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maiahoje Ano IV • Nº 94 • Quinzenal • Sai às Sextas DE 28 DE NOVEMBRO A 11 DE DEZEMBRO 2003

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Director do Serviço de Urgência do Hospital Pedro Hispano em entrevista: «20 a 30% dos serviços de urgência são da Maia!»

pág. 03

IMI (Imposto Municipal sobre imóveis): Maia fixa em reunião de Câmara a taxa máxima

pág. 11

Mário Nuno Neves ao MH: «Homenagens cheiram-me sempre a Estado Novo e a PC da União Soviética». pág. 12 e 13 Politica de Juventude debatida pelos Socialistas maiatos pág. 14 PUB


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Sexta-feira 28 de Novembro de 2003

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Politica e Costumes à Portuguesa

ff editorial

artur bacelar director

No outro dia fiquei profundamente chocado com o sistema de justiça em Portugal. Fiquei, a saber entre outras coisas que é perfeitamente possível, sem provas, alguém denunciar, supor, ou acusar qualquer cidadão, tendo o acusado a árdua tarefa de provar a sua inocência. Para estes processos é necessário tempo e dinheiro, o que “per si” limita a acção da justiça e leva muitas vezes a que as pessoas, para não se chatearem, escolham “do mal, o menos” e prefiram não faltar aos seus empregos, ou pagar as pequenas quantias só para não se chatearem. Assim anda a Justiça em Portugal, mas esperemos que não seja este o conceito de Justiça dos senhores que tem por tarefa fazer as leis. Mudando de Assunto, até porque este país é pródigo em facetas que dão para escrever um livro de dimensões consideráveis, o nosso Governo (este e os outros), numa altura em que necessitamos de dinheiro vivo e fresco, dá-se ao luxo de desperdiçar milhões dos fundos comunitários, pelo simples facto que, pasme-se, ninguém os reclama, ou em outra hipótese, faltou algum “papel” que até poderá ter sido perdido por algum dos nossos dedicados funcionários públicos, inviabilizando assim uma eventual candidatura. Politicamente, a nível local, parece que as eleições para a Comissão Política do PP Maia estão envoltas em alguma polémica, primeiro porque os militantes ficaram a saber da “demissão” do actual presidente pela imprensa, segundo porque a data das eleições foi marcada para a mesma data das eleições distritais que se realizarão no Porto e terceiro, porque um “interessante” número de novos militantes poderá decidir quem será o novo Presidente. A terminar, uma questão e uma chamada de atenção: a moda da porta fechada “a cadeado” não passa? É que numa atitude “democrática”, qualquer dia, alguém pode-se lembrar de fechar as portas da Câmara, do Tribunal, das Finanças ou até quiçá da PSP, por exemplo devido a algum protesto sobre uma eventual multa obtida numa qualquer operação “stop” junto ao Lago dos Maninhos, ou como forma de protesto devido às péssimas condições em que circulam as viaturas da PSP, que a titulo de exemplo, em tempo de chuva, circulam com os vidros embaciados, sujeitos a provocarem acidentes (coitados dos que as conduzem, pois se tiverem algum acidente, com culpa própria, têm que pagar do seu bolso).

júlio sá ornelas julio@maiahoje.pt

ff objectiva

ff painel maiahoje.pt À hora do fecho da edição e à pergunta «Concorda com os investimentos do Euro 2004?», o Painel MaiaHoje.pt, composto pelos visitantes do “site” www.maiahoje.pt, respondeu da seguinte forma:

Sim ..............................................................................7% Em parte ......................................................................8% Não ............................................................................84% Total de votos: 109 Lembramos que o resultado do Painel “MaiaHoje.pt”, não pretende ser de alguma forma uma sondagem ou consulta de opinião. Para a próxima quinzena a questão que iremos colocar no painel MaiaHoje.pt é a seguinte: «Este ano como vai ser o seu orçamento de natal?». Lembramos que esta votação vai estar on-line a partir de hoje e até ao dia 10 de Dezembro, sendo os resultados publicados na edição número 95 de 12 de Dezembro.


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ff Director do Serviço de Urgência do Hospital Pedro Hispano, Sérgio Coimbra, em entrevista ao Maia Hoje

antónio manuel marques antonio@maiahoje.pt

«Chegamos a ter picos de 440 doentes num dia»

Entrou em funcionamento há cerca de um mês, no Hospital Pedro Hispano, o Sistema de Manchester. Este método de triagem criado na cidade inglesa, estabelece uma ordem de prioridade com cinco cores, cada uma com tempos médios de espera consoante a gravidade do caso. O Maia Hoje foi ouvir o Director do Serviço de Urgência do Hospital que serve a Maia sobre esta metodologia, acabando por tocar em outros assuntos, como o problema da população não abrangida por um médico de família e a ida indevida de casos pouco graves para as urgências. Maia Hoje: Em que consiste esta nova metodologia da Triagem de Manchester? Sérgio Coimbra - As urgências dos hospitais, enquadradas no Serviço Nacional de Saúde, têm que estar disponíveis 24 horas por dia para receber doentes. A Lei determina que a vinda à urgência é livre e universal, portanto, nós não podemos recusar o atendimento. Mas é evidente que o serviço de urgência é um serviço vocacionado para determinado tipo de situações clínicas, que são as situações clínicas graves. A nossa urgência recebe uma média de 320 doentes por dia, mas tem picos de 420, 440 doentes num dia. Perante esta avalanche de doentes que vêm às urgências, é necessário ter na porta de entrada algum sistema que crie prioridades no atendimento. É exactamente para isso que existe a Triagem de Manchester, que, como o próprio nome diz, é um sistema de prioridades clínicas, criado na cidade inglesa de Manchester , há cerca de 8, 9 anos. Em conclusão, é um instrumento para criar a prioridade no atendimento médico-cirúrgico na urgência. Ela é realizada por enfermeiros, que fazem a triagem dependendo da queixa principal do doente. Essa queixa principal corresponde a um discriminador geral. O enfermeiro coloca esse discriminador no algoritmo e depois segue as instruções. De acordo com o algoritmo chega a um discriminador específico. Esse discriminador específico tem uma cor, que corresponde a uma prioridade, que por sua vez corresponde a um tempo alvo de atendimento. MH: Quais são os níveis de prioridade existentes? SC: Existem cinco cores correspondentes a cinco prioridades.

A prioridade mais baixa é o azul, que é considerada não urgente, com tempo de espera de 200 minutos; a cor verde é considerada pouco urgente, com um tempo de atendimento alvo de 120 minutos; a cor amarela é urgente com tempo alvo de atendimento de 60 minutos; a cor laranja é muito urgente, com um tempo de até 10 minutos e a cor vermelha é a situação crítica. Esse doente entra imediatamente na sala de reanimação. MH: O sistema está implementado há cerca de um mês. Qual é o balanço? SC: É francamente favorável. Duma maneira geral foi bem aceite, o que não quer dizer que não tivessem havido algumas situações mais arreliadoras. Mas tudo tem corrido muito bem. Temos verificado civismo e que vale a pena este sistema de Triagem de Manchester. É um projecto que já tem cerca de ano e meio e que teria sido implementado bem mais cedo, se entretanto as obras no serviço de urgência, para adaptar a Triagem de Manchester, não tivessem sofrido um atraso.

«a porta de urgência não é a porta indicada para 30% das situações que aqui acorrem» MH: Quais são, na sua opinião, as principais vantagens deste sistema? SC: É precisamente a garantia de que os doentes mais graves são colocados à frente para serem atendidos. Quando não havia a Triagem de Manchester, e o que digo não se adapta muito ao Hospital Pedro Hispano, já que sempre tivemos um chamada prétriagem feita pelo médico, que orientava os casos urgentes, mas o que se passava, no comum dos hospitais, é que as pessoas inscreviam-se e não havia ninguém a fazer uma primeira avaliação. Um doente grave era capaz de ficar à espera quatro ou cinco horas porque as pessoas eram atendidas pela ordem numérica de chegada. Isto é de uma enorme injustiça porque esse serviço de urgência está de porta aberta 24 horas, exactamente por causa das situações urgentes. É injusto as situações não urgentes ou de pouca urgência irem à frente. Uma dos obrigações do doente, que não tem só direitos, é saber escolher criteriosamente a porta onde deve dirigir-se em caso de necessidade. O que significa que, a porta de urgência não é a porta indicada para 30% das situações que acorrem à urgência. Com a Triagem de Manchester pretendemos seleccionar esses tais 30%, que são situações que se resolvem, perfeitamente, nos Centros de Saúde. MH: Porque é que pensa que as pessoas optam por vir, muitas vezes, directamente à urgência? SC: Tenho um conhecimento

de muitos anos e sei que isto é cultural. Há a ideia de que, na urgência estão os especialistas e estão os exames: os Tacs, as Ecografias, os Raio-x. Tudo é feito com qualidade, porque estão lá os especialistas. Mas hoje, a realidade é que os Centros de Saúde também têm especialistas. O Clínico Geral é um especialista. Têm anos de formação e anos de especialidade. Hoje, o grande problema para mim, põe-se no facto do utente não ter médico de família. Na área de Matosinhos sei que toda a população tem médico de família, portanto, não tem justificação para vir à urgência dizendo que não tem médico de família. Se o médico não puder atender por questões de agenda em determinado dia, existe um médico de reforço no centro de saúde que atende os excedentes. As pessoas têm possibilidade de lá ir, sendo atendidas mais rapidamente e em horas diferentes, não se sujeitando a horas de espera na urgência. Concretamente na Maia não sei qual a realidade, mas pelo que eu tenho ouvido dizer, na Maia a população não está completamente coberta com médico de família, portanto isso levanta alguns problemas, como é óbvio.

«pelo que eu tenho ouvido dizer, na Maia a população não está completamente coberta com médico de família» MH: De quem é essa responsabilidade? SC: Não compete ao Hospital cunhar os Centros de Saúde. Embora em Matosinhos, o Hospital esteja integrado com os Centros de Saúde e esta gestão é mais fácil. A Maia não está integrada com o Hospital Pedro Hispano, portanto, o Pedro Hispano não pode ter qualquer influência directa na Maia. MH: Seria então vantajoso existir essa relação? SC: Sabe que um Hospital articulado com os Centros de

Saúde é uma solução esplêndida. A nossa solução aqui em Matosinhos, articulando o Hospital com os Centros de Saúde é, de facto, uma vantagem muito grande, porque trabalhamos mais em rede e mais articuladamente. Não estando a trabalhar em rede é complicado. Há bloqueios que não se ultrapassam, há disfunções que surgem.

«acho que entre 20 a 30% do movimento é de utentes da Maia» MH: Qual é a “fatia do bolo” de utentes deste Hospital que pertence à Maia? SC: Não lhe sei dizer ao certo em termos percentuais. O que lhe posso dizer, é que há uma percentagem muito razoável de doentes da Maia, que vem à urgência e que são internados neste Hospital. Até porque é a referência. Estatisticamente não tenho um número concreto, mas acho que entre 20 a 30% do movimento é de utentes da Maia. Repare que a Maia tem uma grande população. Verificámos aqui na urgência que, a população da Maia não deve estar toda coberta com médico de família, atendendo ao número pouco razoável, digamos, de vindas de população da Maia ao serviço de urgência. Os próprios utentes dizem que não têm médico. Isto cria uma disfunção. Eu acho que temos de ser exigentes com o doente, no bom sentido da palavra, mas também é preciso dar-lhes condições para que eles possam orientar-se convenientemente. Um doente que não tem acesso a um médico de família, obviamente que fica limitado na sua opção e acaba sempre por vir à porta de urgência, porque sabe que é a única porta que o recebe de certeza. Daí a cultura de vir ao serviço de urgência. A maior parte das situações podem ser atendidas nos Centros de Saúde. Se for uma situação de gravidade exagerada, o próprio médico de família encaminha o doente.


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Secretário de Estado da Juventude e Desportos visitou o ISMAI

texto:antónio manuel marques foto: júlio sá ornelas

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«Modelo do Desporto em Portugal está esgotado»

Foi esta a ideia defendida por Hermínio Loureiro, convidado de honra numa conferência que teve lugar no Instituto Superior da Maia. Subordinada ao tema “O Futuro do Desporto em Portugal”, esta iniciativa aflorou a problemática, com Hermínio Loureiro a explicar algumas das directrizes governamentais nesta área. Hermínio Loureiro, o tutelar governamental da pasta da Juventude e Desportos, veio à Maia explicar aquilo que pretende implementar nesta área crucial. Esta presença surge como «um reconhecimento por tudo o que tem sido feito pelo Desporto no ISMAI, e como um estímulo para o futuro». Perante um auditório repleto, o responsável afirmou que «o modelo do Desporto Português está esgotado. Não serve os interesses do país. Mas também não se altera de um dia para o outro». Segundo o governante é preciso pensar o Desporto a longo prazo, «tem de haver uma adequação às novas realidades. O Desporto evolui sempre e não podemos continuar com leis de há

15 ou 20 anos. Temos de ultrapassar os ciclos eleitorais e pensar a longo prazo, a 10 anos». Para este responsável, as instituições desportivas ainda estão muito dependentes do financiamento público sendo necessário encontrar alternativas, «queremos menos Estado e melhor Estado no Desporto. Tem de se cortar na despesa. O Desporto está demasiado assente no financiamento público. Por isso, está tão sensível aos Orçamentos de Estado. É preciso procurar alternativas de financiamento junto das entidades locais e sensibilizá-las». Hermínio Loureiro salientou ainda a importância dos dirigentes desportivos em todo o sistema, «sem dirigentes não é possível termos menos Estado no

Desporto. Para isso, temos de criar melhores condições para os

dirigentes». Responsáveis que necessitam igualmente de se adaptar

Programa de Formação para Autarquias Locais chegou à edilidade maiata

às novas realidades, segundo o responsável que apresentou alguns números, «a média de idades da I Liga é 56 anos e da II Liga é de 48 anos. Curiosamente o dirigente do F. C. Maia é o mais novo das duas competições». A finalizar Hermínio Loureiro apelou a todos os intervenientes no Desporto em Portugal, para unirem esforços no sentido do sucesso da grande empresa que se aproxima, «só é possível com a articulação entre o poder central e local, com o movimento associativo e as escolas. Só se estes quatro pilares estiverem virados para a mesma tarefa é que vamos ter um melhor Desporto. Não podemos desperdiçar 2004».

texto:sofia vales pinto foto: júlio sá ornelas

Governo divulgou Programa Foral na câmara

Na passada Terça-feira, e integrado no Programa Foral (Programa de Formação para as Autarquias Locais), elementos da Secretaria de Estado da Administração Local deslocaram-se à Câmara Municipal da Maia com o objectivo de divulgar o projecto junto dos funcionários da edilidade. A Câmara Municipal da Maia acolheu, na última Terça-feira, uma equipa da Stafforal, entidade dedicada à divulgação do Programa Foral (Programa de Formação para as Autarquias Locais). O Stafforal corresponde a uma iniciativa promovida pela Secretaria de Estado da Administração Local (SEAL) com o intuito de fazer deslocar por todo o país quatro equipas de elementos encarregues de divulgar e promover, através de brochuras, panfletos informativos e materiais de comunicação, o Programa Foral junto dos funcionários da Administração local. Cada equipa é, então, responsável pela dinamização do citado projecto nas câmaras municipais de cada uma das jurisdição das cinco Comissões de Coordenação de Desenvolvimento Regional: Norte,

Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve. Apostar forte na qualificação das autarquias A pertinência do Programa Foral, que a SEAL tem em curso desde o ano de 2000, é demonstrada pelo défice de qualificações e de formação que actualmente caracteriza a Administração Local. Números fornecidos pelo Recenseamento da Administração Pública de 1999 indicam que dos cerca de 100 mil funcionários desta área apenas 6% são licenciados, 66% não dispõem de escolaridade obrigatória e somente 1% é detentor de cursos técnico-profissionais. Esta acção que irá prolongarse até 2006, deverá abarcar cerca de 75% dos 100 mil efectivos da

O Programa Foral está a contribuir para a elevação dos níveis de formação dos cerca de 100 mil funcionários autárquicos do país

Administração Local. A concretização e financiamento do Programa Foral baseia-se nas medidas apoiadas pelo Fundo Social Europeu do Eixo Prioritário 1 - “Apoio ao Investimento Municipal e Intermunicipal” - dos Programas Operacionais (POR) integrados no III Quadro Comunitário de Apoio (QCA). A gestão do projecto é assegurada de forma descentralizada pelas cinco comissões de coordenação regional existentes no país. O Programa Foral visa não só modernizar a administração central, elevando decisivamente o nível de qualificação dos seus recursos como também dotá-la de maior capacidade para responder de modo eficaz às novas práticas de descentralização administrativa, do desenvolvimento local e regional e da sociedade de informação. PUB


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Câmara Municipal da Maia apresenta Nova Centralidade em Vigo

texto: antónio manuel marques foto: júlio sá ornelas

“Parque Maior” internacionaliza-se

A Câmara Municipal da Maia deslocou-se ao Salão Imobiliário do Atlântico, em Vigo, no dia 22, no sentido de fazer a apresentação do “Parque Maior”. A comitiva oficial que incluiu o Presidente da autarquia, Bragança Fernandes e o Vice Presidente, Silva Tiago, viajou até à Galiza, em busca de investidores estrangeiros para o projecto. Apesar da pouca afluência, a apresentação do Parque Maior foi mesmo para a frente no Salão Imobiliário do Atlântico, que se realizou entre os dias 21 e 23. Bragança Fernandes mostrou-se confiante apesar do pequeno contratempo e garantiu já haver «muitos contactos. Fomos visitados por vários clientes interessados». Uma afirmação completada pelo Administrador da Espaço Municipal, Fialho de Almeida, que avançou existirem «investidores gregos» tal como «cooperativas. Um parceiro importante para facilitar o realojamento das famílias com menos posses, até no mercado privado». As reuniões já começaram durante esta semana. O processo final desenrolarse-á da seguinte forma: a Espaço Municipal cede os terrenos completamente infraestruturados, tratando dos processos de licenciamento, enquanto os investidores ocupam-se da construção e venda dos edifícios.

um projecto que tem um factor de estabilidade e segurança para quem assume investir». Outro factor importante é o facto de os terrenos serem do município e portanto haver uma poupança evidente em burocracia, algo que, segundo os responsáveis maiatos, tem sido um factor relevante nas negociações. Definido por Bragança Fernandes como «um projecto arrojado», a primeira fase, que já se iniciou com a demolição do Bairro do Sobreiro, tem o término marcado para 2008.

Nesta etapa estão contemplados quase 200 mil m2 de construção, sendo que 71% destinam-se a habitação, 17% a Comércio e Serviços e 12% a Equipamentos. A segunda fase irá tratar dos equipamentos desportivos, apesar dos parâmetros ainda não estarem inteiramente definidos, afirmou Bragança Fernandes, «a deslocalização da zona desportiva só se fará daqui a 20 ou 30 anos. Mas não se sabe, não está nada definido. Só depois se verá se vale a pena».

“Praça Maior” com boa procura

Para atrair os investidores, Silva Tiago começou por afirmar que «este projecto auto-financiase. Não tem fundos públicos a

suportá-lo. Está ancorado à Câmara Municipal e a uma empresa municipal que é a Espaço Municipal. Portanto, é

Bragança Fernandes afirmou também nesta ocasião o bom andamento do concurso de concepção, construção e exploração da “Praça Maior”, lançado recentemente, «tem havido pedidos para concurso para a Praça Maior. Várias pessoas têm falado connosco

Câmara comemorou Dia Nacional da Floresta Autóctone

Um “pulmão” em S.Pedro de Avioso

A fim de comemorar o Dia Nacional da Floresta Autóctone, no dia 24, dezenas de crianças estiveram presentes no Parque Municipal de Avioso. O parque estará concluído no próximo ano. Por enquanto, plantam-se árvores que, certamente, o irão tornar mais verde. A Câmara Municipal da Maia (CMM) convidou para este dia várias crianças da Escola Secundária do Castêlo da Maia, que “puseram mãos à obra” plantando árvores. Dada a vasta dimensão do parque, Domingos Silva Tiago, vereador do Pelouro do Ambiente, exprimiu o desejo de que «no próximo ano o parque esteja concluído». Os alunos fizeram-se acompanhar por professores, o que se traduziu «numa acção pedagógica inserida na acção curricular», como esclareceu o mesmo. A comemoração teve lugar no Parque Municipal de Avioso visto este ser «o primeiro parque urbano que estamos a construir», declarou o vereador e, porque «convém que todas as pessoas saibam que estamos a desenvolver esse projecto» frisou. A fim de sensibilizar as “mentes mais pequenas” para a questão ambiental, várias crianças plantaram, assim, cerca de 50 espécies arbóreas( azevinhos) típicas da flora portuguesa. As crianças foram as principais protagonistas desta acção de reflorestação do espaço municipal, pois «são óptimos veículos de sensibilização e de

Crianças da Escola Secundária do Castêlo da Maia plantaram cerca de 50 espécies arbóreas. comunicação» como admitiu Silva Tiago. Esta foi uma actividade desenvolvida pelo Pelouro do Ambiente e da Qualidade de Vida da Maia que também contou com

a presença do Presidente da CMM, Bragança Fernandes.

para saber o que se pretende fazer». O autarca revelou até estar a equacionar aplicar o mesmo processo a outros equipamentos, «vamos fazer o mesmo em 4 ou 5 equipamentos, como o Aeródromo, Hipódromo e Parque de Estacionamento. Vamos tentar rentabilizá-los».

