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7 JUL
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a 20JUL
2017 Ano XVIII | Nº 422 Quinzenal | Sai às Sextas Director: Artur Bacelar
1€
IVA incluído
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assembleia da república Deputada maiata do PSD, Emília Santos, acusa governo:
p. 4
«Prometidas obras da EN14 ainda não passaram das intenções» «Obra lançada em 2015, por este governo parada, prevista, depois adiada, faseada e anunciada de novo em Maio, ainda não saiu da boca para o papel», acusa. desporto Mais de 150 jovens representam a Maia nos Jogos do Eixo Atlântico
p. 23
direitos reservados
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\\ autárquicas
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Sondagem de Maio, dá vantagem a PS e Francisco Vieira de Carvalho.
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\\ autárquicas
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Coligação PSD/CDS “Maia em Primeiro” apresentou principais candidatos.
\\ autárquicas
p. 7
Para a CDU «A resposta municipal é claramente insuficiente», sendo “Alternativa de Confiança”.
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sexta-feira 7 de Julho de 2017
Página Dois editorial \\ artur bace|ar director
Uma questão de honestidade. Nas últimas semanas as redes sociais têm, como se não existisse amanhã, sido um palco de desfilar de alegados problemas existentes na Maia. Parece que nasceram todos agora. Brotam do nada e logo aparecem dúzias de mandatados “amigos” a confirmar. É uma festarola, muitas vezes com linguagem quase obscena, ao bom nível de quem as produz. Facilmente se detectam. Confundem opinião com vingança, geral-
AUTÁRQUICAS
mente com argumentos mal construídos e a temática, claro está, é do seu interesse pessoal. A razão suprema desta anormal nascente de queixas é o habitual facto de se estarem a aproximar as eleições autárquicas, que o “Zé povo” menos esclarecido, entende ser uma oportunidade única para a vingança semipersonalizada (Nota, que também sou José, não vá alguém se sentir melindrado). Os mais atentos sabem bem que não é por qualquer passe de mágica ou pressão negativa que as coisas se resolvem e muito menos com lavar de roupa suja na praça pública, pelo contrário, depois do estrago feito “perdido por 100, perdido por 1000” ou “já que tenho a fama vou ter o proveito”
diz o povo, pensam os visados e a meu ver, com razão. Julgo que não será preciso qualquer atestado de inteligência suprema para se saber que, em eleições autárquicas, discutem-se na generalidade políticas e intenções. Se determinado candidato não serve os seus interesses, há sempre a opção de escolher outro candidato. Pode é esse outro candidato ainda ser pior para os seus interesses e aí sim, entra a avaliação do eleitor e muitas vezes escolher um mal menor, é a solução que passa pela manutenção do voto, seja A ou B. Se por um lado há sempre um certo desgaste nas candidaturas que advém da actual gestão, por outro lado não há provas dadas de trabalho das que não tiveram essa oportuni-
dade. O “partido-clubismo” é um defeito conhecido em eleições autárquicas que gera este tipo de discussões que não chegam a lado nenhum e geram, normalmente, uma flutuação mínima de votos. A mensagem, positiva, essa passa sempre. Dá confiança e segurança ao eleitor «isto está bem feito, mas podia ser melhor e eu proponho-me a fazer melhor desta forma…» é um bom exemplo de mensagem que entra no ouvido, que satisfaz, que gera dúvida positiva, que identifica interesses e como tal opinião favorável a indecisos. O tanque da roupa suja não é nem nunca foi favorável a ninguém, muito menos a quem tem telhados de vidro. Muitas vezes procuram um jornalista como se este fosse investigador
maiahoje
do Ministério Público ou Juiz. Mais. Acham que o jornalista terá de ter dotes de adivinho para saber tudo o que se passa e estar presentes em todos os eventos. Desconhecem as regras jornalísticas e se a notícia não lhes agrada, cai o Carmo e a Trindade e o jornalista passa de bestial a besta. Para eles o jornalista é um animal estranho, que não tem família, nem tempos livres, um seguidista que ou lhes faz a vontade ou é corrupto. No fim desta leitura, já alguns iluminados, quiçá com a consciência pesada, pensam que este é um qualquer recado, ao seu estilo, e sentem-se ofendidos. As eleições vão passar e as criticas, aqui sim, como por magia, vão desaparecer. Haja honestidade intelectual.
Decorreu entre 5 e 14 de Mai0 de 2017.
Sondagem dá vantagem a PS e Vieira de Carvalho Em sondagem realizada pelo Partido Socialista Maia, realizada em Maio e depositada na Entidade Reguladora para a Comunicação Social, a que o MaiaHoje teve acesso, os resultados mostram que se as eleições se realizassem nessa data o PS com Francisco Vieira de Carvalho venceria com 31,1%, seguindo-se a hipotética coligação PSD/CDS/ PPM /PAN com António Silva Tiago com 27,1%; BE com Silvestre Pereira 2,6% e CDU com Ana Virgínia Pereira 3,6%. Outros obteriam 3,5%; Brancos ou Nulos 11,5% e Não iria votar 20,5%.
\\ Ficha Técnica Título: SONDAGEM AUTÁRQUICAS 2017 N.º do depósito ERC: 2017025 Data e Hora do depósito: 2017-05-30 18:38 Empresa: Intercampus Cliente: Partido Socialista Maia Universo: População com 18 e mais anos de idade, eleitoralmente recenseada e residente Concelho da Maia. De acordo com os dados disponibilizados pelo DGAI (2015), o universo é constituído por 113.345 indivíduos. Amostra: Foram realizadas n=800 entrevistas, com uma margem de erro máximo de +-3,5%, para um intervalo de confiança de 95%. A amostra é proporcional à população residente e eleitoralmente recenseada, com uma distribuição por freguesia, género e idade. Os dados do Universo para a elaboração da matriz de amostra tiveram como fonte a Base de Dados do Recenseamento Eleitoral do DGAI, 2015. Recolha de dados: •Entrevistas pessoais e diretas; •Foram definidos à priori diversos pontos de amostragem em cada freguesia, gerados aleatoriamente; •Seleção aleatória de lares com intervalo sistemático; •Seleção aleatória do respondente, com base numa matriz de quotas de género e idade; •A recolha de dados decorreu entre 5 e 14 de Maio de 2017 e foi realizada por 26 entrevistadores. pub
sexta-feira 7 de Julho de 2017
maiahoje APRESENTAÇÃO
Sociedade
Bragança Fernandes concorre à Assembleia Municipal.
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Opinião //
António Silva Tiago põe a “Maia em Primeiro”
António Silva Tiago
foto: Maia em Primeiro
Respeito, responsabilidade e reflexão
António Silva Tiago - líder da coligação “Maia em Primeiro”, apoiada pelo PSD e pelo CDS-PP – apresentou esta tarde, dia 25 de junho, a sua candidatura à Câmara Municipal da Maia. A cerimónia, que juntou mais de mil pessoas no Jardim do Parque Central (Maia), contou com a presença do presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, e da vicePresidente do CDS-PP, Cecília Meireles. O líder do PSD destacou o papel de António Silva Tiago na Maia, nos mandatos de José Vieira de Carvalho e de António Bragança Fernandes «António Silva Tiago tem o seu cunho pessoal nesta história de sucesso que tem sido o município da Maia». António Bragança Fernandes, líder da Comissão Política Distrital do Porto do PSD e presidente da Câmara Municipal da Maia, é candidato à Assembleia Municipal da Maia pela coligação “Maia
PEDROUÇOS
em Primeiro”. Num discurso focado nas pessoas, destacou as competências de António Silva Tiago «Conheço-te muito bem. Sei bem das tuas enormes capacidades. Dedicado, competente e experiente. Muito me ajudaste nestes mandatos». O candidato à Assembleia Municipal garante que António Silva Tiago dá «todas as garantias para continuar a servir a Maia e os maiatos». António Silva Tiago assumiu compromissos quanto à sustentabilidade. «“Maia em Primeiro” é uma aposta estratégica na sustentabilidade integral. É a visão integradora de todas as dimensões da nossa vida coletiva. A minha visão, a nossa visão, resulta de um sonho possível e não de ilusões perigosas e demagógicas, e jamais vos farei qualquer promessa que não tenha intenções e condições de cumprir», acrescentou. O candidato à Presi-
dência da Câmara Municipal terminou o seu discurso com «Só sei fazer política desta forma». Na ocasião foram ainda apresentados os candidatos da coligação “Maia em primeiro” que concorrem às dez freguesias do concelho da Maia, a saber, José Manuel Sampaio, por Águas Santas; Manuel Moreira Azenha, por
Castêlo da Maia; Olga Freire, por Cidade da Maia; Vítor Ramalho, por Folgosa; Vítor Fontes, Milheirós; Carlos Moreira por Vila de Moreira; Ilídio Silva Carneiro, por Nogueira e Silva Escura; Joaquim Araújo, por Pedrouços; Alvarinho Cerqueira Sampaio, por S. Pedro Fins e Rosa Maria Torres, por Vila Nova da Telha.
Carlos Caseira é candidato “Vieira de Carvalho2017”
«Quero investir e apoiar as pessoas» No passado dia 17 de junho, a coligação “Vieira de Carvalho 2017” entre o PS e o JPP apresentou Carlos Caseira como candidato à presidência da Junta de Freguesia de Pedrouços no Estádio Municipal. Para Carlos Caseira «é preciso mudar» perante a «estagnação em que se encontra Pedrouços». O candidato considera que «a localização geográfica e respetivo potencial não são aproveitados nem respeitados pelo atual executivo da Junta e da Câmara Municipal da Maia». «Esta é a altura de pôr em prática todos os princípios que defendo para a atuação política, nomeadamente os
princípios democráticos de liberdade, justiça, igualdade de direitos e de oportunidades. Uma verdadeira equidade social», disse o presidente do Pedrouços Atlético Clube, que defende ainda que «uma Junta de Freguesia tem que ser capaz de potenciar o seu património humano, natural, desportivo, histórico, cultural e ambiental». «Quero investir e apoiar as pessoas, as crianças, os jovens, as famílias, os mais carenciados, aqueles que se sentem sós, as associações e as coletividades», adiantou o candidato. «Na atual conjuntura, torna-se prioritária uma intervenção política
orientada para as pessoas, numa postura franca e aberta. Deve-se saber ouvir. O primeiro apoio público deve dar resposta aos anseios das pessoas. Tenho a experiência política de todos os dias lidar diretamente com as pessoas, com os seus problemas e as suas dificuldades. Para mim a política serve para ajudar as pessoas, para criar uma sociedade justa e impedir que uns tenham muitos e outros muito pouco», explicou Carlos Caseira. O candidato à CM Maia, Francisco Vieira de Carvalho, durante o discurso da cerimónia de apresentação não poupou duras críticas às condições fí-
sicas da escola da freguesia «a escola é má, é muito má mesmo e, de facto, é algo que é base. A escola vai ser o nosso grande símbolo». As expectativas de Francisco Vieira de Carvalho para o candidato Carlos Caseira são «enormes», referindo-o como «autarca modelo». Descreve ainda a lista de candidatos “Vieira de Carvalho 2017” apresentados como «pessoas que pensam sozinhas e que não necessitam ter símbolos para dizerem que são melhores ou piores». Ana Sofia
\\ Agenda de Campanha CDU Amanhã, dia 8 de julho, a Coligação Democrática Unitária apresentará os candidatos à presidência das Juntas de Freguesia da Maia para as próximas eleições autárquicas, pelas 16h30, no Parque de Quires, Vila Nova da Telha. O evento contará com a pre-
sença e participação de Ana Virgínia e Alfredo Maia, primeiros candidatos à Câmara e Assembleia Municipal, respetivamente.
cas de 2017. O evento terá lugar no Mercado Municipal do Castêlo da Maia, com início previsto para as 17 horas.
PARTIDO DA TERRA (MPT) Também no dia 8, o Partido da Terra (MPT) levará a cabo uma sessão de apresentação pública da candidatura às eleições autárqui-
VIEIRA CARVALHO 2017 Hoje, dia 7 de Julho, pelas 21.30h, na Casa do Povo de Vermoim, Fórum "Mobilidade e Espaço Público", com a presença do
ministro do Ambiente, Matos Fernandes; presidente da STCP e Metro do Porto, Jorge Delgado; Jorge Pinho de Sousa, professor catedrático da FEUP; Sandra Lameiras, administradora de empresa privada especialista em mobilidade e transportes e Francisco Vieira de Carvalho, gestor, candidato à CM Maia.
A tragédia de Pedrogão Grande e dos concelhos vizinhos, leva-me a pensar em três significativas expressões. Mas antes disso, leva-me a expressar aqui publicamente, toda a solidariedade humana, para com as comunidades e pessoas que estão a sofrer, em consequência de uma terrível tragédia que nos bateu à porta e comoveu todo o país. Respeito Em primeiro lugar, curvo-me com profundo respeito e pesar, diante a memória das 64 pessoas que perderam a vida, num trágico acontecimento que enlutou Portugal. Esse facto dramático, reclama de todos nós, um respeito que nos deve impedir de qualquer especulação, precipitação ou juízos apressados, bem pelo contrário, clama por contenção e dignidade nas referências ao assunto. Sempre por respeito à memória dos que pereceram. Responsabilidade Passado o tempo de respeitar o luto daqueles que perderam os seus entes queridos, esse tempo em que o silêncio adquire por vezes um sentido quase terapêutico, chegará certamente o tempo de apurar e assumir responsabilidades. Responsabilidades pelas eventuais falhas e erros, com a finalidade essencial de afastar quem não esteve à altura das missões que lhes estavam confiadas, mas fundamentalmente, com o objetivo pedagógico de não se repetirem os erros e falhas que se revelaram fatais para tantas vidas. Não se pede nenhuma perseguição sem critério para encontrar culpados a qualquer custo, espera-se é que se faça Justiça. E quem tiver responsabilidades que as assuma na sua justa medida. Reflexão O lugar da política, para além de ser território para assumir responsabilidades, deve abrir espaço a uma ampla e muito séria reflexão nacional. Nesta matéria, tudo, mas absolutamente tudo, deve ser posto em causa e trazido para um debate nacional sério, sem preconceitos ideológicos, mas pelo contrário, com plena abertura de espírito. No final e em conclusão desse debate abrangente, que deve contar com os contributos da Ciência e da Técnica, os políticos têm obrigação de oferecer ao país, um plano de reflorestação que acautele o interesse nacional, quer do ponto de vista económico e social, mas que também defina muito bem uma boa prevenção de fogos e esteja complementado com um plano eficaz de combate, caso estes ocorram. A memória das vítimas que pereceram em Pedrogão Grande e em todos os outros incêndios que tiveram igualmente consequências trágicas, impõe à comunidade nacional e muito em particular aos líderes políticos, que sejam democraticamente humildes e se disponham a encontrar consensos sérios e a assumir compromissos firmes, para que não voltemos a ter de lamentar mais perdas de vidas humanas. Creio que todos estaremos de acordo, que esta é uma daquelas matérias em que faz sentido, faz todo o sentido, celebrar um pacto político de regime, com um horizonte de futuro, que garanta à comunidade nacional e, principalmente, às novas e vindouras gerações de portugueses, um país com menos assimetrias regionais, mais equilibrado, mais justo e sobretudo mais seguro, em que a proteção civil seja assegurada por uma estrutura competente, profissional e capaz de garantir que se pode confiar na eficácia do Estado. Todas as forças partidárias com assento na Assembleia da República têm a obrigação moral de contribuir para este debate nacional e tomar parte nesse pacto imprescindível para o nosso futuro. Vice-Presidente da Câmara Municipal da Maia
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sexta-feira 7 de Julho de 2017
Sociedade
// Ângulo Recto António Neto
A tragédia de Pedrógão Grande!... “ Pelos esgotos mal frequentados dos canais de televisão” – Vicente Romano. Foi com comoção, tristeza e perplexidade que assistimos à tragédia dos incêndios de Pedrógão Grande e concelhos limítrofes que ceifou 64 vidas, feriu umas largas centenas de seres humanos, destruiu habitações, deixou um manto negro de cinza no coração dos portugueses, cheios de dor e luto. Há causas e consequências para o que tudo aconteceu, mas ninguém poderá aproveitar-se dos efeitos naturais para tirar dividendos políticos. Que se apure todas, mas mesmo todas as responsabilidades, incluindo políticas, mas que não se atire lama nem se procure transformar a dor num processo de caça às bruxas. As responsabilidades políticas resultam de opções políticas de anos, da falta de uma política pública florestal, do desmantelamento dos serviços florestais, nomeadamente, de vigilância, da desertificação do interior, da liberalização da plantação do eucalipto (negócio que move muitos interesses), da falta de ajudas, incluindo, de cortes nos apoios aos pequenos e médios agricultores e do abandono a que foram deixadas as aldeias rurais dos concelhos do interior, entre muitos outros factores. Alguma comunicação social fez um aproveitamento da tragédia e da dor ultrapassando todos os limites da decência que confirmam afirmação de Vicente Romano no seu livro “A formação da mentalidade submissa”. Contrariando muitas das pretensões dos maldizentes que pululam na comunicação social, considero a Ministra da Administração Interna Constança Urbano uma mulher simples, humilde, sincera, honesta, corajosa e sensível cujo perfil não tem paralelo com outros que, no passado recente, assumiram esta difícil e sensível pasta governamental. Devemos perceber o que aconteceu, como aconteceu, se houve negligência, quais falhas dos SIRESP e qual o nexo de causalidade e se poderia ter sido minorada a tragédia. Isto sem prejuízo de não ser sério permitir que sejam atiradas pedras por quem tem telhados de vidro! Não se pode esconder que há medidas de reforma da floresta, medidas sempre adiadas e para as quaisos partidos de esquerda (PCP, Verdes e BE) há muito, não só têm alertado como apresentado propostas. Não há que escamotear que, ainda num passado recente, foi publicado o Decreto-Lei nº 96/2013 de 19 de Julho (Governo da direita radical PSD/CDS) que liberalizou a plantação de eucaliptos. Há que se respeitar quem morreu, tratar bem quem sobreviveu, apoiar as localidades atingidas e adoptar medidas que evitem que uma tragédia desta dimensão torne a ocorrer. Os momentos de combate aos incêndios e de apoio às famílias e populações afectadas, momentos marcados pela solidariedade, empenho, esforço e trabalho devem ser valorizados e dignificados. Não se pode aceitar que aves de rapina se aproveitem da tragédia não para tomar medidas que urgem, mas para criar bodes expiatórios esquecendo as suas próprias responsabilidades! Há que honrar a memória dos que partiram para se respeitarem os vivos. As vidas humanas merecem justiça e as populações merecem o carinho e disponibilidade de todos os portugueses. As medidas a tomar foram objeto de estudo, há que as colocar em prática sem esquecer que a opção por menos e pior Estado, entregando os destinos da floresta aos privados (ávidos de lucro), é sempre uma escolha perigosa, errada e o caminho para a repetição de mais uma triste tragédia. Técnico Superior Acção Jurídica/ Formador (Não escreve ao abrigo do novo acordo ortográfico)
AR
maiahoje
Deputada PSD, Emília Santos, interpela governo.
