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Director Artur Bacelar Ano II • Nº 34 • Quinzenal • Sai às Sextas DE 22 DE JUNHO A 12 DE JULHO 2001

págs. 4 e 5

BES Maia assaltado

Clube Amigos de Corim com secção cultural

Rancho Regional de S. Salvador de Folgosa

Uma iniciativa exclusiva do Maia Hoje A maior

Bolsa o de Empreg aia !

pág. 3

pág. 11

o da M do Concelh

págs. 14 e 15

pág. 17


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MAIA HOJE

Sexta-Feira, 22 de Junho de 2001

No reino do autismo e da arrogância Propriedade: MAIAPRESS Editores, Lda.

A Equipa do Jornal Maia Hoje trabalha em Exclusivo com produtos

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Os artigos de opinião são da responsabilidade de quem os assina, não reflectindo nem vinculando a opinião dos editores bem como do director do Jornal. A direcção do Jornal é defensora da plena liberdade de expressão, reservando-se a direcção a não publicar artigos de opinião que prejudiquem a imagem e liberdade de outros. É política do Jornal o pluralismo e isenção nos assuntos tratados.

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Artur Bacelar

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Esta semana, soube que foi recusada à candidatura de Rui Rio à Câmara do Porto, a utilização do reabilitado espaço do edifício da Alfândega para a apresentação da sua candidatura à autarquia Portuense, alegando que o espaço não seria o mais adequado para manifestações políticas, o que poderia até ser uma causa bastante nobre, não fosse o facto de o mesmo local ter sido solicitado para a apresentação da candidatura de Fernando Gomes e para espanto geral autorizado. A resposta, absurda, tanto quanto ouvi dizer prendia-se pelo facto de Rio ter solicitado sózinho o referido espaço e a candidatura de Gomes por cinco pessoas.... Contado ninguém acredita! Num país onde até o Presidente da República critica o sistema de saúde, as finanças e a economia da nação, o chefe do governo parece fazer “orelhas moucas” ao que o povo há muito vem exigir- Remodelação governamental. É verdade que já não existem programas da “noite da má lingua”, ou jornalistas preocupados em interrogar o primeiro-ministro insistentemente enquanto este come uma “sandes”, ou mesmo semanários cuja tiragem cresceu a custa dessa mesma “má-lingua”, mas palpita-me que as greves em Setembro se irão intensificar, quando o Português médio verificar que o dinheiro que mensalmente lhes entra nos bolsos já não chega para as despesas da casa e muito menos para os livros escolares. Boas Férias (para os que ainda podem), ao sol deste imenso Portugal...

FX - Efeitos Especiais

Sócios com mais de 10% de capital e Administração: António Augusto Mandim Paula Rita Oliveira Manuela Sá Bacelar Director da Publicação: Artur Bacelar Chefe de Redacção: Manuela Sá Bacelar Editor Local: António Armindo Soares (jornalista) Editor Desporto: Carlos Barrigana Directora Comercial: Manuela Sá Bacelar Design / Paginação: Susana Patrícia Padr\ão Paulo Borges Colaboradores: Ana Paula Bon Andreia Martins André Leão Silva André Leonhartsberger Cristina Costa Diana Batista Francisco Alves Guilherme Costa Júlio Sá Ornelas Mário Duarte Miguel Ângelo Machado Rui Alexandre Ribeiro Sónia Pinto Williams James Marinho Distribuição: António Maia Padrão

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REGISTADA NA CONS. REG. COM. DO PORTO COM O NÚMERO 1313 CONTRIBUINTE NÚMERO 504 786 954

Artur Bacelar


GRANDEMAIA

Sexta-Feira, 22 de Junho de 2001

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Banco Espirito Santo foi assaltado No passado dia 19 de Junho, terça-feira, pelas 11 horas, a dependência da Avenida D. Manuel II, do Banco Espirito Santo, foi assaltada por um indivíduo que disfarçado com chapéu e óculos de sol, obrigou o caixa a entregar todo o dinheiro existente naquela altura, sendo o seu montante desconhecido. Depois de efectuado o “levantamento”, o meliante pôs-se em fuga, tendo, numa atitude corajosa, um funcionário do banco ido no seu encalço. Na fuga e perante a persistência

do zeloso funcionário, o larápio parou e exibiu uma arma de fogo, voltando a fugir, mas desta feita mais “aliviado” com algumas notas que entretanto se espalharam pelo chão. De referir que o alerta foi dado para a PSP por um cidadão anónimo, tendo a polícia de imediato ocorrido ao local, nada mais podendo fazer se não registar a participação que foi formalizada na esquadra da Maia. Ao local compareceu também a Polícia Judiciária que conduz as investigações.

BREVES

Pintura de Almerinda Pereira no Fórum Jovem Desde o dia 15 e até ao próximo dia 30 de Junho que está patente no Fórum da Maia uma Exposição Individual de Pintura de Almerinda Pereira. A Exposição contêm 22 trabalhos desta jovem artista ribatejana, nascida na região de Paris e que conta já com diversas exposições individuais e colectivas, realizadas em Portugal e no Estrangeiro.

Os seus quadros fazem parte de uma obra multifacetada, que engloba vários estilos, oscilando entre o mecanicismo, baseado na côr pura e a lembrar Leger, na transformação da realidade em retalhos de cores quentes em contraste com frias, na aguarela, a lembrar a arte de azulejaria Portuguesa e no figurativo cómico na via da abstracção.

Estudantes com festas de Fim de Aulas Para este ano, a Câmara Municipal da Maia, através do Pelouro da Juventude, planeou para o final deste ano lectivo a realização de várias festas de Fim de Aulas, com envolvimento específico dos estudantes de todas as EB 2/3 e secundárias do Concelho. Segundo a C.M.Maia “esta iniciativa tem como objectivo proporcionar aos alunos um programa de animação que assinale o fim do ano lectivo, uma altura tradicionalmente comemorada pela comunidade estudantil”. Nesse sentido de 21 a 23 de Junho, realizar-se-ão seis festas em outros tantos estabelecimentos de ensino,

destinados a alunos de nove escolas. Em todos os casos, estas terão início pelas 15 horas, com a tarde dedicada a actividades radicais, nomeadamente com “Torre Escalada” e “Touro Mecânico”. À noite e a partir das 21 horas, o programa inclui exibições de “Capoeira”, dança “Hip Hop” com o grupo “Diference” e um concerto com as bandas “Silky”, “Check Point Charlie”, “Seth” e “Ekus”. De salientar que hoje, data da saída do Jornal, esta festa decorrerá nas escolas de Gueifães e Moreira e amanhã em Pedrouços e na Maia, sendo que ontem (dia 21), esta teve lugar no Castêlo e em Nogueira.

MEILARTE 2001 - Exposição de Artes Plásticas Com inauguração prevista para hoje à noite pelas 21.30, na Casa do Alto, terá início uma Exposição de Artes Plásticas que decorrerá até ao próximo dia 8 de Julho. Esta exposição engloba trabalhos

Estacionamento caótico na Zona Industrial

de Pintura, Escultura e Design de Interiores, realizados pelos utentes da Comunidade Terapêutica do Meilão, em Águas santas, uma Instituição ligada ao Internamento e Tratamento de Toxicodependentes.

Miguel Ângelo Machado

Com a colocação há cerca de um ano de riscas de proibição de estacionamento num dos lados da Rua B da Zona Industrial da Maia, Sector VII, os proprietários e funcionários de várias empresas ali situadas têm tido sérias dificuldades em conseguir estacionar os seus automóveis e mesmo os camiões de cargas e descargas. Segundo Cláudio Duarte, um dos funcionários da empresa “Meller & Essink” tudo aconteceu porque «os responsáveis da empresa Pronefro, situada mesmo aqui ao lado, pediram aos serviços da Câmara para colocarem estas riscas para proibirem as pessoas de estacionar em frente à empresa». O problema surge quando a grande maioria das funcionárias da referida empresa, que começa a trabalhar mais cedo do que as restantes unidades ali residentes, chegam e estacionam os seus automóveis nos locais, supostamente, destinados às outras empresas. «Quando cá chegamos, temos que estacionar os carros muito longe daqui ou do outro lado da rua, incomodando desta forma, os funcionários e proprietários das empresas do outro lado da rua», explicou ao “Maia Hoje” Cláudio Duarte. O mesmo entrevistado referiu que «há relativamente pouco tempo a GNR passou por cá e "

MOINHO DE PEDRA

identificou os automóveis todos em transgressão. Onde vamos nós estacionar?» questionou. Empresários do outro lado da rua, nomeadamente das empresas “Confecções M. António e M. Gouveia” e da “Metromolde” queixaramse à reportagem que, embora, nos seus lugares seja permitido estacionar, estes «já costumam estar ocupados pelos funcionários das empresas em frente». Ao que o “Maia Hoje” apurou, o sócio-gerente da “Metromolde” Serafim Magalhães elaborou um baixo assinado com cerca de 60 assinaturas a alertar para a situação e tê-lo-á enviado para a CM da Maia, mas ainda não obteve qualquer resposta. António Gouveia, um dos responsáveis da referida empresa de confecções, unidade que emprega 30 trabalhadores, afirmou que a «situação é grave, gera chatices e as alternativas são poucas, já que não são muitos os transportes públicos que servem a Zona Industrial e os que servem cobram tarifas elevadas». Não deixa de ser estranho, porém, o facto de a rua em questão ser a única, como referem os empregados da empresa de químicos “Meller & Essink” que tem proibição de estacionamento de um dos lados da via.

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GRANDE MAIA

Sexta-Feira, 22 de Junho de 2001

O Simulacro

Mega simulacro foi um êxito Nem tudo correu bem na noite do simulacro de queda de aeronave em tecido urbano, que decorreu na passada Sexta-feira na Praça do Município, mas no computo geral todas as entidades referiram ter sido um bom teste às capacidades de resposta em situação de catástrofe e a população saiu do “cenário” bastante satisfeita. Artur Bacelar, Miguel Ângelo Machado e Júlio Ornelas

Feridos foram socorridos nos prédios sinistrados, com recurso a várias escadas do tipo “magirus” e um helicóptero

Para a noite da passada Sexta-feira, dia 15 de Junho, estava previsto um grande espectáculo, com a simulação da queda de um avião em tecido urbano, sendo que o cenário era descrito desta forma no comunicado número um do serviço municipal de Protecção Civil da Maia: “Um avião comercial, oriundo de Londres, cuja autorização de aterragem no aeroporto Sá Carneiro foi anulada, por pretensa existência de objecto estranho na pista, ensaiou uma manobra de recurso sem êxito, vindo a embater nos prédios circundantes da Praça do Município da Maia, onde se precipitou”. Posto este cenário com alguma antecedência, dado que se pretendia um treino que fosse ao mesmo tempo um bom espectáculo e segundo as palavras de Rogério Seabra ao “Maia Hoje”, que incentivasse a cultura de segurança de uma forma pedagógica, a população aderiu na máxima força, como se de um concerto se tratasse, calculando o “Maia Hoje” que cerca de 15.000 pessoas assistiram ao simulacro. O cenário No local, havia vários técnicos em vários edifícios, que lançavam fumo e simulavam os incêndios, três viaturas cisterna de leite da empresa “Agros”, que simulavam as asas do avião sinistrado, uma viatura especial dos bombeiros, preparada para arder e três viaturas que tinham sido “atingidas” por destroços, bem como algumas dezenas de figurantes,

caracterizados com um realismo impressionante, que estavam espalhados por vários sítios. Hora do sinistro: 21.13 ou 22.13? Nestas coisas de simulacros, a hora de início é importante, quaisquer que sejam as condições existentes no terreno, dando assim o maior realismo possível ao cenário montado, pelo que as zonas não vedadas da Praça do Município já se encontravam cheias por volta das 21 horas, altura em que ainda se faziam sentir os raios de sol de um dia um pouco instável, mas sem chuva. À medida em que a noite caía, as pessoas não se aperceberam do acumular de nuvens que se fazia, caindo por volta das 21.10, um violento pé de água que encharcou por completo os mais incautos. Os muitos populares que esperavam ansiosamente pelo prometido, levantaram barreiras e abrigaram-se em tudo o que tivesse cobertura, desde os centros comerciais, aos cafés e até mesmo na tribuna VIP que albergava alguns convidados especiais, entre eles Pinto da Costa, do Instituto de Medicina Legal, fazendo perigar a estrutura, levando a organização a adiar o início do simulacro por eventual falta de segurança. Na realidade, ao bom estilo Português, algumas centenas de pessoas subiram para a referida tribuna com crianças ao colo, outras optaram por se refugiar debaixo do palco, perigando a sua estabilidade. A intervenção de alguns

populares e jornalistas, impediram o desenrolar de uma situação de desastre real, tendo a chuva que entretanto parara ajudado a que as pessoas convencidas de tal situação abandonassem o local. Foi você que pediu uma pizza? Agora com o S. Pedro a ajudar, as zonas circundantes da Praça do Município estavam repletas e a impaciência tomava conta das conversas, começando a ouvirse na Praça, entretanto totalmente às escuras, um forte coro de assobios que foi cortado com a gargalhada geral provocada pela passagem, sempre apressada de um entregador de pizzas. Caiu o avião Cerca das 22 horas, ouviu-se na instalação sonora da organização o som de um avião e de imediato nos prédios vizinhos, efeitos pirotécnicos colocados nos mesmos edifícios davam a ideia que estes estavam a arder. A primeira viatura a chegar ao local, demorou cerca de 4 minutos e era dos Bombeiros de Moreira, que de imediato se aperceberam da situação e despoletaram o plano previsto para uma situação de emergência grave, accionando o C.C.O. da Maia (Centro de Coordenação Operacional da Maia) e a Protecção Civil. Mas nem tudo correu bem e alguém se esqueceu de “atear” o fogo ao camião preparado para o efeito, pelo que só com a chegada da primeira viatura e com os bombeiros algo atónitos sem nada para

apagar, se fez fogo e teve assim início a primeira demonstração da noite. O aparato Digno de ser visto foi o aparato das viaturas e meios no local e diz quem viu que nos acessos à Maia (Via Norte, EN 14, IC 24, etc...), muitas eram as pessoas que circulavam nas suas viaturas e foram apanhadas de surpresa pelo constante rodopio de meios, julgando assim tratar-se de uma situação bem real. E fez-se luz A chegada de um balão de luz da Protecção Civil da Maia, veio iluminar a Praça, sendo a partir dai mais visível toda a acção que a partir de determinada altura foi constante, com carros a debitarem espuma para as “asas do avião”, escadas do tipo “Magirus” (4) a serem montadas e a salvarem os feridos, mangas a fazerem a evacuação de pessoas dos edifícios sinistrados, sinistrados dos automóveis a serem estabilizados e a serem resgatados do seu interior, o hospital de campanha a funcionar junto à farmácia, o constante vai e vem de ambulâncias, etc... O ponto alto O ponto alto e o mais espectacular, deu-se com a chegada do helicóptero do Serviço Nacional de Bombeiros que se acercou do edifício Visconde de Barreiros e evacuou do local 3 pessoas que estavam cercadas pelo fogo. A proximidade do aparelho, do edifício

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GRANDE MAIA

Sexta-Feira, 22 de Junho de 2001

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Depois do “serviço” prestado, houve lugar à brincadeira com a tradicional “Hola” mexicana

e do solo, fez com que se levantasse uma gigantesca nuvem de poeira que chegou ao outro lado da Praça, obrigando a assistência a abrigar-se em tudo o que era edifício, tendo o café turista registado provavelmente a maior enchente da sua vida. O barulho ensurdecedor provocado pelas pás do helicóptero e o potente holofote que trazia, chamou à atenção de todos, arrancando palmas quando um especialista desceu com um guincho para o telhado, salvando duas pessoas que foram de imediato içadas, ficando a operação mais delicada que envolvia uma maca, para o fim, enchendo “o olho”, a todos quanto assistiam. A Protecção Civil da Maia As funções que estavam previstas para a Protecção Civil da Maia, correram sem qualquer tipo de problemas, demonstrando um alto grau de prontidão, nomeadamente com a distribuição à imprensa de comunicados de meia em meia hora, dando conta da situação. Num total de dois, esses comunicados foram sucintos e no primeiro já referido, relatavase a situação, no segundo pormenorizavase a situação com a descrição da extensão do acidente, os meios envolvidos, as pessoas atingidas e um balanço provisório. No final, a Protecção Civil Maiata, organizou um “breefing” final com os responsáveis máximos no local das entidades envolvidas (Comandante dos Bombeiros de Moreira, Responsável do INEM, Comandante da Zona 23, Vereador da Protecção Civil da Maia, Delegado da Protecção Civil Distrital, Representante do Serviço Nacional de Bombeiros e os Comandantes da PSP e GNR do Concelho).

Além de exultarem a qualidade e a validade da acção que se tinha desenrolado, os responsáveis consideraram que o simulacro tinha sido um êxito, tendo servido para detectar algumas falhas e carências. A este título, ouvimos da parte da Dra. Alexandra do INEM, um exemplo onde dois doentes registados tinham “desaparecido” e não era conhecida a unidade hospitalar para onde foram enviados. No caso em concreto, segundo nos disse tratavam-se de dois feridos ligeiros, sendo que todos os restantes estavam devidamente documentados e sabia-se da sua localização exacta. População satisfeita No final, o “Maia Hoje” quis ouvir a população e em geral a opinião era de bastante satisfação pelo desenrolar dos acontecimentos, tendo estes servido essencialmente para proporcionar um bom espectáculo e proporcionar a visão no local da forma como actuam os profissionais de segurança. Fernandes Vieira, de 34 anos, operário da construção civil e um dos muitos populares que assistia ao desenrolar do simulacro, dizia à reportagem “olhe, eu sou nascido e criado na freguesia da Maia e desde que o Vieira de Carvalho para cá veio, a Maia nunca mais foi a mesma para melhor, isto aqui era um autentico descampado e hoje numa Praça bonita podemos a assistir a este espectáculo grandioso e único, que demonstrou que na Maia estamos prontos para tudo”, vários populares cercaram nessa altura o repórter para secundar essas palavras e acrescentarem que “isto demonstra que os bombeiros estão prontos e em especial os nossos de Moreira que são uns autênticos heróis face ao que nos têm ajudado”.