Literatura Policial volta a ocupar a “1ª Página” na Maia Arranca já hoje, no Fórum da Maia, o II Colóquio dobre Literatura Policial. Organizado pela Câmara Municipal da Maia, nomeadamente pelo Pelouro da Cultura, esta edição terá como tema central o centenário de Georges Simenon, o criador do Inspector Maigret. Esta personagem ficou imortalizada na Literatura e no Cinema e será relembrada durante este fim de semana, através de várias intervenções. A decorrer hoje e amanhã, este colóquio contará com as presenças de Dick Haskins, Estevão Samagaio e António Leite da Costa, entre outros. Temas como a Idade Média e o Romance Policial, a Ficção Científica e a Literatura Policial, fazem parte do “cardápio” da iniciativa. Paralelamente a este colóquio, será inaugurada a exposição “Nos Cem Anos de Georges Simenon”, uma retrospectiva sobre a obra deste autor. AMM

Andreia Nascimento


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maiahoje texto: antónio manuel marques fotos: júlio sá ornelas

Investimento de cerca de cinco milhões de euros

ISMAI expande-se já em 2004

O Instituto Superior da Maia (ISMAI) vai iniciar um novo ciclo da sua existência. Graças à expansão que se está a realizar, a única Universidade do Concelho da Maia, terá a sua área coberta aumentada em cerca de cinco mil metros quadrados, permitindo a criação de novos cursos superiores, além da melhoria de variados equipamentos como a cantina, agora ampla e panorâmica, e a biblioteca. Em entrevista ao Maia Hoje, Domingos Oliveira Silva, Reitor do ISMAI, explanou este investimento a inaugurar em 2004 e que marca a entrada da instituição no século XXI. Criado há pouco mais de uma década, o ISMAI é actualmente uma instituição referência do Concelho da Maia. Tendo iniciado o seu funcionamento no ano escolar de 1990/91 com os cursos de Contabilidade, Gestão de Pequenas e Médias Empresas, Relações Públicas e Solicitadoria e Assessoria Jurídica, o ISMAI possui actualmente mais de uma dezena de cursos disponíveis. O número de alunos reflecte este crescimento passando dos iniciais 117 para os 3838 no ano escolar de 2002/03. Agora, esta instituição escolar prepara-se para entrar numa nova fase com a expansão das instalações que tem inauguração prevista para Junho do próximo ano. Domingos Oliveira Silva, explicou ao Maia Hoje em que consiste o projecto, «os responsáveis pelo ISMAI têm consciência da evolução desfavorável da realidade demográfica do país e prestam a maior atenção à política seguida pelos governos, marcada nos últimos anos pelo favorecimento do ensino superior estatal e desfavorecimento do ensino superior privado. O aumento das instalações com mais de cinco mil metros quadrados de área coberta permitirão ao ISMAI não só colmatar lacunas de carácter social como era a falta de uma verdadeira cantina, agora ampla e panorâmica, mas também melhorar aspectos de natureza científica e pedagógica, como acontecerá de imediato com uma biblioteca de grande dignidade, um elevado número de gabinetes para docentes, amplos espaços para auto-aprendizagem destinados aos alunos e reforço de unidades orgânicas vocacionadas para a investigação científica e prestação de serviços à comunidade com eficiência e qualidade». Segundo o Reitor do ISMAI, foram vários os factores que estiveram na origem deste invesPUB

fico, pedagógico e cultural tem correspondência na credibilidade económica e financeira, justamente adquirida, da entidade instituidora do ISMAI, a Maiêutica Cooperativa de Ensino Superior, C.R.L. que tem sido feliz nas soluções equilibradas, previamente avaliadas, as quais tem sabido encontrar». Novas condições incentivam a Investigação

timento, «em primeiro lugar um crescimento da população escolar progressivo e ininterrupto e, em segundo lugar, o modesto nível de frequência do ensino superior por parte da população na fase etária dos 18 aos 24 anos, em Portugal, especialmente na área do Grande Porto, sendo inevitável o crescimento, face à pressão da competição e concorrência com que se debatem os jovens portugueses,

integrados numa União Europeia de quinze países com sistemas de ensino bem mais eficazes, com o risco da situação ser mais exigente ainda, a nível de qualificação de recursos humanos, em consequência da entrada na comunidade de mais doze países, alguns deles com sistemas de ensino de melhor qualidade. Em terceiro lugar, é importante sublinhar que a credibilidade do projecto cientí-

Quanto ao investimento, ronda os cinco milhões de euros, não estando de parte um eventual apoio do PRODEP. Com um projecto desta envergadura, Domingos Oliveira Silva realçou ao Maia Hoje, algumas das valências que a obra trará para o ISMAI, «tão importante como o ensino de qualidade, uma instituição universitária tem que se afirmar pela quantidade e pela qualidade da sua produção científica. Para além dos aspectos sociais respeitantes a interesses do dia a dia dos alunos, as condições agora criadas vêm favorecer a investigação. A criação de unidades orgânicas como o CASP (Centro de Apoio e Serviço Psicológico), o CEN (Centro de Estudos de Neuropsicologia), o CEPAL (Centro de Estudos de Patologia da Linguagem) e o CATST (Centro de Apoio Técnico à Segurança no Trabalho), com uma dimensão nova, equipamentos renovados e docentes e investigadores, cada vez mais qualificados, permite reforçar não só a capacidade e a imagem do ISMAI em múltiplos aspectos, sobretudo em investigação, mas também o prestígio já adquirido por outras unidades orgânicas, entre as quais se têm distinguido e se incluem o Laboratório de Multimédia, o Centro de Condição Física e o Laboratório de Movimento Humano, estas duas últimas com um curriculum de serviços

prestados no apoio, a algumas selecções nacionais, de grande e reconhecido mérito». Mais duas Licenciaturas e um Mestrado Paralelamente com a criação destas unidades, serão leccionados novos cursos, avança ao Maia Hoje este responsável, «com o grau de Licenciatura o curso de “Sistemas de Informação e de Software” e com o grau de Mestre o curso de “Sexologia” no âmbito da Psicologia. O primeiro é um curso necessário ao desenvolvimento do país e enquadra-se nas prioridades do desenvolvimento dos países mais avançados. O curso de Mestrado além de ter como principal significado, a confirmação do estatuto universitário do ISMAI, vem garantir ao curso de Psicologia um considerável reforço da sua dignidade e prestígio. Aguarda-se a publicação de uma nova licenciatura “Redes de Comunicação e Telecomunicações”, uma prioridade para Portugal e para um mundo desenvolvido. Trata-se de mais um curso necessário e com futuro, capaz de contribuir para o reforço da capacidade do país para enfrentar o desafio das novas tecnologias que servem de pilar à nova sociedade do conhecimento, ou da informação, conforme o gosto ou o código cultural preferido». Apesar da criação contínua de novos cursos, praticamente um ou mais por ano, o Reitor chama a atenção para o facto de não existirem cursos sem alunos, «refira-se que, no ISMAI, os cursos têm sido criados para servir interesses do maior alcance social. Nenhum foi criado para resolver problemas pessoais, nem de docentes, nem de directores, nem de cooperadores. O ISMAI ainda não fechou nenhum curso, nem tem cursos desertos. Ainda este ano,


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Sexta-feira 28 de Novembro de 2003

AE está «o mais possível de acordo»

a maioria dos cursos esgotaram, após uma selecção com regras e resultados amplamente divulgados em público que não mereceram qualquer reclamação». Daqui a dois anos o Metro estará “dentro do ISMAI” Todos os anos saem do ISMAI mais de meio milhar de alunos com formação superior. Um número que deve aumentar com as novas instalações, especialmente na formação em Mestrados, afirmou o responsável, «nos últimos anos têm concluído os seus cursos de bacharelato e licenciatura entre 500 e 600 alunos por ano. Prevêse que os bacharelatos desapareçam em consequência da política global a ser seguida na Europa e o número de licenciados deverá ter um aumento pouco significativo. A formação em Mestrados é que deverá PUB

crescer com grande visibilidade». Para o final desta obra está a ser também equacionado um melhoramento do parque de estacionamento do Instituto, uma medida reivindicada pelos alunos, «no fim das obras o parque existente será melhorado, racionalizando a ocupação do espaço disponível que nem sempre está esgotado. Não esquecer o facto de, dentro de dois anos, estar assegurada a utilização do Metro, terminando na estação do ISMAI, a via dupla. A redução do número de automóveis reflectir-se-á no recurso ao Metro. Não se conhece outra instituição de ensino superior na área Metropolitana do Porto com uma estação no interior do seu espaço. Não será isso um privilégio para os alunos do ISMAI, como acontece com importantes universidades dos países mais desenvolvidos do mundo?».

O Maia Hoje ouviu igualmente a Associação de Estudantes (AE) do ISMAI sobre esta questão. O Presidente Fernando Vieira mostrouse plenamente concordante com esta expansão do Instituto Superior da Maia, «a AE está o mais possível de acordo. As instalações vão ter um grande nível e a AE, nomeadamente, vai ter instalações novas, o que vai permitir adquirir outros equipamentos». Este responsável regozijou-se igualmente pela melhoria das

condições para os alunos, «vamos ter uma biblioteca melhor, além de uma cantina, já que agora só temos um bar». Fernando Vieira deixou mais uma vez o apelo para que o Parque de Estacionamento do ISMAI seja melhorado, «reclamamos mais organização para o parque. Temos um grande parque onde não se paga, mas falta organização. Muitas vezes os alunos são obrigados a estacionar fora do ISMAI sujeitando-se a multas».


08 especial

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Associação de Estudantes do ISMAI aposta na qualidade de serviços

maiahoje texto: sofia vales pinto foto: júlio sá ornelas

Acima de tudo, o interesse dos alunos

Fundada em 1991, a Associação de Estudantes do Instituto Superior da Maia assume já um papel de relevo no que toca às actividades dinamizadas pelas “capas negras”. Actualmente liderada por Fernando Vieira, a associação mostra-se apostada em manter viva a tradição académica fomentando o espírito de união, a cooperação e a solidariedade entre todos os alunos, contribuindo assim para uma melhor formação cívica. No ano de 1991, Mário Gouveia fundou a Associação de Estudantes (AE) do Instituto Superior da Maia (ISMAI). Doze anos volvidos, mantêm-se as tradições académicas e os ideais. Em entrevista ao “Maia Hoje”, Fernando Vieira, actual presidente da AE, mostra-se fortemente apostado em defender os interesses de todos os estudantes do instituto, fomentar o espírito de união e solidariedade entre todos os alunos, contribuir para uma melhor formação em variados patamares, promover a realização de diversas actividades e ainda contribuir para a participação de todos na discussão de problemas de política educativa geral, bem como outros temas de interesse estudantil, tais como saídas profissionais e apoio social. Apesar da AE contar com 264 associados e com o apoio dos órgãos de gestão do ISMAI, «não é tarefa fácil gerir uma associação de estudantes, até porque é necessário um apurado rigor de contas, dotar as actividades com muita qualidade e sempre dar o máximo de nós para que tudo corra do melhor modo», assegurou o jovem. Uma das importantes valências da AE do ISMAI passa pelo apoio prestado aos estudantes. «Dispomos de vários departamentos tendentes à satisfação de necessidades por parte dos alunos. Estamos aqui para os ajudar nas mais variadas situações, até mesmo na divulgação de acções de formação que façam na escola», disse o presidente da AE. Tendo em mente a divulgação dos eventos organizados pela referida associação, Fernando Vieira enfatizou o lançamento da “AE Magazine”. «Trata-se de uma revista temática mensal aberta a todos os alunos que dá a conhecer, entre outros, as actividades por nós desenvolvidas. Foi uma das nossas propostas nas últimas eleições, tal

Fernando Vieira assume actualmente a liderança da AE do ISMAI como a criação de uma rádio que, a breve trecho, será uma realidade», explicou o jovem. Ainda a nível cultural, os elementos da AE dinamizam

palestras e colóquios «sempre fulcrais para os estudantes pois são debatidos temas da máxima importância». «Estamos também a avançar com o portal da AE de

modo a ficarmos ainda mais próximos dos estudantes já que além de poderem conhecer as actividades e funções da nossa estrutura, têm ainda a possibilidade de dar sugestões e esclarecer dúvidas», acrescentou o líder da AE. Já no que concerne a actividades desportivas, as ISMAÍDAS assumem o protagonismo. Assim, as mini olimpíadas universitárias movimentam largas centenas de atletas que participam em desportos de pavilhão, jogos de mesa, campo de montanha e rally paper. «Vamos já na oitava edição e é um dos principais acontecimentos desportivos universitários do país e até do estrangeiro», enfatizou Fernando Vieira. Contando com subsídios do Instituto Português da Juventude e com alguns apoios logísticos e monetários, estes últimos oriundos do bar e da repografia da própria escola, a AE do ISMAI além de aplicar os fundos em diversas operações académicas, tal como a aquisição de livros para a biblioteca, não descura os mais desfavorecidos. «Parte do dinheiro que obtivermos em acções realizadas por nós será encaminhado para instituições de caridade», frisou o também estudante. A funcionar no instituto entre as 10.00 e as 12.00 horas e as 14.30 e as 20.00 horas, «pois também trabalhamos intensamente fora do horário estipulado», o centro nevrálgico de apoio aos universitários está ainda vocacionado para a organização da Queima das Fitas e para um ambiente de autêntica festa durante todo o ano lectivo. «Levamos a cabo todas as Segundas-feiras uma mini Queima, denominada QueimaDouro, numa discoteca da Zona Industrial do Porto, e arrancámos Terça-feira com as Festas do Mingus», elucidou o também estudante.

Questionado quanto às principais reivindicações da AE do ISMAI, e tendo em conta que a universidade está a ser alvo de uma profunda reestruturação que irá dotar a mesma de mais salas e equipamentos, Fernando Vieira salientou o facto de ser fundamental «um parque de estacionamento que realmente corresponda às necessidades dos alunos». «Muitas vezes os estudantes têm que estacionar fora do recinto escolar estando sujeitos a multas, daí que seja relevante aumentar a capacidade do parque», concluiu.

Os eleitos Direcção da Associação de Estudantes do ISMAI Presidente: Fernando Vieira Vice-Presidente: Alexandre Rodrigues Vice-Presidente: Tiago Martins Tesoureiro: Ricardo Moreira Secretária: Lígia Amaro Vogal: Pedro santos Vogal: Vítor Ferreira Vogal: Sadi Santos Vogal: Pedro Fidalgo Vogal: José França Vogal: Augusto Maia Suplente: Joana Vieira Suplente: António Moreira Suplente: Luís Pereira Assembleia Geral Presidente: Daniel Duarte Secretário: Pedro Couceiro Secretária: Sónia Campos Suplente: Albino Pinto Conselho Fiscal Presidente: Carlos Silva Vice-Presidente: Miguel Pedroto Secretária: Samanta Taipa Suplente: Cristina Libano

Ismaíadas - O Maior Evento Desportivo do ISMAI Este evento, não é mais do que umas mini olimpíadas universitárias e este ano lectivo marcou a sua oitava edição, gozando já de um estatuto de ser um dos principais acontecimentos desportivos universitários do país. Tendo já contado com diver-

sas participações de delegações de outros países europeus, este ano participaram mais de 200 atletas de estabelecimentos de ensino superior variados, casos da FEP, FCDEF, ICBAS, FEUP e UFP divididos pelas modalidades de Futsal, e Voleibol - masculino

e feminino e Basquetebol masculino. Em termos de resultados desportivos, no Futsal masculino a vitória sorriu para o conjunto da Faculdade de Economia do Porto. Já na mesma modalidade feminina o primeiro lugar ficou “em casa”.

No voleibol masculino a vitória também foi conquistada pela equipa local, tendo a Universidade Fernando Pessoa arrecadado o primeiro lugar da mesma modalidade feminina. Pelos courts de basquetebol a UFP também bisou o título de campeão da modalidade.

Foi um evento que apesar de contar com uma assistência reduzida, não passou ao lado da sua Associação de Estudantes que, ano após ano, tenta manter esta “chama-olímpica” acesa. Pedro de Abreu Couceiro


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Sexta-feira 28 de Novembro de 2003

especial 09

ISMAI em festa

Veteranos da noite foram convidados para a festa. Mais uma vez, um outro DJ-Nuno Cacho, foi quem fechou a noite. O último dia, dia 27, começou com os “Bidon” que deixaram “porta aberta” para a entrada dos “Blasted Mechanism” que, segundo uma antevisão do presidente da Associação de Estudantes «vão fechar a festa em grande». Carlos Manaça foi o último dos DJ’s escolhido para “deixar cair o pano” e, encerrar o cartaz. O título de DJ residente coube a Ana Feel. O lema é «divertir sem gastar muito», resumiu Fernando Vieira. Tal facto veio refutar a velha máxima de “puxar os cordões à bolsa”, quando na opinião do presidente não é disso que se trata. O preço estipulado foi de 4 euros, por noite e, segundo o mesmo, por esse preço os alunos «têm oportunidade de ter uma queima dentro de um pavilhão».

Veterano da noite, o ISMAI muito tem prezado por esse culto. Todos ao anos são organizadas festas académicas que atraem milhares de alunos a esse ritual. Amigos, música e, muito, muito álcool é o que é exigido. Pretendese, acima de tudo, «registar uma marca» disse Fernando Vieira, Presidente da Associação de Estudantes do ISMAI, em entrevista ao Maia Hoje. Movemse às centenas e fazem passar a ideia de “noctívagos” ou boémios, mas o que é certo é que são à volta de 2 mil e, todos gostam da noite. A festa no Sound Planet «Aonde o ISMAI vai, os alunos aparecem» afirmou o presidente da mesma Associação. Há um ano que o ISMAI marca presença no Sound Planet. A convite deste foram recrutadas 5 faculdades. Recentemente a Fernando Pessoa também se juntou ao rol, (ESAD, IPAM, ISMAI e Piaget). Para Fernando Vieira, este evento, trata-se de «um conceito novo» que funciona como «uma queima, durante o ano inteiro», justificou. Uma festa que continua a atrair dezenas de estudantes, de várias faculdades, bem como os “bonnes vivants” do costume.

A festa do Mingus As festas foram realizadas na antiga fábrica de fiação da Maia (Fimai) e, decorreram durante três dias, sem parar. Fernando Vieira, não fez “prognósticos” apenas disse que, no que toca à escolha de DJ’S «de um pacote de sete escolhemos três, porque sabemos à partida que é sucesso

garantido». Tiveram início no dia 25 e os “Boîtezuleika” foram a primeira banda a actuar, seguindose os “Bildmeister” e, por último, já a encerrar a noite, esteve um dos “dinossauros” da música techno: DJ XL Garcia. No dia 26, a noite começou com a transmissão em ecrã gigante do jogo FC Porto vs Partizan, os “Kurt Maxixa” também

Para além da música... A par da música marcaram também presença outras actividades, todas com o intuito de fazerem valer a noite. Assim, várias barraquinhas estiveram presentes, durante os três dias de farra nomeadamente, «o IPAM e a Faculdade de Vale de Sousa», afirmou. «Porque o que se

texto:andreia nascimento foto: júlio sá ornelas

pretende é diversão», proferiu Fernando Vieira. Insufláveis e matraquilhos humanos foram o “prato forte” das noites. Um espectáculo multimédia com a actuação de malabares e com transmissões permanentes, a partir de uma tela gigante, imagens de todos aqueles que da “casa” fazem parte. É sabido que quando as noites são longas a fome aperta. Por isso, na zona da restauração, estiveram em cima da mesa vários cardápios. Segurança máxima Em virtude do incidente do ano passado, este ano, «optamos por redobrar a segurança» assegurou. «Uma média de 20 seguranças por noite, tanto no interior como no exterior do recinto» estiveram em “alerta máxima” durante os três dias consecutivos. A Polícia de Segurança Pública (PSP) e a Polícia Municipal também muito contribuíram para a manutenção do espaço. Uma ambulância da Cruz Vermelha também esteve no recinto, preparada para actuar em qualquer situação emergente. A segurança apertou quando a rua, onde se realizou as festas, foi propositadamente cortada, pondo de sentinela o corpo policial. PUB


10 noites hoje

Noites Magazine Social da Maia

Sexta-feira 28 de Novembro de 2003

hoje

andreia nascimento andreia@maiahoje.pt júlio ornelas (fotos) julio@maiahoje.pt

“Festas do Mingus” As “festas do Mingus” já fazem parte da praxe. Todos os anos, milhares de alunos comparecem no recinto para se divertirem. São três noites consecutivas de pura farra e divertimento desde, matraquilhos h u m a n o s , insufláveis e espectáculo multimédia. A música é para todos os gostos mas, os DJ´S, esses, são sempre bemvindos.

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Sexta-feira 28 de Novembro de 2003

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ff Reunião Pública de Câmara

antónio manuel marques antonio@maiahoje.pt

Taxa máxima para o Imposto de Tributação do Património

ff O valor a aplicar no novo Imposto que substitui a Contribuição Autárquica, a abertura de um concurso para a instalação de equipamentos de Águas Pluviais junto à Portcast no valor de 72 mil euros e a aprovação da compra de equipamentos para as Escolas EB1 do Concelho a rondar os 43 mil euros, foram alguns dos pontos abordados nesta Reunião. Além disso, e como o Natal está a bater à porta, foi também aprovada a instalação da habitual iluminação de Natal na Praça do Município, que este ano foi orçada em 37 mil euros. Foram vários os assuntos discutidos nesta Reunião Pública do Executivo Camarário. Um deles foi a votação do pedido à Metro do Porto para efectuar um pagamento à Câmara Municipal. Aprovada por unanimidade, esta resolução refere-se à solicitação da Metro do Porto à Câmara Municipal da Maia de auxílio no realojamento de duas famílias, graças às obras para o Metro. Também aprovado foi o pagamento da substituição de passadeiras em paralelepípedos pintados por cubos de calcário em Crestins. Uma tarefa com o custo de cerca de 24 mil euros. Uma questão que levantou alguma celeuma foi a atribuição de um subsídio a uma creche e infantário geridos pela Santa Casa da Misericórdia da Maia, no valor de quase cinco mil euros. O Vereador da Cultura, Mário Nuno Neves, demonstrou a sua discordância com esta proposta, argumentando que «os nossos equipamentos têm, às vezes, pouca qualidade e vamos comprar equipamentos novos para outras entidades». Face a estas afirmações, os Vereadores Socialistas Rogério Rocha, Miguel Ângelo Machado e Jorge Catarino votaram igualmente contra, com a votação a resultar num empate. O impasse foi resolvido com o voto de qualidade de Silva Tiago, que substituiu Bragança Fernandes, o edil maiato, na condução desta reunião. Outra proposta que esteve cima da mesa, foi a taxa a aplicar no novo Imposto de Tributação do Património. Esta decisão tinha de ser tomada até tomada até 31 de Dezembro, sob pena de aplicação das taxas mais baixas.

