20160910 by Jornal Minuano

Pesquisa aponta redução de empregos no agronegócio Pág. 13

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Bagé e Guarany entram em campo pela Super Copa

Tiago Rolim de Moura

Sindicalistas criticam proposta de reforma trabalhista

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Sapiran defende criação de regiões administrativas jornalminuano.com.br BAGÉ, quarta-feira, 10 e quinta-feira, 11 de setembro de 2016 - ANO XXII Nº 5 438 | R$ 2,00

Para candidato do PDT, todo homem público tem obrigação de saber quais são as principais demandas da comunidade. Págs. 4 e 5 Tiago Rolim de Moura

SÉRIES INICIAIS EVOLUEM NO IDEB Temperatura

Sábado

Domingo

Em Bagé, escolas estaduais e municipais registraram aumento nos indicadores de qualidade da educação para os anos iniciais. Por outro lado, os anos finais, apesar de registrar melhoras no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), não conseguiram ultrapassar as metas projetadas. Pág. 3

Opinião

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BAGÉ, 10 e 11 DE SETEMBRO DE 2016

Editorial

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Emprego e questões trabalhistas

Na edição de hoje, o MINUANO publica duas reportagens que tratam diretamente sobre o tema emprego. O assunto do momento é o conjunto de propostas do governo de Michel Temer para reforma trabalhista. No texto estão sugestões de mudanças nos contratos de trabalhos. A que mais tem suscitado críticas, e que está causando polêmica, é a que propõe jornada de 12 horas de trabalho. O MINUANO foi saber qual é a avaliação de representantes de sindicatos de Bagé sobre o assunto, que ainda tem que passar pelo Congresso Nacional. De forma unânime, os sindicalistas ouvidos pela reportagem são contra e consideram retrógrada a proposta do governo. O outro assunto diz respeito à queda de empregos no agronegócio - que é a locomotiva da economia do País. Embora representantes do setor tenham afirmado que Bagé não sentiu esses reflexos, o assunto não deixa de ser menos preocupante. Outro tema que o MINUANO vai abordar nas próximas edições, diz res-

peito às contratações temporárias do comércio - que é o segundo setor que mais emprega na cidade. Outro tema que vai ser tratado nas próximas edições é sobre um estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que não é nada alentador sobre as projeções para empregos temporários e vendas para o Natal. A entidade estima um recuo de 3,5% no varejo, o equivalente à movimentação financeira de R$ 32,1 bilhões até dezembro. A confirmação desse quadro deverá frear a demanda por trabalhadores temporários, com menos 2,4% de postos ofertados em relação a 2015. A análise da confederação ainda estima queda de 3,5% nas vendas do varejo, a segunda retração consecutiva para a data. A torcida é para que esses números negativos não se confirmem, porque as vagas temporárias, além de representar uma grande oportunidade para quem busca o primeiro emprego, é também a porta de entrada para quem procura a reinserção no mercado de trabalho.

Laboratório FACOS/Urcamp

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DIRETOR EXECUTIVO Glauber Pereira GERENTE COMERCIAL Vinícius Azevedo de Oliveira

EDITORA GERAL Márcia Sousa

Editor assistente - Sidimar Rostan • Reportagem - Viviane Becker - Cláudio Falcão - Dora Beledo - Melissa Louçan - Jaqueline Muza - Daiane Lima Rosane Coutinho - Rochele Souza Barbosa - Estefânia Borges (estagiária) • Chargista - Cláudio Falcão • Repórter fotográfico - Antônio Rocha - Tiago Rolim de Moura • Diagramação - Sandro Leal - Luís Mário Pereira - Daniel Cuerda Ferreira • Revisão - Cristiani Martins de Souza • Assistente comercial - Angelina Britto • Vendedores - Dulce Dias - Fabrício Becker • Auxiliar administrativo - Fábio Silveira • Distribuição - Marcos Goulart • Assinaturas - Adriana Robaina • Colaboradores - José Carlos Teixeira Giorgis - Marcelo Teixeira - Raquel Barreto Garcia - José Artur M. Maruri dos Santos - Norberto Dutra - Airton Gusmão - Dilce Helena dos Santos - Lafayette Augé - João L. Roschildt • Impressão - Gráfica do Jornal do Povo - Cachoeira do Sul

Os artigos assinados não refletem, necessariamente, a posição do jornal. Por isso, a editoria não se responsbiliza pelas opiniões emitidas.

Marcelo Teixeira

@marcelodct marceloct@ymail.com

Tem pai que é cego!

No antigo programa humorístico da Globo, forma lapidar: “Nunca duvide do poder da negação”. “Viva o Gordo”, capitaneado por Jô Soares, tinha Negação, simplificadamente, seria o simples um quadro cujo bordão era “Tem pai que é cego”. fato de afirmar que algo não é verdadeiro. Um mecaTratava-se do personagem Tavares, interpretado por nismo psíquico de defesa que se revela, por exemplo, Jô Soares, pai de Dorival, um personagem que não quando alguém afirma diante de um grande choque: aparecia em cena e que era gay. “Não é possível, não acredito, não pode ser!” Não se Em diálogos travados com diferentes persona- trata de algo incomum ou estranho aos seres humagens em cada programa, Tavares conversava sobre nos, pelo contrário, é muito comum, inclusive diante o comportamento de seu filho, onde ficava evidente da suspeita de uma traição conjugal ou, como referido o homossexualismo dele. Seus interlocutores reve- inicialmente, diante de um comportamento inaceitálavam que seus filhos se comportavam de vel do próprio filho. forma totalmente oposta, adotando um Ao longo da vida, conheci muitos comportamento tipicamente masculino cônjuges que eram praticamente os úniE quem e inquestionavelmente heterossexual. cos a não saber (ou a fingir que não pode afirmar Tavares reagia com deboche, ironisabiam) que estavam sendo traídos, categoricamente zando o comportamento dos filhos e muitos pais que não sabiam (ou que não é um cego dos outros, distorcendo os fatos para fingiam não saber) que seus filhos levantar suspeitas sobre a masculiestavam trilhando caminhos pouco em relação a nidade deles. Isso irritava profundarecomendáveis, seja do ponto de vista seus filhos? mente seus interlocutores, pois ele não legal, seja do ponto de vista moral, ou percebia a homossexualidade evidente de ambos. E, assim como o personagem de seu filho e, em resposta, ainda duvidava Tavares, ainda faziam intermináveis elogios da masculinidade do filhos dos outros. Fazia isso aos filhos que quase todo mundo sabia que eram exadizendo repetidamente: “Tem pai que é cego!” tamente o oposto daquilo que os pais pensavam. Pois bem, e quem não conhece um pai ou mãe Por isso é importante que não deixemos que o cega? E quem pode afirmar categoricamente que não amor que sentimos pelos nossos filhos, turve nossos é um cego em relação a seus filhos? sentidos a ponto de não percebermos o óbvio, de não No filme “Beleza Americana” (American Beau- enxergarmos aquilo que todo mundo enxerga, pois o ty, EUA, 1999) o estranho personagem Ricky, do ator pior cego é aquele que não quer ver. E, como diz um Wes Bentley, fala sobre a “cegueira” de seu pai, que velho provérbio chinês: “a criança é um anjo cujas não percebe que ele trafica drogas, sentenciando de asas diminuem à medida que as pernas crescem.” Advogado e professor universitário

Cláudio Falcão

Charge Florêncio e a reforma trabalhista

falcaobage58@gmail.com

Cidade

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BAGÉ, 10 e 11 DE SETEMBRO DE 2016

Rede pública de ensino se destaca no IDEB nas séries iniciais Tiago Rolim de Moura

Estudantes de 4ª e 5ª série obtiveram índices acima do projeto na pesquisa Tanto a rede municipal quanto a estadual de ensino comemoram o aumento dos indicadores de qualidade da educação para os anos iniciais. De encontro a isso, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) mostra que os anos finais, apesar de ter registrado melhoras, não conseguiram ultrapassar as metas projetadas. Enquanto na rede estadual,

para a 4ª e 5ª série, os índices previstos eram de 4.7, as escolas de Bagé alcançaram 5.4, índices maiores que os registrados em 2013, último ano da pesquisa, quando foi alcançado um índice de 4.9, enquanto a média esperada era de 4.5. Já para as séries finais do Ensino Básico, 8ª série e 9º ano, os índices ficaram abaixo do esperado. Mesmo assim, tiveram aumento.