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A terminar A terminar registamos a desilusão de alguns populares e jornalistas, habituados a assistirem “in-loco” a cenários desta envergadura, fazendo alguma confusão o facto de se tratar de um simulacro-treino, com hora marcada, bancadas e a existência de um “speacker”. A ideia geral com que os profissionais da Comunicação ficaram, foi que no sentido em que as coisas foram explicadas estas tinham corrido bem, com algumas falhas, nomeadamente no facto de não se ter ouvido junto das bancadas o relato dos acontecimentos, podendo sido tirado maior proveito dos meios sonoros instalados no local, com por exemplo uma conversa entre a torre de controlo do aeroporto e o avião ou ouvido o alerta a ser dado em directo.

Na generalidade, a opinião foi de que o facto de ter chovido e se ter por esse motivo gerada alguma confusão, foi benéfica para o espectáculo e para o teste dos meios. Manuel Ferreira, Vereador da Câmara Municipal da Maia, responsável pela pasta da Protecção Civil Municipal, no final disse ao “Maia Hoje” que tudo decorreu conforme o planeado, houve falhas que julgamos serem benéficas para a avaliação da prontidão dos meios. A população gostou e estou bastante satisfeito, pois é a primeira vez que algo se realiza no género e tal só foi possível graças ao empenhamento do senhor presidente da Câmara, primeiro responsável pela Protecção Civil Municipal e principal entusiasta da ideia”.

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Assembleia Municipal em passeio pelo Concelho

Deputados da Assembleia Municipal saem à rua... Miguel Ângelo Machado

Com o objectivo de mostrar aos deputados maiatos as infra-estruturas recentes e obras em curso do concelho da Maia, a Assembleia Municipal organizou no dia 16, pela segunda vez neste mandato, numa soalheira manhã de Sábado, um périplo por várias freguesias maiatas. O presidente do referido órgão, Luciano Gomes, explicou que o objectivo fundamental desta iniciativa passa «para que todos nós nos apercebamos do que se passa no Concelho. Se há pessoas de dentro da Assembleia Municipal, que estão bem informadas, existem outras que não. Se determinada obra, por exemplo, tem utilidade ou é de “fachada”. Estas iniciativas têm interesse para que as pessoas até entendam, que existem obras que se interligam entre si. É preciso que as pessoas saibam o que se anda a fazer nesta terra». Confraternizar e comentar os locais visitados constituem também um dos propósitos desta visita, como o próprio entrevistado referiu.

O primeiro local a ser visitado foi a Torre de Serviços Municipais, edifício que Luciano Gomes considera ser «um espaço importante e é necessário que os deputados conheçam os seus interiores e o seu funcionamento», mostrando-se “de acordo” com o investimento que a autarquia ali despendeu. O Pavilhão de Ginástica foi o espaço que se seguiu. “Convicto” de que muitos deputados «só conhecem aquele espaço por fora, é igualmente importante conhecer o interior desse espaço». A Quinta da Gruta, no Castelo da Maia, adquirida há 20 anos pela Câmara, foi escolhida como um dos locais a ser visitado para que as pessoas se «apercebem de tudo o que está ser feito em termos de ambiente». A paragem no Aeródromo de Vilar de Luz teve o intuito de os deputados se «inteirarem como estão as obras em curso. Há quatro anos fez-se a inauguração e há muitas pessoas que lá não voltaram». A comitiva de mais de 30 deputados passaria ainda

pelo PER de Nogueira, no Monte de Vilar e chegaria ao Parque Urbano de Moutidos. «Aqui estão muitas coisas feitas e é preciso que os deputados saibam onde se gasta o dinheiro». A piscina de Águas Santas, que na opinião do presidente da Assembleia Municipal «está a funcionar bem» também foi visitada pela comitiva. A Casa do Alto em Pedrouços constituiu o ponto final da viajem, finalizado com um almoço. Luciano Gomes rejeitou ainda qualquer possível pendor de eleitoralismo adjacente a esta visita. «Estou-me nas tintas para o que as pessoas pensem. Marcamos esta viagem agora, como poderia ter sido em Maio ou em Outubro», considerou. A oposição socialista também se fez representar e o seu líder, José Manuel Correia referiu que «todas as iniciativas que sejam para conhecer as obras que se estão a desenvolver no Concelho, são oportunas e válidas. Esperamos é que

não seja uma manobra de programa eleitoral embora parta sempre do princípio que as pessoas fazem as coisas com boas intenções». Bastos Cunha, representante da CDU na Assembleia Municipal, acredita igualmente na utilidade deste género de iniciativas. «Permite-nos conhecer em pormenor as obras mais importantes que estão a ser desenvolvidas no concelho, quer as mais importantes, quer aquelas onde nós manifestamos a nossa discordância, nomeadamente na Torre de Serviços e no Aeródromo de Vilar de Luz. Em relação à Torre, por exemplo, não é só o aspecto estético em causa, mas sim a sua dimensão e falta de funcionalidade. Também não queremos crer que o “timming” escolhido tenha a ver com as próximas eleições, mas de qualquer das formas não deixamos de estranhar, porque algumas das obras que iremos visitar já foram inauguradas há muito tempo», finalizou o deputado.

Continuam a “chover” vidros na Praça do Município

Incêndio “teimoso” em Gueifães

Na passada quarta-feira dia 20, quem passou na Praça do Município deparou com uma fita que envolvia a torre municipal de serviços que em breve irá ser inaugurada. O facto para tal “sinalização”, residia mais uma vez, na queda controlada de uma das placas de vidro que ao que apuramos terá partido devido à dilatação provocada pelo calor que se tem feito sentir nestes últimos dias, sendo necessária a sua queda em condições de segurança.

O primeiro alerta de incêndio foi dado por volta do meio dia da passada terçafeira, 19 de Junho. O local é um pinheiral situado na Rua 5 de Outubro, perto da fábrica das luvas. Dado como extinto, este viria a reacender-se ao final do dia. Já na tarde do dia seguinte, teimosamente, viria a reacender-se, obrigando a nova intervenção dos soldados da paz que ainda tiveram que fazer nova visita ao local por volta das 23 horas. No local estiveram os Bombeiros de Moreira e de Leça do Balio.

Ainda o acidente de Pedras Rubras

Cancelas de novo abertas! Conforme noticiamos na última edição, em Pedras Rubras, a tragédia esteve para acontecer, quando uma composição embateu violentamente num veiculo que naquela altura passava na referida passagem de nível que se encontrava aberta, facto que originou o acidente, que se encontra ainda em averiguações e que provocou dois feridos ligeiros. Na altura erradamente falamos de que Elisa Branco se fazia acompanhar do seu administrador do condomínio, quando na realidade a referida senhora, proprietária de uma

empresa administração de condomínios, esposa de Mário Branco, filho do conhecido David Branco, se fazia acompanhar de um seu colaborador, de seu nome Altino Andrade. No local também tinham-nos referido que a viatura que seguia na frente do veiculo sinistrado era uma camioneta de transporte de crianças, quando na realidade essa viatura circulava em sentido contrário. Fica aqui a rectificação. Ao que soubemos, ambos os ocupantes da viatura sinistrada, encontram-

se bem, mas ainda a viverem os resultados do acidente. Segundo informações que chegaram à nossa redacção, na passada sexta-feira, dia 8 de Junho, o acidente esteve de novo para acontecer, dado que ao aproximar-se de uma composição, vários eram os veículos que circulavam na passagem de nível que se encontrava novamente aberta, tendo desta vez valido aos condutores os populares que se encontravam no local que sinalizaram a chegada da composição e a presença de veículos na linha ao condutor.

Contactada a Refer sobre o assunto, afirmam que o inquérito já está concluído, não podendo revelar os seus resultados que se encontram no departamento de contencioso. Entretanto sobre a segunda situação, a mesma fonte referiu desconhecer o assunto, referindo apenas ter conhecimento de alguns atrasos na reparação do local, sendo morosa a colocação do cadeado que veda a linha. É urgente rever esta situação, antes que a tragédia aconteça de novo.


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Durante a festa da JSD/Maia João Telmo disse estar

“Disponível e preparado para qualquer cargo” Uma vez mais, a JSD/Maia trouxe a sua mensagem para a rua, através da festa convívio que realizou na noite do passado dia 9, no bar do Zoo, e que teve a participação de um elevado número de jovens, contou com as presenças de Luciano Gomes, Bragança Fernandes e Emanuel Martins, do presidente da Distrital do Porto da JSD, Helder Santos e do próprio líder local da “jota”, João Telmo que na ocasião disse estar “disponível e preparado para assumir qualquer cargo”, a uma possível candidatura a vereador. António Armindo Soares

“Esta festa é um encontro da JSD/Maia, dos seus militantes. É uma forma de convívio e de promoção da discussão política entre jovens e sobretudo para estarmos junto deles, no lugar certo, que é em festas nocturnas ao ar livre, onde também se escuta política e ideias sem ser transmitida por políticos”, disse sobre a festa, o presidente da Juventude Social Democrata maiata, João Telmo. Muito ventilada (há quem diga que já é ponto mais que assente), a inclusão de João Telmo nas listas para a Vereação em lugar elegível, João Telmo escondeu um pouco o “jogo” e salientou que desejam “um vereador jovem, que se dê bem com os jovens, que saiba dialogar, que tenha uma linha de pensamento jovem” e o líder da “jota” acrescenta ainda que esta questão “está em aberto, pois a JSD já disse o que pretende, ou seja, quer um candidato a vereador em lugar elegível”. João Telmo, referindo a sua experiência de Gestão a nível associativo e a capacidade de coordenação de meios humanos, que o levou um dia a ser Presidente desta estrutura, disse estar “disponível e preparado para assumir qualquer cargo”, e que “não preciso de apoios de outros lados, chega a juventude que eu acompanho, e o voto de confiança de quem sabe (prof. Vieira de Carvalho). Acredito em mim e nas minhas capacidades para trabalhar bem como da estrutura que dirijo”.

Esta vontade tem outra lógica: por trás de si está um projecto gerecional de renovação do poder político local. E por outro lado, tem uma lógica de mérito que é provado por inúmeras iniciativas com que a criatividade da JSD se tem apresentado na Maia. Criatividade essa que pode, deve, com a confiança do senhor presidente da Câmara, muito bem ser aproveitada no futuro executivo municipal”.

Helder Santos, Bragança Fernandes e João Telmo

“Vontade madura” Presente na festa maiata da JSD, o líder da Distrital do Porto, Helder Santos, que classificou a liderança de João Telmo como “um estilo de todo-o-terreno, de pôr os pés no pó da terra e de sujar os sapatos. E que mostra também o dinamismo, a capacidade, a competência, o valor dos quadros técnicos que a JSD tem aqui na Maia. Por isso, não me

espanta esta festa estar tão bem preenchida de rostos jovens”. Helder Santos manifestou ainda o apoio a João Telmo à intenção de se candidatar a Vereador. “A JSD distrital respeitará a vontade madura dos militantes da JSD da Maia e mais do que respeitar, eu próprio irei dar todo o apoio necessário. João Telmo têm toda a confiança da distrital a todos os níveis.

“Jovens sempre” O vice-presidente da Câmara Municipal, Bragança Fernandes esteve presente na festa e declarou ao MAIA HOJE que “Também me sinto um jovem, nós somos sempre jovens, não de aspecto, mas de mentalidades. Estou aqui hoje para mostrar o apoio ao excelente trabalho que a JSD/Maia está a fazer muito relevante no Concelho e espero que continue neste caminho, porque precisamos desta estrutura, que é fundamental para uma eleição autárquica”. Por seu lado, o presidente da Assembleia Municipal da Maia, Luciano Gomes, disse também ser “sempre um jovem”. “Os meus 58 anos de idade ainda dão para reviver a minha juventude. A minha participação neste convívio foi mais por uma questão de solidariedade com esta juventude. Nós temos a obrigação não de nos servirmos destas coisas para nos mostrarmos, mas sim para estarmos solidários com estas iniciativas”.

Aluimento de terras faz uma vítima Artur Bacelar

No passado dia 19 de Junho, por volta das 14.45 horas, um aluimento de terras numa obra em Moreira, junto à Estrada Nacional 107 (frente às antigas instalações da empresa CAT e da actual “Casa Angola”, tirou a vida a um operário de Construção Civil, tendo outro saído com vida e um terceiro escapado ileso.

O acidente, ao qual já foi instaurado um inquérito pela empresa “Ferseque” (responsável pela obra), segundo soubemos, terá ocorrido devido a uma derrocada súbita aquando da construção de um muro de contenção de terras, que terá sido provocada pela trepidação da passagem de veículos pesados no local.

A vitima mortal chamava-se Daniel Pinto Ferreira, de 33 anos e foi transportado já cadáver, para o Instituto de Medicina Legal. Ao local, além dos Bombeiros de Moreira, ocorreram os médicos do INEM e a força policial da GNR (que neste e noutros casos, como tem vindo a ser habitual, não prestaram

quaisquer declarações e informações à Imprensa, remetendo-nos para o Comando de Matosinhos, onde a pessoa a contactar está sempre muito, muito ocupada...., contrastando assim com a atenção, facilidade e rapidez de comunicação que encontramos sempre na PSP, contrates ...)

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FREGUESIAS

Sexta-Feira, 22 de Junho de 2001

MILHEIRÓS

Prenda de aniversário para Rancho Infantil de Milheirós.

Carrinha nova dá novo alento!

Uma nova viatura de nove lugares, foi a prenda que o Rancho Folclórico Infantil de Milheirós recebeu no 9º aniversário, que se realizou no passado dia 10, e que foi comparticipada pela Câmara Municipal da Maia e pela Junta de Freguesia.

António Armindo Soares

A presidente do Rancho Folclórico Infantil de Milheirós, Maria de Fátima Leal, era uma pessoa visivelmente satisfeita após a benção da carrinha. “Esta é a primeira prenda que recebemos em nove anos de existência, e ficamos orgulhos porque, se calhar, igual a esta não temos mais nenhuma tão cedo”, referiu. Fátima Leal disse que a sua colectividade tem vindo a desenvolver regularmente o seu trabalho e que “tem progredido, pois temos, além do rancho infantil, o juvenil e uma equipa de futsal Feminina. Acho que com isto manifestamos bem o nosso crescimento, a dinâmica de grupo e o empenho neste trabalho”. Depois de já ter mais uns meses à frente da nova direcção considera que agora os apoios já surgem com mais naturalidade “e o reconhecimento das entidades é mais visível, o que nos deixa satisfeitos e nos motiva a trabalhar mais e melhor”. Contudo só ficará mais satisfeita quando o maior sonho ficar concretizado, a nova sede social, que provavelmente ficará concluída em Setembro próximo. Depois da benção da viatura pelo Padre Luis Queiróz, seguiu-se a sessão solene do 9º aniversário, realizado no salão paroquial, onde estiveram presentes, o presidente da

Junta de Freguesia, Alfredo Teixeira, e restantes membros do executivo, Álvaro Faria e Manuel Luis Carvalho, esteve também o presidente da Assembleia de Freguesia, Edmundo Aurélio e contou com a representação de algumas colectividades, o Rancho Folclórico de Ardegães, a Escola Dramática de Milheirós e a Associação Desportiva e Cultural de Teibas. Maria de Fátima Leal que não contou com a presença de um representante da Câmara da Maia, não deixou de salientar a comparticipação que receberam da autarquia em 50% e realçou a importância que “o senhor presidente da Câmara dá de apoio ao desporto e às colectividades”, agradecendo também ao executivo da Junta de Freguesia, “pois com o seu apoio e incentivo faz com que as colectividades se sintam à vontade”. O presidente da Junta de Freguesia referiu que a viatura também está a ser paga pela sua autarquia. “Por isso, é que ela está quase paga”. Quanto à sede nova para o rancho, Alfredo Teixeira, lembrou que “todos temos de lutar pelo novo espaço social que engloba muito sacrifício e muito trabalho e que, provavelmente, em Setembro, estará concluído”.

Padre Luís Queiróz, Alfredo Teixeira, Manuel Luis Carvalho e Fátima Leal

Iniciativa da Junta de Freguesia

Fado de Coimbra encantou Milheirós Pelo segundo ano consecutivo, a Junta de Freguesia de Milheirós realizou, no passado dia 15, no espaço da Fonte Luminosa, uma Serenata, a que deram o nome de “Cantar Coimbra”, com a participação da Tertúlia de Fados de Vitor Costa. Foi mais uma iniciativa que faz parte do calendário das actividades culturais da autarquia. António Armindo Soares

“Apesar de a noite estar um pouco chuvosa, não deixamos de presenciar um bom espectáculo de Fado de Coimbra e todas as pessoas que aqui estiveram hoje tiveram a oportunidade de assistir à actuação de bons executantes desta arte. Esta foi mais uma iniciativa que está

integrada na nossa política cultural, que anualmente promovemos para a população. Sentimos que estas actividades são importantíssimas para trazer o nosso povo para a rua e promover não só a cultura mas também o convívio e a boa cidadania”, declarou ao MAIA HOJE

o presidente da Junta de Freguesia de Milheirós, Alfredo Teixeira. A Serenata durou pouco mais de uma hora e, no final, os membros do executivo da autarquia (Alfredo Teixeira, Manuel Luis Carvalho e Álvaro Faria) subiram ao palco e juntaram-se aos intérpretes do

fado para todos cantaram e encantaram o público, que apesar de não ser em grande número (provavelmente devido à “enchente” que à mesma hora se registava na Praça do Município para o Simulacro), foi suficiente para incentivar o afinar das guitarras.


