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Director Artur Bacelar Ano II • Nº 27 • 9 de Março de 2001 • Quinzenal • http://maiahoje.cplp.net

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págs. 8 e 9

Lipor II: Retrospectiva de 1 ano de actividade

A revista foi à Escola Drámatica de Milheirós

Restauradores e Amigos de Corim em aniversário

págs. 6 e 7

pág. 11

pág. 22

Santa Joana: Sessão solene de aniversário

pág. 23


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MAIA HOJE

Sexta-Feira, 9 de Março de 2001

Assim vai o Governo... Propriedade: MAIAPRESS Editores, Lda. REGISTADA NA CONS. REG. COM. DO PORTO COM O NÚMERO 1313 CONTRIBUINTE NÚMERO 504 786 954

Sócios com mais de 10% de capital e Administração: António Augusto Mandim Paula Rita Oliveira Manuela Sá Bacelar Director da Publicação: Artur Bacelar Chefe de Redacção: Oliveira e Sá Editor Local: António Armindo Soares (jornalista) Editor Desporto: Carlos Barrigana Directora Comercial: Paula Rita Oliveira Design / Paginação: Susana Patrícia Padr\ão Paulo Borges Colaboradores: Andreia Martins André Leão Silva André Leonhartsberger Cristina Costa Diana Batista Francisco Alves Guilherme Costa Júlio Sá Ornelas Mário Duarte Miguel Ângelo Machado Williams James Marinho Distribuição: António Maia Padrão

Artur Bacelar Director

A crise financeira de que ninguém parece querer falar, mas que toda a gente sente, aliada à recente tragédia de Entreos-Rios, levou esta semana, o governo do eng. Guterres a “bater no fundo”, tendo o primeiro-ministro e demais governantes, sido apupados e vaiados, contrariamente ao que sucedeu com a visita do Presidente da República, que foi acarinhado, denotando-se assim, que a revolta sentida pela população não é partidária. A população, não sente os sinais de recuperação financeira, que todos os países Europeus vivem neste momento e é referida discretamente em toda a Comunicação Social. Não há mais justificações, acabaram-se os “Fados, os Futebois, e Fátimas”, bem como, a protecção do preço do petróleo, que era justificativo para a crise que dava os primeiros passos. Não ouvi ninguém na oposição, a reclamar a demissão do “Super-Ministro”, Jorge Coelho, um homem do aparelho do PS, assim como, também ainda não ouvi ninguém, a dar uma explicação “credivel” para a sua demissão. Será que foi só a catástrofe de Castelo de Paiva que esteve por detrás da sua demissão? Lamentavelmente, e por estarem próximas as eleições autárquicas, a oposição continua a dormir e não apresenta alternativas a este governo. Um destes dias, encontrei um grande amigo meu, que votou e acreditou no Eng. Guterres e após “descarregar” um rol de queixas, saiuse com este desabafo “Volta Cavaco que estás perdoado...”

Rua D. João IV, 263 Tel. 22 941 08 11

Sede Rua Duarte Pacheco, 623 - 4470 Maia DEPÓSITO LEGAL 147209/00 DGCS Nº O 123524 TIRAGEM 3.000 EXEMPLARES

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Os artigos de opinião são da responsabilidade de quem os assina, não reflectindo nem vinculando a opinião dos editores bem como do director do Jornal. A direcção do Jornal é defensora da plena liberdade de expressão, reservando-se a direcção a não publicar artigos de opinião que prejudiquem a imagem e liberdade de outros. É política do Jornal o pluralismo e isenção nos assuntos tratados.

Ensaio sobre a Cegueira

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Sexta-Feira, 9 de Março de 2001

GRANDEMAIA

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“Ibéricos 2001”

Os novos ares da arte contemporânea O protocolo firmado entre a CM da Maia e a Junta de Castilla y León no ano de 1997 continua a dar os seus frutos no âmbito cultural. Deste modo, encontra-se patente desde o passado dia dois e até ao próximo dia 25 de Março mais uma Exposição Colectiva de Artes Plásticas, intitulada de “Ibéricos 2001” que visa a promoção de jovens artistas nacionais e espanhóis. Miguel Ângelo Machado

A comitiva Portuguesa e Espanhola de jovens artistas e responsáveis, entre os quais se destacam Carmen Domingues e Mário Nuno

Já na sua terceira edição, os “Ibéricos” têm vindo a proporcionar ao público da cidade da Maia e ao da Área Metropolitana um conhecimento da arte jovem contemporânea de origem portuguesa, castelhana e leonesa. Considerando este evento como «mais um sinal de constância entre a cidade da Maia e a região de Castilla y León», Mário Neves, vereador do Pelouro da Cultura da CM da Maia classificou os “Ibéricos” como «uma forma expedita de se criar um intercâmbio cultural». Este Acordo de Cooperação entre as duas instituições

tem permitido trazer à Maia «iniciativas importantes, que sem ser ao abrigo deste protocolo dificilmente viriam de outra forma, bem como, também tem facilitado a divulgação das obras, das mais variadas áreas, dos artistas da Maia e da AM do Porto em Castilla y León», referiu Mário Neves. No que diz respeito à exposição, mais concretamente aos jovens expositores, o vereador afirmou que se «tratam de jovens artistas conhecidos, alguns deles já integrados no mercado e têm aqui, como terão em León, mais uma oportunidade

RESUMO DAS PRÓXIMAS DATAS IMPORTANTES: > ÚLTIMO TRIMESTRE

DE

2001 - Estão disponíveis as notas e

moedas nos bancos; > JANEIRO DE 2002 - Pode começar a pagar em Euros; > ATÉ 28 DE FEVEREIRO 2002 - Pode ainda pagar em Escudos; > A PARTIR DE 1 DE MARÇO DE 2002 - Só pode pagar em Euros; > ATÉ 31

DE

DEZEMBRO

moedas no banco.

DE

2002, pode trocar as notas e

de divulgarem os seus trabalhos». Os portugueses Gustavo Ludgero, Ana Gaspar, Frederico Pereira, Ana Von Haffe, e os espanhois Carlos Cuenillas, Isidro Tascón, Juárez y Palmero e Virgínia Soler foram os jovens convidados a apresentarem as suas obras que vão desde escultura, pintura e projecções vídeo-sonoras. Carmen Domingues, responsável pelo pelouro da Juventude e Cultura da Junta de Castilla y Léon referiu-se aos “Ibéricos 2001” como sendo «uma oportunidade dos jovens puderem confrontar as suas

experiências e de se divulgar a arte contemporânea». A troca de experiências e conhecimentos culturais que se tem feito sentir entre as referidas instituições «tem sido fruto de cooperação muito válida, que tende a alargar-se no futuro a mais áreas», disse Carmen Domingues. A exposição “Ibéricos 2001” podem ser visitados todos os dias da semana, no espaço do Fórum da Maia, sendo a entrada gratuita. Finda a exposição (encerra dia 25), as mesmas obras viajarão para León onde estarão expostas de cinco a 26 de Abril.

20 cêntimos = 40 escudos


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GRANDEMAIA

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EDP

A aposta na renovação dos equipamentos e serviços António Marques de Sousa, engenheiro electrotécnico, é o director da Área de Rede de electricidade do Grande Porto. Em conversa com o “Maia Hoje” falou dos projectos para a cidade da Maia a levar a efeito este ano e como a EDP se encontra a melhorar o serviço de atendimento aos seus clientes. Miguel Ângelo Machado

Atendimento, reclamações e indemnizações Para além do investimento nos equipamentos urbanos, a EDP tem desenvolvido esforços na melhoria do atendimento aos seus clientes. O “call-center”, concentrado em Lisboa, funciona através de uma linha verde (gratuita) com o número 800506506 e tem o objectivo de «gerir mais adequadamente as reclamações». Porém, as tempestades que se fizeram sentir recentemente no território nacional, com especial incidência na região Norte, “entupiram” o sistema, «os temporais que provocaram danos generalizados em todo o país desencadearam um sem número de pedidos de esclarecimento, solicitações e reclamações que aumentaram desmesuradamente o volume de trabalho dos nossos serviços, obstando à prestação de um serviço com a qualidade que pretendemos e devemos aos nossos clientes. Temos consciência que o “call-center” não constitui um ponto forte, designadamente em situações de rede perturbada. Para isso a EDP está construir um novo “call-center” mais bem dotado que irá duplicar a capacidade de atendimento actual». Quanto a indemnizações, o cliente deve ser ajudado por danos em equipamentos quando se prove que «a causa dos danos seja imputável ao mau funcionamento da rede de distribuição, isto é, desde que o incidente que os originou tenha por base um deficiente fornecimento de energia eléctrica da responsabilidade da EDP», explicou o responsável. No entanto, as perturbações no fornecimento de energia devidas a casos fortuitos ou de força maior, designadamente, os que resultem de incêndios, terramotos, inundações, ventos excepcionais, descargas atmosféricas directas, intervenções de terceiros na rede, entre outros, «não constituem responsabilidade da EDP», finalizou Marques de Sousa.

A Área de Rede do Grande Porto (ARGP) engloba oito concelhos: Maia, Valongo, Gondomar, Porto, Matosinhos, Vila do Conde, Vila Nova de Gaia e Espinho. A cidade da Maia tem cerca de 54.500 clientes de Baixa Tensão (BT), 400 de BT Especial (pequenas e médias empresas) e 235 de Média Tensão (empresas maiores), representando, desta forma, 10% do número total de clientes da Área de Rede. A energia vendida em Alta, Média e Baixa Tensão rondará os 634.000 Megawatt-hora/Ano, que representam cerca de 14% do total da ARGP, «um valor muito significativo», apontou Marques de Sousa. A melhoria nos equipamentos Na Maia, à semelhança do que vem acontecendo em outros concelhos, está ser feito, já desde o ano transacto, um «esforço considerável» no sentido de renovar o mobiliário urbano e instalações de distribuição, «estamos fortemente empenhados e determinados a melhorar a qualidade técnica do serviço aos nossos clientes, pois existimos para os servir e é este dever que procuramos cumprir o melhor possível», garantiu o director da ARGP. Um conjunto de interligações na rede de Média Tensão que assegurarão bi-alimentações a 67 Postos de Transformação (PTs) «irão beneficiar cerca de 16 mil habitantes do concelho da Maia, no que respeita à redução efectiva dos tempos de indisponibilidade». Marques de Sousa destaca as seguintes intervenções a levar a efeito nesta cidade: «Interligação entre as Linhas (LNs) 15 kV de Mosteiró - Maia e Maia - Souto, em Outeiro, que permitirá estabelecer recurso a oito PTs; Interligação entre as LNs de Maia Parede e Gueifães - Maia & Irmão que possibilitará alternativa de alimentação a 22 PTs; Interligação entre as LNs Maia - Vila do Conde e Mosteiró - Modivas, em Vila Nova da Telha, que dará recurso a 17 Postos de Transformação e por fim, fecho do Anel na

António Marques de Sousa

LN 15 kV Gueifães - Parede, em Águas Santas, que dará recurso a 20 Pts.» A juntar a este plano de obras de investimento que Marques de Sousa considerou «ambicioso, mas que será garantidamente cumprido», a EDP irá proceder a obras de conservação preventiva de 100 Postos de Transformação só na cidade da Maia, e «dar continuidade às acções de inspecção a linhas e equipamentos, quer através de percorridos, quer por recurso a helicóptero, com vista à obtenção de relatórios termográficos que darão indicação dos pontos “quentes” da

rede e/ou equipamentos. Isto permitirá detectar e corrigir, precocemente, potenciais avarias». A substituição de armários de distribuição degradados e/ou vandalizados, não só nas zonas residenciais, é «outra preocupação crescente», o mesmo acontecendo com «o esforço que tem vindo a ser feito no sentido da substituição integral de luminárias de modo a melhorar a qualidade da iluminação pública». Este investimento na melhoria dos equipamentos rondou em toda a ARGP os 150 mil contos só nesta primeira fase.

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GRANDE MAIA

Sexta-Feira, 9 de Março de 2001

Tragédia esteve para acontecer Miguel Ângelo Machado

Um grave acidente poderia ter ocorrido na passada terça-feira, quando, pelas 17 horas, a Torre Municipal perdeu uma placa de zinco de mais de dois metros de comprimento que foi projectada com o vento para o edifício do outro lado da rua. A violência com que a placa embateu no edifício, foi de tal ordem que cortou dois tubos de águas pluviais de razoáveis dimensões, tendo ficado lá presa entre o quinto e sexto andar, mesmo por cima do espaço comercial do Central Plaza (da cúpula conseguia-se ver o objecto). Ainda que não passem de suposições, imagine-se o que poderia ter acontecido se a placa viesse parar à rua, onde transeuntes e automóveis circulavam normalmente, ou se não tivesse ficado presa entre os tubos e se “despenhasse” na cúpula vidrada do Central Plaza (se cortou dois tubos, como se de uma lâmina se tratasse, se atingisse uma pessoa, as consequências poderiam ter sido outras). Segundo um agente policial que se encontrava no local, outras duas placas idênticas teriam caído com as tempestades do último fim de semana e naquele momento estariam homens no último piso da Torre Municipal para colocar umas novas placas e segurar melhor as que ainda lá estavam, “eles estão lá em cima, mas não conseguem trabalhar, nem sequer montar o guindaste, porque os ventos no topo da Torre, devem estar a atingir, neste momento, mais de 90 Km/hora. Se uma placa daquelas vem cá abaixo mata uma pessoa. Isto é um perigo eminente”, referiu o agente da PSP.

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GRANDEMAIA

Sexta-Feira, 9 de Março de 2001

Lipor II

O balanço de um ano e os projectos para o futuro Na passagem do primeiro aniversário da Lipor II (foi inaugurada a três de Março de 2000), o administrador da Lipor - Serviços Intermunicipalizados de Tratamento de Lixos da Região Porto, Fernando Leite, fez a análise de um ano de actividade daquela unidade de Central de Valorização Energética e falou dos resultados que o Centro de Triagem tem obtido junto da população. Reportagem de Miguel Ângelo Machado

A valorização energética dos Resíduos Sólidos Urbanos (RSU’s) consiste na recuperação da energia calorífica dos resíduos, mediante um processo térmico de tratamento controlado e na sua transformação em energia eléctrica. A Central de Valorização Energética Lipor II recebe os resíduos sólidos de proveniência doméstica ou equiparados a tal e que não têm potencialidade de valorização através da reciclagem ou de compostagem. Outros resíduos, rejeitados das Centrais de Triagem e de Compostagem, também são encaminhados para a referida unidade, situada em Moreira da Maia, com vista à sua valorização energética. Esta moderna central dispõe de duas linhas de tratamento em funcionamento contínuo, de forma praticamente automática, tem capacidade de tratamento diário de mil toneladas de resíduos, cuja valorização se traduz na produção de 25MWh de energia eléctrica, o suficiente para abastecer uma população equivalente a 150 mil habitantes. Como exemplo, numa hora é produzida energia suficiente para iluminar a cidade do Porto por uma noite. Os resíduos chegam à Central e são recolhidos numa fossa. Com a colaboração de uma garra, os RSU’s são transferidos para os fornos onde são queimados a elevadas temperaturas que rondam os 1000 - 1200ºC. Desta combustão são libertados gases, que passam por uma caldeira onde o seu calor é aproveitado para produzir vapor de água e, posteriormente, energia eléctrica. A Lipor II recebeu durante este primeiro ano de funcionamento 399.500 toneladas, tendo tratado, pelo processo de queima, 390.500 toneladas, ou seja, 94% da sua capacidade. A partir de uma produção média de vapor de 77 mil toneladas, a Lipor II produziu, nos últimos 12 meses, 187.725 MWh de energia. A Central, auto-suficiente em termos energéticos, consome 13% da sua produção, sendo a restante exportada para a Rede Eléctrica Nacional. As escórias e cinzas resultantes das queimas somam 69.500 toneladas, ainda

Fernando Leite, administrador da Lipor

sem aproveitamento actual, mas que a curto prazo poderão ser utilizadas como sub-base na construção de estradas. As cinzas volantes, num total muito perto de 30 mil toneladas são captadas num moderno e eficaz sistema de despoeiramento, inertizadas numa instalação apropriada e, posteriormente, depositadas em aterro apropriado.

