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AUT48 DE0656/2003DCN PUB

jornal regional de grande informação Ano V | Nº 103 | Quinzenal | Director: Artur Bacelar | Porte

Pago

Sai às Sextas | 9 de Abril a 22 de Abril de 2004 | Preço incluindo IVA €0,50

MAIA VAI TER

MUSEU AUTOMÓVEL ESTRUTURA SERÁ INSTALADA NO PISO -3 DO PARQUE CENTRAL DA MAIA E TERÁ CAPACIDADE PARA CERCA DE UMA CENTENA DE VEICULOS

COOPERATIVA AGRICOLA Tribunal empossa nova Direcção anulando a realização de eleições Página 6 MAIS AMBIENTE 500.000 euros para projecto de distribuição e identificação de contentores Página 7 SAÚDE ARS Norte garante que Centros de Saúde de Águas Santas e Maia estão em pé de igualdade página 14 CASTÊLO GANHA TETRA Equipa maiata venceu quarto campeonato consecutivo página 23

páginas 4 e 5

«HÁ EXCESSO DE OFERTA COMERCIAL NA MAIA»

página 3

Quem o afirma é António Ambrósio. Segundo o actual Presidente da Assembleia da Associação Empresarial da Maia, o aumento de estabelecimentos comerciais levou a um excesso da oferta, facto que constitui um dos grandes problemas com que se debatem os Comerciantes.

Por seu lado, o presidente da autarquia, Bragança Fernandes tem outra opinião frisando que este crescimento é um sinal do desenvolvimento do Concelho.

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2 PÁGINA DOIS

maiahoje

f EDITORIAL

f PAINEL MAIA HOJE

artur bacelar :: director

Mais ou menos saúde?

Na semana passada recebemos a notícia de que o Centro de Saúde de Águas Santas iria ser “despromovido”, ou seja passaria de Centro com autonomia própria, a Extensão do Centro de Saúde da Maia. Já nesta semana o presidente da ARS Norte veio à Maia acalmar os ânimos, e dizer que se trata apenas de unificação, mas, apesar de todas as explicações, esta é uma clara perda autonómica para as gentes da zona Este da Maia, e assim também uma clara falta de visão política dos nossos governantes, senão vejamos: Este Centro de Saúde passa a ser gerido em conjunto com o da Maia na precisa altura em que foi tornado público um estudo onde o Centro de Saúde da Maia figurava como um dos piores de Portugal, quando o Centro de Águas Santas tinha, num ensaio efectuado há cerca de dois anos ficado num prestigiante 30º lugar do país. Se a questão é unificar para poupar, teremos então um dia destes o centro de saúde de Águas Santas-Maia-Vermoim-GueifãesCastêlo-entreoutrosdasredondezas, que tenho a certeza irá baixar os “custos da estrutura”. Mas já agora desculpem a pergunta, se eliminarmos a ARS Norte e criarmos a ARS Norte-Centro-Sul, não tornaria a estrutura mais barata? ou é só na

casa dos outros que o sistema funciona?

Ainda no campo da Saúde, ouve-se à boca cheia na Freguesia de Vermoim, que o actual Centro localizado no Edifício da Junta irá definitivamente ser extinto. A população local já se tem demonstrado insatisfeita com a constante diminuição do quadro clínico e ao que ouvimos poderá estar na disposição de se manifestar publicamente. Veremos como irão evoluir as forças locais.

A terminar, na altura em que escrevo estas linhas recebi a triste notícia do falecimento do “Senhor Emílio”, como aqui era conhecido o nosso colaborador Emílio Silva Santos.

Homem profundamente ligado ao desporto, em particular ao Futebol e Futsal, era adepto dos seus Pedras Rubras, Monte das Pedras e Benfica (nem sempre por esta ordem). Sempre disponível a ajudar, connosco colaborava regularmente há cerca de dois anos, sempre por amor ao Futebol. Elaborou, sozinho, uma ronda pelas principais Colectividades do Concelho. É pois assim com tristeza que o vemos desaparecer e por esse motivo deixo aqui o meu voto de pesar, em nome do jornal à sua estimada família.

se é verdade, lê-se no maiahoje.

À hora do fecho da edição e à pergunta «Sente-se minimamente informado sobre o que são as Eleições Europeias?», o Painel MaiaHoje.pt, composto pelos visitantes do “site” www.maiahoje.pt, respondeu da seguinte forma:

Total de Votos: 136

Lembramos que o resultado do Painel “MaiaHoje.pt”, não pretende ser de alguma forma uma sondagem ou consulta de opinião.

Para a próxima quinzena a questão que iremos colocar no painel MaiaHoje.pt é a seguinte: «Está a pensar em visitar o Auto Museu da Maia?». Lembramos que esta votação vai estar on-line a partir de hoje e até ao dia 21 de Abril, sendo os resultados publicados na edição número 104 de 23 de Abril.

f INDICE ÁGUAS SANTAS

pág. 14

AVIOSO STA MARIA

pág. 17

BARCA

pág. 16

FOLGOSA

pág. 15

GEMUNDE

pág. 12 e 13

GUEIFÃES

pág. 14

MAIA

pág. 16

MOREIRA

pág. 17

VERMOIM

pág. 15 e 16

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Sexta-Feira, 9 de Abril de 2004

GRANDE MAIA 3 maiahoje jornal regional de grande informação

www.maiahoje.pt press@maiahoje.pt PROPRIEDADE DE:

MAIAPRESS EdItoRES, LdA. REGISTADA NA CONS. REG. COM. DO PORTO COM O NÚMERO 1313 CONTRIBUINTE NÚMERO 504 786 954

DIRECTOR DA PUBLICAÇÃO: Artur Bacelar (C. P. n.º 9471) artur@maiahoje.pt CHEFE DE REDACÇÃO: António Manuel Marques (C. P. n.º 9478) antonio@maiahoje.pt REDACÇÃO: António Armindo Soares soares@maiahoje.pt Andreia Nascimento andreia@maiahoje.pt Claúdia Patrícia Oliveira claudia@maiahoje.pt Fernanda Botelho Duarte fernanda@maiahoje.pt João André Soares joao@maiahoje.pt Miguel Ângelo Machado (C. P. n.º 9296) miguel@maiahoje.pt DIRECTORA COMERCIAL: Manuela Sá Bacelar manuela@maiahoje.pt DESIGN / PAGINAÇÃO: Susana Patrícia Padrão susana@maiahoje.pt Paulo Borges paulo@maiahoje.pt SECRETARIA DE REDACÇÃO: Diana Batista diana@maiahoje.pt COLABORADORES: Carlos Manuel Barrigana Claúdia Paixão (Dep. Gráfico) Francisco Alves (Palavras Cruzadas) Francisco José Bacelar francisco@maiahoje.pt Júlio Sá Ornelas (Fotografia) Nelson Azevedo Ferraz (Crónicas) Patrícia Oliveira (Dep. Gráfico) Rui Alexandre Ribeiro (Motos) Williams James Marinho (Local) DISTRIBUIÇÃO: Millennium Press - Maia REDACÇÃO / D.COMERCIAL Rua dos Altos, Edifício Arcada, loja 10 • 4470 - 235 Maia Telefones 22 947 62 62/64 Telefax. 22 947 62 63 Dep. Comercial. 22 944 00 03 Sede: Rua dos Altos, Edifício Arcada, loja 10 • 4470 - 235 Maia Depósito legal 147209/00 DGCS nºo 123524 Tiragem 3.000 exemplares IMPRESSÃO: NAVEPRINTER Indústria Gráfica do Norte, SA EN 14 - Maia Os artigos de opinião são da responsabilidade de quem os assina, não reflectindo nem vinculando a opinião dos editores bem como do director do Jornal.

A direcção do Jornal é defensora da plena liberdade de expressão, reservando-se a direcção a não publicar artigos de opinião que prejudiquem a imagem e liberdade de outros. É política do Jornal o pluralismo e isenção nos assuntos tratados.

maiahoje

fESPAÇOS COMERCIAIS REGISTAM UM AUMENTO VISÍVEL

«Existe excesso de oferta» A Maia tem vindo a registar uma evolução considerável no número de espaços dedicados ao comércio. Assiste-se a um crescimento assinalável destas estruturas principalmente na cidade maiata (Maia, Vermoim e Gueifães), oferecendo um grande número de alternativas. No entanto, para o Presidente da Assembleia da Associação Empresarial da Maia, António Ambrósio, está-se a chegar a um nível excessivo de oferta, o que também contribui para as dificuldades económicas que se sentem actualmente no sector.

Esta situação vive-se um pouco por todo o país, defende António Ambrósio.

Para este responsável, «a oferta comercial é superior às necessidades. O pronto a vestir, as sapatarias, a restauração, muito especialmente as pequenas lojas, têm dificuldade porque não há gente suficiente para tanto comércio». «Existe excesso de oferta» defende António Ambrósio, o que aliado à crise e ao desemprego, constituem as principais dificuldades dos comerciantes. Além disto, «o Porto que é a segunda cidade do país, está a meia dúzia de quilómetros», constituindo uma concorrência forte aos estabelecimentos sediados na Maia. Outro problema apontado por António Ambrósio é o facto de o comércio surgir como alternativa válida para os inúmeros licenciados que não encontram emprego na área de formação, o que vem aumentar substancialmente o número de espaços comerciais, «na maioria dos casos a pessoa não tem características pessoais para ser comerciante. Os mal preparados também originam crise. Outras vezes o indivíduo até tem capacidade mas está em igualdade de circunstâncias e quando concorre com outros, anulam-se mutuamente». Apesar desta opinião pessoal, António Ambrósio frisa que «à Associação Empresarial da Maia compete-lhe apoiar os seus associados e facilitar a instalação do seu negócio».

Quanto aos comerciantes contactados pelo Maiahoje, são unânimes nas vantagens que a Maia apresenta para

loja “Coisas d´Homem”, instalada em Vermoim, «a Maia é um Concelho em franco desenvolvimento e que está muito bem centralizado. Além disso, tem uma grande qualidade de vida».

CÂMARA PODERIA TER UM “PAPEL LIMITATIVO”

“montar negócio” não dando grande importância à crescente concorrência. As acessibilidades e o grande desenvolvimento do Concelho nos últimos anos são os motivos mais apontados para instalação de um espaço comercial, como referiu ao Maiahoje, Isabel Magalhães, da

António Ambrósio preconiza que a Câmara Municipal poderia exercer a sua acção no sentido de limitar a criação de mais espaços comerciais, respeitando a liberdade de mercado, «há liberdade de oferta. Mas evidentemente que a Câmara poderia dificultar licenças para mais zonas comerciais».

O Maiahoje contactou o Presidente da autarquia, Bragança Fernandes, que não concorda com a posição de António Ambrósio, «não é verdade. As fábricas continuam a exercer. Não conheço armazéns vazios. Somos o maior empregador da Área Metropolitana. O nosso Concelho continua a progredir e portanto não existe excesso de oferta».

Apesar das dificuldades vividas, o Presidente da Assembleia da Associação Empresarial da Maia deixa ainda um apelo aos maiatos, «faço um apelo à população da Maia para fazer as suas compras e gastar o seu dinheiro na Maia.

Diria que todas as marcas estão na Maia e as pessoas não precisam de se deslocar a outro lado».

António Manuel Marques

Impostos poderão passar para as autarquias A Contribuição Autárquica, o Imposto Municipal sobre Imóveis e o Imposto de Selo podem passar a ser cobrados pelas autarquias, a partir de 2006. Neste momento decorrem as negociações entre Administração Central e Municípios, com o

intuito de levar a cabo a transferência destas competências para as Novas Áreas Metropolitanas e Comunidades Urbanas.

Para Bragança Fernandes, Presidente da Câmara da Maia, esta medida a ser efectivada é «positiva, espero que seja

possível, mas não vejo isso a curto prazo.

Precisamos de receitas e com estas verbas com certeza aproveitaríamos melhor as receitas que o Governo Central. Seria bom para a Maia e para os maiatos».

Emílio Silva Santos participação de falecimento

É com extremo pesar que somos por este meio a participar o falecimento na passada quarta-feira, dia 7 de Abril de 2004, do nosso colaborador de desporto, senhor Emílio Silva Santos. O Funeral realiza-se hoje, Sexta-feira, não estando, ao fecho da edição, disponível a hora. Em nome da administração, direcção, redacção e restantes colaboradores, endereçamos à enlutada família o nosso voto de profundo pesar.

Sexta-Feira, 9 de Abril de 2004

AMM

maiahoje

4 GRANDE MAIA

fESTRUTURA VAI SER INSTALADA NO PARQUE CENTRAL

antónio manuel marques antonio@maiahoje.pt

Maia vai ter Auto Museu único no país O projecto é da autoria de Miguel Rodrigues, proprietário da B&M Automóveis, que pretende instalar no Parque Central da Maia, em colaboração com a Câmara Municipal, um Museu com capacidade para uma centena de automóveis, para além de outros tipos de veículos antigos. Em paralelo, Miguel Rodrigues está a desenvolver outros projectos como o Maia Clássico, um atelier de restauro de automóveis antigos, um Rali de Clássicos na Maia e a implementação da Associação Nacional de Empresários ligados aos Automóveis Antigos, sediada também em território maiato.

Com as obras a iniciarem-se já segunda feira, espera-se que o Auto Museu da Maia abra as suas portas no final do mês. Pelo menos é esta a previsão de Miguel Rodrigues, o principal precursor deste projecto de nível ibérico, «a intenção é a de fazer do Parque Central da Maia um ponto de referência em relação aos automóveis antigos em Portugal.

Estamos a falar de um projecto que terá uma dimensão nacional ou até mesmo ibérica porque vai envolver a possibilidade de termos expostos cerca 100 automóveis, para venda imediata ou exposição temática com periodicidade de 4 meses. A primeira exposição será dedicada aos automóveis de competição». O objectivo passa por aliar a vertente comercial à cultural, «a ideia é ter não só o nosso espaço para venda, como também desenvolver em cadeia um conjunto de outros itens sobre automóveis clássicos, promovendo o aspecto cultural e patrimonial, divulgando um sector em evolução. É um equipamento cultural muito importante, único no país é que muito prestígio dará à cidade da Maia».

O Vice Presidente da Câmara Municipal, Silva Tiago, também considera este como um projecto importante para o Concelho, «é um congregar de vontades e esforços utilizando um piso do Parque Central para fazer um Museu com uma nova filosofia. O Auto Museu da Maia pretende ser dinâmico, onde haja um espólio de carros antigos em exposição e onde também possa haver uma componente comercial. É um modelo moderno e inovador e estou certo que esta parceria será um sucesso».

O investimento classificado de «elevadíssimo» por Miguel Rodrigues ascende a cerca de 150 mil euros de capital próprios, excluindo o valor das

conversam, trocam impressões, sonhos e expectativas, tudo à volta de automóveis clássicos, e necessitavam de uma área de convívio com um ambiente adequado». Isto para além da possibilidade de instalação de dioramas numa vertente mais comercial, «temos espaço para sete dioramas e vamos tentar interessar empresas da Maia ou até a nível nacional para alugarem este espaço, por um, dois ou três anos, permitindo a criação de uma situação dos anos 50, 60 ou 70 que tenha a ver ou não com a empresa, mas que tenha obviamente menções a esse patrocinador».

Está também já disponível a página on-line do Auto Museu que se pretende como «uma fonte de divulgação ainda mais forte do Auto Museu. Estamos a estudar a possibilidade de depois de estar desenvolvida, criar uma ligação com a Maia Digital, com o Pelouro da Cultura e do Turismo. Enfim criar aqui sinergias relativamente a esta estrutura cultural», referiu Miguel Rodrigues.

ESPERAM-SE ENTRE 20 E 30 MILHARES DE VISITANTES POR ANO

viaturas. Estas não se limitarão a automóveis, sendo de esperar exposições de carros de bombeiros, motociclos, entre outros. O Auto Museu ficará instalado no piso -3 do Parque Central da Maia. Esta garagem com 3300 m2 não poderia ser melhor para a instalação desta estrutura, assegura Miguel Rodrigues, desvalorizando o facto de ser num piso abaixo do solo, «não haveria melhor sitio para ter um Auto Museu do que uma garagem. A arquitectura do Parque é interessante e não tenho dúvidas que

quando as pessoas entrarem no Auto Museu e com esta quantidade de automóveis expostos, passarão a concentram-se nos automóveis e em todos os aspectos envolventes».

O Auto Museu não se limita à exposição e venda de automóveis. Aí funcionará igualmente um espaço de convívio para os amantes dos veículos clássicos, «vamos ter uma zona de tertúlia e de conversa para toda a gente ligada aos automóveis clássicos. Pois sentimos que as pessoas que passam pelas nossas instalações actualmente,

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Sexta-Feira, 9 de Abril de 2004

Miguel Rodrigues confessa que espera uma grande afluência ao local a julgar pela experiência levada a cabo há três anos, «quando fizemos a primeira exposição no Centro da Maia, recebemos cerca de 12 mil visitantes em duas semanas. Diria que esta estrutura depois de instalada e divulgada, vai-nos permitir ter um número alto de visitantes, talvez entre 20 mil e 30 mil pessoas por ano».

Através desta afluência e do desenvolvimento de outras iniciativas paralelas, Miguel Rodrigues quer transformar a Maia «numa Capital do Automóvel Antigo. Quando tudo isto

GRANDE MAIA 5 estiver em campo, vão certamente motivar o aparecimento de novas ideias para que a Maia seja um ponto de referência para os automóveis antigos. Penso que será talvez o Museu mais importante que a Maia poderá colocar à disposição dos cidadãos e um dos mais importantes que Portugal poderá oferecer às pessoas que gostam dos automóveis antigos, não só pela forma e conteúdo mas pelas iniciativas que surgirão à volta dele».

O Museu estará aberto diariamente e terá entrada gratuita.

MAIA CLÁSSICO JÁ É UMA REALIDADE Entrou recentemente em funcionamento o Maia Clássico, um atelier de restauro de veículos antigos inserido neste projecto do Auto Museu. Miguel Rodrigues explica que este equipamento funcionará em parâmetros inovadores, «o nosso objectivo também passa por desenvolver a área do restauro que assenta em parâmetros que são completamente novos neste sector. Fazemos a gestão de restauros, ou seja o automóvel chega às nossas mãos, é totalmente desmontado, é avaliado o estado das diferentes peças, umas são armazenadas e outras seguem para cinco ou seis pontos especializados. O que acontece é que um restauro que normalmente demorava seis meses ou um ano, agora passa a durar cinco ou seis semanas, em função da dificuldade de importar peças». O Maia Clássico está instalado na Zona Industrial da Maia, perto da

Efacec, num pavilhão com cerca de 1300 m2. Para além do restauro propriamente dito, terá outras funcionalidades como o vallet service.

