pub
15 NOV
pub
a 5 DEZ
2019 Ano XX | Nº 479 Quinzenal | Sai às Sextas Director: Artur Bacelar
1€
IVA incluído
\\
estatística INE publica estudo bienal sobre o Poder de Compra Concelhio em 2017 p.5
Maia é o 15º Município no ranking do Poder de Compra Metade do Poder de Compra Nacional concentrado em apenas 22 dos 308 municípios e a Maia é um deles. Só 32 estão acima da média nacional. Valores maiatos superiores à AMP.
\\
aventura
p.20 pub
Primeiro túnel de ar, simulador de Paraquedismo, chega ao Norte e à Maia \\ urbanismo
p.11
Obras de requalificação no Bairro do Sobreiro, terminam em 2020, com investimento de 19 milhões. \\ ténis
p.16
pub
Tenistas de mais de 20 paises disputam o “Maia Open”, que regressa, após 17 anos de interregno.
02
sexta-feira 15 de Novembro de 2019
Página Dois
Os técnicos da Acção Social conseguem dormir?
editorial \\
artur bace|ar jornalista, director
A CM Maia, na semana passada, entregou umas quantas habitações condignas a algumas famílias que delas necessitavam. Este, não sendo um processo essencialmente político é gerido e em meu entender, muito bem, pelos técnicos da Ação Social do município. O Jornal da Maia, esteve presente e noticiou na sua página e redes sociais, com a habitual isenção, sem andar à boleia do trabalho dos outros, uma reportagem sobre o assunto, mas como é hábito, lá apareceram os comentários, verdadeiros ou não, de quem ainda não entendeu que a Câmara não tem que dar nada a ninguém. De facto, é dever da sociedade tudo fazer, em especial trabalhar e produzir, para que se tenha uma vida melhor e assumir capacidade para ajudar quem realmente precisa, o que muitas vezes não é o caso de alguns “carpidores” profissionais. Lembro-me, a título de exemplo, de uma pessoa, a viver sozinha, que em tempos veio ter ao jornal para mostrar as más condições de habitação de que dispunha. Contactados os serviços camarários e pedidas explicações, na altura foi-nos dito que o caso estaria sinalizado, mas que infelizmente haveria casos mais
\\ Casos de Polícia Detido com passaporte falsificado O SEF, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, deteu no Aeroporto do Porto, um estrangeiro de 27 anos quando este se preparava para embarcar com destino a Lutton, em Inglaterra, sendo portador de um passaporte do Reino Unido que aparentava tratar-se de «um documento alheio». O homem encontrava-se, também em situação de permanência irregular em Portugal, tendo sido detido e presente a Tribunal, juntamente com o documento de viagem fraudulento. O Tribunal da Maia validou a detenção e determinou que o mesmo fosse conduzido à Unidade Habitacional Santo António (UHSA) no Porto, onde irá aguardar a conclusão do eventual processo de expulsão que lhe vier a ser instaurado pelo SEF.
maiahoje
urgentes. De alguma forma, no meu imaginário, pintou-se um quadro negro da situação de emergência social que se viveria. Preocupou-me e pensei que poderia fazer algo para ajudar. Assim propus-me a avaliar contratos de água, luz, telefone e tv cabo, para ver se conseguia “esticar” a pensão que essa pessoa tinha. Certo é que a pensão ultrapassava em quase 50% o salário mínimo nacional. Depois de alguma confiança foi-me revelado que as refeições eram feitas em restaurante (ao prato da casa) e ainda havia um “pezinho de meia, para dias difíceis” com cerca de uma dezena de milhar de euros… Fiquei estupefacto! Ora se o eminente despejo e as fracas condições de habitabilidade não seriam uma situação de emergência, o que motivaria esta pessoa a utilizar o “fundo de emergência”? Desisti e de novo o meu imaginário, que não entendia como seria possível os técnicos da CM Maia irem para casa dormir sossegados, passou a desenhar uma boa noite de sono para estes guerreiros sociais. Nessa noite também eu dormi descansado. Certo é que também há casos muito difíceis e devem ser tratados com urgência, mas as emergências sociais não são contínuas, aparecem de um dia para o outro, não «andam hà anos à espera de uma casa». Para muitos estas duram toda a vida. Porquê? E já agora quem dela já saiu (a avaliar pelas “bombas” estacionadas à porta, dever ser muitas), não deveriam, em nome da solidariedade, que lhes proporcionou melhorias, entregar as chaves para que outra família possa usufruir desta mesma solidariedade? Em tempos, ainda jovem, tive o privilégio de reunir com o ex-presidente da CM Porto,
CONVÍVIO
Engº Paulo Vallada, que defendia que não se devia dar “de mão beijada”. A quem precisa de uma casa, as Câmaras deveriam dar os tijolos, o cimento, a areia e os técnicos, porque mesmo esses tijolos, custaram o suor de trabalho de muitos portugueses e assim perceberiam o que poderá custar uma casa. O Dr. Vieira de Carvalho, autarca inteligente e sabedor da sociedade, fazia questão de entregar as chaves de habitações sociais, uma a uma, no seu gabinete, longe da comunicação social, antecedida de uma preleção sobre o que tinham custado, o que iriam fazer e outras de carácter educativo. Felizmente a vereadora Ana Miguel saiu ao pai, tem excelentes técnicos a aconselhar, faz diariamente milagres, sem a comunicação social atrás… O acompanhamento e educação das famílias é bem mais importante do que qualquer subsídio em espécie, nisso sim, deve haver investimento e muito. Não adianta aos políticos de meia tigela andarem, em tempo de eleições, a ver casas degradadas sem antes verem as contas bancárias, as condições em como essas casas lhes foram entregues e o que estão a fazer para saírem dessa situação. Para estes a palavra de ordem é dar! Como autarca que fui, tinha muitas outras histórias para contar… mas o espaço é pouco, fica para uma outra oportunidade, quiçá um livro, dos grandes. A terminar, hoje, qualquer jovem recém-licenciado, depois de anos de esforço dos pais para terem um futuro, uma profissão, entra no mercado de trabalho a ganhar o salário mínimo nacional, mas estes são “ricos”, são doutores, não precisam. Juntam-se e tornam-se devedores junto de instituições bancárias, sem direito a casas e subsídios. Pelo menos
um ordenado do casal vai para a casa e impostos que subsidiam a tal “solidariedade”, fica na melhor das hipóteses, um ordenado mínimo para viver. Quem optou por outra via, espera uma casa camarária que quando lhe é atribuída vem com os respectivos serviços de canalizador, electricista, etc…, não paga nada ou tem um custo residual face a quem compra a casa ao banco, resultado, se trabalharem, ficam com não um, mas quase dois ordenados mínimos para o orçamento familiar. O “doutor”, esse, tem que fazer pela vida para pagar esta solidariedade. Em verdadeira emergência social estão milhares de reformados, classe média, que muitas vezes a trabalhar desde os 12 anos, vivem com pensões miseráveis que não lhes paga a renda. Nos seus 70 e 80 anos de idade, têm vergonha de pedir. Uma tigela de sopa e uma sandes à noite, uma ida à churrasqueira para o prato do dia num aniversário é o “luxo” que lhes pinta um sorriso. Vale o passe social para dizer presente na consulta médica para onde são empurrados, ou mesmo para substituir os passeios à beira-mar no automóvel da família, vendido por necessidade. Doentes, arranjamse para sair à rua com o casaco que lhe foi oferecido há 30 natais, à espera de quem lhes dê o subsídio… de funeral. Tenho vergonha de uma sociedade que não sabe tratar os seus anciões, que não lhes dá o respeito merecido. A mesma sociedade, sem vergonha que não sabe educar os mais novos para a solidariedade. A mesma que trata “luxuosamente” os criminosos com refeições certas e diárias, álcool, drogas e telemóveis. Tenho vergonha.
Magusto do Núcleo Águas Santas /Pedrouços
Família Social-democrata reunida no S. Martinho No passado dia 10 de Novembro, na Escola da Pícua, em Águas Santas, realizou-se mais um convívio social-democrata, com o tradicional Magusto do Núcleo do PSD Águas Santas /Pedrouços. Presentes, entre outras individualidades, estiveram Márcia Passos, deputada à Assembleia da República; Bruno Carvalho, secretário-geral da Distrital do Porto do PSD; Hernâni Ribeiro, presidente da Concelhia do PSD Maia; Bragança Fernandes, presidente da Mesa do Plenário do PSD MAIA e actual presidente da Assembleia Municipal da Maia; Bruno Bessa, presidente da JSD MAIA e os vereadores Emília Santos Vereadora e Paulo Ramalho, actual vice-presidente da CM Maia.
Os responsáveis do núcleo realçaram «a participação massiva por parte dos militantes, bem como dos seus familiares, mesmo tendo em conta o tempo chuvoso», acrescentando a propósito que «todos passaram uma tarde agradável, bastante participada pelos militantes e seus familiares. Não faltaram as castanhas e o típico caldo verde, entre outros petiscos, bem como a animação musical com a atuação por parte do Rancho Etnográfico da Flor do Linho – Pedrouços», testemunharam. Ivo Ribeiro, presidente do Núcleo, agradeceu à sua comissão política «pelo fato de unirem esforços todos os anos, de forma graciosa, para que este evento se continue a
% 20eur./ano ou 35eur./2 anos Sim, desejo ser assinante do jornal MaiaHoje pelo período de ___anos, automaticamente renováveis por igual periodo. Recebo também de oferta o Cartão de Descontos MH assinatura
Recorte e envie para: Jornal MaiaHoje - R: Pedro Julião,114 r/c • 4470-349 Maia
realizar». Por seu turno, Hernâni Ribeiro, presidente do PSD Maia, disse que «desde que se lembra de ser militante, que o tradicional magusto e jantar de Reis do Núcleo PSD Águas Santas /Pedrouços, sempre se realizou», endereçando por isso os pa-
rabéns «ao Presidente do Núcleo e à sua comissão política por manterem a tradição viva». A Comissão Política do Núcleo PSD Águas Santas /Pedrouços no final agradeceu a todos os presentes «por mais um momento marcante na nossa família Social Democrata!».
NOME_____________________________________________ MORADA__________________________________________ COD POSTAL_______-____ LOCALIDADE_________________ TELEFONE______________ TELEMÓVEL_________________ CONTRIB___________EMAIL___________________________
maiahoje TRANSPORTES
sexta-feira 15 de Novembro de 2019
Sociedade
CDS Maia alerta para crescente insatisfação dos utilizadores do Metro e STCP
CDS denuncia falta de meios, qualidade e horas de espera nos transportes A Comissão Política do CDS Maia tem recolhido, nos últimos meses, mensagens de insatisfação de utilizadores do Metro do Porto e dos autocarros da STCP. A estrutura concelhia, muito provavelmente à semelhança de outras forças políticas, tem sido requisitada para dar voz a uma situação que diariamente tem evoluído para uma quebra na qualidade de serviço destes transportadores da nossa Área Metropolitana. Para o CDS, em relação ao Metro do Porto «as viagens suprimidas e as composições sobrelotadas são a queixa mais comum. Nomeadamente em horas de ponta, os utilizadores têm-se confrontado com quebras de serviço nas viagens programadas que acabam por pressionar a próxima viagem escalada. Tal facto, muitas vezes, origina a que estas viagens seguintes não consigam recolher todos os passageiros deixando assim bastantes a aguardar pela próxima viagem. Já a redução do número de composições por viagem não é recente, mas com o aumento da procura e a manutenção das frequências faz com que os utilizadores experienciem, frequentemente, viagens em condições de sobrelotação que provocam desconforto absoluto». No que diz respeito à STCP, segundo o CDS «as preocupações
POLÍTICA
também assentam na sobrelotação dos autocarros, mas sobretudo nos tempos de espera e no tempo das viagens propriamente ditas». Localmente, no concelho da Maia, os centristas apontam concretamente «à Linha C do Metro, com relatos de várias viagens suprimidas e outras com apenas uma composição em horas de ponta que provocam clara sobrelotação e consequente desconforto; à Linha 603 da STCP com viagens suprimidas, especialmente ao fim-de-semana com frequências de hora em hora, deixando assim, várias vezes, os utilizadores a aguardar duas horas por um autocarro; às linhas 600 e 604 por viagens suprimidas e morosidade no tempo das viagens. Sobretudo em relação aos autocarros, todas estas questões condicionam a necessidade de os passageiros fazerem o interface, nomeadamente no centro da Cidade da Maia, com transportes como o Metro», relatam. Ainda que algumas destas questões não sejam novas, segundo o CDS «a verdade é que, segundo os relatos que recolhemos, estas se têm vindo a acentuar desde a redução no preço dos passes mensais e o alargamento da atribuição da sua gratuitidade para as faixas etárias mais jovens. Aliás, segundo dados do passado
mês de setembro, são quase mais 300 mil utilizadores que recorrem aos títulos Andante não havendo, que se conheça, uma imediata resposta na disponibilização de mais frequências e mais veículos. É inegável que a última década viu, nomeadamente na Área Metropolitana do Porto, um crescimento galopante no turismo e nos negócios, principalmente com a região a ser atrativa para empresas de serviços partilhados e inovação tecnológica. Aliada a esta positiva pressão, temos ainda uma maior consciencialização ambiental, e mesmo financeira, que caracterizam o transporte público como amigo do ambiente e capaz de aliviar o orçamento mensal de quem o utiliza», retratam. Assim, entende a Comissão Política que «a promoção de maior utilização de transportes públicos é um passo acertado e necessário, mas é vital que as entidades promotoras criem condições para a oferta responder adequadamente à procura. O Estado Português é acionista maioritário das duas empresas de interesse público e é de louvar o investimento em novas composições e autocarros – relembre-se que no caso específico da STCP há uma promessa do Governo central para renovação da frota até à intermunicipalização da empresa em janeiro de 2020. No entanto, vemos com preocupação
que, principalmente no caso do Metro, as novas composições se revelem insuficientes e sejam colocadas num prazo ainda distante face à urgência», acrescentando que «sabemos que os municípios da Área Metropolitana do Porto têm tido, diariamente, um necessário papel de pressão ativa para solucionar esta galopante procura e estamos ao seu lado no que entendemos ser uma política que privilegie a fácil, e rápida, mobilidade das pessoas e a coesão territorial sendo que o novo ano trará o desafio da gestão intermunicipal da STCP naquela que será uma primeira prova de fogo para os municípios poderem reclamar por mais descentralização. É essencial, por tudo isto, que se entenda a Área Metropolitana da Porto como uma região dinâmica e exigente onde com vontade e assertividade política será possível melhorar a mobilidade – não esqueçamos um exemplo maior na Maia com a recente articulação entre privados e interesse público que permitiu a abertura da Linha 36, a “Linha Empresarial”, operada no modelo ANDANTE e concessionada às empresas Maia Transportes e Nogueira da Costa. Continuaremos a acompanhar de perto esta situação e prometemos a sua lembrança constante nos espaços de discussão e decisão política», anunciam.
03
Opinião // António Silva Tiago*
500 anos de Foral No próximo dia 15 de dezembro, a comunidade concelhia da Maia vai assinalar os 500 anos da outorga do Foral da Maia que ocorreu exatamente a 15 de dezembro de 1519. É precisamente nesse dia que se completa meio milénio, após o ato régio que se constitui como o primeiro arremedo de ordenamento do território, muito embora, os forais novos tivessem uma função fundamentalmente tributária. Em todo o caso, mesmo os menos avisados para se poderem pronunciar sobre uma matéria que convoca conhecimento e saberes científicos, fazendo uma leitura simplista do documento, conseguem compreender que estava subjacente à sua elaboração, uma ideia de ordenamento e delimitação, mormente para que ficasse claro, quem era dono do quê, e a quem era devido tributo. Creio, igualmente, que o Foral da Maia foi sendo reinterpretado na sua validade política e, porventura, mais do que o seu conteúdo, a sua forma de “Lei” acabou fazendo caminho, inspirando para o bem e para o menos bem, tudo quanto viria a decidir-se nestes 500 anos de afirmação e desenvolvimento da Maia. Seja como for, a celebração dos 500 ANOS DO FORAL DA MAIA é uma efeméride dotada de especial significado para a Maia e para os Maiatos que deve ser vivida ao longo dos próximos três anos, num clima de festa, de celebração e de confraternização entre todos. Todos na comunidade concelhia da Maia somos convidados e chamados a esta partilha de sentimentos de pertença identitária. Viva a Maia. *Presidente CM Maia
JSD decide em Conselho Nacional
JSD vai referendar, internamente, a legalização das drogas leves A JSD esteve reunida no passado sábado em Conselho Nacional, órgão máximo da estrutura política de jovens, numa reunião que decorreu em Vila Pouca de Aguiar, distrito de Vila Real e decidiu realizar um referendo interno sobre a posição dos seus militantes face à legalização das drogas leves, estimando que a auscultação deverá acontecer em
pub
Fevereiro do próximo ano. A presidente da Comissão Política Nacional (CPN) da JSD indicou que «o objetivo desta iniciativa passa por tentar perceber se a maior parte da estrutura é favorável, ou não, à legalização», realçando ainda a importância desta iniciativa, dado que, segundo relata «há algumas décadas que não existe nenhum».
O presidente da Comissão Política Concelhia da JSD Maia, Bruno Bessa, disse tratar-se de uma «excelente iniciativa da JSD, pois dá voz ao maior ativo da nossa estrutura: os militantes», acrescentando ainda que «os referendos permitem-nos priorizar e direcionar melhor as políticas a seguir no futuro e só ouvindo os jovens é que somos conhecedores do seu pen-
samento e da sua posição face a determinado assunto, como é o caso da legalização das drogas leves». Os referendos internos da JSD carecem de aprovação em Conselho Nacional e publicação, pelo que a líder da CPN estimou que «em princípio, a data de realização do referendo, será algures no mês de Fevereiro de 2020».
