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Director Artur Bacelar Ano II • Nº 38 • Quinzenal • Sai às Sextas DE 24 DE AGOSTO A 14 DE SETEMBRO 2001
Suplemento
Festas de Vermoim
Pedras Rubras com mau ambiente
Uma iniciativa exclusiva do Maia Hoje A maior
Bolsa o de Empreg aia !
pág. 7
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o da M do Concelh
pág. 17
Fique por dentro do Verão da Maia
Agenda de Eventos
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MAIA HOJE
Sexta-Feira, 24 de Agosto de 2001
A Pedalada Propriedade: MAIAPRESS Editores, Lda. REGISTADA NA CONS. REG. COM. DO PORTO
Artur Bacelar
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Director
Partida - Foi com grande satisfação que a população da Maia, assistiu ao termino da 63ª Volta a Portugal, onde teve lugar a consagração do Suíço Fabian Jecker, atleta ao serviço da União Ciclista da Maia, salientando-se a fortíssima equipa que Manuel Zeferino, este ano reuniu, que apesar dos altos valores individuais, soube trabalhar em equipa para que Jecker fosse vencedor, título que também assentaria bem a qualquer um dos nossos outros atletas. A minha homenagem para eles. Prémio de Montanha de 1ª categoria - Mas não só a equipa esteve de parabéns, também técnicos, massagistas, médicos, dirigentes e patrocinadores o estiveram. Meta Volante/Pontos - Mas como nem tudo que reluz é ouro, ouvi dizer que existem barracos degradados na Freguesia de Barca, bem perto da cidade, onde vivem famílias em condições desumanas. É necessário também pedalar para que se dêem condições mínimas de vida a essa gente que também é maiata. Sem querer ser de
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alguma forma saudosista, lembro-me quando era criança, no tempo de Salazar, ver espalhadas pelas ruas de algumas cidades, placas com os seguintes dizeres “Proibida a mendicidade. A Cidade X alimenta os seus pobres”. Muito gostaria eu de ver esse sonho concretizado! A terminar a Pedalada e já na Meta final - Outro dos sonhos que gostaria de concretizar, e chamem-me bairrista, é o de poder um dia, ver nascer um filho na Maia e não num dos quaisquer hospitais ou maternidades da periferia, onde aproximadamente, não por opção, 600 maiatos por ano acabam por nascer. Esta será mais uma pedalada a dar!
GRANDEMAIA
Sexta-Feira, 24 de Agosto de 2001
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Autarquia recebe a equipa do Maia Milaneza MSS
A alegria de um presidente de amarelo Cerca de duas horas após Fabien Jeker ter vencido a 63ª Volta a Portugal em Bicicleta, o autarca da CM da Maia, José Viera de Carvalho, recebeu nos Paços do Concelho todos aqueles que contribuíram, de uma forma ou de outra, para esta importante vitória para o concelho da Maia. Num ambiente de grande alegria, ficou a promessa de todos em que os títulos no ciclismo continuem a chegar às Terras da Maia. Texto: Miguel Ângelo Machado; Foto: Júlio Ornelas
Estava previsto que a cerimónia ocorresse logo após a entrega dos prémios e após a conferência de imprensa dos vários protagonistas. No entanto, o controlo anti-doping ao vencedor da etapa (natural nestas situações), Fabien Jeker, atrasou a recepção de toda a equipa do Maia Milaneza MSS no Salão D. Manuel II da CM da Maia. Mas a satisfação pela vitória era tanta que ninguém mostrou algum incómodo em aguardar pelo homem do dia. Na mesa, encontravam-se Vieira de Carvalho, o vice-presidente da CM da Maia e vereador do Pelouro do Desporto, Bragança Fernandes, Marcelino da Silva Santos, presidente da União Ciclista da Maia e um dos principais patrocinadores da equipa (MSS - Construtora S.A.), José Eduardo Amorim, administrador da Milaneza - Massas e Bolachas S.A., o manager da equipa, Aires Azevedo e o director desportivo da equipa maiata, Manuel Zeferino. Foi precisamente o homem que venceu a Volta a Portugal, como atleta, há 20 anos e que agora se sagrou vencedor como director desportivo o primeiro a dirigir-se aos presentes. Visivelmente emocionado, Manuel Zeferino começou por referir o prazer que tem em representar a União Ciclista da Maia: «Tenho um orgulho muito grande em estar nesta equipa há oito anos e em trabalhar com homens deste calibre. Tive sempre uma Direcção que me apoiou e que me deu “carta verde” para todas as minhas decisões». O mesmo director desportivo revelou a satisfação em alcançar o título na Volta a Portugal na cidade da Maia: «Perseguíamos esta vitória há oito anos e consegui-la nesta cidade foi fantástico. Parabéns a todos». Após várias palavras de apreço dirigidas aos ciclistas e equipa técnica,
Fabian Jeker agradeceu a vitória, sob o olhar satisfeito de Marcelino Santos e Vieira de Carvalho
Marcelino da Silva Santos agradeceu pessoalmente ao presidente da autarquia. «Agradeço à Câmara Municipal da Maia, em especial ao seu presidente, o facto de ter sido o mentor desta equipa. Dedico-lhe esta vitória, bem como a toda a população da Maia, que ele representa», pedindo ainda aos atletas uma boa representação na Volta a Espanha, prova que o Maia Milaneza MSS irá disputar entre oito e 30 de Setembro. José Eduardo Amorim revelou que o «patrocínio é para continuar no futuro
nesta equipa que demonstrou um trabalho bonito e lindo». O patrão da Milaneza, tal como o outro patrocinador, “requisitou” «algumas vitórias na “Vuelta”, já que sendo espanhol o principal concorrente da minha empresa, quero-lhe depois telefonar para poder brincar com ele». Vieira de Carvalho agradeceu a todos pela vitória individual na 63ª Volta a Portugal em Bicicleta prometendo também que «para o ano, se possível vamos ser mais fortes sendo necessário que correspondamos às expectativas».
A cerimónia não estaria completa se o vencedor da Volta não falasse. Fabien Jeker fez questão de agradecer, publicamente, a todos os seus colegas de equipa, treinador, directores, massagistas e mecânicos dedicando a todos eles esta sua vitória. Após os discursos foi altura do ponto alto da cerimónia, quando o ciclista suíço da Maia Milaneza MSS ofereceu a camisola amarela a Vieira de Carvalho. O autarca agradeceu e mostrou o desejo de no ano seguinte receber um presente idêntico.
OPINIÃO
Leça, o rio do nosso descontentamento Já não dá para acreditar que seja possível despoluir o rio Leça! Avolumam-se as obras e os investimentos, o tempo passa e os resultados são nulos. O rio Leça continua morto em dois terços do seu percurso e nada do que foi feito, até à altura, conseguiu alterar este panorama. Com todos os conhecimentos científicos e tecnológicos que existem actualmente, parece quase ridículo que não se consiga despoluir este rio de apenas 47 Km de extensão. O facto é que existe um grande desfasamento entre o discurso político e a realidade. Gastam-se avultadas quantias em pedagogia e em Educação Ambiental, quando a pedagogia mais eficaz reside na
acção e no exemplo. Em matéria de acção, os procedimentos autárquicos continuam a pautar-se pela inacção. Exemplo disso, é o que se verifica com a antiga ribeira da Gandra, afluente do Leça. Esta ribeira, que foi entubada, encontra-se há vários anos a funcionar como colector de esgotos, perante a indiferença de quem detém o poder e a responsabilidade. A hipocrisia política, em termos ambientais, é uma constante e muito do que se faz e do que é veiculado para os jornais não é mais que uma tentativa de “tapar o sol com a peneira” e protelar a resolução dos problemas, o que é de todo lamentável. Vitor Maia
Nas proximidades do Maia Shopping, a antiga ribeira da Gandra continua, escandalosamente, a poluir o Leça. Só não vê quem não quer!
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GRANDE MAIA
Sexta-Feira, 24 de Agosto de 2001
CDU e as “tendências verdes” de Águas Santas Recebemos na nossa redacção um comunicado da Comissão Coordenadora da CDU de Águas Santas, que transcrevemos na integra. «O Sr. Presidente da Junta de Freguesia de Águas Santas concedeu recentemente ao Jornal de Notícias uma entrevista que nos merece alguns comentários. Em pré-campanha eleitoral, o Sr. Manuel Correia revela as suas tendências “verdes”, ao afirmar que “agora é tempo de retorno ao verde e ao lazer, em busca de qualidade de vida”. Que verde será este? A maior parte das áreas verdes da freguesia foram cobertas de prédios nos últimos anos. Verde? Só se agora se
pintarem os prédios de verde... E quanto a isto, é preciso lembrar que os eleitos do PS na Câmara têm sido coresponsáveis pela política de construção acelerada, ditada pela especulação imobiliária e resultando, salvas as excepções do costume, em arquitectura de baixa qualidade e na falta de execução urbanística adequada. Lazer ? Qualidade de vida ? Oficialmente, em Águas Santas, 517 famílias vivem em ilhas e casas abarracadas. 66% da habitação social necessária continua por erguer. Oficialmente, também, 420 famílias da freguesia não têm médico de família. E se este assunto já não compete às autarquias resolver, é
certo que é resultado da continuada política de não desenvolvimento do Serviço Nacional de Saúde dos partidos que têm ocupado o poder. De seguida, na enumeração de sucessos, o Sr. Presidente da Junta fala no famoso Parque Urbano da Caverneira, há longos anos projectado e prometido, mas que nunca passou disso mesmo: projectos e promessas. E o Presidente da Junta de Freguesia, em vez de ter uma atitude crítica em face da situação, expõe as coisas de um modo que mais parece membro e autarca do PSD, que de um partido da oposição no governo autárquico do concelho. Enfim, a proximidade das eleições
tem levado alguns autarcas a pintar de cor de rosa uma realidade que está longe de o ser e a prometer a resolução de problemas que está fora do seu alcance e das suas competências vir algum dia a resolver. A CDU demarca-se desta forma enviesada de estar na política. As propostas concretas e sérias que tem apresentado e em que insiste, para a resolução dos principais problemas da Freguesia, estão ai para marcar a diferença.» ÁGUAS SANTAS, 2 DE AGOSTO DE 2001 A COMISSÃO COORDENADORA DA CDU DE ÁGUAS SANTAS
Águas “turvas” em Vila Nova da Telha
PS vai pedir a expulsão de Pinho Gonçalves O Partido Socialista da Maia, está a “arrumar” a casa e começou por Vila Nova da Telha, num comunicado assinado pelo Secretariado da Secção de Pedras Rubras, “ataca” o actual autarca do PS Pinho Gonçalves e prometem brevemente apresentar um novo candidato. Publicamos na integra o comunicado que nos chegou à redacção. «PINHO GONÇALVES: UMA QUESTÃO DE AMBIÇÃO DESMEDIDA Tem vindo o Sr. Floriano de Pinho Gonçalves, há vários meses, a fazer declarações públicas na imprensa local, sobre a sua candidatura à Junta de Freguesia de Vila Nova da Telha, o Partido Socialista e esta Secção de Pedras Rubras, e ultimamente através de uma carta dirigida aos militantes e simpatizantes do P.S., que nos merecem a seguinte tomada de posição: 1.- Em primeiro lugar lamentamos que a Comunicação Social, que deveria regerse por critérios jornalísticos independentes, tenha dado cobertura extensa ao que o Sr. Pinho Gonçalves declara, e nunca se nos tenha dirigido, nomeadamente quando esta secção é atacada, para perguntar qual é a nossa posição; 2.- Poderíamos neste esclarecimento referir, unicamente, que as posições tomadas pelo Sr. Pinho Gonçalves, tinham o objectivo único de legitimar o acordo já realizado com o PSD, no sentido deste Partido não concorrer a Vila Nova da Telha, dando cobertura à sua Candidatura, dita independente, mas realmente patrocinada por aquele Partido, tentando confundir os nossos militantes e simpatizantes. Não o vamos fazer só, porém, pelo respeito que nos merece a população. 3.- Refere o Sr. Pinho Gonçalves, na carta referida, que a escreve para sua “defesa pessoal”. Ora bem, que
saibamos esta Secção nunca o atacou, não sabendo, assim, o porquê da defesa; se haveria quem tivesse o direito da defesa, seriamos nós, atacados por si, na Comunicação Social, desde há muito tempo. 4.- A dado passo informa que 31 militares queriam formar uma Secção em V.N. da Telha, o que não foi aprovado. É verdade que 31 militantes desta Secção e da Secção da Maia, se propuseram a criar uma Secção, e que em sede de Comissão Política tal não foi aprovado, mas também é verdade, que o Secretariado desta Secção se propôs junto ao Sr. Pinho Gonçalves, fazer novas diligencias, no sentido que tal Secção fosse aprovado, mesmo não a compreendendo, dada a proximidade de Moreira e V.N. da telha. Mais, só agora sabemos da impugnação da decisão tomada. 5.- Não tem qualquer fundamento credível, como o Sr. Pinho Gonçalves bem sabe, a questão colocada, sobre a eleição deste Secretariado, nem que alguém responsável tenha referido “Pinho Gonçalves seria um elemento desestabilizador na Secção”, e desafiamos a dizer quem é, e quando. 6.- Não é verdade que o Dr. Jorge Catarino tivesse imposto que os vereadores da Câmara Municipal pudessem aceitar pelouros, e que os Presidentes de Junta terão de se comprometer a cumprir a disciplina de voto. De facto o único documento, até este momento aprovado em sede de
Comissão Política, refere que os Vereadores não podem aceitar Pelouros e dá liberdade de voto aos Presidentes de Junta, em determinadas circunstâncias, nomeadamente quanto à aprovação dos Planos de Actividades e dos Relatórios de Contas. 7.- Refere o Sr. Pinho Gonçalves que votar o Plano de Actividades e Orçamento para 2001, poderia significar que a Freguesia, seria penalizada ou o retardar das Obras. Quer dizer o Sr. Pinho Gonçalves, que ao votar politicamente contra um documento o Sr. Presidente da Câmara, retaliaria contra a população de V.N. da telha. Mau juízo faz do Prof. Vieira de Carvalho, com quem, apesar deste desfeito, acorda em se candidatar como “independente”. 8.- O Sr. Pinho Gonçalves, quer agarrar-se, assim, a questões falsas ou se menor importância, para defender o seu acordo, de há meses, repetimos com o PSD (não percebemos é como o PP alinha nisto), na sua ânsia de poder, deixando para trás os princípios e os valores dos socialistas. Está no seu direito, para quem tem um passado de vários Partidos, concorrer pelo PS, perdendo, em duas eleições, e nunca o Partido lhe tirou o apoio, até vencer, passando de imediato para o Partido do poder. Chamar-se-á a isto carácter? Tenha cuidado o PSD, pois quem faz isto a um, faz a todos! 9.- Não é para defender as pessoas de V.N. da Telha que Floriano de Pinho
Gonçalves, renega o Partido que o elegeu, mas para alicerçar o SEU PODER PESSOAL, A SUA AMBIÇÃO PESSOAL, para alimentar o seu egoísmo e para SE SERVIR, NÃO PARA SERVIR. 10.- A Secção de Pedras Rubras do Partido Socialista, tendo em consideração o lançamento da Candidatura pelo PSD, de Pinho Gonçalves, não deixará de solicitar à Comissão Política a retirada da confiança política, e de acordo com os Estatutos pedir a sua expulsão do Partido. 11.- Entretanto aos militantes e simpatizantes de V.N. da Telha, afirmamos que nos mantemos coerentes, não somos traiçoeiros apresentaremos, brevemente, ao Plenário de Militantes o nosso candidato à Junta de Freguesia de V.N. da Telha, assim como o respectivo Programa Político. Tudo fizemos, dentro dos valores e princípios do Partido Socialista, para que Pinho Gonçalves, entendesse a perspectivado serviço, para a defesa de Mulheres e dos Homens de V.N. da Telha. Recusou, o que compreendemos, mas virar assim a casaca, desta forma insidiosa, constitui um insulto à inteligência. Pois bem, aqui estamos para continuar a lutar, não trocando o bem comum, por lugares de poder que outros, ciosamente, nos oferecem.» JULHO DE 2001 O SECRETARIADO DA SECÇÃO DE PEDRAS RUBRAS
Clínica Veterinária D. Manuel II `orw^jbkql=a^=ro_^kfw^†Íl=alp=^iqlp=`lj=^=^sbkfa^=aK=j^krbi=ff RUA DOS JACINTOS, Nº. 9 * 4470-235 VERMOIM-MAIA * TELEFONE 22 944 22 54 * TODOS OS DIAS DA SEMANA DAS 15 ÀS 21, SÁBADOS DAS 11 ÁS 13
FREGUESIAS
Sexta-Feira, 24 de Agosto de 2001
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Festival do Rancho Infantil da Vila de Moreira
Que rica tarde de folclore! Com muito público a presenciar e o bom tempo a ajudar, o 18º festival de folclore do Rancho Infantil de Moreira da Maia foi um espectáculo que proporcionou uma excelente tarde de cultura popular e que se realizou no passado dia 12, no largo da feira de Pedras Rubras. Com o apoio da Câmara Municipal da Maia e da Junta de Freguesia de Moreira, este evento contou com a participação de seis agrupamentos. António Armindo Soares
Jovens tocadores do Rancho Infantil de Moreira da Maia
Integrado nas actividades culturais da Junta de Freguesia da Vila de Moreira, esta 18ª edição do festival de folclore teve assinalável presença de público que, numa tarde convidativa de sol e as muitas sombras que a feira de Pedras Rubras ainda nos proporciona, fizeram encher o recinto. Com seis participantes vindos de vários pontos do país, as atenções desta iniciativa estiveram viradas para o anfitrião, o Rancho Infantil de Moreira, participando ainda o Rancho Infantil e Juvenil de Côja (Beira Baixa), Rancho Folclórico ‘Os Camponeses da Raposa” (Ribatejo), Rancho Folclórico ‘As Morenitas da Gândara” (Beira Litoral), Rancho Folclórico do Calvário (Algarve) e o Grupo Folclórico da Casa do Povo de Rio Côvo Santa Eugénia (Barcelos). Depois do habitual desfile folclórico os grupos fizeram uma primeira passagem pelo palco para a não menos habitual troca de lembranças e onde as entidades oficiais comparecem e, neste evento estiveram presentes, em representação da Câmara da Maia, o vereador Costa Lima, da Junta de Freguesia da Vila de Moreira, o seu presidente, Albino Maia, e também o omnipresente presidente da Associação dos Bombeiros Voluntários de Moreira, António Freitas, e ainda vários representantes de colectividades. O presidente do Rancho Infantil de Moreira, José Carvalho, fez o balanço do festival: “Estamos satisfeitos com todo o ambiente criado neste certame; teve muito público - um elemento importantíssimo -, as pessoas que nos
visitaram e que participaram no festival gostaram muito e apreciaram a nossa forma hospitaleira de receber. Quando tudo corre bem e o tempo ajuda, dá para nos sentirmos todos contentes e satisfeitos, pois quando se trata de trabalhar em prol das crianças, a motivação é claramente maior”. Sobre o ‘seu’ rancho declara que “está bem e recomenda-se”. Este ano esta colectividade de Moreira recebeu da Câmara da Maia o subsídio de 750 mil escudos. Para José Carvalho esta ‘oferta’ “é a possível” para ajudar a custear as despesas da época folclórica. No entanto, este dirigente reconhece e diz que “não é o suficiente para cobrir as despesas com as deslocações que temos para locais bem longe. O que conseguimos fazer na Associação é com a ajuda dos pais dos componentes e da Junta de Freguesia”, salientou. “A particularidade desta iniciativa esteve no tentar que a população adira a estes movimentos de folclore, porque são raízes e culturas da nossa terra. A novidade foi mesmo ligada à população que veio até a este local em extraordinário número, o que por si é um facto muito importante”, salientou o presidente da junta de freguesia da Vila de Moreira, Albino Maia. O autarca destaca que o investimento na área cultural foi “umas das principais apostas” do executivo da junta de freguesia. “Tivemos o bom exemplo do festival da ‘Primavera’, que foi um sucesso, e este agradou-nos porque conquistamos um novo êxito.
