DIVALDO VENCE COM 75% DOS VOTOS FOTOS TIAGO ROLIM DE MOURA
Com ampla vantagem, Divaldo Lara (PTB) confirmou, matematicamente, sua vitória por volta das 18h. A oficialização veio com os números totais do TSE que lhe conferiam 44 948 votos. A festa iniciou em seguida (foto), no centro da cidade, onde se reuniram vereadores eleitos e lideranças partidárias da coligação Todos pela Mudança. Confira a reportagem com o primeiro discurso do prefeito eleito de Bagé.
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jornalminuano.com.br BAGÉ, segunda-feira, 03 de outubro de 2016 - ANO XXII Nº 5 456 | R$ 2,00
Região elege prefeitos ACEGUÁ
CANDIOTA
HULHA NEGRA
FOTOS ARQUIVO JM
O médico Gerhard Martens retoma a liderança política e vence o pleito da fronteira com 1 594 votos. É a segunda vez que o tucano, de 74 anos, lidera os destinos do município.
Eleito com 2 974 votos, Adriano Castro dos Santos, 41 anos, foi o único candidato do PT na região a garantir vitória na eleição e a dar continuidade ao projeto do partido.
Renato Machado, 59 anos, leva o PP à prefeitura somando 2 274 votos. Produtor rural, que já exerceu todos os cargos elegíveis no município, obtém maioria no Legislativo.
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Bocão é o vereador mais votado Pág. 5
Reportagem avalia final do ciclo petista
Levantamento aborda breve histórico do conjunto de obras e políticas públicas implantadas pelo Partido dos Trabalhadores, em Bagé, entre 2001 e 2016, durante os governos dos prefeitos Luiz Fernando Mainardi e Dudu Colombo. O conteúdo especial também aborda, de maneira sucinta, aspectos da conjuntura política, relembrando construções estratégicas, que ainda não foram concluídas.
Separação dos estados do Sul alcança maioria em plebiscito Pág. 17
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Opinião
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Editorial
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Minuano nas eleições
Uma primavera de Bagé
H
á algo especial quando o resultado de uma eleição deposita tanta esperança no nome de um candidato. E há algo de extremamente especial quando a totalização de votos afirma que um candidato reúne a maioria histórica já conferida a um postulante ao cargo máximo do município. Quando isso acontece, o grande personagem do pleito já não é o eleito, ainda que jamais alguém tenha somado tanto voto nas mesmas condições. O protagonista real dessas eleições, em particular, é aquele que vocifera mais alto, é aquele que está além do palanque: o próprio eleitor que exerceu seu discurso, sua fala. Em Bagé foi assim. Mais de 75% de uma população de 120 mil habitantes escolheu um caminho. E teve
a oportunidade de fazer isso mediante a ferramenta mais hábil à disposição do povo brasileiro – o voto. Mesmo assim, o contexto de mudança que a história da política de Bagé propõe assemelha-se em muito ao que aconteceu nos movimentos populares denominados mundo afora como primavera (árabe ou de outras nacionalidades). Enquanto os regimes ou formas de governo em muitos países eram questionados pelo povo e pela juventude nas ruas, em grandes manifestações, a insatisfação potencializada por todos os ambientes regionais revelouse eficiente para conduzir o eleitor bajeense e brasileiro para uma espécie de negação institucionalizada. Uns denominam esse fenômeno de antipetismo, outros apenas de conjuntura. No caso desta primavera particularmente bajeense, Laboratório FACOS/Urcamp
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Os artigos assinados não refletem, necessariamente, a posição do jornal. Por isso, a editoria não se responsbiliza pelas opiniões emitidas.
soma-se o aspecto de que o ciclo político de domínio do Partido dos Trabalhadores chega ao fim, num processo semelhante ao que identificou o seu início: o falimentar modelo político que o antecedeu. Depois da histórica eleição de Luiz Fernando Mainardi (2000) que revelava a chegada do PT às instâncias de poder em Bagé e região, Divaldo Lara constitui-se com sua expressiva e histórica votação a retomada de um projeto de governo mais à centro-direita e com inequívoco apoio popular. Por isso, o vitorioso candidato do PTB tem como seu principal desafio satisfazer esta “novidade” do mundo político: a ampla e inédita maioria, cuja principal característica, antes mesmo da ideologia política ou partidária, é ser volátil, fluida e, por vezes, até barulhenta.
Cláudio Falcão
O Jornal MINUANO usa este espaço para formalmente agradecer a parceria de sua equipe que, ao longo de todo o dia de plantão, traduziu os acontecimentos e impressões completas do pleito para a edição especial das eleições de 2016. Ao destacar os colegas que estiveram, unidos no trabalho deste domingo, é preciso também informar que o resultado desta edição começou muito antes. Há um trabalho de pesquisa que passou por fases de construção, edição e finalização – o que remete nosso agradecimento não apenas à redação, mas a toda equipe que faz deste o Jornal que os bajeenses mais gostam de ler. Em especial, registramos o esforço por manter e entregar uma
pauta diversificada que, tanto cumpre seu dever de informar com o teor factual, quanto garante uma produção de conteúdo historicamente posicionado. Tudo isso traduz nossa tradição de apostar no texto interpretativo sempre que esta oportunidade se faz presente. Agradecemos aos leitores, anunciantes, assinantes e internautas que nos prestigiam com a maior audiência que uma página da rede social Facebook já alcançou em Bagé. Uma prova de que, além de jornal, o bajeense também adora nossa dinâmica nas redes. Glauber Pereira Diretor executivo
Charge Florêncio e a Eleição
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Eleições 2016
03 Praça Silveira Martins vira palco da comemoração
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FOTOS Tiago Rolim de Moura
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Prefeito eleito se emocionou com a multidão de eleitores Alcançando 75,04% dos votos válidos, o presidente do Legislativo bajeense, Divaldo Lara, do PTB, foi eleito, ontem, para a Prefeitura de Bagé. Emocionado, o petebista chegou à praça Silveira Martins com a filha, Gabriela, e a esposa, Priscila. Ele foi ovacionado pela multidão de eleitores e reforçou que seu maior desafio é unir os bajeenses para realizar um governo diferente e inovador.
“Iremos priorizar as pessoas”, garantiu. Divaldo adianta que, a partir da próxima semana, irá começar a buscar, dentro do quadro de apoio e no partido, nomes para compor o governo de transição. “Queremos resgatar o protagonismo da região e colocar Bagé no lugar que merece”, enfatizou. Entre as prioridades para a gestão que assume em janeiro
de 2017 estão o rigor nas contas públicas e a atenção voltada para o corte de despesas. A intenção, segundo o novo prefeito, é garantir que o município volte a ser competitivo e consiga equilibrar as contas. “Junto aos vereadores, iremos realizar um trabalho de união”, frisou. A limpeza da cidade também terá atenção especial do petebista. Com 37 anos, o futuro chefe do Executivo bajeense salientou, em seu pronunciamento público após o resultado oficial, que a população depositou o sonho e a esperança em seu mandato. Antes da festa, Divaldo visitou a mãe, no bairro Castro Alves. Na praça Silveira Martins, houve o pronunciamento de lideranças e vereadores eleitos. O novo viceprefeito, Manoel Machado, do PSDB, foi um dos primeiros a subir no palco, montado em uma carreta. Também participaram do evento o deputado estadual Luís Augusto Lara, do PTB, o deputado federal Afonso Hamm, do PP, e a presidente do PTB Mulher, Adriana Lara.
