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maiahoje Ano IV • Nº 90 • Quinzenal • Sai às Sextas www.maiahoje.pt DE 26 DE SETEMBRO A 9 DE OUTUBRO DE 2003 press@maiahoje.pt

Director Artur Bacelar

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Autorizado a circular em invólucro plástico fechado. Pode abrir-se para verificação postal. AUT48 DE0656/2003DCN

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jornal regional de grande informação

págs. 4 e 5 PUB

Maia vai ter a primeira Escola de Formação da Condução e Prevenção Rodoviária

pág. 06

Maia comemora dia Europeu sem Carros e dá início a obras de restrição de trânsito automóvel no Centro da Cidade

pág. 07

Congresso Europeu de organizações PME, vai trazer à Maia Jacques Santer, Jorge Sampaio, Cavaco Silva, entre outras figuras pág. 08 Junta da Maia inaugura “Quintinhas da Criança” pág. 14 PUB


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Sexta-feira 26 de Setembro de 2003

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ff editorial O “amigo”! Um pouco por todo o lado, muitas são as actividades praticadas por burlões. É por demais conhecida por exemplo a história da venda da Torre dos Clérigos, que dada a proximidade com a Estação de S. Bento, era prometida aos incautos cidadãos que chegavam da província, ou a do “casaco” ou “maço de notas”, onde o burlão ao jeito de “Luís de Matos”, transformava habilmente o casaco ou as notas em resmas de “páginas amarelas”. Hoje trago aos nossos caros leitores uma história, verdadeira, bem mais moderna, em que os protagonistas são um burlão e um senhor de meia idade. O primeiro, passando casualmente na rua onde habita o segundo, fazendo-se transportar num veiculo “topo-de-gama”, ao ver o segundo, pára o automóvel e exclama dentro do veiculo “ó amigo há quanto tempo! Bons olhos o vejam” e o outro não o reconhecendo de imediato saudou-o da mesma forma. Seguidamente apeia-se e continuando com ar de quem o conhecia bem continua “já lá vão uns anos! Sabe estive a trabalhar no estrangeiro, a vida felizmente correu-me bem e agora estou de volta para abrir uma cadeia de lojas”, e continuou “ainda há dias pensei em si e na sua família. Como vai a esposa e os filhos?” tendo o outro respondido que tudo estaria bem, “óptimo”, continuou “ele há coisas engraçadas, estava a pensar em vós e até vos queria convidar para a inauguração das lojas... até vou deixar ficar aqui um cartão...” acto continuo entrou novamente no carro e vasculhou no porta-luvas, depois saiu e disse “não consigo encontrar o cartão... mas já agora, porque os amigos são para isto, tenho aqui dois relógios de pulso que lhe vou oferecer, um para si e outro para a sua senhora” entregandolhe duas caixas metálicas com dois vistosos exemplares. O outro agradeceu “não havia necessidade, mas...” preparando-se para o questionar sobre afinal de onde vinha tal amizade e generosidade, quando foi interrompido

artur bacelar director “já agora estou-me a lembrar..., deixe-me ver na mala que devo ter cartões de visita”, abriu a mala, retirou dois ou três conjuntos de banho “já agora ofereço-lhe também estes conjuntinhos...” e continuou a rabuscar, abrindo também uma bonita pasta/estojo que continha um faqueiro, “olhe, para sua casa, vou-lhe oferecer também este faqueiro” e suspirando “olhe que vale mais de 1200 euros!”. A generosidade estava a ser grande e o “pobre” desconfiou e questionou de novo “oh! Mas não há necessidade... já encontrou o cartão de visita?”, fugindo à conversa “não fale muito alto que está ali (dentro do carro) o meu sócio e ele fica já ciumento... e ... se calhar, ele já deve ter ouvido e para não me chatear... olhe.... fazemos assim ... fica com o faqueiro por 300 euros que eu depois dou-lhe em ofertas na inauguração”, o homem retorquiu “mas não tenho dinheiro...”, “eu compreendo”, respondeu o outro “mas, dê-me qualquer coisita para eu o calar..., de quanto dispõe no momento?”, “de nenhum” respondeu. Com a mesma celeridade com que reencontrou o “amigo” disse “olhe eu também hoje estou com um bocadito de pressa, deixe lá, eu amanhã passo por cá trago-lhe tudo outra vez e os convites para as inaugurações da loja. Cumprimentos a todos e até amanhã”. Quando o potente automóvel arrancou, o outro homem, já experiente na vida, desatou com uma gargalhada já há muito contida e exclamou para os seus botões “posso ter cabelos brancos, mas não sou estúpido!”. Esta é mais uma “estória” que não resisti a partilhar com os nossos leitores. Até à próxima edição.

júlio sá ornelas julio@maiahoje.pt

ff objectiva

ff painel maiahoje.pt À hora do fecho da edição e à pergunta «Como considera o trabalho da Polícia Municipal? Positivo ou Negativo»., o Painel MaiaHoje.pt, composto pelos visitantes do “site” www.maiahoje.pt, respondeu da seguinte forma:

Positivo ......................................................................14% Negativo ....................................................................86%

Total de votos: 111 Lembramos que o resultado do Painel “MaiaHoje.pt”, não pretende ser de alguma forma uma sondagem ou consulta de opinião. Para a próxima quinzena a questão que iremos colocar no painel MaiaHoje.pt é a seguinte: «Concorda com a adopção da Hora Europeia?». Lembramos que esta votação vai estar on-line a partir de hoje e até ao dia 8 de Outubro, sendo os resultados publicados na edição número 91 de 10 de Outubro.


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Ministro das Cidades, Ordenamento do Território e Ambiente visitou a Maia

Foram vários os projectos municipais passados em revista pelo Ministro Amilcar Theis, nesta vinda ao Concelho. Empreendimentos como a Parque da Cidade em S. Pedro de Avioso ou a duplicação da Central de Compostagem de Lamas de Parada, foram apelidados pelo governante de «extremamente válidos», após a reunião de trabalho com o Presidente da Autarquia, Bragança Fernandes.

Director da Publicação: Artur Bacelar (C. P. n.o 9471)

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Não tendo recebido apoios governamentais para iniciativas ambientais, segundo os responsáveis autárquicos, a Câmara Municipal busca agora a ajuda do Governo para alguns projectos de cariz ambiental previstos para o Concelho. Foi este o principal motivo da visita do Ministro das Cidades, Ordenamento do Território e Ambiente, Amilcar Theis, à Maia no dia 11. Os empreendimentos em causa foram explanados por Bragança Fernandes, «a duplicação da ETAR de Cambados, a duplicação da Central de Compostagem, o Parque da Cidade em São Pedro de Avioso, o pequeno Parque de Tires e um pequeno Polis, se assim o podemos dizer, aqui na zona escolar da Maia, junto à zona desportiva». Quanto à comparticipação governamental pretendida, o valor apontado pelo edil maiato é de 80%, «acho que estamos a pedir pouco. Sabemos que as dificuldades são muitas, mas não somos ajudados há muito tempo». Depois da reunião, Amilcar Theis quase que garantiu, desde já, um apoio financeiro a estes projectos camarários, «é um

Sede: Rua dos Altos, Edifício Arcada, loja 10 4470 - 235 Maia DEPÓSITO LEGAL 147209/00 DGCS NO 123524 TIRAGEM 3.000 EXEMPLARES PUB

Os artigos de opinião são da responsabilidade de quem os assina, não reflectindo nem vinculando a opinião dos editores bem como do director do Jornal. A direcção do Jornal é defensora da plena liberdade de expressão, reservando-se a direcção a não publicar artigos de opinião que prejudiquem a imagem e liberdade de outros. É política do Jornal o pluralismo e isenção nos assuntos tratados.

Segundo lugar na Área Metropolitana do Porto Constituindo o projecto de maior peso, do role que foi apresentado, o Parque da Cidade, situado em S. Pedro de Avioso será o segundo maior da AMP. Esta obra iniciada há seis meses ocupa uma área de 30 hectares, incluindo uma zona agrícola que segundo os responsáveis é para

preservar. Este Parque está orçado em cerca de 6 500 000 euros e representa «uma priori dade para a Maia», afirmou Bragança Fernandes. A sua conclusão está prevista para o final do próximo ano, adiantou ainda o autarca. O Presidente da Junta de Freguesia de S. Pedro de Avioso, Jaime Pinho, também acredita na ajuda governamental para esta

Redacção / D.Comercial Rua dos Altos, Edifício Arcada, loja 10 4470 - 235 Maia Telefones 22 947 62 62/64 Telefax. 22 947 62 63 Dep. Comercial. 22 944 00 03

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conjunto de projectos extremamente válidos e que carecem de ser apoiados. Com os serviços do ministério vou analisá-los e logo que possa, tentarei protocolá-los. Outras cidades do país receberam apoios para iniciativas deste género e a Maia nunca recebeu. Portanto é justíssimo que apoiemos estes projectos. Tudo o que fizerem para melhorar a cidade é, sem dúvida, justo». Os próximos desenvolvimentos sobre este assunto deverão surgir aquando da esperada presença de Amilcar Theis na inauguração da Central de Compostagem de Lamas de Parada, agendada para o próximo mês.

Amilcar Theis visitou, entre outras, a Central de Compostagem de Lamas de Parada onde se produz o Agronat, um fertilizante natural que brevemente será exportado para África.

Distribuição: Millennium Press - Maia

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Em busca de apoio governamental

REGISTADA NA CONS. REG. COM. DO PORTO COM O NÚMERO 1313 CONTRIBUINTE NÚMERO 504 786 954

Redacção: António Armindo Soares soares@maiahoje.pt António Marques

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obra, «É um projecto supra concelhio. Afecta os concelhos da Maia, Trofa e Vila do Conde. É muito importante. Estou confiante no apoio governamental», acrescentando bem humorado, «Somos uma freguesia paradoxal. Somos a mais atrasada, mas temos uma Universidade e vamos ter o Metro e o Parque da Cidade».


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Acessibilidade para pessoas com deficiência

«Ainda há muito a fazer na Maia»

Numa altura em que vivemos o Ano Europeu das Pessoas com Deficiência, em que a Câmara Municipal da Maia se prepara para levar a cabo uma iniciativa integrada nessa efeméride, a “Semana Municipal da Solidariedade” e em que nos aproximamos a passos largos de 2004, a data limite para as mais variadas instalações, edifícios e estabelecimentos serem obrigadas a adoptar medidas decretadas em 1997, que obrigam a garantir a acessibilidade de pessoas com deficiência, o Maia Hoje num pequeno contributo não poderia deixar de abordar este tema. Para isso, acompanhou um deficiente motor desde a sua residência na Urbanização dos Altos, em Vermoim, até ao centro da cidade, para constatar um sem número de dificuldades e barreiras que surgem no caminho do nosso interlocutor. Residente na Urbanização dos Altos, JF como preferiu chamar-se, é deficiente motor há vários anos. A guerra colonial fez com que este cinquentagenário passasse a movimentar-se principalmente de cadeira de rodas, transformando-o também num lutador por melhores condições de vida para as pessoas com deficiência. Neste sentido, JF acordou com o Maia Hoje fazer uma pequena viagem desde a sua residência até à Câmara Municipal, tentando demonstrar as barreiras que existem e que normalmente passam despercebidas.

A jornada começou pela manhã, com a primeira dificuldade a surgir logo ao sair da porta. JF tem, de facto, uma rampa de acesso no seu prédio, mas é uma rampa com uma inclinação extremamente elevada e que impossibilita a sua subida, tornando o movimento contrário numa “aventura” que poderá ter consequências graves. Este é aliás, um problema que surge vulgarmente nas rampas de PUB

acesso, referiu JF, e que acabámos por constatar ao longo do nosso percurso. Outro problema que aflige este maiato é a colocação de postes, árvores, sinais de sinalização, entre outros, sem a distância mínima inscrita na lei de 1,20m até à parede, tornando os passeios praticamente intransitáveis a cadeiras de rodas normais. Esta situação verificase um pouco por toda a Urbanização dos Altos e em alguns pontos da própria Av. D. Manuel II. Uma situação que obriga o deficiente motor a incorrer na ilegalidade de circular nas faixas de rodagem,

«estando sujeito a apanhar uma multa», afirma JF. Já em plena Av. D. Manuel II, JF apontou outro uma variedade de estabelecimentos comerciais que não têm rampa de acesso, «apesar de serem novos». A meio do caminho para a Praça do Município, já é visível um sentimento de revolta em JF, «isto é uma aldeia, não é uma cidade. Estamos no centro... Em 1962 fui a Londres e já haviam passeios rebaixados e notas

(moeda) com pontos para invisuais». Outras situações se vão deparando a JF durante este trajecto, desde passadeiras com uma extremidade do passeio rebaixada e outra não, até paragens de transportes públicos que impedem a passagem quer pela frente quer por trás, por falta de espaço. Rampas da Praça do Município não se conseguem subir com cadeira de rodas Apesar da indignação, JF não deixa de mostrar apreço pelo que já foi feito pela autarquia, «tem havido evolução, mas ainda há muito a fazer na Maia». Chegando à Praça do Município, seria de esperar que as dificuldades terminassem. O engano é evidente quando por muito que tente, JF é incapaz de subir as rampas da agora Praça Dr. Vieira de Carvalho, sendo obrigado a pedir ajuda. A falta da energia de outros tempos poderia ser a causa, até ao momento em que o próprio jornalista experimentou na primeira pessoa, a sensação de olhar o mundo numa cadeira de rodas, tentando ultrapassar este obstáculo. Ao fim de várias tentativas, chega-se à conclusão que estas rampas são demasiado íngremes para serem ultrapassadas sem ajuda de outra pessoa. Aliado a isto, os paralelepípedos de que são feitas as vias centrais da cidade tornam verdadeiramente incómodas as movimentações numa cadeira de rodas. Depois destas dificuldades ultrapassadas, JF dirigiu-se à Câmara Municipal. Tentando entrar pela porta da Torre do Lidador, o nosso interlocutor usou a rampa de acesso existente, deparando-se com a entrada encerrada «devido a problemas técnicos», afirmou um funcionário camarário. Problemas técnicos que se prolongam desde a inauguração deste edifício. Passando pela

O próprio jornalista não conseguiu subir a rampa da Praça Dr. Vieira de Carvalho entrada principal do edifício que escusa qualquer tentativa face à escadaria de grandes dimensões, JF dirigiu-se a porta lateral esquerda, junto à recentemente inaugurada estátua de Vieira de Carvalho. De referir que esta entrada é

exclusiva para funcionários da Câmara, logo é necessária a intervenção de um responsável para JF entrar nos Paços do Concelho. Dentro da Câmara Municipal, a única irregularidade encontrada, verifica-se nos elevadores do edifício antigo que

«É um artigo de luxo» Com uma cadeira de rodas que, comprada há nove anos custou 130 contos, e actualmente ronda os 2 500 euros porque pesa apenas nove quilos, enquanto as cadeiras mais básicas ultrapassam os 20, JF afirma peremptoriamente que «quem não tem dinheiro não pode ser deficiente». A juntar a isto, tem o implante do membro inferior esquerdo que possui, no valor de 8 000 euros, e que «não é dos melhores. Não tem amortecedores e o pé apenas se move na vertical. Se fosse uma prótese estética, com as quais até posso usar calções, o preço chega aos 30 000 euros». Tudo isto sem comparticipações estatais, acrescenta. Aliás, esta é uma

área onde ainda há muito a fazer, segundo JF, que refere algumas situações curiosas, «numas canadianas, numa cadeira de rodas ou em uns sapatos ortopédicos pago IVA de 5%, enquanto ao comprar um automóvel estou isento desse imposto, ao abrigo da Lei do Deficiente». Outro exemplo apresentado é o «de um cão perfeitamente treinado para acompanhar um invisual que é, felizmente, custeado em 80% pelo Estado e em 20% pela Associação de Invisuais, acabando por ficar por custo zero para o invisual. Lembre-se que este cão custa cerca de 15 000 euros. Enquanto que em outros artigos para deficientes não há qualquer comparticipação».


maiahoje não cumprem a largura mínima legislada de 80 cm, medindo 70. A cadeira de rodas de JF apenas conseguiu entrar dentro do ascensor porque «é mais pequena do que as cadeiras normais. Uma cadeira com as dimensões normais não conseguiria entrar», justificou este maiato. Já dentro da Torre do Lidador existe uma rampa de

Sexta-feira 26 de Setembro de 2003 acesso no átrio de acesso aos elevadores, que segundo o nosso interlocutor se «encontra razoavelmente bem feita, apesar de a sua elevação obrigar a algum esforço extra durante a subida». Resta apontar ainda no término desta jornada, que a altura elevada dos balcões de atendimento, que ficam à altura da testa do nosso interlocutor.

Em jeito de conclusão, às vezes um gesto tido como despercebido para uns pode representar um mundo de dificuldade para outros. Como afirma JF «estamos a trabalhar não para as pessoas com deficiência, mas para as que não têm deficiência. Quem sabe o dia de amanhã...».

grande maia 05 «Tem que se fazer muito mais» O Maia Hoje contactou a Câmara Municipal no sentido de obter algum comentário à situação da acessibilidade das pessoas com deficiência no Concelho. Uma fonte do Departamento de Trânsito afirmou que de facto, «a Maia como Concelho está a anos luz do que s-

Novas normas para garantir a acessibilidade das pessoas com deficiência

ria razoável. Alguns edifícios públicos já têm rampas, mas passadeiras com os passeios rebaixados só no Centro. Tem que se fazer muito mais». A mesma fonte revelou que até ao fim do ano, «a Av. D. Manuel até ao cruzamento do Restaurante Tojú, deverá sofrer obras no sentido de reparar as falhas que existam, nomeadamente ao nível do “mobiliário urbano”».