Enquanto a proposta da maioria era de 0,8% para os prédios novos e 0,5% para os edifícios reavaliados, na óptica dos representantes socialistas, a taxa deveria ser de 0,8% e 0,2% respectivamente. Isto porque segundo Jorge Catarino, «no futuro haverá recuperação das receitas. E para que a diferença entre o anterior e o novo regime

não seja muito grande, já que com as reavaliações os prédios valerão muito mais». Já Costa Lima, Vereador da Modernização Administrativa, defendeu que «não podemos perder receitas e todos os anos podemos reavaliar esta questão». De referir que, grande parte dos municípios vem adoptando a taxa máxima em ambos os casos. Depois da

votação, foi aprovada a proposta da maioria correspondente ao valor máximo das taxas. Em discussão esteve igualmente um subsídio camarário a atribuir à FAPEMAIA, para a realização da Escola de Pais, iniciativa que teve lugar pela primeira vez o ano transacto. No valor de 1750 euros, esta verba junta-se aos 1250 euros já

atribuídos. Esta proposta acabou por gerar alguma polémica face às afirmações do Vereador Rogério Rocha, «a Câmara Municipal da Maia já cedeu a título provisório um gabinete a FAPEMAIA. Neste momento, já tem dois gabinetes. E ainda por cima tem subsídios». A Vereadora da Educação, Maria da Graça Barros elucidou que «têm dois gabinetes, um para trabalhar e outro para reuniões». Face ao desconhecimento da situação revelada pela maioria do Executivo, esta questão ficou adiada, com Mário Nuno Neves a deixar a ideia que «em vez de subsidiarmos as entidades, deveríamos subsidiar as actividades». Nesta Reunião de Câmara foram ainda aprovados, subsídios a atribuir às Escolas EB1 do Concelho. Assim, foram destinados 43 mil euros para a aquisição de equipamentos e cerca de 59 mil euros para as cantinas e refeitórios destas instituições. Foi ainda aprovado o pagamento de 33 500 euros referentes ao contrato programa celebrado com a Junta de Moreira, para a ampliação do cemitério da freguesia, tal como um concurso para a aplicação dos equipamentos de Águas Pluviais junto à Portcast no valor de 72 mil euros. Com a chegada da época natalícia, foi também autorizada uma verba para a habitual Festa de Natal das crianças das escolas do Concelho, a rondar os seis mil euros. As iluminações de Natal passaram também na votação, estando orçadas em 37 mil euros, abrangendo este ano apenas a fachada da Câmara Municipal e postes de iluminação.

Maia aposta na Educação Em virtude de um projecto lançado pela Câmara Municipal da Maia(CMM),no Plano de Investimento e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) para 2004, a Escola Secundária da Maia vai sofrer várias remodelações. Pretende-se, acima de tudo, melhorar as infra-estruturas do espaço. Assim, vão ser feitas obras em vários pavilhões a fim de alargar e transformar várias salas de aulas. O actual bloco de artes, antigo bloco do curso de construção civil, serviu de “motor de

arranque” para o início das obras. Foram já feitas remodelações nas salas de aulas e nos acessos. Para os blocos dos cursos gerais está prevista também a transformação de salas de aulas, bem como a construção de algumas novas. Um outro bloco a sofrer alterações será o administrativo, situado na entrada da escola, que devido à falta de espaço para o arquivo de processos, vê necessitado um alargamento da área. A construção de um pavilhão gimnodesportivo, também não

está fora de questão. No entanto, trata-se de uma obra sem data prevista. A par do pavilhão gimnodesportivo, a Escola também sente necessidade de alargar a biblioteca. Este é, talvez, o espaço que mais requer uma intervenção urgente. No que diz respeito aos préfabricados, uma questão há anos provisória, mas que na opinião dos membros do conselho executivo é urgente a substituição das salas degradadas por salas de aulas novas. Durante a visita à Escola Secundária da Maia, a Direcção

Regional de Educação do Norte (DREN) fez já um levantamento apurando as respectivas localizações dos edifícios. Contudo, a escola não recebeu mais notícias devido à mudança do Governo e, consequentemente, do director geral. O investimento para a remodelação de toda a área escolar rondará os 100 mil euros. Mas, em 2005, 50 mil euros será quanto a escola irá obter. Está previsto ainda o arranque de algumas das obras durante as férias da Páscoa, a fim de não perturbar o decorrer das aulas.

Na freguesia de Vermoim também vão ser feitos investimentos, nomeadamente, a construção de uma escola EB 1,2, um projecto que substituiu a EB 2,3 e, que prevê a junção, apenas numa escola, do ensino pré-escolar e do 1º e 2º ciclos(até ao 6ºano). Dos 100 mil euros previstos, a PIDDAC dispôs apenas 75 mil euros para a construção e alargamento das escolas. Contudo, espera-se que nos dois anos subsequentes a dotação irá aumentar. A.N.


12 política

Sexta-feira 28 de Novembro de 2003

ff Mário Nuno Neves em entrevista

maiahoje artur bacelar e sofia vales pinto

«maioria PSD/PP, tem todas as condições para ganhar a Câmara!»

ff Cultura, e política local, foram os “pratos” que servimos num pequeno-almoço ao actual Vereador da Cultura da Câmara Municipal da Maia. Durante a conversa com este dirigente da distrital do Porto do Partido Popular, ficamos a saber por exemplo que por razões da «génese marxista do PSD», nunca ir-se-á filiar naquele partido, mas que em relação às homenagens que por ai se fazem cheiram-lhe «sempre, a Estado Novo ou a Partido Comunista da União Soviética». Com duas fases distintas a da política camarária e a da política ideológica e até partidária esta entrevista teria forçosamente que começar pela “tanga” orçamental e assim questionamos o Vereador sobre se o «Orçamento 2004 para a cultura é o suficiente ou é o possível?» Mário Nuno Neves: Eu direi que é o possível. Em termos ideais, os orçamentos quanto maiores, melhor, mas nós não nos podemos esquecer que atravessamos uma crise económica e financeira, e que temos que lidar com o concreto. E neste caso o concreto é, efectivamente, um cenário de contenção. Essa contenção reflecte-se também a nível das políticas culturais da autarquia. Agora, o que eu julgo é que, atendendo à realidade e dentro das medidas do possível, é um orçamento satisfatório.

«Fazer a Bienal de Artes da Maia em 2003, representou um acto de coragem» MH: Ao jeito de Balanço 2003, uma das actividades mais polémicas é a da Bienal, acha que é “dinheiro bem gasto”? MNN: Eu julgo que a Bienal é um dinheiro bem gasto. Por duas razões, primeiro porque do ponto de vista da Arte Contemporânea (e esta é um género que assume cada vez mais importância, sobretudo em contextos urbanos), eu penso que a Bienal de Arte da Maia é a maior e a melhor realização do norte do país nesse sentido. Por outro lado, por todo o país as Bienais de Arte, sobretudo as com Arte Contemporânea, são Bienais que estão a fechar. As que não fecham estão a atravessar períodos muito complicados e que se reflectem, também, em termos da qualidade da iniciativa. Por outro, a Bienal de Artes da Maia teve sempre como propósito revelar a imergência de novos artistas. Portanto julgo que é uma iniciativa que tem importância e que tem já importância uma nível internacional. Seria muito fácil acabar com a Bienal de Artes da Maia, bastava apenas não a fazer, mas julgo que seria um erro. Fazer a Bienal de Artes da Maia em 2003, representou um acto de coragem por parte da Câmara Municipal.

MH: Na edição 2003, correu tudo bem?

MH: Não é adepto das reformas?

MNN: Correu. Uma Bienal de Arte Contemporânea não é, como é evidente, um produto cultural, que se destina a um público indistinto. Sendo uma Bienal de Arte contemporânea, tem um público muito preciso, que gosta e procura a Arte Contemporânea. É evidente que, se me coloca a questão se a Bienal de Artes da Maia tem a mesma afluência que tem a Feira de Artesanato, é evidente que não tem, mas nós não podemos gerir uma política cultural tendo apenas em conta a percentagem do universo do público que atingimos. Se assim fosse, nós nunca teríamos tido, por exemplo, Ópera na Maia. Já tivemos Ópera na Maia e, se nos primeiros espectáculos tínhamos casas com pouca afluência, nos últimos espectáculos, e quando digo Ópera digo quase todos os espectáculos de música erudita, temos casa cheia! É preciso começar por algum lado.

«o cidadão Mário Nuno Neves tem todo o gosto em apoiá-lo (a Bragança Fernandes)» MH: Quais as actuais relações do Vereador da Cultura com o actual Presidente da Câmara? MNN: O vereador da Cultura tem absoluta solidariedade com o Sr. Presidente da Câmara Municipal da Maia. O cidadão Mário Nuno Neves tem profunda amizade e grande respeito pelo cidadão Eng. António Bragança Fernandes. Nesses dois âmbitos da minha existência, enquanto cidadão com responsabilidades autárquicas é assim, o Sr. Eng. Bragança Fernandes é o Presidente da Câmara Municipal da Maia. Eu, enquanto vereador da Câmara Municipal da Maia, ainda por cima fazendo parte da mesma maioria, devo-lhe lealdade e absoluta solidariedade, é assim que o tenho feito. MH: Apoia uma eventual recandidatura de Bragança Fernandes? MNN: O cidadão Mário Nuno Neves acha que o cidadão António Bragança Fernandes tem todo o direito de se recandidatar à Câmara Municipal da Maia e o cidadão Mário Nuno

Neves tem todo o gosto em apoiá-lo, nessa sua decisão. O filiado do CDS, Mário Nuno Neves, admite sempre que o partido tenha um entendimento diferente sobre a situação. Se o entendimento do partido for demasiadamente contraditório em relação ao entendimento sobre a realidade política do cidadão Mário Nuno Neves, o cidadão Mário Nuno Neves terá que tirar as suas próprias conclusões e decidir conforme achar que é mais justo fazê-lo. E quando estão em confronto interesses partidários e interesses que considero superiores aos interesses partidários, eu, normalmente, tenho sempre seguido os interesses que considero superiores aos interesses partidários. O que eu quero dizer é assim, eu julgo que o Eng. Bragança Fernandes tem todas as condições, tem todas as qualidades suficientes, para que a sua manutenção à frente da Câmara Municipal da Maia represente uma estabilidade em termos de Concelho, que eu julgo que é bastante interessante.

MH: Pondera alguma vez vir a ingressar no PSD como o fez o professor Vieira de Carvalho? MNN: Eu não sou Socialdemocrata, eu sou aquilo que se chama um Humanista Cristão. Sou completamente arreligioso, mas sou Cristão do ponto de vista filosófico. Portanto é evidente que eu não consigo rever-me num partido que é social-democrata. Eu bem sei que você não gosta disso, mas como sabe eu não sou Marxista. Nunca tive nenhuma ligação ao Marxismo, respeito muito os Marxistas, mas não o sou. Qualquer partido social-democrata tem uma génese Marxista e portanto, tem uma génese que opta por uma determinada estratégia no Reformismo, na qual eu não me revejo.

«o Homem tem um valor e penso que suficientemente forte e superior a qualquer lógica de grupo»

MNN: Não, não percebeu o que eu disse. O Reformismo não é propriamente o reformador, são coisas diferentes. O Reformismo é uma forma de intervenção política com a qual eu não me revejo. Eu não acredito muito nas lógicas de grupo, ou seja, todos nós temos o direito de nos realizarmos e ser feliz, na medida em que as pessoas podem ser felizes, com um direito individual e esse nosso direito, de nos realizarmos e sermos felizes, não passa, na minha opinião, pela lógica de grupo. Em todas as teses Marxistas, o Marxismo acredita sempre, apenas na lógica do grupo, ou se quiser, na lógica de Classe. Eu não acredito nisso, eu acho que o Homem tem um valor e penso que suficientemente forte e superior a qualquer lógica de grupo. Portanto, só isso me afasta da Social Democrática, basta isso para me afastar. Nós podemos enganar toda a gente, agora há uma pessoa que nós não podemos enganar, que somos nós próprios. Seria muito difícil, alguma vez aderir ao PSD, a não ser que o PSD fizesse uma profunda reforma em termos programáticos. E esta coisa tem alguma importância, embora possa parecer ridículo nós estamos no ano de 2003, já em pleno século XXI, a falarmos nestas coisas, eu não acredito em praxis política sem ideias???. Eu faço, aquilo que faço em termos políticos depois de ter a ideia. MH: Considerava o militante do PSD Dr. Vieira de Carvalho um Marxista? MNN: O Dr. Vieira de Carvalho afirmou várias vezes, em muitas circunstâncias, que era um Humanista Cristão.

«Quando tinha 20 anos era muito ajuizador. Era opinativo e ajuizador» MH: Então dentro da sua perspectiva de incompatibilidades como é que o Dr. Vieira de Carvalho conseguiu ser Social-democrata? MNN: O Senhor está-me a entrevistar a mim ou ao Dr. Vieira de Carvalho? MH: …da mesma forma como se referiu com sendo


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Sexta-feira 28 de Novembro de 2003

numa Sede do PP e depois verme inaugurar uma exposição, ou uma colectividade. Eu acho que as pessoas merecem mais respeito. Eu não gosto de confundir a natureza das funções. São funções completamente distintas.

impensável como Humanista Cristão aderir a um partido que diz ser Marxista… MNN: Como é que eu posso, perante mim próprio, fingir ser aquilo que não sou?

«Estou muito mais preocupado com essa ambição legítima do Partido Socialista (de ganhar as eleições)»

MH: Então acha que o professor Vieira de Carvalho estava politicamente errado? MNN: Eu já não tenho 20 anos. Quando tinha 20 anos era muito ajuizador. Era opinativo e ajuizador. Hoje em dia continuo a ser opinativo, mas muito menos ajuizador. Portanto, não tenho por hábito, acho que é uma perda de tempo desnecessária, e eu tenho muito que fazer, tentar analisar as coisas nessa perspectiva. Eu acho que cada um de nós é senhor da sua consciência. «não percebo como é que se pode estar ao serviço da causa pública, se não estivermos previamente informados por uma ideia» MH: Da forma como falou, visava os sociais-democratas claramente como Marxistas e a minha questão enquadrava-se dentro desse pressuposto. Vai daí a minha pergunta acerca do professor Vieira de Carvalho… MNN: Considero que 90% dos sociais-democratas alguma vez sequer equacionou as raízes da Social-democracia, tenho dúvidas. Da mesma forma admito que 80%, 90% dos Democratas Cristãos alguma vez ajuizou as raízes da Democracia Cristã ou alguma vez leu Jacques Martin, por exemplo, para não falar de outros autores. Tenho essas dúvidas, porque ouço a ser dito por tudo quanto é canto, que as ideologias já morreram. Portanto, admito que as pessoas estão nas coisas, e já não por razões ideológicas. É isso que me causa alguma impressão, eu não percebo como é que se pode estar ao serviço da causa pública, se não estivermos previamente informados por uma ideia. São as ideias e a concretização dessas ideias que as pessoas podem julgar. As pessoas não devem julgar aquele indivíduo, aquela pessoa que ali está. As pessoas para mim, não devem julgar o Mário Nuno, devem julgar a ideia que o Mário Nuno tem e a forma como ele a concretiza. É isso que eu peço às pessoas. MH: Ou seja, para si, acha que o PSD e o PP são dois partidos da mesma família política. MNN: Não, eu não considero que o PSD e o PP comunguem a mesma família política, julgo até que não comungam. Agora partilham é muitos objectivos comuns e isso permite que, de uma forma natural, se possam coligar. Não acho, nem saudável para o PSD nem saudável para o PP, abicarem, por razões meramente circunstanciais, daquilo que são as suas matrizes essenciais. Se o produto que lhes é disponibilizado é todo igual, quais são as possibilidades que as pessoas têm de puderem

política 13

MH: Como político, como vê esta “guerra” que está haver no PS da Maia?

optar? São muito reduzidas. Eu acho que as matrizes devem ser mantidas e, na medida em que é evidente que o PP está muito mais perto do PSD e o PSD do PP.

«As homenagens cheiram-me, sempre, a Estado Novo ou a Partido Comunista da União Soviética» MH: É no mínimo uma pessoa atenta, àquilo que se passa dentro dos partidos em termos de Maia. Dentro desse âmbito, o que é que acha da homenagem que foi feita ao deputado Europeu, Dr. Arlindo Cunha? MNN: Em relação a homenagens, eu tenho sempre uma grande desconfiança. As homenagens cheiram-me, sempre, a Estado Novo ou a Partido Comunista da União Soviética. Essa lógica das homenagens, é uma lógica que, a mim, não me diz muito. Acho que o Dr. Arlindo Cunha é um Social-democrata muito respeitado, admito perfeitamente que a família social democrática maiata tivesse desejo de o homenagear. Agora eu não sei, se fosse o Dr. Arlindo Cunha, se aceitaria a homenagem, mas isso é problema meu. Agora, o que eu também acho é que, muito provavelmente, esta mesma família maiata, ao homenagear o Dr. Arlindo Cunha, se calhar, sem querer, tem que ver até que ponto não comete algumas injustiças, até porque as razões que levaram a homenagear (segundo aquilo que me é dado a entender), o Dr. Arlindo Cunha, são rigorosamente as mesmas razões que eu veria, por exemplo, a ser homenageado um Homem como o Dr. Silva Peneda e nunca vi nenhuma homenagem ao Dr. Silva Peneda. Portanto, muitas vezes nós ao homenagearmos uma pessoa, não estamos a homenagear a outra... MH: Acha que essa homenagem estava a encapotar alguma coisa? MNN: Não, julgo que não. Julgo que não é isso que se trata. MH: Uma medição de forças, um “golpe de Estado”... MNN: Não vejo as coisas assim. Até porque, muitas vezes em relação a determinado tipo de coisas, primeiro é preciso querer. Mas não basta querer, é preciso

querer muito. Eu vejo muitas as pessoas querem muita coisa, mas eu não as vejo querer com a energia suficiente para que o querer seja possível. Depois, além do querer, há outra questão, que é o de poder. Do querer ao poder vai uma distância enorme. Mas não me parece que seja, efectivamente, isso que esteja por trás dessa homenagem. O que eu acho é que, às vezes, homenagear um pessoa e esquecermo-nos de homenagear outra, cometemos uma grande injustiça, e muitas vezes o inferno está cheio de boas intenções, ou de bem intencionados…

«Um Vereador não pode, nem deve, fazer política partidária» MH: Chegou-se a dizer que as Relações entre o Vereador da Cultura e a Concelhia do PP da Maia, não eram as melhores, como estão hoje? MNN: Estão bem. Sabe que eu além de autarca, sou membro da distrital do Porto. Acompanho, não só o funcionamento na Concelhia da Maia, mas também o funcionamento a nível do Distrito. Eu não confundo, nem posso deixar que se confunda, nem quero confundir as funções de Vereador, com a função de dirigente político de Concelhia. Muitas vezes as pessoas esquecem-se de uma coisa, quando uma pessoa é eleita, é eleita para fazer uma coisa muito simples, que é cumprir, na medida do possível, o programa eleitoral com o qual foi eleito. Nesse programa as participações dos partidos, seja uma coligação, seja um partido só, é que estão plasmadas. Ou seja, não é na “praxis”, não é no cumprimento desse programa eleitoral que, a questão político partidária tem que emergir. Essa questão tem emergir na elaboração dos programas eleitorais e, depois, a partir daí é cumprir o programa eleitoral, como se fosse um normal plano de actividades. Um Vereador não pode, nem deve, fazer política partidária. Um vereador tem que fazer aquilo, para o qual foi eleito, que é cumprir, na medida das suas possibilidades e das suas responsabilidades, um programa eleitoral que foi sufragado pela população. Por isso é que eu me afastei, deliberadamente, de todas as actividades políticas de carácter de Concelhia, porque é muito difícil para a população verme ao mesmo tempo a falar

MNN: Mas qual é a guerra do Partido Socialista na Maia? MH: Estamos a falar das acusações que foram feitas no MaiaHoje, por José Manuel Correia ao líder Jorge Catarino de que «onde cheira a negócio e dinheiro lá está V. Exa.», referindo-se obviamente ao Dr. Jorge Catarino? MNN: O comentário que me merece é que o Partido Socialista deve ter órgãos próprios onde essas questões devem ser tratadas. Quando olho para o Partido Socialista, não olho nessa perspectiva, porque todos os partidos têm questões internas, têm rivalidades e sensibilidades. Os partidos tem órgãos próprios para resolver essas questões e é aí que essas questões devem ser resolvidas. Eu olho para o Partido Socialista noutra perspectiva, olho como um Partido que têm todas as ambições (tem legitimidade para isso) e quer ganhar a Câmara Municipal da Maia. Estou muito mais preocupado com essa ambição legitima do Partido Socialista, do que com as questões internas do partido. Se quer a minha opinião, quanto mais crises internas tiver o PS, mais contente eu fico. Agora, eu não as sigo com muito atenção, tenho, como já disse, muito mais que fazer do que isso. O que eu julgo é que a pessoas não devem, nunca, subestimar o partido socialista, nem nunca devem ir procurar, nessas quezílias internas, um aspecto de anestesia em relação ao poder, enquanto adversário, que o PS tem. É com isso que eu, enquanto membro de uma coligação, que neste momento governa o Concelho da Maia, me preocupo. É tentar com todas as minhas possibilidades e com todas as minhas forças, contribuir para que esse sonho, legítimo, do PS não se concretize. Julgo que deve ser essa a preocupação geral de quem está deste lado da barreira.

«Repugna-me muito que o PS não vote favoravelmente as contas, de coisa que também foi responsável» MH: Como é que o Vereador Mário Nuno Neves reagiu à votação do PS sobre as contas? MNN: Eu estava à espera que isso acontecesse, portanto

não me espanta que isso tivesse acontecido, mas julgo que foi um oportunidade perdida para clarificar as questões. Ou seja, nós não nos podemos esquecer que estas contas que o PS não aprovou, são contas que resultam, também, das responsabilidades exercidas pelos Socialistas, na Câmara Municipal da Maia, ou seja, eu admito que o Partido Socialista não aprove, por exemplo, o Plano de Actividades. Mas repugna-me muito que o PS não vote favoravelmente as contas, de coisa que também foi responsável. Julgo que isso foi uma quebra de solidariedade muito séria. Isso seria a mesma coisa que, num Conselho de Administração, dois ou três administradores votassem contra as contas apresentadas pelo Conselho, gerando determinado tipo de quebras de confiança que, para mim, não são admissíveis. Não tanto do ponto de vista político, mas do ponto de vista das relações interpessoais. A partir desse momento que é datado, que é claro que o Partido Socialista tem essa atitude. Ou seja, tem atitude de não aprovar as contas de que eles também são co-responsáveis, eu julgo que foi uma oportunidade perdida de se retirarem as devidas conclusões. Porque ninguém se iluda, o objectivo do PS é ganhar a Câmara da Maia. E o nosso objectivo é impedir que isso aconteça. Repare que, eu digo que considero legítima a ambição do Partido Socialista, agora também têm que me dar a mim o direito de legitimidade de não querer que isso aconteça, ou então vender o mais caro possível a minha própria pele. Não nos podemos iludir. Os Partidos estão no terreno para a conquista do poder, o Partido Socialista está na Maia para a conquista da Câmara Municipal da Maia, a nossa obrigação é impedir que isso aconteça. É aproveitar todas as oportunidades para evitar que isso aconteça. Mais, nós temos a obrigação de ler atempadamente todos os sinais que o nosso adversário, neste caso o PS, nos vai dando. Para mim, os sinais são claríssimos. Eles querem, como é evidente, ganhar a Câmara e nós temos a obrigação de tentar impedir que isso aconteça. E tentar manter o poder nesta esfera, é para isso que nós andamos cá. MH: Acha que estas eleições vão ser ter uma maior incógnita pelo facto de se poder ultrapassar a fasquia dos 100 mil eleitores? MNN: Estas próximas eleições autárquicas vão ser, do ponto de vista da cena política, muito interessantes. É evidente que eu julgo que o resultado é uma incógnita. Julgo que esta maioria, a maioria PSD/PP, tem todas as condições para ganhar a Câmara, agora julgo que vai ser um combate muito interessante. Eu tenho esperança e tenho alguns dados que me levam a dizer que é muito possível que a coligação ganhe. Mas o combate vai ser difícil e, portanto, temos de estar preparados ele.