Enquanto em 2013, a projeção era de 4.0, o índice registrado foi de 3.1. Já em 2015, o índice aumentou para 3.8, mas mesmo assim ficou aquém de 4.4. O titular da 13ª Coordenadoria Regional de Educação, Aristides Costa, preferiu não se manifestar sobre os índices antes de uma reunião de avaliação, marcada para a próxima semana. “Vamos nos reunir para

avaliar, a nível de coordenadoria, a disparidade entre os resultados das séries iniciais e finais, buscar uma identificação e apontar alternativas”, disse. Na rede municipal, os anos iniciais também obtiveram notas maiores. A 4ª e 5ª série ultrapassaram a meta de 4.9, obtendo 5.0 em 2015, mesma média de 2013, quando a projeção era de 4.7. Enquanto isso, nos anos finais, a média aumentou, mas não o suficiente para ultrapassar a meta estipulada. Em 2013, o índice foi de 3.3, enquanto a projeção era de 4.4. Já em 2015, o índice subiu para 3.6, mas ainda assim ficou abaixo da projeção, de 4.8. A coordenadora pedagógica da Secretaria Municipal de Educação, Cáren Castêncio, afirma que os resultados são positivos e devem ser comemorados. Ela explica que o aumento dos índices é um reflexo dos investimentos que vêm sendo feitos desde 2001. “A educação não deve ser medida apenas pelo nível de aprendizagem dos alunos, é muito mais que isso. É um contexto muito maior, inclui toda a valorização da estrutura física, formação de professores e funcionários”, ressalta. Segundo Cáren, foram os investimentos que possibilitaram criar um ambiente mais aberto ao ensino e à aprendizagem. Contudo, os anos finais, apesar do crescimento, ainda não obtiveram o índice esperado. Mas a coordenadora faz questão de

ressaltar que a qualidade da educação está em constante crescimento. “Antes nossa preocupação era aumentar os índices dos anos iniciais, que estavam muito abaixo. Após uma injeção na infraestrutura e formação dos professores em 2009, colhemos os resultados positivos em 2013, e agora em 2015. Já nos anos finais, ainda não conseguimos ultrapassar a projeção, mas os índices vêm crescendo e estamos contentes com esse resultado”, conta.

pedido do PTB poderia causar sérios prejuízos ao partido, pois os candidatos da legenda, que pleitearam o registro de candidatura nas eleições de 2016, respeitando o prazo legal de filiação partidária de seis meses, estariam inviabilizados de concorrer, em razão da norma estatutária de um ano atualmente em vigor. “É importante essa decisão, porque nós temos notícias de que há vários registros de candidatura sendo impugnados justamente em razão deste prazo”, informou a ministra Luciana Lóssio, ao votar acompanhando o

voto do relator. A decisão foi unânime. Com a medida, a candidatura de Gil Deison Pereira, candidato a viceprefeito de Candiota, na chapa encabeçada por Adriano Castro dos Santos, do PT, impugnada por conta da mudança no estatuto do PTB, deve ser validada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul (TRE-RS). A chapa, portanto, torna-se apta para a disputa. O mesmo deve ocorrer com quatro postulantes ao Legislativo bajeense e um candidato à Câmara de vereadores de Candiota.

Região

No índice geral do ensino público, Aceguá também se destacou nos índices das séries iniciais. Enquanto a projeção era de 5.5 para 4ª e 5ª série, o resultado obtido foi de 5.6, maior que o de 2013, que foi de 5.4. Não foram computados na pesquisa os dados referentes a 8ª série e 9º ano de 2015. Já Candiota, registrou índice abaixo do esperado para as séries iniciais. A projeção de 5.0 foi superior ao índice real, de 4.8. A média de 2015 foi aquém da de 2013, de 4.9, quando ficou acima do previsto, de 4.7. Assim como Aceguá, também não foi registrado o dado de 2015 relativo aos anos finais. E, por último, Hulha Negra, que assim como Candiota, não superou os índices projetados para a 4ª e 5ª série. O índice projetado de 5.0 foi superior ao índice observado, de 4.7. Em 2013, a nota, 4.9, ultrapassou a previsão de 4.7.

TSE aprova mudança no estatuto do PTB que viabiliza candidaturas Na sessão administrativa de ontem, os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovaram pedido do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) para que a legenda possa fazer um ajuste, em seus estatutos, no prazo de filiação partidária. A Reforma Eleitoral de 2015 (lei nº 13.165) reduziu de um ano para seis meses antes do pleito o prazo de filiação partidária, para que um postulante a candidato possa concorrer em uma eleição. É justamente essa a adequação que o partido pretende fazer. Relator da solicitação do

PTB, o ministro Gilmar Mendes disse que o artigo 20 da Lei dos Partidos Políticos estabelece que é facultado ao partido político fixar em seu estatuto prazos de filiação partidária superiores aos especificados na lei, com vistas à candidatura a cargos eletivos. Enquanto o parágrafo único do citado artigo define que os prazos de filiação partidária fixados no estatuto do partido, com vistas à candidatura a cargos eletivos, não podem ser alterados no ano da eleição. “Com base na compreensão sistemática dessas regras, bem como no Direi-

to Constitucional e elegibilidade, a Lei dos Partidos Políticos veda que, no ano das eleições, o estatuto seja alterado para aumentar o prazo de filiação partidária fixado em lei, não proibindo a redução quando a modificação simplesmente busca a compatibilização à novel legislação eleitoral, editada e promulgada em conformidade com o artigo 16 da Constituição Federal (que trata da anterioridade de um ano da lei que altera o processo eleitoral)”, ressaltou o relator. Para o ministro Gilmar Mendes, a eventual negação do

Fogo Cruzado

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BAGÉ, 10 e 11 DE SETEMBRO DE 2016

“Todo homem público tem obrigação de saber quais são os principais reclamos da comunidade” Por Sidimar Rostan

Cultura, educação, saúde e pavimentação estão entre prioridades elencadas por Sapiran Brito Sapiran Brito tem 72 anos. O produtor cultural atuou como professor em escolas do interior, na serra da Hulha Negra, como publicitário, desenhista e redator, em São Paulo. Diretor de teatro, foi presidente do Sindicato dos Artistas e Técnicos de Espetáculos de Diversões do Rio grande do Sul (Sated). No governo do prefeito Luiz Alberto Vargas, do PDT, após a redemocratização, em 1985, assumiu a gestão cultural do município, em um processo que resultou na criação da Secretaria Municipal da Cultura. Foi candidato a vereador e eleito vice-prefeito pela mesma legenda. Dedicou 50 anos ao voluntariado. Na última entrevista da série com os candidatos a prefeitura, o postulante da coligação ‘Por uma Bagé Sustentável’, expõe suas propostas para a cidade.

