conservando intactas as suas aspirações de passagem. Alemanha e Holanda encontraram-se no Estádio do Dragão para um dos grandes jogos desta fase do Euro 2004. Depois de algumas investidas holandesas, a Alemanha tomou conta do jogo aliando o meio campo possante aos avançados tecnicistas. O golo acabou por surgir dos pés de Frings, que num livre fez a bola sobrevoar toda a área entrando na baliza, com Van ser Sar a ver a bola passar, esperando um cabeceamento. Para a segunda parte, a Holanda apostou tudo no ataque, sem no entanto se verem grandes melhorias. Van Nistelrooy acabou por “salvar o dia” já perto do final com um golo de belo efeito, empatando a partida. Depois da Holanda, a Alemanha encontrou a surpreendente Letónia. Com um muro defensivo de respeito, os

Já a Holanda e a Republica Checa proporcionaram o melhor jogo deste europeu até ao momento, na opinião de muitos. Ambas as equipas jogaram ao ataque proporcionando a qualquer

letões conseguiram travar o ímpeto germânico, acabando por conseguir um histórico empate, que soube a vitória. A Alemanha comprometeu desta forma, o apuramento para a fase seguinte.

GRUPO D PAÍS

PT

V

E

D

GM

GS

Rep. Checa

9

3

0

0

7

4

Holanda

4

1

1

1

6

4

Alemanha

2

0

2

1

2

3

Letónia

1

0

1

2

1

5

!“VIVE O EURO 2004” PASSOU PELO PARQUE CENTRAL

amante da modalidade 90 minutos de grande futebol. A Holanda começou por dominar as operações chegando rapidamente aos 2-0. Aqui, a Republica Checa encontrou-se e encetou a recuperação passo a passo até à vitória carimbada aos 88 minutos por Smicer, o que deixou em delírio os adeptos checos. Estava tudo por decidir, com apenas a República Checa a ter já o passaporte para os “quartos” garantido. Porventura também por isso, a formação de leste apresentou em campo frente à Alemanha, uma equipa secundária, sem jogadores como Poborsky. De nada valeu aos germânicos que à excepção de Ballack, nunca demonstraram ter equipa merecedora de passar à fase seguinte. Ainda assim, entraram a ganhar, numa vantagem que durou apenas dez minutos. A força anímica e o melhor futebol dos checos levou-os mesmo à vitória, num contra ataque quando a equipa alemã estava toda balanceada para o ataque, já perto do final. Para o resto da competição fica a desilusão germânica e uma República Checa temível, que joga bem organizada e que possuí jogadores capazes de fazer a diferença. Muitos já a apontam como uma das finalistas deste Euro 2004. Quanto ao outro jogo, a Holanda fez o que lhe competia, sempre com os ouvidos no Alemanha - República Checa. O domínio “laranja” foi evidente perante uma Letónia que não foi capaz de parar a força atacante dos holandeses, como tinha conseguido com a Alemanha. O resultado de três bolas a zero é bem concludente. josé matos

jose@maiahoje.pt

Na Maia como se fosse em Alvalade Alguns maiatos aceitaram o “desafio” de “viver” o jogo de futebol entre Portugal e Espanha na Praça Central, numa organização conjunta da Área Metropolitana do Porto e departamento de Turismo da Maia. A “cereja no topo do bolo” foi a vitória das cores lusas, comemorada ao som de samba.

As pessoas começaram a chegar aos poucos. A tarde de Domingo soalheira, era convidativa para o passeio, para as esplanadas, e sempre havia música, muito 80’s, a “roulote” com artigos oficiais do Euro 2004, pintura de caras os mais novos fizeram fila malabaristas bem dispostos e andadores. O Parque Central da Maia era um ponto de confluência, de gente nova e menos nova, trajada a rigor, com as cores da Selecção Nacional. O écran gigante no palco lembrava que o momento alto de toda aquela animação seria, exactamente, o jogo de futebol que opunha Portugal à Espanha e que se revelava como decisivo para as aspirações de ambos os conjuntos no Europeu de Futebol de 2004. A animação que “invadiu” a praça prendeu-se com uma iniciativa da Área Metropolitana do Porto, que tem corrido

alguns concelhos, para o que contou com o apoio do Turismo da Maia. O intuito da organização era o de se aproveitar esse mediático evento que quase pára o país, para despertar as populações e traze-las à rua. Isso mesmo confirmou Mário Nuno Neves, o Vereador do Pelouro da Cultura,

enquanto se encontrava na Praça da Maia, na companhia de Rui Rodrigues, responsável pelo departamento do turismo: «Espero que este momento sirva, sobretudo, para as pessoas se divertirem e descomprimirem, mas também para não levarem o futebol demasiadamente a sério. Não é pelo

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facto de Portugal ganhar ou perder que deixa de ser um país melhor ou pior, as coisas não podem ser vistas dessa forma. Estamos a falar de desporto. Temos que encarar o evento de uma forma serena. O que se passa aqui é tentar enquadrar da forma mais lúdica possível este tipo de acontecimento, para que as pessoas se divirtam e usufruam dos espaços públicos que lhes pertencem». O que é certo é que à medida que a hora do jogo se foi aproximando cresceu um miudinho nervoso, até chegar, quase, à “ebulição”. A história da partida de futebol já toda a gente sabe, com Portugal, de norte a sul, unido num grito de alegria, para o qual também contribuiu a Maia. O entusiasmo mais saltou, num “tira o pé do chão”, com a entrada em cena da banda brasileira “Swing Brasil”. O espírito de lusofonia alimentou o que faltava da noite.