“A EDP está sempre interessada num aumento da produção” Fernando Leite, administrador da Lipor, afirmou que a Central de Valorização Energética (Lipor II) “cumpriu cabalmente o objectivo que tínhamos traçado, tratamos um quantitativo de resíduos muito próximo das 400 mil toneladas, registamos um funcionamento

da Central deveras interessante, cumprimos os objectivos na questão da produção eléctrica e o desempenho ambiental, tema muito importante, fez-se dentro dos “standards” que nos são impostos pelo Ministério do Ambiente”. Os mais de 187 mil MWh produzidos “asseguraram à Lipor cerca de dois milhões e meio de contos de receitas e é nosso objectivo neste segundo ano optimizar a produção de energia eléctrica, atendendo a que, já temos o histórico do ano, sabemos como a central funcionou e podemos melhorar em alguns meses, concretamente na altura do Inverno, com o objectivo final de atingir os 200 mil MWh de energia, o que seria excelente”, referiu Fernando Leite. Consumindo cerca de 10% do total da sua produção, a restante energia é encaminhada para uma sub-estação, situada junto à Lipor II, que “faz o despacho em alta potência para uma sub-estação da EDP em Santa Cruz do Bispo e a partir daí entra na rede eléctrica nacional, ou seja, numa rede de alta tensão que abastece todo o país e a redistribui pelos consumidores domésticos e industriais. Se pudéssemos abastecer directamente, esta energia é suficiente para as necessidades de um concelho como o de Matosinhos”, explicou o administrador. Um possível crescimento da produção de energia será sempre bem-vindo para a EDP: “A EDP está sempre interessada num aumento da produção porque esta energia tem uma origem interna, é feita no nosso país a partir da valorização do lixo. Já que ainda somos deficitários em termos de energia e temos que a importar, tudo aquilo que for produzido internamente, interessa. Daí a necessidade de optimizar este projecto. O salto de 180 para 200 mil MW não é muito grande, mas de qualquer maneira é uma situação muito interessante”. A valorização energética e o meio-ambiente Em termos comparativos com os restantes parceiros europeus, Portugal não constitui uma novidade na valorização energética de RSU’s,: “Os países do Norte da Europa, regiões mais

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GRANDE MAIA

Sexta-Feira, 9 de Março de 2001

Imagem do edifíco central da Lipor II

frias, tendicionalmente e por tradição, queimam muito mais resíduos. Este processo tem aspectos de alguma oposição ambientalista, já que, se não for feito em centrais bem monitorizadas e bem dotadas a nível de equipamentos de protecção ambiental, traduz-se num dano para o meio-ambiente muito forte. Algumas destas centrais de incineração de resíduos em funcionamento há 15 e 20 anos, têm problemas terríveis a nível da limpeza de gases e fumos. Nas modernas centrais isto não acontece. Existem equipamentos muito dispendiosos, mas muito eficazes de protecção ambiental. França, Suiça, Alemanha e Dinamarca sempre houve e há uma forte componente de incineração. Há países onde esta presença não é tão forte porque dispõem de alternativas onde depositar os resíduos. Por exemplo, em Inglaterra, as minas abandonadas servem de depósito dos lixos, utilizando, desta forma, o sistema de aterro sanitário. Outros têm centrais nucleares e produzem energia eléctrica a muito baixo preço.” Com as duas centrais de valorização energética existentes no território nacional, a Lipor e a Valorsul, Portugal “em termos de qualidade, está a par da Europa. A central aqui do Porto é tão boa ou melhor que algumas centrais europeias”, disse Fernando Leite, que afirmou ainda que em termos de números e necessidades “só as duas áreas metropolitanas portuguesas justificam uma central deste tipo”. Concretamente ao desempenho da Lipor II, Fernando Leite considera-o “muito positivo, também pelo facto de termos um sistema complexo de vigilância e monitorização da central”, admitindo contudo a questão do ruído nocturno como um problema que merece atenção, “embora estejamos situados junto a uma via muito movimentada, aquela zona é relativamente calma e porque o fluxo de resíduos se faz à noite, existe sempre um ruído de fundo que se verifica com a chegada e saída das viaturas”, apontando como solução “campanhas de sensibilização aos motoristas para não fazerem travagens e arranques tão bruscos, que deverá ser feito pelas Câmaras Municipais e as cortinas arbóreas que vamos instalar”. No que diz respeito aos líquidos direccionados para o emissário do Rio Leça da CM de Matosinhos, efluentes gasosos e produtos sólidos que saem da Central, Fernando Leite afirmou “mediante as análises que temos feito, estamos abaixo

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Vista parcial

das normas que nos são impostas, não dando qualquer prejuízo ao meio ambiente e zona envolvente”, garantiu Fernando Leite. “Queremos reciclar 40 mil toneladas de resíduos” A Recolha Selectiva de Resíduos levada a efeito nos diversos concelhos que integram a Lipor são encaminhados pelos serviços municipais de limpeza para o Centro de Triagem (CT), em Ermesinde. “Tem havido progressos significativos na nossa zona de abrangência. Há concelhos como a Maia, Porto, Matosinhos que estão muito bem lançados nesta questão. Vila do Conde tem tido um percurso ascendente e Gondomar e Espinho ainda estão um pouco parados. Nestes dois últimos iremos desenvolver actividades mais intensas para que se aumente a entrega de materiais para reciclagem”, revelou o responsável. A reciclagem continua a ser uma das fortes apostas da actual administração da Lipor. Cerca de 28 mil toneladas de materiais foram recebidos no CT durante o ano passado, “ainda é pouco, o nosso grande objectivo no próximo ano é atingir as 40 mil toneladas. Se atingirmos este valor, separamos 10% dos resíduos que entram, globalmente, no sistema Lipor”. A reciclagem não se obtém de um dia para o outro, como nos confirmou Fernando Leite, “primeiro é preciso criar a habituação nas pessoas e depois darlhes as condições para que possam separar o lixo. É preciso uma intervenção forte da parte das Câmaras Municipais instalando mais ecopontos, ecocentros e mais sistemas de recolhas selectivas. Nas zonas onde já se processa a recolha selectiva de resíduos, temos tido resultados muito interessantes, tanto na quantidade como na qualidade. As pessoas já sabem separar o lixo”. Quanto a rentabilidades, tanto da Lipor II como do CT, Fernando Leite classificou-as de “muito favoráveis. Na Central de Valorização Energética o facto de termos uma tarifa fixa de energia permite estabilizar os custos da central e no CT a rentabilidade já é positiva, mas poderemos aumentá-la sempre que recebermos mais materiais. A única área que neste momento nos dá prejuízo e que era suposto que desse, é a Central de Compostagem porque é uma unidade velha. Estamos neste momento a desenvolver um projecto de uma unidade nova que irá substituir a já existente dentro de dois anos”, concluiu o administrador.

Fase de separação manual de materiais no Centro de Triagem

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GRANDE MAIA

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Mau tempo na Maia

Água subiu dois metros em Águas Santas Não foi a primeira vez neste Inverno que a chuva e vento atingiram níveis “anormais” na cidade da Maia. Porém, no passado fim de semana, a calamidade foi total. Na Travessa da Catula em Águas Santas o caudal do Ribeiro da Areosa subiu cerca de dois metros, a água entrou pelas residências dos moradores e os prejuízos são muitos. Texto e fotos de Miguel Ângelo Machado

Muitos foram as pessoas que se solidarizaram com a população afectada

«Vivo aqui há 50 anos e nunca me aconteceu isto. Fiquei sem nada», o desabafo desesperado de Rosalina Fernandes que na manhã do passado dia dois viu a água entrar pela sua sala e cozinha danificando, por completo, electrodomésticos, móveis, roupas e outros haveres. A sua salvação terá sido o facto de ter decidido dormir no exíguo espaço do sótão porque «senão não sei se estaria viva neste momento. Os bombeiros quando chegaram, queriam arrombar a porta porque pensavam que estaria em perigo de vida, ou mesmo morta. Foi nesse momento que saltei do sótão para a água, tentei ainda, salvar a televisão, mas já foi tarde demais para recuperar alguma coisa», relatou a moradora.

Muitos prejuízos numa situação nunca vista Por volta das 2h30 da madrugada ocorreu a primeira cheia do Ribeiro da Areosa (ribeiro que passa nas traseiras da empresa “Milaneza” e das habitações atingidas), cujas águas terão subido cerca de meio metro. Três horas depois, «quando começou a chover muito, o cão começou a ladrar e a ficar inquieto. Vim cá fora e deparei com a água a subir de tal maneira e não demorou muito a entrar pela casa dentro», palavras de Arlindo Jesus de 59 anos, também ele morador na Travessa da Catula que apontou os motivos, que na sua opinião, estarão na origem destas inundações: «Este ribeiro nunca deu problemas até dez anos atrás,

quando construíram a auto-estrada na zona da Areosa, e encaminharam todas as águas pluviais para este canal. O ribeiro não tem capacidade para tanta água, mas o problema maior é que a saída ali mesmo à frente e que passa por debaixo da estrada, é pequena e está entupida de lamas e lixo. A água acumula-se aqui e entra pelas casas dentro», explicou Arlindo Jesus. O morador que ali habita há 30 anos, referiu ainda que para além das águas das chuvas «não é raro verem-se águas de esgotos no ribeiro». Entre os prejuízos, Arlindo Jesus, conta com alguns electrodomésticos danificados e vários víveres estragados que se encontravam na cozinha. Ao todo, seis habitações foram atingidas pela fúria das

águas, todas elas com prejuízos registados. A PSP de Águas Santas foi a primeira entidade a ser contactada pela população por volta das 7h30 de sábado. A PSP accionou os Bombeiros Voluntários de Moreira. Dado que o quartel mais próximo do local atingido era o dos Bombeiros Voluntários de S. Mamede de Infesta, estes foram requisitados pelos bombeiros de Moreira a intervir. A Protecção Civil da Maia chegou ao local poucos minutos depois, tomando conta das operações em curso. «Estamos aqui perante uma inundação, semelhante a muitas outras que têm ocorrido este ano. Fomos alertados às sete e meia da manhã de que


Sexta-Feira, 9 de Março de 2001

A força das águas levava tudo à frente...

havia aqui uma inundação com níveis nunca vistos. As águas subiram cerca de dois metros e meio, mais um metro do que há três semanas atrás. Tivemos a informação que existiam duas senhoras em perigo, tendo uma delas saído por uma janela», esclareceu António Lopes, responsável da Protecção Civil Municipal (PCM). Ao todo, foram envolvidos nas diversas operações, cerca de 20 elementos, desde bombeiros, polícias e responsáveis da PCM. Esta última requisitou ainda uma retroescavadora a um empreiteiro que

laborava ali perto para remover os lixos e as lamas, no intuito de desobstruir o túnel que passa mesmo debaixo da estrada, já que, previa-se uma noite com iguais ou piores níveis de pluviosidade. «Como Protecção Civil temos o poder de accionar os meios que acharmos necessários. Falamos com os responsáveis, eles foram incansáveis e prontificaram-se a ajudar». Estes custos estes «serão suportados pela CM Maia», referiu António Lopes. Quanto a possíveis ajudas à população atingida por esta e outras intempéries, foi pedido às pessoas uma espécie de relatórios dos

GRANDE MAIA

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Arlindo Jesus e esposa mostram-nos até onde chegaram as águas

estragos. «Fizemos uma primeira relação, aquando das primeiras tempestades, uma segunda há cerca de três semanas atrás e também já foi entregue à Delegação Distrital da Protecção Civil a relação destes últimos prejuízos. Esperamos, agora, que o Governo venha a ajudar estas famílias», afirmou António Lopes ao “Maia Hoje” na passada terça-feira, no rescaldo das últimas tempestades. Outras zonas do concelho afectadas Para além da Travessa da Catula,

freguesia de Águas Santas, outras áreas do concelho também foram afectadas pelas trombas de água do passado fim de semana. Na freguesia de Gueifães, na zona do Arquinho, uma família teve que ser realojada pela terceira vez neste ano. O mesmo aconteceu nas Pontes d’Alvura onde as águas do rio galgaram as margens, pondo em perigo a população. Uma idosa foi retirada de sua casa pela janela e também viria a ser realojada. Nestas zonas os prejuízos também foram avultados.

O canal do rio estava obstruído por entulhos que foram posteriormente retirados pela retroescavadora requisitada pela Protecção Civil


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GRANDE MAIA

Sexta-Feira, 9 de Março de 2001

A completar 50 anos dedicados ao folclore

Alfredo Moreira renova liderança nos Fontineiros Numa assembleia geral, realizada no passado Sábado dia 3 de Março, o líder carismático desta colectividade de Águas Santas tem como principal tarefa levar à prática a realização de um vasto programa alusivo às “Bodas de Ouro” da associação. António Armindo Soares

A Associação Cultural e Recreativa “Os Fontineiros da Maia “ já contam com quase 50 anos de existência, uma vida inteiramente e quase exclusivamente dedicada ao folclore. O seu principal timoneiro é Alfredo Soares Moreira que, na reunião realizada na semana passada viu aprovada a lista de candidatura para um novo mandato de 2001/2002. A aprovação do que propôs apesar de sofrer alguma contestação, com 7 votos contra e 6 abstenções, saiu maioritariamente vencedora. É diversificado o programa de iniciativas que deu a conhecer no plenário - presidido por Manuel Correia, em substituição do presidente da assembleia geral, Bragança Fernandes -, e que terão como maior ênfase as comemorações das “Bodas de Ouro”: o Festival de Folclore da Área Metropolitana do Porto, com a participação de um grupo por concelho; as Jornadas de Folclóricas a cargo da Federação folclore Português; Aniversário da Associação, a realizar em Junho; o festival de variedades, com Jogos Tradicionais, e muito mais... Contudo, o presidente dos Fontineiros ainda não está satisfeito, pois a principal preocupação com que se debate a sua

colectividade é a falta de um espaço destinado aos ensaios de folclore, é que a sala que estão a utilizar é emprestada, o recinto da Atlética de Águas Santas. «A sede nova está parada e nós não podemos fazer nada enquanto a Câmara Municipal não decidir a posição que devemos tomar quanto à obra. Gostaríamos de que um dos espaços na sede nova estivesse em condições de, pelo menos ser possível passarem a ser lá realizados os ensaios. Vamos estar atentos ao que nos vão propor, mas gostaríamos que alguma coisa fosse feita, até porque queremos promover a sessão solene das comemorações das “Bodas de Ouro”, em 17 de Julho, e o novo espaço fosse a principal sala de visitas nessa ocasião», declarou Alfredo Moreira ao MAIA HOJE. O presidente dos “Fontineiros da Maia” apelou aos associados para que apoiem «com mais veemência os corpos gerentes da associação, que participem com mais afinco nas respectivas actividades que ao longo do mandato vão correndo, de forma a se poder erguer bem alto o nome de “Os Fontineiros” pois só assim será possível levar a efeito o programa e o desafio a que nos propomos».

Chuva não impediu Carnaval em Nogueira

Cortejo e queima de Carnivali foi uma “chuva” de críticas ao governo Uma vez mais o carnaval veio à rua na freguesia de Nogueira e fez o delírio quer dos participantes quer da assistência. Esta iniciativa organizada pela Junta de Freguesia local, teve a colaboração da Associação de Pais das escolas primárias Barroso 1 e 2. António Armindo Soares

Mesmo com a chuva a perturbar um pouco a realização do desfile carnavalesco, os foliões percorreram as principais vias de Nogueira, levando consigo muitas caras e muitas críticas ao governo de António Guterres, «pelas promessas não cumpridas». A noite foi, também motivo de muito riso e de um espectáculo de gargalhadas na queima do falecido Carnivali que morreu vítima da doença das vacas loucas, deixou em testamento «uma carga de promessas não cumpridas», o que ficou por fazer pelo Estado nos vários sectores da sociedade. O presidente da Junta de Freguesia, Ilídio Carneiro, que também participou na iniciativa, era uma pessoa satisfeita. «Apesar de termos a companhia da chuva, estamos amplamente contentes como tudo decorreu. Foi uma iniciativa que teve uma boa participação popular e que primou pela qualidade. Estamos perante um bom cartaz de propaganda para a nossa freguesia e isto começa, seguramente a ganhar raízes», afirmou ao Maia Hoje o autarca. No final da queima do infeliz Carnivali, foi oferecido ao público presente, no lugar de Barroso, uma receita confeccionada num caldeirão colocado no local; uma bebida quente composta de vários ingredientes: água ardente, açúcar, mel, sumo de maçã. Esta oferta, pelo que nos fez saber Nogueira dos Santos, secretário da Junta, «esta tradição foi trazida pelos povos Celtas e

que nós quisemos lembrar ao povo de Nogueira. E isto é uma forma de agradecer ao povo que assiste a esta realização, de uma forma invulgar e que deixa toda a gente satisfeita». A Câmara da Maia e a Junta de Freguesia não escaparam às críticas, a maioria relacionadas com a estrada 318, a construção do centro cívico de Nogueira (onde está incluída a nova sede da Junta) e a construção do Estádio Municipal do Nogueirense. Ilídio Carneiro considera que as críticas apontadas «são legítimas e construtivas», mas refere estar «confiante que tudo vai seguir a sua regularidade e acabar em bom porto».

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FREGUESIAS

Sexta-Feira, 9 de Março de 2001

Revista popular teve sala cheia durante duas noites

MILHEIRÓS

“2001 Odisseia do Carago!..” fez rir Milheirós Duas noites, duas sessões com lotação esgotada, foi o que conseguiu a revista popular “2001 Odisseia do Carago!...” realizada no passado fim de semana no palco da Escola Dramática e Musical de Milheirós. Este evento que empolgou a assistência e que provocou frequentemente fortes gargalhadas. Com esta iniciativa foi bom notar de novo uma grande noite e uma grande tarde de espectáculo, a fazer recordar os bons velhos tempos da colectividade. António Armindo Soares

E a revista chegou a Maia

Um original de Lopes de Almeida e com direcção musical de Carlos Alberto Cardelho, a revista popular “2001 Odisseia do Carago!...” é uma excelente critica às obras de renovação da cidade do Porto e à Capital Europeia da Cultura, como também não escapou a criticas às obras do Metro. A colorir o espectáculo esteve o corpo de baile composto por bonitas bailarinas, que se desdobraram em vários personagens. Em suma, foi um bom espectáculo que as pessoas que tiveram a oportunidade de assistir gostaram e aplaudiram vivamente. “Tivemos duas casas cheias, a

recordar velhos tempos. Foi sem dúvida um marco importante, principalmente para muita gente que não vinha a esta casa há muitos anos e hoje regressaram e viram que valeu a pena”, referiu ao MAIA HOJE, Manuel Luis de Carvalho, um dos coordenadores da Escola Dramática. A Comissão Administrativa que gere a colectividade de Milheirós está na fase de estudos na questão administrativa. Na parte cultural em carteira estão agendados dois concertos musicais, a realizar pela Escola de Música, a ser efectuados no próximo mês de Maio. Provavelmente várias novidades vão

ainda surgir nos próximos meses. Pelo que nos disse Manuel Luis, a situação financeira da Escola Dramática “não está desafogada, mas também não constitui coisa que nos assuste. Quando entramos há duas semanas para esta Comissão, o saldo era praticamente zero. Claro que com a realização destes espectáculos e as primeiras cotizações dos sócios começam a dar um novo alento à nossa tarefa”. A reacção das pessoas de Milheirós a este novo “fôlego” da Escola, “tem sido boa, porque os nossos conterrâneos notam claramente que há uma nova dinâmica e

um novo espírito, o que prova que se está a fazer uma nova página na vida desta colectividade. Depois de renovada a casa, só faltava completar a parte humana, para a tornar a colocar no seu lugar e em pleno funcionamento. O que julgamos que se está a conseguir”, sublinhou a concluir. Pelo que deixou expresso em palco, Lopes de Almeida (uma figura do teatro revista nacional, que completa 50 anos de profissionalismo) o espectáculo “2001 Odisseia do Carago!...” pode vir novamente a Milheirós, para realizar mais uma ou duas sessões.

