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Autorizado a circular em invólucro plástico fechado. Pode abrir-se para verificação postal. AUT48 DE0656/2003DCN PUB
jornal regional de grande informação Ano V | Nº 105 | Quinzenal | Director: Artur Bacelar | Porte
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Sai às Sextas | 14 de Maio a 27 de Maio de 2004 | Preço incluindo IVA €0,50
FALÊNCIAS SOBEM 79% SEGUNDO O INSTITUTO INFORMADOR COMERCIAL (IIC), NO ANO DE 2003, AS FALÊNCIAS NO CONCELHO DA MAIA TIVERAM UM CRESCIMENTO DE APROXIMADAMENTE 79%. O NEGRO PANORAMA ECONÓMICO QUE SE FEZ SENTIR POR TODO O PAÍS TAMBÉM AFECTOU A MAIA, POSICIONANDO-A COMO O QUARTO CONCELHO DO DISTRITO COM MAIOR NÚMERO DE FALÊNCIAS, ATRÁS DE PORTO, V. N. GAIA E MATOSINHOS.
PROTECÇÃO CIVIL Jorge Rebelo, também Vereador da Juventude, é o novo responsavel pela pasta. Página 05 ALCOÓLICOS TRATADOS Grupo de Alcoólicos Tratados da Maia, inauguraram nova Sede no Concelho da Maia Página 16 VERMOIM Ex-Pamaial poderá ser o novo Edifício da Juntapágina 24 “PETIT” EM ENTREVISTA «Ao criticarem o seleccionador estão a criticar os jogadores página 35
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estas e outras notícias em
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ESPECIAL: FC MAIA COMEMORA 50 ANOS Numa altura em que a colectividade futebolística mais representativa do Concelho comemora as “Bodas de Ouro”, o MaiaHoje associa-se à efeméride, elaborando um especial alusivo ao tema. Um trabalho onde se recupera o passado, onde se conhecem curiosidades de um sócio fundador, onde se fica a saber dos sentimentos de um dos jogares mais antigos do plantel e onde se conhecem os grandes objectivos do Presidente, nomeadamente o de chegar à UEFA. PUB
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02 GRANDE MAIA
! EDITORIAL artur bacelar :: director
«Grave, muito Grave» No dia em que escrevo este editorial, milhares de peregrinos estão em Fátima para as tradicionais cerimónias do 13 de Maio e lembrei-me que a Fé para os Cristãos, move montanhas, sendo assim, este ano, devíamos pedir a Nossa Senhora que nos ajude a sair desta arreliadora crise que “teima” em não nos largar. Falando em Santos, há muitos portugueses que acreditam num Santo diferente, o Santo….. Euro 2004, pelo menos assim o penso, dado que está tudo à espera do Euro para melhorar o seu negócio, mas ou muito me engano, ou, em números que se vejam, este Euro 2004, servirá em termos económicos, para vender mais umas “bejecas” e umas “sandes” aos turistas que nos visitam. Não estou a ver os turistas a visitarem por exemplo a Indústria de Paços de Ferreira e a comprarem móveis, a dos plásticos de Leiria e aproveitarem para comprar um para-choques, ou outras que tais. A acreditar nas vantagens do “Euro”, na mesma proporção também poderíamos dizer que o FC Porto dá prejuízo a Portugal, pois tem deslocado quase sempre uma legião de adeptos nas competições europeias. A este propósito, alguém me diz quanto ganharam os Sevilhanos com o FC Porto na final da Taça UEFA no ano passado? Provavelmente muito…. juízo, uns milhares em facturas para pagar de limpezas, policiamento extra, espectáculos gratuitos e muitas, muitas outras, em troca das famosas… bejecas. Mas crise é crise e cada um fica com a sua. Talvez se um dia perguntassem ao famoso James Bond, qual o estado da nossa crise, ele responderia ao seu estilo: «grave, muito grave». É facto que não resisti a esta “graçola”, mas bem mais a sério toda a gente sabe que a nossa situação não está para brincadeiras e o próprio primeiro-ministro já tem necessidade de incentivar “as tropas” e dizer que estamos no bom caminho, para que aqueles que guardam o dinheiro “debaixo do colchão”, sintam que é necessário investir para mais tarde colher. A esta hora, muitos portugueses, dos mais diversos quadrantes estarão a dizer «volta Cavaco, estás perdoado».
OBJECTIVA Tema: Enxame antónio manuel marques :: antonio@maiahoje.pt
! INDICE ÁGUAS SANTAS
pág. 26
GEMUNDE
pág. 13
GUEIFÃES
pág. 25
MAIA
pág. 26 e 27
MILHEIRÓS
pág. 27
MOREIRA
pág. 27
NOGUEIRA
pág. 25
PEDROUÇOS
pág. 16 e 23
STA. MARIA AVIOSO S. PEDRO AVIOSO
pág. 13 pág. 14, 15 e 27
VERMOIM
pág. 24 e 25
! PAINEL MAIA HOJE À hora do fecho da edição e à pergunta «Acha que existe políciamento suficiente no Concelho?», o Painel MaiaHoje.pt, composto pelos visitantes do “site” www.maiahoje.pt, respondeu da seguinte forma:
Total de Votos: 86
Lembramos que o resultado do Painel “MaiaHoje.pt”, não pretende ser de alguma forma uma sondagem ou consulta de opinião. Para a próxima quinzena a questão que iremos colocar no painel MaiaHoje.pt é a seguinte: «Sabe quando e onde se realizam os próximos Jogos Olímpicos?». Lembramos que esta votação vai estar on-line a partir de hoje e até ao dia 27 de Maio, sendo os resultados publicados na edição número 106 de 28 de Maio.
Sexta-Feira, 14 de Maio de 2004
GRANDE MAIA 03 maiahoje jornal regional de grande informação
www.maiahoje.pt press@maiahoje.pt PROPRIEDADE DE:
mAIApReSS eDIToReS, lDA. REGISTADA NA CONS. REG. COM. DO PORTO COM O NÚMERO 1313 CONTRIBUINTE NÚMERO 504 786 954
DIRECTOR DA PUBLICAÇÃO: Artur Bacelar (C. P. n.º 9471) artur@maiahoje.pt CHEFE DE REDACÇÃO: António Manuel Marques (C. P. n.º 9478) antonio@maiahoje.pt
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!MAIS DE UMA CENTENA DE AUTOMÓVEIS CLÁSSICOS EM EXPOSIÇÃO
Auto Museu da Maia já abriu as portas Instalado no piso -3 do Parque Central, o Auto Museu da Maia já pode ser visitado. Em exposição estão mais de uma centena de veículos, o que transforma este espaço no maior “showroom” da Península Ibérica. A inauguração realizada ontem contou com a presença de várias individualidades, nomeadamente o Vereador do Pelouro da Cultura, Mário Nuno Neves, e o mentor do projecto, Miguel Rodrigues.
REDACÇÃO: António Armindo Soares soares@maiahoje.pt Carlos Barrigana carlos@maiahoje.pt Claúdia Patrícia Oliveira claudia@maiahoje.pt João André Soares joao@maiahoje.pt José Matos jose@maiahoje.pt Miguel Ângelo Machado (C. P. n.º 9296) miguel@maiahoje.pt DIRECTORA COMERCIAL: Manuela Sá Bacelar manuela@maiahoje.pt DESIGN / PAGINAÇÃO: Susana Patrícia Padrão susana@maiahoje.pt Paulo Borges paulo@maiahoje.pt SECRETARIA DE REDACÇÃO: Diana Batista diana@maiahoje.pt COLABORADORES: Claúdia Paixão (Dep. Gráfico) Francisco Alves (Palavras Cruzadas) Francisco José Bacelar (desporto) francisco@maiahoje.pt Júlio Sá Ornelas (Fotografia) julio@maiahoje.pt Nelson Azevedo Ferraz (Crónicas) Patrícia Oliveira (Dep. Gráfico) Rui Alexandre Ribeiro (Motos) Williams James Marinho (Local) DISTRIBUIÇÃO: Millennium Press - Maia REDACÇÃO / D.COMERCIAL Rua dos Altos, Edifício Arcada, loja 12 • 4470 - 235 Maia Telefones 22 947 62 62 Telefax. 22 947 62 63 Dep. Comercial. 22 947 62 64 Sede: Rua dos Altos, Edifício Arcada, loja 12 • 4470 - 235 Maia Depósito legal 147209/00 DGCS nºo 123524 Tiragem 3.000 exemplares IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO Rua de Santa Margarida, 4A 4470-306 Braga Os artigos de opinião são da responsabilidade de quem os assina, não reflectindo nem vinculando a opinião dos editores bem como do director do Jornal. A direcção do Jornal é defensora da plena liberdade de expressão, reservando-se a direcção a não publicar artigos de opinião que prejudiquem a imagem e liberdade de outros. É política do Jornal o pluralismo e isenção nos assuntos tratados.
Com entrada livre, o Auto Museu da Maia promete ser um forte motivo de atracção do centro da cidade. Com 3400 m2, esta estrutura disponibiliza uma grande quantidade de automóveis clássicos que além de estarem em exposição, também são para venda. Aliás este é um dos trunfos desta estrutura, «somos felizes neste momento. Conseguimos que a edilidade se entusiasmasse e nos desse os apoios que precisamos para a construção deste espaço que alia a componente comercial à componente cultural», afirmou Miguel Rodrigues. Aliando as duas vertentes, o Auto Museu promete dinamizar o Parque Central da Maia e o centro da cidade, referiu Mário Nuno Neves, «é um equipamento de
iniciativa privada que vai servir como mais um pólo de atracção para o centro da nossa cidade. Julgo que o espaço está muito agradável, os automóveis estão bem restaurados com uma perspectiva temporal muito interessante do que foi a evolução automóvel e portanto a Maia pode orgulhar-se deste novo espaço». Esperam-se dois a três mil visitantes por mês, afirmam os responsáveis, num espaço que apostará igualmente na diversidade de iniciativas, «temos muito motivos de interesse para que este seja um pólo multiusos», afirmou Miguel Rodrigues. Entre estes diferentes motivos de interesse estão a realização de exposições temáticas, a existência de áreas de tertúlia e convívio, a existência
de uma área de automobilia, entre outros. «O NOSSO MERCADO NÃO É PARA COLECCIONADORES» Este projecto de âmbito internacional tenta igualmente desmistificar alguns preconceitos quanto aos automóveis clássicos, nomeadamente a ideia do custo elevado, «hoje o nosso mercado não é para coleccionadores, é para pessoas que pretendem comprar um carro ou dois e usá-los. Tentamos desmistificar muitas opiniões que existiam em relação ao automóvel clássico. Os preços razoavelmente aceitáveis era um dos nossos objectivos». António Manuel Marques
Alunos Madeirenses na Maia Uma comitiva de 25 alunos madeirenses visitou a Maia, ao abrigo de um protocolo existente entre a autarquia maiata e a de Câmara de Lobos, que integra um programa de intercâmbio escolar. Provenientes da Escola EB do Carmo, na Madeira, estes alunos
puderam visitar, entre outros, o Jardim Zoológico da Maia, a Igreja Conventual de Moreira, o Museu de História e Etnologia da Terra da Maia e o Complexo Municipal da Casa do Alto, num programa concebido pelos serviços de Educação e de Turismo da Câmara da
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Maia. A visita englobou também uma passagem pelo Porto e Póvoa do Varzim, nesta iniciativa que teve a duração de seis dias. AMM
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4 GRANDE MAIA
!MAIA FOI QUARTO CONCELHO DO DISTRITO DO PORTO COM MAIS FALÊNCIAS
Falências aumentaram 79% em 2003 inversa, nota-se o Sector de Silvicultura/Florestal que registou um decréscimo de 67%. «SEJA QUAL FOR O RESULTADO ELE É SEMPRE NEGATIVO» Face a estes números, a Associação Empresarial da Maia (AEM) revela alguma preocupação «o comércio, nos seus vários segmentos é quem lidera o ranking, mas sendo a Maia é um concelho fortemente industrializado, é neste sector que o cenário se torna mais preocupante, devido às fortes implicações sociais. Estamos preocupados com o elevado número de falências e encerramento de empresas na nossa área de actuação», afirmou ao MaiaHoje Vítor Laranjeira, Secretário da Direcção da AEM. Realçando que esta entidade dispõe de outros dados, para este responsável, sejam quais forem os números apresentados, «o resultado é sempre negativo». Quanto a explicações, Vítor Laranjeira, afirma que dentro do cenário actual algumas falências são «inevitáveis, mas ainda assim vê esta crise como «um ajustamento à realidade europeia. Inevitável pela nossa falta de
Segundo um estudo do Instituto Formador Comercial (IIC) respeitante às Falências e Recuperação de Empresas no ano de 2003, no Concelho da Maia faliram mais 26 empresas que em 2002. Este acréscimo representa um aumento de 79%, passando de 33 para 59, as empresas que fecharam as portas no ano transacto. Aliás, segundo o mesmo estudo, a Maia ocupa o quarto lugar no Distrito, liderado pelo próprio Concelho do Porto (178), seguido de V. N. Gaia (84) e com Matosinhos (70) na terceira posição. Estes números seguem a tendência verificada a nível nacional onde se bateu o recorde de falências com 2412 casos, mais 483 que em 2002. Os
competitividade e produtividade, embora haja honrosas excepções», acrescentando que «muitos países europeus já passaram por esta fase», nomeadamente Espanha e Irlanda. «TODOS OS DIAS EMPRESAS NOVAS»
NASCEM
Contactado pelo MaiaHoje, o Presidente da Câmara Municipal, Bragança Fernandes, relativiza os números deste estudo do IIC realçando a dimensão do Parque Industrial maiato, «a Maia tem o maior Parque Industrial do país e portanto se há falências por todo o lado, é natural que na Maia também existam falências». O autarca afirma até que, pelo contrário, todos os dias nascem novas empresas na Maia, «existem 2000 empresas na Maia, portanto 59 não é um número significativo. Todos os dias se criam empresas». Bragança Fernandes assegura que a tendência para 2004 é mais positiva, «pelo que tenho visto a tendência este ano é diferente. Tenho sido contactado diariamente por novas empresas que querem vir para a Maia». António Manuel Marques
Distritos que mais contribuíram para este valor inédito foram Lisboa (570) e o Porto (604), que somados totalizam praticamente metade das falências a nível nacional. Pelo contrário, o Distrito de Beja foi o que registou o maior decréscimo, na ordem dos 55%, ou seja, menos cinco casos que em 2002. Quanto a sectores de actividade, o Comércio é o líder destacado com 33% do total de falências, seguindo-se as Industrias Têxteis e de Calçado. De realçar o aumento de 900% no sector das Agências de Viagens e de 700% e 300% nas Sociedades Gestoras e Serviços de Saneamento e Limpeza, respectivamente. Na tendência PUB
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GRANDE MAIA 5
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fVEREADOR JORGE REBELO EM ENTREVISTA AO MAIAHOJE
«A Protecção Civil é uma área onde ainda há muito a fazer»
Responsável pelo Pelouro da Juventude, Jorge Rebelo viu recentemente alargadas as suas competências à área da Protecção Civil. Com o intuito de permitir um acompanhamento mais próximo das situações, esta “passagem de testemunho” acontece como algo «muito natural», na opinião do responsável. Jorge Rebelo confessa que esta é uma área com que se identifica e que os seus primeiros “cavalos de batalha” serão a formação da população e a vertente organizativa. Jornal MaiaHoje (MH): Como se dá a passagem da Protecção Civil para o Pelouro da Juventude? JORGE REBELO (JR): Esta mudança aconteceu de forma muito natural e espontânea e teve por base dois factores fundamentais. Por um lado, o facto de começar a despertar em mim um certo interesse e preocupação por esta área e por outro, a concordância do Sr. Presidente, que tinha alguma dificuldade em termos de tempo. Não é que não acompanhasse os acontecimentos, mas teria alguma dificuldade em acompanhálos ao pormenor, como é natural. A ideia partiu do Dr. António Lopes que mostrou vontade que eu, à semelhança de outros concelhos que têm vereador nesta área, recebesse estes poderes.
pessoa responsável. Essa foi uma das questões que fez despoletar este processo e portanto haverá um acompanhamento dia-a-dia junto dos técnicos. MH: Em ponto está o Plano Municipal de Emergência? JR: Está num estado bastante avançado, mas ainda está numa fase de remodelação. MH: Mas haverá grandes alterações? JR: Haverá mudanças. Mesmo antes de assumir estas funções, já tive contacto com o Plano, mas ainda não tenho ideias muito precisas. Não é fácil e ainda levará algum tempo.
«Por vezes surgem certas situações que não favorecem o bom funcionamento dos sistemas de segurança... temos que ser todos a trabalhar bem articulados, e todos somos poucos»
MH: Identifica-se com esta área? JR: Gosto muito e acho que é uma área bastante importante para o bem de todos e para a sua segurança. Acho que a Protecção Civil é uma área onde ainda há muito a fazer. Tenho uma grande preocupação nesta matéria.
«Uma grande preocupação que tenho é preparar as pessoas para um conjunto de procedimentos no caso de acontecer alguma coisa. Se as pessoas tiverem um comportamento adequado, só isso basta para que se resolvam muitas situações» MH: Diz que ainda há muito a fazer na Protecção Civil. O que podemos esperar? JR: Uma coisa que vamos começar desde já é incentivar a formação das pessoas, através de acções de esclarecimento em escolas, colectividades, entre outras, para lhes fornecer mais conhecimentos e meios para que estejam melhor prepa-
radas para reagir em casos de sinistro. Uma grande preocupação que tenho é preparar as pessoas para um conjunto de procedimentos no caso de acontecer alguma coisa. Se as pessoas tiverem um comportamento adequado, só isso basta para que se resolvam muitas situações. É uma questão importante e que vamos desde já desenvolver mais. MH: Esta passagem de testemunho irá implicar grandes mudanças neste departamento? JR: O Presidente da Câmara continua como responsável máximo da Protecção Civil e agora há a figura do vereador. A grande alteração será talvez um acompanhamento mais de perto por parte da
MH: No passado houve alguns casos de descoordenação entre as várias forças. É uma das suas preocupações? JR: Por vezes surgem certas situações que não favorecem o bom funcionamento dos sistemas de segurança. Por vezes há pequenas questões que a Protecção Civil tem como função resolver da melhor forma, de maneira a que todo o aparelho em caso de sinistro, possa funcionar ao máximo, para que depois na altura em que “a casa está a arder, não vamos estar a dizer vou eu ou vais tu”. Não, temos que ser todos a trabalhar bem articulados, e todos somos poucos. É uma questão que tem de ser trabalhada e melhorada dia-a-dia. MH: Vai então “atacar” a parte organizativa?
