SAI AOS 2O E 4OS SÁBADOS DE CADA MÊS
Director Artur Bacelar • Ano I • Nº 008 • 27 de Maio de 2000 • Quinzenal • 150$ - 0,75 €
MAIA Ed. Central Plaza, Loja 24 - Maia Telef: 22 944 36 87/88 Home Page: www.fnac.pt
Maia vai ter Museu Municipal !
Excerto da gravura de Mestre Albino/Pintor Ingénuo
2 949 09 04 ( 2(ver menú na página 30)
pág. 04
População indignada em S.Frutuoso - Folgosa
Bilhar na Maia em grande
pág.05
pág. 31
Centro de triagem LIPOR faz um ano
Neste número oferta do calendário EURO 2000
pág. 07
Zona Industrial da Maia I • Sector X • Lote 384 • Barca • 4470 Maia • Tel. 22 9418287 • Fax 22 9418331
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CENTRO DE INSPECÇÕES
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MAIA HOJE
Sábado, 27 de Maio de 2000
Assim anda o País ... Propriedade: MAIAPRESS Editores, Lda. REGISTADA NA CONS. REG. COM. DO PORTO COM O NÚMERO 1313 CONTRIBUINTE NÚMERO 504 786 954
Conselho de Administração: António Augusto Mandim Paula Rita Oliveira Manuela Sá Bacelar Director da Publicação: Artur Bacelar Chefe de Redacção: Oliveira e Sá Editor Local: António Armindo Soares (jornalista) Editor Desporto: Carlos Barrigana Directora Comercial: Paula Rita Oliveira Design / Paginação: Patrícia Padr\ão Paulo Borges Colaboradores: André Leonhartsberger Cristina Costa Enrique Goncalvez Fernando Sousa Francisco Alves Guilherme Costa Júlio Sá Ornelas Miguel Ângelo Miguel Teixeira Williams James Marinho Crónicas de opinião: Joaquim Gaspar Malta José Manuel S. Correia Luís Miguel Dias Mário Duarte Rui Leandro Maia Virgílio Noversa Gomes Distribuição: António Maia Padrão
Artur Bacelar Director
Já me não lembrava de ver assim o país tão mal... São as taxas de juro que aumentam, é a gasolina, são os transportes, é a taxa de crescimento do país a baixar, são as greves, a despesa louca do estado, etc... Amigo leitor faça as contas à sua prestação da casa e gasolina em Dezembro e ao custo à data de hoje, veja quanto cabe a menos à percentagem do seu salário e veja quanto esta a perder isto sem falar noutras despesas. Um grande amigo meu, de 65 anos de idade, passou à reforma em Agosto passado, depois de muita papelada e contas feitas, o que ele e esposa levam depois de uma vida de trabalho desde os 12 anos, são uns míseros 50 contos mensais (uma média de 400$ por refeição para cada um) que teimosamente ainda hoje ainda não chegaram a caixa do correio. Em anteriores governos, se não atigissem o salário mínimo, a esposa teria direito a um subsidio complementar, agora não. A nossa transportadora aérea nacional (se é que ainda o é), como é do dominio público, têm milhões de prejuizo, que são pagos por todos nós, até aqui, apesar de não concordar, tudo mais ou menos, o pior é que li na revista do Expresso do passado dia 13 de Maio, que no refeitório desta “nossa” empresa, são servidas diáriamente quatro mil refeições por dia a 100$ cada, sim caro leitor, leu bem, cem escudos ! e inclusivé têm uma creche que funciona 24 horas por dia, onde os filhos dos funcionários podem ficar vários dias! Nós, simples mortais, se quisermos agarrar aquele emprego, que até nem é seguro e pago com algum atraso, temos que apanhar autocarros, comer em casa dos pais, levar uma “bucha”, ou até aventurarmo-nos uma vez por outra num restaurante de refeições económicas, onde o pratinho custa 650$; se quisermos quem tome conta dos nossos filhos, pagamos no minimo 20 contos mensais (se o encontrarmos) e se não levantarmos o “rebento” até uma determinada hora ficamos sujeitos a multas e outras coisas. Existem Portugueses de 1ª e Portugueses de 2ª, que faz o ministério da igualdade ? Nada! Nos ultimos dias, o governo anúnciou que quer ao fim da força fazer a obra do metro do Porto, desculpando-se com os atrasos da obra; acontece que a obra já sofre de um atraso de 10 anos de autarcas e maiorias metropolitanas anteriores..., eu não quero fazer a defesa do Professor Vieira de Carvalho, mas o governo devia respeitar este autarca que, e muito bem nos representa. Levar esta obra para Lisboa é uma afronta aos técnicos e gentes do norte !
Breves Trânsito condicionado na Santos Leite ... Devido a obras dos Serviços Municipalizados da Maia, que irão colocar um colector de saneamento novo a grande profundidade, a circulação estará condicionada na Avenida António Santos Leite, freguesia da Maia, desde a passada Segunda-feira até, previsívelmente, ao dia 31 do corrente. A circulação rodoviária será efectuada apenas num sentido entre a rotunda das bombas da Idemitsu e a preceta de Joaquim Ferreira da Costa (Rotunda do Lavrador). Recomenda-se cautela na circulação e atenção a sinalização vertical provisória existente na zona.
... e cortado em àguas Santas Desde o dia 25 e por um período previsível de 45 dias, em parte da Rua do Mosteiro freguesia de Águas Santas, o trânsito estará cortado devido a obras de beneficiação das Ruas de Manuel Gonçalves Lage e do Mosteiro. Dividido em duas fases, a primeira decorrerá entre o entroncamento da Rua Nova dos Moutidos e o cruzamento do Alto da Maia e numa segunda entre os entroncamentos da Rua do Calvário e Nova dos Moutidos.
Redacção / D.Comercial / Distribuição Rua dos Altos, Edifício Arcada, loja 10 4470 - 235 Maia Telefone geral. 22 947 62 62 Telefax. 22 947 62 63 Redacção Directo. 22 947 62 64 Email: maiahoje@mail.telepac.pt DEPÓSITO LEGAL 147209/00 DGCS Nº O 123524 TIRAGEM 3.000 EXEMPLARES A Equipa do Jornal Maia Hoje trabalha em Exclusivo com produtos
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GRANDEMAIA
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Na festa de Junho em Silva Escura
Procissão a Santo António está assegurada A Estrada Nacional 318 está a ser alvo de profunda beneficiação, é que a Câmara Municipal da Maia está a provocar o que eventualmente se poderá chamar uma “revolução” ao traçado, onde na empreitada que está a realizar estão em causa custos na ordem dos 650 mil contos, para a pavimentação, construção de passeios e infraestruturas. António Armindo Soares
A obra está, segundo o que nos adiantou o vice-presidente da Câmara da Maia, Bragança Fernandes «em bom ritmo e a decorrer dentro dos prazos estabelecidos». O autarca, embora reconheça que este tipo de iniciativa acarreta dificuldades - e a intempérie que trouxe dois meses seguidos da chuva dificultou o regular andamento -, pede a «compreensão dos residentes de Silva Escura, porque vão ficar com uma estrada completamente remodelada, com um bom piso, com passeios, toda infraestruturada, o que irá acabar de vez com a água na rua. Esta estrada ficará de alto nível, abrangendo as freguesias de
Silva Escura, Nogueira e Águas Santas». Sobre o andamento da obra, Bragança Fernandes garante que o empreiteiro a vai concretizar em força, «para isso os Serviços Técnicos da Câmara Municipal da Maia já estabeleceram quatro frentes distintas nesta empreitada para concluir dentro dos prazos». Os moradores da freguesia de Silva Escura que vêem a sua estrada em transformação e com alguns dos acessos cortados ao trânsito gostariam que a via estivesse desimpedida para a passagem da procissão em honra de Santo António, a realizar no dia 18 de Junho. «A procissão não pode deixar de ser realizada, tem de se
arranjar a via. Se não estiver pavimentada, temos de tudo fazer para que se cumpra a tradição. Estamos atentos, os nossos serviços técnicos, em diálogo com a comissão de festas discutirão e tentarão ultrapassar a situação», declarou Bragança Fernandes. A festa em honra de Santo António nesta localidade, terá início no dia 13, com a celebração da missa cantada e com sermão. No dia 16, á noite, a tradição vai animar a Rua de Santo António, com o cortejo etnográfico, com carros alegóricos aos usos e costumes da Maia, e a participação dos seguintes agrupamentos folclóricos:
Grupo Regional de Moreira da Maia, Grupo Danças e Cantares Vilar do Pinheiro -Vila do Conde, Grupo Santa Casa do Povo da Retorta -Vila do Conde e o Grupo Santo António de Vagos. Na noite do dia 17, um dos principais pontos de interesse estará na sessão de fogo de artifício, após a actuação do agrupamento musical “Corações Unidos”. A procissão marcará a manhã de domingo, dia 18, onde se integrará a Banda de Música de Moreira da Maia e a Banda de Ancede - Baião. À noite a concluir a festa, as “Tayti” vão aquecer as muitas centenas de pessoas que ali se deslocarão.
Câmara da Maia da “cara nova” a Cavadinha
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GRANDEMAIA
Sábado, 27 Maio de 2000
Museu Municipal da Maia
Valorizar o passado No intuito de “valorizar o passado” foi apresentado no dia 18 do corrente o Museu Municipal da Maia. Numa sessão realizada, na cripta da igreja de Santa Maria de Avioso, Mário Neves e Maia Marques justificaram as razões do surgimento deste importantíssimo projecto. A abertura do imóvel está prevista para o dia 7 de Setembro e tem como emblema na sua génese «valorizar o passado, através da protecção eficaz da nossa memória colectiva». Texto António Armindo Soares.
Durante a apresentação do Museu Municipal da Maia, que ficará instalado no edifício dos antigos paços do concelho, na Vila do Castelo, o vereador da Cultura da Câmara Municipal da Maia, Mário Neves, explicou ás entidades oficiais e aos seus convidados, as razões da localização deste empreendimento na Vila do Castelo.«A decisão de instalar o Museu Municipal da Maia é importante por várias razões: é importante porque o nascimento de um museu desta natureza corresponde a uma clara manifestação política, no sentido de valorizar o passado, através da protecção eficaz da nossa memória colectiva. É importante pela sua localização, nenhuma outra localidade do nosso concelho tem as mesmas condições simbólicas e objectivas como o Castelo da Maia, de albergar o museu que encerrará dentro das suas portas os principais testemunhos da nossa identidade cultural. O edifício antigo dos Paços do Concelho representa “per si” a qualificação mais excelente para o nosso museu municipal e representa-o não só pelas suas condições de índole arquitectónicas mas também pela carga simbólica que está sujeita. Entendemos que este museu municipal seja uma instituição aberta à comunidade, onde importante é que recorde memórias e seja um espaço de aprendizagem dinâmica, sobretudo vocacionado para a nossa juventude». Mário Neves, disse ainda, que «é também importante pela complementariedade que será assegurada pelo Centro de Estudos da Ruralidade (que ficará instalado na Quinta da Caverneira, em Águas Santas) que também funcionará um laboratório activo deste museu», acrescentando, que o Castelo da Maia «está a transformar-se na “Capital Cultural” do concelho. Está implantado o ISMAI, está instalado o Conservatório de Música da Maia, está a nascer o museu de toda a história da Maia, da Maia do passado, mas também da Maia contemporânea». Há uma cultura maiata O chefe de Divisão do Património da Câmara Municipal da Maia, Maia Marques, justificou o «timing» desta apresentação. «O projecto já está feito há bastante tempo, as obras estão avançadas, o museu não está inaugurado, então porquê agora, porque não antes ou depois? Não antes, porque não gostamos de inaugurar projectos, gostamos de inaugurar obras. Só o inauguraremos quando estiver efectivamente concluído. Hoje é o dia das certezas, só de facto aqueles atrasos imponderáveis de construção civil é que poderão fazer com que o museu não seja inaugurado na data que o senhor presidente da Câmara Municipal propõe e o senhor vereador da Cultura também, que em princípio será no dia 7 de Setembro, coincidirá com as festas do Castelo da Maia e que estas, este ano, terão um prolongamento de dez dias».
Maia Marques recordou que a história da implementação de um museu para a Maia «é já uma história de várias décadas». «Nasceu entre os anos de 1968 e 1969, uma ideia do senhor prof. Vieira de Carvalho e começou por concretizá-la parcialmente nos claustros do Mosteiro de Moreira. Na Maia, aparentemente não se passou nada de importante em termos históricos, não houve aqui nenhuma grande batalha, não há aqui um castelo... temos a figura do Lidador, mesmo assim envolta, em algumas “nuvens”, e pouco mais. No entanto, a Maia é um repositório de história, não só a Maia que hoje conhecemos, mas sobretudo a Maia que o era até meados do século XIX, isto é, a Terra da Maia, aquele grande território que ia do Douro ao Ave. Justifica-se plenamente que haja um museu de história da Maia» contou. Apontou quatro ideias básicas para o museu. «Em primeiro lugar que seja um museu de identidade e território. Depois, um museu que se afirme de multi-polar, um museu para a população e um museu vivo. Estes são aspectos fundamentais que importa destacar». «Um museu de identidade e território, quantas das nossas crianças das escolas primárias saberão outrora que a Maia o seu território ocupava as freguesias do norte da cidade do Porto, que foram do concelho da Maia; todo o concelho de Matosinhos era concelho maiato, saíu da Maia para se fazer concelho de Matosinhos; uma boa parte de Valongo, também; os Bougados, aquilo que é hoje o concelho da Trofa. Tudo isso era Terra da Maia. Saberão os nossos mais novos e crescidos da importância de Paio Mendes (que era irmão do Lidador), que foi Arcebispo de Braga, essencialmente um grande líder político, aquilo que podíamos chamar hoje de “acessor político” e o “ministro dos negócios estrangeiros” de D. Afonso Henriques», argumentou. «A ideia de se fazer um museu de território e de identidade é justamente saber quem somos, porque não há dúvida nenhuma, que há uma cultura maiata, não no sentido estrito do concelho da Maia hoje, mas no sentido lato da Terra da Maia. Basta lembrar-nos, por exemplo, as casas de lavrador. Há casas de lavrador da Maia, há folclore da Maia, há poesia popular da Maia, há reizeiros da Maia. Tudo isto faz parte de unidade cultural, que existe e ainda em grande parte, se não está viva é possível “ressuscitá-la”. Por isso, era necessário um museu que definisse a nossa identidade e o nosso território. Mostrar a importância histórica e sociológica da Terra da Maia, difinir, tipificar e estudar a cultura maiata», concluiu Maia Marques. Pretende-se que este projecto seja um museu multi-polar, onde albergará o Museu de História, o Museu da Etnologia e o Museu da Cidade. Os responsáveis pelo projecto vão tornar funcional o espaço para acolher o museu mas, não descaracterizar o imóvel.
Mário Neves apresentando o novo museu
Maia Marques
MAIALONGO Transporte de Mercadorias, Lda
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Em Folgosa
Socorro ! Não conseguimos dormir ! A população de S. Frutuoso em Folgosa, anda irritada e ameaça mesmo com outras medidas, o caso ao que parece não é para menos, uma multinacional instalada na zona emite um ruído ensurdecedor que impede os habitantes de dormir. O Maia Hoje, conta em próximas edições obter as posições da Câmara Municipal, da Empresa e de outras entidades, para com isenção dar relato do assunto. Ao que nos foi dito, o vereador do pelouro do ambiente estaria no momento em que escrevemos estas linhas, reunido com os seus técnicos a estudarem a situação, a junta de freguesia já está em campo, tendo encomendado um estudo técnico. Para já vamos dar conta do que nos foi relatado pela população. António Armindo Soares
Em carta enviada ao Presidente da Câmara Municipal da Maia em 24 de Maio, os moradores de S. Frutuoso freguesia de Folgosa, desesperados pedem ajuda para pôr cobro “ao flagelo que vivemos nos últimos tempos em S. Frutuoso”, ao que parece uma empresa existente há aproximadamente 8 anos no local, de nome S.P.O. (Sociedade Portuguesa de Oxigénio) e que se dedica a produção desse gás, desde Janeiro passado (altura em que resolveu instalar uma segunda unidade de produção) produz um “silvo constante” que ultrapassa o limite legal. Eduardo Ribeiro, um morador da zona, veio ao “Maia Hoje” e contou a história. “Já não durmo há duas
noites, temo pela minha saúde mental e dos meus” e continua “ a minha casa fica a cerca de 70-80 metros do local, tenho vidros duplos, e os caixilhos das portadas isolados a poliuretano e mesmo assim não conseguimos dormir. É de tarde, é de noite, estou desesperado, tenho um filho de 10 meses e sou capaz de tudo”. Segundo nos contou e apresentou um documento, a junta de freguesia contratou uma empresa especialista para medir o ruído e os números dizem tudo, entre a meia noite e a meia noite e um quarto os aparelhos instalados no parque infantil (localizado a cerca de 50 metros da empresa), registaram uma medição de ruído entre os 56.4 e os
57.1 décibeis, que Eduardo Ribeiro nos afirmou ser “quase o dobro do permitido por lei”. “Peço ajuda a todos aqueles que nos possam ajudar, estou a ser prejudicado na minha saúde e inclusive na capacidade de trabalho”. E adiantou ainda que “a população de Folgosa anda a ser esquecida, a Siderurgia, imite níveis de poluição insustentáveis, vou fazer analises ao meu filho para saber se o seu crescimento é normal, ninguém faz testes de saúde”. Segundo o “Maia Hoje” apurou, junto de diversos populares, na zona o pó é tanto que cobre os carros “quanto mais os nossos pulmões”, “autêntica limalha de ferro em pó”.