14 política

Sexta-feira 28 de Novembro de 2003

Militantes “rosa” avançaram com o projecto “Períodos Temáticos”

maiahoje texto: sofia vales pinto foto: andreia nascimento

JS Maia debateu problemas da juventude

As “Políticas de Juventude na Maia” foram o tema de uma conferência protagonizada pelos militantes concelhios da Juventude Socialista. Tratou-se da primeira apresentação pública enquadrada no projecto “Períodos Temáticos” da qual resultaram algumas propostas, posteriormente dirigidas ao Pelouro da Juventude da edilidade maiata. A sede concelhia do PS Maia acolheu, no passado dia 18, uma conferência dos militantes mais jovens do partido “rosa”. Em cima da mesa, e subordinado ao projecto “Períodos Temáticos”, esteve um documento em torno das “Políticas de Juventude na Maia”. Uma iniciativa que, segundo o coordenador concelhio da JS, «surge no rejuvenescer da estrutura». Estabelecer um retrato do concelho «tecendo críticas construtivas à actuação da coligação PSD/PP e apresentando propostas para a resolução dos problemas à autarquia que visem a melhoria da qualidade de vida na Maia» são então as metas a atingir pela equipa de jovens que, desde Julho, está a coordenar a JS concelhia. «Na Maia assiste-se a uma política de juventude apenas virada para o desporto e para a cultura. Como é muito mais do que isso e tem que ser vista de uma forma transversal vamos abordar os temas que achamos que têm maior défice de política de juventude e pelos quais a Câmara pode fazer muita coisa», explicou Marco Martins, coordenador concelhio da JS. «Maia não é capital do desporto» Desenvolver infra-estruturas preponderantes para a prática de modalidades desportivas amadoras acabando com a utilização exclusiva dos espaços desportivos por parte de elites foi um dos pontos focados pela JS. No entender da citada estrutura, «o desporto tem que estar acessível a todos os cidadãos, especialmente aos jovens, independentemente da sua condição física». Segundo os jovens “rosa” «a Câmara Municipal da Maia nos últimos anos tem atribuído verbas megalómanas a diversas instituições que, por vezes, se limitam sem qualquer visão estratégica a desperdiçá-las». Assim, «a câmara deve criar uma plataforma de fiscalização cujo objectivo passaria pela elaboração detalhada e exaustiva de um relatório relativo à aplicação dos fundos atribuídos». A JS vai mesmo mais longe ao afirmar que «as verbas consignadas ao desporto, no plano anual da câmara, são exorbitantes». Nas palavras dos responsáveis da JS, «a câmara vangloria-se de ter uma política de desporto única mas no nosso entender não é capital do desporto, pelo menos para os jovens».

As propostas apresentadas são um dos contributos da JS Maia para um Partido Socialista «forte, credível e vencedor» nas próximas autárquicas JS quer aposta forte na educação Sendo a educação o pilar de qualquer sociedade e um dos vértices mais importantes da política, a JS Maia entende que a autarquia «deve ambicionar um estatuto para a educação como ambiciona para outras áreas». Como tal, os membros da Juventude Socialista defendem que a edilidade maiata deve assegurar quer o funcionamento integral dos refeitórios quer todas as despesas logísticas. Razões pelas quais «a câmara deve pugnar veemente pela edificação de novas infra-estruturas ou pela reabilitação de edifícios antigos, possibilitando deste modo a instalação de mais escolas». Minorar desemprego é meta a atingir Tendo em conta a difícil situação económica que o país atravessa a JS Maia apresentou algumas propostas de forma a minorar a taxa de desemprego. Assim, nas palavras dos jovens

militantes, a edilidade deve proceder, entre outros, à reestruturação do ensino técnicoprofissional, à adequação do ensino superior para a competitividade no seio da União Europeia, à criação de um sistema de avaliação de desempenho e à criação de programas de rápida reinserção no mercado de trabalho. No intuito de averiguar a evolução dos jovens após as diversas etapas de ensino, a JS sugere ainda que seja construída uma «base de dados informática que faculte a investigação e o acompanhamento do caminho escolar de cada maiato e a sua subsequente inserção no mercado de trabalho». «Exclusão social e toxicodependência ignorados pela câmara» Dois dos pontos que assumiram bastante protagonismo no debate da JS prenderam-se com a exclusão social e com a toxicodependência existentes no concelho. Neste sentido, a JS

Maia propôs não só que a Câmara Municipal da Maia criasse os mecanismos necessários para determinar quais os jovens de risco do concelho mas também a realização do Dia Mundial Sem Drogas. A JS mostrou-se ainda revoltada por não existir no concelho um Centro de Atendimento a Toxicodependentes, «área em que a edilidade deverá intervir assumindo um papel determinante na inserção social do recuperado». Os jovens militantes entenderam ainda que a câmara deve incentivar o aparecimento de IPSS a trabalhar na marginalidade juvenil. «Preços de habitação são desmotivadores» No que toca à habitação, os militantes da JS consideram que «actualmente os preços praticados no nosso concelho são desmotivadores para a fixação de jovens na Maia». No intuito de reverter tal situação, os jovens políticos apostam na diminuição da taxa de contribuição autár-

quica praticada, na criação de empreendimentos jovens, na elaboração de contratos-promessa com cooperativas de habitação, na aplicação de um subsídio à habitação e na execução de uma política de atribuição/fiscalização no que concerne ao Plano Especial de Realojamento. JS vai sofrer reestruturação Uma das grandes apostas da nova equipa da JS prende-se com a organização da própria estrutura. «O nosso objectivo é pôr todos os núcleos a funcionar. Temos em marcha uma reestruturação a nível concelhio e temos já candidatos para as secções de Águas Santas e Gueifães, as duas freguesias do PS», elucidou Marco Martins. O coordenador da JS Maia adiantou ainda que as eleições para a Maia estão para breve e que também a nível de Maia Leste e a nível das freguesias do Castelo serão criados núcleos da JS.


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Sexta-feira 28 de Novembro de 2003

“O Estado da Saúde” em discussão no Fórum da Maia

antónio manuel marques antonio@maiahoje.pt

«É um momento grave que se vive na Saúde em Portugal»

O Sistema Nacional de Saúde (SNS) esteve no centro das críticas nesta iniciativa organizada pelo Grupo de Estudos da Saúde da Federação Distrital PS Porto. Nomeadamente a recém criada Entidade Reguladora da Saúde (ERS). Segundo os “rosas”, mais precisamente o líder maiato, Jorge Catarino, este órgão faz parte de uma revisão «não fundamentada» que decorre com «objectivos menos inocentes do que se pensa». Acima de tudo, este debate pretendeu ser «um alerta» para a situação que se vive na Saúde em Portugal, «é importante que a população seja informada» afirmou Jorge Catarino, nestas Jornadas do PS. A iniciativa teve a presença de Fernando Jesus, da Distrital Socialista, Miguel Leão, líder da Secção Norte da Ordem dos Médicos, Jorge Catarino e Constantino Sokellarides, Professor na Escola Nacional Saúde Pública e Coordenador no Observatório Português dos Sistemas de Saúde. Foi precisamente este especialista que começou por lançar as primeiras críticas ao SNS, «é momento grave que se vive na Saúde em Portugal. O buraco da Saúde é um escândalo. Na Dinamarca, se houvesse o Sistema Nacional de Saúde como o nosso, o Governo caía no dia seguinte. Aqui “não há uma brisa de ar”». Na sua intervenção, o Professor Sokellarides chamou a atenção para a falta de ligação entre os intervenientes no sistema, «vivemos uma desagregação da rede de Saúde. A Lei que temos não diz nada sobre o Centro de Saúde na rede de proximidade. Um elemento fundamental no Sistema de Saúde». Além desta situação, «a

eficácia da governação é má. Na Saúde é necessário exprimir com clareza que valores definem uma política. Não há nada pior do que indiferença na atribuição de valores que é o que se vive actualmente». Para resolver a situação difícil que se vive na Saúde em Portugal, este especialista defende que o primeiro passo está em «desenvolver os mecanismos necessários para desenvolver uma análise independente e consistente para termos boa governação. Não aprendemos nada quando não sabemos o que se passa». Mas qualquer avanço para a resolução do problema tem de ser cauteloso, «temos os piores níveis de formação superior da EU entre os 25 e os 64 anos. Não podemos ter um sistema como os franceses ou alemães, porque não temos pessoas para isso. Temos que ser cautelosos». OM pretende Provedoria do Utente A Entidade Reguladora da Saúde esteve no centro da discussão, «esta entidade aparece como se não houvesse uma regulação anterior. Não se pode conceber uma entidade única reguladora. Os vários

intervenientes têm de ter o seu pólo regulador», referiu Constantino Sokellarides. Também Miguel Leão repreende fortemente a ERS, «destinada a garantir a correcta concorrência no sector da Saúde, esta entidade assume outras compe-

tências. A Entidade Reguladora da Saúde pode ser uma ameaça para aquilo que pretende defender». Ainda assim, têm sido feitos avanços «a primeira versão tinha entre outros defeitos a falta de independência, a duplicação do Ministério da Saúde e

caracterizava-se por irresponsabilidade política». Para a Ordem dos Médicos, a ERS deveria funcionar, «como Provedoria do Utente», defendeu Miguel Leão, «não permitindo a desresponsabilização do Governo».

fernanda botelho duarte fernanda@maiahoje.pt

Ilda Figueiredo questiona Bagão Félix

Dar conhecimento a quem de direito

Na sequência da sua visita à Instituição de Solidariedade Social “O Amanhã da Criança” , Ilda Figueiredo decidiu enviar uma carta ao Ministro da Segurança Social e do Trabalho. No passado dia 5 de Novembro, a Deputada Europeia do Partido Comunista Português, Ilda Figueiredo teve a oportunidade de realizar uma visita à Instituição de Solidariedade Social o “Amanhã da Criança” conforme foi noticiado pelo Maiahoje em edição anterior. Ao tomar conhecimento das dificuldades porque passa actualmente esta Instituição, esta responsável, decidiu informar e pedir esclarecimentos ao Ministro da Segurança Social e do Trabalho. Em carta dirigida a António Bagão Félix, a Deputada Europeia refere ter verificado os importantes investimentos e trabalhos realizados por esta instituição em prol da infância e da terceira idade, e questiona a falta de apoio e seguimento aos pedidos efectuados junto do Ministério da Segurança Social e do Trabalho (MSST).

Fundo de Socorro Social nos custos da Creche, a inclusão em PIDDAC do Lar de Terceira Idade e de uma Unidade de Apoio Social e Cuidados de Saúde Continuados. Desta lista fazem ainda parte o apoio financeiro para o Pavilhão Gimnodesportivo e os Acordos que permitam aumentar de 92 para 125 as crianças que frequentam o Jardim Escola, de 100 para 150 as crianças inseridas em ATL, e um pedido de Acordo de Creche para 25 crianças. Ilda Figueiredo refere ainda a necessidade de apoio para o Centro de Dia e Serviço de Acamados que tem de momento em lista de espera 32 pessoas, e a necessidade de financiamento público para a finalização do projecto do Lar de Idosos com mobilidade e da Unidade para apoio continuado a doentes acamados.

Pedidos Pendentes Mapas resumo Da actual lista de pedidos de apoio ao MSST realçam-se as comparticipações via

Na carta dirigida ao MSST, Ilda

Figueiredo juntou em anexo dois mapas resumo das empreitadas e fornecimento de serviços e equipamentos da Instituição “Amanhã da Criança” referentes ao ano de 2000 e 2003. Analisando estes mapas é clara a inexistência de qualquer tipo de apoio do MSST durante o ano de 2003, sendo o valor inteiramente suportado pela Instituição. Acrescem a estas dificuldades o não pagamento por parte da Segurança Social das comparticipações dos acordos existentes, pelo que a Deputada Europeia solicita na sua carta que «me informe das razões desta recusa de financiamento» e ainda «igualmente solicito que me informe sobre os critérios utilizados na distribuição das verbas do Fundo de socorro Social e da razão da sua não utilização neste caso.» Apesar dos nossos esforços não foi possível obter, até à hora de fecho desta edição, uma reacção do Presidente do “Amanhã da Criança”, José Manuel Correia.


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Sexta-feira 28 de Novembro de 2003

maiahoje sofia vales pinto sofia@maiahoje.pt

José Eduardo Azevedo concorre à liderança concelhia do CDS/PP

«Há uma estratégia para reeleger determinada Comissão Política»

Mobilizar os militantes do CDS/PP e dar uma voz activa à estrutura partidária são alguns dos motivos que levam José Eduardo Azevedo a candidatar-se à presidência da Comissão Política Concelhia da Maia do CDS/PP. Com eleições marcadas para o próximo dia 12, o candidato mostra-se confiante na vitória. É já no próximo dia 12 que se realizam as eleições para a Comissão Política Concelhia da Maia do CDS/PP. José Eduardo Azevedo, um dos fortes candidatos ao cargo de presidente da estrutura partidária, esteve à conversa com o “Maia Hoje”. Na ocasião, o também advogado não só deu a conhecer os projectos que ambiciona para o CDS/PP na Maia como também mencionou as razões que o motivaram a apresentar uma lista que “faça frente” ao seu opositor, David Tavares.

«Se a estratégia do David Tavares resultar, ganha uma mão cheia de nada» A demissão e posterior recandidatura de David Tavares ao cargo de presidente da Comissão Política Concelhia da Maia do CDS/PP vieram trazer um novo fôlego à estrutura do partido e prova disso é que as eleições para a estrutura foram antecipadas cerca de quatro meses. Uma demissão com data marcada que, ao que o “Maia Hoje” apurou, ficou a dever-se ao facto do ex-líder pretender acompanhar de modo mais incisivo as autárquicas. «De certo

José Eduardo Azevedo acredita que «o PP tinha toda a obrigação de ter uma actuação muito mais directa e activa»

Iniciativa Social-democrata na Maia

modo fiquei surpreendido com a decisão tomada pelo David Tavares até porque soube da mesma através da comunicação social», referiu José Eduardo Azevedo. «O David Tavares renunciou ao cargo nessa data porque existiam 28 novos militantes que só a partir de 19 de Novembro teriam capacidade eleitoral. No entanto, essas pessoas tanto teriam o direito de votar agora como em Abril. Quem vence as eleições tem que as vencer com alguma legitimidade dada não pelo voto estratégico, mas pelo voto de intenção. Temos que ser eleitos pelos militantes que efectivamente se revêm no projecto apresentado e não por uma qualquer estratégia arranjada», assegurou o também advogado. «Se a estratégia do David Tavares resultar, ganha uma mão cheia de nada», afirmou. Depois de numa fase inicial ter proposto a David Tavares que integrasse a sua lista e de o mesmo ter retribuído o convite, José Eduardo Azevedo constatou que «havia algumas diferenças entre os projectos». Daí a avançar com uma lista foi um pequeno passo, até porque «já pensava candidatar-me às eleições em Abril».

“Renascer das cinzas” Contando com o importante apoio de Mário Nuno Neves, Fernando Moreira de Sá, Fátima Leitão, Artur Teixeira, Virgílio Gomes, Pedro Marques, Joaquim Ferreira Gomes e António Maia Freitas, José Eduardo Azevedo mostra-se confiante na vitória eleitoral. «Trata-se de uma lista de união que abrange praticamente todo um vasto grupo de militantes da Maia», explicou. Constituir na Maia uma voz activa do CDS/PP «que comece outra vez a chamar os militantes à vida política activa», prestar apoio aos autarcas «pois tal situação não ocorreu nos últimos dois anos», dinamizar todo um conjunto de actividades que envolva todas as pessoas e intervir na política nacional são, então, alguns dos pontos fulcrais assinalados por José Eduardo Azevedo. «Eu e a minha lista pretendemos mobilizar todos os militantes e não fazer oposição a quem quer que seja», enfatizou. No entender do candidato, «o meu projecto não é uma coisa complicada. O que é complicado é ser confrontado com um conjunto de factos que me levam a entender que estas eleições foram organizadas, que há uma estratégia criada para reeleger determinada Comissão Política».

Gabinete do Deputado em franca actividade Apesar de ainda ser uma iniciativa recente, o deputado da bancada do PSD na Assembleia da República, mostra-se «muito satisfeito» com a acção que o “seu” Gabinete do Deputado tem desenvolvido no concelho. Até ao momento recebeu 8 contactos de munícipes da Maia para obtenção de informações sobre assuntos diversos que tinham como objectivo serem esclarecidos de medidas tomadas pelo Governo; 1 contacto duma Junta de Freguesia sobre o Orçamento Geral do Estado; 4 contactos de munícipes da Maia com sugestões no sentido de melhoramento de certos procedimentos na administração pública. Tem existido um contacto permanente com a Câmara Municipal da Maia, António Bragança Fernandes «no sentido de se concertarem acções para a melhoria das populações». Esta semana realizou-se um

encontro com todos os Presidentes dos Núcleos de Freguesia do PSD Maia para troca de informações que teve lugar no dia 24 de Novembro. Realizou-se ainda a reunião no dia 24 de Novembro com o Presidente do ISMAI Senhor Professor Doutor Domingos Oliveira e Silva e a Deputada Dr.ª Aurora Vieira da Comissão Parlamentar de Educação, Ciência e Cultura, no sentido de se fazer um grande debate de reflexão sobre: “A Educação em Portugal : combate à ineficácia” Este debate insere-se na discussão pública da Lei de Bases de Educação e terá lugar no próximo dia 12 de Janeiro de 2004 nas instalações do ISMAI. Entretanto quem tiver questões para colocar podem ser enviadas para o seguinte endereço electrónico: E-mail: bcp@psd.parlamento.pt


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política 17

Sexta-feira 28 de Novembro de 2003

ff António Soares toma posse à frente do Núcleo PSD Maia Leste

texto: antónio manuel marques foto: júlio sá ornelas

«Melhorar a qualidade de vida das populações»

ff Em cerimónia realizada no dia 16, tomou posse o Presidente do Núcleo Social Democrata de Maia Leste, António Soares, ao mesmo tempo que foi inaugurada a nova sede do organismo. O primeiro presidente eleito deste núcleo pretende «ser uma voz activa na defesa e promoção dos interesses e anseios das populações». Constituído pelas freguesias de Folgosa, S. Pedro Fins e Silva Escura, o Núcleo PSD Maia Leste apresentou a sua primeira Comissão Política, liderada por António Soares. A funcionar numa sede gratuita, cedida por Sousa Dias, Presidente da Junta de Silva Escura, esta entidade procurará ser «uma voz cooperante e solidária na definição do partido para a área Maia Leste e para o Concelho, sempre na defesa e promoção dos verdadeiros ideais Sociais Democratas», afirmou nesta ocasião o recém empossado Presidente. António Soares acrescentou ainda que «é um ciclo que começa marcado pela acrescida responsabilidade de enfrentar os grandes desafios que se nos coloquem, desafios esses que exigem unidade e coesão». O responsável Social Democrata salientou ainda a «disponibilidade e contributo para com os nossos autarcas. Os Presidentes de Junta, sabem que também podem

contar connosco». António Soares, também Secretário da Junta de Silva Escura, esclareceu estar satisfeito com o lugar que ocupa, afastando qualquer hipótese de concorrer à liderança da Junta, acrescentando que «o actual Presidente, José Sousa Dias, é o melhor Presidente que Silva Escura teve nos últimos anos. Entendo que é um homem que merece a minha confiança, a minha estima e amizade, porque vejo nele a figura importante que Silva Escura precisava para protagonizar a “tal” mudança que a freguesia reclama há anos». Também presente nesta cerimónia esteve, entre outros, o líder da Concelhia PSD Maia e Presidente da Câmara da Maia, Bragança Fernandes. O autarca deixou palavras de elogio e incentivo a António Soares, confirmando os projectos pensados para Silva Escura, «como o prometido é devido, tudo o que está delineado para Silva Escura irá ser feito».

