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Director Artur Bacelar Ano I • Nº 23 • 12 de Janeiro de 2001 • Quinzenal • http://maiahoje.cplp.net

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MAIA HOJE

Sexta-Feira, 12 de Janeiro de 2001

Ano Novo e Presidenciais Propriedade: MAIAPRESS Editores, Lda. REGISTADA NA CONS. REG. COM. DO PORTO COM O NÚMERO 1313 CONTRIBUINTE NÚMERO 504 786 954

Sócios com mais de 10% de capital e Administração: António Augusto Mandim Paula Rita Oliveira Manuela Sá Bacelar Director da Publicação: Artur Bacelar Chefe de Redacção: Oliveira e Sá Editor Local: António Armindo Soares (jornalista) Editor Desporto: Carlos Barrigana Directora Comercial: Paula Rita Oliveira Design / Paginação: Susana Patrícia Padr\ão Paulo Borges Colaboradores: Andreia Martins André Leão Silva André Leonhartsberger Cristina Costa Diana Batista Francisco Alves Guilherme Costa Júlio Sá Ornelas Mário Duarte Miguel Ângelo Machado Williams James Marinho Distribuição: António Maia Padrão Redacção / D.Comercial / Distribuição Rua dos Altos, Edifício Arcada, loja 10 4470 - 235 Maia Telefone geral. 22 947 62 62 Telefax. 22 947 62 63 Redacção Directo. 22 947 62 64 Email: maiahoje@mail.telepac.pt

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Artur Bacelar Director

É no início do ano que se tomam algumas das decisões mais importantes que nos influenciarão durante o ano. É nesse sentido que vamos este fim-de-semana ser chamados a votar para as eleições presidenciais.

Para mim, o presidente da república deveria ser antes de mais um primeiro-ministro, um homem que escolhesse o seu governo, bem ao jeito do sistema americano, devendo ser modificados, ampliando alguns, reduzindo outros, os poderes da Assembleia da República, aproximando-se do conceito de Senado, com as virtudes da Assembleia portuguesa. A eleição dos deputados deveria ser feita por círculos de votantes que representariam essas pessoas, acabando assim com “espectáculos” como o do “queijo”.

Voltando especificamente a estas eleições, dois candidatos perfilam-se como potenciais vencedores Jorge Sampaio (que busca um novo mandato) e Ferreira do Amaral (que pretende assumir um posto que o seu partido nunca conseguiu). A conjuntura política actual é algo complicada para adiantar um vencedor imediato, com a esquerda dividida por mais três candidatos que no mínimo, em confronto directo, com Cavaco Silva nas últimas eleições, obrigaria Sampaio a uma segunda volta. Julgo ser aqui que reside a “interrogação” destas eleições, pois as contas, segundo o PSD estão feitas e se cada militante trouxer mais cinco, as contas vão-se complicar para Sampaio e a segunda volta é inevitável, (de salientar que o número de militantes usado para o cálculo, foi o depois da refiliação, que reduziu drásticamente o número dos mesmos), não desprezível e sempre uma incógnita é o número das abstenções, que essas sim irão decidir o desfecho desta consulta popular.

A meu ver iremos ter uma segunda volta, folgada para o candidato Sampaio, a não ser que a abstenção crie uma partida....

Quanto ao “Maia Hoje”, gostaria de agradecer aos nossos leitores e amigos que nos telefonaram, escreveram e enviaram mensagens de correio electrónico, dando-nos os parabéns pela nossa edição de Natal/Fim d´ano, cujos créditos vão inteirinhos para a fabulosa equipa de profissionais que me limito a dirigir, bem como à paciência e profissionalismo de todos quantos trabalham na Naveprinter. A todos eles o meu muito obrigado.

Uma explicação devo aos leitores, é que o jornal a partir desta data saí á sexta-feira, devido unicamente a factos que tem a ver com as notícias, sendo que a reportagem sobre eleições não poderia sair em dia de reflexão...., assim damos mais um passo na vida deste jornal. Novidades serão ainda esperadas para este ano, de que lhe darei notícia logo que possível.

Rua Simão Bolivar, 7 - R/C (Junto ao novo Hotel Egatur) Tel 22 940 70 32

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TÍTULO:

Um bom charuto... e um bom Jornal FOTO:

António Armindo Soares

Sexta-Feira, 12 de Janeiro de 2001

GRANDE MAIA

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Porto 2001

Um dia de festa prometido pelo Porto 2001 Amanhã, dia 13, o Porto apresenta, oficialmente, a Capital Europeia da Cultura.

Um dia repleto de actividades para celebrar, em grande, este importante acontecimento na cidade do Porto que acolhe durante um ano variadas iniciativas culturais. Concertos, estreia de um filme e um monumental espectáculo de multimédia com efeitos pirotécnicos que terá lugar na Ponte Luís I são as acções a levar a efeito já durante o dia de amanhã.

Reportagem de Miguel Ângelo Machado e André Leonhartsberger

Amanhã será dia grande na cidade do Porto. A cerimónia de abertura do Porto 2001, Capital Europeia da Cultura já há muito vem sendo trabalhada com especial cuidado pela organização. Mais de cem “spots” de 30 segundos cada nas televisões, mais de 300 nas rádios nacionais e locais, anúncios na imprensa, cartazes num total de 170 autocarros e publicidade geral por todo o país, tudo com o intuito de promover o programa geral de abertura, a festa da Ribeira e o espectáculo do Pavilhão Rosa Mota.

O concerto do Coliseu do Porto constitui a cerimónia oficial da abertura da Capital Europeia da Cultura e terá acesso reservado a convidados, entre os quais numerosos estrangeiros. Este espectáculo será presidido pela Rainha Beatrix dos Países Baixos e pelo Presidente da República, Dr. Jorge Sampaio. Não haverá entradas pagas nas actividades do dia de amanhã. O espectáculo de luz, cor, fogo e som da Ribeira é aberto a toda a população e para o concerto do Pedro Abrunhosa e dos Orbital no Pavilhão Rosa Mota foram distribuídos bilhetes (a esta hora já será difícil consegui-los), nos quiosques do Porto 2001, nos centros comerciais Viacatarina, no Porto, Norteshopping, em Matosinhos e Colombo, em Lisboa. No entanto, para aqueles que ainda

pretendam ingressos conseguirão, com alguma sorte, levantá-los nas bilheteiras do Palácio de Cristal.

Pelas 11h30 será inaugurada a exposição “In the Rough” no Museu de Arte Contemporânea de Serralves, mostra que apresenta imagens da natureza através dos tempos, nas obras de Rembrandt, Gaugin, Monet, Kandinsky, Dali, Kooning, entre outros.

O restante dia será preenchido da seguinte forma: Concerto Inaugural do Porto 2001 Um concerto pela Orquestra Nacional do Porto, dirigida pelo maestro Marc Tardue e com a participação da soprano Elisabete Matos abre o programa oficial do Porto 2001, às 17h30 no Coliseu do Porto, logo após o acolhimento dos convidados pelo grupo “2001 flautas”.

Nesta sessão será apresentado, em estreia, um filme de duração aproximada de 12 minutos do cineasta João Botelho intitulado “Mãos na pedra, olhos no céu”.

Este filme será acompanhado por música composta por Mário Lajinha. A soprano Elisabete Matos interpretará, de seguida, várias árias de óperas. O concerto encerrará com a “Abertura 1812”, Op. 49 de Tchaikovsky, peça que integra alguns efeitos pirotécnicos em palco.

Espectáculo de Luz no Rio Douro e na Ponte Luís I “As Pontes” constitui uma temática constante em toda a programação do Porto 2001, Capital Europeia da Cultura, daí que, a emblemática Ponte Luís I, tenha sido escolhida pela a organização, como um dos palcos principais desta cerimónia de abertura. Aqui, pelas 22h00, desenrolar-seá um espectáculo multimédia com efeitos pirotécnicos. A banda sonora original está a cargo de Nuno Rebelo, o desenho de luz pirotécnica tem a mão de Pierre Berthoneaux e o desenho de iluminação tem como responsável Xavier Costas.

Concebido e produzido pela empresa Ofícios Necessários, a partir de uma encomenda expressa do Porto 2001, este espectáculo promete ficar na retina dos milhares de portuenses que são esperados nas margens ribeirinhas de Porto e Gaia.

Luz, projecções, cor e fogo irão iluminar e transfigurar a Ponte Luís I, o leito do rio e as margens envolventes. O fogo de artifício, a ter início pelas 22h30, é japonês, constitui uma estreia em Portugal e promete um encerramento exótico para a festa popular do rio nesta noite de 13 de Janeiro.

Pedro Abrunhosa com Bandemónio e Horn Heads, Orbital e DJ’s O próximo palco da festa é no Pavilhão Rosa Mota, festa essa com início

Programação Porto 2001 Envolvimento da População À DESCOBERTA DOS MUSEUS DO PORTO - UM PROGRAMA PARA FAMÍLIAS DATA: Janeiro a Dezembro de 2001 LOCAL: 17 Museus do Porto ACADÉMICA NET DATA: Janeiro a Dezembro de 2001 LOCAL: Academia do Porto e cidade em Geral BASTIDORES DATA: Setembro de 2000 a Dezembro de 2001 LOCAIS: Auditório Nacional Carlos Alberto, Balleteatro, Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Museu Nacional de Soares dos Reis, Rivoli Teatro Municipal, RTP Porto, Teatro do Campo Alegre, Teatro Helena Sá e Costa, Teatro de Marionetas do Porto, Teatro Nacional S. João, Teatro da Vilarinha.

Teatro A PRINCESA MALENE - NÚCLEO DE CRIAÇÃO TEATRAL LOCAL: Teatro Helena Sá e Costa (ESMAE) DATA: de 25 de Janeiro a 4 de Fevereiro

Pensamento INTER + DISCIPLINAR + IDADES LOCAL: Aula Magna - Anfiteatro da

Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto DATA: Ano lectivo de 2000/2001

DO PORTO DATA: 15 Janeiro LOCAL: Sé Catedral do Porto

ARTE E CIDADANIA - JORNAIS DE RUA DATA: Ano lectivo 2000/2001

ORQUESTRA NACIONAL DO PORTO DATA: 19 e 20 de Janeiro LOCAL: Rivoli Teatro Municipal

Ciência À 5ª FEIRA NO PLANETÁRIO LOCAL: Centro de Astrofísica da Universidade do Porto DATA: 11 de Janeiro a 13 de Dezembro

ENSEMBLE GILLES BINCHOIS DATA: 13 de Janeiro LOCAL: Sé Catedral do Porto FLAUTANDO KÖLN DATA: 12 de Janeiro LOCAL: Igreja S. Lourenço ARS NOVA - GRUPO VOCAL DINAMARQUÊS DATA: 14 de Janeiro LOCAL: Igreja S. Lourenço CORAL DE LETRAS DA UNIVERSIDADE

Artes Plásticas

REMIX-ENSEMBLE CASA DA MÚSICA DATA: 23 de Janeiro LOCAL: Auditório Serralves ORQUESTRA DE PARIS ENSEMBLE INTERCONTEMPORAIN DATA: 26 de Janeiro LOCAL: Coliseu do Porto

DAN GRAHAM LOCAL: Museu de Arte Contemporânea de Serralves DATA: 12 de Janeiro a 25 de Março

Odisseia nas imagens

LA SCATOLA DEGLI AGHI LOCAL: Igreja S. Lourenço DATA: 10 de Janeiro

Janeiro

“IN THE ROUGH”: IMAGENS DA NATUREZA ATRAVÉS DOS TEMPOS NA COLECÇÃO DO MUSEU BOIJMANS VAN BEUNINGEN (ROTERDÃO) LOCAL: Museu de Arte Contemporânea de Serralves DATA: 12 de Janeiro a 1 de Abril

Música PHILARMONIA ORCHESTRA LOCAL: Coliseu do Porto DATA: 9 de Janeiro

marcado para as 23h30.

Tratar-se-á, segundo consta da nota de imprensa da organização, de “um espectáculo único”, no qual Pedro Abrunhosa vai reunir o que de melhor tem levado ao palco durante estes últimos seis anos.

Uma “Viajem” pelos três álbuns do cantor e que contará com a presença dos Horn Heads. Estes cinco músicos que formam a secção de sopro de Prince acompanham este nome incontornável da música internacional há oito anos a esta parte e foram cedidos pelo músico norte-americano, propositadamente para este concerto. Os Horn Hedas juntar-seão a Pedro Abrunhosa e aos Bandemónio durante cerca de dois terços do concerto.

Este espectáculo contará, ainda, com uma forte componente visual, através de uma cenografia vídeo-gráfica a estrear no Pavilhão Rosa Mota.

A música dos Orbital surgirá logo depois. Formado pelos irmãos Phil e Paul Hartnoll em 1989, este grupo britânico produz uma das mais inovadoras e acessíveis músicas electrónicas da actualidade. O espectáculo será acompanhado por fortes efeitos visuais, imagem de marca do grupo.

A noite no Pavilhão Rosa Mota continuará, madrugada dentro, com a actuação de vários DJ’s.

O PRIMEIRO OLHAR - WORKSHOP LOCAL: Vários DATA: Janeiro/Fevereiro RETROSPECTIVA ESTÚDIOS AARDMAN LOCAL: A definir DATA: Janeiro INTERNACIONAL FILM FESTIVAL ROTTERDAM (ESTREIA MUNDIAL DOS FILMES DA SÉRIE CITY LIFE) LOCAL: Vários locais em Roterdão DATA: de 20 a 30 de Janeiro

Dança BILL T. JONES / ARNIR ZANE DANCE LOCAL: Rivoli Teatro Municipal DATA: 10, 11 e 12 de Janeiro

JÚLIA VENTURA LOCAL: Museu de Arte Contemporânea de Serralves DATA: 12 de Janeiro a 25 de Março PORTO 60-70: ARTE DE VANGUARDA NO PORTO DOS ANOS 60 E 70 LOCAL: Museu de Arte Contemporânea de Serralves/Cooperativa Árvore DATA: 19 de Janeiro a 29 de Abril Casa de Sonhos LOCAL: Jardim do Palacete Vilar D’Allen DATA: Janeiro a Fevereiro CITYSCAPES - FOTOGRAFIAS DE GABRIELE BASILICO LOCAL: Salão Nobre do Arquivo Distrital do Porto, Convento de S. Bento da Vitória DATA: Janeiro a Fevereiro QUEM CONSTRUIU TEBAS - OS CONSTRUTORES DA CIDADE LOCAL: Crat DATA: Janeiro a Março

ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS

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Eleições Presidenciais

Quem quer ser Presidente?

Pelo menos até à altura em que escrevemos estas linhas, perfilam-se como sérios candidatos às eleições presidenciais cinco cidadãos que trazem por trás outros tantos partidos políticos. O “Maia Hoje” foi saber quem são e quais os seus currículos. De salientar que a responsabilidade das informações são das respectivas candidaturas.

Texto: Artur Bacelar

Cinco candidatos perfilam-se nestas eleições ao mais alto cargo da democracia portuguesa.

Este cargo para muitos de menos importância, é na realidade mais do que um cargo “monárquico” tratando-se da eleição do cidadão que tem o direito de vetar os diplomas que regem a nossa sociedade. Daí a necessidade de conhecermos um pouco melhor o que foi a vida destes nossos concidadãos que se propõem no próximo Domingo assumir o cargo de Presidente da República, a saber António Garcia Pereira, António Simões de Abreu, Fernando Rosas, Ferreira do Amaral e Jorge Sampaio. No meio destas candidaturas apareceram ainda outras menos credíveis como a de um mediático vocalista de uma conhecida banda rock.

Este tema “per si” daria pano para mangas, mas hoje vamo-nos concentrar nos seus “currículuns”.

António Garcia Pereira

Este candidato apoiado pelo MRPP, é Advogado e Professor Universitário, nasceu em Lisboa há 47 anos. É licenciado em Direito e Mestre em Ciências Jurídicas pela Faculdade de Direito de Lisboa. Aderiu à organização F.E.M.L. (organização do MRPP para a juventude estudantil) em 1972, logo após o assassinato de Ribeiro Santos, a que assistiu.

Foi recrutado como militante do MRPP em Junho de 1974 e foi eleito em 1980 membro do Comité central do PCTP/MRPP, do qual faz parte desde então. Tem encabeçado diversas candidaturas do PCTP/MRPP quer para as eleições legislativas (pelo círculo eleitoral de Lisboa), quer para as autárquicas (pela comarca de Lisboa).

Delegado de curso do 2º ano ao 5º ano da Faculdade de Direito de Lisboa, que frequentou de 1969 a 1974, fazia parte da tendência associativa “Ousar Lutar, Ousar Vencer”, tendo sido suspenso e alvo de um processo disciplinar em Dezembro de 1973, na sequência da luta contra a repressão e a Pide na Faculdade de Direito. Nesta leccionou até ser dela afastado no ano lectivo de 1985/86.

É professor universitário desde 01/01/75, sendo actualmente e desde 1986 Professor auxiliar Convidado do ISEG, e leccionando também em módulos no ISPA e na Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais da Universidade Católica.

Apresentou recentemente a tese de doutoramento, na área da sua disciplina favorita, o Direito do trabalho, na faculdade de direito da Universidade de Lisboa.

Advogado estagiário em 1975 e 1976, é Advogado desde 1977, integrando neste momento o Conselho Geral da ordem dos Advogados e, nessa qualidade, é presidente da comissão de direitos Humanos da Ordem dos Advogados. É membro dos Corpos Gerentes do Socius - Centro de Investigação em Sociologia Económica e das Organizações, do ISEG, e Presidente da Direcção da APDC - Associação Portuguesa dos Direitos dos Cidadãos. É Presidente Honorário do Comité Sindical de Energia da CPLP (Comunidade dos Países de Lingua Portuguesa). É membro do Conselho Municipal de Segurança da Câmara Municipal de Lisboa.

Tem publicado diversas obras e artigos, sobretudo na área do Direito Trabalho e feito inúmeras intervenções em Convénios, Colóquios, e Conferências

sobre questões da Justiça, Direitos Humanos, Cidadania e Direito do Trabalho.

Apaixonado pelo mar, é Patrão de Alto Mar, praticando também caça submarina e mergulho.

António Simões de Abreu Este candidato é apoiado pelo Partido Comunista Português, tem 53 anos, é natural de Lisboa e Engenheiro químico.

Membro do Comité Central do PCP e da Comissão Central de Controlo é Vereador da Câmara Municipal de Lisboa (com o pelouro da Reabilitação Urbana dos Bairros Históricos, Educação e Juventude).

Casado. Tem duas filhas.

Activista do movimento associativo estudantil desde o Liceu Gil Vicente.

Participou nas lutas estudantis durante vários anos. No Instituto Superior Técnico foi várias vezes eleito delegado de curso, participou na Secção Pedagógica, no grupo cénico e na redacção do “Binómio” de que foi director em 68/69, ano de encerramento da Escola pelo Ministério da Educação Nacional . Foi dirigente da Associação de Estudantes (AEIST) e seu vice-presidente em 69/70 e participou na coordenação regional e nacional do movimento estudantil.

Aderiu às organizações do PCP em 1969 e cooperou na fundação da UEC. Foi

activista da Comissão de Estudantes Democratas (CEDL), participou na organização de acções anticoloniais, pela libertação dos presos políticos e de solidariedade com a luta do povo do Vietname contra a agressão dos EUA. Participou no movimento da oposição democrática desde 1969. Em 1973 participou nos trabalhos do 3º Congresso da Oposição Democrática e na delegação portuguesa ao X Festival Internacional da Juventude e dos Estudantes (Berlim).Foi dirigente da CDE de Lisboa e seu candidato em Outubro de 1973.

Passou à clandestinidade no início de 1974, quando era professor no Colégio Moderno, ficando a trabalhar com o Sector Intelectual do Porto do Partido.

Depois do 25 de Abril integrou a Direcção da Organização Regional do Norte até 1978 e depois a Direcção da Organização Regional de Lisboa, a que pertence. Representou o PCP na Assembleia Municipal de Lisboa e no Conselho de Informação para a RTP. Foi mandatário nacional das candidaturas de Ângelo Veloso (1985) e de Carlos Carvalhas (1990) à Presidência da República. Integrou as Comissões Executivas das Coligações “Por Lisboa” e “Com Lisboa” que venceram as eleições autárquicas em Lisboa em 1989 e em 1993, respectivamente.

Desde Janeiro de 1994, é vereador da

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Câmara Municipal de Lisboa, responsável pelos pelouros da Educação e Juventude e também, desde 1998, da Reabilitação Urbana dos Bairros Históricos e Festas de Lisboa. Faz parte do Comité Executivo da Associação Internacional das Cidades Educadoras, com representantes de outros municípios de vários continentes. É membro do Comité Central do PCP desde o VIII Congresso (1976) e foi eleito para a Comissão Central de Controlo no XIV Congresso (1996).