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FOTOGRAFIA

Sexta-Feira, 9 de Março de 2001

Fotografia em Portugal por Paulo Santos

Coke... please!!

Bangkok. Já tinham passado 15 dias que estava naquela cidade. Os rostos asiáticos femininos sempre me tinham fascinado. A beleza era tão natural que fazia as delícias de qualquer pessoa. Era altura das monções, chovia torrencialmente, o calor era intenso, a humidade insuportável e a sede e a fome apertavam. Entrei num dos muitos restaurantes de fast food. Iria almoçar rapidamente porque o trabalho esperava. Depois de estar sentado olhei à minha volta. Estavam só mais duas pessoas em mesas separadas: um asiático e uma mulher vestida à ocidental. Parecia-me um cenário de um filme de Win Wenders, as luzes a disposição das cadeiras......Lembrei-me do filme Paris Texas. Tive uma certa curiosidade em ver os olhos da senhora. Estava na altura de fazer o pedido e o empregado posicionouse de forma, que a obrigou a olhar para trás. Foi o momento em que fiz esta imagem. Naquele instante fiquei fascinado com os olhos do(a)s ocidentais. Joanne era uma jornalista americana que tinha ido fazer uma reportagem a Hong Kong sobre o pós- independência. Depois de ter trocado algumas palavras, e de nos termos despedido, cheguei à conclusão que a beleza não tem pontos cardeais, é universal.

Regresso As cheias do Douro terminaram.O lugar da Afurada é um local normalmente prejudicado por essa catástrofe.Hoje fui lá ver aquela gente(boa).Saí de lá com um sorriso enorme.Os hábitos da vida normal, voltaram.Já se assam as sardinhas na porta,já se deixam as casas abertas, já se come na rua. Para as pessoas que habitam numa cidade, é dificil entender,como num lugar a 1 km do Porto,as pessoas vivem de forma tão diferente e tão saudavél.Os barquitos ainda não saem do ancoradouro, mas os habitantes estão bem mais felizes. Gente que vive isolada,isolada do que pouco importa numa sociedade como a nossa. Ps:Para os incautos que queiram fotografar,não comam antes.Porque é impossivél sair dali sem provar uma sardinha. (eu consegui,porque não gosto mesmo desse peixe,mas foi dificíl!!!)


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ECONOMIA

Sexta-Feira, 9 de Março de 2001

O Regime Fiscal Simplificado Crónica Sérgio Neves / Century *

A recente reforma fiscal instituiu, em sede de IRS e IRC, um regime simplificado de determinação dos rendimentos das actividades empresariais/profissionais e do lucro tributável, respectivamente, aplicável aos contribuintes de pequena dimensão, embora sem carácter obrigatório. Deste modo, as empresas cuja facturação seja inferior a 30.000 contos por ano, ficam automaticamente incluídas no regime simplificado, caso não o comuniquem até ao fim do mês de Março (fim de Junho, no 1º ano de início do regime) a intenção de manter o regime geral de determinação do lucro tributável. Esta comunicação deverá ser efectuada na repartição de Finanças, mediante uma declaração de alterações. Se o não efectuar, o calculo do seu lucro tributável será calculado segundo este novo regime por um período de 5 anos e pagará uma taxa efectiva de IRC sobre as vendas de 4% e de 9% sobre as prestações de serviços.

VENDAS

Regime Simplificado no IRC: Para determinar o lucro tributável (valor sobre o qual vai incidir a taxa de IRC), serão aplicados indicadores de base técnico cientifica determinados para os diferentes sectores da actividade económica a definir pelo Ministério das Finanças. Enquanto estes indicadores não forem aprovados, ou na sua ausência, o lucro tributável será calculado da seguinte forma: Lucro Tributável = 20% x Vendas + 45% x Prestação de Serviços As prestações de serviços no sector do alojamento e restauração (CAE55), são equiparadas às vendas (taxa de 20%). Valor Mínimo do Lucro Tributável e de IRC a pagar: Caso o valor obtido para o lucro tributável, seja inferior a 14 vezes o salário mínimo será este o valor utilizado. Como o salário mínimo é de

P R E S TA Ç Ã O

DE SERVIÇOS

67.000$00, o valor mínimo do lucro tributável é de 14x67.000$00=938.000$00. Caso a sociedade tenha prejuízos fiscais de anos anteriores, estes serão considerados, mas o valor do lucro obtido caso seja inferior ao limite de 938.000$00, será este o valor utilizado. Deste modo o lucro tributável mínimo é sempre de 938.000$00. A taxa de IRC a aplicar no regime simplificado é de 20%. Dado que o lucro tributável mínimo é de 938.000$00, o valor mínimo de IRC a pagar pela empresa caso opte pelo regime simplificado é de 187.600$00 (20% x 938.000$00). Pagamentos por conta de IRC e Cessação do Regime Simplificado: Neste regime os contribuintes, estão excluídos do pagamento especial por conta de IRC (valor entre 100.000$00 e 300.000$00 por ano). No entanto, este pagamento especial por conta é

LU C R O T R I B U T Á V E L

( 2 0 % V N D + 4 5 % S E R V. )

( 2 0 % X LU C R O T R I B U T Á V E L )

reembolsado no regime normal, caso o lucro tributável seja negativo. Quanto aos pagamentos por conta mantém-se a obrigação, os quais corresponderão a 75% do imposto liquidado nos termos do nº1 do art.º 71 do CIRC relativamente ao exercício imediatamente anterior àquele em seja devido, líquido de retenções na fonte, repartido por três montantes iguais, arredondados por excesso para o milhar de escudos. A aplicação deste regime cessa quando for ultrapassado o limite de 30.000 contos de facturação em 2 exercícios consecutivos ou num só exercício em montante superior a 25% desse limite (37.500 contos de facturação). Exemplo: Com diferentes valores de vendas e prestação de serviços (os coeficientes a aplicar ás vendas e prestação de serviços podem vir a ser alterados em função do sector de actividade, por portaria do Ministério das Finanças):

V A LO R I R C

1.

10.000 contos

5.000 contos

4.250 contos

850 contos

2.

5.000 contos

10.000 contos

5.500 contos

1.100 contos

3.

25.000 contos

5.000 contos

7.250 contos

1.450 contos

4.

5.000 contos

25.000 contos

12.250 contos

2.450 contos

5.

5.000 contos

0

1.000 contos

200 contos

6.

2.000 contos

0

200c.(Mínimo 938 c.)

187,6 contos

No exemplo verificamos que para um volume de vendas inferior a 5.000 contos o valor de IRC a pagar é sempre o mínimo de 187,6 contos. Para facturação superior o IRC aumenta em função das vendas e das prestações de serviços. No exemplo N.º 1 (vendas de 10.000 contos e serviços de 5.000 contos) o IRC a pagar no regime simplificado é de 850 contos). A aplicação dos coeficientes de 20% nas vendas e de 45% na prestação de serviços permite calcular o lucro tributável. Para calcular o IRC a pagar a taxa é de 20% sobre o valor obtido. Deste modo a taxa efectiva do IRC nas vendas é de 20% x 20% x vendas, o que resulta numa taxa efectiva de 4% a pagar de IRC sobre todas as vendas efectuadas. No caso da prestação de

serviços a taxa efectiva da IRC resulta de 20% x 45% x Prestação Serviços, implicando uma taxa efectiva de 9% a pagar de IRC sobre todas as vendas efectuadas. Regime Simplificado no IRS: Estão abrangidos pelo regime simplificado as pessoas singulares com rendimentos empresariais ou profissionais, que não tenham optado por contabilidade organizada e cujas vendas sejam inferiores a 30.000 contos ou que os rendimentos da categoria B sejam inferiores a 20.000 contos. Caso o contribuinte comunique até 30 de Junho de 2001, a opção pela contabilidade organizada fica excluído deste regime simplificado. Se o não fizer fica automaticamente incluído no regime

por 5 anos, prorrogáveis automaticamente por iguais períodos. Conforme o que sucede para o IRC, também no IRS para determinar o rendimento tributável (valor sobre o qual vai incidir a taxa de IRS), serão aplicados indicadores de base técnico cientifica determinados para os diferentes sectores da actividade económica a definir pelo Ministério das Finanças. Enquanto estes indicadores não forem aprovados, ou na sua ausência, o rendimento tributável será calculado da seguinte forma: Rendimento Tributável = 20% x Vendas + 65% x Restantes Proveitos Valor Mínimo do Rendimento Tributável e de IRS a pagar: No IRS o valor mínimo do Rendimento Tributável mínimo é de 469.000$00

A PA G A R

(metade do salário mínimo anual: 14x67.000$00 : 2= 469.000$00). Para os prejuízos fiscais, pagamentos por conta e cessação da aplicação do regime simplificado aplicam-se os mesmos princípios enunciados acima no IRC. Conclusão: A opção pelo regime simplificado ou pelo regime normal tem grande relevância para as microempresas com facturação inferior a 30.000 contos. Em função do histórico da empresa (vendas e Imposto pago) e da sua evolução actual terá que ser efectuado até 30 de Junho de 2001 a opção pelo regime geral ou simplificado. * Lic. Auditoria Century Small Solutions, inc. - Maia


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ECONOMIA

Sexta-Feira, 9 de Março de 2001

NA_REDE@JORNAL_MAIA_HOJE.JORNAL_REGIONAL_DE_GRANDE_INFORMAÇÃO Por: Artur Bacelar / maiahoje@mail.telepac.pt

Ponto de Vista ... PEECT - Problema existente entre a cadeira e o teclado Muitos dos problemas existentes hoje em dia nos acessos à Internet resumem-se aquilo que apelido de PEECT- Problema da “peça” existente entre a cadeira e o teclado, ou seja erro e/ou desconhecimento humano, devido principalmente à falta de formação. A Informática, para o mercado de trabalho, é quase como se saber ler ou escrever, mas o que é certo é que tal “habilidade”, necessita de uma especialização, se nos servirmos de comparação, a classe médica aproxima-se a esta ideia, dado que um cardiologista trata de assuntos do coração e um estomatologista de aparelho digestivo, talvez pudéssemos apelidar os utilizadores de enfermeiros.... Serve isto para dizer que a formação continua escassa e mal dirigida, não se pode exigir a alguém que saiba trabalhar com um processador de texto, que trabalhe com um programa de desenho assistido.

NOTICIAS

SOFTWARE

Código de Satélites, roubado por “Hacker” ! Segundo soubemos, uma investigação internacional revelou que um hacker teve acesso ao código fonte de um software secreto de controlo de satélites do Departamento de Defesa dos Estados Unidos. O código fonte fazia parte do programa OS/COMET, para utilização militar de controlo de satélites e foguetões. Apesar da Marinha americana admitir que apenas parte do sistema operativo, teria desaparecido, o facto é que esteve exposto e cópias deste poderão ter sido distribuídas. Tendo em conta as suas aplicações poderá ser usado por terroristas para fazer interferências em sistemas de orientação por satélite. O código fonte foi roubado através da Internet, na véspera de Natal, do Laboratório de Pesquisas da Marinha em Washington e só foi detectado 3 dias mais tarde. As investigações em curso, levadas a cabo pelo FBI, pelos Serviços de Investigação Criminal da Marinha (NCIS) e pela Policia Alemã, apontam no sentido de que o “pirata” estaria numa universidade alemã.

iMesh em nova versão beta “iMesh”, é o nome de uma ferramenta de pesquisa e download de ficheiros multimédia e já está disponível uma nova versão beta. Este programa, é um derivado do famoso Napster (que procura ficheiros alojados em computadores de outros utilizadores do programa, que por sua vez aceitam partilhar os seus ficheiros). As pesquisas podem ser feitas através da aplicação ou através do site da empresa. Entre as muitas características do iMesh, destacam-se a possibilidade de downloads simultâneos, gestão de documentos multimédia, modo de chat, entre outras funcionalidades. Esta nova versão beta 2.01 acrescenta uma ‘’Playlist’’ e uma funcionalidade de restrição permitindo controlar o tipo de ficheiros que são ‘’alvo’’ de download.

Tarifas Planas: A polémica continua. A PT Comunicações confirmou que entraram em vigor a 1 de Março as Tarifas Planas de acesso telefónico à Internet mas quer ‘’esclarecimento e correcção, em sede própria’’. A referida empresa emitiu um comunicado onde viabiliza a entrada a 1 de Março do regime tarifário das tarifas planas que segundo a empresa ‘’coincidem, em alguns aspectos, em termos gerais, com a oferta já anteriormente no mercado no final do ano passado em termos promocionais, no quadro da política globalmente assumida pela Empresa’’. Contudo as determinações que o Instituto das Comunicações de Portugal (ICP) impôs a 21 de Fevereiro, nomeadamente as tarifas a aplicar, poderão vir a ser contestadas pela PT em tribunal. Recordamos que o ICP decidiu fixar os preços máximos das modalidades de tarifa plana a cobrar pela PT aos prestadores de acesso à Internet: quatro mil escudos para o acesso ilimitado e dois mil escudos para o horário económico (dias úteis das 18 horas às 9 horas, fins-de-semana e feriados), para os acessos locais; 5.100 escudos para o acesso ilimitado e 2.700 escudos em horário económico para os acessos regionais (trânsito simples). A posição da PT reflecte o caso da “T-Online”, subsidiária da “Deutsche Telekom” para a Internet, que atribuiu à introdução da tarifa plana a responsabilidade pelos 25 milhões de contos de prejuízo registado durante o ano passado. Contudo a ‘’Flat-Rate’’ existe em Espanha desde Março de 1999 usando tecnologia ADSL (asymmetric digital subscriber line), sem que a “Telefonica”, maior operador espanhol de telecomunicações, apresente dificuldades. Telemóveis: absorção de radiações é possível e barata Cientistas de Hong Kong anunciaram ter desenvolvido um novo processo de protecção que absorve até 70 por cento da radiação emitida pelos telemóveis, numa altura em que se questiona a segurança destes aparelhos. De acordo com testes realizados na Universidade de Ciência e Tecnologia de Hong Kong, trata-se de uma película fabricada a partir de material compósito, com capacidade para absorver entre 50 a 70 por cento da radiação, valor que depende do tipo de telemóvel utilizado. «É de fácil produção e barato», afirmou Wen Weijia, o investigador principal envolvido, Wen Weijia, disse ser de produção fácil e com custos minímos, afirmando ainda que o dispositivo interpõe um mínimo de interferências nas comunicações e ajuda a proteger o cérebro humano. Ge Weikun, um outro cientista envolvido no projecto, disse ser a radiação mais forte para a pessoa que efectua a chamada e não tanto para a pessoa que a recebe. O preço de produção das peliculas rondará os 300 escudos cada, menos do que um maço de cigarros em Portugal. A Universidade estará neste momento em negociações com potenciais parceiros, com vista a um eventual acordo de produção e comercialização do invento, que ainda não estará assegurado. Apesar de estudos anteriores relacionarem a utilização de telemóveis com o aparecimento de tonturas, vómitos, tumores cerebrais e cancro, ainda não há conclusões definitivas sobre esta matéria.

HARDWARE Internet via rede eléctrica cada vez mais perto A “Iberdrola Redes”, empresa do grupo espanhol “Iberdrola”, tem vindo a promover desde há semanas, ensaios para dar acesso à internet através da sua rede eléctrica. A empresa anunciou ainda, que os testes levados a efeito, em 10 casas de Madrid, fornecem um serviço com velocidade garantida de 2 Mbits por segundo na rede de baixa tensão. «Dentro de poucos meses poderemos oferecer serviços internet a 10 Mbits por segundo», adiantou a empresa ao diário espanhol El País. Os utilizadores dos testes, utilizam uma tecnologia que lhes permite ligarem-se à internet através de qualquer uma das tomadas de corrente da casa, podendo usar várias ao mesmo tempo sem problemas de saturação na ligação. A EDP também já fez testes para a transmissão de voz e dados. A ONI, empresa do grupo EDP, tinha previsto, comercializar o serviço já no final de 2001, mas não são ainda conhecidos os resultados desses testes, que tiveram o seu início em Fevereiro do ano passado. Resolvidas as questões técnicas - o que parece uma questão de poucos meses - as empresas de electricidade tornar-se-ão fortes concorrentes das telecoms e ISPs, podendo dar origem a uma revolução no mercado dado que possuem já infra-estruturas que permitem a ligação imediata a todos os lares, escritórios e edifícios. Existem fortes esperanças no sucesso desta tecnologia, que puderá colocar em pé de igualdade as condições de preços e acessos à rede entre as populações europeias e norte americanas.

A VISITAR Naked News - the program that have nothing to hide Como o próprio nome indica este “site” nada tem para esconder, nem as roupas das locutoras que vão fazendo um Striptease à medida que apresentam as notícias. Como diria o nosso Herman José “Num habia necessidadadedezes”... A Visitar em http://www.nakednews.com


Nº 002 - Março 2001

Este suplemento faz parte integrante da edição nº 027 do Jornal Maia Hoje e não pode ser vendido separadamente

Exposição “Mies Van Der Rohe” Balanço

Terminou no passado dia 23 de Fevereiro a Exposição sobre a vida e a obra de um dos “papas” da arquitectura do século XX, Mies van der Rohe, que esteve patente ao público no Forum da Maia, iniciativa da Câmara Municipal, no âmbito do Pelouro da Cultura. Esta exposição, criada pelo arquitecto brasileiro, com origens uruguaias, Fernando Vazquez, iniciou o seu périplo na Bienal de Artes de São Paulo, passando pela Maia, seguindo agora para Barcelona e depois para Milão, o que ilustra a importância, tanto artística tanto didáctica, da mesma. Constituída por uma série de painéis ilustradores dos

principais trabalhos de Mies van der Rohe, ordenados cronologicamente, esta exposição foi a primeira organizada a nível mundial, com o objectivo de dar a conhecer, em profundidade, um dos maiores mitos da arquitectura de todos os tempos, que marcou e condicionou fortemente inúmeros arquitectos de todo o planeta. A Exposição foi complementada por um ciclo de conferências, interpretadas pelos arquitectos Fernando Vazquez, Manuel Mendes, Michel Toussaint, Paulo Martins Barata, Yeuda Safran e Eduardo Souto Moura, que trouxeram ao Forum da Maia mais de quatro mil pessoas, na sua maioria arquitectos e

estudantes do ensino secundário e universitário. Na ocasião foi também efectuado o lançamento nacional de um livro, editado pela Editora Blau, sobre a obra de Mies van der Rohe. Esta exposição, efectuada de seguida a uma outra que foi dedicada a Peter Cook, revela bem a importância que a Câmara Municipal dá não só à Arquitectura, entendida como arte e como ciência, mas também às questões de ordem pedagógica e formativas, disponibilizando à população maiata produtos culturais qualidade, que contribuem para o alargamento de conhecimentos e troca de experiências.