Este jornal também é seu! Se é noticia escreva-nos para cartasaojornal@maiahoje.pt
04
sexta-feira 15 de Novembro de 2019
Sociedade
\\ Ângulo Recto António Neto*
Uma lição de vida e de luta! No quadro dos eventos programados do Fórum do Futuro que se realizou, entre 03 e 09 de Novembro, no Porto, tive oportunidade de assistir, no Rivoli, à palestra de Sônia Guajajara. Foi uma aula de humildade, de vida e de luta. Sônia Guajajara é uma das líderes indígenas. Licenciada em Letras e Enfermagem e especialista em Educação Especial pela Universidade Estadual do Maranhão, nasceu em 06 de Março de 1074, na Terra Indígena de Arariboia, no Estado do Maranhão. Integra o Conselho dos Direitos Humanos da ONU. Como é referido no prospecto de apresentação do evento “uma das mais proeminentes líderes indígenas e activistas ambientais do mundo” e defensora dos povos indígenas, nomeadamente da Amazónia. Sônia Guajajara percorre alguns Países europeus no quadro da campanha “Sangue Indígena, nem uma gota a mais”. A palestra e o debate foram uma lição de humanidade, de denúncia dos crimes contra os indígenas e de relevo à resistência e luta destes povos conjunta e solidariamente com outros movimentos sociais e políticos. Falou da história de luta secular dos indígenas, referiu-se à actual realidade política e social no Brasil, da defesa do meio ambiente, do desmatamento, da ocupação de terras, da construção de fábricas em locais indevidos. Abordou, de forma objectiva e clarividente, os interesses que representa o fascista Bolsonaro. Mostrou-se chocada com o ambiente que se vive e a impunidade dos madeireiros que assassinaram, numa emboscada, Paulo Guajajara, um dos Guardiões da Floresta que monitorizam o território e impedem a extração ilegal de madeira e dos estupros, das torturas, assassinatos e extermínio de povos indígenas. Reflectiu sobre as consequências do agronegócio e a utilização de agrotóxicos e o papel das multinacionais e empresas transacionais na exploração das terras com consequências irreversíveis para a preservação do meio ambiente. Foi uma aula em defesa da terra, da natureza, do território contra os interesses e a ganância dos madeireiros, dos exploradores e saqueadores dos recursos naturais e das empresas do agronegócio. Foi uma sala cheia, preponderantemente de jovens, de calor e confiança no futuro, mesmo num contexto de ataque sem procedentes contra os povos indígenas, de desmatamento e de destruição do habitat. Demonstrou que há uma agenda institucionalizada de violência que faz parte da agenda oficial do governo de Bolsonaro. É tocante a forma como transmite o sentido de amor ao território, à fauna, à preservação da floresta (devastada, também, pelos incêndios muito fruto da destruição a que tem sido sujeita), da água límpida que percorre a Amazónia e do que extrai da terra e a sua relação de respeito pela natureza. Como usam os seus conhecimentos e saberes na salvaguarda do espaço territorial e de todos os seres vivos que o ocupam desde sempre. É, de facto, um prazer poder ouvir uma voz que transmite o clamor do povo, a vontade de garantir um futuro saudável e de evitar que persistam os ataques contra os povos indígenas, a sua cultura e seu território natural. Abundou esperança de vencer a adversidade, firmeza na defesa dos princípios, dos valores e de culturas ancestrais com as quais temos muito a aprender e sentido de responsabilidade em defesa da terra e do meio ambiente contra a destruição que a lógica da ganância e do lucro, bem como a guerra provocam. Sônia Guajajara trouxe nas suas palavras o sangue, o sofrimento, a dor, a cultura, as conquistas e as lutas dos povos indígenas. Noite inesquecível. *Técnico Sup. Acção Jurídica/Formador (Não escreve ao abrigo do novo acordo ortográfico)
maiahoje
ECONOMIA Presidente da CM Maia a propósito dos índices no Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses:
«Somos rigorosos com o dinheiro dos contribuintes» O concelho da Maia figura com excelentes índices de desempenho no Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses «demonstrando-se assim, por autores independentes, a excelente saúde financeira da Câmara Municipal da Maia», refere Silva Tiago, presidente da Câmara Municipal. No estudo publicado pela Ordem dos Contabilistas Certificados, constata-se que a gestão da Câmara Municipal da Maia tem pugnado pelo equilíbrio financeiro das contas do município. Para Silva Tiago, os dados revelados no estudo não são surpresa «a gestão que temos vindo a fazer é criteriosa e cuidada. Com uma boa saúde financeira podemos investir mais no concelho e melhorar a qualidade de
vida dos maiatos», transmitiu o presidente que dá como exemplo o passivo elegível (de longo prazo) «o passivo elegível passou, em 10 anos, de 93 milhões para 39 milhões de euros. Aumentámos em muito a capacidade de financiamento da Câmara e somos o 15º município com melhores resultados económicos. A diminuição impressionante do passivo elegível ainda vai ser maior no próximo anuário, uma vez que acabámos de pagar uma dívida histórica que tínhamos com a EDP, num acordo que possibilitou o perdão de 40% do valor», sustentou. Para Silva Tiago, a posição da Maia como um dos municípios portugueses com melhor saúde financeira «só é possível pelo rigor que
colocamos em toda a gestão do município. Temos de ser ainda mais atentos do que quando gerimos a nossa casa ou empresa, porque não estamos a trabalhar com o nosso dinheiro, mas com o dinheiro de todos, e com isso não se brinca. Somos rigorosos com o dinheiro dos contribuintes», afirma. De acordo com o Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses, o concelho da Maia é o quinto em todo o país com maior receita proveniente da Derrama e o 16º com maior receita do Imposto Municipal sobre Imóveis. Para o autarca «estes números demonstram a pujança do concelho, uma vez que voltámos a descer o IMI e a Derrama e diferenciámos positivamente os maiores agrega-
dos familiares e as pequenas empresas. Ou seja, diminuímos os impostos diretos, colocando mais dinheiro na economia do concelho, mas o valor das receitas do município aumentou. A Maia é um território vibrante e esta é a prova disso», defendeu, acrescentando que «só no IMI, a diferença entre a taxa máxima e aquela que efetivamente cobramos coloca na carteira de cada maiato 47 euros. São dados muito significativos». Ainda de acordo com o Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses, a Câmara Municipal da Maia é dos que tem melhores tempos médios de pagamento, demorando apenas 3 dias a pagar a fornecedores.
SOLIDARIEDADE Ceia de Natal da Conferência Vicentina de Stº Maria do Ó será a 14 de Dezembro
"Os Fontineiros da Maia" recebem Jantar de Natal solidário A Conferência Vicentina de Stº Maria do Ó é uma instituição sem fins lucrativos, que se dedica ao auxílio dos mais carenciados da freguesia de Águas Santas, nomeadamente em ajuda alimen-
APRESENTAÇÃO
tar, medicamentosa e outra. Este ano, vai oferecer a 120 pessoas com dificuldades financeiras que residem naquela freguesia uma ceia de Natal que terá lugar no próximo dia 14 de Dezembro, pelas
19.30, nas instalações do Grupo Cultural e Recreativo "Os Fontineiros da Maia" sito na Rua dos Moutidos, 232, em Águas-Santas. A ceia será confecionada pelos confrades, voluntários e com a co-
laboração da Junta de Freguesia, alguns mecenas e comércio local. Serão ainda distribuídas prendas aos mais pequenos, disse ao MH o presidente Manuel Domingos.
Dia 7 de dezembro, pelas 17 horas, na Livraria/Alfarrabista Moreira da Costa
“Para Lá da Pele” é o mais recente livro de Ricardo D’Mar Com o pseudónimo Ricardo D’Mar, o escritor maiato e cronista do MaiaHoje lança mais um livro com a sua assinatura. “Para Lá da Pele” dá nome à obra descrita como um livro de «mistério e sedução».
A apresentação tem data marcada para o próximo dia 7 de dezembro, pelas 17 horas, na livraria mais antiga da cidade do Porto, Livraria/Alfarrabista Moreira da Costa. O local da apresentação foi es-
colhido «para contrariar a aderência às grandes superfícies, nesta altura Natalícia», com o objetivo de «promover as papelarias e livrarias de rua». O livro estará à venda na Livraria/Alfarrabista Moreira da Costa
(Rua de Avis, Porto), na Papelaria Maia Bela, (centro da Cidade da Maia), na Papelaria Rios (Rua Brito Capelo, Matosinhos) e na Livraria/Papelaria Fonsecas (Rua Maria Andrade n° 64 B, Lisboa)
\\ “Aqua Fitness – De Matosinhos para o Mundo” João Regufe, licenciado em Educação Física, actual Chefe de Divisão de Piscinas da CM Matosinhos, director técnico da “Matosinhos Sport” - Empresa Municipal de Desporto, Professor da Escola Superior de Saúde Jean Piaget e sócio fundador da escola de Aqua Fitness “DoubleSplash”, apresentou no passado dia 8 de Novembro, na sede da Junta de Freguesia Cidade da Maia, o seu livro “Aqua Fitness – De Matosinhos para o Mundo”. O autor pretende com esta edição «promover a modalidade, bem como ajudar todos os profissionais da área das atividades aquáticas, a crescer duma forma motivante e feliz, contando histórias sobre parte do meu percurso
\\ Na mesa: Fernando Luís, Luís Regufe, Olga Freire e Ricardo Maia. Apresentação de Mário Jorge Martins.
como formador internacional, com mais de 15 países visitados». Na cerimónia estiveram presentes muitos convidados, entre os quais a esposa, a jornalista
Alexandra Costa Martins, do Porto Canal. À mesa, presidida pela presidente da Junta de Freguesia da Cidade da Maia, Olga Freire, estiveram os professores Fernando Luís e Ricardo Maia. A
apresentação foi de Mário Martins, tesoureiro da Junta de Freguesia. A apresentação teve animação musical, proporcionada pelo músico Z Santos Leite (Zé Poeta).
maiahoje ESTATÍSTICA
sexta-feira 15 de Novembro de 2019
Sociedade
Estudo sobre o Poder de Compra Concelhio em 2017
05
Opinião //
Maia é o 15º Município no Ranking do Poder de Compra
Mário Lopes*
Inconveniências
\\
Metade do poder de compra nacional concentrado em 22 dos 308 municípios e a Maia é um deles.
Estudo bienal publicado esta semana pelo INE (Instituto Nacional de Estatística), referente a 2017, revela existir Poder de Compra superior à média nacional em 32 dos 308 municípios, entre os quais o da Maia. Tratam-se de municípios maioritariamente localizados nas duas áreas metropolitanas de Lisboa (8 em 18 municípios) e do Porto (6 em 17) ou coincidentes com capitais de distrito. O indicador Percentagem de Poder de Compra (PPC) revela que 22 municípios concentravam 50% do poder de compra nacional. No conjunto, as duas áreas metropolitanas concentravam mais de metade (52%) do poder de compra, apesar de reunirem 44% da população do país. Nesta edição, foram consideradas 16 variáveis relativizadas pela população residente, que a partir de um modelo de análise fatorial em componentes principais, permitem gerar três indicadores de síntese — Indicador per Capita, Percentagem de Poder de Compra e Fator Dinamismo Relativo. Estes indicadores são apurados ao nível municipal, sendo agregados para NUTS I, II e III, bem como para o país, pela ponderação dos pesos demográficos dos municípios nos diferentes espaços considerados. Indicador per Capita do Poder de Compra O Indicador per Capita (IpC) do poder de compra pretende traduzir o poder de compra manifestado, em termos per capita, nos diferentes municípios ou regiões, tendo por referência o valor nacional (Portugal = 100). A Área Metropolitana de Lisboa (124,1) constituía a única região NUTS II com um valor superior à média nacional. O Algarve, com o valor (99,1) situava-se próximo da média nacional. As três restantes regiões NUTS II do Continente — Norte, Centro e Alentejo — registavam índices de poder de compra per capita relativamente próxi-
pub
mos: 92,1 para o Norte; 90,1 para o Alentejo; e 88,3 para o Centro. Em 2017, em 32 dos 308 municípios portugueses o poder de compra per capita situava-se acima da média nacional, destacando-se os territórios metropolitanos de Lisboa e do Porto. A Área Metropolitana do Porto apresentava um valor de IpC (104,4) acima da média nacional. Entre os seis municípios que superavam a média nacional, quatro superavam também a média metropolitana – Porto (157,8), São João da Madeira (135,4), Matosinhos (123,0) e Maia (110,7) –, enquanto Espinho registava um índice de poder de compra de 103,0 e Vila Nova de Gaia um índice de 100,1. Entre os 11 municípios da Área Metropolitana do Porto (num total de 17 municípios) com um poder de compra per capita abaixo da média nacional, evidenciavam-se, com valores mais baixos, Arouca (70,8) e Paredes (79,8). A análise do IpC por município tendo por referência, em simultâneo, os contextos nacional e regional possibilita avaliar o grau de coesão intrarregional e identificar os municípios que se destacam nesses contextos. Nesta perspetiva, os 308 municípios nacionais distribuíam-se da seguinte forma em 2017: 26 municípios apresentavam um IpC, simultaneamente, acima do poder de compra per capita médio nacional e regional – sobretudo municípios das duas áreas metropolitanas (Lisboa, Porto, Oeiras, São João da Madeira, Matosinhos, Maia, Espinho e Vila Nova de Gaia). Percentagem de Poder de Compra A Percentagem de Poder de Compra (PPC) é um indicador derivado do Indicador per Capita (IpC) para avaliar o grau de concentração do poder de compra nos diferentes territórios, tendo em consideração que as áreas de maior ou menor poder de compra no território nacional de-
pendem, não só da distribuição do poder de compra per capita pelo país, mas também da distribuição espacial da população residente. Em 2017, apenas mais 22 municípios concentravam individualmente mais de 1% do poder de compra nacional. Este conjunto correspondia a municípios das áreas metropolitanas de Lisboa (Sintra, Oeiras, Cascais, Loures, Almada, Amadora, Seixal, Odivelas, Vila Franca de Xira e Setúbal) e do Porto (Porto, Vila Nova de Gaia, Matosinhos, Maia, Gondomar e Santa Maria da Feira), bem como municípios capitais de distrito (Braga, Coimbra e Leiria). A análise da concentração do poder de compra nos 308 municípios portugueses, permite constatar que, em 2017, cerca de 7% (22) e 21% (64) dos municípios concentravam, respetivamente, 50% e 75% do poder de compra nacional. Estes resultados sugerem que o poder de compra se encontra associado à dimensão urbana dos municípios e, portanto, territorialmente muito concentrado. Fator Dinamismo Relativo O Fator Dinamismo Relativo (FDR) pretende refletir o poder de compra de manifestação irregular, geralmente sazonal, e que está relacionado com os fluxos populacionais induzidos pela atividade turística, traduzindo a dinâmica que persiste na informação de base para além da refletida no primeiro fator extraído da análise fatorial – o poder de compra per capita manifestado nos territórios.
Nota técnica: O Estudo sobre o Poder de Compra Concelhio (EPCC) está disponível em www.ine.pt, na opção Informação Estatística, Dados Estatísticos, Base de dados. Fonte: INE
\\ TOP Poder Compra IPC, PPC E FDR POR NUTS I, II, III E MUNICÍPIO, 2017 ............................IPC........PPC ......FDR Portugal........ 100,00 .100,000 ..-0,059 Norte ...............92,11...32,008 ..-0,325 AMPorto ........104,43 ...17,450 ..-0,405 Maia...............110,66......1,471 ..-0,648 IPC, PPC E FDR POR NUTS I, II, III E MUNICÍPIO, 2017 ............................IPC........PPC ......FDR Lisboa............219,63....10,801 ....1,287 Porto..............157,82 .....3,291 ...0,383 Oeiras ............156,53.....2,665 ...-1,165 S.J.Madeira ....135,36.....0,284 ..-0,925 Faro ...............132,50.....0,784....0,305 Sines .............128,74......0,171...-0,541 Coimbra .........128,71 .....1,678...-0,641 Aveiro ............123,09.....0,929 ...-0,191 Matosinhos ...122,96.....2,076 ..-0,545 Cascais ...........122,11 .....2,512 ....1,109 Alcochete .......118,78.....0,223 ..-0,280 Évora ..............117,31.....0,603...-0,681 Funchal ..........114,28......1,160 ...0,430 Albufeira ........112,04.....0,444....7,237 Maia...............110,66......1,471 ..-0,648 Almada ..........108,69 .....1,786 ..-0,373 Ponta Delgada..107,75 .....0,713 ..-0,389 Setúbal ..........107,54......1,216 ..-0,273 Braga.............106,97 .....1,885 ..-0,555 Azambuja ......106,20 .....0,231...-0,109 Loulé .............105,92......0,711 ....4,951 Beja................105,31.....0,346 ..-0,799 Portalegre ......104,12.....0,229 ...-0,751 Portimão........103,45.....0,556 ....2,781 Leiria .............103,43 .....1,259...-0,419 S. Mte Agraço...103,37 .....0,105 ..-0,869 Espinho .........103,00.....0,296 ..-0,364 Castro Verde ..102,10.....0,070 ..-0,885 Santarém .......101,40.....0,570 ..-0,356 Amadora........100,59 .....1,759...-0,613 VN de Gaia......100,11 .....2,917 ..-0,479 Barreiro .........100,02.....0,736 ..-0,649 Portugal.........100,00 .100,000 ..-0,059
Percentis do Indicador per Capita (IPC) - Maia, Percentil 96 Percentis da Percentagem de Poder de Compra (PPC) - Maia, percentil 97 Percentis do Fator Dinamismo Relativo (FDR) - Maia, percentil 6
Quem acompanha a temática dos debates parlamentares portugueses sabe da existência de formalismos que visam a criação de regras para a boa convivência política. Mas será mesmo isto que acontece? O Parlamento é um Órgão de Soberania constitucionalmente previsto, o que lhe confere uma responsabilidade acrescida na promoção da defesa intransigente da democracia. Existem muitas democracias, consoante a vontade e a percepção da realidade mais aceitável por parte dos povos que adoptaram este regime político, sendo a liberdade política uma das suas características mais conhecidas. No entanto, esta liberdade tem uma geometria variável, definida por quem exerce o poder – dentro de algumas balizas constitucionais, claro. Vem este introito a propósito da impossibilidade do deputado único eleito de um partido poder usar de tempo mínimo aceitável de intervenção nos debates parlamentares, por força de um Regimento desactualizado, atendendo que na legislatura anterior já existiu a “novidade” de um único deputado a representar um partido, no caso André Silva, do PAN. Talvez por preguiça ou por outra razão não entendível, os partidos com uma representação superior a um deputado decidiram abrir uma excepção ao Regimento, em lugar de o alterar: concederam ao PAN o “tempo mínimo aceitável” para intervenção de 1,30 minutos, tempo que mal dá para ler uma página A4. No dia em que elaboro esta crónica, tive a oportunidade de escutar, ao longo do dia, os argumentos dos líderes dos partidos de esquerda a referir que o Regimento pode ser alterado, mas deve ter-se cuidado com a representatividade, que é como quem diz, “limitem-se à vossa insignificância”. Esta argumentação, válida como qualquer outra, assenta uma vez mais na grande falácia que constitui o nosso sistema eleitoral, tanto na organização dos círculos eleitorais como no método usado para conversão de votos em mandatos (Método de Hondt). Não fosse o desaproveitamento olímpico dos restos das divisões e provavelmente mais partidos entrariam no Parlamento e mais representados estariam os portugueses que votam. Assim, estimado leitor, o ensaio da concessão de 1,30 minutos para intervenção dos deputados “únicos” perpetua a casta daqueles que temem em estar, de facto, abertos às mudanças sociais e ao respeito pelos portugueses que votaram, pois certamente não serão intervenções de 5 minutos - que bem podem atribuídos - que criarão entorses à nossa democracia, mais dos que já existem. Ou servirá o Regimento como a desculpa ideal para calar vozes inconvenientes? *Licenciado em Ciências Sociais, não escreve ao abrigo do novo acordo ortográfico.
06
sexta-feira 15 de Novembro de 2019
Sociedade
\\ Opinião Angélica Lima*
Kristallnacht – A noite Dos Cristais Comemorou-se no passado dia 9 de Novembro 81 anos (9/11/1938) sobre a fatídica noite que ficou conhecida como a Kristallnacht – A noite dos cristais. Uma noite em que o regime nazi matou judeus, comunistas, socialistas, incendiou e destruiu sinagogas (mais de mil), saqueou e destruiu lojas da comunidade judaica e em que o próprio regime NAZI impediu que a polícia e os bombeiros actuassem como forma de colocar um fim nesse massacre. Quando o dia amanheceu os milhões de pedaços de vidro partidos que encheram as ruas brilhavam como se de cristais se tratassem e como tal o evento foi chamado de Kristallnacht. Durante a “Noite de Cristal”, quase uma centena de judeus foram espancados até à morte, nas ruas, e mais de 20 mil encaminhados para campos de concentração. Foi o início da “solução final” levada a cabo pelo regime nazi de Adolfo Hitler. Começava o período mais negro do século passado da Europa, o início do Holocausto e que iniciou a 2ª Guerra Mundial, matando mais de 6 milhões de judeus. Os Alemães assistiram a tudo impávidos e serenos, compactuando com os crimes cometidos nesta noite, bem como o resto do Mundo que ficou indiferente e parecia não levar a sério o Genocídio que começava a acontecer, e Hitler via confirmada a sua política de limpeza étnica, sem qualquer oposição. Sob a capa da “Nürnberger Gesetze” (Legislação Nuremberg) de 1935, que mais não era do que uma legislação racial, milhares foram torturados, mortos ou deportados para campos de concentração. Nos dias de hoje em que o caminho do populismo, por essa Europa, começa a fazer o seu caminho em vários países, Portugal inclusive, começa-se a verificar a abertura de uma porta para as Autocracias, para a limitação e condicionamento de liberdades e direitos fundamentais e para a eliminação selectiva de adversários políticos. Quando alguns colocam em causa da Democracia, quando muitos querem alterar as leis de Democracia e do Estado Democrático, corremos o sério risco de voltar a passar pelo mesmo. Quando a Europa que assentam nos valores do respeito pela Dignidade Humana, da liberdade, da Democracia, da Igualdade, do Estado de direito e do respeito pelos direitos humanos, incluindo os direitos das pessoas pertencentes a minorias, começa a ter membros que não respeitam esses valores, arriscamo-nos a ver a mesma Europa a passar por um outro episódio. Lembremo-nos que o silêncio dos cúmplices foi e continua a ser o grande drama dos que se acomodam e preferem não interferir. Nos dias de hoje em que pequenos autocratas, começam a aparecer e a ter milhares de seguidores por esse mundo fora, cabe a cada um de nós não ser cúmplice no silêncio e continuar a lutar pela Democracia e pela Liberdade.