As instalações de que a população se queixa
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GRANDE MAIA
Sábado, 27 de Maio de 2000
Marcelo Rebelo de Sousa
Voltar à liderança do Partido? Não ! Numa organização da Comissão Política Distrital da Juventude Social Democrata, Marcelo Rebelo de Sousa, veio ao Porto explicar aos mais novos a história do PSD. Em grande forma este político, considera ter havido 4 fases importantes na vida do partido e respondia as dezenas de perguntas que lhe foram colocadas pela imensa plateia, como um “pistoleiro” disparando as respostas freneticamente. Paula Rita Oliveira e Artur Bacelar
Foi na passada sexta-feira dia 19 de Maio que Marcelo Rebelo de Sousa veio ao Porto, palestrar sobre o tema “19742000 A História e o futuro do PSD”, numa iniciativa de Tiago Mota e Costa que pretende continuar com as palestras, tendo já se realizado ontem nas antigas instalações da SOP o segundo debate, desta vez subordinado ao tema “Desafios para o século XXI em que foi orador Ângelo. Segundo Rebelo de Sousa “é possível demarcar 4 fases na História do PSD”, sendo elas a fase heróica: fase da implantação e afirmação (1974-1975); Fase de luta por grandes causas, ideias e pelo poder (1976-1979); Fase Reformista: reformismo no poder (1979-1995); Fase actual: luta por certas causas e desejo de regressar brevemente ao Governo do país e substituir o governo do PS. Na 1ª Fase, logo na altura da criação do PPD, afirmava-se que não havia espaço para este partido, já que este mesmo espaço estava limitado às grandes famílias políticas de cariz internacional. O PPD nasceu da ala liberal, que tinha por objectivo instituir uma Democracia, mas também de gente do movimento catolicista, universitário, de cooperativas, tendo portanto uma natureza frentista, uma frente que incluiu SociaisDemocratas, directório da acção democrática e social, sociais liberais, sociais populistas e naturalmente também franjas populistas. Os três fundadores são um pouco o retrato desta miscelânea de confluência de classes, Sá Carneiro um social democrata; Pinto Balsemão de linhagem social liberal; e Magalhães Mota um social cristão. Sá Carneiro era um figura de grande carácter, fortíssima personalidade, com uma inteligência fulminante (tinha um “olhar de águia), com uma visão extraordinária, um tacticista, que chegava mesmo a afirmar que gostava de fazer política, mas era um tacticista sem deixar de ser um estratega, e era um antipopulista. A esta primeira fase devem o facto do PPD ser um partido populista/frentista, bases à direita das lideranças sociais populistas conservadoras e mesmo a liderança deslocada à esquerda do PPD; devemolhe o facto de ser um partido com forte implantação no Norte e no país rural já com um forte domínio nas ilhas; é também desta época que vem o peso do PPD/PSD nos sindicatos que surgem essencialmente nos sócio-profissionais; e ainda o peso da JSD. A juventude aderiu no seguimento de duas alterações que afectaram os jovens na altura: o serviço cívico e o prolongamento por mais um ano para a entrada na universidade. Foram estas razões que levaram facilmente a JSD a encontrar no PPD um caminho. Por outro lado o próprio Sá Carneiro precisava também a certa altura não só dos condicionais (com discurso mais à esquerda) mas também da JSD, cobrindo assim a oposição esquerda,
desta forma criava-se uma grande empatia para a JSD. O PPD debatia-se nesta altura por questões como os Palop, a justiça social, a educação a política agrária, de entre outros.Os primeiros anos do partido foram caracterizados por grandes lutas donde nasceu o seu próprio carácter pluralista. Depois de fazer parte do 1º Governo Provisório, que foi bastante desgastante para Sá Carneiro ele chegou ao 1º Congresso do partido tendo que negociar listas com Carlos Macedo. No fim do verão de 75 formou-se uma coligação com quem se defronta em final de 75, em Congresso, onde se verificou um choque frontal (Sá carneiro ganha e saí Sá Borges, sendo esta a 1ª cisão do PPD) Na 2ª Fase,o partido encontrava-se afastado do poder (situação parecida com a que estamos a viver agora), debateramse por ideais como a democracia civil; a economia social de mercado (reprivatizar a economia); luta pela democratização da Constituição. Sobretudo o PPD batia-se pela luta pelo poder, (paralelamente ao que se vive hoje) vivia-se o estado de graça do PS, com um Presidente da República escolhido pelos militares, e mesmo apesar disso o PPD foi o primeiro a apoiar publicamente o General Ramalho Eanes. “Em 1978 começam seis meses daqueles à PSD”. Sá Carneiro afasta-se e surge um movimento enorme para o seu regresso o que se vem a concretizar em finais de 78 em novo Congresso, de onde Sá Carneiro sai vitorioso para a formação de Governo, mas também de um “governo sombra” para onde chama inclusive alguns dos condicionais. Mais tarde quando se forma o Governo de Mota Pinto, e chegam à aprovação do orçamento de Estado dá-se a 2ª cisão, e Sá carneiro decide, então, formar a Aliança Democrática (AD). Na 3ª Fase que é a fase do reformismo com a AD de Sá Carneiro e posteriormente a AD de Pinto Balsemão. Foi o partido que fez as grandes reformas, ala reformista que mesmo com todas as questões internas do partido nunca se esqueceu das reformas. Apesar de Sá carneiro ter estado pouco tempo no Governo, devido ao hipotético desastre de Camarate, as suas reformas só tiveram um ano e meio para se verem, algumas ainda se puderam ver depois da sua morte, com a reforma de Balsemão. Com cavaco Silva o Reformismo foi ainda mais acentuado. Ele foi em termos de Governação de longe o melhor 1º Ministro da 2ª metade do século. Na 4ª Fase, que é a fase actual, diz Rebelo de Sousa “Guterres recebeu o Governo pela janela, estava debaixo dela... caiu-lhe no regaço”. O PSD debate-se por questões como alargamento da reforma; reforma do poder local; prestigio do Estado contra o modelo de pseudo-regionalização; reforma fiscal, etc.... Nesta fase há
desafios para todo o partido, desafios fundamentais para o regresso ao poder: como as eleições regionais e as eleições presidências (o candidato do PP retirará a sua candidatura e unir-se-ão); as eleições autarquias, política cuja vitória passará o seu momento fulcral de regresso ao poder; e as eleições legislativas. Nesta fase as grandes bandeiras do PSD continuam presentes, bandeiras como a luta pelo reforço da sociedade civil, mais justiça social, tal como o reformismo de Sá Carneiro. Para Rebelo de Sousa, duas questões se colocam:a Juventude onde a grande força da nossa implantação à JSD esteve ligada à capacidade de mostrar à juventude que é possível fazer política por ideais, por sonhos; a questão da liderança: existem partidos militantes (PC), partidos eleitores (PS) e partidos de quadro (PP), mas o PSD foi sempre uma mistura de militantes com eleitores, característica sempre encontrada ao longo da história, a par com os períodos em que os barões achavam que podiam tomar o partido de “assalto”. Uma característica de pluralismo de ideias que começa com Sá Carneiro, mas limitada sempre pela unidade partidária. A História do PSD é a história de um partido que se tem mantido a pulso, só possível por uma grande dose de optimismo. No final da “aula”, o Professor respondeu a varias questões. Questionado sobre se iria voltar à liderança do Partido, respondeu categoricamente com um rotundo Não e justificava “só Sá Carneiro saiu e voltou à liderança, já que a regra não é essa, seria bom para o partido que nenhum líder tivesse que voltar à liderança, não está no meu horizonte nem considero positivo para o partido”. Questionado sobre a “ a l t e r n a t i v a democrática” como forma do PSD voltar ao poder? e se acha que Santana Lopes seria um bom líder para o partido,
recusou-se a responder à segunda questão já que como ex-líder do partido deve lutar pela união do mesmo, quanto à primeira questão e concretamente quanto às presidenciais considera positivo a união de apoios a um só candidato, já quanto às legislativas devem-se anular as querelas internas e juntar os esforços no combate ao governo. Agora sobre estratégia política, foi-lhe perguntado se achava possível num cenário de eleições antecipadas que o PS apresentasse outro líder que não Guterres? Também respondeu que não e diria “na vida devemos sempre baixar as expectativas e não julgar que todos os outros são burros”. Tiago Mota e Costa, o grande impulsionador disse no fim ao “Maia Hoje” que este ciclo de conferências tem dois objectivos: primeiro a reflexão política e segundo a dinâmica interna e abertura ao exterior para cativar a militância ou o gosto pelo fenómeno político. As conferências temáticas com políticos mais experientes visam principalmente a formação política. È necessário “dar visibilidade á JSD, efectuando visitas e conhecer o trabalho autárquico, até porque a JSD vai pensar bem o dossier autárquico” referiu Tiago Mota e Costa questionado sobre os eventuais apoios a autarcas do distrito. Problemas de acesso à universidade, acesso ao primeiro emprego, estágios sem remuneração, problema da droga, entre outros neste momento são a bandeira da JSD. Aproveitou ainda para dar a conhecer o novo “site” dos laranjinhas, é : “www.jsd-porto.com”.
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GRANDE MAIA
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Centro de Triagem Lipor Iº Aniversário ! No próximo dia 28 de Maio a LIPOR - Serviço Intermunicipalizado de Tratamento de Lixos da Região do Porto ,irá comemorar o 1º aniversário do seu Centro de Triagem. Esta é a altura certa para a Lipor poder apresentar o feed-back dos resultados do que tem vindo a desenvolver ,nomeadamente na recolha selectiva, impulsionando a adesão da população , e fortalecendo o valor da atitude individual em relação à separação de resíduos. Artur Bacelar
A LIPOR Criada em 1982 , a Lipor está ligada a várias áreas que vão desde a Economia, a Gestão de Empresas, a Engenharia do Ambiente, a Engenharia Mecânica , Agronómica, Metalúrgica e de Materiais , à Biologia , às Relações Públicas, às Relações Internacionais e a Engenharia de Ciências Agrárias, mas fundamentalmente a sua missão e responsabilidade reside no tratamento e melhor encaminhamento final de resíduos sólidos . Cobre a produção diária de um 1 milhão de habitantes que produzem cerca de 430.000 toneladas anuais de resíduos . O CENTRO DE TRIAGEM LIPOR O Centro de Triagem Lipor , com uma nave coberta de 4000 m2 ,possuí uma capacidade para tratamento de 35.000 Toneladas/ano, e a sua área de intervenção abarca os Municípios associados de Póvoa do Varzim, Vila do Conde, Maia, Valongo, Matosinhos, Porto, Gondomar, Espinho, cerca de 1 milhão de habitantes, o que representa aproximadamente 1,3 kg lixo /habitante/dia. Peça fundamental no Sistema de Reciclagem Multimaterial , o Centro tem como objectivo principal proceder a uma separação complementar dos materiais provenientes das recolhas selectivas (ecocentros, ecopontos e recolha
selectiva porta-a-porta), de produtos planos ( Papel, cartão, jornais e revistas) e de produtos volumosos ( Plásticos , Cartão complexo , Ferrosos e não ferrosos) e proceder ao enfardamento e acondicionamento dos mesmos, com vista ao seu posterior escoamento para as unidades recicladoras. Ecocentro - Existem 23 ecocentros distribuídos pelos oito municípios integrantes. É uma infra-estrutura de recepção diferenciada que permite a deposição voluntária de resíduos, que pelas suas dimensões ou características não podem ser recolhidos pelos meios normais de remoção Ecoponto Cerca de 600 estrategicamente posicionados junto aos produtores de resíduos sólidos , possuem separadores específicos para cada tipo de resíduo .Está complementado com instalações em estabelecimentos de ensino , afim de educar aos nossos jovens à separação dos seus resíduos. Recolha selectiva -Ainda em fase inicial está implementada em Gondomar, Maia, Matosinhos e Valongo , abrangendo cerca de 50.000 habitantes e baseia-se na separação dos resíduos no interior das habitações, em recipientes próprios , procedendo-se então com veículos próprios de recolha bifluxo , à remoção do referido lixo.
CDI Clínica Dentária Integrada Centro de Implantes Dentários
Dr. Raúl Vaz de Carvalho Sendo a 1ª Clínica Dentária Integrada do País, a CDI põe à sua disposição as mais avançadas tecnologias e um vasto leque de serviços, tendo como objectivo primordial melhorar a qualidade de vida dos seus doentes. Assim pode usufruir: - Elevada competência nos diagnósticos e tratamentos. - Consultórios de Medicina Dentária, com exclusividade nas áreas de: - Implantologia Oral e Extra-oral; - Próteses Fixa e Removível; - Oclusão e Dor Orofacial; - Dentisteria Operatória - Endodontia - Odontopediatria - Ortodontia Fixa e Removível - Bloco Operatório - Gabinete de Higiene Oral: Prevenção e Análises Salivares - Gabinete de Radiologia - Laboratórios de Próteses Fixa, Removível e Ortodontia. A CDI dispõem ainda de depósito de água tratada e gerador de energia eléctrica. Está ligada via Internet, a Centros Clínicos estrangeiros, permitindo acompanhar as mais recentes evoluções quer no campo tecnológico como no campo científico. Alvará n.º 1817/97
Rua de S. Romão, 422 - Vermoim - 4470 MAIA Tel. 22 948 54 14 - Fax 22 941 64 71 - cdivazdeCarvalho@mail.telepac.pt
AGENDA LIPOR para os próximos dias: De 28 de Maio a 5 de Junho a Lipor irá realizar a chamada Semana Aberta , abrindo as suas portas à comunidade . Neste momento é intenção da Lipor familiarizar o público em geral com o que se tem feito a bem do Ambiente. Para além destas iniciativas a Lipor tem ainda para o decurso deste ano 2000, os projectos designados por “Dragão” Leixões”, “Domesto” “Lidador”, referindo-se respectivamente à recolha domiciliária; recolha em restaurantes , Cafés e similares; recolha de pilhas, medicamentos, produtos químicos, latas de tintas ; e a separação doméstica de 5 fracções de resíduos. * ECOPONTO SURPRESA - Durante o período da Semana Aberta dois Monitores percorrerão os 8 Municípios da Lipor, um em cada dia, encontrar-seão junto de um Ecoponto, oferecendo brindes e uma fotografia tirada no acto da entrega do lixo no ecoponto. * PANFLETO DE DIVULGAÇÃO Divulgará as quantidades dos diversos materiais processados no centro de
Triagem. Será distribuído nos ecocentros, Centros de Triagem e nas zonas de recolha porta-a-porta. * PARTICIPAÇÃO NA FEIRA “Portugal Ambiente” ( Exponor de 1 a 4 de Junho); * APRESENTAÇÃO DO STAND MÓVEL Um espaço móvel e etinerante, que representa uma inovação significativa. * EXPOSIÇÃO “Conhecer o Lixo” Uma interessante viagem no tempo pelo mundo do lixo e uma surpreendente e enriquecedora visão actual dos resíduos na área do grande Porto. A adesão da população é determinante para o sucesso do projecto de Reciclagem Multimaterial. Sem o apoio da população em geral, dos funcionários que recolhem, separam encaminham o lixo, nada poderá ser conduzido. Cabe a todos nós habitantes da Área Metropolitana do Porto colaborar com civismo nesta campanha que afinal é de todos nós! Vamos valorizar a vida !
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GRANDEMAIA
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Sábado, 27 de Maio de 2000
Gastronomia
Doces Conventuais da Maia
No rescaldo do “Festival Gastronómico da Maia”, fomos de encontro aos númerosos pedidos dos leitores e descobrimos a formula secreta dos famosos “Doces Conventuais da Maia”. De chorar por mais...
Paula Rita Oliveira e Artur Bacelar
PERRONILHAS Bata muito bem 500g de açúcar com 500 g de banha de porco, 6 gemas, um pau de canela, uma raspa de limão e I Kg de farinha de trigo com fermento. Tenda à mão os bolinhos e leve ao forno a cozer numa lata untada com manteiga. MANJAR BRANCO BANHADO Desfie um peito de galinha meio cozido ponha a cozer num tacho com 2 litros de leite e 750 g de farinha de arroz. Enquanto for cozendo vá deitando 1,5 Kg de açúcar. Quando estiver cozido, deite numa tigela, faça bolinhos como se fossem pães e leve ao forno a corar. Cubra com açúcar. TOUCINHO DO CÉU DA MAIA Misture 1 Kg de açúcar, 500 g de miolo de amêndoa, o sumo de um limão, 8 gemas de ovos e 3 claras. Bata tudo muito bem. Unte uma forma com manteiga e polvilhe com farinha antes de lhe deitar esta mistura. Leve a forno brando durante uma hora. Quando tirar do forno deite açúcar por cima. BOLO DA ABADESSA OU BOLO PODRE Com meio litro de mel, meio litro de azeite, 16 gemas de ovos, 400 g de nozes moídas, uma colher de chá de canela e uma colher de chá de erva-doce, faça uma massa que deve ser muito bem batida. Leve a farinha necessária para se fazer um envolvimento de todos os produtos. Despeje para uma lata untada de manteiga e leve ao forno a cozer. SOPA DOURADA Leve a ponto de pérola 1 Kg de açúcar e junte depois 400 g de miolo de amêndoa e 24 gemas de ovos. Corte quatro fatias de pão de trigo em quadradinhos pequenos, da forma de pequenos cubos e frite em manteiga. Deite depois de fritos na massa das gemas, e já numa terrina polvilhe tudo com canela. Trabalha-se então a massa sobre a mesa, batendo-a bem, ao mesmo tempo que se juntam os fios de açafrão previamente demolhados numa colher de chá de água fria. Depois de bem amassada, o que leva bastante tempo, põe-se a massa a levedar durante 3 a 4 horas, embrulhada num cobertor e em local temperado. Em seguida, divide-se a massa em bocados com cerca de 300 g, e, com uma tigela enfarinhada e atirando a massa ao ar, tendem-se e colocam-se as
broas num tabuleiro forrado com folhas de couve galega bem lavadas e abundantemente polvilhadas com farinha. Polvilham-se também as broas com farinha, tapam-se e deixam-se levedar novamente. Levam-se a cozer em forno forte. Depois de cozidas, retiram-se do tabuleiro e colocam-se sobre uma rede com o fundo virado para o ar. Retiram-se as folhas de couve e servem-se as broas quentes. RABANADAS Corte um pão de cacete em fatias de 2cm de espessura. Embeba-as em 5dl de água quente com 2 cálices de vinho do Porto, onde previamente se dissolveram 3 colheres de sopa de açúcar, sem as deixar desfazer, e coloque-as sobre um pano para enxaguarem. Passe-as por ovo batido e frite-as em óleo. Escorra-as. Enxagúe-as e sirva-as cobertas com a calda quente. CALDA: Misture 500g de açúcar, 2,5 dl de água, vidrado da casca de uma laranja ou de meio limão e um pau de canela, leve ao lume todos os ingredientes e deixe ferver 5 minutos. Retire os ingredientes aromáticos e aplique a calda morna ou fria. OVOS MEXIDOS COM AMÊNDOA Faça com 500g de açúcar, a água, 8 paus de canela e 8 colheres de sopa de mel, uma calda em ponto de pérola fraco, acrescente 1,5 dl de vinho do Porto, 1 colher de sopa de manteiga e as 250g de miolo de amêndoa, passados pela máquina, e deixe ferver, sem aumentar o ponto. Retire a canela, introduza na calda um pão de forma grande, sem côdea e cortado em pedaços muito pequenos, deixe ferver. Bata as 10 gemas à parte, retire algumas colheradas do preparado do lume e misture-as com as à parte, retire algumas colheradas do preparado do lume e misture-as com as gemas, batendo vigorosamente. Incorpore finalmente tudo e deixe cozer uns minutos, mexendo incessantemente. Deixe arrefecer, vaze numa taça e, se quiser, guarneça com pinhões. SONHOS DE ABÓBORA Num tacho deite 2,5 dl de leite, os 2,5 dl de água, as 100g de banha, um pouco de sal, a casquinha de limão; leve ao lume e, quando ferver, junte as 300g de farinha de trigo de uma só vez. Mexa bem até a massa se deslocar do tacho. Retire, deite numa tigela grande e deixe
MOINHO DE PEDRA Padaria, Confeitaria e Cafetaria, Lda.
