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Ano IV • Nº 97 • Quinzenal • Sai às Sextas DE 9 JANEIRO A 22 DE JANEIRO DE 2004
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págS. 04 e 05 PUB
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Primeiro Ministro Durão Barroso visita a Maia. pág. 03
World Press Photo, a mais mediática exposição fotográfica do mundo, está de novo na Maia até 1 de Fevereiro. pág. 03 «Perigo nas estradas da Maia», Pontos negros das vias rodoviárias do Concelho. pág. 06 «pessoas que se servem da Cruz Vermelha e outras que a servem» ou o passado e o presente da CVP Maia, entrevista de Nogueira dos Santos pág. 10 PUB
02 página dois
ff editorial
artur bacelar director
Chegou 2004. Tenho a certeza que quase todos os nossos leitores tomaram decisões de ano novo. Alguns, pensam em este ano não levar para a praia aqueles quilinhos a mais; outros (quiçá preocupados com a carteira) prometeram deixar de fumar, e há até quem tenha feito contas à aquisição ou troca de casa e como o orçamento não estica, ficaram-se pela troca de carro (apesar de tudo, sempre fica mais barato). Mas enfim lá se vai perguntando: “essas entradas”? e lá obtemos a mesma resposta “boas .... iguais às do ano passado” (tudo isto porque ninguém pensava que com esta história do Euro 2004, os comerciantes não pensassem em enriquecer à custa do “parolo nacional”, inflaccionando os preços de uma forma que se me contassem no mês passado, desatava a rir...). E por falar em aumento de preços, o leitor ainda se lembra de quanto custava um “cimbalino” a 31 de Dezembro de 2002? Compare com o preço de agora! Quanto aumentou? Cerca do dobro? Alguém distraído até poderá pensar que o Sporting foi campeão! (se o leitor não sabe, há um café em Coimbra que “congela” os preços do café, enquanto o Sporting não ganhar o campeonato e assim, às vezes, tem que aumentar os tais cerca de 100%). O Pão! Bem essencial! Ainda há dias ouvi um senhor a dizer em bom “portuense” «binte paus um pom? Bao roubar a bossa prima!» e não sabia que ainda há quem leve mais caro. O que vale é que esses, ditos, “industriais de panificação” esquecem-se de que estamos numa economia de mercado e sendo assim quem vender qualidade a preços baixos: ganha! Já agora fique o leitor a saber que, onde compro o pão, o proprietário, pessoa que conheço bem, com boa formação, manteve a diferença e qualidade a que já nos habituou e não aumentou o preço. Uma outra novidade que este ano nos trouxe é que vamos ser mais produtivos em pelo menos nove dias, pois o ano é bissexto, tem mais um dia e há pelo menos oito feriados que calham ao fim-de-semana (“cunha” certa da Dra. Ferreira Leite aos deuses). E a terminar (permitam-me a redundância), vou começar o ano com uma pequena crítica. Em vésperas do final do ano, uma colega jornalista, em pouco tempo ficou sem dois cães de estimação. Primeiramente colocou-se-lhe um problema, como transportar os animais (dado que um deles pesava quase 50 quilos) e segundo, onde depositar o corpo dos falecidos, tendo sido informada por diversos funcionários camarários que esse tipo de serviços (apesar de importante para a saúde pública), não existem. A acrescer a esta situação, dolorosa, pelo menos para a colega (que, como muitos cidadãos gosta de animais), consegui no dia 22 de Dezembro, segunda-feira, convencê-la de que poderia neste Natal dar uma boa prenda e um lar a um dos muitos (julgo eu) animais, que estão no canil municipal para abate e levar pelo menos um para casa em substituição dos falecidos. O que se sucedeu é também inacreditável, pois no dia 23, Terça-feira, nas quatro visitas que tentou fazer, de manhã, entre as 9,30 e as 12,30 e de tarde entre as 14,30 e as 16,30 horas, apesar de ter encontrado um funcionário no local, não havia ninguém responsável, com uma chave que desse acesso ao canil. Bom, haja vontade de resolver este e outros problemas e já agora, se me permitem, em relação aos senhores “policias de cães” (há quem lhes chame “rede”, mas eu julgo serem “polícias” pois uma vez, apesar de fardados, sem se identificarem exigiram a apresentação da identificação do meu cão), que o Ano Novo lhes traga muita educação para com o trato com o cidadão comum e já agora (se não for pedir muito), alguma humanidade para com os animais. Haja (Boa)vontade e Bom ano!
Sexta-feira 9 de Janeiro de 2004
fernanda botelho duarte fernanda@maiahoje.pt
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ff objectiva
ff painel maiahoje.pt À hora do fecho da edição e à pergunta «Está recenseado na Maia?», o Painel MaiaHoje.pt, composto pelos visitantes do “site” www.maiahoje.pt, respondeu da seguinte forma:
Sim ............................................................................72%
Não ............................................................................28% Total de votos: 142 Lembramos que o resultado do Painel “MaiaHoje.pt”, não pretende ser de alguma forma uma sondagem ou consulta de opinião. Para a próxima quinzena a questão que iremos colocar no painel MaiaHoje.pt é a seguinte: «concorda com liberalização dos preços da gasolina?». Lembramos que esta votação vai estar on-line a partir de hoje e até ao dia 21 de Janeiro, sendo os resultados publicados na edição número 98 de 23 de Janeiro.
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Sexta-feira 9 de Janeiro de 2004
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em visita à Área Metropolitana do Porto
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Durão Barroso na Maia!
É já neste Domingo que o primeiro-ministro se desloca à Maia a fim de inaugurar o Empreendimento de Habitação Social de Souto de Cima, na freguesia de Santa Maria de Avioso. Ao que o “Maia Hoje” apurou, a presença de Durão Barroso no Norte do país fica a dever-se a um périplo pelo distrito sugerido pelo Governador Civil do Porto. O chefe do executivo irá efectuar amanhã, Domingo e Segundafeira, um périplo pelo distrito do
Sede: Rua dos Altos, Edifício Arcada, loja 12 4470 - 235 Maia DEPÓSITO LEGAL 147209/00 DGCS NOº 123524 TIRAGEM 3.000 EXEMPLARES
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aquando do fecho desta edição, é já certa a presença de Durão Barroso nas Terras do Lidador. Assim, Domingo, o chefe do executivo será recebido às 15.30, no salão nobre da Câmara Municipal da Maia, seguindo-se a inauguração do Empreendimento de Habitação Social de Souto de Cima, localidade pertencente à freguesia de Santa Maria de Avioso. José Manuel Durão Barroso deverá terminar a “ronda” na Alfândega do Porto, local onde se irá realizar um seminário dedicado
sofia vales pinto sofia@maiahoje.pt
à rede de alta velocidade (TGV). O evento contará ainda com a presença do secretário de Estado dos Transportes, Francisco Seabra Ferreira.
fernanda botelho duarte fernanda@maiahoje.pt
World Press Photo continua “tradição” na Maia Após o sucesso do anos anteriores, a exposição WPP (World Press Photo) será novamente apresentada na Maia. A abertura é no Domingo, 11 de Janeiro e vai estar patente no Fórum da Maia até dia 1 de Fevereiro. Pelo terceiro ano consecutivo a exposição “World Press Photo” vai estar patente no Fórum da Maia. Cronologicamente, em Março de 2002 foi apresentada a WPP2001, a primeira da Maia e no Norte do Pais. Seguiu-se a edição de 2002, apresentada o ano passado. Face à elevada aceitação e sucesso junto do público e dos media, a Câmara Municipal da Maia resolveu apostar novamente nesta fantástica exposição de Fotografia. Promover a liberdade de imprensa e o fotojornalismo A Fundação World Press Photo, sem fins lucrativos, nasceu na Holanda em 1955, com o principal objectivo de promover a liberdade de imprensa em todo o mundo e apoiar o fotojornalismo no desvendar e comunicar dos factos sem sujeição a qualquer tipo de censura. PUB
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Porto. Ao que tudo indica, a visita ao Norte do país abrange algumas inaugurações em concelhos da Área Metropolitana do Porto, nomeadamente na Maia, em Vila Nova de Gaia, no Porto e, muito provavelmente, em Gondomar e tem como objectivo dar a conhecer ao também vice-presidente do PSD algumas das obras mais importantes levadas a cabo nos citados concelhos. Apesar do programa do périplo estar ainda a ser ultimado quer pelo Governo Civil do Porto quer pelo gabinete do primeiro-ministro,
até 1 de Fevereiro
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A Fundação W.P.P. desenvolve várias actividades, sendo a mais divulgada a conhecida o Concurso Anual de Fotografia. Já na sua 46ª edição, o concurso contou em 2003 com a participação de 3.913 fotógrafos profissionais de 118 países, tendo batido o recorde de um total de 53.597 fotografias a concurso. A percentagem de fotografias enviadas para o concurso em formato digital tem vindo a aumentar (em 2001 foi de 27,5%, em 2002 55,7% e em 2003 foi de 69%). A selecção das fotografias vencedoras teve lugar em Amesterdão de 2 a 13 de Fevereiro de 2003. Foram contemplados 55 fotógrafos de 21 Países, com prémios que se distribuíram por nove categorias, onde foram focados temas de interesse mundial como; Guerras, Fome, Desastres Ecológicos, Conflitos Étnicos e Religiosos, Repressão e Opressão, Miséria Física e Psicológica. Exposição Itinerante e Publicação Anual Resultado do Concurso Anual de Fotografia é, por um
Na categoria Preto e Branco o primeiro prémio foi atribuído a Eric Grigorian, fotógrafo Armeno-americano, da Polaris Images. Na imagem, um jovem rapaz agarrado à roupa do seu falecido pai, chora junto à vala aberta onde vai ser depositado o corpo. A fotografia foi tirada a 23 de Junho de 2002, a seguir ao terramoto de magnitude 6.0, ocorrido na província de Qazvin no Irão. lado a exposição itinerante dos trabalhos premiados apresentada em 70 locais de 37 países de todo o mundo, e também o lançamento de um livro publicado em seis línguas. Este ano a exposição World Press Photo volta à
Maia pelo terceiro ano consecutivo. A abertura será no dia 11 de Janeiro, no Fórum da Maia, e em simultâneo serão exibidos os trabalhos premiados com o 3º Prémio de Fotojornalismo atribuído pela revista Visão em 2003.
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Sexta-feira 9 de Janeiro de 2004
maiahoje texto: antónio manuel marques fotos: júlio sá ornelas
início de 2004 marcado pelo aumento de preços
O consumidor é quem sofre!
Começa um novo ano e logo crescem os preços. Uma sequência a que os portugueses já se habituaram e que nesta altura de crise assume ainda maior importância. Na ordem do dia encontram-se principalmente dois produtos: a gasolina e o pão. Na primeira, a liberalização dos preços teve um resultado contrário às previsões e logo no primeiro dia houve marcas a aumentar os preços dos combustíveis. No segundo, o aumento anunciado de 35% causou polémica, vindo a ser desmentido posteriormente, sendo certo que o pão sofre um acréscimo no custo. O Maia Hoje saiu à rua e falou com comerciantes e consumidores para ouvir pelo menos uma opinião unânime, “o consumidor é o principal prejudicado”.
A liberalização de preços é tida usualmente como um instrumento benéfico para o consumidor, utilizando a livre concorrência para atingir a baixa de preços. Este pode ser um dos resultados, pelo menos é o desejável. O outro é o que se verificou na liberalização dos preços dos combustíveis, com aumentos por parte de algumas marcas no primeiro dia de efectivação, como afirmou ao
Maia Hoje, Paulo Vilarinho, advogado especialista em consumo, «a liberalização era dita como benéfica, mas veio-se a provar que não. Com a liberalização há um disparo de preços, porque as companhias vão atrás das subidas e não das descidas». Aliás, este antigo dirigente da DECO, defende mesmo que a medida não foi tomada de forma correcta, «não parece que o processo foi
conduzido da melhor forma. O que se passa é que o Governo impõe determinados limites mas não fica com o ónus de fixar os preços». Recorde-se que antigamente era uma portaria governamental que mensalmente estabelecia um tecto para a fixação dos preços. Agora existe um valor mínimo e máximo estabelecido, e que tem como referência a obrigatória informação
permanente à Direcção Geral da Energia. Com este decreto que coloca os preços dos combustíveis nas mãos das petrolíferas, bastaram apenas algumas horas para se registar a primeira subida protagonizada pela BP. Assim, esta companhia subiu em um cêntimo as gasolinas sem chumbo, passando a 95 de 0,95 para 0,96 euros e a 98 de 1,015 para 1,025 euros por litro. A Repsol foi outra
das companhias que adoptou esta subida de preços, exactamente na mesma proporção. A Shell seguiu o exemplo, pelo menos em alguns postos, já que o aumento não foi verificado em alguns locais, nomeadamente, da Maia. As restantes companhias, mais especificamente a Esso, Cepsa, Total e inclusive a Galp, que possui a fatia maioritária do mercado (cerca de 40%), não
para 1,95 euros. Já os táxis aumentam em média 5% nas bandeiradas diárias e 6,5% nas nocturnas, apesar de este valor ainda não ser definitivo. A justiça também está mais cara em Portugal com as taxas judiciais a subirem em média 2,6%. O sector automóvel não fica de fora desta tendência, com o seguro que
deverá aumentar entre 5% e 7%, e com a subida anunciada de 2% no imposto automóvel. Mas os aumentos não ficam por aí. Nos meses mais próximos esperam-se mais subidas nos preços dos combustíveis, com a entrada em vigor da ecotaxa, e nos preços dos transportes públicos. Nem a subida dos salários em 2,5%
parece ser suficiente para fazer face ao valor dos aumentos apontados. Mas nem tudo é mau. Pela positiva surgem as telecomunicações, com a PT a anunciar descidas da rede fixa para a rede móvel (TMN e Vodafone), na ordem dos 21% no primeiro minuto e 7,1% nos restantes.
o sobe e desce Este início de ano é marcado pelas oscilações, principalmente ascendentes, dos preços, e não só do pão e combustíveis. Também a subir está a electricidade (2,1%) pelo menos no Continente, já que nas regiões autónomas vai haver um decréscimo de 1,3% nos Açores e 4,6% na Madeira. As rendas também são inflacionadas
em 3,7%, com a excepção das anteriores a 1970, que sobem 5,5%. As portagens acompanham a tendência e sofrem aumento que chega aos 2,8%, sendo que nas pontes sobre o Tejo o valor médio sobe para 3,8%. Assim, na Ponte 25 de Abril, um veículo classe 1 paga agora 1,10 euros, enquanto na Vasco da Gama o valor sobe
maiahoje
Sexta-feira 9 de Janeiro de 2004
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adoptaram alterações aos preços vigentes no final do ano passado. Quanto a descidas, tornam-se difíceis devido à grande percentagem do preço da gasolina que reverte para os cofres do Estado através dos impostos e à pequena margem de lucro dos revendedores. Preços deverão manterse a breve prazo Esta medida entrada em vigor no primeiro dia de 2004, não reúne grande número de adeptos, inclusivamente alguns revendedores dos ditos combustíveis. O Maia Hoje visitou instalações das principais companhias situadas no Concelho para perceber que pelo menos até à entrada em vigor da ecotaxa (imposto ambiental que deverá entrar em funcionamento em Fevereiro ou Março, agravando o preço da gasolina no mínimo em meio cêntimo e do gasóleo em 0,025 euros), os valores actuais deverão manterse. Pelo menos, é esta a convicção de grande parte dos gerentes de postos de diferentes marcas com quem contactámos, incluindo Manuel Morais, da Galp, «os preços mantiveram-se e a curto prazo não haverá alterações». É esta também a ideia defendida por Raquel Domingos, da Shell, «tende a aumentar os preços, mas a breve prazo não vai aumentar», tal como por António Hora, proprietário de um posto Repsol na EN 14, que critica duramente esta liberalização, «os preços vão-se manter. Acho mal esta liberalização. As companhias vão fazer “gato sapato” dos preços. Fazem o que querem». A Repsol foi uma das companhias que aumentaram o valor dos combustíveis, mas apesar disso a afluência tem sido normal, «não, as pessoas não ligam a essa diferença». Tal situação também foi confirmada junto de um posto da BP. Aliás, o inconformismo dos consumidores à volta desta subida de preços não parece ser muito grande, «algumas pessoas perguntam se subiu o preço. O cliente normal não liga, a não ser que haja grande disparidade dos preços», afirma Manuel Morais. «Somos um bocado comodistas» Apesar do aumento dos preços, os consumidores não parecem incomodados ao ponto de mudar de posto de abastecimento, como é o caso de Joaquim Nogueira, cliente habitual do posto BP junto ao
Estádio Municipal, «somos um bocado comodistas. Não estou a pensar mudar. Já abasteço aqui há vários anos e já há uma empatia com os funcionários». Ainda assim, esta alteração pode pesar no orçamento familiar, «num só abastecimento não faz grande diferença. No total, ao fim do mês, nota-se alguma coisa». Joaquim Pereira também não pensa trocar de local de abastecimento, «é mais perto de casa e não compensa ir a outras bombas», aproveitando para frisar que com a liberalização dos preços «quem está a beneficiar são as empresas». Já Luís Araújo frisa que as entidades governamentais «devem fazer uma fiscalização apertada» a esta situação, desabafando que mais tarde ou mais cedo «os preços vão acabar por subir», uma ideia em que a maioria dos inquiridos acredita piamente. 35%. Sim ou não? Depois da polémica gerada à volta deste valor, afinal parece que a resposta é mesmo não. O aumento do pão emergiu para a
ribalta graças ao valor inicialmente veiculado e que pôs de sobressalto várias famílias, especialmente as mais carenciadas, onde este bem essencial tem mais importância à mesa. O valor final ainda não está decidido sendo que depende segundo José Luís Gomes, da Padaria “Princesa da Maia” «do que aumentam os componentes do pão e do que diz a Associação de Panificação». Esta por sua vez ainda não divulgou uma posição quanto ao valor certo, estando a ser equacionada uma Assembleia Geral para discutir a questão. Enquanto espera, este responsável ainda não alterou o preço do pão no seu estabelecimento, salientando que é certo que vai subir, «o que é um facto é que o pão tem que ser aumentado porque a margem de lucro diminuí todos os meses. Não podemos ser nós comerciantes a pagar o facto de não termos trigo suficiente em Portugal». Por seu lado, Carlos Martins, da Padaria Vermoínho, já efectuou um ajuste do preço do pão normal em mais um cêntimo, justificando que não foi só a farinha que aumentou de custo,
«aumentou o fermento, a manteiga, os ovos, a farinha... quase todos os componentes. Não aumento o pão há sete anos e estou cá na Maia há nove anos». Apesar de ainda não haver uma decisão definitiva, Carlos Martins não acredita que o valor de 35% vá avante, «não há 35%. Não faz sentido, nem sei como surgiu». Igual opinião tem José Luís Gomes «se a farinha vier para o mercado com um aumento de 35% não podemos fugir a isso. Mas não acredito que se aumente nesse valor, porque seria incomportável para as pessoas. O Estado teria que intervir e até subsidiar». Quanto ao valor de 35%, surge como explica Paulo Vilarinho, «houve um aumento do trigo em 1 de Dezembro de 2003 na ordem de 15% e na exportação de 20%, um numero a ter em conta já que Portugal está dependente do exterior em 99% do trigo. Em Dezembro não fizeram a actualização do preço e aproveitam Janeiro para fazer esse aumento». Este valor levou o Governo a instaurar uma investigação
através da Autoridade da Concorrência, no sentido de apurar se houve ou não uma concordata entre os fabricantes para chegarem a este numero. Os resultados do inquérito revelados ontem, atiram para longe essa hipótese, já que não há concentração de empresas no sector nem a respectiva Associação lançou um valor fixo para o aumento. Ainda assim, um estudo da DECO realizado por todo o país determina que o pão aumentou entre um e dez cêntimos, variando de região para região e mesmo de padaria para padaria. «É mau, mas tem que se comer» é a afirmação “fugidia” de uma cliente apressada e que mostra a incapacidade sentida pelos portugueses para fazer frente a estes aumentos, porque no final de contas, quem sai prejudicado é o consumidor, concorda Paulo Vilarinho «aparentemente sim. Numa altura que os orçamentos estão apertados, há uma fuga para a frente em busca de onde há dinheiro. Parece que vamos ter de voltar aos preços administrativos pós 25 de Abril».