CULTURA
Atividades do Clube Unesco da Maia: Luís Cipriano Coelho de Magalhães e Padre António Vieira.
«Não há dogmas fechados em política, a livre crítica das ideias é, neste campo, um fundamental direito humano» No passado dia 26 de outubro de 2019, decorreu mais uma iniciativa da CUMA - Clube UNESCO da Maia, desta vez em formato tertúlia, intitulada “Padre António Vieira, escritor e orador exímio da nossa língua”, que se desenvolveu no Lar da Nazaré (Maia). Foram oradores, Adalberto Costa e Raúl da Cunha e Silva e moderador Carlos Meireles. A tertúlia iniciou-se com uma introdução biográfica «O Padre António Vieira é um dos expoentes máximos da cultura e da literatura luso-brasileira. Nascido em Lisboa, no seio de uma família humilde, foi providencial que seu pai, nomeado escrivão do Santo Ofício em S. Salvador da Baía, levasse consigo para o Brasil toda a família. Aluno do Colégio de Jesuítas de Salvador da Baía, a educação que aí recebeu foi de suma importância para o seu percurso de vida. Padre missionário da Companhia de Jesus, exímio orador, falava com grande frontalidade e coragem na defesa dos oprimidos e contra as formas de opressão do seu tempo (Inquisição). Defensor da dignidade dos povos nativos, lutou contra o tratamento desumano que os colonos infligiam aos índios. Defendeu os judeus e a abolição da distinção entre cristãos novos e cristãos velhos. Atacou abertamente a Inquisição e por tal foi perseguido. Valeramlhe os seus contactos com a Santa Sé. O seu êxito como diplomata ficou patente no sucesso junto das nações europeias, ao apoio à causa da Restauração e do rei D. João IV», destacou-se da prelação inicial. Na segunda parte do evento fezse uma incursão pelo 2º período do Classicismo, ou seja, o Barroco, estilo voltado para o jogo de palavras e imagens, para o preciosismo vocabular e conceptismo. Foram indicadas algumas figuras
da literatura barroca, a importâncias dos conceitos predicáveis na oratória, ferramentas que António Vieira usou com mestria nos sermões (cerca de 200) e cartas (600). Para ilustrar a arte, a erudição, a propriedade linguística e a genialidade com que trabalhava a língua portuguesa. foram lidos e comentados passos de quatro sermões de valor muito relevante. Do sermão do Espírito Santo (1657) repristinaram o Estatuário, provavelmente o trecho mais perfeito da nossa língua: Segundo o orador «assim como de uma pedra se pode fazer um Santo, também de um índio, um bom cristão». Do Sermão histórico e panegírico nos anos da Rainha D. Maria Francisca de Sabóia, (1668) isolaram o passo, “A Guerra”, cujo realismo descritivo lembra os tempos hodiernos. Do Sermão do Bom Ladrão destacaram-se as conjugações do verbo “roubar”. Enquanto os que podem conjugam o verbo roubar em todos as pessoas, tempos e modos na voz ativa, os outros conjugam nos mesmos tempos e modos na passiva. Este sermão foi escrito em1655 e não nos tempos hodiernos. Finalmente, do conhecido “Sermão de Santo António aos Peixes” (1654) «Não só vos comeis uns aos outros, senão que os grandes comem os pequenos. Se fora pelo contrário, era menos mal. Se os pequenos comeram os grandes, bastara um grande para muitos». Num balanço, Carlos Meireles, vice-presidente do CUMA «a analogia com o mundo dos homens é muito clara. A leitura dos textos permitiu diálogos muito pertinentes e cheios de interesse», disse. Luís de Magalhães, o político e o Homem de Letras
Síntese da conferência realizada em Aveiro, a pedido do Museu Santa Joana Princesa, que se realizou no passado dia 24 de outubro. «Não há dogmas fechados em política, a livre crítica das ideias é, neste campo, um fundamental direito humano» (Luís de Magalhães - A crise monárquica, 1934). Luís Cipriano Coelho de Magalhães, nasceu em Lisboa a 13 de setembro de 1859. Filho de José Estêvão, grande tribuno do período liberal, e de Rita Miranda de Magalhães; formouse em Direito pela Universidade de Coimbra, onde conheceu muitos dos literatos que haviam de constituir a “Geração de 70”. Exerceu o cargo de Governador Civil de Aveiro; foi eleito deputado por Vila do Conde e pela Póvoa de Varzim. Em 1906, foi nomeado Ministro dos Negócios Estrangeiros no governo de João Franco. Em 1919 tomou parte no movimento conhecido por «Monarquia do Norte». Monárquico convicto, pertenceu à direção da Causa Monárquica da Maia. Empenhou-se na constituição da “Liga Patriótica do Norte”. Não perdeu a esperança de restaurar a Monarquia, como o próprio afirma «A Monarquia não acabou em 1910, mas interrompeu-se apenas». Manteve os ideais monárquicos até ao fim da sua vida. A 19 de fevereiro, Paiva Couceiro desfralda a bandeira azul e branca, no Monte Pedral, na cidade do Porto, em nome de D. Manuel; o Governo declara, de imediato, o estado de sítio em todo o País. Luís de Magalhães era Ministro dos Estrangeiros. Foram 25 dias de uma verdadeira guerra civil com vitórias e derrotas de um lado e do outro até à vitória final dos Republicanos. O Ministério da Guerra, pelo de-
creto 5:262, reconhece os serviços prestados à República: A Quinta de Moreira Luís de Magalhães, em 1886, dois anos depois do seu casamento, fixou residência, na Quinta de Moreira, adquirida por sua mãe, à família Vieira de Castro, e aí decorreu toda a sua vida. A Quinta do Mosteiro de Moreira, foi local de encontros culturais de grandes vultos das nossas letras, dado a teia de amizades de Luiz de Magalhães aos grandes vultos da cultura portuguesa como Guerra Junqueiro, Eça de Queirós, Basílio Teles, António Feijó, e muitos outros. O Homem de Letras Luís de Magalhães escreveu em Poesia: “Primeiros versos” (1880); “As navegações”; “Poemeto” (1881); “Odes e canções” (1880 1883); “D. Sebastião” (1898); “Cantos do Estio e do Outono” (1908); “Frota de sonhos”, sonetos (1924). Em Prosa, “O Brasileiro Soares”, romance (1885); “Notas e Impressões”, crítica (1884-1889); “Eduardo VII”, elogio histórico (1910); “Portugal e a guerra”, ensaios políticos (1916); “Perante o Tribunal e a Nação”, sobre o julgamento da Junta Governativa do Reino (1925); “Tradicionalismo e Constitucionalismo”, estudo de história e política nacional (1927); “A Crise Monárquica”, documentos para a história (1934); “Campo Santo”, artigos necrológicos (1971); “Anoitecer” (últimos sonetos) (1971). «Toda a vida deste nosso ilustre está repleta de sinais que nos levam a reconhecer que Luís de Magalhães era um homem de afetos que sublimam o valor da amizade. Dentre os muitos amigos, destacamos: Guerra Junqueiro, Eça de Queirós e António Feijó», disse a propósito Lourdes Graça, associada do CUMA.
EDUCAÇÃO Dia Mundial da Poupança comemorado nas escolas de Folgosa
Folgosa ensina alunos a poupar
*Licenciada em Eng. Química ISEP Discente da Licenciatura de Direito na Universidade Portucalense (Este texto não se conforma com o novo Acordo Ortográfico por vontade da sua autora)
Maiahoje o Jornal da sua terra
maiahoje
\\ Alunos do 4º ano do Centro Escolar de Folgosa aprendem literacia financeira
No passado dia 31 de outubro, data em que se assinalou o Dia Mundial da Poupança, a Junta de Freguesia de Folgosa levou a cabo sessões de literacia financeira direcionadas aos alunos do 4º ano, na EB1/JI de Santa Cristina e no Centro Escolar de Folgosa. Esta atividade foi proposta às Coordenadoras das duas escolas, pelo Executivo da Junta de Freguesia de Folgosa que entende que «a promoção da literacia financeira junto de crianças em idade escolar é um meio eficiente para educar as gerações mais novas com uma cultura financeira que lhes permita, enquanto jovens e futuros adultos, desenvolver comportamentos e atitudes
racionais face a questões de natureza económica e financeira». Com esta iniciativa, as escolas procuraram «elucidar as crianças que o dinheiro tem um valor, esse valor é variável e que na altura em que se tem de comprar alguma coisa, devem ser feitas escolhas conscientes». Neste sentido, foram desenvolvidas atividades com os alunos, de modo a que eles compreendessem melhor, o que são Necessidades e o que são Desejos. No final, cada um dos alunos do 4º ano das Escolas da Freguesia, foram presenteados com um mealheiro, oferta da Junta de Freguesia de Folgosa, de forma a fomentar nos alunos o interesse pela poupança.
maiahoje
sexta-feira 15 de Novembro de 2019
Sociedade
EDUCAÇÃO Professores em formação sobre educação inclusiva
07
Opinião //
Varsóvia recebe professores maiatos no programa Erasmus+
Joaquim Jorge*
Matosinhos numa encruzilhada O Agrupamento de Escolas Dr. Vieira de Carvalho esteve em Varsóvia, na Polónia, entre os passados dias 5 e 8 de novembro, em mais um evento de formação no âmbito do programa Erasmus +. Naquela que foi a terceira mobilidade de uma equipa constituída por quatro elementos, o tema abordado foram os instrumentos e as
tecnologias utilizados na educação inclusiva. Entre as atividades levadas a cabo destacam-se a visita a escolas e instituições inclusivas, a discussão de casos, a apresentação das tecnologias mais utilizadas em sala de aula, a observação de aulas e workshops com especialistas. \\ Professores de diversos países estiveram na Polónia a trocar experiências.
CONVÍVIO Tradição reuniu comunidade educativa à volta das castanhas
EB 2/3 de Gueifães realizou Magusto «com Gosto e Tradição» Em época de São Martinho, comem-se as castanhas. Numa tentativa de manter acesa a tradição, ao final da tarde do passado dia 8 de novembro, a Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola EB 2/3 de Gueifães levou a cabo um Magusto «com Gosto e Tradição», que reuniu, em convívio, aquela comunidade educativa. A noite contou com a animação do Grupo Folclórico Infanto-Juvenil de S. Pedro Fins e o Grupo Etnográfico do Orfeão do Porto.
DOUTORAMENTO
Joaquim Armindo defendeu Tese, aprovada por unanimidade e classificação de Muito Bom.
«O papel das organizações na contribuição para o Desenvolvimento Sustentável» Joaquim Armindo, conhecido cronista do MaiaHoje, com vasto currículo académico e profissional, é entre outros, Diácono da Diocese do Porto; Auditor Sénior da APCER; Professor Assistente convidado da Universidade Lusófona; Doutorado em Ecologia e Saúde Ambiental; Mestre em Gestão da Qualidade; Pós-graduado em Saúde Ambiental, Sistemas de Gestão Integrados, Segurança e Saúde, Gestão Ambiental e ainda Bacharel em Engenharia Mecânica e Ciências Religiosas. Tendo a sua Tese de Doutoramento sido aprovada por Unanimidade e obtido a classificação de Muito Bom, recentemente apresentou mais um trabalho no âmbito da mesma que passa a explicar: «Os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável aprovados unanimemente por todos os países membros da Organização das Nações Unidas (ONU), constituem um novo paradigma preocupado com os
seres vivos, e propugnam o desenvolvimento dos países, no concernente a quatro vetores considerados fundamentais: a economia, o respeito pelo ambiente, a coesão social e a defesa da cultura dos povos. O presente trabalho procura sistematizar os conceitos inerentes à temática do Desenvolvimento Sustentável, ao diálogo entre todos os seres vivos, apresentando um breve historial sobre a evolução destas temáticas. Recorrendo à pesquisa através de questionários, numa amostragem por conveniência que abrangeu 211 empresas, procura-se aprofundar conhecimentos relativos ao papel das organizações na contribuição para o Desenvolvimento Sustentável, apresentando o caso específico da Indústria do Metal em Portugal, devido à sua importância no contexto da sociedade e economia portuguesas. O tratamento estatístico dos dados obtidos mostra que as empre-
sas inquiridas revelaram diferentes graus de perceção da importância das diferentes dimensões da Sustentabilidade: a dimensão económica e a dimensão cultural foram as que apresentaram, respetivamente o maior e o menor grau de importância percebida. No entanto, há a perceção de que essas diferenças serão atenuadas no futuro. Os resultados mostram ainda a perceção de que influência exercida pela dimensão económica nas restantes dimensões da Sustentabilidade é dominante, quer no presente quer em perspetiva futura. Existe a perceção de que a dimensão económica também é influenciada pelas dimensões ambiental e social e, em menor extensão, pela dimensão cultural, e todas essas influências mútuas são percebidas como crescentes no futuro Os resultados mostram também que as empresas com maiores volumes de negócio, maior número de trabalhadores, maiores volumes de
exportação, e com sistemas de gestão certificados, são as que percecionam níveis mais elevados de importância das diferentes dimensões da Sustentabilidade. Porém, mesmo as Pequenas e Médias Empresas (PME) revelaram um elevado grau de sensibilidade às temáticas da Sustentabilidade. Tendo em conta os importantes impactos económicos, ambientais, sociais e culturais da Indústria do Metal, ao nível internacional, a sensibilidade das empresas deste setor quanto à importância da Sustentabilidade nas suas diferentes dimensões, como demonstrada no presente estudo, constitui um importante passo para o compromisso com o Desenvolvimento Sustentável», transmitiu. O trabalho pode ser lido na íntegra em: www.tandfonline.com/eprint/y hiCn2AvfQuNAZrTr2wC/full?target=10.1080/13504509.2019.16191 06
Quando decidi criar a Plataforma de Candidatura à CM Matosinhos 2021 e o movimento Matosinhos Independente ( www.matosinhosindependente.pt ), foi no sentido de poder colocar em prática algumas das minhas ideias em prol de Matosinhos, a fim de o melhorar, e não, uma luta pelo poder a qualquer preço. Se achar no final deste processo que não se justifica esta candidatura, abdicarei sem qualquer tipo de problema, não dependo economicamente dessa decisão, o que me dá uma liberdade acrescida. Desde que Matosinhos estivesse bem, mas infelizmente não está. 1 - Li no Público que Matosinhos vai ter um orçamento mais gordo para Habitação, Ambiente, Mobilidade e Educação. Em 2020 a autarquia vai investir 129 milhões de euros. Qualquer cidadão que se preze fica contente por este facto, todavia muitas destas decisões pecam por tardias, no caso, da Mobilidade e Habitação. Convém lembrar que muito desse dinheiro vem dos fundos europeus. 2 - Contudo há sempre noticias que nos fazem pensar que Matosinhos tem que mudar de políticas e de pessoas. A CM Matosinhos está sem rumo em que os casos se sucedem por falta de liderança e erros grosseiros. Esta câmara funciona sempre a reboque dos acontecimentos e toda a gente lhe chama à atenção. É a CM Porto pelo paredão, é o Ministério do Ambiente por este hotel, é o Ministério da Educação pela escola Scholé. Erros atrás de erros. Há uma razão muito simples para tudo isto: tempo a mais nos cargos e lugares e pensar-se que "é tudo deles" e “nada lhes acontece”. Mas não é bem assim, as coisas estão a mudar. 3- Não se pode sacudir a água do capote como se nada fosse connosco. Quem vai pagar este erro (hotel construído em cima da praia)? Claro, os munícipes de Matosinhos. Quem deu o aval final para a construção do hotel? Eduardo Pinheiro, segundo o JN que, entretanto, foi promovido para o governo (para fugir do sarilho em que se meteu?). Ora vamos lá pensar um bocadinho. Eduardo Pinheiro não era vice-presidente da câmara! Claro que sim, e do executivo de Luísa Salgueiro. E não há responsabilidades nestes actos que lesam o erário público? Pergunto eu. Se não houver outro, há o penalizar em futuras eleições com o voto. 4 - A notícia do Público de hoje é clara. Se o hotel mudar de local, passo a citar, " o PÚBLICO sabe que esta solução trará custos para a autarquia". 5 - Não andamos aqui a brincar às construções na areia. Tudo que se faz tem implicações e deve assacar-se responsabilidades. Está em causa os dinheiros públicos. 6- Umas das propostas do Matosinhos Independente que ajudará acabar com este tipo de coisas é a limitação de mandatos em todos os órgãos autárquicos https://www.matosinhosindependente.pt/espac…/propostas.html…, pois, de outro modo, mudam de lugares como se fosse um carrossel. Outra, desde que haja vontade política, é de efeito imediato nos bolsos dos matosinhenses, é baixar o IMI (0,40) que é o mais alto dos municípios vizinhos. *Biólogo Fundador do Matosinhos Independente (Não escreve ao abrigo do novo acordo ortográfico)
JORNAL DA MAIA o seu diário online
08
sexta-feira 15 de Novembro de 2019
Sociedade
\\ Opinião Bruno Bessa*
SOCORRO Audiência com o Embaixador da República de Cabo Verde
K9H-CIOPS estabelece Protocolo de Cooperação Internacional
Vox Populi Não é ao acaso que qualquer um de nós, em algum momento da sua vida, já se referiu ou ouviu alguém referir-se à Assembleia da República ( AR) como a “casa da Democracia”. A verdade é que a Assembleia da República Portuguesa, para além de um órgão de soberania constitucionalmente consagrado, é o órgão de índole nacional mais representativo dos cidadãos portugueses, tendo assento parlamentar os Deputados democraticamente eleitos por sufrágio direto e universal num determinado círculo eleitoral. Ora, recentemente ficamos a saber que em conferência de líderes parlamentares o Partido Socialista (PS), o Bloco de Esquerda (BE), o Partido Comunista (PC) e o Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV) se opuseram a atribuir aos três partidos com um único deputado – o Chega, a Iniciativa Liberal e o Livre – o mesmo regime de exceção que havia sido atribuído ao PAN, em 2015, quando também só estava representado por um deputado na AR, aprovando um relatório do vice-presidente do Parlamento José Manuel Pureza, que previa o estrito cumprimento do atual Regimento, que só contempla tempos de intervenção para grupos parlamentares. Este regime de exceção previa para o deputado único desse partido, nada mais nada menos, que o estatuto de observador na conferência de líderes e o direito de intervir em todos as fases determinantes da atividade parlamentar, mormente os debates quinzenais com o Primeiro-ministro. Pois bem, a verdade é que sentindo o mal estar e a contestação social que o tema provocou, o PCP se apressou a dizer que defende a liberdade de expressão de todos os partidos com assento parlamentar e o que pretendiam era a alteração do regimento da AR e não a aplicação de um regime de exceção. Por seu turno, o PS – qual barata tonta – disparou em todos os sentidos: alegando que a comunicação social não percebeu a sua verdadeira intenção (até alguns deputados do próprio PS não perceberam!) e que não era sua intenção dar “migalhas ou esmolas” aos “pequenos partidos”. Sabemos que não é assim. Conhecemos as verdadeiras intenções da Esquerda (o braço armado deste Governo na AR) e os portugueses assistiram à lamentável tentativa de impor a lei da rolha na AR, amordaçando o Chega a IL e o Livre. Felizmente, o PSD e o CDS opuseramse a tudo isto e o assunto motivou uma reunião urgente da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, tendo, por fim, vingado a proposta transitória que prevê um minuto e meio para os deputados dos “pequenos partidos” questionar o primeiro-ministro nos debates quinzenais. Finalmente, importa dizer que a Democracia custa muito dinheiro a todos os portugueses. Os processos eleitorais com o atual défice de participação são já muito mais caros que aquilo que seria suposto (não esqueçamos que praticamente metade dos eleitores já não vota). Imaginemos agora um sufrágio onde mais de metade dos eleitores não vota e aqueles que são eleitos não podem efetivamente representar os seus eleitores, expressando a sua voz na “casa da Democracia”. Numa sociedade, o que a todos custa a todos deve aproveitar. Sabemos que isto não é o que a Esquerda (democrática?) faz, mas também já não é segredo para ninguém o quão bons eles são a gastar o dinheiro dos outros. *Advogado Estagiário Presidente da Juventude Social Democrata da Maia
maiahoje
\\ K9H-CIOPS reuniou com o embaixador Eurico Correia Monteiro
No passado dia 5 de novembro, a Direção da Associação K9H-CIOPS - Corpo de Intervenção em Operações de Proteção e Socorro, foi recebida em audiência pelo Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário da República de Cabo Verde, Eurico Correia Monteiro. Este encontro permitiu abordar algumas questões relativas à cooperação entre a Associação K9H-CIOPS, através da sua Força de Busca e Salvamento, e a República de Cabo Verde no âmbito de formação em contexto de Proteção Civil nas áreas
PROTOCOLO
de busca e salvamento com a utilização binómios homem/cão e preparação de operacionais na intervenção e prestação de primeiros socorros, numa situação de catástrofe. Foi focada a importância da Proteção Civil local, pelo papel relevante que desenvolve durante as Crises Humanitárias, assim como o objetivo das organizações de Proteção Civil, como a Associação K9H-CIOPS, reconhecida como Organização de Voluntariado em Proteção Civil (OVPC) pela Autoridade Nacional de Emergência em Proteção Civil (ANEPC). Organiza-
ção humanitária não governamental é, na sua essência, o mesmo. Perante uma catástrofe, estes dois atores, com capacidades de mobilização e modos de trabalhar diferentes, atuam de forma complementar-se. Assente numa estratégia de reforço da primeira intervenção e prontidão da resposta, os recursos da Proteção Civil, na fase inicial da emergência, podem garantir um conhecimento especializado, saber-fazer e equipamentos próprios, que muitas vezes não estão disponíveis por parte de outros atores. O seu uso torna-se, assim, necessário, quer para potenciar os recursos nacionais existentes, quer para promover a devida articulação de esforços entre os atores intervenientes em situações de apoio humanitário, numa base de cooperação, colaboração e complementaridade. A Associação K9H-CIOPS tem na sua dependência uma Força de Busca e Salvamento, FBS CIOPS, sendo composta pela Unidade Cinotécnica (UK9), Unidade Primeiros Socorros e Trauma (UPST), Unidade Resgate e Salvamento Tático (URST) - Unidade de Reconhecimento e Logística (URL). A Força de Busca e Salvamento CIOPS, FBS CIOPS, tem como missão específica a execução de ações de prevenção e de intervenção, em
todo o território nacional e internacional, em situação de emergência de proteção e socorro, designadamente nas ocorrências de sismos, de busca, resgate e salvamento em diferentes ambientes, bem como em outras situações de emergência de proteção e socorro, tendo como missão fundamental a de proteger, socorrer e auxiliar os cidadãos e ainda defender e preservar os bens que se encontrem em situações de perigo, por causas provenientes da ação humana ou da natureza. Primeiros Socorros a Animais No passado dia 12 de outubro, a Associação K9H-CIOPS realizou a Formação de Primeiros Socorros Animal na Junta de Freguesia de Águas Santas, onde pode contar com o formador e Médico Cirurgião, Daniel Gonçalves, do Hospital Veterinário +Animais para ministrar a formação. A Associação K9H-CIOPS irá desenvolver a próxima formação de Primeiros Socorros Animal a 21 de dezembro, na Junta de Freguesia de Moreira, prevendo chegar, durante o próximo ano, a todas as freguesias do município da Maia, abrangendo ainda algumas áreas do território nacional.
