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Ano IV • Nº 99 • Quinzenal • Sai às Sextas DE 13 A 26 DE FEVEREIRO DE 2004
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jornal regional de grande informação
Finex
Patronato quer pagar indemnizações até 2006 Trabalhadores não querem “financiar” empresa
pág.03
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Contrariamente aos rumores: Unidade de Saúde de Milheirós, não encerra, mas altera horário de funcionamento pág. 04 Campanha de recenseamento já anda na estrada pág. 07
“Postais da Maia”: nesta edição Freguesia de Gondim. págs. 08 e 09
Jornalista Carlos Raleiras apresentou na Maia o seu último livro pág. 16 PUB
02 página dois
Sexta-feira 13 de Fevereiro de 2004
maiahoje
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ff editorial
artur bacelar director
fernanda botelho duarte fernanda@maiahoje.pt
ff objectiva
Um destes dias estava a comentar “a crise” e a ideia do “EmpresárioPortuguês-coitadinho” com um amigo. Um dos seus pensamentos fez-me reflectir sobre a realidade e não resisto em partilhá-lo com os nossos leitores: Dizia-me ele «imaginemos dois patrões, com duas empresas exactamente iguais. Uma a laborar em Espanha, outra em Portugal; a mesma produção; o mesmo número de trabalhadores; bem como as mesmas horas de trabalho. A dita produção é colocada no mercado ao mesmo preço de venda (note-se que este mesmo preço de venda é um cenário imaginário, porque como todos sabemos, mesmo assim, os mesmos produtos em Espanha, são, na sua grande maioria, mais baratos do que em Portugal. Mas estamos a equilibrar as coisas dando alguma vantagem ao empresário português. Neste hipotético cenário só falta um dado que as diferencia: os salários! Porque no preciso momento de pagar os respectivos vencimentos, o patrão Espanhol verifica que paga um valor muito mais elevado do que o Português». Depois perguntou-me: «alguém consegue-me explicar o que é que se passa? Será que o patrão português ganha muito mais dinheiro que o seu vizinho? Será que o trabalhador português poderia ter um salário como o do espanhol? Será por isso que o nível de vida do cidadão comum é muito melhor em Espanha? Ou será por isso que o patrão português (como tem uma margem de lucro maior) investe mais no desenvolvimento industrial e por esse motivo nós temos uma economia pujante, em que o comércio e a indústria apostam parte desse lucro no bem-estar do trabalhador? (ironizou)». Francamente, são muitas perguntas para poucas respostas, principalmente para a última questão. A terminar uma efeméride. Faz nesta altura quatro anos que iniciamos a nossa actividade na Maia. Esta edição que está a chegar às suas mãos deveria ser uma edição especial comemorativa de aniversário, mas como já deve ter reparado, na próxima edição celebramos outra feliz data (a das 100 edições), pelo que o próximo número será assim, por nossa opção, de duplo festejo.
ff painel maiahoje.pt À hora do fecho da edição e à pergunta «Concorda com limitação da liberdade da imprensa?», o Painel MaiaHoje.pt, composto pelos visitantes do “site” www.maiahoje.pt, respondeu da seguinte forma:
Sim ............................................................................63% Não ............................................................................37% Total de votos: 118
informação com rigor.
Lembramos que o resultado do Painel “MaiaHoje.pt”, não pretende ser de alguma forma uma sondagem ou consulta de opinião. Para a próxima quinzena a questão que iremos colocar no painel MaiaHoje.pt é a seguinte: «Concorda com a proibição de fumar no local de trabalho?». Lembramos que esta votação vai estar on-line a partir de hoje e até ao dia 25 de Fevereiro, sendo os resultados publicados na edição número 100 de 27 de Fevereiro.
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Sexta-feira 13 de Fevereiro de 2004
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“Processo Finex” com novos desenvolvimentos
jornal regional de grande informação
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grande maia 03 texto: antónio manuel marques foto: júlio sá ornelas
Despedimento colectivo em cima da mesa
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Os artigos de opinião são da responsabilidade de quem os assina, não reflectindo nem vinculando a opinião dos editores bem como do director do Jornal. A direcção do Jornal é defensora da plena liberdade de expressão, reservando-se a direcção a não publicar artigos de opinião que prejudiquem a imagem e liberdade de outros. É política do Jornal o pluralismo e isenção nos assuntos tratados.
A reunião realizada na segunda feira entre a Administração da Finex e o Secretário de Estado do Emprego e Segurança Social, Pais Antunes, marcou uma reviravolta no processo de negociações entre esta empresa maiata e os trabalhadores. Agora, a Finex está a ponderar o despedimento colectivo com o pagamento integral das indemnizações, embora de forma faseada até Janeiro de 2006. Por seu lado, o Sindicato dos Trabalhadores do Vestuário do Porto discorda totalmente desta opção, exigindo o pagamento imediato das verbas. Entretanto, das cerca de 350 trabalhadoras em questão, entre 40 e 50 já chegaram a acordo com a empresa. Hoje realiza-se mais uma reunião entre os intervenientes no processo. As conversações entre Finex e o Secretário de Estado do Emprego e Segurança Social resultaram numa mudança de postura por parte da empresa. Uma alteração proposta pelo próprio Secretário de Estado, contou ao Maia Hoje, Júlio Silva, Director Financeiro da Finex, «explicamos ao Sr. Secretário de Estado que a produção está a acabar e à medida que ia acabando íamos chegando a acordo com os trabalhadores. Então ele perguntou-nos se isso não poderia ser feito segundo o despedimento colectivo. Nós concordamos, mas o pagamento integral das indemnizações tem de ser faseado até Janeiro de 2006. É a nossa condição». Segundo este responsável, o Secretário de Estado concordou com esta opção, mediante a aceitação do Sindicato e trabalhadoras. Em reacção a estes desenvolvimentos, Domingos Pinto, Representante do Sindicato, critica primeiro que tudo, a posição de Pais Antunes, «o Sr. Secretário de Estado tem uma posição errada porque sabe que as indemnizações têm de ser pagas por completo na altura do despedimento», para depois afirmar a sua total discordância com esta proposta da Finex, «não concordo de maneira nenhuma. O que eles pretendem é libertar o património. Se não têm dinheiro, que peçam à banca e paguem às prestações à banca. Os trabalhadores não podem financiar as intenções da empresa. Da minha parte não haverá cedência nenhuma». Este responsável frisa mais uma vez que o processo esconde uma deslocalização da empresa, «eles vão fazer o despedimento colectivo, mas nós sabemos os pressupostos que estão na origem disso, que têm a ver com a deslocalização da
empresa. O despedimento colectivo desmascara a empresa e possibilita a intervenção dos sindicatos». Para hoje foi adiada uma reunião entre todos intervenientes, que estava agendada para ontem, não fosse a ausência do advogado da empresa, referiu ao Maia Hoje, Madalena Sá, representante sindical. Esta responsável garantiu igualmente que tal como o Sindicato, «as trabalhadoras estão desagradadas com a proposta da empresa.
Aliás, falei com algumas que fizeram um acordo mútuo e agora arrependeram-se». Bragança Fernandes debaixo de críticas Domingos Pinto critica igualmente a posição do Presidente da Câmara Municipal da Maia em todo este processo, «como é que ele diz que é bom pagarem 60% ou 100% em dois anos, quando não estão a cumprir a lei» e lança mesma algumas questões para o
ar, «ele fez afirmações que são desmentidas pela empresa. Como é que ele sabe destas coisas? Também entrou no negócio?». Face às afirmações de Bragança Fernandes veiculadas na Comunicação Social, o Sindicato dos Trabalhadores do Vestuário do Porto pediu uma reunião com o autarca, onde este «disse que ia ficar incondicionalmente do lado dos trabalhadores. Agora se fica é preciso ver para crer», afirmou Domingos Pinto.
se é verdade lê-se no maia hoje.
04 grande maia
Sexta-feira 13 de Fevereiro de 2004
Unidade de Saúde de Milheirós sofre alterações de funcionamento
maiahoje antónio manuel marques antonio@maiahoje.pt
«Não há encerramento nenhum, mas sim um reajuste de horário»
A garantia é da Directora do Centro de Saúde da Maia, Luísa Fontes, que assegura que os receios da população não têm fundamento. Segundo esta responsável, a falta de recursos humanos, tanto a nível médico como administrativo, obriga à alteração do horário de funcionamento da Extensão de Milheirós, já a partir de 1 de Março. Por seu lado, a população mostra algum desagrado, tendo já, ao que o Maia Hoje apurou, circulado um baixo assinado contra a decisão tomada. O Centro de Saúde da Maia tem debaixo da sua alçada quatro extensões de Saúde: Gueifães, Milheirós, Nogueira e Vermoim, isto para além da estrutura principal. É precisamente a extensão de Milheirós que tem levantado alguma celeuma nos tempos mais recentes. Tudo devido a uma alteração no horário de funcionamento, a segunda só este ano, uma situação explicada por Luísa Fontes, «Milheirós tem tido um funcionamento de manhã e de tarde ao longo dos anos. O que acontece é que tinha quatro médicos, mas agora há uma médica que desde Setembro falta por motivos de saúde. Por outro lado temos uma falta enorme de recursos administrativos. Eram 16 administrativos para todas as Unidades e agora vão sair mais dois, quando já tivemos 24. A Unidade de Milheirós tem apenas um administrativo porque não temos possibilidades para mais. Para assegurar o serviço à tarde vai daqui uma funcionária para lá». Esta responsável divulgou que, segundo uma estimativa realizada cada funcionário administrativo do Centro de Saúde da Maia atende em média 100 pessoas por dia. A esta insuficiência de pessoal alia-se outra situação, «os seus utentes são prejudicados e temos muitas vezes em Milheirós, os serviços abertos de tarde sem médico. Entretanto houve outra médica que pediu para transferir as suas consultas para de manhã». Assim, a decisão tomada é de encerrar os serviços em certos dias da semana da parte da tarde, «a Unidade de Milheirós tem três belíssimos consultórios médicos, tem um gabinete para planeamento familiar, tem um espaço para enfermagem. Temos possibilidades para ter todos os três médicos a trabalhar de manhã. Assim, deverão ser três dias por semana das 8h30 às 14h30 (segunda, quarta e sexta) e às terças e quintas, o horário normal, das 8h30 às 12h30 e das 13h30 às 16h30». É esta a garantia de Luísa Fontes, ainda
«O que é que havemos de fazer?»
Luísa Fontes luta contra os escassos recursos humanos que tem ao seu dispor que tenhamos verificado que o aviso colocado na Extensão de Saúde de Milheirós, apenas
contempla a terça feira, como tendo serviço médico durante todo o dia.
CERCA DE 12 500 SEM MÉDICO DE FAMÍLIA Mais uma vez a falta de recursos humanos, desta vez médicos, leva a que o numero de maiatos sem médico de família atinja proporções preocupantes. Assim, os dados disponíveis apontam para cerca de 11 000 inscritos sem médico de família, no Centro de Saúde da Maia. Um número a que se juntam, segundo Luísa Fontes, os pacientes (cerca de 1400) de um médico da Unidade da Maia (Sede) que se vai aposentar proximamente. Isto para não falar no caso de a médica em falta na Extensão de Milheirós, ficar permanentemente afastada do lugar, o que representa um acréscimo de cerca de 1150 utentes, atirando o número total de pessoas sem médico de família na Maia, bem acima das 13 500. Uma situação muito complicada de gerir, afirma Luísa Fontes, «tenho de dar resposta aos diabéticos que não têm médico, às grávidas que não têm médico, depois aparece alguém vindo do Hospital que tem um problema de saúde, e que vem com a indicação do médico hospitalar para ir ao Centro de Saúde porque tem de ter médico de família. Onde é que vou inventar um médico de família? Ainda não conseguimos clonar médicos de família. É muito complicado». No sentido de colmatar esta situação, têm-se levado a cabo algumas iniciativas, «o Centro de Saúde tem organizado uma série de serviços para dar resposta a algumas situações que consideramos prioritárias como as de saúde materna, dos diabéticos, mas mais do que isso não podemos», concluiu a responsável.
É uma pergunta muito ouvida nas imediações da Extensão de Saúde de Milheirós. Ao que o Maia Hoje auscultou, a população não está satisfeita com a alteração de horário, revelando, no entanto, algum conformismo, «que é que havemos de fazer? O povo não gosta, mas ainda ao menos que haja médicos. A mim não faz grande diferença que sou reformado, mas participei nos abaixo-assinados que houve», contou António Sousa. Por seu lado, Rosa Silva chama a atenção para as pessoas que não têm possibilidades de ir à Unidade de Saúde da parte da manhã, «faz falta a muita gente como à minha nora que vem aqui com os filhos e para vir de manhã perde o dia de trabalho todo». Um vizinho desta extensão de Milheirós chamou ainda a atenção para a falta de informação da população, «as pessoas estão descontentes. Já assisti a cenas desagradáveis. As pessoas estão mal informadas e têm medo que isto feche». «não têm conta o número de ofícios» Compreendendo a posição da população, Luísa Fontes
defende que esta é uma medida necessária, «temos necessidade de ter esta unidade aberta tendo um problema tão grave, quando por um lado não temos médico à tarde e por outro temos carência de administrativos? É claro que na perspectiva do utente é necessário estar aberto até às 20 ou 22 horas. Entendo perfeitamente que deveríamos ter a unidade aberta todo o dia. Essa era a situação ideal. Entre a ideal e a possível, esta é a possível neste momento». Consciente desta falta de recursos, Luísa Fontes salienta a repetida solicitação de mais pessoal a instâncias superiores, «desde 97 que sou a Directora e não têm conta o número de ofícios que apresentamos a necessidade de recursos humanos, principalmente ao nível administrativo». Ainda em relação a esta questão, a responsável pelo Centro de Saúde da Maia adianta uma possível solução a breve prazo, « prevê-se a curto prazo que possamos vir a ter autonomia administrativa e então nessa altura, quer eu, quer outra pessoa que esteja à frente do Centro de Saúde, pode fazer admissões ou contratos individuais de trabalho e para gerir melhor esta área».
se é verdade lê-se no maia hoje.
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grande maia 05
Sexta-feira 13 de Fevereiro de 2004
andreia nascimento andreia@maiahoje.pt
TECMAIA “recebeu” incentivos à Inovação
«A Ciência e a Tecnologia não podem andar ao sabor das legislaturas» No dia 12 de Fevereiro a TECMAIA, Parque de Ciência e Tecnologia da Maia, abriu as portas a mais uma iniciativa virada para a área da inovação. Jorge Moreira da Silva, Secretário de Estado da Ciência e Ensino Superior, visitou as instalações da TECMAIA, entre outros convidados ilustres. Já depois de almoço, cerca das 15 horas, a TECMAIA foi palco da apresentação pública do novo modelo de Apoio à Inovação presidida por Emídio Gomes, Presidente da Agência de Inovação. Durante a sua intervenção começou por afirmar, com convicção, que «o grande grosso continua em Lisboa» e que o ideal seria «seria fazer um trabalho de descentralização». Aos olhos de Emídio Gomes ainda há muito por se fazer nas áreas de inovação e tecnologia para que estas possam gerar riqueza «que é um factor de competitividade», nos mercados multinacionais. Acredita que este primeiro trabalho, na Agência, irá ser objecto de muitas críticas mas só «posicionando a Agência do lado da procura e ajudando os produtores a fazerem os seus projectos» irá ser capaz de se desenvolver significativamente.
Por isso, apontou um dos princípios que, segundo o mesmo, considera fulcrais para o bom funcionamento da Agência, «o sucesso da Agência depende do número de projectos que conseguimos levar à prática», sustentou. O Presidente falou ainda dos seus ideais para os anos de 2004/2005, «quero institucionalizar 100 núcleos de investigação em empresas portuguesas», afirmou. Para Emídio Gomes, esta Agência de Inovação trata-se de um «efeito simbólico», como o próprio designou, e «a nossa obrigação é ajudar as pessoas a fazerem bons projectos», completou. Contudo o caminho a percorrer ainda é árduo e complexo, pois «é uma área onde vamos ter provavelmente muito insucesso», desvendou. O responsável por esta área traçou ainda o panorama geral que actualmente se faz sentir em Portugal e apontou algumas irregularidades que, na sua opinião, muito têm barreado o desenvolvimento científico. Segundo o próprio «os laboratórios do Estado são muito piores do que eram há 30 anos atrás e aquelas instituições que
não puderam renovar os seus quadros viram-se em situações difíceis». Chegou mesmo a caracterizar o estado da situação como «obsoleto». Na opinião do Presidente «a antecipação do conhecimento científico é um factor decisivo» e apontou como exemplo a área de alimentos compostos para animais «que conquistou 40 por cento do mercado espanhol», informou. Ora para Emídio Gomes, este é um caso de sucesso que mostra a «qualidade e sucesso que se pode ter, nas diversas áreas», concluiu. «Este sector tão crítico de formação de Recursos Humanos para pósdoutoramentos não pode ser um objectivo político» No que toca ao tema das bolsas de estudo para pósdoutoramentos, o Presidente apontou sérias críticas, «ou o sistema se renova a si próprio, ou se transforma em algo dramático». Referiu ainda que «em todos ao países da EU todas as bolsas têm um objectivo claro» mas que, ao contrário, o
Emídio Gomes, Presidente da Agência de Inovação irá manter o seu cargo até Março de 2006. posicionamento de Portugal, no “ranking” europeu face a este caso «é baixo», alertou. «Passamos as bolsas de pósdoutoramentos de 3 para 6 anos», afirmou. Porém, tanto para a área da Ciência como para a área da Tecnologia, Emídio Gomes admitiu que «o Governo tem cumprido a sua função».
Espectáculo com entrada livre é já a 14 de Fevereiro
Na fase final do seu discurso, enunciou algumas regras de actuação que a seu ver poderão contribuir para estimular e aumentar o esforço nas áreas de investigação e desenvolvimento, nomeadamente «corrigir as assimetrias regionais, continuar a apostar na formação avançada de Recursos Humanos e levar a Inovação à sociedade», admitiu.
«Música com vários rostos»
andreia nascimento andreia@maiahoje.pt
Sempre com uma receptividade positiva, os “Rostos da Vanguarda” vão encerrar a sua agenda com o seu último espectáculo, no dia 14 de Fevereiro, intitulado “concerto da oficina musical”. Depois de cinco concertos a EUTERPE, associação cultural e responsável pela iniciativa, termina esta iniciativa de música contemporânea, contudo fica a promessa de que para o ano há mais música. A Maiorff, escola de música situada no concelho da Maia, «está a promover uma série de espectáculos musicais junto de público em geral», resumiu Alexandrina Pinto, responsável pela mesma escola. Contudo, estas iniciativas são da responsabilidade da «EUTERPE, uma associação cultural sem fins lucrativos, que nasceu a partir da Maiorff», esclareceu. Assim com o intuito de promover realizações artísticas, nomeadamente a música, dança, teatro e outras linguagens perfomativas, “Os Rostos da Vanguarda” surgem como um “filho embrionário” desta acção. São dois meses, Janeiro e PUB
Fevereiro, preenchidos com eventos ligados àquelas áreas pouco exploradas, actualmente. A primeira parte de “Rostos da Vanguarda” teve início no dia 10 de Janeiro, numa conferência com o maestro Álvaro Salazar, que decorreu no, café-concerto, Tertúlia Castelense, situado no Castêlo da Maia. Entretanto, decorreram também dois concertos no auditório do Instituto Superior da Maia (ISMAI) com o Grupo de Música Contemporânea de Lisboa, um grupo já com 30 anos de existência e que em 1991 foi distinguido com a medalha de mérito cultural, «para nos dar vários rostos da música, que se fez no século XX e início do
século XXI», afirmou a responsável pelo projecto. O mês de Fevereiro também está a ser preenchido por um vasto leque de eventos ligados à música contemporânea. No dia 4, o “Rostos da Vanguarda II” arrancaram com uma conferência dada pelo pianista português Francisco Monteiro, marcando presença, mais uma vez, no Tertúlia Castelense. No dia 7, ocorreu o penúltimo concerto também com actuação de Francisco Monteiro, desta vez, que tocou música contemporânea de Leste, intitulada “a Leste da Vanguarda”, no Fórum da Maia. Expandir a música a todas as
camadas sociais, desfazendo assim o mito de que música é elite e que «é só compreendida por parte dos “guetos”» (minorias elitistas) é um dos grandes objectivos desta iniciativa, frisou Alexandrina Pinto. Para desmistificar este preconceito, «o pianista para além de tocar interage com o público, mostrando imagens» porque «às vezes basta uma frase, uma imagem ou até uma expressão para as pessoas ouvirem a música de uma forma diferente», sublinhou. Não obstante, Alexandrina Pinto não deixa de realçar, por outro lado, de que «há música que é feita com o propósito de ser de difícil compreensão»
mas «não é o caso», “alertou”, e foi mais longe quando garantiu que «qualquer pessoa mesmo sem estudos musicais, pode ouvir e sentir-se situada no que está a ouvir», voltou a sublinhar. O facto é que “Os Rostos da Vanguarda” trazem uma nova linguagem, tirando partido «de várias obras que foram escritas num campo de concentração ou que reflectem formas de reacção ao estado vigente das coisas», salientou. A liberdade de interpretação, por parte do público, e a liberdade de composição, das obras, pretendem assim construir um universo sonoro comum a todos.