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Eleições 2016
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ARQUIVO JM
Divaldo escolheu legenda há cerca de 20 anos
Inspirado em Getúlio Vargas e Pasqualini
Casado com Priscila Fischer Lara, pai de dois filhos (Rafael e Gabriela), Divaldo Vieira Lara é filho de uma dona de casa e de um oleiro. Viveu até os 34 anos no bairro Castro Alves. Em discursos e entrevistas, costuma dizer que teve ‘uma infância muito pobre, mas bem divertida’. Aos oito anos, o atual presidente da Câmara de Vereadores, que assume a prefeitura em 2017, começou a trabalhar com seu pai, em uma olaria, onde atuou até os 15 anos. Depois, passou a trabalhar com o irmão, Luís Augusto Lara, que à época era dono de uma boate. Divaldo também trabalhou na loja de conveniência de um posto de gasolina. O petebista trilhou os primeiros passos na política na coordenação da campanha de Luís Augusto, para deputado estadual, e de Adriana, para vereadora. “Senti um orgulho quando ela, depois de eleita, me convidou a trabalhar como assessor legislativo”, destacou em entrevista concedida ao Jornal MINUANO, em 2014. Divaldo começou a se prepa-
rar para a própria candidatura quando trabalhava com a irmã. Estudou gestão pública, coordenou outras campanhas, trabalhou na Assembleia Legislativa e, em 2008, se lançou como candidato ao Legislativo bajeense, garantindo o primeiro mandato. Em sua reeleição, em 2012, foi o vereador mais votado do município. A escolha pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) se deu há cerca de 20 anos. Em entrevista ao MINUANO, Divaldo revelou que escolheu a legenda em função das biografias de duas lideranças históricas: Getúlio Vargas e Alberto Pasqualini, personalidades que coorderaram transformações em nível nacional. Em sua atuação parlamentar, o petebista buscou se envolver com os principais assuntos da cidade, o que abrange a área do desenvolvimento econômico e a infraestrutura. Foi relator do orçamento e presidiu comissões estratégicas do Legislativo. O petebista é autor da lei da ficha limpa no município, da lei
que criou a licença maternidade para servidoras municipais e da legislação que termina com a cobrança de água dos terrenos. Durante a campanha, o Divaldo destacou ter cumprido todas as metas estabelecidas em oito anos de autuação parlamentar. Foi eleito pela coligação ‘Todos pela Mudança’, que reúne, além do PTB, o PSDB, PMDB, PP, REDE, PSB, DEM, PSC, PV, PPS, PRB, PSD e SD, o maior conjunto de partidos da história, em um pleito municipal. O postulante se define como ‘um político com perfil moderno, que leva para a política princípios da meritocracia’. O prefeito eleito adiantou, como prioridade, a intenção de auditar todos os contratos e serviços da prefeitura, reduzir os cargos políticos e reformular o conjunto de secretarias, tendo como referência gestões de Porto Alegre, Curitiba e Santo André. O petebista também defendeu aumento nos investimentos para saúde e educação, além da indicação de técnicos para cargos de confiança.
PTB retorna à prefeitura após 53 anos Divaldo vai assumir a Prefeitura de Bagé, em janeiro de 2017, 53 anos depois do ciclo petebista no município. A administração do prefeito Luiz Maria Ferraz, a última do PTB na cidade, foi interrompida em 1964, por conta do golpe militar. A exemplo dos prefeitos Sereno Chaise, de Porto Alegre; Paulo Lauda, de Santa Maria; Farid Germano, de Rio Grande, e Alberto Plentz, de Cruz Altas, todos do PTB, Ferraz teve o mandato cassado e perdeu os direitos políticos por 10 anos. Em dezembro de 1958, na condição de prefeito em exercício, Ferraz, que, naquele ano, presidia a Câmara de Vereadores, assinou o decreto que oficializou o Hino de Bagé, composto pelo maestro Vitor Neves, com letra do poeta Hipólito Lucena. Antes de Ferraz, João Batista Fico e Hugo Almeida Souza haviam governado a cidade pela legenda trabalhista. O ciclo do PTB iniciou em 1951. Fico, que foi eleito naquele ano, após a gestão de Carlos Kluwe, do PSD, não completou seu segundo mandato, iniciado em 1959. O médico morreu em março de 1962, em pleno exercício do cargo. Hugo Almeida Souza governou ao lado de Justino Quintana, eleitos prefeito e vice-prefeito, pelo PTB, respectivamente, em 1955. Ferraz também teve um petebista como vice. Foi Frederico Petrucci, eleito em 1963.
FOTOS REPRODUÇÃO JM
João Batista Fico
Hugo Almeida Souza
Luiz Maria Ferraz
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Eleito com maior margem Bocão é o mais desde as eleições de 2000 votado de Bagé DIVULGAÇÃO
Divaldo Lara totalizou mais de 75% dos votos válidos
Com 45.948 votos, Divaldo Vieira Lara, do PTB, registrou o maior percentual entre os eleitos da região. Totalizando 75,04%, o petebista superou a margem registrada por Luiz Fernando Mainardi, do PT, em 2004, que venceu o pleito daquele ano com 62,93% dos votos. Em 2000, na primeira eleição do petista, o prefeito garantiu 43,57%. Carlos Alberto Fico, do PCdoB, que representava a situação, alcançou 11.060 votos, pouco mais de 18%. Sapiran Brito, do PDT, alcançou 3.220 votos, 5,26% do total. Francisco Estigarribia (Chico), do PSOL, 1.001 votos, pouco mais de 1,6%. Uidson Ricardo Santos dos Santos (Zoinho), do PSL, contabilizou 2.396. O pleito municipal totalizou 72.686 votos em um universo de 91.655 eleitores. A abstenção foi de 18.969, cerca de 20,7%. Os votos brancos totalizaram 3.888 e os nulos 7.569. Com isso, o volume de votos válidos totalizou 61.229. Eleito pela coligação ‘Todos pela Mudança’, que reúne PTB, PSDB, PMDB, PP, PRB, PPS, PSB, DEM, PSD, PSC, REDE, PV, Solidariedade, o maior conjunto de partidos em uma aliança bajeense, Divaldo também entra para a história como o prefeito mais jovem. Em números absolutos, a eleição de Divaldo superou a votação de Dudu Colombo, em 2012, quando o petista totalizou 40.339 votos, superando Adriana Lara, do PTB, Manoel Machado, do PSDB, que agora é o novo vice-prefeito.
TIAGO ROLIM DE MOURA
Candidato durante a última carreata
Estatísticas dos votos
75,04%
18,06% 5,26%
1,63%
Divaldo Lara
Dr. Fico
Sapiran Brito
Chico
45.948 votos
11.060 votos
3.220 votos
1.001 votos Dados TSE
Ramão Bogado foi ovacionado pelos eleitores Com 3.837 votos, o vereador Ramão Elias Teixeira Bogado (Bocão), do PTB, foi o mais votado no pleito de 2016. Ele praticamente quadriplicou o número de votos. Em 2012, quando se elegeu pela primeira vez, o petebista obteve 904 votos. Emocionado e com uma peruca vermelha, peculiar do vereador, chegou à Praça Silveira Martins, na noite de ontem, onde foi ovacionado pelos eleitores e correligionários do partido. O legislador agradeceu a Deus e à família pela eleição. Garantiu que terá um trabalho dobrado e com mais responsabilidade, de-
Pleito tem abstenção maior que em 2012 A abstenção no que elegeu o novo prefeito e os 17 vereadores de Bagé foi 6,3% maior do que em 2012. No último pleito municipal, 14,4% dos eleitores não compareceram. Já neste ano, 20,7% dos votantes não foram às urnas. O juiz eleitoral Humberto Moglia Dutra, afirma que não havia previsão para este dado, mas ele considera o número elevado. Dutra relata que nenhum problema deixou de ser solucionado e o processo transcorreu com tranquilidade. A chegada das urnas e a contagem foi rápida, segundo o juiz, assim como a transmissão de dados para o
sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Bagé e Hulha Negra foram encerradas antes das 19h”, ressalta. Próximo deste horário, a maioria das urnas de Candiota também já haviam sido apuradas. Dutra também destacou o baixo número de crimes eleitorais. “Acredito que foi mais tranquilo. Sem aglomeração e filas”, avalia. Sobre a votação com identificação biométrica, ele conta que, mesmo que em alguns pontos tenha sido mais demorada, a mudança não impediu o voto de ninguém. “Não houve problemas sem uma previsão de procedimento para a solução”, garante.
Tiago Rolim de Moura
Dutra relata que o processo transcorreu com tranquilidade
vido ao número de votos que conquistou. A meta particular de Bocão, que tem 46 anos, e ainda atua como vendedor ambulante, é ingressar no Ensino Superior e seguir o trabalho como fiscalizador junto à população. O vereador concluiu o Ensino Médio neste ano. De acordo com o balanço parcial de despesas de campanha, disponível no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Bocão arrecadou R$ 2.923,35 e gastou pouco mais de R$ 510 em propaganda, comprovando o carisma perante os eleitores.
Nove urnas apresentaram problemas em Bagé Das 264 urnas instaladas em Bagé, para a votação, nove apresentaram problemas técnicos. De acordo com o Cartório Eleitoral, as máquinas foram consertadas ou trocadas, mas isso não comprometeu o processo.