Opinião Imposto Municipal sobre Imóveis

IMI: Tudo paga minha gente! Com a publicação do DecretoLei 287/2003 está em curso o Código do Imposto Municipal sobre Imóveis que vem substituir a caduca Contribuição Autárquica. Compete agora às Autarquias, por aprovação em Câmara e Assembleia Municipal, decidir qual a percentagem que vai incidir sobre o valor patrimonial tributário dos prédios rústicos e urbanos o que, dito por outras palavras, se costumava designar por valor colectável. Trata-se de um Imposto Directo constituindo receita dos municípios onde os respectivos prédios se localizam e que, como já disse, se designava por Contribuição Autárquica passando agora a chamar-se IMI - Imposto Municipal sobre Imóveis. A Contribuição Autárquica era, na generalidade dos municípios uma das mais importantes rubricas das Receitas Correntes. No caso concreto da Maia a sua receita foi em 2002 de 11,3 milhões de euros (mais ou menos dois milhões duzentos e sessenta mil contos) apenas ultrapassada pela receita da Sisa (14,3 milhões de euros). Mas trata-se de um imposto que todos os anos engrossava. Para se perceber melhor basta dizer que entre 1996 e 2002 a Contribuição Autárquica duplicou, passando de 1 milhão 179 mil contos para 11,3 milhões de euros sendo previsível que em 2003 volte a crescer bastando para isso contar com os seguintes factores: todos os anos cessa para muitos proprietários o regime de isenção de que beneficiaram durante dez anos; apesar da crise no sector da construção civil o parque habitacional tem continuado a aumentar porquanto, o efeito travão, não se faz sentir no

imediato. Até agora esta receita era obtida através da aplicação de uma taxa com um intervalo entre 0,6 e 1,3% que incidia sobre o rendimento patrimonial ou colectável, cabendo aos Municípios, anualmente, decidir a taxa de incidência. Obviamente que, apesar dos protestos das oposições, a generalidade das Câmaras aplicava o escalão máximo. Na Maia, apesar de propostas que o PS subscreveu para que a taxa fosse de 1% prevaleceu sempre a vontade da maioria na aplicação de 1,3%. Sejamos claros. Esta é uma matéria que quer do ponto de vista técnico, quer do ponto de vista político tem de ser abordada com seriedade e aprofundado estudo, porque de facto havia em torno da Contribuição Autárquica uma profunda injustiça pelo que se tem de saudar esta reforma de tributação do património. Aliás bastará dizermos que 6,5 milhões de imóveis existentes em Portugal apenas contribuíam com 1% do PIB, em sede de Contribuição Autárquica. Ou, dizendo isto por outros números, 6% dos actuais proprietários pagavam 90% da contribuição autárquica e a razão é simples: além dos regimes de isenção, existe uma completa desactualização dos valores patrimoniais. O que é fácil de perceber se olharmos à evolução do preço das habitações nos últimos vinte ou trinta anos. Esta discrepância dava origem a que quem adquiriu um apartamento nos últimos dez anos tinha de suportar uma C. A. na generalidade superior a 150 contos enquanto quem tivesse uma

Miguel Ângelo Rodrigues

(Parte I)

moradia com idade superior a vinte anos pagava uma C. A. inferior a 20 contos. De facto enquanto que há trinta anos por 1.000 contos se comprava uma moradia com jardim, hoje são precisos 30.000 contos para comprar um andar, algures por aí. Aplique-se agora a taxa de 1,3% para qualquer dos casos e vê-se qual é o resultado. Portanto é obvio que havia necessidade de estabelecer aqui um nivelamento que, sobretudo, despenalizasse os jovens casais já por si assoberbados com a aquisição a preços especulativos e o recurso ao crédito bancário. A questão é que não se resolve uma seca com uma inundação. O novo Código vem alterar as taxas mas, mais importante do que isso, vai obrigar à actualização dos valores patrimoniais dos imóveis e será, sobre esse valor actualizado que será aplicada a nova tabela. De facto o problema para os proprietários não reside nas novas taxas, bem mais suaves que a anterior, mas na expectativa do valor que vai ser atribuído ao seu imóvel, feito através de parâmetros perfeitamente alienatórios como se irá adiante, perceber. É principalmente aqui que irá residir a grande confusão. No tocante às taxas de incidência o que o novo CIMI define é o seguinte: - Prédios Rústicos: 0,8% - Prédios Urbanos: 0,4 a 0,8% (no período transitório) - Prédios Urbanos: 0,2 a 0,5% (já avaliados nos termos do novo Código) Trocando isto em miúdos importa dizer que o CIMI - Código do Imposto Municipal sobre Imóveis, entra em vigor no dia 1 de Dezembro de 2003. Portanto caro

leitor, se tem o negócio apalavrado decida-se já porque, depois vai comer pela medida grande. Entende-se por período transitório o tempo que demorar a CNAPU - Comissão Nacional de Avaliação dos Prédios Urbanos, organismo constituído por várias entidades entre os quais Finanças e Autarquias a fazer a reavaliação de cada imóvel. Está estimado um período de dez anos para decorrer esta avaliação. Até lá (período transitório) o imóvel será informaticamente reavaliado com critérios de ponderação estabelecidos pelo Governo. Para que cada um possa ir fazendo um cálculo as casas anteriores a 1970 sofrerão uma actualização de 44,2%. Esta taxa vai diminuindo à medida que forem encurtando os anos e sobre essa actualização incidirá a taxa para o período transitório. Está claro que as Câmaras vão proteger-se aplicando os 0,8%. Isto significa que os mais recentes adquirentes irão beneficiar de uma redução mas todos os proprietários de imóveis com mais de dez anos sofrerão um agravamento que em 2004 não poderá ser superior a 60 euros (12 contos), continuando a aumentar progressivamente até a avaliação definitiva. A partir daí, ou antes se houver transação do imóvel, entra em vigor o novo IMI com uma variável entre 0,2 e 0,5% sobre os valores actualizados (próximos dos valores de mercado). Para se perceber a diferença vamos aplicar um exemplo. Assim uma casa edificada há 15 anos e que tinha um valor patrimonial de cinco mil contos pagava cerca de 65 contos de contribuição autárquica (1,3 *

5.000). Se a essa mesma casa que se encontra bem conservada, lhe for actualizado o valor para trinta mil contos teremos, que se for aplicada a taxa de 0,2%, o IMI será de 300 euros (60 contos), se for 0,5% passará para 750 euros (150 contos). Este ponto separou as posições dos vereadores socialistas e da maioria PSD/CDSPP. Enquanto os primeiros optaram pela taxa mínima (mais justa feitas as contas) a maioria optou e venceu pela taxa máxima. Mais do que uma questão técnica o que está em causa é uma questão política e sociológica como irei explicar detalhadamente de hoje a quinze dias. No próximo número irei abordar os critérios da avaliação e transportar para a realidade do nosso Município os efeitos deste IMI. Ter casa própria não é, em Portugal, sinónimo de riqueza mas de poupança. Esta autentica revolução fiscal vai afectar todos os portugueses, porque também os arrendatários vão acabar por sofrer as consequências deste “supositório” na sequência de inevitável legislação. Não se pode passar de uma situação de injustiça fiscal para outra bem mais alienatória. Sobretudo num momento como este em que sentimos muitas mãos a mexer-nos nos bolsos. Para aumentar impostos todas as ocasiões são más. Na minha opinião o Governo não poderia ter escolhido ocasião pior. Mas em 2004 temos o Europeu de futebol, ia até lá continuará o folhetim Casa Pia e a telenovela GNR no Iraque. Divirta-se! Miguel Ângelo Rodrigues


18 grande maia

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Sexta-feira 28 de Novembro de 2003

ff Câmara Municipal da Maia envolvida no PEA

Lipor preocupada com «disfunções ambientais»

andreia nascimento andreia@maiahoje.pt

ff Depois de concluída a primeira fase do Plano Estratégico de Ambiente, um processo de elencagem de todas as disfunções ambientais que existem na região do grande Porto, a Lipor mostra-se agora apostada em preparar a constituição do Conselho Municipal de Ambiente. Sendo uma forte aposta na gestão e preservação de espaços verdes, bem como no incremento de políticas favoráveis ao nível dos resíduos sólidos, este plano de acção incorre numa «proposta de soluções» necessárias para ultrapassar e minimizar os problemas ambientais. Segundo Fernando Leite, as diferenças entre o Plano Estratégico de Ambiente e os anteriores planos reside na componente de «maior democraticidade na sua elaboração» sustentou Fernando

Leite, delegado do Serviço Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto (Lipor). «Pretendendo-se, acima de tudo, que o seu desenvolvimento faça apelo à participação dos cidadãos, como também é fundamental a participação nos diversos órgãos de administração, dando a sua aprovação e contributo» continuou. A par da elencagem feita junto dos vários órgãos municipais, «tem havido uma grande sensibilização» junto da população, assegurou o administrador da Lipor.

Estando a primeira fase do plano já em vigor o objectivo é apenas um: «Culmatar uma lacuna que existe na área metropolitana do Porto». Na opinião de Fernando Leite, «este plano tem uma matriz local» porque «os grandes problemas que afligem a região, são regionais». Assim, este plano de acção pretende intervir não só a nível Local, como a nível Intermunicipal, ou seja, em todos os municípios da Área Metropolitana do Porto (AMP). Tal como o mesmo fez questão de

frisar e a fim de defender uma abordagem num contexto mais regional, «o plano aborda os problemas, não tanto no âmbito micro, mas no âmbito macro». Já vários municípios aderiram à iniciativa de incrementar os seus Conselhos Municipais de Ambiente e, a Maia abraçou já a iniciativa quando, há cerca de seis anos, assinou a carta “Alborg”. Trata-se de uma carta que põe em evidência a importância dada às questões ambientais. “No mesmo barco” está a Câmara Municipal da Maia, que

muito tem contribuído para o projecto. Uma vez que «a própria já tinha um plano de Ambiente elaborado pela Faculdade de Engenharia do Porto», afirmou. Quanto à componente técnica do plano, «está ancorada na Escola Superior de Biotecnologia». No ano passado, a Lipor estabeleceu um protocolo com esta escola com o intuito de «elaborar um boletim de informação, traduzidos num conjunto de acções e intervenções em todos os municípios da AMP» concluiu Fernando Leite.

Opinião

Os manhosos do costume Quando, há anos atrás, se considerava que o facto de termos aderido à União Europeia constituía uma vantagem sem mácula nem senão, hoje, com uma perspectiva bastante diferente e mais madura, somos confrontados com algumas dúvidas que não são, de modo algum, passageiras. É inquestionável que, desde esse acto de adesão, se assistiu - por estas bandas - a um enorme conjunto de melhorias a todos os níveis. É, também, bastante óbvio que, com a abertura que se verificou, em termos de ideias e de mercados, se passou a poder contar que as coisas, quaisquer que fossem, passariam a ser feitas com uma maior intenção de qualidade, da qualidade que, de uma maneira geral e habitual, nos era um pouco alheia. Quase tudo que se adquiriu, com a integração num mundo de horizontes mais amplos, consiste, nos dias de agora, numa mais-valia no que diz respeito ao desnvolvimento de estratégias, de actuações e de projectos, mais ou menos

sustentáveis. Mas há um pequeno pormenor que, embora não seja de grande visibilidade, poderá num futuro muito próximo colocar entraves ao nosso crescimento, enquanto cidadãos portugueses. E esse pormenor tem a ver com a capacidade que poderemos ter de, a par de todos os outros membros, alinharmos a nossa força com a nossa inteligência. Ter melhores estradas, melhores acessos e melhores oportunidades de negócio, é uma vantagem de valor muito grande que, mesmo para os mais cépticos, se tornou numa inevitável realidade que temos de reconhecer. Sentarmo-nos, lado a lado, com os mais importantes países europeus para discutir problemas e marcar objectivos, é uma manifestação de aceitação e de contributo valoroso que nos apraz registar. Mas, tudo isto é uma parte só uma parte - desta nossa forma de existir. A outra parte é bem mais

sombria e provoca receios. Refiro-me à pouca pujança das nossas vontades quando nos relacionamos com os nossos parceiros. E, se dúvidas houvesse, que dizer das variadas implicâncias e mordidelas dos nossos vizinhos espanhóis? Que dizer, por exemplo, dos nossos trabalhadores da construção civil - labutando em terras de Espanha - que, a troco de doze horas de trabalho por dia, sete dias por semana, recebem menos de metade do salário de um seu colega espanhol? Que dizer, por exemplo, dos grandes concursos(?) que os nuestros hermanos fazem e que nenhuma empresa portuguesa ganha? Que dizer, por exemplo, da questão - vergonhosa - das pescas? Que dizer, por exemplo, da enorme diferença entre os lucros que lhes damos e o s lucros que eles nos dão? Que dizer, por exemplo, da conduta espanhola, no caso do Prestige?

Nelson de Azevedo Ferraz

Será que o representante desse país, - depois de todos estes comportamentos -, quando se senta ao lado do nosso representante, ainda tem a lata de sorrir? Claro que sim. E o nosso homem, o português, como é que reage? Como um homem? Como um politiqueiro? Ou como um lorpa? São questões como esta que nos põem a pensar. E isto é válido para todos os problemas que, inevitavelmente, vão surgindo na convivência dos estados membros. Vemos, por essa Europa fora, a maneira empenhada de que alguns países se servem para de fender os seus interesses. Em contrapartida, não vislumbramos da nossa parte qualquer murro na mesa que evite o epíteto que nos aguarda: os coitadinhos. A Alemanha, a França e a Itália não olham a meios para afirmarem, com atitudes másculas e ímpetos verbais, a sua intransigência em matérias importantes para os seus “reinos”. Para esses senhores, o resto é, literalmente, paisagem de encher.

Nós, - portugueses, bem educados, medricas, mal pagos, bem taxados, ignorantes e parvalhões - continuamos a dizer que sim, sim, sim, sem sabermos as consequências da nossa falta de personalidade. Fazemos todos os sacrifícios que nos pedem. Até parece que fomos admitidos por favor. E, estas coisas são muito importantes. Ficam muito mal. Desprestigiam. Abrem lacunas. Desde o século doze que não corríamos um tal risco de independência. Mas há uma diferença substancial com essa época: não havia, nessa altura, tantos manhosos como nos dias de hoje. E, se os houvesse, não faltaria espada que os curasse. Mas, os tempos mudaram. Dos reis passamos a ditadores. Dos ditadores passamos a democratas. Estes últimos, por força de todas as circunstâncias, são tão moles e acomodados que, mesmo com capatazes durões, não abdicam da sua tacanha e acagaçada pequenez.

o seu jornal!


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Sexta-feira 28 de Novembro de 2003

ff Fontineiros da Maia promovem iniciativa

Concurso Quadras de Natal abrem “portas” à criatividade ff Uma vez mais, os Fontineiros da Maia promovem o seu habitual concurso de quadras de Natal, desta vez as inscrições estão abertas a sócios e a toda a comunidade maiata, em geral. O anúncio desta iniciativa foi lançado no passado domingo durante o convívio que esta associação de Águas Santas realizou na sua nova sede social.

sociedade 19 Lions Clube da Maia

Convívio de S. Martinho Cultivar a amizade e prestar serviço à comunidade onde se insere são dois dos objectivos do Lions Clube da Maia Uma das últimas iniciativas foi a do tradicional magusto de S. Martinho, que este ano se realizou na bonita Quinta do Vieira, gentilmente cedida pelos seus proprietários, onde se reuniram cerca de 150 sócios e amigos. Mas além do convívio, a iniciativa pretendia angariar fundos para as suas actividades e segundo Miguel Rodrigues, secretário da organização «conseguiu-se obter fundos que vão permitir ao Clube, em altura própria, distribui-los por Instituições que também se preocupam com o “Bem-Fazer”». Também no plano da amizade, os objectivos do encontro foram realizados em pleno, dado que segundo nos disse aquele responsável

«houve reencontro de antigas amizades que mais estreitadas ficaram, salientando-se no entanto a presença dos nossos amigos do “Lions Clube de Vale Minor” que muito contribuíram para animar a Festa, evidenciando o prestigio que o nosso Clube goza em Terras da Galiza», disse. A ementa, sempre importante, constou das tradicionais castanhas assadas, acompanhadas de bom vinho e diversos tipos de enchidos. Serviu-se depois Lombo assado, tendo a refeição terminado com variadas saborosas sobremesas «confeccionadas pelas nossas companheiras», dizia com orgulho. A terminar e para fazer a “digestão”, os presentes, ao som de música seleccionada, bailaram animadamente até às tantas, mostrando e demonstrando a sua juventude.

Grupo Motard de Moreira da Maia

«Os atrasados» e o Natal Será um concurso de Quadras de Natal onde sócios da associação e a comunidade maiata poderá participar e mostrar a sua criatividade. O mote deste ano será dedicado ao tema, “O Natal Maiato”. Cada concorrente poderá apresentar no máximo quatro quadras. As quadras a apresentar terão de ser inéditas. A apresentação dos trabalhos podem ser dactilografados ou escritos à mão, tendo estes de ser em letra bem legível. Os trabalhos devem ser entregues em envelope fechado, deve conter o nome ou pseudónimo, morada, e chegar à sede dos Fontineiros até às 24 horas do dia 14 de Dezembro de 2003. O presidente da Associação Recreativa e Cultural “Os Fontineiros da Maia, José Manuel Sampaio, durante o convívio realizado no passado domingo, mostrava-se orgulhoso por ter entre portas as presenças de muitos sócios e ilustres convidados, entre eles duas importantes personalidades que são uma assiduidade em quase todas as iniciativas: falamos dos presidentes da Câmara Municipal da Maia e da Junta de Águas Santas, Bragança Fernandes e PUB

Manuel Correia, e ainda, a popular do Hino do F. C. do Porto, a cantora Amélia Canossa. Entre o magusto e as cantigas, José Sampaio referiu a importância do novo espaço social da sua colectividade, «que diriamente tem um bom movimento de pessoas e que é um espaço aberto à comunidade escolar local». «Somos uma associação que procura dar dignidade ao trabalho que faz cá dentro. Hoje, com as excelentes condições que a associação goza, temos de ser mais exigentes com tudo aquilo que queremos fazer, e fazer bem. Tudo para dignificar e valorizar a cultura maiata e mostrar a quem apostou em nós, que nunca se irão arrepender», salientou ainda a concluir. Os trabalhos do Concurso de Quadras de Natal devem ser enviadas para a seguinte morada: Fontineiros da Maia Centro Cultural dos Moutidos Rua dos Moutidos 4425 - 143 ÁGUAS SANTAS MAI António Armindo Soares

O dinâmico Grupo Motard «os atrasados» de Moreira da Maia, cujo nome já uma vez desvendamos (como tendo origem em efectuarem longas e calmas passeatas até que o filho de um dos membros do grupo exclamou «ó Pai chegamos sempre atrasados!» e assim ficou baptizado), está em grande. O facto de gostarem de passear “nas calmas” não quer dizer que até não andem bem depressa nas actividades, como é o caso da Festa de Natal que pretendem levar a cabo no próximo dia 7 de Dezembro, a partir das 16 horas, no Pavilhão Dr. Vieira de Carvalho na Vila de Moreira da Maia. Este espectáculo que é gratuito e tem o apoio logístico da Câmara Municipal da Maia e da Junta de Freguesia, pretende ser um dos contributos natalícios

do Grupo à população, principalmente às crianças e aos mais desfavorecidos, conta já com as presenças confirmadas dos artistas Cristiana Silva, Duo Goldstar, Fernando Silva, Monte Cristo, Pililica, Quim Moreira, Rosimary e Toni Silva, além da parelha de palhaços Pimentinhas e Companhia. As actividades natalícias dos “atrasados” ainda contam com mais três iniciativas e ou participações, a saber: Desfile de Pais Natais na cidade do Porto (dia 14); Entrega de donativos, roupa e brinquedos aos mais carenciados (dia 20) e a terminar, no dia 21 pelas 15 horas, a reedição do Festival do dia 7, em versão curta, numa actuação especial para os idosos do Lar Dr. Vieira de Carvalho da Santa Casa da Misericórdia da Maia.


20 sociedade Obra dedicada ao autor do maior arco de betão armado do mundo: a Ponte da Arrábida

“Edgar Cardoso, Engenheiro Civil” Luís Lousada Soares, Engenheiro Civil da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, compilou informações, esboços e fotografias sobre a vida e obra de Edgar Cardoso. Como resultado acabou de lançar o livro “Edgar Cardoso, Engenheiro Civil” da FEUP Edições. Luís Lousada Soares conheceu Edgar Cardoso em 1955. Na altura ainda estudante, acompanhou Edgar Cardoso nas visitas aos estaleiros das Pontes sobre o Cávado e o Caldo. Anos mais tarde conviveu com ele durante os trabalhos da Ponte da Figueira da Foz e na construção da Ponte de S. João, que implicou sete anos de dedicação de Edgar Cardoso. Mestre, Projectista e Professor Edgar António da Mesquita Cardoso nasceu no Porto a 11 de Maio de 1913. Formou-se em Engenharia Civil na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, em 1937. Notabilizou-se como projectista de pontes, de onde se destaca a ponte da Arrábida e a reconversão do tabuleiro da ponte D. Luís I, para além de várias obras espalhadas por Portugal, África, e Índia. Professor Catedrático do Instituto Superior Técnico Universidade Técnica de Lisboa, foi distinguido como Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Até 1951 exerce funções como engenheiro na Junta Autónoma de Estradas. Na obra “Edgar Cardoso, Engenheiro Civil”, Luís Lousada Soares dá a conhecer a personalidade extremamente rica daquele que é considerado na História da Engenharia em Portugal como “o maior vulto do século XX, ombreado com os Gustavos Eifel de outros países.” Fernanda Botelho Duarte

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Sexta-feira 28 de Novembro de 2003

Associação de solidariedade social promove venda de Natal em Gueifães

sofia vales pinto sofia@maiahoje.pt

Nova sede poderá ser a “prenda no sapatinho” A Associação de Solidariedade Social da Mouta - Azenha Nova (ASMAN) inaugurou, no último Domingo, uma venda de Natal na freguesia de Gueifães. Tratase do início de uma campanha de angariação de fundos cujo objectivo passa pela construção de novas instalações para a instituição.

Estanhos, peças em porcelana, quadros, velas, presépios, brinquedos. De tudo e para todos os bolsos se pode encontrar na venda de Natal da Associação de Solidariedade Social da Mouta - Azenha Nova (ASMAN), um centro que presta apoio às crianças e aos adolescentes mais desfavorecidos da freguesia de Gueifães. Uma iniciativa que surgiu com o objectivo de angariar fundos quer para a associação quer para a construção de uma nova sede, tal como sublinhou a presidente da ASMAN. «Todo o dinheiro que possamos recolher será para as actividades que desenvolvemos com as crianças na nossa instituição e também para as nossas futuras instalações, bem perto da Quinta do Cirurgião», elucidou Fernanda Drumont. «Actualmente, trabalhamos em condições de alguma precariedade já que nos encontramos em instalações cedidas e por isso mesmo é muito importante avançarmos para uma nova sede onde possamos desenvolver em melhor situação as nossas funções», acrescentou. Neste sentido, a associação está a elaborar através da Segurança Social um projecto de candidatura a fundos comunitários que, no caso de ser aprovado, contará com um subsídio da Câmara Municipal da Maia, instituição que já tem prevista a cedência de

Os elementos decorativos em estanho assumem o protagonismo na venda de Natal da ASMAN um terreno em direito de superfície à ASMAN. A venda de Natal da ASMAN situa-se no

Edifício Millennium, loja n.º 16, na freguesia de Gueifães e encontra-se aberta das 9.00 às 21.00 horas, sete dias por semana.

Venda de Natal a favor da SOCIALIS A Associação de Solidariedade Social de apoio a crianças e jovens SOCIALIS realiza até final de Dezembro uma venda de Natal com o intuito de recolher fundos.

Desde o dia 13 de Novembro que a venda de Natal da SOCIALIS oferece óptimas sugestões para as prendas deste Natal. A venda pode ser visitada na loja do Edifício Martlongo na Av. Visconde de Barreiros no centro da Maia. Segundo Luísa Costa, presidente da SOCIALIS e uma das responsáveis pela organização desta Venda, «este ano temos uma grande variedade de artigos para as prendas. Estamos a tentar melhorar cada vez mais a qualidade dos nossos artigos. Trabalhamos numa base de parceria com outras entidades e empresas. Acreditamos que a solidariedade tem real valor quando associada à causa do apoio às crianças e jovens.» As actividades que a SOCIALIS desenvolve prendem-se com o atendimento gratuito e confidencial realizado no Centro de Atendimento a Jovens sobre algumas das grandes questões que se prendem com o Emprego, Formação, Toxicodepêndencia, etc., e na organização de ateliers,

onde se têm privilegiado as áreas da Informática, Internet, Fotografia e Audiovisuais. O espaço onde se realiza a venda foi gentilmente cedido pelos Proprietários do Edifício Martlongo, facto que deixou muito agradecida a Presidente desta Associação. A organização, no dia 21 de Novembro, da Gala SOCIALIS, foi outra das iniciativas que esta Associação veio a realizar para a angariação de fundos. Na Gala de solidariedade, realizada na Quinta de Geraldino, estiveram presentes cerca de 250 beneméritos, onde se encontraram figuras conhecidas do desporto, da moda, da televisão, da política e do meio empresarial. A SOCIALIS realiza ainda a habitual venda de Postais e Cartões de Boas Festas para empresas e particulares, igualmente para apoio desta Associação. A sede da SOCIALIS situa-se na Trav. Dr. Carlos Felgueiras, 31 - R/ch. Drt., com o telefone 22 948 12 10. Maria Fernanda Botelho Duarte

A qualidade e variedade de artigos caracteriza este ano a Venda de Natal da SOCIALIS.