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Sexta-feira 13 de Fevereiro de 2004
O protocolo tem a validade mínima de dois anos
Instituto Rotary Club da Maia e Casa da Amizade de “mãos dadas”
andreia nascimento andreia@maiahoje.pt
Depois do “Bristol School” - Instituto de Línguas da Maia, foi a vez da Casa da Amizade “dar a mão” ao Instituto Rotary Club da Maia. A recente parceria assinada entre as duas entidades vem demonstrar que o projecto tem “asas para voar”. Contudo o caminho a percorrer ainda é longo, porque na realidade «precisamos de receitas para angariar fundos para assim aumentar as colectividades pois uma obra deste tipo precisa do auxílio de muita gente», fez sentir o Presidente do Instituto. O Instituto Cultural Rotary Club da Maia assinou, no dia 7 de Fevereiro, um protocolo com a Casa da Amizade. O café-restaurante “Aloé”, situado no Castelo da Maia, foi testemunha da “cerimónia” que segundo afirmou o Presidente do mesmo Instituto, «vai beneficiar ambas as partes». Para a Casa da Amizade, o Instituto compromete-se a «reservar um espaço nas inscrições, em todas as actividades lectivas e recreativas, a todas as associadas da Casa da Amizade», referiu Raúl da Cunha e Silva, Presidente do Instituto. É o chamado «bónus» que apesar do número máximo de alunos que o Rotary admite, cerca de 100, as associadas têm sempre «prioridade». Uma outra prioridade que Raúl da Cunha e Silva deu a conhecer prendeu-se com o facto criar um grupo de coral que «há muito estas
senhoras gostariam de ver». Ao que o mesmo adiantou, «a Câmara Municipal da Maia deu todo o apoio cedendo as instalações do Fórum Jovem da Maia». No entanto, não se cansou de lançar apelos a todos os que estejam dispostos a dar o seu contributo à casa, «é preciso mais gente activa para coordenar e que possa prestar a sua colaboração». Um dos outros programas já agendados, que irão decorrer no segundo semestre, incidem no levantamento do património cultural maiato, «visto esta ser uma terra rica em património construído», justificou o Presidente do Instituto Rotary. Pelo mesmo motivo, «vamos ter uma cadeira de investigação que consiste em ensinar os alunos a fazerem o levantamento histórico de vários espaços culturais», afirmou. A Casa da Amizade, por seu
lado, tem o papel de «poder auxiliar o Instituto no aspecto logístico nos convívios, visitas de estudo, eventos culturais e angariação de fundos», sublinhou Raúl da Cunha e Silva. Opinião também partilhada por Ana Ramalho que considera esta “aliança” como um casamento, «nós somos as mulheres dos rotários», pois «trabalhamos em colaboração». O Presidente do Instituto Rotary Club da Maia mostrou ainda satisfação pela qualidade de alunos que, actualmente o Instituto, conta. «Nós procuramos a qualidade, nomeadamente no critério dos alunos», afirmou. Segundo o mesmo, «dirigimo-nos a um tipo de alunos específico», completou. «A entidade conta com cerca de 70 por cento de alunos, professores do primeiro ciclo, já aposentados», frisou. Quanto aos professores a
Executivo da Câmara Municipal reuniu-se
Raúl da Cunha e Silva, Presidente do Instituto Rotary Club de Portugal falou que as recentes “alianças” têm vindo a fortalecer o Instituto, afirmando mesmo que o Instituto está a dar «saltos qualitativos». qualidade também está subjacente, uma vez que «por exemplo, para dar a disciplina de Saúde
antónio manuel marques antonio@maiahoje.pt
Ribeira de Setões a caminho de ser regularizada
Vários foram os temas discutidos nesta sessão, dos quais se destacam a cedência de um terreno para a construção da nova sede social da ASMAN, a declaração de Utilidade Pública com vista à regularização da Ribeira de Setões e a atribuição de dois subsídios à Federação das Associações de Pais e Encarregados de Educação do Concelho da Maia (FAPEMAIA). Uma das mais importantes decisões saídas desta reunião diz respeito à pretensão camarária de reconhecer como de utilidade pública a regularização da Ribeira de Setões, no lugar do Monte de Viso, em Gemunde. Esta zona tem sido fustigada ano após ano por cheias que, segundo os responsáveis camarários, se deve ao desvio da referida ribeira do seu leito natural. A intervenção pretendida estende-se por 288 metros e tem em vista a restituição do leito do rio ao seu curso original. Mas o facto de parte da área onde se pretende intervir estar classificada no Plano Director Municipal como Reserva Ecológica, impede o andamento do projecto. Daí a necessidade do Reconhecimento de Interesse Público para que a obra se realize. Esta aprovação dessa proposta pelo Executivo é um primeiro passo, ao qual se segue o acordo da Assembleia Municipal, ainda por obter. Outra medida aprovada pelo Executivo foi a cedência de um terreno na freguesia de Gueifães à Associação de Solidariedade Social Mouta Azenha Nova (ASMAN). Este terreno com 2870 m2 de área será cedido em direito de superfície avaliado em cerca de 21 500
euros, válido pelo período de 30 anos. Aí será construída a nova sede social da ASMAN. Dois subsídios para a FAPEMAIA Esta instituição também beneficiou da generosidade camarária. A Federação de Associações de Pais e Encarregados de Educação do Concelho da Maia irá receber dois subsídios camarários. O primeiro no valor de 1750 euros destinase a colmatar as despesas da actividade do organismo, enquanto o segundo que ascende aos 1250 euros, pretende apoiar o segundo curso de formação da Escolas de Pais e Encarregados de Educação, organizado pela FAPEMAIA. Outra entidade que irá ser subsidiada é a Comissão de Festas em Honra de Santa Apolónia. A Fábrica da Igreja Paroquial de São Pedro Fins irá então receber um milhar de euros, como apoio à dita festividade ETM ocupa 6º lugar a nível nacional O Desporto também esteve em destaque nesta reunião do Executivo
Camarário, nomeadamente o Ténis. Foi aprovada a colaboração da Câmara Municipal no Torneio dos Campeões, a realizar em Novembro, na Maia. Esta participação cinge-se à cedência das instalações e apoio logístico, entre outros factores menores, como a oferta de lembranças aos atletas. Em contrapartida, a autarquia receberá dividendos provenientes de contratos publicitários. Os custos da prova, orçados em 125 000 euros serão suportados pela organização. O Torneio dos Campeões, uma competição sem precedentes no nosso país, opõe quatro campeões da modalidade, dois nacionais e dois estrangeiros. Enquanto estes ainda não estão definidos, os tenistas portugueses já foram confirmados, sendo eles Nuno Marques e João Cunha e Silva. Ainda de salientar, a informação dada nesta reunião da subida da Escola de Ténis da Maia no ranking dos clubes nacionais. Assim, esta entidade passa a ocupar o sexto lugar (2º entre os clubes da Associação de Ténis do Porto) na contagem elaborada pela Federação Portuguesa de Ténis, enquanto em 2002 figurava em 14º posto. Para esta subida muito contribuiu o aumento de licenças desportivas de 195 para 287.
temos médicos que pertencem ao Instituto de Oncologia do Porto (IPO) a dar as aulas», concluiu.
Federação Portuguesa de Ginástica (FPG) distingue autarquia maiata
Câmara Municipal recebe galardão
A FPG entregou à Câmara da Maia, por proposta da Associação de Ginástica do Norte, o galardão de 2º Grau por Méritos e Bons Serviços. A medalha foi entregue no Clube de Golfe da Belavista, em Lisboa, na passada sexta feira e pretende «mostrar o reconhecimento pelo apoio concreto que a Câmara tem prestado ao Desporto e, neste caso particular, à Ginástica», afirmou o Presidente da autarquia maiata, Bragança Fernandes. Para esta distinção em muito contribuiu o facto de a Maia ter no Complexo Municipal de Ginástica, a maior estrutura da Península Ibérica para a prática exclusiva desta modalidade. No entanto, o autarca reconheceu que este galardão traz consigo mais responsabilidades, «sinto-me honrado com a distinção. Não esqueço, porém, que o galardão agora recebido abre-nos novas responsabilidades que, obviamente, não enjeitaremos, tanto mais que tem muito a ver com os praticantes dos mais variados níveis». AMM
maiahoje
Sexta-feira 13 de Fevereiro de 2004
grande maia 07
34 dias de recenseamento eleitoral
andreia nascimento andreia@maiahoje.pt
Conquistar mais eleitores
Arrancou no dia 2 de Fevereiro a “Campanha dos 100 mil”. Trata-se de uma campanha que “convida” a todos os cidadãos que habitam na Maia e que ainda não sejam eleitores, ou para aqueles que estejam inscritos noutra localidade, a recensearem-se na sua freguesia. Obedecendo a um critério alfabético, a freguesia de Águas Santas foi a primeira a abraçar esta “causa”. Durante 34 dias a campanha, itinerante, irá percorrer as 17 freguesia do concelho da Maia. Numa primeira análise, a premonição para esta iniciativa é bastante positiva. Com o apoio da Câmara Municipal da Maia, já começou a campanha de recenseamento eleitoral. Segundo Manuel Ferreira, funcionário da Junta de Freguesia de Águas Santas, trata-se de «um trabalho de sensibilização em que vamos remeter as pessoas para as juntas de freguesia» pois são estas que, na opinião do mesmo, «constituem a comissão recenseadora», sublinhou. «Nós apenas fazemos um apelo às pessoas para se recensearem», constatou. A campanha, essa, «vai decorrer todos os dias», como garantiu Manuel Ferreira. Foram precisos: um “outdoor” móvel, que irá percorrer as 17 freguesias do concelho, vários “flyers”, cartazes e ainda um jornal de campanha que «vai ser distribuído a todos os domicílios, por correio, descrevendo pormenorizadamente o que está por detrás desta campanha», assegurou o mesmo. De uma forma geral, «a iniciativa traz consigo vantagens municipais nomeadamente no prestígio que as instituições ganham bem como no aumento do número de eleitores», assim resumiu. Quanto às verbas, também Manuel Ferreira está convicto de que vão sofrer alterações, positivas, uma vez que estas «são transferidas da administração central para a administração local acabando
por se alterar de forma positiva», sustentou. Quem também mostrou grande satisfação foi José Manuel Correia, Presidente da Junta de Freguesia de Águas Santas. «Esta campanha vai constituir um êxito e se o número de habitantes aumentar umas dezenas, em cada mês, já é vantajoso», afirmou. Segundo o Presidente da mesma freguesia de acordo com «os últimos “Census” de 2002 a freguesia, actualmente, tem cerca de 26 mil e 500 habitantes», estimou. Com o propósito de conquistar os 100 mil eleitores, esta tarefa em nada parece ser difícil, pois «anualmente costumamos distribuir um folheto onde se prevê que tenha havido afluência tanto de pessoas, como de novas construções e loteamentos», afirmou. «Por cálculo prevemos que para aqui vieram morar as tais mil pessoas novas por ano», informou José Manuel Correia. Contudo existem alguns casos que, por vezes, fogem à regra como «cidadãos residentes na freguesia mas que por amor à sua terra natal deslocam-se para votar lá», disse. Para estes casos, o Presidente alertou para o facto de não se poder recensear na freguesia quem não tiver inscrito no bilhete de identidade o nome da respectiva freguesia em que reside. Inclusive, «existe uma lei
Em Águas Santas, tanto Manuel Ferreira como José Manuel Correia revelaram-se preparados para o arranque do recenseamento eleitoral. que diz que a substituição do vulgar atestado de residência é feita pelo cartão de eleitor», acrescentou José Manuel Correia. O projecto itinerante vai durar
até ao dia 13 de Março, fazendo uma paragem de dois dias por cada freguesia. Quanto ao resultado da campanha, esse, ainda não se
sabe, só depois de terminar. Contudo fica aqui o registo positivo de um trabalho que pretende conhecer melhor os seus habitantes.
Reabertura garantida para breve O Polidesportivo de Barca tem levantado alguma polémica. Através de uma carta de um leitor (Ver pág. 20), chegou-nos ao conhecimento a situação irregular vivida nesta estrutura desportiva. Segundo este leitor, o referido Polidesportivo «encontra-se encerrado desde Julho de 2003». O Maia Hoje tentou obter esclarecimentos junto da autarquia que desmentiu o relatado, garantindo a abertura da infra-estrutura nas
passadas férias do Natal. Segundo os responsáveis camarários, «o piso não inspira confiança pelo que já foram emitidas as requisições para levantar o piso e substituí-lo por anti-derrapante. Além disso, vamos vedar o parque infantil próximo e reparar as estruturas danificadas. Está para breve a resolução do assunto», garantiram. AMM
jornalismo sério e rigoroso.
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Sexta-feira 13 de Fevereiro de 2004
maiahoje
À atenção de quem de dir
eito
Maia Por Andreia Nascimento negativo
negativo
O jornal “Maia Hoje” verificou que na via diagonal que leva a Gondim, não tem qualquer tipo de protecção lateral das faixas de rodagem. Ora, sendo uma estrada com bastante tráfico, torna-se perigosa pela inexistência de rails.
negativo
A Rua do Rio suscitou o interesse da nossa equipa pelo facto de termos descoberto um bebedouro. No entanto, verifica a água é imprópria para consumo. Curiosamente, a palavra impróprio quase nem se lê.
positivo
Para além do aspecto rural que este património tanto conserva, Gondim tem já construído várias habitações sociais, modernas, situadas na Rua de Porto Bom.
Por entre ruas e ruelas de Gondim, a nossa equipa descobriu a Travessa do Castanheiral. Numa primeira análise mais parece um quadro, trata-se de um local coberto de espaços verdes recortado por um rio. Contudo o quadro muda de cor quando o mesmo rio, obra da natureza, foi adulterado pelo Homem. O lixo tomou conta do rio despertando a atenção dos visitantes.
negativo
Na Rua José Ferreira da Cruz existe uma escola primária e, mesmo ao lado, um Ecoponto. Contudo, a situação que retivemos foi o facto de existirem vários resíduos encostados ou esquecidos, junto ao Ecoponto.
negativo
O jornal “Maia Hoje” registou também um carro abandonado em pleno local público.
positivo
Ainda na mesma rua, está-se a construir mais habitações sociais o que se pressupõe que a freguesia está a crescer em termos de população.
maiahoje
Sexta-feira 13 de Fevereiro de 2004
fotoreportagem 09 negativo
Junto à escola primária encontra-se um parque de diversões. Contudo o mesmo parque despertou a nossa atenção quando reparamos que as próprias infra-estruturas constituem uma ameaça à segurança dos mais pequenos, devido ao seu estado degradado.
positivo
Por outro lado, encontramos uma capela bastante conservada e “estimada” pela freguesia.
positivo / negativo
Quanto ao campo de jogos de Avioso verificamos que, se por um lado previne a segurança a todos os adeptos e visitantes da freguesia, como aliás a própria tabuleta indica, por outro veja-se o estado de degradação que as paredes da casa “ostentam”. No entanto, os populares não deixam de sentir orgulho e “clubismo” no amor à camisola que vestem.
positivo / negativo
Os vastos campos verdes são já um ícone da freguesia. A frequência com que encontramos estes “prados”, adivinha que a agricultura é uma prática comum. Porém, do outro lado do muro a realidade é outra, veja-se o “rasto” de um insecticida que por ali ficou...
negativo
Na zona industrial de Gondim , são constantes as queixas do empresário da “GasConstrói”. Mesmo em frente ao seu armazém, foi “depositado” um reboque. Segundo o proprietário não só o reboque está a poluir o ambiente como está a ocupar um espaço que lhe pertence.
negativo
O mesmo proprietário “queixou-se” das constantes cheias que tanto o atormentam. Quando o Inverno é rigoroso, as águas pluviais inundam o seu estabelecimento e devido à deficiência de uma rede de escoamento o proprietário queixa-se dos sucessivos prejuízos que tem tido.
negativo
Em Gondim é frequente encontrarmos ruas sem qualquer tipo de sinalização. Na Travessa da Rua da Igreja confirmamos uma rua, um cruzamento, sem qualquer tipo de visibilidade para os condutores. Tal como a fotografia registou, não existe espelho que possa reflectir a circulação dos automóveis na via paralela ao cruzamento.
positivo
Até há bem pouco tempo existia apenas uma, brevemente Gondim irá ter duas capelas mortuárias.
negativo
Proteger a Natureza continua a ser uma luta árdua e constante. O jornal “Maia Hoje” “denunciou” mais um caso de descuido e despreocupação. Uma lixeira abandonada mesmo ao lado de habitações sociais.
positivo
São os monumentos que contam a história de uma terra e que valorizam o património. Neste caso, um moinho de vento que é conservado pela freguesia.
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Sexta-feira 13 de Fevereiro de 2004
Empresa intermunicipal avança com nova campanha de sensibilização
sofia vales pinto sofia@maiahoje.pt
Lipor aposta forte na reciclagem
Em 2003, na área de intervenção da Lipor a reciclagem de resíduos sólidos registou um aumento na ordem dos 22,5%. Apesar do balanço ser positivo a empresa intermunicipal não se dá por satisfeita e quer elevar os números. Tendo em conta tal situação, no passado dia 28 foi apresentada uma nova campanha de sensibilização que arrancará já no próximo mês no Grande Porto. Foi em conferência de imprensa que, no último dia 28, o conselho de administração do Serviço Intermunicipalizado de Gestão e Reciclagem de Resíduos do Grande Porto (Lipor) deu a conhecer não só os números registados pela empresa em 2003 como também os objectivos a atingir no corrente ano. Segundo o presidente da empresa
intermunicipal «em 2003 os cidadãos da Área Metropolitana do Porto (AMP) reciclaram mais e melhor». «Das 492.430 toneladas de resíduos sólidos urbanos produzidos no Grande Porto, 8,5% já foram destinados à valorização por reciclagem», acrescentou Macedo Vieira. No entanto, a Lipor pretende durante este ano elevar os valores percentuais respeitantes à reciclagem de resíduos domésticos nos oito dos nove municípios da AMP. Para o efeito, entre Março e Junho, será levada a cabo uma campanha de sensibilização junto das populações abrangidas pelo sistema Lipor de reciclagem multimaterial, com destaque para a divulgação do correcto uso dos ecopontos, denominada “Separar para valorizar - um gesto de todos, por todos”. Também a comunidade escolar será um alvo a atingir. Assim, será criada a “Green Team”, constituída por uma equipa de três heróis subjacentes à deposição separativa nos ecopontos, que tem por missão «arrasar com o mau ambiente». Os objectivos desta campanha passam, então, por sensibilizar a população em geral, induzir cada cidadão a uma colaboração activa no processo de valorização, criar a convicção de que um resíduo pode ser transformado num recurso útil para todos, transformar o acto de separação num gesto do quotidiano, alterar comportamentos e modificar atitudes.
Os números de 2003 Durante o último ano, a Lipor encaminhou para a reciclagem cerca de 41.776 toneladas de materiais registando assim um aumento significativo de 22,5% em comparação com 2002. Dados que expressam a «evolução da participação dos cidadãos na reciclagem multimaterial» e que advêm também da duplicação do número de ecopontos disponíveis. Actualmente, existem 2300 ecopontos sendo que 1145 foram implantados no decorrer do ano passado. No entender de Guilherme Pinto, representante do município de Matosinhos, a proximidade destes equipamentos «temse revelado muito mais positivo do que a recolha selectiva porta a porta». A reciclagem de vidro registou no último ano um acréscimo de 10% passando assim de 921 para 12.257 toneladas. O papel e cartão registaram um aumento na ordem dos 15% enquanto as embalagens plásticas, metálicas e outros plásticos subiram 3%. A reciclagem de madeira aumentou 2% e os materiais ferrosos e não ferrosos 4%. Ainda em 2003, a frequência de saída de papel e cartão para reciclagem rondou os 1,5 de camiões por dia, o vidro ocupou dois camiões por dia e a madeira 3,5 camiões. Em 2002, 16% dos resíduos foram rejeitados enquanto que no ano passado apenas 14% dos materiais não foram encaminhados para a reciclagem.
CURIOSIDADES • Em Portugal produzem-se por ano 4.300.000 toneladas de resíduos sólidos urbanos; •Nos resíduos sólidos urbanos há em média 28% de embalagens; •Para além dos resíduos sólidos urbanos em Portugal estão sistematizados, com planos estratégicos de gestão, os resíduos sólidos industriais; • Estão em curso de sistematização e/ou em promoção da gestão integrada: resíduos agrícolas, resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos, pneus usados, pilhas e acumuladores; • Apesar de apenas representar 0,7% do território nacional continental, na área da Lipor existem cerca de 2.300 ecopontos triplos para deposição separativa de papel e cartão (contentor azul), de embalagens plásticas e metálicas (contentor amarelo) e vidro (contentor verde); • Na área de actuação da Lipor existem ainda 22 ecocentros e seis zonas de recolha selectiva de resíduos; • A grande maioria dos ecopontos dispõe de pilhómetro para deposição de pilhas usadas de todos os tipos; • Em 2003, a Lipor enviou à Sociedade Ponto Verde 206 toneladas de embalagens de cartão para líquidos alimentares.
Cursos de formação alertam para os perigos alimentares
andreia nascimento andreiamaiahoje.pt
Restaurantes com cuidados redobrados
Já está a decorrer o “Plano de Formação para 2004”. O Turismo da Maia em conjunto com a Escola de Hotelaria e Turismo do Porto insistiram na necessidade de desenvolver uma acção que permita «melhorar a qualidade dos serviços e implementar uma série de regras que hoje em dia são obrigatórias», assim constatou Rui Rodrigues, coordenador dos serviços da Câmara Municipal da Maia. A primeira de quatro acções de formação, “Higiene e Segurança Alimentar” está já a decorrer, seguem-se “Higiene Alimentar e Nutrição”; “Gestão, Certificação e Qualidade na Restauração” e “Hazard Analysis Critical Control Points” (HACCP). O plano irá decorrer durante o ano de 2004, no Fórum da Maia, e as aulas são gratuitas. Nos dias que correm e com as constantes ameaças à Saúde Pública, Rui Rodrigues entendeu que fazer uma boa gestão do autocontrole alimentar é primordial. Insistiu, por isso, na necessidade de lançar o alerta a todos os empresários na área da restauração e hotelaria. Até porque «isto foi uma directiva comunitária que já foi transposta para o nosso direito nacional e que obriga que até 2006 todos os empresários da restauração e hotelaria estejam aptos a fazer o controle efectivo, de todos os procedimentos, dentro dos seus estabelecimentos», sublinhou Rui Rodrigues. Confrontado com vários casos, reais, recentemente a “gripe das aves” e até há bem pouco tempo, o caso de encefalopatia espongiforme bovina (BSE) mais conhecida como a doença das “vacas
loucas”, levou-o a desenvolver assim diversas acções de formação visando «melhorar a qualidade dos serviços prestados ao nível da restauração e do ramo alimentar em geral», bem como «salvaguardar a possibilidade de
infecções e de problemas como intoxicações alimentares ou epidemias», afirmou. Quando se fala em autocontrole alimentar, fala-se em «medir todas as temperaturas das câmaras frigoríficas, verificar o estado do
óleo e a higiene da cozinha desde as desinfestações até às desinfecções», esclareceu. Este autocontrole de todos os produtos e bens alimentares processa-se desde «a sua entrada num estabelecimento até ao momento em que são colocados em frente ao cliente para o seu consumo final», concluiu o coordenador. Assim a primeira acção, vocacionada para “Higiene e Segurança Alimentar”, arrancou no dia 2 estendendo-se até ao dia 13 de Fevereiro e tem a duração de cerca de 30 horas. De 4 a 17 de Março está já programado um outro módulo intitulado “Higiene Alimentar e Nutrição” que também tem a duração de 30 horas. Com uma duração de cerca de 60 horas irá decorrer, a partir do dia 13 de Abril até 24 de Maio, “Gestão, Certificação e Qualidade
na Restauração”. A última acção de formação, HACCP, também com cerca de 60 horas, vai ter início no dia 6 de Outubro e pretende findar no 17 de Novembro. As acções de formação são totalmente gratuitas e vão decorrer no Fórum da Maia, de Segunda a Sexta feira, entre as 15 e as 18 horas e 30, «de forma a permitir aos funcionários frequentarem as acções sem perturbarem o trabalho», afirmou. Cada curso contará com a presença de 15 formandos e serão ministrados por formadores da Escola de Hotelaria e Turismo do Porto. No fim é atribuído um certificado a todos aqueles que concluírem o concurso com o devido aproveitamento, passado pelo Instituto Nacional de Formação Turística.
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Sexta-feira 13 de Fevereiro de 2004
ff Percursos para melhorar o ensino debatido no ISMAI
“É preciso o verdadeiro profissionalismo” ff Vários ângulos de visão que promovam a melhoria do ensino, foi o tema de reflexão no debate intitulado “Educação em Portugal”, promovido pelo Gabinete do Deputado, em parceria com o ISMAI. Uma acção que serviu como reflexão, enquadrada na discussão pública da proposta de alteração da Lei de Bases da Educação.
Estatísticas publicadas esta semana pelo Observatório do Turismo confirmam aumento de afluências ao Maia Welcome Center.
Maia Welcome Center com balanço positivo Aumento de visitantes Com base nos números recolhidos pelo Turismo da Maia verificou-se uma subida no numero de visitantes e turistas que procuraram durante o ano de 2003 o Maia Welcome Center. Com um total de 9.524 registos, observou-se em 2003 um aumento de 56% em relação ao ano anterior. Os principais responsáveis pelo aumento de visitantes foram os Portugueses, seguidos pelos Espanhóis e Ingleses. Estas três nacionalidades constituíram o grosso do total de visitantes. À semelhança da maior parte dos destinos turísticos ou de negócios, a Maia sofre o efeito da sazonalidade: a procura é maior em Julho, Janeiro e Março e decresce em Maio em Agosto e Outubro. Quanto á capacidade hoteleira actualmente o concelho dispõe de 612 camas repartidas entre hotelaria tradicional (547 camas) e Turismo no Espaço Rural (15 camas). Não descurar preparação para o Euro
O debate foi mais uma forma para suscitar uma ampla visão que promova e valorize o Ensino, em particular, assente na nova Lei de Bases da Educação, onde os protagonistas foram algumas personalidades ligadas ao sector da Educação nacional. Incisivo na sua intervenção, e a mais “acalorada” da jornada, o presidente do ISMAI, Domingos Oliveira que afirmou a questão da ineficácia do sistema educativo, apontou que as questões de educação dos portugueses são prioritárias em relação às diversas políticas que mais interferem com a vida colectiva. No entanto, sublinha que ao lançar as medidas no papel, não preparando devidamente uma organização equilibrada e eficiente, os docentes suficientemente vocacionados com formação exigente e adequada, esquecer os recursos materiais e educativos de qualidade e não criando condições de avaliação a todos os níveis e em todos os subsistemas e não assumir essa avaliação de forma consequente, «poderá significar que a situação actual se vai manter e que a tendência para a degradação poderá tornar-se incontrolável e irreversível». Reforça que mais do que reformas no papel, «é necessária a moralização das atitudes dos agentes de educação no terreno», diz este responsável, que também considera que o
profissionalismo, a dedicação, o empenho, a cultura de valores do trabalho, o respeito pela natureza individual do ser humano, o despertar para a tomada de consciência em relação à importância da ciência em prol do bem comum, «são referências que deverão animar e dinamizar o desenvolvimento de todo o sistema educativo». Domingos Oliveira vai mais longe ao opinar que «o problema não é a falta de dinheiro, mas sim a ausência de profissionalismo e empenho nos agentes educativos. Por isso, o sistema educativo precisa de profissionalismo verdadeiro». Sobre o abandono escolar precoce entende que «deverá ser considerado um problema situado ao nível dos de maior interesse nacional, porque coloca em risco o futuro das actuais e futuras gerações», o que torna-se imperioso combater, «e o começo do combate, para além das causas sociais e económicas que têm uma importância vital e indiscutível, tem que passar também pelo combate às causas que estão no interior de cada escola e noutros meios formais e não formais, responsáveis pela educação», nomeadamente os agentes que dependem dos organismos governamentais, «não esquecendo o papel fundamental do poder autárquico, que pode ser
determinante para se conseguir a redução acentuada deste flagelo social». O vice-reitor da Universidade do Porto, José Ferreira Gomes, foi outro dos oradores que referiu que levar a obrigatoriedade escolar do 9º para 12º ano, «é irrelevante e uma falsa solução». A sessão de abertura da jornada coube a Bernardino da Costa Pereira, deputado da Assembleia da República e responsável pelo Gabinete do Deputado na Maia, que referiru que é fundamental repensar e estruturar os cursos, «de forma a dar resposta às necessidades económicas e sociais». O debate, que decorreu durante a manhã e tarde, teve outras participações, nomeadamente, Albino Almeida, presidente da CONFAP, Nuno Miguel Mendes, ex-presidente da Federação Académica do Porto, Aurora Vieira e Marco António Costa, deputados à Assembleia da República, entre outros. A moderação foi de Raúl Teixeira e Silva e José Maia Marques. As conclusões da jornada de reflexão “Educação em Portugal”, serão levadas para a Comissão Parlamentar Educação e Cultura, na Assembleia da República.
