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Autorizado a circular em invólucro plástico fechado. Pode abrir-se para verificação postal. AUT48 DE0656/2003DCN PUB
jornal regional de grande informação Ano V | Nº 104 | Quinzenal | Director: Artur Bacelar | Porte
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Sai às Sextas | 23 de Abril a 13 de Maio de 2004 | Preço incluindo IVA €0,50
TAXIS ILEGAIS
A CERCA DE DOIS MESES DO EURO 2004 E À SEMELHANÇA DE OUTROS MUNICÍPIOS, TAXIS DA MAIA OPERAM SEM LICENÇA. ISTO PORQUE A CÂMARA MUNICIPAL AINDA NÃO PROCEDEU À ATRIBUIÇÃO DE LICENÇAS, COMPETÊNCIA DA AUTARQUIA DESDE JUNHO DE 2003. SÃO ESTES OS TAXIS OFICIAIS DO MAIOR AEROPORTO DO NORTE PENINSULAR QUE IRÁ RECEBER MILHARES DE VISITANTES PARA ESTE MEGA EVENTO.
A NOSSA GENTE Fernando Almeida, 86 anos de memórias da Maia Página 06
CELESTE CARDONA Ministra da Justiça apadrinhou o protocolo para a construção do novo Palácio da Justiça Página 03 MAIA AMBIENTE Recolha selectiva porta-aporta é alargada às Empresas em projecto piloto. página 08 O OUTRO LADO DO EURO O Fotojornalista Paulo Santos, fala-nos dos muitos eventos que já reportou página 29
página 5
«ONDA DE ASSALTOS NO CENTRO DA MAIA»
página 4
Na madrugada da passada terça-feira, dia 20 de Abril, o Centro da Maia, com particular incidência a Zona de Vermoim, foi alvo de diversos assaltos em veiculos automóveis. A Polícia de Segurança Pública assegura que foram cerca de 11 as viaturas assaltadas, (oito das quais num raio de 50 metros) sendo que populares falam em números que apontam para o dobro das vitimas, mas, segundo estes, cujos proprietários não apresentaram queixa. PUB
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2 PÁGINA DOIS
maiahoje
! EDITORIAL
! PAINEL MAIA HOJE À hora do fecho da edição e à pergunta «Está a pensar em visitar o Auto Museu da Maia?», o Painel MaiaHoje.pt, composto pelos visitantes do “site” www.maiahoje.pt, respondeu da seguinte forma:
artur bacelar :: director
(in) justiça Lamentavelmente na passada semana, ficamos a saber que alguns dos alegados meliantes pertencentes ao já conhecido “Gang do Minho”, que tem “actuado” com extrema violência, foram libertados pelo Juiz de serviço no Tribunal onde foram apresentados, por questões de irregularidade processual. Na mesma altura muitas foram as vozes que se levantaram contra o Juiz, porque, como diziam «se tivesse acontecido qualquer coisa com a família dele, eles não tinham sido soltos, mas como é o “Zé” que tem de andar na Rua, que se dane», diziase. Mas na realidade o que se passa é que a Justiça Portuguesa está doente e muitas vezes contra a
vontade dos Juízes, estes tem que cumprir com o seu trabalho e nomeadamente com a Lei em vigor, pela qual não são responsáveis, mas sim o poder político. Ora se uma coisa leva à outra, quem, em termos de Justiça, está gravemente enfermo é o poder político e aqui até eu me arrisco a dizer que é natural que quem legisla (ao que aprendi o Governo e a Assembleia da República), como têm direito a protecção “especial”, bem podem considerar a reforma da Justiça um assunto secundário. Nós, os “comuns mortais”, continuamos a aguardar melhores dias.
Total de Votos: 129
Lembramos que o resultado do Painel “MaiaHoje.pt”, não pretende ser de alguma forma uma sondagem ou consulta de opinião. Para a próxima quinzena a questão que iremos colocar no painel MaiaHoje.pt é a seguinte: «Acha que existe políciamento suficiente no Concelho?». Lembramos que esta votação vai estar on-line a partir de hoje e até ao dia 13 de Maio, sendo os resultados publicados na edição número 105 de 14 de Maio.
! INDICE
se é verdade, lê-se no maiahoje.
ÁGUAS SANTAS
pág. 14
BARCA
pág. 16
FOLGOSA
pág. 17
MAIA
pág. 14
MAIA LESTE
pág. 17
MOREIRA
pág. 18
PEDROUÇOS
pág. 18
SILVA ESCURA
pág. 15
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Sexta-Feira, 23 de Abril de 2004
GRANDE MAIA 3 maiahoje jornal regional de grande informação
www.maiahoje.pt press@maiahoje.pt PROPRIEDADE DE:
mAIApReSS eDIToReS, lDA. REGISTADA NA CONS. REG. COM. DO PORTO COM O NÚMERO 1313 CONTRIBUINTE NÚMERO 504 786 954
DIRECTOR DA PUBLICAÇÃO: Artur Bacelar (C. P. n.º 9471) artur@maiahoje.pt CHEFE DE REDACÇÃO: António Manuel Marques (C. P. n.º 9478) antonio@maiahoje.pt
!PALÁCIO DA JUSTIÇA DA MAIA PREVISTO PARA 2007
maiahoje antónio manuel marques antonio@maiahoje.pt
Construção pode começar no final do ano Foi dado o passo decisivo para a construção do Palácio da Justiça da Maia. A Câmara Municipal da Maia assinou um protocolo com o Instituto de Gestão Financeira e Patrimonial da Justiça, para a edificação deste equipamento desejado há muito pelos responsáveis judiciais e autárquicos do Concelho. Na cerimónia, apadrinhada pela Ministra da Justiça, Celeste Cardona, ficou “no ar” a promessa de começar as obras ainda este ano, mais precisamente pela altura do Natal.
REDACÇÃO: António Armindo Soares soares@maiahoje.pt Carlos Barrigana carlos@maiahoje.pt Claúdia Patrícia Oliveira claudia@maiahoje.pt Fernanda Botelho Duarte fernanda@maiahoje.pt João André Soares joao@maiahoje.pt Miguel Ângelo Machado (C. P. n.º 9296) miguel@maiahoje.pt DIRECTORA COMERCIAL: Manuela Sá Bacelar manuela@maiahoje.pt DESIGN / PAGINAÇÃO: Susana Patrícia Padrão susana@maiahoje.pt Paulo Borges paulo@maiahoje.pt SECRETARIA DE REDACÇÃO: Diana Batista diana@maiahoje.pt COLABORADORES: Claúdia Paixão (Dep. Gráfico) Francisco Alves (Palavras Cruzadas) Francisco José Bacelar (desporto) francisco@maiahoje.pt Júlio Sá Ornelas (Fotografia) julio@maiahoje.pt Nelson Azevedo Ferraz (Crónicas) Patrícia Oliveira (Dep. Gráfico) Rui Alexandre Ribeiro (Motos) Williams James Marinho (Local) DISTRIBUIÇÃO: Millennium Press - Maia REDACÇÃO / D.COMERCIAL Rua dos Altos, Edifício Arcada, loja 12 • 4470 - 235 Maia Telefones 22 947 62 62 Telefax. 22 947 62 63 Dep. Comercial. 22 947 62 64 Sede: Rua dos Altos, Edifício Arcada, loja 12 • 4470 - 235 Maia Depósito legal 147209/00 DGCS nºo 123524 Tiragem 3.000 exemplares IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO Rua de Santa Margarida, 4A 4470-306 Braga Os artigos de opinião são da responsabilidade de quem os assina, não reflectindo nem vinculando a opinião dos editores bem como do director do Jornal. A direcção do Jornal é defensora da plena liberdade de expressão, reservando-se a direcção a não publicar artigos de opinião que prejudiquem a imagem e liberdade de outros. É política do Jornal o pluralismo e isenção nos assuntos tratados.
! Uma longa comitiva visitou o “esqueleto” do edifício onde ficará instalado o futuro Palácio da Justiça da Maia.
O Palácio da Justiça da Maia ficará situado à entrada da cidade. O local escolhido é um edifício devoluto situado na Via Periférica, que foi inicialmente construído para albergar um Centro de Estudos Empresariais, projecto que foi abandonado em “tenra idade”. Agora, a “carcaça” da construção irá albergar o Palácio da Justiça, para regozijo dos agentes judiciais maiatos que há muito reclamam das más condições do actual edifício situado na Praça do Município e que é propriedade da Câmara Municipal. O terreno para a nova edificação tem cerca de seis mil metros quadrados, sendo que a construção lá existente dá um adianto à obra do Palácio da Justiça de cerca de ano e meio, segundo os responsáveis, o que permite apontar a data da inauguração para o ano de 2007. Uma urgência reforçada pelo Presidente da autarquia, Bragança Fernandes, «o Tribunal está instalado desde 97 num edifício da propriedade da Câmara Municipal. Peço com urgência o início das obras do novo Palácio da Justiça. Este é um grande passo para o
desenvolvimento do Concelho». Celeste Cardona comprometeu-se no rápido andamento deste projecto, «me empenharei no sentido de cumprir com grande sentido de bem servir, por alturas do Natal de vermos crescer o novo Palácio da Justiça». De referir que, para que o processo entre em andamento ainda é necessária a emissão de um despacho do Ministério das Finanças para desbloquear a aquisição do terreno. Quanto a verbas, estão atribuídos para esta obra no Plano de Investimento e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) cerca de 2850 mil euros, até 2006. No entanto, esta verba será já inteiramente utilizada este ano para a aquisição do terreno à Câmara Municipal (cerca de um milhão de euros) e para o projectista e início da obra. Apesar disso, o Presidente do Instituto de Gestão Financeira e Patrimonial da Justiça, Ruy Seabra, garantiu as actualizações do orçamento à medida que a obra decorre, «para o ano, consoante o decorrer do projecto se dotará o PIDDAC
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do Instituto, com a necessidade do cronograma da obra. Neste momento, os dez milhões de euros não passam de uma previsão», valor indicado previamente por Bragança Fernandes. Aliás Ruy Seabra, elogiou a forma como todo o processo foi negociado, «o processo surgiu de duas partes: o acreditar na necessidade de a Maia ter um novo Tribunal e a colaboração do arquitecto Souto Moura que foi exemplar. Tenho pena que isto não se passe em outros locais de Portugal». JULGADO DE PAZ A cerimónia terminou numa visita às instalações que constituirão o futuro Palácio da Justiça da Maia. Nesta ocasião, Celeste Cardona lançou a ideia de construir igualmente um “Julgado de Paz” na Maia. Segundo a ministra, este tipo de instituições já atenderam cerca de um milhão e seiscentos mil utentes desde a sua criação um pouco por todo o país. Na altura, Bragança Fernandes não se mostrou desagradado esperando a “passagem ao papel” do assunto.
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4 GRANDE MAIA
!REUNIÃO DO EXECUTIVO DA CÂMARA MUNICIPAL DA MAIA
antónio manuel marques antonio@maiahoje.pt
SMAS com saldo positivo de cinco milhões e meio de euros O Relatório de Contas de 2003 dos Serviços Municipalizados de Águas e Saneamento, acabaram por arrecadar o lugar de destaque na última reunião pública do Executivo da Câmara Municipal da Maia. No documento podese ver que o exercício do ano transacto resultou num saldo positivo de cerca de cinco milhões e meio de euros, no entanto, um valor mais baixo em relação em 2002, em cerca de um milhão e 250 mil euros. Esse facto justificou-se segundo o Vereador Socialista e Vogal da Administração dos SMAS, Jorge Catarino, devido à diminuição das verbas resultantes do consumo de água «em 500 mil euros. Isto porque não houve actualização dos preços ao utente no ano de 2003, enquanto a Câmara pagou na mesma o aumento normal imposto pelas Águas do Douro e Paiva. Também houve uma redução do consumo da água, que se verifica também pelo crescente pedido de encerramento de contadores». A redução dos lucros face a 2002 também é justificada pelo Presidente da autarquia e do Conselho de Administração do SMAS, Bragança Fernandes, pelas grandes obras efectuadas por esta entidade como a «duplicação da Etar de Parada e de Cambados e as diversas alterações de redes de Saneamentos». Ainda neste documento, outros números causaram
solicitações, pelo que por este nível de procura, o executivo camarário ditou a sua continuação. Foi também aprovada a construção de um Parque de Estacionamento a nascente da Junta de Freguesia de Vermoim. O terreno será custeado pela Câmara Municipal em 250 mil euros a pagar até ao fim do mês de Junho. O Ambiente foi outra área em foco nesta reunião com a aprovação da proposta de normalização das características dos contentores individuais e ou colectivos a instalar no Concelho. ESCOLAS PASSAM A TER FUNDO DE MANEIO
estranheza nomeadamente do Vereador Socialista Rogério Rocha, como os “proveitos diferidos” que ascendem aos 12 milhões e meio de euros e os 800 mil euros em custos de consultadoria. Quanto ao primeiro número, Bragança Fernandes, explicou que se tratam de fundos que ainda não se poderiam utilizar, estando então remetidos nessa rubrica. Quanto ao segundo, o edil ficou de averiguar exactamente quais foram esses gastos em consultadoria. Nesta
ocasião, Jorge Catarino frisou ainda o nível de resolução do Orçamento que rondou os 73%. LOJA DO MUNÍCIPE COM MAIS DE 1500 SOLICITAÇÕES Outra proposta em cima da mesa desta reunião relacionava-se com a continuação em funcionamento da Loja do Munícipe. Esta estrutura teve até ao momento mais de um milhar e meio de
Foi aprovada igualmente a adopção de uma verba a ser utilizada pelas escolas como fundo de maneio para fazer frente a pequenas obras. A verba será distribuída pelos oito agrupamentos, sendo que Rogério Rocha chamou a atenção para a possibilidade de um «excesso de danos», a partir deste momento. Adiada ficou a proposta de alteração do Orçamento da Despesa do Município, que foi posteriormente aprovada com a abstenção dos Vereadores Socialistas, (ver página 9).
!ONDA DE ASSALTOS, ASSUSTOU A POPULAÇÃO MAIATA
Veículos automóveis foram “as vítimas” do grupo No dia 20 de Abril, por volta das 04H30, a Maia sofreu uma “limpeza geral” em algumas viaturas que se encontravam em várias artérias da cidade. Uma “fonte” segura contou ao Maiahoje, que naquela noite, foram cerca de 20 a 30 viaturas furtadas, sendo que os prejuízos foram bastante avultados. Na Rua Altino Coelho, em Vermoim, a Polícia foi avisada por moradores que uns indivíduos suspeitos da prática de furtos, se encontravam no local. Momentos antes, uma testemunha, afirmou que três indivíduos jovens do sexo masculino, num Honda Civic vermelho, tinham furtado um Mercedes, partindo-lhe o vidro lateral levando uma máquina fotográfica, avaliada em 300Ä,
relógios de pulso avaliados em 4000Ä, danificando também o pára-brisas e no tablier, danos que por agora, não estão ainda quantificados. A Polícia acabou mesmo por verificar, que num raio de 50 metros, oito viaturas se encontravam furtadas, bem como um outra, mas noutra artéria adjacente que mais tarde seria encontrado. Em seguida, o grupo assaltou mais uma viatura, desta feita um Toyota, de cor vermelha, na Rua Adelino Amaro da Costa, furtando um painel destacável de um auto-rádio, avaliado em 136Ä. Mais tarde, o grupo seria surpreendido na Rua António Marques, em Vermoim, tentando assaltar outra viatura. Dada a intervenção policial, os
assaltantes conseguiram se pôr em fuga, mesmo após os agentes terem dado ordem de paragem. Esta viatura seria mais tarde recuperada pelos agentes, na Avenida D. Manuel II, acidentada e abandonada num terreno baldio. Após contacto com o respectivo proprietário, os agentes foram informados de que esta viatura tinha sido furtada na zona da Foz, mas que a formulação de queixa de furto seria apresentada às autoridades o mais rapidamente possível. Sabe-se, no entanto, que os indivíduos não foram localizados ainda pela polícia. Mas estes assaltos poderão ter mesmo sido preparados anteriormente, isto
porque, alguns populares fizeram questão de informar o jornal de que tinham visto o tal Honda Civic, viatura onde seguiam os assaltantes, no dia anterior na Urbanização dos Altos, com quatro jovens que aparentavam 20 anos de idade. Esta coincidência pode ter sido mesmo premeditada, tendo em conta que o grupo poderia ter andado a estudar a zona para de noite a assaltar. Fica no ar, depois dos assaltos, que pelo “modus operandi” do grupo, forma como eles agiam e actuavam, que se identificam com o célebre “gang” do Minho, que tanto tem andado nas primeiras páginas de jornais dos últimos dias. João Soares PUB
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GRANDE MAIA 5
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!LICENÇAS DA TOTALIDADE DOS TAXISTAS MAIATOS ENCONTRA-SE CADUCA
Taxis ilegais
Na sequência da passagem da atribuição dos alvarás de táxis da Direcção Geral de Transportes Terrestres para as Câmaras Municipais, em Junho passado, os taxistas maiatos vêem-se agora a exercer a actividade sem licença válida, afirmou ao Maiahoje o Presidente da Taximaia, António Alves. Isto porque a Câmara Municipal ainda não estabeleceu um regulamento para a matéria devido ao facto de os taxistas maiatos se encontrarem dispersos em termos de representação e pela existência da postura do Aeroporto que é apetecida por todos, explica Augusto Monteiro, responsável da Câmara Municipal. No entanto, este responsável garantiu que está para breve a entrada em vigor do Regulamento Municipal de Atribuição de Licenças de Táxis. Graças a alguns contratempos na adopção da nova competência por parte da Câmara Municipal, os taxistas da Maia, à semelhança de outros municípios, estão neste momento com a licença caduca. Uma situação que abrange a totalidade dos profissionais, afirmou ao Maiahoje, António Alves, «está tudo ilegal. Antes as licenças eram geridas pela Direcção Geral, mas desde Junho do ano passado, passou para a tutela das Câmaras. A Câmara agora é que é o nosso patrão e que nos dá o alvará». Uma ilegalidade que pode levar a coimas entre os 1250 e os 3750 euros. No entanto, o Presidente da Taximaia, que abrange 41 dos 74 táxis a laborar em solo maiato, garante que não têm havido problemas com as autoridades, «diversos colegas meus já foram abordados pela polícia, mas como não temos culpa, ainda não fomos multados». Para o atraso no processo de licenciamento, Augusto Monteiro apontou ao Maiahoje dois factores, «há muita divisão nos taxistas e na sua representação. Não é fácil negociar com os taxistas quase individualmente. Além disso, temos no nosso Concelho uma postura como o Aeroporto que desequilibra em relação à outras».
uma pretensão da Taximaia desde 1991, tendo vindo a desenvolver esforços junto da autarquia desde essa altura para a mudança da situação. Augusto Monteiro contrapõe referindo que no Concelho da Maia não é executável o sistema de praças livres, isto por causa da postura do Aeroporto. Segundo o responsável, corria-se o risco de todos os taxistas se deslocarem para o Aeroporto e então outras zonas do Concelho ficariam desprovidas deste serviço. Concelhos como o Porto adoptaram as “praças livres” porque são iminentemente «citadinos e uniformes, algo que não acontece na Maia», explica. Assim «não vão haver praças livres para já. Vão continuar as actuais com pequenos ajustes». Quanto a António Alves, este responsável afirma a falta de «vontade política. Estamos na mesma situação desde a altura em que surgiram Táxis na Maia. Falta vontade política para mudar a situação. Quase todas as Câmaras já alteraram isso, mas a nossa não». AEROPORTO É UM PONTO QUENTE
TAXÍMETROS PODERIAM REDUZIR O CUSTO PARA O CLIENTE EM 40% Outra questão levantada por António Alves é a necessidade de adoptar o taxímetro de forma obrigatória, algo que ainda não acontece. Segundo este responsável, o cliente actualmente paga «a ida e a volta, paga a dobrar. Com esta alteração o utente pouparia cerca de 40%». Isto para além de os taxistas maiatos perderem competitividade em relação a profissionais de Concelhos limítrofes que já adoptaram o sistema e consequentemente os preços mais baratos. Da parte da autarquia, Augusto Monteiro concorda com a adopção deste mecanismo, que fará parte do novo Regulamento Municipal a entrar em vigor em breve e que torna o sistema «mais justo». MAIS PRAÇAS E DE FORMA LIVRE António Alves defende também a
! António Alves vem a desenvolver negociações com a autarquia, que conhecerão um novo capítulo no dia 7 de Março, na reunião com o Presidente Bragança Fernandes.