DESPORTO 31 !IV GALA DE GINÁSTICA NO COMPLEXO MUNICIPAL DA MAIA

maiahoje joão soares

joao@maiahoje.pt

Luz, Cor e Som numa festa de arromba O Complexo Municipal de Ginástica recebeu no passado dia 19 de Junho a IV Gala de Ginástica da cidade, juntando várias classes de ginástica do Ginásio Clube da Maia, desde as de Global Gym até às de Alta Competição, num total de 600 participantes. O Ginásio tem-se destacado pela vocação, empenhamento e disponibilidade de todos os elementos que o constituem, tendo-se sagrado campeão nacional, nos últimos três anos, nas modalidades de Ginástica Acrobática, Artística Masculina e Feminina, individualmente e por equipas, arrecadando também alguns títulos internacionais. A Gala serviu sobretudo para demonstrar todos os êxitos do clube e a grande adesão da juventude maiata à modalidade.

André Conceição é o responsável pelo Complexo Municipal de Ginástica, local que recebeu a IV Gala de Ginástica da Maia. Fazendo um balanço a mais uma grande festa de luz, cor e som, André Conceição realçou «a enorme festa que se gerou no pavilhão, com mais de um milhar de pessoas a assistir e cuja satisfação era evidente mas, sobretudo, pelos resultados obtidos em relação às provas efectuadas pelas classes participantes.» Numa gala que registou uma grande adesão de atletas, o responsável chama a atenção das pessoas responsáveis do concelho para a questão do espaço, já que, «o pavilhão neste momento não consegue absorver mais pessoas, porque relativamente ao espaço, ele já não abunda. Aumentar a estrutura no exterior do edifício não é propriamente a melhor solução», comentou André Conceição. Sobre os atletas, o responsável não podia ser mais esclarecedor e orgulhoso, afirmando desde já a «enorme motivação e dedicação dos atletas de todas as classes de

competição que vêm trabalhando há alguns meses a esta parte, mostrando a cada dia que passa a força e capacidade

que possuem na modalidade, dando grande espectáculo, o que faz com que cada vez mais o número de pessoas a

assistirem às Galas seja maior.» Perante este quadro, já está em mente a possibilidade de para a V Gala, no ano que vem, o evento vir a ser dividido em duas, já que hoje em dia, cada classe «já não tem medo de apresentar o seu esquema individualmente, ao contrário do início em que se juntavam duas classes no esquema.» Quanto à questão da organização desta Gala, André Conceição referiu o contributo mais do que importante da Câmara Municipal, já que esta «cede o Complexo ao Ginásio Clube da Maia para o dia da festa, assim como uma parte do orçamento para a instalação da luz e som. É muito importante a dinamização do pavilhão para a organização desta festa que já tem quatro anos, dado o calibre e a qualidade que nela se juntam. Este ano o contributo da classe dos Bebés, Manutenção e Sénior com esquemas muito originais, maravilharam o público em geral, o que também, na opinião do responsável, se deve «à colaboração e atenção dos professores na preparação dos mesmos.».

!CAMPEONATO NACIONAL DE MONTANHA – CLÁSSICOS H71

A todo o Gás!

Realizou-se no passado fim-desemana, 19 e 20 de Junho, a quarta prova do campeonato Nacional de Montanha, desta vez na bonita zona de Figueiró dos Vinhos Mais uma vez, Luís Nóvoa, o piloto do Team Auto Museu da Maia, ao volante do seu BMW 2002, fez uma belíssima prova, que aliás nunca tinha feito na sua vida de experiente piloto. Uma novidade logo à partida foi a presença da «Shell Gás», um novo patrocinador da equipa «Auto Museu da Maia», que segundo soubemos terá aderido ao projecto graças aos excelentes resultados obtidos pelo piloto maiato. Assim este novo “sponsor” juntou-se à Línea Park; Vialli Malhas; Acson, ar condicionado; Jornal MaiaHoje e Sport Clube da Régua. No sábado, primeiro dia de provas, dedicados essencialmente a verificações e treinos, Luís Nóvoa aproveitou para conhecer os quatro quilómetros e meio da rampa «muito difícil de decorar, cheia de curvas encadeadas, o que tem de bom é que

grande parte das curvas não são cegas permitindo ver o traçado seguinte», dizia o piloto. Nesta prova como todas as “só” nacionais, no domingo efectuaram-se

três subidas contando as duas melhores para a classificação final. Os dois Minis, principais concorrentes dos maitos, ficaram “Knock Out” antes e durante a prova

Sexta-Feira, 25 de Junho de 2004

pelo que a vida acabou por ser um pouco facilitada a Luís Nóvoa. Conhecido que é o temperamento do piloto, com estas “facilidades” Luís Nóvoa aproveitou para conhecer bem esta rampa e assim não foi de estranhar que em cada subida desde os treinos até à prova, os tempos tenham melhorado sempre. No final a confirmação da boa época que está a fazer “deu-lhe” o primeiro lugar em Históricos 1971 e na Classe G7 e um bom quarto lugar na categoria dois que como é sabido envolve todos os clássicos. Com este resultado, reforça a liderança nos H71 e dado que os objectivos iniciais já foram atingidos (liderar os H71 e a Classe), resta, em nosso entender e ao seu alcance, vencer os seis pontos que o separam de Jorge Loureiro, terceiro dos clássicos, dado que Nóvoa já tem Gilberto Correia atrás de si a longínquos 16 pontos. A Próxima Rampa realiza-se em Mondim de basto, nos dias 10 e 11 de Julho.


maiahoje

32 DESPORTO

!MILANEZA/MAIA CONSEGUIU UM 3º LUGAR POR EQUIPAS NA “VOLTA À SUÍÇA”