FREGUESIAS

Sexta-Feira, 22 de Junho de 2001

09 SILVA ESCURA

Festa de Silva Escura custou cerca de 6 mil contos

Ó meu rico Santo António!

Se a edição 2000 da festa de Santo António tinha sido muito expressiva em termos de programação, a de este ano, tanto quanto nos contou José Sousa Dias, Presidente da Comissão de Festas 2001, revelou-se “mais rica e de maiores custos”. Uma vez mais, Vieira de Carvalho esteve presente e participou na imponente procissão de domingo, dia 17.

António Armindo Soares

A festa de Santo António teve custos na ordem dos 6 mil contos, conseguidos “com muito trabalho”, disse Sousa Dias. “A festa este ano deu-nos muito trabalho. Tivemos de recorrer a um sistema diferente dos outros anos, pois montamos uma “Tasquinha”, num espaço cedido pela Junta de Freguesia, para angariarmos fundos, onde isso engloba muita canseira e muita consumição. As pessoas que se metem neste tipo de iniciativas ficam privadas por exemplo, de darem o seu passeio de domingo, para darem o “corpo ao manifesto” e estarem ao serviço devotado em honra de Santo António”, confessou ao MAIA HOJE, o presidente da Comissão de Festas. “A organização da festa correu bem, embora mais trabalhoso, porque cada ano que passe há mais dificuldades em obter dinheiro para custear o programa

festivo. Talvez derivado da conjuntura política, as pessoas têm mais dificuldades económicas e com menos poder de compra e como tal sente-se menos participação da população. Mas as festas em honra de Santo António correram muito bem e estamos muito satisfeitos com as expectativas delineadas e atempadamente traçadas e que foram plenamente alcançadas”, apontou em jeito de balanço, agradecendo também a colaboração que tiveram da Câmara Municipal da Maia e da Junta de Freguesia. Este ano as marchas populares não saíram à rua, pelo que nos disse o presidente da Comissão de Festas, depois das abordagens que fizeram à população “não houve disponibi lidade”. “As pessoas devido aos seus afazeres e ao trabalho que tudo isto acarreta, não se sentem sensibilizadas para esta acção, o que nos levou a

optar por apresentarmos um festival de folclore, com a participação de 4 ranchos. O que parece ter dado bons resultados”. A população dos lugares da Cavadinha e da Deveza mostrou-se criativa no trabalho artesanal que ofereceram para colorir esta ocasião e engalanar a procissão - que contou com a presença de Vieira de Carvalho e do pároco Luis Gonzaga Queiróz-, referimo-nos às duas canastras floridas, decoradas com imagens alusivas ao passado histórico da freguesia e à Fé devotada em Santo António. Uma vez mais não se viram os nomes inscritos de outros lugares, nomeadamente de Frejufe, Sá, e Friães. Foi pena, porque todos são importantes para a grandeza da freguesia. O Grupo Regional de Moreira da Maia, de igual modo como fez no ano

passado, teve a missão de organizar o festival folclórico realizado na passada sexta-feira, dia 15 de Junho, com as participações de outros agrupamentos: Os Camponeses de Navais, da Póvoa de Varzim; Os Fogueteiros de Arada, de Ovar e o Rancho Folclórico de Paço de Sousa, de Penafiel. Foi uma noite bonita e rica em folclore a que o público correspondeu bem. A Orquestra “Applausu”, Sandra Cristina e a bonita Mónica Sintra, fizeram a animação musical e contaram com a participação de muito público. Fechada a festa de 2001, já se está a pensar na de 2002, porque a tradição “não pode parar”. “A freguesia merece esta grandiosa festa, e em especial o nosso Santo António, que ao longo destes anos se manifestou um santo milagroso e que arrasta milhares de devotos”, assinalou, Sousa Dias, a concluir.


10

SOCIEDADE

Sexta-Feira, 22 de Junho de 2001

I Feira de Gastronomia “Comer no Porto”

A arte e a tradição de bem comer no Norte Realiza-se no Parque da Alfândega do Porto, de 8 a 27 de Junho a primeira Feira de Gastronomia do Porto, intitulada “Comer no Porto”. Com 12 restaurantes, cerca de 45 pratos e um bom calendário de animação, o pelouro de apoio às actividades económicas da C.M. do Porto, convida ao conhecimento e a “saborear e deliciar-se com a rica e tradicional gastronomia do Norte de Portugal, em pleno coração do Centro Histórico do Porto, Património Mundial”. Reportagem de: Júlio Ornelas; Texto: Artur Bacelar

Muitas e variadas especialidades da gastronomia portuense e nortenha, podem ser provadas na alfândega do Porto até ao dia 27 de Junho

A despertar estão as autarquias para o potencial turístico da gastronomia Portuguesa. Neste sentido são já famosas as mostras gastronómicas de Gondomar e a quinzena gastronómica da Maia. Agora e pela primeira vez é o Porto, a capital do Norte, que abraça a ideia precisamente no ano em que é Capital Europeia da Cultura. Com apresentação em Vigo, através de uma mostra gastronómica, que se realizou no hotel Palácio de Vigo no passado dia 6 de Junho, para a qual o “Maia Hoje” foi convidado, esta feira de gastronomia seleccionou 12 dos mais prestigiados restaurantes da Invicta, juntou-lhe um palco remodelado pela cimeira ibérica e confeccionou uma receita de conquista do povo Português, precisamente o estômago. Os sabores Cerca de 45 são os sabores que para além dos produtos regionais, como os queijos e os enchidos, estão à disposição dos visitantes, distribuídos por uma dúzia de Restaurantes, uns mais afamados do que outros. Nomes como Polvo à Lagareiro; Bacalhau com Batata a Murro; Cabritinho na Brasa; Costeletas de Sardinha com Arroz do Mesmo; Pato Assado no Forno; Arroz Malandro com Sardinha Frita; Massa de Bacalhau com Grelos; Filetes de Pescada com Arroz de Camarão; Peixes “ao” Sal e Grelhados; Rojões à Minhota; Bacalhau Recheado Com Presunto; Vitela Assada à Moda de Lafões; Arroz de Tamboril com Gambas;

Posta de Vitela Mirandesa Grelhada na Brasa; Iscas de Bacalhau com Arroz de Feijão Malandro; Peixe Galo Frito com Arroz de Milheras do Mesmo; Rancho; Màozinhas e Rabos de Vitela com Feijão Vermelho e Massa; Bacalhau com Broa; Lombinhos de Porco ao Alho e Javali à Transmontano, além dos tradicionais pratos de Sardinhas Assadas, Tripas à Moda do Porto, ou o Cabrito Assado, fazem crescer água na boca a qualquer mortal que entenda a Língua de Camões. Os restaurantes Devem ser algumas centenas os restaurantes existentes na cidade do Porto e se bem que é discutível a falha de alguns nomes “míticos”, existem outros que se revelaram uma autêntica surpresa. Como já referimos foram 12 os escolhidos ou que responderam a chamada, são eles: O Burgo, da rua do Bonjardim; Casa Vitorino, da Rua dos Canastreiros; Bom Pastor, da Rua Nicolau Marques Guedes; Chez Lapin, da Rua dos Canastreiros, Ó Macedo, da Rua do Passeio Alegre; D.Tonho, do Cais da Ribeira; o Romão, da Praça Carlos Alberto; Neptuno, da Rua Rodrigues Sampaio; O Ribeiro, da Praça dos Poveiros; Rogério do Redondo, da Rua Joaquim António de Aguiar; O Chamiço, da Rua da Constituição e o Aquário Marisqueiro da Rua Rodrigues Sampaio. 170 convidados em Vigo Na altura da apresentação, José Luís Catarino, Vereador da Câmara do Porto disse aos cerca de 170 convidados que a

mostra gastronómica de Vigo serve para além de servir de lançamento ao certame que decorre no Porto, “estreitar os já profundos laços da Galiza com a Cidade do Porto e o Norte de Portugal”, justificando a sua realização em Vigo “em virtude da proximidade geográfica e sentimental com o povo da Galiza que como nós aprecia a rica e tradicional comida do Porto e Norte de Portugal”, disse o Vereador. Catarino já prometeu repetir o evento no próximo ano, desta feita na Capital Espanhola, isto claro se for eleito. Vários foram os jornalistas nacionais que se deslocaram à mostra que se realizou em Vigo onde se lhe juntaram os representantes dos órgãos de comunicação social espanhóis. A nível da autarquia Portuense estavam presentes como já referimos José Luís Catarino; o Vereador Hernâni Gonçalves; o Vereador sem pasta do PSD, José Carlos Póvoas; os Directores municipais de Finanças e Património; de Recursos Humanos, Gouveia dos Santos e do Ambiente e Serviços Urbanos, Manuela Álvares. Uma das pessoas que deram uma preciosa ajuda à organização do evento e também presente, foi António Araújo, responsável pelo ICEP (Instituto do Comércio Externo Português) em Vigo. O Presidente da Câmara Municipal do Porto, Nuno Cardoso, apesar do seu nome estar incluído na lista de convidados, invocou motivos da agenda para não estar presente. Das autoridades espanholas,

estiveram presentes o vice-cônsul de Vigo, Santiago Costa, os vereadores do executivo municipal galego Jacinto Lareo Jimenez e Moseo Dego. O ex-alcaide de Vigo e actual vereador da autarquia com o pelouro das actividades económicas, Manuel Soto, responsável pela geminação de Vigo com o Porto em 1986, também fez questão de estar presente. O programa cultural Vários foram os artistas e grupos que animaram as noites da Alfândega, destacando-se ainda a tempo a Tuna Masculina do ISEP que actua hoje à noite, amanhã véspera de S. João vários Ranchos Folclóricos, no dia de S. João a Filarmónica de Crestuma e mais Ranchos, a Banda de Ramalde na segunda-feira, a Tuna Feminina de Farmácia (as serigaitas) na Terça e a terminar na Quarta o Orfeão Universitário do Porto, entre muitos outros. Quanto custa? Uma visita ao local onde está instalada a Feira, custa 300 escudos, que serão reembolsados no caso de se optar por jantar num dos restaurantes lá instalados. O preço médio por refeição é variado, mas uma refeição média com vinho e café poderá custar cerca de 2.500 Escudos. A terminar, de referir que o recinto abre às 12 horas e fecha às 2 horas da manhã.


Clube Amigos de Corim:

PROGNÓSTICOS

Cria Secção Cultural com uma exposição no Fórum Encontra-se patente desde o passado dia 12 e até ao dia 27 de Julho, numa das galerias do Fórum da Maia, a mostra de pintura denominada de “2.2”, a primeira exposição de pintura do Clube Amigos de Corim (CAC). São um total de 20 obras de autoria de dois jovens aguasantenses, Pedro Sousa e Hugo Maciel. Miguel Ângelo Machado

PLANETÁRIOS PARA O NOVO

CARNEIRO 21

DE

BALANÇA

MARÇO

A

21

DE

ABRIL

Para os deste Signo, o mês de Junho que está a decorrer, foi óptimo para consolidar o seu processo de expansão profissional acabando em Setembro. Depois, o tempo levará tudo ao seu lugar.Mas não te fiques, no que a Astrologia te indica. Tens de fazer muito esforço para te tornares ganhador para tomares outras iniciativas. São incansáveis, polidos, exigentes, e generosos. São impacientes e precipitados. Faz negócios ou casa com os nativos do Caranguejo, Balança ou Capricórnio. Dia feliz: 29 de Junho.

TOURO 21

DE

ABRIL

21

DE

MAIO

Os deste Signo, depois das férias, irão sentir fortes desejos de mudarem para fora dos locais onde habitam.As visões obtidas nos seus passeios, mudou-lhes o sentido de estagnamento.São muito trabalhadores, não são preguiçosos e gostam de executar trabalhos perfeitos. São bons gestores - no entanto não gostam de Empresas Agrícolas.Os que estão fechados dentro de escritórios, deliram quando tratam do jardim, nem que seja do vizinho paradoxos.Apoia-te nos do Signo Aquário. Dia feliz: 29 de Junho.

22

DE

MAIO

A

21

DE

JUNHO

CARANGUEJO

âmbito escolar e por isso obedecem a imposições do professor. Nos óleos as figuras aparecem mais assumidas e nos acrílicos há mais ambiguidade na relação entre os elementos figurativos». Hugo Maciel a estudar no quarto ano de pintura indicou que todos os trabalhos expostos correspondem ao ano lectivo transacto. Pedro Sousa revelou uma “original” forma de inspiração adquirida numa recente viagem de avião: «Peguei em vistas aéreas da Terra, peguei na sua beleza, na complexidade dos seus elementos, na sua plasticidade e transpu-los para a tela». Fazer o jogo entre a grandeza desses elementos e a pequenez que somos nessa imensidão é em parte o “truque” deste jovem de 23 anos. «Ao mesmo tempo, nestas referências à figura humana que faço pretendo mostrar o quanto complexo que nós somos e tornar mais pequenas essas vistas áreas. Estou no avião, dou-me conta que estou no céu e apercebo-me ao olhar para a Terra que o paraíso, o céu, está mesmo ali debaixo de mim». O presidente do CAC justificou esta nova aposta do seu clube na área cultural com a «necessidade de apoiar os jovens ligados ao CAC com talento e, nada disto seria possível sem o apoio do vereador da Cultura», assegurando que o sucesso que se alcançou no campo desportivo manter-se-á nesta Secção Cultural. Adriano Freire deixou ainda no ar que no início do próximo ano o CAC apresentará uma nova exposição «mais alargada, com mais artistas de Águas Santas e para que outros jovens se comecem a entusiasmar com as Artes Plásticas». No final do certame Pedro Sousa e Hugo Maciel doarão ao CAC 20% do total das vendas das suas obras. A exposição está patente no Fórum da Maia até ao próximo dia 27 de Julho e pode ser visitada, gratuitamente, de terça-feira a Domingo entre as 14 e as 19 horas.

22

DE

JUNHO

A

22

DE

JULHO

Ó Caranguejo!Está mesmo no mês do teu Signo. Este mês, irás sentir bastante “stress” devido à dificuldade que estás a sentir, em escolheres os locais para passares as tuas férias. Os problemas vários que sentiste no vosso trabalho ou estudo, não serão favorecidos com deslocações longínquas. Além de muito caras, são muito fatigantes.O que tu precisas, é decanso no meio da natureza. Portugal, é muito bonito e fresco, sobretudo no norte. Inscreve-te sócio da INATEL. Com uma pequena quota anual para toda a família,- passas férias fora cá dentro por um preço muito em conta. Se, o nosso Governo diz para poupar, toma a preito os meus conselhos. Dia feliz: 30 de Junho.

LEÃO 23

DE

JULHO

A

22

DE

AGOSTO

Os do Signo do Leão, são pouco amigos de receber ordens.- Eles nasceram para mandar, adorando o poder.Gostam de ocupar postos de grande responsabilidade, por vezes (...) não sendo por ganhar mais.Sabem muito bem controlar os cinco sentidos. Prestam tanta atenção a uma criança ou pessoa idosa, como às gentes da alta sociedade; não são influenciáveis pelos engravatados.Têm muito a propensão de se queimarem com o sol nas praias.Evita-o do meio-dia às quatro. Leva um bom creme e óculos escuros. Profissões com sucesso:-Electricistas, artes gráficas e informática. Dia feliz: 26 de Junho.

VIRGEM 23 AGOSTO

24 SETEMBRO

23 SETEMBRO

Se te esforçares um bocadinho, o lugar de chefia que esperas há muito tempo, tê-lo-ás até Setembro.Sabe regular os teus impulsos! O teu coração agradece. Pensa sempre antes - aquilo que vais dizer! Às vezes dás umas directas (?) sem pensares, que te prejudica. “Viver não custa. O que custa é saber viver”.Para ti, o trabalho é tudo na vida! Agarra-o com unhas e dentes! Depois do sexo, o trabalho é a fonte da vida. Os Virgianos, não gostam de mentiras e, não perdem tempo com projectos impossíveis. Aqueles que te escutam, apendem muito contigo. Dia feliz: 28 de Junho.

23 OUTUBRO

ESCORPIÃO 22 NOVEMBRO

A

Neste verão, irás mostrar a ti mesmo - que podem acreditar em ti! Muitas das vezes, entendes-te melhor com estranhos, do que, com a tua própria família. Mas olha! É a tua família que te pode valer nos momentos de grande aflição!Vai-te impondo, mas devagarinho.Uma árvore só dá frutos uma vez no ano. Tem calma.A falta de gosto pelos estudos é muito pouca. Lembra-te que a vontade está casada com a idade.Depois de passar esse tempo, dificilmente consegues tirar o curso.Aproveita enquanto és nova (o)! Já viste que o tempo não custa dinheiro sendo bem aproveitado!Escreve os teus projectos. Coloca-os debaixo do travesseiro enquanto dormes. Que aos poucos atinges os teus objectivos.Dia feliz: 28 de Junho.

SAGITÁRIO 23 NOVEMBRO

21 DEZEMBRO

A

Pelo facto dos nativos deste Signo, serem trabalhadores e cumpridores dos seus deveres, custa-lhes a ganhar a confiança dos seus superiores e companheiros de trabalho. Combinam muito bem a habilidade e a inteligência, que é um dos melhores atributos para serem lideres em qualquer coisa que se metam. Se, não tens aonde passar o tempo de lazer, compra pincéis e tintas. E, vês, que descobres dentro de ti, uma nova tendência para passares o tempo. Continua com o teu bom sentido de humor. Faz-te aliviar das imaginações negativas, que tens na tua cabeça.