JR: Sim, é uma preocupação. Começar por verificar como as coisas estão e as eventuais falhas que possam haver. Depois, colmatar isso da melhor forma. Nem sempre é fácil, mas estou convencido que a Maia é terra de boa gente. Essas questões aparecem porque as pessoas são trabalhadoras e responsáveis e querem fazer sempre o seu melhor. Isso às vezes gera algumas questões, mas que são facilmente ultrapassáveis. MH: A Protecção Civil está a preparar alguma coisa para o Euro? JR: A parte que nos implica mais é a dos Transportes, nomeadamente o Aeroporto que tem 90% da sua área no Concelho da Maia, e portanto, temos ai uma responsabilidade e uma preocupação grande. O transporte das pessoas aos recintos de jogo pode ser uma situação de risco e irá merecer da Protecção Civil, um acompanhamento. MH: Mas irá haver um simulacro de preparação? JR: Sim, vai haver. Mas como devem calcular é uma questão onde não quero avançar muito, de forma a que o simulacro seja o mais real possível. Apenas posso dizer que será antes do Euro. MH: Se houvesse um ataque terrorista no Aeroporto, a Protecção Civil da Maia teria uma responsabilidade nessa matéria? JR: Temos de ver que o Aeroporto tem um Plano de Emergência próprio e onde não temos grande responsabilidade ou obrigação de interferir. Temos de ter uma articulação entre o que é da responsabilidade do Aeroporto e da Câmara. António Manuel Marques (texto) Artur Bacelar (texto) José Matos (fotos)
fNOTA À IMPRENSA
Transferência da pasta da Protecção Civil A JS-Maia vem por este meio demonstrar a sua perplexidade perante a notícia, divulgada na passada semana, que dá conta da transferência da pasta da Protecção Civil para o Vereador da Juventude da Câmara Municipal da Maia (CMM), alegadamente por falta de dedicação e tempo necessário por parte do Presidente da Câmara. No entender da JS-Maia, esta decisão é um sinal claro e simbólico para todos os jovens do concelho, e demonstra, mais uma vez, a visão secundária do executivo camarário face às políticas de juventude. Este acto vem reforçar, mais
uma vez, as críticas sustentadas que a nossa estrutura tem apontado à política de juventude (?) seguida pela CMM. A JS-Maia apenas entende esta transferência de competências, se o seu principal objectivo for o de, com a atribuição de uma pasta com contornos teoricamente mais interventivos, dar visibilidade e projecção ao vereador, pois a sua actividade, até ao momento, tem-se pautado pela inactividade, privando os jovens maiatos de uma verdadeira política de juventude. Aliás, a JS-Maia, aproveita esta ocasião para, mais uma vez,
demonstrar o seu desagrado pelo facto de, quatro meses após se ter reunido com o actual detentor do Pelouro da Juventude, com o intuito de lhe apresentar as propostas contidas no documento “Políticas de Juventude na Maia”, ainda não ter obtido qualquer resposta da sua parte, quando este havia prometido um comentário, que remeteu para um prazo de, aproximadamente, 15 dias após o referido encontro. É a um Vereador com esta atitude que o Presidente da Câmara vai confiar os destinos da Protecção Civil? Nesta transferência de
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poderes, é evidente, para nosso desagrado, que, a nível político, casa a miséria com a indigência. Para bem da Protecção Civil da Maia, e sem fazer avaliações prévias nesta área, deixamos, para terminar, um sincero voto de esperança: que o trabalho do Vereador, no seu novo pelouro, não fique sujeito à inércia a que ficou sujeita a pasta da Juventude, cujo desprezo, quiçá, devido à desastrosa gestão financeira da CMM, foi (e ainda é) por demais evidente. A Juventude Socialista da Maia
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6 GRANDE MAIA
!REPRESENTANTE DO SINDICATO DOS MOTORISTAS DE TÁXI, ANTÓNIO PINTO, CONTESTA TAXIMAIA
«A Taximaia nunca poderá ser parceiro social» Na sequência da notícia publicada na última edição do MaiaHoje, António Pinto, representante do Sindicato dos Motoristas de Táxi, vem refutar algumas posições assumidas por António Alves, Presidente da Taximaia. Para o sindicalista, esta empresa nunca poderá ser um parceiro social porque é «uma firma prestadora de serviços». Já António Alves diz que não comenta a situação, mas vai afirmando que «a Taximaia representa 41 táxis perante a Câmara». António Pinto, motorista de táxi há mais de quatro décadas, contesta a posição da Taximaia nas correntes negociações com a autarquia para a implementação do Regulamento de Transportes, documento que normalizará a situação ilegal que vivem os motoristas de táxi, relatada na última edição do MaiaHoje. Assumindo-se como porta voz dos motoristas de táxi da Maia, António Pinto, defende que a Taximaia não deveria participar nestas conversações, «a Taximaia nunca poderá ser um parceiro social nas conversações porque é uma firma prestadora de serviços. Os únicos parceiros sociais são a associação representativa dos motoristas de táxi e a associação representativa dos industriais». Além disto, António Pinto vem também desmentir as afirmações de que o taxímetro é usado em grande parte dos municípios e que é mais económico para o cliente, «não é verdade que a maioria dos Concelhos tem táximetro. Apenas oito nos 308 concelhos do país tem taxímetro. O taxímetro só tem sido implementado nos Concelhos de maior dimensão e de carácter homogeneamente urbano. Há situações em que o taxímetro fica mais económico e outras em que não. Sou a
favor do taxímetro, mas apenas por uma questão de transparência». António Pinto esclarece ainda o número de posturas no Concelho da Maia, «não são nove mas dez posturas oficiais mais uma, a do Jumbo. Um erro inadmissível de um industrial do sector». Perante as alegações de António Pinto, o Presidente da Taximaia prefere não tecer grandes comentários, «nem quero comentar essa situação. Perante a Câmara a Taximaia representa 41 táxis. Não tenho de me defender. Se não fosse como eu digo, eu não iria para os jornais. Isso não tem fundamento», finalizou António Alves. COM EURO OU SEM EURO «NUNCA HOUVE TÁXIS QUE CHEGUEM» António Pinto chama igualmente a atenção para a situação que se vive no Aeroporto, ressalvando o número insuficiente de táxis, «nunca houve táxis que cheguem com Euro ou sem Euro. Táxis de todo o Concelho param lá durante o dia e descuram a suas posturas». Face a esta situação, este responsável diz que há um Despacho do Ministro dos Transportes autorizando o Director de Transportes da região, se achar necessário a fixar contingentes de
! António Pinto e Mário Jorge discordam de algumas posições da Taximaia
táxis provenientes outros concelhos. Uma situação errada segundo António Pinto que defende que o serviço deveria ser atribuído exclusivamente a motoristas de táxi da Maia, classificando este Despacho ministerial de «atestado de incompetência ao Departamento de Trânsito da Câmara Municipal». Regressando à situação vivida no
Aeroporto, António Pinto confessa que às vezes passam-se situações desagradáveis, sendo que a solução deveria ser a autorização a todos os motoristas de táxi para realizarem lá serviço, «mas sem permissão para estacionarem o táxi». António Manuel Marques
!ANTÓNIO PINTO LANÇA SUSPEITAS SOBRE A OBTENÇÃO DO CAP DE ALGUNS MOTORISTAS DE TÁXI
Ilegalidades no CAP António Pinto, representante do Sindicato dos Motoristas de Táxi, vem mais uma vez classificar de fraude, a obtenção de alguns Certificados de Aptidão Profissional (CAP) de Motorista de Táxi. Isto porque já em 2000, este responsável lançou a suspeita, afirmando que muitos CAP teriam sido obtidos com falsas declarações de actividade efectiva. Agora que se aproxima o fim do prazo de revalidação, António Pinto volta a alertar para eventuais fraudes no processo. Segundo António Pinto, cerca de 60% das carteiras emitidas em 2000 «tiveram por base ilegalidades». O sindicalista afirma que estas irregularidades consistiram em «documentação falsa declarando que exerciam a profissão de forma efectiva. Chegaram a aparecer esposas e filhos a declarar essa actividade». Quanto à situação maiata, António Pinto diz mesmo um terço dos táxis insere-se nesse panorama, «dos 74 motoristas de táxi da Maia cerca de 25 estarão nessa situação». Como solução bastaria uma «listagem dos candidatos pela Secretaria de Estado dos Transportes e depois o envio para a Segurança Social para cruza-
mento de informação», sugere o motorista de táxi, já que no caso de isenção de contribuições para a Segurança Social, bastará apresentar uma “declaração emitida pela respectiva entidade patronal ou associação patronal ou sindical”, o que na opinião de António Pinto dá aso a irregularidades. Aquando do primeiro alerta para a situação em 2000, este responsável contactou uma panóplia de entidades, nomeadamente o Presidente da Assembleia da República, a Procuradoria Geral da República e todos os Grupos Parlamentares, entre outros. Destes apenas o Grupo Parlamentar o Partido Comunista Português interpelou o
Ministro do Equipamento Social da altura, que respondeu que “não é a solução legal que está em causa, mas apenas a veracidade de algumas declarações comprovativas da experiência profissional emitidas por entidades não oficiais - sindicatos, associações e entidades patronais e cooperativas”. Quanto à solução proposta por António Pinto lê-se que “apenas seria exequível, e sem discriminação, caso todos os motoristas que pediram o CAP fizessem os seus descontos para a Segurança Social e /ou tivessem contratos de trabalho”. Da Direcção Geral de Transportes Terrestres, António Pinto recebeu resposta idêntica, “relati-
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vamente à junção aos processos de declarações falsas sobre a experiência profissional, só perante casos concretos e devidamente comprovados poderá esta Direcção Geral tomar as adequadas medidas”, “ não se considera que existam motivos que justifiquem a suspensão do processo de certificação actualmente em curso ou a instauração de um processo de investigação”. Volvidos quatro anos, António Pinto volta a alertar para a situação, estranhando que face às suas denúncias «ninguém investigue o caso ou me processe por difamação». António Manuel Marques
GRANDE MAIA 7 !JSD PROMOVE DEBATE EM NOGUEIRA DA MAIA SOBRE
PROBLEMAS DA SOCIEDADE
“Violência Doméstica é um problema social e de saúde pública” No dia 24 de Abril, realizou-se uma conferência no Pavilhão dos Bombeiros Voluntários de Nogueira da Maia, organizada pelo Núcleo Residencial da JSD de Nogueira. Em destaque esteve o tema “violência doméstica”, de forma a sensibilizar os demais militantes da JSD e PSD, como também a restante população maiata. Para a abordagem ao tema estiveram presentes os psicólogos Raquel Gomes, Pedro Pacheco, Raquel Bastos e Vera Alves, tendo a advogada Rute Amaro enquadrado o tema sobre a área jurídica. Após a acção realizada no ano anterior sobre o tema da toxicodependência, a JSD teve como preocupação elucidar os demais militantes e população em geral sobre um dos actuais problemas com que a sociedade se debate: a violência doméstica. A psicóloga Raquel Gomes, na intervenção que teve, abordou os
vários tipos de família ao longo dos tempos. Distinguiu o papel activo da mulher na família patriarcal romana, na comunitária ou na moderna, ou a mulher dos anos 60, com os desvios jurídicos do casamento. Defendeu a ideia de que «a violência doméstica é um problema social e de saúde pública, sabendo que quando denunciada, a vítima sofre na pele as mais variadas complicações, desde o descrédito e a exclusão.» Na parte final, a psicóloga referiu também a violência física (activa e passiva) e a emocional (activa e passiva). Vera Alves focou o tema da violência nos adultos, afirmando que é a mulher a maior vítima, através de factores como «as características individuais da vítima e do agressor, o meio onde se inserem (o qual o familiar se inclui). Também as instituições têm muitas vezes um papel activo no
!REUNIÃO ORDINÁRIA DO EXECUTIVO
aumento da percentagem de vítimas de violência. Neste caso, as crianças são as mais afectadas e os praticantes das acções são os técnicos, enfermeiros e assistentes sociais. Pedro Pacheco, psicólogo que abordou este tema, não se esqueceu de focar a falta de sensibilidade e a chantagem emocional praticada com as crianças em determinado momento dos problemas na infância. Para terminar a advogada Rute Amaro respondeu sobre questões jurídicas relacionadas com a violência. A JSD não deixou também de apresentar à assistência um panfleto sobre a história e acção da UNICEF, já que esta organização está incumbida de melhorar a vida de muitas crianças em todo o Mundo. João Soares
Em reunião ordinária, o Executivo da Câmara Municipal da Maia aprovou um documento que classifica a zona do Bairro do Sobreiro como zona degradada. O objectivo é conseguir alguns apoios governamentais com vista à recuperação daquela zona, que recorde-se integra a primeira fase do “Parque Maior”, projecto de renovação urbana do Centro da cidade maiata. Nesta reunião foi ainda aprovada uma série de subsídios e contribuições com destaque para os destinados aos refeitórios das
Escolas EB1 e ensino pré-primário, no valor de mais de 50 mil euros, referentes ao mês de Fevereiro e para as Festas em Honra de Nossa Senhora da Luz e Santa Bárbara, em Folgosa, no valor de dois mil euros. De referir também os subsídios atribuídos para a Festa do Piloto do Aero Clube do Porto, para a Associação Lusitana de Pedrouços, para o Corpo Nacional de Escutas - Agrupamento 902 e para as Festas de Santo António de Silva Escura. Os mais idosos também foram contemplados nesta reunião de
JOAQUIM ARMINDO REAGE À “RETIRADA DE CONFIANÇA POLÍTICA”
«Ilegal e ilegítima»
O Deputado Socialista na Assembleia Municipal, Joaquim Armindo, reagiu à retirada de confiança política do seu Grupo Parlamentar, divulgada na última Assembleia Municipal. Através de um comunicado à imprensa, o deputado classifica esta tomada de decisão como «ilegal e ilegítima», tendo recorrido para os órgãos internos do PS. Este responsável garante que continuará «na Assembleia Municipal da Maia, a defender os interesses das Maiatas e dos Maiatos, que em mim votaram, defendendo assim o Programa Político do PS». A finalizar, Joaquim Armindo espera a decisão final dos órgãos do partido, para depois esclarecer publicamente os pormenores desta situação.
antónio manuel marques
AMM
antonio@maiahoje.pt
Autarquia pretende apoios estatais para o Bairro do Sobreiro Câmara com a aprovação das VII Férias Desportivas para a Terceira Idade que todos os anos proporciona a centenas de idosos a prática desportiva e do Programa Turismo Sénior 2004. A finalizar foram atribuídos um voto de louvor ao Castêlo da Maia Ginásio Clube pela conquista do Campeonato Nacional de Voleibol e uma medalha de Mérito Artístico ao Teatro Art’Imagem que organiza conjuntamente com o Pelouro da Cultura da Câmara Municipal, o Festival de Teatro Cómico da Maia.
Estádio cheio para a benção das pastas O Estádio Prof. Vieira de Carvalho recebeu mais uma vez a Missa da Benção das pastas. Uma imensidão de cores cobriu o verde do relvado para mais uma celebração que juntou milhares de estudantes, amigos e familiares, neste que é um momento singular da Queima das Fitas da Universidade do Porto. Desde Novembro, que cerca de uma centena de estudantes prepararam este momento, tido como “um momento de tradição académica mas, sobretudo, um caminho que ano após ano continua a suscitar entusiasmo e adesão”.
maiahoje
Super Bock Green No passado dia 17, os principais canais de televisão exibiram o novo spot publicitário da Super Bock Green. Reforçando o lançamento deste novo produto, a mensagem publicitária remete-nos para um conceito de originalidade. Neste anúncio, vários modelos conhecidos, como Joaquim, Walter, Maurício, Diana e Cassia personificam anjos que, «devido ao sabor especial e tão fácil de beber da nova cerveja limão», desistem da imortalidade, para a poderem beber. Esta cerveja difere de todas as outras até agora produzidas porque é muito mais leve, não tem tantas calorias e somente tem de teor alcoólico 4%. A “Green” é muito mais doce, tem um sabor não muito amargo, e pode ser bebida (ou é isso que se pretende) em qualquer ocasião. Porque é uma cerveja diferente de todas as outras e única no país, a Super Bock arrisca-se a obter números de vendas tão grandes ou maiores do que os obtidos pela Super Bock Stout. Cláudia Oliveira
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Sexta-Feira, 14 de Maio de 2004
maiahoje
8 GRANDE MAIA
!FIGUEIREDO LOPES NA MAIA
claúdia oliveira
claudia@maiahoje.pt
“Sem segurança, não há liberdade” O Ministro da Administração Interna, António Figueiredo Lopes, esteve na Maia a fim de presidir à cerimónia da assinatura do protocolo para a construção do Posto da GNR no Castêlo. Além do ministro e naturalmente de Bragança Fernandes, estiveram presentes no acto de assinatura o Vicepresidente da Câmara Municipal, Silva Tiago, o Presidente da Assembleia Municipal, Luciano Gomes, e a directora do gabinete de Estudos e Planeamento de Instalações, Nelza Florêncio. A assistir à cerimónia estiveram também representantes da GNR, presidentes de Junta e o Governador Civil da Área Metropolitana do Porto, Manuel Moreira. A transferência do actual posto GNR da Maia para a Vila do Castêlo da Maia, freguesia de S. Pedro de Avioso, assim como o projecto de ampliação e adaptação do mesmo será realizado em articulação com os Serviços do Ministério da Administração Interna. O Município da Maia «dispõe-se a promover e custear» o projecto, mas assim que a obra ficar concluída, « o Estado entrará, imediatamente, na posse do imóvel.» Uma vez que é política do Governo «dotar as forças e serviços de segu-
rança de meios adequados», o Estado compensará o município maiato com um montante de 475 mil Euros. A obra estará concluída em 2005. Foram estes os termos do protocolo assinado pela Câmara Municipal da Maia e o Ministério da Administração Interna. Na cerimónia de assinatura do mesmo, Bragança Fernandes agradeceu a presença do Figueiredo Lopes e o apoio que este tem prestado ao concelho. Para o autarca, este apoio
mostra que «o governo está empenhado em resolver os problemas da segurança». Mas o presidente maiato não está totalmente satisfeito em relação a este problema, salientando que, dado o acentuado crescimento demográfico e social do concelho, são necessários mais agentes policiais efectivos. Bragança Fernandes afirmou mesmo: «Queremos mais senhor ministro!» Figueiredo Lopes iniciou o discurso
reafirmando a importância da segurança num estado de direito, como é o nosso, já que « sem segurança, não há liberdade ». Por isso, respondeu afirmativamente ao apelo do presidente da Câmara, dizendo que está «ciente das necessidades da Maia» e que, no futuro, a Maia terá um reforço dos policiais efectivos. Além desta medida, está a ser pensado um projecto para a construção de um Posto GNR na zona de Moreira e Vila Nova da Telha. O Ministro da Administração Interna não quis deixar de referir o esforço do presidente maiato, fazendo uma afirmação que provocou uma gargalhada geral na audiência: «Bragança Fernandes é um dos autarcas que mais contacta o meu gabinete». Mas explicou: «E faz bem.» Explicou também que é prioridade do ministério reconstruir os postos existentes, em vez de fazer obra nova, sendo que desde que tomou posse, já foram remodelados cerca de 100 instalações de forças policiais. Para terminar deu uma palavra de apreço a todos os profissionais que, apesar das dificuldades, continuam a prestar um bom serviço de segurança à comunidade.
!CATARINO REAGE A AFIRMAÇÕES DE BRAGANÇA FERNANDES AO JN
antónio manuel marques
antonio@maiahoje.pt
«Como é que é possível que a Câmara pare um ano?» O líder do PS Maia, Jorge Catarino, discorda de alguma afirmações proferidas pelo Presidente da autarquia em entrevista ao JN. Recorde-se que Bragança Fernandes afirmou acerca da oposição Socialista que “estando de acordo com os nossos projectos não pode haver oposição. Aceitam as nossas ideias e vêem que estamos a trabalhar...”. Perante estas afirmações, Jorge Catarino mostra-se discordante, «não é correcto. Não podemos colaborar naquilo que pensamos que não é prioridade. Divergimos em questões de estratégia. Este modelo está órfão e esgotado», apontando um exemplo, «discordamos da GNR em Moreira e no Castêlo. Queremos PSD no Castêlo e em pedras Rubras. Defendemos a GNR na zona de Maia Leste, que é uma zona rural mais adequada àquela força policial.
! Jorge Catarino contesta algumas afirmações proferidas por Bragança Fernandes
A solução que foi encontrada não serve essa população». Jorge Catarino salienta aliás que a maioria é que se aproximou da oposição, «tivemos até o gosto de ver a maioria chegar-se à nossa posição. Dissemos que a Câmara precisava de contenção financeira. A Câmara veio fazer aquilo para que alertamos». Quanto às afirmações de Bragança Fernandes de que bastaria a Câmara estar parada durante um ano para pagar todas as dívidas da autarquia, Jorge Catarino classifica-as de «falácia. Como é que é possível que a Câmara pare um ano? Não tem que pagar aos funcionários? São feitas estas afirmações porque enquanto líder do executivo não ficaria bem dizer que seguiu ao arrepio das nossas posições e admitir que a Câmara está mal financeiramente».
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GRANDE MAIA 9 !CAMPUS VIRTUAL DO ISMAI ARRANCOU NO DIA 26 DE ABRIL
Um projecto para a Maia Século XXI O “Campus Virtual”, iniciativa que integra os Serviços, Conteúdos, Aplicações e Rede de Comunicações Móveis, é um projecto inovador a nível mundial e que a nível europeu está a ser apresentada como conceito de mobilidade nos meios académicos. O ISMAI passa, a partir de agora, a estar acessível 365 dias por ano, 24 horas por dia, sendo o País o primeiro a criar, nesta escala, uma rede integrada em todo o ensino superior. A inauguração, no passado dia 26 de Abril, contou com o Presidente do ISMAI, Domingos Oliveira e Silva, o Presidente da Câmara Municipal da Maia, Bragança Fernandes, o Gestor da UMIC (Unidade de Missão, Inovação e Conhecimento), Diogo Vasconcelos e o Presidente da Maiêutica Cooperativa de Ensino Superior, Pedro Almiro Neves. Depois de ter adquirido alguns equipamentos para fins diversos, o ISMAI aproveitou para adquirir
outros equipamentos específicos para activar o “Campus Virtual”. Agora numa rede sem fios, todos os dados podem ser transmitidos em banda larga. O próximo objectivo é mesmo em 2005 conseguir um portátil por aluno e docente, acessível todos os dias do ano, 24 horas por dia. No início da cerimónia, visitouse a Unidade de Intervenção Educativa Especial na Escola EB1 do Lidador, com o Gestor da UMIC, no qual se ficou a conhecer mais um pouco do projecto Maia Digital. Este projecto tem servido para ajudar as crianças que têm necessidades educativas mais particulares e que, com a ajuda dos professores, se têm tentado diminuir progressivamente. Bragança Fernandes, comentando o projecto, referiu-o como «uma aposta na inovação e no conhecimento, dirigido aos cidadãos da Maia, fundamental para a construção do Concelho da Maia do século XXI.»
Quanto ao Vereador e Presidente da Academia das Artes, Mário Nuno Neves, conotou o assunto como «o maior projecto que está actualmente em curso no Concelho da Maia.» Para um investimento de 8,4 milhões de Euros e com uma duração de três anos, este projecto possui parcerias activas com instituições públicas e privadas, entre as quais se destacam a Câmara Municipal da Maia, o ISMAI, a Academia das Artes da Maia, a Eurotux e a SDA, estando alargado a todas as escolas do concelho da Maia e aos Agrupamentos Escolares e Escolas Secundárias. Outro dos momentos da cerimónia consistiu na primeira emissão de rádio on-line AEISMAI, onde os estudantes do ISMAI contribuíram para a animação. Esta rádio tem 12 horas de programação, vocacionada para um público jovem e à espera de propostas novas. João Soares
MaiaShopping palco de solidariedade O MaiaShopping foi o local escolhido para as crianças da SOCIALIS e APPACDM receberem o donativo de uma campanha de solidariedade, decorrida entre 2 e 24 de Dezembro. O valor total do donativo foi de 5.150 Euros - 2.575 Euros para cada instituição. A SOCIALIS é uma instituição de Solidariedade Social fundada em 2001, que tem por objectivo
«promover e orientar os jovens e familiares na integração e valorização pessoal e social.» Também a APPACDM Associação Portuguesa de Amigos da Criança Deficiente Mental é uma instituição, que tem por objectivo «integrar e normalizar o cidadão deficiente mental na vida social activa.» O donativo abrangeu 29 crianças da APPACDM e cinco da
SOCIALIS, e reverteu-se em compras na loja Sport Zone do centro comercial maiato, escolhido por ter «no topo da lista de prioridades as preocupações sociais.» No passado dia 12 de Março, as crianças destas duas instituições viveram verdadeiros momentos de alegria, ao adquirirem artigos como bolas de futebol, skates, sapatilhas, bicicletas e capacetes.
TaxiMaia festeja 26º Aniversário
A TaxiMaia celebrou recentemente 26 anos de existência. O momento alto das festividades, foi o almoço comemorativo que juntou
dezenas de pessoas no Restaurante Malheiro, em Pedras Rubras. O Presidente da Autarquia, Bragança Fernandes, e o Presidente da Junta de
Freguesia de Moreira, Albino Maia, foram duas das individualidades presentes nesta ocasião.
Sexta-Feira, 14 de Maio de 2004
CB
maiahoje
Estudo de 2002 classifica “web site” camarário em 46º lugar Segundo o Ranking Gávea / inter.face 2002 o “web site” da Câmara Municipal da Maia ficou classificado em 4º lugar dentro do nível 4 deste estudo, correspondendo à 46ª posição na classificação global. Esta investigação englobou as 308 Câmaras Municipais, sendo que na altura apenas 222 tinham presença na Internet. Estas foram subdivididas em cinco níveis de acordo com o tipo de funcionalidades oferecidas ao cidadão. O “web site” da autarquia maiata ficou inserido no nível 4 (web sites que publicam informação genérica sobre o município e a autarquia, direccionada para todos mas sem informação sobre os formulários dos serviços e sem serviços online), atingindo o 4º lugar. De resto, a maioria das Câmaras Municipais ficou inserida nesta divisão, cerca de 180 municípios (58%). Neste estudo foram avaliados domínios como a utilização do correio electrónico e a caracterização da infraestrutura tecnológica, sendo que foram tomados em linha de conta mais de quatro dezenas de indicadores. O objectivo foi o de avaliar a maturidade do governo electrónico local, “uma vez que o nível de maturidade está fortemente relacionado com o desenvolvimento tecnológico e organizacional”. Como conclusão, o estudo refere que ainda se verificava um “baixo nível de maturidade na generalidade dos web sites”. De referir, que recentemente o “web site” da Câmara Municipal da Maia, sofreu alterações através da inclusão de várias funcionalidades como o Mapa Interactivo e o Portal da Torre do Lidador, o que levaria à alteração do nível e da classificação. AMM
Segunda Doação de Equipamento Informático No dia 28 de Abril, realizou-se, nas instalações do TecMaia, a segunda doação de equipamento informático no âmbito do projecto CAT - Maiadigital em parceria com o ISMAI - Instituto Superior da Maia. A cerimónia contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal da Maia, Bragança Fernandes, e do Presidente do ISMAI Domingos Silva. Foram doados 86 computadores usados (com cpu, monitor, rato e teclado), mas em óptimas condições. Estes equipamentos, gentilmente cedidos pelo Grupo Sonae, serão distribuídos por cerca de 30 instituições de solidariedade social e associações culturais e desportivas. O próximo objectivo a alcançar é, durante este ano, atingir o número 1000, no que diz respeito às doações. De acordo com as declarações de Carlos Moreira, o milésimo computador será entregue por Bragança Fernandes, «por volta do Natal».
maiahoje
10 GRANDE MAIA
!VII SEMINÁRIO DE FUTEBOL ORGANIZADO PELO ISMAI
claúdia oliveira
claudia@maiahoje.pt
Arbitragem em foco Realizou-se dia 27 de Abril, no Auditório do Instituto Superior da Maia (ISMAI), o VII Seminário de Futebol - “...a trilhar os carreiros para a conquista do futuro!”. Várias figuras conhecidas dos ecrãs portugueses marcaram presença, numa iniciativa pensada para discutir assuntos relativos ao desporto rei, nomeadamente ao tema que está na ordem do dia - arbitragem. A organização deste Seminário foi da responsabilidade de José Neto e dos alunos da disciplina “Metodologia do Treino” - opção Futebol. O programa “...a trilhar os carreiros para a conquista do futuro” teve uma forte participação dos alunos, ora não fosse o futebol o desporto que mais massas movimenta. Após a discussão de vários temas que interessam particularmente aos alunos do Curso de Desporto, opção futebol, foi abordado o tema mais falado nos últimos dias: “A Dimensão Técnica e Humana do Árbitro de Futebol”. Para o debater, estiveram presentes dois árbitros internacionais, Bruno Paixão e Olegário Benquerença, o Presidente da Comissão de Arbitragem da Liga Portuguesa de Futebol, Luís Guilherme, do Centro de Treinos de Árbitros, António Silva, o comentador desportivo da RR, Bernardino Barros e o responsável pelo seminário, José Neto, que introduziu o tema da seguinte forma: « O árbitro, no futebol, é o único que não tem direito ao erro». Antes de iniciar o debate, José Neto fez questão de prestar homenagem a Pinto de Sousa, Presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa, e Valentim Loureiro, Presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional. Ambos estavam convidados para o seminário, mas na sequência dos últimos
acontecimentos relativos à operação “Apito Dourado”, em que estão envolvidos, não compareceram. A intervenção seguinte foi a de Bernardino Barros que, no papel de moderador, questionou os árbitros presentes: «Como se preparam psicologicamente para as críticas?» Bruno Paixão respondeu que lida bem com a crítica, já que quando acaba de apitar os jogos, fica de «consciência tranquila». No entanto, a parte mais
difícil de suportar é o aspecto familiar. «Pais, esposa e irmão vivem intensamente o que dizem sobre mim», afirmou o internacional, que recentemente apitou o polémico Boavista - Sporting. Já Olegário Benquerença, fugindo um pouco à questão, fez uma reflexão sobre o trabalho do árbitro ao longo dos anos, salientando que «no futebol, o sector que mais evoluiu foi o da arbitragem». Para o árbitro internacional, há uma
necessidade crescente dos árbitros terem «maior e melhor formação». Benquerença recordou o jogo que realizou, em que Feher faleceu em campo. Nessa perspectiva, o árbitro questionou se não seria importante obterem mais formação a nível de primeiros socorros. Após a intervenção de António Silva, que explicou o funcionamento de um Centro de Treinos, seguiu-se a de Luís Guilherme. Sem papas na língua afirmou que «a arbitragem portuguesa não tem nenhum objectivo a cumprir e não há nenhuma estratégia definida.» Por isso, definiu, ele próprio, uma série de prioridades: «É urgente que se perceba qual é a função de um árbitro, é fundamental que as pessoas percebam como é que os árbitros são avaliados, é urgente criarmos uma estrutura semiprofissional para a arbitragem portuguesa». Apesar de tantas “urgências” referidas pelo próprio Presidente da Comissão de Arbitragem da Liga Portuguesa, no campo da arbitragem, José Neto não quis encerrar o debate sem salientar que «os árbitros constituem uma classe unida e com grande sobriedade». Uma opinião que não é nem um pouco consensual.
!TRÊS POSTOS DE ASSISTÊNCIA TORNARAM MENOS DOLOROSA A “CAMINHADA DA FÉ”
Peregrinos de Fátima sentem o apoio da Maia Três postos de assistência médica, direccionados aos peregrinos de Fátima, inauguraram procedimentos de apoio entre os dias 1 e 10 de Maio. Tratou-se de uma iniciativa da Câmara Municipal - Gabinete de Saúde Ocupacional e Protecção Civil -, contando com o apoio de outras instituições. O balanço, para um primeiro ano, foi considerado positivo. Nas Guardeiras - Estrada Nacional 13; no Castêlo da Maia - Estrada Nacional 14 e no Corim - Alto da Maia, funcionaram, nos primeiros 10 dias do mês de Maio, postos de apoio aos peregrinos de Fátima, devotos que, por esta altura do ano, sob promessa ou por simples inspiração da fé, se fizeram à estrada de diferentes pontos do país com destino ao santuário de Nossa Senhora. Pela primeira vez, a Câmara Municipal da Maia enveredou por esta iniciativa, a qual teve boa repercussão nos elementos contactados. O Gabinete de Saúde Ocupacional e a Protecção Civil avançaram com o projecto, contando com a aderência da secção da Topografia, do Pelouro da Juventude e da Polícia Municipal, ficando, numa “retaguarda”, para o que fosse necessário, a Cruz Vermelha e os Bombeiros. O Clube Todo o Terreno da Maia também colaborou. A iniciativa não constituiu novidade para muitos dos participantes, visto que já tinham entrado em acções idênticas, em anos anteriores, ao serviço da Cruz Vermelha.