Fernando Rosas Este candidato é apoiado pelo Bloco de Esquerda, nasceu a 18 de Abril de 1946.

Estudante do liceu Pedro Nunes, aos 14 anos Fernando Rosas participa na fundação da Comissão Pró-Associação dos Liceus (CPA-L). No ano seguinte, 1961, adere à organização clandestina liceal do PCP, partido de que será militante. No ano lectivo de 62/63, torna-se vice-presidente da CPA-L, depois de se ter destacado na componente liceal das mobilizações estudantis da crise académica de 1962.

Ao entrar na Faculdade de Direito de Lisboa mantém o empenhamento

militante. É dirigente da Associação de Estudantes da FDL quando é preso na vaga repressiva de Janeiro de 1965. Uma denúncia massiva dos principais quadros da resistência estudantil à ditadura conduz nessa altura dezenas de activistas aos calabouços do Estado Novo. É julgado e condenado, pelo tribunal plenário, em 1965, a um ano e três meses de prisão correccional. Ao deixar a prisão, dedicarse-á às actividades de apoio aos presos políticos e à luta nas associações académicas.

Os acontecimentos de Maio de 68 e a invasão soviética da Checoslováquia, em Agosto do mesmo ano, determinarão a opção de Fernando Rosas pelo afastamento da área do Partido Comunista. Participa, em Fevereiro de 1968, na primeira manifestação em Portugal contra a guerra do Vietname, dinamizada por sectores que se ligarão à Esquerda Democrática Estudantil (EDE), organização em cuja fundação participa nos finais de 1968. É como responsável político na EDE que integra as lutas de 1969 em Lisboa. É a segunda grande crise académica - esta com epicentro em Coimbra - vivida pelo estudante Fernando Rosas.

ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS

Licencia-se em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa em 1969, ano em que participa na campanha eleitoral no âmbito do Movimento da Juventude (MJ), estrutura de apoio à Comissão Democrática Eleitoral, onde se agrupa a oposição de esquerda. Da conjugação de militantes do MJ e da EDE surgirá, em Setembro de 1970, o MRPP, de cujo grupo fundador Fernando Rosas faz parte.

Entre 1969 e 1971 é técnico jurista no Gabinete de Estudos e Planeamento dos Transportes Terrestres do Ministério das Comunicações. Em Agosto de 1971, Fernando Rosas é preso pela segunda vez. Conduzido à sede da PIDE na rua António Maria Cardoso, é submetido à tortura do sono durante vários dias. Os tribunais do regime condenam-no a 14 meses de prisão correccional. Cumprida a pena, é impedido de regressar à função pública devido à informação negativa da polícia política.

De novo em liberdade, Fernando Rosas retoma o activismo antifascista e em Março de 1973 dinamiza a campanha de denúncia do assassinato do dirigente nacionalista africano Amílcar Cabral. Após uma nova tentativa de prisão pela polícia

política, a que escapa in extremis, Fernando Rosas entra na clandestinidade, situação em que se manterá até ao 25 de Abril.

Depois do derrube da ditadura, e de 1974 até 1979, Fernando Rosas dirige o Luta Popular, jornal do MRPP. Representará esta organização nas duas campanhas presidenciais de Ramalho Eanes.

Sem filiação partidária desde 1980, Fernando Rosas mantém a intervenção política pública: a partir de 1985, é candidato independente nas listas do PSR em diversos processos eleitorais.

Em 1996, Fernando Rosas pertence à Comissão Política da candidatura presidencial de Jorge Sampaio.

Em 1999, participa na fundação do Bloco de Esquerda, cuja Comissão Permanente integra.

Fernando Rosas regressou à universidade em 1982, ano em que passa a dedicar-se profissionalmente ao jornalismo. Coordena a página de história do Diário de Notícias e participa na redacção do seu suplemento cultural. A colaboração com o DN será mantida até 1992. É, desde esse ano, colunista quinzenal nas páginas do Público.

Em 1986, conclui aquele que foi o primeiro mestrado em História Contemporânea (séculos XIX e XX) da universidade portuguesa. É convidado para assistente do Departamento de História da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde hoje se mantém como Professor Associado com agregação.

Doutorado em 1990, é presidente do Instituto de História Contemporânea da FCSH, consultor histórico da Fundação Mário Soares e director da revista História desde 1994. É autor de diversificada bibliografia sobre a área da sua especialidade - os estudos sobre o Estado Novo.

Fernando Rosas é casado e tem três filhos.

Ferreira do Amaral Este candidato é apoiado pelo PSD. Joaquim Martins Ferreira do Amaral nasceu em Lisboa, a 13 de Abril de 1945. É casado, tem um filho e três netos.

Formou-se em Engenharia Mecânica em 1969, pelo Instituto Superior Técnico, para logo depois, iniciar a sua vida profissional no serviço público. Os seus primeiros passos no sector da indústria privada deram-se ainda nos finais da década de sessenta, até que em 1971, como muitos portugueses, é chamado para cumprir o serviço militar obrigatório.

No contexto do conflito militar em África irá desempenhar uma comissão de serviço em Angola, e é como Capitão Miliciano de Infantaria, que comandará durante cerca de dois anos uma

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ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS

companhia de intervenção. Após múltiplas acções de combate no intenso teatro de operações angolano, no cumprimento do seu dever como português, regressará, finalmente, em 1974.

A interrupção que a guerra africana provocara na sua vida profissional e pessoal leva-o de novo à sua carreira na função pública. Em 1976, apenas com 31 anos de idade, será convidado a chefiar o gabinete do Secretário de Estado das Indústrias Extractivas e Transformadoras do VI Governo Provisório. Após esta primeira experiência junto da conturbada política portuguesa do pós-revolução, Ferreira do Amaral desenvolverá uma intensa actividade político-governativa, tornando-se no ministro-símbolo da fase de maiores realizações da democracia portuguesa.

Com a obra feita no seu curriculum profissional e político, no campo pessoal, Joaquim Ferreira do Amaral é conhecido publicamente no País pela sua simplicidade no trato e por uma permanente boa disposição. Esta afabilidade e simpatia assinalam um homem,(que se afirma como “motard” convicto), que adora ler, que é fascinado pela pintura e sobretudo pela História. É neste campo que tem especial interesse pela época dos Descobrimentos, em particular pela cartografia desse período, onde já conta com um livro da sua autoria.

Os seus gostos levam-no não só às pesquisas no tempo histórico, como o transportam ao limiar dos tempos modernos, onde as novas tecnologias têm lugar cativo na sua vida.

A sua visão humanista e a sua diversidade cultural encaixam ainda num homem para quem a família assume um lugar não só especial, quanto imprescindível.

Jorge Sampaio Este candidato é apoiado pelo Partido Socialista Jorge Fernando Branco de Sampaio, nasceu em Lisboa, a 18 de Setembro de 1939. É casado com Maria José Ritta e tem dois filhos, Vera e André.

Fez os estudos secundários em Lisboa nos liceus Pedro Nunes e Passos Manuel.

Licenciou-se em Direito em 1961 pela Faculdade de Direito da Universidade Clássica de Lisboa, onde exerceu intensa actividade académica tendo sido eleito presidente da Associação Académica da Faculdade de Direito em 1960-1961 e secretário-geral da RIA-Reunião Inter-

Associações Académicas em 1961-1962.

Nessa qualidade, foi um dos principais protagonistas da crise académica do início dos anos 60.

Exerceu advocacia durante vários anos, com particular relevo na defesa de presos políticos no Tribunal Plenário.

Em 1969 candidata-se pela CDE às eleições para a Assembleia Nacional. Em 1973, por entender que não existiam condições para a disputa eleitoral, resolve não se candidatar.

Após a revolução de Abril de 1974 é um dos principais impulsionadores da criação do Movimento de Esquerda Socialista (MES), que abandona no congresso fundador, quando este se transforma num partido de extrema esquerda.

Tem um papel importante no diálogo com a ala moderada do Movimento dos Capitães e é apoiante do “Grupo dos Nove”, em 1975.

Em Março do mesmo ano é nomeado secretário de Estado da Cooperação Externa, no IV Governo Provisório.

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Em 1975 é fundador do grupo de reflexão política “Intervenção Socialista”, vindo a aderir ao Partido Socialista em 1978. Nesse mesmo ano é eleito deputado à Assembleia da República pelo círculo de Lisboa. Em 1979 integra o Secretariado Nacional do Partido Socialista.

De 1979 a 1984 é membro da Comissão Europeia dos Direitos do Homem do Conselho da Europa, onde exerce intensa actividade no domínio da defesa dos direitos fundamentais. É reeleito deputado à Assembleia da República em 1980, 1985, 1987 e 1991.

Em 1987-1988 é presidente do Grupo Parlamentar do Partido Socialista.

Entre 1986 e 1987 é o responsável pelas Relações Internacionais do Partido Socialista.

Em 1989 é eleito secretário-geral do Partido Socialista, tendo nessa qualidade assumido as funções de co-presidente do “Comité África” da Internacional Socialista.

Em Março de 1989 é designado pela Assembleia da República como membro

do Conselho de Estado.

Em 1989 lidera a coligação “Por Lisboa”, sendo eleito, em Dezembro do mesmo ano, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, cargo para o qual vem a ser reeleito em 1993.

De 1990 a 1995 exerce a Presidência da UCCLA-União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa e a Vice-Presidência da UCCI-União das Cidades Capitais Ibero-Americanas. Em 1992 é também eleito presidente do Movimento das Eurocidades e presidente da FMCUFederação Mundial das Cidades Unidas, cargos que exerceu até 1994 e 1995, respectivamente. De 1994 a 1995 é membro do Comité das Regiões da União Europeia, fazendo parte da respectiva mesa de direcção. É membro do Conselho Geral da ANMP-Associação Nacional de Municípios Portugueses de 1990 a 1995 e de 1992 a 1994 exerce as funções de vice-presidente da Junta Metropolitana de Lisboa.

Em 1995 apresenta a sua candidatura às eleições presidenciais, com o apoio do Partido Socialista e de inúmeras personalidades independentes da vida política, cultural e empresarial. Vence as eleições, em 14 de Janeiro de 1996, à primeira volta, com 53,8% dos votos. Presta juramento e tome posse como Presidente da República, em 9 de Março do mesmo ano, para um mandato de 5 anos.

Publicou em 1991, sob o título A Festa de Um Sonho, uma colectânea de textos de intervenção política e em 1995 foram editadas, em livro, sob o titulo Um Olhar sobre Portugal, as suas respostas a diversas questões formuladas por personalidades de sectores diversos da vida portuguesa.

Publica textos de intervenção política nas revistas Seara Nova, O Tempo e o Modo e em vários jornais (O Jornal, Expresso, Público e Diário de Notícias).

Enquanto Presidente da República publicou, até ao momento, três Volumes que reúnem os seus discursos e textos mais significativos: Portugueses Vol. I (Novembro de 1997), Portugueses Vol. II (Julho de 1998) e Portugueses Vol. III (Outubro de 1999).

Nota da Redacção: De salientar que a responsabilidade das informações pessoais e curriculares aqui contidas, são das candidaturas, tendo apenas sido dado tratamento informático e de correcção a cada “curriculo”.

ELEIÇÕESPRESIDENCIAIS

Sexta_Feira, 12 de Janeiro de 2001

07

O que há a saber em termos de presidenciais.

PREVISÃO SOBRE A REALIZAÇÃO DE ACTOS ELEITORAIS ATÉ AO FINAL DE 2010 * 2001

Janeiro Dezembro

Presidente da República Autarquias Locais

5 anos 4 anos

2002

Não há previsão de actos eleitorais

2003

Outubro

Assembleia da República

4 anos

2004

Junho Outubro

Parlamento Europeu Assembleias Legislativas Regionais: Açores/Madeira

5 anos 4 anos

2005

Dezembro

Autarquias Locais

4 anos

2006

Janeiro

Presidente da República

5 anos

2007

Outubro

Assembleia da República

4 anos

2008

Outubro

Assembleias Legislativas Regionais: Açores/Madeira

4 anos

2009

Junho Outubro

Parlamento Europeu Autarquias

5 anos 4 anos

2010

Não há previsão de actos eleitorais

QUADRO DE PRESIDENTES DA REPÚBLICA * 1911 1915 1917 1918 1919 1923 1925

1928 1951 1958

1974 1974 1976 1980 1986 1991 1996

I REPÚBLICA Manuel José Arriaga Bruno da Silveira Bernardino Luís Machado Guimarães Sidónio Bernardino Cardoso da Silva Pais João do Canto e Castro Silva Antunes António José de Almeida Manuel Teixeira Gomes Bernardino Luis Machado Guimarães II REPÚBLICA (vulgo “Estado Novo”) António Óscar Fragoso Carmona Francisco Higino Craveiro Lopes Américo de Deus Rodrigues Tomás III REPÚBLICA António Sebastião Ribeiro de Spínola Francisco da Costa Gomes António dos Santos Ramalho Eanes António dos Santos Ramalho Eanes Mário Alberto Nobre Lopes Soares Mário Alberto Nobre Lopes Soares Jorge Fernando Branco de Sampaio

ELEIÇÕES PARA A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA DE 14/01/1996 *

Resultados Nacionais Inscritos 8.707.886 VOTANTES

ABSTENÇÕES

BRANCOS

NULOS

5.779.227 (66,37%)

2.928.659 (33,63%)

63.780 (1,10%)

70.560 (1,22%)

Jorge Sampaio: 3.038.651 (53,83%) Cavaco Silva: 2.606.236 (46,17%)

Resultados no Concelho da Maia * Freguesias

Jorge Sampaio

Cavaco Silva

Brancos

Nulos

Àguas Santas Barca Folgosa Gemunde Gondim Gueifães Pedrouços Maia Milheirós Moreira Nogueira Sta.MªAvioso S.Pedro Avioso S.Pedro Fins Silva Escura Vermoim V.N.Telha TOTAL

6.304 995 979 993 469 3.635 3.841 2.310 1.456 2.857 1.178 949 812 544 575 2.816 1.252 31.096

4.549 723 823 982 333 2.734 2.600 2.224 858 2.272 1.085 576 672 505 425 2.800 1.094 26.124

152 14 10 15 1 66 69 70 24 75 28 17 20 11 10 87 31 700

121 22 15 32 9 51 72 37 23 50 30 9 9 13 12 57 15 577

* Fonte Comissão Nacional de Eleições

Sai às 2as e 4as Sextas de cada mês

GRANDE MAIA

08

Sexta_Feira, 12 de Janeiro de 2001

ProCastelo e o Centro de Saúde

Ultimato foi atendido Um novo Centro de Saúde para a localidade do Castelo da Maia há muito que vem sendo uma das mais importantes exigências da ProCastelo, Associação de Defesa do Património da Vila do Castelo da Maia. O ultimato foi relançado em conferência de imprensa no dia 6: se as entidades responsáveis não se comprometessem publicamente sobre a construção do Centro de Saúde até ao fim do dia 8, a população do Castelo da Maia, enveredaria por outras formas de pressão. Para começar não iriam votar nas eleições de Domingo. A ARS Norte respondeu a “tempo” e as obras do Centro de Saúde, arrancarão, segundo esta entidade, ainda este ano.

Miguel Ângelo Machado

O actual Centro de Saúde da Vila do Castelo da Maia abrange uma população de cerca de 30 mil pessoas e não apresenta as condições necessárias para prestar um serviço aceitável às populações. Funciona num edifício velho, pequeno e bem junto de uma das mais movimentadas vias da localidade. A ProCastelo tem vindo a público reclamar um novo Centro de Saúde já que, as entidades responsáveis prometem-no há dezenas de anos. No passado dia seis, num “Jantar de Reis” com a Comunicação Social, a exigência de uma resposta positiva até ao final do dia oito, relativa a este assunto foi confirmada com a ameaça de um boicote às eleições presidenciais da população desta Vila, que abrange parte das freguesias de Santa Maria do Avioso, S. Pedro de Avioso, Barca, Gondim e Gemunde. A

exigência foi atendida e a Administração Regional de Saúde do Norte, respondeu em carta “que já deu início ao processo relativo à construção do novo Centro de Saúde”, tendo já dado também o encaminhamento necessário para que se realize o concurso para o projecto, “prevendo-se que o início da construção do Centro de Saúde arrancará em meados do ano em curso”, assim afirma o documento, subscrito pelo próprio Coordenador da Sub - Região de Saúde, Dr. Francisco Rocha Pinto. O edifício será construído em terreno cedido pela Câmara Municipal da Maia, conforme protocolo proposto por esta e já formalmente aceite pela ARS Norte, entidade que se encarregará da respectiva construção.

Todos os grupos parlamentares foram contactados pela ProCastelo sobre este assunto, no intuito de pressionarem as

Jaime Pinho e Paulo Machado em conversa informal com os jornalistas

entidades responsáveis para um compromisso público da construção do novo Centro de Saúde. Apenas o Bloco de Esquerda, pela mão do deputado Francisco Louçã, respondeu. O BE solicitou ao Ministério da Saúde a aceleração do processo, apresentando para isso, diversas informações sobre a situação da saúde na Vila, “Numa população com um número considerável de casos de tuberculose não existem condições para um real acompanhamento, sendo que o número de doentes por médico é de 5.000, quando deveriam ser 1.500, o que significa uma população a descoberto de 20.000 doentes” afirmava o documento que referia ainda, a verba de 100 mil contos para este projecto, inscrito no PIDDAC de 2000 e o terreno cedido pela Câmara Municipal.

Mas não se falou só do Centro de

Saúde no “Jantar de Reis” do dia seis, que contou com a presença da presidente da ProCastelo, Maria Adriana Ruiz, do presidente da Junta de Freguesia de S. Pedro de Avioso, Jaime Pinho e de outros responsáveis da associação. Paulo Machado, vice presidente da ProCastelo, fez um pequeno resumo do que foram as actividades da associação do ano 2000, a homenagem ao Dr. Carlos Alberto Ferreira de Almeida, exposições dos deficientes da Maia e do pintor Carlos Pinho, entre outras iniciativas, fizeram parte do calendário cultural da ProCastelo do ano transacto.

Temas como a falta de um posto da GNR e uma secção dos Bombeiros e a possível criação de uma Associação Comercial na Vila do Castelo da Maia foram também alguns dos assuntos abordados.

Maria Adriana Ruiz em conversa com um dos sócios da ProCastelo

Clínica Veterinária D. Manuel II `orw^jbkql=a^=ro_^kfw^†Íl=alp=^iqlp=`lj=^=^sbkfa^=aK=j^krbi=ff RUA DOS JACINTOS, Nº. 9 * 4470-235 VERMOIM-MAIA * TELEFONE 22 944 22 54 * TODOS OS DIAS DA SEMANA DAS 15 ÀS 21, SÁBADOS DAS 11 ÁS 13

GRANDE MAIA

Sexta_Feira, 12 de Janeiro de 2001

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Ainda o Natal

Câmara entregou Cabazes de Natal Reportagem de Miguel Ângelo Machado

A Câmara Municipal da Maia (CMM) ofereceu Cabazes de Natal aos habitantes mais carenciados do concelho, uma práctica que já há alguns anos a esta parte vem sendo seguida pelo executivo camarário. No total, cerca de 3500 cabazes foram oferecidos, com custos que rondam à autarquia cerca de 40 mil contos. No Lar da Santa Casa da Misericórdia da Maia também foram entregues 45 Cabazes, pela mão de Costa Lima, vereador da CMM. Segundo Francisco Coelho, Mesário e responsável por este lar, este gesto consiste “numa ajuda simbólica para cada utente”. A Santa Casa é a entidade que irá gerir os diversos géneros alimentares que compõem o cabaz.

Este lar tem 50 utentes, recebe

outros 20 no Centro de Dia e presta ainda apoio domiciliário a 40 pessoas, tendo cerca de 60 funcionários nos diversos serviços.

Para além das famílias carenciadas, e o Lar da Santa Casa da Misericórdia da Maia, outras instituições maiatas também foram abrangidas por esta iniciativa, alguns infantários, creches e outros lares da 3ª idade também receberam estes Cabazes de Natal.

O Cabaz, tem, e como afirmou Francisco Coelho “tudo o que uma família costuma utilizar e consumir nesta época”, frutas secas, arroz, aletria, Vinho do Porto, Champanhe, chocolates, azeite e açúcar, são alguns dos “ingredientes” do Cabaz de Natal.

Cada cabaz tem um valor que ronda os 20 mil escudos.

Dezenas de cabazes junto à árvore de Natal

Future Kids News

Informática sem limite, nem idades!