A Junta de Freguesia de Gondim, deseja a todos os maiatos, um Óptimo 2004.
! m i d n o G m e r e v i v é bom
06 grande maia
Sexta-feira 9 de Janeiro de 2004
maiahoje texto: Sofia vales pinto fotos: júlio sá ornelas
ACA-M revela “pontos negros” nas vias rodoviárias
Perigo nas estradas da Maia
No ano passado, a Associação dos Cidadãos Auto-Mobilizados avançou com a campanha “Vamos Acabar com os Pontos Negros nas Estradas Portuguesas”. Tratou-se de um inquérito efectuado a nível nacional, mas não só, que trouxe ao de cima o que de pior existe nas nossas estradas. A Maia não é excepção apresentando vários “pontos negros”.
A falta de “rails” de protecção
onde estão os passeios, ou espaço para peões?
Foi com o apoio de diversas entidades que decorreu entre Março e Novembro de 2003 a campanha “Vamos Acabar com os Pontos Negros nas Estradas Portuguesas”. Assim, a Associação dos Cidadãos AutoMobilizados (ACA-M) procedeu a um inquérito, realizado através da distribuição de cupões de remessa livre ou via internet que foram entregues às autoridades responsáveis, com o objectivo de levar os utentes das vias rodoviárias a participar activamente na denúncia e resolução de “pontos negros”, pressionar a administração pública a tomar medidas de solvência dos problemas existentes e alertar os cidadãos para os perigos da condução. No total, foram enviados 1374 cupões tendo sido identificados 1400 “pontos negros” referentes a estradas nacionais, municipais, regionais, Itinerários Principais, Itinerários Complementares e Auto-Estradas. Números que revelam «o empenho dos cidadãos» no combate aos «campos de batalha da guerra civil nas estradas» e que dão a conhecer quais as zonas mais afectadas. Como tal, e segundo dados da ACA-M, dos 10 distritos onde se registaram mais queixas, Lisboa atinge o topo com 598 denúncias, seguindo-se o Porto com 191. No que concerne aos 10 concelhos com mais queixas, também as maiores cidades do país ocupam os lugares cimeiros. EN10, Eixo Norte-Sul, IC1, A1, EN1, 2ª Circular, CRIL, EN109, A5 e IC19 são, então, as 10 estradas que geram mais descontentamento. «Campos de batalha» nas estradas maiatas
sinalização horizontal ? nem vê-la! quanto mais passeios!
Num relatório de âmbito nacional efectuado pela Associação dos Cidadãos AutoMobilizados, que identificou mais de um milhar de “pontos negros”, está patente um vasto rol de «campos de batalha da guerra civil nas estradas». Tendo em conta as informações disponibilizadas pela ACA-M, o “Maia Hoje” dá a conhecer os principais problemas do município e a respectiva localização.
rail que proteja os despistes laterais, situação que já provocou a queda de duas viaturas. Na mesma zona, é também destacada a inexistência de passeios que sirvam a comunidade escolar. Tendo em conta tal situação, o Departamento de Trânsito da Câmara Municipal da Maia encontra-se já “no terreno” no intuito de resolver os citados problemas. A3 e A4 A auto-estrada 3 é um dos «pontos negros» que assume um especial e dramático relevo. Assim, deu entrada na ACA-M um elevado número de queixas respeitantes à A3. Depois de passadas as portagens da Maia, no sentido Braga-Porto, e para quem pretende ingressar na A4 em direcção a Vila Real deparase com uma curva fechada seguida de contra curva que desemboca numa faixa esquerda. Trata-se de uma situação que dá azo a que os condutores violem o código da estrada já que têm que parar e esperar que lhes cedam a passagem para a faixa da esquerda. Este acesso à A4 é dificultado pela existência de uma reduzida faixa de aceleração, com cerca de 50 metros. Como tal, os automobilistas têm que entrar pela faixa esquerda numa autoestrada onde circulam veículos a mais de 120km/hora. Este local fica a cerca de 300 metros do túnel de Águas Santas, antes da portagem da A4 e no sentido Porto-Amarante. Segundo o mesmo relatório, a freguesia de Águas Santas deverá ser ainda o único local do país ou mesmo da Europa em que a entrada para uma autoestrada se faz pelo lado esquerdo, designadamente na ligação da A3 à A4. No sentido Sul-Norte, rumo a Braga, e antes do cruzamento da A3 com a A4 estão demarcadas cinco faixas de rodagem que, depois da junção da A4 para Braga, passam gradualmente para duas. As duas faixas são cenário de diversos acidentes pois o trânsito vindo da A3 e da A4 é aí afunilado. IC24
complementar em Nogueira, foram indicados à ACA-M por bastantes utentes. A inexistência de uma via de aceleração na saída da A3 para o IC24 para quem se desloca em direcção a Matosinhos e uma depressão debaixo da ponte que dá acesso ao aeroporto são igualmente razões de insatisfação. Ainda no itinerário complementar e após a saída da A3, no sentido Porto-Braga e em direcção ao aeroporto, a faixa de aceleração é praticamente nula o que torna a referida saída bastante perigosa. Já em Moreira, nos sentidos Maia-Matosinhos existe uma lomba que essencialmente à noite, e tendo em conta a opinião dos queixosos, poderá provocar o capotamento de veículos. O aluimento de piso localiza-se na primeira curva à direita depois da Lipor, no sentido MaiaMatosinhos, e na primeira curva à esquerda para quem vem no sentido inverso. De referir ainda a falta de sinalização vertical relativa à lomba. EN12 A freguesia de Pedrouços é também referida pela ACA-M. A travessia da estrada da Circunvalação, junto ao lar da Liga Portuguesa Contra o Cancro, é cenário de muitos embates. A velocidade excessiva dos automobilistas impede a travessia segura de dezenas de peões. Segundo o Instituto de Estradas de Portugal, encontrase já em elaboração um projecto de semaforização de uma travessia pedonal com controlo de velocidade. A execução está, então, prevista para o quarto trimestre do corrente ano. EN 14 No acesso à EN14, ao km cinco na Maia e com sinal de aproximação de estrada com prioridade, não existe nenhuma via de aceleração sendo ainda manifesta a fraca visibilidade causada por uma curva. Também aqui a velocidade dos automobilistas assume uma faceta bastante preocupante. Rua D. Afonso Henriques
Gondim
entrada da nacional 14, nem civismo, nem faixa de aceleração
A Via Diagonal, inaugurada há pouco mais de um ano, é já motivo de fortes desagrados por parte da população. No sentido Gondim-Castelo, e segundo dados da ACA-M, a estrada tem um quebra para os lados da Bouga e não apresenta nenhum
Nogueira também surge nos «campos de batalha da guerra civil nas estradas» maiatas. O mau estado do piso, os desníveis de pavimentação e os lençóis de água em toda a extensão do IC24, nomeadamente no nó de Moreira para a EN13 e nas entradas/saídas do itinerário
O estudo da ACA-M refere mais uma vez a freguesia de Águas Santas. A Rua D. Afonso Henriques que atravessa os municípios do Porto, Maia e Gondomar apresenta um pavimento assaz degradado, registando-se um elevado número de acidentes.
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Sexta-feira 9 de Janeiro de 2004
grande maia 07
Assembleia Municipal reuniu em dois dias
Ano Novo, Orçamento ...
andreia nascimento andreia@maiahoje.pt
Está previsto para 2004 um orçamento de 99 milhões de euros. Aprovado pela Assembleia Municipal, tal orçamento é o reflexo da actual crise conjuntural que o país atravessa. Trata-se de um plano que está previsto não apenas para um mas, antes, para quatro anos.
A Assembleia Municipal reuniu-se, no dia 18 de Dezembro, para aprovação do orçamento e plano para 2004. Feitas as contas Bragança Fernandes, Presidente da Câmara Municipal da Maia (CMM), viu o seu plano de contenção aprovado pelo PSD/PP, enquanto a bancada do PS e PCP se absteve, a par do voto contra de um deputado socialista, Joaquim Armindo Almeida. Durante a discussão e aprovação das Grandes Opções do Plano e Orçamento, a oposição não se deixou convencer com a intervenção da coligação PSD-CDS/PP. Por seu lado, Joaquim Armindo Almeida, deputado da bancada socialista, realçou a contradição entre este orçamento apelidado de “contenção” pelos socialdemocratas e o aumento das despesas correntes. O mesmo explicou que as despesas aumentaram, em dois anos, cerca de 70 por cento. Joaquim Armindo criticou ainda os cortes que se fizeram sentir, nomeadamente na educação, segurança social e cultura. O PSD argumentou que não entendia a posição do socialista, se o PS sempre se regeu pela contenção. Júlio Gomes, do lado da CDU, substituindo Basto Cunha, que pediu a suspensão de mandato, manteve uma posição neutra abstendo-se da discussão instalada. O plenário aprovou unanimemente o plano plurianual de investimentos para o quadriénio 2004/2007, apoiando também os regulamentos de PUB
taxas e encargos nas operações urbanísticas, urbanização e edificação. O orçamento dos Serviços Municipalizados de Electricidade, Águas e Saneamento bem como a tributação do património sobre imóveis e taxas para 2004 para além da notificação da recusa do visto do Tribunal de Contas sobre a empreitada de adaptação do Quinta da Gruta, foram também aprovados por unanimidade. Continuação da discussão para aprovação dos restantes trabalhos No dia 7 de Janeiro decorreu a segunda parte da mesma reunião, visto esta ter sido suspensa devido à extensa ordem de pontos a serem discutidos. Deputados reuniramse, mais uma vez, para discutirem a ordem dos trabalhos. No que toca ao “Regulamento Municipal de urbanização e edificação do Concelho da Maia”, este foi aprovado com um voto de abstenção pelo deputado da CDU, Júlio Gomes. Quanto à “Alteração ao capital social da AirMaia empresa municipal de gestão do Aeródromo de Vilar de Luz”, foi aprovada por unanimidade. Contudo o deputado da CDU não deixou passar em branco o facto de que o empreendimento continua a ser um problema sério para os maiatos mas, que segundo o mesmo «a CDU pensa que nem tudo está perdido» afirmou. Júlio Gomes não deixou descorar que o ideal
seria mesmo «conseguir-se um parceiro estratégico», assim como «promover a alienação honrosa deste património». Para o deputado «o aeródromo de Vilar de Luz não está bem», alertando para uma solução urgente. Por seu lado, Domingos da Silva Tiago, vereador do Pelouro do Ambiente e Qualidade de Vida da CMM, garantiu que «a CMM está a analisar várias hipóteses de rentabilizar aquele património», bem como «equacionar a hipótese de fazer parcerias, privadas, estratégicas», frisou. A “Alteração do capital social da Gespormaia - gestão de espaços desportivos da Maia”, foi aprovado por maioria a par de um voto contra, mais uma vez, por Júlio Gomes.
Para a “Alteração à postura de trânsito da Rua do Bacelo, na Freguesia de Milheirós”, o escrutínio não fez grandes ondas, sendo este trabalho aprovado por unanimidade. Prestes a encerrar, ainda houve tempo para a troca de palavras entre Joaquim Armando, deputado do PS, e Domingos da Silva Tiago, face à “Criação do Conselho Municipal de Educação da Maia”. O deputado da bancada rosa, acusou a Academia das Artes, do Pelouro da Cultura, de «não seguir o exemplo» delegando que se sentia «pasmado com este exercício cultural». O socialista chegou mesmo a comparar a prestação dos actuais responsáveis aos anteriores ministros da Cultura.
No seu discurso, António Armando, membro do partido rosa, lançou algumas questões sobre a “MaiAmbiente” «empresa metropolitana de estacionamento da Maia», nomeadamente «quantos funcionários da CMM estão ao serviço dessa empresa?», afirmando de que desconhecia os serviços prestados pela mesma. Domingos da Silva Tiago, numa atitude de resposta informou do protocolo entre a “MaiAmbiente” e a CMM, que «definia um conjunto de datas para que os serviços da CMM passassem para a “MaiAmbiente”». Ficou a promessa de que se irá avançar com esta empresa municipal ainda no início deste ano.
08 grande maia
Sexta-feira 9 de Janeiro de 2004
reunião pública de câmara, revela para um futuro próximo:
maiahoje texto: antónio manuel marques foto: fernanda botelho duarte
Gabinete de Qualidade e Auditoria
A última Reunião Pública de Câmara do ano realizou-se de forma bastante pacífica. Presidida por Graça Barros, Vereadora da Educação, depois por Silva Tiago, Vice Presidente da autarquia e finalmente por Bragança Fernandes, Presidente da Câmara, que chegou atrasado devido a uma reunião com a Metro do Porto, este encontro serviu para aprovar principalmente questões de agenda e de secretaria. No entanto, destacam-se alguns pontos como a informação do custo final do PER da Rua Alves Redol em Pedrouços, a criação de um Gabinete de Qualidade e Auditoria Interna e a criação da recente revista trimestral da TECMAIA, que causou alguma discussão à volta da sua utilidade. Vários foram os assuntos discutidos nesta reunião, aliás como é habitual neste tipo de assembleias do executivo. Para além do pagamento de alguns débitos à Lipor, foram ainda aprovados os normais subsídios para os refeitórios das Escolas EB1 e do Ensino Pré-Escolar com ATL do Concelho, referentes ao mês Outubro. Foram igualmente admitidos os autos de recepção definitiva de obras como o Complexo de Ténis de Vermoim, do Complexo Desportivo de Pedrouços e do Loteamento Social de Porto Bom, em Gondim. Estes autos significam na prática, que estas obras ultrapassaram uma espécie de período de garantia contratualizado com as construtoras para defeitos de construção, passando agora para a inteira responsabilidade da Câmara Municipal. Uma das questões que marcou esta reunião foi a informação do custo final do PER da Rua Alves Redol em Pedrouços. Miguel Ângelo Rodrigues, Vereador Socialista, mostrou-se desagrado com os 2 230 000 euros por que ficou este empreendimento, sendo que cerca de metade da verba foi gasta com «arrumos, garagens, arranjos exteriores», afirmou,
sendo que o custo individual das 44 habitações se saldou em praticamente 100 000 euros. Um preço «elevado para uma habitação social», nas palavras do autarca. Novo Gabinete na Câmara Municipal Outra resolução de importância a sair desta reunião é a constituição de um Gabinete de Qualidade e Auditoria Interna, uma proposta do Vereador da Modernização Administrativa, Costa Lima. Este Gabinete será formado por três pessoas, uma ligada à área de Gestão e Contabilidade, outra à área de Direito e por fim uma terceira ligada ao sector Administrativo. A discussão dos nomes será levada a cabo numa próxima reunião, onde se tomará a decisão final sobre a formação deste órgão. Porventura a questão que mais celeuma causou foi a discussão sobre a utilidade da recém criada revista trimestral da TECMAIA. Esta publicação questionada por Miguel Ângelo Rodrigues foi justificada por Mário Nuno Neves, Vereador da Cultura e Administrador do Parque Tecnológico como «uma forma de
divulgação, representando material de investimento da TECMAIA». O Vereador Socialista indagou ainda se esta revista não teria intenções políticas, afirmando que «a prioridade da TECMAIA deveria ser pagar as instalações e não gastar dinheiro em revistas». Por seu lado, Mário Nuno Neves referiu que «a TECMAIA não deve nada a ninguém a não ser à banca. A revista é paga por empresas que estão no parque. Não as estou a ver a financiar um caderno político. Devemos informar primeiro que tudo os munícipes maiatos». Afirmações catalogadas de «pura demagogia» por Miguel Ângelo Rodrigues. A SISA ainda em debate Segundo sugestão da Associação Nacional de Municípios, os novos impostos sobre os imóveis voltam a estar em cima da mesa. Miguel Ângelo Rodrigues propôs um debate alargado sobre esta temática, com a vinda até de especialistas exteriores à Câmara. Uma ideia estendida por Costa Lima que sugeriu mesmo uma reunião extraordinária para debater o assunto. Nesta ocasião foi ainda dada
a informação sobre alguns terrenos a alienar pela Câmara Municipal para a Metro do Porto. Estes terrenos destinam-se à construção do Metro e foram negociados a 30 euros por metro quadrado, um custo apelidado de «muito barato» por Rogério Rocha, Vereador Socialista. Quanto ao valor total, os terrenos foram vendidos por 2451 e 3597 euros cada. Outra decisão saída deste debate foi a cedência de um espaço no recém criado Telecentro da Maia ao Instituto de Formação
Jorge Sampaio indultou a única enfermeira condenada por aborto
Profissional, com vista à instalação de um ponto de teleformação destinado às pessoas com um telemprego. Novos parquímetros foram igualmente aprovados, num custo de 3000 euros. A discussão englobou ainda um subsídio de 10 000 euros para a Junta de Freguesia da Maia, destinado ao Zoológico. Uma medida aprovada com a abstenção de Mário Nuno Neves. Em pleno Natal, a troca de prendas foi a forma encontrada para encerrar a última Reunião de Câmara do ano.
sofia vales pinto sofia@maiahoje.pt
Maria do Céu Ribeiro com pena reduzida
A enfermeira maiata que foi condenada a sete anos e meio de prisão por prática de abortos, entre outros crimes, viu a sua pena atenuada para metade. Tratou-se de um dos 38 indultos concedidos pelo Presidente da República, por ocasião da quadra natalícia. Maria do Céu Ribeiro, uma enfermeira da Maia condenada a sete anos e meio de prisão por prática de abortos na sua residência, falsificação de documentos e desvio de medicamentos no hospital onde laborava foi uma das 38 pessoas indultadas, no PUB
ano transacto, por Jorge Sampaio. O perdão concedido pelo Presidente da República resultou na redução para metade da pena da cidadã maiata, que deverá abandonar o Estabelecimento Prisional de Felgueiras já no próximo mês. Recorde-se
que Maria do Céu Ribeiro, detida preventivamente em Fevereiro de 2000, fazia parte de um grupo de 42 mulheres julgadas no Tribunal da Maia pela prática de abortos clandestinos ou por terem interrompido a sua própria gravidez. A enfermeira foi, então,
a única condenada a pena de prisão efectiva entre as acusadas naquele que foi um processo que ocupou um lugar de destaque quer a nível nacional quer a nível internacional. O indulto de Jorge Sampaio foi solicitado por um abaixo-
assinado de 2.624 pessoas, entregue nos serviços da presidência ainda durante o ano de 2002, sendo consentido depois de uma longa reunião com a ministra da justiça, Celeste Cardona, no dia 22 de Dezembro.
