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Director Artur Bacelar Ano II • Nº 45 • Quinzenal • Sai às Sextas DE 7 DE DEZEMBRO A 13 DEZEMBRO

Guia do Munícipe

Inaugurado Parque Central

Uma iniciativa exclusiva do Maia Hoje A maior

Bolsa o de Empreg aia !

pág. 13

pág. 15

o da M do Concelh

pág. 27

Com esta edição suplemento “Revista Natal”


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MAIA HOJE

Sexta-Feira, 7 de Dezembro de 2001

Campanha Eleitoral e Natal! Propriedade: MAIAPRESS Editores, Lda.

REGISTADA NA CONS. REG. COM. DO PORTO COM O NÚMERO 1313 CONTRIBUINTE NÚMERO 504 786 954

Director da Publicação: Artur Bacelar Chefe de Redacção: Manuela Sá Bacelar Editor Local: António Armindo Soares (jornalista) Editor Desporto: Carlos Barrigana Directora Comercial: Manuela Sá Bacelar Design / Paginação: Susana Patrícia Padr\ão Paulo Borges Colaboradores: Andreia Martins André Leão Silva André Leonhartsberger Cristina Costa Diana Batista Francisco Alves Guilherme Costa Júlio Sá Ornelas Laura Nogueira dos Santos Miguel Ângelo Machado Nelson Maia Rui Alexandre Ribeiro Sofia Vales Pinto Sónia Pinto Williams James Marinho Cronistas: Mário Duarte Nelson Azevedo Ferraz Vítor Maia Distribuição: António Maia Padrão

Redacção / D.Comercial / Distribuição Rua dos Altos, Edifício Arcada, loja 10 4470 - 235 Maia Telefones 22 947 62 62/64 Telefax. 22 947 62 63 Departamento Comercial. 22 944 00 03 Email: maiahoje@mail.telepac.pt Sede : Rua Duarte Pacheco, 623 - 4470 Maia

Artur Bacelar Director

Começou oficialmente na passada terça-feira a campanha eleitoral para as Autarquias Locais. Interessante de seguir será a “luta” pelas freguesias, nomeadamente naquelas em que em nosso entender são de “prognóstico reservado”, são elas: Gondim, onde o actual Presidente Afonso Azenha (PPD/PSD-CDS/PP) enfrenta a oposição de José Maria Salgueiro (Renovar Gondim) e Belmiro Prata (PS); Silva Escura, onde o actual presidente Armando Dias (PS), defronta José Sousa Dias (PPD/PSD-CDS/PP), presidente da Cooperativa Agrícola da Maia; S. Pedro de Avioso, onde o actual presidente Jaime Pinho (ex-PS e actual Independente), também enfrenta o actual secretário Carlos Correia (PS); Vila Nova da Telha, onde o filho de Jorge Catarino (PS) irá defrontar Pinho Gonçalves (Independentes por Vila Nova da Telha) e Vermoim, provavelmente a freguesia mais interessante de seguir, onde o actual presidente Aloísio Nogueira (PPD/PSD-CDS-PP), defronta o seu Exsecretário e actual presidente do núcleo do PSD de Vermoim, António Augusto Mandim (Viver em Vermoim) e o ex-presidente da junta o Social Democrata, agora independente, Albertino Silva (PS). Quero também expressar aqui o meu agradecimento àqueles leitores que nos fizeram chegar artigos de opinião, mas que infelizmente tivemos que recusar a sua publicação, dado que, segundo o Decreto-Lei 85-D/75 de 26 de Fevereiro, diz respeito ao tratamento jornalístico a dar às diversas candidaturas, nomeadamente no seu artigo 9º , ponto 1, onde e transcrevo, “não é obrigatória, e antes deve ser

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DEPÓSITO LEGAL 147209/00 DGCS NºO 123524 TIRAGEM 3.000 EXEMPLARES A Equipa do Jornal Maia Hoje trabalha em Exclusivo com produtos

Artur Bacelar

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Grande susto

Os artigos de opinião são da responsabilidade de quem os assina, não reflectindo nem vinculando a opinião dos editores bem como do director do Jornal. A direcção do Jornal é defensora da plena liberdade de expressão, reservando-se a direcção a não publicar artigos de opinião que prejudiquem a imagem e liberdade de outros. É política do Jornal o pluralismo e isenção nos assuntos tratados.

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Impressão: Indústria Gráfica do Norte, SA • EN 14 (km 7,05)

recusada, a publicação de textos que contenham matéria que possa constituir crime de difamação, calúnia ou injúria, ofensas ...”. Lembro ainda que segundo o mesmo artigo, no mesmo número e ponto 2 que “quando for recusada a publicação de textos com fundamento no disposto no número anterior, os interessados nessa publicação poderão reclamar para a Comissão Nacional de Eleições, à qual caberá decidir.”. Mais uma vez e no sentido de dar um tratamento não discriminatório às diversas candidaturas, lembro que nos devem fazer chegar via Fax as suas actividades de campanha, com pelo menos 24 horas de antecedência. Todas as notícias, ou artigos de opinião a publicar na nossa edição do próximo dia 14 devem chegar à nossa redacção até às 19 horas da próxima terça-feira dia 11 do corrente. Informamos os nossos leitores de que a cobertura dada às actividades de campanha, até à data, tem sido de 100% sobre as actividades que nos foram anunciadas. Valores que pretendemos manter. Conforme o leitor já deve ter notado, hoje distribuímos com esta edição uma revista de 32 páginas, no total a cores, cuja edição tem 10.000 exemplares, com “tudo” para o Natal. Espero que gostem, pois foi fruto da equipa que comigo colabora. Até para a semana,


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Sexta-Feira, 7 de Dezembro de 2001

Luís Sequeira, candidato à Câmara Municipal da Maia pelo Bloco de Esquerda

Contra a política do “quero, posso e mando” Encarando, por várias ocasiões, os problemas da Maia numa perspectiva global com Área Metropolitana do Porto, Luís Sequeira refere que a candidatura do BE na Maia é “uma pedrada no charco”, fala do seu programa eleitoral e das ambições do BE para Dezembro e para as autárquicas de 2005. Miguel Ângelo Machado

Luís Sequeira tem 56 anos de idade, trabalhou na Função Pública como Técnico Superior da Segurança Social e actualmente é sócio-gerente de uma empresa. Não é militante do Bloco de Esquerda (BE), mas «ando lá perto», classificando, de seguida, aquela força política como um «movimento jovem, com ideias dinâmicas e uma “pedrada no charco” no aspecto partidário português». Envolvido na política desde 1966, o que o leva a definir-se como «um homem do 25 de Abril», hoje revê-se no BE, baseando-se na perspectiva geral das autárquicas deste movimento para considerar que «a vertente autárquica está um pouco esgotada», e justifica: «As infra-estruturas de um ponto de vista geral estão mais ou menos satisfeitas. Pergunto é porque é que não temos municípios melhores se desde 1995 as receitas das autarquias quase duplicaram, por via do Orçamento Geral do Estado e por via das diferentes contribuições de cada um, desde água, saneamento, licenciamentos e outros?». Cidadão em primeiro lugar Na sua opinião, a Maia tem um «défice muito grande no direito à cidadania e a uma política participativa. Basta ler os jornais e ver, por exemplo, que a candidatura do PSD foi polémica, do tipo “quero, posso e mando” e da “Teoria do Eucalipto” que seca tudo à volta. Não sei como é que foi aprovado o Plano Director Municipal, tema em que é importante a participação das pessoas», defendendo orçamentos participativos que implicam «mais poder fiscalizador para a Assembleia Municipal e que as pessoas participem nesta questão». Com base num estudo do prof. Fernando Ruivo, Luís Sequeira considera que os «dinossáurios da política, onde se inclui Vieira de Carvalho, prejudicam a participação das pessoas. Se o próprio PSD considera que a postura e as posições do dr. Vieira de Carvalho são prejudiciais, isso é consubstanciado numa prática política», ao mesmo tempo que é favorável, tal como o BE, à limitação de mandatos. «Defendemos também conselhos consultivos, combatemos o presidencialismo e o culto da personalidade e o combate à Administração Periférica», esta última, numa alusão à proliferação de empresas municipais. «Se formos fazer um levantamento de quem está à frente das empresas municipais, vemos que estas servem, muitas vezes, para lá colocar os “boys”. Não se pode criticar a Administração Central, quando em termos locais se faz a mesma coisa», apontou o candidato.

Luís Sequeira falou da “Teoria do Eucalipto” existente na Maia

Política de habitação social e Bairro do Sobreiro Na questão da política de habitação social, esta «tem sido ancorada no Programa Especial de Realojamento (PER), programa esse que o Governo tem subsidiado a fundo perdido uma determinada quantia por metro quadrado. O dr. Vieira de Carvalho, como outros autarcas, têm feito muita habitação social base desse bom programa que é o PER», mas Luís Sequeira vai mais longe: «Entendemos é que este programa não deve ter só uma visão mercantilista, mas sim uma visão mais social e abrangente. Defendemos o mercado social da habitação. Aqui na Maia, a habitação social é a dualidade da especulação imobiliária. Esse mercado social da habitação comporta o envolvimento de entidades públicas, privadas e das cooperativas. Esse mercado não pode dar origem, por exemplo, a uma guetização como aconteceu com o Bairro do Sobreiro». Em relação ao Bairro Sobreiro, o bloquista defende que os moradores devem continuar a usufruir das valências existentes no centro da cidade: «O Bairro tanto pode ser retirado de lá, como pode lá continuar. As pessoas estão enraizadas, o Bairro do Sobreiro está na zona central da cidade e do ponto de vista da especulação

imobiliária é um terreno apetecido. Se aquilo é para servir as pessoas, que deitem abaixo o Bairro mas dêem alternativa às pessoas de maneira que não sejam desenraizadas, já que mesmo sem algumas condições as pessoas preferem viver ali porque têm acesso aos equipamentos e aos transportes. Isso também é qualidade de vida. Não se pode pegar nas pessoas e colocá-las na periferia», afirmou. Política ambiental Um dos pontos em que o Bloco de Esquerda costuma ser mais activo é na questão ambiental. O candidato à edilidade maiata não foge à regra e aponta algumas falhas ambientais do concelho que urgem ser resolvidas, interligando outros concelhos da AMP e a cidadania das pessoas: «A situação de Folgosa, Vila Nova da Telha e S. Pedro de Fins é grave. A Faculdade de Engenharia fez um estudo e a poluição do ar é muito superior ao normal. Defendemos o controle das emissões poluentes, fiscalização, identificação e punição dos poluentes. Em relação ao rio Leça, defendemos a criação de uma autoridade inter-concelhia que o defenda. Redução do tráfego automóvel no centro da cidade e o aumento dos transportes públicos menos poluentes. Defendemos uma Autoridade Metropolitana de

Transportes para que se melhore o serviço prestado a todos os níveis. A questão da participação cívica também se interliga com o desenvolvimento de políticas que fomentem uma cultura ecologista e o apoio de ONG’s». Luís Sequeira comentou ainda a recente polémica que envolveu a Taxa de Saneamento, referindo que esta «não deve ser apurada no valor patrimonial de cada um, mas sim com base no volume de água gasto». “Queremos dar um abanão neste marasmo” Afirmando que «não sabe porque não existe uma coligação» entre o BE e a CDU na Maia, Luís Sequeira não se inibe de afirmar que o «PS não tem sido uma oposição forte na Maia. O mesmo candidato aponta que as ambições do BE passam por «dar uma pedrada no charco, dar um abanão neste marasmo e sermos representados na Assembleia Municipal», e em jeito de brincadeira, como ele próprio afirma, «não tinha qualquer problema em assumir a função de presidente da Câmara, tanto em termos políticos como em termos de capacidades», concluindo que em «2005 estaremos mais fortes, certamente concorreremos a todas as freguesias e até nos poderemos aliar a outros partidos. Este é só um primeiro passo».

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Sexta-Feira, 7 de Dezembro de 2001

PSD/CDS-PP em Silva Escura

O combate a um “estado de indolência” Depois da inauguração da sede de candidatura há cerca de duas semanas, a coligação PSD/CDS-PP arrancou no passado dia 24, em Silva Escura, com a apresentação aos militantes e simpatizantes das várias sedes de campanha pelas freguesias do concelho. Miguel Ângelo Machado

A coligação PSD/CDS-PP surge em Silva Escura numa lista liderada por José Sousa Dias. Na presença do actual presidente e candidato à Câmara Municipal da Maia, Vieira de Carvalho, do presidente e também candidato à Assembleia Municipal, Luciano Gomes, Costa Pereira, presidente da comissão política concelhia do PSD/Maia, Moreira de Sá, presidente da comissão política concelhia do PP/Maia, entre muitos outros convidados, José Sousa Dias começou por definir a sua lista como «uma candidatura de pessoas dinâmicas, capazes, pluralistas e com um sentimento comum: a paixão por esta terra», não tardando com as críticas ao actual executivo socialista encabeçado por Armando Dias: «A nossa freguesia, nos últimos quatro anos, não atingiu o índice de desenvolvimento e de progresso que todos desejávamos e não foram obtidos muitos dos anseios e desejos que o nosso povo gostaria de ver correspondidos», motivos estes que residem no facto «de esta freguesia estar entregue a uma Junta de Freguesia liderada pelo PS que, é bom que se diga, foi incapaz de realizar obras e de apresentar ideias que permitissem dar-lhe afirmação e dignificação». O candidato referiu que o executivo socialista demonstrou «um latente estado de indolência durante o actual mandato. Foi uma Junta invisível, talvez a mais paupérrima dos últimos 20 anos, que sempre esteve de costas viradas para o nosso povo», exemplificando com as áreas da infância, juventude, 3ª idade». José Sousa Dias “pediu” ao edil maiato apoio aos jovens casais, a instalação de uma creche/infantário, a

«resposta às necessidades da freguesia» apontadas por Sousa Dias. O autarca sublinhou ainda a importância das eleições autárquicas de 16 de Dezembro: «As eleições legislativas apenas servem para o Governo e este não tem interesse pelas populações locais. É necessário que se pronunciem a 16 de Dezembro e escolham os seus representantes», repetindo a ideia que já havia proferido em outras ocasiões: «O nosso principal adversário pode ser a abstenção, porque se pode julgar que não vale a pena a votar, que certos candidatos mais já ganharam. Temos que fazer um esforço para que todas exerçam o seu poder voto, que digam para que caminho as coisas devem de ir».

Bragança Fernandes, Vieira de Carvalho e José Dias

criação de um polidesportivo, uma cantina e um ginásio para a escola de Frejufe, a requalificação do Monte de Santo António e mais transportes públicos para a freguesia, considerando que a coligação PSD/CDS-PP em Silva Escura «reúne todas as condições para ser o “motor” do desenvolvimento que todos ambicionam e lutam há décadas». O candidato mostrou-se confiante numa vitória «por maioria absoluta».

«Vamos fazer uma campanha de aquilo que de facto, pretendemos para a freguesia e mostrar que somos capazes de fazer muito melhor para que isso aconteça». Lutar contra a abstenção Vieira de Carvalho classificou a lista em questão como «uma equipa séria e empenhada que sei que vai obter bons resultados», comprometendo-se a dar

«Uma nova dinámica com o PSD/PP em Silva Escura» Convidado a comentar a inauguracao da sede de campanha da coligacao do PSD/PP EM Silva Escura, o coordenador do Núcleo Maia Leste, Paulo Ramalho, disse: <Este é um momento de particular satisfacao para todos nós, pois representa mais um passo em direccao à reconquista da junta de freguesia de Silva Escura, que vai surgir no próximo dia 16>. <Este evento marca, só por si, uma nova dinámica que se pretende imprimir nesta freguesia>, refere. Assegura que as pessoas que corporizam o projecto do PSD/PP <sao pessoas de grande capacidade, de grande determinacao, que estao dispostas, que tém vontade de servir a sua terra, de lhe prestar uma nova dinámica, um novo suporte de desenvolvimento, daí a nossa total confianca numa grande vitória para Silva Escura, com o PSD/PP>.

Afonso Azenha apresentou sede de campanha PSD/PP

“Para que Gondim seja ainda mais Gondim” «Os gondinenses conhecem-me e sabem que me tenho dedicado inteiramente à nossa freguesia, que ainda há uns anos atrás mal era conhecida e pouco falada e que hoje se fala positivamente de Gondim», justificou assim o candidato a novo mandato a junta de freguesia local, Afonso Azenha, da coligação PSD/PP na abertura da sua sede de campanha, no passado dia 25. Rui Moreira

Afonso Azenha, perante as presenças de Vieira de Carvalho e Luciano Gomes, cabeças de lista à Câmara e Assembleia Municipal, recordou as iniciativas que enquanto autarca se realizou na sua freguesia. «Temos um parque desportivo onde os nossos jovens praticam desporto; temos o centro social; temos o parque arborizado que oferece bons momentos de lazer; fomos das primeiras freguesias do concelho a realojar as famílias mais carenciadas de habitação; rasgaram-se novas ruas; fizemos novos alinhamentos; procedeu-se a vários cortes; criaram-se baías de estacionamento, a ampliação do cemitério, etc, etc...». Anunciou que a capela mortuária «está em construção». O candidato recorda que tudo isto que está feito «só foi possível com muito empenho, muita dedicação, muito amor à nossa terra e com o bom relacionamento e boa vontade da

Câmara da Maia, presidida por Vieira de Carvalho», acrescenta, que «assim, ninguém pode esquecer o que juntos fizemos por Gondim, aparecendo alguém a dizer que vai renovar Gondim. Mas então, nós não vimos há já tantos anos a renovar Gondim? Onde estiveram até agora os que não deram conta daquilo que está feito? Têm andado distraídos ou usam de má fé?». A concluir, Afonso Azenha foi peremptório: «Os gondinenses vão provar que estão gratos a quem trabalha e a quem trabalhou, para que a Maia seja ainda mais Maia e para que Gondim seja ainda mais Gondim». Vieira de Carvalho frisou que Gondim «tem feito um bom percurso, tem-se alindado, transformado, e desenvolvido. Os nossos candidatos são os que mais experiência têm, pois, estão à vista as provas de excelente prestação ao serviço da freguesia de Gondim».

Vieira de Carvalho e Afonso Azenha na inauguração da sede de campanha


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Sexta-Feira, 7 de Dezembro de 2001

Mário Vinhas (PS) na corrida à freguesia de Pedrouços:

“Temos um programa abrangente, ambicioso e sério” A convite do núcleo de Águas Santas/Pedrouços, Mário Vinhas surge como cabeça de lista do PS à freguesia de Pedrouços. Acompanhado por várias figuras do PS maiato, o candidato apresentou o seu projecto eleitoral e respondeu às críticas de que foi alvo por parte do seu adversário social-democrata, Abílio Sousa. Miguel Ângelo Machado

«Aceitei este convite porque temos um programa abrangente, ambicioso e sério que não está a prometer nada que não possa ser feito e porque temos uma equipa com capacidades para poder ganhar as eleições», afirmou Mário Vinhas, cabeça de lista pelo PS à Junta de Freguesia de Pedrouços, no jantar de apresentação da sua candidatura que decorreu no passado dia 23. Mário Vinhas explicou o seu programa eleitoral que assenta em três pontos principais: Saúde, Infância e Vias de Comunicação. Se na questão do Centro de Saúde de Pedrouços, o candidato garantiu que «vamos continuar a ser uma voz activa e persistente para que essa valência, que se arrasta há muitos anos, seja num futuro próximo uma realidade», já no que diz respeito à Infância, Mário Vinhas apontou a falta de cantinas nas escolas primária nº 2 e 3 como um dos principais problemas da freguesia: «Os pais têm imensas dificuldades em ir buscar os filhos para almoçar e depois voltá-los a levar para a escola. Nesta situação, caso vençamos, iremos logo atacar falando com as direcções de pais, DREN e autarquia no sentido de se encontrar uma solução» considerando ainda a «falta de espaço para as crianças fazerem ginástica nas escolas, como um problema a resolver». Relativamente às vias de comunicação, o candidato lembrou que «há muito que se pede um prolongamento a norte e a sul da Av. Nossa Senhora da Natividade, o que é certo é que nada foi feito nos últimos anos» e acrescenta: «O trânsito na freguesia é um estrangulamento. Quem tem que sair da freguesia de manhã depara-se com grandes dificuldades. O prolongamento a norte dessa via, com algumas ligações laterais, deveria ser feito de imediato para

Vinhas é uma quarta escolha. Isso é falso e é pena que ele, como presidente da junta, diga falsidades nos jornais. Penso que este tom em que ele está a entrar no início da campanha é um caminho errado» e finalizou, confiante no triunfo eleitoral: «Já começa a incomodar o facto de ter sido lançado o nome de Mário Vinhas e estou convicto na vitória e na alternativa para Pedrouços».

Mário Vinhas e Jorge Catarino

podermos também dar melhores acessos à Escola EB 2,3 de Pedrouços que neste momento tem apenas um acesso, que em caso de emergência não é sequer possível passar um carro pelo outro» referindo ainda ser necessário «termos um cuidado especial com o estado contínuo de degradação das vias de comunicação, como também a limpeza das mesmas. Sermos também uma voz de diálogo com a CM da Maia com vista ao alargamento de algumas vias». Mário Vinhas, homem ligado ao associativismo há muitos anos, nomeadamente como responsável pelos “Vencedores” de Sangemil referiu que no seu programa eleitoral consta «termos um cuidado muito especial junto das associações culturais e de recreio que existem na freguesia. Dar-lhes apoio para que consigam realizar as suas iniciativas porque é nelas que se formam os homens de amanhã».

“Estou convicto na vitória e na alternativa para Pedrouços” Convidado a comentar as recentes declarações do actual presidente e candidato do PSD, Abílio Sousa, Mário Vinhas afirmou: «As pessoas para mostrarem aquilo que valem têm que fazer alguma coisa e de facto, o actual presidente tem que se justificar aos pedroucenses por aquilo que não tem feito. Ele tem uma forma de estar na política e na freguesia de “quero, posso e mando”. Infelizmente ainda existe isso e devia partir da parte do presidente o exemplo de democracia, diálogo e saber dar valor a quem o tem. Ele não admite isso e veio dizer que o meu programa eleitoral, feito com rigor e seriedade ,é um programa que é dele. Pena é que ele defenda coisas há muitos anos para Pedrouços que somos agora obrigados a defender porque não estão feitas. Ele está a enterrar-se a si próprio. Também veio dizer que o candidato Mário

“Abílio Sousa não tem categoria intelectual” O candidato à presidência da edilidade maiata, Jorge Catarino, mostrou-se igualmente convicto numa vitória eleitoral socialista na freguesia de Pedrouços, definindo Mário Vinhas como um «homem de associativismo, sobejamente conhecido, com provas dadas, prudente, sensato, equilibrado e que está perfeitamente integrado neste nosso projecto de era de mudança. É um candidato ganhador e prova disso é que o seu adversário e actual presidente da junta, perdeu a estribeira e de maneira que vem fazer acusações a torto e a direito dizendo que eu próprio não sei onde é Pedrouços. Esqueceu-se que fui presidente da Câmara de 1977 a 1980 e que fui vereador durante nove anos. Considero isto um insulto pessoal de alguém que está de cabeça perdida, que nada faz e que não tem categoria intelectual nenhuma. Portanto, vamos ganhar facilmente a alguém cuja categoria é zero». Jorge Catarino aproveitou ainda para abordar a questão do Centro de Saúde do Castelo da Maia revelando que a Administração Regional de Saúde «está à espera há cinco meses da resposta ao protocolo para a cedência do terreno. As responsabilidades têm que ser assumidas por quem não tem categoria, nem, eventualmente, tempo para gerir a Maia», concluiu.

Carlos Correia - Candidato do PS a S. Pedro do Avioso

«MIASP e JSP de independentes não têm nada» Miguel Ângelo Machado

Em consequência da reportagem publicada na última edição do Maia Hoje relativa à apresentação da lista socialista a S. Pedro de Avioso encabeçada por Carlos Correia, o mesmo candidato solicitou uma entrevista para acrescentar algo àquilo que na altura foi a interpretação comum dos jornalistas presentes nesse evento. Quando o cabeça de lista refere: «Não me escondo atrás de movimentos independentes que, de independentes nada têm a não ser o nome, por estarem a ser forte e descaradamente apoiados por partidos políticos com os quais se conotam, mas que por medo ou por outro tipo de interesses não se assumem», Carlos Correia não pretendia apenas aludir ao JSP (Juntos por S. Pedro de Avioso), lista independente liderada por Jaime Pinho, actual presidente socialista da freguesia em questão, apoiada nestas autárquicas pelo PSD, mas também ao Movimento Independente de S: Pedro de Avioso (MIASP), força política encabeçada por Mário Marques que conta com o apoio do CDS/PP para as próximas autárquicas. «Não há, nem nunca houve nenhum litígio entre mim e o Jaime Pinho, há é uma diferença de ideias em relação aos projectos que foram iniciados. Quando o MIASP conta com o apoio do CDS/PP, o

Carlos Correia afirmou que não tem nada contra Jaime Pinho

termo independentes esgota-se logo. No fundo, são uma lista de independentes encapuçada de pessoas que não querem se assumir como PP’s. Quanto ao JSP dizem-se independentes, têm lá pessoas de vários quadrantes só que continua o mesmo problema, já que eles tiveram a presença do doutor José Vieira de Carvalho

no seu jantar de apresentação e que apoiou incondicionalmente a lista de Jaime Pinho. Realmente, estes dois movimentos de independentes não têm nada. Existem na mesma uma lista do PSD e outra do CDS, só que com nomes diferentes», afirmou o candidato socialista, realçando ainda que «não existe nenhuma guerra

aberta entre mim e o Jaime Pinho e não queremos, socialistas de S. Pedro, que o MIASP retire alguns frutos desta situação. Tanto uns como outros são nossos adversários». O actual secretário da junta considera que o projecto socialista para aquela freguesia «não se esgotou nem se esgota facilmente. O PS fez tudo aquilo que foi possível fazer e estamos a tentar fazer muita coisa por S. Pedro», sublinhando que no MIASP, estando pessoas que já estiveram no executivo há oito anos, «como é que eles podem vir dizer que são o futuro, se eles estiveram lá durante quatro anos, tiveram todas as oportunidades por fazer alguma coisa por S. Pedro, já que estavam em maioria, e não fizeram rigorosamente nada. Não vejo onde está a credibilidade dessas pessoas que se dizem independentes e que têm lá o cabeça de lista do PSD de há quatro anos». A finalizar, Carlos Correia acusa ainda os elementos do MIASP presentes no actual executivo, «ou votaram contra, ou abstiveram-se em todas as decisões da Junta de Freguesia. Não aprovaram nenhuma proposta e orçamentos aprovados. Penso que a credibilidade destas pessoas esfuma-se um bocado perante estas situações».