Artur Bacelar

Chegou à redacção do “Maia Hoje” o boletim informativo trimestral “Future Kids News”. Com uma periodicidade trimestral este número é referente aos meses de Dezembro, Janeiro e Fevereiro e é editado pela empresa que dá nome ao titulo da publicação. Com 12 páginas, aborda temas como a Internet, a alimentação, mensagens ecológicas, notícias dos centros de aprendizagem, onde é dado destaque à presença do “Maia Hoje” no Future Kids da Maia conforme já noticiamos em edições anteriores.

De salientar para aqueles que julgam que estas escolas são exclusivamente para crianças que a “Future Kids Foz”, estabeleceu um protocolo de colaboração com a Universidade Sénior, proporcionando a estes “Jovens” um conhecimento mais aprofundado e divertido da informática, portanto, se tem dúvidas ou pretende alargar os seus conhecimentos informáticos, dirija-se ao centro FutureKids mais próximo, neste caso o da Maia, que fica na Avenida Santos Leite, 452, até porque estas coisas da informática não escolhem profissão ou idade....

Bolsas de investigação BIAL 2000/2001

Já foram atribuídas A Fundação BIAL, instituição de utilidade pública, realizou este ano a sua 4ª edição para atribuição das Bolsas de Investigação Científica, evento que se realiza bienalmente desde 1994. Nesta edição foram recebidas 87 candidaturas, englobando um total de 268 investigadores de 15 países.

Após análise pelo Conselho Científico da Fundação BIAL, foram atribuídas 41

Bolsas, que englobam um total de 120 investigadores de 9 países: Argentina, Brasil, Canadá, Estados Unidos da América, França, Portugal, Reino Unido, Rússia e Suécia.

As Bolsas Bial, cuja duração máxima é de 3 anos, têm como objectivo incentivar a investigação centrada sobre o Homem, quer sob o ponto de vista físico, quer sob o ponto de vista espiritual.

Buraco eterno na Avenida do Aeroporto Texto: Miguel Ângelo Machado; Fotos: Júlio Ornelas

Trata-se de uma enorme cratera na Avenida do Aeroporto, em frente ao stand da Mercedes.

Uma tampa de saneamento deu origem, coadjuvado pelo mau tempo que se tem feito sentir, a um buraco que incomoda os centenas de automobilistas que por ali passam diariamente.

Esta situação tem já cerca de dois meses. A água entra pelas sarjetas e vem sair pela tampa. O buraco tem um desnível de cerca de 30 centímetros em relação à via e antes de se encontrar sinalizado foram muitos os condutores mais distraídos que esbarraram com tal panorama. Daniel Fernandes, leitor do Maia Hoje, contactou-nos indignado com esta situação.

“Passo aqui todos os dias e não há meio de resolverem este problema. Contactei a Câmara

Municipal e disseram-me para expor a situação por escrito, numa carta registada ao presidente. Não estou para aí virado e decidi ir para a Comunicação Social.” Daniel Fernandes não entende a demora na resolução desta questão e para tal referiu-se a uma recente entrevista do presidente Vieira de Carvalho à TSF, “O presidente nessa entrevista criticou a concentração de poderes do Poder Central, mas na Câmara da Maia passa-se o mesmo. Já tentei contactar por várias vezes o Executivo e nunca consegui, por isso não entendo estas afirmações.”

O buraco encontra-se, neste momento, sinalizado, mas de qualquer das formas, se circular na Avenida do Aeroporto tenha especial precaução.

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POLÍTICA MAIA

Sexta_Feira, 12 de Janeiro de 2001

Jantar de Reis do PSD homenageou autarcas da Maia

«Gestão de Vieira de Carvalho é permanentemente um exercício de inovação» Pelo segundo ano consecutivo, o PSD da Maia promoveu um jantar de Reis, que se realizou no passado dia quatro, no restaurante Show Buffet, em Moreira, onde se associaram mais de três centenas de militantes e algumas figuras de nomeada, entre eles, Luís Filipe Menezes, Vieira de Carvalho, Arlindo Cunha, Costa Pereira, Luciano Gomes, Bragança Fernandes, António Tiago, João Telmo, e muitos mais. Na ocasião Menezes classificou o presidente da Câmara da Maia de «o Rei da festa» e disse não ver «ninguém na Área Metropolitana do Porto enquanto autarca que para além dos anos de serviço, tenha uma capacidade para permanentemente inovar. O cargo da Maia é permanentemente um exercício de inovação».

António Armindo Soares

O presidente do PSD/Maia, Costa Pereira realçou neste jantar duas vertentes: prestar tributos aos autarcas Socialdemocratas maiatos, em particular Vieira de Carvalho que gere a Câmara Municipal há mais de vinte anos; frisar que a JSD «deverá ter uma participação mais activa e, sobretudo, nos actos eleitorais que se estão a aproximar, ou seja nas eleições autárquicas. E não só a colar cartazes, mas porque não nas listas? Porque não preparar os nossos jovens, comprometendo-os, responsabilizando-os e preparando-os para o futuro. Teremos de valorizar e bem a força da nossa juventude».

Continuando, Costa Pereira dirigindose aos autarcas, em especial a presidentes de Junta de Freguesia, que será com eles que o PSD «irá decerto ter uma das primeiras vitórias após algumas derrotas a nível do país. A nível da Maia vocês têmnos dado vitórias. Contaremos convosco para mais uma vitória nas próximas eleições». Em relação a Vieira de Carvalho frisou que o PSD quer contar «com a sua colaboração, com a sua disponibilidade, com o seu empenho, na continuação da construção da sua e nossa Maia. Com ou sem parceiros. E com ou sem parceiros, porque há um ditado que diz: “Mais vale só do que mal acompanhado”. Nada nos move contra uma parceria, porque no fundo, ela é um “casamento”. Mas nós somos responsáveis, e para nós um “casamento” far-se-á se for bom para a Maia, se for para o projecto do PSD para a Maia, porque se não, preferimos ficar “solteiros”». Para os futuros autarcas, a concluir, Costa Pereira deixou um recado: «Aos futuros autarcas, todos os militantes e simpatizantes do PSD deverão estar disponibilizados para aquilo que o nosso partido precisar de todos nós. Ser autarca não é ter um emprego, mas sim prestar serviço público, é cumprir uma missão, é dar de si antes de pensar em si».

Os muitos cabelos brancos conquistados no exercício de funções O líder da distrital do Porto da JSD, Helder Santos, vincou que os autarcas da Maia «são um exemplo para os concelhos circunvizinhos» e acrescentou dizendo que os autarcas «são o elo básico, a razão básica de existir a política e os políticos».

«Vejo aqui hoje tantos e bonitos cabelos brancos, muitos deles, se calhar, conseguiram ser conquistados no exercício da função autárquica. Quantos cabelos brancos os nossos presidentes de Junta já ganharam enquanto autarcas?

Quantos cabelos brancos os nossos

Menezes cumprimenta efusivamente Vieira de Carvalho

vereadores já não ganharam enquanto no exercício da sua função? E veja-se o nosso presidente, o Professor Vieira de Carvalho até já perdeu o cabelo a exercer o mandato de presidente de Câmara... e para se ser autarca, é preciso ter um grande bairrismo, um grande amor à sua terra, um grande amor à sua gente, grandes e profundas raízes na cultura e nas tradições dos seus povos, das suas freguesias, dos seus concelhos», deixou registado Helder Santos arrancando fortes aplausos de todos os presentes.

Por seu lado, João Telmo Dias, presidente da JSD/Maia, ao homenagear os autarcas quis também lembrar as suas famílias, «particularmente às suas mulheres e filhos». O líder da “Jota” salientou de forma clara que no ano corrente estão empenhados «para ajudar o PSD a ter a maior votação de sempre quer para a Câmara Municipal, quer para as Juntas de Freguesia», no entanto avisa que «não vamos estar aqui só para colocar cartazes e ver a banda passar», isto a propósito de a sua força partidária ser a 3ª a nível do concelho, e com um “piscar de olhos” a uma eventual participação mais marcante.

O Eurodeputado e presidente da Mesa do Plenário do PSD/Maia, Arlindo Cunha,

associou-se igualmente a esta homenagem aos autarcas maiatos, abordando as presidenciais, apelou a todos à luta «para apoiar-mos o nosso candidato, Ferreira do Amaral, até ao fim, se ele for eleito, se assim o povo o entender. Portugal precisa de um presidente que seja isento e independente do partido que está a exercer o poder no governo. Precisamos de um presidente que seja mais interventor, não para substituir o governo mas para estar atento, fiscalizador, interventor nos momentos decisivos, quando o sentido de Estado não está a ser assegurado por esse mesmo governo».

Liderança da Junta Metropolitana e mais duas Câmaras O presidente do PSD distrital do Porto começou por enaltecer Vieira de Carvalho e classificá-lo de “Rei da Festa”. «O senhor presidente da Câmara da Maia é o autarca que representa todos os autarcas que estão a serem homenageados. Ele é o melhor entre todos os que são autarcas aqui dentro. Ele é uma referência inquestionável dos autarcas desta região, deste concelho, e do nosso partido».

Sublinhou ainda que admitirá como

derrota pessoal e que assumirá publicamente se o seu partido não conseguir atingir dois objectivos: «Um, será o de manter a liderança da Junta Metropolitana do Porto, o outro será o de somar, pelo menos, mais duas Câmaras às que já temos hoje no distrito». Adiantou ter «uma secreta esperança de que o Professor Vieira de Carvalho se candidatará a um novo mandato. Não vejo ninguém na Área Metropolitana do Porto enquanto autarca que para além dos anos de serviço, tenha uma capacidade para permanentemente inovar como tem o Professor Vieira de Carvalho. O cargo da Maia é permanentemente um exercício de inovação. A Maia município moderno, desenvolvido, conhecido, estimado é uma invenção de Vieira de Carvalho. Foi ele que inventou esta realidade. O Professor tem todo o direito de desempenhar outras funções no futuro.

Mas penso também, que ele tem todo o direito para continuar a inovar, para bem das populações da Maia, para bem da coesão dos seus autarcas, para bem do PSD. Estou plenamente convencido, que caso seja esta a sua vontade e seu desejo, teremos uns anos largos de grande progresso para a Maia sob a liderança do senhor Professor Vieira de Carvalho, em articulação com o partido, com os seus órgãos próprios».

Questão das autárquicas devem ser deixadas bastante mais para diante Quanto a Vieira de Carvalho acha que a questão das autárquicas devem ser deixadas «bastante mais para diante».

«Estamos a muitos meses das eleições autárquicas e temos todo o tempo para pensar nas matérias, nas questões e para encontrar as soluções que melhor possam servir o nosso concelho», justifica.

O presidente da Câmara da Maia referiu o que muito se foi capaz de fazer do nosso concelho e arrancá-lo de um patamar muito baixo só foi possível com a cooperação de muitos. «A Câmara Municipal viveu sempre de mãos dadas com as Juntas de Freguesia. Os autarcas que aqui estão, uns que já terminaram funções e outros que estão no seu exercício, todos eles têm sido maravilhosos, a todos os níveis».

A animar o jantar de reis esteve o Grupo Regional de Moreira da Maia que levou os seus cantares de Janeiras, vivamente aplaudido deixando um certo encanto nos rostos de Menezes, de Vieira da Carvalho, de Arlindo Cunha, de Costa Pereira e demais convidados.

Sexta_Feira, 12 de Janeiro de 2001

FREGUESIAS

11 SILVA ESCURA

Na antiga “Casa da Junta”

Comissão de Festas a Santo António conta com nova forma de receitas A Comissão de Festas a Santo António, de Silva Escura, tem uma nova modalidade para obter fundos para ajudar a custear o programa festivo, desde o passado mês de Dezembro passou a dispor do rés do chão da antiga Casa da Junta, propriedade da autarquia local e que esta entidade disponibilizou graciosamente.

António Armindo Soares

Aos Domingos o Buffet enche-se de povo

CDI Clínica Dentária Integrada Centro de Implantes Dentários

Dr. Raúl Vaz de Carvalho Sendo a 1ª Clínica Dentária Integrada do País, a CDI põe à sua disposição as mais avançadas tecnologias e um vasto leque de serviços, tendo como objectivo primordial melhorar a qualidade de vida dos seus doentes.

Assim pode usufruir: - Elevada competência nos diagnósticos e tratamentos.

- Consultórios de Medicina Dentária, com exclusividade nas áreas de: - Implantologia Oral e Extra-oral; - Próteses Fixa e Removível; - Oclusão e Dor Orofacial; - Dentisteria Operatória - Endodontia - Odontopediatria - Ortodontia Fixa e Removível - Bloco Operatório - Gabinete de Higiene Oral: Prevenção e Análises Salivares - Gabinete de Radiologia - Laboratórios de Próteses Fixa, Removível e Ortodontia.

Serão necessários cerca de 6 mil contos para a realização da festa em honra a Santo António, segundo o que nos garantiu o vice-presidente da Comissão de Festas, Ângelo Fernandes Gomes, e para fazer a obtenção de fundos solicitaram à Junta de Freguesia de Silva Escura que lhes disponibilizasse o espaço do rés do chão da antiga Casa da Junta situada no Monte Santo António, o que lhes foi concedido.

«Já no ano passado houve uma tentativa para que o espaço nos fosse emprestado no sentido de aqui ser instalado um “buffet” de modo a que as verbas arrecadadas revertessem para a festa. Esta nova forma de angariarmos fundos é um pouco para desafogar a nossa população a pedidos de ajuda, porque como todos sabemos os pedidos têm sido feito muito para a ajudar a custear as obras da nossa igreja paroquial. Mesmo assim o nosso povo mostra sempre uma grande

humildade e vontade de colaborar», explicou ao “Maia Hoje”, Ângelo Gomes.

A animação e o modo como os populares ocupam o espaço agora a funcionar, serve para dinamizar o Monte e fazer com que mais visitantes venham até Silva Escura. «Pensamos que esta iniciativa valoriza a nossa terra, pois já abriu no último mês do ano 2000. Para nós é um prazer ter isto a funcionar. Dá-nos um certo gozo e orgulho, tem sido visitado por muita gente, e tem valido a pena. Não é por acaso que os grupos da “sueca” até já cá têm o seu espaço, pois todos os domingos estão sempre presentes e anteriormente não tinham condições (em dias de intempéries) para se juntarem. Agora as cartas até “escorregam” melhor! E aqui se fazem muitos amigos», argumentou.

O funcionamento deste espaço da Comissão de Festas a Santo António é aos sábados, domingos e dias feriados, e tem a animação sonora com música popular.

A CDI dispõem ainda de depósito de água tratada e gerador de energia eléctrica.

Está ligada via Internet, a Centros Clínicos estrangeiros, permitindo acompanhar as mais recentes evoluções quer no campo tecnológico como no campo científico.

Alvará n.º 1817/97

Rua de S. Romão, 422 - Vermoim - 4470 MAIA Tel. 22 948 54 14 - Fax 22 941 64 71 - cdivazdeCarvalho@mail.telepac.pt

22 947 62 62

12

FREGUESIAS

Sexta_Feira, 12 de Janeiro de 2001

MILHEIRÓS

Festa de Natal do Rancho Folclórico Infantil de Milheirós

Fátima Leal admite abandonar presidência por falta de meios Foi durante a ceia de Natal, que a presidente do Rancho Folclórico Infantil de Milheirós, Fátima Leal, admitiu abandonar o cargo, alegando falta de meios financeiros. Num convívio, realizado no dia 22 de Dezembro, onde se reuniu a maioria dos componentes e alguns convidados, entre eles os presidentes da Assembleia e Junta de Freguesia, Edmundo Aurélio e Alfredo Teixeira, Fátima Leal disse sentir-se contente de ver presente as famílias neste encontro.

António Armindo Soares

A presidente do Rancho Folclórico Infantil de Milheirós, Fátima Leal, no final do jantar, já depois da entrega de lembranças às crianças, algo comovida anunciou a sua “indisponibilidade” para continuar à frente do agrupamento, alegando falta de meios financeiros, apesar de sempre ter recebido os apoios que solicitou da Câmara Municipal da Maia e da Junta de Freguesia de Milheirós. Antes deste anúncio, Fátima Leal mostrou o seu regozijo por ver e sentir que as famílias das crianças que fazem parte do Rancho estavam presentes, “o que é um acto que me deixa com muita satisfação, e não fosse logo no primeiro jantar de Natal que realizamos, o que para mim é realmente um facto que me é querido”.

A ainda presidente do Rancho Infantil frisou ainda a importância e o trabalho “despretensioso do nosso tocador de acordeão, o senhor Joaquim Barbosa, que graciosamente está ao serviço da colectividade e sempre disponível para colaborar”.

O presidente da Assembleia de Freguesia, Edmundo Aurélio, não queria acreditar no que ouviu a respeito do abandono de Fátima Leal da presidência do grupo e salientou na ocasião: “Esta

atitude da senhora presidente obriga-me a falar. Sou desta terra, e das coisas mais bonitas que eu vi durante a minha vida foi o Rancho Infantil, tendo também, unido as crianças e aberto portas a novos conhecimentos”. Inconformado, Edmundo Aurélio disse que Fátima Leal “é a “alma” do rancho e custa-me a acreditar neste abandono”, assim acha que “nós todos, Junta, Assembleia e amigos do grupo não podemos deixar que a senhora deixe de ser a presidente do rancho”. Por outro lado, continua, “se calhar até tem razão, na falta de apoios, no entanto sabemos que a Junta tem dado o máximo do que pode”, recorda.

A concluir pediu que todos “dêem as mãos, em união, crianças e seus pais, e pedimos a D. Fátima que reconsidere a sua posição e reassuma as suas funções, porque os apoios irão concerteza surgir”.

Alfredo Teixeira não se conteve e não está “tão pessimista”. “Penso que todos ajudando as coisas recompõem-se. As verbas aparecerão, estou certo”, garantiu.

Depois de ver a presença de tantos componente e respectivas famílias, o presidente da autarquia sugeriu que ainda durante o mês de Janeiro ou em Fevereiro todos se reunam “tal como hoje, para conversarmos e estou convicto que tudo

voltará à normalidade e ao seu regular funcionamento, para não deixarmos morrer este projecto. O rancho tem de ter a sua continuidade. Pois só conversando é que nós conseguiremos encontrar as soluções mais desejáveis. Vamos ser

positivos e encarar o futuro com optimismo”.

A festa convívio durou pela noitinha e teve cantares ao desafio com Joaquim Barbosa a dar uma ajudinha no acordeão e a ditar a melodia.

Fátima Leal premiou Joaquim Barbosa pela dedicação

Uma iniciativa da Junta de Freguesia

O circo foi a Milheirós e encantou pequenada Como já vem sendo um hábito, a Junta de Freguesia de Milheirós “encomendou” um circo e este lá se instalou em frente à escola primária, numa iniciativa realizada no dia 23 de Dezembro e que levou a este espectáculo centenas de espectadores, a maioria das crianças foi lá com duas intenções: ver o programa circense e receber as prendas que a autarquia ofereceu nesta ocasião.

António Armindo Soares

«Já há quinze anos que fazemos esta iniciativa de brindar as nossas crianças. É óbvio que é uma despesa que nos acarreta um dispêndio financeiro de centenas de contos. Mas a Junta de Freguesia suporta esses custos porque, de facto, as crianças merecem a melhor das atenções» referiu Alfredo Santos Teixeira.

Esta iniciativa visou cerca de 250 crianças com idades que vão desde o berçário até aos 10 anos.

O presidente da Junta de Milheirós disse-nos que este acto do seu executivo engloba muito trabalho e algumas dificuldades. «Isto no fundo é sempre um problema para nós, porque apesar de todos os anos insistirmos para que os pais inscrevam os filhos a tempo e horas (coisa que fazemos sempre no começo de Outubro) para que todos possam ter o seu brinquedo, o certo é que no dia da festa aparece sempre quem se esqueceu de fazer a inscrição, mas o que nos vale é que compramos sempre brinquedos a mais.

Procuramos que os brinquedos sejam

todos iguais para que nenhuma das crianças diga que a do outro menino é melhor... assim as coisas ficam mais acomodadas e todos vão contentes depois de assistirem ao espectáculo do

circo e do brinquedo que lhes entregamos», conta Alfredo Teixeira.

Questionado pelo Maia Hoje se em Milheirós ainda existiam crianças em que na quadra natalícia os pais têm

Alfredo Teixeira no meio da pequenada visivelmente ansiosa

dificuldades financeiras para lhes comprar um brinquedo, o autarca responde: «Infelizmente, penso que ainda há alguns casos pontuais, no Monte Penedo, e outras que apesar de receberem um brinquedo estão sempre à espera da nossa festa para receberem o que lhes damos. Já faz parte dos sonhos das crianças da freguesia esta nossa festa.

Contudo, quero frisar que mesmo as que têm mais dificuldades económicas são as que nem à festa vêm e são as que depois é que aparecem a reclamar e já 15 dias depois. Se não fosse a boa fé de todos nós e a boa compreensão algumas das crianças podiam ficar magoadas no seu íntimo e isso a nossa autarquia está atenta e não quer que ninguém fique mal, em especial os mais pequeninos».

