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2 MAI a 15 MAI
2014 Ano XV | Nº 344 Bi-Mensal | Sai às Sextas Director: Artur Bacelar
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maiahoje jornal regional de grande informação
política Deputados querem ver clarificada Lei de Transporte de Crianças
Crianças podem ficar sem transportes devido a «Lei pouco esclarecedora» Deputados do PSD consideram Lei «demasiado permissiva e pouco regulamentada». Santa Casa da Maia pondera não levar cerca de 600 crianças à praia enquanto assunto não for esclarecido. p. 09 \\
ciclismo Grande Prémio Terras de Santa Maria teve etapa Maia/Maia
\\ desporto
Castêlo da Maia venceu Taça de Portugal de Voleibolp. 15
DR
\\ política
Comemoração dos 40 anos do 25 de Abril com fraca adesão p. 05 popular
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\\ música
Festival de Música da Maia em formato 3D «Diversidade, diversão p. 16 e dádiva»
02 Cartão MH
sexta-feira 2 de Maio de 2014
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sexta-feira 2 de Maio de 2014
maiahoje
editorial \\ artur bace|ar director
25 de Abril sempre Foi há 40 anos que, estando eu na quarta classe, com apenas 10 anos, subitamente fui mandado para casa «parece que houve um golpe de Estado lá para Lisboa», dizia-se. Apenas uns meses depois, cresci e ganhei a primeira consciência política do que estava certo e/ou errado e por errado entendi os excessos que se cometiam em nome da liberdade, lembrando uma anar-
INICIATIVA
Sociedade
quia. Dois anos depois estava a entrar no grande Liceu D. Manuel II, onde, logo no primeiro dia, no primeiro corredor, senti e vi o “colorido” da democracia. Havia estudantes que, além dos livros na mão traziam consigo e exibiam uma chave inglesa, sinónimo de operário-estudante, diziam. Nos intervalos, numa das muitas amplas áreas de descanso, conviviam pequenas “barraquinhas” montadas no chão sob o pano de uma bandeira, onde se vendia o “marchandising” partidário, do PPD à FEC-ML. Numa delas, a do PPD, do político
que mais admirava, estava o Alves a quem pedi um autocolante lembrandome ele «vê-lá é para colocares na lapela. Não há que ter medo!» e lá sai para um café no outro D.Manuel. Ao chegar de novo ao liceu, lembreime do Alves e colei o autocolante no peito. À entrada um grupo de meia dúzia de “democratas”, valentes, mandaramme retirar o autocolante. Resisti e levei a primeira chapada naquela escola. Entrei não sem antes levar uns pontapés e nesse momento decidi que nunca mais me vergaria a tais atitudes fascistas, ou melhor, sociais-fascistas. Pedi novo autocolante voltei a passar pela mesma
porta, pelos mesmos “democratas” e estava preparado para resistir a nova carga quando aparecem dois alunos mais velhos, o Carlos Carlucci e o falecido deputado Nuno Meireles, ambos também com autocolantes e passei a porta sem dificuldade. A covardia não venceu. Alguns ditos democratas não passam de sociais-fascistas porque democracia, para eles, é apenas a imposição da sua vontade. O pluralismo não existe. Nestas comemorações do 25 de Abril, ouvi o presidente da Associação 25 de Abril, Vasco Lourenço dizer coisas como «este governo tem a legitimidade do voto, mas não a legitimidade democrá-
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tica», ou «temos de nos mobilizar a fundo para pôr cobro a uma situação que seria impensável há meia dúzia de anos» e ainda «Estamos a incentivar as acções da sociedade civil que vêm despertando, assumindo a contestação e dando sinais inequívocos ao poder, os quais a não serem entendidos, provocarão forte contestação social com violência em pano de fundo». Muito democrática e elucidativa a sociedade defendida por este “democrata” para quem, em vez de incentivar o não voto neste governo, incentiva as acções de rua e violência. Estamos esclarecidos.
Alunos e professores maiatos realizam caminhada
“Rota das Eco-Escolas” Realizou-se no dia 23 de Abril, pelas 16h30, a iniciativa intitulada “Rota das Eco-Escolas” – Por uma Mobilidade Sustentável, direccionada a toda a comunidade escolar. A iniciativa foi organizada em parceria com a Associação Bandeira Azul da Europa e está inserida no programa Eco-Escolas. Os seus principais objectivos são alertar a comunidade para uma mobilidade mais segura, eficiente e inclusiva, contando para esse efeito com a colaboração de alunos e professores. O percurso, feito a pé, passou
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pelas várias escolas do concelho envolvidas no projecto: Colégio Novo da Maia, Escola Básica e Secundária do Levante da Maia, Escola Secundária do Castêlo, Escola E.B. 2,3 da Maia e Escola Secundária da Maia. A caminhada terminou nos Paços do Concelho, onde se realizou uma cerimónia simbólica, que contou uma largada de balões biodegradáveis.
\\ Rancho Infantil de Moreira da Maia comemora aniversário
\\ Cruz Vermelha da Maia com mais duas viaturas
No passado dia 27 de Abril a Associação Recreativa e Cultural de Moreira da Maia "Rancho Infantil" festejou o seu 56º aniversário. Do programa das comemorações, destaque para o festival de folclore, realizado na quermesse paroquial, em que participaram para além do grupo anfitrião, o Rancho Folclórico Infantil de Salvaterra de Magos, o Rancho Etnográfico Infantil e Juvenil de Travanca e o Rancho Etnográfico Infantil e Juvenil de Borda do Campo - Figueira da Foz.
Realizou-se no passado dia 26 de Abril a benção de duas novas viaturas da Cruz Vermelha Portuguesa - Delegação da Maia, uma ambulância e uma viatura para a equipa de rua. No acto solene estiveram presentes António Bragança Fernandes, presidente da Câmara Municipal da Maia, Manuel Nogueira dos Santos, presidente da Delegação da Maia da CVP e o padre José Oliveira da Silva que benzeu as viaturas.
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sexta-feira 2 de Maio de 2014
Política
\\ Ângulo Recto António Neto
40 ANOS DEPOIS!... Neste Abril que se revive e vive a conquista da liberdade numa justa e sempre agradecida homenagem aos Capitães de Abril que alguns saudosos procuram afastar de um espaço que também é seu foi na rua que todos afirmaram 40 anos depois: Valeu a pena!. Neste Abril que morreu Gabriel Garcia Marquez, com 87 anos, uma das figuras maiores da literatura mundial e figura impar da literatura da América Latina com livros que me marcaram como “ Cem Anos de Solidão”, “O Amor nos tempos do cólera” e “Crónica de uma Morte Anunciada”, nunca é demais afirmar que toda a sua obra criativa “realismo mágico” se compaginava com o seu sentido de amor e luta pelas causas dos povos e pela sua emancipação. Fica viva a sua memória e será sempre eterna a sua vasta obra. Neste Abril cito uma das suas frases com profundo significado “ Um homem só tem o direito de olhar um outro de cima para baixo para ajudá-lo a levantar-se”. Há quem neste País de Abril olhe de cima para ainda cavar mais a “sepultura” da pobreza para melhor servir os interesses dos especuladores agiotas. Não olham para ajudar mas para o empobrecer! Nestes 40 anos de Abril não podemos esquecer e deixar de referir a importância histórica e o significado da grandiosa manifestação de alegria e luta do 1º de Maio de 1974 (um mar de “gente” no primeiro 1º de Maio comemorado em Liberdade). Foi um 1º de Maio impulsionador de grandes conquistas para os trabalhadores e população portuguesa que foram depois plasmadas na Constituição da Republica Portuguesa. Foi um dos momentos marcantes na conquista de direitos e liberdades fundamentais. Entre 1974 e 1976 foram consagrados, criados e regulados direitos que já eram praticados em muitos países da Europa, nomeadamente, o salário mínimo nacional, o 13º mês (Subsidio de Natal), Subsídio de Férias, subsídio de desemprego, proibição dos despedimentos sem justa causa, as indemnizações de 1 mês por cada ano de antiguidade, direito à licença parental de 90 dias, estabelecimento de um mínimos de 21 dias de férias e direito à greve e contratação colectiva. Há quem queira por em causa muitos destes direitos e de outros que se foram conquistando como a jornada de trabalho semanal de 40 horas com dois dias de descanso e o direito ao descanso e lazer e convívio com família e amigos através da desregulação e flexibilização dos horários de trabalho. São 40 anos de 1º Maio em liberdade e de 124 de sacrifício, festa, esperança, querer e luta!. Em Maio se comemora e luta por Abril 40 anos depois. Cumprir o legado dos Capitães de Abril é afirmar que não há democracia sem direitos laborais e sócias e sem a salvaguarda das funções sociais do Estado. ANTÓNIO NETO Técnico Superior Acção Jurídica/Formador (Não escreve ao abrigo do novo acordo ortográfico)
POLÍTICA
maiahoje
Vereador Mário Nuno Neves considerou presença de Alberto Martins «uma afronta aos maiatos»
Colóquio sobre 25 de Abril envolto em polémica No passado dia 29 de Abril, a Assembleia Municipal da Maia agendou para o Salão Nobre dos Paços do Concelho da Maia, um polémico colóquio subordinado ao tema “25 de Abril: O futuro da Democracia em Portugal”, tendo como oradores João Bosco Mota Amaral, ex-presidente da Assembleia da República e Alberto Martins, ex-ministro da Justiça do último governo de José Sócrates, moderado pelo jornalista Carlos Magno. O nome de um dos oradores está na origem da polémica que se está a gerar em volta do convite efectuado ao ex-ministro de Sócrates, Alberto Martins, dado ter sido ele o responsável pela pasta da Justiça na altura em que se pretendia, em acto muito criticado, mudar o Tribunal da Maia para a Zona Industrial, num negócio que foi celebrado já depois do PS ter perdido as eleições e no último dia de funções do ministro. Recorde-se que o edifício e a sua localização foram alvo de queixas pela Ordem dos Advogados e pela Câmara municipal e conferia uma despesa de cerca de 76.000 euros mensais, atualizáveis. Na altura Bragança Fernandes,
POLÍTICA
presidente da Câmara Municipal, efectuava duras críticas ao governante considerando o seu comportamento «pouco exemplar, porque nunca se dignou responder às diversas missivas que lhe enviamos», dizia na altura o autarca. Uma afronta aos maiatos Nas redes sociais quem já anunciou que não iria comparecer no anunciado colóquio foi o vereador Mário Nuno Neves que diz tratar-se «do ponto de vista teórico, uma iniciativa muito meritória, mas na prática assume os contornos de um branqueamento de comportamento político inaceitável, ao ter como um dos palestrantes participantes o Dr. Alberto Martins. «O Dr. Alberto Martins enquanto ministro da Justiça do governo “Sócrates” prejudicou severamente os interesses do Município da Maia na triste saga do “Tribunal da Maia”. O Dr. Alberto Martins, por actos e omissões, quase provocou um dano irreversível à população do Concelho. O seu comportamento foi, na altura, repudiado por todas as forças políticas do Concelho, incluindo o Partido Socialista e na verdade esse
repúdio foi legítimo e fundado. É para mim absolutamente incompreensível como é que alguém que tanto prejudicou o nosso Município seja convidado de Honra pelo principal Órgão Autárquico do Município da Maia para participar num momento tão solene. Em política o simbólico assume uma elevada importância social. Este convite é um branqueamento inaceitável de alguém cuja conduta enquanto governante prejudicou a Maia e só não a prejudicou mais porque o governo a que pertenceu caiu. Não está aqui em causa questões partidárias mas sim uma outra dimensão da política. Eu, não só enquanto autarca mas sobretudo enquanto Munícipe Maiato, considero a presença do Dr. Alberto Martins uma afronta a todos os Maiatos – sem filiação partidária, democratas-cristãos, sociais-democratas, socialistas, comunistas e bloquistas – sobretudo quando enquadrada num acto solene da Assembleia Municipal da Maia. Não colhe o argumento da tolerância democrática. Eu sou democrata e tolerante. Tenho amigos em todos os quadrantes políticos e sem-
pre respeitei, do ponto de vista institucional, todos os partidos políticos. Mas essa tolerância democrata não faz de mim um idiota. O Dr. Alberto Martins prejudicou severamente o Município da Maia e fê-lo de forma consciente já que foi muitíssimas vezes alertado para a situação absurda que o Ministério que tutelava estava a criar aos Maiatos do ponto de vista da futura instalação do Tribunal da Maia, que caso o governo Sócrates não tivesse sido “apeado” estaria hoje instalado num armazém da Zona Industrial, num negócio lesivo dos superiores interesses do Estado e que era uma atentado aos interesses da população e da comunidade jurídica maiata. Na política não vale tudo e a dignidade, sobretudo a dignidade de toda uma população, é um bem imprescindível e a preservar a todo custo. Por isso não comparecerei no dito “Colóquio” porque considero a presença do citado palestrante um insulto a todos os Maiatos e uma demonstração inaceitável de falta de memória», escreveu o vereador.
Nas escolas do Levante e Castêlo da Maia
JSD Maia leva questões europeias a escolas maiatas No passado dia 22 de Abril, a Escola Básica e Secundária do Levante da Maia, em Nogueira, contou com a presença do eurodeputado e ex-presidente da Juventude Social Democrata, Carlos Coelho. Na mesa de honra, para além do orador, estiveram presentes Marco Correia, presidente da Comissão Política Concelhia da JSD Maia, Simão Ribeiro, deputado à Assembleia da República, presidente da JSD Regional do Porto, Secretário-Geral da Comissão Política Nacional da JSD e mandatário para a juventude da coligação “Aliança Portugal, Maria da Conceição Carneiro, diretora da Escola do Levante da Maia e António Inácio Carmo, coordenador do Clube Europeu do Levante da Maia. No dia 28 foi a vez da Escola Secundária do Castêlo da Maia receber Joana Barata Lopes, deputada à Assembleia da República e candidata da JSD nas listas da coligação “Aliança Portugal” às eleições europeias do próximo dia 25 de Maio. A acompanhar a candidata Joana Barata Lopes esteve Pedro Miguel Car-
valho, vice-presidente da Comissão Política Concelhia da JSD Maia, Emília Santos, vice-presidente da Comissão Política de Secção do PSD Maia e deputada à Assembleia da República, Simão Ribeiro, Paula Garcia, subdiretora da Escola Secundária do Castêlo da Maia e Gorete Porto, responsável da disciplina de economia. Esta palestra foi acompanhada por João Carlos Loureiro,presidente da
Comissão Política do Núcleo Residencial do Castêlo da Maia, bem como por alguns elementos da sua equipa, recentemente eleita. Esta actividade, partidariamente isenta, tem como primordial objectivo alertar os jovens para a realidade europeia onde se enquadram, tentando sempre que possível despertar a curiosidade tanto para os temas europeus como para o inter-
câmbio de experiencias e aprendizagens que o espaço da união proporciona. Estas actividades, destinadas exclusivamente aos alunos daquelas escolas, vão no seguimento do trabalho de formação política, mas essencialmente de consciencialização cívica, levado a efeito pela Comissão Política Concelhia da JSD Maia.