Em declarações ao Maiahoje Rui Rodrigues, responsável pelo Turismo da Maia, revelou-se satisfeito com os resultados agora divulgados: «Temos feito um balanço muito positivo. As afluências aumentaram e este é um projecto para continuar arduamente. A Maia ainda tem muito para crescer, abriu mais um hotel, de quatro estrelas, em Pedras Rubras, junto ao Aeroporto, o que é sempre positivo.» Em relação à preparação para o Euro 2004 Rui Rodrigues acrescentou «Estamos a ter em consideração as necessidades que se vão sentir nessa altura. Para tal estamos a organizar várias acções de formação que vão decorrer através de um protocolo que elaboramos com a Escola de Hotelaria e Turismo do Porto, e que são vocacionados quer para os cozinheiros, recepcionistas, ou técnicos de informação turística, no sentido de melhorarem a sua capacidade linguística e também o seu profissionalismo. Para os cozinheiros temos especificamente uma acção de formação em nutrição e dietas para equipas de atletas de alta competição. Também temos prevista a requalificação local e concelhia dos nossos estabelecimentos hoteleiros e de restauração e que tem por base a higiene e segurança alimentar. Vão decorrer cinco acções, umas ligadas à certificação outras ao auto-controle alimentar.» Fernanda Botelho Duarte
António Armindo Soares
12 grande maia Semanas Verdes nas Escolas do Concelho da Maia
Proteger e respeitar o Ambiente
O Pelouro do Ambiente e Qualidade de Vida da Câmara Municipal da Maia apresenta todos os anos um programa de actividades onde um dos pontos mais importantes são as Semanas Verdes. Estas actividades destinam-se à comunidade estudantil do Concelho da Maia, num total de 20.000 alunos, e visam uma estratégia de sensibilização e educação ambiental. As seguintes actividades são propostas pelo Pelouro do Ambiente e da Qualidade de Vida da Câmara Municipal da Maia: Viagem ao Mundo Lipor, especialmente destinada aos alunos do 3º ao 6º ano, e que comporta quatro estações: - “O nosso mundo”; “Recria”; “Constrói passo a passo” e “Volta ao Mundo”. Uma Exposição Itinerante do Departamento do Ambiente e da Qualidade de Vida está igualmente agendada, assim como a projecção de filmes sobre o Ambiente que será antecedida por uma breve introdução aos temas dada por técnicos da Câmara Municipal., Estão também previstos um atelier de reciclagem de papel, e um atelier de construção de ninhos, assim como vendas de produtos ecológicos e reciclados e venda de plantas aromáticas Estas actividades vão decorrer nas escolas de acordo com o seguinte calendário: E. B. 2,3 de Pedrouços - 16 a 20 de Fevereiro, Escola Secundária de Águas Santas - 1 a 5 de Março, Escola Secundária do Castêlo - 8 a 12 de Março, Escola Secundária da Maia - 15 a 19 de Março Agrupamento Horizontal de Vermoim - 22 a 26 de Março, Agrupamento Horizontal de Águas Santas - 19 a 23 de Abril. Fernanda Botelho Duarte
PUB
Sexta-feira 13 de Fevereiro de 2004
maiahoje
Cerca de 23 instituições abrangidas pelo protocolo
Maia cede Complexos de Piscinas A Câmara Municipal da Maia (CMM) assinou um protocolo de utilização dos complexos municipais de piscinas do Concelho da Maia. Ao todo foram 23 as instituições abrangidas, entre as quais a Câmara Municipal da Trofa (CMT). Consta do protocolo que cidadãos portadores de deficiência e cidadãos da terceira idade ficam isentos do pagamento de taxas. Uma acção a que Bernardino Vasconcelos, Presidente da Câmara Municipal da Trofa, não poupou palavras de apreço, manifestando todo o seu apoio e satisfação. Lopes Cardoso, Vice-presidente da Federação de Natação também esteve presente na cerimónia. No dia 11 de Fevereiro procedeu-se à assinatura de protocolo de utilização dos Complexos Municipais de Piscinas do Conselho da Maia. A cerimónia teve início cerca das onze horas, no salão nobre da Câmara da Maia. A assinatura protocolar prendeu-se com a utilização dos três Complexos Municipais de Piscinas de Águas Santas, Folgosa e Gueifães. Ao todo foram vinte e três as instituições abrangidas pelos presentes protocolos, entre as quais a Câmara Municipal da Trofa representada por Benardino Vasconcelos, Presidente da mesma Câmara. Tal como Bragança Fernandes, Presidente CMM, fez salientar «a Maia tem vindo a afirmar-se no seio da natação» e, como tal, este protocolo «constitui uma aposta no fomento da prática desportiva para todos», disse. Para além do livre uso para a prática pedagógica, a todos os protocolados, a CMM também fez parecer que os grupos de cidadãos portadores de deficiência e cidadãos da terceira idade estão isentos de pagamentos das taxas de inscrição. Contudo, Bragança Fernandes reforçou a ideia de que «cada instituição tem o seu protocolo e as respectivas taxas». Benardino Vasconcelos mostrou-se satisfeito com o “gesto” da CMM, uma vez que «este protocolo proporciona às crianças e jovens a oportunidade
A Associação de Pais e Amigos dos Cidadãos Deficientes Mentais (APPACDM) foi uma das instituições contempladas do protocolo. de iniciarem estilos de vida saudáveis, praticando desporto», afirmou. Um protocolo que se traduz «na esperança e vontade entre dois territórios contíguos», completou o Presidente da CMT. Bragança Fernandes não deixou de apelar à união dos municípios, demonstrando que «este protocolo é um exemplo das relações intermunicipais que a CMM tem procurado desenvolver com todos os municípios da Área Metropolitana do Porto», e foi mais
longe quando afirmou que «estes intercâmbios vêem culmatar as suas necessidades». Trata-se de uma iniciativa virada para a comunidade escolar, mas que acima de tudo também pretende alargar a prática desportiva a todos os grupos etários. Assim, serão cerca de 2635 utilizadores aos quais a CMM irá ceder gratuitamente a utilização das infra-estruturas. Andreia Nascimento
Abertura de local de apoio ao Peregrino
Associação dos Amigos do Caminho de Santiago do Norte de Portugal inaugura Local de Parada A partir do dia 9 de Fevereiro os Peregrinos que percorrem os Caminhos de Santiago, e que passam pelo Porto, têm um espaço especialmente reservado para lhes fornecer apoio. O “Local de Parada” vai ser inaugurado no dia 9 de Fevereiro e ficará localizado na Casa da Companhia, antigo Solar dos Figueiroas, sendo este um prédio setecentista onde esteve instalada em 1761 a Real Companhia Velha. Espera-se este ano um aumento no fluxo
de peregrinos visto que 2004 é considerado Ano Santo ou Jubilar Compostelano, em que a Igreja concede singulares graças aos fiéis que visitam a Catedral de Santiago de Compostela, túmulo do apóstolo Santiago, o Maior. Segundo a Associação dos Amigos do Caminho de Santiago do Norte de Portugal, com sede na Maia, pretende-se que o “Local de Parada” funcione como ponto de encontro para se conversar
sobre o caminho, partilhar experiências, tirar dúvidas e apoiar quem decidiu percorrer a caminhada e fazer a peregrinação até Santiago. A Associação procura voluntários, especialmente peregrinos que já tenham feito o Caminho de Santiago para darem apoio neste espaço. Os interessados podem fazer os contactos no local ou através do e-mail caminhoportugues@clix.pt. Fernanda Botelho Duarte
maiahoje
política 13
Sexta-feira 13 de Fevereiro de 2004
andreia nascimento andreia@maiahoje.pt
Nova sede inaugurada
JSD à conquista de Vila Nova da Telha
No dia 24, os antigos membros da Juventude Social Democrata (JSD) passaram o testemunho aos novos membros da Juventude Laranja de Moreira/Vila Nova da Telha. Com toda a “pompa e circunstância” procedeuse ao reconhecimento da nova Mesa de Plenário. Ivo Pinheiro, o novo Presidente da JSD, aproveitou a oportunidade para exprimir o desejo de angariar mais militantes para o núcleo e claro, partir à conquista de Vila Nova da Telha. O relógio marcava as quinze e trinta mas a tão esperada “cerimónia” ainda tardava. Várias edilidades e ilustres convidados marcaram presença na apresentação e tomada de posse dos novos elementos da JSD de Moreira/Vila Nova da Telha. A chuva parecia não dar tréguas, contudo a apresentação decorreu como estava prevista. O espaço escolhido pelos novos membros, cedido por um empresário da freguesia, emanava requinte e bom gosto. Uma sede que surpreendeu os convidados para não falar da piscina e do jardim envolvente. Em tom de brincadeira, Bragança Fernandes, Presidente da Câmara Municipal da Maia (CMM), admitiu mesmo «sinto-me bem por estar aqui, mas sinto-me mal porque isto devia ser a nossa sede de concelhia». No seu breve discurso, o Presidente não deixou de lançar um repto, «era bom albergar, neste espaço, os mais velhos que também construíram o
ciente de que «a equipa irá desenvolver um bom trabalho» e, foi mais longe quando afirmou que «está lançado o futuro». Luciano Gomes, Presidente da Assembleia Municipal da CMM, deixou um voto de confiança aos novos membros e acredita que «irão retomar os caminhos da Junta de Freguesia de V.N da Telha». Com o «futuro lançado» falou-se na premonição de «conseguir um candidato para concorrer às eleições de Vila Nova da Telha», o que segundo Bragança Fernandes «pareceme uma tarefa fácil», sublinhou. Mais militantes para a freguesia
Ivo Pinheiro é o novo rosto da JSD de Moreira/Vila Nova da Telha. núcleo de Moreira/V.N da Telha», exprimiu. Por seu lado, Orlando Leal,
representante da Comissão Política, congratulou a nova comissão política e mostrou-se
Segundo o novo Presidente da juventude laranja, o propósito do encontro deve-se a um objectivo específico «ganhar a Junta de Freguesia de V.N Telha», voltou frisar. O desejo de se formar o núcleo do Partido
Social Democrata (PSD) em V.N Telha prende-se com o intuito de acrescer, cada vez mais, o número de militantes, que foi um dos pontos fortes da campanha. Em declarações aos jornalistas, Ivo Pinheiro explicou a razão da nova sede e para o próprio o facto de «V.N da Telha não ter ninguém do PSD torna-se penoso para a freguesia», afirmou. Ainda em tom de conversa, o jovem recém-embossado não deixou de fazer distinção entre os militantes, e se por um lado «há militantes que são do PSD e gostam da JSD, mas não ligam muito», por outro existem aqueles que «apoiam a JSD e são esses que nós queremos chamar», redarguiu. Quanto às futuras iniciativas da JSD, «temos um “bowling”, desde o anterior mandato, destinado aos militantes da JSD de Vila Nova da Telha e Moreira e vamos ter uma festa de Carnaval aberta aos núcleos da JSD e seus militantes», concluiu.
antónio manuel marques antonio@maiahoje.pt
Eleições JS em Gueifães
Levantamento de problemas da freguesia como primeira medida
Um dos objectivos propostos no início do mandato pelo Coordenador Concelhio da Juventude Socialista, Marco Martins, foi revitalizar os diferentes núcleos do organismo. Nesse sentido, o núcleo de Gueifães foi a eleições, com João Torres a liderar a única lista que foi proposta a votação. A evidente vitória foi conseguida com 11 votos em 31 possíveis, numa adesão classificada de positiva pelos responsáveis rosa. João Torres é o líder da lista de nove elementos que foi proposta a sufrágio no passado dia 30, para a liderança do núcleo JS de Gueifães, o primeiro a ser revitalizado a nível concelhio. Para começar o mandato, este responsável propõe fazer um inventário dos problemas da freguesia, «a primeiro passo a dar é fazer um levantamento dos problemas de Gueifães. Durante este mandato de um ano vamos tentar reunir os principais problemas da freguesia para juntamente com o PS e JS concelhios, encontrar soluções para melhorar a qualidade de vida na freguesia». Mas existem outras prioridades para o novo Secretário Coordenador do núcleo gueifanense, «é muito importante para Gueifães, sendo um freguesia do Partido Socialista, que tenha um núcleo da JS activo para trabalhar com
o Partido Socialista, para defender as opções do actual Presidente da Junta e do Executivo. Penso que é muito importante também porque os Partidos têm muitas vezes dificuldade em atrair população mais jovem e a Juventude vai contribuir para o rejuvenescimento das estruturas séniores», para além de «aumentar na medida do possível o numero de militantes. Não há um tecto, mas há já pessoas interessadas em aderir». Nesta ocasião, João Torres realçou também a sua disponibilidade e do órgão a que agora preside para trabalhar com a JS Concelhia, «vamos também colaborar directamente com a Concelhia da Juventude Socialista em tudo o que nos for solicitado e temos uma posição de abertura para todo o trabalho que possa ser do interesse público e político».
Núcleo com possibilidade de vir a ser dos mais importantes Para Marco Martins, esta eleição reveste-se de grande importância, «é o 1º núcleo na restruturação da Concelhia. Foi encontrado um grupo de pessoas que penso ser capaz de fazer bom trabalho pela freguesia». Para o Coordenador Concelhio da Juventude Socialista, este núcleo pode vir a desempenhar um papel de realce no contexto concelhio, «podemos considerar que é um núcleo mediano, mas que tem condições para ser dos mais importantes». Marco Martins revelou ainda ao Maia Hoje, que o próximo núcleo a ser revitalizado é o de Águas Santas, com as respectivas eleições a realizarem-se ainda no decorrer deste mês, esclarecendo que «o facto de as duas primeiras freguesias serem socialistas não passa de uma coincidência».
João Torres e Marco Martins lutam pela revitalização da JS maiata
14 freguesia Ameaça de bomba na Escola EB 2/3 Dr. Vieira de Carvalho, em Moreira
Tudo não passou de um susto
As aulas decorriam normalmente quando por volta das 12.45, as campainhas soaram inesperadamente na Escola Dr. Vieira de Carvalho, em Moreira da Maia. O motivo foi uma ameaça de bomba, «atendeu a telefonista. A pessoa pediu para falar comigo», contou o Presidente do Conselho Directivo da Escola, José Mesquita, que adiantou pouco mais, reservando mais pormenores da situação para «o relatório que tenho de entregar à Direcção Regional de Educação do Norte». Face ao sucedido, as cerca de 400 crianças presentes na escola, cerca de metade do corpo de alunos, foram encaminhadas para o campo desportivo, um dos pontos de encontro do Plano de Emergência. As autoridades chegaram entretanto, com a GNR a demorar entre «20 a 25 minutos», referiu José Mesquita, enquanto a equipa da Brigada de Minas e Armadilhas do Porto demorou cerca de uma hora e quinze minutos, informou este responsável. Na operação estiveram envolvidos cerca de uma dezena de homens, incluindo a Brigada de Minas e Armadilhas com dois homens e um binómio de busca de explosivos (conjunto homem-cão). Cerca de três horas depois de ter soado o alarme, a situação voltou ao normal, com as autoridades a não encontrarem qualquer objecto suspeito nas instalações escolares. Quanto aos alunos foram aos poucos encaminhados para suas casas, na companhia dos pais. Plano de Emergência funcionou Segundo José Mesquita, o Plano de Emergência delineado para estas situações, e que de acordo com este responsável é testado duas vezes por ano, correu dentro do normal. Ditam os procedimentos que se encaminham as crianças para um local seguro, se fecham os portões, não deixando entrar nem sair ninguém e chamam-se as autoridades, neste caso, a GNR, explicou José Mesquita. Quem não compreendeu muito bem esta situação, foram os pais que causaram algum rebuliço querendo ver os seus filhos o mais rapidamente possível. Face a esta situação, José Mesquita deixa algumas críticas, «os problemas começaram quando os pais chegaram. Têm de ter calma e confiar nas pessoas que estão cá dentro». De referir que a última situação do género ocorrida nesta escola remonta há «4 ou 5 anos». António Manuel Marques
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Sexta-feira 13 de Fevereiro de 2004
ff Acção de Sensibilização da Protecção Civil no Centro Cultural de Moutidos
Primeiro que tudo prevenir ff O Serviço Municipal de Protecção Civil maiato levou a cabo uma acção de esclarecimento no recente Centro Cultural de Moutidos. António Lopes, responsável por este departamento, mostrou ao longo da sessão como agir em caso de emergência, nomeadamente cheias, incêndios ou secas.
Perante cerca de três dezenas de pessoas, António Lopes levou a cabo uma longa apresentação do que é a Protecção Civil e dos seus objectivos, entre outros. Em relação aos objectivos, este responsável enumerou «dar a conhecer a Protecção Civil, revelar como está concebida, mostrar que deve haver uma articulação óptima de todos os meios em situações de emergências e contribuir para a eficácia e clareza das medidas a tomar por parte da população em caso de emergência». Além destes factores, António Lopes abordou diferentes tipos de situações de emergência e as medidas a tomar pelo cidadão comum. Este responsável não terminou sem frisar as missões da Protecção Civil, «prevenir, depois atenuar e por fim socorrer». No final o resultado foi satisfatório, «havia futebol e mesmo assim conseguimos ter a sala com cerca de 30 pessoas, o que é positivo. Foi a primeira vez que se fez lá algo do género». Como a «Prevenção começa na Informação», António Lopes afirmou que a sua intenção é «fazer o máximo de divulgação possível, já que estamos direccionados para a 1ª vertente das nossas missões, ou seja prevenir. Quanto mais gente estiver interessada em debater esta matéria melhor, porque queremos um Concelho Seguro». Como curiosidade, é de referir que este responsável pela Protecção Civil na Maia prepara-se para dar aulas sobre o tema na Universidade Independente, em Lisboa, onde tirou a sua pós-graduação em Gestão Municipal de Protecção Civil.
ESTADOS DE ALERTA Azul - uma situação com pouca gravidade. Amarelo - situação com alguma gravidade que envolve maior número de meios municipais. Laranja - situação grave que implica a ajuda da Protecção Civil Distrital, com 50% do seu pessoal a permanecer de prevenção. Vermelho - situação muito grave que obriga à participação de todos os meios e pessoal da Protecção Civil Distrital.
António Manuel Marques
Sábado dia 7 de Fevereiro a “Radio Alvura” relembrou os velhos tempos
Relembrar os tempos da Rádio Na última sessão das “Noites de Poesia em Vermoim” o tema foi a Rádio. Foi improvisado um mini-estúdio onde os presentes encantaram os “ouvintes” com a apresentação da rádio novela “Cupido perdeu-se nas matas de Silva Escura” apresentada pela reconhecida e afamada “Rádio Alvura”. A concepção e apresentação esteve a cargo do Movimentum - Arte e Cultura e a colaboração musical foi dos “Sons do Vento” e Carlos Andrade. Sobre a história da Rádio um dos momentos decisivos dá-se quando Marconi consegue controlar as ondas Hertzianas (descobertas pelo físico Hertz) para transmitir mensagens capazes de viajarem através do espaço e sem qualquer suporte físico. A primeira transmissão feita por Marconi através do atlântico foi feita a 12 de Dezembro de 1901. Atribui-se no entanto a Reginald Fensseden a primeira emissão com voz e música em 24 de Dezembro de 1906. A partir de 1920 são criados vários grupos de rádio amadores que fazem as suas experiências em todo o mundo. A Rádio torna-se em pouco tempo uma poderosa força cultural e política. Em Portugal as emissões de rádio são preenchidas com concertos, palestras,
variedades, relatos de futebol e rádio novelas. Em 1938 com a transmissão do episódio “Guerra dos Mundos” de G. Wells, fica provado que a rádio é uma fonte privilegiada para manipular e alarmar os ouvintes. A transmissão acabaria por ser interrompida devido ao pânico que se
instalou na população que não conseguiu separar a realidade da ficção. O mesmo aconteceria quando em 25 de Junho de 1958 a Rádio Renascença recriou a Guerra dos Mundos, e novamente o caos e medo se estabeleceram entre os ouvintes. Fernanda Botelho Duarte
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Sexta-feira 13 de Fevereiro de 2004
Projecto Inovalor4 foi apresentado na Tecmaia
Novas ferramentas para as empresas Na sua quarta edição, o Inovalor é um projecto que, através da formação e acompanhamento prático, pretende desenvolver a chamada “Gestão de Valor” (GV), dotando as empresas de novas ferramentas estratégicas. Esta iniciativa da Gestão Total e da Associação Portuguesa para a Análise do Valor (APAV) que, no conjunto das edições anteriores contou com cerca de nove centenas de empresas, aponta este ano para as 128 empresas de Norte a Sul do País. Cerca de uma dezena de pessoas compareceram ao seminário de divulgação do Inovalor4. Este projecto de âmbito nacional está implantado por oito cidades e tem como objectivo «dotar as empresas de uma estrutura não só organizacional como metodológica, que lhes permita a elas próprias compreender o mercado em que estão inseridas, qual a estrutura que devem ter para esse mercado e se este lhes interessa ou não. Através deste processo de adaptação, definem-se métodos de trabalho que lhes trazem mais valias», define o Director Geral da Gestão Total, Teles Fernandes. Na prática, pretende-se «produzir o mesmo com menos recursos». Assim, «as empresas tornam-se mais competitivas porque se tornam as melhores, oferecendo o mesmo produto mas mais barato». Outro elemento que se pretende fornecer aos empresários através desta formação é «um instrumento de controlo disto tudo. As empresas devem perceber o que quer dizer determinado indicador e o que fazer quando esse indicador sobe ou desce». Englobando todas as áreas de actividade, o Projecto Inovalor pode ser mais proveitoso para determinado tipo de organização, clarificou Teles Fernandes, «as empresas ligadas à inovação serão talvez as com mais apetência e serão aquelas onde potencialmente os efeitos poderão ser maiores. Uma empresa na área das novas tecnologias com cinco pessoas, potencialmente tirará mais partido deste projecto do que uma empresa com 150 ou 200 pessoas. A facilidade de implementar funções novas é muito maior numa empresa com poucas pessoas do que numa grande empresa». Quanto à formação propriamente dita, e de que forma a que melhor sejam atingidos os objectivos, aconselha-se a participação do gestor de topo, do
Sogenave abre na Maia
projecto pretende obter efeitos quantificáveis nas empresas, «pretendemos que as pessoas venham à formação para ter resultados e não só para aprender algumas coisas. Queremos chegar ao fim e ouvir que se poupou nisto ou se teve lucro naquilo. Temos que ser objectivos na obtenção de resultados». Na região do Porto as inscrições estão limitadas a 16 empresas, sendo que o dia limite é 15 de Março. A duração do curso é de um ano, estando o início agendado para Abril. O custo é de quase 300 euros por mês. Maior estudo sobre economia realizado em Portugal
Teles Fernandes enumerou as vantagens do Projecto Inovalor4 coordenador do projecto, do responsável pela qualidade, ambiente e segurança e por fim do responsável financeiro. Muitas vezes, a mesma pessoa engloba mais do que uma destas funções, pelo que não é obrigatória a comparência de quatro elementos, sendo que devem ser pelo menos duas pessoas a participar neste curso. Pretendem-se resultados práticos Além de uma mais valia teórica, este
Paralelamente, a Gestão Total e o Jack Tesmer Institute têm levado a cabo um estudo de cariz económico baseado no método de desenvolvido pelo próprio Jack Tesmer. Assim, o objectivo do “Portugal Estratégico” é lançar alguma luz sobre a situação estratégica das empresas portuguesas, abrangendo todos os sectores económicos. Além destas entidades executoras a que se junta o Centro de Estudos e Formação Avançada em Gestão da Universidade de Évora, encontram-se ligadas ao estudo mais de uma dezena de associações nacionais e entidades promotoras. A recepção dos inquéritos termina no próximo mês de Março e até ao momento já responderam à iniciativa cerca de 950 empresas, o que torna este estudo na maior investigação do género realizada no nosso país, afirmou Teles Fernandes. Todo o processo culminará numa conferência a realizar no mês de Setembro, na Associação Empresarial de Portugal. António Manuel Marques
S. Mamede já tem Caixa Geral de Depósitos Foi inaugurada, no dia 9 de Fevereiro, na freguesia de S. Mamede Infesta a Caixa Geral de Depósitos (CGD). Uma vez que, a inexistência de um balcão em S. Mamede há muito que fazia falta para a população, e para colmatar essa falha «decidimos, por esse motivo, instalar aqui, em S. Mamede, um balcão alternativo, evitando assim problemas de deslocação», sublinhou Júlio Gouveia, responsável pelo balcão da CGD. Com agências espalhadas por todo o País, a CGD aos olhos do funcionário é, acima de tudo, «uma entidade que gosta de estar junto da população» e, por isso, «vamos tentar servir as pessoas da melhor forma possível, ajudando-as nos seus problemas», assim “prometeu” o mesmo responsável. A agência abriu com cerca de quatro funcionários na perspectiva de eventualmente haver um quinto. O horário de atendimento
Inauguração da 2ª Plataforma Logística da empresa
funciona das 8.30 às 15 horas, «para além do serviço 24 horas prestado pelas caixas automáticas», como afirmou Júlio Gouveia. A opinião é unânime quando se fala de um novo rosto da CGD. Júlio Gouveia chegou mesmo a afirmar que a própria entidade «é enorme e, se calhar, com alguns vícios». Chegou mesmo a caracterizar o serviço que se fazia como «antiquado e rotineiro». Contudo, adiantou ao jornal “Maia Hoje” que «a situação já não é o que era» e hoje a realidade é outra, pois «existe uma grande percentagem de pessoas formadas». «Hoje a CGD é um banco comercial que está na praça e que é competitivo a nível de mercado», completou. Proporcionar um melhor atendimento ao cliente está nos planos desta equipa, «vamos tentar ser mais maleáveis no combate às filas de espera», concluiu o funcionário.