Rancho Infantil de Moreira da Maia no final do desfile
Assim procuramos trabalhar, promovendo a nossa cultura, como trabalhar, sempre, em particular para os
jovens, pois será com estes que estarão asseguradas as nossas raízes”, sublinhou, a concluir, Albino Maia.
CDI Clínica Dentária Integrada Centro de Implantes Dentários
Dr. Raúl Vaz de Carvalho Sendo a 1ª Clínica Dentária Integrada do País, a CDI põe à sua disposição as mais avançadas tecnologias e um vasto leque de serviços, tendo como objectivo primordial melhorar a qualidade de vida dos seus doentes. Assim pode usufruir: - Elevada competência nos diagnósticos e tratamentos. - Consultórios de Medicina Dentária, com exclusividade nas áreas de: - Implantologia Oral e Extra-oral; - Próteses Fixa e Removível; - Oclusão e Dor Orofacial; - Dentisteria Operatória - Endodontia - Odontopediatria - Ortodontia Fixa e Removível - Bloco Operatório - Gabinete de Higiene Oral: Prevenção e Análises Salivares - Gabinete de Radiologia - Laboratórios de Próteses Fixa, Removível e Ortodontia. A CDI dispõem ainda de depósito de água tratada e gerador de energia eléctrica. Está ligada via Internet, a Centros Clínicos estrangeiros, permitindo acompanhar as mais recentes evoluções quer no campo tecnológico como no campo científico. Alvará n.º 1817/97
Rua de S. Romão, 422 - Vermoim - 4470 MAIA Tel. 22 948 54 14 - Fax 22 941 64 71 - cdivazdeCarvalho@mail.telepac.pt
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PÁGINA DO LEITOR
A nossa terra Terra nostra; A nossa terra! Esfera quase redonda, Perdida no Universo. Banhada pelo sol, Que lhe dá calor, Beijada pela lua, Que lhe dá amor E abraçada pelas estrelas, Que lhe dão esplendor. A nossa terra É a vida, É a morte. É o sul, É o norte, É a vala comum, O azar E a sorte. É o vento, São as rochas, As árvores e as flores. São os mares, Os rios e as fontes. São as cores. A neve que cai, A chuva que rega, Que inunda e destroi E que mata. É o gemido do mar, O passarinho que canta, O comboio que passa, O carro que bate... Crosta que treme, Vulcão que vomita Lavas ardentes, Que queimam. Terra que chora E que ri, Que dá tudo Sem nada pedir, Menos maldades Para a destruir. Deus te abençoe, Terra bendita! Deus te conserve Para além do além, Ó Terra minha, Ó minha mãe!
Sexta-Feira, 24 de Agosto de 2001
O que vou contar a meus netos? Vou-lhes contar que quando era da idade deles brincava muito nas praias da Foz do Douro, brincava com as amigas ondas do mar, que nunca me deixavam só, ora brincalhonas e de espuma branquinha ora zangadas, barulhentas e bravas. Muito bravas mesmo, que até subiam a praia e lavavam as barracas que tinham de arregaçar os saiotes para os banheiros as poderem recolher sem estarem muito molhadas e para as voltarem a vestir todas as manhãs seguintes. Vou-lhes contar que uma vez estava a brincar aos aquários numa bela eco- poça da praia quando um dos primeiros aviões a jacto num voo rasante, ensurdecedor, rápido demasiado rápido e aterrorizante até para um adulto quanto mais para uma criança me fez correr com o coração aos pulos e cheio de medo, por uma situação que não compreendia, para casa de minha tia Cândida que recebeu tranquila o meu gaguejar prestes a sufocar-me. Vou-lhes contar que as tardes de verão eram muito quentes, que o sol era tanto que transformava o mar em prata muito brilhante e que com o cantar e às vezes o contar das ondas me embalava até adormecer tranquilo à sombrinha fresca do barco da praia ou da barraca alugada de minha avó sempre vigilante e preocupada com a minha segurança e bem-estar. Vou-lhes contar que na maré vazante encontrava muitos beijinhos e ainda mais caramujos com os quais pacientemente minha irmã e primas enfiavam em fios de pesca para construírem colares e pulseiras naturais e belas com que se divertiam e ornamentavam. Vou-lhes contar que quando era da mesma idade, fascinava-me com a diversidade (mais de 17...) e beleza das algas, suas cores, formatos e em especial a “massa” com que inventávamos um almoço bem colorido... Vou-lhes contar que os golfinhos eram aos bandos, saltando divertidos e felizes e que quase podíamos brincar com eles não fossem as rochas com lapas bicudas e grandes mexilhões cortantes, quais facas, que os impediam de se aproximarem mais da praia e de nós. Vou-lhes contar que pescadores apanhavam robalos enormes, a pescar da praia, e que eu e amigos mais uma vez na maré vazante apanhávamos polvos e santolas só das grandes e que os caranguejos só serviam para armadilhar os anzóis. Vou-lhes contar que o vendedor de doces que sempre trazia espetados numa batata vários chupas que a 50 centavos cada, duravam quase a tarde inteira...e que quando caía na areia, depois de um ooh lá ia lavá-lo ao mar tornando a mistura doce- salgada ainda mais rara. Vou-lhes contar tudo isto e muito mais e já estou mesmo a vê-los perguntar: - Avô, mas o que é que aconteceu, para os golfinhos fugirem?
Vermoim, 1 de Abril, 2000 Adérito Morais
“O Gato Amado” Homenagem a Jorge Amado
Como se fora uma nuvem, partiu. E na aragem fria, que as andorinhas sentem, deixou um perfume subtil de saudade. Era um capitão do mar das letras e semeou, em todas as areias, o amor que o consagrava à vida das palavras. Era uma pessoa que gostava dos ideais acima das ideologias. Era um ser humano que partilhava com o mundo inteiro a sua gentileza e simplicidade, própria de quem é grande. Os escritores são assim. Partem num sopro fugaz da névoa. Quem fica tem pena que a vida seja assaz breve. Os gatos também se vão, embora fiquem, sempre, a morar nos livros de toda a gente.
Heitor Areosa Cleto, G A I A, 8 de Agosto de 2001
Nelson de Azevedo Ferraz
Recebemos na nossa redacção o leitor Henrique António Teixeira de Sousa Carvalho, que nos solicitou a publicação do seguinte
Agradecimento Público «Informa-se todos os residentes da Maia-Sul e Chantre, de que O LAGO DE DETRITOS NAUSEABONDOS, que havia junto à Rua Joaquim Ferreira da Costa, já está ligado ao Rio Leça, através de cerca de 1500 metros de tubos e 20 caixas de passagem. Sei que uma solução mais eficaz está a ser equacionada. Agradecimento Após intensos contactos escritos, telefónicos e pessoais, com as mais variadas entidades da Maia, como abaixo se prova, e, visto que a situação mais emergente está resolvida, com a mesma urgência com que o reclamei, cumpre-me agradecer a todos, a rápida e eficaz resolução do problema então tratado. Com os mais sinceros cumprimentos, sempre ao dispor: Assunto: Informação Ambiental Maia 2000/01/12 Como munícipe, cumpre-me informar através de V.EXª, os serviços desta autarquia, que entre 5 a 10 metros, da Rua Joaquim Ferreira da Costa (mesmo em frente aos prédios em construção) existe um autêntico lago de água e detritos putrefactos, expelidos dum esgoto, que ali debita as mais variadas imundices, provocando um cheiro nauseabundo e ondas enormes de mosquitos (zombeteiros) que inundam as casas,
dando mau estar e prejudicando a saúde dos habitantes desta zona. Suponho que estes terrenos pertencem ao Concelho de Matosinhos, mas os resíduos vêm da Maia e, até politicamente, esta autarquia, ao descobrir este caso, é bem capaz de o aproveitar para diminuir a Maia, que, sem dúvida, é a primeira em ambiente. É por isso que tomo a liberdade de informar V.EXª, porque tenho a certeza que desconhece esta situação. Maia 2000/07/03 Na sequência do acima descrito, venho dar continuidade a esta denúncia, porque no princípio de Maio começaram com umas obras na rua, e informaram-me de que era para resolver o problema deste lago, de imundice fedorenta com cerca de 70 a 100m2. Perguntei aos respectivos serviços, via telefone, para quando a resolução e o seu responsável, creio que o Sr. Eng. Albertino, afirmou, que só lá para o fim do ano, ou para o ano que vem. Foi então que pedi para arranjar uma solução provisória, com uns metros de mangueira larga para escoar as águas para o riacho que passa ali perto a cerca de 20 ou 30 metros, e com uns camiões de cascas de pinheiro, tapasse o lago de detritos existente e que pode ser visto na foto, o que não foi feito. Na verdade, não anda ninguém lá a
trabalhar. E por isso, eu tomar a liberdade de comunicar às várias instituições de responsabilidade autárquica esta precária situação de saúde pública, por via dos insuportáveis maus cheiros, agravados do calor que faz, fazendo-nos horríveis noites de insónias, porque temos de fechar as janelas devido aos mosquitos e odores nauseabundos. Fico à vossa disposição, para servir de guia, a uma visita guiada ao local provando que tudo isto é verdade. É bom que isto se resolva rápido!... Assunto: Informação Ambiental Maia 2001/05/14 Tendo em conta, a denúncia constante da informação que enviei a V.EXª em 200001-12 e outra datada de 2000-07-03, às quais tive resposta das várias entidades envolvidas no assunto, a última das quais de 18 de Dezembro de 2000 do Sr. Eng. Tiago do Pelouro do Ambiente, onde diz que: “no prazo de 90 dias a situação ficará provisoriamente resolvida” (considerei o melhor mais desejável postal de Boas Festas, que recebi no último Natal...). Afinal está tudo na mesma, continua a invasão dos mosquitos e a proliferação do terrível cheiro nauseabundo e pestilento completamente insuportável. Diz-se que a Câmara quer encontrar uma solução sozinha. Mas, acho que se não dialogarem com o proprietário do
terreno ou com a Câmara de Matosinhos, nunca encontraram uma solução para isto. Creio que se falassem com o dono do terreno, este autorizaria a abertura de uma vala para colocar uns metros de tubo até ao riacho. Depois bastam uns camiões de terra para tapar o fosso e está o problema temporariamente resolvido. Saiba o Sr. Presidente, que a última fase de construção da cooperativa está concluída e os novos moradores vão encontrar aqui um vizinho muito indesejável. Informados que estão de que vêm morar para um Concelho que é o Primeiro no Ambiente. Eu tenho a certeza que o Sr. Presidente não conhece a dimensão deste problema, confia pois nos responsáveis pelo assunto e leva a que este se mantenha com a solução adiada. Senhor Presidente não considere o que vou dizer a seguir uma falta de consideração pela autarquia ou pelos seus responsáveis mas, parece que há coisas, que só se resolvem depois de denunciadas pela comunicação social. E, sabe como alguns estão ávidos por provocarem escândalos e atirarem os políticos uns contra os outros. Estou disponível para o que for necessário, a fim de colaborar na resolução deste caso no prazo de 30 dias.» Henrique António Teixeira de Sousa
FREGUESIAS
Sexta-Feira, 24 de Agosto de 2001
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Festas em Honra de Nossa Senhora da Caridade
Vermoim em Festa Terminaram no passado dia 15 de Agosto as festas em Honra de Nossa Senhora da Caridade. Com um programa entre o profano e o religioso, tiveram início no dia 11 e este ano algumas novidades fizeram parte do “Cartaz”.
Artur Bacelar
No passado dia 11 de Agosto, Sábado, o trovoar dos foguetes durante todo o dia chamavam à atenção dos mais incautos nestas coisas para as tradicionais festas de Vermoim em honra a Nossa Senhora da Caridade. Do programa constava nessa noite a actuação dos Ranchos Folclóricos de Alvarelhos e da Trofa, que evoluíram no palco camarário montado frente a Junta de Freguesia, foi um espectáculo bonito e recheado de cor, a que assistiram algumas centenas de pessoas amantes do género de dança ou simples curiosos. No Domingo, a manhã começou com a “alvorada” do Agrupamento musical “Juventude em Força” de S. Mamede do Coronado, que percorreu as ruas da Freguesia. À noite, teve lugar a primeira actividade religiosa liga às festas com a procissão de velas que saiu como habitualmente da capela de Nossa Senhora da Alegria na Cidade Jardim e percorreu as ruas da Freguesia até a Igreja Paroquial. As noites dos dias 13 e 14, foram aproveitadas para se dar um “pézinho de dança”, ao som do Show musical proporcionado pelo conjunto Pentágono e Ecxis”, que actuaram até à uma da manhã, tendo esta terminado com a tradicional sessão de fogo de artificio. No dia 15, o dia principal da festa, a alvorada deu-se pelas 8 horas com a entrada da Banda Marcial de Gueifães nos Mogos, a que se seguiu por volta das 9 da manhã a missa dominical e às 11 horas a missa solene. Por volta das 14 horas, quando já muito público estava prostrado nas estradas da Maia, para assistirem à vitória na Maia do Suíço Fabian Jecker, a Banda de S. João de Loure, Albergaria-a-Velha actuou até ao Pôr do Sol. A Tradicional procissão que estava marcada para as 17 horas, saiu da Igreja Paroquial para o largo do Outeiro eram já 17.30. Quase meia centena de pessoas entre figurantes, personalidades, párocos e crentes, integraram o cortejo onde à semelhança de anos anteriores seguiam atrás do Palio, dois elementos da Junta de Freguesia, sendo notada a ausência de Vieira de Carvalho, Presidente da Câmara que normalmente acompanha a procissão e este ano se viu impossibilitado de comparecer devido à Volta a Portugal que tinha terminado há pouco tempo na Praça do Município. À noite e para final de cinco dias de festas, actuaram as bandas de Gueifães e de Moreira, que ao desafio encantaram uma pequena multidão que se encontrava frente aos dois palcos montados para o efeito. A terminar a Comissão de Festas, organizou uma sessão de fogo preso que já não se via há mais de 10 anos na Freguesia. Como em qualquer festa que se preze este ano, estavam timidamente presentes duas “roullotes” de farturas e uma banca que vendia os mais diversos brinquedos e bijuterias.
Quarta-feira foi dia da tradicional procissão
Actuação da Banda de Moreira
Actuação da Banda de Gueifães
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FREGUESIAS
Sexta-Feira, 24 de Agosto de 2001
Artesão desiludido prejudicado no Prémio Nacional de Artesanato
‘Negada’ identidade maiata a Quim Almeida Até ao ano passado, Quim Almeida, em todas as exposições em que participou foi sempre tratado como maiato, inclusive pela Câmara da Maia. No entanto, a sua sorte mudou com o ano de 2001 quase a meio, quando alguém decidiu alterar a situação e ser rígido e fazer com que todas as suas peças a concurso tenham o selo de residência de Vila do Conde, concelho onde reside desde há anos. Esta troca de identidade fez com que o artesão fosse prejudicado na atribuição do prémio nacional de artesanato e impediu-o de trazer um provável troféu. António Armindo Soares
Em todas as exposições que Quim Almeida participou, e que nós sempre testemunhamos, foi sempre referenciado como maiato. Sempre nos seus stands se podia ver, em letras grandes: ‘Quim Almeida - Maia’. O que aconteceu para que a meio de este ano alguém decidiu que o artesão devia figurar nos certames com a residência de Vila do Conde? «Em todas as exposições que participei, quer individual ou colectivo, foi sempre como maiato que me identifiquei e identificaram-me. Até o senhor presidente da Câmara da Maia ‘viu-me’ sempre como maiato. As minhas peças ‘falam’ maiato. O meu espanto foi quando cheguei ao meu stand instalado na última Feira de Artesanato da Maia, nas festas do concelho, que deparei que o meu nome estava integrado no concelho de Vila do Conde», justificou. O artesão ainda sem saber ao certo o que estará por trás, chega a admitir que «talvez haja» um mal entendido pelo facto de estar a residir no concelho de Vila do Conde. No entanto, recorda que a Câmara da Maia «sempre» o tratou «como maiato». «Esta mudança causoume um certo desalento, porque sou natural do concelho da Maia, os meus pais são maiatos; as minhas raízes são genuinamente maiatas. Não tenho nada contra Vila do Conde, mas tenho orgulho de ser maiato e de ser tratado como tal; mesmo quando morrer venho para a Maia», declarou.
Quim Almeida
Privado de participar no Prémio Nacional de Artesanato Quim Almeida conta que o pior foi em Maio último quando se viu privado de ser distinguido no Prémio Nacional de Artesanato, altura em que a sua obra foi distinguida para este concurso. «Fiquei triste do modo como fui tratado e logo num concurso onde se atribui um prémio nacional. Toda a história inicial até ao dia do encerramento do concurso tem algo de bizarro, pois fui convidado
pelo Centro de Formação da Maia, no início, para me inscrever. Mas a surpresa e o meu espanto foi receber, do Centro de Formação da Póvoa de Varzim, que fui seleccionado para o ‘Prémio Nacional de Artesanato’ como artesão da Póvoa de Varzim. Claro a correspondência foi sempre enviada para este concelho e nunca me chegou às mãos. Só, um dia antes do fecho é que fui à minha caixa do correio e reparei que tinha um telegrama para
estar presente no concurso. Foi tudo muito rápido e, mesmo com a ajuda do Centro de Formação da Póvoa (que foi incansável e dedicado) levamos uma peça no próprio dia, na ocasião em que o júri apreciava os trabalhos a concurso, quando chegamos vimos que foram infrutíferos os nossos esforços, pois a sessão estava a decorrer e eu fiquei sem possibilidades de ver as minhas obras entre as melhores», contou algo abatido com este episódio. O artesão interroga-se quem será que estará a proceder com este tipo de tratamento e, sem disparar contra alguém, não deixa de mostrar uma certa indignação: «Este tipo de atitudes não se faz, logo quando se trata de um prémio nacional que até podia vir para a Maia. Não se faz isto, quando damos tudo pela nossa Maia...». Contactado pelo MAIA HOJE, o técnico de artesanato da Câmara da Maia, para nos dizer porque é que Quim Almeida esteve representado na feira de artesanato da Maia, referiu que «cumpriram o regulamento, uma vez que a residência é a que está no bilhete de identidade». A grandeza da ‘alma’ que a obra de Quim Almeida já nos habituou e que bem ‘fala’ maiato virá sempre a ‘falar’ maiato, porque estamos certos que estes factos não irão acontecer, quando sabemos que todos querem elevar o enriquecimento da cultura da Maia.
Em Vila Nova da Telha,
Esgoto a céu aberto Miguel Ângelo Machado
Na Rua Vilar do Senhor, na freguesia de Vila Nova da Telha o cenário ambiental não é dos melhores. Esgotos domésticos correm pela rua, a céu aberto, há cerca de três meses e ainda nada foi feito para resolver o problema. Segundo nos relatou Fernando Borges que ali se desloca a casa de familiares quase diariamente, tudo aconteceu com a abertura da Travessa das Telheiras. «As pessoas daqui sempre encaminharam os seus esgotos para as valetas entubadas nos passeios. Com a abertura da Travessa
das Telheiras, algum cano deverá ter rebentado e agora os esgotos começaram a surgir à superfície». Fernando Borges queixa-se sobretudo dos «maus cheiros que com o tempo de calor que se tem feito sentir, são insuportáveis. Sendo também uma zona onde passam muitos veículos pesados é usual verem-se as águas poluídas a molharem as paredes das habitações». O “Maia Hoje” apurou que a rua em questão já dispõe de rede de saneamento básico, mas são ainda
muito poucos os habitantes que ligaram as suas casas à rede municipal colectora de esgotos. Fernando Borges garantiu que já contactou a Câmara Municipal da Maia: «Contactei com a Junta de Freguesia de Vila Nova da Telha e aqui informaramme que o melhor seria falar com os serviços competentes da autarquia. Foi o que fiz. Mas como estamos em altura de férias ainda não apareceu ninguém no local. Os moradores já mostraram vontade que a situação se resolva o mais rápido possível», concluiu.