maiahoje
Sexta-feira 9 de Janeiro de 2004
grande maia 09
o “sistema de automação de escolas” movimentou 10 milhões de euros
Cartão magnético para uso escolar
fernanda botelho duarte fernanda@maiahoje.pt
Cerca de 150 Escolas Públicas e Privadas aderiram ao “Sistema de Automação de Escolas”, um sistema que pretende assegurar uma gestão orçamental eficiente para a Escola e para os Alunos e que permite igualmente fornecer informação actualizada aos encarregados de educação. O sistema foi desenvolvido em Portugal, pela Inforvista, e está a operar há pouco mais de dois anos. Os estabelecimentos de ensino portugueses públicos e privados podem adquirir gratuitamente este sistema, nomeadamente em três postos base. Papelaria, Bar de Alunos e Cantina. A ideia base deste sistema consiste na utilização de um cartão (porta-moedas multibanco, com fotografia), pessoal e intransmissível, que permite o acesso à Escola e efectuar pagamentos de todos os serviços nela existentes, evitando a utilização de notas e moedas. Substituir dinheiro e fornecer informação Através da utilização deste cartão o aluno não necessita de levar dinheiro para a Escola para além de que o controlo de faltas na entrada das salas de aula é feito em tempo real. O “Sistema de Automação de Escolas” permite ainda fornecer informação útil para os pais através de relatórios diários
enviados para o telemóvel, ou via Internet. A Inforvista opera actualmente com 150 escolas públicas e privadas no País. Segundo dados fornecidos por esta empresa as escolas aderentes já movimentaram 10 milhões de euros por ano, e já existem 125 mil alunos e 25 mil professores/funcionários utilizadores. A Inforvista refere ainda que nas Escolas aderentes, os desvios de dinheiro para fins a que não se destinavam foi reduzido em cerca de 100%, uma vez que o dinheiro é controlado de forma eficaz pelo cartão magnético. Como é na Maia No concelho da Maia ainda não existem Escolas utilizadoras do cartão magnético, no entanto o Maiahoje apurou junto da Vereadora da Educação, Maria da Graça Barros, que se está a optar nesta fase, por equipar as Escolas do concelho com o equipamento informático necessário para implementar
este cartão. Maria da Graça Barros referiu ainda que para que este
serviço funcione em pleno, e permita uma maior participação e envolvimento dos pais, é
necessário que os pais tenham telemóvel ou Internet, o que como é evidente ainda não se verifica na totalidade dos casos. PUB
CÂMARA MUNICIPAL DA MAIA
CONVITE À POPULAÇÃO VISITA DO SENHOR PRIMEIRO MINISTRO O Presidente da Câmara Municipal da Maia, Engº. António Gonçalves Bragança Fernandes, vem convidar toda a população a se associar à visita que o Senhor Primeiro Ministro, Dr. José Manuel Durão Barroso, realiza ao Concelho da Maia, que terá lugar Domingo, 11 de Janeiro, com o seguinte programa: 15h30 – Recepção no Salão Nobre da Câmara Municipal da Maia. 16h15 – Inauguração do Empreendimento de Habitação Social de Souto de Cima, na Freguesia de Santa Maria de Avioso.
O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DA MAIA
ENGº. ANTÓNIO GONÇALVES BRAGANÇA FERNANDES
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Sexta-feira 9 de Janeiro de 2004
maiahoje
Nogueira dos Santos reage a nova polémica em torno do núcleo da Maia
andreia nascimento sofia vales pinto
Há pessoas que se servem da Cruz Vermelha e outras que a servem!
A poucos dias do fecho desta edição, o “Maia Hoje” recebeu um “telefonema anónimo” que dava conta de diversas irregularidades no núcleo da Maia da Cruz Vermelha Portuguesa. No intuito de apurar a verdade, estivemos à conversa com Nogueira dos Santos, presidente da comissão administrativa, que negou todas as acusações de que directa ou indirectamente é alvo. “Maia Hoje” (MH): O núcleo da Maia da Cruz Vermelha Portuguesa (C.V.P.) vê novamente o seu nome envolvido em controvérsias, fruto de acusações feitas por um cidadão que não se identificou. Entre as denúncias efectuadas via telefone, é notório um avassalador despique entre funcionários e a comissão administrativa. Como vê esta situação? Nogueira dos Santos (NS): Esta situação é o corolário de um velho dilema entre as pessoas que se servem da Cruz Vermelha e as que servem a Cruz Vermelha. Até à nomeação de uma comissão administrativa, cujo lema é servir a Cruz Vermelha, existiam pessoas que se serviam da Cruz Vermelha. Actualmente isso não se verifica o que implicou que os assalariados, designadamente a coordenadora da estrutura maiata que foi nomeada pela delegação do Porto da C.V.P., eventualmente deixasse de sentir o feudo que tinha. Isso ressentiu-se nas horas extras que essa pessoa introduziu aos honorários, nas determinações que fazia em relação à ordenação dos transportes que nos estava a dar prejuízos gravíssimos e no facto da comissão administrativa ter nomeado um comando para o qual determinados membros não foram contemplados. Como tal, passaram a sentir-se dificuldades no funcionamento no núcleo da Maia inclusive no atendimento de emergências médicas assinaladas pelo Centro de Orientação de Doentes Urgentes já que não tinham formação de piquete. O rigor nas contas e orçamentos obrigou-nos a introduzir um chefe de serviços, voluntária e gratuitamente, no sentido de ordenar os transportes. Houve gente que se sentiu a mais e apresentou marcação de férias entre o dia 20 de Dezembro de 2003 e o dia 8 de Janeiro de 2004. Mesmo sabendo que existiam apenas três assalariados, essas duas pessoas abandonaram o núcleo para que eventualmente fechasse. Começámos então a compreender que, supostamente, esta estirpe irá sempre causar entraves às emergências médicas. PUB
«Não podemos nem vamos fechar a emergência médica» MH: É então possível deduzir que, apesar de existirem obstáculos internos, o núcleo da Maia da C.V.P. vai manter a emergência médica... NS: Não podemos nem vamos fechar a emergência médica, até porque pretendemos arrancar com uma recolha de sócios nominais e de empresas aos quais oferecemos, como contrapartida, o transporte de funcionários em situações de emergência médica. Assim sendo, vamos manter a emergência médica diurna e nocturna e eventualmente levar a cabo uma reorganização também porque até há um determinado tipo de pessoas a colaborar que utiliza a Cruz Vermelha para obter horas extraordinárias e que chega ao cúmulo de as sobrepor com as horas de trabalho. Caso entregue à delegação do Porto MH: Tendo em conta tal situação e o bem estar do núcleo é plausível que se proceda ao despedimento de algum assalariado? NS: Não sei se vai haver despedimentos ou não. A única coisa que sei é que já expus essa situação à delegação do Porto, entidade responsável pelo núcleo da Maia. Mencionei o mau estar que se estava a fazer sentir cá dentro e como resposta a delegação do Porto deu a entender que ia tentar colocar essas pessoas noutros locais pois são assalariados da Cruz Vermelha, a nível nacional. Vamos transitar com um processo para a Cruz Vermelha Nacional de modo a obtermos uma resposta em relação a esta situação. Como eventualmente pode haver um despedimento foi enviado um ofício a cada um desses dois voluntários, com o objectivo de realizar uma reunião para se estudar a hipótese de extinção dos postos de trabalho, de modo a termos algo para apresentar à Cruz Vermelha
A comissão administrativa, presidida por Nogueira dos Santos, tem desde o dia 1 de Janeiro a seu cargo a gestão da contabilidade do núcleo da Maia Nacional respeitante à pretensão dos assalariados. É importante, contudo, sublinhar que ninguém foi despedido. Núcleo da Maia aposta na formação MH: Outra das questões relatadas pela fonte prende-se com o facto de nem todos os funcionários serem detentores de cursos de formação que lhes permitam intervir em situações de emergência médica. Como reage a estas declarações? NS: No núcleo da Maia existem socorristas e voluntários de apoio geral que são os membros que podem formam os piquetes. Os voluntários prestam ainda um diversificado apoio, nomeadamente na recepção de telefonemas. Dado o insuficiente número de elementos, que advém de uma anterior má organização, o corpo da unidade de socorro estava no limite já que para se formar um piquete de duas ou três pessoas por noite é preciso que os próprios socorristas se revezem duas e três vezes por semana. É nesse intuito e com o objectivo de colmatar esta brecha que vai arrancar no núcleo, na próxima Terça-feira, o quinto Curso de Formação de Socorrismo Base (CFB) de modo a que a emergência médica não tenha somente voluntários. Existe ainda o curso de Transporte de Ambulâncias Terrestres (TAT) que tem a duração
de 30 horas e permite que os formandos actuem em situações programadas para condução de doentes a consultas ou mesmo à fisioterapia. Já para casos de emergência ou urgência médica é necessário possuir um Curso de Socorrismo Base (CSB) leccionado em 115 horas e que pode durar até seis meses. Onde pára o Grupo de Cinotecnia? MH: A 25 de Maio de 2002 foi apresentado publicamente o Grupo de Cinotecnia - Busca e Salvamento da C.V.P. - núcleo da Maia destinado a actuar em situações de calamidade. A crise que abalou, no ano passado, o pólo concelhio ditou a extinção do citado grupo? NS: Nenhum dos relatórios que foi fornecido pela comissão liquidatária à comissão administrativa fez referência à eventual existência de um Grupo de Cinotecnia no núcleo da Maia. Apensa soubemos através de contactos que, em tempos, existiu um grupo que coordenasse esse tipo de actividade. Contudo, desconhecemos o paradeiro dos cães. Com a extinção do núcleo da Maia, a comissão liquidatária passou todas as pertenças deste pólo para a delegação do Porto da C.V.P. “Defraudaram” o orçamento como pagamento das dívidas desse núcleo.
«Longe de uma segunda crise» MH: Neste momento e tendo em conta as várias acusações que mancham o nome do núcleo da Maia da C.V.P., qual o balanço que traça das actividades desenvolvidas pela comissão administrativa? NS: Estamos a tentar equilibrar a organização dos transportes e, consequentemente, dar uma melhor resposta a todas as pessoas que nos solicitam tal serviço. Estamos também apostados em dar continuidade, todos os domingos de manhã, aos rastreios de diabetes e de hipertensão arterial. Uma das outras metas a atingir prende-se com a colocação de um serviço de enfermagem no núcleo da Maia que irá laborar entre as seis da tarde e as onze horas da noite, com o fim de colmatar uma falha existente na sociedade maiata. Neste momento, a Cruz Vermelha do núcleo da Maia está longe de ter autonomia financeira. Estamos convencidos que com organização e gestão existirão receitas para, eventualmente, colmatar as avultadas despesas. Exemplo disso mesmo é a já diminuição das despesas no que diz respeito aos gastos em combustíveis. Actualmente, e não obstante as diversas dificuldades há já sinais vitais de que o núcleo da Maia está a renascer razão pela qual o pólo da Maia está longe de passar por uma segunda crise.
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Sexta-feira 9 de Janeiro de 2004
andreia nascimento andreia@maiahoje.pt
Primus e IPQ - unidos no desenvolvimento regional
Mais e melhor qualidade
„„ A Primus e o Instituto Português de Qualidade (IPQ) uniram-se num esforço de cooperação em matéria de qualidade. Duas equipas que têm já rotulado o fomento da qualidade nas áreas empresarial, gestão e entidades como Câmaras Municipais, Associações de Municípios, Associações Empresariais e Empresas. O Tecmaia - Parque de Ciências e Tecnologia da Maia, situado na Zona Industrial, em Moreira de Maia, foi testemunho da assinatura protocolar entre a Primus Promoção e Desenvolvimento Regional e o IPQ. O âmbito do protocolo tem como objectivo estabelecer acções de cooperação, no que diz respeito ao desenvolvimento da qualidade. Na opinião de Manuel Lemos, Presidente do Concelho de Administração da Primus, esta “aliança” entre as duas instituições «significa mais um passo na definição de uma estratégia de forma a fazer desta metrópole, uma metrópole com futuro». Passo, esse, gigante que «garanta qualidade de vida às pessoas», como fez questão de sublinhar o presidente. Estando a Primus vocacionada para a área da qualidade, Manuel Lemos afirmou que é da responsabilidade da mesma promover «qualidade nos espaços de trabalho e lazer, mas acima de tudo qualidade nos procedimentos das pessoas, dentro desses espaços». Embora recente este projecto tem já agendado um futuro próximo, «vamos promover junto das instituições, como farmácias, lares, câmaras, rádios, jornais entre outras, essa certificação de qualidade», adiantou o mesmo. O sucesso deste protocolo colheu já os seus primeiros frutos, tal como Manuel Lemos fez parecer quando exemplificou a Câmara Municipal de Espinho (CME) que, iniciou o processo de certificação de dois serviços, cujos resultados «têm sido favoráveis» admitiu. A par da CME «estamos também em negociações com outras autarquias para iniciar o processo, como caso da Câmara Municipal de Gondomar (CMG) e
Leg: Manuel Lemos, Presidente do Concelho de Administração da Primus, e Carlos Ganapa, Presidente do Concelho de Administração do IPQ, assinaram protocolo com qualidade.
Matosinhos (CMM),concluiu. «A qualidade é de todos nós» «A qualidade deixou de ser apanágio de alguns sectores, é de todos nós», foram as palavras proferidas por Carlos Ganapa, Presidente do Concelho de Administração do IPQ. Carlos Ganapa é também um dos rostos deste protocolo, que muito tem lutado por este projecto, um projecto que «aposta na modernização administrativa local, regional e central». O presidente do IPQ falou
ainda das responsabilidades de ambas as instituições, bem como o trabalho que tem sido feito, «desenvolvemos actividades com a Primus, uma vez que esta tem responsabilidade no desenvolvimento regional, designadamente na zona do Porto» e, foi mais longe quando afirmou que «temos uma responsabilidade a nível nacional na promoção, na definição e na divulgação da qualidade do nosso país». Munido de vários objectivos, este protocolo pretende também ser uma “arma letal” no processo da certificação na área da
restauração que, aos olhos do presidente do IPQ «é um dos níveis importantes na área do Porto». Porém a missão das duas entidades passa também por apoiar todo o processo de certificação de farmácias de forma a melhorar os cuidados de saúde», salientou. Um outro objectivo prendese com a criação de uma bolsa de auditores que «avaliem os processos e as implementações da qualidade nos vários sectores», assegurou. Para Carlos Ganapa os serviços de administração funcionam como um “elo mais forte” para a melhoria da qualidade de vida, pois a seu
ver «as empresas necessitam do apoio dos serviços da administração, logo há que criar uma ligação entre ambas para que funcionem de forma regular e eficiente» explicou. Em termo de conclusão, Carlos Galapa estabeleceu um paralelo entre as duas instituições e concluiu que, enquanto o IPQ «tem uma visão estratégica da qualidade a nível nacional e internacional, «a missão da Primus é apoiar o desenvolvimento e fazer com que a região do Grande Porto seja inserida nas regiões mais desenvolvidas», encerrou.
BREVES :: BREVES :: BREVES :: BREVES :: BREVES :: BREVES ::BREVES :: BREVES Arte Sacra em exposição O Museu de História e Etnologia da Terra da Maia, localizado na Vila do Castelo da Maia, é hoje à noite palco da inauguração
da exposição “Arte Sacra na Maia: A Fé pela Mão do Homem”. Durante o certame poderão ser apreciadas obras das várias igrejas do concelho, datadas dos séculos XVII, XIII e XIX.
Cantares de ontem e de hoje É já amanhã que o Fórum da Maia acolhe o “VI Encontro de Cantares das Janeiras”. O arranque está previsto para as 21 horas e no programa
constam as actuações do Rancho Regional de São Salvador de Folgosa, do Grupo Etnográfico de Danças e Cantares “O Cantaréu”, do Rancho Folclórico de Paço de Sousa, do Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré e do
Grupo de Danças e Cantares de Nossa Senhora de Guadalupe, membro organizador do certame. Trata-se, então, de uma oportunidade de recordar sonoridades de outros tempos que ainda hoje se mantêm na quadra natalícia.
12 política
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Sexta-feira 9 de Janeiro de 2004
Rui Menezes à frente da JSD de Águas Santas - Pedrouços No passado dia 27 de Dezembro, tiveram lugar as eleições para o núcleo da Juventude Social Democrata de Águas Santas - Pedrouços. Do escrutínio, saiu vencedora a lista “Rumo ao Futuro”, encabeçada por Rui Menezes que viu assim prolongado o seu mandato por mais um ano. Com apenas três alterações, que consistem em dois novos rostos na Comissão Política e um na Mesa do Plenário, a equipa liderada por Rui
Menezes mostra-se apostada em tornar o citado núcleo não só mais activo mas também mais actuante. Assim, o novo mandato deverá pautar-se pela criação de um fundo de documentação com carácter político e histórico, versando o partido e a sua implementação regional e nacional; realização de uma exposição sobre a propaganda do PSD e JSD desde 1974, a nível local e nacional; aumento do número de militantes do núcleo; apoio a
projectos e divulgação de actividades culturais e científicas protagonizadas pelos militantes; continuidade do jornal da estrutura partidária denominado “Confronto”; colaboração nas acções desenvolvidas pela JSD concelhia e PSD; maior contacto com os autarcas eleitos de Águas Santas Pedrouços e preparação das próximas eleições autárquicas, em 2005. Sofia Vales Pinto
Os eleitos da JSD Águas Santas - Pedrouços COMISSÃO POLÍTICA Presidente: Rui Menezes Vice-presidentes: Rui Monteiro e Nuno Oliveira Secretária: Ana Isabel Menezes Vogais: Vítor Moutinho, César Vasconcelos e Susana Alves MESA DO PLENÁRIO Presidente: Cláudia Teixeira Secretários: Nelson Pinto e Laura Castro
ff Reunião de Junta de V. N. da Telha
andreia nascimento andreia@maiahoje.pt
PS vota contra plano de actividades
ff A última reunião de Junta desta freguesia serviu para aprovar o Orçamento e Plano de Actividades para o corrente ano de 2004. O Partido Socialista apesar de se abster no Orçamento criticou duramente o Plano de Actividades, acusando-o de «incompleto e pouco específico». Por seu lado, Pinho Gonçalves, Presidente do Executivo, afirma que a posição do PS não é construtiva e que «criticam só por criticar». A declaração de voto dos deputados do Partido Socialista de Vila Nova da Telha é extensa no rol de críticas. O documento a que o Maia Hoje teve acesso, começa por referir que neste Plano de Actividades “o Executivo da Junta de Freguesia entendeu não enumerar tão pouco quer as obras quer as actividades que são da sua competência, classificando-as e dando-lhes a respectiva designação”. Aliás, esta é a principal crítica, como nos afirmou Jorge Catarino, deputado “rosa”, «o do ano passado tinha vinte e tal actividades. Este ano, o plano é incompleto e pouco específico. A população de Vila Nova da Telha tem de saber o que é feito e para onde vai o dinheiro». Na resposta, Pinho Gonçalves contrapõe que «no ano passado votaram contra
porque estava tudo pormenorizado e afirmaram que era demais. Este ano as principais obras estão delineadas no plano, como o edifício sede da Junta. Falamos também no apoio à cultura e às escolas. A discriminação completa das verbas está no Orçamento. É natural que cada um tenha a sua opinião, mas não fazem crítica construtiva, criticam por criticar». A exemplificar esta posição, o Partido Socialista apresenta, entre outros, este caso “tendo por exemplo os subsídios ás instituições passado de 5.000 para 10.000 Euros não devia a Junta, desde já, dar sobre isso uma justificação?”. Pinho Gonçalves explica a questão colocada «tudo se deveu a um lapso. No ano passado, a verba que demos, só a conseguimos dar em Janeiro. Este ano
prevíamos que iria acontecer o mesmo, mas conseguimos evitar isso, porque ao contrário do que pensávamos, ainda existiam verbas disponíveis nesta rubrica. Assim, ainda conseguimos dar quase 5000 euros, sendo que o valor de 10000 inscritos no Plano para 2004 são na verdade pouco mais do que 5000», e crítica a posição dos deputados socialistas «daria esta explicação na Assembleia se me perguntassem, mas não me perguntaram. Esta declaração de voto vem feita de casa e até me parece que não transmite a opinião de todos os membros da bancada. Como têm pouca actividade, fazem uma declaração de voto para mostrar à Comunicação Social que estão atentos». O Maia Hoje deixa aqui a referida declaração de voto.