Já abriu a Caixa Geral de Depósitos (CGD) em S. Mamede. Uma mais-valia para os habitantes da freguesia que não precisam mais de se deslocarem ao centro da Maia para resolverem as suas necessidades.
A Sogenave é uma empresa dedicada à importação, comércio e distribuição de produtos alimentares a empresas de catering, entre outras. Com a sede em Lisboa, esta empresa inaugurou o segundo ponto logístico no dia 3, precisamente na Maia, na freguesia de São Pedro Fins. A cerimónia contou com a presença de vários empresários e de responsáveis autárquicos, nomeadamente o Presidente da Câmara da Maia, Bragança Fernandes, que deixou uma palavra de contentamento «quando muitos concelhos fecham empresas, aqui estão a nascer empresas. Têm cerca de 100 postos de trabalho, em grande parte maiatos, o que muito me apraz registar». O autarca acrescentou mesmo que veria com bons olhos que a Sogenave fornecesse certas instalações camarárias, «esta empresa seria bem vinda a fornecer as cantinas das escolas e dos lares, num concurso que abriremos no futuro. Seria de bom tom que fosse uma empresa da Maia a ganhar». Esta inauguração contemplou apenas a primeira fase da obra, o armazém propriamente dito e estruturas de apoio. Para uma etapa posterior fica a construção de escritórios que irão completar o empreendimento. De referir que esta plataforma logística abastece a zona norte do país, desde a Figueira da Foz, através de 700 pontos de entrega.
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Sexta-feira 13 de Fevereiro de 2004
Marinela recebe lançamento do livro de Carlos Raleiras
maiahoje texto: andreia nascimento foto: fernanda botelho duarte
“Não acho que vá mudar muita coisa, pelo menos, nos próximos anos”
No dia 30 de Janeiro, a papelaria Marinela, junto ao Estádio Professor Vieira de Carvalho, abriu as portas ao lançamento do livro de Carlos Raleiras. “Joaquim Gomes - sempre o último sempre o primeiro” conta a história de um dos ícones do ciclismo em Portugal. A par do ciclismo, Carlos Raleiras, jornalista recém-sequestrado no Iraque, contou a sua experiência e como se movimentaram as peças naquilo que ele chama de um «xadrez complexo». Face a um Iraque desmoronado, o jornalista comentou o sistema iraquiano e como a liberdade de Imprensa se pode tornar bastante «limitativa». Falou ainda em «falta de comunicação» por parte da escolta portuguesa e quem sabe «algo poderia ter sido mudado». Uma entrevista exclusiva ao jornal “Maia Hoje” em que Carlos Raleiras contou como «o jornalista se tornou notícia», e como «o jornalismo é uma profissão de risco». «Quando vamos para esses países, pensamos sempre naquilo que nos pode acontecer», resumiu. Carlos Raleiras disse em poucas palavras aquilo que muitos jornalistas partilham quando ingressam num país “estranho” em que tudo é diferente do comum ocidental. Voltamos atrás no tempo para tentar apurar o testemunho “sagrado” de uma pessoa que esteve no terreno, no Iraque, durante todo o conflito. Um testemunho autêntico e verídico que partilhou com o jornal “Maia Hoje” todo o cenário de guerra e todas as histórias que por lá ficaram, e que os media não contaram. O jornalista sequestrado admitiu que «ao partir para o Iraque sabia que podia ser alvo de um atentado terrorista, ou de um ataque de guerrilha, agora ser sequestrado nunca me tinha passado pela cabeça», afirmou. Ao fazer uma breve retrospectiva de tudo o que se passou Carlos Raleiras, pensou inicialmente, «que estava a ser assaltado e mesmo quando me obrigaram a entrar no carro, apenas pensei que me fossem arrastar para me roubarem». Porém, a situação ganhou outros contornos «quando começaram a disparar, esse foi talvez o momento de maior pânico» era como «se tratasse de um filme mas que obviamente vejo no cinema ou em casa», ironizou. Durante o tempo que esteve refém e depois de, mais tarde, ter sabido que a sua vida valia dinheiro, admitiu não saber qual iria ser o seu desfecho. Porém, não só «acabou por ser uma experiência única», como «acho que tive sorte pelo facto daquele grupo de pessoas, iraquianas, não serem fanáticas, fundamentalistas, e isso ajudou-me», revelou. O seu optimismo levou-o sempre a manter um pensamento positivo e «pensei sempre que o que aconteceu com o jornalista norte-americano, Daniel Pearl, não ia acontecer comigo», salientou. Apesar de este não ter sido um caso isolado, fazer do jornalista alvo de tensão política e vítima de uma guerra sem precedentes, serviu de alerta para que «numa próxima vez se tente encontrar condições de segurança reforçada ao enviar determinada pessoa», sublinhou. No entanto, Carlos Raleiras admitiu que alguma coisa está já a ser feita, nomeadamente «vai ser feito um curso, em meados de Fevereiro, dado por
que a questão das etnias constitui uma “cortina de ferro” para a pacificação no Iraque. Talvez porque «não vai ser fácil impor um sistema democrático como nós o conhecemos aqui no Ocidente», argumentou. Mesmo assim acredita que o panorama poderá dar os seus primeiros passos «com a insistência das tropas da coligação, nomeadamente dos Estados Unidos, pacificarem alguns aspectos» mas não deixou de mostrar algum cepticismo em relação a um Iraque seguro e estável, pois «noutros aspectos a História diz-nos que é um povo que não tem a mesma concepção de democracia que nós temos». Enfim, «há um caldeirão de interesses que faz com que a situação continue a ser explosiva nos próximos anos», concluiu. Liberdade de Imprensa aliado da Comunicação? antigos militares britânicos de forma a nos ensinarem como devemos actuar em situações complicadas». Fazendo uma analogia ao passado, «a situação hoje é diferente», comentou o jornalista. Embora tivesse a consciência de que era um “actor” num “teatro de guerra”, considerou que «antigamente havia problemas de podermos ser bombardeados, desta vez, estávamos a contar com esses receios mas não tínhamos em conta a criminalidade». Forças portuguesas preparadas ou não? Segundo Carlos Raleiras «na altura em que os raptores me libertaram senti solidariedade tanto do lado das tropas britânicas como dos meus colegas, não só pelo que aconteceu mas também por estarmos naquele cenário», aliás «eu só pude continuar a fazer o meu trabalho porque eles foram solidários, noutras circunstâncias isso poderia não acontecer», constatou. No entanto, para o jornalista a «falta de comunicação» foi “quem” reinou, afirmando que «o problema maior acabou por ser dos nossos próprios militares ao não quererem que nós, os jornalistas, os acompanhássemos na noite em que eles cruzaram a fronteira, disseram-nos, pois, que iam atravessar a fronteira numa zona exclusiva-
mente militar e, que nós com carros civis não podíamos passar, o melhor era mesmo passar durante o dia». Nesse sentido, falou em «falta de comunicação porque no fundo os jornalistas eram um fardo para eles». Porém, Carlos Raleiras não atribui culpas, pois tal como o próprio descreveu «havia muito nervosismo no ar e, porque no dia anterior tinha acontecido um atentado em Nassiriya tendo vitimado 19 militares italianos, o que para o contingente português acabou por ser um abalo», testemunhou. Face à presença do corpo da GNR em território iraquiano, Carlos Raleiras, comentou, ao jornal “Maia Hoje” que «três meses depois de chegarem ao Iraque, a escolta portuguesa está sem condições logísticas e por isso não possam dar o devido apoio aos jornalistas, porque estão totalmente dependentes dos italianos», e foi mais longe quando afirmou «não faço uma crítica directa à GNR pelo que aconteceu mas acredito que algo poderia ter sido mudado». A complexidade do lado iraquiano Após a queda do regime de Saddam Hussein, líder máximo da hierarquia militar, o jornalista não vê com bons olhos o futuro iraquiano. Chegando mesmo a falar de um jogo de «xadrez». Admitiu
«O nosso trabalho acaba sempre por estar limitado», disse. Para Carlos Raleiras ser-se imparcial na cobertura de qualquer guerra é sempre «complicado» porque no momento em que se está no terreno e «se vamos pelo lado das tropas britânicas ou americanas é evidente que eles
tentam vender-nos uma imagem», confirmou. Porém «nós ou conseguimos confirmar aquilo que eles nos dizem vendo, ou então estamos sempre dependentes, e o melhor que temos a fazer é dar as informações citando a parte de quem nos dá esse informação ou, pelo contrário temos a possibilidade de estarmos no terreno, o que nem sempre é fácil», continuou . «Uma cadeia de televisão como a CNN ou a BBC têm outras preocupações, não mandam para lá um repórter mandam dezenas, têm sempre a possibilidade de fazerem uma informação mais global», acrescentou. Despertar consciências... Fazendo uma retrospectiva de tudo o que aconteceu, Carlos Raleiras, admitiu que «o jornalista tornou-se notícia». Contudo «acho que as consciências foram despertadas, pelo menos em Portugal as pessoas que eventualmente podiam estar fora desta realidade aperceberam-se mais porque foi um jornalista português, neste caso um grupo de jornalistas portugueses. Mas acho que as pessoas têm noção de que o jornalismo é uma profissão de risco embora só corremos esses riscos quando queremos», sublinhou.
“Joaquim Gomes - sempre o último sempre o primeiro” Vestiu por duas vezes a camisola amarela quando venceu a volta a Portugal em bicicleta e agora, volvidos 22 anos de carreira, Joaquim Gomes volta a ser campeão nas páginas do mais recente livro “Joaquim Gomes - sempre o último sempre o primeiro”. Carlos Raleiras, autor do livro, para além de uma homenagem, trata-se de «uma biografia paralela que pretende ser um relato do próprio Joaquim Gomes» bem como um testemunho «de todas as pessoas que com ele trabalharam de perto e que nos dão uma outra imagem de Joaquim», explicou. Uma forma de imortalizar ou registar um “herói” nacional que, na sua opinião, não merece ser esquecido e porque, acima de tudo, «a ideia de escrever este livro surgiu porque gosto muito de ciclismo e porque faço sempre questão de acompanhar a volta a Portugal em bicicleta», justificou o jornalista. A velha máxima “sempre o último sempre o primeiro” foi também escrito com sentido, pois «pela leitura do livro depreendemos que a filosofia do ciclista Joaquim Gomes foi estar sempre preparado para vencer mas, de alguma maneira, estar também na mesma prova, estar preparado para ser o último, se for necessário», explicou. A vida do ciclista, os bons e maus momentos, as vitórias e as derrotas, são assim retractados por entre linhas, em páginas de papel, que pretendem não ser somente «um livro onde se fala apenas de Joaquim Gomes, campeão, fala-se também das dificuldades que o próprio sentiu», testemunhou.
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Sexta-feira 13 de Fevereiro de 2004
“Blind Charge” lançam maqueta em Março
Descarga de energia Tocam um estilo de música agressivo sem se esquecerem do lado melódico, naquilo que apelidam de Hard Rock. Os “Blind Charge” são constituídos por cinco membros (Pedro Ferraz, Márcio Pereira, Telmo Martins, Rui Carvalho, Ricardo Oliveira), dois dos quais são maiatos, «a banda foi-se juntando aos poucos, mas está completa desde Novembro de 2002», conta Pedro Ferraz. Quanto ao nome, surgiu naturalmente aplicando-se ao tipo de música que tocam estes cinco jovens estudantes, «o nome vem do tipo de música um bocado agressivo, mas também melódico. Gostei do nome Blind Charge (Descarga Cega). Experimentei vários e gostei desse». Quanto ao seu estilo musical, definem-se como Hard Rock, «o nosso estilo nem é tão agressivo como isso. Talvez quando começamos, fosse. Mas com o tempo fomos tendo linhas mais melódicas. O nosso som é difícil de definir, mas talvez seja um Hard Rock. Não se insere tanto no Nu-Metal que é um bocado feito. Temos um som alternativo mais dentro do Hard Rock», refere Pedro Ferraz. Apesar da critica a esse estilo musical que move tantos jovens actualmente, os Blind Charge elegem como bandas preferidas nomes ligados ao Nu-Metal «há algumas bandas comuns entre nós como Deftones, Muse, A Perfect Circle, mas há gostos diferentes. Quanto aos portugueses, gostamos muito dos Quetzal´s Feather que também são nossos amigos. Eles têm-nos dado um grande apoio, são quase os nossos padrinhos». “Still Charging” pronta em Março Os “Blind Charge” encontram-se
Tertúlia continua a apostar na divulgação de música portuguesa
Stealing Orchestra apresentou novo trabalho
actualmente a gravar o seu primeiro registo, uma maqueta com o nome provisório de “Still Charging”. O trabalho deverá estar finalizado em Março, a tempo do próximo concerto da banda, que se realizará na Escola de Águas Santas, juntamente com mais quatro bandas da zona, no dia 5 desse mês. Esta maqueta surge no seguimento de alguns concertos em Santo Tirso. Depois dessa experiência, os “Blind Charge” fizeram uma pausa para trabalhar mais as suas musicas com vista a esta gravação. Quanto ao futuro da banda, a música ocupa um lugar importante mas os “Blind Charge” têm consciência da dificuldade de singrar no panorama musical português, apesar do sonho existir, «estamos aqui para nos divertir mas há um projecto sério e no fundo queremos dar o salto como qualquer banda. Estamos a trabalhar e falamos muito sobre isso, mas é muito difícil pensar que vamos viver da música. Se
Turma da Escola EB1 da Cidade Jardim visitou “Vermoínho”
Aprender como se faz pão
desse pelo menos para pagar as despesas com um trabalho à parte... mas já se sabe que é difícil em Portugal. Também por isso é que estamos todos a estudar». Falta de apoios Tentando dar os primeiros passos na sua carreira, os “Blind Charge” queixamse da falta de apoios das entidades competentes ou então, das muitas promessas que ficam por cumprir, um lugar comum para a maioria das bandas nacionais, «já fomos ao Fórum da Maia, mas não temos grande apoio. Falaramnos num próximo festival de musica e que quando tivéssemos a maqueta pronta, para a levar lá. Falamos também em Valongo com o responsável pela animação. Fomos muito bem tratados e falaram-nos em muitos projectos, mas depois não acontece nada». António Manuel Marques
Vermoim celebrou festas em honra de S. Brás
Procissão de S. Brás
Os festejos em honra de S. Brás iniciaramse no dia 3 de Fevereiro, com a celebração de missa e o repique de sinos e foguetes. No entanto foi no Domingo dia 8 que se deu um dos momentos mais tradiçionais destas festas com a saída da procissão do Largo de Nossa Senhora de Fátima. O dia não podia ser mais convidativo e os “pequenos santos” estiveram no seu melhor. Fernanda Botelho Duarte Mais de duas dezenas de crianças “invadiram” as instalações da padaria “Vermoínho”, localizada junto da Rotunda dos Maninhos, para ver como se faz o pão. Esta iniciativa que abrange todas as turmas da Escola EB1 da Cidade Jardim, pretende isso mesmo, como contou ao Maia Hoje, a professora Maria Adelina, «o nosso objectivo é precisamente que as crianças vejam e tomem contacto com a forma como se fabrica o pão. Para não pensarem que surge no supermercado». Um dia diferente para estas crianças e também para os funcionários do “Vermoínho” que se viram a braços com uma “pequena multidão” de entusiasmadas e irrequietas crianças. Esta experiência didáctica vem na sequência do programa “Ciência Viva” que já no ano lectivo anterior deu destaque à alimentação, «fomos à Telepizza no ano passado», conta Clara Lobo, também professora. São Iniciativas que representam uma mais valia no percurso pedagógico das crianças, afirma a responsável «sempre que há uma oportunidade de consolidar a matéria com uma experiência prática, ainda melhor».
No final da programação de Janeiro, os Stealing Orchestra fizeram uma actuação no Tertúlia Castelense onde apresentaram o seu novo trabalho “The Incredible Shrinking Band”. João Mascarenhas no acordeão, Pedro Vidal e Fernando Sousa nas guitarras e André Nunes na bateria, constituem a actual formação. Variações a combinações A liberdade sonora e visual é uma das grandes apostas desta banda, onde os estilos são variados “ é uma mistura de música electrónica, com pop, rock, dixie, surf, blues, polkas, easy-listening, bandas sonoras para filmes e desenhos animados, wold music, punk, disco, funk, etc.” acrescentou João Mascarenhas. Esta banda que tal como o nome indica (stelling significa roubar) vai buscar inspiração a originais que vão desde os Abba, bandas sonoras de filmes como por exemplo “Star Wars”, temas de séries como “Twilight Zone” , até temas de Tito Puentes como “Oye Como Va”. Mas a “apropriação” destes temas pelos “Stealing Orchestra” é livre e irreverente o que dificulta a tipificação da sua musica. O estilo é mesmo “o deles” pois destaca-se pela criatividade e originalidade. Quanto às influências as escolhas recaem em nomes como Euroboys, MrBungle, Raymond Scott, Spike Jones, Dick Dale, Jean Jacques Perrey, Tipsy, Fantomas, e Queens of the Stone Age. A banda portuense que iniciou o seu trabalho em 1997, obteve a maior pontuação nos Prémios Maquete 1998 organizados pela “deixe de ser duro de ouvido” com seis prémios. No ano seguinte “Stealing Orchestra” foi considerada a maquete do ano para o Diário de Noticias. Em 2001 a estreia discográfica com “Stereogamy” valeu-lhes uma nomeação para os prémios BlitzClix na categoria Revelação Nacional. “É Português? Não Gosto!” “É Português? Não Gosto!”, trabalho que remonta a 2001, dos “Stealing Orchestra”, revela a ironia e o humor que caracterizam os trabalhos desta banda. «Mensagem da Dona Lina» , «De Um Tiro à Socapa Nem o Papa Escapa», «O Padre Que Mafiava a Esmola a Um Santo», «O Gajo Que Trocava Deus Por Uma Cerveja», «Ser Jovem Sem Droga, Acólito E Virgem» são exemplo de alguns dos temas que podem ser ouvidos e descarregados a partir do site oficial da banda http://www.geocities.com/stealingorchestra/info.htm. O novo trabalho apresentado no Tertúlia Castelense já se encontra à venda e intitula-se “The Incredible Shrinking Band”. Este disco foi considerado o 2º melhor do ano, de música portuguesa pelo Jornal Blitz. Fernanda Botelho Duarte
AMM
18 sociedade Missão Especial para Cupido - dia de S. Valentim também para o Lince Ibérico
Amor à primeira rosnadela?
Sexta-feira 13 de Fevereiro de 2004
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Projecto reúne na Maia técnicos de várias áreas numa sessão de informação sobre Violência Doméstica
Estrada Larga - Caminhos para Famílias sem Violência
A Violência Doméstica foi o tema da sessão de esclarecimento organizada pelo projecto Estrada Larga no dia 4 de Fevereiro no Fórum da Maia e que teve a presença da Vereadora da Acção Social, Maria da Graça Barros e da Presidente da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens da Maia, Paula Ramos. A apresentação esteve a cargo da psicóloga Joana Sampaio, chefe da equipa do projecto. Caminhos sem Violência O projecto “Estrada Larga - Caminhos para Famílias sem Violência” é uma iniciativa do Soroptimist Internacional Clube Porto com a aprovação da Comissão para a Igualdade e para os Direitos das Mulheres. Este projecto, co-financiado pelo Fundo Social Europeu, no âmbito da medida 4.4 do POEFDS, tem como objectivo principal informar e sensibilizar através de acções de esclarecimento locais, cerca de 24.000 pessoas nos concelhos de Aveiro Porto e Braga, sobre o problema da Violência Doméstica. Destina-se numa primeira fase ao esclarecimento dos técnicos que lidam de perto com estas situações, como Assistentes Sociais e Agentes da Autoridade, mas contempla igualmente acções de esclarecimento junto da população estudantil. Esta iniciativa é especialmente pertinente quando foi aprovado recentemente pelo governo o II Plano Nacional Contra a Violência Doméstica.
