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2 AGO a 15 AGO
2013 Ano XIV | Nº 327 Bi-Mensal | Sai às Sextas Director: Artur Bacelar
apenas 0,70 € IVA incluído
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www.maiahoje.pt
maiahoje jornal regional de grande informação
autárquicas Candidatos do BE em entrevista à MHtv:
«a maior parte dos maiatos não sabe que a sua freguesia já não existe» Candidatos criticam processo e acusam executivo camarário de falta de informação. O BE da Maia pretende «fazer a diferença», «acordar» e «mexer» o Município.
p. 4 e 5
desporto Maiato Armando Teixeira, ultra maratonista de elite, prepara “Monte Branco 2013” D.R.
última
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\\ justiça
Tribunal de Contas confirma “chumbo” do arrendamento do Tribunal da Maia p. 3
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sexta-feira 2 de Agosto de 2013
Página dois editorial \\ artur bace|ar director
Proibido fumar Há duas coisas que eram por mim esperadas nesta altura: A “Silly Season” (Época das tolices), acabadinha de chegar às principais televisões e a segunda, o “aquecimento” eleitoral autárquico. Se a primeira é absolutamente notória com o atafulhamento dos telejornais com as peças mais
ridículas do ano, com motivos a preceito, a segunda é feita no “diz que disse” do café e mais recatado. Diz-se por ai que determinado candidato foi a terceira ou quarta escolha do partido X; que o candidato independente, que era do partido Y, só concorre por não ter sido escolhido pelo partido; ou mesmo que a personalidade Z, não apoia o candidato do seu partido, o que é um escândalo. Tudo “folclore” a que me escuso de colocar nomes e siglas. São poucos os políticos sérios e a esses nós temos a teimosa tendência de os achincalhar. Já lá vai o
tempo em que por amor à pátria ou convicção tudo se fazia. Antigamente eramos chamados a participar, graciosamente, nas Assembleias Eleitorais. Hoje quem vai para uma mesa aufere rendimento. Da mesma forma, os eleitos para uma Assembleia de Freguesia ou Municipal, por cada reunião auferem uma senha de presença que segundo dizem, nas municipais, ronda os 60 euros por sessão, que dura, por norma, até 3-4 horas. Curiosamente, um Médico que faça 12 horas de serviço seguido no Hospital de S. João, segundo me dizem,
ganha…. 30 euros. Parecido. A nível nacional anda tudo entretido com o diz-que-disse da Ministra das Finanças, culpando a senhora dos males que todos fizeram, em especial os anteriores governos. Pergunto eu se aquando das portarias e despachos que deram origem às tais “swap”, em 2009, algum partido ou deputado se lembrou de, como deveria ser seu dever, nessa altura denunciar o tal “crime”. Esta questão, colocada na TV a líderes do BE, deixaram-nos calados, sem resposta. Esta tentativa de ditadura comunista de derrube de governo a todo
maiahoje
o custo só tenta camuflar algo para que lhes (deputados) pagamos: legislar ou fiscalizar bem. Mas para legislar, fiscalizar ou denunciar iniciativas é preciso trabalhar e conhecer casos como o da ambulância que foi multada entre 2.500 e 10.000 euros por um agente da ASAE, no cumprimento da Lei, pela falta de um autocolante de proibido fumar. Normalmente culpa-se o polícia, eu culpo os legisladores. Não, não é anedota. Assim vai o país da democracia.
\\ DIÁRIO do CONCELHO ( entre 16/07/2013 e 31/07/2013) DATA ....................ENTIDADE(S) ADJUDICANTE(S)...ENTIDADE(S) ADJUDICATÁRIA(S)............OBJETO DO CONTRATO................................................................................................................................PRAZO DE EXECUÇÃO ......................PREÇO 26-07-2013...........ARS NORTE ..................................RENTOKIL PORTUGAL..............................DESRATIZAÇÃO E DESBARATIZAÇÃO........................................................................................................................................365................4.656,00 € 26-07-2013...........CEIIA .............................................DISTRIM ...................................................AQUISIÇÃO DE LICENÇAS DE SOFTWARE PARA DESIGN EM CAD..............................................................................................15............954.639,13 € 30-07-2013...........CEIIA .............................................TUI PORTUGAL ........................................AQUISIÇÃO DE PACOTE DE VIAGENS INTERNACIONAIS ..........................................................................................................425..............74.500,00 € 30-07-2013...........CEIIA .............................................SCHENKER TRANSITÁRIOS .....................AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS DE LOGISTICA PARA FEIRAS...........................................................................................................425..............74.900,00 € 30-07-2013...........INFORPREPARAÇÃO ....................MARIA ALICE TEIXEIRA BARBOSA ..........SERVIÇOS DE PSICOLOGIA A PRESTAR AOS FORMANDOS NO ÂMBITO DO SISTEMA DE APRENDIZAGEM .........................151................8.750,00 € 30-07-2013...........INFORPREPARAÇÃO ....................CÁTIA LILIANA DE SOUSA OLIVEIRA .......SERVIÇOS DE PSICOLOGIA A PRESTAR AOS FORMANDOS NO ÂMBITO DO SISTEMA DE APRENDIZAGEM .......................1187..............66.250,00 € 29-07-2013...........MAIAMBIENTE .............................MMI - EVERY CLEAN.................................SERVIÇOS DE LIMPEZA DE GRAFFITIS NO CONCELHO DA MAIA............................................................................................1080..............25.000,00 € 19-07-2013 ...........MUNICÍPIO DA MAIA ...................SISTEMAS DO FUTURO ...........................MANUTENÇÃO E ASSISTÊNCIA TÉCNICA DO SOFTWARE IN ARTE PREMIUM, RENOVÁVEL ATÉ TRÊS ANOS .....................1096 ...............2.880,88 € 22-07-2013...........MUNICÍPIO DA MAIA ...................EEW .........................................................."SERVIÇOS DE ANIMAÇÃO DESTINADOS AO EVENTO ""XVII FEIRA DE ARTESANATO DA MAIA""" ......................................10 ..............12.000,00 € 24-07-2013...........MUNICÍPIO DA MAIA ...................JOSE PIMENTEL ALVES ...........................SERVIÇOS DE ALOJAMENTO AOS ARTESÃOS PARTICIPANTES NA XVII FEIRA DE ARTESANATO DA MAIA..............................10................7.000,00 € 30-07-2013...........MUNICÍPIO DA MAIA ...................ELOGIOVERDE..........................................EXECUÇÃO DAS ÁREAS VERDES ENVOLVENTES À VEREDA ABÍLIO JOSÉ SANTOS, NA FREGUESIA DA MAIA ........................90..............18.664,95 € 25-07-2013...........SMEAS DA MAIA..........................ANBELCA ..................................................AVENÇA, COM VISTA À CONTRATAÇÃO DE QUATRO CANALIZADORES ..................................................................................180..............36.996,00 € 25-07-2013...........SMEAS DA MAIA..........................GATEWIT ..................................................AQUISIÇÃO DE PLATAFORMA ELETRÓNICA DE CONTRATAÇÃO PÚBLICA PARA O ANO 2013................................................365................8.452,50 €
Iniciativa contou com a participação de 59 escritores
// Prémios Atribuídos
Concurso Literário da Maia
A Câmara Municipal da Maia, através do Pelouro da Juventude, instituiu o Concurso Literário com o objetivo de promover e incentivar o gosto e a prática da escrita e também para servir de estímulo para os jovens produzirem e divulgarem os seus trabalhos literários. O Concurso Literário foi aberto à participação de jovens de todas as nacionalidades, com idades compreendidas entre os 13 e os 30 anos, divididos em dois escalões – Escalão A
dos 13 aos 18 anos e Escalão B dos 19 aos 30 anos – abordando as áreas de Conto e Poesia, escritas em português. Nesta edição do Concurso Literário participaram 59 escritores de norte a sul de Portugal Continental, da Madeira e do Brasil, sendo submetidas à apreciação do Júri 117 obras (35 poemas Escalão A; 10 contos Escalão A; 53 poemas Escalão B; 19 contos Escalão B. O Júri nomeado pelo Pelouro da Juventude da Câmara Municipal da Maia foi constituído
por José Augusto Maia Marques, de 60 anos, técnico superior da Câmara Municipal da Maia, docente do Instituto Superior da Maia, ensaísta e autor de várias obras publicadas, Jaime Gonçalves, de 70 anos, professor de história, poeta, cronista e autor de várias obras publicadas e participação em diversas antologias de poesia e Madalena Nogueira dos Santos, de 26 anos, advogada, autora de vários romances histórico-fantásticos publicados e uma participação na Antologia de Contos de Ficção Científica do Fantasporto 2012. O Concurso Literário Maia 2013 contou com o apoio da Porto Editora, que garantiu os prémios do concurso, prémios constituídos por publicações suas, no montante de 350Euros para cada área e para cada escalão. Estiveram presentes na cerimónia de entrega dos prémios, que decorreu no Fórum Jovem da Maia, Madalena Nogueira dos Santos, em representação do Júri do Concurso, Paulo Oliveira, em representação da administração da Porto Editora e Rui Paradela, Diretor de Marketing Escolar da Porto Editora e o vereador do Pelouro da Juventude da Câmara Municipal da Maia, Hernâni Ribeiro. A cerimónia foi precedida de um Concerto de Guitarra Clássica, realizado pelo guitarrista João Campos, e terminou com um Porto d’Honra servido na Sala de Exposições do Fórum Jovem da Maia.
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MENÇÃO HONROSA à obra intitulada “PÁSSARA MÃE”, assinada com o pseudónimo “PEQUENO PRÍNCIPE” – Poesia / Escalão A. Autor: Miguel Lima da Silva, de 17 anos de idade, residente em Cabo Frio – Rio de Janeiro – Brasil; por essa razão está, naturalmente, ausente. MENÇÃO HONROSA à obra intitulada “ESPERAR”, assinada com o pseudónimo “MARCO ANDRADE” – Poesia / Escalão A. Autor: Ricardo Jorge Pereira Braga, de 14 anos de idade, residente em Esposende; MENÇÃO HONROSA à obra intitulada “CUCO”, assinada com o pseudónimo “SANTIAGO ANTUNES” – Conto / Escalão B. Autor: Vasco Moço Mano, de 30 anos de idade, residente em Matosinhos. PRÉMIO POESIA – ESCALÃO A não atribuído PRÉMIO CONTO – ESCALÃO A à obra intitulada “O PINHEIRO”, assinada com o pseudónimo “JOÃO HORTELÔ. Autor: João Pedro Carolino Dias de Brito Soares, presentemente com 18 anos de idade, residente em Azeitão; PRÉMIO POESIA – ESCALÃO B à obra intitulada “MINHA AVÓ, MINHA MÃE”, assinada com o pseudónimo “CARLOS CORREIA”. Autor: Roberto Miguel Simões Leandro, de 26 anos de idade, residente em Lisboa; PRÉMIO CONTO – ESCALÃO B à obra intitulada “OS FINS DO MUNDO”, assinada com o pseudónimo “PEDRO MENARDO”. Autor: Emanuel Verdade da Madalena, de 26 anos de idade, residente na Maia.
NOME_____________________________________________ MORADA__________________________________________ COD POSTAL_______-____ LOCALIDADE_________________ TELEFONE______________ TELEMÓVEL_________________ EMAIL_____________________________________________
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CULTURA
maiahoje JUSTIÇA
sexta-feira 2 de Agosto de 2013
Sociedade
Contrato de 13,7 milhões de euros foi assinado no último dia de funções do executivo
Tribunal de Contas declara ilegal contrato de arrendamento do novo edifício do Tribunal da Maia O Tribunal de Contas (TdC) concluiu que o Governo de José Sócrates violou a Lei ao autorizar o contrato de arrendamento do novo edifício do Tribunal da Maia, assinado a 20 de Junho de 2011, na véspera da tomada de posse do novo governo. Segundo o relatório do TdC, «à data dos referidos actos, o XVIII governo constitucional já havia sido demitido [31 de Março], encontrando-se os poderes dos Ministros limitados a actos estritamente necessários à gestão dos negócios públicos, pelo que lhes seria vedado a prática de actos de gestão extraordinária». Assim, os juízes consideram que «os mencionados actos de autori-
AMBIENTE
zação da despesa, aprovação da minuta e autorização para a celebração do contrato de arrendamento pelo MEF [Ministro de Estado e das Finanças] estão viciados pela falta de competência absoluta deste membro dum governo demitido», tendo sido violada a Constituição e o Código do Procedimento Administrativo. Em declarações ao MaiaHoje, Mário Nuno Neves, vereador da Câmara Municipal da Maia, disse que a «decisão» do TdC era «esperada» e foi recebida com «satisfação», uma vez que a celebração do contrato de arrendamento que permitia a deslocação do tribunal para a zona industrial, não tinha «qualquer cabimento legal». O au-
tarca lembrou ainda que solicitou, em 2011, um «inquérito urgente» à celebração do referido contrato e que, apesar «dos vários avisos para o absurdo da decisão», o exministro da Justiça, Alberto Martins, «fez ouvidos moucos». Neste contexto, considera que «a culpa não deve morrer solteira» e que o actual deputado eleito pelo PS «deve assumir as responsabilidades políticas relativas à citada violação grosseira da Lei». Regina Serra, presidente da Delegação da Ordem dos Advogados da Comarca da Maia, atentou na «previsibilidade» da «decisão» do TdC, mas sublinhou a permanência do problema. «A Maia continua com um problema para
resolver. As instalações do tribunal não têm condições laborais, com gabinetes onde chove e os processos se acumulam». A advogada referiu que o lançamento de um novo processo de arrendamento ou a definição de novas instalações estão dependentes da apresentação do novo mapa judiciário. «Enquanto o Ministério da Justiça não apresentar o novo mapa judiciário estamos “presos”». Para Regina Serra, a melhor solução para o Tribunal da Maia seria a sua transferência para o pólo de serviços do Hospital de Dia da Maia. Rita Santos
Volvo FE Híbrido
Camião amigo do ambiente apresentado na Maia A AutoSueco apresentou no passado dia 30 de Julho, na Maiambiente, o camião Volvo FE Híbrido, dedicado à recolha de resíduos. A iniciativa insere-se no plano de apresentação do primeiro camião pesado híbrido que utiliza propulsão diesel e eléctrica, em simultâneo. Permite reduzir o consumo de combustível e as emissões de CO2 até 30% na recolha de resíduos urbanos. Substituindo o motor diesel tanto no arranque como a baixas velocidades, o motor eléctrico permite reduzir o nível de ruído do veículo para cerca de metade. Os primeiros 100 camiões pesados híbridos em produção destinamse aos seguintes mercados: Suécia, Noruega, Finlândia, Dinamarca, França, Alemanha, Áustria, Suíça, Itália, Holanda, Bélgica e Luxemburgo. Um dos camiões híbridos foi apresentado às Câmaras Municipais da área da Lipor, nas instalações da Maiambiente e inclui a realização de um circuito de recolha de resíduos. A utilização de viaturas amigas do ambiente insere-se numa estratégia de melhoria da qualidade do ar e redução de custos com combustíveis, que inclui a substituição da frota por camiões Euro5, combustíveis alternativos e energias renováveis.