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Sexta-Feira, 7 de Dezembro de 2001

CDU/Maia no terreno,

Objectivo: Reforçar posições nos órgãos autárquicos Num jantar concorrido, a CDU/Maia apresentou os candidatos às Juntas de Freguesia, Câmara Municipal e Assembleia Municipal. No discurso de apresentação do programa municipal, João Torres, cabeça de lista à edilidade maiata, disparou em todos os sentidos, incluindo em direcção do Partido Socialista maiato. Miguel Ângelo Machado

O ambiente estava criado e propício a uma noite de discursos dos comunistas maiatos. Sob o som nostálgico e revolucionário de Zeca Afonso, o jantar de apresentação dos vários candidatos da CDU/Maia e do programa municipal contou com a presença de cerca de duas centenas de militantes e simpatizantes, bem como de César Príncipe, mandatário concelhio e Sérgio Teixeira, membro da Comissão Política do Partido Comunista Português. João Torres, o candidato da CDU à presidência da Câmara Municipal da Maia, referiu que aquela força política tem «propostas para todas as áreas de intervenção, desde ambiente, urbanismo, desporto, cultura», com o objectivo de reforçar a “componente democrática” no concelho da Maia: «Fala-se de que a Maia compara-se ao que melhor há nos países da União Europeia. Esta é uma ideia megalómana que peca pelo exagero, acho que um pouco de humildade não fica mal a ninguém. Quando fizemos uma exposição fotográfica em que mostrávamos a outra realidade da Maia, concluímos que não havia grandes razões para os maiatos sorrirem. Connosco a componente democrática se reforça, quer dizer, não vale a pena falarse de democracia se na prática as coisas não funcionam. Temos um poder autárquico autista, centralizador e autoritário, é preciso alterar e nós estamos aqui para isso. Queremos reforçar essa componente democrática

A CDU da Maia lançou duras críticas ao PSD e ao PS

com a nossa participação, elegendo, pelo menos um vereador, e reforçar as nossas posições quer na Assembleia Municipal, quer nas Assembleias de Freguesia». O candidato considerou que, caso seja eleito vereador, encontra-se em «condições de abraçar qualquer área. Temos capacidade para isso». Muitas críticas ao PSD e ao... PS João Torres lançou duras críticas ao PS maiato, ao ponto de afirmar que a CDU é a «única candidatura de esquerda nestas eleições», acusando os socialistas

de serem «apoiantes de tudo quanto o PSD faz e desfaz. A cumplicidade de vários anos, de vários mandatos, com o poder instalado faz com que nem sequer saiba do que deve ou não falar. É compreensível. Os eleitos do PS têm estado de acordo com o PSD/PP», afirmou. O candidato considerou que Vieira de Carvalho «não gosta de ser contrariado. Não gosta que se lhe oponham, apesar da sua elevada estatura democrática que já lhe vem dos tempos de Salazar e Caetano». Num discurso sempre aplaudido pelos presentes, João Torres classificou os

seus candidatos como «rebeldes contra a injustiça, a opressão e o autoritarismo. Temos moral e defendemos as nossas ideias e propostas com toda a força. Até se pode ganhar o nosso apoio para qualquer decisão ou causa justa, mas ninguém nos dobrará pela força. Ninguém contará connosco para soluções absurdas, como, por exemplo, a que está cozinhada pelo PSD/PP e PS para os moradores do Bairro do Sobreiro». Apelando ao trabalho e esforço de todos para a campanha eleitoral, o candidato à Câmara da Maia afirmou ainda que é «cada vez maior o número de maiatos fartos da gestão PSD/PP e de Vieira de Carvalho. São também muitos os que não acreditam nas virtudes deste PS que se afirma de esquerda mas que casa sempre com a direita, seja com o Campelo na Assembleia da República, seja com o vereador de serviço na CM da Maia». Por seu lado, o candidato à Assembleia Municipal, Manuel Basto Cunha, destacou a «necessidade de se fazer oposição na Maia», mais concretamente na Assembleia Municipal: «A única força política que consegue fazer oposição àquela maioria que lá está instalada é a CDU. Os outros não têm, de facto, hábitos de crítica, estão ali só para dizer amén às propostas que vêm do executivo. Com um elemento só é difícil e portanto pensamos que é essencial reforçar as nossas posições».

CDU apresenta jovens candidatos às Assembleias de Freguesia A CDU/Maia tem quatro jovens como cabeças de lista a Juntas de Freguesia. Carla Ribeiro lidera a lista da CDU em Santa Maria de Avioso, Nuno Lourenço em S. Pedro de Fins, Carla Martins em Folgosa e Filipe Pereira em Milheirós. A aposta da Juventude CDU passa por conseguir eleger representantes nos respectivos órgãos autárquicos. Miguel Ângelo Machado

Na presença de João Torres, candidato da CDU à Câmara Municipal da Maia e Manuel Basto Cunha, candidato à Assembleia Municipal, foram muitas as críticas que os jovens candidatos proferiram ao executivo camarário. Afirmando que «não acreditam em políticas da juventude, mas sim em temas políticos aos quais os jovens são mais sensíveis», o manifesto “juvenil” transmitido por Nuno Lourenço começou por abordar o problema dos transportes no concelho: «São perfeitamente visíveis as dificuldades que toda a população enfrenta em termos de mobilidade. São quase inexistentes as opções em termos de transportes públicos», considerando que os transportes públicos existentes são «caros, desconfortáveis e não preenchem as necessidades da população em termos de horários». Nesta área, foram ainda apontados o mau estado dos pisos, má sinalização, má iluminação e falta de

condições nas paragens de autocarro. A falta de escolas secundárias e centros de formação profissional, a falta de condições nos estabelecimentos de ensino do concelho da Maia, o «estado deplorável dos centros de saúde existentes», o hospital da Maia, a necessidade de descentralização de diversas valências, a continuação dos esgotos a céu aberto, a poluição da Siderurgia Nacional e do Rio Leça foram outras temas apresentados pela Juventude CDU. “Basta uma pessoa da CDU para melhorar o desempenho dos executivos” Em relação ao desporto, Nuno Lourenço não concorda com o slogan “Maia, capital do desporto” na medida em que, «na Maia, o desporto é de elite. Quem não tem dinheiro, apesar de pagar impostos bem altos, não tem direito ao

desporto. Na realidade, as infra-estruturas desportivas não foram feitas a pensar nas necessidades de cada freguesia, mas sim consoante determinados interesses muito duvidosos». O candidato a S. Pedro de Fins exemplificou que o pavilhão daquela freguesia não é para os jovens locais, mas sim para o «Santa Joana, clube originariamente de Valongo. Se eu quiser usá-lo, tenho que pagar seis e sete contos à hora. Como maiato, o que é que eu beneficio destas infra-estruturas?», questionou o candidato. Quanto a ambições eleitorais, Nuno Lourenço afirmou que «basta uma pessoa da CDU para melhorar os desempenhos dos executivos e os nossos objectivos passam por aí, colocar pessoas em todas as juntas de freguesia». Manuel Basto Cunha lançou para o debate o Conselho Consultivo de Juventude (CCJ). O candidato à Assembleia Municipal questionou os

jovens quanto ao estado de funcionamento desse mesmo órgão. Com excepção de Filipe Pereira, todos os candidatos referidos são militantes do JCP, tendo Nuno Lourenço revelado que aquela força política juvenil «não é convocada para as reuniões do CCJ desde 1999. Os estatutos dizem que o CCJ tem que se reunir de três em três meses. Na última reunião que a JCP participou foi para aprovar um orçamento que já estava definido e fechado, ou seja, não havia mais nada para dizer sobre ele. Na opinião da JCP, o CCJ é uma pura fachada, não funciona e só serve para dar tachos a meninos da JSD». João Torres sublinhou a importância de os jovens surgirem de forma activa na vida política, até porque é vontade da CDU constituir «núcleos de intervenção que com ou sem eleitos nos órgãos municipais intervenham sobre as mais diversas questões do concelho».


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Sexta-Feira, 7 de Dezembro de 2001

“Viver em Vermoim” apresentou candidatura e Sede de Campanha

Com Vermoim no Coração Foi no passado Domingo, dia 2 de Dezembro que a candidatura “Viver em Vermoim”, encabeçada por António Augusto Mandim à Junta de Freguesia de Vermoim, fez a apresentação do seu programa e Sede. Artur Bacelar

Domingos Rebelo (Mandatário), Jorge Castro Silva, António Augusto Mandim, Cecília Sousa Rebelo, Fernando Silva Moreira e António Manuel Fonseca

A candidatura do Grupo Independente de cidadãos concorrente à Assembleia de Freguesia de Vermoim, no passado Domingo, e como primeiro acto oficial, inaugurou a sua Sede de Campanha, situada na Rua de S. Romão, 1804 (antiga sede do PSD VERMOIM), na referida Freguesia e apresentou publicamente o seu programa de acção. Marcada para as 19 horas, de forma informal, foi feita a apresentação do Hino da Candidatura que foi elaborado pelos Vermoenses António Fonseca, autor da letra e arranjos musicais/voz de José Brandão. Com uma melodia bem conseguida, que agrada tanto a jovens como a menos jovens, a letra fala do apelo ao voto bem como de alguns pontos programáticos. Na assistência, encontramos os líderes do PSD e da JSD do Concelho, nomeadamente Bernardino da Costa Pereira e João Telmo Dias, que enquanto o primeiro se encontrava a «título pessoal, como apoiante da candidatura», já o líder da JSD, representava a estrutura concelhia justificando «nenhuma lista do Concelho tem tantos jovens militantes da JSD. António Augusto Mandim cumpriu com o apelo da JSD e por isso tem o nosso claro apoio. A lista do PSD não nos perguntou nada, como tal desconhecemos se tem algum militante nosso na sua candidatura». Antes da explicação do programa, o

cabeça de lista, falou da forma como surgiu a lista «originária do PSD Vermoim» e da questão polémica da sede de campanha «como todos sabem, no mês passado esta era a Sede do núcleo do PSD de Vermoim, mas sentimo-nos legitimados para transformar o local na nossa sede de campanha. O que muda são as siglas, as pessoas são as mesmas», justificou. «Ouvi dizer que um auto-proposto candidato a presidente da Assembleia Municipal, disse que ocupávamos ilegalmente este espaço, mas a realidade é que esse senhor desconhece a realidade e de PSD nada sabe. O que se passou foi que a Comissão Política do Núcleo tem pago do seu bolso todas as despesas e hoje contra a sua vontade concorre como independente a esta Freguesia. Neste sentido questionamos a Comissão Política Concelhia do PSD e tal como nós acharam que estávamos legitimados para ocupar este espaço, como tal não temos que dar mais justificações a ninguém, muito menos a auto-propostos candidatos. O dinheiro que aqui gastamos saiu do nosso orçamento familiar», acrescentou sobre o assunto António Augusto Mandim. Voltando ao assunto principal do Programa de Acção, disse existirem «pessoas determinadas a eliminar Vermoim do mapa. Queremos uma Freguesia onde os que aqui nasceram se sintam bem e os que escolheram este local para viver sejam

Uma assistência atenta com Costa Pereira e João Telmo

bem acolhidos». Referindo-se ao conhecimento que tem da Freguesia «único, principalmente porque devido à minha profissão lido com milhares de Vermoenses», afirmou saber exactamente em cada local, as necessidades da população «temos Vermoim no Coração». Uma das grandes apostas desta candidatura é segundo Mandim «a descentralização e o combate à burocracia, nomeadamente fazendo reuniões da Assembleia de Freguesia e do Executivo “abertas”, em locais diferentes para melhor auscultar a população. Queremos acabar com a burocracia, tornando mais céleres os processos de obtenção de documentos, onde alguns, como atestados de residência, possam ser obtidos na hora do requerimento», prometeu o candidato. Convidado por António Augusto Mandim a explicar a sua presença e a dirigir uma palavra aos presentes, Bernardino da Costa Pereira começou por explicar que «estou aqui a nível pessoal, mas não podia deixar de transmitir a mensagem de que podem contar com o meu voto e com os da minha casa», afirmou Costa Pereira. Confirmando a forma como decorreram as negociações com o núcleo do PSD, a Concelhia e o doutor Vieira de Carvalho acrescentou em jeito de brincadeira que «esta história teve pelo menos duas vertentes a conversão de dois candidatos: um que não ia à missa já vai à missa e outro

que não comungava e já comunga e por sinal pelas mãos do António Augusto. Não estamos na terra dos fenómenos, o Entroncamento, mas quase. Temos aqui uma candidatura Social Democrata que concorre como Independente, temos uma candidatura Independente que concorre como Social Democrata e temos ainda um Social Democrata que concorre como Socialista», disse provocando a gargalhada geral. A terminar a sua intervenção Costa Pereira quis também testemunhar que «o António Augusto consultou a Comissão Política Concelhia sobre a Sede e a Comissão Política confirmou a legitimidade da ocupação deste espaço.», disse a terminar, arrancando a maior ovação da noite. João Telmo, líder da JSD, apresentou-se também como eleitor de Vermoim e disse também poderem contar com o seu voto e ajuda na Campanha eleitoral. Já a terminar, António Augusto, referiu uma conversa com o Eurodeputado Arlindo Cunha «que está ausente do Concelho, mas dirigiu-nos palavras de incentivo e de apoio. Para Arlindo Cunha nós já ganhamos, porque perder ou ganhar faz parte do jogo, mas disse-nos que já ganhamos pela dignidade com que lidamos com este processo eleitoral autárquico e eu acrescento que se “morrermos” politicamente será no campo de batalha».

Coligação PSD/CDS-PP Maia

Sede de Campanha Itinerante A coligação PSD/CDS-PP Maia apresentou, terça-feira, pelas 18.45, na Praça do Município, a Sede de Campanha Itinerante. Sofia Vales Pinto

Na apresentação da Sede de Campanha Itinerante - um camião TIR com 15 metros de comprimento e com um ecrã propagandístico - muitos foram os candidatos da coligação que marcaram presença. Para Vieira de Carvalho, Presidente da Câmara Municipal da Maia, esta Sede de Campanha Itinerante «é uma medida para alertar a população», tratando-se de um veículo «de atracção para a população, porque acho importantíssimo que se participe nas eleições». O Presidente da Câmara Municipal

da Maia realçou que »as eleições locais dizem respeito à população todos os dias, todas as horas, todos os minutos e todos os dias de mandato». O edil afirmou que o camião TIR «vai andar por todo o concelho, tal como eu». Questionado sobre quanto vai gastar na campanha o candidato respondeu «no máximo, aquilo que a Lei determina». Salientou ainda o facto de «termos muitas dádivas voluntariosas de elementos da população que mantêm, normalmente, anonimato e que, naturalmente, não entram nas contas da campanha».


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Sexta-Feira, 7 de Dezembro de 2001

Hamilton Prata esclarece a sua candidatura

«Doamos o nosso ordenado à Freguesia» Hamilton Prata, actual presidente da junta de Santa Maria de Avioso e candidato a novo mandato, vem contradizer as palavras do candidato do Partido Socialista. Artur Bacelar

Na passada Terça-feira, Hamilton Prata, deslocou-se ao MAIA HOJE, para segundo as suas palavras «repor a verdade, porque o candidato do Partido Socialista afirmou publicamente que nada se fez neste mandato». «Parece incrível como uma pessoa se pode transformar da noite para o dia. Este senhor (candidato do PS), esteve em todas as Assembleias de Freguesia e fartou-se de elogiar o trabalho efectuado por este executivo. Como é possível vir agora dizer isto. Será para iludir a população?», questionou a desabafar. «Esta é uma freguesia moderna e que ainda tem muito trabalho a ser desenvolvido. É por isso que nos candidatamos a novo mandato, para continuar a obra.», mostrando-nos nessa altura um documento com quatro páginas com as obras efectuadas no mandato. No documento, podemos ler que o Saneamento básico se encontra a 95% «os restantes 5% já estão adjudicados e com conclusão prevista para 2002»; abastecimento de água na freguesia «concluído a 100%»; várias vias de comunicação, repavimentação e construção de passeios; construção de 77 fogos de habitação social «a entregar brevemente»; apoio ás escolas da freguesia e «abertura de uma sala de préprimária»; remodelação do parque

infantil; polidesportivo de rua «com inauguração para breve»; construção de cantões no cemitério e vários arranjos; criadas carreiras regulares de transportes «estão em curso diligências para novos

percursos»; manutenção e limpeza de ruas e jardins; o centro de Educação Ambiental da Quinta da Gruta e o Museu da Maia «obras a cargo da CMM»; reforço de iluminação pública; a construção de

um novo centro de saúde «projecto em curso, a construir num terreno cedido pela CMM, será adjudicado em 2002 e prevê-se a conclusão em 2003»; instalação de uma dependência dos Bombeiros de Moreira «em fase experimental e a inaugurar brevemente»; contactos para se instalar um posto policial; criação dos símbolos heráldicos; o Centro Cívico, entre outros. Dos encargos e das valências da junta, Hamilton Prata destaca «o gabinete de apoio psicológico às crianças e adolescentes; o salão nobre; a biblioteca; várias salas de infância dos 3 meses aos 5 anos; a Horta Pedagógica; o parque infantil; um mini-ginásio; o centro de dia, equipado com várias salas de lazer e actividades, com mini-ginásio incluído e parque de lazer, entre muitas outras». «É claro que numa junta de freguesia de apenas 4.500 habitantes é difícil fazer melhor porque as verbas são sempre escassas, mas com o apoio que a Câmara Municipal nos tem dado, temos conseguido levar o melhor para a nossa freguesia. Não nos podemos esquecer que durante este mandato, abdicamos dos nossos vencimentos e doamo-los à freguesia. São cerca de 140 contos por mês o que perfez um total de mais de 6.500 contos. Estará o candidato do PS disposto a fazer o mesmo?», desafiou a terminar Hamilton Prata.

Alfredo Teixeira apresentou sede de campanha PSD/PP

Milheirós - Uma Nova Terra A lista candidata à Junta de Freguesia de Milheirós, coligação do PSD/PP liderada por Alfredo Teixeira, no passado sábado apresentou a sua sede de campanha e lembrou a «obra feita» e enumerou os vários desafios que pretende desenvolver num novo mandato. Presente ao acto esteve o cabeça de lista à Câmara Municipal, Vieira de Carvalho. Augusto Leite Costa

«Esta casa que hoje ocupamos, é fruto da bondade e disponibilidade do senhor Manuel José Moutinho dos Santos, nosso militante e candidato à assembleia de freguesia nas eleições do próximo dia 16, que graciosamente nos cede este espaço», começou por agradecer no inicio do discurso o candidato a novo mandato a presidente da Junta de Milheirós, Alfredo Teixeira. Com a presença de Vieira de Carvalho, o candidato do PSD/PP por Milheirós, declarou que os seus 16 anos de liderança na autarquia «foi de alma e coração, com a ajuda de muitos dos que aqui estão presentes hoje, em particular o senhor professor Vieira de Carvalho», que assim «foi possível construir uma nova Terra». Alfredo Teixeira enumerou as muitas obras que resultaram na «novas terra», entre elas se destacam, o centro de dia; a Fonte Luminosa de S. Tiago; a requalificação da Escola Dramática; um polidesportivo de rua, onde incluiu a sede do Rancho Folclórico Infantil; lançar a 1ª pedra para a sede do Inter de Milheirós; mais e mais habitação social que são muitos os fogos construídos pela Câmara Municipal; adquirimos o Monte da Cuca, onde dará lugar a um Parque de Merendas; permutamos com a Câmara Municipal o campo de futebol, recebendo

Alfredo Teixeira e Vieira de Carvalho na apresentação da nova sede

em troca um edifício de três pisos e mais duas lojas, na urbanização do Monte Penedo, onde se instalou o Polo 2 da Junta e da Loja da Juventude. «É assim que entendemos o serviço à população. É estar com todos, sentir com antecipação as necessidades, e de alma

e coração abertos entregar-se com dedicação e empenho às causas da nossa terra. É assim que continuaremos no futuro», declarou Alfredo Teixeira. Aproveitando a presença de Vieira de Carvalho apresentou os vários desafios que pretende desenvolver, num novo

mandato, e a que gostaria de «contar com o apoio do actual e futuro presidente da Câmara»: construir um edifício de apoio à Escola Primária EB1 Monte das Cruzes; Construir uma Escola Secundária; construir um pavilhão gimnodesportivo; continuar o desenvolvimento do PER; construir um empreendimento habitacional vocacionado exclusivamente para os jovens; construir a Fonte Luminosa de Santa Luzia; requalificação do Monte da Cuca, com instalação de uma infraestrutura de lazer, com parque de merendas, jardim e bar de apoio; terminar o Polo de Serviços Públicos; construção das vias estruturantes Nogueira/Milheirós/Gueifães e Milheirós/Águas Santas; extensão do percurso da carreira 62 dos STCP à urbanização do Monte Penedo; alargamento e rectificação da Ponte de Arroteia; e a reflorestação do Monte Penedo, bem como a recuperação da orla fluvial do Rio Leça. Por seu lado, Vieira de Carvalho lembrou «a obra feita» em Milheirós que foi realizada com a acção da Câmara Municipal da Maia e da Junta de Freguesia de Milheirós. Enalteceu o trabalho de Alfredo Teixeira que continua a ter «equipa formidável para fazer Ainda Mais, muito mais por Milheirós».


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Sexta-Feira, 7 de Dezembro de 2001

Coligação PPD/PSD-CDS/PP “passeia” pela Maia e inaugura sedes. No passado Sábado, um autocarro alugado para o efeito levou alguns candidatos à Assembleia Municipal desta coligação por um périplo pelo concelho, onde visitaram algumas freguesias e algumas infra-estruturas que a Câmara

Municipal da Maia tem vindo a executar em diversas áreas. Por não nos ter sido enviada qualquer informação sobre o assunto, não nos foi possível assistir a todas as inaugurações de sedes de campanha instaladas nas freguesias, sendo com total

estranheza que um dos repórteres do Maia Hoje se apercebeu da inauguração da sede de Vermoim quando por lá passava. Destas inaugurações não conseguimos dar pormenores ao nossos leitores. Todos os jornalistas presentes queixaram-se da

mesma situação, pelo que não é “defeito” do Maia Hoje... À data em que escrevemos estas linhas, apenas temos conhecimento dos planos de campanha do Partido Socialista (PS) e da Coligação Democrática Unitária (CDU).

Coligação PPD/PSD-CDS/PP inaugura sede de Vermoim.

«Projecto ambicioso e concretizável» Miguel Ângelo Machado

Aloísio Nogueira, candidato pela coligação PPD/PSD-CDS/PP, inaugurou no passado Sábado, dia 1 de Dezembro, a sua sede oficial de campanha. Segundo nos disse Aloísio Nogueira este é o «pontapé de saída para a criação de uma onda vitoriosa, onda psicológica que abrange toda a gente, todos os eleitores de Vermoim, por forma a que esta freguesia venha a conhecer o nosso trabalho ao longo destes últimos quatro anos que agora terminam e que seja, ao mesmo tempo, um espaço de discussão e de permanente convívio entre todas as pessoas». Sobre o facto de existirem duas Sedes da candidatura na Freguesia, o candidato Social Democrata disse que «nós temos duas sedes, uma mais pequena para servir uma determinada zona da freguesia, dado que nós somos uma freguesia muito extensa e uma outra maior. Quando abrimos a mais pequena, este espaço não estava ainda disponibilizado, mas era necessário mostrarmos a população que estamos activos e que estamos a trabalhar. A outra sede mantêm-se em funcionamento e este é de facto o espaço mais nobre que felizmente conseguimos arranjar, concentrando aqui as principais actividades da nossa candidatura».

Em relação aos projectos da sua candidatura, disse que o seu manifesto «passa essencialmente por dar continuidade ao trabalho dos últimos quatro anos, onde se concretizou algumas das nossas intenções de melhoria de investimentos na freguesia, e que necessariamente também foram quatro anos de elaboração de projectos novos e grandiosos, projectos esses que pretendemos levar e executar no terreno, tais como o novo Centro Cívico de Vermoim, uma nova sede da junta de freguesia, que servirá de âncora para toda uma serie de outras valências que são habituais nas juntas de freguesia modernas e citadinas como é a nossa». Questionado pelos jornalistas sobre os seus mais directos adversários disse que o seu principal adversário é a abstenção «estamos convencidos que temos de facto os melhores candidatos e os candidatos com melhores capacidades, somos de facto aquela candidatura que conseguiu congregar um conjunto de pessoas, que pelo seu testemunho de vida dá garantias plenas à população de Vermoim. Uma das coisas que tive conhecimento através da comunicação social, não só dito pelo candidato à freguesia como pelo Dr. Jorge Catarino é que o Partido Socialista pretende

um Centro de Saúde para Vermoim, isso salvo o devido respeito, é fazer de nós “palermas”, por uma razão muito simples o Dr. Jorge Catarino, enquanto teve responsabilidades nesse domínio, enquanto foi presidente da ARS Norte, nunca se preocupou com essa questão. Enquanto teve poder sobre esse assunto, para ele os Centros de Saúde, pelo contrário, eram para fechar ...», disse Aloísio Nogueira. A Sede desta candidatura, é bastante ampla e dispõe de tecnologia multimédia. Antes de se dar início às alocuções, foi projectado no “video-hall” existente no local, um filme de cerca de sete minutos sobre a freguesia e Aloísio Nogueira, onde se mostravam valências como o complexo de ténis, o pavilhão de ginástica, as novas urbanizações como os Altos e Maninhos, o candidato mantendo contactos com alguns vereadores, etc. Após a projecção do vídeo, muito aplaudido pelos presentes, seguiram-se os discursos alusivos à ocasião. Presentes na sala estiveram, além de muitos candidatos e de toda a comitiva social-democrata, que se encontrava em périplo pela freguesia, o presidente do PSD Maia e do PP Maia, Costa Pereira e Moreira de Sá, respectivamente. Vieira de Carvalho

manifestou o seu apoio a esta candidatura, mostrando-se «confiante num bom resultado eleitoral» para a coligação PSD/CDS-PP em Vermoim.

Coligação PPD/PSD-CDS/PP inaugura sede de Águas Santas.

«Desenvolver Águas Santas!» José Godinho

No passado Sábado, dia 1 de Dezembro, João Mendes, empresário conhecido naquela localidade, candidato da coligação do PPD/PSDCDS/PP à Freguesia de Águas Santas,

inaugurou a sua sede de campanha que se situa junto ao cruzamento do Alto da Maia. Presentes, estiveram várias figuras do Concelho, entre elas o candidato à

Câmara Municipal da Maia, José Vieira de Carvalho que na altura enalteceu as qualidades do candidato, em especial «o trabalho desenvolvido na freguesia em prol dos mais necessitados».

Por sua vez João Mendes, prometeu muito trabalho, seguindo um plano de acção que visa o melhor para a população e o desenvolvimento da terra.

Coligação Democrática Unitária

Conferência de Imprensa sobre a situação social na Maia Quarta-feira, pelas 17 horas, a CDU Maia levou a efeito uma conferência de imprensa, no Fórum da Maia. Presentes estiveram os candidatos municipais da CDU. Sofia Vales Pinto

João Torres, candidato à Presidência da Câmara Municipal da Maia, denunciou, em nome da CDU, que «ao contrário do concelho desenvolvido que oficialmente se propagandeia, a Maia vive uma situação preocupante; após um rápido crescimento na produção industrial que fez com que a Maia passasse de concelho rico na produção agrícola para concelho forte na indústria transformadora, temos vindo a assistir a uma desindustrialização continuada, com o encerramento de importantes unidades fabris e a consequente diminuição do emprego e do peso económico deste concelho no distrito do Porto». O candidato à Presidência da Câmara Municipal da Maia sublinhou os «milhares de postos de trabalho que desapareceram com o encerramento de empresas tão importantes como a TEXAS ou a VILALBA». João Torres referiu que «neste momento assistimos a uma crescente terciarização da actividade económica do concelho», realçando o facto de «se multiplicarem as grandes superfícies comerciais, com um elevadíssimo nível de trabalhadores precários, onde os direitos legais e contratuais não são respeitados, com elevadas cargas horárias e salários médios baixíssimos, à volta do salário mínimo nacional». Segundo João Torres «também o desemprego tem

vindo a aumentar significativamente no concelho, o que leva a dizer-se que também no campo social a Maia está doente». Este candidato assegura que «é preciso atacar a doença, não com propaganda - como foi a criação do Parque de Ciência e Tecnologia - mas com uma atitude

combativa da Câmara e da Assembleia Municipal, e de outras forças vivas, que defenda os interesses da população trabalhadora e o desenvolvimento sustentado do concelho». O candidato da CDU mostrou-se desagradado com «os órgãos municipais já que não têm sensibilidades para tomadas de posição; o PSD/PP nunca se solidarizou com os trabalhadores despedidos, nunca se insurgiu contra os baixos salários, nunca se revoltou contra a exploração de que são vítimas milhares de maiatos, nunca se preocupou com a precaridade dos vínculos laborais que cresce dia-adia». Dirigindo-se ao PS, João Torres enfatizou o facto da «solidariedade do PS da Maia ir toda para o seu governo». João Torres afirmou ainda que «o que faz falta na Câmara Municipal da Maia é a voz de vereadores que falem dos problemas dos trabalhadores, das mulheres, dos jovens, dos reformados», acrescentando que «o que faz falta é alguém que obrigue o executivo a tomar medidas junto das empresas e do poder central, e não pessoas que, servilmente, baixam a cabeça ao poder económico e financeiro». O cabeça de lista da CDU Maia declarou também que «o que faz falta nos órgãos autárquicos maiatos é a força das convicções da gente da CDU».