! Nas Guardeiras tudo estava a postos para receber os peregrinos
O MaiaHoje visitou, a sete de Maio, o posto das Guardeiras, para sentir o pulso da “operação”. Fomos recebidos por Eugénio Vieira, Técnico da Protecção Civil da Câmara Municipal da Maia; António Pimenta, da secção de Topografia e Aida Soares, do Pelouro da Juventude. O primeiro elemento elogiou a iniciativa: «Quando contactados nem
hesitámos. É uma iniciativa fantástica. Sabemos que é importante que se dê apoio aos peregrinos, até porque eles vêem de bastante longe, sem condições nenhumas. Ainda por cima, desde o norte do país até, sensivelmente, à Vila da Feira, não existiam quaisquer postos». Aida Soares lembrou que «a maior
Sexta-Feira, 14 de Maio de 2004
parte das pessoas não vem preparada para a caminhada. A fé é muita mas a preparação é nula, notando-se, principalmente, as dores musculares, as bolhas nos pés, já para não falar nos casos extremos», como um senhor que «tinha percorrido 75 quilómetros e estava com as virilhas das pernas completamente queimadas». António Pimenta fez notar que houve «cuidado, com antecedência, em organizar o atendimento, nomeadamente com fixação de placas informativas». Nem tudo foi perfeito, o que levará a algumas melhorias nos próximos anos, uma vez que a iniciativa é para manter. No momento do contacto do MaiaHoje, pelos três postos já tinham passado para cima de 1600 peregrinos, oriundos de Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Braga, Barcelos, Ponte da Barca, Ponte de Lima, Valença, Caminha, Melgaço. Os peregrinos levaram, assim, um pouco de Maia a Fátima. José Matos
GRANDE MAIA 11 !COMEMORAÇÕES DO 30º ANIVERSÁRIO DO 25 DE ABRIL NA MAIA
maiahoje joão soares
joao@maiahoje.pt
A data não foi esquecida... A data de 25 de Abril significa muito para o País. E como tal a Maia, como não podia deixar de o ser, associase todos os anos às comemorações do dia que levou Portugal à liberdade democrática. O Presidente da Câmara Municipal, Bragança Fernandes, e o Presidente da Assembleia Municipal, Luciano Gomes, fizeram os discursos em honra dos valores que a data sustenta e hastearam as bandeiras da cidade e do país. Estiveram igualmente presentes na Praça do Município, dezenas de pessoas ilustres da cidade, deputados e vereadores, presidentes de Juntas de Freguesia, autarcas, partidos políticos, órgãos de comunicação social, entre outros, bem como a Banda dos Bombeiros Voluntários de Moreira e alguns populares. O dia 25 de Abril comemorou este ano, 30 primaveras. O ano de 1974 foi uma data histórica para o país, já que lhe permitiu a liberdade democrática, o maior bem comum de todos os cidadãos. Portugal soube dizer não ao colonialismo, conseguiu arrasar com as políticas fascistas e a opressão, devolveu a liberdade de expressão e os direitos comuns ao ser humano. Notou-se nesta comemoração algo que até ao ano passado não tinha acontecido. Este ano, todos os dirigentes partidários não se dividiram no uso de cravos vermelhos e brancos, mediante a cor partidária. Para quem usou cravo, num ano onde se comemorava o 30º aniversário, usou vermelho, talvez associado ao sentimento de união que a data possa ter incutido nas mentes dos cidadãos. Assim, na presença de ilustres convidados, as comemorações do 25 de Abril na Maia ficaram a cargo de Bragança Fernandes e Luciano Gomes
com discursos alusivos à data e ao que ela significa para o povo português. Bragança Fernandes considerou o acto de celebrar Abril «como um acto e um dever cívico, sem partidarismos, decisão também tomada por todos os Srs. Deputados em consenso.» A comemoração desta data representa «um acto de simbolismo para aqueles que mais lutaram pela liberdade, por todos os valores que ela contém, fundamental para Portugal ser o que é hoje.» Com toda a coragem e determinação do povo português, o autarca espera que daqui para a frente «cada um esqueça o que quer para si e se pense no que juntos, se possa conseguir para atingir uma sociedade justa e fraterna.» Para finalizar, Bragança Fernandes revelou que espera que o País volte à normalidade, fazendo votos para que «a economia mundial e portuguesa possa encontrar os caminhos que permitam aos portugueses voltar a sorrir.» Na sequência do discurso do Presidente da Câmara, seguiu-se Luciano
Gomes que agradeceu expressamente «o carinho e o apoio que sempre deu para que se pudesse, apesar do clima de contenção, realizar a homenagem a esta data.» Concluiu também que toda a união em torno dos desafios que se avizinham é importante, «para nós os maiatos e os portugueses em geral, devem demonstrar que somos um povo unido para enaltecer o nome de Portugal.» Apesar de Luciano Gomes ter referido que no dia 30 iria se assinalar novamente o 25 de Abril com uma conferência sobre o tema “Portugal: 30 anos após o 25 de Abril”, no salão nobre dos Paços do Concelho, esta conferência foi anulada. Sobre este facto, algumas vozes irritadas se fizeram ouvir de imediato. Lurdes Rocha, da Comissão Concelhia da Maia do PCP, ficou indignada com a anulação do evento, ainda por cima «por divergências ocorridas entre a mesa da Assembleia Municipal e o PS.» A Revolução de Abril e os benefícios que o povo português retirou da mesma, não se
podem subjugar, como ressalvou Lurdes Rocha, «a querelas partidárias ou protagonismos individuais, motivados pela pequenez de alguns.».
adjudicadas e, pasme-se(!), 54 (as de Ardegães) estão desabitadas. Nesta breve retrospectiva, a Secção de Águas Santas do Partido Socialista não tem dúvidas em afirmar que a CMM, em detrimento da acção social, dá prioridade a obras de utilidade duvidosa, lesando, assim, os interesses dos mais desfavorecidos. Hoje, passados 9 anos, tempo superior a 2 mandatos, só 138 famílias (num universo de 311 a quem foi prometido e das 420 que deveriam ter sido adjudicadas) beneficiam do PER, em Águas Santas. Note-se que o programa deveria ter sido concluído em 1998; estamos em Maio de 2004 e só 44% das habitações estão entregues. Lamentável e atentatório da dignidade dos direitos dos Aqui Santenses que vivem em situações degradantes. Há ainda um outro assunto, mais particular, que nos preocupa de sobremaneira: as 54 habitações, por entregar, em Ardegães. Esta preocupação prende-se com os rumores, que nos têm sido transmitidos pelas gentes do lugar em questão, que dão conta do receio que as casas tenham como habitantes algumas famílias que sairão do Bairro do Sobreiro. Esperamos que não, e desafiamos a CMM e o seu Presidente a desmentir estes rumores. Não bastam palavras ou linhas de jornal - porque isso já vimos o que vale , mas sim actos. O único acto que pode acabar com esses rumores é a entrega,
imediata, das habitações sociais aos beneficiários por direito. Esperamos que a CMM não se esqueça, também, da alínea c) do n.º 3 do Acordo Geral de Implementação do PER, de 14 de Fevereiro de 1995, que diz: “... o realojamento deverá processarse em áreas próximas dos núcleos a demolir evitando, desta forma, um desenraizamento social das populações deslocadas”. A Secção de Águas Santas do Partido Socialista não se refugia em demagogia barata. Apresenta números e dados concretos, denunciando as situações de carência da sua freguesia, sempre em defesa dos mais elementares interesses e direitos dos cidadãos. Concluímos que, à boa imagem dos poderes de direita, esta Câmara não serve os interesses dos cidadãos e, no capítulo da acção social, a propaganda ganha em muito à obra. Os Aqui Santenses, e os Maiatos em geral, já chegaram à conclusão que o slogan adequado à realidade deveria ser modificado para: “Ria-se... está na Maia”. Chegou a hora de dizer BASTA! Sr. Presidente, senhores membros do executivo camarário, cumpram - pelo menos - o que está contratualizado, e façam da habitação social algo mais do que propaganda. Os maiatos merecem mais e melhor!
!NOTA À IMPRENSA
PER - Águas Santas Uma das bandeiras mais utilizada, e de uma forma abusiva, pela Câmara Municipal da Maia (CMM) é, sem dúvida, a habitação social. Mas, para os mais atentos ou, sobretudo, para aqueles a quem foi prometida uma resolução para o seu problema, e que continuam a viver em condições de degradação humana, há muito que, essa bandeira, deveria ter sido colocada a meia haste. A Secção de Águas Santas do Partido Socialista tem vindo a acompanhar a execução do Programa Especial de Realojamento (PER) e, facilmente, concluiu que esta fica muito aquém das promessas, publicidade e compromissos assumidos pelo executivo camarário para com os munícipes mais carenciados. Analisando os números e o tempo decorrido verifica-se, naturalmente, que esta Câmara é uma “fábrica de sonhos”. Senão atentemos ao que se passa com o PER na freguesia de Águas Santas. Em 1991, foi efectuado um levantamento quantitativo dos barracos, casas abarracadas ou degradadas e casas de ilha, sendo as conclusões assustadoras: 420 “habitações” e 517 famílias a viver nestas condições. Para além dos “tectos impróprios”, registavam-se também 97 casos de sobrelotação. Já nesta altura alguns diziam: “Sorria está na Maia”. Em 1995, a CMM e a Assembleia Municipal aprovam, por unanimidade, o Acordo Geral de Adesão ao PER. Ainda
no decorrer desse ano, e conhecendo há muito os dados do levantamento para a freguesia, foram adjudicados 311 fogos, para Águas Santas. O necessário eram 420. Os outros 109 foram esquecidos? Em Outubro de 1997, a escassos 2 meses das eleições autárquicas, numa carta redigida, em tom paternalista, pelo então Presidente da CMM, prometia-se, para aqueles que se tinham candidatado, uma casa, o mais tardar, em Agosto de 1998 (data prevista para a conclusão do programa). Nessa carta chegava-se ao pormenor de indicar ao munícipe que, no caso de a tipologia da habitação não se coadunar com a composição do agregado familiar, este deveria informar directamente o presidente. Como se isto não bastasse, e para tornar ainda mais real a ilusão que estava criada, anexa à carta seguia uma planta, à escala de 1:100, da habitação. Quantas ilusões foram criadas com esta carta? Quantos votos valeu esta carta? Quantas famílias, ao verem que esta carta os tinha iludido, os tinha feito sonhar, não se sentiram enganadas? Esta é a forma da coligação PSD/CDSPP fazer política na Maia. Em 2002, no lugar de Ardegães, devido a problemas com o empreiteiro, 54 habitações viram a sua conclusão adiada. Em 2003, 11 anos volvidos sobre o levantamento que identificou 420 casos, estão edificadas 192 das 311 habitações
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Partido Socialista Secção de Águas Santas
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12 GRANDE MAIA
!O FENÓMENO DA GLOBALIZAÇÃO SEGUNDO A EDS
josé matos
jose@maiahoje.pt
Jovens “Populares Europeus” vêem Maia como um «Concelho exemplar» A “European Democrat Students” (EDS), organização de jovens de 33 países europeus - comunitários e extracomunitários - com identificação aos princípios do Centro de Direita Europeu, ou seja, ao Partido Popular Europeu, trouxe à Maia um dos seus quatro “council meeting’s” anuais. O breve encontro - almoço trabalho - teve o Complexo de Ténis da Maia como palco. O convidado de honra foi o Presidente da Câmara Municipal, Bragança Fernandes, que no espírito do tema do seminário “Europa face ao fenómeno da Globalização”, teve a missão de partilhar com os jovens presentes - estavam representados 23 países - algumas palavras sobre “o papel das regiões numa sociedade globalizada”. Fundada em 1961, a EDS - composta por diversos jovens de associações político/partidárias e cívicas - veio
! Hélder Santos foi delegado e porta-voz da EDS
ao norte do país pela mão da Juventude Social Democrata do Porto e Comissão Política Nacional da JSD. Nesta passagem de quatro dias pelo Porto, além do edil maiato, houve oportunidade de ouvir personalidades como Silva Peneda (ex-ministro do PSD e administrador da Sonae e do Grupo Lusomundo); Rui Moreira (Presidente da Associação Comercial do Porto); Manuel Moreira (Governador Civil do Porto); Rui Rio (Presidente da Câmara Municipal do Porto) e Filipe Meneses (Presidente da Câmara Municipal de VN Gaia). Hélder Santos - Vice-presidente da Comissão Política Nacional da JSD e delegado à EDS - contou ao MaiaHoje que a opção de estender o “council meeting” ao concelho maiato se ficou, sobretudo, a dever a um reconhecimento do trabalho autárquico que tem sido promovido. «Não podíamos deixar de aproveitar a oportunidade de
!PS MAIA COMEMORA “25 DE ABRIL” COM JANTAR-DEBATE
estar com uma pessoa que teve um papel importante e activo no desenvolvimento de uma região». Hélder Santos frisa que «a Maia é um concelho exemplar pelo desenvolvimento que atraiu. É um bom exemplo dos benefícios que a globalização pode ter. Basta, aliás, olhar para o parque empresarial e reparar na quantidade de empresas dos mais diversos pontos da Europa e do mundo que lá se instalaram». Bragança Fernandes opinou ao MaiaHoje que estes eventos «são sempre salutares. O nosso futuro são os jovens. Nós devemos escuta-los, ouvilos e analisar o que dizem». As várias moções que foram ouvidas e votadas neste “council meeting”, serão levadas ao congresso anual do Partido Popular Europeu, que terá lugar em Londres, no mês de Julho. antónio manuel marques
antonio@maiahoje.pt
«A Direcção do PS vive demasiado fechada sobre si própria»
Esta foi uma das afirmações de Vicente Jorge Silva, a figura de destaque nesta iniciativa do PS Maia, que juntou algumas dezenas de militantes à volta do tema “Os Media e o Poder Político”. O ex Director do Jornal Público e actual Deputado da Assembleia da República abordou esta relação “perigosa”, acabando por criticar o próprio Partido Socialista pela «falta de estratégia» nesta área. O PS Maia encontrou neste jantar debate, a forma de festejar o 30º Aniversário do “25 de Abril”. Jorge Catarino, líder da concelhia socialista, afirmou a relação entre Media e Poder Político como «muito importante», sendo a discussão sobre o assunto essencial para que «os cidadãos sintam que os media não estão nem de um lado nem do outro». Quanto ao principal interveniente desta iniciativa, Vicente Jorge Silva, começou por ressalvar a sua experiência nos dois campos em debate (Jornalismo como ex Director do Jornal Público e Política como Deputado da Assembleia da República) o que lhe permite «ver com alguma distância» as duas áreas. Ainda assim confessou que pelo facto de ter sido jornalista ainda é visto hoje «com alguma desconfiança» sentindo-se «um pouco isolado o que lhe tem causado vários incómodos». Centrando a sua intervenção no Partido Socialista e na situação
portuguesa, Vicente Jorge Silva, acabou por deixar críticas à actuação do PS no campo mediático, «o PS padece de uma falta de estratégia em relação aos media e ao que é publicado. Não há no PS um gabinete que trate destas questões», tal como ao relacionamento com os jornalistas, «o PS olha para a imprensa com desconfiança. O dirigente do PS que se relaciona com os media não pensa em compreendê-los melhor, mas em como pode comprá-los ou influenciá-los. A Direcção do PS vive demasiado fechada sobre si própria». O Deputado lembrou ainda que o PS também cometeu erros no passado quanto à gestão desta questão, «não devíamos criticar os outros sem pensar nos pecados que também fizemos (RTP - Jorge Coelho)». Numa perspectiva mais global e extra-partidária, Vicente Jorge Silva, chamou a atenção para as situações contrastantes que se vivem nesta relação amor/ódio,
«estes dois mundos, por um lado, vivem de costas voltadas, por outro, também se vê uma promiscuidade entre as duas áreas, (jornalista que pretende actuar na política e o político que se quer substituir ao jornalista e publicar o que quer)». Este responsável deixou o apelo para que «não haja promiscuidade. É necessário haver separação dos poderes. Os media e o poder político são campos separados mas que precisam um do outro». Esta iniciativa contou ainda com a aparição de uma comitiva de El Espinar, localidade espanhola germinada com Gueifães, que se deslocou à Maia para comemorar essa junção. O grupo do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) era liderado pelo Alcaide de El Espinar, David Rúbio, que deixou o apelo, «espero que a vitória em 14 de Março sirva de exemplo, para dentro de 2 anos possam derrotar o senhor Barroso. Tudo é possível».
! Vicente Jorge Silva ainda se sente algo «isolado» dentro do PS
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27 de Maio pelas 15 horas
Papelaria MARINELA Av. D. Manuel II, n.º 1937 Tel. 22 944 17 03
Lançamento do livro do Jornalista Carlos Raleiras
“36 Horas - Emissão Impossível”
Sessão de Autógrafos
arece! p A “Joaquim Gomes - Sempre o Último Sempre o Primeiro”.
Livro biográfico da autoria de Carlos Raleiras, do grande campeão do Ciclismo Nacional Joaquim Gomes
Sexta-Feira, 14 de Maio de 2004
GRANDE MAIA 13 INICIATIVA PATENTE ATÉ AO FINAL DO MÊS DE AGOSTO AVIOSO S. PEDRO
A Identidade da Maia nos Ofícios: O Santeiro A cerimónia de abertura da Exposição decorreu no passado dia 7, e nela estiveram presentes, entre outras individualidades, Maia Marques, em representação do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal da Maia, e os Escultores Santeiros, Joaquim Azenha, Joaquim Monteiro e Vítor Ferreira Maia. Integrada no ciclo de exposições “A Identidade da Maia nos Ofícios”, foi aberta ao público, no Museu de História e Etnologia da Terra da Maia, a exposição sobre o ofício de Santeiro. Nesta exposição o visitante ficará a conhecer as técnicas e poderá contactar com os materiais e os utensílios utilizados pelos santeiros na concepção das suas imagens. Além das árvores genealógicas das grandes dinastias dos denominados Santeiros da Maia, o visitante poderá ainda conhecer a evolução e a distribuição das várias oficinas do ofício pelas freguesias da Maia, desde o século XIX até à actualidade. A Exposição estará patente ao público até finais do mês de Agosto e poderá ser visitada de
maiahoje GEMUNDE
BRAGANÇA FERNANDES VISITA POLIDESPORTIVO DE GEMUNDE
S. Cosme poderá ter sede ampliada em 2005
! A equipa responsável pela exposição: Ao centro, Liliana Aguiar, coordenadora dos trabalhos, à direita, Sara Lobão e à esquerda, Rui Menezes.
terça a sexta-feira, das 9,30 às 12,30 horas e das 14,00 às 17,30 horas e aos sábados e domingos,
entre as 14,30 e as 17,30 horas. Vítor Maia
JOVENS DA ESCOLA EB 2,3 DO CASTÊLO DA MAIA VIVERAM UMA MANHÃ DIFERENTE AVIOSO STª MARIA
A “aula” de andebol foi dada pelo Futebol Clube do Porto “Vivenciar o Andebol”, foi este o mote para uma visita especial à Escola EB 2,3 do Castêlo da Maia, na manhã de quarta-feira. A equipa sénior de andebol do FC Porto, recente campeã nacional, fez as delícias dos jovens do 3º ciclo, que não pouparam nas perguntas, nem na energia despendida no treino de conjunto. O convite foi endereçado pelo Núcleo de Estágio de Educação Física do Instituto Superior da Maia, da Escola EB 2,3 do Castêlo da Maia, que incluiu diálogo com os alunos a darem largas à sua imaginação -, treino oficial da equipa e práticas dos atletas com os alunos, no âmbito, claro está, da técnica e táctica do andebol. O convívio não terminou, sem a concorrida sessão de autógrafos. Os alunos tiveram a oportunidade de privar com jogadores como Carlos Resende, Hugo Figueira, Carlos Ferreira, entre outros. O treinador principal do FC Porto, Paulo Pereira, mostrou-se agradado com este tipo de eventos: «Vejo estas iniciativas
! Treinador do FCP ensina a técnica aos jovens alunos
como uma obrigação de clubes de top. O propósito final é sempre o mesmo, ou seja mostrar aos miúdos que é possível conciliar o desporto e os estudos». Carlos Resende, um dos melhores atletas nacionais, também valorizou estes encontros: «É óptimo para os jogadores estar com estes jovens. Uma forma de tentar trazer e criar gosto, para que um dia mais tarde estejam aqui, não só futuros atletas, mas
também, eventualmente e principalmente, pessoas que gostem e percebam da modalidade. No FC Porto esta é uma prática comum. São actividades diferentes. Se calhar é mais fácil para eles estarem atentos do que numa aula normal». E assim foi, uma manhã diferente, com uma “aula” diferente. José Matos
Sexta-Feira, 14 de Maio de 2004
No último fim de semana o Presidente da Câmara da Maia visitou o Polidesportivo de Gemunde, na companhia do Presidente de Junta daquela freguesia e do Presidente da Associação Recreativa de S. Cosme, Fernando Carvalho. Tudo porque as instalações desta Associação, que se inserem naquele complexo desportivo, começam a ser pequenas para as necessidades, «aquele espaço já não é o suficiente e então fizemos este pedido ao Presidente com a ajuda do Presidente da Junta, Joaquim Costa, de forma a que possamos crescer e albergar o máximo de miúdos. O nosso principal problema é o facto de não termos instalações suficientes para mais miúdos», contou Fernando Carvalho. Assim, este dirigente propôs ao autarca maiato a cobertura de um campo de basquetebol, de forma a transformá-lo num recinto para a prática de ténis de mesa, a principal modalidade do S. Cosme. A ideia não foi muito bem aceite por Bragança Fernandes, que propôs uma alternativa, «Não acho que seria boa ideia cobrir o polidesportivo com uma altura que só dava mesmo para a práctica do ténis de mesa. É preferível construir por cima da sede um novo piso, para que possam jogar em toda a extensão desta sede, o que vai triplicar a área que têm disponível para a prática da modalidade». Uma solução «mais simples e barata», salientou o autarca. Quanto ao andamento da obra depende do seu custo, sendo que se for realizável através de ajuste directo, poderá estar pronta em meados de 2005, garantiu Bragança Fernandes. Além desta empreitada, estará para breve também a construção de uma cobertura para a carrinha desta colectividade, que integra neste momento, cerca de meia centena de jovens. António Manuel Marques
maiahoje
14 FREGUESIAS
o entre Avioso, situad São Pedro de unde, Avioso e Gem de ia ar M ta San ada por ia caracteriz é uma fregues l e outra es: uma rura duas realidad industrial. a é, por rde e campin A paisagem ve quenas or tada com pe ec tr en s, ze ve ou outra cais e uma indústrias lo o. pelo progress obra marcada nso, é território exte Não tendo um de área o, dada a gran muito povoad habitacional. ntramos percurso enco Ao longo do usivas senhoriais, al s sa ca m bé tam XVII. es do século às construçõ
À atenção eito
de quem de dir
Maia Por Claúdia Oliveira e João Soares
negativo
Logo à entrada da freguesia, os automóveis têm que passar por este antigo apeadeiro, agora desactivado e em mau estado.
positivo
A Igreja de S.Pedro é um amplo edifício setecentista, situado entre o cemitério, do lado direito, e o edifício da Junta de Freguesia, do lado esquerdo.
negativo
Um campo de ténis completamente abandonado...
negativo
Apesar do edifício da actual Junta de Freguesia ser menor que o anterior, tem a vantagem de estar mais perto do centro.
seguido de monte de entulho.
positivo
A Quinta de Vilarinho é um local aprazível para realizar qualquer tipo de festa.
positivo / negativo
positivo
Apesar dos apelos...
Sexta-Feira, 14 de Maio de 2004
negativo
As pessoas não respeitam o ambiente!
FREGUESIAS 15 positivo
A Escola Primária de S.Pedro de Avioso precisa de algumas remodelações, nomeadamente no pavimento.
positivo
O Instituto Superior da Maia (ISMAI) é um local de transmissão de conhecimentos, que incentivam ao progresso cultural.
positivo
Um polidesportivo com as devidas condições para o desenvolvimento das actividades desportivas.
positivo
A sede de uma importante instituição, a APPACDM - Associação Portuguesa de Pais e Amigos da Criança deficiente Mental.
negativo
No entanto, a capela encontra-se em estado de degradação, apesar da sua importância histórica.
positivo
As terras são baixas e planas e o solo é muito fértil, por isso, propício à criação de gado.
Sexta-Feira, 14 de Maio de 2004
positivo
O ex edifício da Junta de Freguesia por ser muito repartido é agora utilizado pelo Centro Social e Recreativo de S. Pedro Avioso e pela Assembleia da Freguesia
As pequenas indústrias locais são uma mais valia para a freguesia de S.Pedro de Avioso.
negativo
maiahoje
negativo
Apesar da existência de Ecopontos, ainda há quem não saiba (ou não queira) utilizá-los.
positivo
A Quinta de Paredes é uma edificação brasonada e dotada de uma capela particular.
positivo
A construção do novo parque urbano é um factor bastante positivo para a qualidade de vida de todos os maitos.