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\\ Opinião Orlando Leal
Reta final… Até arrancar Esta semana os candidatos ás eleições autárquicas entram na reta final no que diz respeito a apresentação de candidaturas, pelo que a partir dos próximos dias iremos deixar de ter os putativos ou pré candidatos e teremos finalmente as listas completas das diferentes forças para os diferentes órgãos das múltiplas autarquias existentes pelo país. Claro que desta vez o processo irá ser a meu ver mais original, a começar pela polémica candidatura de autarcas com mais de 3 mandatos a uma outra autarquia envolta numa polémica legal, até agora não resolvida por mera falta de vontade ou profunda incompetência do parlamento nacional que não só legisla mal como não tem a capacidade de reconhecer e clarificar os erros por mera estratégia partidária. Há ainda a fusão de freguesias, outra medida estranha do parlamento, que permite a fusão de freguesias que ficam agora com mais de 50.000 eleitores e não tratou da fusão de municípios com pouco mais de um milhar de habitantes, que bem vistas as coisas e com vencimentos de autarcas e todo o pessoal de apoio acabam por ficar mais caros do que uma grande parte das juntas de freguesia resultantes das fusões, mas que em qualquer dos casos vão levar à existência de alguns confrontos internos, pois se de 3 juntas passamos a ter uma, só uma e não 3 poderão ser presidentes de junta… Depois temos os antigos autarcas, alguns com mais de 3 mandatos de poder que são agora obrigados a afastar-se e, embora a maioria esteja solidária com os sucessores, algumas exceções surgem agora com o discurso depois de mim o caos, ou que o candidato do meu partido é o contrário de mim logo mais vale votarem naquele independente que eu não digo quem é mas toda a gente sabe… E por falar em candidaturas independentes estas têm surgido como cogumelos, e em alguns casos com fortes probabilidades de sucesso, prometendo destronar verdadeiras câmaras históricas um pouco por todo o país, sinal que a nação está mais democratizada e atenta aos movimentos sociais, mas também muito descontente com a política partidária… Continuando com os independentes, mas mais ao nível das juntas de freguesia, observo com atenção alguns fenómenos locais relacionados com esta situação e perguntome se efetivamente todos os putativos candidatos o serão mesmo e teremos boletins de voto parecidos com listas de supermercado, ou se o algum “ressabiamento” levou alguns a avançarem com o peito ás balas mas sem exercito e prontos a serem fuzilados antes mesmo de iniciar a batalha? E depois há a ultima dúvida, que quanto a mim será a menos grave, que é saber quem são os restantes membros das listas, será que o número dois será o mesmo? Será que sempre vão meter aquela pessoa na lista? Será que vão mudar muita coisa? Quem será que irá para o lugar do fulano que já se sabe que saiu? Enfim, muitas perguntas e dúvidas de hoje que daqui por pouco tempo serão já certezas, nuns locais com maior e noutros com menor surpresa. E depois de tudo isto podemos finalmente ter uns dias de férias para depois a campanha começar a sério…
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sexta-feira 2 de Agosto de 2013
Sociedade
\\ Ângulo Recto António Neto
maiahoje
ENTREVISTA Rosa Cruz e Silvestre Pereira, cabeças de lista do Bloco de Esquerda (BE), respectivamente, à câmara e à Assembleia Municipal da Maia
Eleger um vereador seria «meter uma lança em África» Finanças, dor de cabeça para os Maiatos !... Retomo o tema do fecho (contraproducente!) da Repartição de Finanças de Águas Santas, em 2007, pelas suas consequências na qualidade e condições de prestação dos serviços na Maia. Nos últimos tempos têm aumentado as lamentações, queixas, preocupações e até actos de indignação nos serviços de Repartição de Finanças da Maia (única repartição que serve o Concelho) que não consegue dar resposta às solicitações, nem prestar um serviço célere e de qualidade, apesar do empenho e dedicação dos funcionários. Os trabalhadores da repartição de finanças, além de se constatar serem poucos para as necessidades (e há um governo que quer despedir funcionários públicos!?), trabalham em condições de pressão inaceitáveis geradoras de perturbação e elevados índices de stress. O fecho abrupto da Repartição de Finanças de Águas Santas foi um erro político grave que penaliza os habitantes e empresários do Concelho, fundamentalmente das freguesias populosas, dormitório e com importante actividade empresarial de Pedrouços e Aguas Santas. Os serviços perderam qualidade, os utentes demoram horas a fio a tratar de assuntos fiscais e a pagar impostos (o que prejudica a rentabilidade e a economia – horas perdidas nos serviços são custos que o desgoverno actual não contabiliza). As freguesias de Águas Santas e Pedrouços, dada a sua localização geográfica, a sua actividade económica, as suas características sociais, dimensão e número de habitantes (mais de 40 000), os problemas de mobilidade (dificuldades de transporte e de deslocação ao centro da Maia) necessitam de outra Repartição de Finanças. Esta é uma necessidade fundamental das populações tão esquecida por aqueles que apregoam estar sempre presentes (!?). Os Maiatos precisam de serviços públicos de proximidade, eficientes e de qualidade e esta tem de ser uma luta de todos junto do Poder Central. Pôr a Maia a Sorrir é também ser firme e afirmativo nestas exigências. Uma nota final para referir que decidi ponderada, coerentemente e sem renegar o passado e os meus princípios integrar as listas às eleições autárquicas do nosso Concelho por uma força política de esquerda. No respeito pelos leitores e a minha consciência, num jornal de liberdade e pluralismo alimentado pelo seu Director, como se pode testemunhar pelo seu último editorial. Assim sendo, não abordarei, neste espaço, a partir de agora e até às eleições autárquicas, nenhum assunto local. ANTÓNIO NETO Técnico Superior Acção Jurídica/Formador (Não escreve ao abrigo do novo acordo ortográfico)
O BE da Maia pretende «fazer a diferença», «acordar» e «mexer» o Município, que considera «mal aproveitado» e votado ao «marasmo» e à «rotina». Nas eleições autárquicas de 29 de Setembro gostaria de ver reforçado o grupo parlamentar na assembleia municipal e ganhar uma vereação. MaiaHoje (MH): Quem é a Rosa Cruz em termos políticos? Rosa Cruz (RC): Sou professora e, por isso, acabei por me ver envolvida nas lutas que os professores têm vindo a travar ao longo dos anos. Foi através do Bloco de Esquerda que me fui identificando como animal político que todos somos. Politicamente, é a primeira vez que me estou a candidatar, a dar a cara de forma mais activa (acabei sempre por fazê-lo nos bastidores). Dada a conjuntura nacional e observando a cidade onde vivo, que é a Maia, e o país onde gosta tanto de viver, achei que estava na altura de me tornar mais proactiva. Daí considerar que este meu acto é um acto de cidadania. Faço-o por mim, pelas minhas filhas, pelos meus alunos e, acima de tudo, pelo meu país, porque chega a uma determinada altura que temos que nos mexer. E felizmente tive o apoio do Bloco. MH: Como e quando nasce a sua consciência política? RC: Acho que a nossa consciência política é inata, nasce connosco. Somos seres políticos obrigatoriamente, mesmo quando achamos que não e dizemos que somo apolíticos. Por exemplo, a partir do momento em que eu considero que os meus alunos têm que ter uma atitude cívica e que têm que pôr em causa o que eu digo num contexto de aula, estou a fomentar-lhes esse lado político também. MH: Mas já tinha aderido a algum partido antes? RC: Não, eu sou militante do Bloco de Esquerda. A minha ideologia foi sempre de esquerda. Apesar de viver e trabalhar há muitos anos na Maia, sou flaviense, transmontana. Lá sentia muito mais a pressão de direita, há quase um vício político de votar muito na direita. Devido ao meu espírito crítico que foi sempre tão desenvolvido em casa, essa noção de defender a individualidade, de podermos defender aquilo em que acreditamos, onde me senti
mais confortável foi na esquerda e, nomeadamente, no Bloco.
has. Tudo isto que me faz ter esse sentido crítico e de observação.
MH: Qual é o objectivo da candidatura do Bloco de Esquerda? RC: Honestamente é fazer a diferença, acordar a Maia. Em termos prático, claro que gostaria de ser presidente da câmara, mas tentando não ser muito utópica, ganhar uma vereação dar-nos-ia a possibilidade de agitar as águas.
MH: Mas tem alguma proposta concreta? RC: Tenho. Há vários pontos que nós gostaríamos de ver realmente trabalhados: a habitação social, as carências, as pessoas idosas, as crianças que neste momento me chegam à escola a desmaiar de fome. A câmara faz alguma coisa, porque é a obrigação dela, mas há muito mais coisas que poderiam ser feitas. A rede de transportes, por exemplo. De minha casa, em Vila Nova da Telha, para a minha escola, no Castêlo, se não tiver carro não tenho forma de me deslocar. Outra questão é o desporto para todos e não apenas para alguns. As infraestruturas existem, mas no centro da cidade da Maia, a única parte do concelho que, para mim, está mais ou menos desenvolvida, não há uma piscina municipal. Também os acessos à cidade, em que para me movimentar para fora tenho que pagar as SCUT. Esse facto vai impedir que a cidade onde vivo, que considero a minha cidade, se desenvolva como poderia. Dada a zona geográfica em que está inserida, a Maia poderia ser uma galinha dos ovos de ouro e eu acho que não está a ser aproveitada, está adormecida.
MH: Se o BE conseguir eleger um vereador como é que este fará a diferença? RC: Pretendemos fazer aquilo que até agora não foi feito na Maia. Há coisas boas na Maia, obviamente, mas eu pretendia que as coisas que não são tão boas fossem mexidas e deixassem de estar adormecidas como estão. Há demasiado tempo que a Maia é governada sempre da mesma forma e quando nós nos habituamos a uma rotina temos muito medo de confrontar a mudança e de lutarmos por ela, de termos criatividade, imaginação e ir à luta. A Maia tem imensas potencialidades e há muitas coisas que precisa de estudar, de mexer, de trabalhar e de pesquisar, porque só podemos fazer alguma coisa sabendo o que os maiatos precisam. Eu tenho muito dessa realidade que me entra pelos olhos e pelos ouvidos sempre que vou trabalhar, sempre que me movimento para casa e, mesmo, no convívio com as minhas fil-
MH: O Silvestre Pereira é novamente candidato à Assembleia Municipal da Maia. Como deputado municipal,
o que salienta do trabalho desenvolvido pelo BE nos últimos quatro anos? Silvestre Pereira (SP): Em 2005 foi o primeiro momento em que me candidatei à câmara e também à assembleia. Na altura não conseguimos eleger vereador, o que espero que seja contrariado pela necessidade e pela capacidade que a Rosa vai ter de legar a política do Bloco para a vereação da câmara. Isso é fundamental para fazermos a diferença. Diferença essa que, desde esse ano, em que conseguimos eleger representantes na assembleia municipal e nas assembleias de freguesia começou a ser feita. A existência de uma maioria contínua ao longo de quase 40 anos cria o marasmo, a rotina, retira de algum modo a criatividade e a necessidade de fazer algumas mudanças que são fundamentais para mudar a Maia num sentido mais positivo. Apesar de sermos apenas dois deputados, o Bloco é, de longe, em termos de proposta, de intervenção, o partido que mais intervém na assembleia municipal. Se os cidadãos da Maia tivessem a possibilidade de ver as actas da assembleia perguntariam como é possível com tão pouca gente fazer tantas coisas. Na Maia fizemos, de facto, a diferença e não fizemos mais do que a nossa obrigação. Um dos aspectos que mais nos preocupa é a habitação social, mas há muitos outros como os apoios sociais. Numa situação de crise aguda como a que estamos agora a viver, é fundamen-
maiahoje
sexta-feira 2 de Agosto de 2013
tal que sejamos criativos e não dar o subsídio ou o apoio por dar, mas fazer um levantamento exaustivo e não tanto burocrático, de modo a fazer com que as pessoas sintam que a sua autarquia está com elas. Não é só fazer o passeio com os idosos e dar o cabaz de Natal, mas providenciar para que estes tenham dinheiro para os medicamentos, para a alimentação. Este é um dos aspectos em que é necessário dar a volta. É necessário saber quantas pessoas temos a usufruir do Rendimento Social de Inserção na Maia, quantos desempregados temos a necessitar de apoio, de formação, de uma organização conjunta em termos de sinergias com o Instituto de Emprego e Formação Profissional de modo a conseguir a colocação destas pessoas, a dar-lhes formação e a criar movimento que faça com que estas pessoas começam a ver algum futuro à frente. Nós na assembleia municipal temos vindo a defender todas estas coisas. Também o apoio aos moradores dos diversos bairros camarários, que depois de a câmara ter construído um parque de habitação social com alguma dimensão e até com alguma qualidade, deixou tudo a definhar, isto é, não há capacidade financeira para conseguir fazer a manutenção destes edifícios. Entretanto, construiu-se o esqueleto de uma piscina que, num ápice, mandámos abaixo. Gastámos ali dez milhões. Este dinheiro dava para reformularmos toda a habitação social que temos em termos de apoios. Mas, mandámos abaixo, porque parecia mal. Entretanto, não temos uma piscina no centro da Maia. Para sermos a Cidade Europeia do Desporto temos que pensar isto de uma forma estruturada. Não podemos pensar numa ideia megalómana, depois deixámo-la a meio e estragámos um montão de dinheiro que é fundamental para outras coisas. Foi assim que a Maia se endividou, o que a impossibilitou de se desenvolver. Na assembleia municipal, se calhar, fomos a única força política que nos batemos de uma forma perfeitamente organizada e convicta contra esta reforma administrativa autárquica que é, na nossa opinião, um dos maiores ataques à democracia local que está a ser feito no nosso país. Na Maia, teve como protagonistas de defesa da política do Governo o PSD e o CDS e, inclusivamente, uma grande maioria dos presidentes de junta ligados a esta maioria e, que de forma completamente ambígua e sem o mínimo de percepção do perigo político da medida que estavam a tomar, votaram a extinção da sua própria freguesia. Será que algum destes presidentes de junta, há quatro anos, quando se can-
Sociedade
didatou à sua freguesia, dissesse que a ia extinguir, alguém votava nele? Considero isto uma traição à própria terra e aos princípios democráticos da população. E não pode ser um governo qualquer, seja ele qual for, a dizer que vai acabar a freguesia “x”, “y” ou “z”. As freguesias são criadas pelas pessoas. Nós não somos contra a reforma administrativa, achamos que ela é necessária, é importante e tem que ser feita com as pessoas.
qualquer coisa. Agora, nós não fizemos 150 mil comunicados, como o nosso presidente da câmara que põe os seus comunicados, pretensamente não políticos, dentro dos recibos do SMAS e que distribui com a sua fotografia a toda a gente. Não temos dinheiro para isso, não temos o SMAS nem a câmara ao nosso serviço. Não podemos fazer isso. Mas repare que a câmara não fez um único comunicado sobre o assunto.
