maiahoje Ano IV • Nº 91 • Quinzenal • Sai às Sextas www.maiahoje.pt DE 10 DE OUTUBRO A 23 DE OUTUBRO DE 2003 press@maiahoje.pt
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jornal regional de grande informação
págs. 4 e 5 PUB
Maia Hoje entrevista Nogueira dos Santos, o novo rosto da Cruz Vermelha Maiata pág. 03 1º Congresso Europeu de Organizações PME, trouxe à Maia Jacques Santer, vice-presidente do Parlamento Europeu
pág. 09
Semana Municipal da Solidariedade, sensibilizou a população para os problemas da acessibilidade da pessoa com deficiência pág. 10 Guerra aberta no PS Maia, «Vereadores Socialistas deixaram de ser oposição», disse o deputado “rosa” Joaquim Armindo pág. 15 PUB
02 página dois
Sexta-feira 10 de Outubro de 2003
maiahoje pub
ff editorial
artur bacelar director
júlio sá ornelas julio@maiahoje.pt
ff objectiva
Motivos de Satisfação
Uma das razões que nos leva a continuar o nosso trabalho é, sem dúvida, o “feedback” que recebemos dos nossos leitores, que de forma continua tem sido um pouco o nosso “barómetro” pessoal. A este respeito, a última edição do nosso jornal, recebeu os mais rasgados elogios, tanto pelo artigo principal da autoria do jornalista Dr. António Marques, como da foto de capa do foto-repórter Júlio Sá Ornelas. Agradeço aqui as palavras de incentivo e parabéns que assim nos chegaram de leitores de vários pontos do país. Não resisto porém a contar uma dessas mensagens, de um cidadão de Lisboa que viu o jornal que era destinado a um seu vizinho por cima da sua caixa de correio e achou de tal forma impressionante a imagem da capa que não resistiu em solicitar um exemplar. São estas histórias que nos fazem trabalhar cada vez mais e melhor a pensar em si. Na semana passada, foram divulgados à imprensa e a diversos interessados, os números da mega-sondagem nacional da “Bareme-Marktest”, referente à imprensa nacional e regional, que será
pública a partir do próximo dia 15 de Outubro. Os números que foram indicados para o “MaiaHoje”, ultrapassam as nossas melhores expectativas e por compromissos com a Empresa Auditora apenas poderão ser revelados e publicados numas das nossas próximas edições. Não queremos e não vamos ficar por aqui. Brevemente iremos iniciar uma nova campanha de assinaturas intitulada “campanha dos 3.000 assinantes”, que nos possibilitará também aumentar a tiragem. As obras das novas instalações finalmente estão na fase de acabamentos, sendo que a partir da próxima edição já estaremos na nova casa. A administração, direcção e redacção, optaram por não efectuar uma cerimónia oficial de inauguração, ficando desde já aqui o convite para uma visita a todos os que nos queiram honrar com a sua presença. Por todos estes motivos estamos satisfeitos, agradecemos a preferência dos maiatos e endereçamos os parabéns a si, leitor que nos honra com a sua amizade e aprecia o nosso trabalho.
ff painel maiahoje.pt À hora do fecho da edição e à pergunta «Concorda com a adopção da Hora Europeia?», o Painel MaiaHoje.pt, composto pelos visitantes do “site” www.maiahoje.pt, respondeu da seguinte forma:
Sim ............................................................................22% Não ............................................................................78%
Total de votos: 120 Lembramos que o resultado do Painel “MaiaHoje.pt”, não pretende ser de alguma forma uma sondagem ou consulta de opinião. Para a próxima quinzena a questão que iremos colocar no painel MaiaHoje.pt é a seguinte: «Conheçe ou já utilizou os Serviços do Provedor do Municípe ?». Lembramos que esta votação vai estar on-line a partir de hoje e até ao dia 22 de Outubro, sendo os resultados publicados na edição número 92 de 24 de Outubro.
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Sexta-feira 10 de Outubro de 2003
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Nogueira dos Santos pretende dignificar o núcleo da Maia
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A nova comissão administrativa do núcleo da Maia da Cruz Vermelha Portuguesa entrou em funções no passado dia 1 de Agosto. Nogueira dos Santos, presidente do C.V.P. da Maia, quer transformar a reactivação do núcleo num acto de prestação pública. A laborar no patamar inferior de um terreno onde será construída a futura sede social, a instituição está apostada em dinamizar as valências de que dispõe.
REGISTADA NA CONS. REG. COM. DO PORTO COM O NÚMERO 1313 CONTRIBUINTE NÚMERO 504 786 954
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Cruz Vermelha com novo rosto
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Redacção: António Armindo Soares soares@maiahoje.pt António Marques
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Nogueira dos Santos é um dos novos e mais importantes rostos da comissão administrativa do núcleo da Maia da Cruz Vermelha Portuguesa, que entrou em funções a 1 de Agosto do corrente ano pela mão da Ordem de Serviço da Cruz Vermelha Nacional. Depois do escândalo em torno dos ex-dirigentes do núcleo, que conduziram à extinção do mesmo, Nogueira dos Santos herdou uma instituição «desorganizada, com um corpo activo desmotivado e com falta de lideranças». Em entrevista ao “Maia Hoje”, já na “nova” casa situada na rua da Lage, na freguesia de Vermoim, o actual presidente da comissão não só lembrou a trajectória que o conduziu ao comando do núcleo como também deu a conhecer quais os projectos a desenvolver a breve trecho. «O presidente da Câmara Municipal da Maia, devido à extinção do núcleo, entendeu que o mesmo devia de ser reactivado, contactando-me a fim de criar uma comissão administrativa. Acedi à solicitação e constituí uma comissão da minha inteira confiança capacitada para o bom desenvolvimento da Cruz Vermelha», explicou. Tendo em mente a difusão das actividades desenvolvidas pelo núcleo «pois não é única e exclusivamente uma unidade de socorro», o também médico defende que o futuro da instituição passa pela implementação da Cruz Vermelha na população da Maia. Como tal, o núcleo procederá à angariação de novos sócios. «Provavelmente, vamos levar a cabo rastreios de medição de hipertensão e de glicose em locais de maior aglomeração populacional, como por exemplo saída de missas e feiras. Isso será uma forma de atrair as pessoas à Cruz Vermelha e de, eventualmente, fazer novos sócios», disse. Paralelamente, a instituição vai abordar algumas empresas com o objectivo de recrutar sócios/empresas. Neste caso, a empresa além da prestação pecuniária terá benefíPUB
peditórios e à ajuda das pessoas que nos possam reactivar, como tem sido o exemplo da câmara». No que toca aos peditórios, o comandante adiantou que decorrerão em sítios apropriados, como cruzamentos ou hipermercados, onde se encontrarão elementos devidamente identificados. Herança pesada
Apesar de já se encontrar no activo, a comissão administrativa deverá tomar posse brevemente cios no transporte de funcionários acidentados e ainda poderá usufruir de cursos de socorrismo ministrados a alguns elementos. O primeiro objectivo passa, então, pela angariação de mil sócios nominais e cem sócios de empresas. Valências da Cruz Vermelha No intuito de pôr em prática as valências estipuladas, o núcleo da Maia da Cruz Vermelha Portuguesa irá avançar com o transporte de doentes programados e ainda com uma unidade de socorro de emergência médica que funcionará 24 horas por dia. No entanto, e no que concerne ao último ponto, Nogueira dos Santos refere que tal situação somente se verificará «quando houver um número suficiente de voluntários, razão pela qual no próximo mês irá arrancar um curso de formação de socorrismo». Além destas duas valências, a comissão administrativa vai apostar fortemente na formação. Para o efeito, a instituição tem à disposição duas salas, com 50 m cada uma, nas quais serão leccionados não só cursos que o núcleo possa
ministrar, como é o caso do TAT (Tripulante de Ambulância de Transporte), mas também cursos externos subordinados a diversos temas. «Iremos também promover cursos de geriatria, apoio à infância, cursos resultantes de parcerias com entidades como o Centro de Formação e Emprego da Maia e outros que nos possam solicitar. São cursos que, como é evidente, não têm que estar ligados às funções da Cruz Vermelha», explicou o presidente. Outra das componentes a dinamizar refere-se à acção social. Neste sector, para além da já habitual recepção e triagem de dádivas, o núcleo pretende alargar o número de famílias abrangidas que, neste momento são cerca de 180. «É nossa ambição levar a todas as freguesias uma lojinha ambulante na qual, a preços módicos e adequados, as pessoas possam adquirir alguns bens», disse Nogueira dos Santos. O líder do núcleo da Maia sublinhou, porém, a importância de um sistema monetário. «Esse sustentáculo tem que ser conseguido numa primeira fase porque estamos na estaca zero e, assim sendo, não temos rendimentos nenhuns. Vamos recorrer a
A par da desorganização e da falta de liderança, Nogueira dos Santos encontrou no núcleo da Maia da Cruz Vermelha Portuguesa alguns obstáculos. Exemplo disso são as cinco ambulâncias que compõem o parque automóvel. «A maior parte delas estava ilegal e não tinha livrete apropriado. No entanto, é um processo que já está ultrapassado», elucidou o dirigente. Ainda no que diz respeito ao parque automóvel, assegurou que «apesar da nossa ambição ser cada vez maior, neste momento, temos um número de viaturas suficientes para, pelo menos, conseguir programar as nossas valências». No entanto, o também médico não deixa de salientar a inexistência de um transporte do INEM pois «existe um protocolo antigo com o INEM que não está adequado às nossas necessidades já que não temos ambulância do INEM». «Durante este mês vamos estabelecer com o INEM um novo acordo de acção intervecionética no núcleo da Maia, na esperança de haver uma melhor colaboração». Nogueira dos Santos deixou também claro que pretende que as ambulâncias do núcleo, e ao contrário do passado, actuem em zonas limitadas. «Se o núcleo existe na Maia, deve restringir a sua acção à área em que está implantado». Questionado quanto ao Grupo de Cinotecnia, o líder apenas disse que «não me foi dado conhecimento algum sobre o grupo de cinotecnia». «Nem a comissão liquidatária nas actas apresentadas mencionou isso», concluiu.
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Sexta-feira 10 de Outubro de 2003
Retrato do tribunal da Maia no início de mais um ano judicial
Processos continuam a acumular-se
maiahoje antónio manuel marques antonio@maiahoje.pt
Aproveitando o início do ano judicial a 15 de Setembro, o Maia Hoje pinta um retrato da realidade que se vive no Tribunal da Comarca da Maia. O excesso de processos e a consecutiva lentidão da Justiça são os principais problemas apontados pelos operadores judiciais, ao que se junta a aplicação prática da Reforma de Acção Executiva que se está a revelar difícil. Neste cenário negro, a construção do novo Palácio da Justiça da Maia é vista como a “luz ao fundo do túnel” podendo ser a solução para grande parte dos problemas que se vivem nesta instituição. A situação que se vive actualmente no Tribunal da Maia é no mínimo, difícil. Se por um lado, o número de processos por juízo é excessivo (cerca de 4000, quando o ideal seria entre 1000 e 1500), por outro, não existe espaço para albergar mais juizes e funcionários. Recorde-se que no mesmo edifício, está instalado o Tribunal Judicial da Maia que trata matéria cível e criminal e o Tribunal do Trabalho, que trata do Direito do Trabalho, para além da sala da Ordem dos Advogados. A acrescentar a isto, existem ainda os serviços do Ministério Público no edifício contíguo. Para além destas dificuldades, há que ter em conta a própria natureza do Tribunal, «temos uma pendência superior a quatro mil processos por cada juízo e ainda por cima, este é um tribunal de competência genérica, tem processos de natureza cível e crime. Isto perturba a agenda porque cada tipo tem um modo de marcação e de julgamento completamente diferentes», afirmou ao Maia Hoje, o Juiz Presidente do Tribunal da Maia, Nuno Miguel Matos, tudo isto contribuindo para uma menor celeridade no tratamento dos processos. Segundo Paulo Ramalho, Presidente da Secção da Maia da Ordem dos Advogados, vive-se uma situação limite, «é nossa convicção que o Tribunal da Maia atingiu, já há muito tempo, o seu limite em termos de capacidade funcional e em termos de capacidade desejada para administrar melhor a justiça». Mesmo comparado com as Comarcas limítrofes como é o caso de Valongo, o caso maiato assume uma maior gravidade, «a Comarca da Maia, terá pelo menos, mais um terço dos processos do que tem Valongo com um quadro de magistrados semelhante. Penso que na Maia o que falha é não tem nada a ver com a rapidez. Penso que o número de processos da Comarca de Valongo, que são submetidos ao Tribunal é bastante inferior em relação ao número de processos PUB
Uma condição inexistente no actual edifício. Por isso, a construção de um Palácio da Justiça da Maia, assume o papel principal para a resolução destes problemas, «neste estado actual seria impossível colocar lá mais magistrados, sendo assim a nossa grande esperança é, efectivamente, a construção de um novo Palácio da Justiça, que se espera possa estar concluído dentro de dois a três anos», diz o Representante da Ordem dos Advogados. Recorde-se que em
O Jovem Nuno Miguel Matos, é actualmente o Juiz presidente do Tribunal da Comarca da Maia submetidos no Tribunal da Maia, ou seja, há maior volume de trabalho no Tribunal da Maia do que no Tribunal de Valongo. O mesmo se passa comparado com o de Gondomar, por exemplo. Eu penso que a situação na Maia só não é mais grave, porque há efectivamente uma grande compreensão desta realidade por todos, pelos Procurados, os Juizes, os funcionários e os próprios advogados», conta Paulo Ramalho. Segundo este responsável, a solução passa em grande parte pela criação de mais juízos, e especializados, «é evidente que o problema da Maia se resolveria com a criação de maior número de juízos. Eu diria que nós precisaríamos, pelo menos, de
mais dois juízos. E então, se calhar, com sete juízos, dois criminais e cinco cíveis, com uma pendência processual média de 1500 processos, seria possível ter uma administração de justiça satisfatória e eficaz. Esta é a solução que a Ordem de Advogados e os magistrados estão convencidos, que seria ideal, ou pelo menos aquela solução que, numa primeira fase, resolveria a questão da pendência processual». «a nossa grande esperança é o novo Palácio da Justiça» Mas para aumentar o número de juízos é também imprescindível haver espaço.
23 de Junho, foi assinado um memorando de entendimento entre Câmara Municipal e Ministério da Justiça para o andamento do processo. O planeado é aproveitar a construção que estava destinado ao Centro de Estudos Empresariais, situado na Via Periférica. Uma opção que segundo Paulo Ramalho tem todas as condições para resultar, «aquele local tem acessos fáceis, a área à disposição é uma área interessante, permite construir
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um edifício amplo, um edifício com uma dimensão excelente e também permite criar zonas para parque de estacionamento. Penso que quando essa realidade for, efectivamente, concretizada nós vamos ter uma justiça muito mais célere, muito mais eficaz e muito mais satisfatória para todos os cidadãos aqui na Maia». Além de também desejar mais espaço, Nuno Miguel Matos preconiza igualmente uma diferente organização dentro do Tribunal, «Em termos de logística e funcionamento do Tribunal, seguramente que um melhor serviço passará pela divisão das competências. Dividir crime para um lado e cível para o outro. A divisão das tarefas costuma dar resultado».
grande maia 05 Pulseiras Electrónicas disponíveis também na Maia
Nova reforma está a causar dificuldades Com o início do novo ano judicial, entrou em vigor um conjunto de novas medidas que modificam, em grande parte, o funcionamento dos Tribunais, como explica Nuno Miguel Matos «Foi feita uma grande reforma global, na qual a maior parte cabe à Reforma da Acção Executiva. Esta corresponde à cobrança daquilo a que as pessoas foram condenadas a pagar em Tribunal. Isto teve uma alteração muito grande. Foram criados novos sujeitos, que são os solicitadores e a própria tramitação foi alterada. Existem novos processos e requerimentos». Na prática, passa a existir a figura do solicitador que tem, entre outras, a função de reclamar no terreno aquilo que uma pessoa é condenada a pagar algo em Tribunal. Esta alteração por sua vez causa outro problema. Ao recolher directamente os bens em dívida, «os vários tribunais vão ter que, por certo, alugar salas ou armazéns para aí depositarem os bens que vão remover da esfera jurídica, ou pelo menos do domínio, da posse, do devedor», afirma Paulo Ramalho. Outra alteração que se regista com esta reforma é a obrigatoriedade (para já nestes processos de acção executiva e a partir de Janeiro de 2004 para todos os processos) do advogado entregar o processo ao Tribunal em formato papel e em formato digital, sob pena de pagar uma multa. Esta situação causou grandes dificuldades no início do ano judicial, porque segundo os responsáveis, houve um número anormalmente elevado de processos a entrar nos Tribunais, logo antes da entrada em vigor desta legislação. A título de curiosidade, de 15 de PUB
Paulo Ramalho, presidente da secção da Maia da Ordem dos Advogados Julho até 15 de Setembro deram entrada no Tribunal da Maia cerca de 1000 processos, enquanto desde essa data até ao momento chegaram a haver dias sem nenhum registo de entrada de acções executivas. Além desta situação, verifica-se ainda alguma falta de preparação e formação dos intervenientes, «as pessoas não estavam ainda preparadas para utilizarem já estas novas ferramentas, esta nova modalidade de processo. Sei que muitos dos funcionários judiciais estão, agora, em acções de formação para perceberem melhor como se processa esta nova acção, tal como os advogados, em acções promovidas pela Ordem. É nossa convicção que os funcionários judiciais não estavam, ainda, devidamente preparados para, eles próprios, colocarem em prática duma forma eficaz essa nova modalidade», refere Paulo Ramalho. No entanto, o Representante da Ordem dos Advogados defende que estas alterações vão contribuir para uma maior celeridade judicial, «a Justiça não se podia, naturalmente, colocar de lado e então estamos a aproveitar as ferramentas, que de certo irão ajudar a uma administração da Justiça com mais qualidade, pensamos nós também que, isto sim, poderá tornar a Justiça
mais célere e mais próxima dos operadores judiciais». Por tudo isto, a implementação desta reforma está a ser complicada, afirma Nuno Miguel Matos, «A implementação prática está a ser muito difícil. Quer os funcionários, quer os advogados, ainda não estão habituados a lidar com a situação. Este Tribunal é o espelho dessa situação. Desde 15 de Setembro, data de entrada em vigor dessa reforma, entraram muito poucas execuções das novas». Apesar destas dificuldades, Paulo Ramalho está confiante num desfecho positivo, «É evidente que não se pense que as coisas vão ser completamente eficazes nos primeiros tempos. É natural que haja um período em que as coisas vão correr bem, mas com alguns percalços, mas também admito que daqui a dois, três anos as coisas vão correr dentro do normal. É esta a minha convicção». Por seu lado, o Juiz Presidente do Tribunal da Maia coloca-se numa posição reservada em relação a esta reforma, «ainda é muito cedo para me pronunciar. Todas as reformas terão fundamento, e neste caso estamos a funcionar de algo completamente diferente. Vamos ver como é que funciona».
As Pulseiras Electrónicas, que já estavam em utilização na Área Metropolitana de Lisboa, estenderam-se às zonas do Porto e Braga, desde o dia 3 deste mês. Este programa em aplicação desde 2001, altura em que se iniciou na Comarca de Lisboa, chega agora ao Norte do país, tendo como universo potencial um número perto do meio milhar de pessoas, assegurou Carlos Macedo, Secretário de Estado da Justiça, na apresentação deste mecanismo. Numa primeira fase, as pulseiras electrónicas poderão ser utilizadas em 17 comarcas nortenhas, entre as quais a Maia, sendo que as outras seis previstas, deverão ter o programa disponível dentro de meio ano, acrescentou o governante. Nuno Miguel Matos, referiu ao Maia Hoje a sua opinião perante este mecanismo, «A minha posição é de total abertura para estes novos mecanismo de funcionamento da Justiça». Paulo Ramalho partilha deste parecer positivo, «Para nós, Comarca da Maia, é com grande satisfação que vemos agora que os nossos juizes, os nossos procuradores, os nossos advogados podem já fazer uso desta medida de coacção, que é, a meu ver, menos gravosa para os arguidos e em si mesma, uma medida que encerra uma grande preocupação de salvaguarda do arguido e mesmo uma preocupação de não permitir que ele, de alguma forma, possa vir a ver a sua
personalidade reprovada por, num momento da sua vida ter tido uma conduta ilícita e então, ter sido confrontado com a condição de viver, uns dias que seja, numa prisão». Segundo este responsável, a medida poderá «ser uma medida alternativa em 15, 20% dos casos, em que de outra forma o Tribunal iria aplicar a medida de prisão preventiva. Penso que em 20% desses casos o Tribunal da Maia irá optar por este regime de vigilância electrónica». Fiscalizado pelo Instituto de Reinserção Social, este programa poderá diminuir o número de presos preventivos, um problema premente das cadeias portuguesas, «esta medida pode, de facto, aliviar os presos preventivos, mas é óbvio que isto também tem de ser aplicado só a determinados processos», afirma Nuno Miguel Matos. No entanto, esta medida de coacção depende em grande parte da sensibilidade do próprio Juiz e da especificidade do caso, acrescenta o magistrado, «antes de se ser julgado, aplica-se uma medida de coacção que pode ir do termo de identidade e residência até à prisão preventiva. Imediatamente antes da prisão preventiva está a prisão domiciliária, onde a pessoa é obrigada a permanecer em casa. A pulseira electrónica existe para esse caso muito específico. Tem a ver com a sensibilidade do magistrado, mas também com o próprio tipo de criminalidade e com a capacidade de fiscalização».
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maiahoje antónio manuel marques antonio@maiahoje.pt
Espera-se nove milhares de pessoas no Festival de Teatro Cómico da Maia
«entrar no Inverno com um sorriso nos lábios»
É inaugurada hoje a nona edição do Festival de Teatro Cómico da Maia, com o espectáculo “SOS Super Heróis”, da autoria do Teatro Art’Imagem e da Oficina de Teatro da Maia. Com um orçamento de 150 000 euros suportados pela Câmara Municipal da Maia, a edição deste ano mantém o mesmo formato que lhe tem valido lotações esgotadas ao longo dos anos. Pela primeira vez, as companhias nacionais estão em minoria, num certame que decorre até ao próximo dia 19. O ditado diz “em equipa vencedora não se mexe”. Pode-se dizer que o Festival de Teatro Cómico da Maia, organizado pela Câmara Municipal da Maia e pelo Teatro Art’Imagem, equipara-se a uma equipa vencedora, graças às sucessivas lotações esgotadas que se vêm registando ao longo dos anos. Por isso, esta é uma edição de continuidade, «este é um dos maiores espectáculos do país e o maior do Norte. Tem um formato reconhecido e de sucesso. Quando as coisas correm bem não devemos estar com invenções. O principal esforço é manter a qualidade», afirmou o Vereador da Cultura da Câmara Municipal da Maia, Mário Nuno Neves. Para isso, foram vistos mais de três centenas de espectáculos até chegar a esta selecção final, garantiu o Director do Teatro Art’Imagem. O próprio período em que se realiza esta iniciativa é tido como ideal, refere José Leitão, «o período parece ser o ideal até para estar calendarizado no meio dos
festivais. Convém que entremos no Inverno com um sorriso nos lábios». Também por isso, e apesar da altura de crise, a verba disponível é a mesma do ano transato, «embora se sofra com os efeitos da crise, continua-se a apostar na cultura, porque cortes nesta zona terão efeitos gravíssimos no futuro». Ainda assim, José Leitão afirma que com este orçamento, «realizar um festival deste tipo é um milagre. Tem a ver com acordos que o Art’Imagem tem com as companhias». O responsável destaca para esta edição a presença de Elliot, actor belga especializado no estilo “comedy”, os actores brasileiros Jonas Bloch e Marcelo Mansfield e a repetente companhia espanhola Yllana, uma verdadeira “papa lotações”. Segundo José Leitão, neste Festival tenta-se privilegiar a diversidade, «procuramos trazer um leque de estilos e espectáculos bastante diferenciados para muitos
públicos». No entanto, nem toda a comédia interessa, gracejou José Leitão, «mas também não nos interessa todo o tipo de comédia. A comédia inteligente é que interessa trazer à Maia. O resto fica para a televisão e para as despedidas de solteiro». Companhias portuguesas em minoria Pela primeira vez na história do Festival de Teatro Cómico da Maia, as companhias nacionais não estão em maioria, graças à presença de nove companhias espanholas para oito portuguesas. Para José Leitão, este facto relaciona-se com algum preconceito para com este tipo de teatro, para além da acomodação de algumas companhias, «em Portugal, o Teatro Cómico foi sempre mal tratado, especialmente pelas grandes companhias. Há um preconceito em relação ao Teatro Cómico. Além disso, ao contrário das Companhias Espanholas que
fazem “tours” pelo país e têm uma estrutura mais leve, as portuguesas estão muito bem instaladas no seu espaço. Há companhias que não saem das suas salas». Já para Mário Nuno Neves, «isto tem a ver com alguns provincianismos de que os criadores não se libertam».