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16 GRANDE MAIA
GRUPO DE ALCOÓLICOS TRATADOS DA MAIA COM NOVOS MEIOS PARA CONTINUAREM A SUA “LUTA”
... E ao 19º Aniversário a nova sede do GATM No Centro Social de Teibas - Pedrouços, foi disponibilizada ao GATM, pela Câmara Municipal, em Junho de 2003, uma sala para a realização das respectivas sessões. Contudo, apenas a sete de Maio último, aproveitando-se o assinalar do 19º aniversário da instituição, o espaço foi formalmente apresentado. O programa incluiu mensagem do Presidente do GATM, Aires Oliveira, sessão solene, testemunhos de elementos do grupo e entrega de medalhas e diplomas. Embora com algumas ausências notadas, a sala encheu. Na mesa da sessão sentou-se o Presidente do GATM, o Presidente da Câmara Municipal, o Presidente da Assembleia Geral, António Santos, a Socióloga do grupo, Paula Ferreira, o representante do Centro de Alcoologia do Norte, Jorge Topa, o Presidente da Junta de Freguesia de Milheirós, Alfredo Teixeira, e o Presidente do LIPAC (Liga de Profilaxia do Alcoolismo e das Toxicodependências), Silva Marques. Aires Oliveira, entre os vários agradecimentos endereçados, destacou, à atenção de Bragança Fernandes, algumas carência, tais como a necessidade de uma carrinha para transporte dos doentes e de placas de sinalização da nova sede. António Santos recuperou a história do GATM e como tudo começou em 1985, pelas “mãos” do técnico psiquiatra do hospital Magalhães Lemos, o enfermeiro Pereira da Silva. Jorge Topa e Silva Marques tiveram as intervenções mais “calorosas”, falando do alcoolismo como problema sócio cultural, de toda a comunidade e não “deste ou daquele alcoólico”, e na necessidade das pessoas e das instituições acordarem para estes grupos, com outros olhos que não os discriminatórios, e outros apoios. Bragança Fernandes, sócio honorário, deixou presente o seu carinho pelo grupo, «que desenvolve um trabalho louvável à comunidade», tornando público que a Câmara, para além de ter cedido o espaço, vai assegurar o pagamento da água, da luz e conservação do exterior do edifício. Em resposta às carências apontadas por Aires Oliveira, assegurou que a edilidade vai garantir 50% dos custos da carrinha, «de acordo com o procedimento normal». No fim, ficou a certeza que os 80 associados (cerca de 40 alcoólicos e respectivos acompanhantes) terão um novo espaço para debate e tratamento do problema. José Matos
!GRUPO DE ALCOÓLICOS TRATADOS DA MAIA
antónio manuel marques
antonio@maiahoje.pt
«Se queres beber o problema é teu, se queres deixar o problema é nosso» É este o lema do Grupo de Alcoólicos Tratados da Maia criado há 19 anos e que actualmente conta com cerca de 80 pessoas, entre sócios activos e apoiantes. O Maiahoje acompanhou uma das reuniões do Grupo para descobrir uma família onde a entreajuda domina. A partilha de um problema e a vontade de ajudar o próximo criam fortes laços que se tornam evidentes em casos como o de Estrela que está ligada ao Grupo desde o dia da sua fundação, há 19 anos, e o de José que, natural de Amarante, não perde uma reunião. Foram estes valores que foram sentidos “na pele” por Joaquim, na sua primeira sessão nos Alcoólicos Tratados da Maia.
«Não tenho explicação para ter começado a beber. Comecei com um copinho e acabei com um garrafão de cinco litros». É assim que Estrela define o início do pesadelo do alcoolismo, que principiou em tenra idade, «comecei a beber quando tinha vinte anos. Fui alcoólica durante 25 anos e há 16 anos que não bebo. A bebida deixava-me alegre, divertiame... coisas sem jeito». Mas a diversão era “sol de pouca dura”. Os problemas em casa iam-se avolumando, «não fazia nada em casa. O meu marido fazia de pai e mãe. Isto durante 25 anos. Mas nunca me deixou. Dizia que havia de chegar o dia da minha felicidade». E esse dia chegou quando se deu a entrada para o Grupo. Através de uma desintoxicação, Estrela não bebeu mais álcool, à excepção de «uma vez há 16 anos» como faz questão de frisar. A partir daí não mais deixou de frequentar o Grupo e promete continuar a vir, «vou continuar a vir e vou continuar sempre. Temos tido muita gente nova e estou pronta a ajudar». Até porque segundo Estrela, «só um alcoólico é que sabe falar para um alcoólico». «ENCAREI A VIDA E O ÁLCOOL ACABOU PARA MIM» Com o mesmo problema, José procurou ajuda no Grupo há cerca de um ano. Tudo começou de forma
natural, «a nível de trabalho estou bem colocado e pensei que beber uma cerveja era normal. Mas nos últimos anos comecei a beber uma, duas, e por aí fora. Depois acabava por ficar pela rua a beber uns copos e chegava a casa às “quinhentas” já um bocado mal. Isso estava a repetir-se bastantes vezes». A entrada para os Alcoólicos Tratados mudou a vida de José e também por isso desloca-se todas as semanas de Amarante à Maia para encontrar algo novo, «sou de Amarante e venho cá porque gosto disto. Esta casa e esta família recebeu-me muito bem. Todas as semanas trago uma coisa nova, uma novidade. Ajudamo-nos uns aos outros. Vimos aqui e descarregamos o que passamos durante a semana. Nem sempre apetece falar mas há sempre uma coisa nova». Passado um ano sem beber, José encara a vida de outra forma, «sou uma pessoa capaz no trabalho e hoje sinto-me bem para ajudar os outros. Não tenho medo e estou confiante. Encarei a vida e o álcool acabou para mim». «A TAXA DE SUCESSO É DE 5%. O RESTO TEM UMA RECAÍDA OU AFASTA-SE DO GRUPO» Os números não são muito animadores. Segundo Valdemar Feio, Vice Presidente do Grupo de Alcoólicos Tratados da Maia,
Sexta-Feira, 14 de Maio de 2004
apenas 5% das pessoas que procuram ajuda são recuperadas. Ainda assim, este responsável salienta que «tentamos semana a semana o máximo possível. Mas acho que se conseguirmos recuperar três ou quatro pessoas por ano já é um sucesso». Nessa semana, a reunião contou com uma cara nova. Antigo amigo de Valdemar Feio, Joaquim sentiu necessidade de procurar ajuda pela «vergonha de si próprio» e da sua situação, não gostando do que via no espelho todos os dias. Os problemas familiares resultantes das noites passadas fora na companhia do álcool, também contribuíram para este pedido de auxílio. Um primeiro passo que representa, «90% do caminho para a recuperação», afirma Valdemar Feio. O procedimento natural a partir deste primeiro ponto é o reencaminhamento das pessoas para o Centro Regional de Alcoologia onde é feita uma triagem e é decidido o tipo de tratamento a aplicar. Para que a taxa de sucesso de 5% suba, Valdemar Feio deixa um conselho para todos aqueles que vivem este problema, «estou abstinente há 11 anos e sei que é muito bom. Todos os dias ganho alguma coisa não me metendo no álcool. Chegar a um ponto em que temos capacidade para enfrentar um problema, sem no afundarmos no álcool, vale a pena».
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18 ESPECIAL FC MAIA 50 ANOS
!O PRESIDENTE DO CLUBE ENTENDE QUE A CÂMARA MUNICIPAL NÃO PODE FICAR DE FORA DA CAMINHADA QUE PASSA POR PATAMARES MAIS ALTOS
«A grande meta é levar o Futebol Clube da Maia à Taça UEFA» Em entrevista ao MaiaHoje, José Francisco Vieira de Carvalho, presidente do Futebol Clube da Maia, decidiu “pôr o dedo na ferida”, lançando, praticamente, um ultimato à Câmara Municipal. Um apoio mais directo, assumido e abrangente ao clube é, no seu entender, condição imprescindível para que se aspire a voos competitivos mais altos. Se assim não for, poderá estar em causa a sua continuidade e da equipa directiva à frente do clube. «Se houver ambição fico, senão saio». Uma definição que o nosso entrevistado quer ver, numa altura em que se comemoram «as bodas de ouro». MaiaHoje (MH): Meio século de vida. Como se enquadra o presidente na história do FC Maia? FRANCISCO VIEIRA DE CARVALHO (FVC): Este ano completo oito anos na presidência. Tenho quatro como Vicepresidente. Foi o “bichinho”, o amor à terra e ao clube que me fizeram avançar. Vi que havia espaço para que o Maia subisse. Nessa altura, eu e uns amigos metemos “mãos à obra” e tivemos a sorte de ser campeões. Aliás, é o único título maiato em futebol sénior. Facto que nos deu mais força. Houve, por conseguinte, um aumento do número de sócios. Na altura eramos 800 e hoje estamos, praticamente, em quatro mil. A nossa meta, para o novo ano, é chegar aos oito mil sócios. A equipa sénior também tem estado a fazer boas épocas. Este ano, e com um orçamento extremamente baixo, a equipa acabou em 5º lugar, o que representa a segunda melhor posição de sempre. Em camadas jovens, há oito anos atrás tínhamos cem atletas, actualmente são quase mil. Foi um esforço grande.
FVC: Como amador, não é preciso o esforço que temos feito, nem as infraestruturas. Neste momento, para todos os efeitos, o Maia está entre os 25 melhores clubes do país. Se a câmara entende que o Clube não deve aspirar a tanto, que a equipa sénior deve andar pelos distritais ou até acabar, é uma posição que deve definir. Caso a câmara não venha a apoiar o desporto profissional, então tem que nos dar conhecimento. O futebol na Maia contempla uma dezena de equipas, em que todas têm campos e apoios monetários fortes. Daqui a pouco estamos como em VN de Gaia, concelho que tem 20 equipas, mas todas cá em baixo, gastando-se muito dinheiro. O projecto que havia há oito anos, que motivou esta direcção, era levar o FC Maia ao topo. A câmara temnos apoiado bem. Agora, para darmos o passo definitivo, é necessário um apoio maior, quer económico, quer com outro tipo de colaboração. MH: Insistindo na pergunta, estará interessado em continuar como presidente caso não se verifique esse apoio? FVC: Eu estou nisto pela motivação, ninguém na direcção recebe o que quer que seja. A nossa ideia é que a Maia tenha uma “voz” mais forte. Portanto, se eu não tiver esse apoio, também não terei essa motivação. Se houver ambição fico, senão saio.
MH: Não poderia o Maia ter ido mais longe? FVC: Claro que neste momento poderíamos estar um pouco melhor, não fossem algumas questões que se prenderam com a crise económica do país e, em especial, da Maia. O investimento foi muito menor do que no passado. A aposta dos autarcas também não tem estado tão virada para o FC Maia, mas para outras questões. MH: Acha que deveria haver uma maior aproximação entre a câmara e o clube? FVC: Só é possível que o clube suba à I Liga com um forte apoio da Câmara Municipal e um forte empenhamento das pessoas que neste momento a gerem. Há algum esforço, mas falta mais. E quando falo em apoio, não falo só na vertente económica. É normal em outros clubes do nível do Maia, que haja um acompanhamento diário dos respectivos municípios. O futebol é um dos principais veículos das regiões. A nossa equipa sénior atravessou dois anos extremamente difíceis. As condições foram muito más. Devemos ser, por exemplo, a única equipa da Liga que não possui sauna nem “jacuzi”. Temos que andar pela Maia e pelo Porto à procura de espaços, com a “casa às costas”. Estas dificuldades não podem acontecer com uma equipa que
luta pela subida à Superliga. A Câmara Municipal de Setúbal está falida, mas mesmo assim deu um apoio ao clube da terra que, se calhar, é cinco vezes maior que o que obtivemos. Outras câmaras apoiam, por exemplo, com terrenos, com postos de combustível, etc. É complicado estar, assim, a lutar com clubes que usufruem, na base, de grande empenhamento por parte dos respectivos municípios. Há pessoas que pensam que entre o futebol e a política é necessário haver um distanciamento, só que, volto a repetir, o desporto rei é o que dá maior contributo para a elevação do nome de um concelho. MH: Pelas suas palavras, denota-se que há um grande desejo do Maia
em ascender à maior divisão nacional. A falta de apoio de que fala, tem sido o grande empecilho da concretização do feito? FVC: O Maia só se pode assumir como candidato com maior apoio. Espero bem que no próximo ano o possa fazer, pois essa é uma das condições para que eu e a minha equipa continuemos. Andamos estes cinco anos a cimentar uma posição de relevo. O Maia é hoje uma equipa respeitada em termos de Liga. A imprensa é unânime em dizer que o Maia, para o próximo ano, é das candidaturas de subida mais fortes. E nós queremos apostar forte. MH: Se não houver esse apoio da Câmara, não se mostra disponível para continuar com o projecto?
Sexta-Feira, 14 de Maio de 2004
MH: O que representam estes 50 Anos? FVC: Um momento histórico. Foram 50 anos difíceis, mas sempre a subir. Ao contrário de outros clubes com grande historial, vivemos hoje os tempos áureos do clube. Cada dia estamos mais fortes. Eu sou uma pequena peça neste “puzzle”. Outras pessoas, em tempos difíceis, fizeram muito. É o caso da construção do campo de jogos e da sede social, entre os anos 60 e 70. MH: Em conclusão, o que podem os sócios e simpatizantes esperar para o futuro? FVC: O caminho que pensei ainda não acabou, é longo, e esperemos que daqui por 25 anos, nas “bodas de diamante”, o FC Maia seja um clube muito mais forte, que ande pelas UEFA’s. É um sonho que tinha quando entrei no clube e que espero um dia ver concretizado. Levar o FC Maia à UEFA é a grande meta. José Matos
ESPECIAL FC MAIA 50 ANOS 19
maiahoje
!A PAIVA CABE A GUARDA DAS REDES... E DA MÍSTICA DO FUTEBOL CLUBE DA MAIA
«O clube do meu coração»
MaiaHoje (MH): Actualmente é um dos jogadores mais antigos do Futebol Clube da Maia, apesar de ainda ser muito jovem. Como é que sente o clube? PAIVA (P): Este clube diz-me tudo. Joguei sempre aqui, entrei com nove anos de idade, na época de 1989/90. Fui formado nas camadas jovens, tive oportunidade de subir e, depois, de agarrar a baliza principal do clube do meu coração. MH: Sentiu dificuldades em conseguir a “titularidade”, visto que ao longo do percurso conviveu com outros bons guarda-redes? P: É natural. Quando saímos das camadas jovens a afirmação no onze é complicada. E quando somos da “casa”, por incrível que pareça, temos que lutar ainda mais. Uma das etapas é
conseguir colocação na equipa. A segunda meta passa por chegar à baliza, sabendo que poderemos estar à espera três anos para aproveitar a oportunidade certa. MH: Sente uma maior responsabilidade por ser dos atletas mais antigos do clube? P: Eu e Artur somos os que estamos há mais tempo no Maia. Nessa condição, só temos que demonstrar que esta é uma boa “casa”, uma boa gente. MH: Como é que se define como guarda-redes? Há quem diga que gosta de arriscar muito? P: Temos que correr riscos. Numa das saídas pode entrar uma bola, mas também posso evitar 20 ou 30 golos. MH: Talvez lhe custe recordar, mas
qual foi aquele que considera, como se diz na gíria, o maior frango? P: Há um que não me saiu da cabeça. Tinha 18 anos, estava nos juniores e jogávamos contra o FC Porto. Num livre agarrei a bola, mas fui contra o poste e entrei dentro da baliza sem largar o esférico. MH: E a grande defesa? P: Não saíamos daqui, tantas foram [risos] MH: O futuro do Paiva, que expectativas? P: Como qualquer jogador, tenho o desejo de competir na Superliga. Se for pelo FC Maia melhor ainda, pois é o clube da minha vida. No entanto, é natural, não descartaria jogar num “grande” português ou num clube
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estrangeiro de nomeada. Chegaram a existir especulações, mas nada de concreto. MH: Que conselhos dá aos jovens que agora se iniciam nos escalões de formação do Maia? P: Que nunca desistam. Se é mesmo isto que querem, há que lutar. Se possível, tentem conciliar o desporto com os estudos. MH: Tendo crescido no clube e sendo natural de Folgosa, o Maia será uma eterna referência para o Paiva? P: Claro. Foi o clube que me lançou, que apostou em mim, que me apoiou... marcará sempre a minha vida. Jose Matos
maiahoje
20 ESPECIAL FC MAIA 50 ANOS
!BODAS DE OURO DO FUTEBOL CLUBE DA MAIA
Doze “fundadores” deram início à aventura futebolística Em Barreiros nasceram para ser Maia. O gosto pelo futebol e a vontade de ter uma “bandeira” do Concelho, alimentaram os primeiros “chutos na bola”. Do puramente amador até à filiação foi um “saltinho”. Depois, veio um caminho quase todo ele feito em ascensão. Conheça-se um pouco da história do Futebol Clube da Maia, apresentada com a ajuda de elementos fornecidos pela colectividade. Em finais dos anos 20, a Maia, ou melhor, Barreiros já tinha sido motivada pelo futebol. Conta-se que, graças ao entusiasmo de empreendedores cidadãos locais, tinham nascido quatro colectividades, dispersas pela freguesia, cujo intuito era a prática do desporto que viria a ser apelidado de “rei”. Desta forma, o “chuto na bola” estava entregue ao Atlético Clube “Os Barreirenses”; ao “Lidador”; ao “Luso
Barreirense” e ao “Estrela”, que mais tarde seria conhecido por “Bom Despacho”, designação que teve como inspiração a Padroeira da Maia. Ora, a fraca adesão da população e a excessiva rivalidade entre as agremiações, minaram qualquer hipótese de sucesso. Os ânimos refrearam e acabaram por sucumbir. O que não “morreu” foi a vontade de se criar um grande clube de futebol, verdadeiramente representativo da terra. Duas comissões de maiatos movimentaram-se quase ao mesmo tempo com esse objectivo. E assim, um grupo liderado pela forte personalidade de António Rebelo Monteiro, encetou
diligências para a materialização de um grande projecto popular, a criação do Futebol Clube Vila da Maia. O Presidente da Câmara Municipal de então, Carlos Pires Felgueiras, desempenhou um papel decisivo no avanço do clube. Encontrado o ponto de convergência, estando finalmente todos unidos (numa espécie de comissão instaladora), não havia como fugir ao destino. Tudo se
conjugou, então, para que a 4 de Abril de 1954 fosse fundado o Futebol Clube da Maia. Não se pense que as dificuldades estavam ultrapassadas! Havia que dar forma aos corpos dirigentes. Dos vários candidatos a presidente de direcção, foi escolhido, pela larga maioria dos elementos da “comissão instaladora”, esse mesmo... António Rebelo Monteiro. A coadjuvá-lo predispuseram-se mais 11 ilustres maiatos. A saber: José de Faro Sarmento (sócio nº 2, ver entrevista neste especial); António Marques dos Santos, Domingos Nogueira da Costa, Albino do Espírito Santo, Joaquim da Costa Ferreira, Manuel dos Santos
Maciel, Artur Raúl de Oliveira Marques, Joaquim Almeida, Fernando Almeida, Aurélio Gomes Ferreira e Joaquim Alberto Gomes da Costa. Na altura houve quem lembrasse que os Apóstolos também foram 12. Nos primeiros meses, ainda a “apalpar terreno”, o clube foi puramente amador, sem qualquer filiação. O primeiro encontro de futebol ocorreu na tarde de Domingo, 30 de Maio de 1954. O adversário foi o Monte Cativo FC e no final registou-se um empate a três bolas. Todos os jogos iniciais tiveram lugar no campo da Casa do Povo de Vermoim, por especial deferência dessa instituição. A 31 de Julho de 1954, outra data importante: a filiação na Associação de Futebol do Porto. Finalmente, a 17 de Novembro de 1954, o Maia inaugurou o seu campo de futebol. Aproximadamente um ano depois, época de 1955/56, apostou-se na primeira equipa júnior de futebol Com a construção do ringue de patinagem Nª Srª do Bom Despacho, na época de 1964/65, é introduzida no clube uma nova modalidade: o hóquei em patins. Após alguns anos de permanência da
Sexta-Feira, 14 de Maio de 2004
equipa sénior nos escalões mais baixos dos distritais, novos ventos se seguiriam. As épocas de 1967/68 e 1968/69 trouxeram subidas consecutivas ao patamar mais alto da competição distrital. Faça-se um parêntesis para assinalar a curiosidade, insólita, de, em 1969/70, terem alinhado nos seniores do FC Maia dois jovens padres: Carlos Bascaran (Ordem Comboniana) e José Fonseca (Ordem de S. Francisco). Os anos 80 trazem mais prestígio ao Maia. Aparecem novas secções, nomeadamente o atletismo, o voleibol e o basquetebol; em 1983 o clube é declarado Instituição de Utilidade Pública; um ano depois é inaugurado o Estádio Municipal Prof. Dr. José Vieira de Carvalho, sendo seu utilizador preferencial o FC Maia; em 1984/85 atinge os quartos-de-final da Taça de Portugal (derrota com o Vitória de Guimarães por 2 a 1 na Cidade Berço); e, na época de 1985/86, finalmente os nacionais de futebol. Contudo, para se destacar os resultados desportivos, convém dar um salto até à década de 90. Em 1990/91, altura em que foi criada a II Divisão de
ESPECIAL FC MAIA 50 ANOS 21
Honra, o Maia ficou inserido nesse escalão, em virtude da classificação obtida na época anterior (5º lugar na II
Divisão Norte). Em 1990/91 é Campeão Distrital de Juniores (no que diz respeito aos escalões jovens, só alcançaria novo
PALMARÉS ANDEBOL TÍTULOS ÉPOCAS Campeão Regional III Divisão ............................................................1970/71 Campeão Regional II Divisão ..............................................................1971/72 Semifinalista Taça de Portugal............................................................1971/72 Campeão Regional I Divisão ................................................................1975/76 Campeão Nacional II Divisão ..............................................................1975/76 Campeão Nacional III Divisão ............................................................1991/92 Campeão Regional I Divisão Juniores ................................................1993/94 Campeão Regional I Divisão Juvenis..................................................1996/97 Campeão Regional I Divisão Iniciados................................................1997/98 Campeão Nacional I Divisão Iniciados ..............................................1997/98 Campeão Nacional I Divisão Juvenis ................................................1997/98 Campeão Regional I Divisão Juniores ................................................1998/99
título em 1999/2000: Campeão Distrital I Divisão Iniciados). A época de ouro foi a de 1996/97. Além do clube ter atingido, pela segunda vez, os quartos-de-final da Taça de Portugal (derrota com o Sporting CP por 3 a 0 no Estádio Prof. Dr. José Vieira de Carvalho); conquista o Campeonato
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Nacional da II Divisão B, subindo para a II Liga (onde milita até aos dias de hoje). Realce-se, ainda, o ano competitivo de 2000/2001, em que o FC Maia termina o campeonato em 4º lugar, “ex aequo” com o 2º e 3º classificados, perdendo o direito à subida na última jornada, no último minuto.
OS PRESIDENTES
António Rebelo Monteiro Jorge Franklin Ferreira Lima António Santos Leite José Maria Ferreira Pereira José Maria Lopes Ferreira José Maria Luís Sousa José Vieira de Carvalho Carlos Teixeira Albertino Moreira da Silva Domingos Costa Maia António Espírito Santo Monteiro Ricardo Peixinho António José Lima Pereira Abílio de Sá Ribeiro José Francisco Vieira de Carvalho
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Sexta-Feira, 14 de Maio de 2004
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22 ESPECIAL FC MAIA 50 ANOS
!O SÓCIO NÚMERO 2, JOSÉ SARMENTO, RECORDOU AO MAIAHOJE ALGUMAS ESTÓRIAS
«Estive toda a noite a ajudar nas obras do campo e no outro dia de manhã fui jogar» José de Faro Sarmento nasceu a 17 de Novembro de 1924. É o sócio (fundador) número dois do Futebol Clube da Maia e mantém presentes muitas das recordações da fundação do clube e dos pioneiros pontapés na bola. Ainda hoje, este antigo jogador maiato - era defesa central - não perde um jogo no Estádio José Vieira de Carvalho, vivendo as jogadas com igual emoção. A Deus, pelo FC Maia, fez dois pedidos. Um viuo realizado - a equipa a jogar no novo estádio - o outro teme que não o consiga ver em vida: a Superliga. MaiaHoje (MH): Quando apareceu o Futebol Clube da Maia já era “um rapazote”. De que é que se lembra daqueles tempos? JOSÉ SARMENTO (JS): Já em criança gostava de jogar à bola. Nasci em Ponte da Barca, mas, com 15 anos, vim para o Porto trabalhar para uma drogaria. Era comum as drogarias terem um grupo de futebol e eu era um dos praticantes. Dávamos uns pontapés na bola onde hoje é a Rua 5 de Outubro. Apareceu um curioso, outro e outro... e formou-se um primeiro clube, que mais tarde daria origem ao FC Maia. O António Rebelo Monteiro sabia todas as regras do futebol e foi o obreiro, com o apoio da restante rapaziada. MH: Qual foi na altura o palco dos jogos? JS: Começou-se por jogar no Parque da Cegonheira, em Vermoim, onde agora está uma urbanização. Fizeram-se lá bastante jogos. Estão algumas taças no clube que eu ajudei a conquistar como um dos primeiros jogadores. Lembrome de ter disputado lá um jogo contra o Leixões que vencemos por 3 a 1. Levámos porrada “de criar bicho”, pois
eles não criam perder, visto que eram um grupo já com alguma tradição. MH: Aqueles primeiros tempos foram difíceis. Como foi crescendo o Maia? JS: Não tínhamos equipamento, nem nada. Queríamos oficializar o clube mas já com as cores maiatas e o distintivo da terra. O falecido António Rebelo Monteiro teve, então, o impulso de ir à Câmara Municipal falar com o Dr. Pires Felgueiras e lá fomos todos. O Presidente da Câmara prometeu-nos um lugar para o campo e deixou-nos usar os símbolos da Maia. Propôs, também, que o clube tivesse o nome da terra. O Monteiro de imediato lançou “Ho senhor presidente... e se o clube tivesse o nome de Futebol Clube da Maia!?”. E olhe, assim ficou!» MH: Veio, então, a filiação e a competição mais oficial. JS: Depois de tudo tratado, apercebemo-nos que o campeonato começava dentro de 17 dias... e nós sem campo. O Abel de Sousa Fernandes era mestre de obras e levou material mais um tractor para o local onde hoje se encontra o estádio. Toca a pôr “mãos à
obra”. Em 17 dias o campo ficou pronto, com todos a trabalhar. Eu estive toda a noite a ajudar e no outro dia fui jogar de manhã bem cedo. Eram outros tempos. Lembro-me que na altura saiu num jornal nacional a seguinte notícia: “Campo do Maia construído em tempo recorde”. As primeiras camisolas eram do género do Vasco da Gama. No Maia fui jogador e director. MH: Os tempos mudaram muito? JS: Nem queira saber. Quando se chutava a bola para longe... quantas vezes fui a correr se não o jogo não recomeçava. As bolas
rareavam. Sabe quanto é que na altura ganhávamos no fim dos jogos? Uma “sande” e uma cerveja. Para os jogos, realizassem-se longe ou perto, íamos de bicicleta... e era para quem a tinha. MH: Como sócio e adepto, como vê actualmente o FC Maia? Ainda tem a mesma paixão? JS: Não falho um jogo do Maia em casa. Sempre que há um golo ainda me levanto e grito de alegria. MH: Qual era o sonho que gostaria de ver realizado em relação ao FC Maia? JS: A primeira vez que pedi a Deus pelo futebol foi para que me deixasse ver o clube a jogar no novo estádio. Deus ajudou-me. Agora voltei a fazer um novo pedido. Que me deixasse ver o Maia na I Divisão. Parece que não vou ter essa sorte... já tenho 80 anos. Vêem-me as lágrimas aos olhos [seguiuse uma pausa tomada pela emoção]. MH: E se um dia testemunhar essa subida, senhor Sarmento? JS: Ninguém me seguraria. Entraria dentro do campo e iria fazer muito barulho. José Matos
Sexta-Feira, 14 de Maio de 2004
FREGUESIAS 23 PEDROUÇOS
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ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DE TEMPERANÇA ORGANIZA EXPOSAÚDE
Mais vale prevenir...