Representante da coligação ‘Por uma Bagé Sustentável’ propõe farmácia de fitoterápicos MINUANO - Qual será a pauta ou ação prioritária de seu governo, caso seja eleito? SAPIRAN - Todo homem público tem obrigação de saber quais são os principais reclamos da comunidade. Hoje, o que a nossa gente quer? Saúde, segurança, mobilidade urbana e pavimentação, saneamento básico, educação, oportunidade de trabalho e habitação. Estas são as nossas prioridades. Evidente que não vou esque-

cer a cultura. Mas isso se encaixa na parte da educação. É o que sabemos e é onde vamos atuar. MINUANO - O reescalonamento é uma das principais bandeiras dos municipários. A mobilização pelo reajuste do piso dos servidores públicos municipais, inclusive, motivou uma greve de 100 dias, em 2014. Como o senhor avalia esta demanda? SAPIRAN - É possível melhorar o piso. Está defasado. É uma coisa injusta, no patamar em que está. De onde tirar dinheiro? Bem, secretário da Fazenda não é aquele que conta dinheiro. É aquele que faz dinheiro. Sem pensar só em arrecadar, mas com cobrança mais rigorosa, é possível aumentar a arrecadação. Além do que, podese buscar programas e projetos em nível estadual ou federal, que vão aliviar o orçamento da cidade, de modo que sobrem recursos. O problema do piso é que incidem os encargos sociais. Então, o governo não aumenta por conta destes reflexos. Vamos recuperá-lo gradativamente. Vamos promover uma reforma administrativa, realocando os funcionários, chamando-os para as suas secretarias de origem. Vamos promover uma reciclagem do funcionalismo. E, por último, vamos promover uma valorização do funcionário. No nosso entendimento, o que a prefeitura tem de melhor é o seu corpo funcional. Falamos de gente altamente qualificada, não bem aproveitada. Vamos trabalhar muito com esses quadros qualificados que a prefeitura tem. Não passa pela nossa cabeça a possibilidade de demissões. Nem teríamos condições legais de demitir. O enxugamento da máquina pública não se dá dispensando funcionário. Se você desemprega, causa problema social, porque desampara uma família. Então, vamos azeitar a máquina, aproveitando os talentos, realocando as pessoas e motivando os servidores. MINUANO - A máquina pública recebe críticas por suas dimensões e pelo peso que representa para os cofres municipais. Como o senhor avalia esta conjuntura? Possui algum projeto para mudar este contexto? SAPIRAN - Nessa reforma vamos extinguir quatro secretarias, sem extinguir os serviços. Determinadas áreas serão transformadas em coordenadorias, dentro das secretarias. Não posso antecipar porque causo pânico. Pretendemos criar quatro regiões administrativas, que seriam as subprefeituras. A ideia é cada uma dessas

zonas ter um prédio, máquinas, equipamentos, funcionários, enfim, uma pequena prefeitura, para que o contribuinte não tenha que se deslocar ao centro para pagar suas taxas e para fazer suas reclamações. Esse gerente administrativo vai ter autonomia para arrumar rua e esgoto. Isso é descentralização. A prefeitura está muito burocratizada. Por isso também pensamos em agilizar, melhorar os sistemas, porque é inadmissível que se leve tanto tempo para conseguir um alvará para abrir uma empresa, por exemplo. Hoje se faz tudo na hora, pela internet. Não vamos usar todos os cargos em comissão, nem todos os FGs (Funções Gratificadas), que poderão contemplar funcionários do quadro. Nossa coligação é pequena e o compromisso não é contemplar a companheirada. Isso ficou explicado. Não vamos governar com partido, mas com a sociedade. Podemos aproveitar quadros do PR e do PDT se forem qualificados. Não tenho outra aspiração política a não ser essa. Estou queimando o último cartucho. Daqui a cinco ou seis anos, não terei saúde ou ânimo para concorrer. Sou um político em fim de carreira, portanto, não preciso agradar ninguém. Não preciso fazer demagogia ou passar a mão, porque não vou concorrer a deputado, não vou concorrer a mais nada. Tenho esta vantagem, de poder, sim, tomar medidas amargas. A administração pública está pedindo medidas amargas, e não só dentro da prefeitura. Não podemos tolerar, por exemplo, aquela camelotagem na 7. Não tenho dinheiro de empresário me ajudando, nem apadrinhamento. MINUANO - Os gestores do Fundo Municipal de Pensão e Aposentadoria do Servidor (Funpas) enfrentam o desafio de amortizar um passivo atuarial que ultrapassava a casa dos R$ 400 milhões, antes da última atualização do cálculo oficial. O senhor tem alguma proposta para contribuir com este processo de amortização? SAPIRAN - Os administradores municipais não poderiam ter descuidado desta situação, embora sabemos que o problema remonta à origem. Esta é uma realidade difícil. Nossa intenção é buscar uma solução através do diálogo, conhecendo melhor a situação. Esta realmente é uma dor de cabeça, mas vamos enfrentá-la com criatividade. É importante esclarecer que estaremos sempre do lado do servidor, construindo uma solução em conjunto, sem fórmulas prontas.

MINUANO - Pesquisa realizada pelo Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) revelou que os bajeenses desejam a valorização dos profissionais do setor, melhorias na infraestrutura, agilidade para realização de procedimentos médicos e disponibilidade de especialistas. A relação de prioridades aponta carências específicas do sistema público de saúde. Conhecendo as demandas, na sua opinião, como o governo municipal pode enfrentá-las? SAPIRAN - Precisamos valorizar o profissional. O médico já é valorizado, mas os demais profissionais do setor ficam em um padrão muito aquém. Isso desmotiva qualquer sistema. Temos que melhorar as condições de salário e de trabalho de todos os profissionais, principalmente daqueles que ficam todo tempo dentro dos postos de saúde. Sou contra terceirização dos serviços essenciais. Eventualmente, podemos fazer contratações emergenciais. É importante dizer que pretendemos melhorar o atendimento, com o ponto biométrico. A infraestrutura é razoável. Só é muito díspar. Temos postos muito bons e outros com poucas condições. É preciso equiparar. Para a saúde não falta dinheiro, falta gestão. Recursos vêm da União. Em relação ao atendimento, tudo tem que ser por meio eletrônico. Precisamos de um sistema onde a pessoa, com seu celular, resolva tudo, que consiga, pelo menos, marcar sua consulta. Enfim, temos que usar as novas tecnologias, criando um sistema racional e eficiente. Precisamos digitalizar para agilizar. Vamos trabalhar para aumentar a disponibilidade de especialistas, mas também vamos trabalhar com medicinas alternativas, acupuntura e fitoterapia, que funcionam no particular. Podemos ter uma farmácia de fitoterápicos. Aliás, pensamos em uma cooperativa de fitoterápicos. Isso nos ajudará a fugir um pouco do antibiótico. Trabalhamos o conceito da sustentabilidade em todos os sentidos. É sendo fiel a esta linha que vamos investir na medicina alternativa. MINUANO - Em 2015, o município ganhou posições no ranking da oferta de vagas na Educação Infantil, elaborado pelo TCE-RS. A cidade deixou a denominada zona crítica, avançando na cobertura do ensino, mas ainda precisa vencer o desafio de cumprir as metas do plano de educação, que prevê a oferta de pré-escola para toda a popu-