Programa de Saúde Escolar da Maia 2019/2020
Mais de 100 mil alunos abrangidos A completar 14 anos de existência, o Programa Municipal de Saúde Escolar (PMSE) nasceu em 2005 com dois projetos. O programa integra onze áreas de saúde para o pré-escolar e 1º ciclo e mais oito projetos para os 2º e 3º ciclos. O PMSE aposta, essencialmente, na fase de prevenção em escolas da rede pública do 1º ciclo, infantários da Santa Casa da Misericórdia da Maia e IPSS’s, como é exemplo a ASMAN – Associação Solidariedade Social Mouta Azenha-Nova, a operar na Maia. Os conteúdos programáticos letivos regem-se em concordância com as diretrizes da Direção Geral de Saúde. A cerimónia de assinatura dos protocolos decorreu no passado dia 5 de novembro, no Salão Nobre do Edifício dos Paços do Concelho, e contou com caras bem conhecidas. Este ano letivo, o programa conta já com cerca de 5 mil inscrições, desde crianças da rede pública e solidária aos jovens do 2º e 3º ciclos do ensino básico. Para os alunos do pré-escolar e do 1º ciclo do ensino básico da Maia, a autarquia oferece iniciativas como o Projeto de Educação Ali-
mentar “Maia Refeições Saudáveis & Sustentáveis”; o Projeto de Prevenção Solar “Maia, com o sol no coração vamos ter precaução”; o Projeto de Segurança Alimentar “Maia Refeições Seguras - de pequenino se torce o pepino”; o Projeto de Educação Postural “Maia, melhor postura, mais saúde”; o Projeto de Educação Alimentar “Maia Menú Saúdavel & Amigos Hortícolas”; o Projeto de Saúde e Cidadania “Maia amiga da dádiva de sangue”; o Projeto de Primeiros Socorros “Maia, pequenos SOS”; o Projeto de Prevenção Rodoviária; o Projeto de Saúde Mental “Maia, Mais Igual - Porta aberta à saúde mental”; o Projeto de Emergência Médica “Maia ajuda o INEM a salvar vidas”; o Projeto de Saúde Visual “Maia com os olhos no futuro”. Relativamente ao que aos 2º e 3º ciclos diz respeito, o programa integra atividades como o Projeto Afetos “Violência no Namoro: das práticas aos significados”; o Projeto Adições “Põe-te a milhas das pastilhas”; o Projeto de Saúde Oral “Piercings o custo de um furo”; o Projeto de Educação Sexual “Sexualidade olhos nos olhos”; o Pro-
\\ Depois da cerimónia da assinatura dos protocolos
jeto de Saúde e Cidadania “Dar sangue, uma atitude positiva”; o Projeto de Saúde Mental “Porta aberta à saúde mental”; o Projeto de Emergência Medica “Maia ajuda o INEM a salvar vidas”; e ainda o Projeto de Educação Alimentar “Sabes o que comes”. A iniciativa é apadrinhada por diversas figuras públicas, como o chef Hernani Ermida e o músico Waze, na educação alimentar, a estilista Katty Xiomara, na prevenção solar, a atleta olímpica Fernanda Ribeiro, na educação postural, e o piloto de Renato Pita, na prevenção
rodoviária, são alguns exemplos. O FC Porto é embaixador oficial de todos os projetos lançados. Para Emília Santos, vereadora do Pelouro da Educação e Ciência, para quem esta é uma «clara aposta do presente na construção de um futuro melhor», a promoção da saúde em meio escolar no Concelho da Maia é «uma realidade efetiva, fomentando um estilo de vida ativo e saudável, que contribui para melhorar substancialmente o desempenho pessoal, intelectual, físico e emocional das nossas crianças e jovens».
maiahoje
sexta-feira 15 de Novembro de 2019
Sociedade
CULTURA "Fados e Outras Canções" assinala os 30 anos de carreira do artista
Opinião//
Mico da Câmara Pereira no Fórum da Maia a 23 de Novembro
\\ Mico promete um concerto intimista e “memorável”.
O concerto "Fados e Outras Canções" de Mico da Câmara Pe-
CULTURA
reira representa a celebração de uma já longa carreira com mais de
30 anos dedicados à música Portuguesa em que o artista canta os temas mais importantes deste percurso e se faz acompanhar, para além dos seus músicos, da sua inseparável guitarra. Estes momentos únicos consistem numa viagem de canções com a duração de aproximadamente 90 minutos por estes 30 anos de músico profissional. Desde o primeiro fado que ouviu na voz de sua mãe, passando pelo primeiro fado que cantou, pela sua vivência no seio da Lisboa fadista dos anos 80 e 90 e pelos seus três cd´s já editados, "À Sombra da Lua" (1999), "Por Viver Assim" (2002)e "A Tua Voz é Saudade" (2016), é "uma viagem" que vale a pena acompanhar. Este é um Concerto, como só o
A Associação Recreativa e Cultural de Nogueira e Silva Escura (ARCNSE), em parceria com a Junta de Freguesia de Nogueira e Silva Escura, realizou no passado dia 8 de novembro, mais um sarau musical. O evento, que teve lugar no Auditório da Junta de Freguesia, está inserido num projeto cultural corporizado num ciclo de seis eventos, constituindo mais uma etapa percorrida num trajeto, cujo objetivo principal é «dar relevo aos bons intérpretes existentes na Freguesia». Segundo declarações de um elemento do corpo diretivo da ARCNSE, iniciativas como esta pretende «homenagear, ainda que de uma forma singela, todos os que intervêm nestes saraus, que na sua grande maioria, são quase que desconhecidos na localidade de onde são naturais e/ou residentes». Na primeira parte, atuaram as irmãs Maria Inês, na flauta transversal, e Carolina Costa Cristina, no saxofone, oriundas de uma família com fortes tradições musicais. A primeira interpretou obras de Eugéne Bozza e Albert Périlhou e a segunda temas de Marcell Perrin e
pub
Luís Mamede*
Podíamos Ser
Mico consegue, representativo de uma maneira ímpar de estar em palco, transmitir emoções e comunicar de forma a que o público se sinta parte integrante do Concerto e das próprias vivências do artista, descontraídas e despretensiosas. Reconhecido como músico eclético e exigente é impossível ficar indiferente quando se assiste a um concerto do Mico. Locais de venda: - Fórum da Maia; - Biblioteca Municipal; - Bilheteira online (forummaia.bol.pt); - Turismo da Maia (Maia Welcome Center). Informações: cm-maia.pt ou telefone 22 940 86 43
Sarau Musical na freguesia de Nogueira e Silva Escura
«Dar relevo aos bons intérpretes»
Robert Planel, ambas acompanhadas ao piano pela professora Luísa Ferreira. Sendo ainda muito jovens, com 14 e 12 anos de idade, respetivamente, já possuem um curriculum deveras interessante. De seguida, houve lugar à poesia, tendo sido lidos por Maria Fernanda Rodrigues, poemas de Eugénio de Andrade (“Tudo me prende à terra”) e Sofia de Melo Breyner (“Esta gente”), que mereceu o aplauso caloroso da assistência que lotou o Auditório. Esta, moradora em Nogueira há
mais de 20 anos, com formação académica na área da Economia e Análise Financeira, possui formação na área artística, tendo frequentado vários cursos na área da representação, integrando atualmente o Coro Voz da Indústria e o Coro da Porto Business School. Este sarau foi encerrado em apoteose com a atuação da pianista Marta Patrocínio, que interpretou de uma forma majestosa, obras de Mozart (Sonata em lá menor KV 310), Chopin (Noturno op 48 nr 2 e Polonaise fantasie op 61) e Vitorino
09
SONYFOTO
de Almeida (Noturno op 118 nr 2). Esta jovem intérprete, de 24 anos de idade, estudou durante oito anos no Conservatório de Música do Porto sob orientação de Eduardo Resende, tendo ingressado na Universidade de Artes de Zurique, na Suíça, em 2012. Conta já com diversos prémios nacionais e internacionais, tendo trabalhado com prestigiados nomes do panorama pianístico. Atualmente realiza o Mestrado em Pedagogia na classe de piano do renomado pianista Konstantin Scherbakov.
Pessimistas seremos se dissermos, com lagrimas, que caminhamos para o abismo. Moderados seremos se preferirmos olear os resfriados da alma e optar por sentimentos mais contidos: a ordem mundial encontra-se em refundação. Felizes sempre podemos parecer, se resignados rotulamos os desastres e os conflitos como coisas normais e de perfeita resolução. Tudo tenderá para equilíbrios mais ou menos geométricos. Enquanto o leitor eventualmente opta eu adianto, no meu ceticismo aprimorado, que algo vai mal e os sinais são confrangedores. As sociedades desenvolvidas vivem mergulhadas em clivagens sociais e egoísmos efémeros; as instituições democráticas vivem minadas e as casas espirituais alimentam fraudes e penduram cortinados para esconder atrocidades. Estamos frios, sós e em ganância permanente. As ferramentas tecnológicas ao serviço dos humanos tanto salvam como matam. Os silêncios entre pares em presença tornam-se refinados e as aprendizagens em partilha alcançam patamares sem contornos. Tudo parece virtual, perigoso e a roçar o inapropriado. Será que estamos a merecer existir? Teremos momentos de tudo e para tudo. Temo o adocicar da farsa e da normalidade inquinada e minada nos bastidores de baixa política. Exemplos na proximidade não nos falta e os engravatados com ar limpo podem-nos explicar mas preferem a mentira e o servilismo orquestrado. Apropriando-me do poeta Eugénio de Andrade, por altura do centenário da Sophia, ‘em passamos pelas coisas sem as ver’ para reforçar que estamos animais gostos, que se alguém chama por nós não respondemos, se alguém nos pede amor não estremecemos; coo frutos de sobra sem sabor, vamos caindo ao chão, apodrecidos. Vejo tanto disto e de quase tudo o resto: maldade, usurpação da coisa alheia, cinismo e podridão humano. Por contraponto, e em lamento pelos maus préstimos à democracia da esquerda no parlamento para com os partidos unipessoais, das convulsões em Hong Kong e da trapalhada eleitoral em Espanha que depois do extremar das vaidades, a coligação forçada entre Sánchez (PSOE) e Iglesias (Podemos) foi só feita quando juntos já não têm maioria. Que miséria! Ambos perderam mandatos e na presença de todas as fragilidades terão que negociar com independentistas. O que sempre nos salvará e a Cultura, em sentido lato, e a música, em sentido estrito. O nosso José Cid, com 77 anos, é o segundo português a receber o Grammy de Excelência Musical que premeia artistas com contribuições de significado artístico excecional para a música latina. O Cid adaptou sem esforço a influência da música popular anglo-saxónica ao estilo original do pop-rock português. Um génio entre alguns e nem sempre bem tratado e reconhecido na cena nacional. Parabéns! *Urbanista e Mestre em Gestão Pública
10
sexta-feira 15 de Novembro de 2019
Sociedade
maiahoje pub
REABILITAÇÃO Investimento total no Bairro do Sobreiro, Maia II e Maia II ascende aos 19M€
Oito famílias têm nova casa no Bairro do Sobreiro Na tarde da passada sexta-feira, dia 8 de novembro, a Espaço Municipal e a Câmara Municipal da Maia entregaram sete novas habitações no Bloco 28 do Bairro do Sobreiro, agora completamente requalificado. A oitava habitação daquele bloco foi entregue esta semana. As habitações, todas de tipologia T3, situam-se no Bloco 28, que estava devoluto, e em mau estado de conservação. Três famílias já habitavam no bairro, tendo sido transferidas para aquele bloco, onde o maior agregado familiar é composto por seis pessoas. Os novos moradores poderão agora suportar rendas que oscilam entre os 60 e os 130 euros. A requalificação da Urbanização do Sobreiro, Maia I e Maia II representa um investimento que ronda os 15 milhões de euros. «Uma intervenção global nos três empreendimentos que foram edificados no pós 25 de abril pelo Fundo de Fomento da Habitação e nunca foram alvo de obras desta envergadura», explica António Silva Tiago, presidente da Câmara Municipal da Maia. A Câmara Municipal da Maia, com apoios comunitários no âmbito do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU), no Portugal 2020, suporta mais cerca de 4 milhões de euros destinados aos espaços públicos, como arruamentos, passeios, pracetas, jardins, entre outros. As obras de requalificação das Torre 1 e 2 avançaram esta semana, referiu o autarca. Uma requalificação «com sabor especial» Durante a entrega, Silva Tiago disse ao Maiahoje que «costumamos fazer a entrega das habitações paulatinamente nas instalações da Câmara Municipal ou na Espaço Municipal de uma forma menos visível porque achamos que a solidariedade não se apregoa, a solidariedade pratica-se, faz-se. Agora, como se tratavam de oito famílias, acha-
mos por bem deslocarmo-nos cá». Esta requalificação do Bairro do Sobreiro tem «um sabor especial» para Silva Tiago porque «o presidente da Câmara é um engenheiro que gosta de ver as coisas acontecerem e, se elas acontecem para melhorar a qualidade de vida das pessoas, para que possam educar melhor os seus filhos e serem mais felizes, fica contente». Questionado sobre as impressões que os moradores têm trocado, Silva Tiago responde que «a perceção que tenho é que os maiatos ficam sem palavras porque, quer nos edifícios, quer nos espaços públicos, o Bairro do Sobreiro está a ser alvo de uma grande revolução». «Sempre foi aqui que quis morar» Paula Ferreira tem 49 anos e morava, há dois anos, numa “ilha” em Gondim «sem condições nenhumas». Dia 8 recebeu as chaves da casa pela qual esperou 28 anos e para onde agora se muda com os seus dois filhos, de cinco e quatorze anos. Conhece o bairro desde os 12 anos, onde morou com a mãe, que ainda hoje habita naquela Urbanização. «Sempre foi aqui que quis morar», disse. Ricardo, o filho mais novo, há muito que nas suas orações diárias pedia uma banheira, explica a mãe, agradecida por agora ter não só uma banheira, mas uma casa, que diz ser «a casa dos meus sonhos». Para Paula, este gesto «não tem explicação». Agora, pagará menos pela renda da casa do que na que viveu nos últimos dois anos, «completamente degradada». Empreendimentos camarários em processo de requalificação Em declarações exclusivas ao MaiaHoje, António Silva Tiago recorda que a autarquia está a proceder à requalificação de todos os empreendimentos camarários pelas freguesias do concelho. Nesse
mesmo dia, 8 de novembro, no Conselho de Administração da Espaço Municipal, presidido por Silva Tiago, foi adjudicada a segunda
fase das obras nos empreendimentos de Frejufe, em Silva Escura, e na Rua da Fábrica, freguesia de Vila Nova da Telha, com investimentos
de 246 mil e 187 mil euros, respetivamente. As obras de requalificação iniciam dentro de dias, avança o presidente da autarquia.
\\ Vereadora Ana Vieira de Carvalho, o presidente António Silva Tiago e Fialho de Almeida, administrador da Espaço Municipal
\\ A vereadora da Acção Social, Ana Vieira de Carvalho e o presidente Silva Tiago, escutam os moradores.
pub
maiahoje
sexta-feira 15 de Novembro de 2019
Sociedade
11
pub
EMPRESAS
Grupolis comemora 14º aniversário de existência na Maia
«Mais do que uma empresa, somos uma família» JF - Mais do que uma empresa, somos uma família. Zelamos pelo bem-estar dos nossos clientes e colaboradores, disponibilizando as infraestruturas necessárias para que ambos consigam atingir um desempenho de excelência.