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Implementação obrigatória até 2004

Termina já no final deste ano, o prazo estipulado no decreto de Lei nº123/97, aprovado durante a Governação de António Guterres, para que grande parte dos edifícios e estabelecimentos tal como os espaços circundantes adoptem medidas que garantam a acessibilidade de pessoas com mobilidade condicionada. Uma fonte da Câmara Municipal afirmou ao Maia Hoje que «pouca coisa foi feita». Entre as instalações abrangidas por este Decreto de Lei encontram-se todos os edifícios “da administração pública central, regional e local, bem como dos institutos públicos que revistam a natureza de serviços personalizados ou de fundos públicos». Para além destes, também são contemplados os estabelecimentos públicos como por exemplo «equipamentos sociais de apoio a pessoas idosas e ou com deficiência, como sejam lares...; centros de saúde, hospitais, farmácias...; estabelecimentos de educação pré-escolar, ensino básico, secundário e superior...; estações ferroviárias e de metropolitano, aeroportos e aeródromos...; estações de correios, bancos, caixas multibanco, companhias de seguros...; museus, teatros, cinemas, bibliotecas...; estádios, pavilhões desportivos e piscinas...; parques infantis e discotecas...”, entre muitos outros. Poderão ficar de fora, edifícios de comprovado valor histórico e arquitectónico e quando a aplicação das medidas exija “a aplicação de meios económico-financeiros desproporcionados”.

essencialmente à via pública e ao chamado “mobiliário urbano”. Exemplos dessas normas são “a largura mínima dos passeios e vias de acesso é de 2,25m; a abertura máxima das grelhas das tampas dos esgotos pluviais é de 0,02m de lado ou de diâmetro; o espaço mínimo entre os postes de suporte dos sistemas de sinalização vertical é de 1,20m no sentido da largura do passeio ou via de acesso”.

travessia com segurança, a uma velocidade de 2m/ 5s”. O capítulo do “Acesso aos Edifícios” trata de normas relativas a rampas e a escadas, sendo que por exemplo, “a inclinação máxima das rampas é de 6% e a extensão máxima, de um só lanço, é de 6 m; a largura mínima das rampas é de 1,50m”. Na área da “Mobilidade nos Edifícios” podem-se encontrar

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vários andares é obrigatório o acesso alternativo às escadas, por ascensores e ou rampas; nas salas de espectáculos, a largura mínima das coxias e dos corredores é, respectivamente, de 0,90m e de 1,50m”. Estas são apenas algumas das medidas enumeradas neste Decreto de Lei que totalizam perto de seis dezenas de normas técnicas, visando a melhoria da acessibilidade dos cidadãos com mobilidade condicionada, e que têm de ser implementadas até 2004. Caso estas normas não sejam cumpridas, a coima pode ir de 250 a 2500 euros, ou de 500 a 10 000 euros no caso de pessoas colectivas. Os infractores podem ainda incorrer num processo de contraordenação. Fonte do Departamento de Trânsito da Câmara Municipal afirmou ao Maia Hoje que, nesta questão «ainda foi muito pouca coisa feita. Fez-se algo na Quinta da Gruta, na Quinta da Caverneira, mas nos edifícios principais nada foi feito. Dentro dos possíveis, temos estado atentos no que é novo».

Situação no Concelho

Cerca de seis dezenas de novas normas Quanto às medidas propriamente ditas elas passam por quatro áreas, o Urbanismo, o Acesso aos Edifícios, a Mobilidade nos Edifícios e Áreas de Intervenção Específica. No primeiro capítulo, as medidas preconizadas por este Decreto de Lei, dizem respeito

de respeitar aquela dimensão; os botões de campainha ou de trinco devem situar-se entre 0,90m e 1,30m de altura e devem ter alguma diferenciação táctil; o mínimo da largura útil dos vãos das portas de entrada dos ascensores é de 0,80m”. Outras medidas previstas neste capítulo, são que “a altura máxima dos balcões e guichets situa-se, pelo menos numa extensão de 2m, entre 0,70m e 0,80m. O mínimo de espaço livre em frente aos balcões ou guichets de atendimento é de 0,90m por 1m; nas casas de banho públicas a altura de colocação de lavatórios situa-se entre 0,70m e 0,80m da superfície do pavimento, devendo ser apoiados sobre poleias e não sobre colunas”. O último capítulo deste decreto de lei relativo a “Áreas de Intervenção Específica” diz respeito edifícios como piscinas, escolas ou salas de espectáculos. Pode-se ver que por exemplo, “nas piscinas, os acessos circundantes das piscinas devem ter revestimento antiderrapante; nos edifícios de

Além disso, “a altura mínima de colocação de placas de sinalização fixadas em postes bem como toldos ou similares quando abertos é de 2m; o sinal verde para os peões, nos semáforos, deve estar aberto o tempo suficiente para permitir a

medidas relativas ao interior das edificações, passando a partir do próximo ano, a ser obrigatória “a altura máxima das soleiras das portas de entrada de 0,02m, devendo ser sutadas em toda a largura do vão que abre em caso de impossibilidade

Segundo os Censos de 2001, no Concelho da Maia existem mais de seis milhares e meio de pessoas com deficiência, mais exactamente 6628 deficientes, dos quais 3542 são homens. A maioria é sofre de deficiência visual (1727) e motora (1569). Segundo a mesma fonte, quase metade dos deficientes residentes na Maia (3086) vivem em edifícios sem rampas de

acesso e não acessíveis, sendo que apenas uma minoria (212) vivem em edifícios com rampas de acesso e elevador. Outro dado referente às pessoas com deficiência no Concelho maiato relaciona-se com o seu meio de vida. Assim, do total de 6126 deficientes com 15 ou mais anos, 2062 trabalham e 2797 vivem de pensão ou reforma.


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Escola de Formação da Condução e Prevenção Rodoviária para breve na Maia

Formar e prevenir... nos limites

antónio manuel marques antonio@maiahoje.pt

Numa iniciativa inovadora no nosso país, foi apresentada no Aeródromo de Vilar de Luz a primeira Escola de Formação de Condução e Prevenção Rodoviária. Esta estrutura que terá quando concluída cerca de 30 000 m2, representa um investimento de cerca de duzentos milhares de euros, por parte Câmara Municipal. As previsões dos responsáveis apontam para que a ECP esteja a funcionar a 100 %, no final do primeiro trimestre de 2004, sendo que alguns cursos avançarão já em Novembro. Num país onde a média de mortes nas estradas é superior a quatro pessoas por dia, surge a primeira Escola de Prevenção e Formação de Condutores, precisamente na Maia. Uma ideia que surgiu há quatro anos, mas que só agora teve “pernas para andar”, graças ao apoio da Câmara Municipal da Maia, referiu Luís Lisboa, responsável da ECP, «está nas nossas cabeças há quatro anos. Todas as obras são a cargo da Câmara, os terrenos e as instalações são da Câmara e sem o contributo da Câmara da Maia e do Eng. Bragança Fernandes, dificilmente teríamos capacidade para montar um complexo tão extenso, como será a Escola de Formação do Condutor e de Prevenção Rodoviária aqui de Vilar de Luz». Segundo Bragança Fernandes, Presidente da Câmara Municipal, «Este investimento vem animar o Aeródromo. Aqui ao lado vai ser um grande parque todo jardinado. Para o ano vamos ter isto pronto, para receber as pessoas com dignidade». O Complexo da ECP será constituído por pistas de obstáculos, travagem e trajectórias, um Circulo de Derrapagem, o Edifício Escola, o Edifício Oficina e a Pista Infantil Urbana, obras orçadas em duzentos milhares de euros suportados inteiramente pela autarquia, «Tudo o que estamos a fazer é à custa dos nossos cofres. A Câmara só não investe nos carros, nem pessoal, nem no material didáctico, em termos de construção a Câmara financia na totalidade», afirmou Bragança Fernandes. Também ligados ao projecto estão Grupo Auto Soluções, responsável pelo parque automóvel, e a Perfeccionamento e Técnicas de Conducir (PTC), a PUB

jovens e adultos, sendo que os primeiros a arrancar serão os infantis e os adultos. O objectivo dos responsáveis passa por formar 10 000 condutores por ano. «Custo simbólico»

Bragança Fernandes experimentou no lugar de passageiro, um dos testes previstos no curso da ECP. primeira escola de formação no Norte da Galiza, responsável pela actividade pedagógica e pela formação nesta ECP. Testes em condições extremas Esta ECP tem como objectivo actuar na prevenção e formação, levando a cabo cursos de con-

dução em situações extremas, sendo um sucesso em outros países, como por exemplo, a vizinha Espanha. De lá vêm os primeiros monitores, pertencentes à PTC, já que no nosso país não existe pessoal com formação neste sector. Demorará «pelo menos seis meses até todos os monitores serem portugueses», assegurou Luís Lisboa.

Estes cursos incidirão sobre o comportamento da pessoa, a atitude do condutor e a sua relação com a máquina, emergências e técnicas de condução, entre outros, testando «a condução no limite, naquele segundo antecedente ao acidente», afirmou Alfredo Leite do Grupo Auto Soluções. Existirão três tipos de cursos; infantis,

Ao que o Maia Hoje apurou, o custo destes cursos em Espanha ronda os 300 euros, sendo que na ECP de Vilar de Luz, «ainda não está definido o custo dos cursos. Vai depender dos apoios estatais e privados. Dentro do protocolo com a Câmara, os miúdos dos 6 aos 12 anos não pagam nada», afirmou Luís Lisboa. Igual opinião tem Bragança Fernandes que garante que os custos serão simbólicos, «O valor dos cursos será um valor simbólico, para pagar as despesas. A ideia não é ter lucro». Prevista para o primeiro trimestre de 2004, a abertura em pleno da ECP não deixa de estar dependente do ritmo das obras, explicou Luís Lisboa, «Está dependente da continuação das obras. As obras entraram num ritmo bom. Temos as pistas praticamente prontas. Vai-se arrancar com a construção o hangar e do edifício escola. Penso que o complexo só estará completamente pronto em Fevereiro de 2004. Mas nós provavelmente sem as condições a 100%, poderemos já começar a trabalhar no fim deste ano, e em Novembro esperamos já começar a dar cursos». Entretanto irá avançar um projecto paralelo da ECP, revelou este responsável, «Temos outro projecto que irá avançar de imediato, que é uma Escola Itinerante. Vamos deslocar-nos às vilas e cidades em que as pessoas nos contactem».


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Câmara leva a cabo obras em pleno coração da cidade

sofia vales pinto sofia@maiahoje.pt

Centro da Maia só para peões

À semelhança de outros concelhos, a Maia comemorou, na passada Segunda-feira, o Dia Europeu Sem Carros. Tendo em vista o corte de tráfego em frente aos Paços do Concelho, o executivo camarário arrancou com duas obras fulcrais que só estarão concluídas no próximo ano. JÚLIO SÁ ORNELAS

No âmbito do Dia Europeu Sem Carros, e pelo terceiro ano consecutivo, a Maia aderiu à iniciativa “Na Cidade sem o Meu Carro!”. Assim, Sábado, Domingo e Segunda-feira, o tráfego foi vedado na Praça do Dr. José Vieira de Carvalho, espaço onde se realizaram diversas actividades desportivas, recreativas e de monitorização ambiental (qualidade do ar e do ruído), apesar de inicialmente estar previsto o corte de circulação automóvel em várias artérias do concelho. Segundo Domingos da Silva Tiago, vicepresidente da autarquia maiata, tal revés ficou a dever-se ao facto de «as pessoas de momento não terem grande capacidade de aceitação devido ao clima que vivemos e para não as reprimirmos ainda mais, abrimos o trânsito», acrescentando que «como a Maia não representa nenhum flagelo em termos de trânsito, não há razão para fazer muitas mudanças. O importante é que a mensagem de consciencialização ambiental seja transmitida». Sendo cada vez mais a Maia uma cidade com

trânsito e consecutivamente com mais poluição, a acção desenvolvida pelo executivo camarário ao longo destes três dias representou um papel significativo no que concerne à recuperação ambiental. De enfatizar ainda que, este ano, o Dia Europeu Sem Carros foi remetido ao tema “Acessibilidades”, já que 2003 é o Ano Europeu da Pessoa com Deficiência. Restrição do fluxo de trânsito

A circulação exclusivamente pedonal no centro da Maia será uma realidade dentro de alguns anos

Novo ano escolar com novas medidas

Tendo em conta o desejo dos populares maiatos no que toca à restrição do trânsito no centro da cidade, o município já arrancou com duas obras que deverão estar concluídas no início do próximo ano. No intuito de diminuir o fluxo de trânsito nas imediações dos Paços do Concelho, a Câmara Municipal da Maia está a promover o corte definitivo da circulação automóvel na Praça Dr. José Vieira de Carvalho, através da execução da ligação viária entre a Rua Eng.º Duarte Pacheco e a denominada Urbanização

“Portas da Maia”, bem como pela execução da ligação viária entre a Av. António Santos Leite e a Rua Augusto Simões, através da Rua Argentat. Embora a restrição não seja para breve, as obras já arrancaram e estão orçadas em cerca de 250 mil euros. Menos 85% de monóxido de carbono De modo a certificar a eficácia do Dia Europeu Sem Carros, na passada segunda-feira, e à semelhança de outros anos, foram avaliados a qualidade do ar, o nível de ruído, a opinião pública e a contagem de tráfego. A edição de “Na Cidade Sem o Meu Carro” de 2002, que englobou um número muito superior de artérias cortadas ao trânsito, contou com uma diminuição de monóxido de carbono na ordem dos 85%. A divulgação dos resultados da campanha, em termos de melhorias da qualidade do ambiente, será efectuado pelos serviços camarários recorrendo à realização de exposições móveis nas escolas do concelho e a palestras sobre a temática.

sofia vales pinto sofia@maiahoje.pt

Escolas da Maia recebem “Kit Multimédia” O projecto Maia Digital, cujo objectivo passa por contribuir para uma melhor qualidade de vida dos cidadãos e para uma maior competitividade das empresas no concelho da Maia, através de um acesso mais fácil e rápido ao conhecimento e aos serviços proporcionados pelas Novas Tecnologias de Informação e Comunicação, marcou a abertura do novo ano lectivo. Assim, a autarquia maiata e a Porto Editora levaram a cabo, segunda-feira, no Fórum da Maia, a cerimónia de oferta de um “Kit Multimédia” às 55 escolas existentes no concelho. «Hoje vamos dar início ao ano escolar através do “Kit Multimédia” para que as crianças comecem a movimentar-se nesta nova realidade. Trata-se da primeira de muitas actividades ao nível das novas tecnologias», explicou PUB

Bragança Fernandes. O autarca maiato vai mais longe afirmando mesmo que «a Maia continua a ser pioneira neste campo. Há um investimento muito grande financiado em parte pelo Programa Operacional da Sociedade da Informação (POSI)». Os equipamentos informáticos e o software, devidamente adaptados às necessidades de cada etapa didáctica, foram entregues aos representantes dos agrupamentos escolares da Maia, naquela que é a Semana da local. «Este projecto estava implantado em apenas cinco escolas. Com o projecto Maia Digital foi possível alargá-lo a todos os estabelecimentos do concelho”, sublinhou o edil. Para além disso, todas as escolas vão ter acesso à Internet e poderão entrar em contacto directo com o presidente da Câmara.

Em cooperação com a Câmara Municipal da Maia, a Porto Editora ofereceu Kits a 55 escolas


08 grande maia Explosão em Pedrouços Foi no início da tarde do passado Sábado que, numa oficina de automóveis, em Pedrouços, ocorreu uma forte explosão. Segundo os populares, o rebentamento teve origem numa faúlha, provocada por um corte ou por uma soldadura de uma peça, que caiu numa lata de diluente armazenada na estufa da garagem. Ao que tudo indica, tal situação provocou um pequeno incêndio que, não tendo sido controlado pelos quatro funcionários no local, rapidamente se propagou pelas instalações causando não só danos nos veículos em reparação como também na estrutura da própria garagem. Do incidente resultaram então quatro feridos, um deles em estado grave, socorridos pelos Bombeiros Voluntários de Pedrouços e por uma equipa do INEM, que mais tarde foram encaminhados para os hospitais de S. João e da Prelada. Sofia Vales Pinto

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Sexta-feira 26 de Setembro de 2003

ff Trabalhadores de empresa descontentes com o Departamento do Ambiente da câmara

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Poluição de riacho revolta vermoenses ff A qualidade do ar esteve em foco na última edição do “Maia Hoje”. Alguns trechos da reportagem levaram uma funcionária de uma empresa situada no Largo dos Mogos a revoltar-se e a afirmar que «ao contrário do que a câmara apregoa, não se respira bom ar na Maia», referindo-se naturalmente não às emissões que caracterizam os estudos que são regularmente efectuados, mas sim ao cheiro nauseabundo e à poluição originários de um riacho nas imediações do local onde labora. FOTO: JÚLIO SÁ ORNELAS