Esta acção insere-se na política de promoção social e no plano de actividades culturais da autarquia. O próximo passo que a Junta dará será o Encontro de Ranchos que se realizará no mês de Maio ou Junho.

FREGUESIAS

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Uma iniciativa da Câmara Municipal da Maia

Centro Cívico de Folgosa já à vista Foi a última reunião ordinária do milénio da Assembleia de Freguesia de Folgosa. Realizou-se no passado dia 29 de Dezembro, dirigida pelo seu presidente, o Social-democrata Paulo Ramalho, e nela se debateu as grandes inovações que irão acontecer nesta localidade, onde já se nota o início das obras para a construção do centro cívico e novas escolas, em frente à igreja matriz.

António Armindo Soares

O presidente da Assembleia de Freguesia, Paulo Ramalho no uso da palavra, defendeu que «não se devia promover mais a industrialização da freguesia. A minha vontade é que a freguesia devia manter a sua paisagem rural. Não é por acaso que ainda sentimos alguma qualidade de vida e o ar que se respira nestes lugares ainda é de qualidade”. Neste sentido, Paulo Ramalho referiu estar «optimista» pela política de parques e de estruturas de lazer.

Altino Marques, no período de ordem do dia apresentou informação sobre a actividade exercida pelo seu executivo, em que deu conhecimento de que esta «tem decorrido ao longo deste último trimestre, do modo mais satisfatório».

O respectivo Plano de Actividades tem registado «um cumprimento positivo e quanto possível atempado». Continuando o autarca sublinhou ainda que «a Câmara Municipal numa atitude sempre constante e de louvar vai exercendo a sua actividade nesta freguesia, com empenho, com denodo, e naturalmente na esteira do progresso da nossa terra. Atente-se na próxima conclusão das piscinas cobertas e aquecidas, na habitação social e ultimamente no centro cívico da freguesia».

Em relação a iniciativas, explicou algumas das razões para que o avanço não

tivesse sido mais rápido como desejavam: «Todos sabemos, ou melhor direi, penso que todos sabemos da morosidade que enfermam os grandes ou até mesmo os pequenos empreendimentos, desde a fase de localização até à elaboração e reelaboração do projecto. Depois a aquisição de terrenos, que são sempre difíceis pelo número de proprietários envolvidos que raramente é um só. E na verdade, infelizmente, quando goradas as negociações derivadas da voluptuosidade

de algum proprietário, tem infelizmente que se recorrer ao difícil e moroso processo de expropriação litigiosa. Com todas estas condicionantes muitas vezes vemos contrariados os nossos desejos».

O deputado da oposição, do “Movimento Independente Século XXI”, António Moreira, tornou a trazer a lume a questão das escolas primárias, em particular a Escola da Igreja, «que está a merecer uma grande atenção e a situação é caótica». Lembrou ainda as «deficiências

visíveis» nas “caixas de visita” (saneamento), que «deveriam ter uma maior intervenção fiscalizadora por parte dos técnicos municipais».

António Barbosa, deputado do PSD, congratulou-se «por uma conjuntura de obras que deve ser um prestigio para o senhor presidente da Junta. O seu nome surge associado a grandes obras nesta nossa freguesia, designadamente, o aeródromo, as piscinas municipais, entre muitas outras. Não nos podemos esquecer também a grande atenção que o senhor presidente da Câmara está a ter para com Folgosa».

Altino Marques falou ainda da «grande dificuldade» que têm no actual cemitério com poucas sepulturas disponíveis. No entanto mostrou-se satisfeito por o arranjo urbanístico do largo da igreja poder avançar ainda no início de 2001 «e se mostrar obra». Quanto à construção do Polidesportivo em Santa Cristina, o presidente da Junta de Folgosa anunciou que «a arquitecta responsável tem já o esboço do projecto. Só existe uma objecção e a contrapartida que é um acesso público ao edifício».

No final da sessão ficou em carteira uma nova visita às obras em curso na freguesia, numa data a calendarizar por Altino Marques.

No largo do “Souto da Quintã” em Folgosa

Sobreiro centenário não escapou ao temporal A madrugada de Sexta-feira, dia 5 de Janeiro, foi uma data que ficou marcada negativamente pelo derrube, provocado pelo temporal de um dos sobreiros centenário em Folgosa. Quem muito triste ficou com o facto foi o presidente da autarquia local, Altino Marques, que considerou que esta perda deixou «mais pobre e menos bonito» o largo do Souto da Quintã.

António Armindo Soares

O temporal que assolou ultimamente o nosso país não teve contemplações, nem por pessoas nem por árvores que já fazem parte do património de um local, assim aconteceu com o derrube natural pelas fortes rajadas de vento a um dos ex-libris de Folgosa, o sobreiro centenário.

O presidente da Junta de Freguesia, Altino Marques, viu «com muita tristeza a queda da secular árvore, e não é por acaso que já a conheço desde menino. Aqui o largo do Souto da Quintã fica, com esta perda um pouco mais “pobre” e menos bonito. Contra esta intempérie que se abeirou da nossa terra nada se pôde fazer».

Felizmente que esta queda não provocou danos nas habitações que estavam mesmo pertinho, apenas um dos cabos eléctricos foi atingido necessitando de reparo.

Questionamos Altino Marques, se os técnicos de Botânica em tempo oportuno fizeram um estudo a estas árvores com o intuito de verificar se estavam em perigo de um dia isto vir a acontecer, ao que respondeu que «quando

foi feito um estudo para o arranjo urbanístico deste largo, que ainda é recente, tem três anos, foi tido como prioridade a preservação das árvores. Porém, não se previa e nada indicava à “priori” que isto pudesse vir a acontecer. Enfim, aconteceu e para que não aconteça o mesmo às outras, vamos falar às pessoas entendidas na matéria para que se possa evitar que algo semelhante surja. Como se vê está ali um carvalho que acusa já alguma deficiência no pé.

Vamos estar atentos a esta questão».

O autarca afirma amar a sua terra afirmando que por lá «há muitas coisas bonitas e a questão da natureza é de fundamental importância» para a sua autarquia.

A lenha a ser conseguida pelo sobreiro derrubado vai ser aproveitada para o aquecimento das escolas primárias da freguesia. Quanto ao tronco, com 3 metros de altura, pelo que nos adiantou Altino Marques ficará na expectativa de poder ainda dar rebentinhos e ao fim e ao cabo deixar alguma descendência na freguesia que durante longos anos serviu.

Altino Marques, mostra-se triste com a queda do Sobreiro

FREGUESIAS

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GEMUNDE

Rancho Folclórico S. Cosme de Gemunde

Joaquim Pires continua presidente Tomou posse no passado dia seis a nova Direcção do Rancho Folclórico S. Cosme Gemunde para o biénio 2001/2002. A grande maioria dos corpos gerentes desta lista transitam da anterior direcção, mas existem algumas caras novas, como por exemplo, Joaquim Oliveira da Costa, autarca da Junta de Freguesia de Gemunde que ocupa agora o cargo de presidente da Assembleia Geral.

Reportagem de Miguel Ângelo Machado

Joaquim Pires, já há longos anos ligado a esta colectividade, volta a surgir como presidente da Direcção Efectiva. A lista vencedora tem poucas novidades, tratando-se de “uma continuidade”, como referiu o presidente Joaquim Pires, constituindo Joaquim Oliveira da Costa, presidente da Junta de Freguesia de Gemunde, uma das poucas caras novas na lista de novos corpos gerentes. Esta lista eleita pelos sócios decidirá os destinos do Rancho Folclórico S. Cosme de Gemunde nos próximos dois anos.

Relativamente ao ano transacto, Joaquim Pires afirmou que “não houve grandes diferenças em relação a outros anos anteriores. Tivemos que trabalhar muito para sustentar a colectividade, dá sempre algumas chatices porque são cerca de 40 componentes do Rancho, mais sócios e directores que frequentam as instalações diariamente, mas temos também a recompensa que é o convívio e

eu gosto muito disto”, referindo ainda que esta sua ligação ao Rancho Folclórico de S. Cosme de Gemunde é, sobretudo, “um amor à causa com o convívio que se tem no meio de toda esta gente”.

No ano que terminou o Rancho saiu por 18 ocasiões, com visitas um pouco por todo o país mas também por Espanha. Para este ano, estão já confirmadas duas saídas, uma para o Carnaval da Bajouca e uma outra para S. Pedro de Fins, “mas o ano ainda está agora a começar”, afirmou Joaquim Pires.

A este sufrágio concorreram duas listas, algo nada vulgar nesta colectividade. A este facto, Joaquim Pires reagiu “com muito entusiasmo, porque não houve vencedores nem vencidos, quem venceu foi a colectividade” e passou a explicar o porquê de tal afirmação, “Há uns anos atrás podia-se quase dizer que ficavam os mesmos porque não apareciam outros. Este ano

falava-se que iria aparecer mais uma lista, ou mesmo mais duas, mas não havia a certeza, porque se eu soubesse que isso viria mesmo a acontecer, era mesmo capaz de não ter feito lista, para que entrassem novos directores.

A colectividade ficou a ganhar com toda esta actividade.”

O Rancho Folclórico S. Cosme de Gemunde vive, sobretudo, à custa das quotizações dos sócios e da verba do bar, “ficando estas receitas muito aquém das despesas. A nossa salvação é o subsídio da Junta de Freguesia e o da Câmara Municipal, que não sendo muito seguido é sempre bem-vindo.”

Joaquim Oliveira da Costa, por sua vez, revelou-se “muito satisfeito” por poder contribuir com o seu trabalho para o engrandecimento do Rancho Folclórico de S. Cosme de Gemunde, “aceitei o convite do sr. Joaquim Pires para entrar nesta lista, trata-se de uma grande

família, de pessoas boas que formam uma excelente equipa de trabalho”.

O autarca de Gemunde realçou ainda a importância desta colectividade, “aqui na freguesia, há esta associação, mais o clube de Ténis de Mesa e a Associação do Campa do Preto, por isso há que há que apoiar o mais possível este Rancho, para que seja ainda mais conhecida em Portugal, mas também a nível europeu”.

Como presidente da Assembleia Geral promete “muito trabalho e dedicação” e apresentou já ao Maia Hoje alguns dos passos que poderão vir a ser tomados na colectividade em questão, “Esta sede necessita de obras de remodelação e parece-me que não existem receitas para essas intervenções, por isso, como presidente da Junta vou tentar apoiar o mais possível a colectividade e concentrar esforços junto da Câmara para conseguir mais apoios”, concluiu.

Rancho Folclórico S. Cosme de Gemunde Lista de Novos Corpos Gerentes

Biénio 2001/2002 AS SEMBLEIA GERAL Presidente Secretario Secretario

Joaquim Oliveira da Costa Joaquim Cândido Maia Assunção Manuel Azevedo de Sá Codeço D I R E C Ç Ã O E X E C U T I VA

Presidente Vice - Presidente Secretario Tesoureiro Vogal Vogal

Joaquim Nogueira Pires Avelino Moreira Dias Aires Joaquim Duarte António da Silva Teixeira Joaquim Carlos Silva Araújo Delfim da Silva Santos

CONSELHO FISCAL Presidente Vogal Vogal

Augusto Torres de Oliveira Avelino da Silva Campos António Enrique Teixeira DIRECÇÃO SUPLENTE

Joaquim Pires e Joaquim Oliveira da Costa

Presidente Carlos Nuno da Costa Azevedo Vice - Presidente Joaquim Araújo Silva Secretario José João Santos Baptista Tesoureiro Joaquim de Sousa Correia Vogal Manuel Augusto Macedo Fernandes Vogal António da Silva Oliveira

Sexta_Feira, 12 de Janeiro de 2001

FOTOGRAFIA

Fotografia em Portugal por Paulo Santos Allô! Si! Si! Soy Castro Cimeira IberoAmericana,1999 Estava marcada uma ultima reunião entre o Presidente Fidel Castro e o Rei de Espanha. Os fotojornalistas que faziam parte da « poule » aguardavam numa sala adjacente, o começo da reunião.

Por razões de segurança todos (éramos 4 ou 5) teríamos que estar na «sala de espera» 45 minutos antes.

Qual não foi o nosso espanto quando da porta ao lado aparece Fidel Castro, com o telemóvel a tocar.

Si,Si soy Castro ,dizia ,enquanto atendia e roía uma unha. Foi uma fracção de segundo, porque apareceram os homens da segurança e impediram logo o nosso trabalho. Mesmo assim deu para fazer 2 ou 3 imagens.

Quando estava a fazer a tomada de vista ,lembrei-me do Che Guevara. Será que se ele fosse vivo render-se-ia ás novas tecnologias?. Acredito que não, mas isso pouco importa.

Aqui fica o registo.

PS: Quando se realizam eventos com muitos fotojornalistas, normalmente são formadas poules. Isto é: são escolhidos pelo protocolo 4..5 pessoas(depende do espaço) que recolhem imagens e as distribuem pelos outros colegas. Foi o que aconteceu na Cimeira, pois eram 170 acreditados

Ter uma solução simples não chega. É preciso que seja adequada à dimensão da sua Empresa.

Queremos mostrar-lhe Porquê

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SOCIEDADE

Sexta_Feira, 12 de Janeiro de 2001

Cantares das Janeiras no Fórum da Maia

A pureza das nossas tradições Foi com a mensagem de paz e amor que os sete grupos participantes no 3º Encontro de Cantares de Janeiras, iniciaram a noite do passado dia 6 no Fórum da Maia. Esta iniciativa do Pelouro da Cultura da Câmara da Maia, que contou com o apoio do Grupo Regional de Moreira, resultou num êxito. Segundo o que nos garantiu Lucília Santos, este foi um evento que apresentou “a pureza das nossas tradições”, e que deixou, também, “uma mensagem de paz e amor, foi isso que aconteceu neste grande auditório, onde a alegria, a amizade e a fraternidade, estiveram ao rubro”.

António Armindo Soares

Terminou em apoteose o 3º Encontro de Janeiras, com os grupos participantes a entrar em palco e serem vivamente aplaudidos pelo estrondoso sucesso que deixaram nessa bela noite, num evento cheio de ricas tradições e rico em calor humano, num elo de ligação entre culturas de um só povo, o de Portugal.

Foram sete os grupos que coloriram com a sua participação esta noite, nomeadamente: Rancho Folclórico de Paço de Sousa - Penafiel, Grupo Etnográfico da Região de Coimbra, Grupo Folclórico de Santa Maria de Cabril - Castro Daire, Grupo Etnográfico Gafanha da Nazaré - Ilhavo, Grupo Etnográfico de Lorvão, e a participação da Maia esteve entregue aos Grupo Regional de Moreira da Maia e Rancho Regional S. Salvador de Folgosa.

Antes do começo dos cantares o vereador da Cultura da Câmara Municipal da Maia, Mário Neves, realçou numa breve mensagem que «no ano em que o Porto é Capital Europeia da Cultura em parceria com a cidade de Roterdão é de grande simbolismo que a primeira actividade de índole cultural desenvolvida no concelho da Maia em 2001, se traduza num relembrar de altíssima qualidade de velhas tradições, que contra a natureza destes tempos teimam em não desaparecer».

«Vimos dar as boas festas A este nobre senhor Já nasceu o Deus Menino Em Belém entra o pastor» Foi esta a primeira quadra do primeiro trecho que o Rancho Regional de S. Salvador de Folgosa interpretou na sua

magnífica exibição e que abrira com toda a pompa e circunstância esta iniciativa que a bem da nossa memória colectiva a Câmara da Maia reeditou e que se recomenda pelos anos vindouros. Ainda no tocante ao Rancho Regional de S. Salvador podemos afirmar que temos, de facto, uns importantes “embaixadores” culturais de grande envergadura o que mostra a cultura de uma terra que, porventura, será das mais ricas, senão a número um, no contexto nacional e até a nível mundial.

Depois do grupo maiato, entrou no palco o representante de Penafiel, o Rancho Folclórico de Paços de Sousa, que deixou também uma boa imagem agradando ao numeroso público.

Cantaram e tocaram os temas: Noite Linda, Anjos do Céu, Por ser véspera de Ano Novo e o Aqui S´tão os das Janeiras.

Do centro do país veio o Grupo Etnográfico da Região de Coimbra, que trouxe o seu encanto a sua bela melodia.

Nesta região os Reis ou Janeiras cantavamse geralmente entre o Natal e o dia 6 de Janeiro, sendo este o dia em que se comemorava liturgicamente a Epifania do Senhor, ou seja, a manifestação do Menino recém-nascido.

Assim, noutros tempos, se cantavam as Janeiras em Coimbra: «Vem a tarde a cair... há sangue no horizonte, a hora da tricana ir buscar água à fonte, olhai... elas vão de cântaro à cabeça. Com um ar senhoril, altivo, de condessa, caminham a cantar, atravessando a ponte, enquanto a noite cerra aos poucos o horizonte». Quando chegavam à porta de uma casa para cantar as Janeiras diziam o seguinte:

«Boa noite meus senhores Boas noites vimos dar Vimos pedir as Janeiras Se no-las tiver de dar» Após as gentes do Mondego deixarem vincada uma bonita prestação, foi a vez de outra forma de cantar as Janeiras, mas igualmente com a pureza e a dignidade que elas merecem, surgir no auditório do Fórum da Maia, através do Grupo Folclórico de Santa Maria de Cabril - Castro Daire. Gostamos e sentimos como estes agentes do folclore são um dos agrupamentos de referência e que cativa constantemente. Interpretaram os temas: O Senhor por ser Senhor, Nós viemos lá da Serra e Os três Reis do Oriente.

O Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré mostrou igualmente uma excelente exibição, com indumentária rica e apropriada, tal como todos os participantes, é que nem só de belo foram os cantares mas, também os trajos deram nas vistas. E quem ama o folclore teve nesta ocasião uma noite memorável, pois actuações tão vivas, tão ricas deixam-nos orgulhosos.

E como penúltimo participante neste 3º Encontro de Janeiras, tivemos um agrupamento de eleição, o Grupo Etnográfico de Lorvão. A localidade de Lorvão, vale umbroso onde as casas se agacham e apertam umas contra as outras, por entre ruelas de ladeira cobertas de mato, como a fazer frente à grande mole arquitectónico do Mosteiro coroado pelo Zimbório cintilante de azulejos é circunstância que diferencia qualquer mortal dos povos vizinhos. O Etnográfico

de Lorvão trouxe-nos “prendas”, uns belos cantares: Cantar ao Menino, as Janeiras, Acordai ó homens todos, e os Reis. A actuação deste rancho foi, sem sombra de dúvidas uma bela recordação, pois já conhecemos do que é capaz em outras participações que tivemos a oportunidade de assistir. Que voltem de novo à Maia...

Encerrou o espectáculo um dos grupos da casa, o Grupo Regional de Moreira da Maia, que esteve com nota alta, tal como o S. Salvador de Folgosa. Não há palavras para descrever o nosso tão belo folclore e que estes nossos grupos nos enchem de tantas alegrias, com o seu luxo traduzido no seu repertório e na sua invulgar indumentária.

O Grupo Regional de Moreira da Maia interpretou os temas: Alguém bate à porta, Vimos cantar as Janeiras, Já os campos averdegam, Menino Deus e o Alegres festas. Deste último trecho aqui deixamos uma das quadras que todos os presentes ouviram: «Vou deitar a despedida Por cima do vai e vem Boa noite meus Senhores Até ao Ano que vem.

Alegres Festas, Alegres Festas Até ao ano que vem» Após o término do 3º Encontro das Janeiras, e enquanto todos os participantes conviviam e tomavam um “Porto de Honra” a nossa reportagem foi ao encontro de alguns protagonistas. O primeiro a prestarnos um breve depoimento foi Luís Marques, do Grupo Etnográfico da Região de Coimbra, que acha importante este tipo de iniciativas, «porque é sempre importante

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Grupo Regional de Moreira da Maia

Rancho Regional S. Salvador de Folgosa

Grupo Etnográfico de Lorvão

SOCIEDADE preservar a nossa cultura, em particular nos dias de hoje, se não qualquer dia a nossa identidade fica no esquecimento». Quanto ao Encontro referiu-nos que «foi uma ocasião feliz, numa terra onde fomos bem recebidos.

O jantar que nos obsequiaram foi óptimo, as actuações foram igualmente excelentes, o que me faz endereçar os meus parabéns aos responsáveis pelo evento.

Pelo meu ponto de vista este cantar das Janeiras foi um acontecimento muito agradável, enriquecedor, cantou-se o que é mais característico de cada um dos grupos que cá estiveram representados. Foi um êxito, o qual recomendo que continue anualmente, ou não estivéssemos numa terra e numa autarquia que tem uma especial atenção pela cultura».

