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2 AGO

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a 15 AGO

2019 Ano XX | Nº 472 Quinzenal | Sai às Sextas Director: Artur Bacelar

1€

IVA incluído

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aeroporto Prevista para maio, obra deverá sofrer aumento de custo e atraso não definido. p. 3

Obras do Aeroporto paradas por erro de estudo Geotécnico Linhas de água detectadas vão obrigar a trabalhos adicionais, com custos adicionais. Foram feitas novas prospeções geotécnicas e revisto o projeto inicial.

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p.9 a 11

especial verão

O concelho da Maia à Lupa em dados do INE. Leitura para este Verão.

\\ freguesias

p.3

Nasce movimento pela independência de Gueifães. \\ música

p.16

Manuel Jorge Costa

Maia Symphonic enche Praça Dr. Vieira de Carvalho. \\ desporto

p.17

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Gala 2019 homenageia mais de 500 atletas.

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sexta-feira 2 de Agosto de 2019

Página Dois editorial \\

artur bace|ar jornalista, director

Um Lobo,que não foge! Esta semana, mais uma vez, deparamo-nos com uma notícia, que espelha bem o estado da Justiça em Portugal. Franklim Lobo, de 63 anos, conhecido narcotraficante, famoso por, em 16 de Outubro de 1999, fugir de um quarto de hotel onde estava à guarda da PJ, saltando de um primeiro andar e condenado à revelia em 2000, foi detido em abril de 2004 em Espanha onde levava uma vida de luxo, mas não ficaria detido graças a um pedido de “Habeas Corpus”, fugindo para o Brasil. Em 2005, voltaria a ser detido, saiu e voltou porque um erro de processo obrigaria à repetição do julgamento. Sete anos volvidos de ter sido condenado à pena máxima, foi absolvido. Preso de novo em 2009 por suspeita de tráfico

de droga (no bolso tinha um papel com as matrículas dos carros da PJ ligados ao combate deste crime), cumpriu pena e foi libertado. Em 2016, procurado de novo no âmbito da “Operação Aquiles”, que liga traficantes de Droga a altos cargos da PJ (com 27 arguidos e onde foram detidos dois coordenadores da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes), fugiu para Marrocos. No âmbito de uma discussão entre vizinhos, foi em Março, detido em Málaga, Espanha, tendo-se verificado que existia contra ele um Mandado de Detenção Europeu emitido por Portugal. De volta à prisão onde estava em Preventiva, ouvido na segunda-feira pela Juíza Ana Peres do Tribunal Central de Investigação Criminal, entendeu a magistrada que o perigo de

continuar a traficar era moderado e que, mesmo apesar do longo “currículo” e do historial de fuga, que não apresentava perigo de fuga, que o arguido tinha autorização para viver em Espanha e que as autoridades apenas o notificaram na morada portuguesa, razão pela qual não se apresentou a tempo de ser julgado. Aquele que é considerado o maior traficante português e que anda foragido há mais de 20 anos, num entra e sai da prisão, que conta no cadastro com vários crimes desde burlas a assaltos à mão armada, foi assim libertado, tendo de se apresentar periodicamente às autoridades até à data do julgamento. Resta saber se vai cumprir, mas o historial não abona a seu favor. Assim vai a justiça em Portugal.

\\ CASOS DE POLÍCIA

\\ CARTAS AO JORNAL

Assalto rendeu… arroz de pato

Polémica nas matrículas

Um leitor contactou o MaiaHoje e contou-nos que na madrugada da passada sexta-feira, 26 de julho, após ter estado a jantar com uns amigos, trouxe do restaurante um saco com Arroz de Pato. Com a habitual naturalidade, acompanhado por uma amiga, caminhou em direção ao centro da Maia, onde se situa a sua habitação. Um pouco mais abaixo da esquadra da PSP da Maia, distraídos com o tema de conversa, acabaram por ser abordados por um jovem que descreveu como sendo «alto e na casa dos 20 anos», que, num gesto brusco e repentino, furtou o saco e desapareceu com ele. O nosso leitor disse que achava que

POLÍTICA

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este assaltante, bem vestido, provavelmente pensaria que o saco teria algum valor e não as sobras do jantar. Indignados com a situação, dirigiram-se à esquadra da PSP da Maia para apresentar queixa, mas dizem terem sido «despachados», não chegando a conseguir entrar dentro da esquadra, tendo o agente dito que iria relatar o sucedido ao carro patrulha para que este pudesse fazer um ronda no sentido de poder encontrar o dito assaltante. Do assaltante nada sabemos, mas certamente terá ficado com o estômago aconchegado.

Boa noite, Por favor informem se lhes interessa expor um caso de, a meu ver, corrupção nas matrículas escolares. A situação passa-se com a minha filha, já o ano passado aconteceu e este ano repete-se, tendo havido, para além da minha filha, outros casos. Cá no Castelo da Maia os meninos são seleccionados para entrar na escola mencionada através de cunhas, deixando os da terra para trás, sendo estes obrigados a frequentar outros estabelecimentos de ensino longe de casa para dar prioridade a amigos de funcionários das autarquias e afins. Abaixo segue a minha reclamação enviada à DREN. Carta enviada à DGESTE Boa tarde, Matriculei a minha educanda, na escola E.B. J.I. de Ferreiró, no Castelo da Maia, local onde resido há

35 anos e onde trabalho há 10 anos, estou divorciada, tenho dois menores a meu cargo e pelo segundo ano consecutivo não consegui vaga pois crianças de fora da zona, moradoras em zonas de fora da Maia, vem ocupar as vagas das crianças que moram em Ferreiró, a metros da escola. Já há anos que cá existe este problema, já várias vezes houve queixas, mas que foram silenciadas pois os meninos que ocupam estas vagas chegam com cunhas ligadas à autarquia. Aguardo uma resolução urgente a esta questão, pois o ano passado compreendi que a minha filha ainda não tinha a idade suficiente, só fazia os três anos em Novembro e seguiu mais um ano na ama, mas este ano não há motivo, a menina tem os três anos feitos, não há desculpa. Vi a lista de crianças que foram integradas no préescolar da escola referida e pouquís-

simas são da freguesia das 19 matriculadas. Exijo que a minha filha entre, venham averiguar a situação porque isto não pode continuar. Caso nada façam vou contactar a comunicação social juntamente com outros pais com o mesmo problema e testemunhas de outros anos que infelizmente tiveram que levar os filhos a estudar a kms de casa. Cumprimentos. Fim da mensagem registada no site da DGEstE. Leitora devidamente identificada Nota da Redacção: Por diversas vezes foi contactado o Agrupamento para obter o contraditório, tendo inclusive sido dado o contacto do jornalista para responder às questões, mas até à data do fecho não nos foi possivel efectuar qualquer contacto.

Juventude Social Democrata celebra 45.º Aniversário com o J Summer Fest

JSD celebrou este ano o seu 45º Aniversário.

\\ Delegação maiata da JSD em pleno convívio no aniversário da JSD.

De 13 de junho a 13 de julho, vários foram os momentos de comemoração. Desde a projeção conjunta do que deve ser a JSD nos próximos 45 anos, ao lançamento de um vídeo sobre o património e legado que a JSD deixou desde 1974, os jovens social-democratas realizaram ainda a iniciativa “JSD Talks com Rui Rio”, e lançaram o Concurso de Comunicação Política Zeca Mendonça. Para terminar as comemorações, a JSD realizou a 2ª edição do J Summer Fest, no passado dia 13 de julho no Aquaplace – Academia Municipal da Trofa. Este Festival ficou marcado pelas suas diversas componentes, como a preocupação com o ambiente, não permitindo o plástico descartável; com a dimensão so-

cial, ajudando associações locais; e, claro, com a política, sendo que os jovens ficaram a saber mais sobre a história da JSD, deram a sua opinião sobre qual a importância do voto, e escreveram as suas ideias sobre o futuro da JSD. A JSD Maia contou com uma forte mobilização dos seus militantes para este festival, tendo inclusive um militante maiato - João Diogo Costa - atuado no palco do J Summer Fest. O Presidente do Partido Social Democrata, Rui Rio, dirigiu algumas palavras aos militantes da JSD, tal como a Presidente da JSD, Margarida Balseiro Lopes, deixando um desafio a todos os jovens presentes, para que continuem a fazer da JSD a maior e a melhor juventude partidária em Portugal.


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Sociedade

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AEROPORTO Prevista para maio, obra deverá sofrer aumento de custo e atraso não definido.

Obras do Aeroporto paradas por erro de estudo Geotécnico Conforme o MaiaHoje na altura noticiou, no passado dia 26 de Abril, o ministro das Infraestruturas e da habitação, Pedro Nuno Santos, visitou as obras em curso no aeroporto Francisco Sá Carneiro, na Maia, tendo considerado esta obra muito importante para o desenvolvimento da Área Metropolitana, possibilitando que a capacidade do aeroporto passe dos actuais 20 aviões para os 32 aviões por hora, tendo um custo de cerca de 15 milhões de euros. Esta semana a obra volta a ser notícia, através de fonte do “Jornal I”, que segundo se lê na edição desta quartafeira, 31 de julho «Uma das frentes das obras de ampliação do aeroporto do

POLÍTICA

Porto está parada devido a um erro do estudo geotécnico, que não detetou as linhas de água que vão obrigar a trabalhos adicionais, com custos adicionais», noticiam. Contactada a ANA Aeroportos, não nos foi possível obter qualquer comentário à notícia, mas segundo o jornal, citando fonte oficial «as obras não estão paradas e os trabalhos prosseguem como previsto, (…) apenas numa frente de obra, onde foram encontradas linhas de água, não detetadas no estudo inicial, foi necessário suspender pontualmente os trabalhos», lê-se, acrescentando que «para a sua resolução foram feitas novas prospeções geotécnicas e re-

visto o projeto inicial no sentido de precaver futuras complicações, no caminho de circulação que se está a construir». «Neste momento já foi revisto o projeto, apresentado ao empreiteiro, que apresentou uma proposta de trabalhos adicionais, e que se encontra em discussão e aprovação, para que as obras avancem nessa frente», acrescenta a ANA ao jornal. A questão que agora se coloca é que este erro terá, como é notório, custos adicionais não orçamentados e um atraso (para já de dois meses), que muito dificilmente será recuperável, inviabilizando a sua inauguração prevista para 20 de Maio de 2020.

\\ Visita do ministro às obras em curso (26 de Abril 2019)

Movimento nasce em Gueifães

Gueifanenses querem, de novo, autonomia Está a nascer em Gueifães um movimento que visa a autonomia intitulado “Movimento Cívico pela Reposição da Autonomia da Freguesia de Gueifães” (MGueifães) que se afirma «autónomo e transversal a todas as forças políticas», liderado por uma comissão que envolve dois antigos presidentes de Junta, autarcas e cidadãos. No seu manifesto “Pró-Comissão” pretendem «dar os primeiros passos na reposição da freguesia e dar voz à população de Gueifães», aliás, segundo Francisco Cunha, expresiente de junta e uma das vozes mais activas, o facto do acto admi-

Opinião // António Silva Tiago*

SUPERTABi depois das férias Agosto é para uma apreciável maioria das famílias, sobretudo daquelas que têm filhos em idade escolar, o mês das merecidas e retemperadoras férias. Mas também para educadores, professores, dirigentes escolares, pessoal administrativo e auxiliar, agosto é o mês, porventura, mais escolhido para o justo descanso que renova forças e repõe equilíbrios. A comunidade educativa da Maia não foge certamente a esta regra, fazendo deste mês, o

nistrativo nunca ter sido sufragado é uma das principais causas da requerida “independência”. No mesmo documento, os signatários classificam como «embuste» a agregação das freguesias ocorrida em 2013 «sob o pretexto da reforma administrativa negociada pela Troika», sendo «um ataque ao Poder Local, sem qualquer fundamento». Para os independentistas volvidos cinco anos «os argumentos então utilizados pelos responsáveis políticos, de maior eficiência de gestão de recursos públicos, redução de custos e melhoria dos servi-

tempo preferencial para tirar férias. SUPERTABi a 4 e 5 de setembro Na “rentrée” logo depois das férias, a Maia acolhe a 4ª edição consecutiva do Encontro Nacional sobre Inovação Pedagógica SUPERTABi 2019, que decorrerá no Fórum da Maia, nos dias 4 e 5 de setembro. Este projeto da autoria do Professor Marco Bento, que a Câmara Municipal da Maia abraçou desde a primeira hora, conta com a cooperação científica da Universidade do Minho e do ISMAI, numa partilha colaborativa a que se juntam outros parceiros estratégicos de relevo. Sublinho com especial satisfação, o facto do SUPERTABi 2019 ter esgotado a sua lotação pouco depois de se ter aberto o período destinado às inscrições, o que obrigou a uma ampliação do espaço para receber mais umas largas dezenas de participantes, essencialmente professores e dirigentes escolares oriundos de todo o país, com muitas solicitações provindas das ilhas.

ços prestados às populações, não só não se verificaram, como em muitas freguesias, como a nossa Gueifães, reforçou entre a população os vínculos identitários e de pertença à comunidade local, não se conformando com a agregação, manifestando um grande descontentamento com a união», dizem, criticando o facto de esta nunca ter sido ouvida em referendo ou acto eleitoral «resultou sim de maiorias políticas circunstanciais, que dominam a Assembleia Municipal, isolando e afastando a nossa população da decisão», referem. Para o grupo «a agregação da

nossa freguesia de Gueifães, nada teve a ver com a melhoria da eficiência dos serviços e redução de despesa, basta comparar os orçamentos e ouvir o descontentamento da população», transmitem, fazendo ainda notar que «a Assembleia de Freguesia votou contra a agregação de Gueifães». O Movimento refere ter-se «construído uma casa pelo telhado» pelo que «estamos contra a maneira como a união foi imposta», sendo essencial «um referendo ou uma auscultação à população que legitime tal acto». Em calha estará na próxima le-

gislatura o projecto-lei que anula a Lei 22 de 2012, mas para isso terão de aguardar pela nova composição da Assembleia da República. Por ordem alfabética a Pró-Comissão é constituída por Aires Oliveira; Alberto Monteiro; Aníbal Leite; Artur Teixeira; Domingos de Sousa; Francisco Cunha; Helena Novais; Jacinto Silva; João Lima; Ricardino Cardoso; Roque Ribeiro e Silva Gonçalves e tem página no facebook com o nome “Pró Gueifães”, contacto para todos os que pretendam mais informações ou juntar-se ao Movimento.

Trata-se efetivamente de um evento que coloca a Maia na vanguarda da promoção, reflexão e debate público sobre novas abordagens didático-pedagógicas e sobretudo sobre a inovação tecnológica posta ao serviço da inclusão, da participação e da eficiência e eficácia da missão da escola no século XXI. Na visão estratégica da Câmara Municipal, além da excelência das condições escolares para aprender, há claramente uma preocupação com a capacitação futura das nossas crianças e jovens, para enfrentar um dia, um mundo adulto que será certamente diferente daquele em que vivem hoje e no qual, frequentam uma escola confrontada com desafios muito exigentes que convocam, não só os profissionais que nela laboram, mas toda a sociedade. Creio que nenhum de nós terá dúvidas, que face à globalização da economia, da cultura e da comunicação, fenómenos fortemente impulsionados pela vertiginosa transformação digital, a única certeza é a mudança. Uma mudança constante que

não se compadece com os saberes antigos e clama por novas competências, particularmente competências que permitam olhar, ver e pensar as soluções para os problemas e desafios, a partir de novos prismas e abordagens, ou como é agora vulgo dizer-se, fora da caixa. No próximo ano letivo vamos ampliar o SUPERTABi.MAIA, aumentando o número de salas de aula do futuro, onde professores motivados e alunos estimulados, terão oportunidade de participar num processo de aprendizagem inovador e desafiante, onde as tecnologias de informação e comunicação são ferramentas ao serviço do conhecimento partilhado, do saber fazer, da capacidade inventiva e criativa e do talento. É este o caminho que estamos já a trilhar na Maia. Cientes de que a escola de hoje precisa de ser capaz de se repensar, de se modernizar e de se comprometer com o futuro, é nossa convicção que o SUPERTABi é o espaço e o tempo necessário a esse exercício crítico.