Presidente da República na Maia É já nos próximos dias 3 e 4 de Outubro que o concelho da Maia vai acolher o I Congresso Europeu de Organizações PME, denominado “A Nova Europa e o Futuro das Empresas PME”. O primeiro dia do certame arranca no Fórum com uma sessão de abertura na qual estarão presentes diversas figuras públicas, entre as quais Bragança Fernandes, Presidente da Câmara Municipal da Maia, Jorge Sampaio, Presidente da República, Brian Prime e Mário Ohoven, presidentes de Organizações do Grupo Europeu de Defesa das PME, seguindo-se a recepção oficial a Jacques Santer na câmara. Já da parte da tarde, os trabalhos iniciam-se às 15 horas, também no Fórum, com o painel “Europa - 25 O importante papel das Empresas na Economia Europeia” e com a intervenção de Arlindo Cunha, Presidente da CCDRN, Stefan Zikgraf, Secretário Geral da CEA-PME, Seara Morais, representante do Banco Espírito Santo, e Fernando Augusto Morais, Presidente da Associação Nacional de Pequenas e Médias Empresas. Depois de uma breve pausa, tem lugar o II painel, intitulado “Europa 25 - As políticas Europeias e o papel das Organizações das PME”, a cargo de Pedro Fernandes, Presidente da C.E.D.I., Fernando Augusto Morais, Jacques Santer e Cavaco Silva. O dia um do I Congresso Europeu de Organizações PME tem o fecho marcado para as 19.30 horas, altura em que, no Hotel Egatur, ocorrerá o jantar oficial, precedendo assim uma conferência orientada por Jacques Santer. O segundo e último dia de “A Nova Europa e o Futuro das Empresas PME”, começa às 9 horas, no Fórum, com o III Painel subordinado ao tema “Portugal e as oportunidades de investimento”. A fase em causa irá contar com o discurso de Paulo Amaral, Director da UEPME Portugal, Pedro Fernandes, Duarte Branco, Presidente da VPU, Yoshihiro Hasegawa, Director Geral da JECTRO, e de Fernando Augusto Morais. Após uma breve interrupção, o ciclo de conferências segue em frente com o IV Painel, “Portugal como ponte empresarial Euro Atlântica”, no qual irão intervir Maria de Fátima Patrício, Representante da Associação Nacional das Pequenas e Médias Empresas, Duarte Branco, Pedro Fernandes e alguns representantes das Organizações Lusófonas. O término do I Congresso Europeu de Organizações PME está agendado para as 11.30 horas e será dedicado a “O Parque de Ciência e Tecnologia da Maia e o seu impacto no Desenvolvimento Regional”, apresentado por António Tavares, director da TecMaia. Sofia Vales Pinto

A opinião de uma funcionária de uma empresa situada na freguesia de Vermoim, é partilhada por muitos outros trabalhadores. Afinal, e segundo a “porta-voz” que entrou em contacto com o corpo redactorial do “Maia Hoje”, «ao invés do que os responsáveis da Câmara Municipal da Maia dizem, não se respira ar puro na Maia e prova disso é um pequeno riacho, localizado por trás do correr de armazéns geminados no Largo dos Mogos, que liberta um cheiro horrível e está muito poluído mudando constantemente de cor». «Depois de ler algumas afirmações no “Maia Hoje” feitas por patentes máximas do Departamento de Ambiente, decidi dar a conhecer uma das muitas realidades negativas do concelho», explicou. A trabalhadora, que pediu o anonimato, referiu que «é uma situação que continuamente se repete principalmente na época do Verão em que os maus odores se fazem sentir mais intensamente devido às altas temperaturas. No entanto, também no Inverno temos problemas porque as águas sobem trazendo variados resíduos e, por isso mesmo, a empresa já teve que alterar uma parede». Muito

revoltada com a situação, a trabalhadora adiantou ainda que «é mesmo insuportável estar no refeitório a almoçar pois o cheiro passa para dentro das nossas instalações e é imensamente desagradável». No entender da “porta-voz” existe ainda um outro assunto a resolver pelos serviços camarários: «Nas traseiras da empresa também há uma pequena

lagoa com água parada e suja que atrai muitos insectos e cujo cheiro também é enfadonho e, como tal, há que arranjar uma solução porque é uma vergonha». A funcionária já tentou entrar em contacto via telefone com o Departamento do Ambiente da Câmara Municipal da Maia mas acabou por desligar porque «a espera para se ser atendido é enorme».

Incêndio fatal em Vermoim FOTO: JÚLIO SÁ ORNELAS

Um morto e dois feridos foi o resultado da queda de um cabo de alta tensão numa casa particular situada na freguesia de Vermoim. No local encontrava-se, então, uma senhora de 73 anos, que veio a falecer carbonizada, e os dois filhos que foram alvo de queimaduras leves. O incêndio seguido de explosão de uma garrafa de gás, teve lugar no último Domingo, por volta das 23 horas, tal como explica uma das vítimas: «Estava dentro de casa a descansar, tal como a minha mãe e o meu irmão, quando ouvi um grande estrondo. Vim cá fora ver o que tinha acontecido e já tinha a casa em chamas devido à queda de um cabo de alta tensão. Fui outra vez para dentro e só consegui salvar o meu irmão. Nunca mais me lembrei que a minha mãe estava lá dentro». Segundo Joaquim Cunha, um dos filhos da vítima mortal, a explosão de uma botija de gás só aconteceu posteriormente: «Infelizmente, nessa altura, a minha mãe ainda estava lá dentro. Entretanto, chegaram os bombeiros, a polícia e o INEM e fomos levados para o hospital. Só sei que isto continuou a arder até às cinco da manhã e que um dos bombeiros também sofreu queimaduras». Um outro filho que não morava em

casa da mãe, em declarações ao “Maia Hoje”, revelou que se deslocou à EDP Maia e depois à REN, tendo depois sido encaminhado para outros departamentos no Porto. «Apesar de ter fornecido os dados todos não obtive qualquer resposta. Agora, estou a aguardar que me contactem». «Espero que as autoridades tenham noção de que aqui se perdeu uma vida, que houve

ferimentos e muitos danos irreparáveis. Agora, os meus irmãos dependem da boa vontade dos familiares porque nem um tecto têm», sublinhou. Os escombros reflectem a intensidade do fogo que ceifou a vida da inquilina que lá habitava há mais de 40 anos. Sofia Vales Pinto


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sociedade 09

Sexta-feira 26 de Setembro de 2003

sofia vales pinto sofia@maiahoje.pt

Planos de Actividades de Educação Ambiental para 2003/2004 foram apresentados aos professores maiatos

Ano lectivo “verde” já arrancou O Complexo de Municipal de Educação Ambiental da Quinta da Gruta, no passado dia 17, foi palco da apresentação dos Planos de Actividades de Educação Ambiental para o novo ano lectivo. Trata-se de um conjunto de acções destinado ao grupo das Escolas Verdes e ao grupo da Área Verde, elaborado pela autarquia maiata em estreita colaboração com a Lipor.

O Grupo Escolas Verdes, constituído pelas Escolas E.B. 2,3 e pelas Secundárias, e o Grupo Área Verde, no qual estão integrados os Jardins de Infância e as Escolas E.B. 1, no dia 17 do corrente mês, ficaram a conhecer Planos de Actividades de Educação Ambiental para o ano lectivo 2003/2004. A apresentação das acções a desenvolver em torno do ambiente teve lugar no Complexo Municipal da Quinta da Gruta, local onde estiveram presentes

não0 só professores como também Domingos da Silva Tiago, Vice-presidente da Câmara Municipal da Maia, e Fernando Leite, Administrador Delegado da Lipor. O Pelouro do Ambiente e da Qualidade de Vida concelhio deu, então, a conhecer a Estratégia de Sensibilização e Educação Ambiental para o novo ano escolar. Os objectivos do plano de actividades passam pela sensibilização da comunidade escolar para as questões ambientais mais

problemáticas, criação de iniciativas que permitam educar os jovens numa dupla vertente lúdica e informativa, incutir a preocupação pela redução da produção de resíduos bem como a respectiva separação, desencadear o interesse quer pela natureza quer pela sua protecção, fomentar nos alunos o gosto pela preservação do espaço natural que os rodeia e ainda alertar a população para os problemas ambientais mais prementes através da divulgação

“Moulin Rouge” em Santa Maria de Avioso No passado Sábado, dia 20, o Salão Paroquial de Santa Maria de Avioso foi pequeno para todos os que quiseram assistir à exibição de uma peça intitulada Moulin Rouge”, baseado no filme de Baz Luhrmann.

massiva do trabalho desenvolvido. Neste mesmo intuito, o Grupo Escolas Verdes vai desenvolver, entre muitos outros trabalhos, sessões teórico-práticas de compostagem, acções de formação ao pessoal não docente, exposições de fantoches e mini-pinheiros, exposição de fornos solares e construção de uma charca e de ninhos. Já os Jardins de Infância e as escolas do 1º ciclo vão levar a cabo, entre outras actividades,

visitas de estudo ao Jardim Zoológico da Maia, com a meta de gerar consciências de protecção dos ecossistemas naturais, visitas de estudo ao Horto Municipal, para que sejam consolidados os conceitos de biodiversidade e para que se gere afectividade pelas plantas como ser vivo, e ainda o estudo e análise das espécies arbóreas do concelho, através dos conceitos de flora autóctone e floresta e de técnicas de ecologia e taxonomia.

Concurso e Road Show BP/SIC

Marisa Cruz na Maia

Esta actividade é da responsabilidade do Grupo de Jovens de Santa Maria de Avioso, Paróquia e Junta de Freguesia, cujas receitas reverterão para os jovens que agora iniciarão a catequese.

Grupo Recreativo de Vermoim

Na passada segunda-feira, dia 22, quem passava na Avenida D. Manuel II, não ficava indiferente ao Camião, com um grande Placard, que girava constantemente em torno da rotunda, com a cara estampada da conhecida modelo e apresentadora de Tv, Marisa Cruz. Com um olhar mais atento, reparava-se também no “palco” instalado no posto de abastecimento BP situado cerca de 50 metros à frente, onde estava, além de uma pequena equipa de filmagem e promoção, a famosa Marisa Cruz. A razão da visita de tal “vedeta”, prendiase não com a beleza de algum maiato, mas com ... um concurso. De facto, de 22 de Setembro a 16 de Dezembro, a BP e a SIC efectuam um sorteio diário, durante os 60 dias úteis do concurso, entre todos os possuidores do cartão de “pontos” BP Premier Plus, que

abasteçam no mínimo com 25 litros. Esta iniciativa foi dividida em três ciclos distintos (Setembro/Outubro; Outubro/ Novembro e Novembro/Dezembro). Os Prémios são diáriamente de 5.000 euros e de 10.000 euros nos últimos dias de cada ciclo, sempre em barras de ouro. Um prémio final está também já aprazado para o último dia do terceiro ciclo que terá um valor de 20.000 euros, também em barras de ouro. A Consulta de prémios poderá ser efectuada todos os dias na SIC ou em www.bppremierplus.com ou ainda através do telefone 800 200 236. O regulamento, está também disponível nos postos de abastecimento BP. A terminar, resta informar que a “filmagem” do sorteio que se realizou na Maia, irá para o “ar” no próximo dia 24. Artur Bacelar e Júlio Ornelas

Instituto Cultural Rotary Club da Maia

Inscrições alargadas à “Chave D’ouro”

Grupo Cultural e Recreativo de Vermoim comemorou mais um ano de existência

Os interessados em inscrever-se no Instituto Cultural Rotary Club da Maia, podem agora dirigir-se também à “Chave D’ouro” situada na Praceta D. João IV, ou pelo número de telefone 22 9410838. Recorde-se que as inscrições podem igualmente ser realizadas no Fórum Jovem da Maia até 30 de Setembro. As

actividades do Instituto Cultural Rotary Club da Maia compreendem cursos nas mais variadas áreas como Inglês, Saúde ou Informática. A propina anual custa 50 euros e as inscrições custam 20 euros por disciplina. Na inscrição de uma segunda disciplina haverá um desconto de 25% e na terceira inscrição 50%.


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Sexta-feira 26 de Setembro de 2003

ff Associação de Doentes com Lúpus realiza exposição no Fórum da Maia

maiahoje antónio manuel marques antonio@maiahoje.pt

Arte aliada à Solidariedade

ff Encontra-se patente até este Domingo, no Fórum da Maia, uma exposição de pintura colectiva, organizada pela Associação de Doentes com Lúpus. Mais de cinco dezenas de quadros estão disponíveis para compra, no sentido de apoiar esta associação que tenta colmatar as dificuldades de cerca de dois milhares de portadores de Lúpus, segundo os números oficiais. A divulgação da Delegação Norte da Associação de Doentes com Lúpus é um dos principais objectivos deste certame, afirmou ao Maia Hoje, Maria de Belém, responsável da Associação, «Um dos objectivos é precisamente as pessoas saberem que existe aqui no Norte uma Delegação da Associação. Espero que a gente consiga atingir os nossos objectivos que são muitos, utilizando as receitas destes eventos». Esta exposição conta inicialmente com 53 quadros, alguns da autoria de Fernanda Vieira, uma das associadas e também padecendo desta doença. As restantes obras são de autores que se ofereceram para expor em prole da Associação. Esta iniciativa surge na Maia devido à disponibilidade que os responsáveis do Fórum da Cidade demonstraram, afirma Maria de Belém, «No ano passado pedimos as instalações para fazer uma venda de Natal. O Fórum da Maia disse que, venda de Natal não poderia fazer, mas pôs as instalações à disposição para qualquer coisa. Por isso, é que pedimos para fazer aqui esta exposição de pintura» A Lúpus é uma doença que, segundo números oficiais, afecta cerca de dois

ff Apresentação do Novo Fiat Panda

milhares de pessoas. Um registo que provavelmente fica abaixo dos números reais, defende Maria de Belém, «existem duas mil e tal que a associação tem conhecimento. Mas estamos a fazer um estudo genético e algumas recolhas, por exemplo em irmandade, porque pensamos que há muita gente que se calhar é portadora, mas onde a doença ainda não se manifestou. Pensamos que deve haver muito mais gente, até porque às vezes, é muito difícil de descobrir se se tem a doença». Com quase três anos de existência, a Delegação Norte da Associação de Doentes com Lúpus pretende dar-se a conhecer. Também por esse motivo, estão previstas algumas actividades até ao fim do ano, «Temos a Venda de Natal em Novembro, em principio na ANJE. Vamos começar a fazer cursos de artes decorativas e Desenho e Pintura. Terão a duração de um ano lectivo. Também parece que vamos fazer uma Venda de Natal no Mercado Ferreira Borges, em parceria com outras ONG e com o Governo Civil do Porto, embora ainda não tenha nada assente. Vamos estar também de 6 a 9 de Novembro na EXPONOR», finalizou Maria de Belém.

Acima de tudo... jovem!

O Novo Fiat Panda foi apresentado em grande apoteose pela concessionária da marca italiana na Maia, a F3 Auto. Com música ao vivo e dança à mistura, o Fiat Panda foi desvendado ao público convidado, sendo alvo da curiosidade geral. Bem ao gosto do público alvo deste modelo, uma grande festa rodeou esta iniciativa que revelou um carro jovem e divertido, não desfraldando as expectativas criadas à volta deste ressurgimento de um “histórico” da Fiat. Neste primeiro contacto, o espaço parece ser uma aposta com o Panda a adoptar um formato mais alto do que o modelo anterior. Ao que o Maia Hoje constatou junto do público, existe uma grande ansiedade pela chegada da versão diesel deste automóvel, conhecido pelo baixo custo e consumo. PUB


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opinião 11

Sexta-feira 26 de Setembro de 2003

Homens, burros; dodós 1.É Dezembro de 1997. Japão. Em Quioto, milhares de representantes de governos e várias organizações tentam, numa atribulada e quase dramática negociação, alcançar um acordo sobre redução de gases causadores do efeito de estufa. Olhando para o rosto dos poderosos intervenientes, adivinha-se uma divisão tão profunda quanto incompreensível e escusada. Logo de início se percebe o quão frágil é a distância entre o compromisso e a posição contrária. Entre o humanismo e a sua negação. Fala-se dos inimigos: dióxido de carbono, metano e óxido de azoto. É preciso restaurar o equilíbrio do ambiente. É preciso tomar decisões. Contrapor interesses. Impor reduções. Parece haver consenso. Não há consenso. Negoceia-se consenso. E há países desenvolvidos, envolvidos e surdos. E há países em desenvolvimento, lentos e mudos. Há acordo. Não há acordo. Há desacordo e “depois vê-se”. Uns assinam. Uns não assinam. Uns dizem que vão embora. Os outros, ficam. Os ecologistas apelam. É difícil, dizem alguns países. Vamos ver, dizem alguns outros.

2. Não vimos nada. Não se fez nada. Nós - os humanos - não valemos um simples esforço. Adiamos a batalha. Ousamos correr o risco de não pensarmos. Tudo o que existe corre - agora e já - o risco de desaparecer. Temos gasto o nosso tempo em touradas, caçadas e em apagar espaços verdes. Somos tão completos que até assustamos. O desrespeito por tudo o que é vital assume, cada vez mais, proporções terríveis e alarmantes. Somos criaturas banais como as moscas. Para lá das montanhas da vaidade e do brilhantismo do progresso, só nós não vemos os caixões que nos esperam. Se tudo de mantiver, nem a funerais teremos direito. O funeral é um acto sério e nós provocamos o riso até mesmo às mais pequenas formas de existência. Somos o produto de muitos séculos de instabilidade. Somos o escarro amedrontado de um mal maior que vamos construindo. Somos a improvável equação da matéria que se decompõe por vontade própria. O homem - esse produto quase divino da criação - o rei das formas de vida, vagueia pelos seus próprios desmazelos e corre, em velocidade meteórica, em direcção ao seu aniquilamento.