Este serviço comum em países como Inglaterra consiste na guarda do automóvel clássico, «quem tem um automóvel clássico, mas não tem possibilidade de o ter em casa, ou porque não tem garagem ou é descoberta, poderá guardá-lo nas nossas instalações. O automóvel é preparado para ficar parado desde duas semanas até seis meses e quando a pessoa o quer utilizar, telefona no dia anterior a avisar. Nós limpamos o carro, verificamos o equipamento, e preparamos o automóvel para o uso.

Também teremos um serviço de manutenção, mas isto tudo só para automóveis clássicos». Este conceito inovador irá caminhar para outro objectivo que é a certificação de qualidade, algo muito raro mesmo a nível europeu, «seria um caso singular na Europa, pois existem muito poucas empresas certificadas em restauro de automóveis antigos.

Assim, a qualidade é para nós um motivo permanente de inspiração, quer a qualidade das instalações, modernas e funcionais, quer a qualidade dos serviços, especializados e devidamente adequados aos automóveis clássicos».

O Maia Clássico é ainda ponto de partida para outro projecto de Miguel Rodrigues. A criação de um banco de peças daqui a dois ou três anos, «que permita aos automóveis que tenham alguma utilização, ter sempre disponível em stock uma peça como

maiahoje

f Miguel Rodrigues pretende transformar a Maia na “Capital do Automóvel Antigo”

uma caixa de velocidades, um motor de arranque, entre outros», afirma o responsável. Aliada a este banco de peças surgirá igualmente uma loja online onde será possível a consulta do stock disponível.

ACAC SEDIADA NA MAIA Outro projecto que faz parte deste extenso conjunto é a Associação de Comerciantes de Automóveis Clássico.

A ACAP já foi criada, aguardando a escritura pública, e tem como objectivo inicial, «separar o conceito de auto-

f A Maia Clássico já entrou em funcionamento na Zona Industrial da Maia I. PUB

Sexta-Feira, 9 de Abril de 2004

móvel antigo, do automóvel usado ou novo. É um mercado à parte, tem condições específicas de funcionamento, de fiscalidade, e existe portanto uma necessidade de haver uma voz conjunta. É um mercado em franco desenvolvimento e com grande potencial de crescimento». Neste organismo concentram-se as «mais importantes empresas do sector», acrescentou Miguel Rodrigues. Também confirmada está a realização de um Rali de Clássicos no Concelho da Maia, estando para breve a divulgação de mais pormenores.

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6 GRANDE MAIA

DIÁRIO DE REUNIÃO DE CÂMARA

1 de Abril de 2004 CRUZ VERMELHA Com vista à comparticipação financeira do município nas despesas com a assistência em ambulâncias e por proposta do Presidente da Câmara Municipal, foi atribuído ao Núcleo da Maia da Cruz Vermelha um subsídio monetário no valor de 2500 Euros.

FESTIVAL CÓMICO A decorrer entre os dias 8 e 17 de Outubro próximos, inclusive, o Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia, que se realizará mais uma vez por proposta do Vereador Mário Nuno Neves e co-organizado pelo Teatro Art’Imagem, custará este ano um total de 122.210,00 Euros.

TARIFA DE RESÍDUOS SÓLIDOS Por proposta do Vicepresidente da Câmara Municipal, António Tiago, a Câmara Municipal da Maia aprovou a isenção da componente variável da tarifa de resíduos sólidos aos designados “Condomínios Empresariais”, com o pagamento apenas da componente fixa, no valor de 6,20 Euros. Solicitou-se também aos Serviços Municipalizados que procedam ao desdobramento do código de consumidor no grupo comércio/indústria, separando fracções autónomas (serão pagos tarifa fixa e variável), serviços comuns (só pagam tarifa fixa) e contadorestotalizadores (pagam também apenas tarifa fixa). Aprovada também a divulgação desta isenção no grupo dos utentes de comércio/indústria.

fSURPRESA NA HORA DAS ELEIÇÕES DA COOPERATIVA

AGRÍCOLA DA MAIA

Nova Direcção empossada pelo Tribunal da Maia Marcadas para o dia 31 de Março, as eleições na Cooperativa Agrícola da Maia não foram avante.

Isto porque o Tribunal da Comarca da Maia empossou nessa manhã uma nova direcção, na sequência do processo judicial que vinha decorrendo desde as anteriores eleições em 2000, como foi dado conta na ultima edição do Maiahoje. A situação apanhou de surpresa toda a gente, com os ânimos a aquecerem, levando à comparência das forças da autoridade. Ainda assim a Direcção foi reconhecida, com o resto dos membros da lista a tomarem posse na passada quarta feira.

A decisão do Tribunal da Maia foi efectivada na manhã do dia 31, quando duas oficiais de Justiça e um agente da PSP empossaram como novos directores da Cooperativa Agrícola, Manuel Cândido, Manuel Barbosa e Artur Neves, com Pedro Costa Carvalho a ocupar o lugar de Presidente do Conselho Fiscal.

Neste processo, foram trocadas as fechaduras e foi levada a cabo uma busca às instalações onde apenas foram encontrados alguns livros contabilísticos em branco e três livros de actas, sendo que o mais recente data de 1971. Uma situação pouco normal explicada por Sousa Dias, anterior Presidente da Cooperativa, «não podemos deixar o livro de actas num edifício sem segurança que já foi assaltado duas vezes. Todos os livros de actas e documentos existem». À tarde, altura marcada para a realização de Assembleia Geral e respectivas eleições, todos foram apanhados de surpresa pelo comunicado colocado na porta da Cooperativa, anunciando a nova Direcção. Os ânimos aqueceram com Sousa Dias a pedir aos sócios para assinarem o livro de presenças com vista à realização da Assembleia e Moreira Torres, Presidente da Assembleia Geral, a impedir o processo por não ser autorizado pelo agora líder da Direcção da Cooperativa, Manuel Cândido. Depois de algum tempo de reunião entre advogados e responsáveis da Cooperativa, a Assembleia acabou por não ter lugar, com Moreira Torres a explicar aos sócios presentes todo o processo, deixando um apelo, «apelo ao

f O aviso do Tribunal da Comarca da Maia colocado na porta da Cooperativa apanhou de surpresa os cooperantes.

entendimento entre todos os cooperantes e que a actividade desenvolvida seja repleta de êxitos. Apelo aos directores para que ponham os interesses da cooperativa em primeiro lugar».

MANUEL CÂNDIDO ESPERA UM MANDATO DIFÍCIL O agora Presidente da Cooperativa Agrícola da Maia, Manuel Cândido, apelou à união dos sócios, confessando ao Maiahoje que espera um mandato difícil, «somos directores de todos e não dos sócios A, B ou C. A agricultura da Maia é cada vez menor e se nos dividirmos, não temos sucesso. Acho que o mandato é capaz de ser difícil. Mas se os agricultores analisarem a agricultura

Vila de Moreira da Maia O Grupo Coral Divino Salvador de Moreira da Maia, convida a população a participar na tradicional e grandiosa

Procissão do Senhor Morto Sexta-feira Santa, 9 de Abril a partir das 21 horas no Mosteiro de Moreira da Maia

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Sexta-Feira, 9 de Abril de 2004

na Maia isto irá para a frente». Para este responsável foi feita justiça, «é costume dizer que a Justiça tarda, mas não falta.

Eu acho que foi uma surpresa para todos inclusive para nós, que já esperávamos há tanto tempo».

Quanto a Sousa Dias, assegurou ao Maiahoje que já desencadeou «recurso dentro dos prazos legais. Aguardamos o desenrolar da Justiça. Acabei o mandato e ia fazer eleições democraticamente, mas fomos impedidos». O responsável pretende dedicar-se agora por inteiro à Freguesia de Silva Escura, da qual é Presidente de Junta, e deixou um apelo aos responsáveis da Cooperativa, «criem condições para fazer eleições o mais rapidamente possível».

Percurso Mosteiro de Moreira da Maia Alameda Padre Alcindo Barbosa Cruzamento da Estrada Porto-Póvoa Rua Coronel Carlos Moreira Rua Central de Carvalhido Rua Dr. António Maia Aroso Rua Mestre Clara Rua Conselheiro Luís Magalhães Alameda Padre Alcindo Barbosa Mosteiro de Moreira da Maia

GRANDE MAIA 7

maiahoje

fPRESIDENTE DO CENTRO DISTRITAL DA SEGURANÇA SOCIAL VISITOU SANTA CASA

Santa Casa na linha da frente A Santa Casa da Misericórdia da Maia recebeu a visita do Presidente do Centro Distrital de Segurança Social do Porto, Rui Pedroto. Este responsável visitou algumas das infra-estruturas da instituição, nomeadamente o Infantário e Centro de Dia de Santa Maria de Avioso e o Lar Prof. Dr. Vieira de Carvalho, nomeando a Santa Casa da Misericórdia da Maia como uma entidade de referência.

Esta foi uma visita que se encontrava agendada há alguma tempo. Rui Pedroto foi recebido nas instalações centrais da Santa Casa tendo assistido a uma apresentação das capacidades e acções que esta instituição leva a cabo actualmente. De salientar de entre todos os dados apresentados, que a Santa Casa é a seguir à Câmara Municipal a entidade que mais emprego dá no Concelho da Maia, um facto de agradou a Rui Pedroto, «algo que me agrada ver é o crescimento da Santa Casa. O esforço maior não é do Governo ou da Câmara, mas das pessoas que ao longo destes 50 anos trabalharam e fizeram crescer esta instituição».

Este responsável salientou ainda a conjugação do factor económico e social no desenvolvimento da Santa Casa, «não sei o que me surpreendeu mais. Se a evolução económica, se o esforço que a Santa Casa faz em conjugar o desenvolvimento económico com o progresso social do Concelho da Maia».

Nesta altura, Bragança Fernandes, Presidente da Assembleia Geral da Santa Casa, deixou o apelo para a integração do Centro de Águas Santas II na rede de apoios governamentais. Um apelo que Rui Pedroto prometeu ter em consideração, «estamos a analisar os apoios para 2004 e a Santa Casa da Maia está na linha das nossas prioridades»,

acrescentando que no futuro as instituições com mais qualidade receberam mais verbas, «até aqui os apoios por utente são iguais para todas as instituições. No futuro, o desenho é que as instituições com mais qualidade recebam mais».

No final, o Provedor da Santa Casa, Fernando Almeida, quis salientar perante Rui Pedroto, o bom aproveitamento dos dinheiros estatais «é uma visita muito honrosa. Estamos a governar bem e o que vemos é a realidade, a constatação que os dinheiros são bem empregados. Aqui não se trata de negócio mas de serviço».

António Manuel Marques

ALGUNS NÚMEROS...

A Santa Casa serve neste momento 1600 utentes, através de 347 funcionários. Esta instituição serve cerca de dois milhares de refeições por dia e os seus veículos percorrem 1500 km diários.

f Rui Pedroto elogiou o grande apoio da Santa Casa à infância através das suas 12 creches.

fPROJECTO PILOTO DE DISTRIBUIÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DE CONTENTORES

ARRANCA DIA 20

Maia mais ecológica A Maiambiente, empresa municipal responsável pela gestão dos resíduos sólidos urbanos da Maia, está a arrancar com um projecto, cujo objectivo passa por uma melhoria da qualidade dos serviços prestados.

A empresa promoveu uma conferência de imprensa, dia 6 de Abril, para explicar as vantagens deste «projecto ambicioso», como definiu o director geral, Carlos Mendes.

A zona escolhida para a concretização da iniciativa foi a Urbanização do Lidador, nas freguesias de Vila Nova da Telha e de Moreira, onde serão instalados, a partir do dia 20, cerca de mil contentores (preferencialmente individuais), correspondentes a cerca de

três mil habitantes.

No entanto, estes contentores contêm uma pequena particularidade: estão equipados com um identificador electrónico. As viaturas que realizam a recolha de contentores estão, também, equipadas com um sistema de leitura desses identificadores.

Este método, para além de ser mais higiénico do que o tradicional (já que evita a utilização de sacos não normalizados), permite uma recolha automática de dados para apoio à gestão e informação dos munícipes. A empresa pode assim, entre outras coisas, estimar a quantidade de lixo produzida por cada família.

Como referiu Carlos Mendes, «o

tempo de experimentação do projecto vai depender do feed-back da população». No entanto, apesar de não esconder que «esta é uma iniciativa cara», mostrou-se bastante optimista e confiante no sucesso do mesmo. O investimento, para um eventual alargamento do projecto ao resto do concelho, será de 500 mil Euros.

O responsável não deixou de salientar, também, que «a Maia é um dos concelhos do país mais preocupados com questões ecológicas».

A prova disso mesmo é que, para além da distribuição deste contentores equipados electronicamente, a empresa da Maia pretende «reforçar a rede de Ecopontos para promover a separação

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Sexta-Feira, 9 de Abril de 2004

de materiais». Assim, cerca de 90 mil maiatos passam a dispor de 202 equipamentos para a deposição selectiva de papel/cartão, embalagens plásticas ou de metal, vidro e pilhas. Um reforço que permitirá superar o rácio de um Ecoponto por 500 habitantes, valor definido pela União Europeia como meta a tingir até 2005.

Outra iniciativa é a de realizar a recolha selectiva de resíduos verdes.

Como explicou a responsável pela recolha selectiva, Paula Costa, «esta será feita quinzenalmente, à Segunda -feira, ideal para quem gosta de fazer jardinagem ao fim-de-semana».

Claúdia Oliveira

maiahoje

8 GRANDE MAIA

f“PAPEL DA MULHER” DEBATIDO NO FÓRUM

antónio manuel marques antonio@maiahoje.pt

Sexo feminino continua a ser descriminado

No seguimento dos debates mensais promovidos pelo Instituto Cultural do Rotary Clube da Maia, realizouse mais destas conferências, desta vez intitulada, “A Mulher na União Europeia”. A oradora convidada, a deputada europeia eleita pelo PSD, Regina Bastos, chamou a atenção para a situação de desigualdade ainda vivida pela Mulher, principalmente a nível profissional.

O sexo feminino continua a enfrentar situações de discriminação apesar de se verificar uma evolução positiva nos últimos anos. É esta a principal conclusão saída deste debate promovido pelo Instituto Cultural do Rotary Club da Maia. A oradora, a deputada europeia Regina Bastos defendeu que a mulher continua a ser tratada de maneira diferente, e apontou alguns exemplos, como a «diferença salarial, para trabalho igual não há ainda salário igual para as mulheres», uma diferenciação que na União Europeia atinge a média de 17%.

Além deste factor, esta responsável defende que a Mulher é sempre a maior vítima do desemprego, além de normalmente «aceder a empregos menos qualificados que os homens. Há neste momento na União Europeia mais mulheres licenciadas do que homens, mas na verdade quando se chega à progressão na carreira, as mulheres têm mais dificuldade em subir que os homens». No entanto, a culpa às vezes também é das próprias mulheres que são «menos reivindicativas e agressivas nas negociações». A solução para o problema passa por «uma mudança de atitudes dos parceiros sociais e designadamente do sector privado», afirmou Regina Bastos, que realça o serviço público que as mães que ficam em casa a cuidar dos filhos, prestam à sociedade, «porque não estão a

da sociedade que é a família». Neste sentido, esta deputada europeia garantiu que no pacote de medidas para a família anunciado recentemente pelo Governo, está consagrada a defesa dos interesses da mulher e a promoção dos valores familiares, com medidas como a criação de tarifas especiais para as famílias mais numerosas e de benefícios para os agregados familiares que tenham os seus idosos em casa. Regina Bastos salientou também que o actual Governo é um exemplo a seguir com quatro mulheres em pastas decisivas (Finanças, Justiça, Ciência e Ensino Superior, Negócios Estrangeiros). f Regina Bastos, o Presidente do Instituto Cultural, Raul Cunha e Silva e o Presidente do Rotary Clube da Maia, Vítor Cunha, presidiram a esta conferência que alertou mais uma vez para a discriminação da Mulher.

exigir ao Estado que lhes arranje infra estruturas para ter as crianças em

creches e infantários e estão a contribuir para a boa saúde da célula fundamental

UNIVERSIDADE SÉNIOR COM NOVA DISCIPLINA Entretanto, o Instituto Cultural do Rotary Clube da Maia continua a promover a sua Universidade Sénior e abre no dia 24 deste mês um novo curso sobre “Culinária e Arte de Bem Receber”. As aulas serão dadas na Escola EB 2+3 da Maia, ao sábado de manhã, por uma

docente especializada nesta área. O preço individual é de 70 euros incluindo os géneros necessários para as cinco sessões da disciplina.

Segundo o Presidente do Instituto Cultural, Raul Cunha e Silva, este curso «vem ao encontro do interesse demonstrado pelos alunos».

PRODUÇÃO DE MÃO DE OBRA EM RISCO Outro problema decorrente desta questão é o envelhecimento da população. Este indicador presente por toda a Europa e nomeadamente em Portugal, pode conduzir a graves problemas a médio/longo prazo, como «a incapacidade de produzir mão de obra que assegure o crescimento económico», referiu esta responsável. Para prevenir esse problema, Regina Bastos preconiza «políticas que favoreçam a família para que haja um aumento da taxa de natalidade e ao mesmo tempo libertem a mulher para o mercado de trabalho».

fCELEBRAÇÃO PASCAL TEM ORIGEM EM CULTO PELA DEFESA DA VIDA

antónio manuel marques antonio@maiahoje.pt

“História da Páscoa”

O Rotary Club da Maia aproveitou a aproximação da Páscoa para levar a cabo uma Palestra sobre a origem desta celebração. D. António Maria Taipa, Bispo Auxiliar do Porto, foi o orador convidado, explanando na sua intervenção as origens nómadas desta festividade, perante uma plateia de quase meia centena de rotários.

A celebração da Páscoa remonta a tempos anteriores a Jesus Cristo. Segundo D. António Taipa, esta festividade tem origens nómadas num culto que consistia no sacrifício de um cordeiro, cujo sangue era utilizado para manchar as casas para proteger a vida dos seus habitantes e respectivos animais, da ameaça da figura do Exterminador, referida no Livro do Êxodo.