A jovem Cláudia Borges, do Grupo Etnográfico de Lorvão, atribui a este evento «um acontecimento de grande importância». «É importante salientar a cultura dos nossos antepassados, que nos deixaram esta riqueza pura que é o folclore e que a todos nós deve encher de orgulho». Cláudia tem 25 anos de idade e já faz parte da família do folclore há nove anos. «O folclore já faz parte da minha vida, é também uma das minhas paixões, será muito difícil desistir desta actividade, porque aqui vivese em família e é uma grande escola de virtudes e de valores. Seria bom que os jovens participassem mais neste tipo de iniciativas e não deixassem escapar a oportunidade de pertencer a um grupo de folclore onde encontrará muitas alegrias.

Que os jovens não deixem morrer as nossas tradições como estes cantares das

Janeiras, como nós o fazemos porta a porta e somos sempre bem recebidos e acarinhados». O facto mais relevante que esta jovem leva na memória desta dia «é o convívio e a amizade que se ganha neste tipo de acções, é disto que as pessoas precisam, o estreitar de laços com outras gentes de outras regiões, porque todos nós aprendemos muito uns com os outros».

Um dos históricos componentes do Grupo Regional de Moreira da Maia, Carlos Francisco Dias, frisounos igualmente que o que marcou neste Encontro foi o convívio. «Além do convívio é, também, uma oportunidade de conhecer outras formas de cantar de outras terras, coisas bonitas que nós estamos sempre a aprender quando os grupos cá vêm. E nós maiatos que somos, tentamos sempre dar o nosso melhor, e o acolhimento também, que é uma das coisas boas que as gentes da Maia costumam fazer e que os nossos convidados mostram gostar.

Os comentários que eu recebi agora no final deste Encontro é de que as pessoas além de ver a apresentação dos grupos que são muito bons, foi também de o excelente acolhimento que todos tiveram insistindo que este tipo de tratamento e trabalho deve prevalecer em termos futuros». Francisco Dias considera de extrema importância esta atitude e esta política cultural para com o folclore da parte do Município da Maia. «O apoio que a autarquia, neste caso a Câmara Municipal da Maia, tem dado é inequívoco, têmnos ajudado em tudo o que podem. Só tem um senão é de as pessoas não terem aderido com maior força a este Encontro, ou a

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divulgação não foi eficaz, ou então porque estamos inseridos na Área Metropolitana onde a diversidade de oferta é grande, mas é uma pena porque o cantar das Janeiras é uma coisa tão bonita, e de certeza que todas as pessoas que cá vieram chegaram a uma conclusão: ainda não sabem tudo da cultura portuguesa», acrescentou a concluir.

A directora do Grupo Regional de Moreira, Lucília Santos, aponta o balanço como «altamente positivo».

«Este espectáculo correu-nos muito bem. De ano para ano, tenho a certeza que este Encontro tem atingido uma acrescida amplitude e é já uma referência na Área Metropolitana do Porto. Os grupos aderem tão bem a este tipo de iniciativas que procuram ao pormenor serem o mais genuíno possível e recriar com uma grande autenticidade as suas mais ricas tradições. Vimos hoje recolhas feitas pelos grupos que eu considero fora do vulgar e que nos enche de orgulho ser portugueses e termos esta pujança e enorme riqueza cultural.

Hoje mostrou-se que o folclore está bem vivo e recomenda-se vivamente a todos os estratos sociais. Quanto aos nossos grupos, quer o S. Salvador de Folgosa, com a suas tradições da zona Leste da Maia, quer o Grupo Regional de Moreira, cada um à sua maneira deixaram bem vincado o nome das terras da Maia.

Deixaram, também, todos uma mensagem de paz e amor, e foi isso que aconteceu neste grande auditório, onde a alegria a amizade e a fraternidade esteve ao rubro.

Parabéns a todos os que cá estiveram e deram esta pureza ao folclore».

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Sexta_Feira, 12 de Janeiro de 2001

Sexta_Feira, 12 de Janeiro de 2001

CULTURA & ESPECTÁCULOS

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Grupo Vitae, em Gueifães

Magnífico Concerto de Reis O Grupo Vitae organizou, no passado dia seis, à semelhança de anos anteriores, o Concerto de Reis na Cripta da Igreja de Gueifães. O grupo “Quase Trio” e o Grupo Coral dos Professores do Porto, os convidados deste ano, proporcionaram um agradável espectáculo de cerca de duas horas para satisfação da cerca de uma centena de pessoas que ali esteve presente.

Reportagem de Miguel Ângelo Machado

Já não é a primeira edição do Concerto de Reis que o Grupo Vitae leva a efeito e para a generalidade dos gueifanenses este evento é já uma “tradição” na freguesia. A provar tal interesse da população na maioria das iniciativas do Grupo Vitae, o próprio presidente da Junta de Freguesia, Alberto Monteiro esteve presente durante o espectáculo.

Os protagonistas deste ano, convidados por Jorge Sousa, presidente do Grupo, foram o “Quase Trio” e o Grupo Coral dos Professores do Porto.

Alexandre e Nuno, membros que compõem o “Quase Trio” foram os primeiros a actuar. Numa sessão de cerca de uma hora de grande qualidade musical, o “Quase Trio” presenteou o público com temas que abordam grandes ondas musicais, como o são os temas latinos ou mesmo o jazz.

Padre Orlando Santos, pároco de Gueifães, confessou mesmo, no final do concerto, que “ao fechar os olhos, cheguei a imaginar-me no deserto, ou a olhar para um céu estrelado, num momento profundo de contemplação e reflexão. Os meus parabéns” afirmou dirigindo-se aos músicos. Com o apoio de alguns meios informáticos este grupo conseguiu cativar a atenção do público e os aplausos foram em massa.

Após um intervalo, o Grupo Coral dos Professores do Porto, composto por 19 elementos subiu ao palco. Sem qualquer suporte musical, este Grupo Coral interpretou temas natalícios,

todos eles em português, como fez questão de frisar o maestro do Grupo. Aliás, embora a grande maioria das canções não sejam de autoria nacional, existiu naquele grupo um interessante trabalho em traduzir as letras dos temas para o português.

Jorge Sousa, no final, revelou-se satisfeito pelo espectáculo que ali se produziu e agradeceu a todos os que têm contribuído para o que é o Grupo Vitae hoje em dia. O presidente do Vitae, por intermédio do pároco Orlando Santos, presenteou os grupos convidados. Por sua vez, o autarca Alberto Monteiro, para além das recordações com o brasão da freguesia aos convidados fez o mesmo ao Grupo Vitae, que na sua opinião “tem feito um trabalho notável na freguesia.”

A festa continuou nas horas seguintes, num ambiente de boa disposição, no Porto de Honra, também ele oferecido pelo Executivo da Junta de Gueifães.

Segundo ao que o Maia Hoje conseguiu apurar, o Grupo Vitae, para além do jornal gratuito mensal “Informação Vitae”, que tem vindo a distribuir à população, e do seu périplo pela freguesia a entoar as também já tradicionais “Janeiras”, encontra-se de momento, a preparar uma nova peça de teatro do género de comédia. Depois da revista “Maia, vista e revista”, este Grupo espera ainda no primeiro semestre deste ano, levar ao palco esta peça que envolve mais de uma dezena de actores.

Grupo Coral dos Professores do Porto em plena actuação

Alberto Monteiro elogiou o Grupo Vitae

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CLASSIFICADOS

Sexta_Feira, 12 de Janeiro de 2001

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T2 - Urbanização dos Altos como novo / 22.000 contos _ç~=Éñéçëá´©ç=ëçä~êI=Äç~ë=•êÉ~ëI=ÅçòáåÜ~=íçí~äãÉåíÉ=Éèìáé~Ç~I ~èìÉÅáãÉåíç=ÅÉåíê~äI=OïÅI=à~åÉä~ë=Çìéä~ëI=äìÖ~ê=Ö~ê~ÖÉãK rêÖÉåíÉ=J=ãçíáîç=ãìÇ~å´~=ÇÉ=äçÅ~ä=íê~Ä~äÜç=é~ê~=ç=Éëíê~åÖÉáêçK

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AGENDA

Sexta_Feira, 12 de Janeiro de 2001

Fármacias Fármacias Fármacias

Palavras Cruzadas Palavras Cruzadas

Mapa de Serviços ãÆë

Permanente Regime de Reforço Regime de Reforço TURNO G

DO BOM DESPACHO - Maia DO CASTÊLO - Castêlo da Maia

Permanente Regime de Reforço

TURNO H ALIANÇA - Vermoim CENTRAL - Maia

Permanente Regime de Reforço

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TURNO I ÁLVARO AGANTE - Vermoim BASTOS - Gueifães

Permanente Regime de Reforço

OS FERIADOS OBRIGATÓRIOS SÃO: 1 de Janeiro; Sexta-Feira Santa; 25 de Abril; 1 de Maio; 10 e 14 de Junho; 15 de Agosto; 5 de Outubro; 1 de Novembro; 1, 8 e 25 de Dezembro.

Permanente Regime de Reforço

OS FERIADOS FACULTATIVOS SÃO: Os municipais e Terça feira de Carnaval (27 de Fevereiro), para o pessoal técnico abrangido pelo C.C.T.

TURNO J LIMA COUTINHO - Gueifães ARÁUJO - Nogueira da Maia

Informações úteis EMERGÊNCIAS: Bombeiros Volunt. Moreira R. Dr. Farinhote - Moreira de Sá Associação Human. Pedrouços R. Luís de Camões, 139 P.S.P. Maia Av. Lidador da Maia P.S.P. Aeroporto Aeroporto de Pedras Rubras G.N.R. Maia R. Dr. Carlos Felgueiras Serviço Municipal de Protecção Civil Câmara Municipal

22 942 10 02 22 901 27 44 22 971 35 37 22 948 26 93 22 944 81 90 22 941 05 90

SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA Cartório Notarial da Maia R. Dr. Carlos Felgueiras, 241 Conservatória do Registo Predial R. Dr. Carlos Felgueiras, 259 1.ª Repartição de Finanças R. Dr. Carlos Felgueiras 2.ª Repartição de Finanças Av. Lidador da Maia - Á. Santas 1.ª Tesouraria da Fazenda Pública R. Dr. Carlos Felgueiras 2.ª Tesour. da Fazenda Pública Av. Lidador da Maia - Á. Santas Tribunal de Trabalho da Maia R. Eng.º Duarte Pacheco Santa Casa da Misericórdia Av. Visconde BArreiros, 245 Correios de Vermoim José R. Silva Júnior, 355 EN - Electricidade do Norte R. Dr. Carlos Felgueiras (Comunicação de Avarias) S.M. Águas e Saneamento da Maia R. Dr. Carlos Felgueiras Inst. Emprego Form. Profissional R. Dr. Carlos Felgueiras, 418 Áeroporto Sá Carneiro Av. da Comunidade Lusíada Câmara Municipal da Maia Praça do Município - Maia Aeródromo de Vilar de Luz Vilar de Luz - Folgosa Biblioteca Gulbenkian Forum da Maia Forum da Maia Núcleo Central do Concelho Forum Jovem da Maia Tv. Cruzes do Monte, 46 Gabinete de Apoio e Defesa do Consumidor Águas Santas

22 944 81 23 22 948 39 29 22 944 81 33 22 971 35 94 22 948 43 32 22 971 72 71 22 948 73 50 22 944 81 36 22 948 44 46 22 944 12 12 80 024 62 46 22 941 71 71 22 941 25 77 22 941 31 41 22 940 86 00 22 968 73 22 22 948 34 72 22 948 34 72 22 941 78 20 22 948 40 72

SAÚDE C. de Saúde da Maia Av. Visconde Barreiros (Linha Azul) C. Saúde de Á.Santas R. Nova da Corga - Moutidos C. Saúde do Castêlo R. Augusto Nogueira da Silva, 1708 Unid. Saúde de Moreira Maia R. da Fábrica - (Ed. Bombeiros) (Linha Azul) Unidade de Saúde de Gueifães R. da Gueimaia, 145 r/c Unidade de Saúde de Milheirós R. das Escolas, 382 Unidade de Saúde de Nogueira R. da Devesa, 52 - S. Escura Unidade de Saúde de Vermoim Largo da Igreja Serv. Atend. a Situações Urgentes Av. Visconde de Barreiros

22 944 84 75 22 948 79 18 22 973 54 20 22 981 02 38 22 942 22 78 22 942 79 68 22 948 34 20 22 972 33 22 22 944 86 55 22 948 47 07 22 944 87 90

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Colaboração de: Francisco Assis Assunção Alves

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eçêáòçåí~áëW 1- Capital provincial do Alto Alentejo.

Comprida. 2- Diversificado. 3- Ócio. Princesa amada por Posídon; foi mulher de Egeu e mãe de Teseu. 4- Moeda indiana, equivalente à décima Sexta parte da rupía. Rezo. Juiz de Israel que libertou Judeus da tirania de Eglon, rei dos Moabitas. 5- Serviços Terrestres (Sig.). Perigosa.

6- Local de debulha de sereais.Vaso de pedra ou metal em que se toma banho. 7- Bombeiros Voluntários (Sig.). Rubídio (s.q.). 8- Monarca.

Hora Canónica. Escudeiro. 9- Ofício. Mar com caracteristicas de lago, no interior da Rússia. 10Tornar pálido. 11- Equipar um navio.

Desnortear-se.

1- Cidade fortificada, arraniam e berço natalício do autor do presente evento.

Cidade dos Arcebispos, no Norte de Portugal. 2- Prever. 3- Réptil sáurio que habita regiões quentes. Parcela (fig.). 4Caminho dentro de uma povoação. Cólera.

Ave corredora australiana que pode atingir dois metros de altura. 5- Espaço que envolve a Terra. Bromo (s.q.). 6- Desequilíbrio mental. Covil. 7- Recitei. Cálcio (s.q.). 8Composição poética. Planta euforbiácea do Brasil. Rio Suiço. 9- Apontamento para lembrança futura. Expressão de incitamento às bestas para caminharem. 10- Festa com arraial. 11- Querida. Bafio.

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GRAMAXO - Moreira da Maia MENDONÇA - S. Pedro Fins DA AGRA - Milheirós

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TURNO F

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Permanente Regime de Reforço

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ARAÚJO - Nogueira Maia LIMA COUTINHO - Gueifães

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BASTOS - Gueifães ÁLVARO AGANTE - Vermoim

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CENTRAL - Maia ALIANÇA - Vermoim

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DO CASTÊLO - Castêlo da Maia DO BOM DESPACHO - Maia

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Permanente Regime de Reforço Regime de Reforço

SOLUÇÕES - VERTICAIS: 1- Elvas. Braga. 2- Antever. 3- Osga. Item. 4- Rua. Ira. Ema. 5. Ar. Br. 6- Tara. Toca. 7- Li. Ca. 8- Ode. Tiú. Aar. 9- Nota. Arre. 10- Romaria. 11- Amada. Bolor. HORIZONTAIS: 1- Évora. Longa. 2- Surtido. 3- Vaga. Etra. 4- Aná. Oro. Aod. 5- S.T. . Má.

6- Eira. Tina. 7- B.V.. Rb. 8- Rei. Nôa. Aio. 9- Arte. Aral. 10- Embaçar. 11- Armar. Arear.

TURNO A DA AGRA - Milheirós GRAMAXO - Moreira da Maia MENDONÇA - S. Pedro de Fins

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Cinemas Cinemas Cinemas Cinemas MAIASHOPPING Lugar de Ardegães - 4445 Águas Santas - Maia * Tel 22 9770450 Fax 22 9724537 SEMANA DE 24-11 a 30-11 • Todos os filmes têm início 10 minutos após a hora marcada p^i^=N

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LIMITE VERTICAL 13:25 16:05 18:50 13:30 16:15 0:00

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O SEXTO DIA 19:15 22:05 00:45 19:30 22:20 0

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ANATOMIA

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GRINCH - V. PORT. 13:30 15:55 18:20 0:00 13:40 16:30 0:00 0:00

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OS ANJOS DE CHARLIE

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24 HORAS PARA MATAR 14:45 0 14:20 0:00

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AMAR EM NOVA IORQUE

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UMA MÃO CHEIA DE SURPRESAS

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ENTRE PERNAS

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CAMINHO DO EL DOURADO

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BREVES AREA METROPOLITANA

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Sexta_Feira, 12 de Janeiro de 2001

por Miguel Ângelo Machado PORTO

Inaugurado Jardim dos Sentimentos No primeiro dia deste novo ano, Nuno Cardoso inaugurou o Jardim dos Sentimentos, o mais recente espaço verde do Palácio de Cristal, bem junto à Casa do Roseiral. Este novo jardim é caracterizado pelos responsáveis como uma espaço de carácter, idealizado e concebido de forma singular, baseada nos conhecimentos milenares da simbologia, efeitos e significado esotérico das plantas, ideal para a meditação e reflexão interior. A Câmara Municipal do Porto tem vindo a remodelar e restaurar os jardins românticos do Palácio de Cristal, há alguns anos a esta parte, tendo alguns deles dado lugar a autênticos jardins temáticos. Ainda na cerimónia da inauguração, Nuno Cardoso para assinalar o simbolismo do Dia Mundial da Paz, plantou, no Jardim dos Sentimentos, uma pequena oliveira.

O sucesso da Festa de Reis Os festejos do dia de Reis é uma secular tradição portuense recuperada o ano passado pela autarquia portuense, que uma vez mais organizou a festa, encerrando o programa especial de animação na cidade intitulado “Do Natal aos Reis.”

Ainda antes da animação popular começar na rua, a CMP reuniu no Hotel Infante Sagres, a pretexto da realização da mesma festa, algumas das figuras mais conhecidas da cidade. Para além de Nuno Cardoso, estiveram presentes os ministros José Lello e Augusto Santos Silva bem como Manuel Serrão, Ludgero Marques, João Nabeiro e Vergílio Folhadela.

Reitores e directores de institutos universitários do Porto, responsáveis de órgãos de comunicação social, desportistas portuenses e os directores das

Exposição “Vidas coMvida” até ao dia 19 Encontra-se patente ao público até ao próximo dia 19, nas instalações da CRUARB, situadas na Rua da Fonte Taurina nº 14-22, a exposição de trabalhos dos utentes da Área de Dia de Aldoar - Vidas coMvida. A Área de Dia de Aldoar é um dos projectos do Contracto Cidade (protocolo firmado entre a CMP e o Governo), inserido no programa “Prevenção das Toxicodependências e encontra-se a funcionar desde Outubro de 97. Esta iniciativa tem como objectivo fulcral a

aprendizagem de novas formas de estar na vida através do acesso a experiências alternativas às vivências de um dia-a-dia na toxicodependência. Os projectos desenvolvidos neste processo resultam na construção de um conjunto de objectos que nasceram das potencialidades recriadas dos sujeitos, que vivem momento a momento, uma fase de mudança. “Vidas coMvida” pretende dar a conhecer e partilhar com o público em geral, os caminhos destas “Histórias Vividas”.

VII Encontro Nacional de Janeiras enraizada neste concelho. Este encontro contou com a participação do já referido Rancho Folclórico de Fânzeres, (Douro Litoral), do Rancho “Os Pastores de Aço” da cidade do Fundão (Beira Baixa), do Grupo Folclórico C.C. Abitureiras, de Santarém (Ribatejo) entre outros representantes da Beira Alta e Terras da Feira.

Ministro da Cultura visitou Gondomar Foi na passada quinta-feira, que o Ministro da Cultura, José Sasportes, realizou uma visita de trabalho ao Lugar do Desenho Fundação Júlio Resende. Nesta

Nuno Cardoso leva bolo-rei aos desalojados Foi na Casa do Outeirinho, uma das habitações onde foram instalados os desalojados das Fontaínhas, que no passado dia seis, o autarca portuense entregou de forma simbólica, o tradicional bolo-rei. Esta população viu as suas casas a serem destruídas pelo mau tempo que assolou o território nacional em meados de Dezembro. Os desalojados ficaram entretanto a viver em três centros habitacionais da CMP, enquanto a normalidade não é restabelecida. A acompanhar Nuno Cardoso neste acto, esteve a Vereadora do Pelouro da Acção Social, Maria José Azevedo.

VALONGO

GONDOMAR

O Pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Gondomar e o Rancho Folclórico de Fânzeres realizaram no dia de Reis, no Auditório Municipal de Gondomar, o VII Encontro Nacional de Janeiras “Cidade de Gondomar”. Esta iniciativa tem como objectivo primeiro contribuir para a preservação e divulgação de uma tradição tão

empresas que patrocinaram a Festa de Reis, também participaram neste jantar-convívio.

