Director Artur Bacelar Ano I • Nº 24 • 26 de Janeiro de 2001 • Quinzenal • http://maiahoje.cplp.net
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Estacionamento na Maia...
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Presidenciais: Os resultados na Maia
pág. 5
agora na Maia
Porto 2001: O dia de todas as festas
págs. 8 e 9
Pontapé de saída para o Interfreguesias
pág. 24
F.C. Maia em maré alta a 1 ponto da promoção
pág. 25
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MAIA HOJE
Sexta-Feira, 26 de Janeiro de 2001
Presidenciais e autárquicas Propriedade: MAIAPRESS Editores, Lda. REGISTADA NA CONS. REG. COM. DO PORTO COM O NÚMERO 1313 CONTRIBUINTE NÚMERO 504 786 954
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Artur Bacelar Director
Com promessas de maior acompanhamento da política nacional e graças a uma forte abstenção, Jorge Sampaio foi de novo eleito Presidente da República, depois de um desfecho bastante morno em que os “vivas” ao Presidente, ouvidos à porta do hotel da sua candidatura, foram menores do que os do “anel de noivado” da Marta... Pelo meio ficaram “estórias” de 500.000 votantes que não existiam e um “grande finale” de Portas, que muito provavelmente acabou com a possibilidade de uma coligação nacional PSD-CDS/PP, bem como com as suas hipóteses de candidatura à Câmara Lisboeta, tendo que ouvir a notícia do “mais vale só do que mal acompanhado” por parte de ...Dias Loureiro. A nível maiato, “a grande sondagem”, como eu gosto de chamar a estas eleições, mostrava-nos por um lado que a Maia continua a ser Socialista e por outro que quem faltou às eleições foram os eleitores à direita do PS. Assim sendo, comparando com as eleições presidenciais de Cavaco e Sampaio, notou-se que os eleitores “fiéis” a Sampaio, na sua maioria foram às urnas (menos cerca de 1500 votos) e os eleitores de Cavaco Silva e do PSD, foram muito provavelmente passear com a família ao bonito Zoo da Maia (menos cerca de 10.000 votos). De parabéns está também o autarca de Águas Santas que conseguiu mobilizar a “sua” população para um voto no seu Candidato, mantendo mais ou menos o nível de votos. Para a história fica uma campanha eleitoral, a nível local, quase inexistente, sem colorido, sem motivação e sem apoios...que mobilizou apenas 51.242 votantes. O candidato “laranja” à Câmara Maiata, Vieira de Carvalho, esteve presente (como é seu habito)na Assembleia Magna de militantes que se realizou na passada Sexta-feira na Maia, onde a ordem de trabalhos deveria ditar uma análise à votação presidencial que rapidamente se transformou numa discussão sobre questões autárquicas. Quem lá esteve diz que os militantes foram quase todos unanimes na discordância em relação ao acordo com o CDS-PP, tendo Vieira de Carvalho deitado alguma água na fervura, manifestando a sua confiança na comissão política de Costa Pereira, sendo a sua postura como afirmou, mais “ouvinte” do que “falante”, considerando ainda ser cedo para se falar destes assuntos. Entretanto, o “prazo” do líder do CDS/PP ao PSD para iniciar negociações está a esgotar e Costa Pereira disse que até agora, apenas foi tomar um café de cortesia com o líder do PP...
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GRANDEMAIA
Sexta-Feira, 26 de Janeiro de 2001
Câmara Municipal da Maia reedita popular campanha
Mais uma Árvore em cada jardim O pelouro do Ambiente da C.M. da Maia, resolveu reeditar uma célebre e acarinhada campanha de arborização no Concelho. Desta feita chama-se “Mais uma árvore em cada jardim” e arrancou já no passado dia 22 de Janeiro. Afinal as boas notícias ainda são o que eram, O Pelouro do Ambiente e da Qualidade de Vida da Câmara Municipal oferece uma árvore para que, segundo as palavras do Vereador Domingos Tiago “porta a porta, a Maia fique ainda mais verde”. É a reedição de uma iniciativa de grande sucesso levada a cabo entre 1999 e 2000, tendo distribuído mais de meio milhar de árvores pelos jardins privados da Maia. Devido como já falamos, ao sucesso da primeira edição, e do constante empenho da C.M. da Maia em trabalhar para um município com mais e melhor ambiente, a campanha é reeditada este ano mantendo-se os objectivos e regras. Para a C.M. da Maia “esta é uma iniciativa em que a participação de todos é fundamental, só pela vontade de ter um novo habitante no seu jardim, qualquer Família do Concelho pode receber gratuitamente uma árvore”, dizem os responsáveis. Para obtenção da ambicionada árvore bastará a um munícipe realizar a sua inscrição no Gabinete de Educação Ambiental a partir do passado dia 22 de Janeiro. A C.M. da Maia enviará em seguida uma brochura com informação acerca das espécies disponíveis e os cuidados que cada uma delas requer. As famílias podem escolher entre oito espécies disponíveis e todas autóctones, ou seja, desde o azevinho ao carvalho-roble, passando pela cerejeirabrava ou pelo pinheiro-manso, todas são espécies tipicamente portuguesas. Após tomada da decisão, há que formular o pedido definitivo e combinar a data de plantação. Para este efeito a Câmara disponibilizará um funcionário para plantar a árvore. À semelhança do ano passado, na altura da plantação, o morador recebe uma caixa em madeira com o “Bilhete de Identidade” da árvore, um bloco de notas e um lápis para registar os principais momentos do crescimento deste novo “amigo”. Mas a Câmara Municipal da Maia não se esqueceu dos munícipes que participaram nesta iniciativa na edição transacta. Aqueles que pediram a árvore na campanha anterior recebem este ano um kit de jardinagem e no próximo ano igual presente será dado a todos os que participarem nesta nova edição. Segundo os responsáveis pela iniciativa estas “são razões para acreditar neste novo século. Na Maia já continuamos a cuidar de cada jardim e de cada árvore. Como sempre, podemos sorrir. Estamos na Maia”. Para que possam “participar” desta iniciativa, poderão contactar o Gabinete de Educação Ambiental cujo número telefónico é o 22 944 47 43.
RESUMO DAS PRÓXIMAS DATAS IMPORTANTES: > Último Trimestre de 2001 - Estão disponíveis as notas e moedas nos bancos; > Janeiro de 2002 - Pode começar a pagar em Euros; > Até 28 de Fevereiro 2002 - Pode ainda pagar em Escudos; > A partir de 1 de Março de 2002 - Só pode pagar em Euros; > Até 31 de Dezembro de 2002, pode trocar as notas e moedas no banco.
FOTO ARQUIVO
Domingos Tiago, no ano passado, aquando da primeira edição desta campanha
2 cêntimos = 4 escudos
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GRANDEMAIA
Sexta-Feira, 26 de Janeiro de 2001
Nova lei desde o dia 1 de Janeiro
Ministro promete justiça mais célere Já todos os portugueses receberam ou ainda virão a encontrar nas caixas de correio, um folheto informativo do Ministério da Justiça que visa o esclarecimento da população no que concerne às mais recentes medidas levadas a efeito para que se combata, como afirma António Costa, “um grande adversário da Justiça, a sua lentidão”. Miguel Ângelo Machado
“A Justiça deve estar ao serviço da cidadania e do desenvolvimento”. É assim que o folheto informativo, denominado de “Info Mail”, que tem vindo a ser distribuído pelas residências dos portugueses, começa. O autor da frase é António Costa, ministro da Justiça, que colocou em vigor desde o início do ano, um conjunto de medidas “de simplificação” que vão terminar com “alguns pontos de bloqueio do sistema”. Trata-se de um novo regime de citações e notificações, a possibilidade de depoimentos por videoconferência e novas regras no que diz respeito à marcação e adiamento de audiências, sendo estes os três pontos fundamentais em que se baseia este mesmo “Info Mail”. Desde o dia 1 de Janeiro, é enviada uma “carta simples” nas acções de incumprimento de contratos escritos que impliquem pagamentos, nos casos em que, obviamente, esteja definido o domicílio ou sede da parte. O mesmo método aplica-se para notificar testemunhas, peritos e outras pessoas com intervenção acidental no processo. Em todos os outros casos, as citações continuam a ser feitas pela tradicional carta registada com aviso de recepção. Mas caso esta não seja levantada, o que acontecia por várias vezes (quando as cartas ficavam esquecidas nas estações de Correios a Justiça bloqueava), segue então a tal “carta simples” e o destinatário é consi-
derado, a partir desse preciso momento, notificado. No ponto que diz respeito às novas regras de marcação de audiências, há
algo que os responsáveis do Ministério da Justiça garantem: “nenhuma testemunha vai deixar de ser ouvida só
porque alguém faltou.” Se alguém fosse testemunha num julgamento e uma outra faltava no dia marcado à audiência, esta era adiado. Agora, o julgamento realiza-se, mesmo que falte uma testemunha ou o advogado de uma das partes, desde que tenha sido marcado por acordo. Deste modo, as testemunhas que aparecem são sempre ouvidas e o sistema torna-se “mais justo e eficiente”. Os depoimentos por videoconferência constituem uma das novidades de maior relevo do Ministério da Justiça. Se o leitor for testemunha ou parte de um processo, não precisa de se deslocar ao tribunal onde ele decorre. Pode ser ouvido, em directo, no tribunal da sua residência, por videoconferência. Este sistema encontra-se instalado em todas as salas de audiência dos tribunais das sedes dos círculos judiciais e dos tribunais das comarcas de Lisboa e do Porto e ainda em cada duas salas de audiência dos restantes tribunais. Mas nem só o Ministério pode realizar acções para que se evite o atraso na Justiça. No mesmo “Info Mail” é pedido à população em geral que tenha sempre a morada actualizada junto dos serviços públicos como Identificação Civil (Bilhete de Identidade), Segurança Social, Direcção Geral dos Impostos, Direcção Geral de Viação (Carta de Condução), ou junto das empresas com quem se tem contratos que impliquem pagamentos, do tipo, instituições bancárias, companhias de seguros, electricidade, água, gás e comunicações, entre outras. Em relação às empresas, podem fazê-lo de uma só vez, com toda a comodidade, em qualquer estação de Correios.
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GRANDE MAIA
Sexta-Feira, 26 de Janeiro de 2001
Presidenciais
Importa-se de me dizer qual é o saldo? Esta é a pergunta que muitos poderão fazer após estas eleições. O comentário esse deixamos para os políticos, para nós restam os números. Quase mais 10% de abstenções e menos cerca de 8.000 votos na Maia. Em relação a Cavaco Silva e ao PSD de 1996, Ferreira do Amaral perdeu na Maia cerca de 10.000 votos e Sampaio “contra” ele próprio, perdeu cerca de 2.000 votos. Somados os votos de Abreu, Amaral e Rosas, dão cerca de 3.750, a que deduzindo os 2.000 que faltaram a Sampaio, perfaz mais cerca de 1.750 votos à esquerda de Cavaco. Feitas as contas, o leitor responda quem ficou em casa no dia das eleições?
Concelho da Maia - Escrutínio provisório Eleição para a Presidência da República - 14 de Janeiro de 2001* FREGUESIA
ELEITORES INSCRITOS
VOTANTES
VOTOS BRANCOS
VOTOS NULOS
GARCIA PEREIRA
FERREIRA DE AMARAL
FERNANDO ROSAS
ANTÓNIO ABREU
JORGE SAMPAIO
Águas Santas
1857
10091
189
112
153
2940
283
380
6034
Avioso (Santa Maria)
2678
1465
36
5
19
557
34
21
698
Avioso (São Pedro)
2060
1302
35
9
26
458
29
24
721
Barca
2507
1356
18
13
18
409
29
25
844
Folgosa
2624
1425
15
15
12
593
31
31
728
Gemunde
3349
1824
43
9
32
510
40
38
1052
Gondim
1346
660
12
4
6
180
18
19
421
Gueifães
9292
5723
125
51
71
1696
216
174
3390
Maia
7472
4448
137
35
82
1596
163
128
2307
Milheirós
3638
2159
42
27
23
555
55
46
1410
Moreira
7560
4448
100
45
53
1390
132
122
2606
Nogueira
3604
2066
38
25
31
6591
60
51
1170
Pedrouços
9278
5246
102
62
73
1466
129
266
3148
São Pedro Fins
1547
942
25
10
18
345
32
11
501
Silva Escura
1534
836
8
10
14
343
22
14
425
Vermoim
9055
5137
120
45
81
1904
143
140
2704
Vila Nova da Telha
3741
2114
42
13
37
689
55
52
1226
Total
89855
51242
1087
490
749
16517
1472
1542
29385
Percentagem
100.00%
57.03%
2.12%
0.96%
1.46%
32.23%
2.87%
3.01%
57.35%
Abstenção
42.97%
*Fonte C.M.Maia
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GRANDEMAIA
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Estacionamento na Maia
Parque Central já está aberto Já se pode estacionar o automóvel no Parque Central 1 da Maia. São cerca de 800 lugares, divididos por seis pisos que desde o dia 22 estão disponíveis à população maiata. No mesmo dia foram colocados parquímetros pelas principais artérias da cidade e os sete fiscais já se encontram na rua para regular o estacionamento. Para já, não há multas, apenas bilhetes informativos, nos quais se podem ler pequenos conselhos de como e onde se deve deixar o carro, de uma forma cívica e legal. Reportagem de Miguel Ângelo Machado
«O estacionamento na Maia é caótico», foi desta forma que Nelson Ferraz, director executivo da Empresa Metropolitana de Estacionamento da Maia (EMEM) classificou o tráfego no centro da Maia. A EMEM é a entidade que regula e administra o parqueamento de automóveis na cidade. Esta empresa municipal, tem quadros próprios, é independente da Câmara da Maia, e possui uma gestão própria, no entanto, a autarquia «é a mãe e nós somos os filhos», explicou Nelson Ferraz. Nelson Ferraz coordena toda a actividade desta empresa no interior e no exterior e desempenha, sobretudo, as funções de «elo de ligação entre a administração, composta por três vereadores camarários, e a empresa em si». O Parque Para que a situação “caótica” deixe de ser uma realidade, a EMEM abriu as portas do Parque Central 1, situado nas traseiras do Centro Comercial Venepor, na passada segunda-feira. Seis pisos, cinco deles subterrâneos, 800 lugares cobertos e com vigilância permanente, este parque tem «como objectivo melhorar a situação do trânsito no centro da cidade e neste momento, satisfaz largamente as necessidades da população», referiu Nelson Ferraz. Outro dos propósitos deste parque, mas também dos parquímetros é «criar uma rotatividade, ou seja, não queremos que aconteça que um cidadão deixe o seu carro estacionado pela manhã e só o retire ao fim do dia, com prejuízo de outras pessoas», esclareceu Nelson Ferraz. O Parque Central da Maia 1 teve um custo que rondou os dois milhões de contos, na sua grande maioria suportado pela Câmara Municipal da Maia. Mas o Parque Central 1 ainda não se encontra completamente concluído. Nelson Ferraz explicou que a culpa dos atrasos nas obras tem sido «o mau tempo». No entanto, «nada impede que lá se estacione» como fez questão de frisar: «No interior apenas nos falta colocar mais alguma sinalização e no exterior são os acabamentos que faltam. Devido ao mau tempo que se tem feito sentir, não tem sido possível o avanço dessas mesmas obras. Os acessos pelas escadas e elevadores também ainda não funcionam a 100%, porque com as terras e paredes encharcadas, os isolamentos não se podem fazer». Em outras áreas como a segurança, sanitários e limpeza, encontra-se «tudo a funcionar plenamente». O Parque Central 1 funciona
diariamente das 7 às 24 horas e aos Domingos abre às 8 horas e fecha igualmente às 24, «pensamos que não se justifica que o parque abra às 7 horas de Domingo, mas caso os utentes assim o obriguem, claro que o faremos», referiu Nelson Ferraz. No exterior, no designado parque de estacionamento de duração limitada (vulgos parquímetros), cerca de 350 lugares marcados constituem uma alternativa para quem não utilize o Parque.