Historicamente, a celebração pascal aparece estritamente ligada à Praga do Egipto. D. António Taipa contou que existe uma coincidência temporal entre o «flagelo que atingiu o Egipto e que libertou os Hebreus».

O Professor de Teologia na Universidade Católica explicou que a Páscoa era na altura «a festa da Primavera e do renascer da vida. A saída do Egipto foi o

renascimento dos Hebreus».

A partir daí, esta celebração centra-se em Jerusalém, com a realização de banquetes familiares, isto por volta do séc.

XIV a. C.. O objectivo nesta altura era o de «relembrar a amargura da escravidão e a alegria da vida. A festa da Páscoa era voltada para o futuro, para uma vida melhor». Só mais tarde é que a Páscoa integra as grandes festas de peregrinação.

Lentamente, a celebração da Páscoa volta às origens com o regresso à «festa da preservação da vida através o rito do sangue». Este passa a ser o ponto alto do ano litúrgico festejando o «passado mas também o futuro, a esperança e a vinda da libertação», referiu D. António Taipa.

Em termos cristãos, pensa-se muito na Morte durante a celebração pascal, mas segundo

o Bispo portuense, «esta hora é a chegada da hora viva de Jesus».

«GRANDE MOMENTO DE CULTURA» O Presidente do Rotary Club da Maia, Vítor Sousa Cunha, classificou esta intervenção de D. António Taipa como «um grande momento de cultura. É muito importante sabermos a história da celebração da Páscoa. Tivemos a honra de ter aqui hoje uma entidade prestigiada». Aliás, este responsável frisou a origem nas Terras da Maia de duas figuras de destaque, «D. José Alves Correia da Silva, Bispo de Leiria em 1917, por altura das aparições de Fátima e D. Serafim Figueiredo Silva, o actual Bispo de Leira, Fátima».

De referir ainda que nesta ocasião, foi admitido André Sobral como novo sócio do Rotary Club da Maia.

Sexta-Feira, 9 de Abril de 2004

f D. António Taipa fez uma pequena intervenção sobre a história da Páscoa desde os tempos mais remotos.

GRANDE MAIA 9

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fDETECTADAS ALGUMAS FALHAS

Cruz Vermelha testa prontidão para o Euro 2004 No passado sábado, dia três de Abril, cerca das 15 horas e 45 minutos, de surpresa, foi dado o Alerta pela Cruz Vermelha de Vilar para um acidente grave de viação, na sua área principal de intervenção, com inúmeras vítimas.

Tratava-se de um simulacro de acidente, coordenado por Manuel Fonseca, Comandante da Unidade de Socorro de Vilar, Vila do Conde, bem às portas da Maia.

Em quatro comunicados que em pouco menos de meia hora produziu, a oficial de relações públicas da Unidade de Vilar foi informando a comunicação social presente para o que estava a acontecer. Às 15:45, dizia então o primeiro comunicado que a tripulação da primeira ambulância a chegar ao local «solicitou reforço e o accionamento do Sistema de Coordenação e Comando da CVP», informando do facto de haver vitimas encarceradas. Para o local ocorreram entretanto uma Equipa de Salvamento Ligeiro; duas Ambulâncias; duas ambulâncias de transporte múltiplo; uma viatura de apoio e auto-comando; reforços das unidades de Matosinhos, Maia, Porto e Ribeirão (com uma ambulância cada

uma) e uma VMER do INEM. O apoio policial foi da GNR de Vila do Conde que tomou conta da ocorrência.

Cerca de 15 minutos depois, o segundo comunicado dava conta da existência de seis vítimas, quatro em estado muito grave, uma com fractura e outra ligeira que estavam a ser encaminhadas para os hospitais de Pedro Hispano, S. João, Vila do Conde e Póvoa de Varzim. Nesta altura estavam já em acção cerca de 60 elementos da CVP, INEM e GNR. Às 16 e 30 horas era, através do terceiro comunicado, dada ordem de encerramento das operações pelo comandante, ficando uma pequena equipa no local encarregue de efectuar a segurança e limpeza da via.

No final, Manuel Fonseca, comandante da US de Vilar e da operação no local disse ter corrido bem apesar de terem havido «alguns erros, mas se os não houvesse era porque o exercício tinha corrido mal», para o comandante o balanço final só poderia ser «positivo, até porque houve duas situações bem reais, uma “queda em domicílio” em Labruge e uma “insuficiência respiratória” em Modivas, a que correspondemos muito

bem e com naturalidade».

Fernando Ferreira, médico do INEM, tripulante da VMER no local e responsável clínico pela operação, o balanço geral também é positivo, apontando uma das falhas de descoordenação dado que uma vítima foi transportada para o hospital sem o seu consentimento e na sua opinião,

partilhada por alguns dos presentes «este tipo de simulacros só deveria terminar no hospital».

A terminar resta informar que a CVP, ao que soubemos, alegadamente será a Instituição de Socorro principal responsável pela segurança nos estádios portugueses onde irá decorrer o Euro 2004.

fSEMINÁRIO SOBRE O FUNCIONAMENTO DA PROTECÇÃO CIVIL EXIBIDO NO

FÓRUM DA MAIA

A Protecção Civil somos todos nós...

Sendo um dos temas que deveria preocupar todos os cidadãos, o papel da Protecção Civil e da Internet foi o mote para um seminário realizado no Fórum da Maia. António Lopes, responsável da Protecção Civil da Maia e António Magalhães, investigador científico da Rede de Emissores Portugueses deram viva voz a análise aos assuntos mais importantes, assim como alertaram e esclareceram alguns dos temas mais em foco, como o acto de chamar o 112, a utilização das linhas eléctricas para a Internet e algumas das potenciais situações de risco em Portugal, nomeadamente na Maia.

No dia 3 de Abril, Sábado, realizou-se, no pequeno Auditório do Fórum da Maia, um Seminário com os seguintes temas: «O que é a Protecção Civil?» e «Comunicações Via Internet».

O primeiro tema foi apresentado pelo Coordenador do Gabinete Municipal de Protecção Civil da Maia, António Lopes, e o segundo pelo investigador Científico da REP (Rede de Emissores portugueses), António Magalhães.

Os objectivos do seminário foram «transmitir conhecimentos sobre a protecção civil, dar a conhecer alguma

legislação sobre o assunto, conhecer tipos de plano de emergência e divulgar regras de protecção civil».

António Lopes fez questão de salientar a importância de todos os cidadãos conscientes, para evitar situações de perigo para a «vida, saúde, recursos naturais, bens culturais e materiais». Reforçou que a protecção civil não é somente «um braço avançado e exclusivo das Câmaras Municipais ou Governadores Civis», mas sim toda a população. Para reforçar esta ideia, afirmou: «O simples acto de chamar o

112 é um acto de Protecção Civil».

O coordenador falou também um pouco sobre os restantes agentes, como o Serviço Nacional de Bombeiros, as Forças de Segurança, as Forças Armadas, a Cruz Vermelha Portuguesa, entre outros.

Além deste temas, António Lopes explicou como se reconhece os riscos, como se define os acidentes e quais os planos de alerta.

Para terminar, fez uma breve apresentação das principais situações de risco de Portugal, nomeadamente da Maia: desabamentos e deslizes de terra,

tremores de terra, fogos florestais e urbanos e inundações.

Por sua vez, António Magalhães baseou o discurso num grave problema que começa a ameaçar Portugal: a utilização de linhas eléctricas para a ligação à Internet. O investigador garantiu que as linhas eléctricas «não estão dimensionadas para este tipo de ligação» e podem causar problemas de saúde graves, nomeadamente doenças de natureza cancerosa.

Cláudia Oliveira PUB

Sexta-Feira, 9 de Abril de 2004

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10 GRANDE MAIA

fNOVO CÓDIGO DO TRABALHO EM DEBATE

antónio manuel marques antonio@maiahoje.pt

«Código de Trabalho dificulta o despedimento individual» Esta foi uma das afirmações proferidas por Jorge Leite, Professor na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, na sua intervenção durante a palestra organizada pelo ISMAI, sobre “O Novo Código de Trabalho”. Para este especialista, a recente reforma no Código de Trabalho traduz-se essencialmente numa palavra: Flexibilidade.

Após a reforma levada a cabo recentemente, o Código de Trabalho contempla cerca de setecentos artigos, procurando regular a maior parte das relações de trabalho. Esta Lei surgiu da necessidade de «humanizar o mundo do trabalho» e veio rectificar o desequilíbrio contextual entre empregador e empregado. Segundo Jorge Leite, a Lei do Trabalho é de especial importância quer pela sua dimensão, quer por regular as «relações de trabalho que são nucleares nas mais variadas vertentes». Aliás, segundo este especialista a nossa sociedade é muito virada para a vida profissional, algo que irá perdurar, «as gerações vindouras vão receber ainda uma sociedade centrada no trabalho».

Apesar das críticas dos parceiros sociais à recente reforma, este Professor de Direito considera que a nova Lei tem pontos positivos, nomeadamente «em relação à figura da precarização do trabalho. O Código de Trabalho dificulta

f Jorge Leite e Domingos Oliveira e Silva, Presidente do ISMAI, foram as figuras centrais da palestra.

o despedimento individual, embora me pareça que não ponha grande

inconvenientes às outras modalidades de despedimentos». Numa palavra, Jorge

Leite classifica-o de flexível, «há uma palavra que designa a reforma do novo Código de Trabalho que é Flexibilidade.

Flexibilidade por força do alargamento dos mercados ou seja da globalização, além de que a nossa lei em termos de entrada no mercado de trabalho é das mais flexíveis». Dentro do novo Código de Trabalho, Jorge Leite destaca uma área, «Saúde e Segurança no trabalho é uma das áreas mais importantes. É aquela que se ocupa dos bens mais valiosos que são a vida a saúde e a integridade física». Por força das normas europeias este volta a ser um sector primordial que pretende não só «promover a saúde e a vida, mas o bem estar das pessoas».

Na sua intervenção, este responsável defendeu igualmente que o Direito do Trabalho de ser feito com vista às classes sociais mais desfavorecidas, pois são estas que «têm menos defesas nas negociações profissionais».

Trinta anos de Partido Social Democrata, uma viagem com saudade No passado dia 26 de Março o Fórum da Maia recebeu alguns notáveis do Partido Social Democrata, que evocaram momentos altos na historia dos 30 anos da sua existência.

Numa iniciativa da Comissão Política Concelhia do PSD, o Fórum da Maia serviu para uma acção comemorativa dos 30 anos do PSD. Com algumas presenças de destaque, como Bragança Fernandes, Mário Montalvão Machado, David Branco, Elisio Costa, Bernardino Costa Pereira e muitos mais, a viagem ao passado prometia ser emocionante e elucidativa. Elisio Costa, primeiro presidente as comissão política do PSD Maia, projectou em voz alta o nascimento do PPD/PSD na Maia e as atribulações políticas da época pós 25 de Abril. «Naquele tempo a temperatura política era muito elevada, havia ameaças políticas, as fugas para o Brasil e o risco que era a colagem de cartazes».

Bernardino Costa Pereira, antigo líder da concelhia e actual deputado à Assembleia da Republica, fez

referencias a várias personalidades que contribuíram para o engrandecimento do partido, louvou o empenho de Luciano Gomes, saudou os núcleos, os presidentes de junta, lembrou Serafim Lopes Moutinho, Pacheco Santos Leite e Vieira de Carvalho.

Montalvão Machado explicou como nasceu o partido quais eram os seus objectivos, evocou várias vezes Francisco Sá Carneiro e elevou com orgulho o convívio com as bases. «Tenho imensa pressa de fazer as coisas, com 82 anos já não tenho muito tempo para ajudar a ganhar batalhas futuras neste momento tenho que falar mais do passado, voltar a saber como e para que nasceu o PSD». «O Partido baseava a sua formação num cariz social democrático ou social cristão, acima de tudo o homem, o cidadão e o respeito pelas

suas garantias, direitos e necessidades sociais».

PERFIL DO JOVEM POLÍTICO PARA MONTALVÃO MACHADO O numero 1 do Porto disse ao “Maia Hoje” que a falta de novos reformistas no nosso século, principalmente a nível de juventude, na sua concepção seria colmatada «com jovens que necessariamente teriam de ter a sua formação intelectual ao lado da sua adaptação social, mostrando o seu gosto pela política e a sua vontade em querer contribuir de alguma maneira para a governação do País. Rapazes sérios, trabalhadores, bons elementos da sociedade em que se integram e que tenham a vontade de querer servir o País e não de querer servir para se servirem

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Sexta-Feira, 9 de Abril de 2004

eles próprios. Eram estes jovens que eu queria ver no meu partido. Não os jovens que porventura não sabem nada disso, e se inscrevem neste ou em qualquer partido, única e simplesmente para arranjar emprego ou qualquer espécie de penetração em qualquer negocio menos licito ou menos direito».

Disse também que a principal motivação para que a juventude deixasse de estar tão acomodada seria «a necessidade de substituição daquelas pessoas que dentro da política têm algum poder. O poder político tem que se ir substituindo constantemente. A juventude tem que sentir vontade de substituir pessoas como eu por exemplo, eu vejo no meu partido carência de gente jovem para substituir gente que já está fora do prazo de validade.»

GRANDE MAIA 11 fEXPOSIÇÃO DE PINTURA NO FÓRUM DA MAIA COM

O TEMA «IGREJAS E MOSTEIROS DE CHIPRE»

Portugal e Chipre: a mesma Tradição Na passada terça-feira, o Fórum da Maia recebeu a visita de ilustres convidados nacionais e europeus com o intuito da apresentação da exposição de pintura que ali estará exposta de 7 a 25 de Abril, depois de ter estado recentemente em Lisboa.

«Igrejas e Mosteiros do Chipre» é o tema da exposição que procura mostrar aos portugueses, a forma como a tradição, a história e fé cristã assenta inteiramente na mentalidade e identidade do povo cipriota, apresentados em 57 quadros pertencentes ao Presidente da Câmara Municipal da capital do Chipre, Nicósia.

Esta forma de estar (também idêntica ao do povo português) surge numa altura em que o Chipre está de parabéns: dia um de Maio, o Chipre fará parte da União Europeia, objectivo de grande importância para o país.

Foi grande a presença de figuras conhecidas da Maia como o Presidente da Câmara Municipal, Bragança Fernandes, a Vereadora da Educação e Acção Social, Maria da Graça Barros, o Vereador da Juventude, Jorge Rebelo entre outros e das ilustres embaixadoras da Sérvia e Montenegro, Ljiljana Radulovic, e do Chipre em Portugal, Thalia Petrides, bem como o Cônsul Honorário da República do Chipre,

DADORES DE SANGUE HOMENAGEADOS NO FÓRUM DA MAIA

Mais de 60 mil inscritos no Centro Regional do Porto O Centro Regional de Sangue do Porto levou a cabo uma homenagem aos seus dadores com mais de dez colheitas, em jeito de comemoração do Dia Nacional do Dador de Sangue.

Mais de três milhares foram convocados para a cerimónia, que contou com a presença do Director do Instituto Português do Sangue, José Almeida Gonçalves.

António Fonseca.

A embaixadora do Chipre estava radiante com a exposição, definindo-a como «muito positiva, mostrando o mais importante do país de onde provém».Sobre o porquê da exposição ser em Portugal, Thalia Petrides referiu o facto de «ambos estarem nas extremidades da Europa e terem coisas comuns para mostrarem ao Mundo, sendo uma forma de aproximar ainda mais os povos».

Bragança Fernandes também deu uma pequena palavra de apreço ao facto de a exposição ser na Maia, referindo os «enormes

progressos que se obtêm, não só a nível cultural como intelectual, com este tipo de iniciativas». O presidente vê mesmo no futuro «uma ligação com a capital do Chipre para exposições de artistas portugueses, já que agora não precisamos de passaporte para irmos ao Chipre», concluiu em tom de brincadeira.

Esta exposição irá, dentro em pouco, percorrer outras cidades portuguesas. Em Maio estará em Faro, e mais tarde nos Açores e na Madeira.

João Soares

fEXPOSIÇÃO PATENTE ATÉ AO DIA 30 DESTE MÊS

“Sentidos da Terra” no Maia Welcome Center Está patente desde o dia 2, no Maia Welcome Center, uma exposição da escultora Lourdes Ferreira, intitulada “Sentidos da Terra”. A artesã trabalha em grez, «um barro com mais consistência porque tem pedra misturada. É cozido a 1280 graus e tem várias tonalidades», explicou. Professora de profissão, Lourdes Ferreira trabalha barro à cerca de 12 anos intitulando-se de «autodidacta». Esta trans-

maiahoje

montana tem um gosto especial pela figura humana, em especial pela figura negra, motivada pela vivência em África.

Esta exposição surgiu de um convite das entidades maiatas, motivada «pelas diversas feiras de artesanato em que participo». Quanto ao futuro, «não planeio nada. O meu futuro acontece».

Já são cerca de 60 mil, os dadores de sangue inscritos na base de dados do Centro Regional de Sangue do Porto. Um número tido como «vasto e interessante», pela Directora do Centro, Marília Morais. Desses, cerca de três milhares foram convidados para esta homenagem que celebrou o Dia Nacional do Dador de Sangue. Apesar dos progressos positivos, a necessidade de colher sangue continua premente, «é muito importante as pessoas darem sangue porque sem sangue não se consegue sobreviver. A medicina melhorou bastante nos últimos anos, havendo cada vez mais a capacidade de fazer intervenções cirúrgicas e cada vez mais temos necessidade de sangue. Além disso, é sempre necessário renovar os dadores mais antigos ou aqueles que não podem dar por doença». Mas Marília Morais considera-se bastante satisfeita com a resposta dada pela população nos anos mais recentes. Como prova desse progresso, esta responsável aponta a significativa diferença no número de colheitas, «há 14 anos quando comecei a trabalhar, o Instituto no Porto tinha feito duas mil colheitas, este ano fizemos 45 mil». Quanto ao Concelho da Maia, a Directora do Centro Regional de Sangue do Porto, salienta o papel assumido pelas instituições, nomeadamente a Igreja, «aqui na Maia temos um apoio importantíssimo dos padres das diferentes freguesias que nos ajudam imenso no apelo à dádiva até na cedência de instalações e de estruturas para podermos vir cá colher», além das diversas associações de dadores, «que no terreno divulgam a dádiva do sangue».