Desde 1982 que a Grupolis é especializada em organizar transportes em regime de grupagem, em serviço ajustado às necessidades dos seus clientes. Com o crescente desenvolvimento do negócio, em 2008, a Grupolis foi adquirida pelo Grupo Francês Timar Internacional e ainda pela empresa espanhola Saner, o que permitiu um aumento da sua quota de mercado. A empresa dispõe de armazéns na zona do Porto e Lisboa, equipados com estruturas para paletização convencional, proporcionando ótimas condições de armazenagem. Neste momento, esta empresa reúne cerca de 48 profissionais. Sediada na Zona Industrial da Maia desde julho de 2005, a Grupo-
lis está a comemorar o 14º aniversário no concelho. O MaiaHoje esteve à conversa com José Fortuna, administrador da Grupolis, que falou sobre a empresa e o que tem feito dela uma referência, não só no concelho, mas a nível nacional. MaiaHoje (MH) - Quais os serviços de que dispõem? José Fortuna (JF) - Reconhecida como sendo uma organização sólida e competente no mercado nacional e internacional, prima por oferecer um serviço porta-porta, terminal-terminal operando segundo um sistema de logística eficiente. MH - Em que países incide parte significativa dos tráfegos da
Grupolis? JF - Nestes 37 anos a empresa tem demonstrado uma dinâmica e pioneirismo invulgares na oferta de novos serviços, sem poupar esforços e investimentos tecnológicos e financeiros. É hoje, um dos principais operadores, assumindo mesmo a liderança em alguns mercados, nomeadamente: Benelux, Marrocos, Turquia, Tunísia e Suíça. Possui também tráfegos regulares com: Espanha, França e Itália. MH - De que forma a Responsabilidade Social está presente na Grupolis e como é que intervém diretamente na sociedade? JF - Em termos de Responsabilidade Social, patrocinamos e apoia-
mos iniciativas de carácter desportivo (nomeadamente, futebol, Ténis de Mesa, Hóquei em Patins e automobilismo), cultural (missões a diversos países) e solidárias (Rotary Foundation para a irradicação da Pólio). A aposta em atividades desportivas, traduz-se numa visibilidade nacional e numa grande notoriedade e reconhecimento. Além dos patrocínios, somos presença assídua em feiras de diversos sectores de atividade económica. MH - Quais os ingredientes que têm feito da Grupolis uma empresa de sucesso no mercado em que se insere nos 14 anos de existência no concelho da Maia?
MH - Sabendo que a Grupolis ocupa o lugar número 86 do nosso ranking MH 2018 das “1000 Maiores Empresas do Concelho da Maia”, quais são as perspetivas para 2020? JF - Como transitário, pretendemos servir os clientes, prestando serviços no transporte internacional de mercadorias. O cliente quando procura um transitário, procura uma entidade capaz de arquitetar/desenhar o percurso da sua mercadoria, desde o ponto em que sai das suas instalações até ao momento em que chega ás instalações do seu cliente ou vice-versa. Pretendemos no futuro, e esse é um dos nossos objetivos para 2020, proporcionar aos clientes uma plataforma que informe o estado exato da sua mercadoria (recolhida, em transito, entregue), estamos a criar ferramentas para que tal seja possível a curto prazo. Atualmente, a informação é fornecida por email ou por telefone. No futuro pretendemos implementar o serviço de track and trace, disponibilizando-o a todos os clientes, na nossa plataforma web. Um outro objetivo para 2020 é fazer crescer as linhas já existentes para os Países da Africa de Oeste, Senegal, Mali, Costa do Marfim e Mauritânia». PUB
12
sexta-feira 15 de Novembro de 2019
Sociedade
\\ Opinião Miguel Correia*
Uma pancadinha… e pronto! Por vezes – quando a minha indignação me impele – aproveito as crónicas para demonstrar que, no que se refere à cultura nacional, existem dois mundos completamente opostos: os que são beneficiados e os que gostariam de ter as mesmas oportunidades. Por Terras Tugas há, de facto, um forte desejo (moda passageira) para apregoar a igualdade e justiça. Uma boa intenção. Mas, daquelas que o Inferno está cheio… Contudo, ainda há uma pequena réstia de esperança para os mais inconformados – como eu. Existem canais de divulgação que querem dar voz aos autores desconhecidos. O programa “Culturando” (Informédia TV) é um exemplo. Recebi o convite para estar presente em estúdio e desloquei-me a S. João da Madeira. Fosse eu um escritor de renome e, seguramente, teria um motorista privativo ou uma qualquer marca de automóveis a exigir que conduzisse um determinado modelo. Como não sou, fiz a viagem no meu pobre carrito, com duas décadas de história. A deslocação correu sem grandes problemas. Música alta para abafar os barulhos do interior e sem obrigar o motor a grandes esforços. Até porque nem nas descidas (aquilo) parece querer andar mais depressa! Velocidade da luz, mas só das velas! Qualquer multa por excesso de velocidade, naquele trambolho, obrigará o agente a efectuar exames psicológicos! Durante o percurso inverso, aquando do regresso a casa, reparei que o sinal dos indicadores de mudança de direcção (pronto, os piscas) estava mais acelerado. O que geralmente indica uma luz fundida (verifiquei três vezes se escrevi bem esta última palavra!). A primeira coisa que nos ocorre à cabeça, para resolver o problema da lâmpada, é dar-lhe uma pancadinha. Aliás, se pensarem um pouco, chegam à conclusão que a pancadinha parece ser a solução mágica. Nunca resulta, mas insistimos nisso! Parei a viatura e já vinha com o pulso fechado para o acto milagroso. Contudo, não encontrei luz avariada ou sequer a caixa de plástico onde deveria estar! No seu lugar, junto à óptica principal, um buraco com um fio traçado. A deslocação do vento foi a única explicação possível por tamanho fenómeno da condução, sendo o meu carro tão lento como um barco a remos. E tal como acontece com os ciclistas que atiram as garrafas de plástico para a berma da estrada, eu acabei por fazer o mesmo com o pisca. Algures na A32 jaz a prova desta ocorrência que, ainda hoje, me provoca recordações dolorosas ao nível da carteira. Os escritores famosos podem roerse de inveja. Nunca terão uma aventura destas! *Cronista Social e documentarista
MANTENHA-SE BEM INFORMADO
maiahoje
EMPRESAS Workshop liderado por Esther Liska refletiu a gestão de equipas
Tecmaia promoveu liderança consciente O Tecmaia – Parque de Ciência e Tecnologia da Maia acolheu, no passado dia 30 de outubro, o Workshop "Liderança Consciente" dinamizado por Esther Liska, palestrante internacional e fundadora do Glow Woman Club. Em discussão estiveram várias perspetivas, nomeadamente que níveis de compromisso mais elevados contribuem para maior produtividade, menor rotatividade e aumento da satisfação do cliente. Nesta iniciativa, que contou com
a participação de profissionais de empresas instaladas no Tecmaia, foi possível criar dinâmicas de grupo que levaram à reflexão sobre a gestão de equipas e a liderança das mesmas. Recorde-se que Esther Liska foi uma das oradoras da primeira edição do Fórum Tecmaia, que permitiu ao parque dinamizar, numa semana, perto de 500 participantes entre feira de oportunidades de carreira, conferências e visitas às empresas.
\\ Workshop "Liderança Consciente"
EMPRESAS Programa a dois anos apresentado na Web Summit
HUUB lança programa de transparência carbónica para a indústria da moda A startup portuguesa gere um verdadeiro ecossistema de marcas slow fashion e quer liderar um movimento de transparência e otimização da pegada carbónica para a indústria da moda. Programa a dois anos foi apresentado na Web Summit. Consciente do peso da indústria da moda no ambiente, cerca de 8% da pegada carbónica global, a HUUB tornou-o visível e compreensível para as marcas que integram a sua plataforma logística, elucidando-as para a necessidade de implementação de estratégias de redução do seu impacto. Um conjunto de análises e métricas centradas no impacto da cadeia de abastecimento e nas matérias-primas prevê que, a dois anos, as empresas cuja logística é
gerida pela HUUB tenham visibilidade sobre cerca de 70% da sua pegada ecológica. Suportada pelas equipas próprias de analistas e cientistas de dados, a promoção da transparência carbónica contou com o contributo da matriz Environmental Profit & Loss, criada pelo grupo Kering para as suas marcas (Gucci, Saint Laurent, Balenciaga, Alexander McQueen). Adaptando a consagrada fórmula à realidade do seu ecossistema, a HUUB conseguiu extrapolar resultados de forma a mostrar aos seus parceiros não só o impacto que têm na emissão de carbono, mas também o custo ambiental das suas matérias-primas. Um serviço que vem acrescentar valor à oferta da HUUB e que passa
a estar disponível, pela primeira vez, para qualquer marca, seguindo a lógica de democratização no mundo da moda que a startup tem perseguido. Neste caminho rumo à promoção da sustentabilidade, a HUUB deu os primeiros passos na Web Summit, onde teve um Visualizador de Emissões Carbónicas. Este desenvolvimento mostrou e totalizou as emissões de CO2 em tempo real dos envios feitos pelas marcas da HUUB, tendo em linha de conta análises como o impacto por país, por tipo de transporte escolhido e por canal de venda. Após o arranque no Web Summit, a equipa da HUUB começará a trabalhar esta nova realidade, disponibilizando às empresas dados que lhes permitirão aferir o impacto carbónico do
transporte das encomendas. «O primeiro passo para solucionar um problema é percebê-lo. É isso que queremos construir com as nossas marcas. Um programa que, numa fase inicial, permita identificar o impacto ambiental produzido e, numa segunda fase, definir as medidas de melhoria e otimização», explica Luís Roque, cofundador e CEO da HUUB. «Gerimos, neste momento, cerca de 70 marcas, na sua maioria, insígnias slow fashion com a sustentabilidade no seu ADN. Queremos ajudá-las a crescer e a ganhar escala, mas de uma forma sustentada e consciente. Acima de tudo, queremos com isto criar um efeito de contágio positivo, que se estenda a toda a indústria da moda a médio prazo».
TECNOLOGIA Empresa criou roadshow para mostrar casos reais de aplicação desta tecnologia
Huawei demostrou potencialidades da tecnologia 5G no Porto A Huawei continua a demonstrar as potencialidades da tecnologia 5G, bem como o seu impacto transformador em diversas indústrias. Desta vez, a empresa criou um roadshow que mostra aos portugueses alguns casos reais de aplicação desta tecnologia. Após ter sido uma das marcas em
maior destaque na edição deste ano do Web Summit, a Huawei levou o seu showroom 5G até à cidade do Porto. Esta semana, a Huawei esteve junto à Casa da Música, a demonstrar as mais-valias do 5G através de exemplos da aplicação prática da tecnologia 5G enquanto enabler de
transformações nas áreas da saúde, indústria, media, agricultura, smart cities e prospeção mineira. Adicionalmente, aos visitantes foi dada a possibilidade de ter contacto com experiências de realidade virtual e realidade aumentada (Cloud VR); num espaço de Cloud Gaming, os amantes
de videojogos puderam também aceder a experiências imersivas e a uma demonstração de Cloud PC, que mostra o futuro da computação. Após esta visita ao Porto, o showroom 5G regressa a Lisboa, para uma paragem no Parque Eduardo VII, entre os dias 15 e 18 de novembro.
maiahoje
sexta-feira 15 de Novembro de 2019
Sociedade
IMOBILIÁRIO “Medium” comercializa empreendimento «de luxo» no centro da Maia
Opinião //
“Casas da Avenida”, para habitar já em janeiro de 2021 Comercializado em planta, o empreendimento Casas D’Avenida, composto por seis moradias que o promotor considera «de luxo», está já em fase final de vendas na Avenida Dom Manuel II, bem no centro da cidade da Maia. Comercializado pela mediadora imobiliária Medium, segundo os responsáveis tem tido assinalável êxito e já estará mesmo «em fase final de vendas», acrescentando que «tanta expectativa tem uma explicação plausível: as novas moradias prometem trazer o luxo dos detalhes à Avenida Dom Manuel II, uma das principais artérias da Maia. O empreendimento Casas D’Avenida foi projetado para se tornar uma referência de estilo de vida», diz José Oliveira, diretor comercial da Medium. A Inspace, empresa da Maia vocacionada para a promoção imobiliária, deverá iniciar a construção das Casas D’Avenida até ao final deste ano, de modo a poderem estar disponíveis para habitar em janeiro de 2021.
As referidas habitações têm duas tipologias, T4+1 e T5, sendo distribuídas por dois pisos com 320 m2 de área bruta de construção, estando implantadas em lotes com áreas compreendidas entre os 335,15 m2 e os 457,20m2. Duas das moradias terão três frentes e quatro terão duas frentes. Os preços oscilam entre 430 mil euros e os 460 mil euros por moradia, dependendo do número de frentes. As moradias possuem quatro suites com armários embutidos e varandas, escritório, sala de estar, jantar e cozinha em “open space”, casa de banho de serviço, garagem coberta para dois carros, com arrumação, lavandaria e espaço verde exterior, de áreas generosas, com possibilidade de piscina. Tais características conferem o estatuto de «empreendimento “premium”, que se diferencia pelas linhas elegantes, pela atenção aos detalhes e principalmente pela interação do espaço interior com o exterior formando uma atmosfera natural e dinâmica», diz
Joaquim Armindo*
A violinista e o pianista
\\ Casas da Avenida, empreendimento «Premium»
José Oliveira, para quem «o facto de estar a ser comercializadas em planta resulta numa vantagem para quem compra, uma vez que, dá a possibilidade ao comprador de escolher os acabamentos e alterar os interiores de forma a tornar o seu espaço único, personalizado e adequado às suas necessidades», referiu.
Além do “luxo”, o empreendimento está localizado numa zona central do concelho e ao mesmo tempo é servido por múltiplos acessos às principais auto-estradas da Área Metropolitana. Vários serviços públicos e privados como escolas, hipermercados, zonas desportivas e de lazer complementam a excelente localização.
EMPRESAS Primeira edição das “Jornadas do Empreendorismo do Baixo Ave”
O Baixo Ave tem «ADN empreendedor» A afirmação foi confirmada durante a primeira edição das “Jornadas do Empreendorismo do Baixo Ave”, uma iniciativa da Associação Empresarial do Baixo Ave (AEBA), realizada no âmbito do projeto lince.trofa, incubadora de empresas, na sede da associação. Ao longo dos passados dias 30 e 31 de outubro, o evento procurou aproximar as empresas, partilhando histórias, percursos de sucesso e visões para um futuro «cada vez mais competitivo e desafiador». No primeiro dia, foi dada a palavra às empresas incubadas no lince.trofa - Amtechnology, Trofalab, Fátima Lima Flores Consulto-
res, Work2you, Vou a Todo o Lado, ACF Consultoria Financeira Projetos de Viabilidade e Serviços, svaconsulfor e Eventos Privé – que apresentaram o seu projeto a uma plateia de potenciais clientes. O dia terminou com um jantar de Networking. Os trabalhos do segundo dia das jornadas foram enriquecidos com dois seminários, “A Região do Baixo Ave e o seu ADN Empreendedor” e “Ser Empresário: os desafios, a história e o futuro”. Perante uma audiência atenta, Sérgio Humberto, presidente da Câmara Municipal da Trofa, e José Manuel Fernandes, presidente da AEBA, deram início ao debate. A riqueza da partilha de experiên-
cias começou depois com histórias que tiveram início em 1964 e que se prolongam até aos dias de hoje, sempre na primeira pessoa, com Eurico Ferreira, fundador do Grupo Proef, José Manuel Fernan-
13
des, fundador da Frezite, e Rui Fonseca, fundador da Altronix. «Partilhar e imprimir» foi o objetivo. A plateia conheceu histórias sempre atuais e aprenderam várias lições de gestão e de vida.
1.- Na viagem em que acompanhei a Escola de Música Samuel Santos, cita na Maia, a Viena de Áustria, existem sempre flechas que nos cerram os olhos e nos fazem viver a vida na espiritualidade do Ser. Em Viena quer no 6th Wien Music Festival, quer nas ruas e praças, e até em Bratislava – onde demos um salto -, o coro daquela Escola quer dos adultos, quer das meninas e meninos que lá se deslocaram, fez-se ouvir e não depauperou a bandeira portuguesa que levávamos. O grande português Fernando Lopes Graça foi ouvido com a sua vibrante “Acordai”. Estiveram connosco, que embora por razões pessoais não deixaram de ser possuidores dos cargos que ocupam, o presidente de Freguesia de Vila Nova da Telha e uma senhora deputada da Assembleia da República, a Dr.ª Márcia Passos, que puderam testemunhar que a Cultura que emerge da Escola de Música Samuel Santos não é “coisa balofa” e que um acompanhamento da Divisão da Cultura da Câmara da Maia deveria ser obrigatória, mas mais uma vez não foi assim. E é pena! Parece que até seguem os ditames dos orçamentos não-culturais, que estamos a ser pródigos. Enfim! 2.- Voltemos, porém, à digressão. Se todas e todos merecem o maior aplauso pelo vislumbre dos coros, enfatizando os mais novinhos, que foram tão dóceis e organizados, que era apetecível até que não o fossem tanto. Porém – há sempre um “porém” -, cabe destacar o excelente violino da Serena e o piano do José. As teclas do pianista José e as cordas do violino da Serena, souberam colocar os presentes no caminho espiritual – que não significa religioso -, em tal ponto que nos levaram às nuvens das memórias da Cultura enraizada do nosso povo. Serena conseguiu explodir o sentimento melódico das paisagens ao sabor das torrentes, do bem-estar e do bem-viver. Serena quando canta ou quando toca o seu violino transporta-nos para uma galáxia de onde não queremos sair. Serena atinge o coração de quem a ouve, como um vento de tempestade e acalmia, de viver. João exulta no piano com umas mãos inquietantes de segurança e de caminho, desassombro e de vida. João inquieta, porque é nos seus dedos que reside vida, nele se transforma a música em saliva do mar. 3.- Teremos seguramente um excelente pianista e uma violinista. Ouçam bem, que não há só gaivotas em terra, quando um homem se põe a pensar. *Doutorando em Ecologia e Saúde Ambiental
RANKING MAIAHOJE
1.000 MAIORES EMPRESAS DA MAIA últimos dias para reservar o seu espaço - 22 406 21 26
14
sexta-feira 15 de Novembro de 2019
Sociedade
\\ Opinião Rogério Gonçalves
Egoísmo Positivo na Family Race Egoísmo Positivo marcou presença no dia 3 Novembro, na 16ª Maratona do Porto, correndo os 15 kms da Family Race. A manhã estava ventosa e ameaçou chuva que felizmente não apareceu, os voluntários compareceram para empurrar as 20 pessoas de mobilidade reduzida em cadeiras de rodas. Os novos que quiseram ter a experiência de fazer uma corrida onde os resultados são menos importantes e o objectivo de chegar ao fim com emoção e sorrisos. Tudo correu sobre rodas e todos chegaram à meta. Passamos por dezenas de pessoas que ficaram atrás de nós e foi muito bom sentir o aplauso do público que sentiram de uma forma emocionante a nossa passagem. Os agradecimentos: Jorge Teixeira da RUN PORTO; Ricardo Viseu; Daniel Oliveira; a todos os voluntários. A próxima aventura vai ser na Meia Maratona de Lisboa. Ninguém pára o EGOÍSMO POSITIVO.
Opinião //
SAÚDE
Gripe
Renato Cardoso*
A gripe é uma doença contagiosa, que afeta predominante as vias respiratórias. A maior atividade gripal tem sido observada entre dezembro e fevereiro. Sintomas: No adulto e crianças mais velhas, a gripe manifesta-se pelo início súbito de mal-estar geral, febre alta (3940ºC), dores de cabeça, musculares e articulares. Nos bebés, a febre e a prostração são as manifestações mais comuns. Já os sintomas gastrintestinais (náuseas, vómitos, diarreia) e respiratórios (laringite, bronquiolite) são frequentes nas crianças. Como se transmite? A gripe é causada por um vírus, o que significa que se pode transmitir facilmente de pessoa para pessoa. O vírus é transmitido através da saliva de pessoas infetadas, expelidas sobretudo através da tosse e dos espirros, mas também por contacto direto com partes do corpo ou superfícies contaminadas, por exemplo, através das mãos. Como prevenir? • Vacine-se anualmente contra a gripe (é a principal medida preventiva); • Reduza, na medida do possível, o contacto com pessoas doentes; • Lave frequentemente as mãos com água e sabão. Caso não seja possível, utilize toalhetes;
• Use lenços de papel de utilização única; • Ao espirrar ou tossir proteja a boca com um lenço de papel ou com o antebraço (não utilize as mãos). Se estiver com gripe, o que fazer? • Fique em casa, em repouso; • Não se agasalhe demasiado; • Beba muitos líquidos; • Se tiver febre e está desconfortável pode tomar paracetamol; • Utilize soro fisiológico para tratar a obstrução nasal; • Se está grávida ou amamenta não tome medicação sem falar com o seu médico; • Não tome antibióticos sem recomendação médica. Os antibióticos não atuam nas infeções virais, pelo que não melhoram os sintomas, nem aceleram a cura da gripe; Mas a vacina pode causar gripe? Não. A vacina contra a gripe não contém vírus vivos, pelo que não pode provocar a doença. No entanto, as pessoas vacinadas podem contrair outras infeções respiratórias virais que ocorrem durante a época de gripe e para as quais não há vacina. Quem deve ser vacinado contra a gripe? Qualquer pessoa, em qualquer idade, pode ter gripe, devendo ser vacinadas aquelas que têm maior risco de sofrer complicações depois da gripe: • Pessoas com idade igual ou superior a 65 anos; • Doentes crónicos (asma, diabetes, doença cardíaca, pulmonar ou renal) e imunodeprimidos, a partir dos 6 meses de idade; • Grávidas; • Profissionais de saúde e outros prestadores de cuidados (ex. lares de idosos). NESTE INVERNO NÃO DEIXE QUE A GRIPE O APANHE DESPREVENIDO,VACINE-SE E PROTEJA-SE!