CAPRICÓRNIO 22 DEZEMBRO

A

20 JANEIRO

Os nativos deste Signo, são muito imaginativos no que se refere a engendrar novos processos em reparações de emergência e outros. Estando a falar com pessoas mais cultas, o Capricórnio colocase sempre em bicos de pés. E, normalmente abafa os seus opositores. A sua cabeça mais parece uma máquina de calcular! Tal é o seu traquejo, em todos os temas posto em discussão. Só que, em muitos casos, depois de mostrarem que são super-inteligentes, esquecem-se do que comeram no próprio dia ou até aonde estacionaram o seu próprio carro. Contrastes deste mundo cão.

AQUÁRIO 21 JANEIRO

A

19

DE

FEVEREIRO

O Aquário, é muito possível que seja esquecido e distraído, no entanto, quando se senta no volante do seu carro, é muito responsável. Tem um poder analítico muito forte, podendo chefiar qualquer posição no trabalho. Odeia horários fixos, a rotina, tomar decisões ou dar ordens . O que contraria a intenção de chefia, é a falta de vontade própria. Só é pena, que o Aquário, não saiba aproveitar a grande riqueza que tem dentro de si. No entanto, mostra ser forte, quando tem de dar um “sabonete” a alguém. Dia feliz: 25 de Junho.

PEIXES 20 FEVEREIRO

A

A

Os nativos da Balança, são conhecidos por manifestarem grandes capacidades de comunicação, porque se expressam com clareza.São franéticos (no bom sentido) só no que concerne ao trabalho. Acompanhar com pessoas lentas - éum tormento.São bastante afáveis e cordiais.No entanto, quando a sua profissão exige certos cuidados, procuram a prudência - para que o trabalho fique perfeito. É imparável e justo em todas as suas decisões. Dias felizes: 414 e 16 de Julho.

24 OUTUBRO A

Nos últimos anos, fizeste muitos trabalhos ao mesmo tempo.Se já deste pelo êrro, segue a profissão que mais gostas. Aconselho-te algumas que te podem favorecer ; Jornalista (cuidado que há falta de emprego neste sector) professor, vendedor (este é o único que o cheque não é sempre o mesmo. Varia, conforme a vontade e sorte nas vendas).Como tens reflexos mentais muito rápidos não tens qualquer dificuldade em contactares com o público.Só é pena, que mudes de ideias constantemente.Dias favoráveis: 19 e 27 de Julho.

Era como o próprio presidente do CAC, Adriano Freire, afirmou «o espaço que faltava». A criação da “Secção Cultural” vemse juntar a uma série de diversas actividades que os responsáveis do CAC têm desenvolvido nos seus três anos de existência. Depois de torneios de bilhar, de setas, de futebol masculino e feminino, o CAC apresentou no dia 12 a exposição “2.2” constituída por uma vintena de obras de autoria de dois jovens estudantes o curso de pintura da Faculdade de Belas Artes do Porto. Na cerimónia da inauguração estiveram presentes a direcção do CAC, o vereador do Pelouro da Cultura, Mário Neves, para além de vários convidados e amigos do Clube Amigos de Corim. Mário Neves viria a ser alvo de uma das surpresas da noite ao receber das mãos de Adriano Freire e do pintor Pedro Sousa um retrato seu a óleo. O vereador, visivelmente satisfeito com a oferta, afirmou que se trata «de uma surpresa imerecida, mas que no entanto, deixou-me muito contente, como é evidente». Quanto ao trabalho dos dois artistas, Mário Neves considerou que «ambos revelam bastante talento, estão no início do percurso e julgo que com disciplina e trabalho poderão tornarem-se grandes artistas. Talento têm e que sobra, é preciso experimentar novas técnicas, ver o mundo e daqui a uns anos teremos aqui mais dois bons artistas». Valorizando o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelo CAC, o autarca explicou que só, desta forma, abrindo os caminhos à cultura, «é que as colectividades terão futuro a médio prazo, aproximando a comunidade através de actividades culturais». Hugo Maciel de 22 anos afirmou que os seus trabalhos assentam na variedade dos temas, «até porque foram realizados em alturas diferentes, uns são óleos, outros são acrílicos. Umas obras foram elaboradas em

MILÉNIO

por Professor KHARDAN (USA)

GÉMEOS

Hugo Maciel, Adriano Freire, Mário Neves e Pedro Sousa

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SOCIEDADE

Sexta-Feira, 22 de Junho de 2001

A

20 MARÇO

Uma das coisas que assusta os deste Signo, é quando têm de mudar de casa ou emprego. Ficam atados de medo! São inteligentes e bons observadores. Fogem como o “Diabo da Cruz”, por estarem engaiolados em escritórios. Gostam de trabalhos liberais. A sua imaginação não tem limites. E, por possuirem esse alcance mental, as mulheres têm visões erradas sobre os seus maridos, julgando que andam com amantes. Sobretudo o sexo fraco (como se dizia antigamente) supera os homens no que concerne às artes de representação (teatro e cinema). No conceito geral, são todos amigos de cozinhar e, gostam de ir à missa ao Domingo.


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INFORFOBIA

Sexta-Feira, 22 de Junho de 2001

por Medina Ribeiro

ïïïKà~åÉä~å~ïÉÄKÅçãLÜìãçêãÉÇáå~

Lições de condução Oliveira trabalha agora para a poderosa Macro-Soft! Esta, depois de lhe ter adquirido uma disquete com folhas de Excel adaptadas à Batalha Naval (para uso de gestores em estado de menoridade informática), passou a considerá-lo perito em novas tecnologias... - Sabe? Tanto eles como eu achamos que isto dos computadores, da Internet e das novas tecnologias são uma moda e uma chachada. Mas, tal como quem não sabe ler diz que o problema é falta de óculos, assim eles precisam de boas desculpas para poderem continuar a ser info-analfabetos... E eu cá estou para os ajudar! Não comentei... e a conversa mudou de rumo: - Agora tenho em mãos o projecto da minha vida! - anunciou, feliz. Há algum tempo que não o via, por isso foi com surpresa que fiquei a saber que a Macro-Soft lhe encomendara uma máquina virtual para aprendizagem de condução automóvel! - Já reparou nas protecções metálicas que há ao lado das estradas? perguntou. - O que é que têm de especial? - É que não há 100 metros intactos! Deve haver muitos gajos que aprendem a guiar com joystick! Eu já tinha ouvido essa graça, e acho que representa bem o espírito com que os inconscientes da estrada guiam: Como num salão de jogos, eles devem estar à espera que se oiça, quando se esbarrarem ou ficarem de rodas para o ar: «Plim! Perdeu 10 000 pontos!» Mas isto foi só um à-parte nesta história. Ele continuou: - Estou a construir um simulador de nova geração! Oliveira, quando não sabe muito bem o que faz, diz que é de nova geração... Mas daí não vem grande mal ao mundo,

e lá fui ver o que é que andava a enjorcar... Nas traseiras da loja, tendo ido lá parar sabe Deus por que processos, tinha instalado um carro velho mas que ainda funcionava. E, em frente, um écran onde iam aparecer as imagens da estrada. Só que não era um monitor de vídeo nem sequer um televisor, mas um encardido e remendado lençol, pendurado numa corda de roupa e seguro com as molas correspondentes. E, atrás, um projector accionado a manivela! - Que se lixem as novas tecnologias! Eu cá só trabalho com as velhas, pois é a única forma de poder garantir os meus trabalhos. E olhe que as garantias que dou são vitalícias! E rematou, ufano: «Softwares Oliveira, soluções para a vida inteira!» Aproximei-me e pude apreciar em pormenor aquela maravilha de bricolage: Tudo se processava como num carro

Concerto pela Orquestra do Conservatório de Valladolid No âmbito do protocolo de intercâmbio cultural celebrado entre a C.M.Maia e a Junta de Castilla Y León, realizou-se na noite do passado sábado dia 16 de Junho no Grande Auditório do Fórum da Maia, um Concerto pela Orquestra do Conservatório

de Música de Valladolid. Constituída por alunos daquele estabelecimento de ensino, esta orquestra, interpretou obras de compositores famosos e cuja complexidade e grau de dificuldade é assinalável.

normal, excepto que - estando este montado sobre rolos - não saía do sítio. Podia-se acelerar, travar, meter as mudanças... enfim, tudo, incluindo buzinar e accionar os piscas. E, é claro, por processos que constituíam precisamente a parte nobre do seu trabalho, havia um filme projectado no lençol e que evoluía conforme a condução. - Você já pensou? Quando eu aprendi, nos anos sessenta, fiz toda a instrução de dia, com piso seco, e sem nunca passar dos 40. É claro que nunca pus os pés aliás as rodas! - numa auto-estrada. Depois do exame já estava autorizado a pegar num Ferrari e ir estampar-me para a marginal! E a minha filha, trinta anos depois, teve lições exactamente iguais às minhas! - Mas com a sua máquina isso vai mudar, não? - Claro que vai! Sente-se aí e experimente! Dotei-a com uma boa dose de inteligência artificial!

Perguntei a mim próprio o que entenderia ele por inteligência artificial, mas o melhor era, de facto, experimentar. Pus o carro a andar e acelerei... - Agora tire o cinto! Vá até aos 150! Saia fora de mão! Beba um copo! Tire as duas mãos do volante e diga adeus à malta na estrada! Agora encandeie aquele camelo! Berre bem alto que o carro é roubado e que você não tem carta... E Oliveira dava à manivela do projector, eufórico! O barulho do carro era insuportável... O cheiro a gasolina, inebriante... mas, fundamentalmente, não havia mais disparates para fazer ou para imaginar! E o filme no lençol, com as suas imagens quase em tamanho natural evoluindo em conformidade, era verdadeiramente assustador! E nem faltavam os inevitáveis porcos a deitar lenços de papel e garrafas de plástico para a estrada, e outros a insultarem-se mutuamente! Sim, porque aquilo até tinha som e tudo! Para protótipo não estava nada mal! - Só falta agora aparecer a Brigada de Trânsito... - comentei, aos gritos para me fazer ouvir. Oliveira respondeu, também aos berros: - Melhor... você já vai ver! Conduza como um verdadeiro criminoso, que já vai ver... E foi nessa altura que se deu a grande surpresa - ou talvez não... Passando por mim na outra faixa, vários condutores sorridentes - fazendo sinais de luzes com os faróis - avisavamme (com a fraternidade típica de quem faz exactamente as mesmas barbaridades) que mais à frente estava a polícia... Oliveira prepara um outro produto: parquímetros inteligentes. De nova geração, é claro!

Teatro na Bienal da Maia

Para além da sua vertente expositora, a Bienal de Arte Contemporânea da Maia reúne na sua programação uma série de espectáculos que são um prolongamento da vanguarda das obras apresentadas. Assim, na noite da passada sexta-feira, dia 15 de Junho, e no dia seguinte, , com entrada gratuita, foi apresentada no espaço da antiga fábrica FIMAI na Zona Industrial da Maia e local da “UrbanLab Factory”, a peça de Teatro

“Fim de Partida” do dramaturgo Samuel Beckett, encenada por Paulo Castro.


SOCIEDADE

Sexta-Feira, 22 de Junho de 2001

COMPACTO IMPACTO com

por Williams James Marinho

Carro mal estacionado A Freguesia de Vermoim - Maia, foi uma das que mais cresceu (continuando a crescer) do Concelho. E, talvez por isso, o movimento dos carros aumentou de tal ordem, que, sobretudo à noite não há um buraco onde caiba uma agulha. Alguns automobilistas já habituais, estacionam os carros de qualquer maneira, não olhando aos perigos que possam ocorrer. É o caso

do que se vê na gravura, que estaciona fora da lei, nos últimos dias do fim de semana. De salientar, que o carro de recolha de lixos, na Rua de Manuel Silva Barros, da mesma freguesia, devido à comodidade de alguns, tem imensas dificuldades de manobra para o trabalho, desistindo por vezes de o fazer. Nem com avisos lá vão!

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Nova loja de decoração

Qualidade e Bom Gosto na Maia Desde o passado dia 5 de Junho que a Maia conta com mais uma loja de interiores. Localizada na Vila do Castêlo da Maia e propriedade de Carmen Silva e Eurico Palmeira, propõem-se a “vestir” as casas dos maiatos. Qualidade e Bom Gosto são os “cartões de visita”. A visitar. Artur Bacelar e Carlos Barrigana; Fotos: Eurico Palmeira

Quanto tempo precisa para aprender? Segundo anúncios da Televisão um chimpanzé demorou uma hora para aprender a separar o vidro, cartão, latas e papel. Para fazer esse excelente trabalho, teve como recompensa uma banana. Pelo que se vê na foto, ou as pessoas

precisam de aprender a ler, ou esperam receber qualquer coisa em troca (...)Quanto a nós, que vivemos na cidade da Maia - porque gostamos dela, só pedimos aos moradores - que respeitem as normas de pessoas civilizadas.

Uma riqueza perdida na cidade do cimento Este recanto, que fica numa rua só com saída para peões na Rua Nova dos Altos, mais parece um matagal. A quem de direito com um mínimo de gastos, as nossas

crianças e avozinhos, teriam um rico recinto para tomar o ar fresco e não só! Também embelezava o local.Como estamos perto de Eleições, pode ser que ouçam a nossa voz.

Mais um novo espaço comercial na Maia, chama-se “Carmen Palmeira Interiores” e está situado na Vila do Castêlo da Maia, na Avenida José da Silva Soares, número 30. Os seus proprietários, o casal Carmen Silva e Eurico Palmeira, estão pela primeira vez neste ramo de negócio e tiveram vários apoios de peso. Carmen Silva é uma ex-empregada de escritório, que teve a ideia e recorreu a um projecto do fundo de desemprego para “tirar do papel” a ideia. Aliado ao seu bom gosto, contou com a experiência do seu marido, ligado às artes, trabalhando actualmente para revistas como a “Caras” e VIP”, bem como do Arquitecto Fernando Brandão, professor da Faculdade de Engenharia, que além de desenhar o interior da loja, assina algumas peças de edição limitada, à venda neste espaço comercial. Além destas peças do conhecido arquitecto, quem por lá passar irá encontrar algo do seu agrado entre

tapetes, móveis, sofás (com tecidos da ALDECO, que é uma empresa que representa as melhores editoras de tecidos internacionais), quadros, candeeiros italianos, “bibelots” orientais, serviços da Vista Alegre, Atlantis e Cutipol, cujos preços vão dos 1.500 escudos aos 950 contos. Algumas obras de relevo, também por lá poderão ser encontradas, tais como cadeiras desenhadas pelo arquitecto Nuno Abrantes, colaborador de Siza Vieira, ou originais de pintura da autoria de Rita Pessanha ou Anabela Lacerda. Neste momento, outro dos pólos de interesse que concerteza merecerão uma visita a esta loja, são as peças de antiguidade, nacionais e importadas que estão a receber. Para lá chegar, quem vem do Jumbo na nacional 14, passa a nova rotunda e vira no terceiro cruzamento, ou quem vem no sentido contrário, passa o futuro museu municipal e vira na primeira rua.


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GRANDE MAIA

Sexta-Feira, 22 de Junho de 2001

Rancho Regional de S. Salvador de Folgosa em Mantes-la-Jolie

Folclore maiato em “grande” em terras gaulesas Na sequência de um protocolo de germinação entre a CM da Maia e a autarquia de Mantes-la-Jolie firmado em Dezembro do ano passado, o Rancho Regional de S. Salvador de Folgosa deslocou-se a terras gaulesas no passado dia 10 com o intuito de mostrar às comunidades lusófonas ali residentes, o folclore genuinamente maiato. Reportagem de: Miguel Ângelo Machado