António Manuel Marques

António Manuel Marques

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Sexta-Feira, 9 de Abril de 2004

maiahoje

12 FREGUESIAS

MAIA POSTAIS DA MUNDE VISITAM GE a e Gemunde é A freguesia d receber a escolhida para ais da Maia. visita dos Post grar parte da te in e d r sa e p A é al da Maia I, Zona Industri a cter rural dest rá ca o o ri tó o n ma emunde é aci localidade. G freguesia de tudo uma o , não existind “habitacional” ao turas ligadas grandes estru aos serviços. comércio ou

À atenção de quem de dir

eito

Maia Por António Manuel Marques (Fotos de Carlos Barrigana) negativo

Seguindo a Rua Frederico Ulrich, o postal de entrada na freguesia não é o mais bonito, com lixo e uma placa pouco legível.

positivo

A festividade da Campa do Preto atrai todos os anos centenas de pessoas a Gemunde.

positivo / negativo

O Novo Centro Cívico de Gemunde é uma obra de grande importância para a freguesia, orçada em milhão e meio de euros. Pena é que lançada em Novembro de 2001 ainda esteja neste ponto de evolução, sendo evidentes os sinais de inactividade.

positivo

A Igreja de Gemunde é um dos ex-libris da freguesia.

positivo

É de louvar o bom estado de conservação da Capela Mortuária e Cemitério de Gemunde incluindo os respectivos arranjos exteriores.

Sexta-Feira, 9 de Abril de 2004

negativo

Pena são os erros gramaticais.

FREGUESIAS 13

maiahoje

positivo

A zona industrial da Maia também chega a esta freguesia, num sinal de desenvolvimento económico.

negativo

No entanto, os atentados ambientais são bem visíveis por todo o lado.

positivo/negativo

Um terreno baldio junto da Campa do Preto foi aproveitado por alguém da forma que se vê.

Para uns um símbolo de marginalidade, para outros arte urbana.

negativo

O Maiahoje encontrou até um atrelado, que pelo estado de conservação parece abandonado.

positivo

Noutro extremo da freguesia encontramos mais um ponto de interesse, a Igreja de São Roque, situada na rua com o mesmo nome.

positivo

A Loja da Juventude de Gemunde e o PER da Bajouca são projectos bem sucedidos.

Sexta-Feira, 9 de Abril de 2004

positivo

O lavadouro público que data de 1936 encontra-se num estado razoável de conservação.

negativo

Um dos aspectos a merecer investimento são as vias rodoviárias da freguesia que ainda são na esmagadora maioria em paralelepípedo, por vezes bastante irregular.

positivo/negativo

O Polidesportivo de Monte Faro é uma estrutura de monta. Ainda assim, encontra-se num local ermo, não existindo placas informativas a indicar a localização e está fechado, sendo necessário contactar os responsáveis para utilizar o equipamento.

maiahoje

14 FREGUESIAS

O CENTRO DE SAÚDE DE ÁGUAS SANTAS VAI CONTINUAR COMO UMA UNIDADE DE SAÚDE, ASSIM COMO O DA MAIA ÁGUAS SANTAS

«Os dois centros estão em pé de igualdade» Quem o garante é o Presidente da Administração Regional de Saúde, Avides Moreira. Afirmou-o numa reunião realizada quarta-feira, na Câmara Municipal da Maia, que contou com a presença do Presidente Bragança Fernandes, o Presidente da Junta de Águas Santas, Manuel Correia, de S.Pedro de Fins, Marques Gonçalves, de Pedrouços, Abílio Sousa, e também um representante da Junta de Freguesia de Folgosa.

A reunião serviu para “acalmar os ânimos”.

Afinal o Centro de Saúde de Águas Santas não se vai tornar uma extensão do centro de Saúde da Maia. O que houve foi, como referiu Avides Moreira, «uma falta de informação.»

Assim, passa a haver um centro de saúde chamado Maia-Águas Santas (ou Águas Santas - Maia, ainda não está decidido), com as duas unidades e uma estrutura de gestão comum.

Avides reforçou que «esta é uma estrutura cara, dotada de profissionais com larga experiência, o que exige uma massa crítica capaz de suportar esses mesmos custos. Daí a estrutura ser comum aos dois centros».

Bragança Fernandes afirmou claramente que «não há motivos para preocupações», e que esta mudança «não vai diminuir a qualidade do centro, pelo contrário». E justifica: “Ao se unirem os dois centros - Centro de Saúde Maia-Águas Santas, haverá uma maior concentração de médicos e mais dinheiro para que os nossos doentes sejam bem tratados. Essa é a preocupação da Câmara Municipal da Maia, porque a saúde é o nosso principal bem».

O Presidente da Administração

f

Os autarcas interessados nas explicações de Bragança Fernandes e Avides Moreira

Regional de Saúde do Norte, reforçou esta ideia, afirmando que «a vantagem é racionalizar uma estrutura que é cara e também racionalizar os recursos humanos e financeiros das duas unidades».

Em relação à escolha da directora do centro de Saúde da Maia, Luísa Fontes, Avides Moreira responde: «Foi uma opção. Havia dois centros e tínhamos que escolher um. Além disso, o director de Águas Santas não estava em regime

de exclusividade - e a nova lei obriga a que esteja.»

Contudo, ainda há muita coisa por definir. Como explicou o Presidente da Câmara da Maia, « ainda não se sabe onde é que a parte logística vai ser integrada.»

Para dissipar as dúvidas, o presidente da ARS vai fazer um comunicado aos jornais, para dar o conhecimento do compromisso que assumiu na reunião: o pé de igualdade dos dois centros, que têm as «mesmas missões, meios e objectivos.»

Quem não ficou totalmente satisfeito foi o presidente da Junta de Freguesia de Águas Santas, Manuel Correia, que afirmou: «Esta reunião serviu para tiramos algumas dúvidas, mas eu fico sempre com algumas reservas.»

A preocupação do autarca prende-se com a direcção, já que o antigo director do Centro de Águas Santas «já tinha conhecimento do local, dos meios, das capacidades e dos recursos humanos».

Apesar das preocupações, revelou alguma confiança na ARS e na capacidade de resposta aos problemas que possam surgir.

JSD une-se através do Desporto A JSD Maia levou a cabo uma “Tarde Desportiva”, que juntou no Complexo Desportivo da Azenha - a Nova, cerca de setenta elementos dos oito núcleos do Concelho da Maia. Por momentos, estes companheiros de ideais foram adversários no campo de futebol, numa iniciativa tida como positiva por Ângelo Aral, Presidente do Núcleo de Gueifães, o principal impulsionador do evento, «tivemos oito equipas, uma de cada núcleo. Foi positivo, correu tudo bem e não houve lesões. O espírito foi mesmo de animação. O objectivo era esse e foi conseguido». Por outro lado, esta “Tarde Desportiva” serviu para promover a união dentro da estrutura, «foi um convívio importante porque estão a

Claúdia Oliveira

GUEIFÃES

chegar grandes desafios e é necessário toda a JSD estar unida. É uma actividade apenas com esse intuito», finalizou o responsável.

As classificações acabaram por ser o menos importante, ainda assim, a vencedora foi a Real Equipa, formação de Hernâni Ribeiro, Presidente da JSD Maia. Em segundo lugar ficou a equipa de Maia Leste enquanto o último lugar do pódio ficou entregue ao “Torpedo de Águas Santas”. Ainda de referir a comparência do Presidente da Assembleia Municipal, Luciano Gomes, que protagonizou a entrega dos prémios.

AMM

f A Real Equipa de Hernâni Ribeiro foi a grande vencedora desta “Tarde Desportiva” JSD.

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FREGUESIAS 15 Confirma-se o ditado: Não há duas sem três...

Rebentou uma conduta de água na Rua Padre Luís Campos, em Vermoim no passado dia dois.

O rebentamento da conduta, ocorrido pelas 17 horas, provocou um enorme buraco na estrada, impossibilitando os automobilistas de passar.

A Polícia Municipal não demorou a chegar ao local e controlou a situação. Ainda assim, um condutor mais “distraído” não viu o buraco e ficou “enterrado” no local. O automóvel foi retirado, com a ajuda da Polícia, sem quaisquer estragos.

O rebentamento da conduta provocou também uma pequena inundação na casa que fica enfrente ao local. De acordo com as declarações do proprietário, Arnaldo Gomes, «é a terceira vez que isto acontece.

Da primeira vez a água atingiu dez centímetros de altura e, da segunda vez, provocou mesmo estragos significativos no chão da casa».

VERMOIM

A empresa responsável, Serviços Municipalizados de Água e Saneamento da Maia, indemnizou o proprietário «apenas meio ano após o incidente».

Esta entidade chegou ao local por volta das 17.30, mas o Engenheiro da empresa não quis prestar declarações.

ClaúdiaOliveira

Queima de lixo faz arder 22 hectares em Folgosa

FOLGOSA

Moradores e bombeiros evitaram que o fogo alastrasse para uma fabrica e dois restaurantes.

No passado dia 27 de Março a época de incêndios teve o seu inicio na Maia. A localidade de Camposa na freguesia de Folgosa foi “contemplada” com um incêndio que não teve inicio em causas naturais, mas sim pela mão de alguém pouco consciencioso, segundo o que os bombeiros conseguiram apurar.

Os bombeiros foram alertados por um morador pelas 16 horas, pouco tempo depois de ser avistado por populares. Devido ao vento que se fazia sentir alastrou rapidamente, pelo que mesmo antes da chegada dos bombeiros já a serralharia “Socidias” e algumas habitações estavam com o fogo á sua porta. Valeu a intervenção dos seus trabalhadores, alguns moradores e a chegada dos bombeiros de Moreira para que o pior fosse evitado.

Com as corporações de Moreira, da Trofa e de S. Mamede Infesta envolvidas com 8 viaturas e 15 homens, o incêndio só foi considerado extinto pelas 21.00, sendo a área ardida de cerca de 22 hectares.

Desde a Rua da Camposa até á Rua da Serra (a qual o fogo galgou e que teve o transito cortado) e subindo a serra que vai para S.Miguel o Anjo os bombeiros não tiveram mãos a medir sob a orientação do subchefe dos Bombeiros de Moreira, Albino

Cunha. O Subchefe disse ao “Maia Hoje” que «o incêndio teve inicio numa lixeira situada na estrada que vai do cruzamento da Camposa em direcção a Alfena, á qual alguém terá chegado fogo, e com as condições climatéricas que se faziam sentir na altura o fogo facilmente alastrou».

«Conseguimos evitar que algumas habitações e dois restaurantes fossem afectadas pelo incêndio, que era a nossa maior preocupação. Depois com a cooperação dos bombeiros da Trofa e de S.Mamede Infesta procedemos á sua extinção ao fim de 6 horas».

Carlos Barrigana

maiahoje

FOLGOSA PS FOLGOSA LEVA A CABO CAMPANHA DE INFORMAÇÃO À POPULAÇÃO

Junta contrata «quem quer para o que quer» Os eleitos do Partido Socialista na Junta de Folgosa realizaram esta semana uma conferência de imprensa com o intuito de divulgar “a situação da Junta de Freguesia”. Foi apresentado um extenso role de críticas que chega a apontar diversas irregularidades, como a contratação de pessoal sem concurso público, e que fará parte de um comunicado a distribuir pela população folgosense já na próxima semana.

António Fernandes da Silva, Hugo Campos, Luís Mamede e António Moreira de Sousa elaboraram um comunicado a distribuir pela população, que enumera diversas críticas à liderança da Junta de Freguesia de Folgosa, resultando na sua alegada “incapacidade de gestão”. A lista começa pela recusa de cedência de um espaço na Junta para estes elementos trabalharem, como explica Luís Mamede, «se há um espaço na Junta para bordados e computadores também há para nós trabalharmos. É prova de espírito pobre e má conduta política». Outra questão levantada prende-se com o inventário de Bens da Freguesia, obrigatório desde Janeiro de 2002 e que ainda não foi elaborado, ao que se juntam os Planos de Actividades e Contas de Gerência que na opinião deste deputado socialista «são autênticas anedotas. Só falam em subsídios e gastos com pessoal.

Além disso, estão fora das normas legais».

O ponto três do comunicado diz respeito à admissão de pessoal que segundo Hugo Campos é feita de forma ilegal, «as admissões públicas para o pessoal não existem. A Junta contrata quem quer para o que quer. É vergonhosos o que se passa em Folgosa». A esta opinião António Moreira de Sousa acrescenta que «não é para servir a população, mas para dar trabalho a conhecidos da junta em horário pós laboral». Luís Mamede dá exemplos, «para não

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Sexta-Feira, 9 de Abril de 2004

dizer todos porque não tenho provas disso, mas aponto pessoas que levam a cabo projectos culturais, alegadamente de forma gratuita, mas que estão a ganhar».

DREN NÃO TEM PLANOS PARA UMA ESCOLA EM FOLGOSA Hugo Campos afirma ter interpelado o Presidente da Câmara Municipal sobre a possibilidade de instalação de uma escola básica nos terrenos em frente à Igreja.

Segundo este responsável socialista, o edil maiato terá confirmado essa intenção que foi posteriormente desmentida pela DREN, «a DREN não tem planos para uma escola em Folgosa. Mas a Escola está prevista no Plano Plurianual da Câmara. Foi mais uma promessa que ficou para quem ouviu».

Quanto à possibilidade de uma Extensão de Saúde, Hugo Campos afirmou saber estar em curso a realização de «um estudo de viabilidade da ARS - Norte para a instalação de uma extensão de Saúde».

As críticas não ficam por aqui, terminando na afirmação da falta de qualidade de vida em Folgosa, com um exemplo dado por Luís Mamede, «Folgosa é a maior freguesia do Concelho da Maia com 10 km2. Nesta área não temos um multibanco. Isto prova a falta de qualidade de vida que é muito menor ao apregoado pela Câmara».

António Manuel Marques

maiahoje

16 FREGUESIAS

«UNIDADE DE NEGÓCIOS E DEPARTAMENTO DE INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO» ARRANCA NA EMPRESA

Bragança Fernandes na «Ficocables»

No dia 7 de Abril, a Ficocables, empresa de componentes para a indústria automóvel, deu início a um projecto inovador e de grande cariz tecnológico. A fábrica pretende já no início de 2005, depois do projecto estar totalmente aprovado, arrancar para a construção de uma Unidade de Negócios e um Departamento de Investigação e Desenvolvimento.

Esta iniciativa pretende desbloquear e aumentar o espaço que já está muito condicionado e como existe um departamento de engenharia, a fábrica procurará dar melhores condições de trabalho para satisfazerem os clientes externos e internos.

O director da empresa, Jon Vellasco, acompanhado do Director da Unidade de Negócios, Rui Pinho, e do Director da Fábrica, Eng. Costa Pereira, mostrou-se agradado pela presença do Presidente da Câmara já que o quiseram convidar «porque é a primeira visita que faz à fábrica.»

Sobre a fábrica em si, o director quis mostrar a visão que acompanha a empresa: «Temos 550 trabalhadores, somos o segundo maior empregador do concelho, e no ano passado tivemos um crescimento de vendas na ordem dos 18%, crescimento esse muito forte. Por isso, foi necessário arrancarmos com o projecto do edifício de engenharia, juntamente com uma zona comercial, um laboratório e uma área de protótipos, em que partimos desde a concepção até à entrega dos produtos, e outra área em que fabricamos o resto das peças.»

A empresa tem como principal objectivo a exportação, sendo que dos 37 milhões de Euros de vendas, 95% é para exportação.

Na primeira visita feita às instalações da fábrica, o Presidente da Câmara, Bragança Fernandes, ficou particularmente surpreendido pela « maravilhosa fábrica que possui patentes só feitas aqui, 12 em 25 no total e congratulo-me por ter uma fábrica destas na Maia com esta tecnologia.» Sobre o prédio a ser construído, o Presidente mostrou-se agradado porque «é de uma arquitectura fantástica Esta empresa, depois da Sonae, é o segundo maior empregador do concelho; é a massa cinzenta do que há em Portugal que existe aqui na “Ficocables”.

Sinto-me feliz por ter visitado a Ficocables, um projecto feito por um bom arquitecto, num projecto que será analisado e aprovado no mais curto espaço de tempo, existindo uma reunião sobre isto já para a semana na Câmara.»

João Soares PUB

ART DÉCO STYLE GALERIE ABRE NO VENEPOR

De França para a Maia Abriu este fim de semana no Centro Comercial Venepor, loja 5, a Galeria Art Déco Style. Este espaço de Miguel Gonçalves e Márcia Janela pretende dar seguimento ao projecto iniciado em França com uma Galeria situada em Orléans. Aqui podemos encontrar variadas peças de arte, desde a pintura francesa clássica de Robert Mogisse e Michel Alvis, até à escultura russa em bronze de Eugene Wereschtschagin, passando por réplicas de candeeiros e jarras do Mestre Emille Gallé. Miguel Gonçalves salienta que «temos artigos que não se encontram facilmente em Portugal». Para já «o primeiro objectivo é ter mais artistas portugueses e apostar em jovens maiatos. Já tenho algumas exposições temporárias em projecto», confessou o responsável.

CEM CRIANÇAS DA FREGUESIA PARTICIPARAM NA PROCISSÃO TRAJADAS A RIGOR

Procissão dos Passos em Barca No passado dia 28 de Março realizou-se na freguesia de Barca, a Procissão dos Passos.

Eram mais de 100 crianças vestidas com os mais variados trajes: anjos, as figuras de Adão e Eva, guardas romanos, entre outros.

A procissão tem tido ano após ano, mais crianças, sendo que os números do ano passado relativamente a este revelam um aumento de 60 para 100. Esta festa, que tem por exclusividade a ajuda de particulares com alguns donativos e o dinheiro proveniente dos donativos de andores e cestas de peditórios, tem já cerca de 20 anos com estas figuras. À conversa com Joaquim Moutinho, um dos organizadores da festa que pertence à Confraria de Santa Cruz, soubemos que ninguém se tem mostrado receptivo em ajudar com o que quer que seja para que esta festa seja feita porque «esta festa não é de publicidade. Nem a Câmara, nem a Junta de

Freguesia dão qualquer contributo.

Estamos dependentes dos paroquianos e da fé que cada um possui.»

Este ano, contudo, não se fez notar a presença até agora habitual da Guarda a cavalo que organiza a marcha e abre caminho para a mesma.

Joaquim Moutinho foi bastante incisivo na explicação sobre essa ausência, considerando-a mesmo «desrespeitosa, já que fomos obrigados a requisitar esse serviço por carta registada e a nós, telefonaram-nos quase em cima da hora a dizer que tinham de estar presentes no simulacro do Estádio do Dragão e não lhes era possível aparecer.»