Rua da Ponte Pedra, 2 • Gueifães 4470 Maia • Telefone 229027596
arrefecer. Retire a casca de limão, junte as 250g de puré de abóbora aos poucos, amassando bem após cada adição. Adicione depois 4 ovos, um a um, bata bem e, por fim, misture 50g de sultanas. Frite a massa às colheradas em bastante óleo quente, Escorra os sonhos e polvilheos com açúcar e canela.
pouco de farinha, só a necessária para trabalhar a massa. Com a ajuda de uma colher vá estendendo a massa ao comprido em cima de uma papel vegetal. Disponha cada colherada com o espaço de dois dedos. Ponha o papel no forno em cima de um tabuleiro e deixe cozer. Polvilhe os biscoitos com açúcar.
BISCOITOS DA MAIA Bate-se uma clara de ovo com 100g de açúcar até ligar, juntam-se 100g de manteiga derretida, misturam-se 200g de farinha com fermento, amassa-se e logo que a massa despegue das mãos, tendemse biscoitos. Vão a cozer ao forno, em tabuleiros untados com manteiga e polvilhados com farinha. Depois de cozidos, passam-se por calda de açúcar em ponto de pasta.
PÃO DOCE Desfazem-se as 40g de fermento de padeiro num pouco de água tépida e mistura-se com os 250g de farinha. Deixase levedar em local temperado durante uma hora. Põe-se o açafrão de molho num pouco de água morna. Deitam-se as 9 gemas e 1 clara numa tigela e batem-se com 250g de açúcar. Junta-se 125g de manteiga amolecida, o açafrão e um pouco de canela, misturando tudo. Peneira-se a farinha em monte para um alguidar, faz-se uma cova, no meio da qual se deita a massa fermentada (o crescente) e a mistura de ovos, açúcar e manteiga. Amassa-se tudo muito bem e deixa-se levedar em local temperado. Tendem-se as regueifas e deixam-se levedar até aumentarem de volume e aparecerem à superfície umas bolhas transparentes. Leva-se a cozer em forno bem quente. Depois de cozidas, pincelam-se as regueifas com manteiga.
MELINDRES Juntam-se 250g de farinha, 100g de açúcar, 150g de margarina, raspa e sumo de uma laranja, 3 gemas e um pouco de sal fino. Amassa-se tudo sem cansar a massa. Estende-se com o rolo sobre a pedra enfarinhada, deixando-a de grossura de 1/2cm. Cortam-se bolachas redondas, dispõem-se em tabuleiros polvilhados com farinha a vão a cozer em forno quente. PESCOÇO DE FREIRA Leve 500g de açúcar a ponto de pérola e depois misture 500g de amêndoa ralada, 50g de manteiga e 14 gemas de ovos. Leve novamente ao lume para as gemas cozerem e depois deixe arrefecer a massa. Humedeça folhas de obreia com clara de ovo, recheie e enrole. Faça uma calda com 300g de açúcar e água até atingir o ponto de pasta. Passe os pescoços de freira por esta calda e deixe secar em cima de uma tábua de madeira untada com manteiga. PÃO-DE-LÓ Ao mesmo tempo que se batem as 14 gemas com 49~0g de açúcar, outra pessoa bate as claras em neve firme, e quando estas estiverem em ponto, também estão as gemas e o açúcar. Adicionam-se as duas misturas e junta-se-lhes o crescente (250g de farinha 1 colher (das de sopa) rasa de fermento). Forra-se com papel uma forma em anel, grande e própria de pão-de-ló, enche-se com a mistura anterior e leva-se a cozer a forno muito brando. Demora pelo menos 1 hora a cozer. PUDIM COM VINHO DO PORTO Num tacho, leva-se 500g de açúcar ao lume com 250 ~g de água, até obter ponto de pérola. Deixa-se arrefecer, juntam-se as 12 gemas cortadas com uma faca e deitam-se com todo o cuidado no açúcar, mexendo devagar. Adiciona-se 1 cálice de vinho do Porto e deita-se a mistura em forma barrada com 150g de açúcar queimado. Vai ao forno a cozer em banhomaria. Só deve desenformar morno. TABAFE Misture um litro de leite com 300g de açúcar e 10 gemas de ovos. Leve ao lume e logo que ferver retire de imediato. Deixe arrefecer e deite em copos, polvilhando por cima com canela. BISCOITOS DE COLHER Bata quatro ovos com peso igual de açúcar e uma casca de limão. Bata as claras em castelo e junte. Misture um
ALETRIA COM OVOS Cozem-se 100g de aletria em água durante 5 minutos e escorre-se. Em seguida, levam-se 4 dl de leite ao lume juntamente com a casca de limão, 150g de açúcar e a aletria e deixa-se cozer. Depois de a aletria estar cozida, juntam-se 50g de manteiga e, for a do lume, misturam-se as 3 gemas previamente batidas. Leva-se ao lume apenas para que as gemas cozam ligeiramente. Serve-se a aletria polvilhada com canela. BROAS DE ERVA DOCE Desfazem-se 75g de fermento com um pouco de água tépida. Juntam-se 100g de farinha e deixa-se esta mistura levedar em local temperado até obter o triplo do volume. Entretanto, levam-se ao lume 5 dl de água com 2 cravinhos, o pau de canela, uma colher de chá de erva-doce e uma colher de sopa de sal. Deixa-se ferver bem e côa-se. Peneiram-se as 400g de farinha de milho para um alguidar e escalda-se com a água em que ferveram as especiarias. Adicionam-se 60g de açúcar, os dois ovos batidos, a massa fermentada, as 125g de manteiga derretida e, pouco a pouco, 1,5kg de farinha de trigo. TIGELADAS Bata 10 ovos com 300g de açúcar, junte uma colher de chá de canela, 50g de farinha de trigo com fermento e meio litro de leite. Envolva tudo muito bem. Aqueça no forno uma tigela de barro untada com azeite. Quando estiver quente, deite a massa e leve ao forno a cozer. Sirva na própria tigela. ARROZ-DOCE Deixe 400g de arroz de molho em água quente. Depois de escorrido ponha o arroz num tacho com dois litros de leite, meio litro de água, uma colher de chá de canela, uma casca de limão e sal. Quando levantar fervura vá deitando 700g de açúcar, não mexendo muito. Fique com atenção para retirar com uma escumadeira alguma nata que se forme em cima. Sirva em taças ou travessa.
Sábado, 27 de Maio de 2000
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ANÚNCIOS INSTITUCIONAIS
CONSTITUICÃO DE EMPRESA MUNICIPAL. (27/2000) Aos vinte e seis dias do mês de Abril do ano de dois mil, nesta cidade da Maia e Edifício dos Paços do Concelho, perante mim, Maria Margarida Lessa dos Santos, Directora de Departamento de Administração Geral e de Finanças da Câmara Municipal da Maia, exercendo funções notariais, de acordo com o Despacho número 105- GP/99, registado sob o numero dezoito mil e noventa e um, em vinte de Outubro de mil novecentos e noventa e nove, exarado pelo Senhor Presidente da Câmara Municipal da Maia, nos termos da alínea b) do número 2 do artigo 68º. da Lei número 169/99, de dezoito de Setembro, compareceu o Senhor Doutor José Vieira de Carvalho, casado, natural da freguesia de Moreira, concelho da Maia, residente na Rua Ponte de Moreira, freguesia de Leça do Balio, concelho de Matosinhos, o qual outorga na qualidade de Presidente da Câmara Municipal da Maia, em representação do Município e com poderes para este acto nos termos da alínea f) do número 2 do artigo 68º. da Lei número 169/99, de dezoito de Setembro, o que tudo é do meu conhecimento pessoal. E por ele foi dito: I - Que pela presente escritura, e de conformidade com as deliberações da Câmara Municipal da Maia, tomadas nas reuniões realizadas nos dias vinte e oito de Janeiro de mil novecentos e noventa e nove e nove de Março de dois mil, a primeira das quais devidamente homologada pela Assembleia municipal na 1ª. Sessão Ordinária que teve lugar no dia vinte e quatro de Fevereiro de mil novecentos e noventa e
nove, o Município da Maia, seu representado, constitui, nos termos da Lei número 58/98, de dezoito de Agosto, a Empresa Municipal sob a firma “ACADEMIA DAS ARTES DA MAIA - PRODUÇÕES CULTURAIS, E.M.” que vai ter a sua sede no Edifício do Fórum da Maia, com entrada pela Rua Engenheiro Duarte Pacheco, desta cidade da Maia, tendo por objecto principal a “produção de eventos culturais, tais como, exposições, espectáculos, congressos, seminários, colóquios, acções de formação e a organização e a gestão do Conservatório de Música da Maia e de outros organismos a criar pela Câmara Municipal da Maia tendo por fim a formação da Comunidade Maiata, e ainda: a) participar e gerir, de forma isolada ou em parceria, em sociedades cujo objectivo sejam a construção e ou a exploração de parques temáticos; b) construir, explorar e gerir imóveis cujo fim se destine ao desenvolvimento de actividades artístico-culturais, como por exemplo, bibliotecas, museus, centros de estudo, casas de espectáculos, auditórios, etc.; c) proceder ou encomendar estudos, inquéritos e projectos; e d) celebrar contratos-programa com organismos públicos e privados”; II - Que a Empresa Municipal agora criada, cuja denominação foi aprovada pelo Registo Nacional de Pessoas Colectivas, em vinte e um de Fevereiro do ano em curso, ficará a reger-se pelos ESTATUTOS constantes do documento complementar organizado nos termos do artigo sessenta e quatro do Código do Notariado, que aqui se dá por
inteiramente reproduzido, o qual fica a fazer parte integrante da presente escritura; III - Que o capital estatutário é de DEZ MILHÕES DE ESCUDOS, inteiramente realizado pela Câmara Municipal da Maia; IV - Que o referido capital foi depositado no Balcão O118 - Maia do Banco BPI, Sociedade Anónima, com sede na Rua de Sã da Bandeira, número 20, da cidade do Porto, através do documento de depósito número 9-2272276.000.001, em dezanove de Abril de dois mil, encontrando-se totalmente realizado. Assim disse e desejou outorgar, do que dou fé. Arquivo os seguintes documentos: o referido documento complementar, duas fotocópias das deliberações da Câmara Municipal antes mencionadas e fotocópia de parte da acta da 1ª. Sessão Ordinária da Assembleia Municipal, realizada no dia vinte e quatro de Fevereiro do ano transacto. Foram exibidos: o documento comprovativo. do depósito da realização do capital, atrás mencionado; o certificado de admissibilidade da denominação adoptada; o cartão provisório de pessoa colectiva número P504925229, pelo qual verifiquei que o código da actividade a exercer pela Empresa é o 91331. Adverti o outorgante de que este acto está sujeito a registo obrigatório, que deverá ser requerido no prazo de noventa dias, a contar de hoje, nos termos do número dois do artigo 15º. do Código do Registo Comercial. Esta escritura foi lida em voz alta e explicado ao outorgante o seu conteúdo.
O Outorgante: José Vieira de Carvalho. O Notário: Maria Margarida Lessa dos Santos. O Notário Privativo: (assinatura ilegível)
ACADEMIA DAS ARTES DA MAIA Produções Culturais, E.M.
ESTATUTOS CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES FUNDAMENTAIS SECÇÃO I DA DENOMINAÇÃO, NATUREZA E SEDE ARTIGO 1º (Denominação e Natureza) 1 - A Academia das Artes da Maia - Produções Culturais, E.M., é uma empresa pública municipal dotada de personalidade jurídica, com autonomia administrativa e financeira e património próprio, sujeita à tutela da Câmara Municipal da Maia. 2 - A capacidade jurídica da Academia das Artes da Maia - Produções Culturais, E.M., abrange todos os direitos e obrigações necessários à prossecução do seu objecto. 3 - A Academia das Artes da Maia - Produções Culturais, E.M., rege-se pelo presente Estatuto, pelas Deliberações dos Órgãos Municipais e demais actos que a tenham aprovado e, subsidiariamente, pela legislação aplicável às empresas públicas e pelas normas do direito privado.
ARTIGO 2º 1 - A Academia das Artes da Maia - Produções Culturais, E.M., tem sede no Fórum da Maia, freguesia, cidade e concelho da Maia, independentemente do facto de a mesma poder ser alterada, se tal for considerado oportuno. 2 - A Academia das Artes da Maia - Produções Culturais, E.M., pode, por deliberação do seu Conselho de Administração estabelecer delegações, agências ou quaisquer outras formas de representação onde o entenda conveniente.
SECÇÃO II DO OBJECTO ARTIGO 3º 1- A Academia das Artes da Maia - Produções Culturais, E. M., tem como objecto principal a produção de eventos culturais, tais como exposições, espectáculos, congressos, seminários, colóquios, acções de formação e a organização e a gestão do Conservatório de Música da Maia e de outros organismos a criar pela Câmara Municipal da Maia tendo por fim a formação da Comunidade maiata. 2 - A Academia das Artes da Maia - Produções Culturais, E.M., poderá ainda: a) participar e gerir, de forma isolada ou em parceria, em sociedades cujo objectivo sejam a construção e ou a exploração de parques temáticos; b) construir, explorar e gerir imóveis cujo o fim se destine ao desenvolvimento de actividades artístico-culturais, como por exemplo bibliotecas, museus, centros de estudo, casas de espectáculos, auditórios, etc.; c) proceder ou encomendar estudos, inquéritos e projectos; d) Celebrar contratos-programa com organismos públicos e privados.
CAPITULO II DOS ÓRGÃOS DA EMPRESA SECÇÃO I DISPOSIÇÕES GERAIS ARTIGO 4º (Órgãos da Empresa) São órgãos da Academia das Artes da Maia – Produções Culturais, E.M.,: a) O Conselho de Administração; b) O Fiscal único; c) O Conselho Geral. 2 - O mandato dos titulares dos órgãos sociais é renovável e é coincidente com o dos titulares dos órgãos autárquicos, sem prejuízo dos actos de exoneração e da continuação de funções até à efectiva substituição.
SECÇÃO II CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO ARTIGO 5º (Natureza, Composição, Nomeação e Exoneração) 1 - O Conselho de Administração é o órgão de gestão da empresa. 2 - O Conselho de Administração é composto por três membros, um dos quais é o Presidente. 3 - Compete à Câmara Municipal a nomeação e a exoneração do presidente e demais membros do Conselho de Administração.
ARTIGO 6º (Competências do Conselho de Administração) 1 - Compete ao Conselho de Administração: a) Gerir a empresa, praticando todos os actos e operações relativos ao objecto social; b) Administrar o seu património; c) Estabelecer a organização técnico-administrativa da empresa e as normas do seu funcionamento interno, designadamente, em matéria de pessoal e da sua remuneração; d) Adquirir, alienar e onerar direitos ou bens móveis e imóveis, mediante deliberação expressa da Câmara Municipal; e) Constituir mandatários com os poderes que julgue convenientes, incluindo os de substabelecer. 2 - O Conselho de Administração poderá delegar em qualquer dos seus membros algumas das suas competências, definindo em acta os limites e as condições do seu exercício.
ARTIGO 7º (Competências do Presidente do Conselho de Administração, Substituição) 1 - Compete ao Presidente do Conselho de Administração:
a) Coordenar a actividade do Conselho de Administração; b) Convocar e presidir às reuniões; c) Representar a Academia das Artes da Maia - Produções Culturais, E.M., em juizo e fora dele; d) Providenciar a correcta execução das deliberações. 2 - Nas suas faltas e impedimentos o Presidente do Conselho de Administração será substituído pelo membro do Conselho de Administração por si designado ou, na falta de designação, pelo membro do Conselho de Administração mais idoso. 3 - O Presidente do Conselho de Administração ou quem o substituir terá voto de qualidade. ARTIGO 8º (Requisitos das deliberações) 1 - O Conselho de Administração fixará as datas ou a periodicidade das suas reuniões ordinárias e, reunirá extraordinariamente sempre que seja convocado pelo seu Presidente por sua iniciativa ou a requerimento da maioria dos seus membros. 2 - O Conselho de Administração não poderá funcionar sem a presença da maioria dos seus membros.
SECÇAO III FISCAL ÚNICO ARTIGO 9º (Competências) 1 - A fiscalização da Academia das Artes da Maia - Produções Culturais, E.M., é exercida por um revisor ou por uma sociedade de revisores oficiais de contas, que procederá à revisão legal, à qual compete, designadamente: a) Fiscalizar a acção do Conselho de Administração; b) Verificar a regularidade dos livros, registos contabilísticos e documentos que lhes servem de suporte; c) Participar aos órgãos competentes as irregularidades, bem como os factos que considere reveladores de graves dificuldades na prossecução do objecto da empresa; d) Proceder à verificação dos valores patrimoniais da empresa, ou por ela recebidos em garantia, depósito ou outro título; e) Remeter, semestralmente, à Câmara Municipal, informação sobre a situação financeira e económica da empresa; f) Pronunciar-se sobre quaisquer assuntos de interesse para a empresa, a solicitação do Conselho de Administração; g) Emitir parecer sobre os instrumentos de gestão previsional, bem como sobre o relatório do Conselho de Administração e as contas do exercício; h) Emitir parecer sobre o valor das indemnizações compensatórias a receber pela empresa; i) Emitir a certificação legal das contas.
SECÇÃO IV CONSELHO GERAL ARTIGO 10º (Constituição, Competências) 1 - O Conselho Geral é constituído por nove membros, escolhidos por deliberação específica da Câmara Municipal. 2 - Com funções meramente consultivas, compete ao Conselho Geral: a) Elaborar e aprovar o respectivo regimento; b) Eleger a respectiva Mesa;
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c) Emitir parecer sobre os instrumentos de gestão previsional; d) Pronunciar-se sobre quaisquer assuntos de interesse para a empresa, podendo emitir os pareceres ou recomendações que considerar convenientes. 3 - O Conselho Geral poderá solicitar ao Conselho de Administração os elementos de informação necessários para o desempenho das suas funções.
SECÇÃO V PODERES DE SUPERINTENDÊNCIA ARTIGO 11º (Poderes de superintendência) 1 - A Câmara Municipal exerce em relação à Academia das Artes da Maia - Produções Culturais, E.M., os seguintes poderes de superintendência: a) Emitir directivas e instruções genéricas ao Conselho Administração no âmbito dos objectivos a prosseguir; b) Autorizar alterações estatutárias; c) Aprovar os instrumentos de gestão previsional; d) Aprovar o relatório do Conselho de Administração, as contas do exercício e a proposta de aplicação de resultados, bem como o parecer do Fiscal único; e) Aprovar preços e tarifas, sob proposta do Conselho de Administração; f) Autorizar a aquisição de participações no capital de sociedades; g) Autorizar a celebração de empréstimos de médio e longo prazo; h) Definir o estatuto remuneratório dos membros do Conselho da Administração; i) Determinar a realização de auditorias e averiguações ao funcionamento da empresa; j) Pronunciar-se sobre quaisquer assuntos de interesse para a empresa, podendo emitir as recomendações que considerar convenientes; k) Exercer outros poderes que lhe sejam conferidos pela Lei ou pelos estatutos.
