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SAI AOS 2O E 4OS SÁBADOS DE CADA MÊS

Director Artur Bacelar • Ano I • Nº 012 • 22 de Julho de 2000 • Quinzenal • 150$ - 0,75 €

MAIA Ed. Central Plaza, Loja 24 - Maia Telef: 22 944 36 87/88 Home Page: www.fnac.pt

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...com os olhos em Sidney! Flesh & Vision: Uma exposição diferente

pág. 5

Vilar de Mouros: Um Festival sem fronteiras

págs. 20 e 21

Foi preciso esperar 54 anos...

NORTECOOPE: Êxito no hóquei feminino

págs. 14 e 15

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CENTRO DE INSPECÇÕES

págs. 31 e 32


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MAIA HOJE

Sábado, 22 de Julho de 2000

Breves Centro da Maia com 200 novos estacionamentos. Propriedade: MAIAPRESS Editores, Lda.

Artur Bacelar Director

REGISTADA NA CONS. REG. COM. DO PORTO COM O NÚMERO 1313 CONTRIBUINTE NÚMERO 504 786 954

Distribuição: António Maia Padrão Redacção / D.Comercial / Distribuição Rua dos Altos, Edifício Arcada, loja 10 4470 - 235 Maia Telefone geral. 22 947 62 62 Telefax. 22 947 62 63 Redacção Directo. 22 947 62 64 Email: maiahoje@mail.telepac.pt DEPÓSITO LEGAL 147209/00 DGCS Nº O 123524 TIRAGEM 3.000 EXEMPLARES

A Equipa do Jornal Maia Hoje trabalha em Exclusivo com produtos

Impresso na Naveprinter Indústria Gráfica do Norte, SA • EN 14 (km 7,05)

Design Gráfico e Serviços de Jornalismo

MILLENNIUM PRESS Grupo Bacelar

Os artigos de opinião são da responsabilidade de quem os assina, não reflectindo nem vinculando a opinião dos editores bem como do director do Jornal. A direcção do Jornal é defensora da plena liberdade de expressão, reservando-se a direcção a não publicar artigos de opinião que prejudiquem a imagem e liberdade de outros. É política do Jornal o pluralismo e isenção nos assuntos tratados.

O Fim-de-semana passado ficará marcado na história do nosso Jornal , como o que teve mais presenças dos nossos profissionais “in loco”. No total foram contabilizados 12 colaboradores do “Maia Hoje” que cobririam vários eventos que se iam realizando por todo o concelho maiato. Tudo começou na sexta-feira , dia 14 , à noite , com 2 eventos e com 2 repórteres em pontos distintos; no sábado dia 15, 5 eventos tomavam conta da agenda, vindo o “Maia Hoje” a atingir o máximo de cobertura simultânea com 5 repórteres e 4 viaturas para a cobertura do “Mai`athlectics 2000”, acabando no domingo, dia 16, com um evento onde estavam presentes mais 2 repórteres nossos. Para o leitor ter uma ideia, para o evento “Mai`athlectics 2000”, seria disponibilizado, só em material, cerca de 2.000 contos, não contabilizando os recursos humanos em exercício e outras despesas diversas. Para o leitor, este facto poderá passar despercebido, mas deixeme dizer que se trata de um grande esforço que fazemos, (porque consideramos que o vale a pena fazer) , para levar a informação quinzenalmente às suas mãos, dado que, contrariamente ao que se possa pensar, não temos nenhum apoio oficial de qualquer entidade pública, como acontece com outras publicações sediadas noutros Concelhos, que até podem distribuir na Maia, a sua publicação de forma gratuita, concorrendo assim deslealmente com o nosso Jornal. Vemos por isso ,de forma triste, que o nosso Concelho não apoie mais este tipo de iniciativas, isto é, empresas de comunicação que pertençam e veiculam informação antes de mais do seu próprio concelho, em detrimento muitas vezes de outras empresas externas ao Concelho. O “Maia Hoje” apesar dos esforços que tem vindo a desenvolver , conta brevemente poder passar a sua edição a semanal. Está a ser preparada , entre outras acções , uma melhoria na secção de desporto, que deverá coincidir com o inicio do campeonato nacional de futebol, que esperamos vá de encontro às solicitações que temos tido. Maia Hoje, a pensar no leitor, sempre.

Foto REPORTER TÍTULO: VILAR DE MOUROS 2000 FOTO: ANDRÉ LEONHARTSBERGER

Conselho de Administração: António Augusto Mandim Paula Rita Oliveira Manuela Sá Bacelar Director da Publicação: Artur Bacelar Chefe de Redacção: Oliveira e Sá Editor Local: António Armindo Soares (jornalista) Editor Desporto: Carlos Barrigana Directora Comercial: Paula Rita Oliveira Design / Paginação: Susana Patrícia Padr\ão Paulo Borges Colaboradores: André Leão Silva André Leonhartsberger Cristina Costa Francisco Alves Guilherme Costa Júlio Sá Ornelas Miguel Ângelo Miguel Teixeira Williams James Marinho

Fim-de-semana em grande

Em virtude das obras do metro do Porto que estão a decorrer no centro da Maia haverá necessidade de proceder a alguns condicionamentos à circulação automóvel nesta zona do Concelho. Desde esta semana que a Normetro começou a intervir na Rua Padre António, levando a que o trânsito se passe a efectuar pela Rua Simão Bolívar, conforme noticiou o Maia Hoje. Nesta artéria o estacionamento será temporariamente proibido, não prevendo a C.M. da Maia que destas alterações resultem congestionamentos de tráfego automóvel, embora como afirma a mesma fonte esta medida “vem introduzir muitas limitações ao parqueamento de automóveis nesta zona de comércio e serviços”. No sentido de não prejudicar as actividades empresariais e de diminuir os incómodos aos moradores, a C.M. da Maia deliberou instituir um horário de funcionamento em contínuo no “Parque central de estacionamento”, que fica situado precisamente entre a Rua Padre António e a Rua Simão Bolívar. Desde o dia 14 de Junho este parque, em funcionamento parcelar e com capacidade de 200 lugares, está aberto 24 horas por dia, sendo assegurada a sua vigilância permanente. Até à conclusão deste parque (previsto para Novembro, com capacidade de 800 lugares), a sua utilização é gratuita. Por outro lado, a C.M. da Maia, decidiu ainda incrementar a capacidade de estacionamento na zona central do Concelho, através da criação de pequenos parques em algumas zonas disponíveis na periferia da praça do município. Todos estes novos pequenos parques estarão sinalizados e a sua utilização será gratuita. No total serão mais 500 lugares, sendo 200 no centro da cidade, 200 no parque central e 100 nos estacionamentos privativos da C.M. da Maia.

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POSTAL DA MAIA

Sábado, 22 de Julho de 2000

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A “espada” da Torre de Serviços

Pretendemos aqui iniciar uma rúbrica fotográfica destinada ao leitor para através de imagens denunciar o que está de errado no nosso concelho. Para tal, basta enviar uma ou mais fotografias para a nossa redacção, situada na Rua dos Altos, 10 Edifício Arcada na freguesia de Vermoim, bem como um pequeno texto explicativo. O leitor poderá também optar por via telefone 22 947 62 64 indicar o local para que um repórter se desloque afim de documentar fotográficamente a situação. Esta secção poderá ser um bom instrumento de trabalho para os nossos autarcas, não sendo por isso considerada como uma crítica aberta a não ser que as situações se mantenham inalteradas sem explicação. O Maia Hoje dá o mote e partiu do centro da cidade e foi descobrir o que as imagens representam: uma autêntica “espada” arquitectónica apontada aos mais incautos. A fotografia foi tirada durante as festas da cidade junto a entrada da famosa Torre de Serviços.

Maia Hoje Recorte e envie o cupão para a seguinte morada: JORNAL MAIA HOJE -Rua dos Altos, Ed. Arcada, 10 4470 - 235 Tel. 22 947 62 62 • Fax. 22 947 62 63 • Email: maiapress@mail.pt

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GRANDEMAIA

Sábado, 22 de Julho de 2000

No Fórum Jovem da Maia

“ValorMaia” explica POE aos maiatos. No Passado dia 14 , realizou-se no Fórum Jovem da Maia uma sessão de esclarecimento alusiva ao programa operacional de economia, e ao orçamento de Estado de 2000. A Sessão, que contou com a presença de cerca de 70 empresários, foi organizada pela Valormaia Economistas e Consultores, Lda em parceria com a Helder Castro, Lda, e teve como oradores Graça Crista da “Valormaia” , Helder Castro da “Helder Castro” e Carlos Morais (Técnico Superior da DGCI). Texto: Jorge Castro Silva, Fotos: Artur Bacelar e Júlio Ornelas

Carlos Alberto Morais (DGCI), Hélder Castro (H.Castro), Graça Crista, António Jorge Silva

A primeira parte do colóquio centrou-se na abordagem aos principais aspectos reguladores do POE. Graça Crista referiuse aos 3 eixos do programa, focando com principal ênfase o SIPIE - Sistema de Incentivos às Pequenas Iniciativas Empresariais, o SIME - Sistema de Incentivos à modernização Empresarial, no eixo 1, e o Urbanismo Comercial, no eixo 2. O SIPIE apoia os Projectos de Investimento até cerca de 30.000 Cts do investimento apoiável, dirigindo-se aos sectores do comércio, industria , construção, serviços e turismo. Os projectos elegíveis no âmbito deste programa, diz Graça Crista, são susceptíveis de apoio em 40% sob a forma de subvenção a fundo perdido, acrescido de 5% na situação de jovem empreendedor ou trabalhador de empresa em situação difícil. Foi dada uma relevância particular a esta linha, dado já estar regulamentada, e

as candidaturas já poderem ser entregues nas entidades oficiais. O SIPIE é vocacionado para apoiar a melhoria dos sistemas produtivos, a internacionalização, os sistemas tecnológicos, obras e equipamentos. Este tipo de investimentos, sem limite máximo, usufrui de 2 tipos de apoio: subsídio reembolsável e subsídio a fundo perdido. Acresce ainda um prémio para as empresas que cumprirem os objectivos contratuais. Dado um número significativo de presentes serem empresários do Porto, Graça Crista abordou também o tema do Urbanismo Comercial, apoiado pelo URBCOM. Estando já aprovada a intervenção a realizar na cidade do Porto, enquadrada no Porto 2001, mais de 1.100 empresas daquela zona poderão ser apoiadas com subsídios a fundo perdido de 50% ou 66% , de acordo com o valor do projecto apresentado.

Depois de um período de debate, e de um intervalo bem merecido, usufruindo das boas condições oferecidas pelo Fórum Jovem da nossa cidade, iniciou-se o período dedicado aos assuntos fiscais: Orçamento de Estado 2000 , alterações ao Imposto de Selo, e introdução do Euro. Destes três assuntos, o orçamento de estado foi o tema melhor acolhido pelos presentes , que aproveitaram a presença do técnico superior da DGCI, Carlos Morais, para colocar questões relacionadas com a aceitação de custos para efeitos de inspecção fiscal. Foi também abordada a introdução do regime forpetário para efeitos de IRS e IVA. No que se relaciona com o Imposto de Selo, Carlos Morais esclareceu alguns aspectos da liquidação do Imposto , e apresentou tabelas com redução das incidências previstas com esta alteração. Relativamente à introdução do Euro,

para além de uma introdução teórica do seu funcionamento e períodos de adaptação, o representante da DGCI apresentou casos práticos de conversão e meios de pagamento. O Maia Hoje conversou com Carlos Alberto Morais (inspector da Direcção Geral de Finanças de Vila Real), um dos oradores desta sesssão de esclarecimento, que nos disse serem estas acções fundamentais para que as pessaoas estejam informadas «designadamente na área fiscal, para que as pessoas estejam atentas e conheçam os vários diplomas, porque só com formação profissional, as pessoas estão ao corrente das situações do dia-a-dia. Com a rotina diária as pessoas vão esquecendo e as coisas vão passando. O QCA III, é provavelmente a última oportunidade que as empresas vão ter para se modernizarem num mercado aberto e muito competitivo.

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Sábado, 22 de Julho de 2000

GRANDEMAIA

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Exposição de Arquitectura “Flesh & Vision”

Ventos frescos da arquitectura No passado dia 14 de Julho o Fórum da Maia abriu as portas ao público maiato com a Exposição de Arquitectura “Flesh & Vision”. Trata-se de “seis ensaios de Arquitectura” protagonizada por seis arquitectos jovens oriundos de vários países com o objectivo comum de “alargar os limites da práctica convencional da arquitectura”. Texto: Miguel Ângelo Machado, Fotos: Artur Bacelar e Júlio Ornelas

Os seis arquitectos que trouxeram os seus trabalhos à cidade da Maia são de origens tão distintas como as suas ideias. Aniko Meszaros vem do Canadá, Bernd Felsinger e Kristina Ehlert são Alemães, Nicola Haines vem do Reino Unido, Yu-ying Hu vem da Ásia e o representante português Marcos Cruz nasceu na cidade do Porto. De comum, todos eles partilham um período de intensa experimentação no ambiente inovativo de Londres contemporânea onde desenvolveram os seus estudos. Londres é considerada, actualmente, um dos pólos mais vanguardistas da arquitectura mundial e até à data muitos destes projectos foram apenas apresentados num grupo muito restrito de arquitectos, designers e escritores londrinos. A apresentação das ideias mais recentes da arquitectura moderna aqui na cidade da Maia constitui assim, uma das primeiras oportunidades de as trazer a uma comunidade cultural mais internacional. A inauguração da exposição contou com a presença de Mário Nuno Neves, vereador do pelouro da Cultura da Câmara Municipal da Maia e Peter Cook, conceituado arquitecto mundial, presidente da Bartlett Scholl of Architecture UCL, entre outras individualidades. Peter Cook, na brochura de apresentação da inauguração ofertada aos presentes, afirma na qualidade de presidente daquela conceituada escola de arquitectura «é um privilégio que todos eles tenham passado pela nossa escola» e define de uma forma geral os arquitectos presentes «são jovens oriundos de diferentes “backgrounds” inspirados pela ideia de ver além das condições e experiências do corpo, de forma a expandir o território da arquitectura». O convidar de todos estes “artistas” é justificado da seguinte maneira por Mário Neves «trata-se de uma aposta clara no potencial da criatividade, uma certeza muito firme no valor acrescentado intrínseco à juventude.» e aproveita para convidar toda a população da Área Metropolitana do Porto a «percorrer cada um destes fragmentos, destes vislumbres, que nos poderão parecer hoje, aqui e agora utópicos e visionários, mas que encerram a sua clara manifestação sonhadora algumas soluções que o inexorável passar dos

tempos, não só poderá comprovar como tornar obsoletas.» O “Maia Hoje” aproveitou a ocasião para falar um pouco com o único representante português desta mostra. Marcos Cruz nasceu na cidade do Porto em 1970, estudou arquitectura na Escola Superior de Artes no Porto, de onde recebeu o diploma com distinção em Janeiro de 1997. Tem desenvolvido trabalhos prácticos em Portugal, Espanha e Alemanha onde também tirou vários cursos da especialidade. Em 1998 com uma bolsa da Fundação da Ciência e Tecnologia de Portugal tirou o Mestrado em Design Arquitectónico com distinção pela Bartlett Scholl of Arquitecture, onde dá aulas actualmente, para além de trabalhar como arquitecto “freelancer”. «Na Bartlett há um sistema de produção arquitectónica e temática completamente diferente da nossa e sendo assim, achei que seria interessante depois do Mestrado, trazer e partilhar as experiências que adquiri lá» afirmaria ao repórter o arquitecto português. A escolha do local, o Fórum da Maia, foi justificado pelo jovem arquitecto por conhecer pessoas que já haviam exposto na Maia e por ser «o local ideal para este tipo de coisas acontecerem». Marcos Cruz não conhecia pessoalmente alguns dos expositores presentes na Maia mas caracteriza-os a todos como sendo «pessoas que têm cada um o seu campo de estudo específico mas que de alguma forma fazem também parte da investigação de algumas convicções que temos em comum que são os limites da arquitectura, que estão a ficar no fundo “obsoletos”». Trata-se, inquestionavelmente, de uma oportunidade de ver e estudar o futuro da arquitectura na sua forma mais vanguardista, a observação da utilização de materiais até agora inéditos neste campo, como sendo a “pele artificial” e a possibilidade de o cidadão poder concluir se existirá ou não limites nesta área do saber sempre patente no nosso quotidiano. Esta exposição continua patente no Fórum da Maia até ao próximo dia 20 de Agosto, das 10 às 12 e das 14.30 às 18.30. Pelo seu estilo diferente e inovador, a não perder !