Com o trajecto a percorrer algumas das ruas circundantes à freguesia, valeu o bom tempo e a alegria dos participantes, nomeadamente da «pequenada».

João Soares

“J. TOMÉ - TÊXTEIS E UTILIDADES PARA O LAR” INAUGURADA NO DIA 3

Para o Lar...

Já abriu a “J. Tomé - Têxteis e Utilidades para o Lar” situada na Rua Angela Adelaide Calheiros, junto à urbanização do Chantre. De Fernando Tomé, este espaço comercial dedicase à venda de «têxteis/lar com complementos relacionados com a decoração, toalhas, um cinzeiro, uma travessa para aperitivos, todas essas coisas ligadas ao lar e que ficam sempre bem», refere este responsável. Aliás, Fernando Tomé já não é novo no ramo comercial, tendo já sido sócio de um estabelecimento no Porto «tinha um estabelecimento no Porto ligado aos têxteis, mas entretanto entreguei a cota que possuía por altura da Porto 2001 e pretendia abrir outro negócio também no Porto. Moro na Maia e comecei a entusiasmar-me com isto, vi este espaço e avancei com a casa».

Agora neste novo espaço o objectivo é «crescer e manter a casa aberta por muitos anos e dar-me a conhecer também por outros concelhos». Quanto à escolha da Maia prendese com «o facto de morar cá há dezoito anos e de gostar da Maia, já não saía daqui para ir

Sexta-Feira, 26 de Março de 2004

viver para outro lado. A cidade também precisa deste género de lojas para as pessoas perceberem que já não precisam de ir a outro lado». O espaço também está aberto ao Sábado.

FREGUESIAS 17

maiahoje

PROFESSORES ESTAGIÁRIOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA PROMOVEM ACTIVIDADE INOVADORA AVIOSO STª MARIA

Jogos Interdisciplinares Os “tricas”( Mariana Carvalho, Pedro Morouço e Sérgio Marques) são três professores estagiários de Educação Física, que promoveram uma actividade inovadora na Escola Secundária do Castêlo da Maia: os Jogos Interdisciplinares. Nestes jogos, os alunos realizaram provas físicas, como “Rapel”, Parede de Escalada e “Slide”, assim como provas intelectuais no âmbito das disciplinas dos respectivos anos. A iniciativa teve como objectivo perceber «a formação como um todo».

Sérgio Marques, um dos mentores desta ideia, afirmou que criaram estes jogos «como forma de criar interdisciplinaridade entre Educação Física e as outras disciplinas. Assim, os alunos têm a possibilidade de pôr em prática os conhecimentos teóricos dados na sala de aulas.»

A prova, realizada entre os dias 1e 2 de Abril, foi constituída por oito estações: a Parede de escalada, “Rapel”, Teia, Paralelas, Tirolesca, Cama elástica, Tiro com arco e “Slide”. Cada uma destas estações correspondiam a uma disciplina. Antes de efectuar a prova, os alunos respondiam a uma pergunta no âmbito dessa mesma disciplina.

O professor de Educação Física salientou que valorizaram o desempenho físico, assim como o intelectual, criando para isso «o prémio dos sabichões, para aqueles que demoravam mais tempo na realização da prova física, mas que

respondiam correctamente ao maior número de questões».

O estagiário explicou também que a «iniciativa teve uma excelente participação dos alunos», que organizaram «claques com t-shirts e músicas de apoio às respectivas turmas».

Só nas provas participaram 400 alunos. Os restantes tiveram a oportunidade de experimentar as diferentes actividades, «nos períodos mortos».

No final das actividades, os estagiários mostraram-se bastante satisfeitos com o resultado da iniciativa, já que proporcionaram «dois dias divertidos aos alunos, contribuindo assim para a formação dos mesmos».

Quem também aprovou a iniciativa foi o orientador de estágio dos “Tricas”, José Carlos Carvalho: “Foi uma boa iniciativa, em que apresentaram actividades novas para a escola. Os alunos estão cada vez mais predispostos

para este tipo de actividades, e não tanto para as actividades tradicionais de

O Convívio dos Idosos No passado dia 28 de Março a Conferência de S. Vicente de Paulo de Moreira Maia, levou a efeito o convívio anual de idosos da Freguesia. Após a celebração de uma missa na Igreja Matriz, pelo Reverendo Pároco Alcino Barbosa, seguindo-se a festa no Salão Paroquial onde estiverem presentes o Grupo Regional de Moreira da Maia e o já conhecido Serafim Carvalho.

Esta iniciativa teve a colaboração da Câmara Municipal da Maia e da Junta de Freguesia de Moreira, não esquecendo também algumas entidades particulares que colaboraram com a organização.

Manuel machado, presidente da Conferência de S. Vicente de Paulo da Maia, afirmou que “era maravilhoso ver a alegria que reinava na cara dos nossos idosos, que tiveram a coragem

de sair da sua solidão para conviver com outras pessoas”.

Já o Presidente da Junta de Moreira, Abílio Maia, referiu que “estas pessoas merecem isto tudo e muito mais, porque são pessoas que deram tudo o que puderam pela sua terra. Pena é que nós, Junta de Freguesia, não possamos fazer mais convívios destes, para poder dar mais animo e alegria a quem necessita”. Lembrou também que esta Junta vai continuar com os passeios convívios para todos os idosos que se queiram inscrever nesta junta, para que possam sair da solidão, “Sei que são encargos muito grandes mas fazemos todos os possíveis e impossíveis para darmos uma alegria a todos os velhinhos, porque merecem todo o nosso carinho e sacrifícios.”

MOREIRA

Não deixámos de falar com a Presidente da Conferência de São Vicente de Paulo de Moreira, Maria Leopoldina Alves, que deixou o apelo “quero pedir a todas as pessoas que têm sensibilidade, que nos ajudem a darmos mais um bocadinho às pessoas mais carenciadas, acho que estamos a fazer um excelente trabalho à Comunidade e como tal, só com a ajuda de todos podemos concretizar os nossos objectivos.

Todos nós podemos dar uma vida melhor aos mais necessitados. Queria também lembrar que este ano a nossa Conferência celebra as suas bodas de Ouro, são 50 anos a bem servir a Comunidade e talvez será uma boa altura para que possam colaborara com os mais necessitados.

Emílio Santos

Educação Física. Foi um desafio em que se superaram todas as expectativas».

SER MÃE Ser Mãe É amar antes de o ser É sentir orgulho No ventre que vai crescer.

Ser Mãe... não é parir É muito... muito mais É amar... dar... sofrer... perdoar É mentir para salvar Mas, ser Mãe Também é receber É colher o amor que semeou É sentir o amor de quem sempre amou Ser Mãe É correr, antes de ser chamada...

Beijar, antes de ser beijada...

Perdoar, ainda que nunca Seja perdoada!...

Clarinda Fidalgo

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Sexta-Feira, 26 de Março de 2004

maiahoje

18 OPINIÃO

Quaresma Enquanto os acontecimentos históricos se comemoram e se evocam em séculos ou milénios, os da fé celebram-se como sendo experiência do presente, participada por cada um e por toda a Igreja. As nossas medidas temporais, do passado ou do futuro, claudicam quando queremos aplicá-las ao que se refere a Deus. Ele revelou-se como “Javé”, o Deus que é e não o Deus que foi ou que será. Este pensar teológico tem que descer à vida e ser luz para continuar a ser o grande motor da vida do crente.

A Quaresma aparece como um tempo extraordinário de preparação para a celebração dos grandes mistérios da fé: Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus. À medida que se vive a quaresma ela vai sendo mais compreendida e sê-lo-á cada vez mais, pois no que diz respeito à fé, não há repetições sem novo sinal de vida. Sendo a quaresma um tempo litúrgico, que faz parte da vida do crente, e em cada ano é celebrado, pode tornar-se monótono, repetitivo (quer

P. Domingos Jorge

nas catequeses, quer nos cânticos, quer nas acções litúrgicas, até na cor roxa dos paramentos,...) e assim pode perder a sua importância. Que o ritmo acelerado da vida não tome todo o tempo para se reflectir e ela ser preparada a nível paroquial, para que não seja mais uma na história de vida, mas um acontecimento de salvação, acontecimento irrepetível.

Há necessidade de saborear a vida que está subjacente a tudo o que à fé cristã diz respeito. Se assim não for vão-se repetindo as coisas e este repetir levará cada vez mais as pessoas a estar ausentes.

Fazem parte da vivência da Quaresma três vectores essenciais da vida cristã: Oração, Esmola e Jejum. Se eles fizerem parte da vida e forem acolhidos como fundamentais para a vida do crente, tornam-se meios extraordinários de crescimento quer humano quer espiritual. Levando-nos a renunciar ao egoísmo, na medida em que dizemos um sim a Deus, cresce em nós a Fé e Amor a Deus, e, na medida em

que somos mais generosos, cresce em nós o amor aos irmãos. É necessário que a Quaresma seja um tempo criativo à luz do Espirito Santo para que a renovação, fruto da conversação a Deus, também se note em tudo quanto se faz. Já se começa a sentir isto, em muitos lugares. Toda a novidade, mesmo muito pequenina toca no coração das pessoas. A busca dos valores espirituais é ânsia de tanta e tanta gente. É dever dos cristãos apresentá-los. Como ninguém é insensível a Jesus Cristo, esta é uma das ocasiões em que tudo o que a Ele se refere é mais aceite. Sendo assim, a Quaresma não pode ser vivida, somente, como o ter que passar umas semanas para que venha a Páscoa, venham as férias ou o final de mais um ano.

A própria cultura de hoje já não se compadece com um fazer por fazer, mas exige coerência e sentido, por isso os cristãos que somos temos que estar atentos para não nos enfastiarmos e, na primeira oportunidade nos esquivarmos de fazer.

O aumento da gasolina, o Governo e os consumidores! É já a sexta vez, neste ano de 2004, que aumenta o “preço da gasolina”, lêse nos jornais neste início de Abril. Lêse e custa a acreditar: 6 vezes...?

Na realidade, bem se pode dizer que, desde o início deste ano, deixou de se poder falar em “aumento de gasolina”; é que, fruto da teoricamente correcta decisão governamental de deixar de fixar os limites máximos dos preços dos combustíveis por portaria publicada em “Diário da República” as variações nos preços têm sido constantes... O problema, para nós consumidores portugueses, é que essas variações têm sido, sempre, para cima! A que acresceu, este ano, três aumentos no Imposto sobre os Produtos Petrolíferos e a introdução da ecotaxa ambiental, que os empresários sempre aproveitam para justificar os aumentos, tentando

assim diluir aí as suas margens de comercialização! E, infelizmente, para tentar compensar estes factores inflacionistas, apenas a notável valorização do euro face ao dólar americano permitiu compensar - muito pouco - essa tendência.

Temos assim que o combustível mais usado pelos consumidores portugueses, a sem chumbo de 95 octanas, atingiu o valor (mítico e psicológico) de 1Euro/200$00. Todos recordamos o choque dos então 100$00 e agora chegamos ao dobro!

Quando esperavamos que o Governo e/ou a Autoridade da Concorrência (www.autoridadedaconcorrencia.pt), interviessem, rapidamente verificamos que tal não se verificaria; em vez de, por exemplo, se fixar uma fórmula fiscal que desonerasse os consumidores

de combustível neste pontual contexto, ou que se conseguisse mostrar a aparente concertação das petrolíferas, o Governo, pela voz da Ministra de Estado e das Finanças, Drª. Manuela Ferreira Leite, e do Ministro da Economia, Dr. Carlos Tavares, vieram “lavar as mãos”: é o mercado, o bom é a liberalização, nunca dissemos que a liberalização faria baixar os preços, etc... etc...

O problema, para o bolso dos consumidores portugueses, é que neste mercado fabuloso não existe uma verdadeira liberalização, em que existem muitos agentes no lado da oferta e os 10 milhões de portugueses que circulam no lado da procura. O que existe é, praticamente, uma oferta originária única (a fonte de abastecimento quase toda provém de

A Quaresma deste ano trouxe algumas novidades, vou referir-me a algumas: A exposição das Relíquias da Paixão do Senhor e Conferências sobre o santo Sudário; o filme da Paixão de Cristo, que aconselho a todos verem, pois a linguagem cinematográfica diz o que já se sabia há muito, mas as palavras não o conseguiam dizer; as Vias Sacras; a Procissão do Senhor dos Passos; A procura de Deus e do sentido da vida, que eu senti em muitos...

Nesta altura, manifesta-se em todo o seu esplendor Jesus Crucificado, a Verdade do Crucifixo. “É impossível que a linguagem do Crucificado - verdade e Amor - deixe de fascinar e de conquistar os homens e mulheres de hoje”.

Se vivermos o amor a Jesus e este amor estiver aceso, e for cada vez mais ardente, ele propagar-se-á como o fogo numa floresta. Há muito que fazer para que a quaresma seja um tempo querido para os cristãos porque da sua vivência dependerá a celebração da Páscoa do Senhor e todo o caminhar da vida Cristã.

Dr. Paulo Quelhas Vilarinho

um só sítio e é fixada em dólares americanos, via Organização dos Países Exportadores de Petróleo-OPEP), três grandes petrolíferas - as multinacionais BP e a Mobil e a nacional, já ibérica, Galp - e, depois, com uma quota de mercado diminuta, algumas pequenas petrolíferas, aliás verdadeiramente as únicas que ainda se atrevem a fazer variações significativas no preço, ou quando estão anexas a uma grande superfície ou aquando de campanhas de abertura.

Neste mercado assim caracterizado, de facto, a liberalização não funciona e muito menos serve os consumidores!

Os números e a comparação divulgados no “Jornal de Notícias” de 2 de Abril são significativos e não deixam lugar a dúvidas: “Gasolina é mais cara nos países com preços livres”.

NOTA DE IMPRENSA

Apresentação de participação á ordem dos médicos acerca de declarações do Dr. Jorge Catarino 1.- Em entrevista concedida pelo Sr. Dr. Jorge Catarino, em 14 de Outubro de 2003, ao Caderno Especial da Maia, do Jornal Primeiro de Janeiro, fui atacado pessoalmente na minha honra e dignidade, conforme se poderá conferir pelo anexo que envio.

2.- O Sr. Dr. Jorge Catarino, concedeu essa entrevista como Presidente da Comissão Política Concelhia da Maia do Partido Socialista.

3.- Em Novembro de 2003, apresentei o caso à Comissão de Jurisdição da Federação Distrital do Porto do PS, dando conhecimento ao Camarada Francisco Assis, à Comissão de Jurisdição Nacional do PS e à Comissão Política do PS, solicitando a sua actuação no sentido de publicamente se retratar. No entanto passados alguns meses, nunca fui contactado sobre o assunto.

4.- Os meus advogados passaram então a analisar o processo, no sentido de proceder conforme.

5.- Na última Reunião da Assembleia Municipal da Maia, anunciei que iria participar do Sr. Dr. Jorge Catarino à Ordem dos Médicos, o que agora se concretiza.

6.Assim, como refiro anteriormente, informo os Órgãos de

Sexta-Feira, 9 de Abril de 2004

Comunicação Social que procedi à respectiva participação à Ordem dos Médicos, esperando a sua actuação imediata; que a não ter sequência me levará a proceder judicialmente.

Joaquim Armindo Pinto de Almeida, Membro da Comissão Política do PS da Maia, Deputado Municipal da Maia, Deputado da Assembleia de Freguesia de Moreira, Deputado da Assembleia Metropolitana do Porto.

OPINIÃO 19

A Páscoa não existe Ele estava mudo, de olhos mortiços e cabeça curvada.

Se não se soubesse, ninguém diria que ali, naquele corpo semelhante ao nosso, morava uma treva infinita, um sabor amargo de maldade, um imperdoável exemplo de tirania.

Agora, não lhe restava muito tempo para dizer adeus ao espaço circundante, onde o seu ódio sem fundo, deixara uma marca de nojo e asco.

Agora, ele ia morrer. Por duas razões: em primeiro lugar porque era sexta-feira santa e em segundo lugar porque o povo clamava por justiça.

Sexta-feira santa é um bom dia para que um canalha morra.

E, ali, estava um canalha. Encolhido, mísero, só. Entregue ao seu destino.

Em breve, iria morrer, contra a sua vontade, para que a raça humana, o amor e a compaixão pudessem continuar a existir.

Ali, estava um canalha verdadeiro.

Daqueles que inflamam a dignidade e aniquilam a paz.

Mudo. Ensanguentado. Moribundo.

Ao seu lado direito, um jovem de braços solícitos, segurava uma bíblia negra, rasgada e sem folhas e, de cinco em cinco minutos dizia: - Olhai o condenado! Cuspam no condenado! Batam no condenado!

Façam isso antes que ele esteja morto!

Olhai o condenado! Cuspam no condenado! Batam no condenado!

Façam isso antes que ele esteja morto!

Olhai o condenado!... ...

E, de vez em quando, ele - o condenado - agitava as mãos e os pulsos, onde umas fortes correntes de duas polegadas, pesadas e cheias de farpas metálicas, esfolavam, numa cadência mórbida, toda a superfície possível de carne.

Ai!...Agh!.. - gemia - mas ninguém o ouvia, ninguém o queria ouvir.

Aproxima-se a hora do fim e a multidão delira com os gritos, os uivos e as dores do estupor aprisionado à sorte e ao ajuste de contas.

Quando lhe deram o primeiro tiro, ouviram-se palmas e olés: tal e qual como uma festa.

Depois, outro tiro. Outro. Mais outro.

O sujeito encolheu-se um pouco, fez um esgar de sofrimento e estremeceu, enquanto uma velha, de grande envergadura, lhe batia, batia, batia, tornando, cada vez mais difícil, reconhecer as feições daquele - ou daquilo - que estava pendurado naquela cruz de aço inox.

De entre as gentes, alguém, munido com um par de bandarilhas correu, rodopiou um pouco e, num passe efeminado - como é da praxe - espetou-as, profundamente, no peito desfeito e em carne viva do crucificado.

Morreu. Morreu!... - gritam os presentes.

Alguém pergunta:

- Quem era aquele, ali, que morreu?

Alguém responde: - Chamava-se José, Manuel, Maria, Manuela, Jorge, Álvaro, George, Frank e muitos nomes mais. Ninguém sabe, ao certo, todos os seus nomes.

Era o bicho, a besta quadrada, o anti-cristo, o zero absoluto.