adopção de praças livres. Actualmente existem nove praças de táxis no Concelho da Maia (Águas Santas, S. Pedro Fins, Pedrouços, Nogueira, Milheirós, S. Maria de Avioso, Maia, Moreira, Vila Nova da Telha). A estas
praças estão adstritos os respectivos taxistas, sendo que o Presidente da Taximaia pretende que esse processo se desenrolasse de forma livre, com a criação de uma praça de táxis em todas as freguesias do Concelho. Aliás, esta é
«NÃO QUEREMOS CHEGAR AO PONTO DE FAZERMOS MILÍCIAS POPULARES» António Alves lança ainda um apelo às autoridades para a fiscalização do exercício de taxistas de outros Concelhos que venham trabalhar para território maiato, «hoje temos aqui dez ou mais carros a trabalhar de outras localidades, de Santo Tirso, Famalicão, Gilhabreu. Eles não podem mas fazem». Este responsável deixa o pedido sob risco de tomadas de posição mais violentas, «apelamos para que as autoridades façam alguma coisa porque não queremos chegar ao ponto de fazermos milícias populares e pegarmos em tacos de basebol e escorraçarmos esses indivíduos daqui para fora». Sexta-Feira, 23 de Abril de 2004
O Aeroporto Francisco Sá Carneiro é um local privilegiado para os taxistas. A grande afluência de pessoas que se verifica, faz daquele um sítio muito apetecível para estes profissionais exercerem a sua actividade. Devido a esse facto a concorrência é grande, chegando a haver cenas de pancadaria, «ainda esta semana houve lá pancada por causa disso», conta António Alves. Neste momento, os táxis não chegam para os serviços no Aeroporto sendo que se equaciona um aumento de veículos, «ficou previsto aumentar o núcleo do Aeroporto. O que não está bem porque vão entrar taxistas de fora para o Aeroporto e como ficam os do resto do Concelho? Passem para lá os que já trabalham na Maia e se tiverem de vir novos, que venham para o resto do Concelho». Face a esta situação, foi encontrada em Assembleia Geral a solução de adoptar grupos de taxistas que iria trabalhar no Aeroporto semanalmente, algo que no entanto ainda não foi implementado, refere António Alves. António Manuel Marques
a nossa gente a nossa gente
maiahoje
6 GRANDE MAIA
“A NOSSA GENTE” ENTREVISTA O PROVEDOR DA SANTA CASA, FERNANDO ALMEIDA
Dar o lugar à Juventude Fernando Almeida é a figura de destaque d’ “A Nossa Gente” desta edição. Agora que a Santa Casa da Misericórdia da Maia, festeja as suas bodas de ouro, o Maiahoje leva a cabo uma entrevista com uma das figuras que desde sempre esteve ao lado desta instituição, tendo assistido e participado no seu nascimento. Tendo exercido a profissão de contabilista, Fernando Almeida privou com a classe política, tendo ocupado alguns cargos autárquicos. Actualmente, como Provedor vive um momento áureo, estando à frente da 3ª maior Misericórdia do País. No entanto, afirma pensar afastar-se da Santa Casa pois além do estado de Saúde mais débil, segundo ele, a Santa Casa «precisa de Juventude». «Fiz muitas vezes de sapateiro a consertar, por economia, as nossas botas e as bolas, pois não se compravam bolas. O material de desporto, que havia numa casa em Santa Catarina, era muito dispendioso, não se comprava com muita facilidade. Então, eu passava o meu tempo a pôr travessas e a coser as botas quando estas se descosiam» MH: Nunca pensou seguir em seguir a carreira futebolística?
Jornal Maiahoje: Como chega à Maia? Fernando Almeida: Nasci no Araújo e vivi lá até 1943, ano em que casei e vim para a Maia. A minha esposa era uma moça que animava. Quando éramos jovens e fazíamos aqueles pagodes bem passados, comecei a admira-la através dessa convivência. Ela estudou no Colégio Moderno e acabou por tirar o Curso de Contabilista, porque o pai, que estava ligado à gasolina e ao petróleo, tinha de apresentar contas. Estudamos juntos na Escola Prática e tiramos o Curso de Contabilista.
Daí, que a minha persistência na causa amorosa tenha sido um bocado forçada. Havia uma outra rapariga que gostava muito de mim, mas era mais nova e tinha uma maior proximidade com a minha mulher. Era a Leonor, filha do Costa, um grande comerciante, que também fazia parte do nosso grupo aqui dos bailaricos. Era uma mocidade rica, bela, que acabou por cair assim aqui na Maia. Na mocidade era chamado “Capitão”, era sempre o chefe. No futebol era conhecido por Pépe, que era uma grande vedeta da altura.
FA: Não, não. Naquele tempo as coisas não eram assim, ninguém pensava nisso. Havia aquele grande entusiasmo, mas quando se caminhava para o namorico, a chamada “parte amorosa”, as coisas mudavam... Também tocava guitarra. Aprendi a tocar guitarra nos meus tempos livres da escola com um ceguinho do Araújo, que morava em frente aos meus pais. Tocava e cantava muito bem. Fazíamos as boas serenatas desse tempo. Muitas vezes, íamos cantar à minha mulher e às amigas, a Alice Costa e a Celeste Tomé, esposa do Eng. Carvalho. Também passava muito tempo no barbeiro. O que representa hoje em dia o café, era na altura o barbeiro. Não havia café, nem havia nada, portanto era no barbeiro ou no sapateiro. Fiz muitas vezes de sapateiro a consertar, por economia, as nossas botas e as bolas, pois não se compravam bolas. O material de desporto, que havia numa casa em Santa Catarina, era muito dispendioso, não se comprava com muita facilidade. Então, eu passava o meu tempo a pôr travessas e a coser as
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Sexta-Feira, 23 de Abril de 2004
botas quando estas se descosiam. MH: Tirou o curso de Contabilista e portanto foi essa a sua profissão? FA: Exerci na Barbosa e Almeida, que era a Fábrica de Vidros mais importante do país, pertença do meu tio, Domingos de Almeida. Depois de terminar o curso, em 38, estive lá 5 anos a fazer essa vida de contabilista. O casamento depois proporcionou outra forma de viver diferente daquela, outros projectos, outros pensamentos. A vida comercial, até mesmo de empregado, tinha valor e até posição social. A de contabilista mais ainda, porque já era um lugar de muita responsabilidade.
«Fomos criando, fomos inventado, fomos pensando, tudo fazendo para chegarmos ao ponto de construirmos a Misericórdia. Fizemos cortejos, organizámos peditórios, fizemos festas aqui na Igreja. Fizemos tudo para angariar o dinheiro e começar» MH: Como é que chega à Santa Casa? FA: Eu casei em 43, na altura não existia a Assembleia Municipal, era o Conselho Municipal. Esse Conselho Municipal era composto por representantes das classes trabalhadoras. Na altura, o Dr. Carlos Felgueiras era o Presidente da Câmara. Depois de casar, o meu sogro fazia parte do Conselho Municipal de Assistência, e daí a representação da
GRANDE MAIA 7 classe dos Contabilistas e Guarda Livros recair na minha pessoa. Não se vencia nada, nem um tostão. Era só trabalho, brio profissional, até que o Dr. Carlos Felgueiras me convidou, salvo erro em 47, para vogal do Conselho de Administração dos Serviços Municipalizados. Os Serviços Municipalizados, ao tempo, compreendiam a Electricidade e o Saneamento, as Águas vieram depois. Estive lá 11 anos, a prestar serviço graciosamente. Daí nasceu essa ocupação de vogal dos Serviços Municipalizados que deu muito trabalho. Depois deu-se a Municipalização dos Serviços, imposta pelo Dr. Carlos Felgueiras, que a entregou a um engenheiro de São Pedro de Fins, que era funcionário nos Serviços Municipalizados do Porto. Mais tarde eu fui convidado, para impor uma certa disciplina nos Serviços Municipalizados, já que tinha uma certa autoridade e conhecimentos contabilísticos. O Dr. Carlos Felgueiras trouxe com ele o pensamento da criação duma Misericórdia, mas na altura era muito diferente do que é hoje. Era um grupinho de pessoas que se reuniam e pensavam. Esse pensamento não ia de imediato para a execução, nem pensar! Só muitos anos depois. Não havia dinheiro, nem sequer havia quem trabalhasse. Sempre que me apanhavam, lá ia eu para isto e para aquilo. Lá ia compondo a vida e dispondo de muito tempo. Fomos criando, fomos inventado, fomos pensando, tudo fazendo para chegarmos ao ponto de construirmos a Misericórdia. Fizemos cortejos, organizámos peditórios, fizemos festas aqui na Igreja. Fizemos tudo para angariar o dinheiro e começar. E foi criada assim, até que veio o Dr. Vieira de Carvalho, com outras ideias, outra juventude, com muito valor e inteligência e dominou. As coisas começaram a evoluir de modo a exigir essa qualidade e esse saber e até uma certa personalidade. Era um maiato grande, da freguesia de Moreira, de grande prestígio e respeito, especialmente entre os agricultores. MH: Qual foi a influência do Dr. Vieira de Carvalho?
pessoas com conhecimentos, para conseguir a sua finalidade e dar continuidade à obra do Dr. Vieira de Carvalho. Senão morre, pára aqui. MH: E agora que a Misericórdia da Maia faz 50 anos? FA: Esta Santa Casa é uma das mais novas, é a 12ª mais nova. A Misericórdia é o 2º centro de emprego da Maia, o 1º é a Câmara. A Misericórdia do Porto é a mais rica do País, a Misericórdia de Lisboa não é uma Misericórdia verdadeira como se julga pelo nome. A Misericórdia de Lisboa é mais uma Instituição Industrial ou Comercial. A finalidade da Misericórdia de Lisboa é totalmente diferente das outras. A Misericórdia da Maia tem imensos funcionários, que “absorvem” todas as verbas. Neste momento, a nossa Misericórdia é a 3ª que tem mais gente. Nós temos uma mensalidade, feita por nós, na ordem dos 45 mil contos, de vencimentos.
Criámos então eu, o Alves Dias, o Altino Coelho e o António da Costa Júnior, em frente ao jardim da Santa Casa da Misericórdia o posto antituberculoso, onde eram tratados e onde eram vigiados os doentes. Na altura, devido à amizade que tinha com o Dr. Vieira de Carvalho, recebi pelo menos por três vezes, 50 mil contos para a construção do edifício da Santa Casa. O Centro de Saúde nasceu depois de um negócio que fizemos com a Direcção Geral do Serviço de Saúde que financiou a obra quase toda.
«quando me aparecem aqui a pedir para ficar como Provedor, estávamos perante um assunto muito sério, porque havia aí outros que queriam fazer um assalto. Politicamente, aproveitaram-se para fazer um assalto à Santa Casa da Misericórdia, até que eu vi-me na necessidade de tomar conta» MH: Como chega a Provedor?
FA: O Dr. Vieira de Carvalho surgiu na Maia, encaminhado por meia dúzia de indivíduos que sabiam da sua qualidade. Na altura era ainda um rapazinho, mas já com muito valor e que com a sua personalidade e inteligência se imponha.
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FA: Acontece que, quando eu já estava afastado e nada mais me faria voltar, quando tinha decido acabar duma vez a minha participação na Misericórdia, aparecem-me aqui uns amigos
pedindo-me para eu assumir o cargo de Provedor, dado o meu trabalho. Eu recusei e até indiquei alguns nomes para o cargo. Até que fomos para eleição. Evidentemente que, e isto não é “mania de conta”, a minha pessoa não podia ser contestada, dado o valor que eu tinha, acompanhando a nascença da própria Misericórdia, e dado o valor de confiança transmitido sempre. Então esses amigos quando me aparecem aqui a pedir para ficar como Provedor, estávamos perante um assunto muito sério, porque havia aí outros que queriam fazer um assalto. Politicamente, aproveitaram-se para fazer um assalto à Santa Casa da Misericórdia, até que eu vi-me na necessidade de tomar conta. MH: Quem é que queria fazer o assalto? FA: Eram os candidatos à Câmara na altura. Acontece ..., eu então em Novembro com esta imposição disse: “então vamos para eleições e o meu nome servirá para apresentar a lista.” Quando chegámos ao mês de Março do ano seguinte, fez agora um ano, eu disse que me vinha embora. A Misericórdia tem necessidade de Juventude, de gente capaz de abeirarse do Governo, de abeirar-se de
«estou com princípios da doença de Alzheimer. Comecei a perder poder de contactos, poder de raciocínio» MH: Para além das ocasionais idas à Santa Casa, como é que ocupa agora os seus dias? FA: Eu estou com princípios da doença de Alzheimer. Comecei a perder poder de contactos, poder de raciocínio. Vivia numa casa grande de agricultura, toda montada em condições, com as minhas construções tudo feito por mim. Ainda hoje eu sinto, que para construir, pintar, a fazer qualquer coisa de carpintaria ou de trolha, o que fosse, tenho muito jeito. Queria-me libertar dessa ocupação da Misericórdia, ficar em casa a fazer qualquer coisa, não é para dormir, que infelizmente eu não durmo. Quando se começam a apoderar os meus pensamentos, as minhas tristezas, eu vou até lá fora, jardinar ou pintar. Nestes dias belos, como hoje, raríssimas vezes não irei para a cama por volta das 17h30. Muito poucas vezes são aquelas em que eu vou às 18h00. Mas entretanto também tenho ocupado o meu tempo reunindo um pequeno museu de artigos relacionados com a Misericórdia na Adega, uma coisa muito simples. António Manuel Marques
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maiahoje
8 GRANDE MAIA
! UNICER APRESENTOU RESULTADOS LÍQUIDOS DE CERCA DE
antónio manuel marques antonio@maiahoje.pt
25 MILHÕES DE EUROS EM 2003
Vendas ultrapassaram a barreira dos 680 milhões de litros Estes foram alguns dos dados revelados pelo Presidente do Grupo Unicer, Manuel Ferreira de Oliveira, na apresentação dos resultados financeiros da empresa. Para 2004 espera-se a manutenção do nível de investimento que não ultrapassará os 40 milhões de euros e a aposta na internacionalização, principalmente para a vizinha Espanha e para Angola. As vendas da Unicer em 2003 aumentaram cerca de 9% face ao ano anterior. Por outros números, o Grupo vendeu na globalidade dos seus produtos praticamente 684 milhões de litros, face aos cerca de 627 em 2002. Foi mesmo batido o recorde da Unicer em vendas de cerveja (385 milhões de litros), tal como nas águas (214 milhões de litros), tudo isto em ano apelidado de crise. No entanto, este crescimento deveu-se essencialmente ao mercado de exportação, já que em Portugal Continental os resultados não foram os mais positivos, tendo-se registado um decréscimo no segmento das cervejas (de 319 para 317 milhões de litros) e dos sumos e refrigerantes (de 73 para 68,5 milhões de litros). Manuel Ferreira de Oliveira apresentou uma justificação para o último caso, «em tempos de crise quando não se tem marcas líderes, as segundas marcas são as primeiras a sofrer». Quanto ao sector dos vinhos e café, também se verificou um crescimento embora de menor monta (mais de um milhão e meio de litros), sendo que estes produtos estão numa fase de consolidação no mercado. As previsões do Grupo para este ano são de um crescimento de 30% no café e de 20% nos vinhos. Aliás, anuncia-se para breve uma nova marca de vinho proveniente da região do Ribatejo.
construir uma unidade industrial no país vizinho, já que «ainda somos competitivos a nível industrial para vender daqui para Espanha». Outro mercado prioritário para a Unicer é Angola. No ano de 2003, este país de expressão portuguesa recebeu cerca de 100 milhões de garrafas e prepara-se para ser alvo de um projecto de investimento que se situa entre os 80 e os 120 milhões de euros. Está englobada a construção de uma fábrica e de uma rede de distribuição que nas melhores previsões estará completa em finais de 2006. Guiné e Moçambique são outros países na “mira” da Unicer. ! Manuel Ferreira de Oliveira confirmou a aposta da Unicer na internacionalização, nomeadamente em Espanha e Angola.
SUCESSO “RELÂMPAGO”
Apesar de no compto geral os resultados serem positivos, registou-se um decréscimo de investimento em 2003, na ordem dos dez milhões de euros, (de 42 para 32).
A cerveja Super Bock Stout foi figura de destaque nesta apresentação. Manuel ferreira de Oliveira fez questão de a rotular de “case study” a nível europeu, face aos resultados obtidos em ano de lançamento. Assim, esta cerveja vendeu em 9 meses 20 milhões de litros, ou seja, cerca de 60 milhões de garrafas.
ESPANHA COMO 1º MERCADO EUROPEU A internacionalização é uma aposta forte da Unicer para o presente ano.
Neste momento, a França, o Luxemburgo e a Suíça são os principais mercados europeus do Grupo que, segundo Manuel Ferreira de Oliveira, irá apontar “baterias” para a vizinha Espanha em 2004, «vamos fazer de Espanha o 1º mercado europeu da Unicer, principalmente com as cervejas e o café». Apesar da prioridade ao mercado espanhol, este responsável descarta para já a possibilidade de
!PROJECTO INOVADOR DA MAIA AMBIENTE ABRANGE 50 EMPRESAS
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Industrias passam a ter recolha selectiva de lixo
Iniciou-se esta quarta feira o Projecto de Recolha Selectiva nas Industrias e Comércios Locais (RESICL). Este projecto piloto tem por objectivo facultar a recolha selectiva de papel, cartão e plásticos às industrias, que nesta primeira fase se circunscreverão à Zona Industrial Maia I, como já tinha sido avançado pelo Maiahoje. Os responsáveis da Maia Ambiente pretendem com esta iniciativa aumentar em 10% a quantidade de lixo reciclável recolhida no ano passado em clientes industriais, ou seja, chegar às 6600 toneladas em 2004. Foram seleccionadas meia centena de empresas para dar o “pontapé de saída” a este projecto «pioneiro» da Maia Ambiente. As industrias escolhidas abrangem áreas tão diversas como os Transportes, os Têxteis ou a Restauração, tendo sido estas as eleitas por teoricamente «produzirem mais material passível de ser reciclado», afirmou o Director Geral da Maia Ambiente, Carlos Mendes. Para já implantado na Zona Industrial Maia I, tocando quatro freguesias do Concelho (Moreira, Gemunde, Barca e
Maia), prevê-se que o RESICL se estenda a outras zonas do Concelho, a breve prazo. No entanto, em Setembro efectuar-se-á o ponto da situação, equacionando-se então, o alargamento do projecto a todo o Concelho, «em Setembro poderemos dizer que o projecto foi ou não um sucesso e em função disso o seu alargamento a todo o concelho, o que implicará mais meios. Para isso, procuraremos obter apoio junto da Lipor, quer em viaturas quer em materiais». A recolha é feita à quarta feira e
terá periodicidade quinzenal consoante o tipo de material recolhido. Todas as instruções de funcionamento serão incluídas «num guia informativo a distribuir pelas empresas», afirmou a responsável pela área da Recolha Selectiva da Maia Ambiente, Paula Costa. Carlos Mendes adiantou ainda nesta altura que está para breve a apresentação de outro projecto, igualmente na área da recolha selectiva, mas desta feita para as habitações conjuntas e comércio.
Sexta-Feira, 23 de Abril de 2004
EM NÚMEROS... 1,58 kg - Produção média diária de resíduos por habitante da Maia, em 2003. 69 015 180 kg - Totalidade de resíduos recolhidos no Concelho da Maia no ano passado 74 000 - Número de árvores que não foram abatidas, graças ao papel, cartão e madeira separados pelos maiatos, em 2003. 10 000 000 - As garrafas que foram produzidas com o vidro separado pelos habitantes da Maia, no ano transacto.