Processo de expulsão avança Ao que Jorge Catarino revelou ao Maia Hoje, o processo de expulsão imposto a Pinho Gonçalves, voltou a ter desenvolvimentos. Depois deste processo ter sido dado como perdido, Abel Maia, novo responsável da Comissão Jurisdicional da Distrital PS, assegurou aos responsáveis socialistas maiatos que iria dar andamento à questão. Na opinião de Jorge Catarino, «tudo aponta no sentido da expulsão, mas não posso fazer futurologia». Este deputado socialista afirma ainda que a «decisão deverá ser tomada nos próximos dias». A questão tem levantado bastante polémica entre os militantes do Partido “rosa”, havendo até a ameaça de fecho da secção de Pedras Rubras, como avançamos na última edição. Face a esta situação, Jorge Catarino assegurou que «com o andamento do processo, a secção vai continuar e que está tudo bem»
Declaração de voto Se no Plano de Actividades para 2003 criticámos e bem o facto de incluir cerca de vinte obras que eram de exclusiva competência da Câmara Municipal ou dos SMAS, o Executivo da Junta de Freguesia entendeu não enumerar tão pouco quer as obras quer as actividades que são da sua competência, classificando-as e dandolhes a respectiva designação. Isso é o mínimo que se deve exigir de um Plano de Actividades enunciando os eventos ou empreendimentos que vão expressão no Orçamento. Como o povo costuma dizer, nem oito nem oitenta. O que o Executivo da Junta de Freguesia de Vila Nova da Telha apresenta não é um Plano de Actividades, mas um simples amontoado de intenções, sem qualquer critério de distribuição, sobretudo sem qualquer respeito para com esta Assembleia que representa a população da freguesia e tem o direito de conhecer, detalhadamente, as propostas do Executivo para 2004. Assim, quando na simples folha A4, com oito parágrafos, num deles se diz que “na cultura e no desporto irão ser realizadas as acções habituais” importa perguntar “quais”? O mesmo no que diz respeito ao Polidesportivo e Parque Infantil. E sendo a construção de sepulturas, com 21.000 Euros, uma das principais rubricas das Despesas de Capital, como se compreende que o Plano nem a isso se refira? E tendo por exemplo os subsídios ás instituições passado de 5.000 para 10.000 Euros não devia a Junta, desde já, dar sobre isso uma justificação? Por último, não tem esta Assembleia e a população de freguesia o direito de saber qual é o ponto da situação do contrato programa que a Câmara subscreveu com a Junta com vista à execução do Novo Edifício Sede? Compreendemos que o não cumprimento das promessas por parte da Câmara origine o desânimo e até o desespero. Mas não podemos aceitar que isso conduza ao desprezo pelas normas, pelos preceitos legais e pelo desrespeito para com esta Assembleia de Freguesia que representa a sua população. Assim o PS, compreende as limitações do Orçamento e abstém-se, mas vota contra o Plano de Actividade que, em boa vontade, não existe. Os Deputados do Partido Socialista
Comunicado da JS Maia Na sequência do projecto “Períodos Temáticos”, a JS-Maia vem, por este meio, informar que o próximo período será dedicado ao tema: “A mobilidade e o sistema de transportes na Maia”. Neste sentido, e não se podendo negar que a Maia possui uma rede de transportes densa, com vários pontos de acesso, que possibilita uma mobilidade significativa quer de bens, quer de pessoas, a JS-
Maia entende que várias questões deverão ser analisadas. É reconhecida a assimetria existente no grau de mobilidade da população maiata. À medida que nos afastamos do centro da cidade para a periferia, constatase que a população, aí residente, é detentora de poucas alternativas de transporte. Grande parte do concelho não possui um sistema de transporte
público nocturno inibindo, deste modo, a mobilidade daqueles que trabalham ou estudam à noite. Dentro destes, a maioria são jovens. Reconhecendo a importância deste tema e sendo a Maia um município que se afirma vanguardista em várias áreas do desenvolvimento e preocupado em proporcionar aos seus munícipes um bom nível de qualidade de vida, a JS-Maia
questiona-se pelo facto de ainda não ter havido vontade política para analisar seriamente a problemática do sistema de transportes públicos no concelho, questão de grande relevância e utilidade para a população. Desta forma, serão alvo de análise, neste estudo, o qual pretendemos que venha a ser participado pela população, através dos seus contributos,
questões como: - a eficiência do sistema de transporte urbano; a conservação e sinalização das vias de comunicação rodoviárias; - o grau de mobilidade da população do concelho; - a política de transporte público urbano. Juventude Socialista da Maia
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freguesias 13
Sexta-feira 9 de Janeiro de 2004
andreia nascimento andreia@maiahoje.pt
Mais uma iniciativa de “Os Fontineiros da Maia”
Natal a rimar
Como vem sendo hábito, a Associação Cultural e Recreativa “Os Fontineiros da Maia” realizou mais um concurso de quadras de Natal 2003. Presidido pelo Júri do jornal “Maia hoje”, a atribuição dos prémios teve lugar no Centro Cultural de Moutides, em Águas Santas, contando com a presença do presidente da Junta de Freguesia de Águas Santas, Manuel Correia, e o presidente da colectividade José Sampaio. Apesar de actual crise, esta iniciativa veio a demonstrar que o espírito natalício ainda prevalece. O Centro Cultural de Moutides abraçou, no dia 20 de Dezembro, pelas 21 horas, o concurso de quadras alusivo à época natalícia. Um centro novo em que a Cultura está em primeiro lugar. Assim , em prol da Cultura, Associação Cultural e Recreativa “Os Fontineiros da Maia” distribuiu “presentes” (prémios) aos vencedores do concurso. Estiveram sentadas cerca de 30 pessoas na expectativa de serem presenteadas pelas suas “obras”. Na mesa estiveram também sentados duas edilidades distintas: o presidente da Junta de Freguesia de Águas Santas e o presidente da colectividade.
Num total de 48 trabalhos apresentados, o Júri da redacção do jornal “Maia hoje” atribuiu os seguintes prémios: o terceiro ligar, foi atribuído ao trabalho assinado por Luciano Machado, o segundo lugar foi entregue a Zulmira Oliveira e o primeiro lugar a Delfim Oliveira. O Júri deliberou ainda atribuir menções honrosas, ao todo foram sete, aos participantes do mesmo concurso, nomeadamente a Alfredo Moreira, Anabela Machado e José Silva. Atribuídos os prémios seguiu-se um forte aplauso a todos os concorrentes, na esperança de no próximo ano se voltar a repetir.
José Sampaio, presidente dos Fontineiros, Manuel Correia, Presidente da Junta de Freguesia e Sofia Vales Pinto, jornalista do Maia Hoje, em representação da redacção (júri)
Noites de poesia de Vermoim focaram “O Estado do Mundo”
Despertar consciências
texto: sofia vales pinto fotos: fernanda botelho duarte
O estado da alma e do mundo foram os temas centrais em mais uma Noite de Poesia de Vermoim que teve lugar no passado Sábado, no salão nobre da junta de freguesia local. “Analisados” os acontecimentos mais marcantes de 2003, foi tempo para os presentes declamarem poemas alusivos a variados assuntos. “O Estado do Mundo” foi o mote escolhido para mais uma Noite de Poesia de Vermoim. Naquele que foi o primeiro serão cultural deste ano, temas como a paz e a guerra, o amor e o ódio, a carência de uns e a abundância de outros assumiram um destaque especial. «A primeira parte desta sessão lançou, sobretudo, um alerta para o caos que nos rodeia e um apelo para a paz. Vivemos numa permanente situação de guerra e com este encontro pretendíamos que se fizesse um exame de consciência», explicou um dos dinamizadores do grupo Movimentum - Arte e Cultura. Apesar do objectivo ter sido
cumprido, José Gomes não deixou de perspectivar um futuro pouco risonho: «Creio que dentro de alguns anos a Terra deixará de existir e tudo será um mundo de pó». Findadas as declamações literárias em torno de “O Estado do Mundo”, que inevitavelmente se remeteram para os acontecimentos que vincaram o ano de 2003, seguiu-se a leitura de poemas referentes, entre outros, aos saldos, à figura maternal, aos estudantes, ao dia de Reis e ao Natal. Como vem sendo habitual, também os “Sons do Vento” marcaram presença em Vermoim interpretando músicas dos Madredeus e de
A Rosa de Hiroshima
Pensem nas crianças
Zeca Afonso, entre outros autores. As noites de poesia regressam já no primeiro Sábado do próximo mês a Vermoim, sendo de salientar a ida do grupo Movimentum - Arte e Cultura a uma outra freguesia. «Trata-se de um experiência que resulta de um convite da Junta de Freguesia de Gueifães para levarmos a cabo um serão cultural na cripta da igreja», elucidou José Gomes. Como tal, «no dia 24 deste mês iremos fazer uma noite de poesia um pouco diferente do que é usual. Em Gueifães, os poemas serão lidos por elementos do Movimentum numa primeira parte e numa segunda serão todos os
Mudas telepáticas Pensem nas meninas Cegas inexactas Pensem nas mulheres Rotas alteradas Pensem nas feridas
presentes a declamar os textos literários», acrescentou. Apesar da data ainda não estar confirmada, a freguesia de
Como rosas cálidas Mas oh não se esqueçam Da rosa da rosa Da rosa de Hiroshima A rosa hereditária A rosa radioactiva
Gueifães deverá acolher, no dia 21 de Fevereiro, uma homenagem a Zeca Afonso e Adriano Correia.
Estúpida e inválida A rosa com cirrose A anti-rosa atómica Sem cor sem perfume Sem rosa sem nada Vinícius de Morais
VERMOIM Encontrou-se no final do ano, na Zona de Vermoim, cachorro com apenas 6 meses de idade. Raça indefenida, cores preto e afogueado (tipo doberman). Entrega-se a quem provar pertencer. Contactar: Recepção do Jornal Maia Hoje :: Telefone 22 947 62 62 (foto meramente ilustrativa do arquivo do jornal maia hoje)
14 freguesias
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Sexta-feira 9 de Janeiro de 2004
fernanda botelho duarte fernanda@maiahoje.pt
Paróquia do Divino Salvador de Moreira da Maia
Homenagem ao Padre Alcino Barbosa O Padre Alcino de Azevedo Barbosa nasceu a 11 de Janeiro de 1924 no lugar de Casêlo, freguesia de São Gonçalo de Mosteiro, concelho de Vila do Conde. Em 1938 iniciou os estudos eclesiásticos e um ano mais tarde ingressou no Seminário de Vilar. Viria a transitar para o Seminário da Sé, onde em 1944 iniciou a frequência do Curso Teológico. No final do 2º ano deste curso, em 1946 recebeu a prima tonsura e as duas primeiras ordens menores - Ostiário e Leitor - das mãos de Agostinho de Jesus e Sousa, Bispo do Porto. Em Outubro de 1947 é ordenado Diácono e um ano mais tarde passa com êxito o “Exame de Acto”, exame final do Curso de Teologia. A 1 de Agosto de 1948, realizou-se a sua Ordenação Sacerdotal, e no dia 8 do mesmo mês Mosteirô “alindou-se” para a Missa Nova do Pe. Alcino Barbosa. Nomeado coadjutor da paróquia de santo Ildefonso, no Porto, ali deu entrada no dia 6 de Novembro de 1948. Em Agosto do mesmo ano é
nomeado, pelo Bispo da Diocese do Porto, professor do Seminário de Vilar, com carácter efectivo. Permaneceu ai a leccionar várias disciplinas e a exercer funções de Prefeito, 18 anos. Em Abril de 1967 faleceu o Abade de Moreira da Maia Pe. Manuel da Silva, e Florentino de Andrade e Silva, Administrador Apostólico da Diocese do Porto nomeou o Pe. Alcino Barbosa para Pároco do Divino Salvador de Moreira da Maia. A 8 de Outubro de 1967 ocorreu a sua entrada na Paróquia do Divino Salvador de Moreira de Moreira onde se mantém até hoje, decorridos 36 anos. Nos dias 1 e 2 de Agosto de 1998 esta Paróquia tributou uma homenagem ao Pe. Alcino Barbosa que comemorava então as suas Bodas de Ouro Sacerdotais. Foram nesta data desterradas as placas que passaram a designar por “Alameda do Pe. Alcino de Azevedo Barbosa” o trecho da antiga EN 107 compreendido entre o “Padrão de Moreira” e as “Cancelas Vermelhas”, e foi inaugurado, junto à Igreja conventual um busto seu, obra
da autoria do escultor Manuel Cabral. Igualmente nesta ocasião, por proposta subscrita pelo anterior Presidente da Câmara da Maia, Vieira de Carvalho, o Pe. Alcino Barbosa recebe a Medalha de Mérito do Concelho. Desde 1999 que desempenha as funções de Vigário Paroquial de Santa Maria de Vila Nova da Telha, cargo em que foi empossado em 28 de Novembro daquele ano. Na continuação das homenagens que a Paróquia do Divino Salvador de Moreira da Maia tem vindo a prestar, vai realizar-se no dia 11 de Janeiro, uma missa solene, seguindo-se um almoço na Tecmaia, onde se celebrará o 80º Aniversário Natalício do Padre Alcino Barbosa. A missa será celebrada pelo Bispo António Taipa, antigo aluno do Padre Alcino. Conta-se com a presença de mais de uma centena de pessoas. De entre as individualidades que participam nesta homenagem conta-se com a presença do Presidente da Câmara da Maia, Bragança Fernandes.
Pedro Ferreira, natural da Maia, lança o seu primeiro livro de poemas.
fernanda botelho duarte fernanda@maiahoje.pt
O outro voo de “Ícaro” Pedro Ferreira, 23 anos, natural da Maia e estudante na ESE do Porto do curso de Educação Social, lançou o seu primeiro livro de poesia a que deu o título de “Ícaro”. Esta figura mitológica grega tem para o autor um significado especial pois «Acabou por uniu as penas de pássaros com cera para tentar fugir, no entanto por voar para perto do Sol derreteu as asas. Eu tento tirar o significado positivo desta história, ou seja o facto do Homem se tentar superar, de ultrapassar os seus próprios limites. No dicionário o significado atribuído a Ícaro tem uma conotação negativa, de alguém que procura ser mais do que aquilo que pode, mas eu tento encontrar o significado positivo desta “vontade de voar”.» Pedro Ferreira escreve desde os 16 anos e apesar de já ter publicado alguns dos seus trabalhos no Jornal da Universidade do Porto, decidiu agora tornar pública a sua obra através da publicação deste livro de poesia. O autor dividiu o seu
livro em três partes. Na primeira delas o autor foca o aspecto da existência humana em toda a sua plenitude, na segunda parte os “Silêncios” são dedicados aos poemas de amor e finalmente em “Viagem” o autor faz uma descrição imaginária sobre os sentimentos. Fazer-se “ouvir” Quando se pretende publicar pela primeira vez os jovens autores, como Pedro Ferreira, deparam-se com dificuldades várias que passam pelo inevitável “anonimato”, até ás condições necessárias para a aceitação da publicação pelas editoras. Depois da avaliação do seu trabalho pela editora, enquanto autor, Pedro Ferreira teve que se responsabilizar pela compra de 200 exemplares, o que pressupõe custos monetários que são da sua inteira responsabilidade. Para Pedro Ferreira a poesia «tem um percurso um pouco marginal, as edições
são mais pequenas, os grandes poetas contam-se pelos dedos, pelo menos os grandes poetas conhecidos em Portugal, como Sofia de Mello Breyner, Eugénio de Andrade, Manuel Alegre, Carlos Graça Moura. Provavelmente esta é uma consequência da própria poesia, que acaba por ser mais “intragável” que a literatura.» Proximidades Como estudante de Educação Social, Pedro Ferreira encarna o papel de intervenção social com cariz pedagógico, como educador, mais do que como assistente social. O trabalho com populações em risco ou “não inseridas” permite-lhe lidar com alguns dos problemas sociais e a sua prevenção. Esta proximidade tem também reflexo no seu trabalho como escritor: «apesar desta vertente do meu trabalho não ser focada neste livro, existem outros trabalhos onde é natural que se faça sentir».
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Sexta-feira 9 de Janeiro de 2004
Rancho de Folgosa tem casa nova
freguesias 15 o prazer de salvar uma vida (que pode ser a sua)
Colheita de sangue para o Registo de Dadores de Medula Óssea
Bragança Fernandes, Presidente da Câmara Municipal da Maia (CMM) entregou, no dia 15 de Dezembro, no espaço do Concelho, as chaves a Maria José Marques, presidente da sede social do “Rancho regional de S. Salvador de Folgosa”.
Amigos de Corim em Jantar
Os Clube Amigos de Corim (CAC), reuniu no dia 19 de Dezembro, pelas 22 horas, 35 atletas das equipas feminina e masculina. O jantar ocorreu em Moreira da Maia, no restaurante “Villa Moreira”.