Nelson Ferraz mostra à reportagem como funciona a máquina de pagamento automático localizada nos parques de estacionamento
Preços e cartões adequados às necessidades da população A EMEM coloca à disposição algumas modalidades de pagamento. Os tarifários praticados «foram fundamentados nas tabelas que se practicam por este país fora, existem tabelas mais baratas, outras semelhantes e por fim, outras muito mais caras. Aqui procuramos um valor intermédio», como afirmou Nelson Ferraz. O utente pode pagar na caixa automática ou numa outra, que dispõe de um funcionário. A tarifa normal é a seguinte: 100 escudos a primeira hora, 120 a segunda, 160 a terceira, 180 a quarta, e por fim, quinta e seguintes 200$00. A partir das 20 horas a tarifa é fixa, 120 escudos. Existe ainda o “Crédiparque”, cartão que qualquer utente pode adquirir. «Por exemplo, se um utente comprar um cartão com três mil escudos, a EMEM, oferece-lhe 10% de desconto, sempre que ele entrar e sair há um abatimento desse valor. Para quem usar bastante as instalações, sai beneficiado», elucidou o director executivo da Empresa Municipal de Estacionamento. O cartão “Mensal Diurno”, válido das 7 às 24 horas, custa 19 mil escudos e destina-se «aos utentes que passam aqui no centro da Maia grande parte do seu tempo, e para as pessoas em geral». O “Mensal Nocturno” pode ser utilizado a partir das 18 horas e é válido para o dia seguinte, até às 9 horas. Este cartão tem um custo de nove mil escudos e tem uma outra particularidade, «os utentes podem deixar cá a sua viatura durante 24 horas aos sábados, domingos e feriados. Este cartão é destinado àquela população que sai de manhã para trabalhar e só volta ao fim do dia». Os comerciantes não foram esquecidos pela administração da EMEM. Segundo o seu director executivo «ao princípio não aceitaram bem estas novas medidas, mas fica-me a ideia de que vão aceitando com alguma naturalidade. Antes, um lugar em frente a um estabelecimento comercial podia ser ocupado pelo veículo de uma pessoa
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Sexta-Feira, 26 de Janeiro de 2001
O novo parque, junto à Venepor tem 800 lugares
que deixava ali o carro, ia trabalhar e só o retirava no final do dia. Agora já ninguém faz isso porque fica muito caro, e o comerciante beneficia do espaço que está livre por mais vezes». A direcção da EMEM lançou ainda uma iniciativa que abrange o comércio da cidade da Maia «se o comerciante entender ter um gesto para com o seu cliente, pode comprar bilhetes na Empresa Municipal de Estacionamento a 80$00 por hora para depois os oferecer aos clientes. Se o cliente tiver estacionado o seu automóvel e se dirigir a uma loja para efectuar uma compra, o comerciante poderá questioná-lo se deixou o carro no Parque. Se assim for, o responsável pela loja, oferece-lhe esse “ticket” e o cliente já não pagará tanto de estacionamento», exemplificou Nelson Ferraz. Para a população residente na Maia e que tem junto da sua habitação um parquímetro, existe a possibilidade de requisitar um “Cartão de Residente” no 14º piso da Torre Municipal, local onde funciona a EMEM. O que é que o cidadão que se encontra nesta situação tem que fazer? «Tem que comprovar que é residente na rua em questão, e a troco de mil escudos, recebe um cartão válido por três anos que lhe permite estacionar sem qualquer acréscimo de uma outra taxa, desde que identifique a sua viatura com o mesmo cartão», respondeu Nelson Ferraz. No primeiro dia de funcionamento, Nelson Ferraz passou grande parte do seu tempo no interior do Parque a coordenar as operações e quanto a resultados revelou-se «satisfeito. Passaram aqui largas dezenas de carros e parece-me muito razoável a aceitação por parte dos utentes». Os Parquímetros e as multas No exterior, nas zonas onde os parquímetros foram instalados, os funcionários da EMEM e a própria população, deparou-se com mais dificuldades neste primeiro dia de trabalho «Foi mais complicado, estamos a concluir a sinalização, o tempo não ajudou, mas as datas estavam
marcadas. As pessoas encontram-se a ser esclarecidas. Houve uma ou outra reclamação, mas na generalidade, as pessoas aceitaram bem este novo sistema. A qualidade paga-se e quem sai mais beneficiado são os utentes que terão mais lugares para estacionar», afirmou Nelson Ferraz repetindo a ideia da “rotatividade” como sendo «muito importante». Quem passou pela Maia, no passado dia 22, teve a oportunidade de observar muitos pára-brisas com pequenos bilhetes. Aparentemente, o transeunte diria que se tratavam de multas colocadas pelos fiscais da EMEM. Na realidade, eram folhetos informativos que noticiavam que o Parque Central 1 já se encontrava em funcionamento, e que a partir desse mesmo dia quem estacionar na Maia no exterior do parque terá que pagar parquímetro, «nesses papeis estão conselhos e pedidos para que se estacione convenientemente, para o bem de todos. Para já ainda não se passou nenhuma multa, queremos ser justos e estamos aqui para ajudar e sensibilizar. Numa fase futura, iremos autuar porque temos a autorização da Direcção Geral de Viação para o fazer», informou Nelson Ferraz. Os fiscais, movem-se numa mota, devidamente identificada, e estão munidos de telefone. Segundo o mesmo entrevistado, «esses funcionários para além de regular e ordenar o estacionamento, também têm uma função social, podendo alertar as forças policiais para um acto de vandalismo que possa ocorrer nas viaturas». Para que a população fique completamente esclarecida quanto a estas novas medidas de estacionamento na Maia, encontram-se a ser preparadas campanhas de divulgação. As pessoas residentes em áreas abrangidas pelo parque de estacionamento de duração limitada receberam, nas suas caixas de correio, informação de como obter o “Cartão de Residente”. No que diz respeito à iniciativa que abrange o comércio, «serão os próprios fiscais que elucidarão os comerciantes quanto a esta campanha», concluiu Nelson Ferraz.
A partir de agora é a “doer”...
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REPORTAGEM
Sexta-Feira, 26 de Janeiro de 2001
Começou a Capital Europeia da Cultura
Magia e encanto no Porto 2001 Está em plena acção o vasto programa da Capital Europeia da Cultura Porto 2001. Na abertura, no passado dia 13 de Janeiro, na cidade Invicta, estiveram presentes, além das altas figuras nacionais como Jorge Sampaio, António Guterres e Almeida Santos, uma forte comitiva holandesa, chefiada ao mais alto nível pela Rainha Beatriz que serviram de embaixadores do “Roterdão 2001”. A organização andou como as relações entre o Presidente da Câmara do Porto e Teresa Lago... “assim-assim”! António Armindo Soares
A noite estava linda e convidativa e o povo, que ama a sua cidade e gosta das festas portuenses não faltou e apareceu aos milhares. Milhares esses que assistiram a um estrondoso e belo espectáculo de côr, luz e som invulgares, de grande criatividade, assente nas mais modernas técnicas de pirotecnia japonesa que deixaram extasiados os olhares dos espectadores dando uma “nova” imagem, na ocasião, a um dos símbolos do Porto, a Ponte D. Luís I e colorindo a zona da Ribeira, simbolizando o logo “Pontes para o futuro”. Foi também com pompa e circunstância que a abertura oficial da Capital Europeia da Cultura deixou marcas bem visíveis nesta cidade, onde a capitalização das atenções estava virada para a presença de um vasto leque de “VIPS” e para a simpatia da rainha Beatriz da Holanda, elegantemente vestida. Ainda em questões de indumentária, a primeira dama portuguesa deslumbrou, como sempre, pela simplicidade, acompanhada de um leve e misterioso sorriso. Em dia de reflexão do acto eleitoral para as presidenciais, Jorge Sampaio manteve-se sempre sereno, bem disposto e sem qualquer tipo de comentário para a imprensa. E foi através da pequena Inês Pimenta, uma das “2001 Flautistas” (responsáveis pela interpretação do pequeno concerto de flautas, com um tema do compositor holandês Pierre van Hauwe, a quem coube dirigir os jovens flautistas), que ficou declarada aberta a
Teresa Lago e Pedro Burmester no dia da inauguração
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Sexta-Feira, 26 de Janeiro de 2001
REPORTAGEM
Capital Europeia da Cultura - Porto 2001, e assim deu o mote para o lançamento do espectáculo do Coliseu onde estavam presentes cerca de três mil convidados que presenciaram o concerto - que maravilhou e encantou tudo e todos- proporcionado pela Orquestra Nacional do Porto, sob a direcção de Marc Tardue. Neste grande palco da cidade portuense estiveram, novamente, muitas ilustres figuras, tais como: o presidente da Galiza, Fraga Iribarne, Manuel Maria Carrilho (acompanhado da bela Bárbara Guimarães), Durão Barroso, Ferreira do Amaral, Jaime Gama, Luís Filipe Menezes, António Abreu, Fernando Rosas, Narciso Miranda, e muitos outros. No final do concerto as palavras foram parcas, mas ainda assim, António Guterres, com um olhar atento em Nuno Cardoso e Teresa Lago, numa breve conferência de imprensa, congratulouse com o sucesso da inauguração e salientou a grande importância que este evento irá ter para o futuro da cidade. O Primeiro-ministro referiu que o Porto «é a única área metropolitana do país com condições para exercer a sua influência além-fronteiras», admitindo também, que «esta Capital da Cultura venha a transformar a cidade no grande pólo cultural do noroeste peninsular». Em Serralves, Rainha, muitos convidados e a grande confusão... Antes da principal sessão da tarde no Coliseu, deu-se a recepção à Rainha Beatriz, que inaugurou a exposição “In the Rough” no Museu de Arte Contemporânea de Serralves, dando o início “oficioso” às actividades do “Porto 2001”. Eram muitos os convidados para visitarem a mostra e, sobretudo para verem a rainha Beatriz, que se fazia acompanhar de Jorge Sampaio, Maria José Rita e António Guterres. Porém os convites para este evento foram feitos às centenas o que fez com que muitos convidados ficassem prostrados no lado de fora do edifício de Serralves e se estabelecesse a confusão nas filas para a entrada onde a demora era elevada, o que levou a alguns nervos “miúdinhos”. Caso e facto que até nem parecia
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acabando por algumas não estarem disponíveis nem no dia seguinte, trocando as voltas aos responsáveis das redacções que a dado momento, já não sabiam quem iria cobrir o quê..., sendo o facto ultrapassado pelo habitual portuguessíssimo - “desenrasca”! De recordar que esta exposição no Museu Contemporâneo de Serralves estará patente até 25 de Março, reunindo representações de um conceito de paisagem, nas obras de Rembrandt, Ruydael, Coubert, Gauguin, Monet, Kandinsky, Dali, Magritte, de Kooning, Boltanski, Lawrence Weiner e Christopher Williams, entre muitos artistas da história da arte clássica e contemporânea. Estão ainda representadas obras do norteamericano Dan Graham, mais conhecido internacionalmente, e de Júlia Ventura, uma das mais relevantes artistas portuguesas da actualidade.
Rainha Beatriz da Holanda co Maria José Rita e Jorge Sampaio
importunar alguns ministros do nosso Governo e figuras públicas que iam a conta-gotas chegando ao local. Entre as “figuras” notavam-se as presenças de Artur Santos Silva, José Sasportes, o actual e o ex-presidente da Câmara do Porto, respectivamente Nuno Cardoso e Fernando Gomes, entre muitas outras personalidades da política e das artes. Depois de percorrer a exposição, a comunicação social presente foi muitas das vezes impedida de fazer um trabalho mais eficaz, sem sequer poder obter algumas palavras dos principais interlocutores e até para a reportagem fotográfica o trabalho foi limitadíssimo. Assim, com este tipo de organização,
não há paciência para tanto... e alguns dos nossos colegas quase eram agredidos no meio da confusão, tudo isto quando o Presidente da República e a Rainha preparavam-se para entrar no edifício onde foi servido o almoço para a comitiva e onde era completamente vedada a entrada aos jornalistas. De salientar que as “acreditações” de jornalistas para o evento, segundo a organização estariam prontas no secretariado localizado no Hotel Porto Palácio (antigo Sheraton) por volta das 15 horas de sexta-feira, tendo a organização adiado a sua entrega (a todos), sucessivamente, fazendo previsões de entrega de duas em duas horas,
E a confusão continua... De estranhar é também a falta de “óleo” na máquina “propagandística” dos eventos, dado que existe informação abundante sobre os eventos, mas escasseia a informação sobre os locais, horário e pagamento, erro esse, já anteriormente cometido pela “Lisboa Capital Europeia da Cultura” e observado por nós aquando da realização desse evento. Durante o dia de Sábado, foi impressionante a cobertura em directo, dada pela maioria das rádios e televisões, onde a estreante “SIC Notícias” teve a oportunidade de “brilhar pela primeira vez”. Na redacção do nosso jornal assistimos a coisas curiosissímas como uma reportagem feita aos habitantes da capital, questionando-os se sabiam o que se passava hoje (no Sábado passado), na cidade do Porto. As Respostas foram muito curiosas e iam desde o “BoavistaPorto”, até às “eleições Presidenciais”...Falta de informação ou ignorância pura?. Em contra-partida na nossa vizinha Galiza, todos, um pouco, sabiam que era o dia do Porto 2001, apesar da informação ser bastante escassa e se resumir a um pequeno desdobrável que se encontrava em algumas agências de viagem.
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FREGUESIAS
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MILHEIRÓS
Escola Dramática e Musical de Milheirós
Alcoolismo juvenil no alvo das preocupações “Venha tomar um Porto connosco e saber algo de novo”, não deixa de ser curioso o “chavão” utilizado para uma noite passada em torno da problemática do alcoolismo em mais uma iniciativa da Escola Dramática e Musical de Milheirós. Realizada no passado sábado dia 20, teve como oradora Zélia Teixeira, psicóloga clínica do Centro Regional de Alcoologia do Porto e contou com uma atenta plateia. António Armindo Soares
Zélia Teixeira falou ao Maia Hoje, após a sua intervenção, na necessidade de “haver uma maior formação básica, em que as pessoas na sua própria comunidade estejam atentas ao que se passa no seu meio e saberem contar com as estruturas locais para conjuntamente se estudar e se encontrar formas de resolução adequadas a cada caso”. Um dos argumentos e conselhos é de que “os jovens não devem beber da forma como actualmente o estão a fazer, porque a vida é importante, devem investir na sua própria saúde e, tudo que se faça para que se invista mais no combate ao alcoolismo é positivo e pensamos estar a dar passos muito importantes para diminuir o número de consumidores de álcool”. “Há, de facto, necessidade de fazermos todos um esforço para que aconteça uma mudança de comportamentos e de que outros novos hábitos mais atractivos suscitem uma nova atitude nos nossos jovens, se não vejamos o exemplo que é a “Queima das Fitas” que se realiza anualmente,
Zélia Teixeira e elementos da Escola Dramática de Milheirós
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Dr. Raúl Vaz de Carvalho Sendo a 1ª Clínica Dentária Integrada do País, a CDI põe à sua disposição as mais avançadas tecnologias e um vasto leque de serviços, tendo como objectivo primordial melhorar a qualidade de vida dos seus doentes. Assim pode usufruir: - Elevada competência nos diagnósticos e tratamentos. - Consultórios de Medicina Dentária, com exclusividade nas áreas de: - Implantologia Oral e Extra-oral; - Próteses Fixa e Removível; - Oclusão e Dor Orofacial; - Dentisteria Operatória - Endodontia - Odontopediatria - Ortodontia Fixa e Removível - Bloco Operatório - Gabinete de Higiene Oral: Prevenção e Análises Salivares - Gabinete de Radiologia - Laboratórios de Próteses Fixa, Removível e Ortodontia. A CDI dispõem ainda de depósito de água tratada e gerador de energia eléctrica. Está ligada via Internet, a Centros Clínicos estrangeiros, permitindo acompanhar as mais recentes evoluções quer no campo tecnológico como no campo científico. Alvará n.º 1817/97
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onde o consumo de cerveja ultrapassa o que é consumido na “Festa da Cerveja” em Munique, na Alemanha. Isto num país pequeno como o nosso é preocupante, o que nos deve a todos mobilizar e fazer reflectir no sentido de tentar encontar as respostas mais necessárias e eficazes, para diminuir este exagerado consumo de cerveja e outras novas bebidas que estão a surgir. E ao fazer com que os nossos jovens não bebam desta forma, estamos a investir no nosso próprio futuro”, sugere Zélia Teixeira. O Alcoolismo surge muitas vezes associado à violência, muita dessa violência juvenil. “A vida de hoje é muito difícil. Os pais muitas vezes não podem dar mais atenção aos filhos, porque o casal trabalha durante o dia, pouco está com os filhos e há menos ligação e menos afectos. Em suma, a família está em crise, não há apoio extraescolares e muitas outras razões que podem arrastar os jovens a este grande dilema. O alcoolismo é uma doença histórica no nosso país, as pessoas, por vezes tornam-se alcoólicas sem razão, e, quando dão conta, já estão no vício e bebem hoje, bebem amanhã, e depois... já estão dependentes”, realçou. Zélia Teixeira reconhece que o combate “não é fácil”, mas admite que com o interesse que esta questão está a suscitar “ao mais alto nível, com uma
comissão inter-ministerial que se está a dedicar exclusivamente a este problema”, a mudança de mentalidades e o cumprimento da legislação que é mais dura, “estou convicta que será um passo decisivo para melhorar tudo isto”. Relação álcool/jovens é perigosa A protagonista deste debate realçou entre outras coisas, a relação perigosa álcool/juventude. “É perigosa porque se temos em conta o álcool e a saúde em geral, nós temos cada vez um maior número de embriaguez manifestadas por jovens até aos 18 anos. São cada vez maior o número nas urgências e nos postos de atendimento, que têm a ver não só com dias de festa. Há um claro aumento da embriaguez, e esta é uma situação médica complicada, muito mais em organismos com idades inferiores a 16, 18 anos de idade. Em muitos casos as raparigas, não estão preparadas para lidar com o álcool”. Outra das ligações perigosas com o álcool é o insucesso escolar. O uso do álcool é ainda extremamente perigoso no mundo dos jovens, “porque é um acesso ao mundo das drogas”. Zélia Teixeira apelou para que todos façamos “força para que se diminua a oferta de estabelecimentos que possam potenciar a venda de álcool perto das escolas”.
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FREGUESIAS
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NOGUEIRA
Ainda o Natal
Festa da Escola EB 2-3 de Nogueira A Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola E B 2-3 de Nogueira da Maia, realizou no passado dia 16 de Dezembro, no Pavilhão das Focas no Parque Zoológico da Maia, a sua festa de Natal. Um programa vasto, com actuações artísticas diversas, que deliciou os mais pequenos que se deslocaram ao Zoo da Maia. Miguel Ângelo Machado
Este ano a Festa de Natal da Escola EB 2-3 de Nogueira, organizada pela Associação de Pais e Encarregados de Educação, decorreu no Parque Zoológico da Maia. Do programa destacava-se o espectáculo das foquinhas, sempre muito do agrado das crianças. A festa começou com Tiyguer, Barich e Nico, as focas “residentes” do Zoo maiato, brilhantemente orientadas pela treinadora Odete que arrancou os primeiros aplausos da plateia.