Tudo o que se tem evoluído, permanece como um testemunho de antagonismos incompreensíveis. Ao mesmo tempo que desejamos paraísos e estudamos o passado, fazemos que o inferno se estabeleça por aqui e negamos, de uma forma cega, qualquer hipótese de futuro. As alterações climáticas atemorizam, gradualmente, toda gente. Toda a gente sabe. Os mais poderosos, de vez em quando, lavam as suas culpas em conferências, convenções, cimeiras e outras reuniões. Com o seu poder, reconhecidamente importante, frequentam esses sítios, prometem o que não querem e afastam-se. Depois, o esquecimento encarrega-se do resto. 3. O tempo esgota-se. Os povos todos do mundo, independentemente de serem ricos ou pobres, continuam à espera de um milagre. O futuro da Terra parece assentar em mentes absolutamente tacanhas e anormais. E os ecologistas, mais uma vez, são o espelho de uma consciência que deveria ser de todos. Mas, o que magoa, é que não é. O aquecimento global preocupa, apenas, meia-dúzia de inconformados lunáticos que, quer chova ou faça vento, combatem

em defesa das pessoas que querem respirar, das plantas que querem verdejar e dos rios e dos mares que, simplesmente, querem ser eles próprios. Frescos, límpidos e imensos. Mas a divisão, entre quem quer e quem não quer, considerar como real, o perigo que nos envolve é significativa. E baseados nas taxas de redução ou no número de gases responsáveis pelo “efeito de estufa” assiste-se a um impasse que se arrasta, se prolonga e se eterniza ao longo de décadas. Não temos grande culpa de sermos simples humanos. Somos uma forma de vida ímpar e invulgar. Principiamos por ser homens. Descobrimos a roda. O fogo. A escrita. Inventamos conforto e valores morais. Depois, embrutecemos. Passamos de homens a burros. E a nossa teimosia ficou, milhares de vezes, maior do que a dos asnos. Deixamos de ouvir a canção da Terra. Só pelo lucro, arrancamos milhares de árvores das florestas. Despejamos tintas e venenos nos rios. Enegrecemos a alma do mar com petróleos e resíduos nucleares. Incendiamos as serras e os penhascos. Pintamos de merda todas as flores que podemos. Deixamos a nossa marca em tudo o que tocamos.

Publicou V. Ex.ª na edição de 12 de Setembro de 2003, do Jornal que dirige, um Editorial que faz referência a circunstâncias que me dizem directamente respeito. Assim esclareço V. Ex.ª do seguinte: 1.- O Clube Político Maia Esquerda, que se está a tentar constituir, ao abrigo dos Estatutos do meu Partido, é informal e tem por objectivo contribuir para a discussão no campo da esquerda socialista, de matérias relevantes para a Maia e para o País, logo não constituirá qualquer ameaça à actual liderança do PS - Maia, nem pretende ser os “Estados Gerais da Maia”, como organização; aliás os diferentes pontos de vista existentes no PS Maia, serão analisados e discutidos no seio da Comissão Política, reúna ela; PUB

2.- Estranho que V. Ex.ª, que presumo não tem estado nas Assembleias Municipais da Maia, afirme, certamente por informação dos seus jornalistas, ( e será bom não esquecer que um deles ora aparece como jornalista, ora como autarca do PSD), que a única oposição vem do deputado da CDU, o que por muita consideração que por ele nutro, não tiro essa ilação, considerando-a um ultraje a tantos Deputados que fazem oposição, naquela Assembleia. A não ser que o dar “nas vistas” tenha outra conotação e imprevisíveis contornos, ditados por inconfessáveis interesses de V. Ex.ª. Com os meus cumprimentos, Joaquim Armindo Pinto de Almeida Deputado Municipal do PS

A paisagem torce-se de dor. Modifica-se ao ritmo das feridas que lhe fazemos. Desde que haja um metro quadrado para os pardais temos legitimidade para construir um milhão de escritórios. Desde que um miúdo sorria temos moral para admitir que dois milhões de miúdos chorem. O sol está mais baço: há fumo a mais no seu olhar. As pessoas respiram pior: o ar é grosso e faz doer. Cada vez está mais quente: a Terra está fraca para nos proteger. Ficamos desatentos. Imunes ao grito de quem implora. E, o que é pior : não nos importamos absolutamente nada. Mais cedo do que seria esperado, vamos deixar de ser burros. Vamos transformar-nos em dodós. Temos tudo, fazemos tudo, para que assim seja. Somos pesudos, não conseguimos voar e vamos extinguir-nos. Hoje, três séculos depois dos dodós, vamos fazer do planeta um recinto de extermínio. Eles, os dodós, morreram às nossas mãos, lá para os lados de Madagascar. Nós, futuros dodós, vamos servir-nos das mesmas mãos e da mesma estupidez sem nexo, para desaparecermos, sem deixar saudades à mais pequena forma de vida que nos sobreviva.

Carta ao director

Clube político de esquerda e oposição CDU Ex.mo Senhor,

Nelson de Azevedo Ferraz

NDD (Nota do director): O respeito que a “opinião” em geral e a democracia me merece, não me levariam a contestar uma virgula sequer da sua opinião, mas decidi escrever estas linhas, uma vez que o Senhor Deputado “ofende” a honra dos jornalistas que representam o jornal, pelo que sou a esclarecer o seguinte: 1º O Editorial que o Muito Ilustre Deputado Municipal, Senhor Joaquim Armindo Almeida refere é da minha inteira responsabilidade, reflectindo o meu pensamento como cidadão (a que tenho direito, assim como o Ilustre Deputado tem direito de não concordar), não reflectindo de alguma forma o pensamento da direcção do Jornal, nem dos profissionais que nele trabalham. Quanto aos “Estados Gerais” o tempo o dirá se o são ou não, mas segundo entendi na sua resposta trata-se de um «Clube Político Maia Esquerda, que se está a tentar constituir, ao abrigo dos Estatutos do meu (seu) Partido». 2º. As informações sobre as Assembleias Municipais não se resumem as dos “meus jornalistas”, mas sim ao que vem publicado na imprensa em geral. 3º Os jornalistas, como V.Exa. o deve entender,

são cidadãos e também tem as suas opções políticas, clubes desportivos, etc. e todos eles, como prova de elevado civismo, votam e fazem as suas opções quando são solicitados, mas que em nada influem sobre a sua conduta profissional. O facto de algum jornalista representar algum partido, e lembro-me de outros que também integraram listas na Maia, em outros partidos, só demonstra e aumenta às suas responsabilidades profissionais, não tendo o Senhor, nem ninguém até hoje provado alguma parcialidade nesta matéria. O jornalista a que o Senhor se refere é o Senhor António Armindo Soares, o mais antigo jornalista da Maia, conceituado e que merece o maior respeito de todos. Resta-me a terminar e só para esclarecer, que contrariamente à minha vontade e opinião, pelos motivos acima descritos, o Senhor António Armindo Soares, como profissional que é, a seu pedido, tem efectuado artigos de sociedade e desporto e suspendeu, por vontade própria a sua Carteira Profissional, desde que foi eleito autarca da Freguesia de Silva Escura. Retribuo os seus cumprimentos, sou, ao dispor, Artur Bacelar


12 política

Sexta-feira 26 de Setembro de 2003

maiahoje

ff JSD Maia organiza iniciativa conjunta com a sua congénere de Paços de Ferreira

Campo de Montanha da JSD

ff Realizou-se no passado dia 13 de Setembro, na freguesia de Ferreira, concelho de Paços de Ferreira a primeira iniciativa da JSD Maia após as férias de Verão. Tratou-se de um Campo de Montanha que contou também com a presença dos “Jotinhas” da Capital do Móvel, distribuídos em 8 equipas (4 de cada concelho), num total de 40 participantes. Após a concentração na Maia por volta das 8H30, os participantes partiram em direcção a Paços de Ferreira onde Chegaram por volta das 9H15, na Base de toda a prova, localizada na Quinta de Ferreiró, propriedade de um militante do PSD Maiato. Posto isto e já com a presença dos elementos da JSD de Paços de Ferreira partiram para o Serra de Santiago, que é um dos pontos mais belos do Vale do Sousa. Antes da partida foi-lhes ministrada formação técnica, segurança, aprenderam a ler cartas topográficas e orientação através de uma bússola. O percurso de 7 quilómetros, através de caminhos medievais, (um dos Caminhos de Santiago) de progressão bastante difícil. Iniciou-se próximo da Capela de Santiago. Teve três tipos distintos de trajecto: O primeiro de mata, com veredas íngremes; a segunda de floresta de mais fácil acesso, mas mais difícil orientação e a terceira através de campos de cultivo junto ao Rio Ferreira, onde o verde dos milheirais tornava a paisagem de uma beleza extraordinária. A dificultar, ainda mais, os participantes durante a trajecto nos

postos de controlo tinham de se submeter as provas suplementares nomeadamente: Tiro com arco; Tiro com zarabatana; Tiro com armas de chumbos; Jogos Tradicionais; Jogos de Lógica e Jogos Surpresa. Além disso, no trajecto, nos chamados Postos Intermédios tinham de localizar Envelopes Surpresa. No final desta caminhada decorreu o almoço, na Quinta de

Ferreiró, uma vigorosa feijoada regada com mais de 100 litros de águas, sumos e sangria. Após o almoço e porque o calor apertava os participantes puderam divertir-se a jogar Ténis de Mesa, na Carreira de Tiro e praticarem Boxe, num Ringue Insuflável, onde todos deliciados quiseram dar uns murros valentes. Após estas provas decorreu um torneio de Paintball, que foi a

parte mais competitiva do dia, e onde as equipas se defrontaram em autênticas “batalhas campais”. Apesar de não ser o mais importante, este evento foi uma competição, tendo as equipas da Maia conquistado o primeiro, terceiro, quarto e quinto lugares, no total da oito equipas em competição. Para o final da tarde ficou um lanche e a entrega de prémios

aos vencedores e que contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Paços de Ferreira, Prof. Arménio Pereira e do Presidente da Junta de Freguesia de Ferreira, Sr. José Freire, que ofereceu também a todos os participantes da Maia uma recordação da sua Freguesia. O.L.

ff Executivo camarário em Reunião Ordinária Pública Mensal aprova todas as propostas

Escolas com mais subsídios

sofia vales pinto sofia@maiahoje.pt

ff No passado dia 18, o executivo camarário reuniu-se a fim de discutir variados assuntos inerentes ao concelho maiato. Entre as propostas apresentadas, de salientar a atribuição de ajudas quer para os refeitórios das escolas E.B. 1 e do ensino pré-escolar com A.T.L quer para os infantários de Milheirós e de Águas Santas. Na tarde do dia 18 do corrente mês realizou-se, na Câmara Municipal da Maia, a Reunião Ordinária Pública Mensal. Em cima da mesa, uma proposta de Domingos da Silva Tiago, Vicepresidente da autarquia, referente ao projecto de alterações ao regulamento do regime especial de comparticipação na recuperação do regime especial de imóveis da Maia - RECRIMAIA -, que foi PUB

aprovada por unanimidade. Por proposta da Vereadora do Pelouro da Educação, Maria da Graça Barros, e sendo os refeitórios um bem social quer no combate ao insucesso quer ao absentismo escolar, foi adjudicada a verba de 14.844,16 euros, relativa ao mês de Julho último, destinada às entidades responsáveis pela gestão das cantinas nas escolas E.B. 1 e do

ensino pré-escolar. Segundo a autarca, os espaços designados para as refeições assumem um papel bastante importante pois evitam deslocações a casa para o almoço, permitem refeições equilibradas, possibilitam uma certa justiça social, motivam as crianças de menores recursos, melhoram a aprendizagem e, consequentemente, dão espaço para que o sucesso escolar e

educativo seja notório. Por deliberação da câmara, foi também aprovada uma proposta subscrita pela Vereadora do Pelouro da Educação no âmbito da atribuição de uma comparticipação mensal à Santa Casa da Misericórdia da Maia tendo em vista o regular funcionamento dos infantários de Milheirós e de Águas Santas II. Maria da Graça Barros explicou que tal medida fica a

dever-se ao facto de ainda não estar regularizada a situação com a Segurança Social, entidade que atribui mensalmente 153,62 euros, por utente, aos infantários. Não estando, então, a comparticipação da Segurança Social ajustada, a Câmara Municipal da Maia, e tendo em conta a subsistência das referidas instituições, vai comparticipar provisoriamente com determinado montante.


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política 13

Sexta-feira 26 de Setembro de 2003

antónio manuel marques antonio@maiahoje.pt

Assembleia Municipal da Maia

Mais dois milhões de euros de investimento

A quarta sessão ordinária da Assembleia Municipal da Maia trouxe à discussão assuntos importantes como a Revisão ao Orçamento do Município ou a abertura de Concurso Público para a futura Zona Desportiva Central da Maia. No entanto, foi a aprovação de um voto de pesar e uma “cronometragem” dos trabalhos, da autoria de Basto Cunha, deputado da CDU, que mais celeuma levantaram nesta sessão, à qual Bragança Fernandes, Presidente da Câmara Municipal, não pôde assistir, devido a uma reunião de urgência com um membro do Governo. Depois das intervenções de alguns deputados, Joaquim Armindo, Deputado Socialista, subiu ao púlpito, enumerando uma série de situações justificativas para pedir a demissão de uma série de membros do Governo. Nesta intervenção, Joaquim Armindo criticou ainda a Metro do Porto lamentando que nem a Comissão de Acompanhamento do Metro, nem a Junta de Freguesia de Moreira, tenham recebido uma cópia do Estudo de Impacto Ambiental que solicitaram. Na resposta, Silva Tiago começou por afirmar que não entende as afirmações de Joaquim Armindo. Segundo o Vice Presidente, «Somos o município com maior intervenção do metro nesta primeira fase. A reunião que fizemos em Moreira correu, pelo menos da nossa parte, de maneira exemplar. Vamos ter uma Rede viária alternativa no valor de 2 milhões e meio de contos, no sentido norte sul desde a rua Dr. Farinhote até à N107 cujo custo vai ser assumido pelo Metro. Deve ser outro metro que o senhor anda a tratar...». António Fernando, líder da bancada Social Democrata, interviu também para saudar a vinda de vários membros do Governo à Maia, acrescentando em resposta a Joaquim Armindo, que «é para mim um sinal positivo que o primeiro-ministro não tenha recebido o seu voto e demissão. Antes de pedir a demissão de tantos membros do governo, tenha calma porque o seu partido não está em condições de constituir uma alternativa». Minuto de Silêncio gera discussão O próximo ponto discutido nesta sessão foi um voto de pesar pelo falecimento do socialista e advogado José Luís Nunes, proposto por Joaquim Armindo. António Fernando foi o primeiro a intervir, defendendo que «a Assembleia Municipal não deve aprovar votos de pesar sobre pessoas que não pertencem à Maia e um minuto de silêncio parece-me exagerado». Xavier Rebelo Pinto vem nesta altura afirmar que «esta Assembleia votou recentemente um voto a João Amaral que não era maiato». António Fernando voltou ao púlpito para pedir então a Joaquim Armindo que retirasse o “minuto de silêncio”. Um pedido que foi recusado, com o líder da bancada Social Democrata a afirmar exaltado, que «Seria honroso para a sua memória e para a sua família que o voto de pesar se resumisse ao voto de condolências. Se houver aqui chicana política, fiquem sabendo que trago aqui o voto de pesar sem o minuto de silêncio e faço-o

a abstenção de Basto Cunha, Deputado da CDU. Nesta sessão foi também aprovado o lançamento da derrama para 2004, referente ao rendimento gerado em 2003. Esta “derrama” é um imposto que se aplica sobre as empresas e tem em vista “a continuidade dos investimentos da Autarquia” nas mais variadas áreas”. Zona Desportiva Central dá passo em frente

aprovar. É um Joaquim Armindo revoltado que usa da palavra «Isto que ouvi aqui é uma ofensa à democracia e à liberdade. Vou retirar o minuto de silêncio e dóime retirar o minuto de silêncio. E dói-me que o líder da bancada da coligação maioritária diga que se não aprovar assim, faz aprovar assado». O voto de pesar acabou por ser aprovado por maioria. Maia é o 5º Concelho mais dinâmico de Portugal Continental A discussão da “Ordem do Dia” iniciou-se pela “Informação do Presidente da Câmara acerca da Actividade Municipal”. Aqui é referido um estudo realizado pelo Departamento de Prospectiva e Planeamento do Ministério das Finanças, que coloca a Maia em quinto lugar a nível nacional e em primeiro na Área Metropolitana do Porto, em termos de dinamismo regional. O documento informativo do edil maiato destaca ainda alguns encontros com membros do Governo e a oferta da Coroa à Nossa Senhora do Bom Despacho, durante as festividades da cidade. O primeiro a intervir foi Joaquim Armindo que deixou algumas dúvidas no ar «Depois de ler a informação do Presidente fico a saber que a Maia continua no bom caminho. Vi uma lista de governantes que passaram por aqui e que rubricaram documentos. Tenho medo que não passem de documentos e que daqui a 2 meses já não sejam governantes». O deputado Socialista afirmou também sobre as festas da cidade que não concorda com «o apoio do poder religioso ao poder político, ainda por cima em tempo de campanha». Este responsável lançou ainda outra “acha para a fogueira”, «ouvi dizer que, em Agosto, a Câmara Municipal não tinha dinheiro par pagar aos seus funcionários. Não sei se era verdade ou não». Estas afirma-

ções receberam logo o repúdio de António Fernando, referindo que «dizer que as festas do bom despacho foram um instrumento de propaganda para a coligação PSD/PP e dizer que a Câmara Municipal não tinha dinheiro para pagar aos seus funcionários... Não se podem dizer tal coisas. Não estamos a prestar um bom serviço e estamos a dar uma imagem má dos políticos». Silva Tiago ainda em resposta a Joaquim Armindo, disse não compreender o raciocínio do Deputado Socialista, «O documento é claro e sucinto. Não fomos nós que fizemos o documento e se não está satisfeito deve falar com este Departamento das Finanças. Não percebo como é que diz que descobriu que a Maia está no caminho certo agora. Anda distraído...». O documento foi aprovado, mas não sem antes de Xavier Rebelo Pinto apontar uma falha, «O documento está incompleto. Este estudo deu lugar a uma candidatura a fundos europeus que foram aprovados e que vão dar um grande encaixe para os cofres da Câmara Municipal». Orçamento aumentado em dois milhões de euros Os pontos seguintes da ordem do dia, apesar da sua importância, não suscitaram grande discussão. Em causa estava a revisão do Plano Plurianual de Investimentos do Município, acrescentando cerca de dois milhões de euros aos três milhões e quatrocentos mil euros já previstos. Deste aumento, grande parte destina-se a obras de requalificação urbana e de beneficiação em vários arruamentos e Escolas do Concelho. Este aumento reflecte-se logicamente no Orçamento do Município para este ano, que passa assim a ser de quase 15 milhões de euros. Ambas as propostas foram aprovadas com