lação na faixa de 4 e 5 anos, até o final de 2016, e metade das crianças de 0 a 3 anos de idade em creches até 2024. Como ampliar o alcance às vagas nestes níveis de educação? SAPIRAN - A educação é nossa menina dos olhos. Sou apaixonado por educação. Entendemos que ela começa no berço. Educação, para nós, começa quando a mãe está grávida. O ensino todo deveria ser responsabilidade da União. No Brasil, essa responsabilidade recai sobre o município. É um super encargo, mas vamos tratar de cuidá-lo. Vamos tirar o atraso deste trem. O primeiro compromisso do nosso partido é com a criança, com a educação. Este é um investimento a médio e longo prazo. Não prometemos. Nós vamos perseguir objetivos. É muito temerário prometer. Mas queremos criar a escola de tempo integral, sustentável, melhorando o conceito. Este modelo, que será implantado progressivamente, tem um tutor no currículo e, em outro turno, trata práticas de sustentabilidade, mas no sentido amplo, de modo que as crianças aprendam a plantar, a fazer seu pão, a cuidar da escola. A estrutura que pensamos terá reaproveitamento de água, placas fotovoltaicas, para gerar energia. Precisamos fazer com que a criança vá se familiarizando com as transformações, e com que a sociedade veja que é possível fazer. Para implantar, vamos trabalhar com estagiários das universidades. Nosso governo, aliás, vai ser pensado e acompanhado pelas universidades. MINUANO - O setor primário é fundamental para a economia do município. Agricultores e pecuaristas, por sua vez, dependem da infraestrutura viária. O senhor tem alguma proposta para garantir a manutenção de estradas vicinais? SAPIRAN - A produção primária é o carro-chefe da nossa economia. Está dentro da nossa vocação. Isso tem que ser mantido. Todo projeto de desenvolvimento deve ser traçado em cima desta vocação. Precisamos agregar valor. Falamos de indústrias sem chaminés, que possam valorizar, por exemplo, a nossa carne. Vamos dedicar carinho especial às estradas da produção, trabalhando incansavelmente, no verão, para que, quando chegue o inverno, as vias não fiquem intransitáveis. Mas precisamos atacar o abigeato. Queremos criar a secretaria da segurança. Vamos criar a guarda municipal e uma coordenadoria de combate ao abigeato, com serviço

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www.jornalminuano.com.br de inteligência, em colaboração com a Brigada Militar. Também vamos trabalhar pelas questões sanitárias, programas de vacinas e controle. Teremos uma área dedicada a isso. MINUANO - Que estratégia seu governo vai adotar para atrair investimentos para Bagé? SAPIRAN - Fui informado de que existem R$ 380 milhões em cadernetas de poupança, em Bagé. São R$ 380 milhões parados, com aquele rendimento mínimo, que não é lucro. Significa que temos pouco empreendedorismo. Esse dinheiro poderia ser investido em pequenas fábricas, em estruturas que estimulem nossa vocação econômica. O dinheiro existe. Existe, também, este problema cultural, da nossa gente não investir. Eu não tenho facilidade para atrair indústrias. Quem disser que tem está mentindo. Estamos muito distantes de Porto Alegre e do porto de Rio Grande, em uma situação de isolamento. Não temos atrativos. O que podemos fazer? Baixar taxas? Oferecer isenções? Isso é coisa pouca, não é atrativo. Não temos polo industrial ou mão de obra especializada. O que precisamos trabalhar é a nossa vocação e o estímulo aos investimentos, por parte da nossa gente. É um desafio que faço aos poupadores, para que se tornem empreendedores. Precisamos implantar novas vinícolas e investir nas oliveiras, porque criam cadeias de emprego. O azeite tem alto valor. Não vejo possibilidade de trazer nenhuma GM para Bagé. A indústria não tem que vir; tem que surgir em Bagé. MINUANO - Em menos de uma década, o trânsito bajeense recebeu mais de 25,7 mil novos veículos. A frota saltou de 37.275, em 2007, para 63.012, em 2016. Esta progressão cria desafios no sentido da mobilidade urbana. Como resolver os gargalos do trânsito em um contexto onde a frota particular cresce a cada dia? SAPIRAN - Acredito que a tendência é este ritmo de crescimento diminuir. Chegou ao patamar máximo. Só podemos resolver esta situação através da educação, convencendo as pessoas a usar menos o carro. Mas, para isso, é preciso ter um transporte de qualidade. Precisamos do transporte seletivo, a lotação. Ano que vem as empresas concessionárias terão que dialogar com a administração, e estas questões precisarão ser colocadas. Pode haver renovação, mas também pode haver nova licitação. Além disso, vamos estimu-

BAGÉ, 10 e 11 DE SETEMBRO DE 2016

lar as ciclovias e os bicicletários. Temos que tirar os ônibus do centro e ampliar o estacionamento rotativo. Precisamos abrir novas vias, construir novas pontes. Precisamos, enfim, de muita obra. MINUANO - Bagé possui mais de 300 quilômetros de vias urbanas sem pavimentação. Grande parte destas ruas também não possui rede de esgoto e passeio público. O senhor tem algum projeto para reverter este cenário? SAPIRAN - Pavimentação é uma das prioridades. Chega de comer pó. Estamos muito atrasados. Qual é a realidade hoje? Tardiamente, se comprou uma usina de asfalto. O próximo prefeito já vai ter esta vantagem. Melhorou neste sentido, do aparelhamento. A questão é seguir investindo. Não vejo outra solução que não seja o asfalto. Basta ver a avenida Leonel Brizola, onde aquele modelo de pavimentação não funcionou. Vamos investir no asfalto. MINUANO - A cidade conta com uma autarquia responsável pelo serviço de abastecimento de água. Embora tenha autonomia financeira, no sentido da arrecadação e aplicação de receitas, o Daeb é dirigido por um diretor indicado pelo chefe do Executivo. Na sua gestão, caso seja eleito, quais critérios devem nortear esta indicação? O que os bajeenses podem esperar do planejamento para o setor? SAPIRAN - Em primeiro lugar, preciso destacar que não existe possibilidade de privatização. Nem pensar. Água é um bem público. Para a direção, vamos indicar alguém com conhecimento técnico e que tenha afinidade com o funcionalismo. Não vamos colocar um gravatinha. O Daeb, há muitos anos, sofre de um mal que parece irreparável. Isso foi levantado na seca de 1988, pelo doutor Luis Kalil. Temos muita fuga de água. Mais de 50%. Perdemos água tratada. É preciso investir na recuperação de redes, reduzindo as perdas. Mas existe outra situação. O corpo funcional do Daeb não é valorizado. Falamos de pessoas técnicas e experientes. Em relação à autarquia, vamos estudar duas coisas. Queremos que o Daeb cuide do esgoto pluvial, que hoje é da SMAU (Secretaria Municipal de Atividades Urbanas), para acabar com o esgoto misto. No futuro, penso que o Daeb também deveria assumir o recolhimento e a reciclagem do lixo. Claro que isso implica em equipamentos. Mas a ideia é ter um planejamento para