Vítor Bastos da Associação de Pais, apresentador de serviço e um dos impulsionadores desta iniciativa, agradeceu a presença de todos e leu o poema intitulado “Pedido de Natal” que iniciava da seguinte forma: “Ao Pai Natal pedi/ Com grande sinceridade/ Que este Natal me trouxesse/ muita, muita amizade”, pretendendo, assim, demonstrar que a amizade é um dom, mas um dom que se conquista. De seguida actuou o conhecido grupo de dança “Juvedance” que
interpretou três temas dos “Five” e Britney Spears. O Grupo X Total, nascido do meio da Associação Vencedores de Sangemil, imitou os seus “rivais”, o conhecido duo dos “Anjos”, com quatro temas: “Quando fores grande”, “Perdoame”, “Quero Voltar” e “Uma Noite Branca”. O ilusionista Gabriel Cardoso, arrancou com a sua exibição, um olhar de espanto dos presentes. Depois de um intervalo, onde foram sorteados dois telemóveis e dois jogos de computador,
entre os espectadores, os palhaços “Los Rafaellis” divertiram e fecharam com chave de ouro o a festa natalícia para total satisfação dos presentes, que iam desde alunos, professores, pais e outros convidados. Esta iniciativa da Associação de Pais e Encarregados de Educação dos alunos da escola EB 2-3 de Nogueira, contou com o apoio de algumas empresas, entre as quais o jornal Maia Hoje, que se orgulha de emprestar o seu nome a este tipo de eventos.
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ÚLTIMA HORA
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Lipor assinou ontem protocolo com professores
Educação ambiental nas escolas da AMP Ontem, quinta-feira, 25 de Janeiro a Lipor e APEVT (Associação de Professores de Educação Visual e Tecnológica), assinaram um protocolo de cooperação que visa essencialmente determinar uma estratégia conjunta para a educação ambiental nas escolas da AMP (Área Metropolitana do Porto). Reportagem de Miguel Ângelo Machado
A educação ambiental continua na ordem do dia e nada melhor do que começar cedo. Deve ter sido assim que a Lipor e a APEVT, pensaram ao celebrar este protocolo que visa fazer chegar a informação ambiental junto das crianças da área metropolitana do Porto. Este acordo que conta com o apoio da DREN (Direcção Regional de Educação do Norte) e do DEB (Departamento de Educação Básica do Ministério da
Educação) estabelece o desenvolvimento do programa de educação visual e tecnológica para o ano lectivo 2000/2001, definindo uma estratégia conjunta que beneficiará ambas as partes, contribuindo assim para a educação ambiental nas escolas do 2º e 3º ciclos da área metropolitana. No âmbito deste protocolo serão desenvolvidas actividades lúdicodidácticas, que passam pelo
desenvolvimento de “ateliers” de reciclagem e reutilização de materiais na própria escola, bem como visitas de estudo às instalações da Lipor, formação na área de educação ambiental e pelo desenvolvimento de dois concursos temáticos, sendo um a nível nacional e outro a nível metropolitano, entretanto já lançados. Todos os trabalhos apresentados a concurso serão publicados à “posteriori” em livro, sendo este trabalho considerado
pela Lipor como “um excelente manual de consulta para todos os professores que trataram ou venham a experimentar novas formas de abordagem sobre a educação ambiental”. O protocolo foi assinado pelo Presidente do concelho de Administração da Lipor e pelo Presidente da APEVT, no âmbito de uma acção de formação dirigida aos professores que decorre nas instalações da Lipor I, em Ermesinde.
Exposição de Pintura de Ana Magalhães
“Ritos de Proximidade” Integrada no plano de actividades do Pelouro da Juventude da Câmara Municipal da Maia, e numa inicitaiva do Forum Jovem da Maia, a Casa do Alto em Pedrouços, acolhe mais uma vez, uma exposição de pintura, desta vez de Ana Magalhães e chama-se “Ritos de Proximidade” e vai estar patente desde hoje, dia 26, até 11 de Fevereiro. Miguel Ângelo Machado
Segundo a organização esta artista plástica nasceu no Porto em 1971 e licenciou-se aos 24 anos em Psicologia, tendo a pintura surgido recentemente, sendo os seus trabalhos, nas palavras de Paulo Machado “reflectem a sensualidade
que todos os homens gostariam de encontrar numa mulher e todas as mulheres gostariam de despir para quem amam”. Nas obras de Ana Magalhães adivinha-se muito mais que a simples perda de pudor necessária à
Correio do Leitor Venho por este meio manifestar o meu desagrado pela forma como a Câmara Municipal da Maia trata os cidadãos que diariamente dão vida a esta cidade. No passado dia 31/12 fiquei privada do meu veículo porque o parque fechou às 19 horas, sem por um anúncio visível, porque o que existia passou despercebido a 90% das pessoas que utilizavam o parque. Nesse mesmo dia cruzei-me três vezes com as pessoas que guardavam o recinto; às 8 da manhã, na saída para o almoço e às 14 horas quando regressei do
exposição pública pressentindo-se a aventura da pintura pelo lado mais difícil: o da cor e do pincel livre sobre a mão criadora. Para a artista, a pintura surge como uma evasão ao quotidiano e como libertação da realidade que é
Estacionamento na Maia
mesmo, sem que vez alguma fosse abordada pelas respectivas pessoas do parque a alertar-me para o fecho do mesmo. Para meu espanto, às 20 horas no término do meu trabalho fiquei privada do meu carro porque o parque estava fechado (a PSP da Maia pode confirmar o ocorrido pois solicitei a sua presença), e só obti o meu carro no dia 2/1 quando o parque abriu. É inadmissível que a Câmara tenha gasto tanto dinheiro em folhetos a avisar a cobrança do parque e dos parcómetros e não tenha tido
dinheiro para fazer folhetos a avisar o horário de Natal e Ano Novo. Agora pergunto, se não forem as pessoas que trabalham aqui, quem dá movimento à Maia? Eu, como tantas pessoas que trabalham na Maia, onde vamos arranjar fundos para pagar o estacionamento que a Câmara tanta pressa tem em cobrar esquecendo até que nem condições tem para o fazer; tudo em obras, ruas esburacadas, etc., etc..
presente todos os dias. Inaugurada hoje à noite pelas 21.30, esta exposição estará patente na Casa do Alto, sita à rua na freguesia de Pedrouços, até ao próximo dia 11 de Fevereiro. A não perder.
montaco PROTECÇÃO ANTICORROSIVA PROTECÇÃO DE BETÃO REVESTIMENTOS INDUSTRIAIS PINTURAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL
Leitor devidamente identificado
Toda a correspondência dirigida a esta secção poderá ser enviada via carta ou fax 22 947 62 63 ou mesmo e-mail: maiahoje@mail.telepac.pt, desde que devidamente identificados os seus autores, bem como a proveniência do documento. A redacção reserva-se ao direito da não publicação da correspondência que não cumpra estes requisitos.
SEDE: Estrada Nacional 13, 1488 - Guardeiras Apartado 3018 - 4470-616 Moreira Maia Telefone 22 9438200 • Fax 22 9488589 OFICINAS: Qt. do Ribeiro - R. Recarei 4465-728 Leça do Balio Telefone 22 9541407 • Fax 22 9542918
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POLÍTICA LOCAL
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João Telmo recandidata-se a líder da JSD com novo horizonte
Lutar afincadamente por um vereador jovem João Telmo Dias recandidata-se a presidente da JSD/Maia. O ainda presidente da Jota “laranja” em conferência de imprensa, realizada na noite do passado dia 16, apresentou o plano de intenções para o novo cargo, onde destacou que a sua estrutura «irá lutar por um lugar elegível de vereador». António Armindo Soares
A JSD chamou os jornalistas locais para explicar as razões de uma nova candidatura
O presidente da JSD/Maia, João Telmo Dias, recandidata-se para um novo mandato. Depois de apresentar obra feita na sua estrutura, onde está desde a sua eleição em Março de 1999, demonstrou que a Juventude Social Democrata da Maia «mostrou ser a força política de juventude mais activa no concelho, mobilizando e capitalizando os jovens do nosso concelho para a importância das actividades políticas». Referiu que resolveram antecipar as eleições, «não para sufragarmos a nossa competência, mas sim para anteciparmos uma nova etapa em que está envolvida de forma empenhada a candidatura ao Congresso Nacional da JSD». Para as próximas eleições autárquicas de 2001, João Telmo assume que a JSD/Maia «se empenhará para que o PSD tenha na Maia o maior resultado de sempre quer para a Câmara, quer para a
Assembleia Municipal, quer ainda para as Juntas de Freguesia do concelho». Na procura de atingir esse propósito garante que a JSD «tem vindo a preparar os seus militantes para que possam defender de uma forma eficaz os interesses da população, com os cursos de formação autárquica que nos proporcionam uma visão detalhada sobre todos os aspectos teóricos das autarquias, quer com as visitas às freguesias que nos levam de encontro à realidade e dificuldades da população, proporcionando-nos assim, um conhecimento prático e real de todo o concelho, bem como da forma como estão a ser resolvidos os problemas da população». Nesse sentido, João Telmo, afirma como sua intenção, «aumentar o número de jovens nas listas Sociais-Democratas para as Assembleias e executivos da
Junta de Freguesia, bem como para a Assembleia Municipal, onde iremos lutar por um lugar elegível de vereador jovem, que deveria abranger as áreas de juventude, desporto, educação e cultura. Cargo esse condigno e de extrema justiça, face ao número de militantes e eleitores comparados com outras forças políticas». Ainda neste contexto, o re-candidato a líder justificou que a JSD «tem o seu espaço e só queremos ver reconhecido o nosso trabalho, que tem sido um óptimo trabalho, mas queremos que o reconheçam, não só chamando-nos para colar cartazes ou para estarmos a dar-lhes apoio, mas também, dando responsabilidades aos jovens para poderem no futuro serem eles os autarcas deste concelho». Segundo o que afirmou sobre o perfil do “vereador jovem” «será obrigatoria-
mente militante da JSD, habitante na Maia, tem que se dar com os jovens, ou seja, que os jovens tenham uma maior proximidade e que não tenham medo de falar com ele. E sobretudo, que seja uma pessoa dinâmica e que tenha demonstrado quer na vida social, quer na vida profissional, quer na vida política, algum trabalho. Em quase 400 militantes, temos 300 candidatos para o lugar». No que respeita a novas ideias, João Telmo, propõe para um novo mandato, que as visitas às freguesias vão continuar, pois há ainda 11 que não foram vistas à “lupa”. O stand das festas da Nossa Senhora do Bom Despacho vai reaparecer e, provavelmente, fará com que o líder do PSD, Durão Barroso faça uma visita. Vai avançar o terceiro curso de formação autárquica. Quanto à página da JSD na Internet receberá uma remodelada imagem.
Maia
Nº 001 - Janeiro 2001
terra de cultura
Este suplemento faz parte integrante da edição nº 024 do Jornal Maia Hoje e não pode ser vendido separadamente
Exposição de arquitectura “Mies Today”
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Câmara Municipal da Maia tem disponibilizado a toda a população da Área Metropolitana do Porto, o contacto directo com a vida e a obra dos principais artífices da Arquitectura Contemporânea. No ano passado, e a título de exemplo, esteve presente no Forum da Maia uma exposição de arquitectura experimental, de jovens mas porém já consagrados arquitectos, de várias nacionalidades, intelectualmente apadrinhados por Peter Cook, que se deslocou expressamente à Cidade da Maia por essa ocasião. Agora é a vez de Ludwig Mies Van Der Rohe (18861969) que foi, sem dúvida, um dos mais importantes e influentes arquitectos do século XX, sendo-lhe, frequente e justamente, atribuído o mérito de ser o “fundador” da “arquitectura moderna”.
Nascido em Aachen, na Alemanha, em 27 de Março de 1886, começa a trabalhar, em 1905, com o designer Bruno Paul, abrindo o seu próprio atelier em 1912. Nomeado, em 1930, director da “Bauhaus”, abandona a Alemanha em 1937, para ensinar em Chicago, no que é hoje o Illinois Institute of Tecnology, cujo o novo campus ele desenhou. Duas das suas primeiras obras-primas, foram o Pavilhão da Alemanha para a Exposição Universal de Barcelona de 1929, onde criou também algum mobiliário, e aTugendhat House em Brno (República Checa) em 1930. Uma das principais características da sua arquitectura é o facto de aliar uma severa simplicidade formal a um refinamento dos elementos estruturais visíveis. Estes pressupostos estão muito claramente plasmados em inúmeras das suas obras, como por exemplo o Seagram Bulding (New York/1958), onde colaborou com Philip Johnson, e que é um paradigmático exemplo da sua construção em altura, ou a Farnsworth House (1950), onde define o seu modo de ver a arquitectura
residencial. Conjuntamente com Le Corbusier e com Frank Lloyd Wright, Mies exerceu uma incontornável influência na arquitectura moderna. O seu “estilo” tem vindo, aliás, a ser sucessivamente adoptado na idealização de edifícios em altura, um pouco por todo o mundo. Com esta presente Exposição, vinda da Bienal de São Paulo, pretende-se não só mostrar a obra de Mies Van Der Rohe, mas também questionar qual a actualidade dos seus pressupostos, hoje, passados que são setenta e cinco anos após as suas primeiras criações. São exibididas trinta obras da sua autoria, apresentadas em sequência cronológica em oitenta e quatro painéis, retractando os seus trabalhos iniciais na Europa e nos estados Unidos da América, culminando com as grandes obras do seu período final, exemplificadas no projecto da “Nova Galeria Nacional de Berlim”. Em complemento à Exposição, verifica-se um ciclo de conferências, onde estarão presentes conceituados especialistas, nacionais e estrangeiros.
II Cultura
Mário Nuno Neves
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ois mil e um vai ser um ano com grande importância, do ponto de vista cultural, para toda a Área Metropolitana do Porto. O facto da Cidade Invicta ser - em parceria com Roterdão - a Capital Europeia da Cultura, é uma oportunidade que deve ser aproveitada no sentido de sedimentar os hábitos de consumo de bens culturais de qualidade. A Câmara Municipal da Maia, tendo consciência disso mesmo, e mantendo-se fiel aos princípios que elegeu como orientadores de toda a política cultural - a formação, a inovação e o divertimento -, está a preparar um programa cultural para o Concelho da Maia, que se repercuta, em termos de efeitos, no futuro. A aposta na formação vai ser ainda mais incrementada através do reforço dos investimentos a efectuar no Conservatório de Música da Maia, no aumento dos meios à disposição da Oficina de Teatro da Maia e pela constituição da Oficina de Dança da Maia, que dará os seus primeiros passos muito provavelmente em Outubro de 2001. Esta vertente formativa, será ainda complementada, pela realização de inúmeros espectáculos de artes cénicas, com especial ênfase para o Teatro, em que procuraremos levar a cena peças que estejam de acordo com os conteúdos programáticos dos vários graus de ensino que são ministrados nas Escolas do Concelho, pela realização de exposições de artes plásticas, de arquitectura e de design, com claros propósitos pedagógicos, como por exemplo a que se inaugurará neste presente mês de Janeiro, dedicada à vida e à obra de um dos fundadores da “Arquitectura Moderna”, Ludwig Mies Van Der Rohe, e que esteve patente na prestigiada Bienal de São Paulo. O Congresso que ocorrerá em Dezembro de 2001, subordinado à temática “As Raízes da Nossa Identidade”, e que juntará inúmeros especialistas oriundos das Universidades do Porto, Coimbra, Vigo, Santiago, Corunha e Salamanca, será também um importantíssimo momento de debate e reflexão sobre questões de extraordinária importância nestes tempos conturbados e caracterizados por uma crescente globalização. A aposta na vertente lúdica, terá as suas concretizações mais evidentes quer no Festival de
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Breve apontamento sobre a política cultural da Câmara Municipal da Maia para o ano 2001 Música da Maia, que este ano reservará para os maiatos umas surpresas inesperadas, e que atingirá ainda uma maior dimensão, no VII Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia, que conquistou já um patamar qualitativo inquestionável, e num Festival de Cinema que acontecerá, desde que se concluam com êxito algumas negociações em curso. O Forum Multimédia, ressurgirá em 2001, depois de ter sido interrompido no último ano do passado mandato ( não se realizou em 1997), e que não teve possibilidades de se realizar em 1998, ano da Expo, evento que condicionou a participação das principais empresas produtoras de conteúdos multimédia, e que em 1999 foi substituído por uma Bienal de Artes, completamente vocacionada para a exibição de produtos artísticos associados às novas tecnologias, o que tornaria redundante a realização do citado evento. O Forum Multimédia 2001, será vocacionado quase exclusivamente, para as novas tecnologias ao serviço das modernas pedagogias, o que suscitará, indubitavelmente, o interesse quer da população estudantil quer da comunidade docente. A Bienal de Artes da Maia de 2001, dividida em três eventos distintos, mas complementares - IC 1, IC 2 e Bienal - será, provavelmente, o evento cultural de maior dimensão e que implicará o maior envolvimento de meios humanos, técnicos e financeiros, e que fará honra à sua tradição de ser uma montra da criatividade dos mais jovens e dos mais dotados. A prática da descentralização das actividades culturais será, em 2001, optimizada, quer com a colaboração das inúmeras colectividades culturais do Concelho da Maia, quer com a produção específica da Autarquia, das quais destacamos a realização de espectáculos musicais e teatrais. A salvaguarda no nosso património cultural, será também em 2001, uma preocupação permanente da Câmara Municipal, e como prova disso mesmo, está no facto de termos iniciado o ano cultural com a realização do III Encontro Nacional de Cantares de Janeiras. O Museu Municipal, situado nos antigos Paços do Concelho, na Vila do Castêlo da Maia, abrirá as suas portas ao público no decurso do ano de 2001, disponibilizando a toda a Comunidade Maiata testemunhos documentais de grande qualidade da sua própria herança cultural. Se as obras de recuperação e adaptação do
respectivo edifício - Casa da Quinta da Caverneira - se desenrolarem no ritmo previsto, será também em Outubro de 2001, que o Centro de Estudos da Ruralidade, dará os seus primeiros passos, em estreita colaboração com prestigiadas Instituições Científicas Portuguesas. Na área da promoção turística e do grau de notoriedade do Concelho da Maia e também da Comunicação, continuará a aposta na produção de filmes televisivos de qualidade, na produção de materiais gráficos - brochuras, folhetos, Agenda Cultural e MaisMaia - na realização da Feira de Artesanato da Maia, que na edição de 2000 atingiu já um nível quantitativo e qualitativo muito grande, e também na conclusão do novo Posto de Turismo da Maia, que albergará o Centro de Artesanato, uma Loja_Livraria destinada à comercialização de produtos e obras relacionadas com o Concelho. O início da construção do Novo Pólo de Serviços edifício adjacente ao Forum da Maia - marcará o momento da preparação da transferência da Biblioteca Municipal e da instalação do Arquivo Municipal. A Biblioteca Municipal, continuará a ser um espaço vocacionado, sobretudo, para os jovens estudantes do Concelho da Maia, e prosseguirá a sua política de descentralização, abrindo postos de leitura e empréstimo quer nas Piscinas Maiatas quer em outros pontos do Município. A Biblioteca Municipal, contará em 2001, para apoio da sua actividade, com um Biblio-Bus, que retomará uma velha prática da Fundação Gulbenkian de fazer circular os livros por todo o território do Município, em estreita colaboração com as Juntas de Freguesia. A Câmara Municipal da Maia está absolutamente consciente que na área cultural, em 2001, abraçará importantíssimos desafios, que são, no entanto, desafios irrecusáveis no sentido da promoção da qualidade de vida dos cidadãos e na construção de uma Comunidade cada vez mais coesa, já que comunga do pensamento de Jean-Pierre Rioux: “Como estabelecer vínculos e produzir sentido? Muito simplesmente pela Cultura”. O Vereador dos Pelouros da Cultura, do Turismo e do Património Histórico-Cultural da Câmara Municipal da Maia, (Mário Nuno Alves de Sousa Neves, Dr.)