GRANDE MAIA 9
maiahoje
!DECLARAÇÃO DA PRESTAÇÃO DE CONTAS DE 2003 DA CMM PREOCUPA JORGE CATARINO
“As dívidas a curto prazo asfixiam ainda mais a Câmara”
Jorge Catarino, Vereador da Câmara Municipal da Maia, em contacto com o Maiahoje, fez questão de desenvolver alguns dos aspectos mais importantes da apresentação da declaração de contas da Câmara do ano de 2003. Sobre tudo isto, Jorge Catarino focou três aspectos, que apesar da abstenção na abordagem da declaração, merecem a preocupação do autarca maiato. Jorge Catarino confirmou o voto contra na questão do Plano e Orçamento da Câmara, referindo que «a prioridade devia ser, sobretudo, o saneamento financeiro, dadas as contas agora apresentadas.» Um dos aspectos focados e que preocupam é a enorme dívida da Câmara da Maia, cujos valores ascendem à soma astronómica de 121 milhões de Euros, maiores do que as das Câmaras do Porto e Gaia, com o triplo dos habitantes. Isto é, como sustenta o vereador, «extremamente assustador, se tivermos em conta que desta dívida, sete milhões de Euros são a curto prazo e esse valor, corresponde às receitas anuais da Câmara.»
FOTO ARQUIVO
Apesar de o plano de saneamento financeiro da Câmara se ter iniciado, esse início mostra-se «tímido e sem grande margem de progresso.» Jorge Catarino mostra-se mesmo surpreso com estimativa dos números, «já que muitas foram as promessas do Governo PSD aquando da tomada de posse e, até hoje, nem um tostão entrou nas contas da Câmara.» O autarca considera que o «incrível corrupio de ministros, secretários de Estado e projectos infundados para avançarem no ano de 2003, não deram em nada.» Para finalizar, o vereador contrapôs as promessas com os actos do governo PS, que em 95, «contratualizaram mais de 1300 fogos de habitação e que ainda hoje, alguns ainda não foram construídos. As obras construídas neste ano resultam mais de pagamentos de facturas atrasadas do que em construções planeadas para o ano que vigora. Esta é a diferença entre a Maia real e a Maia virtual.» João Soares
!DE 1 A 31 DE MAIO 2004
Festival Gastronómico da Maia A Câmara Municipal da Maia através do seu Turismo realiza pela 7ª vez consecutiva o “Festival Gastronómico da Maia”, que terá lugar entre os dias 1 e 31 de Maio. Este certame que se realizará já durante o próximo mês, têm sido coadjuvado com a realização de acções de formação na área da Higiene e Segurança Alimentar que tiveram já o seu início em Fevereiro e se irão prolongar até ao final do ano, e que contam com mais de uma centena de formandos. Estas acções de formação resultam de uma parceria entre a autarquia e a Escola de Hotelaria e Turismo do Porto e são totalmente financiadas pelo Fundo Social Europeu.
Os objectivos deste evento passam por contribuir para que a gastronomia e doçaria locais sejam cada vez mais um motivo de atracção no Concelho da Maia, pelo valorizar , conservar e divulgar os seus pratos e doçes, incluindo a divulgação de receitas cujas confecções sejam ainda pouco conhecidas. Outras interesses passam pela requalificação no plano da sua oferta gastronómica; pelo desenvolvimento do marketing empresarial ligado à restauração; pelo aproximar em especial
dos maiatos e os jovens à sua gastronomia e doçaria locais; pelo contribuir para o registo da gastronomia local, e a nível nacional pela Gastronomia -Património Cultural, sendo um instrumento local de dinamização desse programa junto da Hotelaria e Restauração. A edição deste ano contará com 19 restaurantes participantes, criteriosamente seleccionados e que serão analisados ao pormenor pelo Júri. Uma característica desta avaliação conta, por
exemplo, com a apresentação desta equipa avaliadora nos estabelecimentos sem marcação prévia, onde degustarão um prato de gastronomia tradicional, um prato típico da casa e uma sobremesa de doçaria conventual. Ainda durante este ano, será reeditado o Roteiro Gastronómico da Maia, com os 30 melhores restaurantes do Concelho. Complementando este festival haverá sempre associada muita animação, desde exposições de pintura, artesanato local e música ao vivo.
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A SANTO EXPEDITO Meu Santo Expedito das causas justas e urgentes, socorrei-me nesta hora de aflição e desespero, intercedei por mim ao Nosso Senhor Jesus Cristo. Vós que sois um Santo guerreiro, Vós que sois um Santo dos aflitos, Vós que sois o Santo dos desesperados, Vós que sois o Santo das causas urgentes, protegei-me e ajudaime, dai-me força, coragem e serenidade. Atendei ao meu pedido. Ajudai-me a superar estas horas difíceis, protegei-me de todos os que me possam prejudicar. Protegei a minha família, atendei ao meu pedido com urgência. Devolvei-me a paz e a tranquilidade, serei grato pelo resto da minha vida e levarei o seu nome a todos os que têm fé. Rezar Pai Nosso, Avé Maria e fazer o Sinal da Cruz. L.V.
Sexta-Feira, 23 de Abril de 2004
maiahoje
10 PUBLICIDADE Jornal Maia Hoje • Edição nº 104 • 23.04.2004
Administração Regional de Saúde do Norte
Ministério da Saúde
Comunicado Reunião na Câmara Municipal da Maia sobre os Centros de Saúde da Maia e Águas Santas Na sequência de recentes notícias vindas a público, relativamente à situação dos Centros de Saúde de Águas Santas e da Maia, reuniram-se a 7 de Abril na Câmara Municipal da Maia, a solicitação do seu Presidente, Eng.º António Gonçalves Bragança Fernandes, o Sr. Presidente da Administração Regional de Saúde do Norte, a Sra. Coordenadora da Sub-Região de Saúde do Porto, o Sr. Presidente da Câmara Municipal da Maia, o Sr. Pr. da Assembleia Municipal da Maia, e os Srs. Presidentes das Juntas de Freguesia de Águas Santas e de S. Pedro Fins, bem como representantes das Juntas de Freguesia de Folgosa e de Pedrouços, com o objectivo de esclarecer os autarcas, os utentes dos Centros de Saúde e a opinião pública, sobre alguns aspectos em relação aos quais se criaram infundadas dúvidas e se dramatizou uma situação inexistente. Em resultado dessa reunião, a Administração Regional de Saúde do Norte vem por este meio informar e esclarecer o seguinte: 1.- Com a entrada em vigor da nova legislação dos
cuidados de saúde primários (Lei 60/2003), as comissões de serviço de todos os Directores de Centros de Saúde do País foram terminadas, tendo surgido daí a necessidade de nomear novos directores.
dos serviços de saúde prestados à população. Não haverá redução de recursos, nomeadamente médicos em, nenhuma das unidades em desfavor da outra. Tudo aquilo que de bom era efectuado nas duas unidades terá continuidade.
2.- De acordo com os pressupostos da nova Lei, que classifica os Centros de Saúde em função de vários critérios, entre os quais a dimensão, a Administração Regional de Saúde do Norte entendeu que seria vantajoso para o Concelho da Maia, a união dos Centros de Saúde de Águas Santas e da Maia, permitindo desta forma a gestão integrada destas duas unidade de saúde.
5.- Mais do que isso, espera a Administração Regional de Saúde do Norte que esta medida ora implantada, permita uma melhor rentabilização dos recursos existentes de forma a que a população servida possa usufruir de melhores condições de atendimento.
3.- Esse processo não significa que nenhum dos Centros de Saúde será menorizado face ao outro. Nem Águas Santas passa a Extensão da Maia, nem a Maia a Extensão de Águas Santas. Há, isso sim, uma equipa de gestão única que tem à sua responsabilidade as unidades de Águas Santas e da Maia. 4.- Este processo de união não terá quaisquer efeitos negativos na qualidade nem na quantidade
A Administração Regional de Saúde do Norte regista com enorme satisfação o interesse dos autarcas da Maia quanto aos cuidados de saúde que são prestados às suas populações. O interesse manifestado pelo Sr. Presidente da Câmara, bem como pelas Juntas de Freguesia são coincidentes com o nosso, pelo que a cooperação que tem havido, e que certamente se aprofundará, continuará a ser uma enorme mais valia para que na Maia, como no resto da região, possamos contribuir diariamente para melhorar a qualidade dos serviços que o SNS presta à população.
Porto, 8 de Abril de 2004 O Presidente da ARS/Norte
Jornal Maia Hoje • Edição nº 104 • 23.04.2004
CÂMARA MUNICIPAL DA MAIA SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS MUNICÍPIO DA MAIA Informação às Freguesias de Moreira e de Vila Nova da Telha
Na qualidade de Presidente da Câmara Municipal da Maia e Presidente do Conselho de Administração dos Serviços Municipalizados da Maia, venho informar a população das Freguesias de Moreira e de Vila Nova da Telha que iremos proceder à substituição das redes de distribuição de água e ao total levantamento e reposição dos pavimentos em cerca de 50 arruamentos daquelas Freguesias, concretamente nas Urbanizações do Lidador, de Quires e da Bouça Grande. Trata-se de um empreendimento da maior importância não só em termos de abastecimento de água mas, também, no que se refere à construção de
novos pavimentos, que substituirão os antigos, em tantos casos bastante degradados. No final dos trabalhos, que decorrerão de forma faseada durante cerca de um ano e meio, estou certo que a população das Freguesias de Moreira e de Vila Nova da Telha ficará orgulhosa pela obra realizada. A todos peço e agradeço a melhor compreensão para os transtornos que eventualmente possam ser causados, sendo certo que tudo farei para minimizar os problemas resultantes de uma obra desta dimensão.
Maia, 12 de Abril de 2004 O Presidente da Câmara Municipal da Maia e Presidente do Conselho de Administração dos Serviços Municipalizados da Maia, a) António Gonçalves Bragança Fernandes (Eng.º)
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!1º ANIVERSÁRIO DO INSTITUTO CULTURAL DO ROTARY CLUBE DA MAIA
claúdia oliveira
claudia@maiahoje.pt
Um Instituto ao serviço da comunidade O dia 20 de Abril ficará, certamente, gravado na memória daqueles que integram este instituto de características tão especiais: foi o dia da comemoração do primeiro Aniversário. A cerimónia, realizada na casa do Alto, contou com a presença dos dirigentes do Rotary Clube da Maia, do Vereador da Juventude, Jorge Rebelo, do Presidente da Assembleia Municipal da Maia, Luciano Gomes e do Presidente da Junta de Freguesia de Pedrouços, Abílio de Sousa. Após os discursos emocionados e de um momento cultural, protagonizado pela escritora Maria Noémia, cortou-se o bolo e brindou-se em prol do futuro da Instituição. A cerimónia apresentada e organizada por Ana Paula Santos, membro da direcção do instituto, iniciou-se pouco depois das 16.30. Após a apresentação da mesa, o representante do presidente da Associação do Instituto Cultural do Rotary Clube, Luís Velosa, começou por salientar que os alunos do instituto, apesar de serem idosos, vêm para «aprender, mas também para ensinar.» Visivelmente emocionado referiu que este projecto vingou, «graças ao esforço de todos os que o integram e, também, graças ao apoio da Câmara Municipal da Maia». Referiu também que este projecto tem «em vista a paz no mundo», daí o lema da instituição ser: “Amor Omnia Vincit - O amor sempre vencerá”. A Presidente do Conselho Pedagógico do Instituto, Lurdes da Cunha e Silva, deu também uma palavra de agradecimento aos alunos, que são «a pedra angular de todo este sistema» e demonstrou-se «muito orgulhosa por pertencer a este organismo». Foi, então, a vez do Vereador da Juventude, Jorge Rebelo, em representação da Câmara Municipal da Maia, felicitar o clube, «por todas as actividades que tem vindo a fazer, em tão pouco tempo.»
Também Luciano Gomes afirmou estar muito feliz, por festejar um ano do nascimento de um instituto que « já contribuiu para a felicidade de tantas pessoas» e que «vai ser um enriquecimento da cultura de todos nós.» Para terminar, o presidente do instituto cultural do Rotary Clube da Maia, Raúl Cunha e Silva, recordou o dia 17 de Abril de 2003, data em que, com toda a pompa e circunstância, nasceu a instituição. E como «a história é testemunha do tempo», não se podia omitir este primeiro aniversário. Salientou, também, que alguma coisa tinha de ser feita que tivesse como «horizonte a chamada “idade dourada”». Esta, «quando bem aproveitada, é uma mais valia ao serviço da comunidade maiata». Também não deixou de referir a importância do apoio «dos homens da Câmara Municipal da Maia, que se aperceberam do dinamismo e capacidade do instituto.» Após esta breve alusão ao passado, o presidente falou do futuro e dos projectos a curto e longo prazo. Revelou que no próximo Sábado, dia 24 de Abril, vai abrir mais uma disciplina nova, a Culinária e em
Setembro arrancará o projecto de um grupo de coral. Mais a longo prazo, gostaria de ter instalações próprias para o desenvolvimento das actividades, referindo mesmo: «Temos que olhar mais além.» Após os discursos, a cerimónia prosseguiu com um momento cultural. A escritora Maria Noémia declamou alguns poemas e, de seguida, deu-se lugar ao convívio e à confraternização.
ESTIMATIVAS... Em conversa com o Maia Hoje, Raúl Cunha e Silva falou das «resistências» que tiveram de ultrapassar, dada a inovação do projecto. No entanto, referiu que agora o caminho «está aberto e, senão continuar a avançar, é por culpa própria». Neste momento o principal projecto do instituto são as instalações. O presidente do clube referiu que, apesar do apoio logístico dado pela Câmara, não tiveram nenhum apoio financeiro, nomeadamente para o material didáctico.» Contudo, Raúl Cunha e Silva já tem os números estimados. Actualmente o instituto tem 80 alunos. Quando atingir os 150, então o projecto das instalações poderá avançar. A área das instalações pretendidas deverão rondar os 500 metros quadrados e custará cerca de 500 mil Euros.
!SESSÃO DE DIVULGAÇÃO DE APOIOS FINANCEIROS AO TURISMO
DISCUTIDOS NO FÓRUM DA MAIA
Maia e o Turismo de braços dados No dia 13 de Abril teve lugar no Fórum da Maia, uma sessão de esclarecimentos sobre o possível apoio financeiro aos investimentos no sector do Turismo no concelho da Maia. Muitos intervenientes da área da restauração e da hotelaria concentraram-se numa sala que teve uma afluência acima do esperado. Isto poderá querer dizer, que na Maia, são muitos os interessados em se atirarem para o mundo empresarial do Turismo ou somente, modernizar os espaços que possuem. Estamos, e não há qualquer dúvida, numa era virada para o lazer, em que o simples cidadão ao mais alto empresário de negócios, têm a noção exacta de que o turismo é uma fonte inesgotável de recursos e de um potencial encaixe financeiro. Num ano em que Portugal recebe o Campeonato da Europa de Futebol, talvez seja a altura ideal para o arranque de projectos aliciantes e inovadores para o concelhos. E como é importante estabelecer um ponto de ligação entre o Turismo e os apoios financeiros que a banca oferece a cada um, o Fórum da Maia ofereceu aos maiatos e cidadãos em geral, uma sessão de divulgação de apoios ao sector. A promoção desta sessão esteve a cargo da
Câmara Municipal, na pessoa do coordenador dos Serviços de Turismo, Rui Rodrigues, do Grupo Totta e de António Paquete - Economistas Associados, Lda e do moderador da palestra, também director da Publituris, Rui Cupido, entre outros. Rui Rodrigues, no começo da sessão foi taxativo ao afirmar que «o concelho está sedento de investimentos no sector, e que a Câmara tem verbas disponíveis para apoiar novos investimentos ou na modernização das empresas já existentes, já que o município ainda está a dar os primeiros passos no turismo.» Já o economista António Paquete afirmou que, normalmente, «existe dinheiro a mais e candidaturas a menos»,
referindo-se talvez à falta de motivação e de coragem para se lançar num projecto. O orador preocupou-se em elucidar as pessoas para as decisões que venham a tomar, alertando para que sejam “decisões tomadas em consciência. «Apesar da dotação orçamental para as candidaturas serem pequenas, ela existe, e apesar de algumas terem sido chumbadas, outras foram aceites. Por isso, é necessário que se veja a legislação, as hipóteses que têm na aprovação ou não, a que protocolos é que se podem candidatar e depois, em consciência, avançar na candidatura.» E como sem dinheiro, não há projectos, o Banco Totta aliou-se a esta intenção de investimento no sector de
Sexta-Feira, 23 de Abril de 2004
Turismo, criando o produto Crédito Turismo/IFT. Este crédito tem como objectivo o financiamento de projectos turísticos que contribuem para o aumento da qualidade, diversificação e competitividade da oferta do turismo nacional. O Grupo Totta, representado pelo Dr. Luís Santos, continua a receber todas as candidaturas «mas convém que se apressem a entregar as suas propostas e não deixarem para os últimos dias.» O Banco, depois disso, poderá proceder à análise da viabilidade económica e financeira das candidaturas, no mais curto tempo possível. João Soares
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12 GRANDE MAIA
!LIPOR ORGANIZA SEMINÁRIO SOBRE CONSUMO SUSTENTÁVEL NA EXPONOR
Ambiente em discussão
A Lipor, Serviço Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto, organizou um Seminário com o tema: “Rumo à Sustentabilidade. O plano estratégico de Ambiente. O consumo sustentável.”. O seminário realizou-se no dia 14 de Abril, na Exponor, e teve como objectivo reflectir sobre temas inerentes à sustentabilidade, como por exemplo, a mobilidade, os espaços verdes, água e consumo. Para essa reflexão foram convidados especialistas da área como, Rui Godinho, membro do CNADS (Conselho Nacional do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável), Luís María Oyarbide Arizmendi, do departamento de Desenvolvimento Sustentável da região de Bilbao, Ana Cabral, do Instituto do Consumidor e Sophie Marguliew, da Associação das Cidades e Regiões para a Reciclagem. Um dos assuntos mais focados neste encontro foi o Consumismo. Ana Cabral demonstrou que, por vezes, um consumidor esclarecido não é necessariamente um consumidor “inteligente”. Por exemplo um fumador, apesar de estar informado quanto aos malefícios da nicotina, não deixa de fumar. Como referiu, «somos muitas vezes mais emocionais do que racionais», o que faz com que a informação não seja suficiente para ter o comportamento que se desejaria. Este seminário serviu, também, para dar a conhecer a política para o Consumo Sustentável da Lipor, em colaboração com a DECO. Esta espécie de “parceria”, que teve a finalidade de ligar os pólos “Consumo” e “Ambiente”, pretende despertar a atenção dos cidadãos, aumentando a consciência ambiental dos mesmos. Para isso, apresentaram um projecto em fase de finalização: Um Guia de Boas Práticas para o Consumo Sustentável. Neste projecto, estão diversas dicas que nos podem ajudar a agir, no que diz respeito ao Consumo Ético e à Separação de Resíduos. Ainda na mesma área, a Lipor está a realizar um projecto em colaboração com o ISEP, desenvolvido nas Universidades Seniores da nossa área de influência. Para falar neste projecto, esteve presente uma aluna do curso superior de Engenharia, Eliana Bessada, que justificou a escolha das universidades seniores da seguinte forma: « Os mais
“NO ESTÁDIO DO DRAGÃO FAZEMOS A SELECÇÃO”
velhos são uma mais valia para nós, são extremamente sensíveis e motivados para este tipo de questões.» O plano de acção deste projecto passa por três fases: Formação, Sensibilização e Divulgação. Assim, após a reflexão e formação dos alunos, realizar-se-ão acções específicas de divulgação nas escolas do 1º ciclo do Ensino Básico, nomeadamente através de exposições e dramatizações. O primeiro passo deste projecto está a ser dado com o Instituto D.António Ferreira Gomes, no Porto, e terá a duração de seis meses. Após a apresentação deste projecto, realizou-se, por volta das 17 horas, um debate. As poucas questões que foram
levantadas, tiveram a forma de uma espécie de “desabafo” de quem tenta, efectivamente, preservar o planeta, sem quaisquer resultados práticos. Como afirmou Maria Albertina, “cidadã do mundo”(como se apelidou), «as cidades são um lixo, por isso precisamos de um “tratamento de choque” para alterar o comportamento da grande maioria». Na sessão de encerramento, Guilherme Pinto, do conselho de Administração da Lipor, fez um apelo, respondendo às questões: « Estas coisas da cidadania são para se ir fazendo. É uma construção até o fim da vida. Já muito se fez até aqui, e ainda há muito para fazer. Por isso, não desistam».