É essencial ao bom desempenho da classe docente antecipar, tanto quanto possível, conhecimento e sabedoria, que serão as ferramentas essenciais dos seus alunos, uma vez chegados à sua cidadania plena. Uma cidadania plena que não dispensa a solidariedade, a participação cívica, a responsabilidade social, numa sociedade onde todos têm de contar e ser importantes e onde, não esqueçamos, todos somos responsáveis por todos. Numa sociedade mais justa, mais solidária e mais fraterna, ninguém desiste de ninguém e ninguém pode ser deixado para trás. No meu dia-a-dia é com este pensamento que me entrego com dedicação e empenho ao trabalho, almejando que a comunidade concelhia da Maia seja uma sociedade com estes valores e atributos. Desejo a todas e todos umas excelentes férias.

% 20eur./ano ou 35eur./2 anos

*Presidente da CM Maia

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sexta-feira 2 de Agosto de 2019

Sociedade

\\ Ângulo Recto António Neto*

COMEMORAÇÃO Exposições, livros, e muito mais

Opinião //

AEPPR completou primeiro ano de existência

STCP de férias nas férias escolares O período de férias escolares coincide com a degradação dos serviços prestados pelos utilizadores do STCP, o que em nada contribui para o incremento da utilização do transporte público mesmo após uma importante redução do valor do andante/passe. Esta medida, sobre qual já me pronunciei noutro artigo, de impacto positivo até para a qualidade ambiental, só terá efeitos positivos se for articulada com melhores e mais transportes públicos. No que concerne, por exemplo, às linhas que atravessam a Rua D. Afonso Henriques/Costa Cabral/Ermesinde/Valongo e servem os concelhos do Porto, Maia; Gondomar e Valongo, alguns factos: - Suprimem transportes mesmo quando nos horários previamente fixados; - Reduzem os transportes nas horas de ponta; - Não colocam a circular, neste período de subidas de temperatura, os autocarros articulados ou de dois pisos e as pessoas são acomodadas, sem o mínimo de condições, em transportes totalmente cheios o que, em muitas situações, dificulta as saídas nas paragens; - Deixam autocarros em melhores condições parados e mantêm a circular autocarros pequenos, que ficam a abarrotar, tornando-se o espaço irrespirável dadas as temperaturas elevadas o que provoca riscos para a saúde dos passageiros. Está comprovado que a temperatura elevada e a atmosfera saturada de humidade, tornam insustentáveis as condições de viagem, com efeitos na saúde de quem utiliza o transporte; - O ar condicionado nem sempre funciona convenientemente e, chegados a algumas paragens, os autocarros ficam com lotadas, o que confirma o dito popular de que os passageiros são tratados como “sardinhas enlatadas”. - Liga-se para a linha azul, e apesar da amabilidade no atendimento, nem sempre as informações correspondem, uma vez que há quem, contrariamente aos horários estabelecidos, decida suprimir autocarros ou alterar, unilateralmente e em prejuízo dos passageiros, os horários de circulação. Todos estes condicionamentos, constrangimentos e procedimentos por parte dos STCP são lesivos dos interesses dos utilizadores, põem em causa a qualidade do serviço público de transporte, degradam a relação passageiros/empresa, afectam irremediavelmente a vida dos utilizadores e não promovem a excelência e a prioridade do transporte público em relação a outros meios de transporte. Por vezes, os motoristas são, injustamente, vítimas do descontentamento e revolta dos utentes, revolta que tem de ser compreendida no quadro de um serviço deficiente e cuja qualidade deixa muito a desejar. Nos períodos de férias escolares torna-se mais evidente a tendência clara para desregular a frequência e os horários e circulação das viaturas dos STCP sem qualquer justificação ou motivo atendível. É conhecido que muitas pessoas, em particular quem trabalha nos períodos de férias escolares, têm de recorrer, sistemática e regularmente, ao transporte particular, ou outro meio alternativo, de modo a poder cumprir os horários de trabalho e outros resultantes das suas necessidades pessoais. É imperioso que se mantenha a circulação regular dos transportes tendo em consideração a necessidade de reforço e não suprimento, que se cumpram horários, até por serem injustificados atrasos nos meses de verão devido às férias escolares em que não há tanto congestionamento do trânsito e se ponham a circular autocarros com condições adequadas. *Téc. Sup. Acção Jurídica/Formador (Não escreve ao abrigo do novo acordo ortográfico)

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Mário Lopes*

Enfiar a Gola

\\ Descerramento de placa comemorativa

A AEPPR - Associação dos Antigos Alunos da Escola Primária de Pedras Rubras completou o seu 1º aniversário e, para assinalar a data, organizou um programa repleto de atividades. A celebração começou a 13 de julho com a inauguração das exposições “Construções de Edifícios em Fósforos”, “Construções de Barcos em madeira” e “Miniaturas de Carros em Madeira” da autoria de Manuel António Silva, Fernando

EDUCAÇÃO

Rodrigues Pereira e Álvaro Neves, respetivamente. No dia 20, a sala polivalente Professora Maria dos Anjos foi palco para a apresentação do livro “A Casa de Moreira”, da autoria de Miguel Padrão. O auge das festividades teve lugar no passado sábado, 27 de julho, com uma Missa Campal, celebrada em frente à sede da AEPPR, em homenagem aos professores e alunos da antiga Escola Primária de Pedras Rubras já fale-

cidos. Seguiu-se um momento de reflexão na sede da AEPPR, junto do memorial dos professores e alunos pelo presidente da Direção, Albino Barbosa. As comemorações terminaram com um almoço, que contou com a presença do presidente da Câmara Municipal da Maia, António Silva Tiago, da vereadora da Educação, Emília Santos, e do presidente da Junta de Freguesia de Moreira, Carlos Moreira, entre outras individualidades.

Mais de 1500 alunos do pré-escolar e 1º ciclo

“Educação está em férias” chegou ao fim

\\ Crianças maiatas em férias na praia

Desde 2011 que, durante o mês de julho, a “Educação está em Férias”. Numa iniciativa da Câmara Municipal da Maia, através do Pelouro de Educação e Ciência, promovem diversas atividades juntos dos alunos de todas as escolas da rede pública de educação dos ensinos pré-escolar e 1º ciclo do Concelho da Maia. As mais de 1500 crianças dos sete agrupamentos de escolas do concelho foram divididas em três

grupos, a saber: Vieira de Carvalho/Castêlo; Levante/Águas Santas/Pedrouços; e Gonçalo Mendes da Maia/Maia, acompanhadas pelos muitos profissionais, entre os quais animadores, professores e assistentes operacionais. Este ano, a animação voltou a repetir-se ao visitarem o Museu Nacional Soares dos Reis, o Palácio de Cristal, o Parque Aventura da LIPOR, o Sea Life Porto e ainda o

Parque Raró, em Vila do Conde. A verdadeira animação foi vivida na Praia de Angeiras Norte que, no último dia da atividade, 26 de julho, dia em que receberam a visita de alguns membros do executivo camarário. Para Emília Santos, vereadora da Educação da CM Maia, este é «um programa muito diversificado e animado, desenhado para as crianças e pensado para dar suporte às famílias nas férias escolares».

Estalou mais uma polémica com o actual Governo. Bastou chegar o Verão para que importantes fragilidades do Ministério da Administração Interna ficassem novamente evidenciadas, como o actual episódio das golas inflamáveis. Se a substituição da anterior detentora da pasta transmitia a ideia de que teríamos aprendido com a tragédia de Pedrógão, o actual paradigma mostra, infelizmente, que uma alegada aprendizagem não gerou as necessárias acções correctivas de orientação política. E nem podia ser diferente, especialmente num executivo assente primordialmente em António Costa e Mário Centeno, sendo tudo o mais um resto da equação governativa. Fruto das trapalhadas organizativas do MAI, verificamos que as orientações da Autoridade Nacional de Protecção Civil continuam a preocupar as populações afectadas pelos fogos, que desesperaram pela injustificável falta de meios no terreno. A isto adicionamos a distribuição pelo mesmo MAI, com pompa e circunstância, de um kit contra incêndios que afinal contém uma gola feita de material inflamável. Pergunta o Zé pagador de impostos: quem foi o “iluminado” que aprovou a existência desta peça de indumentária que pode entrar em combustão num teatro de fogo? Não será difícil descortinar que só por incompetência pura tal pode ter sucedido. Vivendo à boleia das sondagens, o Governo não disfarçou o incómodo e mostrou a sua faceta arrogante, circunstância vincada numa intervenção à comunicação social por parte do Ministro Eduardo Cabrita que, de dedo em riste, mostrou a sua fúria ao microfone da SIC, culpando os jornalistas por noticiarem a existência da gola inflamável, na senda da máxima “quem se mete com o PS, leva”. Poucas horas bastaram para se perceber que afinal o problema não era a incompetência do “iluminado” que aprovou a gola, mas a circunstância de um alegado padeiro nomeado adjunto do Secretário de Estado da Administração Interna ter de se demitir porque “indicou” empresas para confeccionar a referida gola inflamável. Com este golpe de asa de chico-esperteza, pouparam-se as demissões do Ministro e Secretário de Estado. Como quando algo nasce torto, tarde ou nunca se endireita - a matriz do actual Governo –, para alegrar o ramalhete, veio a saber-se que as golas foram confeccionados por uma empresa propriedade do marido de uma autarca do PS. Tudo bons rapazes! Para lá de outra polémica com o filho do actual Secretário de Estado do MAI, que aqui não vou desenvolver embora considere o assunto de extrema gravidade, verifico que a oposição está muda ou calada, tirando uma ou outra intervenção pouco eficaz do líder do PSD e uma acérrima defesa do ministro levada a cabo por Catarina Martins do BE, personificando a figura de uma militante socialista que defende os seus contra tudo e todos, talvez a cultivar terreno para futuras “geringonças”. Por fim, questiono: onde anda o Senhor Presidente da República? *Licenciado em Ciências Sociais, não escreve ao abrigo do novo acordo ortográfico.

BOAS FÉRIAS


sexta-feira 2 de Agosto de 2019

maiahoje FESTA

Sociedade

Europarque - Santa Maria da Feira

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Opinião //

Mais de 6 mil festejaram o Dia Metropolitano dos Avós

Joaquim Jorge*

Política à Portuguesa No passado dia 24 de julho, assinalou-se a 13ª edição do Dia Metropolitano dos Avós, com um espetáculo organizado pela Área Metropolitana do Porto, onde objetivo era promover o convívio e celebrar a experiência de vida de todos os avós da Área Metropolitana. O evento decorreu entre as 13 e as 17 horas, no Europarque, em Santa Maria da Feira e foi dirigido aos avós oriundos de todos os municípios da Área Metropolitana, dos quais: Arouca, Espinho, Gondomar, Maia, Oliveira de Azeméis, Porto, Póvoa de Varzim, Santa Maria da Feira, São João da Madeira, Vale de Cambra, Vila do Conde e Vila Nova de Gaia. No total estiveram presentes

INICIATIVA

6.300 avós. Em representação da Câmara da Maia esteve presente o presidente da Câmara Municipal da Maia, António Silva Tiago. O programa contou com a atuação dos Grupos Saltimbancos de Santa Maria da Feira, Rufus e Circus da Cooperativa Casa dos Choupos, Grupo de Danças Medievais MD5, que antecederam o espetáculo do artista principal, o cantor de música ligeira portuguesa, Emanuel. A apresentação do espetáculo ficou a cargo de Ricardo Couto. O Dia dos Avós foi instituído legalmente em 2003, pela Resolução nº. 50/2003, aprovada em 22 de maio, com o objetivo de valorizar o papel de todos os avós.

\\ O presidente Silva Tiago chefiou a comitiva dos avós maiatos

No Parque Aventura da Lipor

Gerações juntaram-se para assinalar Dia dos Avós Na tarde do passado dia 27 de julho, o Parque Aventura da Lipor assinalou o Dia dos Avós. Foi um dia de pura diversão, recheado de histórias e muitos jogos tradicionais que juntou para as duas gerações. Cada visitante levou papel e cartão, embalagens de plástico, metal ou vidro. Era esse o requisito obrigatório para entrar - «a sua entrada custa tanto como reciclar, ou seja, nada».

SOLIDARIEDADE

Observatório Lipor No 1º semestre deste ano, a Lipor já recebeu, nas suas instalações, cerca de 24 450 toneladas de embalagens, papel/cartão e vidro, provenientes dos oito municípios associados dos quais a Maia faz parte, ou seja, mais 10% face ao período homólogo, que foram posteriormente encaminhadas para reciclagem. \\ Avós e netos em jogos tradicionais

Swiss Dental Services doou 100 kits

Refood recebe kits de higiene oral No passado dia 25 de julho, a rede de clínicas experts em reabilitação oral total avançada Swiss Dental Services, com a colaboração dos Laboratórios Kin, atribuiu 100 kits de higiene oral aos beneficiários da Refood, nos Núcleos da Maia e da Foz do Douro. A ideia surgiu no mês de junho, no âmbito do Dia Mundial do Dador de Sangue. A Swiss Dental Services comprometeu-se a realizar uma ação solidária, doando 1 kit de higiene oral

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para pessoas carenciadas por cada adesão feita ao Cartão Dental Premium ao longo desse mês. Os beneficiários de Refood foram escolhidos para receber este apoio. No dia 25, a Swiss Dental Services reuniu os kits de higiene oral e foi até à Refood realizar a entrega aos seus beneficiários. Com este gesto, a Swiss Dental Services pretende dar aos utentes da Refood «a oportunidade de preservar a sua saúde oral que, nestes casos, nem sempre é vista

como uma prioridade». A Refood é uma instituição que recolhe os alimentos excedentes das refeições de restaurantes, hotéis, padarias, entre outros estabelecimentos. Faz a atribuição dos mesmos a famílias carenciadas, referenciadas pelas instituições de solidariedade social locais, entregando refeições ao agregado familiar, tendo em consideração especificidades como alergias, diabetes, colesterol, preferências e os alimentos disponíveis para o efeito.

Filomena Machado, uma das pessoas responsáveis pelas equipas de voluntariado da Refood, acolheu a equipa da Swiss Dental Services nas instalações da associação e explicou a dinâmica e logística inerente ao processo de entrega e recolha de refeições. A oferta foi recebida com surpresa e agrado por parte dos beneficiários, especialmente das crianças, com quem a equipa teve oportunidade de contactar.