No dia 8 de Maio realizou-se, na Casa do Alto, a sessão inaugural de um Ciclo de Conferências Médicas, realizadas no âmbito da Exposaúde. Esta “feira da saúde” esteve aberta de 8 a 12 deste mês e proporcionou aos habitantes de Pedrouços possibilidade de realizar uma série de exames médicos, gratuitamente, e saber qual é o estado de saúde em que se encontram. A feira foi visitada pelo presidente da Câmara da Maia, Bragança Fernandes, o vereador do pelouro da Juventude, Jorge Rebelo e, mais tarde, no Ciclo de Conferências estiveram também presentes o representante da Associação Internacional da Temperança, Daniel Bastos, e o Presidente da Liga Portuguesa Contra o Cancro, Vítor Veloso. Já não é a primeira vez que a Associação Internacional de Temperança organiza uma iniciativa deste género. Como explicou a enfermeira Solange Fernandes, o objectivo é «alertar as pessoas para os hábitos de vida e prevenir doenças». Assim foram constituídos 14 ateliers, dedicados a um determinado problema de saúde específico ou mesmo a formas de prevenção, entre eles o da Alimentação, o da Osteoporose e o da Visão. No início do percurso, as pessoas preenchiam um inquérito sobre hábitos de vida e de alimentação. Depois, realizavam o rastreio completo. No final, as pessoas ficavam a saber se a idade, pela saúde, correspondia à idade real. Consoante os resultados, os profissionais de saúde aconselhavam e, se necessário, encaminhavam as pessoas ao médico de família, ou mesmo às urgências de um hospital. Além dos exames, a feira tinha
outra mais valia - a informação. Existia, inclusive, um atelier dedicado à literatura. Aqui, além de livros, eram oferecidos prospectos e panfletos com
informação sobre os diferentes hábitos alimentares. O Ciclo de Conferências teve início por volta das 21.30, com uma breve
apresentação da Exposaúde. Após a apresentação, seguiram-se os discursos dos intervenientes que, de forma geral, apelaram para uma maior sensibilização para a prevenção. Como explicou o Presidente da Liga Portuguesa Contra o Cancro, Vítor Veloso, «somos responsáveis por 70% dos Cancros». Já Bragança Fernandes afirmou que «a saúde é o nosso principal bem», e por isso «gostaria que este rastreio se realizasse em todas as freguesias do Concelho da Maia». Para o funcionamento da Exposaúde foram precisos 95 profissionais de saúde. Assim, a iniciativa só poderia ir avante com os apoios das autarquias de Pedrouços, Milheirós e Águas Santas e também da Câmara Municipal. Mas valeu a pena. Só no primeiro dia, a feira foi visitada por cerca de 300 pessoas! Cláudia Oliveira PUB
Sexta-Feira, 14 de Maio de 2004
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24 FREGUESIAS
A SOLUÇÃO PARA NOVO EDIFÍCIO SEDE DA AUTARQUIA ESTÁ PRATICAMENTE ENCONTRADA VERMOIM
Antigas instalações da Pamaial são forte alternativa para Junta de Vermoim O ultimato da Junta de Freguesia de Vermoim, ao colocar a sua sede à disposição para a reformulação da extensão de saúde local, parece ter surtido efeito. A autarquia não ficará sem espaço, uma vez que a Câmara Municipal apresentou as antigas instalações da Pamaial como solução quase certa. Em recente assembleia de freguesia, o presidente de Junta de Vermoim, Aloísio Nogueira, fez eco aos presentes (entre os quais os media), da irredutibilidade em aguardar mais tempo por uma solução para a extensão do centro de saúde local, «há 30 anos em instalações provisórias». Para que «não existam mais pretextos para se adiar a questão», disponibilizou a sede da autarquia, nem que para tal esta fosse para «um contentor alugado, num baldio qualquer». Não será preciso chegar a tanto, visto que as antigas instalações da Pamaial vislumbram-se como forte alternativa para o novo edifício sede da Junta. Isto mesmo referiu ao MaiaHoje Bragança Fernandes, presidente da Câmara Municipal. «Não sei se já foi discutido em assembleia de freguesia, mas o que está falado entre as partes é a cedência das instalações da Pamaial». Esta situação, a avançar, poderá causar moça nas pretensões do FC da Maia, que também ambicionava o espaço para sede. Bragança Fernandes entende, contudo, que a temática da saúde é prioritária. «O Clube terá a sua sede, mas a saúde, para mim, é mais importante. O centro de Vermoim não tem condições e precisa de mais espaço. A Câmara está atenta a essas preocupações e, concerteza, que arranjará uma solução de consenso. Na Pamaial, ou não, o que interessa é proporcionar as melhores condições à saúde». Aloísio Nogueira está, assim, perto de ver um problema, que já se arrasta há anos, resolvido. Aliás, em
conversa com o MaiaHoje tinha reforçado o lamento. «Há 30 anos que a extensão de saúde de Vermoim está em instalações provisórias que, como é hábito no nosso país, vão-se tornando definitivas com o passar do tempo, verificando-se a natural degradação dos serviços prestados à população. Estes cuidados primários devem ser prioritários». A postura extremada de disponibilizar a sede da Junta para reformulação do centro de saúde, acaba por vir nessa “estratégia” de não se adiar mais o processo. «Sempre que esta questão vem à ribalta, e apresentada aos responsáveis da administração central, surgem sempre dificuldades, ou por falta de orçamento, ou por falta de alternativas à instalação e, de facto, a Junta de Freguesia de Vermoim, que em primeira instância tem que defender os interesses da população e velar pela qualidade dos serviços prestados num domínio tão importante como a saúde, ficou um bocado farta das desculpas, ao ouvir dizer que ainda não há alternativas e que ainda não é possível. Então, resolveu, de uma maneira definitiva, pôr as questões de forma muito clara. Assim, a alternativa à instalação passou a existir». Perante a hipótese da Pamaial, Aloísio Nogueira disse ter conhecimento que a mesma estava “em cima da mesa”, mas afiançou que nada de concreto se encontrava definido. Não deixou, mesmo assim, de salientar que «essa hipótese é já um reflexo da tomada de posição da Junta».
! A Junta de Vermoim apresta-se para mudar “bagagens”, com a ex-Pamaial como destino
José Matos
VERMOIM
Sessão Ordinária
No passado dia 26 de Abril, realizou-se, no Salão da Junta de Freguesia de Vermoim, uma Sessão Ordinária para a leitura e aprovação da Acta da sessão anterior, apreciação e votação dos documentos de prestação de contas do ano de 2003 e a apreciação da informação do Presidente de Junta, Aloísio Nogueira. A acta da sessão anterior foi aprovada, assim como as contas do ano de 2003 - com cinco abstenções e seis votos a favor. A sessão ordinária serviu também para abordar assuntos relativos a carências e problemas da freguesia,
como o «cemitério e o centro de saúde». De acordo com as declarações do Presidente da Assembleia, Mário Correia Martins, ambos os problemas estão «em fase de resolução». Outros dos temas abordados nesta sessão e que constituem alguma importância para o futuro do concelho são o lançamento a concurso público da futura zona desportiva central (Praça Maior), novas áreas de estacionamento de duração limitada, a declaração de utilidade pública para a Ribeira de Setões, entre outros. Cláudia Oliveira Sexta-Feira, 14 de Maio de 2004
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FREGUESIAS 25 PRESIDENTE DE JUNTA DEFENDE QUE OS ELEITORES TERÃO VIDA MAIS FACILITADA
NOGUEIRA
VERMOIM
NOGUEIRA DA MAIA EM PLENAS FESTAS DE NOSSA SENHORA DA HORA
Todos os “caminhos” de voto de Vermoim vão dar à EB 2,3 da Maia Nas próximas eleições, as “Europeias” de 13 de Junho, a população de Vermoim já terá que se deslocar à Escola EB 2,3 da Maia para exercer o seu direito de voto. Isto porque, as nove secções de voto existentes nesta freguesia maiata, estão já num processo de transferência para o referido estabelecimento escolar. Aloísio Nogueira, presidente da Junta de Freguesia de Vermoim, afirma que esta opção irá facilitar o exercício eleitoral dos vermoenses, visto que, «nos últimos actos, tem existido alguma confusão entre os eleitores nas assembleias de voto espalhadas pela área geográfica de Vermoim». Concretizando, perante «uma dinâmica populacional elevada, em que entram muitos eleitores novos e saem outros (ou por falecimento ou por mudança da zona residencial), há sempre necessidade de se fazer reajustamentos nos cadernos eleitorais». De forma a que cada assembleia de voto tenha o exigível número de eleitores - sensivelmente 1000 -, o autarca lembra que são realizadas compensações. «Com a diminuição da quantidade de pessoas nas assembleias
de voto, tem que se passar eleitores de outras secções que lhe estão imediatamente acima. Acontece que as pessoas só têm conhecimento dessas alterações no próprio dia do acto eleitoral, o que cria natural confusão». De acordo com Aloísio Nogueira, a concentração do voto num único local foi a opção indicada. «A pessoa que for, por exemplo, transferida da secção número dois para a número um não tem que atravessar a freguesia mas, tão só, dirigir-se à sala do lado. Penso que se traduzirá numa forma mais confortável para o eleitor e até incentivadora do exercício do direito do voto. Por vezes, face à circunstância da transferência, chegavam a desistir». Para que ninguém seja surpreendido, a Junta irá endereçar uma campanha de informação, a qual se pretende que seja o mais abrangente possível, «na comunicação social e através da distribuição de folhetos porta a porta», adianta o autarca. Quanto à questão da distância, Aloísio Nogueira considera não constituir problema, ou pelo menos um problema novo. «As assembleias de voto nunca tiveram um âmbito
Deixem passar as Canastras...
territorial, uma incidência geográfica. A numeração dos eleitores é atribuída consoante a respectiva data de inscrição. Na altura em que foi feito o primeiro recenseamento em 1976 para a assembleia constituinte, abriu-se o recenseamento e as pessoas foram-se inscrevendo. Atribuiu-se-lhes um número, independentemente do lugar onde residiam. Portanto, se o problema das distâncias se colocar, é porque já existia antes». José Matos
NOVA SEDE CENTROU AS ATENÇÕES NA TOMADA DE POSSE DOS CORPOS GERENTES GUEIFÃES
Está a nascer uma nova ASMAN A ASMAN - Associação de Solidariedade Social/Mouta/Azenha Nova - prepara-se para outros voos no campo da solidariedade. Esta IPSS - que labora há 12 anos (fundada a 13 de Agosto de 1992) - tem em vista a construção de um novo edifício sede que, claramente, a colocará muitos “furos” à frente na prestação dos cuidados sociais à terceira idade e às crianças de Gueifães. Este novo espaço acabou por dominar, de certa forma, as atenções da tomada de posse dos corpos gerentes (ver caixa), onde compareceu o Presidente da Câmara Municipal, Bragança Fernandes. Durante o acto, a Presidente da Direcção, Fernanda Drumond, que entra no seu quarto triénio de mandato, abriu um pouco o “livro” do projecto ao MaiaHoje. “Já existe terreno, situado a poente da escola, abarcando uma área de cerca de três mil metros quadrados. Vai comportar três salas para jardim de infância (idades de 3, 4 e 5 anos), três salas para ATL e uma sala para centro de dia a pensar nos idosos”. Em relação ao apoio domiciliário, Fernanda Drumond não excluiu a hipótese, mas salientou que por enquanto não consta das valências programadas. Esta empreitada, que tem justificado trabalho numa candidatura a fundos comunitários, ainda contará com gabinete de atendimento familiar e aconselhamento parental. A responsável não duvida que, uma vez concretizada a infra-estrutura, a capacidade de resposta será muito maior e eficaz, aproveitando para lembrar as condições precárias em que
! Fernanda Drumond e Bragança Fernandes mostram empenho na nova sede
a instituição tem desenvolvido as suas funções. «Estamos em instalações cedidas pela escola. Temos vivido das óptimas relações com a autarquia e com o agrupamento. Não conseguimos, por isso, dar resposta a muitos pedidos. Estão imensas crianças em lista de espera para o jardim de infância e para o ATL». O futuro promete, assim, ser mais risonho para esta organização que teve início apenas como ATL, quando detectou necessidades de algumas famílias com crianças na escola e conseguiu a candidatura ao programa «Ser Criança». Lar? «Quem sabe!», retorquiu
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Fernanda Drumond. Até porque «há muita população idosa a procurar-nos, visto que em Gueifães só existe o lar de Santo António... e completamente preenchido». José Matos
DIRECÇÃO Presidente - Fernanda Drumond Vice-Presidente - José Mendes Secretária - Natércia Oliveira Tesoureiro - Fernando Resende Vogal - Isaura Sousa
Sexta-Feira, 14 de Maio de 2004
Na freguesia de Nogueira da Maia estão a decorrer, entre os dias 10 e 17, as tradicionais festas em honra de Nossa Senhora da Hora. Este secular evento festivo, onde o religioso e o pagão confluem, tem conseguido erigir, como marco típico e tradição maiata, as canastras florais, que em desfile - sábado 15, pelas 15h00 - mostram a sua cor e arte das gentes locais, desde a igreja matriz até ao Monte do Calvário. Ao todo, são nove canastras, em representação das três escolas e dos seis lugares da freguesia. Ainda existe uma miniatura da autoria da préescola. Estes trabalhos ficam expostos durante toda a festa e na terça-feira (18 de Maio), passam para o átrio da Câmara Municipal. Embora centenária, a festa, tal e qual a temos hoje, funciona desde 1994, depois de ter estado interrompida durante 15 anos. No início eram apenas duas canastras, mas o sucesso dessa forma de arte inspirou o aparecimento de mais. Actualmente, são um dos ex-libris de Nogueira. Outro dos pontos altos das festas é a procissão de domingo (dia 16, pelas 17h00), em que a fé é devotada a Nossa Senhora da Hora. Dois dias antes (sexta-feira, 14, pelas 21h30), sai da igreja matriz a procissão de velas e imagem de Nossa Senhora de Fátima, com destino à capela da Senhora da Hora. A componente popular inclui diferentes espectáculos, com actuação de ranchos folclóricos e de bandas. A comissão de festas - presidida por Padre Autrélio e por Fernando Costa pretende que este acontecimento se afirme como um pilar cultural da Maia. José Matos
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26 FREGUESIAS
ESCOLA SECUNDÁRIA DE ÁGUAS SANTAS COMEMORA 30 ANOS DE VIDA E LEMBRA OUTRA DATA HISTÓRICA ÁGUAS SANTAS
Onde estavam os meus professores no 25 de Abril? Aproveitando-se o facto das comemorações do trigésimo aniversário da Escola Secundária de Águas Santas coincidirem com os 30 anos do “25 de Abril”, uniram-se as partes e, num evento que lembrou o passado, assinalou o presente e antecipou o futuro, levou-se a feito uma comunhão entre professores e alunos do estabelecimento escolar, materializada no que se designou chamar de café concerto, sob o tema “30 anos a educar em liberdade”. Inaugurada em 1974, a Escola de Águas Santas foi a primeira do concelho a ser edificada no contexto democrático. «A escola nasceu num clima de liberdade sem marcas de um antigo regime. O nosso lema é sempre educar em liberdade e para a liberdade, sendo-o também para a cidadania, para os valores e para o conhecimento», realçou Manuel Ferreira Dias, presidente do Conselho Directivo. Assim, o “encontro”, inspirado na intimidade das duas realidades, comportou exposições, actuações do grupo de danças da escola, do grupo de ginástica acrobática e desfile de moda reciclada. MAIA
! Sala cheia para 30 anos de recordações
Actuais e antigos alunos, pais e personalidades da Câmara Municipal, da DREN e de associações locais, marcaram presença, dando todos corpo à alegria que se viveu nessa noite.
«Temos aqui alunos e professores das três últimas décadas, alguns da fundação, que nos deixaram óptimas recordações», realçou Manuel Ferreira Dias.
Um dos pontos altos, foi a sessão de fotografias de professores e funcionários da escola de há cerca de 30 anos atrás, procurando, de alguma forma, responder à pergunta “onde estavam os meus professores no 25 de Abril”? Uma das Vice-presidentes do Conselho Directivo, Manuela Barbosa, realçou a importância de lhes recordar “Abril”, visto que «para os alunos é, tão só, uma data histórica». Bragança Fernandes, presidente da Câmara Municipal, marcou presença e também tocou na “tecla” do lembrar o ano de 1974. «Acho que foi um esforço bem conseguido por parte do prof. Ferreira Dias. Há alunos que não faziam ideia do que é o 25 Abril. Tentámos elucidá-los do que foi a data, como era difícil as pessoas manifestarem-se, e tenho a impressão que os jovens perceberam”. As festividades vão continuar, culminando no dia 7 de Junho, com actividades para toda a comunidade escolar. Haverá jogos, espectáculos e piquenique, com cada uma das turmas a trazer um seu bolo de aniversário. José Matos
CLINICA MEDICO-DENTÁRIA DO CHANTRE
A importância do sorriso quando se entra... e quando se sai paciente é, de acordo com este clínico, de extrema importância, até porque a grande maioria das pessoas não compreende o que se passa na sua boca. «Muitas vezes nem sabem que dente lhes dói. Procuro demonstrar-lhes o meu trabalho e gosto que me façam perguntas. A dor emanada de uma cárie, quando esta não é tratada, estende-se pela boca. A cárie, desde a fase inicial até se tornar perfurante e com dor, demora mais ou menos sete anos. Acontece que, por vezes, só se tratam as cáries visíveis e com dor, acabando as
outras por se manifestar mais tarde. É importante não se desleixar, não se deixar andar as “coisas”. Na boca nada se resolve por si, antes piora sempre». Os cuidados prestados são diversos, desde a ortodontia (correcção dentária) à estética dentária, passando pela radiografia computadorizada, implantologia, cirurgia oral, prótese fixa ou removível, periodontologia e odontopediatria. O convite para que as pessoas o visitem, como não poderia deixar de ser, é feito com um sorriso. PUB
! Sorria... está na Clinica Médico-Dentária do Chantre
A ida ao dentista não é, propriamente, um programa aprazível, daqueles que se antecipa com prazer. Nuno Carreira da Costa, médico dentário, procura, exactamente, desmitificar um pouco essa ideia negativa, tornando-a menos dolorosa na Clinica Medico-Dentária do Chantre. Há, praticamente, três anos na Maia «sempre gostei da Maia, que tem gente jovem e é uma cidade com muito potencial» procura desenvolver uma “filosofia” de conforto, qualidade, tecnologia, de resposta às urgências dos pacientes, de pedagogia e, não menos importante, de preços acessíveis. «A clinica não pretende entrar na “guerra”
dos preços. A minha “guerra” é a qualidade. Investi bastante para dar conforto ao paciente. Não é muito agradável vir ao dentista e eu tento que as pessoas se sintam bem, que tenham uma experiência um pouco diferente daquela que normalmente vivem num consultório dentário». Um exemplo é o facto da primeira consulta ser gratuita. «Faço uma revisão geral e explico à pessoa tudo o que há para tratar, demore o tempo que for necessário. Realizo um diagnóstico completo, sem que tal implique qualquer pagamento», nota Nuno Carreira da Costa. O acto de se falar e expor os problema ao Sexta-Feira, 14 de Maio de 2004
FREGUESIAS 27 !EMPRESA MULTINACIONAL INAUGUROU AS NOVAS
INSTALAÇÕES EM MOREIRA DA MAIA
Enor renova sede em Portugal
A Enor, empresa que se destaca pela manufacturação de elevadores, renovou as suas instalações sede em Portugal, localizadas em Moreira da Maia. Esta multinacional que opera em Portugal e Espanha, conta com mais de três centenas de trabalhadores. A cerimónia contou com a presença do Presidente da Câmara da Maia, Bragança Fernandes, que reservou uma surpresa para o final, a entrega da licença de alvará de utilização. Originária de Espanha, a Enor existe em Portugal há 13 anos. Agora, esta multinacional procedeu à renovação das suas instalações em Moreira da Maia, a sede das quatro delegações existentes no nosso país. A Enor dedica-se ao fabrico e montagem de elevadores para três áreas de actividade: construção civil, industria naval e para a industria geral. Para além desta produção principal, esta empresa disponibiliza igualmente diferentes tipos de portas automáticas. Para o Director Geral da Enor, António Balsinha, este foi um momento «marcante para esta empresa. Temos novas instalações que representam uma maior responsabilidade para os que cá trabalham». Também presente nesta ocasião, esteve o Presidente do Conselho de Administração da Enor, Angel Santorio, que revelou os objectivos da empresa para o futuro próximo, «a meta é construir 1400/1500 ascensores por ano e sermos a segunda ou terceira
MOREIRA
“Os Atrasados” comemoraram Dia do Motociclismo
O Grupo Motard “Os Atrasados” festejaram o Dia do Motociclismo através de um convívio. Com sede no Pavilhão de Crestins, em Pedras Rubras, a iniciativa durou três dias e teve como ponto alto o passeio em caravana a Braga, para a “Benção das Motos”. Outro destaque vai para o espectáculo de variedades que contou com a participação de Cristiana Silva, Duo Goldstar, Paulo Ribeiro, Tony Silva, entre outros. Participaram no evento mais de quatro dezenas de motards, vindos de variados pontos do país, como Alcanena, Leiria ou Peniche. Segundo Alberto Brilhante, responsável da organização, poderiam ser «muitos mais não fosse o roubo de várias placas de sinalização do evento». Ainda assim, o balanço foi «positivo», afirmou. AMM
MILHEIRÓS
Plano Plurianual de Investimentos de 2003 com “taxa de execução de 6,8%” ! Bragança Fernandes e Angel Santorio procederam à inauguração das novas instalações da Enor.
empresa multinacional da Península Ibérica». Este responsável adiantou ainda outros projectos da empresa em andamento nesta altura, como o desenho de uma nova gama de elevadores para cargas até 1600 kg e a renovação
das instalações de Vigo e Madrid. A terminar a cerimónia, houve ainda tempo para uma homenagem aos funcionários mais antigos da empresa. António Manuel Marques
!ISMAI PROMOVE EVENTO PARA COMEMORAR O
DIA MUNDIAL DO LIVRO
Um dia dedicado à leitura O Instituto Superior da Maia (ISMAI) comemorou o dia Mundial do Livro, 23 de Abril, com um vasto programa de palestras, que decorreram durante todo o dia. Em simultâneo com o programa, realizou-se, também, uma Feira de Troca de Livros e Objectos Culturais e uma Mostra Bibliográfica. Apesar da existência de muitos momentos dedicados à participação dos alunos do instituto, o auditório principal parecia grande demais para a ocasião. Ainda assim, foram apresentados projectos interessantes, como a revista “ideiascomuns.ismai” e trabalhos de adaptação multimédia de textos literários. A primeira parte do programa tinha como tema:” O Livro, a Leitura e o Espaço Educativo”. António Barros Cardoso, docente da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, dissertou sobre “O livro manuscrito: texto, suporte e imagem”.