MH: Defende então que este assunto deveria ter sido referendado? SP: Sim. A partir do momento em que existem instituições democráticas e estas não conseguem arranjar uma maioria, em termos de defesa de determinados valores ou princípios, a solução é dar as palavras às pessoas. O mesmo aconteceu relativamente à entrada para a CEE ou a adesão ao Euro. Nós fomos dos poucos que andamos a defender o referendo para estes e outros assuntos, porque achámos que são matérias de tal modo específicas que exigem que as pessoas se pronunciem sobre elas. Estamos a falar de questões estruturais, e a questão da reforma administrativa do território é estrutural. RC: Por exemplo, aqui na Maia, a maior parte dos maiatos não sabe sequer que a sua freguesia já não existe, que agora é outra, que se agregou a outras. Não fazem ideia. Tenho tido imensas situações em que isso me é dado a conhecer. No meu dia-a-dia, no meu contacto até com gente bem formada e que devia estar bem informada. Só agora, com a aproximação das eleições e com a necessidade de saber onde votar, é que se aperceberam que há uma freguesia enorme que juntou três, a da Cidade da Maia. Também no Castêlo, pessoas com quem eu falo não faziam ideia da junção. Há gente, entretanto, que me pergunta se Moreira também se juntou com Vila Nova da Telha. Há uma grande confusão. As pessoas não perceberam sequer o porquê dessas uniões.
MH: Na sua área, a Educação, o que é que o Bloco poderá fazer para que as pessoas leiam mais? RC: Eu faço um esforço enorme para que isso aconteça e, de facto, é difícil, mas tem a ver com implicar as pessoas no que estão a fazer. Claro que a paixão pela leitura começa obrigatoriamente em casa, mas quando nos é dada a possibilidade do saber nos aparecer à frente e nos entrar pelos olhos adentro, nós não temos possibilidade de fugir. Isso é algo fundamental. Se houvesse o apoio camarário no sentido de reforçar o lado cultural, de voltar a dar a Maia aos maiatos e implica-los nas coisas, eu garanto-lhe que muito mais gente se envolvia, muitos mais se interessariam pelo teatro, pela leitura. Isto depois ia ter consequências tremendas em tudo: no comportamento, na atitude, na concentração, nos bons resultados, no espírito crítico. Importa não esperar que o outro faça algo por nós, importa pôr os que me rodeiam a fazer alguma coisa e acreditar que somos capazes, porque o ser humano é enorme. Temos a capacidade de sermos criativos e inteligentes e, se a isso, aliarmos a vontade que todos temos, e a canalizarmos para o que é realmente importante, garanto-lhe que saímos da crise muito mais rapidamente, que somos muito mais felizes, que vamos ler mais, que vamos dedicar o nosso tempo à nossa família de outra forma e, com isto, criarmos melhores cidadãos.
MH: De quem considera que seja a culpa neste caso? RC: Da câmara que não informou os cidadãos do que foi feito. SP: Nós fomos o único partido que, logo a seguir à votação, distribuiu um comunicado, informando as freguesias afectadas da referida extinção e fusão. MH: Mas então está a dizer que as pessoas não leram o comunicado do Bloco de Esquerda. SP: Aquelas que leram, com certeza que ficaram mais informadas
MH: Há alguma área que considere necessitar de uma intervenção mais urgente? SP: Um dos grandes problemas da Maia é a falta de transportes. E não são necessários transportes de grande dimensão. Se calhar autocarros pequeninos que fizessem o transporte das pessoas de Vila Nova da Telha e de Moreira para aqui, de Pedrouços, de Águas Santas, de Barca, de Folgosa para o centro. É que não há transportes, estão completamente esquecidos. Só quem não quer ver. A Maia tem, de facto, um crescimento desigual em termos de infraestruturas, que são uma marca característica de
um concelho que se desenvolveu para o centro e não do centro para a periferia. Isto é o que falta fazer. Provavelmente já aconteceram momentos de expansão económica em que estes aspectos podiam ter sido colmatados. É preciso pegar nos fundos europeus e partir para essas necessidades. MH: Qual o objectivo do BE para a Assembleia Municipal da Maia? SP: Obviamente que queremos fazer a manutenção do grupo parlamentar, mas achamos que os maiatos merecem mais, merecem mais Bloco na Maia. Se formos mais teremos condições para exigir mais. A dificuldade é passar a mensagem. É fundamental que o Bloco saia reforçado nesta eleição. Primeiro, porque consideramos que seria justo pelo trabalho que temos vindo a fazer, por outro lado achamos que seria muito mais benéfico para os maiatos que tivéssemos mais gente como nós, que procura defender a Maia. Não só do Bloco. Por exemplo, temos votado contra os orçamentos camarários, porque achamos que as prioridades que eles têm não são aqueles que defendemos. Com o orçamento que existe era possível fazer outras coisas, coisas diferentes: criar uma rede de transportes, criar uma rede de infantários que servisse mais as pessoas carenciadas, dar apoios sociais a quem tem de facto necessidade. Quando temos um presidente da câmara que nos vem dizer que na Maia vivemos num oásis, está a enganar-nos. Não é verdade, não vivemos nada num oásis. Há alguém que vive num oásis, nós não somos, e uma grande maioria dos cidadãos da Maia não vive num oásis, vivem é num oásis de problemas, como o resto dos portugueses. Portanto, um bom resultado nestas eleições era haver um reforço dos deputados do Bloco na assembleia municipal e eleger pelo menos um vereador, porque isso seria “meter uma lança em África”. MH: Relativamente às juntas de freguesia, o Bloco vai apresentar candidatos? SP: Sim, em quase todas. O objectivo é concorrer em todas as freguesias. Se não conseguirmos é porque achamos que não temos condições. Mas defenderemos na mesma, em assembleia municipal, as freguesias onde não concorrermos. É para isso que ela serve e estamos lá para defender não os interesses de freguesias em particular, mas de todas as freguesias do concelho. Texto: Rita Santos Vídeo e Fotos: Júlio Ornelas
05 \\ Opinião Ricardo Oliveira
PPP- Porcaria pouco Perceptível As Parcerias Publico-Privadas (PPP) ou como quem diz as “Porcarias Pouco Perceptíveis”, estão a assassinar de forma lenta, mas catastrófica a economia nacional, e por inerência as contas do estado. Na saúde, e segundo o relatório emitido pelo Tribunal de Contas, as PPP vão custar ao estado, e por isso a todos os Portugueses mais 6 milhões de euros do que aquilo que estava previsto (!!!). É intrigantemente estranho que nunca se tenha dado conta desta ruína, que se tenha apostado neste modelo, mesmo quando havia já sinais de que os contratos estavam mal feitos, não tendo (e muito bem) por isso sido renovadas em algumas situações, como, por exemplo, no Hospital Amadora Sintra. Perante estes números, logo o secretário geral do Partido Socialista (PS)- José António Seguro- teceu considerações no sentido de insinuar, que seria possível recuperar os números, e que afinal o anterior governo tinha tudo excelentemente contratado com as parcerias privadas. Claro está que não objectivou nenhuma das soluções, apenas disse que era possível, o como e o com o quê não parecem ser importantes no seu discurso. É triste que alguns politiqueiros da praça, insistam perante as evidências, dizer asneiras, que não tenham a inteligência de admitir erros, elaborar reformas e apontar para caminhos alternativos. Para além de minorizar a inteligência da população em geral, não me parece ser uma atitude correcta, quer do ponto de vista ético, quer do da deontologia política (se é que ela ainda existe nos dias de hoje). Apesar de tudo, apesar de ter criticado a falta de reformas práticas, a falta de visão estratégica, a verdade é que o actual ministério da saúde liderado pelo Dr, Paulo Macedo, conseguiu, também segundo o TC, ter proveitos no passado Mês de Junho. Com o aumento, da contribuição previsto para a ADSE, o aumento sucessivo das taxas reguladoras (na constituição nacional há quem as chame de “taxas moderadoras”, mas não me parece que o termo actualmente se aplique), parece ter chegado a altura do ponto de viragem, em que a verdadeira reforma de saúde tomará forma, de modo a garantir-nos um verdadeiro sistema sustentado e qualitativo. Por muito que a economia do mercado funcione, e por muito que a economia na saúde tenha as suas peculiaridade, não me parece muito lógico e que quando se recorre a uma urgência no publico se pague mais do que em muitas urgências do sector privado… A terminar, não posso deixar aqui uma nota de apreço pelo trabalho clínico e de gestão que (aparentemente) está a ser realizado pelo Hospital de Braga. Sendo uma PPP, convidou o sr. Bastonário da ordem dos médicos a visitar e a apresentar o seu modus operandi clínico, logístico e administrativo, tendo deixado boas referências. Um caso para conhecer e para estudar de melhor o seu modelo para que todos nós possamos lucrar com a sua implantação. Ricardo Filipe Oliveira Médico Mestre Eng. Biomédica (FEUP) Lic. Neurofisiologia (UP) Não escreve ao abrigo do novo acordo ortográfico.
06 AUTÁRQUICAS
sexta-feira 2 de Agosto de 2013
Sociedade
maiahoje
Freguesia Cidade da Maia
MMM – Movimento Mais Maia \\ Na passada sexta-feira, dia 19 de Julho, a Quinta das Tílias, em Gueifães, foi palco para a apresentação oficial da candidatura independente “MMM – Movimento Mais Maia” à nova freguesia “Cidade da Maia”. Encabeçada por Mário Martins, inspector tributário, ex-militante do PS e ex-candidato a Vermoim nas autárquicas de há 8 anos, esta candidatura é também liderada pelo professor universitário, social-democrata, Rui Maia e pelo farmacêutico aposentado e actual presidente de Junta socialista de Gueifães, Alberto Monteiro. Numa lista com cerca de 50 candidatos, que se pretendeu «equilibrada entre todas as actuais freguesias», também houve especial preocupação num equilíbrio entre Homens e Mulheres «não por qualquer obrigatoriedade moral de estabelecimento de quotas», dizem. Mário Martins, perante uma sala apinhada, começou por agradecer as mais de 2000 assinaturas de apoio recolhidas em tempo record, pese e m b o r a serem apenas necessárias em número
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muito inferior. Realçou o facto de ser a lista com mais experiência autárquica nas três freguesias com pessoas há mais de 30 anos ligadas ao movimento autárquico, apesar de tudo, hoje, por opção, independentes e a acreditar neste projecto «a lista nasce não por cisão ou desacordo com qualquer outro projecto, mas por união de ideias e interesse pelos desafios que uma nova freguesia vai despertar, unindo assim pessoas dos mais variados quadrantes políticos, em volta de um projecto comum», disse o candidato a presidente. Em termos concretos, entre outras coisas a divulgar em programa, o MMM pretende «uma gestão participada; acções em parceria com voluntariado por exemplo no apoio domiciliário; a criação de um Banco de
Tempo para o desenvolvimento comunitário; pugnar pela existência de equipamentos de proximidade por exemplo nos cuidados continuados» entre muitas outras iniciativas. Outro dos objectivos passa por «dignificar a política e a nossa terra», dizem. Rui Maia, outro dos cabeças de lista, na política autárquica há muitos anos como membro da Assembleia de Freguesia da Maia pelo PSD e genro do actual presidente que segundo testemunha «opta por não apoiar oficialmente qualquer lista, nem a do seu partido», espera a «oportunidade de trabalhar para os mais velhos, que já para nós trabalharam; para os mais novos que um dia terão de trabalhar para nós e a quem temos de dar bons testemunhos neste tempo tão falho deles», diz. Alberto Monteiro, a “jogar em casa”, opta pela palavra «servir» para desenvolver a sua apresentação, sentindo-se preparado para assumir a nova identidade sem nunca esquecer as raízes. Quer «servir dando continuidade ao trabalho de gente com valor que soube ao longo dos anos estar a altura dos desafios». Alberto Monteiro agradeceu a
presença de todos e dos que não puderam estar presentes mas enviaram mensagem. A terminar, realce para algumas caras conhecidas e que fazem parte da lista como a advogada e empresária Sónia Vasconcelos; os farmacêuticos Ana Barros e António Augusto Mandim; o presidente da Comissão de Moradores do Bairro do Sobreiro, Ademar Leite; o irmão do secretário de Estado da Agricultura, António Campelo; os jornalistas Pedro Matos Trigo e Amadeu Pinto da Silva; o presidente da DI-
DASAN, Aires Oliveira; a sobrinha do ex-autarca de Matosinhos, Andreia Miranda; os gestores Cecília Rebelo e Francisco Novais, entre muitos outros (cerca de 50) constituintes da lista, professores, advogados, barbeiros, polícias, reformados, jovens, psicólogos, empresárias, engenheiros, estudantes, informáticos e muitas outras profissões que segundo dizem são iguais e unidos pelo mesmo espírito de comunidade. Manuel Jorge Costa
\\ Carlos Teixeira apoia todos À margem da apresentação está nas conversas há muito tempo o alegado apoio de Carlos Teixeira, actual presidente da Junta da Maia a esta lista. Por esse motivo contactamos o próprio para frontalmente nos esclarecer a sua situação «Sou há muitos anos adepto de FCP e militante do PSD e vou continuar a sê-lo. Nestas eleições, já o disse, opto por não apoiar publicamente nenhuma lista. Tive e tenho um passado de autarca de que muito me orgulho, onde sempre despimos a camisola e orgulho-me de todos os que comigo estiveram nesta actividade, da direita à esquerda. Assim, não posso, em abono da verdade, hoje manifestar apoio a nenhuma lista ou teria que apoiar todas», esclareceu ao Maiahoje. AB
maiahoje POLÍTICA
sexta-feira 2 de Agosto de 2013
Sociedade
Para as Autárquicas 2013…
\\ Opinião
CDU apresenta candidatos a Pedrouços e Águas Santas Fernando Silva e Alberto Neto são os candidatos da CDU às assembleias de freguesia de Pedrouços e Águas Santas, respectivamente. A Casa do Alto acolheu, no dia 20 de Julho, a apresentação do candidato a Pedrouços. Fernando Serafim Silva, de 62 anos, técnico de instalações eléctricas, é já conhecido da população. «Em representação da CDU, fui sempre eleito na freguesia no período que decorreu desde 1989 a 2009, tendo exercido as funções de secretário do executivo da junta (tripartido), no mandato de 2001 a 2005», disse. Ao longo deste período, salientou «procurei contribuir com toda a responsabilidade, capacidade e competência, para a resolução de vários problemas existentes na freguesia, embora reconheça que nem tudo está feito». Apesar de ter «noção das dificuldades que se colocam neste momento ao poder local democrático», Fernando Silva mostra-se «convicto» que os restantes elementos que constituem a lista da CDU, onde predominam os jovens e independentes, «serão a garantia para o desenvolvimento de uma actividade política no plano autárquico, que corresponda aos anseios da população de Pedrouços». Para a freguesia promete defender os seus interesses, designadamente nas áreas da saúde, educação, habitação social, cultura e desporto, transportes, segurança e apoio à terceira idade, pois, advoga, «merece ter um maior desenvolvimento, o que infelizmente não aconteceu até ao presente, nos seus 28 anos de elevação a freguesia».