O Rancho Regional de S. Salvador de Folgosa participou no passado dia 10, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portugueses, no Festival Rancho Poveiro da cidade francesa de Mantes-la-Jolie. Para além da participação no festival, a presença dos maiatos serviu ainda para criar laços de amizade entre as centenas de portugueses ali presentes. Pedro Rodrigues, responsável pelas Relações Internacionais da CM da Maia explicou que esta germinação em causa «vai-se basear no intercâmbio de grupos, essencialmente ligados à música, para além dos encontros de jovens europeus que vamos lançar este ano na Maia, lançado pela autarquia e subsidiado pela União Europeia e que contará com a presença de jovens franceses. Para o próximo ano o Grupo Coral da Maia participará num encontro de coros em Mantes-la-Jolie. Na medida em que Mantes-la-Jolie dispõe de uma das mais conceituadas fábricas de instrumentos de jazz do mundo e organizam bons festivais, poderão também surgir novidades neste campo. Intercâmbios desportivos também poderão estar na agenda do gabinete das Relações Internacionais do Fórum da Maia. Para Pedro Rodrigues a população em geral «só tem a ganhar com este género de iniciativas, quer participando, quer apreciando diversas actividades culturais». A viagem A comitiva com cerca de 50 elementos do Rancho partiu da freguesia de Folgosa no dia sete por voltas das 21.30h e pela frente, até chegar à simpática localidade de Mantes-la-Jolie, havia cerca de 1800 quilómetros a percorrer, correspondentes a mais de 20 horas de viagem de autocarro. Com ânimo e sem qualquer reticências no que diz respeito à cansativa viagem que os esperava, os maiatos fizeram-se à estrada com uma saudável boa disposição que se manteria, praticamente, durante toda a travessia ibérica. Maria José Marques, presidente do Rancho Regional de S. Salvador de Folgosa, teve como prioridade colocar o repórter do “Maia Hoje” o mais à vontade possível, acto, que sem sombra de dúvidas, foi de extrema importância para o jornalista em causa. Foram-lhe apresentados a grande maioria dos elementos do Rancho e a empatia surgiu logo ali. De noite, foram muitos os que não resistiram a uma soneca, enquanto outros adoptaram os “phones” como companhia de viagem. Já em terras hispânicas a paragem para o almoço fez-se sem grande cerimónia. À sombra de umas árvores de uma estação de serviço, um largo e farto farnel cobriu algumas mesas daquele espaço. “Isto é mesmo à português”, disse, peremptório e em bom português, um dançarino de Folgosa, para uns nórdicos que ali se encontravam e se admiravam com a riqueza gastronómica daqueles manjares. Novamente na estrada com direcção a Paris, as violas e os cavaquinhos começaram a fazer soar as suas melodias e as canções a desafio não se fizeram

esperar. Os quilómetros iam passando, a fronteira hispano-francesa já era, e após duas paragens para trocar de motorista já “cheirava” a Paris. No entanto, Mantes-laJolie situa-se a pouco mais de cinco dezenas de quilómetros e a visita à “Cidade Luz” ficaria para o dia seguinte. Cansados e ansiosos por um bom banho, a comitiva seria ainda recebida pelo presidente da autarquia Mantes-la-Jolie, Pierre Bédier, nos Paços do Concelho. A recepção oficial Pierre Bédier já se encontrava à espera da comitiva maiata. Com ele, estava François Riber um dos responsáveis pelas Relações Internacionais de Mantes-La-Jolie, o presidente da Associação Desportiva e Cultural dos Portugueses de Mantes-laJolie, José Feliciano e o seu vice-presidente sr. Abreu e alguns dos responsáveis do Rancho Poveiro da mesma cidade, associação de folclore constituída por emigrantes portugueses e o principal organizador do Festival. O autarca mostrouse «muito satisfeito e feliz com a presença destes portugueses que fizerem centenas de quilómetros para nos agradar com a sua presença». Depois de cumprimentar todos os visitantes, o anfitrião ofereceu um lanche a todos os presentes. O Hotel, a primeira noite e a Torre Eiffel Conhecidas as instalações nas quais a comitiva do Rancho de Folgosa iria pernoitar, o jantar não poderia ter sido melhor. Por duas simples razões: A gastronomia lusitana é reconhecida, mundialmente, como umas das melhores de todas e ao ser confeccionada pelas mãos sábias de portuguesas, a refeição não poderia ter caído melhor naquelas dezenas de estômagos já um pouco “cansados” de comida fria. Frango assado, Bacalhau à Brás, vinho branco e tinto constituíram a ementa daquele dia. Aliás, todas as refeições foram sempre oferecidas pela Associação dos Portugueses de Mantes-laJolie e servidas nas suas instalações, com excepção feita ao último dia em que se procedeu a um manjar nas imediações do espaço onde se desenrolaria o festival. Ainda que fatigados a boa disposição nunca quebrou e após a jantarada, ainda houve forças para um pé de dança nas instalações da Associação. No dia seguinte e sob as orientações atentas de Hugo Dias, um dos promotores do Festival e ele próprio, ensaiador do Rancho Poveiro, realizou-se um périplo pela cidade. Explicado o nome “Mantes-la-jolie” (Mantes, a bonita), foram visitados importantes locais culturais daquela cidade tais como a Igreja Colegial de Notre-Dame de Mantes, a Igreja de Santana de Gassicourt, a Torre de Saint-Maclou, o mercado local onde descobriu-se portugueses a vender produtos portugueses, e os agradáveis e extensos espaços verdes que a cidade dispõe. Pela parte da tarde, o destino era Paris. Aqui o tráfego apresentou-se insuportável o que limitou a quantidade e a durabilidade

Chegados a França, apesar de cansados ainda houve lugar para a música

O Rancho de Folgosa numa actuação improvisada debaixo da Torre Eiffel

A pose antes do início do Festival


GRANDE MAIA

Sexta-Feira, 22 de Junho de 2001 das visitas. Assim, após uma breve paragem na Igreja Sagrado Coração, onde se teve a oportunidade de apreciar a arquitectura daquele monumento e a variedade de animações de música e de teatro de rua. A insistência por parte de asiáticos, africanos e mesmo de sul americanos em vender “souvenirs” é de tal ordem que ninguém com aspecto de turista consegue deixar de ser regularmente abordado. Chegados à magnífica Torre Eiffel e após todos se terem deslumbrado com a opulência daquela construção em ferro, o farnel foi servido nos jardins anexos à Torre. E eis que, terminada a merenda deu-se um dos pontos mais altos da estadia das gentes de Folgosa em terras gaulesas. Com acordeões ao peito, cavaquinhos e violas na mão, vozes afinadas e “montes” de energia para soltar, o Rancho actuou mesmo ali debaixo da Torre. Rapidamente, viram-se cercados de dezenas de turistas de todos os cantos do Mundo, chamados por aqueles tão peculiares acordes. Com o comércio de cassetes do Rancho a correr de vento em popa, muitos foram os que se juntaram e decidiram aprender os pés de dança. A alegria foi total. Até mesmo Armando Tavares, chefe de serviços do Fórum da CM da Maia e o próprio repórter do “Maia Hoje” não conseguiram escapar aos constantes incentivos para mostrarem o que valiam na arte do folclore. O Festival Manhã do dia 10. Após algumas horas de descanso a comitiva pisou o amplo espaço do Parque de Exposições de Mantes-la-Jolie onde decorreria o festival. Ainda com tempo para se efectuar um ensaio em palco, seguiu-se de imediato o almoço. Se o sol da manhã aspirava a um excelente dia para o folclore, tal esteve quase para não acontecer. A chuva repentina viria a atrasar em cerca de uma hora o início do Festival. Todos os ranchos locais convidados (um total de cinco) eram constituídos por emigrantes radicados nas redondezas daquela cidade. O grupo anfitrião “Rancho Poveiro”, com danças e cantares típicos da Póvoa do Varzim foi o primeiro a subir ao palco. Seguiu-se o “Flores do Lima” com raízes de S. Martinho de Gandra, o Primavera de Creteil com as tradições da cidade de Leiria, o “Saudades da Nossa Terra” que apresentou um grande ritmo nas suas danças, típico da região que representava, o Minho e os “Transmontanos” influenciados pela zona de Valpaços. Ainda que um pouco desfalcados quanto aos seus elementos, os “Transmontanos” apresentaram uma divertida “Dança dos Bêbados” que divertiu os presentes. Mas a actuação mais esperada estava para o fim. O Rancho Regional de S. Salvador de Folgosa apresentou quase uma hora de exibição. Alinhados e concentrados, quer em termos musicais como nas danças, os maiatos arrancavam no final de cada interpretação fortes e sentidos aplausos das centenas de pessoas que compunham a assistência. Canções como “Cana Verde”, “Senhor da Serra”, “Ana”, “Vira Cruzado”, “Margarida Moleiro”, “Rato”, “Arregaça”, “Malhão

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Roubado” e o “Vira Valseado” foram os temas que o Rancho de Folgosa apresentou. As canções de a “Margarida Moleiro” e o “Vira Cruzado” chegaram mesmo a ser repetidas a pedido da assistência que juntamente com todos os outros ranchos chegaram mesmo a “invadir” o palco num ambiente de grande festa e euforia. Pedro Rodrigues, responsável pelas Relações Internacionais e Armando Tavares, chefe de serviços do Fórum da Maia, receberam, enquanto representantes da CM da Maia, ofertas simbólicas «por terem facilitado a vinda do Rancho de Folgosa à nossa cidade». Armando Tavares, dirigindo-se a todos os presentes, mostrou-se «satisfeito por ver tantos portugueses a incentivar os próprios filhos para que estes nunca se esqueçam das suas raízes». Os comentários e a despedida sentida No final, a satisfação quanto à qualidade do festival era evidente. Hugo Dias de 21 anos, nasceu em França, ainda veio estudar para Portugal mas aos dez anos retornaria a terras gaulesas. O ensaidor do Rancho Poveiro afirmou ao “Maia Hoje” que «o tempo ia-nos estragando a festa mas acabou por correr tudo muito bem. Os ranchos convidados estiveram muito bem e o da Maia esteve mesmo espectacular». Sublinhando as dificuldades que os grupos folclóricos de emigrantes têm que ultrapassar, desde a compra de tecidos e outros materiais que vão directamente de Portugal, Hugo Dias acredita num bom futuro para este género de actividades «porque são das únicas que nos fazem sair ao Domingo, que servem para os portugueses conviverem, que fazem com que não nos esqueçamos das nossas raízes e até os próprios franceses vão começando a adorar estas danças e cantares». A responsável pelo Rancho de Folgosa disse que «para além do festival em si ter corrido muito bem, para mim foi muito mais importante a receptividade das pessoas. Houve uma tamanha afectividade envolvida neste protocolo». Maria José Marques considera o «máximo, o esforço desenvolvido pelos ranchos de emigrantes. Comparo as dificuldades deles às nossas. Se nós temos muitos obstáculos em conseguir criar uma organização e estamos na nossa terra, para eles o grau de dificuldade é muito maior já que estão longe de tudo, desde a informação e dos próprios materiais». Mostrando interesse que o Rancho Poveiro viesse a terras maiatas num futuro próximo para actuar, Maria José insistiu no «intercâmbio sentimental que marcou esta nossa estadia em França e que custou mesmo muito a nossa despedida». Balanço “positivo” fez, igualmente, Pedro Rodrigues já que «deixaram uma boa impressão da Maia, no cômputo geral correu tudo muito bem e acabaram por conseguir divulgar o protocolo, o que também é importante». Na despedida foram muitos os “vivas” aos portugueses que partiam e nem mesmo algumas lágrimas evitaram aparecer nos rostos de quem “ainda” por lá ficava e naqueles que já regressavam ao Portugal de todos nós.

Rancho Regional de S. Salvador da Folgosa em plena actuação

Todos os temas interpretados pelos maiatos foram sempre muito aplaudidos

Pedro Rodrigues, José Feliciano, Abreu e Armando Tavares

O associativismo dos portugueses em Mantes-la-Jolie A Associação Desportiva e Cultural dos Portugueses de Mantes-la-Jolie (ADCPMLJ) existe desde 1972. José Feliciano há 32 anos emigrado, encontrase ligado há 25 anos à Associação como director, ocupou entre 1994/98 o cargo de presidente retomando-o novamente no ano transacto, onde permanecerá até ao final do ano 2002. A ADCPMLJ desenvolve acções em diversos campos. Têm quatro equipas de futebol, uma principal, uma de reservas, uma de veteranos e uma de juniores. Actualmente o conjunto principal disputa o Campeonato de Amadores de Paris, o correspondente à quarta liga de Futebol da capital francesa.

Com cerca de 130 associados, a Associação depois de ter tido como sede algumas instalações cedidas pela Diocese de Versailles, dispõe desde Novembro do ano passado de amplas salas e refeitório oferecidas pelo executivo da Câmara que acarreta ainda as despesas de água e luz. No passado contaram com um outro grupo de folclore, que entretanto terminou a sua actividade. O Rancho Poveiro surgiu para colmatar essa mesma falha e foi fundado em 1990. Festivais de folclore, bailes e torneios de futebol constituem também actividades que têm sido levadas a efeito pela ADCPMLJ.

O número de portugueses ultrapassará, segundo as últimas estatísticas, os quatro mil num universo total de 45 mil habitantes. Os emigrantes lusitanos deste local, na sua grande maioria desenvolvem as suas actividades profissionais, no ramo automóvel. Foi notória durante a estadia das gentes de Folgosa em Mantes-la-Jolie as boas relações entre a comunidade portuguesa e o poder local. Como se foi ouvindo de toda a parte, os portugueses podem sempre contar com Piere Bédier e este com eles. Uma das outras provas desta integração exemplar é a posição

que o sr. Abreu, a vice-presidente da ADCPMLJ ocupa na autarquia local onde desempenha funções na Assembleia Geral da referida autarquia. José Feliciano passa grande parte do seu tempo diário na Associação e considera-a ser «uma boa ocupação, dá muito trabalho mas tenho uma boa equipa que me ajuda. O único problema é a minha mulher que se está sempre a queixar que passo pouco tempo em casa...» gracejou o presidente. Reformado, o principal responsável pelos destinos da ADCPMLJ, deseja agora voltar para Portugal, apesar dos seus três filhos e três netos o “puxem” para ficar.


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Sexta-Feira, 22 de Junho de 2001

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CONVOCATÓRIA Nos termos e para os efeitos dos Artigos 376º e 377º do Código das Sociedades são convocados os Senhores Accionistas da Sociedade para se reunirem em Assembleia Geral no próximo dia 20 da Agosto às 14.30H, na sede da sociedade, com a respectiva ordem do dia: 1º Deliberar sobre uma proposta do Conselho de Administração para a redenominação em Euros das acções emitidas pela Sociedade sobre a alteração de denominação e modificação do capital social e com a correspondente alteração estatutária dos nºs 1 e 3 do artigo 4º. Advertem-se os senhores accionistas para o disposto nos artigos 9º e 10º do contrato de sociedade que regulam os requisitos a que estão subordinados a participação e o exercício do direito de voto, designadamente: Têm direito a assistir e a participar na assembleia os accionistas detentores de pelo menos 100 acções, número a que corresponde 1 voto; A participação dos accionistas na assembleia geral depende do averbamento das respectivas acções, sendo nominativas, ou sendo ao portador, do seu depósito na sede social ou em qualquer instituição de crédito, em nome do titular, até 10 dias antes da data designada para a reunião da assembleia geral. Sendo o depósito efectuado em instituição de crédito, este deverá ser comprovado, perante a sociedade, até 5 dias antes da data designada para a assembleia geral. Qualquer accionista pode fazer-se representar por outros accionistas ou por qualquer pessoa a quem, por lei imperativa, seja atribuído esse direito. Os accionistas titulares de um número de acções inferior a 100 poderão agrupar-se, a fim de participarem na assembleia, indicando um que a todos represente. Todas as representações deverão ser comunicadas ao presidente da mesada assembleia, com assinatura reconhecida notarialmente ou autenticada pela sociedade. Maia, 13 de Junho de 2001 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral Carlos Manuel da Costa Assunção Monteiro

Emprego

Diversos

SERVIÇOS DE CONTABILIDADE E APOIO JURÍDICO

FRANCESINHAS ESPECIAIS

Oferece-se

Telf 229 443 439

Serviço “Leve para casa” Café Cantinho

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Sexta-Feira, 22 de Junho de 2001

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AGENDA

Sexta-Feira, 22 de Junho de 2001

Palavras Cruzadas Palavras Cruzadas

Fa r m á c i a s • M a p a d e S e r v i ç o s ãÆë Çá~

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Permanente Regime de Reforço

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TURNO B DO CASTÊLO - Castêlo da Maia DO BOM DESPACHO - Maia TURNO C CENTRAL - Maia ALIANÇA - Vermoim TURNO D BASTOS - Gueifães ÁLVARO AGANTE - Vermoim TURNO E ARAÚJO - Nogueira Maia LIMA COUTINHO - Gueifães TURNO F GRAMAXO - Moreira da Maia MENDONÇA - S. Pedro Fins DA AGRA - Milheirós TURNO G DO BOM DESPACHO - Maia DO CASTÊLO - Castêlo da Maia TURNO H ALIANÇA - Vermoim CENTRAL - Maia TURNO I ÁLVARO AGANTE - Vermoim BASTOS - Gueifães TURNO J LIMA COUTINHO - Gueifães ARÁUJO - Nogueira da Maia

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TRIBUNAL JUDICIAL DA MAIA

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Anúncios Intitucionais

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OS FERIADOS OBRIGATÓRIOS SÃO: 1 de Janeiro; Sexta-Feira Santa; 25 de Abril; 1 de Maio; 10 e 14 de Junho; 15 de Agosto; 5 de Outubro; 1 de Novembro; 1, 8 e 25 de Dezembro. OS FERIADOS FACULTATIVOS SÃO: Os municipais e Terça feira de Carnaval (27 de Fevereiro), para o pessoal técnico abrangido pelo C.C.T.

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1

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Colaboração de: Francisco Assis Assunção Alves

2

eçêáòçåí~áëW 1- Freguesia do concelho e distrito de Leiria. Nome do princípio único ou múltiplo que as religiões colocam acima da Natureza. 2- Procede a favor de. Pertence-te (Femin.). 3- Lautânio (s.q.). Súplica a Deus. Artigo def. arábico, correspondente a “A” e “O” portugueses. 4- A favor de. Preposição designativa de companhia. 5Contracção de “A” com “O”. Los Angeles (Abr.). 6Língua moderna do Paquistão mesclada de árabe e persa. Coisa inacreditável e fabulosa. 7- Sinal ortográfico anasalador de vogais. Partido para. 8- Corda que nos barcos grandes, parte da ponta do mastro e prende-se na extremidade do traste. Rio português que banha Leiria. 9Dídimo (s.q.). Quarenta e nove romanos. 10- Prefixo designativo de ombro. Expressão de alegria, empregue nas toiradas. 11- Medida de capacidade entre os Hebreus. O mesmo que porco.

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1- Nome do trono imperial da Etiópia. Notável quadro a oleos do pintor português José Malhoa. 2- Nome, antigamente dado na Turquia, aos oficiais a partir do posto de manjor. Íntimo. 3- A mim (Pron. pess.). Acto de dar à luz. Grande ribeira da Ásia russa que desagua no rio Irtiche em Omsk. 4- Perdulário. 5- Décima sétima letra do alfabeto grego (r). Grito de agonia (Bras.). 6Crença nas verdades da religião. Itérbio (s.q.). 7Duzentos romanos. Dez ao quadrado vezes dez. 8. Espécie de molusco gasterópedo. 9- Nome primitivo da nota musical “Dó”. Terreno inculto e coberto de plantas agrestes (pl.). Particula afirmativa no dialecto provençal. 10- Carne de porco da parte inferior do lombo. Rei lendário de Tróia, neto de Dárdano. 11- Componente incorpóreo e consciente do homem (Platão). Membrana que cobre o corpo humano.