Relembramos que no próximo dia 17 de Janeiro, Sábado, a DIDASAN Dinamizadores da Dádiva de Sangue da Paróquia de Gueifães, vai organizar a primeira recolha de sangue na Maia com o objectivo de completar o Registo Português de Dadores de Medula Óssea. Esta iniciativa, que conta com o apoio dos alunos do 9º ano da catequese desta paróquia, vai decorrer entre as 9 e as 13 horas na Cripta da Paróquia de Gueifães. Podem participar os indivíduos que tenham entre 18 e 45 anos. Esta recolha é de extrema importância pois encontrar um dador compatível nem sempre é fácil, pelo facto que aqui fica o apelo à participação de todos.
16 publicidade jornal maia hoje nº 97 de 9 de Janeiro de 2004
Sexta-feira 9 de Janeiro de 2004
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jornal maia hoje nº 97 de 9 de Janeiro de 2004
Aveiria-Sociedade Imobiliária, SA
Spinveste-Promoção Imobiliária, SA
Sede Social: Lugar do Espido, Via Norte, freguesia e concelho da Maia Capital Social : 13.722.500 euros Matriculada na Conservatória do Registo Comercial da Maia, sob o nº 56.918-A Pessoa Colectiva nº 503 371 076
Sede Social: Lugar do Espido, Via Norte, freguesia e concelho da Maia Capital Social : 10.250.000 euros Matriculada na Conservatória do Registo Comercial da Maia, sob o nº 4.555 Pessoa Colectiva nº 503 210 536
AVISO
AVISO
Nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 100, nº 3 do
Nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 100, nº 3 do
Código das Sociedades Comerciais, avisam-se os accionistas e
Código das Sociedades Comerciais, avisam-se os accionistas e
credores da sociedade de que foi efectuada a apresentação a
credores da sociedade de que foi efectuada a apresentação a
registo na competente Conservatória do Registo Comercial de um
registo na competente Conservatória do Registo Comercial de um
projecto de Fusão em que esta Sociedade é interveniente,
projecto de Fusão em que esta Sociedade é interveniente,
encontrando-se este e a documentação identificada no artigo 101
encontrando-se este e a documentação identificada no artigo 101
do referido diploma legal à disposição dos mesmos, na sede
do referido diploma legal à disposição dos mesmos, na sede
social, no horário de expediente.
social, no horário de expediente.
A Assembleia Geral de accionistas realizar-se-á no dia 27 de
A Assembleia Geral de accionistas realizar-se-á no dia 27 de
Fevereiro de 2004, pelas 11 horas.
Fevereiro de 2004, pelas 10 horas.
Maia, 23 de Dezembro de 2003
Maia, 23 de Dezembro de 2003
Pelo Conselho de Administração,
Pelo Conselho de Administração,
jornal maia hoje nº 97 de 9 de Janeiro de 2004
jornal maia hoje nº 97 de 9 de Janeiro de 2004
TRIBUNAL JUDICIAL DA COMARCA DA MAIA 5º Juízo Praça Dr. José Vieira de Carvalho 4470-202 MAIA Telef.:229438900 Fax:229444473 correio@maia.tc.mj.pt ANÚNCIO Processo:1945/2001 Carta Precatória (Distribuída) N/Referência:1141044 DATA: 11-12-2003 Exequente: OLINDA DA CONCEIÇÃO PIRES Executado: CELSO HERMÍNIO DE ASSIS Processo de origem: Processo nº 245/A/95 do Vila Nova de Gaia - Tribunal Judicial
ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE VERMOIM MAIA
EDITAL Faz-se saber, que nos termos do preceituado na Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro e na Lei n.º 5/2002, de
Nos autos acima identificados foi designado o dia 12-02-2004, pelas 14:00 horas, neste Tribunal, para a abertura de propostas, que sejam entregues até esse momento, na Secretaria deste Tribunal, pelos interessados na compra do(s) seguinte(s) bem/bens: - Fracção autónoma designada pela letra “A”, correspondente a uma habitação de rés-do-chão, do prédio urbano em regime de propriedade horizontal, sito na freguesia de Moreira, concelho da Maia, descrito na Conservatória do Registo Predial da Maia sob o nº 00304/250288 - A, daquela freguesia e inscrito na respectiva matriz urbana sob o artº 1.994-A penhorados ao Executado: CELSO HERMÍNIO DE ASSIS, estado civil: desconhecido, domicílio: Rua Ferreira de Castro, 148, Oliveira do Douro, 4400 VILA NOVA DE GAIA, Exequente: OLINDA DA CONCEIÇÃO PIRES, estado civil: desconhecido, domicílio: Rua João de Deus, nº 2, 5460 Boticas, Mandatário: Dr. António Jorge Almeida, estado civil: desconhecido, domicílio: Rua Dr. António Sousa Macedo, 39, 1º, sala 1, 4050 PORTO, É fiel depositário LUCIANO FERNANDES, Endereço: Rua Prof. Oliveira Andrade, nº 488, 4470 MOREIRA DA MAIA.
11 de Janeiro, em Sessão Ordinária da Assembleia de Freguesia, de 16 de Dezembro de 2003, foi aprovada por unanimidade a Actualização das Taxas praticadas pela Junta de Freguesia de Vermoim.
Preço Base do bem a vender: Igual ou superior 70% de 47.779,85 Euros. Créditos reclamados por: Ministério Público, no montante de € 206,50 e Fernando Joaquim Reis de Sousa e esposa Maria Odília Santos Ferreira Sousa, no montante de € 14.465,14, com mandatária: Drª Fátima Rosa, com escritório na Avª D. Afonso Henriques, 815, 3º Ft., Ap. 2382, 4454 Matosinhos Codex já graduados Maia, 11-12-2003 O Juiz de Direito, Dr. António Paulo D. Segura O Oficial de Justiça Ana Paula Santos Torre
Vermoim, 17 de Dezembro de 2003 O Presidente da Assembleia, Mário Correia Martins
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Sexta-feira 9 de Janeiro de 2004
sociedade 17
ff Papelaria e livraria “Marinela” apresenta vasta gama de livros
Páginas de sabedoria Em 1988 foi inaugurada a papelaria “Marinela”, um estabelecimento comercial situado em pleno coração da Maia. Dezasseis anos volvidos, e mantendo a vertente de venda de artigos de papelaria, a “Marinela” dá a conhecer uma nova faceta da loja. «Senti uma necessidade premente de alterar este espaço e torná-lo mais aprazível e, como tal, decidi criar mais uma valência que era inexistente na Maia até então. Assim, há cerca de dois meses avancei com a livraria que veio complementar a papelaria», explicou a proprietária da “Marinela”. «É preciso fomentar o gosto pela leitura pois nos dias que correm a percentagem de pessoas que lê é muito baixa e isso reflecte-se, obviamente, nas vendas», referiu Maria Lopes. «Exemplo disso mesmo é o facto do último livro da trilogia de “O Senhor dos Anéis” ter esgotado em praticamente todas as lojas e de na “Marinela”
Texto: sofia vales pinto Fotos: júlio sá ornelas
existirem ainda exemplares para venda», acrescentou. No entender da detentora da referida loja «os livros não têm um preço elevado até porque são instrumentos de ensino de toda uma vida». Como tal, Maria Lopes criou também um serviço de consulta na “Marinela” com a finalidade de «pelo menos os cidadãos lançarem calmamente um olhar à vasta gama de livros que apresentamos e de saborearem um aromático café». Actualmente, a livraria tem ao dispor do público mais de dois mil exemplares de todas as áreas. «Conciliamos livros técnicos com variados dicionários, romances e até com publicações esotéricas», concluiu Maria Lopes. É então na Avenida D. Manuel II que se podem encontrar, entre as 9 e as 13 horas e as 14 e as 20 horas, algumas das grandes obras de autores destes e de outros tempos.
O Jornal Maiahoje vem por este meio agradecer a simpatia de todos aqueles que, escrevendo, nos prendaram com os votos de Boas Festas. Vimos desta forma retribuir o gesto, que muito agradecemos, desejando a todos um Bom Ano de 2004. 4 Lage; Agrupamento de Escolas de Vermoim; Almar; ANJE; António Bragança Fernandes, Eng.; Arlindo Cunha, Dr.; Ass. Atlética de Águas Santas; Ass. Jovens Agricultores de Portugal; Ass. Portuguesa de Empresas de Mediação Imobiliária; Bernardino da Costa Pereira, Dr.; Carmaia; Casino da Póvoa; Clube Académico de Sangemil; Comissão de Festas em Honra da N. Sr.ª do Bom Despacho; Cristiano Cunha, Contabilidade; Didásan; DrinkIn; Edições Asa; Empresa das Caldas da Saúde; Esc. Prof. Novos Horizontes; GAT Maia; Gráfica Marca; Grupo Motard Os Atrasados; Hotel Egatur; Junta de Freguesia de Barca; Junta de Freguesia de Folgosa; Junta de Freguesia de Gemunde; Junta de Freguesia de Milheirós; Junta de Freguesia de Nogueira; Junta de Freguesia de Santa Maria de Avioso; LIPOR; LR International; Lufthansa; Luís Nóvoa; Maiadigital; Manuel Almeida; Mário Nuno Neves, Dr.; Mário Vinhas; Miguel Ângelo Rodrigues; Naveprinter; Nelson de Azevedo Ferraz; PAM; Protecção Civil da Maia; Rancho Regional S. Salvador; Rancho Típico da Amorosa; Renato Ferreira e família; Rentokil Initial; Santa Casa da Misericórdia da Maia; Socialis; Sociedade Histórica da Independência de Portugal; SPLIU; Unicer; Valor Maia.
18 sociedade
Sexta-feira 9 de Janeiro de 2004
ff Jantar de Natal da EDP
maiahoje
EDP com balanço positivo
fernanda botelho duarte fernanda@maiahoje.pt
No ultimo dia 23 de Dezembro no restaurante “As Raparigas”, realizou-se o habitual jantar de Natal da equipa da EDP da Maia, com a presença do Director da Área de rede do Grande Porto, Marques Sousa, e do responsável pela Unidade de Rede da Maia, Victor Peixoto. Em mais um encontro que veio assinalar a época natalícia, a equipa que cuida da “luz” na Maia, reuniu-se num jantar realizado no dia 23 de Dezembro. O Maiahoje aproveitou a ocasião para pedir a Marques Sousa, Director da Área de Rede Grande Porto, um breve balanço das actividades do ano de 2003: « O balanço em termos técnicos é extremamente positivo, aliás se der uma volta por todo o Concelho da Maia, verifica que em todas as freguesias, quer a nível de iluminação pública, quer em relação ao grau de satisfação dos clientes, os resultados são muito bons. Temos indicadores que nos permitem afirmar que o grau de satisfação é elevado, e dados que revelam a melhoria da qualidade dos serviços. Um dos parâmetros técnicos que usamos para medir esta qualidade é o tempo de interrupção que se verifica quando existe uma avaria, havendo uma redução deste tempo em cerca de 50%, o que é muito positivo e prova que os investimentos no concelho da Maia estão a dar os seus frutos.» Em relação ao próximo ano Marques Sousa acrescentou: «As apostas vão continuar a ter como objectivo a qualidade técnica do serviço. Queremos melhorar cada vez mais, com a redução do tempo de interrupção, mas também pela diminuição da frequência das avarias e melhoramento da rede e de toda a iluminação pública do concelho da Maia.»
ff Festa de Natal do Grupo Cultural e Desportivo de Silva Escura
Natal a Leste
Decorreu no passado dia 20 de Dezembro, pelas 21.30 horas, no salão paroquial de Silva Escura, a festa de Natal do Grupo Cultural e Desportivo de Silva Escura (G.C.D.S.E.), dirigida a todos os seus associados, familiares e também a convidados. A grande desenvoltura da
sua direcção, assim como a de alguns colaboradores anónimos, é que tornaram possível a realização desta festa de Natal. A noite de espectáculo, a que o público aderiu em grande número, contou com a presença de vários artistas de qualidade, como o ventríloquo Fernando Valdrez, o mágico Gabriel
Cardoso, o coro “Cristo Rei” da paróquia de Santa Maria de Silva Escura, jovens que já fazem parte do corpo da Banda Marcial de Gueifães e que são regidos pelo Sr. Emílio Coelho, e como não poderia deixar de ser estiveram presentes também amadores teatrais do Grupo Cultural e Desportivo de Silva
ff Festejar o Natal practicando desporto
Escura que, mais uma vez, demonstraram que se revêem nas tradições de amadorismo teatral que tem a freguesia de Silva Escura. No final do espectáculo, a direcção deste grupo distribuiu lembranças de Natal aos filhos dos seus associados oferecendo também um pequeno lanche.
Bem haja o G.C.D.S.E. que não se tem privado de esforços para tentar colocar o nome da freguesia a nível cultural e não só, no lugar que ela merece. Para isso a sua direcção precisa de contar, cada vez mais, com o apoio da população de Silvaescurense em geral. Vítor Bastos
antónio manuel marques antonio@maiahoje.pt
“Dia da Ginástica” enche pavilhão Municipal
Em jeito de festejo de Natal, realizou-se no Pavilhão Municipal de Ginástica da Maia, o intitulado “Dia da Ginástica”. Esta iniciativa do Departamento de Fomento Desportivo da Câmara Municipal da Maia consistiu na realização de um Torneio de Níveis da parte da manhã e da festa de Natal do Ginásio Clube da Maia da parte da tarde, que contou com a participação da APPACDM. O evento juntou cerca de quatro centenas de crianças e acaba por surgir no seguimento do trabalho que tem vindo a ser feito, afirmou André Conceição, Gestor deste Pavilhão Municipal, «esta festa é uma continuação do que vem a ser feito. Este ano foi alargada à
APPACDM, com o objectivo de ser integrado no ano Europeu da Pessoa com Deficiência». Quanto ao Torneio de Níveis, esta prova consiste numa «montra do que melhor se faz ao longo do ano», como explicou André Conceição, «no torneio de níveis vamos para o 4º ano. Isto não é mais do que uma mostra do que as crianças aprendem ao longo do ano. As que entram pelo primeiro ano correspondem ao primeiro nível, as do segundo ano a mesma coisa e por aí adiante». Face ao sucesso desta competição, irá realizar-se já na Páscoa, o Torneio de 4º nível. Da parte da tarde, «juntamos as classes dos quatro anos e
associamos a APPACDM. Uma ideia a que o Director do Departamento, Prof. José Pedrosa, logo acedeu». Esta participação irá estender-se a outras iniciativas, garantiu este responsável, «a partir de hoje todas as nossas actividades terão a sua presença. Também vão estar na Gala de Ginástica. Como fazem parte da nossa sociedade também estão connosco». No final, o balanço foi positivo garantiu André Conceição que sublinhou o apoio de várias empresas «Panrico, Continente, Praxair, Jumbo, Unicer, Henisa, VIP Vending, MagiMaia» que tornaram possível este evento.
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Sexta-feira 9 de Janeiro de 2004
Empresa Portcast festejou Natal com a ASMAN
«O Natal é das crianças» Retomando uma tradição de há muitos anos, a Portcast festejou o Natal montando um circo nas instalações da empresa. Assim, o Claudio Circus entreteu as cerca de seis centenas de pessoas que compareceram a esta iniciativa. A festa deu-se graças a uma maior colaboração entre a empresa e o Centro Cultural e Desportivo dos Trabalhadores da Portcast (CCDTP), referiu ao Maia Hoje, Vítor Bastos, responsável desta associação, «há uma abertura cada vez maior da empresa e o Centro também tem crescido e portanto, temos realizado actividades e vamos crescendo». Machado e Cunha, um dos administradores da empresa saúda esta colaboração e reafirma a abertura da Portcast à comunidade, «estas iniciativas fazem com que a equipa seja mais unida e com que nos
relacionemos melhor fora do ambiente de trabalho. Tem havido uma preocupação em nos envolver-nos com a comunidade que nos rodeia». Em suma, este responsável revelou-se satisfeito com a iniciativa, «o Natal é das crianças e o Centro teve uma belíssima ideia em realizar isto». Num investimento de mais de 7500 euros, esta festa contou igualmente com a participação da ASMAN. Cerca de nove centenas de crianças desta associação de solidariedade social compareceram, sendo brindadas no final com brinquedos, à semelhança dos filhos dos funcionários da empresa. Além desta iniciativa, o CCDTP leva a cabo um sorteio interno no sentido de conseguir fundos para contribuir para a construção de novas instalações sanitárias na ASMAN.
Machado e Cunha revelou-se bastante satisfeito com este “regresso” do circo à Portcast
na Paróquia de Águas Santas
Recolha de Prendas na Ermida de Nª. Sra. de Guadalupe As celebrações em honra do Deus Menino, na Ermida de Nª. Sra. de Guadalupe começam cedo com o Repique de Sinos e Salva de Fogo a anunciar a festa. Seguidamente o Grupo de Jovens Deus Menino junta-se no largo da Ermida e dá inicio à tradicional Recolha de Prendas. Este ano os habitantes de Águas Santas contribuíram com ofertas que foram leiloadas durante a Festa que decorre no dia seguinte. Cátia Machado, pertencente ao Grupo de Jovens Deus Menino e uma das animadoras desta Recolha explicou ao Maiahoje o intuito destes jovens: «Este grupo de jovens está
vocacionado para a comunidade. É um grupo de 28 jovens cristãos que funciona há seis anos e que tem vindo a manter viva esta tradição da recolha de prendas durante as Festividades em Honra do Deus Menino. A recolha de prendas tem a ver com o facto de se fazer um leilão no Domingo à noite. Algumas destas prendas são “segredos” que as crianças oferecem ao Deus Menino e que vão depois para o leilão. Durante o leilão temos o nosso “leiloeiro de serviço” e algumas das prendas têm já um lance definido, a prenda nunca rende menos porque a pessoa compromete-se a dar esse valor, mesmo que a
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prenda não seja sorteada. » O leilão é feito no Salão Paroquial, que serve igualmente para a celebração da missa e apresentação do espectáculo que decorre á noite. O Grupo de Jovens do Deus Menino organiza para além da catequese, outras actividades, como por exemplo o apoio a crianças mais carênciadas e a idosos, mas também a animação musical nos casamentos: «Temos uma forma de expressão muito jovem e levamos as nossas violas para animar os casamentos e saraus. Sempre que nos pedem, gostamos de participar ao máximo.» acrescentou Cátia Machado.