Integrada no Plano de Pormenor do Novo Centro Direccional da Maia, da autoria do Arquitecto Souto Moura, está uma zona dedicada ao desporto, e que compreende a área do Estádio Dr. Vieira de Carvalho, Pavilhão Municipal de Ginástica e de Ténis, tal como o espaço onde se iriam construir umas Piscinas Olímpicas. Com as abstenções de Joaquim Armindo e Basto Cunha, foi aprovada nesta sessão a abertura de Concurso Público para a Concepção, Construção e Concessão desta obra. Outro ponto aprovado nesta sessão foi a “Declaração de Reconhecimento de Utilidade Pública para o Desvio e Regularização do Ribeiro de Chiolo”, em Vermoim. A autarquia pretende desviar parcialmente, regularizar e limpar as margens deste Ribeiro, na área compreendida entre a Avenida Padre Alves Rego e a Rua Padre Luís Campos, devido à “insuficiente capacidade de vazão deste leito face aos caudais de cheia, o que favorece a frequente inundação dos terrenos marginais”. Revolução viária junto à “Milaneza” Outra obra discutida foi a construção de um Parque de Estacionamento na margem esquerda do Rio Leça, mais precisamente em frente à unidade fabril da “Milaneza”. Esta obra está associada à intenção do Grupo Amorim Lage de reabilitar e remodelar a antiga fábrica de Moagens Paradense, com a intenção de instalar aí a sede social do grupo e um museu. Face a este projecto e às inevitáveis obras, Manuel Correia usou da palavra nesta Assembleia para transmitir as preocupações dos moradores de Parada que «têm medo que as cheias venham a ser piores do em outros anos, devido ao estrangulamento do rio pela ETAR, por um prédio e agora pelo parque de estacionamento». Silva Tiago tranquilizou o autarca, revelando a intenção do Grupo Amorim Lage de participar na requalificação daquela zona, «o Grupo Amorim Lage está

disponível para desenvolver trabalhos de limpeza do rio, participar na construção de uma nova ponte e uma rotunda entre a Rua Nova de Parada e a EN 208. Também está a ser estudada uma via pelo lado poente da fábrica Milaneza para juntar a actual Milaneza e a nova Milaneza». A Declaração de Reconhecimento de Utilidade Pública para a Construção deste Parque de Estacionamento foi aprovada com a abstenção de Basto Cunha. “Cronometragem dos trabalhos” Seguiu-se um dos pontos mais quentes desta sessão e que caiu como um “balde de água fria” entre os deputados. Basto Cunha, que se mantivera silencioso até então, sobe à tribuna e começa a enumerar a forma como tinha sido gasto o tempo da Assembleia até àquela altura, «O tempo até agora foi preenchido em 1h20m quase só por dois colegas. Parte deste tempo foi gasto por um a pedir a demissão de uns tantos e o outro a cumprimentar outros. Depois de outras questões, sobraram 53 minutos para aprovar nove pontos. Já estou aqui há alguns anos e nunca vi isto». Ainda com alguma perplexidade, os deputados ouviram Basto Cunha justificar a sua intervenção «Pretendo demonstrar a conivência entre a maioria eleita e entre o principal partido da oposição. Aqui, como acabamos de testemunhar, as duas forças políticas aprovaram os projectos do executivo. Isto poderia dar a entender que o nosso concelho não teria dificuldades. Não é o que achamos. Mas os problemas do nosso concelho só serão resolvidos quando tivermos resolvido a carência oposicionista». Logo de seguida, Joaquim Armindo tomou a palavra para afirmar ofendido, que «Eu tenho estado aqui com seriedade e sempre estive aqui a fazer oposição. Protesto contra as suas afirmações e tenho sido vertical. Vim cá falar em quase todos os assuntos. Deixo o meu protesto porque me ofendeu e porque eu sou opositor à maioria». Em concordância com o Deputado Socialista esteve o seu chefe de bancada, «Deixo o meu protesto. Não vimos para aqui contabilizar o tempo que passamos aqui dentro e a que fazer nem o tempo que o Sr. Basto Cunha passou aqui dentro a fazer coisa nenhuma». Depois de sanados os ânimos e já no final desta Sessão, Marques Gonçalves, Presidente da Junta de S. Pedro de Fins, foi eleito para representar as Freguesias da Maia no Conselho Municipal de Educação.


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Sexta-feira 26 de Setembro de 2003

Junta de Freguesia da Maia inaugura “Quintinhas da Criança”

maiahoje antónio manuel marques antonio@maiahoje.pt

As galinhas não vêm do supermercado!

Apesar de já estar em funcionamento há alguns anos, a “Quintinha da Criança” da Escola EB1 da Maia sofreu uma pequena remodelação e foi mais uma vez apresentado. A esta juntou-se a inauguração da “Quintinha” do Zoo, que foi aproveitada para uma visita completa pelas instalações. Duas iniciativas pedagógicas bem enquadradas no dia que marcou o início do ano escolar. As chamadas “Quintinhas da Criança” surgiram de uma forma curiosa, contou Lucinda Silva, Coordenadora da Escola EB1 da Maia, «Já foi há alguns anos. Num grupo de alunos que tínhamos, quando se falava de animais, uma das crianças disse que as galinhas vinham do Jumbo. A partir daí, não eram só as galinhas, também eram os legumes... tudo vinha do Jumbo. Então a Comissão de Alunos escreveu várias cartas à Câmara e à Junta para que se fizesse alguma coisa nesse sentido, e se mostrasse que havia algo por trás das coisas». Assim, nasceu a ideia que deu origem às actuais “Quintinhas da Criança”. Um equipamento onde além de animais, como cabras, galinhas e até cães, também podemos ver sementeiras de variadas plantas, nomeadamente milho e couves. Através deste contacto com animais e plantas e o respectivo processo de desenvolvimento, as “Quintinhas” representam um grande apoio pedagógico, afirma Lucinda Silva, «Em termos pedagógicos é uma grande ajuda. Além do mais, muitas das coisas que se tiram daqui observamos no nosso laboratório. Os alunos podem ver as folhas à lupa, etc. Além disso, muitas das coisas que

Bragança Fernandes e Manuel Moreira “levantaram o pano” sobre a Quintinha da Criança da EB1 da Maia, frisando a importância deste equipamento. se colhem aqui na quinta vão para a nossa cantina. Quanto aos animais, fazemos a troca com

Junta para não termos animais muito grandes, porque já tivemos aqui a história de uma vitela que

cresceu um bocadinho demais e saltou a cerca e estragou tudo». Estes equipamentos constituem

Carlos Teixeira promete fazer do Zoo um orgulho nacional

assim uma fonte de actividades para as crianças, explica a responsável, «Todos os anos, o espaço tem sido aproveitado para diferentes temas. Um ano foram ervas aromáticas, outro as sementeiras. Cada turma toma a seu cargo uma das culturas. Isto é importante para os miúdos. Está sempre aberto. Durante o recreio vão lá ver os animais. Fazemos muito trabalho com a quinta». Face ao aparente sucesso e utilidade destas “Quintinhas”, Carlos Teixeira, Presidente da Junta de Freguesia da Maia, confessa mesmo já se ter oferecido para levar a cabo obras do género em outras freguesias, «Já me prontifiquei junto do Presidente da Câmara a fazer isto com outras freguesias, através do Zoo, se for preciso». Foram várias as individualidades presentes nestas inaugurações, entre o Governador Civil do Porto, Manuel Moreira, Presidente da Câmara Municipal, Bragança Fernandes e vários Presidentes de Juntas de Freguesia do Concelho da Maia. No final, todos foram unânimes em reconhecer a importância destes equipamentos e a sua utilidade pedagógica, aliando a prática à teoria.

antónio manuel marques antonio@maiahoje.pt

Um Jardim Zoológico «a nível europeu»

Carlos Teixeira, Presidente da Junta de Freguesia da Maia, pediu mais uma vez à Câmara Municipal a expansão do Jardim Zoológico da Maia. O responsável assegura conseguir fazer deste, um Zoo a nível europeu, necessitando apenas de mais espaço. Bragança Fernandes, Presidente da Câmara Municipal, olha a questão com alguma abertura, mas sem fazer promessas. Aproveitando a presença de altos responsáveis municipais na inauguração das “Quintinhas da Criança”, Carlos Teixeira deixou mais uma vez presente, o seu desejo de ver o Zoo crescer. Recorde-se que o autarca pretende que o espaço do Zoo se estenda até à antiga linha de caminho de ferro. Segundo Carlos Teixeira, o Jardim Zoológico tem de acompanhar o crescimento do Concelho, sob pena de começar a ser uma alusão má para a Maia, «Nós temos melhorado o jardim. Mas o nosso jardim é pequeno. É uma referência para o Concelho, mas pode começar a ser uma referência má. O Concelho da Maia vai crescendo e o jardim não. A certa altura, esta separação pode actuar negativamente». Mas para que o Zoo cresça é necessário que a autarquia compre uma parcela de terreno que resta, entre o Jardim Zoológico e a linha de

Carlos Teixeira poderá ver o Jardim Zoológico aumentado em breve.

caminho de ferro, ficando então na posse do espaço total. Se a sua intenção for avante e o Zoo cresça, Carlos Teixeira promete fazer do Jardim Zoológico da Maia, um orgulho nacional, «Garanto que se me derem espaço podemos ter aqui um jardim a nível europeu. Com a experiência que tenho, podemos criar um jardim que seja um orgulho para o próprio país. Portanto, que a boa vontade do Sr. Presidente se transforme numa realidade a curto prazo». Bragança Fernandes, por seu lado, mostra-se disponível para estudar este crescimento, «o Zoo tem qualidade, mas precisa de expansão. Se calhar este é o melhor espaço para expandi-lo. Pelo menos que os terrenos adjacentes venham a fazer parte de uma futura expansão». Ainda assim, o autarca deixa qualquer decisão para depois de uma reunião com o Departamento do

Urbanismo e do Planeamento, que vai realizar em breve. Mais aquisições... Carlos Teixeira revelou ainda nesta ocasião duas novas valências da Junta de Freguesia. Assim, o autarca adiantou que o comboio turístico é agora propriedade do Zoo, e «vai rentabilizar e melhorar um bocadinho as receitas porque o comboio dá lucro. É mais um equipamento que nos pertence». Além disso, através de um protocolo com a REFER, a Junta de Freguesia é agora detentora da antiga Estação de Caminhos de Ferro da Maia. Carlos Teixeira gostaria de usar o espaço numa vertente social, «A estação de caminhos de ferro é da Junta de Freguesia. Ali vai ser uma obra de carácter social. Gostaria de fazer ali um lar. Não sei se as condições o permitirão, mas será algo social».


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caderno de desporto do jornal maia hoje

“Vuelta” 2003 Maia/Milaneza/MSS à espreita de uma vitória em etapa

pag. 20

Andebol: Jogo de apresentação da A.A. A. Santas

pág. 17

Novo Fiat Panda

pág. 27

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Sexta-feira 26 de Setembro de 2003

ff Volta a Espanha aproxima-se do fim

maiahoje sofia vales pinto sofia@maiahoje.pt

Maia/Milaneza/MSS com tarefa dificultada

ff A 58.ª edição da «Vuelta», composta por oito etapas planas, nove de média e alta montanha, um contrarelógio por equipas, dois contra-relógios individuais e uma cronoescalada, está ser uma das mais árduas para a equipa da Maia/Milaneza/MSS. Na recta final da prova, os maiatos ainda não conquistaram uma vitória ficando, assim, aquém das expectativas (aquando do fecho desta edição). No dia 6 de Setembro, conforme o “Maia Hoje” noticiou, arrancou na cidade de Gijón mais uma volta à Espanha, a 58.ª, com a participação portuguesa da equipa da Maia/Milaneza/MSS. Nos últimos quinze dias, e contrariamente à façanha alcançada no ano passado, a Maia/Milaneza/MSS ainda não conseguiu chegar ao pódio, objectivo que se avizinha complicado pois na altura em que escrevemos esta peça faltam apenas quatro dias para o final da prova. Quem tem facturado pontos são Isidro Nozal, da equipa da Once, Alessandro Petacchi, da F. Bartolo, e Erik Zahel, da Telekom, ciclistas que até agora alcançaram repetidas vitórias na classificação por etapas. Já na classificação geral, Isidro Nozal e Igor Galdeano, ambos atletas da Once, têm segurado os dois primeiros lugares com uma diferença de três minutos e três segundos. Retrocedendo no tempo, e remetendo-nos para a equipa maiata em termos de classificação por etapas, na 6ª. prova Claus Moller arrecadou o sétimo lugar; na 8ª. classificativa foi a vez de Joan Horrach alcançar o quinto posto; na 10ª. etapa Angel Edo garantiu a sétima posição; na 11ª. classificativa Angel Edo voltou a brilhar no terceiro lugar; na 13ª. etapa foi Claus Moller a brindar a

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equipa portuguesa com o quinto posto; na prova seguinte, Angel Edo “voltou a fazer das suas” conquistando a nona posição; na 16ª. etapa Txema del Omo atingiu o sexto lugar; e já na etapa posterior Angel Edo conseguiu a oitava posição. No final da 17ª. etapa, que ligou Granada a Córdoba e na qual Angel Edo ganhou o oitavo lugar, Manuel Zeferino, director desportivo da Maia/milaneza/ MSS mostrou-se satisfeito: «A etapa de hoje foi rodada a uma

grande velocidade debaixo de um forte calor que, naturalmente, provocou um imenso desgaste nos corredores. Estivemos sempre activos nas fugas, primeiro com o Fabian Jeker, depois com o Renato Silva, mas nenhuma delas conseguiu ir por diante. Na ponta final, fomos a única equipa a fazer a perseguição, mas a velocidade do Millar era de tal forma que era impossível poder alcançá-lo, porque ele desce muito bem. Em resumo, estamos satisfeitos com

a etapa que fizemos e já estamos a pensar noutra prova para não haver qualquer tipo de surpresas». Já Texma del Omo apontou as altas temperaturas como o maior obstáculo: «O calor foi talvez o nosso pior adversário nesta etapa, onde na ponta final tentamos chegar aos da frente. No entanto, ninguém nos ajudou e foi mesmo impossível, pois a descida era muito perigosa e a velocidade do ciclista inglês era muita». «Conto obter a minha

melhor classificação nos arredores de Madrid, cidade em que termina a volta», acrescentou. A Maia/Milaneza/MSS prossegue no seu objectivo de ascender à quinta posição por equipa, tendo-se destacado com Claus Moller (21º) e Fabian Jeker (30º) na tirada, ainda que Joan Horrach (33º) e Gonçalo Amorim (53º) sejam os homens que contam para aquela classificação por estarem melhor na geral individual.


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Sexta-feira 26 de Setembro de 2003

Águas Santas vence Madeira SAD em jogo de apresentação

antónio manuel marques antonio@maiahoje.pt

«...seria difícil fazer melhor»

A equipa masculina de Andebol Sénior do Águas Santas realizou no passado fim de semana, o seu jogo de apresentação frente ao Madeira SAD. Um jogo muito disputado, ao estilo de início de época, e que teve momentos de alguma rispidez agravada pelo rigor excessivo da equipa de arbitragem. No final, a equipa maiata acabou por vencer pela diferença mínima (14-13). Com o início época marcado para este fim de semana, logo contra o Campeão Nacional, F. C. Porto, o Águas Santas realizou um ensaio satisfatório contra o Madeira SAD, afirma José António Silva, técnico da equipa maiata, «estamos muito limitados e seria difícil fazer melhor. Fiquei satisfeito com a vitória porque é uma vitória. Fiquei satisfeito com a atitude que os jogadores demonstraram em campo porque é essa a base de qualquer sucesso. Se os jogadores tiverem uma boa atitude, depois o resto vem por acréscimo». Com uma equipa desfalcada, face às lesões de Jorge Carvalho e Ricardo Costa, o Águas Santas teve de utilizar alguns juniores, não deixando por isso de se bater de igual para igual, com o Madeira SAD. O resultado pouco volumoso reflecte o espectáculo, de certa forma, fraco que as equipas realizaram, sendo próprio do princípio de época, em que ainda existem muitos acertos a fazer. Nem a equipa de arbitragem esteve ao seu melhor nível, protagonizando alguns momentos curiosos como a recusa da entrada do assistente para limpar o piso húmido do Pavilhão, a certa altura do jogo. Equipa de arbitragem que numa atitude mais rigorosa, chegou a expulsar o jogador do Águas Santas, Marco Cunha, incendiando os ânimos. No final, o Águas Santas acabou por vencer num jogo considerado

pelo técnico maiato, como «muito difícil para nós. A equipa está limitada e tivemos muitas dificuldades principalmente no ataque. A única coisa que gostaria de realçar, é a atitude fantástica dos jogadores e a forma como estiveram dentro de campo. Relembro que estiveram alguns juniores em campo. Fizemos das fraquezas, forças e conseguimos uma vitória que apesar de não ter qualquer efeito classificativo, faz-nos acreditar que quando estivermos completos e mais aptos à competição conseguiremos fazer ainda melhor». «Vamos primeiro preocuparmo-nos com a nossa equipa» Para o início de época e particularmente para o jogo com o F. C: Porto, a prioridade está em ter a equipa a 100%, revela José António Silva, «Esta semana vai ser para tentarmos recuperar dois jogadores que estão lesionados e que compõem de outra forma a equipa. Depois temos de ter noção que vamos jogar contra o Futebol Clube do Porto que é uma equipa poderosíssima, é o Campeão Nacional. Vamos primeiro preocuparmo-nos com a nossa equipa, porque isso é que é importante».