Obras (bloqueadas pelo governo) da EN14 ainda não passaram das intenções
No passado dia 16 de Junho, a deputada maiata Emília Santos, requereu na assembleia da república, resposta governamental às seguintes questões que publicamos na integra: «Exmo. Senhor Presidente da Assembleia da República, A EN14, que liga Porto a Braga, atravessando os municípios da Maia, Trofa e Vila Nova de Famalicão é o principal eixo distribuidor de trânsito para acesso aos portos de mar, ao aeroporto e à rede transeuropeia de autoestradas, para os milhares de empresas aí sedeadas. Servindo aproximadamente um milhão de pessoas, a EN14 atravessa 30 polos industriais onde trabalham cerca de 128 mil pessoas, suportando perto de 45 mil veículos dia entre eles 6 mil camiões. A EN14 é há muito uma via completamente esgotada, insegura e intransitável pelo que a construção de uma alternativa viária se assume como uma obra absolutamente estruturante, necessária e urgente. Com o país a atravessar uma grave crise, sem financiamento externo ajustado e com os cofres públicos exauridos, o anterior Governo do PSD/CDS-PP, encontrou uma solução infraestrutural diferente da inicial, realista, concertada com os autarcas, menos custosa para o erário público, mas igualmente eficiente. Fruto da solução técnica e financeira que lhe estava associada a obra foi projetada para ser executada em 4 fases, uma solução que mereceu o aplauso generalizado dos autarcas, dos empresários e das populações: - 1ª Fase - Variante à EN13, entre o Nó do Jumbo e o Interface Rodoferroviário da Trofa, com extensão de 13 km e incluindo a reformulação do Nó do Jumbo. - 2ª Fase - Variante à EN 14, entre o Interface Rodoferroviário da Trofa e Santana, com extensão de 3 Km e incluindo nova ponte sobre o rio Ave. - 3ª Fase- Beneficiação da EN14 entre Santa e Vitória, com extensão de 2,5 Km. - 4ª Fase- Duplicação EN14 entre Vitória e a rotunda da Variante com a extensão de 1,5 Km. Sobre a nova solução, enquanto Secretário Geral do Partido Socialista, o Senhor Primeiro-ministro numa visita efetuada à empresa Continental (Lousado, Vila Nova de Famalicão) ocorrida a 25 de junho de 2015, afirmou aos jornalistas que
este projeto seria para concretizar caso o PS fosse eleito. Afirmava então o Senhor Primeiro-Ministro que era “preciso acabar com a instabilidade relativamente aos programas de obras públicas e é preciso saber dar continuidade, de legislatura para legislatura, às obras que estão previstas”. Objetivamente a palavra dada pelo Senhor Primeiro-Ministro não está a ser honrada. Mas vamos por partes. Na vigência do anterior Governo, foram entre muitos outros praticados os seguintes actos: - Inserção deste projeto como Projeto Prioritário no âmbito do PETI 3+ e definido como intervenção de médio/longo prazo no Plano de Infraestruturas de Portugal, SA; - Assinatura, em junho de 2015, do contrato para o desenvolvimento do Projeto de Execução da variante à EN14, entre o Interface Rodoferroviário da Trofa e Santana, incluindo a nova ponte sobre o rio Ave; - Publicação em Diário da República de 28 de setembro de 2015, do Despacho de Lançamento do concurso público do primeiro troço da Variante entre o Nó do Jumbo e a Trofa. - Com a tomada de posse do novo Governo, assiste-se ao inicio de um ciclo de inverdades e de contradições que parece não ter fim. O atual governo, na pessoa do Senhor Ministro do Planeamento e das Infraestruturas, começou falsamente por justificar o não avanço da obra por falta de cabimentação, bem sabendo que estava a correr um concurso público para a execução da sua 1ª fase. Chegou mesmo a desafiar os deputados do PSD e do CDS-PP a especificarem qual o imposto que “… propõem aumentar ou qual o rendimento das famílias que propõem baixar para fazer as obras na …Nacional 14…” (26 de fevereiro de 2016, Discussão do OE 2016). Em 28 de Junho de 2016 a uma Pergunta dos Deputados do PSD, anunciou que relativamente à 1ª fase da obra estava “prevista a adjudicação do concurso da empreitada para março de 2017”. Nada disso aconteceu como sabemos. Menos de cinco meses depois daquela resposta, o mesmo Senhor Ministro do Planeamento e das Infra-
estruturas diz que o Governo não adjudica “empreitadas parciais”. O Senhor Ministro foi perentório “Nós faremos essas obras quando tivermos as condições de as fazer de um modo integrado”. (07 de novembro de 2016, Debate do OE 2017). A execução faseada que antes o novo Governo nunca pusera em causa é, a seguir à falta de cabimentação, o novo argumento para “congelar” o avanço desta obra. Depois disso, em fevereiro de 2017, o Governo apresentou o “Programa de Valorização das Áreas Empresariais”, onde consta “a melhoria das acessibilidades ás áreas de localização empresarial de Famalicão Sul/Ribeirão e Lousado”. O Governo nunca esclareceu cabalmente o alcance desta intervenção. Mas pela descrição sumária, percebe-se que aquela intervenção corresponde à parte final do projeto faseado elaborado pelo anterior Governo. Significa isto que a obra que não podia ser executada faseadamente afinal já o podia ser e o que supostamente deveria começar a sul, começaria agora a norte. Surpreendentemente no dia 19 de maio de 2017, durante a inauguração do Complexo Desportivo do Instituto Superior da Maia (ISMAI), o Senhor Primeiro-Ministro anunciou que o Governo iria construir a variante à EN14, num primeiro troço, servindo o Concelho da Maia até à Via Diagonal e ao Nó da Carriça “É uma decisão que está tomada e é uma decisão que irá ser implementada” afirmou o Senhor Primeiro-Ministro. Sucede que aquilo que o Senhor Primeiro-Ministro anunciou corresponde a uma pequena parte, saliente-se uma pequena parte, da primeira fase da obra, cujo Despacho de Lançamento do concurso foi, como se referiu, publicado no Diário da República a 28 de setembro de 2015. Aquilo que antes só podia ser feito de forma integral, novamente, volta a poder ser feito faseadamente. Ainda a propósito do concurso público da 1ª fase da obra, refira-se que, em resposta aos deputados do PSD datada de 30 de janeiro de 2017, o Governo alega que o Relatório Final de análise de propostas foi elaborado em junho de 2016, tendo o concurso contado com 22 concorrentes, dos quais três passaram à fase de análise e classificação das respetivas propostas. Não se percebe que um ano depois este concurso público não tenha conhecido qualquer desenvolvimento. O eixo Maia, Trofa, Vila Nova de Famalicão é o principal polo transformador do país, o que exige vias de
acesso rodoviário que não obstaculizem a produtividade e a competitividade das suas empresas. Saliente-se que este mesmo eixo representa o principal polo exportador do país com um volume de negócios de 11,5 mil milhões de euros. A construção da alterativa à EN14 tem dimensão nacional. É o crescimento económico do país que está em causa. É a competitividade da economia portuguesa que está em causa. É o futuro de pelo menos 30 mil empresas e de pelo menos 128 mil postos de trabalho que estão em causa. É tudo isto que está em causa. Não é aceitável que declaração atrás de declaração o Governo se contradiga, muito menos é aceitável que invoque deliberadamente factos que sabe não corresponderem à verdade. Entretanto, no terreno, 19 meses depois do Senhor Dr. António Costa ter assumido a liderança do Governo tudo está exatamente na mesma. Nestes termos, ao abrigo das disposições constitucionais, legais e regimentais aplicáveis, os deputados abaixo identificados, solicitam ao Governo que, através do Senhor Primeiro-Ministro, seja dada resposta às seguintes perguntas. 1. Em que dia foi publicado o Aviso de Lançamento, do concurso publico para o troço anunciado no dia 19 de maio de 2017, durante a inauguração do Complexo Desportivo do Instituto Superior da Maia (ISMAI), que irá servir o Concelho da Maia até à Via Diagonal e ao Nó da Carriça? 2. Qual o montante orçamentado para esta intervenção? 3. Qual o prazo para a apresentação de propostas? 4. Qual o prazo expetável para a adjudicação da empreitada? 5. Porque razão foi abandonado o projeto inicial da 1ª fase que estava concursado? 6. Quando será objeto de concurso público a restante parte do troço correspondente à primeira fase da obra? 7. Quando será aberto o concurso público para intervenção denominada de “melhoria das acessibilidades ás áreas de localização empresarial de Famalicão Sul/Ribeirão e Lousado”, constante do “Programa de valorização das Áreas Empresariais” e que chegou a estar prometido para o inicio do ano? 8. Em que data submeteu o Governo à Agência Portuguesa do Ambiente o Estudo de Impacto Ambiental para aprovação, condição que o Executivo considerou essencial para o lançamento do troço Interface Rodoferroviário da Trofa / Santana, que inclui a nova ponte sobre o Rio Ave?»
maiahoje AUTÁRQUICAS
sexta-feira 7 de Julho de 2017
Sociedade
Coligação FVC/PS/JPP em grande actividade
Opinião //
As primeiras três medidas de Francisco Vieira de Carvalho A candidatura de Francisco Vieira de Carvalho já começou a dar a conhecer as linhas de orientação do seu programa eleitoral na corrida à Presidência da Câmara da Maia, cujo escrutínio está agendado para o próximo dia 1 de Outubro. Foi no final de um animado Fórum “Os Desafios da Descentralização”, na Casa do Povo de Vermoim, com as participações de Eduardo Cabrita, ministro-adjunto com o pelouro das autarquias, e Pedro Cegonho, presidente da Associação Nacional de Freguesias, que foram reveladas três medidas englobadas num plano de ação estratégico delineado para “Um novo começo. Maia 2017”. O Executivo liderado por Francisco Vieira de Carvalho vai, na presidência da Câmara da Maia, não só garantir uma maior dotação financeira às Juntas de Freguesia como implementar uma gestão autárquica mais próxima dos munícipes. Este novo modelo traduz-se nas seguintes medidas: 1 – Transferência de 8 milhões de euros, no espaço de quatro anos, para as Juntas de Freguesias; 2 – Dignificar as reuniões do Executivo camarário e acabar com a forma constrangedora como as pessoas são recebidas na reunião pública, percorrendo as 10 Freguesias para dialogar com a população; 3 – Implementar o orçamento participativo, projeto que vai arrancar com a verba de um milhão de euros, porque se pretendem cidadãos esclarecidos. Visita a escolas de Pedrouços e Águas Santas Para a coligação «foi bastante produtiva, em termos de trabalho para o futuro da população escolar, a visita efetuada pela coligação aos estabelecimentos de Pedrouços (Escola Básica EB 2.3) e de Águas Santas (Básica e Secundária)», que pretendem «aproximar mais da sede do concelho», porque querem fazê-lo «em todos os sentidos, como tivemos oportunidade de expressá-lo no contacto com os diretores de ambas, os quais ouvimos atentamente, por um novo começo. Constatámos, em relação ao agrupamento de Pedrouços, cujo índice de rendimento tem vindo a subir, estando já perto de uma taxa de sucesso de 50%, que não tem sido merecedor dos apoios há muito reclamados. Estamos a falar de 1200 alunos, dos quais 113 do ensino especial, setor em que o agrupamento é já hoje uma referência na região Norte, segundo os valores que nos foram referidos. Até a candidatura a Fundos Europeus para a realização de obras estruturais, num bolo que teria comparticipações do Governo e do Executivo da Câmara da Maia, caiu por terra… A população de Pedrouços reclama continuidade e a escola já se candidatou ao ensino secundário e ao profissional, de modo a evitar que os alunos da freguesia sejam obrigados, no prosseguimento da sua carreira, a deslocar-se para longe de casa. Tal
significa sobrecarga financeira para as famílias e, em paralelo, dificuldades ao nível dos transportes. Aliás, por um novo começo fizemos questão de revelar que a partir do próximo dia 1 de Outubro, connosco na liderança do Executivo da Câmara, vai haver uma mudança radical na rede de transportes da Maia! Por um novo começo, as pessoas de freguesias como Pedrouços ou Águas Santas vão ficar mais próximas da sede do concelho e poder, com maior celeridade, colocarnos os seus problemas», disseram. Visita à Cruz Vermelha da Maia
tude e Desporto, João Paulo Rebelo, do Presidente de Ética do Comité Olímpico de Portugal e Membro do Conselho Nacional do Desporto, Manuel Brito e do presidente da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting, Ni Amorim, foram bem vincadas as quatro medidas que pretendem implementar. «Quanto a mim, o Executivo camarário não pode pautar os seus apoios, seja a instituições seja a atletas, consoante as cores dos mesmos ou à clientela que mais que convém. Soube, por exemplo, que neste mo-
O candidato declarou que «é sempre de enaltecer o trabalho desenvolvido em ações sociais por organismos como a Cruz Vermelha, em cuja delegação da Maia estive há poucos dias, para conhecer em detalhe o seu “modus operandi” e procurar, no futuro, oferecer a máxima colaboração. O protagonismo da Cruz Vermelha da Maia – embora José Ferreira, responsável máximo, prefira o “fazemos muito, falamos pouco…” – tem sido notório no concelho, designadamente na ajuda aos mais carenciados, mas também através de iniciativas de rua, quer nas áreas de prevenção e assistência da toxicodependência quer da prostituição. Tomei conhecimento da existência de um protocolo com a Sonae para a recolha de alimentos duas vezes por ano, os quais são posteriormente distribuídos por famílias com menos recursos. O grande problema com que, no momento, se debate a Cruz Vermelha da Maia está relacionado com a idade avançada do seu parque de viaturas (ambulâncias e veículos de apoio), algo que começa a ditar algumas limitações nos serviços que disponibiliza à comunidade. Urge, com a ajuda de todos, por “um novo começo”, e com a mobilização de empresas da Maia, agilizar mecanismos para tornar uma realidade, a curto prazo, a modernização do parque automóvel da Cruz Vermelha da Maia», disse Francisco Vieira de Carvalho. “Desporto como factor de desenvolvimento” A coligação FVC/PS/JPP, diz que «a Maia necessita de “um novo começo” também no Desporto» e no final do Fórum “Desporto como factor de desenvolvimento”, realizado no auditório da Barca, com as participações do secretário de Estado da Juven-
mento há 160 professores da área do desporto da Câmara ao serviço da comunidade, mas já fui questionado várias vezes onde é que eles estão, porque as carências a esse nível persistem. Depois de vencer as próximas eleições autárquicas, dentro de três meses, tenho delineadas quatro medidas que considero fundamentais para “um novo começo” da Maia como potência desportiva: Fundação/Bolsa do Desporto (apoio a atletas e clubes); Maior Apoio à Formação (Mais meios financeiros e humanos); Melhores Equipamentos Desportivos (renovação e modernização dos equipamentos existentes); e Grandes Eventos Desportivos (ténis, equitação, atletismo, futebol e desportos motorizados, etc.). É necessário assegurar, através de protocolos com empresas que assim usufruam de benefícios fiscais, apoios financeiros especiais para atletas e clubes da alta competição. Há, também, que criar condições para garantir mais meios financeiros e humanos na formação. Fundamental será, igualmente, neste quadro que referi, atualizar as estruturas desportivas existentes, algumas das quais refletem já os seus anos de vida», disse o candidato. “Um novo começo” no Desporto, segundo Francisco Vieira de Carvalho passa, também «por recolocar a Maia no mapa dos grandes eventos internacionais. Recordo que a Maia já teve o seu nome ligado a competições de prestígio de modalidades como o ténis ou o ciclismo, por exemplo», disse. Visita ao Sport Clube Castêlo da Maia Quase a completar 80 anos de vida, o Sport Clube Castêlo da Maia
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continua a ser um exemplo de vitalidade que se traduz hoje em 300 futebolistas federados, a maioria dos escalões de formação, divididos por 16 equipas. Na visita ao Estádio Municipal Dr. Costa Lima, o candidato diz ter podido «verificar os melhoramentos significativos que têm vindo a ser efetuados nas instalações e perceber que não será fácil a gestão corrente, face às exigências da realidade. É que, segundo nos adiantou o presidente Baltazar Ferreira, o orçamento global do clube atinge os 140 mil euros/época, mas os subsídios autárquicos não chegam para cobrir as despesas de dois meses. Da Câmara o Castêlo recebe 16 mil euros anuais, enquanto a Junta o montante não vai além dos 1000 euros. Agora, o próximo grande desafio do clube, para evitar a dispensa de atletas num futuro próximo e manter o mesmo ritmo de crescimento dos últimos anos, será a construção de um segundo campo relvado. Trata-se de um projeto de grande relevância e cujos pormenores registámos atentamente. Por “um novo começo”, estaremos de corpo e alma com a dinâmica do Sport Clube Castêlo da Maia», disse Francisco Vieira de Carvalho. Visita ao Pedrouços Atlético Clube O clube desportivo mais antigo da Maia, o Pedrouços Atlético Clube, já a caminho de completar 88 anos, segundo o candidato «parece cada vez mais esquecido e, por isso, distante da sede do concelho por parte do Executivo camarário no que toca a apoios financeiros. São 300 atletas, dos quais 240 jovens dos escalões de formação, em atividade permanente, que devem merecem uma maior atenção do poder político local, como tive oportunidade de constatar, na visita efetuada ao Complexo Desportivo do clube. Do futebol à esgrima, passando pelo bilhar, boxe e futsal, além do zumba – atividade física que regista uma boa adesão por parte de ambos os sexos, grande parte dos quais da terceira idade –, o Pedrouços revela uma dinâmica digna de registo. Segundo me revelou Carlos Caseira, presidente do clube há 10 anos, se anualmente a coletividade recebe um subsídio camarário de 30 mil euros, o que corresponderá, descontando as despesas de água, luz e gás, a 20 mil euros, a Junta de Pedrouços nunca ofereceu mais de 220 euros… ao longo dos últimos dez anos. São quase “migalhas” para quem tanto faz, naquela freguesia, em prol do fomento da prática desportiva e da integração social dos jovens. É imprescindível, em termos de reforço dos apoios que sustentem a sua vasta atividade desportiva e social, “um novo começo” para o futuro do Pedrouços Atlético Clube. Estarei atento e, quando for eleito a 1 de Outubro, vou empenhar-me na criação de mecanismos de apoio equitativo aos clubes e instituições da Maia», disse Francisco Vieira de Carvalho.
Ricardo Filipe Oliveira
Cuidados Paliativos... a realidade de um futuro próximo perto de si... A inversão das pirâmides etárias que muito tem preocupado políticos dos países mais desenvolvidos, tem mostrado uma aterradora evolução da faixa etária mais idosa, sem a devida compensação da faixa etária mais nova. Ou seja, temos cada vez mais uma sociedade envelhecida, sem a devida compensação pela tão muitas vezes referida taxa de natalidade. Esta constatação tem despertado múltiplas consciências, mas mais importante tem levado a múltiplas reflexões sobre como abordar um problema num futuro que se avizinha cada vez mais próximo. Curioso é verificar que à custa deste aumento da esperança de vida tem-se falado muito de cuidados paliativos, muitas vezes confundido com idades mais avançadas apesar de não serem sinónimos. A Organização Mundial de Saúde (OMS) define-os como “os cuidados que visam melhorar a qualidade de vida dos doentes e suas famílias, que enfrentam problemas decorrentes de uma doença incurável e/ou grave e com prognóstico limitado no tempo, através da prevenção e alívio do sofrimento, com recurso à identificação precoce e tratamento rigoroso dos problemas não só físicos, nomeadamente a dor, mas também dos psicológicos, sociais e espirituais”. Falamos então de uma das mais nobres áreas da medicina que pretendem aliviar o sofrimento, mas mais importante afirmam a vida e consideram a morte como um processo natural pelo que não a adiantam nem atrasam. Olham de forma completa para o doente de forma multidisclipinar não esquecendo o tratamento e acompanhamento das necessidades das famílias. Os destinatários deste tipo de cuidados variam entre crianças com malformações, a indivíduos com doença aguda, ou doença incapacitante, progressiva, ou cujo beneficio de tratamento, não supera o seu maleficio. De referir que apesar de o número de mortes em idade pediátrica (abaixo dos 18 anos) ser muito menor do que o número de mortes em adultos, representando atualmente menos de 1% de todas as mortes em Portugal, a verdade é que também as crianças morrem por doenças com necessidades paliativas. Trata-se de uma realidade que muitas reformas se têm esquecido de abordar, tendo alguns governos, por meros interesses económicos resolvido “despachar” este assunto, empurrando “com a barriga”, algo que nos deve preocupar como sociedades com valores humanitários. O novo decreto de lei sobre cuidados paliativos veio dar uma luz no fundo do túnel, a uma área da medicina que, em minha opinião, já devia há muito ter sido reconhecida na sua importância. Em época de grande competitividade, cabe aos municípios um papel que pode ser fundamental para gerir esta disponibilidade de respeitar cada cidadão na sua condição. O papel de integrador, o papel de facilitador deve estar presente com chamada ao terreno das diversas IPSS, bem como das organizações não governamentais que muito nos têm mostrado o quão e tanto de bom se pode fazer com tão pouco. Se pudermos hoje antecipar os problemas, para amanhã respondermos em tempo útil porque não o fazermos? E, perdoem-me a vaidade, a verdade é que nisso os maiatos estão bem habituados... na Maia os problemas têm sido antecipados, com resoluções de excelência! Assim sendo, estando identificado o problema, adicionando boa legislação como um elemento facilitador... porque não arregaçarmos já hoje as mangas e trabalharmos a realidade num futuro que é aqui ao lado. Médico; Doc. Universitário UP; Lic Neurof. UP; Mestre Eng. Biomédica FEUP, Med.ricardofilipeoliveira@gmail.com Www.ricardofilipeoliveira.com Não escreve ao abrigo do novo acordo ortográfico.