SECÇÃO VI FORMA DE OBRIGAR A EMPRESA ARTIGO 12º (Forma de Obrigar a Empresa) 1 - A Academia das Artes da Maia - Produções Culturais, E.M., obriga-se: a) Pela assinatura de dois membros do Conselho de Administração, sendo um deles o Presidente ou o membro que o substitui; b) Basta a assinatura de um membro do Conselho de Administração para autenticar os actos de mero expediente, considerando-se incluídos nestes actos o endosso de cheques, vales de correio ou outros valores declarados e o recebimento de quaisquer quantias.
SECÇAO VII PATRIMÓNIO, FINANÇAS E FORMA DE GESTÃO ARTIGO 13º (Património) 1- O património da Academia das Artes da Maia - Produções Culturais, E.M., é constituído pelos bens e direitos recebidos ou adquiridos para ou no exercício da sua actividade. 2- A Academia das Artes da Maia - Produções Culturais, E.M., pode dispor dos bens que integram o seu património nos termos da lei e dos presentes estatutos. 3- É vedada à Academia das Artes da Maia - Produções Culturais, E.M., a contracção de empréstimos a favor da Câmara Municipal da Maia e a intervenção como garante de empréstimos ou outras dívidas da mesma. 4- Os empréstimos de médio e longo prazo contraídos pela Academia das Artes da Maia - Produções Culturais, E.M., relevam para os limites de capacidade de endividamento do Município.
ARTIGO 14º (Capital) 1 - O capital da Academia das Artes da Maia - Produções Culturais, E.M., é de 10.000.000$00 (dez milhões de escudos), inteiramente realizado pela Câmara Municipal da Maia por dotação orçamental. 2 -. O capital pode ser alterado pela forma prevista no número anterior ou mediante incorporação de reservas. 3 - As alterações de capital dependem da autorização da Câmara Municipal da Maia.
ARTIGO 15º (Receitas) 1- Constituem receitas da Academia das Artes da Maia - Produções Culturais, E.M.,: a) As provenientes da sua actividade, das quais se destacam, entre outras, as receitas provenientes do pagamento das jóias de inscrição e das mensalidades dos alunos-formandos do Conservatório de Música da Maia e de outros organismos com o objec-
tivo de promover a formação cultural da Comunidade maiata, a criar pela Câmara Municipal da Maia, as receitas de bilheteira e exploração de imóveis municipais cuja gestão e exploração lhe seja atribuída; b) O rendimento de bens próprios; c) As comparticipações, dotações e subsídios que lhe sejam destinados; d) O produto de alienação de bens próprios ou da sua oneração; e) As doações, heranças e legados; f) O produto da contracção de empréstimos a curto, médio e longo prazo, bem como a emissão de obrigações; g) Quaisquer outras que por Lei ou contrato venham a perceber.
ARTIGO 16º (Reservas) 1- A Academia das Artes da Maia - Produções Culturais, E.M., constitui a reserva legal obrigatória. 2- A dotação anual para reforço da reserva legal não pode ser inferior a 10% do resultado líquido do exercício, deduzido da quantia necessária à cobertura dos prejuízos transitados. 3- A reserva legal só pode ser utilizada para incorporação no capital ou para cobertura de prejuízos transitados.
ARTIGO 17º (Princípios de Gestão) 1- A gestão da Academia das Artes da Maia - Produções Culturais, E.M., articula-se com os objectivos prosseguidos pela Câmara Municipal da Maia, visando a promoção do desenvolvimento cultural Comunidade maiata, e assegurando a sua viabilidade económica e equilíbrio financeiro.
ARTIGO 18º (Instrumentos de Gestão) 1 - A gestão da Academia das Artes da Maia - Produções Culturais, E.M., é disciplinada pelos seguintes instrumentos de gestão previsional: a) Planos plurianuais e anuais de actividade, de investimento e financeiros; b) Orçamento anual de investimento; c) Orçamento anual de exploração, desdobrado em orçamento de proveitos e orçamento de custos; d) Orçamento anual de tesouraria; e) Balanço previsional.
ARTIGO 19º (Contratos-programa) 1 - A Câmara Municipal da Maia sempre que pretender que a Academia das Artes da Maia - Produções Culturais, E.M., prossiga objectivos sectoriais, realize investimentos de rendibilidade não demonstrada ou adopte preços sociais, celebrará contratos- programa, nos quais são acordados as condições a que as partes se obriguem para a realização dos objectivos programados. 2 - Os contratos-programa integrarão o plano de actividades da Academia das Artes da Maia - Produções Culturais, E.M., para o período a que respeitem. 3 - Dos contratos-programa constarão obrigatoriamente o montante de subsídios a das indemnizações compensatórias que a empresa terá direito a receber como contrapartida das obrigações assumidas.
ARTIGO 20º (Amortização, reintegração e reavaliação) 1 - A amortização, a reintegração e a reavaliação do activo imobilizado, bem como a constituição de provisões, serão efectuadas pelo Conselho de Administração.
ARTIGO 21º (Contabilidade) 1 - A contabilidade da Academia das Artes da Maia - Produções Culturais, E.M., respeitará o Plano Oficial de Contabilidade (POC), responderá às necessidades de gestão empresarial e permitirá um controle orçamental permanente.
ARTIGO 22º (Documentos de prestação de contas) 1 - Os instrumentos de prestação de contas da Academia das Artes da Maia - Produções Culturais, E.M., a elaborar anualmente, com referência a 31 de Dezembro, são os seguintes: a) Balanço; b) Demonstração de resultados; c) Anexo ao balanço e à demonstração de resultados; d) Demonstração de fluxos de caixa; e) Relação das participações no capital de sociedades e dos financiamentos concedidos a médio e longo prazos; f) Relatório sobre a execução anual do plano plurianual de investimentos; g) Relatório do Conselho de Administração e proposta de aplicação de resultados; h) Parecer do Fiscal único. 2 - O Relatório do Conselho de Administração deverá permitir uma compreensão clara da situação económica e financeira do exercício, analisar a evolução da gestão nos sectores de actividade da empresa, designadamente no que respeita a
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investimentos, custos e condições de mercado e apreciar o seu desenvolvimento. 3 - O parecer do Fiscal único conterá a apreciação da gestão, bem como do relatório do Conselho de Administração e a apreciação das contas e da observância das leis e dos presentes Estatutos. 4 - O relatório anual do Conselho de Administração, o balanço, a demonstração de resultados e o parecer do Fiscal Único serão objecto de publicação no Diário da República e num jornal de grande tiragem.
ARTIGO 23º (Tribunal de Contas) 1 - A gestão da Academia das Artes da Maia - Produções Culturais, E.M., está sujeita ao controlo financeiro do Tribunal de Contas, nos termos da Lei.
ARTIGO 24º (Regime fiscal) 1 - A Academia das Artes da Maia - Produções Culturais, E.M., está sujeita a tributação directa e indirecta nos termos gerais.
SECÇÃO VIII PESSOAL ARTIGO 25º (Estatuto do pessoal) 1 - O estatuto do pessoal baseia-se no regime do contrato individual de trabalho, sendo a contratação colectiva regulada pela lei geral. 2 - Sem prejuízo do que se dispõe nos números seguintes, o pessoal da Academia das Artes da Maia - Produções Culturais, E.M., está sujeito ao regime geral da segurança social. 3 - Os funcionários da administração central, regional e local e de outras entidades públicas podem exercer funções na Academia das Artes da Maia - Produções Culturais, E.M., em regime de comissão de serviço, requisição ou destacamento, por períodos no mínimo anuais, sucessivamente renováveis. 4 - Enquanto se mantiverem na situação referida no número anterior, os funcionários mantêm todos os direitos inerentes ao lugar de origem, designadamente o direito à carreira e à segurança social, considerando-se, para todos os efeitos, o período de comissão de serviço, requisição ou destacamento como tempo de serviço efectivamente prestado no lugar de origem. 5 - O pessoal previsto no número 3, em regime de comissão de serviço ou requisição, pode optar pelas remunerações do lugar de origem ou pelas correspondentes às funções que desempenhe na Academia das Artes da Maia - Produções Culturais, E.M., a suportar por esta. 6 - As comissões de serviço, as requisições ou os destacamentos feitos ao abrigo do presente artigo não determinam a abertura de vaga no quadro de origem.
SECÇÃO IX DISPOSIÇÕES DIVERSAS ARTIGO 26º (Extinção e liquidação) 1 - A extinção da Academia das Artes da Maia - Produções Culturais, E.M., é da competência dos órgãos a quem coube a sua criação. 2 - A extinção pode visar a reorganização das actividades da Academia das Artes da Maia - Produções Culturais, E.M.,, mediante a sua cisão ou a fusão com outras empresas, ou destinar-se a por termo à sua actividade, sendo então seguida de liquidação do respectivo património.
ARTIGO 27º (Tribunais competentes) 1 - Sem prejuízo do disposto no número seguinte, compete aos Tribunais judiciais o julgamento de todos os litígios em que seja parte a Academia das Artes da Maia - Produções Culturais, E.M. 2 - É da competência dos Tribunais administrativos o julgamento do contencioso de anulação dos actos praticados pelos órgãos da Academia das Artes da Maia - Produções Culturais, E.M., quando actuam no âmbito do direito público, bem como o julgamento das acções emergentes dos contratos administrativos que celebre e bem assim das que se refiram à responsabilidade civil que a sua gestão provoque.
ARTIGO 28º (Responsabilidade civil e penal) 1 - A Academia das Artes da Maia - Produções Culturais, E.M., responde civilmente perante terceiros pelos actos e omissões dos seus administradores, nos mesmos termos que os comitentes respondem pelos actos ou omissões dos comissários, de acordo com a Lei geral. 2 - Os titulares dos órgãos respondem civilmente perante estes pelos prejuízos causados pelo incumprimento dos seus deveres legais ou estatutários. 3 - O disposto nos números anteriores não prejudica a responsabilidade penal dos titulares dos órgãos da Academia das Artes da Maia - Produções Culturais, E.M., se a tal houver lugar.
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MILHEIRÓS
Promovido pela Junta de Freguesia de Milheirós
Serenata encantou o povo na Fonte de S. Tiago Inserida na actividades culturais da Junta de Freguesia de Milheirós, na passada sexta-feira, dia 19, a autarquia promoveu uma serenata, designada de “Cantar Coimbra”, onde a participação da Tertúlia de Fados de Coimbra de Vitor Costa chamou ao belo cenário da Fonte de S. Tiago uma forte expressão de público. António Armindo Soares
A serenata era uma ideia que Alfredo dos Santos Teixeira, presidente da Junta de Freguesia já quis levar a efeito no ano passado, mas que só agora foi possível concretizar-se. «Procuramos criar mais acções que sejam aliciantes para a população e, com esta serenata quisemos propor algo diferente e uma forma abrangente de capitalizar a atenção do nosso povo o que se viu na grande presença neste espectáculo», assinalou o autarca. Sobre o balanço do evento, Alfredo Teixeira, disse que foi «uma circunstância feliz». «Tivemos aqui uma noite inesquecível, com este grupo de a demonstrar como o povo gosta desta forma de expressão que é o fado de Coimbra, que é a “alma” portuguesa». A Fonte de S. Tiago, em noite extraordinária, com boa temperatura ambiente, assumiu mais beleza e toda a sua área ficou animada, quer pela musicalidade exibida pelo grupo de Vitor Costa quer também pela própria animação que o povo transformou e viveu o êxito do acontecimento. Do programa de actividades da autarquia consta ainda no próximo dia 10 de Junho, o Encontro de Ranchos, e posteriormente durante o ano será proporcionado aos mais jovens e menos jovens os passeios turísticos, bem como, também, as colónias balneares, a Sardinhada, em Setembro, e outras mais.
As guitarras e as vozes “calaram” a noite...
Na paróquia da Maia
Fé move milhares Artur Bacelar
A imagem de Nossa Senhora a caminho da Igreja
Milhares de Pessoas, participaram na passada segunda-feira dia 12 de Maio na tradicional procissão das velas da paróquia da Maia. Uma multidão impressionante movida pela fé, desfilou na procissão que teve início na Igreja nova da Maia (junto a PSP), passou por algumas artérias principais da Maia e terminou na Igreja de N. Sra. do Bom Despacho (junto ao Zoo) sempre acompanhada pelos profissionais da PSP, extremamente bem organizados, que se viram na obrigação de parar o trânsito. De um efeito deslumbrante, as velas acesas que cada crente fazia questão de empunhar, brilhavam na noite amena, enquanto que as vozes em uníssono, cantavam solenemente à Virgem Santíssima auxiliadas por um veículo da Paróquia munido com equipamento exterior de som que orientava os “peregrinos”. As imagens valem as palavras e a fé move montanhas.
FREGUESIAS
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Agrupamento 95º Escutas da Maia comemorou 40º aniversário
Escutismo uma escola de vida e de virtudes O Agrupamento 95º da Maia, do Corpo Nacional de Escutas, comemorou 40 anos de existência, tendo para o efeito os seus responsáveis promovido um variado programa durante o mês de Abril. Para o chefe do agrupamento, Joaquim Pena, o percurso até hoje «tem sido de mais alegrias do que tristezas». António Armindo Soares
O chefe do Agrupamento 95º da Maia, Joaquim Santos Pena, não tem dúvidas em dizer que a actividade que o seu grupo tem feito «tem sido invulgar e de serviço à comunidade». «O percurso de 40 anos foi mais de alegrias do que tristezas, pois as tristezas diluem-se com as alegrias que nós temos de ver crescer todos os elementos que por cá passam e o quanto fomos e somos úteis aos jovens da nossa Maia. Temos sabido bem transmitir o ideal do escutismo», referiu. Para Joaquim Pena ser escutista vale sempre a pena e continua a ser uma grande referência para os mais novos. «Passar um dia, um mês ou um ano nesta actividade, não cansa nem desmotiva, bem pelo contrário é extremamente aliciante e muito pedagógico. O importante da nossa mensagem é que os jovens agarrem o ideal escutista.
Felizmente temos tido bons elementos que cá passaram e hoje estão em lugares “chave” na comunidade maiata e no país, o que para nós, pela maneira e pela postura, demonstram que não foi em vão o que daqui retiraram», salientou. Instalado na sede social, localizada junto á igreja da Maia, o Agrupamento 95º tem necessidade de um novo espaço, até porque no seu activo estão 144 elementos. «O nosso agrupamento contempla o mais possível o contacto com a natureza, no entanto, é óbvio que em tempo de intempérie temos dificuldades. Daí que gostaríamos de ter um outro espaço para acolher os nossos jovens. Ainda não sabemos o que irá ser destinado, pois há um projecto de ampliação para um novo salão paroquial, com outras valências, na área onde a nossa sede está integrada, mas
pensamos que os responsáveis pela paróquia estão atentos ao nosso trabalho e irão reconhecer os valores que temos tido no seio da paróquia», disse-nos a concluir, adiantando que espera «continuar a receber a colaboração indispensável da Câmara Municipal da Maia, em especial do Prof. Vieira de Carvalho, e de Carlos Teixeira, da Junta de Freguesia da Maia». Presente nas comemorações, o chefe regional do Porto do Corpo Nacional de Escutas, Carlos Nobre, mencionou ao “Maia Hoje” que o Agrupamento 95º da Maia «faz o verdadeiro escutismo, onde os mais pequenitos e os jovens adquirem um crescimento» . Nota-se que ao longo do tempo são capazes de auto-formar-se, ajudados pelos seus bons dirigentes», sublinhou. Carlos Nobre, declarou que ser
escuteiro «é uma referência e uma oportunidade única para os jovens». «Esta causa cada vez mais tem sentido na nossa sociedade e é essencial para a vida. É uma grande escola de valores, onde se ganha o gosto pelo jogo, sentese a alegria, vive-se o espírito da solidariedade. No fundo, o que este movimento provoca na sua actividade, é uma capacidade de transmissão de valores, assentes na família e no amor pelo próximo. O escutismo é, sem dúvida uma grande escola de vida e de valores», expressou a concluir. Do programa das comemorações destacou-se a mostra de trabalhos, que esteve patente no pavilhão sócio-cultural da Junta de Freguesia da Maia, e ainda a Investidura dos Escutas, na cerimónia realizada na igreja Nossa Senhora da Maia.
Alguns dos trabalhos expostos
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FREGUESIAS
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15 NOGUEIRA
Cestos floridos coloriram festa da Senhora da Hora A exemplo do que sucedeu em 1999, as festas em honra de Nossa Senhora da Hora, realizadas no passado fim de semana, em Nogueira, tiveram como um dos seus principais motivos de atracção o cortejo de cestos floridos, que chamou à localidade várias centenas de visitantes. Uma vez mais os alunos da escola primária de Barroso aguentaram firmes o pequeno andor com o seu cesto. António Armindo Soares
Uma forte moldura humana assistiu ao percurso do desfile etnográfico, que se integrou na festa em honra de Nossa Senhora da Hora e realizou-se na tarde de sábado. A criatividade que representava os lugares da freguesia, tiveram como principal inspiração a recente visita de João Paulo II e o ano do Jubileu. Os pequenos alunos da Escola Primária de Barroso deram azo à imaginação e preparam minuciosamente o seu cesto, composto de flores naturais, com o símbolo heráldico da freguesia de Nogueira. Um motivo que encheu de orgulho o presidente da autarquia, Ilídio Nogueira.
O lugar de Pena levou para o cortejo a representação alusiva ao Papa João Paulo II. Por seu lado, o lugar de Barroso optou por evidenciar os 500 anos da descoberta do Brasil; os restantes cestos mostraram também que esta tradição está bem viva e recomenda-se. O executivo da Junta de Freguesia esteve empenhado na iniciativa e colaborou intensamente com a comissão de festas na realização dos festejos. Foi o bairrismo sadio que saiu às ruas desta localidade. «Ainda bem que se deu continuidade a uma actividade que durante muitos anos
esteve parada, e pelo sexto ano consecutivo trouxe-se à rua. É uma iniciativa que faz parte de uma festa que é centenária, tem cerca de 125 anos, e de uma maneira muito mais humilde e simples, dá-se a oferta de cestos florais da parte dos seis lugares da freguesia. A festa em honra de Nossa Senhora da Hora tem vindo a crescer quer de qualidade quer no que diz respeito ao número de pessoas que visitam a nossa terra para ver o cortejo, e que vêm ver a obra de arte que todas as pessoas que a promoveram e a concretizaram. Foi uma forma de valorizar a nossa freguesia e segurar a tradição»,
salientou ao “Maia Hoje”, Nelson Ferraz, tesoureiro da Junta de Freguesia de Nogueira. A festa da Senhora da Hora teve, também, outros motivos de interesse, nomeadamente a procissão realizada na tarde de domingo, bem como os espectáculos que a comissão de festas organizou e destacou entre outros, o festival de folclore que teve a participação do Rancho Regional do S. Salvador de Folgosa da Maia e do Grupo Folclórico “Os Fontineiros” da Maia, isto no domingo, dia 21 e que encerrou o programa.