Ulrich... qual relógio suíço Nove etapas deram forma à “Volta à Suíça”, onde pela primeira vez participou uma equipa portuguesa. Txelma del Olmo foi o melhor da Milaneza/Maia (6º lugar), numa prova ganha por Jan Ullrich. O “relógio” do alemão estava programado para o 1º lugar e acabou por não se “atrasar”. A equipa de ciclismo da Milaneza/ Maia estreou Portugal na “Volta à Suíça”. Nunca até à data, qualquer representação nacional tinha pedalado nesta competição de índole internacional, pertencente à “Classe Especial” da UCI, que impôs a sua redução para nove etapas, no intuito de garantir a presença no “Pró Tour” em 2005. A “Volta à Suíça” contemplou um total de 1.440,5 kms, com 22 contagens de montanha, duas de categoria especial, e um contra-relógio especial, na última etapa, com uma extensão de 25,6 kms. O alemão Jan Ullrich, da T-Mobile, vinha rotulado como um dos fortes candidatos à vitória final e acabou por confirmar esse estatuto, dominando a prova, apesar da forte concorrência de Fabian Jaker (Saunier Duval), que “jogava” em casa, e de Gerog Totsching (Gerolsteiner), 2º e 4º classificados da geral, respectivamente. Logo a abrir, Jan Ullrich saiu vencedor, cortando, na primeira etapa, a meta ao sprint. O grupo perseguidor, onde a portuguesa Milaneza/Maia

tinha metade da equipa, chegou 15 segundos depois. Manuel Zeferino, director desportivo do grupo maiato, frisou que, quanto mais não fosse, era muito importante participar numa prova como a “Volta à Suíça”, «com grande categoria, onde estão algumas das melhores equipas do mundo e os seus principais corredores». Txelma del Olmo constituía a grande aposta dos maiatos, atleta que, pelas condições em que se encontrava, demonstrava poder alcançar uma boa classificação para a equipa. Na quarta etapa, um forte contratempo para a Milaneza/Maia, com a queda de Gonçalo Amorim, que além de afectar psicologicamente a equipa, deixou de poder ajudar os colegas, quando se encontrava em bom momento de forma. Mesmo assim, na quinta etapa, a Maia conseguia atingir o 3º lugar por equipas. No sétimo dia, Txelma del Olmo, apesar de todas as dificuldades, “acenava”, no quarto lugar, a 35 segundos do primeiro, Fabian Jeker. O último obstáculo, nona etapa,

! Txelma del Olmo esteve bem na Suíça

disputada em redor do Lago de Lugano, centrou as atenções na luta entre Jan Ullrich e Fabian Jeker, acabando o

alemão por sair vitorioso, recuperando uma desvantagem de 41 segundos e provando que está mais que pronto para assumir o “Tour”. Não sendo um contra-relogista, Txelma del Olmo conseguiu, mesmo assim, cumprir a etapa com nota positiva. Bem positiva foi a sua prestação em toda a Volta, ao conseguir um 6º lugar na geral, a 2 minutos e 17 segundos do primeiro. Rui Lavarinhas e David Bernabéu também mostraram boa performance, ao passo que Andrei Zintchenko e Rui Sousa estiveram num nível razoável. Já Bruno Castanheira e Pedro Cardoso pagaram caro o esforço despendido nas etapas de montanha. Manuel Zeferino não deu o tempo por perdido na Suíça: «Fomos das equipas que mais deu nas vistas e que esteve sempre na luta pelos primeiros lugares». A Milaneza/Maia está bem e recomenda-se para a “Volta a Portugal”, mas terão um forte “contratempo” chamado Fabian Jeker. José Matos

!DESACATOS DE UM ATLETA E DE ALGUMA ASSISTÊNCIA FORAM A NOTA NEGATIVA

Torneio de Futsal do CAC termina em festa A sexta edição do Torneio de Futsal do Clube Amigos de Corim chegou ao fim. A entrega de prémios, realizada no restaurante Villa Moreira, consagrou não só os vencedores desta competição, o Café Nave, como do Torneio de Bilhar organizado pela mesma colectividade, que nesta ocasião encerrou a época desportiva galardoando os melhores atletas do ano. O Café Nave foi o grande vencedor do Torneio de Futsal do CAC. Na final disputada mesmo antes da entrega de prémios, a equipa anfitriã e o Café Nave disputaram a vitória no Torneio, chegando ao fim do tempo regulamentar empatados a três bolas. Os pénaltis ditaram a derrota da formação organizadora por 3-4. Uma edição bastante disputada que terminou com balanço positivo, segundo o Presidente do CAC, Adriano Freire, que não deixou de lamentar alguns desacatos que aconteceram durante o torneio, por parte «de um atleta do Alaúde Café e de alguma assistência do Nave Café». Uma situação que pode levar a mexidas na organização da próxima competição, «talvez o próximo torneio albergue só as equipas federadas e esqueça aquelas pessoas que gostam de jogar futebol só por isso. Se essas pessoas não se sabem comportar não interessam ao Clube Amigos de Corim». Quanto ao Torneio de Bilhar, terminou com saldo positivo, sendo que a próxima edição vai iniciar-se já no próximo mês de Setembro, desta feita em singulares, «vamos ter 50 participantes em moldes diferentes. Vamos fazer uma coisa engraçada à Sexta-Feira, 25 de Junho de 2004

volta do Bilhar», referiu Adriano Freire. Esta entrega de prémios terminou com “Os atletas do ano”, a parte mais difícil segundo o Presidente do CAC, «todos eles e elas sabem honrar a camisola que vestem, são de uma entrega sem igual, têm um comportamento espectacular. São pessoas que trabalham para o clube e não só quando jogam futsal». Assim, foram distinguidos Alípio Mirancos como “Atleta do Ano em Futsal Masculino”, enquanto nos Femininos foi Liliana Vaz quem recebeu o prémio. Alcino Vieira «um símbolo do CAC» foi igualmente galardoado. O treinador e capitão da equipa de futsal masculina acaba por sair este ano da colectividade, mas deixa saudades, «é uma pessoa que tem atitudes que nos marcam muito e que tem sempre um lugar especial dentro do CAC. Sabemos reconhecer o que as pessoas fizeram pelo CAC e não há atleta nenhum que tenha feito mais pelo CAC». Ao que tudo indica, o rumo de Alcino Vieira está virado para o Clube Académico de Sangemil, «num processo muito pouco claro», criticou Adriano Freire. ! Alcino Vieira tem o nome marcado na história do Clube Amigos de Corim