De referir, o aumento de cerca de 20 cêntimos que os bilhetes sofreram, sendo que agora o bilhete para a primeira sessão custa dois euros e cinquenta cêntimos e para a segunda sessão o preço é de dois euros, enquanto que o bilhete conjunto fica por quatro euros.
Entrega de computadores para crianças com necessidades educativas especiais
antónio manuel marques antonio@maiahoje.pt
Novas Tecnologias ajudam a anular limitações
A Câmara Municipal através do seu programa Maia Digital, em parceria com a Maiêutica/ISMAI, vai dotar quatro escolas do Concelho com equipamentos informáticos e respectivo software, destinados a crianças portadoras de deficiência profunda. A primeira instituição a ser abrangida por este programa foi a Escola EB1 de Moutidos, em Águas Santas, seguindo-se a Escola do Sobreiro, a Escola do Lidador e Maia sede. Integrada na Semana Municipal da Solidariedade, esta iniciativa consistiu na entrega e instalação de um pacote informático, constituído por computador, impressora, monitor, teclado de conceitos, manípulo e software, especialmente adaptados a crianças com necessidades educativas especiais. Maria José Silva, Educadora Especializada na Escola dos Moutidos há seis anos, explicou o funcionamento do equipamento, «Este computador tem um teclado normal e que alunos sem grandes dificuldades podem utilizar. Mas grande inovação é um teclado de conceitos em que nós utilizámos umas grelhas. Por exemplo se quisermos trabalhar os números, fazemos uma grelha com números grandes e que com um toque, dá uma ordem ao computador. Para além da vantagem do manípulo ser grande, e portanto, as crianças com dificuldades motoras com um toque também conseguirem dar ordens ao computador». Depois de alguns dias de
so. Quando se liga o computador, eles querem ir todos para o computador. Depois temos que gerir o tempo em que cada um deles pode utilizar o computador. Tem uma grande vantagem porque as limitações que eles têm acabam por ficar quase anuladas». Visivelmente satisfeita com esta ajuda, Maria José Silva, não veria com desagrado a vinda de mais um computador deste género, sendo que um único equipamento se destina a oito crianças, «Ficamos muito felizes por ser escolhidos para termos este equipamento. Quanto mais material melhor. Ainda estamos à pouco tempo a trabalhar com isto e portanto não sabemos se iria haver dispersão. Mas se calhar mais um é bem vindo. Tudo que venha é bem vindo». Iniciativa inédita no país
contacto com esta novidade tecnológica, a reacção das
crianças é positiva, afirma esta responsável, «Gostaram imen-
Esta aproximação entre crianças portadoras de deficiência profunda e as Novas Tecnologias de Informação assume um
carácter verdadeiramente inovador, mesmo a nível nacional. O investimento ronda os cinquenta mil euros, divididos por equipamento e formação nas quatro escolas. Por tudo isto, este evento reuniu na Escola EB1 de Moutidos várias individualidades, entre as quais Lino Ferreira, Director da Direcção Regional de Educação do Norte (DREN), que deixou palavras elogiosas a este programa, «O Maia Digital está a iniciar-se com enorme vitalidade. Não temos inaugurado edifícios, mas temos estes pequenos grandes actos extraordinariamente importantes para aqueles que serão os homens de amanhã». Bragança Fernandes, Presidente da Câmara Municipal, reafirmou que esta iniciativa se insere na persecução de um dos objectivos do Maia Digital, «este programa tem nos seus objectivos divulgar as Tecnologias da Informação junto daqueles que mais precisam. Importa que os façamos sentir felizes e que são capazes».
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Sexta-feira 10 de Outubro de 2003
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Abertura do ano lectivo do ISMAI trouxe ao concelho Ministro dos Assuntos Parlamentares
Marques Mendes quer administração pública eficaz
A sessão solene de abertura oficial do novo ano lectivo do Instituto Superior da Maia (ISMAI) teve lugar na tarde da última Sexta-feira. A intervenção de Marques Mendes, Ministro dos Assuntos Parlamentares, foi o centro das atenções. O político frisou a importância de uma nova estrutura para a administração pública que, actualmente, se encontra «desmesurada». Com o propósito de declarar oficialmente aberto o ano lectivo 2003/2004, o ISMAI organizou uma sessão solene na qual participaram diversas figuras públicas. O evento foi presidido por Marques Mendes, Ministro dos Assuntos Parlamentares, que, pela primeira vez, abordou os principais pontos da reforma da Administração Pública. A remodelação, que o governo já apelidou como “A reforma da década”, foi já apresentada em Junho pelo Primeiro-ministro que nomeou João de Deus Pinheiro para proceder ao acompanhamento das várias etapas que serão executadas até ao final deste ano. «Como o governo se prepara para efectivar a reforma da administração pública, o que passa pela qualificação dos recursos humanos, numa perspectiva de modernização da sociedade, é muito natural que o ISMAI seja também um agente activo na divulgação de um conjunto de ideias sobre esta reforma», disse Domingos Silva, presidente da instituição de ensino, explicando assim a
Marques Mendes visitou as instalações do ISMAI, aproveitando a ocasião para assinar o “Livro” da Maia Digital presença do ministro Marques Mendes. Perante uma plateia repleta, o Ministro dos Assuntos Parlamen-
Iniciativa pioneira do PSD
tares subordinou, então, a sua alocução ao tema “Administração Pública - A Reforma da Década”. «A nossa administração
pública não tem, nem de longe nem de perto, a qualidade que pode e deve ter e que é exigida pelos cidadãos que pagam impostos. Está desmesurada na sua globalidade e, na maior parte dos casos, não é um factor de competitividade para a nossa economia mas sim um empecilho para as empresas e para os investidores», afirmou Marques Mendes. O político foi mais longe e disse que uma administração pública desregrada é factor de desmotivação para os próprios funcionários. «É minha convicção que se o cidadão sofre com esta situação, se os empresários sentem o flagelo destas ocorrências, os funcionários também são muitas vezes as primeiras vítimas das regras obsoletas que regem a nossa administração pública», acrescentou. Segundo Marques Mendes, o objectivo do governo passa pela modernização da administração pública pois «nos últimos trinta anos de democracia a única área que não foi alvo de uma mudança foi a da administração pública». Tendo em mente a
eficácia do sistema, o ministro apontou os quatro elementos fulcrais da estrutura da reforma: transferência de funções para a iniciativa privada ou social, «em regime de delegação ou concessão e sempre sob a fiscalização das regras definidas pelo estado»; introdução da cultura de avaliação de funcionários, dirigentes e serviços, «premiando o mérito e combatendo o que está errado pois sem avaliação nenhuma sociedade avança»; liderança ao nível de serviços já que «há alterações de filosofia e de prática importantes a implementar»; e responsabilidade e responsabilização «porque são os pilares de qualquer sociedade». A eficácia, a modernização e a fluidez de serviços são, então, a meta atingir pelo actual governo no que toca à administração pública. A cerimónia do início oficial do novo ano lectivo do ISMAI encerrou com uma visita às instalações do ISMAI, durante a qual foi descerrado um memorial relativo à visita do Ministro dos Assuntos Parlamentares.
antónio armindo soares soares@maiahoje.pt
Gabinete do deputado já funciona na Maia
Aproximar os cidadãos dos deputados e vice-versa é um dos objectivos do recém aberto Gabinete do Deputado, uma iniciativa que nasceu através do deputado do PSD, Bernardino da Costa Pereira. Desde a passada quartafeira, passou a funcionar na Maia o Gabinete do Deputado, onde Bernardino Costa Pereira deu o “arranque” desta iniciativa que é pioneira. O deputado do PSD, na ocasião da apresentação, realizada no Hotel Central Parque, começou por dizer que este desafio resultou de uma ideia e de um pensamento que ainda se constata: «Aquilo que ainda “enferma” a nossa democracia é a falta de diálogo e contacto permanente entre os eleitos e os cidadãos que os elegeram». Quanto aos resultados a alcançar com esta abertura espera que «sejam bons» e não conta que atinja os 100% de sucesso, «mas se conseguirmos um bom pequeno, já ficaremos contentes». Os objectivos gerais do Gabinete são, aproximar os cidadãos dos deputados e viceversa; conhecer por parte do deputado a realidade do dia a dia dos cidadãos; trazer ao conhecimento dos cidadãos a realidade
do parlamento, tais como, as iniciativas parlamentares e o trabalho desenvolvido pelos deputados; explicar, também, aos cidadãos as razões das reformas tomadas e a tomar pelo Governo e também pelo Parlamento; trocar impressões com os cidadãos sobre as matérias em discussão no Parlamento; e ainda, realizar sempre que possível, encontros e jornadas com os cidadãos, Associações, Colectividades, e com outras forças vivas do círculo eleitoral do Porto sobre os grandes temas nacionais de interesse para o bem estar e progresso dos portugueses. Costa Pereira sobre todas as actividades a realizar pelo Gabinete, considera que há uma que é essencial: «Para que os cidadãos entendam melhor o que é o Parlamento, e o que é a democracia, é necessário que conheçam como funciona esta instituição». Por isso, o deputado do PSD quer levar os cidadãos a conhecer fisicamente a
Assembleia da República, como tudo funciona e como os deputados se desdobram nas suas diversas acções», sublinha. Qualquer questão que o cidadão comum faça chegar ao Gabinete será encaminhada para o Grupo Parlamentar ou para os diversos ministérios. Da composição do Gabinete fazem parte, além de Bernardino da Costa Pereira, são coordenadores, Dr. José Maia Marques e Emanuel Martins, a representação da Comissão Política Concelhia do PSD/Maia, Cândido Graça, e o presidente da JSD/Maia, Hernâni Ribeiro. A sede funcionará num prédio situado na Avenida Visconde Barreiros, com horário a determinar brevemente. Entretanto o contacto telefónico é o 22 9439451, tem como telefax 22 9439459. O contacto por E-mail: bcp@psd.parlamento.pt ou bcp@mail.promocompo.com Brevemente será criada uma página na Internet.
08 grande maia
Sexta-feira 10 de Outubro de 2003
Maia assinalou Dia Mundial da Música
Linguagem universal
maiahoje sofia vales pinto sofia@maiahoje.pt
O dia 1 de Outubro é mundialmente consagrado à música. No intuito de assinalar a data, o conservatório da Maia promoveu um concerto de carácter pedagógico, no qual foi explicado ao público a estrutura musical e o contexto histórico de que algumas obras se revestem. No dia 1 do corrente mês, Dia Mundial da Música, o Conservatório de Música da Maia abriu oficialmente o ano lectivo 2003/2004 com um concerto pelos alunos e professores da referida instituição, destinado a todas crianças do concelho que frequentam as Escolas Básicas do 1º Ciclo. O Grande Auditório do Fórum da Maia foi, então, o palco escolhido para a comemoração do Dia Mundial da Música. «Há pelos 30 anos que se celebra esta data, instituída pela UNESCO, em todo o mundo pois é não só um dia importante para a música mas também para os músicos. Muitas vezes as pessoas esquecem-se que para haver música é necessário músicos», explicou o responsá-
vel pelo Conservatório de Música da Maia. Segundo Ivo Cruz a efeméride é «sempre uma oportunidade especial de contacto com o público que serve também para chamar a atenção para os problemas que são arrastados pela a criatividade. É um dia universal em que sentimos que a nossa actividade é emanada em todo o mundo». O maestro avançou ainda com a possibilidade de, no próximo ano lectivo, «serem leccionadas mais disciplinas, também no âmbito da arte cénica». A ópera e o bailado assumirão assim um papel de relevo nas actividades do conservatório da Maia. «Pretendemos ainda formar a Orquestra Sinfónica Municipal», concluiu. O concerto do Dia Mundial da
Música arrancou às 14.30 horas com a apresentação de dois temas de Jos Wuytack interpretados Grupo Instrumental Orff e por Nuno Rocha, à qual se seguiu a reprodução de duas sinfonias de Joseph Haydn e António Vivaldi por Romeu Monteiro, Ana Sofia Belo e Jorge Monteiro. Já a Orquestra Juvenil levou ao Fórum sinfonias de Sheila Nelson e de François Gossec. O “1.º Andamento do Concerto para Piano e Orquestra Orff” e a “Suite Europeia” foram os temas interpretados por Jorge Montenegro, Nuno Rocha e pelo Grupo Instrumental Orff. A turma de formação inicial encerrou o cativante evento com as pautas de P. de Strasbourg, “Tambores do Burundi”.
Os alunos do Conservatório da Maia abrilhantaram o Dia Mundial da Música
Câmara Municipal da Maia e PEETI desenvolvem PIEF III
“Clube da Malta Fixe” de volta à escola A edilidade maiata, com o apoio do Plano de Erradicação da Exploração do Trabalho Infantil (PEETI), lançou, na passada Terça-feira, o terceiro Plano Integrado de Educação e Informação (PIEF). Na cerimónia, não só foram entregues diplomas aos alunos que concluíram o 6º ano como também foi apresentada a nova turma, o “Clube da Malta Fixe”. A Casa da Alto será a breve trecho, e mais uma vez, o palco do terceiro PIEF, programa que pretende multiplicar as respostas às inúmeras situações de abandono escolar precoce e trabalho infantil registados no concelho. Assim, no último dia 6, o Pelouro da Educação e Acção Social realizou, no salão nobre da edilidade maiata, uma cerimónia de recepção aos “caloiros” na qual foram atribuídos diplomas aos jovens que já completaram o 6º ano de escolaridade obrigatória. «A conclusão das habilitações escolares preparou-nos para fazer parte da comunidade. Acabámos uma fase e começamos agora uma outra, mais independente, nunca deixando de sonhar», disse um dos finalistas. Já um dos representantes do “Clube da Malta Fixe”, mostrou garra e determinação assumindo que o «nosso grupo constituído por dezasseis elementos será um exemplo de empenhamento». Palavras que foram de encontro a um pequeno filme que relatou os momentos mais marcantes dos jovens que frequentaram o segundo PIEF. «Entrámos na Casa do Alto sem um sonho, sem um objectivo e saímos integrados na sociedade e com a vontade de continuarmos os estudos e termos uma profissão digna», referiu um dos ex-alunos. Bragança Fernandes, Presidente da Câmara Municipal da Maia, também esteve presente na sessão e mostrou-se bastante satisfeito com o sucesso do PIEF II. «Estes jovens abandonaram precocemente a escola e agora têm a oportunidade de prosseguir os e studos e ter uma vida melhor», declarou. O edil deixou ainda uma mensagem de grande esperança no futuro e de incentivo
O “Clube da Malta Fixe” está de volta à escola pela mão do Pief III
ao novo grupo, pedindo-lhes «que não deixem de sonhar». O facto das aulas serem leccionadas fora do ambiente escolar e com outros atractivos, como a prática de desportos radicais, é para a Vereadora do Pelouro da Educação e Acção Social um importante factor a ter em conta. «Estes jovens abandonaram a escola porque não se sentiam motivados e esse é um grave problema que o governo tem que
combater», sublinhou. «Creio que depois do “Clube da Malta Fixe” ter assistido ao filme e à entrega de diplomas se sente ainda mais desejoso de alcançar os mesmos feitos», disse Maria da Graça Barros. «Estes jovens são capazes de qualquer coisa e prova disso mesmo é que um deles quer seguir medicina», concluiu. Sofia Vales Pinto
PROAP vence concurso para Parque Urbano da Maia A PROAP, do arquitecto paisagista João Nunes, foi a vencedora do concurso para o conceito do Parque Urbano do Centro Direccional da Maia (Parque Maior), um dos projectos actualmente em desenvolvimento pela Parque EXPO em parceria com a Espaço Municipal, empresa detida pela Câmara Municipal da Maia. O sócio gerente da PROAP, Estudos e Projectos de Arquitectura Paisagista Lda, João Nunes, é licenciado em Arquitectura Paisagista e tem a obra espalhada pelo país, designadamente no Santuário de Fátima, Jardim Almirante Reis (Funchal), Jardim da Cordoaria (Porto), Parque Tejo (Lisboa/Loures), Parque das Quintas da Politeira e da Terrugem (Oeiras) e Frente Marginal Algés-Jamor (Oeiras). O Centro Direccional da Maia, cujo plano de pormenor é da autoria do arquitecto Souto Moura, é um projecto de reconversão da zona central da cidade, numa área de intervenção na ordem dos 240 mil metros quadrados, envolvendo a demolição e substituição de construções existentes com o objectivo de desenvolver de forma sustentada um espaço verde de lazer. Assim, o Parque Maior será uma área de lazer, fruição e de estar a concretizar num futuro próximo. Sofia Vales Pinto
maiahoje
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Sexta-feira 10 de Outubro de 2003
PME criticam política do Governo e exigem um interlocutor governamental
antónio manuel marques antonio@maiahoje.pt
Futuro das PME em discussão
A Maia foi o lugar escolhido para albergar o I Congresso Europeu de Organizações PME, que se dividiu entre o Fórum da Maia e o Hotel Egatur. O futuro das pequenas e médias empresas (PME) na União Europeia (UE), após o alargamento a 25 países que se prevê para meados do próximo ano, foi a questão central do certame, que trouxe a solo maiato figuras como Jacques Santer, Vice Presidente do Parlamento Europeu, e João de Deus Pinheiro, Ex-Comissário Europeu. Mais de dois milhões de pequenas e médias empresas estiveram representadas neste evento, organizado pela Confederação Europeia de Independentes (CEDI)e pela secção portuguesa da União Europeia de PME (UEPME Portugal). A política governamental seguida no nosso país para as PME, acabou por ser alvo de fortes críticas neste Congresso. Especialmente a inércia em adoptar na prática, a Carta Europeia das PME, assinada em St.ª Maria da Feira em 2000. Segundo Pedro Fernandes, Presidente da CEDI, o Governo continua a deixá-la na prateleira, «Portugal assinou a Carta Europeia das PME comprometendo-se a pensar primeiro nas PME. Tal como os outros Governos Europeus continua a votá-la ao esquecimento, apontando para as grandes empresas e grandes negócios. Desafiámos o Governo Português a ter a honorabilidade de cumprir a Carta Europeia das PME». À voz do Presidente da CEDI, junta-se a de Augusto Morais, Presidente da Associação Nacional de PME (ANPME), que está verdadeiramente descontente com o caminho
adoptado pelo poder central, «A Carta Europeia para as PME assinada há três anos, é hoje apresentada em Lisboa, no IAPMEI. Este é um instituto para apoiar as pequenas e medias empresas e não está presente aqui. Isto é bem o reflexo da política do Governo para as PME. A política em Portugal para as PME não existe». Neste sentido e para combater as dificuldades que as PME portuguesas enfrentam actualmente, que passam principalmente pelo desenvolvimento e modernização, é exigida a criação de um Ministério para este sector, «Aconselho o Governo actual a ser remodelado, porque tem tido políticas pouco eficazes para as PME. Queremos que crie um ministério para as PME e classe média, como existe em outros países. Queremos ter no Governo um interlocutor», afirmou Pedro Fernandes. «Contornos de ilegalidade» na API Insatisfeito com a política seguida pelo Governo, Augusto Morais vai mais longe e acusa a
Agência Portuguesa de Investimento (API) de exercer a sua actividade ilegalmente, «A criação da Agência Portuguesa de Investimento tem contornos de ilegalidade pois é desenvolvida diferenciadamente para as pequenas e grandes empresas. Temos de inverter esta tendência». O Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento (IAPMEI), também não ficou de fora das críticas, «Houve PME que apresentaram
Jacques Santer aponta caminhos para as PME O antigo presidente da Comissão Europeia, Jacques Santer, falou, em conferência realizada no Hotel Egatur, sobre o futuro das PME em relação ao alargamento da EU, e em pequena entrevista ao «Maia Hoje» apontou como principal caminho «o espírito de iniciativa». Maia Hoje - Em relação a este Congresso considera que esteve dentro das expectativas? Jacques Santer - Sim, perfeitamente. Esteve plenamente de acordo com os objectivos propostos e excedeu claramente as minhas expectativas. Trata-se do 30º aniversário da CEDI, e é o primeiro Congresso que se realiza em Portugal. Evidentemente que as PME são uma preocupação em Portugal. É no Norte do país que estão sediadas um considerável número de Empresas, e assume uma particular importância, daí que o cenário deste Congresso ficou bem situado». MH - O recente acordo de cooperação estabelecido entre a CEDI, a ESBA e o CEAPME é positivo? Trará benefícios às PME? Haverá agora uma voz forte na UE? JS - Acho um acordo muito importante. A CEDI tem realmente uma estratégia que se integra, de resto, em políticas já promovidas pela UE e que viram promovidas várias iniciativas de que são exemplo, a Carta das Empresas e o Livro Verde, que já foi publicado. De maneira, o que se pretende é tirar todo o partido que a UE pode ajudar e que essa cooperação pode promover e aproveitar todos os meios disponíveis para melhorar a situação das PME. MH - O alargamento da UE aos países do
Leste aproxima-se. As PME portuguesas sairão prejudicadas? Têm algo a recear? JS - Penso que não. O alargamento pode vir a ser benéfico para as PME de Portugal, portanto, os empresários não devem ter receios, pois devem expandir os seus negócios para a República Checa, a Polónia, a Hungria ou outros países, pois estes representam novos mercados. O que entendo como necessário e fundamental é ter espírito de iniciativa. MH - Com que impressão ficou da Cidade da Maia? JS - Conheço um pouco do Porto, em particular, Vila Nova de Gaia, cidade onde estive há uns anos atrás. No entanto, a Maia, pelo que vi, insere-se numa zona que tem espírito de iniciativa, em termos do seu desenvolvimento. Tive a ocasião de ver que tem um Instituto Superior; tem uma juventude que me parece ser bastante activa. Devo dizer, em termos gerais, que Portugal foi um exemplo, na questão de evolução, nos últimos anos. Deu um salto qualitativo e espero que no futuro abranja as diversas áreas». António Armindo Soares
projectos ao Programa Operacional de Economia (POE) que foram aprovados e até hoje ainda não receberam nada. Por isso é que não está aqui o IAPMEI, nem o Ministro da Economia». Assim, Augusto Morais pretende saber «os resultados da distribuição dos Fundos de Coesão». Estudo sobre as PME no Mercado Público em preparação Está na forja um instrumento que terá um papel importante na definição do política a seguir para as PME na Europa. Trata-se de um Estudo sobre o Mercado Público, e de que forma as pequenas e médias empresas se inserem neste Mercado, avançou Franco Ianniello, representante da Comissão Europeia. Entretanto, é necessária uma alteração às políticas seguidas pelos diferentes governos da Europa, defende Jacques Santer, «Mudanças políticas são necessárias. A atenção às PME tem de aumentar. Os impostos têm de baixar para aumentar o crescimento e desenvolvimento das pequenas empresas». Quanto ao alargamento da UE e ao aumento de competitividade no espaço europeu, Jacques Santer defende que as PME só têm a ganhar com a situação, «A competição é a melhor garantia de entrada dos PME no mercado, porque são mais flexíveis do que as maiores empresas. O objectivo
de criar o maior mercado do mundo não pode continuar a ser adiado. A economia é o que dá de comer e trabalho às pessoas». Oportunidade desaproveitada Graças ao grande número de empresas representadas, este Congresso poderia representar uma oportunidade de peso para os empresários portugueses. Como refere Pedro Fernandes, «este Congresso é a manifestação mais importante no nosso país das PME nacionais e estrangeiras. Este Congresso é uma mostra de que se podem fazer boas e grandes coisas em cooperação. Uma cooperação que continuará para o futuro ao serviço das PME». Apesar disso, os empresários portugueses desaproveitaram a ocasião, não comparecendo em grande número, diz Higino Antunes, o principal responsável para que este evento se realizasse em terras do lidador, «Os empresários portugueses olham muito pelos rótulos e não pelo conteúdo. Temos de mudar, ser mais agressivos e mais práticos. Aqui vai ser explicado o que até 2010 vai ser feito na União Europeia em termos de pequenas e média empresas. As oportunidades estão aqui, se não querem aproveitar, não se pode fazer mais nada. Não nos podemos queixar. Não podemos estar sempre à espera do Governo, temos de trabalhar por nós».