Depois do êxito do fogo de artifício da Passagem de Ano, a Avenida dos Aliados recebeu no dia seis mais um espectáculo pirotécnico. Com cerca de 15 minutos de duração, o espectáculo produziu um efeito de luz e cor desde o fundo da Avenida dos Aliados até aos Paços do Concelho, com rebentamentos nos edifícios envolventes. Não faltaram também os cantadores de Janeiras, o Vinho do Porto e o bolo-rei vendidos a preços simbólicos e cujas verbas reverteram a favor de sete instituições de solidariedade nacional portuenses. Os Gaiteiros de Lisboa, Luís Represas e os Clã, fecharam com chave de ouro esta noite de festa.

visita, o ministro foi acompanhado pelo presidente da autarquia, Valentim Loureiro e pelo Vereador do Pelouro da Cultura, Fernando Paulo.

Noite de Reis no Centro Paroquial Em iniciativa conjunta entre a Câmara Municipal de Valongo e a Associação Tertúlia com o intuito de assinalar o dia de Reis, realizou-se um concerto no Centro Paroquial de Valongo. Comemorando, ao mesmo tempo, o aniversário do sr. Abade

Avelino José Ferreira Abreu, o concerto contou com as participações do Grupo de Cantares Tertúlia, da Associação Recreativa e Cultural Vallis Longus e do Rancho Infantil e Juvenil Padeirinhas de Valongo, que interpretaram temas natalícios e populares.

Corta-Mato no dia 19 A segunda edição do Corta-Mato Municipal de Desporto Escolar realizar-se-á no próximo dia 19, com partida agendada para as 9 horas, junto do Ecocentro de Valongo. No total, serão cerca de 400 crianças, provenientes das escolas dos 2º, 3º ciclos e secundárias de todo o

concelho, divididas por cinco escalões etários (Infantis A e B, Juvenis e Juniores), que percorrerão, conforme a idade, percursos de mil a quatro mil metros. As inscrições ainda se encontram abertas, junto das várias escolas do concelho de Valongo.

IGREJA

Sexta_Feira, 12 de Janeiro de 2001

A Igreja Católica em Portugal

23 Parte I

Resumo da actualidade religiosa Heranças do Jubileu em Portugal Com o início do ano 2001, chegam ao fim as comemorações de um Ano Jubilar.

As celebrações de encerramento acontecerão, nas várias dioceses dia 5 de Janeiro, de forma a que o papa João Paulo II, possa realizar o encerramento oficial no dia 6 de Janeiro, em Roma. Ao longo de um ano, a Igreja em todo o mundo, multiplicou-se em projectos, actividades e celebrações, de forma a assinalar os 2000 anos do nascimento de Jesus Cristo. É agora tempo de fazer um balanço deste empreendimento. A Agência ECCLESIA, fez uma “viagem” pelas 20 dioceses portuguesas, ouvindo os respectivos bispos numa retrospectiva do Jubileu.

Bragança - Miranda Começando bem a Norte, em Bragança - Miranda, D. António Rafael considera que por ali se “insistiu bastante na pastoral da confissão e da comunhão.

No fundo, na pastoral do Domingo, para que os nossos fiéis se tornem verdadeiros eucarísticos e tomem bem consciência do que é ser cristão.” Devido à realidade geográfica da diocese (com cerca de 600 aldeias, embora com populações pequenas), “torna-se necessário fortalecer os ministérios laicais, consolidando a Escola de Leigos em cada um dos 15 Arciprestados e ‘implementar’ o Santíssimo em cada aldeia...” “É preciso que cada um seja pedra viva de uma catedral viva”. Uma Catedral que entra agora nos trabalhos finais de construção, será sagrada, a 7 de Outubro de 2001 e que “é um símbolo, um logotipo do movimento laical e clerical da diocese”, considera o Bispo de Bragança - Miranda.

Vila Real O frio em Vila Real, entre Outubro e Março, “limita o trabalho pastoral”, considera D. Joaquim Gonçalves que assim justifica o facto de algumas celebrações sectoriais não se terem realizado. “Esta foi mesmo a maior lacuna”, disse o Prelado que também considerou que as celebrações concelhias foram a “tónica maior, porque educaram para uma Igreja una, unida e festiva”.

Avaliar o jubileu, não é tarefa fácil.

“Houve muito empenho das pessoas nas celebrações, fosse pela festa ou pela indulgência (...), este não foi um jubileu que trouxesse um vínculo notório, foi mais uma época de celebração de fé e a união da comunidade”. Para futuro, D. Joaquim aponta duas metas: a obrigatoriedade de preparação dos sacramentos e o Sínodo diocesano como prolongamento do jubileu. Datas não existem, “o Sínodo tem de ser meditado nas comunidades e assumido pela reflexão dos fiéis.”

Viana do Castelo Em Viana do Castelo, “o jubileu permitiu à comunidade diocesana um esforço de renovação interior, aproximação de Cristo e conversão. Várias actividades foram expressão disso, provando uma vitalidade que ainda é capaz de mobilizar multidões...” É assim, que D. José Pedreira avalia o ano jubilar na sua diocese, ao mesmo tempo que aponta caminhos para o futuro. Depois da caminhada do jubileu, a intenção é “agarrar a dinâmica de compromisso e avançar para um Sínodo

Diocesano”, uma vez que, em 2002, a diocese faz 25 anos de existência e este sínodo funcionará como uma “revisão de vida”.

Viseu “Nunca vi a Sé com tanta gente como este ano”. Este é o primeiro comentário de D. António Monteiro, que considera que “o jubileu foi um momento grande na diocese de Viseu. As paróquias e os arciprestados vieram ao encontro da Igreja diocesana, assumindo compromissos e programando acções”. O bispo afirma que em Viseu “nunca se fez nada assim ... Na verdade houve um interesse que foi muito para além daquilo que se suspeitava”. Nesta diocese, “o jubileu ajudou a descobrir Deus que nos visitou em Jesus Cristo”.

Agora há que concretizar um programa em 3 linhas de força: em 2001 Ver, para em 2002 Julgar e em 2003 Agir de acordo com a reflexão que foi feita.

Braga Na Arquidiocese de Braga, “desde o início que houve uma preocupação em não limitar o jubileu à realidade das indulgências” transformando-o num “desafio à conversão pessoal e maior atenção à Palavra de Deus”. Conforme referiu D. Jorge Ortiga, o Sínodo Diocesano “já tinha como intuito prepara condignamente o ano 2000. Por isso, durante este ano trabalhou-se nos diversos jubileus aquilo que o sínodo referiu”. Por outras palavras, “o sínodo preparou o ano 2000 e este foi a oportunidade para concretizar o sínodo”.

Mas neste jubileu, Braga recebeu “uma graça, um dom do ano santo”. Segundo o arcebispo, a nomeação dos novos bispos é uma “renovação, que vai reforçar a equipa episcopal”, e assim permitir que em alguns aspectos se alcancem metas que até agora não foram alcançáveis “por incapacidade humana”.

Aveiro Aveiro depois de “ter vivido com entusiasmo e espirito de fé o ano jubilar”, encontrou respostas para a pergunta: E depois de 2000? D. António Marcelino, que visitou todas as paróquias da diocese, aponta um projecto a concretizar nos próximos tempos e que se explicita em 3 linhas de acção: a formação cristã; um maior empenho na Pastoral Juvenil e uma diocese orante, de forma a “que o jubileu possa continuar”.

Lamego Quando D. Jacinto Botelho “tomou conta” dos destinos da Diocese de Lamego, já o ano santo ia com 3 meses de vivência, mas nem por isso a diocese deixou “de sentir este momento extraordinário”. D. Jacinto considera que a sua entrada na diocese “foi uma graça” deste ano e que “há uma parte do jubileu que não pode ser contabilizada: o bem que o jubileu fez a muita gente individualmente”. Para o Bispo, “o trabalho mais importante será o que vem a seguir.

Este ano despertou uma vontade de colaboração por parte de vários sectores da diocese”. Por tudo isto “o Jubileu verifica-se nos próximos anos”.

Guarda

Na diocese da Guarda está pronto um desdobrável de encerramento do ano jubilar com o anúncio de 6 acções pastorais para os próximos tempos.

Segundo o Pe. António Moiteiro, que presidiu à Comissão Diocesana do Jubileu, estas acções surgem da caminhada deste ano, do Congresso eucarístico e da Assembleia de sacerdotes. Com 800 anos de Vida, a diocese está agora empenhada em “celebrar o dia do senhor, promover e incrementar a adoração do Santíssimo, valorizar a formação espiritual dos presbíteros, fomentar agentes pastorais quer através dos ministérios laicais quer do diaconado permanente, revitalizar os retiros espirituais na diocese e desenvolver grupos sócio-caritativos.”

para quem necessita de libertação”.

Beja O Grande Jubileu do Ano 2000 foi definido pelo Bispo de Beja como “um grande acontecimento porque envolveu todas as dioceses em união com a Igreja Universal para celebrarem o mistério da Encarnação”. Também esta diocese procurou viver este ano jubilar com celebrações que se realizaram mais a nível arciprestal dado as dimensões da diocese - justificou D. António Vitalino à Agência ECCLESIA. Avaliando como um “acontecimento muito positivo”, o Prelado afirmou que o Plano Pastoral de 2001 será um prolongar daquilo que foi este ano de 2000. Assim, “fomentar a comunhão eclesial, centralizar os serviços e movimentos e torná-los mais presentes nas paróquias” serão prioridades para o próximo ano.

Évora Esta dimensão da peregrinação também esteve muito presente na Arquidiocese de Évora. Despertar as pessoas para um maior compromisso eclesial, tendo presente valores como o perdão, a solidariedade será, nas palavras do Cóng. Eduardo Pereira da Silva, Vigário Geral desta Arquidiocese, uma das principais linhas de acção. Recordando que toda a Igreja é chamada a viver a realidade de comunhão com Deus e com os homens, a arquidiocese de Évora pretende também levar cada cristão a tomar consciência de que tem uma missão a desempenhar.

Portalegre-Castelo Branco A exemplo da diocese de Beja também a de Portalegre-Castelo Branco promoveu celebrações jubilares mais a nível arciprestal. Contudo, o Cóng. António Lopes, Director do Secretariado Diocesano de Pastoral, manifestou-se surpreendido com a participação dos cristãos nas acções jubilares da diocese, uma vez que esta é uma parcela da Igreja caracterizada por uma grande dispersão. “A revitalização das paróquias e, a dinamização e corresponsabilização dos leigos” serão linhas de orientação para o próximo ano.

Angra do Heroísmo Na diocese de Angra do Heroísmo só há pouco tempo se elaborou um Plano Pastoral que está agora a ser implementado. Segundo D. António Braga, este Grande Jubileu veio dar “novo alento” à sua aplicação que tem como objectivo “a evangelização da família e da juventude”.

Dar prioridade à formação com base na Palavra de Deus será uma linha de acção para os próximos três anos. Contribuíram para despertar para o gosto por este estudo diversas iniciativas jubilares, nomeadamente as semanas bíblicas que decorreram em S. Miguel. Apontou ainda como momentos marcantes, a nível celebrativo na diocese de Angra, a celebração do Dia da Igreja Diocesana, em Janeiro de 2000, onde estiveram presentes pessoas de todas as ilhas e o Jubileu do Clero, que teve lugar em Junho, onde foram ordenados 10 presbíteros. E acrescentou que a celebração jubilar que mais o impressionou foi o dos Reclusos onde sentiu que “o Jubileu é precisamente

Leiria-Fátima A diocese de Leiria-Fátima, por sua vez, irá centrar a sua acção pastoral na pessoa de Jesus Cristo. Segundo o Bispo diocesano esta prioridade “tem implicações de ordem pastoral porque não se insiste tanto na mariologia, e tem implicações ecuménicas porque ajuda a recordar que o centro é Jesus Cristo”.

Desde a peregrinação dos desportistas até à dos caloiros a dimensão de peregrinar foi fortemente sublinhada. D. Serafim de Sousa Ferreira e Silva, manifestou o desejo de que este espírito jubilar de alguém que se encontra em peregrinação permaneça no meio das pessoas.

Algarve A diocese do Algarve promoveu diversas celebrações jubilares onde procurou recordar todos os sectores sociais. Deste modo, dos Jubileus celebrados destacam-se o Jubileu dos trabalhadores, das crianças, dos jovens, da 3ª idade, dos presbíteros, das viúvas.

Segundo D. Manuel Madureira Dias o laicado também teve uma atenção especial. Prova disso foram o Congresso sobre o Concílio Ecuménico Vaticano II e o Simpósio sobre “o lugar dos leigos na Igreja e no Mundo”. Os sacramentos da penitência e da eucaristia tiveram um relevo especial tendo para isso sido realizadas várias celebrações onde os mesmos foram valorizados. Outro facto importante nesta diocese, é que pela primeira vez naquela parcela da igreja foram ordenados 7 diáconos permanentes.

Lisboa Uma maior comunhão no presbitério diocesano e uma formação dos novos sacerdotes foram preocupações que estiveram presentes na celebração do Grande Jubileu do Patriarcado de Lisboa.

A acção social também teve uma atenção particular, tendo-se privilegiado, segundo o Pe. Víctor Feytor Pinto, sacerdote responsável da Comissão do Jubileu de Lisboa, a colaboração com as dioceses de Díli e Bacau, nomeadamente através da construção da Maternidade-Escola em Timor Lorosae. A abertura ecuménica, sobretudo depois do encontro “Diálogo de Religiões e Culturas”, o Jubileu dos Jornalistas que contou com a realização de um seminário jubilar e o Congresso Internacional para a nova evangelização foram igualmente pontos altos deste Grande Jubileu do Ano 2000. continua na próxima edição

ECONOMIA

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Sexta_Feira, 12 de Janeiro de 2001

A cerca de 350 dias da nova moeda da Europa

Euro - ainda este ano no bolso dos Portugueses!

Poucos saberão na totalidade as datas e contornos da entrada em circulação do Euro. A população Portuguesa parece algo despreocupada sobre esta matéria e a informação parece-nos escassa.

Também mal elucidados sobre a matéria pesquisamos e dizemos-lhe como vai ser.

Artur Bacelar e Miguel Ângelo Machado

O Euro em moeda, irá começar a circular a partir do dia 1 de Janeiro de 2002, mas o tempo de transição, ou seja o espaço em que poderá pagar em Euros moeda e Escudos moeda, será apenas de 2 meses. Neste sentido, a partir do próximo dia 1 de Março de 2002 já não poderá pagar em Escudos, apesar de poder trocar as notas e moedas ainda até ao final do ano.

Já neste ano, no último trimestre, poderá dirigir-se ao seu banco e “adquirir” as novas notas e moedas que apenas poderá utilizar a partir de Janeiro.

Um Euro vale neste momento, 200.482 escudos, ou seja, o seu Jornal Maia Hoje irá custar 0.75 Euros, ou como se deverá dizer 75 cêntimos.

A corrida às moedas por parte dos coleccionadores vai ser grande, até porque, por cada moeda vai haver 11 versos diferentes que correspondem a outros tantos países aderentes ao sistema monetário europeu.

Mais cá pelo “burgo”, os comerciantes da Maia, encontram-se, de uma maneira geral, mal preparados para trabalhar com o Euro. Exigem mais informação por parte dos responsáveis e há mesmo quem fale na necessidade de

apoios estatais para a compra de equipamentos novos, como são as máquinas registadoras e balanças.

Temem pelos clientes, nomeadamente pela população mais idosa que “terá muitas dificuldades em adaptar-se à nova moeda. Não vão faltar contos do vigário, principalmente na província”, afirmou João Carlos Alves, proprietário de uma cafetaria em Vermoim.

A estes comerciantes, começamos, para “ambientar”, por fazer algumas perguntas, algo “embaraçosas”, como, se sabiam o que era o “Euro 2004”, quando entra a circular a moeda Euro, quando é que o escudo iria deixar de circular, quanto custa em Euros um jornal diário, um maço de tabaco ou mesmo se sabiam a quanto equivalia, em escudos, um Euro. As respostas foram díspares e algo elucidativas da confusão que reina neste cantinho à beira-mar plantado.

Relatamos aqui as opiniões que recolhemos: «O único Euro de que se fala é o 2004» A primeira entrevista que fizemos foi ao senhor Pereira, proprietário do café onde vamos tomar o nosso “cimbalino”.

Carlos Pereira: «O único Euro de que se fala é o 2004»

Leonor Carvalho Araújo: «Utilizo sempre a calculadora para fazer a conversão»

Homem ligado há muitos anos ao ramo da hotelaria, fervoroso adepto das causas desportivas disse-nos que «Não há informação suficiente. Deveria haver mais publicidade na televisão e folhetos para a população com informação adequada.

Ninguém fala do Euro. O único Euro de que se fala é o de 2004. As pessoas também deveriam ser incentivadas a começarem a pagar em Euros, nem que seja, só para treinar...», disse referindo-se à escassez de informação. Adiantou também que «a principal dificuldade vão ser os trocos e as máquinas registadoras que ainda não se encontram preparadas para o Euro. A minha máquina registadora não funciona com o Euro, terei que adquirir uma nova e os custos vão ser suportados por mim, o que para um pequeno café é muito puxado, penso que o Governo poderia ajudar os pequenos comerciantes», disse a terminar.

«Numa questão de uma semana já lidava bem com a moeda local» Um pouco mais à frente paramos num minimercado. Depois da pequena introdução e dos esclarecimentos

relativos a algumas dúvidas sobre a nova moeda que se aproxima, Leonor Carvalho Araújo, confessou-nos que utiliza sempre a máquina calculadora para fazer as conversões escudoseuros. Em relação ao conhecimento que a população tem em relação a este assunto afirmou que “deveria haver mais informação, principalmente para os mais idosos que terão muitas dificuldades em entender os preços e conferir trocos”.

A máquina registadora e balança deste espaço comercial não se encontram preparados para o Euro e segundo Leonor Araújo “o Governo não deve disponibilizar qualquer ajuda para a compra de novos equipamentos”.

Com opiniões diferentes, surgiu o seu marido e também proprietário do minimercado, Altino Araújo, que explicou que “as pessoas não terão dificuldades em trabalhar com o Euro.

Eu estive lá fora e quando fui para lá trabalhar, numa questão de uma semana já lidava bem com a moeda local. Não adianta andar a informar as pessoas, porque nesta altura as coisas ainda entram por um ouvido e saem por outro. A população só se vai

Sexta_Feira, 12 de Janeiro de 2001

Altino Araújo: «Numa questão de uma semana já lidava bem com a moeda local»

interessar quando a moeda estiver mesmo em circulação.” Quanto aos equipamentos que terão como destino a “sucata” mais próxima, Altino Araújo pergunta “quer dizer que vou deitar estes equipamentos para o lixo e perder o investimento que fiz? Se aparecessem ajudas não seria mau.”

«Se existirem dúvidas temos a máquina calculadora à mão» Márcia Monteiro e Liliana Machado são funcionárias de um salão de cabeleireiro e estética também em Vermoim.

Consideram o seu estabelecimento preparado para receber o Euro “já temos as tabelas de preços em Euros, assim como o nosso computador também já se encontra preparado. Se existirem dúvidas temos a máquina calculadora à mão, como auxiliar de memória.” Liliana Machado afirmou ainda que “as pessoas não se encontram bem informadas e todos os comerciantes que tenham máquinas registadoras mais antigas terão muitas

dificuldades”, ideia corroborada por Márcia Monteiro que referiu que “devia de haver mais informação para esclarecer a população.”

Cliente pagou, em Euros, 30 contos a mais num restaurante João Carlos Alves mostrou-se desinteressado por este tema “não me interessa nada disso, quando aparecer a nova moeda lá se faz as contas”.

Considerando-se “mal informado”, este proprietário de uma cafetaria responsabiliza os responsáveis governamentais pela falta de informação nas pessoas “Eles, os políticos, é que deviam estar preocupados. Podiam mandar para casa das pessoas uma tabela com as conversões todas e assim, seria tudo mais fácil. Os idosos terão muitas dificuldades em adaptarem-se à nova moeda. Não vão faltar contos do vigário, principalmente na província.”

Relativamente à sua máquina registadora João Alves não se

Márcia Monteiro e Liliana Machado: «Já temos as tabelas em euros»

O “Maia Hoje”, de mote próprio irá sempre que possível publicar a partir desta edição, a fotografia de uma moeda e respectiva equivalência em escudos. Por isso esteja atento ao nosso jornal.

Resumo das próximas datas importantes: > Último Trimestre de 2001 - Estão disponíveis as notas e moedas nos bancos; > Janeiro de 2002 - Pode começar a pagar em Euros; > Até 28 de Fevereiro 2002 - Pode ainda pagar em Escudos; > A partir de 1 de Março de 2002 - Só pode pagar em Euros; > Até 31 de Dezembro de 2002, pode trocar as notas e moedas no banco.