II Cultura

Sexta-Feira, 9 de Março de 2001

Autarquias e políticas educativas no concelho

Mário Nuno Neves

“...Atendendo ao facto do objectivo principal de uma instituição como uma Câmara Municipal ser a melhoria da qualidade de vida da comunidade que representa, é evidente que a actividade do Pelouro da Cultura desta autarquia procura, quotidianamente, contribuir para que o mesmo seja atingido. No entanto muitas interrogações se levantam a quem tem que decidir sobre esta matéria. Essas interrogações surgem por muitíssimas razões. A primeira delas advém do carácter escasso dos recursos, que assim sendo obrigam a uma afectação rigorosa dos mesmos. A segunda prende-se com o próprio ritmo dos ciclos políticos autárquicos - como sabem os mandatos são de quatro anos -, que levam os agentes políticos, muitas vezes, à tentação de privilegiarem o efémero e circunstancial, em detrimento do estrutural que apenas é mensurável na longa duração. A terceira relaciona-se com a própria identificação do âmbito da intervenção. Os Concelhos, apesar de serem unidades territoriais estáveis, são, muitas vezes, compostos por comunidades heterogéneas. O Concelho da Maia, a esse nível é uma realidade interessantíssima. A sociedade maiata era há apenas três décadas essencialmente rural, com as aspirações e expectativas específicas dessa mesma ruralidade. Em trinta anos tudo mudou, e esse processo provocou rupturas não só ao nível económico, mas sobretudo ao nível sociológico. Hoje em dia convivem no Concelho vários tipos de população, que por razões meramente metodológicas divido em apenas dois grupos, um ainda muito preso à herança de uma ruralidade cada vez mais perdida, e outro marcadamente urbano, na sua maior parte composto por pessoas oriundas de fora, sobretudo da cidade do Porto, que como sabem perde cerca de 5.000 pessoas por ano. Definir uma política cultural que vá ao encontro desta heterogeneidade não é tarefa fácil, sobretudo quando sabemos que o homem é - entre muitas outras coisas - um animal de hábitos. Esse apego aos hábitos, tanto afecta o grupo da população ainda preso a uma realidade quase que diria bucólica, mas que já quase não existe, como afecta o grupo que eu denominei de urbano. Esse grupo urbano, que cada vez mais representa a maioria da população, é na sua maior parte originário de territórios limítrofes ao Concelho da Maia, sítios a que se encontram ligados por muitos vínculos, e cuja proximidade geográfica

Extracto da Conferência proferida pelo Vereador do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal da Maia no Seminário “Viver em Português”, uma iniciativa da Autarquia, realizada em parceria com o Instituto de Inovação Educacional, onde é dado conta de algumas iniciativas municipais, no âmbito do Pelouro da Cultura, que têm como objectivo contribuir para a formação das camadas mais jovens da população maiata. não facilita o atenuar. Quem viveu a infância e a adolescência na cidade do Porto e que depois - por variadíssimas razões - veio viver para a Maia, continua a ir ao cinema ao Porto, continua a frequentar os mesmos cafés, continua a ver exposições na cidade Invicta. Estes são apenas alguns dos problemas mais visíveis, mas muitos outros poderia elencar. No entanto esta realidade complexa, tem o mérito de obrigar a definir como prioridade de qualquer política cultural que vise obter sucesso no Concelho da Maia, a juventude. É na juventude que nós encontramos a matéria prima ideal para a construção de uma comunidade mais homogénea daqui a dez a vinte anos. Mais homogénea quanto às expectativas de vida, mais homogénea quanto ao nível de exigência. Quanto mais cedo incutirmos e promovermos o hábito do consumo de bens culturais de qualidade, mais rapidamente vacinaremos a nossa comunidade contra o vírus do desalento, do desenraizamento, da marginalização social, e ao mesmo tempo estaremos a construir uma sociedade maiata mais salutar, mais integradora e muito mais coesa, mas que em simultâneo dê, permanentemente, espaço à manifestação da diferença, onde o indivíduo tenha condições para se realizar individualmente, inserido no todo a que pertence. A política cultural da Câmara Municipal da Maia, assenta hoje em três esteios fundamentais: o divertimento, a inovação e a formação. Consideramos que só a conjugação equilibrada dos mesmos é que permitirá que a nossa política cultural tenha sucesso. Temos consciência que apenas agimos supletivamente. Supletivamente quer em relação à acção do próprio Pelouro da Educação, quer em relação ao sistema oficial de ensino. Não pretendemos substituir ninguém, mas sim ajudar a preparar melhor e mais cedo os nossos jovens para o exercício da cidadania. Procuramos fazer isso através de variadíssimas iniciativas, das quais darei apenas alguns exemplos. Começo pelo Conservatório de Música da Maia, criado pela Câmara Municipal e gerido por uma Empresa Municipal, que tem como objectivo disponibilizar aos mais jovens uma formação musical de qualidade a preços acessíveis, facto que só é possível através de um Programa Municipal

denominado “Rítmos”, que é nem mais nem menos que uma linha de financiamento directo ao Conservatório. O Conservatório de Música da Maia, cujo Director Pedagógico é o Maestro Manuel Ivo Cruz, é composto por um corpo docente de altíssima qualidade, possuiu um projecto pedagógico especialmente orientado para a formação musical juvenil, e foi a primeira instituição do género do país a obter autorização definitiva de funcionamento por parte do Ministério da Educação, logo no início do seu funcionamento. O Conservatório é hoje frequentado por mais de uma centena de jovens, está prestes a obter o paralelismo pedagógico e muito brevemente dará origem à primeira orquestra maiata. Referirei agora a Oficina de Teatro da Maia que presta, de forma absolutamente gratuita, formação em artes cénicas aos jovens que a frequentam. Pedagogicamente orientada pelo Teatro Art’Imagem, concebida para prestar formação por módulos, não visa - evidentemente - formar actores ou encenadores, mas sim dotar a juventude de instrumentos para a vida. Se da Oficina de Teatro da Maia sairem grandes actores ou encenadores de nomeada, melhor, mas o que é preciso é que saiam melhores cidadãos. Aproveito o falar de Teatro para referir que as escolas do Concelho, têm desde o ano passado à sua disposição um técnico, contratado pela Câmara Municipal, para lhes dar apoio na organização de espectáculos e de oficinas de teatro no seu seio. Esse técnico não tem como missão substituir os elementos que compõem as escolas na sua acção, mas sim aconselhar e orientar sempre que necessário. Vamos, a este propósito, no decurso deste ano organizar uma workshop para professores, a ter lugar em Abril ou Maio. Organizamos, constantemente, exposições e mostras de artes plásticas, com especial incidência na arte contemporânea, que é aquela que mais diz à juventude, sempre que possível complementadas com debates e conferências. Nas duas últimas semanas, e a propósito de uma exposição sobre a vida e obra do arquitecto Mies van der Rohe, conseguimos trazer ao Forum da Maia, mais de quatro milhares de jovens, alunos do ensino secundário e do ensino superior, que tiveram a oportunidade de contactarem e aprenderem com profissionais conceituadíssimos, portugueses e estrangeiros. A Bienal de Artes da Maia, que este ano terá mais uma

FICHA TÉCNICA

Maia

terra de cultura

N.º 002 - Mensal - Março 2001 Depósito Legal nº. 147209/00 DGCS nº. 123524

Pr opriedade: Câmara Municipal da Maia

Editor MaiaPress - Jornal Maia Hoje

Pa g i n a ç ã o Jornal Maia Hoje

Dir ecção Pelouro da Cultura

Impr essão Naveprinter

Design Gráfico Millennium Press

Dir ector Executivo Mário Nuno Neves

Redacção Pelouro da Cultura C.M.Maia

Tir a gem 3.000 exemplares

Fotog r afia Arquivo C.M.Maia Álvaro Magalhães Suplemento integrante do Jornal Maia Hoje n.º 27 de 26 de Janeiro de 2001. Não pode ser vendido separadamente.


Sexta-Feira, 9 de Março de 2001

edição, é completamente destinada à criatividade da juventude, que terá a sua plena tradução nos domínios da pintura, da escultura, do design, da moda, das instalações que integram a utilização artística das novas tecnologias. Esta evidente preocupação em disponibilizar aos munícipes mais novos o contacto directo com a contemporaneidade, não significa que descuremos as oportunidades de criarmos pontes e estabelecermos laços com o passado. Fazemos isso através de seminários e congressos, participados por alunos e docentes dos estabelecimentos de ensino do Concelho e das Universidades do Porto, Minho, Vigo, Santiago e Corunha, como aconteceu por exemplo com os Congressos “História Local e Regional” e “Cultura Popular” e como acontecerá ainda este ano com o congresso “As Raízes da Nossa Identidade”. Também fazemos isso ao estarmos prestes a inaugurar o “Museu Municipal de História e Etnologia da Maia”, que conjuntamente com o “Centro de Estudos da Ruralidade”, permitirá um contacto que se pretende dinâmico e também - interactivo com a nossa herança cultural. Nos últimos dois anos e meio demos ao prelo mais de quinze obras literárias, que abordam temáticas importantíssimas da nossa Cultura, e que foram distribuídas pelas bibliotecas escolares, pelas juntas de freguesia e por muitas outras instituições. Complementarmente organizamos concursos, jogos, espectáculos de teatro, curricularmente inclusivos, onde autores como Gil Vicente, Almada Negreiros, Eça de Queirós, Almeida Garrett e Sophia de Melo Breyner, são levados à cena para a população estudantil do Concelho, procurando disponibilizar uma oferta que vá ao encontro dos objectivos dos vários graus de ensino. Ainda este ano teremos instalada no Forum da Maia, durante um largo período, uma cúpula insuflada, que no seu interior descreverá as “As aventuras de uma gota de água”, destinada aos mais pequeninos, que têm também actividades para eles pensadas, sobretudo no período do Natal, do Carnaval e da Páscoa. A Biblioteca Municipal, que aguarda a reunião de todas as condições para ser incluída na Rede de Leitura Pública, o que implicará a construção de um novo espaço, completamente adaptado às mais modernas exigências, tem servido de palco para inúmeras iniciativas, desde exposições de obras de autores portugueses e estrangeiros - neste momento decorre uma exposição dedicada ao livro galego -, a exposições temáticas. A nossa Biblioteca, cuja a acção é complementada pela Biblioteca Gulbenkian que partilha o mesmo edifício, é frequentada anualmente por milhares de jovens. Estamos neste momento na fase final de aquisição de um bibliobus, cuja itinerância passará, obrigatoriamente pelas escolas do Concelho. No Verão, em todas as piscinas municipais, a Biblioteca Municipal está presente, com postos de atendimento e para requisição de obras. Até agora referi iniciativas e actividades que visam o estrutural, mas não posso também deixar de lembrar algumas outras, de carácter mais efémero, mas cujos conteúdos deixam, com certeza, marcas positivas na juventude, como por exemplo o Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia, iniciativa única no país e que este ano terá a sua sétima edição, participado activamente pelos formandos da Oficina de Teatro da Maia, o Festival de Música da Maia, que é sempre complementado com workshops de formação e - também - uma outra iniciativa, que este ano terá a sua primeira edição, que é o Festival de Cinema da Maia, destinado a ser uma montra do cinema produzido nas várias regiões europeias, com especial incidência em trabalhos de jovens realizadores. É extremamente difícil, para mim, sintetizar de forma justa, em tão curto espaço de tempo, tudo aquilo quanto os funcionários do Departamento de Cultura, Turismo e do Património Histórico-Cultural da Câmara Municipal da Maia desenvolvem ao longo do ano. Procurei através destas rudes pinceladas dar conta superficial do quadro completo. Quero aproveitar a oportunidade para pedir, sobretudo aos docentes maiatos aqui presentes, que criem mecanismos internos nas Escolas, que facilitem a comunicação com a Câmara Municipal, sobretudo com o Pelouro da Cultura, pois muitas vezes é-nos a nós extremamente difícil falar directamente convosco. Tenho por hábito dirigir-me por carta a todos os docentes do Concelho da Maia, sobretudo para lhes dar conta das iniciativas em curso. Julgo, no entanto, que seria muito mais vantajoso encontrarmos outros canais que possibilitassem um melhor aproveitamento de sinergias. Termino esta minha pequena intervenção, citando Jean Pierre Rioux: “Sobre as ruínas da completa alienação, o indivíduo agita-se, o actor ganha força, a ruptura temporal e geracional modifica a longa duração, o explícito quer ser identitário, o Direito do Homem serve de viático, a memória e o esquecimento entram em discordância, os media alimentam a cacofonia e a confusão, produzindo incansavelmente o actual cronógrafo. E o cultural distendido e imperioso passa a ser não só a instância mais qualificante da nossa mutação, após tantas decepções económicas e sociais, como também, confusamente a verdadeira textura do laço entre os homens, o penhor de reconciliação da sociedade com os valores e o sagrado, o seu modo de afirmação e de identificação do indivíduo sem bagagem, o alimento das utopias a relançar. Como estabelecer vínculos e produzir sentido? Muito simplesmente pela Cultura.” Mário Nuno Alves de Sousa Neves Vereador do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal da Maia

Cultura III Inscrições para o Congresso “Raízes da nossa identidade”, para o 2º Colóquio Nacional sobre o Romance Histórico e para o 1º Salão Europeu da Ficção Histórica

Foto Arquivo Forum da Maia

Congresso “Raízes da Nossa Identidade” - 22 a 25 de Novembro de 2001 - Forum da Maia “Que Portugal é hoje Portugal ? Como nos definimos e que raízes dão razão e justificação ao Ser Português? Ao perguntar donde vimos e para onde vamos, procuraremos estabelecer o percurso das inquietações, interrogações - e até das evidências - que possam contribuir para sabermos mais de nós, e de nós na relação com os outros, estejam aqui mesmo ao lado ou não...” As inscrições para este Congresso encontram-se abertas e devem ser efectuadas para: Congresso “Raízes da Nossa Identidade” Forum da Maia - Pr. Do Município - 4470 MAIA - PORTUGAL Telefone: 22 940 8643; Fax: 22 944 0633; E-mail: info@bib-maia.rcts.pt “2º Colóquio Nacional sobre o Romance Histórico e 1º Salão Europeu da Ficção Histórica” - 9 a 11 de Novembro de 2001 - Forum da Maia” “O êxito do 1º Colóquio Nacional sobre o Romance Histórico animou-nos a prosseguir a iniciativa...a inesperada repercussão que tem o evento impeliu-nos ao ensaio de um novo patamar, que será o 1º Salão Europeu de Ficção Histórica...”. As inscrições para este Colóquio e Salão encontram-se abertas e devem ser efectuadas para: 2º Colóquio Nacional sobre o Romance Histórico Forum da Maia - Pr. Do Município - 4470 MAIA - PORTUGAL Telefone: 22 940 8643; Fax: 22 944 0633; E-mail: info@bib-maia.rcts.pt


IV Cultura

Sexta-Feira, 9 de Março de 2001

Editadas mais duas obras literárias

O Pelouro da Cultura da Câmara Municipal da Maia editou mais dois livros - o nono e o décimo volumes da Colecção “Congressos, Conferências e Cursos”, iniciada em 1998 - intitulados, respectivamente “De Almeida Garrett a António Nobre” e “Eça de Queirós e

os Valores de Fim de Século”. Estas duas obras, que consagram as Actas de dois colóquios realizados na cidade da Maia, no âmbito das actividades do “Centro de Estudos de História Cultural Luís de Magalhães”, organismo dependente do Pelouro

da Cultura da Câmara Municipal, e coordenado pelo Dr. José Valle de Figueiredo, são mais dois excelentes contributos para o conhecimento dos vultos da Cultura Portuguesa, e serão distribuídos pelos estabelecimentos de ensino do Concelho da Maia.

Inaugurada a Exposição Ibéricos 2001

Foi inaugurada no passado dia 2 de Março, com a presença do Vice-Presidente da Câmara Municipal da Maia, Eng. Bragança Fernandes, do Vereador do Pelouro da Cultura, Dr. Mário Nuno Neves, e representantes do Governo Autonómico de Castilla Y Leon, mais uma exposição “Ibéricos”, destinada a mostrar a criatividade de jovens artistas portugueses, castelhanos e leoneses.

Esta iniciativa é uma das muitas que se realizam ao abrigo do Protocolo existente entre a Câmara Municipal da Maia e a Junta de Castilla y Leon, coordenadas na Maia pelo Gabinete de Relações Internacionais da Autarquia, cujo responsável é o Dr. Pedro Rodrigues, e que tem possibilitado a realização de muitas actividades - em parceria ou por permuta -, de índole cultural e desportiva.

Até ao dia 25 de Março, a população maiata poderá visitar os “Ibéricos 2001”, no Forum da Maia, durante a semana e ao fim de semana, e apreciar trabalhos de arte contemporânea de autoria dos jovens criadores Ana Luísa von Haffe, Ana Rita de Sousa Gaspar, Carlos Alvarez Cuenllas, Frederico Pereira, Gustavo Ludgero de Castro, Isidro Rodriguez Tascón, Juárez & Palmero e Virginia Calvo Soler.


Sexta-Feira, 9 de Março de 2001

INFORFOBIA

por Medina Ribeiro

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See You, Caro Amigo!