Aspecto da Rua Vilar de Senhor num dia “bom”
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FREGUESIAS
Sexta-Feira, 24 de Agosto de 2001
Aniversário do Grupo Folclórico Infantil e Juvenil do Sobreiro
10 anos ao serviço da Juventude!
No passado fim-de-semana de 17 e 18 de Agosto, as gentes da Urbanização do Sobreiro estavam em festa com a comemoração do 10 aniversário da colectividade de Vermoim que coincidiu com a realização do seu 10º Festival de Folclore.
Artur Bacelar e Miguel Ângelo Machado
O Grupo Folclórico Infantil e Juvenil do Sobreiro, comemorou nos dias 17 e 18 o seu 10º aniversário de actividades. Tudo começou no passado dia 17 com a organização de um Concurso de Karaoke, onde participaram as crianças do grupo e alguns “graúdos”, pena foi que “S.Pedro” não ajudasse à festa. No dia 18, o dia principal, já com uma noite magnifica, foi a vez do 10º Festival Nacional de Folclore, onde participaram o Grupo Etnográfico Casa do Povo de Condeixa; Rancho Folclórico Etnográfico Ceifeiros da Bemposta de Loures; Rancho Folclórico da Corrilhã de Ponte de Lima e o grupo da casa que é constituído por 43 elementos entre eles 16 crianças. No final, depois das exibições, havia consenso quanto ao melhor grupo que se exibiu no tablado, o grupo da Corrilhã levou os “louros” para casa e Franklim Cruz Presidente do grupo organizador dizia que «é natural que o grupo da Corrilhã de Ponte de Lima tenha sido o melhor, aplicou a sua cultura à base de viras minhotos e “malhões”, trajavam muito bem com trajes riquíssimos e que enchiam o olho», disse justificando a vitória dos minhotos. A “equipa” da casa, não lhe ficou a trás, tendo entrado com o “Malhão”, seguindo-se o “Vira da Maia”, a “Tirana”, “Primavera” e a finalizar, arrancando uma monumental ovação o “Senhor da Pedra” com que tem fechado, com assinalável êxito, alguns festivais. A terminar foram distinguidos os Sócios fundadores, a Junta de Freguesia (presentes Mário Jorge e Álvaro) e o “Maia Hoje”, pelos serviços prestados. Cada componente dos ranchos foram também contemplados com uma medalha comemorativa da ocasião. A direcção desta colectividade de Vermoim é actualmente composta por 13 directores, mas ao que soubemos, os mais empenhados são o Director, Franklim Cruz, a sua esposa Helena Gonçalves, o Ensaiador e o Presidente do Conselho Fiscal. Sobre o grupo, conversamos com o Presidente Franklim Cruz, que nos disse ser esta uma tarefa muito complicada, levando tempo e dinheiro «cansados, já estivemos para entregar os destinos da colectividade à Junta
de Freguesia, mas felizmente este ano mais alguns apoios apareceram, como foi o caso da Junta de Freguesia com a cedência do seu autocarro para as deslocações e por esse motivo lá continuamos» desabafou. Presidente há já três anos, trabalha numa empresa de automóveis e garante-nos que já fez de tudo no rancho, tendo sido um dos sócios fundadores. Sobre como está a correr a época o Presidente disse-nos que «está a ser em cheio, já efectuamos 8 saídas a responder a outros tantos convites e temos mais 3 confirmadas (Alentejo em Outubro; Novembro a Bucelas e 23 de setembro a Ponte de Lima), estando por confirmar ainda uma a Fátima». Os apoios habituais são da Câmara Municipal da Maia, da Junta de Freguesia de Vermoim e algumas casas comerciais «para podermos dar o almoço aos convidados». Actualmente com uma sede emprestada localizada na antiga sede do Partido Socialista da Maia, localizado no bairro do Sobreiro, sobrevivem com alguma dificuldade com a exploração do bar que mantêm, sendo a sua principal ambição um espaço próprio para os ensaios e guardar material «se um dia o partido reclamar a sede, nem sei onde vamos guardar o equipamento que fomos adquirindo», disse com um ar triste de quem não tem casa própria. A actividade que o grupo começa a ter, quase uma saída por mês, leva-os a pensar num meio de locomoção própria, mas como tudo as verbas de que dispõem não dá para a manutenção da colectividade e neste sentido «a não ser que alguém nos ajude», não poderão concretizar esse sonho. Franklim Cruz não esquece aqueles que são amigos do grupo e agradece também a Maria de Fátima «uma senhora de Pedrouços que também já tem o bichinho do folclore e nos ajudou com a sua arte de costureira a confeccionar um fato que se fosse comprado custaria quase 100 contos. A sua ajuda não fica por aqui e já prometeu que se lhe entregassem os tecidos seria com prazer que confeccionava gratuitamente os fatos do grupo». Resta ao repórter dizer que ainda há gente que com o seu trabalho gracioso gosta de ajudar. Bem hajam!
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Assembleia de Freguesia de Folgosa, responde a questões ambientais
Em defesa do ambiente A chefe de Divisão do Ambiente da Câmara da Maia, Helena Lopes foi a convidada da assembleia de freguesia de Folgosa, realizada no mês de Julho, para falar do ponto da situação da grande questão ambiental, em que estão implicadas as duas empresas mais problemáticas, a Siderurgia e a SPO.
António Armindo Soares
Impossibilitado de estar presente, o vereador da Câmara da Maia, António Domingos Tiago, solicitou a presença, em sua representação, à Chefe de Divisão do Ambiente, Helena Lopes, na assembleia de freguesia de Folgosa para responder a algumas questões e no fundo para dar conhecimento aos deputados como está o ponto de situação relacionados com os “dossiers” da Siderurgia e da SPO (Sociedade Portuguesa de Oxigénio), as duas empresas instaladas nas áreas envolventes à freguesia. O presidente da assembleia de freguesia, Paulo Ramalho, agradeceu a presença e a disponibilidade de Helena Lopes - e não é por acaso que esta responsável tem sido a principal interveniente nos diálogos que têm sido estabelecidos com os responsáveis das duas referidas empresas. A chefe da Divisão do Ambiente começou por falar sobre o ‘caso’ Siderurgia, lembrando a última reunião, realizada em Fevereiro, com a presença dos autarcas de Folgosa, S. Pedro Fins e a Câmara da Maia e os representantes da referida unidade industrial, em que estes últimos apresentaram um plano de intervenção, com investimentos, para minimizar ao máximo os problemas dos ruídos e da poluição atmosférica. Está previsto nesse plano, ainda este ano,
com esta empresa, no sentido de diminuir os ruídos que causam incomodidade nas pessoas residentes nas proximidades. Pelo que Helena Lopes informou, existe também da parte da SPO, vontade para apresentar um estudo e um projecto acústico para minimizar o ruído.
O ambiente “esteve” na mesa de trabalhos da Assembleia de Freguesia
cobrir o Parque de Sucatas, “para diminuir o contacto da sucata com a água, minimizando o choque térmico quando a sucata entra no forno, diminuindo também a emissão de efluentes para a atmosfera e tentar reduzir drasticamente ou mesmo anular as explosões que têm havido”. São cerca de 2 milhões de contos que a Siderurgia vai gastar neste plano e que serão aplicados durante três anos. Helena Lopes revelou que recentemente a Siderurgia disponibilizou-
se em formalizar um protocolo com a Câmara da Maia, no sentido de haver um maior envolvimento entre a empresa e as populações locais, “com direitos e obrigações”. Neste protocolo está contemplado, também, um percurso alternativo para os camiões de grande porte, que transportam a sucata e que actualmente é feito pelo interior da zona histórica de S. Pedro Fins. Em relação à SPO, a responsável pela Divisão do Ambiente da Câmara, realçou que têm sido frequentes os contactos
As obras e as acções da Junta O presidente da junta de freguesia, Altino Marques, na informação que apresentou à assembleia faz registar com agrado que o seu executivo adquiriu duas parcelas de terreno, uma das quais já liquidou e a outra liquidou em parte, “que irão complementar os terrenos onde brevemente esperamos assistir à implantação de equipamentos diversos à ilharga da escola primária de Santa Cristina, e bem assim futuramente esperamos realizar, em parceria com a Câmara Municipal, a nossa capela mortuária”. Actualmente a junta de Folgosa procede à recuperação, beneficiação e envernizamento dos soalhos de todas as salas das escolas primárias, incluindo as salas dos jardins de infância. Pavimentação de arruamentos na zona envolvente à capela de Vilar de Luz e construção de Parque Infantil e ainda à beneficiação do recreio da escola primária.
Bragança Fernandes ‘colaborou’ na Assembleia de Freguesia
A importância do trânsito em Barca A última reunião da Assembleia de Freguesia de Barca, esteve em relevo a situação do trânsito, em particular no que concerne à sinalização e à construção de passeios e arruamentos. O vice-presidente da Câmara Municipal da Maia, Bragança Fernandes, marcou presença e ‘abrilhantou’ os trabalhos dando conta como vai decorrendo a operação Pavimento 2001 e que cobre esta freguesia. António Armindo Soares
Bragança Fernandes, vicepresidente da Câmara Municipal da Maia, e Augusto Ramos Monteiro, director do Departamento de Transportes da autarquia, foram os dois convidados que a Assembleia de Freguesia de Barca teve para dar uma ‘ajudinha’, com o intuito de informar do que está a ser feito no que diz respeito ao trânsito nesta freguesia. O ‘Vice’ de Vieira de Carvalho anunciou estar já a ser feito um estudo para o Gestalinho, relativo aos passeios e fluidez do trânsito, uma infra-estrutura que deverá entrar brevemente em empreitada. O Vereador, revelou ainda que o Monte de Santa Cruz irá ser remodelado, beneficiando da instalação de um coreto. Para dar resposta às questões relacionadas com os passeios junto das escolas, passadeiras e lombas, Bragança Fernandes aceitou o compromisso de “estudar o assunto”. Dar prioridade ao peão Em relação à Ponte do Marco, o autarca disse ter sido conseguido que este empreendimento seja incluído pela JAE nos melhoramentos da EN14, lembrando a Operação Pavimento 2001,
referindo que a Rua da Pinta foi beneficiada, e que a zona envolvente à igreja irá ser pavimentada, em que será incluída a Travessa Dr. Abílio Sampaio, onde serão colocados semáforos. Também, em questão de trânsito,
falou Augusto Ramos Monteiro, que disse que no nó viário complexo que constitui o largo do Gestalinho, será dada prioridade ao peão, construindose passeios e não permitindo o estacionamento. Em relação à
Augusto Monteiro, Bragança Fernandes e António Sá no decorrer da Assembleia
“semaforização”, o mesmo interlocutor disse considerar que “esta deverá sempre ser a última solução”, admitindo também um possível alargamento da linha do autocarro 7, dos STCP, até à Urbanização do Alambique.
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18º Festival de Folclore
Festa ibérica engalanou Folgosa Tendo como belo cenário o espaço semi-remodelado da área envolvente à igreja matriz, o 18º Festival de Folclore, realizado no passado dia 11 de Julho, teve a particularidade de proporcionar uma iniciativa de boa qualidade musical, não só apresentada pelos grupos nacionais participantes, como também pelo representante vindo de Espanha. Para a presidente do Rancho Regional de S. Salvador de Folgosa, Maria José Marques, o certame foi “harmonioso, suave e decorreu num ambiente muito agradável” e serviu para dedicar à memória da senhora D. Marinha, “uma pessoa que não podíamos esquecer, pois foi fundamental na reorganização do grupo, nesta segunda fase”. António Armindo Soares
As danças e cantares da nossa Maia
O Rancho Regional S. Salvador de Folgosa ao organizar mais um certame de folclore, mostrou bem o trabalho que têm desenvolvido estando seguramente entre os melhores grupos nacionais, sendo um digno ‘embaixador’ da cultura da Maia. A exemplo do que anualmente faz, e sempre bem, enfeitou o seu cenário do festival todo a rigor, com utensílios regionais de tradição. Na sua prestação, o rancho maiato apresentou na sua exibição, as modas dos Viras e dos Malhões, em temas como o ‘Vira Valseado’, o ‘Chapéu do Manuel’, ‘Rusga Maiata’, ‘Chula Roubada’, entre outros. Neste 18º Festival de Folclore - que foi realizado na área envolvente à igreja de Folgosa, num espaço bem escolhido, onde será construída a capela mortuária e todo o local terá cara nova -, participaram mais seis agrupamentos, tais como: Rancho Folclórico da A.C. Recreativa de Sta. Cruz do Douro (Baião), Grupo Folclórico da A.C. Desp. e Recreativa da Meãs (Montemor o Velho), Rancho Folclórico de Seia, Rancho Folclórico e Etnográfico de Ponte da Barca, Rancho Folclórico da Ribeira de Santarém e o Grupo de Danzas de la Escuela Municipal de Folklore de Aranda de Duero (Espanha). Quanto ao representante espanhol, pelo que vimos, entendemos e bem, pois conhecemos os grupos desta região, não é dos melhores... escapa. Este veio, fruto do intercâmbio existente entre a Câmara Municipal da Maia e a região de Castilla y Lion. No entanto, esta edição do festival, no
A elegância do Rancho Regional no palco de folgosa
seu todo foi um certame que teve boa qualidade e, em particular das cores nacionais. «O nosso Rancho é motivo de orgulho» O presidente da Junta de Freguesia de Folgosa, Altino Marques, era uma pessoa algo contente e também mostrava, no seu rosto, um certo orgulho. «Esta é mais uma iniciativa que considero ser uma excelente oportunidade de vermos espectáculos de boa cultura popular. Está de parabéns o povo de Folgosa, pois é através da gente da nossa terra que esta festa é organizada. Foi deveras, um bom festival, e a sua realização já atingiu uma grande importância no contexto regional e nacional, o que nos deixa a todos nós alegres e orgulhosos», referiu o autarca. Por seu lado, o presidente da Assembleia de Freguesia, Paulo Ramalho, realça o facto de este certame se ter realizado ‘pela mão da iniciativa privada’. “Este é o único grupo, nesta franja do concelho, que promove a cultura e que faz recolha da sua própria cultura, quando nem sempre as pessoas reconhecem este trabalho. Estamos de facto, também, perante um evento cultural que é único e que verdadeiramente dignifica a nossa freguesia. A Junta e a Câmara têm procurado apoiar, mas reconheço, se calhar, que o nosso apoio devia ser maior. Por outro lado, fico contente com este festival, porque sinto um certo cansaço nas pessoas que estão na sua
organização, mas mesmo assim conseguem manter com este dinamismo, esta força, pujança e qualidade, uma iniciativa que tem brio e que nos permite uma ambiência muito própria que nos encanta e que enriquece a nossa própria identidade”, salientou. Paulo Ramalho confessa que já não via o Rancho Regional há alguns meses e que agora diz notar que “tem havido uma renovação, desde a equipa de dançarinos, cantadores e tocadores, o que significa que o grupo está vivo e estáse a renovar”, no entanto, realça o trabalho desenvolvido por dois dos responsáveis pela direcção, a Maria José e o António Manuel, “que são a ‘alma’ da colectividade e que se preocupam não só com a sua própria organização e gestão, como também de nele expressar o verdadeiro rigor da autenticidade, com qualidade e brio. É, sem sombra de dúvidas, que digo, que o nosso Rancho é um bom motivo de orgulho para todos nós”, acrescentou. Em memória de D. Marinha Presidente do Rancho Regional, Maria José Marques, considerou que o festival foi “harmonioso, suave, e que decorreu num ambiente muito agradável”. A edição 2001 do festival foi dedicado em memória de D. Marinha. “Não podíamos esquecer esta pessoa, que foi muito importante para a colectividade, pois a senhora Marinha, que faleceu muito recentemente, foi fundamental na segunda fase da reorganização do grupo. Pelo muito que nos deu e porque gostava
de nós, hoje sentimos que esteve também presente entre nós”. Maria José estreou neste festival um fato novo, uma relíquia que foi reconstituída ao mais fino rigor. “Este traje é uma fiel cópia do original, pois o autêntico foi-me cedido (um verdadeiro achado), por uma pessoa que o tinha guardado. Este traje traz uma maior valia ao grupo”. Sem adiantar números quanto ao custo da nova indumentária, a presidente do Rancho Regional disse: “Este fato é meu! Paguei-o do meu bolso para não sobrecarregar com despesas o grupo. O seu custo não é importante, custou muito dinheiro... que dava para gozar umas boas férias! O que posso reafirmar é que foi feito com rigor e com ele a entidade cultural do Rancho fica mais valorizada”. A sede social está quase pronta Segundo ao que apuramos e é visível no local, a sede social que a Câmara Municipal da Maia está a construir está quase concluída e ao que soubemos também é que esta poderá, possivelmente, ser entregue ao Rancho Regional ainda até ao final do ano. “A sede vai ser fundamental para o crescimento e para o desenvolvimento do grupo. Qualquer coisa para se desenvolver precisa de espaço e ter o mínimo de condições para que as coisas aconteçam. É bom termos um sítio para guardar as nossas coisas, o nosso valioso património”, sustenta, a concluir, a presidente do Rancho Regional S. Salvador de Folgosa.
SOCIEDADE
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Condomínio fechado de moradias unifamiliares em Barca
Campo das Donas - entre o Campo e a Cidade Artur Bacelar
Em Barca, a uns escassos cinco minutos do Centro da Cidade da Maia, está a nascer um condomínio fechado de nome “Campo das Donas”. Trata-se de moradias unifamiliares de tipologia T4, que contam com a promoção da “Melhor Maia” - Empreendimentos Imobiliários, Lda.; a construção da “Maiainveste” Sociedade de Construções, Lda.; projecto de Arquitectura da “PlanoMaia” Projectos de Arquitectura e Engenharia Lda.; e o apoio da Caixa Geral de Depósitos. Segundo o promotor, “trata-se de um condomínio fechado de 10 moradias unifamiliares em banda, proporcionando conforto, segurança, comodidade e a melhor qualidade de vida possível. Jardins Arborizados, piscina com um amplo pátio de apoio, boas relações espaço/função, garagens para três viaturas, equipamentos de boas marcas e acabamentos ao nível da ambição do projecto. Materiais de primeira escolha, preciosismos como purificadores de água e o compromisso assumido de um produto final tal como o temos sonhado, é a nossa proposta”. Exteriores Portões de entrada com fechadura eléctrica, portão de acesso às garagens com comando, gradeamento exterior em
aço inox, portas de garagem individual com comando, portas e janelas em vidros duplos, oscila batentes e estores térmicos motorizados com comando, jardim de entrada, piscina com jardim arborizado e terraço, terraço particular em cada moradia com vista para a piscina, varandas com guarda em vidro laminado. Equipamentos gerais Vídeo porteiro, sistema de segurança contra intrusão, sensores de detecção de fumos na cozinha, pré instalação de câmaras de video-vigilância, circuito de Tv por cabo em todas as divisões excepto sanitários, instalação para gás natural, aquecimento central, radiadores toalheiros com regulação de temperatura, aspiração central, compartimentos para resíduos sólidos, purificadores de água, sala de condomínio. Equipamento das cozinhas Mobiliário em módulos em melamina branca com portas e frentes de gaveta em lacado branco, puxadores em inox, tampos em granito com roda mão, forno encastrável, microondas, placa de encastrar, combinados de encastrar, máquina de lavar louça de integração parcial, lava loiça, entre outros, tudo da conceituada marca AEG.
Equipamentos diversos Banheiras de hidromassagem nos WC principais, coluna de hidromassagem na suite, lareira com recuperador, aquecimento central em todas as divisões incluindo a cave. Segundo Armando Leão da “Melhor Maia”, contam entregar as cinco primeiras moradias em Dezembro,
estando já vendidas quase todas. Numa segunda fase, que estará pronta em Junho de 2002, serão entregues as restantes cinco. Os preços variam dos 49.500 aos 53.000 contos, consoante o número de frentes. O empreendimento fica na Rua do Gestalinho, freguesia de Barca, bem próximo ao “Jumbo” e escolas do Castêlo, numa zona sossegada e de fácil acesso.