Marcos Cruz, o arquitecto português desta exposição apresenta o trabalho a Mário Neves


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GRANDE MAIA

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VERMOIM

Centro de Animação de Infância em festa Em dia de jogo decisivo Portugal-França, 28 de Junho, que ditava o apuramento para a final do Euro 2000, na plateia reservada para a festa dos pequenos utentes do Centro de Animação de Infância de Vermoim (CAIV) no polivalente Sócio-Cultural do Sobreiro não foi sentida muito a falta dos pais para assistirem à festa dos finalistas deste estabelecimento da Santa Casa da Misericórdia da Maia. António Armindo Soares

O espectáculo foi dividido em três partes; uma delas contou com a participação dos meninos e meninas da ATL que proporcionaram uma bela coreografia, onde a cor azul sobressaiu, mas mais que as cores sobressaíram as mensagens deixadas pelos mais jovens aos mais crescidos. A festa como não podia deixar de ser musical sem a intervenção dos jovens músicos que durante o ano lectivo receberam aulas da Escola Musical de Gueifães, através de professores conceituados, mostraram algum saber, apesar de algum nervosismo a mistura. No final da interpretação as “contas” foram bem feitas pelos muitos aplausos do público, claro está... dos pais. O piano, o violino, e o violoncelo, foram outros dos instrumentos ou máquinas de emoções a fazerem-se escutar pelas mãozinhas hábeis e de alguma maturidade

evidenciada. Quem se mostrava contente da forma como tudo se processou eram as respectivas Educadoras de Infância e em particular, Fernanda Pinheiro, coordenadora do CAIV. As Férias Balneares O passado dia 14 de Julho foi o último dia que as crianças das creches e infantários da Santa Casa da Misericórdia da Maia tiveram de gozo na praia de Labruge, Vila do Conde, onde durante duas semanas deliciaram-se sobre a areia, na construção de pequenos castelos, fizeram as suas traquinices e tomaram o seu banhinho nas águas do mar. O último dia foi, em geral, uma ocasião para aproveitar ao máximo o tempo que restava para o lazer na praia, em conjunto com todos os amiguinhos, educadoras e coordenadoras.

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GRANDE MAIA

Sábado, 22 de Julho de 2000

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Comandante dos Bombeiros Voluntários de Moreira

Justa Homenagem para Joaquim de Sousa Moreira. Numa organização conjunta da Presidência da Câmara Municipal da Maia e do Comandante da zona operacional 23, realizou-se no passado dia 8 de Julho na Praça do Município, duas cerimónias de distinção: a imposição de insígnias aos novos Bombeiros da referida zona operacional e a condecoração por mérito, do comandante dos Bombeiros Voluntários de Moreira-Maia, agraciado com tripla medalha de Ouro. Artur Bacelar

Numa manhã abrasadora, que era marcada por várias iniciativas, quer da comissão de festas da Maia, quer pela própria autarquia com a inauguração da piscina de Gueifães, a Praça do Município compôs-se de público, para receber o homenageado, os novos bombeiros e as diversas entidades convidadas. As entidades começaram a chegar às 10 horas da manhã e por volta das 10.30 chegaria o homenageado Joaquim Alves de Sousa Moreira que assistiu à cerimónia e as alocuções na viatura que o conduziu ligado permanentemente a uma garrafa de oxigénio de que depende várias horas por dia. Conforme iam chegando os representantes das entidades convidadas, estes eram chamados a praça, onde lhes eram prestadas as saudações “militares” a que tinham direito. Cerca das 11 horas e já com o calor a fazer-se sentir nos rostos dos bombeiros em parada, chegou o presidente da autarquia, que foi saudado pelos bombeiros, tendo em seguida passado pormenorizadamente revista aos que se encontravam em parada. De imediato Rogério da Silva Seabra, comandante da zona operacional 23, deu inicio às cerimónias, começando com a imposição de insígnias aos novos bombeiros, convidando para tal os muitos familiares, amigos e padrinhos presentes. Esta cerimónia ficou marcada por um lado pela alegria com que os novos bombeiros

receberam os “galões” e por outro pela comoção dos familiares presentes. O Grande Homenageado do dia, Joaquim de Sousa Moreira, viu seguidamente o seu momento de jubilo, com a entrega de nada mais nada menos do que três medalhas de Ouro, são elas: Medalha de Mérito de Abnegação e Altruísmo da Câmara Municipal da Maia; Medalha de Mérito em Ouro da Câmara Municipal da Maia e Medalha em Ouro da Federação de Bombeiros do Distrito do Porto. A fanfarra dos Bombeiros Voluntários de S. Mamede de Infesta, fez as honras musicais da cerimónia. Vieira de Carvalho, em discurso, elogiou a dedicação do homenageado ao longo de mais de 36 anos de serviço, referindo o “profissionalismo no desempenho das suas funções, para as quais sempre procurou enriquecer o seu saber, de forma a se manter actualizado, particularmente a nível das novas tecnologias empregues pelas corporações de bombeiros”, realçando a integridade, o carácter e a honradez do homenageado. Lembrou ainda a “constante defesa das vidas, dos bens maiatos e das comunidades”, afirmando ainda que Joaquim de Sousa Moreira ajudou “pessoalmente” a preservar muitas vidas e muitos haveres. Devido ao seu estado de saúde, o agraciado recebeu das mãos de Vieira de Carvalho as distinções e agradeceu aos presentes.

Passado, Presente e Futuro

CDI Clínica Dentária Integrada Centro de Implantes Dentários

Dr. Raúl Vaz de Carvalho Sendo a 1ª Clínica Dentária Integrada do País, a CDI põe à sua disposição as mais avançadas tecnologias e um vasto leque de serviços, tendo como objectivo primordial melhorar a qualidade de vida dos seus doentes. Assim pode usufruir: - Elevada competência nos diagnósticos e tratamentos. - Consultórios de Medicina Dentária, com exclusividade nas áreas de: - Implantologia Oral e Extra-oral; - Próteses Fixa e Removível; - Oclusão e Dor Orofacial; - Dentisteria Operatória - Endodontia - Odontopediatria - Ortodontia Fixa e Removível - Bloco Operatório - Gabinete de Higiene Oral: Prevenção e Análises Salivares - Gabinete de Radiologia - Laboratórios de Próteses Fixa, Removível e Ortodontia. A CDI dispõem ainda de depósito de água tratada e gerador de energia eléctrica. Está ligada via Internet, a Centros Clínicos estrangeiros, permitindo acompanhar as mais recentes evoluções quer no campo tecnológico como no campo científico. Alvará n.º 1817/97

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Emoção estampada no rosto de uma nova recruta

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GRANDEMAIA

Sábado, 22 de Julho de 2000

Cruz Vermelha da Maia

Recrutas juraram compromisso No passado Domingo dia 16 de Julho a Cruz Vermelha da Maia, em associação com as unidades de Évora, Estremoz, Leiria, Oliveira de Azeméis e Vilar criaram a comissão instaladora da “Liga das Unidades de Socorro”, à qual presidirá uma figura pública que segundo António Lopes do núcleo da Maia «será revelada dentro de dias». Nesse mesmo dia aproveitando a presença de várias entidades e de representações de várias unidades do país, houve também lugar, ao juramento de compromisso da nova formação de recrutas do núcleo da Maia.

Artur Bacelar

Segundo António Lopes, Presidente da Cruz Vermelha Maiata, a criação da Liga, prende-se com a direcção da instituição, havendo a necessidade de recrutar novos elementos, escassez de apoios, não distribuição de meios por parte do INEM, que segundo afirma o fez a outras entidades, sendo que as verbas distribuídas pelo estado não chegam à periferia. Exigimos a «verticalização do Comando, mas essencialmente um ponto de união em volta da Cruz vermelha», e adiantou «não há uma entidade nacional representativa, a cruz vermelha é a sede nacional, as delegações distritais, os núcleos concelhios». Mas o dia era de festa e assim o demonstraram as centenas de “soldados” da instituição de todo o país que sob um sol abrasador e insuportável, ficaram na praça cerimonial da Maia em formação. António Lopes que iniciou a sua intervenção dizendo que tinha um discurso de mais de 40 páginas, mas que em sinal de respeito pelos homens e mulheres na praça iria sintetizá-lo (momentos antes uma recruta ter-se-ia mesmo sentido indisposta), andando os seus colegas numa lufa-lufa entre os cafés para adquirirem águas para combater a desidratação que a prolongada exposição ao sol abrasador daquele dia provocava. Mas dizíamos que António Lopes, discursava neste ambiente e conseguia pegar mais fogo á praça, um discurso inflamado que disparava principalmente nas hierarquias da organização. Após a sua intervenção, chegou-lhe uma prenda pela voz de Vieira de Carvalho, que já anteriormente tinha-se comprometido até ao final do ano resolver a situação do novo quartel, nomeadamente com a cedência de terrenos e de um pré-fabricado, e desta vez de forma inesperada o prometeu para o final do Verão. Com estes novos recrutas, ascendem a cerca de 30 os efectivos da Maia.

Sob um sol abrasador os recrutas prestaram juramento

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Sábado, 22 de Julho de 2000

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NOVA COLECÇÃO PRIMAVERA/VERÃO

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POLÍTICA

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JSD Maia

Política @ Internet A JSD/Maia, através do seu presidente João Telmo juntou o útil ao agradável, pois pela ocasião da realização das festas do concelho em honra de Nossa Senhora do Bom Despacho, montou bem junto ao palco de divertimentos (antigo Country Club) um stand onde mostrou a militantes e simpatizantes a nova página “laranjinha” na Internet e conseguiu cativar mais cerca de 100 novos militantes. António Armindo Soares

Depois da campanha de “Outdoors” que teve como lema uma batalha política da parte da JSD/Maia, agora aí está a nova página da Internet: www.jsdmaia.co.pt. Quem pretender visitar a página poderá observar o trabalho, a equipa, os regulamentos internos, entre outras informações. O Jota do ano e o Círculo Maiato de Juventude que será criada em Outubro, onde se proporcionará uma reflexão sobre vários temas que ocupam a juventude e não só, também fazem parte da versão net laranja. Contudo, quem se ocupou de abrir ou estrear a nova página foi Arlindo

Cunha, presidente da Mesa do Plenário do PSD Maia que referiu a iniciativa que «nos faz ver a nós os mais velhos aquilo que já sabíamos: os jovens têm uma grande capacidade de adaptação aos nossos dias. Esta página, este site da JSD da Maia demonstra que temos aqui uma organização de juventude na Maia activa e viva com iniciativas sobre a sociedade civil. Preocupa-se com a sociedade, com os jovens, com o emprego, com a governação e com o município». António Domingos Tiago, vereador da Juventude da Câmara Municipal da Maia, disse a propósito ao Maia Hoje

que «a JSD aqui na Maia está pujante, dinâmica, é importante para o partido aqui no concelho e na região. É com atitudes como esta que dão garantias para se criar uma dinâmica de vitória». Pelo que disse aos jornalistas, Bernardino Costa Pereira, presidente do PSD/MAIA, «a página é estupenda. Diria que é um exemplo a seguir por toda a gente. É uma iniciativa que é interessante. O PSD deu toda o apoio que nos foi possível à JSD nisto, encorajando-os e esteve com alma e coração desde o início. As iniciativas da JSD são bem vindas. Eu digo-lhes: força, coragem, para a frente, que é assim que

eu me sinto bem a comandar este PSD». Pelo stand passaram ainda outras figuras social-democratas, Vieira de Carvalho, Costa Lima, Luciano Gomes, representantes dos núcleos do PSD de Vermoim, da Vila do Castelo, de Gueifães, de Águas Santas/Pedrouços e de Pré -Núcleo Maia Leste (Silva Escura, Folgosa e S. Pedro Fins). A terminar a agenda e as visitas da noite de sexta feira, já passava um bom bocado das 00 horas quando Luis Filipe Menezes, presidente da Distrital do PSD/Porto, dava entrada no recinto e ficava “maravilhado” com o trabalho desenvolvido pela Jota.

COMUNICADO PSD Maia

B- O Partido Socialista e os seus dirigentes distritais se sentem enganados pelo governo em relação aos lugares prometidos no Metro. C - O Partido Socialista e os seus dirigentes nacionais sentirem claramente a perda do seu estado de “Graça” D - O Partido Socialista e o seu Governo encalhou no diálogo e não tem mais nada para dar aos portugueses. E - O Presidente da Câmara Municipal do Porto foi a Lisboa fazer “queixinhas” ao Ministro do Equipamento Social, Dr. Jorge Coelho, para que viesse ao Norte “tirar o Metro” aos autarcas para o voltar a dar ao Partido Socialista. O Plenário da Secção da Maia do Partido Social Democrata, leva ao conhecimento de toda a população e da comunicação social que : 1 - O “Metro do Porto” depois de ser

presidido pelo Dr. José Vieira de Carvalho, Presidente da Junta Metropolitana do Porto e da Câmara Municipal da Maia, é que começou a desenvolver trabalho, a ser pertença da população. 2 - O Metro do Porto é propriedade da Área Metropolitana do Porto, da sua população e do Norte; e não do Partido Socialista como quer o Engº Nuno Cardoso e o Ministro do Equipamento Social, afirmando que o governo deve retirar a concessão do Metro àqueles que democraticamente representam a população. 3 - O povo português, de Norte a Sul, sente-se enganado pelo desnorte deste governo, que nada mais tem para vender, e reconhece que somos governados por um Governo falhado. 4 - Portugal mais parece um grande palco onde o Primeiro Ministro não

demonstra nenhuma convicção no futuro do seu próprio papel nem tem qualquer determinação em traçar um futuro para Portugal. 5 - Rejeita e repudia por completo as atitudes menores do EngºNuno Cardoso no que respeita ao “Metro do Porto” e das ofensas que tem dirigido à sua direcção, cujo objectivo é denegrir a imagem do seu Presidente Dr. José Vieira de Carvalho e dos administradores que democraticamente representam o povo da Área Metropolitana do Porto. 6 - Lembrar ao P.S. e seus dirigentes que o P.S.D. não deixou nem vai deixar governamentalizar este projecto que é do Porto e do Norte. E não admite, que Presidentes de Câmaras não eleitos venham à comunicação social falar, sem propriedade, sobre a partidarização do Metro do Porto.

Na última reunião do Plenário do Partido Social Democrata da Maia, foi aprovado um comunicado à população da Área Metropolitana do Porto em geral e à da Maia em particular, sobre a novela protagonizada pelo elenco do Partido Socialista e dos “artistas” Dr. Jorge Coelho e EngºNuno Cardoso),entre outros, intitulada “O Metro do Porto”. Considerando que: A - O Partido Socialista e os seus dirigentes distritais se tenham esquecido que a gestão do Metro esteve nas suas mãos e nas mãos do Dr.Fernando Gomes anos e anos a fio, até Novembro de 1999, sem nunca se terem preocupado com a execução da obra.


Sábado, 22 de Julho de 2000

FREGUESIAS

Até que enfim... ... estão prontas!