A vida política em Portugal, com tanta desresponsabilização e amnésia, continua a cavar um fosso enorme entre os cidadãos e a actividade política, quer dos políticos, quer dos dirigentes que administram o nosso dinheiro. Pessoas que vão trabalhar todos os dias, pagam os seus impostos religiosamente e fazem enorme ginástica para chegar ao fim do mês, não entendem que não se puna quem se deve punir e, chega-se ao fim, é uma mão cheia de nada. Somos um país em que a única coisa que funciona bem é cobrar impostos, para quem trabalha por conta de outrem e com menos posses. Vivemos num regime de "habilidocracia", que têm levado à indiferença dos cidadãos em relação ao mundo da política. Os políticos têm a sua reputação e legitimidade nas ruas da amargura. Portugal está a transformar-se num país faz de conta, de cobardes, de ladrões e de corruptos. Somos um país de paródia, sem direito, sem razão, sem uniformidade, sem equidade, sem rigor, sem dignidade, sem imparcialidade. Depois queixam-se da abstenção! Portugal é um país em que não há presos políticos, mas há políticos presos. O Estado da Nação tem um lado caótico e um lado ordenado. O lado caótico: dívida pública atingiu 230%; o estado dos serviços públicos, renovação do cartão de cidadão, atraso nas pensões, transportes públicos, serviço nacional de saúde. O lado ordenado: alternativa à esquerda (o acordo PS/BE/PCP funcionou uma legislatura), controlo do défice público, baixa do desemprego e a reposição salarial dos funcionários públicos. António Costa vai vencer, a vida política é uma espécie de terra do PS e o resto é uma espécie de terra de ninguém. Contudo convém não esquecer que a democracia se baseia no princípio de Abraham Lincolm de que «é possível enganar toda a gente em alguns momentos, ou enganar algumas pessoas a todo o momento, mas não é possível enganar toda a gente a todo o momento». *Biólogo Fundador do Clube dos Pensadores Líder do Movimento Independente “Mais Matosinhos” (Não escreve ao abrigo do novo acordo ortográfico)

Maiahoje há 20 anos a fazer jornalismo na Maia


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Sociedade

\\ Opinião Pedro Miguel Carvalho*

A multiplicação Algum tempo depois, Costa partiu para a outra margem do Paiva e vendo a multidão desprotegida do fumo perguntou - “Onde arranjarmos lenços para toda esta gente” e Francisco, o padeiro da aldeia, respondeu - “Não se preocupe senhor, eu tenho um amigo que trata disso. E assim se multiplicaram os lenços e a Aldeia ficou segura. Poderia ser perfeitamente assim reescrita e adequada aos tempos modernos passagem bíblica da multiplicação do pão. Francisco, o exímio padeiro de Arouca, foi nomeado adjunto do Secretário de Estado dada todo esse seu conhecimento técnico em não deixar nada no forno, tempo a mais ao ponto de queimar. No final, queimou o país e queimouse a ele próprio, num fogo posto de forma a atirar areia para os olhos de todos os portugueses. É inadmissível o que mais uma vez acontece em Portugal. De novo, o país arde de uma forma perfeitamente incompreensível. O governo, assobia para o lado e compra milhares de lenços que, afinal, em vez de protegerem a população, deitam mais “achas para a fogueira”. Enquanto o país não assumir que a Protecção Civil e a sua Autoridade Nacional são um assunto sério e não um conjunto de pessoas com uns coletes laranja que se pavoneiam na televisão fazendo de conta que sabem alguma coisa do assunto, situações destas continuarão a acontecer. Enquanto não percebermos todos, em conjunto, que a responsabilidade da Protecção Civil é muito mais do que mera orientação política e que a mesma tem que ser profissionalizada e dotada de meios técnicos, humanos e físicos à altura das suas responsabilidades, teremos sempre estas catástrofes a acontecer. E assim se vai, no país das vacas voadoras. *Estudante (Não escreve ao abrigo do novo acordo ortográfico)

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CULTURA

maiahoje

Conferência debruçou-se no artista da arte da construção do séc. XVIII

Nazoni, do Porto, à Maia Perante “casa cheia”, realizouse, no passado dia 15 de julho, uma conferência no pátio da Feira do Livro da Maia, sendo orador José Manuel Tedim. Esta conferência, intitulada “Nazoni do Porto à Maia”, contou com a organização do Clube Unesco da Maia e da Biblioteca Municipal. O Clube Unesco da Maia, em mais um ano de festa e de feira do livro, fez questão de voltar a cumprir a tradição com mais um ato cultural. Uma conferência à volta de “Nazoni do Porto à Maia” proferida por José Manuel Alves Tedim, um homem da cultura e da História da Arte. As impressões que deixou aos muitos presentes na feira do livro da Maia foram precisas e eivadas de conhecimento e fundamentação histórica com representação na Terra da Maia e nas suas gentes. Apesar da sua origem italiana, Nazoni (1691-1773) veio de Malta para o Porto como cenógrafo e pintor a convite dos Cónegos do Porto. Nesta cidade, torna-se arquiteto ao estilo do seu tempo e, por força das encomendas que lhe eram dirigidas, sobretudo pelo Cabido da Sé do Porto, instituição que ao tempo dominava a sociedade eclesial do bispado que estava vago. Às obras conhecidas na cidade do Porto, Na-

\\ Noite de Nazoni na Feira do Livro da Maia, pelo Clube Unesco.

zoni sai da cidade oferecendo os seus préstimos aos do termo do Porto e a sua criação passa pelas Terras da Maia. Obra fundamental deixa Nazoni na construção da Igreja Matriz de Santiago de Bougado (agora concelho da Trofa), mas também intervenções mais ou menos características em outras obras, como é o caso da Quinta dos Cónegos, Casa dos Sãs, em Nogueira da Maia, Quinta do Chantre, entre outras. Nazoni pode ser visto

como artista dos Cónegos do Porto, não deixando por isso de intervir em projetos privados nas quintas que procuravam captar a criatividade do autor para obras particulares de grandiosidade e monumentalidade próprios da época, deixando assim na história um certo conceito cenográfico para as quintas que tiveram a sua intervenção. «Nazoni veio para o Porto e tornou-se tripeiro, nas quintas, foi minhoto», referiu José Manuel Tedim

durante a sua intervenção. A Maia ficou com marcas nazonianas e, com elas, um pouco da cultura italiana, aquela que havia formado Nazoni que no Porto foi cenógrafo, pintor e se tornou arquiteto à maneira do seu tempo. A Maia ficou com um pouco do que foi Nazoni, o artista na arte da construção do séc. XVIII e o Porto com Nicolau Nazoni, em 1773. No final, a plateia lançou algumas questões ao orador.

SOLIDARIEDADE Programas Semente e Juventude da Boa Vontade

Diversão garantida nas férias da LBV até ao fim de agosto

\\ Actividades Ludico-educativas.

As férias de verão têm sido de aquisição de conhecimentos, divertimento, desporto, música e especial-

mente de muita alegria para as 60 crianças e jovens que participam nos programas Semente e Juventude da

Boa Vontade. Em funcionamento desde o passado dia 1 de julho, este é um pro-

grama gratuito para crianças e jovens de agregados familiares em situação de vulnerabilidade socioeconómica. De segunda a sexta-feira, crianças e jovens têm na instituição da Legião da Boa Vontade (LBV) a sua segunda casa. Nas férias escolares, são muitas as atividades ludicoeducativas que preenchem a agenda deste verão, todos os dias úteis, das nove da manhã às cinco da tarde, onde o objetivo passa por «fortalecer o espírito do Amor Fraterno nos seus corações». Por estes dias, já visitaram da associação “Vínculo Animal”, que se dedica à defesa dos animais, deram um passeio de barco, receberam a visita do grupo musical “O Pequeno David e os Sem Soninho”, que tocou algumas músicas que arrancaram sorrisos da plateia, e ainda de uma representante do Museu Casa do Infante que, durante a sua intervenção contou um pouco da história da Cidade do Porto aos mais pequenos. A alegria, amizade e a interajuda estão presentes no dia a dia destas crianças e jovens que têm na instituição o apoio necessário para o desenvolvimento das suas capacidades físicas, emocionais e cognitivas.


maiahoje FESTIVAL

sexta-feira 2 de Agosto de 2019

Sociedade

Seis países representados

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Opinião //

Moreira FolkFest traz Folclore Internacional à Maia

Angélica Lima*

Lei de Bases – SNS

\\ Festival Internaciol de Folclore - Moreira FolkFest

Na noite do passado dia 28 de julho, o Pavilhão Desportivo da Escola Básica e Secundária Dr. Vieira de Carvalho foi palco para mais uma edição do “Moreira FolkFest”, eventualmente o mais conceituado festival de folclore que se realiza em terras da Maia. A iniciativa, que se repete 13 anos consecutivos, contou com a

CERTAME

organização do Grupo Regional de Moreira da Maia, e o apoio da Câmara Municipal e das Juntas de Freguesia da Vila de Moreira e Vila Nova da Telha. A cultura, a arte, a dança e a música representativas de todos os povos do mundo voltaram a ter encontro marcado no Moreira FolkFest. Sete grupos oriundos de seis

países trouxeram a Moreira da Maia a sua identidade cultural, os seus usos e costumes, representados nas suas performances. Na edição deste ano, além dos dois grupos nacionais, dos quais a anfitriã, marcaram ainda presença grupos oriundos da Argélia, Turquia, Roménia, Ucrânia e Venezuela.

Pela primeira vez, foram tocados os hinos nacionais de cada país participante. Os momentos musicais estiveram a cargo da Banda Musical de Moreira da Maia. Para a organização, «o festival tem tido um crescimento notável ao longo destes últimos anos», pelo que estima que este ano assistiram «cerca de 1500/2000 pessoas».

VI Festival Cultural

A tradição manteve-se em Folgosa Durou três dias o certame que reuniu centenas de pessoas na freguesia de Folgosa. Entre dias 26 e 28 de julho passados, na Rua do Passal, em frente à Junta de Freguesia, artesanato, animação e gastronomia fizeram a 6ª edição do Festival Cultural de Folgosa. O certame abriu oficialmente às 20h00 de sexta-feira presidida, entre outras individualidades, por Vítor Ramalho, presidente da Junta de Freguesia de Folgosa, a que se seguiu a apresentação da equipa sénior do Folgosa da Maia FC, equipamentos de todos escalões e respetivos patrocinadores, para a época 2019/2020, no Auditório da Junta de Freguesia. Exposições de artesanato; de motos, motorizadas e carros antigos; jogos tradicionais; torneios de sueca e matraquilhos, entre muitos outros, fizeram parte da oferta programática. Os visitantes tiveram ainda a oportunidade de conhecer de perto as instituições da freguesia e o trabalho que estas desenvolvem. A gastronomia tradicional, que não pode faltar nestes certames, esteve presente sob a tutela da Comissão Fabriqueira de Folgosa e do Folgosa da Maia FC. A noite de sábado foi animada pelo XXXVI Festival de Folclore, que reuniu a atuação de seis grupos e

O Parlamento aprovou no passado dia 19 de Julho, o diploma sobre a Lei de Bases da Saúde, ao fim de um longo processo marcado pelos avanços e recuos. Esta Lei de Bases teve o voto favorável, em votação final, do PS, BE, PEV, PCP e PAN e o voto contra do PSD e CDS, o que não espanta pois apenas repetem o sentido de voto que exerceram em Setembro de 1979 quando votaram contra a Lei 157/1 – sobre a criação do SNS. Agradecemos a António Arnaut, considerado como o “Pai do SNS”, o facto de hoje termos um SNS que abrange toda a população portuguesa. No entanto, e apesar das conquistas destes 40 anos, persistem alguns problemas alguns dos quais se têm agudizado, especialmente no período da Troika, e que coloca em causa aquilo que é exigível a um sistema de saúde de um País de primeiro mundo em pleno século XXI. Foi, portanto, uma oportunidade rara de se pensar e discutir este SNS e adapta-lo aos nossos dias. Todos nós devemos ter orgulho deste SNS e não deixar que o mesmo deixe de existir, passando este tema para o domínio do mercado livre nem deixando aumentar as Parcerias público-privadas (PPP). E porquê? Porque devemos garantir que os mais frágeis tenham acesso aos cuidados de saúde que necessitam e sabemos bem que as leis do privado não garantem de todo esses cuidados aos mais carenciados que não podem pagar. Não podemos nunca esquecer que a qualidade e a Saúde não são negociáveis. As necessidades do financiamento do SNS serão sempre maiores do que o crescimento do País, como em quase todos os países europeus actualmente. O modelo de financiamento exclusivo através de uma fatia do Orçamento será um falhanço e aumentará o deficit que cronicamente existe em relação à saúde. As taxas moderadoras para quem as pode pagar, deverá ser uma questão que mais tarde ou mais cedo teremos de encarar, se queremos continuar a garantir a viabilidade do mesmo. Mas não podemos considerar que o único problema do SNS é a falta de dinheiro e fingir que tudo o resto esta bem, pois esse será sem dúvida o melhor caminho para que tudo pior e o SNS deixe de ter uma componente social, passando a existir uma saúde para os ricos (os que podem pagar) e outra para os pobres (que estão condenados a usar um serviço público sem qualidade). É, portanto, essencial, que se pense fora da caixa e sem qualquer ideologia a bloquear que se chegue às melhores soluções de excelência, centradas no doente, equitativas entre os cidadãos e independentes das localidades e com melhoria contínua dos serviços. *Licenciada em Eng. Química ISEP Discente da Licenciatura de Direito na Universidade Portucalense (Este texto não se conforma com o novo Acordo Ortográfico por vontade da sua autora)

\\ As motas das mais potentes às de época, impecavelmente restauradas também fizeram a festa.

ranchos folclóricos, contando ainda com a participação do grupo anfitrião e organizador da iniciativa, o Rancho Regional de S. Salvador de Folgosa, que este ano completa 60 anos ao serviço da cultura. No domingo, o dia começou cedo para os aficionados de antiguidades, quer de duas ou quatro rodas. Motas, motorizadas e carros antigos saíram à rua num desfile por vários locais da freguesia. Depois da Missa Solene em honra ao Divino

São Salvador de Folgosa, proferida pelo pároco Domingos Areais, seguiu-se o almoço no Centro Paroquial, cujas receitas reverteram para o término das obras no mesmo. A tarde continuou animada ao som dos dois grupos de danças urbanas, pela Dollar Crew/Killer Crew e pela Academia de Dança MTV4Dance, que prenderam o olhar de miúdos e graúdos, numa organização da Junta de Freguesia de Folgosa. Para Emília Santos, vereadora

da Câmara Municipal da Maia, que visitou o certame e marcou presença na receção aos grupos convidados do XXXVI Festival de Folclore de Folgosa, este contou com «uma organização ímpar do Rancho Regional de S. Salvador de Folgosa», disse. A terminar, parabenizou a Junta de Freguesia de Folgosa pela capacidade de unir toda a comunidade em torno do 6º Festival Cultural» e que «assim se consolida uma comunidade e um território».

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Sociedade

\\ Opinião Luís Mamede*

SOLIDARIEDADE Programa Bairro Feliz

Opinião //

Pingo Doce premeia três causas maiatas

Golas e garrotes Agosto é, por tradição, um mês de atípico nas nossas vidas coletivas. Muitos em gozo de férias merecidas e outros em viagens de regresso à pátria para fortalecimento das raízes humanas. Todos com registos próprios e muito alheados às diabruras aquecidas pelos partidos em ataques de nervos. O partido no poder alvo de ataques rasteiros com repescagem de uma lei do então iluminado Fernando Nogueira sobre a lei das incompatibilidades – certamente estava a pensar na esquizofrenia da natalidade e na ausência de pessoas com família e com atividades profissionais. O maior partido da oposição que nela irá permanecer e de forma bem mais esquelética e sem peso no parlamento, mas feito de pessoas domadas e vozes mudas. Um partido do táxi que irá poder partilhar boleias. Um partido dos bichos que é feito de pessoas e que atrai outros bichos humanizados, que poucos querem saber do que são feitos e do que têm para dar, mas que alargam o seu caixoto social de descontentamento. Um partido dissidente que nasce em movimento e que tem, com mestria e teatralização, sabido desenhar discursos populistas de reposição de tudo e para todos e que está a crescer na ala esquerda. Já foi radical e agora está encapuçadamente moderado. Alveja lugares de governo nas eleições de outubro. As alterações climáticas estão aí, os ativos dos recursos naturais previstos para 2019 já foram engolidos pelos humanos e as golas, que eram para coisas várias e para coisa nenhuma, afinal não ardem, perfuram. Agora já provocam crises respiratórias agudas, dita a mesma associação acrobata para uma ala de governação tonta e sem controlo do que quer e controlo do que deve dizer. Todos sabemos do que a casa gasta na administração pública e governos, ventilando uns ser menos irrequietos que outros. O Código dos Contratos Públicos incita aos malabarismos. Todos os usam e poucos estão na história da democracia ilesos. É medonho mas a realidade conforta os ‘fait-divers’. O que nos vale em tempo adverso e na nossa eira é termos publicitação de campanhas contínuas dos melhores entre todos os demais: A Maia é um exemplo nacional de eficiência de recolha seletiva! Que lindo! Quem separa é o povo, quem cobra são os eleitos; quem recebe os dividendos financeiros da Ponto Verde são os mesmos. No respeito nulo que têm pelos consumidores, não baixam nem um cêntimo nos tarifários abusivamente elevados. Durmamos todos que eles pareciam. *Urbanista e Mestre em Gestão Pública

MAIAHOJE o jornal da sua terra

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Joaquim Armindo*

As três Comadres Os utentes das lojas Pingo Doce já elegeram os vencedores do programa Bairro Feliz. No passado sábado, dia 27 de julho, os mealheiros de votação foram pesados e apuradas as causas preferidas dos clientes para cada loja, onde este programa decorreu. A Maia saiu vencedora em três causas. As causas vencedoras incluíram diferentes temas de atuação e foram inscritas tanto por instituições locais como por grupos de vizinhos que se uniram em prol do bem-estar do seu bairro. Entre as causas maiatas vencedoras estão a aquisição de novos

fatos de proteção para a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Moreira da Maia, com o projeto “Vamos Proteger os Bombeiros”; as novas cortinas para os quartos do Lar de Santo António, que não eram renovadas há 22 anos; e a criação de um espaço para as crianças e jovens da Escola Dramática e Musical de Milheirós, onde, através dos livros e de toda uma animação condizente, serão incentivados e ajudados a adquirirem hábitos de leitura, com o projeto “O som dos livros”. Projetos que vão, certamente, fazer os bairros mais felizes. O novo programa do Pingo Doce

tem como objetivo fortalecer o vínculo com as comunidades locais, promover uma relação mais próxima e ativa com o bairro, contribuindo para o bem-estar dos “vizinhos”. Recorde-se que o projeto-piloto arrancou em 49 lojas de 10 concelhos dos distritos do Porto e de Braga. Cada uma das lojas Pingo Doce aderente teve até 1.000€ para apoiar um projeto local. Dada a adesão das comunidades e dos vizinhos ao projeto-piloto, que se insere no âmbito da política de responsabilidade social do grupo, fica a promessa de mais novidades brevemente.