06 Governo terá ampla maioria na Câmara Eleições 2016 BAGÉ, 03 DE OUTUBRO DE 2016
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Coligação liderada por Divaldo elegeu 13 parlamentares
A coligação ‘Todos pela Mudança’, que reúne PTB, PSDB, PMDB, PP, PRB, PPS, PSB, DEM, PSD, PSC, REDE, PV e Solidariedade, liderada por Divaldo Lara e Manoel Machado, elegeu 13 parlamentares, garantindo a ampla maioria na Câmara de Vereadores
de Bagé. O PTB terá a maior bancada, com cinco edis. O PP, que integra a base, manteve os dois assentos no Legislativo. Sonia Leite, a vereadora mais velha, entre os eleitos, deve presidir a primeira sessão, em janeiro de 2017. Sônia Leite PP
Antenor Teixeira PP
Augusto Lara PDT
Beatriz Souza REDE
Carlinhos do papelão PTB
Edimar Fagundes PRB
Esquerda Carneiro PTB
Graziane Lara - PTB
João Schardosim PSDB
Lelinho PT
Luis Alberto - Chico PSB
Omar Ghani PR
Pastor Jeferson Dutra PSC
Professor Graciano DEM
Rafael Fuca PT
Ronaldo Hoesel PTB
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Onze partidos terão representação no Legislativo bajeense PTB e PP mantêm bancadas. PDT, PSB e PSDB retornam à Câmara
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O PTB terá a maior bancada da Câmara de Vereadores de Bagé na próxima legislatura. Em 2017, 11 partidos terão representatividade. A maioria dos parlamentares, porém, é petebista. Com cinco vereadores, a legenda tem dois novos nomes. Divaldo Lara, que não concorreu à reeleição, para disputar a prefeitura, e Geraldo Saliba, que tentava novo mandato, deixam o Legislativo. Graziane Lara e Ronaldo Hoesel são os nomes novos. O mais votado também é da sigla. Ramão Elias Teixeira Bogado (Bocão), o mais votado, com 3.837 votos, é um dos remanescentes do PTB, ao lado de Antônio Carlos Gomes Garcia (Carlinhos do Papelão) e Carlos Adriano Silveira Carneiro (Esquerda). A base governista vai contar com outros sete partidos, que, juntos, têm oito parlamentares. Os dois parlamentares progressistas eleitos em 2012 garantiram a reeleição. Sonia Leite alcançou 2448 votos, 3,72% do total. Antenor Teixeira foi reeleito com 839 votos.
Pluralidade
PDT, PSB e PSDB retornam à Câmara de Vereadores, por meio dos mandatos de Augusto Lara, Luís Alberto (Chico), João Schardosim. Graciano Aristimunha retorna ao Legislativo pelo DEM. A próxima legislatura terá dois pastores: Edimar Fagundes, do PRB, e Jeferson Dutra, do PSC, que chegou a ocupar o primeiro escalão do governo de Dudu Colombo, do PT, como secretário municipal do Meio Ambiente. Omar Ghani será o único representante do PR, tendo em vista que Cláudia Souza não con-
seguiu viabilizar a reeleição. A REDE, em seu primeiro pleito na cidade, elegeu Betariz Souza. PDT e PR formaram a coligação ‘Por Uma Bagé Sustentável’, encabeçada por Sapiran Brito e Bia Lamego. Ainda não existe indicativo oficial sobre o posicionamento das legendas na próxima legislatura. O PR, embora tenha integrado uma chapa oposicionista, ainda integra o governo de Dudu.
Perdendo espaço
A taxa de renovação do Legislativo foi de 47,05%. O
PMDB, que tinha Uílson Morais, não elegeu vereador. O PT, que havia conquistado sete cadeiras, em 2012, reelegeu dois parlamentares: Lélio Lopes (Lelinho) e Rafael Rodrigues (Fuca).
Representatividade
Com apenas duas mulheres, a representação na Câmara de Bagé feminina será a menor, em 2017, desde o ciclo 20052008, quando apenas Cármen Vargas ocupou cadeira na Casa. Com uma proporção de, aproximadamente, 11 postulantes por cadeira, a corrida eleitoral deste
ano registrou queda no volume de candidaturas em relação ao pleito de 2012, quando a justiça eleitoral registrou 221 cadastros. A explicação para queda foi associada justamente à cota para gênero. A corrida eleitoral deste ano alcançou o percentual mínimo de candidaturas femininas. Com 63 pedidos formalizados por mulheres, a proporção inicial foi de 30,73% contra 69,27% de candidaturas masculinas. O volume de mulheres foi inferior ao pleito de 2012, quando 78 candidatas disputaram as eleições municipais. Na atual legisla-
tura, elas foram representadas por Sonia Leite, Téia Pereira, Cláudia Souza, Janise Collares e pelas suplentes Márcia Torres e Milena Abott. Entre 2008 e 2012, o Legislativo teve Adriana Lara, Sonia Leite, Jussara Carpes, Cláudia Souza e Téia. Adriana, Sonia e Elda Gasparri ocuparam cadeiras entre 2001 e 2004. Sonia e Nádia La-Bella foram vereadoras entre 1993 e 2000. Carmen Almeida legislou entre 1969 e 1972. A pioneira entre as vereadoras, Lígia Almeida, exerceu mandatos entre 1947 e 1955.
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Maioria dos postulantes à Prefeitura de Bagé votou pela manhã
Quatro dos cinco candidatos que disputam o Executivo bajeense votaram pela manhã. O primeiro a comparecer à urna foi Sapiran Brito, do PDT. Divaldo Lara, do PTB, foi o único postulante que votou à tarde. Divaldo Exatamente às 16h45, o candidato Divaldo Vieira Lara, do PTB, desceu do carro em frente à escola João Severiano da Fonseca, em companhia do irmão, Luís Augusto Lara. No bairro em que cresceu, Castro Alves, parou para cumprimentar os antigos vizinhos e amigos dos arredores. Em
Zoinho seguida, entrou no local de votação, onde a esposa, Priscila, e a filha, Gabriela, o esperavam. Ao chegar na seção, levou consigo a filha, que o acompanhou também à urna. A pequena não deixou dúvidas quanto ao voto do pai. Ao ver a imagem de Lara na urna, fez questão de ressaltar: é o papai.
O candidato a prefeito pelo PSL, Uidson Ricardo Santos dos Santos (Zoinho), chegou à seção eleitoral 257, instalada na Escola Estadual de Ensino Médio Dr. Carlos Kluwe, às 10h30, acompanhado pelo filho, Andriel, 14 anos, e pelo candidato a vice-prefeito, Leonardo Marinho. Zoinho também cumprimentou os eleitores. Ele disse que campanha foi feita com poucos recursos. “Honesta e sem ataques pessoais”, definiu. Santos teve o registro indeferido na véspera do pleito, mas não desanimou. O recurso do candidato contra a sentença que julgou procedente a impugnação oferecida pelo Ministério Público Eleitoral foi indeferido pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul (TRE-RS). O candidato deve recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a posição de que não havia comissão provisória regular-
mente válida na data da convenção municipal da legenda que escolheu seu nome para disputar a Prefeitura de Bagé. Ele ressaltou que, independente do resultado, vai atuar como um fiscalizador e promete continuar lutando pela melhoria do salário dos servidores da prefeitura. Agente de trânsito, há nove anos, e ven-
dedor ambulante há 26, Zoinho argumenta que a população foi muito receptiva a sua candidatura. O candidato frisou que as pessoas estão cansadas de políticos que fazem grandes coligações. “As pessoas me encontravam na rua e pediam para fazer foto. “Agradeço por todos os votos e continuarei sendo a mesma pessoa feliz”, disse.
Sapiran Fico
Após dois mandatos como vice-prefeito, Carlos Alberto Fico, do PCdoB, entrou em sua seção eleitoral às 10h30, pela segunda vez encabeçando uma chapa majoritária. O candidato à Prefeitura de Bagé chegou ao local acompanhado da esposa, Marlisa Fico, em sua seção, localizada em um dos pontos de
As seções eleitorais nem tinham aberto para dar início o pleito municipal e o candidato Sapiran Brito, do PDT, já aguardava na fila para fazer valer seu voto. O pedetista chegou à seção eleitoral às 7h53. Enquanto aguardava para entrar, conversou com eleitores, que também aguardavam o início das atividades em frente à seção sete, no Centro Administrativo. Às 8h10, o postulante finalizou sua participação na escolha do novo gestor de Bagé.
votação mais movimentados da cidade, a Escola Municipal Téo Obino, no bairro São José. Já na entrada, recebeu cumprimentos dos eleitores e assim prosseguiu, pelos corredores da instituição onde votou, e de onde saiu pouco mais de meia hora depois, com o dever já cumprido.