Miúdos e graúdos desfilaram alegremente
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GRANDE REPORTAGEM
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X Festival de Folclore Primavera/2000
“Flores” nacionais coloriram Moreira O festival de folclore “Primavera”, edição 2000, realizado no passado domingo, dia 20 de Maio, conseguiu obter as expectativas de anos anteriores, a afirmação de um certame de grande qualidade, um dos melhores no plano nacional. Esta iniciativa, integrada nas iniciativas culturais da Junta de Freguesia de Moreira da Maia, teve uma vez mais a organização do Grupo Regional de Moreira e foi realizado no seu local de origem, no adro da Igreja Conventual. Uma expressiva presença de público garantiu o entusiasmo e uma excelente prestação dos grupos participantes. António Armindo Soares
Com a garantia de qualidade, o festival de folclore “Primavera” teve uma vez mais, como é seu timbre desde há uma década, a participação de bons grupos nacionais a exibirem uma prestação irrepreensível e a merecer o entusiasmo do público que compareceu em boa expressão. Como sempre, abriu o certame o desfile etnográfico, com o início junto à sede da autarquia local, em direcção ao cenário do evento, junto ao adro da igreja conventual de Moreira. Com um palco a estrear e bem engalanado com as cores da freguesia, amarelo e azul, tendo o toque e a criatividade de Joaquim de Almeida, que fixou no fundo do tablado, o símbolo da paz, a pomba branca. «Estas duas pombas que estão desenhadas, foi na intenção de, como estamos no ano Jubileu, e também tivemos a recente visita do Papa a Fátima, quisemos propor um cenário que promova um estado de paz, de amizade, e em particular seja igualmente uma festa, pois o folclore é a festa do povo», explicou Joaquim de Almeida, ao “Maia Hoje”. Associaram-se também ao festival as presenças da vereadora da Câmara Municipal da Maia, Maria da Graça Barros e os presidentes da Junta de freguesia de Vila Nova da Telha e de Águas Santas, respectivamente, Pinho Gonçalves e Manuel Correia, o padre Alcindo Barbosa e David Branco, onde todos colaboraram na entrega de lembranças aos grupos participantes. Após a troca de brindes, a locutora de serviço, Lucília Santos, encarregou-se de fazer a chamada dos grupos para
O seu JORNAL
fazerem a sua exibição. Coube ao Rancho Folclórico Regional de S. Paio de Gramaços, de Oliveira do Hospital, a responsabilidade de abrir a tarde folclórica. Pelo que rubricou deixou uma boa impressão, ou não fosse o facto da melodia inconfundível do folclore beirão, tão belo e tão rico. Apresentando uma indumentária rica e genuinamente tradicional, este grupo mostrou invulgaridade e qualidade invejável.
Interpretou os temas, O Meu Amor é Meu, a moda dos Três Passinhos, o Papagaio, o Fado (dança característica da Beira Alta), e terminando como tinha começado, repetindo o tema de entrada. A segunda prestação do “Primavera/2000” foi de “As Lavradeiras de Arcozelo Santa Maria de Adelaide” de Vila Nova de Gaia, que entrara no tablado com a Rusga ao Senhor da Pedra. Pelo que também evidencia é um grupo bem
Folclore mantem as tradições culturais de um povo
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aprumadinho e de referência. Um outro motivo a destacar neste agrupamento está na sua composição quase maioritariamente jovem, um facto que Lucília Santos salientou. «Aqui está a prova e a força do folclore. Ainda dizem que não há jovens para o folclore. Com esta postura este grupo dá a resposta cabal». O Baixo Minho esteve representado pelo Rancho Folclórico de Cabreiros, de Braga, que tem no seu reportório as
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GRANDEREPORTAGEM danças e cantares traduzidos nos Viras, nos Malhões, nas Polcas, nas Gotas e nas Chulas. Interpretou o Pinta o Bago, o Ferreiro, o Fandango Minhoto (um vira), entre outros. O penúltimo participante, Grupo Folclórico Casa do Povo de Ceira, Coimbra, provocou “explosão” folclórica e evidenciou ser um grupo de nomeada e de top nacional. Os seus componentes com um sorriso nos lábios deram entrada no tablado tocando, cantando e dançan-do o Salgueiral, para posteriormente oferecerem outros trechos, o Senhor Barqueiro, o Verde Gaio, a Cana Real das Canas, o Vira de Coimbra, e outros mais. A fechar o pano do festival, o anfitrião mostrou a maturidade que o fez ser um dos melhores grupos nacionais, falamos pois, do Grupo Regional de Moreira da Maia, que tem na sua “alma mater”, Lucília Santos uma responsável por excelência que continua a talhar os seus componentes para a qualidade e a seriedade como forma de estar no folclore. Fundado em 1934, o Grupo Regional é uma dos mais expressivos “embaixadores” da cultura da Maia, quer no plano nacional quer no plano internacional. Tem actualmente 50 componentes; faz parte da sua indumentária o traje de noivos, de missa, de lavradeira rica maiata, de domingar, de merino ou maiato, de chita ou feirar, de trabalho (linho) e de lavrador pobre. A sua participação no “Primavera/2000”, fez-se sentir atra-vés dos temas, a Moda Nova, o Valentim, a Primavera, a Mariquinhas, a Ana, o Malhão do
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Dia, o Vira da Desfolhada, entre outros. Coloriu o final com a Cana Real da Maia, um dos símbolos do nosso folclore. Outro facto a destacar no tempo não ter estado mal, embora o sol não aparecesse, o certame realizouse a ritmo regular e resultou em pleno, demonstrando que esta aposta do Grupo Regional de Moreira foi bem conseguida. Garantir a grandeza adquirida há dez anos Lucília Santos, no final, era uma pessoa feliz. Contactada pelo “Maia Hoje” disse que procurou neste festival garantir a grandeza adquirida há dez anos. «Uma vez mais quisemos trazer o folclore genuíno e transformar este festival numa referência, o que tem feito anualmente desde o seu começo há dez anos. Fomos igualmente felizes, não só na proposta dos grupos, como também da presença do público e o tempo que nos foi favorável». Quanto ao balanço final, a directora do Grupo Regional aponta-o de «muito positivo». «Uma vez mais os nossos componentes mostraram capacidade organizativa e souberam corresponder às solicitações, como é sabido, um festival deste tipo acarreta um esforço muito grande e uma responsabilidade acrescida. Pensamos que deixamos uma excelente propaganda para o folclore e deixamos, também, dignificada a nossa Junta de Freguesia, que nos incentivou e nos mostrou aqui uma expressão e um apoio significativo», sublinhou a concluir.
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POLÍTICA LOCAL
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PSD e JSD da Maia de visita à freguesia
Junta da Maia mostrou “obra feita”
Carlos Teixeira, presidente da Junta de Freguesia convidou e o PSD e a JSD corresponderam e compareceram na sua máxima força, liderados pelos seus presidentes, Costa Pereira e João Telmo, numa visita, realizada no passado sábado dia 19, pela freguesia para constarem o que a autarquia tem feito em termos de iniciativas.
António Armindo Soares
Esta visita que os Social-democratas maiatos efectuaram à freguesia da Maia, a convite da autarquia, teve como finalidade, segundo o que explicou ao jornal “Maia Hoje, Carlos Teixeira, presidente da Junta, «foi de lançar este “grito” de alerta junto dos partidos políticos, para que junto do Poder Central façam ouvir as nossas reivindicações, entre as quais pedimos mais competências e mais verbas para podermos concretizar obras», Mas refere ainda «com esta visita, queremos eliminar, de uma vez por todas, a injustiça dos que dizem que a nossa Junta é mais beneficiada em relação às outras do concelho. Que todos saibam que temos sido altamente prejudicados com essa afirmação, porque a verba que a Câmara Municipal nos dá é gasta em pequenas coisas, quanto às outras obras são feitas exclusivamente com verbas próprias. Muitas das iniciativas feitas nesta freguesia são obras concretizadas por mérito próprio». E porque é que surgiu essa ideia de se dizer que a Junta da Maia é uma privilegiada, se no fundo é prejudicada?.
«Justamente pelo facto de ser uma autarquia citadina e, como aparece no seu centro com construções próprias de uma cidade, as pessoas que nos acusam esquecem-se de que existem os “bastidores” da própria localidade. Esquecem-se, também, que para além destes aglomerados, tem estas estruturas que nós criamos, as quais destaco, a escola de música e a escola de balett, os centros sociais, o apoio à escola primária, o mini-parque, o parque das fontes, o zoológico, as sedes das colectividades. Tudo executado com verbas “inventadas” por nós próprios». Carlos Teixeira disse que para muita gente o parque zoológico «é uma obra que passa despercebida, mas para que se saiba esta é uma obra exclusivamente nossa». O autarca lembrou ainda o apoio que tem vindo a dar na questão social, ajudando os mais carenciados da freguesia, «no pagamento de rendas de casa, beneficiação de habitações, entre outros». O presidente da Comissão Política do
“Laranjas” escutam atentamente as explicações do Presidente
PSD, Costa Pereira, classificou esta iniciativa de «um testemunho» e inserida numa série de outras visitas que o seu partido irá fazer às restantes freguesias do concelho. Considerou, ainda este contacto de «bastante esclarecedor, porque estivemos em presença de um nosso autarca, que é hoje uma referência, e não é por acaso que é militante do nosso partido, o que nos deixa muito orgulhosos». Diz ser « justíssima a reclamação que o presidente da Junta da Maia faz, ao defender maiores poderes e mais meios da parte do Estado. «Todos nós estamos sensibilizados de que quem sabe administrar melhor é quem está junto de quem mais precisa, nomeadamente o poder local, as freguesias, porque estão mais próximas das pessoas, e os sentimentos evidenciados por este autarca são legítimos e justíssimos». João Telmo Dias, presidente da JSD da Maia, manifestou estar «bastante surpreendido pelo excelente trabalho executado pela Junta da Maia e, provavelmente assume-se como umas das melhores autarquias portuguesas, porque
soube bem, com inteligência e criatividade, adaptar-se à vida em comunidade, sabendo arranjar formas de “fabricar” dinheiro para realizar obras, tanto ao nível das infraestruturas como no âmbito social». Presente e atento ao que Carlos Teixeira dara a conhecer, o presidente da distrital do Porto da JSD, Tiago Costa, salientou «o humanismo não só do presidente da Junta mas também o humanismo que se sente e o carinho que é sentido nas obras que esta autarquia concretizou. As obras e a postura política desta junta que é exemplar, em alguns sectores fundamentais para a juventude, em particular para a Maia, nomedamente no domínio, da cultura, do desporto e do ambiente, que nos sensibilizou». Depois dos visitantes terem percorrido os principais locais da freguesia da Maia, o zoo, a escola primária, as sedes da ARDACM e do Harmonia e a exposição a Arca de Noé, a autarquia presenteou os seus convidados com um almoço, no restaurante Maria.
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SOCIEDADE
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Médico em casa a qualquer preço As empresas que prestam assistência médica ao domicílio, em geral, só atendem os seus sócios na morada que consta da ficha de inscrição e não fazem acompanhamento de doentes crónicos, como, por exemplo, diabéticos ou hipertensos. Nalguns casos, o médico demora muito tempo a chegar a casa dos pacientes e, noutros, cobra taxas “ilegais” pelos medicamentos que dispensa. Estas são as principais conclusões de um estudo publicado na edição de Maio/Junho da Teste Saúde. As empresas estudadas funcionam tendencialmente à noite, em dias úteis, e durante 24 horas, ao fim-de-semana. Prestam serviço a sócios e não sócios e tanto atendem consultas já marcadas como chamadas de urgência. Algumas delas, no entanto, afirmam não prestar “cuidados continuados”, isto é, não fazem acompanhamento de doentes crónicos, como hipertensos. Em geral, não é necessário ser sócio destas empresas para ter acesso a consultas domiciliárias. Mas, se o for, o médico só vai à morada constante da ficha de inscrição. Se o doente mudar de casa e não comunicar a nova morada ou se se sentir mal em casa de um amigo, não terá direito a assistência médica ao domicílio, como sócio! Se assim é, diz a Teste Saúde, que isso seja referido claramente no contrato e que os clientes sejam alertados para esta situação específica. De acordo com o previsto, o médico chegará a casa do doente entre cinco minutos e quatro horas após a chamada telefónica, consoante a empresa. Mas, segundo algumas queixas chegadas à DECO, o tempo previsto de chegada nem sempre é cumprido: num dos casos relatados, o doente ficou quase oito horas à espera do médico! Algumas empresas fornecem medicamentos, nalguns casos “gratuitos”, noutros, ao preço a que são vendidos nas farmácias. No caso da Medilagos, de Lagos, e da
Clínica Central do Bonfim, do Porto, o médico leva os medicamentos, mas cobra uma taxa suplementar de, respectivamente, 10% e 500$00, o que… é proibido pelo Código Deontológico dos médicos. Quanto a preços, há-os para todos os gostos. Pode haver diferenças entre sócios e não sócios, consultas diurnas e nocturnas, em dias úteis ou aos fins-desemana, etc. Os sócios, em geral, pagam uma jóia, entre 300$00 e 5000$00, e uma quota mensal, entre 250$00 e 3000$00, podendo ter consultas gratuitas ou pagar entre entre 1000$00 e 9500$00. Para quem não é associado, as consultas custam entre 8000$00 e 20 000$00. No que se refere aos contratos, ainda há empresas que apresentam apenas uma ficha de inscrição aos seus sócios, o que, segundo a Teste Saúde, é claramente insuficiente. Os direitos e deveres dos consumidores, lê-se naquela publicação,
devem constar de um contrato escrito, onde todas as situações dúbias, como por exemplo, o que se entende por “urgência”, devem estar devidamente esclarecidas. A revista dos consumidores defende ainda o fim dos períodos de carência previstos em certos contratos. Ao contrário do que actualmente acontece nalguns casos, o contrato deveria entrar em vigor no momento em que é assinado. Isto, para evitar situações como a que pode acontecer aos utentes da Urgicentro, de Coimbra:pagar 12 meses e, no limite, usufruir apenas 10! Por outro lado, a Teste Saúde reivindica uma validade superior a uma ano para os contratos, para evitar que as empresas “despachem” os clientes menos “lucrativos”. O utente continuaria a poder rescindir o contrato em qualquer altura, bastando, para isso, avisar a empresa com 30 dias de antecedência, através de carta
registada com aviso de recepção. Por fim, aquela publicação aconselha uma série de precauções a quem está a pensar associar-se a uma empresa de assistência médica ao domicílio. Ei-las: - leia atentamente o contrato e peça que lhe esclareçam todas as dúvidas; - certifique-se de todos os preços cobrados: jóia, quotas, consultas, custos de deslocação, etc. Se lhe disserem que as consultas são gratuitas, pergunte se são todas ou apenas um certo número e quais (urgentes, nocturnas, etc.); - pergunte se a empresa fornece outros serviços (enfermagem, análises clínicas, etc.) e se estes são gratuitos; - pense em quantas vezes costuma ir ao médico durante o ano e calcule o preço, para saber se vale a pena associar-se à empresa; - verifique se os seus familiares têm direito ao serviço e se é necessário pagar mais por isso; - procure saber se a empresa dá assistência médica em caso de doença prolongada; - pergunte quantos médicos estão de serviço. Se for só um, há maiores probabilidades de este demorar muito tempo a chegar a sua casa; - não se esqueça de comunicar à empresa todas as alterações ao contrato, como a morada, a chegada de um filho ou de um idoso, etc. Se, mesmo assim, alguma coisa correr mal, o consumidor pode queixar-se à Direcção-Geral de Saúde: Alameda D. Afonso Henriques, n.º 45, 1649-005 Lisboa. Pode ainda escrever para a Teste Saúde a contar eventuais boas e más experiências com este tipo de empresas, por correio normal (Revista Teste Saúde, Estudos de Mercado, Av. Eng. Arantes e Oliveira, n.º 13, 1.º B, 1900-221 LISBOA) ou correio electrónico “estmercado@edideco.pt” estmercado@edideco.pt. (Teste Saúde n.º 25 – Maio/Junho – Páginas 14 a 17)
ICP reduz taxas para Banda do Cidadão
Mais de 4 milhões e meio de telemóveis em Portugal
As taxas cobradas semestralmente aos utilizadores da Banda do Cidadão foram abolidas. Em sua substituição, foi instituído o pagamento de uma única taxa, paga no acto de registo do utilizador. Esta alteração visa simplificar o acesso a este serviço de telecomunicações, reduzindo a carga processual a ele ligada. A própria natureza do acto de registo, e não de licenciamento, é disso sintoma. Simultaneamente, foi decido ampliar tecnicamente as possibilidades postas à disposição deste serviço, utilizado por 17 mil portugueses. A Banda do Cidadão passará, por isso, a poder suportar-se em estações em modulação de amplitude (AM). Até recentemente, recorde-se, apenas as estações em modulação angular (FM)
Mais de 4 milhões e meio de telemóveis em Portugal No final do 4º trimestre de 1999, o Serviço Móvel Terrestre (SMT) totalizou mais de 4670 mil assinantes, registando-se um crescimento de cerca de 11% face ao trimestre anterior, o que corresponde, em valores absolutos, a cerca de 450 mil novos assinantes. Face aos dados referentes ao mesmo trimestre do ano anterior, refira-se que nos últimos doze meses aderiram ao serviço cerca de 1,6 milhões de assinantes, o que representa um acréscimo de 52%. De notar que Portugal atingiu um valor de penetração de 47 assinantes/100 hab., o qual é superior à média da União Europeia. É de salientar que o serviço prestado pela TMN através da tecnologia analógica cessou em 31 de Outubro de 1999. O tempo de conversação registou um crescimento da ordem dos 5% face ao trimestre
estavam autorizadas. Ambas as alterações estão previstas no Decreto-Lei nº 47/2000, relativo ao Serviço de Rádio Pessoal Banda do Cidadão. De acordo com o mesmo diploma, o Instituto das Comunicações de Portugal (ICP) mantém as suas competências de autorização, fiscalização e supervisão da utilização desta tecnologia. A Banda do Cidadão é um serviço de radiocomunicações privativo, destinado a comunicações multilaterais, de carácter utilitário, recreativo ou profissional, por detentores de estações de pequena potência. A faixa do espectro radioeléctrico reservada para estas comunicações está entre os 26,960 MHz e os 27,419 MHz Fonte: ICP (Instituto das Comunicações de Portugal)
anterior, totalizando mais de 1368 milhões de minutos. No global, relativamente ao ano de 1999 os assinantes do SMT conversaram mais 74% que no ano anterior, o que significa, em média, aproximadamente 2,8 minutos por dia. A evolução positiva do tempo de conversação, não foi seguida pelo número de chamadas realizadas no último trimestre de 1999, que diminuiu cerca de 3%, totalizando 1000 milhões de chamadas. No global, relativamente ao ano de 1999 o número de chamadas realizadas neste serviço rondou os 4000 milhões, representando um crescimento de cerca de 47% em relação ao ano anterior, o que se traduz pela realização, numa média diária de 2 chamadas por assinante. Refira-se ainda que, a duração média das chamadas, durante o ano de 1999, foi de 72 segundos. Fonte: ICP (Instituto das Comunicações de Portugal)
Sábado, 27 de Maio de 2000
O palhaço Adérito Morais (Vermoim)
Ele vinha risonho, bem disposto, Maltrapilho, de lenço ao pescoço. A tinta encobria a cor do resto E o seu peito arfava em alvoroço. Gritava e, com gestos bestiais, Chamava pela mãe quase chorando. Os aplausos da turba eram tais, Que já se viam damas desmaiando. Sorria, sempre, o pobre de palhaço, Exausto, já, de tanto esforço feito. Esforço d’alma que, de tal cansaço, O coração estoirava-lhe no peito. É que, já longe, tinha três filhinhos, Que pediam pão, sem mais desejos ... Já não tinham mãe, pobres meninos, Que lhes desse amor, que lhes desse beijos. O pai, triste, cantava, o pai sorria. Cantar de mágoa, um sorrir de dor. Gargalhadas feitas de agonia, De saudade, de lágrimas, de amor. E a turba no circo, radiante, Feliz e tão contente, que ilusão ! Enquanto alguém sofria, lá distante, Com falta de carinhos ... e de pão !...