A situação é critica. Ele chama-se Garfio, e ela Esperanza e são o único casal de linces em cativeiro com idade para acasalar. Os biólogos “fazem figas” para que os bichinhos aproveitem o dia de S. Valentim e se apaixonem, pois constituem uma das ultimas esperanças para salvar a espécie da extinção. Catarina Aleixo da organização não governamental SOS Lynx acrescenta que «existem apenas 35 fêmeas no mundo em idade de reprodução. A Esperanza é a única em cativeiro, e pela primeira vez tem um macho com o qual se poderá vir a reproduzir. Fevereiro é a altura do cio das fêmeas - o dia dos namorados é a altura perfeita para se apaixonarem. A população do Lince Ibérico diminuiu drasticamente nos últimos dez anos, de mais de 1000 animais para pouco mais de 100. As doenças que dizimaram a sua presa principal o coelho bravo- as armadilhas e mortes nas estradas que atravessam os seus habitats, são as principais causas do rápido desaparecimento do Lince. As autoridades portuguesas e espanholas lançaram uma iniciativa de emergência para salvar o lince através de um acordo que prevê a reprodução em cativeiro da espécie. neste momento existem apenas duas pequenas populações a reproduzirem-se em estado selvagem e o cruzamento consanguíneo põe em causa a viabilidade da espécie. Garfio e Esperança encontram-se no centro de reprodução em cativeiro de El Acebuche no Parque Nacional de Donãna, perto de Sevilha, à espera de uma seta de Cupido. Fernanda Botelho Duarte
Famílias Violentas A violência doméstica é um crime punido pelo código penal, que pode assumir diferentes formas que vão dos maus tratos e espancamento até ao abuso sexual, violação, incesto, ameaças, intimidação e prisão domiciliária. As vítimas são na maioria mulheres, no entanto quando se fala em violência doméstica fala-se num tipo de violência exercida entre membros de uma mesma família ou que partilham o mesmo espaço de habitação, o que inclui no rol de vitimas homens, crianças, idosos e pessoas deficientes. Por outro lado este tipo de violência não escolhe cor, faixa etária ou estrato social. Mata mais que o Cancro, Acidentes de Viação ou Guerra Segundo as estatísticas a violência doméstica mais comum é a exercida nas CONTACTOS ÚTEIS: APAV Porto R. Antero de Quental, 166, 4050-057 Porto Telef. 22 550 29 57/9 Comissão para a Igualdade e para os Direitos das Mulheres R. Ferreira Borges, 69 - 2º C, Porto Telef. 22 200 19 96 Serviço de Informação às Mulheres Vítimas de Violência Linha Grátis (dias úteis das 9h ás 17h30) - 800 20 21 48 Associação de Mulheres Contra a Violência Alameda D. Afonso Henriques, 78 - 1º Esq. 1000-125 Lisboa Telef. 21 386 67 22 amcvportugal@hotmail.com
FOTOMONTAGEM
mulheres. Na Europa uma em cada cinco mulheres, pelo menos uma vez na vida, é vitima de agressões dentro de casa. Mas o facto mais assustador é o facto do Conselho da Europa divulgar que a violência contra as mulheres no espaço doméstico é a maior causa de morte e invalidez entre as mulheres dos 16 aos 44 anos ultrapassando o cancro, acidentes de viação e até a guerra. A situação em Portugal As vitimas de violência doméstica em Portugal são 95% dos casos mulheres. São mais de 10.000 mulheres por ano a queixarem-se à policia ou aos centros de apoio e todos os meses, pelo menos 5 são vítimas fatais. No entanto estas estatísticas referem-se aos casos documentados em que a vítima procurou apoio, pelo que não se conhece a verdadeira dimensão do problema. A agressão física não é a única forma de violência. Muitas mulheres são intimidadas, ameaçadas, sofrem privações económicas, além de agressões psicológicas e sexuais. Um dos distritos que em relação ao resto do País, sofreu um aumento substancial de casos em 2000, foi o distrito do Porto.
O II Plano Nacional Contra a Violência Doméstica tem entre outros objectivos conseguir o envolvimento de todos os agentes da administração central e local e os organismos da sociedade civil no esclarecimento do problema da Violência Doméstica. Prefiguram neste II Plano situações de violência doméstica sobre homens, crianças, pessoas idosas e pessoas deficientes. Exemplo das medidas previstas está a sensibilização dos magistrados no sentido da efectiva aplicação da medida de coacção de afastamento do agressor e da pena acessória de proibição de contacto com a vítima, o estabelecimento de medidas de intervenção policial, assim como o incremento da rede nacional de casas de apoio para mulheres vitimas de violência.
Crianças em risco Por vezes as mulheres vitimas de violência doméstica suportam a situação na convicção de que estão a proteger os seus filhos, ignorando que ao fazê-lo estão a alimentar uma espiral de violência. As crianças pelo facto de serem expostas a situações de violência, mesmo quando não são fisicamente maltratadas, são crianças em risco, pelas possíveis consequências comportamentais, emocionais e psicológicas que daí advêm e que podem continuar com o ciclo de violência. O que fazer e como? Muitas vitimas não denunciam por vergonha ou medo. No entanto a violência doméstica é hoje considerado crime público, por isso não é necessário que seja a própria vitima a fazer a denúncia. Qualquer pessoa que tenha conhecimento de uma situação, dentro ou fora da família pode denuncia-la, desde que com o consentimento da vítima. Uma mulher vitima de violência doméstica deve, primeiro dirigir-se às urgências dos hospitais para ser examinada e para que seja elaborado um relatório. Depois deve ir à esquadra mais próxima para apresentar queixa e, de preferência, fornecer o nome das testemunhas. Em casos que assim se justificar a vitima é encaminhada para casas de acolhimento temporário. Serviços de Informação No caso em que a vitima pretenda denunciar a situação existem serviços de apoio, sendo um dos mais usados a Linha Gratuita do Serviço de Informação ás Mulheres Vítimas de Violência. Para além deste serviço existem instituições como a APAV - Associação Portuguesa de Apoio à Vítima assim como a Comissão para a Igualdade e para os Direitos das Mulheres ou a Associação de Mulheres contra a Violência, que fornecem informação, apoio jurídico, psicológico e encaminham as vítimas. Fernanda Botelho Duarte
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Sexta-feira 13 de Fevereiro de 2004
Freguesia de Gueifães recebeu primeira noite de poesia e música
Palavras da alma
No passado dia 24, o Movimentum-Arte e Cultura levou até Gueifães as “Noites de Poesia”. Um serão cultural inédito que contou com a intervenção de 25 declamadores e ainda com a actuação musical de Maria João Cameira, José António Gonçalves, Filipa Marques e Andrés Pérez. Depois do sucesso da iniciativa é já no próximo dia 28 que o auditório da Coopermaia irá acolher a homenagem a “Zeca e Adriano... dois símbolos de Abril”. Depois de São Mamede Infesta e de Vermoim, o bar da Cripta de Gueifães foi o cenário escolhido pelo Movimentum-Arte e Cultura para uma noite de poesia e música. O arranque do serão foi marcado pelas intervenções de José Gomes, Maria Jerónima, Maria Mamede e Teresa Gonçalves, dinamizadores do citado grupo, que posteriormente passaram a palavra a todos aqueles que se inscrevam com o intuito de declamarem prosas poéticas. «O facto de termos 25 pessoas inscritas para lerem poemas obrigou-nos a repensar o programa já que não contávamos com tanta gente. Como tal, reduzimos à nossa actuação para dar lugar aos gueifanenses», disse José Gomes. No entanto, nem só de maiatos se fez o serão cultural. Naquela que foi uma sessão com tema livre, estiveram também presentes “amantes da palavra” oriundos de Vila Nova de Famalicão e de Vila do Conde que não quiseram deixar escapar a oportunidade de, mais uma vez, darem voz à alma. Assim, os textos de José Ary dos Santos e Florbela Espanca foram os mais relembrados chegando mesmo a suscitarem momentos de grande emoção junto do público. As variadas intervenções poéticas foram ainda intercaladas por momentos musicais a cargo de Maria João Cameira, José António Gonçalves, Filipa Marques e Andrés Pérez, estes últimos membros do grupo de jovens VITAE. Por entre as cerca de seis dezenas de pessoas que se deslocaram até ao bar da Cripta de Gueifães, de salientar o elevado número de jovens que também deram um precioso contributo para o serão cultural. Razão pela qual o também gueifanense revelou que foi «com alegria que nos sentimos acompanhados pela juventude até porque os mais velhos acabaram por rejuvenescer». «A noite de poesia e
Poesia é... Sonhar que nesta Terra já não há ferros torcidos, nem ruínas fumegantes, nem gritos de dor, nem troar de canhões, nem o uivar das bombas que tudo desfaz em pó, esventram o solo, perfuram os ossos... Poesia é... Sonhar que já não há cenários de guerra, nem exércitos que marcham, nem longas colunas de metal a circular pelas estradas, pelas cidades, espalhando destruição, horror e morte! Poesia é... Sonhar que já não há rios negros, viscosos e sem vida!... A água é, de novo, cristalina, pura, cheirando a água... simplesmente água! Os peixes pulam, fazendo círculos concêntricos de luz e mergulham até ao fundo, como uma gota de orvalho! As árvores são mais verdes, a relva mais brilhante e perfumada... já não há dor, não há fome, não há ódio!... José Gomes
música foi uma surpresa para todo o grupo e o balanço é francamente positivo. As pessoas gostaram do que dissemos e foi um prazer ouvir tantos bons “disseurs”», acrescentou. Questionado quanto à continuidade das noites de poesia de Gueifães, José Gomes referiu que tal situação «não depende do Movimentum-Arte e Cultura mas sim do interesse da Junta, da paróquia e ainda de todos aqueles que gostam deste tipo de actividades culturais». O grupo passará novamente por aquela freguesia já no próximo dia 28, altura em que o auditório da Coopermaia irá acolher uma homenagem a Zeca Afonso e Adriano Correia de Oliveira. Gueifães aposta na cultura À semelhança de Orlando Santos, pároco local, também Alberto Monteiro, presidente da Junta de
Freguesia de Gueifães, marcou presença na primeira noite de poesia e música local. Satisfeito com o desenrolar da iniciativa cultura, o autarca deixou no ar a hipótese de «no futuro se realizar, de dois em dois meses, a noite de poesia até porque um dos elementos do MovimentumArte e Cultura é de Gueifães». «Gostaríamos de fazer esta actividade mensalmente não só aqui mas também em outros lugares da freguesia. No entanto, tudo depende da disponibilidade dos elementos do grupo», acrescentou. Sendo a cultura uma área a fomentar na freguesia, Alberto Monteiro adiantou que «está a ser preparado um novo protocolo com Castilla e Leon no sentido de trazermos até cá grupos espanhóis e de assim levarmos a cabo mais iniciativas de cariz cultural».
Exposição Arte Sacra “A Fé pela Mão do Homem”
Obras de todo o Concelho Numa organização da Câmara Municipal da Maia, mais precisamente do Pelouro da Cultura, realiza-se até ao próximo 31 de Março a Exposição de Arte Sacra “A Fé pela Mão do Homem”. Com lugar no Museu de História e Etnologia da Terra da Maia, em Santa Maria de Avioso, esta mostra revela um conjunto de «obras representativas da arte sacra do Concelho da Maia», afirmaram técnicos camarários. As peças expostas são maioritariamente do Séc. XVII e provêm das igrejas de 13 das 17 freguesias do Concelho. Aqui podemos ver «Cristos, Nossas Senhoras, Santos Mártires e paramentos», ou
seja, vestes religiosas. Este certame é levado a cabo pela segunda vez, e é classificado como de «grande valor iconográfico e com bastante interesse histórico porque foi criado pelo nosso povo. É o património deixado pela mão do Homem. O interessante é ver como o santo se apresenta aos fiéis». Quanto à adesão do público, esta tem sido agradável, «a classe estudantil tem aderido em grande número, quer das escolas do Concelho, quer estudantes do ensino superior. Para já, só no mês de Janeiro tivemos 300 pessoas», revelou uma técnica camarária.
Sofia Vales Pinto
Gaia Oficinas de Primavera “Uma Páscoa Muito Feliz”- Conjunto de actividades organizadas pelo Parque Biológico de Gaia para crianças entre os 7 e os 15 anos. As actividades vão decorrer durante 7 dias, podendo a inscrição ser feita para apenas um dia. Inscrições até dia 29 de Março. Horário: 9h-18h. Preço diário - 20 Euros (inclui acompanhamento, material, refeições almoço e lanche e seguros). Calendário: 5 de Abril - Caça aos Ovos de Páscoa. 6 de Abril - Construções no Parque 7 de Abril - Fornada de Broa e Ovos Coloridos- o grupo irá assistir e participar no fabrico da fornada numa cozinha e forno típicos. 12 de Abril - Volta da alimentação - ajuda aos tratadores de animais do Parque nas tarefas de alimentação. Mestres cozinheiros e Agricultura no Parque. 13 de Abril - fazer a pintar uma máscara de gesso. 15 de Abril - Caça ao Bau Primavera e Mestres Cozinheiros 16 de Abril - Volta da Alimentação, Mestres Cozinheiros e Construçaõ do Espantalho Primavera. Reservas e informações: Parque Biológico de Gaia, telef. 22 7878120.
Maia De Terça a Sexta - Biblioteca Municipal da Maia - com marcação prévia; - Atelier - Jogos de Acção/Reflexão para crianças a partir dos seis anos. - Hora do Conto - “A toupeira que queria saber quem lhe tinha feito aquilo na cabeça”, maiores de três anos e “Lobo mágico” maiores de seis anos. Das 10h30 às 11h30. - Ciclo de Cinema Português - “Fado história de uma cantadeira”, maiores de doze anos, às 15h. Até 28 de Fevereiro - Maia Welcome Center - Exposição de Lenços de Namorados “Amor é...” da autoria da artesã Helena Silva. Segunda a Sexta das 9h-12h e 14-17h30. Sábados das 9h-12h30. Circuitos de Turismo Interno - “Descobrir a Maia por Terras do Lidador” - Visitas guiadas em autocarro por várias das freguesias da Maia. Inscrições gratuitas com a antecedência mínima de três dias uteis antes da realização do circuito. Realização: 3ºs. Sábados de cada Mês. Horário: Das 9h às 13. Inscrições no Maia Welcome Centre, sito no Parque Central da Maia, piso 1, telef. 800 20 26 40
Matosinhos Dia 14 Fev. - Museu da Quinta de Santiago- “Amor com Amor se Paga” Actividades para o dia 14 de Fevereiro, Dia dos Namorados. Lenços de namorados, teatro, postais antigos, tatuagens, literatura, recolha de contos. Actividades durante todo o dia. Até dia 15 Fev. - Exponor - “Maquitex - 15ª Exposição Internacional de máquinas e acessórios para a industria têxtil”. Perfil do Visitante - profissionais do sector têxtil, vestuário e confecção. Horário - das 10h às 20h. A Feira Internacional do Porto em colaboração com a Universidade do Minho que foi recentemente galardoada com o prémio inovação, apresentam nesta exposição o que de melhor se faz em Portugal no sector dos têxteis. A aplicação de novas técnologias na concepção e desenvolvimento da criatividade do produto assim como novos tecidos, sistemas de apoio e maquinaria estão presentes no Espaço Inovação Textil.
20 opinião Partido Socialista Comissão Concelhia da Ma1a
A (in) segurança na Maia (Comunicado) É com enorme preocupação que o P. S. Maia vive a espiral de violência, marginalidade e droga que assola este concelho. Já no nosso programa eleitoral de há 2 anos propúnhamos novas esquadras da P.S.P para o Castelo da Maia e Pedras Rubras, um novo quartel da G.N.R. a situar na zona mais rural a leste do concelho e um aumento significativo de efectivos e meios para as duas forcas de segurança. Prevíamos infelizmente o que está a acontecer. Assaltos a farmácias (nomeadamente em Vermoim), a lojas e residências no Castelo da Maia, Pedras Rubras, Pedrouços e Aguas Santas, aumento da conflituosidade da droga em toda a parte, roubos por esticão um pouco por todo o lado, em suma, instala-se a insegurança de pessoas e bens. Apesar do corrupio de ministros e secretários de estado, fazendo crer que as promessas já são realidade num contexto onde a propaganda mediática atinge foros \terceiro-mundistas, as soluções tardam, e a Câmara resigna-se dando cobertura a indolência e incapacidade do Governo. O policiamento das escolas continua deficiente e interrogamo-nos sobre a utilidade da Policia Municipal! Ainda em consonância com o nosso Programa Eleitoral Autárquico, entendemos que é imperioso instalar na Maia um CAT - Centro de Atendimento a Toxicodependentes. A Maia e dos poucos municípios da área metropolitana que não dispõe de um CAT. Entretanto a sensação de insegurança transforma-se em medo. Medo de circular, medo do que pode acontecer as crianças no caminho para as escolas, aferrolham-se as portas e as forcas policiais sentem-se impotentes, pese a sua boa vontade e esforços para fazer frente a esta espiral de violência, agravada pelos inúmeros conflitos rodoviários, pela proletarização da droga e pelo aparecimento de “gangs” internacionais. O P.S. reconhece a dedicação, o esforço e os bons serviços prestados à comunidade pelas forcas locais da GNR e da PSP, que com escassez de meios e de efectivos têm honrado as Instituições a que pertencem e minorado os efeitos da insegurança e da marginalidade na Maia. O P.S. Maia considera pórem esta situação intolerável e exige medidas rápidas e urgentes na defesa de todos nós, os munícipes da Maia. Basta de propaganda. Exigem-se soluções. 29 de Janeiro de 2004 Comissão Política Concelhia da Maia
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Sexta-feira 13 de Fevereiro de 2004
Carta aberta Na sequência do artigo publicado no vosso Jornal Maia Hoje no dia 23 de Janeiro de 2004, vimos esclarecer os seguintes pontos: A Equipa de Ensino Especial da Escola EB 2,3 do Castêlo da Maia sempre se pautou pelo cuidado, carinho e interesse para com os muitos alunos com Necessidades Educativas Especiais. Este artigo veicula a opinião dos pais de um aluno que contraria as nossas práticas e forma de trabalhar, uma vez que o aluno nunca foi impedido de entrar e/ou permanecer no atelier, mesmo para além das horas normais do desenvolvimento do seu currículo, nem nele alguma vez foi mal tratado. Consideramos que todo o trabalho desenvolvido quer pela coordenadora do Ensino Especial, quer pelos docentes e não docentes que trabalham no atelier se tem pautado pelo profissionalismo, empenho e dedicação sendo apanágio da sua postura na escola o tratamento cuidado, interessado e carinhoso destes alunos. Em relação aos factos que despoletaram a reacção agressiva dos pais do aluno em causa, cumpre dizer que na sequência de uma prática instituída na Escola (contactar telefonicamente os pais dos alunos quando estes se apresentam ou ficam doentes), a Mãe do Daniel fora chamada à Escola, tal como de outras vezes, devido ao estado febril do seu filho. A professora, numa atitude de
disponibilidade e preocupação com a saúde, com correcção, em lugar de acesso público, alertou a Mãe para a necessidade de prestar atenção à saúde do seu filho, uma vez que vinha para a Escola com alguma frequência, com temperaturas elevadas o que lhe provocava mau-estar. Assim como alertou para alguns sintomas que deveriam ser motivo de preocupação: a tosse frequente e o abundante muco esverdeado que constantemente caía do nariz do Daniel, situação que se tornava algum incomodativa para ele e para com os colegas. Foi igualmente referido à Mãe do aluno que o Daniel está quase a fazer 17 anos, e que seria tempo de começar a pensar num possível encaminhamento para um curso de natureza profissional noutra instituição, mais adaptado à sua faixa etária e aos seus interesses físicos e emocionais, até porque a nossa Escola só poderá acolhê-lo até ao 9º ano. Salienta-se ainda que a professora responsável pelo Ensino Especial não conhece pessoalmente o Pai do Daniel, uma vez que este nunca se deslocou à escola para qualquer tipo de reunião, ou até para conhecer o espaço no qual o seu filho passava os dias. Porém, sempre que era convocada para se inteirar da situação escolar do seu filho, a Mãe teve várias reuniões tanto com a Directora de turma como com a responsável do Ensino Especial. Foi com indignação que os
membros da Escola EB 2.3 do Castêlo da Maia, bem como a Associação de Pais da referida escola leram a notícia publicada, pois não corresponde a verdade dos factos, pondo em causa o trabalho e a dignidade de uma professora que muito tem contribuído para a plena integração e bem estar dos muitos alunos com Necessidades Educativas Especiais que ao longo dos anos têm tido a oportunidade de usufruir de um acompanhamento que, embora não nas melhores condições logísticas, sempre foi e continua a ser prestado com o melhor profissionalismo e humanidade. De facto, a Escola não compreende a reacção unilateral dos pais a uma prática instituída na Escola, que é rigorosamente cumprida, independentemente de o aluno a frequentar ou não, ao abrigo do Dec. Lei n.º 319/91. Tendo nós conhecimento que o Daniel sempre foi tratado com todo o carinho e dedicação por todos os funcionários e professores da escola, por mais revisões que diariamente façamos ao nosso desempenho, e porque nunca fomos informados de eventuais descontentamentos quer do aluno quer dos pais, não encontramos respostas para a pergunta: Quais os motivos que levaram estes Encarregados de educação a esta atitude? O Presidente da Comissão Executiva Instaladora Manuel Carvalho
“Maia - Capital do Desporto”?? Venho através do vosso jornal, relatar uma situação que se está a passar com um polidesportivo de rua da Câmara Municipal da Maia, polidesportivo este situado na urbanização da Cooperativa dos Trabalhadores da Siderurgia Nacional em Barca (e cuja “administração” está entregue ao cuidado de uma associação desportiva e cultural dessa mesma Cooperativa), que se encontra
maiahoje jornal regional de grande informação
encerrado desde Julho de 2003, coincidindo o seu encerramento com o inicio das férias escolares (exactamente quando fazia mais falta !!!!!). É certo que fechou, e, por esta altura ainda continua fechado, para serem efectuadas obras de conservação (que se encontram paradas à sensivelmente 6 meses), impossibilitando assim os jovens da cidade da Maia no geral, e da
freguesia de Barca em particular, de praticar o tão necessário exercício físico e de ocupar os seus tempos livres com actividade saudáveis. Aqui está um caso em que não se percebe o porquê de se chamar “Maia - Capital do Desporto”, estaria mais correcto chamar-se “Maia-Desporto para quando?) Leitor identificado
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Sexta-feira 13 de Fevereiro de 2004
opinião 21
se é verdade, lê-se no maia hoje!
Olharapos Somos pessoas muito importantes. Somos importantes para nós próprios e para a sociedade que nos envolve. Mais do que isso: somos imprescindíveis. Tão importantes somos que, dedicamos toda a nossa curta existência a cuidar de nós próprios. Presenteamo-nos com cultura, alimento, diversão e comodidade como se de prendas se tratassem. Passamos os dias a apreciar a nossa condição de domínio animal. Normalmente, concluímos que ainda somos os reis. De quê?! Isso agora... Narcisistas? Não. Humanos, apenas. Damos um valor extraordinário aos nossos sentimentos e emoções: somos um misto de corpo e de espírito. De percentagens desconhecidas. De predominâncias variáveis. Somos necessários à vida e a
vida torna-se, em nós, a razão primeira de batalha: uma questão de sobrevivência. Há uns séculos atrás, sobrevivência significava resistir às pestes, às intempéries desconhecidas, às invasões e aos tumultos desencadeados por imperialismos em crescimento. Estávamos no átrio deste mundo novo que, apesar de todos os encantos e desenvolvimentos, se afigura como um lugar, estranhamente rebelde ao bom senso. Todos nós, sem nenhuma excepção, carregamos um fardo terrível - quer queiramos quer não - enquanto vivemos, enquanto crescemos, enquanto envelhecemos. Temos o dever, a obrigação, a missão de zelar pelos valores em que acreditamos e que fazem a diferença entre ser um humano ou ser, simplesmente, um bicho.
Nelson de Azevedo Ferraz Com a velocidade de um raio, estes tempos de agora, criaram monstros e dúvidas que, por mais tranquilos que sejam os nossos credos, nos atemorizam, nos inquietam e nos fazem estremecer de pasmo, perante a sua força e frequência. Todos os avanços informáticos, astronómicos e tecnológicos, - para além de nos proporcionarem vantagens evidentes constituem, só por si, uma fonte inesgotável de contra-indicações que, sob um primeiro olhar, não são facilmente visíveis. Estes avanços do progresso pagam-se muito bem pagos. Na maior parte das vezes, atropelam os direitos e a estabilidade das pessoas quando lhes substituem a presença. A modernidade, a evolução e o desenvolvimento crescem a um ritmo tão voraz e traiçoeiro que, tudo o resto que se relaciona com
bem-estar emocional e ambiental é passado, com ligeireza e ignorância, para um plano inteiramente secundário. Aqui, reside a nossa luta: ajudar os nossos jovens de hoje tão esquecidos nestas matérias a escolher, sabiamente, os melhores caminhos a percorrer e as melhores opções a tomar para que, a par dos sucessos técnicos e outros que tais, se consiga um equilíbrio de princípios comportamentais e de valores que tornem definitiva a manutenção dos seres humanos, enquanto pessoas. Pelo que se tem visto, não é uma tarefa fácil. Os chamamentos virtualizados de tudo o que é “plástico” e “enlatado tem, nestes tempos, êxitos fáceis e enganosos. As compensações de aderir ao efémero, surgem aos nossos olhos, como bens de duração
infinita cujos limites não se vislumbram. Não podemos ficar indiferentes, preguiçosos e irresponsáveis na nossa calma de não-te-rales, na nossa moleza de deixa lá. Não, não podemos ser tão cobardes como isso. Temos de arregaçar os braços, porque as mangas não chegam! Chamar a juventude e falar com ela. Conversar com ela. Ouvila. Apoiá-la nos seus projectos e, sobretudo, defendê-la de todos os olharapos que, por aí, abundam. Defendê-la desta amálgama de estupidez, de consumismo e de mediocridade. Protegê-la desta ausência de diálogo e de tranquilidade. Armá-la de verbos, de vontades e de sonhos. Fazê-la acreditar na sua enorme força. Se fizermos isso, algo de bom irá nascer, um dia destes.