Chico O candidato a prefeito pelo PSOL, Francisco Estigarribia (Chico), votou às 10h30, na seção 152, instalada na Escola Municipal de Ensino Fundamental Frederico Petrucci, no bairro Getúlio Vargas. Chico, que passou parte da infância no bairro, mesmo tendo a preferência na hora da votação, preferiu esperar na fila. O candidato cumprimentou eleitores na entrada da escola e disse que fez um sorteio para escolher um dos vereadores de seu partido para votar.
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Legislação reduz ‘derrame de santinhos’ Cena comum nos pleitos anteriores, o chão forrado com ‘santinhos’ de candidatos, foi proibido por força da lei. A nova legislação eleitoral tornou mais rígida a punição para irregularidades, apertando o cerco contra a propaganda irregular e a boca de urna. Mesmo com o rigor, ainda foi possível ver material pelas calçadas, ontem. A quantidade reduziu em comparação com anos anteriores. Em alguns locais de votação, entretanto, era possível encontrar volume de propaganda. Humberto Moglia, juiz titular da primeira Vara Cível de Bagé, destaca que, de acordo com a Lei Federal 23.457, de 15 de dezembro de 2015, o chamado ‘derrame de santinhos’ configura propaganda eleitoral irregular e é crime. De acordo com o artigo 66 da nova lei, é punível com detenção de seis meses a um ano, com a alternativa de prestação de serviços à comunidade pelo mesmo período, além de multa, que pode variar de R$ 5 mil a R$ 15 mil. A prisão de quem pratica o derrame somente pode ser realizada em flagrante. “A denúncia até pode ser realizada após, mas as circunstâncias terão de ser apuradas”, explica. A empregada doméstica Daiane Duarte, 35 anos, aproveitou a calmaria do horário do almoço para ir depositar sua confiança no candidato escolhido. Chegando ao local de votação, na Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), surpreendeu-se com a limpeza do entorno. Para ela, este tipo de ação suja não apenas as ruas, mas também a própria imagem do candidato. “Não pode ser assim. Quem faz isso, já mostra desrespeito com a lei, já começa mal”, afirma.
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Aos 19 anos, Ben-hur Martins votou pela primeira vez nestas eleições. Questionado sobre o pleito, o eleitor falou sobre a importância de estudar as propostas dos candidatos, principalmente no primeiro voto. “Quanto mais cedo melhor para tirar o título. Acredito que isso estimula a responsabilidade do jovem”, frisa.
Ben-hur falou sobre a importância dos jovens estudar as propostas dos candidatos
Quando o voto é uma opção
Flagrante por propaganda irregular prevê prisão de seis meses a um ano e multa de até R$ 15 mil ANTÔNIO ROCHA
Foi com o andar lento, porém decidido, que o eleitor Getúlio Silveira Vargas se dirigiu para seu local de votação na manhã de ontem. Após dezenas de eleições, o idoso de 71 anos fez questão de participar de mais um processo eleitoral, mesmo que a obrigatoriedade não o alcance mais pela idade (a participação no pleito é obrigatória para pessoas entre 18 e 70 anos). Questionado sobre o motivo da decisão de participar do pleito, ele saca do bolso o Título de Eleitor junto a um pequeno maço de comprovantes de votação. “Eu gosto de votar. Acho importante. Moro aqui pertinho, então resolvi vir”, disse, enquan-
to procurava a cola com o número de seus candidatos entre a documentação. ANTÔNIO ROCHA
Cerca de 20 mesários não compareceram às seções
Daiane aponta que candidato perde credibilidade quando busca se eleger desrespeitando a lei
Para atender mais de 91 mil eleitores bajeenses que foram às urnas no domingo, a Justiça Eleitoral convocou 988 mesários. Cerca de 20 convocados não compareceram às seções designadas das 142ª e 7ª Zonas Eleitorais. A chefe do cartório da 142ª Zona, Daiane Conte, explica que apenas sete
pessoas foram substituídas. Os convocados que não compareceram para atuar no pleito, tem o prazo de 30 dias para justificar a ausência. Se o juiz não aceitar a justificativa, o mesário está sujeito ao pagamento de multa de R$ 350. A mesma situação se aplica ao mesário que abandonar a seção.
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10 Eleição encerra ciclo de www.jornalminuano.com.br
BAGÉ, 03 DE OUTUBRO DE 2016
Partido disputava pleito ao lado do PCdoB, que encabeçava chapa da situação A eleição de Divaldo Lara, do PTB, para a Prefeitura de Bagé, encerra um ciclo de 16 anos, do PT, iniciado com o governo de Luiz Fernando Mainardi. A primeira gestão petista chegou ao poder vencendo o pleito de 2000, com 28.157 votos, 43,57% do total, em uma coligação que contava com PDT, PCdoB e PCB. Mainardi enfrentou o atraso de salários dos servidores municipais e, em 2004, foi reeleito com 62,93% dos votos, vencendo Sonia Leite, do PP, que somou 24,75%. Em 2008, Dudu Colombo garantiu a manutenção do PT na prefeitura, alcançando 35.747 votos. O petista superou Fernandinho Teixeira, do PMDB, que alcançou 23.273 votos, e Antenor Teixeira, do PP, que totalizou 6.964 votos. Em 2012, a reeleição foi conquistada com uma margem ainda maior. Dudu contabilizou 40.339 votos, 59,23% do total, contra 23.409 de Adriana Lara, do PTB, e 4.361 de Manoel Machado, do PSDB, eleito, em 2016, vice-prefeito. No pleito deste ano, o PT não encabeçava a chapa da situação. Em convenção, o diretório municipal decidiu apoiar o viceprefeito, Carlos Alberto Fico, do PCdoB, apresentando o nome de Ruben Salazar, presidente da legenda, para compor a coligação como candidato a vice-prefeito. Preterido, o vereador Caio Ferreira, que havia colocado o nome à disposição da sigla para disputar o pleito, na tentativa de viabilizar o maior ciclo petista em uma prefeitura gaúcha, passou a apoiar o candidato do PDT, Sapiran Brito. Eleito por quatro mandatos sucessivos, o PT deixará o protagonismo municipal, em janeiro de 2017, com um legado de avanços nas áreas da habitação, saúde, educação e na implantação de políticas públicas, mas sem concluir a obra da barragem da Arvorezinha, a pavimentação da zona leste e o Anel Rodoviário. O partido assume, agora, a condição de oposição ao governo de Divaldo Lara. O petebista terá pela frente, como desafio, a missão de concluir obras e reduzir o percentual de comprometimento do orçamento com a folha de pagamento dos servidores.
Unipampa foi instalada durante as gestões do PT
Avenida Leonel Brizola não chegou
Avanço nos serviços Na área de saúde, as gestões petistas implantaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas. O município aderiu ao Programa Mais Médicos, desenvolvido pelo governo federal, e também implantou a Estratégia de Saúde da Família (ESF). A estrutura para o tratamento do câncer foi implantada durante as administrações do PT. A atual gestão, porém, enfrentou problemas com licitações para reforma e construção de postos de saúde. Durante a atual administração, o serviço de coleta de sangue foi transferido para Pelotas.
Educação
Além de manter médias elevadas no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), as gestões petistas ampliaram a rede municipal, incorporando as escolas Gete-
co, São Pedro e Bidart, no governo Mainardi. O município também construiu a Escola de Ensino Fundamental Teo Vaz Obino e aumentou o número de vagas na Educação Infantil. O PT instituiu os uniformes escolares e apostou no programa Um Computador Por Aluno. A Universidade Federal do Pampa (Unipampa), o campus da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs) e o campus do Instituto Federal Sul-riograndense (IFSul) foram implantados durante o ciclo petista. A gestão de Dudu Colombo, entretanto, enfrentou dificuldades com licitações para avançar na construção de creches, que não foram concluídas, e na manutenção estrutural de instituições, a exemplo do próprio São Pedro.
Habitação
Os governos do PT avançaram na habitação, por meio de
B condomínios construídos através do Programa de Arrendamento Residencial (PAR) e de unidades viabilizadas pelo Programa Minha Casa, Minha Vida, desenvolvido pelo governo federal. A lista inclui os residenciais Guarani, Charrua, Guenoas e São Sebastião, que está em construção. As gestões petistas, por outro lado, não conseguiram superar toda a demanda por regularização fundiária e viabilizar a remoção de todos os moradores que ocupam áreas de proteção permanente às margens de arroios.