Abandonava os animais, estragava os rios e os campos, semeava a guerra, matava a liberdade, inventava sacrifícios, destruía as famílias, ria-se da dor, comprava almas e vidas, queimava a seriedade e a justiça, zombava da pobreza, desprezava o comportamento fraterno e - pior do que isso - nunca se arrependeu de nada.

Era o governante impiedoso, o estadista imperial, o financeiro sem escrúpulos, o banqueiro corrupto, o padre maldito, o executivo trapaceiro, o chefe que se vende, o ditador instituído, e - pior do que isso - nunca se arrependeu de nada.

Era o invasor, o déspota, o patrão que fugia, a rasteira fácil, o embuste permanente, o enxovalho repetido, e pior do que isso - nunca se arrependeu de nada.

Sexta-feira santa é um bom dia para um canalha morrer.

Consta que não vai haver Páscoa.

A “passagem” não se faz. Não vale a pena que haja Páscoa.

Em tempos, muito longe na distância da História, alguém sucumbiu por amor e, por amor, ressuscitou das cin-

Nelson Ferraz

zas e estabeleceu uma passagem entre a morte do mal e a vida do eterno bem.

Esse alguém ficou, desde então, em silêncio.

Num silêncio tão silêncio que quase afoga a fé de quem, hoje, não compreende tamanha falta de presença.

A Páscoa morreu.

Morreu quando se concluiu que ninguém nos ouve, ninguém nos responde quando - quais crianças ingénuas - dizemos: onde estás, Jesus?

Silêncio. Sempre silêncio. Aquele silêncio que dói e nos ignora.

A Páscoa já não existe. Não como a primeira.

Hoje, todos os dias, vai ressuscitar um canalha.

Um canalha igual a tantos outros que o antecederam. Num prolongamento matemático do mal.

Hoje, todos os dias, vai surgir, vindo de um sepulcro qualquer, um eterno fantoche, alheio a Deus e ao Diabo.

Um fantoche que fala, agride, invade, magoa, mata, zomba e destrói.

E são estes ressuscitados que fazem com que a história desta festa se perca na tragédia do ser humano.

Em vez dos gestos sublimes de Cristo, ganhamos - em cada Páscoa que já não é - uma monstruosa desilusão que nos enche de uma infelicidade imensa.

Tudo isto acontece, mesmo nas barbas do coelho. O dito cujo que põe ovos coloridos.

Vamos fazer amigos entre os animais Caros leitores, sou Professor de Educação Física, contratado, na Escola E.B.2,3 de Pedrouços e gostaria de vos contar o que se sucedeu no dia 12 de Março na respectiva Escola.

Na Escola é prática habitual recebermos diariamente a visita dos nossos amigos de quatro patas, mais conhecidos por Vadios ou Cachorros de ninguém, acontece que com a falta de massa humana existente para apoiar os alunos nos recintos exteriores, os cachorros acabam por desempenhar essa função, criando uma certa afinidade com as crianças, servindo por vezes como animadores do recinto desportivo, chegando a ensinar a Sexualidade na Escola, tema tão polémico que os nossos animais encaram com tanta naturalidade.

Acontece que na tarde de 12 de Março de 2004, compareceu na Escola uma equipa da Câmara Municipal da Maia denominada de “Rede” com a missão de capturar os respectivos animais e transportarem-nos para o canil Municipal, no entanto o que parecia ser uma rotina, no dia a dia destes homens, munidos do material apropriado para o desempenho das suas funções, transformou-se numa verdadeira aventura. Por

momentos parecia que um motim se estava a realizar na Escola, os alunos numa organização completamente desorganizada, regidos por um sentimento comum de amor para com aquelas criaturas, tomaram de assalto a viatura Municipal e libertarem as mesmas, os funcionários ainda tentaram reagir mas de nada valeu pois os alunos revoltados começaram num jogo do “empurra, empurra” à viatura Municipal, que por momentos, os funcionários devem ter recordado a sensação do “carro maluco” da feira popular, tamanha era a agitação que ali se fazia sentir.

Alguns alunos “roubaram” os utensílios dos funcionários, outros transportaram os cachorros de qualquer maneira, na tentativa de os colocar num local seguro fora de perigo.

Toda esta agitação foi sanada, com a chegada da autoridade, que tomou conta da ocorrência e levou meia dúzia de alunos ou talvez mais, para a esquadra, para prestar depoimentos.

O interesse deste relato a meu ver, é que num local em que a taxa de abandono Escolar é dos mais elevados do País, a desmotivação e desinteresse pelas matérias leccionadas e assuntos

relacionados com a Escola é generalizado, um local em que a maioria dos alunos não conversam, “berram, não comunicam, impõem as suas ideias, fruto de uma sociedade de consumo que com o tempo esqueceu os valores da família, se unem por uma causa que é a protecção destes animais abandonados, cujo destino provável seria a morte, tendo em conta a idade e Pedigree (rafeiros de pai e mãe) de cada um.

Com este relato não procuro encontrar culpados, porque provavelmente não existem e em parte todos temos um bocadinho de culpa no sucedido.

Os alunos reagiram impulsivamente, mas não é através da violência que se ganha a razão.

Os funcionários da Autarquia, cumprem as suas funções no entanto a hora escolhida talvez não tenha sido a ideal, tendo em conta que se encontravam muitos alunos no recinto escolar.

A Escola, ao chamar esta unidade, provavelmente tentou precaver possíveis incidentes ente os alunos e os respectivos animais, tendo em conta os problemas que podiam advir caso os animais mordessem algum aluno.

Sexta-Feira, 9 de Abril de 2004

maiahoje

Leonel Duarte

Uma solução a exemplo de outras Escolas por onde passei, seria criar um espaço dentro da Escola onde se poderiam colocar esses animais, passariam a ser oficialmente o que representam na clandestinidade, mascotes da Escola. O ideal seria talvez aproveitando este clima de união, proporcionar condições para a criação de um clube que protege-se os direitos dos animais e sensibiliza-se a comunidade de Pedrouços e arredores para os direitos dos mesmos, alertando as pessoas para as vantagens e desvantagens de ter um animal em casa de modo a diminuir este problema que a todos afecta, o abandono.

Em jeito de conclusão e na óptica de um mero observador, e caso para dizer que o Cão continua a ser considerado o melhor amigo do homem, provavelmente se fossem Professores não existia tanto alarido, seria um bom exemplo pedagógico se a Escola e todos os elementos que a compõem tentassem encontrar uma solução com um final feliz. Como tal e recordando a velha máxima de um antigo programa de televisão “A arca de Noé” Vamos fazer amigos entre os animais, os animais são nossos amigos.

maiahoje

20 AGENDA AGENDA

Dia 1 a 24 de Abril Horário do Complexo Municipal Casa do Alto

PALAVRAS CRUZADAS

Francisco Assis Assunção Alves

problema nº 98

EXPOSIÇÃO “A MOEDA NA HISTÓRIA” Local: Complexo Municipal da Casa do Alto

EXPOSIÇÃO PERMANENTE “ARQUEOLOGIA NA MAIA: VER, TOCAR E SENTIR A HISTÓRIA”

1

Dia 1 a 30 de Abril Informações e Inscrições para a

4

Dia 2 a 16 de Abril de 2ª a 6ª feira das 16h00 às 19h00

FEIRA DO LIVRO

Local: Infantário de Águas Santas II Dia 2 a 30 de Abril de 2ª a 6ª das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30, Sábado das 9h00 às 12h30

EXPOSIÇÃO “SENTIDOS DA TERRA”

Exposição de trabalhos em cerâmica da artesã maiata Lourdes Ferreira.

Local: Turismo da Maia - Maia Welcome Center

4

5

6

7

8

9

10

11

2 3

Local: Maiorff - Escola de Música

3

1

Local: Museu de História e Etnologia da Terra da Maia

“4ª VIAGEM CULTURAL DA MAIORFF”

2

VERTICAIS

Dia 1 a 30 de Abril Horário do Museu

5 6 7 8 9

HORIZONTAIS

10

1-Rei da Pérsia. Anda para lá. Antes de Cristo (Abrev.).

2- Mil e cem romanos. Vogal no plural. 3- Contracção de “a” com “o”. Verga em ferro, onde circulam as argolas de um cortinado. Ouro (s.q). 4- Serviços Autónomos. Ástato (s.q.). 5- Transmite gratuitamente a outrém, bens presentes. Unidade prática de resistência eléctrica. Larga cinta de seda usada pelos Japoneses. 7- Antiga medida itinerária da Índia. Rubor das faces. 8- Décima sétima letra do alfabeto Grego.

Espaço aéreo. 9- Suspiro. Nome dado a todas as religiosas professas. Actínio (s.q.). 10- Sétima nota na escala musical. Serviços Centrais. 11- Entre nós. Ave corredora parecida com a avestruz. A minha pessoa.

11

Dia 5 a 30 de Abril

ABRIL DE 74: 30 ANOS DE LIBERDADE Local: Biblioteca Municipal da Maia Dia 22 e 23 de Abril às 22h30 Local: Tertúlia Castelense Dia 10 de Abril às 15h00

JOGOS DE MATEMÁTICA

Local: Maialandia - Parque de Diversão Infantil Dia 10 de Abril a partir das 21h30

SOLUÇÕES SOLUÇÕES VERTICAIS: 1- V.A.. Xué. Az. 2- Os. Ri. 3- A.M. Adejo. S.A.. 4- CV. Mi. 5- Ara. Uma. 6- Aer. Dom. 7- Ano. Car. 8- Ió. Es. 9- Ás. Amora. Ce. 10- A.T.. Rá. 11- Tu. Siá. Cl. SOLUÇÕES HORIZONTAIS: 1- Xá. Vai. A.C.. 2- MC. Is. 3- Ao. Varão. Au. 4- S.A... At. 5- Doa. Ohm. 6- Une. Obi. 7-Jau. Cor. 8Ró. Ar. 9- Ai. Madre. AC. 10- Si. S.C.. 11- Cá. Ema. Eu.

“MAIS DO MESMO” TEATRO DA PALMILHA DENTADA

SHOW DE REVISTA HÓ ZÉ AGUENTA A CRISE

Destinatários: para associados e convidados da Associação R. D. C. do Outeiro Local: Auditório da Junta de Freguesia de Paranhos - Porto Dia 10 às 22h30

WALTER HIDALGO TANGO Local: Tertúlia Castelenses Dia 11 de Abril

FEIRA DE TRASTES E VELHARIAS DA MAIA

Local: Mercado Municipal Coronel Moreira - Castêlo da Maia Dia 11 de Abril às 15h00

FESTA DA PÁSCOA

Local: Maialandia - Parque de Diversão Infantil Dia 13 a 30 de Abril de 2ª a 6ª das 15h00 às 18h00

ACÇÃO DE FORMAÇÃO - GESTÃO, CERTIFICAÇÃO E QUALIDADE NA RESTAURAÇÃO

Público alvo: profissionais da Hotelaria e Restauração A acção de formação é gratuita Informações: Turismo da Maia - Maia Welcome Center - Tel. 22 9444732 / 800 202640 Local: Forum da Maia Dia 15 de Abril às 22h30

“MAIS DO MESMO” TEATRO DA PALMILHA DENTADA Local: Tertúlia Castelense Dia 16 de Abril às 17h00

1- Vossa Alteza. Espécie de sapo grande. Ala do exército. 2- Eles. Acha graça. 3- Antes do meio-dia.

Voo. Sociedade Anónima (Abrev.). 4- Cento e cinco romanos. Terceira nota na escala musical. 5- Pedra de altar. Alguma. 6- Prefixo designativo de ar.

Título honorífico. 7- Espaço de tempo de doze meses. Plataforma de um elevador “Inglês”. 8Satélite de Júpiter. Einstênio (s.q.). 9- Craque.

Fruto silvestre. Cércio (s.q.). 10- Antigo Testamento (Abrev.). Rádio (s.q.). 11- A tua pessoa. Senhora “Brasileira”. Centilitro.

FÁRMACIAS TELEFONES ÚTEIS Turno A DA AGRA [Milheirós (P.)] GRAMAXO [Moreira da Maia (R. R.)]

Turno G GRAMAXO [Moreira da Maia (P.)] DA AGRA [Milheirós (R. R.)]

Turno B Turno H DO AEROPORTO [Pedras Rubras - V. N. BOM DESPACHO [Maia (P.)] da Telha (P.)] DO AEROPORTO [P. Rubras - V. N. da BOM DESPACHO [Maia (R. R.)] Telha (R. R.)] Turno C CENTRAL [Maia (P.)] ALIANÇA [Vermoim (R. R.)]

Turno I ALIANÇA [Vermoim (P.)] CENTRAL [Maia (R. R.)]

Turno D BASTOS [Gueifães (P.)] ÁLVARO AGANTE [Vermoim (R. R.)]

Turno J ÁLVARO AGANTE [Vermoim] BASTOS [Gueifães]

Turno E ARAÚJO [Nogueira da Maia (P.)] DAS GUARDEIRAS [Guardeiras - Moreira (R. R.)]

Turno K DAS GUARDEIRAS [Guardeiras Moreira (P.) ] ARAÚJO [Nogueira da Maia (R. R.)]

-

Turno F Turno L LIMA COUTINHO [Gueifães (P.)] VILA NOVA DA TELHA [V. N. da Telha VILA NOVA DA TELHA [V. N. da Telha (P.)] (R. R.)] LIMA COUTINHO [Gueifães (R. R.)]

ABRIL Dia

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Turno

G

H

I

J

K

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A

B

C

D

E

F

G

H

CICLO DE CONFERÊNCIAS

O Ensino Privado e o Ensino Público na Infância Local: Maialandia - Parque de Diversão Infantil

Os feriados obrigatórios são: 1 de Janeiro; Sexta-Feira Santa; 25 de Abril; 1 de Maio; 10 e 14 de Junho; 15 de Agosto; 5 de Outubro; 1 de Novembro; 1, 8 e 25 de Dezembro.

Os feriados facultativos são: Os municipais e Terça feira de Carnaval (12 de Fevereiro), para o pessoal técnico abrangido pelo C.C.T.

Dia 17 de Abril às 15h00

(P.) - Permanente; (R.R.) - Regime de Reforço até 22h00)

KARAOKE INFANTIL

Local: Maialandia - Parque de Diversão Infantil

CINEMA

Dia 17 de Abril às 22h30

STOWAWAYS

Warner lusomundo cinemas MAIASHOPPING

Local: Tertúlia Castelense Dia 18 de Abril às 11h00

DIA 8 A 11 DE ABRIL Todos os filmes têm inicio 10 minutos após hora marcada (* Domingo) Tel: 22 977 04 50 • Fax 22 972 45 37

sala1

Hidalgo - O grande desafio (M/?)

Local: Maialandia - Parque de Diversão Infantil

sala2

A paixão de Cristo (M/16)

[11:00*; 13:25; 16:10; 18:55; 21:40; 00:20]

sala3

Honey (M/?)

[11:10*; 13:40; 15:55; 18:10; 21:30; 23:45]

Dia 18 de Abril às das 14h30 às 18h00

sala4

Os anjos do Apocalipse (M/16)

sala5

Peter Pan (M/6)

sala6

Escola de Rock (M/12)

sala6

O gato (M/6)

sala7

Resgate no tempo (M/12)

sala7

Terror sem fim (M/12)

sala8

Scooby Doo - Monstros à solta (M/?)

sala9

A filha do patrão (M/12)

sala10

Kenai e Koda V.P. (M/4)

sala10

Massacre no texas (M/18)

sala11

Á dúzia é mais barato (M/?)

sala11

Kenai e Koda V.P. (M/4)

MÚSICA PARA BÉBÉS

ACTIVIDADE “PERCORRER A MAIA FREGUESIA A FREGUESIA”

Visita às Freguesias de Nogueira e Silva Escura Destinatários: docentes de todas as Escolas do Concelho da Maia As inscrições deverão ser feitas no Museu pelo telefone 229871144. O local de reunião para a partida é na lateral da Praça Doutor José Vieira de Carvalho.

Dia 23 de Abril às 10h00 às 22h00

DIA MUNDIAL DO LIVRO

Local: Biblioteca Municipal da Maia

[11:20; 15:20; 18:15; 21:20; 00:15]

[11:15; 14:15; 16:30; 19:00; 21:45; 00:05] [11:05*; 13:40; 16:15; 18:50; 21:25; 00:00] [11:00*; 15:30; 21:40; 00:10] [13:30; 17:55] [11:15; 16:05; 21:50] [11:05*; 13:55; 16:20; 18:50] [11:10*; 14:10; 16:20; 21:15; 23:30]

[11:05*; 13:50; 15:50; 17:50; 19:50; 21:55; 23:55] [13:45;15:45; 17:45; 19:55] [22:05; 00:20] [11:25*; 14:05; 16:25; 18:35; 21:35; 23:50]

Sexta-Feira, 9 de Abril de 2004

[11:00]

EMERGÊNCIAS: Bombeiros Volunt. Moreira Assoc. Human. Pedrouços P.S.P. Maia P.S.P. Aeroporto de Pedras Rubras G.N.R. Maia Protecção Civil (C.M. Maia) Protecção Civil (C.M. Maia) Fax Protec. Civil (C.M.M) Linha verde

22 942 10 02 22 901 27 44 22 941 38 53 22 948 26 93 22 944 81 90 22 940 87 22 22 941 20 38 80 020 51 69

SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA: Cartório Notarial da Maia 22 944 81 23 Conservatória do Registo Predial 22 948 39 29 1.ª Repartição de Finanças 22 944 81 33 2.ª Repartição de Finanças 22 971 35 94 1.ª Tesouraria da Fazenda Pública 22 948 43 32 2.ª Tesouaria da Fazenda Pública 22 971 72 71 Tribunal Judicial da Maia 22 943 89 00 Santa Casa da Misericórdia 22 944 81 36 Correios de Vermoim 22 948 44 46 EN - Electricidade do Norte 22 944 12 12 EN - (Comunicação de Avarias) 80 024 62 46 S.M. Águas e Saneamento da Maia 22 943 08 00 Inst. Emprego Form. Profissional 22 941 25 77 Áeroporto Sá Carneiro 22 941 31 41 Câmara Municipal da Maia 22 940 86 00 Aeródromo de Vilar de Luz 22 968 73 22 Biblioteca Gulbenkian 22 948 34 72 Forum da Maia 22 948 34 72 Forum Jovem da Maia 22 941 78 20 Gab. Apoio Defesa do Consumidor 22 948 24 62 E. M. Estacionamento da Maia 22 940 87 21 Academia das Artes da Maia 22 940 87 21 Linha Directa Ambiente 22 948 48 21 Linha Verde 800 202 639 Casa do Alto 22 905 95 20 SAÚDE: C. de Saúde da Maia (Linha Azul) C. Saúde de Á.Santas C. Saúde do Castêlo Unid. Saúde de Moreira Maia U. S. Moreira Maia(Linha Azul) Unidade de Saúde de Gueifães Unidade de Saúde de Milheirós Unidade de Saúde de Nogueira Unidade de Saúde de Vermoim Serv. Atend. a Situações Urgentes Cruz Vermelha Port. (Núcleo Maia)

22 944 84 75 22 948 79 18 22 973 54 20 22 981 02 38 22 942 22 78 22 942 79 68 22 948 34 20 22 972 33 22 22 944 86 55 22 948 47 07 22 944 87 90 22 941 12 21

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INSTITUCIONAIS Jornal Maia Hoje • nº 103 • 9.04.2004

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INSTITUCIONAIS CONVOCAÇÃO

Jornal Maia Hoje • nº 103 • 9.04.2004

Nos termos do disposto do artigo 377º do Código das Sociedades Comerciais e nos termos dos artigos 10º a 16º dos estatutos sociais, convocam-se os Srs. Accionistas para se reunirem em Assembleia Geral, em sessão ordinária, na sede social, no próximo dia 20 de Maio de 2004, pelas 17 horas, com a seguinte ordem de trabalhos: 1)- Discutir e deliberar, aprovando, rejeitando ou alterando, sobre o relatório de gestão do Conselho de Administração e o balanço e contas relativas ao exercício de 2003 e o parecer do Conselho Fiscal sobre os mesmos relatórios e balanço e contas; 2)- Deliberar sobre a proposta de aplicação de resultados do Conselho de Administração; 3)- Proceder à apreciação geral da administração e fiscalização da sociedade nos termos da alínea c) do nº 1 do artº 376º do Código das Sociedades Comerciais; 4)- Tratar de outros assuntos de interesse para a sociedade.