António Manuel Marques


TEST DRIVE 33 !NOVO MITSUBISHI COLT 1.3 INFORM PACK2

maiahoje texto: artur bacelar fotos: carlos barrigana

Modularidade de 2 a 5 lugares

Mini-monovolume, citadino, potente, moderno e económico, são os argumentos/características “de série” que este novo veículo da marca Nipónica apresentou agora no mercado nacional. Com inovações a que já nos habituaram, os estilistas da marca conseguem, mais uma vez inovar, nomeadamente na estética e modularidade interior. (jantes liga, faróis de nevoeiro e controlo remoto); style (jantes liga, rádio cd’s, pinturas e faróis de nevoeiro). PREÇOS Começando nos 13.918 (1.1 Inform) e até aos 22.798 euros (1.5 Instyle TA/EC), a gama Colt é constituída por 18 modelos. A versão ensaiada (1.3 Inform Pack2) tem o valor comercial de 16,898 euros. CONCLUSÕES

Seguindo as linhas esbeltas da carrinha Colt (de quem “bebe” por exemplo o conjunto óptico traseiro) e inscrito no livrete como sendo um veiculo de dois a cinco lugares, este automóvel vem “baralhar” as opções de compra para o segmento dos minimonovolumes e até mesmo dos utilitários citadinos. Bastante diferente do anterior, o novo Colt pretende cativar as pequenas famílias e ao mesmo tempo quem tem que transportar carga mais volumosa.

ACESSÓRIOS Faróis de nevoeiro, jantes de liga leve, escapes desportivos, opção de pele, pedais desportivos, sistema de navegação, “Tweeters”, comandam à distância, consola de telemóvel, suporte para telemóvel, kit mãos livres, carregador de 1, 6 ou 10 cd’s, filtro de pólen, cortina para-sol para janelas traseiras, gaveta de arrumação no banco do passageiro frontal, mala térmica eléctrica, cadeiras de bebé,

gancho de reboque amovível, entre muitos outros opcionais e de série. Disponíveis de série também sete packs: Clássico (rádio com cd’s, gaveta banco passageiro, espelhos e outros pintados na cor, etc); à cor (como o próprio nome indica tem a ver com a pintura dos elementos da carroçaria); cool (vidros com filtragem de raios uv, ar condicionado, porta luvas refrigerado, etc); cabedal (é a pele em todo o seu explendor), segurança (discos de travão traseiros e airbags de cortina, etc); fun

Negativo é o espaço da mala com os bancos todos, mas já dizem os Portugueses «grandes males, grandes remédios» e assim a extraordinária versatilidade dos bancos transformam este veículo de passageiros num carro com capacidade de carga comercial. Também a qualidade de alguns materiais, nomeadamente do portaluvas, deixa um pouco a desejar. A motorização 1.3 revelou-se suficiente e até algo “nervosa” em cidade, exibindo alguns dotes desportivos. A estética interior, os variados espaços de arrumação, as cores utilizadas e até o porta-luvas refrigerado, mostraram-se opções muito agradáveis à vista e a quem as utiliza. Em resumo, diríamos que este é veiculo desenhado para uma família média que precisa de ter um monovolume, uma carrinha de carga e um utilitário para deslocações para o trabalho. Produto bem conseguido pela marca nipónica. Na Maia, o concessionário chamase Maivex, tem excelentes e modernas instalações na Zona Industrial da Maia, Trofa e Vila do Conde.

MOTORIZAÇÕES, PERFORMANCES E CONSUMOS Disponíveis três motorizações a gasolina. Desde o 1.1 ao 1.5, passando pelo ensaiado e equilibrado motor de 1.3 litros. Este motor “acelera” dos 0 aos 100 em 11,1 segundos até uma velocidade máxima de 180 km/h. Em termos de consumos o Colt 1.3 de 70 cavalos gasta 7,4/4,8/5,8 em cidade/estrada/misto. PUB

Sexta-Feira, 25 de Junho de 2004


maiahoje

34 DESPORTO

!II TORNEIO INTERNACIONAL DE BASQUETEBOL INICIADOS

josé matos

jose@maiahoje.pt

Turbilhão de emoções em Alfena

O Atlético Clube Alfenense, voltou a “provocar” um autêntico turbilhão, com a realização do segundo torneio internacional de basquetebol para o escalão de iniciados masculino. Pelo pavilhão passaram emblemas prestigiados na modalidade, como o Real Madrid CF, a UD Oliveirense, o FC Porto, Clube Portugal Telecom, fazendo companhia a uma selecção de Ourense e à equipa da casa, que se bateu com galhardia, alcançando um prestigioso terceiro lugar, após um jogo disputadíssimo contra a Oliveirense, em que a incerteza imperou até ao último segundo. O Real Madrid venceu o torneio, seguido de Ourense, num claro domínio espanhol. O FC Porto ocupou a última posição. No entanto, o que pareceu, realmente, ter importância foi a experiência alcançada pelos jovens atletas. «O torneio foi muito positivo, não só pela classificação alcançada, como também pela oportunidade que os nossos atletas tiveram de contactar com uma cultura

! Vice-presidente e Presidente do AC Alfenense satisfeitos com o II Turbilhão

desportiva rigorosa como a do Real Madrid», notou Arnaldo Soares, presidente do AC Alfenense.