Infraestrutura
O Parque do Gaúcho, o Centro do Idoso, o Restaurante Popular e o ginásio Mosquitão foram construídos no ciclo do PT, a exemplo da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Central, que aguarda a conclusão da Estação Elevatória de Esgoto para entrar
em operação. Através de uma parceria com o Banco Mundial (Bird), a prefeitura, no período petista, executou o recapeamento asfáltico das avenidas Portugal e José do Patrocínio e a pavimentação da Leonel Brizola, que não foi oficialmente inaugurada. Em 2014, o governo de Dudu Colombo iniciou a pavimentação da zona Leste e do Anel Rodoviário, que ainda não avançou, por conta de atrasos em repasses do governo do Estado. O município chegou a perder recursos para obras estratégicas, a exemplo da pavimentação da rua Maria Anunciação de Godoy, que dá acesso à Unipampa, iniciada, posteriormente, com nova dotação orçamentária. Recentemente, a atual gestão viabilizou a modificação no sistema de cobrança de água, passando a considerar o consumo em detrimento do tamanho do imóvel. Para entrar em vigor, o modelo depende de adequações e da aprovação, por parte da Câmara de Vereadores, de uma emenda à Lei Orgânica. A lista de obras paradas inclui construções de diferentes portes, a exemplo dos canteiros da avenida General Osório e do Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU), no bairro Ivo Ferronato.
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Cultura
UPA foi construída e mantida pelo governo petista
A Galponeira e a Festa Internacional do Churrasco, implantadas durante os primeiros oito anos do PT, sob o comando da Prefeitura de Bagé, se somaram, no campo da cultura, ao Festival Internacional Música no Pampa e ao Festival Internacional de Cinema da Fronteira, desenvolvidos durante os governos de Dudu Colombo.
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11 gestões do PT em Bagé www.jornalminuano.com.br
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fotos arquivo jm
Gestão petista avançou na habitação
u a ser inaugurada
Barragem: a obra que faltou
A construção da barragem da rvorezinha, encarada como solução ara o déficit hídrico, foi anunciada m 2008, pelo prefeito Luiz Fernano Mainardi, mas iniciou em 2011, m meio a um racionamento de água, urante a administração de Dudu olombo. A obra, viabilizada atraés de recursos do governo federal, nculados ao Ministério da Integrao, foi embargada em junho de 013, quando a Operação Paralelo 1-S, deflagrada pela Polícia Fedel, denunciou empresas que atuaam no empreendimento por suspeide irregularidades. A operação cumpriu 27 mandaos de busca e apreensão nos municíos de Arambaré, Bagé, Cachoeiriha, Camaquã, Novo Hamburgo, PorAlegre, Santa Maria e Viamão, ém de ações correlatas em Brasília e m Palmas, no Tocantins. Foram onstatadas relações societárias e onluio entre as empresas responsáeis pela execução e supervisão técni-
ca das obras de construção da barragem da Arvorezinha e do Projeto de Irrigação da Costa Doce, em Arambaré. Outros problemas detectados foram a restrição ao caráter competitivo das licitações e o superfaturamento dos valores medidos e pagos. Quando as obras foram embargadas, a Controladoria-Geral da União (CGU) informou que a malversação de recursos públicos teria resultado em prejuízos ao erário da ordem de R$ 12 milhões. Segundo a Polícia Federal, a falta de fiscalização teria resultado na compra de equipamentos por valores acima do preço de mercado e no atesto de serviços que não teriam sido prestados. As empresas envolvidas tiveram contas bloqueadas e chegaram a ser proibidas de contratar com o poder público em novas licitações. Em março deste ano, a juíza federal substituta Louíse Freiberger Bassan determinou o desembargo da obra da barragem. A decisão foi to-
arragem da Arvorezinha sofreu com embargo judicial
mada depois que a perita oficial apresentou avaliação considerando desnecessária a realização de perícia complementar. A construção está no centro de pelo menos três ações judiciais, que apuram supostas irregularidades na utilização de recursos oriundos da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A magistrada, em seu despacho, destacou que a prova pericial em questão já havia sido devidamente produzida pelo 10º Batalhão de Engenharia de Construção do Exército, tendo sido oportunizadas às partes a apresentação de quesitos e a indicação de assistentes técnicos para o acompanhamento dos trabalhos. A barragem foi entregue ao município após a elaboração, pelos oficiais de justiça que atuam junto à 1ª Vara Federal, de um laudo de constatação de sua situação. A Prefeitura de Bagé trabalha, agora, na retomada do empreendimento, afirmando que os recursos financeiros estão garantidos para o empreendimento.
Obra do Anel Rodoviário depende de repasses do governo do Estado
As contradições da política
As gestões petistas implantaram políticas públicas voltadas para a população de idosos, para o controle de animais e para o desenvolvimento de setores da economia, a exemplo da olivicultura. Ainda no campo político, as gestões petistas protagonizaram momentos marcantes. Os dois primeiros governos registraram rompimentos. Jucelino Rosa dos Santos, vice-prefeito de Mainardi no primeiro mandato, disputou a prefeitura, pelo PDT, contra o petista, em 2004. No segundo governo, o vice-prefeito, Bayard Pascoa Pereira, então do PPS, passou a despachar de um trailer, após desentendimento com o prefeito. Dudu Colombo enfrentou diferentes Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) no Legislativo, em seu último mandato. A CPI da barragem da Arvorezinha, articula-
da pela oposição, foi arquivada com os votos da base. Na sequência, o petista perdeu o apoio de dois partidos. PMDB e PRB, que somam dois vereadores, deixaram o governo, alegando dificuldades para estabelecer diálogo com o Executivo. Com minoria na Câmara, o petista enfrentou duas novas CPIs, relacionadas ao Parque do Gaúcho e à folha de pagamento, além de dificuldades para aprovar projetos. PSB e PV, partidos que não têm representação parlamentar, também deixaram a administração, migrando para a oposição. Recentemente, o PSC também deixou a administração. O governo Dudu deve encerrar o último trimestre, entretanto, com a maior arrecadação da história, projetando um orçamento de mais de R$ 390 milhões para o exercício de 2017.
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Antonio Rocha
Menor urna de Bagé registra poucos eleitores na primeira hora do pleito
Tiago Rolim de Moura
Foram 12 seções e 4.745 pessoas que votaram no local
Bradesco concentra eleitorado maior que de Aceguá e Hulha Negra
O Colégio Presidente Emílio Garrastazu Médici (Fundação Bradesco) foi o local que concentrou o maior volume de eleitores de Bagé. Ao total, foram 12 seções e 4.745 pessoas. Esse número é maior do que todo eleitorado de Hulha Ne-
gra, que tem 4.169 eleitores, e Aceguá, que tem 3.589. Além disso, o valor representa quase o dobro da população de Pedras Altas. De acordo com a inspetora escolar Luísa Mara Cuadros, a segurança sempre é reforçada nas
Primeira urna a chegar ao Cartório Eleitoral contabiliza 378 votos O primeiro equipamento a ter os votos contabilizados, em Bagé, foi das seções 41 e 7, instaladas no Centro Administrativo. A presidente da mesa receptora, professora Lourdes Helena Martins, foi quem levou a urna até o Cartório Eleitoral. Lourdes conta que o pleito transcorreu tranquilamente, sem nenhum incidente. “Há muitos anos eu sou a pri-
meira a trazer a urna para o cartório. A novidade, neste ano, foi a identificação biométrica. O índice de abstenção na urna foi de 20%”, informa. Os resultados da primeira urna foram: Divaldo Lara PTB (232 votos), Carlos Alberto Fico PT (71 votos), Sapiran Brito PDT (22 votos), Zoinho PSL (9 votos) e Chico Estigarribia PSOL (3 votos).
eleições. Além de membros da Justiça Eleitoral, vigilantes da escola e a polícia reforçaram a vigilância no local. “Neste ano foi bem calmo, pois não deixaram santinhos espalhados pelo chão e nem confusões”, relata.