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sexta-feira 2 de Maio de 2014
Política
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Iniciativa teve fraca adesão popular
«40 anos depois importa cumprir Abril»
«Quarenta anos depois do 25 de Abril somos um país endividado e os que nos governaram e governam depois da Revolução pouco ou nada fizeram para que pudéssemos encontrar todos os caminhos. (…) Quarenta anos é muito para que ainda não tivéssemos encontrado as soluções para os nossos problemas». A afirmação é de Luciano da Silva Gomes e foi proferida na sessão solene evocativa dos 40 anos do 25 de Abril, que teve lugar no salão nobre da Câmara Municipal da Maia. Segundo o presidente da assembleia municipal a «culpa» pela situação de crise social e económica em que Portugal se encontra não pode ser imputada somente aos governos mais recentes, mas a todos os que assumiram o poder desde o 25 de Abril. «Os partidos arremessam responsabilidades uns aos outros e a confusão que se gera leva-nos a ter uma grande preocupação em relação ao dia de amanhã», referiu. Nesse sentido, disse, «importa que os partidos assumam a responsabilidade de trabalhar no sentido de ser encontrado o caminho e o rumo certos para um futuro melhor. (…) A solução passa por darmos as mãos, usando em cada momento a força de um povo, o voto, para reunirem forças e vontades, atenuar as diferenças que nos separam, despir as camisolas que não tenham como símbolo a bandeira nacional». Abril sinónimo de municipalismo democrático No “desfile” das intervenções dos líderes de bancada, coube ao deputado mais jovem, em exercício de funções na Assembleia Municipal da Maia, a tarefa de discursar em representação da coligação (PSD-CDS/PP) “Sempre Pela Maia”. Hélder Quintas de Oliveira considerou que «evocar Abril é, também, evocar o municipalismo democrático, sem dúvida, uma das maiores conquistas de Abril». «A Maia deste início de séc. XXI é
fruto de Abril. (…) Na Maia está a cumprir-se Abril. Mais cedo do que noutros concelhos, os maiatos souberam o significado de Abril e da adesão à União Europeia: no saneamento básico e abastecimento de água, na habitação, incluindo a social, na educação, na saúde, no associativismo, no desporto, no ambiente, nos transportes e na mobilidade, na cultura, no desenvolvimento económico e empresarial (geradores de emprego), na ciência e na tecnologia», sublinhou o deputado. Para Hélder Quintas de Oliveira resta «continuar a cumprir Abril», porque «os maiatos querem sempre mais e melhor». «Devemos pois, “afinar a máquina”; reformar o que não está bem; pensar numa estratégia de desenvolvimento de longo prazo, num horizonte de dez ou até mais anos, criando uma cultura de avaliação, de reforço do que é positivo e correcção ou até punição do que é negativo; pensar no papel de Portugal na União Europeia e do municipalismo no contexto europeu e nacional», frisou. Os novos 3 “D”: Defender, Dinamizar e Desafiar Em representação do Partido Socialista (PS), João Torres, reiterou a necessidade de «cumprir Abril». «Apesar de mergulhados hoje num sentimento que nos remete para a apatia, cumpre-nos acreditar e fazer acreditar, cumprindo Abril e desenhando novos paradigmas». Assim e, porque «em democracia não há becos sem saída», o deputado socialista destacou a urgência de encontrar uma «nova referência estratégica» para o desenvolvimento de Portugal e do concelho da Maia. Uma «estratégia de desenvolvimento» que, de acordo com João Torres, pode constituir-se segundo 3 “D”: Defender, Dinamizar e Desafiar. «Defender a nossa história e a nossa cultura; defender o capital humano e aqueles que têm menos recursos e que estão a passar por mais
dificuldades; defender e valorizar a diversidade; e mais do que nunca, defender os ideais de Abril, que constituem um sólido património identitário da nossa história recente», salientou. «Dinamizar a economia, o tecido económico; dinamizar as instituições e as plataformas de cidadania; dinamizar a acção responsável e tolerante. E, por último, desafiar os preconceitos, desafiar o conservadorismo, desafiar os cidadãos a serem mais participativos, desafiar os medos, desafiar os lugares comuns», concluiu. «Importa voltar à raiz de Abril» Na sua intervenção, Pedro Ferreira citou Ary dos Santos, em «As Portas que Abril Abriu», pois, segundo o líder de bancada da CDU na Assembleia Municipal da Maia, «o Portugal de 24 de Abril que o poeta canta, descreve, com assustadora equidade, o panorama do país que celebra os 40 anos da Revolução». O deputado comunista criticou a «relativização» de Abril e o «ataque» aos direitos conquistados por «um bem definido segmento político». «Hoje é habitual ouvirmos que o 25 de Abril é património de todos e não apenas de determinados grupos, facções ou segmentos políticos. Mas facilmente compreendemos que esta expressão é oriunda sobretudo de um bem definido segmento político sempre presente, sempre presente quando se trata de relativizar Abril e de atacar direitos conquistados ou, pelo menos, entre nós germinados, precisamente a 25 de Abril de 1974». Por isso, disse que 40 anos depois da Revolução «importa voltar à raiz de Abril. Olhá-la não como uma respeitável instituição, um marco da nossa história, uma saudade até, mas como um propósito bem definido e uma inabalável certeza: este país foi capaz de amanhecer da longa noite fascista. Portugal que ultrapassou uma vez o 24 de Abril, saberá certamente voltar a fazê-lo, se porventura tal for necessário».
«É necessário desobedecer de novo» Para Silvestre Pereira, deputado do Bloco de Esquerda (BE), o 25 de Abril de 1974 foi «a desobediência consciente» e, actualmente, garantiu, «é necessário desobedecer de novo», porque «não é este o caminho». «A hora é de mudança. (…) Há que aprender com o passado e criar outro futuro, o de todos nós, intervirmos no presente, não nos resignarmos, acreditarmos na força do nosso povo e na esperança que Abril nos ofereceu», ressaltou. «A desobediência ao poder central é fundamental», acrescentou o deputado por BE, porque é necessário «clamar contra as injustiças que o centralismo nos pretende impor» e dar respostas urgentes aos «problemas dramáticos vividos por cidadãos da Maia na habitação social, na construção de infra-estruturas rodoviárias e ferroviárias, como é exemplo a alternativa à Nacional 14, a prossecução do projecto do metro e a mobilidade dentro do concelho», elencou. «Não vamos deixar que nos tirem o que aprendemos a chamar o 25 de Abril. Exigimos ser donos do nosso destino», afirmou. «Acreditar no futuro e continuar a celebrar Abril» Pelo Partido dos Animais e da Natureza (PAN), Hélder Ribeiro, reclamou o «abandono» do «antropocentrismo exclusivo que pesou sobre demasiadas tradições do passado» e a «libertação global dos humanos e não humanos e da terra das garras do neoliberalismo selvagem». De acordo com o deputado do PAN, impõe-se uma «alternativa de fundo ao modelo dominante de crescimento económico». «É necessário unir a economia à política, a política à ética, e a ética a uma nova cultura, inspirada num novo paradigma, o da interconexão de todos os seres sencientes, viventes, existentes, o da interdependência de patas, asas, mãos, barbatanas, folhas, ares,
mares, rios e terras. O paradigma da grande fraternidade cósmica. E isso, é já. A hora é agora», assegurou. Já para Joaquim Azevedo, presidente da Junta de Freguesia de Vila Nova da Telha, que discursou em representação do movimento independente, o 25 de Abril «deve ser sempre festejado. Os seus ideais e o seu importante significado deve ser lembrado às gerações que se seguirem» Nesta conformidade, considerou que «é preciso acreditar no futuro e continuar a celebrar Abril. É preciso ajudar quem trabalha e quem quer trabalhar. É preciso combater a política da desconfiança, do compadrio e do tráfego de influências. É preciso manter vivos os ideais do 25 de Abril para que se cumpram e continuem a cumprirse». Canções de Abril na voz dos mais pequenos Para além da sessão solene, as comemorações dos 40 anos do 25 de Abril na Maia contaram com a actuação das fanfarras do Bombeiros Voluntários de Moreira-Maia e de Pedrouços, com o hastear das bandeiras nacional e do município e com a actuação dos Pequenos Cantores da Maia. Estes últimos interpretaram, pela primeira vez, canções de Abril, designadamente, de Vitorino, Zeca Afonso e Sérgio Godinho. De acordo com Victor Dias, director artístico do grupo, as crianças, apesar de não serem desse tempo, «reagiram muito bem» às melodias. «As canções que escolhi para serem interpretadas hoje, com um trabalho do ponto de vista vocal e harmónico um pouco mais cuidado, permitiu provar que a música de qualidade, independentemente dos contextos históricos, culturais e políticos, não têm idade, não têm tempo. É uma forma de transmitirmos aos mais novos os valores da liberdade e da democracia», disse o maestro. Rita Santos Fotos: Luís Filipe Azevedo
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\\ Opinião Joaquim Jorge
25 de Abril Não sou daqueles que acho que o 25 de Abril não valeu a pena e não sou democrata céptico em relação à nossa democracia. Posso-me considerar um democrata decepcionado e advogo um renascimento da democracia e de políticas sociais. O momento actual, com a intervenção da troika há três anos com uma austeridade constante e perplexa para quem nada teve que ver com isto - o povo. Durante anos a fio o Estado sustentou as clientelas dos partidos e os milhares e milhões que se gastaram em betão, umas vezes inútil outras vezes nem tanto, e os gastos e políticas seguidas de uma forma geral abjecta e inqualificável, hipotecando o futuro de Portugal. O PSD, PS e CDS que tiveram sobre os seus ombros a responsabilidade de conduzir os destinos de Portugal são os grandes responsáveis do que se está a passar. Há a tentação de lembrar António Oliveira Salazar pela sua honestidade e não ter mexido em dinheiros públicos, mas por outro lado deixou Portugal com um atraso secular, com os jovens sem acesso à escola, como um direito de todos que propicia a ascensão social. Eu quero uma democracia ao estilo nórdico com pouca ou nenhuma corrupção, melhor governo, com maior igualdade e com um nível médio mais elevado. Mas para termos isso não é preciso fazer-se uma revolução com armas, mas sim com uma revolução pacífica de ideias, comportamentos e atitudes Não tenho dúvidas que vivemos numa democracia mas está cheia de defeitos que urge corrigir. Robert Fishman, sociólogo e cientista político que estuda há anos a democracia portuguesa refere: "está bem enraizada", não está "totalmente satisfeita consiga própria" e não tem nem "excesso de confiança" nem "sentido de plena realização". Ele acha que isto é bom. Temos a possibilidade de escolher em liberdade e a decisão de mudar as coisas. No dia 25 de Maio há eleições europeias que podem servir para passar um cartão vermelho a este governo. Mais tarde em 2015, há eleições legislativas em que os portugueses podem mudar de governo. Eu sei que votar é uma maneira muito pobre de intervir em democracia mas é melhor que viver em ditadura. Temos que criar uma troika, antitroika para analisar os efeitos nefastos dos cortes e na democracia. Há um défice público, mas também, um défice social e um défice democrático.
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sexta-feira 2 de Maio de 2014
Sociedade POESIA
maiahoje
Comemorações do 25 de Abril para os mais jovens
“Celebrar a Liberdade” Realizou-se no dia 26 de abril, entre as 16h30 e as 18h30, na Biblioteca Municipal Doutor José Vieira de Carvalho, a oficina intitulada “Celebrar a Liberdade” dirigida aos mais jovens. Esta oficina decorreu inserida nas comemorações do 25 de Abril, e teve como objectivos dar liberdade ao imaginário dos mais jovens e proporcionar a discussão entre os participantes sobre o conceito de crescer livre. Para uma mais fácil compreensão e abordagem ao tema liberdade, foram lidos excertos da obra “O Tesouro” do escritor Manuel António Pina. Posteriormente foi construído pelos mais jovens um abrigo para pássaros com o objectivo de os ajudar a perceber melhor o tema.
POLÍTICA
António Capucho no Clube dos Pensadores sem papas na língua
«Os “meninos” do CDS mandam no governo» António Capucho ex-dirigente do PSD recentemente expulso devido à sua participação em listas autárquicas de forças concorrentes, esteve no Clube de Pensadores para falar de política em geral e também do seu ”caso” com o PSD. Inicialmente passou em revista a política actual, sendo critico com o governo de Pedro Passos Coelho. Não entende como é possível «sermos obrigados a baixar o défice para 2,5%, enquanto outros países têm que o fazer somente para 3%». Por outro lado «o FMI reconhece que errou na política seguida em Portugal e o Governo não aproveita para pedir mais tempo e menos juros», disse. Numa sala repleta a uma pergunta de Joaquim Jorge, que como habitualmente moderou o debate, sobre Vasco Lourenço não ir no dia 25 de Abril ao Parlamento porque diz não querer ser a cereja no topo de bolo, não podendo discursar, António Capucho mostrou-se contrário e acha que os militares de Abril não devem discursar no Parlamento, mas podem fazê-lo noutro local. A outra pergunta de Joaquim Jorge sobre o que diz Freitas do Amaral em que defende que a mudança no país passa por novos partidos. António Capucho não tem tanta certeza disso «é preciso mudar as leis eleitorais que passa pela diminuição do número de deputados e serem menos financia-
dos pelo erário público», defende, salientando várias vezes que «os partidos são a essência da democracia tem é que mudar o seu funcionamento interno». Apesar de ter sido expulso do PSD pensa um dia regressar ao partido que ajudou a fundar. Afirma perentoriamente que a sua expulsou foi injusta e que nesse caso outros militantes deveriam também ter sido expulsos. Os estatutos do PSD, no artigo 9º determinam que “cessa a inscrição no Partido dos militantes que se apresentem em qualquer acto eleitoral nacional, regional ou local na qualidade de candidatos, mandatários ou apoiantes de candidatura adversária da candidatura apresentada pelo PPD/PSD”. Para Capucho «se fossem aplicados à risca os estatutos do PSD, centenas de militantes do PSD teriam sido expulsos como: Miguel Veiga, Valente de Oliveira, Arlindo Cunha (apoiantes de Rui Moreira),entre outros. Ou seja, fora os próprios candidatos, os mandatários e os subscritores das candidaturas, escaparam», lamentou. Nota-se uma mágoa grande de quem serviu tantos anos o partido e afirmou que a culpa é de Marco António Costa, vice-presidente do partido e seu porta-voz. O Conselho de Jurisdição do PSD «deveria ser um órgão independente, mas não o é», advoga. Achou da entrevista de Pedro Passos Coelho «uma salgalhada de
contradições» e mostrou mais uma vez divergências com Paulo Portas dizendo que «quem manda no governo é o CDS e os seus meninos». Capucho acha que os partidos se devem regenerar e se deve processar esse combate, quer por dentro com militância activa nos partidos, quer por fora com intervenções da sociedade civil, como é o exemplo do Clube dos Pensadores. Várias perguntas foram colocadas pela assistência ávida de respostas e soluções. Houve vários momentos divertidos durante o debate em que esteve presente a sua esposa Maria Madalena Salema (irmã de Helena Roseta). Num deles, Joaquim Jorge con-
tou uma piada sobre políticos: “Um dia um senhor, que chegava a um concerto importante, estacionou o carro à porta. O porteiro diz: – não deixe o carro aqui, estão a chegar os ministros. E o senhor contesta: - não se preocupe está com o alarme antiroubo ligado.", tendo levantado uma gargalhada geral. Joaquim Jorge perguntou a António Capucho se esta piada espelha a imagem que se tem da política e dos políticos em Portugal e o convidado, encolhendo os ombros disse que sim, acrescentando que «infelizmente por práticas, comportamentos e atitudes de muitos políticos em Portugal. Mas lamenta tal facto», terminou.
maiahoje POLÍTICA
sexta-feira 2 de Maio de 2014
Sociedade
Variante é a «única solução» para o «sobrecarregado trânsito» da via
Governo promete investimento na EN14 através dos próximos fundos comunitários
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\\ No fio da Pena Pedro Ferreira*
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Deputados social-democratas mostram-se preocupados pelo facto de o investimento poder não passar por uma via alternativa, «a solução mais desejada».