CULTURA & ESPECTACULOS
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OPINIÃO
Sábado, 27 de Maio de 2000
Comunicado da JSD Maia Face à enorme manifestação que tem crescentemente emergido nos estudantes do nosso país, e na sequên-cia, imediata, da manifestação dos estudantes das escolas B2; B3 e Secundárias da Maia, realizada no dia 11 de Maio na Praça do Município, a JSD da Maia reuniu, no próprio dia pelas 9.30h, com as Associações de Estudantes envolvidas. A JSD Maia que sempre esteve ao lado dos estudantes, quis ouvir a sua opinião face à reforma curricular do ensino que o presente Governo pretende institucionalizar assim como inteirar-se dos problemas sentidos pelos estudantes de cada uma das escolas. Assim, para além da preocupação genérica relativamente à institucionalização de blocos de aulas de 90 minutos cada, que a referida reforma preconiza, já que o nível de concentração e assimilação diminuiria de forma drástica, foram igualmente levantadas questões ligadas à qualidade de ensino; à institucionalização da educação sexual nas escolas; o acesso ao ensino superior, de
entre outras. A JSD estará ao lado dos estudantes nas suas contestações, assim como para em conjunto encontrar soluções, pelo que vimos por este meio tornar pública a seguinte tomada de posição: Manifestar total solidariedade com os Estudantes do Ensino Secundário que pretendem manifestar a sua indignação pelo caos instalado no sistema de ensino em Portugal; Demostrar profunda preocupação pela falta de rumo na Educação do nosso País, sendo já inegável que esta política abstencionista e retrógrada trará gravíssimas consequências para o futuro do País e das suas Novas Gerações; Contestar a anunciada reforma do Ensino Básico e Secundário, nomeadamente no que concerne à carga horária (e à alienada proposta de blocos de 90 minutos de aulas), à avaliação e ao sistema de acesso ao Ensino Superior; Defender a aposta num ensino que valorize a vertente tecnológica nos currículos; Defender a revisão, redução e
actualização urgente de todas as disciplinas, de modo a torná-las mais atraentes e funcionais, tendo em conta as realidades actuais da sociedade e, sobretudo, as necessidades sócioprofissionais que esperam os jovens na vida activa e no mercado de trabalho; Concretizar de uma reforma curricular ao nível dos primeiros anos do ensino básico, nomeadamente, através de novas disciplinas como, por exemplo, Educação ambiental, Educação cívica, Educação sexual, Novas Tecnologias (informática e multimédia), Prevenção de toxicodepen-dências, entre outras; Implantar o ensino da língua inglesa desde o 1º ano de escolaridade; Apostar no desenvolvimento dos sistemas de aprendizagem, ao nível do Ensino Secundário, em mais estreita ligação com as PME’s locais; Apostar na autonomia geográfica das escolas básicas e secundárias, adaptando-as aos meios sociais e comunitários em que se inserem e valorizando os modelos participados de gestão;
Avaliar externa e rigorosamente o sistema e as escolas, com a publicação dos respectivos resultados, gerando uma saudável competição pela qualidade e excelência; Reforçar as condições de segurança nas escolas, em especial nos meios urbanos; Rever o processo de selecção dos alunos no acesso ao ensino superior, apostando-se na transparência de processos e no alargamento substancial do número de vagas, em determinados cursos estratégicos, enquanto não se atinge o desejado fim dos “numerus clausus”; Apostar na escolaridade obrigatória, não só através do aumento dos seus níveis de frequência, mas também no seu alargamento até ao 11º ano. Pela Comissão Política Concelhia da JSD – Maia O Presidente João Telmo Ribeiro Cardoso Dias
Comunicado do Clube Via Norte
Ainda não se extinguiram os protestos do Norte contra a precipitada decisão governamental de construir o novo aeroporto da Ota e a sua megaplataforma logística, reduzindo o aeroporto Sã Carneiro a um mero “apeadeiro”. Ainda não acabou a perplexidade causada pela velada nacionalização de infra-estruturas de saneamento básico, outrora municipais e multimunicipais, hoje concentradas num único instituto público do Estado. Ainda não se está refeito do impacte causado pela atribuição a uma instituição centralizada do Estado da gestão do projecto Polis, na sua aplicação às zonas litorais da Área Metropolitana do Porto. E já se adivinha uma nova investida contra o Norte. Anuncia-se agora que o Governo pretende expulsar da Empresa
Metro do Porto a Junta Metropolitana e assumir totalmente a condução do processo. Alega-se subitamente a existência de atrasos insuportáveis e a necessidade de entregar o processo a tecnocratas. São, assim, postergados os valores da descentralização e da proximidade às populações, por um lado, e negada a prevalência do político sobre a técnica e a economia, por outro. O Governo afirma-se verdadeiramente como centralista e tecnocrático. E, no entanto, não se reconhece actuações culposas do respectivo Conselho de Administração, que perseverantemente vai conduzindo o processo e arrastando com imensas dificuldades, umas inerentes às características do empreendimento, outras decorrentes de uma estrutura de poder de decisão sem
tradição na Administração Pública portuguesa. Aliás, o empreendimento é uma “obra emblemática” desta novíssima estrutura de poder de decisão. Falhada a tentativa de uma regionalização tosca e difusa, o Governo parece apostado numa desforra: levar a centralização ao seu climax. De tal forma que os conhecidos’ e jacobinos 44 prefeitos” da Revolução Francesa já têm a sua expressão, neste momento, nos designados “comissários regionais”. Ontem como hoje, afirma-se hipocritamente a descentralização através de comissários e emissários do Governo, de quem tudo depende em todo o sítio. O Clube Via Norte manifesta a sua enorme preocupação por este agudizado tropismo centralista que se está verificando em Portugal. Trata-se de um autêntico assalto a tudo o que é local
ICP reduz taxas para Banda do Cidadão As taxas cobradas semestralmente aos utilizadores da Banda do Cidadão foram abolidas. Em sua substituição, foi instituído o pagamento de uma única taxa, paga no acto de registo do utilizador. Esta alteração visa simplificar o acesso a este serviço de telecomunicações, reduzindo a carga processual a ele ligada. A própria natureza do acto de registo, e não de licenciamento, é disso sintoma. Simultaneamente, foi decido ampliar tecnicamente as possibilidades postas à disposição deste serviço, utilizado por 17 mil portugueses. A Banda do Cidadão passará, por isso, a poder suportar-se em estações em modulação de amplitude (AM). Até recentemente, recorde-se, apenas as estações em modulação angular (FM) estavam autorizadas. Ambas as alterações estão previstas no Decreto-Lei nº 47/2000, relativo ao Serviço de Rádio Pessoal Banda do Cidadão. De acordo com o mesmo diploma, o Instituto das Comunicações de Portugal (ICP) mantém as suas competências de autorização, fiscalização e supervisão da utilização desta tecnologia. A Banda do Cidadão é um serviço de radiocomunicações privativo, destinado a comunicações multilaterais, de carácter utilitário, recreativo ou profissional, por detentores de estações de pequena potência. A faixa do espectro radioeléctrico reservada para estas comunicações está entre os 26,960 MHz e os 27,419 MHz
Anunciar no Telef.: 22 947 62 62
é fácil
e regional, ainda por cima, sob o manto diáfano do espírito de diálogo, da participação, da desconcentração, da descentralização. Palavras. O Clube Via Norte vem alertar as pessoas honestas e trabalhadoras deste “nosso” Norte, deste “nosso” Portugal, para a condenação a que estamos a ser sujeitos: ter de emigrar, mais cedo ou mais tarde, para um único centro, onde viveremos apertados uns contra os outros. Afinal, está a repetir-se com este Governo o que foi outrora o Estado Corporativo: um Pais com uma grande cabeça e um corpo definhado. A diferença está nos “boys”. Via Norte, Maio de 2000 O Presidente da Direcção Carlos de Brito
RESERVADO 1/8 QUADRICULA
Sábado, 27 de Maio de 2000
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pbjmob=nrb=kb`bppfq^o= bpq^objlp=molkqlp= ^=^gra^o Em caso de emergência ligue: OO=VQN=NO=ON=
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OPINIÃO
Sábado, 27 de Maio de 2000
Comunicado da JSD Maia Face à enorme manifestação que tem crescentemente emergido nos estudantes do nosso país, e na sequên-cia, imediata, da manifestação dos estudantes das escolas B2; B3 e Secundárias da Maia, realizada no dia 11 de Maio na Praça do Município, a JSD da Maia reuniu, no próprio dia pelas 9.30h, com as Associações de Estudantes envolvidas. A JSD Maia que sempre esteve ao lado dos estudantes, quis ouvir a sua opinião face à reforma curricular do ensino que o presente Governo pretende institucionalizar assim como inteirar-se dos problemas sentidos pelos estudantes de cada uma das escolas. Assim, para além da preocupação genérica relativamente à institucionalização de blocos de aulas de 90 minutos cada, que a referida reforma preconiza, já que o nível de concentração e assimilação diminuiria de forma drástica, foram igualmente levantadas questões ligadas à qualidade de ensino; à institucionalização da educação sexual nas escolas; o acesso ao ensino superior, de
entre outras. A JSD estará ao lado dos estudantes nas suas contestações, assim como para em conjunto encontrar soluções, pelo que vimos por este meio tornar pública a seguinte tomada de posição: Manifestar total solidariedade com os Estudantes do Ensino Secundário que pretendem manifestar a sua indignação pelo caos instalado no sistema de ensino em Portugal; Demostrar profunda preocupação pela falta de rumo na Educação do nosso País, sendo já inegável que esta política abstencionista e retrógrada trará gravíssimas consequências para o futuro do País e das suas Novas Gerações; Contestar a anunciada reforma do Ensino Básico e Secundário, nomeadamente no que concerne à carga horária (e à alienada proposta de blocos de 90 minutos de aulas), à avaliação e ao sistema de acesso ao Ensino Superior; Defender a aposta num ensino que valorize a vertente tecnológica nos currículos; Defender a revisão, redução e
actualização urgente de todas as disciplinas, de modo a torná-las mais atraentes e funcionais, tendo em conta as realidades actuais da sociedade e, sobretudo, as necessidades sócioprofissionais que esperam os jovens na vida activa e no mercado de trabalho; Concretizar de uma reforma curricular ao nível dos primeiros anos do ensino básico, nomeadamente, através de novas disciplinas como, por exemplo, Educação ambiental, Educação cívica, Educação sexual, Novas Tecnologias (informática e multimédia), Prevenção de toxicodepen-dências, entre outras; Implantar o ensino da língua inglesa desde o 1º ano de escolaridade; Apostar no desenvolvimento dos sistemas de aprendizagem, ao nível do Ensino Secundário, em mais estreita ligação com as PME’s locais; Apostar na autonomia geográfica das escolas básicas e secundárias, adaptando-as aos meios sociais e comunitários em que se inserem e valorizando os modelos participados de gestão;
Avaliar externa e rigorosamente o sistema e as escolas, com a publicação dos respectivos resultados, gerando uma saudável competição pela qualidade e excelência; Reforçar as condições de segurança nas escolas, em especial nos meios urbanos; Rever o processo de selecção dos alunos no acesso ao ensino superior, apostando-se na transparência de processos e no alargamento substancial do número de vagas, em determinados cursos estratégicos, enquanto não se atinge o desejado fim dos “numerus clausus”; Apostar na escolaridade obrigatória, não só através do aumento dos seus níveis de frequência, mas também no seu alargamento até ao 11º ano. Pela Comissão Política Concelhia da JSD – Maia O Presidente João Telmo Ribeiro Cardoso Dias
Comunicado do Clube Via Norte
Ainda não se extinguiram os protestos do Norte contra a precipitada decisão governamental de construir o novo aeroporto da Ota e a sua megaplataforma logística, reduzindo o aeroporto Sã Carneiro a um mero “apeadeiro”. Ainda não acabou a perplexidade causada pela velada nacionalização de infra-estruturas de saneamento básico, outrora municipais e multimunicipais, hoje concentradas num único instituto público do Estado. Ainda não se está refeito do impacte causado pela atribuição a uma instituição centralizada do Estado da gestão do projecto Polis, na sua aplicação às zonas litorais da Área Metropolitana do Porto. E já se adivinha uma nova investida contra o Norte. Anuncia-se agora que o Governo pretende expulsar da Empresa
Metro do Porto a Junta Metropolitana e assumir totalmente a condução do processo. Alega-se subitamente a existência de atrasos insuportáveis e a necessidade de entregar o processo a tecnocratas. São, assim, postergados os valores da descentralização e da proximidade às populações, por um lado, e negada a prevalência do político sobre a técnica e a economia, por outro. O Governo afirma-se verdadeiramente como centralista e tecnocrático. E, no entanto, não se reconhece actuações culposas do respectivo Conselho de Administração, que perseverantemente vai conduzindo o processo e arrastando com imensas dificuldades, umas inerentes às características do empreendimento, outras decorrentes de uma estrutura de poder de decisão sem
tradição na Administração Pública portuguesa. Aliás, o empreendimento é uma “obra emblemática” desta novíssima estrutura de poder de decisão. Falhada a tentativa de uma regionalização tosca e difusa, o Governo parece apostado numa desforra: levar a centralização ao seu climax. De tal forma que os conhecidos’ e jacobinos 44 prefeitos” da Revolução Francesa já têm a sua expressão, neste momento, nos designados “comissários regionais”. Ontem como hoje, afirma-se hipocritamente a descentralização através de comissários e emissários do Governo, de quem tudo depende em todo o sítio. O Clube Via Norte manifesta a sua enorme preocupação por este agudizado tropismo centralista que se está verificando em Portugal. Trata-se de um autêntico assalto a tudo o que é local
ICP reduz taxas para Banda do Cidadão As taxas cobradas semestralmente aos utilizadores da Banda do Cidadão foram abolidas. Em sua substituição, foi instituído o pagamento de uma única taxa, paga no acto de registo do utilizador. Esta alteração visa simplificar o acesso a este serviço de telecomunicações, reduzindo a carga processual a ele ligada. A própria natureza do acto de registo, e não de licenciamento, é disso sintoma. Simultaneamente, foi decido ampliar tecnicamente as possibilidades postas à disposição deste serviço, utilizado por 17 mil portugueses. A Banda do Cidadão passará, por isso, a poder suportar-se em estações em modulação de amplitude (AM). Até recentemente, recorde-se, apenas as estações em modulação angular (FM) estavam autorizadas. Ambas as alterações estão previstas no Decreto-Lei nº 47/2000, relativo ao Serviço de Rádio Pessoal Banda do Cidadão. De acordo com o mesmo diploma, o Instituto das Comunicações de Portugal (ICP) mantém as suas competências de autorização, fiscalização e supervisão da utilização desta tecnologia. A Banda do Cidadão é um serviço de radiocomunicações privativo, destinado a comunicações multilaterais, de carácter utilitário, recreativo ou profissional, por detentores de estações de pequena potência. A faixa do espectro radioeléctrico reservada para estas comunicações está entre os 26,960 MHz e os 27,419 MHz
Anunciar no Telef.: 22 947 62 62
é fácil
e regional, ainda por cima, sob o manto diáfano do espírito de diálogo, da participação, da desconcentração, da descentralização. Palavras. O Clube Via Norte vem alertar as pessoas honestas e trabalhadoras deste “nosso” Norte, deste “nosso” Portugal, para a condenação a que estamos a ser sujeitos: ter de emigrar, mais cedo ou mais tarde, para um único centro, onde viveremos apertados uns contra os outros. Afinal, está a repetir-se com este Governo o que foi outrora o Estado Corporativo: um Pais com uma grande cabeça e um corpo definhado. A diferença está nos “boys”. Via Norte, Maio de 2000 O Presidente da Direcção Carlos de Brito
RESERVADO 1/8 QUADRICULA
Sábado, 27 de Maio de 2000
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COMÉRCIO INDÚSTRIA E SERVIÇOS
Sábado, 27 de Maio de 2000
Moda
“Chapeau” com nova loja
Desde o passado dia 12 de Maio que a Maia conta com mais um novo espaço de moda, a nova loja Chapeau. Esta loja, já há muito habituada a servir os clientes da Maia e não só, prima pela quantidade de marcas de qualidade que representa.
Artur Bacelar
Foi com indisfarçavel orgulho que Celestino Moreira da Silva nos recebeu no passado dia 12 de Maio para apresentar a nova loja Chapeau. Este costureiro maiato, já há muitos anos que veste as mais proeminentes figuras maiatas e não só. Nomes, esses ficam no “segredo” da casa, porque o importante é servir o cliente com qualidade, através de um atendimento personalizado que já nos habituaram os colaboradores, senhores Mário e Henrique. Já há muito tempo que a loja do Centro Comercial Visconde de Barreiros era exígua e assim expandindo o ramo de negócios, o ano passado inauguraram a loja do Centro Comercial Plaza, onde se pode encontrar essencialmente roupa mais “descontraída” e virada para uma faixa de clientes mais jovem. A nova loja localizada no exterior do Edifício Arcadas do Lidador, frente ao “Visconde de Barreiros” é um espaço multi-marca, também ele de 2 pisos, onde o cliente poderá encontrar as mais prestigiadas marcas de qualidade, tais como : Gant, Hugo Boss, Dielmar, Bruno Belloni, Lacoste, Caramelo, Burberys of London, Carlo Visconti, DaCento, Dunhill, Pringle, DoHomem, entre outras. Conciliando o “pronto-a-vestir” com a confecção “por medida”, apresentam muitas soluções para o dia-a-dia ou para ocasiões especiais, onde o cliente é devidamente acompanhado e aconselhado pelos especialistas da casa e até pelo próprio proprietário que supervisiona pessoalmente a satisfação do cliente. Abertos das 9.30 até às 19.30, incluindo aos sábados, o cliente já não necessita de sair do concelho para adquirir produtos genuínos das marcas supra citadas entre outros. Se procura aquele fato especial, gosta de vestir na moda ou procura um produto especial, recomenda-se uma visita a este novo espaço.