António Filipe Serrano Médico IFE Medicina Geral e Familiar - USF Lidador Pós-Graduado em Medicina Desportiva pela FMUP
VIAGENS E TURISMO A publicidade dos ouvidos Neste País, onde se criam autoridades até para investigar os vendedores das boas bolas de Berlim, andam distraídos com a publicidade abusiva dos aparelhos auditivos. Sim, facilmente vemos nos televisores a propaganda de aparelhos a custar, imagine, €4.99 e, claro, os idosos, ao ver esta "pechincha", acreditam e mandam vir o tal aparelho. Depois de algumas empresas terem os dados dos possíveis clientes mandam o aparelho super barato e, passados poucos dias, voltam a insistir telefonicamente para que comprem o aparelho que custa centenas e até milhares de euros. Respeitem os nossos idosos com essas campanhas "ilusionistas". Já chega a guerra das companhias de electricidade que têm uma política idêntica. Quem protege esta classe indefesa e frágil que sobrevive com as reformas miseráveis para comprar medicação?
www. maiahoje .pt
Aquele que recusa viajar… nunca conhecerá o valor humano!
Ao longo destes textos, procuro com os títulos mais ou menos sugestivos encaminhar os leitores para reflexões sobre passeios “na minha terra” e modos de viajar, que me parecem ajustados a qualquer viajante. Viajo desde sempre e para sempre, até que um dia “a cortina se feche…”. Não, de todo, não tenho qualquer problema nos adjectivos, sejam eles mais fortes ou não, nem tão pouco em críticas baratas sobre a falta de políticas públicas no turismo em Portugal. Interessa-me, fundamentalmente, conhecer e dar a conhecer realidades diversas neste espaço, que se ajustam a quem o lê, sem metáforas e de simples leitura, com prazer. Hoje, propositadamente assumo a vertigem,
maiahoje
outra vez, dos locais mais bonitos em Portugal, para férias e passeios à “la carte”. A Costa Vicentina, identificada como a faixa litoral entre Odeceixe e o Burgau…o tal Algarve diferente (abordado numa das últimas edições), mas aqui com a natureza preservada, forte e selvagem no carácter, onde se traduz em imponentes paisagens de fugir a vista entre o Atlântico e o Mediterrâneo. Experimentem esta zona do país e não a esquecem. Uma vasta área faz parte do Parque Natural preservado e protegido, a Norte no sudoeste alentejano, constitui a maior extensão de costa portuguesa, sujeita a protecção rigorosa, sem negociação para falhas. É facilmente visível, identificável, na medida em que “calcorreamos” a Costa Vicentina de aldeia em aldeia. Mas tem surpresas, (muitas) não se pense que as praias são “miragens ilusórias”, de todo, sucedem-se com areais extensos de perder a vista, mais ou menos pequenos e enquadrados por enormes arribas de xisto e calcário. A “música” que o mar agitado nos faz ouvir, são sinfonias naturais, que “nos entram” suavemente ao longo do passeio. Entranha-se na pele e nos sentidos. Antes do passeio, não esqueçam, ao passar na Costa Vicentina é obrigatório visitar: o Parque
Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina; a Praia de Odeceixe; a Praia do Farol; a Praia da Ilha do Pessegueiro; a Praia de Zambujeira do Mar, a Praia da Amoreira (Aljezur); a Praia da Bordeira ou Carrapateira; a Praia do Amado; a Praia da Cordoama; a Fortaleza de Sagres; a Praia do Zavia; a Praia do Burgau (Vila do Bispo) e claro está, uma visita à maravilhosa Vila Nova de Milfontes e Porto Covo. Decidi começar por Odeceixe (freguesia do concelho de Aljezur, distrito de Faro (961 hab)) o ponto mais a norte, com uma praia a fazer recordar sítios belíssimos de “ilusão pura” que se desenvolve nos 2 lados de uma ribeira, proporcionando banhos de mar e rio. Aqui, encontrei areais desertos, com acessos pouco conhecidos (ex:Praia das Adegas) reservados à prática do naturismo e não só. Mas tem outras, deslumbrantes, como o Vale dos Homens, a Carriagem e o Monte Clérigo, praias que têm a obrigação de descobrir entre as arribas cobertas de vegetação e paisagens idílicas. Descubram a pé a costa cheia de segredos... e conheçam a Rota Vicentina.
Amaro Correia Doutorado Ciências Informação Mestre Relações Internacionais (Facebook: Amaro F. Correia)
Sorria está na Maia! É sabido que, pela adjacência de um sólido tecido empresarial, o Castêlo da Maia abriu as suas portas a novas gentes que ao lado dos castelenses se vão estabelecendo e encontrando na freguesia a oportunidade de consolidar os seus projetos pessoais e profissionais. Este (significativo) incremento populacional impõe que o território e a sua gestão ofereçam argumentos que justifiquem uma permanência digna, de carácter moderno e que confiram à vivência o justo conforto que uma sociedade ambiciosa exige das entidades que tomam assento nos principais órgãos de decisão. Tem também o Castêlo a particularidade de ser rasgado por diversas vias e infraestruturas de extrema importância regional, que de forma regular injetam na sua extensão um volume de tráfego de passageiros e mercadorias que até hoje comprova a sua natureza claramente subdimensionada. Poderia dizer-se que um dos índices que traduz a qualidade de vida de uma comunidade é o tempo por quilómetro em viagens regulares. Este indicador, se fosse agora determinado, dificilmente se traduziria em valores aceitáveis. Hoje, no âmbito da implantação da nova variante à N14, significativas transformações foram impostas àqueles que procuram eficiência nas suas deslocações. Supõe-se que uma obra desta envergadura traga um benefício significativo que justifique o sacrifício imposto. Porém, é hoje pouco clara tanto a estratégia definida como solução alternativa no decorrer dos trabalhos, como o formato final das artérias rodoviárias que eram até à data o recurso diário dos que se faziam por elas transportar. A Associação de Moradores do Castêlo da Maia procura nesta matéria (e noutras como a área de Reabilitação Urbana do Castêlo da Maia) sublinhar o seu papel ativo, manifestando parecer fundamentado sobre os interesses da comunidade. Exige por isso das entidades administradoras e na qualidade de representante formal da comunidade, o cumprimento do dever de informar os castelenses e uma oportuna elucidação quanto ao que até à data ainda não se tornou claro. *Presidente da Associação de Moradores do Castêlo da Maia
Maiahoje há 20 anos a fazer jornalismo na Maia pub
maiahoje
sexta-feira 15 de Novembro de 2019
desporto
ENTREVISTA Katy Fernandes é advogada, mas o BTT é a sua válvula de escape
Ponto de Leituras //
«Motivação, rigor, perseverança e dedicação» são a chave do sucesso Katy Anes Fernandes tem 31 anos e é natural de França. Descendente de uma família de Celas, Vinhais, Bragança, tem dupla nacionalidade, francesa e portuguesa. Residente na Maia, é das raízes transmontanas que mais se orgulha. Licenciou-se em Direito e tornou-se Mestre em Direito Privado, com especialidade em Direito do Trabalho, pela Escola de Direito do Porto, da Universidade Católica Portuguesa. Atualmente, é doutoranda em Direito do Trabalho e Grupos de Empresa, na Faculdade de Ciências Jurídicas e do Trabalho, da Universidade de Vigo. Realizou parte do seu estágio de advocacia num escritório de advogados, sediado no Porto, mas, muito cedo, percebeu que a sua vocação profissional era a docência, cuja atividade profissional iniciou em 2013, no Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto – Instituto Politécnico do Porto. Suspendeu, temporariamente, a sua profissão de Professora de Direito, para concluir a sua tese de doutoramento. Neste momento é também intérprete de francês-português-francês nos tribunais portugueses. Ao lado deste percurso académico e profissional, a prática do BTT é como «válvula de escape» para Katy, desporto que pratica com a camisola do Maia BTT Team, uma equipa com 13 anos de história. A aventura iniciou apenas em 2017, com o seu companheiro e treinador, André Soeiro, antigo federado de ciclismo, cuja família já
conta com o vasto percurso nesta modalidade desportiva, tendo conquistado vários títulos. Apesar de algumas paragens no BTT, impostas por razões de saúde, algumas provocadas por quedas de BTT, Katy não deixou de treinar, enquanto tal lhe fosse possível, e vencer o Campeonato de BTT XCO da Maia 2019, organizado pelo Grupo Desportivo dos Maiatos. Nesta competição alcançou o 1º lugar do escalão Master 30, feminino, em todas as etapas e, portanto, na classificação final, embora, na altura, ainda em fase de recuperação de uma cirurgia invasiva. Sendo praticante de BTT, e não ciclismo de estrada, tem participado em várias maratonas e em percursos GPS’s, aos fins-de-semana, arrecadando alguns títulos. No passado dia 3 de novembro, Katy conquistou mais um 1º lugar Masters e 1º lugar absoluto em Meia Maratona na Maratona Ibérica da Castanha BTT. A vitória foi dedicada ao falecido avô, que gostava de a ver vencer em tudo na vida. Congratulada com o prémio, Katy agradeceu ainda à Câmara Municipal de Bragança «pelo convite endereçado e pela excelente organização do percurso e da segurança, prestada por autoridades públicas». Aos domingos, quando não existem provas ou passeios organizados por entidades ciclistas, aproveita-os para treinar com o seu companheiro ou para desfrutar de um momento “domingueiro” de BTT com a sua vasta equipa. Durante a semana, costuma treinar, pelo menos, duas vezes nos rolos.
BTT MARATONA / Eduardo Campos
\\ Katy Fernandes e o companheiro/treinador, André Soeiro
Tal como profissional, estudante e ser humano, as palavraschave, que põe em prática no BTT, são «a motivação, o rigor, a perseverança e a dedicação». Katy deixa vários agradecimentos, ao companheiro/treinador, André Soeiro, «que me ergue sempre a cabeça, que me apoia em todos os aspetos e me transmite todos os seus valiosos ensinamentos, provindos da geração do seu avô, antigo ciclista profissional», e a todos e cada um dos membros da sua equipa Maia BTT Team, «os quais não possam estar presentes em todas as suas participações, nunca deixam de me dar uma palavra de apoio». Agradece ainda a todas as pessoas fora do âmbito desportivo, que a apoiam nesta modalidade desportiva, embora com algumas limitações, devidas à sua saúde ainda débil, mas sempre mais fortalecida, também graças ao BTT.
\\ Competições - Campeonato de BTT XCO da Maia 2019: 1.º lugar do escalão Master 30 (Feminino) em todas as etapas e, portanto, na classificação final + passeio de veleiro + jersey de campeã 2019; - 18.º Luso-galaico - Esposende 22-04-2018; - GPS Epic - Trilhos do Lidador - 1711-2018; - GPS Epic Samsys - 1.ª etapa Rota do Ouro - Paredes - 23-02-2019; - GPS Epic Samsys - 5.ª etapa - Origens - Baião - 17-06-2019; - Maratona BTT da Póvoa de Varzim - 13-10-2019 (4.º lugar Masters F); - Maratona Ibérica da Castanha BTT - Bragança - 03-11-2019 (Meia maratona: 1.º lugar Masters F e 1.º lugar absoluto F): - NGPS - À Conquista do Cervo Vila Nova de Cerveira - 17-02-2019; - NGPS - Rota do Ave - Vila de Conde - 01-09-2018; - Pedalar Vieira Associação - Rota do Fumeiro - 03-03-2019; - Raid das Masseiras 2019 - Aguçadoura - Póvoa de Varzim - 03-02-2019 (1.º lugar, embora não houvesse classificações/prémios); - Rota do Bacalhau - Ílhavo - 0206-2019 (8.º lugar);
@martarcher_hphotos
Hóquei Clube da Maia lidera
dos para o Campeonato Nacional da 3ª Divisão - Zona Norte, mantendo-se assim na linha da frente neste início de época.
Joaquim Jorge Moreira da Silva*
Radiografia da Comunidade de Leitores da Biblioteca Municipal da Maia
HÓQUEI Campeonato Nacional da 3ª Divisão - Zona Norte
A equipa sénior do Hóquei Clube da Maia (HC Maia) somou a sua quarta vitória frente ao Académico FC, em quatro jogos disputa-
15
As duas equipas chegaram ao intervalo empatadas a um golo, resultado esse que viria a ser modificado já na segunda parte, altura em que os jogadores do HC Maia, com o apoio do público presente, partiram para um resultado que garantiu uma vitória por 7-1 e a consequente conquista dos três pontos, num jogo disputado em casa, no Pavilhão Municipal Nortecoope. Os golos do HC Maia tiveram a assinatura de Tiago Garcia, João Truta, Tó Costa, Marco Moura e Álvaro Pinto, que responsável por três dos golos marcados neste jogo, sendo, neste momento, o melhor goleador do Campeonato, com 12 golos acumulados em apenas quatro jogos disputados. O HC Maia disputa o próximo
jogo, fora de casa, este domingo, 17 de novembro, pelas 18 horas, frente à ED Viana. Doçura ou Travessura No passado dia 31 de outubro, o HC Maia celebrou mais uma noite de Halloween, onde o HC Maia organizou um jantar convívio entre todos os escalões da formação. Com a equipa sénior a treinar no mesmo horário, este convívio acabou por se estender a todo o clube, originando uma envolvência especial neste dia. Os nossos pequenos atletas tiveram ainda oportunidade de fazer o tradicional “Doçura ou Travessura”, junto da comunidade local, desenvolvendo assim a interação entre o clube e toda a comunidade maiata envolvente.
Falar da Comunidade de Leitores da Biblioteca Municipal da Maia (CLBMM) é falar de um projecto de sucesso com 13 anos de vida completados a caminho do 14º. Um projecto que mantendo-se idêntico nos seus grandes pilares soube reinventar-se quando necessário, sendo hoje uma marca reconhecida no universo das comunidades de leitores em Portugal. Exigiu e continua a exigir trabalho, esforço e dedicação e… uma enorme paixão pelos livros e pela leitura. É, numa expressão falsamente antitética, um projecto profissional amador. Concretamente, a CLBMM nasceu em 2006, numa janela de oportunidade proporcionada por um desafio lançado por um grupo de leitores e abraçado pela própria biblioteca a pretexto do centenário de nascimento de Agostinho da Silva a 13 Fevereiro de 2006. Nestes quase 14 anos de vida, muito se viveu, muito se leu e muito se realizou. Vários foram os ciclos de vida da CLBMM: Agostinho da Silva, Imagens & Letras, Contemporâneos Clássicos porVir, 10 Anos, A ler Ponto. Em todos eles o livro é central e matricial, mas várias foram as inovações operadas de ciclo para ciclo, como por exemplo: a leitura cruzada de filmes e livros, a discussão com os autores das obras lidas depois destas serem discutidas dentro do grupo. Passeios Literários e Culturais, organização de encontros científicos, Intercâmbio com outras Comunidades de Leitores. Há três elementos centrais em todo este processo: a biblioteca, os leitores e a coordenação: A biblioteca além de berço do projecto é parceiro incontornável do projecto que, mercê da sua dinâmica se complexificou, apoiando-o e acompanhando sempre os desafios propostos. Mais do que apoio institucional, existe respeito, cumplicidade e confiança perfeitamente enraizados e que são alicerces do futuro que aí vem. Os leitores são o coração do projecto, sem eles não há comunidade de leitores. Esta peça chave revela, ela própria, uma pluri-heterogeneidade: de idades, de interesses literários e culturais, profissionais, de posicionamento quanto à própria literatura, fazendo do grupo um interessante puzzle humano. Os leitores são, simultaneamente base e o tecto da comunidade de leitores; é poe eles e para eles que ela existe. Eles são o lado visível da função social que a Comunidade de leitores tem, ao permitir a inclusão da diversidade, ao potenciar a criação de laços afectivos e de amizade, ao proporcionar um espaço de pertença e de engrandecimento cultural e conhecimento, num ambiente a um só tempo informal e sério. A Coordenação assume-se como o cimento que liga biblioteca e leitores, estabelecendo pontes comunicativas a montante e a jusante. Assume-se junto dos leitores como facilitador, que tenta facultar a melhor integração dos leitores, a sua participação activa, a necessidade da sua contínua motivação (muitas vezes pelo exemplo), pela auscultação das suas propostas e eventuais necessidades. Vê-se a si própria como uma amiga próxima que sabe ouvir e fala quando deve falar. Não há directividade, nem passividade excessivas, há cuidado. Na relação com a biblioteca, procura encontrar o parceiro ideal que apoia, sugere, promove, através de um diálogo efectuado com a preocupação de (através da Comunidade de Leitores), ser, também, um elemento de valorização da instituição acolhedora. Novos desafios nos esperam em mais um ciclo terá início em 2020… *Biblioteca da Maia pontodeleituras@gmail.com
16
sexta-feira 15 de Novembro de 2019
Desporto
maiahoje
GINÁSTICA Campeonato da Europa de Ginástica Acrobática
Acro Clube da Maia repete a proeza e sagra-se Tricampeão da Europa
COLABORE COM O JORNAL DA SUA TERRA
Seja um repórter Maiahoje
\\ Atletas do Acro Clube celebram com os seus treinadores.
Depois das três medalhas de ouro conquistadas pelas Juniores do Acro Clube da Maia em 2017, no último dia das finais dos Europeus de Israel, os ginastas do clube maiato alcançaram, em representação da
Seleção Nacional, mais três medalhas, duas de ouro e uma de prata. Portugal e o Acro Clube da Maia terminam assim mais um Campeonato da Europa de Ginástica Acrobática com nove medalhas: três de
ouro, cinco de prata e uma de bronze. O Par Feminino Rita Ferreira / Rita Teixeira, que já tinha conquistado o título de Campeãs da Europa de Ginástica Acrobática e de ViceCampeãs da Europa, na final de Dinâ-
mico, com uma pontuação de 28.09, garantiram mais um 1º lugar com a conquista da medalha de ouro. O Trio Feminino Bárbara Sequeira / Francisca Maia / Francisca Sampaio Maia, já tinham obtido o título de Vice-Campeãs da Europa por duas vezes, neste campeonato conseguem, na final de Equilíbrio, uns incríveis 29.220 pontos, alcançando a 2ª posição do pódio e mais uma medalha de prata. O Grupo Masculino Henrique Silva / Henrique Piqueiro / Frederico Silva / Miguel Silva, após terem obtido já neste campeonato o título de Vice-Campeões da Europa e um terceiro lugar que lhes garantiu a medalha de bronze, alcançam, na final de Dinâmico, e com uma pontuação de 28,760, o 1º lugar do pódio. Os ginastas do clube maiato foram acompanhados nestes Campeonatos da Europa pelos treinadores Lourenço França e Úrsula Martins.