viabilizar por completo o saneamento, tudo de forma separada, evidentemente. MINUANO - Por conta da crise financeira, e da política de desoneração de tributos, implementada pelo governo federal, as prefeituras têm registrado quedas sucessivas no volume de transferências constitucionais, a exemplo dos repasses vinculados ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM). A arrecadação, em Bagé, entretanto, costuma evoluir a cada ano, por conta de contribuições municipais. O senhor acredita que a criação de novos impostos pode ser o caminho para equilibrar as receitas e compensar as perdas com valores que correspondem às transferências da União? SAPIRAN - Temos é que convencer a União a melhorar as condições. Acho que chegou ao limite, não existe margem. Podemos fazer a pressão política para que Brasília não seja tão centralizadora. Basta do município ficar com a maior carga. Elevar impostos municipais é uma possibilidade descartada. Um secretário da Fazenda, como já disse, tem que fazer dinheiro de outra maneira. Tem que ser criativo, atacando a inadimplência. Uma das maneiras de buscar dinheiro é viajando. Não só para Brasília, porque o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), por exemplo, está no Rio de Janeiro. Para buscar recursos, o prefeito tem que ser um viajante. Tem que estar na estrada, enquanto a vice governa. A tecnologia de comunicação facilita muito. Não há isolamento. O prefeito, mesmo estando fora, estará presente por meio da tecnologia. Agora, estas viagens precisam trazer resultados. Não é turismo. MINUANO - Em 2014, o Ministério Público ajuizou uma ação para garantir a recuperação do Arroio Bagé, declarado patrimônio natural e histórico. A representação solicitava, à Justiça, a identificação, remoção e realocação de todas as famílias que moram em áreas de preservação permanente. A prefeitura apresentou um plano com medidas a curto, médio e longo prazo, que devem ser executadas pelos próximos gestores. A questão da preservação, entretanto, é ainda mais complexa. Neste sentido, em seu programa de governo, que peso tem a perspectiva de reparação dos danos ambientais provocados pela ocupação de áreas que deveriam ser reserva-

fotos antônio rocha

Candidato revela intenção de criar regiões administrativas, nos moldes de subprefeituras das à preservação, às margens dos arroios? SAPIRAN - Em primeiro lugar, a prefeitura é muito lerda. Em segundo, a Secretaria do Meio Ambiente é muito frágil. Como nossa proposta é da sustentabilidade, evidentemente, o meio ambiente é uma prioridade. Se salvarmos o arroio Bagé está de bom tamanho. Isso é muito demorado. Não adianta dizer para a pessoa não jogar lixo na rua, se não existe lixeira. Vai colocar onde? No bolso? Então, este é o caso do arroio. Para dizer que não pode jogar lixo no arroio, tem que canalizar o esgoto. Tem que ter uma boa coleta de lixo, uma coleta seletiva. A Secretaria do Meio Ambiente terá um trabalho hercúleo, com grande responsabilidade. Temos que ter compromisso com as gerações. Vamos estruturar a administração e a cidade para poder instituir multas rigorosas. MINUANO - O município experimentou distintos modelos de programas habitacionais, mas ainda não encontrou uma solução definitiva para a regularização fundiária de zonas já reconhecidas como urbanas ou mesmo para a remoção de moradias construídas em áreas de proteção ambiental. Como esta questão será tratada por seu governo, caso seja eleito? SAPIRAN - Vamos manter a relação com o programa Minha Casa Minha Vida, buscando novos conjuntos habitacionais. O que o município pode fazer, além de trabalhar por esta regularização, onde for viável, é um profundo levantamento do patrimônio, para conhecer melhor os imóveis que o município tem. Precisamos conhecer a dimensão deste patrimônio, o que inclui os imóveis dados como forma de pagamento de dívidas. A ideia é fazer um grande leilão, com preços abaixo do valor venal. Mu-

nicípio não precisa ter terra. Precisa é vender, a prestações baixas, estes imóveis. Temos que negociar, com a população, por um preço social, e com o compromisso de que o cidadão compre e não possa revender. Ele também deve assumir a responsabilidade de, em um prazo determinado, levantar quatro paredes e um teto, sob pena de perder o imóvel. Tem que ser intransferível, para evitar especulação. Também podemos identificar áreas que possam ser transformadas em pequenos loteamentos. MINUANO - O próximo prefeito vai assumir a responsabilidade pela obra da barragem da Arvorezinha. Que peso este tema terá em sua administração, no caso de sua eleição? SAPIRAN - Bagé não pode abrir mão desta barragem. Ela já tem que ser considerada um patrimônio. Mas a construção depende da União. O dinheiro existe, mas não é o município que contrata, é a União. Cabe ao município acompanhar e fiscalizar. Estamos na dependência da União. Vamos gestionar junto a Brasília, para agilizar este processo. Vamos dedicar atenção especial. Mas não vamos cometer o erro de prometer inaugurar, porque não depende de nós.

Considerações finais SAPIRAN - Quero deixar uma mensagem para o eleitor, para que não deixe de votar, de cumprir o dever cívico. O eleitor não pode se desencantar. Mas é importante ter muito cuidado, muita reflexão na escolha, para depois não se arrepender. Este País já foi traumatizado várias vezes. E, aos demais candidatos, pediria para que possamos manter uma campanha de alto nível, pensando na cidade, com civilidade e educação. Só assim estaremos provando que queremos o bem de Bagé.

Empreendedor

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BAGÉ, 10 e 11 DE SETEMBRO DE 2016

DIVULGAÇÃO

Dora Beledo

dora.beledo@hotmail.com

Ambiente Móveis

Para quem busca um planejado perfeito para sua casa ou escritório,pode solicutar um orçamento da Ambiente Móveis através do telefone 3240-7979 ou visitar a loja, que fica na Ismael Soares, 368 (em frente à Praça da Estação).

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Para comprar, vender ou alugar um imóvel, o cliente pode consultar um dos corretores da Cadora Corretora de Imóveis para mais informações. Telefone: 3311-1590. Plantão: 8481-4342 e 9909-1590. A imobiliária fica na Presidente Vargas, 636. E-mail: imoveis@cadora.com.br. Site: www.cadora.com.br.

Criatividade em Gestão Prédios devem ser entregues em dois anos

Paso de Los Toros tem unidades a partir de R$ 125 mil O mais novo empreendimento da Dallé Construtora começou a se erguer. A fase de terraplanagem está praticamente concluída e na próxima semana iniciam as fundações das quatro torres do Residencial Paso de Los Toros, composto por 144 apartamentos, divididos em quatro prédios de nove andares cada. Todas as unidades do Residencial Paso de los Toros possuem dois dormitórios (com ou sem suíte), assim como salas com lareira, sacadas envidraçadas, churrasqueira, gás central, elevador, salão de festas com espaço de parilla e bar, garagem coberta e estacionamento privativo, câmeras de monitoramento

e também uma excelente orientação solar (leste-oeste). Localizado no centro da cidade, mais precisamente na avenida Marcílio Dias, 2200, a previsão de entrega do Residencial Paso de Los Toros é de dois anos. De acordo com o diretor comercial da Novolar Imóveis, Ademir Souza, o empreendimento tem o melhor custo/benefício da cidade, com unidades custando a partir de R$ 125 mil à vista. Diretamente com a construtora, existe a possibilidade de negociar uma

entrada mínima de 30% do valor total e o restante parcelado em até dois anos. Souza enfatiza que a construtora Dallé irá pavimentar a rua Marcílio Dias, desde a frente do Residencial Paso de Los Toros até a rua Tenente Pedro Fagundes de Oliveira, assim como a lateral do prédio. Quem deseja obter mais detalhes sobre o empreendimento deve procurar a Novolar Imóveis, que neste sábado, das 8h ao meio-dia, estará negociando as últimas unidades à venda.