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Sexta-Feira, 7 de Dezembro de 2001

Raúl Silva (S. Pedro de Fins) apresenta candidatura:

“Temos uma equipa jovem com um projecto de futuro” Miguel Ângelo Machado

No passado Domingo, o candidato socialista à Junta de Freguesia de S. Pedro de Fins apresentou a sua candidatura. No seu programa eleitoral, Raúl Silva, arquitecto de profissão, destaca as áreas da estrutura viária, da educação e desporto, segurança e ambiente. Estas últimas, encontram-se, segundo o candidato, «associadas à Via Estruturante que defendemos com urgência para a freguesia». A questão de uma secção de bombeiros em S. Pedro de Fins também é defendida por aquela força política. «No que diz respeito às políticas sociais, propomos

que algo seja feito, mais concretamente na criação de estruturas capazes de responder às necessidades da população. Desde que as autoridades, neste caso a autarquia, mostrem vontade política em colaboração com outros parceiros, de fazer algo neste campo, propomos a construção de um Centro de Dia, um Centro Sócio-Cultural, junto do ribeiro. Essas estruturas, poderão não só ajudar os mais idosos, como também a população em geral. Aí se poderá também dinamizar o clube local e criar uma Casa da Cultura»,

divulgou Raúl Silva que prefere «aproveitar o património histórico existente na freguesia para lá colocar estas valências do que construir um Centro Cívico de raíz». O candidato socialista mostrou-se «confiante num bom resultado eleitoral e julgo que a vitória é possível. Estamos a trabalhar, temos uma equipa jovem com um projecto de futuro para a freguesia com o objectivo de sairmos deste marasmo a que esta freguesia e algumas partes do concelho estão voltadas. Pensamos que está na hora de mudarmos as coisas».

Raúl Silva está confiante na vitória

Lista do PS em Folgosa

Muitos projectos para uma freguesia onde “faltam muitas coisas” Miguel Ângelo Machado

António Silva, chefe de Repartição de Finanças, é o homem que lidera a lista socialista à Junta de Freguesia de Folgosa. «Faltam muitas coisas à freguesia e o pouco que se tem feito serve apenas para promoção do executivo da Câmara. Gasta-se o dinheiro como muito bem entendem e a população que sofre com as carências, não é ouvida», afirmou o candidato socialista. É precisamente nesta questão da participação activa da população que António Silva pretende que algo mude na freguesia. «Queremos que a população seja mais activista nas Assembleias de Freguesia, avisando-as, com antecedência, das datas dessas reuniões. Só assim, as obras e intervenções na freguesia poderão ir de encontro às necessidades das pessoas», referiu o cabeça de lista que aproveitou ainda para referir que têm perdido muitos equipamentos para a freguesia vizinha de S. Pedro de Fins, «desde farmácia, escola profissional, infantário, entre outros».

Hugo Campos, número dois da lista, sublinha o “sangue novo desta lista composta por pessoas com conhecimentos e com vontade de fazer mais e melhor por Folgosa». O advogado pretende alargar os horários de funcionamento da Junta de Freguesia, criação de um portal informático, «é mais uma via de informação, onde os cidadãos podem ter acesso às actividades e funcionamento da Junta, bem como, poderão ter conhecimento das reuniões da Assembleia», trazer para o Leste maiato (S. Pedro de Fins, Folgosa e Silva Escura) um Centro de Saúde e resolver o problema da Siderurgia «reconheço que tem havido um esforço para tentar evitar a poluição existente, mas a verdade é que ainda não se conseguiu fazer com que a Siderurgia cumpra as normas comunitárias», apontou Hugo Filipe Campos. A lista socialista pretende ainda uma casa mortuária para a freguesia, criar um gabinete de atendimento ao público, «para prestar

pequenos serviços à comunidade, como por exemplo, o preenchimento de declarações do IRS e o encaminhamento dos cidadãos que tenham situações a resolver junto dos órgãos autárquicos», trazer as questões da freguesia para debate público e melhorar o ensino na freguesia: «Folgosa precisa de um ATL, de uma pré-primária e de um infantário. Não tem nada disso. Tem apenas uma pré-primária a funcionar muito precariamente, com muitas limitações e os cidadãos de Folgosa levam os filhos para outras freguesias», concluiu Hugo Campos. António Silva disse ao “Maia Hoje” que «apesar de não termos dinheiro para grande propaganda política, estou convencido que vamos ganhar porque temos uma boa lista composta por pessoas com vontade de trabalhar». Por sua vez, Hugo Campos “pede” à população «uma oportunidade, porque se assim não for, as pessoas nunca poderão comparar executivos tão diferentes».

Hugo Campos quer uma oportunidade para o PS em Folgosa

PS - Nogueira

“Propomo-nos fazer aquilo que eles prometem e não fazem” Miguel Ângelo Machado

No passado sábado inaugurou-se a sede de candidatura socialista em Nogueira localizada na Rua Dr. Joaquim Nogueira dos Santos, nº 492. Nesta freguesia o PS surge com Mário Ferreira como cabeça de lista. O candidato salientou que «é muito bom que haja uma sede de campanha em Nogueira, já que, como disse o Dr. Jorge Catarino as pessoas andam um pouco alheadas da política. É preciso que as pessoas se animem, se revigore o serviço à causa pública e se veja na classe política uma classe que se candidata para servir o povo e não para servir os seus próprios interesses». Concretamente em relação a Nogueira, o candidato opinou que a freguesia «tem sido governada há cerca de 16 anos pelas mesmas pessoas que estão instaladas na Câmara. Costumo dizer que na Maia, o PS concorre contra quatro partidos, o PPD, o PSD, o CDS e o PP e aquilo

que eles têm feito no que diz respeito a Nogueira é uma fotocópia de programa eleitoral de eleição para eleição. Vão concluir, vão fazer, vão diligenciar e acabam por não fazer nada. Propomo-nos fazer aquilo que eles prometem e não fazem. Noto muita falta de dinamismo, grande subserviência em relação ao poder da Câmara Municipal que está centrado numa só pessoa. Esse poder distribui algumas migalhas do orçamento camarário, nomeadamente em cujas freguesias o poder é dele, vai investindo alguma coisa nas outras freguesias em cujo poder é do PS para ver se as consegue captar e Nogueira vai ficando para trás». Mário Ferreira defende para Nogueira «um Centro de Dia para a 3ª idade, a implementação de um serviço de assistência domiciliária aos idosos, um novo cemitério, um novo Complexo Desportivo para o Nogueirense, um uso a 100% do

pavilhão polivalente pertença da Junta, que a maioria do tempo está às moscas, e a implementação de actividades culturais já que neste aspecto a freguesia é zero». Jorge Catarino considerou que Nogueira tem «uma boa lista, uma equipa constituída por pessoas experientes e vitoriosas e Mário Ferreira tem sido uma revelação extraordinária» anunciando ainda que o PS/Maia vai propor uma auditoria ao PER (Plano Especial de Realojamento): «A Câmara da Maia recebeu 11 milhões de contos destinados à habitação social. No entanto, existem realojamentos que não cumprem a lei, já que foram destinados a pessoas que viviam em outras condições que não eram barracas. Não dizemos que alguém roubou o dinheiro, mas pode ter sido desviado para outras realizações», proferiu, deste modo, o candidato à Câmara Municipal da Maia.

Mário Ferreira quer dinamizar a freguesia


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Sexta-Feira, 7 de Dezembro de 2001

Jantar do PS

Projecto definitivo foi apresentado em ambiente de festa Entre candidatos aos órgãos municipais, assembleias de freguesia, o Partido Socialista da Maia reuniu cerca de 450 militantes e simpatizantes num jantar no passado dia 30. Para além da apresentação dos vários cabeças de lista, o convívio serviu também para apresentar o projecto eleitoral definitivo para as próximas autárquicas. Para não variar, as críticas ao executivo de Vieira de Carvalho marcaram o discurso de Jorge Catarino. Miguel Ângelo Machado

O ambiente criado pelos socialistas mais parecia um de um comício de campanha eleitoral. As bandeiras, distribuídas à entrada, eram empunhadas pelos presentes sempre que alguém gritava PS, ou sempre que os comentários ao PSD/Maia se faziam ouvir. Jorge Catarino disse aos jornalistas que a noite era «fundamentalmente, para apresentar o nosso programa eleitoral depois de se ter adaptado a algumas sugestões da primeira reunião com todos os cabeças de lista», considerando essas mesmas alterações de «pormenor. Não houve alterações de fundo, já que estas estão todas acauteladas». No entanto, o candidato à Câmara da Maia referiu que se «explicitou melhor o apoio à 3ª idade, que a revisão do PDM visa melhorar as áreas verdes e diminuir a área de construção». O candidato referiu que a Maia «tem agora a oportunidade de deixar de pensar nas obras megalómanas e preocupar-se com o cidadão» revelando um estudo publicado na revista Fórum Ambiente sobre a posição da Maia na questão ambiental: «Essa revista coloca a Maia em 190º lugar no ranking de 275 autarquias.

Jorge Catarino quer o cidadão no meio do sistema

As pessoas pensam que a Maia tem alguma posição determinante na área do ambiente, mas não têm e não somos nós a dize-lo, é uma revista conceituada na área do ambiente e da ecologia». Em relação à representatividade socialista na Maia, Jorge Catarino sublinha o facto do

«PS estar presente em todas as juntas de freguesia, ao contrário de há quatro anos atrás», aludindo às diferenças do seu partido com o PSD: «Em primeiro lugar, as listas foram aprovadas na comissão política por mais de 70% e em segundo lugar, o manifesto eleitoral foi aprovado

com 100% de votos». Já após o jantar, e depois das intervenções de alguns cabeças de lista às Juntas de Freguesia e de Xavier Rebelo Pinto, candidato à Assembleia Municipal, Jorge Catarino voltou “à carga” repetindo algumas das ideias que vem afirmando nas realizações socialistas: «Esta Câmara está presa há 20 anos a uma fábrica de imagens de uma só pessoa e o que nos dá força e animação para estas eleições é termos percebido que o projecto do PSD esgotou». O candidato afirmou que a «nossa posição passa por colocar o cidadão no meio do sistema» defendendo para isso a criação de um Parque Verde Municipal, parar com a proliferação do betão armado, esquadras da PSD para Pedras Rubras e Castêlo da Maia, novos centros de saúde para Vermoim, Gueifães, Milheirós e Nogueira da Maia, construção de um Centro de Atendimento para Toxicodependentes, melhor atendimento ao munícipe nas órgãos municipais e a descentralização de muitos serviços camarários para as Juntas de Freguesia. A noite de festa continuou pela noite dentro com a actuação de dançarinos do Clube de Danças de Salão do Porto.

Francisco Cunha responde ao tesoureiro da Junta de Freguesia de Gueifães:

“Manuel Amaral não está a passar bem” Miguel Ângelo Machado

O presidente do Núcleo do PS de Gueifães, Francisco Cunha, respondeu ao “Maia Hoje” relativamente às acusações de que foi alvo, por parte de Manuel Amaral, tesoureiro da Junta de Freguesia de Gueifães. Recorde-se que aquele autarca afirmou na edição 43 deste jornal, que tinha sido saneado do executivo gueifanense pelo “controleiro” Francisco Cunha. Na mesma entrevista, Manuel Amaral, militante do PS, acabaria por apelar ao voto em Vieira de Carvalho. “Quando li aquilo, fiquei chocado. O que depreendo daquelas declarações é que o meu amigo e camarada Manuel Amaral não está a passar bem. Primeiro, tudo aquilo que eu disse a meu respeito é da cabeça dele, não é verdade, e penso que ele deve estar doente e deveria consultar um médico. Não sei porque é que ele me chama e “controleiro” e não me recordo de ter ido a casa das pessoas pedir votos». Acusado de ter sido o responsável pelo afastamento de Manuel Amaral da actual lista candidata a Gueifães, Francisco Cunha responde: «É muito difícil lidar com o Amaral, sempre o conheci assim e aceitava a maneira de ser dele, mas muita gente não aceitava. No

Francisco Cunha não concorda com as afirmações de Manuel Amaral

primeiro mandato que ele fez, as pessoas começaram a queixar-se dele, mas mesmo assim, como responsável político da freguesia, inseri-o no segundo mandato. As queixas continuaram e acusavam-no de ser muito agressivo no contacto das pessoas. Dentro do partido, as pessoas começaram também a ter problemas com ele. A partir de certa altura, ele começou a dizer que iria fazer parte de uma lista de

independentes em Silva Escura. É evidente que a partir daí, o Amaral não podia integrar a lista de Gueifães. Ninguém o afastou, ele é que se afastou por ele próprio», afirmando ainda que «eu é que o trouxe para os órgãos do partido, trouxe-o para o secretariado e meti-o no primeiro e segundo mandato da Junta. Tinha e tenho estima pelo Amaral, ele é que parece que não se consegue relacionar comigo».

“Ele é que se excluiu a ele próprio” Francisco Cunha não gostou também que Manuel Amaral tivesse afirmado que Jorge Catarino era do “tempo do fascismo”. «O Dr. Jorge Catarino é um democrata e sempre procurou o melhor para o partido», respondeu o actual número três da lista socialista a Gueifães. «Outro aspecto que me chocou bastante é que sendo o Manuel Amaral um indivíduo que nas conversas que tínhamos sobre a Maia sempre criticou negativamente o presidente da Câmara, Vieira de Carvalho, entre muitas coisas que me escuso a pronunciar, chamava-o de fascista e agora pergunto o que terá acontecido ao Manuel Amaral quando ele pede, hoje, que os socialistas em massa votem em Vieira de Carvalho?. Há qualquer coisa aqui que não está bem». A finalizar, Francisco Cunha, afirmou que o ainda tesoureiro gueifanense «não foi atraiçoado. Nunca ninguém o traiu, ele é que se excluiu a ele próprio e por isso não pode criticar os socialistas de Gueifães, nem da Maia porque ele sempre foi respeitado». PUB

COMISSÃO

DE

HONRA

ANTÓNIO ALVES DE CARVALHO - CONSTRUÇÃO CIVIL ANTÓNIO JOAQUIM ALVES DA SILVA CARVALHO - CONSTRUÇÃO CIVIL ANTÓNIO MANUEL SILVA MARINHO - PICHELEIRO E DIRIGENTE ASSOCIATIVO ANTÓNIO NELSON MAIA - ARQUITECTO ARCINDO DUARTE - COMERCIANTE - EQUIPAMENTO ELÉCTRICO E ELECTRÓNICO ARNALDO FERREIRA ALVES - CARPINTEIRO E DIRIGENTE ASSOCIATIVO BEATRIZ ALMEIDA CAL BRANDÃO - ENGº. QUÍMICA E EX-DEPUTADA À A.R. CARLOS FERREIRA CORDOEIRO JÚNIOR - COMERCIANTE DOMINGOS MADUREIRA - PROMOTOR IMOBILIÁRIO DOMINGOS MARQUES DA SILVA LIMA (FELIZ) - EMPRESÁRIO HOTELEIRO FERNANDO DA SILVA FLORES - PROF. DO 3º CICLO E DIRIGENTE ASSOCIATIVO IRENE NOGUEIRA FERREIRA - ENFERMEIRA - CENTRO SAÚDE DE ÁGUAS SANTAS JOAQUIM CARLOS PINHEIRO DA COSTA - MÉDICO

DE

APOIO

À

CANDIDATURA

DE

MANUEL CORREIA

À

JUNTA

JOSÉ CARLOS CASTANHEIRA MARTINS DA SILVA - MAQUINISTA DA CP JOSÉ MANUEL SANTOS CORREIA - GESTOR E DIRIGENTE ASSOCIATIVO LINO FARIA - PEDREIRO MONTANTE MANUEL CARNEIRO FERREIRA - PROF. E PRESIDENTE DA CONST.. EXEC. E.S.A.S. MARIA ALBERTA C. ROCHA - PROF. E PRESIDENTE AGRUP. ESC. ÁGUAS SANTAS MARIA ARMINDA PIRES FERREIRA - CABELEIREIRA MARIA JUDITE CARDOSO - PROF. E.S.A.S. E DIRECTORA C. F. PROFESSORES DA MAIA MARIA MANUELA M. BARBOSA - PROF. E V-PRESIDENTE CONS.. EXEC. E.S.A.S. MÁRIO BERNARDINO PEREIRA FREITAS - EMPRESÁRIO MOISÉS RIBEIRO DOS SANTOS - MECÂNICO-AUTO

MANUEL CORREIA CUMPRIU... ... MERECE CONTINUAR!

DE

FREGUESIA

TERÇA-FEIRA, 11

DE

DE

ÁGUAS SANTAS

DEZEMBRO

APRESENTAÇÃO -

ÀS

DEBATE

NA SEDE DA CANDIDATURA

RUA NOVA

DO

CASTELO, 20

ÁGUAS SANTAS

21H30


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Sexta-Feira, 7 de Dezembro de 2001

Pinho Gonçalves Inaugurou sede de campanha em Vila Nova

«V. N. da Telha em primeiro» Na passada terça-feira, pelas 19.15, foi inaugurada a sede de campanha da lista independente de Vila Nova da Telha - IVNT - encabeçada por Pinho Gonçalves. O executivo camarário marcou presença. Sofia Vales Pinto

“Vila Nova da Telha em Primeiro” é o slogan da lista independente de Pinho Gonçalves, actual Presidente da Junta de Freguesia de Vila Nova da Telha e candidato às eleições autárquicas. Visivelmente satisfeito com a inauguração da sede de campanha, Pinho Gonçalves referiu que «este espaço está aberto a toda a gente, de todas as cores», não deixando escapar a oportunidade para se dirigir aos populares presentes, apelando ao apoio dos mesmos e ao voto. Nas palavras de Pinho Gonçalves «o Sr. Presidente da Câmara Municipal da Maia desde há bastante tempo que nos apoia na Junta de Freguesia, tendo manifestado, aquando a nossa candidatura como independentes, uma vez mais o seu apoio». Revelou ainda que, assim sendo, «temos condições ímpares para concorrer, o que nos deixa honrados, já que reconhece o trabalho que nós fizemos durante estes quatro anos e certamente que nos dá confiança para um trabalho ainda melhor e mais profícuo no futuro». Pinho Gonçalves apresentou como trunfos para vencer, em Vila Nova da Telha, «a nossa experiência, o nosso passado,

aquilo que fizemos nestes quatro anos por Vila Nova da Telha e que vamos continuar a fazer porque somos pessoas honestas, sérias». O actual Presidente da Junta de Freguesia de Vila Nova da Telha referiu como projectos para esta freguesia «continuar e acabar o edifício da Junta de Freguesia, alargar o cemitério, a construção de uma creche e de um centro de dia, entre outras situações como a segurança e melhores vias de comunicação». Pinho Gonçalves mostrou-se «confiante na vitória». Luciano Gomes, Presidente da Assembleia Municipal, elevou a sua voz para «trazer um testemunho de seriedade do Sr. Pinho Gonçalves e da atenção deste candidato em relação a Vila Nova da Telha». O Presidente da Assembleia Municipal realçou o facto de Pinho Gonçalves «ter sempre interpretado a ideia de que a única camisola que vestimos é a da nossa terra». Já Vieira de Carvalho apelou uma vez mais para que «a população vote no próximo dia 16, porque isso é muito importante», algurando para que Pinho Gonçalves «tenha um êxito muito grande».

PSD Nogueira inaugurou sede

Ilídio Carneiro apresentou-se como candidato a Nogueira No passado dia 29, pelas 21.30, o PSD inaugurou a nova sede de Nogueira. Presentes estiveram Vieira de Carvalho, Presidente da Câmara Municipal da Maia; Bragança Fernandes, Vice-Presidente; Luciano Gomes, Presidente da Assembleia; Mário Neves, Vereador do Pelouro da Cultura; João Telmo, Presidente da JSD Maia, entre outras figuras do panorama político maiato. Sofia Vales Pinto

Na inauguração da nova sede do PSD Nogueira e na apresentação do candidato PSD à Junta de Freguesia de Nogueira, o executivo municipal primou pela comparência. Sem dúvida alguma que ficou bem expresso o apoio a Ilídio Carneiro, actual Presidente da Junta de Freguesia. Pela sétima vez, Ilídio Carneiro é candidato às eleições autárquicas. Há já mais de duas décadas que está à frente da Junta de Freguesia de Nogueira, pela qual «tem trabalhado afincadamente». Os objectivos prioritários deste candidato são «continuar o trabalho que tem sido feito de persistência, de capacidade, de procura de resolução para alguns problemas da nossa freguesia que, apesar da nossa persistência, ainda não têm uma solução». Ilídio Carneiro apontou como necessidades prementes da freguesia de Nogueira «a conclusão do novo edifício da sede da Junta de Freguesia, a existência de um estádio municipal, o parque público de Vilar e um novo cemitério paroquial, além de outras situações de menos investimento que gostaríamos de ver concretizadas». Ilídio Carneiro referiu também que «a nossa aposta é sermos sempre ambiciosos». O candidato à Junta de Freguesia de Nogueira salientou ainda o facto da

«Câmara Municipal da Maia apostar no desenvolvimento de Nogueira». Ilídio Carneiro frisou os seus «22 anos na freguesia a trabalhar na Junta de Freguesia

para a população da minha terra sempre em regime voluntário; a minha missão é servir e se mais não faço é porque não posso».

Ilídio Carneiro mostrou-se confiante na vitória já que «quando vou para uma eleição vou sempre para ganhar, respeitando sempre, como é evidente, o adversário». No entendimento deste candidato «as pessoas que fazem parte da nossa lista, comparativamente com aquilo que conheço das outras listas, julgo que têm mais capacidade e mais humanidade e, sobretudo, mais solidariedade». O actual Presidente da Junta de Freguesia caracterizou os elementos da lista do PSD Nogueira como sendo «gente que é de Nogueira e gosta de Nogueira, que está sempre disponível para prestar serviço de alma e coração à nossa população». Este candidato assegurou que o mais importante «é o contacto pessoal com a população: ouvi-la e respeitá-la». Nogueira é uma freguesia com 3700 eleitores. Ilídio Carneiro apelou para que a população votasse, tal como Vieira de Carvalho, Presidente da Câmara Municipal da Maia, o fez no seu discurso. Como nota de curiosidade, foi visível a “manifestação” de João Telmo, Presidente da JSD Maia, bem como mais alguns “jotinhas” que aquando do discurso de Vieira de Carvalho retiraramse da sala...


Sexta-Feira, 7 de Dezembro de 2001

GRANDE MAIA

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Escola EB1 de Ardegães já tem cantina

Alunos comem por 110$00 O Presidente da Câmara Municipal da Maia, Vieira de Carvalho, inaugurou, no passado dia 24 de Novembro, pelas 11 horas, a cantina da Escola EB1 de Ardegães, na freguesia de Águas Santas. Sofia Vales Pinto

Numa manhã radiante, o executivo camarário inaugurou a 24ª cantina escolar, desta feita em Ardegães. Um espaço amplo, arejado e agradável que certamente fará a delícia de todas as crianças que naquela escola estudam. O preço modesto das senhas - 110$00 - tem como objectivo tentar chegar a todos alunos; situação somente possível devido aos subsídios da Junta de Freguesia e da Câmara Municipal que comportam duas partes da alimentação. Ana Macedo, Vice-Presidente do Agrupamento Escolar, revelou que «a cantina é uma realidade útil porque nós apercebemo-nos que não só fomos de encontro às necessidades dos pais, que se têm manifestado, como também fomos de encontro à satisfação básica das necessidades de algumas crianças que, se calhar, têm como única refeição equilibrada o almoço». Também Maria da Graça Barros, Vereadora do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal da Maia, mostrou-se bastante satisfeita com esta inauguração, já

que «realmente era uma “falha” nossa e por isso estou mesmo muito feliz», salientando que «desde 1984 nunca houve da parte do Governo um financiamento, uma contrapartida para que nós pudéssemos trabalhar; tudo o que se tem feito na Maia tem sido à custa da Câmara e do bom auxílio das professoras, das auxiliares educativas, da Junta de Freguesia e da Associação de Pais». José Manuel Correia, Presidente da Junta de Freguesia de Águas Santas, afirmou que esta cantina «veio colmatar uma falha que havia na zona norte da freguesia», revelando que este espaço alimentar «vai ainda servir um refeitório de uma escola de Milhéiros e outro refeitório de uma escola de Nogueira, já que nessas escolas não existem cozinhas». Vieira de Carvalho decalcou a importância da Câmara Municipal da Maia nesta cantina já que a mesma «foi uma iniciativa pensada, projectada, realizada e paga, do princípio até ao fim, pela Câmara». O valor desta cantina esteve na ordem dos 40 mil contos.

Aspecto da nova cantina

Câmara Municipal da Maia apresenta Guia do Munícipe Miguel Ângelo Machado

«Um instrumento muito importante na relação do cidadão com a autarquia», foi desta forma que o vereador do Pelouro da Modernização Administrativa, João Costa Lima, apresentou o Guia do Munícipe na passada quarta-feira no Salão Nobre da edilidade maiata. Na presença do autarca Vieira de Carvalho, do vice-presidente da Câmara Municipal da Maia, Bragança Fernandes, vereadores do executivo camarário e demais convidados, Costa Lima salientou que «esta Câmara tem pugnado pela modernização administrativa do município e prova disso é este guia». O Guia do Munícipe, com uma tiragem de cinco mil exemplares, é um documento com 100 páginas, disposta numa capa de argolas, dividido em quatro capítulos principais. No primeiro, intitulado “Conheça a sua autarquia” é possível encontrar a descrição dos órgãos municipais, da organização dos serviços municipais e outros serviços que a Câmara tem à disposição do cidadão. No capítulo seguinte, “Procedimentos diversos no relacionamento com o público”, o munícipe pode inteirar-se de como pode obter as variadas licenças junto da autarquia, assim como as informações relativas a cada uma delas. No capítulo terceiro, “Dúvidas correntes na relação com a

administração”, pretende-se dedicar um espaço às pequenas interrogações que frequentemente ocorrem nos cidadãos na sua relação directa com a autarquia. No quarto e último capítulo, encontram-se dispostas informações gerais sobre o concelho, desde a recolha selectiva de lixo, educação ambiental, defesa do consumidor, habitação, cultura, juventude, desporto e um original enquadramento sócio-económico do concelho da Maia. Todas as páginas, impressas em papel reciclado, são marcadas por uma forte componente fotográfica, tornando a leitura do mesmo Guia do Munícipe, fácil e atraente. Também são vários os gráficos dispostos no pequeno livro que auxiliam o leitor na compreensão da mensagem escrita, assim como, os contactos dos diferentes organismos municipais encontram-se bem identificados. «A desactualizarão deste género de documentos costuma ser frequente, o que causa o seu fraco sucesso. No entanto, neste Guia do Munícipe haverá uma actualização constante dos seus elementos, bastando substituir as páginas, entretanto, desactualizadas», apontou o vereador do Pelouro da Modernização Administrativa. A sessão de apresentação do Guia do Munícipe continuou com a dissertação intitulada “A Modernização Administrativa

no Actual Contexto de Desenvolvimento e Inovação” por parte do Mestre Baptista Dias, vice-presidente da Associação Portuguesa da Administração e Políticas Públicas e docente no Instituto Superior Miguel Torga. Baptista Dias falou dos

vários elementos necessários para um bom funcionamento da autarquia, bem como da burocracia que «para além de ficar cara a qualquer Município, faz com que a relação do cidadão com a autarquia seja difícil».