FICHA TÉCNICA
Maia
terra de cultura
N.º 001 - Mensal - Janeiro 2001 Depósito Legal nº. 147209/00 DGCS nº. 123524
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Pr opriedade: Câmara Municipal da Maia
Editor MaiaPress - Jornal Maia Hoje
Pa g i n a ç ã o Jornal Maia Hoje
Dir ecção Pelouro da Cultura
Impr essão Naveprinter
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D i r e c t o r E x e c u t i vo Mário Nuno Neves
Re d a c ç ã o Pelouro da Cultura C.M.Maia
Tir a gem 3.000 exemplares
Fo t o g r a f i a Arquivo C.M.Maia Álvaro Magalhães Suplemento integrante do Jornal Maia Hoje n.º 24 de 26 de Janeiro de 2001. Não pode ser vendido separadamente.
Sexta-Feira, 26 de Janeiro de 2001
Cultura III
III Encontro Nacional de Cantares de Janeiras
agenda
Cultural 26 de Janeiro a 24 d e Fev e r e i r o Exposição”Mies Van Rohe 1886-1869” >A obra e o percurso de um dos mais importantes arquitectos deste século. Organização: Câmara Municipal da Maia Local: Forum da Maia
1 a 9 d e Fev e r e i r o Exposição “Eça de Queirós: Os passos de um trajecto” >Mostra Bibliográfica, Iconográfica e Documental sobre a vida de Eça de Queirós. Organização: Comissão Nacional das Comemorações da Morte de Eça de Queirós e Câmara Municipal da Maia Local: Biblioteca Municipal da Maia
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oi com um acontecimento intimamente ligado às tradições populares, que o “ano cultural” teve início no Concelho da Maia: o III Encontro Nacional de Cantares de Janeiras. Organizado pela Câmara Municipal da
Maia, em estreita colaboração com o Grupo Regional de Moreira da Maia, este acontecimento teve a participação, para além da referida colectividade, do Rancho Regional de S. Salvador de Folgosa, do Grupo Etnográfico de Lorvão, do Rancho Folclórico de Paços de Sousa, do Grupo Etnográfico da Região de Coimbra, do Grupo Folclórico de Santa Maria do Cabril e do Grupo
Etnográfico da Gafanha da Nazaré. A Câmara Municipal da Maia procura defender activamente todas as manifestações que representam património cultural a salvaguardar. Os Cantares de Janeiras, fazem parte integral do nosso passado, e que apesar da natureza dos tempos, teimam em subsistir. Depois do espectáculo foi servida uma ceia a todos os grupos participantes.
9 a 2 8 d e Fe v e r e i r o Exposição “A Aventura da Escrita - Parte I” >Uma visão Pedagógico-Didáctica do aparecimento e evolução das várias formas de escrita Organização: Câmara Municipal da Maia e Serviço de Bibliotecas de Apoio à Leitura da Fundação Calouste Gulbenkian Local: Forum da Maia
Maia
terra de cultura
IV Cultura
Sexta-Feira, 26 de Janeiro de 2001
1º Colóquio Nacional sobre o Romance Histórico
o
Romance Histórico é um género literário que volta novamente a merecer a atenção de inúmeros escritores e a ter um público leitor cada vez mais alargado e exigente. Alexandre Herculano, Fernão Lopes, Fernão Mendes Pinto, Júlio Dantas, Oliveira Martins, Arnaldo Gama, Eça de Queirós, Aquilino Ribeiro, Walter Scott, Tolstoi, encontram hoje em dia, em autores como Fernando Campos, João Aguiar, Mário Cláudio, Seomara Oliveira, Umberto Eco e tantos outros, dignos sucessores. O bom Romance Histórico, que alia de forma
terra de cultura
equilibrada as necessárias virtudes, próprias do génio literário, com uma investigação séria e profunda, é extremamente difícil de ser enquadrado, já que se torna património quer da literatura quer de uma espécie de disciplina específica das Ciências Históricas. Por outro lado, não há bons escritores que não tenham alma de historiadores, nem bons historiadores que não tenham espírito de romancistas. Um bom Romance Histórico, pode ser muito mais importante do que muitas teses e tratados, não pela certeza irrepreensível do seu conteúdo, mas sim pelos efeitos de semente de amor à História que inculca no seu leitor. Através deste género literário, o imaginário individual e colectivo dos sonhos, associa-se à realidade factual,
devolvendo muitas vezes, quantas vezes, ao herói e aos acontecimentos, mitificados pela distância dos anos, a sua dimensão humana, carregada de grandezas e de misérias, de certezas e de dúvidas, de bravuras e covardias, e nesse sentido tornando-os inteligíveis a quem busca o seu conhecimento. A Câmara Municipal, tendo consciência destes factos e do crescente interesse que os mesmos despertam na comunidade, organizou no passado mês de Dezembro o I Colóquio Nacional do Romance Histórico, iniciativa inédita em Portugal, que contou com a presença de inúmeros autores, docentes e alunos. Na ocasião foi homenageado o Dr. Fernando Campos, natural de Águas Santas, autor de vários romances históricos, dos quais se destacam “A Casa do Pó”, a “Esmeralda Perdida” e a “Sala das Perguntas”.
POLÍTICA LOCAL
Sexta-Feira, 26 de Janeiro de 2001
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Uma “irreverente” campanha da distrital do Porto
JSD/Maia ofertou 750 preservativos A JSD/Maia distribuiu gratuitamente 750 preservativos em dois bares da nossa cidade. Esta iniciativa da responsabilidade da estrutura distrital dos “Jotas” laranjas, contou com a participação do seu líder, Helder Santos, que se fez acompanhar do ex-presidente Tiago Costa e do líder da Maia, João Telmo, entre muitos outros. António Armindo Soares
Em ambiente de boa disposição João Telmo distribui o Kit “protege-te contra este socialismo”
Aspecto do Kit distribuído pelos jovens sociais-democratas.
A distribuição de preservativos é uma campanha da distrital da JSD/Porto O líder distrital do Porto da JSD, Helder Santos, discorda de que a campanha de distribuição de preservativos “seja irreverente”. “É uma iniciativa típica de uma estrutura de juventude, e é preciso ver que a campanha é lançada na noite, nos bares e nas discotecas, de todo o distrito. Hoje estamos aqui na Maia, onde estamos a procurar despertar esta malta mais nova para a política. Aliás atente-se ao que aconteceu nas eleições presidenciais em que se mostrou bem que a camada mais jovem que não vai votar normalmente, precisa de ser estimulada e de ser “empurrada” para as questões políticas”, recordou. Quanto ao preservativo, Helder Santos disse-nos ser uma “brincadeira séria”. “O que pretendemos chamar a atenção nesta nossa mensagem do preservativo é que Portugal precisa de colocar um grande preservativo de Norte a Sul, para se proteger contra este vírus que é o socialismo que está a tomar de “assalto” tudo que é cargos da Administração Pública”. Helder Santos revelou que esta acção “já foi também assumida” pela Comissão Política Nacional da JSD. “O preservativo é um contraceptivo para evitar doenças, neste caso a doença do governo socialista que está criada na sociedade, que não faz nada, que cria Fundações obscuras, que cria clientelismos. E o que pretendemos com esta campanha é alertar os portugueses, e no caso particular os jovens, que isso tem de acabar”. João Telmo considera que a iniciativa “correu muito bem”. “As pessoas aderiram e reagiram bem. Só que os políticos não se mostram nem se interessam pela população nem pelos seus jovens, ao contrário daquilo que fazemos, que é ir ao encontro dos jovens escutando os seus anseios. A nossa maneira de estar é esta”, explicou o presidente da JSD/Maia,
João Telmo Dias sobre o objectivo desta campanha de oferta de preservativos. Não seria benéfica que esta acção tivesse resultados mais satisfatórios junto das escolas, com a mensagem assente, também, na componente social? João Telmo respondeu-nos: “Nas escolas é onde estão os jovens. Mas, o que eu penso que esta campanha da maneira que foi feita teve como destinatários as pessoas que frequentem os bares, as discotecas ou outras. Não quer dizer que está de lado a hipótese de tornarmos a fazer esta acção dirigida às escolas. Quanto a esta acção, a JSD inovou e no caso da Maia procuramos alargar a três bares distintos, enquanto noutros concelhos realizou-se num só espaço. “Uma linguagem descontraída” A jovem advogada, Joana Ascenção, de 26 anos de idade, natural de S. Pedro Fins, perante a reportagem do “Maia Hoje”, realizada no arranque da campanha no “bar Bocadillo”, não se mostrou nada inibida com a iniciativa da oferta de preservativos, classificou-a de “insólita”. Confessando não ser “cliente” da noite maiata, no entanto disse-nos que “ao estar aqui sentada, num ambiente descontraído e, de repente, ver a JSD entrar e entregar preservativos, acho uma linguagem descontraída desta força política. Vejo também, esta uma forma divertida para motivar os jovens para a política. Contudo, convém ainda referir que este tipo de acção de oferecer um preservativo a um jovem, além da mensagem política que contém, é um modo sério de abordarmos a questão da educação sexual. Seria bom que esta campanha tivesse uma maior abrangência a nível nacional”. Por outro lado, já no bar “Maia Viva Café”, Leandro Lobato, de 22 anos de idade, natural da freguesia da Maia, em declarações ao Maia Hoje, achou esta acção “bastante importante”. “Ninguém
quer contrair as doenças que muito estão em voga, como por exemplo a Sida. Muitas vezes as pessoas não estão prevenidas com um preservativo nem têm os devidos cuidados. E este apelo, que no fundo é político, não deixa de ter a sua função benéfica, porque provoca as mentalidades e cria hábitos nos jovens a defenderem-se contra as doenças. Penso que foi uma campanha bem elucidativa e bem conseguida”. Já depois de ter lido a mensagem contida no invólucro do preservativo, Leandro Lobato reagiu com sorrisos: “Está óptima, penso que os jovens vão compreender bem o seu conteúdo”, frisou. Ainda no bar “Viva Café”, sentado numa das mesas estava Manuel Loureiro, de 22 anos, de S. Mamede do Coronado, que também considerou “óptima e feliz” a iniciativa da JSD. “Dá sempre jeito receber uma oferta deste género. Eu falo por mim, penso que o uso do preservativo é fundamental, porque muitas das vezes em situações pontuais os jovens não adquirem e, depois, mais tarde arrependem-se. O Estado em si devia sensibilizar e dar uma maior oferta deste tipo de produto. Nota-se muito a falta de prevenção nos nossos jovens. Por isso, esta distribuição que Juventude Social Democrata realizou foi importante e aposta, de algum modo na prevenção”, salientou a concluir. A campanha pelo que a reportagem do Maia Hoje acompanhou de perto correu bem. Só um dos bares que anteriormente tinha acordado em participar no evento, quase no término do périplo dos “laranjinhas”, o New Caffé, segundo nos adiantaram alguns dos jovens incluídos na acção foram informados por alguém responsável pelo estabelecimento que a mensagem que a JSD propunha “era provocante”. Este facto deixou com um certo desalento João Telmo que nos disse que “é pena que as pessoas não cumpram o prometido...”.