11 GUEIFÃES

Piscinas de Gueifães inauguradas O final da manhã do passado sábado, dia 8 de Julho, ficou marcado pela estreia de uma das obras municipais mais aguardadas. Falamos, pois, da inauguração da Piscina Municipal de Gueifães que Vieira de Carvalho inaugurou, lamentando que a obra tenha sido complicada “mas quem sofreu com os contratempos foi a Câmara Municipal da Maia”, afirma. António Armindo Soares

«Esta é uma obra de grande envergadura para a freguesia, já há dez anos que andamos com este processo, com esta inauguração e com este espaço de lazer, que está muito bonito e muito bem conseguido representa uma maior valia para a nossa terra e para o concelho da Maia», assim se referiu ao jornalistas, o presidente da Junta de Freguesia de Gueifães, Alberto Monteiro. O autarca no acto da cerimónia inaugural deixou um recado ao presidente da Câmara Municipal da Maia, «um sonho que todos os gueifanenses têm é a construção do Centro de Saúde, que esperemos que seja uma realidade». Vieira de Carvalho escutou atentamente os pedidos, mas sobre este empreendimento disse que a sua execução recebeu «alguns contratempos, provocados por várias circunstâncias, mas quem mais sofreu com esses contratempos ao longo do tempo, vão-me desculpar os gueifanenes, foi a Câmara Municipal da Maia». Recordando a todos os convidados presentes, que nos tempos mais recentes «todos os dias aqui passei». E um dos pormenores que deixou preocupado o autarca foram os buracos exteriores envolventes à parte exterior do empreendimento, dizendo que estes só «serviriam para se alguém aleijar». Assim, os mandaria imediatamente tapar. Em declarações aos jornalistas, o Edil, referiu que os problemas que a obra sofreu foram de projecto. Para o coordenador do Fomento do Desporto da Câmara Municipal da Maia, José Pedrosa, o complexo das Piscinas Municipais de Gueifães tem duas componentes: a competitiva, lúdica e formativa. «Nós vamos ter aqui os estabelecimentos de ensino do concelho, inclusivamente o Instituto Superior da Maia (ISMAI) que vem para aqui e ter as suas aulas de natação. Iremos ter a componente desportiva, já que está praticamente garantida a criação do Clube de Natação da Maia, que já conta com uma campeã nacional absoluta de juniores, uma atleta que está em francos progressos. Temos também um grande naipe de atletas que a breve trecho se afirme no panorama da natação nacional». Quanto à vertente lúdica que irá completar desde os idosos, as pessoas deficientes, desde as pessoas que pretendem usufruir como espaço exclusivamente de lazer. «Vamos tentar dar um vasto leque a todos os utentes e obviamente não vamos fechar as portas das zonas limítrofes, mas preferencialmente, sempre, as pessoas da Maia», acrescentou José Pedrosa. O Complexo Municipal de Piscinas de Gueifães é uma estrutura de elevada qualidade, que vem aumentar a oferta a esta freguesia e ao concelho. Utilizada para actividades de rendimento, recreação e lazer, nomeadamente na ocupação dos tempos livres dos indivíduos, para a aprendizagem da Natação pura e ainda para competições oficiais, através dos dois tanques de água que compõem esta instalação, ambos de água quente. Coloca ao dispor dos utentes dois balneários, com duches individuais de água quente e fria, um para o sexo masculino e outro para o sexo feminino, construídos com o mais moderno material. Tem 25 metros de comprimento e 7 pistas devidamente identificadas. Possui placas digitais de chegada nos topos para competições oficiais e todas as restantes infra-estruturas que apoiam a realização das provas. A temperatura média da água é de 28 graus. Espaço rectangular com aproximadamente 12 metros de comprimento por 6 metros de largura, ideal para o ensino da natação. A temperatura média da água é de 30 graus.

Sob o olhar atento de Alfredo Teixeira, prof. Pedrosa explica os detalhes a Vieira de Carvalho

A placa que perpetua um dia memorável para os gueifanenses


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FREGUESIAS

Sábado, 22 de Julho de 2000

S. PEDRO FINS

S. Pedro Fins

Marques Gonçalves em defesa do meio ambiente Em dois anos e meio de mandato à frente da Junta de Freguesia de S. Pedro Fins, o presidente Joaquim Marques Gonçalves aponta a sua gestão de «um balanço positivo, dadas as realizações já concluídas e outras em curso, e ainda outras que perspectivamos iniciar dentro de pouco tempo, leva-me a ter alguma satisfação pelo desempenho até agora conseguido». No entanto o autarca continua em constante preocupação com os problemas ambientais que afectam a sua freguesia e luta para que as «sucessivas exposições» relacionadas com as escórias depositadas a céu aberto na Siderurgia Nacional sejam levadas em atenção. António Armindo Soares

Uma das obras que está em curso e que vai permitir à população juvenil, e não só, a prática desportiva em várias modalidades. Falamos, pois, do actual pavilhão gimnodesportivo municipal que está em adiantado estado de construção. «Foi uma obra por nós reclamada e, para isso, tivemos um grande apoio da Câmara Municipal da Maia, quer na pessoa do senhor presidente quer no vereador António Domingos Tiago, que foram receptivos às nossas pretensões. É um pavilhão de grande qualidade que irá permitir algumas valências no que respeita às práticas de futebol de cinco, basquetebol, andebol e inclusive, hóquei. É mais uma infra-estrutura que irá enriquecer ainda mais o nosso parque desportivo». Ainda no âmbito das realizações, o autarca lembra a conclusão nos últimos dois anos, da instalação de toda a rede de saneamento básico na freguesia; concluiu-se o arranjo urbanístico junto à igreja que veio dar uma grande beleza ao local; concluiuse a construção de 40 ossários, com verbas exclusivamente da Junta, «que dotarão o nosso cemitério de uma outra flexibilidade». «O nosso objectivo não é ganhar dinheiro com o cemitério, é óbvio que temos de cobrir as nossas despesas que lá temos. Este empreendimento não é uma fonte de receitas, nem nós pretendemos angariá-las aí», sublinha o presidente da Junta. «Temos pautado a nossa acção por um grande rigor em termos de contenção de despesas. E penso que dadas as parcas verbas que nos são atribuídas é esse o caminho para conseguirmos ter algumas iniciativas», acrescentou. Ainda neste mandato está previsto o início da construção do novo edifício-sede da Junta de Freguesia. «Esta é uma obra que temos como o grande projecto do mandato. Já está em concurso e pensamos que terá o seu início, na pior das hipóteses, até ao fim do ano. Ficará instalado junto à crecheinfantário». Segundo o que nos garantiu Marques Gonçalves, será também alvo de inovação o arranjo urbanístico da Avenida de S.Fins, que consubstanciará na

construção de passeios, arborização e iluminação. «Associado a isso temos tido e continuamos a ter pequenas intervenções de alargamento de vias, arranjo de jardins. Conseguimos trazer para a nossa freguesia uma extensão do Fórum Jovem da Maia que ficará instalada junto às trinta e uma habitações do PER, foi um trabalho feito na base do silêncio, no trabalho de uma forma discreta, em conjunto com o senhor vereador António Domingos Tiago, que tem tido para connosco uma grande disponibilidade e colaboração. Esta zona, que perspectivo nos próximos tempos, será de uma grande dinâmica em termos de crescimento e que por isso, não só para servir as pessoas que irão habitar os fogos do PER, mas também para dar apoio futuro às pessoas que hão-de morar naquela zona, é um equipamento de extrema importância». No sector da Educação, S. Pedro Fins tem uma EB1, que é uma escola bem equipada e tem junto à sua área um polidesportivo descoberto iluminado, com balneários, que serve a população estudantil como a restante juventude da freguesia. Porém, Joaquim Marques Gonçalves ainda não está satisfeito com as respostas: «Se a nossa freguesia em termos de 1º ciclo está bem dotada, já no tocante a 2º e a 3º ciclo notase efectivamente um grande déficit. Consciente disso, a Câmara Municipal da Maia, adquiriu um terreno em Folgosa onde pensa instalar uma escola para dar apoio ao 2º e 3º ciclo. Mas, o que se verifica da parte do governo não tem havido grande empenho na construção dessa escola. E nós, hoje, assistimos a que as nossas crianças têm de ir para concelhos vizinhos para poderem frequentar o 2º e 3º ciclo do ensino oficial. É uma situação que nós queremos inverter, porque não diz respeito apenas a S. Pedro Fins, mas também diz respeito a Folgosa e a Silva Escura. Penso que devemos ser merecedores de sermos tratados com outra atenção». A via central de S. Pedro Fins é, segundo classifica o presidente da Junta de Freguesia, «o grande calcanhar

O Presidente da Junta de S. Pedro de Fins Marques Gonçalves


Sábado, 22 de Julho de 2000 de Aquiles da nossa freguesia. É uma via de que já se fala há muitos anos, mas que só nos últimos três anos é que se deram passos decisivos para que ela venha a concretizar-se, e neste momento a Câmara Municipal tem um projecto de execução para a respectiva via, está tudo pronto, é apenas uma questão de oportunidade política. É uma obra que a Edilidade está articular com outras necessidades, concretamente com a Refer, que pretende criar uma via de ligação àquela passagem superior sobre a linha do Minho. Gostaria de sensibilizar o sr. Presidente da Câmara Municipal da Maia para a importância dessa obra, porque é uma obra que tem um grande impacto na freguesia e que é insustentável, e que põe em risco não só a segurança das pessoas mas a segurança das próprias habitações. Porque as estradas são estreitas e infelizmente o civismo é muito pouco e preocupa-nos muito essa situação. Até porque ultimamente temos assistido a um grande aumento de tráfego, não só pela produção da Siderurgia Nacional, da Cimpor, e outras grandes indústrias localizadas na nossa freguesia e outras localizadas nas nossas fronteiras». O meio ambiente constitui igualmente uma grande preocupação do executivo da Junta de Freguesia, e juntamente com a Junta de Folgosa, temos travado «sucessivas exposições à Câmara Municipal, ao Ministério do Ambiente e inclusive à Quercus, para que haja uma vistoria rigorosa à SN. A situação é grave, não só na situação das poeiras, ou outras partículas químicas que são expelidas para a atmosfera, mas pela deposição a céu aberto das escórias, que para além de serem altamente perigosas para a saúde pública são altamente lesivas dos lençóis freáticos daquela área». Até à data nenhuma resposta foi dada e o autarca garante que «não iremos parar, não vamos desistir e vamos continuar de forma que esta questão mereça da parte das entidades que tutelam esta matéria, uma atenção particular».

FREGUESIAS

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FREGUESIAS

Sábado, 22 de Julho de 2000

FOLGOSA

Folgosa da Maia viveu ocasião singular

54 anos depois uma missa nova Cinquenta e quatro anos depois, a freguesia de Folgosa voltou a celebrar uma missa nova, a missa do Padre Manuel Joaquim Ferreira, que a igreja paroquial local recebeu com pompa e circunstância e a que Vieira de Carvalho se associou. António Armindo Soares

A igreja paroquial de Folgosa foi pequena para albergar todos os que quiseram estar por perto para presenciar a celebração da missa nova, uma ocasião que há muito se esperava e 54 anos é uma longa espera. Foi mesmo através das palavras do pároco de Folgosa, Padre António Roriz, que se notou que o momento «é de alegria e nos deve encher a todos de satisfação. Por mim é mesmo, com muita alegria com que participo nesta primeira missa do padre Manuel Joaquim, aqui na nossa igreja. Espero que esta cerimónia seja um convite para a vinda de outros tantos jovens para o sacerdócio». Durante a celebração, e enquanto o padre Roriz deixava expressas as suas palavras, o novo padre não conseguiu resistir à comoção e ao mesmo tempo não conseguiu evitar que as lágrimas percorressem o rosto, particularmente quando deitava os olhos para o local onde estava sentada a sua mãe. Manuel Joaquim Costa Ferreira nasceu na freguesia de S. Mamede do Coronado, terra onde viveu até aos 16 anos de idade e transferiuse para Folgosa da Maia. Foi nesta última localidade que organizou entre outros trabalhos, um grupo de acólitos a quem se dedicou de alma e coração, amorosamente se empenhou para os inserir no espírito de comunhão da igreja. Serei o padre da Igreja de sempre Em resposta a uma entrevista concedida ao jornal “S. Mamede”, do Grupo Paroquial Jovens Unidos, sobre o que pensaria fazer como padre,

Manuel Joaquim disse: «É simples: penso estar como estou diante de vós, verdadeiro, sempre humano, acompanhando o desenrolar dos acontecimentos, estar com a juventude. Estar com ela para que nos possa ajudar, não esteja afastada e não ache a Eucaristia uma tremenda “seca”. Depende de nós, mas depende mais de vós, acreditai nisto. Se nos esforçarmos todos juntos, concerteza que a Missa se torna muito melhor, com maior aproveitamento. Depois, como sinal de vivência para os nossos dias, lembrando tudo aquilo que nós podemos aproveitar da Eucaristia, na escola e na vida. Serei o padre do século, o padre do milénio e o padre do vosso tempo, o padre da Igreja de sempre». O povo de Folgosa quis que a festa da missa nova fosse mais longe... tivesse outra beleza e encanto. Para isso, executaram um tapete de flores naturais, que tinha o seu começo no edifício da Junta de Freguesia até à igreja. Tapete esse que serviu para que o desfile onde se integrava o padre Manuel Joaquim, acompanhado do Padre António Roriz, Padre José Silva, pároco de Vermoim e o pároco de Campanhã, entre outros. No cortejo integram-se ainda Vieira de Carvalho, Luciano Gomes, Altino Marques, Paulo Ramalho, e outros mais. No final o estrondar dos foguetes fizeram eco em toda a região lembrando que nesta bela freguesia maiata um novo sacerdote ficava à disposição da igreja católica. Hoje também será celebrada missa nova em Vermoim, local onde o Padre Manuel Joaquim estagiou.

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FREGUESIAS

Sábado, 22 de Julho de 2000

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GRANDE REPORTAGEM

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Sábado, 22 de Julho de 2000

XXII Festival de Folclore da Maia

Enchente registada na grande festa nacional O Monumento a Comunidade Maiata (Pirâmides), foi cenário do XXII Festival Nacional de Folclore da Maia, edição 2000, organizado e realizado no passado sábado dia 8 pelo Grupo Regional de Moreira da Maia, com o apoio da Câmara da Maia e da Comissão de Festas em Honra de Nossa Senhora do Bom Despacho. Ao local afluiu uma grande presença de público, calculada em 4 mil espectadores. Facto que deixou «muito satisfeita» a principal promotora, Lucília Santos que considerou o certame «um dos maiores espectáculos de sempre». António Armindo Soares

Vieira de Carvalho recebe lembrança alusiva ao evento

Oriundos de vários recantos do país, os agrupamentos trouxeram, de novo, para o Monumento à Comunidade Maiata, um dos mais bonitos cenários do concelho, a festa do folclore. A festa do folclore teve início no belo tablado com a primeira intervenção, o Rancho Folclórico do Ourondo, da Covilhã. Entrou com o tema “Fado” da Nossa Terra, um fado dançado outrora no largo da aldeia, mandado e em roda ao som do realejo e da concertina; outra dança bem viva foi bem notada, “Tem Pena”, dança de roda com passo de fado; e outros temas fizeram-se ver e ouvir. A força que os seus componentes imprimiam nos enormes bombos fizeram saltitar o povo e vibrar de alegria os seus rostos. Notava-se que mais gente enchia o local do festival e o espectáculo ainda estava no começo e prometia... Uma excelente prestação das gentes beirãs. Fundado em 1956, o Grupo Académico de Danças Ribatejanas de Santarém apresentou os trechos: Verde Gaio da Lezíria, Verde Gaio do Bairro de Santarém, Passo Curto, Fandango, entre outros. O terceiro agrupamento a entrar em cena veio da Alta Extremadura, nomeadamente, o Rancho Folclórico dos Soutos da Caranguejeira. “Tum Tum Baila o Neto” foi a dança de entrada e a despedida foi o “Balão”. Uma actuação que gostamos e vimos ser muito saudada pelo público. Das terras minhotas, o Etnográfico de Vila Praia de Âncora, que no colorido dos seus trajes de Cotio, Domingueiros, ou de festa, e nas voltas do vira e da Gota, ou da Tirana e da Rosinha, este grupo apresenta o Alto Minho Litoral, com nítida influência do folclore da Serra D´arga ali tão perto. E actuou em primeira mão com o “Vira Velho”; depois, “Pinheirinho”, “Chula Picada” dança muito rápida, em que procura mostrar como nos bailes dos terreiros e romarias se dançava a chula ao despique. Saiu com a “Chula”. De Viseu surgiu no palco maiato o Rancho Folclórico de Torredeita, onde apreciado é sempre a sua melodia e a bela indumentária. Caninha Verde, “Entrar ao meio”, “Se Eu Andasse a Namorar e Fado Beirão”. As “Escadas do Castelo” foi o tema de escolha para abrir a actuação do agrupamento anfitrião, o Grupo

Regional de Moreira da Maia. Os maiatos empregaram a sua categoria, a sua elegância e a sua grande qualidade nacional. Conotado como um do grandes de Portugal, os componentes de Moreira souberam demonstrar o brio e a beleza do nosso folclore. Uma actuação positivíssima. Encantaram com outros trechos: “Mariquinhas”, “Velho”, “Vira das Lavradeiras”, “Primavera” e a concluir, a “Cana Real da Maia”. Uma repetição em Terras da Maia, o Grupo Sargaceiros da Casa Do Povo da Apúlia, que maravilhou a assistência e deixou boa nota. A oitava participação da noite de folclore teve no Grupo Etnográfico de Lorvão, de Penacova, uma das mais belas actuações deste certame e, não nos custa mesmo afirmar que este grupo é, sem dúvida, um dos melhores que vimos até à data. Uma grande referência e uma aposta ousada dos promotores do XXII Festival Nacional de Folclore Maia 2000. O artesanato a arte de fazer palitos é uma das prioridades de preservação deste grupo, coisa que não quiseram deixar passar em vão e retractaram em palco. Uma exibição de luxo. O Rancho Típico Santa Maria Reguenga, de Santo Tirso deixou, também, uma boa prestação e que saiu bem aplaudido pelo povo presente. Lá do “fundo” de Portugal veio o Rancho Folclórico do Calvário, do concelho da Lagoa. Todos vimos a presença do sempre bem apreciado Corridinho algarvio. Gostamos igualmente deste grupo que é mais um repetente entre nós. Lucília Santos, que na cerimónia de abertura, no Fórum da Maia, tinha sofrido um desmaio, devido ao cansaço do muito esforço que fez na parte de preparação do certame, recuperou bem após tratamento hospitalar e assistiu a toda a festa e disse-nos ser «um dos maiores espectáculos de sempre». «Nunca vi aqui tanto público. Pelos vistos, a alteração do palco foi muito positiva o que captou muitíssimo as atenções do povo. Só me resta dizer muito obrigado a quem esteve connosco aqui hoje, a partilhar desta linda festa de folclore». Quem também assistiu à festa no Monumento à Cidade foram os vereadores, Mário Neves e António Domingos Tiago.