Celestino Moreira da Silva, proprietário
IGREJA
Sábado, 27 de Maio de 2000
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Homilia da Missa da Beatificação de Jacinta e Francisco
13 de Maio 2000 (Fonte Agência ECLÉSIA)
1.”Eu te bendigo, ó Pai (...) porque escondeste estas verdades aos sábios e inteligentes e as revelastes aos pequeninos” (Mt 11,25). Com estas palavras, amados irmãos e irmãs, Jesus louva os desígnios do Pai celeste, sabe que ninguém pode vir ter com ele, senão for atraído pelo Pai (Cf. Jo 6,44), por isso louva por este desígnios e abraçao filialmente: “sim, Pai, em Te bendigo, porque assim foi do Teu agrado (Mt 11, 26). Quiseste abrir o Reino aos pequeninos. Por desígnio divino, veio do céu a esta terra, à procura dos pequeninos privilegiados do Pai, “uma mulher revestida com o Sol” (Ap 12, 1). Fala-lhes com voz e coração de Mãe: convida-os a oferecerem-se como vítimas de reparação, oferecendo-se ela para os conduzir, seguros, até Deus. Foi então que das suas mãos maternais saiu uma luz que os penetrou intimamente, sentindo-se imersos em Deus como quando uma pessoa - explicam eles - se contempla num espelho. Mais tarde, Francisco, um dos três privilegiados, exclamava: “nós estávamos a arder naquela luz que é Deus e não nos queimávamos. Como é Deus? Não se pode dizer. Isto sim que a gente não pode dizer.” Deus: uma luz que arde mas não queima. A mesma sensação teve Moisés quando viu Deus na sarça ardente; lá ouviu Deus falar, preocupado com a escravidão do seu Povo e decidido a libertá-lo por meio dele: “Eu estarei contigo” (Cf. Ex 3, 2-12). Quantos acolhem esta presença tornam-se morada e, consequentemente, “sarça ardente” do Altíssimo. 2. Ao beato Francisco, o que mais o impressionava e absorvia era Deus naquela luz imensa que penetrara no íntimo dos três. Só a ele, porém, Deus se dera a conhecer “tão triste” como ele dizia. Certa noite, seu Pai ouviu-o soluçar e perguntoulhe porque chorava; o filho respondeu: “pensava em Jesus que está tão triste por causa dos pecados que se cometem contra ele”. Vive movido pelo único desejo - tão expressivo do modo de pensar das crianças - de “consolar e dar alegria a Jesus”. Na sua vida, dá-se uma transformação que poderíamos chamar radical; uma transformação certamente não comum em crianças da sua idade. Entrega-se a uma vida espiritual social intensa que se traduz em oração assídua e fervorosa, chegando a uma verdadeira forma de união mística com o Senhor. Isto mesmo leva-o a uma progressiva purificação do espírito através da renúncia aos seus gostos e até às brincadeiras inocentes de criança. Suporto os grandes sofrimentos da doença que o levou à morte, sem nunca se lamentar Tudo lhe parecia pouco para consolar Jesus; morreu com um sorriso nos lábios. Grande era o pequeno Francisco, o desejo de reparar as ofensas dos pecadores, esforçando-se por ser bom e oferecendo sacrifícios e oração. E Jacinta sua irmã, quase dois anos mais nova que ele, vivia animada pelos seus sentimentos. 3. “E apareceu no Céu outro sinal: um enorme Dragão. (Ap 21, 3). Estas palavras da primeira leitura da Missa fazem-nos pensar na grande luta que se trava entre o bem e o mal, podendo-se constatar como o homem, pondo Deus de lado, não consegue chegar à felicidade, antes acaba por destruir-se a si próprio. Quantas vítimas ao longo do último século do segundo milénio! Vêm à memória os horrores da primeira e segunda Grande Guerra e doutras mais em tantas partes do mundo, os campos de concentração e extermínio, os gulags, as
limpezas étnicas e as perseguições, o terrorismo, os raptos de pessoa, a droga, os atentados contra os nascituros e a família. A mensagem de Fátima é um apelo à conversão, alertando a humanidade para não fazer o jogo do “dragão” que, com a “cauda, arrastou um terço das estrelas do céu e lançou-as sobre a terra” (Ap 12, 4). A meta última do homem é o Céu, sua verdadeira casa onde o Pai celeste, no Seu amor misericordioso, por todos espera. Deus não quer que ninguém se perca; por isso, há dois mil anos, mandou à terra o seu Filho “procurar e salvar o que estava perdido” (Lc 19,10). E Ele salvou-nos com a sua morte na cruz; que ninguém torne vã aquela Cruz! Jesus morreu e ressuscitou para ser o primogénito de muitos irmãos (Rom 8, 29). Na sua solicitude materna, a Santíssima Virgem veio aqui, a Fátima, pedir aos homens para “não ofenderem mais a Deus Nosso Senhor, que já está muito ofendido”. É a dor de mãe que A faz; está em jogo a sorte de sues filhos. Por isso, dizia aos pastorinhos: Rezai, rezai muito e fazei sacrifícios pelos pecadores, que vão muitas almas para o inferno por não haver que se sacrifique e peça por elas. 4. A pequena Jacinta sentiu e viveu como própria esta aflição de Nossa Senhora, oferecendo-se heroicamente como vítima pelos pecadores. Um dia - já ela e Francisco tinham contraído a doença que os obrigava a estarem pela cama - a Virgem Maria veio visitá-los a casa, como conta a pequenita: “Nossa Senhora veionos ver e diz que vem buscar o Francisco muito em breve para o céu. E a mim perguntou-me se queria ainda converter mais pecadores. Disse-lhe que sim.” E, ao aproximar-se o momento da partida do Francisco, Jacinta recomenda-lhe: “Dá muitas saudades minhas a Nosso Senhor e a Nossa Senhora e diz-lhes que sofro tudo quanto Eles quiserem para converter os pecadores. Jacinta ficara tão impressionada com a visão do inferno durante a aparição de 13 de Julho, que nenhumas mortificação e penitência era demais para salvar os pecadores. Bem podia ela exclamar com São Paulo: “Alegro-me de sofrer por vós e completo em mim própria o que falta às tribulações de Cristo, em benefício do seu Corpo, que é a Igreja” (Col 1, 24). No Domingo passado, junto ao Coliseu de Roma, fizemos a comemoração de tantas
testemunhas da fé do século XX, recordando as tribulações por elas sofridas, através de significativos testemunhos que nos deixaram. Uma nuvem incalculável de testemunhas corajosas da fé legou-nos uma herança preciosa, que deve permanecer viva no terceiro milénio. Aqui em Fátima, onde foram vaticinados estes tempos de tribulação pedindo Nossa Senhora oração e penitência para abreviálos, quero hoje dar graças ao Céu pela força do testemunho que se manifestou em todas aquelas vidas. E desejo uma vez mais celebrar a bondade do Senhor para comigo, quando, duramente atingido naquele dia 13 de Maio de 1981, fui salvo da morte. Exprimo a minha gratidão também à beata Jacinta pelos sacrifícios e orações oferecidas pelo Santo Padre, que ela tinha visto em grande sofrimento. 5. “Eu Te bendigo, ó Pai, porque revelaste estas verdades aos pequeninos”. O louvor de Jesus toma hoje a forma solene da beatificação dos pastorinhos Francisco e Jacinta. A Igreja quer, com este rito, colocar sobre o candelabro estas duas candeias que Deus acendeu para alumiar a humanidade nas suas sombrias e inquietas. Brilhem elas sobre o caminho desta multidão imensa de peregrinos e quantos mais nos acompanham pela rádio e televisão. Sejam uma luz amiga a iluminar Portugal inteiro, de modo especial, esta diocese de Leiria-Fátima. Agradeço ao Senhor D. Serafim, bispo ilustre desta Igreja particular, as suas palavras de boas vindas, e com grande alegria saúdo todo o
episcopado português e suas dioceses que muito amo e exorto a imitar os seus Santos. Uma saudação fraterna aos Cardeais e Bispos presentes, com menção particular para os Pastores da comunidade de Países de Língua Portuguesa: a Virgem Maria alcance a reconciliação do povo angolano; conforte os sinistrados de Moçambique; vele pelos passos de Timor Lorosae, Guiné-Bissau, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe; e preserve na unidade da fé os seus filhos e filhas do Brasil. Saúdo com deferência o Presidente da República e demais autoridades que quiseram participar nesta celebração, aproveitando este momento para, na sua pessoa, exprimir o meu reconhecimento a todos pela sua colaboração que tornou possível esta minha peregrinação. Um abraço9 cordial e uma bênção particular à paróquia e cidade de Fátima que hoje se alegra pelos sues filhos elevados às honras dos altares. 6. A minha última palavra é para as crianças: Queridos meninos e meninas, vejo muitos de vós vestidos como Francisco e Jacinta. Fica-vos muito bem! Mas, logo ou amanhã, já deixais essa roupa e ... acabam-se os pastorinhos. Não haviam de acabar, pois não?! È que Nossa Senhora precisa muito de vós todos, para consolar Jesus, triste com as asneiras que se fazem; precisa das vossas orações e sacrifícios pelos pecadores Pedi aos vossos pais e educadores que vos metam na “escola” de Nossa Senhora, para que Ela vos ensine a ser como os pastorinhos, que procuravam fazer tudo o que lhes pedia. Digo-vos que “se avança mais em pouco tempo de submissão e dependência de Maria, que durante anos inteiros de iniciativas pessoais, apoiados apenas em si mesmos”. (S. Luis de Monfort, tratado de verdadeira devoção à SS.ma Virgem, nº155). Foi assim que os pastorinhos se tornaram santos depressa. Uma mulher que acolhera ta em Lisboa, ao ouvir conselhos tão acertados que a pequenita dava, perguntou quem lhos ensinava. “Foi Nossa Senhora” - respondeu. Entregando-se com total generosidade à direcção de tão boa Mestra, Jacinta e Francisco subiram em pouco tempo aos cumes da perfeição. 7. “Eu Te bendigo, ó Pai, porque escondestes estas verdades aos sábios e inteligentes, e os revelaste aos pequeninos”. Eu te bendigo, ó Pai, por todos os teus pequeninos, a começar da Virgem Maria, tua humilde Serva. Até aos pastorinhos Francisco e Jacinta. Que a mensagem das suas vidas permaneça sempre viva para iluminar o caminho da humanidade! Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.
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Sábado, 27 de Maio de 2000
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Sábado, 27 de Maio de 2000
AGENDA
Cinemas Cinemas Cinemas Cinemas
ACTIVIDADES
MAIASHOPPING
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Lugar de Ardegães - 4445 Águas Santas - Maia Tel 22 9770450 Fax 22 9724537 Todos os filmes têm início 15 minutos após a hora marcada
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GLADIADOR
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jLNS UMA VIDA A DEPOIS
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jLNS
A CASA DO PASSADO
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jLNS
GLADIADOR
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O SEXTO SENTIDO
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jLNS INSPECTOR GADGET
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POKEMON - O FILME
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jLNS POR AMOR
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VIDAS EMTERROMPIDAS
jLNS POR UM FIO
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1-31 Grandes Nomes da Literatura Portuguesa Contemporânea Mesa de Livros – José Cardoso Pires (02/10/1925 – 26/10/1998) Local: Biblioteca Municipal da Maia 5-28 Festival de Musica da Maia 2000 Organização: Câmara Municipal da Maia – Pelouro da Cultura Local: Forum da Maia 15-27 Exposição Bibliográfica “Os Livros de Banda Desenhada” Local: Biblioteca Municipal da Maia 26-31 Exposição de Pintura de Carlos Vilela Inauguração: dia 26 às 22h00 Organização: Câmara Municipal da Maia – Pelouro da Cultura Local: Forum da Maia 27 Intercâmbio Musical Maiorff – Escola de Música/Escola de Música Romariz (S. João da Madeira) Local: Forum Jovem da Maia
jLNS POR UM FIO
CINEMAS CENTRAL PLAZA
27 a 04 Feira do Livro de Vermoim Local: Salão Nobre da Junta 27 Festival de música da Maia “Fátima Travanca e Constantin Sandu” Local: Forum da Maia 21.30 28 Festival de música da Maia “Orquestra Nacional do Porto” Local: Forum da Maia 17.00 27,29 e 30 Workshop sobre “Gestalt Therapy: Exciting Possibilities for Groixth” Pela Prof. Doutora Eleanor O’ Leraty, National University of Ireland Cork Ireland Organização: Instituto Superior da Maia 31 Palestra Integrada em “Actividades ao Ar Livre” com participação de João Garcia, comunicando sobre a sua experiência “Evereste 99” Organização: Instituto Superior da Maia
Palavras Cruzadas Palavras Cruzadas
Centro Comercial Central Plaza Tel 22 940 64 86
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Todos os filmes têm início 15 minutos após a hora marcada
Colaboração de: Francisco Assis Assunção Alves p^i^=V
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VIDAS EMTERROMPIDAS
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POR UM FIO
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PROMOÇÃO
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Na compra de 1 bilhete de Cinema Central Plaza, a Gerência têm o prazer de oferecer 1 copo pequeno de pipocas grátis. Apresente este cupão no acto da compra
1- Pôr distante. 2- Transmitir gratuitamente bens presentes; Cidade do Alto do Alentejo, sede de conc. De Portalegre. 3- Mantilha: Pessoa velhaca (Bras.): indicação de lugar onde. 4- 13ª letra do alfabeto Russo: Ressuma: O maior rio da Sibéria 5- Seio de mulher: Peso que na grécia e no Oriente serve para pesar pérolas e pedras preciosas. 6- Singular: Inclinação. 7- Marca de perfume: Espécie de xaile usado pelas mulheres indianas. 8- Pedagogo: Automóvel Clube de Macau: Textualmente. 9- Rénio (s.q) : Aberturas dos fornos de cozer louça: Cobalto (s.q). 10- Freguesia do concelho e distrito de Castelo Branco c/610 habitantes: Mal trajado e sujo (popular). 11- Confronta.
1- Tirar as penas a: 2- Torno manso: Assentimento. 3- Contracção da prep. “a” c/o artigo def. masc. sing. : Aquele que procura igualar ou ultrapassar outrem: Antes de Cristo (abrev). 4- Executa: Algum (Inglês): Medida de comprimento usada na Índia igual a dois palmos. 5- Anel (plural): Gostam muito. 6Aguardente obtida da destilação do melaço da cana sacarina: Levante. 7- Deusa da hindu, personificação do mito da Terra: Prato alentejano feito com sopas de pão. 8Insignificância (fig): Contracção da prep. “a” e do pron. dem. “os” Prefixo desig. de ar. 9Mofa: Feitos: Bário (s.q). 10- Estrume formado por plantas marinhas, para adubar as vinhas: Abastado. 11- Misterioso.
plir†ÎbpWelofwlkq^fpW=1- Afastar.2- Doar: Avis. 3- Dó :Zorro: Em. 4- Eme: sua: Obi. 5- Poma: Abás 6- Uno: Cor.7- Naly: Sari. 8Amo: A.C.M. Sic. 9- Re: Ameia: Co. 10- Mata: Gebo. Compara. sboqf`^fpW 1- Depenar. 2- Domo: Amém. 3- Ao: Émulo: A.C. 4- Faz: Any: Ató. 5- Aros: Amam. 6- Rum: Ice. 7- Tara: Miga. 8- Avo: Aos: Aer. 9- Ri: Obras: Ba. 10- Seba: Rico.11- Místico.
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DESPORTO
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Sábado, 27 de Maio de 2000
MOTOCICLISMO
Campeonato Nacional de Velocidade 125
Um fim de semana difícil para Fernando Borges A segunda prova do Campeonato Nacional de Velocidade disputou-se no Autódromo do Estoril e apresentou mais dificuldades do que as esperadas para o piloto da Maia. Eduardo Campos (Team Manager)
Sabia-se à partida, que a subida ao pódio da primeira prova, em Braga, seria, nesta fase do campeonato, muito difícil de replicar. O Autódromo do Estoril é um circuito mais rápido, que requer mais habituação e adaptação. e onde seriam reflectidas com maior vigor as diferenças de experiência e material, pelo que um lugar dentro dos cinco primeiros era o objectivo máximo a aspirar. Nos treinos livres de sexta-feira, Fernando Borges optou por rodar com a maior preocupação em aumentar o conhecimento do traçado e procurar boas afinações para a TZ 125. -inda que os tempos não fossem essenciais, a sua melhor volta quedou-se nos 2 minutos e 6 segundos, o que deixou o piloto um pouco apreensivo. No dia seguinte. sábado, realizaramse os primeiros treinos cronometrados,
com Fernando Borges a rodar consistentemente em tempos melhores que a véspera e fazendo a sua melhor volta em 2:05.773, o que lhe dava o sétimo lugar na grelha provisória. Ainda que o piloto da Maia não se sinta particularmente à vontade no traçado do Estoril, Fernando Borges revelava a sua insatisfação: “Tenho tentado diversificar o meu estilo de condução, quer optando por travar o mais tarde possível, quer fazendo o contrário, travar mais cedo mas mais suavemente para fazer a curva com maior velocidade. mas, de qualquer forma, não estou a conseguir fazer voltas boas.” O último treino cronometrado, já na manhã de domingo, permitiu ao piloto da PGP125/Motomavi baixar o seu melhor tempo para 2:04.547 ainda que perdendo
O piloto maiato Fernando Borges em plena acção.
um lugar na grelha: “sei que estou a perder algum tempo na zona dos eSSes, mas espero que na corrida tudo saia melhor” À tarde, na grelha de partida para a corrida, era visível o seu inconformismo por não ter realizado, nos treinos, uma pilotagem que o deixasse mais confiante e sereno para a corrida. Com uma boa partida, Fernando Borges depressa se posicionou em sexto, deixando para trás os seus perseguidores mais directos. No entanto, também os pilotos que o precediam cedo se destacaram, o que deixava Fernando Borges numa posição ingrata de correr isolado. Durante toda a corrida manteve um ritmo constante, fazendo voltas na casa dos 2 minutos e 5 segundos, mas nas últimas voltas, a boa recuperação de Carla Monteiro deixou o
pânico na equipa. Sem uma táctica que contemplasse a situação, a equipa não comunicou devidamente ao piloto a aproximação de Carla Monteiro, que surpreendeu, com a meta à vista o piloto maiato, vendo-se relegado para a sétima posição. Acabou por ser um fim de semana de alguma desolação, complementada pela desistência - na primeira volta - de Manuel Vieira, colega de equipa de Fernando Borges a qual, no entanto, deve servir para unia “vingança” na próxima corrida, também no Autódromo do Estoril, a 18 de Junho. É que, às vezes, é preciso um resultado menos bom para conseguir evoluir e, nesse aspecto, a equipa PGP125 não tem dúvidas que o Fernando Borges saberá reagir.