Impulso à cooperação entre associações europeias Três das principais organizações a nível europeu ligadas às PME, (CEDI, ESBA e CEA-PME), anunciaram um reforço na cooperação. Nesse sentido, pretendem aumentar o numero de reuniões de trabalho conjuntas a partir de 2004. Para
já os objectivos delineados passam por «diminuir o fardo fiscal e administrativo das PME; melhorar o acesso a qualquer empreendimento; formar uma política continental para este sector», afirmou Brian Prime, Presidente da ESBA.
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Sexta-feira 10 de Outubro de 2003
maiahoje antónio manuel marques antonio@maiahoje.pt
Semana Municipal da Solidariedade
«Essenciais não são as palavras, mas as obras»
Uma semana diferente integrada no Ano Europeu da Pessoa com Deficiência, foi o desafio proposto pela Câmara Municipal da Maia. De 29 de Setembro a 4 de Outubro, várias iniciativas, entre colóquios, conferências e demonstrações, tentaram mais uma vez, sensibilizar a população para esta questão, que em Portugal é a realidade para cerca de 700 mil pessoas com deficiência. «Uma semana para pôr em prática todos os dias do ano». Foi assim que Graça Barros, Vereadora a Acção Social da Câmara Municipal da Maia, definiu esta primeira Semana Municipal da Solidariedade, que contou com a participação de cerca de duas dezenas de instituições ligadas à deficiência. Entidades que durante todos os dias da iniciativa levaram a cabo actividades ligadas à dança, ao desporto ou ao Teatro, numa organização do Pelouro da Acção Social, que contou com a colaboração de Luísa Costa, Presidente da Associação Socialis. O objectivo da iniciativa passou por «sensibilizar as pessoas para os deficientes. Vamos tentar sensibilizar os construtores, os arquitectos e os técnicos para que se lembrem das pessoas com deficiência», afirmou Bragança Fernandes, Presidente da Autarquia. Graça Barros complementou «fazer valer a consagração da igualdade de prioridades, fruição cultural e espaços de lazer. Não temos a noção do que é ser portador de deficiência. Olhamos para eles e habituamo-nos a vê-los, mas eles precisam que olhemos para eles
de outra maneira. Começando com o poder central, regional e local, todos juntos temos de mudar a parte logística e arquitectónica da cidade, para que estas pessoas se sintam iguais a nós.». Manuel Moreira, Governador Civil do Porto, frisou que «cabe ao Estado coordenar e sensibilizar a sociedade para a discriminação. É o caso dos obstáculos físicos que é preciso solucionar, exemplo dos edifícios públicos». Em relação a esta situação, Graça Barros admitiu o pouco que se faz tanto na Maia, como um pouco por todo o Portugal, «Ainda pouco se faz não só na Maia, como em todo o país. Essencial não são as palavras, mas as obras. Que esta cerimónia seja o ponto de viragem». Apesar disto, e do balanço positivo, no final do evento tiraram-se algumas ilações para o futuro, «as pessoas não estão sensibilizadas e mais grave do que isso, os pais também não aparecem, salvo algumas excepções». Criação do Gabinete de Apoio ao Deficiente Segundo Bragança Fernandes, um dos objectivos da autarquia é
aumentar o apoio aos deficientes e às instituições que os auxiliam. Assim, o edil maiato anunciou uma série de acções, «aprovamos a cedência de um terreno em V. N. Telha com 3000 m2 em direito de superfície para um Centro de Acolhimento para a Causa da Criança. Vamos criar um Gabinete de Apoio ao Deficiente, durante este mês. Também vamos ceder um espaço para a APPACDM Maia na Rua do Calvário, para aí instalar um Centro de Acolhimento para pessoas sem retaguarda familiar. Além disso, vamos ceder um terreno à ASMAN junto à Via Central de Gueifães. Está-se a fazer um projecto no mesmo moldes que se está a fazer para a Causa da Criança». Também o Governo Civil tem incrementado a sua acção junto das pessoas com deficiência, «desde o inicio do ano, o Governo Civil já levou a cabo e participou em mais de 250 iniciativas, neste Ano Europeu de Pessoas com Deficiência». Manuel Moreira anunciou também a intenção de levar a cabo uma Gala dedicada a este tema no final do ano, com a presença do Primeiro Ministro e do Presidente da República.
Desporto é acessível aos deficientes? Esta foi uma das muitas questões que surgiram na Conferência “As acessibilidades à prática desportiva pela pessoa com deficiência”, integrada na Semana Municipal da Solidariedade. Todos foram unânimes em afirmar que a prática desportiva traz vantagens à pessoa com deficiência, «ao contrário do que podemos pensar, que uma limitação corporal pode restringir a prática desportiva, a integração desportiva pode levar mais facilmente à aceitação de um problema corporal», afirmou Pedro Cantista, Presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina Física e de Reabilitação. Uma situação confirmada por dois atletas, Ema Loja, tenista em cadeira de rodas, e Bruno Valentim, bicampeão mundial de boccia. Os dois atletas reafirmam as vantagens desta prática, a nível físico, psicológico e social, contribuindo para uma maior autonomia e para um menor isolamento. Apesar disso, as dificuldades são muitas, para além da falta de apoios e de acessibilidades físicas, como referiu Pedro Cunha, Fisioterapeuta no Hospital da Prelada, «a boa vontade das instituições é muita, mas caem num erro. Só os deficientes daquela associação é que têm direito à prática desportiva e não a sociedade. A sociedade não sabe deles. É precisos que as instituições sociais deste país abram as portas ao desporto para deficientes». Para uma correcta aprendizagem e evolução, o desporto para deficientes deveria começar na escola. Mas a realidade não é essa, afirmou Luís Ferreira, do Centro de Paralisia Cerebral do Porto, «o desporto na escola para deficientes não existe.
Temos uma boa legislação, mas quando chegamos à prática, desabamos, quer por questões económicas, quer outras». Um problema enfatizado por Mário Dias, Presidente da Associação Nacional de Desporto para a Deficiência Mental, «existe uma confusão entre os programas e currículos alternativos, verifica-se a ausência da educação física na maioria das escolas EB1, as organizações desportivas não facilitam o desporto para deficientes e os próprios pais não fomentam a actividade física dos filhos com deficiência». Outra vertente analisada nesta jornada, foi a cobertura mediática sobre as questões da deficiência. A Jornalista Ana Lima admitiu que de facto, a busca pelas audiências acaba por relegar para segundo lugar estas questões, «deveria haver formação para haver à vontade com a deficiência. O Jornalismo tem que saber trabalhar com isto. Temos de lhes dar primeiras páginas e notícias na televisão». Apesar de algumas críticas à organização, no final o balanço foi positivo. Graça Barros prometeu trabalhar mais arduamente nesta questão, «vamos tentar dotar os nossos ginásios para receber estas pessoas. A APPACDM da Maia já está a usufruir da Piscina de Folgosa. O desporto faz milagres. Não é por acaso que Portugal só teve medalhas com as pessoas portadoras de deficiência. Estou a prepararme para como autarca, neste dois anos de autarca que me faltam, contribuir com alguma coisa para que haja mudança nas nossas crianças e nos nossos adultos».
Manuel Moreira e Bragança Fernandes experimentaram algo de diferente, «foi uma sensação única na vida. Sempre fui sensível aos deficientes nomeadamente aos cegos, mas ainda fiquei mais», afirmou o autarca maiato. Plano Nacional de Solidariedade O Governador Civil afirmou também a necessidade de criar um Plano Nacional de Solidariedade. Este projecto apresenta vários objectivos à partida. Um deles é a implementação da Lei de Bases
da Deficiência ao que se junta a intenção de constituir uma Rede de Atendimento de Pessoas com Deficiência. Neste Plano Nacional inscreve-se também a intenção de fomentar o Tele-Trabalho, tal como de realizar um esforço mais profundo ao nível das estatísticas e do número real de deficientes que existem no nosso país.
Legislação é «impossível» de implementar até 2004 Como o Maia Hoje retractou na última edição, termina em 2004 o prazo para implementar uma série de medidas físicas, no sentido de garantir a acessibilidade de pessoas com deficiência. O diploma efectivado em 1997, previa um prazo de sete anos para estas medidas serem aplicadas. Agora, que se aproxima a altura limite e pouco se fez, Graça Barros afirma que o cumprimento da legislação não é possível até 2004, «No tempo que está previsto é impossível. Se em sete anos não se fez, não se vai fazer em meio ano ou um ano. Mas estou convencida que por esta sensibilização e absorção do que se está a passar agora, vamos fazer algo de diferente do que tem sido feito até agora».
maiahoje
freguesias 11
Sexta-feira 10 de Outubro de 2003
Na freguesia da Maia, protocolo com a REFER e comboio turístico foram temas dominantes
Assembleia de carácter informativo No passado dia 25, os autarcas da freguesia da Maia reuniramse em Assembleia. Em cima da mesa, o protocolo com a REFER, cujo objectivo passa pela cessão da antiga estação de comboios à Junta da Maia, e a aquisição de um comboio turístico no valor de 80 mil euros foram os assuntos de destaque.
Secretaria e Cemitério de Águas Santas com novas taxas Na última Sexta-feira do mês de Setembro, em Águas Santas, teve lugar a Assembleia de Freguesia. No período da ordem de antes do dia, Adriano Freire denunciou uma situação de toxicodependência, e consequente marginalidade, existente na Urbanização Municipal do Meilão. O deputado do PSD alegou que os consumidores de estupefacientes perturbam o sossego dos moradores ameaçando os mesmos quando pedem que se retirem do local. Tendo em conta tal exposição, o executivo local vai solicitar uma reunião com o comandante da PSP de Águas Santas e com alguns moradores a fim de se resolver o problema. Por sua vez, João Martins, do PS, fez referência à falta de demarcação de diversas passadeiras em Ardegães principalmente na zona envolvente das escolas e nas paragens de autocarros. Na tentativa de solucionar este item, os responsáveis máximos pela freguesia de Águas Santas asseguraram que irão entrar em contacto com o departamento de trânsito da Câmara Municipal da Maia. Já o deputado António Valente, também do PS, questionou o executivo quanto à falta e à degradação de placas toponímicas em várias artérias. Em resposta, o presidente da junta assegurou que tal caso será solvido brevemente. Na intervenção de Cerqueira Ribeiro foi mais uma vez visado não só o problema das drogas como também o da marginalidade, desta feita no lavadouro público da Travessa Dª. Amélia Moutinho Alves. O deputado da CDU mostrou-se ainda satisfeito por estar resolvido o problema de águas residuais no entroncamento da rua de Terra Monte com a ponte de Parada, aproveitando a ocasião para elogiar a forma como foi organizado o passeio dos idosos ao Norte de Espanha, que teve lugar no último dia 20. Já no período da ordem do dia, José Manuel Correia, presidente de Águas Santas deu a conhecer as diversas obras levadas a cabo pela junta a nível de conservação e beneficiação de prédios e arruamentos. No terceiro e último ponto da Ordem de Trabalhos, esteve em foco o aumento das taxas de secretaria e do cemitério, previsto na lei, para o próximo ano. A actualização das taxas, que oscila entre os 4 e 5%, foi submetida a sufrágio, sendo aprovada por unanimidade. Sofia Vales Pinto
Na Assembleia de Freguesia da Maia, o protocolo com a Refer e o comboio turístico foram o centro das atenções.
O protocolo entre a junta e a REFER e a compra de um comboio turístico foram as notas dominantes na Assembleia de Freguesia da Maia que se realizou no último dia 25. No período de antes da ordem do dia foram tratados assuntos de interesse para a freguesia. Assim, a falta de recolha selectiva do lixo no Novo Rumo, uma rua na mesma zona ocupada por toxicodependentes e o difícil acesso ao Centro de Saúde, originado pelas obras de construção de um prédio, foram os principais temas apontados pelo deputado Cerqueira Alves. Já Joaquim Ferreira mostrou-se insatisfeito com o facto da «inauguração das “Quintinhas” ter ocorrido durante a semana, no período laboral». O elemento do PSD visou ainda a requalificação das ruas Deolinda Duarte dos Santos e Clotilde Ferreira Cruz assegurando que «não há condições para as pessoas andarem lá». Por sua vez, Altino Costa referiu
a inexistência de indicações/informações na Rua das Caldeiras. Tendo consciência que «a junta só tem poder de voz», o deputado deu a conhecer que «entre as ruas do Chantre e Cruzes do Monte há uma artéria em terra batida que, a altas horas, é um centro de tráfico de droga». Altino Costa disse ainda que no «arruamento dos novos trilhos do Metro, na rua Dr. Carlos Felgueiras, estão a retirar os estacionamentos gratuitos o que é prejudicial para os comerciantes». Durante a intervenção dos vários deputados foram ainda abarcados diversos assuntos relacionados com a falta de iluminação na rua Dr. Carlos Felgueiras, com o fluxo de trânsito, com a falta de passadeiras para peões e ainda com os esgotos a céu aberto frente à “Rádio Popular”. Já no período da ordem do dia, o protocolo entre a Junta de Freguesia da Maia e a REFER, que irá conferir o antigo edifício da
estação de comboios ao referido órgão de poder local, bem como a aquisição de um comboio turístico, que irá efectuar um novo trajecto, foram os pontos mais relevantes. No que concerne ao primeiro assunto, Carlos Teixeira revelou que falta apenas a assinatura da REFER para que a junta possa usufruir das citadas instalações. O presidente o executivo referiu ainda que o «edifício será usado para fins sociais e culturais, podendo vir a acolher colectividades e um lar para idosos». No que diz respeito ao comboio, o autarca revelou que a compra rondou os 80 mil euros «que serão pagos em prestações mensais de 5000 euros, estando liquidado dentro de um ano». Carlos Teixeira finalizou a sua intervenção explicando que o veículo turístico tem cerca de três anos e encontrase já em funcionamento. Sofia Vales Pinto
Ambiente calmo na 3.ª sessão ordinária de Nogueira O edifício sede da Junta de Nogueira, acolheu no passado dia 30, a 3.ª sessão ordinária da Assembleia de Freguesia. O deputado Nélson Ferraz interveio na reunião elogiando o trabalho desenvolvido pelo executivo, aproveitando a ocasião para solicitar que os taludes da ponte do IC 24, na rua Padre António Costa, fossem ajardinados e iluminados. Também Nogueira dos Santos, do PSD, se dirigiu ao responsável máximo pelos destinos de Nogueira apelando no sentido de no guia turístico municipal ser incluído o Monte da Sr.ª da Hora ou Calvário. No ponto que diz respeito à informação do presidente da Junta de Freguesia, Ilídio Carneiro deu a conhecer que, a nível de educação, não só foram efectuadas pequenas reparações na Escola do Barroso como também continuam a decorrer as obras de beneficiação exterior da Escola do Monte Calvário. No que concerne a desporto, entre outros, o autarca local referiu que construção do estádio municipal segue a bom ritmo. Já no sector ambiental, o presidente focou a colocação de papeleiras no Monte da Sr.ª da Hora sublinhando que estão a ser levadas a cabo negociações com o fim de serem adquiridos os terrenos envolventes ao citado monte, destinados à expansão da área de lazer. Por último, e no que toca a outras obras, Ilídio Carneiro mencionou, entre outros assuntos de relevo, que a empreitada de acabamentos gerais da construção da nova sede da junta encontra-se em fase de concurso público. Sofia Vales Pinto
maiahoje
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Sexta-feira 10 de Outubro de 2003
S. Pedro de Avioso em transformação
Auditoria das contas entre 1997 e 2001 será apreciada na próxima assembleia
No passado dia 25, teve lugar a Assembleia de Freguesia de S. Pedro de Avioso. A sessão arrancou com a leitura da última acta e com a aprovação da mesma. Neste ponto, fizeram-se sentir as abstenções de Paulo Nogueira e Carlos Correia, deputados do PS, que justificaram tal posição devido a «erros graves» na transcrição do documento. No ponto seguinte, o Presidente da Junta de Freguesia de S. Pedro de Avioso declarou que «as instalações da GNR estão para muito breve». Jaime Pinho referiu também que a freguesia vai sofrer grandes transformações com a conclusão do Parque do Avioso, com a linha do metro «que terá no mínimo duas estações em S. Pedro, sendo uma delas no ISMAI e outra no Ferronho», e ainda com a instalação do Conservatório de Música da Maia na Quinta da Facar. O autarca adiantou ainda que o edifício da EB1/JI está quase pronto, faltando apenas a conclusão dos sanitários. Sofia Vales Pinto
Assembleia de Freguesia de Pedrouços: capítulo I A Assembleia de Freguesia de Pedrouços realizou-se no último dia 26. A sessão foi dominada por três propostas/recomendações dos elementos da CDU, que se pautaram pela definição das áreas de intervenção do corpo dos Bombeiros Voluntários de Pedrouços e de Moreira e por um acompanhamento camarário no sentido de levar alguns habitantes da freguesia a fazerem a ligação de saneamento. O último ponto diz respeito à recolha selectiva de lixo, que segundo os deputados, e à semelhança de outros concelhos, deve ser realizada todos os dias. Os três assuntos que dominaram a assembleia foram, então, aprovados por unanimidade. A CDU avançou ainda com outros três itens: «protesto pelo aproveitamento político da Câmara Municipal da Maia ao fazer, no decurso da procissão da Nossa Senhora da Natividade, a assinatura de um protocolo para a entrega de terreno para a construção da nova igreja»; «intervenção do Padre Avelino Amarante que apelou à reeleição de Bragança Fernandes para que este possa assistir à inauguração da nova igreja»; «recomendação à junta para que comunique à câmara as roturas da rede de água em três ou quatro ruas de Pedrouços». Os assuntos em causa serão debatidos e sujeitos a aprovação hoje, dia 10, naquela que é a segunda parte da Assembleia de Freguesia de Pedrouços. Na reunião de 26 de Setembro, o executivo deu ainda a conhecer as actividades desenvolvidas entre 17 de Junho e 16 de Setembro do corrente ano. Sofia Vales Pinto
Edifício da junta de V. Nova da Telha pronto no final do mandato O metro em Vila Nova da Telha e a construção do novo edifício da junta foram os principais tópicos abordados em Assembleia de Freguesia, no último dia 26. No que toca ao primeiro ponto, o presidente do executivo local disse que apesar da junta não possuir nenhum projecto sobre a passagem do metro em Vila Nova da Telha, pretende reunir com o edil Bragança Fernandes pois «o presidente da câmara garantiu-me que ia ficar satisfeito com o metro na freguesia». Em foco esteve também a construção do novo edifício da junta que se encontra já na segunda fase, etapa correspondente à drenagem das águas pluviais e à vedação em torno do prédio. A fase seguinte será lançada a concurso público. Segundo Floriano Pinho, «se a câmara cumprir o que disse, a obra estará concluída no final do mandato». A construção do Parque de Quires, que irá arrancar no final deste ano, e o Estádio Municipal do F.C. de Pedras Rubras foram também abordados na assembleia. Na sessão foi ainda votado e aprovado por unanimidade o novo regulamento para a Capela Mortuária e o Cemitério Paroquial, documento elaborado pelo executivo local. Sofia Vales Pinto
Reordenar Vermoim
Na Assembleia de Freguesia de Vermoim, que teve lugar no passado dia 30, a construção da Zona Desportiva Central da Maia e os contornos do símbolo heráldico local provocaram um aceso debate entre os deputados. A falta de informação relativa a estes dois pontos esteve, então, na ordem do dia. Na noite do último dia do mês de Setembro, os autarcas de Vermoim reuniram-se em Assembleia de Freguesia. Na reunião, a Zona Desportiva Central da Maia, que irá despontar no espaço reservado para as piscinas olímpicas, e o símbolo heráldico de Vermoim assumiram o protagonismo. O período da ordem de antes do dia foi marcado pela intervenção de diversos deputados. Assim, Manuel Lima mostrou-se «desagradado pela abertura do concurso público para a zona de lazer que engloba o estádio da Maia e as piscinas». O elemento do PS alegou que tal projecto «obriga à demolição da obra das piscinas, nas quais já foi empregue muito dinheiro, outrora local repleto de árvores», afirmando mesmo que o referido espaço «será transformado numa floresta de betão, pois os bares e esplanadas é que dão lucro e não os espaços verdes». O deputado vai mais longe e, com indignação, refere algumas declarações do Presidente da Câmara Municipal da Maia, a um jornal diário, sobre a Zona Desportiva Central da Maia. Segundo o político, Bragança Fernandes «tentou justificar o injustificável ao dizer que as piscinas já não se afirmavam enquanto necessidade e que as mesmas iriam servir os atletas de competição e não os maiatos». Manuel Lima, à semelhança de outros deputados, deu ainda a conhecer variadas situações, entre as quais a falta de iluminação, a existência de matagais propícios a incêndios e a falta de passadeiras. Já Mário Jorge atacou fortemente o executivo afirmando que «o caminho a seguir é o da demissão, pois não há ideias nem dinamismo e, como tal, está apagar-se a “luz”». O deputado do PSD fez ainda advertências relativas à sinalização de trânsito. Por sua vez, Maria de Lurdes congratulou-se pela aquisição, efectuada pela Câmara Municipal da Maia, do parque de jogos municipal de Vermoim. A deputada do PSD mostrou-se também satisfeita com a abertura do concurso público de concessão do projecto da Zona Desportiva Central da Maia, que «não vai deitar abaixo o espaço das piscinas mas sim reestruturálo». Quanto aos diversos problemas existentes na freguesia, Maria de Lurdes apenas declarou