Este é o nome do projecto protagonizado pela LIPOR, em parceria com Sociedade Porto Estádio e a empresa Hidurbe. O projecto visa promover a separação dos resíduos de embalagens, gerados nos diversos Bares e Restaurantes existentes no estádio do Dragão. Em meados de Fevereiro, data do arranque do projecto, foi dada uma acção de formação dirigida aos responsáveis pelos Bares e Restaurantes, com o intuito de dar a conhecer os procedimentos e práticas a adoptar para uma correcta separação de resíduos. Além disso, foi feita uma distribuição, por todos os bares, de sacos coloridos (azuis, amarelos e verdes), correspondentes ao cartão, embalagens plásticas e metálicas e vidro, respectivamente. O projecto teve já bons resultados: desde o jogo Porto União de Leiria já foram recolhidos quatro mil quilos de materiais recicláveis e, em apenas cinco jogos, a separação de resíduos de cartão evitou o abate de 50 árvores!
Exposição Colectiva de Fotografia Dia 16 de Abril foi inaugurada, no Fórum da Maia, uma Exposição Colectiva de Fotografia. Os fotógrafos participantes foram Jorge Pereira, Limamil, Paula Abreu, Paula Craft, Pedro Guimarães, Paulo Pimenta e Salomé Areeiro. Cada artista expôs temas diferentes. Por exemplo, Paulo Pimenta expôs um conjunto de 16 fotografias, às quais chamou “Enquanto estamos acordados”. Nestas, o autor releva uma dicotomia entre o conforto das nossas casas e o desconforto dos “aposentos” dos sem abrigo. Já Paula Abreu optou por focar o tema da presença do Homem na natureza e a consequente alteração da mesma. Como refere, «esta imagética parte da reflexão da narrativa em que
vivemos. O Homem que ocupa e altera o espaço incansavelmente.» Outra obra interessante é a de Limamil: “Construções utópicas ou arquitecturas fictícias”. Nesta, o autor coloca sobre as fotografias de uma determinada paisagem urbana, um projecto arquitectónico não existente, em papel vegetal. Uma ideia que nos faz pensar sobre a função e importância da fotografia: «A fotografia como documento da realidade urbana ou a fotografia como reinvenção de novos espaços, o existente e o imaginário no cerne das metrópoles.» Não menos interessantes são as fotografias de Paula Craft, Jorge Pereira, Pedro Guimarães e Salomé Areeiro. Estão todas expostas, no Fórum da Maia, até 9 de Maio. Sexta-Feira, 23 de Abril de 2004
GRANDE MAIA 13 !1ª COMPETIÇÃO NACIONAL DE DANÇA MODERNA E HIP
HOP TEM PRESENÇA MAIATA
«Todos nos vieram dar os parabéns» O “Grupo Juvedance”, pertencente à Associação Recreativa e Desportiva “Os amigos das Crianças da Maia”, foi convidada para participar numa prestigiada Competição Nacional de Dança Moderna e Hip Hop. A competição, organizada pela Associação Nacional de Arte e Cultura “Artimanha”, realizou-se dias 17 e 18 de Abril no grande Auditório do instituto Politécnico, em Viana do Castelo. Este convite surgiu na sequência da participação do grupo em programas televisivos, nomeadamente no Sic 10 Horas. Joana Vieira Resende, responsável do grupo, refere mesmo: «Tentamos fazer um bom trabalho e queremos divulgar o que fazemos. Sendo a televisão um meio de comunicação que atinge tanta gente, decidimos participar.» Apesar de não terem conseguido um dos três primeiros lugares, entre 17 grupos participantes, a responsável demonstrou-se bastante satisfeita com os resultados desta deslocação: «Todos nos vieram dar os parabéns. Além disso, fizemos contactos com outros grupos.» Joana Resende não deixou de referir que esta participação só foi
possível com o apoio da Junta de Freguesia e da Câmara Municipal da Maia, que « ajudaram nos gastos para a inscrição». Os “Juvedance” são um grupo com já alguns anos. Existiam mesmo antes da A.R.D.C.M nascer, em 1991. A prova de que estão a crescer é que, actualmente, contam já com três subgrupos: Infantis, Juniores e Seniores, somando ao todo cerca de 40 elementos.
Estão já a preparar novas coreografias, para que em meados de Julho ou Setembro haja a possibilidade de organizarem um evento semelhante ao que participaram recentemente, em Viana do Castelo. Esta é mais uma forma de «projectar o nome da Maia», em termos desportivos, «no contexto Nacional». Claúdia Oliveira
!NOTA À IMPRENSA
Renovar Abril, lutar pelos nossos direitos! A Juventude Socialista da Maia, ciente da importância que o 25 de Abril teve para a sociedade portuguesa, não poderia deixar passar esta data em vão. Apesar de não terem participado na Revolução que pôs termo a uma ditadura opressiva, os jovens devem, na actualidade, unir-se, com o intuito de, juntos, assegurarem que os direitos fundamentais a que devem aceder não sejam postos em causa. Se, há 30 anos, o Povo ambicionava a liberdade, acabando por conquistá-la, hoje, não devemos deixar morrer o espírito de Abril, o espírito da revolução. As ambições e desejos dos jovens não coincidem na reivindicação de aspectos fundamentais de uma democracia, como a liberdade de expressão. Contudo, tal não significa que devamos remeter a nossa actividade cívica ao silêncio! Cabe aos jovens renovarem os valores de Abril. Com as políticas
neoliberais, levadas a cabo pelo governo de coligação PSD/PP, os últimos dois anos têm significado, em termos de políticas de juventude, retrocesso. Na Maia, o sentido destas políticas é o mesmo, não existindo um rumo definido. Uma das áreas mais afectada por este retrocesso tem sido o emprego. Este é um direito de todos, e os jovens, naturalmente, não podem ser excepção. Recordamos que, nos últimos dois anos de governo PSD/PP, o número de desempregados jovens teve um aumento de 32%. A Maia não é excepção, e este número teve um aumento de 7%, apenas no último ano. São necessárias medidas que reforcem os investimentos no nosso concelho, de forma a que se criem novos postos de trabalho. Face à grave situação que o país vive, os jovens têm o direito e o dever de se indignarem, seguindo o exemplo de luta e coragem de há 30 anos, para combater este tipo de
políticas, implementadas pelo governo, que têm prejudicado os jovens de uma forma clara. Neste sentido, a Juventude Socialista da Maia anuncia a sua participação na marcha cívica a realizar no dia 25 de Abril, no Porto, em que se associará à luta dos jovens, pelo direito ao emprego. Convidamos todos os jovens do concelho a participarem, para que, com êxito e expressão, reivindiquemos as condições de vida que todos ambicionamos. A Juventude Socialista da Maia quer também enviar, nesta data, uma mensagem de agradecimento a todos os que tornaram possível o nascimento e a afirmação da democracia, pois só com a sua vontade e coragem é que os jovens portugueses podem, hoje, exprimir-se livremente e lutar pelos seus direitos. A Juventude Socialista da Maia
Sexta-Feira, 23 de Abril de 2004
maiahoje
FÉRIAS DESPORTIVAS MUNICIPAIS
Viagem ao Gerês como ponto alto
! A equitação foi uma das actividades levadas a cabo nestas férias desportivas de Páscoa. Uma iniciativa realizada em colaboração com o Centro Equestre da Maia, nomeadamente com o monitor Pedro Gomes.
Pela primeira vez, as Férias Desportivas Municipais incluem o período da Páscoa, nesta iniciativa camarária que compreendia até aqui apenas o período de férias escolares do Verão, mais precisamente os meses de Julho, Agosto e a primeira quinzena de Setembro. Mais de duas centenas de crianças participaram no evento que englobou variadas actividades ao longo de duas semanas, enumeradas ao Maiahoje por Alexandrina Rodrigues, responsável pelo projecto, «tivemos modalidades colectivas como o andebol, o basquetebol e o futebol, como modalidades individuais tivemos a equitação, a natação, a ginástica e o ténis. Tivemos ainda actividades como uma ida ao cinema, um passeio ao Gerês e uma corrida de orientação. Tivemos ainda nas horas de rotação das actividades, a sala dos jogos como damas, dominó e cartas». Segundo Alexandrina Rodrigues são vários os benefícios para as crianças, ao participarem neste tipo de projectos, «aprendem actividades novas que não tem possibilidade de aprender de outra forma. As actividades são dadas por profissionais que ensinam as regras de cada jogo», para além da interactividade social em grupo «muitos não têm capacidade de brincar na rua com outros miúdos e aqui tem a possibilidade de estar com outros miúdos da mesma idade e perceberem que estar com um grupo é diferente de estar com um ou dois amigos». No final, o balanço foi «muito positivo» ficando a promessa da repetição para o próximo ano.
maiahoje MAIA
14 FREGUESIAS
«COISAS DO OUTRO MUNDO» NO...
claúdia oliveira
claudia@maiahoje.pt
Maia Space A ideia inicial era abrir uma loja onde as pessoas pudessem «comprar aquelas prendas de última hora, sem gastar muito dinheiro». Então, Luísa Coutinho, juntamente com Sérgio Pinto e Sónia Oliveira avançaram com o projecto Maia Space. A loja, situada na Rua Adélia Ferreira Santos Carvalho - Maia, tem, essencialmente, dois tipos de artigo: «um mais económico, e outro direccionado para uma classe média - alta, como é, por exemplo, o caso das pratas canetas e cachimbos». Além dos presentes mais económicos, como mochilas, molduras e bonecos para a criançada, o Maia Space vende também postais e jornais. Luísa Coutinho, a Sócia-Gerente ÁGUAS SANTAS
que estará à frente da loja, afirmou que «em breve irão ser introduzidos artigos de papelaria.» Também o nome Maia Space está relacionado com o produto que disponibilizam. Como referiu Luísa Coutinho, «a ideia era transmitir que aqui vendemos coisas do outro mundo». A inauguração realizou-se no dia 17 de Abril e «teve uma grande aderência por parte do público». Apesar de estar no início, os proprietários da loja estão optimistas quanto a este projecto, já que «não há concorrência directa nesta zona da Maia». Se as coisas correrem bem, «há a possibilidade de, a longo prazo, abrirem uma Segunda loja». Este novo espaço de utilidades aliadas ao bom gosto estará aberto de Segunda a Sábado.
EM COMUNICADO, A JUNTA DE FREGUESIA DE ÁGUAS SANTAS MOSTRA...
“Preocupação” com o Centro de Saúde No seguimento da reunião levada a cabo há duas semanas entre o Presidente da ARS-Norte, Avides Moreira, Presidente da Câmara Municipal da Maia, Bragança Fernandes, Presidentes de Junta de Águas Santas, Manuel Correia, de S. Pedro Fins, Marques Gonçalves, de Pedrouços, Abílio Sousa, e por um representante da Junta de Folgosa, o Executivo de Águas Santas emitiu um Comunicado, aprovado por unanimidade na última Assembleia de
Freguesia. No documento pode-se ler que, apesar da promessa de que o Centro de Saúde Vieira de Carvalho/Águas Santas não “seria desclassificado” para uma extensão e que não “perderia valências e podendo eventualmente vir a ter outras”, o Executivo da Junta de Águas Santas continua a manter uma posição expectante e preocupada, aguardando o desenvolvimento da situação. Assim, os autarcas daquela freguesia afirmam “aguardar com
serenidade os esclarecimentos públicos que serão prestados”, tal como “continuar a manter uma justificada preocupação enquanto não forem conhecidos os resultados práticos da aplicação no Centro de Saúde Vieira de Carvalho/Águas Santas da legislação que está na origem do descontentamento verificado”. Além disso, estes responsáveis defendem que a haver um Centro de Saúde com duas unidades integradas, “esse Centro de Saúde se
Sociedade de São Vicente de Paulo celebra Dia da Mãe O Conselho Particular Misto da Maia da Sociedade de São Vicente de Paulo vai levar a cabo uma celebração simbólica do Dia da Mãe, em colaboração com a Câmara Municipal. Através das suas Conferências e grupos sócio-caritativos das Paróquias da Maia, esta entidade vai realizar o evento junto do monumento “À Mãe” ao lado do
Parque Central da Maia, na Rua Padre António. Pelas 15h00 do dia 2 de Maio, grupos de crianças irão transmitir às respectivas mães, uma mensagem em jeito de comemoração da efeméride. O propósito da iniciativa é “incentivar o culto da família no que ela tem de mais belo: o amor de Mãe”. O convite é extensivo a toda a população maiata.
Fundada em Paris em 1833, a Sociedade de São Vicente de Paulo chega a Portugal em 1859, com a fundação de uma Conferência Vicentina em Lisboa. O objectivo desta entidade é “testemunhar a fé em obras, através de uma acção pessoal veínculada pela visita em espírito de Justiça e Caridade”.
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denomine Centro de Saúde Vieira de Carvalho/Águas Santas-Maia”, tal como afirmam tudo fazer para “a defesa dos interesses dos utentes”. Neste comunicado fica ainda expresso o “apreço e reconhecimento pelo trabalho desenvolvido em prol da comunidade pelo ex-director do Centro de Saúde Vieira de Carvalho/Águas Santas, Dr. Mário Pinto”. António Manuel Marques
MAIA
FREGUESIAS 15 SILVA ESCURA
maiahoje
PROFESSORES CONHECEM A REALIDADE DO CONCELHO
Silva Escura uma terra de virtudes “Percorrer a Maia freguesia a freguesia” é a designação do périplo que os professores do Concelho vêm fazendo pela Maia e que tem como finalidade mostrar o património local, bem como as suas potencialidades. Esta é uma iniciativa que tem o apoio do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal da Maia, sendo a última visita a Nogueira e Silva Escura. Silva Escura foi o último ponto de encontro da mais recente visita dos professores inseridos no périplo “Percorrer a Maia freguesia a freguesia”. O presidente da Junta de Freguesia, José Torres Sousa Dias, na sessão de boas-vindas, deu uma breve perspectiva sobre o seu programa de desenvolvimento para a sua terra e os principais objectivos a realizar no actual mandato. O autarca referiu que Silva Escura está a começar a “despertar” para o progresso e que a Câmara Municipal está atenta às necessidades locais e dos anseios da população. Sousa Dias manifestou o seu regozijo pela “vitória alcançada” ao conseguir instalar um posto dos Correios que abrirá no próximo dia 3 de Maio e que ficará na sede da autarquia. Também o presidente da Assembleia de Freguesia, Fernandino Teixeira, e os restantes elementos do executivo da Junta, António Soares e Armindo Oliveira estiveram presentes e foram demonstrados os agradecimentos pela visita, “que enobrece a freguesia”. O primeiro ponto de atracção foi a
Igreja Paroquial, onde o anfitrião, o Padre Luís Queirós esteve à altura da explicação de todo o aspecto interior, como falou das obras de beneficiação que foi alvo. O secretário da Junta de Silva Escura, ao “Maia Hoje” diz que viveu e partilhou esta visita «da maneira mais entusiástica e mais apaixonada possível», pois quis que os professores ficassem com a ideia que «a nossa terra tem um passado muito rico e que merece ser mais aprofundado tudo o que lhe diz respeito, em particular as suas tradições, o que é coisa que está muito pouco divulgada». Por último, o presidente da Junta aponta ao “Maia Hoje” várias prioridades para realizar até ao final do mandato: arrancar com a intervenção de requalificação do Adro da Igreja, requalificação do Monte Santo António e a respectiva construção do polidesportivo «para facilitar a prática desportiva dos nossos jovens, em particular para que o clube existente, Grupo Desportivo e Cultural de Silva Escura possa desenvolver a sua actividade». Construir a Pré- primária e outro polidesportivo, parques
infantil, beneficiar mais arruamentos são algumas das muitas iniciativas que pretende concretizar. A visita dos professores terminou
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com um “espreitar” à Casa de Taím, uma habitação do século XVIII, que está a passar por profunda beneficiação.
maiahoje
16 FREGUESIAS
ALMOÇO DE CONFRATERNIZAÇÃO DA EDP NA SEXTA-FEIRA SANTA NO RESTAURANTE STA. CRUZ BARCA
Silva Tiago marcou presença
CONVOCAÇÃO Nos termos do disposto do artigo 377º do Código das Sociedades Comerciais e nos termos dos artigos 10º a 16º dos estatutos sociais, convocam-se os Srs. Accionistas para se reunirem em Assembleia Geral, em sessão ordinária, na sede social, no próximo dia 20 de Maio de 2004, pelas 17 horas, com a seguinte ordem de trabalhos:
Jornal Maia Hoje • nº 104 • 23.04.2004
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1)- Discutir e deliberar, aprovando, rejeitando ou alterando, sobre o relatório de gestão do Conselho de Administração e o balanço e contas relativas ao exercício de 2003 e o parecer do Conselho Fiscal sobre os mesmos relatórios e balanço e contas; 2)- Deliberar sobre a proposta de aplicação de resultados do Conselho de Administração; 3)- Proceder à apreciação geral da administração e fiscalização da sociedade nos termos da alínea c) do nº 1 do artº 376º do Código das Sociedades Comerciais; 4)- Tratar de outros assuntos de interesse para a sociedade. Notas: 1)- Os documentos referidos no nº 1 da ordem de trabalhos encontram-se à disposição dos Senhores Accionistas na sede social da empresa. 2)- Nos termos do artº 11 dos estatutos sociais, a participação em assembleia depende do registo, se as acções forem registadas ou, se não o forem, do depósito na sociedade das acções até cinco dias úteis antes da reunião ou da entrega, no mesmo prazo, de uma declaração passada por uma instituição de crédito onde as acções se encontrem depositadas, não podendo essa declaração ter data anterior a 20 dias de calendário antes da reunião. 3)- Nos termos do artº 10 dos mesmos estatutos, os accionistas com menos de 100 acções poderão agrupar-se nos termos legais, a fim de participar na assembleia geral, nomeando um de entre eles para os representar. 4)- Nos termos do artº 12 daqueles estatutos, os accionistas agrupados deverão entregar, até cinco dias antes da reunião, uma carta dirigida ao Presidente da Assembleia Geral, com assinatura reconhecida notarialmente ou por um dos administradores mediante a apresentação do bilhete de identidade, indicando o seu representante e depois de cumpridas as formalidades do artº 11 dos estatutos sociais.
Nesta altura, a Câmara está mesmo em renegociação com a empresa do contrato de concessão que tem até 2006/07, por mais 20 anos. Quanto ao responsável pela Unidade de Rede do concelho da Maia, Valongo, Gondomar, Matosinhos e Vila do Conde, Vítor Peixoto, a presença naquele almoço era «um motivo de grande alegria, já que são passaram juntos alguns dos melhores momentos da minha vida. Temos uma amizade prolongada e que hoje, dificilmente existe, porque as pessoas são diferentes, talvez de modo negativo.» Resumindo a relação que a EDP tem com a Câmara, a resposta do responsável foi contrária à de Silva Tiago, já que afirmou que «institucionalmente, não existe. Já a relação pessoal é de profunda amizade que já vai em 25 anos e que deram origem ao grupo dos Serviços Municipalizados da Câmara Municipal da Maia e da EDP.». João Soares
A Assembleia Geral poderá funcionar em primeira reunião desde que se encontrem presentes ou representados accionistas que detenham acções representativas de mais de 50% do capital social. Se a Assembleia geral não puder reunir na data marcada, desde já fica fixado o dia 11 de Junho de 2004, à mesma hora e no mesmo local, para a realização da mesma assembleia de accionistas. Maia, 23 de Março de 2004 O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA GERAL (Bernardino Luís Machado Vaz) Sede: Rua dos Ourais, 90 • Apartado 1077 • 4471-909 Maia Tel. 229 618 500 - 15 Linhas • Fax 229 607 076 • www.antunes-sa.pt • antunes.maia@antunes-sa.pt
AMORIM, LAGE, S.G.P.S., S.A.