Por recusar rescisão de contracto

Jornalista de "O Jogo" isolado num Armazém da Maia De acordo com notícia veiculada pelo Sindicato dos Jornalistas, a empresa Jornalinveste, proprietária e editora do jornal desportivo "O Jogo", transferiu desde o início deste mês, um jornalista dessa publicação para um armazém alegadamente propriedade da Olivedesportos, situado na Maia. Tudo porque o profissional se recusa a rescindir o contracto de trabalho com a empresa. Reproduzimos aqui, na integra, o Comunicado do Sindicato dos Jornalistas: «"O Jogo" isola jornalista ilegalmente 1. A empresa Jornalinveste, proprietária e editora de "O Jogo", mantém ilegalmente um jornalista isolado num armazém de painéis publicitários da Olivedesportos, na Zona Industrial da Maia, situado a mais de duas dezenas de quilómetros da redacção do jornal, no Porto. 2. A situação, já objecto de uma averiguação da Inspecção Geral do Trabalho, solicitada pelo Sindicato dos Jornalistas, merece o mais vivo repúdio e deve ser devidamente sancionada, inscrevendo-se num já longo processo de

pressão junto do jornalista, com vista ao seu despedimento ilegítimo. 3. De facto, não tendo obtido o acordo do jornalista para a rescisão do respectivo contrato de trabalho, a empresa começou por retirar-lhe componentes salariais e suspendeu-lhe a prestação de trabalho durante algum tempo, razões pelas quais aquele interpôs uma acção no Tribunal do Trabalho do Porto, onde ainda corre termos. 4. Acontece que, no dia 1 do corrente mês, a Empresa determinou a transferência compulsiva do jornalista para um armazém de painéis publicitários que a Olivedesportos possui na Avenida

Francisco Sá Carneiro, Sector 8, nº 92 Lote 6, na Zona Industrial da Maia, instalações que nada têm a ver com a redacção de um jornal e, ao que supomos, nem sequer pertencem à Jornalinveste nem nunca ali funcionou qualquer serviço redactorial 5. Esta transferência compulsiva representa um manifesto acto de retaliação contra um trabalhador que apenas deseja manter o seu posto de trabalho e defender os seus direitos, não foi sequer justificada por qualquer interesse legítimo da Empresa, pois não foram atribuídas ao jornalista quaisquer funções. Só por insistência deste lhe foi

atribuída recentemente uma tarefa que constitui mais um acto de humilhação e de assédio moral, na medida em que não foram fornecidos os meios e os instrumentos de trabalho indispensáveis à sua concretização. 6. Além de esperar que a IGT leve às últimas consequências o resultado da acção realizada contra esta grave ilegalidade e inapelável ofensa à dignidade do jornalista em causa, o Sindicato dos Jornalistas exorta a empresa editora de "O Jogo" a reconduzir-se à legalidade e a respeitar os direitos e a dignidade das pessoas ao seu serviço», lê-se.


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Sexta-feira 26 de Setembro de 2003

ff O clube da semana

maiahoje emílio santos emilio@maiahoje.pt

Grupo Desportivo Leões da Guarda

ff Na continuação das visitas às diversas colectividades do nosso concelho fomos desta vez visitar a Sede dos Leões da Guarda, onde fomos recebidos pelo Presidente da Colectividade, Sr. Álvaro Silva, que nos traçou os objectivos desta colectividade. JMH: Como nasceu o GD Leões da Guarda? AS: Os Leões da Guarda nasceram em 10 de Junho de 1960, altura em que um grupo de amigos que gostava de Futebol se resolveu reunir e criar esta colectividade para assim satisfazer os seus desejos desportivos. Como disse, começámos com a prática do Futebol Amador, entrámos em alguns Torneios particulares e, sem dúvida, fomos tendo algum sucesso. Andámos por diversos locais a levar o nome da Guarda e a praticar aquilo que gostávamos de fazer, que era o Futebol. Foram vários anos, até que apareceu a era da Rosa Mota no Atletismo, modalidade essa que um grupo de sócios resolveu criar no clube e dar-lhe uma certa dimensão. Desde essa altura tem sido a menina dos nossos olhos, pois temos uma secção devidamente federada e estamos presentes sempre em todas as actividades que se realizam de Norte a Sul do País. Temos uma equipa de Seniores e temos outra de Veteranos, que muito têm levado o nome do clube a terras bem longínquas, só mais tarde é que apareceu o Futsal no Clube a nível popular, pois temos entrado sempre em campeonatos InterFreguesias nas categorias de formação e feminino. As nossas

equipas têm feito uma óptima prestação, ainda este ano fomos campeões em iniciados e fomos segundos no feminino, representado condignamente este clube. JMH: Para quando a filiação na AF do Porto? AS: Como dever ter conhecimento os Leões da Guarda vivem da carolice dos seus associados e directores e de uma ou outra ajuda particular, não temos possibilidade de dispor de verbas para a inscrição do Clube e de atletas, temos, como disse atrás, uma despesa bastante grande com a secção de Atletismo e não temos possibilidade para nos meter em mais altos voos, somos um clube que está no activo e não deve nada a ninguém. Temos a nossa sede própria e é com a receita da mesma que vamos sobrevivendo. Sabemos, é certo, que a Câmara Municipal da Maia tem um protocolo assinado com a AFP para que todas as equipas de formação não paguem as inscrições dos seus atletas, sem dúvida já é uma grande ajuda, mas para já ainda não estamos vocacionados para mais nenhum voo. Vamos andando como estamos, entrando em Torneios para os quais sejamos convidados e mais tarde, aí sim, poderemos tomar outra atitude.

JMH: Tendo terreno para um Polidesportivo, porque não a sua conclusão? AS: O terreno que vê aqui junto à nossa Sede é em terra batida, onde colocamos umas balizas e vamo-nos entretendo com os nossos miúdos a praticar o Futsal, certo é que não temos ainda condições para a prática do desporto. Mas temos a garantia do Sr. Presidente da Câmara Eng. Bragança Fernandes, para que seja feito um levantamento do terreno que está a cargo do Presidente da junta de Freguesia, Sr. Albino, para que possamos ter uma ideia do que devemos fazer aqui neste espaço. Sei que irá ser uma obra morosa, mas será bem aceite para a nossa juventude, porque apesar de não sermos federados na modalidade temos muitos praticantes e tentamos darlhes o melhor que temos e podemos, certo é que se estivéssemos federados talvez tivéssemos mais atletas. Sabe bem que há equipas vizinhas que já têm o Futsal bem enraizado e que os miúdos sempre gostam de estar em clubes com mais nome. Isso também é um pouco o nosso desânimo, porque nós incentivamos as crianças para a prática do desporto e quando vamos tirar os frutos dessa aprendizagem aparecem outros clubes, com outro nome, a assediar os atletas e para

nós isso é custoso, ver o nosso trabalho ir por água abaixo. JMH: Como se deslocam os atletas dos Leões da Guarda? AS: Os Leões da Guarda possuem uma carrinha de nove lugares que anualmente está ao serviço do Atletismo. Nós temos um período no ano em que temos saídas todos os fins de semana e sempre para longe, pois, como disse, corremos o país de lês a lês e, por conseguinte, a nossa caminhada está praticamente destinada para a secção de Atletismo. No caso de termos outras modalidades, neste caso o Futsal, o nosso transporte será insuficiente e teríamos de recorrer à Autarquia. Para já vai dando para as nossas necessidades, porque não vamos entrar em mais altos voos. JMH: Quais os objectivos para o futuro? AS: O principal objectivo desta direcção seria arranjar alguém que para tomar conta deste clube, porque já estamos aqui há muitos anos e era necessário aparecer alguém com novas ideias. Enquanto cá estivermos, gostaríamos de ver concluído o nosso polidesportivo, para assim podermos dar às nossas crianças maior comodidade para que se sentirem bem no nosso seio. Os

FUTEBOL 1º Jornada - CAMPEONATO DISTRIAL DE JUNIORES - 1ª DIVISÃO

FC Pedras Rubras 3 - 3 FC Vilanovense

outros objectivos passam por manter todas as infra-estruturas e actividades de lazer que possuímos no clube, para assim podermos cativar os nossos associados. Somos uma direcção bastante unida, com alguns elementos já com mais de vinte anos ao serviço deste clube e como tal é saturante manter-se tanto tempo ao serviço desta colectividade. Não é só o não estarmos mais tempo com família mas também pelas censuras que são feitas por aqueles que nada fazem. Vamos tendo paciência e procuramos fazer o melhor que sabemos para mantermos este património com actividade. Antes de terminar, quero agradecer em meu nome pessoal e em nome dos Leões da Guarda a vossa visita às nossas instalações para assim dar a conhecer aquilo que os Leões da Guarda são; sem dúvida é uma atitude de coragem ao fazer divulgar as colectividades do nosso concelho e saber o que fazem, agradeço a vossa visita e desejo os maiores êxitos para o futuro. O Jornal Maia hoje agradece aos Leões da Guarda e ao seu Presidente pela maneira como nos recebe, com simpatia e amizade. O próximo Clube da Semana será a Associação Cultural e Desportiva Coopermaia.

FUTEBOL 2º Jornada CAMPEONATO DISTRIAL DE JUNIORES - 1ª DIVISÃO

FC da Foz - 3 FC Pedras Rubras - 0

Campo das Cardosas FC Pedras RubrasSilva, Fernandes, Marcelo, Rui, Xavier, Marcos, Ricardo, Nuno, Caridade, Eurico, Carlos, Jacob, Diogo, Sérgio e Martins. Treinador- Jorge Nascimento FC Vilanovense- Bruno, Luca, Fábio, Tiago, Hugo, Cláudio, Kiko, Oliveira, Alexandre, China, Vitor, Filipe, Hugo, Falco, Vitor Jorge, Jorge. Treinador- Afonso Costa

Árbitro- Carlos Duarte Auxiliares- Bruno Domingos e José Rodrigues. Marcadores- Oliveira (10m), China (12m), Alexandre (21m), Rui (26m e 60m), Diogo (67m). Entrou melhor no jogo o Vilanovense, que marcou logo aos 10 minutos. O 2º golo precedeu de um fora de jogo escandaloso, estavam só três jogadores do Vilanovense em posição irregular. O 3º golo deve-sea uma jogada

bem pensada, bem elaborada. Restava ao Pedras Rubras fazer alterações. Aos 26 reduz para 1-3. Aos 15 minutos da 2ª parte, fez o 2-3 através duma grande penalidade. Aos 26 minutos Diogo desembaraçasse de dois defesas e empata a partida. Resta aqui acrescentar que a equipa de arbitragem cometeu erros que influenciaram o resultado final, nomeadamente os árbitros auxiliares. Dias dos Santos

FC da Foz- Bruno Vieira, Alberto Bessa, Diogo Leite, Diogo Martins, Ivan Palanque, Ricardo Sousa, António Gouveia, Armando Fonseca, Bruno Madureira, Fernando Couto, Ricardo Pinto, Ivo Correia, Bruno Martins, Tony, André Serra, Wilson. Treinador- Abílio Sousa FC Pedras Rubras- Miguel, Silva, Ricardo Fernandes, Jacob, Rui, Ricardo Sérgio, Marcos, Martins, Nuno, Caridade, Eurico, Diogo, Marcelo, Xavier. Treinador- Jorge Nascimento Árbitro- Bruno Ribeiro. Auxiliares- Ricardo Moreira e Joaquim Lourenço. Marcadores- Diogo Martins (28mm), Nuno Madureira (30mm e 80mm). Jogo com incidências disciplinares, responsabilidade do árbitro, os auxiliares estiveram bem. Vitória do “Foz” que justificou plenamente, já que o “Pedras Rubras” só replicou a espaços. Dias dos Santos


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desporto 19

Sexta-feira 26 de Setembro de 2003

1ª Maratona Futsal do Clube Académico de Sangemil

antónio manuel marques antonio@maiahoje.pt

Nave Café saíram vencedores

Cerca de doze horas ininterruptas de futsal, foi o desafio que a colectividade de Águas Santas propôs, ao realizar a 1ª Maratona de Futsal do Clube Académico de Sangemil. Oito equipas participaram neste evento, que teve como principal objectivo a preparação dos atletas, face ao início das competições oficiais já este fim de semana. Esta iniciativa surge num momento em que a equipa do Clube Académico de Sangemil se prepara para iniciar a sua participação na 3ª Divisão Distrital. Seguindo o esquema normal de preparação nesta pré-época, surgiu a necessidade de uma etapa de maior esforço físico, nascendo a ideia de uma maratona dedicada à modalidade, explicou ao Maia Hoje, Joaquim Reis, Presidente do C. A. Sangemil, «A preparação da nossa equipa sénior passava por uma jornada de intenso esforço físico. Entretanto surgiu a ideia de fazer uma mini maratona, porque uma maratona ocupa as 24 horas do dia e esta ocupará metade do dia, onde iríamos por à prova o nível e a resistência da nossa equipa». O objectivo de preparar fisicamente a equipa é o mais importante, mas não é o único desta iniciativa, «Além da preparação da equipa, contextualizar essa base num plano de divulgar a modalidade e a colectividade», acrescenta o dirigente.

O Nave Café acabou por sair vencedor desta Maratona de Futsal, derrotando o Clube Académico de Sangemil, numa

final discutido até ao último minuto. O resultado final de 6-4 nas grandes penalidades, espelha o equilíbrio entre as

5º Torneio de Futsal do CA Corim

equipas, sendo que no final do tempo regulamentar se registava um empate a quatro bolas. Nave Café sagrou-se vencedor com alguma surpresa, já que chegou a ser derrotado na segunda fase, sendo posteriormente repescad o como o melhor vencido. Também participaram nesta Maratona, a equipa júnior do C. A. Sangemil, o G. D. Brisa, a A. M. Costa, a A. D. Gandra, os Polenenses e o ARDACM. A intenção inicial era de contar com 16 equipas, mas a adesão ficou pela metade. Uma situação que se explica «porque há muitas provas organizadas por outras colectividades nesta altura e porque algumas entenderam que era uma carga física muito elevada, sendo que algumas começaram a época há 15 dias», afirma Joaquim Reis. Apesar disso, o saldo foi positivo «Estão oito equipas a participar no torneio. Apontávamos para 16 equipas. Mas não estamos descontentes, está a correr muito bem».

Troféu fica em casa Depois de um início atribulado o “Clube dos Amigos de Corim” acabou por vencer o quarto e quinto jogo deste Torneio, ficando em primeiro lugar em ex aequo com a equipa júnior do “Amanha da Criança”. A equipa anfitriã recupera assim o título perdido no ano passado para a “Mocidade D’Arrábida”. A última jornada foi disputada no fim de semana passado com o “CA Corim” a derrotar o “Amanhã da Criança” por uma bola a zero, no jogo do título. Os prémios atribuídos logo de seguida contemplaram o “Dínamo do Forno” com o troféu “Fair-Play”, e o seu jogador José Miguel Rocha PUB

como o “Melhor Marcador”, com seis golos. Rui Gonçalves e Arnaldo Soares do “Amanhã da Criança” foram os guarda redes menos batidos, com sete golos. Alípio Mirancos da equipa “Hilti” recebeu o galardão de “Melhor Jogador”. No final, a classificação ficou ordenada com o “CA Corim” em primeiro lugar com dez pontos, em ex aequo com o “Amanhã da Criança”. No último lugar do pódio ficou a equipa do “Dínamo do Forno” com oito pontos, seguida do “Hilti” com seis. Por fim, em quinto lugar ficou o “AC Suspiros” com quatro pontos e por último os “Amigos do Loureiro” com três pontos.

Este torneio acabou por proporcionar 12 jogos em 12 horas consecutivas de Futsal. Objectivo é a subida Depois de um ano de paragem, esta equipa maiata tem de recomeçar da divisão mais baixa do futsal, apostando desde já na subida de divisão, contou ao Maia Hoje, Joaquim Reis, o Presidente do C. A. Sangemil, «A equipa foi planificada e preparada durante a pré-época com o objectivo firme e muito concreto. Apostar forte para subir de divisão». Para isso, este dirigente entende que a receita passa por uma base sólida e de renome, «tentamos ter um grupo de atletas que nos dessem as bases e uma equipa técnica com estatuto formado e bem delineado no futsal». O primeiro desafio é já este fim de semana com a equipa do Desportivo da Aves, um clube nacionalmente conhecido pela sua prestação no futebol e que este ano dá os primeiros passos no Futsal.


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Sexta-feira 26 de Setembro de 2003

Expedição todo o terreno a S. Tomé e Príncipe prestes a iniciar-se

maiahoje antónio manuel marques antonio@maiahoje.pt

Tudo a postos para a aventura

A iniciativa da Latitude Zero - Equatorial Challenge, sediada em Moreira da Maia, em terras são tomenses, está quase a principiar. Os veículos já partiram no dia 12 e os participantes voam para S. Tomé e Príncipe no dia 2. João Brito e Faro, da associação maiata revela-se «contentíssimo», nos últimos dias antes do início da prova. «Tudo correu como previsto» afirma ao Maia Hoje, João Brito e Faro, numa altura em nos aproximamos a passos largos do início desta campanha. Com cerca de dez equipas participantes, entre concorrentes locais e estrangeiros, esta expedição a São Tomé e Príncipe está já a ser preparada desde Junho do ano passado. Depois de ter «sido arrancada a ferros» esta iniciativa acabou por receber «o apoio de muitos o que me deixa muito satisfeito», afirma João Brito e Faro que se deslocou para São Tomé e Príncipe ontem mesmo, no sentido de realizar os últimos preparativos, antes da chegada dos concorrentes no dia 2, que durante duas semanas vão

explorar a selva equatoriana de S. Tomé. Dar a conhecer e contribuir para o desenvolvimento da ex colónia portuguesa, são os principais objectivos desta expedição. Mas a vertente humanitária é também contemplada. Nesse sentido, está prevista a «entrega de livros da Porto Editora a três estabelecimentos locais ligados ao Ensino, para além da distribuição de medicamentos pelas povoações», adiantou ainda João Brito e Faro. Esta iniciativa poderá repetirse em outros países de Língua Portuguesa, sendo que Moçambique apresenta boas hipóteses de ser o próximo.