Jornal Informativo da Associação Luso-Brasileira/Clube Estoril - Mato Grosso do Sul - Brasil
“Novos Rumos” Artur Bacelar
Na passada semana recebemos na nossa Redacção o n.º 35 do jornal “Novos Rumos”, propriedade da Associação Luso-Brasileira/Clube Estoril de Mato Grosso do Sul no Brasil. Trata-se de um jornal de 12 páginas, com muitas fotos coloridas, que pretendem relatar a actividade daquela Associação e clube a que deram o nome “Estoril”. Neste número são abordados temas como o “Feirão Automóvel”, uma monumental feijoada realizada no Clube, a primeira Copa Cidade de Campo Grande em Futebol, entre outros assuntos
ligados ao desporto e às condições de que os sócios dispõem na colectividade. A publicação, tem como Presidente Fernando Santos Gonçalves, Vice Presidente Eduardo Cação, Director de Comunicação Social, António Marques Pedrosa, sendo o jornalista responsável J. Oliveira. O Contacto é o seguinte: Novos Rumos - Rua Silvina Tomé Veríssimo, 20 - Jardim Autonomista Campo Grande - Mato Grosso do Sul Brasil - CEP 79002-490. Existe ainda o endereço internet em: www.alb-estoril.org.br e-mail albms@terra.com.br
Relógios Festina
Cronometradores oficiais da Volta a Portugal em Bicicleta Artur Bacelar
No dia em que o leitor estiver a ler estas linhas, já a Volta a Portugal em Bicicleta terminou aqui na Maia. Aqueles que quiseram de algum modo assistir a esta última etapa, não deixaram concerteza de reparar nos gigantescos relógios que cronometram o tempo efectuado pelos ciclistas, esses relógios são da marca Festina. A Festina, além de cronometradora oficial, participa neste evento com a sua equipa de ciclismo profissional, que está nas principais provas como a Volta a França, Itália e Espanha. Este ano, o relógio escolhido para
cronometrar estas provas é um cronógrafo masculino, que está a ser um enorme sucesso entre todos aqueles que as acompanham. Para além do seu Design apelativo, este cronógrafo Festina apresenta uma excelente qualidade/preço, transformando-o na escolha acertada para todos aqueles que gostam de ter no pulso um relógio que marca a diferença. Esta marca é uma das mais vendidas a nível europeu e a mais vendida em Espanha, Itália e Portugal. No nosso país a marca é representada pela Ribeiro Coutinho, Lda., que tem também como representadas a Maurice Lacroix, Jaguar, Calypso e Lacoste.
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SOCIEDADE
Sexta-Feira, 24 de Agosto de 2001
INFORFOBIA por Medina Ribeiro
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O Signo da Balança A fama do meu amigo Oliveira no ramo da Informática Industrial tem alastrado a um ritmo verdadeiramente vertiginoso! Depois de vender programas de Batalha Naval (adaptados ao Excel para executivos retardados), inventar máquinas para Escolas de Condução e parquímetros inteligentes, chegara nova consulta da Macro-Soft: - Sr. Oliveira, contamos com os seus conhecimentos de Solution Provider de alto nível para atacar o exigente mercado das farmácias! O desafio era interessante: Para já, tratava-se de melhorar aquelas balanças que dizem o peso em voz alta. - Sim, porque isso já está muito vistoexplicava o Eng. Cortiço na reunião propositadamente marcada para discutir o assunto - A ideia é aproveitar as maravilhas que agora se podem fazer com o mundo digital e modificar essas balanças, obtendo com pouco custo um modelo verdadeiramente revolucionário! “Revolucionário” era palavra de que o Oliveira não gostava muito... “Inovador” já soava menos mal... Do que ele gostava mesmo era de aprofundar tecnologias consagradas (como fizera com as outras criações...) - Pensando bem, uma balança até é uma máquina natural... É a força newtoniana que a move, e portanto não é nenhuma dessas modernices que há para aí agora... E, assim, ei-lo com uma balança dessas na loja, já toda esventrada, procurando decifrar os mistérios que permitiam que um monte de ferros e parafusos falasse português... - Se fosse inglês, eu até nem me admirava, agora português é que é espantoso! Pouco tempo depois ele já estava em condições de propor uma autêntica maravilha: A pessoa pesava-se e escrevia o nome num pequeno teclado.
Quando voltava a fazê-lo, a balança dava uma de três respostas simpáticas: Se o peso diminuía: «Está cada vez mais elegante, D. Beatriz!» Se se mantinha: «O tempo passa por si e a senhora continua na mesma, D. Idalina!» Se aumentava: «Não se preocupe, D. Alzira... gordura é formosura!» - Você é capaz de fazer melhor dissera-lhe o Eng. Cortiço após dois meses de gloriosos testes na farmácia da cunhada - Arranje qualquer coisa mais interessante, mais interactiva! E foi assim que a máquina evoluiu tendo em conta, agora já na “versão beta”, a prosperidade do negócio da D. Aurora farmacêutica. A geringonça alterara o discurso: «D. Beatriz, a senhora está a ficar muito magra! Experimente o fortificante que aqui temos para si!» «D. Alzira, não deixe de comprar o remédio para emagrecer que está à sua
espera!» E o negócio, como se imagina, ia de vento em popa porque os clientes adoravam esse “atendimento personalizado”... Mas um dia houve um primeiro “aviso” de que a inteligência, especialmente em máquinas preparadas pelo Oliveira, podia dar mau resultado. Passou-se com o senhor Jacinto: - O senhor ontem pesava 90 kg e hoje pesa 100... Já viu se não estará com algum sobretudo vestido? Mas a balança falava muito alto, e toda a gente na farmácia olhou para ver o Sr. Jacinto, envergonhado, a despir o casacão... E a balança, cheia de inteligência artificial, continuou. - Quando tiver tirado o sobretudo, carregue na tecla “continuar”. Mas logo a seguir, ao constatar que o peso se mantinha, a balança perguntou: - Ó Sr. Jacinto, por acaso o senhor
não terá ficado com o sobretudo debaixo do braço? E, no meio da gargalhada geral, viuse que tinha mesmo... Mas o pior ainda estava para vir: - Ó senhor Oliveira! - era o Eng. Cortiço ao telefone, furioso, dias depois Estou aqui na farmácia da minha cunhada. Venha cá com urgência, que estamos com um grande problema... Olhe lá, que raio de programa é que você meteu na porcaria da balança?! - Pura inteligência artificial, senhor engenheiro! Pura inteligência artificial!respondeu ele com todo o descaramento de quem nem sequer sabia muito bem do que falava. - Qual inteligência, qual o quê! Deve ter sido mas é estupidez, e não sei se é artificial! Passara-se o seguinte: Oliveira, num esforço desesperado para humanizar a máquina, dotara-a, como vimos, com um pouco de “inteligência” a mais... E nesse dia, face à informação recolhida de que a D. Alzira continuava a engordar, a balança falante achara por bem comentar, impertinente: «Ó D. Alzira, já viu que está a ficar uma autêntica baleia?! De que é que está à espera? Não lhe disse já trinta vezes para comprar o nosso remédio para emagrecer?!» - O pior até nem foi ela me ter escaqueirado a balança! - protestava a D. Aurora - O pior até nem foi ela ter-me atirado com a máquina registadora à cabeça! O pior é que aquela linguaruda até andava a tomar o meu remédio! Oliveira não teve coragem para lá aparecer nesse dia... Por isso, quando lá foi, só encontrou, como único vestígio da balança, a placa que já o tornara famoso: «Com softwares Oliveira, soluções para a vida inteira!» Mas Oliveira não desiste, e neste momento já está a produzir versões Beta de Relógios de Ponto para empresas em crise!
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Novo medicamento para a dor de cabeça
Moment 200 Artur Bacelar
A dor de cabeça, ou cefaleia, é muito frequente, incluindo-se no grupo dos 10 sintomas mais comuns apresentados diariamente a médicos e farmacêuticos. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), uma em cada quatro pessoas são afectadas por esta patologia. Um estudo recentemente desenvolvido em Portugal indica que 4,5 milhões de Portugueses sofreram de dor de cabeça, sendo que neste número as mulheres representam cerca de 71% e os homens 49%. Sendo este medicamento doseado com 200 mg de
uma substância chamada Ibuprofeno, por comprimido, utilizada em todo mundo por mais de 100 milhões de pacientes, é de venda livre, possuindo limites de segurança bastante elevados. O “Moment 200”, é utilizado com bastante confiança no tratamento das dores de cabeça, menstruais e outras algias. No âmbito do lançamento deste farmaco, a L.Lepori, empresa do grupo Angelini que comercializa o “Moment 200”, promoveu um ciclo de seminários sob o tema “A
automedicação em cefaleias e outras algias”, que visaram informar e sensibilizar os farmacêuticos para os vários tipos de cefaleias e o seu tratamento através da automedicação. De Norte a Sul do país, foram contempladas as cidades de Coimbra, Porto, Vila Real, Viseu, Lisboa e Vilamoura.
AGOSTO Agosto
sexta / 24
MUSEU DA MAIA É hoje inaugurado no Castêlo da Maia, pelas 11 horas, o Museu de História e Etnologia da Terra da Maia. Uma oportunidade para se dar a conhecer aos mais novos um pouco da história desta terra. Agosto
sexta / 24
EXPOSIÇÃO ARQUITECTURA No espaço 2001, antiga sede da Caixa Geral de Depósitos no Porto. Esta mostra reúne uma nova geração de arquitectos europeus e japoneses. Agosto
sexta / 24
CINEMA AO AR LIVRE Em Sto.Tirso, com sessão marcada para as 22 horas com “Chocolate” de Lasse Hallstrom. Agosto
sábado / 25
MOTAS ANTIGAS Primeira concentração nacional de motas antigas do Castêlo da Maia. Com início previsto para as 9 horas da manhã e termino pelas 17, com pequeno almoço, almoço e lanche convívio. Agosto
sábado / 25
FUTEBOL Às 17 horas em Milheirós, apresentação da equipa sénior do Inter de Milheirós num jogo onde é convidado o Leça do Balio. Agosto
sábado / 25
MARCO PAULO Actuação ao vivo pelas 21.30, do popular cantor no festival “Sons de Verão” na casa do Alto
Agosto
sexta / 31
PACO BANDEIRA E DELIRIUM Actuação ao vivo pelas 21.30, do popular cantor no festival “Sons de Verão” na casa do Alto. Agosto
sexta / 31
CINEMA AO AR LIVRE Em Sto.Tirso, com sessão marcada para as 22 horas com festival de curtas metragens (Clandestino, de Abi Feijó; Olhó passarinho, de José Sacramento; Drogaria, de Elsa Bruxelas e Boris & Jeremias, de Pedro Caldas).
SETEMBRO Setembro
sexta / 7
EXPOSIÇÃO Focale e Artecal no Fórum da Maia até dia 23. Setembro
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AGENDA
Sexta-Feira, 24 de Agosto de 2001
sábado / 8
CINEMA AO AR LIVRE
Setembro
sábado / 8
JANTAR TRANSMONTANO Pelas 20.30, no seguimento do 1º Encontro Internacional das casas regionais de Trásos-Montes e Alto-Douro, Jantar Regional Transmontano no Hotel Casa Branca em Lavadores. Confirmação da presença requerida até ao dia 5 de Setembro, tel. 22 502 52 73. Setembro
domingo / 9
PASSEIO
domingo / 9
ALMOÇO CONVIVIO TRANSMONTANO Na casa Regional de Trás-osMontes no Porto, seguido de animação cultural no Pavilhão do Estrela e Vigorosa Sport, com grupos de gaiteiros, Pauliteiros, pauliteiricos, cantares e folclore.
segunda / 10
COMEMORAÇÃO
Passeio anual da Associação dos Alcoólicos Tratados da Maia
Comemoração do Aniversário da elevação de Águas Santas a Vila.
l a n r o j O seu l a n o i g re
Em Sto.Tirso, com sessão marcada para as 22 horas com o filme “O que as mulheres querem” de Nancy Meyers. Setembro
sábado / 8
MÚSICA TRADICIONAL Na Associação Desportiva e Recreativa de Parada com o grupo local “Moda Levada” entre outros, às 21.30. Setembro
sábado / 8
FEDERAÇÃO DAS CASAS DE TRÁS OS MONTES 1º Encontro Internacional das casas regionais de Trás-osMontes e Alto-Douro, a realizar no dia 8 de Setembro, onde será assinado o protocolo que irá constituir a sua federação. A realizar a partir das 10 horas na Rua de Costa Cabral, 1037.
SE QUISER VER AQUI A SUA AGENDA DE EVENTOS ANUNCIADA LIGUE
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CLASSIFICADOS
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Sexta-Feira, 24 de Agosto de 2001
Ensino
Ensino
AULAS DE ALEMÃO • Todos os níveis • Preparação de acesso à Universidade
TANE TIMOR ASSOCIAÇÃO AMPARAR TIMOR Travessa de Cedofeita, 18-2.º - 4050-183 Porto Tel. e Fax: 22 208 19 38 E-mail: tanetimorportugal@hotmail.com
Por formador certificado e curso universitário. Telemóvel 91 992 67 62
MEMORANDO ASSUNTO: Curso de Tétum e de Cultura Timorense
CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL, LDA. ACÇÕES DE FORMAÇÃO (PÓLO da MAIA) FORMAÇÃO INICIAL DE FORMADORES (96 Horas) - 70.000$00 (em duas vezes) 08 Novembro a 29 de Janeiro (Terças e Quintas das 19H00 às 22H00 e Sábados das 10H00 às 13H00) FORMAÇÃO CONTÍNUA DE FORMADORES (60 Horas) - 50.000$00 (em duas vezes) INTERNET (60 Horas) - 80.000$00 12 de Setembro a 17 de Outubro (Quartas, Quintas e Sextas das 09H00 às 13H00 O EURO E A ACTIVIDADE COMERCIAL (15 Horas) - 45.000$00 15 Dezembro a 4 de Janeiro (Sábados das 10H00 às 13H00) ORG. SERVIÇOS DE SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO (30 Horas) - 50.000$00 15 Dezembro a 4 de Janeiro (Sábados das 10H00 às 13H00) INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES: Rua Dr. Germano Torres, 98 - Gueifães - 4470-049 MAIA Telefone 229 481 259 • Fax: 229 436 989 • Drª Sílvia Coelho URL: htto://www.cenfes.pt • E-mail: cenfes@cenfes.pt
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A Tane Timor-Associação Amparar Timor, no âmbito do seu plano de actividades para o ano 2001, vai levar a efeito um Curso de Tétum e de Cultura Timorense. O curso decorrerá, a partir de Outubro, aos Sábados de manhã, com sessões de 90 minutos. O montante a pagar será de trinta mil escudos por trimestre, para despesas referentes ao transporte, alojamento e alimentação do formador. O professor será Zito Soares, um jovem timorense estudante na Universidade de Coimbra, com muita experiência neste tipo de cursos. O curso incidirá sobre os seguintes conteúdos: • Estrutura gramatical da Língua Tétum • Vocabulário • Cosmovisão Timorense • Ciclos de Vida • Organização do Tempo Anual: conceito tradicional e sua evolução • História das Estruturas Sociais (das tradicionais às mais modernas) As inscrições podem ser feitas por correio, telefone e e-mail, nos contactos acima indicados e, ainda, pelo telefone 96 556 50 21 / 93 666 64 88.
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BOLSA DE EMPREGO
Sexta-Feira, 24 de Agosto de 2001
A mais completa Bolsa de Emprego do Concelho está neste jornal. Toda a oferta Concelhia de emprego pode ser consultada e inserida de forma gratuita nesta página especial. Um exclusivo local “Maia Hoje”.
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MARÇO
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TOURO 21
DE
ABRIL
A
21
DE
MAIO
O amor Taurino, é profundo e permanente. Mas, muito cuidado! Nada de abusar da sua bondade. Ama a vida, e adora o conforto, cercando-se de seus bens favoritos numa atmosfera enriquecida pelas lindas cores azul claro e rosa. Por tradição, o Taurino luta por um bonito anel com um brilhante. É muito equilibrado no que se refere a gastos e, daí, cair na simpatia de todos os que os rodeiam. O seu maior prazer, é apresentar comida em abundância aos amigos.
GÉMEOS 22
DE
MAIO
A
21
DE
JUNHO
O Planeta que rege os deste Signo, é o Mercúrio. São dotados de um Dom de fácil comunicação - sendo muito versáteis. O nativo de Gémeos, deve manter-se ocupado o tempo todo. Precisa de estar sempre em movimento e a par de todos os acontecimentos do dia. Está sempre em busca de novidades, divertimento e excitação. Jamais está confinado a realizar num momento - uma única tarefa. Só, que para as mulheres se torna muito prejudicial. Esquecem-se muitas vezes do ferro de passar ligado, portas abertas e do leite a ferver. DE
JUNHO
22
A
DE
JULHO
Nos nativos de Caranguejo, as emoções costumam superar a sua resistência física. A apreensão é a preocupação que os afecta em temer o futuro. A vida de um Canceriano é semelhante às marés. Age empurrado mais pelos seus ideais , emoções, imaginações que, pelo bom senso e valores concretos. Profissões que se encaixam perfeitamente no seu carácter:- as que lhe oferecem contactos humanos, pondo à prova os seus dotes intelectuais e poder criativo.
LEÃO 23
DE
JULHO
A
22
DE
AGOSTO
As poderosas vibrações do astro-rei, sob cujo governo se encontra este signo, não conseguem minorar as influências de Vénus na personalidade destes nativos. O Sol, parece outorgar-lhes uma espécie de auréola - um esplendor que os faz destacar de maneira surpreendente o sexo oposto. O enigmático magnetismo de que são possuidores, fica bem demonstrado na sua força interior, nunca dando a perceber as suas fraquezas. E, é esse orgulho que os leva a vencer todos os desafios.
VIRGEM 23 AGOSTO
A
23 SETEMBRO
Os Virgianos, são incansáveis trabalhadores, servindo de grande exemplo para quem os acompanha. A qualidade de Virgem, é uma grande adaptação a qualquer tipo de mudanças (casa ou emprego), gastando parte da sua energia para ajudar os outros. Eles apaixonam-se profundamente! Quando gostam, não mudam de ideias por nada.Mas cuidado com os deste Signo! A inimizade cresce em paralelo com o amor. Quando chocam (?) é um autêntico incêndio - muito difícil de apagar.
BALANÇA 24 SETEMBRO
24 OUTUBRO
A
23 OUTUBRO
Balança é o sétimo signo, começando exactamente na metade do ano Zodiacal,
22 NOVEMBRO
A
Para os nativos deste signo, este ano é excelente com boas perspectivas no aspecto económico. Os investimentos em transacção sobre bens de raiz, darão resultados muito proveitosos. É muito importante porém, que procure ser cauteloso, evitando qualquer tipo de gastos extravagantes. Faça ouvidos moucos a pedidos daqueles que se fingem amigos. Mas que na realidade depois de servidos, desaparecem para sempre. Um conselho:- “Se queres perder um amigo, empresta-lhe dinheiro.”
SAGITÁRIO 23 NOVEMBRO
21 DEZEMBRO
A
A primeira lição que os jovens Sagitário deve aprender, é como controlar o seu optimismo. Muitas vezes, Eles ultrapassam os limites da realidade, correndo riscos desnecessários. E, isso mais se acentua, no volante do seu automóvel. Em viagem, vai sempre com o pensamento em passar à frente, ouvindo-se dizer: -”aquele não anda nada!”. Para os que nunca tiveram acidentes, ninguém os consegue mover para um bom comportamento na estrada. Só (...) , quando surge uma fatalidade é que chegam a “descobrir” que os ossos também quebram.