Ora vejam só o que me aconteceu um dia destes com o nosso amigo Oliveira! Continuo a ter discussões bem acesas (embora sempre amigáveis) com ele. É que me faz imensa confusão como é que uma pessoa, cuja vida podia dar um salto em frente se usasse essas “modernices das novas tecnologias”, se recusa olimpicamente a fazê-lo... Não sei bem o que se passa, mas parece-me que há um bloqueio mental qualquer, que também tenho visto em muito boa gente, mesmo com elevadas habilitações e mui dignas responsabilidades. Enfim... é o que poderíamos baptizar de “classe dos Oliveiras”, num arremedo de sociologia infor-fóbica. Mas, sendo eu quase um “teimoso profissional”, não desisto facilmente. E como a técnica, neste aspecto, evolui a uma velocidade vertiginosa, ando sempre a espicaçá-lo com as novas coisas que lhe poderiam facilitar a vida ou até mesmo - quem sabe? - tirar o seu negócio do pântano em que se atolou por se recusar a evoluir... A história que hoje vos conto passou-se assim: Oliveira tem uma filha que começou agora a namorar. E, como é normal nestes casos, a conta do telefone deu um salto muito considerável. - Óptimo - pensei eu - agora é que o vou convencer! Ele instala a Internet lá em casa e ensina a miúda a namorar por e-mail! (Pelo menos foi o que eu fiz com algum sucesso com o meu rapaz, pois a conta do telefone acalmou bastante: é que os telefonemas dele são à tarifa interurbana...). Como não podia deixar de ser, logo na primeira oportunidade abordei o assunto. Mas o meu amigo Oliveira nunca perdeu a sua faceta de céptico-chicoesperto: tudo o que lhe digo divide-se em dois grandes capítulos: ou é bom, e ele «já tinha pensado nisso»; ou é uma «ideia cretina» e, delicadamente, classifica-a em voz alta como «inviável nas presentes circunstâncias»... Porém, como tenho paciência de chinês (e prática de convívio com infor-fóbicos e afins), não me preocupo muito, e lá vou insistindo sempre que a oportunidade se proporciona. «Já tinha pensado nisso»- foi a resposta modelo 1, desta vez seguida de um sonoro «evidentemente!» que não deixava quaisquer dúvidas e

punha um ponto final no assunto. Desviou a conversa para outro tema, mas houve uma coisa que me fez, a certa altura, dar um salto. É que, tendo vindo de novo à baila as contas do telefone, fiquei a saber que a dele era da ordem das muitas dezenas de contos! Como era isso possível?! - É muito simples: o namorado da minha filha está nos Estados Unidos... respondeu-me com a maior naturalidade deste mundo. - Não pode ser! - exclamei, entre espantado e indignado - Então a sua filha telefona para tão longe, você pode resolver isso com a Internet, e não faz nada?! Diz-me só que “está a pensar nisso”? Ora bolas para o negociante que você me saiu! E quer você ser gestor! Só se for da Telecom ou da Marconi!!! - Não faça humor, que a situação é triste... Mas, já que gosta duma gracinha, fique sabendo que, atendendo ao que ele me custa, trato o rapaz por meu caro amigo. Está a perceber a piada? Caríssimo! - E

sorriu, apesar de tudo satisfeito com o chiste. Mas o meu amigo Oliveira lá acabou por se resolver a montar a Internet lá em casa. Com um pequeno pormenor: sendo pessoa pouco à-vontade nessas coisas, pediu-me para o ajudar (que é como quem diz: para ser eu a fazer tudo...). E, já agora, que lhe emprestasse novamente o meu nome de utilizador e a minha password... «Só para experimentar»... Acedi, mais uma vez, habituado que já estou à sua sovinice experimental. Ele lá arranjou um computador bem velho, instalei o programa necessário, e recomendei à filha que não fizesse como o pai e fosse ver o correio electrónico com frequência... Uma semana mais tarde encontrámo-nos novamente. O Oliveira estava eufórico: - Eh, pá! A sua ideia foi bestial! Se não se importa fico a usar a sua ligação por mais uns dias. Não tenho

tido tempo de tratar da minha... Não desenvolvi a conversa nesse aspecto, e quis antes saber pormenores da evolução das técnicas caseiras. E até tinha havido uma grande revolução. Ele “perdera a cabeça” e nos anos da filha oferecera-lhe um microfone e uma placa de som. Assim ela até podia namorar de viva voz com o “caríssimo futuro genro”, como se fosse pelo telefone. - Só é chato porque ela ouve-o através dos altifalantes e o resto da família escuta a conversa toda... Mas, por outro lado, também é giro. Pelo menos assim, se o gajo disser mal de mim, eu estou à escuta! Fiquei atrapalhado por me ter esquecido desse aniversário, e resolvi redimir-me da minha falta oferecendolhe uma prenda inesquecível: que tal um daqueles kits com câmara de vídeo que permitem às pessoas verem-se umas às outras através da Internet? E assim fiz. Comprei um e envieilho pelo correio. Só que, quando eu julgava que a minha prenda ia fazer um grande sucesso lá em casa, apanhei de chofre com esta do meu amigo Oliveira: - Francamente! Nunca esperava de si uma ordinarice daquelas! E estava mesmo zangado! Ordinarice?! Então eu, que tinha tido o cuidado de escolher a melhor marca, era agora acusado de ter oferecido uma ordinarice?! Mostrei-me desorientado. O que teria acontecido? (É necessário fazer aqui um pequeno parêntesis: Os anglosaxónicos têm a mania de fazer trocadilhos com algumas palavras. E, assim, aparecem termos como “U-2”, que se lê como “You too”; “4-U” que se lê como “For you”, “C-Me” que se lê como “See me”, e outras coisas do género). - Então você nem sequer tem consciência do que ofereceu à miúda? Acha bem dar-lhe uma prenda com aquele nome?! Virou-me as costas e nem me deu tempo para me recompor da surpresa. Só depois percebi que esta ciberlinguagem é mesmo traiçoeira! Preciso de lhe explicar urgentemente que o nome do kit de vídeo é mesmo “See You”... E o facto de ter na caixa, em letras garrafais, CU, não tem nada de mal... É mesmo assim!


BREVES AREA METROPOLITANA

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PORTO

Nuno Cardoso e Gilberto Madail reúnem-se à volta do Euro 2004 Ontem por volta das 17 horas reuniram-se o presidente da Câmara Municipal do Porto, Nuno Cardoso e a Federação Portuguesa de Futebol, na pessoa de Gilberto Madaíl para discutirem questões relativas ao Campeonato Europeu de Futebol de 2004 e concretamente o local de realização do sorteio da fase de apuramento. È pretensão que a cerimónia oficial do sorteio dos grupos de apuramento para o Euro 2004 seja na Alfândega do Porto a 25 de Janeiro de 2002.

Mais de 1000 alunos oriundos de todo o país visitarão a nova Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Nos próximos dias 12 a 14 do corrente , a Faculdade de Engenharia abre as portas a mais de 1000 alunos de todo o país, no intuito de se dar a conhecer as novas instalações, laboratórios de trabalho e investigação Alunos de todo o país e centenas de jovens visitarão diariamente a faculdade, procurando aproximarse ao meio académico, e conhece-lo de mais perto. O numero de inscrito, 1200, superou as expectativas. No último dia irá decorrer a 2 ª Jornada do campeonato Nacional de Futebol Robótico entre as equipas da FEUP, Universidade do Minho e do Instituto Superior Técnico de Lisboa que promete atraír as atenções.

Suspensão de combóios na Linhas Ferroviárias Porto/Póvoa e Porto/Trofa Devido às obras do Metro do Porto está prevista a suspensão da circulação de combóios , a partir de Sábado ,dia 28 de Abril, para facilitar as obras que vão permitir a circulação do Metro. O percurso entre a Senhora da Hora e a Boavista está previsto que

demore mais cerca de um quarto de hora , e o percurso Porto/Póvoa e Porto/Trofa irá seguramente demorar mais de 20 minutos. A Metro do Porto ciente deste problema irá disponibilizar um conjunto de transportes alternativos , autocarros que farão conexão entre

as linhas da Senhora da Hora , Praça da Republica e Bom Sucesso , o bilheta de combóio, esse será válido para estas situações. O Metro do Porto está a desenvolver vários estudos sobre a afluência de passageiros com origem e destino no Porto para que se possa

detectar as necessidades de transporte mais precisas. Está já previsto que essa afluência ronde os 9300 passageiros. Está previsto que o Metro deverá estar a funcionar só no final do próximo ano , o que atrasa um ano em relação ao que estava calculado.

MAIA

Aerodromo de Vilar de Luz como alternativa a Pedras Rubras As obras que se estão a realizar no Aeródromo de Vilar de Luz, orçadas em três milhões de contos , e previstas até 2004, irão permitir que este aeródromo a curto prazo , possa ser uma alternativa ao Aeroporto Francisco Sá Carneiro. Está já previsto para o próximo ano o funcionamento da torre de controlo e todos os sistemas de rádio-ajuda. O Aeródromo , já com nove anos de existência está em crescente desenvolvimento. A pista conta já com 2 quilómetros. Na área circundante é já visível um parque de estacionamento para cerca de 200 viaturas. Uma zona para o parqueamento e manutenção de aviões , uma área de lazer, uma pista para aeromodelismo, um lago para desporto náutico são outras de várias características deste espaço.

Clube da Natação da Maia e Clube Fluvial Vilacondense dominam campeonatos regionais de grupos de idade em natação Os nadadores do Clube de Natação da Maia conquistam 10 títulos regionais. Ana Pinto 5 títulos; Vítor Ramalho 4 títulos e Sérgio Barbosa 1 título. Conquistaram ainda medalhas os nadadores maiatos Vítor Ramalho, Ana Leite, Tiago Castro e Sérgio Barbosa

Exposição de Misticismo no Maiashopping A Empresa Mundo Astral , de Pontevedra , em Portugal já há dois anos ,promove uma exposição de Miticismo até ao próximo dia 25 do corrente no Maia Shopping. Esta mostra , com doze cabines , abarca temas que vão desde o tarot, buzios, leitura de cristais, entre outros e poderá ser visitada desde as 10 horas até às 23 horas.

Dívidas na ordem dos 30 milhões à EN São cinco as câmaras da Àrea Metropolitana que apresentam pesadas dividas à EN , já há vários anos, remontando aos anos 80 . Esta situação teve origem com a concessão de distribuição de energia eléctrica em baixa tensão à EDP, que se viria a converter em sociedade anónima , designada Electricidade do Norte. As câmaras não pagavam os seus débitos e a empresa por sua vez não os accionava. Está previsto que as câmaras de Gaia, Gondomar e Espinho regularizem a sua situação até 2017 , enquanto que as câmaras da Maia e Valongo possuem dívidas congeladas de 5,1 milhões e de 2,3 milhões de contos respectivamente, até chegarem a um acordo.

Resultados do Torneio de apuramento de desportos acrobáticos 2001 Realizou-se no Complexo Municipal de Ginástica da Maia, no passado dia 24 de Fevereiro o torneio de apuramento de desporto acrobáticos 2001. O Ginásio Clube da Maia saíu vencedor na maioria das provas aqui disputadas. Maria Filipa Costa / Inês Maria Barros - GCM Par Feminino Junior; Filipa Vilaça / Ana Pereira - GCM Par Feminino Junior; Ricardo Barros / Catarina Magalhães GCM Par Misto; Rita Costa / Sara Marques / Inês Romero - GCM Trio - Junior; Teresa Torres / Kátia Barbosa - GCM Par Feminino Junior; e José Almeida / Stefanie Medeiros - GCM Par Misto Junior.


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CLASSIFICADOS

Sexta-Feira, 9 de Março de 2001

Ensino

Classificados

AULAS DE ALEMÃO

EXCELENTE NEGÓCIO

• Todos os níveis • Preparação de acesso à Universidade

Passa-se ou entrega-se à exploração

Café /

Por formador certificado e curso universitário.

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Telemóvel 91 992 67 62

(junto ao Liceu Carolina Michaelis - Porto).

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Explicações Ed. Musical 5º e 6º Ano Escolaridade. Por aluno Curso Sup. Música.

Falar 96 302 82 99 (depois das 18.30)

Falar para 96 302 82 99 (Depois das 18.30).

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Emprego precisa-se

Nos termos do disposto no Artº 19º, alínea b/ dos Estatutos, convoco os Sócios da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Pedrouços a reunir em Assembleia Geral Ordinária, na Sede Social, sita na Rua Luís de Camões, 139, da freguesia de Pedrouços, concelho da Maia, no próximo dia 16 de Março de 2001, pelas 21 horas e com a seguinte:

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1- Leitura, discussão e aprovação da Acta da Assembleia Anterior. 2- Apreciação e votação do Relatório e Contas da Gerência de 2000. Se á hora do início dos trabalhos não houver número legal de Associados, a Assembleia funcionará 1 hora depois e com a mesma Ordem de Trabalhos. Pedrouços e Sede da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Pedrouços, 2 de Março de 2001. O Presidente da Assembleia Geral (Dr. Mário Carmo Pereira Pinto)

ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA E RECREATIVA DE PARADA Assembleia Geral, a realizar no próximo dia 16 de Março de 2001 pelas 21.30 horas, com a seguinte ordem de trabalhos;

Vendedores Publicidade (Part-time / Full-Time) Excelentes condicções, trabalho em equipa altamente motivada, possibilidade de ganhos elevados

1º- Leitura e aprovação da acta anterior; 2º- Apresentação e aprovação do relatório de contas de 2000/2001; 3º- Assuntos de interesse para a colectividade; 4º- Apresentação e aprovação da nova sede social; 5º- Eleição de corpos gerentes para o ano 2001/2002.

Diversos

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oì~=Ççë=^äíçëI=bÇáÑ∞Åáç=^êÅ~Ç~I=äçà~=NM=J=QQTM=J=OPR=j~á~ qÉäÉÑçåÉ=OO=VQT=SO=SOLQ=√=qÉäÉÑ~ñ=OO=VQT=SO=SP bã~áäW=ã~á~ÜçàÉ]ã~áäKíÉäÉé~ÅKéí

Enviar por e-mail ou fax. Prazo limite, terças-feiras. oì~=Ççë=^äíçëI=bÇáÑ∞Åáç=^êÅ~Ç~I=äçà~=NM=J=QQTM=J=OPR=j~á~ qÉäÉÑçåÉ=OO=VQT=SO=SOLQ=√=qÉäÉÑ~ñ=OO=VQT=SO=SP=√=bã~áäW=ã~á~ÜçàÉ]ã~áäKíÉäÉé~ÅKéí


AGENDA

Sexta-Feira, 9 de Março de 2001

Fármacias Fármacias Fármacias

Palavras Cruzadas Palavras Cruzadas

Mapa de Serviços ãÆë

TURNO F GRAMAXO - Moreira da Maia MENDONÇA - S. Pedro Fins DA AGRA - Milheirós

Permanente Regime de Reforço Regime de Reforço TURNO G

DO BOM DESPACHO - Maia DO CASTÊLO - Castêlo da Maia

Permanente Regime de Reforço

TURNO H ALIANÇA - Vermoim CENTRAL - Maia

Permanente Regime de Reforço

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ARAÚJO - Nogueira Maia LIMA COUTINHO - Gueifães

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TURNO I ÁLVARO AGANTE - Vermoim BASTOS - Gueifães

Permanente Regime de Reforço

OS FERIADOS OBRIGATÓRIOS SÃO: 1 de Janeiro; Sexta-Feira Santa; 25 de Abril; 1 de Maio; 10 e 14 de Junho; 15 de Agosto; 5 de Outubro; 1 de Novembro; 1, 8 e 25 de Dezembro.

Permanente Regime de Reforço

OS FERIADOS FACULTATIVOS SÃO: Os municipais e Terça feira de Carnaval (27 de Fevereiro), para o pessoal técnico abrangido pelo C.C.T.

TURNO J LIMA COUTINHO - Gueifães ARÁUJO - Nogueira da Maia

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DO CASTÊLO - Castêlo da Maia DO BOM DESPACHO - Maia

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Permanente Regime de Reforço Regime de Reforço

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DA AGRA - Milheirós GRAMAXO - Moreira da Maia MENDONÇA - S. Pedro de Fins

Informações úteis EMERGÊNCIAS: Bombeiros Volunt. Moreira R. Dr. Farinhote - Moreira de Sá Associação Human. Pedrouços R. Luís de Camões, 139 P.S.P. Maia Av. Lidador da Maia P.S.P. Aeroporto Aeroporto de Pedras Rubras G.N.R. Maia R. Dr. Carlos Felgueiras Serviço Municipal de Protecção Civil Câmara Municipal

22 942 10 02 22 901 27 44 22 971 35 37 22 948 26 93 22 944 81 90 22 941 05 90

SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA Cartório Notarial da Maia R. Dr. Carlos Felgueiras, 241 Conservatória do Registo Predial R. Dr. Carlos Felgueiras, 259 1.ª Repartição de Finanças R. Dr. Carlos Felgueiras 2.ª Repartição de Finanças Av. Lidador da Maia - Á. Santas 1.ª Tesouraria da Fazenda Pública R. Dr. Carlos Felgueiras 2.ª Tesour. da Fazenda Pública Av. Lidador da Maia - Á. Santas Tribunal de Trabalho da Maia R. Eng.º Duarte Pacheco Santa Casa da Misericórdia Av. Visconde BArreiros, 245 Correios de Vermoim José R. Silva Júnior, 355 EN - Electricidade do Norte R. Dr. Carlos Felgueiras (Comunicação de Avarias) S.M. Águas e Saneamento da Maia R. Dr. Carlos Felgueiras Inst. Emprego Form. Profissional R. Dr. Carlos Felgueiras, 418 Áeroporto Sá Carneiro Av. da Comunidade Lusíada Câmara Municipal da Maia Praça do Município - Maia Aeródromo de Vilar de Luz Vilar de Luz - Folgosa Biblioteca Gulbenkian Forum da Maia Forum da Maia Núcleo Central do Concelho Forum Jovem da Maia Tv. Cruzes do Monte, 46 Gabinete de Apoio e Defesa do Consumidor Águas Santas

22 944 81 23 22 948 39 29 22 944 81 33 22 971 35 94 22 948 43 32 22 971 72 71 22 948 73 50 22 944 81 36 22 948 44 46 22 944 12 12 80 024 62 46 22 941 71 71 22 941 25 77 22 941 31 41 22 940 86 00 22 968 73 22 22 948 34 72 22 948 34 72 22 941 78 20 22 948 40 72

SAÚDE C. de Saúde da Maia Av. Visconde Barreiros (Linha Azul) C. Saúde de Á.Santas R. Nova da Corga - Moutidos C. Saúde do Castêlo R. Augusto Nogueira da Silva, 1708 Unid. Saúde de Moreira Maia R. da Fábrica - (Ed. Bombeiros) (Linha Azul) Unidade de Saúde de Gueifães R. da Gueimaia, 145 r/c Unidade de Saúde de Milheirós R. das Escolas, 382 Unidade de Saúde de Nogueira R. da Devesa, 52 - S. Escura Unidade de Saúde de Vermoim Largo da Igreja Serv. Atend. a Situações Urgentes Av. Visconde de Barreiros

22 944 84 75 22 948 79 18 22 973 54 20 22 981 02 38 22 942 22 78 22 942 79 68 22 948 34 20 22 972 33 22 22 944 86 55 22 948 47 07 22 944 87 90

Colaboração de: Francisco Assis Assunção Alves

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eçêáòçåí~áëW 1- Idóneo. A parte mais fina e linda de uma substância (Fig.). 2- Triturais. Propriedade pertença de um fidalgo, que o obrigava a serviços e prestar homenagem a. 3- Impulso. Antigo nome da cidade Zadar na Jugoslávia, porto do Adriático. 4- Oceano. Lista. Grande curso de água que desagua, geralmente, no mar. 5- Rústico (Fig.). 6- Víscera dupla. Caminho. 7- Mulher que roubou ou rouba habitualmente. 8- Multidão. Braço de rio sujeito ás marés. Perverso. 9- Parcela (Fig.). Local de embarque e desembarque de pessoas e mercadorias nas estações. 10- Cogumelo microscópico que ataca a vinha. Que tem falta de pelo no ou em parte do corpo dos mamíferos. 11- Dois mil e quarenta e nove (Romano). Espécie de albufeira (Plur.).