5º Juízo

ANÚNCIO

SOLUÇÕES: HORIZONTAIS: 1- Amor. Deus. 2- Age. Tua. 3- Lá. Prece. AL. 4- Pró. Com. 5- Ao. Lá. 6- Urdu. Mito. 7- Til. Ido. 8- Ogo. Lis. 9- Di. il. 10- Omo. Olé. 11- Ómer. Reco. VERTICAL: 1- Alga. Fado. 2- Agá Imo. 3- Me. Parto. Om. 4- Pródigo. 5- Ró. Ulo. 6- Fé Yb. 7- CC. Mil. 8- Eolídia. 9- Ut. Matos. Oc. 10- Suã. Ilo. 11- Alma. Pele.

Praça do Município 4470-202 Maia • Telef. 22 943 89 00 Fax 22 944 44 73

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Processo: 1610/2001 Carta Precatória (Distribuída) Extraída dos autos de Execução Ordinária, Processo nº 1088/1999 Do Porto - 9ª Vara Cível - 2ª Secção Exequente: Banco BPI, SA Executado: MANUEL ANTÓNIO FERREIRA MARTINS e Outro(S)

MAIASHOPPING Lugar de Ardegães - 4445 Águas Santas - Maia * Tel 22 9770450 Fax 22 9724537 SEMANA DE 22-06 a 28-06 • Todos os filmes têm início 10 minutos após a hora marcada ë~ä~=N jLNO

Nos autos acima identificados foi designado o dia 27 09 2001, pelas 9:30 horas, neste Tribunal, para a abertura de propostas, que sejam entregues até esse momento, na Secretaria deste Tribunal, pelos interessados na compra do(s) seguinte(s) bem/bens Verba nº Um.

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O ALFAIATE DO PANAMÁ

14:05 16:35 0:00 14:20 0:00 17:10

Fracção autónoma, designada pela letra “G”, correspondente a um aparcamento automóvel na subcave, com entrada pelo nº 48, com área de 12 m2, do prédio urbano, constituído em propriedade horizontal, sito na Rua dos Altos, nº 58. Vereda de nome a designar. Nº 48 na freguesia de Vermoim no concelho da Maia. Descrito na Conservatória do Registo Predial da Maia sob a ficha nº 01872/080396 G, da freguesia de Vermoim, e inscrita na respectiva matriz urbana sob o artº 2994 - G.

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TOMB RAIDER

13:50 16:10 18:30 14:00 16:15 18:55

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O REGRESSO DA MÚMIA

TUDO POR ELAS

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TERROR NO DIA DE S. VALENTIM

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DOCE NOVEMBRO

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MASMORRAS E DRAGÕES

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O CORVO: PECADO CAPITAL

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A CONSPIRAÇÃO DA ARANHA

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O FILHO DO DIABO

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CINEMAS CENTRAL PLAZA Centro Comercial Central Plaza * Tel 22 940 64 86 Todos os filmes têm início 15 minutos após a hora marcada

Créditos Reclamados já admitidos liminarmente: - Banco de Investimento de Imobiliário, S.A. no valor de 15.783.060$00 - Banco BPI, S.A., no valor de 738.887$00

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O Juiz de Direito, António Paulo Domingues Segura O Oficial de Justiça José Sampaio

Solicita-se que na resposta seja indicada a referência deste documento.

Jornal Maia Hoje • 22 de Junho 2001

É fiel depositário JOAQUIM DA CONCEIÇÃO FONSECA Rua Amadeu Thedim nº. 100 Vermoim 4470 MAIA.

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DOCE NOVEMBRO

Informações úteis Informações úteis

Preço base: 2.000.000$00.

Maia, 04-06-2001 N/Referência3: 241121

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EMERGÊNCIAS:

Bombeiros Volunt. Moreira 22 942 10 02 • Associação Human. Pedrouços 22 901 27 44 • P.S.P. Maia 22 971 35 37 • P.S.P. Aeroporto de Pedras Rubras 22 948 26 93 • G.N.R. Maia 22 944 81 90 • Serviço Municipal de Protecção Civil (Câmara Municipal) 22 941 05 90

SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA:

Cartório Notarial da Maia 22 944 81 23 • Conservatória do Registo Predial 22 948 39 29 • 1.ª Repartição de Finanças 22 944 81 33 • 2.ª Repartição de Finanças 22 971 35 94 • 1.ª Tesouraria da Fazenda Pública 22 948 43 32 • 2.ª Tesour. da Fazenda Pública 22 971 72 71 • Tribunal de Trabalho da Maia 22 948 73 50 • Santa Casa da Misericórdia 22 944 81 36 • Correios de Vermoim 22 948 44 46 • EN - Electricidade do Norte 22 944 12 12 (Comunicação de Avarias) 80 024 62 46 • S.M. Águas e Saneamento da Maia 22 941 71 71 • Inst. Emprego Form. Profissional 22 941 25 77 • Áeroporto Sá Carneiro 22 941 31 41 • Câmara Municipal da Maia 22 940 86 00 • Aeródromo de Vilar de Luz 22 968 73 22 • Biblioteca Gulbenkian 22 948 34 72 • Forum da Maia 22 948 34 72 • Forum Jovem da Maia 22 941 78 20 • Gabinete de Apoio e Defesa do Consumidor 22 948 40 72

SAÚDE:

C. de Saúde da Maia 22 944 84 75 (Linha Azul) 22 948 79 18 • C. Saúde de Á.Santas 22 973 54 20 • C. Saúde do Castêlo 22 981 02 38 • Unid. Saúde de Moreira Maia 22 942 22 78 (Linha Azul) 22 942 79 68 • Unidade de Saúde de Gueifães 22 948 34 20 • Unidade de Saúde de Milheirós 22 972 33 22 • Unidade de Saúde de Nogueira 22 944 86 55 • Unidade de Saúde de Vermoim 22 948 47 07 • Serv. Atend. a Situações Urgentes 22 944 87 90


pág. 26 Foto: Cortesia Moto Jornal

Académico S. Gemil vence torneio

pág. 20

Dulce Gil: Valor oculto no sucesso do Boavista

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Maia tem campeões de salto de Precisão

pág. 25

Novo Honda Stream o “Coupé” de 7 lugares

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DESPORTO

Sexta-Feira, 22 de Junho de 2001

Torneio de Encerramento Futsal Juniores

Clube Académico de Sangemil Campeão No passado sábado, dia 16 de Junho, no pavilhão da Escola Secundária do Castêlo da Maia, decorreram os jogos de apuramento de 1º, 2º, 3º e 4º classificados do Torneio de Encerramento de Futsal - Juniores do Clube Académico de Sangemil, foi uma festa bonita e a ajudar o facto do troféu ter ficado em casa. Artur Bacelar e Júlio Ornelas

A equipa Junior de Futsal do Académico de Sangemil

Com organização do Clube Académico de Sangemil, instituição de utilidade pública, fundada em 1990 e oficializado pela Associação Futebol do Porto, terminou no passado fim-desemana o Torneio deste popular clube de Águas Santas. O “Académico de Sangemil”, foi a estrela do torneio, vencendo com 10 pontos, ficando em segundo lugar a equipa do Gramidense F.C., com 8 pontos, em terceiro a Associação Monte das Pedras com 7 pontos, ficando a Juventude de Águas Santas e o Sangemil “B” em 4º e 5ºs lugares, respectivamente

com 3 e 0 pontos. A última jornada, tornou-se de alguma forma a decisiva do torneio, tendo o jogo que colocava frente a frente os de Sangemil e o Gramidense, sido pleno de emotividade e garra, logrando terminar com um empate a 3 bolas, que premeia a boa exibição de ambas as equipas, acabando por favorecer a equipa da casa que se apresentava para o jogo isolada no comando da tabela classificativa. Com toda esta emoção e dinâmica, ficou ainda mais “brilhante” o troféu que os academistas exibem agora na sua sala de troféus.

JOGO

DO

TÍTULO

SANGEMIL “A” VS GRAMIDENSE Local: Pavilhão da Escola Secundária do Castêlo da Maia Árbitros: José Aleixo e Manuel Silva SANGEMIL: Románio; Teka; Cácá; Luís e Marco; (Filipe, Lucas; Paulinho e Pesqueira) GRAMIDENSE: Rui; Nuno; Paulo; Hugo; Filipe; (Álvaro; Gomes; Tiago e Ricardo)

O Gramidense acabaria por ser a equipa que melhor entrou no jogo, logrando estar na frente por 0-2 e seguidamente por 1-3. Como já referimos foi um jogo emotivo e empolgante, mas nem sempre bem jogado. A parte final, acabaria por ser a melhor, onde a equipa da casa “acordou”, sem nunca ter entregue os “pontos”, para uma excelente recta final, acabando por equilibrar o jogo, empatando a três bolas. No final do encontro, a festa como não poderia deixar de ser, aconteceu, de forma simples, mas carregada de simbolismo pela conquista de mais um título.


DESPORTO

Sexta-Feira, 22 de Junho de 2001

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I Gala Anual de Ginástica da Maia

1 ano ao serviço do desporto Foi com alguma pompa e circunstância que no passado fim-de-semana, no Pavilhão Municipal de Ginástica, perante uma “casa cheia”, se realizou a “I Gala Anual de Ginástica da Maia”. Este evento vem, segundo os seus dirigentes, fechar com chave de Ouro um ano lectivo pleno de êxitos nos campos competitivo e ocupacional, dando razão aos promotores da ideia. Artur Bacelar

Pais “babados” acompanhavam os filhos...

Como já vem sendo habito, quem passa nas imediações do Pavilhão Municipal de Ginástica, rapidamente descortina que algo se passa naquele edifício, pois os automóveis, ordeiramente estacionados, lotam as avenidas que o circundam. Foi o caso no passado Sábado, onde se desenrolou o cenário da “I Gala Anual de Ginástica da Maia”, que tinha como finalidade ser o culminar de toda a actividade gímnica desenvolvida ao longo do primeiro ano de existência desta infraestrutura. Recordamos que exactamente há um ano atrás, aquando da sua inauguração, havia vozes discordantes na construção deste empreendimento, que seria para alguns um “elefante branco” e elitista. Neste como noutros casos, o tempo veio dar razão aos seus promotores, com cerca de 1.000 inscrições nas diversas modalidades e variados êxitos no campo competitivo. Este que é considerado o melhor Complexo de Ginástica da Península Ibérica e um dos cinco melhores da Europa (titulo confirmado por um técnico estrangeiro que visitou o nosso país na semana passada, e que ficou encantado com as condições ali existentes), recebeu

...que sem dificuldade mostraram aquilo que aprenderam neste primeiro ano

com as bancadas completamente lotadas, as classes de: Aeróbica; Step; Manutenção; Ginástica para Bebés (18/36 meses); Funky; Ginástica Geral; Minis (3/5 anos); Preparação para o Ensino Superior; Escola Municipal de Ginástica; Ginástica Artística e Ginástica Acrobática, para uma noite de exibição do trabalho desenvolvido ao longo do ano. Um dos pontos principais da cerimónia, foi a entrega dos vários títulos competitivos conseguidos ao longo do ano, de onde se destacam a vitória do par Miguel Silva e Raquel Leitão, Campeões Nacionais e 5os Classificados nos Campeonatos da Europa 2001. O elefante branco Sobre este assunto, o professor Pedrosa, chefe do Gabinete de Desporto da Câmara Municipal da Maia e um dos entusiastas da modalidade, referiu no discurso que proferiu aos muitos presentes que “em 1970, há cerca de 30 anos atrás, não havia neste Concelho nenhuma infra-estrutura desportiva digna desse nome e chegamos até aqui graças ao Professor Vieira de Carvalho, a quem faço aqui uma pequena homenagem por tudo o que tem feito pela Maia”, arrancando assim de forma espontânea a

primeira grande salva de palmas da noite. “Este Complexo Municipal, serve para dinamizar a modalidade, onde por aqui passam já cerca de 4.000 utilizadores mês”, disse Pedrosa, que realçou também o empenho e o dinamismo do Professor Lourenço França. A terminar atribuiu também importância aos pais e a “todos os que aqui passaram durante este ano, pois o nosso sucesso é também o vosso”, concluiu o responsável Camarário. Em entrevista ao “Maia Hoje”, o Professor Pedrosa, em tom jocoso, insurgiu-se contra os que estavam convencidos que este Complexo seria um “elefante branco” e que apelidavam esta estrutura de “mamarracho na zona nobre”, mostrando-se muito satisfeito com os cerca de 1.000 inscritos nas diversas modalidades desde o “pré-maman” aos idosos. Referindo-se à alta competição realçou os êxitos conseguidos, destacando os cerca de 50 atletas que conseguiram 4 campeonatos nacionais, 4 vices e 12 títulos distritais, bem como o 5o lugar conseguido em competições internacionais. O balanço que este dirigente faz é bastante positivo e realçou também a importância do trabalho dos cerca de 104 professores que dinamizam a ginástica nas escolas do Concelho, na captação de atletas.

Optimistas para o futuro Lourenço França, o dinamizador de toda a performance conseguida durante este primeiro ano, em entrevista, traçounos um balanço muito positivo “tínhamos metas bastante ambiciosas, mas conseguimos atingi-las, contávamos com cerca de 500 inscritos e hoje temos cerca de 1.000, o que diz bem da dinâmica deste complexo. Estamos bastante optimistas quanto ao futuro”, disse. “Ainda este ano tivemos mais uma pequena surpresa, pois o nosso par misto, que tinha ficado em 2o lugar no campeonato, viu a sua posição ser rectificada e foram campeões, pois os que tinham ficado em 2o lugar eram de outro escalão, mais velhos e como tal mais experientes, tendo sido assim reposta a veracidade do trabalho que estes atletas desenvolveram., nomeadamente com a atribuição do titulo nacional”, disse o professor. A terminar contou-nos que neste momento existem 18 técnicos a desenvolverem as várias modalidades e que para o ano contam explorar novos horários, chegando assim mais longe. A cor, a luz, os movimento graciosos típicos de exibições de ginástica, fizeram o deleite dos muitos presentes, onde os mais pequeninos brilharam e encantaram.


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DESPORTO

Sexta-Feira, 22 de Junho de 2001

Castelo da Maia Ginásio Clube apresenta equipas seniores

Revalidar os títulos é objectivo assumido Numa “cerimónia informal” como fez questão de frisar o presidente Manuel Azenha, o Castelo da Maia Ginásio Clube (CMGC) apresentou no dia 13 as equipas técnicas das formações seniores para a próxima temporada, numa sessão onde foram igualmente reveladas as mais recentes contratações para os planteis. Revalidar o título de campeões nacionais, nas formações masculinas e femininas é o objectivo a cumprir. Miguel Ângelo Machado

Referindo que as dificuldades económicas são cada vez maiores em manter dois escalões de voleibol de alta competição, o presidente Manuel Azenha disse que o orçamento para esta época não variará muito do plano económico do ano anterior. «Temos que recorrer, devido à prática da legislação em vigor, à “pedinchice”, aos amigos e às influências e temos o privilégio de estarmos num concelho em cuja autarquia tem bastante sensibilidade desportiva, o que quase representa um oásis em Portugal». Manuel Azenha foi igualmente peremptório ao justificar a apresentação dos planteis seniores do CMGC tão cedo e ainda a cerca de dois meses dos inícios dos trabalhos: «Para evitar as habituais “fofoquices” resolvemos apresentar aquilo o que corresponde realmente à verdade». Considerando “indispensável” apetrechar o clube com novas infraestruturas e mais meios humanos, o presidente do CMGC afirmou que «cada vez mais as exigências são maiores e implicam uma maior correspondência da nossa parte, sempre com o intuito de melhorar e fazê-lo de forma progressiva». Lutar pela revalidação dos títulos Quanto aos objectivos para a próxima temporada, Manuel Azenha afirmou que «sem arrogância e com a humildade que nos caracteriza, assumimos com frontalidade, tentar reeditar os êxitos alcançados nesta época que tão gratificantes foram para o clube». O mesmo interlocutor classificou como uma «concretização de um namoro antigo» o regresso do treinador Luís Resende ao corpo de trabalho do Castelo da Maia, sendo esta uma das principais novidades do plantel para a época 2001/02. Luís Resende volta, desta forma, a uma casa que bem conhece e na qual desempenhou idênticas funções nas primeiras temporadas da década de 90.

Com a manutenção de Paulo Cunha como técnico principal da equipa feminina, a aposta da direcção passa pela «continuidade, ou seja, em equipa que se ganha não se mexe e esta é, de alguma forma, a nossa sintonia de trabalho», afirmou Manuel Azenha. Após seis títulos de campeãs nacionais consecutivos, a aposta para a próxima temporada «será para continuar a vencer essa prova. Nem podemos pensar de outra maneira, estamos habituados a ganhar, respeitamos toda a gente mas o objectivo é fazer sempre cada vez melhor. Este ano queremos continuar a dominar a nível nacional e ir mais além nas competições europeias». Referindo-se aos reforços, Paulo Cunha mostrou-se confiante que «estes nos venham trazer mais do que aquilo que tínhamos o ano passado». Conhecendo directamente algumas das atletas que reforçarão o plantel, o técnico afirmou que em outros dois casos «temos a indicação que são uma garantia de qualidade, vindo elas, aliás, do vicecampeão alemão da modalidade, o USC Munster».

Os técnicos Luís Resende e Paulo Cunha

Em relação aos atletas de que dispõe, Luís Resende confidenciou, em jeito humorístico, «que não existem treinadores satisfeitos, mas estou bastante confiante com o plantel que tenho. Estou consciente que a fasquia está muito alta, a herança é pesada e oxalá que daqui a dez, onze meses tenha correspondido às expectativas que depositam em mim neste momento». Para além da revalidação do título de

campeão nacional, a Taça de Portugal e o melhor percurso possível nas competições internacionais fazem, igualmente, parte dos propósitos da equipa técnica masculina de voleibol. Nestas últimas, os objectivos a cumprir só poderão ser assumidos, segundo o próprio técnico afirmou, quando se conhecerem os adversários. Serão 16 países a participar na Taça dos Campeões, divididos em quatro “poules”.