Mesário foi o primeiro a votar na seção Uma das características da população que vota na zona rural de Bagé é ir até o local de votação de bicicleta, a pé ou, até mesmo, a cavalo. Na menor urna do município, localizada no campus rural da Universidade da Região da Campanha (Urcamp), esta realidade é comum aos 123 eleitores a seção 056. O primeiro eleitor da seção foi o também mesário André Le-
Tiago Rolim de Moura
O primeiro equipamento a ter os votos contabilizados foi da seção 41 e 7 do Centro Administrativo
Rodrigues foi cedo de bicicleta
mos. Ele votou às 8h10. Como mesário há vários anos no local, Lemos conta que, na zona rural, o pleito é muito tranquilo. “Na verdade é um ponto de encontro para as famílias. Normalmente vêm os pais, avós e filhos e ficam conversando próximo ao local de votação”, disse. Lemos conta que, antigamente, a urna era instalada em outro local, próximo a um bar, e os eleitores passavam o dia, faziam churrasco, e, após, próximo ao encerramento do pleito, é que votavam. Por volta de 8h30, o prestador de serviços gerais Jurandir dos Santos Rodrigues, 62 anos, morador na localidade do Passo do Perez, se encaminhava, em uma bicicleta, tranquilamente, para o local da votação. Ainda na estrada, foi abordado pela reportagem do Jornal MINUANO. Rodrigues enfatizou que prefere votar cedo, para ter o dia livre. Mas nesse ano, algo diferente o motivou a ir na primeira hora. “Estou fazendo uma hortinha em casa e quero votar cedo ao trabalho”, frisou. O eleitor votava em Hulha Negra e há três anos transferiu o titulo para Bagé.
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Aceguá e Hulha Negra têm primeira eleição biométrica O pleito eleitoral, em Hulha Negra, foi integralmente realizado através do sistema biométrico. No total, 4.516 eleitores foram cadastrados para votar. Por volta de 9h, filas se formarem em frente à Escola Municipal Monteiro Lobato, onde há a maior concentração de urnas do município. Pela manhã, cerca de 30% dos eleitores inscritos não tiveram a digital reconhecida pelo dispositivo, o que causou demora na votação. De acordo com o presidente da seção eleitoral 87, que tem 334 inscritos, Airton Venturini, o reconhecimento digital dificultou um pouco o pleito. Ele conta que são quatro tentativas e após é necessária a data de nascimento do eleitor e a liberação através da digital de um dos mesários. “Demorou cerca de três minutos para liberar e votar”, salienta. O aposentado José Antônio Carvalho, 76 anos, não encontrou nenhuma dificuldade na forma de voto. O eleitor conseguiu validar
Tiago Rolim de Moura
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Justiça Eleitoral disponibiliza transporte gratuito para população da Serrilhada
Tiago Rolim de Moura
Filas se formaram em frente às escolas dos municípios sua digital e levou poucos minutos para concluir o processo. “Foi a primeira vez dessa forma, mas foi tranquilo”, argumenta. A assistente da 142ª Zona Eleitoral, Antônia Albano, afirmou que os municípios tiveram alguns problemas de reconhecimento digital, porém, no geral o sistema
biométrico funcionou bem. “Recebemos diversas ligações de mesários que não estavam conseguindo realizar a identificação. Entretanto, o eleitor pode pressionar quatro vezes e se não reconhecer pode informar a data de nascimento e a digital do mesário que o procedimento é realizado”, explica.
Tecnologia alcança mais de 6% do eleitorado bajeense O sistema de identificação biométrica funcionou pela primeira vez em Bagé, nas eleições 2016. O procedimento garante mais segurança à identificação do eleitor no momento da votação. Mais de seis mil bajeenses utilizaram o leitor biométrico.Todas as seções eleitorais município contaram com o aparelho. O recadastramento biométrico dos eleitores de Hulha Negra e Aceguá passou a ser obrigatório em agosto do ano passado. De acordo com o chefe de cartório da sétima Zona Eleitoral, Renato Ribeiro, as eleições 2016 foram híbridas, ou seja, 6.189 bajeenses foram identificados por meio da digital e o restante da população somente assinou o documento como nas outras eleições. Conforme a presidente da mesa receptora da seção 360, instalada na Escola Municipal de Ensino Fundamental São Pedro, Ana Paula Dion, o sistema de biometria não se diferencia muito do antigo. “O processo demora mais um pouco por causa da impressão digital. A nova forma de identificação está em teste na votação e é considerado um dos processos mais eficazes e seguros”, destaca.
Tiago Rolim de Moura
Os veículos oficiais retornaram às 16h para zona rural
O procedimento garante mais segurança à identificação
Após fechar a seção da Serrilhada, na Escola André Leão Puente, os moradores da zona rural, na divisa de Bagé com o Uruguai, vieram à cidade, votar em urnas instaladas na prefeitura. A Justiça Eleitoral disponibilizou dois veículos identificados para realizar o transporte. A expectativa do cartório é de que, aproximadamente, 90 eleitores utilizassem o serviço. A dona de casa Edvirges Camacho conta que o ônibus chegou à Serrilhada, às 10h e retornou às 16h. “É a primeira vez que isso acontece. Dificultou um pouco, pois antes tínhamos uma seção lá mesmo e agora temos que ficar na
cidade até a hora do ônibus retornar”, desabafa. O peão Osvaldo Ramos Rodrigues destaca que o trajeto entre a Serrilhada e o centro de Bagé compreende uma distância de 63 quilômetros. “Como os candidatos não vão até a zona rural falar sobre as suas propostas, temos que acompanhar tudo pelo rádio ou pela televisão”, relata. O sistema organizado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul (TRE-RS) tem o objetivo de evitar o transporte ilegal de eleitores. Quem for flagrado transportando pessoas para votar pode ser preso, com base na legislação eleitoral.
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Gerhard Martens vence pleito em Aceguá PSDB retorna à prefeitura após terceira gestão do PMDB Gerhard Martens (Geraldo) é o novo prefeito de Aceguá. O candidato do PSDB conquistou 1.594 votos, totalizando 49,45% do total. Danilo Pereira, do PP, registrou 805, menos de 25%. O prefeito Júlio Cézar Pintos, do PMDB, que buscava a reeleição, alcançou 658 votos, cerca de 20,3%. Eraldo Seling, do PT, totalizou 173.
Geraldo tem 74 anos. O candidato do PSDB é médico, natural de Presidente Vargas, em Santa Catarina. O postulante, que já governou Aceguá, antes da gestão peemedebista, deve priorizar o apoio ao hospital da Colônia Nova e aumentar os investimentos em manutenção das vias vicinais. O novo prefeito pretende montar sua equipe de trabalho com agentes do município. “O primeiro e o segundo escalão, onde podemos definir, certamente iremos colocar pessoas de Aceguá. Temos gente com capacitação técnica, qualificada para assumir estas tarefas. Falamos de pessoas que conhecem nossos problemas”, declarou, em entrevista ao MINUANO.
TIAGO ROLIM DE MOURA
Equilíbrio na Câmara O governo não terá maioria no Legislativo. Com três parlamentares do PSDB e um do PDT, o prefeito conta com menos da metade dos vereadores. O PMDB tem quatro vereadores e o PP fecha a lista com um parlamentar. Beatriz Silveira, do PDT, foi a mais votada, contabilizando 289 voto, 9,22% do total.
Beatriz Silveira - PDT
Liziane Jardim - PMDB
Edmundo Pichler - PMDB
Alfredo Castillos - PSDB
Anderson Foguinho - PMDB
Marcus Peti - PSDB
Odete Ribeiro - PSDB
Damliro Almeida - PP
Eduardo Bidu - PMDB
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PT se mantém no Executivo de Candiota Adriano Castro garante terceiro mandato para a legenda Adriano Castro dos Santos garantiu a terceira gestão do PT, em Candiota, com 43,59% dos votos. O petista, apoiado pelo prefeito Luiz Carlos Folador, totalizou 2.974 votos, superando Carlos Ernesto Betiollo, do PSDB, que totalizou 1.955. Gildo Feijó, do PMDB, que foi oposição ao governo, no Legislativo, totalizou 1.893 votos, cerca de 27,7%. O petista terá Gil Deison Pereira, como vice-prefeito, pelo PTB. O registro foi deferido na semana, por decisão unânime do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul (TRE-RS). A
Corte aceitou o recurso contra decisão de primeira instância, que havia indeferido o pedido por conta de uma alteração no estatuto do PTB, relacionado ao prazo mínimo de filiação. Adriano tem 41 anos. É natural de Candiota. O petista é advogado e disputou o Executivo pela primeira vez. Iniciou sua trajetória política no movimento estudantil. Na gestão de Folador, atuou no processo de regularização fundiária do município, foi chefe de gabinete, atuando na articulação com a Câmara, e ocupou a Secretaria Municipal da Educação. O petista defende um modelo de participação popular, com a implantação do orçamento participativo. Durante a campanha eleitoral, o novo prefeito também revelou a intenção de criar uma autarquia para tratar de água e esgoto no município.