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Sexta-Feira, 26 de Janeiro de 2001
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EDITAL 1- Câmara Municipal da Maia Departamento de Obras Municipais Praça do Município - 4470 Maia 2- Concurso público nos termos do artº. 80º do Decreto-Lei nº. 59/99, de 02 de Março. 3- a) Local da execução - Freguesia de Folgosa, Concelho da Maia. b) Designação da empreitada “CONSTRUÇÃO DO AERÓDROMO DE VILAR DE LUZ, NA FREGUESIA DE FOLGOSA, INCLUINDO A AQUISIÇÃO DOS NECESSÁRIOS TERRENOS, A CONSTRUÇÃO DA PISTA E DO RESPECTIVO TAXY-WAY, A CONSTRUÇÃO DA AEROGARE, DO EDIFÍCIO DE CONTROLO DE TRÁFEGO AÉREO, DA DESIGNADA PLACA INDUSTRIAL E SEUS “HANGARES”, DA ILUMINAÇÃO DA PISTA, DA INSTALAÇÃO DO SISTEMA DE RÁDIOAJUDAS E INCLUINDO, AINDA, OS RESPECTIVOS ACESSOS E OS ADEQUADOS ARRANJOS EXTERIORES EMPREITADA DE CONCLUSÃO DA AEROGARE E TORRE DE CONTROLO” (Classificação estatística de produtos por actividade: Grupo 45.2, classe 45.21, categoria 45.21.1, subcategoria 45.21.15, C.P.C. 51250 - 51290, do Regulamento da CEE nº. 3696/93, do Conselho, de 29 de Outubro, alterado pelo Regulamento (CE) nº. 1232/98, da Comissão, de 17 de Junho). c) A empreitada é conjunta, devendo as propostas dos concorrentes contemplar a totalidade dos trabalhos discriminados. d) O preço base do concurso, excluído o I.V.A. é de 268 398 394$00. 4- O prazo de execução da obra é de 15 meses. 5- O processo de concurso e documentos complementares, deverão ser requeridos à Câmara Municipal da Maia, a partir da publicação do Edital no Diário da República até ao fim do 2º. terço do prazo fixado para apresentação das propostas, mediante o pagamento prévio de 50 000$00. Pode, ainda, o mesmo ser consultado no Departamento de Obras Municipais, durante o horário normal de expediente. 6- a) A entrega das propostas será feita até às 17,00 horas, no Departamento
de Administração Geral e de Finanças da Câmara Municipal, no prazo de 45 dias, a contar da data de publicação deste Edital no Diário da República. b) As propostas e documentos deverão ser redigidos em Língua Portuguesa. 7- a) Só poderão intervir no acto público do Concurso as pessoas que, para o efeito, estiverem devidamente credenciadas pelos concorrentes, nos termos do Programa do Concurso. b) O acto público do concurso, terá lugar na Sala de Reuniões da Câmara Municipal da Maia e realizar-se-á pelas 9,30 horas da 1ª. (primeira) Quinta feira útil após o termo do prazo de entregas das propostas. 8- O adjudicatário garantirá, por caução, no valor de 5% do total da adjudicação, o exacto e pontual cumprimento das obrigações que assume com a celebração do contrato da empreitada. 9- A empreitada é por série de preços e a modalidade de pagamento será por auto de medição mensal. 10- Os concorrentes podem ser empresas ou agrupamentos de empresas, sem qualquer qualidade jurídica de associação no momento em que se apresentem a concurso, desde que declarem a intenção em caso de adjudicação, de se associarem em Consórcio Externo, Agrupamento Complementar de Empresas ou Sociedade Anónima em qualquer dos casos em regime de responsabilidade solidária dos consorciados, agrupados ou accionistas entre si e com o Consórcio, Agrupamento ou Sociedade. 11- Só podem ser adquiridos a concurso os seguintes concorrentes. a) Os concorrentes titulares de Certificado de Classificação de Empreiteiro de Obras Públicas, emitido pelo Instituto dos Mercados de Obras Públicas e Particulares e do Mobiliário, contendo as seguintes autorizações (Decreto-Lei nº. 61/99, de 2 de Março e Portaria nº. 412-I/99, de 4 de Junho): - Da 2ª. Subcategoria da 1ª Categoria e da classe correspondente ao valor da sua proposta; - Da 4ª., 10ª., 11ª., 12ª. E 13ª. Subcategorias da 1ª. Categoria
correspondente cada uma ao valor dos trabalhos especializados que lhes respeitam, consoante a parte que a cada um desses trabalhos cabe na sua proposta; - Da 2ª., 3ª., e 5ª. Subcategorias da 4ª. Categoria correspondente cada uma ao valor dos trabalhos especializados que lhes respeitam, consoante a parte que a cada um desses trabalhos cabe na sua proposta. b) Ou, em alternativa, os concorrentes deverão possuir certificado de inscrição em lista de empreiteiro aprovados, nos termos previstos no artº. 68º. do Decreto-Lei nº. 59/99, de 2 de Março. c) Outras condições mínimas de carácter económico, financeiro e técnico que cada concorrente tem de observar cumulativamente, sob pena de exclusão (artº. 98º. do Decreto-Lei nº. 59/99, de 2 de Março). 1- Indicadores económicos e financeiros - construídos com base no modelo de IRS ou IRC, conforme documento exigido na alínea i) do nº. 1 do artº. 67º. do Decreto-Lei nº. 59/99, de 02 de Março e solicitados na alínea i) do artº. 14º. Ponto 1 do Programa de Concurso: 1.1- Grau de cobertura do Imobilizado (GDI) GCI = Capitais Permanentes / Imobilizado Líquido > = 1 Sendo que: Capitais Permanentes = Capitais Próprios + Débitos a Terceiros a M.L.P. - Autonomia Financeira (AF): AF = Capitais Próprios / Activo Líquido Total > = 0,25 - Liquidez Geral (LG) LG = (Disponibilidades + Realizável de Curto Prazo + Existências) / Passivo Curto Prazo > = 1 Sendo que: Disponibilidades = Caixa + Depósitos à Ordem Realizável de Curto Prazo = (Títulos Negociáveis e outras Operações de Tesouraria - Provisões) + Divida de Terceiros a Curto Prazo. 1.2- No caso da Empresa ter iniciado no corrente ano a sua actividade, a avaliação da capacidade económica e financeira será efectuada com base nas informações prestadas em documento abonatório de uma Instituição bancária reconhecida e não de acordo com os
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indicadores. 1.3- No caso de se tratarem de grupos de Empresas que declarem a intenção de constituírem juridicamente uma única entidade, um agrupamento complementar de empresas ou um consórcio externo, cada uma das empresas deverá preencher os requisitos mencionados no ponto 1. 2- Indicadores de carácter técnico. Os concorrentes para estarem habilitados à execução desta empreitada deverão possuir um volume de negócios anual superior a 1.5 do valor proposto, sendo que: - Volume de negócios anual / valor proposto > = 1.5 12- O prazo de validade das propostas é de 66 dias, contados a partir da data do acto público do concurso. 13- A análise das propostas, para efeitos de adjudicação, far-se-á em função da proposta economicamente mais vantajosa, atendendo aos seguintes critérios, por ordem decrescente de importância: - Preço - 40%; - Valor técnico da proposta - 60%; - Nota justificativa do preço proposto 5%; - Lista de preços unitários - 10%; - Programa de trabalhos que inclui 30%: - Plano de trabalhos - 10%; - Plano de mão-de-obra - 10%; - Plano de equipamento - 10%; - Plano de pagamentos - 5%; - Memória descritiva e justificativa 10%. 14- Não é admitida a apresentação pelos concorrentes de variantes ao projecto ou parte dele. 15- Outras informações - nada a assinalar. 16- Não aplicável. 17- Este anúncio não foi enviado para publicação do Jornal das Comunidades Europeias. 18- Enviado para publicação no Diário da República em 29 de Dezembro de 2000.
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CLASSIFICADOS
Sexta-Feira, 26 de Janeiro de 2001
Classificados vende-se
Vendo Lenha
VENDO
Vende-se Escritório
Vendo Vivenda
Mobília Quarto 55 cts.
Em Gaia com 85 m2.
Em granito, Guimarães, zona nobre da cidade
(Póvoa do Varzim)
Telef.: 253 412 890
1m3 - 20 cts.
TELF.: 253 611 651
Telf.: 22 371 52 11/2
Telef.: 22 372 21 40
Classificados
Emprego
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EDITAL
ASSEMBLEIA GERAL CONVOCATÓRIA
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CONVOCATÓRIA
ANTÓNIO JOAQUIM FERREIRA DE SÁ, Presidente da Assembleia de Freguesia de Barca, convoca nos termos da lei 169/99 de 18/09/1999, para uma Assembleia Ordinária, a realizar no próximo dia 26 de Janeiro, Sexta Feira pelas 21,00 horas, no Salão Nobre do Edifício Sede da Junta de Freguesia, com a seguinte:
Usando da competência que me confere os Artº nº 21º e 23º dos N/estatutos, no seu Capítulo V, convoco todos os associados a reunirem em Assembleia Geral (reunião de associados) em primeira convocatória e em sessão extraordinária, na sede social da E.D.M.M.Maia, no próximo dia 26 de Janeiro, pelas 20H30, minutos com a seguinte:
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1. Leitura, discussão e aprovação da acta da Assembleia Anterior. 2. Período Antes da Ordem do Dia. 3. Período da Ordem do Dia 3.1. Informação Escrita do Sr. Presidente do Executivo, de acordo com o estabelecido no artº. 17º. Alínea n) da lei 169/99. 3.2. Apresentação, discussão e aprovação do Plano de Actividades e Orçamento para o ano de 2001. 4. Período de trinta minutos destinado ao Público.
1º- Leitura, discussão e Aprovação da acta da Assembleia anterior 2º- Apresentação dos relatórios de contas dos anos, 1998, 1999 e 2000, da Comissão administrativa . 3º- Proposta para eleição de Corpos Gerentes (Assembleia Geral, Direcção e Conselho Fiscal) para o ano 2001. 4º- 30 minutos para discussão e votação de assuntos de interesse para a Colectividade.
Barca-Maia, 15 de Janeiro de 2001 O Presidente da Assembleia de Freguesia
(Nota) Se há hora marcada não se encontrar número legal de associados, passo desde já, nos termos estatuário 2ª convocatória para uma hora depois com quaisquer número de sócios presentes.
ANTÓNIO SÁ
A COMISSÃO ADMINISTRATIVA.
Jornal Maia Hoje 26.01.2001
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_lj_bfolp=slirkqžoflp=ab=mbaolr†lp
Nos termos do disposto no Artº. 19 alínea a) dos Estatutos, convoco os Sócios da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Pedrouços, a reunir em Assembleia Eleitoral, na Sede Social, sita na Rua Luís de Camões, 139, da Freguesia de Pedrouços, Concelho da Maia, no próximo dia 2 de Fevereiro de 2001, das 21 horas ás 23 horas e com a seguinte:
loabj=ab=qo^_^ielp - Ponto único. ELEIÇÕES dos Corpos Gerentes para o Triénio 2001/2001/2003. - As Listas concorrentes deverão ser entregues ao Presidente da Assembleia Geral da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários até ao dia 27 de Janeiro de 2001. - Para exercer o Acto Eleitoral é indispensável o CARTÃO DE SÓCIO, acompanhado com um documento com fotografia bem como as quotas em ordem (as quotas pagas no mínimo até 3 meses). Ass. Hum. Bombeiros Voluntários de Pedrouços, 17 de Janeiro de 2001 O Presidente da Assembleia Geral DR. MÁRIO DO CARMO PINTO
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CONVOCATÓRIA ASSEMBLEIA GERAL
Nos termos da lei e dos estatutos, convoco a Assembleia Geral dos accionistas da “Fábrica de Fiação e Tecidos do Jacinto, S.A.”, para reunir na sede social, sita à Rua de Terramonte, Qt.ª Da Ribeira, Gueifães, Maia, no próximo dia 28 de Fevereiro de 2001, pelas 15h00, com a seguinte:
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Certifico que pela inscrição acima referida, a sociedade em epígrafe, mudou a denominação de “GANDRA & GANDRA - EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS, LDA” para denominação acima indicada, tendo em consequência alterado o artigo 1º do respectivo contrato.
UM - Deliberar sobre a renúncia aos cargos de administradores apresentada pelos membros do Concelho de Administração; DOIS - Deliberar sobre uma proposta de eleição de um Administrador Único.
O texto do contrato, na sua redacção actualizada, ficou depositado na pasta respectiva. CONFERIDA, ESTÁ CONFORME O ORIGINAL. MAIA, aos quinze dias do mês de Dezembro do ano dois mil.
Ao abrigo do disposto no art.º 380.º, nº 1, do Código das Sociedades Comerciais, os accionistas podem fazer-se representar na assembleia geral por um membro do Conselho de Administração da sociedade, pelo cônjuge, por ascendente ou por descendente ou por outro accionista. Como instrumento de representação, basta uma carta, com assinatura, dirigida ao presidente da mesa.
O Ajudante Principal, ARTUR ALBERTO DE OLIVEIRA ARAÚJO
De acordo com o disposto no parágrafo único do art.º 9.º dos Estatutos, “só podem constituir a assembleia geral os accionistas que tiverem averbadas no registo as suas acções com oito dias de antecedência da data designada para a realização da assembleia geral”.
Maia, 12 de Janeiro de 2001 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral ANTÓNIO LUÍS DE MENEZES PINHEIRO DE LACERDA
AGENDA
Sexta-Feira, 26 de Janeiro de 2001
Fármacias Fármacias Fármacias
Palavras Cruzadas Palavras Cruzadas
Mapa de Serviços
ARAÚJO - Nogueira Maia LIMA COUTINHO - Gueifães
Permanente Regime de Reforço TURNO F
GRAMAXO - Moreira da Maia MENDONÇA - S. Pedro Fins DA AGRA - Milheirós
Permanente Regime de Reforço Regime de Reforço TURNO G
DO BOM DESPACHO - Maia DO CASTÊLO - Castêlo da Maia
Permanente Regime de Reforço
TURNO H ALIANÇA - Vermoim CENTRAL - Maia
Permanente Regime de Reforço
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Permanente Regime de Reforço
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BASTOS - Gueifães ÁLVARO AGANTE - Vermoim
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Permanente Regime de Reforço
OS FERIADOS OBRIGATÓRIOS SÃO: 1 de Janeiro; Sexta-Feira Santa; 25 de Abril; 1 de Maio; 10 e 14 de Junho; 15 de Agosto; 5 de Outubro; 1 de Novembro; 1, 8 e 25 de Dezembro.
Permanente Regime de Reforço
OS FERIADOS FACULTATIVOS SÃO: Os municipais e Terça feira de Carnaval (27 de Fevereiro), para o pessoal técnico abrangido pelo C.C.T.
TURNO J LIMA COUTINHO - Gueifães ARÁUJO - Nogueira da Maia
Informações úteis EMERGÊNCIAS: Bombeiros Volunt. Moreira R. Dr. Farinhote - Moreira de Sá Associação Human. Pedrouços R. Luís de Camões, 139 P.S.P. Maia Av. Lidador da Maia P.S.P. Aeroporto Aeroporto de Pedras Rubras G.N.R. Maia R. Dr. Carlos Felgueiras Serviço Municipal de Protecção Civil Câmara Municipal
22 942 10 02 22 901 27 44 22 971 35 37 22 948 26 93 22 944 81 90 22 941 05 90
SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA Cartório Notarial da Maia R. Dr. Carlos Felgueiras, 241 Conservatória do Registo Predial R. Dr. Carlos Felgueiras, 259 1.ª Repartição de Finanças R. Dr. Carlos Felgueiras 2.ª Repartição de Finanças Av. Lidador da Maia - Á. Santas 1.ª Tesouraria da Fazenda Pública R. Dr. Carlos Felgueiras 2.ª Tesour. da Fazenda Pública Av. Lidador da Maia - Á. Santas Tribunal de Trabalho da Maia R. Eng.º Duarte Pacheco Santa Casa da Misericórdia Av. Visconde BArreiros, 245 Correios de Vermoim José R. Silva Júnior, 355 EN - Electricidade do Norte R. Dr. Carlos Felgueiras (Comunicação de Avarias) S.M. Águas e Saneamento da Maia R. Dr. Carlos Felgueiras Inst. Emprego Form. Profissional R. Dr. Carlos Felgueiras, 418 Áeroporto Sá Carneiro Av. da Comunidade Lusíada Câmara Municipal da Maia Praça do Município - Maia Aeródromo de Vilar de Luz Vilar de Luz - Folgosa Biblioteca Gulbenkian Forum da Maia Forum da Maia Núcleo Central do Concelho Forum Jovem da Maia Tv. Cruzes do Monte, 46 Gabinete de Apoio e Defesa do Consumidor Águas Santas
22 944 81 23 22 948 39 29 22 944 81 33 22 971 35 94 22 948 43 32 22 971 72 71 22 948 73 50 22 944 81 36 22 948 44 46 22 944 12 12 80 024 62 46 22 941 71 71 22 941 25 77 22 941 31 41 22 940 86 00 22 968 73 22 22 948 34 72 22 948 34 72 22 941 78 20 22 948 40 72
SAÚDE C. de Saúde da Maia Av. Visconde Barreiros (Linha Azul) C. Saúde de Á.Santas R. Nova da Corga - Moutidos C. Saúde do Castêlo R. Augusto Nogueira da Silva, 1708 Unid. Saúde de Moreira Maia R. da Fábrica - (Ed. Bombeiros) (Linha Azul) Unidade de Saúde de Gueifães R. da Gueimaia, 145 r/c Unidade de Saúde de Milheirós R. das Escolas, 382 Unidade de Saúde de Nogueira R. da Devesa, 52 - S. Escura Unidade de Saúde de Vermoim Largo da Igreja Serv. Atend. a Situações Urgentes Av. Visconde de Barreiros
22 944 84 75 22 948 79 18 22 973 54 20 22 981 02 38 22 942 22 78 22 942 79 68 22 948 34 20 22 972 33 22 22 944 86 55 22 948 47 07 22 944 87 90
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TURNO I ÁLVARO AGANTE - Vermoim BASTOS - Gueifães
Colaboração de: Francisco Assis Assunção Alves
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Permanente Regime de Reforço
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TURNO C CENTRAL - Maia ALIANÇA - Vermoim
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Permanente Regime de Reforço
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DO CASTÊLO - Castêlo da Maia DO BOM DESPACHO - Maia
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Permanente Regime de Reforço Regime de Reforço
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DA AGRA - Milheirós GRAMAXO - Moreira da Maia MENDONÇA - S. Pedro de Fins
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eçêáòçåí~áëW 1- Superfície. Conjunto de ramos das árvores. 2Preposição que designa lugar. Instrumento de cozinha. 3- Trovejar (Ant.). Pífaro. 4- Acontecimento que serve de base ou ponto de partida a um sistema cronológico. Antiga moeda de prata, na Pérsia. 5- Espécie de fateixa. Tremor de terra. 6- “Sim” no dialecto provençal. Príncipe, comandante tártaro ou persa. 7- Contracção dos pronomes “te” e “o”. Motivo (fig.). 8- Rebuçado (Bras.). Habitação pequena e pobre. 9- Lavrar. Peso que, na Grécia e no Oriente, serve para pesar pérolas e pedras preciosas e vale 0,1458g. 10- Prefixo designativo de três. Bolo de farinha de arroz e azeite de coco, oriundo da Ásia. Unidade principal das medidas agrárias. 11- Contracção da preposição “a” e artigo “o”. Animal ruminante da família bóvida, que serve de alimento ao homem. Elas.
1- Orgão com o formato de pêra, onde se geram os fetos dos animais superiores. Vestido inteiriço de mulher. 2- A parte podre da madeira. Vaso de recolha do leite da ordenha. 3- Relativo ao Reno. Pequeno poema da idade média, narrativo ou lírico. 4- Ave pernalta australiana. Invocar como prova. 5Para barlavento. Prefixo designativo de oposição. 6Trepadeira convolvulácea. 7- Automóvel Clube de Portugal (Sigla). Grito de dôr. 8- Capa sem mangas, usada pelas irmandades. Tecido grosso de algodão. 9- Movimento, agitado, que a alma sente, como o amor, o ódio, etc.. Pequena barra de oiro que serve de moeda entre os Japoneses. 10- Bigorna de ourives. Arbusto sempre verde, da família das zingiberáceas, indígena do Malabar. 11- Linguagem cigana em Espanha. Substância dura, que une os ossos fracturados (plu.). Os Deuses benfazejos da mitologia escandinava.
SOLUÇÕES: HORIZONTAIS: 1- Área. Copa. 2- Em. Pá. 3- Tonar. Gaita. 4- Era. Xal. 5- Ronca. Abalo. 6- Oil. Cão. 7- Tó. Pé. 8- Baça. Toca. 9- Arar. Abás. 10- Tri. Apa. Áre. 11- Ao. Boi. As. VERTICAIS: 1- Útero. Bata. 2- Oro. Tarro. 3- Renano. Lai. 4- Ema. Citar. 5- Aló. Ab. 6- Cipó. 7- A.C.P.. Ai. 8- Opa. Baeta. 9- Paixão. Obá. 10- Tal. Acará. 11- Calos. Ases.