Novolar Imóveis (General Osório, 1219) Telefone: 3242-9459

O Sebrae realizará, de 12 a 16 de setembro, o curso “Criatividade em Gestão”, voltado para empresários, gestores e líderes de equipes que buscam a utilização mais intensa e produtiva do potencial criativo como uma importante ferramenta na busca da competitividade. Conteúdo programático: Como me torno mais criativo? Como promover a criatividade em grupo? Inovação e criatividade, o diferencial da nova era. A criatividade na solução de problemas. Como fazer um ambiente criativo em uma empresa? Laboratório de técnicas de solução de problemas (brainstorming, liderança rotativa, construção coletiva, técnicas de improvisação). Os encontros acontecerão das 19h às 23h, com o consultor Luiz Felipe Britto. Investimento: R$ 90 (CNPJ) e R$ 120 (CPF). O pagamento pode ser feito parcelado via boleto/ cartão de crédito! As vagas são limitadas. Inscreva-se! Mais detalhes pelos telefones 3241-4203 / 3242-9995 ou helenf@sebrae-rs.com.br.

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Aniversariantes 10 de setembro Ana Leticia Salvaterra Carolina Brião Teixeira Cleide Terezinha Rocha Daiane Nobre da Silva Daniel Felipe Davi Rau Edwiges Maidana de Vargas Fernando Guerra Mendina Giovana Teles dos Santos Gustavo Borba Porto Mansur Gustavo de Borba da Silva Isaac Nunes Saraiva

Lediana Borges Leonardo da Rosa Chaves Luciane Collares Araújo Lyan Alvira Marcelo Maciel Gomes Márcio Lucas Martins Marco Antônio Blota da Fonseca Mateus de Oliveira Antunes Neiva Martins Paula Gonçalves Fagundes Valdinei Oliveira Cardoso Zaira Lidia Garcia

11 de setembro Adriana Valderez Rodrigues Arieli Rau Camila Oliveira Lima Silveira Camila Taborda Hernandes Ciro André de Lima Campão Darlene da Rosa Eduarda Neuburger Eduardo Oliveira Dias Flávia Fernandes Paiva Helena de Moura Cardoso

João Alves Bueno Júnia Ercolani da Silva Lilian Chaves Martins Luiza Teixeira Borges Marcelo Maciel Gomes Mariana Custódio Alves Mirela Almada Aguere Nilza Terezinha de Oliveira Borges Ricardo Medeiros Noguez Sônia Catarina Soares Ledermans

Campo & Negócios

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BAGÉ, 10 e 11 DE SETEMBRO DE 2016

Divulgação/ABCCC

Comercialização dos ovinos sofre queda na Expointer Divulgação/Arco

Prova testa rusticidade, resistência e capacidade de recuperação do cavalo

Marcha de Resistência pode ser reconhecida como manifestação da cultura nacional Um projeto de lei de iniciativa do deputado federal Afonso Hamm tem por objetivo reconhecer a Marcha de Resistência do cavalo Crioulo como manifestação da cultura nacional. A proposta normativa foi

apresentada pelo parlamentar no dia 29 de agosto, em sessão na Câmara dos Deputados. A proposta se apoia na carga histórica trazida pela modalidade, prova funcional mais antiga praticada pela raça

Crioula no País. A Marcha de Resistência, em seu percurso de 750 quilômetros, tem o objetivo de avaliar a rusticidade, a resistência e a capacidade de recuperação, típicas do cavalo Crioulo.

Animais grandes campeões foram os mais valorizados O levantamento dos números da comercialização de ovinos na 39ª Expointer aponta a quantia de R$ 638.080, com a venda de 132 animais nos remates, com destaque para a valorização de campeões de algumas raças. De acordo com informações da Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (Arco), na raça Ideal, o grande campeão foi o ovino mais valorizado da feira, com a venda de 50% do carneiro pelo valor de R$ 14.400. No Corriedale, a média geral foi de R$ 6.994,28, com a venda de sete animais. O mais valorizado foi o macho grande campeão. O Texel foi a raça que mais movimentou a feira, com

a venda de 41 ovinos e o valor de R$ 222.400, com destaque para três animais bem valorizados que foram vendidos, um por R$ 22 mil, e outros dois por R$ 24 mil. Em relação às vendas de 2015, houve uma queda de cerca de 25,2% no valor total de vendas, que foi de R$ 799.010. “Este ano é um ano atípico, tivemos queda também no número de animais que participaram da Expointer, então era esperado que houvesse esta queda na comercialização”, avalia o presidente da Arco, Paulo Afonso Schwab. Por outro lado, o dirigente argumenta que os resultados da edição de 2016 foram muito satisfatórios, e que a ovinocultura segue crescendo.

As demais médias ficaram em:

O jornal que Bagé gosta de ler jornalminuano.com.br

Hampshire Down - R$ 3.115,88 Ile de France - R$ 3.571 Suffolk - R$ 4.920 Santa Inês - R$ 2.000 Poll Dorset - RS 4.000 Dorper - R$ 3.500 White Dorper - R$ 5.000 Naturalmente coloridos - R$ 3.305

Cotações do campo Oferecimento:

Valores em R$

Arroz - saca de 50 kg Soja - saca de 60 kg Milho - saca de 60kg Sorgo - saca de 60 kg Feijão - saca de 60 kg Trigo- saca de 60 kg Boi gordo - kg vivo Vaca gorda - kg vivo Vaca de invernar - kg vivo Terneiro - kg vivo

49,50 70,55 55,00 44,00 36,50 4,85 4,90 3,85 5,35

Fonte: Emater Municipal, Irga, Marfrig, Barraca São Judas, Barraca Santa Rita, Cotrijui, Associação Apicultores e Camal (Semana de 29/08/2016 a 04/09/2016)

Novilho de invernar - kg vivo Vaquilhona leiteira prenhe - Cabeça Vaca leite primeira cria - Cabeça Cordeiro - kg vivo Capão - kg vivo Ovelha de cria - Cabeça Ovelha consumo - Cabeça Lã cruza I especial - kg Leite - Litro Mel a granel - kg

5,20 3.100,00 3.200,00 5,00 5,20 200,00 175,00 11,00 1,30 9,00

Cidade

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BAGÉ, 10 e 11 DE SETEMBRO DE 2016 GLAUBER PEREIRA

João L. Roschildt

joaoroschildt.jornalminuano@outlook.com

A cachaça dos intelectuais: a dose jurídica (parte I)

Grupo acompanhou gravação do Programa Altas Horas

Curso de Comunicação da Urcamp marca presença em programação nacional de TV Os alunos do curso de comunicação social - Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Universidade da Região da Campanha (Urcamp) participaram das gravações do programa Altas Horas, que vai ao ar neste sábado, pela Rede Globo de Televisão. O grupo está em São Paulo repetindo a experiência de programação desenvolvida no ano passado. Em 2015, alunos e professores participaram do programa Encontro com Fátima Bernardes. Este ano, os acadêmicos aproveitam a realização do XXXIX Congresso Internacional de Comunicação (Intercom), na Universidade de São Paulo (USP), para também promover visitas técnicas. Com este objetivo, visitaram os estúdios do Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), onde também participaram da gravação de três episódios do programa The Noite, de Danilo Gentilli. Estes talk shows foram ao ar de segunda até quarta-feira da última semana. A tarde de sexta-feira reservou uma experiência diferente para os acadêmicos, segundo avalia o coordenador do curso, Glauber Pereira. “Depois de participar de alguns programas de televisão, visitar a redação de um grande jornal, de

circulação nacional, como a Folha de São Paulo, oferece uma visão diversificada da profissão”, avalia. Para o professor, unir visitas técnicas às atividades de debates acadêmicos e iniciação científica do Intercom é uma forma de complementar aprendizado. Professores e alunos participaram, entre outros eventos, de debates sobre a interface existente entre Comunicação e Educação, com nomes consolidados na área, como o escritor Adilson Citelli, avaliaram discussões sobre o futuro da televisão brasileira e mundial, em mesa de debates mediada pelo jornalista e roteirista Felipe Pena, assistiram a apresentações de trabalhos acadêmicos de diversos temas e uma das professoras do curso, Taiane Volcan, defendeu o trabalho “Uma guinada ao humor: a mudança discursiva da página de Dilma Rousseff no Facebook durante a Copa do Mundo” na mesa humor e entretenimento em mídias digitais do Intercom.