Notas: 1)- Os documentos referidos no nº 1 da ordem de trabalhos encontram-se à disposição dos Senhores Accionistas na sede social da empresa.

2)- Nos termos do artº 11 dos estatutos sociais, a participação em assembleia depende do registo, se as acções forem registadas ou, se não o forem, do depósito na sociedade das acções até cinco dias úteis antes da reunião ou da entrega, no mesmo prazo, de uma declaração passada por uma instituição de crédito onde as acções se encontrem depositadas, não podendo essa declaração ter data anterior a 20 dias de calendário antes da reunião.

3)- Nos termos do artº 10 dos mesmos estatutos, os accionistas com menos de 100 acções poderão agrupar-se nos termos legais, a fim de participar na assembleia geral, nomeando um de entre eles para os representar.

4)- Nos termos do artº 12 daqueles estatutos, os accionistas agrupados deverão entregar, até cinco dias antes da reunião, uma carta dirigida ao Presidente da Assembleia Geral, com assinatura reconhecida notarialmente ou por um dos administradores mediante a apresentação do bilhete de identidade, indicando o seu representante e depois de cumpridas as formalidades do artº 11 dos estatutos sociais.

A Assembleia Geral poderá funcionar em primeira reunião desde que se encontrem presentes ou representados accionistas que detenham acções representativas de mais de 50% do capital social. Se a Assembleia geral não puder reunir na data marcada, desde já fica fixado o dia 11 de Junho de 2004, à mesma hora e no mesmo local, para a realização da mesma assembleia de accionistas.

ASSEMBLEIA GERAL ANUAL CONVOCATÓRIA Nos termos legais e contratuais, convoco os Senhores Accionistas da "CIN Corporação Industrial do Norte, S.A.", para reunirem em Assembleia Geral Anual no próximo dia 18 de Maio de 2004, pelas 15 horas, na sua sede social, sita na Estrada Nacional nº 13, Km. 6, na cidade da Maia, com a seguinte ordem de trabalhos: 1. Discutir, aprovar ou modificar o balanço, relatório de gestão e as contas referentes ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2003, bem como o balanço consolidado, o relatório consolidado de gestão e as contas consolidadas relativas ao mesmo exercício.

2. Discutir, aprovar ou modificar a proposta de aplicação de resultados.

3. Proceder à apreciação geral da administração e fiscalização da sociedade.

4. Proceder à eleição dos membros dos Órgãos Sociais para o triénio de 20042006.

5. Deliberar autorizar o Conselho de Administração a proceder à aquisição e alienação de acções próprias pela sociedade de acordo com proposta a ser submetida a apreciação.

6. Deliberar atribuir poderes ao Conselho de Administração para poder proceder ao lançamento de uma nova operação de papel comercial e ou à renovação da já existente nos termos e condições que entender convenientes de acordo com o preceituado na lei respectiva.

O relatório de gestão, contas do exercício, bem como o relatório consolidado de gestão, as contas consolidadas, a proposta de aplicação de resultados e as demais propostas encontrar-se-ão à disposição dos Srs. Accionistas que as queiram consultar a partir de 03/05/2004, inclusive, na sede social da empresa ou em www.cin.pt.

Se a Assembleia não puder reunir-se na data referida, por falta de quorum, reunirá no dia 03 de Junho de 2004 à mesma hora.

A Assembleia Geral é constituída pelos accionistas com direito a, pelos menos, um voto e que, com a antecedência mínima de quinze dias sobre a data da reunião provem ter as acções depositadas em instituição de crédito.

A cada grupo de 100 acções corresponde um voto, sem limite máximo, fazendo-se o arredondamento por defeito.

Os accionistas com direito a voto poderão fazer-se representar por outro accionista ou pelas pessoas a quem a lei imperativa atribuir esse direito; as sociedades serão representadas por quem para o efeito designarem.

Os accionistas possuidores de menos de 100 acções podem agrupar-se e fazer-se representar por um deles, nos termos da lei e do contrato social.

Todas as representações deverão ser comunicadas ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral por carta, com a assinatura reconhecida notarialmente ou autenticada pela sociedade, entregue na sede social até cinco dias úteis antes da data designada para a Assembleia.

O voto pode ser exercido por correspondência. Nesse sentido, encontrar-seão disponíveis, a partir do dia 03 de Maio de 2004, na sede da empresa e em www.cin.pt, boletins de voto endereçados ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral, através dos quais o accionista poderá exprimir de forma clara o seu sentido de voto.

Os accionistas interessados em exercer o direito de voto por correspondência devem dirigir uma carta ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral, endereçada para a sede da sociedade, acima indicada, contendo um subscrito fechado por cada ponto da ordem de trabalhos sobre que pretendem votar, mencionando cada subscrito tratar-se de um voto por correspondência, a reunião da Assembleia Geral e o ponto da ordem de trabalhos a que se refere; dentro de cada subscrito deve cada accionista declarar o seu sentido de voto, nomeadamente tomando posição relativamente a quaisquer propostas antecipadamente apresentadas à Assembleia Geral; cada declaração de voto deve ser assinada, devendo a assinatura ser reconhecida ou objecto dos procedimentos legalmente tidos como equivalentes.

A consideração dos votos por correspondência fica dependente de os accionistas que recorram a tal possibilidade fazerem prova da sua qualidade de accionistas, nos termos gerais.

Só serão considerados os votos recebidos na sede social até cinco dias úteis antes da data designada para a Assembleia.

Caberá ao Secretário da Sociedade organizar a votação por correspondência, e, em especial: - Abrir os votos; - Verificar a qualidade de accionista e o número de votos do votante; - Verificar a autenticidade dos votos; - Assegurar a confidencialidade dos votos até ao momento do início da votação do ponto da ordem de trabalhos a que respeitam.

Maia, 23 de Março de 2004

Maia, 23 de Março de 2004

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA GERAL

(João Vieira de Castro)

(Bernardino Luís Machado Vaz)

Sexta-Feira, 9 de Abril de 2004

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22 BOLSA DE EMPREGO

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Sexta-Feira, 9 de Abril de 2004

DIGITAL

caderno de desporto do jornal maia hoje

EQUIPA MAIATA CONQUISTOU O QUARTO TÍTULO CONSECUTIVO

Castêlo Tetra Tetra Campeão Campeão O Castêlo da Maia Ginásio Clube sagrou-se tetra campeão, ao conquistar a vitória no Playoff do Campeonato Nacional de Voleibol, frente ao Esmoriz. No jogo decisivo realizado no sábado, a formação da Maia demonstrou a sua superioridade ao derrotar o adversário por três sets a zero, encerrando a eliminatória em 3 jogos a um.

O primeiro set foi marcado pelo equilíbrio, sem que nenhuma das equipas se conseguisse adiantar no marcador por mais de dois pontos. Isto até aos 17-16, altura em que o Castêlo a jogar em casa demonstrou maior tranquilidade acabando por vencer por 25-23. No segundo set o Esmoriz entrou decidido a discutir o jogo conseguindo uma vantagem inicial de três pontos ( 3 - 6 ) .

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Ainda assim, o Castêlo reagiu conseguindo empatar e passar para frente do marcador acabando o set com o mesmo “score” do primeiro. A vencer por dois zero, o Castêlo acabou por controlar o último set onde a emoção falou por vezes mais alto. O equilíbrio inicial acabou por se esfumar com a equipa anfitriã a vencer este set decisivo por 25-22.

“ALEGRIA TRANQUILA” No final do encontro a emoção era grande nos maiatos, contrastando com as faces cabisbaixas dos jogadores do Esmoriz. Para o técnico maiato, Luís Resende, a altura era de alegria e tranquilidade, «sinto uma grande alegria e uma tranquilidade enorme.

Acho que fomos um justo vencedor, mas não podemos ignorar o Esmoriz que foi um digno vencido e que deu

contributos decisivos para os grandes espectáculos deste playoff. Não está minimamente em causa o mérito do Castêlo em ganhar este título». Lafit Alves, jogador do Castêlo, também enalteceu a prestação adversária, «foi um jogo muito bom. O Esmoriz também jogou muito bem e mereceu estar onde está», deixando desde já a promessa da luta pelo penta campeonato, «temos de melhorar bastante a nível europeu principalmente. Temos de tentar ser campeões tendo objectivos sempre grandes». Já para o técnico do Esmoriz, Francisco Fidalgo, a vitória acaba por ser justa, mas o Esmoriz sai com o sentimento de dever cumprido, «foram sets muito renhidos. Hoje o Esmoriz sai de cabeça erguida. A equipa apostou bastante e

não é possível animar ninguém hoje, mas a vida continua».

MAIS DO QUE UM PARENTE POBRE, «UM ENTEADO» Nesta hora de alegria, o Presidente do Castêlo da Maia Ginásio Clube, Manuel Azenha, não deixou de criticar entidades superiores pela falta de apoio, «devemos estar com os pés bem assentes no chão porque é extremamente difícil o momento que vivemos. Todas as entidades que superintendem o Desporto têm olhado para o Voleibol não como um parente pobre mas como um enteado. Está é a realidade e é o que acontece. É mais fácil olhar para o futebol porque é o mais mediático».

António Manuel Marques e José Matos

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SEGUNDA DERROTA CONSECUTIVA EM CASA, TERCEIRA NOS ÚLTIMOS TRÊS JOGOS

Pedras perde e adia a manutenção A equipa do Pedras Rubras voltou a perder na II Divisão B, desta feita em casa, frente a um surpreendente Atlético de Valdevez. A equipa minhota tem feito uma grande Segunda volta de campeonato e já se encontra na Quinta

posição, atrás do F.C. Porto B. Os comandados do prof. José Pedrosa sentiram enormes dificuldades durante a partida e viram o recém entrado na partida, Carlos Gomes, a dar a vitória e os três pontos aos minhotos.

NOGUEIRENSE EMPATA EM CASA E ATRASASE NA LUTA PELA MANUTENÇÃO

Cada vez mais difícil a manutenção O Nogueirense está cada vez mais atrasado na luta pela manutenção.

Desta vez, empatou em casa com o Rebordosa a um, num jogo que a vitória era o único resultado que interessava aos comandados de Moreira de Sá.

Na próxima jornada poderá tudo

ficar decidido se o Nogueirense não ganhar em Famalicão, já que as equipas que se encontram acima da linha de água (nomeadamente Cinfães, Torre de Moncorvo e Oliveirense, sem esquecer o Lourosa), têm mais 6 pontos do que a equipa maiata.

PEDROUÇOS GOLEIA CINFÃES E AFASTA-SE DOS LUGARES INTRANQUILOS DA TABELA

Vitória do querer e da raça O Pedrouços conseguiu uma vitória importante, na 28ª jornada da III Divisão Nacional frente a um adversário directo na luta pela manutenção. Num jogo bem disputado e com seis golos marcados (4-2), os três pontos assentam bem aos da casa já que foram mais mortíferos no remate e na luta pela vitória.

Com esta vitória, o Pedrouços poderá ter dado um passo em frente na

manutenção, já que se encontra com mais cinco pontos de vantagem da equipa acima da linha de água. A próxima jornada, frente ao Tirsense, poderá decidir tudo. As equipas que estão atrás do Pedrouços, duas jogam entre si - Lourosa vs. Vila Real -, enquanto que a Oliveirense vai ao terreno do terceiro, o Aliados e o Moncorvo ao do segundo, o Fiães.

PUB Jornal Maia Hoje • nº 103 • 9.04.2004

SONAE INDÚSTRIA - SGPS, S.A. Sede: Lugar do Espido, Via Norte, Maia Capital social: € 500 000 000 Matriculada na C.R.C da Maia sob o n.º 1067 Pessoa colectiva n.º 500 204 128 Sociedade Aberta INCLUSÃO DE NOVO PONTO NA ORDEM DO DIA DA ASSEMBLEIA GERAL ANUAL A REALIZAR NO DIA 28 DE ABRILDE 2004, PELAS 15 HORAS

Avisam-se os senhores accionistas da sociedade que, a pedido de uma accionista e ao abrigo do disposto no Art. 378º do Código das Sociedades Comerciais, é acrescentado à ordem do dia da Assembleia Geral Anual convocada para reunir no próximo dia 28 de Abril de 2004 pelas 15h, na sede social, o seguinte ponto, ao qual se atribui o número nove: 9- Discutir e deliberar sobre um aumento de capital social da sociedade de 500 000 000 Euros para 700 000 000 Euros, por entradas em numerário, com a emissão de 40 000 000 novas acções ordinárias, ao portador, com o valor nominal de 5 Euros, cada, a emitir ao par, a subscrever pelos accionistas que exerçam os respectivos direitos de preferência, na proporção das acções detidas, através de subscrição directa ou indirecta, conforme for definido pelo Conselho de Administração até ao momento da colocação, de acordo com as circunstâncias do mercado e os interesses da sociedade e consequente alteração do nº 1do artigo 5º do Pacto Social.

Encontra-se à disposição dos Srs. Accionistas para consulta na sede da sociedade, o texto da proposta a apresentar à Assembleia Geral Maia, 1 de Abril de 2004 A Presidente da Mesa da Assembleia Geral Dra. Luzia Gomes Ferreira

JORNADA ANTERIOR: F. C. Maia - Santa Clara ......................................................................2-4 Dragões Sandinenses - Pedras Rubras ..............................................4-0 Fiães - Pedrouços..................................................................................3-0 Oliveirense - U. D. Nogueirense..........................................................2-

f13º GOLO DE BASÍLIO DÁ MAIS UM

TRIUNFO AOS MAIATOS PARA A LIGA DE HONRA

Maia “depenou” Aves O Maia, que comemorava precisamente no dia 4 de Abril 50 anos de existência, venceu no reduto do Desportivo das Aves, por 2 bolas a uma.

Num adversário que consegue melhores resultados fora do seu estádio, o Maia conseguiu impor ao jogo uma melhor circulação de bola, com o meio campo maiato a ser dono e senhor do jogo.

O ataque irreverente dos visitantes, com Saulo em destaque, deu frutos logo à passagem do quarto de hora com o jovem avançado a finalizar o remate de Basílio Almeida. O Aves sentia grandes dificuldades em finalizar as jogadas de ataque, enquanto que a defesa dos pupilos de Jorge Regadas, sempre atenta e decidida, chegava para as encomendas.

Numa segunda parte com o Aves mais dinamizador no ataque, a finalização continuava a ser a maior pecha dos da casa. E como quem não mata, morre, seria Basílio, aos 76 minutos, com um chapéu perfeito a fazer o 2-0, um minuto depois de Paulo Costa, árbitro do Porto, ter anulado um golo a Saulo por pretenso fora-de-jogo.

Neves ainda reduziu aos 82

minutos de penálti, mas o Maia, até ao final, controlou o jogo, apesar do último “forcing” do Aves em chegar ao empate.

Paulo Costa, árbitro do Porto, esteve em bom plano, mas no lance do penálti do Aves deveria ter admoestado Bodunha com o respectivo segundo amarelo, e consequente expulsão.

No final, o resultado acaba por penalizar os da casa pela fraca finalização e premeia os visitantes pelo jogo seguro que efectuaram.

Jorge Regadas considerou a vitória do Maia como justa, realçando a prestação do árbitro como “excelente a todos os níveis”. O técnico considerou ainda importante a vitória já que permitiu “a manutenção a cinco jornadas do final do campeonato, o que fez com que todos estejam de parabéns.”

José Gomes, técnico do Aves, afirmou que a derrota confirma “as dificuldades que sempre sentimos ao jogar no nosso reduto”. Para o treinador, a principal razão da perda dos três pontos foi” a fraca finalização em momentos chave da partida.”

João Soares

FICHA TÉCNICA Desportivo das Aves 1 - F.C. Maia 2 Estádio do Desportivo das Aves, na Vila das Aves Assistência: 1500 espectadores DESP. AVES: Rui Faria Neves, Rochinha, Lobão, Nelson, Bikey (40 M), Paulo Pereira, Vítor Manuel (45 M), Octávio, Evandro (63 M) e Jean Paulista.

Treinador: José Gomes Suplentes: César Leite, Vieira, Delfim (63 M), Safu (40 M), Gama, Emanuel, Sladojevic (45 M).

Golos: Neves (81 g.p) Cartões: Amarelos - Vítor Manuel (21 M), Neves (54 M) e Safu (82 M).