ECONOMIA

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João Carlos Alves: «Cliente pagou, em Euros, 30 contos a mais num restaurante

encontra muito preocupado “já me disseram que esta dava, mas vai ser muito complicado. Os pequenos comerciantes terão dificuldades em comprar novas máquinas e penso que o Governo podia dar alguma ajuda neste sentido.” A finalizar, João Alves contou um pequeno episódio passado num restaurante onde também trabalha “Apareceu lá um cliente que quis pagar a sua conta em Euros, conta essa que rondaria os 14 mil escudos. Dissemos que não havia problema. O cliente pagou e foi embora. Mais tarde, quando o patrão da casa fez as contas, reparou que o cliente havia pago mais 30 contos do que devia. Esse cliente, licenciado, reparou no erro e não queria acreditar, ele que afirmou que era seu costume pagar em Euros.”

«Os portugueses não estão preparados para a nova moeda» Por último, Joaquim Pedro,

comerciante ligado ao ramo das ferragens. “Os portugueses não estão preparados para a nova moeda, Provavelmente, como é habito na nossa cultura, estão à espera da última hora para se prepararem”, admitindo também que “a informação é pouca.” Já habituado em pagar em Euros, nomeadamente, as facturas que lhe chegam dos seus fornecedores de outros países europeus, Joaquim Pedro, revelou-se por isso, uma pessoa bem informada nesta questão, referindo ainda que o “facto de ter estado no estrangeiro, também me vai ajudando um pouco nas conversões.” “Fui lá para fora com dois anos e voltei já adulto, no início ainda tive algumas dificuldades em me adaptar, mas em pouco tempo estava perfeitamente orientado. Hoje já tento fazer as minhas contas de cabeça em Euros e julgo que as pessoas mais jovens não vão ter problemas», disse a terminar este comerciante.

Joaquim Pedro: «Os portugueses não estão preparados para a nova moeda»

1 cêntimo = 2 escudos

DESPORTO

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FUTEBOL CINCO

“Jogos Inter - Freguesias”

Competição arranca este fim de semana Os jogos Inter-Freguesias têm o seu início já este fim de semana com a modalidade de futebol de cinco. Ao todo, esta iniciativa congrega 1241 participantes de todas as freguesias do Concelho da Maia distribuídos por uma dezena de modalidades.

Texto: Miguel Angelo Machado; Fotos: Júlio Ornelas

A apresentação dos “Jogos Inter Freguesias” decorreu na passada terçafeira, nas instalações da Câmara Municipal da Maia (CMM) e contou com a presença do presidente da autarquia, Vieira de Carvalho, o seu vice-presidente e vereador do Pelouro do Desporto, Bragança Fernandes, o vereador Costa Lima, Francisco Barbosa e José Pedrosa, membros da Divisão do Fomento Desportivo da CMM e também responsáveis por esta iniciativa.

Os “Jogos Inter - Freguesias” é um fruto da organização conjunta da autarquia, Juntas de Freguesia e clubes com sede nas freguesias do concelho.

Segundo José Pedrosa, estes jogos surgem com o “objectivo principal de dinamizar o Concelho na práctica do Desporto e proporcionar a todos e quaisquer cidadãos maiatos, independentemente do seu sexo ou idade, o contacto com uma actividade desportiva ou de cariz desportivo”, iniciativa de uma autarquia que “sempre primou por uma política desportiva abrangente e multidisciplinar.” A Formação e Educação de jovens “na organização e gestão de grupos e na participação com regras em actividades sociais” também constitui um dos propósitos desta competição.

No entanto, os “Jogos Inter Freguesias” destinam-se à população maiata de todas as idades. Futebol 5, Andebol 5x5, Basquetebol 3x3, Sueca, Snooker, Malha, entre outras modalidades, pretendem abranger o maior número de participantes possível sem olhar a parâmetros de idade e sexo.

Poderão participar nestes jogos, quaisquer cidadãos, que não estejam federados nas modalidades respectivas e participando nas modalidades individuais, apresentem residência no Concelho da Maia. Nas modalidades colectivas (Futebol, Basquetebol, Andebol e Voleibol) só ao representante responsável pelo grupo ou equipa, será exigida a residência nesta cidade. Nestas modalidades, excepcionalmente, as equipas podem também apresentar um elemento federado. A competição está ordenada por escalões etários.

A todos os inscritos será distribuída uma camisola como prémio de presença e oferta de medalhas aos 1º, 2º e 3º classificados por modalidade em cada freguesia. Os vencedores finais serão premiados com trofeus alusivos aos jogos.

Este género de iniciativas já não é inédita na cidade da Maia. Há cerca de quinze anos, estes jogos chegaram a registar quatro mil participantes. Por

razões várias, perderam-se no tempo, mas segundo referiu José Pedrosa “esta edição poderá ser um pontapé de saída para os próximos anos.”

Vieira de Carvalho revelou-se “satisfeito” com esta iniciativa. “Trata-se de um desafio de um concelho com mentalidade desportiva exemplar. Estes jogos são resultado de uma organização com pés e cabeça que muito nos enobrece”, afirmou o presidente da edilidade maiata. “Muitos concelhos tentam nos imitar mas ficam muito longe de nós e cada vez nos aperfeiçoaremos mais”, referiu peremptório Vieira de Carvalho que aproveitou para dar “uma palavra de apreço às Juntas de Freguesia, que conjuntamente com os serviços da CMM, contribuíram de forma muito significativa para o sucesso desta iniciativa.”

Os mais de 1200 participantes encontram-se distribuídos da seguinte forma: Futebol 5 (74 equipas, sendo 9 femininas), Andebol 5x5 (3 equipas), Basquetebol 3x3 (12 equipas), Voleibol 2x2 (13 equipas), Ténis de Mesa (63 elementos), Damas (21 elementos, sendo dois femininos), Dominó (40 inscritos), Sueca (63 equipas), Snooker (91 inscritos + 2 femininos) e por fim, Malha (27 equipas).

Para este fim de semana, mais concretamente para o dia 13, o panorama desportivo dos “Jogos Inter Freguesias” é o seguinte: MASCULINOS Freguesia de Águas Santas Jogos no Pavilhão Municipal do Formigueiro Grupo 2: Inter Airosa - Clube Académico Sangemil (10 horas) Grupo 3: Ass. Recreativa Restauradores Brás Oleiro Mocidade Team (11 horas) Freguesia de Vermoim Jogos no Pavilhão Municipal do Castelo da Maia Grupo 1: Grupo Cultural e Recreativo de Vermoim Juventude Futsal Clube (15 horas); Grupo Folclórico Infantil e Juvenil do Sobreiro - Unidos ao Sobreiro (16 horas) Grupo 2: Ficocables - M. I. Lda (10 horas); Clube Amigos Futebol Vermoim - Unidade de Socorro da Maia (11 horas) Freguesias de S. Pedro de Avioso, Gemunde, S. Pedro de Fins, Silva Escura, Maia, Santa Maria do Avioso e Barca Jogos no Pavilhão Municipal de Crestins Grupo 1: Silva Escura - Unidos ao Desporto (9.30 horas), Café Blue - Novo Rumo (10.30 horas) Grupo 2: S. Pedro Avioso - Grupo Desportivo Lusoven (11.30 horas) Freguesia de Pedrouços Jogos no Pavilhão Municipal de Corim Grupo Dramático e Recreativo Flôr de Pedrouços - Café Zenith (9 horas); Café Sol e Campo Associação Lusitana de Pedrouços (10 horas); Grupo Desportivo da Levadinha Associação Desportiva de Teibas (11 horas) FEMININOS Jogos no Pavilhão da Associação Atlética de Águas Santas Grupo 1: As Teenagers - Racers (15 horas); Silva Escura - FC Feminino (15.45 horas) Grupo 2: Clube Amigos Corim Borussia D’outro Mundo (16.30 horas); Inter de Milheirós Rancho Infantil de Milheirós (17.15 horas)

Franscisco Barbosa

José Pedrosa

DESPORTO

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27 BILHAR

Organizado pelo “Clube Amigos de Corim”

6º Torneio de bilhar “na maior”

Em Águas Santas, o bilhar é rei e tudo devido ao sexto torneio “o Maior” - Primeira Taça de Prata que teve início no passado dia oito de janeiro, como habitualmente pelas “mãos” do Clube Amigos de Corim.

De 8 de Janeiro a 20 de Dezembro, os “craques” maiatos vão mostrar o que “valem” ambicionando a um dos troféus que segundo a organização atingem os 150 contos na globalidade.

Artur Bacelar

Quatro são os grupos de oito elementos que disputam este torneio no salão de jogos “O Maior”, em Águas Santas que é patrocinado pela Câmara Municipal da Maia e Junta de Freguesia local. A dimensão do torneio é suportada pelos apoios que provêem de vários orgãos de comunicação social local e nacional, entre os quais se encontra o “Maia Hoje” que assim se associa a mais uma iniciativa de carácter desportivo.

Na primeira ronda, verificaram-se alguns resultados “renhidos” e algumas vitórias folgadas a denunciar muito provavelmente um “dia não” destes “craques”, bem como os inevitáveis empates que se registaram entre os mais séries candidatos, tendo Júlio Silva e Ricardo Andorinha feito os melhores resultados, ambos derrotarando os seus adversários por expressivos 5-0.

Mas vamos aos grupos: Grupo A Apelidado por muitos como o “grupo da morte”, dado que nele se encontram quatro dos seis principais candidatos à vitória final, foi precisamente neste grupo que se registou a primeira partida ganha deste novo milénio neste torneio, proeza esta que foi alcançada por Nuno Romão, que venceu por expressivos 4-1 o seu adversário. No duelo de “candidatos”, verificado entre António Correia e José Henriques, registou-se um empate a dois, resultado esse que também se verificou no duelo entre Adriano Freire e Luís Cunha, onde este esteve a vencer por 2-0, acabando o vencedor do ano passado por dar “a volta” e após excelente recuperação, pôr alguma justiça no resultado.

Grupo B Mais dois candidatos se defrontaram nesta primeira jornada, registando-se de novo um empate a dois no jogo entre Hugo Pereira e Nuno Correia.

Ainda será cedo para aventar hipóteses de quem irá ficar apurado, mas esta dupla deverá sem dificuldades ultrapassar o obstáculo sendo um dos atractivos a renhida luta que se espera pelos dois outros lugares.

Grupo C Sendo o mais equilibrado, este grupo deixou transparecer uma vitória “fácil” de Ricardo Andorinha, sobre o seu adversário que se tratou da única representante feminina no torneio, mas melhores dias serão de esperar para Liliana Vaz, que diz quem sabe “esteve muito aquém do seu real valor”.

A maior “claque” deste torneio esteve ao lado de Pedro Santos que derrotou Claudino Durães por 3-1.

Grupo D Neste grupo, à partida, José Francisco era um dos favoritos, tendo sido protagonista da surpresa da jornada ao ser derrotado por Tiago Costa no “tangencial” 3-2 final.

Rogério Sousa, um dos candidatos a ultrapassar esta fase, de início demonstrou uma quebra de concentração, vindo a recuperar e a terminar com uma vitória por 3-1 como lhe competia.

Carlos Moisés e Pedro Sousa, não comprometeram as suas aspirações, num jogo “gostoso” de seguir que terminou com um empate a 2.

Liliana Vaz, a representante feminina no Torneio

6 º To r n e i o d e B i l h a r o M a i o r Resultados - 1ª Jornada 4 2 2 0

GRUPO A João Carvalho Adriano Freire António Correia Júlio Silva

1 2 2 5

Hugo Pereira João Durães André Rocha Nuno Oliveira

2 0 3 1

GRUPO B Nuno Correia João Oliveira Carlos Cardoso Ricardo Carneiro

2 3 2 2

Nuno Mota Liliana Vaz Pedro Santos José Lázaro

2 0 3 1

GRUPO C Armando Carvalho Ricardo Andorinha Claudino Durães Daniel Branco

2 5 1 2

Nuno Romão Luís Cunha José Henrique Rogério Cruz

GRUPO D Rogério Sousa Carlos Moisés José Carneiro José Francisco

3 2 0 2

Rui Lopes Pedro Sousa Jorge Vicente Tiago Costa

Próxima Jornada - 1ª Fase (Apuramento) 2ª Jornada 15 e 16 de Janeiro Salão de Jogos o Maior

1 2 2 3

montaco PROTECÇÃO ANTICORROSIVA PROTECÇÃO DE BETÃO REVESTIMENTOS INDUSTRIAIS PINTURAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL SEDE: Estrada Nacional 13, 1488 - Guardeiras Apartado 3018 - 4470-616 Moreira Maia Telefone 22 9438200 • Fax 22 9488589 OFICINAS: Qt. do Ribeiro - R. Recarei 4465-728 Leça do Balio Telefone 22 9541407 • Fax 22 9542918

DESPORTO

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Sexta_Feira, 12 de Janeiro de 2001

BILHAR

Futebol Clube do Porto vence “Torneio Millennium” Enquanto a nova época tarda em começar, a equipa das Antas demonstrou estar bem preparada e com fortes ambições para mais altos voos...

Guilherme Costa

Em mais uma louvável iniciativa da secção de bilhar do Futebol Clube do Porto, realizou-se, entre os dias 27 e 30 de Dezembro de 2000, nas instalações do clube das Antas, uma prova de bilhar pool por equipas denominada “Torneio Millenium”.

O torneio contou com 16 equipas, constituídas por três elementos cada (dois jogaram bola 9 e um bola 8), em representação dos principais clubes da região norte, nomeadamente : Sporting Clube de Braga e os Leões do Minho (ambas de Braga), Salão o Meu Café (S.J.da Madeira), Salão Casa Nova (Stº Tirso), Leixões Sport Clube, Amigos do Leixões e Academia de Bilhar (Matosinhos), Ateneu Comercial do Porto, Águias da Areosa, G.D. Limpeza Urbana, Bilhar Clube do Porto e, claro está, a equipa anfitriã, o Futebol Clube do Porto.

A prova foi disputada em sistema de duplo KO (a equipa só é eliminada após a segunda derrota), apurando para as meias finais duas equipas perdedoras e duas vencedoras.

Ao longo dos três primeiros dias, assistiu-se a muitos e bons jogos, sendo a vitória muitas vezes discutida até à última partida. A “lei do mais forte” imperou ao longo do torneio, tendo-se apurado para as meiasfinais as equipas mais equilibradas e que revelaram melhor performance Ateneu Comercial do Porto e Águias da Areosa F.C. (lado dos vencedores) e Sporting Clube de Braga e do Futebol Clube do Porto (lado dos perdedores).

No primeiro jogo das meias-finais defrontaram-se as equipas do Ateneu Comercial do Porto e do Sporting Clube de Braga, vencendo esta última por um renhido 2-1. No outro

jogo, protagonizado pelas equipas do Águias da Areosa F.C. e do Futebol Clube do Porto, venceu a equipa da casa por um disputadíssimo 2-1 (e em que todos os jogos foram decididos na “negra”).

Na final, entre o Sporting Clube de Braga (Vice-campeões nacionais) e o Futebol Clube do Porto, que já se antevia equilibrada, a vitória sorriu à equipa anfitriã por um justo e merecido 2-1.

De salientar a prestação dos jovens bilharistas das escolas do Futebol Clube do Porto e dos já confirmados valores individuais que constituíram a equipa dos Águias da Areosa, que apesar de muito jovens (a média de idades ronda apenas os 16 anos) se classificou merecidamente em quarto lugar.

Classificações MEIAS -FINAIS ATENEU COMERCIAL DO PORTO .....................1 S. C. DE BRAGA ....................................................2 ÁGUIAS DA AREOSA F.C. .....................................1 F. CLUBE DO PORTO............................................2

3 º E 4 º LU G A R ATENEU COMERCIAL DO PORTO.......................2 ÁGUIAS DA AREOSA F.C. .....................................1

FINAL FUTEBOL CLUBE DO PORTO..............................2 SPORTING CLUBE DE BRAGA ............................1

Os vencedores: Manuel Pereira, Fernando Oliveira e Guilherme Costa

Sporting Clube de Braga: Henrique Correia, João Roque e António Machado

Ateneu Comercial do Porto: Gama, Azevedo e Oliveira

A jovem equipa dos Águias da Areosa F.C.: Filipe André, Eduardo Barros e Pedro Fonseca

DESPORTO

Sexta_Feira, 12 de Janeiro de 2001

29 FUTEBOL

Penafiel - 0 Maia - 0

F.C. Maia todo terremo, empata em Penafiel O Penafiel como lhe competia, devido ao facto de jogar em casa, tentou mostrar-se uma equipa inconformada, mas o terreno não colaborou com as veleidades dos penafidelenses. Pelo contrário a equipa Maiata, bem armada por Mário Reis, surgiu menos acutilante do que é habitual, mas melhor preparados para o terreno que sabiam ir encontrar. O empate foi o fruto desse trabalho, que apesar de difícil foi justo.

Carlos Barrigana

Foi um jogo difícil para ambas as equipas, onde a combatividade e a capacidade física foram as notas dominantes no lamaçal do Municipal 25 de Abril. Começou melhor o Penafiel, que logo no inicio viu o seu jogador, Rui Gomes, enviar uma bola ao poste. Depois desse lance o que se seguiu foi um jogo de luta em que o Penafiel tentou tomar conta do jogo, mas o Maia a partir dos 20’ equilibrou as operações. Ao intervalo o empate traduzia o que se estava a passar no rectângulo de jogo.

Na segunda parte o futebol praticado viria a perder qualidade à medida que o tempo ia passando, contribuindo para isso o estado do terreno, que em alguns locais poderia pôr em risco a integridade física dos profissionais.

O Penafiel acreditou que poderia chegar ao

golo, para o conseguir, Formosinho tentou refrescar o ataque com a intenção de surpreender o Maia, mas as soluções iam esbarrando na disposição táctica Maiata. Mário Reis tentou também jogar os seus trunfos, ao fazer três alterações nos últimos 20 minutos, para tentar aproveitar alguns espaços na defensiva Penafidelense com homens rápidos.

Mas a tarde não estava para grandes veleidades futebolísticas, sendo evidente a superioridade das defesas aos ataques adversários.

De realçar a 4’ do fim a excelente defesa de Debenest a evitar o golo do recém entrado Zé Aníbal. A acontecer seria uma injustiça, pelo facto de o empate premiar a entrega que os jogadores puseram em campo.

FOTO ARQUIVO

Futebol ao rubro na Capital Europeia da Cultura Carlos Barrigana

Se entendermos “Cultura” como um conjunto de costumes, de instituições e de obras que constituem a herança social de uma comunidade. Podemos entender que o cenário futebolístico que neste momento acontece na cidade do Porto se enquadra na perfeição neste dia de abertura do “Porto Capital Europeia da Cultura 2001”, como fazendo parte dessa mesma cultura que perdura na memória das gerações futuras. F.C. do Porto e Boavista F.C., estão a entrar no novo milénio qual “fénix renascida”, que andaram os últimos 100 anos sem grandes cometimentos ousados, mas depois de serem “queimados” estão a renascer das cinzas para empresas ousadas e grandiosas que farão a cidade Invicta orgulhar-se de dois dos seus mais valiosos baluartes do fenómeno desportivo.

A este enquadramento histórico juntase o “derby” que se disputa hoje pelas 19

horas no Estádio do Bessa e que vai decidir qual o clube que chega ao fim da primeira volta em primeiro lugar. A cidade do Porto está de parabéns.

Na entrada do novo ano os cinco primeiros classificados saíram vitoriosos dos seus jogos, o que parece um bom prenuncio para a segunda metade do campeonato, que se deseja equilibrada e de nível superior. Importa salientar que este fim de primeira volta e inicio de segunda pode ser a rampa de lançamento para um dos dois clubes da cidade do Porto, se o enquadramento dos resultados destas duas jornadas a isso proporcionar.

O Boavista joga duas vezes em casa e o Porto duas vezes fora, hoje no Bessa e a seguir com o Benfica. Caso aconteça uma vitória nos dois jogos em casa que o Boavista tem que disputar, e pelo contrário para o Porto o resultado seja a derrota , a turma do Bessa passaria a dispor de

quatro pontos de vantagem sobre o Porto, e pelo menos dois sobre o Sporting, caso este ganhe nas duas deslocações que tem que fazer à Madeira e a Faro. Tarefa essa que se adivinha complicada e pouco provável. Pelo contrário caso o Porto ganhe ou não perca os dois jogos que disputa fora, a luta vai ser muito desequilibrada, com o peso da vantagem a tender para os lados das Antas. Do Sporting já se disse que as deslocações são difíceis, mas a ambição obriga à vitoria para que não se atrase no comboio dos duros, porque a luta vai ser difícil. Embora esteja convencido que o ano do Leão foi no ano passado. O Benfica o porque não o Braga são as lanternas vermelhas dos primeiros, vão lutar por fora numa prova que se enquadre mais na capacidade e valia do clube da Luz. O Braga vai manter o “suspense” que criou em nós, de, até quando é que resiste aos empurrões dos

maiores no nosso “bairro”.