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sexta-feira 7 de Julho de 2017
Sociedade
\\ Opinião Paiva Neto
EMPRESAS
Grupo português faturou mais de 112 M€ no ano passado
Garland já fatura 15,6 M€ em Espanha e Marrocos
Vencendo as diferenças O dia 25 de junho marca a adoção pela ONU (Organização das Nações Unidas) da Declaração e Programa de Ação de Viena (1993). Consta lá, entre seus 100 tópicos, que “a Conferência Mundial sobre Direitos Humanos considera a educação, o treinamento e a informação pública na área dos direitos humanos elementos essenciais para promover e estabelecer relações estáveis e harmoniosas entre as comunidades e para fomentar o entendimento mútuo, a tolerância e a paz”. Sabemos que muito falta fazer para vermos todos os objetivos desse memorável documento integralmente cumpridos. Daí meu empenho de sempre apresentar também nossa modesta colaboração. Aliás, no tocante ao entendimento geral de povos e nações, como escrevi em meu livro Reflexões e Pensamentos — Dialética da Boa Vontade (1987) e anteriormente no Jornal da LBV (janeiro de 1984): (...) quando falamos na união de todos pelo bem de todos, alguns podem atemorizarse, pensando em capitulação de seus pontos de vista na enfadonha planura de uma aliança despersonalizada, o automatismo humano deplorável. Não é nada disso. Na Democracia, todos têm o dever (muito mais que o direito) de — honestamente (quesito básico) e com espírito de tolerância — enunciar seus ideais, sua maneira de ver as coisas. Entretanto, ninguém tem o direito de odiar a pretexto de pensar diferente, nem de viver intimidado pela mesma razão. Dizia Gandhi (1869-1948) que “divergência de opinião não é motivo para hostilidade”. E foi por nisso acreditar que, com certeza, o Mahatma se tornou o personagem principal da independência do seu povo. É ainda do sábio indiano esta notável afirmativa, quanto à necessidade de se fomentar a Cultura de Paz nos corações para vencer as animosidades entre os diferentes: “Que seus pensamentos sejam positivos porque eles se transformarão em palavras. Que suas palavras sejam positivas porque elas se transformarão em ações. Que suas ações sejam positivas porque elas se transformarão em valores. Que seus valores sejam positivos porque eles determinarão seu destino”. Mesmo que diferentes Destino traz à mente o fulgor das crianças nas quais pensamos, ao nos empenharmos em levar-lhes uma cultura de Paz por meio da educação básica aliada ao afeto. E lhes apresento o resultado desse esforço, quando benfeito, nas palavras, na ocasião, de um Soldadinho de Deus (carinhosa maneira de nos referirmos às crianças, na LBV), que vinha crescendo sob as asas da Pedagogia do Afeto, bandeira de vanguarda de nossa lide legionária. Letícia Tonin tinha 7 anos quando disse: “O Amor é maior do que tudo, mesmo que as pessoas sejam diferentes”. escritor, jornalista, radialista, compositor e poeta. É diretor-presidente da Legião da Boa Vontade (LBV). www.lbv.pt
maiahoje
\\ Opinião Luis Mamede
Buraco institucional
Aproximadamente dois anos e meio após iniciar processo de internacionalização, 14% da faturação do Grupo Garland provém já dos mercados estrangeiros em que marca presença. A atividade transitária da empresa portuguesa, uma das principais no setor de transportes, logística e navegação, começou em Casablanca, Marrocos, em maio de 2014. Três meses depois, o Grupo avançava com a agência de navegação Ocidenave España, em Barcelona e Valência. Em 2016, o volume de negócios do Grupo foi de 112 milhões de euros, dos quais 15,6 procedem das operações fora de Portugal. Peter Dawson, presidente do Conselho de Administração do Grupo Garland, explica os resultados obtidos: “Em comparação com muitas outras
empresas, iniciámos tarde o nosso processo de internacionalização, porque a nossa prioridade era o mercado nacional, que exigia todos os nossos recursos. Optámos, por isso, por mercados que nos são próximos e que conhecemos melhor, mas que nos dão uma dimensão ibérica, com extensão ao norte de África. Consideramos que temos um projeto internacional consolidado e com grande potencial de crescimento”. No ano passado, a empresa movimentou 2.000 TEUS de carga marítima e 12 toneladas de carga aérea. Empresa estima crescimento de 5,3% no primeiro semestre do ano Desde 2012, a Garland investiu aproximadamente onze milhões de euros em instalações logísticas, infraestruturas e em Tecnologias de Infor-
mação (TI), com vista a tornar a empresa mais competitiva num setor cada vez mais concorrencial e global. A empresa prevê concluir o projeto no próximo ano com um investimento de um milhão de euros. Em 2016, o volume de negócios foi de 112 milhões de euros e, no primeiro semestre do ano, é já 5,3% superior ao alcançado em período homólogo. Até ao final deste mês, o Grupo Garland estima faturar sensivelmente 58,4 milhões de euros, devendo-se o crescimento sobretudo ao impulso que o volume de negócios em território nacional tem registado. No final do ano, a empresa quer chegar aos 120 milhões de euros de faturação e a um crescimento superior a 5%.
DEBATE
“Que Soluções para (esta) Europa?” Na tarde do passado dia 28 de Junho, a sala D. Pedro IV dos Paços do Concelho, foi o palco intitulado “Que Soluções para (esta) Europa?”. Sessão de abertura, coube a António Bragança Fernandes, Presidente da Câmara Municipal da Maia e membro do Comité das Regiões. Seguiu-se uma preleção de José
POLÍTICA
da Cunha Costa, Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, membro do Comité das Regiões sobre “Perspetiva europeias”. “Uma visão interna dos problemas e desafios da Europa”, foi a temática escolhida pelo orador seguinte, Silva Peneda, Ex-Conselheiro do Presidente da Comissão Europeia, Ex-Presidente do Conse-
lho Económico e Social (CESPT), a que seguiu “Novos potenciais para a renovação da Europa” por Campos Neves da Câmara Municipal da Maia. O debate foi moderado por Pedro Ivo, subdiretor do Jornal de Notícias.
CM Maia vai condecorar 84 entidades e personalidades
CDU contra «longa lista de condecorações» No âmbito das Festas do Concelho, por proposta subscrita pelo sr. Presidente da Câmara Municipal de Maia, o Executivo decidiu, por maioria, agraciar com várias condecorações um conjunto de Personalidades, Entidades e Instituições, num total de 84. A CDU votou contra essa proposta que foi presente na reunião ordinária da Câmara Municipal da Maia realizada em 16/6/2017.
Segue o teor da Declaração de voto que justificou tal tomada de posição: «A CDU votou contra esta proposta por considerar que não foram fundamentadas individualmente ou por instituição, as razões que conduziram a estas condecorações honoríficas. Os critérios avançados que permitem uma tão longa listagem, traduzem, pela sua abrangência, a possibilidade infinita de
inclusão de muitas outras pessoas. Realçando que a CDU reconhece, a várias das pessoas indicadas, efectivo mérito, não se revê, porém, na escolha de vários outros, designadamente, os que tiveram particulares responsabilidades na política de desastre nacional que tem sido seguida no país, por sucessivos governos», declararam.
As eleições autárquicas terão lugar no resfriar mental das temperaturas. Até lá, e com a recriação e densificação de festas e outros eventos, os candidatos não perderão as possibilidades de aparição. Num suposto Estado laico e de pura, em tese, separação dos poderes, todos eles serão religiosos e todos eles se acharão mais religiosos que os outros. Os cartazes tomam conta das paisagens e as caras, umas mais medonhas que outras, desdobram-se em mensagens e olhares próximos dos eleitores. Confesso que os recentes cartazes do candidato do PSD e CDS à Maia poderiam incitar, caso o próprio não andasse a percorrer as igrejas, capelas e capelinhas, ao voto defunto. A fotografia não poupou no pó e o semblante é deveres confrangedor. Precisamos de gente viva e de sorrisos simples. No entanto a estratégia, à semelhança da prática corrente, é apresentar um ar débil para com isso caçar votos na distração alheia. Já não chegava a presença itinerante em cerimónias fúnebres de maiatos? Pede-se a melhor atenção aos pré-mortos para se organizarem na morte. Não haverá quem aguente a fotografia do candidato ao invés da lágrima congelada em presença! Os acontecimentos tristes do passado dia 17 de junho em Pedrogão Grande e concelhos vizinhos, por um lado, e o desaparecimento de armamento militar dos paióis de Tancos, por outro, não deixam margem para duvidas: as instituições de um Estado de Direito estão a saque. Mais que as desgraças verbais da líder do CDS, que apenas pretende atacar a credibilidade de ministros em exercício, esconde o que todos eles sabem. As instituições estão entregues a teias de amigos, e em que muitos deles estão a léguas de configurarem competências e evidenciar sentido de responsabilidade para com as exigências de defesa dos interesses públicos. No caso dos incêndios com mortos e destruição de casas e economias instaladas, e em que pouca informação e resultados consistentes de inquéritos e comissões independentes – nada mas mesmo nada é independente neste país – lançadas para entretenimento político, todos, mas mesmo todos, já percebemos a descoordenação e o falhanço total de atuação das instituições. No âmago dos Agentes de Proteção Civil e do sistema SIRESP, pouco de abonatório poderíamos infelizmente esperar. O SIRESP é um embuste inoperacional, em que em situações de emergência não funciona e todos sabem disso. Em contexto de operações cada agente segue-se pelo seu. A ANPC pouco poder de coordenação e liderança dos Agentes de PC tem. É um puro faz de conta. Os Planos de Emergência são em larga maioria um fiasco. Os Planos de Contingência para contextos de Acidentes Graves e Catástrofes são uma miragem. Os simulacros não são correntes nem sérios e os lugares apenas têm servido para alimentar bocas e sustentar vícios. Os desgraçados dos operacionais atuam à mercê da sorte e em situações supramunicipais a ANPC não dispõe de planos ativos de intervenção coordenada. Uma miséria! A par da inexistência de uma cultura de prevenção para os riscos, vamos percebendo, que o diga o comandante da polícia municipal de Gondomar, um entre muitos, que estes apenas se servem dos cargos e dos automóveis para segurar as rotas das suas vidas privadas. Os carros são luxos e não instrumentos ao serviço da defesa dos interesses coletivos. E assim vamos morrendo! Urbanista e Mestre de Gestão Pública
maiahoje CDU
sexta-feira 7 de Julho de 2017
Sociedade
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Alternativa de Confiança na Maia
«A resposta municipal é claramente insuficiente»
No âmbito da preparação da campanha para as eleições autárquicas de 1 de Outubro, e na decorrência dos seus habituais contactos com as populações, os candidatos da CDU - Coligação Democrática Unitária à Câmara Municipal e à Assembleia Municipal da Maia iniciaram uma série de reuniões com entidades e instituições e de visitas a vários pontos do concelho. Os resultados do trabalho de campo nesta fase, aliados ao profundo conhecimento que os eleitos, militantes e amigos do PCP e da CDU possuem acerca da realidade do município e dos problemas e anseios das populações, bem como as propostas que apresentará em múltiplos domínios «confirmam que a CDU é a Alternativa de Confiança na Maia e que o reforço da sua representatividade constituirá um passo essencial para a resolução desses problemas e a concretização dessas aspirações, que a maioria PSD/CDS não soluciona há quatro décadas», dizem. De entre os mais graves problemas «socialmente endémicos que a Direita não resolveu e até agravou, importa destacar o da habitação, caracterizado pela persistência de grandes bolsas de “ilhas”, construções degradadas ou abarracadas, muitas sem drenagem de águas residuais ou sequer abastecimento de água e em condições insalubres e indignas. Em muitos casos, já reféns da pobreza e da miséria, os inquilinos ainda são penalizados com rendas escandalosas: há quem pague 350 euros, ou mais». Para a CDU «a despeito da propaganda da Direita, a resposta municipal é claramente insuficiente. Segundo a empresa da autarquia que gere a habitação social – a Espaço Municipal – mais de 600 famílias preenchem a lista de espera constante para atribuição de casa, mas as suas estimativas quanto às necessidades apontam para mais de 720. Quem percorre o território da Maia com razoável atenção não pode deixar de concluir que o défice crónico de habitação é muitíssimo superior. A conservação de bairros sociais deveria ser uma prioridade constante do Município, mas é manifesta a coincidência de obras com os períodos
pré-eleitorais ou mesmo eleitorais, como está a acontecer nesta altura. E, no entanto, bairros como o do Sobreiro, onde faltam obras de reabilitação urgente, verificando-se mesmo o risco de queda de placas de revestimento das Torres, como já aconteceu num caso», referem. A CDU apresentará um Plano Municipal de Emergência para a Habitação e o Urbanismo, visando a reabilitação de zonas degradadas, integradas ou para além dos Planos de Reabilitação Urbana já apresentados, dando prioridade à recuperação de casas e à manutenção dos moradores, bem como ao tratamento paisagístico da envolvente. Ao mesmo tempo, exigirá o envolvimento da Administração Central, a fim de reunir os meios necessários à construção urgente de mais fogos de habitação social. Ao defender uma “Maia para todos” e ao apresentar-se como a Alternativa de Confiança, a CDU tem também propostas nos domínios da coesão territorial, designadamente ao nível da mobilidade e dos transportes coletivos «que estão longe de corresponder às necessidades das populações e a padrões ambientais e de qualidade de vida, incluindo nas deslocações dentro do concelho, até para ligar várias freguesias diretamente à sede», referem. A CDU continua a defender a reestruturação urgente das redes de transporte coletivo rodoviário intra e interconcelhio, bem como a dar especial ênfase ao transporte ferroviário de grande capacidade. Nesse sentido, mantém como exigências «os investimentos na extensão da linha do Metro até à Trofa, a construção da linha do Metro entre o Pólo Universitário da Asprela/Hospital de S. João e a cidade da Maia». A CDU-Maia defende ainda como estruturante dos transportes coletivos no concelho e na região do Porto «o restabelecimento do serviço de passageiros nos ramais ferroviários da CP entre Leixões e Campanhã/S. Bento e Ermesinde, com a construção de uma interface no pólo universitário/Hospital de S. João, e a reabilitação e construção de estações e apeadeiros». Com esse objetivo, o Grupo Parlamentar do PCP apresentou no início de
Maio uma proposta resolução na Assembleia da República. Outros serviços estruturantes da coesão são «o abastecimento de água e a drenagem de águas residuais. Apesar de apresentar níveis elevados de cobertura, em termos de disponibilização do serviço, persistem bolsas significativas de habitações sem ligações à água e ao saneamento, ou que, tendo água, não possuem ligações de esgotos, como acontece a pelo menos 11% (mais de 6700) das instalações com contador de água (cálculo com base em dados do Relatório da Atividade dos SMEAS em 2016)», disseram. As condições de trabalho dos funcionários ao serviço do Município – directamente ou através das empresas municipais – constituem uma das preocupações da CDU. Neste capítulo, para a CDU «importa destacar a Maiambiente, que apresenta elevados níveis de sinistralidade: só em 2016, registou 40 acidentes e mais de 500 dias de trabalho perdidos. A Empresa alega comportamentos negligentes e o modelo de recolha como causas, mas não encontrou uma solução eficaz», revelam. Com a existência de um importante aeroporto internacional e um aeródromo no seu território, atravessado por autoestradas e estradas nacionais que servem tráfego intenso, a existência de um elevado número de unidades industriais e espaços florestais de importância apreciável, para a CDU «a Maia deve dispor de um dispositivo de socorro adequado aos riscos e às características do território». Por conseguinte, os candidatos da CDU acompanham com elevado interesse os problemas e necessidades nomeadamente dos dois corpos de bombeiros sediados no concelho, bem como, em particular, a necessidade de rever as respetivas áreas operacionais. «Não faz sentido que um deles tenha atribuída como área de intervenção a freguesia na qual se localiza», dizem. No conjunto de visitas realizadas nesta fase, destaca-se igualmente a importância dos mercados e feiras tradicionais, que a CDU considera «de grande importância para a vida das populações e cujas condições devem merecer a maior atenção da Câmara Municipal». Em feiras como a de Pedrouços, estão identificadas há muito as enormes dificuldades de estacionamento «não é razoável que os comerciantes tenham de chegar por volta das quatro horas da madrugada para efetuarem a descarga de mercadorias e apetrechos», defendem. Por outro lado, verifica-se que, a despeito de a Maia ser ainda um concelho com atividade agrícola tradicional com grande significado e potencial relevante «é muito reduzida a presença de produtos locais nas feiras e mercados que se realizam no concelho. A CDU defenderá medidas de incentivo à presença dos produtores
maiatos e à divulgação dos seus produtos, incluindo em mostras frequentes de produtos tradicionais». No capítulo do apoio municipal à prática desportiva, a CDU identificou um importante conjunto de problemas «que contraria claramente a propaganda oficial. Apesar de prometida há anos, continua por concretizar uma cobertura no Pedrouços Futebol Clube e a inexplicável carência de um complexo de piscinas nesta freguesia, faltam pavilhões polidesportivos em freguesias como Folgosa e a autarquia não consegue ou não quer resolver um diferendo entre dois clubes da freguesia de Milheirós, de modo a garantir a ambos a utilização do campo desportivo municipal», referem. «O preocupante estado de degradação e abandono de recintos polidesportivos como os localizados nos Altos, Vermoim, e no Bairro do Meilão (este aliás encerrado à chave, “obrigando” crianças e jovens a forçar aberturas na vedação para poderem fruir o equipamento) constitui uma evidência muito expressiva de uma realidade: a Câmara Municipal fez vultuosos investimentos, dos quais não cuida, não conserva e nos quais não desenvolve qualquer programa de animação desportiva», denunciam. A Câmara também concede importantes subsídios às coletividades de recreio e cultura «mas não envolve o movimento associativo do concelho na programação cultural e recreativa do município. É manifesto que estão subaproveitadas as potencialidades de grupos folclóricos e bandas em iniciativas no concelho; e agremiações diminuíram ou encerraram as atividades dramáticas» denunciam. A CDU continuará a defender políticas de financiamento das coletividades claras e transparentes, mas também o seu envolvimento na programação cultural e recreativa do município, bem como a criação do Conselho Municipal de Cultura, Recreio e Desporto. Com a população idosa a crescer no concelho para a CDU «é manifesta a falta de centros de convívio e de ocupação dos tempos livres para reformados na generalidade das freguesias – pequenos equipamentos que fossem, mas dotados de condições de dignidade e conforto, a assegurar pelo município, resultem de sua iniciativa ou
de impulso popular». É urgente corrigir «as péssimas condições oferecidas pelo “contentor” na urbanização da Pícua, em Águas Santas, frequentado diariamente por mais de quatro dezenas de idosos, sem que disponha de ventilação adequada ou sequer de instalações sanitárias próprias». É inegável que a Maia dispõe de uma rede apreciável de espaços verdes de fruição pública, de que o Parque dos Moutidos é um bom exemplo. Mas «são necessários esforços no sentido do seu alargamento, em particular junto de zonas mais populosas e, sobretudo, de combate e às espécies invasoras, como a mimosa e os “penachos”, que estão a apossar-se de importantes áreas». Sobre o quadro político no concelho Ao apresentar-se aos eleitores como «a verdadeira Alternativa de Confiança para a Maia, a CDU está fortemente respaldada no vasto património de propostas e ação, tanto nos municípios e nas freguesias onde detém responsabilidades de gestão autárquica como naqueles onde está em minoria. A CDU é constituída fundamentalmente por forças bem conhecidas do povo – o Partido Comunista Português e o Partido Ecologista “Os Verdes”, acompanhados da Associação Intervenção Democrática – e integrada por milhares de cidadãos independentes que se identificam com o projeto verdadeiramente unitário da CDU. Numa altura em que se posicionam candidaturas de pretensa independência, mas que na verdade se limitam a federar ressabiamentos e projetos pessoais, incluindo com a cobertura do símbolo do Partido Socialista, e com uma exuberante exibição de meios de propaganda e “festanças” de “compra votos” é importante destacar a natureza distintiva do projeto CDU e do seu compromisso com o povo e com os trabalhadores, honrando a consigna “Trabalho. Honestidade. Competência.”. É com a CDU que os trabalhadores e o povo podem contar sempre, apesar da desproporção de meios e do poder e influência do aparelho da maioria de direita PSD/CDS que tem governado o concelho e que é urgente substituir», defendem a terminar.