O deputado do PSD, Mário Jorge, “pediu” a demissão do executivo vermoense. que «deste executivo pouco ou nada posso esperar». «A minha assembleia de freguesia trata unicamente de despachar correspondência», acrescentou. Fazendo uso da palavra, Moisés Teixeira exprimiu o seu lamento quanto ao incêndio seguido de explosão que vitimou uma habitante da rua Jorge Ferreirinha. Também o deputado do PS demonstrou insatisfação com a edificação da Zona Desportiva Central da Maia. «É deitar dinheiro fora», concluiu. Quase 50 hectares a custo zero A Zona Desportiva Central da Maia foi o centro das atenções na Assembleia de Freguesia de Vermoim. Como tal, foi neste ponto que o presidente da junta focou a sua intervenção. Segundo Aloísio Nogueira, o concurso público de concessão da Zona Desportiva Central da Maia «irá mudar radicalmente a visão que temos da cidade. As piscinas não vão ser demolidas mas sim aproveitadas para outras funções». Sossegando os presentes, o autarca assegurou que «não vai ser demolido nenhum complexo, estádio ou pavilhão». «Será um espaço com quase 50 hectares e com quase 70% de área verde em que o município prepara-se para não gastar um tostão»,
explicou, referindo ainda que «a ideia que for agilizada para a zona desportiva tem parâmetros delimitados nos cadernos de encargos». Aloísio Nogueira deu ainda a conhecer que o antigo edifício da “Pamaial”, provavelmente, será uma escola e que o Parque de Jogos Municipal de Vermoim está incluído na Zona Desportiva Central da Maia. Assim, e seguindo as linhas do projecto, a empresa que concessionar o novo espaço de recreio irá também construir o polidesportivo de Vermoim. Problemática em torno do símbolos heráldico O símbolo heráldico da freguesia de Vermoim foi outro dos pontos fulcrais debatidos na reunião. Ao que o “Maia Hoje” apurou, foram descobertos vários símbolos heráldicos com elementos e cores muito díspares. Há oito meses, o caso foi entregue a um grupo de arqueólogos não havendo ainda um parecer. Face a tal situação os membros do executivo vão tomar conta do processo, tendo em conta a opinião dos representantes de cada partido vermoense, que posteriormente será apresentado em forma de proposta à assembleia. Sofia Vales Pinto
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Sexta-feira 10 de Outubro de 2003
Assembleia de Freguesia de Folgosa
antónio manuel marques antonio@maiahoje.pt
Novo Vogal eleito
A última Sessão Ordinária da Assembleia de Freguesia de Folgosa, teve todos os ingredientes para aquecer os ânimos. Esta foi uma reunião que teve um pouco de tudo, desde uma proposta de moção de censura ao Primeiro Ministro, até à eleição de um novo membro do executivo, passando pelas discussões habituais sobre a ampliação do cemitério e sobre as habitações do PER. Esta Assembleia começou por anunciar um regresso e uma saída. Assim, Floriano Coelho, deputado PSD, regressa da suspensão requerida ao mesmo tempo que outro deputado laranja, Luís Cândido, pede suspensão de mandato por 60 dias. Depois da leitura e aprovação da acta da sessão anterior com o voto contra de António Moreira e a abstenção de Luís Mamede, é Hugo Campos que começa por interpelar o Presidente da Junta, Altino Marques, no intitulado “Período de Antes da Ordem do Dia”. O deputado socialista inquire então o autarca acerca da eventual instalação de uma extensão de um Centro de Saúde na zona leste do concelho maiato e sobre o corte de estrada junto à empresa J. Marques Correia. Na resposta Altino Marques revelou não ter qualquer informação sobre as questões levantadas, desconhecendo mesmo qualquer corte de estrada no local referido. Instalação de posto dos CTT na Junta está em estudo O interveniente seguinte foi o deputado independente Luís Mamede. Este responsável colocou um variado numero de questões a Altino Marques, nomeadamente, se houve algum contacto com a Associação Nacional de Freguesias e com os CTT para a instalação de um posto na Junta de Freguesia; sobre a necessidade de instalar um púlpito e de utilizar meios informáticos na Assembleia de Freguesia; qual a data para a entrega das casas integradas no PER e sobre a realização do obrigatório inventário do património da Junta e sobre a implementação de um regulamento para a atribuição de subsídios, à semelhança do que foi adoptado pela Câmara Municipal. Altino Marques respondeu, afirmando que está, neste momento, a estudar o interesse de instalar um posto dos CTT na Junta. Quanto ao PER, espera que as 67 habitações estejam disponíveis no fim do ano. Este responsável acrescentou ainda que «a Câmara faz intenção de entregar a sede ao Rancho de S. Romão do Coronado, antes das casas do PER». Erros de construção na causa do atraso Paulo Ramalho complementou a resposta do Executivo, afirmando que numa reunião com o Vice Presidente da Câmara Municipal, Silva Tiago, se inteirou da situação, «Não será uma questão só financeira. Foi feita uma vistoria e foram encontrados erros de construção. A Câmara só aceita as casas completas e sem erros de construção. Se tudo correr como previsto, a Câmara fará a recepção entre Janeiro e Fevereiro, altura em que alojará as pessoas». Hugo Campos aproveitou para afirmar que
toda esta situação mostra a «a má negociação da Câmara Municipal. Estas casas saíram ao preço do ouro. Não admira que a Câmara Municipal não tenha dinheiro». Paulo Ramalho respondeu afirmando que o eventual preço mais elevado se justifica pela maior qualidade do PER da Maia. Em relação às outras questões postas por Luís Mamede, o Presidente da Assembleia concorda com a necessidade de colocação de um púlpito, tal como de uma instalação sonora. Em relação ao inventário do património da Junta, esta é uma situação «com algum melindre», na opinião do responsável. Tudo porque «Não temos no Conservatório da Maia nenhum bem no nome da Junta. Nas Finanças, por outro lado, existem bens atribuídos à Junta de Freguesia. Estamos numa fase de identificar claramente no terreno quais são as parcelas de terreno da Junta. Isto é difícil porque às vezes nem se sabe quem é o proprietário. O que falta é definir 3 ou 4 situações». Moção de Censura ao Primeiro Ministro Ainda neste período de “Antes da Ordem do Dia” interviu o deputado socialista António Moreira. Este responsável afirmou a intenção de dirigir uma Moção de Censura ao Primeiro Ministro de Portugal, Durão Barroso, por causa da sua intervenção ao lado dos Estados Unidos na invasão do Iraque. Segundo, este responsável, «como não foram encontradas armas de destruição maciça, vou dirigir daqui uma moção ao primeiro-ministro, tal como está a acontecer em Inglaterra». Ficou a chamada de atenção para a inadequação da principal rua de Folgosa, mais precisamente a rua da Igreja de S. Frutuoso, para a circulação de deficientes motores. O deputado afirma que a «Solidariedade que se apregoa nestes dias é um “bluff”». António Moreira referiu ainda os períodos de maior intensidade sonora que se têm verificado na Siderurgia, revelando que «provavelmente vamos fazer um baixo assinado. Os protocolos são feitos para ser minimamente cumpridos». Na resposta, Paulo Ramalho começou por assegurar que o protocolo com a Siderurgia está a ser cumprido, sendo que a situação que se vive é temporária. Em relação à moção apresentada, o Presidente da Assembleia interrogou-se sobre se «Isto é assunto para trazer a uma Assembleia de Freguesia? Acho que é uma irresponsabilidade estar aqui a qualificar a atitude do Dr. Durão Barroso porque esta foi ditada pela política internacional e pela relação de poderes». A Moção acabou por nem sequer ser posta a votação. Luís Mamede interviu ainda
sugerindo a criação de uma agenda de trabalhos para a Assembleia de Freguesia. O responsável deixou ainda as questões, «Em relação às Piscinas de Folgosa, qual é o passivo? Além disto, incomoda-me que hajam transportes grátis para o centro, que são utilizados por pessoas que podem. Geram-se injustiças...». Mário Ramos é o novo Tesoureiro Nesta Assembleia foi também eleito um novo Vogal para o Executivo. Recorde-se que o anterior Vogal da Junta de Freguesia de Folgosa, José Luís Ramos, que desempenhava as funções de Tesoureiro, anunciou a sua rescisão, alegando razões de saúde. Assim, Altino Marques propôs para ocupar o lugar deixado de vago, Mário Ramos, deputado PSD. Depois da deliberação da oposição, a proposta foi aprovada com cinco votos a favor e três abstenções. Nesta altura, Paulo Ramalho propôs um voto de louvor a José Luís Ramos, pelo trabalho prestado à autarquia durante anos. Uma proposta que acabou por causar alguma celeuma, graças à posição contrária assumida pelo deputado António Moreira. Ainda assim, este voto de louvor foi aprovado com 7 votos a favor e o referido voto contra. Paulo Ramalho acabou por declarar que António Moreira confundiu situações, «Acho que neste momento, António Moreira confundiu questões institucionais com pessoais». Depois dos ânimos assentarem, Mário Ramos reagiu perante a sua eleição, «Agradeço as palavras da Assembleia. Encaro com espírito de missão esta função, embora confesse não ter conhecimento profundo das tarefas que vou agora tratar». Projecto para o cemitério causa polémica Discutindo a “Informação do Presidente”, documento sobre a actividade da Junta de Freguesia, António Moreira acabou por lançar uma suspeita, «O relatório está muito mau. Faz insinuações sobre alguém em relação ao cemitério. Além disso, omite que já existe um projecto aprovado da PlanoMaia que é de um amigo de partido, para a ampliação do cemitério». Perante estas afirmações, Altino Marques afirmou que «Não sei o que hei-de dizer ao senhor António Moreira. Não é verdade que há um projecto da PlanoMaia aprovado pela Câmara. Não há maior falta de verdade. Está mal informado. A Junta de Freguesia é que irá liderar esse processo». Ainda de referir que, segundo o documento a situação financeira da Junta de Freguesia é favorável, com um saldo positivo de cerca de 12 000 euros.
Gondim: Pavimentação de parque infantil na mira No passado dia 30, ocorreu a Assembleia de Freguesia de Gondim. A citada reunião arrancou com a leitura e aprovação unânime da acta da última assembleia, à qual se seguiu a intervenção de Simão Fernandes. O deputado do Movimento Independente Renovar Gondim propôs que a junta «espalhasse areia» no parque infantil, localizado na zona envolvente do centro cívico, em detrimento da relva e da terra. Ao que o “Maia Hoje” apurou, tal sugestão causou alguma indignação por parte do executivo já que a mesma «não tem qualquer fundamento até porque a lei prevê as regras e condições dos parques infantis e, como tal, não se pode pôr areia». «Por isso mesmo é que abertura do parque só agora teve lugar», sublinhou a fonte. O pavimento do parque infantil foi, então, o único ponto relevante da Assembleia de Freguesia de Gondim. Sofia Vales Pinto
Associação de Freguesias focada em Sta. M.ª Avioso
O executivo de Santa Maria de Avioso reuniuse em Assembleia de Freguesia, a 25 de Setembro. O tema de destaque foi a criação de uma Associação de Freguesias da Vila do Castelo da Maia. Para os autarcas locais, a união das cinco freguesias «só traz benefícios» nomeadamente no que diz respeito a exploração de incentivos e benefícios oriundos do Poder Central e da União Europeia que só se tornam realidade através de uma associação. O projecto está a dar os primeiros passos, uma vez que os parâmetros da associação estão a ser estudados por dois advogados da Câmara Municipal da Maia. Na reunião, o executivo informou ainda que está a avançar com um projecto de dinamização da Biblioteca da Junta de Freguesia e que, para o efeito, serão organizadas visitas de estudo das crianças das escolas, infantários, ATL e Centro de Dia. Sofia Vales Pinto
Gemunde: Rua da Bajouca com sentido único A Assembleia de Freguesia de Gemunde realizou-se na noite do último dia 26. Em cima da mesa, a primeira revisão do orçamento, a postura de trânsito na rua da Bajouca e ainda a construção de colector de águas pluviais. No que concerne ao primeiro ponto, há que dizer que a revisão foi efectuada devido a uma verba destinada às obras do Centro Cívico que não foi utilizada, passando assim para receita actual do executivo. Outro dos assuntos apresentados foi a postura de trânsito, compreendida entre a rua E e a rua da Terra Branca. Devido aos problemas de trânsito existentes na referida artéria, foi solicitado à Câmara Municipal da Maia um estudo do qual resultou o sentido único Nascente-Poente da rua da Bajouca. Por último, a assembleia foi informada das obras da construção do colector de águas pluviais entre a rua Eng.º Frederico Ulrich e o cruzamento da avenida da Campa do Preto com a rua da Seara. Sofia Vales Pinto
14 política Comunicado da Protecção Civil Municipal
Sexta-feira 10 de Outubro de 2003
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ff Assembleia Distrital PSD aprovou proposta de alteração à Lei Eleitoral Autárquica
PSD Porto quer Presidentes de Câmara com dois mandatos ff A aprovação da proposta de alteração da legislação autárquica foi a principal novidade saída da Assembleia Distrital do PSD Porto, realizada no Auditório do Centro Comercial Venepor. Entre outras alterações, esta proposta prevê a limitação do cargo de Presidente de Câmara a dois mandatos de cinco anos e preconiza executivos com mais do que uma cor partidária, como acontece neste momento na Maia, além de fomentar a flexibilização da escolha dos vereadores pelo Presidente.
Com alguma insistência e, por vezes, com destaque a rondar a diatribe, alguma Comunicação Social refere que a Maia não tem Plano de Emergência. Como tudo tem limites, importa repor a verdade. A Maia tem Emergência,
Plano
de
homologado, primeiro pelo senhor Secretário de Estadoadjunto do Ministro da Administração Interna, em
PUB
30.03.2000, e, aprovado, depois, pela Comissão Nacional de Protecção Civil, em 9 de Janeiro de 2002. Nestes termos, encarregame o senhor Presidente da Câmara de difundir estas informações, juntando-se os ofícios respectivos, para que não surjam mais dúvidas. O Coordenador da Protecção Civil Municipal, António Lopes
São várias as medidas previstas nesta proposta de alteração à Lei Eleitoral Autárquica, aprovada por unanimidade na Comissão Política Distrital e agora legitimada em Assembleia com 277 votos a favor, em 281. Entre essas medidas, Marco António Costa, líder Distrital do PSD Porto destaca algumas... «que as oposições tenham presença dentro dos executivos municipais. É uma regra que permite um controle mais directo e mais imediato sobre o exercício do poder executivo. Garantir o princípio dos executivos maioritários, isto é, quem ganha tem que ter dentro do executivo uma maioria de mandatos, que lhe permita governar em tranquilidade». Além disto, esta proposta de alteração defende um aumento
de flexibilidade na gestão do executivo, «é importante o Presidente da Câmara ter alguma flexibilidade na gestão, nomeadamente ter a capacidade de entre os eleitos da sua lista, poder escolher a sua equipa e fazer a recomposição da equipa do executivo dentro dos elementos da sua lista», afirmou o líder social democrata. Marco António Costa salienta ainda nesta proposta, a limitação dos mandatos, «nós somos favoráveis aos mandatos de cinco anos e à limitação a dois mandatos. Entendemos também que é imprescindível a criação de um mecanismo de dissolução política, por acção da tutela política dos órgãos das autarquias locais, para que não se repita a situação caricata e perfeitamente descontrolada,
que a democracia portuguesa viveu recentemente, de ter uma Autarquia completamente descredibilizada, que é o caso de Felgueiras, sem que o poder político, as instituições democráticas possam ter meios de acção», acrescentou o dirigente. As alterações aprovadas nesta Assembleia Distrital do PSD Porto seguem agora para o Conselho Nacional, para serem discutidas e posteriormente englobadas na proposta final do PSD e do CDS. Este documento final será discutido com o Partido Socialista, para que se chegue ao chamado “Pacto de Regime”, ou seja, à maioria de dois terços, necessária para fazer passar esta alteração à Lei Eleitoral Autárquica. António Manuel Marques
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política 15
Sexta-feira 10 de Outubro de 2003
ff Primeira reunião da CP do PS Maia
«a concessão/privatização dos serviços municipalizados é um erro!» ff Realizou-se na passada terça-feira, dia 7 de Outubro, a primeira reunião da Comissão Política Concelhia do Partido Socialista sufragada em Junho deste ano e presidida por Jorge Catarino. Além da análise da política local e nacional a polémica também esteve presente com duas facções bem distintas.
Ao que o Maia Hoje apurou, na ordem de trabalhos constava a aprovação da acta da tomada de posse; a discussão e votação do plano de actividades para o próximo biénio (aprovado 35 votos a favor e 7 abstenções, tendo quatro elementos abandonado a sala e assim não participaram na votação, alegando desconhecimento prévio do plano de actividades) e a discussão do panorama político actual. Contactado pelo Maia Hoje, Jorge Catarino disse congratularse com a «participação massiva» e que a principal medida do plano de actividades passa pela «assumida continuação da estratégia política de oposição construtiva e manutenção dos pelouros, bem como a
dinamização da sede da concelhia», tendo ainda salientado o «reforço do objectivo de vencer as próximas eleições autárquicas». No plano da análise política, de entre outros assuntos, Jorge Catarino destacou ao Maia Hoje a «aprovação por unanimidade de uma frontal oposição à concessão/privatização dos Serviços Municipalizados da Maia», justificando que «já existem grandes investimentos efectuados, a Maia tem por exemplo uma grande cobertura de saneamento, um serviço prestigiado e que dá lucro. Desta forma é muito negativo perder este bem para os privados. Todos sabemos que a Câmara da Maia está completamente falida e a concessão dos Serviços Munici-
palizados seria um bom encaixe financeiro, mas a solução não passa por vender o que temos de bom, mas sim por racionalizar as despesas», afirmou. A terminar o comentário a esta primeira reunião, Jorge Catarino salientou ainda o «voto de confiança concedido ao Eng. Xavier Rebelo Pinto, (ndr. pelas declarações de Joaquim Armindo), aprovado, apenas com 7 abstenções» e ainda deu uma palavra de apreço à Juventude Socialista que segundo nos disse «fez mais nestes últimos meses do que foi feito nos últimos dois anos». Questionado ainda sobre quem eram as pessoas que abandonaram a sala na votação do plano de actividades, Jorge Catarino dispara
«são pessoas que não sabem aceitar resultados eleitorais, tem perdido eleições sucessivamente e que atacam o Partido Socialista em vez do PSD. São pessoas que precisam de uma reciclagem democrática», disse. Mais tarde já com os nomes “na mesa” de Joaquim Armindo, José Manuel Correia e Sandra Lameiras disse «não entendo como é que alegam desconhecimento do plano de actividades, uma vez que, a titulo de exemplo, ainda há bem pouco tempo, numa reunião distrital, realizou-se tudo da mesma forma, foi sempre assim. É apenas um pretexto» e mais não disse. Já Miguel Ângelo Rodrigues, outro membro da Comissão Política e também ele Vereador da
ff Guerra aberta no PS Maia
«Vereadores Socialistas deixaram de ser oposição» ff É cada vez mais pública e notória a existência de duas facções dentro do Partido Socialista da Maia. Joaquim Armindo, destacado militante maiato contra-ataca e não desiste «estão a prejudicar gravemente o Partido Socialista» e para isso recorre a instâncias superiores para que na Maia «não se venha a constituir num caso análogo ao de Felgueiras».
Joaquim Armindo Pinto de Almeida, membro da Comissão Política da Maia, deputado Municipal, deputado da Assembleia de Freguesia de Moreira, deputado da Assembleia Metropolitana do Porto e militante do Partido Socialista, anda em “guerra aberta” contra as atitudes dos Vereadores Socialistas da Câmara Municipal da Maia. Em carta endereçada ao Presidente da Comissão de Jurisdição do PS-Porto (CJPSP), a que o Maia Hoje teve acesso, chama à atenção para uma alegada «Moção distrital aprovada» que dirá o seguinte «aqueles que se candidatem a órgãos autárquicos pelas listas do PS, em Concelhos onde o partido não ganhe as eleições autárquicas, não possam aceitar pelouros de vereação, nem a tempo inteiro ou parcial, nem qualquer outro cargo executivo remunerado. Entendendo-se este impedimento à aceitação de cargos em empresas municipais desse Concelho. Isto, sob
pena de obrigatoriamente a Comissão de Jurisdição, dever pronunciar-se sobre a punição a aplicar», que segundo refere na sua missiva, terá a agravante da redacção do Decreto Lei 24/98, referente ao estatuto de oposição, onde no seu artigo terceiro, ponto dois é referido que «são titulares do direito de oposição os partidos políticos representados nas Câmaras Municipais, desde que nenhum dos seus representados assuma pelouros, poderes delegados ou outras formas de responsabilidade directa e imediata pelo exercício de funções executivas», lê-se. Neste sentido, acusa nominalmente os Socialistas Jorge Catarino, Miguel Ângelo Rodrigues e Rogério Rocha de assumirem funções executivas e remuneradas colocando-se «fora do direito de oposição» de acordo com o decreto referido, cumprindo as deliberações tomadas em Congresso Distrital, solicitando ao CJPSP a abertura de «processos resultantes do
não cumprimento das decisões do Congresso da Federação por parte daqueles camaradas, que estão a prejudicar gravemente o Partido Socialista». Joaquim Armindo solicitou ainda que estas situações fossem regularizadas a tempo, afirmando que se tal não acontecesse iria recorrer para a “nacional” e foi o que aconteceu, em carta à Comissão de Jurisdição Nacional (CJNPS), datada de seis de Outubro, dado não ter tido qualquer resposta da Comissão de Jurisdição da Federação do Porto, bem como de Francisco Assis, Presidente da Federação Portuense a quem já tinha alertado para a situação expõe de novo o problema e ameaça recorrer para a Comissão Política Nacional do Partido, afirmando ser a situação «grave e lesiva dos interesses do partido, como das populações maiatas», para que a porventura, a Maia «não se venha a constituir num caso análogo ao de Felgueiras».
Câmara da Maia, além de subscrever o que foi referido pelo presidente Jorge Catarino, congratulouse com a libertação de Paulo Pedroso «sempre estivemos convencidos da sua inocência. Em meu entender a sua libertação não põe em causa a Justiça Portuguesa, mas sim o nosso sistema, pelo menos discutível, de prisão preventiva. Para além desta manifestação de contentamento queremos que toda a verdade seja apurada e que todo o processo seja o mais exaustivo possível, pois trata-se de um crime detestável», disse. Com desfecho ainda imprevisto continua assim a pequena “guerra” entre as duas facções do Partido Socialista da Maia.