Sábado, 22 de Julho de 2000

GRANDEREPORTAGEM

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... as imagens da festa

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Sรกbado, 22 de Julho de 2000


Sábado, 22 de Julho de 2000

SOCIEDADE

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Defesa do Consumidor

Parques aquáticos: escorregar na insegurança! Apesar de terem ocorrido três acidentes mortais e de haver legislação recente (data de 1997), a Pró Teste encontrou parques aquáticos com escorregas perigosos: dos nove recintos inspeccionados, sete tinham falhas graves. Por outro lado, a qualidade da água é muito deficiente, podendo provocar problemas de saúde aos utilizadores.

Revista Pro Teste

Em Setembro de 1999, aquela revista da DECO visitou os 9 dos 10 parques aquáticos que tinham obtido licença de funcionamento nesse ano (atribuída pelo Instituto Nacional do Desporto). Só não foi possível inspeccionar o Norparque (na Nazaré), porque já se encontrava fechado na altura em que foram feitas as inspecções. Apesar de nenhum parque ter sido considerado, na sua totalidade, perigoso, a Pró Teste encontrou aspectos que poderão pôr em causa a segurança e a saúde dos utilizadores destes recintos, em especial ao nível dos tanques de recepção dos escorregas, do funcionamento do parque e da qualidade da água. As falhas mais graves situaram-se ao nível da chegada dos escorregas aos tanques de recepção. Dois exemplos são as saídas cruzadas (para o utilizador sair do tanque, tem de cruzar a saída de outro escorrega) e os escorregas que terminam em frente um do outro (sem uma distância de segurança que impeça os utilizadores de colidir). Aquela revista da DECO encontrou, ainda, tanques que não respeitavam o comprimento mínimo de oito metros definido por lei e outros onde não eram respeitados os dois metros de distância mínima de segurança entre as saídas dos diferentes escorregas ou entre estes e a parede do tanque (um local onde podem ocorrer acidentes graves, em especial, devido a embates contra outros utilizadores ou com o próprio tanque). Quanto ao funcionamento, o maior problema prendeu-se com a falta de vigilantes e de nadadores-salvadores. De facto, na maioria dos parques, estes eram poucos para a respectiva lotação e para a diversidade de actividades existente (havia parques com uma só pessoa a vigiar e outros com actividades sem vigilante). Por outro lado, alguns vigilantes, pura e simplesmente, não cumpriam as suas funções e deixavam os utilizadores adoptar posições incorrectas (escorregar em cadeia ou com uma criança ao colo, iniciarem a descida com um salto ou porem-se em pé a meio da descida) ou não controlavam a cadência de saída. A Pró Teste encontrou, ainda, várias piscinas infantis sem vigilância. Relativamente à qualidade da água, os resultados foram, mais uma vez, muito desanimadores: só houve uma classificação positiva (Aqua Gruta, em Mira

d’Aire), que não foi além do aceitável (C). Nos restantes parques foram detectados vários problemas, tanto ao nível da limpeza (microrganismos e bactérias patogénicas em níveis bastante acima do limite aceitável) como da desinfecção da água (pouco cloro livre). Sem esquecer que, na maioria dos casos, os lava-pés tinham pouca ou nenhuma água ou esta estava muito suja e não existiam os duches de passagem obrigatória: aspectos que poderiam ajudar a prevenir os problemas encontrados. Tendo em conta que já existe legislação que obriga a, pelo menos, uma vistoria anual (que tem sido feita antes dos parques abrirem as portas) e que estão previstos controlos diários da água, a Deco/Pró Teste considera inadmissível que existam tantos problemas. Há quem tenha de fazer mais e melhor! Entidades fiscalizadoras Dados os resultados obtidos, a Deco/Pró Teste é levada a crer que as fiscalizações realizadas pelo Instituto Nacional do Desporto e pelos delegados regionais de saúde são insuficientes ou mal feitas, caso contrário, não se teria encontrado escorregas com saídas cruzadas e com trajectórias frente a frente e água sem qualidade! Além disso, ficou claro que é necessário efectuar inspecções de surpresa, para que se conheçam as condições de funcionamento destes

recintos. Só assim é possível detectar alguns dos problemas encontrados durante as visitas: uma pista de karts a funcionar dentro do parque em frente a duas saídas de emergência; um parque de estacionamento em frente a uma saída de emergência; falta de vigilantes e de nadadores-salvadores; lava-pés sem água, entre outros. Sem esquecer que, se estão previstas penalizações, as mesmas devem ser aplicadas, de forma a dissuadir os infractores. De facto, se há uma boa lei, para que seja completamente eficaz, há que cumpri-la na totalidade. Direcções dos parques As direcções dos parques são, claro, as primeiras responsáveis pelas falhas encontradas. Por isso devem, entre outras medidas: - fazer as obras necessárias para, pelo menos, acabar com as saídas cruzadas ou frente a frente; - desimpedir e deixar operacionais as saídas de emergência; - ter nadadores-salvadores e vigilantes em número suficiente e posicioná-los nos locais adequados. Por outro lado, velar para que estes informem e expliquem, especialmente às crianças e aos infractores, o perigo de algumas posições e atitudes; - impedir comportamentos nos escorregas e piscinas que possam pôr em causa a segurança dos utilizadores. Utilizadores

O principal conselho da Deco/Pró Teste para os utilizadores destes recintos é que procurem adoptar as posições recomendadas (estas devem ser apresentadas no início de cada actividade). Na maior parte dos escorregas, a posição de deslize mais segura é deitado, de barriga para cima e com os pés para a frente, com as pernas cruzadas e as mãos entrelaçadas por trás da cabeça. No entanto, há algumas pistas onde é possível descer sentado (é o caso das pistas brandas, que são mais largas). Acima de tudo, devem respeitar as informações e a sinalização apresentados junto às actividades. Convém não esquecer que as crianças têm de ser constantemente vigiadas, especialmente as mais pequenas. Claro que a direcção do parque também deverá cumprir a sua parte e colocar, pelo menos, um nadador-salvador nas piscinas infantis. Por outro lado, não convém deslizar num escorrega com uma criança ao colo: poderá ser perigoso para o utilizador, para a criança e para as outras pessoas, pois o risco de ocorrerem colisões é maior. A Deco /Pró Teste espera que, em 2000, não estejam em funcionamento parques aquáticos com as falhas encontradas durante as inspecções. Só assim todos os portugueses podem utilizar estes recintos sem receios e aí passar um dia divertido... em segurança. IN: Revista Proteste, edição de Abril.

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CULTURA & ESPECTACULOS

Sábado, 22 de Julho de 2000

Vilar de Mouros 2000

O melhor Festival Nacional! Dias 14, 15 e 16 do mês de Julho do ano 2000. Eis a data de regresso do mais mítico dos Festivais de verão que este ano passam por terras Lusas. Foram três dias de muita (e boa) música, diversão, alguns excessos, e um cartaz de fazer inveja a muitos eventos do género que acontecem um pouco por toda a Europa. Texto: André Leão Silva, Fotos: André Leonhartsberger

Introdução Apesar de Vilar de Mouros ficar um pouco distante das terras de Visconde de Barreiros, um festival como este é sempre um acontecimento relevante e por consequência merecedor da nossa (e vossa) atenção, aliado ao facto de muitos jovens (e não só) da Maia terem marcado presença em terras Minhotas. Devo dizer que nunca fui um grande apreciador deste género de acontecimentos, tendo ido carregado de ideias feitas e preconceitos, sendo que a maioria se viria a revelar infundados e alguns outros confirmados. A música essa - afinal o principal motivo pelo qual estávamos ali todos - foi de excelente qualidade (tanto do palco principal como as “promessas” Portuguesas do palco alternativo), provando-se que o cartaz não só era equilibrado, como a escolha das bandas se mostrou acertada. Capítulo I : “A viagem” Terrível! Com cerca de 20 quilos às costas, uma vez que não queríamos que nos faltasse nada (imaginem como seria agradável, numa altura mais “aflitiva”, faltar um artigo de higiene indispensável) assim nos fizemo-nos à estrada. Tinhamos decidido no dia anterior, que haveríamos de usar os transportes públicos em vez de levarmos um automóvel, o que se veio a revelar como a pior decisão de sempre, desde que o F.C.Porto contratou o Ivica Kralj ... Foram precisas duas camionetas, um Taxi, muitos Km a pé, dezenas de litros suados, uma grande dose de paciência até estarmos “confortavelmente” instalados no Parque de Campismo da Casa da Anta, mas sem que antes não tivéssemos esbarrado numa placa de “Lotação esgotada” que por pouco não fez sentir o seu efeito. Foi com um pouco de diplomacia (e admito que o facto de termos mostrado exuberantemente as nossas credenciais de jornalista e as nossas pulseirinhas VIP vermelhas (isso mesmo, importantes como o carago ....), o Sr. Germano Ramalhosa, conseguiu como que por magia encontrar uma nesga de terreno

onde pudessemos instalar a nossa humilde habitação temporária. Pronto, já estávamos em Vilar de Mouros e bem instalados, agora já só faltava mesmo acalmar os nossos estômagos que já começavam a protestar. Capitulo II - “A organização” Como este foi o nosso primeiro festival, é-me difícil dizer se em termos de organização para o público, estava melhor ou pior do que em outras edições. De uma forma geral pareceu-me tudo bastante bem organizado, com a existência de outras actividades culturais para além da música, nomeadamente cinema, teatro, dança (tena Cool Beer), artesanato, fotografia (uma exposição do fantástico cameramen Metálico - uma personalidade extremamente simpática por sinal), alguns jogos tradicionais, desporto entre outras. Existiam dois palcos no recinto, o Palco principal, por onde passaram as bandas mais importantes (Alanis Morrisette, Skunk Anansie, Rui Veloso, Iron Maiden, entre outras), o Palco Secundário, por onde desfilaram as bandas que figuraram na compilação Optimus 2000, tais como Sloppy Joe, Balla, Anger, Rollana Beat etc. Devo confessar que tanto eu como o nosso fotógrafo (André Leonhartsberger) ficamos agradavelmente surpreendidos pelas condições de trabalho oferecidas à imprensa (a comida e bebida de graça é sempre um excelente incentivo!), mas a verdadeira animação encontrava-se não na zona VIP mas sim no meio do público. Como aspecto negativo, devemos realçar as poucas condições dadas aos campistas e os preços verdadeiramente oportunistas que se estavam a praticar nos “campings”. Capitulo III - “Os concertos” Já deviam estar a pensar que me tinha esquecido dos concertos ... mas isso meus amigos, isso é verdadeiramente impossível. Vilar de Mouros, as ervinhas , as árvores, os mosquitos, o rio, as pessoas, as vacas, os animais, ninguém pode ficar indiferente às actuações das bandas que por lá passaram.

Sexta-Feira, dia 14, Sonic Youth e Alanis Morissete os nomes mais esperados; infelizmente já só conseguimos apanhar metade da actuação dos Sonic Youth, mas ainda assim deu para ver que deram um excelente concerto, muito diferente daquele que deram o ano passado no Sudoeste, preocupando-se em dar um

concerto não demasiado conceptual e experimentalista, mas sim um pouco mais do agrado do público. A sua actuação apesar de não ter sido das mais concorridas, foi bastante aplaudida, e sentia-se o respeito que o público tinha pelo “peso” da banda, afinal foram eles que deram início ao movimento “grunge”, influenciando bandas como os Nirvana.


Sábado, 22 de Julho de 2000 Infelizmente o seu concerto foi ainda de dia, o que de facto é uma pequena maldade, uma vez que retira um pouco da mística que estes eventos devem ter (7/10). Alanis Morissete. Um Grande concerto. A Sra. Morissete, fez uma actuação substancialmente diferente em forma e conteúdo do que aquele com que presenteou o publico lisboeta, extremamente movimentada e muito bem disposta, apoiada por músicos brilhantes (em que se destacavam o baterista e baixista). Executou quase todas as músicas que dela se esperavam (e que músicas!), agradecendo inúmeras vezes ao público pela sua atenção e sempre com um sorriso gigantesco na cara, afirmou que gostava muito de estar em Portugal e que adorava participar em Festivais. Foi um concerto sem surpresas, mas bastante gratificante para quem lá esteve (é como comer um gelado de morango, todos já sabemos ao que sabe, mas quando acabamos estamos sempre satisfeitos). Volte sempre (8/10). Lúcia Moniz, infelizmente, teve de actuar depois de Alanis Morissete (o que me deixou um pouco perplexo), mas mostrou-se competente e citando as palavras dos presentes “desenrascou-se bem”. No entanto as poucas músicas que possui, aliado a alguma insegurança (ou será deslumbramento?) em palco, foram factores negativos que pesaram um pouco (6/10). Sábado, dia 15, o dia de Skunk Anansie ... mas já lá vamos. Neste dia já pude ver alguns dos concertos do palco alternativo, por onde desfilaram algumas bandas interessantes, nomeadamente Peewee Montana (num estilo de música indecifrável, o que não é necessariamente mau!), e os Sloppy Joe, sem dúvida os vencedores da tarde, que proporcionaram aos presentes um excelente concerto, numa amálgama de sons que vão desde o reggae, ao dub, molhados com um pouquinho de Ska, isto tudo temperado com uma muito boa voz de Marta Campos apoiados na guitarra criativa de Marco Oliveira. Pedese-lhes um pouquinho mais de descontracção (afinal a sua música assim o exige), e músicas que de uma certa forma funcionem melhor independentemente, isto é, que quando retiradas do contexto de um concerto

continuem a fazer sentido. Do palco secundário estamos conversados. Quanto ao palco principal foram os Pinhead Society a abrir as hostilidades, uma banda que já provou por mais do que uma vez que não têm categoria suficiente para estar num palco principal (o Sr. Cunha é muito solicitado!), numa actuação globalmente desinteressante, em que os músicos mais pareciam estar a tocar para os amigos (tal a postura completamente desinteressada e sem energia com que encararam a actuação) do que propriamente a dar um concerto no palco principal de Vilar de Mouros, decididamente o pior dos concertos do palco principal (4/10). Mas, e ainda bem, foi a excepção que não confirmou a regra, pois todos os que lhes seguiram deram uma demonstração inequívoca do porquê ali estarem. Primeiro foi Rui Veloso, num dos melhores concertos que Vilar de Mouros presenciou, apenas secundado (na minha opinião claro), por Skunk Anansie. O seu concerto foi uma mistura de muito boa música, ainda mais humor (Rui Veloso estava particularmente bem disposto naquela noite, ao que não deve ser alheio uma pequena ajuda do Nectar dos Deuses), e ainda a celebração dos seus 20 anos de edição. Rui, um verdadeiro homem do Norte (8/10). Seguiu-se Robert Plant, antigo vocalista dos Led Zeppelin, uma autêntica lenda viva, para ser honesto, a mim não me aqueceu nem me arrefeceu, mas segundo os especialistas, apesar de não terem tocado nenhum original, foi um bom concerto (6/10). Afinal, não podemos contrariar os especialistas. Ah ... finalmente, para mim o melhor concerto do festival, Skunk Anansie, naquela que foi a sua última actuação no espaço de aproximadamente um ano (isto pelo menos, foi o que ouvimos da boca da própria vocalista, Skin). Acreditem, um concerto com mais energia é simplesmente impossível! As cerca de 23 mil pessoas (dados oficiais, mas que eram muitos eram), ficaram completamente rendidos à actuação da banda. À sua oitava (!!!) passagem por Portugal, no espaço de 3 anos, quarto(!?) só este ano, o Skunk Anansie deram talvez o seu concerto mais explosivo. Desde as músicas mais calmas e melodiosas, até ao mais violento e

Melgas & Mosquitos Vilar de Mouros 2000 Infelizmente toda a região de Caminha e Vilar de Mouros é reconhecidamente um local onde as melgas e os mosquitos abundam. Habituados a animais de pele mais dura, todos nós éramos presas fáceis para os milhões de mosquitos e melgas que sem pagarem bilhete marcaram presença no Festival. Nem litros de repelente, nem insecticida surtiram efeito para afastarem aquelas terríveis criaturas. Resultado: imensas borbulhas de picadas para mais tarde recordar. Resta saber se as bandas também foram picadas, ou se as horríveis criaturas eram impedidas de entrar pela segurança por não possuírem as credenciais necessárias? Fica a pergunta.