DESPORTO
Sábado, 27 de Maio de 2000
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Noites Quentes do Desporto na Maia Com a presença de Carlos Cruz, António Sequeira, Manuel José e Rui Conde realizou-se a primeira “noite quente” do desporto na Maia que tinha como tema “Euro’2000 na antecâmara do Euro 2004”. Ao contrário do que o adjectivo indica a noite não foi quente, na melhor das hipóteses morna, talvez devido á ausência de outros convidados, como Gilberto Madail, Humberto Coelho e Valentim Loureiro. De certeza que algumas duvidas que a assistência tinha seriam melhor esclarecidas, e o moderador Rui Loura iria ter bastante mais trabalho do que teve. Carlos Cruz começou por manifestar o seu sentimento em relação á sua participação na candidatura ao Euro 2004, “Sinto um misto de orgulho e de saudade de ter participado nesta maravilhosa e imensa equipa e tenho a sensação do dever cumprido”. Durante todo o tempo de preparação, “O maior medo era perder, porque a Espanha estava convencida de que iria ganhar e a Áustria tinha a seu favor o lobbie da Alemanha. E para a UEFA era importante dar o Europeu a países do Leste.”, foram alguns dos factores que no seu entender jogaram contra nós, por isso, e como nos foi dado a entender Portugal teve de trabalhar mais do que todas as outras candidaturas juntas. Confrontado com a recente formação da Sociedade Euro 2004 e das suas competências Carlos Cruz começou por dizer que, “ a Empresa Euro 2004 SA, está errada desde o principio e tem condições para se virem a criar grandes confusões de competências no futuro, por sua vez criam conflitos. E os conflitos atrasam sempre os projectos.” Continuando num tom critico, “ os estádios vão-se fazer não para o Euro 2004, mas sim por causa do Euro 2004. Porque a diferença é que as verbas dadas pelo Estado seriam sempre gastas dentro da política de fomento desportivo e de apoio á renovação das estruturas desportivas, só que seriam gastas em dez ou quinze anos e agora vão ser gastas em quatro. Por isso acho que fazer coincidir essa reestruturação de estádios, auto estradas, hospitais, hotelaria etc... e meter tudo na mesma panela da organização está profundamente errado, e é um terreno potencialmente cheio de conflitos no futuro.” Carlos Cruz acabou por sugerir como alternativa, “uma solução mais simples seria uma “holding” com duas empresas administradas separadamente, uma para a organização do campeonato, por delegação da U.E.F.A, pela F.P.F., e outra para a construção de infra-estruturas. Não estando completamente de acordo
António Sequeira (Director Geral do Euro 2004) disse, “apesar de ter demorado um bocado de tempo a chegar a uma conclusão final sobre os estatutos da sociedade e sobre o seu regulamento interno, existem duas componentes, Estado e F.P.F.. E se cada um dos administradores indigitados de limitar a cumprir aquilo que está determinado sem interferirem na área de outros administradores, as coisas vão correr bem. É esse o nosso voto e os nossos desejos. Em relação à derrapagem nos custos António Sequeira esclareceu que, “ há um compromisso dos representantes dos estádios, sabendo que o estado só participa com 25% das despesas. E é intenção da sociedade fazer um controlo apertado dos gastos” Relativamente aos reparos feitos por Carlos Cruz a algumas declarações de Gilberto Madail e Fernando Gomes, salientou que não trazia procuração do presidente da F.P.F. mas, “ posso assegurar que o Sr. Carlos Cruz faz parte dos planos do Dr. Madail para colaborar na organização do Euro 2004, em acontecimentos muito importantes, e concerteza vai aceitar o convite que o Dr. Gilberto Madail lhe fará oportunamente”.Ao que Carlos Cruz, em tom de resposta disse, “ acho que se dá demasiada importância à minha participação ou não , é preciso é dar importância ao Europeu, porque há muita coisa em jogo. Não sou falso modesto mas também não sou imodesto, há que ter o sentido da realidade e pragmatismo. Eu próprio disse que não queria ter nenhuma responsabilidade e essa minha vontade foi respeitada. Mas tem havido muita especulação.” Continuando em tom bastante critico, “ agora o que eu não gosto é que se diga, nomeadamente um ministro (Fernando Gomes) que me convidou, quando ele nunca falou comigo. E o discurso do Dr. Gilberto Madail na entrevista que deu, possivelmente é um discurso que não corresponde àquilo que ele pensa. E percebo que ele estará debaixo de uma enorme pressão porque é vitima naquilo que eu considero, um erro estratégico na aprovação desta sociedade”. Futebolisticamente falando, Manuel José abordou as consequências do Europeu no nosso pais com algum cepticismo dizendo, “Fazer só estádios não chega, à que olhar para a formação que não existe em Portugal, e para a falta de estruturas.Acho que o governo tem a obrigação de fazer centros de formação de jogadores, com outra distribuição ou aumento das verbas que o estado dispõe para o europeu”.
Sobre as nossas hipóteses no próximo Euro 2000, “ é difícil fazer uma previsão, mas penso que em termos potenciais, do nosso grupo Portugal é a melhor equipa. E se tudo correr normalmente, temos um grupo de jogadores que não vai acusar qualquer pressão neste campeonato”. Para alimentar o nosso ego disse que, “se tivéssemos as condições de França seriamos a grande potência da Europa em futebol”. Na segunda noite de discussão, o Hooliganismo e violência no Futebol era o tema para o debate. “Hooliganismo pressupõe a existência de determinados grupos de jovens que estão presentes nos estádios de futebol com o intuito de gerar conflitualidade, tem como objectivo desencadear, em alguns contextos, alguma conflitualidade e manifestações de cariz extremamente violento. É uma violência manifesta e pretendida. Violência associada ao fenómeno futebolístico não decorre propriamente de uma planificação. Decorre sim de um contexto situacional gerado por diversos factores, como por exemplo, uma má arbitragem ou más condições de segurança num estádio.” Foi com esta introdução de Daniel Alves Seabra, antropólogo e Prof. Universitário, que se iniciou no salão D. Manuel I, na câmara da Maia o debate de mais uma Noite Quente do Desporto. Com a presença de Rui Teixeira, líder dos “Super Dragões”, Tiago Gama, líder dos “Norte Leonino”, Emanuel Lameiras, líder dos “Diabos Vermelhos”, Superintendente António Chumbinho, comandante da Área Metropolitana do Porto da P.S.P. e Henrique Calisto, treinador de futebol e membro da Associação Nacional de Treinadores de Futebol, o debate decorreu algo agitado devido ao facto de se encontrarem vários elementos das claques de clubes não só os representados na mesa, que queriam dar voz ás suas opiniões, principalmente no que respeita à responsabilidade que a policia também tem no subir da tensão que origina vários conflitos entre ambos. E não foi fácil em determinados momentos o moderador, Carlos Daniel, Jornalista da R.T.P., evitar que se estabelecesse o dialogo entre os palestrantes o os ouvintes. Para Tiago Gama, “as claques vieram dar animação que não existia no futebol”, relativamente à violência, Rui Teixeira garante que, “a violência nunca é programada como no Hooliganismo”, A justificação para certos elementos instáveis, Emanuel Lameiras justifica que, “ para muitos jovens é fácil encontrar um ponto de referencia nas claques. Aparecem jovens
fora de qualquer ideal social. As claques são um meio para conseguirem dar nas vistas.”. Como homem que vive o futebol dentro do campo o Prof. Henrique Calisto explanou a sua opinião de uma forma mais contundente para outros sectores do futebol e tirando alguma da culpa que costuma ser conotada com as claques sempre que há algum problema com os adeptos. Justificando que, “ a violência não é um grande problema, há é muita falta de cultura desportiva. A violência verbal e a suspeição que se vive no futebol é um factor motivador, existe uma degradação no espectáculo desportivo na sua envolvência. Lá fora o futebol é uma festa, aqui é um pouco um palco de vaidades individuais.” Continuando “ sem as claques o futebol era mais maçador e de pouco empolgamento nas vitórias. Em Portugal, ao contrário de outros países, os únicos sectores que apoiam as equipas nos momentos menos bons são as claques, o resto é para o assobio e para a critica negativa. Penso que os lideres fazem um esforço mas muitas vezes não conseguem controlar os desordeiros.” Profissionalmente disse também que, “raramente o treinador é insultado pelas claques, mas atras de mim no banco estão por exemplo o Sr. Doutor e o Sr. Professor de gravata e atacam da forma mais baixa que pode existir”. Em discordância estava o superintendente Chumbinho que contrapôs dizendo, “ as claques causam perturbação, fazem distúrbios e causam destruição. Se calhar não são todos maus rapazes, mas os lideres não conseguem dominar os que são. E por consequência disso fazem com que se gastem muitos recursos.” Os lideres das claque defenderam-se dizendo que muitas vezes são acusados por distúrbios feitos por outras pessoas no momento em que estão a ser escoltados pela policia. A realidade é que muitas pessoas principalmente senhoras e crianças vão cada vez menos ao futebol com medo dos conflitos que possam existir entre as claques. Existe também o problema de saber até que ponto é que a policia tem formação adequada para lidar com as claques, ou se, como perguntaram ao superintendente, “quando são confrontadas com elas só sabem bater?”. O superintendente respondeu que poderão ser casos excepcionais e, “a excepção pode existir em qualquer lugar.”. Para terminar Daniel Seabra disse que “o comportamento da policia deve ser discreto, mas visível. E muitas vezes não é.”.
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DESPORTO
30
Sábado, 27 de Maio de 2000
Paulo Costa reempossado presidente do Inter
A próxima etapa é lançar a primeira pedra da nova sede Paulo Costa tomou posse, no passado dia 14 de Maio. No seu segundo mandato consecutivo na presidência do Inter de Milheirós F.C., aponta como objectivo futuro o lançamento da primeira pedra da nova sede social da colectividade. Presentes na cerimónia estiveram Bragança Fernandes, vice-presidente da Câmara Municipal da Maia, Edmundo Aurélio e Alfredo Teixeira, respectivamente presidentes da Assembleia e Junta de Freguesia local. António Armindo Soares
Na tomada de posse Paulo Costa disse que «foram cumpridos» os objectivos no seu primeiro mandato na presidência da direcção do Inter de Milheirós. «Cumprimos bem o mandato e as tarefas que nos foram incumbidas. O momento é de relançar a ideia de fazer mais e melhor pela colectividade». O Inter comemora no mês de Dezembro, 25 anos de existência, ocasião que este dirigente gostaria de aproveitar para «lançar a primeira pedra da nova sede social. Com as “bodas de prata” seria uma alegria para nós lançarmos a 1ª pedra da nova sede, porque necessitamos de condições mais condignas», declarou Paulo Costa, perante o olhar atento de Bragança Fernandes. O presidente da Junta de Freguesia, Alfredo Teixeira, felicitou a direcção do clube «pela coragem de continuar à frente da colectividade». «Este ano antevêem-se desafios maiores. Vamos conseguir, estou certo, um terreno para a construção da nova sede. No entanto, para atingir esse desiderato, teremos de
contar com o apoio da Câmara Municipal da Maia». Bragança Fernandes em relação a esta ideia dos dirigentes do Inter, disse «estar disponível para concretizar esse objectivo». «Uma vez que o presidente da Assembleia Geral do clube é membro da Junta de Freguesia, juntamente com o presidente do Inter, podem criar mais condições. Mas isto tem de passar pela celebração de um protocolo. Acho bem esta ideia de lançar a primeira pedra. Já há pouco tempo e estamos a seis meses dos 25 anos, acho que é altura de trabalharem nesse sentido», lembrou o autarca. Sobre a utilização do parque desportivo de Milheirós, Bragança Fernandes sugeriu a Paulo Costa que, em conjunto com o coordenador do fomento do desporto da Câmara Municipal, José Pedrosa, «fazerem um protocolo para que o Inter continue a usufruir do campo de futebol, uma vez que agora o recinto é municipal, depois da permuta que foi feita com a Junta de Freguesia».
Manuel Luís, Alfredo Teixeira, Paulo Costa e Bragança Fernandes.
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DESPORTO
Sábado, 27 de Maio de 2000
No Fórum Jovem
31 BILHAR
Torneio de Bilhar por Equipas Realizou-se, entre os dias 16 e 21 de Maio, no Forum Jovem da Maia, a fase final de um torneio por equipas de bilhar pool bola 8. Numa primeira fase, as vinte e duas equipas inscritas, onde se incluíam nove maiatas, foram divididas em quatro grupos, apurando as quatro primeiras de cada um. Guilherme Costa
As 16 equipas que transitaram da fase anterior, foram novamente divididas em quatro grupos, disputando, no sistema de “todos contra todos”, a passagem das duas primeiras de cada grupo à fase seguinte. Na última fase deste torneio, já em sistema de eliminação directa, foram encontrados os dois finalistas, nomeadamente as equipas do Salão 2+1 (Maia) e do Salão Conquistador Novo Horizonte (Madalena). A formação maiata sagrou-se, justamente, vencedora, por apenas 3 pontos de diferença, após uma disputadissima final, em que o
equilíbrio foi a nota dominante. Paralelamente a este torneio, realizou-se um outro, disputado em sistema de duplo KO (a equipa só é eliminada da competição após a segunda derrota), em que para além de equipas da Maia, participaram também de Águeda, Penafiel e Póvoa do Varzim. Desta prova saiu vencedora a equipa do Salão Conquistador Esg. Água (Madalena) derrotando, folgadamente, na final a formação maiata do Salão 2+1. De salientar a boa adesão do público, sempre bem vinda, a este tipo de eventos.
VI Torneio Regional de Pool Feminino
Open do Futebol Clube do Porto Decorreu no passado fim de semana, nos dias 19 e 20 de Maio, nas instalações do Futebol Clube do Porto, sito na Praça General Humberto Delgado no Porto, o VI, e último, torneio feminino de pool bola 8. Devido à pressão existente, não por ser o último mas por decidir quais as cinco atletas apuradas para disputarem o campeonato nacional, não se assistiu a um grande torneio mas sim a um torneio de grandes emoções. À partida para esta “ final “ a classificação estava assim definida: a primeira era Vânia Franco, atleta do Futebol Clube do Porto, a segunda e terceira eram, respectivamente, Helena Moreira e Cristina Costa, ambas do Clube de Bilhar Plaza, a quarta era Sílvia Costa do Ateneu Comercial do Porto e a quinta e última Margarida Valente, atleta do Futebol Clube do Porto. Se as duas primeiras estavam já apuradas, as outras, apesar de só dependerem de si próprias, teriam de ganhar “ alguns “ jogos. Logo na sexta feira, Silvia Costa comprometeu as suas aspirações ao ser derrotada por 3 - 2 frente a Fátima Moutinho, ficando desde logo “ dependente de terceiros “. Já no sábado, ao vencer o primeiro jogo, Cristina Costa ficou desde logo apurada e viria a ter um papel determinante no apuramento da quinta atleta, uma vez que, ao derrotar Rosa
Almeida, do Futebol Clube do Porto por 3-1 nos quartos de final, a única que ainda aspirava a um dos cinco lugares caso atingisse a final, acabou por apurar definitivamente Sílvia Costa, para grande alegria desta atleta. Margarida Valente “caiu” nos quartos de final, mas tinha já a pontuação suficiente para assegurar um dos cinco “passaportes”. Numa das meias finais encontraram-se Cristina Costa do Clube de Bilhar Plaza e Mariana Marinho do Bilhar Clube do Porto, da qual saiu vencedora a segunda pelo resultado de 4-2, depois de um encontro bem jogado e em que aproveitou bem as falhas da sua adversária. A outra meia final foi disputada entre Fátima Moutinho do Clube de Bilhar Plaza e Joana Silva da Academia de Bilhar, da qual saiu vencedora a atleta da Academia de Bilhar pelo resultado de 4-1. Na final a vitória sorriu, merecidamente, à atleta do Bilhar Clube do Porto, Mariana Marinho, por 4-2. As cinco apuradas da região Norte (oito no total: cinco do norte, duas do sul e a actual campeã nacional), que irão disputar o Campeonato Nacional, são: Vânia Franco e Margarida Valente, ambas do Futebol Clube do Porto, Helena Moreira e Cristina Costa, ambas do Clube de Bilhar Plaza e Sílvia Costa do Ateneu Comercial do Porto.
Fátima Moutinho, Cristina Costa, Joana Silva, Mariana Marinho
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DESPORTO
Sábado, 27 de Maio de 2000
Team Cafés Tenco
Espírito ganhador para 2000 O tem cafés Tenco apresentou a sua equipa, em que o objectivo principal é vencer. Luís Nóvoa e António Ribeiro são as figuras para este ano. Pelos resultados obtidos até esta data, o objectivo principal não anda muito longe, apesar dos problemas mecânicos que afectaram os resultados no Estoril e Vila do Conde. André Leonhartsberger
Decorreu no passado dia 12 de Maio, no Hotel Central Parque na Maia, a apresentação da equipa, Team Cafés Tenco. No espaço amavelmente cedido por Carlos Brandão, director do hotel, encontravam-se Helder Araújo economista e gerente dos Cafés Tenco, Tomé Ribeiro, engenheiro e piloto da Tenco/F3auto, e o piloto da equipa Luís Novoa. A equipa que vai participar no Campeonato Nacional de Velocidade Turbo Diesel e no Campeonato Nacional de Montanha, assenta sobretudo na vontade de pilotos e patrocinadores, apresentando como principal objectivo vencer, nunca esquecendo no entanto o espectáculo que tentarão proporcionar aos espectadores presentes nas provas. O largo leque de patrocinadores, Cafés Tenco, F3auto, Wurth, Cetelem, Telecel, bwa e Hotel Central Parque, apoiam um Fiat Bravo 105 JTD, a utilizar no Campeonato Nacional de Montanha, prova na qual em 99 carro idêntico conquistou a vitória, e um Fiat Coupé turbo, que será certamente uma revelação no Campeonato de Montanha correndo no Grupo N. As duas máquinas terão como pilotos Luís Novoa e António Ribeiro, que para além da sua larga experiência pessoal, terão sempre o apoio dos eficientes técnicos da F3auto. Com um orçamento de 15 mil contos,
perguntamos em conversa ao Eng. Tomé Ribeiro, dono da F3auto, empresa que mais vende veículos comerciais do país, se tal verba seria suficiente, ao qual respondeu que se tivessem mais 30% de capital, estes já estariam atribuídos. A empresa tem para além disso, como foi possível a constatação em press-release, grande experiência no Campeonato Nacional de Velocidade, sendo já hà dois anos consecutivos vencedor da categoria em que participa. A equipa, está aliás assente em patrocinadores líderes na suas áreas, como é o caso dos cafés Tenco, empresa inovadora, com preocupações no atendimento e apoio ao cliente, assim como também na protecção ambiental; a Wurth empresa líder em ferramentas e acessórios para indústria e serviços; a Cetelem, empresa especialista em crédito “scoring”; a bwa, empresa de vestuário de linha “street” ligada à F3auto desde 98; e do Hotel Central Parque, que prima pela qualidade de serviço que presta aos seus hóspedes. Com todos estes argumentos o Team Cafés Tenco prevê-se preparado para brilhar nos campeonatos em que irá participar, querendo no final da época, pelo seu desempenho competitivo e desportivo ser um marco no desporto automóvel português.