O Governo prometeu investir na Estrada Nacional 14 (EN14) através do próximo Quadro Comunitário de Apoio (QCA). No seguimento da reunião da Comissão Política Nacional do PSD com o secretário de Estado das Infra-estruturas, Transportes e Comunicações, Sérgio Monteiro, que decorreu no dia 23 de Abril, «ficou claro (…) que a preocupação do Governo foi inscrever este investimento no QCA», assinalaram, em comunicado, Virgílio Macedo, presidente da Comissão Política Distrital do PSD/Porto, Emília Santos, da Maia, e Jorge Paulo Oliveira, de V. N. de Famalicão. Os deputados social-democratas afirmaram que têm «absoluta convicção» que o Governo «está consciente e empenhado na solução do problema» e vai «esgotar todas as diligências junto de Bruxelas, que permitam reforçar este investimento por forma a alcançar a solução mais ajustada às necessidades há muito identificadas e que já são do conhecimento público». Contudo, referiram, subsistem «sérias dúvidas quanto ao facto da solução do problema passar pela construção de uma via alternativa». «Iremos continuar atentos e empenhados em defesa da melhor solução», prosseguiram os deputados. Deputados do PSD «não desistem» da variante à EN14 Na mesma nota enviada ao Maia Hoje, os parlamentares aludiram ainda ao requerimento, apre-
AVIAÇÃO
sentado no dia 21 de Abril, no qual questionaram o Governo sobre a construção de uma via alternativa à EN14 entre os concelhos da Maia, Trofa e Vila Nova de Famalicão. Virgílio Macedo, Emília Santos e Jorge Paulo Oliveira defenderam a execução da variante à Estrada Nacional 14 como a «única solução» para o «sobrecarregado trânsito rodoviário, factor impeditivo da normal circulação de pessoas e sobretudo de mercadorias, que dificulta o funcionamento das muitas e fortes unidades industriais servidas por esta artéria central do norte
do país». Os deputados do PSD lembraram que a construção dessa via alternativa sempre foi encarada como um «investimento estratégico» na melhoria das acessibilidades da Área Metropolitana do Porto (AMP) e dos concelhos a norte, existindo mesmo um projecto base, concluído e aprovado desde o final de 2011. Um projecto que, segundo os parlamentares, tem «forçosamente de ser rectificado por forma a obterse uma redução do seu custo, atento à situação de graves dificuldades que o país atravessa».
Recorde-se que o projecto de intervenção nas acessibilidades na EN14 estava incluído no relatório das Infra-estruturas de Valor Acrescentado (IEVA) como a terceira prioridade, entre as 86 obras rodoviárias tidas como necessárias. No entanto, o Plano Estratégico de Transportes e Infra-estruturas que o Governo tornou público recentemente não prevê a construção de uma alternativa à EN14, mas apenas uma intervenção. Rita Santos Foto: Luís Filipe Azevedo
Reunião com a TAP
Deputados do PSD Porto preocupados com o futuro do Aeroporto Após uma reunião com a TAP, Transportadora Aérea Nacional, os deputados do PSD eleitos pelo Porto estão «preocupados» com o futuro do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, pois consideram que este está «dependente de companhias "low cost" que "têm uma natureza volátil», alertando para o «possível esvaziamento» do Aeroporto Francisco Sá Carneiro caso estas companhias decidam retirar este aeroporto da sua rota. Os deputados salientaram ainda que a companhia portuguesa «não tem projectos concretos para o Porto e o aumento da sua operação estará sempre dependente do seu fluxo». «Achamos importante para a região que seja feita uma maior aposta na diversificação de oferta e aposta em outras companhias de bandeira como é aliás a TAP. Saímos conscientes de que
embora exista atenção por parte da TAP sobre a operação no Porto, não existe neste momento qualquer plano especial». Os deputados do PSD mostraram, ainda, preocupações com as tarifas praticadas entre o Porto e Lisboa, tendo recolhido a garantia
da TAP de que «está atenta aos tarifários praticados pelo mercado e que se vai ajustar sempre ao mercado em termos de preçário». O líder da distrital e os deputados do PSD/Porto estão «confiantes» naquilo que a ANA poderá fazer e saberá rentabilizar.
Virgílio Macedo garantiu, por fim, que os deputados do Porto vão estar «atentos» aos apoios dados pela Turismo de Portugal aos diversos destinos do país para que o Porto «não saia prejudicado».
No passado 1.º de Maio passaram 128 anos da Greve Geral que teve lugar nos EUA e que em Chicago culminou nos acontecimentos que ficaram para a posteridade como a Revolta de Haymarket. Tendo como pano de fundo a luta pelas 8 horas de trabalho diárias, o movimento sindical americano protagonizou um episódio que ficaria registado na História. O dia da Revolta foi o 4 de Maio, mas foi o dia 1, por ter marcado o início da greve geral, que a posteridade guardou como Dia Internacional do Trabalhador, comemorado em quase todo o mundo. De então para cá foram muitas as vitórias do movimento operário um pouco por todo o mundo, algumas das quais mudaram a face da sociedade e se saldarm em avanços civilizacionais extraordinários dos quais todos beneficiámos, dos quais também somos hoje depositários. Convém, pois, que no actual momento histórico em que direitos que gerações anteriores conquistaram e tiveram como garantidos, são paulatinamente retirados em nome de uma pretensa evolução histórica ou inevitabilidade, se faça memória daqueles acontecimentos e, a partir deles, lançar bandeiras para o futuro. No caso português, em particular, que durante décadas, garrotado por uma ditadura fascista, passou ao lado das grantes conquistas operárias e do crescimento que os nossos congéneres europeus experimentaram, o desabrochar das liberdades de Abril, que sempre contou com o amplo apoio dos trabalhadores e suas organizações de classe, permitiu de algum modo uma evolução que nos aproximou do resto da Europa. Porém, o movimento revanchista que os direitos laborais vêm sofrendo no mundo ocidental, particularmente nas duas últimas décadas, tem implicado uma perda progressiva de direitos, que se traduz na erosão social verificada com particular incidência nos últimos anos, aumento galopante do desemprego, diminuição dos direitos e garantias laborais e institucionalização de respostas como os Contratos de Emprego e Inserção que permitem a ocupação de postos de trabalho por trabalhadores com rendimentos inferiores ao salário mínimo, rendimentos ainda para mais participados pelo Estado. Nos últimos dias pudemos assistir a uma temtativa do Governo em reduzir as compensações devidas a quem trabalha quando despedido ilegalmente. Ou seja, retirar uma das poucas garantias que ainda sobram a todos os que vivem da venda da sua força de trabalho. Cada vez é mais evidente que quem vive do seu trabalho tem neste governo um feroz opositor. A luta dos trabalhadores é cada vez mais necessária. Viva o 1.º de Maio!
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sexta-feira 2 de Maio de 2014
Sociedade
\\ Opinião
AMBIENTE Com o projecto “Ecoponto em Casa”
Maiambiente finalista na edição de 2014 do prémio “RegioStars” Atribuído pela Comissão Europeia e considerado o “Óscar” dos projectos de desenvolvimento regional, o RegioStars pretende distinguir projectos inspiradores e inovadores de desenvolvimento regional e as boas práticas na aplicação de fundos comunitários, encontrando-se dividido em quatro categorias (Smart Growth, Sustainable Growth, Inclusive Growth e CityStar). Entre mais de 80 projectos com origem em 17 Estados Membro da União Europeia, a Maiambiente apresentou a concurso o projecto “Ecoponto em Casa”, tendo sido distinguida com uma presença entre os quatro finalistas, na categoria Sustainable Growth, onde também concorriam projetos da região West
Wales and the Valleys (UK), MeuseRhine (BE, DE, NL) e North West Europe (UK, IE, DE, LU, NL, BE). O projeto Ecoponto em Casa, único no país com as suas características, tem por principal objetivo a universalização do serviço de recolha porta-a-porta dos resíduos indiferenciados, mas também dos resíduos de papel/cartão, embalagens plásticas e metálicas e embalagens de vidro, onde se verificou em 2013 um aumento de 36% na quantidade de materiais recolhidos. O projeto integra uma importante componente tecnológica que permite a monitorização do serviço em tempo real e a possibilidade de implantação do princípio PAYT (Pay As You Throw). O projeto Ecoponto em Casa foi
“Dias de Inverno” A Biblioteca Municipal Doutor José Vieira de Carvalho, acolhe, hoje, pelas 21h00, a apresentação do livro de Joaquim de Matos Pinheiro intitulado “Dias de Inverno”. Neste seu mais recente livro, o autor aborda um tema actual que é o desemprego. Entre os diversos livros publicados estão, “Os Areais do
Festa dos Segredos Realiza-se amanhã a Festa dos Segredos com um jantar convívio na sede do Rancho Folclórico de Gemunde. O valor de entrada é de 15 Euros e, de acordo com a organização, a casa
está já com uma ocupação de 70 por cento. José Barbosa é o convidado para animar a festa, na qual também vão ser leiloados os segredos oferecidos.
ADA Maia-ISMAI garante manutenção A equipa sénior de Andebol da ADA Maia – ISMAI garantiu, no passado dia 26 de Abril, a manutenção no Campeonato Nacional Seniores Masculinos da 1.ª Divisão para a época 2014/2015. Apesar da derrota contra o AC Fafe por 25-24, no Municipal de Fafe, a equipa maiata tem motivos para sorrir.
\\ Opinião Victor Dias
Vasco Graça Moura uma alma portuguesa Nutria pela pessoa de Vasco Graça Moura, uma imensa admiração, não só pelo brilhante intelectual que era, mas principalmente, pela pessoa, pela sua seriedade e honestidade, a todos os níveis. Curvo-me respeitosamente, diante a memória deste Homem da Liberdade, que teve na escrita, a sua principal forma de expressão, usando-a com uma genialidade e um brilhantismo, que não
apoiado pelo programa ON.2, gerido pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), tendo obtido um cofinanciamento comunitário de 1.461.308,50 euros. Os prémios foram entregues no dia 31 de Março de 2014, no Palais des Beaux-Arts (BOZAR), em Bruxelas, pelo Comissário Europeu para a Política Regional, Johannes Hahn, e pelo ex-Presidente do Comité das Regiões, Luc Van den Brande. «Executivo está de parabéns» «Esta distinção para o Município da Maia é mais que justo dado o esforço e o investimento que tem feito ao longo dos anos na área do Ambiente». Virgílio Macedo, presidente da Distrital do PSD/Porto diz que
para além de Bragança Fernandes, principal dinamizador e entusiasta deste projecto, todo o executivo social-democrata maiato «está de parabéns», não só pela distinção que obteve no «Regiostars» mas também pela visão e estratégia que a Câmara da Maia tem tido em prol do desenvolvimento do concelho na generalidade, e na área do Ambiente em particular. «O reconhecimento por parte da Comissão Europeia nesta área demonstra uma vez mais que as autarquias lideradas por sociais-democratas estão quase sempre na primeira linha de ideias inovadoras, sempre direccionadas para o bemestar e desenvolvimento da sua terra e das suas gentes», observa Virgílio Macedo.
“Gasparzinho e o incrível mundo dos pensamentos” Vento”, “Memória de Um Tempo Claro”, “Manuel de Oliveira – um Português na Venezuela” e “No Centenário de Romain Rolland – Crónicas de Autores Portugueses” (coautor). No estilo poético publicou, “África – Poemas e O Elo e a Corrente”.
estão ao alcance do comum dos mortais. Um cidadão exemplar que serviu Portugal, também na vida política, com denodo e irrepreensível sentido do dever e do serviço ao bem comum. Podendo ser invocado como um exemplo invulgar de homem público que foi sempre fiel, em primeiro lugar, aos seus princípios éticos e morais. Acompanhei-o desde o primeiro minuto, na sua cruzada contra o acordo ortográfico, não apenas pela validade dos seus argumentos, mas também pela elevação e tenacidade com que se bateu, na defesa do maior património da nossa Cultura, a Língua de Camões. Camões, um dos poetas portugueses a cuja Obra, dedicou muito do seu tempo e inteligência, para a tornar mais acessível e, desse modo, dá-la a conhecer, ao maior número de leitores possível. Sublinho o extraordinário trabalho que desenvolveu, preparando um livro de forte pendor didáctico-pedagógico, que tem como público preferencial, o universo infanto-juvenil que frequenta o terceiro ciclo do ensino básico. Refiro-
maiahoje
Decorreu na passada quarta-feira, na Biblioteca Municipal Doutor José Vieira de Carvalho, a apresentação do livro de Bárbara Magal intitulado “Gasparzinho e o incrível mundo dos pensamentos”. Este é o primeiro livro da actriz, que após alguns anos a fazer novelas,
telefilmes, teatro infantil, publicidade e dobragens, decidiu escrever e ilustrar este livro que tem como objectivo aumentar a auto-estima das crianças, ensinando-lhes a importância dos seus pensamentos nesse processo.