O Futebol chora Miklos Fehér
“Atleta sucumbiu em pleno terreno de Jogo” Decorria o minuto noventa e dois, do encontro de Futebol entre o Vitória de Guimarães e o Sport Lisboa e Benfica, quando os nossos olhos se quedaram incrédulos perante as imagens que nos chegavam do Estádio D. Afonso Henrique, em Guimarães. MIKLOS FEHÈR, camisola 29 do Benfica, após ter visto o cartão amarelo das mãos do “Sr. Árbitro Olegário Benquerença”, por ter retardado um lançamento da linha lateral esboçou um sorriso um pouco irónico, mas de boa disposição e virou costas ao árbitro, para segundos depois, se curvar sobre si mesmo e, num ápice, tombar inanimado sobre o relvado. Prontamente socorrido, depressa se constatou que se tratava de algo muito grave, tal
PUB
era o semblante pesado e preocupado dos colegas de profissão. Numa tentativa de reaminação, os médicos, durante minutos lutaram contra a morte, num embate desigual presenciado por milhares no Estádio e milhões em casa. Depois dos primeiros socorros, o atleta foi conduzido para o Hospital local, onde deu entrada em estado muito crítico, sendo, posteriormente, confirmada a sua morte através do Director Clínico do Serviço. O mundo desabou para todos os que estavam presos ao pequeno écran e todos os que no local aguardavam informações do estado de saúde do jogador, sempre na esperança de que o mesmo
pudesse recuperar e dar sinais de vida. Era mesmo verdade! Miklos Fehér, 24 anos de idade, acabara de morrer, vítima de um ataque fulminante. Esqueceramse as vitórias, as derrotas, as desavenças e tudo o que envolve a paixão do futebol e todos os desportistas choravam a morte deste jovem atleta profissional. Incrédulos, todos nós que assistimos a este trágico acontecimento, verificamos o quanto impotentes somos perante a morte e, mesmo lutando contra ela com todos os meios, a derrota acabou por ser sempre o desfecho final. Morreu MIKLOS FEHÈR! Mais uma morte em pleno relvado, fazendo com que a
Emílio Santos
nossa mente recuasse trinta anos, para nos lembrarmos do saudoso Pavão, símbolo do Futebol Clube do Porto, que teve morte semelhante. Depois de uma noite mal dormida, acordamos para a realidade que deixa marcas, para uma certeza que comove e sobretudo para a dimensão da nossa pequenez nos momentos mais dramáticos da nossa vida. O Futebol chora o atleta, o homem chora o filho, o noivo. Mais um dia negro para o Desporto, mais uma página preta para o nosso Futebol. Paz à sua Alma! Todos os que te choram te guardarão para sempre no coração. Descansa em Paz MILKOS FEHÉR. Toda esta tragédia teve uma união muito grande entre os vários
agentes desportivos, tudo fazia crer que a pacificação do desporto estava iminente, era esta a ideia e opinião de todos, após o funeral de FEHÉR! Qual o nosso espanto, no mesmo palco em que oito dias antes tinha acontecido a tragédia, vimos nós através dos écrans da televisão, as cenas de pancadaria entre o Vitória de Guimarães e o Boavista FC, cenas arrepiantes para quem oito dias antes chorava a morte de um atleta. O Futebol é sem dúvida uma festa! Não uma batalha campal, a poucos dias desse grande acontecimento que será o Campeonato da Europa, acho que devemos todos pensar bem se vale a pena o ódio e a descrença no Futebol.
22 bolsa de emprego ff
Sexta-feira 13 de Fevereiro de 2004
maiahoje
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Oitavo Cartório Notarial do Porto CERTIFICO, nos termos do artigo 100.º do Código do Notariado que: por escritura de 21 de Janeiro de 2004, exarada a folhas 90, do livro de notas 475-A, deste Cartório: ABEL MARQUES MOUTINHO e mulher ARMANDA DA SILVA RAFAEL, casados sob o regime da comunhão geral de bens, naturais da freguesia de Águas Santas, concelho da Maia, onde são residentes na Rua Central de Ardegães, n.º 193, NIFs 154 253 480 e 154 253 286, declaram que sãodonos e legítimos possuidores, com exclusão de outrém, dos seguintes imóveis, sitos no Lugar de Ardegães, na freguesia de Águas Santas, concelho da Maia, ainda por descrever na Conservatória do Registo Predial da Maia: 1) Prédio Urbano, composto de casa de habitação de um pavimento com trinta e oito metros quadrados, que confronta do Norte, do Sul e do Poente com proprietário, do Nascente com estrada municipal, inscrito na matriz em nome do justificante marido o sob o artigo 1.564, com o valor patrimonial tributário de 17.324, 64 €, a que atribuem igual valor; 2) Prédio Urbano, composto de casa de habitação de um pavimento de quarenta e dois metros quadrados, que confronta do Norte, do Sul e do Poente com proprietário, do Nascente com estrada municipal, inscrito na matriz em nome do justificante marido o sob o artigo 1.565, com valor patrimonial tributário de 1.955,53 €, a quem atribuem igual valor; 3) Prédio Urbano, composto de casa de habitação de um pavimento e alpendre, com sessenta metros quadrados, que confronta de Norte com Diamantino Luíz Duarte, do Sul e do Poente com proprietário, do Nascente com estrada municipal, inscrito na matriz em nome do justificante marido o sob o artigo 1.566, com o valor patriminial tributário de 2.247,66 €, a que atribuem igual valor; Os prédios têm o valor global de VINTE E UM MIL QUINHENTOS E VINTE E SETE EUROS E SESSENTA E TRÊS CÊNTIMOS. Que, possuem os referidos prédios em nome próprio, há mais de Vinte Anos, tendo o terreno onde os mesmos foram construídos, vindo à posse deles justificantes já no estado de casados, por contrato verbal de “Doação”, feita no ano de mil novecentos e sessenta, em mês e data que não podem precisar, pelos pais do justificante marido: Serafim Moutinho e mulher Maria Rosa Marques Veiga, já falecidos e residentes que foram no dito Lugar de Ardegães, nunca formalizado em escritura, celebrado em data que não podem precisar, mas que foi há mais de vinte anos. Que desde a data desse contrato verbal, têm eles, justificantes, possuído os referidos prédios, em nome próprio e sem a menor oposição de quem quer que fosse, desde o seu início, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente, com conhecimento de toda a gente, e traduzida em actos materiais de fruição, habitando um dos imóveis, pagando as contribuições e impostos, fazendo-lhes as obras de conservação necessárias, sendo, por isso, uma posse pacífica, contínua e pública, pelo que adquiriram os prédios por usucapião, não tendo, todavia, dado o modo de aquisição, documentos que lhes permitam fazer a prova do seu direito de propriedade. É certidão narrativa sob a forma de extracto, que vai conforme o original na parte reproduzida. OITAVO CARTÓRIO NOTARIAL DO PORTO, em 21 de Janeiro de 2004. A Notária, (Ana Paula Ferreira Neves de Castro) Cont.: art.º 20 4.4 RERN.º - 23, 00 euros São: vinte e três Euros. Conta registada sob o n.º 487
TRIBUNAL DO COMÉRCIO DE VILA NOVA DE GAIA
FALÊNCIA
Pais!
DE: FERRAZ & MARQUES, LDA Ouvida a Comissão de Credores serão vendidos por Negociação Particular os bens apreendidos no processo de falência com o n.º113/02
Rui Ribeiro Psicólogo
Atendimento a Crianças e Adolescentes fConsulta e Avaliação Psicológica fOrientação Educacional/Vocacional fDiagnóstico e Tratamento da Disléxia fTratamento da Enurese Nocturna fHiperactividade
Ana Maria Fernandes Professora Especializada fProblemas de Linguagem fEstimulação Sensorial (Psicomotricidade) fDistúrbios de Leitura e Escrita fDificuldades de Aprendizagem Consultório na Maia Rua Augusto Simões, nº 164 (junto aos Missionários Combonianos) Marcação de Consultas: 91 457 55
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JORNAL MAIA HOJE Nº99 • 13 DE FEVEREIRO DE 2004
ff diversos
ACEITAMOS PROPOSTAS ATÉ AO DIA 17/02/2004
As quais deverão ser enviadas em envelope fechado com a indicação do processo de falência, para o escritório da Liquidatária Judicial. Bens que se encontram na Av. António Santos Leite, n.ºs 349 a 355, Maia: Diverso material de escritório, torneiras, misturadoras, sanitas, bidés, espelhos, móveis de quarto de banho e cozinha, bancas em inox, toalheiros. Bens sitos na R. da Igreja Velha, n.º 400, S. Mamede Infesta: Secretárias, mesa de reuniões, armários, central telefónica, cofre monobloco, estantes, diverso material sanitário da marca Roca, e outras, sanitas, bidés, lavatórios, depósitos, tampas para sanitas e bidés, torneiras, misturadores, toalheiros, banheiras, bases para polivan, grande quantidade de azulejos, mosaicos, e faixas, empilhador Caterpillar, veículos: Mitsubishi Canter 52-35-BF; Opel Corsa 1.5D 4452-BG; Mitsubishi L300 38-46-DX; Fiat Uno XE-04-82; Audi A4 12-44HD; Mitsubishi Canter SI-03-15, Mitsubishi Canter de 10 Ton. XS-57-95. Os bens podem ser vistos no próximo dia 14/02/04 entre as 10 e as 12H, onde será facultada listagem de bens.) Liquidatária Judicial: Dra Maria Joana da Cunha Dias Flores de Andrade
Escritório: Rua Santa Catarina, n.º 951 2º C 4000-455 Porto Tel: 223320024/Fax: 22 3322590
JORNAL MAIA HOJE Nº99 • 13 DE FEVEREIRO DE 2004
maiahoje
24 agenda agenda
problema nº 94
Dia 2 a 16 de Fevereiro 2ª a 6ª das 10h00 às 17h00 EXPOSIÇÃO “RECORDAR A INSTRUÇÃO PRIMÁRIA” Local: Escola EB1/JI Cidade Jardim Dia 11 e 18 de Fevereiro às 22h30 QUARTA-FEIRA NA CADEIRA PROJECÇÃO Local: Tertúlia Castelense Dia 13, 27 de Fevereiro às 22h30 TEATRO ATÍPICO Local: Tertúlia Castelense Dia 14 de Fevereiro às 22h30 O PROJECTO É GRAVE! Local: Tertúlia Castelense Dia 20 de Fevereiro às 22h00 “AUDIÇÃO DE JAZZ” Entrada Livre Local: Maiorff - Escola de Música
DIA 22 A 25 DE JANEIRO Todos os filmes têm inicio 10 minutos após hora marcada (* Domingo; ** Só Sábado; *** Excepto Sábado)
13:45; 17:00; 21:10; 00:25 SALA 2
Outro susto de filme (M/?)
SALA 6
Casa assombrada (M/12)
SALA 4
Portugal SA (M/12)
11:20*; 13:35; 15:50
Dia 21 a 29 de Fevereiro das 14H00 ÀS 19H00 EXPOSIÇÃO “A MOEDA NA HISTÓRIA” O Museu de História e Etnologia da Terra da Maia, num conceito de rotatividade e movimento, aproxima-se da população percorrendo vários pontos do Concelho Local: Loja da Juventude de S. Pedro Fins Dia 23 de Fevereiro às 21h30 FESTA DE CARNAVAL Local: Cripta da Igreja Paroquial de Gueifães Dia 23 de Fevereiro às22h30 NOITE DE CARNAVAL Local: Tertúlia Castelense Dia 24 de Fevereiro HORÁRIO DA BIBLIOTECA Exposição comemorativa do Carnaval Público-alvo: crianças, adolescentes e adultos Local: Biblioteca Municipal da Maia Dia 25 de Fevereiro às 20h00 DESPORTO É CULTURA Transmissão directa F.C. Porto - Manchester United Local: Tertúlia Castelense Dia 28 de Fevereiro às 22h30 CARLOS POLÓNIA Local: Tertúlia Castelense
SALA 5
Michel Vailland (M/12)
11:25*; 14:20; 16:45; 19:20; 21:55; 00:20
Bombeiros Volunt. Moreira ..................22 942 10 02 Assoc. Human. Pedrouços ..................22 901 27 44 P.S.P. Maia ..........................................22 941 38 53 P.S.P. Aeroporto de Pedras Rubras ....22 948 26 93 G.N.R. Maia ........................................22 944 81 90 Protecção Civil (C.M. Maia) ................22 940 87 22 Protecção Civil (C.M. Maia) Fax..........22 941 20 38 Protec. Civil (C.M.M) Linha verde ......80 020 51 69
SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA: Cartório Notarial da Maia ....................22 944 81 23 Conservatória do Registo Predial........22 948 39 29 1.ª Repartição de Finanças ................22 944 81 33 2.ª Repartição de Finanças ................22 971 35 94 1.ª Tesouraria da Fazenda Pública ....22 948 43 32 2.ª Tesouaria da Fazenda Pública ......22 971 72 71 Tribunal Judicial da Maia ....................22 943 89 00 Santa Casa da Misericórdia ................22 944 81 36 Correios de Vermoim ..........................22 948 44 46 EN - Electricidade do Norte ................22 944 12 12 EN - (Comunicação de Avarias)..........80 024 62 46 S.M. Águas e Saneamento da Maia ..22 943 08 00 Inst. Emprego Form. Profissional ........22 941 25 77
8
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6 7 8 9 10 11
soluções
Fan Fan o sedutor (M/12) Underworld (M/16)
SALA 8
O grande peixe (M/12Q)
11:15*; 13:50; 16:25; 18:55; 21:30; 00:05 SALA 9
O último samurai (M/12Q) O amor acontece (M/12)
11:00*; 13:55; 21:40** SALA 11
Romance Arriscado (M/12)
11:30*; 13:45; 15:50; 18:15; 21:20; 23:40
O senhor dos anéis (M/12Q)
18:00; 22:00 SALA 7
Casa de campo (M/16)
16:20; 21:35 SALA 10
SWAT - Força de Intervenção (M/12)
16:40; 19:10; 21:40***; 00:15 SALA 9
O planeta do tesouro (M/6)
11:00
telefones úteis EMERGÊNCIAS:
7
5
13:40; 19:00; 00:30
11:05*; 13:30; 15:35; 17:40; 19:45; 21:50; 23:55 11:10*; 13:25; 15:30; 17:35; 19:40; 21:45; 23:50
6
4
14:00; 16:15; 18:30; 22:05; 00:10
SALA 4
SALA 3
Dia 21 de Fevereiro às 22h30 OUTBREAK Local: Tertúlia Castelense
Cold Mountain (M/12)
5
3
14:00; 17:15; 21:00; 00:15 SALA 1
4
farmácias SALA 7
Tel: 22 977 04 50 • Fax 22 972 45 37
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cinemas
Warner lusomundo cinemas MAIASHOPPING
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horizontais 1- Vereador municipal de uma cidade. Cuidado extremo no trabalho ou no vestuário. 2- Planta Liliácea de cujas folhas espessas e carnosas se extraí um suco amargo e purgativo. 3Gadolínio (s.q). Orca em inglês. Senhor. 4- Designação de ar em Grego. Uma das antigas possessões portuguesas na Índia. 5- Aparelho para dar clistéres, formado por um tubo elástico e impermeável, terminado numa extremidade por um reservatório e na outra extremidade por um pipo. 6- Partícula que, no dialecto, do Norte de França, significa “Sim”. Jogo da Glória. 7- Pequenos fragmentos de metal, ou aparas. 8Textualmente. Dança popular brasileira. 9- A minha pessoa. Termo de. Espaço aéreo. 10- Cristãos gregos que reconhecem a supremacia do Papa. 11- Os cânticos da Bíblia. Sáurio pequeno que habita nas regiões quentes do Globo Terrestre.
SALA 10
Dia 21 de Fevereiro às 21h30 NOITE DE POESIA EM GUEIFÃES Zeca e Adriano...2 símbolos de Abril Participação do Grupo Coral da Justiça Local: Cripta da Igreja Paroquial de Gueifães
1
1- A parte que fica dos frutos espremidos, particularmente dos cachos de uvas. Nome grego de Júpiter. 2- Dissolver. Cidade do estado da Baía, Brasil. 3- Instituto de Meterelogia (Abrev.). O mesmo que rim. Quarenta e nove romanos. 4Parte das calças que cingem a cintura.1 Untam com cifa. 5Prestimoso. 6- Cada um dos anéis de uma cadeia. Senão. 7- Nojentas. 8- (.....) Sufécio, ditador de Alba, esquartejado por ordem de Tulo Hostílio, depois do combate dos Horácios e dos Curiácios , por ter traído os Romanos, em frente de Veios (660 a.c.). Lugar onde se acende o fogo na cozinha. 9- Existes. Unidade principal de resistência eléctrica. Césio (s.q.). 10- Conclui. 11- Resultado do trabalho ou da acção de. Género de orquídeas da América Austral.
SOLUÇÕES VERTICAIS: 1- Engaço. Zeus. 2- Delir. Una. 3- I.M.. Ril. IL. 4- Cós. Cifam. 5- Solícito. 6- Elo. Mas. 7- Sórdidas. 8- Mécio. Lar. 9- És. Ohm. Cs. 10- Acaba. 11- Obra. Asarca. SOLUÇÕES HORIZONTAIS: 1- Edil. Esmero. 2- Aloés. 3- Gd. Orc. Sr. 4- Aeros. Diu. 5- Clisório.6- Oil. Oca. 7- Cisalhas. 8- Sic. Samba. 9- Eu. Fim. Ar. 10- Uniatas. 11Salmos. Osga.
Dia 2 a 16 de Fevereiro 2ª a 6ª das 10h00 às 17h00 EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA “CIDADE PITORESCA” Local: Escola EB1/JI do Sobreiro - Vermoim
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Dia 1 a 29 de Fevereiro Horário do Museu EXPOSIÇÃO PERMANENTE “ARQUEOLOGIA NA MAIA: VER, TOCAR E SENTIR A HISTÓRIA” Local: Museu de História e Etnologia da Terra da Maia
Dia 1 a 29 de Fevereiro “4ª VIAGEM CULTURAL DA MAIORFF” Informações e Inscrições para a “4ª Viagem Cultural da Maiorff”: S. Petersburgo e Moscovo a realizar de 21 a 28 Julho de 2004. Inscrições limitadas. Local: Maiorff - Escola de Música
francisco assis assunção alves
palavras cruzadas
Dia 1 a 15 de Fevereiro das 14H00 ÀS 19H00 EXPOSIÇÃO “A MOEDA NA HISTÓRIA” O Museu de História e Etnologia da Terra da Maia, num conceito de rotatividade e movimento, aproxima-se da população percorrendo vários pontos do Concelho Local: Loja da Juventude de Milheirós
Dia 1 a 29 de Fevereiro Horário do Maia Welcome Center EXPOSIÇÃO “LENÇOS DE NAMORADOS” DA AUTORIA DA ARTESÃ MAIATA HELENA SILVA Local: Maia Welcome Center - Parque Central da Maia
maiahoje
Sexta-feira 13 de Fevereiro de 2004
Áeroporto Sá Carneiro ........................22 941 31 41 Câmara Municipal da Maia..................22 940 86 00 Aeródromo de Vilar de Luz..................22 968 73 22 Biblioteca Gulbenkian ..........................22 948 34 72 Forum da Maia ....................................22 948 34 72 Forum Jovem da Maia ........................22 941 78 20 Gab. Apoio Defesa do Consumidor ....22 948 24 62 E. M. Estacionamento da Maia ..........22 940 87 21 Academia das Artes da Maia ..............22 940 87 21 Linha Directa Ambiente ......................22 948 48 21 Linha Verde ..........................................800 202 639 Casa do Alto ........................................22 905 95 20
SAÚDE: C. de Saúde da Maia ..........................22 944 84 75 (Linha Azul) ..........................................22 948 79 18 C. Saúde de Á.Santas ........................22 973 54 20 C. Saúde do Castêlo............................22 981 02 38 Unid. Saúde de Moreira Maia..............22 942 22 78 U. S. Moreira Maia(Linha Azul) ..........22 942 79 68 Unidade de Saúde de Gueifães ..........22 948 34 20 Unidade de Saúde de Milheirós ..........22 972 33 22 Unidade de Saúde de Nogueira..........22 944 86 55 Unidade de Saúde de Vermoim ..........22 948 47 07 Serv. Atend. a Situações Urgentes ....22 944 87 90 Cruz Vermelha Port. (Núcleo Maia) ......22 941 12 21
TURNO A DA AGRA - Milheirós (Permanente) Rua 5 de Outubro, 24 • 22 960 54 41 GRAMAXO - Moreira da Maia (Reg. de Reforço) Rua Dr. Farinhote, 1075 - Moreira • 22 944 90 09 MENDONÇA - S. Pedro Fins (Reg. de Reforço) Rua Central dos Arcos, 1463 • 22 967 03 35
TURNO A1 EUGÉNIA - Pedrouços (Permanente) Rua 9 de Abril, 320 • 22 901 65 47
TURNO B DO CASTÊLO - Castêlo da Maia (Permanente) Rua Aug. Nogueira Silva, 780 • 22 981 13 51 DO BOM DESPACHO - Maia (Reg. de Reforço) Rua Padre António, 39 • 22 944 80 48
TURNO C1 DA MAIA - Águas Santas (Permanente) Rua D. Afonso Henriques, 3218 • 22 971 02 46
TURNO C CENTRAL - Maia (Permanente) Rua Augusto Simões, 472 • 22 944 82 27 ALIANÇA - Vermoim (Regime de Reforço) Av. Pe. Manuel Alves do Rego, 657 • 22 944 08 86 TURNO D BASTOS - Gueifães (Permanente) Rua Manuel Ferreira Pinto, 26 • 22 960 01 89 ÁLVARO AGANTE - Vermoim (Reg. de Reforço) Avenida D. Manuel II, 1386 • 22 941 98 54 TURNO E ARAÚJO - Nogueira Maia (Permanente) Rua Sidónio Pais, 27 • 22 960 28 08 LIMA COUTINHO - Gueifães (Reg. de Reforço) Travessa Sá e Melo, 543, R/C • 22 944 41 51 TURNO F GRAMAXO - Moreira da Maia (Permanente) Rua Dr. Farinhote, 1075 • 22 944 90 09 MENDONÇA - S. Pedro Fins (Reg. de Reforço) Rua Central dos Arcos, 1463 • 22 967 03 35 DA AGRA - Milheirós (Regime de Reforço) Rua 5 de Outubro, 24 • 22 960 54 41 TURNO G DO BOM DESPACHO - Maia (Permanente) Rua Padre António, 39 • 22 944 80 48 DO CASTÊLO - Castêlo da Maia (Reg. de Reforço) Rua Aug. Nogueira Silva, 780 • 22 981 13 51 TURNO H ALIANÇA - Vermoim (Permanente) Av. Pe. Manuel Alves do Rego, 657 • 22 944 08 86 CENTRAL - Maia (Regime de Reforço) Rua Augusto Simões, 472 • 22 944 82 27
TURNO B1 MARTINS DA COSTA - Águas Santas (Perm.) Rua do Calvário, 35, R/C • 22 971 48 28
TURNO D1 DO MOSTEIRO - Águas Santas (Permanente) Rua D. Afonso Henriques, 2377 • 22 972 21 22 TURNO E1 MENDONÇA - S. Pedro Fins (Permanente) Rua Central dos Arcos, 1463 • 22 967 03 35
Dia
Mês
Turno
13
FEVEREIRO
E
14
FEVEREIRO
F-A1
15
FEVEREIRO
G-B1
16
FEVEREIRO
H-C1
17
FEVEREIRO
I-D1
18
FEVEREIRO
J
19
FEVEREIRO
A
20
FEVEREIRO
B
21
FEVEREIRO
C-E1
22
FEVEREIRO
D
23
FEVEREIRO
E-A1
24
FEVEREIRO
F-B1
25
FEVEREIRO
G-C1
26
FEVEREIRO
H-D1
27
FEVEREIRO
I
TURNO I ÁLVARO AGANTE - Vermoim (Permanente) Avenida D. Manuel II, 1386 • 22 941 98 54 BASTOS - Gueifães (Regime de Reforço) Rua Manuel Ferreira Pinto, 26 • 22 960 01 89
OS FERIADOS OBRIGATÓRIOS SÃO: 1 de Janeiro; Sexta-Feira Santa; 25 de Abril; 1 de Maio; 10 e 14 de Junho; 15 de Agosto; 5 de Outubro; 1 de Novembro; 1, 8 e 25 de Dezembro.