Mestre Baptista Dias e o vereador João Costa Lima


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GRANDE MAIA

Sexta-Feira, 7 de Dezembro de 2001

Inaugurados vários empreendimentos municipais

Pedrouços em festa Durante toda a manhã do passado sábado, o executivo camarário inaugurou, na freguesia de Pedrouços, diversos empreendimentos municipais. Presentes estiveram Vieira de Carvalho, Presidente da Câmara Municipal da Maia; Bragança Fernandes, Vice-Presidente; Domingos da Silva Tiago, Vereador do Pelouro do Urbanismo; Abílio Sousa, Presidente da Junta de Freguesia de Pedrouços, entre outras individualidades. Sofia Vales Pinto

Foi numa manhã fria e cinzenta que o executivo da Câmara Municipal da Maia inaugurou vários empreendimentos municipais na freguesia de Pedrouços. Apesar do tempo não ser o mais agradável, muitos foram os populares, colectividades e jovens atletas que participaram nos eventos. A manhã arrancou com a inauguração da cobertura da bancada e instalações de apoio do Estádio Municipal de Pedrouços. Um acto pleno de simbolismo que muito representou para Abílio Sousa, Presidente da Junta de Freguesia de Pedrouços. Esta obra rondou os 110 mil contos. Seguiu-se o lançamento da primeira pedra do Pavilhão Municipal Multiusos e a formalização deste lançamento com a cerimónia de assinatura de um protocolo entre Vieira de Carvalho e Abílio Sousa. O Pavilhão Municipal Multiusos foi uma obra projectada pela Vereação da Câmara Municipal da Maia, eleita para o quadriénio de 1997-2001. O futuro Complexo Desportivo de Pedrouços integra para além do actual campo relvado e campo de treino, um pavilhão multiusos, um complexo de piscinas, lagos, campos de ténis, zonas de

recreação e lazer, zonas de serviço, lojas e um amplo espaço verde, na ordem dos muitos milhares de contos. Já passava das 11 horas quando foi tempo para inaugurar a Sede Social do IAFE (Instituto de Informação, Apoio e

Formação Empresarial), uma instituição sem fins lucrativos constituída pela ANJE e pela AJAP. Um espaço amplo e bastante agradável que em muito, certamente, servirá a freguesia de Pedrouços. Para rejúbilo dos populares, foi também

inaugurado o edifício da Unidade de Saúde de Pedrouços. Esta unidade é composta por quatro gabinetes médicos, uma enfermaria, uma sala de reuniões para além de outros serviços comuns. Esta obra teve um custo aproximado de 70 mil contos. Também o edifício que se destina ao Centro Social de Teibas-Pedrouços foi inaugurado. Trata-se de um empreendimento que tem por objectivo acolher colectividades de índole desportiva, recreativa ou cultural, que poderão então desenvolver as suas actividades de uma forma integrada, utilizando serviços comuns, num espaço de grande qualidade. O Centro Social comporta quatro espaços individualizados, um espaço de cafetaria e um salão de dimensões significativas, para além de espaços de utilização comum. O valor deste edifício eleva-se a cerca de 80 mil contos. Visível foi a satisfação de Abílio Sousa, Presidente da Junta de Freguesia de Pedrouços que qualificou estas duas estruturas como sendo de «elevada importância para a nossa terra».

Vieira de Carvalho inaugura realizações

Domingo “gordo” em S. Pedro Fins S. Pedro Fins foi também uma das freguesias do concelho que esteve em festa em dia de inaugurações, e que levou o presidente da Câmara Municipal da Maia a estar presente e a mostrar as obras. O primeiro acto da manhã de domingo, dia 25, foi oficializar o arranjo urbanístico da Avenida São Fins. O lançamento da primeira pedra da nova sede da junta, a habitação social das Cardosas, a loja da juventude e o pavilhão municipal, foram as outras novidades a “estrear”. José Godinho

O arranjo urbanístico da Avenida São Fins constituiu a primeira etapa das inaugurações realizadas por Vieira de Carvalho e o presidente da junta de S. Pedro Fins. Esta e os restantes eventos levaram inúmeras personalidades e populares aos locais. Foi um dia de festa nesta freguesia. A cerimónia do lançamento da primeira pedra do futuro edifício sede da junta fez com que o presidente da autarquia local, Joaquim Marques Gonçalves, demonstrasse «uma particular emoção, ao ver concretizado um sonho pelo qual o meu executivo tanto lutou nos últimos 4 anos». «Será», adianta o autarca, «um espaço moderno, bem enquadrado e que dotará a freguesia de uma infra-estrutura capaz de dar uma resposta ainda mais efectiva às crescentes necessidades da nossa população». Antes da benção da “pedra”, Vieira de Carvalho e Joaquim Marques Gonçalves assinaram o protocolo da construção do centro cívico. O empreendimento de habitação social das Cardosas, com 30 fogos, foi também motivo para ser descerrada uma placa, em homenagem ao antigo autarca e que passou a ter uma placa numa via, “Alameda Manuel António Dias Moutinho”. Para dar um apoio aos jovens, a “loja da juventude”, que se situa, nas instalações contíguas do PER, é uma extensão do Fórum Jovem. Por último, o pavilhão municipal, que dispõe de um piso em madeira, possui

duas salas para a prática de aeróbica, musculação e artes marciais. O seu recinto será, até ver, destinado à prática do andebol feminino, através das equipas do Santa Joana e do Maiastars; e do futsal das equipas das freguesias de Folgosa, S. Pedro Fins e Silva Escura. O seu custo orçou cerca de 300 mil contos. Depois das inaugurações, vieram as palavras, uma vez mais, Joaquim Marques Gonçalves, aproveitou a ocasião para lembrar que a rede viária «apesar do esforço que não temos recusado na sua manutenção e constante melhoria, com alguns alargamentos e pavimentações que com o apoio da Câmara Municipal temos levado a cabo, não responde já, ao elevado caudal de tráfego», assim, acrescenta o presidente da autarquia, «o projecto da variante de S. Pedro Fins, recentemente concluído, terá de ser a curto prazo uma realidade», para o qual esperam contar com o apoio da Câmara Municipal. Joaquim Marques Gonçalves enalteceu a acção de Vieira de Carvalho pelas obras realizadas na sua freguesia e no concelho, destacando o pavilhão gimnodesportivo, «construído em tempo recorde e cuja qualidade de construção o coloca entre os melhores do concelho, e onde as colectividades da freguesia irão ter prioridade de utilização». O vereador do Urbanismo da Câmara da Maia, António Domingos Tiago, considerou este dia de «extremamente emblemático para esta freguesia» que viu

como realizadas várias obras, a habitação social, o pavilhão gimnodesportivo, a “loja da juventude”, conseguidas pela iniciativa da Câmara Municipal. O vereador do Desporto da Câmara Municipal da Maia, Bragança Fernandes, realçou-nos a área «magnífica das Cardosas», que será «uma zona desportiva por excelência. Além deste pavilhão, que é muito bonito e de boa qualidade, fica também com este campo de futebol de apoio com os respectivos balneários». O autarca disse-nos que o passo seguinte será, «instalar dois “courts” de ténis». Em suma, «toda esta área envolvente será uma grande atratibilidade para a prática

desportiva de grande nível europeu», acrescentou. «Estes são dois empreendimentos magníficos; um pavilhão que é um primor e este campo que ficou com uma relva sintética da última geração. São, de facto, duas infra-estruturas excelentes, que nem sequer há 4 anos estavam previstas mas que são um exemplo concreto e que custaram, até agora, mais de 600 mil contos», referiu, ao MAIA HOJE, Vieira de Carvalho, que também em relação à habitação social disse que o empreendimento das Cardosas «resolveu todos os problemas» de S. Pedro Fins nesta questão.

Vieira de Carvalho e Marques Gonçalves


Sexta-Feira, 7 de Dezembro de 2001

GRANDE MAIA

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O ‘maior parque coberto’ do país inaugurado por Vieira de Carvalho

‘Uma obra de excelência’ José Vieira de Carvalho, presidente da Câmara Municipal da Maia, inaugurou, no passado Domingo, dia 2, o Parque Central da Maia, um empreendimento que contempla um parque de estacionamento com capacidade para 800 viaturas, área comercial, zonas destinadas ao desporto e lazer. «Esta é uma obra de excelência, pensada e executada sob direcção do vereador António Domingos Silva Tiago», afirmou o edil na ocasião. António Armindo Soares

A assistir à inauguração do Parque Central esteve um vasto leque de personalidades do concelho e muitos populares. Um acto que os responsáveis autárquicos fizeram questão que fosse D. Albina Vieira de Carvalho, mulher do presidente da Câmara Municipal, que descerrasse a placa alusiva e que perpetua o lugar. Nos terrenos onde noutros tempos se erguia dois prédios, está agora este empreendimento, que teve custos na ordem dos 2 milhões de contos. Este Parque Central tem um estacionamento público subterrâneo, “o maior do país”, com capacidade para 800 lugares cobertos, divididos por seis pisos. Com apenas 200 lugares em funcionamento desde Janeiro, levou a que António Domingos Tiago apelasse a que a população lhe dê mais utilidade. «Espero que todos o divulguem e o usem». O vereador, ainda durante a sua intervenção considerou esta iniciativa «de empreendimento notável, de rigor conceptual», que resultou «num espaço emblemático, destinado ao comércio, ao lazer e ao desporto. Um espaço para ser devidamente vivido por todos». O projecto - do Parque - é da autoria do arquitecto Alfredo Ascensão, procura a mais correcta inserção e articulação deste espaço no plano estratégico de requalificação e modernização do centro da Maia, que vem sendo desenvolvido por vasta equipa coordenada pelo arquitecto Eduardo Souto Moura. Formando, com a Praça do Município e com a Zona Desportiva, um triângulo centralizador do que é o novo centro da Maia.

Boa disposição e festa na inauguração do parque central da Maia

Vieira de Carvalho acentuou a sua mensagem em recordar que a Maia há 30 anos era «um pequeno lugar do concelho», até se «constituísse numa verdadeira centralidade». Quanto à obra que inaugurara, e que visitara «pela primeira vez, esta manhã», o autarca considera de «excelência, pensada e executada sob direcção do vereador António Domingos Silva Tiago, que aqui procurou investir, também em conjunto com os técnicos e construtores, o melhor de si. Pode mostrar esta obra em qualquer parte do mundo». Vieira de Carvalho puxou os seus “galões” para afirmar que «valemos mais em Bruxelas do que em Lisboa».

CDI Clínica Dentária Integrada Centro de Implantes Dentários

Dr. Raúl Vaz de Carvalho Sendo a 1ª Clínica Dentária Integrada do País, a CDI põe à sua disposição as mais avançadas tecnologias e um vasto leque de serviços, tendo como objectivo primordial melhorar a qualidade de vida dos seus doentes. Assim pode usufruir: - Elevada competência nos diagnósticos e tratamentos. - Consultórios de Medicina Dentária, com exclusividade nas áreas de: - Implantologia Oral e Extra-oral; - Próteses Fixa e Removível; - Oclusão e Dor Orofacial; - Dentisteria Operatória - Endodontia - Odontopediatria - Ortodontia Fixa e Removível - Bloco Operatório - Gabinete de Higiene Oral: Prevenção e Análises Salivares - Gabinete de Radiologia - Laboratórios de Próteses Fixa, Removível e Ortodontia. A CDI dispõem ainda de depósito de água tratada e gerador de energia eléctrica. Está ligada via Internet, a Centros Clínicos estrangeiros, permitindo acompanhar as mais recentes evoluções quer no campo tecnológico como no campo científico. Alvará n.º 1817/97

Rua de S. Romão, 422 - Vermoim - 4470 MAIA Tel. 22 948 54 14 - Fax 22 941 64 71 - cdivazdeCarvalho@mail.telepac.pt

O Parque Central da Maia tem espaços comerciais para 21 lojas, que irão corresponder a todas as necessidades. Desde a tabacaria à florista, da perfumaria à loja de telecomunicações, passando pelo banco, pela livraria ou pela loja de fotografia. Terá um Posto de Turismo, o Tribunal Arbitral de Consumo da Maia e um Cibercafé. Na extremidade nascente do parque, um restaurante e salão de chá com esplanada são as principais atracções. O desporto marca igualmente presença, um centro desportivo composto por duas pistas de squash e de uma sala de musculação. «Ó Alfredo, vê se me enxertas mais

umas flores nesta relva», foi o que Vieira de Carvalho terá pedido ao arquitecto Alfredo Ascensão, mas que este terá preferido o verde da relva, na superfície do parque. «É verdade que eu tinha pedido ao Alfredo Ascensão que pusesse aqui flores, e que disse assim: “Ó Alfredo, põe-me aqui tufos de flores vermelhas” que é a minha cor preferida -, mas que lindas seriam a meio destes recantos, a ver flores vermelhas! Foi quando eu vi a resistência dele, quando lhe pedi: “Ó Alfredo, pelo menos põe lá flores junto do Monumento à Mãe”, que também estava para levar só relva... (risos).», expressou bem disposto o presidente da Câmara Municipal ao MAIA HOJE.

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DA MAIA AGRADECIMENTO No passado dia 23 de Novembro, a Santa Casa da Misericórdia da Maia comemorou, como habitualmente, o “Dia da Misericórdia”, com a celebração, pelas 12 horas, na Igreja de Vermoim, de Missa em sufrágio da Alma dos Irmãos e Benfeitores falecidos. Ao acto Eucarístico presidiu o Reverendíssimo Padre José Oliveira da Silva, estando presentes o Senhor Provedor, Prof. Dr. José Vieira de Carvalho, e restantes membros dos Corpos Sociais, bem como Irmãos, Familiares, Amigos e Colaboradores da Instituição e muitas pessoas que, com a sua presença, honraram sobremaneira a Santa Casa. A quantos se dignaram participar naquela celebração Eucarística, irmanados, assim, no espírito desta Santa Casa da Misericórdia, de forma especial ao Reverendíssimo Padre José Oliveira da Silva, que conduziu a referida celebração de forma exemplar, engrandecendo sobremaneira o acto, a Mesa Regedora manifesta o seu sincero agradecimento. Maia e Sede da Santa Casa da Misericórdia, 29 de Novembro de 2001 O Vice - Provedor da Mesa Regedora,


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FREGUESIAS

Sexta-Feira, 7 de Dezembro de 2001

Junta de Freguesia de Gueifães promove megaalmoço para os idosos

Os símbolos da nossa Barca

Miguel Ângelo Machado, Sofia Vales Pinto (Fotos)

Barca está com zelo E toda a naturalidade Aoficializar o Brazão, Bandeira e Selo Símbolos da sua identidade Tudo se iniciou Quando em Assembleia Neste assunto se falou Ficou lançada a ideia

Alberto Monteiro e o Padre Orlando Santos também estiveram no almoço

Como já vem sendo habitual, a Junta de Freguesia de Gueifães levou a efeito no passado Domingo um almoço destinado aos idosos daquela localidade. Ao todo, 380 idosos juntaram-se na Cripta de Gueifães num ambiente de festa e boa disposição. Com a presença do pároco local, Orlando Santos, e dos vários representantes do executivo gueifanense, os idosos, para além do almoço gratuito, tiveram ainda a oportunidade de dar um “pezinho de dança” para relembrar os bons velhos

tempos, ao som do Duo Rozé. Alberto Monteiro, presidente da Junta de Freguesia de Gueifães organiza este convívio há 12 anos, altura em que foi eleito como autarca. O mesmo responsável disse ao “Maia Hoje” que apesar de esta iniciativa constituir um «esforço financeiro considerável por parte da Junta, é sempre muito bom organizar este almoço. Correu tudo muito bem, as pessoas estão felizes e isso é o que interessa».

Por algum tempo parado Porque se dizia Que não era mal pensado Mas muito trabalho trazia Em certa altura o executivo Lembrou-se da sugestão Reuniu com o objectivo Pensou na solução Foi informando a Assembleia Como o processo andava Acreditou-se na ideia Já de tudo se tratava 14 de Junho 2000 foi o dia Que a Assembleia estabeleceu Os símbolos heráldicos da freguesia E mais um passo se deu Hoje aqui nos encontramos Para a cerimónia final Viva Barca - Viva a Maia Viva Portugal António Sá Barca, 11 de Novembro de 2001

“De Todos Para Todos” Sofia Vales Pinto

Perto de quatrocentos idosos estiveram no almoço da Junta de Gueifães

A Associação “Os Leais e Videirinhos de Pedrouços” leva a cabo uma campanha denominada “De Todos Para Todos - Natal 2001”, que visa a recolha de bens (essencialmente brinquedos e roupas) para posterior entrega a uma instituição de recolha e apoio a crianças necessitadas, a seleccionar oportunamente. Com esta iniciativa pretende-se contribuir, de forma singela, para que o Natal mantenha o espírito de Dádiva, Paz e Harmonia entre todos e também para que algumas das muitas crianças desprotegidas possam gozar desta data da mesma forma que os dirigentes desta Colectividade: com Alegria e Esperança num amanhã melhor. Esta campanha termina a 22 de Dezembro.


CULTURA

Sexta-Feira, 7 de Dezembro de 2001

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Helena e Madalena Moreira de Sá e Costa homenageadas

Concerto Comemorativo de Dia de Santa Cecília No passado dia 22, a Maia comemorou o dia de Santa Cecília, Padroeira dos Músicos, com um concerto que teve lugar no Grande Auditório do Fórum da Maia. Sofia Vales Pinto

O Pelouro da Cultura da Câmara Municipal da Maia, assinalou no dia 22 de Novembro, pelas 21.30, no Fórum da Maia, o dia de Santa Cecília, com um concerto onde foram homenageadas as artistas Helena Moreira de Sá e Costa (pianista) e Madalena Moreira de Sá e Costa (violoncelista). O concerto foi divido em duas partes. Na primeira parte participou o Trio do Conservatório de Música da Maia que interpretou obras de L.V. Beethoven e de Luís Costa. Já a segunda parte contou com a presença da Orquestra ARTAVE que interpretou música de F. Schubert. As homenagens consistiram na atribuição do título de Professora Honorária de Piano e do título de Professora Honorária de Violoncelo. Num ambiente bastante recatado, Mário Nuno Neves, Vereador do Pelouro da Cultura

da Câmara Municipal da Maia, proferiu um pequeno discurso de agradecimento às artistas e entregou a Helena e Madalena Moreira de Sá e Costa uma salva e um ramo de flores, em nome da Câmara. Para Madalena Moreira Sá e Costa esta homenagem foi «muito comovedora e muito grata, porque na verdade representa uma valorização de tudo aquilo que estão a fazer na Maia; é uma acção fantástica e, por isso, estou muito, muito encantada». Também Helena Moreira de Sá e Costa mostrou-se bastante agradada, afirmando «que foi muito simpático o que esta escola e esta Câmara fizeram hoje: deram-nos um presente muito bonito, umas flores muito bonitas, homenagearam-nos». Acrescentou ainda que «esta Câmara está muito bem lançada, tem um director magnífico que é o Dr. Manuel Ivo Cruz».

Exposição individual de Hugo Sampaio

Artes plásticas... ao Alto A Casa do Alto acolheu, no passado dia 23 de Novembro, pelas 21.30, a exposição individual de artes plásticas de Hugo Sampaio. Uma iniciativa integrada no Programa de Actividades Culturais da Juventude, para o quarto trimestre de 2001. Sofia Vales Pinto

Num ambiente bastante acolhedor e simpático, proporcionado pela Casa do Alto, Hugo Sampaio exibiu da melhor forma os seus trabalhos artísticos. As paredes brancas de uma sala igual a tantas outras, tornaram-se o espelho da alma criativa deste jovem artista de 24 anos, que apresentou pela primeira vez os seus trabalhos no concelho da Maia, estreando-se também numa exposição individual. Nesta exposição de artes plásticas, Hugo Sampaio exibiu uma série de trabalhos em pintura e desenho, muitos deles reflexos do vasto universo artístico em que se movimenta, o qual percorre áreas tão diversas como a música, o design e a fotografia. Inspirado em pessoas e lugares, as artes plásticas de Hugo Sampaio não tinham qualquer tipo de legenda, o que «conduziu os visitantes a variadas e

amplas interpretações e que acabou por ser, talvez, um pouco de egoísmo meu porque só eu sei o que elas representam». O objectivo era então que «as pessoas olhassem e vissem aquilo que queriam ver». Segundo este jovem estudante de Arquitectura, a maior parte das obras expostas «foram crescendo sem serem programadas: saem naturalmente; começo a fazer seja o que for, tento ver o que lá está e depois está lá quase tudo e eu só fui o meio, o interface». Esta exposição serviu sobretudo para «partilhar aquilo que supostamente são estas expressões» e para despertar o interesse da “arte pela arte”. Quanto a projectos para o futuro, Hugo Sampaio adiantou «um concerto da banda que integro, no Auditório da Casa do Alto; uma coisa muito pessoal e intimista, para ser gravada».

Hugo Sampaio


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CULTURA

Sexta-Feira, 7 de Dezembro de 2001

A alegria das crianças maiatas

Teatro Musical para os mais pequenos A Câmara Municipal da Maia, como já vem sendo hábito na época natalícia, organizou mais um ciclo de Teatro Musical, que teve lugar no Fórum, entre o dia 26 e o dia 29 do passado mês. Sofia Vales Pinto

A confusão instalou-se no Fórum da Maia. As crianças das escolas primárias do concelho da Maia fizeram ecoar a sua alegria (tão própria e genuína) nos espectáculos de Teatro Musical, do grupo Arte Pública de Beja. Organizado pelo Pelouro da Cultura da Câmara Municipal da Maia, o Teatro Musical “Os Músicos de Brémen” deu mais vida ao Natal de muitas crianças. Caracterizado pela linguagem multifacetada, onde os discursos verbal, corporal, plástico e musical que se complementam e coordenam entre si, este Teatro Musical foi um autêntico momento de partilha para os mais pequenos. Este conto, baseado no

clássico homónimo dos irmãos Grimm, trata-se de uma fantástica alegoria da vida: quatro animais (um burro, um cão, um gato e um galo) decidem apostar na transformação da sua vida pessoal que até aí era injusta e triste. Ao encontrarem-se, decidem construir um sonho que passa a ser a sua meta grupal: a de serem músicos - eles, que nunca tocaram um instrumento no mais famoso festival de música austríaco, que tem lugar na cidade de Brémen. Um conto... de encantar! Também as crianças do ensino Pré-Primário serão contempladas com um espectáculo, desta feita denominado “Circo 2001” , nos dias 10 e 11 deste mês.

Enchente no Grande Auditório

3º Festival Internacional de Coros O Fórum da Maia acolheu, no passado sábado, pelas 21.30, o 3º Festival Internacional de Coros. Trezentos coralistas subiram ao palco do Grande Auditório. Cantaram... e encantaram. Sofia Vales Pinto

O Grande Auditório do Fórum da Maia tornou-se pequeno para tanto público, que, de modo algum, quis deixar passar em branco a terceira edição do Festival Internacional de Coros, que numa acaso feliz, coincidiu com o 15º aniversário do Orfeão Municipal da Maia. O Orfeão Municipal da Maia pretendeu com este Festival dar seguimento à política de intercâmbio com instituições análogas, esperando ainda cativar novos elementos que queiram descobrir, através da sua inserção no Grupo, o prazer da música oral amadora regida por critérios de qualidade e exigência. Num ambiente bastante acolhedor e quase familiar, seis grupos de coros brilharam: Orfeão Municipal da Maia, Orfeão de Leiria, Coral de Proença-aNova, Coral Santa Teresa (Saragoça), Orfeon Cacereño (Cáceres) e San Anton Abesbatza (Bilbau). O Festival, apoiado pelo Pelouro da

Cultura da Câmara Municipal da Maia, representou uma mais valia para as terras do Lidador. Trezentos coralistas deram vida e calor a uma noite que, lá fora, se fazia sentir bastante fria. Com variados arranjos musicais, o 3º Festival Internacional de Coros surpreendeu pela positiva todos os presentes. Vozes ao rubro e terrivelmente impressionantes que invadiram o nosso espírito e nos levaram a abstrairmo-nos do rodopio quotidiano. Momentos de relaxamento, com músicas bem conhecidas de todos nós, sobretudo em português, inglês e espanhol. Misturas alucinantes que nos fizeram vibrar. Este evento culminou com a presença em palco dos trezentos coralistas (total de elementos dos seis coros que integraram este Festival) que, de um modo fenomenal, entoaram melodias arrepiantes. Um fecho incrível para um espectáculo que terminou muito depois de soarem as doze badaladas.


Sexta-Feira, 7 de Dezembro de 2001

OPINIÃO

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SANEAMENTO na Maia. Pressupostos de cálculo viciados. Aos “HIGIENISTAS”, saídos da Carta de Atenas, valores exorbitantes são cobrados. Decorrente da indignação de populações Maiatas para com a actualização dos montantes a cobrar pelos Serviços Municipalizados, relativos à taxa de conservação de saneamento, não resisto a explanar um conjunto de notas, há muito merecedores de registo. Primeiramente, considero que os pressupostos de cálculo quer para a taxa de ligação dos edifícios/alojamentos, quer para a taxa de conservação (cobrança anual) estão totalmente desajustados, resultando em cobranças exorbitantes. O objectivo desta não política é apenas a forma encetada - com carácter especulativa - pelo município para arrecadar verbas avultadas. Só assim é possível “alimentar” a tal chavão da “qualidade” de vida, descurando o bom senso e sentido de equidade que, saudavelmente, quem governa deve ter e o povo tanto aprecia. No sustentar desta minha afirmação, e não entrando em linha de conta com a lógica associada ao momento de ligação dos alojamentos à rede gera, não quero deixar de transmitir a convicção plena de que estamos a ser injustamente “explorados”. Sr. Presidente, gostaria de saber qual a razão para que os munícipes, moradores em regime de propriedade horizontal, aquando da solicitação da ligação, têm que suportar para além da sua quota parte atinente ao ramal de ligação - a parte do alojamento, em função do seu Valor Patrimonial afectado de um coeficiente (0.7). Qual é a lógica? Quantas vezes temos que pagar o mesmo serviço? Se relativamente ao momento de ligação tenho muitas dúvidas, essas disparam quando tento acatar, através de um acto lucidez e racional, a lógica de cálculo e respectiva forma de cobrança, da taxa de conservação do saneamento. Desde quando o cálculo desta taxa tem a ver com o Valor Patrimonial do imóvel? A explicação é simples. Caso fosse em função da capitação dos consumos de água da rede pública (m3), que convenhamos, é o indicador mais próxima da realidade, os montantes auferidos seriam francamente menores. Este indicador é o utilizado pelas

Câmaras do Porto, Gondomar, Matosinhos e Valongo. A Maia como não pára de se colocar no primeiro lugar do “ranking” nacional da qualidade de vida, rege-se como que de um regime de excepção se tratasse. Mais relembro que pertencemos à Área Metropolitana do Porto, uma unidade territorial, cujo presidente até é o da nossa edilidade, e que os concelhos referidos também fazem parte. Sr. Presidente apenas queremos ser como os outros. Não ponha, os “higienistas” - os “crentes” na saúde pública -, a suportar custos exorbitantes e ilógicos, indutores de sentimentos de injustiça! A razão pelo qual apelido os que ligam com tal “rótulo” é porque, aos que acreditam a política é de sobrecarga, ao passo que aos outros, a actuação é de livre arbítrio. Mesmo tendo a consciência dos avultados investimentos nestas infra-estruturas com instalação de Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR’s) e Tratamento de Lamas, considero que o município não actua com a preocupação primeira de, a longo prazo, recuperar os investimentos realizados. O caso mais flagrante, aliás contrária à prática corrente nos municípios vizinhos, porque é de saúde pública que estamos a falar, é o de não notificar os proprietários a proceder à respectiva ligação, logo que exista desta infraestrutura. As irregularidades daí decorrentes vão desde o despejar do conteúdo da fossa séptica para o terreno expectante contíguo, ao canalizar esta para a rede de águas pluviais até ao despejo pelo arruamento. Ainda adstrito a estas formas de actuação quero deixar bem claro que existem pessoas, ditas idóneas e civilizadas que, apesar de serem utilizadores natos destas formas alternativas, participam activamente na assunção de tais regulamentações. Sejam razoáveis, Senhores Políticos. Este vazio legal e anarquia na postura de alguns deve-se, fundamentalmente, à inexistência de uma vontade clara e equilibrada das políticas assim como, da inexistência de uma fiscalização isenta e capaz.