CAPRICÓRNIO 22 DEZEMBRO
CARANGUEJO 22
ESCORPIÃO
A
AQUÁRIO A
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DE
FEVEREIRO
Pela estranha influência do seu regente Urano, o aquariano é geralmente excêntrico e imprevisível, audaz e tímido ao mesmo tempo. Possui uma finíssima percepção intuitiva. É a sua forte capacidade analítica que lhe dá toda a força para vencer as várias dificuldades que lhe vão aparecendo, ou até, ocupar lugares de chefia com a maior responsabilidade. Um conselho:- nunca abuses do teu poder pessoal. Ouve sempre primeiro antes de tomares iniciativas. Procura falar menos e ouvir mais.
PEIXES 20 FEVEREIRO
A
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Palavras Cruzadas 4
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6
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9 10 11
1 2 3 4
Colaboração de: Francisco Assis Assunção Alves
5 6 7 8 9 10 11
eçêáòçåí~áëW 1- Amante (Bras.). Elemento químico de brilho especial, geralmente bom condutor de calor e electricidade. 2- Prego de madeira. Vento frio. 3Ministro da religião maometana. Ponto cardeal que nos indica o meio-dia. Satélite natural da Terra. 4- Cabelos brancos. Este pão de Ovar é o mais apreciado. Vogal no plural. Campeão. 6Espécie de freio para cavalgaduras. 7- Expressão de nojo. Rescrito do antigo sultão da Turquia. Antes de cristo. 8- A antiga União Nacional (Abrev.) Décima oitava letra do alfabeto árabe. 9Níquel (s.q.). Composto atmosférico que se respira. 10- Comiseração. Doutor (Abrev.). 11Sufixo designativo de agente. Contracção de “A” com “O”.
1- Relativo ao ouvido. Íntimo. 2- Leito. Mais novo. 3- Morcão do queijo e da carne de porco. 4- Satélite de Júpiter. Alcatrão extraído da hulha. 5- Livro de poemas de António Nobre. Alteza Real (Abrev.). 6- A tua pessoa. Interjeição que designa menospreso. Ente único que nos deu o ser. 7Declamei. Idem (Abrev.). 8Extraterrestre (Abrev.). Que se pode cultivar. 9- Um certo. 10- Pouco dócil (Bras.). Mulher com defeito psíquico. 11- Planta herbácea, trepadeira, de pêlos vesicantes e notável pelas suas flores. A parte íntero-inferior e mais grossa da antena das velas bastardas (Náut.).
20 JANEIRO
Por influência de Saturno, seu regente , o Capricorniano cai por vezes num melancólico estado de depressão. Embora tente no seu foro íntimo ser livre e informal, aquele planeta obriga-o por vezes a ser duro e austero e até, sem qualquer tipo de reserva, transformar-se por vezes num autêntico ditador. Tenta sempre compreender a conduta humana e analisar o estado de ânimo do próximo - mas isso não significa que desculpe por vezes os erros dos outros com facilidade. No entanto, depois de entrar nas calmas, até é capaz de dar a camisa do corpo. 21 JANEIRO
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20 MARÇO
A natureza sensível do nativo de Peixes, está orientada para servir a humanidade, não para conseguir acumular fortunas. As suas grandes virtudes, são a compaixão e o espírito de sacrifício. Paradoxalmente, nas noites que dormem de mais, podem ferir um seu familiar ou melhor amigo, reconhecendo mais tarde que errou, reconhecendo que dormir além do normal, o culpado é o sistema psicossomático. Muito cedo os deste Signo, gostam de se desviar da casa onde nasceram. Eles querem fugir às críticas da família para praticar a caridade, casar ou juntar-se.
Cinemas Cinemas Cinemas Cinemas Cinemas Cinemas j^f^pelmmfkd= Tel. 22 977 04 50 • Fax 22 972 45 37 >Semana de 24 de Agosto a 30 de Agosto >Todos os filmes têm inicio 10 minutos após a hora marcada SALA 1 ....O Diário de Bridget Jones (M/12) 14:05; 16:20; 18:50; 0:00; 21:35; 00:00 SALA 2 ..............................Komodo (M/12) 13:20; 15:25; 17:40; 19:50; 22:00; 00:10 SALA 3 ..............Cães e Gatos - V. P. (M/4) 13:25; 15:30; 17:35; 19:45; 21:50; 23:50 SALA 4....................Pecado Original(M/12) 14:30; 0:00; 17:00; 19:30; 22:10; 00:45
SALA 5 ......Pacha e o Imperador - V. P. (M/6) 13:15; 15:20; 17:10; 19:00; 0:00; 0:00 SALA 6........................Shrek - V. P. (M/4Q) 13:10; 15:10; 17:15; 19:20; 21:25; 23:40 SALA 7 ..........................Dr. Dolittle II (M/6) 13:35; 0:00; 17:15; 0:00; 21:00; 00:40 SALA 8....Crocodilo Dundee em L.A. (M/12) 13:45; 15:50; 17:55; 20:05; 22:15; 00:25 SALA 9 ..........................15 Minutos (M/16) 13:55; 16:30; 0:00; 19:05; 21:40; 00:20 SALA 10 ............Aposta de Solteiros (M/12) 13:40; 15:45; 18:00; 20:10; 22:20; 00:30 SALA 11 ............Parque Jurassico III (M/12) 13:20; 15:35; 17:45; 19:55; 22:05; 00:15
TURNO A DA AGRA - Milheirós........................................Permanente GRAMAXO - Moreira da Maia ..............Regime de Reforço MENDONÇA - S. Pedro de Fins ............Regime de Reforço TURNO B DO CASTÊLO - Castêlo da Maia ......................Permanente DO BOM DESPACHO - Maia ................Regime de Reforço TURNO C CENTRAL - Maia ..............................................Permanente ALIANÇA - Vermoim..............................Regime de Reforço TURNO D BASTOS - Gueifães ..........................................Permanente ÁLVARO AGANTE - Vermoim................Regime de Reforço TURNO E ARAÚJO - Nogueira Maia................................Permanente LIMA COUTINHO - Gueifães ................Regime de Reforço TURNO F GRAMAXO - Moreira da Maia..........................Permanente MENDONÇA - S. Pedro Fins ..................Regime de Reforço DA AGRA - Milheirós ............................Regime de Reforço TURNO G DO BOM DESPACHO - Maia ............................Permanente DO CASTÊLO - Castêlo da Maia............Regime de Reforço TURNO H ALIANÇA - Vermoim ........................................Permanente CENTRAL - Maia....................................Regime de Reforço TURNO I ÁLVARO AGANTE - Vermoim ..........................Permanente BASTOS - Gueifães................................Regime de Reforço
`bkqo^i=mi^w^ Tel. 22 940 64 86 SALA 1........................Final Fantasy (M/12) SALA 2..................................Shrek (M/4Q)
Informações úteis
Fármacias ^Öçëíç Çá~ Çá~ Çá~ Çá~ Çá~ Çá~ Çá~ Çá~
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Por sua vez, o nativo de Carneiro, costuma corresponder com um par de boas intenções e mimos. Não gosta de brincadeiras sem nexo - sobretudo quando trabalha ou estuda. Quanto a namoros, não vai muito em conversas. Para as (os) deste Signo, que são muito correctos nas suas intenções, esperam que lhes correspondam com a mesma moeda. Possui, um sentido nítido da sua liberdade, o que poderá ser mal interpretada por aquele que gosta mesmo a sério para unir corações.
quando o Sol deixa o Hemisfério norte em direcção ao do sul. Os deste Signo, são pessoas calmas e equilibradas. No entanto, são extrovertidas, ou seja - não têm complexos. Para este tipo de pessoas, numa viagem de comboio, autocarro, ou numa sala de espera de um médico ou centro social, é um local ideal para contarem as suas vidas e iniciarem conversas com pessoas que nunca viram, fazendo daí amizades para sempre.
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CARNEIRO
Palavras Cruzadas
SOLUÇÕES: HORIZONTAIS: 1- Ocaia. Metal. 2- Taco. Taró. 3- Imã. Sul. Lua. 4- Cã. Ló. Is. Ás. 6- Tarim. 7- Fú. Irade. a.C.. 8- U.N.. Rá. 9- Ni. Ar. 10- Dó. Dr. 11- Or. Ao. VERTICAIS: 1- Ótico. Fundo. 2- Cama. Júnior. 3. Açã. 4- Io. Lutidina. 5- Só. A.R. 6- Tu. Ora. Mãe. 7- Declamei. Id. 8- Et. Semeável. 9- Tal. 10- Aruá. Tarada. 11- Loasa. Carro.
PROGNÓSTICOS
Sexta-Feira, 24 de Agosto de 2001
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N íìêåç= g O íìêåç=^ P íìêåç= _ Q íìêåç=` R íìêåç=a S íìêåç=b
TURNO J LIMA COUTINHO - Gueifães............................Permanente ARÁUJO - Nogueira da Maia................Regime de Reforço OS FERIADOS OBRIGAT RIOS SˆO: 1 de Janeiro; Sexta-Feira Santa; 25 de Abril; 1 de Maio; 10 e 14 de Junho; 15 de Agosto; 5 de Outubro; 1 de Novembro; 1, 8 e 25 de Dezembro. OS FERIADOS FACULTATIVOS SˆO: Os municipais e Terça feira de Carnaval (27 de Fevereiro),
EMERGÊNCIAS: Bombeiros Volunt. Moreira . . . . . . . . . . . . . . 22 942 10 02 Assoc. Human. Pedrouços . . . . . . . . . . . . . . 22 901 27 44 P.S.P. Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22 971 35 37 P.S.P. Aeroporto de Pedras Rubras . . . . . . . . 22 948 26 93 G.N.R. Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22 944 81 90 S. M. de Protecção Civil (C.M. Maia) . . . . . . 22 941 05 90 SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA: Cartório Notarial da Maia. . . . . . . . . . . . . . . . 22 944 81 23 Conservatória do Registo Predial . . . . . . . . . 22 948 39 29 1.ª Repartição de Finanças . . . . . . . . . . . . . . 22 944 81 33 2.ª Repartição de Finanças . . . . . . . . . . . . . . 22 971 35 94 1.ª Tesouraria da Fazenda Pública . . . . . . . . 22 948 43 32 2.ª Tesour. da Fazenda Pública . . . . . . . . . . . 22 971 72 71 Tribunal de Trabalho da Maia . . . . . . . . . . . . 22 948 73 50 Santa Casa da Misericórdia . . . . . . . . . . . . . 22 944 81 36 Correios de Vermoim . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22 948 44 46 EN - Electricidade do Norte . . . . . . . . . . . . . 22 944 12 12 EN - (Comunicação de Avarias) . . . . . . . . . . 80 024 62 46 S.M. Águas e Saneamento da Maia . . . . . . . 22 941 71 71 Inst. Emprego Form. Profissional . . . . . . . . . 22 941 25 77 Áeroporto Sá Carneiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22 941 31 41 Câmara Municipal da Maia . . . . . . . . . . . . . . 22 940 86 00 Aeródromo de Vilar de Luz . . . . . . . . . . . . . . 22 968 73 22 Biblioteca Gulbenkian . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22 948 34 72 Forum da Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22 948 34 72 Forum Jovem da Maia. . . . . . . . . . . . . . . . . . 22 941 78 20 Gab. Apoio e Defesa do Consumidor . . . . . 22 948 40 72 SAÚDE: C. de Saúde da Maia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22 944 84 75 (Linha Azul). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22 948 79 18 C. Saúde de Á.Santas . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22 973 54 20 C. Saúde do Castêlo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22 981 02 38 Unid. Saúde de Moreira Maia . . . . . . . . . . . . 22 942 22 78 U. S. Moreira Maia(Linha Azul) . . . . . . . . . . . 22 942 79 68 Unidade de Saúde de Gueifães . . . . . . . . . . 22 948 34 20 Unidade de Saúde de Milheirós . . . . . . . . . . 22 972 33 22 Unidade de Saúde de Nogueira . . . . . . . . . . 22 944 86 55 Unidade de Saúde de Vermoim . . . . . . . . . . 22 948 47 07 Serv. Atend. a Situações Urgentes . . . . . . . . 22 944 87 90
Jeker! pรกgs. 20, 21, 22 e 28
Maia soma dois empates na II Liga
Supermotard
Aprilia ETV 1000 Caponord
Land Rover Freelander TD4
Maiauto
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DESPORTO
Sexta-Feira, 24 de Agosto de 2001
Fabian Jeker: O herói da Companhia
Terminou em ambiente de grande festa a 63a. Volta a Portugal em Bicicleta. O que nos trouxe de novo foi em primeiro lugar a nova equipa organizadora, este ano entregue à PAD (Produções de Actividades Desportivas); em segundo lugar o termino ter sido na Maia e em contrarelógio individual; e a nível local, a importante vitória de um ciclista de uma equipa maiata.
Ainda antes da partida já alguma polémica estava instalada sobre a organização desta “Volta”, com alguns a sentirem saudades da “Sport Notícias”, que organizava a prova e outros a aplaudirem a nova organização. O que na realidade se sentiu foi que, apesar de manter um pelotão recheado de vedetas, trocaram-se as camisolas Italianas que coloriam as equipas, pelas espanholas que aderiram em força a esta prova. Muitos se queixaram dos prémios que foram reduzidos quase a metade, mas
sinceramente a qualidade foi a mesma e como tal nem que o prémio fosse uma dessas taças que se compram a conto de rei em qualquer loja da especialidade, teria valido a pena, felizmente o nome “Volta a Portugal”, ainda faz algum peso e as vedetas aparecem, como o fizeram Abraham Olano da Once, Andrei Zintchenko da La-Pecol, Vítor Gamito da Porta da Ravessa, Juan Mercado da Ibanesto.com, entre muitos outros ciclistas de renome internacional, onde a equipa do Maia estava bem à vontade com Claus Moller, Fabian Jecker, Angel
Edo, Melchor Mauri, Joan Horrach, Pedro Cardoso, Rui Lavarinhas, Gonçalo Amorim e Paulo Barroso. Quanto à prova em si, provou-se que esta é uma modalidade que arrasta multidões e que vale a pena apostar nela. De parabéns está Manuel Zeferino que conseguiu reunir uma forte equipa e ganhar a Volta, pena foi que a organização não tivesse cedido aos apelos da Câmara para que a chegada se efectuasse dentro do estádio municipal com milhares de pessoas a aplaudirem o Suíço Jecker que defendia as cores da Maia.
Filme de uma Volta Reportagem de:Artur Bacelar, Miguel Ângelo Machado e Júlio Ornelas
Quatorze dias “Non-Stop” para percorrerem em alta pedalada os mais de dois mil quilómetros previstos inicialmente em 14 etapas de Sul a Norte de Portugal, de Torres Vedras à Maia. Dezoito foram as equipas que à partida se apresentaram nesta edição da Volta, abundando as equipas Portuguesas, seguindo-se as espanholas e as italianas, num total de 179 ciclistas inscritos.
1a. ETAPA TORRES VEDRAS - ODIVELAS (183,1 KM) Logo à partida, apenas alinharam 160 ciclistas dos 179 inscritos. A primeira saída do pelotão foi protagonizada por Helder Lopes (Gresco-Tavira), François Fernandes (Jodofer-Abóboda), aos 2,5 Quilómetros, tendo a fuga sido anulada aos 17. Aos 23 Quilómetros, primeira meta volante da prova, localizada no Bombarral, onde chegou primeiro Constantino Zaballa da Kelme. Aos 50 Quilómetros, Zaballa (Kelme), Pedro Martins (Gresco), Silva (Ravessa) e Vicário (Festina), levam mais de 8 minutos de vantagem sobre o pelotão que ainda estudava as tácticas que estavam a ser postas em prática. Prémio de Montanha de 3a. Categoria ao quilómetro 122, na Murgeira, que Guillamon vence, quando o pelotão reduz a diferença para pouco mais de 4 minutos. Meta volante em Loures, com Zaballa a vencer e pelotão a 3m45s.
Novo Prémio da Montanha de 3a. categoria em Sto. António dos Cavaleiros que é ganho por Martins. Termino da etapa com a Vitória de Constantino Zaballa da Kelme, em 4 h 23 m 13 s, à média de 41,642 Km/h. Jorge Silva (Ravessa) e Pedro Martins fazem os segundo e terceiros lugares. 2a. ETAPA SEIXAL - SANTIAGO DO CACÉM (163 KM) Nenhuma desistência e 160 ciclistas em prova. Logo à partida uma queda colectiva sem estragos e sem abandonos. Primeira Meta volante ao quilómetro 31, em Palmela, com Pedro Lopes (LaPecol) a cortar a meta em primeiro lugar. Nova meta volante aos 56,8 quilómetros, em Águas de Moura, com Ruben Martin (Gresco Tavira) a vencer. Após uma fuga de Lucia (Jodofer), Martin (Gresco), Fernandez (Jazztel) e Manteiga (Paredes), que chegou a ter mais de dois minutos de vantagem sobre o pelotão, este absorve os ciclistas ao quilómetro 149. Meta Volante em Melides, com Pedro Martins (Gresco) a vencer. Meta final e prémio da montanha de 3a. categoria em Santiago do Cacém,
com Angel Edo (Maia) a saltar para a primeira vitória da sua equipa, em 3 h 55m 16s, à média de 41,569 Km/h. 3a. ETAPA SANTIAGO DO CACÉM - LOULÉ (160,8 KM) Sem desistências, alinharam 160 corredores à partida. Sanroma (Gresco), Osa (iBanesto), Sciandri (Lampre), fogem cerca dos 17 quilómetros e atingem 50 segundos de diferença, quando uma passagem de nível fechada da qual conseguiram escapar, catapulta-os para os 3m 7s de diferença, chegando esta a ultrapassar os 5 minutos bem próximo da primeira meta volante instalada ao quilómetro 58, Aljustrel, onde Sanroma vence. Nova meta volante, desta vez em Almodôvar e Sanroma vence de novo. Prémio da Montanha de 3a. categoria em Fonters Ferrinha, quilómetro 117, vencida desta vez por Osa. Novo Prémio da Montanha, em Malhão, ganho por Osa, ao quilómetro 146, tendo passado 10 quilómetros o pelotão eliminado a fuga. Chegada à meta com a vitória de Salvatore Commesso (Saeco), com 3h 51m 40s, numa média de 41,646 Km/h. Angel Edo (Maia), fez o segundo lugar.