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sexta-feira 7 de Julho de 2017
Sociedade
\\Opinião Orlando Leal
ONU
Deputado Socialista João Torres participa em Nova Iorque em conferência
Opinião\\
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e a Agenda 2030 da ONU Mário Lopes
Campanha de entulho, bandalhos e pontas de lança… Com a temperatura a aumentar e o verão a chegar, começam agora a ficar definidas as linhas políticas orientadoras que nos irão fazer transpor o tempo quente político com um clímax previsível para as eleições autárquicas de 1 de outubro. Já assistimos à apresentação dos principais candidatos tanto ao município como ás Juntas de Freguesia, já começamos a ver um pouco por todo o lado os cartazes mais ou menos gigantes que nos apresentam os ditos candidatos. É, pois, agora o tempo de se fazer a campanha eleitoral, com apostas diferenciadas, por exemplo a coligação PSD/CDS a apostar na inauguração da sede de campanha para esta semana, enquanto que a coligação PS/JPP a apostar em debates com membros de governo e outros convidados. Até aqui tudo normal e perfeitamente natural, se tirarmos claro o algum exagero de dispêndio de recursos financeiros utilizados em diferentes ações de campanha, e muito particularmente na colocação de “outdoors”, onde, para temos uma ideia serão mais os colocados tanto pela coligação PSD/CDS como pela coligação PC/JPP só no concelho da Maia ultrapassam em número o total de estruturas similares colocadas por cada uma das respetivas forças partidárias para todo o país nas ultimas legislativas, o que demonstra que quando falamos em controlo dos custos de campanha as autárquicas são ainda um caso à parte. Outra das apostas que tem sido mais notória é a utilização das redes sociais como forma de propagação da mensagem política, como aliás não poderia deixar de ser, mas, independentemente dos custos que falei anteriormente, creio que uma campanha séria e madura deverá ser regida por valores de urbanidade e não de baixa política, e falando nisto refirome a alguns comportamentos visíveis cada vez mais nas redes sociais, com ataques de parte a parte, tentando insinuar algo sobre o comportamento e atitudes deste ou daquele candidato. Ataques estruturados, que por vezes são assinados pelos autores, e outras vezes escondidos por trás de personagens fictícias, supostas organizações ou grupos recentemente criados apenas para achincalhar e lançar a polémica, que apenas poderão escalar para algo de nível bastante inferior que não dignificará nenhuma das partes. Li esta semana uma publicação numa rede social do candidato do PSD à Câmara Municipal de Paços de Ferreira, Joaquim Pinto, que se referia a um ato de vandalismo num dos seus “outdoors”, referindo na mesma publicação um outro ato de vandalismo da mesma natureza numa estrutura similar do PS, demonstrando o seu repudio e terminando dizendo “Não façam isto. Ninguém ganha”. Desde já afirmo que sou amigo pessoal do Joaquim, o que me orgulha ainda mais na atitude tomada, de saber distinguir o que está bem e o que está mal numa campanha eleitoral, pois o combate político deve ser feito de forma elevada e não achincalhando ou atacando de forma escondida e desonesta. Creio que é o tempo das principais candidaturas autárquicas tomarem uma atitude de travão e de afastamento a este tipo de comentários de baixo nível que apenas deverão identificar os seus autores, quando estes têm a hombridade de assumir os escritos, independentemente de serem ou pretenderem ser pontas de lança, deixando o entulho dos anónimos atacantes para o entulho de gente bandalha que os reais autores destes comentários demonstram ser. Pois mais importante que o confronto político é a elevação e a postura de cada um.
maiahoje
O deputado João Torres, vicepresidente do Grupo Parlamentar do PS, participou numa conferência em formato de academia, promovida pela Fundação Friedrich Ebert, em Nova Iorque, subordinada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e à Agenda 2030 da ONU. Do programa constaram sessões de trabalho com jovens líderes mundiais e contactos com responsáveis da ONU em múltiplos domínios. O tema central da
FOTOREPORTAGEM
iniciativa agregou os objetivos de Desenvolvimento Sustentável e a Agenda 2030 da ONU. Formalmente adotada na cimeira de chefes de Estado e de Governo da ONU que teve lugar em Setembro de 2015, a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável integra 17 objetivos de Desenvolvimento Sustentável que abrangem as esferas económica, social e ambiental. Tratando-se de uma agenda universal, assente em objetivos e metas a implementar por todos os países, as suas implicações vão muito além da Cooperação para o Desenvolvimento, pressupondo a integração dos Objetivos nos processos, agendas e ações nacionais, regionais e globais. Tal como os demais Estadosmembro da ONU, Portugal está comprometido com as metas assumidas na Agenda 2030. Para o deputado maiato «participar numa iniciativa em que
partilharei com jovens líderes de vários continentes uma visão sobre a implementação da Agenda 2030 foi um enorme privilégio, e poder fazê-lo também na sede das Nações Unidas constitui uma grande responsabilidade», destaca João Torres. O deputado acrescenta ainda que «é necessário reforçar a divulgação da Agenda 2030 da ONU e a mobilização social em torno da sua concretização, uma vez que estão definidos globalmente 17 objetivos principais e 169 metas específicas que vinculam Portugal num horizonte superior a uma década», disse. João Torres, secretário-geral da Juventude Socialista entre 2012 e 2016, tem dedicado a sua intervenção política a múltiplas causas, destacando a sustentabilidade como uma premissa fundamental da construção e implementação de políticas públicas.
A convite da deputada Emília Santos
Gentes de S. Pedro Fins visitaram a Assembleia da República
Na semana passada, um grupo de pessoas da freguesia de S. Pedro Fins, a convite da deputada Emília Santos, visitou a Assembleia da República, tendo oportunidade de conhecer os es-
paços que se acostumaram a ver pela televisão. Conheceram o dia-a-dia daquela instituição, estiveram no hemiciclo e até tiveram oportunidade de se sentarem e discutir no
pequeno hemiciclo. Almoçaram na cantina local e estiveram com algumas das caras que fazem a politica nacional. Para a deputada «foi um enorme orgulho percorrer os corredores do Palácio de S. Bento com a minha gente. Gente de uma terra humilde e trabalhadora. Gente genuína e grata. Gente que trouxe o perfume da minha terra. Gente que chegou com brilho no olhar. Gente que me deu o privilégio de com todos partilhar pedaços da minha vida...vida vivida naquele palácio, porque tive a feliz sorte de me elegerem seus representantes na casa mãe da democracia. Gente a quem apenas deixo um singelo, mas muito sentido, obrigada. Obrigada Sr. Presidente de Junta Alvarinho Sampaio. O meu amigo é testemunha destas palavras e o grande promotor da visita que fez deste dia, por ocasião das Festas de S. Pedro, um dia tão especial para todos nós. Um forte abraço a todos», disse a deputada.
FIM DO ESTADO DE GRAÇA O passado mês de Junho colocou a nu as fragilidades do Estado português na protecção dos seus cidadãos, sendo essa tarefa da responsabilidade do Governo. Vale a pena recordar a magnitude das 64 mortes de Pedrógão Grande de portugueses que sucumbiram num campo de batalha vitimas de diversas falhas de organização do Estado. Simultaneamente, ficamos a saber que o sistema de comunicações SIRESP falhou, a que se soma a recente substituição das estruturas decisórias da Protecção Civil, algumas com pouca experiência na área. Este rol de “coincidências” é da responsabilidade da Ministra da Administração Interna. António Costa ainda foi em socorro da sua ministra, concedendo entrevista à comunicação social com pouco para dizer sobre este caso. Num quadro semelhante mergulhou o Presidente da República - o qual teima em querer manter o seu papel de comentador político, incompatível com a sua actual função -, apresentando conclusões precipitadas que mais tarde acabou por contradizer. Se a ideia de balbúrdia organizativa foi assumida em face dos acontecimentos, não se compreende a manutenção da ministra em funções quando as instituições que tutela se acusam mutuamente por não quererem ficar com o ónus de tantas mortes, demonstrativa de uma completa falta de autoridade. O desaparecimento de material militar em Tancos constitui uma ocorrência de extrema gravidade para Portugal. Tendo cumprido serviço militar numa instalação fronteiriça como a do Regimento de Infantaria de Chaves e numa época em que a actividade separatista da ETA no país vizinho era uma realidade, o cumprimento rigoroso dos protocolos estabelecidos sempre nos permitiu manter intactos o nosso paiol e arrecadações de material de guerra. Ao contrário da Ministra da Administração Interna, o Ministro da Defesa referiu que assume as suas responsabilidades políticas sem, no entanto, esclarecer o que isso quer dizer. Contudo, demitiu o anterior Chefe de Estado do Exército por problemas de sexualidade no Colégio Militar e agora numa circunstância mais gravosa não demite o actual titular do cargo. Todas estas ocorrências apelam à liderança do Primeiro-Ministro que perante o quadro difícil em que o seu governo se encontra decide meter férias, como um vulgar funcionário público, o que é simplesmente incompreensível. Não menos compreensíveis são as reacções ténues dos partidos apoiantes do Governo, designadamente Bloco de Esquerda e Partido Comunista Português. Perante a dimensão dos acontecimentos e atendendo à sua tradição de contestação, a moderação nos protestos mostram um enorme grau de comprometimento com a solução governativa, esvaziando muito do seu actual papel político na sociedade, tendo o último debate parlamentar sido completamente esclarecedor nesta matéria. Licenciado em Ciências Sociais, não escreve ao abrigo do novo acordo ortográfico.
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sexta-feira 7 de Julho de 2017
\\Opinião Nogueira da Costa
As Próximas Eleições Autárquicas Tal como a maior parte dos Maiatos fui surpreendido, primeiro com a notícia que o Sr. Dr. Francisco Vieira de Carvalho se pretendia candidatar à Câmara Municipal e, depois, que o fazia com o expresso apoio do Partido Socialista. O Dr. Francisco Vieira de Carvalho, que muito estimo, tem toda a legitimidade para se candidatar à Câmara e o Partido Socialista para apoiar quem deseja. Contudo, o Dr. Francisco Vieira de Carvalho era, até ao início do ano, um ilustre filiado no PSD, tão empenhado que até se candidatou a Presidente da Comissão Política Concelhia. Em todos estes anos, não só da Presidência da Câmara pelo Pai, como na Presidência pelo Engº Bragança Fernandes, nunca lhe vi um escrito, uma conferência, qualquer referência crítica ou discordante ao rumo da Câmara. Pelo contrário, vim a saber, pois o invoca na sua página do Facebook, que foi Administrador da Empresa Municipal MAIA AMBIENTE, ou seja, andava próximo do Poder Concelhio e aceitou por ele ser nomeado, o que só acontece a pessoas da confiança. Esperava, por isso, que explicasse como, quando e porquê se deu a ruptura com o Poder Concelhio do seu partido e o levou a desfiliar-se e a candidatar-se contra ele. Porém, não só na Conferência de apresentação da sua candidatura como na 1ª brochura que distribuiu aos Maiatos, não há uma única linha programática que invoque e que o diferencie do poder reinante e, porque razão os Maiatos devem optar por ele. Só banalidades e lugares comuns. “Sou Maiato, aqui vivo, tenho paixão e amor pela Maia, é preciso criar emprego, espaços verdes, etc..” Isto mesmo vai ser invocado por qualquer candidato, seja qual fôr o partido. Há, contudo um facto incontornável e que mais ninguém tem – o nome Vieira de Carvalho e o ser filho do saudoso Presidente; em candidatos é um facto único mas, é muito pouco para servir de “leitmotiv” para se candidatar à Presidência. Devo confessar que nunca vi o Dr. Francisco Vieira de Carvalho com o Pai, fosse na Câmara, nas colectividades, nas freguesias, nos comícios, etc.; mas isso deve ser uma falta minha mas, não tenho duvidas que lhe tenha sido transmitido os valores da ética e do rigor. Nunca fui do círculo próximo do falecido Dr. Vieira de Carvalho, mas discuti algumas vezes com ele questões de política concelhia e, até me convidou e fui seu Mandatário Concelhio das eleições autárquicas. Uma coisa todos sabiam – nunca permitiu que qualquer candidato socialista fosse vereador efectivo, ao contrário do que aconteceu com os de outras forças políticas. Os candidatos socialistas, trucidados pelas suas maiorias sucessivas, diziam dele o que “Maomé não dizia do toucinho”. O Dr. Francisco Vieira de Carvalho invoca que é um independente, seja isso o que fôr, apoiado pelo JPP (Juntos Pelo Povo) partido que há 1 ano não tinha um único militante na Maia. E, também, pelo Partido Socialista, que deve andar pelas ruas da amargura pois, não consegue, num Concelho em que vence as eleições legislativas, arranjar um candidato próprio para a Câmara. Vimos a Dra Ana Catarina Martins, que provocou uma ruptura com o Dr. Rui Moreira no Porto, ao lembrar-lhe que não há almoços grátis e a vitória dele era uma vitória do PS, dizer que o falecido Dr. Vieira de Carvalho tinha sido um Grande Autarca na Maia.Embebecido por este elogio hipócrita, para não dizer mais, o Dr. Francisco Vieira de Carvalho não teve pejo em responder-lhe que, ao contrário do Porto, uma vitória dele era uma vitória do PS.É com este rigor e ética que o PS pode ganhar a Câmara da Maia e contabilizá-la na luta pela Presidência da Área Metropolitana do Porto.É, de facto, desconcertante que quem abre as portas do Castelo ao “inimigo” é alguém que sempre esteve lá dentro ! Dr. Francisco Vieira de Carvalho, ainda tenho memória, não vou por aí.
Sociedade
ESCULTURAS
Exposição nacional “Percurso Lusitano”
\\ Opinião
Obras de Robert Schad expostas na Praça do Município
Desde o passado dia 19 de junho e até março de 2018, estarão expostas na Praça Doutor José Vieira de Carvalho três esculturas em ferro maciço da autoria de Robert Schad. Estas integram o núcleo de obras que compõem o “Percurso Lusitano”, uma exposição nacional que percorre vários municípios de Norte a Sul do país. As pesadas e abstratas peças de arte, inspiradas em histórias do quotidiano, aparen-
CULTURA
tam uma leveza que se conjuga com o ambiente que compõe o Centro da Maia. A maior escultura ergue-se ao longo de mais de quatro metros. Inicialmente arquitetadas para incorporarem espaços verdes, a Maia é o primeiro município urbano a integrar o percurso da exposição. O artista alemão é também o autor da Cruz Alta, um monumento com 34 metros de altura, exposta,
desde 2007, no Santuário de Fátima. A iniciativa tem como parceira a INDIMESA, uma empresa inserida na indústria metalomecânica e soluções ambientais, sediada na freguesia de Milheirós e representada pelo maiato António Carneiro, fundador da empresa, com quem o escultor estabelece uma relação de cumplicidade artística. Presentes na inauguração da exposição estiveram, entre outras individualidades, o escultor Robert Schad, António Carneiro, sócio gerente da INDIMESA, Bragança Fernandes e António Silva Tiago, respetivamente, presidente e vicepresidente da CM Maia, e Ana Miguel Vieira de Carvalho, Marta Peneda e Mário Nuno Neves, vereadores da CM Maia. Ana Sofia
Até 30 de setembro
Já arrancou a Bienal de Arte Contemporânea da Maia
Vai já na quinta edição a “Bienal de Arte Contemporânea na Maia” que arrancou no passado dia 22 de junho, no Parque Central da Maia, com o espetáculo “Godot Samsara”. Durante quatro meses, os espaços públicos do município da Maia serão palco das obras de cerca de cinquenta artistas
MÚSICA
de todo o mundo. O evento espalharse-á por diferentes locais referenciais na cidade da Maia, entre os quais, Parque Central, Fórum da Maia, Venepor, Fábrica 3ás e Aeroporto Francisco Sá Carneiro. Benoit Canaud, Dalila Gonçalves, Diogo Aguiar, Fahr021,3, Giada Ganas-
sin, Hennie Lenders, Henrique Nascimento, João Valente, José Cardoso, Marta Bernardes, Pedro Tudela, Quimmy Shimmy, Samsara, Sara Cunha e Sara Orsi serão alguns dos autores das obras de arte contemporânea expostas.
Dia 14 de julho, pelas 22h00, na Praça Doutor José Vieira de Carvalho
Maia Symphonic Sob a direção musical de Pedro Neves, a Orquestra Sinfónica da Casa da Música chega, mais uma vez, à Maia para um concerto que promete ser festivo para a cidade. o Maia Shymphonic é uma coprodução da Casa da Música e da Câmara Municipal da Maia e de entrada gratuita.