SAÚDE

Desfrute do sol em segurança

Podemos desfrutar do sol, mas se o queremos fazer de uma forma segura, sem colocarmos a nossa saúde em risco, temos que respeitar algumas regras. É fundamental: - Usar vestuário (t-shirt de cor escura quando estiver ao sol. Se estiver muito tempo exposto ao sol, por razões profissionais ou lúdicas, utilize manga comprida que cubra os antebraços), chapéu de abas e óculos de sol adequados. - Evitar a exposição solar direta no período entre as 11:30 e as 16:30 horas. - Usar protetor solar, inclusivamente com o tempo nublado. A maioria dos “acidentes” com o sol ocorre nestes dias mais frescos, pela ideia errada de que “se não está quente não queima”. - Não expor diretamente ao sol

crianças com idade inferior a um ano. Contudo, na eventualidade destas irem à praia devem ser resguardadas do sol, recorrendo, por exemplo, a um guarda-sol, e estas devem usar vestuário adequado que cubra a maior extensão possível de pele, sem esquecer o chapéu de abas largas. Uma queimadura solar na infância duplica o risco de futuramente se desenvolver um cancro de pele. - Beber muita água ou sumos de fruta natural sem adição de açúcar, mesmo sem ter sede, para uma melhor proteção da pele e equilíbrio do organismo. - Optar por refeições leves e mais vezes ao dia, tais como frutas e legumes, evitando refeições pesadas e muito condimentadas. - Hidratar bem a pele após a exposição solar com a aplicação de creme hidratante.

Em relação ao protetor solar: - A sigla FPS ou, SPF em inglês, significa Fator de Proteção Solar e indica o tempo de exposição solar sem que se desenvolva o primeiro sinal de queimadura solar – a pele rosada; - Deve ter um índice adequado à idade e ao tipo de pele (quanto mais clara for a pele, mais elevado deve ser o FPS), de preferência, igual ou superior a FPS 30, - À medida que fica bronzeado, não deve diminuir o FPS; - Deve ser aplicado 30 minutos antes da exposição solar, de forma abundante e uniforme; - A sua aplicação deve ser renovada de 2 em 2 horas, contudo, deve ser aplicado após os banhos ou sempre que transpira, mesmo que o protetor solar tenha a indicação de ser “resistente à água”; - Deve ser usado sempre que há exposição solar e não apenas quando está na praia ou na piscina; - Não esquecer de proteger os lábios (protetor sob a forma de stick), orelhas e o dorso das mãos, pois são locais onde frequentemente surgem lesões; - Escolha a formulação de acordo com a sua preferência, já que todas são igualmente eficazes – loção, óleo, stick ou creme; - Depois de aberto, não deve ser utilizado após expirado o prazo de validade. António Filipe Serrano Médico IFE Medicina Geral e Familiar USF Lidador Pós-Graduado em Medicina Desportiva pela FMUP

1.- Estamos numa chamada época de incêndios, e todos temos soluções para que eles deixem de existir. Criticamos porque sim. Em linguagem comum costuma-se dizer que para existir fogo é necessário a existência de “três comadres”: o comburente, o combustível e a ignição. Mas o “fogo” não é “incêndio”, o incêndio é um fogo descontrolado. Quando assamos sardinhas, existe fogo, mas controlado, e isso não é mal nenhum, sempre foi necessário à vida. O pior é quando o fogo salta da sardinha e encontra outro combustível e desordenadamente começa o incêndio. Quando não há oxigénio (comburente), não há fogo, mas o oxigénio é fundamental para todos os seres bióticos viverem, daí que existe sempre comburente – uma das comadres. O combustível – outra das comadres -, são as substâncias que alimentam o fogo, carvão, lenha e todas as outras. A última a ignição – comadre -, é uma fonte de ignição humana ou da natureza, que produza o calor suficiente para a entrada em combustão. Sobre o comburente não poderemos atuar, todos precisamos de oxigénio, alimenta as nossas vidas. Mas existem outros comburentes, mas com menor expressão do que o oxigénio. 2.- Sobre o combustível já podemos atuar, e muito, a limpeza, o ordenamento das várias fileiras, a precaução e a prevenção. Já sobre a ignição a nossa atuação deverá ser permanente. Ela depende de cada um. Mesmo que a ignição seja da responsabilidade da Natureza, não é por demais afirmar que é a sua resposta aos erros consecutivos que os seres humanos cometeram e cometem, na sua especificidade de cidadãos ou de responsáveis pela sua governança. A Natureza defende-se, mas é resiliente. A Natureza até tem de defender-se de nós, que fazemos parte dela e para lá vamos em fim de vida. Os outros casos de “fogo posto” deliberadamente não serão significativos, agora que existe fogo posto pelos seres humanos nas suas atividades contrárias à vida, isso é uma enormidade que não queremos reconhecer. 3.- A melhor forma de prevenção de incêndios é o respeito pela Terra, atender ao seu clamor. Tal depende da Cultura que os povos possuem ou não. Gastem na Cultura e verão os resultados! *Doutorando em Ecologia e Saúde Ambiental

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maiahoje ESTATÍSTICA

sexta-feira 2 de Agosto de 2019

Especial

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Caracterização Socioeconómica do município, NUTS 2 e 3

Conhecer o Município da Maia Em tempo de férias é sempre bom ter uma boa leitura e o Maiahoje recolheu junto do INE – Instituto Nacional de Estatística, a última versão corrigida da Caracterização Socioeconómica do município da Maia, NUTS 2 e 3, actualizada em 17 de Julho deste ano, sendo os dados maioritariamente referente a 2017 e 2018. NUTS é o acrónimo de “Nomen-

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clatura das Unidades Territoriais para Fins Estatísticos”, sistema hierárquico de divisão do território em regiões, tendo esta nomenclatura sido criada pelo Eurostat no início dos anos 1970, visando a harmonização das estatísticas dos vários países em termos de recolha, compilação e divulgação de estatísticas regionais. A nomenclatura subdivide-se

em 3 níveis (NUTS I, NUTS II, NUTS III), definidos de acordo com critérios populacionais, administrativos e geográficos. Em 2015 entrou em vigor uma nova divisão regional em Portugal – NUTS 2013, traduzindo-se por significativas alterações de número e de composição municipal das NUTS III, as quais passaram de 30 para 25 unidades territoriais,

agora designadas de «unidades administrativas». Assim, actualmente, os 308 municípios de Portugal agrupam-se em 25 NUTS III, 7 NUTS II e 3 NUTS I. Para a Maia, importa o NUTS 1 (Divide em continente e regiões autónomas), NUTS 2 (Norte) e NUTS 3 (Área Metropolitana do Porto). Sendo os dados mais actuais disponíveis, poderá o leitor verifi-

car nos quadros desta e das duas páginas seguintes, informação sobre a população residente, gastos do município, educação, actividade económica, obras, turismo, demografia, saúde, investimento do município em Cultura e Desporto, entre outros. Boas férias se for caso disso e boas leituras.


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Especial

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Especial

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Magazine

\\ Opinião

BIODIVERSIDADE MAIATA

maiahoje

À descoberta da Natureza

Miguel Correia*

Árvores bombeiras Portugal Vegetativo Sentado em frente ao computador recordo que, nestes últimos cinco anos, a Terra dos Tugas tem vindo a sofrer peripécias capazes de ofuscar qualquer argumentista de filme de ficção ou comédia. Tivessem prestado atenção e teriam obtido ideias fenomenais para utilizar nos seus filmes. Não digo que, por cá, tenhamos o monopólio dos disparates e erros mas, seguramente, somos protagonistas de grande parte deles! E, por muito que me custe admitir, não vejo qualquer mudança comportamental a longo prazo. Por exemplo, quatro décadas depois, as pessoas ainda não perceberam que podem (e devem) exigir contas aos engravatados que elegeram. Contudo – e apesar da insistência dos serviços noticiosos – continuamos a acreditar cegamente! Será obra daqueles bruxos de jornal que garantem que até o tipo mais feio consegue arranjar uma namorada?! A justiça ainda decorre para tentar encontrar responsáveis pela tragédia de Pedrógão. O Presidente da Câmara – um dos visados – continua, mesmo depois da reportagem televisiva, a distribuir beijos e abraços à população. Tal como Judas antes de entregar Cristo! Para garantir que o mesmo cenário jamais se repetiria o Governo tomou medidas preventivas. Mais uma vez a televisão demonstrou que – apesar de tanto dinheiro gasto – a rede “Siresp” está exactamente na mesma! É a chamada coerência: se nunca funcionou condignamente, é deixar estar! Colocou-se em causa a excessiva quantidade de eucaliptos e seus perigos inerentes. A malta percebeu tudo ao contrário, porque pegaram nas sacholas como desalmados e plantaram mais! Os madeireiros e pirómanos agradecem! Tenho certamente mais pontas por onde pegar mas, tendo em conta o tamanho desta crónica, vou avançar para a mais recente trapalhada socialista: as golas de protecção inflamáveis! Ou para os fãs dos western, as máscaras para assaltar bancos! Talvez assim ninguém identificasse os velhinhos quando assaltassem o banco ou posto dos correios para sacar uns euritos e compor a reforma miserável que recebem. Mas não! Mais uma vez, num acto espalhafatoso de impacto imediato, o governo recorreu ao desenrasque para mostrar serviço! O fabricante (não-especializado) das “golas” – que cobrou o dobro do preço pela urgência exigida na entrega – afirma não saber qual a finalidade do produto. E agora – que mais uma vez a comunicação social entra em campo – descobre-se que um amigo, que tem um amigo, resolveu fazer a encomenda… a um amigo. Já ocorreram demissões. Mas, caros leitores, não esperem mais nada! Neste país em estado vegetativo basta apresentar a demissão para garantir imunidade. Digamos que é a palavra mágica para ocultar irresponsabilidades e evitar chatices judiciais. Atrevo-me a dizer que, por cá, todos são inocentes…

Com a chegada do verão, voltaram as notícias dos incêndios. Muito se tem debatido sobre as formas de os prevenir. Algumas das últimas investigações apontam para a necessidade de reorganizar as áreas florestais com espécies bombeiras que, não só resistem ao fogo, como também, contribuem para travar o avanço das chamas. Mas quais são estas espécies e como atuam na prevenção dos incêndios? Bidoeiros, carvalhos e castanheiros são as mais conhecidas “árvores bombeiras”. Estas espécies de folha caduca têm folhagem verde e abundantes durante todo o verão, proporcionando a criação de ambientes mais húmidos, de menor temperatura e abrigados do vento, por isso menos propícios à propagação do fogo. Por outro lado, a folhagem abundante que caiu durante o

outono, inverno e se acumulou no solo é pouco inflamável e de fácil decomposição, chegando ao verão praticamente decomposta diminuindo, assim em grande parte, a combustibilidade da manta-morta. Tudo isto, faz com que efetivamente estas espécies criem ambientes pouco propícios ao deflagrar de um incêndio e mesmo quando este ocorre, reduzem significativamente a intensidade das chamas, atrasando a sua propagação, não causando grandes danos nas árvores. Já tentou encontrar algumas destas árvores na nossa cidade? Deixamos aqui algumas imagens dessas árvores.

Bidoeiro

Cláudia Albergaria, Bióloga, Mestre em Eng. do Ambiente

SABIAS QUE: As árvores bombeiras são exigentes a nível da fertilidade e humidade do solo, existindo sobretudo no norte e centro do país? Nos restantes locais temos que recorrer a outras espécies que podem, igualmente, dar um importante contributo, são elas: sobreiro, azinheira e o próprio pinheiro manso.

Carvalho-alvarinho

Castanheiro

VIAGENS E TURISMO

Turismo? A melhor ligação entre a tranquilidade e o prazer!

Escolha as férias em função dos sonhos! Escolhi, em pleno verão, “alimentar” para quem passa por aqui, uma panorâmica geral sobre os números globais desta atividade, como arte de vender a felicidade. Não tenho a pretensão do contraditório nos números apresentados (juntei por interesse pessoal e curiosidade) nem tão pouco o cruzamento simples da informação, mas lanço um “olhar” para os números de 2018 e alieno o pensamento no valor global dos ganhos que esta ativi-

dade promove, para o aumento da riqueza do país: Turismo global: 6%; Turismo de lazer: 78%; Corporate: 21,5%; Internacional: 28,8%; Doméstico: 71,2%; City Breaks + 8%; + 10% de Sol e Praia; + 4% Circuitos. O Incoming, por cá, vale 10,4% do PIB, enquanto o Outgoing situa-se nos 8,2%. Foram gastos 45 mil milhões (dia) e a média de noites passaram das 8 para 10. Aumentou o custo médio da viagem/dia, em cerca de 1.038 euros. Mas não ficam por aqui as curiosidades: sabiam que os maiores aeroportos são os Árabes, os EUA e os Asiáticos? Por exemplo, a Emirates Airlines vale 13%, a United Airlines 14% enquanto a Ryanair 7%, a Lufthansa 7% e a Delta 14%, no volume total de negócios. Os cruzeiros na Europa aumentaram 25,1% e foram movimentados no Mundo cerca de 28,5 milhões de passageiros. O verdadeiro significado dos números traduz a diferença temporal do custo e do aumento de

passageiros. Sou do tempo em que as senhoras e os cavalheiros iam ao cabeleireiro (barbeiro) para subir a um avião e se vestiam a rigor para o efeito. Significa isto, que a globalização deu o impulso necessário à atividade porque ainda há poucos anos, se bem se recordam, o turismo e as viagens internacionais estavam ao alcance de alguns, os mais endinheirados. A sequência deste aumento é a produção extraordinária de riqueza para os países receptores, onde todos têm adotado medidas de melhoria, à excepção de Portugal. Não é uma critica é um facto, facilmente explicável nos próximos artigos. No mundo, quem recebe maior fluxo turístico é os EUA e a UE, sendo que os europeus, nos últimos 30 anos, são os que mais viagens turísticas fazem a seguir aos americanos e aos canadianos. Podem não ter pensado nisto, mas a interdisciplinaridade desta atividade (arte) mudou os países, as cidades, o

espaço publico/geográfico e até as suas gentes. Facilmente se percebe que a maior parte dos países, no mundo, para atender o turista criam as infra-estruturas e a mão-de-obra especializada, de forma a responder às necessidades. Em Portugal, a falta dum Ministério do Turismo, é um sinal desconfortante para quem produz riqueza no país. Não merecíamos essa desfeita, porque o turismo é uma ciência que pode estudar fenómenos sociais, ligados às várias interdisciplinaridades de serviços suportados na procura, sempre, das relações humanas. O Turismo sem gente, não existe. Quem decide, deveria dar uma importância maior a esta atividade e a quem a representa.