Sexta-Feira, 24 de Agosto de 2001 4a. ETAPA LOULÉ - TAVIRA CONTRA-RELÓGIO POR EQUIPAS Todas as equipas completas e na máxima força. A iBanesto.com, com alguma surpresa e mostrando ser uma equipa muito forte, vence a etapa com 41m e 12s, ficando em segundo a Once, terceiro a La-Pecol e a equipa da Maia em quarto a apenas 9 segundos de diferença. 5a. ETAPA TAVIRA - ÉVORA (222,7 KM) Novamente não se registaram desistências. Fuga aos 15 quilómetros com Giordani (Fassa), Martins (Gresco) e Vitorino (Cantanhde). Primeiro prémio de Montanha de 3a. categoria, localizado em Alcaria de Cima, com Nelson Vitorino (Cantanhede) a passar na primeira posição. Aos 34,5 quilómetros, Inigo Landaluze protagoniza o primeiro abandono da prova. Segundo prémio da Montanha, de 3a. categoria, no Cachopo, quilómetro 39,5, ganho de novo por Vitorino. Aos 81 quilómetros já o trio da frente em fuga, leva mais de 13 minutos de vantagem sobre o pelotão, tendo ao quilómetro 87,4, na meta volante de Mértola, Martins passado em primeiro lugar. O Pico da vantagem conseguido pelos fugitivos registou-se ao quilómetro 98, com mais de 18 minutos de avanço. Primeira Meta volante do dia ao quilómetro 140,8, em Beja, com desta vez Giordani a ganhar. A diferença dos fugitivos para o pelotão cifra-se agora em quase nove minutos à passagem da Segunda meta volante de Alportel, vencida por Martins. Final da Etapa, com Pedro Martins a conquistar a vitória e a camisola amarela, efectuando a etapa em 5h 55m 24s à média de 37,597 Km/h. Angel Edo comandava o pelotão que chegou 1m e 42s depois. 6a. ETAPA REGUENGOS - PORTALEGRE (158,2 KM) Verificadas 5 desistências, alinhando à partida 155 corredores. Quilómetro 21,5, fuga de 6 ciclistas, a que se lhe juntam passados 4 quilómetros, mais 12 ciclistas entre os quais Joan Horrach e Pedro Cardoso da Maia. Quilómetro 26,4, primeiro meta volante, com Pedro Soeiro (Boavista), a passar em primeiro. Nova meta volante em Elvas, ao quilómetro 76, com Jose Maestre (Jodofer) a ganhar, que vence também na seguinte localizada em Campo Maior aos 95,1 Km. Ao quilómetro 142 e depois de mais de 4 minutos de avanço, o pelotão anula o último homem em fuga. Prémio da montanha de 3a. categoria em Reguengo, com Nelson Vitorino (Pecol) a vencer. Meta final e Prémio de montanha de 2a. categoria com Andrei Zintchenko a vencer e a ganhar a camisola amarela. Juan Mercado (iBanesto) faz segundo e Fabian Jeker (Maia) o terceiro lugar, ambos a 5 segundos do vencedor. O percurso foi feito em 4h 13m 3s, à média de 37,510 Km. 7a. ETAPA PORTALEGRE - TORRE (166 KM) Alinharam 154 corredores, registandose assim mais uma desistência. Primeira fuga ao quilómetro 5, de David Muñoz (Kelme), anulada 300 metros à frente, tendo ao quilómetro 19, vinte ciclistas, entre os quais Paulo Barroso encetado a primeira fuga. Primeira meta volante em Niza, ao quilómetro 33,5, ganho por Cláudio Faria
(Barbot), primeiro Prémio de Montanha de 3a. categoria em Alto do Rodão, com Ivan Herrero (Cantanhede) a ganhar, tendo logo de seguida de novo Faria ganho a meta volante de Vila Velha de Rodão. Nova meta volante aos 79,1 quilómetros, com Pedro Soeiro (Boavista) a vencer. Chegados à serra da Gardunha, quilómetro 115,9, a vantagem dos fugitivos era superior a três minutos. Quilómetro 115,9 Prémio de Montanha de 3a. categoria com de novo Herrero a ganhar. No início da subida para a Torre, 7 ciclistas fogem, destacando-se Santi Perez (Barbot) que seis quilómetros à frente venceria a etapa localizada no mesmo local do prémio de montanha de 1a. categoria. O vencedor percorreu os 116 Km em 4h 22m 36s, à média de 37,928 km/h. Fabian Jeker faz o quarto lugar. 8a. ETAPA MANTEIGAS - PIORNOS (22,5 KM) CONTRARELÓGIO INDIVIDUAL Primeiro sinal de Fabian Jeker de que está com vontade de vencer a prova, ao vencer com 47m 19s. A equipa da Maia classificou-se da seguinte forma: Gonçalo Amorim a 1:16; Claus Moller a 1:12; Melchor Mauri a 1:18; Joan Horrach a 1:38; Pedro Cardoso a 1:54; Paulo Barroso a 1:59; Rui Lavarinhas a 3:20 e por último Angel Edo a 3:40. 9a. ETAPA CELORICO DA BEIRA - ÁGUEDA (206,6 KM) 149 corredores à partida. Até ao quilómetro 22,8, várias foram as fugas, tendo todas sido anuladas pelo pelotão. Primeiro prémio de montanha de 3a. categoria em Gouveia, ao quilómetro 23,6, tendo sido ganho por Santi Perez (Barbot. Primeira meta volante em Seia, ao quilómetro 43,5, com Pedro Martins (Gresco) a vencer. No quilómetro seguinte Joan Horrach (Maia) tenta a fuga com mais dois ciclistas que seria anulada apenas dois quilómetros depois. Nelson Vitorino (Cantanhede), é o primeiro a chegar à meta do prémio de montanha de 3a. categoria localizada em Cheira ao quilómetro 117,9, tendo ganho também a meta volante de Cantanhede no quilómetro 159,2. Ao chegar a Coimbra onde se encontra nova meta volante, Vitorino cede o primeiro lugar de novo a Pedro Martins(Gresco). Chegada a Águeda com a vitória ao sprint de Salvatore Commesso (Saeco), com o tempo de 4h 48m 50s, sendo segundo Angel Edo (Maia). 10a. ETAPA ÁGUEDA - VILA REAL (189,6 KM) O pelotão continua a diminuir, agora com 141 ciclistas à partida. Logo ao quilómetro 15, primeira meta volante em Talhadas, com Pedro Martins de novo a facturar, tendo em seguida o pelotão ficado dividido em dois, chegando a distância das duas formações aos 40 segundos. Mauri, Lavarinhas, Jeker e Amorim do Maia, seguem no grupo dos 25 primeiros. Primeiro prémio de montanha de 3a. categoria, ao quilómetro 30, com José Azevedo a chegar em primeiro. Primeira meta volante ao quilómetro 46,6 com mais uma vez Pedro Martins a vencer, que já não consegue acompanhar o ritmo e na meta volante de S. Pedro do Sul, ao quilómetro 61,5, Juan Carlos Vicario (Festina) vence. Prémio de Montanha de 3a. categoria
DESPORTO em Bodiosa-a-Velha, quilómetro 71,2, com José Rodrigues (Jodofer) a vencer. Novo prémio de montanha de 3a. categoria em Castro Daire, quilómetro 103,9 e António Encinar (Barbot) é o primeiro a cortar a meta, que cerca de 30 quilómetros depois vence também no prémio de montanha de 2a. categoria em Bigorne e mais 30 quilómetros e nova vitória em igual contagem de montanha em Lobrigos, quilómetro 165,7. Quilómetro 179,8, prémio de montanha de Segunda categoria no Alto da Cumieira, desta vez com a vitória de Vicario. A Etapa termina com a vitória de Juan Carlos Vicario, que efectuou os 189,6 Km em 4h 45m 6s, à média de 39,901 Km/h. Fabian Jeker, controlou os seus perseguidores e manteve a camisola amarela. 11a. ETAPA VILA REAL - MONDIM (SRA. DA GRAÇA) (136,6 KM) 131 corredores à partida. Fuga de nove ciclistas ao quilómetro 13. Primeira meta volante em Sernadelo, quilómetro 14,6, ganha por Luís Rebollo (Festina). Nova meta volante em Peso da Régua com Ricardo Costa (Ravessa) a chegar em primeiro. Várias fugas aconteceram até aos 45,8 Km, onde estava instalada a meta de prémio de montanha de 2a. categoria de Alto do Carneiro, que José Lara (Festina) venceu. Prémio de montanha de 1a. categoria na Serra do Marão, quilómetro 82,2, ganho de novo por Lara, que perde o de 3a. categoria no Alto do Velão, quilómetro 97,4, para Pedro Martins (Gresco). Rebollo que continuava no grupo da frente, vence a meta volante de Mondim de Basto, quando o pelotão estava a mais de 4 minutos de diferença. Aos 126,6 Km, forma-se um grupo de 16 perseguidores, apelidado de grupo do camisola amarela, onde seguiam além de Jeker, Lavrainhas e Moller do Maia. Na meta final, onde estava também instalada uma contagem de primeira categoria, Rebollo é primeiro e Jeker faz o sexto lugar. 12a. ETAPA MONDIM DE BASTO - FAFE (189,2 KM) 123 corredores iniciaram a prova, já com a desistência de Rui Lavarinhas. Algumas fugas animaram o início da corrida, tendo ao quilómetro 26, 4, no prémio de montanha de 2a. categoria, José Rodrigues (Jodofer), chegado em primeiro. Meta Volante em Cabeceiras de Basto, quilómetro 58,1, com Atanas Petrov (Boavista) a vencer o seu primeiro prémio. Na Serra da Cabreira, quilómetro 72,4, estava instalada a meta de montanha de primeira categoria, que Unai Yus (Cantanhede) venceu. Nova meta volante em Póvoa de Lanhoso, quilómetro 128,8, com Carlos Teixeira (Boavista) a vencer. Nos 10 primeiros a chegar ao prémio de montanha de primeira categoria que estava instalado no Sameiro, quilómetro 146,8, que José Rodrigues (Jodofer) venceu, não se encontravam nenhum dos ciclistas da Maia, que tinham urdido uma tarefa de controlo da classificação em defesa do camisola Amarela Jeker. Meta Volante de Guimarães, quilómetro 172,4, Youri Sourkov (Pecol), vence. Já com o pelotão a mais de 6 minutos, Unai Yus vence a etapa, com 4h 46m 31s, rodando a uma média de 39,623 Km/h. Fabian Jeker, graças a um excelente trabalho da sua equipa manteve a camisola amarela.
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13a.ETAPA FAFE - LORDELO (171,3 KM) 120 corredores à partida. Corrida ligeira até aos 24,7 Km, quando atingimos o primeiro prémio de montanha de Moreira, que mais uma vez Pedro Martins (Gresco) venceu. Meta Volante, Braga, quilómetro 33,5, Isidro Nozal (Once), autor de uma pequena fuga com menos de 30 segundos, vence. Aos 41 Km, queda conjunta de vários ciclistas , felizmente sem consequências. Nozal e Vicario (Festina), protagonizam uma espectacular fuga que em pouco mais de 20 km, ganham 7m 14s, com a Maia a liderar o pelotão em defesa da Amarela. Meta Volante na Póvoa de Varzim, quilómetro 78,6, Nozal ganha e Angel Edo faz o terceiro lugar, quando a diferença se cifra nos 7m 49s. Prémio de montanha de 3a. categoria em Seroa, quilómetro 121,5, com Vicario a vencer, que ganha também a meta volante de Paredes, quilómetro 146,6. Continuando na frente Vicario vence também o prémio de montanha de Segunda categoria, instalado no Alto do Cruzeiro, quilómetro 169,7. À chegada a meta final em Lordelo, Vicario vence, cumprindo os 171,3 Km em 3h 53m 14s, à média de 44,001 Km/h. Fabian Jeker, um poço de força, classifica-se em primeiro lugar, reforçando a sua posição para o contra relógio final. 14a. ETAPA MAIA - MAIA CONTRA - RELÓGIO INDIVIDUAL 26,4 KM 117 ciclistas à partida, com Fabian Jeker endiabrado a fazer uma prova fabulosa e a ganhar com o tempo de 32:49, vencendo a volta. Claus Moller, ficou a 1:08; Paulo Barroso 1:37; Melchor Mauri 2:14; Gonçalo Amorim 2:58; Pedro Cardoso 3:02; Joan Horrach a 3:32 e Angel Edo a 4:18. Como curiosidade, Ivan Herrero (Cantanhede) fez o pior tempo com a 11:32 do vencedor. Maia/Milaneza/MSS Classificação Final Individual 1º Fabian Jeker; 8º Claus Moller; 17º Melchor Mauri; 29º Gonçalo Amorim; 48º Joan Horrach; 61º Pedro Cardoso; 62º Paulo Barroso; 83º Angel Edo. Maia/Milaneza/MSS Classificação Final Montanha 3º Fabian Jeker; 33º Angel Edo; 38º Gonçalo Amorim; 46º Claus Moller; 47º Paulo Barroso. Maia/Milaneza/MSS Classificação Final Metas Volantes 26º Angel Edo; 31º Claus Moller Maia/Milaneza/MSS Classificação Final Equipas 2ºlugar com 51h 27m 47s Vitória por Equipas A Porta da Ravessa, venceu a geral por equipas, com 4m 28s de diferença para a equipa maiata, cometendo essa proeza com uma equipa exclusiva mente constituída por corredores Portugueses e três atletas nos 10 primeiros lugares. Melhor Português O melhor Português na Volta, foi Vítor Gamito da Porta da Ravessa que ficou a 3m 16s de Jeker. Joaquim Gomes do Carvalhelhos/Boavista, ficou em segundo e o terceiro melhor ciclista nacional foi Rui Sousa também da Porta da Ravessa.
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Volta a Portugal
Os protagonistas entre vencedores e vencidos Miguel Ângelo Machado
Opinião O suíço Fabien Jeker, ao serviço da equipa do Maia Milaneza Mss, venceu, inequivocamente, a 63ª Volta a Portugal em Bicicleta. Ciclista concentrado, bem preparado, cedo demonstrou que estava ali para vencer e conseguiu. O próprio classifica-a como “a vitória mais importante” da sua carreira desportiva. Parabéns. Ele merece. Mas a vitória é de todos e não apenas de Fabien. É dos restantes colegas da equipa, da equipa técnica, do médico, dos massagistas, dos mecânicos, dos patrocinadores. É de todas as várias dezenas de milhares de pessoas que aplaudiram, gritaram por todos os homens que compõem o pelotão, ao longo dos mais de 26 Km da última etapa. Seria impossível, por razões óbvias, dar voz a todos os protagonistas desta vitória e a todos os que fazem da Volta a Portugal um dos momentos desportivos mais brilhantes do ano. Por isso, ficam aqui, registadas as opiniões, os comentários, as alegrias e desilusões de apenas alguns, dos que se costumam denominar de “principais ou protagonistas”. A vitória é da Maia e o povo já reclama a “renovação” do título. “Foi a vitória mais importante da minha vida” «Dedico esta vitória a toda a minha equipa, ao meu treinador, ao médico, aos mecânicos e aos patrocinadores e a toda a gente que acreditou em mim. O Manuel Zeferino sempre acreditou em mim e sempre disse que podia fazer grandes coisas. Hoje fiz um contrarelógio fenomenal numa prova difícil que durou quase duas semanas. Os meus colegas trabalharam muito e a vitória é justa para a equipa do Maia e para mim, especialmente. Foi, sem dúvidas, a vitória mais importante da minha vida». Fabien Jeker, Maia Milaneza MSS, 1º classificado na 63ª Volta a Portugal em Bicicleta
«Hoje o Fabien fez um tempo fenomenal e era muito difícil bater este tempo» Andrei Zintchenko, La Pecol, 2º classificado
«Quando parti para esta última etapa, sabia que o Zintchenko e o Fabien era bons contra-relogistas e seria muito difícil manter o meu segundo lugar. Para o ano vou ver se consigo a vitória final, mas sei que isso vai ser muito difícil». Juan Miguel Mercado, Ibanesto.com, 3º classificado
“Contra factos não há argumentos” «Só um pode ganhar e entre tantos ciclistas, alguém vai ter que ficar triste. No entanto, conseguimos colocar três homens nos dez primeiros. Claro que esta vitória por equipas sabe sempre a pouco. O Jeker foi um ciclista que se apresentou muito forte nesta Volta e não valia a pena atacá-lo no terreno dele. Contra factos não há argumentos». Vítor Gamito, Porta da Ravessa, 4º
classificado, vencedor da edição da Volta a Portugal do ano passado e vencedor por equipas na prova deste ano
“Fui talvez, daqueles candidatos que mais competitividade imprimiu à prova” «Foi uma Volta extraordinária e se há três meses atrás quando ainda não estava no Boavista me dissessem que faria uma Volta a este nível, diria declaradamente que não era possível. De qualquer forma, o meu papel nesta Volta foi muito importante e fui talvez, daqueles candidatos que mais competitividade imprimiu à prova». Joaquim Gomes, Carvalhelhos-Boavista, classificação final: 5º
“Ganhar a Volta como director desportivo é uma alegria muito maior” «Ganhei a Volta há 20 anos como ciclista e na altura foi um momento muito feliz da minha vida. Hoje, ganhá-la como director desportivo é uma alegria muito maior. Controlamos a Volta desde o primeiro dia e conseguimos manter a primeira posição até à última etapa para vencer a prova na nossa casa. Abdicamos de participar noutras provas para nos prepararmos convenientemente para a Volta a Portugal e as coisas correram-nos bem». Manuel Zeferino, director desportivo do Maia Milaneza MSS
“Assumimos a corrida desde o primeiro dia” «Estamos todos de parabéns com este triunfo. O objectivo, desde o início da Volta era este e assumimos a corrida desde o primeiro dia. Aproveito a oportunidade para dedicar esta vitória a todos os dirigentes, massagistas e mecânicos da equipa. A título individual, considero que estive bastante bem nesta Volta a Portugal, fiz um excelente trabalho de equipa e estou contente com o meu desempenho.» Paulo Barroso, Maia Milaneza MSS, classificação final: 62º
“Estou muito feliz” «Correu tudo muito bem tal e qual como tínhamos planeado. Estou muito feliz. A nível pessoal, o meu balanço tem que ser colectivo. Tive que pôr de parte todos os meus objectivos pessoais para trabalhar para o Fabien e estou muito contente por ele ter correspondido». Pedro Cardoso, Maia Milaneza MSS, classificação final: 61º “Faço um balanço muito positivo” «Apostamos tudo no Fabien e tudo correu muito bem. Quanto à minha exibição na Volta, faço um balanço muito positivo. Consegui estar nos momentos cruciais e naqueles momentos em que o Fabien precisou de mim, estive lá». Gonçalo Amorim, Maia Milaneza MSS, classificação final: 29º
“O Fabien foi, sem dúvida nenhuma, o ciclista mais forte desta prova” «Não vim para aqui para discutir os primeiros lugares já que esta corrida serviu para a Once como uma prova de preparação para a Volta a Espanha. Sabia que com o desgaste que acumulei nos primeiros meses da época, seria muito difícil discutir esta Volta a Portugal. Desagrada-me é ler na comunicação social que o 5º classificado do Giro ainda cá está. Podia desistir mas isso não faz parte de mim e, sabendo que não posso estar sempre na frente, não tenho vergonha nenhuma de andar atrás. Quanto ao vencedor da Volta, toda a gente sabe que de todas as equipas tenho uma certa preferência pela Maia, pelos anos que lá estive. O Fabien foi, sem dúvida nenhuma, o ciclista mais forte desta prova e teve sempre uma equipa, a um nível extremamente elevado, ao seu lado. É um prémio mais que justo, principalmente pelo
presidente da equipa e pelo presidente da Câmara que há vários anos apostam no ciclismo». José Azevedo, Once- Eroski, ex-ciclista do Maia, classificação final: 47º
“Os esforços resultaram e é, sem dúvidas um momento muito feliz” «Sentimos que os sonhos tornaramse realidade, os esforços resultaram e é, sem dúvidas um momento muito feliz. A aposta é para continuar, não só pela vitória alcançada, mas também porque o ciclismo é uma modalidade muito vivida pela população. Calcula-se em cerca de cem mil pessoas que presenciaram hoje à prova. Diria que 75 mil maiatos viveram intensamente esta prova e o que procuro fazer é interpretar o seu pensamento e a sua vontade». José Vieira de Carvalho, presidente da CM da Maia
“A Maia está habituada a ganhar” «Conseguimos com a PAD (Produções de Actividades Desportivas) que a Volta terminasse aqui na Maia e ficámos satisfeitos por o ter conseguido como também pela equipa da Maia ter saído vencedora. Quero aqui expressar os meus parabéns a todos os directores, aos corredores da Maia, aos patrocinadores e à comunicação social da forma como se portaram. Eu, como responsável máximo, estou muito grato. A Maia está habituada a ganhar e agora, foi a vez do ciclismo arrancar uma vitória que já procurava há alguns anos. Todo este projecto da União Ciclista da Maia foi ideia do presidente da Câmara e quero dedicar-lhe esta vitória porque ele merece e sem ele não havia ciclismo na Maia. No futuro, a aposta é para continuar a ganhar». Bragança Fernandes, vice-presidente da CM da Maia e vereador do pelouro do Desporto.