Embora vá na sua segunda edição, a prova conta já com algum prestígio, como assinalou José Esteves, Vice-

presidente da agremiação: «No que toca ao escalão em causa, é algo de inédito no distrito. O facto de termos cá o Real Madrid já é elucidativo quanto ao valor do torneio, pois eles são muito rigorosos, não aceitam qualquer convite. O próprio Barcelona chegou a ligar para saber informações do Turbilhão». O torneio, que envolveu 120 atletas, teve a duração de três dias - sexta-feira 18 a Domingo 20. No primeiro dia realizou-se um “Porto de Honra” com a comunicação social. No Domingo, a comitiva do Real Madrid ficou a conhecer a cidade do Porto, numa visita guiada pelos directores do AC Alfenense. Quanto ao nome que apadrinha o torneio, José Esteves deu as explicações: «Há cerca de seis anos, quando treinava os miúdos, eles não entendiam a táctica, havia grande confusão tecnicamente, mais parecia um turbilhão. A partir daí, quando queriam saber qual era a táctica, brincava-se dizendo que era a do turbilhão».

Festa do fitness arrebatou o bar do zoo Adrenalina, ritmo, pulsações, beleza, juventude e animação, tudo misturado resultou num “cocktail” que pretendeu celebrar o fitness na Maia. Entre os dias 18 e 20, passou pelo Bar do Zoo a “Maia Fit Party”, evento que, além da exposição de diversos artigos relacionados com o fitness a preços “em conta” (Expofit), atraiu, na inauguração, actuações e demonstrações de ginásios, incansáveis no fitness, aeróbica, hip-hop e dança do ventre. O primeiro dia ficou, também, marcado por um jantar com 50 pessoas, a arte da massagem e passagem de modelos. Quem não deixou de estar presente na inauguração foi Bragança Fernandes, Presidente da Câmara Municipal da Maia, assim como Carlos Teixeira, Presidente da Junta da Maia, o Vereador Costa Lima e elementos camarários do departamento do desporto.

O organizador do “Maia Fit Party”, Eduardo Burnay, fez um balanço final muito positivo. «A ideia foi festejar o fitness, não tanto trazê-lo às pessoas». A escolha da Maia para o evento, segundo Burnay, foi feliz: «A Maia é uma das grandes cidades de fitness a nível nacional, com muitos ginásios». No que se refere à passagem de modelos, o organizador não poupou nos elogios: «Estou habituado a organizar muitas festas e já participei em muitas passagens de modelos, mas esta foi das melhores que já vi, com toda a gente a envolver-se no espectáculo». A “miss cruzeiro fitness”, Cristina Ramos e a “miss sonho de mulher”, Sandra Azevedo, também apareceram. Provavelmente, nem os animais do zoo terão ficado indiferentes a tanto ritmo e festa. ! Muita adrenalina marcou o arranque “Maia Fit Party”

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CAMPEONATO REGIONAL DE JUVENIS EM PISTA

PEDROUÇOS ATLÉTICO CLUBE

Maia A.C. - Real Seguros com boa performance Um 2º lugar colectivo no escalão de juvenis masculinos e um 4º lugar em juvenis femininos foram os resultados que destacaram o Maia Atlético Clube Real Seguros, na sua participação no Campeonato Regional de Juvenis em Pista, disputado no fim-de-semana de 12 e 13 de Junho, no Estádio Dr. José Vieira de Carvalho. A performance do clube mais se valorizou pelo facto da maioria dos seus atletas envolvidos ainda se

JM

CAPTAÇÕES

enquadrarem na idade do escalão de iniciados. No conjunto das duas jornadas, o Maia RS registou quatro campeões regionais, três vice-campeões regionais e oito terceiros classificados. No “Meeting de Beja”, que se tinha realizado dois dias antes, Luís Freitas conseguiu um primeiro lugar para o Clube.

Dias 29 e 30 de Junho e 1 de Julho Captações para os escalões de futebol em INFANTIS, INICIADOS E JUVENIS Os treinos terão lugar no Complexo Desportivo de Pedrouços a partir das 18H00, e os candidatos deverão apresentar-se com equipamento apropriado.

JM Sexta-Feira, 25 de Junho de 2004


AGENDA 35 AGENDA EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIA

“Maia - Mosaico Fotográfico” da autoria de Edgar Alves Local: Maia Welcome Center Dia 1 a 30 de Junho (Horário do Museu)

EXPOSIÇÃO PERMANENTE “ARQUEOLOGIA NA MAIA: VER, TOCAR E SENTIR A HISTÓRIA” Local: Museu de História e Etnologia da Terra da

Local: Museu de História e Etnologia da Terra da Maia Dia 25 de Junho às 23h00

“MAIS DO MESMO” - TEATRO DA PALMILHA DENTADA Local: Tertúlia Castelense Dia 25 a partir das 23h00

VERTICAIS

Dia 1 a 30 de Junho (Horário do Museu )

EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIA “A IDENTIDADE NOS OFÍCIOS: O SANTEIRO”

Dia 26 de Junho às 15h00

CURSO BÁSICO DE RUSSO - 1ª SESSÃO Informações e Inscrições na Maiorff Inscrições limitadas Local: Maiorff - Escola de Música Dia 26 de Junho às 23h00