JSD
Propostas de «confiança, honestidade e trabalho» Alberto Neto apresentou a sua candidatura à Assembleia de Freguesia de Águas Santas, no dia 27 de Julho, na Quinta da Caverneira. O candidato começou por sublinhar o trabalho desenvolvido pela estrutura, nos últimos quatro anos, neste órgão autárquico. «Só com um eleito, a CDU foi quem apresentou mais propostas, defendeu soluções concretas para a gestão da freguesia e mais intervenções teve nas sessões da assembleia de freguesia. O registo é extremamente positivo o que comprova que a CDU é a única força politica capaz de responder às expectativas e exigências locais», frisou. No seu discurso de apresentação, Alberto Neto não poupou o actual executivo, acusando-o de «má gerência» e «incumprimento das promessas eleitorais», nem Carlos Vieira, actual presidente da Junta de Freguesia de Águas Santas. «O actual presidente de junta de direita não distribuiu tarefas e sempre recusou delegar competências nos demais membros do executivo. Demonstrou impreparação para o cargo, desconhecimento da realidade da freguesia e manteve uma atitude autista e prepotente face às propostas da oposição, em particular da CDU que apresentou propostas estruturadas, sensatas e fundamentadas», disse. Para a freguesia, o candidato apresentou um programa eleitoral que contempla a «necessidade de respostas no plano da mobilidade, dos transportes, estacionamento e acessibilidades», designadamente, uma linha de transportes públicos directa que ligue a freguesia ao centro do concelho; a «exigência»
Mário Lopes
A IRONIA
de uma Repartição de Finanças; a reabertura do Centro de Saúde de Moutidos; a «aposta na dinamização do comércio e na realização dinâmica de actividades culturais e desportivas viradas para a população local». Alberto Neto defendeu ainda a realização de uma feira das instituições da freguesia, que envolvam as associações e instituições locais e que seja uma «montra» do trabalho efectuado; a aposta nos equipamentos públicos, nomeadamente, creches, infantários e centros de dia, «que permitam o acesso das populações, em particular, das mais carenciadas»; a necessidade de repensar a forma e o modo como se efectua a recolha do lixo, «sem respeito pelos idosos, crianças e pessoas com deficientes e sem ter em consideração a tipologia habitacional local» e uma «maior atenção no arranjo, tratamento e recuperação dos espaços verdes», bem como, a replantação de árvores. «Não esquecemos nem esqueceremos outras problemáticas como a iluminação na defesa do Pa-
trimónio Cultural, da segurança, do desemprego, da pobreza e da exclusão. Retomaremos a defesa bianual de um Festival da Juventude dinamizada pelas colectividades e escolas da freguesia com o apoio e dinamização da Juventude», concluiu. Rita Santos
Organizado pelo Núcleo Residencial do Castelo da Maia
Jovens falaram de Educação No passado dia 25 de Julho o Núcleo Residencial do Castelo da Maia da Juventude Social Democrata, realizou a 2ª edição do seu ciclo de tertúlias “À conversa com… ”, onde foram abordados vários aspectos da educação, tanto a nível nacional como local. As medidas em discussão na assembleia da república, como por exemplo o diploma que visa concretizar a prova de avaliação de conhecimentos dos candidatos aos
concursos de selecção e recrutamento docente, foram abordadas, assim como o crescente investimento que tem vindo a ser feito pelo Município Maiato na área da educação, com destaque para o aumento do número de salas de aula e a forte aposta concretizada nas Actividades de Enriquecimento Curricular. Na Tertúlia Castelense, estiveram presentes como convidados, Emília Santos, Deputada na Assem-
07
bleia da República, eleita pelo Círculo Eleitoral do Porto e pertencente à Comissão de Educação, Ciência e Cultura e Manuel Nogueira dos Santos, vereador da Câmara Municipal da Maia. O Presidente do Núcleo Residencial do Castelo da Maia da JSD, João Carlos Loureiro, considerou a actividade «bastante importante, que mais uma vez mostra a preocupação da JSD em fazer uma ligação entre os jovens e a sociedade».
Cerca de trinta participantes deram o seu contributo a esta discussão, sendo eles na sua maioria jovens Maiatos. Entre os intervenientes destacavam-se vários professores e estudantes de vários níveis de ensino, o Presidente da Câmara Municipal da Maia, Bragança Fernandes, assim como o presidente da associação de estudantes do Instituto Superior da Maia.
É lugar-comum afirmar que a vida é uma autêntica caixinha de surpresas. Não deixa por isso de ser irónico verificar como a ocorrência de um determinado acontecimento é suficiente para alterar o rumo da História. Com efeito, quem chegasse a Portugal na última semana de Junho teria encontrado - para além do calor tórrido e fora de época –, um clima politico que era completamente adverso ao Governo, no qual a oposição se esforçava ao segundo por ampliar tudo o que pudesse denegrir a imagem do executivo, com o objectivo de cavalgar o descontentamento da população que sofre na pele os efeitos das políticas desenvolvidas no âmbito da chamada “austeridade”. Até que chega a tão desejada notícia para a muitos: o pedido de demissão de Paulo Portas, que constituía o facto politica que conduziria o país à realização de eleições antecipadas. Muitos regozijaram, pois a praia era já ali! Mas o inesperado aconteceu: os mercados acordaram, volatilizaram, os juros da nossa dívida literalmente dispararam e a bolsa caiu a pique, face à descredibilização provocada pela iminência de uma crise política. Mas o que apanhou de surpresa a nossa classe política, em uníssono, foi a reacção popular aos acontecimentos, sobretudo o relembrar do stress vivido no período anterior à assinatura do memorando. Ninguém previu ou diagnosticou o grau de terror com que acontecimentos anteriores à Troika marcaram a população em geral. Quem diria! Ironicamente, da adjectivação de cadáver político, o Governo - qual Fénix renascida das cinzas -, adquire uma nova legitimidade para prosseguir com a condução dos destinos do país, desde que tal se traduza em desenvolver todos os esforços para readquirir a nossa autonomia financeira e banir a ideia de bancarrota, definitivamente. Contudo, estudos de opinião mostram igualmente que é vontade popular a subscrição de consensos entre as principais forças políticas, que permitam projectar um futuro mais seguro e próspero, destas e próximas gerações. Perante este cenário as utopias escondem-se! Mário Lopes, Licenciado em Ciências Sociais, não escreve ao abrigo do novo acordo ortográfico.
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sexta-feira 2 de Agosto de 2013
Sociedade
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\\ Opinião Joaquim Armindo
O CONHECIMENTO Numa sábia entrevista, o agora bispo de Lisboa, D. Manuel Clemente, ao jornal i, de há duas semanas, refere vários pontos fundamentais, que deveriam ter em consideração os candidatos às autarquias do nosso país, e aqui na Maia também. Numa linguagem diferente, a que no Porto já estávamos habituados, o Patriarca explica devidamente qual o seu papel na Diocese de Lisboa e o espirito que preside à sua atuação. Confrontado com a situação política em Portugal, e sobre os católicos, refere: “que se calhar não existe em Portugal uma opinião pública católica, e até interconfessional e humanitária, sensível a estes temas [decisões políticas] ”, e mais, “nós levamos a vida que levamos, com as convicções que temos, não vamos para a rua – a não ser em momentos muito críticos – para expressar coletivamente os nossos sentimentos.” Confessando que “os portugueses têm, em relação à política, um distanciamento exagerado e não se informam, ligando-lhe mais ou menos ou não ligando mesmo nada. E não se informam”, e, por isso, existem “… grupos que conseguem fazer passar uma lei sem que ela tenha sido debatida ou percebida pelo conjunto da população. Só que depois é tarde… É uma sociedade muito à retranca.”. E quanto aos cristãos, eles “…não se afirmam porque são confrontados com perguntas para as quais não estão preparados. …O que falta é gente, grupos de cristãos que os assimilem [os documentos da Igreja], que peguem neles e os concretizem e aumentem.”. E mais além afirma que falta uma “revolução”, para que os portugueses não reajam negativamente, não continuem a dizer: “Está bem, isso é lá com eles, eu cá me entendo”. Chamando, os cristãos à “renovação”, “…retomar a novidade. A renovação que eu proponho é que nos renove nesta novidade da proposta de Cristo – tão fresca hoje como há dois mil anos.”. Assim pensa o antigo bispo do Porto, chamando todos os cristãos à atividade política, porque “O que se tem passado no plano político é típico de quem anda à procura não sabe muito bem do quê”. Por isso mesmo a Igreja, que ela em si, não se pronuncia sobre a atividade político-partidária, tem um dever de “politicamente” exercer pedagogia para que quem se diga cristão, não ficar no “Eles”, mas no “Eu”, e, neste momento, serem interventores participativos nas eleições autárquicas, não num mero ato de voto, mas na participação ativa das eleições autárquicas e para além delas. Joaquim Armindo
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INICIATIVA
Apoio a Associação Cãoviver
1ª Cãominhada da Maia foi um sucesso Realizou-se no passado dia 21 de Julho a 1ª Cãominhada da Maia. Com início e meta em frente à Câmara Municipal da Maia, o valor da inscrição reverteu totalmente a favor da Associação Cãoviver. De acordo com os responsáveis da Associação o evento foi um sucesso «o número de participantes ultrapassou em larga escala as nossas expectativas. Tivemos perto de 300 pré-inscrições e mais cerca de uma centena de pessoas se inscreveram no dia, o que levou a que a Cãominhada tenha começado um pouco mais tarde que o previsto. No total, contabilizando adultos, crianças e cães ultrapassámos certamente o meio milhar de participantes. Até o tempo ajudou, o sol aqueceu-nos o dia, mas podemos agradecer às nuvens que não permitiram que a temperatura fosse demasiado elevada para quem ca-
INICIATIVA
minhou os cerca de 5 km». Num esforço conjunto, a Cãoviver desfaz-se em agradecimentos, porque segundo a mesma: «nada disto seria possível sem a ajuda do departamento de desporto, da Câmara Municipal da Maia, do grupo desportivo os Maiatos e a equipa cinotécnica do corpo de voluntários da protecção civil da Maia. Foram eles que ajudaram na organização daquela que foi a maior Cãominhada em que estivemos envolvidos». Os agradecimentos não ficaram por aqui: «deixamos também palavras de apreço à PSP da Maia, que garantiu que o percurso fosse realizado em segurança, à Cruz Vermelha Portuguesa que esteve pronta a prestar o auxílio necessário e inclusive aos carros de apoio que alguns dos nossos meninos aproveitaram para terminar este passeio. Não po-
demos também deixar de agradecer ao jornal Maia Hoje pela divulgação e cobertura dada a este evento». No final uma coisa ficou clara, tanto os envolvidos na organização
como os participantes que foram deixando mensagens de apreço nas redes sociais, ficaram satisfeitos com o resultado e consideram que é uma experiência a repetir.
Compra e venda de produtos em segunda mão e não só
Bemore Vintage realiza-se em Gueifães Devido ao mau tempo que se verificou no passado dia 27 de Julho, a Bemore Vintage teve que ser adiada para o dia 17 de Agosto. O Terreiro da Junta de Freguesia de Gueifães recebe, assim, mais uma edição da Bemore Vintage. A Bemore Vintage é uma feira de compra, troca e venda de artigos em segunda mão, mas permite ainda a comercialização de produtos hortícolas, produtos artesanais e produtos alimentares previamente confeccionados pelos próprios vendedores. Com este evento, pretende-se dar a oportunidade ao cidadão desta região valorizar objetos aos quais já não dão uso e de rentabilizarem excedentes. “O que para um homem é lixo, para outro é tesouro.” Desde Abril que esta iniciativa
tem representado, em Gueifães, uma solução para quem procura artigos usados e amigos do Ambiente, promovendo a consciencialização ambiental e um mercado mais sustentável. É também uma forma de dinamizar o centro desta freguesia e atrair visitantes de outras cidades, como tem acontecido. O evento, que não para de crescer, contou já com mais de 70 expositores, e ainda com um flash mob organizado pelo ginásio Espaço 2, que surpreendeu expositores e visitantes. Como forma de cativar ainda mais a população, será oferecida uma aula de Zumba pelas 10h30. O horário da feira é das 10h às 19h e a entrada é livre.
maiahoje
sexta-feira 2 de Agosto de 2013
Sociedade
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SÉNIOR
\\ Opinião
Sensibilização para o tema da reciclagem
LACESMAIA organizou Desfile
Rui Madureira
A LACESMAIA organizou um "Desfile Sénior - Reciclagem", no passado dia 27 de Julho, no Pavilhão de Nogueira, antigas instalações da Junta desta Freguesia. O desfile teve a participação dos utentes dos três Centros de Convívio em que estes utilizaram vestuário preparado por eles próprios e pelos voluntários que dinamizam estes espaços. Esta iniciativa surgiu integrada num projecto desenvolvido com vista à sensibilização para o tema da reciclagem, sendo que já foi promovida uma visita à Lipor no passado mês de Junho no mesmo âmbito. No mesmo dia foi lançado o livro "Saberes e Sabores Séniores", um livro de receitas e mesinhas realizado com os contributos dos utentes e dos voluntários dos três Centros de Convívio.
Salvação à Vista ou Ilusão de Ótica?