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Maia 0 - União de Lamas 0
Atacar, atacar e...não concretizar É assim que podemos sumariar o que se passou na Maia no passado Domingo frente a um União de lamas que se conseguiu fechar bem na defensiva e que encontrou no seu guardião Mota a figura do jogo. Artur Bacelar
Num dia de Verão, bastante nublado, com vários períodos de chuva e o terreno algo pesado, Maia e Lamas jogaram uma partida que acabou por ser algo agradável de seguir, embora as ocasiões de golo pertencessem quase sempre aos donos da casa. Para que a festa do futebol fosse completa faltaram os golos que a acontecer seriam para os da Maia. Alinhando com a mesma equipa inicial que apresentou frente ao Rio Ave na primeira jornada do campeonato da II Liga, Mário Reis, num claro 4x3x3, viu a sua equipa protagonizar três ou quatro bons lances individuais de futebol onde só faltou a concretização final. Face ao acerto da defensiva de Lamas, esta equipa, timidamente, arriscou mais no ataque chegando mesmo a visar a baliza de Debenest que esteve bem e parou todas as tentativas de ataque. Cerca do primeiro quarto de hora de jogo, reclama-se Penalti na bancada devido a uma pretensa mão na grande área de Fernando. À passagem da meia-hora o jogo estava equilibrado, com um Maia sem soluções para furar a defensiva visitante, salvando-se a bola enviada ao poste por Yuri. A terminar a primeira parte, o “caso do jogo”, com um pretenso fora de jogo, quando Túlio se encontrava sozinho frente a Mota. Ao intervalo Mário Reis tirou o defesa Rica e fez entrar Major, um organizador de jogo, tendo em parceria com Hugo Reis municiado o ataque maiato que viu um forte remate de Yuri aos 8 minutos passar ao lado da baliza e aos 12 novo remate desta feita de Hugo Reis a que Yuri não chegou para fazer a emenda. À passagem do minuto 60 e já com um forte ascendente do Maia, Cassio remata forte para a bola passar ao lado do poste. Nesta altura o número 16 do
Foto Arquivo
FICHA TÉCNICA ESTÁDIO: Professor Doutor José Vieira de Carvalho na Maia ÁRBITRO: Pedro Henriques (Lisboa) AUXILIARES: Serafim Nogueira, Carlos Santos e Helder Tavares (4º) FC MAIA TREINADOR: Mário reis Debenest; Rica (capitão); Hélio; João Carlos; Rodrigo; Sandro; Sérgio Pinto; Hugo Reis (amarelo aos 90); Cássio; Túlio; Yuri SUPLENTES: Miguel Ângelo; Cabral; Cuco; Helder Rosário; Major (substituiu Rica ao intervalo); Kika (substituiu Túlio aos 65); Geovani (substituiu Cassio aos 76)
Lamas, Adilson, era já o melhor jogador da equipa fazendo uma excelente marcação a Hugo Reis que tinha alguma dificuldade em explanar o seu futebol. Aos 65 Kika, entra para o lugar de Túlio, por lesão, e começa a notar-se uma baixa de forma na equipa do Lamas que acabaria por desistir dos ataques organizados passando a jogar em contraataque e o Maia num claro 4x2x4. A primeira substituição dos visitantes foi aos 75 minutos, saindo Hugo e entrando Paulo Gomes e um minuto depois Mário Reis opera a terceira substituição com a entrada de Giovani para o lugar de Cassio que não se encontrava na sua melhor forma ou não se adaptou ao estado do terreno. Nova oportunidade de golo flagrante para o Maia aos 80 minutos, com Kika, após
cruzamento de Sérgio Pinto a cabecear forte para a defesa apertada de Mota, tendo na recarga enviado a bola por cima da barra. Passados três minutos, Paco Fortes opera a sua Segunda e última substituição com a troca de João Paulo por Tavares. Aos 86 minutos reclama-se novamente penalty nas bancadas por carga sobre Yuri, tendo o Maia acabado por fazer forte pressão com várias oportunidades seguidas. Já nos seis minutos que o árbitro concedeu de desconto, Giovani chuta fraco à baliza quando poderia ter passado para o lado onde se encontravam vários companheiros melhor posicionados para fazer o almejado golo. Já com o final do encontro e o Maia
UNIÃO DE LAMAS Treinador: Paco Fortes Mota; Paulo Sousa; Fernando; Sérgio Duarte; Magalhães; Jorge Silva (capitão) Adilson; Luís Cláudio; Manuel José; João Paulo; Hugo (amarelo aos 37) SUPLENTES: Sérgio; Carlos João; Cristiano; Marin; Zé Américo; Paulo Gomes (substituiu Hugo aos 75); Tavares (substituiu João Paulo aos 83) conformado com o segundo empate em dois jogos, podemos dizer que Paco Fortes montou bem a estratégia, tendo os visitantes acertado nas marcações efectuadas. O Maia, acabou por fazer um bom jogo, faltando muitas vezes a “estrelinha” da sorte que poderia ter dado outro rumo ao resultado. Neste senão Mário Reis terá algum trabalho a efectuar no capítulo da concretização.
Porto 4 - Boavista 1
Derby Portuense produz 5 golos Júlio Ornelas
No passado Domingo, apesar do tempo ser de chuva, muitos foram os adeptos que encheram quase por completo o estádio das Antas para assistirem ao primeiro “derby” local da época, precisamente entre o campeão nacional e o seu vice. O resultado de 4-1, marcou a forma mais concertada com que o Porto atacou, faltando à equipa do Boavista uma pontinha de sorte que lhe fugiu logo aos 21 minutos com um golo em que Ricardo foi mal batido. Petit ainda deu a volta ao resultado na marcação de um livre à maneira de Sanchez (entretanto substituído), mas o Porto, aproveitava bem as ocasiões enquanto a defesa axadrezada teimava em não acertar. O jovem Helder Postiga, entrado aos 19 minutos da segunda parte, fecharia a contagem com um golo de belo efeito.
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Supermotard Telecel Vodafone - Baltar
Derrapagens à chuva! Com organização a cargo do Moto Clube do Porto, a caravana do Supermotard deslocou-se no passado fimde-semana à pista de Baltar. Depois da dupla derrota infligida por Ruben Faria na pista de Montalegre, Cristiano “Norifumi” Fernandes venceu sem contestação e voltou a equilibrar o campeonato em Baltar, numa jornada onde as condições eram bastante exigentes. Mostrando uma vez mais que gosta de conduzir com o piso molhado, o actual campeão nacional, deu show e saiu da pista nortenha na liderança do campeonato quando faltam disputar apenas três corridas. No superquad Pedro Moura deu festival, vencendo (e convencendo) as duas mangas. Rui Ribeiro
A vitória de Ruben Faria em Montalegre na semana passada tinha permitido que este acedesse à liderança do campeonato e à chegada a Baltar era obviamente o maior candidato às vitórias, se bem que no supermotard começa a ser difícil fazer prognósticos. Nos treinos cronometrados a “guerra” foi entre Ruben Faria e Cristiano, com Ruben a fazer a “pole” em 59.060, deixando Cristiano a seu lado na grelha com 59.823. Miguel Farrajota fez o terceiro tempo com 1.01.156, uma posição de acordo com o que este campeão de motas mas estreante na modalidade, tem vindo a fazer este ano. Chuva A partida para a primeira manga deu-se com a pista seca e nos primeiros minutos de corrida ficou claro que a vitória se discutiria entre Ruben e Cristiano, com este a liderar desde o primeiro momento. Mas S. Pedro não ajudou e a chuva veio para ficar. Já com a pista molhada foram as quedas a decidir as sortes. No meio do pelotão começaram de imediato a cair pilotos, principalmente na curva depois da parte de terra onde os pneus mostravam menor aderência, tendo Ruben Faria acabado igualmente por cair e desta forma perdeu mesmo o segundo lugar para Farrajota, que se encontrava a rodar no degrau mais baixo do pódio desde o inicio da Prova. Sempre muito regular, Cristiano Fernandes, aproveitou o facto de gostar de conduzir à chuva para se distanciar de Farrajota, também ele a distanciar-se de Ruben Faria, que na queda que sofreu se lesionou no pescoço e acabou por não atacar a segunda posição. Numa autêntica lotaria em que nestas condições se transformaram os lugares secundários, com pilotos a caírem mais do que uma vez por volta, acabou por ser Nuno Rocha a levar a sua Honda ao quarto posto, na frente de Armando Macedo e Paulo Moreira (nº8), este a correr em casa, demonstrou um bom andamento.
A segunda manga foi de novo marcada pela chuva miudinha, Cristiano aproveitou um erro de Ruben para passar para a liderança e começou de imediato a impôr um ritmo forte de forma a distanciar-se do seu adversário. Não foi preciso muito para que Ruben voltasse a cair e perder novamente o segundo posto para Farrajota, que assim permitiu a ascenção de Cristiano à liderança do Campeonato, por seu lado, Ruben quase se arrastava até final com fortes dores no pescoço, mas já com o terceiro lugar assegurado, tendo sido assistido na final da manga pelo médico da pista. Neste segundo confronto da tarde quem confirmou as boas indicações em Montalegre foi André Martins, que terminou na quarta posição. Superquad Pedro Moura vinha de Montalegre com uma derrota pesada, com dupla vitória de Paulo Sousa, aos comandos da máquina suíça RST. Mas não se deixou intimidar e deu tudo por tudo, conseguindo o primeiro lugar nas duas mangas. Troféu Mojave A terceira ronda do Troféu Mojave, contou desta feita com sete pilotos à partida. Nos treinos o mais rápido foi Bruno Gonçalves com 1.03.326, seguido por André Rocha e Victor Santos. Mas na corrida foi André Rocha quem ditou a lei, após ter assumido a liderança logo nos primeiros metros, construiu uma confortável vantagem em relação à concorrência, terminando a prova com quase doze segundos de vantagem sobre Paulo Duarte. Bruno Gonçalves e Pedro Oliveira, Custódio Sousa e Mónica Gouveia, única participante feminina fecharam o lote, já que Victor Santos abandonou logo nos primeiras voltas depois do motor da sua 250 não querer pegar após um pião, perdendo assim muito tempo.
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Pedras Rubras apresentou-se aos sócios
“Manutenção é o nosso único objectivo” Foi contra um adversário de peso, o Guimarães, que o FC Pedras Rubras deu-se conhecer para a época 2001/02. Depois do empate em Rio Maior a dois golos, com o mesmo adversário, os maiatos não conseguiram superiorizarem-se aos vimaranenses, no passado dia 14, perdendo por 4-1, ainda que o resultado seja o menos importante. O que realmente importa é a competição oficial que arranca já no próximo Domingo frente ao Vila Real. Miguel Ângelo Machado
A militar pela primeira vez na II Divisão B, o FC Pedras Rubras há muito que se vem preparando para uma temporada que se avizinha difícil e competitiva. Nesta nova fase da História do clube, Sousa e Silva, presidente do clube, garantiu ao “Maia Hoje” que os associados podem esperar o «mesmo Pedras Rubras de sempre, humilde mas firme e organizado, com a cabeça bem assente nos ombros». O presidente classificou esta presença na II Divisão B como «o lugar certo deste clube». Quanto às expectativas e ambições directivas passam pela manutenção: «Esperemos somar os pontos suficientes que nos permitam ficar acima do 16º lugar. Costumo dizer que o nosso campeonato resume-se a lutar pelo décimo lugar e portanto, qualquer posição entre o 10º e 15º lugar é bom. O único objectivo é esse mesmo, garantir, matematicamente, o mais depressa possível a manutenção». Francisco Chaló, o técnico que comandou as hostes do Pedras Rubras para a II Divisão B, referiu que a sua equipa «vai lutar de jogo a jogo de forma a imporse neste campeonato difícil e tentar que clube ganhe o seu espaço. Temos motivação e capacidade de trabalho quanto baste para podermos ultrapassar todas as dificuldades que temos. Esperemos que tudo nos corra pelo melhor e que venhamos a demonstrar um bom desempenho neste campeonato». A nível financeiro, Sousa e Silva considerou que a diferença entre os clubes que lutam pelos primeiros lugares na III
Divisão Nacional e os que disputam a manutenção na divisão superior «não é muito grande. Nós aumentamos em cerca de dez mil contos o orçamento deste ano em relação ao do ano passado, ou seja, cerca de mais mil contos por mês, num total de 60 mil contos que poderá eventualmente ir até aos 63 mil, dependendo um pouco do número de prémios que vamos entregar».
Relvado sintético de S. Pedro de Fins é a solução para o Pedras Rubras Uma das grandes dificuldades com que a direcção do Pedras Rubras se debate é a falta de relvados para jogos e treinos. Enquanto as obras do novo estádio não se encontrarem concluídas, as preocupações com um espaço relvado constituem uma autêntica dor de
cabeça para Sousa e Silva. «Felizmente temos a alternativa do relvado do Castelo e depois teremos o relvado sintético de S. Pedro de Fins lá para o final do mês. Aí estarei mais descansado já que embora o entendimento aqui com o Castelo seja bom, se começa a chuva não poderemos fazer os treinos que fazemos aqui». Uma das novidades para esta época é a Câmara Municipal da Maia ser o patrocinador principal do Pedras Rubras. Assim, as camisolas do Pedras Rubras, versão 2001/02 terão, unicamente, referências à edilidade maiata. «É hora de prestarmos a devida homenagem à Câmara, já que esta, é o maior patrocinador do Pedras Rubras, aliás será talvez de todas as equipas da Maia. A Câmara dá-nos 40 mil contos para esta época e é muito mais do que nos dá o segundo patrocinador. É mais que justo que assim seja», apontou Sousa e Silva. Depois do embate de apresentação com o Guimarães, o Pedras Rubras defrontou, dois dias depois, o Salgueiros, desafio do qual também saiu derrotado por 3-1. No passado Sábado a equipa maiata deslocou-se a Valença com o intuito de jogar frente ao clube local, o SC Valenciano. O jogo, também de carácter amigável, terminou favorável à equipa da casa, 1-0 foi o resultado final. No próximo Domingo, o Pedras Rubras jogará no estádio do Castêlo frente ao Vila Real, naquele que é o seu primeiro desafio oficial desta temporada.
Sport Clube Castelo da Maia
Subir de Divisão é a prioridade Contra um outro clube local, o Pedrouços Atlético Clube, o Castelo da Maia apresentou-se aos seus sócios e simpatizantes no passado Sábado, num desafio que terminou com uma vitória por 2-1 para os “castelenses”. Subir para a III Divisão Nacional surge como principal objectivo para a temporada 2001/02. Miguel Ângelo Machado
Se na época transacta as coisas nem tudo correu bem quanto ao propósito de subir da Divisão de Honra da Associação de Futebol do Porto (AFP) para a III Divisão Nacional, o plantel, equipa técnica e dirigentes do Castelo da Maia não querem adiar mais esse tão almejado e difícil objectivo. Quem o afirma é David Martins, técnico do Castelo da Maia, que falou ao “Maia Hoje” ainda antes do jogo de apresentação do seu clube. «Os nossos objectivos são idênticos aos de outras equipas desta divisão. Partimos todos do zero e todos perspectivamos fazer um bom campeonato. O Castelo quer somar os pontos necessários que lhe permita alcançar os dois primeiros lugares. Era óptimo subirmos de divisão, mas é muito difícil porque há muita luta e as equipas, todas elas, se apetrecham para conseguir a subida. Com o decorrer do campeonato é que vamos ver qual foi a equipa mais regular». O técnico insistiu na competitividade existente na Divisão de
Honra da AFP: «Isto ainda não começou e já se apregoa que existem dez, doze equipas candidatas à subida. Qualquer jogo é sempre uma incógnita, seja em casa, seja fora. Vamos ver se conseguimos ser os mais regulares. O Castelo, na minha opinião, nunca deveria ter saído da III Divisão Nacional, mas quem sou eu para fazer uma afirmação destas. O Castelo com as condições que tem, com um relvado destes deveria estar nessa divisão a lutar, não pela subida, mas pelo menos, pelos cinco primeiros lugares». Nelson, capitão da equipa, definiu o grupo de trabalho «como um grupo jovem e com ambição. Começamos a treinar há três semanas, as coisas ainda não estão bem definidas mas penso que temos um plantel capaz de fazer um campeonato tranquilo e o que vier a mais, estamos cá para aproveitar. Vamo-nos entregar ao máximo em todos os jogos e procurar sempre a vitória». O mesmo jogador refere também a subida como
um propósito a atingir: «Todos nós sabemos que é uma divisão muito complicada, as equipas equivalem-se muito, os jogos são muito difíceis mas no sub-consciente dos jogadores há sempre o sonho da subida». A falta de condições de trabalho Contudo, David Martins lamentou umas certas “faltas de condições de trabalho” que lhe permitam trabalhar de forma a conseguir os objectivos a que se propõe: «As condições até hoje não têm sido as melhores. Por vezes, chego cá e não tenho balneário para os meus atletas. Já tive que pegar nos jogadores e ir-me embora por não ter balneário nem campo para treinar. Para treinar, até treino num canto de uma viela, o problema é onde é que pomos a roupa. No princípio, chegaram-me a perguntar como é que iria ser o Castelo e o Pedras Rubras a jogar no mesmo campo e eu, na altura, disse e volto a dizer que dava para todos.
Isto se for bem feito e se as pessoas conversarem umas com as outras, penso que há condições para os dois. Acho é que devia de haver um pouco mais de respeito uns pelos outros. Quando vêm, com todo o direito, equipas de fora treinar com o Pedras Rubras eu, quando chego, não tenho balneários para equipar os meus atletas. Isto já me aconteceu quatro vezes em três semanas. Acho que é muito». O técnico aponta a possível solução para o problema: «Se o Pedras Rubras se equipasse em casa quando traz equipas de fora, eu já teria um balneário, que é o suficiente, para me equipar. O Pedras Rubras tem ocupado tudo e nós chegamos cá e temos que ir embora. Penso que as pessoas competentes, principalmente os responsáveis da Câmara, deveriam estar atentas e olhar mais um bocadinho para o Castelo já que isto está a ficar um pouco complicado», afirmou David Martins.
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TEST DRIVE
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Aprilia ETV 1000 Caponord
Turismo Total
Com um nome inspirado num dos destinos mais carismáticos da Europa, a Caponord é a resposta da Aprilia ao mercado das “ maxi trail”. Criada para expressar a melhor interacção possível entre a máquina, piloto e passageiro, é um modelo a ter em conta.