Amaro Correia Doutorado Ciências Informação Mestre Relações Internacionais (Facebook: Amaro F. Correia)

BTT Campeonato Nacional Enduro

Maiatos conquistam 3 medalhas

*Cronista Social e documentarista

NÃO ABANDONE OS SEUS ANIMAIS \\ Atletas do GD Os Maiatos rejubilam com os prémios alcançados

Sara Ferreira sagra-se Campeã Nacional de cadetes, no passado fim de semana, dias 27 e 28 de julho, em Vouzela, sendo a melhor a percorrer a três especiais “PECs”. Os cadetes, Carolina Costa e Tomás Carvalho conquistaram a medalha de bronze. Rafaela Ramalho, esteve muito perto do pódio, terminando na quarta posição. Maurício Conceição fez um excelente quinto lugar na categoria de Master 40 e Luís Ferreira terminou na 26ª posição. Mariana Líbano não terminou a

prova, devido a uma queda, ficando com problemas mecânicos. Foi transportada para o hospital, com uma lesão no joelho. Por equipas, o Grupo Desportivo Os Maiatos fez o 4º lugar.

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sexta-feira 2 de Agosto de 2019

Desporto

FUTEBOL Reside na Maia e vai representar Portugal no torneio Gothia Cup, em Qingdao

Ponto de Leituras //

Jovem árbitro maiato em Torneio na China

DR

\\ Árbitro Daniel Soares

Segundo um alerta de um nosso leitor e em notícia veiculada pelo “Jornal Nordeste”, Daniel Soares, a residir na Maia e árbitro da A.F. Bragança, é um dos três portugueses convidados para representar Portugal no Torneio “Gothia Cup”, em Qingdao, na China, que se realiza entre 10 a 16 de Agosto. A “Gothia Cup China” tem como

objetivo criar um local de encontro para os jovens de todo o mundo, independentemente de religião, cor ou nacionalidade. Segundo o “Nordeste” «O convite surgiu da parceria entre a Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF) e a “Tournaments Abroad”, que seleccionou árbitros e observadores de 40 nações”, tendo

Daniel Soares explicado que «a organização do torneio, por intermédio do Daniel Cúrcio, que é o responsável internacional da “Tournaments Abroad” para seleccionar árbitros para estes torneios internacionais de Verão, escolheu 23 países dos 40 presentes. Países como Inglaterra, por exemplo, podem levar 14 árbitros e 4 observadores, mediante as quotas internacionais. Portugal podia seleccionar 3 árbitros e 1 observador. Eu fui dos seleccionados”, explicou Daniel Soares. No Torneio Gothia Cup, durante a semana do evento, realizar-se-ão cerca de 1.000 jogos, onde vão participar equipas como Guangzhou Evergrande (China), clube treinado por Fábio Cannavaro, FC Beijing (China), CF Internacional Monterrey (México), CEF Tucumán (Argentina), Phoenix Warriors (Malásia), Hill FC Melbourne (Austrália), AIK (Suécia), CDA Slammers (Estados Unidos) e FC Luch (Rússia). Para o árbitro, em declarações ao referido semanário regional, esta será «uma experiência importante

para acrescentar no currículo e um “investimento” na sua formação na arbitragem. Em nome da arbitragem portuguesa, da Federação Portuguesa de Futebol e da minha associação distrital, a Associação de Futebol de Bragança, deixo a promessa de dignificar o nome e a imagem de cada uma delas em cada um dia dos dias em que estarei presente», garantiu na entrevista. Daniel Soares, da A.F. Bragança, foi promovido ao nacional, categoria C3 avançado, e integra a comitiva portuguesa que conta com Miguel Ribeiro, árbitro da A.F. Porto, Guilherme Amado da A.F. Viana do Castelo e o observador Joel Amado da A.F. Viana do Castelo. Os árbitros lusos viajam para a China no dia 9 de Agosto para arbitrar no Torneio Gothia Cup, em Qingdao, de 10 a 16 de Agosto. O torneio serve ainda para inaugurar o Baishawan Football Park, construído propositadamente para a competição, com 22 relvados sintéticos à beira-mar, lê-se.

BTT Secai/ Gaiabike/ Geoinerte na “Nelo TRI-EPIC 2019”

Alexandre Vigário garante novo troféu

\\ Alexandre Vigário no pódio

Alexandre Vigário, representa oficialmente a Secai/ Gaiabike/ Geoinerte desde 2018. Apesar de ser novo na casa, faz já parte de um restrito grupo de atletas na “armada” SECAI que sempre que entra numa competição, encarna em si o “Espírito da Cabra”. Isto é… já que vai competir, vai com tudo e assim por vezes apresenta resultados que poucos estariam a contar. Sendo Alexandre um amante do desporto de Aventura, com alguns quilómetros de treino de corrida nas pernas, aceitou o desafio de participar no Nelo TRI-EPIC 2019 em representação da Secai/ Gaiabike/ Geoinerte, evento que leva os participantes a sair da sua zona de conforto e testarem as suas capacidades, levando muitos a desistir antes de concluírem a competição.

O desafio metia respeito (+ 30kms BTT, + 12kms Trail e + 3kms de canoa). Apesar de Alexandre procurar sempre a sua melhor forma, quando aceitou o desafio a ideia seria mesmo e "só", chegar ao fim (apesar de o Espírito da Cabra o fazer sempre sonhar por mais). Nesta competição o GPS é a única forma de orientação dos atletas. Sendo assim, o homem da SECAI e o seu GPS (gentilmente cedido por outro elemento da equipa) participou no Nelo Tri-Epic, uma organização dos bem conhecidos Amigos da Montanha. À partida, o speaker como é característico animou os presentes e quebrou o “gelo” entre os participantes mais tímidos. Dada a partida, pela estrada, o Alexandre procurou logo ganhar velocidade e posições para não ficar muito atrás. No entanto, cedo percebeu que não tinha de ir no seu limite. Os adversários, desde cedo pareciam querer gerir o esforço, afinal ainda tinham muitos km pela frente! Já no trilho, foi ultrapassando alguns adversários, sempre a ver se não se enganava muito com a navegação. A partir do km 20, sentiu que, se a fadiga não o tramasse, podia chegar nos primeiros do evento. O problema foi que pouco depois o percurso aumentou o grau de dificuldade, isto é, começou a subir a sério, com muita dureza como é característico nos eventos dos Amigos da Montanha. Para ajudar à festa,

Alexandre teve um problema mecânico na bicicleta que o faria atrasarse um pouco na parte final do percurso de BTT. Apesar das dificuldades terminou com sucesso a primeira etapa entre os 10 melhores da competição! Tirando o calor que se fazia sentir em Barcelos e o “ratito” no estômago que lhe dava sinais de serem horas de colocar as pernas debaixo da mesa, o homem da “armada” SECAI estava bem disposto e pronto a seguir para a segunda fase do evento. Alexandre confidenciou que «custou muito fazer a mudança das pernas do modo bicicleta, para o modo corrida». Fazia imenso calor e como adora andar de bicicleta, deixar a bicicleta parada e seguir para a segunda fase a correr não era propriamente entusiasmante. Lá seguiu em passo de caracol até se encontrar. Durante o percurso seguiu um “single track”, agradável, junto ao rio. Com o aproximar da hora de almoço, o calor era cada vez mais insuportável, mesmo à sombra, o Alexandre sentia-se quente. Aliado à fadiga que se começava a acumular, ainda se tinha que debater com o “track” do GPS, não sendo fácil correr e estar a olhar para o GPS. Quando atingiu o marco geodésico, o ponto mais alto do percurso de trail, sentiu um novo fulgor pois como diz o ditado popular “a descer todos os santos ajudam” e a partir daquele local era "só" descer até Barcelos. Já em Barcelos, depois de percorrer

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mais 12,5km de trail, seguiu a passo para a zona de entrada no rio. Quando chegou ao Rio encontrou o grande desafio da competição uma vez que nunca treinou numa canoa real. Alexandre comentou que numa fase inicial ainda andou «aos “esses”, rio acima» até perceber a dinâmica da canoa e verificar que «tinha um dos pedais que controla a direção da embarcação partido». Já no sentido da corrente, depois de inverter o sentido foi-se sentindo confiante, aumentando o ritmo da pagaiada até ao final. Mal parou a canoa, Alexandre foi o mais rápido que conseguiu até à margem e depois de ter calçado as sapatilhas percorreu o trilho fora até à meta, alcançando o terceiro lugar da geral a solo, uma satisfação enorme para o Alexandre e respetiva “família” SECAI. Mais um troféu que chega assim ao Museu da SECAI que acaba por ser especial tendo em conta a particularidade da prova que, apesar de ter algumas semelhanças com o Triatlo, para quem estiver atento, verifica que de comum só tem o Tri. Para a Luis Rocha da Secai «sigam as “Adventures” desta associação desportiva que continua a promover as boas praticas desportivas, conseguindo de uma forma salutar conciliar o desporto lazer e a competição. Uma associação desportiva em que muitas vezes repetem, se ganhas tu, ganhamos todos, neste caso terminam da seguinte forma... Força Alexandre que a taça é nossa !!!».

Joaquim Jorge Moreira da Silva*

Ler é pensar! Estamos em Agosto, um tempo descomprometido por natureza, sinónimo de férias e descanso, mas também de novas e transitórias freimas. Simultaneamente, é um tempo dado a reencontros com memórias várias, um tempo interior, feito de silêncios introspectivos, indagadores de sentido e fazedores de caminhos. As questões concernentes à leitura são também elas alvo deste perscrutar interior. É nestes intervalos que muitas vezes dou por mim a pensar qual o segredo – aqui entendido como razão desconhecida – para um sucesso de um livro junto dos leitores. Circunscrevo-me aqui ao universo do leitor comum, pois a crítica (leitores mais exigentes e próximos de uma profissão leitora) movese por outras razões e/ou objectivos, nem todos recomendáveis, é verdade. Uma resposta óbvia e objectiva afirmaria que um livro é um sucesso se tiver muitos leitores, se conseguir chegar a um público alargado, o que poderá ser sinónimo de êxito de vendas. Mas a pergunta persegue um fluxo mais subterrâneo ao procurar indagar os mecanismos pelos quais os diferentes leitores apreciam uma obra e fazem dela um sucesso. O valor intrínseco da mesma, que faz com que a sua qualidade seja apreciada por um conjunto alargado de leitores necessariamente diferentes, mesmo ao nível do gosto estético? O efeito de modismo relacionado com o facto de um dado livro ser muito falado e badalado em determinado momento junto da imprensa, publicidade, redes sociais ou por amigos e conhecidos? O efeito contágio – que é diferente de modismo – que tem na rede de pessoas que são significativas para cada leitor o principal agente motivador para ler uma determinada obra? Um determinado contexto societal que impele os leitores a identificaremse com o tema e/ou assunto presente no livro, como acontece, por exemplo, com as narrativas de pendor histórico que recuperam um assunto por altura da sua evocação e celebração colectivas (Primeira Guerra Mundial, Revolução do 25 de Abril de 1974, ou figuras individualmente consideradas como Camões, Fernando Pessoa, para citar alguns exemplos? A identificação do leitor com determinados temas e assuntos presentes no livro? O género literário – policial, ficção científica, romance de amor, biografias, romance histórico? A maturação mental e intelectual do leitor que o impele a procurar e a reconhecer mérito em certas características até despercebidas? A valorização por geografias e temáticas externas à nossa realidade nacional, que tem muito a ver com uma curiosidade em sentido lato? A linguagem, estilo e qualidade da escrita presentes no texto que para certos leitores assumem um papel bem mais relevante do que a história? A identificação com as personagens, no modo de sentir ou agir, capazes de fornecer exemplos vivos (sim, porque as personagens vivem dentro dos leitores) de resistência, amor, altruísmo, inteligência, rebeldia, heroicidade, mudança de vida, só para mencionar alguns exemplos positivos (o inverso também existe). Outras razões seriam e são possíveis de serem enunciadas o que, por si só, revela o quão misterioso é a leitura na sua relação com o leitor de este com o sucesso dos livros. O melhor é mesmo continuar a ler. Ler e reflectir, sobre estes ou outros aspectos. Ler é pensar! *Biblioteca da Maia pontodeleituras@gmail.com


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sexta-feira 2 de Agosto de 2019

Desporto

\\ Opinião Guilherme Ramos*

RALI

Campeonato de Portugal de Velocidade Legends

Opinião //

Manuel Araújo em bom plano na estreia em Vila Real

Os sobreiros de Silva Escura Um amigo, depois de ler o meu último artigo, também sobre sobreiros, disse-me que a maneira como eu escrevia estava desinteressante, não dava projeção social. Fiz-lhe entender que escrevo por gosto e não por interesse. Outros manifestaram satisfação pelos artigos que tenho escrito. Como devo orientar-me pela minha cabeça e prometi voltar ao assunto, enquanto tiver este merecimento, venho, agora, cumprir. Silva Escura precisa urgentemente de uma associação, de preferência juvenil, enquanto é tempo. Não sei se já a tem, de facto ou em sonho. E pode ser paroquial ou cívica, desde que tenha um projecto cultural, de renascimento e sem exclusões. As outras freguesias da Maia cresceram mais depressa e os Silvaescurenses não podem andar só pela rama dos sobreiros. O que têm de atraente os sobreiros do Monte, junto à capela? - É aquele conjunto incluindo o espaço que já foi campo de futebol. Felizmente, não têm ardido e, mesmo no incêndio da capela, foram poupados, para alegria das pessoas que gostam daquele local repousante e muito fresquinho no Verão. E nas Festas anuais, duas religiosas e outra religiosa e profana, é uma forma acolhedora de reunir as famílias nesses dias especiais. Pelo consolo que sinto ao mexer neste assunto, apetece-me dizer: Olhai, «Sobreiros de Santo António» De natureza priveligiada Que tivestes as marchas do passado Feitas por uma gente animada.. Diante da beleza e da sombrinha Dos Sobreiros de Santo António, Até poderão ajudar mais o Santo Na missão de afastar o demónio. Há quem recorde as feiras de gado, De louças e bençãos dos animais, Onde o fogo de artifício, à noite, Compôs um dos mais lindos arraiais. O seu som espalhava-se p´ra longe, A luz brilhava por cima dos telhados Depois de o povo dançar na Festa Com música pimba ou até fados. Os Silvaescurenses cêdo diziam: Pr’ó ano não vai haver festeiros; No dia seguinte , logo falavam: ’inda irão ser os mesmos fogueteiros? E quando havia o futebol Em que Silva Escura participava, Mulheres apontavam o guarda-chuva, Quando o adversário marcava. Outros tempos que deixaram saudades Pois, assim, iam criando seus laços. Zangavam-se tanto durante o jogo E comiam à mesma mesa, aos abraços.

Maiahoje

a grande

informação ao seu serviço

maiahoje

Rogério Gonçalves

O mundo dos fumadores

\\ Piloto Manuel Araújo

O jovem piloto maiato Manuel Araújo estreou-se no Circuito de Vila Real, integrado Campeonato de Portugal de Velocidade Legends, ao volante do Fiat Punto 85, preparado na Jalcar Motorsport.

RALI

Na 1ª corrida acabaria por ver a bandeira de xadrez na 25ª posição na classificação geral, tendo feito a melhor volta em 2.40.066. Na segunda corrida, acabaria por ver de novo a linha de chegada, mas em 33º lugar na classificação geral. Manuel Araújo comentou a estreia, dizendo que «de uma maneira global, foi positiva, foi a minha estreia nesta pista, que tem muito que se lhe diga, é um circuito citadino com muitas manhas, e para se andar lá depressa tem de se conhecer e bem, o que não foi o meu caso. As sessões de treinos serviram para tentar conhecer o melhor possível a pista e o comportamento do carro, e lá fomos prosseguindo. A 1ª corrida foi feita sem problemas a ir ganhando confiança em cada volta

cumprida, e vim a terminar na 25ª posição geral e, se não estou em erro em 2º entre os Fiat Punto que participaram. Na segunda corrida as coisas não correram tão bem, pois acabaria por bater na rotunda do M.Coutinho, contra os rails. Os estragos não foram grandes, foi só chapa, mas perdi muito tempo a sair de lá, pois tive de recuar e, com a passagem dos adversários que me seguiam, foi difícil, mas acabei por voltar à corrida, que diga-se de passagem, já muito atrasado e terminei para o fundo do pelotão. Poderia ter parado, mas não o fiz, pois assim dei mais umas voltas, fiquei a conhecer a pista um pouco mais, e tudo isso é importante com vista a uma nova participação para 2020», disse o piloto maiato.