CULTURA & ESPECTACULOS poderoso possível. Skin acabou o concerto atirando o seu microfone, as suas sapatilhas e a sua t-shirt para o público. Decididamente para recordar. (9/10). Infelizmente devido a uma inesperada gripe, o redactor do Maia Hoje (ou seja, eu !) não pôde estar presente no última dia, onde desfilariam bandas como os inimitáveis pais do metal os Iron Maiden, ou mesmo os Anger, os Ramp, RollinsBand etc ... No entanto procurei informar-me perto de pessoas avalizadas para tal , acerca destas actuações, pelo que posso informar sem hesitações que não defraudaram as expectativas. Conclusão Regressei verdadeiramente satisfeito, o ambiente foi extremamente agradável, e a qualidade da música foi excelente, para mim será concerteza uma experiência a repetir. Para o ano há mais ... mas num confortável automóvel !

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IGREJA

Sábado, 22 de Julho de 2000

A História da Paróquia da Maia * A Paróquia da Maia, integra-se na Vigararia da Maia, Diocese do Porto. Tem como Padroeiro S. Miguel. O seu território coincide com o da freguesia da Maia a qual deu o nome à cidade. A antiga Vila da Maia foi elevada à categoria de cidade em 1986. As origens da Paróquia remontam certamente a uma época anterior à nacionalidade. A referência mais antiga data de 1128 e consta de uma carta de doação, feita por Payo Paes à Ordem do Hospital, de herdades situadas no referido lugar. Fez parte do Couto de Leça do Balio, doado por D. Afonso Henriques à Ordem do Hospital. Tem mais de 11.000 habitantes. Está em constante crescimento. Possui duas Igrejas. - A Igreja de Nossa Senhora do Bom Despacho (S.Miguel). Esta sucedeu a um outro que avaliar pelas descrições feitas nos reconhecimentos da Baliagem de 1642 e 1711, devia ser de traça românica. Em 1736, este templo foi demolido para dar lugar à nova Igreja, mais ampla, construída a expensas de um paroquiano residente no Brasil - Domingos Luís Barreiros Tomé. No séc. XIX, esta Igreja sofreu obras de restauro e remodelação, novamente a expensas dos maiatos brasileiros, nomeadamente do Visconde de Barreiros. Em meados do nosso século foi novamente sujeita a remodelações. Mas só em 1996-1997 se realizaram profundas obras de restauro que procuraram restabelecer o primitivo resplendor da talha

barroca, respeitando os princípios estéticos da época, a que se acrescentaram os vitrais para todas as suas janelas, vitrais de grande valor artístico, da autoria de Zita de Magalhães. Nesta Igreja venera-se Nossa Senhora do Bom Despacho, cuja festa se celebra no segundo domingo de Julho, com grande esplendor. Pode salientar-se que, na Procissão de 1997, incorporaram-se 18 Imagens de Nossa Senhora, vindas das várias Paróquias da Maia. Actualmente, esta Igreja é considerada como uma espécie de Santuário da Paróquia pelo seu valor artístico e por ser lugar de veneração de Nossa Senhora do Bom Despacho. É uma Igreja que deve ser visitada. - A Igreja de Nossa Senhora da Maia. Construída no Centro da Paróquia e é de grandes dimensões. Foi o seu Arquitecto: António Corte-Real. Foi dedicada, no dia 11 de Outubro de 1992, pelo Arcebispo-Bispo Emérito do Porto, Dom Júlio Tavares Rebimbas. Possui belas Obras de Arte Religiosa da actualidade. Salientam-se: os vitrais: o grande Vitral da Nave principal (70m2); o da Capela do Santíssimo e o do Baptistério. São da autoria de Zita de Magalhães e foram realizados pela firma Grassi de Milão. O Sacrário, extraordinário no seu significado, feito em bronze e da autoria do Escultor Laureano Riba-Tua; do mesmo autor é o Cristo que preside e que evoca-

nos na sua Cruz o Báculo Pastoral do Papa, pois João Paulo II, tem no pergaminho da primeira celebração ( 11 de Maio de 1991) a sua assinatura, o que é caso único) guardado, numa das pedras, incluindo também uma carta do Arcebispo-Bispo do Porto, uma de Dom Manuel Martins, Bispo de Setúbal, de Dom Serafim, Bispo de Fátima, do Sr. Núncio Apostólico e perto de 4.000 assinaturas em pergaminho de gente da Maia e de outros amigos. A Imagem de Nossa Senhora da Maia, em mármore do Alentejo, da autoria da Escultora Clara Meneres, na altura, Directora da Faculdade de Belas Artes de Lisboa. Imagem bela. A Torre Sineira tem um carrilhão de 14 sinos. Em três alturas do dia, a seguir ao toque das Ave Marias, toca alguns trechos musicais, previamente programados e segundo os tempos litúrgicos. Está preparado para nele poderem ser dados concertos de carrilhão. Actualmente, está a ser construída em bronze a porta principal. É da autoria do Escultor Laureano Riba-Tua. Terá escultura e escrita. Pensa-se inaugurá-la antes de Junho. Esta porta será de grande valor religioso e artístico. A Igreja está preparada para nela ser implantado um Grande Órgão de Tubos. Junto à Igreja, e a ela unido, está o Centro Pastoral João Paulo II que é composto de: Um auditório, muito confortável; Um grande salão destinado à Catequese; 2 Salas (com possibilidade de

Padre Domingos Jorge

serem capelas mortuárias); uma Secretaria; um Gabinete do Pároco; 2 salas para pequenos grupos e os W.C. Pensa-se que para breve aparecerá um grande Salão no espaço envolvente da Igreja.

Juventude em Diálogo História, Objectivos e Actividades do Grupo: * Sob a orientação do Eng. Ângelo Soares, começou a ganhar corpo em 1992, um grupo de jovens universitários, resultando daí o nome do grupo: “Jovens Universitários da Maia”. Porém, o tempo foi passando, cada jovem foi terminando o seu curso superior, ingressando cada um na vida profissional, surgindo a necessidade de alterar o nome do grupo para “Pedacinhos de Deus”.

Reunimos quinzenalmente às sextasfeiras, numa das salas da Igreja Nossa Senhora da Maia, pelas 21h30m, debatendo temas de interesse geral, participando em actividades paroquiais, tais como, organização de jantares/convívio, animação de tempos livres do centro de dia da nossa paróquia, sendo ainda mensalmente os responsáveis pela liturgia da palavra na Eucaristia Dominical.

De Junho a Setembro, explorámos o bar da paróquia (Bar JP II), cuja receita reverte para os fundos paroquiais. Como elementos da Vigararia da Maia, participamos também em eventos realizados por esta e pela Diocese do Porto. Objectivo Final: Como grupo aberto que somos, gostávamos que o amadurecimento da fé

dos nossos jovens não terminasse no 12º ano de catequese, mas que para além de outras actividades e solicitações que os jovens procuram e sentem necessidade, buscassem no tempo que ainda lhes resta, Deus como companheiro e amigo. Por isso se queremos ser Jovens em Cristo, devemos procurar e empenhar-mo-nos para que mais jovens se juntem a nós... Aparece.

Notícias da Catequese * No dia 27 de Maio, pelas 10 horas, na Igreja de Nossa Senhora da Maia, o movimento da Catequese não era o habitual. Chegavam os pequeninos do 1º ano, acompanhados dos pais e catequistas, parecendo pardalitos alegres e saltitantes. Vinham ambientar-se nesta Igreja, pois no dia seguinte, dia 28, pelas 11horas, era a Festa do Pai Nosso. Pude apreciar o empenho dos catequistas que nesse dia não se pouparam a esforços com a preparação de tudo, durante a tarde, prolongando ainda pela noite. Mas valeu a pena, pois no dia seguinte, às 11 horas, os pequeninos entravam em procissão, na Igreja, aguardados pelos pais e familiares, enquanto o coro dos jovens cantava o cântico: “Que alegria, quando me disseram, vamos para a Casa do Senhor”. A celebração, presidida pelo nosso Pároco, Senhor Padre Domingos Jorge, teve um momento alto, na homilia, mais dirigida às crianças e aos pais. Foi bonito ouvir respostas espontâneas vindas dos pequeninos: - Foi na catequese que ouvi falar de Jesus. - Foi também em casa - afirmava outra.

Tão importante que é a Igreja Doméstica! Bom seria que todas as nossas crianças iniciassem a sua catequese em casa, que fossem os pais a falar-lhes de Jesus, a levá-los à Igreja, ainda ao colo. No ofertório, algumas crianças levaram ao altar, além da luz, do Pão e do Vinho, também os seus brinquedos (boneca e bola), os seus livros de estudo, Catecismos, guia do Catequista... De mãos dadas e braços levantados, crianças e adultos rezaram, numa só voz, a oração que Jesus nos ensinou: “Pai Nosso, que estais nos Céus...”Este momento foi vivido intensamente por todos e senti que todos rezavam também com o coração. E com que alegria, todos cantavam, no momento da Comunhão: “Eu gosto de ti, ó Jesus...” Depois da bênção, a convite do Sr. Padre Domingos, todos os pequeninos subiram os degraus do altar, cantando com muito amor:” Tenho um amigo que me ama...”E depois mimaram com lindos gestos: “Jesus está passando por aqui. Quando Ele passa, tudo se transforma. A tristeza vai, a alegria vem.”

Ao que os pais responderam, num coro harmonioso e com muito entusiasmo: “Os nossos filhos estão passando por aqui. Quando eles passam, tudo se transforma. A tristeza vai, a alegria vem...” Uma festa bem participada e vivida por crianças e pais e por toda a comunidade. Parabéns a todos e um Bem Haja aos catequistas que trabalharam com tanto

amor , aos pequeninos e ao Nosso Pai do Céu. A Coordenadora da Catequese - Maria Cândida

* Poderá encontrar estas e outras noticias da Paróquia da Maia em: http://www.terravista.pt/FerNoronha/1320 (página da Internet de Paróquia da Maia)

Farmácia

Aliança Direcção Técnica: Dra. Maria da Luz Baptista Oliveira Mouta

R. N.ª Sr.ª da Caridade, 952 • Telefone 229440886 Vermoim - MAIA


DIVERSOS

Sábado, 22 de Julho de 2000

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Anúncios institucionais SECRETARIA NOTARIAL DA PÓVOA DE VARZIM PRIMEIRO CARTÓRIO CERTIFICO que, por escritura hoje lavrada a fls. 56 e seguintes, do livro E-156, de “Escrituras diversas” deste Cartório, JOSÉ LOPES DA CRUZ e mulher MARIA DO ROSÁRIO DE SOUSA MAIA, casados sob o regime de comunhão geral de bens, ele natural da freguesia de Santa Maria do Avioso, do Concelho da Maia, e ela natural da freguesia de Alvarelhos, do concelho de Santo Tirso, e residentes na Rua do Pisco, nº 70, da freguesia de Santa Maria do Avioso, concelho da Maia, DECLARAM. 1. Que são donos legítimos possuidores, com exclusão de outrém, do prédio rústico denominado CAMPO DO BARREIRO, de lavradio, sito no lugar de Ferreiró, da freguesia de Santa Maria do Avioso, do concelho da Maia, descrito na Conservatória do Registo Predial desse concelho sob o número seis mil cento e noventa e oito, do livro B-vinte e nove, e inscrito na matriz, em nome do outorgante marido, sob o artigo 518, (anteriormente artigo 777) com valor patrimonial de 15.977$00, e o atribuído de QUATROCENTOS MIL ESCUDOS. 2. Esse prédio encontra-se registado na citada Conservatória desde vinte e um de Outubro de mil oitocentos e noventa e três, pela inscrição treze mil novecentos e sessenta e sete, do livro G-vinte e

quatro, a favor de José da Silva Piloto e mulher Lucinda da Silva Maia, residentes que foram nos indicados lugar de Ferreiró e freguesia de Santa Maria de Avioso. 3. Em data que não podem precisar, mas sabem Ter sido aproximadamente no ano de mil novecentos, António da Silva Piloto, casado com Ana Joaquina da Hora, residente na dita freguesia de Santa Maria de Avioso, havia adquirido esse prédio aos titulares inscritos JOSÉ DA SILVA PILOTO e mulher LUCINDA DA SILVA MAIA. 4. Por escritura de convenção antenupcial e doação lavrada em dezassete de Novembro de mil novecentos e onze, a folhas uma, do livro trezentos e oitenta e dois, do Cartório Notarial da Maia, foi o mesmo prédio doado por António da Silva Piloto e mulher Ana Joaquina da Hora, a sua filha, Maria Joaquina da Hora e Sousa, então solteira. 5. Por escritura de convenção antenupcial e doação, lavrada em doze de Setembro de mil novecentos e trinta e cinco, a folhas trinta e quatro, do livro número quinhentos e oitenta e oito, daquele Cartório Notarial da Maia, foi o mesmo prédio doado pela referida Maria Joaquina da Hora e Sousa, divorciada e que havia sido casada com Manuel

Ferreira da Costa Gens sob o regime da separação de bens, e moradora que foi no indicado lugar de Ferreiró e freguesia de Santa Maria de Avioso, a sua filha Maria Joaquina da Hora e Sousa ou Maria da Hora e Sousa, e que lhe veio a ser adjudicado na partilha por óbito da mesma, outorgada em oito de Fevereiro de mil novecentos e quarenta e quatro, lavrada a folhas setenta e quatro, verso, do livro seiscentos e trinta e quatro, daquele Cartório da Maia. 6. Esse mesmo prédio havia sido adjudicado a Maria Odete da Hora Marques Pinho, casada com Alvarino Pinho da Silva sob o regime da comunhão geral, residente no lugar de Paiço, da mencionada freguesia de S. Pedro de Avioso, na partilha extrajudicial por óbito de sua mãe, referida Maria Joaquina da Hora e Sousa ou Maria da Hora e Sousa, lavrada em catorze de Novembro de mil novecentos e sessenta e seis, a folhas catorze, do livro B-onze, do Cartório Notarial da Maia. 7. Em quatro de Outubro de mil novecentos e setenta e sete, o outorgante marido comprou o referido prédio rústico àqueles Maria Odete da Hora Marques Pinho e marido Alvarino Pinho da Silva, por escritura lavrada a folhas sessenta e oito, do

livro número duzentos e treze-D do Quinto Cartório Notarial do Porto. Nos termos expostos, e porque depois de efectuadas diversas buscas nos vários Cartórios de localidades próximas, não lograram localizar o título em falta, vêm eles primeiros outorgantes justificar o direito de propriedade adquiridos por ANTÓNIO DA SILVA PILOTO e mulher ANA JOAQUINA DA HORA a JOSÉ DA SILVA PILOTO e mulher LUCINDA DA SILVA MAIA, afim de poderem registar o prédio a favor deles na citada Conservatória. Assim, e não obstante a falta do titulo referenciado no ponto três, afirmam e declaram que, são eles, primeiros outorgantes, com exclusão de outrém, os donos e legítimos possuidores, do indicado prédio. Está conforme o roiginal na parte transcrita e certificada. Secretaria Notarial da Póvoa do Varzim, sete de Julho de dois mil. O Ajudante (assinatura ilegível) Conta Registada sob o nº 137.