Rui Ribeiro
Estilismo Italiano As suas linhas envolventes garantem um elevado coeficiente de penetração aerodinâmico. A nível das pernas e tronco é excelente, apenas tenha sentido alguma turbulência a nível do capacete. Outro aspecto interessante é o facto do efeito das protecções para as mãos, normais numa trail, ser cumprido pela carenagem frontal. Para tornar o modelo mais acessível a todas as estaturas, o posicionamento do assento foi estudado para que a sua altura e largura não impossibilitasse a utilização por parte de motociclistas mais pequenos. O desenho do quadro, um dupla trave com duas secções distintas nas traves, resulta desta necessidade de ter um assento baixo. Equipamento O equipamento da Caponord é bastante interessante e completo. O painel de instrumentos contra com uma boa quantidade de informação, necessária a um viajante, como o indicador de combustível e a temperatura ambiente. Para os mais distraídos aparece a palavra “Service” quando a moto necessita de fazer revisão. A capacidade de carga é garantida por um suporte na traseira que pode crescer. No caso de não se viajar com passageiro, o assento deste pode ser retirado e no local dele tem-se mais uma plataforma de carga. Como opção, a Aprilia possui um conjunto de malas que se adapta na perfeição às linhas da moto. Para quem viaja, é importante a regulação da suspensão traseira, visto que, altera regularmente a carga, por isso a Aprilia colocou o comando numa posição de fácil acesso. Ao lado deste encontramos uma tomada de corrente de 12 volts, que possibilita a ligação de um qualquer utensílio. Motor A Aprilia trabalhou o motor da Caponord de forma que este fosse suave, elástico, sempre preparado
para entregar a sua potência (98 cv), mesmo em baixos regimes. Este motor agradou-me bastante, em especial a prontidão com que responde a cada solicitação. O motor da Caponord está dotado de duas patentes: um sistema anti- vibração AVDC( Anti Vibration Double Countershaft), para um total conforto e condução, e uma embraiagem com sistema PPC ( Pneumatic Power Clutch), que elimina a blocagem da roda traseira durante reduções intempestivas. Inovadora e Exclusiva A Caponord é a primeira moto trail com chassis perimetral com dupla trave e duas secções distintas nas traves. Duas características que garantem a mais alta rigidez torsal da sua categoria. As suspensões, com barras de 50 mm de diâmetro, garantem o maior conforto. Outro aspecto muito particular deste modelo são as jantes de raios. Embora sejam de raios estes utilizam pneus “ Tubeless”, contribuindo para a segurança, tendo sido necessário desenvolver um aro especial onde os raios apoiam no bordo do aro. Preço Os 2.190 contos pedidos ficam entre as duas concorrentes mais directas, oferecendo-se algumas características técnicas únicas, como o quadro em alumínio. Conclusão Com este modelo a Aprilia joga mais uma carta decisiva na sua estratégia de implantação no segmento mais elevado do mercado. A Caponord vem definir novas referências em matéria de comportamento ciclístico, elevando também a fasquia relativamente à capacidade prestacional. Agradecimentos À Horizmoto na pessoa do Sr. Abel Pereira. HORIZMOTO Rua Antero de Quental, 202 /220 Tel. 225094566- 4050- 050 Porto
TEST DRIVE
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Land Rover Freelander TD4 Soft Top
O prazer da Aventura! Por ocasião da Volta a Portugal em Bicicleta, a Maiauto, concessionário da conceituada marca de veículos todo-o-terreno Land Rover, cedeu-nos para acompanhamento da prova o seu Freelander TD4 com Soft Top de que descrevemos aqui o seu “test drive”. Trata-se de um veiculo nitidamente jovem e para aqueles que pretendem um veiculo para o dia-a-dia com algumas incursões fora de estrada. Texto: Artur Bacelar; Fotos: Miguel Ângelo Machado e Júlio Ornelas
Km/hora e tem consumos de
altera a frequência a cada utilização, impedindo assim a utilização de outro comando e que com um toque apenas abre a porta do condutor; vidro traseiro eléctrico, várias bolsas porta objectos no porta bagagem, rede no tejadilho, porta-óculos, dois porta luvas, vários suportes de garrafas, caixa de arrumação na consola central, caixa de arrumação com fecho no piso do porta bagagens; Tomada eléctrica na bagageira e sensores de proximidade a estacionamento; entre muitos outros equipamentos de origem e de série, je existindo ainda uma o H vasta gama de mais de ia a M 100 acessórios.
Já lançado há algum tempo no mercado, este “jipe”, apresenta uma nova motorização denominada TD4, que lhe permite melhorar as suas prestações e consumo. Na estrada, este veiculo faz-nos esquecer que estamos ao volante de um todo-o-terreno, graças ao conforto, posição de condução e motor. Embora não tanto como o seu “irmão” Discovery, o Freelander é espaçoso e transporta com facilidade quatro adultos com todo o conforto, havendo muitos e valiosos espaços de arrumação que fomos descobrindo aos poucos. Mas vamos aos factos. Motorizações, Performances e Consumos Três motorizações compõe a oferta deste veiculo: 1.8 i Gasolina (disponível só por encomenda); 2.0 Td4 Diesel (versão ensaiada) e 2.5 V6 Gasolina (a jóia da coroa). Motor 1.8i, de 1796 cc e 117 cavalos, atinge os 170
13,6/8,5/10,4 litros aos 100 para Cidade/Estrada/Misto. Motor 2.0 TD4, de 1951 cc e 112 cv, atinge os 161 Km/h e consumos 9,1/6,7/7,6 litros aos 100. Motor 2.5 V6, de 2497 cc e 177 cv, atinge os 180 Km/h e tem consumos de 17,2/9,7/12,4 litros aos 100. Equipamento Existem três “packs” de equipamento opcional: XA (Rádio integrado com comandos no volante e Air Bag do passageiro - 85 contos); XE (Pack XA acrescido de Ar condicionado, Tejadilho Targa em vidro, Jantes de liga leve de 15”, barras no tejadilho, rede traseira - 360 contos) e XI (Pack XE, substituindo jantes de 16” e pneus para 215/65, bancos, volante e alavanca de velocidades em couro, retrovisores eléctricos e retracteis 611 contos). Salientamos o Ar condicionado (extra de 200 contos), conjunto de couro (extra de 250 contos), comando à distância que
Segurança Neste capitulo a marca Britânica que agora é do grupo Ford, faz uso de várias soluções existentes no mercado ou inovadoras, como Barras de Protecção Lateral; Embaladeiras reforçadas; Duplo airbag; Cintos de segurança com pré-tensores pirotécnicos; Célula anti-capotamento; ABS; ETC (Sistema Electrónico de Controlo de Tracção que detecta se uma das rodas perde tracção, distribuindo a potência de forma instantânea e aplicando os travões na roda que se encontra a patinar); EBD (Sistema de Distribuição Electrónica de Pressão de Travagem); HDC (Hill Descent Control - Controle de descidas íngremes), entre outros. Incluímos
também neste capitulo a curiosa funcionalidade do limpa pára-brisas traseiro que funciona automaticamente com a marcha-a ré engatada no caso de chuva. Preços Dos 5.467 aos 7.737 contos, sendo que a versão ensaiada (TD 4 de 3 portas), ronda os 6.300 contos. A Versão mais barata é a 1.8i de três portas e a mais cara vai para o V6 de cinco portas. Conclusão Trata-se de um veiculo de tracção permanente às quatro rodas com acoplamento viscoso. Fora da estrada nota-se a falta da caixa de redutoras, embora a inovação e tecnologia exclusiva do sistema HDC (Hill Descent Control Controle de descidas íngremes), seja já uma referência galardoada que permite atingir locais inacessíveis a outros condutores, desde pistas de areia a encostas relvadas ao manter a velocidade ideal e controlável em descidas acentuadas, fazendo-nos esquecer essa falta. A passagem para o sistema HDC, só pode ser efectuada até 6 Km/hora sendo fácil e simples até para o primeiro utilizador. Quem pretende fazer “vida” constante fora de estrada, deverá pensar em adquirir o “velhinho, puro e duro” Defender, para uma utilização mais estradista ou citadina com algumas incursões de fim-de-semana ou férias fora de estrada, este é o veiculo mais aconselhado. Este veiculo é verdadeiramente personalizável, muito graças aos packs de equipamento ou à longa lista de opcionais e acessórios a descobrir. O seu preço é justo face ao equipamento, qualidade de construção e motorização.
Nº 008 - Agosto 2001
Este suplemento faz parte integrante da edição nº 038 do Jornal Maia Hoje e não pode ser vendido separadamente
Maia tem a partir de hoje
Museu de História e Etnologia
II Cultura
Sexta-Feira, 24 de Agosto de 2001
MENSAGEM DO VEREADOR DO PELOURO DA CULTURA A PROPÓSITO DA INAUGURAÇÃO DO MUSEU DE HISTÓRIA E ETNOLOGIA DA TERRA DA MAIA “O museu impõe uma discussão de cada uma das representações do mundo nele reunidas, uma interrogação sobre o que, precisamente, as reúne.” Mário Nuno Neves
É com muita alegria e orgulho que vejo o antigo projecto do Museu de História e Etnologia da Terra da Maia, tornar-se uma realidade, uma bonita e importante realidade, neste presente mandato autárquico em que tenho a honra e o privilégio de desempenhar as funções de Vereador dos Pelouros da Cultura, do Turismo e do Património Histórico e Cultural da Câmara Municipal da Maia. Este Museu, o nosso Museu, corresponde quer à concretização de um velho anseio da Família Maiata quer ao realizar de mais um sonho - dos muitos por ele sonhados e concretizados - de um Homem que ficará para a História do Municipalismo Português como uma referência incontornável e como o maior marco do multisecular percurso maiato. Refiro-me, obviamente, ao Prof. Doutor José Vieira de Carvalho. É evidente e reconhecido por todos, que as Terras da Maia foram berço de inúmeras personalidades de indiscutível relevo - basta recordar a figura de D. Gonçalo Mendes da Maia, “O Lidador” -, mas esse relevo é saliente em contextos e gestas distintas da “Gesta Maiata”. Na verdade - desapaixonada e objectiva como se impõe -, a acção do Doutor José Vieira de Carvalho não encontra par em nenhum outro maiato ou maiata, do presente e do passado, e a sua influência na “sorte” do Concelho representa, em termos históricos, aquilo a que se chama “um ponto de viragem”. Tirando alguns escassos fulgores que resplandeceram durante a Alta Idade Média, desde essa longínqua época que as Terras da Maia vieram a perder, paulatina e desgraçadamente, importância e protagonismo no todo a que chamamos Portugal, até ao momento em que foi vontade do destino que José Vieira de Carvalho assumisse a pesada responsabilidade de transformar a paupérrima Maia - um dos mais atrasados municípios do país, com gravíssimas lacunas estruturais -, no Concelho com melhor qualidade de vida de toda a Área Metropolitana do Porto, com índices de desenvolvimento real, na maior parte das áreas, idênticos aos melhores dos aferidos em toda a União Europeia. É claro que esta ciclópica tarefa não foi apenas
MALRAUX, André - in “O Museu Imaginário” dele - a nossa gente sempre soube dizer sim ao esforço e aos apelos de esperança -, mas o génio e o mérito de a ter ousado sonhar, de lhe ter definido os contornos e de ter criado condições objectivas para que a mesma se concretizasse com sucesso é todo, mas mesmo todo, dele. O aparecimento deste Museu, nesta precisa altura, dealbar de um novo século e de um novo milénio, não é um aparecimento tardio, conforme alguns quiçá menos avisados - afirmam, mas sim um reflexo muito claro da estratégia ponderadamente delineada e fervorosamente cumprida pelo Prof. Doutor José Vieira de Carvalho, já que uma estrutura desta natureza, só faz socialmente sentido existir quando estão já resolvidos muitos problemas, que ainda afectam a maior parte dos municípios do país - alguns nossos vizinhos -, que apesar de já terem museus há muito tempo, possuem ainda uma rede de saneamento básico rudimentar, um parque habitacional insuficiente e degradado, acessibilidades precárias, uma economia débil e uma absoluta ausência de estruturas desportivas e culturais de qualidade. É este, portanto, o tempo próprio para a inauguração deste Museu, que terá o seu primeiro e principal pólo sediado num edifício com extraordinária importância para a identidade maiata: os antigos Paços do Concelho da Maia, localizados na nobre Vila do Castelo da Maia. Este edifício, que estava muito degradado, foi objecto de profundas obras de restauro e de readaptação às suas novas funções, mantendo intacta a sua áurea simbólica, mas incorporando elementos de modernidade que o enriqueceram formal e esteticamente, num feliz casamento entre a engenharia civil e a arquitectura, em relação ao qual o futuro saberá reconhecer o mérito. O Museu de História e de Etnologia das Terras da Maia, assumirá um papel importantíssimo na política cultural da Câmara Municipal da Maia, que assenta em três esteios fundamentais: a inovação, o divertimento e a formação. O seu projecto de funcionamento, ou se preferirem, o seu “Programa”, foi todo ele pensado para servir a comunidade maiata, com especial incidência na
população escolar do Concelho, já que pretendemos que o Museu seja não só um espaço de aprendizagem dinâmica, mas também um solo fértil para que o orgulho “em ser maiato” germine e floresça. Recusamos para este Museu um papel passivo, em que estaria reduzido a mero depósito de documentos patrimoniais, melhor ou pior ordenados, reclamando para o mesmo o estatuto de espaço de cultura, de vida, de reflexão sobre o nosso passado, de meditação profunda sobre o presente e de palco por excelência para o equacionar, séria mas esperançosamente, do nosso futuro. Queremos que o Museu seja, também, sinónimo de convívio para toda a população, e que sirva para cimentar o espírito de comunidade, que queremos cada vez mais coesa, orgulhosa, tolerante, homogénea e com condições para a manifestação sadia de todas as diferenças. As colecções do Museu, cujos múltiplos componentes vão permitir organizar variadas e sucessivas exposições, resultam de um grande esforço de prospecção, recuperação e aquisição, empreendido pela Câmara Municipal - muitas das peças estavam ausentes do Concelho da Maia há mais de quarenta anos -, da generosidade de muitos munícipes e de associações maiatas, a quem agradeço em nome da edilidade. Aproveito, aliás, e a este propósito, a oportunidade para apelar a todos os maiatos e maiatas, proprietários de testemunhos do nosso passado, para que comecem a reflectir nas vantagens de os doarem a esta nova instituição municipal, sendo a melhor forma de os preservar e de os tornar acessíveis e inteligíveis às gerações vindouras. Termino afirmando que é minha convicção profunda que a melhor forma de respeitar este Museu e de honrar quem o sonhou, é torná-lo parte integrante do nosso quotidiano, é olhá-lo como o fiel depositário das nossas mais antigas tradições, é senti-lo e vivê-lo com alegria, com prazer e com orgulho. Mário Nuno Alves de Sousa Neves, Dr.
FICHA TÉCNICA
Maia
terra de cultura
N.º 008 - Mensal - Agosto 2001 Depósito Legal nº. 147209/00 DGCS nº. 123524
Pr opriedade: Câmara Municipal da Maia
Editor MaiaPress - Jornal Maia Hoje
Pa g i n a ç ã o Jornal Maia Hoje
Dir ecção Pelouro da Cultura
Impr essão Naveprinter
Design Gráfico Millennium Press
Dir ector Executivo Mário Nuno Neves
Redacção Pelouro da Cultura C.M.Maia
Tir a gem 3.000 exemplares
Fotog r afia Arquivo C.M.Maia Álvaro Magalhães Suplemento integrante do Jornal Maia Hoje n.º 38 de 24 de Agosto de 2001. Não pode ser vendido separadamente.
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Cultura III
INTEGRADO NA REDE PORTUGUESA DE MUSEUS,
MUSEU DE HISTÓRIA E ETNOLOGIA DA TERRA DA MAIA é inaugurado Miguel Ângelo
Após cerca de dois anos de obras é hoje inaugurado o Museu de História e Etnologia da Terra da Maia, na Vila do Castelo da Maia. Integrado num Projecto Museológico, cujos contornos foram aflorados em anteriores mandatos, foi sob a actual vereação da Cultura, que o referido Museu, num projecto da autoria da arquitecta municipal Susana Carvalho, passou a ser uma realidade. No edifício, antigos Paços do Concelho da Maia, onde posteriormente estiveram sediados uma cadeia - início do século XX -, o Registo Civil, o Sport Club Castelo da
Maia: Carlos Alberto Ferreira Alves, Santos Júnior e José Vieira de Carvalho. Este novo espaço será o pólo principal de um Museu multi-polar.
“O Museu quer espelhar a realidade do que foram as Terras da Maia” A primeira exposição terá a duração de cerca de um
exposição a peça encontrada em Alvarelhos, com inscrições que “permitem explicar a origem da palavra Maia, que provavelmente nasceu de um povo préromano que habitou esta zona, denominado de Madiquisenses”. Alguns dos objectos expostos nesta área terá cerca de 500 mil anos, “do tempo do Homem mais primitivo e que foram encontradas em Modivas”. Na sala relacionada com a Idade Média Maiata “estarão em destaque os dois mosteiros - Águas Santas e Moreira - que, de algum modo, foram as estruturas mais importantes no povoamento da terra da Maia...mesmo em relação ao Mosteiro de Moreira possuímos algumas elementos graníticos, mais antigos que o edifício que existe actualmente”. No próximo ano, abrirá ao público uma nova exposição que abrangerá o período cronológico entre a era medieval e o século XVIII (incl.). Em 2003, o Museu patenteará a última da exposições deste ciclo, dedicada aos séculos XIX e XX. Esta última “reflectirá já a Maia actual”, distinta da sua unidade cultural que a excede largamente, atendendo ao facto que o Concelho foi muitas vezes retalhado por razões de ordem política.
“Queremos uma estrutura dinâmica”
Maia, uma escola primária e a Junta de Freguesia de Santa Maria de Avioso, estarão patentes, a partir de agora e de forma permanente, várias exposições alusivas à História das Terras Maiatas. As referidas instalações foram totalmente recuperadas, num processo cuidado e moroso dado o estado de degradação e a idade do imóvel (mais de um século), sendo acrescentado um corpo nas traseiras, virado para o Parque de Santo Ovídio, melhor aproveitando a paisagem e resolvendo a necessidade de instalação de um elevador que permitirá um acesso confortável a deficientes. O Museu de História e Etnologia da Terra da Maia dispõe de cinco espaços distintos. Para além do gabinete de entrada, destinado também a venda de produtos de merchandising (recordações alusivas ao lugar, livros, etc.), existe uma ampla sala de acolhimento, destinada a receber os grupos de visitantes e onde haverá computadores ligados à INTERNET, informações de índole cultural e pequenas exposições temáticas. A estes dois espaços juntam-se três áreas de exposição, uma no rés-do-chão e duas no primeiro piso, todas elas baptizadas com nomes de Historiadores com obra produzida sobre o Concelho da
ano e abordará a História da Terra da Maia, não do Concelho, mas de toda a Terra da Maia, entre os rios Leça e Ave, durante os períodos da pré-história, da proto-história, Romanização e Idade Média. “Vamos ter um conjunto de objectos museológicos, alguns pertencentes ao município e outros cedidos por outras entidades. Embora hoje em dia haja uma tendência grande para identificar a Maia com o Concelho, em termos culturais a Maia é uma realidade muito maior. Todo o sul do município de Vila do Conde zona a sul do Ave -, é Terra da Maia em termos folclóricos, etnográficos, culturais, etc. O próprio Museu quer espelhar essa mesma realidade e mostrar aos maiatos, sobretudo aqueles que cá residem há menos tempo, do que foram efectivamente as Terras da Maia”, explicou o Chefe de Divisão do Património Histórico e Cultural da autarquia, Dr. José Maia Marques. Entre os objectos expostos contam-se a famosa Pedra de Ardegães, um machado que deveria pertencer à já extinta Mamoa dos Arcos - S. Pedro Fins -, vários objectos relacionados com a Cultura Castreja e romanos, peças de cerâmica - cedidas pelo IPM e Museu D. Diogo de Sousa. José Maia Marques apontou como o “ex-libris” da
Segundo José Augusto Maia Marques, o museu surge como “uma resposta à necessidade de clarificação da boa parte da população maiata sobre a História da Terra da Maia”. Depois do já referido ciclo de exposições, o museu servirá como um local de informação permanente. Integrado no presente Projecto Museológico Municipal, encontrase igualmente previsto a recuperação e restauro dos edifícios a sul do Museu, que pertencem à Autarquia. “Como o Museu tem uma área relativamente pequena, nos edifícios localizados no seu lado sul, depois de também eles serem recuperados, serão instalados serviços de apoio, como uma cafetaria, um gabinete de restauro e conservação preventiva e uma biblioteca especializada”. Também uma “Casa da Eira” típica, mesmo ali ao lado, será reconstruída e receberá exposições temporárias, servindo de pólo cultural complementar do próprio museu. “Queremos, juntamente com a Quinta da Gruta - com a sua vertente mais ecológica - que aquele conjunto de edifícios seja uma estrutura dinâmica”. Será criado o Grupo de Amigos do Museu e será celebrado um protocolo com as escolas maiatas, que permitirá aos professores darem algumas aulas no próprio Museu e que os alunos do secundário possam criar, voluntariamente e após formação específica, um corpo de guias da instituição. “Um museu só se justifica se tiver público e nós queremos apostar no público escolar, nesse sentido estamos a desenvolver uma maleta pedagógica com diversos materiais - CD, livros e jogos - a fornecer aos professores”.
IV Cultura
Legenda: 1- Recepção 2- Gabinete 3- Zona Acolhimento 4- Sala de Exposições 5- Escadaria
Legenda: 5- Escadaria 6- Sala de Exposições 7- Sala de Exposições
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