XXXVII Congresso Técnico-científico da Associação de Técnicos de Natação Decorreu nos dias 26 e 27 de Abril, no auditório do Parque de Ciência e Tecnologia da Maia – TECMAIA, o “XXXVII Congresso Técnico-científico da Associação de Técnicos de Natação”. Com mais de 450 pessoas inscritas, o congresso, inserido no projecto Maia Cidade Europeia do Desporto 2014 e apoiado pela Câmara Municipal e pela Federação Portuguesa de Natação, foi composto pelas seguintes metodologias e áreas de formação: Conferências e Oficinas de Formação de Treino, Conferências e
Oficinas de Formação de Ensino, Conferências e Oficinas de Formação de Gestão/Coordenação e Conferências e Oficinas de Formação de Fitness Aquático. Estiveram presentes o presidente da Federação Portuguesa de Natação, António José Silva, o presidente da Federação Portuguesa de Atividades Subaquáticas e o presidente da Federação Portuguesa de Natação de Salvamento Aquático, Alexandre Tadeia.
me, obviamente, à ousadia da sua adaptação da Obra-Prima de Camões, a que significativamente deu o título de “Os Lusíadas para gente nova”. Um livro que integra o plano nacional de leitura, no qual, o grande pedagogo da Língua Lusíada, sem prescindir do rigor e da mais absoluta correcção formal, como era seu timbre, consegue apresentar aos leitores e estudantes, um conjunto de elementos complementares que apoiam a leitura e ajudam o enquadramento histórico e cultural da obra, para além de facilitar igualmente, a sua compreensão e interpretação. Os prémios e distinções que recebeu em vida, dizem bem do valor do seu trabalho e excepcional talento, como Poeta, Romancista, Ensaísta, Tradutor e notável escrevente na Língua Pátria. Um talento brilhante que, não raras vezes, se estendeu à Música e a outras Artes, facto que explica o enorme respeito e acolhimento que encontrava, em todas as áreas de expressão artística. Sempre apreciei nele, a sobriedade, a categoria e a sua imensa cultura, atri-
butos que se adensavam, face a uma nobreza de carácter invulgar. Com o devido respeito, que é todo, pelos vultos maiores da nossa História, Cultura e Sociedade, cujos nomes têm sido objecto de debate e propostas para que os seus restos mortais possam receber a dignidade de figurar no Panteão Nacional, creio que o nome de Vasco Graça Moura, não é merecedor de qualquer sombra de dúvida, e devia, a seu tempo, ser honrado, e honrar-nos, com essa justa dignidade. A morte de Vasco Graça Moura é uma perda irreparável, quer para a Cultura, como para o pensamento crítico sobre o Portugal de hoje. Resta-nos a consolação da imensa Obra que nos legou, por isso, enquanto português e homem de cultura, quero deixar aqui, no Maia Hoje, jornal que certamente também me acompanha neste gesto, uma última palavra, para expressar, com singeleza e emoção, o sentimento que me ocorre neste momento: - OBRIGADO!... Victor Dias
Henrique Carvalho
Birras e votos Da saga das minhas vivências fazem parte o 25 de Abril e toda a viragem política e cultural deste país, conhecedor em menor ou maior escala, do antes e depois desta data histórica. Lembrar-me das situações de preocupação que me apoquentavam na aproximação ao tempo de ir à inspeção militar, o apuramento para a tropa, a recruta e a especialização militares, a partida para Angola, as ameaças de morte em combate e, pidescas, ainda me fazem rejubilar ao recordar aquele dia da revolução dos cravos. Essa data, dá partida para uma maratona de acontecimentos em turbilhão que recordo em parte com grande alegria e noutra, com grande tristeza… Ainda me recordo daquele célebre e majestoso primeiro de Maio de 1974, onde não ouve partidos nem sindicatos mas sim, povo na rua, em grande manifestação de alegria. Mas, custa a crer nos atentados da FP-25 de Abril, com tanta destruição e morte, no acidente de Camarate e outros disparates sem nexo. Sem esquecer as tropelias do 11 de março, 28 de Setembro e 25 de Novembro, o cerco à ao Parlamento e outros momentos disparatados, mas também as primeiras eleições livres para a Assembleia Constituinte e a respetiva aprovação, entre outros. Tenho ideia, que desde sempre os Militares de Abril estiveram nas comemorações no Parlamento. Ainda não entendi bem porque deixaram de ir desde que a troica cá chegou!? Não lembro que alguma vez falassem no plenário. Por que carga de água agora se lembraram que tinham de discursar?!. Está visto que queriam um púlpito para “arrasar” sei lá o quê. A que propósito, gente tão apreciada neste país como os Militares de Abril, devem tomar lugar onde apenas os eleitos pelo povo o fazem por direito próprio? Birras desnecessárias… Aliás, Os Drs. Soares e Alegre, lamentavelmente, alinham nisso… Porque será? Depois, aparecem os que teimam em olhar e não ver, ouvir e não escutar, ler e não entender ou, fazem-se desentendidos. Andam nesta palermice, grandes e pequenos partidos, alguns sindicatos e sindicalistas, alguns órgãos da comunicação social e jornalistas… Uma trupe de “desentendidos?” que, mesmo estando no tempo das favas, estas lhes podem sair pouco “ricas”. Hoje percebeu-se perfeitamente o “manetismo” e “paralisia política” da esquerda, em não aplaudir o (bom) e assertivo discurso do presidente na A. R. Acresce ainda que a comemoração do 40º Aniversário do 25 de Abril acontece ao sair da crise, e sob uma campanha para eleições europeias, tudo serve para mascarar a realidade. É por isso que o nosso direito de votar tem de ser cumprido… Caso contrário alguém decide por nós… Aceitam isto!?. Eu não. NOTA: O Papa Francisco na canonização dos Papas cognominou; João XXIII, Papa da Docilidade Espiritual e João Paulo II, Papa da Família! Vai haver muito a refletir sobre isto!?. Henrique António Carvalho Maio de 2014-04-24 Escreve ao abrigo do AO
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sexta-feira 2 de Maio de 2014
Sociedade
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POLÍTICA Deputada maiata Emília Santos questiona o governo
Lei de Transporte de crianças é permissiva Numa altura em que várias instituições da rede social e estabelecimentos de educação e ensino preparam a época balnear, prevendo a deslocação de inúmeras crianças, urge esclarecer algumas questões levantadas em matéria de transporte de crianças. O quadro legal vigente, no que respeita à segurança no transporte de crianças realizado em transporte pesado segundo a deputada «parece contudo apontar para um normativo demasiado permissivo e pouco regulamentado, sobretudo se comparado com o estatuído para o transporte de crianças em automóvel», diz. Por esse motivo considera «perfeitamente compreensíveis e legítimas as dúvidas dos pais ou até das Instituições que recorrem ao frete de viaturas para transportar de crianças e que procuram informar-se sobre as obrigações legais associadas ao transporte de crianças», alega. Crianças podem ficar sem praia Por esta razão, os deputados do PSD do distrito do Porto deram entrada na Assembleia da República, no passado dia 25 de Abril, uma pergunta ao Governo, designadamente ao Secretario de Estado das Infra-estruturas, Transportes e Comunicações sobre esta matéria, que requer clarificação, para no que dizem «dar uma resposta mais objectiva e segura a entidades que preten-
dem recorrer ao transporte de crianças ou aos próprios pais que querem saber se a legislação é cumprida no transporte dos filhos». A deputada maiata refere, a título de exemplo, a Santa Casa da Misericórdia da Maia que tem um programa de ferias balneares para cerca de 600 crianças e «não arranca com a iniciativa enquanto este assunto não for devidamente esclarecido», diz, acrescentando que a provedora da Santa Casa da Misericórdia da Maia, Lurdes Maia, está preocupada com esta situação e pediu ajuda no sentido de ver esclarecido este problema, sob pena das crianças ficarem com actividades na própria instituição e não usufruírem da quinzena de praia a que estão habituados! Lei actual é permissiva Assim os dados que a actual Lei diz que: «1 - As crianças com menos de 12 anos de idade transportadas em automóveis equipados com cintos de segurança, desde que tenham altura inferior a 135 cm, devem ser seguras por sistema de retenção homologado e adaptado ao seu tamanho e peso. 2 — O transporte das crianças referidas no número anterior deve ser efetuado no banco da retaguarda, salvo nas seguintes situações: a) Se a criança tiver idade inferior a 3 anos e o transporte se fizer uti-
lizando sistema de retenção virado para a retaguarda, não podendo, neste caso, estar ativada a almofada de ar frontal no lugar do passageiro; b) Se a criança tiver idade igual ou superior a 3 anos e o automóvel não dispuser de cintos de segurança no banco da retaguarda, ou não dispuser deste banco. 3 — Nos automóveis que não estejam equipados com cintos de segurança é proibido o transporte de crianças de idade inferior a 3 anos. 4 — As crianças com deficiência que apresentem condições graves de origem neuromotora, metabólica, degenerativa, congénita ou outra podem ser transportadas sem observância do disposto na parte final do n.º 1, desde que os assentos, cadeiras ou outros sistemas de retenção tenham em conta as suas necessidades específicas e sejam prescritos por médico da especialidade. 5 — Nos automóveis destinados ao transporte público de passageiros podem ser transportadas crianças sem observância do disposto nos números anteriores, desde que não o sejam nos bancos da frente. 6 — Quem infringir o disposto nos números anteriores é sancionado com coima de 120 a 600 euros por cada criança transportada indevidamente», fim de citação da Lei. Pelo que os deputados entendem que « Não pode haver trans-
porte de crianças em nenhuma circunstância sem um SRC-Sistema de Retenção de Crianças ou no mínimo sem um cinto de segurança. Que em determinado tipo de veículos pesados, a legislação e regulamentação existentes permite o transporte de crianças apenas com obrigação de utilização de cinto de segurança. A obrigação de instalação de SRC não abrange os transportes coletivos de passageiros. No transporte público de passageiros podem ser transportadas crianças sem observância das regras restritivas aplicáveis aos automóveis desde que não no banco da frente. Assim segundo os deputados «o quadro legal vigente, no que respeita à segurança no transporte de crianças realizado em transporte pesado parece contudo apontar para um normativo demasiado permissivo e pouco regulamentado, sobretudo se comparado com o estatuído para o transporte de crianças em automóvel», pelo que fica, no seu entender «a dúvida se o quadro legal já está completo, ou se, pelo contrário, estará em preparação al-
SEMINÁRIO Para empresários interessados no processo de internacionalização para o país
“Colômbia – Um Mercado de Oportunidade” Realizou-se no dia 30 de Abril, pelas 9h30, no Tecmaia, o seminário intitulado “Colômbia – Um Mercado de Oportunidade” direccionado para os empresários interessados no processo de internacionalização para o país. A iniciativa, organizada pela Câmara Municipal da Maia, pela Associação Empresarial da Maia e pela Câmara de Comércio e Indústria Luso-Colombiana (CCILC) inseriu-se no plano de actividades da CCILC, integrada no projecto PRO_INTER financiado pelo QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional), no âmbito do COMPETE - Programa Operacional Factores de Competitividade.
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guma regulamentação específica que o complete no que respeita ao transporte escolar e transporte de crianças no caso do transporte pesado». Para os deputados «acrescem as compreensíveis e legítimas interrogações veiculadas por pais e Instituições que recorrem ao frete de viaturas para transportar crianças, além das de alguns transportadores, os quais procuram informar-se sobre as obrigações legais associadas ao transporte de crianças (com as várias nuances relativas à idade da criança, ao tipo de transporte e ate à idade do veículo).
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sexta-feira 2 de Maio de 2014
Sociedade
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\\ Consultório Aberto Maria Alfredina
UMA CONSULTA DE PSIQUIATRIA DA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA Um dos desafios mais importantes de uma sociedade moderna é a atenção dedicada às questões da saúde mental. Lentamente, o preconceito em relação às consultas de Psiquiatria vai-se esbatendo e, cada vez mais, os pais, as crianças e os jovens sentem necessidade de recorrer a este tipo de serviços. O nosso mundo, a nossa sociedade a nossa escola, a nossa família, nós próprios temos vindo a ser confrontados com situações, por vezes bastante complexas, sentindo-nos, por vezes, impotentes para as resolver sem uma ajuda mais especializada. Não são só as crianças e os adolescentes, como o nome da consulta indica, quem necessita desse apoio. Os pais e/ou os cuidadores tem duvidas e questões, tanto relacionadas com os seus filhos como, não raras vezes, com a sua própria história de vida, que os preocupam e que, sozinhos, se sentem incapazes de resolver. Necessitam ouvir uma palavra que os ajude a clarificar certas situações, para que os seus filhos sejam orientados e tratados quando a sua saúde mental periga. Pais tranquilos, transmitem tranquilidade aos seus filhos. A primeira consulta dos mais pequenos, habitualmente, não traz problemas. Porém, quando se trata de adolescentes a situação é bastante mais complexa. Muitas vezes, os pais, não lhes explicam a finalidade da consulta e, quando descobrem, recusam-na de forma mais ou menos agressiva. É necessário ter em consideração que a adolescência é uma etapa da vida de afirmação da individualidade e de conquista de autonomia pelo que tais atitudes, dos pais, ao reforçar a dependência, correm o risco de desencadear atitudes de oposição ou de passividade. Depois, no decorrer das consultas, com um diálogo franco e aberto compreendem que este espaço terapêutico lhes oferece algo que buscam e a relação empática está criada, facilitando todas as diligências que obrigatóriamente terão que ser tomadas. Passarão a ter a certeza que têm na sua frente, um médico, especialista, disponível para os ouvir e ajudar.
Hospital de Dia da Maia
EFEMÉRIDE Com nova oferta de produtos
Restaurante Natural comemorou 6º Aniversário
O Restaurante “Natural”, em Vila Nova da Telha, existe desde o dia 25 de Abril de 2008. Nasceu com o conceito de Cafetaria/Confeitaria que já estava enraizado da anterior Gerência. Em 2011, como forma de valorizar o espaço e atendendo ao facto de que na localidade não existe grande oferta diferenciada na área da restauração, para além do interesse demonstrado pelos Clientes, decidiu-se avançar com a transformação para Restaurante, conceito que se mantém até hoje. Desde o dia 25 de Abril deste ano, e por comemorar o 6º aniversário, foi criada uma nova valência, ligada à comercialização de produtos regionais transmontanos, passando a ter uma parte do espaço destinada à Restauração e outra ao comércio de diversos produtos de Origem. A aposta em termos de Restauração passa, durante a tarde, pelos petiscos, e ao jantar por uma cozinha de autor em fusão com os sabores Transmontanos. A demonstração de produtos e workshops de confecção culinária, em parceria com diversos produtores, vai ser também uma aposta da gerência. António Pacheco é o gerente do espaço, um verdadeiro cicerone no bem receber. A Cozinha está a cargo da Chef Manuela Pacheco. A apoiar, com uma Parceria para os Produtos do Douro e Trásos-Montes, está o DourOnly, sendo o responsável José Carlos Querido.
\\ O MESMO ESPAÇO NOVO CONCEITO
•Almoços e jantares •Petiscos •Produtos Regionais •Vinhos, Licores •Salgadinhos •Folhados, Queijos •Enchidos, Fumeiros •Azeites, Chás •Docinhos •Mel, Compotas •Biscoitos, Chocolates •Frutos Secos e Artesanato
Rua do Castanhal 467 - VN Telha (parque Quires) Telf.: 229 260 337 | Telm.:960 063 092 | e-mail: loja.natural@gmail.com
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sexta-feira 2 de Maio de 2014
Sociedade
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CINEMA Filme associa comédia e drama
Cineclube da Maia apresenta “Camino”
O Cineclube da Maia exibe, amanhã, pelas 21h30, o filme “Camino”, do realizador espanhol Javier Fesser que, baseado em factos reais, conta a história de uma rapariga de 11 anos que faleceu vítima de cancro na altura em que descobria o primeiro amor.
Como habitualmente, o filme será precedido de um café-concerto no bar do Cinema Venepor. Sinopse Realizado pelo espanhol Javier Fesser, “Camino” conta a história de uma rapariga de 11 anos que faleceu vítima de cancro na altura em que
descobria o primeiro amor, num contexto marcado por uma rígida educação religiosa. Baseado numa história real, venceu seis prémios Goya, incluindo o de melhor filme e melhor realizador, e conta com a participação de Nerea Camacho e Carme Elias.