Rede Globo

A passagem dos bajeenses pelo programa global de Serginho Groisman marca uma experiência de descontração e de aprendizado, já que além de presenciarem a exe-

cução de um programa de TV em rede nacional, permitiu que alunos e ex-alunos da Facos Urcamp interagissem com a plateia e convidados. A estudante de Jornalismo, Fernanda Paz assumiu a função de filmar com uma câmera portátil parte do programa que forma um quadro especial com imagens selecionadas pelo próprio público. Outra participação surgiu com as perguntas do jornalista formado pela Urcamp, Gabriel Bonilha, e da acadêmica de Jornalismo, Estefânia Borges, para a sexóloga Laura Müller. No palco estava também um gaúcho: Humberto Gessinger, que participou do programa lançando a ideia de retomar os antigos discos compactos de vinil com duas músicas. “Conhecer uma cidade como São Paulo e poder interagir com a programação de duas grandes redes de televisão brasileiras é algo difícil de definir, mas deixa um aprendizado que se estende para além do gosto pela profissão. É um exemplo do quanto temos de aprender e do quanto podemos contribuir para a formação continuada” analisa Bonilha, que, mesmo depois de diplomado apoia o curso, organizando as viagens.

m 1955, Raymond Aron publicou “O ópio dos intelectuais”. Era uma época em que a Europa já conhecia os males do marxismo na URSS: totalitarismo, elites políticas com inúmeros privilégios, miséria, os Gulag (campos de trabalhos forçados para dissidentes) e a falta de liberdade são bons exemplos. A curiosidade de Aron pairava sobre como os intelectuais (notadamente os franceses), mesmo conhecendo as mazelas dos governos soviéticos, ainda assim defendiam o marxismo. Para aquele, o registro mental da pseudociência marxista opera na lógica de uma droga: há degeneração da racionalidade. Com isto, os asseclas do marxismo creem em algo e dispensam a comprovação dos fatos. Se para Marx a religião é o ópio do povo, talvez o mesmo fosse “um viciado irrecuperável e não sabia”, como diz o Prof. Mario Guerreiro. No Brasil temos inúmeras amostras do entorpecimento que a intelectualidade provocou na cultura. Para ser bem brasileiro, creio que a cachaça tenha auxiliado na tarefa. Basta prestar atenção. Nos últimos dias, um “post” da magistrada Fernanda Orsomarzo, do Tribunal de Justiça do Paraná, tem sido divulgado em diversos sites de notícias. Sua publicação se tornou “viral” em face de sua aversão à meritocracia. A mesma afirma que apesar dos esforços particulares para conseguir ser juíza de direito, só conseguiu obter um resultado positivo na medida em que “na linha da corrida em busca do sucesso e realização, eu saí na frente desde que nasci”. E o que lhe ofertou tal condição? Com a palavra, a magistrada: “[...] eu nada seria sem as inúmeras oportunidades proporcionadas pelo fato de ter nascido – repito – branca e

no seio de uma família de classe média minimamente estruturada”. Suas frases já lhe renderam mais de 133 mil curtidas e mais de 45 mil compartilhamentos. Em sua rede social (Facebook) também existem publicações vinculadas ao movimento feminista; elogios a Chico Buarque e José Mujica; defesa de cotas étnico-raciais; exaltação de posicionamentos da “Associação Juízes para a Democracia” (que tem em seu Conselho de Administração o juiz Rubens Casara – que possui um quadro de Che Guevara, notório assassino, em seu gabinete); dentre outras pautas “cool”. Sem problemas. É só uma constatação pública. Afinal somos livres para nos encantar com aquilo que o nosso cérebro permite. Mas uma das “postagens” da juíza me chamou bastante atenção: a divulgação do quadro (de arte?), “I fought the law and I won” (Eu lutei contra a lei e eu venci), de Bansky. Este último, notório artista (?) de rua, avesso à autoridade e poder. Questiona-se: será que a magistrada está acima da lei? Haverá uma luta contra a lei em sua atuação? Ou será que os punks do “The Clash” tem mais razão quando afirmam “I fought the law and law won” (Eu lutei contra a lei e a lei venceu)? Infelizmente a nossa intelectualidade tende a produzir um tipo de pensamento que outorga ao tom da pele a razão do sucesso; faz com que o vencedor se sinta culpado por vencer; consegue produzir um tipo de mentalidade que imagina ser possível alterar via Estado as condições de vida de todos os cidadãos; e credita a uma família bem estruturada a única possibilidade de ser alguém na vida. Não seria isto um preconceito para com aqueles que não preenchem tais condições e mesmo assim obtém sucesso em suas vidas? Professor universitário

Cidade

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Sindicatos classificam reforma trabalhista como retrógrada A reforma trabalhista proposta pelo governo de Michel Temer, que pretende formalizar, entre outras coisas, a mudança na jornada diária de trabalho para até 12 horas é rechaçada pelos líderes sindicais de Bagé. A proposta deve ser encaminhada ao Congresso Nacional até o fim deste ano. De acordo com a presidente do Sindicato dos Comerciários de Bagé, Mara Denise Caldeira Aveiro, todos os direitos trabalhistas conquistados até hoje serão retirados, caso a pauta passe no Congresso. A sindicalista argumenta que a Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB) está na luta para que o projeto não seja votado. “Queremos a diminuição da jornada de trabalho para 40 horas semanais e eles propõe o aumento”, enfatiza. Mara informa que apenas em Bagé cerca de quatro mil trabalhadores serão afetados com as novas medidas. “É um retrocesso para a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)”, lamenta. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Bagé e Região, Nelson Wild, alega que a entidade luta, há vários anos, para diminuir o grande número de profissionais na informalidade e, muitas vezes, trabalhando além das oito horas diárias. “Temos uma posição totalmente contrária, que se estabeleça

a flexibilização. Os trabalhadores já enfrentam grandes problemas com o tempo de serviço”, menciona. Além disso, Wild lembra que a informalidade e a jornada de trabalho trazem consequências graves para a saúde dos profissionais. “Ficam sem acesso à previdência e aposentadoria, e sem direitos”, relata. O presidente lembra que qualquer alteração que traga ainda mais prejuízos para os trabalhadores é refutada pela categoria. Entre Bagé, Aceguá, Candiota, Hulha Negra e Pedras Altas cerca de 3,5 mil pessoas trabalham no setor. Mais de três mil trabalhadores da Indústria da Alimentação serão prejudicados com a flexibilização das leis trabalhistas. Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé (STIA), Luiz Carlos Cabral, os empregados no setor já se sacrificam com a atual jornada de trabalho, que prevê oito horas diárias. “De forma alguma permitiremos o aumento, retrocedendo as garantias adquiridas até agora”, critica. Segundo o sindicalista, com a atual legislação, os trabalhadores já correm risco de adoecimento e acidentes, visto que 80% atua em setores insalubres. “Não vamos aceitar e lutaremos de todas as formas para que a pauta não passe no Congresso”, adverte.