Manuel Jorge Costa
FOTOGRAFIA
Acesso a locais normalmente restritos ao público
Lufthansa LGSP e olhares.com juntos no Photorama O Dia Mundial da Fotografia vai ser celebrado este ano em Portugal no Porto com o Photorama, uma maratona fotográfica que dará acesso aos fotógrafos inscritos a lugares normalmente restritos ao público. O 1º Photorama deste ano terá lugar no aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, no dia 18 de agosto com o apoio da ANA-Aeroportos de Portugal. Esta maratona fotográfica é igualmente o lançamento do Photo-
rama e vai possibilitar aos participantes fotografar, de uma forma exclusiva, o aeroporto e zonas do aeroporto que normalmente não estão acessíveis ao grande público. As melhores fotografias, escolhidas por um júri profissional, serão reunidas num livro que terá o título “Olhares sobre o aeroporto”. «Este projeto é único e vai estenderse a 2014», refere Paulo Geisler, administrador executivo da Lufthansa
LGSP. «Estamos neste momento em negociações com várias autarquias e instituições privadas para que o Photorama se torne o maior evento fotográfico continuado jamais realizado em Portugal e que possa vir a fazer um retrato do nosso Pais». Cada edição do Photorama dará origem a um livro com o título "Olhares sobre..." que poderá vir a ser comercializado pelos promotores de forma a minimizarem o investimento no
evento. «O objetivo das nossas produções é que estas praticamente se autofinanciem, sendo o “cliente” (instituição pública ou privada) um facilitador», esclarece o responsavel. «Além disso, o promotor fica com um espólio incalculável de imagens da sua região, cidade ou instituição». A pré-inscrição para a maratona deverá ser feita em hotorama@olhares.com
Custou, mas concretizou-se. Após tantos e tantos meses de avanços e recuos, foi finalmente aprovada a nova lei do cinema português. Ufa! Chegou a pensar-se que jamais iria sair do papel e ser posta em prática, mas eis que ela chegou para dar um novo rumo à indústria cinematográfica portuguesa (ou pelo menos assim o esperamos). À semelhança de outras áreas culturais (como a literatura, por exemplo), o cinema português está moribundo, já que os apoios financeiros são escassos e muitas vezes mal aproveitados. Esta nova lei assumese então como um bote salva-vidas para os profissionais da indústria, na medida em que promete facilitar as extenuantes burocracias associadas ao concurso e à produção de novas fitas, e também alargar e dinamizar os diversos modos de financiamento. É, portanto, uma lei que parece querer ajudar quem realmente precisa de ajuda, estendendo uma mão amiga a quem já não sabe para onde se há de virar. Resta, no entanto, saber se tudo não passará de uma jogada política engendrada para calar algumas vozes inconvenientes. Num país onde a própria Constituição da República é encarada como um empecilho a que se deve dar a volta, quem nos garante que os fundamentos de uma simples lei serão inteiramente respeitados na hora da verdade? Esta aparente salvação de um navio a naufragar pode muito bem tornar-se uma ilusão de ótica, uma miragem que tramou o marinheiro esperançado quando este mais necessitava de terra à vista. A abertura a financiamento privado não levará o estado a lavar as mãos de um problema incómodo? A mudança de executivo que se anuncia para breve não colocará em risco a praticabilidade de mais um novo projeto (como tantas vezes acontece)? A ver vamos nos próximos tempos. Rui Madureira, Escritor
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10 \\ Opinião
Henrique Carvalho
O pós-formiguinha Para gáudio de muitos políticos e comentadores, Santos Pereira foi substituído pelo Dr. Pires de Lima. Todos acham uma boa aposta e até concordo. No entanto, o ministro despedido, deixou imenso trabalho feito em leis, em propostas fiscais, na pesquisa e prospeção do sobsolo, na captação de novos investidores que esperam apenas a alteração de algumas leis, na concertação social, nas privatizações e em muitas outras áreas que apenas agora, que estão as coisas a ficar equilibradas podem avançar. Bem sabemos que o seu trabalho era preparar o futuro económico, pois, estava-lhe vedada toda e qualquer proposta de investimento, porque, “sem dinheiro não se fala a merceeiro”!?. Penso até, que se continua-se no governo iria dar muito que falar, apesar de ser parco em palavras. Andou como a formiguinha, a “amealhar no verão para comer no inverno” e não conseguiu usufruir do manjar. Não irá custar muito ao novo ministro recomeçar a tarefa da economia, primeiro porque tem um (coordenador económico) ao lado, mas também, porque haverá alguns contratos pendentes que, com a aprovação das alterações fiscais agora apresentadas podem avançar. Com a “pirueta” feita pela coligação, o “drible” habilidoso do Presidente e o “golpe de rins” de Seguro, a coligação ganhou novo folego e, reforçada por uma Moção de Confiança, é bem capaz de completar a legislatura. Seguro, perdeu assim uma boa oportunidade de bater o pé e pôr ao serviço da nação o tão propalado “programa sem dor”. Mas faltou-lhe a astúcia e a tenacidade de outros socialistas, não acreditou nas suas convicções, amedrontou-se com as palavras do antigo, do derrotado e do futuro candidato presidencial, não quis trocar “eleições por convicções” e assim, algum dia chegará a primeiro-ministro?! É que, escutei de um “espreita” uma frase deliciosa, (era um acordo que podia ter interesse para o futuro do país, negociava-o até ao fim…) citei. Hoje, também ouvi o Alberto João falar demais e menosprezar o presidente da Câmara do Funchal no Chão da Lagoa. Não irá pagar por isso? Já esteve perto de se ir embora! É que os disparates políticos pagam-se!? É evidente que muita coisa que o governo tinha na gaveta vai agora aparecer, para além da reforma fiscal teremos a proposta de reforma do estado, o aumento do salário mínimo, a baixa do IVA na restauração (talvez para 18%) as negociações com a troica e muitas outras alterações estruturais urgentes. É agora, que o governo está reforçado e os portugueses estão de férias, que vai ser preparado o menu que nos vai ser servido no orçamento para 2014, pois, as autárquicas estão aí e logo a seguir há mais eleições!.. Henrique António Carvalho Julho de 2013 Escreve ai abrigo do AO
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sexta-feira 2 de Agosto de 2013
Sociedade POLÍTICA
maiahoje
Estrutura apresentou mais três cabeças de lista
Candidatos do PS apontam «projecto de mudança» O Partido Socialista (PS) da Maia apresentou, no dia 20 de Julho, os candidatos às juntas de freguesia de Vila Nova da Telha, Moreira e Nogueira e Silva Escura. O largo da feira de Pedras Rubras acolheu as duas primeiras apresentações que, apesar de começaram com duas horas de atraso, contaram com música ao vivo e porco no espeto. António Alves, de 59 anos, aposentado dos Caminhos de Ferro Portugueses, concorre à presidência da Junta de Freguesia de Vila Nova da Telha. O candidato considera que a conjuntura social e económica actual exige uma «liderança mais assertiva», que identifique as necessidades da freguesia, e uma «aposta na mudança». «A nossa sociedade exige uma mudança de atitudes, de comportamentos que não sejam narcisistas, e sobretudo, de políticas que tenham em consideração o crescimento da nossa freguesia, melhores que as actuais», disse. António Alves defende, assim, políticas de maior «proximidade e dinamismo», como forma de terminar com os «poderes instaurados de já longa duração» e os «interesses protecionistas». Para Vila Nova da Telha advoga «união e solidariedade», no sentido de melhorar a qualidade de vida dos seus habitantes. «Queremos manter o que foi bem concebido em Vila Nova da Telha, corrigir o errado, fazer mais e melhor. Queremos atribuir recursos com mais justiça e imparcialidade ao serviço de todos os vilanovenses e suas legítimas colectividades», destacou. Na lista de prioridades do candidato está ainda a construção de parques verdes, para «contrariar o betão armado», designadamente o caso do «pulmão do Lidador». «É urgente pugnar pela transformação desse espaço verde num espaço público de lazer para todos», sublinhou. «Comigo as pessoas estão primeiro. Moreira conhece-me» Para a liderança da Junta de Freguesia de Moreira, o PS apoia a candidatura independente de Francisco Guedes. Com 65 anos, gestor na área das terraplanagens, tem como bandeira principal da candidatura o trabalho. Num discurso feito de improviso, o candidato prometeu «empenho» para «mudar Moreira para melhor». «Vou fazer tudo por tudo para mudar Moreira e fazer muita coisa que já devia estar feita e ninguém fez. As
pessoas queixam-se e as entidades viram as costas», disse. «Silvados a entrar por casa das pessoas, monumentos históricos arruinados. Isso é impossível», exemplificou. Francisco Guedes admitiu ainda que «não fez programa nenhum», que não é «muito bem falante», mas «mais cantante». E, precisamente, antes de terminar a sua apresentação a cantar, apelou à ajuda dos moreirenses nas urnas. «Só com a vossa ajuda é que vou conseguir», concluiu. «Pelas Pessoas. Queremos Mais» O auditório da Junta de Freguesia de Nogueira foi o local escolhido para a apresentação de Vítor Mota como candidato do Partido Socialista à junta da nova freguesia de Nogueira e Silva Escura. Vítor Mota começou por apresentar o seu desagrado relativamente à fusão das duas freguesias, realizada no âmbito da reforma administrativa territorial autárquica. «Considero que a liquidação das nossas freguesias, ao
abrigo de uma desculpa de poupança, foi um ataque à democracia e uma ofensa à identidade cultural dos nogueirenses e silvaescurenses. O que se pretendeu foi afastar o povo da sua junta de freguesia, reduzir os serviços prestados, liquidar postos de trabalho e afastar a população da participação na vida local, condenar as pessoas ao abandono e ao isolamento». E porque «as pessoas são a prioridade» da sua acção política, o candidato assegurou que pretende «potenciar valores culturais, recreativos, sociais e desportivos, contribuindo para que Nogueira e Silva Escura sejam freguesias mais modernas, mais aprazíveis, mais dinâmicas e socialmente equilibradas». Para tal, apelou ao apoio da população. «Chega de promessas e desculpas. Queremos atitudes, queremos os nossos direitos, justiça e, acima de tudo, dignidade. Queremos mais Nogueira e Silva Escura», afirmou.
Protagonistas de um «novo ciclo autárquico» Jorge Catarino, presidente da Comissão Política Concelhia do PS Maia, e João Torres e Ricardo Bexiga, candidatos à assembleia municipal e à Câmara Municipal da Maia, respectivamente, marcaram presença na apresentação das candidaturas. «Estes candidatos, pelo seu dinamismo, energia e sensibilidade social, são os indicados para liderarem um novo projecto, um novo ciclo autárquico», referiu João Torres. Ideia corroborada por Ricardo Bexiga que considerou que «esta maioria autárquica está exausta. Foi um ciclo político que teve sucesso no século passado, mas que não tem já nada a dizer aos verdadeiros problemas que nós hoje sentimos na Maia e, sobretudo, nas freguesias mais afastadas do centro, ou com uma componente mais rural, como são o caso destas». Rita Santos
maiahoje POLÉMICA
sexta-feira 2 de Agosto de 2013
Sociedade
“O Amanhã da Criança” despede 18 funcionários e culpa Ministro
Presidente da direcção fala em roubo de 460.896, 83 euros. \\
\\ Consultório
Sobre o tema em título recebemos da direcção da Instituição Particular de Segurança Social (IPSS) “O Amanhã da Criança”, o seguinte comunicado que publicamos na íntegra.
«E assim se faz a coesão social” Ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, falta à verdade e tem um discurso Público perfeitamente enganador ao Cidadãos Portugueses, quando diz entre muitas coisas “A coesão Social é fundamental para superarmos esta crise”, como o disse em 29-06-1013, senão vejamos a realidade: “O Amanhã da Criança” Instituição Social (IPSS), em articulação com o Ministério e com o Instituto da Segurança Social, decorria o ano de 2010, procedeu à construção de um Berçário/Creche, com uma capacidade para 80 crianças com idades compreendidas entre os 4 meses e os 3 anos. A construção deste equipamento, em conjunto com outra valência so-
cial, entre Projectos de Arquitectura e das várias Especialidades, mais Fiscalização, importou em 657.095,65 Euros. Este valor foi totalmente suportado pelo “Amanhã da Criança”, pois do Estado/Governo, ainda nem um euro recebemos de apoio. Na circunstância, o que se esperava do Estado/Governo, e conforme o acordado, então, era o estabelecimento do Acordo Típico para aquelas 80 crianças. Decorria o mês de Outubro de 2011, mais concretamente ao dia 5, a obra em questão foi inaugurada pelo senhor Secretário de Estado da Segurança Social, Dr. Marco António Costa, tendo para o efeito e para a sua correcta e perfeita funcionalidade sido adquirido equipamento, bem como, se procedeu à admissão de pessoal
técnico e auxiliar para o efeito, e em número de 18. O valor mensal do Contrato Típico a estabelecer com extensão de horário era de 20.949,86 euros, o que perfaz até à data um roubo na nossa tesouraria de 460.896,83 euros, já de si muito fragilizada. Ora acontece, que já estão volvidos practicamente dois anos, e até ao corrente dia e pelas informações recentes que nos foram prestadas pelas Instâncias Governamentais e pelos Órgãos Descentralizados da Administração Central (CDSSP) não se vislumbra para quando a assinatura daquele Contrato Típico. Assim, e não mais podendo continuar a assumir este prejuízo real, sob pena de pormos em causa toda a Instituição e os muito serviços que
prestamos nas outras Valências, não vislumbramos outra alternativa que não seja a de informar os respectivos Encarregados de Educação, que não podemos continuar a prestar este serviço aos seus filhos e que reputamos de excelente, bem como proceder ao despedimento de 18 funcionários, entre Técnicos e Auxiliares, com consequências obvias, quer no aumento dos números do desemprego, quer ainda no pagamento dos subsídios de desemprego que obviamente terão que ocorrer, aqueles nossos Ex. Colaboradores. È assim, que o senhor Ministro e O Governo, constrói a Coesão Social. O Presidente da Direcção José Manuel dos Santos Correia »
CARTÓRIO NOTARIAL DA MAIA (NOTÁRIO) JOSÉ IDALÉCIO FERNANDES EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO -----------Lic. José Idalécio Fernandes, notário do Cartório, CERTIFICA narrativamente, para efeitos de publicação, gue neste Cartório Notarial no dia vinte e quatro de Julho de 2013, a fls. 9 do livro de notas para escrituras diversas n° 6-B, foi lavrada uma escritura de Justificação Notarial, na qual foram justificantes:------------------------------------------------------------------------------------------Artur Soqueira da Silva, (NIF 150.732.953 -titular do BI nº 720015, emitido em 21/06/2008, pelos SIC do Porto), e mulher, Laurinda Sousa Moreira, (NIF 150.732.970 -titular do Bl n° 3558768, emitido em 19/11/2003, pelos SIC de Lisboa), casados sob o regime de adquiridos, naturais ele da freguesia de Fervença, concelho de Celorico de Basto, e ela da freguesia de S. Mamede de Infesta, concelho de Matosinhos, residentes na Rua C, n” 68, Urbanização da Bouça Grande, Vila Nova da Telha, Maia; e--------------------------------------------------------Mais certifico que, nessa escritura, foi declarado o seguinte:-------------------------------------------Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio urbano, composto por um lote de terreno destinado a construção, designado por lote C-2-188, com a área de cento e quarenta metros quadrados, sito na Rua Vinte e Um, na Urbanização do Lidador, lugar de Quires, freguesia de Vila Nova da Telha, concelho da Maia, a confrontar do norte com José Manuel Ferreira Soares (lote C-2-187), do nascente com Rua Vinte e Um, do sul com Alexandre Herculano Silva Canaveses (lote C-2-189), e do poente com Sílvia Manuela Sousa Moreira Soqueira da Silva (lote C-2-172), a desanexar do descrito na Primeira Conservatória do Registo Predial da Maia sob o número dois mil trezentos e quarenta e oito -Vila Nova da Telha, prédio este registado a favor de Joaquim de Oliveira Palha, titular inscrito, conforme inscrição da apresentação número quatro, de 17/07/1968.---------------------------------------------------------Que o referido lote de terreno está inscrito na respectiva matriz, em nome do justificante marido, sob o artigo 2596, com o valor patrimonial de 12.490,00 Euros, valor este que também lhe atribuem para efeitos deste acto.--------------------------------------------------------------------------Que o referido lote de terreno foi por eles adquirido, em dia que não podem precisar do mês de Novembro do ano de mil novecentos e oitenta e oito, por compra verbal que dele fizeram ao referido Joaquim Oliveira Palha, titular inscrito, sem que, no entanto, tenham conseguido formalizar tal aquisição.-------------------------------------------------------------------------------------------------Que, desde aquela data de mil novecentos e oitenta e oito, entraram na posse e fruição do referido imóvel em nome próprio, posse esta que detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.--------------------------------------------------------------------------Que, não obstante a falta de título formal, têm exercido a posse sobre o referido prédio, posse esta adquirida e mantida sem violência e sem oposição, ostensivamente, com conhecimento de toda a gente, em nome próprio e com aproveitamento de todas as suas utilidades, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo no todo o imóvel quer pagando as respectivas contribuições e impostos.---------------------------Que, assim, esta posse sobre o referido lote de terreno mantida pelos justificantes de forma ininterrupta, de boa fé, com conhecimento de toda a gente e sem oposição de quem quer que seja, por mais de vinte anos, conduziu à sua aquisição por usucapião, que invocam, justificando o seu direito de propriedade para efeitos de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial. ------------------------------ESTÁ CONFORME - Maia e referido Cartório, aos vinte e quatro de Julho de dois mil e treze. O Notário JORNAL MAIAHOJE - EDIÇÃO 327 - 2 DE AGOSTO DE 2013
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Inter Milheirós Futebol Clube ASSEMBLEIA GERAL CONVOCATÓRIA Ao abrigo do artigo 106º dos Nossos Estatutos Convoco os Senhores Associados do Inter Milheirós F.C., a reunirem na nossa Sede Social, em Assembleia Geral Extraordinária, no dia 02 de Agosto do ano de 2013 (Sexta-feira) pelas 20:30 horas.