\\ Festividades começam hoje e prolongam-se até ao próximo Domingo Realiza-se entre hoje e domingo as Festas em Honra a Nossa Senhora da Saúde em Gueifães. O programa das festividades é o seguinte: 2 de Maio – Sexta-feira 21H00 – Inauguração da Exposição no Salão Paroquial. 21H30 – Agrupamento Musical Alfa Music no terreiro. 3 de Maio – Sábado 09H00 – Grupo de Zés Pereira de Santa Maria de Alvarelhos que percorrem as ruas de Gueifães. 16H00 – Festival de folclore no Terreiro com a participação de - Grupo de Danças e Cantares N. Sra. Guadalupe (Águas Santas) - Rancho Folclórico de S. Salvador do Monte Córdova (Santo Tirso) - Rancho Paroquial de Guifões ( Matosinhos) 21H30 – Grupo Musical ALBATROZ no jardim junto ao Monumentos das Bandas 23H30 – Sessão de fogo de artifício.
4 de Maio – Domingo 09:30 – Fanfarra dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Varzim. 10H00 – Actuações no terreiro: - Banda Marcial de Gueifães; - Banda Musical Flor da Mocidade Junqueirense; 11H00 – Missa Solene em honra da Sra. Da Saúde presidida pelo Bispo D. João Miranda, seguida de procissão pelas ruas de Gueifães. 21H30 – Grupo típico Leões da Batalha no terreiro. 5 de Maio – Segunda-feira 15H30 – Cantares à desgarrada com Irene de Gaia, Silva e Anjinho no terreiro. 21H30 – Banda Millenium, jardim junto ao monumento das Bandas. 23H30 - Sessão de fogo-de-artifício que encerra as festividades.
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sexta-feira 2 de Maio de 2014
Sociedade
\\ Opinião Rogério Gonçalves
POLÍTICA Autarquia propõe-se apoiar financeiramente famílias «em situação de
flagrante carência»
\\ Consultório
Regulamento do Programa de Emergência Social da Maia em discussão pública
Os mistérios da justiça No dia-a-dia das medidas inconsequentes que a nossa justiça toma e que parecem ser intocáveis, por mais disparates que se façam, vou citar algumas dessas "brincadeiras" que saem publicadas na imprensa. Temos os casos dos envolvidos em casos de milhões, que prescrevem sempre e até o Duarte Lima foi libertado por ter tido bom comportamento. Sim por-
O projecto de regulamento do Programa Municipal de Emergência Social da Maia, que se destina a apoiar a população mais desfavorecida, está em apreciação pública desde a passada quarta-feira e por um período de 30 dias. O programa, aprovado pela Câmara Municipal da Maia no dia 27 de Março, visa criar «uma medida de concessão de apoio económico excepcional e de carácter pontual destinado a pessoas e agregados familiares em situação de flagrante carência e que consubstanciem uma situação de emergência social».
A autarquia propõe-se, assim, ajudar financeiramente no pagamento de rendas de casa, contas de água, luz e gás, bem como, para compra de medicamentos, realização de meios complementares de diagnóstico, produtos de apoio e outras despesas de saúde, desde que acompanhadas de receita ou guia terapêutico. «Durante o mesmo ano civil, o candidato e respectivo agregado familiar não poderá usufruir de apoios superior a cinco e o valor global não poderá exceder os 800 euros», refere o documento, avançando, con-
tudo, que, em situações excepcionais, a ajuda poderá atingir o máximo de mil euros. O montante global disponível para atribuir a este programa de emergência social é fixado anualmente. A Câmara justifica a criação deste programa com «a progressiva degradação da situação socioeconómica de muitas famílias portuguesas, consequência da crise económica e financeira que afecta a Europa e o país», lê-se no projecto de regulamento do programa.
nada "chic" andar na rua com pulseira
lega meu que não conseguia tirar a senha das finanças, até que descobriu o motivo e agora sentem-se para rir um pouco. Faltava pagar às finanças a exorbitante quantia de 0,02 cêntimos, acreditem que foi verdade.
Estrela é o nome da nova ambulância de emergência da Cruz Vermelha da Maia que foi batizada no dia 26 de Abril de 2014. Entre vários convidados teve a presença do Presidente da C.M. Maia Eng.º Bragança Fernandes. Foi o culminar de um sonho que envolveu muitas pessoas e que veio apetrechar esta instituição com uma viatura bem mais capaz de atender ao crescente apoio e solicitação do povo Maiato. Em simultâneo temos outra viatura que veio para apoiar a equipa de rua no apoio aos toxicodependentes. A todos os que trabalham e orientam esta tão digna instituição endereçamos os nosso Parabéns.
Qualquer um pode amar uma rosa, mas é preciso um grande coração para incluir os espinhos. Clarice Lispector Rogério Gonçalves
cuidados a ter na escolha do site? As compras feitas pela internet constituem uma forma rápida, cómoda e eficaz de resolver os assuntos. No entanto, é necessário precaver-se de algumas situações, que podem transformar estas vantagens num autêntico pesadelo: sites não oficiais ou que não forneçam informação clara sobre quem é o vendedor
POLÍTICA BE na Assembleia de Freguesia de Pedrouços
electrónica! Agora vou citar um caso de um co-
Pretendo comprar um bilhete para um festival de Verão pela internet. Há
Em primeiro lugar, evitar adquirir em
Rita Santos
que gente que brinca com milhões não é
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ou não possuam qualquer tipo de endereço físico, contacto móvel ou endereço
Pedrouços «antidemocrático» “cala” representante do BE
eletrónico.
No passado dia 28 de Abril, realizou-se a Sessão Ordinária da Assembleia de Freguesia de Pedrouços. O eleito do BE (António Neto) questionou o Presidente da Assembleia pelo impedimento da intervenção do representante do BE, em sua substituição, nas Comemorações do 25 de Abril, considerando este comportamento antidemocrático. No período de “Antes da Ordem do Dia” apresentou duas Moções sobre o 25 de Abril e 1º Maio que foi aprovada por unanimidade mediante a retirada dos dois últimos pontos (onde se lia que se desejava que o 1º de Maio fosse uma manifestação de festa e luta por um Portugal melhor e com futuro e entre outros que remetesse à Comunicação Social esta deliberação). A outra moção versava a situação social (onde se requeria uma informação sobre a situação social da freguesia e o tipo de apoios, quais e por quem estão a ser prestados às famílias mais carenciadas; sugerir ao executivo da Junta que promova um Seminário sob o tema “O Desemprego e a Pobreza na Freguesia e que respostas?” a realizar até Junho de 2015), tendo sido como refere o deputado António Neto «surpreendente e lamentavelmente rejeitada pela maioria de direita (7 votos contra do PSD/PP e 5 a favor do BE/CDU/PS. A decisão da maioria
entrega, o direito de resolver o contrato
segundo o BE «diz tudo sobre como encara estes problemas e como se recusa a debatê-los mesmo quando se propõe que sejam a maioria a definir o carácter da iniciativa». O BE apresentou ainda um voto de pesar sobre a morte de Vasco da Graça Moura que foi aprovado por unanimidade. Debruçou-se, ainda, entre outros temas, sobre a necessidade de valorizar e continuar a realizar iniciativas que promovam a freguesia sugerindo, inclusive, parceiras com a Universidade. Preconizou a necessidade de um Pavilhão para a freguesia e a concretização das medidas projectadas para o Pedrouços Atlético Clube. No que respeita ao ponto sobre o Regimento da Assembleia de Freguesia não deixou de realçar o trabalho realizado pela Comissão sob proposta do BE. No entanto, a proposta da maioria de alterar o período de intervenção do público para o final da Ordem do Dia (quando era e se defendia que se mantivesse após o período de antes da Ordem do Dia) mereceu duras criticas do BE dado que se trata de uma decisão aprovada com os votos contra do BE/CDU/PS de condicionar e até impedir a participação, intervenção e a abordagem de problemas concretos por parte dos Pedroucenses «a democracia participativa foi posta em causa», dizem.
A apreciação dos documentos de Prestação de Contas, mereceram um analise sobre as razões do inflacionamento do Orçamento em face do realizado e a necessidade de previsão de uma dotação orçamental que se aproxime dos valores aplicados, respectivamente «os documentos espelham com rigor as condições e os meios disponíveis pela autarquia em face da redução das transferências do (orçamento geral do estado) e de outros estrangulamentos. O documento da Prestação de Contas foi aprovado com abstenção do BE/CDU/PS. A revisão orçamental foi aprovada por unanimidade, sem prejuízo das críticas feitas, porque estava em causa, nomeadamente, a dotação orçamental de verbas a pagar a trabalhadores que se aposentarão, apesar de tal não ser previsivel. Foram ainda debatidos com rigor outros assuntos, designadamente: Regulamento da Atribuição de Apoios pela Junta de Freguesia; Protocolo com a Santa Casa da Misericórdia da Maia no Projecto “Recriar”; Regulamento e Tabela Geral de Taxas e Licenças; Regulamento para a Concessão de exploração do Posto de Venda de Flores e Cera no Cemitério. Estes documentos mereceram aprovação por unanimidade
Em segundo lugar, verificar se estão disponíveis os termos e as condições de venda do produto ou serviço, prazo de dentro dos 14 dias, o preço total do bem, as modalidades de pagamento e informação sobre o tratamento dos dados pessoais. Em terceiro lugar, certificar-se de que está a usar um site seguro. Este normalmente inicia-se por “https”. Deve ainda evitar expor os seus dados bancários e caso seja obrigatório, certifique-se do grau de encriptação da página, devendo sempre utilizar um computador pessoal e não um computador público ou uma rede Wi-Fi sem proteção. Na impossibilidade de encontrar informação relativa ao site que pretende, recomendamos a utilização do assistente de compras – “HOWARD”, disponibilizado pelo Centro Europeu do Consumidor, que o permite ajudar a obter informação sobre o grau de confiança dos vários sítios eletrónicos. Cláudia Sousa, jurista da DECO Para qualquer esclarecimento adicional pode dirigir-se à DECO, Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor - Delegação Regional do Norte, sita na Rua da Torrinha nº 228, H, 5º andar, 4050-610 Porto, ou através do endereço: deco.norte@deco.pt .
maiahoje CICLISMO
sexta-feira 2 de Maio de 2014
Desporto
6º Grande Prémio Liberty Seguros/Volta às Terras de Santa Maria. UC Maia com bom desempenho
Hugo Sabido venceu etapa na Maia No passado sábado a Maia recebeu a segunda etapa da sexta edição do Grande Prémio Liberty Seguros/Volta às Terras de Santa Maria. Nos Paços do Concelho foi montado o teatro de operações e preparação para o início da etapa que começou de manhã com a partida simbólica a ser dada junto à Câmara Municipal da Maia. A partida real aconteceu na entrada para a Estrada Nacional 14. Até cortar a meta, instalada na Avenida Dom Manuel II, o pelotão passou por outras cidades que rodeiam o concelho da Cidade Europeia do Desporto 2014. A etapa, com uma distancia a percorrida de 147,3 quilómetros, terminava com duas passagens pela meta, na qual o público, em grande número, aguardava a chegada dos cliclistas. O final foi emocionante com o pelotão a chegar compacto. Hugo Sabido foi o mais rápido e conseguiu a vitória em cima da linha de meta. Seguiu-se a cerimónia de entrega de prémios no pódio instalado em frente à Câmara Municipal da Maia. António Bragança Fernandes, presidente da Câmara Municipal da Maia, António Silva Tiago, vice-presidente da Câmara e Marta Peneda, vereadora, entregaram os prémios. Antes foi homenageado Fernando Moreira de Sá, antigo ciclista maiato que se destacou na modalidade ao vencer, entre outros sucessos, a Volta a Portugal de 1952 , e que faleceu no início do passado mês de Abril. As suas bisnetas receberam uma lembrança.
NATAÇÃO
O Grande Prémio terminou no dia seguinte, em Santa Maria da Feira, com Rafael Silva, da equipa EfapelGlassdrive a sagrar-se vencedor. União Ciclista da Maia em bom plano A equipa maiata esteve em destaque na prova. Apesar de duas quedas sem gravidade, Luís Gomes e André Bessa foram 3º e 9º classificados na Juventude e 32º e 52º classificados na Geral, respectivamente. Nuno Meireles, 39º na Geral, esteve em destaque no último dia ao integrar uma das principais fugas. A UC Maia foi 3ª classificada por equipas e 10ª na Geral. Luís Filipe Azevedo
Clube de Natação da Maia foi 5º classificado
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\\ Opinião Mário Lopes
O PERÍODO ELEITORAL
Festival de Clubes ANNP – Cadetes
As Piscinas Municipais de Paços de Ferreira receberam, nos dias 26 e 27 de Abril, o Festival de Clubes ANNP para o escalão de cadetes A e B, com a participação de 288 nadadores em representação de 18 clubes. Sete nadadores representaram o Clube de Natação da Maia: Catarina Pereira, Inês Amaral, Inês Rocha e Mafalda Moreira em cadetes A. Gonçalo Nogueira, Hugo Vaz e João Araújo em cadetes B. Os resultados foram satisfatórios, tendo alcançado 26 novos re-
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cordes pessoais. Destaque para o 2º lugar de Catarina Pereira nos 100 metros mariposa e nos 100 metros bruços e para a estafeta feminina de 4x50 metros livres constituída por Catarina Moreira, Inês Amaral e Mafalda Moreira. Em termos colectivos, o clube maiato somou 140 pontos, alcançando o 5º lugar na classificação por equipas.
Os períodos eleitorais são pródigos em exageros vários, muitos dos quais preenchem os requisitos para serem classificados como “Tesourinhos Deprimentes”. Não julgue o estimado leitor que este é um fenómeno português, muito pelo contrário. Abundam exemplos caricatos, demagógicos e até indecentes em todas as latitudes do globo, designadamente naquelas onde o poder é conquistado com o recurso ao voto. Por regra, o período eleitoral é composto por três fases: pré-campanha; campanha; e o dia do sufrágio. Se o período de campanha decorre num espaço de aproximadamente 12 dias (CNE), já o período de pré-campanha, na minha opinião, é aquele que medeia dois actos eleitorais mesmo que de natureza diferente, tendo em conta que toda e qualquer acção política pode produzir alterações na percepção de cada um ou até a cristalização da que possui. Em teoria, o período que antecede o acto eleitoral serve, sobretudo, para apresentação dos candidatos, com o principal enfoque a residir no seu respectivo programa eleitoral bem como sobre qual ou quais as acções que realizarão para o concretizar, visando dotar o eleitor da máxima informação que lhe permita o exercício do seu dever cívico de forma esclarecida. Deste modo, pode o cidadão escrutinar assertivamente o eleito no decurso do seu mandato. Contudo, a prática está longe de confirmar a teoria descrita no parágrafo anterior. Com efeito, a realidade empírica mostra que nos períodos eleitorais se produz mais ruido do que informação, cujo resultado se exprime em desinformação. Mais do que a racionalidade necessária, as máquinas partidárias auxiliadas por pensadores de marketing político, procuram essencialmente cativar e convencer o lado emocional do eleitor, como forma de ultrapassar os riscos inerentes a uma escolha racional. Estas estratégias só se tornam viáveis face ao sistema eleitoral vigente, assente numa proporcionalidade que garante o preenchimento de todos os mandatos, independentemente do número de votantes, fomentando a abstenção daqueles que, neste contexto, sentem que o seu voto não produzirá qualquer resultado. O próximo acto eleitoral que decorrerá em 25 de Maio visa a eleição de deputados ao Parlamento Europeu. Contudo, quem chegou a Portugal recentemente está convencido que estamos em pré-campanha para as eleições legislativas. Não falha! Mário Lopes, Licenciado em Ciências Sociais, não escreve ao abrigo do novo acordo ortográfico.