TÉNIS De 18 a 24 de novembro, no Complexo de Ténis da Maia
ATP Challenger Tour volta à Maia 17 anos depois Se é noticia escreva-nos para cartasaojornal @maiahoje.pt
\\ Opinião Ricardo D’Mar*
A única verdade vista naquele restaurante, foi um lábio mordido à frente de um verdadeiro homem. A sinceridade do desejo de uma mulher, corresponde ao interesse dos olhos que a questionam… E se ele lhe fez certas perguntas, ela soube responder: As pernas húmidas foram docemente mentirosas, fecharam-se, quando a resposta seria abrirem-se; as mãos passaram pelo cabelo, quando deveriam ter passado por ele; o olhar desviou-se do corpo em fronte ao desejo, quando deveria ter visto a vontade…da inquietude de um homem que só fez algumas perguntas. - Queres que eu percorra o teu mentir expressado por esse teu corpo mentiroso? – Perguntou-lhe ao ouvido. - Queres que te prove? Que te coma a verdade escondida? Queres que te dê tudo em bruto? Ela olhou-o e mordeu o lábio inferior. - Obrigado por teres dito a verdade. - Disse ele com uma voz firme. - Anda, pergunta-me mais coisas, quero saber mentir com este disfarce de senhora, para que em casa te possa dizer toda a verdade na pele da louca messalina. *Pseudónimo
De 18 a 24 de novembro próximos, a Maia será palco para a terceira e última paragem do ATP Challenger Tour em Portugal, este ano. O torneio internacional, organizado pela Federação Portuguesa de Ténis e pela Câmara Municipal da Maia, vai ser disputado nos courts cobertos do Complexo Municipal de Ténis da Maia, em terra batida indoor, e distribuir mais de 46 mil euros em prémios monetários, à semelhança do que aconteceu nos torneios de Braga e de Lisboa, em maio passado. «Este é o último torneio que encerra a época ATP e que conta para a entrada no ranking que dará acesso ao Austrália Open», explica Vasco Costa, presidente da Federação Portuguesa de Ténis. Pela Maia irão passar tenistas de vinte nacionalidades, que já figuraram no topo da hierarquia ATP, como é o caso do italiano Paolo Lorenzi, atualmente na posição 118ª, mas que já foi o número 33 do mundo. Numa lista encabeçada pelo seu compatriota Salvatore Caruso (98º do ranking), podemos igualmente encontrar o eslovaco Andrej Martin, 110º ATP, Thomas Fabbiano, 117º ATP, o também italiano Gianluca Mager, 119º, ou o português Pedro Sousa, atualmente no lugar 127º lugar. Para além de Sousa, há um forte contingente luso presente na Maia, começando pelos tenistas com entrada direta no quadro principal: Frederico Ferreira da Silva, que figura na
sua melhor classificação de sempre (174.º) e João Domingues, 196.º do mundo. A juntar a estes jogadores portugueses, foram atribuídos wild cards (convites da organização) a mais três tenistas, Tiago Cação, Nuno Borges e João Monteiro. Os restantes dois “wild cards” para o quadro principal e o convite para o qualifying serão divulgados posteriormente. A apresentação oficial do Maia Open decorreu na manhã de ontem, 14 de novembro, na Sala D. Pedro IV do Edifício dos Paços do Concelho e contou com a presença de António Silva Tiago, presidente da Câmara Municipal da Maia, Vasco
Costa, presidente da Federação Portuguesa de Ténis, António Paes de Faria, presidente da Associação de Ténis do Porto, e João Maio, diretor da prova. O Challenger da Maia será, desta forma, o quinto torneio internacional de “grande calibre” a acontecer em Portugal em 2019. «Um torneio destes é excelente para a Maia. Já tivemos um melhor, mas perdêmo-lo», referiu António Silva Tiago, presidente da Câmara Municipal da Maia, acrescentando que o torneio é para continuar nos próximos anos, mas «cada vez melhor». Para acolher esta competição, foram feitas obras de requalificação
no valor de 50 mil euros. Silva Tiago explica que estas foram obras de curto prazo, «de remedeio», e que o Complexo Municipal de Ténis será alvo de obras de requalificação em breve, adiantando que o projeto para as mesmas já está em curso. A Maia tem já um longo percurso na história do ténis e uma larga tradição no que ao mesmo diz respeito, tendo sido palco de uma prova ATP Tour em 1996, seguindose a organização de torneios do ATP Challenger Tour, na altura denominado ATP Challenger Series, nos anos de 1999, 2000, 2001 e 2002. 17 anos depois está de volta à Maia e promete ser atração de muitos aficionados do ténis.
maiahoje
sexta-feira 15 de Novembro de 2019
Desporto
KARTING Taça de Portugal
Opinião //
Rodrigo Seabra a um passo do pódio No fim de semana dos passados dias 2 e 3 de novembro, mais de 80 pilotos disputaram a 38ª edição da Taça de Portugal de Karting Tranquilidade, no Kartódromo Internacional de Palmela. O evento, promovido pela Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK), contou com a organização do Kart Clube de Lisboa. Rodrigo Seabra foi infeliz no arranque da partida da categoria Cadete, vendo-se envolvido num incidente com Maria Germano Neto, caindo para a 5ª posição. Mesmo assim, o piloto da Maia não baixou os braços e conseguiu garantir o quarto lugar, terminando a um passo do pódio. O piloto, patrocinado pela Remax Maia, registou a melhor volta em 59.492, com uma diferença de 13.003 do primeiro
Educação e ensino
\\ Piloto maiato Rodrigo Seabra na disputa pelo pódio
classificado, Tiago Lima. A propósito, nas redes sociais, Rodrigo Seabra deixou a seguinte mensagem, «acabei a temporada em alta
com P3 e P2 nas mangas, mas o P4 na final foi o melhor que conseguimos. Obrigado a todos pelo apoio extraordinário e à minha equipa, somos um».
ARTES MARCIAIS Campeonato Europeu 2019
Gabriel Dias sagra-se Vice-Campeão
\\Gabriel Dias sobe ao pódio nos Europeus
O atleta maiato Gabriel Dias, da Associação Kajukenbo Kenpo Chinês da Maia (ASSKKCM), sagrou-se Vice-Campeão Europeu nas categorias de Formas Mãos-Vazias Hard e Soft, entre os passados dias 24 e 26 de outubro, em Vila Franca de Xira. Gabriel Dias arrecadou duas medalhas de prata em Formas MãosVazias Hard e Soft) e ainda duas de bronze em Formas com Armas Hard e Combate Semi-Kempo.
Marta Guimarães 1º Lugar Combate Light-Kempo 2º Lugar Formas com Armas 3º Lugar Formas Mãos Vazias
ASSKKCM nos pódios No passado dia 3 de novembro, a ASSKKCM fez-se representar no Festival de Artes Marciais e Desportos de Combate com os seus atletas, que arrecadaram vários pódios em diferentes categorias.
Bernardo Tavares 2º Lugar Combate Light-Kempo 3º Lugar Formas Mãos Vazias
Leonor Sousa 1º Lugar Formas Mãos Vazias 2º Lugar Combate Light-Kempo 2º Lugar Formas com Armas Gabriel Dias 1º Lugar Formas com Armas
O Campeonato Nacional decorre nos próximos dias 23 e 24 de novembro, em Vila Franca de Xira.
RALIS Legend´s – Algarve Classic Festival
Jalcar Motorsport com jornada morna Com dois carros na Legend´s, a Jalcar Motorsport deparou-se com algumas dificuldades. O Renault Clio de Paulo Ferraz continua em crescimento, mesmo assim, na sessão de treinos cronometrados, onde seria o autor do 21º melhor tempo na classificação geral, com o seu melhor tempo de 2.29.712 à média de 111,88 km/h. Na primeira corrida, Paulo Ferraz com a pista húmida, que logicamente provocou algumas dificuldades aos pilotos participantes, cortou a linha de chegada em 25º lugar na classificação geral, tendo feito a sua volta mais rápida ao autódromo de Portimão em 2.40.781 à média de 101,95 km/h. Manuel Araújo, concluiu apenas duas voltas, acabando por parar mais à
Guilherme Ramos
frente com problemas mecânicos. Já na segunda corrida, problemas de juventude no Renault Clio, não permitiu que Paulo Ferraz terminasse a prova, tendo feito apenas cinco voltas, sendo obrigado a desistir. Em relação a Manuel Araújo com a sua garra e determinação, acabaria por ver a bandeira de xadrez na 20ª posição na classificação geral, tendo feito a melhor volta em 2.36.305 à média de 105,12 km/h. No final da prova, Rui Leite fez um resumo do que foi a última jornada da Legend´s esta época, «surgiram alguns problemas com o Renault Clio do Dr. Paulo Ferraz, tudo relacionado, obviamente, com a juventude do carro. Agora vamos para a época de defeso, e vamos
\\ Paulo Ferraz ao volante do Renault Clio
continuar a trabalhar na evolução do Clio, de forma a poder aumentar a competitividade com vista à época de 2020», concluiu.
A vida cultural, social e aprendizagem das escolas da Maia Sem querer fazer comparação com outras, as escolas da Maia tem bastante vida. Não queria que politizassem estas minhas palavras. Deixariam de ter qualquer sentido, mas há aspectos que se confundem com isso, nomeadamente com o que vivi como elemento da direção da primeira associação de pais de uma escola do nosso conselho. A convivência assertiva entre nós e a direção dessa escola , com todo o respeito, não existia. Fomos aceites por a lei o permitir. Quando isso acontece, cada um trabalha sozinho, o que é uma pena. Recordo que alunos plantaram, nomeadamente, um azevinho, num dia consagrado a uma faixa da natureza, por orientação de professores mais motivados. Essa actividade, que se pretendia pedagógica, acabou por deixar morrer alguns pés por falta de água. Alguns pais e alunos mais dificeis de animar, mais desmotivados, ficaram nas suas recordações de há vinte anos passados com uma imagem má do ensino.. Aqui há dias, um professor de S. Mamede de Coronado, numa aula de história local de uma Universidade Sénior, que foi um entusiasta e obreiro na recriação do jardim da Escola Secundária da Maia, recordava com grande satisfação pela realização desse tempo, há mais de trinta anos. Será que se prejudicaria algum aluno se ele, de acordo com a direção da Escola e a colaboração de outros colegas, executando um projecto voluntário, de tratar, ainda que parcialmente do exterior do Edifício? Será que ainda estamos presos à ideia e
17
proibição de tarefas, nas escolas, aos alunos, com o complexo de exploraçao juvenil? Por que razão os problemas do funcionamento das escolas têm que ser sempre comentados à volta do dinheiro e da desunião? As pessoas têm consciência das necessidades das escolas. Recordo que, à noite, quando faço caminhadas, vejo chegar um senhor que alimenta os gatos, junto ao passeio, que fazem a limpeza dos ratos pelo processo natural. Se, neste tempo, há mais colaboração entre a escola, os alunos e as associações de pais e, mesmo assim há grande dificuldades de cooperação e sucesso de alguns alunos, nessa época a que me reporto, como poderia haver harmonia nas escolas, em que andavam de costas voltadas uns para os outros. Cerca de 90% dos pais não podiam ( ? ) estar presentes nas reuniões e os que se faziam presentes não eram normalmente dos filhos que precisavam de mais ajuda? Também recordo, com muita gratidão, um contínuo chamado Ângelo Moreira que estava sempre , de manhã, à entrada da Escola Comercial Oliveira Martins para me receber e a outros que estavam referenciados por vários tipos de desmotivação para continuarem nas aulas, isto é, para não abandonarem o ensino. É certo que ele o fazia em consonância com um grupo de professores que comungavam o mesmo objectivo. Será que um dia, com o agravamento que se pensa avisinhar, vamos ter um cenário com mais dor? Venham todas as ajudas que ultrapassam aquelas que fazem parte do ganha-pão de cada um. As escolas podiam ter, para além do desporto e a sá convivência, como complemento, alguns animais, como por exemplo, uma passarinheira e outras actividades de ensino pela natureza. Estas coisas simples para alguns vão concerteza cruzar-se com a cimeira que é próxima, onde se descutirão paz e segurança, erradicação da pobreza e fome zero, menos para os ratos.
pub
18
sexta-feira 15 de Novembro de 2019
Necrologia
maiahoje
Modivas – Vila do Conde VERA ELIANA DOMINGUES TEIXEIRA Faleceu no dia 04 de Novembro de 2019 com 39 anos. O seu funeral realizou-se no dia 05 de Novembro, Terça-feira, às 16:00 horas, na Igreja Paroquial de Modivas, Vila do Conde. A Missa de 7º dia foi celebrada no dia 10 de Novembro, Domingo, pelas 09:30 horas, na Igreja Paroquial de Modivas, Vila do Conde. Inumada no Cemitério da Modivas – Vila do Conde. Residia na Rua da Fonte, Modivas – Vila do Conde. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas.
\\Necrologia
Leça da Palmeira - Matosinhos D. JOAQUINA MOREIRA Faleceu no dia 04 de Novembro de 2019 com 92 anos. O seu funeral realizou-se no dia 05 de Novembro, Terça-feira, às 15:30 horas, na Capela do Corpo Santo, Leça da Palmeira, Matosinhos. A Missa de 7º dia foi celebrada no dia 10 de Novembro , Domingo, às 19:00 horas, na Igreja Paroquial de Leça da Palmeira, Matosinhos. Inumada no Cemitério nº1 de Leça da Palmeira-Matosinhos. Residia na Rua Óscar da Silva, Leça da Palmeira - Matosinhos. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas.
Serviço disponível até às 12 horas do dia anterior à edição. necrologia@maiahoje.pt Leça da Palmeira - Matosinhos D. MARIA DE FÁTIMA LOUREIRO COELHO CORREIA Faleceu no dia 02 de Novembro de 2019 com 55 anos. O seu funeral realizou-se no dia 04 de Novembro, Segunda-feira, às 15:30 horas, na Capela do Corpo Santo, Leça da Palmeira, Matosinhos. A Missa de 7º dia foi celebrada no dia 08 de Novembro , Sexta-feira, às 19:00 horas, na Igreja Paroquial de Leça da Palmeira,, Matosinhos. Cremada no Cemitério Municipal nº2 de Matosinhos. Residia no Beco Gonçalves Zarco, Leça da Palmeira Matosinhos. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas.
Perafita - Matosinhos D. MARIA DA CONCEIÇÃO Faleceu no dia 04 de Novembro de 2019 com 93 anos. O seu funeral realizou-se no dia 05 de Novembro, Terça-feira, às 11 h, na Igreja Paroquial de Perafita – Matosinhos. A Missa de 7º dia foi celebrada no dia 09 de Novembro, Sábado, às 19h, na Igreja Paroquial de Perafita. Inumada no Cemitério de Perafita - Matosinhos. Residia na Travessa do Meco, Perafita. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas.
Cidade da Maia – Maia D. GRAÇA NUNES PINHEIRO Faleceu no dia 01 de Novembro de 2019 com 83 anos. O seu funeral realizou-se no dia 03 de Novembro, Domingo, às 10h, no Santuário da Nossa Senhora do Bom Despacho Maia. A Missa de 7º dia foi celebrada no dia 08 de Novembro, Sextafeira, às 19 h, na Igreja Nossa Senhora da Maia (Igreja Nova) – Maia. Inumada no Cemitério de Maia - Maia. Residia na Rua Nova do Souto, Cidade da Maia – Maia. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas.
Gondim – Castêlo da Maia D. MINERVINA LOPES FERREIRA Faleceu no dia 05 de Novembro de 2019 com 92 anos. O seu funeral realizou-se no dia 06 de Novembro, Quarta-feira, às 16:00 horas, na Capela Mortuária de Gondim, Maia. A Missa de 7º dia foi celebrada no dia 11 de Novembro, Segundafeira, pelas 09:15 horas, na Igreja Paroquial de Gondim – Castelo da Maia - Maia. Inumada no Cemitério de Gondim – Maia. Residia na Rua da Liberdade– Gondim, Castêlo da Maia - Maia. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas.
Perafita - Matosinhos D. MARIA CÂNDIDA CARDOSO Faleceu no dia 31 de Outubro de 2019 com 64 anos. O seu funeral realizou-se no dia 01 de Novembro, Sexta-feira, às 13 h, na Capela Mortuária de Perafita – Matosinhos. A Missa de 7º dia foi celebrada no dia 06 de Novembro, Quartafeira, às 19 h, na Igreja Paroquial de Perafita -Matosinhos . Inumada no Cemitério São João de Ovil – Baião. Residia na Travessa das Ribeiras de Cima, Perafita - Matosinhos. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas.
Vila Nova da Telha - Maia MANUEL VIEIRA DE ARAÚJO Faleceu no dia 05 de Novembro de 2019 com 72 anos. O seu funeral realizou-se no dia 07 de Novembro, Quinta-feira, às 16 h, na Igreja Paroquial de Vila Nova da Telha, Maia. A Missa de 7º dia foi celebrada no dia 12 de Novembro, Terçafeira, às 19 h, na Igreja Paroquial de Vila Nova da Telha, Maia. Inumado no Cemitério Vila Nova da Telha - Maia. Residia na Rua de Cambados, Vila Nova da Telha, Maia. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas.
Milheirós – Maia D. MARIA EMÍLIA CARNEIRO DE MATOS Faleceu no dia 01 de Novembro de 2019 com 82 anos. O seu funeral realizou-se no dia 03 de Novembro, Domingo, às 09:15 horas, na Igreja Paroquial de Milheirós, Maia. A Missa de 7º dia foi celebrada no dia 10 de Novembro, Domingo, às 10:30 horas, na Igreja Paroquial de Milheirós, Maia. Inumada no Cemitério nº2 de Milheirós – Maia. Residia na Rua das Margaridas, Milheirós – Maia. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas.
Perafita - Matosinhos MANUEL BARBOSA DE MAGALHÃES Faleceu no dia 05 de Novembro de 2019 com 65 anos. O seu funeral realizou-se no dia 07 de Novembro, Quinta-feira, às 10 h, na Igreja Paroquial de Perafita – Matosinhos. A Missa de 7º dia foi celebrada no dia 13 de Novembro, Quartafeira, às 19 h, na Igreja Paroquial de Perafita -Matosinhos . Inumado no Cemitério de Perafita - Matosinhos. Residia na Avenida das Ribeiras, Perafita - Matosinhos. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas.
Santa Cruz Bispo - Matosinhos FERNANDO DA SILVA PEREIRA Faleceu no dia 30 de Outubro de 2019 com 83 anos. O seu funeral realizou-se no dia 01 de Novembro, Sexta-feira, às 11h, na Igreja Paroquial de Santa Cruz do Bispo -Matosinhos . A Missa de 7º dia foi celebrada no dia 05 de Novembro, Terçafeira, às 19 h, na Igreja Paroquial de Santa Cruz do Bispo-Matosinhos. Cremado no Cemitério Municipal nº2 de Matosinhos. Residia na Travessa Monte dos Outeiros, Santa Cruz do Bispo Matosinhos. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas. Custóias - Matosinhos AMÉRICO RUI RIBEIRO ALVES PASSOS Faleceu no dia 01 de Novembro de 2019 com 61 anos. O seu funeral realizou-se no dia 03 de Novembro, Domingo , às 15 h, no Tanatório de Matosinhos. A Missa de 7º dia foi celebrada no dia 08 de Novembro, Sextafeira, às 18:45 h, na Igreja Paroquial de Lordelo do Ouro – Porto. Cremado no Cemitério Municipal nº2 de Matosinhos. Residia na Rua Prof. Maria dos Anjos e Santos, Custóias – Matosinhos. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas.
Moreira – Maia D. MARIA FERNANDA DA SILVA DOMINGUES Faleceu no dia 08 de Novembro de 2019 com 75 anos. O seu funeral realizou-se no 10 de Novembro, Domingo, às 09:45 h, no Mosteiro do Divino Salvador de Moreira – Maia. Será inumada no Cemitério de Moreira - Maia. A missa do 7ºDia foi celebrada no dia 14 de Novembro, Quintafeira, às 19 h no Mosteiro do Divino Salvador de Moreira - Maia . Residia na Rua Central de Carvalhido , Moreira – Maia. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas. Custóias – Matosinhos D. ISABEL DA CUNHA BARBOSA Faleceu no dia 07 de Novembro de 2019 com 80 anos. O seu funeral realizou-se no dia 09 de Novembro, Sábado, às 10:30 h, na Igreja Paroquial de Custóias, Matosinhos. A Missa de 7º dia foi celebrada no dia 13 de Novembro, Quartafeira, às 19:30 h, na Igreja Paroquial de Custóias, Matosinhos. Inumada no Cemitério de Custóias - Matosinhos. Residia na Travessa de Linhares de Trás, Custóias - Matosinhos. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas.