ORDEM DE TRABALHOS 1º-Leitura,Discussão e Votação da Acta da Assembleia anterior. 2º-Pedido de autorização para celebração de contrato com patrocinador. 3º-Apresentação de assuntos de interesse para o clube (30 minutos)
NOTA: a)Se à Hora mencionada em cima, não se encontrarem presentes número legal de Sócios, a Assembleia terá o seu início uma Hora depois com qualquer número de Associados presentes nos termos do § 2º do Artigo 107º. b)Em função do Artigo 25º dos nossos Estatutos, só poderão usufruir das regalias Estatutárias, os sócios de Pleno Direito! Ou seja, é necessário ter as QUOTAS ACTUALIZADAS!
Milheirós e Sede Social, aos 23 dias do Mês de Julho de 2013 O Presidente da Assembleia Geral Almiro de Sousa Barbosa
JORNAL MAIAHOJE - EDIÇÃO 327 - 2 DE AGOSTO DE 2013
Contas e mais contas! Como é que vou resolver? Se a sua situação financeira começa a complicar-se - os rendimentos diminuem, as despesas aumentam e começa a ter dificuldades em cumprir compromissos financeiros assumidos; se prevê entrar em incumprimento com os seus créditos ou se já se encontra em incumprimento tome as medidas rápidas e procure soluções. O pior é não fazer nada! A solução não vai surgir por si! Contacte os seus credores e apresente a sua situação. As instituições de crédito estão legalmente obrigadas a analisar a sua situação financeira. Os credores deverão estar recetivos, pois uma situação de incumprimento não é favorável a nenhuma das partes. Tente renegociar as suas dívidas: pedir um alargamento do prazo do empréstimo, renegociar a taxa de juro ou pedir um período de carência pode ajudar a baixar a prestação que tem de pagar no imediato. Se ainda assim, não conseguir resolver a sua situação: - Reduza substancialmente os seus gastos: faça um orçamento rigoroso, sustentável e aplique-o; - Suspenda o recurso a crédito: não contraia empréstimos para pagar prestações de empréstimos anteriores; se o fizer, pode mais facilmente entrar numa espiral de endividamento; - Pondere a consolidação dos créditos: se tiver créditos de várias instituições financeiras pode tentar consolidar os empréstimos (juntar todos os créditos num só); - Mantenha o contacto com os credores: não desligue o telefone e não deixe as cartas fechadas. Tente sempre, com cada um, negociar planos financeiros adequados à sua situação: também não aceite um plano que não possa cumprir; - Em último caso, pode solicitar a insolvência: mas informe-se bem sobre as responsabilidades que assume. Caso necessite, o nosso Gabinete de Apoio ao Sobre-endividado presta aconselhamento para a gestão do seu orçamento familiar e pode ajudá-lo no contacto com as entidades credoras. Para qualquer esclarecimento adicional, dirija-se à DECO – Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor, Delegação Regional do Norte – Rua da Torrinha nº 228, H, 5º andar, 4050-610 Porto ou através do email deco.norte@deco.pt
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Desporto
KICKBOXING
Luís Ferreira considera época muito positiva
\\ S. Cosme Gemunde
Lifecombat fechou época em Valongo No passado fim-de-semana a Escola Life Combat voltou à competição, participando nos últimos torneios da época. Sábado, dia 20 de Julho, a escola esteve presente numa gala em Valongo representada com três atletas. Hélder “Buakaw” Silva, Vera Soares e João Pereira, atletas do projeto Cross Stars, fruto da Parceria com a Cruz Vermelha da Trofa, realizaram combates de grande nível, no entanto apenas o pequeno “Buakaw” de 8 anos de idade, conseguiu levar de vencida o seu adversário. Já no dia Domingo, dia 21, foi a vez de Bruno Gouveia (Juvenil) e Hugo Jesus (Júnior) também do projeto Cross Stars, e de Paulo Oliveira e André Silva (Séniores) tentarem arrecadar mais uma medalha neste final de época. Estes atletas participaram no Torneio de Light-Kick e Light-Contact, que se realizou em Penafiel. OS atletas estiveram em bom plano ao combaterem com atletas bastante experientes. Luís Ferreira, professor, con-
MAIA AC
sidera que o balanço da época que terminou «é extremamente positivo. A Escola arrecadou seis taças, tendo consagrado vários atletas campeões e vice-campeões nacionais, sendo atualmente uma das melhores a nível nacional. O Norte deverá estar orgulhoso por estas conquistas».
A treinadora Nádia Barbosa salientou o sucesso do projeto Cross Stars: «temos atletas com poucos meses de treino campeões nacionais, prova de que com esforço e trabalho todos podemos atingir o sucesso apesar das diversidades que podemos encontrar na nossa vida.
No passado dia 2 de Julho o Executivo da Junta de Freguesia de Gemunde homenageou os atletas do S. Cosme, nas modalidades de ténis de mesa e de futsal, pelos êxitos alcançados na presente época desportiva, entregando aos dirigentes, treinadores e atletas uma medalha. Na cerimónia também foram entregues aos representantes de cada modalidade, os Votos de Louvor aprovados, por unanimidade, na Assembleia de Freguesia, na sua Sessão de 28 de junho. O presidente da Câmara Bragança Fernandes e o Vereador do Pelouro do Desporto, Hernâni Ribeiro, estiveram presentes na homenagem e endereçaram votos de parabéns e de êxitos futuros a todos os atletas presentes. Estas crianças e jovens continuam empenhadas em treinar e evoluir na modalidade e não iremos parar durante as férias. A Escola Life Combat continua recetiva a todas as crianças e jovens que queiram integrar este projeto».
\\ Opinião Rogério Gonçalves
Campeonatos Regionais e Zona Norte
Cinco títulos Regionais e Zona Norte Apesar de não se terem apresentado na máxima força, o Maia Atlético Clube rumou a Guimarães para disputar o campeonato Regional e Zona Norte em pista, nos passados dias 20 e 21 de julho, conquistando cinco títulos regionais e cinco títulos da zona norte. Os novos campeões regionais e zona norte são os seguintes: Daniela França nos 100m, Daniel Pinheiro nos 5000m, Ana Abreu em Salto em Comprimento, Inês Dias em 100 m barreiras e Ana Silva no Triplo Salto. Coletivamente no campeonato da Zona Norte o Maia AC obteve a 3ª posição no setor feminino e 6ª posição no setor masculino. Diogo Guerra 4º e Rafaela 7ª no Atleta Completo Nacional Decorreu na cidade da Guarda, nos dias 20 e 21 de julho, o nacional do “Atleta Completo Nacional”, para os escalões jovens (iniciados e juvenis) em ambos os géneros. Marcaram presença Diogo Guerra e Rafaela Moutinho que obtiveram respetivamente a 4ª e 7ª posição no heptatlo de iniciados masculinos e juvenis fepub
maiahoje
mininos. Diogo Guerra esteve muito perto do pódio, mas atendendo à sua juventude, a direcção do clube acredita que no futuro do atleta «será certamente risonho».
Ambos os atletas, Diogo e Rafaela, competiram em representação da seleção regional. A Associação de Atletismo do Porto ficou em 1º lugar com 16.912 e
para além dos atletas maiatos contribuíram, também, os atletas Pedro Ferreira e Catarina Queirós, ambos do Lavra.
Há muito que as pessoas que vivem no Norte sentem na pele que os senhores que vivem em Lisboa, invejam o sucesso que fazemos nas várias áreas a nível cultural, laboral empreendedorismo etc etc. Todos se lembram dos milhares de euros que se gastaram na capital, ponte Vasco da Gama, Centro Cultural de Belém, Expo 98 etc etc. Aqui neste cantinho onde o povo é muito hospitaleiro sempre que temos algo que esteja a fazer sucesso, arranjam logo esquemas para que isso dure pouco tempo. Todos se lembram do programa Praça da Alegria que durante décadas foi feito nos estúdios do Monte da Virgem em V.N.Gaia, pois até esse já foi para a capital. E essa perseguição vai culminar quando fecharem de vez com o centro de produção do Porto. A prova dos aviões Red Bull, que foi um enorme sucesso e movimentou milhares de pessoas, os sulistas não descansaram enquanto não retiraram o evento para Lisboa, só que a incompetência foi enorme e não conseguiram. Começamos a estar fartos desta descriminação, o Norte merece mais respeito por todos aqueles que nos governam...
Honestidade é um presente muito caro. Não espere isso de pessoas baratas. Rogério Gonçalves
maiahoje
sexta-feira 2 de Agosto de 2013
Desporto
INICIATIVA De Valença do Minho a Albufeira
\\ Opinião
“Portugal700” promove bicicleta como meio de transporte Portugal 700 é uma expedição de bicicleta de estrada, atravessando Portugal. Com arranque em Valença do Minho e termino em Albufeira, serão realizados 700/750 km, em aproximadamente 5 dias. O grupo de corredores é constituído por dois irmãos, professores de educação física, que partilham igualmente a paixão pelo desporto.
O objectivo desta expedição é fomentar o uso da bicicleta, promover hábitos de vida saudáveis e sensibilizar as pessoas para a para o uso da bicicleta para que esta tenha uma presença mais activa no quotidiano de cada um. As deslocações são cada vez mais dispendiosas em Portugal e «a bicicleta pode ser uma boa alternativa para meio de transporte», sa-
lientou João Manuel Sousa. Saúde física, mental e financeira, rapidez, defesa do ambiente e a possibilidade de apreciar mais de perto a beleza que a natureza nos oferece são alguns dos aspectos benéficos. A viagem arrancou ontem decorre até ao dia 5 de Agosto. Os pontos de paragem estarão previamente definidos, sendo alte-
rados se ocorrer algum imprevisto. Após a realização desta viagem, «o nosso objectivo é que todas pessoas que tenham oportunidade de trocar o carro pela bicicleta, nem que seja por uma distância pequena, o possam fazer mais vezes, e assim contribuir para a sua própria saúde e do ambiente».
BASEBALL Final da Liga Atlântica de Baseball
RELIGIÃO
para marcar o primeiro “run” do jogo. Os Lycans responderam de imediato no fundo da primeira “inning” com três runs. Jorge Castañeda com um “double” coloca em “home” Hermínio Neto. David Rodriguez com um “single” faz marcar João Castro e Castañeda. A segunda “inning” volta a ser marcada por um erro defensivo dos Lycans, que permite mais um “run” de Aveiro, com Donald Valbuena a marcar. Fundo da segunda “inning” dá início ao espetáculo de Maher Guevara, que limpa o lado dos Lycans com três “strikeouts” consecutivos. Terceira “inning” e Aveiro passa para a frente no jogo por 4-3, depois de um “rundown” mal executado entre terceira e “home” pelos Lycans que permite a Messias Hipólito pontuar e de um “single” de David Teixeira colocar em “home” Andrés Assunção. Luís Caratão é apanhado a roubar segunda no fundo da terceira “inning” e Aveiro faz rapidamente três “outs” e os Lycans nada têm para mostrar. Quarta “inning” decisiva no desenrolar do jogo, com o “pitcher” dos Lycans, Luís Caratão, a conceder quatro “singles” e dois “hit by pitches”, que Aveiro soube aproveitar para se colocar em vantagem por 9-3.
Fernando Pedroso
SENHOR CORAÇÃO Coração, vivo, bombeias, O sangue corre nas veias Incansável, sem parar, Sentes o bem e o mal Ditas a qualquer mortal O quanto pode durar. És dono e és bem atento És o relógio do tempo Tens saber muito profundo, Dás ordens aos importantes Tão sábios como ignorantes Que julgam mandar no mundo.
Lycan, de Milheirós, derrotado por Aveiro Jogo único de sete “innings” para decidir o Campeão da Liga Atlântica de Baseball. Frente a frente Lycans e Aveiro, as duas melhores equipas da fase regular da competição e vencedoras das duas últimas épocas da LAB, Aveiro em 2011 e Lycans em 2012. O jogo iniciou com 45 minutos depois da hora marcada devido à chuva inesperada que apareceu pela primeira vez esta época, curiosamente no último jogo da LAB. Os Lycans apresentaram o seguinte “lineup” para o jogo: Hermínio Neto (CF), Paulo Fonseca (2B), Luís Caratão (P), Jorge Castañeda (C), João Castro (SS), David Rodriguez (1B), Horácio Trinidad (LF), Nuno Branco (RF) e Eduardo Vieira (3B). A equipa de Aveiro registou no “lineup” Messias Hipólito (RF), Gerardo Bravo (3B), Andrés Assunção (SS), Carlos Bolívar (LF), David Teixeira (C), Donald Valbuena (1B), Marco Villasana (DH), José Batista (2B), Josué Pimentel (CF) e Maher Guevara (P). Primeira “inning” com Aveiro a bater e desde logo a pontuar através de Andrés Assunção. Erro de “fielding” da defesa dos Lycans no que parecia ser um “out” fácil “53”, mas que levou a bola bem para o canto do “rightfield” em território “foul”. Assunção não olhou para trás e sprintou à volta das bases
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Há sábios pra remendar Pra fazer-te trabalhar Mesmo quando tu não queres, Mas certo é que um dia paras, É a tal sorte de caras, Trabalhas só se quiseres… És coisa do outro mundo Porque até num só segundo Resolves de vez a questão, Quando paras é sabido Fica tudo resolvido: São ordens do Pai Patrão!
Os Lycans responderam com um “run” no fundo da quarta, depois de um erro de Aveiro que permitiu a João Castro marcar. Mas Maher Guevara dominou a partir daí. Com sete “strikeouts” entre a quarta e a sexta “inning”, o “pitcher” de Aveiro controlou a seu belo prazer os batedores dos Lycans. Aveiro voltaria a faturar mais dois “runs” na quinta “inning”, e novamente por erros de “fielding”, já com o “pitcher” Jorge Castañeda no “mound” pelos Lycans. O resultado registava nesta altura 11-4 para Aveiro. Última chance para os Lycans voltarem a entrar na discussão do resultado do jogo, mas apenas um “run” de Horácio Trinidad chegaria a “home”, fruto de um raro erro de
Aveiro e um bom “single” de Ricardo Sousa para o “rightfield”. O último “out” do jogo seria feito num “pickoff” monumental. O MVP deste jogo, Maher Guevara, põe “out” Ricardo Sousa em segunda, dando a vitória no encontro e o Campeonato da LAB para Aveiro. As celebrações vieram logo de seguida, com os festejos da equipa já com o troféu da LAB em mãos. Aveiro é o novo Campeão da LAB reconquistando assim o título ganho em 2011, tornando-se a primeira equipa da história da competição a vencer dois campeonatos. A equipa dos Lycans foi uma digna vencida na Final, mas acaba uma época quase perfeita sem o título que muitos esperavam serem os favoritos a ganhar.