Sede: Parada - Águas Santas - Maia Capital Social: 12.500.000 Euros Matriculada na Conservatória do Registo Comercial da Maia sob o nº 3.502 Pessoa Colectiva nº 500.020.540
CONVOCATÓRIA Convocam-se os accionistas de AMORIM, LAGE, S.G.P.S., S.A., para reunirem em Assembleia Geral Anual, na sede social, às 12 horas do dia 26 do mês de Maio de 2004, com a seguinte ordem do dia: 1. Deliberar sobre o relatório de gestão e as contas do exercício relativos ao ano de 2003, bem como sobre o relatório consolidado de gestão e as contas consolidadas respeitantes ao mesmo exercício; 2. Deliberar sobre a proposta de aplicação dos resultados; 3. Proceder à apreciação geral da administração e fiscalização da sociedade; As informações e documentos previstos no artº 289º do Código das Sociedades Comerciais estarão patentes na sede social, para consulta pelos accionistas, durante os 15 dias anteriores à data da Assembleia Geral. Requisitos a que estão subordinados a participação e o exercício do direito de voto: 1. Tem direito de voto o accionista titular de, pelo menos, cem acções averbadas ou inscritas em seu nome em conta de registo de valores mobiliários até quinze dias antes da data designada para a reunião da Assembleia Geral ou, se as acções forem tituladas e ao portador, depositadas na sede social ou em instituição bancária, com igual antecedência, comprovando perante a sociedade tal inscrição ou depósito até cinco dias antes da data da reunião. 2. A cada cem acções corresponde um voto. 3. Os accionistas com direito de voto poderão fazer-se representar por um membro do conselho de administração, pelo seu cônjuge, por ascendente ou descendente ou por outro accionista; as sociedades accionistas serão representadas por quem para o efeito designarem. 4. Os accionistas que não possuirem o número de acções necessário para terem direito de voto poder-seão agrupar por forma a perfazê-lo, devendo designar por acordo um só de entre eles para os representar na assembleia geral. 5. Todas as representações previstas nos dois números anteriores serão comunicadas ao presidente da mesa da assembleia geral por carta com a assinatura reconhecida notarialmente ou autenticada pela sociedade, entregue na sede social até cinco dias úteis antes da data designada para a assembleia; nos termos legais, a assinatura considerar-se-á reconhecida se for acompanhada da indicação do número e da data de emissão do Bilhete de Identidade do accionista. Parada, 18 de Março de 2004 O VICE-PRESIDENTE DA MESA DA ASSEMBLEIA GERAL (José Diogo Farinas de Almeida Falcão)
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Jornal Maia Hoje • nº 104 • 23.04.2004
Convívio e almoçarada são sempre bem-vindos. Muitos dos presentes estavam satisfeitos com a iniciativa de ter juntado, à mesa, colegas de trabalho da empresa EDP Electricidade de Portugal, S.A. Quem também lá esteve foi o vicepresidente da Câmara, Silva Tiago, que por acaso, já trabalhou nos Serviços Municipalizados da Maia durante 6 anos, tempo que recorda com «grande satisfação». Na altura era Técnico Superior, cargo de grande responsabilidade, mas mesmo sendo de chefia, isso não retirava o contacto com os colegas, «amigos de longa data e, alguns, colegas de escola e liceu. Estar aqui hoje é voltar às origens.» Sobre o tipo de relação que a Câmara possui com a EDP, Silva Tiago considerou-a «perfeita, já que ela coopera e ajuda, num mar de questões de resolução diária, na alimentação eléctrica das populações, comércio e indústria.»
FREGUESIAS 17
maiahoje MAIA LESTE
Jantar reúne Social Democratas da Maia
maiahoje jornal regional de grande informação
A Comissão Política da JSD Maia Leste levou a cabo o seu segundo Jantar de Páscoa. Realizado no Restaurante Europa, em Folgosa, esta ocasião juntou à mesma mesa vários notáveis “laranja” do Concelho da Maia, como o Presidente da Assembleia Municipal, Luciano Gomes, o Presidente da Junta de São
Pedro Fins, Marques Gonçalves, o Presidente da Junta de Silva Escura, Sousa Dias, o Presidente da Junta de Folgosa, Altino Marques, entre muitos outros. De salientar ainda a presença de Hernâni Ribeiro, Presidente da JSD Maia. AMM
ELEIÇÃO DOS DELEGADOS AO XXV CONGRESSO NACIONAL DO PSD
Notáveis eleitos o seu jornal faça já a sua assinatura! !
boletim de assinaturas maiahoje
No passado dia 16 de Abril, realizouse, na sede concelhia, uma Assembleia Eleitoral do Partido Social Democrata Maia, a fim de eleger os Delegados ao XXV Congresso Nacional do Partido laranja. Ao que o Maia Hoje apurou, da lista única encabeçada por vários notáveis do partido, foram eleitos: 1º - Bragança Fernandes, Presidente da Câmara Municipal da Maia; 2º Arlindo Cunha,
Presidente da Mesa da Assembleia Municipal da Maia; 3º Costa Pereira, deputado da Assembleia da República; 4º Luciano Gomes, Presidente da Assembleia Municipal da Maia; 5º Hernâni Ribeiro, Presidente da JSD; 6º Silva Penheda, ex-ministro de Cavaco Silva; 7º Orlando Leal, vice-presidente da JSD. Cláudia Oliveira
SIM, desejo ser assinante do JORNAL MAIA HOJE por um período de: 1 ano ou 24 números - 10 Euros (2000$)
2 anos ou 48 números - 20 Euros (4000$)
APROVEITE A CAMPANHA DA ASSINATURA ANUAL 15% DE DESCONTO NO PREÇO DE CAPA Envio Cheque ou V. Postal Nº . no valor de
euros, do Banco
Nome Data de Nascimento
Naturalidade
Morada Profissão
Código Postal
Telefone
Telemóvel
Recorte e envie o cupão para a seguinte morada: JORNAL MAIA HOJE - Rua dos Altos, Ed. Arcada, n.º 10 • 4470-235 ou através do Fax 22 947 62 63
FOLGOSA
Incêndio em Folgosa No passado dia 21 deste mês, um incêndio em Folgosa destruiu totalmente a casa de uma senhora de 90 anos. De acordo com as declarações do Comandante dos Bombeiros de Moreira, Manuel Carvalho, os bombeiros chegaram ao local por volta da 1h55, estando a habitação “totalmente em chamas”. O Comandante referiu também que, «após o alerta, dado por um senhor que
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avistou o fumo», saíram «imediatamente, chegando rapidamente ao local». A senhora, única residente, foi transportada para o Hospital de Pedro Hispano, em estado de choque. As causas do acidente ainda são desconhecidas, mas ao que se conseguimos apurar, a casa não tinha as melhores condições. Cláudia Oliveira
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18 FREGUESIAS PEDROUÇOS
A Ana Rita (ainda) precisa de si
MOREIRA
Procissão do Senhor Morto atrai dezenas de pessoas
Numa organização do Grupo Coral do Divino Salvador de Moreira da Maia, realizou-se nessa paróquia a tradicional Procissão do Senhor Morto. Esta cerimónia recuperada há alguns anos, integra-se na efeméride da Sexta Feira Santa, e contou com a
presença de várias dezenas de crentes. O percurso iniciou-se no Mosteiro de Moreira da Maia passando por artérias importantes dessa freguesia como a Rua Coronel Carlos Moreira ou a Rua Mestre Clara, terminando no local onde começou. PEDROUÇOS
Nova direcção n’ Os Leais e Videirinhos de Pedrouços
Na edição n.º 102 do Maia Hoje, do dia 26 de Março, publicamos um anúncio do Grupo Dramático e Recreativo “Flor de Pedrouços”, que expunha a situação de Ana Rita, uma bebé de oito meses que sofre de paralisia cerebral. A colectividade organizou um espectáculo de solidariedade para com a bebé, que necessita urgentemente de efectuar um tratamento em Cuba, para que possa recuperar a visão e o andar. Hoje, voltamos a contactar a mãe da
bebé, Maria do Céu Santos, a fim de saber do estado da mesma. As notícias não foram as melhores, já que ainda não conseguiram amealhar metade da quantia necessária para o tratamento da bebé. Por isso fazemos um apelo para que ajude, com o que puder, de forma a que esta criança consiga recuperar e, um dia, ser apenas mais uma criança “normal” e feliz. Cláudia Oliveira
No dia 16 de Abril realizou-se, na sede Social da Associação Os Leais e Videirinhos de Pedrouços, o acto de tomada de posse dos novos órgãos sociais da colectividade. Na cerimónia, estiveram presentes cerca de 70 pessoas, entre elas, o Presidente da Assembleia Municipal da Maia, Luciano Gomes, o VicePresidente da Câmara Municipal da Maia, Silva Tiago, e o Presidente da Junta de Freguesia de Pedrouços, Abílio Sousa. O presidente da direcção, eleito por unanimidade a 2 de Abril, Alcino Campos, aproveitou a ocasião para agradecer a presença das colectividades “amigas” e dos
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dirigentes, afirmando que «foi com muito gosto» que receberam na sede da colectividade Luciano Gomes, Silva Tiago e Abílio Sousa. Alcino Campos definiu, também, duas prioridades da Associação. Primeiro colocar à disposição dos associados três computadores, para que estes tenham acesso à Internet. E segundo arranjar uma carrinha para efectuar o transporte de cenários do Grupo Cénico. Actualmente, este grupo de teatro tem em cena a peça “Oh Zé aguenta a Crise” - que, por sinal, tem tido muito sucesso com várias lotações esgotadas. Cláudia Oliveira
OPINIÃO 19
Trinta anos de idade Não posso, por mais que a minha vontade queira, pintar-te um retrato desta caminhada que, desde então, foi. E, por estranho que pareça, não existe no mercado qualquer tinta que date o que acontece, que tonalize o que se conquista. Daí, a impossibilidade de ser tão fácil. Por isso, escolho as palavras, as eternas palavras, para cumprirem o seu dever de falarem - exactamente da verdade dos anos e dos ninhos da liberdade que, desde então, nasceram. As palavras servem para isso mesmo: sussurram, dizem, gritam e proclamam as náuseas do espaço que se estende - qual rio límpido e fresco pelas décadas fora. Há trinta anos, inventou-se uma
nova escolha, uma nova capacidade de ser pessoa. Há trinta anos, verteram-se tinteiros cheios de letras e de gestos que se uniram em desenhos concretos de ânsia aberta e de mãos alinhadas em sonho. Como se fossem penedos de uma solidão que demorava. As cordas rebentaram de encontro aos cravos que se ergueram. As ruas encheram-se de conversas, de beijos, de futuros e de peitos em chama. Cantou-se a urgência de respirar e o brilho da revolta que acontecia. Soldados e crianças, pedras e terra, água e céu, tudo se agigantou numa planície de mudança. Flores e armas abraçaram-se num dia imenso de glória e, juntas,
passearam os ventos novos, cheios de trovas e de sol. Já passaram trinta anos. Dessa altura, ficou a liberdade inteira, povoando as almas inteiras, semeando as crenças inteiras que, também inteiras, se encorrilharam no tempo que, tão depressa, correu. Dessa altura, ficou a capacidade de decidirmos o que fazer com tantas coisas inteiras. E o tempo, tão depressa, correu. Os ideais de Abril ainda moram em certos recantos mas, as ideias não sobreviveram aos caprichos de turbulências sucessivas. Ficamos, provavelmente, na metade do caminho onde, fantasticamente, as melhorias se processam também pelas
maiahoje
Nelson Ferraz
metades. Dessa altura, temos hoje um montão de insuficiências que não conseguimos, ainda, ultrapassar. Aquela alegria que nos contagiou e nos invadiu, amareleceu, de tão mal tratada. Sobra a esperança e a teimosia de tentarmos sempre chegar mais longe. Desistir de lutar é morrer de cobardia. Mesmo quando parece que não vale a pena. Abra a janela, meu amor! Lá fora, já não há vampiros nem corvos. Nem senhores sem nome, na noite escura. Não se ouvem recados de algemas, nem temores de notícias. Olha, vê: é Abril!...
!UNIDADE DE SAÚDE MENTAL DE APOIO À COMUNIDADE DO CONCELHO DA MAIA (USMAC)
Viabilidade da USMAC A Unidade de Saúde Mental de Apoio à Comunidade do Concelho da Maia nasceu de um projecto de criação de centros de Saúde Mental à periferia dos grandes Hospitais e Departamentos de Psiquiatria que não chegariam a funcionar por decisão o então Ministro da Saúde, Dr. Arlindo de Carvalho ao abolir tais Centros, iniciativa da Dr.ª Leonor Beleza, sua antecessora. Conforme relatório de actividades de 1990 e 1991 tal projecto veio pôr cobro a uma situação de promiscuidade e de degradação que constituíam os Bairros Maia 1 e 2, cujos baixos desses Blocos residenciais entre antros de prostituição e de droga. Foi nesse contexto que tentamos viabilizar esse espaço movendo-nos esforços para que a Câmara, mesmo sem Centro de Saúde Mental, aproveitasse esta dinâmica para poder-se «acudir» aos flagelos sociais mais prementes do Concelho da Maia quer fossem situações de alcoolismo, toxicodependência, prostituição quer com tudo o que apontasse para a marginalização e exclusão social. O relatório de 1998 e 1999 disso dão conta ao retratarem todo um esforço em manterem de pé um projecto para o qual nos vimos, desde início, sem qualquer tipo de apoio e de ajudas financeiras senão de algumas «migalhas» do Governo Civil do Porto e de um subsídio que o Instituto de Emprego e Formação Profissional nos facultou de 1990 a 1998 de forma regular na ordem dos 120.000$00/ano e da Câmara Municipal desde 2000 no valor de 1.000$00/ano. De então para cá as dificuldades foram mais que muitas, já que embora solicitada por várias vezes à Câmara Municipal da Maia e à maioria das Juntas de Freguesia nunca nos
concederam nenhuma verba para o funcionamento desta infra-estrutura, e por isso deixarmos de poder contar com o subsídio do IEFP e os mil contos por ano não darem para as necessidades de funcionamento do USMAC: secretária, funcionários, técnicos e outros. Foi assim que, já em 1999, tivemos que cancelar o protocolo de colaboração com o Instituto Superior da Maia e despedimos 2 estagiários dessa Escola Superior. Foi a pensar na Comunidade que criámos e deixamos de apoiar um Grupo de Auto-Ajuda para alcoólicos, um Grupo de Entreajuda para adictos ao álcool e às drogas ilícitas, apoiamos os Narcóticos Anónimos da Maia, e criamos a Associação de Moradores Maia 1 e Maia 2 e apoiamos a Liga Profilaxia do Alcoolismo e Toxicomanias. Foi assim que cancelamos todos os projectos que vínhamos realizando com o Instituto Português da Juventude, nos seus programas da JVS e OTL e com o Projecto Vida na área da prevenção primária. Foi assim que encerramos a UNIVA e deixamos de ter técnicos em regime de cooperação, vindos do centro de Emprego. Foi assim que o nosso quadro se reduziu para uma mulher de limpeza, um contabilista e um senhor que “era o faz tudo”: atender, escrever, gerir, enviar e tratar de todos os problemas da USMAC. Mas as verbas continuavam a esgotar-se e todo um trabalho de anos foi posto em causa e cujo o epílogo teve lugar no passado mês de Fevereiro que, por falta de meios financeiros, tivemos de fechar as portas. Infelizmente é assim. A sensibilidade para a profilaxia da Saúde Mental em Portugal é nula. Os
problemas da deficiência versus doença mental não estão nas prioridades dos Governos Portugueses, onde, com meio milhão de deficientes existentes neste país mais de 50% são deficientes sociais: 250.000 deficientes motores, 150.000 são deficientes orgânicos, 70.000 têm deficiência mental, 140.000 são deficientes sensoriais. E mais de 600.000 são deficientes sociais com 500.000 alcoólicos, 70.000 são toxicodependentes e, os restantes, são pessoas que se prostituem, delinquentes, criminosos, marginais e excluídos. Para tanto dos 7 Grupos de AutoAjuda e Ajuda-Mútua para alcoólicos e suas famílias que ajudei a criar desde 1983 (Vila Nova de Famalicão, o primeiro, Maia, Paredes, Cacia, Porto, Trofa e Matosinhos) neste momento só funciona o da Maia, Vila Nova de Famalicão e Paredes. À época em Itália havia 3 e neste momento, só a parte Norte de Itália existem 7.000 Grupos. Dos 5 Núcleos de entreajuda para adictos ao álcool e às drogas ilícitas que ajudei a criar em 1997, apenas existe o de Vila Nova de Famalicão, restantes, Maia, Vila Nova de Gaia, Paredes e Valongo foram descativados porque nunca há dinheiro, mesmo migalhas que sejam para ajudar a custear técnicos que dêem suporte a este tipo de estruturas, quando em Espanha estão referenciados quase dois mil Núcleos de Ajuda, em França cerca de 500.000 pessoas estão a ser ajudadas com este tipo de estruturas, para não falarmos dos Países Nórdicos, onde cerca de 20% da população activa ajuda este tipo de doentes/deficientes sociais para melhor se inserirem na sociedade. Enfim é mais uma estrutura de ajuda, que chega ao fim, enquanto continuamos a ver mais pessoas
Sexta-Feira, 23 de Abril de 2004
preocupadas com os «penachos», com a visibilidade e o seu protagonismo, quase sempre políticos, ex-políticos e mulheres de políticos, que se afirmam como capazes e disponíveis para ajudar este tipo de população, a mais carenciada, a mais vulnerável e fragilizada, a mais dispendiosa em custos directos e indirectos ao País, ou seja, aquela que mais problemas cria à Sociedade não só a nível social mas também económico, laboral e familiar tocando-lhes apenas ao de leve os graves problemas deste tecido social. Num País onde as «coisas» são feitas ad hoc na linha do «Deus o quer», sem avaliação, sem o mínimo respeito pela comunidade que deveria ser ouvida, respeitada e coresponsabilizada, nada disso está em a acontecer e continuamos a privilegiar o trabalho de gabinete, o trabalho de funcionalismo público com honorários mais de acordo com os interesses pessoais que os problemas, anseios e rentabilidade nessa mesma comunidade. Continuaremos a lutar e a entrincheirar-nos nos últimos redutos, qual reconquista cristã que depois encurralada nas Astúrias, paulatinamente deu origem aos seis Reinos que, ainda hoje, não perderam a identidade e a esperança por dias melhores. Todos sabemos que, ainda há poucos anos, cerca de 10, em Portugal falava-se de álcool e da droga e de SIDA em capelas estanques. Hoje é o IDT a falar, a «andar» e a valorizar o álcool como a nossa droga cultural. Sem outro assunto, subscrevo-me de V. Excia com os melhores cumprimentos
O ex-presidente da Direcção da USMAC Manuel da Silva Marques, Dr.
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Jornal Maia Hoje • nº 104 • 23.04.2004
DIVERSOS
maiahoje
Nos termos e para efeitos do número 2 da alínea e) do Artigo 2º do Regulamento da CMVM nº 11/2000 com as alterações introduzidas pelos Regulamentos da CMVM nº 24/2000, 13/2002 e 11/2003 e de acordo com o deliberado na Assembleia Geral Anual realizada em 31 de Março de 2004, torna-se público que a partir de 30 de Abril de 2004 serão colocados à disposição dos Srs. Accionistas, através dos intermediários financeiros onde possuam as suas acções inscritas na conta de valores mobiliários escriturais, os dividendos relativos ao exercício de 2003, sendo agente pagador nomeado para o efeito o Banco Comercial Português SA. O pagamento dos dividendos será efectuado através da Central de Valores Mobiliários.