Comunicado da “Gerações Populares Maia”
A MAIA EO METRO
É com grande jubilo que constatamos durante o mês de Agosto em diversos orgãos de comunicação social que a Empresa do Metro do Porto abriu um concurso público para aquisição de composições destinadas a circular nas linhas da Trofa e da Póvoa, sendo que, ambas as linhas servem o concelho da Maia. Ficamos muito gratificados com este avanço numa 1ª Fase bastante atribulada com avanços e recuos nos processos e nas autorizações. Pois qual não pode ser o nosso espanto ao constatar que a linha do Aeroporto e a linha de Gondomar (que irá servir a zona do Estádio do Dragão), comtempladas para uma 2ª Fase, irão estar prontas antes das linhas da 1ª Fase, afectando assim milhares de utentes que diariamente se deslocam em transportes alternativos que nem sempre primam pela pontualidade e conforto. Assim, a Concelhia da Juventude Popular da Maia, pela única voz do seu VicePresidente José Filipe T. Soares, vem por este meio manifestar o seu profundo desagrado pela forma como este processo foi embrionado bem como manifestar também indignação pela forma como se põe um evento desportivo à frente do significado que tem a conclusão destes dois ramos do Metro que sem dúvida são de utilidade pública. Pela Comissão Política Concelhia/ Juventude Popular Maia José Filipe T. Soares - Vice Presidente
16 freguesias
Sexta-feira 26 de Setembro de 2003
ff Cidade da Régua acolheu agricultores da Maia
maiahoje antónio armindo soares soares@maiahoje.pt
Câmara disponível para cooperar
ff A cidade da Régua foi o local escolhido para a realização do convívio anual dos agricultores maiatos. Foram cerca de centena e meia que se deslocaram nos dois autocarros disponibilizados pela Cooperativa Agrícola da Maia. Presente durante o almoço, o vice-presidente da Câmara da Maia, António Domingos Tiago, entre várias questões que divulgou, a mais importante foi que o Executivo será sempre uma boa parceria todos os agricultores. O presidente da Cooperativa Agrícola da Maia, José Sousa Dias, durante o almoço manifestou a todos os presentes que «é com alegria que registo a presença de todos vós neste nosso convívio anual, a festa dos Agricultores Maiatos. A vossa presença hoje aqui, é demonstrativo de toda a confiança que todos vós depositais naqueles que dirigem esta nossa instituição. É também um forte estímulo e um importante contributo para continuarmos a fazer mais e melhor». O Presidente da Câmara Municipal da Maia, Bragança Fernandes que não pode estar presente mas que, logo pela manhã, na partida dos autocarros, cumprimentou os agricultores. No entanto, Sousa Dias frisou que mesmo não estando o presidente da Câmara, «sentimos a sua solidariedade e a sua estima e amizade, e que, estou certo, estará sempre a acarinhar os Agricultores da Maia. Também ele, pode ter a certeza, poderá contar a nossa muita amizade e consideração, assim como estará sempre presente nos nossos corações». O convívio, que tem também como objectivo de estreitar laços
de amizade entre todos os associados, serve ainda, segundo adianta o presidente da Cooperativa, «para reforçar o projecto de sucesso que caracteriza esta instituição: promover a qualidade de produtos e valorizar cada vez mais a sua prestação de serviços». «A Maia sente-se orgulhosa pelo trabalho e esforço que os 548 Associados que compõem a Cooperativa têm demonstrado, o que fazem desta Instituição uma referência e um exemplo no panorama cooperativo nacional», salienta. A crise, pelo que garante Sousa Dias, passa ao lado, sublinhando, que «apesar de passarmos por tempos de restrição e dificuldades económicas, o volume de vendas da Cooperativa aumentou significativamente». Deu como exemplo, o ano de 2000, o qual atingiu o valor de 6. 731. 814,40 Euros; no ano de 2001, o valor registado foi de 7. 413.051,58 Euros; e no ano de 2002, foi de 8. 290.170,51 Euros. O sector mais importante da Cooperativa é a produção de leite e, aí, também registou um aumento significativo. No ano 2000, os 65 produtores produziram 12. 613.483 litros, e arrecadaram
um total de 4. 035.190,19 Euros. Em relação ao ano de 2001, foram produzidos 13.112.813 litros, e o valor de vendas foi de 4. 260.080,68 Euros. Por último, no ano de 2002, o valor atingido foi de 4. 922.455,57 Euros. Quanto à venda de gasóleo verde o valor em litros foi de 503.825; e a venda de gasóleo rodoviário foi de 133.415 litros. «Perante estes elementos apresentados dá-nos uma grande garantia de continuarmos a crescer e a afirmar a nossa determinação de prestarmos um bom serviço a toda a Comunidade
Maiata e a servir, também, o país. Sousa Dias anunciou que as bombas de abastecimento de gasóleo da cooperativa vão ser transferidas para um espaço mais apropriado e, a reforçar esta prestação de serviço, «iremos contar com mais um benefício para todos os nossos Associados, que será o posto de venda de gasolina». O convívio que teve uma curta passagem por Vila Real, contou, durante o almoço, com as presenças do vereador da Juventude, Jorge Rebelo, e do vicepresidente da Câmara da Maia, António Domingos Tiago. Este
ff Rancho de Folgosa exímio na tradição
último mostrou estar disponível para ajudar, «uma ajuda que será sempre com regras», e a título de exemplo garantiu que tudo fará para «legalizar das vacarias existentes na Maia», mostrandose assim «aberto para assumir esse compromisso» com os agricultores». Pediu a todos os que têm propriedades que colaborem «o mais possível» com as obras do Metro. «Esta é uma das coisas mais importantes que o concelho da Maia irá ter. É uma autêntica “revolução” e que irá valorizar as vossas propriedades», afiança o autarca. Anunciou também que a Cooperativa Agrícola da Maia e a Associação dos Agricultores da Maia vão assinar a candidaturas aos fundos comunitários para limparem as linhas de água do concelho, tais como: o Ribeiro do Arquinho, do Avioso, de Leandro e outros. Lembrou, por último que o património imobiliário rural está isento de taxas. «Se quiserem reaqualificar ar as vossas casas antigas, façam a vossa candidatura. Desloquem-se à Espaço Municipal e peçam toda a informação necessária».
antónio armindo soares soares@maiahoje.pt
Desfolhada maiata “volta” às origens
ff O Rancho Regional S. Salvador de Folgosa reconstitui a desfolhada tradicional, tal como se fazia antigamente. Além do descamisar da espiga, que se realizou na eira regional da Casa do Conde, a merenda foi servida com os petiscos confeccionados de forma artesanal. Não faltaram os bons petiscos: as pataniscas, a broa, as azeitonas e o caldo de nabos. Tudo trabalhado ao pormenor, até os cantares ao desafio. Esteve tudo ao pormenor e como manda a tradição; os potes de ferro a confeccionar o caldo de nabos, a sertã a fritar as pataniscas e as sardinhas, as azeitonas caseiras e a boa pinga a acompanhar. Tudo preparado com rigor e a proporcionar uma alegria contagiante e um entusiasmo que empolgou os agentes do folclore a mostrarem um bom serviço. Como, também, não podiam faltar, apareceram as vermelhas espigas que, sempre que um elemento as descobre, tem de em roda dar o beijinho tradicional. A desfolhada contou com a participação do Grupo de Danças e Cantares Nossa Senhora de Guadalupe, que mostrou também a sua bonita prestação e a sua peculiar simpatia. A presidente do Rancho Regional mostrava-se muito satisfeita como as coisas correram e elogia o Grupo de Guadalupe, «que teve uma prestação impecável e
correspondeu plenamente às expectativas, até porque só foram convidadas a faltar algumas horas e que vieram substituir o grupo de Famalicão, que infelizmente não pôde vir. Portanto, estamos muito felizes com esta “união” entre grupo maiatos, amigos». Maria José Marques sobre esta é uma reedição, «mas esta desfolhada é, no seu conjunto, uma acção mais ampla e mais variada, toda ela forma um bloco de diversidade e de acordo como era, de facto, uma desfolhada à moda antiga, e exemplo disso está a forma como confeccionamos os alimentos, bem como a apresentação desta bonita eira regional». Joaquim Peneda, do Grupo de Danças e Cantares de Guadalupe, era também um dirigente satisfeito por ter a «missão cumprida», e frisou que «no folclore, o nosso lema é a boa cooperação entre grupos, pois somos todos da família folclórica maiata, e seria bom que
estes convívios se repetissem mais vezes». A partilhar do agradável convívio estava o presidente da Junta de Folgosa, Altino Marques que reconhece «o já longo trabalho do nosso grupo em prol das nossas tradições», e refere ainda que «é também com redobrada alegria e com orgulho que vemos o nosso Rancho a “arregaçar” as mangas e mostrar engenho e arte neste tipo de iniciativas, que a todos os folgosenses dão alegrias e que, realmente, recriam de uma forma séria e de qualidade a nossa cultura popular». «Uma noite fantástica», classificou o presidente da assembleia de freguesia de Folgosa, Paulo Ramalho. O autarca frisou ainda que «é sempre bom recordar tradições antigas, e é com alegria que devemos constatar a presença de muitos jovens, muitos de tenra idade, pois é sinal que tudo isto é bom para eles e tudo isto demonstra um qualificado apoio
pedagógico, e que nos deixa excelente perspectivas para as gerações vindouras». Embora não podesse estar a tempo inteiro, o presidente da Câmara da Maia, Bragança Fernandes foi «dar um abraço a todos os que participam nesta excelente iniciativa que nos honra e que é uma forma de lembrar o bonito passado e garantir o futuro da nossa cultura maiata, que é uma das mais ricas do país».
maiahoje
Sexta-feira 26 de Setembro de 2003
freguesias 17 antónio manuel marques antonio@maiahoje.pt
17º “Encontro com a Arte” de Moreira da Maia
Mostra do «que de melhor se faz nestas terras»
Esteve patente até ao dia 5, no Salão Nobre dos B. V. Moreira da Maia, mais uma edição dos Encontros com a Arte. Esta 17ª edição reuniu mais de quatro dezenas de pintores e escultores. Entre estes, António Matos recebeu uma “Homenagem de Gratidão” e António Macedo, convidado de honra desta mostra, foi presenteado com o “Prémio Carreira”. Para hoje está marcada a inauguração da segunda parte desta iniciativa, a “Mostra de Arte Sacra e Artesanato”, patente até ao próximo dia 19. Foram várias as individualidades presentes em mais um “Encontro com a Arte”, promovido pela Junta de Freguesia de Moreira da Maia. Desde o Presidente da Câmara Municipal, Bragança Fernandes, até ao Presidente da Assembleia Municipal, Luciano Gomes, passando pelo Presidente da Associação dos Bombeiros Voluntários de Moreira da Maia, António Freitas, várias foram as individualidades que não deixaram de marcar presença nesta mostra moreirense de pintura e escultura. Bragança Fernandes acabou por se revelar satisfeito com este certame, salientando a dinâmica cultural do concelho, «A Maia é uma terra com grandes raízes culturais. Aqui, a arte é apadrinhada. Estou certo que esta mostra será um êxito e contagiará outras pessoas». Este Encontro com a Arte vem aumentando de dimensão, pelo que a ajuda da Câmara Municipal é indispensável e garante da qualidade do certame, afirmou o Presidente da
chefe de movimento, sou apenas um artista e tento fazer o melhor que posso e sei e ser verdadeiro comigo. Se tocar as pessoas, para mim o trabalho foi cumprido. Se outros colegas artistas acharem piada e se sentirem seduzidos pela maneira como eu vejo o mundo, isso será agradável para a minha vaidade». Em relação ao “Prémio Carreira” atribuído, ele representa «uma atitude simpática da organização».
Junta de Moreira, Albino Maia, «não conseguiríamos sem o apoio da Câmara. Não estamos preparados para fazer este trabalho, que apresenta o que de melhor se faz nestas terras». A importância de ser genuíno Já tendo vivido e passados por vários países, como o Brasil, Itália ou Inglaterra, António Macedo participa neste certame como convidado de honra. Este portuense dá nota positiva à mostra, «Acho-a agradável. Cada um de nós tem um percurso que faz na vida e acho que o que é importante é que uma pessoa se meta a caminho. É importante é que cada uma das iniciativas seja genuína, seja sincera e reflicta a paixão pela arte que é para ser vivida e não só para ser mostrada». Quanto ao movimento artístico em Portugal, este pintor gostaria que fosse mais genuíno e não tão seguidor de tendências estran-
A vez da Arte Sacra e Artesanato
geiras, «Portugal preocupa-se muito em acompanhar as tendências que se vêem lá fora. O que eu gostaria de ver mais em Portugal, era os artistas terem mais coragem de ser eles mesmos e não apenas seguidores de outras tendências. Seria muito
mais engraçado sermos líderes de tendências que se pudessem repercutir em outros países». No seu próprio trabalho, esta veracidade ocupa um lugar central, «a responsabilidade de cada artista é ser verdadeiro para consigo mesmo. Não sou nenhum
Centro Cultural de Moutidos asila colectividade com mais de meio século
No seguimento da Pintura e Escultura, é inaugurada hoje a “Mostra de Arte Sacra e Artesanato”, integrada igualmente neste 17º “Encontro com a Arte”. Como na “Mostra de Pintura e Escultura”, mais de 40 artistas terão os seus trabalhos expostos neste certame. A Mostra pode ser visitada, das 20h00 às 22h30, nos dias úteis e aos Sábados, Domingos e Feriados, das 10h30 às 12h30 e das 15h00 às 23h00.
sofia vales pinto sofia@maiahoje.pt
Águas Santas acolhe novo pólo cultural
Perante largas centenas de populares, o novo Centro Cultural de Moutidos, espaço que alberga a nova sede da Associação Cultural e Recreativa “Os Fontineiros da Maia”, foi inaugurado na manhã do passado dia 28. O citado pólo cultural, irá dispor de um auditório aberto à comunidade, infra-estrutura que estará pronta no final do próximo ano. Volvidos sete anos sobre o lançamento da primeira pedra, a 28 de Setembro, na freguesia de Águas Santas, despontou um novo pólo cultural e social com a inauguração do Centro Cultural de Moutidos, estrutura que alberga, entre outros, a nova sede social da Associação Cultural e Recreativa “Os Fontineiros da Maia”. A referida colectividade que soma cinquenta e dois anos de existência em prol da cultura foi, então, presenteada pela Câmara Municipal da Maia com uma nova “casa”, estando assim criadas as condições necessárias para o alargamento do leque de actividades. A implementação de uma escola de música de instrumentos tradicionais e o retomar da arte representativa serão, então, duas metas a atingir brevemente. Valência para freguesia O Centro Cultural de Moutidos conta com uma ampla área de 730
metros divididos em bar, secretaria, espaços de cultura e de lazer, biblioteca, sala de jogos, sala de estudo e ainda com duas salas destinadas às actividades de tempo livre. De futuro, o pólo irá também albergar um auditório aberto a toda a comunidade que, segundo o Presidente da Câmara Municipal da Maia, «deverá estar concluído o mais tardar no princípio de 2005». Bragança Fernandes, uma das muitas figuras que marcou presença em Águas Santas, mostrou-se bastante agradado por “Os Fontineiros da Maia” terem uma «nova e merecida sede pois, à semelhança de muitas outras associações, tem vindo a desempenhar um papel muito importante na nossa sociedade», sublinhando ainda que pretende que «cada colectividade tenha o seu próprio espaço no concelho». No entender de José Manuel Correia, responsável máximo pelas terras de Águas Santas, o
Fontineiros têm vindo desenvolver», acrescentou autarca.
a o
Rentabilizar o espaço
Nova sede social é o reconhecimento do trabalho feito pelos “Fontineiros” ao longo de 52 anos. pólo cultural «trata-se de uma valência de grande importância para a freguesia até porque se encontra numa zona de grande
densidade populacional, na qual se inserem escolas, o centro de saúde e o parque urbano». «É o reconhecimento do trabalho que os
José Manuel Sampaio, presidente de “Os Fontineiros da Maia”, evidenciou orgulho pelo facto de «a colectividade ter a sua própria casa. É uma luta que se vinha a arrastar há algum tempo e chegou a altura de recebermos aquilo que tanto esperávamos». Segundo o jovem, a nova sede dos Fontineiros «vai permitir alargar o leque actividades. Até agora, e por falta de espaço, só tínhamos o grupo folclórico». «O lema agora é crescer», rematou. José Manuel Sampaio pertence à direcção da colectividade há cerca de 15 anos e promete, então, continuar a trabalhar em prol da cultura rentabilizando o novo espaço conferido pelo Centro Cultural de Moutidos.
18 freguesias
Sexta-feira 10 de Outubro de 2003
maiahoje sofia vales pinto sofia@maiahoje.pt
Francisco Dantas deu nome a rua de Pedrouços
Homenagem envolta em polémica Francisco Dantas presidiu a Junta de Freguesia de Pedrouços entre 1987 e 1993. Dez anos volvidos após o seu falecimento, foi atribuído o seu nome a uma artéria da freguesia. Apesar de tratar de uma distinção aplaudida, alguns moradores mostraram revolta por, no espaço de seis meses, a designação toponímica ser novamente alterada. No passado Sábado, a freguesia de Pedrouços homenageou aquele que foi o primeiro presidente de junta. Dez anos após a sua morte, o autarca que elevou Pedrouços à categoria de freguesia deu nome a uma rua da localidade. Um acto solene no qual estiveram presentes vários elementos do executivo e representantes de vários partidos políticos que não pouparam elogios a Francisco Dantas. «Um homem que esteve sempre na frente da linha de intervenção e que sempre trabalhou em prol dos outros e nada recebeu», sublinhou um membro do PCP, acrescentando que o homenageado «continua a ser uma referência para todos». Já Abílio Sousa, actual líder de Pedrouços, realçou «a obra da maior importância realizada na freguesia» pelo militante comunista, mostrando-se ainda orgulhoso por ter privado com o seu antecessor.
Também Bragança Fernandes, Presidente da Câmara Municipal, não se escusou a palavras sentidas: «Francisco Dantas foi o grande obreiro de Pedrouços, freguesia que lhe tem uma dívida de gratidão pois é exemplo de vida e obra». Na cerimónia que laureou a figura que comandou os destinos de Pedrouços durante sete anos estiveram ainda presentes a filha e o neto de Francisco Dantas que, à semelhança do exautarca, mostraram disponibilidade para ajudar sempre que alguém necessitasse. Designação toponímica ensombrou homenagem O acto simbólico que louvou o trabalho desenvolvido por Francisco Dantas em Pedrouços contou também com a presença de alguns moradores que se mostraram desagradados com a
Câmara Municipal da Maia. Ao que o “Maia Hoje” apurou, tal situação ficou a dever-se ao facto de, há meio ano, ter sido atribuída a designação de rua Afonso III à mesma artéria. «Vamos ter que alterar novamente os documentos, gastar mais dinheiro e perder tempo porque nem sequer fomos avisados pela câmara», explicou um dos habitantes que expôs “in loco” o problema ao Vicepresidente da edilidade maiata. Em resposta, Domingos da Silva Tiago revelou não ter conhecimento de ter sido atribuído outro nome àquela via a não ser o actual. «Deve tratar-se de um grande desentendimento porque a rua nunca foi designada como D. Afonso III», disse. O também responsável pela comissão toponímica assegurou que vai «averiguar a situação e no caso de haver prejuízos a câmara vai assumi-los».
Durante a homenagem, foram entregues simbólicas lembranças aos familiares de Francisco Dantas.
“Movimentum - Arte e Cultura” promoveu mais uma noite de poesia
Vinícius Morais relembrado em Vermoim Como já é habitual, no primeiro Sábado de cada mês, o grupo Movimentum - Arte e Cultura” organiza um serão de poesia. Desta feita, o evento foi dedicado ao brasileiro Vinícius Morais, imortalizado pelo poema “Garota de Ipanema”. No passado Sábado, pelas 21.30 horas, o salão nobre da Junta de Freguesia de Vermoim acolheu mais uma Noite de Poesia. Na primeira parte, o grupo cultural “Movimentum” levou à cena alguns dos mais conhecidos poemas de Vinícius Morais, poeta nascido no Rio de Janeiro a 19 de Outubro de 1913. Vinícius Morais escreveu a sua primeira ode de amor com apenas nove anos, inspirandose numa colega da escola. As mulheres, especialmente os seus amores, foram a musa de muitos dos seus trabalhos e prova disso mesmo é o conhecido poema “Garota de Ipanema”. O compositor Tom Jobim musicou a peça “Orfeu da Conceição”. Desta parceria e mais tarde com João Gilberto, Toquinho e Chico Buarque, entre outros, surgiram canções PUB
que imortalizaram Vinícius Morais. Já na segunda e última parte da noite de poesia, foi tempo para os presentes declamarem poemas de outros autores. O serão foi intercalado com diversos momentos musicais a cargo de Carlos Andrade, Ivone Delgado, Bruno Pedro e José António.
O seu balanço é mais que um poema É a coisa mais linda que eu já vi passar...