1- Gostam muito. Cidade francesa, antiga capital dos duques de Alvérnia 2- Estrela que indica o Norte. Revolta popular. 3- Texto literal de um escrito ou documento. Francisco (.....), sábio naturista italiano, que descobriu o ácaro da sarna (1626-1698). 4- O mesmo que “Our”. Reles. Muitos em quantidade indeterminada. 5- Versejar. 6- Estrela que ilumina e aquece a Terra. Claridade que o Sol dá á Terra. 7Claustro com celas separadas umas das outras. 8Barrete Turco de lã vermelha ou branca. Freguesia do Concelho de Oliveira do Bairro (Aveiro). Carro (Ing.). 9- Luz solar reflectida pela Lua. Mestre, entre os cafres de Quelinane (Moç.). 10- Manuel A. (.....), general do exército peruano em 1896. O mesmo que gaivadura. 11- Nome que se dá ao cavalo, cuja plumagem é mesclada de branco e pardo. Práticas consagradas.

SOLUÇÕES: VERTICAIS: 1- Amam. Riom. 2- Polar. Motim. 3- Teor. Rédi. 4- Oir. Vil. Mil. 5- Rimar. 6- Sol. Dia. 7- Lavra. 8- Fez. Oiã. Car. 9Luar. Máli. 10- Odria. Gaiva. 11- Roão. Usos. HORIZONTAIS: 1- Apto. Flôr. 2- Moeis. Feudo. 3- Alor. Zara. 4- Mar. Rol. Rio. 5- Vilão. 6Rim. Via. 7- Ladra. 8- Ror. Ria. Mau. 9- Itém. Cáis. 10- Oído. Calvo. 11- MMIL. Rias.

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Cinemas Cinemas Cinemas Cinemas MAIASHOPPING Lugar de Ardegães - 4445 Águas Santas - Maia * Tel 22 9770450 Fax 22 9724537 SEMANA DE 09-03 a 15-03 • Todos os filmes têm início 10 minutos após a hora marcada p^i^=N

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CINEMAS CENTRAL PLAZA Centro Comercial Central Plaza * Tel 22 940 64 86 Todos os filmes têm início 15 minutos após a hora marcada p^i^=N

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BILLY ELLIOT

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IGREJA

Sexta-Feira, 9 de Março de 2001

Por estes dias...

Acontecimentos previstos para a Igreja Agência Eclésia

Catequeses quaresmais Na celebração litúrgica de quarta-feira de cinzas, 28 de Fevereiro, terão início as catequeses quaresmais da diocese de Aveiro. Como acontece desde há vários anos, estes momentos formativos serão orientados por D. António Marcelino todas as segundas feiras da Quaresma, no salão S. Domingos daquela cidade. “Reconhece o teu Senhor! - Dimensão orante da Igreja e da vida cristã” será o tema genérico destas conferências que terão o seu início no dia 28 de Fevereiro e prolongar-se-ão até 9 de Abril.

“Têxteis litúrgicos: do valor e arte à conservação”. Pedro Ferrão de Fernanda Alves (do Museu Machado de Castro, Coimbra), Paula Menino Homem (da Faculdade de Letras da Universidade do Porto); Maria de Lurdes Rufino e José Paulo Abreu, que irão falar sobre “A indumentária litúrgica no Museu/Tesouro da Sé de Braga”, serão os conferencistas convidados pelo Gabinete de Actividades Culturais do Instituto de História e Artes Cristãs (IHAC) da Arquidiocese de Braga, a entidade que promove as jornadas com a colaboração do Cabido desta célula eclesial.

Ousar ser cristão Nos 11, 18 e 25 de Março e 1 e 8 de Abril haverá catequeses quaresmais de D. José Policarpo aos jovens. “Ousar ser cristão” é o tema genérico destes momentos formativos do Cardeal Patriarca de Lisboa, que serão em vários locais da diocese de Lisboa. A primeira será na Benedita, o Forte da Casa e Rio de Mouro são os locais seguintes das conferências quaresmais no mês de Março. No dia 1 de Abril será em Torres Vedras e a última, no Dia Mundial da Juventude, na Sé de Lisboa.

Consolata centenária Durante este ano, o Instituto Missionário da Consolata terá várias actividades para comemorar o 1º centenário da sua Fundação. Em Abril, dia 29, haverá, em Fátima, um encontro nacional de Jovens missionários da Consolata - Adolescentes. De 19 a 27 de Junho haverá uma peregrinação a Turim, Itália, e lugares históricos da Congregação e presença na festa de Nossa Senhora da Consolata no seu santuário. No último dia de Junho e primeiro de Julho, os jovens missionários da Consolata farão uma peregrinação a pé ao santuário de Fátima.

Animadores juvenis Subordinado ao lema “À escuta da vida dos jovens” e destinada a párocos, assistentes, animadores e delegados dos grupos de jovens das paróquias, dos arciprestados e dos movimentos, irá realizar-se, em Viseu, Centro Pastoral, uma assembleia de animadores juvenis. Neste acontecimento juvenil, que será no próximo dia 3 de Março, apresentar-se-á o trabalho da 1ª fase do projecto “Sentinelas da manhã”. Construir a paz A cidade das Luzes, Paris, irá acolher, de 16 a 22 de Abril, um Seminário Internacional de Formação para Jovens Animadores da Pax Christi sobre “Construir a Paz no Quotidiano: Reflexão - Diálogo Acção”. O programa inclui a apresentação de projectos de promoção da paz, o contacto com associações e organizações que trabalham nesta área e Ateliers sobre técnicas de gestão de conflitos e ferramentas para a construção da paz. Para mais informações, contacte a Pax Christi Secção Portuguesa. Problemática da Imigração A Liga Operária Católica / Movimento de Trabalhadores Cristãos (LOC/MTC) da diocese de Braga realiza, no dia 3 de Março, no Salão Paroquial de Joane, um encontro diocesano de formação sobre a problemática da imigração. No âmbito do slogan “Por um crescimento integral dos trabalhadores”, a LOC/MTC irá aprofundar e reflectir esta realidade que hoje se faz sentir por todas as regiões do país. Do programa do encontro de formação consta o testemunho de um imigrante sobre a sua experiência e um aprofundamento do antropólogo Jorge Torres sobre os “Fundamentos da imigração e repercussões na sociedade”. Têxteis Litúrgicos As sétimas Jornadas do Património Cultural da Arquidiocese de Braga, a realizar no próximo dia 17 de Março, no Santuário do Sameiro, terão como tema

Projecto construtivo “Pessoa, Escola, Solidariedade” é o tema da acção de formação contínua para professores de Educação Moral e Religiosa Católica da diocese de Lisboa. Esta actividade, a realizar de 12 a 15 de Março, na Universidade Católica Portuguesa, Lisboa, pretende aprofundar questões relacionadas com a educação e a construção de uma sociedade mais justa e mais humana. Para ajudar os professores de EMRC, o Secretariado do Ensino Religioso da diocese e Lisboa convidou vários prelectores que falarão sobre “Sonhar a Educação, Construir um projecto”; “Pessoa, Escola, Solidariedade” e “Multimédia e Ensino. Um novo paradigma”. Dia do Professor No próximo dia 23 de Março, em Lisboa, Escola Superior de Educação, irá celebrar-se o Dia Diocesano do Professor de EMRC. Neste dia, os professores irão reflectir sobre “Família: que espaço na educação?” e para tal contarão com o contributo do Dr. Juan Ambrósio, que falará sobre a temática central, o Dr. Marco Gomes abordará o tema “Competências para práticas inovadoras” e “Os desafios que se colocam às famílias de hoje” será o pano de fundo da conferência da Dra. Cristina Sá. Com esta actividade, o Secretariado Diocesano do Ensino Religioso pretende proporcionar formação específica a professores e mandatados e dar formação técnico/pedagógica para práticas inovadoras no âmbito da disciplina de EMRC. Professores Missionários Este ano, o 40º Encontro Missionário de Professores irá realizar-se no Porto, Casa Diocesana de Vilar, de 23 a 30 de Julho, sob o tema “A Escola: Espaço de Cultura e Educação”. Para além dos momentos formativos: “Educar para os valores hoje: que desafios?”;

“A Engenharia genética e suas implicações pedagógicas”; “Desafios Culturais e suas implicações pedagógicas” e “Missão e Inculturação” haverá ainda espaço para participar nalgumas actividades culturais promovidas pelo Porto2001 e dar uns passeios pela Bacia do Douro e Minho. Ensinar Teologia Dando continuidade ao projecto inaugurado o ano passado, a diocese de Santarém irá iniciar o segundo semestre do segundo ano da Escola Diocesana de Teologia no próximo dia 6 de Março. Esta escola, que tem o polo de Santarém e de Torres Novas, pretende ser um local de aprofundamento da fé no contexto da cultura actual. Os interessados poderão inscrever-se em “Novo Testamento” e “Jesus Cristo Hoje” no Pólo de Santarém e “A Igreja: sinal e instrumento de Comunhão” e “História da Igreja” no Pólo de Torres Novas. Jovens Redentoristas A Pastoral Juvenil e Vocacional Redentorista já elaborou o programa de actividades para 2001. No próximo dia 3 de Março, no Seminário de Cristo-Rei, em Gaia, haverá o VII Festival da Canção Redentorista subordinado ao tema “Semente Missionária”. A Páscoa Jovem será de 11 a 15 de Abril e celebrar-se-á no Alentejo e em Marinhas das Ondas. No início de Junho, 2 e 3, os jovens dirigir-se-ão ao Santuário de Fátima juntamente com a Família Redentorista. O Encontro Internacional de Jovens Redentoristas, de 6 a 10 de Agosto, será na Terra Natal de João Paulo II, Polónia, e terá como tema “Construir Pontes”. Se estás interessado nestas actividades contacta o Seminário de Cristo Rei (Gaia), para o telefone: 223753968. Saber - Escola - Religião O XIX Colóquio da Associação de Professores Católicos, a realizar nos dias 9 e 10 de Março, na Universidade Católica Portuguesa, em Lisboa, terá como tema “Saber - Escola - Religião: Novas Atitudes Culturais”. Para responder a este anseio dos docentes católicos, a organização convidou vários prelectores para reflectir sobre “Racionalidade Científica, Racionalidade Religiosa”, pelo Prof. Sebastião Formosinho Sanches; “A comunidade Escolar e a Religião” pela Dr.ª Maria de Fátima Lopes; o Prof. António Sousa Franco falará sobre “Estado, Escola e Confessionalidade” e vários testemunhos sobre “Desenvolvimento Mental e Valores Religiosos”. Se está interessado neste programa contacte a Associação de

Professores 213549752.

Católicos

pelo

telefone

Uma Cáritas programada A Cáritas Portuguesa está empenhada em conhecer-se e conhecer melhor a realidade onde se situa. Para levar este barco a bom porto irá fazer um levantamento da realidade actual da sua acção em Portugal de 19 de Fevereiro a 30 de Abril. Com os resultados provenientes deste estudo pretende “assegurar critérios uniformes de leitura e linguagem, em ordem a obter uma visão de conjunto rigorosa” salienta o programa de acção deste organismo. Se o estudo sobre o seu trabalho é importante, as visitas à Secours Catholique de França e a algumas Cáritas Diocesanas pretende estimular e aprofundar “In loco” o trabalho realizado. Formação pós jubilar Terminada a celebração do Grande Jubileu, centrado na pessoa de Jesus Cristo, a Escola de Formação Teológica de Leigos da diocese de Leiria-Fátima irá proporcionar aos seus cristãos aulas de “Novo Testamento” e “Cristologia”. A leccionação terá o seu início no próximo dia 5 de Março e terminará no dia 27 de Junho. Para saber mais informações contactar a referida escola pelo seguinte número de telefone 244832760 ou então pelo email: eftleiria@clix.pt Jovens a Santa Luzia O Secretariado da Pastoral Juvenil da diocese de Viana do Castelo já programou os encontros arciprestais e diocesano e a segunda parte do curso de iniciação de responsáveis ligados à Pastoral Juvenil. Os encontros arciprestais serão no dia 18 de Março e o encontro diocesano realizar-se-á, em Santa Luzia, nos dias 19 e 20 de Maio. A segunda parte do curso será no Centro Paulo VI, em Darque, de 9 a 11 do próximo mês. Para saber mais dados contacte o Pe. Fernando Caldas pelo seguintes números: telf. 258827739 ou fax 258824134.


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Sexta-Feira, 9 de Março de 2001

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DESPORTO

Sexta-Feira, 9 de Março de 2001

Restauradores da Associação do Brás - Oleiro e Amigos do Corim festejam aniversário

“avós e netos” de parabéns No passado dia 1, Águas Santas comemorou dois aniversários de duas importantes colectividades da freguesia. A Associação Recreativa “Os Restauradores do Brás-Oleiro” fez 62 anos de vida, enquanto o Clube Amigos de Corim celebrou o seu terceiro ano de existência. Para comemorar a data, realizou-se a 3ª edição da Taça da Amizade, em Futsal, entre as duas associações, cuja vitória coube ao conjunto do Clube Amigos de Corim sendo 5-2 o resultado final. Miguel Ângelo Machado

Bragança Fernandes e Alberto Barbosa cortam o bolo

«A relação entre as duas colectividades não podia ser melhor», palavras de Adriano Freire, presidente do Clube Amigos de Corim (CAC), ele próprio ex-atleta dos “Restauradores” e sócio desde os cinco anos de idade daquela associação. Estas afirmações foram proferidas ainda antes da terceira edição da Taça da Amizade ter início, desafio esse que o seu clube venceria por 5-2 e que se realizou no passado dia 28 no Pavilhão Municipal de Corim. Sendo ano ímpar, coube ao CAC a responsabilidade de organização desta iniciativa, «a ideia é que nos próximos anos venhamos a incluir outras modalidades, nomeadamente, jogos populares. Já era para ser este ano, mas os “Restauradores” vão inaugurar o pavilhão, ainda este mês, e não houve tempo para que isso acontecesse», referiu Adriano Freire. Mas os elogios do presidente do CAC à colectividade mais antiga da freguesia não ficaram por aqui: «o presidente da Câmara disse uma vez que os “Restauradores” era a “universidade das colectividades do concelho” e eu penso o mesmo. São os mais antigos, foi a colectividade que movimentou mais gente até hoje e merecem o maior dos respeitos», afirmou. Relativamente ao jogo que opôs os dois aniversariantes, os visitantes foram os primeiros a marcar num período inicial em que as duas equipas ainda se encontravam a estudar uma à outra. Os Amigos de Corim acordaram, deram a volta ao resultado e acabariam por vencer sem dificuldades de maior.