TURNO A
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Cinemas Cinemas Cinemas Cinemas MAIASHOPPING Lugar de Ardegães - 4445 Águas Santas - Maia * Tel 22 9770450 Fax 22 9724537 SEMANA DE 26-01 a 01-02 • Todos os filmes têm início 10 minutos após a hora marcada p^i^=N
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O PROTEGIDO 13:40 16:10 18:40 13:55 16:20 18:50
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OS ANJOS DE CHARLIE
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ANATOMIA
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AMAR EM NOVA IORQUE
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UM SOGRO DO PIOR
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DINOSSAURO: V. PORTUGUESA
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SEDUTORA ENDIABRADA p^i^=T
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BETTY
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CINEMAS CENTRAL PLAZA Centro Comercial Central Plaza * Tel 22 940 64 86 Todos os filmes têm início 15 minutos após a hora marcada p^i^=N
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Tel. 22 947 62 62 Fax 22 947 62 63
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IGREJA
Sexta-Feira, 26 de Janeiro de 2001
A Igreja Católica em Portugal
19 Parte 2
Resumo da actualidade religiosa Setúbal A necessidade de evangelizar e a formação dos adultos serão preocupações para a diocese de Setúbal. Referindo-se ao Ano Jubilar que está a chegar ao seu termo D. Gilberto Canavarro dos Reis acentuou ainda que “não basta que a semente seja lançada, mas é necessário que se continue a cultivá-la”. Luto na Imprensa Regional O fim do ‘porte pago’ a cem por cento para as publicações de imprensa regional é a medida mais polémica incluída num decreto-lei sobre os incentivos à Comunicação Social que, brevemente, será discutido em Conselho de Ministros. Neste contexto, o Secretário de Estado Arons de Carvalho quer fazer com que a partir de 2002 a comparticipação do Estado no ‘porte pago’ passe a ser de 80 ou 60 por cento na expedição nacional e 95 por cento nas publicações para o estrangeiro. Contudo, esta redução está a ser contestada pela Associação Portuguesa de Imprensa. Segundo Arons de Carvalho, Portugal é o único país cuja distribuição postal da imprensa regional é totalmente gratuita. E acrescenta que este decreto visa combater a concorrência desleal entre os jornais com estrutura profissionalizada e os jornais que não empregam jornalistas. Salvaguarda, porém, que os exemplares destinados a deficientes bem como a promover a leitura em escolas, bibliotecas e outras associações continuarão a ter o ‘porte pago’ a cem por cento. Das cerca de 600 publicações que têm apoios estatais, perto de 200 são de inspiração cristã. O Pe. António Salvador dos Santos, Presidente da Associação de Imprensa de Inspiração Cristã e Director do Jornal “A Defesa”, está a reagir negativamente a esta proposta do governo. A este propósito afirma que o Secretário de Estado pretende “aniquilar grande parte dos jornais regionais”. O Presidente da AIC declara ainda que o ‘porte pago’ é uma maneira de “retribuir o serviço público que a imprensa regional presta” e sublinha o quão lesada será esta imprensa sem o ‘porte pago’ uma vez que “temos pouca expressão na banca”. Refere ainda que as associações de imprensa propuseram fazer parte de uma comissão de acompanhamento do sistema para combater eventuais fraudes, algo que o Secretário de Estado rejeitou. Dia da Infância Missionária Dado que os pequeninos têm um lugar especial no grande mistério da história da salvação, D. Joaquim Gonçalves, Presidente da Comissão Episcopal das Missões, apela a que lhes dediquemos um lugar significativo na acção pastoral e educativa. Este apelo surge na sequência do Dia da Infância Missionária que a Igreja celebra no próximo dia 7 de Janeiro. Referindo-se a esse Dia, o Bispo de Vila Real afirma que “a Jornada da Santa Infância é muito mais do que uma jornada humanitária e
Região de Turismo de Leiria-Fátima (RTLF). Esta ideia foi recebida com satisfação por Francisco Vieira, Presidente da RTLF, que defende ser “urgente a criação de um verdadeiro roteiro religioso partindo de Lisboa, ligando Santarém, Tomar, Fátima, monumentos da nossa região, da região Oeste, Sintra e Costa do Estoril ... Este é um produto com elevado potencial, que alguns operadores já trabalham, mas que ainda não está oficializado.” Natal na prisão O bispo de Bragança - Miranda, cumpriu uma tradição de mais de 20 anos, no dia de Natal, celebrando a eucaristia na cadeia de Bragança. Desta vez, a tradição teve um significado particular, porque se comemora o Jubileu e a prisão da cidade ganhou o “privilégio de ser um lugar jubilar”, conforme referiu à Agência ECCLESIA, D. António Rafael. Os cerca de 70 reclusos daquele estabelecimento prisional, ouviram o seu bispo convidá-los insistentemente “a uma confissão jubilar de forma a que vivam uma comunhão, também jubilar (...) disse-lhes que nenhum deixasse de se confessar”, e que para isso, têm a companhia do capelão, o Cónego Adelino Pais. Como o Natal é tempo de presentes, D. António Rafael, foi portador dos presentes da diocese para os reclusos: Bolo Rei e vinho, que foram levados ao altar durante o ofertório. Ao mesmo tempo, o prelado, fez também um convite aos presos para que quando da dedicação da catedral, eles possam “estar presentes com qualquer coisa, que façam pelas suas mãos e queiram oferecer”.
Igreja da Freguesia de Barca
de profilaxia social. É uma jornada de fé e de acção apostólica, vivida dentro dos caminhos insondáveis do Reino de Deus. Mas como acontece em todo o acto evangelizador, acaba também por humanizar a própria vida social”. D. Joaquim Gonçalves lembrando o lugar especial que os mais pequeninos têm no mistério da história da salvação, sublinhou que Deus continua a usar a pedagogia do recurso aos mais pequeninos para transmitir a sua mensagem e aponta como exemplos disso Bernardete (Lurdes); Francisco, Jacinta e Lúcia (Fátima), e muitas outras crianças que pedem aos próprios pais que rezem e que frequentem a Missa aos Domingos. Porém, recorda o facto de as crianças serem constantemente
“vítimas de desprezo e humilhação”. Também as mulheres muitas vezes são consideradas inferiores, sendo por isso vítimas de injustiças. E refere algumas situações menos justas: a exploração das mulheres, o abuso do trabalho manual do sector primário, a violência do trabalho infantil pela indústria mal organizada e a pedofilia. Roteiro religioso no Centro de Portugal Ligar monumentos e locais de fé da região centro do país, através de um roteiro religioso, tornar o Convento de Cristo mais próximo de Fátima, é a intenção do Presidente da Região de Turismo dos Templários, Miguel Relvas, que defende uma aproximação com a
Misericórdia de Sabrosa vai ter Lar de Idosos Após vários anos de impasse, a Santa Casa da Misericórdia de Sabrosa vai ter novo edifício. O novo imóvel que ficará situado na zona central daquela localidade terá 12 quartos, alguns dos quais destinados a idosos acamados. Possuirá ainda alguns espaços indispensáveis, nomeadamente, o refeitório, salas de convívio, lavandaria e um pequeno auditório. As obras, orçadas num custo total de 120.000 contos deverão ficar concluídas até Setembro de 2001. Esta construção foi apontada por Orlando Vaz, Presidente da Câmara de Sabrosa, como uma “obra há muito ansiada pelas populações”, ao mesmo tempo que recordou a sua utilidade para “melhorar a qualidade de vida dos idosos”. Os custos serão comparticipados em 65% pelo Estado, ficando os restantes 35% entregues à autarquia local. A este propósito Orlando Vaz justificou o facto de a Câmara suportar o montante não comparticipado referindo que “a Misericórdia de Sabrosa não tem em seu nome nenhum património e possui fracos recursos económicos “. O lugar onde está a ser construído o edifício foi adquirido pela autarquia de Sabrosa, à Casa do Douro.
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Reportagem de António Armindo Soares
ÚLTIMA HORA
Sexta-Feira, 26 de Janeiro de 2001
Sexta-Feira, 26 de Janeiro de 2001
FOTOGRAFIA
Fotografia em Portugal por Paulo Santos
Please don’t do this!! Cheguei bem cedo ao aeroporto de Belfast. Correr para as bagagens, alugar um carro e partir rapidamente para percorrer os vinte e cinco quilómetros que me separavam do centro da cidade. O trabalho esperava por mim. Estacionei numa das principais avenidas. Passaram 2 a 3 horas. Já mais tranquilo, passeava-me por uma das muitas bonitas ruas da cidade, quando encontro uma agente de autoridade. Uma senhora de meia idade com uma cara «laroca» a multar um veículo. Apontei a câmara e disse-lhe, em tom de brincadeira: -Please don’t do this!! Ela sorriu, fitou-me nos olhos e retirou a multa do pára-brisas. Eu fiquei contente porque tinha evitado que mais uma multa pesasse no bolso de um desconhecido irlandês. Dei 4 a 5 passos à frente e veio-me à cabeça a marca e cor do carro que tinha alugado. Vermelho. Peguei no porta-chaves da Avis, conferi a matrícula. Tinha-me livrado de uma multa. Abri a porta do veículo, olhei para a agente que, com ar malicioso me diz: Tomorrow, I want this picture ....ok!??
Ter uma solução simples não chega. É preciso que seja adequada à dimensão da sua Empresa. Queremos mostrar-lhe Porquê
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DESPORTO
Sexta-Feira, 26 de Janeiro de 2001
BILHAR
6º Torneio de Bilhar “O Maior”
Luta pelos primeiros lugares “ao rubro” Já vai na terceira jornada o popular torneio de Águas Santas e a luta pelo primeiro lugar de cada grupo mantém-se acesa. Após o empate que Nuno Mota impôs a Ricardo Andorinha, a novidade vai para o facto de já não haver concorrentes 100% vitoriosos. A próxima jornada ditará quais os 16 candidatos que disputarão a “poule” seguinte. Artur Bacelar
Após a terceira jornada, o grupo C destaca-se como o grupo mais homogéneo do torneio, sendo “terrível” a luta pelo primeiro lugar nos grupos A e D.
segunda jornada e voltou agora aos empates. Júlio Silva após a “cabazada” inicial, provou do mesmo remédio desta feita por 4-0,voltando agora às vitórias.
Grupo A António Correia depois do empate inicial frente a José Henrique averbou a segunda vitória consecutiva dividindo o primeiro lugar, por pontos, com Adriano Freire que por sua vez não consegue livrar-se das vitórias tangenciais. Luis Cunha teve a sua primeira vitória na
Grupo B Nuno Correia chega agora à liderança após o empate inicial e duas vitórias “inextremis” frente a Carlos Cardoso. João oliveira e André Rocha depois das derrotas da segunda jornada voltaram às vitórias por números expressivos. Hugo Pereira depois do empate inicial e da
derrota da segunda jornada chegou à sua primeira vitória.
estando tudo ainda por decidir no grupo mais homogéneo do Torneio.
Grupo C Ricardo Andorinha que somava por vitórias a sua participação, não conseguiu mais que um empate frente a Nuno Mota. Armando Carvalho alcançou também a primeira vitória depois dos empates das 1 e 2ªs jornadas. José Lázaro, Nuno Mota, Daniel Branco e a representante feminina Liliana Vaz encontram-se empatados na 3ª posição,
Grupo D Rogério Sousa e Tiago Costa depois do empate que tiveram na segunda jornada, dividem agora a primeira posição após duas expressivas vitórias. José Francisco, depois de derrotado na primeira jornada, alcança agora a terceira posição após duas brilhantes vitórias. Jorge Vicente albergou a primeira derrota infligida por José Francisco pelo concludente 3-0.
2ª JORNADA
3ª JORNADA
GRUPO A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .RESULTADOS Júlio Silva-António Correia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0-4 Nuno Romão-Rogélio Cruz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2-2 José Henrique-Adriano Freire . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2-3 João Carvalho-Luís Cunha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0-3 CLASSIFICAÇÃO: 1º António Correia-5; 2º Nuno Romão-5; 3º Luís Cunha-5; 4º Adriano Freire-5; 5º Júlio Silva-4; 6º José Henrique-3; 7º Rogélio Cruz-3; 8º João Carvalho-1.
GRUPO A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .RESULTADOS João Carvalho-Adriano Freire . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2-4 José Henrique-Luís Cunha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2-2 Nuno Romão-Júlio Silva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1-3 Rogélio Cruz-António Correia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1-2 CLASSIFICAÇÃO: 1º António Correia-8; 2º Adriano Freire-8; 3º Luís Cunha-7; 4º Júlio Silva7; 5º Nuno Romão-6; 6º José Henrique-5; 7º Rogélio Cruz-4; 8º João Carvalho-2.
GRUPO B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .RESULTADOS Hugo Pereira-João Durães . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3-2 Ricardo Carneiro-Carlos Cardoso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1-2 Nuno Correia-André Rocha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2-1 João Oliveira-Nuno Oliveira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1-2 CLASSIFICAÇÃO: 1º Hugo Pereira-5; 2º Nuno Correia-5;3º João Oliveira-4; 4º André Rocha4; 5º Carlos Cardoso-4; 6º Ricardo Carneiro-4; 7º Nuno Oliveira-4; 8º João Durães-1.
GRUPO B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .RESULTADOS Nuno Correia-Carlos Cardoso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3-2 Ricardo Carneiro-André Rocha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0-4 Hugo Pereira-João Oliveira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0-3 João Durães-Nuno Oliveira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5-0 CLASSIFICAÇÃO: 1º Nuno Correia-8; 2º João Oliveira-7; 3º André Rocha-7; 4º Hugo Pereira6; 5º Carlos Cardoso-5; 6º Ricardo Carneiro-5; 7º Nuno Oliveira-5; 8º João Durães-4.
GRUPO C . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .RESULTADOS Ricardo Andorinha-Pedro Santos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4-0 Nuno Mota-Liliana Vaz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2-2 Claudino Durães-Daniel Barnco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2-2 Armando Carvalho-José Lázaro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2-2 CLASSIFICAÇÃO: 1º Ricardo Andorinha-6; 2º Daniel Branco-5; 3º Nuno Mota-4; 4º Armando Carvalho-4; 5º Pedro Santos-3; 6º Claudino Durães-3; 7º José Lázaro-3; 8º Liliana Vaz-3.
GRUPO C . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .RESULTADOS Armando Carvalho-Daniel Barroso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3-1 Claudino Durães-José Lázaro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1-3 Nuno Mota-Ricardo Andorinha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2-2 Liliana Vaz-Pedro Santos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3-0 CLASSIFICAÇÃO: 1º Ricardo Andorinha-8; 2º Armando Carvalho-7; 3º José Lázaro-6; 4º Nuno Mota-6; 5º Liliana Vaz-6; 6º Daniel Branco-6; 7º Pedro Santos-4; 8º Claudino Durães-4.
GRUPO D . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .RESULTADOS Tiago Costa-Rogério Sousa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2-2 Rui Lopes-Carlos Moisés . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1-3 Pedro Sousa-Jorge Vicente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0-3 José Franscisco-José Carneiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3-0 CLASSIFICAÇÃO: 1º Jorge Vicente-6; 2º Rogério Sousa-5; 3º Carlos Moisés-5; 4º Tiago Costa-5; 5º José Francisco-4; 6º Pedro Sousa-3; 7º Rui Lopes-2; 8º José Carneiro-1.
GRUPO D . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .RESULTADOS Tiago Costa-Rui Lopes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4-1 Rogério Sousa-Carlos Moisés . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3-0 Jorge Vicente-Francisco Silva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0-3 Pedro Sousa-José Carneiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1-3 CLASSIFICAÇÃO: 1º Rogério Sousa-8; 2º Tiago Costa-8; 3º José Francisco-7; 4º Jorge Vicente-6; 5º Carlos Moisés-5; 6º José Carneiro-4; 7º Pedro Sousa-4; 8º Rui Lopes-3.