“Garota de Ipanema”
Ah, se ela soubesse Que quando ela passa O mundo inteirinho se enche de graça E fica mais lindo Por causa do amor»
«Olha que coisa mais linda. Mais cheia de graça É ela menina Que vem e que passa Num doce balanço, a caminho do mar Moça do corpo dourado Do Sol de Ipanema
Ah, porque estou tão sozinho Ah, porque tudo é tão triste Ah, a beleza que existe A beleza que não é só minha Que também passa sozinha
Poema de Vinícius Morais musicado por Tom Jobim Sofia Vales Pinto
“Experiências” na Casa do Alto A Casa do Alto, situada na freguesia de Pedrouços, acolheu na última Sexta-feira, a exposição de artes plásticas “experiências”, da jovem Teresa Ramos. Pintora autodidacta, Teresa Ramos desde cedo manifestou não só o gosto pelo desenho e pela pintura como também pelo design. Licenciou-se em Design de Interiores, trabalhando actualmente na área do mobiliário e decoração. Paralelamente, está a tirar o curso de Arquitectura e Urbanismo que vai, assim, complementar o seu gosto pela área. A exposição está patente até ao dia 18 do corrente mês e dá a conhecer uma diversidade de experiências, que a autora teve e que ainda procura, evidenciadas nas técnicas e nos quadros apresentados. Sofia Vales Pinto
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sociedade 19
Sexta-feira 10 de Outubro de 2003
Maia Viva Caffé comemorou terceiro ano de existência
sofia vales pinto sofia@maiahoje.pt
Noites maiatas com mais diversão
Entre largas dezenas de convivas, o Maia Viva Caffé, na noite de 25 de Setembro, assinalou a passagem de mais um ano aproveitando ainda a ocasião para dar a conhecer o novo “look” daquele que é já um espaço de referência a nível animação nocturna. O Maia Viva Caffé, na noite de 25 último, comemorou o terceiro aniversário, evento para o qual foram convidas diversas figuras públicas do panorama político. Com um novo e atractivo visual, o café/bar voltou em grande às lides da noite maiata apresentando novos projectos a arrancar já neste mês. Em entrevista ao “Maia Hoje”, Luís Rocha, um dos proprietários do Maia Viva Caffé, revelou que «apesar de termos alcançado os objectivos a que nos propusemos há três anos, queremos sempre mais e como tal não vamos parar. Queremos manter a “movida” maiata em actividade com grande adesão e caras bonitas». Também António Fernando, detentor do citado café/bar, afirmou que «termos chegado
aqui é um factor muito positivo. São três anos de aprendizagem e também de conquista de muitos clientes e amigos». No que concerne à remodelação do Maia Viva Caffé que passa, entre outros pontos, pela existência de apenas um longo balcão, novos elementos de decoração e novos espaços dotados com mais comodidade, Luís Rocha enfatizou o facto de «a casa estar cansada em termos visuais. Por isso mesmo, levamos a cabo algumas obras que permitem que o bar se apresente com mais qualidade e conforto, estando então reunidos todos os requisitos para que as pessoas que aqui se desloquem se sintam bem». O empresário avançou ainda com novidades a nível de
Luís Rocha e António Fernando na comemoração do 3º aniversário do “Maia Viva”
Escola Dramática e Musical de Milheirós festejou 75 anos de vida
Colectividade com polidesportivo em 2005
animação: «Vamos ter muita festa, com um calendário muito preenchido. Assim, à terça-feira, temos “Um café com bombom”, uma noite em que quem beber um café tem direito a um saboroso bombom. À quartafeira, é tempo para um “Revival” dos anos 70, 80 e 90 com oferta de um ponche. Já à quinta-feira e ao domingo temos o habitual Karaoke. À sexta-feira, temos a “Noite ao Quadrado” na qual quem pedir uma bebida tem outra de oferta. Por último, ao sábado, temos a “Ladies Night Viva” com oferta de duas bebidas para as meninas». Festas temáticas e um ambiente renovado são, então, factores de atracção naquele que é um espaço de preferência para muitos maiatos.
sofia vales pinto sofia@maiahoje.pt
O anúncio foi feito pelo Presidente da Câmara Municipal da Maia, no passado dia 28, altura em que a Escola Dramática e Musical de Milheirós (EDMM) deu por encerrados os festejos das bodas de diamante. A sessão solene comemorativa teve lugar no auditório da EDMM, agremiação que, dentro de dois anos, vai auferir um novo espaço desportivo. No intuito de comemorar o 75º aniversário, a Escola Dramática e Musical de Milheirós (EDMM) desenvolveu, ao longo de duas semanas, várias actividades de carácter cultural e recreativo que colheram o aplauso quer dos associados quer dos populares. O momento alto dos festejos traduziu-se numa singela sessão solene que teve lugar na tarde do passado dia 28, na sede da colectividade. Tratando-se de uma data histórica plena de simbolismo, foram muitas as individualidades que marcaram presença. Bragança Fernandes enfatizou a importância do papel desempenhado pelas associações do concelho e, nesse sentido, parabenizou os dirigentes da EDMM pelo «excelente trabalho efectuado ao longo de 75 anos repletos de muita história». O edil maiato, tendo em conta um desejo antigo da agremiação recreativa, deu ainda a conhecer que «o polidesportivo será uma realidade, o mais tardar, no princípio de 2005 pois as obras só devem começar no próximo ano». «Esta é uma sede reformulada e a parte cultural está muito bem servida. Agora, precisamos de resolver a parte desportiva e, por isso, estamos a realojar as famílias que se encontram no
espaço onde irá surgir o polidesportivo. Vamos ainda proceder a um estudo urbanístico da zona para que o edifício seja dotado da merecida dignidade», explicou Bragança Fernandes. Apesar da câmara comparticipar monetariamente na execução da obra, «cabe à EDMM arrancar com o projecto para depois ter lugar um subsídio». Orgulho de 75 anos de história No discurso de encerramento das comemorações das bodas de diamante, Manuel Luís Carvalho, presidente da associação, frisou o valor da Escola Dramática e Musical de Milheirós: «São 75 anos de história de que a colectividade se orgulha. A EDMM foi criada por um grupo de jovens que pretendiam desenvolver actividades culturais. Hoje, passados 75 anos, a colectividade continua a prestar os mesmos serviços, cheia de vitalidade, até porque todas as semanas passam por cá cerca de 300 pessoas envolvidas nas mais diversas actividades». «Olhamos para estes 75 anos e sentimos orgulho. Pensamos que, de facto, era um espaço necessário. Temos a noção que a
Bragança fernandes recebe das mãos do presidente da EDMM a medalha comemorativa
associação está perfeitamente integrada na sociedade e que continua a prestar um serviço que faz falta à sua população», disse o Presidente da EDMM. Manuel Luís Carvalho fez ainda
alusão aos importantes apoios prestados pela câmara e pela junta pois «sem ajudas financeiras não temos hipótese de evoluir». Depois de terminadas as
intervenções e de o corpo dirigente ter procedido à entrega de medalhas comemorativas a várias personalidades, foi tempo para presentes saborearem um “porto de honra”.
20 opinião
maiahoje
Sexta-feira 10 de Outubro de 2003
JOÃO PAULO II 25 anos à frente da Igreja Católica
“Karol Wojtyla nasceu em Wadowice (Polónia) a 18.05.1920; ordenado sacerdote em 1.11.1946; ordenado bispo em 28.9.1958; nomeado arcebispo de Cracóvia em 13.1.1964; cardeal da Santa Igreja em 26.6.1967; eleito Papa em 16.10.1978; deu início ao ministério de Pastor Universal em 22.10.1978; logo na segunda audiência geral do seu Pontificado, em 8.11.1978 a língua portuguesa foi uma das que usou na saudação aos peregrinos na Praça de S. Pedro. Já visitou Portugal 3 vezes”. Tudo isto é conhecido mas, nesta data, deve ser recordado O ministério de João Paulo II ultrapassa tudo quanto se pode dizer. Tem sido extraordinária a sua acção. Não tem sido fácil, mas ele, porque confia em Deus e em Nossa Senhora ( TOTUS TUUS) tem conduzido a Igreja visível e, quantas vezes, em mar encapelado. Muitos têm querido fazê-lo soçobrar, quer dentro , quer fora da Igreja e meios há da comunicação que já anunciaram,
por mais de uma vez a sua morte e tudo têm feito para o levar à resignação. Isto seria notícia de sensação mas, para já, Deus temlhe concedido mais tempo de vida. Num corpo envelhecido e alquebrado pela doença espelha uma inteligência e uma capacidade que emudece os que isso advogam. Não é um prestígio pessoal que está em vista, mas sim a fidelidade a Jesus Cristo, à Igreja e à humanidade. Vão ser celebrados 25 anos do seu Pontificado. Vão aparecer discursos, telegramas e muitas palavras...Muito será sentido em comunhão de fé. Estava eu a rezar, na Igreja de Nossa Senhora da Conceição no Porto, preparando-me para celebrar a Eucaristia, por ocasião do Conclave reunido após a morte de João Paulo I, que tanta saudade tinha deixado, pela simplicidade e sorriso comunicativo e cativante, mesmo sendo Papa só por 33 dias. Especulava-se o porquê da sua morte e também se iam lançando
nomes de Cardeais como Papáveis. Eu, como todo o crente, rezei ao Senhor para que fosse escolhido o que mais agradasse ao Coração de Deus e que o Espírito Santo inspirasse os Cardeais. Ainda de joelhos, recordo-me tão bem, o Sacristão bate-me no ombro e diz-me: “Temos Papa e é Polaco!” E eu disse: - É o Cardeal de Cracóvia, o Cardeal Karol Wojtyla!. “ É esse mesmo”. Esta notícia para a Igreja, após centenas de anos de Papas Italianos, a todos apanhou de surpresa. Agradeci ao Senhor, sem conhecer muito da sua personalidade e acção. Sabia que era de porte atlético, tinha sido mineiro, amava a Juventude, era muito comunicativo e inspirava confiança pela alegria que irradiava. Tinha tido uma grande acção no Concílio Vaticano II. A partir daí cresceu o meu interesse por conhecer a sua vida e pelo que ia sabendo o meu entusiasmo ia sendo maior. Diz— se que só se ama quem se conhece. Procurei conhecer e acompanhar a sua acção. Isto deve ter acontecido com todo e qualquer cristão e não só. Assumindo o seu ministério ele surpreende toda a gente e em tudo. Um vento novo sibilou pelos corredores do Vaticano e a Igreja sente um novo oxigénio. O “Ide por todo o mundo anunciai o Evangelho” como Envio de Cristo, antes de partir, foi tomado à letra e a prática o confirma. O Papa João Paulo II se não esteve em todos os lugares da terra, pelo menos, no seu coração, a todas as pessoas tem e manifesta-o em tantas e tantas ocasiões. Quando ouço dizer ou alguém
Pde. Domingos Jorge
escreve que o Papa viajou muito é preciso dizer que ele não fez turismo, mas foi sempre como peregrino procurando falar de Jesus e do seu amor pela humanidade, onde os mais débeis têm lugar privilegiado. Acompanho as suas Homilias e os seus discursos diplomáticos. Não fala por falar. Há sempre uma novidade em tudo, fruto duma Fé, Amor e Esperança. Nada lhe passa tudo retém. Nunca emudece, mesmo que, por vezes, isso parecesse mais curial no conceito dos políticos, nada dizer para não trazer problemas. Ele anuncia a Boa Nova que é o Evangelho de Cristo “Ontem, Hoje e Sempre” e denuncia suportando incómodos. Nunca hipotecou seja o que for. Dá-me a entender que, quanto mais as ondas são alterosos mais ele se afirma como o grande e único Timoneiro humano. Nesta nossa humanidade, a figura dele agiganta-se de tal ordem que faz parar todo o homem, por incrédulo que seja, para admirar a sua acção em favor de toda a humanidade. Ninguém consegue falar dele com indiferença. Estes vinte e cinco anos que todo o mundo crente, e não só, celebra à volta do Papa é ocasião para darmos graças a Deus. Quantas maravilhas Deus realizou por ele! O mundo develhe muito. O mundo é diferente porque este Papa foi escolhido O seu lema “Totus Tuus” ( Todo Teu ) traduz bem o seu interior e o seu compromisso. Por ele a voz de Cristo chegou a toda a terra e ecoa em muitos corações e vai certamente transformá-los. Ao tentar olhar para a sua vida vem-me ao pensamento as palavras de Jesus
a Pedro: “Sobre esta pedra edificarei a Minha Igreja. As portas do inferno não prevalecerão contra ela”. É um Homem do SIM permanente a Deus e com um coração tão grande que aloja nela toda a humanidade. Também estamos lá. É testemunho vivo de que Deus nos continua a amar. Quem acompanha a leitura do Osservatore Romano, faço-o todas as semanas, fica interrogado e admirado com tudo o que ele faz e diz e eu não consigo entender tanto trabalho, pois humanamente me parece impossível. Quanto ele sofreu. Quem não recorda o atentado de 13 de Maio de 1981! A sua saúde está debilitada. Sempre que a doença ameaça, ele parece que rejuvenesce, deixando todos pasmados. Tem sido uma pessoa deste tempo e para este tempo. Não embarca no mais cómodo e fácil, mas no que conduz a um futuro que todos sonham , mas não querem construir. É um Papa do diálogo com todos os homens e de todas as religiões. Assumiu com humildade e em nome da Igreja os erros históricos e pede perdão. Muitos tentam pôr o leme da BARCA em direcção a escolhos, isso percebe-se, mas ele tem sabido ser o Homem do leme que conduz a horizontes que serão entusiasmantes, assim o creio.. Com Ele ao leme eu vou tranquilo no convés mesmo com ondas alterosas. Agradeço a Deus porque deu à Igreja este Papa e que a conduziu a este novo milénio, que será de luz, e que continua a acreditar que vale a pena dar tudo como o Senhor Jesus.
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Sexta-feira 10 de Outubro de 2003
A cunha Decorria a década de sessenta. Dois jovens foram admitidos para trabalhar numa instituição financeira. Não sendo conhecidos um do outro, ficaram, com o passar do tempo, a ser bons amigos. Na empresa, as suas tarefas eram, exactamente, as mesmas. E, face ao seu bom desempenho, foram, amiúde, gabados pelos seus superiores hierárquicos. Um dia, quase um ano depois, um deles - o Zé - estando ao serviço numa hora pouco habitual, teve de ir ao gabinete do seu chefe levar uns documentos para assinar. Como de costume, bateu à porta e, ao não ouvir resposta, como de costume, entrou e colocou os documentos sobre a secretária. Quando já se retirava, reparou que, entre as folhas dispersas, havia uma com o seu nome em maiúsculas e, cedendo à tentação, pegou nela e leu: Pontual. Assíduo. Educado. Trabalhador.Cumpridor. Ficou contente. Muito contente. Pegou na folha e, suave e orgulhosamente, pousou-a na secretária. Mas, ao fazê-lo, não conseguiu deixar de reparar numa outra folha que, também em maiúsculas, tinha o nome do seu amigo e colega. Mais uma vez, não resistiu. E, num gesto de receosa curiosidade, começou a ler: Pontualíssimo. Nunca falta. Excepcionalmente educado. Óptimo trabalhador. Muito cumpridor. Mais abaixo, e com letras ainda mais maiúsculas e a vermelho: BOA AQUISIÇÃO. A primeira sensação foi a de revolta. Logo depois, a resignação. A partir daquele dia, o Zé ficou a saber que não valia mais do que um conceito dado, às escondidas, por um chefe sem carácter. Temeu ver-se remetido para um projecto de estagnação em favor do seu protegido amigo. E, apesar do seu chefe nunca ter deixado de lhe tecer rasgados elogios, a verdade
é que, por linhas travessas e obscuras, se foi escrevendo a diferença entre o seu futuro e o do seu colega. Assim foi. Trinta anos mais tarde, o Zé reformou-se com a consciência do dever cumprido e pouco mais. As suas ambições, foram morrendo nas injustas compensações que viu atribuir, em mãos cheias, ao seu parceiro de função. Os mesmos trabalhos. A mesma eficácia. Os mesmos reconhecimentos verbais e públicos. Mas...por detrás da fachada, o escândalo. O trabalho, mesquinho, da cunha. O seu brio, embora resistindo, foi enferrujando pelo cinismo da cumplicidade que, entre padrinhos e afilhados, o rodeava sem sossego nem trégua. Quarenta anos mais tarde, o Zé ainda resiste, no seu quintal perfumado de limoeiros e rosas de várias cores. O seu amigo, faz tempo que não diz nada. O Zé nem sabe se continuam amigos. Provavelmente, já não tem o seu gabinete de director. Provavelmente, nesse gabinete, estará um novo produto de uma nova cunha. Já não precisa de esconder-se dos pé-rapados.E, por causa disso, talvez agora tenha mais tempo para os amigos de então. Se calhar está modificado. Ou, talvez não. Não importa. Agora, pouca diferença faz. Isto é uma história, verdadeira, que se passou neste país, neste aglomerado de falhas que teimam em subsistir impunes e tradicionais. Os protagonistas são, apesar de tudo, peças singulares de uma tramóia vulgar: o esperto com conhecimentos e o outro que, ingenuamente, acredita em si próprio. Quem anda nisto, nestes meandros de vivências e competências, não se admira - tão pouco se comove - com arquitecturas deste perfil. E, baralhando tudo, como se
opinião 21 Nelson de Azevedo Ferraz
fossemos todos um baralho de cartas, chegamos à conclusão, aligeirada, que tudo não passa de uma questão de sobrevivência que, algumas pessoas, transformam numa questão de prestígio barato. De uma forma ou de outra, estamos perante situações que nos definham. Casos que nos remetem para categorias de seres depravados. Acontecimentos que nos definem como corruptos, sumários e imorais. Continuamos, desde tempos, provavelmente imemoriais, a ser o mesmo tipo de gente, com o mesmo género de vícios e de pecados. Os anos sessenta foram, como alguns de nós sabemos, anos de ditadura onde, a par de uma “cunhice” generalizada, se usufruía de um sentido humano muito enraizado, mesmo nas classes trabalhadoras. Se esse humanismo era, ou não, uma espécie de defesa face a um mundo tirano e condicionador de liberdades, um contraponto ao sofrimento calado, isso não impede de atentarmos ao facto de que, nessa altura, havia uma disponibilidade maior para o desenvolvimento de relações de amizade que, actualmente, são quase impossíveis de estabelecer num mundo irrequieto, competitivo, sem escrúpulos e onde o que interessa é a efectivação do lucro e da venda, no mais curto espaço de tempo e com a maior agressividade possível. Desses anos idos, perdemos e ainda bem - o medo e a antiliberdade. Perdemos - e ainda mal - o tempo e o espaço para termos capacidade de nos conhecermos uns aos outros, sem a pressa animalesca do stress e da pseudoprodutividade. Desses anos idos, ficou-nos para nosso martírio - a indestrutível e famosa “cunha”. Tradição sempre na moda. E, se a cunha fosse uma peça
de vestuário, teria de ser um capote, negro, pesado e com um carapuço de largas dimensões. É com esta indumentária que se aperaltam os esbirros que, a troco de presuntos, de perfumes, de canetas e de coxas abertas, sobem e deslizam, em direcção ao que querem, calcando tudo, calcando todos e sorrindo no fim com um sorriso de vendido. A “cunha” é um instrumento, estranhamente, ambíguo: se, por um lado, promove quem tem engenhos fraudulentos, por outro lado, dá indicações, precisas, sobre as fraquezas que fazem parte do comportamento humano E se alguém tinha, ainda, a veleidade de pensar que este fenómeno não habitava, lá para os lados do poder, então enganou-se. Ao mais alto nível é possível manter este autêntico paradigma que teima em ser uma regra. Os grandes senhores erram e tornamse exemplos vivos. Se há alguém que erra porque meteu uma cunha, qual é a solução? -Demite-se. Se há alguém que erra porque aceitou satisfazer uma cunha, qual é a solução? -Demite-se. Completo engano. Coisas destas não se apagam de repente. Quem se demite, aceita-se como culpado. Suja, sem qualquer atenuante, a sua imagem e a da sociedade em que se insere. Torna-se um traidor aos olhos de quem confiou nele. Mas, em casos destes, a velocidade da demissão - se é isso que se quer - embora questionável, tolera-se. Não se pode dizer o mesmo da velocidade, empregue em defender quem não tem defesa porque, além de não se tolerar, é um sinal inequívoco de ignorância e de irresponsabilidade, por parte de quem tem o dever de assumir, todos os erros da sua capoeira. Para isso se lidera e se governa. São penas do ofício.
Mas - concordo - é muito duro ser-se galo, em tempo de cabidelas. Mas as cunhas não são um mal eterno: parecem um mal eterno. Para já, - e para alguns - , mais vale sê-lo: as coisas vão correndo. Vivemos num país em que, quase, nada se faz sem uma cunha. Para tudo é preciso saber da pessoa certa. Para tudo é preciso sorte. Quer seja para um lugar numa instituição, quer seja para uma vaga numa faculdade, quer seja para um bilhete no estádio, quer seja para um favor na câmara ou uma consulta no senhor doutor, tudo gira em torno de uma cumplicidade de nomes e de rostos. Tudo se move em troca de predicados subjectivos e de objectivos materiais. Quando as cunhas se relacionam com membros de um governo,que governa um estado democrático, estamos em presença de um claro abuso de poder - triste e confrangedor. Nos outros casos, naqueles que envolvem cidadãos - mais ou menos comuns -, trata-se de um cumprimento de um ritual que, vergonhosamente, se afigura um autêntico património nacional. Sem nada que os trave, os favores trocam-se, ao ritmo de uma lengalenga de obrigados: depois eu passo por lá, quando precisar diga, estou-lhe muito grato, aceite isto se faz favor, é só para lhe agradecer, muito muito obrigado, sem o senhor não tinha conseguido... etc, etc. E, por mais que tentemos compreender este sentido incomum de prevaricar, tudo vai continuar na mesma nos próximos solstícios. Alheios aos nossos desígnios e boa fé, haverá sempre um fulano de tal, que é conhecido de um cicrano de tal e que, sem darmos por isso, nos ultrapassa em toda a parte.
Carta Aberta Ao Senhor Presidente da Câmara Municipal da Maia Os abaixo assinados, alunos e encarregados de educação da Maiorff escola de música, vêm alertar V. Exc. para factos bastante obscuros e que só desprestigiam a C. M. da Maia que V. Exc. preside, e que passamos a descrever: 1º- Todos os signatários são residentes nos Concelhos limítrofes da Maia. Tivemos este cuidado, para não nos poderem atribuir conotação política ou tentativa de destabilização. 2º- No início do ano lectivo, tivemos conhecimento de que em 1 de Outubro iria esta escola efectuar a comemoração do seu 12º aniversário bem como o Dia Mundial da Música. 3º- Cautelosos, indagamos junto dos funcionários da Maiorff, se o espaço tinha sido cedido pela Câmara Municipal da Maia, a resposta foi: 4º- Que tinha sido solicitado o
Grande Auditório do Fórum da Maia em 8 de Agosto de 2003, sublinhando que no dia anterior tinham observado o “livro de ocupacão de espaços” e que no mesmo, esse dia encontrava-se disponível. 5º- No dia 9 de Agosto de 2003, como garantem ser habitual, a Maiorff fez a entrega do oficio, na secção responsável pela Agenda Cultural da Câmara Municipal da Maia com os seus eventos culturais para os meses de Setembro e Outubro. 6º- Nos primeiros dias de Setembro recebemos na Maiorff as Agendas Culturais da C. M. Maia, as quais, juntamente com outras, sempre divulgaram tudo o que se passa na Maia e no País. Constatamos que aí se encontrava publicado o Concerto Comemorativo do Dia Mundial da Música e o 12º aniversário da Maiorff no dia 01-1003, no Fórum da Maia. 7º- Ficamos surpreendidos (ou talvez não !?) quando no segundo dia de aulas, a 16 de Setembro, ao
entrar na Maiorff, deparámos com um grande aviso a anunciar o cancelamento do referido Concerto por decisão da Câmara Municipal da Maia! 8º- Invocaram os responsáveis pelo Fórum, de que a Maiorff não poderia efectuar o seu concerto nesse local, pois o mesmo estava destinado ao conservatório da C. M. da Maia! 9ºQualquer pessoa constatará o seguinte: Se a Câmara, na VERDADE, tinha previsto, um evento do Vosso conservatório para o mesmo local, porque não o divulgou na Agenda Cultural, que é Vossa, e têm toda a legitimidade de ocupar todas as páginas da mesma? Porque é que no livro de registos de ocupação do espaço não tinham feito a reserva do mesmo, quando o livro é Vosso, todas as páginas de todos os dias são Vossos e evitavam esta situação? 10º- Ou será que, uma vez mais, só souberam que o dia
Mundial da Música era no dia 1 de Outubro e que beliscados na sua ignorância ao lerem na sua própria Agenda Cultural esse dia assinalado pela Maiorff, resolveram apressadamente “tapar” esta e substituir pela do seu conservatório? 11º- Dia 1 de Outubro de 2003, 21 Horas: Alguns dos signatários “prostaram-se” em frente à porta de entrada do Fórum da Maia, para assistir ao hipotético evento que a Câmara, através do seu Pelouro da Cultura, iria realizar. Esperamos, esperamos, deixando de esperar depois de dois funcionários em serviço terem informado de que não haveria nada no Fórum nessa noite, pois a única coisa que lá estavam a fazer era um ensaio de teatro... 12º- Finalmente: Senhor Presidente, nada nos move contra V. Exa., mas pelos antecedentes, deverá V. Exa. inquirir sobre quem manda no Fórum. Será...? Serão funcioná-
rios com vínculo? Ou a recibo verde? Não permita mais tentativas de BOICOTE a uma Escola da Maia cujo prestígio não passará despercebido mesmo a V. Exa. Ao averiguar, chegará com facilidade a conclusões e reporá a ordem e justiça nos procedimentos com a Maiorff, impedindo que esta escola continue a efectuar os seus eventos culturais fora do seu Concelho, transferindo-os para os Auditórios da Biblioteca Almeida Garret, da FEUP ou da Ordem dos Médicos. Para este último local está marcada para as 21,30h do dia 10 do corrente mês, o Concerto que a Câmara Municipal da Maia impediu. A Maiorff precisa da Câmara Municipal da Maia, mas a população do Concelho da Maia precisará de todas as instituições culturais que lhes proporcionem, pelo menos estas, algum tempo de lazer. Os Signatários (12 assinaturas identificáveis)
22 agenda agenda OFICINA DE TEATRO DA MAIA
problema nº 86
Terças a Sextas Feiras às 10H00 às 11H00
HORA DO CONTO
O Vendedor de Tormentas (Crianças até aos 6 anos) O Afia Lápis Preguiçoso (Crianças até aos 9 anos) Actividade sujeita a marcação prévia Local: Biblioteca Municipal da Maia
Sextas Feiras às 15H00 às 17H30
CICLO DE CINEMA
Memórias do Cinema Português O Leão da Estrela Actividade Sujeita a Marcação Prévia Público alvo - Maiores de 55 anos Local: Biblioteca Municipal da Maia
verticais
Terças e Quintas Feiras às 15H00 às 16H00
Público Alvo: Crianças / Adolescentes Local: Biblioteca Municipal da Maia
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1- Haste subterrânea das plantas. Noventa e nove romanos. 2Grande vaso de barro romano para mistura de vinhos. Galhos. 3- O mais (Antigo). Repartição de Saneamento (Abrev.). Preposição de Companhia. 4- O acusado. Eles. A parte superior e convexa da ramagem das árvores. 5- Planta amarilidácea, também chamada “Angélica”, e cujas flores, de cor branca, têm um cheiro suave e penetrante. 6- Grande ribeira da Ásia Rússia, nasce na estepe da Baraba e lança-se no Irtiche, em Omsk. 7- Uma das classificações das raízes, quanto à posição de desenvolvimento. 8- Anel de corrente. Prefixo de negação. Coiro curtido e preparado para a indústria. 9- Sigla de Sociedade Anónima. Um dos satélites naturais de Júpiter. Rádio Difusão Portuguesa (Sigla). 10- Bebida alcoólica resultante da destilação do melaço. Espécie de palha, formada por filamentos. 11- Planta urticácea, têxtil, que se emprega no fabrico do papel. Carta máxima dum naipe, com uma só pinta.