maiahoje
Seguiram-se algumas intervenções de docentes “da casa”, como Eduardo Gonçalves e Pedro Almiro Neves, e a participação de José Augusto Maia Marques, para falar sobre a “Maia, bibliotecas e edições”. Ainda antes do almoço, homenageou-se a escritora Augustina Bessa-Luís, através do lançamento da brochura “ Lugares de Augustina”. Por volta do meio-dia inaugurou-se a Feira de Trocas de Livros e Objectos culturais, e iniciou-se a segunda parte do programa: “O Livro e as Novas tecnologias”. Foi inserido neste tema que Ivo Monteiro, aluno do Curso de Gestão de Recursos Humanos, apresentou um projecto inovador - a revista ideiascomuns.ismai. Como referiu o director da revista, este projecto «pretende, através de uma multidisciplinaridade temática, criar um espaço de “partilha intelectual”. Preten-
de ser uma espécie de “plataforma de comunicação” entre os alunos e professores de todos os anos e cursos». Conforme referiu Isabel Rio Novo, docente do instituto, a iniciativa revela «um grande grau de seriedade e maturação dos alunos, aliados a uma certa ousadia e coragem». De acordo com o mentor do projecto, não existe, em Portugal, nenhuma publicação semelhante. Em relação ao nome da revista, justificou: «ideias comuns, para que se dê a ideia de partilha de opiniões diferentes, e o ponto faz uma associação às novas tecnologias.» O evento terminou com um Sarau Cultural chamado “A outra Rosa”. Um espectáculo com música, dança, animação multimédia e leituras, que contou com a presença do escritor Daniel Maia-Pinto Rodrigues. Cláudia Oliveira
Sexta-Feira, 14 de Maio de 2004
Teve lugar mais um Sessão Ordinária da Assembleia de Freguesia de Milheirós, que teve como ponto alto a discussão do Relatório de Contas do ano transacto. O documento acabou por ser aprovado com cinco votos a favor (PSD) e quatro votos contra (PS). Os socialistas apresentaram uma declaração de voto na qual justificam a tomada de posição. No documento pode-se ler que “o PPI - Plano Plurianual de Investimentos teve uma taxa de execução de 6,8%” além de que “mais de 45,8% do Orçamento foi gasto em despesas com o pessoal e 37,5% em despesas de funcionamento”. Números que levam os Socialistas de Milheirós a concluir que “não deve haver em todo o Concelho, freguesia com tão triste panorama”. Os Socialistas acham ainda “estranha” a existência de uma dívida de 176 mil euros à empresa Matriz desde 2001, sendo que o montante da dívida é “precisamente igual ao total das receitas da Junta num ano”. A terminar a esta declaração, os deputados Socialistas de Milheirós fazem ainda alusão a uma entrevista dada por Alfredo Teixeira a um jornal local afirmando que até os socialistas lhe pedem para ser candidato. Face a estas afirmações, os Socialistas rematam que “com estas contas e essa arrogância até o PSD o quererá ver pelas costas”. AMM
Fórum Jovem reabre ao público
MAIA
O bar do Fórum Jovem reabriu recentemente as suas portas ao público. Agora sob a gerência de Nuno Cristóvão, o espaço pretende ser “um importante complemento de dinamização cultural e entretenimento e um espaço privilegiado de encontro e convívio”. As actividades serão principalmente viradas para a música e exposições. A reabertura foi assinalada com um espectáculo de Stand Up Comedy e Magia, da autoria de Hélder Guimarães e Ricardo Leite, alunos da Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo do Porto. AMM
maiahoje
28 OPINIÃO
Obliquamente O tempo que vivemos é um tempo de exageros e de quantidades. Não raro, damos connosco embebidos em jogos fúteis de competitividade. Basta que o nosso adversário se distraia para que enchamos o peito de ar, arregacemos as mangas da camisa e desatemos a gritar, aos quatro ventos:eu é que sou o bom!...Ouviram? Eu é que sou o bom!... E, quanto mais subimos, na escala de importância social, mais sujeitos estamos a assistir a verdadeiros shows de vaidade e de ostentação bem enquadradas no limbo brilhante das categorias demarcadas no terreno.
Nelson Ferraz
Não fosse o pesado preço que todos nós pagamos por estas brincadeiras de tão baixo nível e até que era engraçado contabilizarmos as gargalhadas de franco agrado que tamanha palhaçada potencia para quem a aprecia. Provavelmente, não haverá uma outra forma de vida que, municiada de inteligência e livre arbítrio nas atitudes, seja tão pouco exigente consigo própria. Não raro, vestimos a fatiota negra dos mortos e , morremos dia-a-dia, como morrem as coisas inúteis e substituíveis. Damos um valor desmesurado ao cultivo das asneiras e dos enganos. Cometemos asneiras quando quere-
mos ter um nome. Enganamo-nos quando nos chamam. Entre o norte da nossa estima e a foz dos nossos sentidos, deixamos um espaço imenso completamente vazio onde nem sacos de plástico esvoaçam quando há vento. Não temos a coragem de esperar por novos barcos nem de acariciar as aves que nos pintam o olhar. Temos palavras cobardes e medo nos passos. Não, não estamos a cumprir o projecto de ganhar a partilha das estimas nem, tão-pouco, estamos a compreender a doce melancolia que os antepassados nos colaram à alma. Minuto a minuto, tijolamos a
angústia com mais angústia. Instante a instante, temos as respostas todas para todas as perguntas que não fazemos. Deslocamo-nos, obliquamente, entre cachos de solidão e montes de arrogância. A solidão esmaga-nos devagar. A arrogância envenena-nos devagar. No entanto, as aparências são para manter:força, concorrência, desumanidade. Tudo em doses bem exageradas. A ausência de valores e a miopia da nossa espécie continua, implacavelmente, a fazer o resto do trabalho sujo:manter o ser humano na mais profunda estupidez.
COMPREENDENDO A DEPENDÊNCIA
A História do Asdrúbal O Asdrúbal é um rapaz de 16 anos que tem os seus problemas como tantos outros rapazes, mas um deles porém é particularmente especial: Asdrúbal tem vergonha do próprio nome. Isto transformou-o num indivíduo tímido, retraído, quase sem amigos. Este problema acabou por o impedir de conseguir o que ele mais queria neste momento especial da sua vida chamado adolescência: uma namorada. Mas eis que um dia Asdrúbal é convidado para uma festa e encontra lá a Xana, uma rapariga muito gira que havia despertado à muito a sua atenção. Depois de vários sorrisos e olhares de parte a parte, ele decide que precisa de fazer alguma coisa, mas a sua timidez impedeo de se aproximar. Nisto, alguém oferece-lhe uma cerveja, que ele prontamente aceita para impressionar a sua deusa. Uma verdadeira mutação ocorre no Asdrúbal a partir deste momento. Sente-se eufórico, livre de todas as barreiras que até alguns minutos atrás eram entrave entre ele e a Xana. Aproxima-se dela, conversa sobre quase tudo sem dizer quase nada e terminam a noite como dois apaixonados, cujo amor era inevitável. Final Feliz? Talvez, se a historia terminasse nesta festa, ou se o Asdrúbal e a Xana casassem daqui a alguns anos, teríamos um final feliz. Mas isto é um relato sobre drogas, não uma telenovela. A saga do Asdrúbal, infelizmente, precisa de seguir em frente. O namoro durou apenas algumas semanas. Sozinho, Asdrúbal resolveu repetir a experiência que já tinha dado certo e desta maneira, sempre que queria conquistar alguém, bebia. Caso contrário apoderava-se dele uma sensação de completa incapacidade para relacionarse com quer que seja. Adquiriu o que chamamos de dependência psíquica. Alguns precisam de fumar um charro para ficarem desinibidos, contentes, outros precisam de dar um chuto de heroína para ficarem tranquilos e os problemas passarem ao lado. A sensação que se tem é de que a droga acaba por se tornar a base da personalidade da pessoa que a utiliza e
que sem ela tudo se torna muito difícil, quando não impossível. Voltemos ao Asdrúbal, passaram-se alguns anos e o seu consumo de bebidas alcoólicas aumentou. Para tentar alcançar a ousadia que conseguiu na primeira vez que bebeu, ele consume mais e mais. Esta tolerância aconteceu porque o seu organismo acostumou-se à droga, respondendo cada vez com menor intensidade aos seus efeitos. O mundo do Asdrúbal já não é mais o mesmo. Afastou-se dos antigos amigos, o relacionamento com a família tornou-se difícil, tenso, quase impossível, não faz novas amizades e desinteressou-se completamente pelos estudos. No emprego as coisas correm mal, o Asdrúbal chega sempre atrasado e nunca consegue cumprir as metas que lhe são impostas. Beber tornou-se a única coisa importante na vida de Asdrúbal, o resto era apenas o resto. Deixou de seleccionar o que bebia, tudo o que viesse ao copo era para beber. Num dia em que bebeu ainda mais do que era costume e estava particularmente orgulhoso da quantidade de álcool que tinha consumido sem sequer vomitar, Asdrúbal entrou em coma alcoólico. Acordou no dia seguinte no Hospital, onde uma enfermeira tentava com paciência explicar-lhe o que havia acontecido. Asdrúbal perguntou à enfermeira o que ele poderia fazer para que isto não voltasse a acontecer, a enfermeira sorriu e disse-lhe que bastava que ele parasse de beber. Claro está, que ele já tinha pensado muitas vezes em parar, mas quando isto acontecia, parecia que todo o corpo pedia mais um copo e um desconforto enorme apoderava-se dele enquanto este desejo não fosse saciado. Asdrúbal era praticamente empurrado até à tasca onde é claro, não bebia moderadamente. Alguns anos passados nesta vida por detrás de uma janela de uma tasca, transformaram por completo o Asdrúbal. Até que um acidente de carro mudou o rumo das coisas, não que este tenha sido o primeiro, na verdade ele já tinha perdido as vezes que havia batido de
carro, sempre embriagado. Mas nunca ninguém tinha sofrido danos nenhuns. Desta vez atropelou uma senhora idosa e fugiu sem sequer saber o que tinha acontecido. Foi preso passadas algumas horas em sua casa e o teste a que foi submetido demonstrou que o nível de álcool no sangue era cerca de três vezes o limite máximo permitido por lei. Asdrúbal ficou com a carta apreendida e começou a responder a um processo-crime. Desta vez ele estava realmente decidido a parar. Para isso, muniu-se apenas da sua força de vontade, o que o Asdrúbal não sabia é que a força de vontade é o elemento principal na recuperação da dependência de qualquer um, mas nem sempre funciona sozinha. A primeira noite foi má, uma insónia terrível fê-lo virar de um lado para outro da cama, como um frango no churrasco. Pela manhã, notou uma grande tremedeira nas mãos, o que só fez aumentar a irritação que sentia com tudo aquilo. O resto do dia não foi diferente, um Asdrúbal nervoso, inquieto e malhumorado, tentava desesperadamente ultrapassar as horas que faltavam para a saída do trabalho. O Asdrúbal estava a atravessar um síndrome de abstinência, que é uma característica da dependência física. Pode-se dizer que o organismo precisa da droga para continuar a funcionar direito e sofre com a sua falta. Passadas algumas semanas, depois do trabalho ao passar por uma tasca, Asdrúbal pensou que se bebesse só um copito não faria mal nenhum, afinal de contas já estava a algum tempito sem beber. Entrou na tasca e bebeu até à hora de fechar e durante os dias seguintes. Voltou à mesma rotina, bebendo para esquecer que bebia. Tinha tido uma recaída, o seu organismo começou a dar sinais de que algo não estava bem. Uma azia forte que parecia imune a qualquer remédio, até que tornou-se impossível beber sem muito sofrimento. Procurou um médico. Depois de vários exames, descobriu-se que Asdrúbal estava com uma gastrite,
Sexta-Feira, 14 de Maio de 2004
Rui Ribeiro
acompanhada ainda de tensão alta, ambas devido ao consumo exagerado do álcool. O bom doutor deu-lhe juntamente com a receita o nome de um psiquiatra especialista em “problemas deste tipo”, evitou a palavra alcoolismo, pois a negação da doença é comum a quase todos os dependentes de qualquer tipo de droga. O psiquiatra ajudá-lo-ia a parar de beber. No inicio foi bastante reservado com os resultados práticos que obteria com as sessões. Asdrúbal começou a tomar os medicamentos que o psiquiatra lhe indicava para reduzir os efeitos do síndroma de abstinência. Estes, aliados à sua força de vontade, tornaram mais fácil ficar longe da bebida. Claro que as coisas não são assim tão fáceis. Algumas vezes, quando passava pelos locais onde bebia ou ao encontrar antigos companheiros do copo, Asdrúbal sentia uma necessidade quase incontrolável de beber novamente. Passou a evitar estes locais que lhe traziam tantas recordações, bem como pessoas com que bebia antes. Começou a andar com pouco dinheiro no bolso, pois sabia que facilitava as coisas. Agora Asdrúbal tornou-se um homem novo. Para reforçar o seu tratamento, ingressou nos Alcoólicos Anónimos, casou-se e tem 3 filhos. Mudou também de nome que tanto lhe incomodava. PUB
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caderno de desporto do jornal maia hoje
II PASSEIO TT
TERRAS DA MAIA
última hora Segundo diz, o projecto do clube não reúne as suas pretensões e o treinador não continuará para a próxima época
«Do outro lado do banco...» Afinal, Jorge Regadas não será treinador do F.C. Maia na temporada 2004/05. Depois de no princípio da
semana, técnico e presidente do clube terem chegado a um acordo para a permanência deste à frente da equipa. Uma conversa com Vieira de Carvalho sobre o futuro do clube, terá invertido a situação, apesar do Presidente não confirmar a saída ao Maiahoje. Segundo Regadas, a redução do plantel para a próxima temporada, iria fazer com que a aposta na tão desejada subida por parte fosse aniquilada. Curiosamente, um clube da Liga de Honra convidou o técnico a abraçar um
projecto de subida e Jorge Regadas já se comprometeu com a sua palavra e assinará hoje. Jorge Regadas afirmou ainda peremptoriamente que na próxima temporada, «estarei sentado no banco contrário, quando vier jogar ao Estádio Prof. Vieira de Carvalho». Sobre o procedimento da direcção, o treinador conclui que os salários em atraso aos jogadores, também não ajudam à situação que se desenrolou, tendo-se apercebido relativamente aos
por João Soares
jogadores que «a maior parte não pretenderia continuar na próxima época neste clube», disse. Sobre se o técnico irá levar consigo algum jogador para o novo clube, esta situação só acontecerá «se a direcção da equipa maiata não mostrar vontade em assegurar o concurso dos atletas». No futuro, Jorge Regadas até vê com bons olhos o regresso ao F. C. Maia, «mas só se as condições mudarem e a visão da direcção for mais abrangente com a importância da instituição», terminou.
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32 DESPORTO !ÉPOCA MAIATA TERMINA COM UMA VITÓRIA
JORNADA ANTERIOR: Sp. Covilhã - F.C. Maia ................................................1-0 Pedras Rubras - Vizela ................................................1-3 S. Pedro da Cova - Nogueirense ..................................3-1 Pedrouços - Canelas Gaia ............................................0-2
AINDA NADA ESTÁ DECIDIDO PARA OS COMANDADOS DE CANECO
Pedras Rubras ainda pode descer Com duas derrotas nos últimos dois desafios, o Pedras Rubras complicou (e muito) as perspectivas de permanência na II Divisão B, já que na próxima jornada (a última), necessita de empatar para não descer, e logo frente ao F.C. Porto B. Também é certo que nestes últimos dois jogos o Pedras Rubras jogou frente ao terceiro classificado, na semana passada, em casa, o Vizela, perdendo por 3 bolas a uma; já esta semana, jogou frente ao agora promovido à Liga de Honra, Gondomar, perdendo pela margem mínima. Este jogo realizado no Estádio de S. Miguel, não teve grande história. O Gondomar sabia que não podia vacilar, já que tinha no encalce o Dragões Sandinenses e acabou por marcar por Nuno Sousa aos 56m, apesar de o futebol praticado ser muito aos repelões, provavelmente da ansiedade da possível subida. E foi Daniel, jogador do Pedras, aos 92 minutos, que poderia ter adiado a festa par a última jornada, quando isolado em frente a Rui Manuel, atirou ao lado. Resta ao Pedras o empate na próxima jornada para assegurar a manutenção. João Soares
PEDROUÇOS E NOGUEIRENSE PERDEM NA 33ª JORNADA MAS TÊM DESTINOS DIFERENTES
Pedrouços salva-se e Nogueirense desce aos Distritais Esta jornada decidiu o futuro do Pedrouços na III Divisão Nacional. A equipa irá manter-se no próximo no futebol profissional, enquanto o Nogueirense, já despromovido há duas jornadas, segue para os distritais. O Pedrouços deve a manutenção ao Cinfães, que nesta jornada perdeu frente ao Tirsense, mas terá ainda 50% de hipóteses em se manter nesta divisão. Na próxima jornada, recebe o último, o Régua, enquanto o Lourosa desloca-se ao terreno do já promovido Fiães, que fará a festa em casa perante os adeptos e não quererá perder o jogo. Esta jornada o Pedrouços deslocou-se ao terreno da Oliveirense, perdendo pela margem mínima, 3-2, enquanto o Nogueirense tornou a perder em casa, agora frente ao Vila Real, também pela margem mínima. João Soares
EM CASA, FRENTE À NAVAL
Maia em 5º lugar na Liga de Honra A época terminou e depois de feitas as contas aos pontos conquistados e perdidos, o Maia poderia agora estar a festejar a subida à Superliga. E esta situação deve-se a alguns factores: o Maia perdeu alguns jogos em casa (Varzim e Santa Clara), um por mera ingenuidade da defesa visitada (contra os açorianos) e outro (frente aos poveiros), em que o poder do visitante se fez sentir. Mas talvez os empates frente ao Desp. Chaves e Feirense não estivessem nos planos de Jorge Regadas, já que a vitória dos maiatos nesses jogos era mais que justa. Depois existiram os factores alheios aos jogos, em que a equipa de arbitragem esteve meramente infeliz, sobretudo em prejuízo do Maia, principalmente nos jogos com o Leixões (fora), Feirense (fora), Penafiel (fora). Tudo isto somado, provavelmente daria a pontuação suficiente para que neste jogo com a Naval 1º de Maio, os maiatos fizessem a festa. Enfim, nada disto aconteceu e o Maia terminou a temporada em casa e com uma vitória no passado Domingo, por 2-0 frente a uma Naval um pouco desmotivada, já sem nada a ganhar nem a perder. O jogo só teve praticamente um sentido, a baliza do guarda-redes Dani, que com um bom punhado de grandes defesas, fez com que o resultado não fosse mais amplo, já sem contar com algumas bolas ao poste. Os visitantes até conseguiram equilibrar a partida, mas o Maia pressionou até ao intervalo e iria chegar à vantagem pelo grande Basílio (melhor marcador da equipa, com 15 golos), com um remate de fora da área, após boa jogada de Paulo Jorge na esquerda. Na segunda parte, o jogo mudou de dominador. A Naval apoderou-se do esférico, controlava as operações, mas seria o Maia a ampliar o resultado num penálti de Ricardo Nascimento, após corte com a mão de Nélson Veiga (o árbitro João Roque, de Portalegre,
esqueceu-se do cartão vermelho ao defesa visitante). Durante a última meia hora, o jogo teve mais velocidade, muito por culpa das alterações feitas pelos dois técnicos, mas foi sempre o Maia a ter mais perigo e a justificar plenamente os “últimos” três pontos da época. João Soares
FICHA TÉCNICA F. C. Maia 2 - Naval 1º Maio 0 Estádio Prof. Vieira de Carvalho, Maia Assistência: 2000 pessoas MAIA: Paiva; Bodunha (69m); Carlos; Emerson; Paulo Jorge; Malafaia; Artur Alexandre (86m); Ricardo Nascimento (89m); Wagner; Bruno Novo; Basílio. Treinador: Jorge Regadas Suplentes: Pedro Albergaria; Nuno Baptista; Pedro Leite (69m); Edgar Caseiro; Nuno Maia (86m); Saulo (89m). NAVAL: Dani; Mesquita; Oliveira (54m); Bruno Ferraz; Nélson Veiga; Binho; Solimar; Abiodum (67m); Rui Duarte; Samson (82m); Baha. Treinador: Guto Ferreira Suplentes: Serrão; Fernando; Pedro Cervantes (82m); Carlitos; Fumo (67m); Fajardo(54m); Fábio. Marcadores: Basílio (45+1) e Ricardo Nascimento (57, g.p) Cartões: Amarelos - Binho (18m); Artur Alexandre (31m); Nélson Veiga (56m); Mesquita (60m); Bruno Ferraz (60m); Malafaia (76m). Duplo-amarelo: Binho (84m);
!A TRÊS JORNADAS DO FIM JÁ ESTÃO
ENCONTRADOS OS VENCEDORES
Lázaro/Teixeira arrecadam ouro Apesar de ainda faltarem três jornadas para o fim da competição, a dupla José Lázaro e António Teixeira já se sagraram campeões do 8º Torneio de Bilhar do Clube Amigos de Corim, na variante de pares. Em jogo antecipado da 16ª e penúltima jornada também já ficou apurado o segundo lugar do pódio que este ano vai para a dupla Vicente/Pereira. A partir deste momento, as atenções viram-se para a luta pela terceira posição, já que todas as outras equipas participantes têm possibilidades de conseguir o último lugar do pódio, sendo que a diferença entre os actuais terceiro e décimo classificado é de apenas três pontos. Para Outubro está já marcada a nona edição deste evento, que se realizará na variante de singulares.
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Sexta-Feira, 14 de Maio de 2004
TORNEIO DE FUTSAL PRESTES A INICIAR-SE O Clube de Amigos de Corim está quase a dar início ao 6º Torneio de Futsal desta colectividade. O pontapé de partida está agendado para o próximo dia 22, no Pavilhão Municipal de Águas Santas II. Este evento que conta com o apoio da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia, é composto por cinco jornadas, onde estarão frente a frente oito equipas. O clube da casa parte com algum favoritismo já que nas últimas quatro edições venceu três. O final do torneio e respectiva entrega de prémios estão marcados para o dia 12 de Junho, dia em que se dá início ao Euro 2004. AMM
DESPORTO 33 !CLUBE DE KARATÉ DA MAIA BRILHA EM SANTANDER, ESPANHA
maiahoje joão soares
joao@maiahoje.pt
10 títulos em 14 possíveis Mais uma participação num torneio, mais títulos na cartola! O Clube de Karaté da Maia teve mais uma grandiosa participação num torneio, desta vez denominado por Torneio Internacional de Valle de Pielagos, em Santander, Espanha. E estamos a falar em 10 títulos em 14 existentes. Mas podiam ter sido melhores ainda os resultados finais, não houvesse, por parte dos árbitros do torneio, algum rigor e excesso de zelo. No final, até os árbitros internacionais fizeram questão, pessoalmente, de cumprimentar os atletas maiatos pela enorme prestação ao nível técnico e táctico, suplantando os adversários, que desde cedo mostraram desvantagem na qualidade de grupo. Com esta excelente campanha na prática da modalidade, os convites até já começam a surgir para outras provas mediáticas. O seleccionador de Andorra, depois de finalizado o torneio, fez questão de convidar o presidente do Clube de Karaté da Maia a participar no próximo dia 26 de Junho, no Torneio Internacional de Andorra.
O Clube de Karaté da Maia não se ficou por aqui em participações na modalidade. No passado Sábado, o clube competiu no Pavilhão do Formigueiro (Águas Santas), no Campeonato Nacional da JKF Goju-Kai. Os 21 prémios conquistados pelos atletas do Clube Karaté da Maia num campeonato com mais de 450 inscritos, fez prevalecer o que ultimamente se tem comprovado: o Clube apresenta-se como um dos principais grupos de karaté, a nível nacional, com maior competitividade. Para António Moreira, estes resultados «não o surpreendem muito, já que é notório todo o trabalho que até aqui tem sido produzido, ficando somente impressionado com algumas prestações do escalões mis baixos.» Um dos atletas mais em foco, com 12 anos
mas já a participar no escalão 13-15, foi Francisco Campos, com resultados acima das expectativas, devido à estrutura física e a à idade que possui, não faziam prever. António Moreira agradeceu a comparência do público, «já que com o actual crédito e capacidade dos atletas do Clube, estes começam a ter alguns grupos de fãs, para além das respectivas famílias, que os vêm ver. Tivemos aqui muita gente, principalmente de manhã, mas durante todo o dia pelo menos 700 pessoas, o que é extremamente positivo.» Para terminar, o treinador agradeceu o convite feito pelo seleccionador de Andorra ao Clube de Karaté da Maia, no respectivo Torneio Internacional a disputar no dia 26 de Junho, «o que diz bem do nosso potencial na modalidade actualmente.».
!ANGEL EDO VENCEU O 7º GRANDE PRÉMIO MITSUBISHI - M. R. CORTEZ EM CICLISMO
Milaneza-Maia conquista primeira vitória da época Em dois anos consecutivos, a Milaneza arrecada duas vitórias nesta corrida, depois de no passado Francisco Perez, ter conquistado o troféu. Este ano, Angel Edo foi o mais regular na prova, sendo bem ajudado pelos colegas, principalmente por Pedro Cardoso, que em quatro etapas na prova, venceu duas. A corrida, que tem a particularidade de ser totalmente percorrida entre Sintra e Torres Vedras (num total de 600,9 kms em quatro etapas), não cumpria a regra imposta pela UCI da presença de pelo menos 14 equipas, sendo obrigatórias cinco equipas estrangeiras. A prova iniciou-se em Torres Vedras, na distância de 160,2 kms, e Angel Edo mostrou-se determinado a sair desta corrida como vencedor, já que na chegada ao sprint, bateu o também português Pedro Lopes, da LA Pecol.