Fernanda Botelho duarte fernanda@maiahoje.pt
Os comerciantes da zona não deixaram de contribuir para esta tradicional Recolha de Prendas
Jantar de Natal do Grupo Desportivo Avioso S. Pedro
Fernanda Botelho duarte fernanda@maiahoje.pt
«Bom ano de Arranque» O Grupo Desportivo Avioso S. Pedro tem vindo a implementar a prática do Futsal na freguesia de Castelo. Com um ano de existência conta com 14 jogadores, que têm dado o seu melhor. Prova disso foi a subida da 3ª para a 1ª divisão. Durante o jantar de Natal que reuniu a equipa com a direcção, apoiantes e patrocinadores, no dia 27 de Dezembro, o seu presidente Manuel Araújo, teceu os melhores elogios à equipa: «Foi um bom ano de arranque, com a subida da 3ª para a 1ª Divisão. Alcançou-se o principal objectivo que agora é preciso manter e consolidar!». Em relação às dificuldades sentidas neste ultimo ano, prendem-se fundamentalmente com as infra-estruturas. A inexistência de um pavilhão próprio para
a prática do futsal tem levantado vários problemas, apesar da Câmara Municipal da Maia disponibilizar sempre que necessário pavilhões alternativos. Nuno Moreira, Treinador do Grupo Desportivo S. Pedro Avioso, sublinhou o interesse e procura por parte dos atletas por esta modalidade, e acrescentou o interesse em formar uma equipa feminina: «Temos atletas interessadas é preciso é criar as condições para isso». Este ano o Grupo Desportivo S. Pedro Avioso irá contar com o apoio dos habituais patrocinadores: Matt, MegaCostura e Wurth. Augusto Jesus, da Wurth, afirmou a intenção de «continuar a apoiar as associações e colectividades amadoras, onde as dificuldades são mais sentidas».
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Sexta-feira 9 de Janeiro de 2004
Exposição colectiva reúne artistas no Fórum Jovem
Continuação prometida Quase uma dezena de artistas participaram na Exposição “Divers-idades” realizada no Fórum Jovem da Maia. Desde a fotografia, passando pela poesia até à pintura, várias foram as formas de expressão artística que deram o nome a esta iniciativa. A inauguração do evento contou com a presença do Vereador da Juventude da Câmara Municipal da Maia, Jorge Rebelo que se mostrou agradado com esta exposição, «é uma exposição interessante e bastante diversificada. Gosto muito de fotografia. Mas qualquer dos outros títulos está muito interessante». Quanto à ideia da iniciativa, surgiu naturalmente, confessou Hermínia Fernandes, elemento da
organização e participante na exposição, «a ideia surgiu há muito tempo. Sempre quis expor o meu trabalho. Falamos com as pessoas e tudo começou a ter um efeito “Bola de Neve”. Pretendemos através da Diversidade trabalhar para a unidade». Face ao sucesso obtido, a sequela está prometida, revelou Rosa Lemos, outro membro da organização, «o que pretendemos é a arte como instrumento social. Para próximas iniciativas queremos abranger ainda mais formas de expressão como o Teatro e a Poesia declamada». Ficou já uma ideia para uma próxima iniciativa, «uma exposição interactiva com o público para produzir uma obra resultante das expressões deste».
Desde há algumas semanas que o bar do Fórum Jovem da Maia se encontra fechado. Isto porque a parceria entre o grupo “3LETRASBEMNUAS” e a Câmara Municipal para a ocupação do espaço foi terminada. Reconhecendo que o espaço perdeu animação, Jorge Rebelo assegurou que está a procurar uma alternativa, «cabe a Câmara organizar as iniciativas. Sem o bar naturalmente que o Fórum ficou menos animado ficou menos animado. Vamos tentar arranjar uma forma de cooperação com outras pessoas. Mas em termos de exposições vão continuar a haver iniciativas», garantiu.
“Prémios Mobis” Portuguesa de Comércio Mobiliário vai já no quarto ano consecutivo, e pretende promover o sector do Mobiliário e premiar as empresas que mais se destacaram ao longo do
texto: antónio manuel marques foto: fernanda botelho duarte
Solução para breve
no casino da Póvoa
O próximo dia 5 Março é a data escolhida para mais uma edição dos prémios Mobis. O galardão instituído pelo Jornal Mobiliário em Notícia em parceria com a Associação
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ano. Segundo a nota à imprensa difundida, espera-se a presença de mais de quatro centenas de empresários nacionais e estrangeiros, numa iniciativa que conta com 19
categorias em competição. Os vencedores são encontrados segundo uma votação levada a cabo junto dos leitores do jornal e que ainda se encontra a decorrer. O júri é constituído
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pela Direcção Geral da Indústria, Direcção Geral do Comércio e Concorrência, o ICEP e associações ligadas a este sector empresarial. AMM
fernanda botelho duarte fernanda@maiahoje.pt
Empresa Portcast festejou Natal com a ASMAN
Exposição “Natal reciclado” Dia 7 de Janeiro foram atribuídos os prémios da exposição “Natal Reciclado 2003 - 2004”, que esteve patente no Centro Comercial Plaza, e que este ano inspirou os alunos das Escolas do Concelho da Maia a criar uma Árvore de Natal a partir de materiais naturais, reutilizados ou reciclados. A exposição de mini Pinheiros de Natal que esteve patente no Centro Comercial Plaza apresentou os trabalhos dos alunos do Concelho da Maia que aproveitando materiais como embalagens, caricas, cartões usados, plásticos, massas, folhas e outros materiais habilmente “reutilizados” criaram pequenas
Árvores de Natal. A entrega de prémios teve a presença da Vereadora da Educação Maria da Graça Barros, que considerou muito positivo este tipo de actividade com os alunos: «São trabalhos realizados pelos alunos com materiais recicláveis e são feitos com muita imaginação. É muito importante continuar com estas iniciativas, porque as crianças habituam-se e ver que as coisas podem ser aproveitadas e não deitadas para o lixo. É uma maneira de passar esta mensagem da reciclagem e da reutilização que é muito importante para o nosso futuro.» A importância das questões ecológicas tem vindo a ganhar peso no curriculum
de várias disciplinas escolares tal como realçou Maria da Graça Barros: «Hoje em dia a questão do Ambiente pode ser relacionado com qualquer disciplina desde a História às Ciências e é importante que os conteúdos programáticos realcem estes problemas.» O primeiro prémio com o valor de 250 Euros, foi atribuído ao Jardim de Infância de Vilar de Luz. Em segundo lugar ficou o Pinheiro de Natal dos alunos da Escola EB2-3 de Gueifães e o terceiro lugar foi para os alunos da Escola EB1 de Sta. Cristina. Mas prémios à parte, todos os trabalhos expostos demonstraram o empenho e o engenho dos alunos das escolas da Maia.
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prevista para breve a:
Reedição da “escola de pais” A FAPEMAIA vai levar a cabo mais uma Escola de Pais Dr. Vieira de Carvalho. A segunda edição desta iniciativa vai ter início no próximo dia 19, excepcionalmente uma segunda feira, realizando-se a partir daí, e durante as suas oito sessões, à sexta feira. O local continua a ser o Fórum Jovem da
Maia sendo que a sessão inaugural contará com a presença do Padre Luís Borga, que irá desenvolver a temática “A Família: novas estruturas e novas práticas educativas”. Aureliano Bessa, Presidente da FAPEMAIA adiantou o conjunto dos restantes temas a ser abordados nesta Escola de
Pais. Assim, a segunda sessão a realizar no dia 23, levará a cabo uma discussão sobre “A Escola: a comunidade envolvente e os tempos livres”. Na sexta feira seguinte, o tema de debate será “Gestão de Conflitos Familiares: relação pai - mãe /relação pais e filhos”. Já em Fevereiro, mais
precisamente no dia 6, a temática abordada dirá respeito à “Escola Inclusiva / Crianças Diferentes: as crianças superactivas e as outras”. Segue-se no dia 13, a “Promoção do Sucesso Escolar”, e na sexta feira posterior “Crianças em Risco: toxicodependências e absentismo escolar - prevenção”. No dia 27 de
Fevereiro, o tema em debate rodará à volta do “Desenvolvimento integral das crianças, adolescentes e jovens”. A finalizar, já no mês de Março, a última sessão desta Escola de Pais relacionar-se-á com as “Novas Tecnologias de Informação e Comunicação: vocacional e lazer”.
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Sexta-feira 9 de Janeiro de 2004
Mnemónica Lançando um rápido olhar pelos acontecimentos do ano que passou, e pondo de parte todas as poucas coisas boas que tiveram lugar, é constrangedor o enorme número de maldades e de insanidades que desfilam como um filme abjecto - sob a nossa lembrança. De tantas coisas más - e correndo o risco de ser um pouco parcial - resolvi comentar apenas quatro que, pelas suas particulares implicações com o que de mais puro existe em nós, merecem uma atenção mais específica. 1. O Prestige. Falar dessa catástrofe ecológica é compor um hino à incúria humana e ao desrespeito pela Natureza. Tratou-se de uma página negra e triste que ficou para a nossa, já tão manchada, História. Foi um acto criminoso passível de punições exemplares - que, para além de todos os desiquilíbrios naturais que provocou, pôs a nu a insalubridade de governos vizinhos que se mostraram mais interessados em afastar o mal das suas águas do que colaborar, activamente, na minimização efectiva dos estragos que se verificaram. Desde os pescadores, que ficaram gravemente penalizados, até às profundas feridas ambientais, que não vão sarar tão depressa, colheu-se desse desastre o monstruoso exemplo do cinismo, da incompetência e da irresponsabilidade por parte de quem tinha - e tem(?) - a obrigação de defender e preservar aquilo que nos é, incontornavelmente, vital - o ambiente. Foi uma estupidez. 2. A Invasão do Iraque. Invadir um país, destruir a sua cultura, arrasar os seus monumentos, matar os seus cidadãos e ficar, por lá, à espera de um milagre, não foi - não é - uma coisa bonita. A deposição, a captura ou a morte de um ditador e a queda da sua ditadura, não vale tamanho preço. PUB
Tudo o que foi invocado, para legitimar tamanho massacre, revelou-se um conjunto de teorias vagas e políticas, de conteúdo oco, sem consistência credível e - pior do que isso - repleto de falsas constatações. Dizimou-se um povo, em nome de indícios tendenciosos que se revelaram simples manobras de construção de opinião pública. Sustentados pela sua sede de imperiais desígnios, os polícias do mundo - como gostam de ser chamados - prestaram-se a um papel de bandoleiros que, apregoando um anti-terrorismo primário e generalizado, se valeram disso mesmo para direccionar para um só país - para já toda a sua fúria vingadora, toda a sua técnica de destruição e toda a sua fome de protagonismo e self-adulação. Liderados por um arruaceiro, de primeira água - daqueles que nem falar sabe - cometeram talvez impunemente - uma das mais bárbaras acções da nossa era e abriram caminho para violações futuras da dignidade dos povos. Foi mais uma página terrível e vergonhosa que ficou para a nossa, já tão atribulada, História. Foi uma estupidez. 3. O Processo Casa Pia. Um ano inteiro não chegou para que se pusesse a nu todo o conteúdo, de todas as matérias e de todas as ramificações que se relacionam com este caso. Apesar da gravidade das queixas, da necessidade de rapidez no apuramento dos factos e na consequente exigência de punições exemplares, o que fica, para este novo ano, é quase tudo por fazer, quase tudo por esclarecer e quase tudo - ou mesmo tudo - por credibilizar. Passou-se um ano inteiro a avançar dois passos e a recuar um passo, a avançar dois passos e a recuar um passo. Desde o aparecimento de suspeitos, exclusivamente mediáticos, até ao mediatismo que a todas as peripécias foi dado, tudo
foi muito estranho, muito singular e povoou a nossa sociedade de incrédulas suposições, de duvidosas crenças e de receios infundados(?) - sobre a possibilidade, ou impossibilidade, de haver justiça completa no final deste processo. O exagero, na quantidade e repetição, de dados e juízos de todas as situações, que dizem respeito a este caso, foi um erro crasso - silenciosamente assumido - de toda a máquina informativa deste país. Gastaram-se rios de tinta, milhões de palavras, toneladas de filme, para assombrar e ensombrar os portugueses que, atónitos, se deixaram levar pela novela real mais em moda e, para além deste sensacionalismo, as mesmas pessoas que disseram que fulano e beltrano eram culpados, continuam a dizer o mesmo, nos mesmos moldes - talvez sem o entusiasmo de há meses atrás - mas sem mais nada, de verdadeiramente útil, para acrescentar ao desenrolar desta história tão, vergonhosamente, porca e estagnada. O protagonismo, esse, tem pertencido, por inteiro, não ao juiz que tem sido alvo de duras críticas mas sim - sem dúvida alguma - aos advogados de defesa que, se têm portado como autênticos advogados do diabo. Eles, os advogados, conhecedores eminentes das leis que regulam a nossa democracia, têm feito os possíveis e os impossíveis para que, a troco de uma vírgula, de um parecer, de um despacho ou de nãosabemos- o quê, travar o bom andamento do processo. Pondo de parte toda a legalidade que possa presidir, a estes emperramentos mais-quemuitos, fica, no cidadão-comum, uma ideia de trapaça, uma impressão de vigarice, um chorrilho de manobras obscuras, feitas para arear a engrenagem da justiça. Tudo isto, passa para a opinião pública como um simples fragmento de uma qualquer
opinião 21 Nelson de Azevedo Ferraz grelha televisiva, destinado a conseguir mais audiências para telejornais sem grandes assuntos ou para reportagens isoladas de repórteres abutreficados e sem imaginação. Foi, sem dúvida, uma má forma de fazer informação. Encharcou-se a nossa sociedade, inclusivamente as próprias vítimas, com repetições exaustivas de práticas, de nomes e de muitas dúvidas. E, isto, está para durar porque, neste caso, os cães vão passando enquanto a caravana ladra. Foi mau, muito mau, tudo isto. Foi uma página de pouca imaginação e de muita insensatez que ficou para a nossa, já tão insensata, História. Foi uma estupidez. 4. A Tanga Longe vão os tempos em que, nesta república abananada, se faziam as coisas mais incríveis sem necessidade de as explicar, bem explicadas: estamos numa democracia. No entanto, neste último ano, a atitude arrogante que foi adoptada pela grande maioria dos nossos governantes, leva-nos a crer que, não chega ser democrata - é preciso agir como tal. Ora, por democrata, entendese uma pessoa pertencente à classe popular e não uma pessoa impopular como, de resto, se tem visto - amiúde - pelas bandas do poder. A falta de diálogo e de objectivos em relação aos mais controversos assuntos, foi uma constante, monotonamente usada, pelos titulares das polémicas pastas em questão: ensino, saúde, defesa, ambiente, etc. Fez-se muito pouco pelos consensos e pelos passos em frente. A colagem subserviente, do nosso primeiro-ministro, às intenções bélicas do amo Bush, constratou, escandalosamente, com o virar de costas imperial, do mesmo senhor, às indignações concertadas dos mais necessitados que, volta-meia-volta, se viram a braços com as falências duvidosas dos seus patrões, com
os despedimentos injustificados impostos pelas grandes empresas, com os aumentos das propinas e com os encolhimentos dos salários. A todas estas desgraças, apenas silêncios e desprezos foram a resposta habitual, por parte desses senhores do governo que, ocupados com problemas internacionais, não tiveram tempo para questiúnculas caseiras. As finanças foram, no ano transacto, a prioridade mais básica do que basilar, mais obsessiva do que necessária, mais empolgada do que empolgante. Daqueles lados do poder, só se abriu a boca para pedir mais e mais sacrifícios aos mais carenciados: os outros, os poderosos, não precisam de os fazer e até convém que não sejam incomodados por comedores dos mesmos tachos. Pior do que tudo isto, foi a imagem que ficou - e tem ficado todos os anos - da terrível pressa em anunciar, em 2003, os aumentos de 2004. Foi uma estupidez. Pelo dinheiro dos mais desprotegidos, valeu tudo. Vergonhoso, descarado, sem nível. Alguém disse, um dia, que o país estava de tanga. Esse senhor, quando o disse, estava provavelmente, mais lúcido e criativo do que hoje. Talvez estivéssemos de tanga mas, nessa altura, não tínhamos, certamente, as incertezas que temos hoje sobre o futuro. Atendendo a esses factores, para a nossa História ficou, do ano que passou, toda a carga de dúvidas que, de dia para dia, se vão amontoando. E para que não nos esqueçamos, pelo menos, destas quatro coisas más, basta-nos atender a uma mnemónica simples e associar, cada uma delas, a exemplos de estupidez pura. Falar de cada um destes acontecimentos, é falar abertamente - de estupidez. Ponto final.
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O Cabaz de Natal de Moreira Sendo morador do pacato lugar de Crestins, sinto-me triste e envergonhado por tudo aquilo que se passou neste lugar da freguesia de Moreira. Isto vem a propósito da maneira como se procedeu à distribuição do Cabaz de Natal, que é anualmente distribuído pela Junta de Freguesia e pela Câmara Municipal. Certo é que gostaria de saber quais os critérios adoptados para que
esse cabaz seja entregue, segundo dizem, às pessoas mais necessitadas. Pelo que sei, há pessoas a receber esse presente que têm uma boa reforma e que ainda recebemos cabazes. Sabe-se ainda que há casais que recebem o dito cabaz e que trabalham os dois. Como poderá ser possível que pessoas com este estatuto recebam o Cabaz de Natal? Sabemos que esses
presentes são destinados às pessoas mais necessitadas. Tais informações de certeza que partem de elementos ligados à Junta de Freguesia, os quais deveriam ser isentos neste processo. Muito se fala em recessão económica, por conseguinte deveríamos ter muito mais cuidado na escolha das pessoas necessitadas. É que no seio desta população existe uma certa descrença
porque as coisas não têm sido justas. Temos, na nossa freguesia, duas instituições que poderiam ajudar a clarificar as coisas e saber por esse meio quem são as pessoas carenciadas. São elas a “Conferência de S. Vicente de Paulo” e a “Santa Casa da Misericórdia”. Estas instituições têm pessoas credíveis que poderiam dar a conhecer aos nossos autarcas as carências do
Opinião
nosso lugar e as pessoas mais necessitadas. Assim talvez acabaríamos com as dúvidas existentes no seio da população de Crestins, pois cada vez mais esta população se sente indignada com estas atitudes por parte da Junta de freguesia de Moreira. A bem do bem estar desta população. Emílio S. Santos
O passatempo da terceira idade O nosso jornal foi saber como se diverte a nossa Terceira Idade, para tal deslocou-se até à Dancetaria Bolero, agora com abertura às segundas e quartas à tarde, para animar os nossos idosos e não só. Para falarmos sobre esta iniciativa, falámos com o gerente desta casa, Sr. Braúlio, a quem perguntámos qual o objectivo de criar estas tardes dançantes. Sr. Braúlio - Estas tardes dançantes partiram da ideia de criar convívios e festas de Lares da Terceira Idade e de Casas de Repouso, nas suas festas de Carnaval, S. João, S. Martinho, Passagem de Ano, etc., mas num acto de brincadeira, pela parte do proprietário desta casa e da minha parte. Começámos a abrir às quartas-feiras. Ora a afluência das pessoas foi de tal ordem que nos obrigou a abrir semanalmente. Posso-lhe dizer que temos quase sempre uma média de pessoas que ronda o meio milhar. Isto trouxe-nos uma certa vontade de continuar, então passámos a abrir às segundas-feiras, também com grande sucesso e passámos a
chamar-lhes “As Tardes do Bolerinho”. Para nós foi uma aposta de sucesso de tal modo que os nossos clientes já nos pediram para alargarmos a iniciativa a mais dias. Certo é que, esta adesão e este ambiente familiar, traz-nos uma enorme satisfação. Os nossos clientes são de diversas idades, com tendência maior para a Terceira Idade, mas também temos gente de outras idades. Sabemos que a falta de emprego e a solidão traz mais gente, uma vez que as entradas são de baixo custo e ainda lancham, pois o valor é de dois euros, têm direito a uma sande e uma bebida e podem desfrutar de uma excelente tarde, dançando e convivendo com outras pessoas. Maia Hoje (MH) - Será que estas tardes do “Bolerinho” são para continuar? Braúlio - Com certeza que estas tardes são para continuar enquanto tivermos esta adesão de pessoas, que têm sido uma coisa fabulosa. Estas tardes dançantes, segundo dizem os médicos, fazem bem ao coração. Por conseguinte, estamos bem com estas iniciativas e será para continuar, porque é através destes eventos que nós criámos bons amigos e fazemos grandes amizades.