Dia 1 a 31 de Outubro
EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIA “MERCEARIAS, MEMÓRIAS EM OBJECTOS E IMAGENS” Local: Museu de História e Etnologia da Terra da Maia Dia 1 a 31 de Outubro
EXPOSIÇÃO “A MOEDA NA HISTÓRIA” Local: Museu de História e Etnologia da Terra da Maia Dia 10 a 19 de Outubro
9º FESTIVAL INTERNACIONAL DE TEATRO CÓMICO DA MAIA Espectáculos diários: 21h00 - animação teatral 21h30 - espectáculo no Grande Auditório 23h30 - Café Teatro Sábados e Domingos - espectáculos também às 16h00 Na edição de este ano participarão cerca de 25 companhias nacionais e estrangeiras, nomeadamente do Brasil e de várias regiões de Espanha Direcção Artística e Técnica - Teatro Art’ Imagem Local: Fórum da Maia Dia 11 de Outubro às 21H30
CONCERTO DE MÚSICA ROCK “SOM ACÚSTICO” Local: Auditório da “Escola Dramática e Musical de Milheirós - Maia” Dia 11 de Outubro às 15H00
“O MILHO, A SEMENTEIRA E A DESFOLHADA” Pequena mostra de alfaias agrícolas utilizadas no cíclo do milho. Esta actividade é realizada em consonância com a recriação da Desfolhada pelo grupo regional de Moreira da Maia. Local: Casa de Lavoura de António Pereira Rua Central do Carvalhido, 343 - Moreira Dia 12 de Outubro
FEIRA DE TRASTES E VELHARIAS DA MAIA Local: Mercado Municipal Coronel Moreira - Castêlo da Maia Dia 18 de Outubro às 21H30
2º FESTIVAL DE MUSICA “JOVENS PROMESSAS” Local: Auditório da “Escola Dramática e Musical de Milheirós - Maia” Dia 18 de Outubro às 21H30
CONCERTO PELA BANDA DA GUARDA NACIONAL REPUBLICANA Local: Sede do Grupo Dramático e Recreativo Flor de Pedrouços Dia 19 de Outubro às 21H30
COMEMORAÇÕES DO 84º ANIVERSÁRIO DO GRUPO DRAMÁTICO E RECREATIVO FLOR DE PEDROUÇOS 10H00 - Porto de Honra e Içar das Bandeiras 15H00 - Festa dos Associados Local: Sede do Grupo Dramático e Recreativo Flor de Pedrouços
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horizontais 1- Vegetal lenhoso, de tronco elevado, preso ao solo por raízes e com ramos na parte superior. 2- Expressão de contentamento na touradas. Parte inferior do pão. 3- Rubídio (s.q.). Antiga nota musical, hoje designada por “Dó”. Contracção de “A” com “O”. Pátria de Abraão. 4- Rio suíço que banha Berna. Ministro da religião maometana. 5- Debaixo de. Curso de água natural. 6Zircónio (s.q.). Partícula apassivante. O primeiro número ímpar. Acha graça. 7- Antes de Cristo (Abrev.). Parte mais larga da enxada. 8- Instituto de Meteorologia (Abrev.). Branqueias. Quarta nota da escala musical. 9- Frutos dos coqueiros. Pequenas embarcações achatadas, de extremidades esguias, que servem as linhas de pesca nos barcos bacalhoeiras. 10- Pedaços de pão, ou de vegetais, embebidos em caldo ou outro líquido. Antiga medida linear, de 1,10m equivalente à vara. 11- Espécie de cânhamo da Índia ou de Manila. Armada Portuguesa.
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soluções SOLUÇÕES VERTICAIS: 1- Raiz. IC. 2- Oba. Ramos. 3- Al. R.S.. Com. 4- Réu. Os. Copa. 5- Tuberosa. 6- Om- 7- Aprumada. 8- Elo. Im. Sola. 9- Sá. Io. R.D.F.. 10. Rum. Ráfia. 11- Rami. Ás. SOLUÇÕES HORIZONTAIS: 1- Árvore. 2- Olá. Lar. 3- Rb. Ut. Ao. Ur. 4- Aar. Imã. 5- Sob. Rio. 6- Zr. Se. Um. Ri. 7- A.C.. Pá. 8- I.M.. Coras. Fá. 9- Cocos. Dóris. 10- Sopa. Alda. 11- Má. A.P..
Público Alvo: Crianças / Adolescentes Local: Biblioteca Municipal da Maia
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Dia 1 a 15 de Outubro
MOSTRA BIBLIOGRÁFICA COMEMORATIVA DO DIA MUNDIAL DA MÚSICA
francisco assis assunção alves
palavras cruzadas
Aberta a participação a interessados a partir dos 14 anos Inscrições: Teatro Art’Imagem: Telefone: 222084014 / Fax 222084021 Forum da Maia: 229408643 Local: Fórum da Maia
ATELIER “VAMOS CONSTRUIR UM INSTRUMENTO”
maiahoje
Sexta-feira 10 de Outubro de 2003
farmácias
cinemas
Warner lusomundo cinemas MAIASHOPPING
SALA 5
Bruce: o todo poderoso (M/6)
15:05***; 17:20; 19:40; 22:00; 00:35 SALA 6
Tel: 22 977 04 50 • Fax 22 972 45 37
DIA 10 A 13 DE OUTUBRO Todos os filmes têm inicio 10 minutos após hora marcada (* Domingo; ** Sábado a Domingo; *** Sexta e Segunda; **** Sessão da criança)
Nascido para ganhar (M/6)
11:00*; 14:00; 17:00 SALA 6
Operação Especial (M/16)
21:10; 23:50 SALA 7
Legalmente Loira (M/12)
12:45; 14:55; 17:15; 19:45; 21:55; 00:25 SALA 8 SALA 1
Amigos do Alheio (M/12)
11:10*; 13:50; 16:25; 18:55; 21:25; 23:55
12:10*; 14:30; 16:55; 19:25; 21:50; 00:20 SALA 19
SALA 2
Liga dos cavalheiros extraordinários (M/12) 11:25*; 13:55; 16:35; 19:05; 21:35; 00:05 SALA 3
Duro Amor (M/12)
11:00; 13:25; 16:00; 18:40; 21:20; 00:00 SALA 4
Doidos à solta (M/6)
American Pie: o casamento (M/12) Terapia de choque (M/12)
11:35; 14:05; 16:40; 19:10; 21:40; 00:10 SALA 10
Um golpe em Itália (M/12)
11:45*; 14:15; 16:45; 19:15; 21:45; 00:15 SALA 11
Piratas das Caraíbas (M/12)
14:10; 17:10; 21:30; 00:30
11:40; 13:45; 15:55; 18:00; 22:25; 00:35 SALA 4
Preto e Branco (M/12)
20:05 SALA 5
SALA 10
Sinbad - Lenda dos 7 mares - VP (M/4)
11:05
Sinbad: lenda dos 7 mares (M/4)
V.P. - 11:05*; 15:00**
SALA 11
Planeta do tesouro (M/6)
11:00
telefones úteis EMERGÊNCIAS: Bombeiros Volunt. Moreira ..................22 942 10 02 Assoc. Human. Pedrouços ..................22 901 27 44 P.S.P. Maia ..........................................22 941 38 53 P.S.P. Aeroporto de Pedras Rubras ....22 948 26 93 G.N.R. Maia ........................................22 944 81 90 Protecção Civil (C.M. Maia) ................22 940 87 22 Protecção Civil (C.M. Maia) Fax..........22 941 20 38 Protec. Civil (C.M.M) Linha verde ......80 020 51 69
SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA: Cartório Notarial da Maia ....................22 944 81 23 Conservatória do Registo Predial........22 948 39 29 1.ª Repartição de Finanças ................22 944 81 33 2.ª Repartição de Finanças ................22 971 35 94 1.ª Tesouraria da Fazenda Pública ....22 948 43 32 2.ª Tesouaria da Fazenda Pública ......22 971 72 71 Tribunal Judicial da Maia ....................22 943 89 00 Santa Casa da Misericórdia ................22 944 81 36 Correios de Vermoim ..........................22 948 44 46 EN - Electricidade do Norte ................22 944 12 12 EN - (Comunicação de Avarias)..........80 024 62 46 S.M. Águas e Saneamento da Maia ..22 943 08 00 Inst. Emprego Form. Profissional ........22 941 25 77
Áeroporto Sá Carneiro ........................22 941 31 41 Câmara Municipal da Maia..................22 940 86 00 Aeródromo de Vilar de Luz..................22 968 73 22 Biblioteca Gulbenkian ..........................22 948 34 72 Forum da Maia ....................................22 948 34 72 Forum Jovem da Maia ........................22 941 78 20 Gab. Apoio Defesa do Consumidor ....22 948 24 62 E. M. Estacionamento da Maia ..........22 940 87 21 Academia das Artes da Maia ..............22 940 87 21 Linha Directa Ambiente ......................22 948 48 21 Linha Verde ..........................................800 202 639 Casa do Alto ........................................22 905 95 20
SAÚDE: C. de Saúde da Maia ..........................22 944 84 75 (Linha Azul) ..........................................22 948 79 18 C. Saúde de Á.Santas ........................22 973 54 20 C. Saúde do Castêlo............................22 981 02 38 Unid. Saúde de Moreira Maia..............22 942 22 78 U. S. Moreira Maia(Linha Azul) ..........22 942 79 68 Unidade de Saúde de Gueifães ..........22 948 34 20 Unidade de Saúde de Milheirós ..........22 972 33 22 Unidade de Saúde de Nogueira..........22 944 86 55 Unidade de Saúde de Vermoim ..........22 948 47 07 Serv. Atend. a Situações Urgentes ....22 944 87 90 Cruz Vermelha Port. (Núcleo Maia) ......22 941 12 21
TURNO A DA AGRA - Milheirós (Permanente) Rua 5 de Outubro, 24 • 22 960 54 41 GRAMAXO - Moreira da Maia (Reg. de Reforço) Rua Dr. Farinhote, 1075 - Moreira • 22 944 90 09 MENDONÇA - S. Pedro Fins (Reg. de Reforço) Rua Central dos Arcos, 1463 • 22 967 03 35
TURNO A1 EUGÉNIA - Pedrouços (Permanente) Rua 9 de Abril, 320 • 22 901 65 47
TURNO B DO CASTÊLO - Castêlo da Maia (Permanente) Rua Aug. Nogueira Silva, 780 • 22 981 13 51 DO BOM DESPACHO - Maia (Reg. de Reforço) Rua Padre António, 39 • 22 944 80 48
TURNO C1 DA MAIA - Águas Santas (Permanente) Rua D. Afonso Henriques, 3218 • 22 971 02 46
TURNO C CENTRAL - Maia (Permanente) Rua Augusto Simões, 472 • 22 944 82 27 ALIANÇA - Vermoim (Regime de Reforço) Av. Pe. Manuel Alves do Rego, 657 • 22 944 08 86 TURNO D BASTOS - Gueifães (Permanente) Rua Manuel Ferreira Pinto, 26 • 22 960 01 89 ÁLVARO AGANTE - Vermoim (Reg. de Reforço) Avenida D. Manuel II, 1386 • 22 941 98 54 TURNO E ARAÚJO - Nogueira Maia (Permanente) Rua Sidónio Pais, 27 • 22 960 28 08 LIMA COUTINHO - Gueifães (Reg. de Reforço) Travessa Sá e Melo, 543, R/C • 22 944 41 51 TURNO F GRAMAXO - Moreira da Maia (Permanente) Rua Dr. Farinhote, 1075 • 22 944 90 09 MENDONÇA - S. Pedro Fins (Reg. de Reforço) Rua Central dos Arcos, 1463 • 22 967 03 35 DA AGRA - Milheirós (Regime de Reforço) Rua 5 de Outubro, 24 • 22 960 54 41 TURNO G DO BOM DESPACHO - Maia (Permanente) Rua Padre António, 39 • 22 944 80 48 DO CASTÊLO - Castêlo da Maia (Reg. de Reforço) Rua Aug. Nogueira Silva, 780 • 22 981 13 51 TURNO H ALIANÇA - Vermoim (Permanente) Av. Pe. Manuel Alves do Rego, 657 • 22 944 08 86 CENTRAL - Maia (Regime de Reforço) Rua Augusto Simões, 472 • 22 944 82 27 TURNO I ÁLVARO AGANTE - Vermoim (Permanente) Avenida D. Manuel II, 1386 • 22 941 98 54 BASTOS - Gueifães (Regime de Reforço) Rua Manuel Ferreira Pinto, 26 • 22 960 01 89 TURNO J LIMA COUTINHO - Gueifães (Permanente) Travessa Sá e Melo, 543, R/C • 22 944 41 51 ARÁUJO - Nogueira da Maia (Reg. de Reforço) Rua Sidónio Pais, 27 • 22 960 28 08
TURNO B1 MARTINS DA COSTA - Águas Santas (Perm.) Rua do Calvário, 35, R/C • 22 971 48 28
TURNO D1 DO MOSTEIRO - Águas Santas (Permanente) Rua D. Afonso Henriques, 2377 • 22 972 21 22 TURNO E1 MENDONÇA - S. Pedro Fins (Permanente) Rua Central dos Arcos, 1463 • 22 967 03 35
Dia
Mês
Turno
10
Outubro
J - A1
11
Outubro
A - B1
12
Outubro
B - C1
13
Outubro
C - D1
14
Outubro
D
15
Outubro
E
16
Outubro
F
17
Outubro
G - E1
18
Outubro
H
19
Outubro
I - A1
20
Outubro
J - B1
21
Outubro
A - C1
22
Outubro
B - D1
23
Outubro
C
24
Outubro
D
OS FERIADOS OBRIGATÓRIOS SÃO: 1 de Janeiro; Sexta-Feira Santa; 25 de Abril; 1 de Maio; 10 e 14 de Junho; 15 de Agosto; 5 de Outubro; 1 de Novembro; 1, 8 e 25 de Dezembro. OS FERIADOS FACULTATIVOS SÃO: Os municipais e Terça feira de Carnaval (12 de Fevereiro), para o pessoal técnico abrangido pelo C.C.T.
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caderno de desporto do jornal maia hoje
Autoclássico
pag. 28
1º Salão Internacional do Automóvel e Motociclo Clássico e de Época
Novo Citroên C2
pág. 24
FC Maia “arranca” com novo treinador e primeira vitória na Liga 03/04
pág. 26
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24 test drive
Sexta-feira 10 de Outubro de 2003
maiahoje artur bacelar artur@maiahoje.pt
Novo Citroën C2
Quando a modularidade é essência
A Citroën comercializa desde o passado dia 12 de Setembro de 2003 o seu novíssimo C2. Com este veiculo a CITROËN aumenta a sua gama já forte com o C3 e responde às expectativas específicas da maioria dos clientes de veículos compactos de 3 portas. O C2 possui carácter e é atractivo. Para além do seu estilo, inova com um conceito de modularidade interior e de acesso à mala inédito. Por outro lado, conserva todos os trunfos do C3: as qualidades em estrada, a segurança e os vários equipamentos. Estradista por excelência, circula no meio urbano com facilidade, propondo em simultâneo um espaço interior modulável. O C2 completa a oferta de veículos compactos da Citroën, ao lado do C3 e C3 Pluriel. Será um vector de conquista suplementar, uma vez que estas versões de três portas representam a maioria das vendas de veículos deste segmento na Europa. Motorizações
O Citroën C2 dispõe, desde o seu lançamento, de uma gama variada com quatro motorizações: três motores a gasolina, 1.1i, 1.4i e 1.6i 16V, que desenvolvem potências que vão desde os 61 aos 110 cv e um motor Diesel 1.4 HDi de 70 cv. Para além disso, a CITROËN tira partido dos avanços tecnológicos com a nova caixa de velocidades robotizada “SensoDrive” de comandos no volante já adoptada no C3 e no C3 Pluriel, que foi agora também introduzida no C2 nas motorizações 1.4 i e 1.6i 16V. O C2 beneficia de vários equipamentos reservados normalmente aos segmentos superiores, como a direcção assistida eléctrica variável, o acendimento
automático dos faróis, o regulador de velocidade, confirmando assim uma aptidão real para viajar com toda a serenidade. Devido à sua forma compacta, à porta da mala modular prática e inédita e aos vários equipamentos como sensores de marcha-atrás e retrovisores eléctricos rebatíveis, o C2 possui também excelentes prestações em cidade. Em termos de segurança, o C2 encontra-se ao melhor nível no seu segmento propondo o ESP, o ABS com assistência à travagem de emergência, uma estrutura reforçada e 6 almofadas insufláveis frontais e laterais. O C2 invoca o dinamismo com o seu estilo forte e a sua
personalidade afirmada. As suas linhas são sedutoras mas apresentam também uma ruptura devido à nítida separação dos vidros laterais. No interior, os ambientes coloridos, enriquecidos com elementos translúcidos, reforçam o seu carácter moderno. Em termos de modularidade o C2 oferece um conceito único, com dois bancos atrás independentes, corrediços e rebatíveis sem esforço que permitem modular o espaço interior em função das situações do dia-adia. A concepção inteligente da sua mala modular, que se abre em duas partes, permite, nomeadamente em cidade, um acesso à mala em quaisquer circunstâncias mesmo num espaço muito reduzido.
Nas quatro motorizações já referidas, o motor 1.1i constitui a entrada da gama, desenvolvendo uma potência de 61 cv às 5500 rpm e oferece um binário de 94 Nm às 3200 rpm, para uma velocidade máxima de 158 Km/h. O motor 1.4i, a opção intermédia da gama dos motores a gasolina, possui um excelente desempenho em cidade e em estrada desenvolvendo uma potência de 75 cv às 5400 rpm e oferece um binário de 118 Nm às 3300 rpm, para uma velocidade máxima de 169 Km/h. Já o 1.6i 16V é o mais potente da gama, dado que desenvolve 110 cv às 5750 rpm com um binário máximo de 147 Nm às 4000 rpm e uma velocidade máxima de 195 Km/h. Associado às características dinâmicas da versão VTR, este motor confere desempenhos e uma agradabilidade de alto nível. A proposta Diesel é constituída pelo motor 1.4 HDi de 70 cv às 4000 rpm com um binário de 150 Nm às 1750 rpm, atingindo uma velocidade máxima de 166 Km/h. Esta motorização HDi dotada de um Common Rail de segunda geração é particularmente económica e silenciosa, disponibilizando ao mesmo tempo boas prestações dinâmicas. Para além disso, as desmultiplicações da caixa de velocidades privilegiam o brio e a
vivacidade do veículo para se conjugar com as características dinâmicas do C2. Em termos de consumos o 1.1i “gasta” 7,6/4,9/5,9 litros aos 100 Km/hora para circuitos urbano/estrada/misto; no 1.4i, sem opção sensodrive, os valores sobem um pouco para 8,3/4,9/6,1 e no 1.6i, mais guloso, mas mais musculado, os valores chegam aos 7,6/4,9/5,9. Na única versão diesel, a 1.4 Hdi, os consumos são bem mais baixos de 5,1/3,6/4,1. Outro dos aspectos vantajosos referidos pela Citröen, passa por uma manutenção limitada com, por exemplo, a substituição da correia de distribuição fixada nos 120000 km para as motorizações a gasolina e nos 240000 km para o motor a Diesel. Os custos de manutenção são assim, segundo a marca, consideravelmente reduzidos para o utilizador. Preços A versão mais “barata” do C2 (1.1i base) terá um preço estimado a partir de 11.900 euros e a mais “cara” (1.6i VTR Sensodrive), está a venda a partir de 18.800 euros. Já o diesel começa nos 18.800 euros. Além destes valores o “eventual” cliente terá ainda que somar, se quiser, alguns extras propostos também em Packs organizados, onde destacamos, por exemplo o “Pack Climatização” que oferece o Ar condicionado automático, limpa-parabrisas automático, ligação automática dos faróis, para-brisas atérmico , retrovisores eléctricos aquecidos e Porta luvas ventilado, por a partir de 400 euros.
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maiahoje
desporto 25
Sexta-feira 10 de Outubro de 2003
Maia Milaneza MSS não cumpriu objectivos, mas faz um...