Dividendo Ilíquido/acção IRS/IRC Dividendo Líquido/Acção
Accionistas Residentes
Accionistas não Residentes
Eur 0.015 Eur 0.002 Eur 0.013
Eur 0.015 Eur 0.004 Eur 0.011
Accionistas a que seja aplicável o Artº 46º CIRC Eur 0.015 Eur 0.000 Eur 0.015
As acções serão transaccionadas sem direito a dividendo a partir do terceiro dia útil anterior ao dia de pagamento, inclusivé. Os Srs Accionistas que não tenham ainda procedido à conversão das suas acções tituladas em acções escriturais não poderão exercer o respectivo direito a dividendos até que efectuem a aludida conversão, através do seu depósito junto de intermediários financeiros autorizados, sendo tais dividendos pagos logo que efectuada a conversão. Os Srs. Accionistas que estejam isentos ou dispensados de retenção na fonte de IRC/IRS ou beneficiem de redução da taxa de retenção na fonte de IRC/IRS deverão, até ao dia do início do pagamento dos dividendos fazer através do intermediário financeiro, a competente prova. Maia, 08 de Abril de 2004 Pelo Conselho de Administração,
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22 AGENDA AGENDA
Terça a Sexta das 10h00 às 11h00
PALAVRAS CRUZADAS
Francisco Assis Assunção Alves
problema nº 99
HORA DO CONTO
“Ovos de Páscoa” / maiores de 3 anos “A fábula dos feijões cinzentos: 25 de Abril, como quem conta um conto” / maiores de 6 anos “O príncipe do Egipto” / maiores de 6 anos Actividade sujeita a marcação prévia Local: Biblioteca Municipal da Maia Terça a Sexta às 15h00
CICLO DE CINEMA PORTUGUÊS
“Capitães de Abril”, falado em português / maiores de 12 anos Actividade sujeita a marcação prévia Local: Biblioteca Municipal da Maia
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Local: Complexo Municipal da Casa do Alto
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Dia 1 a 30 de Abril Horário do Museu
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EXPOSIÇÃO PERMANENTE “ARQUEOLOGIA NA MAIA: VER, TOCAR E SENTIR A HISTÓRIA”
3
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Dia 1 a 24 de Abril Horário do Complexo Municipal Casa do Alto
EXPOSIÇÃO “A MOEDA NA HISTÓRIA”
2
VERTICAIS
CICLO DE VÍDEO
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HORIZONTAIS 1- Linguagem cigana em Espanha. As mais velhas de determinadas mulheres. 2- Chefe etiope. Acção de coar. Pedaço de madeira. 3- Sensação gustativa. 4- Bigorna de ourives. Ofertar. 5- O mesmo que quimbanda. 6- Prefixo desig. de negação. Andava para lá. Contracção de “a” com “o”. Quarenta e nove romanos. 7- Pedra calcária, muito dura, susceptível de polimento. 8- Fruta-do-conde. Cada uma das divisões do ano solar. 9- Conjunto das pessoas mais cultas. 10- Bolo de farinha de milho torrada, temperada com azeite de cheiro e mel de abelha, (Bras.). Quinta nota da escala musical. Que está no lugar mais baixo. 11- Parte dura e sólida que forma a estrutura dos vertebrados. Martinho Lopes de Morais (...), cónego da Sé do Porto, onde nasceu em 1713, autor da obra “Sucesso lamentável da Distruição do Porto e seus Subúrbios”.
11
Local: Museu de História e Etnologia da Terra da Maia Dia 1 a 30 de Abril Informações e Inscrições para a
(24 a 31 Julho 2004) Inscrições limitadas Local: Maiorff - Escola de Música
Dia 2 a 30 de Abril 2ª a 6ª das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30 Sábado das 9h00 às 12h30
EXPOSIÇÃO “SENTIDOS DA TERRA”
SOLUÇÕES SOLUÇÕES VERTICAIS: 1- Trinta. 2- Cata. Tudo. 3- As. Lu. Má. Os. 4- Mia. 5- Ocá. Bar. Sso.. 6- Obra. Muçó. 7- Dão. Não. Ola. 8- Dor. 9- A.P.. Da. Em. La. 10- Sapa. Elmo. 11. Reles. SOLUÇÕES HORIZONTAIS: 1- Calo. Deãs. 2- Ras. Côa. Pau. 3Sabôr. 4- Tal. Dar. 5- Umbanda. 6- In. Ia. Ao. IL. 7- Mármore. 8- Ata. Mês. 9- Escol. 10- Ado. Sol. Imo. 11- Osso. Alão.
“4ª VIAGEM CULTURAL DA MAIORFF”: S. PETERSBURGO E MOSCOVO
Exposição de trabalhos em cerâmica da artesã maiata Lourdes Ferreira. Local: Turismo da Maia - Maia Welcome Center Dia 5 a 30 de Abril
ABRIL DE 74: 30 ANOS DE LIBERDADE
Exposição bibliográfica comemorativa do 25 de Abril de 1974 Público-alvo: público em geral Local: Biblioteca Municipal da Maia Dia 23 de Abril às 22h30
1- Corjeia. 2- Espiolha. Todas as coisas. 3- Abreviatura de Alteza Sereníssima. Unidade do fluxo luminoso. Espécie de cânhamo-de-Manila. Eles. 4- Molusco lamelibrânquio, comestível, dos, mares do hemisfério Norte. 5- Medicamento chinês, de consistência gelatinosa, obtida pela fervura de peles de burro em água do rio Lei. Botequim. Abreviatura de SuSudoeste. 6- Aquilo que um artífice produz. Pilão para descascar arroz. 7- Ofertam. Partícula negativa. Remoinho de água. 8- Sofrimento. 9- Abreviatura de Armada Portuguesa. Contracção da preposição “de” com o artigo definido “a”. Preposição designativa de lugar. Andava para lá. 10- Utensílio com que se ergue a terra que foi cavada. Antiga armadura bélica que cobria a cabeça. 11- Insignificante.
FÁRMACIAS TELEFONES ÚTEIS Turno A DA AGRA [Milheirós (P.)] GRAMAXO [Moreira da Maia (R. R.)]
Turno G GRAMAXO [Moreira da Maia (P.)] DA AGRA [Milheirós (R. R.)]
Turno B Turno H DO AEROPORTO [Pedras Rubras - V. N. BOM DESPACHO [Maia (P.)] da Telha (P.)] DO AEROPORTO [P. Rubras - V. N. da BOM DESPACHO [Maia (R. R.)] Telha (R. R.)]
“MAIS DO MESMO” TEATRO DA PALMILHA DENTADA
Turno C CENTRAL [Maia (P.)] ALIANÇA [Vermoim (R. R.)]
Turno I ALIANÇA [Vermoim (P.)] CENTRAL [Maia (R. R.)]
Dia 23 de Abril das 10h00 às 22h00
Turno D BASTOS [Gueifães (P.)] ÁLVARO AGANTE [Vermoim (R. R.)]
Turno J ÁLVARO AGANTE [Vermoim] BASTOS [Gueifães]
Actividades, conferências e exposições, sendo de destacar: - encontro com a escritora Luísa Dacosta - entrega dos prémios aos vencedores do concurso “Robertices” - atribuição de diplomas aos leitores mais assíduos da biblioteca Local: Biblioteca Municipal da Maia
Turno E ARAÚJO [Nogueira da Maia (P.)] DAS GUARDEIRAS [Guardeiras - Moreira (R. R.)]
Turno K DAS GUARDEIRAS [Guardeiras Moreira (P.) ] ARAÚJO [Nogueira da Maia (R. R.)]
Local:Tertúlia Castelense
DIA MUNDIAL DO LIVRO
Dia 23 a 25 de Abril
“FESTA DA MÚSICA”
Este ano a “Festa da Música” é dedicada à “Geração de 1810” (Chopin, Liszt, Schumann e Mendelssohn) Destinatários: adultos e jovens a partir dos 12 anos Local: Centro Cultural de Belém
Turno F Turno L LIMA COUTINHO [Gueifães (P.)] VILA NOVA DA TELHA [V. N. da Telha VILA NOVA DA TELHA [V. N. da Telha (P.)] (R. R.)] LIMA COUTINHO [Gueifães (R. R.)]
ABRIL Dia Turno
Dia 24 às 15h00
JOGO DO TESOURO
Local: Maialandia - Parque de Diversão Infantil Dia 24 de Abril a partir das 21h30
SHOW DE VARIEDADES
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Os feriados obrigatórios são: 1 de Janeiro; Sexta-Feira Santa; 25 de Abril; 1 de Maio; 10 e 14 de Junho; 15 de Agosto; 5 de Outubro; 1 de Novembro; 1, 8 e 25 de Dezembro. Os feriados facultativos são: Os municipais e Terça feira de Carnaval (12 de Fevereiro), para o pessoal técnico abrangido pelo C.C.T. (P.) - Permanente; (R.R.) - Regime de Reforço até 22h00)
Por ocasião do 30º Aniversário da Revolução do 25 de Abril Local: Auditório Eng. Bragança Fernandes - Sede Assoc. Leais Vid. Pedrouços
CINEMA Warner lusomundo cinemas MAIASHOPPING
Dia 25 de Abril às 15h00
DIA 8 A 11 DE ABRIL
A REVOLUÇÃO
Local: Maialandia - Parque de Diversão Infantil Dia 29 e 30 de Abril às 22h30
“CAFÉ COM DATAS”
Local: Tertúlia Castelense Dia 30 de Abril às 17h00 Ciclo de Conferências
A NOVA EDUCAÇÃO
Palestrante: Dr. Celso Pais Local: Maialandia - Parque de Diversão Infantil Dia 30 de Abril às 22h30
“GUITARRA PORTUGUESA, ACORDEÃO E CONVIDADOS...” Local: Maiorff - Escola de Música
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Todos os filmes têm inicio 10 minutos após hora marcada (* Domingo) Tel: 22 977 04 50 • Fax 22 972 45 37
sala1
A minha namorada tem amnesia (M/?) [11:10*; 13:50; 16:05; 18:20; 21:30; 23:45]
sala2
A paixão de Cristo (M/16)
[11:00*; 13:25; 16:10; 18:55; 21:40; 00:20]
sala3
Starsky & Hutch (M/12)
[11:05*; 13:30; 15:50; 18:10; 21:35; 23:55]
sala4
Hidalgo (M/12)
sala5
Escola de Rock (M/12)
sala5
A filha do Patrão (M/12)
sala6
Peter Pan V.O. (M/6)
sala6
Massacre no Texas (M/18)
sala7
Honey (M/12)
[11:10*; 13:35; 15:55; 18:15; 21:45; 00:00]
sala8
Secret Window (M/12)
[11:35*; 14:05; 16:15; 18:25; 21:50; 00:25]
sala9
Scooby-Doo Monstros à solta (M/12)
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Kenai e Koda V.P. (M/4)
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Os Anjos do Apocalipse (M/16)
sala11
Á dúzia é mais barato (M/12)
sala10
Brother Bear - Kenai e Koda V.P. (M/4)
[11:30; 15:40; 18:40; 21:25; 00:20] [11:15; 13:40] [16:00; 18:00; 20:00; 22:00; 00:05] [11:20*; 14:00; 16:35; 19:10] [22:00; 00:15]
[11:25*; 14:10; 16:20; 18:30 21:20; 23:30] [11:00*; 13:45; 15:45; 17:45] [19:45; 22:05; 00:25] [11:15*; 14:15; 16:30; 18:45; 21:55; 00:10]
Sexta-Feira, 23 de Abril de 2004
[11:00]
EMERGÊNCIAS: Bombeiros Volunt. Moreira Assoc. Human. Pedrouços P.S.P. Maia P.S.P. Aeroporto de Pedras Rubras G.N.R. Maia Protecção Civil (C.M. Maia) Protecção Civil (C.M. Maia) Fax Protec. Civil (C.M.M) Linha verde
22 942 10 02 22 901 27 44 22 941 38 53 22 948 26 93 22 944 81 90 22 940 87 22 22 941 20 38 80 020 51 69
SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA: Cartório Notarial da Maia 22 944 81 23 Conservatória do Registo Predial 22 948 39 29 1.ª Repartição de Finanças 22 944 81 33 2.ª Repartição de Finanças 22 971 35 94 1.ª Tesouraria da Fazenda Pública 22 948 43 32 2.ª Tesouaria da Fazenda Pública 22 971 72 71 Tribunal Judicial da Maia 22 943 89 00 Santa Casa da Misericórdia 22 944 81 36 Correios de Vermoim 22 948 44 46 EN - Electricidade do Norte 22 944 12 12 EN - (Comunicação de Avarias) 80 024 62 46 S.M. Águas e Saneamento da Maia 22 943 08 00 Inst. Emprego Form. Profissional 22 941 25 77 Áeroporto Sá Carneiro 22 941 31 41 Câmara Municipal da Maia 22 940 86 00 Aeródromo de Vilar de Luz 22 968 73 22 Biblioteca Gulbenkian 22 948 34 72 Forum da Maia 22 948 34 72 Forum Jovem da Maia 22 941 78 20 Gab. Apoio Defesa do Consumidor 22 948 24 62 E. M. Estacionamento da Maia 22 940 87 21 Academia das Artes da Maia 22 940 87 21 Linha Directa Ambiente 22 948 48 21 Linha Verde 800 202 639 Casa do Alto 22 905 95 20 SAÚDE: C. de Saúde da Maia (Linha Azul) C. Saúde de Á.Santas C. Saúde do Castêlo Unid. Saúde de Moreira Maia U. S. Moreira Maia(Linha Azul) Unidade de Saúde de Gueifães Unidade de Saúde de Milheirós Unidade de Saúde de Nogueira Unidade de Saúde de Vermoim Serv. Atend. a Situações Urgentes Cruz Vermelha Port. (Núcleo Maia)
22 944 84 75 22 948 79 18 22 973 54 20 22 981 02 38 22 942 22 78 22 942 79 68 22 948 34 20 22 972 33 22 22 944 86 55 22 948 47 07 22 944 87 90 22 941 12 21
DIGITAL
caderno de desporto do jornal maia hoje
LUÍS NÓVOA “ATACA NACIONAL”
«VENHA A MONTANHA»
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SECRETARIA NOTARIAL DE MATOSINHOS SEGUNDO CARTÓRIO JUSTIFICAÇÃO NOTARIAL Certifico para os efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia dezanove de Abril de dois mil e quatro, a folhas cento e vinte e dois e seguintes, do livro de notas para escrituras diversas número “Cento e Noventa e Seis - F”, do Segundo Cartório, desta Secretaria, a cargo da Notária , Maria João Duarte dos Santos Cunha Ribeiro Bernardes, ANTÓNIO ALVES DIAS SALGUEIRO e mulher FERNANDA DE JESUS FARIA casados no regime de comunhão geral, naturais, ele da freguesia de Vila Nova da Telha, concelho da Maia e ela da freguesia de Santa Cruz do Bispo, concelho de Matosinhos, residentes na Rua Vilar do Senhor, nº 297, freguesia de Vila Nova da Telha, concelho da Maia, contribuintes fiscais nºs 163 508 992 e 163 509 000, justificaram por usucapião, a aquisição dos seguintes prédios: Prédio urbano composto de um terreno para construção com área de trezentos e sessenta metros quadrados, sito na Rua Vilar do Senhor, freguesia de Vila Nova da Telha, concelho da Maia, a confrontar do norte José António Marques de Freitas, do sul com a Rua Vilar do Senhor, do nascente com Sigmatrans Transitários e do poente com António Alves Dias Salgueiro, inscrito na matriz em nome do justificante marido sob o artigo 2123, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Maia, com o valor patrimonial 19.434,69 e o atribuído de dezoito mil e quinhentos euros. Que os justificantes adquiriram o referido prédio por compra verbal a António Dias Reis Salgueiro e mulher Albina Alves Moreira no ano de mil novecentos e setenta e cinco e que nunca foi reduzida a escritura pública. Que sempre se têm mantido na posse e fruição do prédio há mais de vinte anos, usufruindo de todas as suas utilidades, nomeadamente administrando-o com ânimo de quem exercita direito próprio, de boa fé por ignorarem lesar direito alheio, pacificamente porque sem violência, pública e continuamente, com conhecimento de toda a gente e sem qualquer interrupção ou oposição de quem quer que seja. Que dadas as enumeradas características de tal posse adquiriram o mencionado prédio por USUCAPIÃO que invocam, justificando o seu direito de propriedade, para efeitos da primeira inscrição no Registo Predial dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial. Está conforme. Matosinhos e Secretaria Notarial aos 19 de Abril de 2004 A Ajudante Rosa Maria Martins da Cunha Gonçalves Magalhães
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Jornal Maia Hoje • nº 104 • 23.04.2004
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DESPORTO
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Todo Terreno “Terras da Maia 2004” O evento, um dos maiores de TT em Portugal, a realizar no sábado dia 24 de Abril às 14.00, apresenta um grau de dificuldade médio/alto e vai ter uma participação de mais de 70 veículos, num percurso de 46 km a serem percorridos integralmente no Concelho da Maia. Na apresentação á comunicação social do segundo “TT Terras da Maia”, a presença do presidente da Câmara, Bragança Fernandes, serviu para enaltecer que « a Câmara acarinha este tipo de iniciativas. A Sede dada pela Câmara no Núcleo de Teibas é uma prova do apoio que damos e continuamos a dar desde a criação deste clube». Salientando, «as óptimas condições que os maiatos têm para este tipo de provas». Por motivos de agenda (os vários eventos do fim de semana assim o obrigam), Bragança Fernandes não vai poder participar, como seria do seu agrado. Mas estará no inicio do evento e no fim do mesmo. Fernando Moreira de Sá, Presidente do Clube TT da Maia, agradeceu as palavras do Presidente da Câmara, e enalteceu a ajuda a uma associação sem fins lucrativos, a qual tem vindo a aumentar a n.º de associados. A ajuda e colaboração prestada pelo Vereador da Juventude Jorge Rebelo, que irá participar, também foi mencionada e elogiada. O evento conta com cerca de 70 veículos inscritos, dos quais a maioria é maiata, começa às 14.00 com a
concentração na Praça do Município. Às 14.30 será feito um Briefing com todos os participantes e distribuído o Road Boock. Às 14.45 será dada a partida para o inicio do percurso, que abrange a zona do aeródromo em Vilar de Luz e as freguesias de Folgosa, S. Pedro de Fins, Silva Escura, Nogueira, Vermoim, Maia e Aguas Santas. Será feita uma paragem a meio do percurso para jantar e ás 22.00 um novo Briefing com nova partida ás 22.15 para a especial nocturna de 22 Km, a parte mais apetecida. As limitações do terreno devido á muita lama que o mau tempo originou e a falta de iluminação será um bom teste aos amantes do todo terreno. A chegada está prevista para as 2.00 da manha na Praça do Município, para uma ceia e entrega de prémios. A organização não prevê grandes atrasos, contando para isso com a colaboração da GNR, Protecção Civil e Bombeiros de Moreira. Quem estiver interessado em ver as viaturas pode deslocar-se ao local da partida ou á chegada das mesmas. Visto que durante o percurso as condições não serão as melhores devido á particularidade do percurso. Carlos Barrigana
!PRIMEIRO TORNEIO INTERNACIONAL DE ANDEBOL NA MAIA EM JULHO IRÁ
JUNTAR MAIS 700 EQUIPAS
Maia Handball Cup 2004 - a Festa do Andebol Num ano em que Portugal organiza o Campeonato da Europa de Futebol, a Câmara Municipal da Maia, juntamente com o clube Maiastars, irá avançar com um evento inédito no país, de 17 a 22 de Julho. Depois da organização do Campeonato do Mundo de Andebol em 2003, mais um grande torneio se avizinha neste Verão. O Maia Handball Cup 2004 será, sem dúvida, um grande
torneio, já que irá juntar cerca de 700 equipas, desde clubes a escolas do mundo inteiro, não excluindo também a presença de selecções nacionais, estaduais e regionais, de todas as idades. Esta será uma festa do Andebol, e do Desporto no seu todo, facto que a Câmara Municipal muito se orgulha porque proporciona o desenvolvimento global e a melhoria do bem estar social dos maiatos, sendo a Maia, pela rede de
infra-estruturas que possui e os eventos que tem organizado até então, reconhecida pela capital do desporto português. Falando sobre o Maiastars, podemos dizer que este é um clube de grandes pergaminhos no andebol português (sendo esta modalidade a única do clube), tendo já ganho alguns títulos em competições internacionais, nacionais e regionais. É também de salientar que o clube é hoje, um dos
maiores ao nível dos praticantes da modalidade no país. O convite ao Andebol do mundo inteiro está feito pela organização porque o convívio e a participação na prova, deixará, para sempre, boas memórias a todos os que puderem assistir de perto a esta importante competição. João Soares
!31º TORNEIO DAS TINTAS CIN
José Alvoeiro e Alexandra Figueiredo triunfam em Viseu. Vai já na 31ª edição, o Grande Torneio de Ténis de Mesa das Tintas Cin. Organizado pelo Grupo Desportivo desta empresa com o apoio da Administração e do INATEL, este evento foi um excelente meio promocional da modalidade. A edição deste ano contou com a presença de duas centenas de atletas e teve um orçamento de 3200 euros. A actividade desportiva do Grupo Desportivo está, desde a sua existência direccionada para o desenvolvimento do Ténis de Mesa, que mostrou ser ao longo destes anos um fenómeno de grande relevância, tendo em Lucas Padrão o seu principal estratega, quer como atleta quer como dirigente. «O Ténis de Mesa como bem se sabe precisa de encontrar
novos caminhos, e ter a coragem de os enfrentar com determinação e com esperança», disse. Este torneio foi sempre realizado na Maia mais concretamente no Pavilhão Gimnodesportivo ou em pavilhões de escolas. Este ano, a organização optou por realizá-lo em Viseu, por razões financeiras. Segundo os responsáveis, a Associação de Ténis de Mesa do Porto cobra pelo aluguer de 16 mesas cerca de 950 euros, enquanto o INATEL de Viseu cede gratuitamente os equipamentos. 3º LUGAR DAS TINTAS CIN O relógio marcava 10.15 horas
quando se deu início ao torneio com os atletas seniores masculinos de 3ª categoria a responderem à chamada, saindo vencedor o atleta da C. P. de Monte Real, David Oliveira, tendo vencido por equipas a formação de Currelos. Na 2ª categoria o troféu foi para o atleta de Caselas, José Martins, que triunfou também por equipas. Em juniores masculinos e femininos, Luis Antunes do Palmeiras e Brígida Oliveira da J. Casapiano chamaram a si os triunfos. A prova mais esperada era sem dúvida a de seniores masculinos de 1ª categoria. Esta prova teve o seu início às 12 horas, com os principais favoritos a deixarem pelo caminho grandes
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praticantes, tendo chegado à final José Alvoeiro e José Viegas. Venceu Alvoeiro por 2-1, arrecadando assim o troféu. Em femininos, mais uma vez Alexandra Figueiredo da Câmara de Gaia não deu hipóteses às suas principais concorrentes, venceu na final Sandra Gerardo da C.M. das Caldas. A equipa das Tintas CIN não foi além do 3º lugar por equipas, tendo em Vítor Pina o seu melhor atleta. De referir, que a formação das Tintas não pôde contar com a presença de Nelson Santos, uma arreliadora lesão afastou-o de participar. Belmiro Barbosa
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!XI TAÇA INTERNACIONAL MAIA JOVEM EM TÉNIS NÃO PODIA TER TIDO
MELHOR DESFECHO
Português vence final masculina de singulares pela primeira vez O torneio só por si já era um êxito, dado todo o enorme potencial existente em prova, com mais de 250 jogadores inscritos. Agora, mais sucesso teve porque, pela primeira vez em 11 edições já disputadas, a vitória na final masculina de singulares sorrir a um português. Gastão Elias, de apenas 13 anos de idade, tornou-se assim, no primeiro português a ganhar a final deste tão importante torneio do escalão, já que se espera no próximo ano, venha a pertencer ao primeiro escalão na modalidade e ao “top ten” dos torneios do próprio escalão. Eram muitos os torcedores do jovem jogador que o apoiaram ao longo da respectiva final, disputada em apenas dois sets (e digamos que com alguma facilidade), frente ao russo Evgeni Donskoy, também de 13 anos, 6/1,6/2. Na final feminina de singulares, a vencedora foi a russa Ksenia Pervak com os parciais de 6/2 e 6/4 frente à austríaca Nikola Hofmanova. Na final de pares femininos, as grandes vencedoras foram as gémeas da República Checa, Kristina e Karolina Pliskova, com 12 anos, derrotaram as meninas da Grã Bretanha, Hannah James e Jocelyne Rae, pelos parciais de 6/1,6/4.