Na segunda etapa, Carlos Torrent, da Paternina/C.Almeria foi a primeiro a cortar a meta na etapa de Pêro Pinheiro e Mafra (166,5 kms), deixando Pedro Lopes e Angel Edo a quatro segundos de diferença. Na geral Angel Edo mantém o primeiro lugar individual e a Milaneza o segundo por equipas. Para a terceira etapa, os corredores iriam ter um desgaste assinalável, já que o circuito M. R. Cortez, um constante sobe e desce. Pedro Cardoso foi o herói da Milaneza, terminando em primeiro e ajudando o colega Angel Edo a manter o primeiro lugar. Na derradeira etapa, entre Portela de Sintra e Agualva/Cacém, Pedro Cardoso repetiu a façanha da etapa anterior, tendo ganho novamente ao sprint, enquanto Angel Edo assegurou a vitória na geral individual e a Milaneza o segundo lugar por equipas, a 21 segundos da LA Pecol. Angel Edo estava particularmente satisfeito, afirmando que “a vitória na
corrida surge na melhor altura, depois de já ter ganho uma etapa na Semana Catalã, prova com maior importância no ciclismo.” O treinador da equipa, Manuel Zeferino, era um homem satisfeito, mostrando-se “muito
contente com o Angel pela vitória na geral, assim como todos os outros companheiros que trabalharam muito e bem ao longo da prova.” João Soares
Depois do Grande Prémio Mitsubishi, a Milaneza participou em mais três competições, a Volta a Castilha e Leão (terminou no passado dia 2), a Clássica de Alcobendas (disputada no passado fim de semana) e a Subida a Naranco (dia 11). Na primeira corrida, a prestação da equipa maiata não foi mito boa, tendo ficado por equipas atrás da LA Pecol (sexto lugar contra o terceiro da equipa adversária) e na individual o melhor lugar ficou a cargo de Pedro Cardoso, no 20º posto. Para Manuel Zeferino, esta foi uma volta para rodar, já que importante será a Volta às Astúrias, já que aí terá todos os atletas à disposição e que lhe proporcionam garantias suficientes a uma boa corrida. Na Clássica de Alcobendas, com a distância de 259,1 kms, divididas por três etapas, a prestação dos maiatos não foi a melhor, tendo Manuel Zeferino dito que «esperava que a equipa já estivesse em boas condições nesta altura do ano.» O melhor classificado foi Bruno Pires, em 28º lugar. Na subida a Naranco, a Milaneza classificou-se no 11º lugar e na individual foi Hugo Sabido o melhor, com o 26º posto na geral.
!EQUIPA DE ATLETISMO DA MAIA PRESENTE NUM ENCONTRO DE CARÁCTER
DESPORTIVO EM FRANÇA
“O encontro foi comunicativo e importante para trocar experiências” Nos dias 7,8 e 9 de Maio, a Câmara Municipal da Maia estabeleceu um Protocolo de Geminação com uma cidade francesa, nomeadamente Andrézieux-Bouthéon, procurando proporcionar aos jovens atletas, um estreito contacto com jovens de outros países, numa corrida de 5000 e 10000m. Acompanhados de cinco Professores de Educação Física, os participantes até conseguiram obter bons resultados,
já que 600 atletas, conseguiram ocupar o 40º, 41º, 42º e 43º posto, apesar de «não ser esse o principal objectivo, sendo irrelevante classificação», como referiu José Pedrosa, chefe do departamento do Fomento Desportivo da CMM. O encontro dividiu-se pelas questões protocolares entre as duas cidades e à noite por uma comunicação e discussão, seguindo-se de um debate
entre as várias delegações presentes «muito enriquecedor e positivo», sobre o tema “Tolerância e Solidariedade no Desporto”( José Pedrosa foi o orador de serviço). No dia seguinte, no Valle de Loire, as várias delegações conviveram e participaram em diversas actividades lúdico-recreativas, com os jovens a interrogarem-se sobre diversos temas entre eles, estabelecendo «um
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convívio, uma participação e um estreitar de relações entre os vários países de salutar.» Esta viagem foi sobretudo importante para os atletas se inteirarem da forma de viver dos outros atletas, sendo que para José Pedrosa, o convívio foi »comunicativo e bom para a troca de experiências.». João Soares
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!MARCA DINAMARQUESA ESTÁ EM EXPANSÃO NO NOSSO PAÍS POR CAUSA DO EURO 2004
“A Carlsberg quer promover a festa no futebol” Num ano em que Portugal recebe o Campeonato da Europa de Futebol, a UNICER, através da marca Carlsberg, associa-se ao evento como um dos patrocinadores. Até hoje, a marca tem-se assumido como uma das potenciais marcas associadas ao desporto, sobretudo no futebol e na festa que o acompanha. A Directora de Comunicação e Relações Institucionais da empresa, Joana Queiroz Ribeiro, assumiu a responsabilidade de dar a conhecer as diversas formas de expandir a marca no mercado nacional, aumentando as receitas com campanhas inovadoras, já que a Carlsberg, em Portugal, ainda não está estandardizada. Com o Campeonato da Europa à porta, a UNICER tem estado a trabalhar arduamente para que a campanha da Carlsberg, patrocinador oficial do evento, seja um sucesso. Mas não é a primeira vez que a marca se associa ao desporto. Como referiu Joana Ribeiro, «a Carlsberg é uma marca de cerveja que se situa no segmento “Primium” e que, por norma, se associa ao desporto, nomeadamente ao futebol, golfe e ski.» É também, como explicou, «uma cerveja que desde sempre se tem associado, por tradição, ao Euro e por isso, nos anos em que existe o evento, a marca está presente nas campanhas.» Em relação ao público-alvo, não há dúvidas que a comunicação é feita de uma forma global, e «atinge todos os fãs do futebol». Nessa perspectiva toda a estratégia é feita entre o departamento de marketing da UNICER e a empresa mãe da Carlsberg, na Dinamarca. Assim, «as campanhas estão unidas já que têm os mesmos temas e os mesmos objectivos, apesar de não serem todas iguais na Europa.» Para assegurar e garantir a qualidade do serviço aos clientes e consumidores, a marca formou «uma equipa multidisciplinar, com cerca de 50 pessoas a trabalhar 24 horas por dia.» Em relação a números, a UNICER investiu no patrocínio ao evento 10 milhões de Euros, fora a Carlsberg que, como referiu Joana Ribeiro, «deve ter pago muito mais». Na parte das campanhas, o investimento global é de 6,5 milhões de Euros! Também por todo o investimento feito na afirmação da marca Carlsberg, é extremamente importante a criação e divulgação da campanha a realizar pela marca dinamarquesa. Como refere Joana Ribeiro, dentro do nosso país, o investimento resulta «do retorno que as próprias marcas dão à empresa e das margens de contribuição da empresa. Não podemos no nosso país sequer pensar em comparar o que se investe em Super Bock e em Carlsberg.” Em Portugal, o mercado de vendas de bebidas mostra que a Super Bock assume o papel de grande líder, já que o portfólio da marca constitui 55% e a quota que possui no mercado ascende a 45% do total. Por isso, « o esforço investido nessa marca tem de ser muito grande e para manter», refere a directora de comunicação da UNICER.
! Joana Queiroz Ribeiro, Directora de Comunicação e Relações Institucionais da UNICER
Já a Carlsberg, apesar dos baixos valores de vendas (4%), a ideia de falta de apoio à marca, constitui uma falsa realidade. Bem pelo contrário, até porque, como salienta a directora, o investimento na Carlsberg é visto como um « incentivo, procurando retirar dele os maiores benefícios.» Na opinião de Joana Ribeiro, a marca deve se sustentar em dois ou três factores de relevo para a credibilização da campanha, sendo eles «o público a que se destina; segundo, quais são os valores que quer comunicar e, finalmente, qual é a melhor forma de chegar ao consumidor. Por isso, o que eu acho é que todos os meios são bons para fazer uma campanha, tem de haver é coerência entre eles sobre o que cada um transmite.» Falando na campanha propria-
mente dita, a Carlsberg utiliza para o evento uma ligação entre o futebol, nomeadamente no jogo em si, e a festa que se gera à volta, nos rituais dos adeptos e nos festejos a ela associados. O lema da Carlsberg passa assim de “Provavelmente, a melhor cerveja do Mundo” para “O melhor ritual do Mundo, provavelmente”. A imagem que a marca pretende difundir é de optimismo para com o evento e transmitir aos adeptos toda a esperança, sendo importante que se consuma cerveja durante os festejos. Esta imagem implícita de alegria envolveu também os responsáveis da UNICER e os colaboradores da campanha. Para além das pessoas que estão envolvidas na campanha ( trabalham de dia e de noite), foram reunidas vários membros da UNICER, num
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processo de selecção. Após essa primeira fase, foram pintadas as caras com as bandeiras dos 16 países que irão participar no campeonato. Esta ideia está a ser posta em prática em alguns locais do país, tais como os aeroportos, as pontes e viadutos em Lisboa, tentando decorar esses espaços e evidenciar toda a união e alegria que envolverá o país durante este grandioso evento. Estamos mesmo a utilizar esta campanha para decorar espaços, desde os aeroportos às pontes em Lisboa de forma a unir as pessoas e a aumentar a alegria. Joana Ribeiro também fez questão de referir que a UNICER está a tentar aproveitar «as sinergias que podem decorrer de promoções que estamos a fazer à volta da Carlsberg e da própria festa também. Queremos até aproveitar que, depois de saber que os quartos de hotel estão totalmente ocupados para o Euro e que os quartos têm frigorífico, juntamos o útil ao agradável e potenciar o valor das nossas bebidas, colocando lá a cerveja, bem como também da Super Bock, da Vitalis e Pedras Salgadas.» A Super Bock, apesar de não estar aliada ao Euro 2004, será uma aliada da Carlsberg para que este seja um campeonato “verde e vermelho” Contudo, é interessante esta “competição entre as diferentes marcas de cerveja, concorrentes da Carlsberg. Qualquer destas marcas tem uma estratégia de comunicação definida; em relação à Super Bock, já se sabe todo o clima de festa e espectáculo que gira à volta da imagem da marca. A directora de comunicação da UNICER acrescenta que, quando existem festivais de música em Portugal, «as pessoas perguntam sempre se é a Super Bock que vai patrocinar. Por isso, não é difícil de direccionar as campanhas porque cada marca tem a estratégia de comunicação bem definida e a quem se associa. Não há dúvida que este ano para a UNICER é o ano do futebol e da música. A menos de um mês para o início do Campeonato da Europa, a marca dinamarquesa pretende durante o evento afirmar-se cada vez mais e aumentar a notoriedade no nosso país, «maximizando a proximidade e a relevância da marca junto dos consumidores». João Soares
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!NA ANÁLISE DO EURO, PETIT CHAMA A ATENÇÃO PARA NECESSIDADE DO 12º JOGADOR
«Ao criticarem o seleccionador estão a criticar os jogadores»
No recanto da casa do Porto, portas abertas pela simpática esposa, olhar curioso dos dois encantadores filhos, foi assim que Armando Teixeira, ou melhor Petit, alcunha que herdou dos seus tempos de miúdo a viver em França - «era gordo e baixinho e os meus pais tratavam-me assim» - recebeu o MaiaHoje. O propósito era o de se falar da fase final do Europeu 2004 que se aproxima a “passos largos”, mas não se deixou de abordar outros assuntos que marcam o dia-a-dia do jogador. Logo, invariavelmente, também se falou do Benfica e do ambiente que rodeia o futebol português. MaiaHoje (MH): Quais são as aspirações do Petit para a fase final do Europeu de Futebol de 2004? PETIT: Qualquer jogador que vai vestir a camisola da selecção nacional gostava de chegar à final e, obviamente, conquistá-la. Agora, também sabemos que existe um rol de equipas, 7 a 8, candidatas à vitória final. Tudo depende da forma física e psicológica. Esperemos que Portugal esteja bem, já no primeiro jogo. Numa competição destas é muito importante entrar bem no primeiro encontro e eu espero lá estar. Desejo que a nossa equipa passe o grupo inicial sem muitas dificuldades, de forma a que, depois, se prepare para outras lutas e, quem sabe, chegue à final.
PETIT: É muito complicado. Estamos a cerca de um mês do Euro e penso que, se querem que os estádios encham, não se pode deixar que estas situações aconteçam. As famílias pretendem ir juntas aos jogos, com os filhos, ver de perto os seus ídolos, e é sempre muito negativo ocorrerem situações como essas. Espero que tomem consciência e se preparem para, quando chegar o Euro, tudo isso seja evitável. É importante para Portugal. Os adeptos portugueses têm que dar uma boa imagem do país à Europa.
MH: Coloca Portugal no grupo dos favoritos? PETIT: Claro que sim. Aliás, grandes figuras do futebol internacional têm referido que Portugal pode chegar longe, às meias-finais ou, mesmo, à final. Mas há que o demonstrar dentro do campo. Temos o “factor casa” a nosso favor e contamos com o 12º jogador. Também por isso, debatemo-nos com mais responsabilidades. Estamos no nosso país e queremos passar as diferentes fases, para dar uma grande alegria aos nossos adeptos. Adeptos que não têm estado muito do nosso lado, mas não duvido que vão estar, pois esta selecção tem todas as condições para fazer bons jogos.
MH: Como é que se processou a transferência para o Benfica? Na altura não teve outras propostas? PETIT: Tinha várias propostas em carteira, mas a mais concreta e apetecível para ficar em Portugal foi a do Benfica. E ainda bem que o fiz, pois considero que estou num grande clube.
MH: Os resultados menos conseguidos nos jogos de preparação... é algo que o preocupa? PETIT: Não, não me preocupa. O seleccionador não teve tempo para preparar esses jogos. Com os desafios às quartas-feiras, sendo que os jogadores tinham as suas competições ao fim-desemana, às vezes ao domingo à noite, era complicado. Em dois dias não dá para trabalhar grande coisa. Mas, o mais importante foi unir o grupo e saber que pode contar com todos. O seleccionador vai ter um mês para trabalhar com os jogadores que escolher e, então, corrigir os erros cometidos. Até porque sabemos que, contra as grandes selecções que aí vêm, cometer erros paga-se caro. MH: Falou-se na falta de motivação dos jogadores, pelo facto de se tratarem de jogos não oficiais. Concorda com essa ideia? PETIT: Não. Falo por mim. Todos os jogos têm a sua motivação. Para mim é sempre um grande orgulho representar a nossa selecção, estar junto daquela família. Somos profissionais e, se foi esta a profissão que escolhemos, temos que a
«Benfica? Optei pelo clube certo»
respeitar. Acho que se os jogos não têm corrido bem, não é por falta de motivação ou empenho. Defrontámos boas selecções e também não temos tido sorte. Veja-se o caso da Suécia. Portugal beneficiou de inúmeras oportunidades de golo e apenas marcou dois. O adversário veio duas ou três vezes à nossa área e fez igual número de golos. MH: Têm sido feitas algumas críticas a Luiz Felipe Scolari. Como é que vê essas opiniões pouco abonatórias? PETIT: As pessoas têm que ver que ao criticarem o seleccionador, estão a criticar os jogadores. Devemos deixa-lo trabalhar, porque já demonstrou que tem valor, é um campeão do mundo. Não conhecia o Scolari antes de me convocar. Considero-o uma excelente pessoa. Há que lhe dar tempo para chegarmos nas melhores condições ao Europeu. MH: Scolari tem vindo a optar por apenas um médio defensivo e sabendo-se da forte concorrência de Costinha, que possibilidades acha que terá no provável onze titular? PETIT: Para já, apenas quero fazer parte dos 23. O seleccionador sabe que pode contar comigo, já me conhece. Sou mais um para ajudar a Selecção. Temos que remar todos para o mesmo lado e respeitar as decisões do seleccionador. MH: No âmbito do Europeu, que mensagem deixa aos portugueses? PETIT: Que sejam o 12º jogador e que apoiem constantemente. Acreditem que os jogadores sentem grande felicidade
com estádios cheios e, ainda por cima, estamos em nossa “casa”. Vai ser uma bonita festa durante um mês, com os melhores atletas do mundo a passarem por Portugal.
«A polémica no futebol passa-me completamente ao lado» MH: Com todo este recente ambiente de desconfianças e de polémica no futebol luso, em que se fala de sistema, de corrupção, de “apitos dourados”; a tendência é para as atenções se dispersarem. Que opinião tem o Petit sobre esse “mundo” à parte do futebol? PETIT: Tudo isso passa-me completamente ao lado. Os jogadores ouvem, lêem e sabem o que se passa, mas apenas têm que estar concentrados nos seus clubes ou na selecção, consoante os casos. Apenas peço que nos deixem jogar e que o público venha aos jogos. MH: Mas não acha que, pelo menos, deveria haver um esclarecimento e, se fosse o caso, se julgassem os alegados culpados? PETIT: Sim, mas acho que um pouco por todo o mundo futebolístico há polémicas... e a mim não me cabe estar a falar sobre esses assuntos, nada disso me diz respeito. MH: Como é que viu aquele incidente ocorrido no “derby”, com a invasão do relvado por parte de alguns elementos de uma claque?
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MH: Foi uma opção puramente profissional, ou intervieram outras razões? PETIT: Sou um profissional e na altura tomei a decisão, juntamente com o meu empresário, que achei ser a melhor. Era preferível ficar em Portugal, pois tinha acabado de nascer o meu segundo filho. Penso que foi a decisão mais acertada e felizmente tudo está a correr bem em Lisboa. Estamos a formar uma grande equipa. Optei pelo clube certo e espero continuar muitos anos por lá. António Manuel Marques e José Matos
«Ouço para aí que só dou cacete» «Este ano não tive a felicidade de fazer golos, mas fiz 13 assistências para golo, o que não é fácil. Tenho bom jogo de bola. Ouço para aí que só dou “cacete” - às vezes são vocês, jornalistas -, mas não ligo. É verdade que sou um jogador raçudo na recuperação da bola. Se as pessoas observarem os jogos do Benfica, constatam que metade dos lances ofensivos passa pelo meus pés. Observem as assistências, os cantos, os livres e vejam se sou “pezudo”! Enfim, são pessoas que não sabem ver futebol. Também não ligo. Desde que continue a jogar no Benfica».
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!ELEIÇÃO DA LISTA PARA A ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE TREINADORES DE FUTEBOL DIA 22 E 23
Jorge Regadas é o candidato da lista B A vida de treinador é complicada, mais ainda porque quando o clube que orienta não ganha, é ele o responsável máximo pelos resultados. Só que hoje em dia, um treinador deve ter a competência suficiente para saber o máximo sobre a modalidade, saber gerir um grupo, e ter a formação suficiente para dar aos outros. Em tudo isto, quem tem uma palavra a dizer são as associações, no entender da lista de Jorge Regadas, que «terão a primeira palavra para a gestão e planeamento dos cursos ministrados aos treinadores. A lista de Jorge Regadas pretende alterar em muito a situação da classe dos treinadores, mas para isso, no dia 22 e 23 de Maio, terá de ser a vencedora. As associações devem ter a responsabilidade formada de orientar os treinadores e segundo a lista B, «devia ter maior preponderância, maior eficiência na relação-causa com a classe de treinadores.» A pouca informação dada à classe, deverá originar, e essa a principal ideia de Jorge Regadas, à formação de núcleos de treinadores nos diversos distritos, que estarão em contacto permanente com as respectivas associações com duas pessoas a tempo inteiro na orientação da classe, sendo uma direccionada para o interior do país, e outra, virada para o exterior. Falando do Futsal, é notória a desunião dos treinadores, desprotegendo-a; esta classe deve ter um peso assinalável no futuro da formação, sendo ajudada pelo Sindicato, ao nível distrital, na melhoria das condições para o
crescimento da modalidade. Para que esta situação seja real, os níveis para que cada treinador possa orientar uma equipa também tem de ser revisto. «A lógica de que só quem tem o nível 3 e 4 é que pode treinar e orientar uma equipa profissional, quando existem treinadores com o nível 1 e 2 com crédito perante os resultados obtidos nos escalões de formação e distrital, não pode continuar», conclui Jorge Regadas. Actualmente, 90% dos treinadores de Futsal não estão sindicalizados e esta situação, para a lista de Jorge Regadas, é extremamente prejudicial, porque assim o Sindicato não ficará mais forte, já que «sem dinheiro, e sem união, não iremos crescer». A realidade da lista de Jorge Regadas não é criticar a outra lista, «mas sim modernizar a associação com novas ideias e inovações nos projectos,
é ajudá-la a ficar unida, sendo isso muito mais importante do que vencer»,referiu o candidato da lista B. As inovações poderão passar pela criação de uma escola de Futsal, pelo leccionar a disciplina de futebol pelos treinadores nas escolas, o assegurar dos vencimentos anuais dos treinadores mesmo que o clube não lhes pague (através de um protocolo com uma companhia de seguros estrangeira), entradas gratuitas em todos os jogos de futebol e Futsal de qualquer divisão ou escalão, bolas de estudo para os melhores técnicos em cada temporada, o dia do treinador e os castigos aos treinadores serem em dias e não no vencimento. Estas ideias poderão servir de incentivo, a quem nesta altura tem dúvidas no voto da lista vencedora. João Soares
!CAMPEONATO NACIONAL DE MONTANHA – CATEGORIA 2 – CLÁSSICOS H71
Luís Nóvoa: Duas provas, duas vitórias
Com o início da temporada automobilística nacional, o piloto maiato Luís Nóvoa, arrecadou a sua segunda vitória em provas nacionais. Conforme os leitores do MaiaHoje devem estar recordados, o piloto do Auto Museu da Maia, já tinha alcançado o lugar mais alto do pódio no Autódromo do Estoril na primeira prova do Campeonato Nacional de Velocidade. Na passada semana Luís Nóvoa, que entretanto “mudou-se” para a Montanha, na primeira prova que efectuou, arrebatou de novo o pódio. Ao volante do BMW 2002, equipado com motor de série e que ostenta o número 104, na prova da Rampa Porca de Murça, organizada pelo Sport Clube da Régua, Luís Nóvoa fez o 4º lugar da
arrasando assim com a “concorrência”. Ainda a “quente” Luís Nóvoa estava naturalmente e visivelmente satisfeito com as suas prestações e nesta altura elogiou «o excelente trabalho do Jorge e do Ramos (mecânicos), que em muito contribuíram para esta vitória, sempre com o carro bem afinado e alinhado. Não me faltava nada», disse expressando também o seu contentamento com o ambiente vivido na “scuderia” Auto-Museu da Maia. A próxima corrida é já a 21, 22 e 23 de Maio, com a “Rampa da Serra da Estrela”, prova a contar para o Europeu e Campeonato Nacional de Montanha, onde os objectivos do piloto, apesar de se «esperar mais gente», passam pela … vitória.