TOADA NOCTURNA

Os fados escolhem, não raro, alturas inesperadas e pais estranhos à criação de obra, nos mais variados campos. Assim aconteceu com Toada Nocturna Local: Tertúlia Castelense Até 29 de Junho

OS CAMINHOS DE SANTIAGO EXPOSIÇÃO DE ARTE PLÁSTICA

Dia 2 a 9 de Julho

FESTA EM HONRA DE Nª Sª DO BOM DESPACHO

PROGRAMA: 2 de Julho às 22h00 Inauguração das iluminações festivas 3 de Julho às 15h00 Inauguração oficial da VIII Feira de Artesanato da Maia 2004 Local: Parque Central da Maia 3 de Julho às 16h00 Inauguração da Exposição “História do Bordado em Linhas na Terra da Maia” (Patente no Turismo da Maia de 3 de Julho a 29 de Agosto) 3 de Julho às 21h30 Cantadores do Redondo Local: VIII Feira de Artesanato da Maia 4 de Julho às 21h30 Cantares do Norte Local: VIII Feira de Artesanato da Maia 5 de Julho às 21h30 Vozes da Terra Local: VIII Feira de Artesanato da Maia 6 de Julho às 21h30 Trilhos Cruzados Local: VIII Feira de Artesanato da Maia 7 de Julho às 21h30 Augusto Canário e Amigos Local: VIII Feira de Artesanato da Maia 8 de Julho às 21h30 Grupo de Cantares do Minho Local: VIII Feira de Artesanato da Maia 9 de Julho às 19h00 Torneio Quadrangular de Futebol - Veteranos (Entrada Livre) Taça Prof. Dr. Vieira de Carvalho (FC Maia - AD Ovarense) Local: Estádio Prof. Dr. José Vieira de Carvalho 9 de Julho às 21h00 Torneio Quadrangular de Futebol - Veteranos (Entrada Livre) Taça Prof. Dr. Vieira de Carvalho (FC Porto - Varzim SC) Local: Estádio Prof. Dr. José Vieira de Carvalho 9 de Julho às 21h30 Banda do Rei Pescador Local: VIII Feira de Artesanato da Maia 9 de Julho às 22h00 Actuação, espectáculo com o “Roberto Leal” e a sua Banda Local: Monumento à Comunidade Maiata Dia 3 de Julho

NOTHEM

Local: Tertúlia Castelense Dia 9 de Julho

MANDRÁGORA

Local: Tertúlia castelense

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1- Planeta Vermelho. Faixa estreita de terra que liga duas partes de um continente. 2- Ósmio (s.q.). Segundo. 3- Pequeno tumôr inflamatório, que supura na parte superior. 4- O mesmo que pau-ferro. Pequeno poema da Idade Média, narrativo ou lírico. 5- Extraterrestre. O mais (Ant.). Transportes Rodoviários (Inic.). Sufixo designativo de agente. 6- Prefixo de negação. Grupo de línguas a que pertence o “Siamês”. Elas. 7- Substância medicamentosa, seca e medida. Neste lugar. Dente molar. Interjeição que exprime surpresa. 8- Pão em espanhol. Naquele lugar. 9- Transportar-se de um sítio para outro. Pai em espanhol. Aparência. 10- Filha da filha. Baú onde se guarda a roupa no quarto. 11- Empunhei. Árvore anacardiácea, cuja casca aromatiza o vinho.

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SOLUÇÕES

FARMÁCIAS TELEFONES ÚTEIS

Dia 2 de Julho Local: Tertúlia Castelense

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HORIZONTAIS

Local: Biblioteca Municipal da Maia

HIPNÓTICA

problema nº

1- Separação da parte incorpória, da parte física, de qualquer ser vivo. Espécie de algodão, produzido pela paineira, no Brasil. 2- Campeão. Irmão da mãe. Animal para abate. 3- Nome da décima sexta letra do alfabeto Grego. Planta liliácea da China. 4- Peixe da familia dos salmónidas, a que pertencem peixes muito apreciados, das águas correntes doces ou salgados, da Europa Central . Vestuário largo e sem mangas que, pendendo dos ombros, se usa sobre a roupa. 5Odalisca que teve algum filho do sultão. 6- Nota musical antiga, hoje “Dó”. Sofrimento físico. 7Concluir. 8- Pôr solas em. Grande navio antigo de carga. 9- Suspiro. Nome que os antigos Egípcios davam ao Deus Sol. 10- Mil e um romanos. Prefixo de opolência. Mau cheiro (Bras.). 11- Ter tonturas de cabeça. Relativo a hora ou horas.

“BAROFF...ON!” - JAM SESSION NA MAIORFF Local: Maiorff - Escola de

PALAVRAS CRUZADAS

Francisco Assis Assunção Alves

Até 27 de Junho

maiahoje

Turno A DA AGRA [Milheirós (P.)] GRAMAXO [Moreira da Maia (R. R.)]

Turno G GRAMAXO [Moreira da Maia (P.)] DA AGRA [Milheirós (R. R.)]

Turno B Turno H DO AEROPORTO [Pedras Rubras - V. N. BOM DESPACHO [Maia (P.)] da Telha (P.)] DO AEROPORTO [P. Rubras - V. N. da BOM DESPACHO [Maia (R. R.)] Telha (R. R.)] Turno C CENTRAL [Maia (P.)] ALIANÇA [Vermoim (R. R.)]

Turno I ALIANÇA [Vermoim (P.)] CENTRAL [Maia (R. R.)]

Turno D BASTOS [Gueifães (P.)] ÁLVARO AGANTE [Vermoim (R. R.)]

Turno J ÁLVARO AGANTE [Vermoim] BASTOS [Gueifães]

Turno E ARAÚJO [Nogueira da Maia (P.)] DAS GUARDEIRAS [Guardeiras - Moreira (R. R.)]