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sexta-feira 18 de Abril de 2014
Desporto
\\ Opinião Fernando Pedroso
DIA DA MÃE Vem mais um dia sagrado E que é o dia da Mãe É dia também chorado P’ra quem, como eu, não tem. Por isso ela é mais saudade Por isso dói de verdade É lembrança de doce dor, Mãe é sentir mais profundo É nascente deste mundo É fonte que brota amor. Sua falta dura e perdura, Dor que nem o tempo cura, Como Deus, sempre é presente, Como ainda falo à minha, Minha querida Mãezinha, Teu sangue é meu, e sente.
ANDEBOL 2ª Mão da meia-final da Taça Challenge
\\ Opinião
Águas Santas vence mas não vai à final Realizou-se no passado dia 26 de Abril, no Pavilhão da Associação Atlética de Águas Santas, a segunda mão da meia-final da Challenge Cup. O Águas Santas defrontou o RK Metaloplastika e precisava de vencer por nove golos de diferença, pois na primeira mão perdeu na Sérvia por 29-21. A equipa maiata precisava de estar em bom nível para superar a equipa sérvia. Com uma boa entrada em jogo, o Águas Santas pressionou muito durante toda a partida e a dez minutos do fim tinha uma vantagem de sete golos (26-19). Adivinhava-se que o Metaloplastika marcaria mais do que os 21 golos que os maiatos apontaram na Sérvia. Este factor levou a que os
KICKBOXING
Coolbooks – A Casa dos Novos Auto-
ateltas do Águas Santas quisessem fazer tudo depressa o que deixava os sérvios mais tranquilos, com o tempo a jogar a seu favor.
No final do jogo o marcador assinalava a vitória do Águas Santas por 29-25, insuficiente para garantir a presença na final da competição.
a modalidade nos desportos de combate
Life Combat organiza Campeonato Regional na Trofa
Mãe, tu és minha oração Que eu rezo com devoção, Sou pecador e sou réu Ajuda-me até ao fim Pede a Deus perdão por mim, Santa Mãe que estás no Céu. Chamar p’la Mãe alivia Dá sorte, dá alegria Faz-me até sentir criança, Mesmo aí tudo me dás És essência da paz És a força da esperança. 24 de Abril de 2010 Abílio Fernando Dias Pedroso
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Vai ter lugar amanhã no Pavilhão desportivo de S. Romão, na Trofa, o Campeonato Regional de Kickboxing da zona Norte em todos os escalões de formação. Este evento é organizado pela Escola de Kickboxing Life Combat em parceria com a Cruz Vermelha Portuguesa da Trofa e com a Câmara Municipal do Concelho. A Life Combat vai participar com 33 atletas, estando representada em todos os escalões da modalidade, nas variantes Light-contact, Semicontact e Aerokickboxing. No escalão Cadete (8 a 10 anos) Hélder “Buakaw” Silva, Ângelo Chaves, Marcelo Pereira, Sílvio Silva, Miguel Areal, Diogo Silva e Bárbara Barbosa a entrar em ação e tentar o apuramento para o Campeonato Nacional. Hugo Duarte, Artur Pasechenik, Mário Martins, Mário Carneiro, Rúben Barbosa e Jorge Areal vão rep-
Rui Madureira
res
Educaste-me, eu não minto Mesmo velho ainda sinto Tua falta e protecção Ainda falo contigo Vejo o teu sorrir amigo, Queria beijar tua mão. Eras a mulher valente A mais certa confidente Até melhor cozinheira Todas as Mães são assim Falo a julgar por mim, Eras até companheira.
maiahoje
resentar a escola no escalão Iniciado (11-12 anos). A Life Combat conta com 11 atletas no escalão Juvenil (13 a 15 anos): Vera Soares, Vanessa Soares, Carina Ferreira, Cláudia Moreira, Bruno Pereira, Diogo Pontes, David Fernandes, Rafael Ferreira, João Pereira, Hugo Rodrigues e Alexandre Barbosa. Adriana Jesus, Patrícia Soares, Mara Costa, Bruna Silva, Natália, Pedro Martins, Bruno Miranda, Hugo Jesus e Pedro Faria vão procurar arrecadar um lugar no pódio no escalão Júnior (16 a 18 anos). A Escola vai competir também na variante Aerokickboxing com as seguintes atletas: Cláudia Moreira (Juvenil Individual), Bruna Silva (Júnior Individual), Vera Soares, Vanessa Soares e Carina Ferreira (Juvenil Grupo) e Adriana Jesus, Mara Costa e Patrícia Soares (Júnior
Grupo). Destes atletas, 25 são do projeto Cross Star, fruto da parceria entre a Escola Life Combat e a Cruz Vermelha Portuguesa da Trofa. Nádia Barbosa, professora da Life Combat, disse que o objectivo é «continuar a elevar o nome do Desporto, mais concretamente nos Desportos de Combate. Será a primeira vez que se irá realizar um Campeonato Regional da modalidade neste concelho. A nossa escola é já reconhecida a nível nacional e internacional. Temos excelentes atletas e temos realizado um excelente trabalho nos três anos de existência. Sabemos do nosso valor e temos expectativas elevadas para este campeonato, esperando apurar o maior número possível de atletas para o Campeonato Nacional e arrecadar uma taça por equipas».
21 de abril de 2014. É esta a data que marcará um antes e um depois na vida dos novos autores portugueses. Há muito tempo que o Grupo Porto Editora tinha o projeto Coolbooks em gestação e guardado no segredo dos deuses. E a 21 de abril esse projeto que promete vir a revolucionar o mercado livreiro português saiu finalmente das sombras, iniciando atividade com o lançamento de 7 livros escritos por 6 novos autores. Com a força do Grupo Porto Editora a garantir um enorme potencial de crescimento e consolidação no mercado livreiro nacional, a Coolbooks é a primeira editora literária especializada em livros digitais, os cada vez mais famosos e-books. A intenção é lançar e divulgar novos autores da língua portuguesa todos os meses, dando assim uma oportunidade real a autores que muitas vezes veem as regras do mercado destruir-lhes os sonhos e roubar-lhes a hipótese de chegarem a um público mais abrangente. O mercado livreiro está cada vez mais fechado sobre si próprio. Os leitores leem cada vez menos autores desconhecidos e, como tal, as editoras tradicionais e as próprias livrarias fecham as portas a esses autores que ainda não têm uma posição estabelecida na indústria. Há muitos autores de qualidade que não vingam porque ninguém sabe quem são (nem querem saber). Os seus livros não conseguem ir de encontro ao grande público e foi para contrariar isto mesmo que a Coolbooks nasceu. Tratando-se de livros digitais, a questão da falta de visibilidade deixa de se colocar, pois através do sítio da editora (www.coolbooks.pt) todas as obras estão disponíveis. Qualquer falante da língua portuguesa em qualquer parte do mundo pode ler o livro que bem entender, tendo para isso que efetuar um simples download. E não estamos aqui a falar de livros de autor, pois a Coolbooks não é uma plataforma de autoedição. A qualidade das obras está garantida porque todas as obras editadas têm de obter a aprovação de uma equipa de editores literários, tal como sucede numa editora tradicional, o que desde logo distingue a Coolbooks das plataformas de autoedição digital. Está então encontrado o caminho para os novos autores da língua portuguesa. Há uma luz ao fundo do túnel e por detrás dessa luz consegue visionar-se o logótipo da Coolbooks. Rui Madureira, Escritor/Psicólogo
maiahoje
sexta-feira 18 de Abril de 2014
Desporto
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VOLEIBOL Qualificação para o Campeonato da Europa de Juniores Masculino
Portugal fora da 3ª ronda O Pavilhão do Castêlo da Maia GC foi o palco da poule de qualificação para o Campeonato da Europeu 2014, juniores masculinos, que decorreu nos dias 25, 26 e 27 de Abril. A Selecção Nacional portuguesa realizou três jogos, um em cada dia, contra Suécia, França e Bélgica. No primeiro contra a Suécia, Portugal venceu por 3-2 (22-25, 25-16, 24-26, 25-18 e 17-15). No segundo jogo Portugal defrontou a França perdendo por 3-2 com parciais de 23-25, 25-23, 25-17, 26-28 e 17-15. No terceiro jogo Portugal foi novamente derrotado pela Bélgica por 3-0 (25-19, 25-13 e 25-18). Com o pavilhão completamente esgotado e um forte apoio, a selecção portuguesa não conseguiu superar a experiente selecção belga. O belga Lou Kindt, autor de 13 pontos, foi o melhor pontuador do jogo, enquanto Dinis Alves foi o melhor pontuador dos portugueses, com 11 pontos. Luís Filipe Azevedo
INICIATIVA
No Estádio Municipal de Nogueira
VOLEIBOL
É a sexta taça para o clube maiato
Actividades desportivas Castêlo da Maia conquista Taça de Portugal em Nogueira da Maia O Estádio Municipal de Nogueira da Maia acolheu, no dia 27 de Abril, pelas 10h30, duas iniciativas desportivas. Uma alusiva à comemoração do “Dia Nacional de Segurança e Higiene no Trabalho” e a corrida “Grande Prémio União Nogueirense”. Estes eventos, inseridos no projecto Maia Cidade Europeia do Desporto 2014, contaram com a presença de mais de mil participantes, e foram constituídos por duas provas distintas.
\\ Opinião José Paiva Netto
Crianças pedem socorro A crescente violência no Brasil e no mundo tem chamado a atenção de todos. A cada dia aumentam os casos tristes e lamentáveis noticiados pela mídia. Se ela hoje nos bate à porta, comecemos ontem, como muitos já o fazem, a luta pelos direitos da criança e do adolescente, contra a fome, as desi-
A prova respeitante ao “Dia Nacional de Segurança e Higiene no Trabalho” contemplou uma caminhada/mini corrida de cinco quilómetros. Já o “Grande Prémio União Nogueirense”, corrida de cariz competitivo, teve um percurso de dez quilómetros. As provas foram organizadas pela União Nogueirense Futebol Clube, com o apoio da Câmara Municipal da Maia e do Instituto Superior da Maia (ISMAI).
gualdades e em prol da sustentabilidade. Empreendamos hercúleo combate à pior das carências, que atravanca o êxito de qualquer tentativa de transformação benéfica na Terra: a falta de solidariedade, de fraternidade, de misericórdia, de justiça; por conseguinte, a aridez do Espírito, do coração. Em Portugal, de acordo com as estatísticas disponíveis no site da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), registaram-se 922 crianças e jovens vítimas de violência doméstica no ano de 2011, tendo este número aumentado, no ano de 2012, para os 1891. Entre 2000 e 2012 a APAV registou um total de 8.274 processos de apoio de crianças e jovens vítimas de crime e de violência, que se traduziram num total de 13.438 fatos criminosos. De 2000 para 2012 verificou-se um aumento processual de 167,2% (+555 processos de apoio). Em 2013, destacada pesquisa global, divulgada pela ONU, traz uma in-
O Castêlo da Maia conquistou, no dia 20 de Abril, a Taça de Portugal de voleibol, ao vencer o Fonte Bastardo por 3-2, na final disputada em Coimbra, no Pavilhão Multidesportos Dr. Mário Mexia. A equipa açoriana, detentora do troféu, venceu os dois primeiros "sets", pelos parciais de 25-22 e 2520, mas o conjunto maiato deu a volta ao marcador, ganhando os últimos três por 25-22, 25-17 e 15-10. Pela equipa maiata jogaram Ivo Rodrigues, Coriolano Santos, Francisco Ferreira, José Neves, Ricardo Lima, Ivo Casas, João Malveiro, Filip Cveticanin, José Pedrosa, Pedro Figueiredo, José Brito e Bernardo Mar-
formação alarmante: “Todos os anos, entre 500 milhões e 1,5 bilhão de crianças sofrem algum tipo de violência no mundo. Mesmo com as estimativas mais conservadoras, grande número de crianças sofre seus efeitos físicos, mentais e emocionais, e outros milhões estão em risco”. Aqui temos apenas estatísticas oficiais e que desafiam a dignidade humana. Isso significa que o quadro deva ser ainda mais crítico e demande ação decidida e conscientização a partir das famílias, nas quais também ocorre a violência doméstica. O dr. Cláudio Pita, formado em Direito pela Universidade Anhanguera, Brasil, relatou à Boa Vontade TV que na infância e na adolescência vivenciou essa problemática. Mas soube, com o devido amparo, superar tudo isso. Hoje é diretor do Lar Nefesh, em São Paulo, no Brasil, fundado por ele e que presta apoio às crianças e às famílias que passam por esses dramas. No seu entender, a sociedade tem papel indispensável na
tins. Esta é já a sexta vez que o Castêlo da Maia vence a prova, uma vez
que equipa maiata ganhou a competição em 1993/94, 2001/02, 2002/03, 2003/04 e 2009/10.