Dizem que dos fracos não reza a história, mas sem eles os fortes não o eram. Por isso o que baralha quase sempre as contas são os resultados mais inesperados, porque todas as equipas do topo da tabela perdem pontos com os pequenos, nunca sabem é quando, nem com quem. O Belenenses, Salgueiros, P.Ferreira e Maritimo são equipas que conseguiram nesta primeira volta pontos suficientes para não terem sobressaltos no resto do campeonato. Do decimo lugar para baixo a luta vai ser a de sempre, não adiantando neste momento fazer cenários porque as oscilações nestes lugares da tabela são muitas e desconcertantes.

O nosso desejo é que haja bom futebol, e que o adepto apoie incondicionalmente a sua equipa em todos os momentos para que ela seja sempre grande.

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DESPORTO BREVES

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Sexta_Feira, 12 de Janeiro de 2001

por Miguel Ângelo Machado

VOLEIBOL

A1 e A2 Masculina

Castelo aumenta liderança, Gueifães perde O Castelo da Maia Ginásio Clube ao vencer por 2-3 o segundo classificado do Campeonato Nacional, o Leixões, consolidou a sua liderança na tabela classificativa. Os parciais do desafio foram: 19-25, 23-25, 25-20, 25-18 e 15-17.

A turma de Gueifães ao perder com a Académica de Espinho por 3-2 (25-22, 18-25, 10-25, 25-22 e 16-4) viu a sua posição descer para o quarto posto. Quem lidera a A2 Masculina é a equipa do Vitória de Guimarães com 17 pontos, mais três que o Gueifães.

HÓQUEI EM PATINS

A1 Feminina

Castelo imbatível na Europa Sem dificuldades, as pentacampeãs nacionais venceram, no passado dia nove, o Hapoel Yroni Kyriat Ata de Israel, pela diferença máxima, 3-0 foi o resultado final com os parciais de 25-14, 25-12 e 25-13. No dia seguinte, o triunfo voltaria a ser maiato, desta vez por 3-1 (25-19; 2523; 24-26; 25-14). Com estas vitórias, as maiatas

continuam invictas nas competições europeias.

Para o Campeonato Nacional, o último desafio que o Castelo realizou foi contra o conjunto do Ginásio Clube Vilacondense. As maiatas, venceram sem dificuldades, também por 3-0 (25-21, 25-14 e 25-11). O Castelo continua na frente da tabela classificativa.

HÓQUEI EM PATINS

Nortecoope segue na Taça O Centro Desportivo Nortecoope/Maia venceu sem dificuldades o conjunto da Juventude Ouriense por 4-10. Com este triunfo, os hoquistas maiatos seguem em frente na Taça de Portugal e já estão nos oitavos-de-final. Para o campeonato, as coisas já não estão a correr tão bem. No último desafio frente ao Académico de Espinho, o conjunto da Maia não conseguiu levar a melhor sobre o adversário e perdeu por 4-2.

A Nortecoope ocupa neste momento a quinta posição com 23 pontos sendo o líder o mesmo Académico de Espinho que regista 28 pontos.

Maiatos alcançam 3º lugar no Torneio Regional de Ano Novo O Clube de Natação da Maia conquistou o terceiro lugar colectivo no Torneio Regional de Ano Novo realizado nos passados dias 6 e 7 na piscina Municipal de Felgueiras. O CNM, relativamente recente, conseguiu classificar-se à frente de outros clubes e associações com mais tradição na modalidade. Ana Santos, Alexandra Monteiro, Helder Leite, Ana pinto e Ana Oliveira, foram atletas que estiveram em destaque ao alcançarem diversos lugares de pódio. A estafeta feminina classificou-se

ainda no primeiro posto na prova de 4x100m estilos com 4’38’’93 e em segundo lugar na prova de 4x100m livres com 4’09’’28, enquanto a estafeta masculina alcançou a terceira posição na prova de 4x100m estilos com o tempo de 4’15’’56. A classificação final do torneio foi a seguinte: 1º FC Porto - 409,5 pontos; 2º C.F. Vilacondense - 241,5 pontos; 3º CN Maia 187 pontos; 4º AD Fafe - 138 pontos; 5º GDVN Famalicão - 137 pontos e 6º Leixões - 116 pontos.

Ginásio Clube da Maia

Entrar com o “pé” direito no novo milénio !

A equipa de ginástica do Ginásio Clube da Maia, composta por Raquel Leitão e Miguel Silva entrou com o “pé direito” no novo milénio ao sagraremse campeões na categoria de Pares Mistos naquela que foi a primeira competição do ano de Desportos acrobáticos, que decorreu no passado dia 7 de Janeiro no Pavilhão dos Desportos de Vila do Conde.

Nesta mesma prova, alcançaram também o primeiro lugar do pódio absoluto, sendo assim considerados os melhores ginastas em toda a competição.

Esta dupla sobejamente conhecida dos leitores do “Maia Hoje”, já a terminar o ano 2000, tinha mostrado todo o seu talento ao “arrancarem” um excelente 9º lugar

nos Campeonatos do Mundo que se realizaram na Polónia (de salientar que na altura consideravam um excelente lugar a 10ª posição).

Foi moralmente bom para estes jovens ginastas entrarem bem no ano, que será particularmente decisivo e importante dada a organização portuguesa dos Campeonatos da Europa de Ginástica Acrobática que

BILHAR

Inscrições abertas para o Campeonato Nacional A Federação Portuguesa de Bilhar (FPB) vai dar início ao I Campeonato Nacional Snooker Ibérico e as inscrições estão abertas até ao dia 25 de Janeiro. Se estiver interessado deverá remeter a

inscrição do seu Clube/Salão ou Café para a FPB (Rua Gonçalves Crespo, 28 4º 1150 - 186 Lisboa). Se desejar mais informações desta grande prova, contacte a FPB pelo telefone 213153220.

se irá realizar de 7 a 13 de Maio na cidade algarvia de Faro.

Trata-se pois da “crème-de-lacrème” da ginástica nacional que se encontra aqui bem pertinho de nós e defendem as cores da Maia. Uma dupla a acompanhar e a servir de “molde” aos pequenos “embriões” das classes de ginástica que foram criadas o ano passado.

TEST DRIVE

Sexta_Feira, 12 de Janeiro de 2001

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Alfa 156 Sportwagon

Cuore Sportivo Sensualidade, obra de arte, prazer de conduzir, imagem, caracter, estilo, um pouco coupé, um pouco carrinha, são alguns dos adjectivos e nomes que poderíamos dar a este automóvel, que desenvolve um conceito exclusivo da Alfa Romeo de carrinha desportiva. A marca tem desde o Verão passado, representação no Concelho, através do sub-concessionário RGM CAR, com stand bem na entrada da Maia, junto às “pirâmides” e oficinas em Gueifães.

Artur Bacelar

A RGM CAR, comercializa actualmente 7 modelos Alfa Romeo (145, 146, 156, 156 Sportwagon, 166, Spider, e GTV), até à chegada do novíssimo 147 que substituirá os 145 e 146, do qual deveremos dar conhecimento já na próxima edição, ainda a tempo da apresentação oficial na RGM CAR que está aprazada para o próximo dia 27 de Janeiro.

Quanto a esta belíssima “Sportwagon”, alvo deste ensaio, achamos que é digna da marca que representa, fazendo palpitar os corações dos verdadeiros “Alfistas” que gostariam de conciliar a vida familiar com o desejo de possuir um verdadeiro coupé.

Assim sendo temos um automóvel com características familiares e desportivas graças aos seus motores 1.6 de 120 cavalos; 1.8 de 144 cavalos; 2.0 de 155 cavalos; 1.9 JTD de 105 cavalos; 2.4 JTd de 136 cavalos e por fim o verdadeiro “cuore sportivo” na versão 2.5 V6 24V de 190 cavalos.

Motor, Prestações, Consumos e Segurança O seis motores atrás referidos, são do mais “puro sangue”, que existe actualmente na “família” Fiat, sendo que a versão que ensaiamos a 1.9 JTD, que equipa também carros como o “concorrente” Lancia Lybra, tem 4 cilindros em linha para uma cilindrada de 1910 cm3, atingindo os tais 105 cavalos às 4000 rotações. Alimentado por injecção directa com turbocompressor e intercooler, possui um sistema de controle do motor eléctrico do tipo Bosch EDC 15.

Este motor, já com créditos firmados na nossa praça, atinge uma velocidade máxima de 188 Km/ hora, necessitando de 10,9 segundos para atingir os 100 km/ hora iniciais, fazendo os primeiros 1.000 metros em apenas 33,1 segundos.

Nos consumos a marca anuncia os 7,9 litros para o consumo urbano; os escassos 4,9 litros para o ciclo extra-urbano e em ciclo combinado 6 litros exactos, medidas estas segundo as directivas da CEE. Este aspecto fez-nos recordar os recordes obtidos há poucos anos atrás por carros bem menores, menos pesados e de cilindradas muito mais baixas, como o célebre Citroen AX 1.4 Diesel, o que mostra o quanto tem evoluído a técnica, nomeadamente a injecção directa e actualmente o sistema “Common Rail”,

F

patente do grupo Fiat.

De série este modelo conta com o ABS, EBD, airbag condutor, passageiro e laterais, cintos de segurança anteriores reguláveis em altura, pré tensores de cintos de segurança anteriores, direcção assistida, terceiro stop, sistema FPS (fire protection system), suspensões traseiras nivomat e plataforma rebaixada, segurança para crianças nas portas posteriores, regulação de focagem dos faróis, faróis de nevoeiro, pára-brisas estratificado e apoios de cabeça reguláveis em altura.

Equipamentos Esta carrinha graças ao seu carácter desportivo, tem à disposição de origem três níveis de equipamento opcional - Pack Sport 1 (90 contos); Pack Sport 2 (200 contos); Pack Sport 3 (230 contos), que irão “adaptar” a carrinha a cada gosto.

De origem esta “Sportwagon” vem equipada exteriormente com vidros atérmicos, fecho centralizado com telecomando independente para portas e bagageira, espelhos retrovisores eléctricos e aquecidos, jantes de 15´´ com pneus 205/60 VR 15 e Spoiler Sport.

No Interior de série vem os elevadores dos vidros anteriores e posteriores, o imobilizador “alfacode”, o ar condicionado automático, consola de efeito titânio, volante em pele com regulação em altura e profundidade, punho da caixa de velocidades em pele, banco do condutor regulável em altura, bancos anteriores com apoio lombar auto adaptativo, revestimentos de veludo, bolsas nas costas dos bancos posteriores, conta rotações, relógio analógico, iluminação do quadro regulável, fundo dos instrumentos cinza metalizado, óculo térmico temporizado, indicador de temperatura externa, check control, plafonniers anteriores com spot de leitura, de cortesia do lado do passageiro e dois posteriores apoio de braços anteriores e posteriores com passagem de esquis, abertura da tampa do depósito e bagageira pelo interior, vão porta-objectos com tampa, rede vertical superior da bagageira ao tecto, rede vertical de multiposições na bagageira.

Como opcionais, além das várias opções, nos atractivos e pouco dispendiosos “pack´s Sport” temos o Pack Sport 1, constituído por: Consola “deep printing carbono”, instrumentos com fundo

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preto, apoio de braços posteriores com passagem para esquis, volante de pele, punho da alavanca da caixa de velocidades em pele, revestimento de tecido blitz, preparação para rádio-telefone GSM, minisaias pintadas, jantes de liga de 16´´, pneus 205/55 WR 16, terceiro apoio de cabeça posterior com terceiro enrolador; o Pack Sport 2 (excepto versões 1.6Ts e 1.9 JTD), é constituído pelo mesmo equipamento do 1, mas com configuração dos bancos específica, sem o apoio de braço dianteiro, terceiro apoio de cabeça posterior com enrolador; o Pack Sport 3, trás o mesmo equipamento, com bancos de pele “Momo” em cinco alternativas de cor.

De salientar também de série o excelente auto-rádio Clarion com leitor de CD.

JTD está disponível por 6.187 contos, um valor que a põe muito acima da concorrência Germânica.

Conclusão Muito mais ficou por dizer, dada a agradabilidade de condução deste veiculo, bem como da insonorização e posição de condução de que gostamos muito para um veículo diesel. Os preços são os justos para o que a marca oferece que vão dos 5.593 contos para a versão de entrada (156 1.6 TS 16V), aos 8.410 contos da topo de gama (156 2.5 V6 24V).

A finalizar, de salientar que a versão 1.9

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Neves, Ferreira & Mesquita, Lda. Rua Augusto Simões, 505-1.º Sala E • 4470-147 Maia - Portugal • Tel. 22 947 65 55 - Fax 22 947 65 56 E-mail: nfm@centurysmallbiz.com • www.centurysmallbiz.com Porto - Lisboa: Parque das Nações e Rua Barão de Sabrosa - Linda-A-Velha - Carcavelos - Rio de Mouro - Santa Maria da Feira - Viana do Castelo - Quarteira - Loulé - Caldas da Rainha - Ílhavo - Cantanhede - Maia

Os colaboradores do Maia Hoje vêm por este meio agradecer a todos que endereçaram os votos de Bom Natal. Aproveitamos a ocasião para desejar a todos um ano cheio de saúde e prosperidade. A todos bem hajam.

A.R.D.A.C.M.; Adérito Santos (Junta de Freguesia de Barca); Administração do Maiashopping; Adriano Carpes (Central de Genealogia); Adriano Freire e Família; Afluente; Álvaro Magalhães; António Ambrósio (Fábrica Tintas 2000); António G. Bragança Fernandes (Vice-Presidente da Câmara Municipal da Maia); António Lopes e Luís Barros (Gab. Comunicação C.M. Valongo); António Valente; Armando Silva Dias (Junta de Freguesia de Silva Escura); Artur Moura (Bial); Assembleia de Freguesia de Barca; Associação Cultural e Recreativa “Os Fontineiros da Maia”; Bernardino da Costa Pereira; Cecília Rebelo; Cecominsa Engenharia Lda.; Ceramicarte; Companhia de Ideias; Cristiano Cunha Contabilidade; Editorial Minerva; Eugénio Vieira (Cruz Vermelha Portuguesa - Núcleo da Maia); Eurosisnergia do Norte, Lda; Fernando e Teresa Lopes; Fernando Leite (Lipor); Fernando Veludo (Jornal Público); Ferragens Cegonha; Francisco Bacelar (Vila Azul); Futebol Clube de Pedras Rubras; Heitor

Cleto; Ideias e Companhia; Ilídio Carneiro (Junta de Freguesia de Nogueira - Maia); Joana Queiroz Ribeiro (UNICER); Joaquim Queirós (Jornal Matosinhos Hoje); Joaquim Saraiva Rodrigues e M. J. Lemos Ribeiro (Naveprinter); Jorge P. Queirós (Jornal Matosinhos Hoje); Jornal da Maia (Redacção); Jornal IMEDIATO; José Augusto Silva (Correio do Douro); José Manuel Correia; José Maria (Rancho Infantil de Moreira da Maia); José Vieira de Carvalho (Presidente da Câmara Municipal da Maia); Junta de Freguesia de Águas Santas; Junta de Freguesia de Folgosa; Junta de Freguesia de Gueifães; Junta de Freguesia de Milheirós; Junta de Freguesia de Pedrouços; Junta de Freguesia de Santa Maria de Avioso; Luciano Gomes; Luís Castro (RTP); Luisa Rebelo Mendes (Dorefal); Maiorff; Manuel Almeida (Maia Grill); Manuel Fernandes (Subcomissário - PSP Águas Santas); Magda Rocha (RTP); Maria Adriana Ruiz (Pro Castêlo); Maria Margarida de Lessa dos Santos (Depart. de Adm. Geral e Finanças

da C. M. Maia); Mário Nuno Alves de Sousa Neves (Vereador da Cultura C. M. Maia); MaxIdeia.com; Metro do Porto, S.A.; Montaco; Natalina de Sousa Martins Assunção (A coordenadora/Directora EB 1 de Santa Cristina Folgosa/Maia); Naveprinter (Óscar Rodrigues, António Mota e Mário Moreira); Nelson Ferraz; NetPeople; Neves Ferreira & Mesquita, Lda (Century); NORBLASTER, S.A.; Nortecoope; O Primeiro de Janeiro; Paula Mendes (LIPOR); Paulo Manuel Leite Rocha (Associação Desportiva e Cultural de Teibas); Paulo Santos (A Bola); Pedro Guinote; Pedro Miguel Rodrigues; Pinheiro de Melo & Salgado; Playa Barà; Primeira Mão; Prof. José Francisco Pedrosa Simões Ferreira (Coordenador da Divisão do Fomento Desportivo C.M.Maia); Rádio Lidador; Raquel Rosas (FUTUREKIDS Maia); Rosa Castro e José Fernando Santos (Reconsago); Rui Baltazar; Rute Bacelar (Universidade Pernambuco - Brasil); Sandra Costa (CPLP.NET); Teresa Queirós Reis (Jornal

F3Auto Sport fecha ano desportivo com:

Saldo positivo Em época de balanços a F3auto Sport faz o seu e da época desportiva de 2000 o resultado é muito positivo como veremos.

Com tantas frentes poucas serão as equipas com balanço tão positivo: 1º Lugar no Nacional de Montanha na classe 1000 2º Lugar no CNV Diesel com o Bravo JTD do Luís Veloso 2º Lugar no CNV por marcas 2º Lugar no Nacional de Montanha em Grupo N Das muitas equipas que participaram no desporto automóvel português a F3auto Sport seria talvez a que tinha um projecto mais abrangente e numeroso. Visava várias frentes com objectivos bem claros, vencer, dentro das normas e regras que o desporto impõe acima de tudo.

Nos Campeonatos Nacionais de Velocidade a fasquia estava já bastante elevada à partida, pois o objectivo era “tão só” o renovar da conquista do título do ano anterior. A equipa maiata, apetrechou-se do que achava ser o melhor para conseguir esses mesmos objectivos, o Fiat Bravo JTD era já de si uma certeza de competitividade e com este carro foram assim formadas duas equipas, a F3auto Sport (equipa oficial) que contava com todo o desenvolvimento e tecnologia de ponta para vencer, e o Team Cafés Tenco, que funcionava como equipa de regularidade, com capacidade de lutar pelas primeiras

posições.

Em termos de pilotos Luís Veloso era o piloto de ponta, o que contava com as melhores condições para vencer, provavelmente por ser também o mais talentoso.

Se, em termos técnicos a equipa estava bem servida, em termos humanos não se poderia dizer que estivesse pior, ao piloto da Póvoa do Lanhoso juntavam-se António Ribeiro, Luís Nóvoa e José Araújo que acabaram por ser os pilotos da casa. A estes juntaram-se ainda um vasto numero de talentos que ao longo do ano se deliciaram com as virtudes dos carros italianos, a saber: Ferreira da Silva, Jaime Correia, Filipe Madureira e Rosário Sottomayor.

No CNV a F3auto esteve como prometeu na luta pelo titulo que acabou por lhe escapar na ultima corrida. A meio desta última corrida Luís Veloso foi abalroado pelo seu principal adversário que assim o afastou da corrida e do Campeonato. Manuel Fernandes viria a ser desclassificado da corrida, pois “os juizes de facto” optaram pela desclassificação. No entanto a Federação acabou por tomar uma decisão “Salomónica” ou de conveniência quanto á decisão do Campeonato achando que aquele incidente não falseou a verdade desportiva do Campeonato. Como é lógico a F3auto não é dessa opinião. “Só podemos estar satisfeitos com a nossa

prestação, com tudo a correr na normalidade seriamos campeões nacionais”, salientou na altura o director de equipa António Ribeiro.

Na Montanha coube ao Fiat Coupé, pilotado por Luís Nóvoa, levar aos sete cantos de Portugal o nome dos seus patrocinadores do Team Cafés Tenco, fazendo da regularidade e da consistência a sua grande arma, consagrando-se segundo da Produção no Campeonato Nacional. “Foi uma luta muito interessante, onde um carro de estrada que vai às corridas tentou bater um carro de corrida que anda na estrada” disse Nóvoa do seu principal opositor o BMW M3.

Os clássicos são uma armada importante para a equipa maiata, que este ano correu com os carros que tinha, respectivamente os Fiat 124, 125 e 127. Aqui os pilotos de serviço foram Azenha da Rocha, Miguel Negrão e Cândido Espinha. Foi precisamente este último que deu o único titulo Nacional à F3auto precisamente o da Classe 1000 no Campeonato Nacional de Montanha.

Para 2001 será de esperar novo ataque da F3auto Sport, de novo em várias frentes, “o CNV Diesel, os clássicos com novos argumentos e os Ralis através do Trofeu Punto Telecel” é o que pode adiantar para já António Ribeiro. No Trofeu Punto a F3auto participará com dois carros uma para o Maiato Jorge Ferreira e o outro será uma surpresa.