Programa: | Abertura Festiva - Dmitri Chostakovitch | Danças Polovtsianas - Alexander Borodin | Suite Estancia - Alberto Ginastera
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| Danças Eslavas 1, 2 e 8 - Antonín Dvořák | Dança Ritual do Fogo - Manuel de Falla | Fandango - Luís de Freitas Branco
Joaquim Jorge
PSD Luís Montenegro lançado por Marcelo Rebelo de Sousa, há tempos, disse que seria um nome com possibilidades de ser líder do PSD. É um sinal, todavia o apoio de Miguel Relvas é que tornará possível Luís Montenegro ser líder do PSD. Miguel Relvas nunca saiu do centro do PSD, fez uma retirada sabática e estratégica. A hipótese de Luís Montenegro disputar a liderança a Pedro Passos Coelho não é verosímil e não seria elegante. Luís Montenegro está muito conotado com tudo que fez Pedro Passos Coelho. Ao dizer que não o fará só lhe fica bem, mas no seu subconsciente está o sonho de ser líder. O momento de Luís Montenegro ficará para outra oportunidade, ou se Pedro Passos Coelho sair de cena. Quem não tem margem de manobra é Rui Rio, tem que avançar sem mais calculismo ou tacticismo. Ou anuncia a sua candidatura a seguir às eleições autárquicas de 1 de Outubro ou será acusado de eterno hesitante e de querer concorrer sem riscos. Não pode adiar mais e defraudar as expectativas dos seus apoiantes. Para muita gente o seu tempo está a passar. Mas atenção, há sempre um Pedro Santana Lopes muito querido por muita gente dentro e fora do PSD que pode baralhar tudo. Para já, Luís Montenegro cessa as suas funções de líder parlamentar do PSD, por imposição estatutária ( 6 anos: 3 mandatos de 2 anos). Marco António Costa gostaria de ser líder parlamentar, trazia-lhe uma enorme visibilidade e faria esquecer as noticias menos abonatórias em relação à sua pessoa, mas não sei se o PSD estará pelos ajustes. Marco António Costa é um nome ainda com peso no PSD e no processo de sucessão no PSD. O dossier autárquico tem sido muito mal gerido pela direcção do PSD, repare-se o que está a passar em Lisboa, por outro lado em Matosinhos. Em Matosinhos (fui parte interessada) a concelhia escolheu e elegeu um independente - Joaquim Jorge fundador do Clube dos Pensadores - um nome forte e bem visto na terra onde nasceu, segundo dizem. Todavia o aparelho do partido obstaculizou o que poderia ser uma vitória pela primeira vez do PSD. A distrital vetou o nome passados quatro meses. Este exemplo e outros mostram as debilidades e dificuldades do PSD ter os melhores candidatos e uma dinâmica de vitória nas autárquicas. O PSD parece que está à espera do day after das autárquicas. O problema é quem está no processo das autárquicas sofre por tabela todo este ambiente de contagem de espingardas. O PSD parece um partido "nemnem" (nem ata nem desata; nem directas nem primárias; nem bons candidatos nem vitórias nas autárquicas). Todavia o PSD tem que ser um partido "sim-sim" ( positivo e futurista; esperançoso e alternativo; aberto e social) Biólogo, fundador do Clube dos Pensadores *escrevo ao abrigo do AO
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sexta-feira 7 de Julho de 2017
Sociedade
maiahoje
CONFERÊNCIA
Victor Dias foi orador convidado da distrital do Porto da Juventude Popular
Victor Dias, investigador com obra publicada no âmbito da comunicação política e nosso opinion maker habi-
POLÍTICA
tual, foi o orador convidado pela distrital do Porto, da Juventude Popular (JP), no primeiro evento de uma série
que aquela estrutura do CDS-PP pretende levar a cabo antes das eleições autárquicas. A conferência-debate ocorreu na noite do passado dia 16 de Junho, no centro cultural Valis Longus, em Valongo e contou com a presença de jovens militantes da Juventude Popular das concelhias da Maia, Porto, Valongo, Gondomar, Paredes, Lousada, Paços de Ferreira e Penafiel. Na audiência, além dos jovens, encontrava-se ainda presente, Manuel Oliveira, Presidente da concelhia da Maia e membro da Comissão Política Distrital em cuja qualidade proferiu
uma breve intervenção inicial. Ângelo Miguel, Presidente da JP distrital, a encerrar a sessão, expressou a sua gratidão pela substancial e substantiva conferência proferida por Victor Dias que aquele dirigente partidário reputou de interessante e fundamentalmente útil. Na breve apresentação do livro de Victor Dias, “Seduzir ou convencer – a vitória eleitoral entre a razão e a emoção”, feita pelo Presidente da distrital da JP, teve particular impacto nos presentes, o facto do prefaciador do mesmo ser António Lobo Xavier, Presidente da mesa do congresso do
CDS-PP. No debate que encerrou a sessão, os jovens militantes da JP distrital do Porto, quase todos candidatos a autarcas, colocaram a Victor Dias, uma série de questões muito inteligentes e oportunas, quer em matéria de comunicação, como ao nível do conceito de IPC, que o orador desenvolve no seu livro. No final, os jovens populares fizeram questão de fazer uma fotografia de família com o convidado. Ana Sofia
Apresentação do novo livro de Joaquim Jorge
"Candidato que não chegou a sê-lo" «Uma noite memorável com a FNAC do NorteShopping a abarrotar de gente da política de todos os quadrantes ideológicos e amigos de Joaquim Jorge. Uma apresentação/debate do livro "Candidato que não chegou a sê-lo". Joaquim Jorge juntou muitos amigos: quis ter ao seu lado, José António Barbosa, arquitecto e presidente da concelhia do PSD, que foi quem me convidou para ser candidato à CM Matosinhos. Ernesto Páscoa, professor universitário e presidente da concelhia do PS Matosinhos porque é alguém que aprecia e estima pela sua conduta e postura. António Tavares, amigo pessoal de Joaquim Jorge, gestor, dirigente do PSD e Provedor da SCMP. Presente na primeira fila, Paulo Morais ex- candidato a Presidente da República, Mário Russo membro do Clube dos Pensadores e Jorge Queiroz ex-vice- presidente da CM Gaia. Ernesto Páscoa, presidente da concelhia do PS Matosinhos, salientou que Joaquim Jorge mesmo não tendo sido candidato a forma como se
\\ Opinião Vitor Dias
Descubra as diferenças A campanha eleitoral para as autárquicas 2017 está na rua. E para já, aquilo com que nós, simples cidadãos atentos e eventualmente interessados no que acontece à nossa volta, somos confrontados é pouco mais do que as estratégias imagéticas e os discursos iniciais de celebração de acordos e apresentação de candidaturas. Em Portugal e no Mundo, nas geografias onde os sistemas políticos são democracias, continua a ter excessiva preponderância a estratégia da sedução, com recurso a uma linguagem que explora até ao limite, por vezes até ao absurdo, a inteligência emocional dos eleitores. Embrulham-se candidatos em constru-
comportou e pela sua atitude, já valeu a pena pugnar pela abertura dos partidos políticos. Este livro é testemunho para memória futura. Recorde-se que Ernesto Páscoa apesar de ter sido escolhido por 60% dos militantes socialistas do PS, esse processo foi avocado pela distrital do PS versus Manuel Pizarro que impôs Luísa Salgueiro. José António Barbosa, com uma intervenção ao pormenor dos acontecimentos, desabafou em tom carregado que o presidente da distrital Bragança Fernandes lhe mentiu constantemente neste processo e tudo fez para que o seu escolhido - Joaquim Jorge não fosse o designado. Apesar de se ter demitido, disse que irá lutar no PSD contra os senhores, que estão na distrital do PSD Porto há anos, e que tudo fazem para que nada mude para reinarem. A forma como conduziram este processo foi ardilosa e ao colocaram à frente de Matosinhos quem teve o pior score do PSD que há memória em 2013 - uns míseros 9%, não lembra ao diabo. No dia 2 de Outubro (dia a seguir às eleições autár-
quicas) terá que haver responsáveis por todo este processo - a distrital e o seu presidente à cabeça. António Tavares, provedor da SCMP, disse que o mundo está a mudar e que os partidos têm que se readaptar ou serão pulverizados. Veja-se o caso em França do efeito Macron em que os partidos tradicionais tiveram um revés significativo, a começar pelo PS francês. Por fim, disse que o título do livro poderia ter sido "Joaquim Jorge votado ou vetado". Recorde-se que Joaquim Jorge foi vetado na distrital não tendo ido a votos, depois de ter sido aprovado na concelhia por maioria e voto secreto. Paulo Morais acha que este livro servirá para que no futuro, haja maior controlo dos partidos políticos e, para apontar o dedo à forma capciosa como são escolhidos os candidatos num partido a uma câmara. Será dos poucos livros que retrata todo o processo e as suas nuances. Daí o seu interesse acrescido e fonte de informação. Mário Russo deu a tónica na coragem de Joaquim Jorge ter aceitado o
convite e ter ido até ao fim, provocando deste modo, um sobressalto cívico em Matosinhos. Não foi o escolhido, mas no futuro as coisas terão certamente que mudar. O caminho é este: outra forma de comunicar; transparência e abertura. Jorge Queiroz enalteceu as qualidades de Joaquim Jorge ao nível de carácter, afirmação pelo respeito e solidariedade para com os outros. Agora não foi candidato, mas haverá uma próxima. Joaquim Jorge alertou que um partido é uma organização que dá acesso ao poder, recebe dinheiros públicos, o seu funcionamento deve ser mais escrutinado e no cumprimento das regras democráticas. Tem acesso ao poder por eleições livres e democráticas e no seu interior pratica o caciquismo e não respeita as regras da democracia. Deveria existir uma entidade que controlasse o funcionamento dos partidos. O controlo do financiamento partidário (ECFP) existe, mas é ineficaz, as suas decisões são à la longue e o seu efeito prático e punitivo é confrangedor.
Os grandes culpados da sua não escolha: Bragança Fernandes o "Yes Man", faz o que lhe dizem para fazer, por isso é que o escolheram para presidente da distrital. Marco António, o Maquiavel “os fins justificam os meios”, que transmite a ideia de que não importa o que se faça no PSD, tudo é válido para manter-se como autoridade e tirar vantagem. Na plateia estava muita gente, José Guimarães do CDS, Jorge Carvalho do PCP, Barreiro de Magalhães (escreveu o Cavalo de Tróia referindose a Joaquim Jorge) e membros da concelhia do PSD demissionária, entre outros. Depois quando se passou à série de perguntas, a páginas tantas, ficou no ar a ideia de um possível acordo entre Ernesto Páscoa, Joaquim Jorge e José António Barbosa para protagonizarem uma frente eleitoral. Até à data das eleições ainda muita tinta vai correr… No final Joaquim Jorge autografou inúmeros livros a quem comprou a obra como é da praxe.».
ções imagéticas que nem sempre deixam que bata certo a bolota com a perdigota e rotula-se tudo muito bem, com slogans que procuram ser inovadores, apelativos e facilmente memorizáveis, mas que nem sempre aderem à realidade vivencial dos candidatos. Confesso que até gosto de um certo folclore na campanha eleitoral. Dá-lhe vida, anima as hostes e cria um certo ambiente festivo, ajudando a levantar o astral das tropas. Enfim, faz parte… O mais importante Contudo, para lá de toda essa agenda de eventos e de toda a estratégia de comunicação, é bom que as pessoas comecem a pensar, para tomar consciência se querem deixar-se seduzir com falinhas mansas de pendor emocional, ou se ao contrário disso, querem fazer as suas escolhas eleitorais, baseando-as em critérios pessoais mais objetivos e racionais, quer dizer, se preferem deixar-se convencer em vez de se deixarem seduzir. Pensemos naquelas paixões que seduzem, mas que pouco tempo depois, já não convencem ninguém. Descobrir as diferenças O desafio que a meu ver, cada um de nós deve desde já colocar-se a si mesmo, é olhar, ouvir e pensar sobre tudo o que vai
passar-se a partir de agora, fazendo o exercício de tentar descobrir as diferenças. Importa desde logo que cada um de nós, no seu juízo, independente e livre, cuide de escrutinar as diferenças e separar o trigo do joio. É fundamental, ler atentamente os programas eleitorais e procurar discernir sobre o que são propostas e projetos realistas que os candidatos terão condições de cumprir, comparando o que é efetivamente possível, porque há enquadramento legal, recursos humanos, económico-financeiros e liderança com competência reconhecida para os concretizar, com tudo aquilo que não passa de ideias vagas, propostas irrealistas, ilusórias e irresponsavelmente demagógicas. Se tivermos ocasião, devemos questionar diretamente os candidatos, perguntando-lhes como, quando e quanto custarão as medidas e projetos que apresentam nos seus programas eleitorais. Sem esquecermos de os questionar, com que finalidades e que resultados esperam alcançar. Neste exercício de descoberta das diferenças, temos de refinar a nossa apreciação crítica, e partindo dos programas eleitorais, questionar as capacidades pessoais, as competências técnicas e políticas, a idoneidade cívica e, principalmente, o percurso pessoal, social e político, bem como as pro-
vas dadas, publicamente, por cada um dos candidatos. Creio que este exercício é essencial, para percebermos sem que nos restem quaisquer dúvidas, se os diferentes candidatos estão, ou não, à altura das exigências e das responsabilidades dos cargos, mas também para que possamos aferir se são portadores do conhecimento e experiência que os seus programas requerem. Estou convicto, que este exercício de cidadania democrática é absolutamente imprescindível para que no dia 1 de Outubro, no momento de escolher o futuro Presidente de Câmara, o futuro Presidente da nossa Junta de Freguesia e o futuro Presidente da Assembleia Municipal e as suas respetivas equipas, o façamos cientes de que fizemos uma escolha acertada, baseada nas diferenças concretas entre programas e candidatos, e não em estados de alma. Sejamos sensatos e razoáveis, reconhecendo que as respostas às nossas perguntas poderosas, os outdoors, os cartazes, o “mechandising” e as múltiplas formas de propaganda panfletária, a nada respondem ou esclarecem. O que na realidade nos vai verdadeiramente ajudar a decidir livre e conscientemente, é a leitura e análise dos programas eleitorais, as sessões de esclarecimento e os debates frente-a-frente entre
os candidatos em disputa. Isso sim, isso será o mais sério e honesto que poderá acontecer nesta campanha eleitoral, poupando os eleitores ao hercúleo quebra-cabeças de descobrir em tudo o resto, o que distingue os diferentes programas eleitorais e respetivos candidatos. Estou certo que nem todos os candidatos terão disponibilidade, quer dizer, vontade de debater frente-a-frente os seus programas eleitorais, porque têm de antemão, a certeza absoluta, que aí, como sabiamente diz o povo, é que a porca torce o rabo. Aí, caros leitores, aí é que cada candidato pode afirmar diante os eleitores, a sua probidade pública, a sua competência, o seu domínio político sobre os principais dossiers do Município, esclarecendo-nos sobre todas as questões e impactos que poderão ter nas vidas de cada maiato e na vida coletiva da comunidade concelhia. Em suma, aí, não haverá quebra-cabeças, porque a descoberta das diferenças se tornará demasiado óbvia. É responsabilidade de cada cidadão eleitor maiato, perguntar-se a si mesmo, antes de decidir o que vai fazer com o seu voto, que programa eleitoral e que candidato lhe dão as melhores garantias para o futuro, ao ponto de merecer a sua confiança.
sexta-feira 7 de Julho de 2017
maiahoje \\Opinião
Fernando Pedroso
TURISMO
Sociedade Cerca de 5 500 participantes este ano
Ponto de Leituras \\
Adesão ao Turismo Sénior aumenta
Sou do tempo da lousa que virou tablet
"Sete anos, vais pra escola, À que comprar a sacola De serapilheira ou cartão", A tal ardósia ou Lousa Com que se apreendeu muita cousa, Mas nada ensinava, não. Graças à professora “homada”, Mesmo à base de porrada Punha a gente em forma e cena, Uma lousa negra escura Uma pena... pedra dura, Dura a vida que deu pena... E a lousa virou "tablet" Toda a gente é "jet set", Escrevo, mas não critico, Fico até muito contente, Com esta "coisa" excelente Já qualquer pobreta é rico! Esta nova tem magia, "Tem bruxedo" é o que diria Um sábio há sessenta anos, Há sessenta anos atrás Nem imaginar capaz... Impossível para humanos! A Lousa não dizia nada? ... E quando "dizia" errada Dava direito a bolos, Bolos que eram reguadas Únicas comidas dadas, "Comiam" finos e tolos! Para saber tanto assim Bibliotecas sem fim E mil homens para ler! A lousa da sabedoria... Esta doida com magia Ensina tudo, é só querer! Não é coisa que se amaine, Será a alma do Einstein Que anda aí a vaguear? Eu sei ver e não confundo Não será coisa d'outro mundo Mas é coisa salutar...
A tradição voltou a repetir-se pelo 21º ano consecutivo. Durante o mês de junho, cerca de 5 500 idosos integraram mais uma edição do Programa de Turismo Sénior Maiato. O aumento relativo ao ano passado rondou as mil inscrições, que decorreram entre os dias 1 e 15 de março deste ano. Nesta edição, Vila Praia de Âncora foi o destino escolhido. Já não é a primeira vez que o grupo de séniores maiatos é recebido na freguesia do concelho de Caminha. Transporte, pequeno almoço, almoço e muita animação integram o programa de atividades que implica o custo significativo de um euro para o seguro. Tudo o resto é assegurado pela Câmara Municipal da Maia, sem qualquer encargo para os participantes. Para integrar o programa basta ter idade igual ou superior a 65 anos e ser residente na Maia. Iniciado a 1 de junho, o programa
EDUCAÇÃO
distribuiu as freguesias do município por oito dias, com duas viagens em cada semana. Sandra Campos, responsável pela Maia Turismo, revela que nesta edição se registou uma desistência que rondou os cinco porcento. O MaiaHoje acompanhou a penúltima viagem do Turismo Sénior Maiato, realizada no passado dia 27 de junho, em que cerca de 613 pessoas da Cidade da Maia encheram doze autocarros rumo à Quinta do Cruzeiro, em Vile. Tal como em anos passados, o executivo da Câmara Municipal da Maia, representado por António Silva Tiago e Ana Miguel Vieira de Carvalho, respetivamente, vice-presidente e vereadora com o pelouro da Solidariedade e da Coesão Social da CM Maia, fez questão de partilhar um destes dias com os séniores participantes. Verificou-se, nesse dia, uma forte
presença do sexo feminino. Pelo que o MaiaHoje conseguiu apurar, uma grande parte dos participantes adere à iniciativa para combater a solidão, tendo a oportunidade de conhecer diferentes zonas de Norte a Sul do país. Para António Silva Tiago esta é uma iniciativa «pensada para todos» numa Cidade classificada como Amiga dos Idosos. Revelou ainda que, ao cumprimentar pessoalmente os idosos, estes foram sugerindo destinos para o próximo ano e muitos apontavam a Madeira como o local preferido dos séniores maiatos. Até hoje já participaram mais de 180 000 séniores num projeto que implicou um investimento de cerca de quatro milhões de euros, em duas décadas, suportados inteiramente pela autarquia. Ana Sofia
No Centro Escolar de Folgosa
Encerramento do Ano Escolar
Cautela com este bem Que dá pro mal também E tem tanta ou mais magia, Passa, mal utilizada, D'engraçada a desgraçada E pode tirar alegria! Com a "lousa" do saber Já só é burro quem quer? Pelos vistos há quem queira! A preguiça é condenável Mas dizem ser confortável É voluntária cegueira! Que bom é viver agora, Ver o mundo dentro e fora Num ecran tão pequenino, Quem me dera ir para a escola Mesmo agora e com sacola Com esta "lousa" de ensino! Mundo novo, mundo lindo, Com velhos usufruindo Destes bens pra bem viver, Vivemos postos à prova, Obrigado, ó gente nova, Obrigado a quem dever!
No passado dia 23 de junho, o Centro Escolar de Folgosa do Agrupamento Levante da Maia levou a cabo uma festa para encerrar as atividades escolares deste ano letivo. O dia parece ter sido “escolhido a dedo” para as comemorações que deram início às férias de verão. O grupo musical AMARE, na voz de Pedro Teles, abriu o evento com “Avé Maria”. O espaço parecia pequeno para os muitos familiares e
amigos que quiseram presenciar a cerimónia. Seguiu-se, de acordo com o programa, a entrega das cartolas e bengalas aos dozes finalistas da pré-primária e aos seis do 4º ano. Presente esteve o pároco de Folgosa e São Pedro Fins, Joaquim Domingos, que durante a sua intervenção leu algumas passagens bíblicas. A tarde continuou animada com
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as atuações dos alunos que integram os diferentes anos escolares do Centro de Folgosa. A atuação da Tuna Feminina da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto encerrou as festividades de final de ano. Agora fica a promessa que para o próximo ano haverá mais. Ana Sofia
Joaquim Jorge Moreira da Silva
Eis que o Verão chegou e com ele as merecidas férias grandes. Verão é sinónimo de uma maior disponibilidade para as actividades de lazer, entre elas a leitura, agora mais do que nunca encarada na sua vertente de pura fruição, de puro lazer. A Comunidade de Leitores da Biblioteca Municipal da Maia vai também ela de férias, ficando a promessa de regressar às suas actividades em Setembro. Por que não aproveitar esta oportunidade para partilhar com um leque mais alargado de leitores as nossas escolhas para o segundo semestre: “O olhar e a alma” (Editorial Planeta) de Cristina Carvalho “Rebeldia” (Editorial Planeta) de Cristina Carvalho “Para sempre” (Quetzal) de Vergílio Ferreira “Demasiado mar para tantas dúvidas” (Teorema) de Miguel Miranda “Autópsia de um mar em ruínas” (D. Quixote) de João de Melo “Seja feita a tua vontade” (Casa das Letras) de Paulo M. Morais “Voltemos à escola” (Contraponto) de Paulo M. Morais “Não se pode morar nos olhos de um gato” de Ana Margarida de Carvalho “Saramaguiada” (Poética Edições, Setembro 2017) de Pedro Guilherme Moreira A acrescer à leitura, os leitores da CLBMM e os demais interessados, terão a possibilidade de se encontrar com os escritores atrás referenciados à excepção de Vergílio Ferreira, falecido em Março de 1996. Deste modo, todos os leitores poderão enriquecer as suas leituras com um diálogo informado com os autores. Ainda antes das férias temos dois encontros com duas escritoras: Maria do Rosário Pedreira e Isabel Maia. O encontro com a Maria do Rosário Pedreira vem na sequência da leitura e discussão, por parte da CLBMM, do seu único romance publicado até à data “Alguns homens, duas mulheres e eu” (Quasi, 2003). Encontro marcado para o auditório da Feira do Livro da Maia, no próximo Sábado, dia 8 de Julho. A discussão de um livro perante uma plateia alargada constituirá uma estreia para a CLBMM. No Sábado seguinte, 15 de Julho, pelas 21 Horas recebemos a poetisa Isabel Maia para a apresentação da sua mais recente obra “Uma existência outra” (Palimage, 2016). O encontro proporcionará, certamente, um sarau poético de qualidade. Estão, desde já, todos convidados! Boas férias!