Famalicão

Team MMA com fim de semana azarento O fim de semana dos passados dias 20 e 21 de julho foi de azar para a dupla maiata. A participação no Rali de Famalicão foi «para esquecer» para o Team MMA que não conseguiu mostrou o seu valor em prova. Segundo o piloto Carlos Gonçalves, «as coisas começaram logo mal do princípio, pois largamos para a primeira classificativa e, um quilómetro após a partida, tivemos de parar com a transmissão partida», explicou, acrescentando que «como já não bastasse, o Pedro Monteiro ficou, neste mesmo troço, com a caixa de velocidades encravada na 3ª velocidade, conseguindo

RALI

mesmo assim terminar o troço». A dupla maiata não desistiu e, no segundo dia de prova, ao volante do Peugeot 106, Carlos Gonçalves/ Afonso Gonçalves alcançaram a 4ª posição na categoria X 1-9, 42ª na geral, e em 12ª da geral do Team Baia. Prestes a regressar a casa, Carlos Gonçalves confessou que este foi «um rali para esquecer, a sorte não quis nada connosco, pois para além destes problemas mecânicos, alguém me roubou os meus óculos de sol graduados e que tanta fala me fazem». Para Pedro Monteiro, facilidades não existiram «tal como o Car-

los, a nossa prova foi um “calvário”, pois no sábado foram os problemas na caixa de velocidades e no domingo de manhã, a contar que iria ter uma boa prova, logo na primeira classificativa, a transmissão acabou por se partir e aí terminou tudo, foi um raio de azar, numa prova para esquecer, nunca vi tanta falta de sorte junta», disse o piloto do Team MMA. A dupla famalicense Ricardo Costa / Rui Vilaça foi a grande vencedora do Rali de Famalicão 2019, ao volante do Citroen DS3 R5, renovando assim a vitória obtida no ano transato.

Com o passar dos anos o mundo evolui e as medidas também serão alteradas com o comportamento do ser humano. Vem isto a propósito dos fumadores, que pensam poder fazer fumo e lixo à vontade sem que nada aconteça. Felizmente, já proibiram de fumar em espaços públicos fechados e agora descobriram que as beatas lançadas para o chão, além de fazerem lixo, também fazem mal ao planeta. Mas, esta gente pensa que vive no mundo das "bananas"? Sejam educados e limpos. Pensem em todos e não apenas no vosso vício, que mais tarde vai provocar doença e nós vamos todos pagar para uma cura sem remédio. Mas, o engraçado é que as beatas dão coimas (e bem), mas as pessoas que vão com os cães à rua, não são penalizadas com os dejetos nos jardins e passeios públicos. Mortes de tractor É impressionante como morre tanta gente de tractor e nada se faz para que os mesmos sejam reforçados com a segurança que podia evitar tantas mortes. Entre 2014 e 2018 morreram 358 pessoas e mesmo assim parece que os nossos Governantes parecem ignorar até ao dia em que morrer alguém famoso . Tanta morte deveria merecer algum estudo e consideração dos nossos legisladores que parecem andar distraídos com o acesso dos animais aos restaurantes! O Chafariz Este chafariz, que está no mercado do Castêlo da Maia, há anos que perdeu a alegria de deitar água e agora até colocaram um pau como apoio de um fio. Lamento que até hoje ninguém tenha vontade de colocar o mesmo a trabalhar para a função que foi criado.

Campeonato Portugal Clássicos - Legends

Joaquim Soares faz balanço do Circuito de Vila Real Uma vez mais presente em duas frentes diferentes, o piloto maiato Joaquim Soares teve sortes diferentes em cada uma das provas. Na Legends, onde, ao volante do seu BMW M3, fez equipa com António Barros, Joaquim Soares acabaria por ter problemas técnicos com o carro de origem germânica, sendo obrigado a desistir. Em relação às duas corridas do Campeonato Portugal Clássicos, ao volante do seu inconfundível Lotus Elan de cor de laranja, a sorte também lhe foi madrasta na 1ª corrida,

onde apenas fez uma volta com problemas mecânicos, o que o obrigou a voltar a desistir. Na segunda corrida, a situação fez-se diferente, pois acabaria a corrida na 9ª posição, com a sua melhor volta feita em 2.24.795, sendo o melhor classificado na H 71. De referir que na sessão de treinos Joaquim Soares obteve o 10º melhor tempo com 2.24.807 e 2.24.627 , onde foi o 1º classificado no H 71. Sobre o fim de semana da jornada transmontana , Joaquim Soares disse não ter sido «muito fácil,

pois os problemas com o BMW M 3 , foram mais do que muitos, e pouco ou nada fiz. Com o Lotus quase que iria suceder o mesmo, pois na 1ª corrida, os problemas mecânicos apenas me deixaram fazer uma volta, sendo obrigado a renunciar. Na segunda corrida, vi a bandeira de xadrez, fiz o que estava ao meu alcance, pois foi um 9ª na classificação geral, e 1º na categoria, ao menos isto “salvou “ o fim de semana», disse o piloto maiato.

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sexta-feira 2 de Agosto de 2019

Desporto

ATLETISMO Campeonato Nacional Clubes II Divisão

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Opinião //

Maia AC alcança o 3º lugar em Masculinos e 6º em Femininos

Ricardo D’Mar*

(...)

\\ Pódio Masculinos Maia Atlético Clube

Chegou ao fim a época de 2018 /2019 com a participação do Maia AC na final de Clubes da II Divisão em pista ar livre, disputada em Leiria e com a obtenção do podium na 3ª posição nos masculinos, repetindo o

lugar do ano transato em Braga, e com a 6ª posição nas senhoras. A delegação maiata foi liderada pelo presidente Rui Borges e contou com uma numerosa comitiva de 45 pessoas, distribuída pelo staff téc-

CICLISMO Destaque para os atletas da Formação

Jovens “Fortunna Maia” sobem ao pódio Com o escalão maior, os SUB 23, em época de menos provas, a União Ciclista da Maia – Fortunna Maia tem-se destacado na formação. Os jovens atletas têm, segundo o diretor desportivo, Liberto Reis, «demonstrado uma evolução muito grande, fruto do trabalho que têm desenvolvido, quer ao nível individual, quer fruto do trabalho em equipa». A mais recente prova, que é uma das mais desejadas do calendário da formação, o Grande Prémio do Minho, é exemplo disso mesmo. Na segunda etapa do prémio, em Vieira do Minho, o jovem brasileiro, Pedro Leme, cortou a meta em segundo lugar e acabaria por terminar o troféu num 16º lugar. «Todos os ciclistas tiveram um desempenho exemplar. Destacaram-se nas etapas, mostraram qual o terreno em que estão mais hábeis e cada um fez o trabalho que foi pedido em prol de toda a equipa», frisa Liberto Reis. O treinador acrescenta que neste prémio entraram dois elementos “emprestados” do CCD Navais, «que se adaptaram muito bem».

No escalão de Cadetes, nas vésperas da Volta a Portugal de Cadetes, os atletas demonstraram estar a um bom ritmo. Em Barcelos, no Grande Prémio daquela cidade, o primeiro ciclista a cortar a meta foi da FortunnaMaia-Formação, e também fala brasileiro. Thiago Couto foi o atleta mais rápido neste circuito e no pódio, de dez elementos, também marcou presença o ciclista luso francês Antoine Vaudable, com um 10º lugar. Na passada segunda-feira, a formação da Fortunna-Maia subiu ainda ao pódio no Circuito das Festas de Lousada. Thiago Couto cortou a meta em segundo lugar, nos cadetes, enquanto, nos juniores, o Pedro Leme terminou no mesmo lugar, sendo que o desempenho de todos os atletas fez com que subissem ao primeiro lugar por equipas. Já esta semana começa a Volta a Portugal de Cadetes e no próximo será a vez dos juniores e SUB 23 entrarem em ação em mais uma prova de Esperanças.

nico, direção e atletas. Em termos coletivos, o Maia AC cumpriu parcialmente com os objetivos delineados no início da época, embora se reconheça que os adversários estiveram melhor e mais reforçados. Se na

equipa masculina o Maia AC se manteve na luta pelo podium até à ultima prova, a equipa feminina, mercê da sua juventude, com apenas duas atletas com mais de 21 anos e as restantes juvenis e juniores, justifica em parte a sua dificuldade em se afirmar como candidata ao podium, no entanto, com boas perspetivas para as próximas épocas. Em termos individuais, o destaque vai para as vitórias de Diogo Peixoto (5000 m Marcha), José Gonçalves (lançamento do dardo), Nuno Rocha (lançamento do martelo), Ricardo Barbosa (3000 m Obstáculos), João Cruz (3000 m), Lia Lemos (3000 m) e Sofia Carneiro (salto à vara). Facto de registo foi o elevado nível das formações em competição que, cada vez mais, apostam na participação na divisão II. Segundo a direção, o ambiente à volta deste campeonato «foi de uma enorme cumplicidade, empenho, atitude e de verdadeiros lidadores deixando tudo na pista em nome do Maia AC e da cidade da Maia. Como alguém afirmou “Não somos um clube grande, mas somos um grande clube”».

pub

Pedro contara tudo a Carla enquanto a tratava. A rapariga ia-se recordando, tudo fazia sentido. Ela olhou-o fixamente e disse-lhe: - Afinal eu não estou maluca, tantas vezes ao tentar dormir me via rodeada de Sem ninguém ter reparado, entrou no velho barco, abriu uma pasta que trazia com ele, tirou uns papéis, um lápis e começou a escrever números, os mesmos que dissera em voz alta antes de entrar no táxi. 8 8 2 2, quatro números pares. Em volta do primeiro número desenhou um homem, em volta do segundo uma mulher, do terceiro número e sendo menor, desenhou um rapaz, em volta do quarto número uma rapariga. De seguida abriu uma caixa grande, escondida por de baixo de uma das tábuas do solo do barco, abriu a caixa, tirou uma máquina e nela introduziu os números. À medida que ia desenhando, ia-se ouvindo um barulho oriundo do quadro pendurado, era o som do mar agitado. E à medida que o som aumentava, o velho barco balançava. Aquele homem tentava por tudo se segurar. Enquanto isso; Pedro pedira a Carla para abrir os olhos, olhar a tela que ele tinha pintado. Assim que ambos o fizeram, foram teletransportados para a tela pendurada bem ao fundo da sala. Ele entrou com ela ao colo no veleiro pintado, deitou-a, verificou que as duas balas que a atingiram saíram, uma no braço e a outra na perna. Com tempo cuidou da rapariga. - Porquê eu? Porque tinhas que estar no meu local de trabalho? - Perguntou Carla, já esgotada. - Porque o passado é ainda o teu futuro, o nosso futuro, ambos podemos mudar isso. Preciso de ti, apesar de não te lembrares, eu sei que um dia te lembrarás. - Disse Pedro, com um ar mais tranquilo. Em alto mar; Martin adorava pintar, ela adorava vêlo pintar, ele desde o primeiro dia que começara a esboçar um mar, um pôr do sol e um veleiro. Dizia ele à rapariga que com aquele quadro imortalizaria aquela viagem. Horas de paixão, dias de amor e duas crianças unidas por um só gesto, o gesto da gratidão. Ela de 14 anos de idade, ele de 15, ingênuos, mas apaixonados. O pai de Martin mantinha um segredo, todos os dias perdia horas a montar uma máquina que nunca ninguém soube para o que servia, nem ele pretendia explicar. Possivelmente também não saberia como.

Continua... *Pseudónimo

www. maiahoje .pt


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sexta-feira 2 de Agosto de 2019

Publireportagem MÚSICA

maiahoje

Concerto Orquestra Sinfónica da Casa da Música

Impressionante moldura humana para ouvir Maia Symphonic

DR

\\ Multidão encheu a Praça Dr. Vieira de Carvalho

DR

\\ Impressionante moldura humana

FÉRIAS

Na noite do passado dia 20 de julho, a Praça Doutor José Vieira de Carvalho ficou repleta de gente e sons, para mais um concerto da Orquestra Sinfónica da Casa da Música que este ano evocou os 500 anos do Foral das Terras da Maia e encerrou o programa das Festas do Concelho. No seu regresso à cidade da Maia, o Maia Symphonic convidou a uma viagem por paisagens e danças contagiantes. Começou por apresentar as intermináveis planícies alenteja-

nas que Joly Braga Santos verteu em música. Saltou depois a fronteira para dançar os ritmos espanhóis, primeiro nascidos na imaginação de um russo que nunca pisou a Península, depois por um andaluz que mergulhou apaixonadamente no cante jondo. Pelo meio, outro russo fez dançar os demónios ao som de melodias mágicas. O concerto terminou com Danças de Galanta, uma obra construída sobre as recordações de infância do célebre compositor hún-

garo Kodály. Sob a direção musical de Diogo Costa, o Maia Shymphonic teve entreda gratuita, num evento com a coprodução da Casa da Música e da Câmara Municipal da Maia. Segundo a organização, esta foi «mais uma realização que corporiza a estratégia de aproximação dos maiatos à cultura nas suas múltiplas expressões, potenciando a elevação social, a criatividade e multiculturalidade».

Organizada em parceria da Jafetos com a CM Maia, envolveu 48 jovens dos 10 aos 16 anos

FAJ - Férias Ativas Jovens Verão 2019 Chegou ao fim mais uma edição de verão das FAJ – Férias Ativas Jovens, que este ano se realizou de 1 a 12 e de 16 a 26 de julho. Com a envolvência de 48 jovens, com idades compreendidas entre os 10 e os 16 anos, ao longo de duas semanas foram vivenciadas intensas aventuras, novas experiências e um convívio marcado

\\ Visita ao Museu Papel Moeda

pela alegria. Esta parceria entre o Pelouro da Juventude da Câmara Municipal da Maia e a Jafetos – Associação de Jovens Voluntários destina-se à ocupação de jovens em momentos de pausa letiva, proporcionando aos participantes a oportunidade de experienciar aprendizagens não formais, como

forma de criar novos conhecimentos, hábitos sociais, culturais e desportivos. Com 24 participantes em cada uma das quinzenas, esta foi a primeira vez que as faixas etárias foram distribuídas por grupos, tendo a primeira quinzena ficado reservada aos participantes dos 10 aos 12 anos e a segunda dos 13 aos 16.

O programa integrou uma panóplia de atividades, entre as quais, jogos de tabuleiro, como o xadrez, expressão dramática, música, origami, desenho e pintura. Algumas foram certamente únicas para estes jovens, como a ida ao Parque Aventura Lipor, à Horta da Formiga, ao Paintball, ao Zoo da Maia, à praia e ainda a

visita ao Museu Papel Moeda, na Fundação António Cupertino Miranda, e à Casa Andersen (Galeria Biodiversidade). Apelativas ao olhar dos mais novos foram também os momentos mágicos, proporcionados pela Escola de Magia do Porto, e os workshops de programação e robótica na Happy Code.

\\ Contacto com a Natureza e actividades agrícolas


maiahoje

sexta-feira 2 de Agosto de 2019

GALA DO DESPORTO 2018

Publireportagem

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Com cerca de 1.000 títulos Regionais, Nacionais e Internacionais

Festa rainha do desporto homenageia mais de 500 atletas DR

\\ Presidente Silva Tiago à frente da equipa da Divisão de Desporto da CM Maia que organizou o evento e convidados.

A festa “maior” do desporto maiato, a Gala do Desporto, realizou-se na sexta-feira do passado dia 20 de julho, no Complexo Municipal de Ténis da Maia.

Este evento da responsabilidade do Pelouro do Desporto da CM Maia, visa homenagear os atletas que alcançaram títulos e ou feitos de relevo na época desportiva passada. Foram ainda

alvo de congratulação as personalidades atletas residentes no concelho, que desenvolvem a sua prática desportiva em coletividades fora do município, e que mais se destacaram no apoio a eventos

e ações de âmbito desportivo. No total, foram cerca de 500 os desportistas reconhecidos e louvados pela autarquia maiata que, através do Pelouro do Desporto, tem investido na procura

de melhores condições de treino e competição, para que os atletas maiatos e visitantes possam cumprir os seus objetivos e conseguir as melhores classificações possíveis.