“Não queremos ser uma colectividade, mas sim uma associação” Na cerimónia do apagar das velas em honra ao CAC e que contou com a presença de Bragança Fernandes, vereador do Pelouro do Desporto da CM Maia, José da Silva Correia, presidente da Junta da Freguesia de Águas Santas, patrocinadores, directores, atletas e amigos do clube, Adriano Freire relembrou aos presentes as dezenas de iniciativas que o seu clube já levou a efeito em três anos de vida, entre torneios de futsal, setas e bilhar. «Para quem é considerado um grupo de amigos, estamos muito avançados em relação a outros com mais apoios e instalações», afirmou o presidente do clube. Uma das características mais particulares deste clube é que os seus responsáveis não requisitam, nem fazem questão de o fazer no futuro, apoios financeiros aos autarcas, «praticamos o associativismo, assim as coisas sabem muito melhor. Não queremos ser uma colectividade, mas sim uma associação». José da Silva Correia felicitou os responsáveis do CAC pela data e garantiu «estar sempre disponível para ajudar este clube na divulgação das suas actividades e para patrocinar, pequenas coisas, como por exemplo, os trofeus», prémios esses que foram entregues na mesma cerimónia a todos os participantes de um Torneio de Bilhar que o CAC organizou e no qual o jovem Luís Silva foi o vencedor. Bragança Fernandes reconheceu o trabalho que tem sido feito pelo CAC, «têm uma óptima direcção, têm feito muito em prol do futsal e só desejo que

Manuel Correia, Bragança Fernandes e o Presidente Adriano Freire

FICHA

DE

JOGO

CLUBE AMIGOS DE CORIM - 5 AR “OS RESTAURADORES DO BRÁS -OLEIRO” - 2 CAC - Caniceiro, Alcino, Hugo Fonseca, Roger e Henrique JOGARAM AINDA: Romão, Carlos, Rui, Luís Cunha, Luís Silva, Fernando Zé e Estrica. TREINADOR - Adriano Freire AR “Os Restauradores do Brás-Oleiro” - Ferreira, Xavier, Júlio, Nelson e Ricardo JOGARAM AINDA: José António, Luís, Miguel e David TREINADOR - Zé Fernandes MARCADORES: Hugo Fonseca (2), Roger (1), Rui (1), Luís Silva (1), Nelson (1) e Miguel (1). ÁRBITRO: Tiago Costa. continuem sempre neste ritmo, importante para tirar os jovens dos maus caminhos, da droga e da delinquência». Relativamente ao facto de ser norma no CAC a política de não pedir apoios, Bragança Fernandes, em tom de brincadeira afirmou, aliviado, «ainda bem... Mas estamos sempre prontos a ajudar no que for preciso, no apoio em relação aos transportes e na cedência de horas dos pavilhões onde treinam». “Os Restauradores são uma família” Cortado o bolo nas instalações do Salão de Jogos “O Maior”, local escolhido pelo CAC para comemorar o seu terceiro aniversário, o destino seguinte foi a sede da Associação Recreativa “Os Restauradores do Brás-Oleiro”. Igualmente com a presença de Bragança Fernandes, Alberto Barbosa, presidente da associação afirmou emocionado: «é de uma beleza extraordinária ter uma

casa assim. A nossa Associação é uma família, podemos ver aqui senhoras e crianças e não há palavras para descrever isto», considerando como marcos históricos da associação que comemorou 62 anos de existência a «inauguração desta sede social há cerca de 40 anos, e a inauguração do pavilhão gimnodesportivo no próximo dia 25 de Março» sendo esta última um «corolário de tudo o que temos feito. Tudo isto se deve à CMM, na pessoa do seu presidente, Vieira de Carvalho e a Bragança Fernandes. Têm sido uns homens que estão sempre ao nosso lado», referiu. O vereador do Desporto da CM Maia retribuiu as palavras elogiosas do seu conterrâneo, afirmando «acompanhei o desenvolvimento desta instituição, quero aqui endereçar os meus parabéns à direcção, fico contente por ter ajudado e mais farei se me deixarem ficar na Câmara», finalizou.


Sexta-Feira, 9 de Março de 2001

Núcleo Desportivo Santa Joana - Maia festejou 10º aniversário

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DESPORTO

VELOCIDADE

Acreditar e lutar pela subida à I Divisão nacional O Núcleo Desportivo Santa Joana completou 10 anos de existência. Para comemorar a efeméride, os seus dirigentes promoveram um jantar no restaurante Show Buffet, no passado dia 23 de Fevereiro, onde estiveram presentes atletas, familiares e vários convidados, entre eles, o vice-presidente da Câmara da Maia, Bragança Fernandes, Luciano Gomes, presidente da Assembleia Municipal e Paulo Ramalho. O presidente do clube, Manuel Faria, reconhece que o valor das três equipas que estão conjuntamente com o Santa Joana a disputar a poule de acesso ao escalão maior do andebol feminino «são de igual valor à nossa, pensamos que temos condições para lutar pela subida». António Armindo Soares

Este foi o segundo ano consecutivo que o Santa Joana comemora aniversário, numa terra que o acolheu e que o inseriu no plano desportivo, a Maia. Ao município maiato os dirigentes não se furtam a agradecimentos pelo que têm feito pelo clube e como lhe prestam todo o apoio à prática do andebol. Foi o presidente, Manuel Faria, que durante o jantar agradeceu à Câmara o carinho demonstrado. Ao MAIA HOJE, Manuel Faria reforçou o apelo deixado aos pais das atletas, «porque numa colectividade genuinamente amadora, como é o caso do nosso clube, onde as atletas pagam para jogar, nenhuma ganha um tostão, e como a Câmara da Maia tem sido um baluarte de apoio logístico e que irá ser mais com o pavilhão de S. Pedro Fins, naturalmente os pais são ‘pedra fundamental’ quer no apoio logístico, para os jogos, para os transportes, e a sua cota é importante para nos ajudar a valorizar o nosso trabalho e que bem precisamos deles». A vinda para a Maia foi importante para o clube?. «Sim. No aspecto de ambição, foi de extrema importância, porque estávamos numa situação de impasse. O projecto do Santa Joana na Maia foi o passo decisivo para o crescimento gradual, sensato, progressivo, de modo a conseguirmos a atingir os objectivos essenciais para uma boa pedagogia desportiva, porque uma boa atleta deve estar em pleno quer no aspecto técnico, como no aspecto cívico e no desenvolvimento intelectual», respondeu Manuel Faria. A luta pela subida do Santa Joana à I Divisão Nacional do Andebol Feminino está na mira do presidente e é «perfeitamente possível atingir esse propósito», embora reconhecendo que «estamos numa poule onde estão 4 equipas, todas de muito valor, muito equivalentes». A moral da equipa «é excelente» para que todos os objectivos sejam alcançados. Um dos grandes planos do Santa Joana é continuar a aposta na formação. Manuel Faria admitiu que futuramente, «se a equipa subir de divisão, terão de ponderar para contratar algum reforço estrangeiro, para um ou outro lugar na equipa, de modo a fazer uma boa campanha na I Divisão». O vice-presidente da Câmara, Bragança Fernandes foi o portador da apresentação de parabéns de Vieira Carvalho ao clube- que em virtude de uma gripe não pôde estar presente -, mas que enviou “os maiores sucessos desportivos”. Na qualidade de vereador do Desporto, diz ter acompanhado a evolução do Santa Joana, e «tenho estado a par dos problemas que este clube, por vezes tem no aspecto de treinos. Sei que esta tarefa não é fácil, mas com a conclusão do pavilhão municipal de S. Pedro Fins, que estará pronto nos próximos três meses e, assim, o seu recinto irá atenuar esta questão dos treinos. Ali terão todas as condições para treinar mais descansadamente e em boas condições» assegurou Bragança Fernandes. O autarca anunciou na ocasião a atribuição de um subsídio de 4 500 contos, «parte dele já foi pago, porque ele está a

ser entregue mensalmente» referiu. Luciano Gomes, referiu que a sua ajuda ao clube «é de carácter moral, e que representa uma instituição de que, de certo modo, apoia em tudo o espaço que a Câmara Municipal dá. Para mim nessa qualidade, foi bom ouvir o que Manuel Faria disse, que a Maia ‘é uma terra de desporto’. É uma terra de gente que vê o desporto amador, essencialmente, com bons olhos. É uma terra que agradece àqueles que querem fazer pelos jovens, e é no desporto que os jovens se afirmam». O presidente da Assembleia Municipal sublinhou ainda que «é bom que a Câmara esteja atento a estas questões e é bom ter acarinhado a vinda deste clube para a Maia. Seja benvindos e que se sintam sempre bem entre nós». Por seu lado, um dos entusiastas da vinda para a Maia do Santa Joana, e que está sempre presente na maioria da realiManuel Faria e Bragança Fernandes zação dos jogos de andebol, é o advogado Paulo Ramalho, que disse que os dirigentes do clube «têm tido inteligência e capacidade para dirigir esta colectividade», acrescenta que «este projecto nasce, primeiro, das vontades das pessoas, das que acreditam que o desporto é uma forma de estar na vida». Destacou ainda, a concluir, que o Santa Joana não se preocupa só com os resultados «mas também com a formação, não só desportiva mas no campo social, o que é de louvar». Daniela Maia, em representação das actuais e exatletas prestou homenagem a todos os dirigentes do Santa Joana: «Há dez anos atrás, quando nasce o Santa Joana, eramos apenas crianças, com vontade de aprender a jogar andebol. Ao longo destes anos aprendemos, sem dúvida, a jogar andebol (e bem) mas aprendemos muito para além disso. Aprendemos a partilhar, a construir e a preservar a amizade, a viver cada jogo como se de uma lição de vida se tratasse. Aprendemos a lutar por aquilo que queremos alcançar, a saborear a vitória conquistada, a encarar de frente todos os obstáculos e a enfrentar as “poucas” derrotas com um sorriso nos lábios e com a sensação do dever cumprido. Enquanto crescíamos fazíamos crescer o Santa Joana também, sempre rodeadas de pessoas excepcionais, que se entregaram a esta “causa” incondicionalmente... pessoas “únicas”... ^îK=aK=j~åìÉä=ffI=UPR=√=^é~êí~Çç=NNUO=√=QQTNJVMV= que nos ajudaram a fazer do qÉäÉÑëK=OO=VQN=OO=QQLRLSLT=√=qÉäÉÑ~ñ=OO=VQN=OO=QP= Santa Joana um Clube mÉ´~ë=qÉäÉÑK=OO=VQN=MR=RT=√=c~ñ=OO=VQN=UR=SM `çã¨êÅáç=É=pÉêîá´çë=^ìíçãμîÉäI=iÇ~ Único».


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DESPORTO

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FUTEBOL

F.C. Maia - 3

Nacional - 1

Cabral foi o “dínamo” da corrente Maiata Depois do frustrante e injusto resultado da ultima jornada nos Açores, contra o Santa Clara, o Maia tinha que vencer o Nacional para manter acesa a chama da luta pela subida. Esse objectivo foi conseguido numa óptima partida de futebol, apesar do mau tempo e do estado do terreno, em que os maiatos foram ao longo da partida a equipa que melhor desempenhou as funções para as quais foram designados, apesar da replica dos insulares. Carlos Barrigana

A experiência de Cabral, Major e Dinis, são o espelho de Mário Reis na estratégia da equipa. Este triângulo funcionou como uma seta nas pretensões adversárias. Com os dois laterais a não dar espaços aos extremos do Nacional e ao mesmo tempo a libertar a bola para Major a poder trabalhar no meio campo adversário, e a dar jogo aos avançados maiatos, por vezes até parece fácil. A obtenção do primeiro golo foi a prova do que acabamos de dizer. Uma bola ganha na defesa, foi parar aos pés de Major, que com um passe longo a faz chegar ao lado esquerdo para Cabral, que tinha acompanhado o ataque, de primeira tocou para a área onde estava Cássio que depois de dominar virou-se para a baliza e rematou sem hipótese de defesa para o desamparado Nuno Carrapato. O Nacional que até ao golo madrugador não tinha levado perigo à defesa do Maia, tentou reagir à desvantagem e passados dez minutos foi brindado com um lance infeliz do defesa maiato, que ao tentar o alivio escorregou e deixou a bola à mercê de Valente, sem demoras cruzou para a área onde estava Ico para fazer de cabeça o tento do empate. Estava lançado o mote para um jogo que destoou do estado do tempo e do terreno. O equilíbrio foi quebrado num cruzamento/remate de Cabral, não fosse o guarda redes do Nacional em dificuldade aliviar para canto. Os

insulares responderam por intermédio de Serginho que após uma excelente desmarcação, deixou-se antecipar por Taccola na altura em que o golo parecia eminente. Até ao fim da primeira parte o Maia assenhoreou-se do jogo tendo duas oportunidades de se colocar em vantagem. Seria aos 44’ após a marcação de um canto, num lance muito confuso dentro da área, que Yuri pôs a sua equipa em vantagem. O intervalo foi bom conselheiro para o Nacional, que entrou para a segunda parte decidido a vender cara a derrota. Ao não deixar os laterais do Maia subirem tanto no terreno, os insulares conseguiram o domínio do meio campo até ao primeiro quarto de hora. Nesse período de registar um canto a que Ico correspondeu de cabeça, não foi o golo do empate porque Cabral, sobre a linha de baliza cortou atempadamente o lance. O Maia continuou senhor do jogo, frustrando com maior ou menor dificuldade as poucas tentativas do Nacional chegar ao golo, tendo mesmo várias ocasiões de ampliar a diferença. Quando a equipa do Nacional tentava uma jogada de ataque tendo só dois defesas no seu meio campo, Cabral ganha a bola e em superioridade numérica de três para dois, a triangulação acabou nos pés de Kika que fez o resultado final. Já no período de compensação Kika pela direita deu para Cabral tentar um chapéu a Nuno Carrapato que por um

pouco não deu golo, que seria um justo prémio para o jogador que mais se destacou na boa exibição da equipa maiata. Mário Reis (treinador do Maia): “Era um jogo muito importante, no qual o Maia teve que jogar tudo o que sabe para ganhar a este adversário. Depois da derrota na jornada anterior, em que foi pena que, depois de tanto jogar contra o Santa Clara jogo esse que parecia que estava-mos a jogar em casa, se tenham esbanjado tantas oportunidades de golo. No jogo de hoje apesar de também termos sido perdulários em algumas ocasiões, conseguimos aproveitar outras. Ganhamos com inteira justiça, apesar do estado do terreno. Não temos uma equipa recheada de “grandes” jogadores, como outras, mas esta equipa dentro do campo dá tudo o que tem. Vamos continuar a lutar por aquilo a que nos propusemos no inicio.” José Peseiro (treinador do Nacional): “Foi um jogo equilibrado, o Maia errou menos, e por isso aceita-se a vitória. Apesar de pensar que o empate fosse um prémio merecido para o Nacional. Somos uma equipa menos madura e a prova disso, foram os três golos que sofremos, que foram três erros defensivos.”

Estádio Prof. Dr. José Vieira de Carvalho, na Maia ÁRBITRO: Isidoro Rodrigues (Viseu) ÁRBITROS ASSISTENTES: Paulo Januário e Celso Pereira AO INTERVALO: 2-1 MARCADORES: Cássio (11’), Ico (22’), Yuri (44’), Kika (87’). F. C . M A I A DEBENEST; CABRAL; TACCOLA; NUNES; DINIS; HUGO REIS; MAJOR (c); SERGIO PINTO; SANDRO; CÁSSIO; YURI. TREINADOR: Mário Reis SUPLENTES: Miguel Angelo, Fumo, Dieb, Artur Alexandre, Kika, Dino, Pedro Valente. SUBSTITUIÇÕES: Cássio por Kika aos 74’, Major por Pedro Valente aos 84’. ACÇÃO DISCIPLINAR: Cartão amarelo a Major (19’), Cássio (37’), Sérgio Pinto (56’), Hugo Reis (89’). NACIONAL NUNO CARRAPATO; FIDALGO; YRIARTE; PEDRO PEREIRA; JOSÉ CARLOS; VALENTE; ICO; LOUREIRO; HUGO FREIRE; SERGINHO (c); HERIVELTO. TREINADOR: José Peseiro SUPLENTES: Ferreira, Joãosinho, Ivo, Fabrício, Rosário, Pedro Paulo, Jorge Correia. SUBSTITUIÇÕES: Herivelto por Fabrício aos 45’, José Carlos por Rosário aos 66’ Serginho por Jorge Correia aos 82’. ACÇÃO DISCIPLINAR: Cartão amarelo a Fidalgo (16’), Yriarte (72’), Loureiro (77’).

II Torneio Regional de POOL Feminino - Bola 8

BILHAR

Vânia Franco (Futebol Clube do Porto), venceu a segunda prova da época e... é a nova líder do ranking Guilherme Costa

Decorreu no Domingo, 04 de Março, na sala do Futebol Clube do Porto, sito na Praça General Humberto Delgado - Porto, a fase final do II torneio Regional feminino de pool bola 8, prova pontuável para o ranking da modalidade. Nos dias 2 e 3 realizaram-se três das quatro poules de apuramento, na sala do Futebol Clube do Porto, que contribuíam, com 2 atletas por poule, para o Quadro Principal final. Na primeira poule Vânia Franco e Ana Máximo, ambas do Futebol Clube do Porto, foram as eleitas. Na segunda, apuraram-se Helena Moreira (Clube de Bilhar Plaza) e Cristina Costa (Futebol Clube do Porto), enquanto na terceira, foram apuradas Andreia Sá(Bilhar Clube do Porto) e Silvia Costa (Futebol Clube do Porto) Na poule realizada na sala do Sporting Clube de Braga, apuraram-se Sara (uma presença nova) e Patrícia Vieira. O quadro final foi, uma vez mais, maioritariamente “azul e branco”” (cinco atletas nas

oito finalistas). Nos dois primeiros jogos dos quartos de final, assistiu-se a dois encontros muito disputados e que foram decididos na “negra” (Andreia Sá - Patrícia Vieira e Helena Moreira - Ana Máximo), enquanto que nos outros dois, Vânia Franco “despachou “, sem dificuldades, a sua colega de equipa Silvia Costa, e Sara surpreendeu tudo e todos ao vencer a maiata Cristina Costa. Na primeira meia-final, Helena Moreira venceu, após um jogo muito difícil, a atleta do Bilhar Clube do Porto, Andreia Sá. Na outra meia-final, Vânia Franco não sentiu dificuldades perante a atleta Bracarense e “cilindroua” por expressivos 4-0. A final não teve história, já que a atleta da “casa”, Vânia Franco, não permitiu qualquer veleidade a Helena Moreira e “esmagou-a” por concludentes 40, concluindo assim o seu total domínio nesta prova. Registou-se, uma vez mais, a boa adesão por parte das atletas a esta segunda prova.