Classificados - Vende-se

T3

ao estádio Mata Real TEL. 93 551 84 33

Correio do Leitor Um Concelho que se preze tem uma oposição viva e atenta. Já não parece ser o caso na Maia ! Estão a gastar-se cerca de 150 mil contos na construção de um monumento (na rotunda da Av.D.Manuel II) com 45 metros de altura para lá pôr o símbolo olímpico; Cobriram-se os degraus junto às pirâmides com toneladas de terra e depois relvou-se com rolos de relva vindos de frança, para quê?; Os vidros da torre municipal de serviços caem e dizem que é natural!; Contrata-se uma empresa de segurança para o parque municipal de estacionamento quando os funcionários camarários faziam exactamente o mesmo serviço; as obras do mesmo parque nem atam nem desatam; A criminalidade e insegurança de bens e pessoas é preocupante (veja-se que á noite a Maia é uma cidade morta); Existem freguesias com grande crescimento demográfico como

Nogueira da Maia e transportes públicos nocturnos não existem, etc,etc... Então aonde está a oposição? Ao P.P. deram-lhe uma esmola, isto é nomearam um vereador seu varão o pelouro da cultura!; O partido Socialista não se entende! ; A C.D.U. parece confundir a Maia com Sines (maiorias absolutas há vários mandatos!) ; O Bloco de esquerda parece que têm medo de dar a cara! (os votos não se conseguem só na área metropolitana de Lisboa); ...E os independentes? As associações de cidadãos? Para que servem as assembleias municipais e ou de freguesia?.... E já agora acabou-se-lhes a tinta para escrever no jornal “Maia Hoje”? 19/07/00 Carlos Rodrigues

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PA Ç O S D E F E R R E I R A


AGENDA

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Sábado, 22 de Julho de 2000

Cinemas Cinemas Cinemas Cinemas

Palavras Cruzadas Palavras Cruzadas

MAIASHOPPING

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Lugar de Ardegães - 4445 Águas Santas - Maia Tel 22 9770450 Fax 22 9724537

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Todos os filmes têm início 10 minutos após a hora marcada p^i^=N

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SEDUTORA TENTAÇÃO

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ÁFRICA DOS MEUS SONHOS jLNO

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MISSÃO A MARTE

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Colaboração de: Francisco Assis Assunção Alves

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Centro Comercial Central Plaza Tel 22 940 64 86

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Todos os filmes têm início 15 minutos após a hora marcada

SEDUTORA TENTAÇÃO

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28 DIAS

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CINEMAS CENTRAL PLAZA

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GIGOLO PROFISSIONAL

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GLADIADOR

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ELA, EU E O OUTRO

AS AVENTURAS DO TIGRE

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FANTASIA 2000 jLNO

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ÁFRICA DOS MEUS SONHOS

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1- Iguaria de camarões e quiabos (Bras.): Antiga armadura para a cabeça. 2- Representação de imagens nas igrejas russa e grega: Superfícies planas determinadas. 3- O mesmo entre muculmanos: Polícia Política Nazi do tempo de Hitler. 4- Onda: Para barlavento: Espécie de formiga (Bras.). 5- Interjeição de menosprezo: Cinjo. 6- Período de 30 dias: Nome de um cantor poeta português. 8- Rio Suíço: Membro das aves: Elemento de composição que designa a ideia a favôr (Inv.). 9- Bromo (s.q.): Ventarola: Pronome pessoal da 1ª pessoa do singular. 10- Vestido de criança (Bras.) Escolher entre. 11- Cura: Gostou muito de.

PROMOÇÃO

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1- Cerveja que os egipcios fabricavam com cevada fermentada: Rebordo do chapéu (Plu.). 2- Lente: Mãe de Jesus Cristo. 3- Décima Sétima letra do alfabeto grego: Aparelhar: Modo (fig.). 4Organização das Nações Unidas (Sigla): Prefixo designativo de ar: Camareira. 5- A pessoa feminina de quem se fala: Título de bispo em algumas igrejas orientais: 6- Gavinha: Utiliza. 7- Patrão: Período de doze meses. 8- Época: Nome feminino: Capa sem mangas usada nas confrarias religiposas. 9Expressão usada na locução familiar “Cré com Cré”: Orgão gerador do feto dos animais superiores: Tempo médio (Abrev.). 10- Mastigo sem engolir: Relação entre dois seres, filhos do mesmo pai (Sing.). 11- Serra Portuguesa do Alto Alentejo: País Sul Americano cuja capital é Lima.

plir†ÎbpWelofwlkq^fpW=1- Zôro: Elmo. 2- Ícone: Áreas. 3- Tu: Ulemá: SS. 4- Ola: Aló: Úça. 5- Ora: Ato. 6- Mês: Ene. 7- Mar: Arí. 8- Aar: Asa: Orp. 9- Br: Abano: Me. 10- Aiaiá: Optar. 11- Sára: Amou. sboqf`^fpW 1- Zito: Abas. 2- Oculo: Maria. 3- Ró: Armar: Ar. 4ONU: Aer: Aia. 5- Ela: Aba. 6- Elo: Usa. 7- Amo: Ano. 8- Era: Ana: Opa. 9- Lé: Útero: TM. 10-Masco: Irmão. 11- Ossa: Perú.

" Na compra de 1 bilhete de Cinema Central Plaza, a Gerência têm o prazer de oferecer 1 copo pequeno de pipocas grátis.

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2 FATIAS 160$00 220$00 280$00 280$$00 280$00

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SALADAS FRANGO (frango, milho, alface e tomate) ATUM (atum, ovo, alface e tomate) PIZZA & Cª (espargos, milho, cebola, ovo, azeitonas, alface e tomate) MISTA (alface, tomate, cebola e azeitonas) TROPICAL (alface, tomate, fiambre e ananás)

AS NOSSAS SUPER PIZZAS SUPER ROMANA (Mozzarella, chouriço, bacon, fiambre, cogumelos e extra queijo) SUPER BOLONHESA (carne picada, cebola, azeitonas, cogumelos e extra queijo) SUPER SUPREMA (fiambre, cogumelos e extra queijo) SUPER FIAMBRE (fiambre e extra queijo)

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MÉDIA 2.150$00 2.150$00 1.750$00 1.550$00

FAMILIAR 3.150$00 3.150$00 2.650$00 2.400$00

AS NOSSAS CLÁSSICAS MÉDIA QUATRO ESTAÇÕES (Mozzarella, chouriço e cebola, fiambre e cogumelos, atum e azeitonas, bacon e ananás) 2.350$00 PORTUGUESA (Mozzarella, chouriço, ovo, Fiambre, tomate, azeitonas, atum, cebola e pimento) 2.350$00 BOLONHESA (Mozzarella, carne picada, cebola e azeitonas) 1.950$00 FRANGO (Mozzarella, frango, milho e azeitonas) 1.950$00 4 QUEIJOS (combinação de 4 queijos diferentes) 1.950$00 CALABRESA (Mozzarella, chouriço, cebola e azeitonas) 1.550$00 ATUM (Mozzarella, atum, cebola e azeitonas) 1.550$00 SUPREMA (Mozzarella, fiambre e cogumelos) 1.550$00 MARGUERITA (Mozzarella) 1.150$00 SICILIANA (Mozzarella, presunto e azeitonas) 1.550$00 TOSCANA (Mozzarella, bacon, cogumelos, cebola e azeitonas) 1.750$00 VEGETARIANA (Mozzarella, espargos, milho, azeitonas e cogumelos) 1.550$00 NAPOLITANA (Mozzarella, atum, camarão e ananás) 1.750$00 ROMANA (Mozzarella, chouriço, bacon e fiambre) 1.750$00 TROPICAL (Mozzarella, ananás, banana e pêssego) 1.750$00 HAVAIANA (Mozzarella, fiambre, ananás e pêssego) 1.750$00 CALZONE (Mozzarella, fiambre e ovo, fechada) 1.750$00 Todas as pizzas têm molho de tomate, mozzarela e oregãos, se não desejar não incluímos

FAMILIAR 3.200$00 3.200$00 2.900$00 2.900$00 2.900$00 2.400$00 2.400$00 2.400$00 1.900$00 2.400$00 2.650$00 2.400$00 2.650$00 2.650$00 2.650$00 2.650$00 2.650$00

22 949 09 04 NOVIDADES A NÃO PERDER PIZZA & Cª (carne picada, fiambre, ovo, cogumelos, bacon, pimento e extra queijo) PARMEGIANA (carne picada, bacon, cogumelos e ovo) CALZONE BOLONHESA (carne picada, fiambre e ovo, fechada) FIORENTINA (bacon, atum, ovo, extra queijo) MILANESA (chouriço, fiambre, ovo e extra queijo) BAMBINI (fiambre e ovo)

FAÇA VOCÊ MESMO BASE + 1 ingrediente BASE + 2 ingredientes BASE + 3 ingredientes BASE + 4 ingredientes BASE + 5 ingredientes

MÉDIA 1.350$00 1.550$00 1.750$00 1.950$00 2.150$00

FAMILIAR 2.150$00 2.400$00 2.650$00 2.900$00 3.150$00

MÉDIA 2.350$00 2.150$00 1.950$00 1.950$00 1.950$00 1.550$00

MASSAS LASANHA PIZZA & Cª CANELONI ESPARGUETE BOLONHESA

FAMILIAR 3.400$00 3.150$00 2.900$00 2.900$00 2.900$00 2.400$00

1.250$00 1.250$00 1.150$00

Partindo da base com queijo mozzarella, molho de tomate e orégaos, componha a sua pizza escolhendo os seguintes ingredientes: cogumelos, fiambre, ovo, chouriço, cebola, tomate, azeitonas, pimento, bacon, presunto, camarão, ananás, extra queijo, milho, espargos, atum, banana e pêssego.

SOBREMESAS GELADOS MOUSSE DE CHOCOLATE CASEIRA 400$00 BABA DE CAMELO SALADA DE FRUTAS 280$00 CARTE D’OR TIRA. TESOURO

BEBIDAS 290$00 REFRIGERANTES EM LATA 170$00 290$00 CERVEJA (LATA) 200$00 320$00 ÁGUA MINERAL 100$00

Horário: DE DOMINGO A QUINTA, DAS 12h ÀS 23h, SEXTAS E SÁBADOS DAS 12h ÀS 24h. ÁREA LIMITADA DE ENTREGAS . IVA INCLUÍDO À TAXA EM VIGOR. Visite-nos em: www.maianova.pt/pizza_e_companhia.pt


DESPORTO

Sábado, 22 de Julho de 2000

Team Tenco / F3 Auto

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AUTOMOBILISMO

De novo no podium ! O circuito de Braga 2 constituiu para o Team Cafés Tenco uma jornada muito positiva.A equipa voltou ao pódio por António Ribeiro, no Fiat Bravo 23 e, terminou bem classificada nas duas corridas.

Rui Baltazar (Rel.Públicas. do Team Tenco)

Logo nos treinos os Fiat Bravo do Team Tenco deram indicações muito positivas, revelando o bom trabalho da F3auto. Assim, os carros obtiveram o quarto e quinto lugar por António Ribeiro e Luis Nóvoa respectivamente. Na primeira corrida, António Ribeiro envolveu-se na luta pelas primeira posições, aproveitou da melhor maneira os deslizes dos seus adversários: “foi uma corrida para ‘leões’, com carros diesel e gasolina á mistura, acabei por tirar o melhor partido dessa luta”. A segunda corrida a mais longa (24

voltas), foi extremamente desgastante para os carros e principalmente para os pilotos, pelo calor que se fazia sentir no circuito Vasco Sameiro. António Ribeiro levou mais uma vez a melhor sobre os seus mais directos adversários: “nem na praia ao sol transpirei tanto como nesta corrida, estou muito contente por ter sido o melhor Bravo logo a seguir ao Veloso, depois de uma luta muito interessante que muito deve ter divertido o muito público presente”. Luis Nóvoa estava no final

esgotado, mas também satisfeito: “fui obrigado a fazer duas corridas de traz para a frente, o que foi bastante desgastante para mim e para o Bravo, nas voltas finais notei um sobre aquecimento dos pneus e meu também, optei por segurar a posição que tinha”. Como balanço ficam os terceiro e quarto lugar obtidos por António Ribeiro e quinto e sexto lugares obtidos por Luis Nóvoa nas duas corridas efectuadas. Jornada positiva e muito quente esta deste fim de semana em Braga.

F3 Auto Sport

Dois excelentes resultados

O circuito de Braga 2 foi, para a F3auto Sport palco de dois excelentes resultados na perspectiva da luta pelo Campeonato. Luis Veloso foi autor de dois segundos lugares, fazendo o possível para levar o Fiat Bravo JTD ao lugar mais alto do pódio.

Rui Baltazar (Rel.Públicas. do Team F3 Auto Sport)

Já nos treinos, a equipa F3auto Sport obteve a segunda posição por Luis Veloso a considerar o Fiat Bravo melhor do que no ultimo Braga 1 e, com esperanças de poder lutar pela vitória. José Araújo foi o convidado pela F3auto para este circuito, o piloto da Trofa é um piloto já experimentado nestas coisas de corridas tendo já efectuado várias participações no Nacional de Ralis. Na Velocidade, participou durante alguns anos em troféus: “estou muito contente com este convite da F3auto, depois de estar parado três anos estou de novo a ganhar mão á velocidade, o Fiat Bravo

surpreendeu-me por ser um verdadeiro carro de corrida, penso que tenho possibilidades de fazer corridas muito interessantes”. Nas duas corridas Luis Veloso limitou-se a ‘aguentar’ a segunda posição em que partia: “era completamente impossível chegar ao Manuel Fernandes, daí que optei por uma táctica de segurar a segunda posição, o Fiat Bravo esteve sempre excelente”, declarou no final. José Araújo teve uma partida na primeira corrida atribulada com uma ligeira saída no final da recta da meta por um ‘toque’: “o Bravo com a saída ficou desalinhado”, limitando-se o

piloto a levar o carro até o final. A segunda corrida “correu muito bem, continuo a minha fase da adaptação, mas, deu para ver que vai dar para fazer coisas muito interessantes no futuro”. Bastante positivo o balanço desta jornada com o duplo segundo lugar de Luis Veloso e um 13º e 8º de José Araújo. Para António Ribeiro director desportivo da equipa “os objectivos para esta corrida foram completamente atingidos, dado à concorrência estar inatingível neste momento, mantemos assim a esperança de revalidação do titulo”.

F3 Auto Clássicos

Vitória na Classe!

Fiat 124 e Azenha da Rocha Venceram a Classe no Circuito de Braga.Os Clássicos são por tradição uma forte aposta da F3auto. Que com este projecto ajuda a enriquecer o belíssimo parque automóvel dos Clássicos no Nacional.