Por fim, e partindo do pressuposto que a base de cálculo dos montantes são justas, o Sr. Presidente jamais deveria ceder às solicitações das populações em questão, sob pena de agir sob pressão e não por convicções. Tal como afirma uma moradora, «em ano de eleições é preciso ter em atenção com o número de votos»; daí ser importante avaliar os efeitos de determinadas medidas. Ex.mo ilustre devemo-nos mover sempre com convicção e determinação e nunca ao sabor dos grupos de pressão, ensaiando medidas politicamente correctas. O Sr. Presidente, decorrente deste descontentamento, e estando nós em período de pré campanha, já veio “sossegar” os munícipes ao informar que possivelmente para o ano, esta cobrança iria ser apresentada e cobrada na factura da água (carácter bimensal). Apesar de não adiantar uma data, pelo menos, assumiu que tudo estava errado e que as taxas de conservação devem ser calculadas em função das capitações familiares de consumos de água, e não em função do valor patrimonial. Pergunto-lhe, o que é que o valor patrimonial tem a ver com o volume de descargas para a rede geral de saneamento? Nada, Sr. Presidente! Contudo, aos que pagam tais montantes nada lhes será devolvido. Mas aos que teriam de pagar os ajustamentos nada mais liquidam. Sejamos razoáveis! Os erros em democracia também devem ser pagos. O seu presente está envenenado. Para ilustrar os avultados montantes cobrados baseei-me num estudo comparativo, tendo como consumo padrão, o meu. Para que os leitores possam, calmamente, avaliar as disparidades, consultei os diversos serviços municipalizados dos Município vizinhos (Porto, Gondomar, Matosinhos e Valongo) e, através de um exercício simples e credível, tentei encontrar o valor que pagaria nestes municípios. Na Maia liquido, anualmente, 21.460$00. Em todos estes municípios a base de cálculo para a taxa de conservação é a capitação do consumo da água (m3). Para além disso, na sua maioria até cobram uma

taxa relativa à recolha dos Resíduos Sólidos Urbanos (RSU), valor próximo dos 100$00 mensais (nem sei como é que a Maia com tamanha insistência ambiental ainda não lançou esta taxa). Eu, pessoalmente, depois de todas as devidas e claras ponderações, não me importaria em nada de a pagar, desde que pagasse o equivalente de taxa de conservação de saneamento.

Nota:* os totais de consumo de água apenas foram transpostos para os restante concelhos em análise porque os cálculos de taxa de conservação respectiva, partem de uma situação de 1.º escalão de consumo de água. A ideia mais óbvia a reter, depois da análise destes dados fidedignos é que, em qualquer dos concelhos liquidaria, anualmente, menos de 5.000$00, mesmo com a afectação da taxa de recolha dos RSU. Como resido na Maia pago mais de 4 vezes esta verba. No final de tudo isto, os eleitores questiona-se: será que tudo isto é verdade? Porque é que estamos aqui tão perto uns dos outros e querem-nos tão diferentes? A resposta é simples e amarga. Apenas precisam de muito dinheiro para fazer face aos vícios de marketing territorial, sustentados por ambições surrealistas. Srs. Leitores e demais concidadãos a “receita” para alterarmos tudo isto é simples: temos que nos unir para que de forma civilizada possamos dizer chega! Eu estou pronto. O primeiro passo poderá ter sido dado com este meu desabafo. Até qualquer dia em frente a uma qualquer praça. Luís Mamede Técnico Superior de Planeamento (Urbanista)

Nova Maia - Um exemplo de sustentabilidade na vanguarda da integração europeia Com a entrada de Portugal na Comunidade Europeia em 1986, o Estado português por força do princípio do primado do direito comunitário, assume o compromisso de seguir as políticas comunitárias e os seus princípios fundamentadores alicerçados no conceito de desenvolvimento sustentável que o relatório Brundtland definiu como: “o desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades” . O conceito foi introduzido nas políticas da Comunidade pelo tratado de Maastricht (1992) e considerado um dos objectivos primordiais pelo tratado de Amsterdão (1997), sendo configurado como um modelo de desenvolvimento que procura integrar de forma equilibrada o crescimento económico, a protecção do ambiente e a solidariedade, para que todos sem excepção possam beneficiar do progresso científico-tecnológico e da industrialização, não no sentido do positivista novecentista que lhe foi dado por Comte, mas numa ampla acepção humanista subjacente a ideologias tão diversas como: o socialismo democrático, a social democracia, o neoliberalismo e a democracia cristã. Trata-se de um paradigma de desenvolvimento que resultou da consciência eco-social quanto à escassez dos recursos naturais, mas também quanto ao direito universal à fruição dos bens culturais e a uma mais justa distribuição da riqueza, pelo que surge como uma verdadeira reforma do pensamento e da prática política, da esquerda à direita, pela necessidade de preservar a vida na Terra e garantir limites mínimos de uma vida digna a todos os seres humanos.

As instituições comunitárias, maxime a Comissão e o Conselho, têm-se empenhado em tornar este modelo de desenvolvimento numa realidade concreta, até porque é a estratégia adequada para realizar a tão almejada integração comunitária nos planos económico, social e cultural. Para o efeito tem utilizado quer a via legislativa, quer os apoios financeiros (fundos estruturais e fundo de coesão), de modo a dotar os Estados membros de recursos que lhes permitam a concretização de projectos orientados pela ideia de sustentabilidade indispensável à sua plena integração no espaço - económico, social, e cultural - da União Europeia. O Novo Plano Urbanístico da Maia constituído por três projectos distintos mas interligados -Plano de Pormenor, Plano de Urbanização da Nova Maia e Novo Centro Direccional da cidade da Maia - com o qual os seus distintos autores pretendem criar uma Nova Maia, concilia de forma superior o desenvolvimento económico, a protecção e recuperação do ambiente e a solidariedade, ao prever a construção de uma grande superfície comercial e de um hotel mas não esquecendo a implementação de zonas verdes, de um parque agrícola, de um parque biológico e de uma escola de educação ambiental para além de um novo estádio para a prática do desporto. Um verdadeiro projecto holístico, pensado para o homem integral e não apenas para o “homo economicus”, como acontece normalmente com a edificação isolada e atomista das grandes superfícies comerciais completamente à margem de planos integrados de desenvolvimento sustentável. O Novo Plano Urbanístico é assim um exemplo de sustentabilidade e coloca a nossa

Terra na vanguarda da Integração Europeia, devendo por isso ser orgulho para todos os maiatos e para aqueles que quiseram e querem fixar-se na Maia. Contudo, como qualquer transformação estrutural, a sua concretização provocará alguns efeitos secundários inevitáveis, designadamente a eliminação de 720 habitações, a grande maioria das quais, localizadas no Bairro do Sobreiro. É natural que alguns moradores estejam apreensivos com esta profunda requalificação do espaço urbano que para eles significa ter de deixar o centro da cidade e passar a viver na periferia. Este receio pode e deve ser desdramatizado e desmitificado através de um esclarecimento sério quanto às vantagens e aos reais benefícios, muito superiores aos custos e às externalidades, que o Plano vai trazer à população em geral e àqueles moradores em particular. De facto morar no centro não é tudo se não se tiver condições de habitabilidade condigna. Ora, parece não haver dúvidas de que as habitações do Bairro do Sobreiro não possuem aquelas condições, apesar de terem cumprido um papel social importante no seu curto espaço de vida, acolhendo numerosas famílias que ali criaram os seus filhos e porventura ali pensavam acabar os seus dias. Ainda bem que não vai ser assim e que os moradores do Bairro do Sobreiro vão ter finalmente uma habitação com o conforto necessário ao bemestar, valor hoje tão reclamado sobretudo pelas gerações mais jovens, as quais, felizmente, já têm como horizonte um nível de vida médio onde as barracas e o betão pré-fabricado não têm lugar. Por outro lado, que inconveniente tem viver

a dois quilómetros do centro, se nos pudermos rapidamente deslocar rapidamente em transportes públicos urbanos que de 15 em 15 minutos passam à nossa porta? Assim até é melhor residir na periferia, já que se frui o sossego do campo e se combate de forma saudável o stress da vida na cidade, que até está ali tão perto, a cinco ou dez minutos de autocarro. Em simultâneo com a deslocação da população do centro para a periferia é preciso colocar à disposição daquela, transportes públicos frequentes e rápidos. O executivo da Câmara parece já ter um projecto de constituição de uma empresa municipal para o efeito. O pelouro do urbanismo da Câmara Municipal da Maia vem finalmente com este plano urbanístico corrigir erros do passado, criando as zonas verdes e de lazer por que todos ansiávamos há mais de duas décadas e permitir aos moradores do Bairro do Sobreiro usufruir de uma habitação social moderna e de qualidade, numa palavra, vem realizar um projecto que concilia protecção e recuperação do ambiente, desenvolvimento económico e solidariedade social, o que se traduz numa concretização efectiva do modelo de desenvolvimento sustentado e um exemplo de vanguarda na integração comunitária, enquanto a estratégia mais adequada para aproximar os países pobres dos países ricos da Comunidade, de modo a evitar um desenvolvimento da Europa a duas velocidades. O Plano “Nova Maia” é “ainda mais Maia para nós. Para todos nós”. Mário Duarte Advogado e Professor


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SOCIEDADE

Sexta-Feira, 7 de Dezembro de 2001

“Mister Churrasco” no Padrão da Légua Sofia Vales Pinho

Dia 24 de Novembro foi a data escolhida para a inauguração de mais um Mister Churrasco”, desta feita no Padrão da Légua. O restaurante rapidamente ficou repleto de convidados que, num espaço bastante agradável e acolhedor, não se fizeram rogados e saborearam o melhor do churrasco, numa jantar que durou até às tantas. Francisco Ribeiro, sócio-gerente do “Mister Churrasco” afirmou que a escolha de mais um restaurante no Padrão da Légua “resulta de estudo de mercado levado a cabo por nós, que consistiu no levantamento da densidade populacional, fluxo de tráfego e de não existir nenhum

restaurante deste género”. Comparando com o “Mister Churrasco” da Maia, Francisco Ribeiro disse que “não existem diferenças; ambas as casas têm a mesma qualidade de serviço, o mesmo ambiente, a mesma decoração”, realçando que o objectivo é criar uma imagem de marca perfeitamente identificável onde o cliente sinta o mesmo conforto, em qualquer uma das casas”. Quanto a projectos a médio prazo, Francisco Ribeiro adiantou que os mesmos “passam por incrementar cada vez mais o nosso conceito de churrascaria; queremos também criar um franchaising da nossa marca”.

O Pai Natal chegou ao Maiashopping! Sofia Vales Pinto

“Aquis Sanctis” Sofia Vales Pinto

O Aquis Sanctis, boletim informativo da Junta de freguesia de Águas Santas, chegou até à redacção do Maia Hoje. Este boletim trimestral de distribuição gratuita tem como director Manuel Correia, Presidente da Junta de Freguesia de Águas Santas. Composto por 12 páginas a cores A4 e com uma tiragem de três mil exemplares, o Aquis Sanctis é o espelho da freguesia da freguesia de Águas Santas.

ACORDOS COM:

Uma festa, uma autêntica festa! O Pai Natal chegou ao Maiashopping para maravilha de centenas de crianças que, sábado de manhã, não resistiram e foram conhecer o senhor mais simpático do mundo...ou não fosse ele a colocar as prendas nos sapatinhos! Bem disposto como sempre, envergando a sua habitual vestimenta vermelha, o Pai Natal encantou os mais pequenos, que bem

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demonstraram a sua alegria com risos e gritinhos.á velhinho, de longas e cândidas barbas, e bem rechonchudo, o Pai Natal foi uma criança entre as crianças. Como era de se esperar, não nevou. Muito pelo contrário: “choveram” milhares de pedidos de centenas de meninos! Uma manhã que os mais pequenos tão cedo não vão esquecer... Bom Natal!

APOIO ÀS EMPRESAS Medicina do Trabalho (temos unidade móvel) • Higiene e Segurança do Trabalho (Medição e avaliação de ruído nos locais de trabalho, ambiental e das condições de trabalho nas empresas como factores de luminosidade, poeiras, gazes, etc...) • Medicina Curativa • Assistência a acidentes de trabalho (Todas as companhias de seguros)

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SOCIEDADE

Sexta-Feira, 7 de Dezembro de 2001

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Casal comemora 59 anos de matrimónio

Raízes de Vermoim Artur Bacelar

Tal como o famoso Freixo centenário desta bela freguesia maiata, que criou longas e fortes raízes nesta terra, indestrutíveis e que ainda hoje perduram, também o Maia Hoje soube que António Antunes de Azevedo, nascido no tempo da Grande Guerra, no verão de 1917, desde sempre Agricultor, antigo regedor e presidente da junta, casado com a D. Ana Rosa Ferreira Quelhas, nascida em dia de Reis do ano de 1923, as criaram. No próximo dia 10 de Dezembro festejam o 59º aniversário de casamento, altura de jubilo e de exemplo para a comunidade, tendo trazido à luz do dia 3 filhos que por sua vez já lhes deram a alegria de ter 6 netos.

Esta data que no próxima segunda-feira se celebra ficará marcada para sempre no coração desta família e também de todos os Vermoenses que jubilam com os feitos dos seus. A esta família, em especial, ao senhor António Antunes Azevedo e esposa D. Ana Rosa Ferreira Quelhas, assinantes e leitores desde a primeira hora deste jornal, a Administração, Direcção e trabalhadores, desejam muitas felicidades e que esta data se comemore por muitos e bons anos, com a alegria de sempre, «unidos para sempre, no Senhor, num só coração e numa só alma». Parabéns.

D. Ana Rosa Ferreira Quelhas

António Antunes de Azevedo

Na presença de centenas de convidados

Naveprinter inaugura novas instalações Miguel Ângelo Machado

Vieira de Carvalho, presidente da CMM, discursou na “nova” Naveprinter

Manuela Sá Bacelar, proprietária do Maia Hoje à conversa com Joaquim Saraiva, administrador da Naveprinter

António Mota (Naveprinter) e Jorge Queirós (Matosinhos Hoje)

Bragança Fernandes Vice-Presidente da CMM não quis deixar de estar presente

Entre clientes, fornecedores, responsáveis políticos e funcionários, a administração da Naveprinter, Indústria Gráfica do Norte S. A, apresentou as novas instalações da empresa. A empresa que imprime diariamente títulos como o Jornal de Notícias, o 24 Horas, o Jogo, as edições Norte do Diário de Notícias e do Record, e os jornais regionais Maia Hoje, Matosinhos Hoje, Jornal do Fundão, Imediato, entre muitos outros, passou a dispor de uma área coberta com o dobro do espaço, contando actualmente com 14 mil metros quadrados de laboração e armazenamento. Estas intervenções estão integradas na 2ª fase de ampliação das instalações da empresa e incluíram também um melhoramento na capacidade de produção. Desta forma, foi instalada uma nova rotativa de produção de jornais com 112 páginas, sendo 32 a quatro cores, assim como a ampliação de

uma outra que passou de uma capacidade de 96 páginas (com 16 a quatro cores) para 112 com 32, igualmente a quatro cores. No sector das revistas foi instalada uma máquina de 32 páginas a quatro cores e um moderno equipamento ponto a arame de acabamento. No futuro, está prevista uma ampliação da estação de tratamento de fumos, bem como a instalação de um sistema CTP (Computer to Plate), de passagem directa à chapa e o alargamento da informatização da empresa. Vieira de Carvalho, presidente da Câmara Municipal da Maia, acompanhado de Bragança Fernandes, também ele presente na cerimónia da inauguração das novas instalações da Naveprinter, felicitou «os responsáveis maiores desta empresa, bem como toda a

comunidade laboral por esta nova fase que correspondeu a um grande aumento da capacidade de produção desta empresa», considerando a Naveprinter como uma «empresa significativa do Concelho da Maia, de vanguarda, que tem sabido ajustar-se às novas tecnologias e à evolução do mundo empresarial, nomeadamente o da área gráfica». O autarca desejou que a empresa «continue a progredir», deixando ainda uma palavra especial de apreço ao responsável da empresa, Brás Monteiro, «um homem que tem desenvolvido um trabalho ímpar em prol da indústria gráfica nacional, uma das poucas coisas que Portugal se pode orgulhar é de ter uma indústria gráfica à altura da Europa. Tenho muita alegria em encontrá-lo aqui e vê-lo ligado a um investimento significativo nesta terra». A Naveprinter surgiu em 1990 com a

instalação de uma Rotativa de Impressão de Jornais. Dois anos depois, a empresa contou com a entrada de novos parceiros, como o Grupo Lisgráfica, Empresa do Jornal de Notícias e Industriais do Norte. A partir desse momento, a Naveprinter foi subindo o seu volume de negócios, ao ponto de em 1995 já imprimir cerca de dois milhões de jornais e 1,5 milhões de revistas por semana, somando uma facturação de 2.225.000 de contos. Em 2000, com 95 funcionários, o volume de negócios já atingia os 2.770.000 contos, fruto da produção semanal de 2,3 milhões de jornais e 1,6 milhões de revistas. Os cerca de dez anos passados consolidaram a experiência em várias áreas de indústria gráfica, abrangendo a chegada electrónica de páginas e execução de jornais, revistas, mailings e trabalhos comercias em geral.


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SOCIEDADE

Sexta-Feira, 7 de Dezembro de 2001

Restaurante, Pizzaria, Confeitaria e Padaria

“Mira Parque” comemorou um ano de vida Sofia Vales Pinto

O “Mira Parque” festejou, no passado sábado, um ano de existência. Todos clientes foram brindados com bolo rei, pão-deló entre muitas outras variedades da casa. Rafael Maia, proprietário do

Solicitadores do Norte do país reúnem-se para debater reformas da Justiça Sofia Vales Pinto

Os Solicitadores do Norte do país reúnem-se hoje, no Hotel Ipanema Park, no Porto, para debater as reformas da Justiça. Segundo a Câmara dos Solicitadores, os solicitadores poderão ser uma nova das novas figuras para solucionar a gravidade da situação actual no Processo Executivo. A mesma fonte afirma que o processo executivo constitui o principal problema da justiça cível em Portugal, conduzindo ao bloqueio do próprio sistema, num ciclo vicioso, e sempre em benefício do infractor. Calculam que cerca de 50 por cento dos processos

pendentes em Tribunal dizem respeito às Acções Executivas, sendo só no Porto 59 mil (o que corresponde a 2/3 das acções dos processos pendentes em Varas Cíveis do Porto). Nas palavras da Câmara dos Solicitadores, a Proposta de Lei aprovada na Assembleia da República, no dia 30 de Novembro, relativa à reforma da Acção Executiva, vê os solicitadores como umas das figuras principais para resolver aquilo que o Ministro da Justiça classificou de «uma verdadeira denegação da justiça, colocando em crise o princípio constitucional do Estado de Direito

Democrático e o direito de acesso à Justiça». Deste modo, o solicitador poderá vir a assumir a condução do processo a partir do momento em que o executado é notificado para pagar. Ou seja, aos solicitadores passam a ser confiados o poder de executar os créditos titulados ou outros títulos executivos, o que até à data só poderia ser feito pelo Juiz. A procuradoria clandestina é outro tema em debate nesta reunião. Esta reunião, inserida num vasto plano de descentralização protagonizado pelo Conselho Regional

do Norte da Câmara dos Solicitadores, encerra um ciclo de encontros no Norte e Centro do país, com a finalidade de contribuir para a sensibilização dos cidadãos no sentido de recorrerem a profissionais habilitados para o aconselharem na celebração de um qualquer negócio jurídico. «Quer recorrendo à via judicial quer recorrendo à representação junto dos serviços da Administração Fiscal, do Notariado e dos Registos em geral, o solicitador é o profissional adequado a quem o cidadão pode recorrer», explica Fernando Cardoso, Presidente do CRN da Câmara dos Solicitadores.

Grupo Santogal recebe clientes frotistas Sofia Vales Pinto

A Santogal, S.A. - Grupo que representa actualmente 18 marcas de automóveis, promoveu a 26 e 27 de Setembro um acontecimento inédito. Destinado a todos os clientes frotistas, o Autódromo do Estoril foi palco de um grande encontro, cujo objectivo era dar a conhecer toda a oferta que o Grupo dispõe na área do comércio automóvel.

Luís Pessanha (Administrador da Santogal) foi o mentor do evento. A fazer jus ao lema “A Marca por detrás das Marcas” através dos seus 23 concessionários, estiveram presentes cerca de 500 convidados para conhecerem de perto os modelos em exposição das marcas que o Grupo representa.

Um programa especialmente preparado e com o apoio fundamental das Concessões que destacaram para o efeito as suas equipas de vendas. Os clientes tiveram ainda a oportunidade de conduzir as viaturas ao lado, e sob o olhar atento, de pilotos credenciados sobejamente conhecedores do traçado do Autódromo

do Estoril. O evento teve o apoio da Castrol e Capital Pneus, além da preciosa colaboração na logística que esteve a cargo de José Pedro Faria (Responsável pelas Vendas Especiais da Santogal). Esta acção revelou-se um sucesso que o Grupo Santogal prevê repetir já no próximo ano.

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Sexta-Feira, 7 de Dezembro de 2001

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Nuno Cardoso recebeu Tenzin Gyatso

Dalai Lama no Porto Nuno Cardoso, Presidente da Câmara Municipal do Porto, recebeu o Dalai Lama, no passado dia 24, às 15 horas, no edifício dos Paços do Concelho. Sofia Vales Pinto

No Céu, o astro rei brilhava com toda a força, na Terra o XIV Dalai Lama encantou todos quantos estiveram na sua presença. Foi numa tarde de sábado, radiante quanto baste, que Nuno Cardoso recebeu, no edifício dos Paços do Concelho, Sua Santidade Tenzin Gyatso, perante dezenas de jornalistas, fotógrafos e convidados. O líder espiritual do Tibete foi acolhido, no átrio, pela Guarda de Honra do Batalhão de Sapadores Bombeiros do Porto, que procedeu à cerimónia da apresentação da bandeira. Ainda no mesmo local, o executivo municipal apresentou o seu Katak (lenço tradicional do Tibete) ao Dalai Lama. Contrariando a vontade da embaixada da China, o Presidente da Câmara Municipal do Porto, na sessão solene de boas-vindas, dirigiu as suas palavras ao Dalai Lama: «Sua Santidade deixou, há muito tempo, de ser apenas o líder espiritual e secular do martirizado povo tibetano. Sem renegar essa condição e, evidentemente, sem abdicar de lutar pelos seus compatriotas, V. Ex., é hoje património vivo de toda a Humanidade. O seu infagável trabalho em defesa da não-

Nuno Cardoso com o Prémio Nobel da Paz

violência, da tolerância, do diálogo e da preservação do planeta, fizeram de Sua Santidade uma referência entre todos que, por esse Mundo fora, pugnam pela convivência harmoniosa entre povos,

culturas e religiões. Nesse sentido, o Porto identifica-se com a mensagem do actual Dalai Lama. Esta cidade é conhecida pelo seu intrínseco carácter liberal. Pela forma como, ao longo da sua

história, soube respeitar as diferenças de opinião, valores e de princípios. Mas essa tolerância nunca significou que o Porto tenha alguma vez desistido de lutar por aquilo em que acreditava, exactamente como faz o líder tibetano». Dalai Lama dissertou sobre a sua filosofia de vida decalcando a «mensagem de paz, amor, fé, tolerância, irmandade, contentamento e disciplina» que, um pouco por todo o mundo, fez e faz passar. Na sua simplicidade e humildade, falou não tanto como líder político mas sim como líder espiritual tibetano. Falou de paciência e esperança, do respeito pelos direitos do homem e do seu objectivo: «promover a harmonia religiosa e exaltar os valores humanos». O Prémio Nobel da Paz (1989) afirmou que a sua visita a Portugal era de«carácter privado e não político», deixando de lado a polémica que envolveu ao nosso país. Dalai Lama assinou ainda o livro de honra da cidade e recebeu as chaves da Invicta. Este homem de grandes virtudes transmitiu serenidade, sabedoria e harmonia...um verdadeiro mito vivo.

Jovens maiatos encontram-se com Dalai Lama Miguel Ângelo Machado

O grupo da Maia que foi ouvir Dalai Lama

Uma comitiva de cerca de 50 jovens maiatos encontraram-se no passado dia 25 com o líder religioso tibetano, Sua Santidade Dalai Lama, no Europarque em Santa Maria da Feira. Perante cerca de dois mil jovens oriundos de todo o território nacional, Tenzin Gyatso - o 14º Dalai Lama, abordou várias questões respeitantes à humanidade, num encontro intitulado de “Juventude e Voluntariado - Serviço à Comunidade”. A iniciativa, da responsabilidade da Fundação da Juventude, contou com a participação em palco de dez jovens portugueses com experiência relevante em projectos de voluntariado, quer a nível nacional como internacional, com o objectivo de serem os interlocutores de Sua Santidade, ao mesmo tempo que representavam a Juventude Portuguesa.