Maior bancada
O PT de Adriano terá a maior bancada no Legislativo, com quatro vereadores. O PSDB, porém ampliou a representação, passando a contar com três parlamentares. O PDT elegeu um e o PMDB encerra o pleito encolhendo no Legislativo. O partido que fez oposição ao governo de Luiz Carlos Folador agora tem apenas um vereador. Fabrício Morais, o Bibi, porém, foi o mais votado, com 398 votos, 5,90% do total.
Ataides - PT
Danilo - PT
Guilherme Barão - PDT
Dino - PSDB
Fabrício Morais (Bibi) - PMDB
Fabiano - PT
Fernanda Santos - PT
Claudivan - PSDB
Déia - PSDB
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Machado retorna à Prefeitura de Hulha Negra Progressista superou Erone Londero e Ester Koester Renato Machado, do PP, que havia governado Hulha Negra, antes de Erone Londero, do PT, venceu o petista, que disputava a reeleição. O progressista retorna à prefeitura com 2.274 votos, 52,23% do total, ao lado de Igor Canto, do PDT. O candidato do PT totalizou 1.191 votos, totalizando 28,93% do total. A vice-prefeita, Ester Koester, que disputava a
arquivo jm
prefeitura pelo PTB, contabilizou 652, pouco mais de 15,8% do total. Londero e Ester chegaram ao poder juntos, mas a aliança entre PT e PTB foi rompida em 2014. Renato Machado é produtor rural, tem 59 anos e ocupou todos os cargos públicos de Hulha Negra. Foi vereador, presidente do Legislativo, vice-prefeito, prefeito e comandou diferentes pastas do Executivo. Natural de Lavras do Sul, o candidato pela coligação ‘União por Hulha Negra’, que une PP, PDT, PRB e PSC, mora no município há mais de 30 anos. A campanha do progressista focou na educação. O novo prefeito também pretende dedicar atenção especial às estradas vicinais.
Maioria no Legislativo O governo progressista terá vantagem na Câmara. Com três parlamentares do PDT e dois do PP, Machado conta com mais da metade dos vereadores. O PT tem três parlamentares e o PTB fecha a lista com um vereador. Marcus Leitzke, do PDT, foi o mais votado, com 337 votos, 8,12% do total
Marcus Leitzke - PDT
Engenheiro Wagner - PDT
Mana do Mutuca - PP
Josias Vidarte - PTB
Hugo Teixeira - PT
Getúlio Porto - PDT
Ronaldo Pereira - PP
Dalvir Zorzi - PT
Irineu Engelmann - PT
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Plebiscito pela separação do Sul registra mais de cinco mil votos na região
A votação para o processo de separação dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, formando um novo território, alcançou 97,97% de votos favoráveis na região. O Movimento ‘O Sul é o Meu País’ foi o responsável pelo pleito consultivo, realizado no sábado, nos municípios de Bagé, Hulha Negra, Candiota, Aceguá, Dom Pedrito em Lavras do Sul. Por meio do plebiscito, os eleitores precisam respondeu sim ou não para uma pergunta: Você quer que o Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul formem um país independente? Conforme o coordenador regional do movimento, Fernando Silva Resner, em Bagé era necessário cerca de três mil votos. A adesão foi de 3.730 votantes. Destes, 3.673 foram favoráveis, totalizando 97,65%. Resner informa que a contagem dos votos, em Bagé, encerrou por volta de 21h30 de sábado. O processo contou com a participação de testemunhas aleatórias que passavam na via no momento da apuração. “As pessoas querem a separação. Acreditamos que mais de dois milhões de pessoas votaram nos três estados”, projeta. A intenção era alcançar um milhão de pessoas, volume que cor-
Antônio Rocha
Votação ocorreu no sábado, nos três estados responde a 5% do eleitorado dos três estados. As urnas foram distribuídas em 1.191 cidades. A mobilização pela separação iniciou em 1992 e foi retomada há três anos.
Após a apuração final, o movimento irá entrar com uma representação na Organização das Nações Unidas (ONU), para que seja realizado um plebiscito oficial.
Aceguá totalizou 496 votos, sendo que 98,38% foi favorável à separação. Hulha Negra registrou 377 votos, sendo 368 pelo sim, um percentual de 97,61%. Em Candiota, a contagem ainda estava sendo verificada. Dom Pedrito registrou 369 votos, sendo 354 com ‘sim’. Lavras do Sul totalizou 52 votos, sendo 49 favoráveis.
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Lazer
Kika e Ralf entram na casa de Tanaka. Hirô e Hiroshi conversam. Geppina gosta de conhecer Sinhá. Damasceno afirma que se afeiçoou aos De Angeli, e Elisa o alerta sobre a chegada de Dom Manfredo. Mario aconselha Vittorio a evitar encontrar Lenita. Sinhá e Geppina cozinham juntas. Damasceno se aproxima de Gaetano. Carolina provoca Patrick. Ralf invade a casa de Tanaka vestindo um quimono e estraga a recepção que Hirô organiza para conhecer Hiroshi. Alice conforta Hirô. Nuno conversa com Júlia sobre seu passado. Tanaka se desculpa com Hiroshi e Takeshi, e anuncia que Hirô não voltará para a reunião. Akira se oferece como pretendente de Hirô. Mario conhece Sinhá.
Haja Coração- GLOBO - 19h30min Tancinha decide reatar com Beto. Marcia avisa a Carol que as assistentes sociais constataram que ela e os irmãos vivem em situação de abandono. Apolo pede a um advogado que o ajude a adotar Carol e os irmãos. Giovanni afirma que não desistirá de Camila. Carol é comunicada por Marcia que, até Afonso voltar, ela e os irmãos terão que ficar em um abrigo. Aparício comove Rebeca ao pedi-la em casamento. Murilo avisa a Apolo que Carol e os irmãos serão levados para um abrigo. Shirlei conversa com Francesca sobre sua primeira noite com Felipe. Jéssica garante a Carmela que ela será contratada como modelo quando conseguirem colocar Shirlei na cadeia. Leozinho e Fedora se desesperam com a possibilidade de perder a presidência do Grand Bazzar. Tamara vai com Apolo ao abrigo onde estão Carol e seus irmãos, e se irrita com a chegada de Tancinha.
A Lei do Amor - GLOBO - 21h
Horóscopo
Hércules e Ciro derrubam Helô de sua canoa e Pedro a socorre. Jorge culpa Fausto por estar desempregado. Vitória pede para Pedro acompanhá-la à quermesse. Hércules entrega seu trabalho de faculdade para Ciro fazer. Pedro convida Helô para ir à quermesse. Ciro vê Vitória com Augusto e se irrita. Jorge se enfurece ao saber que sua filha saiu com Pedro. Pedro e Helô se beijam. Mág não gosta de ver Vitória com Augusto. Helô passeia de veleiro com Pedro. Jorge tentar roubar a fábrica de Fausto e acaba preso. Helô implora para que Fausto retire a queixa contra Jorge. Ciro conta para Mág que Augusto é filho de um antigo inimigo de sua família. Vitória briga com Ciro. Helô invade o jantar de Fausto e o acusa de assassinato.
ÁRIES Liberte-se das tendências egoístas que existem em sua própria personalidade e que podem representar um impedimento às parcerias. O domingo é para encontros leves. Prepare-se para uma semana de amadurecimento.
TOURO
Não tenha pressa, deixe-se guiar pelo elemento surpresa. É uma boa oportunidade para relaxar antes de começar uma semana que promete muitas atividades e certo trabalho para dar conta de tudo.
GÊMEOS O dia pede atenção. A manhã já vai chegar pedindo dedicação ao trabalho. O astral é ótimo, mas pense um pouco mais em ócio criativo e em menos exercício para o cérebro, que você já pratica demais.
CÂNCER
Pode bater uma ansiedade de fazer diferente. Hoje é um bom dia para experimentar outras programações, nem que o desafio seja vencer a preguiça ou a dúvida. Ou talvez algo já chegue ocupando o dia.
LEÃO Ânsia por novidade o tempo todo também pode trazer angústias. O astral está mais para deixar as oportunidades surgirem. Pode ser mais confortável não ter grandes compromissos.