Na final de pares masculinos, o vencedor Gastão Elias jogou ao lado de Tomás Valle-Costa frente aos ingleses Dominic Hodgson e Mark Tanner, vencendo pelos parciais 7/5,7/5. Com estes resultados, pode-se dizer que esta 11ª edição da Taça Internacional Maia Jovem foi de enorme sucesso, já que pela primeira vez um português conseguiu vencer na final. Digamos até que o “miúdo” Gastão Elias arrecadou tudo, já que também conseguiu vencer a final de pares. Espera-se que no próximo ano os resultados sejam tão satisfatórios quanto estes. Uma nota negativa sobre o torneio. Nem mesmo com miúdos do “top” do ténis no escalão que representam, foi possível ver bastante público nas bancadas (estariam provavelmente nas finais cerca de 30 pessoas, contando com os jogadores eliminados que também assistiam). O ténis merece mais apoio e a Maia tem feito tudo para elevar a qualidade do torneio ano após ano. O apelo foi feito, no ano que vem veremos se foi ouvido. João Soares
!INÍCIO NO DIA 1 E 2 DE MAIO, EM MURÇA, COM ORGANIZAÇÃO DO SPORT CLUBE DA RÉGUA
Luís Nóvoa volta ao Campeonato Nacional de Montanha da Maia” querem lutar neste campeonato pela variante “Históricos de 1971”, tendo a hipótese de «rentabilizar o próprio carro.» Nesta temporada, o piloto terá ainda a ajuda preciosa do mecânico da F3Auto, Ramos, na assistência a tudo o que «a máquina precisa.» Num Campeonato Nacional com oito provas para serem disputadas, é de salientar que uma delas será na Serra da Estrela, com a diferença de esta ser a única a contar para o Campeonato da Europa, tendo a participação de corredores e equipas estrangeiras nesse corrida (a ser disputada dentro de três semanas). Espera-se que Luís Nóvoa, corredor que também é patrocinado pelo jornal Maiahoje, tenha um início auspicioso e que no final das oito corridas, o troféu de campeão o consiga erguer bem alto. Boa sorte, Luís!
Conduzindo um BMW 2002, de 1971, Luís Nóvoa, piloto do “Team Auto Museu da Maia”, iniciará a participação no Campeonato Nacional de Montanha, na famosa “rampa Porca de Murça”. Com partes rápidas e outras sinuosas, a “rampa” tem cinco kms de extensão. Para Luís Nóvoa, a rampa «é muito bonita e traz-me boas recordações, já que em 1991, venci a corrida, mas ao volante de um Citroën». A secção de automóvel do Sport Clube da Régua, organizador da corrida, inscreveu o piloto, porque como afirmou Luís Nóvoa, «eles queriam que eu estivesse presente, mesmo que não fosse para correr.» O carro, que esta temporada o piloto irá conduzir, é um clássico, com o motor «quase completamente de origem. Não estamos aqui para ganhar nada, simplesmente, queremos competir e fazer qualquer coisa e engraçado.» Luís Nóvoa e o “Team Auto Museu
João Soares
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!MAIABASKET É CAMPEÃO DISTRITAL EM INICIADOS MASCULINOS SÓ COM UMA DERROTA
“Ir ao Campeonato Nacional era o principal objectivo”
Ser campeão é extremamente positivo e de salientar, mas subir ao escalão principal em qualquer modalidade, é sempre mais gratificante para qualquer atleta. Os iniciados masculinos do MaiaBasket, campeões distritais apenas com uma derrota em dez jogos disputados (o FC Gaia foi o obreiro), vão ter esse privilégio, na próxima época. Num grupo unido e cujo esforço se nota em cada treino, Luís Azevedo, treinador da equipa, fez questão de contar ao Maiahoje as sensações vividas ao longo deste ano basquetebolístico. treinador diz que «quando é para treinar, não pretende brincadeira», mas fora disso, tudo corre bem. O clube tem muitas despesas com os atletas, ainda mais agora que jogará no Nacional, mas a ajuda da Câmara, por vezes com o transporte, e dos pais, vai prosseguindo o caminho rumo às vitórias. O treinador, a finalizar a conversa, quando questionado sobre a aspiração dos atletas a outras paragens, Luís Azevedo respondeu claramente que «como é que os atletas iriam querer sair se jogam no melhor clube do Porto, que terminou o campeonato no primeiro lugar?» A resposta não podia ter sido a mais correcta. O MaiaBasket está de parabéns, sobretudo os atletas, pela conquista do troféu mais importante da competição.
Luís Azevedo é o porta-voz do contentamento. O treinador do MaiaBasket, chefe principal da equipa campeã distrital de iniciados masculinos, fala da vitória no campeonato como «o culminar de um trabalho que vem sendo efectuado há dois/três anos, sendo um prémio para os 12 atletas, mas também para o clube que tem apostado na formação e retira agora os frutos dessa aposta.» A próxima época avizinha-se mis difícil, com a participação no nacional, «o nosso principal objectivo«, sendo que o esforço dos atletas será bem maior, mas o treinador espera fazer «o melhor possível, conseguindo formar jogadores e sobretudo homens, para níveis superiores de competição.» Luís Azevedo dá-se muito bem com os miúdos, ao ponto de «ser amigo deles, fazer parte de um grupo unido e que se conhece bem, convivendo muito fora do campo.» É claro, que o
João Soares
!MILANEZA/MAIA NA 41ª VOLTA A ARAGÃO
CONQUISTA SEXTO LUGAR POR EQUIPAS
Resultados não têm tido brilho A Milaneza/Maia participou de 14 a 18 de Abril na 41ª Volta a Aragão em bicicleta, tentando obter um resultado mais condizente com o real valor da equipa. Depois de ter conquistado a última etapa na Semana Catalã, a equipa maiata entra nesta corrida com aspirações de candidato. Numa prova com um total de perto de 840 kms, esta prova tem ano após ano, perdido alguma qualidade competitiva, já que o habitual contrarelógio foi retirado, a impossibilidade de a corrida chegar a terras francesas, os meios logísticos que não abundam (desde problemas no alojamento às deslocações constantes), faz com que esta prova tenha perdido seis equipas nesta 41ª edição. A primeira etapa, disputada entre Teruel e a Estação de Esqui Valdelinares com a distância de 162,2 kms, foi ganha ao “sprint” pelo corredor da Baleares Banesto, Denis Menchov, tendo David Bernabéu e Andrei Zintchenko chegado no 26º e 28º lugres, respectivamente, com mais de três minutos de atraso. Na segunda etapa, entre Calanda e Barbastro (167 kms), o melhor sprinter da actualidade, Alessandro Petacchi, da Bortolo, vence a etapa, com Angel Edo a chegar com o mesmo tempo, bem como a maior parte dos corredores da equipa maiata. No final do segundo dia de prova, Bernabéu e Zintchenko mantinham os mesmos lugares e o mesmo tempo de diferença do líder, Menchov.
MAIASTARS VENCEM TERCEIRO TORNEIO INTERNACIONAL DE ANDEBOL NA CORUNHA
Na terceira etapa, com partida e chegada em Sabiñanigo (169,3 kms), Constantino Zaballa, da Saunier Duval foi o vencedor e Angel Edo quedouse na 11ª posição a cinco segundos. Na geral, Menchov mantinha a liderança e Hugo Sabido era, nesta altura, o melhor da Milaneza, na 23ª posição. Para a Quarta etapa, de Huesca a La Muela (192,4 kms), e mais longa desta corrida, os resultados continuavam a não sorrirem à Milaneza, ficando Edo no nono lugar, mas a 30 segundos do vencedor da etapa, Óscar Laguna, da Relax/Bodysol. Na geral, Hugo Sabido baixava um lugar, para o 24º, a cinco minutos do líder. Na última etapa, entre La Muela e Saragoça (149 kms), e com o mau tempo a ser uma constante durante quase todo o percurso, Petacchi vencia ao “sprint”, terminando a volta com duas vitórias em cinco etapas, batendo Edo na recta da meta. Na classificação geral, o líder em toda a volta perdeu para Stefano Garzelli, da Vini Caldirola, e Hugo Sabido quedou-se como o melhor corredor da Milaneza, na 18ª posição. Quanto à equipa, o sexto lugar a oito minutos e quarenta e três segundos, foi bastante bom, tendo em conta a prestação dos atletas, que como justificou Manuel Zeferino, «por isto ou por aquilo, não têm conseguido grandes resultados nas classificações finais.».
Brilhante vitória nos escalões de Infantis e Cadetes
João Soares
João Soares
Sexta-Feira, 23 de Abril de 2004
De 5 a 7 de Abril, na Corunha, o Maiastars venceu o terceiro Torneio Internacional de Andebol, denominado de “Semana Santa do Concelho de Carballo”, nas categorias de Infantis e Cadetes. Com 59 atletas em prova e durante uma intensa prova onde se disputaram 22 jogos consecutivos, o Maiastars demonstrou todo o querer e determinação que têm vindo a divulgar na modalidade ao mais alto nível. Os resultados das finais espelham bem a grande superioridade maiata, sendo que as infantis derrotaram o Valongo do Vouga por 26-11 e as cadetes eliminaram as galegas do Punta del Este Xíria por 26-14, respectivamente. Ana Filipa Silva, nas infantis, e Lígia Oliveira, nas cadetes, distinguiram-se no torneio como as melhores jogadoras, recebendo o tão desejado galardão por qualquer atleta em qualquer competição. Isto demonstra que a Maia tem grandes potências ao nível do desporto e que, neste caso concreto do Maiastars, merece, sem dúvida, um incentivo honroso perante o prestígio que alcançou no país vizinho.
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28 DESPORTO !MAIA VENCE EM FELGUEIRAS E FICA A
JORNADA ANTERIOR:
UM PONTO DO QUINTO LUGAR
F.C. Maia - Santa Clara ..........................................................2-4 Infesta - Pedras Rubras ..........................................................1-2 Famalicão - U.D. Nogueirense................................................3-2 Tirsense - Pedrouços ..............................................................2-0
PEDRAS RUBRAS VAI SOMANDO PONTOS QUE PODEM SER DECISIVOS PARA A MANUTENÇÃO
Empate com Taipas não assusta maiatos Após a meio da semana ter vencido fora de casa o tranquilo Infesta (1-2), o Pedras Rubras empatou no fim de semana, em casa, frente a um aflito Taipas, que juntamente com o Vilanovense, o Bragança e o Ermesinde, lutam pela permanência na II Divisão B. O Pedras Rubras, agora orientado pelo treinador Caneco, soma já quatro pontos em dois jogos, indo na próxima jornada a casa do Paredes, ambos com 39 pontos na tabela classificativa. A equipa maiata sofreu o primeiro golo por Ricardo ao minuto 11, mas respondeu bem durante toda a primeira parte,
chegado ao empate por Ruizinho aos 46. Com Mustapha em plano de evidência, o Pedras passaria aos 70 minutos para a condição de vencedor com um golo de Everton. Mas o Taipas, procurando não se atrasar na tabela, lutou, carregou no acelerador e acabar por empatar o jogo aos 82 minutos, pelo avançado Zezinho. Com este empate, o Taipas terá a oportunidade de conseguir a permanência, já que na jornada que vem recebe o já descansado Infesta, enquanto os orientados de Mário Barros, o Ermesinde, irá medir forças, no Olival, frente ao FCPorto B.
NOGUEIRENSE CADA VEZ MAIS PRÓXIMO DA DESCIDA À DIVISÃO DE HONRA DA AF PORTO
Mais uma derrota, menos esperança O Nogueirense não consegue fugir aos lugares de despromoção à divisão de Honra da AF Porto. Na 30ª jornada, a equipa maiata deslocou-se ao terreno do Rio Tinto, sexto classificado, sendo derrotada por uma bola a zero. Com esta derrota, o Nogueirense afunda-se na classificação, surgindo a já nove pontos do que está acima da linha de água, neste caso, o
Cinfães, também derrotado este fim de semana e pelo mesmo resultado. A próxima jornada avizinhase decisiva, pois se o Nogueirense não vencer no seu reduto o terceiro classificado, o Aliados, descerá automaticamente. Resta a esperança na vitória dos maiatos e na respectiva derrota do Cinfães que recebe o vice líder, o Fiães.
Bruno Novo “matou” o jogo Este fim de semana decorreu mais uma jornada da Liga de Honra e o Maia, que à partida poderia ter algumas dificuldades na deslocação a Felgueiras (dada a posição da equipa visitada, a precisar urgentemente de pontos rumo à manutenção), o que não acabou por acontecer. O Maia venceu com inteira justiça, num jogo bem disputado, aberto e agradável de seguir, em que o triunfo dos maiatos surge como justo face à sua atitude acutilante e empreendedora ao longo dos 90 minutos. Os comandados de Jorge Regadas, chegaram cedo à vantagem, através de Emerson (18 minutos), conseguindo ampliar pouco depois da meia-hora pelo rei dos golos na equipa de Jorge Regadas, Basílio (14º golo esta época). A partir daqui, os visitantes recuaram um pouco no terreno, mercê da vantagem de duas bolas a zero, cedendo a iniciativa, embora de forma controlada, ao Felgueiras. Ainda no primeiro tempo, Diamantino Miranda, técnico do Felgueiras procurou alterar o rumo dos acontecimentos e fez duas substituições de uma assentada. A equipa subiu de rendimento, tornando-se mais perigosa nos lances ofensivos e com uma atitude bem mais determinada do que aquela com que tinha iniciado a partida. Nos primeiros instantes da segunda parte, Lixa reduziu e o Felgueiras ganhou ascendente no jogo. Seguiram-se 15 minutos de grande pressão em que Paiva, com um punhado de grandes defesas, e a falta de pontaria dos dianteiros da casa, nas restantes ocasiões, impediram o empate que até seria justo, nesta altura.. Mas o Maia, num lance puro de contra-ataque e contra a corrente do jogo, colocava um ponto final nas esperanças dos da casa, com um golo de Bruno Novo, que havia entrado no decorrer da segunda parte. Mesmo assim, a réplica da equipa de Diamantino Miranda resultou em mais um golo, dando ainda esperança aos adeptos do Felgueiras, mas já não havia tempo para mais. Boa partida de futebol em que a
equipa da casa preocupou-se somente com o jogo depois de estar já a perder por dois a zero. O Maia foi um adversário muito organizado e com jogadores experientes, que soube sempre deter os comandos do jogo quando e como quis. Hélio Santos fez um bom trabalho, pontuado apenas por alguns erros no capítulo disciplinar. No final do jogo, os dois técnicos aparentavam diferentes expressões. Jorge Regadas era um técnico agradado com a exibição. João Soares
FICHA TÉCNICA FELGUEIRAS 2 - F.C. MAIA 3 Estádio Dr. Machado de Matos, em Felgueiras. FELGUEIRAS: Carlos Fernandes, Sérgio Pinto, Sérgio Abreu, Rates e Carlos Mota, Marco Freitas (40 M), Pintassilgo e Ronaldo (70 M), Hélder Ramos (40 M), Toy e Lixa. Treinador: Diamantino Miranda. Suplentes: Schuster, 40 m, Kiwi, 70 m, Martinho, 40 m Marcadores: Lixa(48 M) e Martinho (90 M). Cartões: Amarelos - Rates (45 M); MAIA: Paiva, Bodunha (80 M), Flamarion, Wagner e Paulo Jorge, Malafaia (89 M), Emerson e Carlos, Ricardo Nascimento, Basílio e Saulo (63 M). Treinador: Jorge Regadas. Suplentes: Pedro Albergaria, Edgar Caseiro (80 M), Artur Alexandre (89 M), Bruno Novo (63 M), Nuno Maia, Félix e Marcadores: Emerson (18 m), Basílio (32 m) e Bruno Novo (76 m) Cartões: Amarelos - Malafaia (37 M) e Flamarion (58 M).
PEDROUÇOS GOLEIA E PRATICAMENTE SEGURA-SE NA III DIVISÃO NACIONAL
Meia dúzia ao último O Pedrouços goleou por seis bolas a zero, o último classificado, o Régua, e praticamente terá dado o passo da permanência na III Divisão Nacional. Os maiatos, que na jornada que vem defrontam um dos casos complicados da fuga à descida, o Lourosa de Tozé (ex-jogador do Tirsense), tem conseguido
somar bastantes pontos em casa, o que lhe permite nesta altura, pensar na permanência com mais certeza. Com 44 pontos, o Pedrouços apresenta condições para realizar um fim de campeonato tranquilo (tal como esta vitória frente ao já despromovido Régua).