O debate, moderado por Catarina Furtado, Embaixadora de Boa Vontade do Fundo das Nações Unidas Para a População (FNUAP), acabou por se revelar muito interessante e revelador. Sob um som oriental, Dalai Lama entrou no auditório com mais de 1500 pessoas a aplaudir de pé. Convidado a passar por cima das capas dos estudantes universitários ali presentes, Tenzin Gyatso declinou, respeitosamente, o convite dando a entender que não era merecedor de tal homenagem. Ainda antes de se sentar, num cadeirão forrado a vermelho, o prémio Nobel da Paz de 1989 saudou os presentes e agradeceu a longa ovação. Com um Dalai Lama com um sentido de humor muito especial e contagiante, os presentes ouviram atentamente o líder espiritual, num inglês oriental, apelar à

O líder espiritual do Tibete revelou-se uma pessoa extraordinária

não violência, à convivência pacífica das diferentes religiões no mundo, a necessidade de se ouvir o que o coração diz, de se respeitar o meio envolvente e o desejo de se preservar a cultura tibetana. Seria impossível transcrever aqui todas as afirmações sábias proferidas por Dalai Lama mas uma das que mais aplausos recebeu por parte do público, disse respeito à felicidade que todos procuramos e «que está tão perto de nós. Basta ouvir o coração, aceder-lhe e assim viver-se-á em paz com o mundo», proferiu o líder espiritual. Manifestandose fervorosamente contra o aborto, Dalai Lama defendeu o uso de métodos contraceptivos, colocando mesmo um dedo debaixo do seu manto e afirmar que «sim, deve-se usar», acto que arrancou largas gargalhadas dos jovens presentes. Sempre atento às questões (tra-

duzidas para inglês por um intérprete), Dalai Lama mostrou frequentemente interesse em que os presentes lhe questionassem, não colocando qualquer entrave ao tema das perguntas. Tanto falava a sério, como presenteava o público com um largo sorriso. Mostrou-se esperançoso numa solução pacífica para o Tibete (ocupado em 1950 pela China), caracterizando-se, por várias vezes, como um «simples monge e um ser humano igual a todos vós». No final, guardou-se um minuto de silêncio pela paz no mundo. Entre a comitiva maiata, que se deslocou a Santa Maria da Feira num autocarro alugado pela Câmara Municipal da Maia, a satisfação era global, mesmo para aqueles que pouco ou nada sabiam sobre a grande figura que é o Dalai Lama.


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Sexta-Feira, 7 de Dezembro 2001

5ª Semana Académica da AEISMAI

Alegria diversão e muita participação na festa dos estudantes ISMAIATOS Foi de facto um ambiente de muita alegria e diversão que os milhares de participantes da 5ª Semana Académica da AEISMAI encontraram nos diferentes eventos que constituíram mais esta festa de Estudantes, e que revolucionaram um pouco os dias e as noites da Maia, entre os dias 22 de Novembro e 1 de Dezembro. Orlando Leal

Tal como anunciado na anterior edição deste jornal, decorreu entre os dias 22 de Novembro e 1 de Dezembro a 5ª Semana Académica da AEISMAI. Este evento idealizado e realizado pela Associação de Estudantes do Instituto Superior da Maia trouxe até ao concelho da Maia uma animação fora do comum, permitindo, através do seu rico e diversificado programa atingir um leque enorme de públicos alvo, o que fez com que o número de participantes atingisse os vários milhares. Assim vários eventos mereceram destaque, e decorreram com uma anormal participação pela positiva, o que surpreendeu até os mais optimistas. Serenata Este ano a monumental serenata decorreu no jardim exterior do ISMAI, o que trouxe um público de várias centenas de pessoas a ouvir o grupo de fados de Direito, que dentro das suas capas negras alegrou e aqueceu os resistentes ao frio da noite, e que se dividiam entre estudantes académicos, e vizinhos do ISMAI, quie foram convidados para o evento e não faltaram, fazendo assim a ponte entre a Academia e o meio. Rally Paper Logo na manhã do primeiro dia foi dada a partida para o Rally Paper, que passou um pouco por todo o concelho, até mesmo pelo Maia Hoje, levando os mais de oitenta participantes, a conhecer melhor o concelho do Lidador, enquanto tinham que superar algumas provas caricatas. Nº Carro Nome da Equipa 11 LAPSUS CARRIS 46 2º 13 ESCROTOS OVA. RACING TEAM 3º 3 LAPSUS CARRIS 69 4º 8 RALLY 206 5º 1 A - TEAM Os cinco primeiros foram: 1º

Pon. 3760 3750

1º 2º 3º

ISMAI FCDEF FPCEUP

FEMININO

1º 2º 3º 4º

ISMAI ISEP FEP AEISMAI

VOLEIBOL 1º 2º 3º 4º

FEMININO

ISMAI CATÓLICA ICBAS FPCEUP

VOLEIBOL 1º 2º 3º 4º

MASCULINO

MASCULINO

FCDEF ISCAP FEUP ISMAI

BASQUETEBOL FEMININO 1º 2º 3º 4º

FCDEF ISMAI ESEnf.Sj. FPCEUP

BASQUETEBOL MASCULINO 1º 2º 3º 4º

ISCAP ISMAI LUSÍADA FEUP

FUTSAL FEMININO 1º 2º 3º 4º

ISCAP FARMÁCIA ISMAI ESEnf. Sj.

FUTSAL MASCULINO 1º 2º 3º 4º

ISMAI FARMÁCIA CABO VERDE FCDEF

3490 3410 3405

ISMAÍADAS Este torneio desportivo, que vai já na sua sétima edição contou como de costume com a presença de várias centenas de atletas, divididos em várias equipas representativas de diferentes estabelecimentos de ensino, mais uma selecção de Estudantes Cabo Verdianos, que entre as modalidade de andebol, voleibol, basquetebol e futsal, se degladiaram pela vitória final, quer nos torneios masculinos como femininos se bem que, como se notou, o mais importante foi sempre o convívio. Mas como apesar de tudo de uma competição se tratou, os resultados foram:

ANDEBOL

ANDEBOL

Torneios Paralelamente Às ISMAÍADAS, decorreram ainda mais quatro torneios: Bilhar, Sueca, Setas e Xadrez, que contaram com a presença de algumas dezenas de estudantes, quer do ISMAI, quer de outros estabelecimentos de Ensino,. E aqui houve também vencedores, a saber:

BILHAR 1º 2º 3º

José Lima Mário Moreira João Pedro Sousa

SUECA 1º 2º 3º

Aquí Vai Disto DNA Ases

SETAS 1º 2º 3º

Sofia Resende João Aradas Fernando Pires

Participantes do Campo de Montanha

Xadrez 1º 2º 3º

Ricardo Prada João Antunes Filipe

Hard Talk Caffé Esta iniciativa, que pretende ser um género de café com trouxe até ao Bar Académico da AEISMAI um convidado de peso: Manuel Serrão, que contou as aventuras e desventuras que envolvem a organização de um evento como o Portugal Fashion, bem como revelou alguns segredos “Off the record” acerca de algumas das top-models, que por cá passaram. Enfim uma tarde bem passada, e À espera de ser continuada. Karting Outra competição, esta destinada aos amantes da velocidade, que puderam competir entre sí para ver que era o mais veloz, no final, para além de uma noite bem passada ficaram os vencedores: 1º 2º 3º 4º 5º 6º

Sérgio Baptista Pedro Pedrosa Rui Monteiro Hugo Brito André Costa Manuel Coutinho

Festas do Mingus Sem dúvida o evento mais mediático de toda a semana,, e depois de passar ao lado do estranho nome do evento, pode o leitor ficar com uma ideia do que foi, se se imaginar dentro de um pavilhão adaptado para discoteca, com alguns dos melhores DJ’s nacionais, dez bares, uma zona de desportos radicais, outra de grill, ainda uma feira de artesanato, e ...milhares de pessoas jovens e bem dispostas... O resultado só poderia ser um, uma grande festa, que melhor do que descrita só pode ter sido vivida por quem lá esteve. De salientar ainda o cuidado tido pela organização neste evento, fazendo com

que este se realizasse na Zona Industrial da Maia (logo longe de qualquer fogo habitacional) dentro da antiga FIMAI, o que impediu a presença de intrusos e pessoas menos desejadas, e a própria estruturação do espaço, com áreas bem delineadas, com entradas e saídas largas, bem vedadas com gradeamento próprio, e preparadas para uma saída de emergência. Quando assim é tudo corre pelo melhor, e foi realmente isso que se sucedeu. A Noite do Grande Assalto Tratou-se de um evento que permitiu aos estudantes do Instituto Superior da Maia “Assaltarem” as instalações do Instituto, numa prova que tinha algo a ver com o programa da RTP - Crime Perfeito, e onde os alunos/concorrentes tinham que passar por muitas peripécias e sustos, até conseguirem fugir do edifício, realizando um Rappel da altura de um prédio de cinco andares, isto tudo é claro, à noite e sem qualquer espécie de Luz, o que tornou toda esta brincadeira numa aventura, pelo menos para as mais de vinte equipas de “Ladrões”. De salientar ainda a apresentação das equipas, que foi desde a clássica roupa negra com uma meia na cabeça e luvas, até aos fardamentos militares, e ainda, por estranho que pareça por uma equipa constituída por três pais natais assaltantes, no mínimo caricato. No final as classificações foram: 1º - Tartarugas Ninja 2º - Durex Xamonix 3º - Escrotos - Caloiros - Ovários 4º - Lapsus Carnis 69 5º - Monta Nelas Mas para além disto houve muito mais, como: Cinema, Campo de Montanha, Festival de Tunas, Dia Radical, Karaoke e muitas outras coisas que nos permitem terminar com duas certezas: A primeira que foi um grande evento e muito bem organizado, pelo que a AEISMAI está certamente de parabéns, e a segunda é que ficamos anciosamente à espera da sexta edição, ainda mais fantástica e poderosa.


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“Victória - Centro de Estudos e Artes Decorativas”:

Proporcionar todas as condições em busca do sucesso escolar Inaugurou-se no passado sábado, o Victória - Centro de Estudos e Artes Decorativas, equipamento destinado ao apoio pedagógico de crianças e jovens do concelho da Maia. Miguel Ângelo Machado

No “Victória” os pais e encarregados de educação poderão deixar os filhos aos cuidados dos responsáveis do Centro durante todo o dia, num sistema idêntico ao de um semi-internato. Ali, as crianças terão alimentação e todo o apoio escolar, sendo ainda da responsabilidade do Centro levar e buscar as crianças às escolas que frequentam. «O objectivo principal passa por ajudar os pais, para que eles possam trabalhar e coloquem os filhos num local onde sejam bem tratados, tanto a nível escolar como de alimentação. Vamos tomar conta deles, como se esta fosse a casa deles, dando-lhes todo o apoio pedagógico, criando formas para que todos eles tenham muito sucesso escolar», elucidou Euridice Lemos. A proprietária deste novo espaço fez questão ainda de divulgar que este novo Centro de Estudos colocará à disposição, durante o ano, vários cursos complementares, tais como de Informática, Línguas, Artes Decorativas, aulas de Botânica, entre outros, numa perspectiva de alargar os próprios conhecimentos culturais das crianças. Aberto para estudantes do 5º ao 12º ano, este novo espaço maiato poderá igualmente ser frequentado por adultos. Exemplo disso é o já referido Curso de Artes Decorativas que o “Victória” disponibilizará. Dentro de quinze dias, o Centro Victória terá as portas abertas. Entretanto, as pessoas podem-se dirigir ao local para recolher informações e proceder às inscrições. Quanto aos preços praticados, estes dependerão «muito do que os próprios pais pretendem para os filhos. Vou-lhes dar todas as possibilidades, desde ter cá o

O Centro de Estudos Victória dispoem de instalações de qualidade

filho o dia inteiro, ou só uma manhã ou uma tarde. Não queremos de forma alguma explorar ninguém. Queremos é fazer o nosso trabalho da melhor forma possível e acessível, até porque eu também sou mãe e sei muito bem o que se gasta com uma criança», referiu Euridice Lemos. Esta iniciativa surge no quadro do Plano Regional de Emprego para a Área Metropolitana do Porto (PREAMP), lançada pelo Governo há dois anos, com o objectivo de apoiar a pequena iniciativa empresarial e apoiar a reconversão profissional de desempregados. «Neste caso, o apoio à pequena iniciativa empresarial foi sustentada e apoiada pela

Associação Nacional de Oficina de Projectos que em parceria com o Instituto de Emprego e Formação Profissional desenvolveu este projecto. Trata-se de uma actividade que se apoia numa intervenção técnica, é baseado num balanço de competências, disponibiliza apoio formativo e que consiste, sobretudo, no apoio à estruturação do micro-negócio e ao apoio ao promotor. Este plano foi aprovado e estamos perante uma ILE Iniciativa Local de Emprego», explicou Carlos Ribeiro, coordenador do PEAMP, classificando este projecto como uma «iniciativa excelente pelas suas características». Euridice Lemos teve uma formação com 10 meses de duração,

Euridice Lemos

obteve a licença necessária junto da autarquia maiata e avançou com o projecto com plano de investimento que rondou os 12 mil contos. O presidente da Câmara Municipal da Maia, Vieira de Carvalho esteve presente na inauguração, sublinhando a «importância deste género de projectos, na medida em que os pais têm assim a oportunidade de deixar os filhos recatados, enquanto se encontram a trabalhar», desejando ainda «as maiores felicidades à proprietária». O Victória - Centro de Estudos e Artes Decorativas situa-se na Rua da Lage, em Vermoim, nas traseiras da Escola Secundária da Maia.

Fundação Rotária Portuguesa

“Por uma Educação de qualidade” A Fundação Rotária Portuguesa promoveu a 27 de Outubro, no Instituto Politécnico de Tomar, um seminário subordinado ao tema “Por uma Educação de qualidade”. Este evento contou com intervenções de Marcelo Rebelo de Sousa e de Júlio Pedrosa, Ministro da Educação. Sofia Vales Pinto

A Fundação Rotária Portuguesa (FRP) instituição particular de solidariedade social com o objectivo de contribuir para um ensino cada vez com mais qualidade, em Portugal, promoveu no dia 27 de Outubro, no Instituto Politécnico de Tomar o Seminário “Por uma Educação de qualidade”. A importância do tema mobilizou o movimento rotário desperto para esta temática, tendo-se registado uma participação maciça. Mais de 350 congressistas analisaram as 26 teses apresentadas por clubes, companheiros e bolseiros da FRP, verificando-se também a presença de elementos de alguns Rotaract (clubes de jovens). Para dinamizar o debate e a troca de ideias, a FRP convidou Marcelo Rebelo de Sousa que dissertou sobre o tema “Actual Sistema Educativo Português: Valores e orientações que o informam”, e Júlio Pedrosa que presidiu à sessão de encerramento.


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Sexta-Feira, 7 de Dezembro de 2001 Maia Hoje nº 45 • 7 de Dezembro de 2001

ESCRITURA DE CONSTITUIÇÃO DA EMPRESA MUNICIPAL DENOMINADA “MAIAMBIENTE, EMPRESA MUNICIPAL DO AMBIENTE, E.M.” Aos trinta e um do mês de Agosto do ano de dois mil e um, nesta cidade da Maia e Edifício dos Paços do Concelho, perante mim, Amélia Teresa Teixeira de Almeida, Chefe de Divisão dos Serviços Administrativos da Câmara Municipal da Maia, exercendo funções notariais, de acordo com o Despacho número 101-GP/2001, com data de treze de Fevereiro de dois mil e um, exarado pelo Senhor Presidente da mesma Câmara Municipal, nos termos da alínea b) dos número 2 do artigo 68º. da Lei número 169/99,de dezoito de Setembro, compareceu o Senhor Doutor José Vieira de Carvalho, casado, natural da freguesia de Moreira, concelho da Maia, residente na Rua Ponte de Moreira, freguesia de Leça do Balio, concelho de Matosinhos, o qual outorga na qualidade de Presidente da Câmara Municipal da Maia, em representação do Município e com poderes para este acto nos termos da alínea f) do número 2 do artigo 68º. da Lei número 169/99, de dezoito de Setembro, o que tudo é do meu conhecimento pessoal. E por ele foi dito: I - Que pela presente escritura, e de conformidade com a deliberação da Câmara Municipal da Maia, tomada na reunião realizada no dia trinta e um de Maio de dois mil e um, devidamente homologada pela Assembleia Municipal na 2ª Reunião da 3ª Sessão Ordinária que teve lugar no dia quatro de Julho de dois mil e um, o Município da Maia, seu representado , constitui, nos termos dos números um e dois do artº. 1º. e número um, alínea a) e números três do artº. 4º. da Lei número 58/98, de dezoito de Agosto, a Empresa Pública Municipal sob a firma “MAIAMBIENTE, EMPRESA MUNICIPAL DO AMBIENTE E.M.” que vai ter a sua sede na Praça do Município, freguesia e concelho da Maia, tendo por objecto principal a remoção dos resíduos sólidos urbanos e equiparados a urbanos, a recolha selectiva de materiais recicláveis e a manutenção da higiene e limpeza dos locais públicos podendo, complementarmente exercer actividades da mesma natureza noutros concelhos do País ou participar em agrupamentos de empresas ou sociedades constituídas para o efeito ou já existentes, mediante a autorização expressa da Câmara Municipal da Maia, bem como exercer, com carácter acessório, outras actividades relacionadas com o seu objecto, designadamente a elaboração ou promoção de estudos de desenvolvimento estratégico, sustentabilidade e outros; II - Que a Empresa Municipal agora criada, cuja denominação foi aprovada pelo Registo Nacional de Pessoas Colectivas do Ministério da Justiça, em dois de Março de dois mil e um, reger-se-á por aquela Lei e pelos ESTATUTOS aprovados pelos orgãos autárquicos competentes, em cumprimento da mesma Lei, de que me apresentou e arquivo um exemplar, como documento complementar, elaborado nos termos do artigo sessenta e quatro do Código do Notariado, que já o leu, dispensando a sua leitura, o qual fica a fazer parte integrante da presente escritura e, subsidiariamente, pelo regime das empresas públicas e, no que neste não for especialmente regulado, pelas normas aplicáveis às sociedades comerciais; III - Que o capital social é de um milhão quatrocentos e noventa e seis mil trezentos e noventa e três euros e sessenta e nove cêntimos, valor equivalente a treze milhões de escudos, constituído da seguinte forma: em espécie através da entrega que faz o Município da Maia dos bens que se encontram divididos em três classes (Equipamentos de Deposição, Viaturas e Instalações), devidamente descritos e identificados no mapa anexo ao relatório elaborado por revisor oficial de contas, nos termos do artº. 8º. da Lei nº. 59/98, de dezoito de Agosto, do qual constam os seus respectivos valores, que aqui, também, se dá por integralmente reproduzido para todos os efeitos legais, documento este que integra o respectivo parecer, ficando ambos a fazer parte integrante da presente escritura; e em dinheiro a quantia de noventa e nove mil setecentos e cinquenta e nove euros e sessenta cêntimos, valor equivalente a vinte milhões de escudos, do qual já se encontra realizado o valor de quarenta e nove mil oitocentos e setenta e nove euros e setenta e nove cêntimos, equivalente a dez milhões de escudos, como conta da guia de depósito efectuado, nesta data, na Caixa Geral de Depósitos, com Agência na Maia, à Rua de Augusto Simões desta cidade. Assim disse e desejou outorgar, do que dou fé. Arquivo os seguintes documentos: os referidos documentos complementares, fotocópia da deliberação da Câmara Municipal antes mencionada e fotocópia de parte da acta da 2ª Reunião da 3ª Sessão Ordinária da Assembleia Municipal, realizada no dia 4 de Julho do ano corrente. Foram exibidos: o documento comprovativo do depósito da realização do capital, atrás mencionado; o certificado de admissibilidade da denominação adoptada; o cartão provisório de pessoa colectiva número P505060868, pelo qual verifiquei que o

código da actividade a exercer pela Empresa é o 90002. Adverti o outorgante de que este acto está sujeito a registo obrigatório, que deverá ser requerido no prazo de noventa dias, a contar de hoje, nos termos do número dois do artigo 15º. do Código do Registo Comercial. Esta escritura foi lida em voz alta e explicado ao outorgante o seu conteúdo. O Outorgante: José Vieira de Carvalho O Notário: Amélia Teresa Teixeira de Almeida ESCRITURA N.º 62/2001 DOCUMENTO COMPLEMENTAR ELABORADO NOS TERMOS DO ARTIGO SESSENTA E QUATRO DO CÓDIGO DO NOTARIADO, E QUE FAZ PARTE INTEGRANTE DA ESCRITURA DE CONSTITUIÇÃO DA EMPRESA MUNICIPAL ESTATUTOS DA EMPRESA “MAIAAMBIENTE, EMPRESA MUNICIPAL DO AMBIENTE, E.M.” INDICE CAPÍTULO I SECÇÃO I Artigo 1º Artigo 2º Artigo 3º SECÇÃO II Artigo 4º Artigo 5º

- DISPOSIÇÕES FUNDAMENTAIS - Da Denominação, Natureza e Sede - Denominação e natureza - Regime jurídico - Sede e Representação - Do Objecto Social - Objecto - Obras

CAPÍTULO II - DOS ORGÃOS DA EMPRESA SECÇÃO I - Disposições Gerais Artigo 6º - Órgãos da Empresa Artigo 7º - Remunerações SECÇÃO II - Do Conselho de Administração Artigo 8º - Composição Artigo 9º -Competências do Conselho de Administração Artigo 10º - Competências do Presidente do Conselho de Administração Artigo 11º - Reuniões, deliberações e actas Artigo 12º - Forma de obrigar a empresa SECÇÃO III - Do Fiscal Único Artigo 13º - Composição e competência SECÇÃO IV - Do Conselho Geral Artigo 14º - Constituição e competências CAPÍTULO III DA INTERVENÇÃO CÂMARA MUNICIPAL Artigo 15º - Poderes da superintendência Artigo 16º - Direito à informação

DA

CAPÍTULO IV PATRIMONIAL SECÇÃO I Artigo 17º Artigo 18º Artigo 19º e financeiros Artigo 20º Artigo 21º Artigo 22º Artigo 23º Artigo 24º Artigo 25º Artigo 26º reavaliações Artigo 27º Artigo 28º Artigo 29º Artigo 30º SECÇÃO II Artigo 31º Artigo 32º

- DA GESTÃO FINANCEIRA E

CAPÍTULO V Artigo 33º Artigo 34º gestão Artigo 35º Artigo 36º Artigo 37º Artigo 38º Artigo 39º

- DISPOSIÇÕES FINAIS - Estatuto do pessoal - Participação dos trabalhadores na

- Da Gestão Financeira - Princípios básicos de gestão - Instrumentos de gestão previsional - Planos de actividades, de investimento - Contratos programa - Capital e modo de realização - Receitas - Aplicação de resultados - Reservas - Empréstimos -Amortizações, reintegrações

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES FUNDAMENTAIS SECÇÃO I Da Denominação, Natureza e Sede Artigo 1º (Denominação e natureza) 1. A MAIAMBIENTE, EMPRESA MUNICIPAL DO AMBIENTE, E.M., designada abreviadamente por MAIAMBIENTE, é uma empresa pública municipal, criada ao abrigo da Lei nº 58/98, de 18 de Agosto, dotada de personalidade jurídica, autonomia administrativa e financeira e património próprio, sujeita aos poderes de tutela e superintendência da Câmara Municipal da Maia. 2. A capacidade da MAIAMBIENTE abrange todos os direitos e obrigações necessários à prossecução do seu objecto. Artigo 2º (Regime jurídico) A MAIAMBIENTE rege-se pelo disposto na Lei nº 58/98, de 18 de Agosto, pelos presentes Estatutos, pelas deliberações dos orgãos municipais e demais actos que a tenham aprovado, e, subsidiariamente pelo regime das empresas públicas e, no que neste não esteja especialmente regulado, pelas normas aplicáveis às sociedades comerciais. Artigo 3º (Sede e representação) 1. A MAIAMBIENTE tem a sua sede na Praça do Município, freguesia e concelho da Maia. 2. Por deliberação do Conselho de Administração, a sede da empresa pode ser deslocada para qualquer outro local dentro do mesmo concelho. 3. A MAIAMBIENTE pode, por deliberação do Conselho de Administração, estabelecer e ou extinguir delegações, agências ou quaisquer outras formas de representação onde e quando for necessário à prossecução dos seus fins. SECÇÃO II Do Objecto Social Artigo 4º (Objecto) 1. A MAIAMBIENTE tem como objecto principal, por delegação da Câmara Municipal da Maia, a remoção dos resíduos sólidos urbanos e equiparados a urbanos, a recolha selectiva de materiais recicláveis e a manutenção da higiene e limpeza dos locais públicos. 2. A MAIAMBIENTE poderá exercer complementarmente actividades da natureza das estabelecidas no número anterior noutros concelhos do país ou participar em agrupamentos de empresas ou em sociedades constituídas para o efeito ou já existentes, mediante autorização expressa da Câmara Municipal da Maia. 3. A MAIAMBIENTE poderá também exercer, com carácter acessório, outras actividades relacionadas com o seu objecto, designadamente a elaboração ou promoção de estudos de desenvolvimento estratégico, sustentabilidade e outros. Artigo 5º (Obras) As obras promovidas pela MAIAMBIENTE podem ser executadas em regime de administração directa ou de empreitada e não carecem de licença municipal devendo contudo os respectivos projectos ser aprovados pela Câmara Municipal.

e

- Documentos de prestação de contas - Contabilidade - Tribunal de Contas - Regime Fiscal - Da Gestão Patrimonial - Património - Disposição e Administração de Bens

- Responsabilidade da empresa - Responsabilidade dos administradores - Tribunais competentes - Extinção e liquidação - Interpretação

CAPÍTULO II DOS ORGÃOS DA EMPRESA SECÇÃO I Disposições Gerais Artigo 6º (Órgãos da Empresa) 1. São órgãos da MAIAMBIENTE: a) O Conselho de Administração b) O Fiscal Único c) O Conselho Geral 2. O mandato dos titulares dos órgãos sociais é coincidente com os dos titulares dos órgãos autárquicos, sem prejuízo dos actos de exoneração e da continuação de funções até à efectiva substituição. 3. Os membros dos órgãos sociais são nomeados e exonerados pela Câmara Municipal da Maia, sob proposta do Presidente