VIRGEM Seja mais receptivo às propostas dos outros, pois você pode conhecer alguém, um lugar ou até receber uma informação valiosa e inesperada. Seja curioso e solte-se.
Palavras Cruzadas
Novelas
Sol Nascente - GLOBO - 18h30min
LIBRA
Há algo de elétrico nesse astral que pode não ter para-raios, seja porque você está mais impulsivo, seja porque encontra pessoas erráticas por aí. Mas pode ser divertido, se estiver disposto a acolher o inusitado.
ESCORPIÃO
Você pode passar o dia introspectivo, com um estranhamento em relação ao mundo, mesmo que esteja participando de alguma atividade. O que lhe provoca? À noite, a Lua ingressa em Escorpião e intensifica emoções.
SAGITÁRIO Não se trata apenas de você, mas dos outros que lhe acompanham. Colaborar é a proposta para um dia animado. Pode ser você a puxar o bonde para reunir todo mundo.
CAPRICÓRNIO Você pode implicar com algo ou alguém. Em casa, há uma instabilidade que pode bater mal em você. Mas é isso. Com Marte no seu signo, você vai lidar o tempo todo com sua agressividade. Pegue mais leve!
AQUÁRIO Você sente aquela onda que lhe é peculiar e que bate como impulso de libertação. Porém a reação varia segundo a tendência de cada um. Cuidado para não se debater demais com os limites. Há outros caminhos possíveis.
PEIXES
Você ainda vai ter que lidar mais de perto com as questões do desejo. E não apenas nos encontros amorosos, mas também no trato com as finanças, porque o ciclo tem tudo a ver com dinheiro e contabilidade.
Aniversariantes Ana Glória Saralegui Artur Barreto Denise Pereira Oliveira Diana Fígaro Eduardo de Moura Fued Merza Rade Gleci Gonçalves
Loiva Delabary Lopes Luís Felipe da Rosa Fujii Maria Janete Barbosa Lliovet Meren Helen Mosqueira Zorzoli Paulo Fernando Blois de Souza Sílvia Perobelli Taís Machado Peres
Segurança
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BAGÉ, 03 DE OUTUBRO DE 2016
Eleição com muitas denúncias e poucas prisões Apesar do grande número de denúncias, os casos constatados de crimes eleitorais foram baixos na região. Durante todo o dia, denúncias foram feitas ao Cartório Eleitoral, à Brigada Militar e à Polícia Federal. Os policiais militares e federais trafegaram pelas ruas de Bagé apurando as acusações e fiscalizando. Pela manhã, o Cartório
Eleitoral recebeu mais de 10 denúncias. Entretanto, nenhuma foi confirmada. Os policiais militares também atenderam ocorrências. Os agentes encaminharam apenas um caso à Polícia Federal. Humberto Moglia Dutra, juiz eleitoral, há 11 anos atuando na cidade, relatou que os ‘derrames de santinhos’ diminuíram consideravelmente. “A partir Tiago Rolim de Moura
deste ano, a prática se tornou criminalizada. Reduziu em cerca de 80%”, estima. O maior número de reclamações foi de boca de urna. Em algumas situações, conforme Dutra, apenas orientações eram feitas aos fiscais de partido. O juiz calcula que, ao longo do dia, ocorreram de 20 a 30 denúncias. O tenente do Pelotão de Operações Especiais (POE), da Brigada Militar, Clodoaldo Barcelos, comentou que as denúncias diminuíram em relação ao último pleito. Na maioria dos casos, segundo o tenente, não era possível comprovar as acusações. O delegado da Polícia Federal, Rafael França, afirmou que os agentes verificaram todas as denúncias possíveis. Ele calcula que mais de 500 reclamações foram recebidas pelo órgão. De todos os casos, apenas três foram comprovados, envolvendo transporte de eleitores e boca de urna. Nenhum candidato foi preso. Além de Bagé, os policiais foram até Candiota, Pinheiro Machado e Hulha Negra para a fiscalização.
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Policiais de Bagé e Caçapava do Sul em operação contra tráfico
divulgação
Maconha, cocaína e crack foram apreendidos A Brigada Militar (BM) de Bagé e o Pelotão de Operações Especiais (POE) da Brigada Militar trabalharam em conjunto com os policiais militares de Caçapava do Sul, em uma operação para combater o tráfico de drogas, deflagrada na noite de sexta-feira. Do trabalho, resultou Na prisão de Iron César de
Oliveira, 50 anos, por venda de entorpecentes. Além da prisão, foram apreendidos 3,5 quilos de maconha, 100 gramas de crack e 60 gramas de cocaína. Oliveira foi encaminhado ao Presídio Estadual de Caçapava do Sul. Os cães do canil do POE também participaram da operação.
Instituto Penal recebe scanner e detector de metais Equipamentos utiozados nos Jogos Olímpicos 2016 chegaram a Bagé. O Instituto Penal de Bagé (IPB) recebeu um scanner para objetos e um detector de metais portátil. O diretor do
local, José Carlos Nobre, afirma que os objetos vão acelerar o processo de entrada e saída do local. Segundo ele, a instalação do scanner deve ser feita nas próximas semanas.
Óbitos
Policiais trafegaram por Bagé, Candiota, Hulha Negra e Pinheiro Machado
ELIANE TEREZINHA HOLZSHUH DE MOURA, 59 anos, aposentada, casada com Mário Menezes. Deixa os filhos Peterson, Robenson e Michele. MIRTA DE FÁTIMA MOURA ASSUNÇÃO PENHA, 54 anos, do lar, solteira,morava na rua Almirante Tamandaré. Deixa os filhos Michele e Marina. MARGARIDA DE SOUZA CORRÊA, 86 anos, do lar, casada com Leo Santos Correz.
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Contracapa
BAGÉ, 03 DE OUTUBRO DE 2016
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Campanha mais curta e mais pobre
Ontem, os brasileiros foram às urnas, encerrando uma das eleições mais curtas e baratas da história. Com as mudanças implantadas pela reforma eleitoral, em 2015, pela primeira vez, em 22 anos, as empresas não puderam formalizar doações aos candidatos. O período de campanha foi o menor desde 1989. Em Bagé, estas transformações produziram efeito nos investimentos. Até sábado, Francisco Estigarribia (Chico), do PSOL, e Uidson Ricardo Santos dos Santos (Zoinho), do PSL, não haviam registrados gastos na ferramenta disponibi-
lizada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Sapiran Brito, do PDT, havia declarado receita de R$ 20.048,01 e despesa de R$ 10.739,34. Divaldo Lara, do PTB, havia declarado receita de R$ 217,9 mil e despesa R$ 224,9 mil. O total de despesas pagas pelo petebista representava R$ 206,2 mil. Carlos Alberto Fico, do PCdoB, havia declarado receita de R$ 181,8 mil e despesa de R$ 129,8 mil. O total de despesas pagas pelo comunista representava R$ 78,9 mil. Parte significativa dos recursos corresponde ao Fundo Partidário.
Divaldo havia gasto R$ 69 mil com a produção de programas de rádio e televisão e R$ 24,9 mil com atividades de militância e mobilização de rua. Fico havia declarado R$ 100 mil em gastos com produção de programas de rádio e televisão e R$ 8 mil com locação de imóveis. Sapiran havia gasto R$ 5 mil com publicidade por materiais impressos e R$ 2 mil com produção de jingles, vinhetas e slogans. Cada candidato ao Executivo, em Bagé, poderia gastar até R$ 621.427,07. Os números podem mudar. As parciais, entretan-
to, revelam valores muito inferiores aos volumes gastos pelos postulantes em 2012. Dudu Colombo, do PT, gastou R$ 660.684,77 em sua campanha de reeleição. Adriana Lara, do PTB, declarou uma despesa de R$ 223.601,95, enquanto Manoel Machado, do PSDB, movimentou R$ 20.630,10. Juntos, os três candidatos que disputaram as eleições municipais investiram R$ 904.916,82. O volume de gastos declarado pelos postulantes deste ano, até o dia 1º de outubro, totalizava pouco mais de R$ 365 mil.
Corrida reduzida
O tempo de campanha foi reduzido pela metade por conta da reforma eleitoral aprovada pelo Congresso Nacional, no ano passado, passando de 90 para 45 dias. A propaganda no rádio e na televisão, que já chegou a ser autorizada por até 60 dias, foi reduzida de 45 para 35 dias. Os blocos do horário eleitoral gratuito, nas eleições para prefeito, se tornaram mais curtos, passando de 30 minutos para 10 minutos. Este panorama também influenciou nas receitas.