Rui Baltazar (Rel.Públicas. do Team F3 Auto Sport)

Os Fiat 127 constituíram durante muito tempo a imagem da casa, para este ano, a F3auto recorreu ao vastíssimo leque de escolha que a Fiat tem na sua historia e, renovou as apostas com os 124 e 125. A Rampa da Falperra constituiu a prova de lançamento para este projecto, para além do factor novidade os carros revelaram estarem no inicio do seu desenvolvimento. A provar o empenho e trabalho dos técnicos da F3auto os resultados aí estão. Pelas mãos de Azenha da Rocha o Fiat 124 conseguiu a vitória da classe no circuito Vasco Sameiro. “A prova correu de maneira perfeita”, referiu o piloto no final bastante satisfeito com o resultado. Dada a partida, os objectivos eram fazer o Fiat 124 ganhar uma confortável

vantagem sobre os seus principiais adversários na Classe. O que foi rapidamente conseguido, “vi todo o esforço inicial desaparecer, para facilitar as dobragens aos primeiros que são de outra galáxia”, referiu o piloto que a meio da corrida teve de voltar a aplicar-se e forçar o Fiat 124 a novo esforço para concretizar os objectivos. No final era visível o contentamento de toda a equipa com esta vitória. O Fiat 124 teve nesta jornada um comportamento muito bom: “temos feito progressos notáveis no carro, agora temos de trabalhar melhor as suspensões para termos um carro ainda mais ganhador”, referiu o piloto, que se mostra interessado em repetir a vitória já na próxima prova a Rampa da Penha.


DESPORTO

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Sábado, 22 de Julho de 2000

RALLY

Rali Mondim/Celorico de Basto

“Mex” obrigado a abandonar A dupla de pilotos da Racing Opportunity - Mex/Dário Ramos - não teve a sorte do seu lado no Campeonato Nacional de Ralis de Promoção - que apesar de uma óptima prestação a dupla do Peugeot 106 Kit Car chegando a ocupar a Segunda posição da geral, acabou por ser forçada a abandonar depois de uma saída de estrada causada por uma falha nas notas. Press Release Racing Opportunity

“Começamos da melhor forma este rali, no troço inicial efectuamo-lo com muita precaução devido à longevidade deste a porque a meio sabíamos que tínhamos um furo lento” que mesmo assim realizou a terceira melhor marca.” Na segunda prova especial de classificação, realizamos a melhor marca e passamos para o segundo lugar da geral apenas a 1.8 segundos do líder. Na terceira prova da especial estávamos muito confiantes pois esta era a especial que tínhamos treinado exaustivamente, pela exigência do seu traçado, mas furamos logo no inicio e tivemos de efectuar 10 quilómetros com o pneu dianteiro furado, que nos obrigou a perder 54 segundos a passar assim para o 120 lugar”. Mas como sempre a dupla da Racíng Opportunity com a garra que lhe é conhecida não desanimou e tentou subir na classificação o mais possível depois do azar lhes bater à porta. “Fizemos tudo com muito cuidado nestas duas provas de classificação e deu resultado pois já conseguimos obter a 4ª posição na classificação geral o que significa que recuperamos 8 lugares em apenas duas especiais”.

A sorte por sua vez nada queria com a jovem dupla apadrinhada por Adruzílo Lopes e Luís Lisboa tendo então na sexta prova de classificação uma nota mal lida que atirava com o team Racing Opportunity para fora da prova.” Foi uma nota errada, era uma zona em que íamos muito depressa quando ouvi a nota e observei o tipo de curva desde logo percebi que algo estava errado e tentei que não tivéssemos uma saída de frente a qual teria sido muito grave, é uma pena desistir assim é o nosso terceiro rali na vida, estivemos perto da vitória e sempre acreditamos que poderíamos vencer este rali, mas a sorte não esteve do nosso lado, os meus parabéns ao Armindo Araújo que venceu esta prova o foi um adversário supor correcto”. A próxima prova em que os pilotos da Racing Opportunity irão participar será a 2 e 3 de Setembro no Rali Castro Marim - primeira prova em terra do Campeonato Nacional de Promoçâo. “Nunca fiz um rali de terra vou tentar aproveitar este interregno de quase dois meses para treinar e aprender o máximo que poder e concerteza de que a ajuda de Adruzilo Lopes será uma mais valia’.

MOTOCICLISMO

4ª Prova do Campeonato Nacional de Velocidade

Fernando Borges: Uma corrida cheia de garra em Braga Braga II, a quarta prova do Nacional de Velocidade de motociclismo foi uma corrida difícil para Fernando Borges, mas uma boa recuperação levou-o até ao oitavo lugar. O resultado final - apenas um oitavo ligar- pode parecer decepcionante depois de ter sido terceiro lugar na primeira prova do Campeonato no mesmo circuito, mas a corrida de 9 de Julho deve ser vista com um saldo muito positivo. Um ponto importante a considerar foi o aumento do nível geral de todos os participantes , o que dignificou sobremaneira a classe de 125GP.Grande parte dos pilotos da classe é muito jovem e tem mostrado uma curva de evolução muito pronunciada, ainda que seja o quarteto de pilotos mais experiente a dominarpor enquanto. Mas voltemos atrás, até sábado, dia

de treinos. Os treinos livres, durante a manhã ,correram muito bem a Fernando Borges, que com a melhor volta em 1:27, diminuiu 3 segundos o melhor tempo até aí conseguido. Na primeira sessão de treinos cronometrados, já à tarde e com muito calor, tudo estava em linha para que Fernando Borges repetisse ou melhorasse a sua prestação. Mas uma queda provocada pelos buracos(!) da pista - após ter parado o cronómetro em 1:28.1, interrompeu-lhe os treinos e temperou-lhe a motivação. A segunda sessão de treinos foi disputada no Domingo, e um pouco contracorrente, Fernando Borges não baixou de 1:29, o que deu apenas o 9º lugar para a grelha de partida. O pior aconteceu no início da corrida, no Domingo à tarde, com uma partida absolutamente falhada que o

atirou para os últimos lugares da classificação. Na cauda de uma “molhada” em luta acesa, o piloto da Maia teve de dar o melhor de si para ultrapassar os 7 pilotos que o precediam até se conseguir isolar no oitavo lugar. Só que entretanto, já tinham passado mais de meia dúzia de voltas, e o grupo de pilotos que lutava para o quinto lugar já estava bem distante. Fernando Borges continuou ao ataque diminuindo bastante a diferença para Marco Gomes , mas sem sucesso- no fim da prova , ainda faltavam cerca de 2 segundos para o seu objectivo... Como pontos negativos, que os houve, sobressaem a infeliz queda no sábado e a má largada na corrida. Como pontos positivos, a garra e competitividade que Fernando Borges

demonstrou ao ultrapassar todo o grupo cerrado em que se viu metido no princípio da corrida e o seu inconformismo na tentativa de se chegar aos pilotos que o precediam. Fernando Borges continua a sua evolução e os “trutas” da classe , como José Leite ou Paulo Henriques , inalcansáveis por enquanto, já não estão longe. Agora o campeonato Nacional tem interregno até à prova seguinte, de novo em braga, mas deve-se realçar que em 3 de Setembro, se realizará no Autódromo do Estoril, o Grande Prémio de Portugal, a contar para o campeonato Mundial de Velocidade de motociclismo, e onde irá estar presente o colega de equipa de Fernando Borges - Manuel Vieira - um dos três pilotos a defender as cores portuguesas.


DESPORTO

Sábado, 22 de Julho de 2000

27 BILHAR

”Bilhar para todos” Cristina e Guilherme Costa

Numa louvável iniciativa da secção de bilhar do Futebol Clube do Porto, e quase como uma prova de encerramento da época 1999/2000, decorreu nos dias 14, 15 e 16 de Julho, num pavilhão montado para o efeito no Largo da Trindade (nas traseiras da Câmara Municipal do Porto), uma prova de bilhar, masculino, feminino e jovens, sendo estes últimos das escolas do Futebol Clube do Porto. Esta prova teve a participação de atletas em representação de alguns dos principais clubes nacionais, tais como: Futebol Clube do Porto, Clube de Bilhar Plaza, Sporting Clube de Braga, Ateneu Comercial do Porto, Águias da Areosa, Bilhar Clube do Porto e ainda de uma equipa, masculina e feminina, do país vizinho em representação da Catalunha. Durante os três dias realizaram-se cinco torneios distintos: pool masculino e feminino por equipas (constituídas por três elementos cada), pool feminino individual, pool masculino escolas e ainda três tabelas (esperanças).

Panorâmica do Pavilhão

Equipas masculino, Futebol Clube do Porto (parte I) A equipa portista era, sem dúvida alguma, a formação mais forte existente em prova, e como tal não constituiu nenhuma surpresa a sua vitória na final frente à selecção da Catalunha por 2-1. De salientar a boa prestação da jovem equipa dos Águias da Areosa (com idades entre os 13 e os 15), que se quedaram pelo terceiro lugar após caírem nas meias finais. Equipas feminino, Futebol Clube do Porto (parte II) Nesta prova, a equipa portista após vencer a jovem equipa do Bilhar Clube do Porto por 3-0, jogou a final contra a equipa do Clube de Bilhar Plaza, que por sua vez tinha derrotado a equipa do Ateneu Comercial do Porto (3º lugar) pelo resultado de 2-1, tendo vencido por concludentes 3-0.

O campeão europeu Daniel Sanchez

A equipa masculina do FC Porto, Fernando Oliveira, Domingos Franscisco, Filipe Pereira e Manuel Pereira

A equipa feminina do FC Porto, Rosa Almeida, Vânia Franco e Ana Maria

As finalistas do Pool Feminino, Cristina Machado e Luísa Leal

Pool feminino individual A prova que mais atletas reuniu, 32, provou ao longo dos três dias que a aposta feita no pool feminino foi uma aposta ganha. Assistiu-se a muitos e bons jogos, dos quais se destaca a final disputada entre Luísa Leal (Bilhar Clube do Porto) e a Maiata Cristina Machado (Clube de Bilhar Plaza), tendo a primeira vencido pela margem mínima, 3-2, após um encontro muito bem jogado, táctica e tecnicamente. No terceiro lugar ficou a vencedora da taça de Portugal deste ano, a portista Vânia Franco. Campeão europeu Daniel Sanchez animou a prova Actual campeão europeu, e excampeão mundial, de bilhar às três tabelas (categoria profissional), o espanhol Daniel Sanchez, também pertencente à equipa do Futebol Clube do Porto/CIN, fez, durante a tarde de Sábado, uma exibição de bilhar artístico além de ser também o prémio “maior” para o vencedor da prova de três tabelas, o leceiro Maia Gonçalves, cuja vitória lhe permitiu defrontar um dos mais consagrados jogadores mundiais da actualidade.

A organização Esta iniciativa, que ocorreu num pavilhão excelentemente decorado, só foi possível devido à enorme capacidade logística do Futebol Clube do Porto. Foram frequentes os elogios, quer por parte do numeroso público que durante os três dias da prova manteve uma muito boa moldura humana, quer por parte dos atletas participantes. A organização, habituada a estes grandes eventos, esteve ao nível do que nos tem acostumado ao longo destes anos, dignificando uma vez mais o nome dessa grande instituição que é o Futebol Clube do Porto. Seria bom que iniciativas deste género tivessem uma continuidade, dado o interesse manifestado pelo público que a elas assiste.


DESPORTO

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Sábado, 22 de Julho de 2000

MAI’ATHLETICS

Carlos Calado

A esperança no “Comprimento” renasce na Maia. O 11º Meeting Internacional da Maia foi palco para o atleta do Sporting Clube de Portugal relançar a sua carreira no salto em comprimento ao obter os mínimos para Sydney, fazendo-nos acreditar num óptimo desempenho nos Jogos Olímpicos. Reportagem de: António Armindo Soares, Artur Bacelar, Carlos Barrigana, Júlio Ornelas e Miguel Ânfgelo Machado

Com o primeiro salto de 8,07 metros a garantir os mínimos (8,05), Carlos Calado iniciou uma série de óptimos saltos. Embora quatro fossem nulos, três deles passaram largamente os oito metros, e conseguiu no quarto ensaio a marca de 8,15m ( com vento irregular a +2,8 m/s ). Este conjunto de saltos foi um risco assumido por Carlos Calado que veio à Cidade da Maia tentar o melhor resultado possível, tendo o vento como o seu maior adversário, de realçar que há cerca de 13 meses que Carlos Calado não passava dos 8 metros, ou seja desde o Meeting de Stº António, quando fez o segundo melhor salto da

sua carreira (8,34). Esperemos que a Maia sirva de talismã para este excelente e completo atleta. Nas restantes provas verificaram-se alguns resultados com alguma qualidade, embora algumas tentativas de conseguir os mínimos para os Jogos Olímpicos tenham sido frustradas. Nos 3000 metros obstáculos as esperanças chamavam-se Victor Almeida e João Junqueira, que com os tempos de (8.30,00) e (8.31,79) respectivamente, ficaram a escassos segundos do passaporte para Sydney (8.27,00) numa corrida algo irregular e prejudicada pelo vento, apesar dos bons tempos dos

portugueses. Nos 400 metros destaque para a excelente vitoria de Vítor Jorge (46,86) sobre Marcus La Granje (o grande favorito). Nos 100 metros, não fosse o vento irregular (+3,4) e o recorde do Meeting da Maia teria sido batido pelo Cubano Fredy Mayola ( 10,10). Nas senhoras, o grande destaque vai para Marta Godinho no salto em comprimento, que com um salto de 6,45 metros fez o segundo salto de sempre. Ficando a quatro escassos centímetros do recorde nacional ( 6,48 de Ana Oliveira), Marta Godinho conseguiu mesmo saltar a distancia de 6,57 metros, mas com a infelicidade de ter o vento

irregular (+2,30). No disco Teresa Machado não teve rival à altura ganhando a prova com mais dezasseis metros que a segunda classificada. Nos homens Paulo Bernardo bateu o recorde do “Meeting” (54,16 mts), ao lançar o disco a 56,18 metros. Nas restantes provas os resultados foram os esperados, de salientar em certas alturas o comportamento do público no apoio aos atletas, embora esse apoio tenha sido incentivado pelo “locutor” de serviço Prof. João Campos, Director do MaiAthletics que comentou de forma animada o desenrolar da prova.