identificação dos casos de violência: “Às vezes, a coisa não está acontecendo na minha casa, ou na minha família, mas acontece ao lado. E a criança que está sofrendo tem medo de pedir socorro, tem receio de que o pai ou a mãe sejam presos e não quer desintegrar a família. Então, ela mesma acaba não pedindo ajuda. E é importante que as pessoas que estão ao redor estejam atentas, possam encaminhar ao conhecimento do poder público, ao Conselho Tutelar, na própria Vara da Infância e da Juventude, às autoridades policiais, para que eles tomem providência”. Recorro ao ilustre recifense Josué de Castro (1908-1973) — médico, professor, cientista social, político e ativista brasileiro, autor dos famosos “Geografia da fome” e “Geopolítica da fome” —, que dedicou a sua vida ao combate à miséria humana. Certa vez, afirmou: — “Os ingredientes da Paz são o Pão e o Amor”. Tenho dito que a estabilidade do
mundo começa no coração da criança. Protegê-la é acreditar no futuro. Por isso, na rede de ensino da LBV, há tantos anos aplicamos a Pedagogia do Afeto e a Pedagogia do Cidadão Ecuménico, um esforço de Boa Vontade para aliar a Educação aos valores espirituais ecuménicos. A jovem escritora judia-alemã Anne Frank (1929-1945) registou em seu diário ideais pacíficos, mesmo sofrendo a pungência da Segunda Guerra Mundial. O seu corajoso testemunho afasta o pessimismo que só aumenta as enfermidades sociais dos povos: — “Apesar de todos e de tudo, eu ainda creio na bondade humana”. Façamos, pois, a nossa parte em prol de tempos melhores. José de Paiva Netto Jornalista, radialista e escritor Presidente da Legião da Boa Vontade www.lbv.pt
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sexta-feira 2 de Maio de 2014
Publireportagem
maiahoje
Festival de Música da Maia, no ano passado, contou com com mais de 4000 espectadores
«Festival 3D»: Diversidade, Diversão e Dádiva O pelouro da Cultura da Câmara Municipal da Maia vai levar a efeito, pelo 20º ano consecutivo, o Festival de Música da Maia. A edição deste ano, que se cumpre desde ontem e até 18 de Maio, no Fórum da Maia e no Centr’Arte, é segundo Mário Nuno Neves um «evento 3D», porque se realiza «autenticamente» em três dimensões: diversidade, diversão e dádiva. A primeira dimensão, a diversidade, verifica-se na multiplicidade de propostas artísticas, na pluralidade das linguagens, nas formas e nos estilos de
expressão musical em que assenta a programação dos eventos musicais e culturais que integram o Festival. «Face à sua tradição generalista, que assumidamente procura contemplar as múltiplas opções de gosto, dos públicos da Maia, a diversidade é claramente uma das suas marcas históricas e estruturantes», disse o vereador com a pasta da Cultura. A diversão, segunda vertente contemplada pelo evento, é proporcionada pela função social da Cultura. «A Cultura, na sua função social de fruição e
animação dos tempos livres para o lazer, pode e deve proporcionar momentos de diversão, hoje tão importantes para que as pessoas possam arrostar com um quotidiano nem sempre fácil», sublinhou Mário Nuno Neves. «Ao acrescentarmos à diversidade e diversão, de que esta Festa da Música se reveste, também a dádiva solidária, a favor de nove causas sociais que nos merecem o maior respeito e apoio, confirmamos a sua terceira dimensão. Facto que nos permite designar, com toda a propriedade, o Festival de Mú-
QUINTA, 1 DE MAIO - 16H00
TRIBUTO AO GRANDE MESTRE DA GUITARRA PORTUGUESA MANUEL MARQUES sitor de melodias célebres que pode enorme sucesso. “Neca Garoto”, alcunha artística voam o nosso imaginário colectivo, como era conhecido em meados do como por exemplo: “Ai verdinho, séc. XX, cá pelas terras do Lidador da meu verdinho”. O certame das músicas que a Maia, conquista facilmente os palcos brasileiros e de outros países da Maia acolhe em Maio, presta-lhe triAmérica Latina, tornando-se pre- buto, convocando para esta homenagem da sua terra natal, o próprio sença habitual nas televisões. Além de ser senhor de uma téc- Mestre e a sua inseparável guitarra, Há mais de meio século, um dos “magos” da guitarra portuguesa, se- nica exímia, com a qual consegue o seu filho, o seu neto, também eles nhor de um extraordinário talento in- fazer da sua guitarra, um instru- herdeiros do seu talento musical, terpretativo, parte de Milheirós, mento muito versátil que lhe permite não faltando a voz humana, que se concelho da Maia, sua terra natal, tocar, desde as grandes obras da vai passear sobre o tapete harmórumo às Terras de Vera Cruz, onde lo- Música Clássica, até aos mais conhe- nico das cordas dedilhadas por esta grou construir uma carreira artística cidos temas da Música Popular, o geração originária de Milheirós. Mestre Manuel Marques, é o compo-
SÁBADO, 3 DE MAIO, - 21H30
MÚSICAS DO MUNDO - SENHOR VADIO ao Festival, as canções que foi criando ao longo da vida. “Senhor Vadio” é um momento ímpar na Música Portuguesa, em que para além dos instrumentos acústicos tradicionais, com o material a soar, a palavra assume uma função expressiva crucial. José Flávio Martins, um dos músiSem se deixar prender a rótulos ou cos mais versáteis do panorama musi- etiquetas que aprisionem a liberdade cal Portuense, com presença em artística, “Senhor Vadio”, vagueia pelo inúmeros projectos artísticos de grande imaginário criativo que só a Língua Porvalia, assume neste espectáculo homó- tuguesa pode proporcionar, graças aos nimo do seu álbum de carreira, a con- riquíssimos recursos fonéticos e sedição de músico do Mundo, trazendo mânticos.
DOMINGO, 11 DE MAIO, - 16H00
ABBACADABRA
A “abbamania” sobe ao palco para reviver as melhores canções da banda sueca dos anos 70. Os ABBA fazem parte do imaginário musical e cultural de várias gerações, e as suas melodias estão sempre na ponta da língua, de crianças, jovens e mais velhos, prontas para serem trauteadas, num exercício de revivalismo saudável, que suscita, quase sempre, boas memórias e rasgados sorrisos. Os ABBACADABRA, vão trazer ao Festival algumas das mais populares canções dos ABBA, como por exemplo, “Mamma Mia”, “Thank you for the music”, “Knowing me knowing you”, “Fernando”, “Chiquitita”, entre muitas outras. Venha divertir-se e aplaudir as canções que fizeram tanta gente sonhar…
tais e Raras. «Do Fado à Música Sinfónica, interpretada pelos jovens músicos do nosso Conservatório de Música da Maia, passando pelo Jazz e pelas Músicas do Mundo, até aos tributos de grandes bandas míticas, como os “Rolling Stone” ou os “Abba”, não esquecendo as bandas jovens locais, com concertos a preços de carácter social, há motivos bastantes para se divertir com a música, alegria e solidariedade que o Festival vai trazer», assegurou Mário Nuno Neves.
SEXTA, 2 DE MAIO, - 21H30
VAMOS AO FADO - HELENA SARMENTO EM QUARTETO COM VIOLONCELO Helena Sarmento é uma das vozes nortenhas mais solicitadas para a fruição desse património imaterial da Humanidade, que é o FADO. No quarteto, a fadista, acrescenta à dupla guitarra e viola, o instrumento que mais se assemelha à voz humana, o violoncelo. A presença do violoncelo, no seu quarteto, confere aos seus espectáculos, uma dimensão, no mínimo, surpreendente, em que este instrumento clássico, ora sublinha o fraseado cantado por Helena Sarmento, ora toma conta da melodia, enriquecendo a interpretação.
SEXTA, 9 DE MAIO, - 21H30
SUAVEMENTE JAZZ - ANDRÉ SARBIB EM QUARTETO André Sarbib é o nome bem conhecido das noites do JAZZ e da música puramente instrumental. Acontece porém, como aliás já provou na edição de 2010 do nosso Festival, que o pianista, é igualmente um cantor que interpreta, como poucos, alguns dos melhores temas vocais que se tornaram grandes “standards” ou clássicos do JAZZ. Em quarteto maravilha, André Sarbib, assina a grande noite do JAZZ no certame das músicas, na Maia, em 2014.
SONS URBANOS - POP & ROCK “MADE IN” MAIA: ROGG & OJUARA *KIRA & THE KEEPERS * EKUS * SQUEEZOS “In house” com os nossos talen- vão passar pelo palco do Festival, para reunir os seus fãs e partilhar extos mais jovens. A tarde deste Domingo, 11 de periências musicais, de linguagens Maio, é integralmente dedicada às diversas, mas que convergem num bandas urbanas da Maia, num des- sentido único, a cultura urbana da file que dá aos jovens músicos, a Maia, neste século XXI. oportunidade de mostrar a sua valia expressiva. Rock, Pop, Hip hop e outras formas de expressão musical urbana
SÁBADO, 17 DE MAIO, - 21H30
sica da Maia, um evento 3D», frisou o autarca. Neste sentido, 25 por cento do valor angariado com a venda de bilhetes vai ser distribuído por nove instituições: Liga Portuguesa contra o Cancro – Núcleo Regional do Norte; Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) da Maia; Associação “A Causa da Criança”; Conferências; Santa Casa da Misericórdia, Missionários, ASMAN, Associação “Criança Diferente” e Raríssimas - Associação Nacional de Deficiências Men-
SÁBADO, 10 DE MAIO, - 21H30
THE JUMPING JACKS: - A MÚSICA DOS ROLLING STONES No ano em que os Rolling Stones vêm a Portugal, o Festival de Música da Maia não pode ter por cá a banda de Mick Jagger, mas vai ter uma das melhores bandas portuguesas de tributo aos Stones. O público mais jovem e os fãs da idade de Mick Jagger, terão oportunidade de cantar e vibrar com grandes êxitos como, por exemplo: “Satisfaction”; “Start Me Up”; “Wild Horses” “Streets Of Love”; “Anybody Seen My Baby”; Gimme Shelter”; “Like a Rolling Stone”, entre muitos outros sucessos…
SEXTA, 16 DE MAIO, - 21H30
POP DA CASA - SKETCH Depois de terem lançado, muito recentemente, o seu álbum de estreia, no “Hard Rock Café”, com enorme sucesso, a banda POP de Gueifães - Maia, vem ao Festival, para proporcionar ao público, um dos melhores momentos do género. Sónia Pinto, a voz dos SKETCH, é bem mais do que apenas uma cantora POP, é senhora de um talento interpretativo de alto nível, digno de uma grande carreira internacional. Uma voz quente, cheia de cor, reveladora de uma técnica vocal muito bem trabalhada e de um recorte expressivo invulgar que lhe confere um carácter único e irrepetível. Uma voz servida por um suporte instrumental de grande qualidade que lhe garante a segurança rítmica e harmónica que a cantora merece.
DOMINGO, 18 DE MAIO, - 16H00
CONCERTO SINFÓNICO DE ENCERRAMENTO OFICIAL DO CERTAME ORQUESTRA DO CONSERVATÓRIO DE MÚSICA DA MAIA É já uma tradição, encerrar o certame das músicas, na Maia, no mês de Maio, com a Orquestra do Conservatório de Música da Maia. Os jovens talentos que se encontram a frequentar o nosso Conservatório de Música, vêm ao Festival, com a sua formação orquestral, proporcionar uma tarde dedicada aos grandes compositores da Música Clássica, demonstrando na prática, o
seu talento artístico e o seu amor à Música. Com este concerto, o Festival de Música da Maia encerra a sua programação, num ambiente festivo, em que os futuros músicos são os protagonistas de uma tradição que, deste modo, vai garantindo o futuro.
maiahoje POLÍTICA
sexta-feira 2 de Mai0 de 2014
Publireportagem
Assembleia Municipal trouxe “Futuro da Democracia” a debate
«Valorizar o 25 de Abril e, sobretudo, a Democracia»
A Assembleia Municipal da Maia realizou, no dia 29 de Abril, no salão nobre, um colóquio intitulado “25 de Abril: O futuro da democracia em Portugal”. A iniciativa teve como palestrantes Alberto Sousa Martins, lider da bancada parlamentar do Partido Socialista, e João Bosco Mota Amaral, ex-presidente da Assembleia da República (AR). A moderação ficou a cargo de Carlos Magno, jornalista e actual presidente do Conselho Regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC). De acordo com Luciano da Silva Gomes o balanço foi «positivo» e os «objectivos cumpridos», na medida em que o propósito do colóquio era, principalmente, «valorizar o 25 de Abril e, sobretudo, a Democracia». O presidente da Assembleia Municipal da Maia salientou as intervenções «tranquilas» dos oradores, que apesar de pertencerem a quadrantes políticos diferentes, proporcionaram
uma reflexão «séria» sobre o passado, o presente e o futuro da Democracia em Portugal. Para Luciano Gomes, a Democracia é «como uma criança que tem de ser educada e acarinhada; é como uma árvore que tem de ser regada e acompanhada; não é uma coisa perfeita, vai sendo moldada». Nesse sentido, e porque «a Democracia não vive sem os partidos», o autarca defendeu que os partidos políticos devem «repensar os seus métodos», pois estão «obsoletos» e a «viver só para si», descurando a participação da população. «Falta experiência de vida, experiência de Democracia», afirmou. «Devo ao Abril a democracia que me elegeu» Emília Santos, autarca maiata, interveio no colóquio na qualidade de deputada da AR. No seu discurso ressaltou as «dívidas» que tem para com a Revolução. «Devo a Abril a de-
mocracia que me elegeu. Devo a Abril a liberdade de como mulher participar nesse processo». A deputada deixou ainda uma «provocação». «O que era de todos passou a ser como que um pin para usar na lapela de alguns. O que foi iniciado por alguns e entregue a todos, não pode ser novamente desapossado de todos para ser propriedade de alguns. Quanto mais se apropriarem e explorarem politicamente a revolução de Abril, mais as pessoas se afastam da intervenção política e mais o cravo definha», disse. Emília Santos advogou ainda que «o que nos une e deve mover hoje é a vontade de que o 25 de Abril não seja apenas uma data, nem um fim em si mesmo, (…) mas o início de um longo processo. O início de um caminho que todos aqui temos de fazer. Um caminho que só nós o podemos fazer».
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sexta-feira 2 de Maio de 2014
Sociedade
maiahoje
VIAGENS
Wollanton Hall, a mansão do Batman
M.Margarida Pereira-Müller Fotos Hans-Jürgen Müller
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lanton Hall, duas se destacam: a do banho diário que a família tomava, um hábito raro nesse tempo, e as filmagens de algumas cenas do filme Batman “The dark knight” em 2011.