Nogueira - Maia SRA. MARIA FERNANDA DE SOUZA Faleceu no dia 8 de Novembro de 2019 com 78 anos. Residia na Rua do Ribeiro O seu funeral realizou-se no dia 9 de Novembro, Sábado, pelas 14:30 horas na Igreja Paroquial de Nogueira da Maia. Féretro inumado no Cemitério de Nogueira da Maia. Missa de 7º dia, dia 15 de Novembro, Sexta-feira, pelas 19:00 horas na Igreja Paroquial de Nogueira da Maia. A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar. N: 24-07-1941 F: 08-11-2019
Santa Cruz Bispo – Matosinhos / Moreira – Maia D. MARIA SOUSA ROCHA Faleceu no dia 31 de Outubro de 2019 com 83 anos. O seu funeral realizou-se no 02 de Novembro, Sábado, às 15 h, no Mosteiro do Divino Salvador de Moreira – Maia. Foi inumada no Cemitério de Maia - Maia. A missa do 7ºDia foi celebrada no dia 07 de Novembro, Quintafeira, às 19 h no Mosteiro do Divino Salvador de Moreira - Maia . Residia na Travessa da Telheira, Santa Cruz Bispo – Matosinhos. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas.
Santa Cruz Bispo - Matosinhos D. MARIA CÂNDIDA SOARES MAGANINHO Faleceu no dia 08 de Novembro de 2019 com 85 anos. O seu funeral realizou-se no dia 09 de Novembro, Sábado, às 16 h, na Igreja Paroquial de Santa Cruz do Bispo -Matosinhos . A Missa de 7º dia foi celebrada no dia 14 de Novembro, Quintafeira, às 19 h, na Igreja Paroquial de Santa Cruz do Bispo. Inumado no Cemitério nº2 de Santa Cruz do Bispo - Matosinhos. Residia na Rua Gonçalves Zarco, Santa Cruz do Bispo. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas.
Milheirós - Maia SRA. ALMERINDA LOPES FERREIRA Faleceu no dia 11 de Novembro de 2019 com 91 anos. Residia na Rua Monte das Cruzes O seu funeral realizou-se no dia 13 de Novembro, Quarta-feira, pelas 09:30 horas na Igreja Paroquial de Milheirós. Féretro inumado em jazigo de família no Cemitério n.º 1 Milheirós. Missa de 7º dia, dia 17 de Novembro, Domingo, pelas 10:30 horas na Igreja Paroquial de Milheirós. A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar. N: 08-01-1928 F: 11-11-2019
Nevogilde - Porto ARQ. FRANCISCO MANUEL DE MATOS BRAAMCAMP FIGUEIREDO Faleceu no dia 30 de Outubro de 2019 com 95 anos. O seu funeral realizou-se no 02 de Novembro, Sábado, às 10 h, na Igreja Paroquial de Nevogilde – Porto. Foi inumado no Cemitério de Agramonte – Porto. A missa do 7ºDia foi celebrada no dia 05 de Novembro, Terçafeira, às 18 h na Igreja Paroquial de Nevogilde – Porto. Residia na Rua de Fez , Nevogilde – Porto. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas.
Moreira – Maia D. MARIA EMÍLIA SOUSA PEREIRA REIS Faleceu no dia 09 de Novembro de 2019 com 68 anos. O seu funeral realizou-se no 11 de Novembro, Segunda-feira, às 10 h, na Capela Mortuária do Cemitério de Moreira – Maia. Foi inumada no Cemitério de Moreira - Maia. A missa do 7ºDia será celebrada no dia 15 de Novembro, Sextafeira, às 19 h no Mosteiro do Divino Salvador de Moreira - Maia . Residia na Rua da Estrada , Moreira – Maia. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas.
Matosinhos - Matosinhos SR. MANUEL TEIXEIRA ROCHA Faleceu no dia 9 de Novembro de 2019 com 69 anos. Residia na Rua Gil Eanes O seu funeral realizou-se no dia 13 de Novembro, Quarta-feira, pelas 15:00 horas na Tanatório de Matosinhos. Féretro cremado no Tanatório de Matosinhos. Missa de 7º dia, dia 20 de Novembro, Quarta-feira, pelas 19:00 horas na Santuário de Nossa Senhora do Bom Despacho. A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar. N: 07-07-1950 F: 09-11-2019
Santa Cruz Bispo - Matosinhos GUILHERME DE SOUSA Faleceu no dia 03 de Novembro de 2019 com 88 anos. O seu funeral realizou-se no dia 05 de Novembro, Terça-feira, às 11 h, na Igreja Paroquial de Santa Cruz do Bispo -Matosinhos . A Missa de 7º dia foi celebrada no dia 09 de Outubro, Sábado, às 19 h, na Igreja Paroquial de Santa Cruz do Bispo-Matosinhos . Inumado no Cemitério nº2 de Santa Cruz do Bispo - Matosinhos. Residia na Rua do Chouso, Santa Cruz do Bispo - Matosinhos. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas.
Cidade da Maia / Moreira – Maia D. JÚLIA TEIXEIRA DA FONSECA Faleceu no dia 08 de Novembro de 2019 com 79 anos. O seu funeral realizou-se no 11 de Novembro, Segunda-feira, às 15 h, no Mosteiro do Divino Salvador de Moreira – Maia. Foi inumada no Cemitério de Moreira - Maia. A missa do 7ºDia foi celebrada no dia 14 de Novembro, Quintafeira, às 19 h no Mosteiro do Divino Salvador de Moreira - Maia . Residia na Rua Ernesto Santos Ribeiro , Cidade da Maia – Maia. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas.
Milheirós - Maia SR. JOSÉ FERNANDO FERREIRA Faleceu no dia 12 de Novembro de 2019 com 81 anos. Residia na Rua da Arroteia O seu funeral realizou-se no dia 14 de Novembro, Quinta-feira, pelas 10:00 horas na Igreja Paroquial de Milheirós. Féretro inumado no Cemitério n.º 2 de Milheirós. Missa de 7º dia, dia 20 de Novembro, Quarta-feira, pelas 19:30 horas na Igreja Paroquial de Milheirós. A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar.N: 11-02-1938 F: 12-11-2019
Cidade da Maia – Maia ANTÓNIO DE ALMEIDA PEREIRA DE MATOS Faleceu no dia 30 de Outubro de 2019 com 75 anos. O seu funeral realizou-se no dia 02 de Novembro, Sábado, às 10:15 h, na Igreja Paroquial de Vermoim – Maia. A Missa de 7º dia foi celebrada no dia 05 de Novembro, Terçafeira, às 19 h, na Igreja Paroquial de Vermoim – Maia. Inumado no Cemitério de Abadim – Cabeceiras de Basto. Residia na Rua de Currais,Cidade da Maia – Maia. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas.
Gemunde – Castêlo da Maia ARMANDO SILVA LOPES Faleceu no dia 10 de Novembro de 2019 com 84 anos. O seu funeral realizou-se no dia 11 de Novembro, Segunda-feira, às 16 h, na Igreja Paroquial de Gemunde, Maia. A Missa de 7º dia será celebrada no dia 19 Novembro, Terça-feira, às 18 h, na Igreja Paroquial de Gemunde, Maia. Cremado no Cemitério Municipal nº2 de Matosinhos. Residia na Rua da Bajouca, Gemunde,Castêlo da Maia – Maia. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas.
maiahoje
sexta-feira 15 de Novembro de 2019
\\ FARMÁCIAS DE
NE Úteis/Editais SERVIÇO
FICHA TÉCNICA
DIA
15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 1 TURNO S T V U X Y A B C D E F G H I J K
Prop.e Dir.Téc.: Dr. José Pedro M. Duran G. Dinis
Seg.a Sex.9 às 21h • Sáb.das 9h00 às 13h00
Av. Padre Manuel Alves do Rêgo, 657 4470-330 Vermoim Tel. 22 944 08 86 • Fax 22 940 64 35
19
TURNO A AGRA - MILHEIRÓS TURNO B AEROPORTO - PEDRAS RUBRAS TURNO C SILVA ESCURA - FREJUFE TURNO D LIMA COUTINHO - GUEIFÃES TURNO E GEMUNDE - CAMPA DO PRETO TURNO F BASTOS - GUEIFÃES TURNO G VILA NOVA DA TELHA - QUIRES TURNO H PORTAS DA MAIA - VERMOIM
2 3 4 L M N
TURNO I MARTINS DA COSTA - ÁG. SANTAS TURNO J CASTÊLO - CASTÊLO DA MAIA TURNO K MOREIRA BARROS - MAIA TURNO L GRAMAXO- MOREIRA DA MAIA TURNO M EUGÉNIA - PEDROUÇOS TURNO N CENTRAL - CATASSOL TURNO O NOVA DE ARDEGÃES - ARDEGÃES TURNO P ALIANÇA - VERMOIM
5 6 O P
7 8 9 10 11 12 13 14 15 Q S R T U V X Y A
TURNO Q ARAÚJO - NOGUEIRA TURNO R LIDADOR - ARDEGÃES TURNO S SOUSA BEIRÃO - MAIA TURNO T GUARDEIRAS - GUARDEIRAS TURNO U VALES - ARROTEIA TURNO V BOM DESPACHO - MAIA TURNO X MAIA - ÁGUAS SANTAS TURNO Y NOVA DA MAIA - CASTÊLO
PROPRIEDADE: Artur J. M. Bacelar RUA PEDRO JULIÃO, 114 - R/C 4470-349 MAIA EDITORA: Publireferência Unip. Lda. RUA PEDRO JULIÃO, 114 - R/C 4470-349 MAIA REGISTADA NA 2ª CRPC MAIA CONTRIBUINTE NÚMERO 509 316 620 Depósito legal 147209/00 ERC nº 123524 Tiragem 3.000 exemplares
Santa Cruz Bispo - Matosinhos ÂNGELO MANUEL ALVES GOMES DA SILVA Faleceu no dia 11 de Novembro de 2019 com 62 anos. O seu funeral realizou-se no dia 12 de Novembro, Terça-feira, às 16 h, na Igreja Paroquial de Santa Cruz do Bispo -Matosinhos . A Missa de 7º dia será celebrada no dia 19 de Novembro, Terçafeira, às 19 h, na Igreja Paroquial de Santa Cruz do Bispo. Inumado no Cemitério nº2 de Santa Cruz do Bispo - Matosinhos. Residia na Rua Monte Avó, Santa Cruz do Bispo - Matosinhos. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas.
DIRECTOR DA PUBLICAÇÃO: Artur Bacelar TPJ 4165A artur@maiahoje.pt REDACTORES: Ana Sofia, TPJ 7014A anasofia@maiahoje.pt Rita Santos, TPJ 6370A rita@maiahoje.pt Ferreira Silva, TPJ CO139A silva@maiahoje.pt Francisco José Bacelar, TPJ CO95A francisco@maiahoje.pt Manuela Sá Bacelar TPJ CO110A manuela@maiahoje.pt Manuel Jorge Costa, TPJ CO109A jorge@maiahoje.pt
Perafita - Matosinhos JOSÉ FERNANDO SOARES Faleceu no dia 10 de Novembro de 2019 com 79 anos. O seu funeral realizou-se no dia 12 de Novembro, Terça-feira, às 10:30 h, na Igreja Paroquial de Perafita – Matosinhos. A Missa de 7º dia será celebrada no dia 16 de Novembro, Sábado, às 16 h, na Igreja Paroquial de Perafita -Matosinhos . Inumado no Cemitério de Perafita - Matosinhos. Residia na Rua do Progresso, Perafita - Matosinhos. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas. Moreira – Maia D. MARIA DA CONCEIÇÃO FERRAZ Faleceu no dia 10 de Novembro de 2019 com 99 anos. O seu funeral realiza-se no 12 de Novembro, Terça-feira, às 10 h, no Mosteiro do Divino Salvador de Moreira – Maia. Será inumada no Cemitério de Moreira - Maia. A missa do 7ºDia será celebrada no dia 16 de Novembro, Sábado, às 19 h no Mosteiro do Divino Salvador de Moreira - Maia. Residia na Rua de Santo Agostinho , Moreira – Maia. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas.
CRONISTAS HABITUAIS: António Neto (política) Deco Norte (defesa do consumidor) Fernando Pedroso (poesia) Joaquim Armindo (sociedade e religião) Mário Lopes (sociedade) Orlando Leal (política) Paiva Netto (sociedade e religião) Ricardo Filipe Oliveira (sociedade) Rogério Gonçalves (sociedade)
Gondomar (São Cosme) / Santa Cruz do Bispo -Matosinhos JOSÉ ANDRADE DE ALMEIDA Faleceu no dia 13 de Novembro de 2019 com 50 anos. O seu funeral realizou-se no dia 14 de Novembro, Quinta-feira , às 10 h, no Tanatório de Matosinhos. A Missa de 7º dia será celebrada no dia 19 de Novembro, Terçafeira, às 19 h, na Igreja Paroquial de Santa Cruz do Bispo – Porto. Cremado no Cemitério Municipal nº2 de Matosinhos. Residia na Rua Caminho das Mimosas, Gondomar (São Cosme). A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas.
DESIGN / PAGINAÇÃO: José Machado Cátia Boukharova
Moreira – Maia D. LEOPOLDINA AZEVEDO FERREIRA CARIDADE Faleceu no dia 12 de Novembro de 2019 com 75 anos. O seu funeral realizou-se no 14 de Novembro, Quinta-feira, às 11 h, na Capela do Cemitério de Moreira- Maia. Foi inumada no Cemitério de Moreira - Maia. A missa do 7ºDia será celebrada no dia 19 de Novembro, Terçafeira, às 19 h no Mosteiro do Divino Salvador de Moreira - Maia . Residia na Rua Eng. Frederico Ulrich , Moreira – Maia. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas.
Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Pedrouços Fundada em 30 de Dezembro de 1981 RECONHECIDA DE UTILIDADE PÚBLICA (DEC. -LEI N.º 460/77 DE 7 DE NOVEMBRO) Rua Luís de Camões, 139 • 4425-666 Pedrouços • Telefone - 229012744 - 961786470 • Fax - 229014677
CONVOCATÓRIA
Rui Óscar Lopes Navarro, Presidente da Mesa da Assembleia – Geral da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Pedrouços, em conformidade com as disposições legais aplicáveis e os Estatutos da Associação, convoca todos os associados a reunirem em Assembleia Geral Ordinária, na respetiva sede social, sita à Rua Luís de Camões nº 139, freguesia de Pedrouços, Concelho da Maia, pelas 21 horas no dia 13 de Dezembro do ano em curso, com a seguinte Ordem de Trabalhos: 1. Período de Antes da Ordem do Dia. 1.1 - Leitura e Votação da ata nº 74 2. Ordem do Dia: 2.1 - Apreciação e Votação do Plano de Atividades e Orçamento para o Ano 2020 Se à hora indicada não houver quórum, a Assembleia funcionará trinta minutos depois com qualquer número de Associados presentes. Para exercer os seus direitos é indispensável a apresentação do CARTÃO DE SÓCIO Pedrouços, 15 de Novembro de 2019 O Presidente da Assembleia-Geral, Rui Óscar Lopes Navarro
JORNAL MAIAHOJE • ED.479 DE 15-11-2019
DEPARTAMENTO COMERCIAL: António F Silva silva@maiahoje.pt Carlos Garcia garcia@maiahoje.pt SEDE/ REDACÇÃO / D.COMERCIAL Rua Pedro Julião, 114 - R/C 4470 - 349 Maia Telefone 22 406 21 26 IMPRESSÃO E EMBALAGEM: Empresa do Diário do Minho - Braga Os artigos de opinião são da responsabilidade de quem os assina, não reflectindo
nem
vinculando
a
opinião
dos
proprietários, editores, redacção, ou director do Jornal. A direcção de informação do Jornal é defensora da plena liberdade de expressão, reservando-se no entanto a não publicar artigos de opinião que prejudiquem deliberadamente a imagem e liberdade de outros. É política do Jornal o pluralismo e isenção nos assuntos tratados. Estatuto editorial disponível em www.maiahoje.pt
www.jornaldamaia.pt o seu jornal DIÁRIO online
SÓCIO HONORÁRIO JAFETOS - Associação de Jovens Voluntários desde 18/04/2017 SÓCIO HONORÁRIO Grupo Desportivo “Os Maiatos” desde 01/10/2016 MEMBRO HONORÁRIO Corpo de Voluntários de Protecção Civil da Maia desde 24/11/2007
20
sexta-feira 15 de Novembro de 2019
a fechar
maiahoje
AVENTURA Única no país, Dream Fly vai ficar na Maia, pelo menos, até 2029
Um dos maiores túneis de vento da Europa, permite experiência segura, de saltar a 4.000m de altura! Se sempre sonhou em voar, agora já pode fazê-lo na Maia. A Dream Fly chega a Portugal diretamente para o concelho da Maia, onde promete proporcionar experiências únicas, até aos menos corajosos. Esta é uma empresa especializada em proporcionar às pessoas «a experiência de voar em segurança», explica Tiago Matos, Business Development Director da Dream Fly. Um túnel vertical em vidro com três metros de largura e seis metros de altura, encontra-se instalado no Auchan da Maia, na freguesia do Castêlo. No seu interior, graças a quatro ventoinhas, o vento chega aos 300 quilómetros por hora e, num minuto, é possível ter uma sensação de voo, em qualquer posição, equivalente a uma descida de 4 quilómetros de altura. No entanto, até os menos destemidos podem arriscar nesta aventura porque, explica Tiago, «a sensação de vertigem não existe pela presença de uma rede inferior que não deixa que as pessoas tenham perceção da altura. A parte superior também não apresenta qualquer tipo de intimidade porque existe um difusor
que obriga a que, no topo do túnel, o ar abra ligeiramente, fazendo com que este reduza a velocidade. Portanto, a partir de uma certa altura, o vento já não tem força suficiente para a suster, razão pela qual as pessoas não sobem mais do que a altura determinada». A segurança também é garantida porque, se a máquina parar, «as pessoas continuam em segurança, não existindo qualquer tipo de perigo porque a força da inércia das ventoinhas é tão grande que, se parássemos a máquina, ela reduziria o vento progressivamente», reforça. Tiago Matos explica porque é que esta é uma experiência única «durante toda a nossa vida vivemos com coisas físicas, com matéria. A nossa relação com o mundo é toda muito palpável e, quando entramos dentro daquela câmara de voo é tudo diferente, parece que nos foge o chão. Vemos que não há nada de físico e estamos no ar. Toda a gente já sonhou em voar e eu, como apaixonado do voo que sou, acho que esta é uma experiência única e segura» Inaugurado na passada quartafeira, dia 13 de novembro, o túnel
\\ Agora já não precisa de ganhar coragem para experimentar a sensação de gravidade zero da queda livre.
de vento da Dream Fly ficará na Maia, pelo menos, adianta Tiago Matos, até 2029, numa parceria com a Auchan. Trata-se de «um dos maiores túneis de ventos ao ar livre da Europa». As inscrições já podem ser efetuadas através do site www.dreamfly.eu ou presencial-
mente, com preços que começam nos 44 euros. «Operamos, sobretudo, no sistema de vendas online porque é sujeito a reservas e ocupação de tempo do túnel, por isso, trata-se de uma venda antecipada, onde as pessoas podem escolher os tempos e tarifas mais adequadas ao que
pretendem», referiu. A empresa investiu 1,5 milhões de euros e promete chegar a Lisboa e ao Alegro Sintra, já no próximo ano, com um simulador de sete metros de altura e três de largura, «o primeiro túnel de vento do mundo com recirculação externa».
pub