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Sexta-feira 28 de Novembro de 2003

Opinião Folgosa em oração

“Eu e minha casa serviremos ao Senhor”

sociedade 21 Castanhas assadas e boa disposição no “Brás-Oleiro”

Na noite do último Sábado, a renovada sede social da associação recreativa de “Os Restauradores do Brás-Oleiro” foi palco de um animado magusto. Num serão especialmente dirigido aos cerca de 500 associados e respectivos familiares, no qual também marcou presença o Vereador João Costa Lima, não faltaram as já habituais castanhas assadas e a boa disposição. Em tons de festa, foram ainda apresentados “Os Amigos da Tocata”, um grupo de música tradicional

composto por elementos da colectividade. «Depois das actividades desportivas estarem já implementadas, estamos agora apostados em fomentar a cultura não só a nível de música mas também de teatro», disse o presidente da associação. A actuação da citada banda e ainda dois artistas da casa deram, então, outro brilho à festa de S. Martinho do “Brás-Oleiro”. No intuito de «chamar mais pessoas» será ainda organizada, amanhã, a “Noite da Francesinha”.

Colectividade de S. Pedro Avioso organizou magusto

Todos os dias têm um significado especial mas as quintas-feiras, em Folgosa, não mais voltaram a ser as mesmas após a chegada do Reverendo Padre José Daniel. As missas celebradas todas as quintasfeiras assumem, actualmente, uma grande importância na vida de muitos fiéis. Não só por continuarem no seu estilo inconfundível que faz com que centenas de pessoas, vindas de todos os lugares, rumem todas as semanas à Igreja Matriz fazendo com que a missa da Bênção seja aquela que enche mais a Igreja, pela sua grandiosidade e pela sua dissemelhança das celebrações eucarísticas tradicionais. Porém, desde 2 de Outubro, estas missas ganharam um encanto especial: os participantes eram convidados a orar pela sua família. Na sua totalidade, sete quintasfeiras dedicadas à oração pela família. Esta corrente de oração, denominada “Eu e minha casa serviremos ao Senhor” chegou ao fim no dia 13 de Novembro do ano presente.

A ideia do sacerdote da Paróquia foi extremamente bem aceite pelos paroquianos que participaram com grande entusiasmo nas celebrações. De facto, toda a assembleia entoava, efusivamente, os cânticos, saindo da Igreja, após duas horas de celebração, com um espírito renovado e predispostos a voltar na próxima semana. Sem tempo a perder, a Paróquia de Folgosa prepara, já para o próximo mês de Dezembro, a “Campanha do Impossível”. Serão três quintas-feiras (04, 11 e 18 de Dezembro) destinadas à oração pelas causas que apenas Deus as considera possíveis! As portas estão, assim, abertas a todas as pessoas que pretendam uma relação mais próxima com Deus. Esta Paróquia conta consigo para a oração!

No último dia 15, o Centro Social Recreativo e Cultural de S. Pedro de Avioso levou a cabo um animado encontro em honra de S. Martinho. Em noite de casa cheia, a colectividade brindou as largas dezenas de presentes

com muita música, a cargo da Tuna Académica do ISMAI e de um grupo de concertinas, e ainda com as tradicionais castanhas assadas. Sofia Vales Pinto

Nogueirense festejou de S. Martinho

O Ministério da Comunicação da Paróquia de Folgosa da Maia

Carlsberg “patrocina” Euro 2004 A Carlsberg, cerveja produzida e comercializada em Portugal pela Unicer, lançou recentemente uma promoção junto do consumidor. Entre os milhares de prémios disponíveis, a Carlsberg dá ao consumidor a oportunidade de assistir ao jogo de abertura do Euro 2004, a realizarse no próximo dia 12 de Junho, na cidade invicta. Para se habilitarem aos prémios, os participantes terão que introduzir os códigos colocados nos six-packs promocionais da Carlsberg, em www.euro2004carlsberg.com. Ao inserir o código, os consumidores podem, ainda, participar numa

«raspadinha virtual». Sempre que os símbolos raspados sejam iguais, o consumidor ganha de imediato um prémio. Aqueles que participarem ficarão habilitados ao sorteio final, que se irá realizar no dia 30 de Janeiro de 2004. No mesmo, serão sorteados Sistemas Home Cinema e todos os prémios não reclamados, bem como a atribuição de mais bilhetes para o Euro 2004. Uma campanha publicitária, com um filme de 15 segundos intitulado «bilheteira» servirá de complemento à promoção Carlsberg Euro 2004. A campanha irá decorrer entre 17 de Novembro e 14 de Dezembro.

Integrado nas comemorações do 70º aniversário do clube, o União de Nogueirense F. C. organizou, a 15 de Novembro, uma noite de S. Martinho. Assim, o Polivalente Municipal de Nogueira acolheu cerca de 350 convivas que se deliciaram com apetitosas entradas e, como não poderia deixar de ser, com muitas castanhas acompanhadas por vinho verde. O serão

contou ainda com a animada presença do conjunto “Via Satélite” e com música brasileira a cargo de Guilherme Brasil. Na ocasião, o presidente do referido clube de futebol lamentou o facto de as obras do Estádio Municipal «estarem completamente paradas. O nosso desejo é que recomecem rapidamente». Sofia Vales Pinto


22 sociedade

Sexta-feira 28 de Novembro de 2003

“Meio Cálice” organizou mini curso e prova de vinhos no Tertúlia

maiahoje texto: sofia vales pinto foto: fernanda botelho duarte

História e sabor do vinho do Porto servidos no Castelo

O Tertúlia Castelense foi palco de uma mini prova de vinhos do Porto organizada pelo “Meio Cálice”, uma empresa sediada na Maia que comercializa produtos vinícolas. As largas dezenas de convivas do café/bar tiveram a oportunidade de saborear o mítico vinho do Porto conhecendo ainda, e de um modo sucinto, a história do mesmo. No dia 15 do corrente mês, o Tertúlia Castelense albergou um mini curso de vinhos do Porto. Tratou-se de uma iniciativa organizada pela empresa de comercialização de vinhos “Meio Cálice”, em parceria com o referido café/bar, que teve como objectivo dar a conhecer um dos mais emblemáticos produtos vinícolas da Invicta. «Juntamente com o engenheiro Ancelmo Mendes, que é um dos melhores enólogos do nosso país, fazemos uma pequena abordagem sobre o vinho do Porto, em forma de mini curso abordando um pouco a região demarcada, as castas e respectivas categorias, e damos ainda a provar as diversas safras dos vinhos», explicou a responsável pelo certame. «O enólogo terá em prova todas as categorias de vinho do Porto e, como tal, todas as pessoas terão a oportunidade de provar cada categoria ficando ainda com uma ideia de como é feito o nosso vinho do Porto», completou Isabel Borges. Questionada quanto à escolha do local

para realizar o mini curso, Isabel Borges referiu que o mesmo fica a dever-se ao facto de «o ambiente de tertúlia adequar-se em perfeição ao ambiente mítico da história do vinho do Porto». A responsável pelo evento aproveitou ainda a ocasião para «fazer votos de que o encontro volte a repetir-se». “Meio Cálice” Sediado na Maia desde 2000, o “Meio Cálice” é uma empresa de comercialização de vinhos que aposta não só na personalização de garrafas de vinho do Porto e de vinho de mesa mas também na personalização do rótulo. «Trabalhamos com vinhos de todas as regiões demarcadas e com acessórios ligados a vinhos. Temos ainda os cursos de prova e estamos também ligados ao enoturismo», disse Isabel Borges. Nesta época do ano, a empresa dedica-se ainda à elaboração de cabazes de Natal.

A empresa “Meio Cálice” promoveu um mini curso sobre vinhos no Tertúlia Castelense

Concurso de Tunas Académicas

texto: andreia nascimento foto: fernanda botelho duarte

Silêncio... que as tunas vão actuar

O Fórum da Maia “vestiu o traje” abraçando assim o VII Festival de Tunas Académicas do ISMAI. Uma iniciativa que veio reafirmar que a tradição ainda é o que era. Feitas as apostas, que “ganhe o melhor”. Volvido mais um ano, este foi o VII Festival de Tunas do Instituto Superior da Maia (ISMAI). O Fórum da Maia foi palco de mais esta iniciativa organizada pelo ISMAI, no dia 18. Ao todo foram 7 as tunas que actuaram: a Tuna da Faculdade de Economia do Porto (FEP); Universidade Lusíada, V.N. Famalicão; ISCAP, Porto; Augustuna, Universidade do Minho, Tecnologias da Saúde do Porto e Fernando Pessoa. A Tuna Feminina do Ismai, a convite da organização, foi quem abriu a tão esperada noite. Dezenas de alunos encheram a plateia do auditório, facto que vem confirmar as palavras do Presidente da Tuna do ISMAI, Francisco Ramalho, quando disse que «é uma óptima iniciativa feita com muito orgulho». Os prémios, (Tuna + Tuna, melhor tuna, melhor solista, Melhor Pandeireta e Melhor PortaPUB

estandarte), esses, são sempre o verdadeiro “trunfo” para uma noite divertida, trazendo ao de cima aquilo que as tunas têm de melhor. A Augustuna esteve em grande,

conseguindo arrecadar 4 prémios: Tuna + Tuna; Melhor Solista e Instrumental e o Prémio de Simpatia. À Faculdade de Tecnologias da Saúde coube o prémio

Decorreu no Fórum da Maia o VII Festival de Tunas Académicas do ISMAI

de Melhor Pandeireta enquanto a FEP levou para casa o Prémio de Melhor Porta-estandarte. Foi ainda atribuído aos presentes um Prémio de Participação e um Prémio de Simpatia «à tuna que achamos que tenha melhor espírito académico», afirmou o Presidente. Com um tempo previsto de actuação de 20 minutos, os “meninos do coro” cantaram e encantaram. A noite ainda não tinha terminado quando o ISMAI se preparava para mostrar um pequeno vídeo que, com certeza, «vai pôr o público a rir» estimou Francisco Ramalho. Foram assim 3 horas de puro divertimento que corresponderam às «expectativas positivas», da organização. «Enquanto tivermos forças, vamos pensar em fazer o festival todos os anos», uma profecia final que já parecia adivinhar o sucesso deste ano.

Escola Dramática organizou torneio de setas No passado dia 15, a Escola Dramática e Musical de Milheirós Maia (EDMMM) levou a cabo o 1º Ranking Individual de Setas. Contando com o apoio da Associação de Setas do Porto, a iniciativa teve lugar num armazém pertença de um associado da colectividade e englobou 70 atletas masculinos e 29 atletas femininos. Vencedores: Masculino 1º - Sérgio Ribeiro 2º - Agostinho Correia 3º - Pedro Martins 4º - José Luís Sousa Feminino 1º - Patrícia Dias 2º - Aurora Pereira 3º - Elsa Gonçalves 4º - Cátia Daniela Sofia Vales Pinto


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caderno de desporto do jornal maia hoje

Estรกdio do Dragรฃo

pag. 31

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24 test drive

Sexta-feira 28 de Novembro de 2003

Rover Streetwise Club 1.4 16v

texto: antónio manuel marques fotos: júlio sá ornelas

«É mesmo um Rover?»

A Rover acaba de lançar a sua nova coqueluche, o Streetwise. Rompendo com o habitual carácter tradicional da marca, este automóvel é desenhado para as agruras da vida citadina, primando pela robustez e por linhas jovens e diferentes. Simbolizando esta nova imagem, o Streetwise apresenta igualmente o novo emblema da Rover. esperando-se uma motorização a diesel de 2000 c. c. para o início do próximo ano. Actualmente, este automóvel dispõe de um bloco com 1400 c. c. que apresenta 103 cv de potência. Desta forma, o novo Rover atinge 174 km/h de velocidade máxima e necessita de 11 segundos para chegar aos 100 km/h. Os consumos anunciados são de 6,1 litros por 100 km em regime extra urbano, 7,3 litros em circuito misto e 9,4 litros dentro da cidade. Preços Em relação a preços, o Streetwise varia bastante desde a versão base de três portas por cerca de 16 mil euros, até à versão Club de cinco portas por quase 20 mil euros, precisamente o modelo testado pelo Maia Hoje. Ainda não existe preço para a versão diesel a sair no próximo ano. Conclusão

por ser espaçoso, com a opção de quatro ou cinco lugares. Em conclusão, este automóvel acaba por apresentar argumentos interessantes para vingar junto do seu publico alvo, graças principalmente a uma estética bem conseguida e diferente, tal como a prestações interessantes, além do preço competitivo.

O virar de cabeças é uma constante quando se conduz o novo Rover Streetwise. Esteticamente, este é um automóvel diferente e jovem, com linhas apelativas que acabam por agradar a todas as idades. Também habitual é a pergunta “É mesmo um Rover?”. De facto, são notórias as discrepâncias entre o Streetwise e a imagem tradicionalista a que a marca inglesa nos habituou. Os pára-choques de grandes dimensões e construídos em materiais resistentes a riscos, tal como os moldes de embaladeiras e as extensões de cavas de rodas, contribuem em muito para a imagem robusta deste veículo. A somar a estes factores, ajuda igualmente a altura dominante da carroçaria que atinge os 1,5 metros. No interior, este Rover já não é assim tão inovador, conservando ainda alguns pormenores tradicionalistas, verificados especialmente no tablier, com mostradores que mereciam mais atenção na sua concepção e alguns manípulos algo antiquados. Ainda assim, é óbvio o esforço de também no interior, dar o Streetwise uma imagem mais actual. Tal está patente nos bancos desportivos, nos botões eléctricos dos vidros de design inovador e nos variados compartimentos para objectos de várias dimensões e formatos espalhados por todo o habitáculo, entre outros. Quanto à condução, é a esperada de um veículo robusto e desportivo. A caixa é reduzida e algo dura aliando-se a um comportamento interessante, face à motorização em teste. Até a pouca insonorização do motor contribui para esta sensação desportiva, embora este factor não seja do agrado de todos. Em relação à habitabilidade, os bancos desportivos são bastante confortáveis e o Streetwise acaba

Motorizações, Performance e Consumos Para já, o Streetwise está apenas disponível com uma motorização a gasolina,

Este automóvel aposta na diferença, para conquistar um publico alvo bem demarcado. A sua estética adaptada do todo o terreno tem tudo para seduzir os mais jovens e não só. Com um nível de equipamento razoavelmente completo associado a prestações aceitáveis, o Streetwise apresenta-se como uma proposta bem interessante, além da sua aparência quase sem paralelo no mercado automóvel. No entanto, o preço apesar de competitivo não estará ao alcance de todos os jovens. Os nossos agradecimento à Maiauto, concessionário da Rover na Maia, pelas facilidades concedidas na realização deste test drive.

maiahoje equipamento principal do veículo ensaiado Air Bag condutor.....................................S Air Bag passageiro .................................S Air Bags cabeça .....................................N Air Bags laterais......................................N Alarme Perimétrico .................................S Alavanca da caixa em pele....................S Antena de rádio eléctrica.......................N Apoio de braços frente ..........................N Apoio de braços traseiro .......................N Ar Condicionado manual.......................S Ar Condicionado duplo..........................N Ar Condicionado auto............................N Arrumação adicional ..............................S Banco regulável em altura.....................S Bancos aquecidos .................................N Bancos desportivos................................S Bancos eléctricos ...................................N Bancos traseiros rebatíveis....................S Barras no tejadilho..................................S Comando à distância .............................S Computador de Bordo...........................N Conta Rotações ......................................S Controlo ASC..........................................N Controlo BAS ..........................................N Controlo CBC .........................................N Controlo EBD ..........................................S Controlo EBV ..........................................N Controlo ESP ..........................................N Cortinas insufláveis.................................N Cruise Control.........................................N Desembaciador nos retrovisores..........N Desembaciador traseiro.........................S Direcção assistida...................................S Espelho antiencadeamento...................S Estofos com guarnições em pele .........S Faróis de nevoeiro ..................................S Faróis de Xénon .....................................N Fecho centralizado .................................S Gancho de reboque...............................N Jantes de liga leve ..................................S Pára-choques na cor..............................N Pintura metalizada..................................N Pneu suplente.......................Emergência Porta copos .............................................S Porta luvas refrigerado...........................N Rádio com comando no volante...........S Rádio leitor cassetes ..............................N Rádio leitor CDs......................................S Retrovisores eléctricos ...........................S Relógio.....................................................S Sensor de Chuva ...................................O Sensor de Luz.........................................N Sensores de estacionamento ...............N Sistema ABS ...........................................S Sistema City N Sistema de Navegação..........................N Sistema Follow me.................................N Taquigrafo................................................N Tecto de abrir eléctrico ..........................O Tecto de abrir Manual ............................N Telefone ...................................................N Telefone com comando no volante ......N Tracção às 4 rodas.................................N Travões de Disco à frente ......................S Travões de Disco atrás ..........................N Vidros eléctricos frente...........................S Vidros eléctricos trás ..............................S Volante em pele ......................................S Volante regulável em altura ...................S Volante regulável em profundidade......N

manutenção Garantia mecânica ...3 anos/100 000 km Garantia Corrosão ...........Não disponível Garantia Pintura ...............Não disponível

assistência

Assistência 24 Horas..............................S Primeira Revisão....12 meses/25 000 km Segunda Revisão ..24 meses/50 000 km

custos Imposto Municipal anual ......14,96 euros Seguro terceiros ...........375 euros aprox. Primeira revisão ...............Não disponível Segunda revisão..............Não disponível Terceira revisão ................Não disponível O = Opcional S = Série N = Não disponível


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desporto 25

Sexta-feira 28 de Novembro de 2003

ff F. C. Maia passa à próxima eliminatória da Taça de Portugal

andreia nascimento andreia@maiahoje.pt

Um jogo “subaquecido”

ff O Maia e o União de Leiria defrontaram-se, no passado fim de semana. Um jogo que não correspondeu às expectativas tanto das equipas como das bancadas. O descontentamento reinou no estádio. Na corrida à Taça de Portugal, o Maia e o União de Leiria defrontaramse no estádio Prof. Dr. Vieira de Carvalho, na Maia, no passado fim de semana. Acabado de conquistar a Taça da Madeira, ao derrotar o Marítimo, o União da Madeira mostrou uma fraca prestação. Mas, o Maia também não esteve melhor. Ambas, enquanto equipas da Liga de Honra, revelaram um futebol de fraca qualidade. Foi nos primeiros 45 minutos, que o Maia marcou o seu primeiro e único golo. O jogo continuou a não mostrar grande nível, com a bola sempre a meio-campo e sem ataques pensados. Os dois sectores atacantes mostravamse bastante desinspirados. Basílio e

Bodunha deram “dores de cabeça” ao treinador Phil Walker, quando desperdiçaram duas oportunidades de golo. Pedro Albergaria, porém, foi quem esteve melhor aquando da defesa ao remate do madeirense Rómulo. A primeira parte do jogo terminou com Saúlo a desperdiçar mais uma excelente oportunidade frente ao guardião adversário. Na segunda parte, o Maia continuou a mostrar trabalho, desta feita por Carlos André, que sozinho na pequena área do União, cabeceou forte, mas à figura do guarda-redes, Iglésias. O Maia acabou por ganhar a partida, seguindo em frente na Taça de Portugal.

Sortes diferentes para as equipas maiatas Também em competição na Taça de Portugal, estavam o Nogueirense e Pedrouços. Este último estava e está, já que levou de vencida a formação do Louletano, já nas grandes penalidades. O Pedrouços entrou em campo com vontade de vencer, criando ao longo do desafio oportunidades para inaugurar o marcador ao passo que, o Louletano se limitava a assistir. Com o resultado em branco no final do tempo regulamentar, a partida foi para o prolongamento, onde ninguém quis arriscar. Nas grandes penalidades, o Pedrouços foi

mais eficaz vencendo o desafio por 4-2. Já o Nogueirense não conseguiu desfeitear o Portimonense, apesar de se ter esforçado por isso. A primeira parte do desafio acabou por ser de fraca qualidade, com ambas as equipas a demonstrarem mau futebol. A segunda metade melhorou, mas pouco, com o resultado a te de se definir no prolongamento. O Portimonense marcou primeiro, mas viu a sua vantagem anulada minutos depois por Rómulo. Já nas grandes penalidades, a equipa algarvia acabou por levar a melhor por 5-4.

Derrota dos Tricampeões Foi no recinto do Castelo da Maia, actual tricampeão nacional, que no jogo da nona jornada da fase preliminar da A1 masculina em voleibol, o Sporting de Espinho acabou por “meter a garra” conseguindo uma vitória por 3 -1. A equipa maiata ficou aquém das expectativas face a um Sporting de Espinho que para mais sofrera uma derrota em casa frente ao Esmoriz. Com quatro defesas e contra-ataques, os espinhenses ,

resolveram logo no primeiro set o resultado em seu favor, por 20-25. No segundo parcial, os maiatos estiveram melhor conseguindo uma vantagem nos pontos de 25-18 e o empate no jogo a 1-1. O terceiro set foi bastante equilibrado com jogadas longas e animadas, mas a presença do espinhense Sandro Correia, mais uma vez o melhor em campo, com um bloco intransponível, viria a ser determinante para o resultado de 25-22.

No quarto parcial o marcador foi sempre liderado pelo visitante. A entrada de Ricardo Pereira permitiu ao Castelo da Maia recuperar de 20-24 até 2324, no entanto Sandro Correia evidenciou-se novamente aproveitando um erro de ataque e marcando, o muito festejado, ponto final, que permitiu que o Sporting de Espinho conquistasse dois pontos enquanto visitante.

Tricampeãs mantêm liderança Os jogos da oitava jornada da fase preliminar da A1 feminina, trouxeram a vitória às Equipas do Castelo da Maia, Sports Madeira e Famalicense Atlético Clube (FAC). No caso das tricampeãs nacionais do Castelo da Maia estas receberam e venceram as lisboetas do Clube Técnico de Voleibol por 3-0.