Lista de Galardoados 2019 \\ ACADEMIA DE GINÁSTICA DO CASTÊLO DA MAIA – ACGM ACADEMIA DE KICKBOXING DELALANDE TEAM – AKDM ACADEMIA DE XADREZ DA MAIA AD JUDO FORCE ANDRÉ FILIPE GUIMARÃES DA SILVA ARDACM ASSOC. DESPORTIVA ACADEMIA FERNANDA RIBEIRO ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA DE ÁGUAS SANTAS ASSOCIAÇÃO DE TAEKWOND MAXIMUS MAIA

CULTURA

ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA RECREATIVA SÃO PEDRO FINS ASSOCIAÇÃO LINCE TRIATHLON ASSOCIAÇÃO REC."OS RESTAURADORES DO BRÁS DO OLEIRO" BRUNO FERNANDES BRUNO REGO CARLOS MARTINGO CARLOS VEIA CASTÊLO DA MAIA GINÁSIO CLUBE CATARINA FERREIRA CENTRO DESPORTIVO E CULTURAL DE SANTANA

CLUBE ACADÉMICO DE SANGEMIL CLUBE DE KARATÉ DA MAIA CLUBE DE NATAÇÃO DA MAIA CLUBE DESPORTIVO COLÉGIO NOVO MAIA CLUBE ESCALADA DA MAIA COMPACT RECORDS DANIEL NEVES DESPORTIVO DE BARCA FUTEBOL CLUBE DIOGO OLIVEIRA EDUARDA GOMES

EMA SOUSA ESCOLA DE TÉNIS DA MAIA FILIP CVETICNANIN FLÁVIA FERRA FUTEBOL CLUBE DE PEDRAS RUBRAS GINÁSIO CLUBE DA MAIA GRUPO CULTURAL E RECREATIVO DE VERMOIM GRUPO DESPORTIVO E CULTURAL DE GUEIFÃES ILIDIO VALE INÊS AZEVEDO INTER DE MILHEIRÓS FUTEBOL CLUBE

JOANA VALENTIM JOÃO MENDONÇA SANTOS JOSÉ PEDRO MIRANDA JULIO SOUSA KUNG FU WUSHU DA MAIA LARA JESUS LETICIA INÁCIO LUIS ALÃO LUIS CARVALHO LUÍS PIRES OLIVEIRA MAIA ATLÉTICO CLUBE MAIA BASKET CLUBE MAIA FUTSAL CLUBE MAIAFIT

MAIASTARS MAIATOS MÁRIO SILVA MARISA MARTINGO MOCIDADE DE SANGEMIL PEDRO DA CLARA PEDRO LEAL PEDROUÇOS ATLÉTICO CLUBE SANDRA TORRES SARA MESQUITA SÉRGIO MESQUITA TERESA SILVA UNIÃO CICLISTA DA MAIA UNIÃO DE NOGUEIRENSE FUTEBOL CLUBE

Dia 2 e 3 de agosto, pelas 22 horas, no Parque Central da Maia

Cinema na Relva 2019 Amanhã e sábado, dias 2 e 3 de agosto, pelas 22 horas, o jardim do Parque Central da Maia serve de cenário para mais uma edição de “Cinema na Relva”, que iniciou no passado fim de semana. Em julho, o Cineclube da Maia, entidade promotora do evento numa parceria com a Câmara Municipal, através do Pelouro da Cultura, aproveita os dias quentes e sai do Cinema Venepor. São quatro os serões que compõem os dois fins de semana consecutivos de cinema ao ar livre em pleno verão. As comédias “A Queda do Império Americano”, de Denys Arcand, e “O Grande Ditador”, de Charlie Cha-

Sábado, 28 de julho | 22H00 “QUE HORAS ELA VOLTA?” de Anna Muylaert Comédia, Drama | BRA | 2015 | 112min Sinopse | A pernambucana Val mudou-se para São Paulo com o intuito de proporcionar melhores condições de vida à filha, Jéssica. Anos depois, a garota telefona-lhe a dizer que quer ir para a cidade prestar vestibular. Os chefes de Val recebem a menina de braços abertos, porém o seu comportamento complica as relações na casa.

plin, estrearam a edição deste ano, no passado fim de semana. A oferta cinematográfica de amanhã e sábado é igualmente aliciante e promete prender miúdos e graúdos ao ecrã. O evento tem entrada gratuita. Sexta-feira, 2 de agosto | 22H00 “FIM DE SEMANA NO ASCENSOR” de Louis Malle Thriller | FRA | 1958 | 88min Sinopse | Florence e Julien decidem matar Simon, o marido de Florence. O crime deve parecer suicídio. Como é tarde, o vigia corta a eletricidade: Julien fica preso no elevador. Enquanto isso, dois jovens roubam o carro de Julien.

\\ ”Fim de Semana no Ascensor”

\\ ”Que Horas Ela Vola?”


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sexta-feira 2 de Agosto de 2019

Necrologia

maiahoje

Moreira – Maia FRANCISCO MUIÑOS VENTIN Faleceu no dia 30 de Julho de 2019 com 85 anos. O seu funeral realizou-se no 01 de Agosto, Quinta-feira, às 10:00 h, no Mosteiro do Divino Salvador de Moreira – Maia. Foi inumado no Cemitério de Agramonte - Porto. A missa do 7ºDia será celebrada no dia 06 de Agosto, Terça-feira, pelas 19:00 horas no Mosteiro do Divino Salvador de Moreira . Residia na Rua da Estação , Moreira – Maia. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas.

Gemunde – Maia D. MARIA CÂNDIDA FERREIRA DA SILVA Faleceu no dia 18 de Julho de 2019 com 75 anos. O seu funeral realizou-se no dia 19 de Julho, Sexta-feira, às 16:30 horas, na Igreja Paroquial de Gemunde, Maia. A Missa de 7º dia foi celebrada no dia 26 de Julho, Sexta-feira, pelas 18:00 horas, na Igreja Paroquial de Gemunde, Maia. Inumada no Cemitério de Gemunde - Maia. Residia na Rua F,Castêlo da Maia – Maia. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas.

Serviço disponível até às 12 horas da quinta-feira anterior à edição. necrologia@maiahoje.pt

Vermoim / Barca – Maia AMADEU DE SOUSA MOREIRA DA SILVA Faleceu no dia 20 de Julho de 2019, com 61 anos. O seu funeral realizou-se no dia 23 de Julho, Terça-feira, às 18:00 horas na Igreja Paroquial de Barca – Vila do Castêlo da Maia. A Missa de 7º dia foi celebrada no dia 27 de Julho, Sábado, pelas 09:00 horas ,na Igreja Paroquial de Barca – Vila do Castelo da Maia. Foi inumado no Cemitério de Barca – Maia. Residia na Rua da Seara, Vermoim– Cidade da Maia – Maia. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas.

São Mamede de Infesta - Matosinhos D. LAURA ROSA TEIXEIRA SARAIVA Faleceu no dia 20 de Julho de 2019 com 88 anos. Residia no Bairro da Caixa Têxtil - Rua Alberto Caeiro - São Mamede Infesta. O seu funeral realizou-se no dia 22 de Julho, Segunda-feira, pelas 10:30 horas na Igreja Matriz de São Mamede de Infesta. Inumada no Cemitério Municipal n.º 4 de São Mamede de Infesta. Missa de 7º dia, dia 26 de Julho, Sexta-feira, pelas 18:30 horas na Igreja Matriz de São Mamede de Infesta. A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar. N: 01-10-1930 F: 20-07-2019

Leça do Balio Matosinhos / Cidade da Maia D. MARIA GOMES ARMADA Faleceu no dia 21 de Julho de 2019 com 79 anos. O seu funeral realizou-se no dia 23 de Julho, Terça-feira, às 11:00 horas, no Santuário da Nossa Senhora Bom Despacho da Maia, Cidade da Maia, Maia. A Missa de 7º dia foi celebrada no dia 29 de Julho, Segunda-feira, pelas 19:00 horas no Santuário da Nossa Senhora Bom Despacho da Maia, Cidade da Maia. Cremada no Cemitério Municipal nº2 de Matosinhos. Residia na Rua de Santana, Leça do Balio – Matosinhos. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas.

Nogueira - Maia SR. MANUEL FERNANDO MIRANDA DA COSTA Faleceu no dia 24 de Julho de 2019 com 83 anos. Residia na Rua Joaquim Oliveira Lopes Santos O seu funeral realizou-se no dia 26 de Julho, Sexta-feira, pelas 10:00 horas na Igreja Paroquial de Nogueira da Maia. Inumado no Cemitério de Nogueira da Maia. Missa de 7º dia, dia 31 de Julho, Quarta-feira, pelas 19:00 horas na Igreja Paroquial de Nogueira da Maia. A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar. N: 20-08-1935 F: 24-07-2019

Santa Cruz Bispo - Matosinhos LUÍS JOSÉ DA CONCEIÇÃO SILVA Faleceu no dia 24 de Julho de 2019 com 63 anos. O seu funeral realizou-se no dia 25 de Julho, Quinta-feira, às 16:00 horas, na Igreja Paroquial de Santa Cruz do Bispo-Matosinhos . A Missa de 7º dia foi celebrada no dia 30 de Julho, Terça-feira , pelas 19:00 horas, na Igreja Paroquial de Santa Cruz do BispoMatosinhos . Inumado no Cemitério nº2 de Santa Cruz do Bispo Matosinhos. Residia na Trav. Padre Domingos Moreira dos Santos, Santa Cruz do Bispo Matosinhos. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas.

Gueifães - Maia SR. FERNANDO BARROS OLIVEIRA Faleceu no dia 30 de Julho de 2019 com 62 anos. Residia na Rua da Estrada Velha. O seu funeral realizou-se no dia 31 de Julho, Quarta-feira, pelas 15:45 horas na Capela Mortuária de Gueifães. Inumado no Cemitério Municipal de Gueifães. Missa de 7º dia, dia 6 de Agosto, Terça-feira, pelas 19:00 horas na Igreja Paroquial de Gueifães. A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar. N: 30-03-1957 F: 30-07-2019

Barca – Maia ADELINO CARLOS BARBOSA MARQUES Faleceu no dia 25 de Julho de 2019, com 56 anos. O seu funeral realizou-se no dia 26 de Julho, Sexta-feira, às 18:00 horas na Igreja Paroquial de Barca – Vila do Castêlo da Maia. A Missa de 7º dia foi celebrada no dia 31 de Julho, Quarta-feira, pelas 18:30 horas ,na Igreja Paroquial de Barca – Vila do Castelo da Maia. Foi inumado no Cemitério de Barca – Maia. Residia na Avenida Senhor de Santa Cruz, Barca– Castêlo da Maia. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas.

Mais de

500 vantagens

Cidade da Maia – Maia D. BLANDINA DA SILVA CAMPOS Faleceu no dia 27 de Julho de 2019 com 90 anos. O seu funeral realizou-se no dia 28 de Julho, Domingo, às 10:15 horas, na Igreja Paroquial de Vermoim – Maia. A Missa de 7º dia será celebrada hoje, dia 02 de Agosto , Sextafeira, pelas 19:00 horas, na Igreja Paroquial de Vermoim – Maia. Inumada no Cemitério Novo de Vermoim – Maia. Residia na Rua Nossa Senhora da Caridade ,Vermoim, Cidade da Maia – Maia. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas. Moreira – Maia FERNANDO MOREIRA BRAGA Faleceu no dia 27 de Julho de 2019 com 92 anos. O seu funeral realizou-se no 29 de Julho, Segunda-feira, às 11:00 h, no Mosteiro do Divino Salvador de Moreira – Maia. Foi inumado no Cemitério de Moreira - Maia. A missa do 7ºDia será celebrada hoje, dia 02 de Agosto, Sextafeira, pelas 19:00 horas no Mosteiro do Divino Salvador de Moreira . Residia na Rua Santo António, Moreira – Maia. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas.

Avioso (Santa Maria) – Castêlo da Maia AUGUSTO DA ROCHA RIBEIRO DA SILVA No dia 11 de Julho, faleceu no Hospital do I.P.O. do Porto, no estado de solteiro, contando 87 anos, residente na Rua da Igreja nº493 – Castelo da Maia, deixou na maior dor seus familiares e amigos. O seu funeral realizou-se no dia 15 de Julho de 2019 pelas 10:30 horas, na sala da Despedida do Crematório de Matosinhos. A missa de 7º dia foi celebrada, Sábado (dia 20), pelas 17:30 horas na Igreja de Avioso (Santa Maria) – Castelo da Maia e na Segunda-feira (dia 22), na igreja Matriz de Alvarelhos - Trofa. A família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar.

Vila Nova da Telha - Maia D. MARIA JOSÉ MOREIRA DA SILVA Faleceu no dia 28 de Julho de 2019 com 78 anos. O seu funeral realizou-se no dia 29 de Julho, Segunda-feira, às 18:00 horas, na Igreja Paroquial de Vila Nova da Telha, Maia. A Missa de 7º dia será celebrada amanhã, dia 03 de Agosto, Sábado, pelas 17:00 horas, na Igreja Paroquial de Vila Nova da Telha, Maia.Inumada no Cemitério de Vila Nova da Telha - Maia . Residia na Rua de Cambados , Vila Nova da Telha - Maia. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas.

ÁGUAS SANTAS (ARDEGÃES) - MAIA MARIA ROSA NEVES MARTINS No dia 14 de Julho, faleceu no Hospital de São João, com residência na Travessa de Ardegães nº 167 – Águas Santas, no estado de casada, contando 81 anos, deixou na maior dor seu marido, filhos, amigos e demais familiares. O seu funeral realizou-se no dia 16 de Julho de 2019 pelas 10:00 horas, na Capela Mortuária de Águas Santas. Foi a sepultar no cemitério de Águas Santas. A missa de 7º dia foi celebrada, Domingo (dia 21), pelas 8:30 horas na Igreja do Senhor dos Aflitos – Ardegães. A família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar. Amadeu da Rocha e Sousa – Marido.

Santa Cruz Bispo - Matosinhos JOSÉ MANUEL DA SILVA VIANA Faleceu no dia 29 de Julho de 2019 com 55 anos. O seu funeral realizou-se no dia 30 de Julho, Terça-feira, às 16:00 horas, na Igreja Paroquial de Santa Cruz do Bispo-Matosinhos . A Missa de 7º dia será celebrada no dia 06 de Agosto, Terça-feira, pelas 19:00 horas, na Igreja Paroquial de Santa Cruz do BispoMatosinhos. Inumado no Cemitério nº2 de Santa Cruz do Bispo Matosinhos. Residia na Rua do Chouso, Santa Cruz do Bispo - Matosinhos. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas.

AVIOSO (SÃO PEDRO) – CASTELO DA MAIA JOSÉ DE OLIVEIRA GRAMOSO No dia 22 de Julho, faleceu no seu domicílio, com residência na Travessa de Vilarinho de Baixo nº 61 – Castelo da Maia - Maia, no estado de casado, contando 73 anos, deixou na maior dor sua esposa, filhos, amigos e demais familiares. O seu funeral realizouse no dia 23 de Julho de 2019 pelas 16:00 horas, na Igreja de Avioso (S. Pedro). Foi a cremar no crematório de Matosinhos. A missa de 7º dia foi celebrada, Sábado (dia 27), pelas 19:00 horas na referida Igreja. A família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar. Maria Fernanda Gonçalves da Silva - Esposa.

Moreira – Maia D. ESMERALDA DOMINGUES GONÇALVES COSTA Faleceu no dia 30 de Julho de 2019 com 84 anos. O seu funeral realizou-se no 30 de Julho, Quarta-feira, às 11:00 h, no Mosteiro do Divino Salvador de Moreira – Maia. Foi inumada no Cemitério de Moreira - Maia. A missa do 7ºDia será celebrada no dia 06 de Agosto, Terça-feira, pelas 19:00 horas no Mosteiro do Divino Salvador de Moreira . Residia na Via Adelino Amaro da Costa , Moreira – Maia. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas.