Futsal

Início do Campeonato Nacional

emílio santos emilio@maiahoje.pt

Foi no passado dia 20 de Setembro que se iniciaram os Campeonatos Nacionais desta modalidade. Nestes Campeonatos Nacionais participam o Amanhã da Criança, que irá entrar no Campeonato Nacional da 2ª Divisão e o São Pedro Fins, que irá militar no Campeonato Nacional da 3ª Divisão. Como foi anunciado no nosso Jornal, estivemos presentes nas apresentações destas equipas para dar a conhecer os seus planteis e seus objectivos. ASC do Monte das Pedras 2ª Divisão Nacional Na apresentação do Monte das Pedras falamos com o Presidente, Sr. Carlos Alberto, para saber sobre as novas aquisições e sobre os seus objectivos para a época que se avizinha. O Sr. Carlos Alberto começou por agradecer a presença do nosso jornal para a divulgação da modalidade no nosso concelho e também para formular o convite, para que o nosso jornal possa acompanhar a sua equipa em todas as deslocações a serem efectuadas. Sobre o assunto que nos levou ao Pavilhão de Crestins, o Presidente começou por divulgar o plantel para a nova época. Equipa Técnica: Treinador PrincipalHenrique Silva; AdjuntosJosé Manuel Ramalhão, Hugo Oliveira (ex. Nogueiró), António Almeida e Rogério Gonçalves (ex. Nogueiró). Atletas da época passada: Paulo, André, Fabrício, Serginho, Rui Miguel, Tiago, Dinho, Dominique, vasco, Helder, Nuno Falcão. Aquisições: Pires (ex. júnior), João Paulo (ex. S. Pedro Fins), Ricardo Macieira (ex. Acad. Leça), Faleiro (ex. Arca), Joel e Nocas (ex. Coimbrões), Luís Pinto (ex. Freixieiro) e José Pinto (ex. Famalicense), elementos que irão

atacar o Campeonato Nacional da 2ª Divisão. Em relação às perspectivas sobre a equipa acrescentou que a meta passa primeiro pela manutenção jogo a jogo, mas não deixamos de lado a hipótese de tentar conseguir a subida de Divisão, pois como sabe, há muitos pretendentes ao mesmo “poleiro” e nesta divisão só sobe uma equipa e descem cinco. Por conseguinte, irá ser um Campeonato bem disputado. O Monte das Pedras reforçou-se com jogadores de qualidade e com provas dadas no Futsal. O técnico teve a coragem de trazer elementos que lhes dessem as maiores garantias e acho que consegue, com o nosso apoio, formar uma equipa homogénea e com atitude para vencer. “Vamos ver como vamos entrar neste campeonato, mas desde já prometemos dar o máximo”. Falámos de seguida com o treinador Henrique Silva, que nos disse que este plantel foi o possível, mas que está satisfeito pela entrega dos jogadores, quer os que transitaram quer as novas aquisições. “Tem sido uma pré-época muito proveitosa e estamos ansiosos para que o Campeonato comece. Não prometemos nada, mas temos como objectivo ganhar todos os jogos ou procurar ganhar o máximo e depois iremos ver qual a nossa posição . Estou satisfeito com este plantel e com

certeza ele irá-nos dar muitas alegrias.” . O Amanhã da Criança Fomos à apresentação do Amanhã da Criança, com “Os Pioneiros de Bragança”. Para nos dar a conhecer os objectivos desta equipa e também as aquisições, tivemos connosco o Técnico Adjunto, Sr. Delfim, e o Sr. Jorge, que começaram por nos divulgar o plantel e a equipa técnica. Equipa Técnica: Treinador PrincipalVitor Magalhães; Adjuntos- Jorge Caneças e Delfim Pereira. Atletas da época passada: Helder, Filipe, Nuno, Rui Coelho, Pinto, Queirós, Hugo, Miguel. Aquisições: Manuel (ex. Boavista), Samagaio (ex. Miramar), Filipe (ex. Júnior), Pedro (ex. Monte das Pedras). Em primeiro lugar o Sr. Delfim, um dos atletas da época passada e que transitou para a equipa técnica, disse-nos que o objectivo do Clube é, sem dúvida, a manutenção. Pois para já não passa pela cabeça de ninguém outro resultado. Mas “se por ventura, tivermos uma oportunidade não a deitamos fora! Mas, como sabe, vai ser um campeonato muito competitivo e há várias equipas muito fortes e com pretensões a altos voos. Irá obrigar a um empenho muito grande de todos.” Falámos também com o Sr. Jorge, também elemento da

equipa técnica, isto por ausência do técnico principal, Sr. Vitor Magalhães, que nos disse estar muito satisfeito pela dedicação de todos os jogadores, que têm estado presentes nos treinos. “pois todos, sem excepções, têm dado tudo do seu melhor. É certo que o plantel ainda não está completo, mas esperamos dentro de pouco tempo ter tudo em ordem. Contudo, não vamos esmorecer, vamos entrar neste Campeonato com uma atitude ganhadora. Essa irá ser a nossa postura ao longo deste Campeonato. Em relação ao Jornal, desejaram os maiores êxitos, os quais agradecemos, e aproveitamos para retribuir. São Pedro Fins 3ª Divisão Nacional O São Pedro Fins realizou a sua apresentação para a época que se avizinha e, teve pela frente a equipa do Dramático de Rio Tinto, que veio apadrinhar esta equipa. Para nos dar a conhecer os seus objectivos falámos com o Presidente, Sr. Luís Magalhães, que nos afirmou que os objectivos são os mais altos possíveis, “pois temos a formação base do ano passado e entraram sete caras novas, para assim dar mais valor a esta equipa. Fomos contratar os seguintes atletas: Paulo, Nino e Pedro Jorge (ex. Bom Pastor); Huguinho (ex. sebastião); Hernani (ex. Miramar), Pedro (ex.

Dramático Avintense) e Mota (ex. Carvalheiros). Todos eles com características diferentes e que nos vão dar mais confiança para o futuro, para tentar tirar máximo proveito, e de certeza darem o máximo”. De seguida falámos com o Sr. Miguel Couto, técnico principal que nos disse estar impressionado com a atitude dos seus atletas, pois “todos têm trabalhado muito bem e dado o máximo, só espero que no começo do Campeonato eles se portem como tem sido até aqui. Tem sido um trabalho bem conseguido e todos estamos ansiosos para ver como nos vamos portar. É certo que todos nós, técnicos, atletas e direcção, pretendemos fazer uma época melhor do que aquilo que fizemos o ano passado e se possível a subida de divisão, certo é que vai ser difícil mas nada será impossível, dado que estamos empenhados em fazer o melhor. Pois como sabe a espinha dorsal da equipa mantêm-se e a equipa técnica mantêm-se, será dirigida por mim e como adjunto a D. Bárbara. E isto dá-nos uma certa garantia de sucesso, pois dentro do campo os atletas irão dar também com certeza todo o seu melhor. Quero desde já agradecer ao vosso Jornal a gentileza que teve em nos visitar, para assim dar a conhecer melhor o nome do S. Pedro Fins, o nosso muito obrigado.


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Sexta-feira 26 de Setembro de 2003

ff Novo Citroën C2 apresentado na Maia

Desportivo Citadino

maiahoje antónio manuel marques antonio@maiahoje.pt

ff Em comercialização desde 12 de Setembro, o novo Citroën C2 foi apresentado à Comunicação Social, esta quarta feira, no Hotel Egatur, na Maia. Este é o terceiro Citroën lançado no mercado no espaço de ano e meio, traduzindo a renovação da marca neste, que é o segmento com mais vendas no nosso país. O visual desportivo aliado a um bom nível de equipamento e a uma condução confortável, são alguns dos pontos fortes deste veículo, valendo-lhe a designação de “Desportivo Citadino”. JÚLIO SÁ ORNELAS

Utilizando a mesma plataforma do C3 e do C3 Pluriel, o novo Citroën C2 é o produto final de 322 milhões de euros de investimento da marca francesa. Fabricado em Aulnay, o C2 será fabricado ao ritmo de 825 veículos/dia, sendo que o objectivo no nosso país é «vender 500 a 600 carros até ao fim do ano e num ano completo fazer entre 2500 e 3000 carros», afirmou José Raul Pereira, Director de Relações Públicas e Competição da Citroën, em Portugal. Através do pequeno test drive realizado, de cerca de 70 quilómetros, ficaram perceptíveis algumas das virtudes do mais recente Citroën. Estando em causa o modelo 1.6 VTR com caixa “Sensodrive” de série, a condução revela-se bastante cómoda e confortável, perdendo um pouco em prestações com esta caixa automática. O nível de construção é razoável, estando o interior disponível em quatro cores (cinzento, verde, vermelho e azul) que se poderão

conjugar com a carroçaria. O visual desportivo é outra das características marcantes deste veículo, especialmente neste modelo, com jantes de 16 polegadas, faróis de nevoeiro e pára choques dianteiro desportivo, além do toque de requinte que constitui a sigla “VTR” colocada lateralmente, junto à roda traseira. A Citroën aposta também no nível de equipamento disponível neste C2. Assim, a marca põe à disposição itens normalmente associados a veículos de gama superior, como o acendimento automático dos faróis, o “Cruise Control” e o “GPS”. Em relação a motorizações, existem disponíveis três a gasolina, (1100 cc/61 cv; 1400 cc/ 75 cv; 1600 cc/ 110 cv) e uma motorização a diesel de 1400 cc com 70 cv, estando previsto para breve um bloco mais potente com 90 cv. Quanto a preços, o C2 vai desde os 11 900 euros da versão 1.1 até aos 18 800 euros do 1.6 VTR, passando pelos 17 000 euros do 1.4 HDi a diesel.

ff Campeonato Nacional de Velocidade - Clássicos H71

Nóvoa e a matemática ff No passado fim-de-semana de 13 e 14 de Setembro, disputou-se no Autódromo do Estoril aquela que foi a terceira competição da época naquela pista. O piloto maiato Luís Nóvoa da B&M, em Alfa Romeo da “Elite motorsport” continua na terceira posição da geral dos Históricos 71 (H71) e dependente da “matemática” para alcançar o primeiro lugar.

Numa prova, com habitualmente muito bem disputada, a “táctica” de Luís Nóvoa que se guardou nos treinos para o fim e assim tirar vantagem de uma pista mais “limpa”, acabaria por dar bons resultados com tempos abaixo do 1:10, o que lhe valeu a quarta posição da grelha de partida. Com uma partida fantástica, logo na primeira volta, Nóvoa chegou ao primeiro lugar, tendo após um “desentendimento” do outro campeonato, entre as “barchettas”, sido ultrapassado, quase com bandeiras amarelas por Rodrigo Silva que alcançaria assim a dianteira. Na volta seguinte o piloto maiato “não segurou” Rui Costa e o seu potente Ford Escort, ficando assim na terceira posição, com Carlos Cruz, em Porsche já nos retrovisores até à última volta. Já próximo da chegada, e mais uma vez “traído” pelo facto de na mesma pista rolarem três corridas, Campos Costa dos H74, que vinha á frente do Alfa da B&M, terá propositadamente ou não desacelerado ou travado, o que fez com que, numa tentativa de evitar o

choque, Luís Nóvoa tivesse uma saída de estrada a mais de 140 Km/hora. Carlos Cruz aproveitou o “deslize” e chegou assim ao pódio, ficando Nóvoa com a quarta posição da prova, mantendo a terceira do Campeonato Nacional. O piloto que sofreu com o acidente alguma “pisaduras”, já efectuou as suas contas e algumas hipóteses se aventuram para a próxima e derradeira prova que se desenrolará em Braga nos dias 11 e 12 de Outubro: Assim, se Rodrigo Silva, ficar em 8º e Rui Costa em 7º ou abaixo, Nóvoa necessita de fazer apenas um segundo lugar; mas para não perder a terceira posição, Luís Nóvoa terá ainda que contar com a oposição de Luís Oliveira, em quarto lugar, a cinco pontos e se Oliveira ganhar, terá de fazer o terceiro lugar; se ficar em segundo, Nóvoa terá de fazer o quinto; e se ficar em terceiro, o piloto da Maia, tem que fazer pelo menos a sétima posição. Com a “matemática” a pressionar, além de conduzir o piloto terá assim muitas opções a fazer na próxima prova.


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Sexta-feira 26 de Setembro de 2003

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Idade: 21 - 35 anos. Local: Gemunde. 12º ano; C/ experiência em transitários; Conhecimentos de informática, na óptica do utilizador; Conhecimentos de inglês e francês.

Idade: 18 - 55 anos Local: Águas Santas C/ alguma experiência.

Idade: 25 - 40 anos. Local: Gueifães. Malhas.

COSTUREIRAS

COSTUREIRA DE AMOSTRAS

Idade: 18 - 55 anos. Local: Águas Santas. Conhecimentos de ponto corrido e/ou recobrimento e/ou corte e cose.

Idade: 25 - 40 anos. Local: Gueifães. Malhas.

INDIFERENCIADOS PARA DESINFECÇÕES Idade: 35 - 50 anos. Local: Gueifães. C/ ou s/ experiência; c/ carta de condução; viatura da empresa para deslocações a clientes. Das 17H00 às 19H00 e 20H00 às 24H00.

ELECTRICISTAS E/OU ELECTROMECÂNICOS Idade: 20 - 40 anos. Local: Leça do Balio. C/ alguma experiência; Área industrial; Obras públicas em vários locais, transporte assegurado pela empresa Possibilidade de ficar efectivo

BRUNIDEIRA Idade: 18 - 25 anos. Local: Moreira. C/ Alguma experiência; Preferencial c/ carta de condução.

EMPREGADA DOMÉSTICA Idade: Máx. 40 anos. Local: Vermoim. Realização de tarefas domésticas; Saber cozinhar.

EMBALADOR/ INDIFERENCIADO Idade: 20 - 40 anos. Local: Maia Mínimo 4ª classe; Embalagem e etiquetagem de produtos alimentares e preparação de sandes, etc.; Horário nocturno até final de Agosto; 1º emprego ou desempregado de longa duração; Contrato sem termo.

APRENDIZ DE SERRALHEIRO FIEL DE ARMAZÉM Idade: 18 - 40 anos Local: Barca Conhecimentos informáticos 1º Emprego ou Desempregado longa duração.

SERVENTE DE ARMAZÉM ESTAGIÁRIO DE ESCRITÓRIO Idade: 20 - 30 anos. Local: Maia. Mínimo 9º ano; C/ conhecimentos e/ou experiência em expediente geral , arquivo, controlo de vendas e stocks; Conhecimentos de Word e Excell; 1º emprego ou desempregado de longa duração; Contrato sem termo.

Idade: 25 - 35 anos Local: Crestins. 6º ano; Descargas de material e arrumação de armazém.

CONTROLADORA QUALIDADE Idade: 25 - 40 anos. Local: Gueifães. Malhas.

Idade:17 - 20 anos. Local: Gemunde. 9º ano; C/ curso de formação profissional.

SALSICHEIRO/A Idade: 25 - 45 anos. Local: Milheirós. C/ experiência na área da salsicharia.

BRUNIDEIRA/ ENGOMADORA Idade: 20 - 45 anos. Local: Vermoim. Brunideira/ engomadora para lavandaria; Tratamento de roupas, engomar, atendimento de clientes ao balcão. C/ alguma experiência

EMPREGADO DE ARMAZÉM

VENDEDOR TÊXTIL LAR

COSTUREIRAS

Idade: 25 - 38 anos Local: Portugal e Brasil 12º ano; Vender toalhas e alcalhados no mercado português e brasileiro; Conhecimentos em têxtil lar e do Brasil.

Idade: 18 - 45 anos. Local: Castêlo da Maia Conhecimentos de corte e cose e/ou ponto corrido; Recobrimento; C/ experiência.

Idade: 18 - 25 anos. Local: Moreira. 6º - 9º anos; Indiferenciados para serviços gerais de armazém. Não é necessária experiência.

O S I N T E R E S S A D O S D E V E R Ã O C O N TA C TA R O C E N T R O D E E M P R E G O DA M A I A R UA D R . C A R L O S F E L G U E I R A S , 4 1 8 - 4 4 7 0 M A I A • T E L E F O N E : 2 2 9 4 3 2 7 0 0 • FA X : 2 2 9 4 3 2 7 0 1


maiahoje

Sexta-feira 26 de Setembro de 2003

publicidade 25


26 agenda

maiahoje

Sexta-feira 26 de Setembro de 2003

agenda

francisco assis assunção alves

palavras cruzadas

Até 27 de Setembro Mostra Bibliográfica

problema nº 85

“EU VOU PARA A ESCOLA...” Local: Biblioteca Municipal da Maia Dia 26 de Setembro a partir das 23H00

“BAROFF... ON!” - JAM SESSION DA MAIORFF Local: Maiorff - Escola de Música

Local: Praça do Doutor José Vieira de Carvalho Dia 26 Setembro a 5 Outubro

MOSTRA DE PINTURA E ESCULTURA Salão Nobre da Assoc. Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Moreira-Maia Dia 26 Setembro a 12 Outubro

GAIASHOPPING E MATTEL APRESENTAM EXPOSIÇÃO DA BARBIE, ESPECIALMENTE DEDICADO ÀS CRIANÇAS

Dia 27 de Setembro às 18H00

O QUE SE PASSA NA PRAÇA (ANIMAÇÃO DE RUA) - NO AR Dia 27 de Setembro às 21H30

CONCERTO PELO ORFEÃO DA CÂMARA MUNICIPAL DA MAIA Local: Auditório da “Escola Dramática e Musical de Milheirós - Maia”

horizontais

Local: Auditório da “Escola Dramática e Musical de Milheirós - Maia”

Warner lusomundo cinemas MAIASHOPPING

30 Set.-1 Out.

Encontro de Compradores e Vendedores “Produtos em Pele da India”.