Como tal, é uma grande satisfação para quem trabalha em prol dos outros. Sabemos que há vários pessoas que não podem sair à noite, por diversos motivos ou que trabalham durante a noite e então vêm aqui passar umas horas durante a tarde, para se refazerem da solidão ou do isolamento pois, como disse atrás, faz bem ao coração. Agradecemos a vossa visita, porque são vocês de informação que são obreiros deste sucesso, pois ao divulgarem este espaço e as nossas actividades estão a contribuir para o engrandecimento desta casa. De seguida quisemos falar com algumas pessoas que ao longo deste tempo frequentaram este espaço, para tal colhemos o depoimento da D.ª Ermelinda e do seu marido, um casal já com uma certa idade e que são clientes assíduos. MH - D.ª Ermelinda, quais os motivos que levam este casal a frequentar esta casa, nas tardes “Bolerinho”? Ermelinda Nós frequentamos esta casa porque nos sentimos muito bem com o ambiente de lealdade e respeito de todos. Como estamos em casa vinte e quatro horas, achamos por bem dispor de uma tarde para nos virmos divertir,
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porque também gostamos muito de dançar. Só assim conseguimos esvaziar a solidão do dia a dia, então vimos aqui carregar baterias para os dias seguintes. A respeito da casa em si, só tenho a dizer maravilhas, já que tenho criado enormes amizades, o que nos dá um certo prazer em conviver com outras pessoas e criamos os nossos amigos. De seguida falamos com o Sr. Joaquim e esposa, um casal de etnia cigana, que também são frequentadores desta casa, não só nas tardes “Bolerinho” como também aos fins de semana passam os seus bocados de lazer.
venho aqui nunca fui descriminado por ninguém. Acho que deveria haver mais casas destas, para que as pessoas com solidão possam passar alguns momentos de bom ambiente e camaradagem. Como disse atrás, eu e a minha esposa frequentámos este espaço com todo o respeito, no qual nos sentimos muito bem. Bem haja às pessoas que tiveram a ideia de criar estas tardes dançantes, para que as pessoas saiam da solidão e isolamento.
MH - Como vê a abertura deste espaço às tardes da semana?
Para finalizar esta entrevista, falamos com o proprietário desta casa, o Sr. José Manuel Castro, que nos agradeceu pela nossa presença neste espaço, o qual foi criado para dar aos idosos, e não só, umas tardes de lazer e de alegria.
Joaquim- Este espaço veio colmatar uma grande lacuna que existia no norte do país. Este espaço serve para que possamos conviver com pessoas que não conhecíamos e que nos dão um certo carinho e amizade. Sou frequentador desta casa já há bastante tempo e, apesar de ter amigos da minha raça, tenho criado neste espaço muitos amigos e grandes amizades. Sinto-me aqui como se estivesse com a minha família, porque desde que
José M. Castro - Nós, quando tivemos esta ideia foi com o objectivo de criar um certo espaço para as pessoa reformadas, e que vivem na solidão, possam conviver com outras pessoas. Estamos felizes por ter conseguido cativar as pessoas a saírem do isolamento e virem desfrutar de um espaço que lhes trás alegria e prazer para conviver com outras pessoas e descarregar o seu “stress”. Emílio S. Santos
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caderno de desporto do jornal maia hoje
Estรกdio do Bessa XXI
pag. 31
Juvenis do Pedras Rubras ganham pela primeira vez
pรกg. 24
Iniciados do Maia vencem o F. C. Porto
pรกg. 25
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Bessa XXI em imagens
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o segundo da Área Metropolitana do Porto
Texto: fernanda botelho duarte Texto e fotos: fernanda@maiahoje.pt
Inauguração do Bessa Séc. XXI
Foi o primeiro e quase o último a ser inaugurado, mas para os Portuenses em geral, valeu bem a pena. Regionalismos à parte, até Pinto da Costa gostou do que viu. Muitos convidados estiveram presentes mas à inauguração faltou a festa: a do Golo!
Na Terça Feira, dia 30 de Dezembro, para os 25 mil espectadores que encheram o Estádio Bessa XXI, o jogo deixou desolados espanhóis e axadrezados. O resultado nulo acabaria por espelhar o fraco desempenho dos jogadores que não proporcionaram lances de emoção, merecidos e esperados para esta ocasião. As substituições feitas pelos treinadores foram muitas, mas a qualidade do jogo não sofreu alterações. A partida foi dirigida por Paulo Paraty, que viria a ser substituído a meio da segunda parte por Jorge Sousa. Novo projecto em pouco espaço A ideia para uma grande remodelação do antigo Estádio do Bessa, nasceu no final da época de 96/97, no entanto foi quando Portugal ganhou o Europeu de Futebol que o projecto passa a ser completamente novo. O Estádio Bessa XXI tem agora capacidade para 30 mil lugares, todos sentados e cobertos. A inspiração veio de Itália, do Estádio Luigi Ferraris, em Génova, onde joga a Sampdória, e da Holanda, dos Estádios Gelredome, de Arnhem e Arena de Amsterdão. Jorge Costa, do executivo liderado por João Loureiro, assume com o apoio de António Ribeirinho a direcção da obra. Numa segunda fase e já com
Jorge Costa no Governo, como Ministro das Obras Públicas, António Ribeirinho continua a dar apoio ao projecto. O projectista da obra foi o engenheiro Rui Martins que conjuntamente com o arquitecto Mário Moura, estiveram atentos aos anseios dos sócios e dirigentes, mas também das determinações impostas pela UEFA. Mas o Estádio Bessa XXI foi concebido não só para satisfazer a organização de jogos de futebol como também para outro tipo de espectáculos. Numa perspectiva de rentabilizar este espaço, a bancada Sul foi pensada estrategicamente para receber um palco com dimensões que permitam a realização de um concerto de música. Neste caso, foi também assegurada a conservação do relvado através de um segundo piso que permite ventilar e iluminar o tapete, enquanto decorrem os espectáculos. Se o pouco espaço foi uma condicionante, com um total de 30 mil metros quadrados, por outro lado foi assegurado no Bessa XXI um rápido escoamento de público em dez minutos. O orçamento para o novo Bessa ficou em 45 milhões de Euros, e o esforço financeiro foi exemplar uma vez que o Clube não contou com comparticipações camarárias como aconteceu noutros estádios do Euro 2004. Para além do projecto do estádio agora finalizado, estão
ainda contempladas outras iniciativas como a construção de um pavilhão, um centro de formação, um centro de atracções, com zona comercial onde se destacam as salas de cinema e o estabelecimento de restaurantes. Homenageados e presentes Litos começou por subir ao relvado vestindo a camisola 17 do Boavista, e depois de jogar no seu clube, o Málaga teve direito a um homenagem, onde recebeu das mãos de Carlos Pissara, administrador da SAD, uma réplica em prata do novo estádio. Seguiu-se uma homenagem a Valentim Loureiro na qualidade de presidente honorário do Clube. Presentes na inauguração do Bessa XXI, estiveram Pinto da Costa, líder do FC Porto, que aproveitou a ocasião para congratular o esforço feito para cumprir os objectivos propostos para o Euro 2004, Manuela Ferreira Leite, Ministra de Estado e das Finanças que, pela primeira vez, teve a oportunidade de entrar num estádio de futebol e Hermínio Loureiro, Secretário de Estado da Juventude e do Desporto. Esteve também presente, Rui Rio, Presidente da Câmara Municipal do Porto, que assegurou aos mais cépticos que os compromissos assumidos pela Câmara, em relação aos acessos, irão ser concluídos dentro dos prazos.
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FUTEBOL A. F. Porto :: 16ª Jornada ::1ª Divisão - Juniores
Vilanovense 1 - 2 Pedras Rubras Árbitro- Pedro Mendes
Pedras Rubras: - Carlos, Vítor, Peixoto, Vilanovense: Diogo, Rui, João, David, Bruno, Fábio, Cláudio, Sérgio, R. Martins, Silva, Frederico, Gonçalves, Pedro, R. Fernandes, Hugo, Vítor, Márcio, Vilela Trinta, Serginho, Falco, Jorge, João, Filipe, Nuno e Marcos. Rui e Leandro.
DEPOIS DA TEMPESTADE VEM A BONANÇA Terminando a 1ª volta com um empate em Vila do Conde, o Pedras Rubras parece encetar uma recuperação, que muitos já não acreditavam.
No 1º jogo da 2ª volta, em casa do Vilanovense, entrou no jogo de uma forma bastante decidida pertencendo-lhe o controle total da 1ª parte estando, inclusive, a ganhar por 0-1. Na 2ª parte o Vilanovense
reage sem, todavia, por em perigo a supremacia do Pedras Rubras, vindo o jogo a terminar com uma vitória dos forasteiros. A arbitragem, essa, não teve influência no resultado. Dias dos Santos
FUTSAL: Campeonato Nacional da 2ª Divisão - Zona Norte
Monte das Pedras - 4
Campanhã - 1
Pavilhão Municipal de Crestins MONTE DAS PEDRAS João Paulo, Rui Miguel, Tiago, Nocas, R. Macieira, Faleiro, Luís, Serginho. Treinador: Henrique Silva CAMPANHÃ Mário, Azevedo, Bruno, Nelito, Viegas, André, Paiva, Kid, Sérgio, Gustavo, Rachão, Rocha. Treinador: Manuel Alves Árbitro: António Brito e Jaime Ramos Conometrista: Vítor Machado, A.F. do Porto
Mais um excelente jogo de Futsal, mais uma vez o Monte das Pedras demonstrou que sabe jogar e que está vivo para lutar pelo seu objectivo, que é a subida de divisão, isto se não houver casos estranhos. Com a falta de algumas pedras fundamentais, o clube da casa mostrou a sua valia perante um adversário que lutou muito e dificultou ao máximo o triunfo do Monte das Perdas. Um jogo muito correcto de ambas as partes e com uma arbitragem que quase não se deu por ela, dois jovens árbitros, mas com uma postura impecável e digna de registo. Excelente arbitragem. N.P. O Monte das Pedras deslocou-se até Bragança para defrontar a equipa local, os Pioneiros, e venceu com todo o merecimento. Pioneiros 3 - 5 Monte das Pedras. Emílio Silva Santos
FUTSAL: Campeonato Nacional da 2ª Divisão - Zona Norte Universidade do Minho - 1 Monte das Pedras - 4 Pavilhão Universitário, Braga UNIVERSIDADE DO MINHO Duarte, Martins, Catarino, Ricardo, João, Esteves, Luís, Hugo, Gonçalves, Bruno, Rui. Treinador: Gabriel Silva. MONTE DAS PEDRAS João Paulo, Ricardo Macieira, Nocas, Faleiro, Tiago, Luís, Serginho. Treinador: Henrique Silva.
Excelente partida de Futsal realizou o Monte das Pedras, com uma equipa muito reduzida, pelo facto dos castigos da jornada anterior, mas que estes atletas souberam dar a volta por cima e conseguiram uma excelente vitória, perante uma equipa muito aguerrida, mas que encontrou um Monte das Pedras, só que tem sido muito prejudicados pelas actuações das várias equipas de arbitragem, que têm feito a vida negra a esta equipa, mas com a força e garra dos seus atletas as coisas melhoram e irão correr pelo melhor, para uma equipa que ainda há pouco se encontrava nos Distritais e já está na Segunda Divisão Nacional. Quanto à dupla de arbitragem, nada há a dizer. Soube estar em campo e deixar as equipas explorarem o seu jogo, muito competitivo mas muito correcto, excelente arbitragem.
Árbitro: Helder Costa e Sérgio Laurindo Conometrista: Vítor Rodrigues, A.F. de Aveiro
Emílio Silva Santos
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maiahoje
Sexta-feira 9 de Janeiro de 2004
desporto 27
ff Ginásio Clube da Maia em alta
sofia vales pinto
XXIX Tulit Péter Memorial Cup
Nos dias 13 e 14 do passado mês, decorreu em Kiskunhalas, na Hungria, a 29ª Taça Memorial Tulit Péter. Este torneio, criado em 1974 na Hungria, tem sido o concurso internacional de ginástica artística masculina destinado a jovens atletas mais popular a nível mundial. Na prova estiveram representados 16 países.
Portugal participou, através do Ginásio Clube da Maia (GCM), com dois ginastas: Diogo Romero, de 13 anos, e Dmytro Kolesnychenko, de 14 anos. O nível técnico geral de 2003 foi superior ao do ano transacto, destacando-se ainda pela qualidade dos seus ginastas mais novos. No grupo de atletas nascidos em 1990, que contemplava 17 jovens,
Diogo Romero conseguiu o sexto lugar na classificação geral, tendo ficado apurado para as finais de todos os aparelhos. Já Dmytro Kolesnychenko alcançou, num grupo de 21 atletas nascidos em 1989, a 13ª posição da classificação geral tendo sido ainda seleccionado para a final paralelas, prova que quase lhe deu o terceiro lugar.
Torneio Distrital Inter-Selecções de Desportos Acrobáticos 2003 Loulé acolheu, no passado dia 13, mais um Torneio InterSelecções Distritais de Desportos Acrobáticos 2003. Na competição marcaram presença associações de ginástica acrobática de todo o país, sendo notória a ausência de atletas de Lisboa. A Associação de
Trampolins e Desportos Acrobáticos do Norte, composta quase exclusivamente por atletas do GCM, sagrou-se campeã nacional. De salientar ainda que, apesar de não estar em jogo qualquer título individual, foi um grupo do GCM que obteve a máxima pontuação entre todos os pares/grupos em concurso. Sofia Vales Pinto
ff Empresa Portcast festejou Natal com a ASMAN
andreia nascimento
Maiastars mais fortes que nunca
A equipa do Maiastars está cada vez mais forte! Realizouse mais uma edição do XVI Torneio Internacional de Andebol - KakyGaia 2003. Trata-se do maior torneio de Inverno português que contou com especial participação das selecções nacionais e da Andaluzia, bem como os melhores clubes portugueses. O Maiastars também não ficou atrás, sendo convidado a participar nos escalões de infantis e de iniciados femininos. A época tem sido bastante positiva para as infantis. Na primeira fase, venceram o Alpendorada por 17-7, ao derrotar o Águias de Fão por
45-0. Os “pequenos génios” bateram o recorde do clube e venceram a equipa do Almeida Garrett por 18-9. Na meia final o Maiastars defrontou o Colégio de Gaia, um jogo que ganhou difíceis contornos para o lado da equipa maiata. A prestação dos árbitros durante o jogo tornou-se num obstáculo intransponível, pois não cumpriram o regulamento técnico-pedagógico, dando assim espaço de manobra para a vitória da equipa adversária, o Cale. Mesmo assim, as “guerreiras” maiatas bateram as adversárias a 30 segundos do fim por 16-15 acabando por conquistar o
que lhes era meritório, o título de melhor ataque. As iniciadas, por seu lado, venceram o torneio e conquistaram os trofeus de melhor ataque e melhor defesa. Acumularam sucessivas vitórias, nomeadamente na primeira fase em que venceram à Juve Lis de Leiria, o Areias de S. João de Albufeira, o Almeida Garrett e o Colégio de Gaia. Já na meia final bateram o Colégio João de Barros de Pombal e, na final o prognóstico manteve-se positivo ao acumular mais uma vitória, desta vez, face à Juve Mar de S. Bartolomeu do Mar por 33-27.
Para o campeonato nacional, as seniores também não ficaram aquém das expectativas quando destronaram o CDUP, no Pavilhão Universitário do Porto, por um inconfundível 32-25 mantendo assim o primeiro lugar na competição. 2003/2004 - balanço dos resultados desportivos do Maiastars As seniores mantêm-se em primeiro lugar, após nove jogos sofreram apenas uma derrota. As juvenis, por seu lado, participaram em dez jogos sofrendo apenas um empate e
ff 4º Torneio Cidade da Maia
uma derrota. Com oito vitórias, as juvenis do Maiastars continuam na liderança. As iniciadas deram provas da sua boa forma física pois venceram todos os jogos, ao todo foram 13. Assumem o primeiro lugar do pódium. A equipa embrionária maiata, as infantis, de onze vitórias acumularam sete, em contrapartida perderam quatro jogos, posicionado-se assim em segundo lugar. Fazendo uma retrospectiva desta época 2003/2004, de 43 jogos, venceram-se 36, sofreram seis derrotas e apenas um empate. Andreia Nascimento
Natação “regressa à Maia
Vai realizar-se no próximo sábado, o 4º Torneio Cidade da Maia em Natação. Esta competição organizada pelo
Clube de Natação da Maia em colaboração com a Câmara Municipal, terá lugar nas Piscinas Municipais de Águas Santas. O
troféu Prof. Dr. Vieira de Carvalho, prémio máximo da iniciativa, será entregue à melhor das quase duas dezenas de
equipas presentes. Quanto às provas, iniciam-se às 15h30 e contemplam todos os estilos da modalidade, naquele que
fernanda botelho duarte fernanda@maiahoje.pt
promete ser um grande espectáculo com a presença de atletas nacionais de topo. AMM
28 agenda
maiahoje
Sexta-feira 9 de Janeiro de 2004
agenda
francisco assis assunção alves
palavras cruzadas
Terça a sexta-feira
problema nº 92
Atelier -Jogos de Acção/ Reflexão Jogos Interpessoais A partir dos 6 anos, marcação prévia Câmara Municipal da Maia, pelouro da Cultura
Este é o medo - maiores de 3 anos Matilde, a galinha diferente - maiores de 6 anos Marcação prévia Câmara Municipal da Maia, pelouro da Cultura
Ciclo do Vídeo
Câmara Municipal da Maia Local: Biblioteca Municipal da Maia
Terça a sexta-feira Ciclo de Cinema Português Manhã Submersa (falado em português)
3
4
5
6
7
8
9 10 11
1 2 3 4 5 6 8
horizontais
Anastasia (falado em português) Maiores de 6
Marcação prévia
2
7
Terça a sexta-feira
anos
1
1- Amerício (s.q). Botequim. Sétima nota na escala musical. 2- Mulher que cria crianças alheias. Planta japonesa de que se extrai um suco escuro com que as mulheres pintam os dentes. 3- Didimo (s.q.). Prefixo de afastamento. Crença religiosa. Produto do burro com a égua. 4- Acha graça. Mau cheiro no Brasil. Partícula apassivante. 5- Peça em madeira, folha-de-flandres, ou cartão, que serve para imobilizar ossos fracturados. Frio extremo (Fig.). 6- Doença inflamatória nos dentes e nos ossos da boca, destruindo-os progressivamente. 7- Alga filamentosa das águas doces. Fiel a. 8- Primeira nota na escala musical. Doou. Latânio (s.q.). 9- Um dos satélites de Júpiter. Traseiro (Pop.). Andava para lá. Parte traseira dos navios. 10- A primeira mulher. Move-se no ar. 11- Quinhentos e cinquenta romanos. Recitava. Isolado.