TURNO J LIMA COUTINHO - Gueifães (Permanente) Travessa Sá e Melo, 543, R/C • 22 944 41 51 ARÁUJO - Nogueira da Maia (Reg. de Reforço) Rua Sidónio Pais, 27 • 22 960 28 08
OS FERIADOS FACULTATIVOS SÃO: Os municipais e Terça feira de Carnaval (12 de Fevereiro), para o pessoal técnico abrangido pelo C.C.T.
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caderno de desporto do jornal maia hoje
Maia/Milaneza apresenta-s se aos maiatos
pag. 31
II Liga: FC Maia quer ver árbitro «irradiado do futebol»
pág. 26
Nova Mitsubishi Lancer
pág. 27
2ª Expedição TT a Marrocos
pág. 30
jornalismo sério e rigoroso.
26 desporto II DIVISÃO B E 3ª DIVISÃO NACIONAL Pedras Rubras já não vence desde a 19ª jornada O Pedras Rubras, que na semana passada vinha de uma derrota em Lousada por 4-2, tentava regressar às vitórias, mas acabou por no final conquistar apenas um ponto, resultado do empate 2-2 com o Freamunde. E a equipa maiata até entrou na partida a todo o gás. Logo aos 11 minutos Tozé, após cruzamento da direita, enviou a bola ao ângulo de cabeça e inaugurou o marcador. E 8 minutos depois, ampliava o marcador para 2-0, após um pontapé de canto, Ricardo marcou na própria baliza, após a tentativa de afastar a bola da área. O Freamunde, atónito neste período, veio para a frente em busca do prejuízo e aos 25 minutos teve a melhor chance da 1ª parte com uma bola ao poste e que na recarga Gregor, jogador do Pedras Rubras, salvou para canto quando a bola iria sobrar para Bock reduzir para a diferença mínima. No início da 2ª parte, tudo se alterou. O Freamunde veio com uma atitude fortíssima em da a volta aos acontecimentos e o Pedras Rubras sentiu os efeitos dessa vontade muito cedo. Aos 2 minutos, Zé Alberto reduzia o marcador e lançava a esperança da equipa visitante em alcançar um resultado positivo. Os visitantes foram a equipa mais perigosa na 2ª parte e Tó Figueira, o guardaredes do Pedras Rubras, evitou por algumas vezes o empate que iria chegar a 6 minutos do final. Henrique, central do Freamunde, com um remate indefensável e fortíssimo, sem hipóteses para Tó Figueira. Os 5 minutos finais foram vividos intensamente com oportunidades claras de golo para as duas equipas, acabando por terminar num empate que permeia o esforço do Freamunde, depois de estar a perder por 2-0. O Pedras Rubras geriu uma vantagem de 2 golos mas não justificou o resultado durante a 2a parte e acabou por se deixar empatar.
Nogueirense vence jogo de sentido único A equipa de Nogueira da Maia recebeu e venceu o Torre de Moncorvo, antes da deslocação a casa do 1º classificado da 3ª Divisão Zona Norte, o Fiães. O Nogueirense atacou muito desde o começo do encontro, procurando chegar rapidamente a um resultado tranquilizador enquanto que o Torre de Moncorvo, procurava em ténues contra-ataques, ameaçar o último reduto da equipa visitada. O jogo iria chegar mesmo ao intervalo com o resultado a 0 por culpa dos avançados da equipa da casa, que por duas vezes, desperdiçaram a hipótese de abrir a contagem. Na 2ª parte, a história foi a mesma. O Nogueirense queria ganhar a todo o custo e Virgílio, aos 5 minutos, abriu o activo e dava justiça ao em campo se estava a passar em campo. Continuou a ver-se o Torre de Moncorvo a tentar atacar mas sem grande convicção e os da casa a falharem no capítulo da finalização. O resultado acaba por ser escasso e a arbitragem esteve à altura dos acontecimentos.
Pedrouços perde em Lordelo num jogo com 5 golos nos 10 minutos finais O Pedrouços foi a Lordelo, 3º classificado, mas só nos 10 minutos finais é que as equipas conseguiram dar cor ao resultado que até era de 0-0. As duas equipas lutaram muito, o Lordelo intensificou a pressão de ter que vencer para continuar a discutir com o Fiães e o Ribeirão. No final do jogo, a emoção entrou em êxtase com as equipas a marcarem golos uns atrás dos outros, acabando por a sorte sorrir ao Aliados por 3-2. Arbitragem regular num jogo muito bem disputado e com o Pedrouços a fazer uma exibição muito personalizada.
Sexta-feira 13 de Fevereiro de 2004
maiahoje
Maia vs Varzim acabou em apupos e insultos
Espectáculo dos 15 minutos iniciais estragado por excessos de Pedro Proença Num jogo que prometia uma luta interessante entre duas equipas que praticam bom futebol, Pedro Proença excedeu-se no exercício de autoridade de árbitro do desafio. 12 amarelos, advertências ao banco do Maia (acabou por expulsar o presidente, Francisco Vieira de Carvalho, extremamente exaltado com a arbitragem do lisboeta) e lances polémicos que beneficiaram o Varzim, estão na origem dos inúmeros protestos que o juiz recebeu aquando da recolha às cabines no final da partida. Os adeptos não gostaram nada da prestação do juiz do encontro, manifestando revolta no final do encontro, com frases menos próprias e alguns objectos arremessados. Isto tudo porque Pedro Proença fez de um jogo que até começou num ritmo electrizante, com futebol rapidíssimo e bem jogado de parte a parte, num avolumar de decisões precipitadas e excesso de autoridade. No início, uma soberana oportunidade para o Varzim, com Fernando a aparecer na cara de Paiva a rematar ao poste e Gilmar, com a baliza à mercê, a rematar por cima. Na resposta, Artur Alexandre, num remate forte à entrada da área, obrigou Litos à defesa da tarde. O jogo a partir daí foi bastante disputado, as duas equipas continuaram a procurar o golo, não descurando a defesa (bastantes seguras em ambas as equipas na 1ª parte), mas os avançados do Varzim e do Maia estavam desinspirados e com falta de pontaria. Com a 2ª parte, começou o rol de Asneiras de Pedro Proença. Logo após um remate fortíssimo de Carlos por cima da baliza de Litos, o Varzim, através de Costé, que após jogada individual, entrou em drible na área maiata e ao carrinho de Bruno Novo respondeu com um mergulho para o chão. O árbitro, após alguns segundos, optou por marcar a respectiva grande penalidade que o próprio Costé não perdoou (corria o minuto 10 da 2ª parte). O Maia abanou um pouco com este golo e Mendonça, de cabeça aos 15 m, podia ter feito o 0-2, não
do Maia, Francisco Vieira de Carvalho, mostrou-se extremamente desagrado com a actuação da equipa de arbitragem, defendendo mesmo a sua «erradicação do futebol». Um descontentamento a que se juntou Jorge Regadas, técnico da equipa maiata, «com arbitragens como esta a favor do Maia já estaríamos em primeiro lugar». Por seu lado, Vitoriano Ramos, Treinador Adjunto do Varzim, defendeu que a sua equipa ganhou bem e que até foi prejudicada, «não precisamos da arbitragem. Ganhamos bem e se calhar até fomos prejudicados num penálti».
Jorge Regadas, criticou duramente a arbitragem fosse a grande defesa de Paiva. Jorge Regadas, vendo o resultado desfavorável e a reacção ao golo, mexeu na formação com as entradas de Flamarion e Bodunha e o Maia começou a apertar o cerco, remetendo o Varzim para a defesa. Só que a equipa alvinegra foi sempre muito perigosa em contraataque, tendo Gilmar desperdiçado nova oportunidade de cabeça, após um canto de Jorge Ribeiro. Mas Margarido, num contraataque de Costé (pareceu ligeiramente adiantado à defesa) iria fazer o 0-2 aos 89 m, antecipando logo aí o desfecho do jogo. Os últimos minutos da partida reservaram mais alguns amarelos, a expulsão do presidente do Maia do banco de suplentes (talvez por palavras) e o fantástico golo de Ricardo Nascimento (o melhor do Maia), numa jogada individual pela esquerda em que levou atrás de si três defesas e à saída de Litos, rematou em arco para o fundo da baliza varzinista. O jogo terminou quase aos 97 minutos com um resultado que talvez não seja o mais correcto pelo que ambas as equipas fizeram (o empate seria mais justo). «Árbitros como este deviam ser erradicados do futebol»
F. C. Maia 1 - Varzim S. C. 2 Estádio Municipal Prof. Vieira de Carvalho, Maia Árbitro: Pedro Proença, Af Lisboa Assistência: 2500 Espectadores MAIA: Paiva, Malafaia (64’), Carlão, Carlos E Erivan, Artur Alexandre, Paulo Jorge (64’), Edgar Caseiro (15’) E Ricardo Nascimento, Basílio E Saulo. Treinador: Jorge Regadas Suplentes: Pedro Albergaria, Flamarion (64’), Wagner, Bruno Novo (15’), Félix, Emerson E Bodunha (64’). Marcadores: Ricardo Nascimento (96 M). Cartões: Amarelos - Edgar Caseiro (6’), Carlos (12’), Basílio (45’), Bruno Novo (55’), Malafaia (59’), Erivan (64’), Flamarion (92’) E Ricardo Nascimento (96’); VARZIM: Litos, Adelmo, Sérgio Carvalho, Lemos E Milhazes, Gilmar, Margarido, Toni Vidigal E Fernando (66’), Costé E Mendonça (93’). Treinador: Rogério Gonçalves Suplentes: Ricardo, Jorge Ribeiro (66’), Laelson (93’), Pedrinho, Preud’home E Pedro Santos. Marcadores: Costé (56 M G.P) E Margarido (89’). Cartões: Amarelos - Fernando (21’), Toni Vidigal (65’), Litos (74’), Jorge Ribeiro (92’).
No final da partida, o Presidente
Castêlo da Maia entre os quatro melhores da Europa
Equipa maiata defronta os ucranianos do Kharkiv O Castêlo da Maia Ginásio Clube prepara-se para participar pela segunda vez na “final four” da Taça dos Clubes de Topo de Voleibol masculino. Nesta eliminatória, a realizar em Innsbruck, na Áustria, entre os dias 13 e 14 do próximo mês, a equipa maiata vai defrontar a formação ucraniana do Lokomotiv Kharkiv. A outra meia final irá realizar-
se entre o Wasserkraft Innsbruck, a jogar em casa e os Deltacons Tulcea, da Roménia. Recorde-se que os maiatos chegaram a esta fase da prova depois de derrotarem os húngaros do Vegyesz Kacincbarcika (3-0/3-0) e os finlandeses do Isku-Volley Tampere por 3-0 em casa e 3-1 na Finlândia. Entretanto esta quarta feira, o
Castelo da Maia defrontou e venceu o Sporting de Espinho, num jogo a contar para a Taça de Portugal, em Masculinos. A jogar em casa, a equipa maiata esteve sempre concentrada, vencendo sem grande dificuldade o seu adversário pelos parciais de 25-13 e um duplo 25-19. AMM
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desporto 27
Sexta-feira 13 de Fevereiro de 2004
Mitsubishi Lancer 1.6 Sport Station Wagon
texto: antónio manuel marques fotos: júlio sá ornelas
Dos Ralis para o dia-a-dia!
A Mitsubishi lançou recentemente mais uma geração do Lancer. Este modelo carismático da marca japonesa, apresenta-se como um proposta interessante aliando conforto e qualidade de construção a um preço competitivo, sem esquecer a sua herança desportiva. Algo facilmente verificável na versão Station Wagon Sport a que o Maia Hoje teve acesso nesta edição.
Os veículos de origem asiática sempre sofreram de um “handicap” nos mercados europeus. Os designers teimavam em adoptar linhas rectangulares e até antiquadas no exterior e interior dos veículos, o que “gostos à parte”, acabava por desagradar a uma fatia muito importante do público europeu. Mas esses são tempos idos. A adaptação ao gosto europeu por parte das marcas daquela região do mundo é uma realidade. Uma prova disso, é o novo Lancer. Esteticamente, este automóvel apresenta uma imagem agradável e moderna, com a adopção de ópticas mais esguias que o seu antecessor à frente enquanto que na retaguarda, a escolha foi a de introduzir faróis que se estendem na vertical ao longo da porta da bagageira, uma solução apesar de tudo, já vista. Este cuidado exterior alarga-se ao interior do Lancer, que nesta versão Sport apresenta itens bem interessantes como o volante Momo, à semelhança do seu irmão desportivo “Evolution” e os mostradores em branco. Estes factores aliados aos bancos desportivos, conferem a este automóvel uma condução “confortavelmente desportiva”. Por outro lado, o Lancer SW não deixa de lado uma vertente mais familiar, sendo bastante espaçoso quer à frente como atrás, algo que também
contribuí para o conforto já referido. Outro facto a realçar é a qualidade de construção proveniente do facto de este automóvel ser montado no Japão, uma industria com créditos reconhecidos. As prestações também são interessantes tendo em conta o bloco 1.6 de 98 cavalos de potência, contribuíndo para o conjunto de factores que fazem deste automóvel uma proposta interessante no seu segmento, isto para além do preço competitivo. Motorizações, Performance e Consumos O Lancer aparece no mercado com três motorizações disponíveis, todas a gasolina. A mais baixa possui 1300 c. c. e 82 cv de potência, segue-se o bloco de 1600 c. c. com 98 cv e por fim o 2.0 com 136 cv. De referir, que a Station Wagon apenas tem disponíveis as motorizações de 1600 e 2000 c. c., enquanto a berlina apresenta-se no mercado com as 1.3 e 1.6 c. c. Quanto às prestações da versão testada pelo Maia Hoje (1.6 Station Wagon Sport) são de 183 km/h como velocidade máxima, enquanto para chegar aos 100 km/h são necessários 11,8 segundos. Em relação a consumos, a Lancer Station Wagon fica-se pelos 5,6 litros em circuito extra urbano, 6,8 litros
num percurso misto e pelos 9 litros num circuito urbano. Preços O novo Mitsubishi Lancer está disponível em dez versões com dois níveis de equipamento, havendo ainda a possibilidade de uma caixa automática na motorização de 1600 c. c. Os preços variam entre os cerca de 16 900 euros da versão base Comfort com 1300 c. c. e os quase 27 100 euros do 2.0 SW Sport. A versão ensaiada, o 1.6 SW com 98 cavalos de potência, ronda os 22 000 euros. De referir que, o ex-libris do universo “Lancer”, o “Evolution” tem lançamento previsto para Março em Portugal, naquela que é a sua oitava remodelação. Conclusão Apesar de não trazer nada de extremamente inovador, o Lancer é esteticamente agradável. Este factor aliado ao conforto e qualidade de construção contribuem para que esta seja uma proposta a ter em conta no momento de decisão. O preço deste conjunto sólido é outros dos pontos positivos a salientar. Os agradecimentos à Maivex, concessionário Mitsubishi na Maia, pela colaboração prestada.
equipamento principal do veículo ensaiado Air Bag condutor............................................S Air Bag passageiro ........................................S Air Bags cabeça ............................................S Air Bags laterais .............................................S Alarme Perimétrico ........................................S Alavanca da caixa em pele...........................S Antena de rádio eléctrica..............................N Apoio de braços frente .................................S Apoio de braços traseiro ..............................S Ar Condicionado manual..............................S Ar Condicionado duplo ................................N Ar Condicionado auto...................................N Arrumação adicional .....................................S Banco regulável em altura............................S Bancos aquecidos ........................................N Bancos desportivos.......................................S Bancos eléctricos ..........................................N Bancos traseiros rebatíveis...........................S Barras no tejadilho.........................................S Comando à distância....................................S Computador de Bordo .................................N Conta Rotações .............................................S Controlo ASC.................................................N Controlo BAS.................................................N Controlo CBC ................................................N Controlo EBD.................................................S Controlo EBV .................................................N Controlo ESP .................................................N Cruise Control................................................N Desembaciador nos retrovisores.................N Desembaciador traseiro................................S Direcção assistida..........................................S Espelho antiencadeamento..........................S Estofos em pele.............................................N Faróis de nevoeiro.........................................S Faróis de Xénon ............................................N Fecho centralizado ........................................S Gancho de reboque .....................................O Jantes de liga leve.........................................S Pára-choques na cor.....................................S Pintura metalizada .........................................S Pneu suplente......................................Normal Porta copos....................................................S Porta luvas refrigerado..................................N Rádio com comando no volante .................N Rádio leitor cassetes.....................................N Rádio leitor CDs.............................................S Retrovisores eléctricos ..................................S Relógio............................................................S Sensor de Chuva ..........................................O Sensor de Luz ...............................................O Sensores de estacionamento ......................S Sistema ABS ..................................................S Sistema City...................................................N Sistema de Navegação ................................N Sistema Follow me........................................N Taquigrafo ......................................................N Tecto de abrir eléctrico..................................N Tecto de abrir Manual ...................................N Telefone ..........................................................N Telefone com comando no volante.............N Tracção às 4 rodas........................................N Travões de Disco à frente .............................S Travões de Disco atrás..................................S Vidros eléctricos frente..................................S Vidros eléctricos trás .....................................S Volante em pele.............................................S Volante regulável em altura ..........................S Volante regulável em profundidade ............N
manutenção Garantia mecânica .................Não disponível Garantia Corrosão ..................Não disponível Garantia Pintura ......................Não disponível
assistência Assistência 24 Horas..............Não disponível Primeira Revisão.....................Não disponível Segunda Revisão ...................Não disponível
custos
Imposto Municipal anual........Não disponível Seguro terceiros .....................Não disponível Primeira revisão ......................Não disponível Segunda revisão.....................Não disponível Terceira revisão .......................Não disponível O = Opcional; S = Série; N = Não disponível
jornalismo sério e rigoroso.
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Sexta-feira 13 de Fevereiro de 2004
FUTSAL: Taça de Portugal
Freixeiro - 4 Monte das Pedras - 1
Associação Social e Cultural do Monte das Pedras
“A Marcha do Futuro e do Sucesso do Clube” O Jornal Maia Hoje foi falar com o Presidente do Monte das Pedras, Carlos Alberto, para ficarmos a saber dos feitos desta primeira volta e quais as perspectivas para o resto do campeonato. Perguntámos como correu esta primeira volta...