Geral de Clássicos (categoria 2), o 1º na Classe G7 (até 2000 cc.) e o 1º em Históricos 1971. Nesta prova o piloto maiato teve percorrer cinco vezes o percurso, sendo que duas das subidas eram de treino e três subidas de prova, onde contavam para a classificação final os dois melhores tempo dos três obtidos. Para Luís Nóvoa, a prova foi «muito bem disputada, porque até à última subida ficamos na expectativa de saber quem ganhava», disse referindo-se à luta renhida que manteve com o piloto Eduardo Costa em Mini Cooper S. O desenlace foi feliz para o piloto maiato que apesar de efectuar sempre os melhores tempos, na última subida “tirou” dois segundos e meio ao seu melhor tempo,
!MAIA-REAL SEGUROS OBTÉM BONS RESULTADOS NAS ÚLTIMAS COMPETIÇÕES
André Ribeiro é o atleta do momento
No passado dia 17 e 18 de Abril, o atleta André Ribeiro do Maia-Real Seguros foi o grande vencedor da prova de Hexatlo, no escalão de iniciados, em Melgaço, tornando-se campeão regional da zona Norte. Esta prova foi realizada no complexo desportivo da zona e reuniu alguns dos melhores atletas das associações do Porto, Braga, Viana do Castelo, Vila Real e
Bragança. É de salientar que o atleta ficou a escassos 82 pontos do record regional, tendo ultrapassado o anterior record pessoal e conseguiu o apuramento para o campeonato nacional do Atleta Completo. E como nada surge ao acaso, a prestação de André Ribeiro fez-se novamente notar no dia 24 e 25 de Abril, onde se sagrou Campeão Nacional de
Iniciados, chegando aos 3217 pontos, novo record pessoal. No mesmo dia, em Gondomar, a equipa maiata conquistou pelos atletas Sérgio Neto e Joaquim Silva, o 1º e 2º lugares, respectivamente, no Grande Prémio 25 de Abril. No Grande Prémio CampoValongo, Pedro Sampaio foi o vencedor da corrida, conquistando mais um triunfo para os maiatos. À
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tarde, o mesmo atleta conquistou o sétimo lugar no Grande Prémio de Seia, dado o desgaste da participação da manhã e da viagem efectuada. No dia 1 e 2 de Maio, André Ribeiro conquistou mais um triunfo (duplo) no Olímpico Jovem - fase regional - nas provas de 100 metros barreiras e 80 metros planos. João Soares
TEST DRIVE 37 !OPEL ASTRA 1.4 TWINPORT ECOTEC
maiahoje artur bacelar e carlos barrigana
Evoluir na continuidade
Apostando forte na renovação de um modelo que, em termos de vendas, muito deu à casa germânica, a Opel lança agora o novo Astra recheado de múltiplas soluções tecnológicas que o tornam num veículo moderno e muito atraente. A relação preço-qualidade é como seria de esperar excelente, num segmento tradicionalmente dominado pelas marcas Germânicas. um máximo de 178 Km/h, para um consumo de 8,2/5,2/6,3 litros aos 100 Km em cidade/estrada/circuito misto. PREÇOS Quanto a preços, como seria de esperar, muitos e variados, mas que nas suas versões “base” vão dos 18.900 euros (1.4 Enjoy) aos cerca de 21.000 euros (custo “ a partir de” da versão Cosmo). CONCLUSÃO
Lançado no mercado nacional no início deste mês, o novo Astra é espelho das elevadas ambições da Opel no segmento. Exteriormente e na parte frontal, adopta a “filosofia” dos irmãos mais “crescidos”, sendo diferente no design da sua traseira, mas mesmo assim com algo que nos faz lembrar algumas marcas orientais. No interior, nota-se a presença de materiais de qualidade no “tablier” e respira-se modernismo emanado pelas belas linhas e posicionamento dos comandos. Quanto à motorização do veículo ensaiado, esta cumpre, mas apesar dos seus 90 cavalos, deixa o condutor com a sensação de ser algo “molengão”, sendo que uma motorização 1.600 ou superior seja aconselhada a quem pretende ter um andamento mais vivo. Do elevado equipamento de série, destaca-se o Rádio cd com mp3, ar condicionado, espelhos cortesia iluminados, espelhos retrovisores com comando eléctrico, fecho centralizado, entre outros. Não podemos deixar de notar o
sistema de monitorização da pressão dos pneus e o sistema de aquecimento Quickheat (no Inverno, este sistema evita o embaciamento dos vidros e acelera o aquecimento do interior). Por outro lado assistimos à estreia da suspensão adaptável “IDSPlus” com Controlo Contínuo do Amortecimento (CDC). Além da maior bagageira da classe e elevados níveis de qualidade e de segurança, inédito no segmento é o sistema de faróis adaptáveis AFL. Todos os sistemas são concebidos e transportados num formato duplo DIN, amigo de fácil utilização, o que permite a incorporação directa de equipamentos como o telefone, um carregador de seis CD’s, ou o sistema de navegação. Com o sistema “Twin Audio”, os passageiros da frente e de trás do novo Astra podem também ouvir música ou programas de rádio diferentes.
versões Enjoy, Elegance e Cosmo, disponíveis a acompanhar três motores gasolina (1.4 e 1.6 twinport ecotec e 2.0 turbo ecotec) e um diesel (1.7 CDTI ecotec). A versão ensaiada foi a 1.4 twinport ecotec de 90 Cv, que permite atingir
É um belíssimo automóvel, dos melhores do segmento. É novidade no mercado, ao que soubemos os concessionários estão em ruptura de stock e afigura-se como um veiculo acessível ao bolso dos portugueses. Cinco packs extra estão disponíveis: o “viagem” (faróis de xénon e programador de velocidade); o “Conforto Condutor” (Apoio lombar no banco do condutor, regulação do banco do condutor em 6 vias, apoio de braço à frente); o “Conforto Passageiro” (Apoio lombar no banco do passageiro, regulação do banco do passageiro em 6 vias); o “Visibilidade” (Espelho retrovisor electrocromático, sensor de chuva, controlo automático da iluminação) e o “Ambiente” (Vidros eléctricos traseiros e ar condicionado automático).
MOTORIZAÇÕES, PERFORMANCE E CONSUMOS Em Portugal foram adoptadas três PUB
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CLUBE DE NATAÇÃO DA MAIA EM GRANDE NO MÊS DE ABRIL CNMAIA “nada” para o futuro Durante o passado mês de Abril, o Clube de Natação da Maia teve em grande destaque, com vários atletas a conseguirem muito bons resultados em várias competições pelo país, e não só. Com vários escalões etários, o CNMAIA tem revelado uma enorme mentalidade de grupo e também individual, fruto de um trabalho sério e promissor da equipa técnica que o gere. Na piscina da Mealhada, Pedro Martins obteve o 2º lugar nos 200m livres e o 3º nos 100m costas, enquanto o resto da equipa conseguiu alguns recordes pessoais, o que fez com que no geral, o CNMAIA obtivesse o 4º lugar na geral. Já em Vila do Conde, no V Torneio de Técnicas Simultâneas, a equipa de cadetes e infantis obteve bons resultados, salientando-se Luís Neto que conseguiu um lugar no pódio nos 100m mariposa, enquanto a equipa registou o oitavo lugar na geral e também em Santarém um novo recorde pessoal nos 200m estilos, ficando em 3º lugar na prova. No que diz respeito à participação em selecções, destacase a nadadora Bárbara Ferreira que se apurou para a final b dos 400m estilos e meia-final dos 200m bruços em França, enquanto que Pedro Martins no Campeonato Noroeste Ibérico, em Pamplona, registou o brilhante 3º lugar na prova de 200m costas e novo recorde pessoal. No fim de semana passado, o CNMAIA participou no Torneio da Queima das Fitas, obtendo o 3ºlugar colectivo e também no Torneio da ANNP-ARENA, nas piscinas da Póvoa de Varzim. Aqui, os atletas infantis do CNMAIA estiveram em grande destaque, conseguindo 95 recordes pessoais. E isto é de realçar já que as provas foram efectuadas numa piscina de 50m e os atletas costumam treinar numa de 25m. No cômputo individual, destaca-se Luís Neto (como tem sido habitual), que terminou no segundo lugar final, resultado das quatro provas efectuadas. João Soares
TAÇA DAVIS REGRESSA À MAIA NOS DIAS 16, 17 E 18 DE JULHO
Sérvia e Montenegro na rota dos portugueses O Complexo Municipal de Ténis da Maia receberá no mês de Julho mais uma eliminatória da maior competição de ténis de nível mundial: a Taça Davis. Depois do Mónaco, segue-se a Sérvia e Montenegro como adversário da selecção nacional. Liderada por João Maio, com Nuno Marques como treinador e ainda Leonardo Tavares, todos eles pertencentes ao Centro Nacional de Treino da Federação Portuguesa de Ténis que por acaso trabalha na Maia, quase que se pode dizer que a selecção “joga em casa”. Espera-se que a selecção não se deixe intimidar pela formação Sérvia, de onde se destaca Nenad Zimonjic, o único sobrevivente de 1997, sendo que o jogador com melhor classificação é Janko Tipsarevic (ocupa o lugar n.º 200 do ranking ATP, 432º no de pares). É de referir que as selecções já se defrontaram em tempos, mais concretamente no ano de 1997, também na Maia, com o triunfo a ser obtido pelos portugueses por 3-2, onde figuravam João Cunha e Silva, Bernardo Mota e Emanuel Couto. Para esta jornada, somente Bernardo Mota parece ter condições para participar na eliminatória, sendo que o restante grupo poderá ser preenchido pelos jovens Frederico Gil, Hélder Lopes e Rui Machado, já para não falar no campeão nacional em título, Leonardo Tavares. Faz-se então votos de que seja grande o apoio à selecção nacional, de maneira a que se possa repetir os êxitos conseguidos frente à África do Sul e Ucrânia, lotando a capacidade do recinto. Este feito seria extremamente gratificante para a organização, bem como para os próprios jogadores, certamente mais motivados para ultrapassar este adversário difícil na competição. João Soares
!MAIS DE SEIS DEZENAS DE JIPES
PARTICIPARAM NO EVENTO
II Passeio TT - Terras da Maia Numa organização do Clube TT da Maia, com a qual a Câmara Municipal da Maia e os respectivos Pelouros da Cultura e do Desporto colaboraram, realizou-se o II Passeio TT Terras da Maia. Esta segunda edição contou com uma tarde e noite bem passadas por fora da estrada, onde o principal objectivo foi proporcionar um agradável convívio entre todos os participantes. Em regra, estes passeios de um único dia, principiam de manhã terminando ao final da tarde com um jantar e a usual distribuição de prémios. No entanto, o TT da Maia diferenciou-se (e bem) visto que marcou a saída para as 14 horas e planeou uma ceia para cerca das 2 horas da madrugada, com a respectiva distribuição de prémios. O programa foi apresentado no Salão Nobre, com as palavras de boas vindas a serem transmitidas pela pessoa do Senhor Presidente da Câmara, que ainda apresentou sumariamente as potencialidades do Concelho da Maia. Por último, o Presidente do Clube deu indicações e conselhos a todos os participantes. O início da prova deu-se às 15 horas como havia previsto a organização. Este passeio revelou desde logo uma organização estruturada dado que conforme o percurso se desenvolvia, aumentavam as dificuldades. Já no monte, os primeiros kms foram rolantes para que os participantes se ambientassem, mas apenas até ao aparecimento do 1º corta-fogo, onde o coeficiente de dificuldade aumentou. Veio a parte técnica, com valas, onde foi exigido algum cuidado na sua travessia. Neste cenário, viveram-se situações espectaculares, na medida em que, os veículos não são todos iguais, nem os “pilotos”... Resultaram alguns
registos fotográficos fantásticos, aliás como se documenta. O grau de dificuldade eleva-se, atingindo o pino pela tarde com a famosa subida, tão somente para puros e duros, vulgo “homens de barba rija”. Enquanto alguns ousaram a subida, outros preferiram apenas assistir a um espectáculo radical. Aí a organização mostrou o quanto valia. Bem apetrechada, organizada e disciplinada, fez subir todos os jipes que por ali se tinham aventurado. E, finalmente, chegou a hora do jantar no Restaurante Rodrigo. A 2ª etapa, a nocturna, talvez a mais ansiosamente esperada, teve início por volta das 23 horas para terminar cerca das 2 horas da manhã. Esta etapa marcou-se por uma condução bastante mais técnica - passagens de valas, charcos de água, declives acentuados - o que muito agradou aos participantes que deram por bem empregue o tempo numa experiência inesquecível. Aguardava-os, na Nação do Cimbalino, uma ceia recheada. (Caldo verde, bola de carne, frango, presunto, entre outros petiscos). Dos vários bolos oferecidos pela organização, chamo par-
ticular atenção para um criado especificamente para o evento que retractava deliciosamente um monte com pinheiros onde se passeavam os todo-oterreno. A distribuição dos prémios encerrou o final do passeio como já vai sendo habitual. Em suma, destacou-se por um passeio diferente, muito agradável de se fazer e onde a estrutura planeada esteve sempre presente, ficando o desejo de que o próximo revele capacidades semelhantes a nível organizativo. Das várias conversas que fui tendo ao longo do percurso, não queria deixar de referir dois aspectos que considero cruciais e que me foram relatados de uma forma muito convincente: 1- Que o pagamento do cartão não seja obrigatório, já que qualquer participante que faça um passeio TT, através de um clube devidamente federado, não deveria fazer o pagamento do mesmo; 2- Que as Câmaras Municipais deste país tirem o maior aproveitamento possível de todos os clubes TT no que diz respeito a incêndios, porque se há homens que conhecem bem os nossos montes são os Homens do TT. Dias dos Santos Colaborador Especial TT
!TARIFAS ESPECIAIS PARA FINAL DA LIGA DOS
CAMPEÄES EM GELSENKIRCHEN
Voos a 199 euros Como no passado, a Lufthansa volta a apoiar o futebol português. Assim, a Lufthansa lan‡ou tarifas especiais para Dusseldorf para que os adeptos de futebol possam ver ao vivo a final da Liga dos Campeões onde o Futebol Clube do Porto vai jogar contra o Sexta-Feira, 14 de Maio de 2004
Mónaco. Assim, para quem viajar para Dusseldorf entre 24 e 26 de Maio e regressar entre 27 de Maio e 2 de Junho, a Lufthansa tem duas tarifas especiais a 199 e a 349 euros. A estas tarifas acrescem as taxas aeroportuarias. A Lufthansa tem diversas
ligações diárias para Dusseldorf, quer a partir do Porto (via Frankfurt), quer a partir de Lisboa (via Frankfurt ou via Munique). A reserva pode ser feita numa agência de viagens, na Internet em www.lufthansa.pt ou na Central de Reservas da Lufthansa (tel.: 21-4245155).
AGENDA 39 AGENDA
2- Cidade de Andaluzia (Esp.), um dos antigos reinos muçulmanos e capital da província do mesmo nome, situada à beira do rio Guadalquivir, ídolo principal dos Japoneses. 3- Oficina devidamente apetrechada para espremer uvas, maçãs, frutos oleaginosos, etc.. 4- Remoinho de água. Prefixo designativo de animal. 5- Ouro (s.q.). Ponto Cardeal designativo de meio-dia. Artigo antigo. 6- Grande curso de água natural. Partícula que, no antigo dialecto do Norte de França, significava “Sim”. 7Preposição designativa de posse. Satélite natural da Terra. Amerício (s.q.). 8- Cólera. Símbolo da televisão italiana. 9- Nome por que são designadas certas cristalizações incrustadas sobre um mineral que lhes é estranho. 10- Recito. Porto da Arábia no “Iémen”, no mar Vermelho.
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HORIZONTAIS
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2- Fazenda de Algodão. Grande macaco cinocéfalo, notável pela côr viva das partes nuas das faces e do assento. 3- Aspecto garboso de pimponice em mancebo ou moça solteira (Prov. de Trasm.). 4Substância açucarada, xaroposa e expessa, fabricada por certos insectos. Tempo decorrente entre o nascer e o pôr do Sol. 5- Perversa. Centro do nosso sistema planetário e o regulador do movimento da Terra e dos outros planetas. Décima sétima letra do alfabeto Grego. Antílope africano de carne tenra e suculenta. Nome da sexta letra do alfabeto hebráico. 7- Título do sobrano da Pérsia. Apologia. Samário (s.q.). 8- Espécie de pandeiro usado pelos povos do Norte de África. Juiz de Israel que, segundo a tradição, libertou os Judeus da tirania de Eglon, rei dos Noabitas. 9Administrar deligentemente. 10- Canção de gesta, do ciclo Carolíngio (Séc. XIII), que tem por herói o sobrinho de Luís, “O Bonacheirão”. Bosque.
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Local: Fórum Jovem
Dia 1 a 31 de Maio (Horário do Museu)
EXPOSIÇÃO PERMANENTE “ARQUEOLOGIA NA MAIA: VER, TOCAR E SENTIR A HISTÓRIA”
“4ª VIAGEM CULTURAL DA MAIORFF”:
S. Petersburgo e Moscovo ( 26 Julho a 2 Agosto 2004) Inscrições Limitadas Local: Maiorff - Escola de Música Dia 1 a 31 de Maio
INSCRIÇÕES PARA O O.T.L. / AT.L. / INFANTÁRIO para o ano lectivo de 2004 / 2005 (custo: 150 euros) Local: Maialândia - Parque de Diversão Infantil
VERTICAIS
Local: Museu de História e Etnologia da Terra da Maia
Dia 1 a 31 de Maio
INSCRIÇÕES PARA O PERÍODO DE FÉRIAS ESCOLARES, nos meses de Verão (Junho, Julho, Agosto e Setembro) Custo: 130 euros / mês ou 7 euros/ dia Local: Maialândia - Parque de Diversão Infantil Dia 7 a 21 de Maio
MANUEL DA FONSECA
Exposição bibliográfica organizada pelo Museu do Neo-Realismo e Biblioteca Municipal da Maia Local: Biblioteca Municipal da Maia Dia 7 a 31 de Maio (Horário do Museu)
EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIA “A IDENTIDADE NOS OFÍCIOS: O SANTEIRO” Inauguração: dia 7 às 17h00 Local: Museu de História e Etnologia da Terra da Maia Dia 13, 14, 27 e 28 de Maio às 23h00
“MAIS DO MESMO” TEATRO DA PALMILHA DENTADA Local: Tertúlia Castelense Dia 14 a 29 de Maio
EXPOSIÇÃO DE PINTURA DE ANA MAGALHÃES E TERESA MACEDO Local: Complexo Municipal da Casa do Alto
Programa Descobrir a Maia em Família Local de partida: Maia Welcome Center, no Parque Central da Maia Dia 15 às 14h00
COMEMORAÇÕES DO 10º ANIVERSÁRIO DO ANO INTERNACIONAL DA FAMÍLIA
Comemorações do Dia Internacional da Família Actividades: Atelier de Reciclagem, Atelier de Pintura, Jogos Tradicionais, Bibliobus (proporciona às famílias um espaço de leitura partilhada), Animação e Brindes Local: Complexo de Educação Ambiental da Quinta da Gruta Dia 15 de Maio às 21h30
COMEMORAÇÕES DO 10º ANIVERSÁRIO DO ANO INTERNACIONAL DA FAMÍLIA Desfile de Moda Reciclada Local: Complexo de Educação Ambiental da Quinta da Gruta Dia 15 de Maio às 23h00
RENDERFLY
Apresentação e promoção do seu álbum de estreia, “Beyond Because...”, recentemente editado Local: Tertúlia Castelense Dia 15 a 22 de Maio
COMEMORAÇÕES DO 10º ANIVERSÁRIO DO ANO INTERNACIONAL DA FAMÍLIA Mostra Bibliográfica Comemorativa da Família Local: Biblioteca Municipal da Maia
Dia 17 a 31 de Maio (Segunda a Sexta-feira das 15h00 às 18h00)
ACÇÃO DE FORMAÇÃO - GESTÃO, CERTIFICAÇÃO E QUALIDADE NA RESTAURAÇÃO
A acção de formação é gratuita Informações: Turismo da Maia - Maia Welcome Center Tel. 229444732 / 800 20 26 40 Local: Fórum da Maia
Turno A DA AGRA [Milheirós (P.)] GRAMAXO [Moreira da Maia (R. R.)]
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SOLUÇÕES
Turno J ÁLVARO AGANTE [Vermoim] BASTOS [Gueifães]
Turno E ARAÚJO [Nogueira da Maia (P.)] DAS GUARDEIRAS [Guardeiras - Moreira (R. R.)]
Turno K DAS GUARDEIRAS [Guardeiras Moreira (P.) ] ARAÚJO [Nogueira da Maia (R. R.)]
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Turno F Turno L LIMA COUTINHO [Gueifães (P.)] VILA NOVA DA TELHA [V. N. da Telha VILA NOVA DA TELHA [V. N. da Telha (P.)] (R. R.)] LIMA COUTINHO [Gueifães (R. R.)]
MAIO Dia Turno
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Os feriados obrigatórios são: 1 de Janeiro; Sexta-Feira Santa; 25 de Abril; 1 de Maio; 10 e 14 de Junho; 15 de Agosto; 5 de Outubro; 1 de Novembro; 1, 8 e 25 de Dezembro. Os feriados facultativos são: Os municipais e Terça feira de Carnaval (12 de Fevereiro), para o pessoal técnico abrangido pelo C.C.T. (P.) - Permanente; (R.R.) - Regime de Reforço até 22h00)
CINEMA Warner lusomundo cinemas MAIASHOPPING DIA 13 A 16 DE MAIO Todos os filmes têm inicio 10 minutos após hora marcada (* Domingo) Tel: 22 977 04 50 • Fax 22 972 45 37
sala1
Troia (M/?)
sala2
A minha namorada tem amnésia (M/12) [11:10*13:50; 16:05; 18:20; 21:30; 23:45]
sala3
Van Helsing (M/12)
sala4
Honey (M/12)
sala4
A filha do Patrão (M/12)
[11:00*; 14:15; 17:35; 21:15; 00:35]
EMERGÊNCIAS: Bombeiros Volunt. Moreira Assoc. Human. Pedrouços P.S.P. Maia P.S.P. Aeroporto de Pedras Rubras G.N.R. Maia Protecção Civil (C.M. Maia) Protecção Civil (C.M. Maia) Fax Protec. Civil (C.M.M) Linha verde
22 942 10 02 22 901 27 44 22 941 38 53 22 948 26 93 22 944 81 90 22 940 87 22 22 941 20 38 80 020 51 69
SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA: Cartório Notarial da Maia 22 944 81 23 Conservatória do Registo Predial 22 948 39 29 1.ª Repartição de Finanças 22 944 81 33 2.ª Repartição de Finanças 22 971 35 94 1.ª Tesouraria da Fazenda Pública 22 948 43 32 2.ª Tesouaria da Fazenda Pública 22 971 72 71 Tribunal Judicial da Maia 22 943 89 00 Santa Casa da Misericórdia 22 944 81 36 Correios de Vermoim 22 948 44 46 EN - Electricidade do Norte 22 944 12 12 EN - (Comunicação de Avarias) 80 024 62 46 S.M. Águas e Saneamento da Maia 22 943 08 00 Inst. Emprego Form. Profissional 22 941 25 77 Áeroporto Sá Carneiro 22 941 31 41 Câmara Municipal da Maia 22 940 86 00 Aeródromo de Vilar de Luz 22 968 73 22 Biblioteca Gulbenkian 22 948 34 72 Forum da Maia 22 948 34 72 Forum Jovem da Maia 22 941 78 20 Gab. Apoio Defesa do Consumidor 22 948 24 62 E. M. Estacionamento da Maia 22 940 87 21 Academia das Artes da Maia 22 940 87 21 Linha Directa Ambiente 22 948 48 21 Linha Verde 800 202 639 Casa do Alto 22 905 95 20
[11:15*; 14:30; 17:20; 21:25; 00:15] [11:20; 13:45; 18:00; 23:50] [16:00; 21:35]
Kenai e Koda VP (M/4)
sala6
Á dúzia é mais barato (M/12)
sala6
Hidalgo - O grande desafio (M/12)
sala6
Os anjos do apocalipse (M/16)
Dia 22 a 31 de Maio
sala7
Os sonhadores (M/16Q)
sala8
Peter Pan (M/6)
sala8
A paixão de Cristo (M/16)
sala9
Starsky & Hutch (M/12)
sala10
Janela Secreta (M/12)
[13:30; 15:40; 17:50; 22:05; 00:15]
sala11
Kill Bill vol. 2 (M/16Q)
[13:25; 16:15; 19:05; 21:50; 00:40]
sala5
Kenai e Koda VP (M/4)
[11:00]
Concurso / Exposição de Fotografia - Descobrir em Família Local: Fórum Jovem da Maia
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sala5
COMEMORAÇÕES DO 10º ANIVERSÁRIO DO ANO INTERNACIONAL DA FAMÍLIA
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Apresentação e promoção do seu novo álbum com edição a 11 e 18 de Maio com o semanário “Blitz” Local: Tertúlia Castelense
REPÓRTER ESTRÁBICO
6
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Turno D BASTOS [Gueifães (P.)] ÁLVARO AGANTE [Vermoim (R. R.)]
CAFÉ COM DATAS
Dia 22 de Maio às 23h00
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Turno I ALIANÇA [Vermoim (P.)] CENTRAL [Maia (R. R.)]
Dia 20 e 21 de Maio às 23h00
Local: Largo da Feira de Pedras Rubras
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Turno C CENTRAL [Maia (P.)] ALIANÇA [Vermoim (R. R.)]
Local: Auditório da Ordem dos Médicos
XIV FESTIVAL DE FOLCLORE PRIMAVERA 2004
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3
Turno B Turno H DO AEROPORTO [Pedras Rubras - V. N. BOM DESPACHO [Maia (P.)] da Telha (P.)] DO AEROPORTO [P. Rubras - V. N. da BOM DESPACHO [Maia (R. R.)] Telha (R. R.)]
“PIANO A 4 MÃOS E CONVIDADOS...”
Dia 22 de Maio
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Turno G GRAMAXO [Moreira da Maia (P.)] DA AGRA [Milheirós (R. R.)]
Dia 20 de Maio às 18h00
Um musical de Carlos Alberto Frazão e Manuel Vilas Boas Local: Tertúlia Castelense
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FARMÁCIAS TELEFONES ÚTEIS
Dia 15 de Maio às 9h00 às 13h00
COMEMORAÇÕES DO 10º ANIVERSÁRIO DO ANO INTERNACIONAL DA FAMÍLIA
problema nº
SOLUÇÕES VERTICAIS: 2- Xaém. Xaca. 3- Lagar. 4- Ola. Zoo. 5- Au. Sul. El. 6- Rio. Oil. 7- De. Lua. Am. 8- Ira. RAI. 9- Drusa. 10- Leio. Moca. SOLUÇÕES HORIZONTAIS: 2- Xila. Dril. 3Áurea. 4- Mel. Dia. 5- Má. Sol. Ró. 6- Gnu. Uau. 7- Xá. Lôa. Sm. 8- Tar. Aod. 9- Zelar. 10- Aiol. Mata.
A MOEDA NA HISTÓRIA
Dia 1 a 31 de Maio Informações e Inscrições para a
PALAVRAS CRUZADAS
Francisco Assis Assunção Alves
Dia 1 a 16 de Maio (Horário do Fórum Jovem)
maiahoje
[13:50] [15:50; 18:05; 21:45; 00:00] [11:30; 15:35; 18:30] [22:00; 00:20] [13:55; 16:25; 19:00; 21:45; 00:25] [11:05*; 13:40] [16:10; 18:55; 21:40; 00:20] [11:05*; 13:35; 15:55; 18:15; 21:55; 00:10]
Sexta-Feira, 14 de Maio de 2004
SAÚDE: C. de Saúde da Maia (Linha Azul) C. Saúde de Á.Santas C. Saúde do Castêlo Unid. Saúde de Moreira Maia U. S. Moreira Maia(Linha Azul) Unidade de Saúde de Gueifães Unidade de Saúde de Milheirós Unidade de Saúde de Nogueira Unidade de Saúde de Vermoim Serv. Atend. a Situações Urgentes Cruz Vermelha Port. (Núcleo Maia)
22 944 84 75 22 948 79 18 22 973 54 20 22 981 02 38 22 942 22 78 22 942 79 68 22 948 34 20 22 972 33 22 22 944 86 55 22 948 47 07 22 944 87 90 22 941 12 21
mh
a fechar Nยบ 105 | 14 de Maio 2004
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