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sexta-feira 7 de Julho de 2017
Sociedade
\\Opinião Nelson Ferraz
CONCERTO
No palco principal das Festas da Maia
o político parece uma pessoa, só que não. o político pendura-se num partido e fica lá a vida inteira. se fosse uma pessoa, não. o político é incapaz de gostar das pessoas que não votam nele. o político pode gostar das pessoas que votam nele, só que não. o político não quer saber de nada para além de si próprio. o político não parece um desgraçado, só que sim. o político consegue estar algum tempo a ouvir as pessoas, só que pouco. o político ama o protagonismo. o político adora-se a ele próprio. o político, quando é poder, é a coisa mais perigosa que há. o político, quando é poder, pode transformar-se em canhão-palhaço. o político, quando é poder, é sujo, faz merda, só que muita. o político, quando não é poder, é a coisa mais perigosa que há. o político, quando não é poder, pode transformar-se em pistola-palhaço. o político, quando não é poder, é sujo, faz merda, só que muita. o político é um actor, só que mau. quando está em cena, não quer esquecer o papel, só que sim. quando sai de cena, quer mostrar que já sabe o papel, só que não. o político é um actor, só que mau. o político pinta tudo com a cor do partido. o político não é uma assembleia, só que sim. o político não é uma câmara, só que sim. o político não é uma junta, só que sim. às vezes, há eleições para eleger pessoas, só que não. o político chega, cola-se ao candidato, só que muito. o político não quer estragar a fotografia do candidato, só que sim. as pessoas conhecem o candidato, só que não. o candidato não é o político, só que sim. o partido é outra coisa, só que não. as pessoas deviam saber isso, só que não. desde que democracia, nunca um governo tão confusamente político. tão desalternativo. ganho por cem, sem ser mil. é oitenta, depois do sete. desde que democracia, nunca uma oposição tão confusamente política. tão desalternativa. perdida por mil, sem ser cem. é setenta e nove, depois do oito. a desaprovação crescente, a oratória desafirmativa. o poder, outra vez, a única intenção. o único objectivo. o político diz eu e ele. o eu é o bom. o ele é o mau. é assim sempre, só que mal. e isto está a ser levado à risca, só que muito. de um lado, a geringonça. do outro lado, um sarilho. de um lado, um político. do outro lado, outro político. as pessoas é que escolhem, só que não. o político é um actor, só que mau. o político parece uma pessoa, só que não. o político é aquilo que o partido quer que ele seja. o político pode ser um foguete ou um par de chinelos.
Opinião \\
Xeque Mate em concerto histórico
o político
A banda rock maiata Xeque Mate preparou-se entusiasticamente para o concerto deu na passada quarta-feira, dia 5 de julho, às 22 horas, no palco principal das Festas do concelho da Maia em Honra de Nossa Senhora do Bom Despacho, junto ao monumento às comunidades maiatas, vulgo pirâmides. Na conversa que tivemos com vários protagonistas que intervieram no concerto, em particular Joaquim Fernandes e Chico Soares, descobrimos algumas das surpresas que iriam integrar o concerto que a banda desejava que se tornasse histórico e memorável.
Entre vários convidados, contou-se Tó Zé, dos Perfume, a pianista Bruna Fernandes, filha do baterista, e ainda o grupo de dança Exibition, que levou para o palco corpos em movimento, com a explosão de energia, jovialidade, cor e alegria habituais. Em palco, estiveram os Ensemble Vocal Notas Soltas, que participou nas gravações de alguns temas do último álbum dos Xeque Mate, com a banda, numa junção musical improvável, acrescentando harmonias vocais enriquecedoras e de muita qualidade harmónica em várias passagens do espetáculo. Não sendo um concerto de re-
maiahoje
trospetiva ou de balanço de carreira, foi certamente um concerto de referência, dado o avultado investimento que a banda tem vindo a fazer, quer em termos de produção, como ao nível da divulgação. Os Xeque Mate, única banda de heavy metal maiata que esteve no Top nacional ao longo de várias semanas consecutivas, nos tempos áureos deste género musical, continuam a presentear os seus fãs e o público em geral com temas emblemáticos do seu vasto repertório privativo, combinando essa seleção de grandes hits, com temas novos que refrescaram recentemente o seu alinhamento em palco. A experiência dos velhos rockeiros, cheios de sabedoria e senhores de todos os truques de palco, cruzou-se com o sangue novo de jovens músicos muito talentosos que partilharam com eles o palco, sendo que os dinossauros dos Xeque Mate lá estiveram para proteger esse sangue novo de qualquer "Vampiro da uva" que possa esvoaçar a meio do concerto. Victor Dias
Miguel Correia
Vestuário com assinatura Dou por mim a prestar atenção a uma rubrica de moda num dos vários programas matinais televisivos. Confesso que o meu conceito de bem-vestir anda pelas ruas da amargura. Facto confirmado quando discordo, em absoluto, da opinião dos supostos especialistas que, em pleno programa, fazem questão de dar o seu veredicto aos que ousaram pisar a passadeira vermelha que, de tão grande, atravessou duas freguesias. Durante a viagem pela carpete um repórter recebeu os ilustres para perceber quem assinou os trapinhos que exibiam. Sim, caros leitores, não basta vestir. É preciso divulgar o nome do estilista. E, como etiquetas à mostra é parolo, dá-se uma pequena entrevista e voltinha em frente aos fotógrafos. Sapatos e jóias incluídos. Tudo tem nome! Aliás, fico com a sensação que mais importante que a cor, tecido ou corte da peça, é o nome do estilista que supera qualquer trapo que tapa as partes íntimas. O momento mais constrangedor – para os críticos de moda – surgiu quando alguém disse que o seu vestido foi encomendado numa fábrica. O quê?! Sem estilista?! É “marca branca”! Algo impensável! Que descaramento! O “glamour” a isto obriga e os alguns Tugas adoram devorar estas rubricas televisivas e respectivas revistas da especialidade. Pois à custa de alguns euros podem suspirar e sonhar com um estilo de vida (fora do alcance) que está impresso numa dúzia de páginas coloridas. Depois desta incursão pelo mundo dos famosos – e motivado pelos seus ensinamentos – abri o guarda-vestidos para retirar uma camisa dos saldos e calças de ganga compradas na feira. Também uma camisola “Lacoste” com a cauda do crocodilo bordada ao contrário. Os sapatos são da colecção de há quatro invernos de um outlet aqui perto. São estes que assinam o meu vestuário.
Opinião \\ Rogério Gonçalves
Balões, um perigo de incêndio
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Estamos ainda a viver o luto da tragédia do incendio que ocorreu em Pedrogão e que vitimou dezenas de pessoas. Mas pensei que isto servisse de lição para que todos nós tenhamos o bom censo de respeitar a floresta, limpa-la e lidar com o fogo com o máximo cuidado.Amanhã é noite de S.João e temos o lançamento dos famosos baldes que podem cair numa floresta longínqua e pegar fogo! Mas estes governares que fazem tantas leis continuam a ignorar esta tradição, que pode ser perigosa? As vidas que pereceram não merecem mais respeito e reflexão de todos nós?
Jazz na abertura das Festas da Maia
ANIVERSÁRIO
Associação Cultural e Recreativa
“Os Fontineiros da Maia” celebraram 66 anos No passado dia 18 de junho, a Associação Cultural e Recreativa “Os Fontineiros da Maia” realizou uma cerimónia de comemoração dos seus 66 anos, no edifício sede, em Águas Santas. Para Armando Calheiros, recentemente eleito presidente da coletividade, o futuro passa por «continuar a fomentar o folclore, a música e a vertente cultural, incutindo a vertente desportiva». Ape-
lou ainda à dedicação e preservação do folclore por parte das faixas etárias mais nova. Emília Santos, deputada da Assembleia da República, no seu discurso referiu que as associações da Maia «têm no seu valor o capital humano que as distinguem das restantes no país» Durante a cerimónia, Bragança Fernandes, presidente da Câmara Municipal da Maia, pediu um mi-
nuto de silêncio em memória de Alfredo Soares Moreira, sócio fundador da ACR “Os Fontineiros da Maia”, e dos restantes associados falecidos, revelando que amanhã, dia 8 de julho, a autarquia irá homenagear o antigo presidente em conjunto com os mais de 80 consagrados. Ana Sofia
O S.João foi motivo de muita alegria e animação nas habitações sociais de Santa Maria de Avioso mais concretamente no bairro de Nova Yorque. Este ano além da boa comida e boa pinga teve como novidade as marchas das lagartas,Foram feitas fardas a rigor os ensaios foram feitos ao luar . O resultado final foi do melhor, pois percorreram o bairro e as pessoas acenavam da janela e aplaudiam. A grande mentora desta marcha foi a D. Fátima que apesar de estar numa cadeira de rodas empenhou-se com muito gosto , para que nada falhasse.Para o ano já há mais candidatos a integrarem a marcha que promete ser ainda mais animada. Foi tirada a habitual foto onde homens ,mulheres e crianças estavam com avental.
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maiahoje AMBIENTE
Sociedade
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“Um Gesto. Duas Causas”
LIPOR entregou o resultado da 12ª Fase da Operação Tampinhas A LIPOR promoveu no passado dia 3 de julho o evento de entrega dos donativos resultantes da 12ª fase da Operação Tampinhas. Nesta fase da Operação Tampinhas LIPOR, que decorreu entre janeiro e dezembro de 2016, foi acumulado um total de cerca de 53 toneladas, referente a um total de cerca de 35 mil euros de receita, tendo sido contempladas 46 entidades individuais e coletivas. O produto da venda das tampinhas reverte integralmente a favor da compra de equipamento ortopédico e similar para doação a instituições, bem como a particulares.
AMBIENTE
Esta iniciativa iniciou-se em abril de 2006 e no total das 12 fases já apoiamos 477 Entidades e/ou pessoas em nome individual. Com a Operação Tampinhas, a LIPOR e os municípios associados incentivaram a sociedade civil a separar tampas em plástico de embalagens, entregá-las separadamente na LIPOR ou nas instalações das Câmaras Municipais associadas ou a instituições públicas e privadas da região. Este é o resultado de defesa de duas causas: o ambiente e a solidariedade.
Até ao próximo dia 10 de julho
Separar o lixo nas Festas da Maia ajuda SOCIALIS Sob o mote “Os seus resíduos podem ser a peça que falta”, durante as Festas da Cidade da Maia em honra da Nossa Senhora do Bom Despacho, até ao próximo dia 10 de julho, separar os resíduos e depositá-los nos contentores identificados para reciclagem que se encontram espalhados pelo recinto irá
IPO
apoiar a SOCIALIS. O projeto já foi implementado noutros municípios, mas chega agora à Maia a cargo da Maiambiente, unindo causas de cariz ambiental e social. Ana Sofia
Um dia diferente
SEMENTE espalha Magia na Ala Pediátrica do IPO do Porto Ontem, dia 6 de julho, pelas 15 horas, a SEMENTE – Associação de Voluntários LIPOR, com o apoio da ACREDITAR – Associação de Pais e Amigos de Crianças com Cancro e do Mágico Daniel Guedes, deslocou-se à Ala Pediátrica do IPO do Porto para espa-
SENSIBILIZAÇÃO
lhar magia pelas crianças que lá se encontram em tratamento oncológico. A convite da SEMENTE, o Mágico Daniel Guedes promoveu um pequeno espetáculo privado de magia para estas crianças, dinamizando também um workshop
para ensinar os pequenos aprendizes a realizar alguns truques. No final, foram distribuídos baralhos de cartas para que as crianças possam pôr em prática os conhecimentos adquiridos e serem elas próprias mágicas! Com o envolvimento de crianças,
pais, voluntários e profissionais de saúde, por breves momentos, o IPO vestiu-se de ilusão, cor e muita satisfação.
“Não te esqueças do meu presente”
Campanha promove recolha de dejetos caninos em espaços públicos No passado dia 1 de julho, a Maiambiente lançou uma campanha de sensibilização para a recolha de dejetos caninos em espaços públicos. O evento, promovido pela Câmara Municipal da Maia e apoiado pela ACE (Ferrovial/ Ecoambiente), decorreu no pub
Jardim da Granja, perto das piscinas de Águas Santas, sob o tema “Não te esqueças do meu presente”. Com entrada aberta à comunidade em geral, a atividade associou três componentes, entre as quais, o bem-estar animal, o exercício exemplar de cidadania e a adoção respon-
sável dos animais de companhia. O programa contemplou atividades como identificação de dejetos caninos, com caixas presente e distribuição de flyers, e a animação do espaço com uma mascote canina. Aos adotantes foi oferecido um flyer referente às boas práticas de re-
colha de dejetos caninos em espaços públicos, uma t-shirt com o lema “Eu já adotei um amigo para sempre”, um guia de cuidados básicos do animal dotado e ainda um dispensador de sacos, em formato de osso, para a recolha dos dejetos. Para os animais de companhia, foi oferecidas medalhas
“Tag Petxip” de identificação do animal com geolocalização (GPS), formadas através de uma tecnologia inovadora capaz de localizar, em caso de perda, o animal canino com base num sistema eletrónico baseado na tecnologia NFC (Near Field Communication).
22 CICLISMO
sexta-feira 7 de Julho de 2017
Sociedade
maiahoje
União Ciclista da Maia
2º lugar no prémio de Vermoim para Diogo Narciso
O prémio de ciclismo da Casa do Povo de Vermoim voltou a juntar centenas de atletas numa manhã de domingo que levou às ruas da Maia muitos jovens ciclistas. No escalão de cadetes cedo se destacou Diogo Narciso que andou fugido em todas as voltas ao circuito, não tendo conseguido, ao sprint, alcançar o primeiro lugar. A equipa fez igualmente segundo lugar tendo em conta a prestação dos restantes atletas que terminaram bem classificados. Houve ainda um outro segundo lugar, no escalão infantil, com a atleta Rita Santos. Esta jovem ciclista, já no
CICLISMO
dia anterior tinha terminado o 10º Troféu Carlos Carvalho em terceiro lugar, enquanto no escalão de cadetes seria também Diogo Narciso a ocupar o terceiro lugar do pódio e Daniel Dias o quinto lugar. Os juniores também subiram ao pódio para o terceiro lugar por equipas, uma vez que terminaram em boas posições tendo andado sempre na frente da corrida. De referir ainda que o júnior, Pedro Teixeira, terminou a 31ª Vuelta Internacional Al Besaya em 6º lugar, e os cadetes Diogo Narciso e Daniel Dias estiveram em estágio com a Seleção Nacional com vista aos Jogos Olímpicos da Juventude.
Por último salientar que os atletas da União Ciclista da Maia também foram galardoados na última Gala do Desporto da Maia pelos prémios conquistados ao longo da época, nomeadamente nas taças de Portugal de Juniores (com um segundo lugar de Pedro Teixeira) e na Regional de Cadetes, com os três lugares ocupados pelos atletas Edgar Santos, Diogo Narciso e Daniel Dias. João Fernandes em destaque na Volta ao Futuro João Fernandes, atleta Sub 23 da União Ciclista da Maia (UCM) esteve
em evidência na Volta a Portugal do Futuro, realizada de 29 de junho a 2 de julho. Na penúltima etapa, com chegada ao Sabugal, terminou a prova em terceiro lugar, tendo já alcançado o quinto lugar na etapa anterior. Na Classificação Geral da Camisola Amarela, João Fernandes terminou em 8º lugar, alcançando ainda um 25º Lugar na Classificação Geral da camisola da Juventude enquanto Pierre Tartin termina em 13º lugar na Geral da Montanha. Todos os atletas fizeram uma excelente prova nesta Volta ao Futuro. Segundo António Pereira, o presidente da UCM, “a equipa apresentou-
se muito bem e mostrou que os atletas estão preparados para competir ao mesmo nível de outras equipas do pelotão nacional. Todos os atletas se têm preparado bem e os resultados são a prova disso”. Nos escalões inferiores, cadetes e juniores disputaram os campeonatos nacionais, em Castelo de Vide, e o atleta cadete, Diogo Narciso, sobressaiu-se ao alcançar o terceiro lugar no contrarrelógio individual, terminando em 4º lugar na prova de fundo. No escalão de juniores, Pedro Teixeira fez 9º lugar no contrarrelógio individual e 7º na prova de fundo.
Campeonatos Nacionais de Estrada em Castelo de Vide
Medalhas de Prata e Bronze nos Campeonatos Nacionais de Estrada
A equipa feminina de estrada Maiatos/Reabnorte estreou-se este ano pela primeira vez no pelotão nacional feminino, com a vitória na Taça de Portugal Feminina. Este fim de semana realizaram-se os Campeonatos Nacionais de Estrada em Castelo de Vide, acompanhados de imenso calor. As atletas maiatas es-
tiveram mais uma vez à altura, conquistando várias medalhas. A atleta cadete, Beatriz Martins conquistou a medalha de Bronze na prova de contra-relógio. Na prova em linha, a cadete Rafaela Ramalho sagrouse vice-campeã nacional. A júnior Marta Branco esteve na luta pelo pódio no contra-relógio e na prova
em linha, sagrando-se vice-campeã nacional nas duas provas. Classificações Contra-relógio: Cadetes: Medalha de BronzeBeatriz Martins; 6º Lugar - Rafaela Ramalho Júnior: Vice-Campeã Nacional –
Marta Branco Elites: 7º Lugar – Ana Vigário; 9º Lugar – Andreia Lopes; 11º Lugar – Ana Lopes Master: 10º Lugar – Marisa Carvalho Classificações em Linha: Cadetes: Vice-Campeã Nacional
- Rafaela Ramalho; 4º Lugar – Beatriz Martins Júnior: Vice-Campeã Nacional – Marta Branco Elites: 7º Lugar – Ana Vigário; 10º Lugar – Andreia Lopes; 11º Lugar – Ana Lopes Master: 10º Lugar – Marisa Carvalho
maiahoje RALI
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Desporto
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Em Fafe
Pilotos maiatos no pódio em Montelongo A dupla Carlos e Afonso Gonçalves competiram no fim de semana dos passados dias 17 e 18 de junho no Rally de Montelongo, em Fafe. O resultado colocou no pódio a equipa maiata. Em competição estiveram também Pedro e Sofia Monteiro que,
CAVALOS
segundo o piloto Carlos Gonçalves «não tiveram muita sorte ao volante do Peugeot 106», ao terminarem a participação em quinto lugar. O piloto admite ainda que o mais importante era «terminar o rali isentos de problemas técnicos». Nos passados dia 1 e 2 de julho
a dupla voltou à competição no Rali União de Freguesias de Marco de Canaveses. Falta agora concretizar o 48º Circuito Internacional de Vila Real nos próximos dias 8 e 9 de julho. Ana Sofia
No próximo sábado, no Hipódromo Municipal da Maia
1ª Corrida Noturna na Maia é de cariz solidário No próximo sábado, dia 8 de julho, pelas 21 horas, o Hipódromo Municipal da Maia, situado em Silva Escura, junto à igreja da fre-
TÉNIS DE MESA
guesia, leva a cabo mais um Grande Prémio, desta vez com o lema “Vida por Vida!”. Nunca aconteceu. É uma estreia que não
fica indiferente aos aficionados por corridas de cavalos perante o cenário trágico que Portugal tem vivido este verão.
O evento é de cariz solidário, em que a receita reverte a favor dos Bombeiros Voluntários de Moreira da Maia, na primeira corrida
de cavalos noturna no município da Maia.