Pavilhão do Freixeiro FREIXEIRO: Sandro, Ivan, Catatau, Franklim, Maurício, Miguel Ângelo, Formiga, Miguel Mota, Pedro Nova, Roque. Treinador: Joaquim Brito. MONTE DAS PEDRAS: João Paulo, Sérgio, Macieira, Dominique, César, Luís, Hugo, Fabrício, Faleiro, Falcão, Helder, Rui Miguel. Treinador: Henrique Silva. Árbitro: Abílio Bessa e Pedro Paraty, AF do Porto Excelente jogo de Futsal entre duas equipas vizinhas mas de escalões diferentes. Os jogadores de ambas as equipas deram tudo, acabando por ganhar a equipa mais experiente, enquanto a outra tentou por todos os meios vender cara a derrota. Quanto aos objectivos do Monte das Pedras não são de momento a Taça de Portugal, mas sim o Campeonato da 2ª Divisão. Quanto à dupla de arbitragem esteve muito bem, numa partida sem casos e com uma moldura humana excelente. No final da partida falámos com o Presidente do Freixeiro, Mário Brito, que começou por dar os parabéns à equipa do Monte das Pedras, pela sua atitude e desportivismo que puseram em campo, “defrontámos uma equipa que sendo muito bem orientada e com bons jogadores nos criou imensas dificuldades. Quero dar os parabéns a todos os elementos do Monte das Pedras, e desejar-lhes os maiores êxitos no campeonato que estão inseridos.” Emílio Santos
FUTSAL: Camp. Nacional da 2ª Divisão, Zona Norte
GDR Lameirinhas - 1 ASC Monte das Pedras - 2
CA- Sabemos das nossas limitações em termos económicofinanceiros e sabemos que existem equipas quase profissionais na 2ª Divisão Nacional e com orçamentos ao nível da 1ª Divisão, clubes com estruturas próprias e com elevado número de adeptos e simpatizantes, todos estes pressupostos constituem argumentos de peso. Se falarmos da qualidade do plantel e da respectiva equipa técnica, dir-lheei, sem qualquer pejo, que o Monte das Pedras tem os melhores. E, se os melhores fossem sempre os vencedores, aceitaria que nos considerassem o candidato número um à subida, acrescentando que, infelizmente pelos piores motivos, nem sempre ganha o que joga melhor e, nesse aspecto, as arbitragens assumem um papel muito relevante no resultado final dos respectivos jogos. Mas com todos estes resultados da primeira volta, eu estou convicto de que nos encontramos na corrida para o título. JMH- Ainda continua a ter dificuldade nas ajudas e patrocínios? CA- Como sabe os nossos patrocínios continuam a ser os
mesmos e por conseguinte as dificuldades são sempre as mesmas. Certo é que ao longo deste tempo temos contado com as ajudas da Junta de Freguesia, do Sr. Fernando Oliveira e Irmão, Sr. António Henrique, assim como da Câmara Municipal e de mais alguns patrocinadores mais pequenos. É com estas ajudas que vamos vivendo e também, porque temos uma equipa técnica e um grupo de atletas totalmente amadores sem receberem um tostão. Isto é que nos dá uma certa força e coragem para ir seguindo em frente e tentarmos vencer as dificuldades. JMH- Quais os projectos para o resto do campeonato? CA- É certo que em termos desportivos, augura-se um futuro muito risonho, uma vez que as bases do sucesso estão lançadas. Faltam, no entanto, concretizar alguns objectivos em termos de dinamização sóciodesportiva da Associação e de uma Sponsorização e apoios que permitem a sobrevivência do clube entre os maiores da modalidade. O Monte das Pedras será sempre aquilo que os seus associados quiserem, a grande mágoa que levamos destes quatro anos de mandato é que, salvo raríssimas excepções, os associados nunca ajudaram o clube. Nem sequer participaram nos eventos e realizações que levamos a cabo. Salientando que o apoio dos próprios órgãos sociais tem sido escasso, para
não dizer nulo. Antes de finalizar quero deixar uma palavra de gratidão a todos quantos nos têm ajudado desinteressadamente nesta tarefa de conduzir os destinos da Associação. Esta mensagem é também extensiva ao vosso jornal. De seguida falamos com o capitão da equipa, Dominique, para sabermos o espírito dos seus colegas. Dominique- O espírito da equipa é excelente, pois somos um grupo de amigos. Por conseguinte, estamos a fazer aquilo que gostamos, que é jogar Futsal e nesta equipa. Quanto às nossas expectativas, elas continuam intactas, dado que continuamos na corrida para o título e que a segunda volta nos trás mais jogos em casa, logo mais vantagens para a nossa equipa, uma vez que conhecemos melhor os nossos adversários. Estamos cientes das dificuldades, mas também sabemos do nosso valor. Trabalhamos dia a dia para que possamos ultrapassar as dificuldades. Como se sabe, há equipas que no aspecto financeiro são superiores a nós e têm como obrigação a subida, isto é o caso do Braga e do Rio Ave, mas nós, com as nossas forças vamos tentando inverter esse favoritismo. Por conseguinte, começa a segunda volta e vamos fazer tudo para conseguirmos os nossos objectivos e do nosso presidente. Emílio Santos
Festa do Andebol em Águas Santas
Celebração do Desporto e Ambiente
Pavilhão Municipal de S. Miguel, Guarda GDR LAMEIRNHAS: Bento, Filipe, Kiwy, Carlos, Ricardo, Tiago, Tozé, Rodrigues, Rui, Bruno, Torres, Luís. Treinador: Paulo Alves ASC MONTE DAS PEDRAS: João Paulo, Serginho, Macieira, Dominique, César, Tiago, Hugo, Dinho, Fabrício, Faleiro, Helder. Treinador: Henrique Silva Árbitros: Ricardo Silva e José Gaspar, AF de Coimbra Conometrista: António Silva. Foi um jogo disputado debaixo de grande frio, mas com a “temperatura do jogo” a subir alto. Com duas equipas a jogarem para ganhar o jogo, foi o Lameirinhas o primeiro a marcar. O seu adversário não se fez rogado e conseguiu dar a volta ao resultado. Esta vitória representa o que o Monte das Pedras queria para não deixar fugir os seus adversários do topo da tabela. Jogo muito bem disputado, mas sempre com os forasteiros a darem o seu melhor e a mostrarem porque são um dos candidatos à subida de Divisão. Quanto à arbitragem não teve influência no resultado mas no acto disciplinar esteve mal. Emílio Santos
A Associação Atlética de Águas Santas levou a cabo, através da sua secção de Andebol, o FESTAND. Realizada no final de Janeiro, esta iniciativa não foi mais do que uma festa à volta desta modalidade, destinada a jovens entre os 7 e os 9 anos. Participaram uma dezena de equipas provenientes das
Associações de Andebol do Porto, Aveiro e Braga, em mais de uma centena de participantes. As actividades passaram pelos jogos incluindo uma sessão de aeróbica, por estações de habilidades, entre outros, e terminaram num ameno lanche convívio. Nesta edição, para além do Desporto, também o Ambiente
esteve em destaque, com a colaboração da Lipor na sensibilização para a reciclagem e separação de resíduos, presente em algumas provas. A diversão foi o mote deste evento, que também contou com boa adesão do público ao Pavilhão do Águas Santas. AMM
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desporto 29
Sexta-feira 13 de Fevereiro de 2004
Jornada vitoriosa para o MAC/Real Seguros
Quatro títulos para a equipa maiata
O fim de semana de 24 e 25 foi de grande actividade para o Maia Atlético Clube/Real Seguros. A equipa maiata participou nos Campeonatos da Zona Norte e Regional da Associação de Atletismo do Porto em pista coberta, que se realizaram em simultâneo, no Parque de Exposições de Braga. Esta formação acabou por conseguir
a vitória em quatro provas, (a contar tanto para a Zona Norte como para os Regionais). O primeiro título conseguido foi no Triplo Salto por Jorge Almeida, que atingiu a marca de 14,67m. No Salto em Comprimento, o mesmo atleta conseguiu chegar aos 6,84m, o que lhe conferiu igualmente o primeiro lugar nesta categoria. Nuno Couto
AF do Porto Juniores - 20ª Jornada - 1ª Divisão
foi outro dos atletas em destaque, conseguindo o primeiro lugar nos 200m com o tempo de 22,52 segundos. Por fim, o último título conseguido pelo MAC/Real Seguros foi nos 400m e coube a Luís Freitas, que percorreu a distância em 50,15 segundos. AMM
CN Maia levou 16 nadadores ao Torneio de Ano Novo
Futebol Clube do Porto, que conseguiu a vitória por equipas. Em simultâneo, a equipa maiata teve uma representação na Selecção Nacional Júnior, através de Sérgio Barbosa, que esteve no Meeting Internacional de Luxemburgo. Também os escalões mais jovens do CN Maia estiveram competição, mais especificamente no Torneio Sporting Clube de Braga/ARENA, que se disputou nas Piscinas Municipais da Rodovia em Braga. Luís Neto vence Torneio do Nadador Completo O nadador maiato venceu no passado fim de semana, o troféu do nadador completo, na categoria de nadadores nascidos em 1990. Esta
CF Valadares 3 - 0 FC Pedras Rubras CF DE VALADARES: Zé Nuno, Nelinho, Pedro, Casimiro, Luís Filipe, Bolinhas, Nuno, Vitinha, Eduardo. Raposo, Ribeiro, Jorge, Ivo, Ricardo, Michael, Mário, Diogo e João. Treinador: Vítor Sousa FC PEDRAS RUBRAS: Miguel, Carlos, Silva, Pedro, Diogo, Xavier, Hugo, Vilela, João, David, Sérgio, Martins, Ricardo Fernandes, Caridade, Pedro, Eurico, Serginho, Nuno Ricardo e Marcos. Treinador: Jorge Nascimento
Bárbara Ferreira conquista quatro títulos Numa organização da Associação de Natação do Norte, decorreu na Póvoa de Varzim o Torneio de Ano Novo. O Clube de Natação da Maia participou na competição conseguindo trazer para casa cinco troféus, sendo que quatro deles foram conseguidos pela nadadora Bárbara Ferreira (50 m, 100 e 200 m bruços, 200 m estilos). O outro triunfo do clube maiato foi na estafeta de 4x100m estilos feminina, através de Joana Ataíde, Carolina Silva, Cátia Ramalho e da incontornável Bárbara Ferreira. Os restantes nadadores conseguiram resultados interessantes, com 24 novos recordes pessoais. No global, o Clube de Natação da Maia classificou-se em terceiro lugar, atrás do Clube Fluvial Vilacondense e do
Foi um val de ares que lhes deu (ar marítimo)
competição que teve lugar nas Piscinas dos Bombeiros Voluntários de Guimarães, leva em conta o maior numero de pontos obtidos no conjunto de seis provas (400m e 100m livres, 200m estilos, 100m bruços, 100m mariposa e 100m costas). Luís Neto obteve o primeiro lugar com 2771 pontos, à frente de António Marques do Leixões com 2678 e Luís Dinis do Famalicão com 2647. Na mesma competição participaram mais 16 nadadores maiatos, embora no escalão de infantis, averbando 125 recordes pessoais nas provas em que nadaram. Para o Clube de Natação da Maia, este prémio tem um sabor especial por ser o primeiro conquistado por um nadador infantil. AMM
Equipa de Arbitragem: Luciano Silva, José Cernadas e Joaquim Silva. Marcadores: Vitinha e Raposo Três golos na 1ª parte.. e não foram mais porque Miguel fez talvez a melhor das exibições desde o princípio do campeonato. É que a jogar como vinha ultimamente a fazer, o Pedras Rubras não perderia este jogo. A equipa maiata jogou ao estilo do início da temporada, e deu no que deu. Num desafio de futebol, o importante é o conjunto. O jogo do Pedras Rubras passou sempre por dois ou três elementos, facilitando a tarefa do adversário. Apesar de tudo, esta derrota do Pedras Rubras começou com um lance que levantou algumas dúvidas. O 1º golo do Valadares surge a partir de um pretenso fora-de-jogo não assinalado, que deu origem a uma grande penalidade. Os outros 2 são limpos. Então o terceiro é uma obra de arte do jogador Raposo. Dias dos Santos
Santa Joana recebeu Grijó
Jogo “nervoso”
AF do Porto - Juniores 21ª Jornada - 1ª Divisão
O Rio quase ficava tinto...
A equipa maiata entrou nervosa em campo, permitindo algum ascendente da equipa adversária. No entanto, o nível do Andebol das jogadoras seniores do Santa Joana era agradável, permitindo que a distância no resultado não fosse muito grande. Ao intervalo, as maiatas perdiam por 9-11. O intervalo fez bem ao Santa Joana, que corrigindo alguns erros, partiu para a reviravolta no resultado e consequente boa exibição. Nos últimos quinze minutos de jogo, o Santa Joana apenas sofreu dois golos, uma mostra da capacidade defensiva da formação maiata. A táctica de jogo em contra ataque e a contínua exploração do “pivot” fizeram o resto, com o resultado final a cifrar-se nos 23-17.
FC Pedras Rubras 2 - 1 SC Rio Tinto FC PEDRAS RUBRAS: Miguel, Carlos, Silva, Pedro, Diogo, Xavier, Hugo, Vilela, João, David, Sérgio, Martins, Ricardo Fernandes, Caridade, Pedro, Eurico, Serginho, Nuno Ricardo, Jacob, Marcos. Treinador: Jorge Nascimento SC RIO TINTO: Bruno, Marco, Mendes, Filipe, João, Jonas, Guilherme, Moura, Vieira, Pacheco, veiga, Márcio, Pedro, André, Rui, Borges e Quaresma. Treinador: Manuel Barbosa Equipa de Arbitragem: Sérgio Jesus, Gil Teixeira e António Mesquita. Marcadores: Jacob e Martins (Pedras Rubras), Moura (Rio Tinto)
AMM
CAC em três frentes O Clube Amigos de Corim continua a sua caminhada no futsal. O fim de semana passado foi de sorte diferente para as equipas feminina e masculina do CAC. As meninas a militar na 1ª Divisão Distrital conseguiram uma clara vitória fora de casa frente ao Guilhabreu, por seis bolas a zero. Já os rapazes perderam em casa frente ao AMU Crasto por cinco a três.
Em outro campo, também verde, continua o 8º Torneio de Bilhar “O Maior”. Nesta organização do CAC, teve lugar ontem, já depois do fecho desta edição, a quarta jornada que teve como grande motivo de interesse o embate entre os primeiros e segundos classificados da altura, Lázaro/Teixeira e Henrique/ Leandro. De referir ainda que o CAC prepara-se para realizar o 2º Open de
Sueca. Esta iniciativa tem inscrições abertas até ao dia 15 de Março, sendo que para participar é necessário despender quatro euros no caso dos sócios, e cinco euros para os não sócios. O sorteio e competição realizam-se no dia 26 de Março, numa iniciativa que conta com o apoio Maia Hoje.
Uma 1ª parte totalmente equilibrada em jogo jogado, oportunidades e golos. O Pedras Rubras marca aos 44’ e o Rio Tinto empata 1 minuto depois. Na 2ª parte, surge o desequilíbrio que começa com o envolvimento de dois jogadores numa disputa de bola; agridem-se mutuamente, todavia o árbitro só expulsou um deles (Pedras Rubras). Aos 20’ o Pedras Rubras passa para a frente do marcador. Num total de 5 amarelos e 3 vermelhos, o árbitro contribuiu para o desenrolar da partida. Manifestando dualidade de critérios, esta actuação levantou algumas dúvidas, terminando com 9 minutos de compensação. Dias dos Santos
AMM
30 desporto
Sexta-feira 13 de Fevereiro de 2004
maiahoje antónio manuel marques antonio@maiahoje.pt
GDCEBBPI leva a cabo Expedição a Marrocos
À descoberta de um mundo diferente
Na sequência do êxito da primeira iniciativa realizada no ano passado, o Grupo Desportivo e Cultural dos Empregados do Banco BPI organiza entre o dia 3 e 13 de Abril, a 2ª Expedição Todo Terreno a Marrocos. Separado da Europa por poucas dezenas de quilómetros, Marrocos representa um “admirável mundo novo” com uma cultura completamente diferente do que estamos habituados a ver, como nos contou o responsável da Organização, Manuel Monção e o Vice Presidente da Direcção Regional do Norte do GDCEBBPI, Virgílio Guimarães. As dunas do Erg Chebbi, os desertos do Sahara e do Atlas tal como Casablanca e Marrakesh, são apenas algumas das paragens desta expedição do GDCEBBPI a terras marroquinas. Com a saída marcada para o dia 2 de Abril à noite, esta aventura abrange tanto a parte desconhecida de Marrocos, mais afastada das rotas turísticas, como as cidades mais badaladas. Um pouco motivada pela primeira expedição, esta iniciativa apresenta no entanto, diferenças assinaláveis, conta Manuel Monção, «pretendemos levar algumas pessoas que foram o ano passado e para isso fizemos um itinerário completamente diferente. Vamos repetir dois dias, mas em dez penso que não é muito. Vamos também aumentar o número de pistas em relação ao ano passado, com algumas por onde passa o Dakar». Para os menos radicais, este responsável garante que tudo é feito em plena segurança, «nós estamos inscritos na Federação Portuguesa de Todo Terreno Turístico, o que quer dizer que os passeios que fazemos é com tudo legalizado, nomeadamente seguros, licenças e apoio de entidades oficiais». Segundo os dois responsáveis que o Maia Hoje ouviu, esta é uma experiência extremamente gratificante, pelo que o regresso está garantido, «trouxe muita coisa de lá. A ideia que as pessoas têm dos marroquinos é completamente falsa. Eles vivem praticamente do turismo e recebem muito bem as pessoas de fora. O país é lindíssimo, tem uma zona verde mais perto do mar e uma zona amarela mais para o interior. Não se vê miséria nem fome, mas também não se vêem luxos», refere Manuel Monção que sublinha «o aspecto humano, que é muito gratificante. Vamos no
Virgílio Guimarães falam de Marrocos e da expedição do ano passado. Mas para além desta primeira incursão fora do país, o GDCEBBPI também tem realizado passeios a nível nacional, «fizemos cinco passeios. Fizemos um primeiro passeio no Minho, depois fizemos em Arganil, na Serra da Cabreira, Serra da Freita e fizemos outro passeio em Trás-os-Montes. Este ano a Direcção de que eu fazia parte mudou, mas continuo a colaborar naquilo que quiserem, portanto estou um bocado à espera daquilo que eles pretendem fazer», explicou Manuel Monção. Quanto a uma próxima iniciativa, este responsável revelou que provavelmente será uma reunião Norte-Sul, «já me lançaram o isco para uma ideia
Virgílio Guimarães e Manuel Monção contaram como foi a primeira experiência em Marrocos deserto e as crianças “nascem debaixo das pedras”. Depois são todas diferentes. Temos imagens de crianças que nem parecem marroquinas». Aliás, a vertente humanitária ocupa lugar de destaque nesta expedição, «sabemos das necessidades que eles têm e tivemos o cuidado de procurar firmas que nos pudessem dar algumas coisas para levar. Infelizmente só uma firma respondeu ao apelo, a Fábrica de Lápis Viarco, que nos ofereceu caixas de lápis; depois conseguimos canetas e papel. Fomos deixando nas escolas e é gratificante ver a cara de um professor por exemplo, quando se entrega um monte de papel e ver a alegria de um homem que se calhar tem ali papel para o resto do ano. A Milaneza também nos deu umas caixas de bolachas que fomos deixando pelo caminho», conta Manuel Monção.
Ao contrário do que se poderia pensar, a expedição não está restrita aos sócios do Grupo Desportivo, «é curioso que a adesão é de 50% de sócios e 50% de não sócios. Nós abrimos todas as nossas actividades a não sócios». Mas como explica Manuel Monção, os preços variam obrigatoriamente entre sócios e não sócios. Para os primeiros o preço desta expedição fica nos 800 euros, sendo que os segundos despendem 850 euros, pagando 50% na inscrição e 50% até 25 de Março. Este custo diz respeito a um pacote (Ver Caixa) que incluí 10 noites em hotel de quatro estrelas em regime de meia pensão, além da travessia marítima, entre outros. Muito mais do que o Todo Terreno É bem visível o entusiasmo com que Manuel Monção e
que seria fazer um passeio no Centro do País que serviria para juntar a malta do Norte e do Sul para um convívio». Mas este Grupo Desportivo e Cultural dos Empregados do Banco BPI não fica pelo todo terreno. Resultante da fusão dos antigos grupos dos bancos Borges & Irmão, Fonsecas & Burnay e Fomento, em 1998, esta associação conta já com cerca de 9500 sócios e as suas actividades são bastante variadas, «existe uma componente desportiva com o andebol, basquetebol, voleibol e uma componente cultural e social que são por exemplo as viagens e algo que nos outros bancos não existia, que são os desportos motorizados como o karting e o todo terreno», finalizou Virgílio Guimarães.
Para os interessados, sócios ou não sócios, o pacote oferecido pelo GDCEBBPI incluí: • 10 noites em hotel de quatro estrelas em meia pensão • Jantar com espectáculo no Chez Ali, em Marrakesh; • Passeio de coche em Marrakesh; • Guia local em Marrakesh; • Guia marroquino durante a expedição; • Assistência aduaneira na entrada e saída de Marrocos; • Passagem de barco para pessoas e viatura. O suplemento de quarto individual é de 250 euros.
Percurso Dia 3: Porto - V. R. St.º António - Tarifa - Tanger - Meknès Dia 4: Meknès - Erfoud Dia 5: Erfoud - (dia nas dunas do Erg Chebbi) Dia 6: Erfoud - Zagora (deserto do Sul) Dia 7: Zagora (ida a Mhamid e Lago Seco Iriki) Dia 8: Zagora - Agdz - Quarzazate Dia 9: Quarzazate - Ait-Benhaddou - Telouèt - Marrakesh Dia 10: Marrakesh (dia para compras e visita à cidade) Dia 11: Marrakesh - Essaouira - El Jadida - Casablanca Dia 12: Casablanca - Rabat - Tanger Dia 13 Tanger - Tarifa- V. R. St.º António - Porto
I Expedição a Marrocos
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maiahoje
desporto 31
Sexta-feira 13 de Fevereiro de 2004
texto: antónio manuel marques foto: júlio sá ornelas
Maia Milaneza apresenta equipa para 2004
Volta a Portugal é a prioridade
A equipa de Ciclismo da Maia Milaneza apresentou o plantel oficial para a presente época. Saíram nomes importantes como Jeker ou Moller, registando a entrada de nomes sonantes como Vítor Gamito ou Bruno Castanheira. A cerimónia realizada no Salão Nobre da Câmara Municipal reuniu várias individualidades do universo ciclístico nacional, como Joaquim Gomes, Marco Chagas e o Presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, Manuel Amaro. A época 2004 marca uma altura de mudança para a Maia Milaneza. Em relação à temporada anterior saíram Fabian Jeker, vencedor da Volta a Portugal em 2001, Claus Moller, vencedor da mesma prova em 2002, para não falar no episódio José Azevedo, que esteve com um pé na equipa maiata, mas que depois foi libertado para a US Postal. Quanto aos reforços, são principalmente de índole nacional com o destaque para Vítor Gamito. A ele juntam-se Bruno Castanheira, Hugo Sabido e Bruno Pires, para além do russo Andrei Zintchenko. Quanto ao planeamento da temporada desportiva, o director desportivo da equipa da Maia Milaneza, Manuel Zeferino salienta algumas provas do calendário, «numa primeira fase destaco a Volta ao Algarve e a Valência. Numa segunda fase temos a Volta a Portugal que é para ganhar e a Volta a Espanha onde tentaremos fazer o melhor possível». Em relação à Volta a França, que chegou a ser ponderada, ficou de lado PUB
depois da saída de José Azevedo. O orçamento da Maia Milaneza para esta época é de cerca de um milhão e meio de euros, uma soma apreciável a nível nacional, mas pequena em comparação com as outras equipas do pelotão internacional. Um obstáculo que o Director Desportivo da Maia Milaneza espera ver ultrapassado, «não temos os meios económicos e financeiros de outros, mas sei que vamos ultrapassar essas barreiras. É isso que espero dos corredores do Maia Milaneza».
corredores que entram são também eles de grande qualidade. Em alguns casos, pode-se pensar em certezas ou confirmações de certezas. Falo concretamente do Bruno Castanheira que penso ser altura de se afirmar como grande corredor. Se o Rui Sousa não tiver problemas e conseguir recuperar das lesões e se o Vítor Gamito conseguir voltar ao seu melhor, penso que a equipa não fica mais fraca».
«é uma equipa diferente»
Entretanto, o Maia Milaneza já começou a época desportiva, mais precisamente no Grande Prémio CTT Correios de Portugal, que decorreu entre os dias 8 e 10, ligando Santiago do Cacém a Loulé. A vitória da prova acabou por ir para Cândido Barbosa da LA Pecol, que venceu igualmente duas das três etapas. Quanto ao Maia Milaneza conseguiu o segundo lugar na geral individual por Angel Edo, que parece continuar fadado às segundas posições
Marco Chagas foi uma das várias individualidades presentes nesta cerimónia. Este nome do ciclismo nacional, não considera que o Maia não ficou mais fraco com as saídas, mas sim diferente, «é uma equipa bastante diferente do que era no ano passado. A saída de alguns elementos fundamentais na equipa cria sempre algumas reservas em termos de resultados. Mas penso que os
«Resultados possíveis»
como na época passada onde conseguiu mais de uma dezena. São «os resultados possíveis. É uma prova com características muito próprias. Ganhou o corredor mais forte», afirmou ao Maia Hoje, Manuel Zeferino. Quem ficou de fora nesta prova foi o ciclista da Maia Milaneza, Rui
Sousa, que foi submetido a uma cirurgia ao joelho, há uma semana atrás, para corrigir um desvio da rótula. De acordo com Manuel Zeferino, «segundo indicações médicas correu tudo bem». Assim, o atleta irá ficar «um mês inactivo», não havendo previsões para quando possa voltar à competição.
maiahoje
A grande moda de 2004! Danças de Salão em crescendo!
Rivalizando com outras actividades desportivas aeróbias, a moda pegou e assiste-se a um “crescendo” de adeptos das chamadas “Danças de Salão”. A Junta de Vermoim, deu o “pontapé de saída” e no fim-desemana de 20 de Março, a Maia irá receber, com o apoio do MaiaHoje, mais algumas centenas de participantes para o “V Festivus Portucale”.
É normal que numa atitude revivalista, algumas gerações tentem entre amigos, muitas vezes até na pacatez do domicílio, reviverem emoções como a das danças. De facto, filmes como “Grease” (com Travolta e Olívia Newton-John) ou “Underground” (David Bowie) nos anos 80, ou outros até anteriores, transportam-nos para os “loucos” anos 50 e 60, onde a dança era “peça” fundamental do crescimento juvenil. Nomes como “Foxtrot”, “Jive”, “Valsa”, “Slowfox”, Quickstep”, “Tango”, “Rumba”, “Mambo”, “Salsa”, e muitos outros, começam a ser conhecidos de um público mais jovem que já procura estabelecimentos especializados para os “Cursos”, ou para uma “Matiné dançante”. Em Portugal, tem sido um pouco “a pulso” que a modalidade tem subido, com falta de apoios, mas já com um considerável número de adeptos. Na Maia, muito recentemente, a modalidade tem conhecido elevada divulgação, com uma experiência pioneira na Junta de Freguesia de Vermoim e em Águas Santas que está a ter bons resultados, além do esperado. Reguladora da Modalidade e com sede na região de Lisboa, é a APPDSI (Associação Portuguesa de Professores de Dança de Salão Internacional), que tenta “profissionalizar” e “credibilizar” a dança. Com delegações no Sul (Algarve) e Norte (Porto), a sua actividade é já elevada e luta pelo prestígio e qualidade como nos contou Luísa Freitas, representante da
Associação e organizadora das actividades no Norte. No próximo fim-de-semana, de 20 de Março, no Pavilhão Municipal da Maia, a APPDSI, através da delegação norte, vai organizar o quinto “Festivus Portucale”, o segundo na Maia e o quinto na Zona Norte. Como informação poder-se-á para já adiantar que os moldes irão ser diferentes do de 2003 que durou apenas um dia e que se estima em cerca de 400 os competidores nas terras do Lidador. Confirmada esta a presença de um Júri Internacional composto por dois Ingleses e um Alemão. A organização a cabo da APPDSI/Norte, terá pela frente uma tarefa árdua, mas «a que já estão habituados», disse Luísa Freitas, com uma estrutura bem montada que passa também pela logística de fornecer serviços de hotelaria para mais de 500 pessoas. Luísa Freitas disse ainda ao MaiaHoje que a «APPDSI/Norte pensa fazer anualmente um grande evento, fixo, desta dimensão, todos os anos num Concelho do Grande Porto (onde a Maia tem alguma vantagem dado oferecer excelentes condições para a exibição da modalidade), e outro que será itinerante, um pouco por todo o norte». O MaiaHoje patrocina e apoia a iniciativa que também conta com os patrocínios da Câmara Municipal da Maia, Hotel Ipanema Porto e Hotel Tuela Porto, entre outros. Artur Bacelar
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