Planteis fechados, mas... Das palavras do presidente Manuel Azenha, poucas alterações poderão surgir quanto à constituição dos planteis, tanto masculinos como femininos. No entanto, «é obvio que com as aspirações do Castelo da Maia nunca poderei afirmar, radicalmente, que tenho um plantel fechado. Depende muito da evolução dos acontecimentos e das lesões que poderão surgir e nestes aspectos estaremos atentos a qualquer “retoque” que tenha de ser dado». Dependentes ainda de uma decisão federativa quanto ao início da época, os trabalhos dos seniores masculinos deverão ter início na segunda semana de Setembro, enquanto o escalão feminino começará a trabalhar logo no dia três do mesmo mês.

EQUIPA SENIOR FEMININA 2001/2002

EQUIPA SENIOR MASCULINA 2001/2002

Treinador Principal: Prof. Paulo Cunha Treinador Adjunto: Prof. Manuel Santos Médicos: Dr. Cruz de Melo / Dr. Sílvio Dias Fisioterapeuta: Helena Costa Director: Artur Ferreira Presidente: Manuel Azenha

Treinador Principal: Prof. Luis Resende Treinador Adjunto: Prof. Domingos Paulo Médicos: Dr. Cruz de Melo / Dr. Sílvio Dias Fisioterapeuta: Rodolfo Filho Director: Adílio Rocha Presidente: Manuel Azenha


Sexta-Feira, 22 de Junho de 2001

DESPORTO

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Um valor oculto no sucesso do Boavista Williams James Marinho

Drª Maria Dulce Gil “Não há árvores más, nem homens maus; há maus cultivadores”. Dulce Gil Maria Dulce Moreira Dias Lopes Gil, de seu nome todo, licenciou-se em 1993 no Curso Superior de Ciências da Nutrição da Universidade do Porto. Só há pouco tempo - segundo disse, existe uma Segunda da sua especialidade para o desporto. A sua paixão pelo desenvolvimento psico-motor do atleta, levou-a a seguir a Ciência da Nutrição. Gosta do que faz, dedicando-se de corpo e alma dentro do desporto, mais propriamente no futebol.Num simples contacto com a Drª Dulce, o cronista notou que a nossa interlocutora, sente-se inconformada (...) por falta de apoios num trabalho de investigação alimentar, em que Ela julga indispensável nas equipas de futebol de alta competição e não só. Na sua passagem pelas camadas jóvens do F.C. do Porto, passou para o Boavista a trabalhar no mesmo escalão, passando à equipa principal. O seu trabalho no campo da Alimentação Dietética, deixou marcas profundas na equipa sensação na época 2000 a 2001.Depois da glória, tudo e todos destacam o feito dos jogadores, presidente, treinador e equipa técnica. -Quem sabe, se muitos golos tiveram o carimbo invisível desta cientista alimentar?

- Quem falou nas aulas de uma alimentação regrada na equipa do Bessa desde os tempos de Manuel José? Mesmo que , os seus ensinamentos não fossem contínuos no decorrer dos tempos - o que é altamente científico,fica registado eternamente no subconsciente dos atletas - tesouro esse, que levam consigo para outros clubes. O seu desalento está estampado no seu rosto. A Drª Dulce com uma voz profunda, sente um vazio por saber que o futebol e outros desportos precisam de começar pela orientação vitamínica equilibrada. As suas aulas de Alimentação e Desporto, nos vários cursos de treinadores, fisioterapeutas na Associação de Futebol do Porto, Congressos, Universidades e Escolas Secundárias têm sido apreciadas e destacadas com os mais altos elogios. MAIA HOJE: -Pelo que notamos, sentese descrente com a sua actividade em Portugal. Aceitava um convite para trabalhar no estrangeiro com bom agrado? DRª DULCE GIL: -”Todos nós, nas mais diversas profissões, tentamos subir na vida para ajudar o sustento da família. No meu caso, que enveredei por uma especialidade ligada ao desporto, só que, quem dirige, só fala em crise. E, talvez seja verdade! Porque gastam muitos milhares de contos na compra de jogadores, não dando grande apreço ao nosso trabalho, mesmo com ordenados mínimos.Lá vou trabalhando no meu consultório na Avenida da Boavista nº 973 2º Esqº Porto.

Atendo não só atletas, como pessoas obesas ou magras através de um regime alimentar”. MAIA HOJE: -Conheço bem o futebol “soccer” nos Estados Unidos. Tenho a absoluta certeza que a sua especialidade seria recebida de braços abertos neste Continente, que está a dedicar muitas atenções à formação de futebolistas e atletas de várias modalidades. DULCE GIL: - “Se receber convites e,

tiver quem me acompanhe para as diversas deslocações, seria para mim um sonho! Tenho pela a América, uma grande simpatia”. Levantou-se o véu a um desejo encoberto. - Quem sabe, se, depois de receber um convite, a Drª Dulce vai e não volta mais? Os Estados Unidos são mestres em aproveitar talentos desprezados por outros Países.

Exclusivo da Drª Dulce Gil

Sem uma alimentação controlada não há bons atletas! A nutrição desempenha um papel fun damental na manutenção da homeostase, isto é, da uniformidade ou estabilidade do valor normal das diferentes constantes fisiológicas do indivíduo, como por exem plo: temperatura, composição do sangue, tono cardiovascular, etc. Ela é um factor imprescindível no processo de treino e não só, - pois pode influenciar de forma positiva ou negativa a perfomance do jogador ou qualquer que seja a modalidade escolhida. A alimentação, é parte integrante e básica da preparação dos jogadores e, se não for ministrada adequadamente pode pôr em risco os benefícios de longas e diárias sessões de treino.Os défices de determinados nutrientes, estão na origem de situações patológicas mas não podemos descurar os excessos que causam igualmente graves prejuízos aos desportistas. Assim, a associação de uma alimentação equilibrada com os efeitos benéficos do exercício físico, permite a cada desportista melhorar a sua saúde e, logicamente a qualidade de vida.

Tipo de Nutrientes O Homem necessita dos alimentos para sobreviver, quer de origem animal ou vegetal. Estes são constituídos por substâncias orgânicas e inorgânicas que se chamam nutrientes. Compostos orgânicos:- Hidratos de carbono, açúcares, glúcidos ou glícidos, lípidos, gorduras, lipídeos, protaínas e vitaminas.Compostos inorgânicos:-Água e minerais. Nutrientes Energéticos:Amidos, açucares, ácidos gordos, glicero e ácidos aminados. Essenciais de Construção ou regulação química:Ácidos gordos essenciais, ácidos aminados essenciais,vitaminas e minerais.Os Energéticos fornecem a energia indispensável ao funcionamento do organismo, ao equilíbrio térmico do corpo e ao desenvolvimento do esforço físico-mental. Os Essenciais, fornecem materiais para a formação e reparação das células e tecidos que constituem o organismo e intervêm nos fenómenos bioquímicos e metabólicos. Hidratos de Carbono: Estes compostos, são formados por átomos de carbono, hidrogénio e oxigénio.O nosso organismo, só absorve açúcares simples ou de absorção rápida; todos os outros

têm de ser transformados, melhor desdobrados no intestino em monoses. Estas são metabolizadas no fígado que as armazena em forma de glicogénio ou, envia-as para o sangue em forma de glicose. Os Hidratos de Carbono, devem entrar na ração diária num total de 55 a 60% do total calórico. Para os Atletas deve-se priveligiar os Hidratos de Carbono de absorção lenta. Um atleta pode perder até 5 Kg de água durante um jogo ou treino! Um atleta pode perder até 5 Kg de água durante um jogo ou treino, resultando essa água da transpiração.A perda da água corresponde a uma depleção de 1,5 a 8 gramas de sal, pois sabe-se que um litro de suor contém cerca de 1,5 gr. de sal. O exercício em esforço , desencadeia uma rápida e coordenada libertação de hormonas, vasopressina , renina e aldosterona, que reduzem a perda de sódio e água através dos rins. Os electrólitos que são perdidos habitualmente, poderão ser fornecidos de novo, acrescentando-se uma pequena quantidade de sal ao líquido

ingerido, ou ao alimento normal da refeição diária. Quando a ingestão de água é insuficiente, ou seja, inferior às perdas, leva-nos a uma situação de alteração da composição dos líquidos intraorgânicos, redução do volume da urina, pele e mucosas secas - sede e perturbações nervosas. A iliminação diária de água, quer por transpiração, quer através da urina, quer pela própria respiração e através das fezes, que é da ordem de um litro por dia em situações normais, provoca aumento rápido da concentração de sais e resíduos metabólicos, pertubando assim todas as reacções metabólicas e o funcionamento dos orgãos vitais. Quanto maior for a temperatura ambiente, maior é a quantidade de calor perdido pelo organismo através da evaporação do suor e menor quantidade de calor perdido pelo contacto directo da pele com o ar ambiente. Quanta mais elevada for a humidade relativa e mais intensos os raios solares, maior terá de ser a quantidade de suor produzida para arrefecer o atleta. Continuação no próximo número do Maia Hoje.


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Sexta-Feira, 22 Junho de 2001

Depois da vitória no Campeonato Nacional

CD Nortecoope vence Taça de Portugal O hóquei em patins maiato vive dias como nunca dantes vistos. Depois do feito inédito da vitória no Campeonato Nacional só com vitórias, as “meninas” de Gueifães venceram no passado fim de semana a Taça de Portugal. Para a época ser perfeita só falta agora a Supertaça. Miguel Ângelo Machado

Depois de terem colocado na vitrine de trofeus, o único ceptro que faltava ao hóquei feminino do CD Nortecoope/Maia, o de Campeãs Nacionais, as hoquistas foram buscar ao sul do país, mais concretamente à cidade de Almodovar, no passado fim de semana, a Taça de Portugal. É, sem dúvidas, a mais recente glória do hóquei nacional que num ano e em todas as provas que participou ainda não sofreu qualquer derrota ou mesmo empate. A vitória delineou-se logo no dia 16, nas meias finais frente ao sempre difícil conjunto dos Carvalhos. Com vontade de resolver o desafio logo de início, as maiatas venceriam o jogo por 5-2, com três golos de Ana Gomes, um da capitã Paula Castro e um outro da internacional

brasileira Patrícia Albuquerque. Apuradas para a final, ao CD Nortecoope apareceu no dia seguinte o Gulpilhares que havia vencido o Boliqueime no dia anterior por 5-3 e neste embate as coisas nem iam correndo pelo melhor para o conjunto “nortecoopense”. Após terem estado a perder durante toda a primeira parte por uma bola a zero, só no segundo tempo é que as atletas do CD Nortecoope/Maia conseguiram revelar o seu potencial. Patrícia Albuquerque bisou e Ana Gomes também facturou por uma ocasião. 3-1 foi o resultado final e a festa foi total. O CD Nortecoope/Maia havia conseguido a tão famosa “dobradinha”. A Taça de Portugal, foi apontada como um dos objectivos a atingir desde o início da temporada, cabendo ao técnico Ernesto Sebastião comandar a equipa

para que tal acontecesse. O treinador justifica com o «esforço e suor de toda a minha equipa» esta última e importante vitória. O facto de já ter sido a quinta vez que o CD Nortecoope/Maia havia defrontado o conjunto do Gulpilhares trouxe, na sua opinião, algumas dificuldades. «As equipas vãose conhecendo e só dão à outra aquilo que acham que devem dar. Isto traduziuse numa final de Taça não muito espectacular». Avaliando a performance das suas atletas nos dois jogos, Ernesto Sebastião afirmou que «no caso do jogo dos Carvalhos, ao intervalo, já estávamos a vencer por 4-0 e com os Gulpihares estivemos em desvantagem até ao final do primeiro tempo. De qualquer das maneiras, na segunda parte renovamos o

que era preciso alterar e demos a volta ao jogo». Com o Campeonato Nacional e a Taça de Portugal na “bagagem” a conquista da Supertaça a disputar já amanhã em Gulpilhares, jogo da primeira mão, é o próximo passo a tomar. «Depois destes dois objectivos alcançados, é natural que também vamos lutar para vencer pela Supertaça». Como finalista vencido da Supertaça, o Gulpilhares (o clube que curiosamente deu a vitória à Nortecoope no Campeonato Nacional em casa das maiatas e que perdeu agora a Taça de Portugal) volta a surgir no caminho do CD Nortecoope/Maia. Após o jogo de amanhã, o segundo jogo terá lugar, no pavilhão da Nortecoope no dia 30.

Definidos planteis para a próxima época Encontram-se praticamente fechados os planteis dos escalões seniores do CD Nortecoope/Maia para a próxima temporada. Se no conjunto feminino as jogadoras serão as mesmas para a próxima época, alterando apenas o treinador principal (sai Ernesto Sebastião e entra António Maia), as alterações no sector masculino são muitas e algumas delas, deveras surpreendentes. Comecemos pelas manutenções: Paulo Torres, Pedro Seabra, João Paulo, Bruno Gomes, Frederico Raposo e David Baptista são os atletas que continuarão com o emblema do CD Nortecoope/Maia ao peito. As contratações surgem com Ricardo (guarda-redes, ex-Santa Cruz do Bispo), Miguel Viterbo (ex-Juv.Pacense) e Rui (ex-Famalicense). Se contarmos os atletas, chega-se a um número de nove

hoquistas. Como um plantel de hóquei em patins é, habitualmente, composto por dez atletas, está ainda previsto um outro reforço, que segundo uma fonte a que o “Maia Hoje” teve acesso será um “jogador experiente e que representou selecções nacionais”. A surpresa poderá surgir, então com as saídas. O guardião Filipe Mesquita, Sérgio Teixeira, André Silva (jogadores formados no CD Nortecoope), Sérgio Araújo e Luís Novais não fazem parte dos planos do técnico Custódio Silva que na próxima época regressará ao clube. Tratandose, na sua maioria, de atletas jovens e ainda com larga margem de evolução, a estes foi-lhes dado duas hipóteses: Ou procuram um outro clube para representar na próxima temporada e o CD Nortecoope /Maia deixá-los-á sair

sem qualquer obstáculo, ainda que, alguns, dada a sua idade, terão a obrigatória “carta de retorno” que o clube poderá no futuro accionar. A outra possibilidade de continuidade na carreira como hoquista foi-lhes oferecida da seguinte forma: Caso queiram permanecer ligados ao clube, ainda que de forma indirecta, incorporarão uma equipa a ser criada, a “Fundação Nortecoope” (à semelhança do que já aconteceu durante esta época com o sector feminino), onde terão como companhia alguns juniores que poderão subir de escalão. É óbvio, como nos deixou perceber a nossa fonte, que a “Fundação Nortecoope - Masculina” a ser criada, competirá na III Divisão Nacional o que acarreta, naturalmente, subsídios

“adequados”, ou seja, é o mesmo que dizer que as regalias financeiras sofreriam um considerável decréscimo. Ainda ao atleta Luís Novais foi oferecido o cargo de preparador físico da equipa principal sénior masculina, mas até ao momento o também professor de Educação Física ainda não revelou a sua opção. Resumindo, a criação de uma outra equipa de competição na Nortecoope, assim como todo o seu corpo técnico, encontra-se toda ela dependente da vontade dos atletas dispensados. Ao que nos foi informado, não foi dado nenhum prazo concreto ou limitado para os atletas pensarem nas hipóteses dadas. No entanto, as inscrições federativas para a próxima temporada encerram já no dia 26 de Junho.