MAIA: Paiva, Bodunha, Flamarion, Carlão e Paulo Jorge, Carlos, Malafaia e Artur Alexandre (71 M), Ricardo Nascimento, Basílio (90 M) e Saulo (90 M).

Treinador: Jorge Regadas Suplentes: Pedro Albergaria, Nuno Baptista, Wagner (90 M), Bruno Novo (90 M), Félix, Nuno Maia e Emerson (71 M).

Golos: Saulo (16 M) e Basílio (76 M).

Cartões: Amarelos - Bodunha (2 M), Artur Alexandre (56 M) e Carlos (82 M).

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Sexta-Feira, 9 de Abril de 2004

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CAC na onda das vitórias A equipa de futsal masculino do Clube Amigos de Corim continua na senda das vitórias. Depois de ter derrotado na jornada anterior a formação do GD Sol e Sombra por três bolas a uma, seguiuse a equipa do Lusitânia de Pedrouços. A contar para a 2ª Divisão Distrital da Associação de Futsal do Porto, este jogo renhido terminou com a vitória do CAC por quatro bolas a três.

No Torneio de Bilhar, José Lázaro e António Teixeira continuam a comandar a classificação com dez pontos, a três pontos de vantagem da dupla Jorge Vicente e Hugo Pereira. Esta quinta feira não se realizaram partidas, estando agendada a 12ª jornada para o próximo dia 15 de Abril.

AMM

JOÃO CAIANO NO QUADRO PRINCIPAL E JOSÉ VILELA NA PLACA FORAM OS GRANDES VENCEDORES

VI Torneio de Squash no Solmaia

fAPRESENTAÇÃO DA TAÇA INTERNACIONAL MAIA

JOVEM SUB 14, EM TÉNIS, NO SALÃO D. MANUEL DA CMM

“A Taça Internacional Maia Jovem corresponde a dez Estoril Open” No 11º ano consecutivo, a Maia e o Complexo de Ténis, recebem a Taça Internacional Maia Jovem Sub 14, torneio este que recebe este ano, mais de 300 jogos entre 214 jogadores inscritos, “dez vezes o “Estoril Open”, o maior torneio de seniores do país”, como referiu Jorge Gonçalves, o responsável pelo torneio.

Na apresentação do evento no passado dia 26 de Março, que também esteve a cargo de Jorge Gonçalves, estiveram presentes a Associação de Ténis do Porto que salientou o grande trabalho que foi feito pela Maia e a escola de Ténis, numa prova que é “uma referência do ténis no escalão a que pertence.” Também de referir a presença de José Pedrosa, do Departamento de Fomento Desportivo da Câmara Municipal, Pedro Barroco, director da Escola de Ténis da Maia e o Presidente da Câmara Municipal da Maia, Bragança Fernandes. Na abordagem ao torneio, o Presidente fez questão de referir a importância do torneio, dando valor às pessoas que o gerem: “Este é um torneio que se deve exclusivamente ao Jorge Gonçalves e ao Pedro Barroco, ainda por cima com os poucos recursos existentes actualmente.

Este torneio tem tido uma

grande evolução ao longo dos tempos e tem todos os requisitos dos torneios de “top” dadas as condições que a cidade oferece, tais como encordoador, fisioterapeuta, médico, “courts” cobertos, hotéis, eventos infantis, entre outros” Com todas estas condições, Bragança Fernandes considera natural a “melhoria da qualidade dos jogadores presentes ao longo dos anos, salientando ainda a “aposta na valorização dos jogadores portugueses a todos os níveis, já que sem este torneio não defrontariam tão bons jogadores”.

Para terminar, o MaiaHoje

esteve à conversa com Paulo Cardoso, juiz árbitro do torneio e coordenador de todos os jogos.

Este membro do torneio salientou que o “objectivo do torneio é ser melhor do que o do ano passado, pois terá mais e melhores jogadores.”

Referiu que o Ténis, como modalidade, não apresenta dificuldades na relação com os jogadores, sendo “fácil passar mensagem”, já que para o juiz, “os miúdos têm mais o sentimento de justiça e gostam de repetir os pontos quando existe alguma dúvida”.

João Soares

fANGEL EDO VENCE ÚLTIMA E DERRADEIRA ETAPA

DA SEMANA CATALÃ EM CICLISMO

Milaneza Maia termina no nono lugar por equipas O Hotel Solmaia recebeu de 26 a 28 de Março, o VI Torneio de Squash. O torneio, com um “prize money” total de 750.00 euros, dividiu-se em quadro principal com 32 jogadores e a placa com 16 elementos.

O esquema do torneio desenrolou-se em jogos de três “sets” (à melhor de duas vitórias para um dos jogadores), excluindo as meias finais e final do principal e final da placa, que corresponde a cinco “sets” (à melhor de três vitórias).

No principal destacou-se João Caiano que levou todos os adversários de vencida até à final sem perder um único “set”, derrotando André Lima por três a zero. Na placa, o grande vencedor foi José Vilela que na final levou a melhor sobre João P. Medeiros, por três “sets” a dois.

O juiz dos jogos e também responsável pela organização do torneio, Paulo Mota, revelou que este torneio tem tido sempre «grande procura e elevado a qualidade de alguns atletas ano após ano.»

João Soares

A Semana Catalã terminou no passado dia 26 de Março e na última etapa que decorreu entre Solsona e Parets del Valdès, na distância de 168 kms, teve um corredor da Milaneza/Maia como grande vencedor.

Angel Edo, o espanhol da equipa maiata, venceu os mais directos opositores (Josep Jufre, da Relax, e Martin Perdiguero, da Saunier Duval) ao “sprint”, conquistando a primeira vitória em etapas em todas as corridas que a equipa da Milaneza já participou.

O corredor espanhol, no final da etapa, estava muito satisfeito e fez questão de dedicar a vitória «a toda a equipa que já merecia um triunfo e que só não tinha acontecido por mera infelicidade.»

A equipa maiata, com esta vitória, obteve o singelo nono

lugar na classificação por equipas, a sete minutos e 48 segundos da vencedora, a Saunier Duval. A melhor classificação individual coube a David Bernabéu, no 18º lugar, a um minuto e 26 segundos do vencedor da prova, Joaquim Rodriguez, da Saunier Duval.

O treinador da Milaneza/Maia, como resumo da prova,

Sexta-Feira, 9 de Abril de 2004

referenciou como o factor preponderante para uma prestação não tão boa como se esperava devido “à equipa não ser igual ao de anos anteriores, mas também devido aos vários problemas que afectaram a equipa, principalmente de saúde.»

João Soares

A Milaneza/Maia, depois da Semana Catalã, irá participar no mês de Abril (14 a 18) na 41ª Volta a Aragão, na vizinha Espanha.

A partida para a cidade de Teruel terá lugar no dia 12, onde juntamente com a equipa, irão os habituais acompanhantes desta equipa: o director desportivo, Manuel Zeferino, o director adjunto, Casimiro Antunes, o médico, Marcos Maynar, os massagistas e os mecânicos.

A equipa espera continuar com os bons resultados que obteve na Semana Catalã, mais precisamente na última etapa, em que Angel Edo foi o grande vencedor.

Depois desta prova, segue-se de 22 a 25 o Grande Prémio Mitsubishi/M. R. Cortez.

27 fEURO 2004 NÃO PROVOCA “MUDANÇAS PROFUNDAS”

NAS UNIDADES HOTELEIRAS

“Não existe um segmento de mercado concreto” Depois do Chefe de Cozinha da Selecção Nacional, Hélio Loureiro, e do Subcomissário Daniel Magalhães - formador dos agentes PSP para o Euro 2004, entrevistamos o director do Grupo Hoteleiro Egatur.

Muito se tem especulado sobre os efeitos que o evento poderá causar no país, nomeadamente no ramo turístico. José Manuel Barbosa, entre outras coisas, falou da capacidade hoteleira portuguesa e das repercussões do Campeonato Europeu de Futebol.

A cerca de dois meses da abertura oficial do Euro 2004, José Manuel Barbosa ainda não nota uma afluência de pessoas, que estejam no país para assistir aos jogos do europeu.

O Hotel Egatur fez reservas para estes clientes “especiais”, mas deixou cerca de 50% dos quartos disponíveis para os clientes habituais. Como explicou o director, «é necessário respeitá-los uma vez que acedem aos nossos serviços durante todo o ano».

A direcção do Hotel, situado no centro da Maia, não delineou um plano específico para os turistas que vêm assistir ao Euro, por uma razão muito simples: «Os pacotes turísticos têm que ser feitos de acordo com um público-alvo e um determinado segmento de mercado.

Nós sabemos quando começa o Euro, mas não sabemos quando termina. Senão, imaginemos que preparamos um pacote de sol e praia para os países do Norte da Europa - uma vez que os do sul têm praia nos respectivos países - e as equipas do norte da Europa são eliminadas nos primeiros desafios, os pacotes ficam sem efeito».

Não deixam, por isso, de ter uma série de opções turísticas para aqueles que, para além de assistir aos jogos, pretendam conhecer um pouco mais de Portugal, como «visitas a museus, passeios pelo rio, visitas a localidades próximas, como a Galiza, entre outras coisas».

O que acontece com os pacotes turísticos, acontece também com a gastronomia. Como afirma José Manuel Barbosa, «um finlandês não gosta da mesma comida que um italiano». Assim, a prioridade passa por «dar a conhecer o mais

possível a gastronomia portuguesa, uma vez que esta é tão rica e variada».

Quanto ao preço dos quartos, o director da unidade hoteleira explicou que «os preços do hotel não sobem por causa do evento, mas sim porque o início do evento coincide com a entrada na chamada “época alta”. No Turismo, como em qualquer outra actividade, o que determina a subida ou descida dos preços é a relação entre a oferta e a procura». Além desta situação, o director referiu ainda as confusões que se podem gerar, a partir dos pacotes organizados pelos intermediários turísticos, já que «às vezes as pessoas pagam mais, porque pagam quarto de hotel,

transporte para o estádio e bilhete tudo incluído».

Luís Alves de Sousa, Presidente da Associação de Hotéis de Portugal, fala do Euro como «um evento que implica transformações profundas que, de outra forma, nunca seriam realizadas.»

José Manuel Barbosa não concorda completamente. Como explicou, «um hotel não muda a estrutura e a política interior por causa de um evento que dura pouco mais de um mês». O que o Euro traz «é uma oportunidade única de, sem investir um só euro, promover o turismo português».

Além disso, «não podemos esquecer que há gente que vem, não só para ver os jogos, mas também para descansar e conhecer mais o nosso país». Por isso, «é necessário que haja qualidade nos serviços, para que as pessoas fiquem satisfeitas e regressem».

Esta foi uma boa deixa para questionar o empresário sobre a capacidade hoteleira portuguesa.

Aqui, José Manuel Barbosa foi peremptório: «Pensemos que só no Norte de Portugal podemos oferecer cerca de 130/140 mil quartos. Ao nível do país podemos oferecer cerca de 800 mil quartos. É uma oferta muito boa. Não há, na Europa, tão grande oferta como esta, talvez com excepção da França. Não podemos esquecer que a Península Ibérica é o primeiro destino turístico do mundo».

Para terminar, o director deste importante grupo hoteleiro deixou uma previsão para o Campeonato: «Quem joga em casa tem sempre vantagem, basta ver o que aconteceu no mundial da Coreia. Portugal tem muitas possibilidades.».

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Sexta-Feira, 9 de Abril de 2004

maiahoje

BREVES PORTUGAL? PROVAVELMENTE EM...4ºLUGAR De acordo com um estudo realizado por um aluno finalista da faculdade de Economia, Ricardo Magalhães, quem tem mais probabilidades de vencer o Euro 2004 é a França.

O estudante escolheu o futebol para realizar e apresentar um trabalho de probabilidades, que lhe rendeu a nota 20!

Os cálculos e a cotação das selecções foram pensados em função da dificuldade do grupo de cada um. Além disso, foram incluídas variantes como “o cansaço das estrelas” ou a “surpresa da prova”.

Segundo o estudo, a seguir à França ficará classificada a Inglaterra (em 2º) e Itália (em 3º), e só então Portugal, em quarto lugar!

O trabalho foi realizado apenas em quatro semanas e, segundo aluno, tem 95% de fiabilidade.

AMEAÇA DE BOICOTE DAS COMPANHIAS AÉREAS A Associação Internacional de Linhas Aéreas, ameaçou boicotar os voos para Portugal, durante a realização do Euro. Na origem desta ameaça está a discórdia das regras impostas pelas entidades portuguesas, no que diz respeito ao tráfego aéreo.

O porta-voz da associação, Koen Vermer, afirmou que as regras impostas «não são exequíveis, como por exemplo a obrigatoriedade de todas as companhias aéreas facultarem os dados de todos os passageiros que aterrem em Portugal».

Apesar dos desentendimentos, Koen Vermer afirmou estar, apenas, a “ponderar o boicote”.

Robert Pires, jogador da selecção francesa antes de ser convocado a primeira vez: “Nunca teria acreditado nessa possibilidade. E para ser franco, quando se é jovem, jogar pela selecção francesa é algo que parece inalcançável”.

Robert Pires sobre a forma como Sven Goran Eriksson tem mudado a selecção inglesa: Gosto muito daquela equipa. O que o treinador tem feito é verdadeiramente fantástico. Chamou um grande número de jovens jogadores, melhorou a capacidade física dos atletas e tem sido, certamente, benéfico para a selecção inglesa.

Trapattoni e a prestação de Miccoli frente a Portugal em que marcou um golo de canto directo: “Miccoli fez coisas excelentes.

Sabemos quais são as suas qualidades, e quanto tem espaço ele sabe como castigar o adversário”.

mh

a fechar

Nº 103 | 9 de Abril 2004

fCAMPEONATO NACIONAL DE CORRIDAS DE CAVALOS A GALOPE

artur bacelar

artur@maiahoje.pt

Nasceu uma estrela chamada Sara Organizada pela Comissão de Festas de Sto. António de Silva Escura, este ano presidida por Adriano Torres, realizou-se a tradicional primeira Corrida de Cavalos a Galope em Portugal. Numa tarde de invulgar calor para a Época, a maiata Sara Oliveira brilhou e foi acarinhada “em casa”, ainda mais por se ter tratado da sua primeira corrida oficial e da primeira Senhora que se aventura nestas lides.

No solarengo passado domingo de quatro de Abril, cerca de três milhares de espectadores, deslocaram-se ao hipódromo municipal de Silva Escura, Maia, onde decorreu a primeira corrida de 2004 do Campeonato Nacional de Corridas de Cavalos a Galope da Liga Portuguesa de Criadores e Proprietários de Cavalos de Corrida (LPCPCC).

Com seis mangas (de 1400, 2x 1500, 1600, 1600 e 2000 metros), a corrida da Maia, foi espectacular, e demonstrou bem o excelente arranque do campeonato para a quadra maiata Maia-Alfe que venceu as duas provas de 1500 metros.

Foi também dia de festa na “MaiaAlfe” e no Campeonato nacional da Liga, dado que foi a primeira vez que uma Senhora, neste caso Sara Oliveira (filha do proprietário da Quadra e sobrinha do Director de Corridas Manuel Armando Oliveira), montou em provas oficiais, tornando-se assim na primeira Jockey nacional.

Em termos de resultados destaque também para a quadra maiata “Confeitaria Arquinho” de Milheirós, que

conquistou um brilhante segundo lugar na corrida TOP 1800.

Adriano Torres presidente da Comissão de Festas sobre o evento, contou ao MaiaHoje que «correu tudo bem como o esperado dado que apesar da chuva que se fez sentir durante a semana, o tempo melhorou e ajudou à Festa. É um dos principais eventos da Comissão a que presido e que em muita ajuda a realizar as festas. A próxima iniciativa será um leilão a realizar em Maio com oferendas da população», disse.

António Soares, secretário da Junta de Freguesia de Silva Escura, acompanhado de Armindo Oliveira, tesoureiro, a representarem a freguesia disse que «é sempre grato recebermos um evento deste nível na freguesia, que também enobrece o Concelho. É o evento mais importante da modalidade na Área Metropolitana do Porto, visitado por milhares de pessoas e que cada vez conquista mais adeptos».

Manuel Armando Oliveira, presidente do Centro Equestre da Maia,

EQUINO

muito público que esteve presente no Hipódromo da Maia». Disse ainda estar «muito satisfeito pessoalmente» pela forma como a sua sobrinha Sara Oliveira competiu.

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CLASSIFICAÇÃO FINAL LUGAR

director de corridas da Liga e responsável desportivo pelo evento disse ao MaiaHoje estar «globalmente muito satisfeito pela forma como decorreu a primeira prova e particularmente pelo

QUADRA

LOCALIDADE JOCKEY

1ªcorrida (Top 1400) 1º Theo des Mottes 2º Sunny day 3º Victoire Royale 4º Vif de Juilley

MGonçalves MMarques PAbreu Filipe Martins

Trofa SMFeira RD’Ave Guimarães

RGonçalves Nelson Santos Filipe Vaz Tiago Silva

2ªcorrida (Top 1500) 1º Tâmara 2º Galaway 3º Little Whisper 4º Lambestang

MaiaAlfe MMarques ASilva APereira

Maia SMFeira Lousada Matosinhos

Hélder Pereira Nelson Santos Tiago Silva Luís Carlos

3ªcorrida (1500) 1º Rosa Negra 2º Qualrah 3º Sopa de Pão 4º Pilão

MaiaAlfe JCunha MaiaAlfe Nortenha

Maia PLima Maia Guimarães

Hélder Pereira Carlos Adriano Sara Oliveira Manuel Lima

4ªcorrida (Top 1600) 1º Stone Dancer 2º Gigantesque 3º Jasmine des Bois 4º Clodoronic

ASilva CAlves MaiaAlfe QLagareiros

Lousada Felgueiras Maia Amarante

Tiago Silva João Cunha Hélder Pereira Gaspar Vaz

5ªcorrida (Top 1800) 1º Marston Moor 2º Kirsch de L’Aubois 3º Privanka 4º Night Calls

QLagareiros CArquinho APinheiro Equifelgueiras

Amarante Maia Paredes Felgueiras

Gaspar Vaz Luís Carlos RRodrigues José Neto

6ªcorrida (Top 2000) 1º Seagrape 2º Frediben de Ples 3º Time Metaphor 4º Fort Augustus

PAbreu MGonçalves JFernandes MMarques

RD’Ave Trofa Guimarães SMFeira

Hélder Pereira RGonçalves Luís Carlos Hélder Pinto