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da Câmara Municipal e tomam posse perante este. Artigo 7º (Remunerações) O estatuto remuneratório dos membros dos órgãos sociais é definido pela Câmara Municipal da Maia, tendo em conta o disposto, sobre a matéria, no Estatuto do Gestor Público. SECÇÃO II Do Conselho de Administração Artigo 8º (Composição) O Conselho de Administração é o órgão de gestão da empresa, sendo composto por 3 membros, um dos quais é o presidente, nomeados e exonerados pela Câmara Municipal da Maia. Artigo 9º (Competências do Conselho de Administração) 1. Compete ao Conselho de Administração, em geral, praticar todos os actos necessários e operações relativas ao objectivo social da empresa, designadamente: a) Gerir a empresa, praticando todos os actos e operações relativas ao objecto social; b) Administrar o património da empresa, bem como, aquele cuja gestão, utilização ou fruição lhe tenha sido confiado pela Câmara Municipal da Maia; c) Adquirir, alienar e onerar direitos ou bens móveis ou imóveis; d) Estabelecer a organização técnico - administrativa da empresa e as normas do seu funcionamento interno, designadamente em matéria de pessoal e da sua remuneração; e) Constituir mandatários com os poderes que julgue conveniente, incluindo os de substabelecer; f) Elaborar os instrumentos necessários de gestão previsional previstos na lei e as alterações que se mostrem necessárias; g) Elaborar anualmente o relatório de exercícios e respectivos balanços, conta de gerência e conta de ganhos e perdas e submetê-los à aprovação da Câmara Municipal da Maia, bem como apresentar proposta de aplicação dos resultados e ainda constituir as reservas nos termos dos presentes Estatutos; h) Estabelecer o modo de constituição das provisões e das reservas, o sistema de amortização de bens e o modo de distribuição dos resultados do exercício; i) Praticar todos os actos e celebrar todos os contratos necessários ou convenientes ao funcionamento da empresa e à prossecução das suas atribuições, sem prejuízo dos poderes de superintendência da Câmara Municipal da Maia; j) Submeter à aprovação ou autorização da Câmara Municipal da Maia os actos que nos termos da lei ou destes Estatutos o devam ser; k) Estudar ou emitir pareceres sobre matérias que a Câmara Municipal da Maia entenda dever submeter-lhe, no âmbito das suas competências e atribuições; l) Aprovar, cumprir e fazer cumprir o regulamento de organização e funcionamento da empresa; m) Elaborar o quadro de pessoal e respectivo estatuto remuneratório; n) Promover a contratação do pessoal, rescindir os respectivos contratos e exercer sobre os trabalhadores o poder disciplinar; o) Designar e credenciar os trabalhadores da empresa que exercerão poderes de fiscalização; p) Contrair empréstimos de curto, médio e longo prazo, angariar financiamentos e realizar outro tipo de operações, tendo em vista a realização do objecto social; q) Mandar proceder à cobrança das receitas e à realização das despesas da empresa; r) Organizar e manter actualizado o cadastro de bens da empresa; s) Autorização a realização de trabalhos e de obras, fixando os termos e as condições a que devam obedecer; t) Praticar os demais actos que lhe sejam cometidos pelos presentes Estatutos, leis, regulamentos e Câmara Municipal da Maia. 2. A aquisição, alienação e oneração de bens imóveis de valor superior a 1000 vezes o índice 100 das carreiras do regime geral do sistema remuneratório da função pública carecem de autorização da Câmara Municipal da Maia. 3. O Conselho de Administração poderá delegar em qualquer dos seus membros algumas das suas competências, definindo em acta os limites e as condições do seu exercício. Artigo 10º (Competências do Presidente do Conselho de Administração) 1. Compete ao Presidente do Conselho de Administração: a) Coordenar a actividade do Conselho de Administração e superintender nos serviços e na orientação geral das actividades da empresa; b) Convocar e presidir às reuniões; c) Representar a empresa em Juízo e fora dele; d) Providenciar pela correcta execução das deliberações do Conselho Administração;

e) Exercer os poderes que o Conselho nele confiar por delegação expressa; f) Assegurar as relações da Empresa com a Câmara Municipal da Maia; g) Desempenhar as demais funções estabelecidas nos regulamentos internos. 2. Nas suas faltas e impedimentos o presidente será substituído pelo membro do Conselho de Administração por si designado, ou, na falta de designação, pelo membro do Conselho de administração mais idoso. Artigo 11º (Reuniões, deliberações e actas) 1. O Conselho de Administração reúne ordinariamente uma vez por mês e reunirá extraordinariamente sempre que seja convocado pelo presidente por sua iniciativa ou por requerimento da maioria dos seus membros. 2. O Conselho de Administração não poderá funcionar sem a presença da maioria dos seus membros. 3. O Presidente ou quem o substituir tem voto de qualidade nas deliberações tomadas. 4. As deliberações são tomadas por maioria e só são válidas quando se encontre presente à reunião a maioria dos seus membros, sendo proibido o voto por correspondência ou por procuração. 5. De todas as reuniões do Conselho de Administração serão lavradas actas, em livro próprio e assinadas pelos respectivos membros presentes. Artigo 12º (Forma de obrigar a empresa) 1. A empresa obriga-se: a) Pela assinatura conjunta de dois administradores, sendo um deles o presidente ou o seu substituto nessa qualidade; b) Pela assinatura de um administrador, no âmbito dos poderes nele delegado; c) Pela assinatura de um mandatário ou mandatários, no âmbito dos poderes que lhe tenham sido conferidos, ou de procuradores especialmente constituídos, dentro dos limites da respectiva procuração. 2. Nos actos de mero expediente é suficiente a assinatura de qualquer dos membros do Conselho de Administração, considerando-se incluídos nestes actos o endosso de cheques, vales de correio ou outros valores declarados e o recebimento de quaisquer quantias. SECÇÃO III Do Fiscal Único Artigo 13º (Composição e competência) A fiscalização da empresa é exercida por um revisor ou por uma sociedade de revisores oficiais de contas, que procederá à revisão legal, a quem compete, designadamente: a) Fiscalizar a acção do Conselho de Administração; b)Verificar a regularidade dos livros, registos contabilísticos e documentos que lhes servem de suporte; c) Participar aos órgãos competentes as irregularidades bem como os factos que considere reveladores de grandes dificuldades na prossecução do objecto da empresa; d) Proceder à verificação dos valores patrimoniais da empresa, ou por ela recebidos em garantia, depósito ou outro título; e) Remeter semestralmente à Câmara Municipal da Maia informação sobre a situação económica e financeira da empresa; f) Pronunciar-se sobre qualquer assunto de interesse para a empresa, a solicitação do Concelho de Administração; g) Emitir parecer sobre os instrumentos de gestão previsional, bem como sobre o relatório do Conselho de Administração e contas do exercício; h) Emitir parecer sobre o valor de indemnizações compensatórias a receber pela empresa; i) Emitir a certificação legal das contas. SECÇÃO IV Do Conselho Geral Artigo 14º (Constituição e competências) 1. O Conselho Geral é constituído por 5 membros, escolhidos por deliberação da Câmara Municipal. 2. Com funções meramente consultivas, compete ao Conselho Geral: a) Elaborar e aprovar o respectivo regimento; b) Eleger a mesa; c) Emitir parecer sobre instrumentos de gestão previsional; d) Pronunciar-se sobre quaisquer assuntos de interesse para a empresa, podendo emitir os pareceres ou recomendações que considerar convenientes. 3. O Conselho Geral poderá solicitar ao Conselho de Administração os elementos de informação necessários para o desempenho das suas funções.

CAPÍTULO III DA INTERVENÇÃO DA CÂMARA MUNICIPAL DA MAIA Artigo 15º (Poderes de superintendência) No exercício de superintendência, cabem à Câmara Municipal da Maia os seguintes poderes: a) Emitir directivas e instruções genéricas ao Conselho de Administração no âmbito dos objectivos a prosseguir; b) Autorizar alterações estatutárias; c) Aprovar os instrumentos de gestão previsional; d) Aprovar o relatório do Conselho de Administração, as contas do exercício e a proposta de aplicação de resultados, bem como o parecer do Fiscal Único; e) Aprovar preços e tarifas, sob proposta do Conselho de Administração; f) Autorizar a aquisição de participações no capital de sociedades; g) Autorizar a celebração de empréstimos de médio e longo prazo; h) Definir o estatuto remuneratório dos membros do Conselho de Administração; i) Determinar a realização de auditorias e averiguações ao funcionamento da empresa; j) Pronunciar-se sobre quaisquer assuntos de interesse para a empresa, podendo emitir as recomendações que considerar convenientes; k) Exercer outros poderes que lhe sejam conferidos pela lei ou pelos estatutos. Artigo 16º (Direito à informação) A Câmara Municipal da Maia poderá solicitar ao Conselho de Administração os elementos necessários ao exercício dos poderes que lhe são conferidos pela lei ou pelos Estatutos. CAPÍTULO IV DA GESTÃO FINANCEIRA E PATRIMONIAL SECÇÃO I Da Gestão Financeira Artigo 17º (Princípios básicos da gestão) 1. A gestão da empresa deve articular-se com os objectivos prosseguidos pelo município da Maia, visando a promoção do desenvolvimento local, e realizar-se-á por forma a assegurar a permanente solvabilidade e solidez económica da empresa bem como o seu equilíbrio financeiro, com respeito pelo disposto nestes Estatutos, normais legais e princípios da boa gestão empresarial. 2. Na gestão da empresa ter-se-ão em conta, nomeadamente, os seguintes condicionalismos e objectivos: a) A adaptação da oferta à procura economicamente rentável, salvo quando sejam acordados com a Câmara Municipal especiais obrigações motivadas pelo interesse público ou por razões de natureza político-social; b) A prática de tarifas e preços que permitam o equilíbrio da exploração e elevados índices de produtividade; c) A fixação de objectivos económico - financeiros de médio prazo, designadamente no que respeita à remuneração do trabalho e do capital investido ou à obtenção de um adequado autofinanciamento; d) A minimização dos custos de exploração, mediante o melhor aproveitamento dos recursos postos à disposição da empresa; e) A subordinação de novos investimentos a critérios de decisão empresarial, nomeadamente em termos de taxa de rentabilidade, período de recuperação do capital e grau de risco, excepto quando sejam acordados com a Câmara Municipal outros critérios a aplicar; f) A adequação dos recursos financeiros à natureza dos activos a financiar; g) A compatibilidade da estrutura financeira com rentabilidade da exploração e com grau de risco da actividade; h) A adopção de uma gestão previsional por objectivos, assente na descentralização e delegação de responsabilidade e adaptada à dimensão da empresa; i) O recrutamento do pessoal orientado por métodos de selecção adequados à comprovação da competência e idoneidade dos candidatos; Artigo 18º (Instrumentos de gestão previsional) A gestão económica da empresa é disciplinada pelos seguintes instrumentos de gestão previsional: a) Planos plurianuais e anuais de actividades, de investimento e financeiros; b) Orçamento anual de investimento; c) Orçamento anual de exploração, desdobrado em orçamento de produtos e orçamento de custos; d) Orçamento anual de tesouraria;


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e) Balanço previsional. Artigo 19º (Planos de actividades, de investimento e financeiros) 1. Os planos plurianuais e anuais de actividades, de investimento e financeiros devem estabelecer a estratégia a seguir pela empresa, sendo reformulados sempre que as circunstâncias o justifiquem. 2. Os planos deverão ser completados com os desdobramentos necessários para permitir a descentralização de responsabilidades e o adequado controlo da gestão. Artigo 20º (Contratos-programa) 1. O Município da Maia, através da Câmara Municipal, sempre que pretenda que a empresa prossiga objectivos sectoriais, realize investimentos de rendibilidade não demonstrada ou adopte preços sociais, celebrará com ela contratos-programa, nos quais serão acordadas as condições a que as partes se obrigam para a realização dos objectivos programados. 2. Os contratos-programa integrarão o plano de actividades da empresa para o período a que respeitam. 3. Dos Contratos-programa constará obrigatoriamente o montante de subsídios e das indemnizações compensatórias que a empresa terá direito a receber como contrapartida das obrigações assumidas. Artigo 21º (Capital e modo de realização) 1. O capital da MAIAMBIENTE, realizado através de dotações e outras entradas, é de 300.000.000$00 (trezentos milhões de escudos), sendo realizado em dinheiro no montante de 20.000.000$00 (vinte milhões de escudos) e através de participação em espécie no valor de 280.000.000$00 (duzentos e oitenta milhões de escudos), nos termos do artigo 8º da Lei nº 59/98, de 18 de Agosto, mediante transferência a efectuar pelo Município da Maia. 2. O capital da empresa pode ser alterado através de dotações e outras entradas do Município da Maia, bem como mediante incorporação de reservas. 3. As alterações do capital dependem da aprovação da Câmara Municipal da Maia. Artigo 22º (Receitas) Constituem receitas da MAIAMBIENTE: a) Os montantes provenientes da sua actividade e as importâncias resultantes dos serviços prestados no seu âmbito; b) O rendimento dos bens próprios; c) As comparticipações, as dotações e subsídios que lhe sejam destinados; d) O produto da alienação de bens próprios ou da sua oneração; e) As doações, heranças e legados que lhe sejam destinados; f) O produto das mais-valias resultantes da valorização do seu património; g) O produto da contracção de empréstimos a curto, médio e longo prazos, bem como da emissão de obrigações; h) Quaisquer outras que por lei ou contrato venha a receber. Artigo 23º (Aplicação de resultados) 1. Os resultados positivos de cada exercício, bem como os transitados de exercícios anteriores, terão o seguinte destino: a) Compensação de prejuízos que hajam transitado de exercícios anteriores; b) Constituição ou reforço de reservas e fundos obrigatórios; c) Constituição ou reforço de reservas facultativas. 2. As propostas de aplicação dos resultados positivos de cada exercício são submetidas, até 30 de Março de cada ano, à aprovação da Câmara Municipal. Artigo 24º (Reservas) 1. A MAIAMBIENTE deverá constituir as reservas e fundos julgados necessários, sendo, porém, obrigatória a constituição da reserva legal. 2. Constitui reserva legal a dotação anual correspondente a 10% do resultado líquido do exercício deduzido da quantia necessária à cobertura de prejuízos transitados. 3. A reserva legal só pode ser utilizada para a incorporação no capital ou para a cobertura de prejuízos transitados. 4. O Conselho de Administração poderá propor à Câmara Municipal a constituição de outras reservas e fundos. Artigo 25º (Empréstimos) 1. A MAIAMBIENTE pode contrair empréstimos a curto, médio e longo prazo, em moeda nacional ou estrangeira, bem como emitir obrigações. 2. As operações a que se referem o número anterior só podem ser contraídos para a realização de investimentos, realização

de obras e melhoramentos de utilidade pública e ainda para reconversão de empréstimos anteriormente obtidos. 3. A MAIAMBIENTE poderá, igualmente, contrair empréstimos a curto e médio prazo para antecipação de receitas, aquisição de material ou maneio de tesouraria. 4. A contracção de empréstimos a médio e longo prazo carecem de autorização da Câmara Municipal da Maia. Artigo 26º (Amortizações, reintegrações e reavaliações) A amortização, a reintegração de bens e a reavaliação do activo imobilizado, bem como a constituição de provisões, serão efectivadas pelo Conselho de Administração. Artigo 27º (Documentos de prestação de contas) 1. Os instrumentos de prestação de contas da empresa, a elaborar anualmente com referência a 31 de Dezembro, e a submeter à apreciação da Câmara Municipal da Maia até 30 de Março de cada ano, são os seguintes, sem prejuízo de quaisquer outros exigidos pela mesma Câmara Municipal ou em disposições legais: a) Balanço; b) Demonstração dos resultados; c) Anexo ao balanço e à demonstração dos resultados; d) Demonstração dos fluxos de caixa; e) Relação das participações no capital de sociedades e dos financiamentos concedidos a médio e a longo prazo; f) Relatório sobre a execução anual do plano plurianual de investimentos; g) Relatório do Conselho de Administração e proposta de aplicação dos resultados; h) Parecer do Fiscal Único. 2. O Relatório do Conselho de Administração deve permitir uma compreensão clara da situação económica e financeira relativa ao exercício, analisar a evolução da gestão nos sectores da actividade da empresa, designadamente no que respeita a investimentos, custos e condições de mercado e apreciar o seu desenvolvimento. 3. O Parecer do Fiscal Único deve conter a apreciação da gestão, bem como do relatório do Conselho de Administração e a apreciação da exactidão das contas e da observância das leis e dos Estatutos. 4. O relatório anual do Conselho de Administração, o Balanço, a Demonstração de Resultados e o Parecer do Fiscal Único são publicados no Diário da República e num dos jornais mais lidos na área do município da Maia. Artigo 28º (Contabilidade) A contabilidade da MAIAMBIENTE respeitará o Plano Oficial de Contabilidade e deve responder às necessidades da gestão da empresa e permitir um controlo orçamental permanente, bem como a fácil verificação da correspondência entre os valores patrimoniais. Artigo 29º (Tribunal de Contas) A gestão da MAIAMBIENTE está sujeita ao controlo financeiro do Tribunal de Contas, nos termos da lei. Artigo 30º (Regime fiscal) A MAIAMBIENTE está sujeita a tributação directa e indirecta nos termos gerais. SECÇÃO II Da Gestão Patrimonial Artigo 31º (Património) 1. O património da MAIAMBIENTE é constituído pelo universo dos bens, direitos e obrigações que lhe forem conferidos nos termos dos presentes estatutos, bem como os que lhe forem atribuídos a qualquer título e os que vierem a ser adquiridos no exercício do seu objecto social ou no exercício das suas competências. 2. O Município da Maia transferirá para a empresa os bens e os valores que considere necessários para o regular desenvolvimento das suas atribuições, tendo em vista a realização do seu objecto social. 3. É vedada à MAIAMBIENTE a contracção de empréstimos a favor da Câmara Municipal da Maia e a intervenção como garante de empréstimos ou outras dívidas da mesma. 4. Os empréstimos de médio e longo prazo contraídos pela MAIAMBIENTE relevam para os limites da capacidade de endividamento do município. Artigo 32º (Disposição e Administração dos Bens) 1. Além dos bens móveis e imóveis que integram, em valor, o seu capital inicial e cuja propriedade o Município transferiu

para ela, e de todos os bens móveis e ou imóveis recebidos ou adquiridos no exercício da sua actividade, é confiada à MAIAMBIENTE a exploração e conservação dos bens do domínio privado ou público municipal cuja administração seja afectada, por deliberação camarária expressa, às suas finalidades, detendo o pessoal que, por deliberação do Conselho de Administração for designado, as competências e prerrogativas de autoridade pública destinadas à defesa do património e à aplicação das leis, posturas e regulamentos municipais em matéria de defesa e protecção do meio ambiente, qualidade de vida, higiene e limpeza, podendo, se necessário, solicitar a actuação das autoridades policiais, nos mesmos termos em que detêm essa faculdade os órgãos e os funcionários da autarquia. 2. A MAIAMBIENTE pode dispor dos bens que integram o seu património nos termos do Dec-Lei nº 58/98, de 18 de Agosto e dos respectivos Estatutos. CAPÍTULO V DISPOSIÇÕES FINAIS Artigo 33º (Estatuto do pessoal) 1. O estatuto do pessoal baseia-se no regime do contrato individual de trabalho, sendo a contratação colectiva regulada pela lei geral. 2. Sem prejuízo do que dispõe nos números seguintes, o pessoal da MAIAMBIENTE está sujeito ao regime geral da segurança social. 3. Os funcionários da administração central, regional e local e de outras entidades públicas podem exercer funções na MAIAMBIENTE em regime de comissão de serviço, requisição ou destacamento, por períodos no mínimo anuais, sucessivamente renováveis. 4. Enquanto se mantiverem na situação referida no número anterior, os funcionários mantêm todos os direitos inerentes ao lugar de origem, designadamente o direito à carreira e à segurança social, considerando-se, para todos os efeitos, o período de comissão de serviço, requisição ou destacamento como tempo de serviço efectivamente prestado no lugar de origem. 5. O pessoal em exercício de funções na MAIAMBIENTE nos termos do nº 3 pode optar pelas remunerações do lugar de origem ou pelos correspondentes às funções que desempenha na MAIAMBIENTE, a suportar, em qualquer caso, pela MAIAMBIENTE. 6. As comissões de serviço, as requisições ou os destacamentos não determinam a abertura de vaga no quadro de origem. Artigo 34º (Participação dos trabalhadores na gestão) Os trabalhadores da MAIAMBIENTE participam na gestão da empresa através das Comissões de Trabalhadores que venham a ser constituídas, exercendo os direitos consagrados na lei. Artigo 35º (Responsabilidade da empresa) Pelos actos e factos imputados à empresa responderá exclusivamente o seu património. Artigo 36º (Responsabilidade dos administradores) 1. A empresa responde civilmente perante terceiros pelos actos e ou omissões dos seus administradores, nos mesmos termos em que os comitentes respondem pelos actos ou omissões dos comissários, de acordo com a lei geral. 2. Os titulares dos órgãos respondem civilmente perante estes pelos prejuízos causados pelo incumprimento dos seus deveres legais ou estatuários. 3. O disposto nos números anteriores não prejudica a responsabilidade penal dos titulares dos órgãos da empresa. Artigo 37º (Tribunais competentes) 1. Sem prejuízo do disposto no número seguinte, compete aos tribunais judiciais o julgamento de todos os litígios em que seja parte a MAIAMBIENTE. 2. É da competência dos tribunais administrativos o julgamento do contencioso de anulação dos actos praticados pelos órgãos da MAIAMBIENTE quando actuam no âmbito do direito público, bem como o julgamento das acções emergentes dos contratos administrativos que celebrem e das que se refiram à responsabilidade civil que a sua gestão pública provoque. Artigo 38º (Extinção e liquidação) 1. A extinção da MAIAMBIENTE é da competência da Assembleia Municipal da Maia, sob proposta da Câmara Municipal. 2. A extinção pode visar a reorganização das actividades da


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MAIAMBIENTE, mediante a sua cisão ou fusão com outras empresas, ou destinar-se a pôr termo a essa actividade, sendo então seguida de liquidação do respectivo património. Artigo 39º (Interpretação) O esclarecimento de quaisquer questões relativas à interpretação dos presentes Estatutos é da competência da Câmara Municipal da Maia. O Outorgante: José Vieira de Carvalho O Notário: Amélia Teresa Teixeira de Almeida DOCUMENTO COMPLEMENTAR DA ESCRITURA Nº 62/2001, LAVRADA DE FOLHAS 77 A 78 V. LIVRO DE NOTAS PARA ESCRITURAS DIVERSAS DO NOTÁRIO PRIVATIVO DO MUNICÍPIO DA MAIA Nº 94. “MAIAMBIENTE” Empresa Municipal do Ambiente, EM RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO REVISOR OFICIAL DE CONTAS Elaborado no Termos do Art.º 8º da Lei 58/98 de 18 de Agosto (Lei das Empresas Municipais, Intermunicipais e Regionais)

DOCUMENTO COMPLEMENTAR DA ESCRITURA Nº 62/2001, LAVRADA DE FOLHAS 77 A 78 V. LIVRO DE NOTAS Nº 94 PARA ESCRITURAS DIVERSAS DO NOTÁRIO PRIVATIVO DO MUNICÍPIO DA MAIA

- Equipamentos de Deposição, através de registo do património municipal. - Viaturas, através do título de registo de propriedade. - Instalações, através de registo no património municipal.

Empresa Municipal do Ambiente, EM”, pelo mesmo valor por que constam no referido património municipal, não sendo por isso considerada qualquer reavaliação extraordinária.

4. Avaliação dos Bens (Alínea c) do art.º 8º da Lei n.º 58/98) A avaliação dos bens a transferir é a constante do mapa anexo a este relatório, sendo o valor global encontrado de Esc. 280.000.000$00, repartido da seguinte forma:

Por outro lado, verificamos que os bens a transferir foram registados no património municipal pelo custo histórico de aquisição, critério com o qual concordamos.

Equipamento de Deposição Viaturas Instalações Total

22.878.000$00 43.375.000$00 213.747.000$00 280.000.000$00

Esta avaliação tem por base os pressupostos e critérios de valorimetria adiante anunciados. 5. Critérios Utilizados na Avaliação (Alínea d) do art.º 8º da Lei n.º 58/98) Tendo em consideração os fins específicos a que se destina esta avaliação, bem como a natureza das entidades intervenientes, para determinação dos montantes que enformam a presente avaliação, vimos propor que os bens sejam transferidos do património da Câmara Municipal da Maia para a empresa municipal a constituir “Maiambiente -

Porto, 17 de Julho de 2001 Afonso da Cunha Fernandes - ROC N.º 825 O Outorgante: José Vieira de Carvalho O Notário: Amélia Teresa Teixeira de Almeida

ANEXO ÚNICO RELAÇÃO DE BENS A TRANSFERIR PARA MAIAMBIENTE, EM Valorização dos meios da C.M. Maia a transitar para a MAIAMBIENTE, EM

RELATÓRIO (Nos termos do art.º 8º da Lei 58 de 18 de Agosto - Lei das Empresas Municipais e Intermunicipais e Regionais) 1. Introdução Nos termos da lei, foi-nos apresentado um projecto de constituição de uma Empresa Municipal sob a denominação de “Maiambiente - Empresa Municipal do Ambiente, EM”, a qual terá como objecto social a remoção dos resíduos sólidos urbanos e equiparados a urbanos, a recolha selectiva de materiais recicláveis e a manutenção da salubridade, higiene e limpeza dos locais públicos que lhe será cometido por delegação da Câmara Municipal da Maia, como consta do Certificado de Admissibilidade emitido em 2 de Março de 2001 pelo Registo Nacional de Pessoas Colectivas. O valor do capital de constituição da empresa será de Euros 1.496.393,69 (um milhão, quatrocentos e noventa e seis mil, trezentos e noventa e três euros e sessenta e nove cêntimos) tendo como contravalor em Escudos 300.000.000$00 (trezentos milhões de escudos), representado por uma única participação a subscrever pela Câmara Municipal da Maia. Foi utilizada taxa oficial de conversão para o Euro de 200$482. A realização do capital da empresa a constituir “Maiambiente - Empresa Municipal do Ambiente, EM”, far-se-á pela entrega de bens do imobilizado adiante descritos, que a única participante, a Câmara Municipal da Maia, irá destacar do seu património municipal no montante de Esc. 280.000.000$00 ou seja de 1.396.634,11 euros e por uma entrada em dinheiro de Esc. 20.000.000$00 ou seja de 99.759,58 euros. 2. Descrição dos Bens (Alínea a) do Art.º 8º da lei nº 58/98) Para a realização parcial do capital através de entradas em espécie que subscreve na “Maiambiente - Empresa Municipal do Ambiente, EM”, no montante de Esc. 280.000.000$00 a Câmara Municipal da Maia irá transferir bens do seu património de igual valor. Os bens a transferir estão divididos em 3 classes de imobilizado: - Equipamento de Deposição - Viaturas - Instalações Os bens e equipamentos encontram-se devidamente descritos e identificados na relação anexa a este relatório. 3. Identidade dos seus Titulares (Alínea b) do art.º 8º da lei n.º 58/98) O titular dos bens corpóreos a transferir é a Câmara Municipal da Maia. Essa titularidade foi por nós confirmada através dos seguintes procedimentos:

6. Grau de Correspondência entre o valor dos Bens e o valor da Participação (Alínea e) do art.º 8º da Lei 58/98) O valor obtido na avaliação dos bens a transferir para a nova Empresa Municipal a constituir, totalizou, Esc. 280.000.000$00 (duzentos e oitenta milhões de escudos), que adicionado à entrada em dinheiro no montante de Esc. 20.000.000$00 (vinte milhões de escudos), corresponde ao capital inicial da empresa a constituir, estando por isso a sua cobertura totalmente assegurada, sendo o seu contravalor em euros de 1.496.393,69 euros.

O Outorgante: José Vieira de Carvalho O Notário: Amélia Teresa Teixeira de Almeida


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DESPORTO

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Associação Desportiva e Recreativa de Parada

Colectividade festeja 19º aniversário

A Associação Desportiva e Recreativa de Parada festejou, dia 25 de Novembro, pelas 10.30, na sua sede social, 19 anos de existência. Marcaram presença Bragança Fernandes, Vice-Presidente da Câmara Municipal da Maia; José Manuel Correia, Presidente da Junta de Freguesia de Parada, entre outros representantes das diferentes colectividades.

Sofia Vales Pinto

Fundada em 1982, a Associação Desportiva e Recreativa de Parada é uma colectividade sócio-cultural, lúdica e desportiva que comporta actividades tão diversas como Jogos Populares, Futsal, Atletismo, Pesca Desportiva, Cicloturismo e Música Tradicional Portuguesa. No passado dia 25 de Novembro esta colectividade comemorou, em ambiente de festa, como não poderia deixar de ser, o seu 19º ano de vida. Foi tempo de hastear a bandeira, de ser servido um Porto de Honra e de se cantar os parabéns. José Vaz, Presidente da Associação Desportiva e Recreativa de Parada, falou desta colectividade com o orgulho e o carinho próprios de quem é o associado número um. Nas suas palavras, esta data representa «muito esforço, muito trabalho, que acabam por ser gratificantes». Sendo Presidente da Associação Desportiva e Recreativa de Parada há já seis anos, José Vaz realçou o facto «de ser também bastante gratificante ver

tantos jovens a praticar desporto, mantendo-os assim afastados de situações mais perigosas». Já com a nova sede social quase pronta, José Vaz apontou como objectivo a curto prazo «a realização de um polidesportivo», prometendo «lutar e trabalhar para que tal aconteça». O Presidente desta Associação destacou ainda o «importante apoio da Câmara Municipal da Maia, representada pelo Engenheiro Bragança Fernandes, que em muito ajuda colectividades como esta; temos uma carrinha de nove lugares, o edifício da nova sede social na recta final da sua construção... sem dúvida que o papel da nossa Câmara é fundamental». No dia em que se assinalaram 19 anos de vida, foram entregues pequenas lembranças à mesa que presidiu a cerimónia e à Comunicação Social. Também os atletas e jogadores desta colectividade foram brindados com prémios das modalidades que, respectivamente, praticam.