Coração, és quem comanda A vida de quem cá anda És quem gosta e, ou, desgosta, És mau se gostas pouco Se gostas demais és louco És lotaria na aposta… Sofres ou fazes sofrer Apaixonas-te sem ver És ceguinho e não tens tino, Entregas-te, aceitas, crês Porque és ceguinho, não vez, Ou será o tal destino? O meu velho coração Amou até à exaustão Muito alegre… às vezes triste, Valeu a pena nascer Porque só amar é pra viver, Fantástico que inda existe. 24 de julho de 2013 Abílio Fernando Dias Pedroso, não escreve de acordo com o novo acordo ortográfico
Em Santa Maria da Feira
Congresso de Distrito das Testemunhas de Jeová Decorre a partir de hoje e até 4 de Agosto o Congresso de Distrito das Testemunhas de Jeová “A Palavra de Deus é a Verdade’”, que terá lugar no Europarque em Stª Mª Feira. Paulo Ribeiro, porta-voz das Testemunhas de Jeová, disse: «o tema do congresso deste pub
ano é significativo porque destaca um valor muito importante para as famílias de Testemunhas de Jeová. Para nós, a Bíblia é a fonte de conselhos mais confiável que existe nestes tempos difíceis». O congresso, com entrada livre, fará
uma reflexão do que é a Verdade segundo a Bíblia. Uma série de discursos animados, apresentações e duas peças teatrais explicarão porque podemos confiar na Palavra de Deus, a Bíblia. O tema para cada dia e os títulos das
partes do programa baseiam-se em textos bíblicos, incluindo João 8:32, Salmo 86:11 e 2 Pedro 1:12. O tema do congresso, “A Palavra de Deus é a Verdade”, baseia-se em João 17:17.Em Portugal realizar-se-ão ainda mais 18 congressos em 13 cidades.
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Magazine
\\ Opinião José Paiva Netto
VIAGENS
\\ Opinião
Alcalá de Henares, cidade das três religiões
JAMAIS APOSENTAR DA VIDA Vinte e seis de julho foi o Dia dos Avós. Por oportuno, apresento-lhes trechos de meu editorial na 24ª edição da Revista LBV (Jan-Fev de 1992), publicado anteriormente na década de 1980, pelo jorna “Folha de S.Paulo”. Vivemos época de constante progresso material. Entretanto, não se verifica o correspondente avanço no campo da ética e do Espírito. Resultado: males como a fome, a violência e o desrespeito à Natureza perduram. E lamentavelmente as pessoas da terceira idade também são atingidas pela frieza dos sentimentos humanos. É verdadeiro crime não se reconhecer o valor dos Irmãos idosos. Neste período da vida, mais do que nunca se fazem merecedores do carinho e da solidariedade dos mais moços, num justo reconhecimento à contribuição que legaram à sociedade. Na LBV não acreditamos em velhice como sinónimo de coisa deteriorada. Ninguém é velho quando tem um bom e grande Ideal. Pode não mais carregar um piano, não mais passear de motocicleta, se possui, porém, ânimo dentro de si, é jovem. As pessoas a certa altura da vida precisam, com raras exceções, aposentar-se de seus empregos, mas não o devem fazer com relação à vida. Devem ir à luta enquanto puderem respirar. A Legião da Boa Vontade mantém com o seu extenso trabalho de promoção humana e social o amparo aos seniores. Nele, os idosos são tratados com muito Amor e, o que é melhor, aprendem que nunca é tarde para colaborar em prol de uma Humanidade mais feliz, pois é a força dos bons exemplos que inspira as novas gerações a vencerem os obstáculos da existência terrena. Idade não dá nem tira caráter a quem quer que seja. E tudo, independentemente da idade biológica, pode corrigir-se, porque o Cristo é o médico competente dos males do corpo e da Alma. Na LBV é inumerável a juventude de cabelos brancos que vibra, constrói lado a lado com aqueles que — também trazendo dentro de si mesmo o Ideal do Amor de Deus pela Humanidade — são ainda jovens no corpo. Aquele que ama o seu semelhante com o Amor do Cristo tem a pujança e a força interior de Sua Eternidade. Pode parecer um paradoxo. Todavia, o país que desampara os seus idosos não crê no futuro da sua mocidade. Que é a nação, além de seus componentes? Havendo futuro, os moços envelhecerão. Viverão mais. Irão aposentar-se... Uma convicção arraigada do gozo imediato das coisas é a demonstração da descrença no amanhã. E há os que ainda moços pensam: “Vamos viver agora, antes que tudo acabe! E os que conseguiram resistir tanto, que se lixem...” Não há exagero algum aqui. É o que também se vê. Tem-se a impressão de que alguns daqueles que desfrutam do vigor da juventude ignoram a possibilidade de alcançar a decrepitude. Mas poderão chegar lá... Não existe futuro sem moços. Também, não o há sem os idosos. Temos de aliar ao património da experiência dos mais velhos a energia dadivosa dos mais moços. (...) Lutamos por um mundo que ofereça oportunidades para todos. E isto não é impossível. Impossível é continuar como está: a terrível paisagem das almas ressequidas pela indiferença ao Amor de Deus, como os ossos secos da visão do Profeta Ezequiel. O nosso planeta tem de receber o sopro espiritual da Vida, pois é rico e muito amplo, com espaço suficiente para todo mundo. Vovô, vovó, mamãe, papai, professores... nós, seus netos, filhos e alunos, os amamos e precisamos ter de vocês toda a experiência, todo o sentimento, todo o carinhoso incentivo. E isto é essencial na Era do Apocalipse. Os tempos chegaram. José de Paiva Netto, jornalista, radialista, escritor e Presidente da Legião da Boa Vontade, escreve ao abrigo do novo acordo ortográfico, www.lbv.pt
maiahoje
Ricardo Vaz
Físico
A 30 km de Madrid há uma pequena cidade muito ativa culturalmente: Alcalá de Henares. É aqui, numa belíssima sala da universidade que todos os anos é entregue o Prémio Cervantes. E porquê nesta cidade aparentemente desconhecida? Porque foi aqui que nasceu e foi batizado no século XVI Miguel de Cervantes. A casa onde nasceu já não existe, mas nesse lugar foi construído o Museu Cervantes. Da igreja onde foi batizado só restam agora a torre da igreja e uma pequena capela. O seu nome significa «Castelo sobre o rio Henares», pelo que aparece no brasão da cidade um castelo sobre ondas de água que simulam o rio Henares. Foi fundada por uma tribo celtibérica, a Ikesankom Kombouto o Iplacea; quando os romanos a ocuparam, deram-lhe o nome de Complutum. Cuando os árabes tomaram a cidade visigoda, passaram o núcleo urbano para a margem esquerda do rio Henares, ficando este como fronteira natural que os protegeria dos ataques dos cristãos que vinham do norte, batizando-a al qal’at wadi-l-hiyara, donde vem o nome atual de Alcalá de Henares. Durante a Idade Média as comunidades das três religiões do Livro – judeus, cristão e muçulmanos – viveram pacificamente em Alcalá. A aljama ou judiaria e a mouraria foram as mais famosas de Castela. O centro da cidade está dividido pelos três bairros: o judeu, o cristão e o muçulmano. Foi também em Alcalá que nasceu a primeira universidade planeada do mundo. Foi fundada pelo Cardeal Jiménez de Cisneros a 13 de abril de 1499, tendo sido usada como modelo ideal de universidades na Europa e em vários outros países em outros conti-
nentes. Por este motivo foi declarada em 1998 como Património Mundial da UNESCO. A 29 de outubro de 1836, por ordem da Rainha Regente, foi decretada a supressão da universidade em Alcalá e foi transferida para Madrid, onde se passou a chamar Universidade Central. Os edifícios da universidade, então devoluta, foram salvos duma planeada destruição pelos habitantes da cidade. Quando o edifício ficou vazio, foi vendido. Quem o comprou, pretendeu desmantelá-lo. Os habitantes proibiram. Juntaram-se numa Sociedade de Condóminos (Sociedad de Condueños de los Edificios que fueron Universidad), que foi a primeira sociedade particular e privada que se criou em Es-
panha para salvar e conservar filantropicamente um património artístico. Em 1851, a Sociedade de Condóminos, vendo como os edifícios principais da cidade iam sendo destruídos, decidiram salvar o património da cidade juntando dinheiro e comprando os edifícios emblemáticos da Universidade para evitar perderem-se. Atualmente, a universidade paga uma renda simbólica pelo aluguer os edifícios: € 1! A universidade era tão importante que daí saíam os canónigos que dirigiam a sé. Assim, esta é a única que tem a designação a Magistral. Alcalá, uma cidade onde impera a cultura! Por (texto e fotos): M.Margarida Pereira-Müller
Um pouco contranatura escrever sobre o físico uma vez que supostamente é anti porquês. Todos nós temos acesso ao físico, ao vivermos na Terra vivemos no físico, vivemos sobre um solo. Imaginemos que não teríamos solo, imaginemos que não teríamos terra, imaginemos que não teríamos superfícies em que poderíamos andar, andaríamos por onde? Dávamos passos pelo ar? Sim temos os aviões que voam mas o avião é algo físico que permite que alguém esteja lá dentro. Claro que poderíamos sempre questionar o porquê de ser um avião, porque o avião não se chama letra e a letra não se chama avião? Nesse caso escrevíamos palavras constituídas por aviões e voaríamos em letras! Voltando ao físico, quando falo em físico refiro-me ao que é palpável, refiro ao que tocamos, será que se não existisse o físico nós teríamos o que chamamos de sentimentos ou induções? Provavelmente sim ou provavelmente não, será que sem o nosso corpo (físico) nós teríamos algum tipo de inclinação/vontade? Será que o amor seria possível sem termos um corpo, sem o físico? Será que sem o físico teríamos conhecimento? Será que sem corpo teríamos alma? E sem alma teríamos corpo? Notemos que alma refere-se á essência do nosso ser, a todas as nossas induções representativas, ao pensamento, ao conhecimento, ao “eu” representativo. A percepção do físico necessita que o sujeito pensante tenha a sapiência de saber que naturalmente a nossa inclinação tende para que a nossa consciência por si só explique determinadas representações de coisas corpóreas o que não faz com que o físico seja percepcionado uma vez que só tocado o físico fará sentido. A topologia procura formalizar conceitos como a continuidade ou a conexão, o físico é uma continuidade ou conexão da mente ou a mente é que é uma conexão do físico?