Turno K DAS GUARDEIRAS [Guardeiras Moreira (P.) ] ARAÚJO [Nogueira da Maia (R. R.)]

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Turno F Turno L LIMA COUTINHO [Gueifães (P.)] VILA NOVA DA TELHA [V. N. da Telha VILA NOVA DA TELHA [V. N. da Telha (P.)] (R. R.)] LIMA COUTINHO [Gueifães (R. R.)]

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Os feriados obrigatórios são: 1 de Janeiro; Sexta-Feira Santa; 25 de Abril; 1 de Maio; 10 e 14 de Junho; 15 de Agosto; 5 de Outubro; 1 de Novembro; 1, 8 e 25 de Dezembro. Os feriados facultativos são: Os municipais e Terça feira de Carnaval (12 de Fevereiro), para o pessoal técnico abrangido pelo C.C.T. (P.) - Permanente; (R.R.) - Regime de Reforço até 22h00)

CINEMA Warner lusomundo cinemas MAIASHOPPING DIA 27 A 30 DE MAIO Todos os filmes têm inicio 10 minutos após hora marcada (* Domingo) Tel: 22 977 04 50 • Fax 22 972 45 37

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Um dia depois de amanhã (M/?)

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Troia (M/12)

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Van Helsing (M/12)

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Uma história japonesa de amor (M/12)[11:05*; 13:40; 15:55; 18:20; 21:30; 23:50]

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Starsky & Hutch (M/12)

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Janela secreta (M/12)

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Á dúzia é mais barato (M/12)

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Kill Bill - Vol. 2 (M/16Q)

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A minha namorada tem amnesia (M/12)[11:15*; 13:30; 15:45; 18:00; 21:45; 00:00]

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Renascer dos mortos (M/16Q)

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Radio (M/12)

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Sinbad - A Lenda dos sete mares (M/6)

[10:50*; 13:25; 16:10; 18:55; 21:40; 00:25] [11:00*; 14:15; 17:35; 21:15; 00:35] [11:35*; 14:30; 17:20; 21:25; 00:15]

[11:40*; 14:00; 16:20; 19:00; 21:50; 00:10] [13:50; 16:05; 18:10; 21:55; 00:05] [11:25*; 14:05; 16:25; 19:05; 21:20; 23:40] [12:30*; 15:40; 18:30; 21:50; 00:30]

[11:30; 14:00; 16:15; 19:10; 22:05; 00:20] [11:10*; 13:35; 16:00; 18:25; 21:35; 00:05]

Sexta-Feira, 25 de Junho de 2004

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EMERGÊNCIAS: Bombeiros Volunt. Moreira Assoc. Human. Pedrouços P.S.P. Maia P.S.P. Aeroporto de Pedras Rubras G.N.R. Maia Protecção Civil (C.M. Maia) Protecção Civil (C.M. Maia) Fax Protec. Civil (C.M.M) Linha verde

22 942 10 02 22 901 27 44 22 941 38 53 22 948 26 93 22 944 81 90 22 940 87 22 22 941 20 38 80 020 51 69

SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA: Cartório Notarial da Maia 22 944 81 23 Conservatória do Registo Predial 22 948 39 29 1.ª Repartição de Finanças 22 944 81 33 2.ª Repartição de Finanças 22 971 35 94 1.ª Tesouraria da Fazenda Pública 22 948 43 32 2.ª Tesouaria da Fazenda Pública 22 971 72 71 Tribunal Judicial da Maia 22 943 89 00 Santa Casa da Misericórdia 22 944 81 36 Correios de Vermoim 22 943 96 10 EN - Electricidade do Norte 22 944 12 12 EN - (Comunicação de Avarias) 80 024 62 46 S.M. Águas e Saneamento da Maia 22 943 08 00 Inst. Emprego Form. Profissional 22 941 25 77 Áeroporto Sá Carneiro 22 941 31 41 Câmara Municipal da Maia 22 940 86 00 Aeródromo de Vilar de Luz 22 968 73 22 Biblioteca Gulbenkian 22 948 34 72 Forum da Maia 22 948 34 72 Forum Jovem da Maia 22 941 78 20 Gab. Apoio Defesa do Consumidor 22 948 24 62 E. M. Estacionamento da Maia 22 940 87 21 Academia das Artes da Maia 22 940 87 21 Linha Directa Ambiente 22 948 48 21 Linha Verde 800 202 639 Casa do Alto 22 905 95 20 SAÚDE: C. de Saúde da Maia (Linha Azul) C. Saúde de Á.Santas C. Saúde do Castêlo Unid. Saúde de Moreira Maia U. S. Moreira Maia(Linha Azul) Unidade de Saúde de Gueifães Unidade de Saúde de Milheirós Unidade de Saúde de Nogueira Unidade de Saúde de Vermoim Serv. Atend. a Situações Urgentes Cruz Vermelha Port. (Núcleo Maia)

22 944 84 75 22 948 79 18 22 973 54 20 22 981 02 38 22 942 22 78 22 942 79 68 22 948 34 20 22 972 33 22 22 944 86 55 22 948 47 07 22 944 87 90 22 941 12 21


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a fechar

Nº 108 | 25 de Junho 2004

!MÁRIO REIS PRETENDE QUE O MAIA ANDE ENTRE OS PRIMEIROS E NÃO ENJEITA UM FEITO MAIOR

«Esta cidade e este clube merecem a Superliga»