Esta semana, 115 jovens atletas partiram em direcção a Lugo, Sarria e Monforte (Galiza), em representação da Maia, nos Jogos do Eixo Atlântico 2017. No total participarão 1.850 jovens até aos 16 anos e contarão com a presença de 29 municípios da Galiza e Portugal: Maia, Lugo, Monforte e Sarria, Ourense, Pontevedra, O Carballiño, Santiago, Barco de Valdeorras, Carballo, Vigo, Vilagarcía, Riveira, Narón, A Coruña, Macedo de Cavaleiros, Matosinhos, Porto, Famalicão, Braga, Peso da Régua, Bragança, Vila Nova de Gaia, Vila Real, Va-
longo, Viana do Castelo, Guimarães, Santa Maria da Feira e a Eurocidade Chaves-Verín. As modalidades em competição são Andebol (masculino), Atletismo (masculino e feminino), Basquetebol (masculino e feminino), Futebol (masculino), Ginástica Rítmica, Natação (masculino e feminino) e Voleibol (feminino).
Ana Sofia
Resultados desportivos de 2016/2017
S. Cosme TMC, campeão distrital Equipas Masters Zona Norte Esta foi uma época recheada de títulos para o S. Cosme Ténis de Mesa Clube. A grande conquista foi sagrar-se campeão distrital Equipas Master Zona Norte, mas a equipa gemundense obteve classificações distintivas nas diferentes categorias. Os infantis e cadetes masculinos alcançaram um honroso 3º lugar no Campeonato Regional de Equipas Zona Norte. Em infantis masculinos, a dupla Gonçalo Silva e Miguel Medeiros obtiveram igualmente o 3º lugar. No Nacional de Pares Cadetes, João Carmelita e Hugo Rodrigues voltaram a classificar a equipa maiata no 3º lugar do pódio. Na categoria sénior, a equipa A, masculina, sagrou-se vice-campeã na 2ª Divisão Honra Nacional, onde
MODALIDADES
conseguiu o apuramento para o play-off de subida para a 1ª Divisão Nacional. A competição foi disputada na Madeira, mas a sorte não brilhou para o S. Cosme TMC. Esta época, a equipa maiata conseguiu ainda apurar-se para a Final da Taça de Portugal, onde acabou por ser derrotada pelo campeão nacional, Sporting CP. Também na mesma categoria, a equipa B conquistou o título de vice-campeã da Distrital 1ª Divisão. A equipa de veteranos conseguiu excelentes resultados ao sagrar-se vice-campeã nas Distritais e nas Nacionais por Equipas. Na mesma categoria, em provas individuais, o S. Cosme TMC distinguiuse através dos nomes António Pinheiro, na primeira categoria, e Fernando Branco, na segunda cate-
goria, pela conquista dos títulos de campeões distritais, sendo o último atleta vice-campeão nacional de veteranos. Nos séniores masculinos Tiago Fontes foi vice-campeão Distrital Individual. Na variante de pares mistos, as duplas Pedro Fragoso/Vera Rosa e Victor Carvalho/Helena Sá sagraram-se, respetivamente, campeões distritais e vice-campeões distritais. Em pares femininos, Vera Rosa e Andreia Lopes foram vice-campeãs Distritais, enquanto que, nos pares masculinos, Hugo Pinto e André Lima conquistaram o título de vice-campeões Pares Zona Norte Masters. Ana Sofia
115 jovens Maiatos em evento internacional
Jogos do Eixo Atlântico 2017
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Desporto
//Opinião Joaquim Armindo
ATLETISMO
Amanhã, no Estádio Prof. Dr. José Vieira de Carvalho
Meeting Maia Cidade do Desporto
Refugiados 1.- No passado dia vinte comemorouse o Dia Mundial dos Refugiados, pela agência da ONU, relativa aos refugiados. Recorda-se aqui que na sessão da assembleia geral das Nações Unidas foi entregue uma petição, que proponha aos governos que: “Garantam que todas as crianças refugiadas tenham acesso à educação.”, “Garantam que todas as famílias refugiadas tenham um lugar seguro para viver.” e “Garantam que todos refugiados possam trabalhar e adquirir conhecimentos que contribuam de forma positiva para as suas comunidades.”, prosseguindo com uma campanha no sentido da adoção de um “pacto global sobre refugiados”, até setembro de 2018. Uma ação séria que pretende dar a todos os que se encontram refugiados pelas mais diversas circunstâncias um “lar” para viverem e serem felizes. Em Portugal sabemos bem o que é ser refugiado, quando durante a ditadura tantas filhas e tantos filhos da nação portuguesas tiveram que se refugiar por tantos países, com o mérito de levarem os nossos quereres e anseios pelo planeta fora. Sabemos bem o que é ser refugiado por políticas que não oferecem liberdade e democracia. Sabemos também o que é o acolhimento e no nosso país quem chega tem sempre um lugar à mesa, mesmo em cima da hora do jantar. 2.- Os refugiados não constituem qualquer problema, dado que este só existe nos países que não querem reconhecer os direitos da dignidade humana. Direitos negados pelos senhores do poder e do dinheiro, da guerra e das armas. Poderes religiosos, ou em nome de uma religião, poderes económicos, quantas vezes em nome do povo, que não querem servir. Poderes ambientais que querem assassinar o nosso cosmos, em nome de “crescimentos económicos” e de “bem-estar”. Poderes sociais, que para se manterem precisam que alguém precise de acolhimento. Mas, sobretudo, poderes culturais que subjugam as tradições, os costumes, o ser dos povos. Poderes que não convivem, mas que esmagam e são máquinas fazedoras dos refugiados, trituradoras dos corpos e dos espíritos, por que insaciadas de sangue. 3.- Mas também existem aquelas e aqueles que se têm de refugiar das suas consciências. Porque não concordantes de práticas obtusas, vêm-se na obrigação de pactuar com as vigarices dos poderes que submetem as mulheres e os homens livres. Há nos países ditos da “civilização” quem se refugie nas suas interrogações, sofra porque não quer fazer aquilo que lhe mandam. Há regiões sujeitas ao refúgio para salvar os seus filhos. Há municípios em Portugal que isolam os cidadãos não lhe permitindo uma vida plena de Vida. Há refugiados em Portugal, que são portugueses. São violações das consciências, mais uma vez pelo arbítrio injustificado de quem se quer perpetuar nos poderes, sejam de que ordens forem. Membro do Clube UNESCO da Maia
maiahoje
Pelo terceiro ano consecutivo, e dado o sucesso das edições anteriores, o Maia AC e a Câmara Municipal da Maia voltam a dar as mãos para a realização do Meeting Maia Cidade do Desporto, que terá lugar no Estádio Professor Doutor José Vieira de Carvalho já amanhã, dia 8 de julho. O evento, que pela primeira vez integra duas séries, A e B, de 1500m, reúne 200 atletas de oito nacionalidades. Patrícia Mamona (SCP) é a madrinha e a estrela maior, mas também
CICLISMO
Susana Costa (SLB), 9ª classificada nos JO Rio e a principal rival no triplo salto estará presente. O programa começará com os 400 metros barreiras femininos, pelas 20h00, e terminará com a prova de 400 metros planos, por volta das 22h30. O programa será composto por três séries de 100m masculinos, com passagem dos oito melhores tempos à final, duas séries de 100m femininos, com passagem dos oito melhores tempos à final, duas séries de 400m
femininos e três séries de 400m masculinos. Em competição estarão os principais atletas: Marcos Chuva (SLB) Comprimento, Marcos Caldeira (SLB) Comprimento, Marcos Fortes (SCP) Peso, Tiago Aperta (Seleção Nacional) Dardo RN (75,55) Internacional , Hélder Pestana (SLB) Dardo (71,67) Internacional, Lídia Parada (ESP) Dardo (59,03), Paulo Conceição (SLB) Altura (2,24) RN Internacional, Tiago Pereira (SLB) Altura , Abdel Kader Hernandez (SLB-Cuba) Altura – 2,10, Sara Moreira
(SCP) (14.54,75) Internacional e Medalhas em campeonatos de europa, Ester Navarrete (ESP) 5000 (16.11,85), Yoseph Kalay (SCP) 5000 m (13.38), Lorene Bazolo (SCP) 100 m (11.21) – Atleta Olímpica, Nedian Vargas (Venezuela) 100 m (11,35) – 3ª jogos sul americanos – Atleta Olímpica, Liz Timeriz (BRA) (11,30) – Internacional Brasileira, Yariadmis Anguelles (SLBCuba) (11,56) , Andreia Crespo (SCP) (58,14) 400 barreiras – Internacional , Patricia Lopes (SCP) (56,78) 400 barreiras , Carlos Nascimento (SCP) 100m (10,33) – Internacional, Francis Obikwelu. (9,86) RN – Medalha de prata nos JO Atenas, David Costas (ESP) 400 m (48,40), Pedro Otero (ESP) 400m (48,81), Sandy Martins (SCP) 400m (48,62) Internacional, Leticia Fernandez (ESP) 1500m (4.18,35), Samuel Barata (SLB) 1500m e Samuel Freire (Cabo Verde-SLB) – 1500m (3.45,94) No final, os presentes poderão assistir a uma breve cerimónia protocolar, com a exposição de um podium para os três primeiros lugares de cada prova, em que serão entregues medalhas alusivas ao meeting. Aos restantes participantes, serão entregues camisolas.
Em percurso de 12 quilómetros
Maia a Pedalar pela saúde e pelo ambiente
Para muitos foi a primeira vez que pegaram numa bicicleta “a sério” e pedalaram pelas ruas da Maia, num evento que uniu diferentes parceiros, nomeadamente a Câmara Municipal da Maia, a União Ciclista da Maia, a Maiambiente, ou
a Lipor. Um clima de boa disposição esperava os potenciais ciclistas que se aventuraram num percurso de 12 quilómetros, devidamente equipados com bicicleta, capacete e uma t-shirt alusiva ao Maia a Pedalar.
Momentos bons, divertidos e, sobretudo de promoção de um modo de vida mais saudável, com a prática de exercício físico, a que não faltaram a dar o exemplo o presidente da Câmara Municipal, Bragança Fernandes, o
vice-presidente, António Silva Tiago e o vereador do Desporto, Hernâni Ribeiro. Agora, que o mote foi dado, esperemos encontrá-los por aí, na sua bicicleta, pelo menos no passeio de domingo, sempre em segurança.
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maiahoje BTT
sexta-feira 7 de Julho de 2017
Desporto
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Secai/ Pedalar/ Geoinerte na 5ª Rota da Arte Sacra
Nuno Torres vence Raid de 40 Km
A equipa Secai/ Pedalar/ Geoinerte participou na 5ª Edição da Rota da Arte Sacra, realizada no passado dia 18 de Junho de 2017 com 9 atletas. Nuno Torres, Tiago Soares e Filipa Santos participaram no Raid 40 Km. Daniel Nogueira, Ulisses Nogueira, José Duarte, Leonel Duarte,
Maria Couto e Vera Martins participaram no Mini Raid 20 Km. A prova realizou-se na Vila do Coronado, Trofa e foi organizada pela equipa “Coronado Bike Team” com o apoio oficial da Camara Municipal da Trofa. Para os maiatos «a organização está de parabéns. Quem esteve
ANDEBOL
presente ficou surpreendido com a qualidade do evento, falhas existem sempre, mas tendo em conta as diferentes provas que temos acompanhado, a “Coronado Bike Team” ultrapassou este desafio com distinção». Neste evento estiveram presentes alguns nomes importantes do Ciclismo Nacional. Podíamos falar de Ana Azenha, Luli Cox mas existe um que não nos podemos esquecer de referir, Dionísio Lopes. O Dionísio é natural de Reguengos de Monsaraz. Ele é popular no Mundo do Ciclismo. É “popular” porque incentiva outras pessoas com doenças a “sonhar”. Com o seu exemplo demonstra que com muitas limitações é possível praticar desportos de Aventura como o BTT. Falta referir que o Dionísio é um jovem com 33 anos. Quando nasceu diagnosticaram-lhe Paralisia Cerebral. Essa doença afetou-lhe a mobilidade das pernas e da mão direita. O Dionísio encontra-se reformado por invalidez e “sobrevive” com uma reforma de 200 euros. Sendo o povo Português conhe-
FESTA
cido pela sua solidariedade, fica aqui o apelo para visitarem a página do Facebook do Dionísio, procurando pelo nome “Dionísio um BTTista diferente”. Quando o fizerem votem e partilhem o projeto do Dionísio (GAES) pois só com a ajuda de todos é possível este extraordinário ciclista continuar a sonhar. A equipa Secai teve uma excelente participação, os resultados foram ótimos e os apoiantes agradecem. Um dos patrocinadores da equipa “Quinta do Comendador” situa-se precisamente na Vila do Coronado. Vera Martins terminou em 3º Lugar no Mini raid 20 Km. Foi a primeira a colocar as cores da Secai em destaque. A Vera é uma “jovem “da terra que com o seu esforço e dedicação tem obtido resultados meritórios de destaque. Nuno Torres voltou a vencer a Rota da Arte Sacra. Já o tinha feito na sua primeira participação na 3ª Edição do evento (2015). Num ambiente contagiante recebeu da organização o troféu de vencedor absoluto. Além do troféu recebeu também
dois jerseys, um que lhe confere o titulo de vencedor absoluto oferecido pela marca de ciclismo “Verge” e outra de cor amarela para utilizar na 6ª Rota da Arte Sacra oferecida pela marca de Ciclismo “Di Garda”. A maior riqueza da Secai são as pessoas, e foi num ambiente de festa que muitos associados e amigos se deslocaram ao local e deram apoio aos seus atletas. Quem estava no local não ficou indiferente. O ambiente familiar, a união do grupo, faz com que muitos ciclistas que praticam desporto sem o apoio de uma equipa perguntem o que é necessário para fazer parte desta. A resposta é quase sempre a mesma e por norma deixa os ciclistas surpreendidos. É necessário ter bom coração. A Secai é um grupo que acredita piamente que … “juntos seremos sempre mais fortes”… Visitem a página da SECAI Adventure Team no FACEBOOK, um grupo que com a sua união e identidade nacional, sem qualquer apoio estatal atingiu recentemente os 4400 seguidores na rede social mais popular do Mundo.
No Complexo de Ginástica a temática foram as profissões.
Feminino do FC Pedras Gala de Ginástica da Maia 2017 Rubras, Campeã Regional A Equipa Sénior de Andebol Feminino do Futebol Clube de Pedras Rubras foi Campeã Regional no passado dia 04/06/2017, na Final Four que se realizou no Pavilhão das Pe-
dras, em Vila Nova de Gaia, ao vencer na final o AD Modicus por 25-20, depois de derrotar na meia-final o AC Vermoim por 21-20.
No passado dia 1 de Julho de 2017, a CM Maia através do Pelouro do Desporto, realizou no Complexo Municipal de Ginástica da Maia, a “Gala de Ginástica da Maia 2017”. O evento teve como objetivo a divulgação e a promoção do trabalho realizado pelas coletividades gímnicas do Concelho da Maia e das classes de fitness, dança e de defesa pessoal da referida instalação.
No enquadramento do referido, participaram as três coletividades gímnicas do Concelho da Maia, o Ginásio Clube da Maia, o Acro Clube da Maia e a Academia de Ginástica do Castêlo da Maia. Ao nível do Complexo Municipal, participaram as classes: Bebés, Ginástica Especial, Dancekids, Ballet Clássico, Zumba, Minis, Global Gym 6-11, Global Gym 12-15, Ginástica para Adultos, Step, Jump, Aeromix, Karaté,
Kung-Fu, Funky, Dança Contemporânea, e Ginástica de Manutenção. O tema da Gala de Ginástica da Maia foi “Profissões”. Pretendeu-se recrear as várias profissões que compõem e mobilizam o País e o Mundo. Premeditamos momentos de grande movimento e energia, projetada pelos cerca de 600 participantes / animadores.
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\\Necrologia
TRATOU A FUNERÁRIA ERNESTO SILVA Gemunde – Vila do Castêlo da Maia JOSÉ FERNANDO TORRES DA SILVA Faleceu no dia 05 de Julho de 2017 com 57 anos. O seu funeral realizou-se no dia 06 , no Santuário Nossa Senhora do Bom Despacho. Cremado no cemitério de Paranhos - Porto A missa de 7º Dia será celebrada no dia 12 de Julho, Quarta-feira, pelas 19:00 Horas no Santuário Nossa Senhora do Bom Despacho Residia na Travessa da Vitória - Gemunde A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas. Vila de Perafita - Matosinhos D. ROSA DE JESUS ALVES Faleceu no dia 04 de Julho de 2017 com 82 anos. O seu funeral realizou-se no dia 05 de Julho ,no Tanatório Municipal de Matosinhos. Cremada no cemitério Municipal n.º 2 de Matosinhos (Sendim). A missa de 7º Dia será celebrada no próximo dia 12 de Julho, Quarta-feira, pelas 19:00 Horas na Igreja Paroquial de Perafita Residia na Rua das Farrapas - Perafita A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas. Barca – Vila do Castêlo da Maia D. MARIA JOSÉ DE SOUSA AZEVEDO Faleceu no dia 29 de Junho de 2017 com 69 anos. O seu funeral realizou-se no dia 01 de Junho , na Igreja Paroquial de Barca. Cremada no cemitério de Paranhos – Porto A missa de 7º Dia foi celebrada no dia 05 de Julho, Quarta-feira, pelas 18:30 Horas na Igreja Paroquial de Barca Residia na Travessa Aldeia Nova - Barca A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas. Gemunde – Vila do Castêlo da Maia D. LUCINDA FERREIRA MAIA Faleceu no dia 29 de Junho de 2017 com 88 anos. O seu funeral realizou-se no dia 01 de Junho , na Igreja Paroquial de Gemunde. Inumada no cemitério de Gemunde - Maia A missa de 7º Dia será celebrada no dia 07 de Julho, Sexta-feira, pelas 18:00 Horas na Igreja Paroquial de Gemunde Residia na Rua da Bajouca – Gemunde A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas. Santa Cruz do Bispo Matosinhos D. NAIR JOAQUINA LOURENÇO Faleceu no dia 29 de Junho de 2017 com 91 anos. O seu funeral realizou-se no dia 01 de Julho , na Igreja Paroquial de Santa Cruz do Bispo.Inumada no cemitério n.º 2 de Santa Cruz do Bispo – Matosinhos. A missa de 7º Dia será celebrada no próximo dia 06 de Julho, Quinta-feira, pelas 19:00 Horas na Igreja Paroquial de Santa Cruz do Bispo Residia na Rua de Trás – Santa Cruz do Bispo A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas.
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sexta-feira 7 de Julho de 2017
Necrologia Barca – Vila do Castêlo da Maia ABÍLIO DA SILVA SOARES Faleceu no dia 29 de Junho de 2017 com 74 anos. O seu funeral realizou-se no dia 30 de Junho , na Capela Mortuária de Barca. Inumada no cemitério de Barca - Maia Residia na Avenida Senhor de Santa Cruz Barca A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas. Vila Nova da Telha / Vila de Moreira - Maia D. BRANCA MOREIRA DA SILVA Faleceu no dia 22 de Junho de 2017 com 77 anos. O seu funeral realizou-se no dia 23 de Junho , no Mosteiro do Divino Salvador de Moreira. Cremada no cemitério de Paranhos - Porto A Missa do 7º Dia será celebrada no dia 29 de Junho, Quinta-feira, 19:00 Horas no Mosteiro do Divino Salvador de Moreira. Residia na Urbanização do Lidador, Rua 5 – Vila Nova da Telha A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas. Vermoim – Cidade da Maia ANTÓNIO MANUEL RIBEIRO TOMÁS Faleceu no dia 20 de Junho de 2017 com 50 anos. O seu funeral realizou-se no dia 21 de Junho , na Igreja Paroquial de Vermoim. Inumado no cemitério Novo de Vermoim - Maia. A Missa do 7º Dia foi celebrada no dia 27 de Junho, na Igreja Paroquial de Vermoim. Residia na Rua Adelino Amaro da Costa - Vermoim A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas. Vila Nova da Telha - Maia JOSÉ SILVA DUARTE Faleceu no dia 21 de Junho de 2017 com 69 anos. O seu funeral realizou-se no dia 22 de Junho , na Igreja Paroquial de Vila Nova da Telha. Inumado no cemitério de Vila Nova da Telha - Maia. A Missa do 7º Dia foi celebrada no dia 27 de Junho, na Igreja Paroquial de Vila Nova da Telha. Residia na Rua da Fábrica – Vila Nova da Telha A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas. Vila Nova da Telha – Maia / Guifões - Matosinhos FERNANDO MARTINS VIEIRA Faleceu no dia 15 de Junho de 2017 com 84 anos. O seu funeral realizou-se no dia 16 de Junho , na Igreja Paroquial de Guifões. Inumado no cemitério de Guifões – Matosinhos. A Missa do 7º Dia foi celebrada no dia 22 de Junho, na Igreja Paroquial de Guifões. Residia na Urbanização da Bouça Grande, Rua A – Vila Nova da Telha A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas. Vila Nova da Telha – Maia JOSÉ ANTÓNIO MAIA AZEVEDO ESTEVES Faleceu no dia 16 de Junho de 2017 com 53 anos. O seu funeral realizou-se no dia 17 de Junho , na Igreja Paroquial de Vila Nova da Telha. Inumado no cemitério de Vila Nova da Telha - Maia. A Missa do 7º Dia foi celebrada no dia 24 de Junho, na Igreja Paroquial de Vila Nova da Telha. Residia na Rua Professor António Rocha – Vila Nova da Telha A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas.