Tel: 22 977 04 50 • Fax 22 972 45 37

DIA 26 A 29 DE SETEMBRO Todos os filmes têm inicio 10 minutos após hora marcada (* Domingo; ** Sábado a Domingo; *** Sexta e Segunda; **** Sessão da criança)

Local: Museu de História e Etnologia da Terra da Maia Dia 1 de Outubro às 21H00

“12ª ANIVERSÁRIO DA MAIORFF” Convidamos toda a comunidade Maiata a comemorar conosco o 12º Aniversário da Maiorff e... o Dia Mundial da Música! Local: Grande Auditório do Fórum da Maia Dia 3 a 14 de Outubro

EXPOSIÇÃO DE PINTURA E ESCULTURA DE MANUEL RAMOS Local: Fórum da Maia Dia 4 de Outubro às 21H30

CONCERTO PELOS “AMIGOS DA EDMMM” Local: Auditório da “Escola Dramática e Musical de Milheirós - Maia” Até 4 de Outubro

COMEMORAÇÃO DO 50º ANIVERSÁRIO DA FAC.ECONOMIA DO PORTO “Prémio de Pintura Jovens Artistas - Fep 50 anos”- obras a concurso Dia 5 de Outubro às 21H30

NOITES DE POESIA EM VERMOIM VINICIUS DE MORAIS Local: Salão Nobre da Junta de Freguesia de Vermoim Dia 10 a 19 de Outubro

9º FESTIVAL INTERNACIONAL DE TEATRO CÓMICO DA MAIA Espectáculos diários: 21h00 - animação teatral 21h30 espectáculo no Grande Auditório 23h30 Café Teatro Sábados e Domingos espectáculos também às 16h00 Na edição de este ano participarão cerca de 25 companhias nacionais e estrangeiras, nomeadamente do Brasil e de várias regiões de Espanha Direcção Artística e Técnica Teatro Art Imagem Local: Fórum da Maia

7

8

9 10 11

2 3 4 5 6

11

soluções

farmácias SALA 5

Básico (M/16)

22:15**; 00:35**

Nascido para ganhar (M/6)

11:00*; 14:00; 17:00; 21:15; 00:15 SALA 7

Preto e Branco (M/12)

11:55*; 14:20; 16:50; 19:15; 21:45; 00:05 SALA 8

Doidos à solta (M/6)

11:35; 13:40; 15:50; 17:55; 20:00; 22:10; 00:20

Dia 1 a 31 de Outubro

EXPOSIÇÃO A MOEDA NA HISTÓRIA

6

1

cinemas SALA 6

HOTEL TIVOLI DO PORTO

5

10

1- Terreno vedado ou não, em frente ou em volta das igrejas. Chiar. 2- Nome que se dá à asa giratória dos giroplanos, que assegura a sustentação do aparelho, e, no hélio a sua propulsão. 3- Autores (Abrev.). Seguiam. A unidade. 4- Pequena porção de matéria coagulada. Manto. 5- Conferes a. 6- Oceano (Ing.). Parte das Calças, com que se cinge a cintura. 7- Executa mal qualquer trabalho. 8- Prefixo designativo de três. Misturar com ópio. 9Seguir para. Espaço de tempo de 12 meses. Nome que os antigos Egípcios davam ao Deus Sol. 10- O desaparecimento de um astro no horizonte. 11- Estandarte imperial sobre o qual Constantino, depois da vitória contra Maxêncio, mandou colocar uma cruz e o monograma de Jesus Cristo. Nome dado aos animais, criados no campo para os trabalhos agrícolas.

Dia 28 de Setembro às 21H30 Sessão Solene Comemorativa do

75º ANIVERSÁRIO DA “ESCOLA DRAMÁTICA E MUSICAL DE MILHEIRÓS - MAIA”

4

9

Câmara Municipal Gondomar

Prémio Nacional de Cerâmica, Talha e Metais Assoc. Artística de Gondomar e apoio C.M.Gondomar

3

8

XII EDIÇÃO CONCURSO GASTRONÓMICO “HOJE HÁ CALDO DE NABOS” Dia 27 Setembro a 12 Outubro

2

7

Dia 27 Setembro a 12 Outubro

CER.TA.ME

1

SOLUÇÕES VERTICAIS: 1- Alagas. Fiel. 2- Artes. 3- Ri. Ura. Ob. 4- MMI. Araça. 5Obstinar. 6- Rói. Oso. 7- Atavismo. 8- Nomes. Apa. 9- Gr. C.N.I.. Pá. 10- Rocar. 11Roma. Sarado. SOLUÇÕES HORIZONTAIS: 1- Adro. Ranger. 2- Rotor. 3- AA. Iam. Um. 4- Grumo. Véu. 5- Atribuis. 6- Sea. Cós. 7- Atamanca. 8- Tri. Opiar. 9- Ir. Ano. Rá. 10Ocaso. 11- Lábaro. Gado.

O QUE SE PASSA NA PRAÇA (ANIMAÇÃO DE RUA) - NO AR

verticais

Dia 26 de Setembro às 18H00

1- Inundas. Que cumpre aquilo a que se obrigou. 2- Ofícios. 3Acha graça. Larva que se cria nas feridas dos animais. Prefixo de origem latina que exprime a ideia de: “Em frente”. 4- Dois mil e um romanos . serra do sistema brasileiro, estado do Pará, ao Sul do rio Amazonas. 5- Tornar obstinado. 6- A água (..) a pedra. Prefixo designativo de opulência. 7- Herança de determinados caracteres procedentes dos avós, ou outros ascendentes. 8- Palavra que designa uma pessoa, coisa ou animal (pl.). Bolo de farinha de arroz e azeite de coco, usado na Ásia. 9- Cada uma das partes de um quadrante da circunferência, dividido em cem partes iguais (símbolo). Centro Nacional de Informática (Sigla). A parte mais larga da enxada. 10- Jogada de xadrez que consiste em colocar a torre perto do seu rei, e, fazer passar o rei para o outro lado da torre. 11Capital da Itália. Curado.

SALA 9 SALA 1

Um golpe em Itália (M/12)

11:15*; 13:45; 16:15; 18:45; 21:20; 23:55 SALA 2

Legalmente loira 2 (M/12)

12:00*; 14:15; 16:35; 19:05; 21:35; 23:50 SALA 3

American Pie: O casamento (M/12)

12:05; 14:25; 16:45; 19:10; 21:40; 00:00 SALA 4

Piglet´s Movie (M/4)

11:10*; 14:45** SALA 4

13:30; 16:10; 18:50; 21:30; 00:10 SALA 10

14:40***; 17:05; 19:30; 21:55; 00:30 SALA 5 Lara Croft Tomb Raider: O berço da vida (M/12)

11:30*; 14:05; 16:55; 19:35; 22:05***; 00:35***

Sinbad - Lenda dos 7 mares - VP (M/4)

11:05; 15:15** SALA 10

Identidade Misteriosa (M/16)

15:05***; 17:20; 20:05; 22:20; 00:35 SALA 11

Piratas das Caraíbas (M/12)

11:10*; 14:10; 17:10; 21:10; 21:25; 00:25 SALA 4

Bruce: o todo poderoso (M/6)

Operação Especial (M/16)

Piglet’s Movie - V.P. (M/4)

11:10 SALA 10

Sinbad - Lenda dos 7 mares - VP (M/4)

11:05 SALA 9

Dinossauro - V.P. **** (M/6)

11:00

telefones úteis EMERGÊNCIAS: Bombeiros Volunt. Moreira ..................22 942 10 02 Assoc. Human. Pedrouços ..................22 901 27 44 P.S.P. Maia ..........................................22 941 38 53 P.S.P. Aeroporto de Pedras Rubras ....22 948 26 93 G.N.R. Maia ........................................22 944 81 90 Protecção Civil (C.M. Maia) ................22 940 87 22 Protecção Civil (C.M. Maia) Fax..........22 941 20 38 Protec. Civil (C.M.M) Linha verde ......80 020 51 69

SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA: Cartório Notarial da Maia ....................22 944 81 23 Conservatória do Registo Predial........22 948 39 29 1.ª Repartição de Finanças ................22 944 81 33 2.ª Repartição de Finanças ................22 971 35 94 1.ª Tesouraria da Fazenda Pública ....22 948 43 32 2.ª Tesouaria da Fazenda Pública ......22 971 72 71 Tribunal Judicial da Maia ....................22 943 89 00 Santa Casa da Misericórdia ................22 944 81 36 Correios de Vermoim ..........................22 948 44 46 EN - Electricidade do Norte ................22 944 12 12 EN - (Comunicação de Avarias)..........80 024 62 46 S.M. Águas e Saneamento da Maia ..22 943 08 00 Inst. Emprego Form. Profissional ........22 941 25 77

Áeroporto Sá Carneiro ........................22 941 31 41 Câmara Municipal da Maia..................22 940 86 00 Aeródromo de Vilar de Luz..................22 968 73 22 Biblioteca Gulbenkian ..........................22 948 34 72 Forum da Maia ....................................22 948 34 72 Forum Jovem da Maia ........................22 941 78 20 Gab. Apoio Defesa do Consumidor ....22 948 24 62 E. M. Estacionamento da Maia ..........22 940 87 21 Academia das Artes da Maia ..............22 940 87 21 Linha Directa Ambiente ......................22 948 48 21 Linha Verde ..........................................800 202 639 Casa do Alto ........................................22 905 95 20

SAÚDE: C. de Saúde da Maia ..........................22 944 84 75 (Linha Azul) ..........................................22 948 79 18 C. Saúde de Á.Santas ........................22 973 54 20 C. Saúde do Castêlo............................22 981 02 38 Unid. Saúde de Moreira Maia..............22 942 22 78 U. S. Moreira Maia(Linha Azul) ..........22 942 79 68 Unidade de Saúde de Gueifães ..........22 948 34 20 Unidade de Saúde de Milheirós ..........22 972 33 22 Unidade de Saúde de Nogueira..........22 944 86 55 Unidade de Saúde de Vermoim ..........22 948 47 07 Serv. Atend. a Situações Urgentes ....22 944 87 90 Cruz Vermelha Port. (Núcleo Maia) ......22 941 12 21

TURNO A DA AGRA - Milheirós (Permanente) Rua 5 de Outubro, 24 • 22 960 54 41 GRAMAXO - Moreira da Maia (Reg. de Reforço) Rua Dr. Farinhote, 1075 - Moreira • 22 944 90 09 MENDONÇA - S. Pedro Fins (Reg. de Reforço) Rua Central dos Arcos, 1463 • 22 967 03 35

TURNO A1 EUGÉNIA - Pedrouços (Permanente) Rua 9 de Abril, 320 • 22 901 65 47

TURNO B DO CASTÊLO - Castêlo da Maia (Permanente) Rua Aug. Nogueira Silva, 780 • 22 981 13 51 DO BOM DESPACHO - Maia (Reg. de Reforço) Rua Padre António, 39 • 22 944 80 48

TURNO C1 DA MAIA - Águas Santas (Permanente) Rua D. Afonso Henriques, 3218 • 22 971 02 46

TURNO C CENTRAL - Maia (Permanente) Rua Augusto Simões, 472 • 22 944 82 27 ALIANÇA - Vermoim (Regime de Reforço) Av. Pe. Manuel Alves do Rego, 657 • 22 944 08 86 TURNO D BASTOS - Gueifães (Permanente) Rua Manuel Ferreira Pinto, 26 • 22 960 01 89 ÁLVARO AGANTE - Vermoim (Reg. de Reforço) Avenida D. Manuel II, 1386 • 22 941 98 54 TURNO E ARAÚJO - Nogueira Maia (Permanente) Rua Sidónio Pais, 27 • 22 960 28 08 LIMA COUTINHO - Gueifães (Reg. de Reforço) Travessa Sá e Melo, 543, R/C • 22 944 41 51 TURNO F GRAMAXO - Moreira da Maia (Permanente) Rua Dr. Farinhote, 1075 • 22 944 90 09 MENDONÇA - S. Pedro Fins (Reg. de Reforço) Rua Central dos Arcos, 1463 • 22 967 03 35 DA AGRA - Milheirós (Regime de Reforço) Rua 5 de Outubro, 24 • 22 960 54 41 TURNO G DO BOM DESPACHO - Maia (Permanente) Rua Padre António, 39 • 22 944 80 48 DO CASTÊLO - Castêlo da Maia (Reg. de Reforço) Rua Aug. Nogueira Silva, 780 • 22 981 13 51 TURNO H ALIANÇA - Vermoim (Permanente) Av. Pe. Manuel Alves do Rego, 657 • 22 944 08 86 CENTRAL - Maia (Regime de Reforço) Rua Augusto Simões, 472 • 22 944 82 27 TURNO I ÁLVARO AGANTE - Vermoim (Permanente) Avenida D. Manuel II, 1386 • 22 941 98 54 BASTOS - Gueifães (Regime de Reforço) Rua Manuel Ferreira Pinto, 26 • 22 960 01 89 TURNO J LIMA COUTINHO - Gueifães (Permanente) Travessa Sá e Melo, 543, R/C • 22 944 41 51 ARÁUJO - Nogueira da Maia (Reg. de Reforço) Rua Sidónio Pais, 27 • 22 960 28 08

TURNO B1 MARTINS DA COSTA - Águas Santas (Perm.) Rua do Calvário, 35, R/C • 22 971 48 28

TURNO D1 DO MOSTEIRO - Águas Santas (Permanente) Rua D. Afonso Henriques, 2377 • 22 972 21 22 TURNO E1 MENDONÇA - S. Pedro Fins (Permanente) Rua Central dos Arcos, 1463 • 22 967 03 35

Dia

Mês

Turno

26

Setembro

F

27

Setembro

G

28

Setembro

H

29

Setembro

I - E1

30

Setembro

J

1

Outubro

A - A1

2

Outubro

B - B1

3

Outubro

C - C1

4

Outubro

D - D1

5

Outubro

E

6

Outubro

F

7

Outubro

G

8

Outubro

H - E1

9

Outubro

I

10

Outubro

J - A1

OS FERIADOS OBRIGATÓRIOS SÃO: 1 de Janeiro; Sexta-Feira Santa; 25 de Abril; 1 de Maio; 10 e 14 de Junho; 15 de Agosto; 5 de Outubro; 1 de Novembro; 1, 8 e 25 de Dezembro. OS FERIADOS FACULTATIVOS SÃO: Os municipais e Terça feira de Carnaval (12 de Fevereiro), para o pessoal técnico abrangido pelo C.C.T.


maiahoje

testdrive 27

Sexta-feira 26 de Setembro de 2003

Novo Fiat Panda 1.2 Dynamic

“Don’t call me baby!”

artur bacelar júlio ornelas

Quem não se lembra do “Panda”, um dos citadinos mais populares de sempre, tanto pelo seu custo, como pelo seu tamanho e economia? A Fiat, renovando a gama, introduziu agora no mercado, um modelo que nada tem a ver com o antigo, mas que transporta o mesmo nome. Em Portugal, aguarda-se com alguma ansiedade a motorização 1.3 diesel que promete 4,2 litros aos 100 Km. A estar atento por aqueles que recentemente tiraram a carta.

Com pouco mais de 3,5 metros, o novo Panda é divertido de conduzir e inova em quase tudo face à versão anterior, ressaltando, principalmente, um maior nível de conforto, habitabilidade e agradabilidade interior. Com 11 cores disponíveis, quase todas elas jovens e divertidas, o novo Panda, em nosso entender tem como principal “alvo” os jovens, bem como pessoas com dificuldade no estacionamento, tanto pela escassez, como pelo precioso auxilio do opcional sensor de estacionamento. Motorizações, performance e consumos

velocidades máximas de 150 e 155 Km/hora. A estas duas motorizações correspondem também duas versões, sendo na de 1.1 apelidada Active e a 1.2 de Dynamic. Também duas caixas de velocidade, encontram-se ao dispor, sendo uma de cinco velocidades e a outra automática. No 1.1, os consumos são de 7,2/4,8/5,7 litros aos 100 km e 7,1/4,8/5,6 no 1.2. A motorização “mais esperada”, a de 1.3 Multiject (Common Rail) de 16 válvulas e 70 cv, também promete cerca de 4,2 litros aos 100 Km, mas apenas estará disponível em Dezembro, ou início de 2004. Preços

Para já apenas duas motorizações disponíveis, ambas de gasolina, de 1.108 cc e 1.242 cc de 8 V, respectivamente de 54 e 60 cv, proporcionando

Para já e sem “extras”, a versão 1.1 Active, custa cerca de 10.600 euros e a 1.2 cerca de 11.800 euros.

Equipamentos Painel de instrumentos agradável e de fácil leitura a que se pode juntar o computador de bordo (consoante as versões), sendo que de série podemos encontrar as barras no tejadilho; luzes “follow me”; retrovisores reguláveis do interior; volante regulável em altura, direcção assistida “dual drive”; air bag condutor; pré-instalação de rádio e antena, entre outros, variando de versão para versão. Na lista de opcionais, e também consoante as versões, podemos encontrar frisos laterais de protecção; retrovisores exteriores eléctricos; climatizador manual ou automático; faróis de nevoeiro; auto-rádio, leitor de cd’s; pré instalação para telemóvel, sensores de estacionamento entre outros. Há ainda que contar com o limpa para brisas automático; o ABS com EBD e a sempre útil Linha de acessórios Fiat.

Conclusão De negativo aponta-se a falta do auto-rádio que é sempre um opcional (coisa que já não se usa). Por outro lado e positivamente, será de salientar os vários porta-objectos; o banco

deslizável 8 cm para trás ou para a frente; o tecto de abrir “skydome” com abertura em 7 segundos e que cobre cerca de 70% do tejadilho; a direcção assistida “dualdrive” com posição “normal” e City” (que ás vezes até é leve de mais...).

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maiahoje

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