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Sexta-Feira, 26 de Janeiro de 2001
DESPORTO
23 VELOCIDADE
Luís Nóvoa, piloto do Team Cafés Tenco
Balanço de uma carreira com os olhos no futuro Miguel Ângelo Machado
Luís Manuel Couto Nóvoa, 35 anos, nasceu no dia 18 de Fevereiro de 1965 na freguesia de Santo Ildefonso. Vive na Maia há três anos, é vendedor de automóveis no concessionário Fiat local e a sua “paixão” é o automobilismo. Iniciou-se no mundo dos motores em 85 no Campeonato Nacional de Iniciados com o automóvel MG Metro, apoiado pela Maiauto e no ano seguinte já disputava o Campeonato Nacional de Velocidade. No mesmo ano estreou-se a vencer no Trofeu Nacional de Perícias, Divisão II. Nas temporadas de 88, 89 e 90 disputou o Trofeu Citroen AX, mantendo igualmente as suas participações nas provas de Perícias. Em 91, Luís Nóvoa surge no Campeonato Nacional de Velocidade e classifica-se no primeiro posto no Campeonato Nacional de Rampas com um AX Sport. O ano de 92 constituiria a pior temporada da sua carreira. Na terceira corrida do Campeonato, no circuito de Vila do Conde, numa das curvas, um problema na direcção envolveu o seu carro num acidente aparatoso à terceira volta, “diziam que estava morto. Estava desmaiado e só me conseguiram retirar do veículo, após 25 minutos, pela mala porque o carro estava desfeito”, afirmou o piloto. Nesse ano não voltou a correr. De 93 a 97, Luís Nóvoa participou nos Ralis de 2ª Categoria com vários carros. Ainda em 97, com as cores da F3 Auto, correu em algumas provas com um Coupé, carro este “que me deu muitos problemas” tendo acabado poucas corridas. Na época de 99, Luís Nóvoa esteve no seu melhor e arrancou um quinto posto no Campeonato de Turbo Diesel. No mesmo ano fez também o Rali de Portugal com o Cinquencento, tendo terminado em terceiro lugar na sua classe e em 54º da geral, tendo sido esta a sua estreia em Ralis. Venceu ainda, na Rampa da Penha, a sua primeira prova de clássicos com um Fiat 127. No ano passado formou o Team Tenco, equipa que também contou com o piloto António Ribeiro. Terminou o Campeonato Nacional em quarto lugar e tornou-se vice - campeão nacional de Montanha no grupo N. No mesmo ano participou, esporadicamente, no Campeonato de Clássicos com o Fiat 124. No que diz respeito ao ano 2001, o patrocinador principal de Luís Nóvoa continuará a ser a Tenco. “Pretendo também, para além do Campeonato de Velocidade, fazer o Campeonato de Montanha. Se evoluirmos o Coupé, este carro poderá dar muito que falar ao transformá-lo para o Grupo A.” No que diz respeito ao Campeonato de Montanha, o piloto maiato é peremptório, “tenho condições para ganhar”. Entretanto para o Campeonato Nacional de Velocidade ainda nada está decidido, “estou dependente da F3 Auto para saber se continuará a existir o Team Tenco.” No Campeonato Nacional de Velocidade a F3 Auto esteve, como
havia prometido no início da temporada, na disputa pelo título que lhe acabou por escapar na última corrida. Luís Veloso, piloto da F3 Auto Sport, foi abalroado pelo seu principal adversário, Manuel Fernandes, a meio da última corrida, prova que definiria o campeão nacional. A F3 Auto Sport constituía a equipa oficial embora o Team Cafés Tenco fosse apoiado pela mesma equipa. Luís Nóvoa, terminou esta corrida do Estoril no terceiro posto e relata como tudo aconteceu: “Na luta pelo título estavam Luís Veloso e Manuel Fernandes. O que ficasse em primeiro lugar, ganhava o Campeonato. O meu objectivo era segurar Manuel Fernandes atrás de mim durante o maior número de voltas possível. À minha frente ia o meu companheiro de equipa, Luís Veloso. Manuel Fernandes ao tentar, constantemente, ultrapassar-me desfez a minha traseira toda, mas mesmo assim consegui segurá-lo durante seis voltas
quando na Curva Vip, Manuel Fernandes sai da pista propositadamente, passame pela terra e vai bater na roda dianteira do Veloso que ficou logo ali, afastado da corrida. Na confusão de carros que se gerou ali, há um outro piloto, o Clemente que passa para primeiro, Manuel Fernandes termina em segundo e eu fico em terceiro.” Mas a maior confusão, segundo Luís Nóvoa, “ainda estaria para vir.” Os juízes da prova desclassificam Manuel Fernandes da corrida mas a Federação não lhe retirou a totalidade dos pontos do campeonato, como deveria acontecer e já se viu em outros casos, como na Fórmula 1, e Manuel Fernandes ganha, assim, o Campeonato. A F3 Auto é uma equipa pequena...”, concluiu o piloto. Sem saber ainda muito bem o que irá disputar na temporada deste ano, cujas provas tem início em Abril com o Campeonato Nacional de Velocidade (CNV) e em Maio com o Campeonato
Nacional de Montanha (CNM), o piloto maiato prevê, contudo, “campeonatos mais competitivos porque ao que sei vão surgir mais carros e de equipas muito fortes.” Para disputar o CNV e o CNM, Luís Nóvoa necessita da parte dos seus patrocinadores, valores que rondam os 20 mil contos “se não houver azares, isto é, se não tiver acidentes nem problemas mecânicos de maior.” Este piloto elegeu, a pedido do Maia Hoje, a melhor pista de rampas a da Falperra, sendo, porém, “a mais bonita a da Senhora da Graça”. O melhor circuito pela segurança que oferece aos condutores “é o do Estoril e o melhor ambiente sente-se em Vila do Conde.” Gostou muito da prova que fez na Madeira “pelo apoio que senti, muito diferente da maioria das provas de cá” e afirmou a finalizar que até “seria uma boa aposta um circuito na Maia, na área da Zona Industrial.” Fica a sugestão.
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DESPORTO
Sexta-Feira, 26 de Janeiro de 2001
TORNEIO
Jogos Inter-Freguesias estão a decorrer num pleno sucesso
1300 inscritos em disputa por um lugar “ao sol”. Ainda a “procissão vai no adro” e é já um êxito. Atentando nas declarações que Bragança Fernandes, nos prestou no pontapé de saída do primeiro jogo, realizado no Pavilhão da Atlética de Águas Santas, no passado dia 13 de Janeiro, trata-se de “um êxito, porque tem mobilizado a juventude e não só para a práctica desportiva”. Pelo que nos revelou ainda o vice-presidente da Câmara da Maia, no final, Vieira de Carvalho, vai “desafiar” a dupla vencedora dos jogos da “sueca” e do dominó. António Armindo Soares
O primeiro jogo do Inter-freguesias contou com a presença de Bragança Fernandes, que deu o pontapé de saída do torneio, no embate que opôs as “Racers” à equipa de Silva Escura, e que esta última venceu por 1-0. Quem também esteve presente foram os presidentes de Junta de Freguesia de Águas Santas, de Vermoim e de Milheirós, respectivamente, Manuel Correia, Aloísio Nogueira e Alfredo Teixeira, que ali permaneceram durante a tarde e incentivaram as jovens participantes. «Como tive oportunidade de verificar esta iniciativa está a ser um êxito, porque tem mobilizado a juventude de todo o nosso concelho a praticar desporto, o que é um bom motivo que nos deixa orgulhosos como entidade organizadora», declarou Bragança Fernandes, num pequeno balanço que nos traçou sobre o arranque dos Jogos Inter-Freguesias. O vice-presidente da Câmara da Maia disse-nos ainda que o grande desafio lançado nesta acção é «que os jovens e os não jovens participem e pratiquem desporto, até porque todas as equipas que estão a participar não são federadas. E esta iniciativa como tem uma grande oferta, abrange todas as faixas etárias que podem participar nos mais apetecíveis jogos, tais como: a “sueca”, o dominó, o xadrez, o bilhar, entre outros». Deixou-nos transparecer um certo sorriso de satisfação «porque os jovens estão motivados, já que além do jogo em si, convivem numa sadia camaradagem. Dão uma lição de como deve ser o desporto, ao vermos o seu comportamento dentro e fora do recinto. Isto em jovens que não são federados, é um facto extremamente positivo e que transforma toda esta envolvência do InterFreguesias num sucesso pleno». Segundo garantiu ao “Maia Hoje”, Bragança Fernandes, «já existem duplas a treinarem afincadamente para conseguirem sair vitoriosas na sueca, até porque combinei com o senhor professor Vieira de Carvalho, de, no final, defrontar a equipa vencedora do jogo da “sueca” e do dominó. Este será também um “prémio extra” para os vencedores». Os Jogos Inter-Freguesias destinam-se à população maiata de todas idades. O futebol de 5, andebol 5x5, basquetebol 3x3, “sueca”, bilhar snooker, dominó, malha, entre outras modalidades, têm como finalidade abranger o maior número de participantes possível sem olhar a parâmetros de idade e sexo. “1300 inscrições num primeiro ano é um êxito” Para Francisco Barbosa, um dos principais responsáveis pela iniciativa e membro da Divisão do Desporto da Câmara da Maia, e que também esteve presente no pavilhão da Atlética, «todas as jornadas têm sido participativas quer dentro do recinto, quer na assistência. As pessoas mostram-se muito interessadas, tudo isto tem-se revestido de uma certa qualidade. E o objectivo é este: as pessoas que não fazem desporto de uma forma competitiva mas fazem-no de uma forma minimamente organizada, tenham um quadro competitivo a partir de agora e leva-nos a sentir que este propósito está nitidamente a ser cumprido». Muitos rostos jovens estavam na condição de atletas e de não participantes, o que fez Francisco Barbosa manifestar o seu regozijo: «Esta constatação é evidente, é uma mais valia e de extrema importância para o desporto. Mais do que nunca, numa sociedade multimédia, em que a máquina começa a predominar, a prática desportiva torna-se cada vez mais indispensável. Estes jogos constituem um êxito! 1300 inscrições num primeiro ano é um sucesso».
Bragança Fernandes deu o pontapé de saída
Sob o olhar do “Vice” da C.M. Maia, Manuel Correia fez de anfitrião e entregou galhardetes aos presentes
F.C. MAIA - 1
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DESPORTO
Sexta-Feira, 26 de Janeiro de 2001
NAVAL 1º DE MAIO - 0
FUTEBOL
Em jogo morno, Mário Reis foi decisivo Num jogo muito físico e sem grandes motivos de interesse, foi Yuri quem mais chamou as atenções pelas oportunidades falhadas, mas estava escrito que seria dos pés dele que surgiria o golo. Que não seria possível sem a preciosa ajuda de Brás, que de forma infeliz desvia o remate do jogador do Maia para dentro da sua baliza. Carlos Barrigana
A Naval na primeira meia hora de jogo foi sempre a equipa mais objectiva nos seus propósitos, jogou sempre rápido sobre a bola, quer a transportar jogo para o ataque, quer a frustrar qualquer tentativa de ataque dos maiatos. Aos 24’ Rui Mendes depois de passar por dois homens do Maia rematou de fora da área e fez a bola embater na barra. Só aos 30’ e que o Maia conseguiu a primeira jogada com algum perigo, o que demonstra a dificuldades que a Naval criou. Aos 35´ Mário Reis interveio pela primeira vez no esquema táctico da equipa, fazendo entrar Dino para o lugar de Pedro Valente. A partir daí a equipa soltou-se mais, conseguindo até ao fim dos primeiros 45’ fazer valer o estatuto de visitado e o porquê do lugar que ocupa na classificação, pondo à prova o guarda redes da Naval, que teve três excelentes intervenções a evitar que a sua equipa fosse
F.C. MAIA - 2
para o intervalo a perder. O que seria injusto face ao que se passou durante toda a primeira parte. Após o reatamento da partida, o rumo que a mesma estava a tomar não era de agrado do técnico do Maia, que logo aos 56’ substituiu Fumo, que não estava a ser muito feliz, por Kika. Mais uma vez a equipa reagiu bem à substituição passando a jogar com outra profundidade e conseguindo criar uma maior pressão sobre a defesa adversária. Também a entrada de Cassio contribuiu para a boa segunda parte dos maiatos. Aos 82’ Yuri teve a felicidade do seu remate ser desviado para dentro da baliza por Brás, vindo a valer os três pontos em disputa. Foi talvez a vitória mais difícil do Maia no seu terreno, contribuindo para isso o empenho e a garra da Naval, tendo obrigado Mário Reis a vários reajustamentos para conseguir tal desiderato.
Mário Reis (treinador do Maia): “Foi um jogo bem disputado e com muita luta, e a entrega de todos os jogadores em campo foi evidente. A marcação foi muito forte, à qual nós conseguimos fugir algumas vezes. Depois de corrigirmos ao intervalo alguns aspectos tácticos, a equipa soltou-se mais na segunda parte criando várias oportunidades de marcar. A vitória é justa contra um grande adversário.” José Dinis (treinador da Naval): “Fizemos um bom jogo, na primeira parte podíamos ter marcado um ou dois golos mas não conseguimos, e devido a uma infantilidade nossa o Maia acabou por marcar e ganhou o jogo. Não está em causa a vitória do Maia , mas ficou demonstrado, em mais um jogo a infelicidade que ultimamente temos tido.”
ESTÁDIO PROF. DR. JOSÉ VIEIRA DE CARVALHO, NA MAIA ÁRBITRO: José Mesquita (Porto) ÁRBITROS ASSISTENTES: Amandio Ribeiro e Joaquim Vidal AO INTERVALO: 0-0 MARCADORES: Brás (82’ na p.b.) F.C. MAIA DEBENEST; CABRAL; TACCOLA; NUNES; PEDRO VALENTE; SANDRO; MAJOR; SERGIO PINTO; DIEB; FUMO; YURI TREINADOR: Mário Reis SUPLENTES: Miguel Angelo, Artur Alexandre, Hugo Reis, Fernando Almeida, Kika, Dino, Cássio. SUBSTITUIÇÕES: Pedro Valente por Dino aos 83’, Fumo por Kika aos 56’, Dieb por Cassio aos 70’. ACÇÃO DISCIPLINAR: Cartão amarelo a Pedro Valente (22’), Taccola (70’) NAVAL 1º DE MAIO QUESNEL; VILELA; BRÁS; FERNANDO; JOSÉ CARLOS; BINHO; RUI MENDES; VALERI; SÉRGIO LAVOS; OLIVEIRA; WENDER TREINADOR: José Dinis SUPLENTES: Zé Tó, Hugo, Sargento, Tixier, Raquete, Marinho, Carlos Gomes. SUBSTITUIÇÕES: Oliveira por Marinho aos 72’, Vilela por Hugo aos 84’, Binho por Carlos Gomes aos 86’. ACÇÃO DISCIPLINAR: Cartão amarelo a Sérgio Lavos (32’), José Carlos (39’), Rui Mendes (62’).
ESPINHO - 1
Major irrepreensivel Foi numa primeira parte equilibrada, mas com um Espinho mais organizado e com ascendente nesse período, que o Maia conseguiu chegar à vantagem. Num cabeceamento de Sandro correspondendo a um livre soberbo de Major. Os maiatos foram para o intervalo em vantagem, que foi amplamente justificada no período complementar. Carlos Barrigana
O Maia começou bem o encontro com um remate de Sérgio Pinto ás malhas laterais, dando a sensação que iria entrar em campo para resolver o jogo rapidamente. Mas foi só uma ameaça, porque o Espinho sem se atemorizar tomou conta da partida tendo, ao longo da primeira parte, feito uma pressão constante sobre os homens do Maia, que tiveram grandes dificuldades para sair do seu meio campo com a bola jogavel. A equipa maiata sempre muito precipitada no passe, tentou várias vezes cruzar bolas para a área, que tinham sempre como destino os defesas do Espinho. Foi só nos últimos 15’ da primeira parte que o Maia se soltou mais, equilibrou o jogo a meio campo e podia ter marcado aos 43’ por intermédio de Yuri, mas Sérgio Leite foi mais rápido sobre a bola. Mas no minuto seguinte Sandro pôs o Maia em vantagem num bom golpe de cabeça, depois de Major ter marcado um livre com conta, peso e medida. Depois de no intervalo Mário Reis ter trocado Cassio por Dieb, o Maia surgiu mais agressivo impondo um ritmo bastante elevado, o que
originou algumas jogadas de belo efeito e que fizeram do guarda redes do Espinho um dos melhores jogadores em campo. Aos 20’ a melhor jogada da partida saiu dos pés de Major, que cruzou para Yuri que abriu as pernas deixando a bola passar para o remate de Dieb que rematou por cima da trave. Logo no minuto seguinte Major (sempre ele) entra na grande área com a bola dominada passa por dois defesas, e fez um “chapéu” a Sérgio Leite, marcando um golo de belo efeito. Até ao final a toada foi sempre a mesma, o Maia a criar jogadas de golo e a não conseguir concretizalas. De salientar um excelente remate de Sérgio Pinto para uma grande defesa de Sérgio Leite. Já no período de compensação numa jogada confusa dentro da área do Maia, depois de vários ressaltos e de Debenest ter defendido por duas vezes Jójó conseguiu reduzir para 2-1. Mário Reis (treinador do Maia): “O Espinho entrou francamente bem na primeira parte , nós não entramos muito bem mas tivemos a sorte de marcar o golo
numa boa altura, e poderíamos ter feito outro golo ainda na primeira parte. Na segunda parte foram corrigidos determinados pormenores que eram importantes, como o acerto da marcação no meio campo, e principalmente os extremos, que estavam a deixar os laterais do Espinho jogar à vontade. Pela segunda parte que fizemos merecemos a vitória ficando por marcar algumas oportunidades que não se podem falhar.” Carlos Garcia (treinador do Espinho): “Fizemos uma primeira parte de bom nível, a equipa apresentou-se muito personalizada a saber aquilo que queria, e a ocupar bem os espaços. Foi frustrante para nós estarmos a perder ao intervalo num lance de perfeita desconcentrarão porque o nível exibicional do Espinho merecia outro resultado ao fim dos primeiros 45’. A segunda parte não nos correu também, e foi determinante a obtenção do segundo golo do Maia. Gostei da atitude da equipa que se bateu, pelo menos, para tentar diminuir o resultado. Conseguimos somente no ultimo minuto, o que já era tarde.”