VERSÃO MOBILE (Smartphones e Tablets)
Wollanton Hall é uma fantástica mansão inglesa em Nottingham, cujo hall de entrada serviu de cenário a um filme do Batman. Wollaton Hall foi construído entre 1580 e 1588 por Sir Francis Willoughby em estilo isabelino com alguns elementos de jacobinos. Diz-me que o desenho da mansão terá tido origem nos desenhos de Serlios (no livro III dos seus cinco livros da arquitetura) da Villa Poggio Reale, perto de Nápoles, de Giuliano da Majanos do final do século XV. Mas há também quem defenda, como por exemplo, o historiador de arquitetura Mark Girouard, que o projeto se baseia no templo de Salomão de Jerusalém, reconstruído por Nikolaus de Lyras e descrito por Josephuss, com uma inspiração mais direta, duma mansão do século de XVI da Cornualha. Diz-se igualmente que a pedra para o edifício foi paga com carvão das fossas de Wollaton. Nos registos de Cassandra Willoughby, Duquesa de Chandos, de 1702, sabe-se que algumas das estátuas foram trazidas da Itália. O edifício consiste de um hall central elevado, rodeado por quatro torres. Infelizmente, um incêndio destruiu grande parte da decoração interior original, tendo sido remodelado no século XIX. No hall central interior sobressai um enorme órgão de tubos do final do século XVII, o mais antigo do condado de Nottingham, ainda é fundido à mão. Entre as várias histórias de Wol-
maiahoje
sexta-feira 2 de Maio de 2014
\\ EMERGÊNCIAS NACIONAIS • SOS Número Nacional de Socorro............................................112 • Incêndios Florestais .......................................................................117 • Emergência Social (crianças, idosos, vitimas, s/abrigo)....144 • Intoxicações ...............................................................808 250 143 • Emergência Gás (EDP)............................................800 215 215
\\ EMERGÊNCIAS LOCAIS • Bombeiros Voluntários de Moreira...................22 942 10 02 • A. H. Bombeiros de Pedrouços...........................22 901 27 44 • PSP Maia (Esquadra Cidade)...............................22 947 96 90 • PSP Aeroporto Sá Carneiro (Esq. Segurança)22 948 26 93 • PSP Aeroporto Sá Carneiro (Esq. Trânsito).....22 948 26 93 • PSP Aeroporto Sá Carneiro (Es.Intervenção) 22 948 26 93 • PSP Águas Santas (Esquadra Vila).....................22 977 42 80 • PSP Maia (Divisão Policial)...................................22 978 51 90 • PSP Maia (Esquadra Trânsito) .............................22 978 51 90 • PSP Maia (Esquadra Interv. e Fiscalização) ....22 978 51 90 • GNR Maia (Posto Territorial da Maia) ...............22 986 74 30 • GNR Maia (Posto Fiscal de Pedras Rubras).....22 944 91 00 • GNR Maia (Posto Trânsito da Maia) ..................22 968 84 70 • Polícia Municipal Maia ..........................................22 940 86 00 • Protecção Civil (CM Maia) ....................................22 940 87 22 • Protecção Civil (CM Maia) Linha verde.............800 205 169 • Protecção Civil (Com. Distrital Op. Socorro)..22 619 76 50 • Cruz Vermelha Portuguesa (Núcleo Maia).....22 941 12 21
\\ LINHAS
SAÚDE NACIONAIS
• Saúde 24......................................................................808 242 424 • Saúde 24 (orientação pediátrica) .......................808 242 400 • Linha Saúde Cancro ................................................808 255 255 • Linha Saúde Sexualidade......................................808 222 003 • Linha Saúde SIDA.....................................................808 266 266 • Linha Saúde SOS Criança ......................................808 202 651 • Linha Saúde SOS Medicamento .........................800 222 444 • Linha Saúde SOS Grávida......................................808 201 139 • Linha Saúde SOS Droga ............................................................1414 • Linha Saúde Deixar de Fumar .............................808 208 888 • Informação a Vitimas Violência Doméstica.....800 202 148 • Linha APAV (Apoio à Vítima)..................................707200 077
\\ SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE LOCAIS • USF Alto da Maia (Águas Santas) ......................22 977 42 50 • USF Viver Mais (Castêlo Maia) ............................22 986 51 70 PUB • USF Saúde em Família (Pedrouços)..................22 977 47 10 • USF Pirâmides (Maia).............................................22 947 85 90 • USF Odisseia (Vermoim).......................................22 947 09 50 • USF Íris (Águas Santas)..........................................22 986 70 35 • USF Lidador (Gueifães) .........................................22 943 84 40 • USF Pedras Rubras (Moreira) ..............................22 943 14 70 • Extensão Saúde Nogueira (Nogueira).............22 961 77 10 • Extensão Saúde Milheirós (Milheirós) .............22 972 33 22 • Extensão Saúde Moreira (Moreira) ...................22 943 14 70 • Hospital S. João (Porto) ........................................22 551 21 00 • Hospital Pedro Hispano (Matosinhos) ............22 939 10 00 • Hospital Sto. Tirso (Sto.Tirso)................................252 830 700 • Hospital Joaquim Urbano (Porto).....................22 589 95 50 • Hospital N. Sra. Conceição (Valongo)..............22 422 00 19 • Hospital Sto. António (Porto) .............................22 207 75 00 • Hospital Maria Pia (Porto)....................................22 608 99 00 • Hospital Póvoa Varzim/V.Conde (P. Varzim)....252 690 600 • Hospital Magalhães Lemos (Porto) ..................22 619 24 00 • Inst.Port. Oncologia Francisco Gentil (Porto)22 508 40 00 • Unidade Alcoologia do Norte (Matosinhos) .22 004 50 60 • Centro Regional de Sangue (Porto) .................22 004 52 40
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Publireferência, Lda. REGISTADA NA 2ª CRPC MAIA CONTRIBUINTE NÚMERO 509 316 620
Depósito legal 147209/00 DGCS nº 123524 Tiragem 3.000 exemplares
DIRECTOR DA PUBLICAÇÃO: Artur Bacelar artur@maiahoje.pt COLABORADORES REDACTORES: Manuela Sá Bacelar TPJ CO711 manuela@maiahoje.pt Luís Filipe Azevedo, TPJ luis@maiahoje.pt Francisco José Bacelar, TPJ CO592 francisco@maiahoje.pt Rita Santos, TPJ E12 rita@maiahoje.pt Ana Luisa Azevedo, TPJ analuisa@maiahoje.pt
Úteis \\ SERVIÇOS UTILIDADE PÚBLICA NACIONAIS • Serviço Informações telefónicas PT . . . . . . . . . . . . . . . . . .1820 • Serviço Apoio a Clientes Optimus . . . . . . . . . . . . . . . . . .16103 • Serviço Apoio a Clientes TMN . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1696 • Serviço Apoio a Clientes Vodafone . . . . . . . . . . . . . . . . .16912 • Aut.omóvel Clube ACP (assistência) . . . . . . . .707 509 510 • Brisa Auto-estradas de Portugal . . . . . . . . . . . .808 508 508 • CP Combóios de Portugal . . . . . . . . . . . . . . . . . .808 208 208 • TAP Air Portugal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .707 205 700 • SEF Serv. Estrang. e Fronteiras (rede fixa) . . . .808 202 653 • SEF Serv. Estrang. e Fronteiras (rede móvel) .808 962 690 • Cartões Crédito American Express . . . . . . . . . .707 504 050 • Cartões Crédito Mastercard . . . . . . . . . . . . . . . .800 811 272 • Cartões Crédito Visa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .800 811 107 • EDP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .800 506 506 • EDP (Comunicação de Avarias) . . . . . . . . . . . . .800 246 246
\\ SERVIÇOS UTILIDADE PÚBLICA LOCAL • Loja do Cidadão (Porto) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .707 241 107 • Posto de Atendimento ao Cidadão (Maia) . .22 948 24 62 • Cartório Notarial da Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . .22 943 98 10 • Cartório Notarial de Cláudia Barbas . . . . . . . .22 940 67 22 • Conservatória do Registo Civil (Maia) . . . . . .22 943 98 00 • Conservatória do Registo Predial . . . . . . . . . .22 943 62 80 • Conservatória do Registo Comercial . . . . . . .22 947 76 50 • Serviços de Finanças da Maia . . . . . . . . . . . . . .22 947 06 40 • Tribunal Judicial da Comarca da Maia . . . . . .22 941 90 73 • Tribunal do Trabalho da Comarca da Maia . .22 941 41 52 • Inst. Info. Apoio Form. Profissional (IAFE) . . .22 977 39 10 • Inst. Fomento Desenvolv. Económico . . . . . .22 942 70 26 • Centro de Emprego da Maia . . . . . . . . . . . . . . .22 943 27 00 • Segurança Social da Maia . . . . . . . . . . . . . . . . .22 947 10 90 • Com. Protecção Crianças e Jovens da Maia .22 949 03 33 • CTT Correios de Portugal (Gueifães) . . . . . . .22 016 55 12 • CTT Correios de Portugal (Moreira) . . . . . . . .22 947 84 00 • CTT Correios de Portugal (Vermoim) . . . . . . .22 943 95 30 • CTT Correios de Portugal (Águas Santas) . . .22 974 33 50 • CTT Correios de Portugal (Castêlo) . . . . . . . . .22 982 64 53 • CTT Correios de Portugal (Aeroporto) . . . . . .22 940 00 11 • Áeroporto Sá Carneiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22 943 24 00 • Biblioteca Gulbenkian . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22 948 34 72 • Consulado de Chipre (Maia) . . . . . . . . . . . . . . .22 902 38 68 • Consulado do Paquistão (Maia) . . . . . . . . . . . .22 947 93 21 • Lipor II (Central de Valorização Energética) 22 947 73 40 • Táxi Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22 948 26 60
\\ MUNICIPIO DA
• Câmara Municipal da Maia (Central) . . . . . . .22 940 86 00 • Serviços Águas e Saneamento da Maia . . . . .22 943 08 00 • Aeródromo de Vilar de Luz . . . . . . . . . . . . . . . .22 968 73 22 • Forum da Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22 940 86 43 • Forum Jovem da Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22 947 81 20 • Gab. Apoio Defesa do Consumidor . . . . . . . .22 944 24 62 • E. M. Estacionamento da Maia . . . . . . . . . . . . .22 940 87 21 • Academia das Artes da Maia . . . . . . . . . . . . . . .22 940 86 43 • Linha Directa Ambiente . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22 947 81 30 • Linha Verde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .800 202 639 • Casa do Alto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22 905 95 20 • Canil Municipal da Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22 982 36 87 • Quinta da Gruta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22 986 71 80 • Espaço Municipal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22 943 80 30 • Loja da Juventude S. Pedro Fins . . . . . . . . . . .22 968 91 69 • TURISMO Maia Welcome Center . . . . . . . . . . .22 944 47 32 nota: Informação actualizada em 2011/10/01
CORRESPONDENTES: João Diogo (Brasil) Williams James Marinho (EUA) Ainhoa Carrasco Robles (Espanha) Catarina Almendra (Lisboa) CRONISTAS HABITUAIS: António Neto (política) Deco (defesa do consumidor) Fernando Pedroso (poesia)
\\ FARMÁCIAS Dia
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TURNO A AGRA - MILHEIRÓS TURNO B AEROPORTO - PEDRAS RUBRAS TURNO C LIMA COUTINHO - GUEIFÃES TURNO D SILVA ESCURA - FREJUFE TURNO E BASTOS - GUEIFÃES TURNO F GEMUNDE - CAMPA DO PRETO TURNO G ÁLVARO AGANTE - VERMOIM TURNO H CENTRAL - CATASSOL TURNO I MOREIRA BARROS - PARADA TURNO J ALIANÇA - VERMOIM TURNO K VILA NOVA DA TELHA - QUIRES TURNO L SOUSA BEIRÃO - MAIA TURNO M MARTINS DA COSTA - ÁGUAS SANTAS TURNO N BOM DESPACHO - MAIA TURNO O CASTÊLO - CASTÊLO DA MAIA TURNO P GRAMAXO- MOREIRA DA MAIA TURNO Q EUGÉNIA - PEDROUÇOS TURNO R NOVA DE ARDEGÃES - ARDEGÃES TURNO S LIDADOR - ARDEGÃES TURNO T ARAÚJO - NOGUEIRA TURNO U GUARDEIRAS - GUARDEIRAS TURNO V MAIA - ÁGUAS SANTAS
esta informação é patrocinada por:
Prop. e Dir. Técnica Dr. José Pedro M. Duran G. Dinis
De seg. a sex. das 9h00 às 21h00 • sáb. das 9h00 às 13h00
SERVIÇO PERMANENTE
MAIA
COLABORADORES FOTOGRAFIA: Ferreira Silva, TPJ CO 850 Edgar Alves, TPJ CO 708 Manuel Jorge Costa, TPJ CO 710
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Joaquim Armindo (sociedade) Mário Lopes (sociedade) Nelson Azevedo Ferraz (sociedade) Orlando Leal (política) Pedro Ferreira (política) Ricardo Filipe Oliveira (sociedade) Rogério Gonçalves (sociedade) DESIGN / PAGINAÇÃO: Luís Filipe Azevedo DEPARTAMENTO COMERCIAL: António F Silva silva@maiahoje.pt
8 Maio Av. Padre Manuel Alves do Rêgo, 657 • 4470-330 Vermoim Tel. 22 944 08 86 • Fax 22 940 64 35
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MEMBRO HONORÁRIO Corpo de Voluntários de Protecção Civil da Maia desde 24/11/2007
maiahoje CASA DE AVIOSO
sexta-feira 2 de Maio de 2014
A fechar
Estrutura representa um investimento privado de cerca de três milhões de euros
Residências de luxo ao dispor dos idosos
É inaugurada no próximo mês de Junho a Casa de Avioso – Residências e Apoio Sénior. Com sede na Rua Augusto Nogueira da Silva, 1678, Castêlo da Maia. Trata-se de uma estrutura residencial para pessoas idosas, suportando-se num edifício criado de raíz, constituído por cave, rés-do-chão e dois andares. Tem como complemento um palacete de referência, de robusta construção em granito, que data de 1906, onde muitos anos funcionou o Centro de Saúde do Castêlo da Maia, que classificado como de interesse Municipal, foi agora recuperado mantendo toda a sua estrutura e originalidade, adaptada à nova circunstância de apoio ao edifício residencial. Instalações As residências têm estrutura de hotel sénior, com todas as comodidades e apoios, compostas por 43 quartos, equipadas com televisão, telefone, ar condicionado e acesso à internet. Todas têm casas de banho preparadas com ajudas técnicas, para mobilidade condicionada, sendo destas sete suites, umas com sala de estar complementar e outras ainda com “kitchnet”, restando quatro quartos para pessoal de apoio aos residentes. Na cave, além da garagem colectiva para os residentes, e de espaços técnicos, localiza-se um amplo espaço para actividade de ginástica e outro para máquinas de exercício físico. No rés-do-chão, localiza-se ainda a entrada principal, com o respectivo balcão de acolhimento, a sala de jantar, a sala de estar e computadores, o bar e estruturas de apoio sanitário, além de nove espaços residenciais preparados para os idosos dependentes. O primeiro e segundo andar, além dos espaços residenciais, têm ainda sala de estar e copa de apoio para os residentes que a queiram utilizar de uma forma autónoma. Além dos espaços técnicos e arrumos, todos os três pisos residenciais possuem um espaço para banho assistido, destinado aos utentes que, porque muito condicionados, tomam banho em maca banheira que os vai buscar aos respectivos quartos. Outras valências As instalações dispõem ainda de uma capela para oração, gabinete médico e de enfermagem, biblioteca, sala museu utili-
zável em pequenas festas (aniversário) dos utentes e espaço para cabeleireiro/barbeiro. Todo o edifício é envolvido por agradável jardim, com pequeno pomar e parque de estacionamento para os residentes, com portões automáticos de acesso automóvel. Segurança Para segurança dos residentes, todo o exterior do edifício é controlado por um sistema de vigilância e gravação vídeo, assim como todas as zonas comuns interiores. As instalações possuem, também, um gerador de emergência, de arranque automático, com potência para alimentar todo o edifício, podendo o mesmo funcionar normalmente mesmo quando houver cortes no fornecimento de energia eléctrica. Mais-valias Além de todo o serviço de hotelaria prestado, com a alimentação adequada às necessidades dos utentes, está incluído também todo o tratamento de roupas, assistência médica e de enfermagem, animação sociocultural, com recurso a elementos exteriores, de diversas áreas, de modo a estimularem e ocuparem todos os tempos dos utentes. Custo O custo mensal por utente será a partir de 1200 Euros, dependendo do espaço ocupado e do grau de dependência do mesmo. Capacidade de acolhimento A estrutura tem capacidade legal para acolher 70 idosos, sendo que, porque se trata de uma iniciativa privada, sem qualquer apoio público, acolherá o número de utentes necessário até à ocupação total dos espaços residenciais, pois não limita a utilização de quartos individuais. Está ainda prevista a ocupação de espaços residenciais, utilizando as mobílias pessoais que os utentes tinham em suas residências, enquanto os mesmos não necessitem de cuidados especiais de apoio. O número de postos de trabalho directos criados estima-se entre 30 e 40 pessoas. www.casadeavioso.pt
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