CL A S SIFICA ÇÕE S 1/4 FINAL ANDREIA SÁ (BCP) - PATRÍCIA VIEIRA (SCB) . . . . . . . . . .4-3 HELENA MOREIRA (CBP) - ANA MÁXIMO (FCP) . . . . . . . .4-3 SARA SILVA (SCB) - CRISTINA COSTA (FCP) . . . . . . . . . .4-1 SÍLVIA COSTA (FCP) - VÂNIA FRANCO (FCP) . . . . . . . . . .0-4

1/2 FINAIS ANDREIA SÁ (BCP) - HELENA MORAIS (CBP) . . . . . . . . .2-4 VÂNIA FRANCO (FCP) - SARA SILVA (SCB) . . . . . . . . . . .4-0

FINAL VÂNIA FRANCO (FCP) - HELENA MOREIRA (CBP) . . . . . .4-0


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DESPORTO

TÉNIS DE MESA

Integrado nos Jogos Inter- Freguesias

Gemunde “capital” do ténis de mesa A freguesia maiata de Gemunde, vai ser nas próximas semanas o cenário dos jogos do Ténis de Mesa e que também fazem parte do torneio Concelhio denominado “Jogos Inter-Freguesias”, uma iniciativa da Divisão do Desporto da Câmara Municipal da Maia. Cabe ao S. Cosme de Gemunde Ténis de Mesa a missão de ‘coordenar’ o evento, ao que, segundo afirmou ao MAIA HOJE, Fernando Carvalho, vai servir para “uma maior propaganda da modalidade, e um tónico para favorecer o aparecimento de novos clubes no concelho”. António Armindo Soares

Na apresentação do calendário de jogos do ténis de mesa , decidido através de sorteio realizado no passado dia 2 de Março, na sede do S. Cosme de Gemunde Ténis de Mesa, situada no Polidesportivo de Monte Faro, esteve presente o principal entusiasta dos jogos Inter-Freguesias, Francisco Barbosa, acompanhado do presidente da junta de freguesia de Gemunde, Joaquim Oliveira que referiu ser a iniciativa “fundamentalmente destinada a criar uma prática desportiva regular, mais ou menos consentânea com as capacidades e habilidades de cada um dos indivíduos, ou seja: há muita gente que faz desporto de uma forma minimamente desorganizada. O fundamento destes jogos tem como objectivo, dar organização a quem faz desporto de uma forma desorganizada, independentemente do sexo ou da idade”. Por seu lado, Francisco Barbosa, responsável da Divisão do Desporto da Câmara da Maia disse que os objectivos, neste momento, “estão todos a ser preconizados e atingidos. Os jogos começaram a 13 de Janeiro, vão prolongar-se até 10 de Julho, tivemos 1490 inscrições, em dez modalidades”. Outro objectivo destes jogos, pelo que ainda frisou o responsável camarário, é de proporcionar um intercâmbio prático “bem evidente e bem latente” entre a Divisão do Fomento do Desporto e as juntas de

freguesia e as colectividades do concelho. “O exemplo do ténis de mesa é um exemplo bem concreto e bem elucidativo desta situação. A ideia é da Câmara, as

juntas apoiam e ajudam. O S. Cosme de Gemunde organiza, opera as acções e põe em prática. Não temos como preocupação o plano competitivo, mas sim promover a

Liga Portuguesa de Criadores e Proprietários de Cavalos de Corrida

prática desportiva a quem gosta de fazer desporto. Não podem participar nestes jogos atletas federados, o que significa que dá respostas ao anteriormente referido”, acrescentou a concluir. Para Fernando Carvalho, presidente do S. Cosme de Gemunde Ténis de Mesa, o evento vai ser um elemento que irá favorecer a divulgação da modalidade e para que novos clubes apareçam no concelho. “Apoiamos inteiramente logo de inicio esta iniciativa e tentamos criar uma dinâmica e dar todo o apoio necessário. Fomos contemplados com esta organização, o que nos deixou a todos nós muito honrados e contentes, por sermos os escolhidos para levar à prática este evento. Estou convencido que vai ser um êxito para todos os participantes, criando assim, um certo amadurecimento do ténis de mesa em terras da Maia. É também uma forma de ficarmos a conhecer as pessoas que estão ligadas a esta modalidade no nosso concelho. O único clube federado da Maia é o nosso, que se encontra filiado na Associação de Ténis de Mesa do Porto. O grande objectivo é que haja mais gente a praticar e que mais clubes apareçam, que é o que nos move nestes jogos e, estou certo, este vai ser um tónico para continuarmos nesta missão”, salientou ao Maia Hoje.

HIPISMO

Eleitos os novos corpos sociais Artur Bacelar

No passado dia 7 de Fevereiro, teve lugar em Famalicão (actual morada da Sede da Liga), a eleição dos corpos sociais da Liga Portuguesa de Criadores e Proprietários de Cavalos de Corrida. José da Silva Freitas, foi reconduzido no cargo de presidente da direcção, tendo a sua equipa sido alterada, nomeadamente com a entrada de Paulo Ricardo Amorim Fonseca Barroso Carvalho, para o cargo de vicepresidente. A Liga, foi fundada no Concelho da Maia, localidade onde vivem alguns dos seus elementos, sendo que, apenas têm

a sua sede em Famalicão, em virtude de não ter sido possível encontrar, de forma não onerosa, um espaço neste Concelho. Segundo Manuel Armando Oliveira, tesoureiro e habitual director de provas, o principal objectivo para este ano será a «implantação e introdução das apostas mutuas hípicas», sendo que a Liga já tem colaborado activamente na elaboração do caderno de encargos para a sua exploração, que ao que soubemos, se encontra neste momento, no Ministério do Desporto para despacho. A principal organização hípica, prende-se com a possibilidade de serem

elaboradas várias provas do campeonato nacional no Hipódromo Municipal de Silva Escura, que ao que apuramos poderá ser transformado num hipódromo internacional para poder receber provas de grande gabarito e cujo projecto estará estimado em alguns milhares de contos. Entretanto, soubemos de fonte segura, que estão ser ultimadas negociações sobre os terrenos para a construção do mesmo. A Direcção da liga fica assim composta: José da Silva Freitas (Presidente), Paulo Ricardo Carvalho (vice-presidente), Manuel Armando

Oliveira (Tesoureiro), Licínio Alves Laranjeira e Agostinho Faria Silva (Secretários) e Manuel Benjamim Rodrigues e Francisco Gonçalves Santos (Vogais). O Conselho Fiscal é composto por: David Abílio Ferreira (Presidente), Manuel Castro Lobo e José Francisco Pedrosa (Vogais) e Fernando Paulo Ribeiro (suplente). Na Assembleia Geral estão: Marinho Pinto dos Santos (Presidente), José Luís Ferreira e Fernando Miguel Oliveira (Secretários), sendo Reinaldo Morais Branquinho o único suplente.


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TEST DRIVE

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Peugeot 406 2.2 HDI SportLine

“Potência em Silêncio” O título é da Peugeot, mas, o MAIA HOJE confirma em pleno, este automóvel é potente e altamente silencioso, quer no exterior quer no interior, apesar de se tratar de um carro... Diesel. 136 Cavalos é quanto debita este motor de 2.2 que “gasta” cerca de 6,5 litros aos 100. Texto: Artur Bacelar; Fotos: Júlio Ornelas

A Peugeot no final do ano, apresentou-se em grande, para entrar no novo milénio, com uma gama quase totalmente renovada (falta o 306 que deverá ser substituído em Junho), e a marcar um estilo único. De facto após termos experimentado o “topo de gama” 607 e o pequeno 206, chegou a vez do 406, um familiar de generosas dimensões, que permite o conforto para toda a família, conciliando, uma grande bagageira, com um amplo espaço interior. Para “apimentar” um pouco, a marca francesa aplicou um agradável motor Diesel, de 2.179 cm3, que permite a qualquer pai de família, dispor de 136 cavalos para fazer uma ultrapassagem rápida e em segurança. Motorização, Performance e Consumo A versão ensaiada (Peugeot 406 2.2 HDI SportLine), tem 136 cavalos, vai dos 0 aos 100 Km/h em 11, 3 segundos e tem uma velocidade de ponta de 201 Km/h. Os consumos são os habituais para um motor de tecnologia HDI e fixam-se nos

5,1 em estrada; 6,5 num consumo misto e em ciclo urbano nos 8,8 litros por cada 100 Quilómetros. Uma outra versão, também é “apetecível” para o mercado Português, trata-se da 2.0 HDI, de 110 cv produzidos por um motor igualmente “Common Rail”, mas, de 1997 cm3. A performance é de 185 Km/h, e precisa de 12,3 segundos par ir dos 0 aos 100. Os consumos vão dos 4,7 litros de estrada, aos 7,5 urbanos, sendo o consumo misto de 5,7 litros/ 100 Km. A Segurança Equipado com: ABS e repartidor de travagem; sistema de assistência à travagem de emergência; duplo airbag frontal, com possibilidade de desactivação do airbag do passageiro na consola central e airbags laterais, são os pontos essenciais de segurança, aliados aos “menos visíveis”, pontos de deformação da carroçaria e barras laterais. Equipamento de Série Destaque para os 4 travões de disco; direcção assistida variável; apoios de

cabeça traseiros; ar condicionado automático, auto-rádio com leitor de CD; computador de bordo; vidros eléctricos dianteiros e traseiros; fecho centralizado com comando; retrovisores eléctricos e aquecidos; limpa-vidros automático; faróis de nevoeiro; volante, punho da alavanca de velocidades e painéis das portas em couro; painel de instrumentos com aplicações cromadas; entre outros equipamentos de série. Opcionais Três opcionais se destacam. O regulador de velocidade, que permite manter a velocidade continua, em estrada, sem ser necessário ter o pé no acelerador, por 50 contos; o teto de abrir eléctrico por 130 contos e o “pack” couro por 220 contos. Três acessórios a ter em conta por aqueles que gostam do carro com equipamento completo. Preços Os preços vão dos 4.700 contos da versão Executive, 4 portas, com motor 1.8 gasolina, aos quase 6.900 contos

para a versão Sportline, 2.2 Diesel Break. Achamos com um preço muito interessante a versão 2.0 Diesel Executive de 7 lugares, que custa cerca de 5.970 contos, bem como a versão 1.8 gasolina Executive, também de 7 lugares, por 4.935 contos. Em Conclusão “Potência em Silêncio” e “Precisão de condução milimétrica”, são duas palavras “chave” que a Peugeot utiliza para caracterizar este modelo que lhe assentam como uma luva, o automóvel é potente, silencioso e seguro. A Peugeot, nos três veículos que ensaiamos, aplica uma tecnologia de ponta, que a coloca como um dos melhores construtores do mundo. A sua nova geração de automóveis é agradável de conduzir, privilegia o conforto e tem preços altamente competitivos. O Concessionário na Maia é a Carmaia e possui dois Stands, um em Milheirós (também oficina) e outro, bem no centro da cidade, na Simão Bolivar, junto ao acesso do parque do MaiaClub.


Eleições na Associação Comercial e Industrial da Maia marcadas para o dia 21

Acusações “apimentam” eleições REPORTAGEM DE: ANTÓNIO ARMINDO SOARES E MIGUEL ÂNGELO MACHADO

Segundo a Lista A, nem tudo parece claro na Associação Comercial e Industrial da Maia, a referida lista, candidata às eleições, que se irão realizar no próximo dia 21 de Março, acusa a actual direcção, de pedir comissões aos comerciantes, sobre verbas atribuídas pelo PROCOM, referindo também a existência da apresentação de “despesas ao quilómetro” e, tece duras criticas a gestão de António Rebelo, nomeadamente, pela queda brutal do número de associados de, 2400 há dez anos, para os 700 actuais. Por seu lado, o ainda Presidente, António Rebelo, diz que “tudo está dentro da legalidade” e com transparência. Este último, no fecho desta edição garantiu que ainda não sabe se irá ou não concorrer a um novo mandato e responde frontalmente às acusações. Os elementos da Lista A, candidata a nova direcção da Associação Comercial e Industrial da Maia, apresentaram os argumentos para fazer com que os associados votem em si nas próximas eleições. Afirmando terem tido conhecimento “da situação degradante e da reputação a que a Associação tem vindo a ser submetida de há uns anos até à data”. Perante estas afirmações, “conseguimos arranjar um maior número de associados, com responsabilidades na Maia, que entendem, que se tem necessariamente de fazer alguma coisa, e assim, candidatamo-nos à mudança”. A Lista A reclama uma clara mudança de comportamentos na associação “e o actual estado não pode continuar”. “Pelo que sabemos, e pelo que se pôde transpor para cá para fora, para pôr a nú, é a verdade, pois os comerciantes que se candidataram ao PROCOM passaram por grandes dificuldades no pagamento de comissões e percentagens que têm a pagar à Associação. Sabemos, que, em tempos, houve outros movimentos, em que não se deram satisfação alguma aos sócios, inclusivamente a venda de património, em que isto não foi dado a saber em assembleia geral”, denuncia um dos elementos da lista candidata. Sem querer fazer promessas, a Lista A, afirma empenhar-se em acção e trabalho “para minimamente credibilizar a imagem da associação, fazer tudo com o espírito de ‘carolice’ e dentro

daquilo que estamos habituados a fazer, ao contrário do que constatamos na prática”. “Queremos trabalhar sem qualquer tipo de remunerações. Não é possível gerir a associação, no nosso entender, com contrapartidas, assim não pode ser. Não vamos trabalhar ao ‘quilómetro’, não vamos fazer facturação, ou pelo menos fazer despesas para denegrir a imagem da instituição”, acusam referindo-se a eventuais despesas apresentadas anteriormente. Refere ainda a Lista A, que no país, a Maia foi o concelho que disparou e mais cresceu no domínio do comércio e da indústria, “a associação andou no sentido inverso, quando há dez anos atrás tinha 2400 sócios hoje tem apenas 700... ...sinceramente é isso que nos faz com que tenhamos de promover a mudança”. Traça o balanço da actual direcção de “deplorável”. “Não tememos aquilo que nos espera, embora reconheçamos que não vai ser fácil, mas estamos empenhados em procurar dar as respostas necessárias e objectivas. Assim, durante os dois anos a que nos propomos trabalhar, pelo menos, não vamos prometer mais nada, a não ser propiciar uma imagem de seriedade à associação. É esta a nossa preocupação”. Salienta também que os mais prejudicados no sector tem sido os pequenos comerciantes: “são os mais atingidos, porque cada vez menos, tem alguém que os representem a nível do concelho. E o nosso espírito de fé, a

nossa autoconfiança, as pessoas que compõem a nossa lista, são pessoas com uma certa idoneidade na nossa praça, todas apostadas em fazer melhor nesta instituição”. António Rebelo em declarações proferidas ao MAIA HOJE, afirmou ainda não saber se a sua candidatura iria ter lugar “sei que existe um grupo de comerciantes que estão a trabalhar para me recandidatar, mas sinceramente ainda não decidi, provavelmente durante a próxima semana, ou muito próximo das eleições tomarei uma decisão”. De salientar que o prazo legal para a apresentação de candidaturas termina no próximo dia 16 de Março. Confrontado, com o eventual exigência, do pagamento de comissões, por parte dos comerciantes, que aderiram ao PROCOM, o ainda presidente da Associação, afirma “que é inteiramente legal o que estamos a fazer, se eu continuar na direcção será assim, se não, depois o problema é deles”. Quanto ao eventual aparecimento de despesas de “quilómetros” afirmou ser “tudo falso, tudo mentiras”, justificando o grande decréscimo de associados na Maia, com o “aparecimento das grandes superfícies, é esse o principal motivo e não encontro mais nenhum, é somente esse”. A finalizar, e em relacção à necessidade de credibilizar a associação, referida pela Lista A, disse achar muito bem e que “o problema é deles, se acham que têm mais

capacidade do que nós, estou atento e depois cá estarei para ver”. Estas eleições, prometem fazer correr ainda alguma tinta e terão o seu desfecho no próximo dia 21 de Março. Ao que o MAIA HOJE, conseguiu apurar, a Lista A, será composta pelos seguintes associados: Assembleia Geral: António Augusto Couto Ambrósio, Fábrica de Tintas 2000 (Presidente); Américo Quelhas da Silva Martins, Comércio de Carnes Verdes e Manuel Gomes da Silva Dias, Talho Transmontano (Secretários); David Marques da Rocha, Imobiliária e Construção Civil e António Luís Mandim, Alcatifas e Decorações (Substitutos). Direcção: José Ferreira da Silva Torres, Comércio de Sementes e Produtos Agrícolas (Presidente); Francisco da Silva Martins Coelho, Renascente Comércio de Vestuário (Vice-Presidente); José Fernando Martins Barros, Miramaia - Actividades Hoteleiras (Tesoureiro); Vítor Rui Costa Senra Laranjeira, Quadrícula - Publicidade e Jorge Manuel Cardoso Pereira, Molinos - Panificação (Secretários); Jorge Rebelo Moura, Steak House; Joaquim Francisco Santos Silva Lessa, Tipografia Lessa; Alípio da Silva Gomes, Alípio da Silva Gomes & Filhos; Adelaide Campos Costa Encanto, Vestuário Infantil e Noivas; José da Rocha Ribeiro, Rimaia - Decorações e Artigos para o Lar. Concelho Fiscal: Celestino Moreira da Silva, Lojas Chapeau - Altino & Filhos (Presidente); Bernardino Ferreira da Cruz, T. Cruz, Cruz & Cruz (Secretário);

Desde o dia 6 de Março

Maiashopping recebe exposição “As Máquinas de Leonardo Da Vinci” Desde o dia 6 de Março a exposição “As Máquinas de Leonardo Da Vinci” poder ser vista no Maiashopping. Esta exposição é composta por várias maquetas em madeira, que constituem uma mostra em tamanho real dos mais importantes engenhos mecânicos concebidos por Leonardo da Vinci. A exposição, que terminará no dia 26 de Março, vai estar patente no Piso 2

comercial do Maiashopping, para que grandes e pequenos possam apreciar e compreender o impulso revolucionário que o Renascimento significou para a ciência e tecnologia. Quem for ver as maquetas ao Maiashopping poderá ver também desenhos de ideias e projectos que pertencem ao legado de Leonardo Da Vinci, já com 500 anos. Estas obras,

foram o ponto de partida para a construção das várias peças que poderão ser admiradas, entre elas o “Barco de Pás”, inspiração dos futuros barcos a vapor do Mississipi, a ideia de partida para as hélices dos actuais helicópteros, que se chama “Parafuso Aéreo” e o “Búzio”, um esboço dos aparelhos inovadores para a altura que hoje são comuns, como gruas e um

carrinho para medir trajectos. Recorde-se que Leonardo Da Vinci, detentor de uma larga obra que foi produto do seu génio durante o Renascimento, se dedicou às mais variadas artes e ciências, desde a pintura e escultura até à investigação em anatomia e botânica. O Maiashopping tem por isso muito orgulho em trazer ao público esta exposição, que trata de um


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