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26 desporto

Sexta-feira 28 de Novembro de 2003

Tenista maiato passa para a liderança do Ranking TMN/Jornal do Ténis

Leonardo Tavares vence competição nos Açores

Depois de vencer o Open de Abrantes e o Campeonato Nacional Absoluto, Leonardo Tavares derrotou Bernardo Mota na final do 2º Torneio dos Fundadores do Clube de Ténis de São Miguel, conseguindo o terceiro título desta temporada. A vitória do tenista proveniente das escolas maiatas, deu-se com os parciais de 6-3 e 6-2, vencendo o anterior detentor do troféu. Com este título, Leonardo Tavares saltou da sétima para a primeira posição do ranking TMN/Jornal do Ténis, com 2341 pontos. O adversário mais próximo, neste caso Pedro Leão, encontra-se a cerca de 60 pontos de distância. Entretanto, aproxima-se a realização do Masters TMN, a prova de encerramento de temporada a ter lugar no Complexo de Ténis de Espinho, durante os dias 8 a 13 de Dezembro.

Maiastars entram a ganhar Em mais um início do Campeonato Nacional de Andebol, a equipa sénior feminina do Maiastars derrotou a formação do Estrela e Vigorosa Sport. O jogo realizado no Pavilhão Municipal da Maia, foi emotivo apesar da liderança da equipa maiata no marcador, verificada ao longo da partida. No final, o Maiastars derrotou a equipa das Antas por 26-19. O exemplo vencedor foi seguido pela equipa de iniciados femininos, que derrotou o mesmo Estrela e Vigorosa Sport por uns concludentes 39-14. Para este escalão, o campeonato já começou à muito e coroa, para já, o Maiastars como líderes da 1º fase. Em juvenis, as “meninas” da equipa maiata lideram igualmente a classificação. AMM

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Associação Desportiva e Recreativa de Parada comemorou 21 anos de existência

sofia vales pinto sofia@maiahoje.pt

José Vaz pondera abandonar colectividade O anúncio foi feito no passado Domingo pelo presidente da colectividade perante algumas dezenas de associados e diversas entidades públicas. Na sessão solene que assinalou o encerramento das festividades do 21º aniversário da associação, José Vaz deu a conhecer não só as razões que motivam uma eventual desistência do cargo que assume, mas também as principais carências da A.D.R. de Parada.

No último Domingo, a Associação Desportiva e Cultural de Parada (A.D.R.) deu por encerradas as comemorações do 21º aniversário. No decorrer da sessão solene, que teve lugar na sede social da agremiação e que contou com a presença de vários associados e convidados, José Vaz admitiu deixar o cargo de liderança na A.D.R. de Parada. «Neste momento, pondero a continuidade no clube já que há muitas dificuldades face às despesas da colectividade», disse o presidente da agremiação. Um anúncio que causou alguma surpresa já que José Vaz comanda os destinos da A.D.R. de Parada há 10 anos consecutivos. «Trata-se de um alerta pois cada vez há menos apoios e as colectividades são sempre as primeiras a sofrer com as crises económicas», sublinhou o dirigente. Surpresas à parte, José Vaz apontou as principais necessidades da associação. A construção de um polidesportivo «que sabemos que apesar de difícil é possível de concretizar», a aquisição de mais uma carrinha de nove lugares e a solicitação à entidade camarária para a cobertura da esplanada «de modo a podermos transformar aquele espaço numa sala de jogos tradicionais» foram as questões de relevo dirigidas ao Presidente da Câmara Municipal da Maia, também presente na cerimónia. Face às carências expostas pela A.D.R. de Parada, Bragança Fernandes assegurou que «tudo irá fazer para ajudar a associação». Assim, e no que toca à construção do ambicionado polidesportivo, o edil referiu que o mesmo será edificado «após a Milaneza proceder a algumas obras». «Pretendemos desviar para Poente a rua de Parada que vai dar à rua António Castro Meireles, para que ali exista uma grande rotunda. Nesse sentido vai ser construída uma nova ponte e depois de um apurado estudo urbanístico da zona, certamente iremos conseguir

José Vaz entregou a Bragança Fernandes um renovado cartão de sócio honorário da colectividade arranjar um local digno e sem problemas de cheias para que Parada tenha um polidesportivo que sirva não só a associação mas também os habitantes daquela área», explicou o autarca. A obra deverá arrancar durante o próximo ano não estando ainda prevista uma data para a conclusão da mesma. No que concerne ao meio de transporte pretendido pela A.D.R. de Parada, Bragança Fernandes sublinhou que está estipulado que em 2004 «esta e outras colectividades sejam subsidiadas em 50% para aquisição de carrinhas».

Já quanto à cobertura do recinto exterior da sede social «será uma situação estudada pela câmara de modo a que se construa algo que dignifique a associação». O político aproveitou ainda a ocasião para frisar que «a Câmara Municipal da Maia está de alma e coração com os clubes e com as associações concelhias». A sessão solene do 21º aniversário da Associação Desportiva e Cultural de Parada terminou com a entrega de troféus aos atletas das diversas secções desportivas da colectividade.


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Sexta-feira 28 de Novembro de 2003

FUTEBOL - A. F. do Porto Juniores 10ª Jornada

E o azar continua... FC Pedras Rubras 1 - 3 Dragões Sandinenses FC PEDRAS RUBRAS Miguel, Silva, Diogo, Rui, Xavier, David, Sérgio, Martins, Ricardo, Caridade, Pedro, Serginho e Nuno Ricardo. Treinador: Jorge Nascimento DRAGÕES SADINENSES Fernando, Robalinho, Carlos, Fábio, Gil, Ricardo, Celso, David, Serginho, Rica, Joel, Pedro, Benjamim, Rui Ramos, Costa, Hélder, André e Dinis. Treinador: Carlos Rocha Uma primeira parte bem jogada, se bem que os primeiros trinta minutos foram de luxo. Nem se sabe, como é que esta equipa está nos últimos lugares.

Marcando logo aos 12 minutos, o Pedras Rubras parecia embalado para sair do fosso em que se encontra. Aos 17 minutos, os Dragões Sandinenses empatam, mesmo contra a corrente do jogo. Na 2ª parte não mais se viu o Pedras Rubras. Os visitantes marcaram, e bem, mais dois golos, tornando o resultado mais justo, já que o Pedras Rubras era apenas uma sombra de si mesmo. Em relação à arbitragem, mais uma vez o Pedras Rubras se pode queixar, dado que os erros tiveram alguma influência no resultado final. Todavia, não está em causa a vitória dos Dragões Sandinenses. Dias dos Santos

FUTEBOL - A. F. do Porto Juniores 11ª Jornada

Um azar nunca vem só... A. C. Grijó 4 - 1 F. C. Pedras Rubras A.C. GRIJÓ Tiago, Tavares, Beto, Pedrosa, Artur, Luís, Hernâni, Gomes, André, Cardoso, Madureira, Rocha, Neiva, Telmo, Leonel, Gonçalves e Bruno. Treinador: Massas F.C. PEDRAS RUBRAS Miguel, Silva, Diogo, Xavier, David, Sérgio, Martins, Ricardo Fernandes, Caridade, Pedro, Serginho, Nuno Ricardo e Marcos. Treinador: Jorge Nascimento Para além de perderem mais uma vez, perderam também o guarda-redes que saiu lesionado. Parece que a equipa de arbitragem decidiu que no Concelho da Maia só pode haver PUB

uma equipa na primeira divisão, ou seja, a equipa do F.C. da Maia. E que a outra tem de descer à segunda divisão. O A. C. Grijó, pelos primeiros momentos do jogo, não mostrou ser inferior ao Pedras Rubras, daí não precisar de ajudas da equipa de arbitragem. O jogo, em si, estava mais ou menos bem dividido, com sinal mais para o Grijó. Quando faz o primeiro golo, esta equipa já justificava a supremacia, vindo a concretizá-la com mais três golos. Os visitantes não revelaram capacidade de reacção, perdendo mais uma vez. A menos que os responsáveis do F. C. Pedras Rubras façam algo, esta equipa tem o lugar garantido na segunda divisão. Dias dos Santos

desporto 27

FUTSAL - Campeonato Nacional da 2ª Divisão Zona Norte

Resumo das Jornadas O Monte das Pedras iniciou o campeonato muito bem. Conseguindo quatro vitórias seguidas nas primeiras jornadas. Perdendo depois dois jogos seguidos, mas voltou novamente às vitórias. Certo é que, com cinco jornadas concluídas, o Monte das Pedras encontra-se em quarto classificado, com menos três pontos que o primeiro. O certo é que a equipa foi bastante afectada com lesões, castigos e alguns erros de arbitragem. Mas como é o primeiro ano de participação na 2ª Divisão Nacional, não está nada mal e a perspectiva de subida paira na cabeça dos responsáveis do clube. Época má tem feito o Amanhã da Criança. Começou muito bem, a vencer na primeira jornada, mas a partir daí tem somada derrota atrás de derrota. Acho que tem perdido alguns jogos por falta de sorte, mas também temos de ter em conta que o plantel é um pouco reduzido e isso afecta um pouco a equipa. Quanto ao S. Pedro Fins, a militar na 3ª Divisão Nacional, tem feito um bom campeonato, dado que se encontra colado aos primeiros classificados.

Pois pegando nas palavras do seu treinador, Miguel Couto, era fazer um campeonato à S. Pedro Fins e ele está a correr muito bem, estando à espreita de umas quebras dos seus adversários. Resultados e Classificações 2ª Divisão Nacional 1ª Jornada Monte das Pedras 5 - 0 Nogueiró Amanhã da Criança 4 - 2 Miramar 2ª Jornada Miramar 3 - 5 Monte das Pedras Lameirinhas 5 - 2 Amanhã da Criança 3ª Jornada Monte das Pedras 7 - 4 Lameirinhas Amanhã da Criança 3 - 5 Paredes 4ª Jornada Paredes 3 - 4 Monte das Pedras Braga 3 - 2 Amanhã da Criança 5ª Jornada Monte das Pedras 3 - 5 Braga Amanhã da Criança 4 - 7 UTAD 6ª Jornada UTAD 3 - 1 Monte das Pedras

Rio Ave 7 - 6 Amanhã da Criança 7ª Jornada Monte das Pedras 4 - 2 Rio Ave Amanhã da Criança 4 - 3 Arca 8ª Jornada Arca 5 - 2 Monte das Pedras NovaSemente 5 - 3 Amanhã da Criança Classificação 1- Rio Ave - 18 pts 2- UTAD - 17 pts 3- Gafanha - 17 pts 4- Monte das Pedras - 15 pts 5- Paredes - 15 pts 6- NovaSemente - 15 pts 7- Arca - 14 pts 8- Braga - 13 pts 9- Lameirinhas - 12 pts 10- Junqueira - 12 pts 11- Nogueiró - 11 pts 12- Campanhã - 7 pts 13- Amanha da Criança - 6 pts 14- U. Minho - 5 pts 15- Pioneiros - 3 pts 16- Miramar - 2 pts Quanto ao S. Pedro Fins, encontra-se em sexto lugar, a sete pontos do primeiro classificado. Emílio Santos

A A Águas Santas garante o terceiro lugar do Campeonato

Vitória sobre o Madeira SAD A equipa de Andebol do Águas Santas garantiu, no passado fim de semana, o terceiro lugar do Campeonato da Liga, ao derrotar o Madeira SAD. Num jogo competitivo, a formação maiata acabou por levar de vencidos os madeirenses, partilhando agora o terceiro posto da classificação, precisamente com esta equipa, ambas com 11 pontos. No segundo lugar encontra-se o ABC com

14 pontos e na liderança o F. C. Porto com 15. Mas os outros escalões do Águas Santas também têm revelado prestações interessantes nas respectivas competições. Os Juniores, a militar no Campeonato Nacional da 1ª Divisão, ocupam o segundo lugar da classificação, ao fim de sete jornadas, logo atrás do ABC de Braga com 21 pontos. Quanto aos Juvenis, lideram a

tabela classificativa do Campeonato Nacional da 1ª Divisão, com 19 pontos, em ex aequo com o São Mamede. Por sua vez, os iniciados lideram igualmente o Campeonato Regional da 1ª Divisão, com sete vitórias e um empate em sete jogos, enquanto os Infantis ficaram também em primeiro lugar após completarem a 1ª volta do Campeonato Regional da 1ª Divisão.


28 agenda

maiahoje

Sexta-feira 28 de Novembro de 2003

agenda

francisco assis assunção alves

palavras cruzadas

Dia 28 de Novembro às 21h30

APRESENTAÇÃO DO NOVO CD GUIADO PELA MÃO, PELO CORO DAS CRIANÇAS.

problema nº 89

A apresentação terá um instrumental ao vivo Local: Grande Auditório do Fórum da Maia Dia 28 e 29 de Novembro Horário da Biblioteca

EXPOSIÇÃO “GEORGE SIMENON (1903-1989)” Local: Biblioteca Municipal da Maia

MUSICAL “CAFÉ COM DATAS” Pela companhia TEATRO ACÇÃO Informações e reservas: Forum Jovem da Maia 229478120 Local: Auditório do Forum Jovem Dia 29 de Novembro às 23h00

UNPREPARED PIANO Luís Serdoura interpreta obras de John Cage num espectáculo multimédia Local: Tertúlia Castelense

verticais

Dia 28, 29 e 30 de Novembro às 21h30

1- Título honorífico aplicado aos mestres da Lei judaica. Formar um só. 2- Entre nós. Prefixo de origem latina que exprime a ideia de “Em frente”. 3- Leve a cabo. Raça. 4- Acha graça. Aquele que procura igualar ou ultrapassar outrém. Livro de poemas de António Nobre. 5- Cento e cinquenta romanos. Pátria de Abraão. 6- Pedra de moinho. Satélite de Júpiter 7Perversa. Associação Académica (Abrev.). 8- Carta de jogar, cujo o seu valor é o mais alto. Pequeno barco. Parte mais larga da enxada. 9- Peça de vestuário, larga e cómoda, que se veste em cima da roupa, geralmente em casa, constituindo também uniforme de algumas profissões ou escolas (Plur.). Lago com magníficas paisagens, entre a Itália e a Suiça, formado pelo rio Tessino, onde se encontram as ilhas Borromeias. 10- Prefixo de negação. Comiseração. 11- Designação especial da Divindade principal dos Fenícios, esposo de Astarte (Bibl.). Repouso causado pelo adormecimento dos sentidos.

Segunda a Quinta-feira (Dexembro) 10h30 às 11h30

1

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5 6 7

1- Licor alcoólico, resultante do suco fermentado de várias palmeiras. Vespa no Brasil. 2- Cento e um romanos. Viana do Castelo (Port.) tem três freguesias com este nome e uma delas pertenceu a Diogo Cão, o descobridor da Angola. 3- Morcão do queijo e da carne de porco. Preposição designativa de ligação. Irmã do pai. 4- Algazarra. Sacode. 5- Preposição de lugar. Craque. 6- O primeiro de todos os números. Extraterrestre. 7- Artigo antigo. Estado-maior (Abrev.). 8- Estranhou. Provido de asas. 9- Palavra em Árabe que significa “Filho”. Braço do rio. Cada uma das partes da dissociação de um electrólito em solução aquosa (Quím.). 10Vogal no plural. Substância pulverizada. 11- Grande desordem. Dança campestre, espécie de fandango.

11

soluções SOLUÇÕES VERTICAIS: 1- Rabi. Unir. 2- Cá. Ob. 3- Acabe. Etnia. 4- Ri. Émulo. Só. 5CL. Ur. 6- Mó. Ió. 7- Má. Aa. 8- Ás. Batel. Pá. 9- Batas. Maior. 10- In. Dó. 11- Baal. Sono. SOLUÇÕES HORIZONTAIS: 1- Tari. Caba. 2- CI. Sá. 3- Açã. Com. Tia. 4- Babel. Abana. 5- Em. Ás. 6- Um. Et. 7- El. E.M.. 8- Notou. Alado. 9- Ibn. Ria. Ion. 10- Is. Pó. 11- Caos. Cará.

Frei Luís de Sousa - maiores de 55 anos Actividade sujeita a marcação prévia Organização: Câmara Municipal da Maia - Pelouro da Cultura Ias Local: Biblioteca Municipal da Maia

7

10

horizontais

Sexta-feira (Dezembro)

6

4

9

CICLO DE CINEMAI- MEMÓRIAS DO CINEMA PORTUGUÊS

5

3

8

Cando Martiño teve ganas de mexer na Noite de Reis / crianças até aos 9 anos As renas do Pai Natal / crianças até aos 9 anos Actividade sujeita a marcação prévia Local: Biblioteca Municipal da Maia

4

2

Atlântida (falado em português) / maiores de 6 anos Actividade sujeita a marcação prévia Local: Biblioteca Municipal da Maia

HORA DO CONTO

3

1

CICLO DO VÍDEO

Terça a Sexta-feira (Dezembro) 10h30 às 11h30

2

Dia 1 a 3 de Dezembro

EXPOSIÇÃO RELATIVA AO “CONCURSO DE ARTES PLÁSTICAS PARA DEFICIENTES” Local: Forum da Maia

Warner lusomundo cinemas MAIASHOPPING

Dia 1 a 13 de Dezembro Durante o horário do Museu

farmácias

cinemas SALA 6

SALA 6

UM PRESENTE...AMIGO

Tel: 22 977 04 50 • Fax 22 972 45 37

Recolha de livros, brinquedos, roupas para distribuir pelas crianças mais desfavorecidas. A distribuição será realizada pela Cruz Vermelha como presentes de Natal. Destinatários: toda a comunidade Local: Museu de História e Etnologia da Terra da Maia

DIA 24 A 27 DE OUTUBRO Todos os filmes têm inicio 10 minutos após hora marcada (* Domingo; ** Sábado a Domingo; *** Sexta e Segunda; **** Sessão da criança)

SALA 7

EXPOSIÇÃO “GEORGE SIMENON (1903-1989)” Local: Biblioteca Municipal da Maia

Era uma vez no México (M/12)

11:40*; 14:05; 16:35; 19:00; 21:25; 23:55 SALA 2

O lago longínquo (M/12)

11:00*; 14:00; 17:00; 21:15; 00:15 SALA 3

O amor acontece (M/12)

11:25*; 14:15; 17:05; 21:20; 00:10 Dia 3 de Dezembro

SALA 4

ENCERRAMENTO DO ANO EUROPEU DA PESSOA PORTADORA DE DEFICIÊNCIA

SALA 8

SALA 5

SALA 5

Elf (M/6)

11:05*; 14:25; 16:50; 19:10; 21:35; 23:50 SALA 10

O Medalhão (M/12)

11:25*; 13:30; 15:30; 17:35; 19:40; 21:45; 00:00 SALA 11

Matrix (M/12)

13:25; 16:10; 18:55; 21:40; 00:25

SALA 4

Pacha e o Imperador - VP (M/6)

11:00

Freddy contra Jason (M/18)

22:00; 00:35

telefones úteis

Dia 3, 10 e 17 de Dezembro às 23h00

EMERGÊNCIAS:

Local: Tertúlia Castelense Dia 5 às 23h00

WHITE SOUL - CORO DE GOSPEL E SOUL Arranjos e direcção - Nuno Ribeiro Local: Tertúlia Castelense Dia 6 de Dezembro às 21h30

NOITES DE POESIA EM VERMOIM - AUGUSTO GILI Local: Salão Nobre da Junta de Freguesia de Vermoim Dia 6 de Dezembro às 23h00

BIG FAT MAMMA

1998,

“MAIS DO MESMO” - TEATRO DA PALMILHA DENTADA Interpretação - Ivo Bastos e Rodrigo Santos Encenação: Ricardo Alves Local: Tertúlia Castelense

Até que a morte os Separe (M/12)

12:40*; 14:55; 17:15; 19:35

QUARTA-FEIRA NA CADEIRA PROJECÇÃO ANIMAÇÃO

Dia 12 e 26 de Dezembro às 23h00

Homicídio em Hollywood (M/12)

Kill Bill (M/16)

14:30; 16:55; 19:25; 21:50; 00:35

10h00 - Entrega de prémios aos 10 melhores trabalhos do Concurso de Artes Plásticas 10h30 - Espectáculo de Encerramento com artistas convidados Local: Forum da Maia

Bad Boys II (M/16)

11:10*; 14:10; 17:10; 21:10; 00:30 11:05*; 13:40; 16:15; 18:50; 21:30; 00:05

SALA 1

Dia 2 a 13 de Dezembro Horário da Biblioteca

Crueldade Intolerável (M/12)

21:55; 00:20

SALA 9

Vencedores do Termómetro Unplugged apresentam o seu albúm estreia “Parece Difícil” Local: Tertúlia Castelense

Os imortais (M/12)

13:35; 16:20; 19:05

Bombeiros Volunt. Moreira ..................22 942 10 02 Assoc. Human. Pedrouços ..................22 901 27 44 P.S.P. Maia ..........................................22 941 38 53 P.S.P. Aeroporto de Pedras Rubras ....22 948 26 93 G.N.R. Maia ........................................22 944 81 90 Protecção Civil (C.M. Maia) ................22 940 87 22 Protecção Civil (C.M. Maia) Fax..........22 941 20 38 Protec. Civil (C.M.M) Linha verde ......80 020 51 69

SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA: Cartório Notarial da Maia ....................22 944 81 23 Conservatória do Registo Predial........22 948 39 29 1.ª Repartição de Finanças ................22 944 81 33 2.ª Repartição de Finanças ................22 971 35 94 1.ª Tesouraria da Fazenda Pública ....22 948 43 32 2.ª Tesouaria da Fazenda Pública ......22 971 72 71 Tribunal Judicial da Maia ....................22 943 89 00 Santa Casa da Misericórdia ................22 944 81 36 Correios de Vermoim ..........................22 948 44 46 EN - Electricidade do Norte ................22 944 12 12 EN - (Comunicação de Avarias)..........80 024 62 46 S.M. Águas e Saneamento da Maia ..22 943 08 00 Inst. Emprego Form. Profissional ........22 941 25 77

Áeroporto Sá Carneiro ........................22 941 31 41 Câmara Municipal da Maia..................22 940 86 00 Aeródromo de Vilar de Luz..................22 968 73 22 Biblioteca Gulbenkian ..........................22 948 34 72 Forum da Maia ....................................22 948 34 72 Forum Jovem da Maia ........................22 941 78 20 Gab. Apoio Defesa do Consumidor ....22 948 24 62 E. M. Estacionamento da Maia ..........22 940 87 21 Academia das Artes da Maia ..............22 940 87 21 Linha Directa Ambiente ......................22 948 48 21 Linha Verde ..........................................800 202 639 Casa do Alto ........................................22 905 95 20