Balanço Positivo
antónio manuel marques antonio@maiahoje.pt
A equipa maiata terminou a “Vuelta” classificada no 5º lugar por equipas, para além do 16º lugar da geral por Txema del Olmo e do 3º lugar na montanha, por Joan Horrach. Resultados positivos, na opinião dos responsáveis, mas distantes dos objectivos traçados à partida para esta participação na 58ª Volta a Espanha. Depois de mais de 2900 quilómetros percorridos, chegou ao fim mais uma edição da “Vuelta”. Ainda se verificaram algumas mexidas nas últimas etapas da prova, mais precisamente no contra relógio, acabando Roberto Heras da US Postal, por se sagrar vencedor da prova espanhola, uma das mais importantes do calendário internacional. Na última etapa, o ambiente era principalmente de festa, mas contrastava com a tristeza estampada no rosto da equipa da Once, de José Azevedo, que para além de ter perdido a camisola amarela no dia anterior, chegava ao fim da “Vuelta” e da sua existência. Alinharam à partida 159 ciclistas dos 198 que iniciaram a prova. A última etapa foi rolada calmamente como é habitual, sendo mais um ritual de consagração que uma verdadeira competição. No final, o melhor classificado da Maia, Txema del Olmo que ficou no 16º lugar, revelava-se algo desapontado, «acho que fiz uma boa “Vuelta”, embora pensasse em ficar um pouco melhor classificado, mas os longos contra-relógios, mataram as minhas aspirações e na crono escalada, não me senti nada bem, não conseguindo encontrar o ritmo certo, talvez devido ao nervosismo. Na montanha senti-me sempre bem e com força para estar com os primeiros». O espanhol acaba por deixar para segundo lugar, ter conseguido ser o melhor classificado da sua equipa, «o facto de ser o melhor classificado da equipa não me diz nada, porque o importante é o colectivo, para o qual trabalhei». Também o chefe de fila da Maia, Claus Moller, se revelava insatisfeito com a sua prestação, «tive muito azar nesta “Vuelta”, nos momentos mais importantes debati-me com duas gripes, que deitaram por terra todas as minhas aspirações. Encontrei-me muito bem nos contrarelógios e tentei vencer uma etapa, mas na ponta final havia sempre alguém mais forte do que eu. Daí não estar satisfeito com aquilo que fiz e muito menos com a minha classificação, pois em condições PUB
classificações CLASSIFICAÇÃO FINAL INDIVIDUAL 1º 2º 3º 16º 28º 33º 39º 40º 65º 68º 70º 132º
Roberto Heras (U.S. Postal) Isidro Noval (Once) Alejandro Valverde (Kelme) Txema del Olmo (Milaneza/MSS) Joan Horrach (Milaneza/MSS) Claus Moller (Milaneza/MSS) Gonçalo Amorim (Milaneza/MSS) Pedro Cardoso (Milaneza/MSS) Fabian Jeker (Milaneza/MSS) Renato Silva (Milaneza/MSS) Angel Edo (Milaneza/MSS) Paulo Barroso (Milaneza/MSS)
MONTANHA 1º 2º 3º
Felix Cardenas (Labarca) Aitor Osa (Ibanesto) Joan Horrach (Milaneza/MSS)
204 P 112 P 101 P
PONTOS
normais, estou convencido que era capaz de ficar entre os primeiros dez da geral». Já o Director Desportivo do Maia Milaneza, Manuel Zeferino, faz um balanço positivo da participação maiata, «o balanço final desta “Vuelta”, pode considerar-me bastante positivo, embora um pouco distante daquilo que eram os nossos objectivos que passavam por ter um homem nos dez primeiros ou até mesmo nos cinco primeiros da geral». Para este responsável, o Maia acabou por sair azarado, «logo no início e quando a equipa começava a render, o Fabian Jeker sofreu uma queda que o marcou e colocou numa situação muito difícil, chegando a admitir que não ia
terminar a volta. Depois, foi Claus Moller que tinha feito um excelente contra-relógio e no dia seguinte surgiu com uma forte gripe que o fez perder muito tempo e arredou da classificação. O Txema del Olmo acabou por ser o corredor mais regular, mas os contra-relógios acabaram com todas as aspirações, dado que ele é um trepador e com crono largos como estes que aqui tivemos, não podia fazer melhor». Mas “depois da tempestade vem a bonança”. A dissolução da Once acabou por abrir as portas para que José Azevedo voltasse para a Maia Milaneza MSS, que assim garante os serviços de um dos ciclistas portuguesas com mais gabarito (ver notícia “Bom filho a casa torna”).
1º 2º 3º
Erik Zabel (Telekom) Alejandro Valverde (Kelme) Alessandro Petacchi (F. Bortolo)
181 P 161 P 160 P
COMBINADO 1º 2º 3º
Alexandro Valverde (Kelme) Felix Cardenas (Labarca) Roberto Heras (U. S: Postal)
9P 13 P 14 P
CLASSIFICAÇÃO FINAL EQUIPAS 1º 2º 3º 4º 5º
Ibanesto Once/Eroski Kelme Cofidis Maia/Milaneza/MSS
26 desporto 3ª Jornada
FC Pedras Rubras - 1 SC Coimbrões - 4 Jogo no Campo das Cardosas Equipa de Arbitragem: Luís Aguiar, Luís Silva , Pedro Ribeiro FC PEDRAS RUBRAS- Miguel, Silva, R. Fernandes, Jacob, Rui, Ricardo, Sérgio, Martins, Nuno, Caridade, Eurico, Marcos, Diogo, Marcelo, Xavier. Treinador- Jorge Nascimento SC COIMBRÕES- Clemente, Osmar, Filipe, Nando, Cardoso, Hugo, Bertinho, André, Marco, Serra, Ruca, Nuno, Móises, Hélio, João, Roxo, Carlos. Treinador- António Reis Marcadores- Marco (1), Filipe (2), Nando (1)- pelo Coimbrões. Marcos (1)- pelo Pedras Rubras. Como foi possível? O Futebol em si é uma caixa de surpresas, senão vejamos: depois de uma 1ª parte, em que o Pedras Rubras teve algum ascendente sobre o Coimbrões (bola à trave aos 5 minutos de jogo), para além de outras oportunidades, embora o adversário desfrutasse de algumas ocasiões de golo, não ficaria nada mal se o resultado fosse de 1-0 ou 2-1 ao intervalo. O espectáculo vem na 2ª parte. No 1º minuto de jogo o Coimbrões mata o jogo. Dois golos em 1 minuto. Completamente impensável. Mesmo assim o Coimbrões continuou ao ataque, marcando mais 2 golos, vendo o Pedras Rubras a reduzir para 1-4 aos 90 minutos.
4ª Jornada - 1ª Divisão da AF do Porto
FC Avintes - 2 FC Pedras Rubras - 0 Árbitros- Paulo Gonçalves, Nuno Ferraz, Daniel Silva. FC AVINTES- Flávio, André, Telmo, Bruno, Renato, Nelson, Ruben, Sá, Mário, Vitinha, Dani, Emanuel, Filipe, André, Fernando, Vitor. Treinador- Toni FC PEDRAS RUBRAS- Carlos, Jacob, Diogo, Rui, Xavier, David, Sérgio, Martim, Caridade, Eurico, Nuno, Miguel, Silva, Fernandes, Marcelo. Treinador- Jorge Nascimento E vão mais dois... seguidos! No 1º jogo quem quer cai, no 2º só cai quem quer. É um ditado antigo que pelos vistos os mais novos não conhecem (não conheciam). Mais uma vez o Pedras Rubras perde por si, embora o adversário lhe fosse superior, mas esperava-se mais réplica, mais empenho, mais garra. Provavelmente a hora do jogo terá de ser mudada, já que às 9 da manhã parece madrugada para alguns jogadores.
Clube de Natação da Maia participa XV Travessia dos Templários
Um título individual e o 2º lugar por equipas Com lugar na Albufeira da Barragem do Castelo de Bode, a XV Travessia dos Templários contou com a presença de 14 nadadores do Clube de Natação da Maia, divididos entre as provas de 1500 e 5000 metros. Nesta participação, destacam-se o 1º e 2º lugar nos 1500m femininos de Bárbara Ferreira e Ana Oliveira respectivamente, e o quarto lugar obtido pelo júnior Sérgio Barbosa, nos 5000m masculinos. Colectivamente, a equipa maiata conseguiu o segundo lugar, logo atrás do Clube de Natação da Amadora.
Sexta-feira 10 de Outubro de 2003
maiahoje antónio manuel marques antonio@maiahoje.pt
Phil Walker estreia-se a ganhar
Primeira vitória no Campeonato
O Maia conquistou a sua primeira vitória esta época, no passado Domingo, contra o Leixões. À sétima jornada a equipa maiata conseguiu finalmente os três pontos, reagindo da melhor forma à saída de Valério Pereira do comando da equipa. Após seis jornadas que resultaram em três empates e três derrotas, o Maia consegue ao sétimo jogo a tão almejada primeira vitória. Phil Walker, anterior adjunto que ocupou agora o lugar de técnico principal, começa da melhor maneira a sua missão. O Maia entrou bem no jogo, impondo-se ao Leixões. Dominando a partida, o golo surgiu naturalmente para o Maia, por Basílio na sequência de um canto. O Leixões a partir deste momento, equilibrou os acontecimentos, correndo atrás da desvantagem. Nesta altura, qualquer equipa poderia ter alterado o marcador, o que não aconteceu. Depois do intervalo, o Leixões apareceu disposto a mudar o rumo dos acontecimentos, conseguindo mesmo o empate, por João Pedro, aos 64 minutos. Numa momento em que o Maia começava a perder o controlo do jogo, Basílio factura, colocando o resultado final em duas bolas a uma. A vantagem poderia ter mesmo sido aumentada com uma cabeçada de Flamarion à barra. O próximo desafio do Maia é já este fim de semana, com o “distrital” Vasco da Gama da Vidigueira, a contar para a Taça de Portugal. Valério Pereira afastado O Maia é o primeiro clube da 2ª Liga a sofrer a chamada “chicotada psicológica”. Valério Pereira, no comando da equipa principal do Maia desde meados da temporada
Valério Pereira revela-se triste, mas resignado com a saída do Maia passada, vê a sua ligação com o clube quebrada. Principal razão, os maus resultados que assombravam a formação maiata, que em seis jogos conseguiu três empates em casa e três derrotas fora. Na hora da saída, o ex técnico do Maia confessou a sua tristeza e
frustração pelos maus resultados, até porque acredita no valor da equipa. Quanto à Direcção do F. C. Maia, justifica a decisão devido aos poucos pontos marcados e maus resultados, portanto era a altura certa para a mudança.
José Azevedo regressa ao Maia Milaneza
“Bom filho a casa torna” Depois da dissolução da Once, José Azevedo acabou por seleccionar, entre as propostas que tinha, nomeadamente do Benfica, a proposta do Maia Milaneza. O ciclista natural de Vila do Conde regressa assim, à equipa que o viu partir para além fronteiras, tendo assinado agora um contrato de três anos. Depois de já se ter estabelecido um acordo verbal ainda durante a Volta a Espanha, José Azevedo foi dado com certo no Maia Milaneza para a próxima época. Para o ciclista, esta decisão
prende-se com o facto de o Maia ter intenções de continuar a participar provas internacionais, para além de não ter de passar por um processo de adaptação já que a “casa” é sua conhecida. Quanto aos responsáveis da equipa maiata, revelam-se satisfeitos por esta nova contratação, dado o valor já provado de José Azevedo. Por outro lado, Txema del Olmo, o melhor classificado da equipa na Volta a Espanha, já renovou o contrato por duas temporadas enquanto Claus Moller aponta no
sentido de continuar. Incógnitos continuam Joan Horrach e Fabian Jeker, que aparentemente, receberam propostas do estrangeiro que estão a ponderar. Entretanto continuam as negociações para encontrar um novo patrocinador para o Maia Milaneza, dado que a MSS Construções cessou o contrato com a equipa maiata. Um processo, que segundo os dirigentes, se pretende o mais rápido possível, ao mesmo tempo que se negoceiam os contratos com os ciclistas.
maiahoje
Sexta-feira 10 de Outubro de 2003
9º Convívio de Pinheiros e Companhia
Pelo nono ano consecutivo, a família Pinheiro e amigos realizaram, no recinto desportivo do Monte de Santo António, em Silva Escura, o seu já habitual
convívio, que reuniu mais de meia centena de convivas e que, depois de uma partida de futebol, entre casados e solteiros, culminou com um almoço que
desporto 27
durou toda a tarde. O resultado foi amplamente expressivo: uma goleada de 8-1 e que a vitória sorriu aos solteiros. AS
Centro Desportivo e Cultural de Santana
Eleitos novos dirigentes
O C.D.C. Santana elegeu os novos corpos gerentes para o biénio 20032005. Assim, à frente da Direcção está agora Carlos Tedim, sucedendo a Cândido Espinha que é agora o Vice Presidente. Na Assembleia Geral, Mário Vieira é o Presidente, enquanto que Elísio Coelho é que vai controlar as contas da colectividade, como Presidente do Conselho Fiscal. Recorde-se que a equipa sénior desta colectividade da Maia milita na 1ª Divisão Nacional de Andebol, competindo também no escalão de Infantis, Juvenis, Minis e Bambis, mas no Campeonato Regional. Em relação aos séniores, a equipa maiata conquistou até ao momento duas vitórias em dois jogos. Na primeira jornada, o CDCS venceu fora o CCD Madeira por 24-19, enquanto no jogo seguinte a equipa maiata voltou a sair vitoriosa no campo do Passos Manuel, desta vez pela diferença mínima, 22-21. Neste fim de semana, o CDCS defronta em casa o GD Estreito. António Manuel Marques
PUB JORNAL MAIA HOJE • 10 DE OUTUBRO DE 2003
CÂMARA MUNICIPAL DA MAIA
SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS
ANÚNCIO CONCURSO PÚBLICO PARA ADJUDICAÇÃO DA EMPREITADA DE “INSTALAÇÃO DA CONDUTA DE ÁGUA ENTRE A E.N. 318-1 E A IGREJA DE FOLGOSA”, NA FREGUESIA DE FOLGOSA. 1- Entidade Adjudicante O Concurso é realizado pelos Serviços Municipalizados de Electricidade, Água e Saneamento da Câmara Municipal da Maia, com sede na Rua Dr. Carlos Felgueiras, Apartado 1010, 4471-909 Maia, com o telefone: 351-22-9430800; fax: 351-22-9412155 e E-mail: smas-maia@mail.telepac.pt. 2- Modalidade do Concurso Trata-se de um Concurso Público, nos termos do artigo 80º, do Decreto-Lei nº 59/99, de 2 de Março. 3a) Local de Execução Concelho da Maia, Freguesia de Silva Escura e Folgosa. b) Designação da Empreitada Instalação da Conduta de Água entre a E.N. 318-1 e a Igreja de Folgosa. c) Natureza, Extensão dos Trabalhos e Respectiva Descrição A empreitada tem por objectivo a instalação de uma conduta adutora entre o reservatório de Nogueira e o futuro reservatório da Quintã II, em Folgosa, e também de condutas distribuidoras nos percursos onde estas ainda não existam. Tem uma extensão total de 6.505m, sendo 1.840m de condutas distribuidoras com o diâmetro de 160mm, 85m de conduta adutora com o diâmetro de 500mm e 4.580m de conduta adutora com o diâmetro de 400mm. d) Preço Base do Concurso O preço base do concurso é de 1.350.000,00 Euros (um milhão, trezentos e cinquenta mil euros), excluindo IVA. 4- Prazo de Execução da Empreitada
O prazo de execução da empreitada não pode ser inferior a 250 dias nem superior a 365 dias, contados da data da consignação da empreitada. 5- Exame do Processo a) O processo do concurso e documentos complementares encontram-se patentes na Secretaria dos Serviços Municipalizados de Electricidade, Água e Saneamento da Câmara Municipal da Maia, com sede na Rua Dr. Carlos Felgueiras, Apartado 1010, 4471-909 Maia, onde podem ser examinados nos dias úteis das 9,00 às 12,30 horas e das 14,00 às 17,00 horas, desde a data da publicação do presente anúncio no Diário da República, até ao dia e hora do acto público do concurso. Desde que solicitem até ao último dia do segundo terço do acto público do concurso, poderão os interessados obter cópias do original do referido processo de concurso e documentos complementares, na morada referida na alínea anterior, ou através do fax: 351-22-9412155 ou do E-mail: smas-maia@mail.telepac.pt. Os elementos solicitados serão fornecidos pela entidade que preside ao concurso, no prazo de três dias a contar da data da recepção do pedido escrito. b) O processo de concurso será fornecido mediante o pagamento da importância de 375,00 € (trezentos e setenta e cinco euros), acrescido do imposto sobre o valor acrescentado, em numerário ou cheque passado a favor da entidade promotora do concurso. 6- Entrega das Propostas a) As propostas devem ser entregues até às 17,00 horas do primeiro dia útil seguinte ao 30º dia, incluindo sábados, domingos e feriados, contado do dia seguinte ao da publicação do presente anúncio no Diário da República. b) As propostas devem ser entregues directamente pelos concorrentes ou seus representantes, contra recibo, no local indicado no nº 1 do presente anúncio, ou remitidas através do Serviço Oficial do Correio, sob o registo e com aviso de recepção, para o mesmo endereço. c) As propostas e documentos que as acompanham serão redigidas em língua portuguesa. Contudo, será tido em consideração o disposto no nº 1 do
artigo 71º, do Decreto-Lei nº 59/99, de 2 de Março. 7- Acto Público do Concurso a) Ao acto público do Concurso poderá assistir quem o entender. Contudo, só poderão intervir no mesmo os concorrentes ou os seus representantes, desde que devidamente credenciados. b) O acto público do concurso terá lugar pelas 9,30 do 1º dia útil seguinte ao prazo estabelecido para a entrega das propostas. 8- Caução a) Não é exigida caução provisória na fase de apresentação das propostas; b) O adjudicatário garantirá, por caução de 5% do valor total da adjudicação, nos termos do nº 1, dos artigos 113º, do Decreto-Lei nº 59/99, de 2 de Março, com a qual garantirá o exacto e pontual cumprimento das obrigações que assume com a celebração do contrato da empreitada. 9- Regime da Empreitada A empreitada é por de serie de preços e a modalidade de pagamento será por auto de medição mensal. 10- Tipo de Concorrentes a) Podem concorrer agrupamentos de empresas, desde que declarem a intenção de, em caso de adjudicação, se constituírem juridicamente numa única entidade, designadamente em agrupamento complementar de empresas ou em consórcio externo, em regime de responsabilidade solidária passiva. b) No caso do concorrente ser constituído por mais que uma empresa, todas as empresas que o compõe têm de declarar, sob pena de o concorrente ser excluído do concurso, que assumem, face à entidade adjudicante, a responsabilidade solidária pela manutenção da proposta. 11- Qualificação e Aptidão dos Concorrentes a) Os concorrentes estabelecidos em Portugal terão de apresentar o certificado de inscrição em lista oficial de empreiteiros aprovados, emitido pelo Instituto dos Mercados de Obras Públicas e Particulares e do Imobiliário, contendo autorização necessária para a realização da obra posta a concurso, com a 10ª subcategoria da 3ª categoria e
MAIA, 24 de Setembro de 2003 O PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Engenheiro António Gonçalves Bragança Fernandes
classe correspondente ao valor total da proposta, nos termos previstos na Legislação em vigor. b) Os concorrentes não detentores de certificado de classificação de empreiteiros de obras públicas ou que não apresentem certificado de inscrição em lista oficial de empreiteiros aprovados, bem como os concorrentes nacionais dos Estados signatários do acordo sobre os contratos públicos da Organização Mundial do Comércio, farão prova da sua idoneidade e das suas qualificações legais, dando cumprimento ao disposto no artigo 67º, do Decreto-Lei nº 59/99, de 2 de Março. c) Os concorrentes não detentores de certificado de classificação de empreiteiros de obras públicas, que apresentem certificado de inscrição em lista oficial de empreiteiros aprovados, emitido por autoridade competente do Estado Membro da União Europeia ou do signatário do acordo sobre o Espaço Económico Europeu, farão prova da sua idoneidade e das suas classificações legais, dando cumprimento ao disposto no artigo 68º do Decreto Lei n.º 59/99, de 2 de Março. 12- Prazo de Validade das Propostas As propostas terão a validade de 66 (sessenta e seis) dias, contados a partir da data do acto público do concurso. Se necessário, este prazo considerar-se-á prorrogado por contrário, por mais 44 (quarenta e quatro) dias. 13- Critério de Adjudicação da Empreitada O critério de adjudicação da presente empreita é, única e exclusivamente, o do preço mais baixo. 14- Variantes São admitidas variantes ao projecto ou a parte dele, nos termos previstos no Programa de Concurso e Caderno de Encargos. 15- Não aplicável. 16- Não aplicável. 17- O presente anúncio foi enviado para publicação no Diário da República, no dia 24 de Setembro de 2003. A data da recepção do anúncio, para publicação, na Imprensa Nacional - Casa da Moeda, S.A., foi de 24 de Setembro de 2003. 18- Não aplicável.
28 motores notícias «Estoril Historic Festival» Este Festival Histórico realizar-se-á nos próximos dias de 24 a 26 de Outubro e a organização já promete «tudo o que de melhor há de máquinas e pilotos em termos de automóveis históricos e clássicos». De facto a “mesa” está-se a compor, com um menu que será para já composto com muito revivalismo como o “Slalon Michelin Rally de Portugal” que promete recriar a prova de fecho do “melhor rally do mundo”, contando já com as presenças confirmadas de Markku Alen (Lancia), Jean Ragnotti (Alpine Renault), Carlos Bica (Lancia), Joaquim Moutinho (Renault) e Américo Nunes (Porsche), entre outros. Outra das atracções será a corrida “Classics and Guests”, competição de automóveis clássicos fabricados até 1974, onde a diferença de andamento permitida não poderá exceder os 20% dos tempos mais rápidos.
Sexta-feira 10 de Outubro de 2003
maiahoje
Autoclássico 1º Salão Internacional do Automóvel e Motociclo Clássico e de Época
Opel Meriva 1.7 CDTI
É já a partir deste mês que o Opel Meriva recebe um importante “reforço” na sua gama, com o lançamento da nova versão 1.7 CDTI de 100 Cv. Este motor que promete mover o Meriva, dos 0 aos 100 em apenas 13,4 segundos, gastará, segundo a marca uma média de 5,3 litros aos 100 Km, segundo as normas MVEG. O preço estimado de venda a publico desta versão começará nos 22.690 euros.
Susuki Grand Vitara XL-7 A gama Grand Vitara da Suzuki, recebeu recentemente uma completa reformulação do seu interior que foi combinada com a introdução do novo motor turbo diesel nas versões 3 e 5 portas. Com as suas linhas redesenhadas, salientam-se a nova grelha frontal com faróis de halogéneo. Agora equipado com o motor 2.0 turbo diesel 16 V de tecnologia common rail, debita 106 Cv às 4000 rpm.
Susuki Ignis Sport Segundo afirma o importador este veiculo é «a vertente desportiva da marca», facto que justificam com a experiência adquirida ao longo dos dois últimos anos no Campeonato do Mundo de Ralis Júnior. Esta nova versão, pretende «proporcionar verdadeiro prazer aos amantes da condução». Com o motor 1.5 VVT de 109 Cv, este veiculo pretende relembrar o modelo “GTI” que caracterizou a marca no passado. O Consumo promete ser de 6,9 litros aos 100 Kms e ter uma aceleração dos 0 aos 100 Km/h em apenas 8,9 segundos. Outro dos seus argumentos é o seu valor que se situa a partir dos 16.620 euros.
Decorreu de 4 a 7 de Outubro na Exponor, o primeiro Salão Internacional do Automóvel e Motociclo Clássico e de Época, denominado “Autoclássico”. Esta exposição que terá periodicidade anual, reuniu Empresários de Compra, Venda, Restauro, Peças e Acessórios; Clubes e Museus; Rally e Concentrações; Livros, Meios de Comunicação e Revistas especializadas; Seguros, Assistência em Viagem, Financiamentos; Miniaturas de Colecção e Vestuário de Época. Organizada pela Exponor e pela “Eventos del Motor”, é destinada tanto ao público em geral como a profissionais. Interessante e para uma primeira edição “bem
composta” de expositores, esta Feira “pecou” pela falta de divulgação e cobertura dos média. De salientar que o maior “stand” pertenceu a um maiato - José Miguel Rodrigues, da B&M Automóveis Clássicos - que além dos automóveis da sua vasta colecção expôs o “Bólide” de Luís Nóvoa que tem feito furor no Campeonato Nacional de Clássicos, com o apoio do Maia Hoje. Presença também do Maia MG Clube, fundado em 18 de Fevereiro de 1997 pelo actual Presidente da Câmara Municipal da Maia e que conta actualmente com 135 sócios. A este respeito soubemos que o próximo evento deste clube será um “Passeio de S. Martinho” que se realizará no próximo dia 8 de Novembro.
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Sexta-feira 10 de Outubro de 2003
bolsa de emprego 29
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Sexta-feira 10 de Outubro de 2003
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Jornal Maia Hoje • 10 de Outubro de 2003
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Sexta-feira 10 de Outubro de 2003
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