Maiores de 12 anos
9 10 11
soluções
SOLUÇÕES HORIZONTAIS 1- Am. Bar. Si. 2- Ama. Ibá. 3- Di. Ab. Fé. Mu. 4- Ri. Aca. Se. 5- Tala. Gelo. 6- Cárie. 7- Limo. Leal. 8Dó. Deu. Lá. 9- Io. Cu. Ia. Ré. 10- Eva. Voa. 11- DL. Lia. Só.
Marcação prévia Câmara Municipal da Maia
SOLUÇÕES VERTICAIS 1- E.D.. Tal. Ir. 2- Ira. Ido. 3- Má. IL. Mó. El. 4- Má. Aço. CV. 5- Baba. Dual. 6- Carme. 7- Rifa. Uiva. 8Bê. Gel. Ao. 9- S.A.. Sé. El. As. 10- Mel. Aar. 11Tu. Oil. Em.
Hora do Conto
verticais
Terça a sexta-feira
1- Espera Deferimento. Um certo. Seguir até. 2- Raiva. Saído para. 3- Perversa. Quarenta e nove romanos. Abreviatura de moderato (Música). Artigo antigo. 4- Tumor também chamado "Arrieira". Ferro combinado com carbono e endurecido pela têmpera. Cento e cinco romanos. 5- Saliva que escorre da boca. Relativo a dois. 6- Qualquer composição poética. 7Sorteio de qualquer objecto, por meio de bilhetes numerados. Solta uivos. 8- Berílio (s.q.). Substância gelatinosa, formada pela coagulação de soluções colidais. Contracção de "A" com "O". 9- Sociedade Anónima (Abr.). Catedral. Artigo arcaico. Campeão. 10- Doçura (Fig.). Rio da Suíça. 11- A tua pessoa. Óleo em inglês. Preposição de lugar.
Local: Biblioteca Municipal da Maia
De dia 11 de Janeiro a 1 de Fevereiro World Press Photo
Warner lusomundo cinemas MAIASHOPPING
Local: Fórum da Maia
SALA 5
Homicídio em Hollywood (M/12)
13:30; 16:10; 19:00; 21:40; 00:20 SALA 6
Domingo a sexta-feira: 15h00 às 19h00 Sábado: 15h00 às 19h00; 21h00 às 24h00
farmácias
cinemas
Tel: 22 977 04 50 • Fax 22 972 45 37
DIA 12 A 15 DE DEZEMBRO Todos os filmes têm inicio 10 minutos após hora marcada (* Domingo; ** Sábado a Domingo; *** Sexta e Segunda; **** Sessão da criança)
Elf (M/6)
11:20*; 13:55; 16:25; 18:40 SALA 6
Kill Bill (M/16)
22:00; 00:35 SALA 7
O Lago longínquo (M/12Q)
11:05*; 13:40; 16:15; 18:50; 21:30; 00:05 SALA 1
Até 31 de Janeiro Exposição Permanente “Arqueologia na Maia, ver, tocar e sentir a História”
SALA 1
da Maia
Os imortais (M/12)
23:45 SALA 2
Um dia de doidos (M/12)
11:15*; 14:05; 16:35; 18:55; 21:25; 23:50 SALA 3
Local: Museu de História e Etnologia da Terra
À procura de Nemo - VP (M/6)
11:00*; 13:45; 16:15; 18:45; 21:15
Guarda Fraldas (M/6)
11:10*; 14:30; 16:45; 19:10; 21:35; 00:05 SALA 4
SALA 8
Matrix (M/12)
13:35; 16:20; 19:05; 21:50; 00:35 SALA 9
Looney Toons (M/6)
11:05* VP; 14:10 VP; 16:40 VP; 18:50 VP; 21:20 VO; 23:30 VO SALA 10
Era uma vez no México (M/12)
11:35*; 14:00; 16:50; 19:15; 21:45; 00:15 SALA 11
O amor acontece (M/12)
11:25*; 14:15; 17:15; 21:30; 00:25
Bad Boys II (M/16)
11:25; 14:25; 17:25 SALA 4
Dia 9 de Janeiro às 21h00 Inauguração da Exposição “Arte Sacra na Maia: A Fé pela mão do Homem” Local: Museu de História e Etnologia da Terra da Maia
Dia 10 de Janeiro das 14h30 às 18h30 “Percorrer a Maia, Freguesia a Freguesia” Visita à Freguesia de Águas Santas
O Medalhão (M/12)
20:25; 22:25; 00:30
EMERGÊNCIAS: Bombeiros Volunt. Moreira ..................22 942 10 02 Assoc. Human. Pedrouços ..................22 901 27 44 P.S.P. Maia ..........................................22 941 38 53 P.S.P. Aeroporto de Pedras Rubras ....22 948 26 93 G.N.R. Maia ........................................22 944 81 90 Protecção Civil (C.M. Maia) ................22 940 87 22 Protecção Civil (C.M. Maia) Fax..........22 941 20 38 Protec. Civil (C.M.M) Linha verde ......80 020 51 69
SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA:
Exposição de Arte e Joalharia “Os Oceanos” De Edgar Silva Local: Wall Street Institute, Av. Visconde de Barreiros
À procura de Nemo - VP (M/4)
11:00
telefones úteis
Inscrições através do Museu, Tel.: 229871144
De 12 a 17 de Janeiro, das 09h30 às 12h30
SALA 1
Cartório Notarial da Maia ....................22 944 81 23 Conservatória do Registo Predial........22 948 39 29 1.ª Repartição de Finanças ................22 944 81 33 2.ª Repartição de Finanças ................22 971 35 94 1.ª Tesouraria da Fazenda Pública ....22 948 43 32 2.ª Tesouaria da Fazenda Pública ......22 971 72 71 Tribunal Judicial da Maia ....................22 943 89 00 Santa Casa da Misericórdia ................22 944 81 36 Correios de Vermoim ..........................22 948 44 46 EN - Electricidade do Norte ................22 944 12 12 EN - (Comunicação de Avarias)..........80 024 62 46 S.M. Águas e Saneamento da Maia ..22 943 08 00 Inst. Emprego Form. Profissional ........22 941 25 77
Áeroporto Sá Carneiro ........................22 941 31 41 Câmara Municipal da Maia..................22 940 86 00 Aeródromo de Vilar de Luz..................22 968 73 22 Biblioteca Gulbenkian ..........................22 948 34 72 Forum da Maia ....................................22 948 34 72 Forum Jovem da Maia ........................22 941 78 20 Gab. Apoio Defesa do Consumidor ....22 948 24 62 E. M. Estacionamento da Maia ..........22 940 87 21 Academia das Artes da Maia ..............22 940 87 21 Linha Directa Ambiente ......................22 948 48 21 Linha Verde ..........................................800 202 639 Casa do Alto ........................................22 905 95 20
SAÚDE: C. de Saúde da Maia ..........................22 944 84 75 (Linha Azul) ..........................................22 948 79 18 C. Saúde de Á.Santas ........................22 973 54 20 C. Saúde do Castêlo............................22 981 02 38 Unid. Saúde de Moreira Maia..............22 942 22 78 U. S. Moreira Maia(Linha Azul) ..........22 942 79 68 Unidade de Saúde de Gueifães ..........22 948 34 20 Unidade de Saúde de Milheirós ..........22 972 33 22 Unidade de Saúde de Nogueira..........22 944 86 55 Unidade de Saúde de Vermoim ..........22 948 47 07 Serv. Atend. a Situações Urgentes ....22 944 87 90 Cruz Vermelha Port. (Núcleo Maia) ......22 941 12 21
TURNO A DA AGRA - Milheirós (Permanente) Rua 5 de Outubro, 24 • 22 960 54 41 GRAMAXO - Moreira da Maia (Reg. de Reforço) Rua Dr. Farinhote, 1075 - Moreira • 22 944 90 09 MENDONÇA - S. Pedro Fins (Reg. de Reforço) Rua Central dos Arcos, 1463 • 22 967 03 35
TURNO A1 EUGÉNIA - Pedrouços (Permanente) Rua 9 de Abril, 320 • 22 901 65 47
TURNO B DO CASTÊLO - Castêlo da Maia (Permanente) Rua Aug. Nogueira Silva, 780 • 22 981 13 51 DO BOM DESPACHO - Maia (Reg. de Reforço) Rua Padre António, 39 • 22 944 80 48
TURNO C1 DA MAIA - Águas Santas (Permanente) Rua D. Afonso Henriques, 3218 • 22 971 02 46
TURNO C CENTRAL - Maia (Permanente) Rua Augusto Simões, 472 • 22 944 82 27 ALIANÇA - Vermoim (Regime de Reforço) Av. Pe. Manuel Alves do Rego, 657 • 22 944 08 86 TURNO D BASTOS - Gueifães (Permanente) Rua Manuel Ferreira Pinto, 26 • 22 960 01 89 ÁLVARO AGANTE - Vermoim (Reg. de Reforço) Avenida D. Manuel II, 1386 • 22 941 98 54 TURNO E ARAÚJO - Nogueira Maia (Permanente) Rua Sidónio Pais, 27 • 22 960 28 08 LIMA COUTINHO - Gueifães (Reg. de Reforço) Travessa Sá e Melo, 543, R/C • 22 944 41 51 TURNO F GRAMAXO - Moreira da Maia (Permanente) Rua Dr. Farinhote, 1075 • 22 944 90 09 MENDONÇA - S. Pedro Fins (Reg. de Reforço) Rua Central dos Arcos, 1463 • 22 967 03 35 DA AGRA - Milheirós (Regime de Reforço) Rua 5 de Outubro, 24 • 22 960 54 41 TURNO G DO BOM DESPACHO - Maia (Permanente) Rua Padre António, 39 • 22 944 80 48 DO CASTÊLO - Castêlo da Maia (Reg. de Reforço) Rua Aug. Nogueira Silva, 780 • 22 981 13 51 TURNO H ALIANÇA - Vermoim (Permanente) Av. Pe. Manuel Alves do Rego, 657 • 22 944 08 86 CENTRAL - Maia (Regime de Reforço) Rua Augusto Simões, 472 • 22 944 82 27 TURNO I ÁLVARO AGANTE - Vermoim (Permanente) Avenida D. Manuel II, 1386 • 22 941 98 54 BASTOS - Gueifães (Regime de Reforço) Rua Manuel Ferreira Pinto, 26 • 22 960 01 89 TURNO J LIMA COUTINHO - Gueifães (Permanente) Travessa Sá e Melo, 543, R/C • 22 944 41 51 ARÁUJO - Nogueira da Maia (Reg. de Reforço) Rua Sidónio Pais, 27 • 22 960 28 08
TURNO B1 MARTINS DA COSTA - Águas Santas (Perm.) Rua do Calvário, 35, R/C • 22 971 48 28
TURNO D1 DO MOSTEIRO - Águas Santas (Permanente) Rua D. Afonso Henriques, 2377 • 22 972 21 22 TURNO E1 MENDONÇA - S. Pedro Fins (Permanente) Rua Central dos Arcos, 1463 • 22 967 03 35
Dia
Mês
Turno
9
Janeiro
J-A1
10
Janeiro
A-B1
11
Janeiro
B-C1
12
Janeiro
C-D1
13
Janeiro
D
14
Janeiro
E
15
Janeiro
F
16
Janeiro
G-E1
17
Janeiro
H
18
Janeiro
I-A1
19
Janeiro
J-B1
20
Janeiro
A-C1
21
Janeiro
B-D1
22
Janeiro
C
23
Janeiro
D
OS FERIADOS OBRIGATÓRIOS SÃO: 1 de Janeiro; Sexta-Feira Santa; 25 de Abril; 1 de Maio; 10 e 14 de Junho; 15 de Agosto; 5 de Outubro; 1 de Novembro; 1, 8 e 25 de Dezembro. OS FERIADOS FACULTATIVOS SÃO: Os municipais e Terça feira de Carnaval (12 de Fevereiro), para o pessoal técnico abrangido pelo C.C.T.
maiahoje
ff
Sexta-feira 9 de Janeiro de 2004
bolsa de emprego 29
A mais completa Bolsa de Emprego do Concelho está neste jornal. Toda a oferta Concelhia de emprego pode ser consultada e inserida de forma gratuita nesta página especial. Um exclusivo local “Maia Hoje”.
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Resposta a este Jornal N.º 0195
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Sexta-feira 9 de Janeiro de 2004
desporto 31
Maia vence Porto em iniciados
Á espera de um deslize...
texto: antónio manuel marques fotos: júlio sá ornelas
Tendo como objectivo inicial a manutenção, equipa de iniciados do Maia tem vindo a fazer uma carreira que leva Paulo Vieira, treinador da equipa, a aspirar a voos mais altos. A última façanha dos jovens maiatos, foi vencer o F. C. Porto, na Constituição (0-1). Uma vitória que coloca a equipa em sexto lugar da série, a quatro pontos do terceiro classificado. Há duas épocas à frente da equipa de iniciados do F. C. Maia, depois de ter estado sete temporadas no Salgueiros, Paulo Vieira vive o momento mais alto da sua estadia na formação maiata. Um resultado a recordar é a vitória contra a formação do F. C. Porto, conseguida no último fim de semana, que deixou Paulo Vieira bastante satisfeito, «há uma motivação acrescida com o Porto ou o Boavista. Gostei muito do desempenho deles. É sempre surpreendente. Ganhar na Constituição não é fácil. Eles têm os melhores e isso é um dado adquirido. É uma surpresa, mas tinha a minha esperança de que a poderíamos fazer». Segundo o técnico, o resultado até pecou por escasso, «sem modéstias, o resultado acaba por ser justo, apesar de até termos tido mais oportunidades de golo». Mas
Paulo Vieira não se ilude por este resultado positivo, «o Campeonato não se decide num jogo. Mas os miúdos são complicados e não há uma coerência». Depois de uma temporada difícil no ano passado, onde a equipa maiata passou muito tempo na cauda da classificação, o objectivo traçado para esta época era a manutenção. Mas este resultado que permite ao Maia estar em sexto lugar à segunda jornada da 2ª Volta, aumentou o nível de confiança e a esperança de chegar mais acima na classificação. A quatro pontos do terceiro classificado, Paulo Vieira conserva alguma esperança numa falha do Porto, Boavista ou Coimbrões, as três equipas mais fortes, segundo o treinador maiato, «tenho alguma esperança de chegar mais acima, aproveitando algum deslize».
Paulo Vieira, treinador do FC Maia, iniciados
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Sexta-feira 9 de Janeiro de 2004
Opel Meriva Cosmo 1.7 CDTi 100 cv
A versão que faltava...
texto: antónio manuel marques fotos: júlio sá ornelas
Numa altura em que a fábrica Opel em Portugal bate os recordes de produção relativos ao ano passado, com mais de 68500 automóveis produzidos, o Maia Hoje toma o pulso ao novo Meriva 1.7 CDTI. Com esta nova motorização, este automóvel ganha em prestações e autonomia, continuando a privilegiar a flexibilidade e o conforto.
A vinda de uma versão diesel para este veículo, vem colmatar uma das principais falhas apontadas ao Meriva, a existência de apenas uma motorização a gasolina de 1600 c. c. que ainda por cima não tinha desempenhos de realce, face ao peso deste automóvel. Com este bloco 1.7 a diesel com 100 cavalos de potência, o Meriva ganha nas prestações e logicamente nos consumos. Este motor revela-se aliás bastante flexível e agradável de conduzir. De salientar ainda, a presença do sistema ABS com EBD, que em conjugação com o ESP Plus e a direcção eléctrica assistida, formam um conjunto bastante eficaz. Esteticamente, o Meriva apresenta um visual elegante e ao mesmo tempo algo descontraído e agradável, mais um elemento que realça a versatilidade deste automóvel. Compacto, engana à primeira vista face ao espaço e conforto que se encontra no interior. É precisamente dentro do Meriva que se observam as principais qualidades deste veículo. Com o sistema “FlexSpace”, o expoente máximo da versatilidade deste automóvel, é possível configurar os bancos traseiros de diversas formas, oferecendo várias opções em termos de espaço de carga. Além disso, existe a possibilidade de cinco ou quatro lugares, sendo que nesta última configuração passa-se a dispor do “Travel Assistant”. Este não é mais do o apoio de braços traseiro que no Meriva possui uma caixa isotérmica de grandes dimensões, útil para a conservação da temperatura, por
exemplo, de bebidas, e dois suportes de copos e garrafas. Esta unidade é ainda destacável podendo ser utilizada fora do automóvel. Outro elemento de nota no Meriva, se bem que presente em outros modelos da marca alemã, é o “Twin Audio”. Esta opção permite aos passageiros traseiros ouvir com auscultadores CD´s ou estações de rádio isoladamente dos passageiros da frente, sendo possível regular o som individualmente. Em suma, esta nova motorização do Meriva traz um valor acrescido conferindo melhores prestações e consumos a este automóvel, que em conjugação com um bom nível de equipamento a um preço tido como justo, formam um pacote bastante apelativo. Motorizações, Performance e Consumos O Meriva encontra-se disponível em duas versões, uma a gasolina e outra a diesel. A primeira tem 1600 c. c. e 100 cv de potência, enquanto a segunda apresentase com um bloco de 1700 c.c. com a mesma potência. Esta versão diesel, a testada pelo Maia Hoje, atinge os 100 km/h em 13,5 segundos, sendo que a velocidade máxima é de 175 km/h. Quanto a consumos, o valor apontado para o circuito extra-urbano é de 4,5 litros por 100 km, enquanto que em percurso combinado chega aos 5,3 l e dentro da cidade ultrapassa os 6 l.
Preços O veículo testado pelo Maia Hoje é a figura de topo do Meriva, que possui dois níveis de equipamento. Este 1.7 CDTi Cosmo apresenta um bom nível de equipamento atingindo o valor de pouco mais de 23 000 euros. De referir, que o modelo mais barato do Meriva é a versão 1.6 Enjoy que não chega aos 19 000 euros. Existem em opção o pack “Estrada”, constituído pelas jantes de liga leve e pelos faróis de nevoeiro e o pack “Ambiente”, que incluí o ar condicionado automático e os vidros eléctricos traseiros, isto para além dos pack “Cães”, “Família” e “Bicicletas”. Conclusão O Meriva é um automóvel atraente e que adopta soluções interessantes no interior. O espaço e conforto vêm-se agora bem acompanhados pelo prazer de condução da nova versão diesel, na galeria de pontos positivos que este automóvel apresenta. Ainda a realçar o bom nível de equipamento que não inflaciona demasiado o preço que é competitivo. O Maia Hoje agradece a colaboração à A. E. Motores, a concessionária Opel na Maia.