\\Necrologia

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sexta-feira 2 de Agosto de 2019

NE Úteis/Editais

\\ FARMÁCIAS DE DIA

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TURNO J

Prop.e Dir.Téc.: Dr. José Pedro M. Duran G. Dinis

Seg.a Sex.9 às 21h • Sáb.das 9h00 às 13h00

Av. Padre Manuel Alves do Rêgo, 657 4470-330 Vermoim Tel. 22 944 08 86 • Fax 22 940 64 35

\\ Estudo

Só há fruta fresca em 3% das máquinas de venda automática em 100 instituições de ensino superior de todo o país. Conheça as principais conclusões do estudo da DECO. A DECO analisou 135 máquinas de venda automática em 100 instituições de ensino superior de todo o país, num total de 5.340 produtos alimentares numa colaboração com a Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto. Verificou-se que os doces estavam presentes em todas as máquinas, os snacks salgados em 61%, enquanto sandes mais saudáveis apenas estavam presentes em 31%, os iogurtes sem adição de açúcar em 8% e a fruta fresca em 3%. Os refrigerantes estavam presentes na mesma quantidade que a água: 93%, sendo que não havia água em todas as máquinas. No que refere à composição nutricional apurou-se que os alimentos analisados apresentavam elevado teor de gorduras, açúcares e sal. Se esta oferta alimentar destas máquinas for analisada à luz da regulamen-

3 K

4 5 6 7 N L M O

FICHA TÉCNICA

SERVIÇO 8 9 P Q

10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 R S T U V X Y A D B C E F G H K I J L M N O TURNO I MARTINS DA COSTA - ÁG. SANTAS TURNO J CASTÊLO - CASTÊLO DA MAIA TURNO K MOREIRA BARROS - MAIA TURNO L GRAMAXO- MOREIRA DA MAIA TURNO M EUGÉNIA - PEDROUÇOS TURNO N CENTRAL - CATASSOL TURNO O NOVA DE ARDEGÃES - ARDEGÃES TURNO P ALIANÇA - VERMOIM

TURNO A AGRA - MILHEIRÓS TURNO B AEROPORTO - PEDRAS RUBRAS TURNO C SILVA ESCURA - FREJUFE TURNO D LIMA COUTINHO - GUEIFÃES TURNO E GEMUNDE - CAMPA DO PRETO TURNO F BASTOS - GUEIFÃES TURNO G VILA NOVA DA TELHA - QUIRES TURNO H PORTAS DA MAIA - VERMOIM

tação já existente para as instituições do serviço nacional de saúde, mais de metade (64%) dos alimentos e bebidas seriam mesmo considerados proibidos. Quanto às máquinas de bebidas quentes, verificou-se que a quantidade de açúcar disponibilizado com o café é excessiva, ultrapassando o dobro daquilo que é recomendado. Considerando os resultados negativos do estudo, a DECO considera importante o desenvolvimento de orientações ou enquadramento legislativo que regule a oferta alimentar destas máquinas, como já existe para as escolas e hospitais; que se continue a apostar cada vez mais na promoção da literacia alimentar e nutricional e que seja feito um trabalho conjunto com os fornecedores para garantir a oferta de opções saudáveis e uma maior liberdade de escolha pelo consumidor. A DECO encontra-se, como sempre, disponível para contribuir para soluções mais protetoras dos interesses e direitos dos consumidores na área da alimentação. A DECO (deco.norte@deco.pt) dispõe de um protocolo de colaboração com o Município da Maia e presta apoio presencial gratuito todas as quartasfeiras. Não hesite em contactar: Gabinete Municipal de Apoio ao Consumidor da C.M. Maia Torre do Lidador - Piso 9, 4474-006 Maia; Tel. 229 408 633; E-mail: gmiac@cm-maia.pt

Opinião // Fernando Pedroso*

Capelinhas de Moreira Santo António, meu vizinho, De quem sou fã com carinho Com respeito e devoção, É na Guarda a capelinha Singela e um pouco minha, Minha d'alma e coração. Outra não sai da memória É da Senhora da Glória Junto à escola do Padrão, Quantas crianças ao lado Aprenderam no passado Lição com educação. No lugar de Carvalhido A capela do pedido Ao Senhor dos Aflitos, Lágrimas e orações Nas horas das aflições E com corações aos gritos! Senhora de Santa Luzia Que nos dá à luz do dia No lugar de nome igual, Temos nessa capelinha Mãe do céu, nossa Rainha,

TURNO Q ARAÚJO - NOGUEIRA TURNO R LIDADOR - ARDEGÃES TURNO S SOUSA BEIRÃO - MAIA TURNO T GUARDEIRAS - GUARDEIRAS TURNO U VALES - ARROTEIA TURNO V BOM DESPACHO - MAIA TURNO X MAIA - ÁGUAS SANTAS TURNO Y NOVA DA MAIA - CASTÊLO

JORNAL MAIAHOJE • ED.472 DE 02-08-2019 JORNAL MAIAHOJE • ED.472 DE 02-08-2019

A Raríssimas esteve presente nos dias 18 e 19 de Julho de 2019, no Pingo Doce da Boavista, no Porto, com uma ação de sensibilização, peditório/angariação de fundos. Cumpre-nos o disposto no Decreto-Lei nº 87/99, de 17/03 artigo 3º a publicitação para prestação de contas das receitas angariadas ao Município do Porto, informando o valor angariado de 199.06€ A todos os que contribuíram para a nossa causa, o nosso obrigadÍSSIMA.

PROPRIEDADE: Artur J. M. Bacelar RUA PEDRO JULIÃO, 114 - R/C 4470-349 MAIA EDITORA: Publireferência Unip. Lda. RUA PEDRO JULIÃO, 114 - R/C 4470-349 MAIA REGISTADA NA 2ª CRPC MAIA CONTRIBUINTE NÚMERO 509 316 620 Depósito legal 147209/00 ERC nº 123524 Tiragem 3.000 exemplares

E luz do Invisual. Em Pedras Rubras, na feira, Mãe dos Homens, padroeira, Inspiradora do verso, Mãe de todos, mãe da mãe É mãe de Jesus também, Rainha do universo. A igreja conventual Que é linda e monumental Tem diversas capelinhas, Feitas em talha dourada D'arte fina, arte sagrada, Feitas por mãos levezinhas. A Capela do Encontro Ali se prega o reencontro Em dia ao Senhor dos Passos, Inda a fé ao Deus clemente Enche almas da nossa gente E Jesus lhes abre os braços. Moreira e as capelinhas São do passado prendinhas Pra conservar bem de pé, Para orarmos com fervor Pra cultivarmos amor Pra manter bem viva a fé... *escrito a 10 de Julho de 2019

Jornal da Maia o seu jornal online

JORNAL MAIAHOJE • ED.472 DE 02-08-2019

No período compreendido de 15 a 21 de Julho de 2019, a Associação Estrelinha sediada em Marco de Canaveses, Autorizada pela Camara Municipal da Maia, realizou campanhas de Divulgação/Angariação de fundos na cidade da Maia em prol da sua causa, Apoio a Famílias Desfavorecidas, Com o total angariado de 335€, a razão pela qual agradecemos a todos os Maiatos pela contribuição, que permitirá a continuidade da ação da instituição e o crescimento da oferta de respostas sociais necessárias à nossa sociedade. Associação Estrelinha Rua Prof. José Magalhães Aguiar, nº27 4630-409 Marco Canaveses Tel. 255 404 589 NIF: 510846076 NIB: 0036-0487-9910600259473 E-mail: estrelinha.associacao@gmail.com

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ANÚNCIO Processo n.º 249/2016 Luís Miguel Ribeiro, Presidente Conselho de Administração da ANAC, torna público que foi instaurado o processo de contraordenação nº 249/16 a Joaquim Manuel Esteves Roriz, de nacionalidade Portuguesa, com último endereço conhecido em Passeio de Teibas, 34, R/C, 4425 674 Maia, pelo facto de, no dia 21 de maio de 2016, durante o voo FR4507, da companhia aérea Ryanair, na rota Bordéus/Porto, ter fumado num lavabo traseiro da aeronave de marcas de nacionalidade e matrícula EI-ENB, quando em voo comercial, tendo sido prévia e devidamente informado sobre a proibição de tal conduta. Tal comportamento constitui contraordenação muito grave por violação do disposto na alínea c) do n.º 1 do artigo 5º do Decreto-Lei n.º 254/2003, de 18 de outubro, na redação dada pelo art.º 18º do Decreto-Lei n.º 208/2004, de 19 agosto punível, nos termos da alínea a) do n.º 4 do artigo 9º do Decreto-Lei n.º 10/2004, de 9 de janeiro, com coima entre o mínimo de € 2.000,00 e o máximo de € 4.000,00, no caso de dolo, e de € 1.000,00 a € 2.500,00, no caso de negligência, sem prejuízo da eventual aplicação de sanções acessórias de acordo com o artigo 13º do Decreto-Lei n.º 10/2004, de 9 de janeiro. Não tendo sido possível proceder à notificação do arguido por carta registada com aviso de receção, nem através de notificação pessoal, em cumprimento do determinado nos nºs 1 e 2 do art.º 26º do D.L. nº 10/2004, de 9 de janeiro, verificando-se tal impossibilidade, deve a mesma ser efetuada por anúncio publicado num dos jornais da Maia, enquanto localidade da sua última residência conhecida no País. Termos em que, e para os efeitos dos artigos 46º e 50º do Regime Geral das Contraordenações notifica-se o arguido JOAQUIM MANUEL ESTEVES RORIZ para, querendo, apresentar defesa por escrito, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, a partir da data de publicação do presente anúncio, pronunciando-se sobre a contraordenação que lhe é imputada e sobre as sanções em que incorre, devendo juntar os elementos e indicar as testemunhas ou outros meios de prova que considere úteis à sua defesa. Nos termos conjugados da alínea b) do artigo 87º e da alínea c) do nº 1 do artigo 88º, ambos do Código de Procedimento Administrativo, aprovado pelo Decreto-Lei nº 4/2015, de 7 de janeiro, a notificação considera-se efetuada no 31º (trigésimo primeiro dia) após a publicação do anúncio. Informa-se ainda que o processo de contraordenação se encontra disponível para consulta, todos os dias úteis, no horário compreendido entre as 9 horas e as 17 horas, mediante agendamento, no Gabinete Jurídico desta Autoridade, sita na Rua B, Edifício 4, Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa. Lisboa, 2 de agosto de 2019 O Presidente do Conselho de Administração Luís Miguel Ribeiro

DIRECTOR DA PUBLICAÇÃO: Artur Bacelar TPJ 4165A artur@maiahoje.pt REDACTORES: Ana Sofia, TPJ 7014A anasofia@maiahoje.pt Rita Santos, TPJ 6370A rita@maiahoje.pt Ferreira Silva, TPJ CO139A silva@maiahoje.pt Francisco José Bacelar, TPJ CO95A francisco@maiahoje.pt Manuela Sá Bacelar TPJ CO110A manuela@maiahoje.pt Manuel Jorge Costa, TPJ CO109A jorge@maiahoje.pt CRONISTAS HABITUAIS: Agostinho Silva (sociedade) António Neto (política) Deco Norte (defesa do consumidor) Fernando Pedroso (poesia) Joaquim Armindo (sociedade e religião) Mário Lopes (sociedade) Orlando Leal (política) Paiva Netto (sociedade e religião) Pedro Ferreira (política) Ricardo Filipe Oliveira (sociedade) Rogério Gonçalves (sociedade) Vitor Dias (sociedade) DESIGN / PAGINAÇÃO: José Machado Cátia Boukharova DEPARTAMENTO COMERCIAL: António F Silva silva@maiahoje.pt SEDE/ REDACÇÃO / D.COMERCIAL Rua Pedro Julião, 114 - R/C 4470 - 349 Maia Telefone 22 406 21 26 IMPRESSÃO E EMBALAGEM: Empresa do Diário do Minho - Braga Os artigos de opinião são da responsabilidade de quem os assina, não reflectindo nem vinculando a opinião dos proprietários, editores, redacção, ou director do Jornal. A direcção de informação do Jornal é defensora da plena liberdade de expressão, reservando-se no entanto a não publicar artigos de opinião que prejudiquem deliberadamente a imagem e liberdade de outros. É política do Jornal o pluralismo e isenção nos assuntos tratados. Estatuto editorial disponível em www.maiahoje.pt

SÓCIO HONORÁRIO JAFETOS - Associação de Jovens Voluntários desde 18/04/2017 SÓCIO HONORÁRIO Grupo Desportivo “Os Maiatos” desde 01/10/2016 MEMBRO HONORÁRIO Corpo de Voluntários de Protecção Civil da Maia desde 24/11/2007


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sexta-feira 2 de Agosto de 2019

a fechar

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ENTREVISTA Maiato Filipe Lisboa organiza primeiro concerto da carreira

«Considero-me uma pessoa de sorte» \\ Prestes a dar um grande passo na sua carreia, o jovem guitarrista Filipe Lisboa, residente e trabalhador na Maia, deu uma entrevista ao MaiaHoje para falar sobre o Concerto de Fados e Guitarradas que, nos próximos dias 6 e 7 de setembro, leva ao auditório de Vila do Conde.

Luísa Amaro é convidada especial Em palco estarão artistas como Fernando Campos de Castro, poeta maiato e escritor de inúmeros fados, João Paulo Peças, contratenor que canta e encante pelo mundo fora, mas artista residente no Mosteiro de Alcobaça, e a ilustre Luísa Amaro, ex-viola de Carlos Paredes e «um nome muito especial para mim». Aficionado pelo seu trabalho, esta é a primeira vez que tocará, em público, lado a lado com a artista de Alcochete. «Na plateia, terei algumas pessoas conhecidas no mundo do fado e da televisão, o que me enche de orgulho e satisfação». Este é um concerto que promete agregar no mesmo palco diferentes sonoridades interessantes, a que se irão juntar violinistas, dançarinos e ainda a Grande Orquestra de Guitarras Portuguesas, composta por pessoas de todo o mundo. Confirmados estão já artistas oriundos da Dinamarca, Iraque e Suíça, num conjunto que poderá chegar aos 70 artistas em palco.

\\ Filipe Lisboa

Tem 33 anos, trabalha na cultura, mas desde novo que a sua paixão passa pelas guitarras portuguesas. Tal não passou de um gosto até há cerca de 15 anos atrás, altura em que comprou a sua primeira guitarra portuguesa. Mas, como «tudo era muito caro», nomeadamente as aulas, decidiu guardá-la «até que viessem melhores tempos». Só há poucos anos decidiu começar a ter aulas. O seu primeiro professor era da Maia. Aficionado pelos “Verdes Anos” de Carlos Paredes, foi esse o primeiro fado que aprendeu a tocar, em apenas duas semanas. O nervosismo

nunca o deixou tocar muitas vezes em público «esse é a minha grande dificuldade», explica. Hoje, é aluno do guitarrista brasileiro Ricardo Araújo, «sei que parece estranho que o meu professor de guitarra portuguesa, um instrumento tão nosso, seja brasileiro, mas a verdade é que ele é muito bom e nós devemos sempre aprender com os melhores», diz. A origem do concerto O professor e mestre Ricardo Araújo, como tem muitos alunos portugueses decidiu, há dois anos, realizar em Alcobaça um concerto/

audição. No ano passado o evento voltou a repetir-se no mesmo local e Filipe, como aluno, participou e que diz «não ter corrido muito bem». Filipe achou que «conseguiríamos fazer muito melhor», por isso, fez-se ao caminho e elaborou uma proposta que entregou em diferentes municípios. Vila do Conde respondeu, de imediato, afirmativamente à proposta e, para isso, «bastou apenas uma reunião». «Consegui um milagre» Filipe Lisboa diz ter planeado este concerto há mais de um ano. «Este ano consegui, o que consi-

dero para mim, um milagre», confessa. «Aventurei-me a organizar um concerto de Guitarradas, juntamente com o meu professor e grande mestre Ricardo Araújo. Como se não bastasse, elevei a fasquia e convidei pessoas de renome do mundo do Fado, algumas amigas outras não, mas todos a título gratuito, ninguém me pediu qualquer tipo de cachê», refere com entusiasmo, ao acrescentar que ao ser um jovem guitarrista em início de carreira, «contudo e apesar de tudo, considero-me uma pessoa de sorte».

Expectativas são elevadas Para este concerto, Filipe diz ter «elevadas expectativas» porque, explica, «tenho um elenco extraordinário e apoios que muito agradeço». O maiato espera ter casa cheia nos dois dias, num auditório que tem capacidade para cerca de 300 pessoas. «É caso para dizer que, sem saber ler nem escrever, vamos conseguir proporcionar um excelente concerto. Estou numa fase importante da minha vida a nível musical, e gostaria de desfrutar deste momento ao máximo e ir o mais longe possível», confessa.

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