Sexta-Feira, 22 de Junho de 2001

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Campeonato Nacional de Precisão de Aterragem

António Nogueira do Paraclube da Maia foi campeão nacional Com seis anos de actividade, o Paraclube da Maia no seu primeiro ano de competição oficial, sagrou-se, através do seu páraquedista António Nogueira, Campeão Nacional de Precisão de Aterragem. O “Maia Hoje” aproveitou o feito e foi conhecer melhor as actividades do único clube da Maia que se dedica aos desportos aéreos. Miguel Ângelo Machado

O Salto de precisão faz campeões na Maia

Avelino Cruz, presidente do Paraclube da Maia, ligado ao páraquedismo há quase 30 anos, faz questão de frisar que a actividade principal do clube é a formação de páraquedistas. Cursos de abertura automática e de queda livre, ou os chamados de abertura manual, ministrados por instrutores especializados têm suscitado junto da comunidade maiata e não só, vários adeptos contando, de momento com cerca de 25 alunos em diferentes níveis de aprendizagem. O “salto” para a competição deu-se no início deste ano. «Tivemos o apoio da Câmara Municipal e então formámos aqui uma equipa, iniciando-nos, pela primeira, vez na competição», afirmou Avelino Cruz. A estreia competitiva não poderia ter sido melhor. Frente a páraquedistas com mais anos de experiência, nomeadamente os militares, a equipa do Paraclube da Maia conseguiu com António Nogueira um saboroso título. E foi por pouco que o título nacional por equipas escapou ao conjunto da Maia. Uma lesão resultante de um salto, afastou, dias antes, Jorge Correia da equipa, tendo os maiatos, por força das circunstâncias, recorrido a um outro páraquedista, mas este com parca experiência na modalidade de Saltos de Precisão de Aterragem não permitiu uma classificação final superior. «Logo no primeiro ano termos um campeão nacional, claro que é muito bom para nós», avaliou o presidente do Paraclube da Maia. O investimento em infra-estruturas e equipamentos tem sido uma constante por parte da direcção do Paraclube da Maia. Depois de autarquia lhes ter cedido um pavilhão que só os alunos e pessoal do clube têm acesso, a compra há relativamente pouco tempo de um avião veio melhorar as condições de trabalho. Há cerca de um mês, o Paraclube dispõe também de um

páraquedas bi-lugar que permite que um páraquedista já experiente levar um passageiro ou um curioso a sentir a sensação de saltar a dois mil metros de altitude. «De um modo muito sumário e com uma aprendizagem simples qualquer um pode saltar em queda livre e sentir a sensação de “passear” num pára-quedas aberto. Este sistema, na minha opinião, poderá dar-nos uma ajuda muito grande em angariação de pessoas para os nossos cursos» referiu o presidente mas também instrutor Avelino Cruz. Para além destas iniciativas, os pedidos de demonstração de saltos fora do Aeródromo de Vilar de Luz nesta altura do ano, local onde o Paraclube desenvolve durante todo ano as suas actividades, têm sido bastantes, como são por exemplo os saltos em campos e estádios de futebol. A nível financeiro, o Paraclube da Maia «vai vivendo. Claro que quantos mais apoios vierem melhor e agora com a competição os custos são bastante superiores». Para os atletas de competição o Paraclube da Maia consegue disponibilizar saltos mais baratos do que na grande maioria dos clubes nacionais. Um páraquedista do clube maiato desembolsa 1500$00 por cada salto, ou seja 50% do preço total. «Provavelmente com a vitória do António Nogueira no Campeonato Nacional irão aparecer mais patrocínios de empresas que gostem de apoiar um desporto tão bonito como é este. A Câmara Municipal deu-nos uma grande ajuda há três anos com a oferta do pavilhão que utilizamos e vamos fazendo alguns saltos a pedido da autarquia. Desde que tivemos a ideia de ter uma equipa de Precisão de Aterragem, o vereador Bragança Fernandes disponibilizou-se de imediato para nos apoiar e os resultados estão à vista», afirmou Avelino Cruz. O presidente classificou de “passo de gigante” o percurso que o Paraclube da Maia deu este ano. «Comprámos um

António Nogueira

avião, um equipamento bi-lugar e fomos campeões nacionais. Para o futuro, com mais apoios, existem mais disciplinas do páraquedismo que eventualmente poderemos explorar a nível de competição». O campeão e o voo do repórter António Nogueira ligado há seis anos ao mundo do páraquedismo veio, juntamente com os restantes elementos da sua equipa, Jorge Correia, Jorge Rodrigues, Osvaldo Prata e António Rocha, de um clube de Braga para o Paraclube da Maia. O motivo de tal mudança baseou-se sobretudo na «melhoria de condições». Há cerca de duas semanas, na Figueira da Foz, António Nogueira sobrevalorizou-se ante os seus adversários e classificou-se em primeiro lugar nos Saltos de Precisão de Aterragem. Esta modalidade do páraquedismo consiste num conjunto de saltos nos quais o páraquedista visa atingir com o pé um disco de 16 centímetros de diâmetro colocado em cima de uns colchões. António Nogueira revelou-se “muito satisfeito” pela sua vitória pessoal no Campeonato Nacional: «A sensação foi óptima, foi pena não termos sido também campeões por equipas, mas fica para a próxima», prometeu o atleta. Saltar fica caro. É a constatação que qualquer pessoa tem quando ouve falar em preços dos materiais e dos próprios saltos. O equipamento de páraquedas ronda os mil contos, um altímetro (aparelho idêntico a um relógio de pulso que indica a altitude) pode ir de 20 a 50 contos, os fatos podem atingir as centenas de contos e por aí fora. Para um vendedor como é António Nogueira é preciso muito «espírito de sacrifício» para se dedicar a este género de desporto. Revalidar o título na próxima temporada e conseguir o primeiro lugar colectivo é o objectivo de António

Nogueira. Para já, representará a Selecção Nacional nos Campeonatos do Mundo da modalidade em Granada onde estarão presentes cerca de 900 atletas. «Aqui poderei aprender muito com atletas de grandes potências do páraquedismo como são os EUA, a Rússia e França e transmitir isso aos meus colegas de equipa para que possamos evoluir mais». Jorge Correia ainda em convalescência de uma lesão no ombro afirmou ao “Maia Hoje” estar “muito satisfeito” com a equipa que integra e com o clube que representa confirmando que o objectivo «passa agora pelo título de campeões nacionais por equipas. Para isso teremos que trabalhar, mas nada é impossível». Feitas as entrevistas e conhecidas as instalações eis que surge o “convite” para que o repórter integrasse uma sessão de saltos de alunos do Paraclube da Maia. Depois de colocado um páraquedas o repórter ouviu as indicações para “estar quietinho junto ao piloto e para não sair quando o avião aterrasse”, não se fosse enganar e sair do avião para o lado da hélice. Não vinha nada a calhar... Ainda que um pouco nervoso, o repórter, mais o instrutor Avelino Cruz e os alunos Bruno e Paiva lá entraram no Cessna C182 pilotado por Mathiew Newforge. Questionado o instrutor se algo corresse mal como proceder, foi dito ao repórter, por meio de risadas, nada mais, nada menos que isto «Olhe, grite, grite muito que alguém trata de si». Não é de facto o melhor conselho que se pode ouvir, mas lá se foi apreciar a Maia por cima. Fantástico e indescritíveis são as sensações de estar num avião, parcialmente aberto, a ver Maia e Trofa mesmo por debaixo de nós. Aos dois mil metros, sem cerimónias, os três lá saltaram e no repórter ficou a vontade não de acompanhar os atletas, mas de saltar com eles. Fica para a próxima.


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Sexta-Feira, 22 de Junho de 2001

MOTOCICLISMO

Free Style

Modalidade Espectáculo Rui Ribeiro

CORTESIA

Espectacular é o adjectivo que melhor define esta recém criada modalidade pela Federação Nacional de Motociclismo. Um dos principais objectivos da FNM em criar esta modalidade e o respectivo campeonato, é de retirar das ruas aqueles que gostam de andar de moto de forma radical, os que se consideram malabaristas em duas rodas, terem palcos onde possam exibir as suas acrobacias e serem devidamente apreciados. Como acontece com qualquer outra modalidade, os pilotos apenas podem concorrer a estas provas depois de requisitarem junto da Federação as respectivas licenças desportivas. As provas de FreeStyle têm um regulamento que estipula serem disputadas numa recta com, pelo menos, 170 metros de cumprimento e 7 de largura. Os pilotos durante a prova de números obrigatórios, têm de fazer: “ cavalo” de cento e vinte metros rápido, “ cavalo” de cento e vinte metros lento, “ égua” de vinte metros, “ burn out” em recta e “ burn out” em círculo. Na prova livre os pilotos podem dar asas à sua imaginação e mostrarem o que valem. No passado dia 10 de Junho em Paços de Ferreira, decorreu a segunda prova a contar para o

DO

“MOTO JORNAL”

campeonato, com a organização do Moto Clube do Porto. De salientar desta prova a boa prestação por parte de Ricardo “ Arrepiado”, uma grande revelação da primeira prova, demonstrando que é capaz de ir muito longe nesta modalidade. A Maia tem três pilotos nesta modalidade com o apoio da conhecida casa Moto91, sediada em Vermoim, são eles: Vitinha, David Lopes “ Jacque” e Russo. O “ Vitinha”, demonstrou uma vez mais porque é uma referência no FreeStyle nacional. A sua prestação acabou por levá-lo ao quarto lugar da classificação. Aqui fica a classificação geral: 1º Paulo Martinho 2º Ricardo “ Arrepiado” 3º Humberto Ribeiro 4º Vitor Pereira “ Vitinha” 5º Nelson Mendes “ Pina” 6º Ruizinho 7º David Lopes “ Jacque” 8º Russo Sabendo que a Maia é um viveiro de “acrobatas”, porque não organizar uma prova ou demonstração na Maia, em vez de três pilotos, talvez tivéssemos mais a representar o nosso concelho, fica a sugestão.

Calendário das Provas > DIA 1 DE JULHO DE 2001 NO MONTIJO Organização: Moto Clube de Montijo > DIA 16 DE SETEMBRO DE 2001 EM BRAGANÇA Organização: Motocruzeiro de Bragança > DIA 23 DE SETEMBRO DE 2001 EM FELGUEIRAS Organização: Motor Clube de Felgueiras > DIA 5 DE OUTUBRO EM TURQUEL Organização: Núcleo D. M. Turquel

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TEST DRIVE

Novo Honda Stream 1.7 ES

O mini-MPV da Honda A Honda, numa operação relâmpago, lançou no passado fim-de-semana em todo o País o novo “Honda Stream”, um MPV (Multi Porpose Vehicle, ou em Português, um veiculo de características múltiplas). O “Maia Hoje”, com o apoio do concessionário Honda da Maia - Hondimaia, já foi para a estrada e encontrou um veiculo que esteticamente fica algo entre o novo Civic e o recordista de vendas HRV. Artur Bacelar e Júlio Ornelas

Apanhados de surpresa, eis que surge no mercado nacional um veiculo capaz de fazer frente ao Renault Cenic, líder do segmento C, onde se insere o novo “Stream” a que a Honda faz questão de identificar como “um Coupé de 7 lugares”. Na realidade e em termos mais genéricos os MPV, nada mais são do que pequenos monovolumes, ou carrinhas com características de monovolumes. Portanto, trata-se de um automóvel familiar que concerteza muito agradará a um público jovem com idades entre os 30 e os 45 anos que pretendam ter um automóvel para o dia-a-dia, com algum conforto, transportando as crianças à escola, mas que não perca as qualidades de um desportivo. Motorizações, Performances e Consumos Por agora apenas está disponível em Portugal a versão de 1668 cc, com uma potência de 125 cavalos. Capaz de atingir a velocidade máxima de 190 Km/hora, tem um consumo médio de 7,7 litros, sendo que em cidade “gasta” 9,9 e em estrada 6,5 litros aos 100. Equipamento De série, além do habitual, destaca-se as jantes de liga leve, os espelhos eléctricos com desembaciador, ar condicionado automático, alavanca das velocidades em pele, fecho centralizado das portas com comando, banco do condutor e coluna de direcção reguláveis e rádio leitor de CD’s, entre outros. Três Packs de acessórios estão disponíveis de fábrica: Pack City 1 (Conjunto de frisos laterais e protectores dos pára-choques, por 48 contos); Pack City 2 (Faróis de nevoeiro, frisos laterais e protectores dos pára-choques, por 110 contos) e o Pack Confort (Consola central e painel do tablier, por 70 contos). Muitos outros extras tornam o veiculo personalizável, nomeadamente em questão de equipamento áudio, onde a oferta é muito variada. Segurança A grande área envidraçada proporciona um excelente campo de visão, nada tendo sido descurado, desde o tipo de faróis de três plataformas que permitem um maior alcance, ao aperfeiçoamento dos travões melhorando assim a sensibilidade ao pedal e a sua performance, passando pelos já habituais airbags e pré-tensores SRS, conta

também com ABS com EBD, entre outros “mimos”. De salientar a ausência de cortinas laterais dado que todos os pilares incorporam nervuras de absorção de impactos e uma estrutura deformável absorvente de energia. Este sistema combinado com os airbags laterais, asseguram assim a protecção contra ferimentos cranianos em caso de embate lateral. Preços Aqui não há muito que pensar, uma só motorização e um modelo, preço único 5.170 contos, a que deve juntar mais uns “tostões” para alguns acessórios. Conclusão É na realidade um grande trunfo da Honda que continua a apostar nas famílias jovens. O Habitáculo é muito espaçoso, de piso baixo e plano, oferecendo face ao líder de vendas do segmento, dois lugares adicionais, com 5 portas e três filas de

bancos para 7 pessoas, sendo de fácil acesso aos bancos traseiros a partir dos bancos da frente para por exemplo acercar-se de uma criança. O sistema de rebatimento dos bancos é muito interessante, podendo-se inclusive fazer uma boa cama de casal com o rebatimento dos bancos da frente e ainda sobrar espaço para as malas. Tem ainda práticos e úteis pequenos espaços para arrumação, suporte para copos, sistema ISOFIX de fixação de cadeiras de bebé, luzes de cortesia e leitura, separador metálico para cães, sensores de estacionamento, ou caixa isotérmica com logo da Honda em opcional, pelo que se torna num carro bastante flexível, evitando assim o gasto imediato em acessórios dispendiosos que raramente se usam. Com um atendimento simpático e afável, o concessionário local fica na Estrada Nacional 14, antes do Jumbo Maia para quem parte do centro da cidade.

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MAIA 2001 3 A 8 DE JULHO



Nº 006 - Junho 2001

Este suplemento faz parte integrante da edição nº 034 do Jornal Maia Hoje e não pode ser vendido separadamente

“URBANLAB” a i a M a d l a n e i B A


II Cultura

Sexta-Feira, 22 de Junho de 2001

Luciano Gomes, Presidente da Assembleia Municipal; Paulo Mendes, Comissário da URBANLAB; Bragança Fernandes, Vice Presidente da Câmara Municipal; Mário Nuno Neves, Vereador da Cultura e responsável da Bienal e Costa Lima, Vereador, no acto da inauguração.

URBANLAB é o nome pela qual este ano é designada a Bienal da Maia. O nome tem a sua origem na concretização de ideia temática de Laboratório Urbano, sugerindo uma nova percepção ao habitante do meio urbano onde se insere ou ao visitante do local onde se encontra. A temática deste ano versa assim assuntos do dia-a-dia, inseridos num contexto cultural e artístico, apreciados em dois grandes conceitos principais: A identidade e a Prótese. A identidade Esta vertente do certame maiato, prende-se com questões urbanísticas sobre a cidade em si e os seus problemas, tais como a evolução do tecido urbano e todo o seu envolvente. A Prótese Ligada a uma vertente mais corporal e humana, neste conceito são desenvolvidos, pensamentos, ensaios e outras actividades do corpo, onde este é retractado em variadíssimos aspectos como a moda e a própria identidade sexual. Paulo Mendes é o Comissário Paulo Mendes é o Comissário desta Bienal que teve início no passado dia 8 de junho e se prolongará até ao próximo dia 15 de Julho. Com um trabalho de aproximadamente 10 anos em organização de eventos de caracter cultural, recentemente elaborou um projecto muito importante em Glasgow na Escócia.

Sobre a Bienal deste ano, Paulo Mendes disse ao “Maia - Terra de Cultura” que “pretende-se que seja uma Bienal diferente, que não seja uma coisa “académica”. Pretende-se acima de tudo que seja uma Bienal Multi-disciplinar”. Dado que chegou a participar numa das edições anteriores da Bienal, e em comparação com as anteriores, pedimos ao Comissário que nos traçasse uma “ponte” sobre as outras edições e a “URBANLAB”, tendo-nos referido que “esta Bienal é completamente diferente das outras, sou artista, tenho uma outra relacção e visão sobre o trabalho que se desenvolve. Esta edição tem também muito a ver com a continuação do trabalho que desenvolvi na Escócia que se chamava “Plano XXI”, onde era feita uma retrospectiva dos anos 90, mas com bastantes artistas e mais novos”. Os Espaços Desenvolvida em três espaços específicos que complementam e identificam a ideia “URBANLAB” (Venepor, Fimai e Fórum da Maia), desenrolam-se nestes espaços, variadíssimos cenários que vão das conferências à música, passando pelo Teatro, Escultura, Som, artes visuais, Etc... Espaço Venepor Este espaço, segundo Paulo Mendes “tem a ver com a memória da cidade. Foram destacados para esse local apenas três projectos, mas estes são importantes, testemunhando (tal como o edifício em si) o tempo que já passou e o estado de abandono

urbano, porque é isso que acontece. É preciso pensar estes aspectos”. Espaço Fimai (URBANLAB FACTORY) O conceito é o mesmo do Espaço Venepor, mas desta feita “trata-se da evolução do tecido industrial. Penso que a antiga fábrica da FIMAI, que era se não a maior, uma das maiores empresas têxteis do Concelho, vem demonstrar isso mesmo. Trabalharam lá centenas de trabalhadores, foi criada uma “alma” e agora está lá instalada a URBANLAB”, disse Paulo Mendes. Espaço Fórum Reservado como sempre ao debate de ideias como o próprio nome indica, o Fórum da Maia é o local escolhido e um local privilegiado para a discussão e nesse sentido várias conferências estão agendadas para este local. Os artistas e as Instituições Cristina Mateus, Didier Fiuza Faustino, Fernando Brito, Isabel Carvalho, João Louro, João Simões, João Tabarra, Luiza Cunha, Miguel Leal, Miguel Soares, Paulo Mendes, Pedro Amaral, Pedro Cabral Santo, Rui Serra, Inês Pais, José Maças de Carvalho, Paulo Seabra, Caldeira 213, ZDB, Sr. Freud, João Galante, José Eduardo Rocha, Thomas Brinkmann, DJ Expander, DJ Odijk, Markus Schmickler, Bernd Friedman & Jaki Liebezeit, Pluranom, DJ Pedro Tudela, Isolée, Lo Soul, entre outros.

FICHA TÉCNICA

Maia

terra de cultura

N.º 006 - Mensal - Junho 2001 Depósito Legal nº. 147209/00 DGCS nº. 123524

Pr opriedade: Câmara Municipal da Maia

Editor MaiaPress - Jornal Maia Hoje

Pa g i n a ç ã o Jornal Maia Hoje

Dir ecção Pelouro da Cultura

Impr essão Naveprinter

Design Gráfico Millennium Press

Dir ector Executivo Mário Nuno Neves

Redacção Pelouro da Cultura C.M.Maia

Tir a gem 3.000 exemplares

Fotog r afia Arquivo C.M.Maia Álvaro Magalhães Suplemento integrante do Jornal Maia Hoje n.º 34 de 22 de Junho de 2001. Não pode ser vendido separadamente.


Sexta-Feira, 22 de Junho de 2001

Cultura III

em imagens

Na “URBANLAB Factory” o IC 1(itenerário complementar) ou onde o conceito a trabalhar é a “Identidade”.

Mário Nuno Neves em conversa com alguns artistas

U R B A N L A B FA C T O R Y t a m b é m t e m c o m p o n e n t e s o c i a l

O interior da “fábrica”

Prótese, vertente corporal e humana onde também é desenvolvida a identidade sexual


IV Cultura

Sexta-Feira, 22 de Junho de 2001


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