ESTÁDIO PROF. DR. JOSÉ VIEIRA DE CARVALHO, NA MAIA ÁRBITRO: José Pratas (Évora) ÁRBITROS ASSISTENTES: Sérgio Lacroix e Eurico Santos AO INTERVALO: 1-0 MARCADORES: Sandro (44’) 1-0, Major (66’) 2-0; Jójó (90’) 2-1 F.C. MAIA DEBENEST; CABRAL; TACCOLA; NUNES; PEDRO VALENTE; SANDRO; MAJOR; SERGIO PINTO; CÁSSIO; FUMO; YURI TREINADOR: Mário Reis SUPLENTES: Miguel Angelo, Artur Alexandre, Hugo Reis, Fernando Almeida, Dieb, Ricardo Mendes, Dinis. SUBSTITUIÇÕES: Cássio por Dieb aos 46’, Fumo por Dinis aos 78’, Cabral por Hugo Reis aos 83’. ESPINHO SÉRGIO LEITE; JÓJÓ ; RICARDO MARTINS; ARMANDO; NUNO COELHO; IDO; MICKEY; CARLOS MIGUEL; VITOR COVILHÃ; MARCÃO; ALI TREINADOR: Carlos Garcia SUPLENTES: Nuno Santos, Paulo Serrão, Cattaneo, Maciel, Marcelo, Aldemir, David. SUBSTITUIÇÕES: Ido por Marcelo aos 53’, Mickey por Aldemir aos 68’. ACÇÃO DISCIPLINAR: Cartão amarelo a Marcão (46’). Cartão Vermelho a Vítor Covilhã (79’)
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DESPORTOBREVES
Sexta-Feira, 26 de Janeiro de 2001
por Miguel Ângelo Machado
VOLEIBOL
ANDEBOL
Torneio Associação Atlética de Águas Santas
Top Team Clubs
Castelo venceu ucranianos O conjunto masculino do Castelo da Maia Ginásio Clube venceu no dia 18 a formação do Lokomotiv Kharkov por 3-2 com os parciais de 25-21, 22-25, 18-25, 2520 e 15-12. Tratou-se de um jogo bem disputado no qual, os maiatos tiveram muitas dificuldades em ultrapassar a coesa
equipa do leste europeu, conseguindo a vitória apenas no quarto “set”. No dia anterior, as atletas do Castelo da Maia haviam derrotado o Kometal Skopje por 3-0 (25-21, 25-18 e 25-14) mantendo-se invictas nas competições europeias.
A Associação Atlética de Águas Santas vai levar a efeito nos próximos dias 9, 10 e 11 de Fevereiro o seu Torneio de andebol em seniores masculinos. A competição contará com as presenças dos conjuntos da AA Águas Santas, ABC, FC Maia e FC
Porto. Todas as equipas receberão prémios simbólicos de participação, e existirá ainda trofeus individuais para o melhor marcador, jogador e guarda-redes. O Torneio arranca no dia nove, pelas 20 horas com o desafio ABC - FC Maia.
MOTORES
Balanço do Troféu Teams de Concelho 2000 Decorreu no passado dia 23 de Dezembro, no Restaurante Bar Aloé, Castelo da Maia, a entrega dos Troféus Teams de Concelho 2000 a todos os participantes deste Troféu. A organização da prova coube ao Auto Moto Clube de Guilhabreu. Este ano, o Troféu Teams de Concelhos englobou na última temporada 12 provas e foram todas disputadas na pista daquele clube vilacondense. Foram muitos os pilotos que se inscreveram na competição,
como foi também elevado o número de espectadores que foi acompanhando as diversas provas, o que traduziu em êxito este Troféu Teams de Concelhos. Quanto a classificações na Divisão I, António Soares (S. M. Feira), Manuel Tavares (Paredes) e José Silva (V. N. Gaia) ocuparam as três primeiras posições. Na classificação por “Teams”, o concelho de S. Maria da Feira ficou em primeiro lugar seguido da equipa de Vila Nova de Gaia e Paredes.
Nas restantes divisões as classificações foram as seguintes: Divisão II - pilotos: 1º Hugo Ferreira (Guimarães), 2º José Ferreira (V. N. Famalicão), 3º Paulo Barros (Lousada); equipas: 1ª V. N. Famalicão, 2ª Lousada, 3ª Guimarães. Divisão III pilotos: 1º Reinaldo Silva (Paços Ferreira), 2º Joaquim Costa (S. M. Feira), 3º Manuel Loureiro (V. N. Famalicão); equipas: 1ª V. N. Famalicão, 2ª S. M. Feira, 3ª Paços de
Ferreira. Divisão IV - pilotos: Avelino Reis (V. N. Famalicão), António Patrício (Caminha), António Patrício (Penafiel); equipas: 1ª V. N. Famalicão, 2ª Caminha, 3ª Penafiel. Dado o sucesso desta competição, e com várias equipas inscritas, o Troféu Teams Concelhos, ano 2001 arrancou já no passado dia sete e a segunda prova será no próximo dia 4 de Fevereiro, sempre na Pista de Guilhabreu.
GINÁSTICA
Coreógrafa russa treina par maiato Integrado no trabalho da Selecção Nacional de Ginástica Acrobática, esteve, no Complexo Municipal de Ginástica da Maia, nos passados dias 24 e 25, a conceituada coreógrafa russa Irina Nikitina com o intuito de trabalhar com o Par Misto, Miguel Silva e Raquel Leitão. Este par que detém o título de campeões nacionais da modalidade, estará presente nos Campeonatos da Europa de Ginástica Acrobática que se realizará em Faro, entre os dias 7 e 13 de Maio. A vinda desta treinadora russa está integrada num projecto da Federação Portuguesa de Trampolins e Desportos Acrobáticos que «durante um mês fará um périplo pelos vários clubes do país que têm atletas na Selecção Nacional e nos fins-de-semana realizará estágios conjuntos com todos os atletas» explicou Lourenço França, técnico de Miguel Silva e Raquel Leitão. Irina Nikitina é, para o treinador maiato, «do melhor que há, ao nível de ginástica acrobática, a Rússia é famosa neste Desporto e nos últimos Campeonatos do Mundo, só um dos seus grupos é que não ficou classificado em primeiro lugar e esta treinadora fez a maior parte dos trabalhos coreográficos dessa selecção. Somos uns privilegiados em tê-la cá». O trabalho efectuado por Irina Nikitina com os atletas do Ginásio Clube da Maia visou, essencialmente, a preparação para os próximos
Campeonatos da Europa, «está cá, sobretudo, para nos ajudar na componente coreográfica porque desde que o código de pontuação foi alterado, atribui-se a esta mesma componente um peso muito grande, quase 20 vezes superior do que era atribuído antigamente». Quanto aos Campeonatos da Europa, Lourenço França considera-os importantes, «trata-se de uma altura excelente para mostrarmos que podemos dar algumas cartas na ginástica acrobática, mesmo a nível europeu, porque não podemos deixar de aproveitar a oportunidade de os campeonatos europeus serem cá em Portugal». Quanto à prestação que o par Miguel Silva e Raquel Leitão, «o melhor par português da actualidade», poderá apresentar em Maio, Lourenço França afirmou: «a nível nacional estão muito bons, a nível internacional vamos ver se conseguem uma prestação tão boa ou melhor daquela que tiveram no Campeonato do Mundo em que ficaram em 9º lugar. Ao tirarmos destes Campeonatos da Europa, atletas oriundos de países como Estados Unidos, Cazaquistão e China que não integram esta competição, penso que um 5º ou 6º lugar já seria excelente». Até lá, este par tem quatro meses de muito trabalho pela frente. Miguel Silva e Raquel Leitão encontram-se de momento, a trabalhar mais de três horas por dia.
TEST DRIVE
Sexta-Feira, 26 de Janeiro de 2001
Hyundai Elantra 1.6 GLS Plus
Qualidade para um valor seguro Habituados que estávamos a ver os carros asiáticos, desconfortáveis, com materiais de qualidade duvidosa e com excelentes motorizações, ficamos “admirados” ao ver um carro Coreano com excelente equipamento e uma qualidade soberba, oferecendo espaço e conforto abundantes. São estes os sinais de um novo milénio. Artur Bacelar
Lançado ainda no último trimestre do ano passado, este Elantra é o novo sucesso de vendas da Hyndai. Com um preço que varia entre 3.650 e 5350 contos, este veiculo é sem sombra de dúvidas um carro destinado à família, tanto pelo espaço, como pelas possibilidades de arrumação que encontramos. Um dos seus principais trunfos é o “valor seguro” (valor justo para o preço/equipamento) que encontramos. Em relacção ao veiculo disponibilizado pela Auto-Mirandas, representante da marca aqui na Maia, tratava-se de um “Elantra 1.6 GLS Plus de 5 portas”, ou seja a versão mais bem equipada deste modelo. À primeira vista, nota-se que os Coreanos estão a fazer um esforço muito grande no sentido de agradar ao mercado europeu com duas versões para este modelo (3 e 5 portas). Já no interior ficamos agradados com o espaço e com o painel de instrumentos que é iluminado por uma luz azul que lhe dá um excelente aspecto desportivo. Motores Com dois motores, um de 2 litros de 141 cavalos e outro de 1.6 com 107 cavalos de tecnologia DOHC, este Elantra tem nestes uma excelente evolução dos anteriores “Lantra”. No que diz respeito à versão ensaiada de 1599 cc, de 107
cavalos, esta atinge os 182 Km/hora, fazendo a aceleração inicial dos 0 aos 100 Km/h em 11 segundos, consomindo em circuito urbano 9.4 litros e em estrada 6.2, sendo a média prevista para um percurso misto, de 7.4 litros aos 100. Interiores e equipamento Existe uma diferença significativa entre a versão GL e a GLS, pese embora o “upgrade” para a versão de topo a “GLS Plus” não seja muito significativa (controlo da qualidade do ar, estofos em pele e tecto de abrir eléctrico). De série na versão experimentada (GLS Plus), entre outros equipamentos, vêm a direcção assistida; os vidros eléctricos à frente e a trás; o fecho centralizado das portas; o ar condicionado automático com sistema de controle de qualidade do ar; estofos em pele; pára-choques e retrovisores na cor da carroçaria; retrovisores eléctricos e aquecidos, jantes de liga leve; tecto de abrir eléctrico; o computador de bordo, relógio digital, indicador de portas abertas; a luz de cortesia nas partas dianteiras, limpa para brisas de intermitência variável; entre muitos outros. Segurança Neste capitulo, os técnicos da Hyundai alinharam pelo que de melhor existe na concorrência directa e equiparam este modelo de série com o ABS acrescido de
EBD (sistema de distribuição electrónica da travagem); TCS (sistema de controlo de tracção); airbags de condutor, passageiro e laterais; cintos de segurança reguláveis em altura e com prétensores. Conclusão Surpresa, foi a impressão geral deste modelo. Surpresa pela qualidade dos materiais empregues, da insonorização e do aspecto interior. Gostamos muito do painel de instrumentos com leitura fácil e muito bonito, a climatização automática que é de bom nível, os muitos espaços de arrumação, quer sejam de copos, como de carteiras, blocos de notas, telemóveis, etc.... Possui uma mala de boas dimensões, caracterizando assim de forma vincada a sua vocação familiar. O motor é muito rotativo, o que é uma característica da marca e mostrou-se um pouco “preguiçoso” para aquilo que esperávamos dos 107 cavalos de potência, mas muito fiável. A nota negativa vai para o facto do auto-rádio ser considerado um acessório... A finalizar, nota muito positiva para a relação preço qualidade, sabendo quem adquirir este veiculo que está a desembolsar uma quantia justa para o equipamento e caracteristicas do veiculo.
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1º Torneio de Natação
A “fina flor” da natação nacional esteve na Maia REPORTAGEM DE: ANDREIA MARTINS;ANTÓNIO ARMINDO SOARES; MIGUEL ÂNGELO MACHADO
As piscinas de Águas Santas foram o palco da disputa do no 1º Torneio de Natação da Maia, o designado “Troféu Prof. José Vieira de Carvalho”, realizado no passado dia 20. Esta iniciativa do Clube de Natação da Maia (CNM) e da Câmara Municipal da Maia (CMM), e para além dos jovens nadadores que se iniciam agora na modalidade, estiveram presentes outros, com créditos já firmados no panorama nacional. «Um acto de coragem da direcção do clube» assim classificou o evento, a
Eunice Lebre
Esta primeira experiência organizada pelo Clube de Natação da Maia em parceria com a Câmara Municipal, através da Divisão de Fomento Desportivo poder-se-á definir como «um sucesso», como nos classificou Eunice Lebre. Para tal terá contribuído a participação neste torneio dos mais significativos clubes portugueses, como a SAD-Infordesporto, SC Braga, Sporting ou FC Porto, bem como a presença de vários atletas olímpicos e recordistas nacionais. Os cerca de 180 atletas provenientes de 15 clubes “dividiram-se” em dezenas de provas num total de quase três horas de competição. Eunice Lebre esteve sempre a acompanhar as provas e foi dizendo ao “Maia Hoje” que o torneio «estava a correr muito bem. Estamos muito contentes porque temos cá a fina flor da natação. Temos ainda a melhores equipa do Sport Algés e Dafundo (SADInfordesporto), o Braga trouxe também os seus melhores nadadores e as restantes equipas também se apresentaram com atletas de qualidade». O Torneio teve para além das provas oficias, um outro tipo de provas, as complementares destinadas aos atletas do CNM. Esta prova faz parte do calendário nacional da Federação, «conseguimos essa homologação e o facto de os clubes terem vindo cá todos faz-nos acreditar que se trata de uma prova para continuar a apostar, porque as provas não são iguais em todos os torneios. O facto de termos escolhido provas de 200m para este 1º Torneio de Natação, faz com que seja bem aceite pelos
Nuno Laurentino
clubes já que estes gostam de rodar os seus nadadores nestas provas. Não pagamos nada para eles cá virem e estão cá os melhores», contou a presidente do CNM. Nuno Laurentino, presente nos Jogos Olímpicos de Sydney, recordista nacional e campeão nacional absoluto de várias distâncias e 10º do ranking mundial nos 100m estilos, venceu neste Torneio a prova dos 200m costas masculinos e juntamente com Tiago Laranjo, Ricardo Pedroso e Duarte Mendonça, a prova dos 4x100m masculinos. Em entrevista ao “Maia Hoje” o nadador do SAD-Infordesporto revelou que esta prova «é boa para adquirir ritmo competitivo, tratando-se de um tipo de treino - competição. Apesar de estarmos com treinos fortes, convém sempre competir, mesmo ainda não estando na melhor forma». Para esta época, Nuno Laurentino pretende revalidar o título nacional de clubes e tentar os mínimos para marcar presença no “Mundial” do Japão em Julho. Surpreendido pelo anúncio que o “Maia Hoje” lhe fez sobre a piscina olímpica da Maia, Nuno Laurentino revelou-se «muito satisfeito» com a notícia e espera
ainda vir a obter bons resultados nesse espaço. O CNM, actualmente na 4ª Divisão, tenta com este género de iniciativas adquirir, sobretudo experiência competitiva, «temos os nossos nadadores classificados em 7º e em 8º lugar, naquele tipo de provas que os 15 clubes compete com um nadador em cada prova, o que para nós é excelente», explicou Eunice Lebre. Este clube de natação maiato começou com 20 nadadores em Setembro e neste momento tem 50 atletas federados e todos participaram em provas neste Torneio, tanto nas oficiais como nas complementares. Muitos deles treinam há apenas quatro meses, recrutados das escolas da Câmara. Em relação ao rendimento que têm apresentado, Eunice Lebre considera que «estão bem, tendo em atenção ao tempo de treino, mas acreditamos que estarão melhor daqui a dois ou três anos. As bases estão lançadas. É preciso muito trabalho e estas coisas demoram muito tempo». O município da Maia tem apostado nesta modalidade e prevê-se que no futuro coloque à disposição do CNM ainda mais
Os troféus para as melhores nadadoras presentes foram entregues pelo presidente da autarquia, Vieira de Carvalho e pelo vereador Costa Lima aos seguintes atletas: FEMININOS: 1º ex. Joana Guerra (SFUA Piedense) e Marisa Freitas (AHBV Guimarães); 3º Sandra Correia (SFUA Piedense). MASCULINOS: 1º Ricardo Pedroso, 2º Nuno Laurentino, 3º Pedro Silva, todos do SAD-Infordesporto. CLASSIFICAÇÃO COLECTIVA: 1º SAD-Infordesporto, 2º SC Braga, 3º SFUA Piedense, 4º CFV Vilacondense, 5º CN Maia, 6º FC Porto.
condições, tais como, mais pistas destinadas ao treino. Luís Rato, 20 anos e Ana Oliveira, 19 anos são os “capitães” da equipa do CNM. Este atleta afirmou-se muito satisfeito com a prestação da sua formação neste torneio. «Somos uma equipa nova da 4ª Divisão, estamos aqui a competir com equipas da 1ª e 2ª divisões com uma prestação excelente» frisou Luís Rato, contando que nada desde os nove anos de idade e espera a nível pessoal «evoluir o mais possível melhorando os meus tempos». Em relação ao CNM, Luís Rato coloca um futuro risonho nos projectos da sua equipa «penso que poderemos vir a disputar os principais palcos da natação nacional, ao lado das grandes equipas portuguesas. Temos condições para isso». Nadar ao lado de atletas olímpicos como foi possível nesta competição não inibe Ana Oliveira, «pelo contrário, dá-nos mais incentivo», dissenos a nadadora que anda dentro de água desde os seus seis anos. Quanto às suas prestações neste Torneio disseram-nos que as suas provas «correram bem», mas segundo Ana Oliveira «o maior triunfo terá sido a organização desta iniciativa a este nível». Considerando que os “ingredientes principais” para que se atinja o topo «é o trabalho e a concentração». O objectivo mais próximo passa pela subida de divisão e claro, «o sonho de uns Jogos Olímpicos». Não a considerando uma ambição pessoal, «mas sim um compromisso» que tem com a Vereação do Desporto, e com o prof. Pedrosa em particular, é