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DESPORTO

Sábado, 22 de Julho de 2000

29 MAI’ATHLETICS

No final das provas, Carlos Calado avaliou da seguinte forma a sua exibição na Maia «esta prova correu como estava à espera, a fazer saltos acima dos oito metros, infelizmente o vento irregular não ajudou e dificultou bastante a corrida, mas posso afirmar que foram todos uns excelentes saltos, alguns deles acima do recorde nacional, e isso é o que realmente importa». Obtidos os mínimos para os Jogos Olímpicos que constituia o seu principal objectivo, Carlos Calado frisa que o importante agora “é tornar-me regular acima dos oito metros e procurar um marca que me dê confiança para enfrentar os Jogos». Ainda com dois meses antes do grande teste final, o atleta sportinguista afirma “ainda tenho muito tempo para ganhar a calma e concentração para essa grande competição». José Pedrosa, coordenador da Divisão do Fomento de Desporto da Câmara Municipal da Maia visivelmente satisfeito com o espectáculo proporcionado pelas centenas de atletas presentes no MaiaAthletics 2000, fez, da seguinte forma, uma avaliação geral do evento «toda a gente que assistiu às provas teve a oportunidade de ver “in loco” mais uma excelente organização e um meeting de grande qualidade. Tivemos também a ocasião de avaliar as capacidades e em que condição se encontram os atletas candidatos e os já confirmados para os Jogos Olímpicos de Sydney. Na generalidade, foi uma noite maravilhosa e todo o executivo camarário, assim como, os nossos

patrocinadores [Banco Totta e Açores, Sumolis e Hyundai] têm razões para estarem satisfeitos». Quanto às próximas edições deste evento desportivo, José Pedrosa fez questão de frisar o intuito de ano para ano existir «cada vez mais qualidade, com atletas de maior craveira a efectuaram provas a um nível ainda mais elevado». Inquerido pelo “Maia Hoje” sobre a possibilidade de uma MeiaMaratona na Maia, José Pedrosa acabou por revelar algumas surpresas, «em princípio, teremos uma Meia-Maratona nesta cidade em Novembro e não será noutra altura porque tivemos que efectuar algumas alterações em virtude dos Jogos Olímpicos». Outra das personalidades presentes neste Meeting foi Fernando Mota, presidente da Federação Portuguesa de Atletismo que em conversa com o “Maia Hoje” revelou ter gostado “francamente” desta edição do MaiaAtletics «porque houve resultados, afinal aquilo que as pessoas mais gostam neste tipo de competições». Quanto à qualidade da prestação dos atletas presentes, Fernando Mota estava nitidamente surpreendido com o desempenho apresentado «além dos atletas que fizeram mínimos olímpicos tivemos outros que surpreendentemente se excederam e ganharam a outros mais credenciados, o exemplo de Vítor Jorge que venceu os 400 metros. Carlos Calado fez os mínimos para os Jogos Olímpicos e caíram muitos recordes pessoais com resultados fantásticos. Tudo isto demonstra que toda esta

organização da CMM em colaboração com a Associação de Atletismo do Porto constituiu uma excelente reunião pelo conjunto de resultados que aqui aconteceram». Afirmando também que o MaiaAtletics tem já uma “tradição grande” e que é uma “referência fundamental dos Meetings em Portugal” irá, “com certeza, continuar”. Fernando Mota não se inibiu de fazer uma pequena antevisão dos Jogos Olímpicos e o que poderemos esperar dos atletas nacionais, um grupo total, para já de 25, embora tivesse demonstrado algumas cautelas na abordagem do tema das medalhas «nestes últimos dez dias tivemos quatro atletas muito jovens que atingiram os mínimos olímpicos em diferentes disciplinas, Ornelas, em Roma, Manuel Silva com 22 anos nos 3000 metros obstáculos que retirou dez segundos ao recorde pessoal, Vítor Costa no lançamento do martelo e hoje, João André. Isto demonstra organização e apoio dos clubes ao atletismo. Há que atentar no facto de o atletismo ser a única modalidade que trouxe medalhas de ouro olímpicas para Portugal mas a concorrência nesta modalidade é tremenda. Temos um grupo de atletas com hipóteses de serem finalistas e outros com possibilidades de discutirem os lugares de cima mas prefeiro ter prudência e respeito pelos atletas para não os colocar sob pressão constante. António Pinto, Fernanda Ribeiro, Carla Sacramento, Manuela Machado, Rui Silva, e Susana Feitor são, de facto,

atletas que já demonstraram que podem atingir resultados espectaculares». João Campos, Director do MaiAthletics disse que, “foi uma reunião bastante agradável, com ritmo e bons resultados com os atletas muito empenhados”, apesar de ter esperança que saíssem mais passaportes para os Jogos Olímpicos, justificou na perspectiva de treinador que “alguns deles estavam bastante nervosos, provaram que têm capacidade para atingir os mínimos, mas correram de forma nervosa e algo retraída”, referindo-se particularmente a João Junqueira e Victor Almeida afirmou “correram com muita ansiedade, porque eles valem perfeitamente os mínimos, até correndo sozinhos e hoje não tiveram a felicidade de aproveitar a oportunidade. Mas vão fazer os mínimos de certeza absoluta no momento próprio”. “Continuando “ nos 5000 metros João campos referiria que “alguns atletas correram de forma limitada, particularmente o José Ramos, a Teresa Machado que cumpriu, e o Carlos Calado, embora prejudicado pelo vento, fez saltos a valer mais de 8,20 metros e 8,30 mas a calcar muito pouco e com vento regulamentar, mas paciência, essas não contam, são as “bolas à trave do atletismo””. Como balanço geral achou extremamente positivo esta reunião de atletismo da Maia, provando que há gente culta desportivamente em Portugal e que vêm ver os espectáculos desportivos quando eles são divulgados.

Maia Capital do Desporto


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DESPORTO

Sábado, 22 de Julho de 2000

MAI’ATHLETICS

Resultados Oficiais Femininos 100 metros (vento +1,6): 1ª Severina Cravid (GDC) 11,56 segundos; 2ª Tatiana Orcy (Bra) 11,64; 3ª Patrícia Rebelo (SCP) 11,94; 4ª Liliana Correia (SCB) 12,07; 5ª Sandra Almeida (SCP) 12,11; 6ª Joana Arduino (CAM) 12,23; 7ª Ilda Bartolomeu (FCP) 12,40; 8ª Cátia Ferreira (JV) 12,52. 100 metros barreiras (vento +1,6): 1ª Aliuska Lopez (Cub) 13,08 segundos; 2ª Isabel Abrantes (JOMA) 13,28; 3ª Sandra Turpin (SCP) 13,51; 4ª Sônia Machado (BFC) 13,51; 5ª Cora Oliveira (Arg) 13,76; 6ª Patrícia Vieira (CSM) 14,79; 7ª Eloisa Alves (CDP) 15,48; 8ª Susana Estriga (TSU) 15,60. 400 metros: 1ª Natalia Moura (SCP) 54,69 segundos; 2ª Delfina Joaquim (Ang) 55,86; 3ª Joana Arduíno (CAM) 58,29; 4ª Susana Silva (GDE) 59,37; 5ª Ana Marques (FCP) 60,19; 6ª Carla Oliveira (FCP) 60,35; 7ª Lorena Vasquez (Esp) 60,59. 1500 metros: 1ª Natalia Rodrigues (Esp) 4.11,97 minutos; 2ª Claudia Pereira (FCP) 4.13,24; 3ª Nédia Semedo (CAM) 4.13,62; 4ª Fabiana Silva (Bra) 4.17,56; 5ª Teraza Yohannes (Eti) 4.18,79; 6ª Analia Rosa (ADRP) 4.21,77; 7ª Rita Ribeiro (SCB) 4.23,01; 8ª Claire Martin (GB) 4.24,47; 9ª Analidia Torre (CAOV) 4.25,65; 10ª Jessica Augusto (SCB) 4.26,06. Salto em comprimento: 1ª Marta Godinho (JOMA) 6,57 metros(vento +2,3; 6,45 regulares); 2ª Sônia Machado (BFC) 6,03 (+2.7; 5,50 regulares); 3ª Sandra Cruz (GRECA) 5,88 (+3,00); 4ª Sandra Sá (SCB) 5,76 (+2,40); 5ª Paula Gonçalves (JV) 5,51 (+2,80); 6ª Marlene Ferreira (LAVRA) 5,51 (+2,60; 5,37 reg.). Disco: 1ª Teresa Machado (SCP) 62,48 metros; 2ª Valentina Fedyushina (Aus) 46,40; 3ª Sônia Gracio (BFC) 44,08; 4ª Tatiana Fernandes (JV) 40,85; 5ª Catarina Vidal (SCP) 39,58; 6ª Fernanda Angélica (BFC) 38,29.-

Masculinos 400 metros barreiras-Série A: 1º Alberto Pereira (Esp) 53,17 segundos; 2º William Loque (SCP) 53,24; 3º Rui Nobre (CAS) 54,57; 4º Renato Silva (GRECA) 54,67; 5º Luís Gancho (SLB) 54,85. 400 metros barreiras - Serie B: 1º Mustapha Sdad (Mar) 49,70 segundos; 2º Edivaldo Monteiro (SCP) 50,26; 3º Anderson Costa (Bra) 50,91; 4º Inigo Monreal (Esp) 51,26; 5º Oscar Pitillas (Esp) 51,71; 6º Sérgio Duro (VFC) 52,16. 400 metros: 1º Vítor Jorge (SCP) 46,86 segundos; 2º Marcus La Grange (Afr.Sul) 47,54; 3º Paulo Ferreira (CNRM) 48,38; 4º Ruben Campos (Esp) 48,45; 5º Pedro Antunes (GDE) 50,03; 6º António Flores (Esp) 50,16; 7º Nuno Couto (LAVRA) 52.38. 100 metros (Vento +3.4): 1º Fredy Mayola (Cub) 10,10 segundos; 2º José A César (Cub) 10,26; 3º Ricardo Alves (TSU) 10,34; 4º Paulo Figueiredo (FCP) 10,54; 5º Mário Barbosa (GDAS) 10,56; 6º Vítor Vasconcelos (GDAS) 10,57; 7º Pedro Silva (GDAS) 10,64; 8º Aziz El Houri (Mar) 10,74. Disco: 1º Paulo Bernardo (BA) 56,18 metros; 2º Juan Rosete ( SCP) 51,73; 3º Heredio Costa (SCP) 51,13; 4º Vladimir Zinchenko (Ucr) 50,50; 5º António Peixoto (SCP) 49,93. 3000 metros obstáculos: 1º Vítor Almeida (SCP) 8.30,00 minutos; 2º Lemma Alemayhev (Etí) 8.31,00; 3º João Junqueira (MCP) 8.31,79; 4º Phillipe Tarus (Qué) 8.38,40; 5º Josephat Kapkory (Qué) 8.39,29; 6º Sérgio Martin (Esp) 8.40,89; 7º Alberto Alvarez (Esp) 8.45,67; 8º Adrian Pena Rey (Esp) 8.57,67; 9º Fernando Adrião (NAC) 9.17,95; 10º Nuno Nunes (CNRM) 9.18,27; 1500 metros: 1º Juan Carlos Higuero (Esp) 3.37,40 minutos; 2º Musa Kimeli (Qué) 3.38,11; 3º Luís Feiteira (SCP) 3.39,04; 4º Manuel Damião (MCP) 3.39,52; 5º António Travassos (SLB) 3.39,75. Salto em comprimento: 1º Carlos Calado (SCP) 8,15 metros (vento +2.8); 2º Gaspar Araújo (CAOV) 7,25 (vento +2.2); 3º Pedro Fonseca (SCP) 7,14 (vento +2.2); 4º Carlos Castelbranco (FCP) 7,10 (vento +2.3); 5º Henrique Silva (GDAS) 7,05; 6º Júlio Lopes (Esp) 6,85. Carlos Calado saltou com vento regular 8,07 metros (mínimos Olímpicos). 5000 metros: 1º Roberto Garcia (Esp) 13.33,76 minutos; 2º Maurício Dias (Chile) 13.35,78; 3º José Ramos (CONF) 13.38,74; 4º Ignacio Caceres (Esp) 13.42,40; 5º Alberto Maravilha (SCP) 13.46,72; 6º Alberto Chaíça (CONF) 13.49,11; 7º John Henwood (NLZ) 13.49,47; 8º Eduardo Vargas (Esp) 13.49,75; 9º Paulo Catarino (MCP) 13.51,30; 10º António Pena (Esp) 13.53,83.

Maia Capital do Desporto


Sábado, 22 de Julho de 2000

DESPORTO

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II Taça Mundial de Clubes de Hóquei em Patins Feminino

Maiatas Con(vencem) O Centro Desportivo da Nortecoope/Maia venceu a II Taça Mundial de Clubes que teve lugar no Pavilhão Municipal da Nortecoope entre os dias 11 e 16 de Julho. Sem conhecerem o sabor da derrota, as maiatas apenas cederam um empate (3-3) no último encontro frente às brasileiras da Portuguesa dos Desportos, num desafio que levou ao rubro as centenas de pessoas que encheram por completo as bancadas do pavilhão. Texto: Miguel Ângelo Machado; Fotos: Júlio Ornelas

À semelhança do ano transacto, o CD Nortecoope/Maia levou a cabo a realização da Taça Mundial de Clubes que visa a competição entre os melhores clubes do mundo da modalidade. Este ano, com menos equipas participantes, o espectáculo não decaiu de qualidade. De Espanha veio o conjunto do U.R.E.C.A., do Brasil a AP Desportos e quanto a representantes nacionais o torneio contou com a presença da equipa anfitriã (Centro Desportivo da Nortecoope/Maia), da vencedora do Campeonato Nacional 98/99, CH Carvalhos, da AA Coimbra e do All Stars Team (grupo de atletas seleccionadas pela organização vindas de vários clubes nacionais). Depois da vitória na primeira edição das brasileiras da AP Desportos, este ano as maiatas conseguiram impor-se e

alcançar o título, já reconhecido em termos mundiais. Com um lote de atletas de grande qualidade, muitas delas internacionais pela Selecção nacional A, o CD Nortecoope/Maia obteve num total de cinco desafios, quatro vitórias e um empate, tendo concretizado 36 golos e sofrido 11. As pupilas do técnico José Martins conseguiram, pela primeira vez, que o tão ambicionado ceptro ficasse em terras lusitanas perante o público gueifanense que encheu, durante todos os dias de competição, o pavilhão local. À vitória no torneio, a equipa maiata juntou também um “prize-money” de 500 contos ofertados pela Fundação Nortecoope. Com menos dois pontos do primeiro classificado da prova, o segundo lugar


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coube à All Stars Team, que impressionou pelo facto de terem apresentado excelentes exibições atendendo ao facto de ser a primeira vez que as atletas, oriundas de vários conjuntos nacionais, tivessem jogado juntas. O terceiro posto foi ocupado pelas brasileiras, uma autêntica equipa de sonho, que terá ficado um pouco aquém das suas próprias expectativas que seria, obviamente, revalidar o título. No fundo da tabela classificativa ficaram as espanholas do U.R.E.C.A. e as portuguesas da Associação Académica de Coimbra. O prémio para melhor jogadora do torneio foi entregue à brasileira Patrícia Albuquerque, bem como o de melhor marcadora (22 golos num total de 39 concretizados pela sua equipa). Dotada de uma técnica pessoal invejável por qualquer jogadora da modalidade, esta atleta, que para o próximo ano irá reforçar, juntamente com a sua companheira de equipa Patrícia Perini, o conjunto maiato, é, muito provavelmente, a melhor jogadora mundial da actualidade. O troféu para melhor guarda-redes foi para a titular da baliza do Gulpilhares, Sandra Fernandes, que neste torneio defendeu a baliza do All Stars Team e que para a próxima época também constitui um excelente reforço da Nortecoope. Uma das mais importantes figuras da organização deste torneio, Jorge Lopes, também ele seleccionador nacional de hóquei em patins feminino, encontrava-se no final do torneio visivelmente satisfeito, «só posso fazer uma avaliação muito positiva desta edição. Assistiu-se a jogos espectaculares, o público encheu sempre o pavilhão e a organização teve em bom nível». Jorge Lopes aproveitou também para explicar a redução de equipas participantes no evento «fizemos 37 convites mas muitas equipas tiveram que declinar o convite, quase sempre, devido à escassez de recursos financeiros. Há que ver que

o hóquei em patins e ainda por cima, feminino, é pouco apoiado cá em Portugal mas também no estrangeiro». Este torneio pautou-se também por algumas surpresas agradáveis, sendo uma o “prize-money” atribuído à equipa vencedora e outra o aparecimento de um conjunto a disputar o torneio com algumas das melhores atletas nacionais, o All Stars Team, «quanto ao prémio monetário há que dizer que a quantia de 500 milhões de escudos é uma verba muito interessante para o hóquei em patins feminino, é, mesmo, algo de inédito. No que diz respeito à All Stars Team, esta equipa funcionou muito bem e é uma aposta para continuar. Consegue-se com isto que atletas de qualidade que pertencem a clubes que não estão presentes na prova, possam competir e dá-se também oportunidade a outras com o intuito de adquirirem experiência a alto nível» afirmou Jorge Lopes. Quanto ao vencedor da prova, o seleccionador nacional não tem dúvidas em afirmar que a Nortecoope constituiu um «justíssimo vencedor, as atletas empenharam-se muito e exibiram-se em grande qualidade». Revelando que já se trabalha para a realização da terceira edição da taça mundial de clubes a ter lugar no próximo ano, Jorge Lopes, confessou ao “Maia Hoje” uma pequena “grande” mágoa em todo aquele ambiente de festa que se viveu no último dia de competição, a ausência de representantes da Câmara Municipal da Maia na cerimónia de entrega de prémios que não caiu nada bem no seio nortecoopense, «fiquei muito triste com a não comparência de nenhum representante camarário. A CMM não olha para o hóquei em patins como olha para outras actividades, convidamos formal e pessoalmente as pessoas e elas não apareceram.» O final como já foi referido foi vivido em grande festa e abriu o “apetite” para o próximo ano...

Sábado, 22 de Julho de 2000


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