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Sexta-Feira, 23 de Abril de 2004
29 !MAIATO É UMA DAS PRINCIPAIS FIGURAS EUROPEIAS NA ARTE
maiahoje joão soares
(fotos de carlos barrigana)
Paulo Santos, Fotojornalista em acção Fotojornalista do jornal “A Bola”, 23 anos de carreira, Paulo Santos é um dos mais conhecidos Fotógrafos desportivos portugueses e provavelmente o mais veterano em serviço. Esteve presente em várias competições europeias e mundiais, em todos os continentes e os colegas respeitam “a cadeira” marcada com o seu nome, mas a forma como encara a vida e a personalidade que ostenta, demonstram uma pessoa descontraída e afável. Apesar de no dia da nossa conversa se estar a cerca de três horas de um “Porto-Depor”, meias-finais da Liga dos Campeões, arranjou tempo para contar algumas das muitas histórias que viveu e momentos difíceis que assistiu, tudo com muita simpatia e disponibilidade. Maiahoje: Há quantos anos é fotojornalista? Paulo Santos: Sou fotojornalista desde 1981, portanto, há cerca de 23 anos.
falando em relação à imprensa, temos pessoas bastante credenciadas, por exemplo o António Florêncio e o Afonso Melo. Estes dois cidadãos foram óptimos jornalistas, mas vamos ver até que ponto eles conseguem fazer com o Euro em Portugal, tenha as mesmas características dos outros em relação, nomeadamente, aos acessos aos relvados por parte dos fotógrafos, as comunicações nos estádios, etc. Muitos pormenores ainda estão a ser descurados, mas pode ser que até lá os consigamos colmatar.
MH: Quando começou a participar nas grandes provas europeias desportivas? PS: Comecei logo desde o princípio da minha carreira. Comecei em 1985 as competições europeias e desde então, tenho estado em muitas delas. MH: Quais os momentos mais importantes que recorda em que esteve presente durante a carreira? PS: Foram muitos. Estive em dois campeonatos da Europa, o Euro 96, na Inglaterra, e o Euro 2000, na HolandaBélgica. Tenho também oito finais da Liga dos Campeões, duas finais da Taça das Taças, um Mundial de Atletismo, entre outros. MH: Recorda algum mau episódio ou momento que o tenha marcado negativamente em serviço? PS: Normalmente, os maus momentos de que me recordo, associo-os à violência que se gera quase sempre à volta do futebol. No Euro, em Inglaterra, no jogo entre a Alemanha e a Inglaterra em Piccadilly Circus, sofri na pele, quando ambos os adeptos das equipas andavam à pancada. Eu fui chamado de urgência para estar presente e acabei por levar também. Concluo sempre que, para mim, os piores momentos são sempre gerados pela violência no futebol, ou no desporto em geral. MH: Em 23 anos de fotojornalismo, imagino que tem feito muitas viagens pelo Mundo? PS: Imensas. Já dei várias voltas ao Mundo e um dos países que gosto muito é a Holanda, mais pela cultura, pela liberdade de cada um, liberdade essa que começa onde a liberdade dos outros acaba. Mas também conheço vários países que me agradam, como o Canadá, os continentes africano e asiático. Infelizmente, não conheço a América do Sul, mas gostava. MH: Há alguma fotografia que gostasses de ter tirado e que não o fizestes? PS: A próxima fotografia. A minha melhor fotografia será sempre a próxima, porque ainda não o fiz. Mas há uma fotografia que eu não tirei, que a foi a mão do Abel Xavier nas
meias-finais do Euro 2000, frente à França. Não queria acreditar, e não tirei porque estava a olhar directamente para lá. Nem sequer me passou pela cabeça em fazê-lo, por isso é que vi. Muitas vezes estamos a fotografar e não vemos certas imagens que se passam. Não queria acreditar no que se passou a seguir, com a nossa eliminação e, mais tarde, um colega do “Ás”, jornal desportivo espanhol, veio ter comigo e mostrou-me a fotografia que eu tinha visto com os meus próprios olhos. Não me importei de a não ter tirado, estava mas era a pensar que Portugal tinha sido mal eliminado e nada mais me ocorria. MH: Falando agora sobre a qualidade dos estádios construídos para o Euro 2004, com os que tem visto pelo mundo fora, existem algumas diferenças? PS: Não, os nossos estádios são óptimos. Em termos de aspecto, esteticamente, são extremamente bonitos. Em termos de funcionalidade, há sempre alguns aspectos menos positivos. Para dar um exemplo concreto, no Estádio da Luz, penso que ainda não existe uma única secretária na sala de imprensa, no Estádio de Alvalade quem for um bocadinho mais gordinho não cabe na cabine de Imprensa. Pode ser que estas diferenças com o passar do tempo e com o Euro à porta, possam desaparecer e serem solucionadas, mas o
tempo já não é muito. Já no Estádio do Dragão, as condições que nos oferecem são muito boas, a sala de imprensa é muito boa. Nos restantes estádios que conheço, alguns dos acessos não estão ainda concluídos e outros pormenores podem ser melhorados substancialmente. De uma maneira geral, acho que as pessoas têm de ter a noção de que iremos ser visitados por milhares de cidadãos estrangeiros e que a vida normal de uma cidade vai ser influenciada com esta competição, irá ser mudada por completo. Espero sinceramente que o Euro não sofra quaisquer tipo de problemas e que tudo corra bem com as forças de segurança, que ainda não sei se estão prontas para o que irá acontecer. MH: Mas viu diferenças na organização dos outros campeonatos europeus relativamente aos nossos jogos? PS: Sim, vi. Por exemplo, eles fechavam estradas principais e só passavam carros prioritários pelas forças de autoridade. Não estou a ver, por exemplo, aqui no Porto, fecharem a VCI! Há aqui alguma coisa que não bate certo. Estou, contudo, com muita esperança de que o Campeonato da Europa corra muito bem. Eu estive nos dois campeonatos europeus e em termos de organização,
Sexta-Feira, 26 de Abril de 2004
MH: Até o problema das carteiras profissionais dos jornalistas para o Euro 2004, quase em cima da prova, não abona em nada o trabalho da Comunicação Social? PS: Eu acho que todos devem ter carteira profissional para o Euro, não devem haver excepções. Há mais tempo devia ter saído o processo de acreditações, e por exemplo, aqui na Bola só acreditamos jornalistas com carteira, não há colaboradores. Os oito que vão cobrir o Euro são todos profissionais. MH: Qual é a relação que os jornalistas e fotógrafos têm com a Selecção Nacional? Deixam-vos trabalhar sem criarem obstáculos? PS - A relação é óptima. Existe a ideia de que o ambiente é mau, que é uma selecção com uma imagem fechada, mas não. Sabe-se que os jogadores, na maioria, têm bastante prestígio e são reconhecidos em todo o lado como vedetas, mas são muito acessíveis na forma de estar. Não há diferenças em trabalhar com uma equipa de futebol e trabalhar com uma Selecção, mas até prefiro trabalhar com os “quinas”. MH: Sobre o desfecho final do Euro, quem acha que é o mais forte para estar na Final? PS: Para mim, a França é a equipa mais forte e deverá estar na final, depois esperamos que a sorte esteja do lado de Portugal para a disputar também. Muito ficou, por escrever nesta nossa conversa, mas a contagem decrescente para mais um estafante dia de trabalho “Europeu” estava em marcha. Talvez numa próxima oportunidade nos fale de outras “estórias” como a que o levou, quando acompanhava o FC Porto à uma cadeia Asiática, entre muitas outras.
maiahoje
30 DESPORTO
Grupo da Ginástica Acrobática da Maia esteve no “Praça da Alegria”, da RTP
No passado dia 21 de Abril, o Grupo de Ginástica Acrobática da Maia esteve presente no Praça da Alegria, programa da manhã da RTP. O grupo, orientado pelo professor Lourenço França, também ele responsável pelo Complexo Municipal de Ginástica, entregaram as camisolas do “Torneio Primavera Desporto Acrobático Maia 2004”, a
Jorge Gabriel e Sónia Araújo, apresentadores do programa, pelos capitães de equipa, Filipa e João. Nesta data, Ana Martins, atleta do grupo, fazia anos e como não podia deixar de o ser, todos juntos cantaram-lhe os “Parabéns a Você”, acto que a atleta não deixou de agradecer e que a emocionou bastante.
Andebol português no Fórum e Pavilhão Municipal da Maia No próximo mês de Maio, a Maia irá receber pelo 19º ano consecutivo, a mais antiga e continuada acção de formação de andebol, o Clinic de Informação Técnica, promovida pela Associação de Andebol do Porto. Este ano, serão desenvolvidas as
vertentes de Andebol de Alto rendimento, o Espaço à Investigação, à Formação e ao Debate. Este evento terá lugar nos dias 21, de tarde e à noite, 22 todo o dia e 23 de Maio, só de manhã e de tarde.
Curso de Pós-Graduação em Gestão do Desporto Municipal O Instituto Superior da Maia, tem em funcionamento desde Janeiro de 2004, um curso de Pós-Graduação em Gestão do Desporto Municipal, cujas inscrições dos participantes de autarquias de Norte a Sul do país, esgotaram rapidamente. O curso tem 240 horas de duração, funcionando à Sexta de tarde e Sábado todo o dia. Esta especialização foi necessária, já que procura
corresponder às exigências da população dos benefícios dos serviços desportivos, formando e prestando uma melhor imagem às autarquias, dignificando os representantes. Os temas do curso vão desde a segurança, construção e planeamento de instalações desportivas, organização de eventos, saúde, marketing e a imagem no desporto municipal.
VII Seminário de Futebol no dia 27 de Abril O Instituto Superior da Maia irá promover no próximo dia 27, um Seminário de Futebol, que já vai na sétima edição, sendo de destacar a presença de algumas individualidades bem conhecidas do desporto actual. Na sessão da manhã, destaca-se Rui Águas, antigo jogador do Benfica e do FC Porto, bem como o Mestre João Aroso, do Sporting CP, que irão falar sobre treino desportivo nas escolas de futebol e em alto rendimento. À tarde, os árbitros internacionais da Superliga, Bruno Paixão e Olegário
Benquerença, o Presidente da Comissão de Arbitragem da Liga, Luís Guilherme, bem como o Presidente do Conselho de Arbitragem e o Presidente da Liga Portuguesa de Futebol, Pinto de Sousa e Major Valentim Loureiro, respectivamente, não sabendo estes se estarão presentes no seminário dado que estão detidos na Polícia Judiciária, envolvidos no processo “Apito Dourado”. O seminário encerrará com a presença do Professor Manuel Sérgio. João Soares
!REVALIDAÇÃO DO TÍTULO DE
CAMPEÃO NACIONAL DE KUMITÉ (COMBATE) FOI ATINGIDO
Clube Karaté da Maia em alta O Clube de Karaté da Maia conquistou, no fim de semana de 3 e 4 de Abril, o título de Campeão Nacional de Kumité (combate), título que já lhe pertencia desde a época passada. Mas não foi só este título que o clube ganhou com a participação na Taça Nacional de Clubes em Almeirim, prova organizada pela Federação Nacional de Karaté. Os títulos de primeiro lugar em Kumité Sénior Masculino, Feminino, segundo lugar em Juvenis Feminino, terceiro em Juvenis Masculino, e ainda, segundo em Kata Sénior Feminino, terceiro lugar em Sénior Masculino e Juvenis Feminino. Foi, sem dúvida, uma grande prestação do clube maiato, prestação essa que se deve a um enorme rigor estratégico e táctico colocado em prática nos treinos específicos que se realizam. Sobre este tipo de treino, objectivos e outros assuntos, falamos com um dos treinadores do clube, António Moreira. O treinador revelou que apesar de todos os sucessos até agora obtidos, «com muito treino, dedicação e força de vontade», as ajudas não abundam, apesar de «a Junta de Freguesia de Águas Santas, a Câmara Municipal e alguns subsídios, salvaguardarem um pouco as contas do clube». Apesar das constantes viagens para torneios, campeonatos e provas
internacionais, «que representam custos avultados», António Moreira tem, para a próxima época, os mesmos objectivos que são «atingir um patamar elevado em todas as competições, lutando energicamente pelas vitórias em todas as provas, demonstrando a nossa força e a qualidade dos nossos atletas. Ainda agora no Campeonato Nacional de Clubes em Almeirim, as tácticas que utilizamos, em rodar todos os atletas enquanto os outros clubes optaram por um grupo base, demonstram a nossa bem estruturada preparação para tudo o que enfrentamos. Por falar em atletas, dois lutadores do Clube de Karaté da Mia irão participar em Junho nos campeonatos da Europa, na República Checa, procurando representar Portugal como até agora o fizeram, com sucesso e brilhantismo. Sobre o facto da modalidade ser bem vista no nosso país e se poderá existir maior apoio pelas instâncias superiores, o treinador foi apelativo, referindo que «todas as ajudas são bem-vindas, mas sobretudo, o Clube tem tido um enorme esforço interno para se segurar na modalidade. Isto porque, quem quer subir mais alto, também tem de apostar alto!». João Soares
!EQUIPA DE JUVENIS DA ADC TEIBAS
SAGROU-SE CAMPEÃ DE SÉRIE E RESPECTIVA SUBIDA DE DIVISÃO
“Equipa de trabalho e de grande amizade” Com o título ainda em discussão, juntamente com o Baguim do Monte e a Portuguesa de Aldoar, a Associação Desportiva e Cultural de Teibas sagrouse campeã de série e alcançou a tão desejada subida à Primeira Divisão. O presidente desta associação, Paulo Rocha, considerou que o trabalho que permitiu este feito, «que vem sendo realizado desde há três anos», custou muito a conseguir tal era o equilíbrio das equipas ao longo da série. « Esta série era muito competitiva, ao ponto de sete equipas terem lutado arduamente pela conquista do primeiro lugar.» É claro que as expectativas são muitas em relação à próxima temporada, até porque a divisão principal é ainda mais competitiva, mas mesmo assim o dirigente considera como objectivo «a manutenção, apesar da grande dificuldade que constituirá a prestação da equipa.» E dada a competitividade, a equipa terá com certeza de se reforçar, «com a entrada de algum dos iniciados que subirão a juvenis e acertar o plantel com a eventualidade da saída de elementos
Sexta-Feira, 23 de Abril de 2004
para o escalão de juniores, ou mesmo, com a passagem de algum dos “craques” para um clube de maior prestígio. «Nós já temos alguns jogadores a serem seguidos - Freixieiro e Pedrouços , o que para nós é extremamente complicado porque apresentam melhores condições de trabalho e de lançamento na modalidade. Nós temos muitas despesas e nem Sede própria temos ainda, como poderemos segurar os próprios atletas?», ressalvou o presidente. Dirigidos por um treinador que já esteve anteriormente em duas fases finais, o grupo tem tido um acompanhamento quase que diário com o chefe de equipa. Com essa ligação, o presidente afirma que existe mais do que «um elo de ligação profissional, existe muito carisma e sobretudo tem-se em conta o aspecto social pelas diferenças de personalidade de atleta para atleta. Somos uma equipa de muito trabalho e de uma grande amizade», concluiu Paulo Rocha. João Soares
TEST DRIVE 31 !SEAT ALTEA 2.0 TDI STYLANCE
Jovem e arrojado, com força para vencer Um monovolume desportivo com linhas atractivas e dinâmicas, o novo Seat Altea é o primeiro produto que a marca espanhola fabrica em colaboração com a Audi, uma aliança criada dentro do grupo VW em 2002. È a grande aposta da SEAT para iniciar uma nova geração de produtos. Este modelo inaugura um conceito de veiculo no mercado, o MSV (Multi Sports Vehicle).
Na apresentação á imprensa regional levada a cabo na Cidade da Maia, a Drª. Teresa Lameiras (Responsável da Seat Portuguesa para o Marketing e Relações Publicas) transmitiu aos jornalistas e concessionários presentes uma estratégia de valores diferente para o grupo de marcas Audi, assente num design arrojado, marcas desportivas e num elevado nível tecnológico. O conceito MVS vem acrescentar um design inovador e sugestivo aos monovolume compactos, destacando-se da demais concorrência pela estética e níveis do equipamento. Ao design atractivo juntase o elevado nível tecnológico e qualidade aplicados nos processos de desenvolvimento e produção, com a utilização da soldadura a laser da carroçaria que, completamente galvanizada, oferece 12 anos de garantia anti-corrosão.
MOTORIZAÇÕES, PERFORMANCES E CONSUMOS O Seat Altea apresenta-se com 4 versões: na gama a Gasolina ( o 2.0 FSI de 150 CV 206 km/h consumo urbano 10,5 L/100, extra urbano 6,2 e ponderado 7,7) - ( o 1.6 de 102 CV 181 km/h, consumo 10,4 L/100, 6,0 e 7,6). Na gama Diesel ( o 2.0 TDI 140 CV 16V 201 km/h consumo urbano 7,6 L/100, extra urbano 4,7 L/100 e ponderado 5,8 Km/100) - ( o 1.9 TDI 105 CV 183 km/h, consumo 6,7 L/100, 4,5 e 5,4). PREÇOS A comercialização do Altea vai iniciarse com dois motores, o 1,6 de 102 CV(75 Kw) em quatro versões, nas quais os preços variam entre 21.800 Euros e
23.852 euros. E o 2.0 TDI 16V de 140 CV(103 Kw), comercializado por 30.602 euros. As restantes motorizações vão chegar no 2º semestre de 2004, tal como as caixas automáticas. CONCLUSÃO O tamanho médio do Seat Altea vai concerteza ser uma boa opção para um alargado leque de potenciais compradores. Vai ao encontro dos jovens pelas suas linhas atraentes, desportivas e dinâmicas, mas também o seu espaço interior muito agradável e a sua arrumação, quer na bagageira quer em acessórios interiores, agradarão a um agregado familiar que forçosamente necessita de uma viatura funcional. A motorização acima da média será um atractivo para os amantes da velocidade no limite.
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Sexta-Feira, 23 de Abril de 2004
maiahoje
EQUIPAMENTO PRINCIPAL DO VEÍCULO ENSAIADO Air Bag condutor S Air Bag passageiro S Air Bags cabeça N Air Bags laterais S Alarme Volumétrico O Alavanca da caixa em pele S Antena de rádio eléctrica N Apoio de braços frente N Apoio de braços traseiro S Ar Condicionado manual N Ar Condicionado duplo S Ar Condicionado auto S Arrumação adicional S Banco regulável em altura S Bancos aquecidos O Bancos desportivos N Bancos eléctricos S Bancos traseiros rebatíveis S Barras no tejadilho N Comando à distância S Computador de Bordo S Conta Rotações S Controlo ASC N Controlo BAS N Controlo CBC N Controlo EBD N Controlo EBV N Controlo ESP S Cruise Control S Desembaciador nos retrovisores N Desembaciador traseiro S Direcção assistida S Espelho antiencadeamento S Estofos em pele O Faróis de nevoeiro S Faróis de Xénon N Fecho centralizado S Gancho de reboque N Jantes de liga leve S Pára-choques na cor S Pintura metalizada S Pneu suplente Normal Porta copos S Porta luvas refrigerado N Rádio com comando no volante S Rádio leitor cassetes N Rádio leitor CDs S Retrovisores eléctricos S Relógio S Sensor de Chuva S Sensor de Luz S Sensores de estacionamento S Sistema ABS S Sistema City N Sistema de Navegação O Sistema Follow me S Taquigrafo N Tecto de abrir eléctrico O Tecto de abrir Manual N Telefone N Telefone com comando no volante N Tracção às 4 rodas N Travões de Disco à frente S Travões de Disco atrás S Vidros eléctricos frente S Vidros eléctricos trás S Volante em pele S Volante regulável em altura S Volante regulável em profundidade S
MANUTENÇÃO Garantia mecânica Garantia Corrosão Garantia Pintura
Não disponível Não disponível Não disponível
ASSISTÊNCIA Assistência 24 Horas Primeira Revisão Segunda Revisão
Não disponível Não disponível Não disponível
CUSTOS Imposto Municipal anual Seguro terceiros Primeira revisão Segunda revisão Terceira revisão
Não disponível Não disponível Não disponível Não disponível Não disponível
O = Opcional; S = Série; N = Não disponível
mh
a fechar Nยบ 104 | 23 de Abril 2004
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