Vila de Perafita - Matosinhos JOÃO FERREIRA VASCONCELOS Faleceu no dia 17 de Junho de 2017 com 86 anos. O seu funeral realizou-se no dia 19 de Junho , na Capela Mortuária de Perafita. Cremado no cemitério Municipal n.º 2 de Matosinhos. A Missa do 7º Dia foi celebrada no dia 24 de Junho, na Igreja Paroquial de Perafita. Residia na Rua Nicolau Tolentino - Perafita A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas. Vila de Moreira – Maia AVELINO DO VALE AMARAL Faleceu no dia 19 de Junho de 2017 com 83 anos. O seu funeral realizou-se no dia 20 de Junho , no Mosteiro do Divino Salvador de Moreira. Cremado no cemitério Do Prado do Repouso - Porto. A Missa do 7º Dia foi celebrada no dia 25 de Junho, no Mosteiro do Divino Salvador de Moreira. Residia na Rua Santo Agostinho - Moreira A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas. Santa Cruz do Bispo Matosinhos ALBERTO MORAIS RIBEIRO Faleceu no dia 17 de Junho de 2017 com 71 anos. O seu funeral realizou-se no dia 20 de Junho , na Igreja Paroquial de Jazente - Amarante. Inumado no cemitério de Jazente - Amarante. Residia na Travessa do Souto – Santa Cruz do Bispo A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas.
TRATOU A FUNERÁRIA CASA MOREIRA S. Mamede de Infesta Matosinhos D. ARMINDA ROSA BORGES Faleceu no dia 14 de Junho de 2017 com 85 anos. O seu funeral realizou-se dia 15 de Junho, na Capela da Ermida. Cremado no cemitério do Prado Repouso. A missa de 7º dia celebrada Terça-feira, dia 20 de Junho, na Igreja Paroquial de S. Mamede de Infesta. A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar. Gondim - Maia AUGUSTO MOREIRA DE SOUSA Faleceu no dia 16 de Junho de 2017 com 74 anos. O seu funeral realizou-se no Domingo, dia 18 de Junho, horas na Capela Mortuária de Gondim. Inumado no cemitério de Gondim. A missa de 7º dia celebrada Sexta-feira, dia 23 de Junho, na Igreja Paroquial de Gondim. A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar. Nogueira - Maia D. ANA ROSA GOMES DE SOUSA Faleceu no dia 20 de Junho de 2017 com 87 anos. O seu funeral realizou-se na Quarta-feira, dia 21 de Junho, na Igreja Paroquial de Nogueira. Inumado no cemitério de Nogueira. A missa de 7º dia celebrada Sábado, dia 1 de Julho, na Igreja Paroquial de Nogueira. A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar.
maiahoje
ACIDENTE
Grave acidente em Vermoim faz uma vítima mortal
No dia 2 de Julho, por volta das 20h30, ocorreu um grave acidente no entroncamento entre a Rua Nova dos Altos e a Avenida Padre Rego, que provocou um morto do sexo masculino. Uma viatura todo o terreno, de grandes dimensões, que vinha da direção da Igreja de Vermoim em direcção ao cruzamento do Tojú, chocou contra um utilitário que circulando na direcção contrária, atravessava a via para a Urbanização dos Altos, sendo apanhado quando efetuava a manobra. O embate foi de tal forma violento que a viatura todo o terreno foi parar em cima do passeio e o utilitário foi parar ao outro lado da via.
Ao local compareceu o INEM, os Bombeiros de Moreira da Maia, a Cruz Vermelha e a PSP, mas apesar das manobras de reanimação, não foi possível reverter a situação. Os acidentes naquele local já não são novidade dado que este cruzamento é precedido de uma longa reta e, apesar das alterações de segurança já efetuadas como os LED’s da sinalização, a vegetação no separador central continua a ser um obstáculo à visualização de toda a via. A população que assistiu ao acidente, dizia que os socorros demoraram muito tempo a chegar.
maiahoje.pt o Jornal da sua terra 22 4062126
Serviço disponível até às 12 horas da quinta-feira anterior à edição. necrologia@maiahoje.pt
maiahoje
sexta-feira 7 de Julho de 2017
Uteis/Editais
\\ FARMÁCIAS DE DIA
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TURNO V
Prop.e Dir.Téc.: Dr. José Pedro M. Duran G. Dinis
Seg.a Sex.9 às 21h • Sáb.das 9h00 às 13h00
Av. Padre Manuel Alves do Rêgo, 657 4470-330 Vermoim Tel. 22 944 08 86 • Fax 22 940 64 35
CONGRESSO
FICHA TÉCNICA
SERVIÇO
8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 1 X A Y B C D E F H G I J K L M N O P Q R S T V U X TURNO I ÁLVARO AGANTE - VERMOIM TURNO J MARTINS DA COSTA - ÁG. SANTAS TURNO K CASTÊLO - CASTÊLO DA MAIA TURNO L CENTRAL - CATASSOL TURNO M GRAMAXO- MOREIRA DA MAIA TURNO N EUGÉNIA - PEDROUÇOS TURNO O ALIANÇA - VERMOIM TURNO P NOVA DE ARDEGÃES - ARDEGÃES
TURNO A AGRA - MILHEIRÓS TURNO B AEROPORTO - PEDRAS RUBRAS TURNO C LIMA COUTINHO - GUEIFÃES TURNO D SILVA ESCURA - FREJUFE TURNO E GEMUNDE - CAMPA DO PRETO TURNO F BASTOS - GUEIFÃES TURNO G MOREIRA BARROS - PARADA TURNO H VILA NOVA DA TELHA - QUIRES
2 Y
3 4 5 6 A B C D
TURNO Q ARAÚJO - NOGUEIRA TURNO R SOUSA BEIRÃO - MAIA TURNO S LIDADOR - ARDEGÃES TURNO T GUARDEIRAS - GUARDEIRAS TURNO U BOM DESPACHO - MAIA TURNO V VALES - ARROTEIA TURNO X MAIA - ÁGUAS SANTAS TURNO Y NOVA DA MAIA - CASTÊLO
Testemunhas de Jeová
“Não desista!” Iniciou no passado dia 23 de junho a maratona de congressos com um programa de três dias que percorre Portugal de norte a sul até ao próximo dia 25 de agosto, data em que terá início o último congresso, organizado pelas Testemunhas de Jeová. Com o tema “Não desista!”, a organização pretende destacar «a im-
portância de fazermos o que é bom». Nos três dias de congresso serão analisados, entre outros temas, alguns exemplos bíblicos do passado que realçam a importância da perseverança perante difíceis obstáculos. O programa explicará também como conselhos bíblicos poderão ser benéficos práticos às pessoas, ajudandoas a lidar com os desafios e problemas
atuais. O discurso público de domingo “Nunca Perca a Esperança!” e a apresentação do filme “Lembre-se da Mulher de Ló” são alguns dos momentos que compõem mais um congresso das Testemunhas de Jeová. Congressos: Valongo | 7 e 14 de julho de 2017 Salão de Assembleias Rua D. Pedro IV 1700
Susão 4440-632 Valongo Confira o horário detalhado do programa e encontre o local do congresso mais próximo de si em www.jw.org (Clique na secção QUEM SOMOS > CONGRESSOS)
Ana Sofia
COLABORE CONNOSCO Acompanha a sua equipa e/ou colectividade? Assistiu a algum evento ou facto de notícia? Faça-nos chegar as notícias/comentários e fotos, via internet para:
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CONFERÊNCIA Da organização do Clube Unesco da Maia
A mobilidade no concelho da Maia
No passado dia 17 de junho, no Lar de Nazaré, o Clube Unesco da Maia realizou uma conferência sobre a mobilidade no concelho da Maia. Os trabalhos iniciaram-se às 17 horas. Foi orador Adalberto Costa, vice-presidente do Clube Unesco da Maia, e moderador o associado José António. A mobilidade, que implica a capacidade de deslocação, tem muito a ver com o território e assume vários meios: ferroviário (comboio, metro), rodoviário (transportes coletivos, automóvel, moto, bicicleta) e pedonal. Elementos da mobilidade: elevadores,
aeroportos, ferrovias, rodovias e naturalmente veículos. O sistema de transportes é público e privado e cada uma tem o seu lugar. A mobilidade da Maia não pode ser considerada fora da área metropolitana do Porto. O centro do concelho é o local onde se anda mais a pé e também o que tem mais transportes. Os transportes no concelho da Maia, se não estão em falta, são deficitários em freguesias de fronteira, como Fogosa e S. Pedro Fins, o que determina o enfraquecimento da mo-
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bilidade nestas comunidades. Registe-se ainda a não coordenação entre as operadoras de transportes a operar no concelho. A qualidade de vida das pessoas, o seu bem-estar, a velocidade de circulação no território e a proximidade ao centro de cada um dos seus interesses determinam-se em grande parte pela mobilidade que lhes é oferecida ou que lhes é permitida. A deslocação das pessoas é fundamental para a sua realização e formação e é também dado determinante para a economia local e nacional. Por isso, a mobilidade é essencial para as pessoas, para as localidades e para os países O concelho da Maia se tem infraestruturas que contribuem para que a mobilidade seja assegurada, não tem meios e instrumentos que a dinamizem, sendo certo que esta mobilidade não abraça todo o território concelhio de igual modo. O centro do concelho da Maia é «vivido», mas a periferia está afastada dessa «vivência». É importante para o futuro das comunidades a mobilidade no seu ponto
de equilíbrio, mas também que ela se estenda para além do que é politicamente querido, ou seja, para além do que é estático. Finda a conferência, a assistência levantou várias questões de que vale a pena relevar a política dos passeios em todas as freguesias da Maia e a consequente dificuldade de trânsito para os peões. A encerrar os trabalhos o presidente do clube, Raúl da Cunha e Silva, agradeceu ao Padre Domingos Jorge a cedência das instalações para a conferência. Louvou o brilho do conferencista e o papel eficaz do moderador. Não se esqueceu de congratular a presença dos associados e amigos, pois, segundo ele, estes «são a essência de uma organização». No fim, um muito agradável Porto d´honra contribuiu para continuar a conferência e tornar mais densos os liames entre os sócios. Colaboração de Raúl da Cunha e Silva
PROPRIEDADE: Artur J. M. Bacelar RUA PEDRO JULIÃO, 114 - R/C 4470-349 MAIA EDITORA: Publireferência Unip. Lda. RUA PEDRO JULIÃO, 114 - R/C 4470-349 MAIA REGISTADA NA 2ª CRPC MAIA CONTRIBUINTE NÚMERO 509 316 620 Depósito legal 147209/00 ERC nº 123524 Tiragem 3.000 exemplares DIRECTOR DA PUBLICAÇÃO: Artur Bacelar TPJ 6262 artur@maiahoje.pt REDACTORES: Júlio Sá Ornelas, TPJ 6722 julio@maiahoje.pt Rita Santos, TPJ 9973 rita@maiahoje.pt Ana Sofia, TPE 555 anasofia@maiahoje.pt Ferreira Silva, TPJ CO850 silva@maiahoje.pt Francisco José Bacelar, TPJ CO592 francisco@maiahoje.pt Manuela Sá Bacelar TPJ CO711 manuela@maiahoje.pt COLABORADORES FOTOGRAFIA: Edgar Alves, TPJ CO708 Manuel Jorge Costa, TPJ CO710 CORRESPONDENTES: Ainhoa Carrasco Robles (Espanha) Catarina Almendra, TPJ CO1321 (Lisboa) João Diogo (Brasil) Williams James Marinho (EUA) CRONISTAS HABITUAIS: Agostinho Silva (sociedade) António Neto (política) Deco Norte (defesa do consumidor) Fernando Pedroso (poesia) Joaquim Armindo (sociedade e religião) Mário Lopes (sociedade) Nelson Azevedo Ferraz (sociedade) Orlando Leal (política) Paiva Netto (sociedade e religião) Pedro Ferreira (política) Ricardo Filipe Oliveira (sociedade) Rogério Gonçalves (sociedade) Vitor Dias (sociedade) DESIGN / PAGINAÇÃO: José Machado DEPARTAMENTO COMERCIAL: António F Silva silva@maiahoje.pt SEDE/ REDACÇÃO / D.COMERCIAL Rua Pedro Julião, 114 - R/C 4470 - 349 Maia Telefone 22 406 21 26 IMPRESSÃO E EMBALAGEM: Empresa do Diário do Minho - Braga Os artigos de opinião são da responsabilidade de quem os assina, não reflectindo nem vinculando a opinião dos proprietários, editores, redacção, ou director do Jornal. A direcção de informação do Jornal é defensora da plena liberdade de expressão, reservando-se no entanto a não publicar artigos de opinião que prejudiquem deliberadamente a imagem e liberdade de outros. É política do Jornal o pluralismo e isenção nos assuntos tratados. Estatuto editorial disponível em www.maiahoje.pt
SÓCIO HONORÁRIO JAFETOS - Associação de Jovens Voluntários desde 18/04/2017 SÓCIO HONORÁRIO Grupo Desportivo “Os Maiatos” desde 01/10/2016 MEMBRO HONORÁRIO Corpo de Voluntários de Protecção Civil da Maia desde 24/11/2007
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sexta-feira 7 de Julho de 2017
Desporto
maiahoje
Gala da Desporto da Maia 2017
Mais de 500 homenageados
No passado dia 22 de junho, no Complexo Municipal de Ténis da Maia realizou-se mais uma Gala do Desporto. Segundo a organização «a Câmara Municipal da Maia tem feito tudo para dignificar o contributo que as coletividades com atividade federada têm realizado em prol do desenvolvimento desportivo e do reconhecimento nacional e internacional do Concelho. O Pelouro do Desporto é incansável no apoio e na procura das melhores condições de treino e competição para que todos, sem exceção, possam levar a cabo os objetivos propostos e consigam as melhores classificações possíveis.
Assim tem sido ao longo destes anos», dizem. Para a CM Maia este é «um momento único e inesquecível de congratulação e de agradecimento público pelos títulos desportivos alcançados. Iremos agradecer a todas as coletividades que na época desportiva de 2016-2017 conseguiram atingir resultados desportivos de relevo. Serão ainda alvo de congratulação as personalidades atletas residentes no Concelho, que desenvolvem a sua prática desportiva em coletividades fora do Município que mais se destacaram no apoio a eventos e ações de âmbito desportivo», transmitiram.
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Especial
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Influência da implantologia na qualidade de vida da sociedade contemporânea
\\ Margarida
Marques (OM9236), especialista em Implantologia no Trofa Saúde Hospital em Alfena.
A perda de todos os dentes permanentes, denominada por edentulismo completo, é um problema que afeta um elevado número de pessoas, estimando-se que nalguns países e faixas etárias possa afetar até 69% da população. Esta patologia, apesar de muito prevalente, era, até há pouco tempo desvalorizada e tida como um problema puramente estético. No entanto, os dentes fazem parte
de um sistema complexo constituído igualmente pelos tecidos de suporte (periodonto), mucosa oral, glândulas salivares, sistema neuromuscular, ossos maxilares e articulações temporomandibulares, denominado sistema estomatognático. Todo este sistema encontra-se em equilíbrio, sofrendo alterações fisiológicas/patológicas aquando da perda dos dentes. Com a perda deste equilíbrio
inicia-se um processo de adaptação de todo o sistema que leva ao movimento de outras peças dentárias, à perda de estrutura óssea, a desvios da linha média, ressaltos na articulação temporomandibular, má oclusão, entre outros. Todas estas modificações podem provocar, não só, alterações locais como desconforto/dor na mastigação e dificuldades na fonação, como também repercussões sistémicas como digestões difíceis, úlceras gástricas, problemas de má absorção nutricional, emagrecimento, entre outras. O bem estar psíquico é quase sempre afetado, refletindo-se na perda de auto-estima, depressão e isolamento social. Segundo o último estudo publicado pela Ordem dos Médicos Dentistas (OMD) em 2017, estima-se que 30% dos inquiridos sente desconforto psicológico em relação à aparência dos seus dentes ou da sua prótese. A Implantologia é a área cirúrgica da Medicina Dentária que se dedica à colocação de implantes dentários, sendo estes, uma solução segura e permanente para a substituição de um ou mais dentes, funcionando como pilares de suporte para coroas unitárias, sobredentaduras e próteses parciais/totais fixas. Este tratamento consiste na colocação de “raízes artificiais” denominados implantes dentários no osso, substituindo os dentes perdidos e funcionando como suportes dos “novos dentes”. A utilização de implantes dentários permite uma solução fixa e
mais natural, por oposição às próteses removíveis, normalmente desconfortáveis e apenas suportadas pela mucosa. Em caso de necessidade, os implantes podem também ser utilizados para reter próteses removíveis, aumentando a eficácia mastigatória e o conforto para o doente.
evidentes associadas a este processo, nem todos os doentes são candidatos à colocação de implantes em carga imediata. A opção por esta técnica é uma decisão que cabe ao Médico Dentista após a avaliação e planificação do caso clínico onde serão avaliadas as condições de cada doente.
Outras vantagens dos implantes incluem:
A nossa unidade permite ainda a realização de todos estes procedimentos em regime de bloco operatório sob anestesia geral, dando uma opção alternativa aos doentes que pretendam um conforto adicional. Esta solução está particularmente indicada em doentes com patologia ansiosa ou naqueles com dificuldades na abertura da cavidade oral, estando, no entanto, disponível para todos os doentes.
• Reposição da função mastigatória e do sistema estomatognático, podendo assim alimentar-se com maior eficácia e conforto; • Conservação da estrutura óssea, dimensão vertical e reposição da estética facial que se perde com a falta de dentes; • Tornam a redução dos dentes vizinhos (habitualmente executada nas pontes dentárias) desnecessária; • Aumento da confiança e auto-estima; A cirurgia de implantes é feita normalmente com anestesia local, sem dor. O pós-operatório na grande maioria das vezes é de fácil recuperação sendo que qualquer desconforto é eliminado com o uso de analgésicos. Quando são reunidas as condições necessárias é possível a realização de implantes utilizando o processo de carga imediata (ou seja, a colocação de dentes fixos no próprio dia). Nesses casos, uma prótese provisória fixa é colocada após a colocação dos implantes. Apesar das vantagens
Em suma, o tratamento com implantes é a solução definitiva idêntica aos nossos dentes naturais, sendo o tratamento de eleição na reabilitação oral para repor todo o equilíbrio funcional e estético do sistema estomatognático. É a solução que permite o aumento da confiança, conforto e auto-estima refletindo numa melhoria na qualidade de vida. Todas as unidades da Trofa Saúde Hospital encontram-se habilitadas à realização destes procedimentos, refletindo equipas de excelência e dotadas de tecnologia de ponta de forma a garantir o sucesso e uma solução adequada a cada doente.
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