Tal como o MaiaHoje tinha adiantado há duas edições atrás, o Futebol Clube da Maia encontrava-se já com quase tudo acertado com o novo treinador, sendo que a sua apresentação estava por dias. E aí está... Mário Reis. Um homem que conhece como poucos “os cantos à casa”, o treinador que mais perto esteve de cumprir o velho sonho maiato: a Superliga. Numa curiosa troca com Jorge Regadas, o objectivo da subida renova-se, mas os “pés parecem estar bem assentes”. É que ainda falta definir a contratação de cerca de 15 jogadores e a pré-época inicia-se a 12 de Julho. O contracto é por uma época. A equipa técnica complementa-se com Cabral, Phil Walker e Ricardo Vaz. MaiaHoje (MH): Um regresso a casa. Como é que acaba por sair do Futebol Clube do Marco, tendo feito um final de época muito positivo, com uma manutenção na II Liga que já ninguém esperava? Mário Reis (MR): Quando aceitei o projecto do Marco foi numa situação de emergência do clube, num convite feito por uma pessoa que me merece o máximo respeito e um grande amigo. Eu não queria ir, mas ele acabou por me convencer. Fui a Marco de Canaveses e estive reunido cerca de cinco horas com o doutor Avelino Ferreira Torres. Acabei por me meter numa “maluquice”, visto que o clube vinha desde a primeira jornada abaixo da linha de água, tendo conhecido três treinadores que não conseguiram alterar a situação. Só quem foi jogador sabe o que é ter vários treinadores numa só época, com diferentes métodos e linguagens. Foi o desafio mais difícil que tive na minha carreira de treinador. Considero que o trabalho que fiz no Marco foi melhor que uma subida. O pior veio depois. Da referida reunião, tinha saído um contracto apalavrado de dois anos e meio, mais prémio de permanência. Tudo isto foi prometido por um homem que era Presidente da Câmara Municipal. Exigi documentos, pois nesses primeiros dias não havia direcção. Assinou-se um contracto para puder ir para o “banco”. Quando a direcção foi eleita, falei com ela e com o doutor Avelino Ferreira Torres, conforme combinado. As pessoas perguntaram-me se eu não confiava na palavra deles, tendo respondido que sim mas que havia “o viver e o morrer”. O assunto foi-se protelando, o campeonato chegou ao fim, repito com o trabalho mais difícil da minha carreira, e as pessoas esqueceram-se rapidamente disso. O prémio voou, não se pagaram salários... a palavra deixou de ter força.

MH: A vida está difícil em termos de jogadores! MR: Neste momento temos apenas quatro atletas; o Paiva, o Paulo Jorge, o Malafaia e o Carlão. Num lote de 23, 24 no máximo, falta muita gente. O mercado está difícil, há muitos jogadores desempregados, porque há grandes dificuldades económicas nos clubes. Estamos a analisar todas as situações para contratarmos os melhores, a equacionar cada caso, em frequentes reuniões. Mas, como disse, o critério de escolha terá que passar pela atitude e carácter correctos do atleta. Prefiro um jogador que seja exemplo como homem a um grande tecnicista. MH: Já há jogadores em vias de ser contratados? MR: Há, mas não posso dizer nada, por enquanto. Achei que foram incorrectos comigo, mas o mercado já estava praticamente preenchido. MH: É então que surge o convite do Futebol Clube da Maia! MR: O “Zé Francisco” e o “Quim Zé” falaram comigo. Não queria estar parado, analisei friamente o que pretendiam e foi fácil chegarmos a uma via de entendimento. MH: E o que é que lhe pediram, quais os objectivos para a época? MR: Pediram o normal. São objectivos que eu aceito. Se fosse para procurar apenas a permanência não valia a pena. O que se pede é lutar pelos primeiros lugares e olhar para a frente sem ver muita “gente”. Sem enjeitar chegarmos

ao fim entre os primeiros. Já quando aqui estive da outra vez, o objectivo era, apenas, o de chatear os que fossem na frente e chegamos a estar, durante quatro minutos, na primeira divisão. MH: Mas há, ou não, o objectivo assumido da subida à Superliga? MR: Não posso dizer, claramente, que vamos subir sem saber com o que vou contar. Agora, é verdade que há a ideia de se conseguir esse objectivo. Estamos a analisar friamente o mercado, pois os jogadores, para virem para este clube, terão que possuir a mentalidade de lutar para subir à Superliga. É isso que pretendo. Os atletas que vierem têm que jogar com esse espírito, dar tudo para andarmos nos primeiros lugares. Esta cidade e este clube merecem a Superliga.

No largo do Carvalhal Alteração de trânsito em Vermoim Segundo informação da Câmara Municipal da Maia, a partir das 24 horas de hoje, sexta-feira, dia 25 de Junho e por tempo indeterminado, a Rua Nossa Senhora da Caridade, junto ao Largo do Carvalhal, vai apenas permitir o trânsito ascendente. Ao que nos foi dito esta interrupção devese a obras de intervenção pública no local. Quem habitualmente se dirigia em direcção a Silva Escura, deverá agora tomar o desvio pela Rua do Soutinho e Travessa Nossa Senhora da Caridade. Quem se deslocar em sentido contrário poderá usufruir da via habitual.

MH: Qual o seu desenho táctico preferido? MR: Eu gosto de jogar em 4-3-3, mas com um estratega atrás do ponta-delança e à frente de dois médios, mas tudo isto dependerá dos jogadores que tiver. MH: Os sócios quererão saber com o que contar, que mensagem lhes quer deixar? MR: Os sócios da Maia são poucos mas bons. Eles sabem perfeitamente que o clube passa por dificuldades, não foge à regra. Nós queremos o melhor... e o melhor seria a Superliga. Mas existem mais 17 equipas, sendo que este ano descem seis. O campeonato será extremamente competitivo e equilibrado. Necessitamos, portanto, de todo o apoio dos sócios, em casa e fora. Acreditem em nós.


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