SAÚDE: C. de Saúde da Maia ..........................22 944 84 75 (Linha Azul) ..........................................22 948 79 18 C. Saúde de Á.Santas ........................22 973 54 20 C. Saúde do Castêlo............................22 981 02 38 Unid. Saúde de Moreira Maia..............22 942 22 78 U. S. Moreira Maia(Linha Azul) ..........22 942 79 68 Unidade de Saúde de Gueifães ..........22 948 34 20 Unidade de Saúde de Milheirós ..........22 972 33 22 Unidade de Saúde de Nogueira..........22 944 86 55 Unidade de Saúde de Vermoim ..........22 948 47 07 Serv. Atend. a Situações Urgentes ....22 944 87 90 Cruz Vermelha Port. (Núcleo Maia) ......22 941 12 21

TURNO A DA AGRA - Milheirós (Permanente) Rua 5 de Outubro, 24 • 22 960 54 41 GRAMAXO - Moreira da Maia (Reg. de Reforço) Rua Dr. Farinhote, 1075 - Moreira • 22 944 90 09 MENDONÇA - S. Pedro Fins (Reg. de Reforço) Rua Central dos Arcos, 1463 • 22 967 03 35

TURNO A1 EUGÉNIA - Pedrouços (Permanente) Rua 9 de Abril, 320 • 22 901 65 47

TURNO B DO CASTÊLO - Castêlo da Maia (Permanente) Rua Aug. Nogueira Silva, 780 • 22 981 13 51 DO BOM DESPACHO - Maia (Reg. de Reforço) Rua Padre António, 39 • 22 944 80 48

TURNO C1 DA MAIA - Águas Santas (Permanente) Rua D. Afonso Henriques, 3218 • 22 971 02 46

TURNO C CENTRAL - Maia (Permanente) Rua Augusto Simões, 472 • 22 944 82 27 ALIANÇA - Vermoim (Regime de Reforço) Av. Pe. Manuel Alves do Rego, 657 • 22 944 08 86 TURNO D BASTOS - Gueifães (Permanente) Rua Manuel Ferreira Pinto, 26 • 22 960 01 89 ÁLVARO AGANTE - Vermoim (Reg. de Reforço) Avenida D. Manuel II, 1386 • 22 941 98 54 TURNO E ARAÚJO - Nogueira Maia (Permanente) Rua Sidónio Pais, 27 • 22 960 28 08 LIMA COUTINHO - Gueifães (Reg. de Reforço) Travessa Sá e Melo, 543, R/C • 22 944 41 51 TURNO F GRAMAXO - Moreira da Maia (Permanente) Rua Dr. Farinhote, 1075 • 22 944 90 09 MENDONÇA - S. Pedro Fins (Reg. de Reforço) Rua Central dos Arcos, 1463 • 22 967 03 35 DA AGRA - Milheirós (Regime de Reforço) Rua 5 de Outubro, 24 • 22 960 54 41 TURNO G DO BOM DESPACHO - Maia (Permanente) Rua Padre António, 39 • 22 944 80 48 DO CASTÊLO - Castêlo da Maia (Reg. de Reforço) Rua Aug. Nogueira Silva, 780 • 22 981 13 51 TURNO H ALIANÇA - Vermoim (Permanente) Av. Pe. Manuel Alves do Rego, 657 • 22 944 08 86 CENTRAL - Maia (Regime de Reforço) Rua Augusto Simões, 472 • 22 944 82 27 TURNO I ÁLVARO AGANTE - Vermoim (Permanente) Avenida D. Manuel II, 1386 • 22 941 98 54 BASTOS - Gueifães (Regime de Reforço) Rua Manuel Ferreira Pinto, 26 • 22 960 01 89 TURNO J LIMA COUTINHO - Gueifães (Permanente) Travessa Sá e Melo, 543, R/C • 22 944 41 51 ARÁUJO - Nogueira da Maia (Reg. de Reforço) Rua Sidónio Pais, 27 • 22 960 28 08

TURNO B1 MARTINS DA COSTA - Águas Santas (Perm.) Rua do Calvário, 35, R/C • 22 971 48 28

TURNO D1 DO MOSTEIRO - Águas Santas (Permanente) Rua D. Afonso Henriques, 2377 • 22 972 21 22 TURNO E1 MENDONÇA - S. Pedro Fins (Permanente) Rua Central dos Arcos, 1463 • 22 967 03 35

Dia

Mês

Turno

28

Novembro

H - D1

29

Novembro

I

30

Novembro

J

1

Dezembro

A

2

Dezembro

B - E1

3

Dezembro

C

4

Dezembro

D - A1

5

Dezembro

E - B1

6

Dezembro

F - C1

7

Dezembro

G - D1

8

Dezembro

H

9

Dezembro

I

10

Dezembro

J

11

Dezembro

A - E1

12

Dezembro

B

OS FERIADOS OBRIGATÓRIOS SÃO: 1 de Janeiro; Sexta-Feira Santa; 25 de Abril; 1 de Maio; 10 e 14 de Junho; 15 de Agosto; 5 de Outubro; 1 de Novembro; 1, 8 e 25 de Dezembro. OS FERIADOS FACULTATIVOS SÃO: Os municipais e Terça feira de Carnaval (12 de Fevereiro), para o pessoal técnico abrangido pelo C.C.T.


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Sexta-feira 28 de Novembro de 2003

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Processo: 1945/2001 Carta Precatória (Distribuída) Extraída dos autos de Execução Sumária, Processo nº 245/A/95 do Vila Nova de Gaia - Tribunal Judicial Exequente: OLINDA CONCEIÇÃO PIRES Executado: CELSO HERMÍNIO DE ASSIS Nos autos acima identificados foi designado o dia 04-12-2003, pelas 14:00 horas, neste Tribunal, para a abertura de propostas, que sejam entregues até esse momento, na Secretaria deste Tribunal, pelos interessados na compra do(s) seguinte(s) bem/bens: - Fracção autónoma designada pela letra “A”, correspondente a uma habitação de rés-do-chão, do prédio urbano em regime de propriedade horizontal, sito na freguesia de Moreira, concelho da Maia, descrito na Conservatória do registo Predial da Maia sob o nº 00304/250288 - A, daquela freguesia e inscrito na respectiva matriz urbana sob o artº 1.994-A., penhorados ao Executado: CELSO HERMÍNIO DE ASSIS, estado civil: desconhecido, domicílio: Rua Ferreira de Castro 148, Oliveira do Douro, 4400 VILA NOVA DE GAIA Exequente: OLINDA DA CONCEIÇÃO PIRES, estado civil: desconhecido, domicílio: Rua João de Deus, nº2, 5460 BOTICAS Mandatário: Dr. António Jorge Almeida, estado civil: desconhecido, domicílio: Rua Dr. António Sousa Macedo, 39 - 1º, Sala 1, 4050 PORTO É fiel depositário LUCIANO FERNANDES, endereço: Rua Prof. Oliveira Andrade, nº 488, 4470 MOREIRA DA MAIA Preço Base do bem a vender: Igual ou Superior 70% de 47.779,85 Euros. Créditos reclamados pelo Ministério Público, no montante de € 206,50 e Fernando Joaquim Reis de Sousa e esposa Maria Odília Santos Ferreira Sousa, no montante de € 14.465,14, C/ mandatário a Dr.ª Fátima Rosa, c/ escritório na Avª D. Afonso Henriques, 815, 3º Ft., Apartº 2382, 4454 Matosinhos Codex, já graduados. Maia, 15-10-2003 N/Referência: 1047833 O Juiz de Direito, Dr. António Paulo D. Segura O Oficial de Justiça, Isabel Fernandes

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Jornal Maia Hoje • 28 de Novembro de 2003

maiahoje


30 desporto

Sexta-feira 28 de Novembro de 2003

maiahoje texto: antónio manuel marques fotos:júlio sá ornelas

Um marco na vida do Clube Portista

«Quero que o ciclo que vivemos continue»

Para Pinto da Costa, o novo estádio não é o início do novo ciclo, mas um impulso para que a fase vencedora do F. C. Porto continue. Foi assim que o dirigente máximo dos Dragões classificou a histórica inauguração do novo estádio. Um momento onde participaram altas individualidades nacionais, notando-se, no entanto, a falta das maiores, Durão Barroso e Jorge Sampaio. Num momento ímpar da história do F. C. Porto, a altura foi de agradecimento e palavras de elogio à obra feita. Benzido pelo Bispo do Porto D. Armindo, o Estádio do Dragão foi intitulado de «obra carismática de arquitectura e do Desporto» por Luís Arnaud, Ministro Adjunto que se encontrava em representação de Durão Barroso. Segundo o Governante, esta estrutura pode fomentar «uma nova centralidade na área do Porto. Pode-se criar uma envolvente urbanística importante para o desenvolvimento da cidade». Além de ser «um grande passo para o Euro 2004». Já Pinto da Costa, extremamente satisfeito, não deixou de demonstrar a sua felicidade pelo momento vivido, «hoje esta cidade está feliz. Estão todos aqui emanados nesta felicidade. Por isso, não esquecerei os que nos ajudaram. Estas são palavras de felicidade extrema. Felicidade por estarmos aqui. É um dia que nunca esquecerei». O dirigente portista também não deixou de agradecer ao Governo, na pessoa do Secretário de Estado do Desporto, Hermínio Loureiro, «o Sr. Secretário de Estado também nos acompanhou desde o 1º momento esta obra, e como tal, também o nosso agradecimento. Se não fosse o Governo muito dos problemas não seriam resolvidos». Outras individualidades marcaram presença nesta ocasião, como Lennart Yohansson, Presidente da UEFA, Gilberto Madaíl, Presidente da Federação

Dragão” não foi consensual. Passada essa fase, Pinto da Costa explicou que o nome é dedicado aos sócios, «ao pôr o nome de Estádio do Dragão, pensou-se nos sócios que são dragões. Como não é possível pôr o nome de todos, assim todos podem ter um pouco de si no nome do Estádio». Relvado precisa de tempo

D. Armindo benze o novo palco de emoções azuis e brancas, perante os olhares de Luís Arnaud, Lennart Yohansson e Pinto da Costa. Portuguesa de Futebol, além dos Ministros da Defesa e da Justiça de Angola, Kundy Payhama e Paulo Xipilica, respectivamente, entre outro notáveis. Todos foram unânimes nas palavras de apreço e felicitação pelo novo Lar do Dragão.

Uma das notas negativas da noite foi para o relvado do novo estádio, que se revelou ainda pouco consistente. Graças a essa situação, a estreia oficial deste estádio para o Campeonato foi adiada para o jogo com o Beira Mar, integrado na 14ª jornada. Pinto da Costa não se mostrou preocupado com a situação, garantindo que a má qualidade do relvado nada tem a ver com o que se passou noutros “palcos”, «não estou preocupado. Vamos ter tempo para recuperar e garantiram-me que não vai acontecer o mesmo que em Alvalade».

Os números do reduto do Dragão

Um pouco de cada sócio no novo estádio Na altura que foi escolhida, a designação de “Estádio do

Da autoria do arquitecto Manuel Salgado, a nova casa do F. C. Porto tem capacidade para mais de 50 000 espectadores, em cerca de 29 km de bancada utilizável, cujo acesso se faz por intermédio de 28 portas. Cerca de 140 000 m2 de construção com quase 90 000 m3 de betão e 12 500 toneladas de aço, formam o Estádio do Dragão cujo custo ronda os 125 milhões de

euros. Quanto ao relvado, mais de 10 000 m2 formam o tapete verde, onde o Campeão Nacional receberá a formação do Beira Mar, no primeiro jogo oficial do novo estádio. Em relação ao Euro 2004, esta prevista a realização neste estádio de três jogos da fase de grupos, incluindo o jogo inaugural, um jogo dos quartos de final e uma das meias finais.


maiahoje

desporto 31

Sexta-feira 28 de Novembro de 2003

texto: antónio manuel marques fotos:júlio sá ornelas

Inauguração do Estádio do Dragão

Jogo morno em noite quente

O desafio que marcou a inauguração do novo Lar do Dragão, opôs F. C. Porto a Barcelona F. C. Um jogo que não esteve à altura da festa que se viveu fora do campo e que resultou na vitória merecida da equipa da casa, frente a um Barcelona desfalcado. Na sua nova casa, o F. C. Porto começou por dominar as operações, criando a primeira ocasião de perigo logo aos dois minutos de jogo, com um remate de Bruno Moraes que Jorquera não conseguiu defender à primeira, tendo de afastar o esférico para fora após a insistência de Ricardo Fernandes. Aos seis minutos, o último reduto do Barcelona volta a passar por uma situação difícil, com Derlei a recuperar uma bola já dentro da grande área adversária. Depois de um centro a que não chegou ninguém, a bola sobra para Ricardo Fernandes que põe à prova o guardião do Barcelona, para a primeira grande defesa da noite. Face a este domínio dos dragões, com uma equipa onde faltam alguns dos habituais titulares, como Deco, os espanhóis, também desfalcados, esboçam algumas tentativas de resposta que não incomodam Vítor Baía. É um jogo morno aquele que se desenrola até ao intervalo. Para a segunda parte, o F C. Porto faz duas alterações. Saem Vítor Baía e o capitão Jorge Costa para as entradas de Nuno e Pedro Emanuel. Mourinho aproveita para rodar o plantel e a estas substituições juntam-se as de Evaldo e Bruno Moraes por Mário Silva e Jankauskas, logo no primeiro minuto de jogo. Nesta entrada na segunda metade, nota-se a vontade dos portistas de quererem brindar esta inauguração com golos. É o que acontece logo aos 51 minutos, fruto de uma grande penalidade assinalada por Martins dos Santos devido a falta sobre Derlei. É o mesmo jogador que converte o castigo máximo, transformando-se no autor do primeiro golo do novo Estádio do

entram Pedro Ribeiro e Paulo Machado. Com a equipa cheia de “sangue novo”, é um dos titulares habituais que volta a criar perigo. Maniche aproveita uma bola pelo ar, e de primeira, atira a bola à trave da baliza do guardião do Barcelona. A equipa espanhola procede nesta altura à substituição de Fernando por Exposito. Por sua vez, no Porto, entra Vieirinha para o lugar de Maniche, enquanto Tiago é substituído por Hélder Barbosa. Já dentro dos últimos minutos de jogo, o Barcelona acaba por dar um dar da sua graça, criando uma oportunidade de grande perigo face à saída de Nuno da baliza. Sozinho, Jordi não consegue desfeitear o único defesa que tinha pela frente acabando por o lance se perder. Até ao final, não se vê mais nenhum lance de registo, com a vitória justificada do F. C. Porto, por duas bolas a zero, nesta inauguração do novo lar dos dragões.

Falta sobre Derlei que originou o primeiro golo do Estádio do Dragão

Dragão. É outra vez a equipa do F. C. Porto que está mais perto do golo, ao minuto 58, depois de um remate de longa distância de Maniche a “beijar” o canto superior esquerdo da baliza à guarda de Jorquera. Nesta altura procede-se a nova alteração na equipa anfitriã com a saída de Ricardo Fernandes para a entrada de Hugo Almeida. O Barcelona segue o exemplo e substitui Santa Maria por Jordi. Depois do remate perigoso efectuado minutos antes, é dos pés de Maniche que sai o centro para bem sucedida cabeçada do recém entrado Hugo Almeida, que coloca a bola no fundo das redes do Barcelona, aos 65 minutos. Nesta altura do jogo saem Derlei e Secretário e

Dragão mágico

Um dos momentos altos do espectáculo de Luís de Matos

O dia da inauguração do novo Estádio do F. C. Porto terminou com uma noite mágica. Por entre as várias partes do espectáculo que antecederam o desafio de futebol, como a descida de rapel de dezenas de jovens que posteriormente cobriram o relvado de faixas azul e brancas, ou a ilustração das várias fases da construção através de fotografias gigantes que foram desfiladas pelo campo, os momentos que mais palmas arrancaram pertenceram a Luís de Matos. A actuação do mágico começou pela descida em rapel de um helicóptero que surpreendeu os mais de 50 000 espectadores, entrando dentro do recinto do estádio. Depois de

saudar o publico, Luís de Matos foi fechado dentro de uma caixa que elevada no ar, se abriu vazia. O mágico apareceu segundos depois numa das extremidades do estádio, numa proeza que se juntou a outras. Mas o momento alto foi a aparição de toda a equipa do F. C. Porto no centro do recinto. O espectáculo terminou com a transformação de um baralho de cartas vermelho, em cartas com o símbolo do Dragão. Uma proeza acompanhada por Pedro Burmester, numa actuação com o piano suspenso por uma grua. Esta foi a maior actuação de sempre, em número de espectadores, do mágico português.


maiahoje

a fechar

ff Jorge Regadas assume comando técnico do F. C. Maia

texto: antónio manuel marques foto: júlio sá ornelas

Tirar a equipa da situação aflitiva

ff Tendo passado principalmente por Clubes da II Divisão B como o Freamunde ou o Gondomar, Jorge Regadas assumiu desde esta semana o comando da equipa de futebol sénior do Maia. Com contrato até ao final da presente época, Regadas pretende, para já, tirar os “azuis e vermelhos” do fundo da tabela classificativa. Jorge Regadas decidiu mudar o rumo da sua carreira, um objectivo assumido agora que atingiu os 46 anos. Confessando sempre se ter «guiado pelo coração», este treinador militou em clubes como o Gondomar, onde se recorde, venceu na época transacta o Benfica para a Taça de Portugal. Depois de devido a esta sua faceta sentimental ter recusado alguns convites, Jorge Regadas decidiu aceitar o comando da equipa maiata, revelando-se bastante contente com o facto, «estou satisfeitíssimo com este convite. O Maia foi sempre um Clube onde vim ver muitos jogos, um Clube que por quem nutri sempre uma certa simpatia. Foi com grande satisfação que soube que o meu nome foi equacionado para esta luta que vamos ter até ao fim». Para já, o objectivo do técnico é fazer sair o Maia da posição atrasada em que se encontra, «a curto prazo é fazer com que o

Maia saia da posição em que está na tabela classificativa. Não conquistar só pontos, mas também praticar um futebol agradável. Penso que isso é importante». Nesse sentido, Jorge Regadas salienta a natureza competitiva da II Liga, «nesta divisão, uma equipa que ganhe quatro ou cinco jogos seguidos, sai de uma posição de uma provável descida para uma eventual subida, mas é muito cedo para pensar nisso». Já este fim de semana, o Maia defronta o Desportivo das Aves. Uma vitória seria importante para entrar com o pé direito neste novo desafio, confessa Regadas, «era importante uma vitória já contra o Desportivo das Aves, sobretudo com o posicionamento que temos. Ficaremos mais distantes de uma posição tranquila se não conquistarmos os três pontos. Vamos fazer tudo por isso e seria uma forma óptima de entrar no Maia».

ff No Indoor Soccer da Maia

texto: artur bacelar foto: júlio sá ornelas

BZ NUMARBEL venceu 24 horas non-stop! Resultados

Desde as 18 horas do passado dia 22 até às 18 horas do dia seguinte, decorreu nas instalações da Zona Industrial da Maia o VII torneio 24 horas “NonStop” Indoor Soccer. Esta modalidade de futebol que como o próprio nome indica é jogada em recintos cobertos de piso sintético, tem obtido um crescendo de popularidade em praticamente todos os escalões etários. Face a esta realidade e à necessidade de colocar “à prova” os talentos individuais e colectivos, os proprietários deste conceito organizam periodicamente Torneios, cuja adesão tem sido significativa. Assim na sua sétima edição (a primeira do Indoor da Maia), participaram 30 equipas que tinham um máximo de 12 jogadores por equipa. Nomes como “Borussia Doutromundo” em clara alusão aos “colegas” Alemães de Dortmund, ou “Meia Macieira”, provavelmente o primeiro nome que lhes veio à cabeça, de tudo teve um pouco. Aos participantes, logo à partida, no acto da

inscrição era-lhes oferecida uma hora a utilizar posteriormente, estando também garantido um prémio de participação. Além destas “ofertas” havia em disputa o prémio “Fair Play” que foi atribuído aos “os amigos da bola”; o de melhor jogador que foi direitinho para a “vedeta” Mário Carreiras; o de equipa que veio de mais longe para os “Afonsinhos do Condado” da cidade Berço; Taças e medalhas para os três primeiros classificados e os felizardos do “BZ NUMARBEL” ainda levaram para casa um equipamento completo “Indoor Soccer”. De referir que durante as 24 horas a organização proporcionou um são convívio com constante animação de malabaristas, “Cospe-fogo” e palhaços. O Patrocínio da iniciativa esteve a cargo da Gestwash e Rox e teve o apoio do MaiaHoje, O Jogo, Nova Era, Cascata, WL, Acesso e Jack Links.

1ª FASE VAL ELÉCTRICA CEGOS THE DEVILS CONTROLA A BOLA FC MORTALHAS LAMBE KERICAS SC DANY´S FC CDF CSNA DRAGON TEAM A TUA BELHA WL MAIASHOPPING GONDIM OLÉ OS AFONSINHOS BZ NUMARBEL

08 08 05 05 10 11 08 13 05 07 06 05 07 05 08

14 09 00 14 11 08 07 09 10 09 09 15 14 10 04

BORUSSIA DOUTROMUNDO X-TEAM DREAM TEAM FEUDOFODISTAS AMIGOS DA BOLA ÁGUIAS DE S. MAMEDE FILOMENA CASTRO OS MAGNÍFICOS AFC NJD/CHOCOLAT TEAM ETOUTAKIETOUTAPOULOS OS PODRES MEIA MACIEIRA CAL UNITED FORA D’HORAS

2ª FASE BORUSSIA D. THE DEVILS AMIGOS DA BOLA DANY’S FC AFC TOUTAKIETO.. MEIA MACIEIRA BZ NUMABEL

23 07 18 06 05 05 03 11

09 14 06 10 11 09 08 01

X-TEAM FEUDOFODISTAS LAMBEKERICAS CDF NJD/CHOCOLAT T. OS PODRES CAL UNITED CEGOS

QUARTOS DE FINAL BORUSSIA D. AMIGOS DA BOLA NJD/CHOCOLAT T. CAL UNITED

10 10 07 04

12 05 11 07

FEUDOFODISTAS CDF OS PODRES BZ NUMARBEL

MEIAS-FINAIS FEUDOFODISTAS OS PODRES AMIGOS DA BOLA

04 05 05

16 10 10

AMIGOS DA BOLA BZ NUMARBEL BZ NUMARBEL

CURIOSIDADE MÉDIA DE GOLOS POR JOGO: 17,72


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