Acção de mini-ténis na Praça do Município

Maia Atlético Clube

No passado dia 28, a partir das 14 horas, decorreu na Praça do Município mais uma acção de mini-ténis inserida no programa de Desporto de Recreação e Lazer da Divisão de Fomento Desportivo da Câmara Municipal da Maia, dedicada a crianças das escolas primárias. A acção foi coordenada pelo Centro de Alto Rendimento de Ténis da Maia, de parceria com os técnicos da Divisão de Fomento Desportivo, contando com a presença das escolas da Maia, Sobreiro,

O atleta do Maia Atlético Clube, Luís Novo, irá participar no Crosse Internacional de Les Murray, em Paris, que decorrerá dia nove. Em Paris, estará também o presidente da colectividade maiata, José Regalo, que, como atleta, venceu três das seis participações nas competições, terminando as restantes sempre no pódio.

Cavadas e Cidade Jardim, entre muitas outras. No mesmo âmbito, está já programada para o dia 15, durante todo o dia, mais uma acção de rua, também a decorrer na Praça do Município, denominada “Aventura na Praça”, que incluirá street basket, insufláveis - gladiadores, matrecos humanos, etc... - e mini-ténis, sendo dedicada a toda a população, independentemente do sexo e da idade. SOFIA VALES PINTO

Torneio de Natal da Escola de Ténis da Maia A Escola de Ténis da Maia vai levar a cabo, entre 15 e 30 de Dezembro, o tradicional Torneio de Natal que irá decorrer no Complexo Municipal da Ténis da Maia. O torneio está aberto a todos os escalões, na variante de pares e singulares. Os infantis e juniores jogarão entre 15 e 22 de Dezembro, enquanto os iniciados e cadetes jogarão de 26 a 30 de Dezembro.

Cada jogador só poderá participar no deu escalão ou no imediatamente superior, sendo apenas aceites inscrições de atletas que possuam licença da Federação Portuguesa de Ténis ou comprovativo de pedido. As inscrições poderão ser efectuadas até ao próximo dia 12, no Complexo Municipal da Maia ou pelo telefone 22 941 17 03. SOFIA VALES PINTO

Na edição de 2001, José Regalo estará no Crosse Internacional Les Murray para uma homenagem da organização da prova. Já em território nacional, o Maia Atlético Clube estará presente com diversos atletas na tradicional “Volta a Paranhos”, que decorrerá amanhã. SOFIA VALES PINTO

Escola de Ténis da Maia A atleta da Escola de Ténis da Maia, Ana Ferreira, participou no Torneio do Lago, no Luso, no passado fim-desemana, no qual alcançou as meiasfinais. Ana Ferreira ficou isenta na primeira ronda, tendo derrotado na seguinte Inês Gonçalves, por 7-5 e 6-3. Frente a Joana

Coutinho, a atleta da Escola de Ténis da Maia foi batida por duplo 1-6. Entretanto, Andreia Ribeiro, quinta do “ranking” nacional juvenil, vai participar na sua categoria no Masters TMN, que decorrerá no Complexo de Ténis de Espinho. SOFIA VALES PINTO PUB

Oportunidade Recrutamento Multinacional Queres Trabalhar, Ser Feliz e Ganhar Dinheiro Telm. 93 662 40 44 • E-mail: anabelavargas@iol.pt


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DESPORTO

Sexta-Feira, 7 de Dezembro de 2001

Hóquei em Patins - CD Nortecoope/Maia

Atletas recebem faixas de campeãs nacionais Miguel Ângelo Machado

Depois de se terem sagrado Campeãs Regionais, Campeãs Nacionais, vencedoras da Taça de Portugal e da Taça Mundial de Clubes, não sofrendo nenhuma derrota em qualquer das referidas provas, as atletas seniores do CD Nortecoope/Maia (CDNM) receberam no passado dia 25 as faixas de campeãs e o respectivo trofeu relativas à época 2000/01. Na presença de representantes da Federação Portuguesa de Patinagem, do presidente da Junta de Freguesia de Gueifães, Alberto Monteiro, e dos membros da direcção do clube, o primeiro trofeu de Campeão Nacional de Hóquei em Patins na Maia foi recebido no pavilhão da Nortecoope num ambiente de grande festa e euforia. Manuel Amaral, presidente do CDNM, revelou ao “Maia Hoje” que a homenagem em causa era «mais que justa para um clube que ganhou tudo em que participou, para além de ser cotada como a melhor equipa feminina de Hóquei em Patins do Mundo», acrescentando que com o «este plantel, que é rigorosamente o mesmo da época passada, com a alegria que as jogadoras demonstram dentro do ringue,

vamos fazer com que a História se repita este ano». Um outro responsável do clube e presidente da Fundação Nortecoope, Joaquim Faria, sublinhou que a referida entrega das faixas de campeãs simboliza um «momento de consagração de um projecto que foi concretizado com muito sucesso». O dirigente afirmou que a Nortecoope «ganhou tudo o que havia para ganhar porque teve um plantel de grande qualidade, uma equipa técnica com valor, uma massa associativa que valorizou e se entusiasmou com todos estes êxitos». A Junta de Freguesia de Gueifães homenageou ainda as cinco atletas do CDNM que ao serviço da Selecção Nacional sagraram-se campeãs europeias no mês passado. Desta forma, Paula Castro, Liliana Gomes, Teresa Leite, Ana Gomes e Sandra Fernandes receberam das mãos de Alberto Monteiro uma bonita peça de cristal. A homenagem alargou-se ainda ao seleccionador nacional Jorge Lopes, técnico maiato que durante largos anos representou o CDNM e ao enfermeiro Paulo Castro, também ele ligado até há muito pouco tempo àquele emblema maiato.

A alegria das atletas maiatas já com as faixas ao peito

F. C. de Pedras Rubras comemorou 60 anos de existência

Uma preocupação chamada “estádio novo” O F.C. Pedras Rubras comemorou, através de um jantar, o 60º aniversário, no local do costume, o Restaurante Malheiro, onde reuniu sócios e convidados, entre eles, Vieira de Carvalho, Bragança Fernandes, e representantes da Associação de Futebol do Porto. Neste evento, realizado no passado dia 30 de Novembro, o presidente do clube, António Sousa e Silva, manifestou a sua preocupação de na próxima época continuarem a realizar os jogos fora de casa, em virtude de o estádio estar no início de construção. António Armindo Soares

Neste aniversário, repetiu-se quase tudo como noutros aniversários: as caras quase as mesmas, pois os sócios históricos dizem sempre “sim” à chamada; a disposição das mesas, do mesmo modo; a emoção, a mesma de sempre, a emoção que o presidente do Futebol Clube de Pedras Rubras, António Sousa e Silva, eleva e afirma que, para ele, o clube «é um terceiro filho», por isso se nota a sua grande preocupação. Mas a grande preocupação de Sousa e Silva chama-se “estádio novo”, e que durante a sua intervenção disse estar «preocupado de para a próxima época voltarmos a ter de jogar fora da nossa terra. Estou muito preocupado porque vejo aqui muita gente que não se pode deslocar com facilidade ao Castelo. Tínhamos uma média de 400 sócios a verem os jogos no Campo da Maria da Fonte, e agora temos cerca de 180». «Isto é que é o drama que eu vivo, todos os dias, se o senhor presidente da Câmara me diz que vamos ter campo, aqui na nossa terra, sendo em Vila Nova da Telha ou Moreira, para o ano, bato muitas palma e digo que nunca mais falarei no assunto», declarou Sousa e Silva, em jeito de desabafo. No entanto, já num tom mais calmo, em relação à parte desportiva, as coisas «estão a entrar no bom caminho, o orçamento está inalterado», e o objectivo será obtido, «que é a manutenção. Entre o 10º e o 14º lugar, não haverá dificuldades», mas apela ao apoio da massa associativa: «Cada um, dentro das suas possibilidades, se todos ajudarem, a Câmara Municipal da Maia, estou certo, não nos vira as costas, pois continua a ser

Sousa e Silva, Vieira de Carvalho e Bragança Fernandes

o nosso principal patrocinador, o subsídio que nos atribui é mais que generoso. E que não vejam em nós a palavra “ingratidão”». O vereador do Desporto, Bragança Fernandes, escutou os pedidos e desabafos do presidente do Pedras Rubras, disse «compreender perfeitamente o empenho de Sousa e Silva». Deu os parabéns aos sócios com

50 anos de filiação ao clube e, preocupado com a massa associativa, garantiu que «podem contar, já no jogo com o Leixões, com um autocarro da Câmara para transportar - ida e volta - os sócios até ao Parque de Jogos do Castelo». Por seu lado, Vieira de Carvalho, lembrou a questão da construção do estádio municipal de Pedras Rubras - a

situar-se em Vila Nova da Telha- «que vai servir quase em exclusivo para o Pedras Rubras, foi deliberado fazê-lo pela Câmara Municipal em Maio de este ano. Quem conhecer minimamente os trajectos do processo, que após a abertura do concurso de uma obra até à sua adjudicação (não é começo), decorre no mínimo um ano», até porque, «só o “namoro” com o Tribunal de Contas tem a sua demora...». «Portanto, se esta obra já “andou” para a frente, “andou” por atalhos e, no mínimo, uma obra como esta, só podia começar no próximo ano», acrescentou. No entanto, o presidente da Câmara da Maia em relação à preocupação do presidente do Pedras Rubras, disse que o seu amigo o «colocou em dificuldade», e justifica: «Se eu viesse hoje aqui, no dia 30 de Novembro, a 16 dias das eleições autárquicas, dizer mundos e fundos sobre o clube, eu sentir-me-ia mal, não me sentia bem. Eu não vendo “banha da cobra” a ninguém. Portanto, não posso vir aqui e dizer “eu vou fazer isto e aquilo”, e “prometo”... o que significava que da minha parte não era uma atitude de humildade, por isso não a tomo, porque significava que eu me considerava vencedor das eleições». Vieira de Carvalho adianta, a concluir, que só poderá falar sobre o assunto do estádio novo «depois do dia 16 de Dezembro». Durante o jantar foram entregues três emblemas de “ouro” aos sócios com 50 anos de ligação ao Pedras Rubras, foram eles: António Moreira da Silva, Joaquim Almeida Gonçalves e Ernesto Silva. Foram entregues também 12 emblemas de “prata”, pelos 25 anos.


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TEST DRIVE

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Novo Peugeot 307 1.4HDI

«Carro do ano 2002» Esta semana fomos experimentar o nosso já conhecido 307, eleito carro do ano 2002, que recebeu uma nova motorização Diesel. Trata-se do novo motor 1.4 HDI, que alia a designação de familiar à de económico. Texto: Artur Bacelar e Sofia Vales Pinto

Na 39ª edição do prémio “Car of the Year 2002”, o júri composto por 55 jornalistas especializados, representando 21 países Europeus, acabou de nomear o Peugeot 307 como “Carro do Ano 2002”. Altura ideal para experimentarmos o novíssimo 307 1.4 HDI. Já com mais de 250.000 carros vendidos em mais de 90 países do mundo, sendo destes 72.000 em França, 20.000 na Grã-Bretanha, 18.000 em Espanha, 13.000 em Itália, 11.500 na Alemanha e 2000 em Portugal, este é um veiculo é já um caso sério de sucesso, num segmento altamente competitivo onde imperava o Golf.

Preços A oferta deste produto no mercado inicia-se com os 3.620 Contos (18.056,48 Euros)para o XR 1.4 HDI 3portas e termina no XT/XS Premium de 4.020 contos (20.051,68 Euros).

Motorizações, Performances e Consumos (A Diesel) Duas motorizações, uma com um motor de 1.4 HDI de 70 cavalos e a 2.0 HDI de 110 cavalos. A versão 1.4 (ensaiada), tem um motor de 1398 cm3, atinge os 160 Km/hora e “gasta” 4.0/4,5/5,5 litros aos 100 Km para estrada/misto/cidade. A versão 2.0, tem um motor de 1997 cm3, atinge os 179 Km/hora e “gasta” 4,3/5,2/6,9 litros aos 100 km para estrada/misto/cidade.

Conclusão Para 2002, a Peugeot conta comercializar a versão SW (carrinha)que foi apresentada no ultimo salão de Franckfurt, contando vender cerca de 550.000 exemplares. Esta nova motorização Diesel, devido às vantagens que possuem relativamente à anterior geração Turbo Diesel, nomeadamente, menores consumos, maior prazer de condução e também por serem mais ecológicos, estes motores granjearam a confiança do público, sendo hoje uma das principais referências no nosso mercado.

O Equipamento Destacamos a direcção assistida variável com a velocidade; regulações do banco e volante; sistema “follow me home” de 45 segundos duração; acendimento automático dos faróis; limpa vidros automático; conta-quilómetros digital; computador de bordo; indicador de manutenção inteligente; porta luvas refrigerado, entre cerca de duas páginas de opções. Segurança Air Bags são seis, condutor e passageiro, laterais e cortinas laterais insufláveis; sistema de travagem de emergência; ABS com repartidor electrónico da travagem; ESP (Electronic Stability Program - Programa electrónico de estabilidade); REF (Repartidor electrónico de travagem); ASR (anti-patinagem das rodas); CDS (Controlo dinâmico da estabilidade, onde um sensor colocado no centro do veiculo, compara a trajectória programada pelo volante com a do carro e em caso de derrapagem, reduz o binário do motor e bloqueia uma ou várias rodas para colocar o veiculo de novo na trajectória correcta); Célula de sobrevivência que absorve energia em caso de choque, entre outros equipamentos.

A Opinião da Senhora Sensação de conforto, leveza, espaço e dinamismo. Creio que são as quatro características que melhor definem o novo Peugeot 307, um automóvel que dá uma nova perspectiva bastante aprazível de condução. Uma viatura para a família que se adapta a qualquer situação e, sem dúvida, uma excelente prenda de Natal!



Nº 007 - Dezembro 2001

Este suplemento faz parte integrante da edição nº 045 do Jornal Maia Hoje e não pode ser vendido separadamente

Clube de Natação da Maia fecha primeiro ano de vida com


2 Desporto

Sexta-Feira, 7 de Dezembro de 2001

Clube de Natação da Maia

Fundado no dia 11 de Outubro do ano passado, o Clube de Natação da Maia (CNM) realizou uma primeira temporada competitiva realmente fantástica. Os nadadores maiatos sagraram-se campeões nacionais da 4ª Divisão, participaram em conceituadas provas nacionais e internacionais tendo ainda o clube organizado um torneio que já faz parte do calendário oficial da Federação. Eunice Lebre, presidente do CNM, faz um balanço “super positivo” deste primeiro ano e quanto ao futuro, o objectivo único passa por subir de divisão e se possível, ser campeão nacional da 3ª divisão já para a próxima época. Miguel Ângelo

“Um ano de ouro” É consensual que um título no primeiro ano de competição não está ao alcance de todos, muito menos de um clube de natação que não possuía qualquer tradição na modalidade no concelho em que nasceu. O Clube de Natação da Maia nasceu e venceu, cumprindo os objectivos a que os responsáveis se tinham proposto há mais de um ano trás. «Faço um balanço super positivo. Foi um ano de ouro. O trabalho correu muito bem, tivemos boas condições para trabalhar, temos técnicos conceituados e conseguimos criar um grupo de nadadores muito bom. Conseguimos um conjunto de resultados dificilmente atingíveis», apontou Eunice Lebre que encontra a razão dos resultados positivos no trabalho: «Obviamente que isto é fruto de muito, muito, trabalho organizativo. Nós temos uma equipa de direcção reduzida mas que trabalha, não diria a tempo inteiro, mas com muito prejuízo da sua vida pessoal para benefício do clube e só assim é que conseguimos chegar onde chegamos».

Apoio da Câmara da Maia foi inexcedível O suporte financeiro e a “oferta” das infraestruturas por parte da edilidade maiata, foi fundamental para o sucesso do CNM. No entanto, as quantias monetárias despendidas não chegam para os elevados gastos que um clube de natação acarreta: «A Câmara foi inexcedível, nomeadamente o Dr. Vieira de Carvalho e o Eng. Bragança Fernandes, vereador do Pelouro do Desporto, que de uma forma quase cega, já que não nos conheciam, apostaram neste projecto. Foi uma aposta muito grande da Câmara à qual penso que correspondemos inteiramente. Temos um apoio quase incondicional do Gabinete de Desporto e só assim é que nós conseguimos atingir os resultados que alcançamos. A Câmara deu-nos todo o apoio logístico para a formação do clube e concedeu-nos um subsídio financeiro, que é bastante bom,

A s p e c t o ex t e r i o r d o C o m p l exo d e P i s c i n a s d e Á g u a s S a n t a s

FICHA TÉCNICA Pr opriedade: Câmara Municipal da Maia

Editor MaiaPress - Jornal Maia Hoje

Pa g i n a ç ã o Jornal Maia Hoje

N.º 007 - Mensal - Dezembro 2001

Dir ecção Divisão de Fomento Desportivo

Impr essão Naveprinter

Design Gráfico Millennium Press

Depósito Legal nº. 147209/00 DGCS nº. 123524

Dir ector Executivo António Bragança Fernandes

Redacção Gabinete Imprensa C.M. Maia

Tir a gem 3.000 exemplares

Fotog r afia Núcleo de Audiovisuais C.M. Maia

Suplemento integrante do Jornal Maia Hoje n.º 45 de 7 de Dezembro de 2001. Não pode ser vendido separadamente.


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Desporto 3

embora não chegue a metade do orçamento anual do clube», explicou a presidente da direcção que se vê obrigada a colmatar as restantes despesas com subsídios, patrocínios e com as mensalidades de quatro mil escudos dos atletas. «Sei que não é uma mensalidade baixa, mas é um esforço que pedimos aos pais: Temos atletas que treinam sete vezes por semana. Em termos de custo/aula é um valor muito barato. Pedimos este esforço financeiro às famílias, mas até agora nunca tivemos qualquer recusa, porque as pessoas percebem que estamos a fazer um trabalho de grande qualidade».

Quadro técnico «Temos o coordenador técnico que também é o treinador da equipa principal, o professor Santos Silva, o professor Ricardo Fernandes, responsável pela equipa dos infantis, a professora Joana Soares, responsável pelo clube dos cadetes, a professora Ana Tribo e o professor António Sampaio, os dois treinadores adjuntos que nos dão apoio. Além disso, temos ainda um estagiário da Faculdade de Ciências de Desporto do Porto (FCDEF) e vamos ter, vai começar a colaborar connosco esta semana, um estagiário do ISMAI», descreveu a responsável. O CNM conta ainda com o apoio médico do Departamento de Pediatria do Hospital de S. João e com a colaboração de um psicólogo de desporto que dá apoio aos atletas de alta competição. Para este ano, faz parte dos projectos da direcção dispor de um fisioterapeuta a tempo inteiro. «Estamos a tentar elevar o mais possível já que nossa meta foi colocada muito alta», acrescentou Eunice Lebre.

Subir de Divisão e ter ainda mais nadadores Ser Campeão Nacional da 3ª Divisão já no próximo ano é o objectivo a que se propõem os responsáveis do

«Apoio da Câmar a da Maia foi inexcedível»

CNM. «É uma meta ambiciosa embora o nosso objectivo real, será subir à 2ª Divisão», numa competição em que sobem de divisão os três primeiros classificados. «O ideal seria nós sermos campeões da 3ª Divisão Nacional. É uma meta que não é irreal, mas muito difícil de atingir. É preciso muito trabalho». A piscina de Folgosa, recentemente inaugurada, foi colocada à disposição por parte da autarquia ao CNM:

«Mesmo com mais essa valência, precisamos de uma carrinha para transportar os nadadores para lá, porque, como se sabe, as acessibilidades não são o forte daquela piscina. A própria piscina ainda tem algumas deficiências do seu funcionamento que temos de corrigir. De qualquer forma, estamos a tentar, através de uma grande operação de marketing, conseguir ter mais nadadores. Neste momento, o nosso objectivo é conseguir que todos os nadadores da zona do Porto que morem no Concelho da Maia nadem no nosso clube, que só assim é que faz sentido. Pretendemos também adaptar as escolas de formação da Câmara para nos fornecerem o maior número de nadadores possível». Apesar de não existir nenhum protocolo escrito entre a Câmara da Maia e o CNM, existe uma colaboração contínua entre técnicos do clube e os técnicos da autarquia que indicam nadadores, potenciais talentos, para ingressarem no CNM. «Precisávamos desesperadamente é que a Câmara tenha mais alunos a praticar natação», afirmou Eunice Lebre que aproveitou para revelar que «a direcção do clube está a elaborar um projecto de colaboração e de desenvolvimento de natação na Maia, que vai apresentar ao Sr. Presidente, no início do próximo ano, no sentido de adequar as escolas de formação ao fornecimento do maior número de nadadores possível». Nesse mesmo projecto, incluir-se-ão propostas de medidas para uma melhor rentabilidade dos espaços existentes, adequação de horários e organização das aulas de aprendizagem.

Piscina de 50 metros é necessária

Eunice Lebre presidente do Clube Natação da Maia

Uma das metas conhecidas do CNM é conseguir ter nas suas fileiras mais de 100 atletas federados, número esse que Eunice Lebre espera atingir «ainda durante este ano com a passagem de alguns atletas das escolas da Câmara para o clube». Todos os nadadores, são atletas de competição, na medida em que a fase de aprendizagem é assegurada pelos já referidos serviços da Câmara. O insuficiente número de instalações é outro dos problemas com que o CNM se depara, ao ponto de, actualmente, se encontrar a utilizar as piscinas de Campanhã e da Póvoa do Varzim. «Neste momento temos o grupo principal a treinar na piscina de Águas Santas, o grupo de infantis das 5 às 7 h os mais velhos das 7 às 9h, que fazem também um treino de uma hora fora da água. Durante a manhã temos os nadadores mais novos a treinar na piscina de Águas Santas das 6.30 às 8. Conseguimos uma dotação extra do subsidio da Câmara para podermos alugar a piscina de Campanhã ou da Póvoa, alternadamente, nos dias em que estão disponíveis». Eunice Lebre afirmou ainda que a piscina de 50 metros


4 Desporto

situada em Vermoim e que se encontra em construção, seria uma valência importante para o clube: «O grande problema é o facto da piscina de 50 metros estar parada, porque a partir do momento em que a Câmara consiga terminar as obras da piscina de 50 metros eu penso que é um veiculo, não só de promoção do Concelho da Maia, como de rentabilização já que há uma procura enorme, mesmo por parte das equipas dos outros concelhos a querem alugar pistas para treinar». A mesma responsável revelou que tem a promessa do presidente da câmara que as piscinas estarão prontas em 2003.

Nadadores nas selecções nacionais Classificando o grupo de atletas do CNM «muito interessante e todos eles muito ambiciosos e trabalhadores», Eunice Lebre refere que «sem descorar na formação, decidimos dar todo o apoio aos atletas que têm hipóteses de participar nas selecções nacionais. Temos uma atleta, a Bárbara ferreira, que já participou no Campeonato da Europa de Juniores, sendo uma nadadora que tem todas as condições para se manter ao nível das selecções nacionais, embora neste momento já seja sénior. Temos uma outra atleta, a Ana Pinto, que é uma atleta que também tem excelentes condições para ser uma excelente nadadora, e que esteve já o ano passado nas Jornadas Olímpicas da Juventude. O Tiago Castro é um nadador que também tem muitas possibilidades, que apesar de ter começado relativamente tarde a treinar natação a sério, é um atleta que reúne umas condições excelentes para a pratica da modalidade. Temos ainda dois atletas, que embora não tenham sido chamados às selecções nacionais, já conseguiram integrar o Grupo de Alta Competição da Federação Portuguesa de Natação, que é o Sérgio Barbosa e o Vitor Ramalho, nadadores também muito bons. Para já, encontra-se fora de questão a profissionalização dos atletas, «até porque eles são muitos jovens. No entanto, trata-se de uma questão que poderemos vir a equacionar, a médio prazo, com o avançar das suas idades. Quando eles começarem a crescer e a ter outras opções, vamos ter que equacionar ou arranjar patrocínios, ou arranjar formas começar a semi-profissionalizar, mas num futuro que espero que seja longínquo».

Torneio de Natação da Maia é para repetir Um dos eventos desportivos mais mediáticos realizados na Maia no ano passado foi o Torneio de Natação da Maia, o designado “Trofeu Prof. José Vieira de

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Carvalho”. Realizado em Janeiro deste ano, foram muitos os atletas de renome nacional que se dirigiram às Piscinas de Águas Santas. Eunice Lebre garante que o Torneio é para continuar, até porque já foi incluído no calendário oficial da Federação Portuguesa de Natação, e que a próxima edição irá contar com mais participantes: «Vamos realiza-lo no dia 26 de Janeiro e gostaríamos muito que fosse feito nas piscinas de Folgosa. A única coisa que nos impede disso são alguns problemas em termos de homologações das piscinas. Neste momento, fizemos já um contacto com o Gabinete das Relações Internacionais da Câmara no sentido de podermos internacionalizar o Torneio, já que há um protocolo entre a Câmara da Maia e a Junta de Castilla e Leon, estamos em conversações para ver se conseguimos trazer cá a Selecção de Castilla e Leon. Temos já assegurada a participação dos principais clubes nacionais e com os maiores nadadores, porque o torneio se realiza numa data em que convém aos clubes que os seus nadadores rodem em provas. Temos já contactos com o Algés, Sporting, CN Amadora e o interesse por parte do Sporting Clube de Braga, com um nadador olímpico. Nós o ano passado convidámos os clubes, neste momento temos interesse deles em virem cá».

Rendida à Maia A ex-atleta e treinadora internacional de ginástica vivia no sul e considera-se “rendida à Maia” há uns anos a esta parte. Eunice Lebre, hoje docente no FCDEF encontra-se a tirar um Mestrado em Gestão Desportiva, tal é paixão pela direcção do CNM: «A única coisa que me faltava ser era dirigente. Foi algo que eu sempre gostei muito e onde eu acho que posso servir, não muito bem, mas pelo menos o melhor possível o desporto. Penso até que quando os dirigentes desportivos vêm dessa área, o desporto melhora francamente. Na altura, havia nadadores que não tinham clube para onde ir e eu sabia que o Concelho da Maia era o ideal para abraçar um projecto desta natureza» e conclui com elogios à autaqarquia: «Não considero isto graxa porque é verdade, neste momento as pessoas ligadas ao desporto estarem a viver na Maia é um luxo. É algo de inveja uma pessoa viver na Maia. Pode haver fraquezas noutras áreas, mas na área de desporto, não há dúvida que a Maia é o concelho no país que apoia mais o desporto e eu ando metida nestas andanças há muitos anos. Julgo que, muitas vezes, as pessoas se queixam, um bocadinho de barriga cheia. E não haver um clube de natação na Maia, com um concelho com piscinas, com possibilidade de vir a ter uma piscina com 50 metros, onde se aposta na formação dos jovens, onde há educação física nas

escolas primárias, era uma falha e por isso avancei com o projecto. Com o apoio da autarquia, os resultados estão à vista!». Como nota, recorde-se que recentemente na Gala da Natação realizada no Fórum da Maia, um responsável da Associação Nacional de Natação do Norte referiu que o CNM tem todas as condições para colocar nadadores nos Jogos Olímpicos de 2004. A Maia cá estará para os ver!


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