Será a criatura possuída pela candura que enaltece o ritual praticado? Ritual esse fascinado e embrenhado pela pessoa pura, tal qual a nomenclatura do ser um todo com desafogo do não demagogo. Vida desarrazoada, vítima da ideia da razão manipulada pela multidão ao ir de encontro ao suposto cerne da questão! voltada a amada realidade do surreal, como é possível não comparar a aparência com vivência? Estudante de hotelaria
maiahoje
sexta-feira 2 de Agosto de 2013
\\ EMERGÊNCIAS NACIONAIS • SOS Número Nacional de Socorro............................................112 • Incêndios Florestais .......................................................................117 • Emergência Social (crianças, idosos, vitimas, s/abrigo)....144 • Intoxicações ...............................................................808 250 143 • Emergência Gás (EDP)............................................800 215 215
\\ EMERGÊNCIAS LOCAIS • Bombeiros Voluntários de Moreira...................22 942 10 02 • A. H. Bombeiros de Pedrouços...........................22 901 27 44 • PSP Maia (Esquadra Cidade)...............................22 947 96 90 • PSP Aeroporto Sá Carneiro (Esq. Segurança)22 948 26 93 • PSP Aeroporto Sá Carneiro (Esq. Trânsito).....22 948 26 93 • PSP Aeroporto Sá Carneiro (Es.Intervenção) 22 948 26 93 • PSP Águas Santas (Esquadra Vila).....................22 977 42 80 • PSP Maia (Divisão Policial)...................................22 978 51 90 • PSP Maia (Esquadra Trânsito) .............................22 978 51 90 • PSP Maia (Esquadra Interv. e Fiscalização) ....22 978 51 90 • GNR Maia (Posto Territorial da Maia) ...............22 986 74 30 • GNR Maia (Posto Fiscal de Pedras Rubras).....22 944 91 00 • GNR Maia (Posto Trânsito da Maia) ..................22 968 84 70 • Polícia Municipal Maia ..........................................22 940 86 00 • Protecção Civil (CM Maia) ....................................22 940 87 22 • Protecção Civil (CM Maia) Linha verde.............800 205 169 • Protecção Civil (Com. Distrital Op. Socorro)..22 619 76 50 • Cruz Vermelha Portuguesa (Núcleo Maia).....22 941 12 21
\\ LINHAS
SAÚDE NACIONAIS
• Saúde 24......................................................................808 242 424 • Saúde 24 (orientação pediátrica) .......................808 242 400 • Linha Saúde Cancro ................................................808 255 255 • Linha Saúde Sexualidade......................................808 222 003 • Linha Saúde SIDA.....................................................808 266 266 • Linha Saúde SOS Criança ......................................808 202 651 • Linha Saúde SOS Medicamento .........................800 222 444 • Linha Saúde SOS Grávida......................................808 201 139 • Linha Saúde SOS Droga ............................................................1414 • Linha Saúde Deixar de Fumar .............................808 208 888 • Informação a Vitimas Violência Doméstica.....800 202 148 • Linha APAV (Apoio à Vítima)..................................707200 077
\\ SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE LOCAIS • USF Alto da Maia (Águas Santas) ......................22 977 42 50 • USF Viver Mais (Castêlo Maia) ............................22 986 51 70 • USF Saúde em Família (Pedrouços)..................22 977 47 10 • USF Pirâmides (Maia).............................................22 947 85 90 • USF Odisseia (Vermoim).......................................22 947 09 50 • USF Íris (Águas Santas)..........................................22 986 70 35 • USF Lidador (Gueifães) .........................................22 943 84 40 • USF Pedras Rubras (Moreira) ..............................22 943 14 70 • Extensão Saúde Nogueira (Nogueira).............22 961 77 10 • Extensão Saúde Milheirós (Milheirós) .............22 972 33 22 • Extensão Saúde Moreira (Moreira) ...................22 943 14 70 • Hospital S. João (Porto) ........................................22 551 21 00 • Hospital Pedro Hispano (Matosinhos) ............22 939 10 00 • Hospital Sto. Tirso (Sto.Tirso)................................252 830 700 • Hospital Joaquim Urbano (Porto).....................22 589 95 50 • Hospital N. Sra. Conceição (Valongo)..............22 422 00 19 • Hospital Sto. António (Porto) .............................22 207 75 00 • Hospital Maria Pia (Porto)....................................22 608 99 00 • Hospital Póvoa Varzim/V.Conde (P. Varzim)....252 690 600 • Hospital Magalhães Lemos (Porto) ..................22 619 24 00 • Inst.Port. Oncologia Francisco Gentil (Porto)22 508 40 00 • Unidade Alcoologia do Norte (Matosinhos) .22 004 50 60 • Centro Regional de Sangue (Porto) .................22 004 52 40
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DIRECTOR DA PUBLICAÇÃO: Artur Bacelar artur@maiahoje.pt COLABORADORES REDACTORES: Manuela Bacelar, TPJ CO 711 manuela@maiahoje.pt Luís Filipe Azevedo luis@maiahoje.pt Carlos Barrigana, TPJ 8037 carlos@maiahoje.pt Francisco José Bacelar, TPJ CO592 francisco@maiahoje.pt Rita Santos, TPJ rita@maiahoje.pt
Úteis \\ SERVIÇOS UTILIDADE PÚBLICA NACIONAIS • Serviço Informações telefónicas PT . . . . . . . . . . . . . . . . . .1820 • Serviço Apoio a Clientes Optimus . . . . . . . . . . . . . . . . . .16103 • Serviço Apoio a Clientes TMN . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1696 • Serviço Apoio a Clientes Vodafone . . . . . . . . . . . . . . . . .16912 • Aut.omóvel Clube ACP (assistência) . . . . . . . .707 509 510 • Brisa Auto-estradas de Portugal . . . . . . . . . . . .808 508 508 • CP Combóios de Portugal . . . . . . . . . . . . . . . . . .808 208 208 • TAP Air Portugal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .707 205 700 • SEF Serv. Estrang. e Fronteiras (rede fixa) . . . .808 202 653 • SEF Serv. Estrang. e Fronteiras (rede móvel) .808 962 690 • Cartões Crédito American Express . . . . . . . . . .707 504 050 • Cartões Crédito Mastercard . . . . . . . . . . . . . . . .800 811 272 • Cartões Crédito Visa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .800 811 107 • EDP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .800 506 506 • EDP (Comunicação de Avarias) . . . . . . . . . . . . .800 246 246
\\ SERVIÇOS UTILIDADE PÚBLICA LOCAL • Loja do Cidadão (Porto) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .707 241 107 • Posto de Atendimento ao Cidadão (Maia) . .22 948 24 62 • Cartório Notarial da Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . .22 943 98 10 • Cartório Notarial de Cláudia Barbas . . . . . . . .22 940 67 22 • Conservatória do Registo Civil (Maia) . . . . . .22 943 98 00 • Conservatória do Registo Predial . . . . . . . . . .22 943 62 80 • Conservatória do Registo Comercial . . . . . . .22 947 76 50 • Serviços de Finanças da Maia . . . . . . . . . . . . . .22 947 06 40 • Tribunal Judicial da Comarca da Maia . . . . . .22 941 90 73 • Tribunal do Trabalho da Comarca da Maia . .22 941 41 52 • Inst. Info. Apoio Form. Profissional (IAFE) . . .22 977 39 10 • Inst. Fomento Desenvolv. Económico . . . . . .22 942 70 26 • Centro de Emprego da Maia . . . . . . . . . . . . . . .22 943 27 00 • Segurança Social da Maia . . . . . . . . . . . . . . . . .22 947 10 90 • Com. Protecção Crianças e Jovens da Maia .22 949 03 33 • CTT Correios de Portugal (Gueifães) . . . . . . .22 960 83 27 • CTT Correios de Portugal (Moreira) . . . . . . . .22 943 76 10 • CTT Correios de Portugal (Vermoim) . . . . . . .22 943 95 30 • CTT Correios de Portugal (Águas Santas) . . .22 974 33 50 • CTT Correios de Portugal (Castêlo) . . . . . . . . .22 986 66 00 • CTT Correios de Portugal (Aeroporto) . . . . . .22 940 00 11 • Áeroporto Sá Carneiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22 943 24 00 • Biblioteca Gulbenkian . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22 948 34 72 • Consulado de Chipre (Maia) . . . . . . . . . . . . . . .22 902 38 68 • Consulado do Paquistão (Maia) . . . . . . . . . . . .22 947 93 21 • Lipor II (Central de Valorização Energética) 22 947 73 40 • Táxi Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22 948 26 60
\\ MUNICIPIO DA
• Câmara Municipal da Maia (Central) . . . . . . .22 940 86 00 • Serviços Águas e Saneamento da Maia . . . . .22 943 08 00 • Aeródromo de Vilar de Luz . . . . . . . . . . . . . . . .22 968 73 22 • Forum da Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22 940 86 43 • Forum Jovem da Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22 947 81 20 • Gab. Apoio Defesa do Consumidor . . . . . . . .22 944 24 62 • E. M. Estacionamento da Maia . . . . . . . . . . . . .22 940 87 21 • Academia das Artes da Maia . . . . . . . . . . . . . . .22 940 86 43 • Linha Directa Ambiente . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22 947 81 30 • Linha Verde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .800 202 639 • Casa do Alto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22 905 95 20 • Canil Municipal da Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22 982 36 87 • Quinta da Gruta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22 986 71 80 • Espaço Municipal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22 943 80 30 • Loja da Juventude S. Pedro Fins . . . . . . . . . . .22 968 91 69 • TURISMO Maia Welcome Center . . . . . . . . . . .22 944 47 32 nota: Informação actualizada em 2011/10/01
CORRESPONDENTES: João Diogo (Brasil) Williams James Marinho (EUA) Ainhoa Carrasco Robles (Espanha) Catarina Almendra (Lisboa)
\\ FARMÁCIAS Dia
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TURNO A AGRA - MILHEIRÓS TURNO B AEROPORTO - PEDRAS RUBRAS TURNO C LIMA COUTINHO - GUEIFÃES TURNO D SILVA ESCURA - FREJUFE TURNO E BASTOS - GUEIFÃES TURNO F GEMUNDE - CAMPA DO PRETO TURNO G ÁLVARO AGANTE - VERMOIM TURNO H CENTRAL - CATASSOL TURNO I MOREIRA BARROS - PARADA TURNO J ALIANÇA - VERMOIM TURNO K VILA NOVA DA TELHA - QUIRES TURNO L SOUSA BEIRÃO - MAIA TURNO M MARTINS DA COSTA - ÁGUAS SANTAS TURNO N BOM DESPACHO - MAIA TURNO O CASTÊLO - CASTÊLO DA MAIA TURNO P GRAMAXO- MOREIRA DA MAIA TURNO Q EUGÉNIA - PEDROUÇOS TURNO R NOVA DE ARDEGÃES - ARDEGÃES TURNO S LIDADOR - ARDEGÃES TURNO T ARAÚJO - NOGUEIRA TURNO U GUARDEIRAS - GUARDEIRAS TURNO V MAIA - ÁGUAS SANTAS
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De seg. a sex. das 9h00 às 21h00 • sáb. das 9h00 às 13h00
SERVIÇO PERMANENTE
MAIA
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CRONISTAS HABITUAIS: António Neto (política) Deco (Defesa do Consumidor) Fernando Pedroso (poesia) Fordoc (A.N.J.Form. e Docentes) Mário Lopes (sociedade) Nelson Azevedo Ferraz (sociedade) Orlando Leal (política) Ricardo Filipe Oliveira (sociedade) Rogério Gonçalves (sociedade) DESIGN / PAGINAÇÃO: Luís Filipe Azevedo Maxim Bukharov maxim@maiahoje.pt
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sexta-feira 2 de Agosto de 2013
A fechar
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Domingo foi dia de apresentação no Dragão
FC Porto apresentou equipa aos sócios FC do Porto apresentou-se aos sócios no passado Domingo com muitas caras novas, a começar pelo treinador e a quase totalidade da equipa técnica, defrontando os galegos do Celta de Vigo. Após a habitual dança do Dragão e a entrada apoteótica do novo “elenco”, desta feita a partir da bancada para o relvado, foi tempo de matar a fome de bola que o público da casa tinha desde que ao minuto 92 do penúltimo jogo da época finda, Kelvin desatou o nó que impedia os azuis e brancos de ultrapassarem o rival na liga, e assim, decidiu o jogo e praticamente o título. A confiança numa boa exibição e respectivo resultado era por demais evidente nas bancadas, fruto das boas indicações da equipa desde o primeiro jogo-treino, e da entretanto mantida regra da vitória em todos os jogos. Todavia, talvez devido ao cansaço da viagem às Américas, como mais tarde Paulo Fonseca tentou explicar, o FC do Porto, não foi nem de perto o dominador que tem sido, acabando por vencer com um golo irregular mar-
ATLETISMO
cado aos 13 minutos por Jackson a passe de Lucho quando o primeiro estava adiantado no terreno. Estando na frente do marcador, o jogo começou a “empastelar”, não obstante as diversas mexidas já na segunda parte para rodar o maior número de jogadores ávidos de mostrarem capacidade para se manterem no plantel. Se é certo que a equipa portuguesa teve mais umas duas hipóteses de golo até final, as melhores pertenceram sem dúvida aos espanhois, que verdade seja dita mereciam pelo menos o empate. Durante o jogo, o bocejo era o mais visto nas bancadas tal a falta de emotividade que ambas as equipas puseram na disputa. Mas em cima da hora regulamentar, Kelvin, outra vez ele embora desta vez pelas piores razões envolveu-se numa disputa de bola com Nolito, tentando rasteira-lo várias vezes antes de levar uma cotovelada deste, mesmo à frente do banco de suplentes da casa, cujos “residentes” saltaram como uma mola para o campo, gerando-se uma grande confusão que após reinicio o árbitro logo deu por terminado, estra-
gando-se assim um jogo que não contando para nada se queria de festa. Quanto aos reforços não há muito a dizer pois estiveram ao nível do futebol praticado. Destaque talvez apenas para Iturbe, que querendo mostrar serviço, acabou por ser um dos mais perdulários desde logo ao nível dos passes. Nervosismo?
No próximo dia 10, na Supertaça perante o Vitória de Guimãres, já será a sério, mas se os Dragões não afinarem as agulhas, apresentando-se como no passado Domingo, poderão muito bem ser surpreendidos pelos Vimaranenses. Apesar de não ser uma das mais importantes competições, será fundamental a nível anímico para a equipa, mas sobretudo para
Paulo Fonseca ao realizar o seu primeiro jogo oficial no FC do Porto. É que se pretende ter sucesso tem que começar a ganhar. Uma entrada em falso poderá ser muito negativa para as suas ambições e, claro para o clube do Porto. Francisco Bacelar
Atleta maiato é um dos melhores ultra maratonistas portugueses na modalidade de trail running
«Correr é uma paixão, uma filosofia de vida» \\ Nos últimos cinco anos, Armando Teixeira passou do anonimato ao segundo lugar de ultra rail no ranking nacional da Associação de Trail Running de Portugal (ATRP). O ultra maratonista maiato prepara-se agora para tentar ficar nos primeiros dez no Ultra Trail de Monte Branco. A montanha é uma paixão recente para Armando Teixeira. O atleta, de 37 anos, começou a praticar atletismo «por acaso», quando aceitou o convite para integrar o
grupo da Associação Desportiva da EFACEC (ADEFACEC), empresa onde trabalha. «A paixão pela montanha e particularmente pelo trail surgiu em finais de 2008. Comecei por
fazer provas de estrada, até que, um dia, aceitei fazer uma prova de montanha, na Serra da Freita. Não sabia para o que ia, muito menos o que me esperava. Gostei e, a partir daí, comecei a fazer praticamente tudo o que fosse provas de montanha», disse. Em 2009, iniciou a prática de ultra maratonas (provas acima de 42,195 quilómetros, distância de maratona) em montanha e confessa que encontrou na actividade «uma paixão, um equilíbrio pessoal, sempre em busca da superação e de novos desafios». «Correr é uma paixão, uma filosofia de vida», sublinhou. Nos anos que se seguiram começou a participar regularmente em provas, quer em Portugal, quer no estrangeiro, conseguindo vários pódios. Em território nacional, destaque para as medalhas de ouro alcançadas no ano passado, no Madeira Island Ultra Trail, em que percorreu 102 quilómetros em 12 horas e 49 minutos, e no II Trilhos dos Abutres, numa distância de 45,5 quilómetros, em 4 horas e 22 minutos. As primeiras grandes vitórias internacionais surgiram em 2011, ao vencer a ultra maratona dos Peregrinos, em Espanha, um percurso de 101 quilómetros que completou em 8 horas e 29 segundos. Já em 2012 conseguiu o segundo lugar no
Transgrancanaria, em Espanha, em que fez 123 quilómetros em 13 horas e 27 minutos, e o 11º lugar no Ultra Trail de Monte Branco, aquela que é a principal prova das ultra maratonas, realizada na maior montanha da Europa, o Monte Branco. Esta prova, que passa por três países, França, Suíça e Itália, numa distância de 168 quilómetros, é precisamente, o seu próximo desafio internacional, no dia 31 de Agosto. «Claro que gosto de ganhar, mas o fundamental é terminar a prova, se possível, nos dez primeiros lugares», referiu. Tempo para treinar precisa-se Armando Teixeira é, actualmente, um dos melhores ultra maratonistas portugueses na modalidade de trail running, uma versão radical de corrida, disputada na montanha ou no deserto, muitas vezes em condições extremas e com uma exigência física e psicológica intensa. Mas o percurso que percorreu até aqui nem sempre foi fácil. Só a partir de 2011 é que o atleta começou a «trabalhar» com treinador, designadamente, Paulo Pires (também treinador de Carlos Sá). Também só desde o ano passado é que conta com apoio de patrocinadores. «Desde 2012 integro a equipa Salomon Portugal e tenho o apoio da Goldnutrition em suple-
mentação desportiva. Sou também patrocinado pelo Kangaroo Health Club e pela Suunto», explicou. Antes disso, aditou, «as despesas inerentes às provas em que participei foram todas custeadas por mim». Neste momento, o seu maior problema é arranjar tempo para se preparar para as provas. Isto porque Armando Teixeira é funcionário no laboratório de ensaios da EFACEC a tempo inteiro, com um horário laboral das 6h00 às 15h00. «O importante era ter dias extra para treinar, para me deslocar antecipadamente para o local das provas, a fim de aclimatar. Por exemplo, para poder treinar para a próxima prova [Trail Camp, na Serra da Estrela Vale do Rossim, de 9 a 11 de Agosto] abdiquei de receber umas horas extra que tinha feito para trocar por dias», disse. A empresa está agora a estudar uma proposta que visa «libertar» um pouco mais o atleta, ao abrigo do estatuto de Atleta de Alto Rendimento. «Eles estão receptivos», garantiu. No entanto, desabafou, «em Portugal ainda há falta de sensibilidade para estes casos. Embora esteja a mudar, devido aos feitos do Carlos Sá, o nosso reconhecimento ainda surge mais a nível internacional». Rita Santos