BAGÉ, 10 e 11 DE SETEMBRO DE 2016

FOTOS Tiago Rolim de Moura

Projeto

Além do aumento das jornadas diárias de trabalho, o documento proposto pelo governo federal prevê a criação de dois novos modelos de contrato. O governo também avalia considerar o tipo que inclui horas trabalhadas e produtividade, além do modelo que já vigora atualmente, baseado na jornada de trabalho. O objetivo das medidas, segundo informações do Ministério do Trabalho, é aumentar a segurança jurídica de contratos que não estão estipulados pela (CLT). Conforme o Ministério do Trabalho, não haverá retirada de direitos trabalhistas, como Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o 13º salário, e a possibilidade de fatiar as férias e a jornada semanal. Esses direitos serão consolidados. O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, informou, esta semana, durante uma reunião com a Executiva Nacional da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), que existe um número imenso de trabalhadores que precisam ser alcançados pelas políticas públicas do Ministério do Trabalho. Em agosto, o ministro já havia anunciado que o governo mandaria uma proposta de atualização da legislação trabalhista ao

Tempo de trabalho pode chegar há 12 horas diárias com nova legislação

Risco de acidentes e adoecimento são preocupações dos trabalhadores Congresso, e, na ocasião, garantiu que os direitos dos trabalhadores seriam mantidos e que a reforma

pretende criar oportunidades de ocupação com renda e consolidar os direitos.

VIVIANE

Becker

viviminuano@hotmail.com

Romance

altar da Igreja Nossa Senhora da Conceição servirá de cenário para a celebração que unirá em matrimônio os apaixonados Camila Litchina Brasil e Tiago Hartwig, com as bênçãos do Frei Álvaro Bordignon. Os familiares e amigos do casal estarão reunidos hoje, logo mais, às 19h. A

SOC

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decoração que adornara a cerimônia solene será de Miriam Akagi. Os convidados serão recepcionados no Mercado Gourmet, com cardápio assinado pelo chefe Marcos Souza. A animação ﬁca por conta do DJ Favorino Collares e Toni Konrath, iluminação Fabrício Leal, M2 Cerimonial by Vanessa Medina e fotograﬁas Leko Machado.

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Tiago e Camila são os noivos de hoje

Confraternização na AZ Galeria

As anfitriãs Lucia Gomes e Angela Zaﬀari com Ana Lúcia Sá e Ligia Barcellos Vieira

Quélen K arrasou desfile q

O jornal que Bagé gosta de ler jornalminuano.com.br

Jussara Casarin, Maria Zilma Karam e Mima Sarmento

Henry Ri conferind

CIAL

10/11

Bagé, 10 e 11 de setembro de 2016

inuano.com.br

xpo Noivas & Festas

rça-feira e o feriado foram movimentados a Associação Rural, que sediou a primeira dição do Expo Noivas & Festas, a qual

reuniu profissionais de diversos segmentos ligados a festas e recepções. Passei por lá para fazer imagens para essa social.

modelos da Nory Boutique no estande mais bonito da feira, da Cenarium Locações e Festas

Kopper no espaço da Nory Boutique. A loja com a linha festa, que foi apresentada no que ocorreu durante a feira

itta e Carol Gehres do o evento

Aline Genro Parodes e o fotógrafo expositor Diones Alves com a filha Camila

Os amigos de Simone Ebert , Fabiana Harter e Fábio Lucas foram prestigiá-la na feira

Cidade

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BAGÉ, 10 e 11 DE SETEMBRO DE 2016

Urcamp participa da Semana da Responsabilidade Social De 12 a 17 de setembro acontece a 11ª Semana da Responsabilidade Social. Os cursos da Universidade da Região da Campanha (Urcamp) participam das atividades. O cronograma envolve, além do Campus Central, em Bagé, os campi de Alegrete, Dom Pedrito, Santana do Livramento e São Gabriel. A mobilização acontece através da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior

(Abmes), que encaminha as informações de acesso e cadastramento. A Pró-Reitoria de Inovação, Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Urcamp está envolvida com o evento desde junho. De acordo com a organização, esta é uma ação que ocorre durante todo ano, mas que se intensifica neste período com as atividades das instituições de Ensino Superior particulares. Essa participação conta ainda com

o recebimento de um selo de Instituição Socialmente Responsável, que atesta para a população o compromisso com o bem-estar e com o desenvolvimento sustentável da comunidade. Todos os momentos são registrados em ata e postados em uma página. Após o término da Semana da Responsabilidade Social, as instituições enviam vídeos e concorrem à premiação de melhor audiovisual.

Dom Diogo de Souza Bagé - RS - Brasil Coluna produzida em homenagem aos 60 anos do Museu Dom Diogo de Souza, onde há o acervo de muitos jornais antigos, que contam a história da nossa cidade. Pesquisadores: Nadine Posqui - aluna do curso de Jornalismo da Urcamp.

Terceira semana de setembro de 1956

Inaugurado o Museu Dom Diogo de Souza

Ações alusivas ao Setembro Amarelo iniciam com blitz em Bagé Ações alusivas ao Setembro Amarelo iniciaram com blitz, na tarde de sexta-feira, na Praça Silveira Martins, em Bagé. Dentre as atividades promovidas pela prefeitura, através da Secretaria da Saúde, está prevista uma Roda de Conversa com técnicos da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) e uma capacitação dos agentes de saúde das unidades do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). Segundo relatório divulgado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o oitavo país com mais suicídios no mundo. O levantamento diz, ainda, que a cada 40 segundos, uma pessoa comete suicídio. De acordo com os

dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, em 2013, Bagé registrava um total de 13 suicídios. Para a psicóloga da Secretaria de Saúde, Marília Bastianello, é possível prevenir o suicídio. “Para cada 10 suicídios cometidos, há, pelo menos, 20 tentativas, e a capacitação dos agentes da saúde, principalmente aqueles que prestam serviço a domicílio, é extremamente necessária para desmistificar um tema que ainda é tratado como tabu pela sociedade”. Marília apontou também a questão da difusão da ideia servir como um incentivo, que segundo a psicóloga, não é

comprovado. “As pessoas que estão neste momento delicado, muitas vezes tem vergonha de contar para algum amigo ou familiar, pensando nisso, o Centro de Valorização da Vida (CVV) faz atendimento por telefone, através do número 141”, informou.

Sobre a campanha

Setembro Amarelo é uma campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio, que acontece durante todo o mês de setembro, desde 2014, com o objetivo de alertar as pessoas a respeito da realidade do suicídio no mundo, visando capacitá-las para que possam atuar na sua vigilância, prevenção e controle.

Com a presença de numeroso público, foi inaugurado dia 20 de setembro de 1956, às 10 horas, o Museu Dom Diogo de Souza. Naquela época, poucos eram os lugares que ofereciam segurança necessária para armazenar objetos preciosos. Assim, por empréstimo, foram cedidas duas amplas salas da Vila Vicentina, na galeria superior do edifício principal. Recebeu, através de doações, uma coleção de armas, entre elas haviam espadas, pistolas, revólver, baioneta, ponta e pedaço de lança. Além dessas, destacam-se, também, entre as primeiras doações feitas ao museu, peças como: bandeira republicana das forças de Vasco Martins, distintivo do Centro Gaúcho de Bagé, estandarte da banda do Clube Caixeiral, um estandarte do Centro Gaúcho de Bagé, um exemplar da Tribuna do Povo, um leque pertencente ao Comendador Azambuja, diversas moedas, entre outras coisas. Existem objetos de alto valor histórico e de grande curiosidade, que foram reunidos em coleções particulares, num total de mais de duzentas peças pertencentes ao Dr. Tarcísio Antonio Taborda, Dr. Felix Contreiras Rodrigues, Matriz de São Sebastião, entre outros. Alguns dias após, foi também inaugurada uma mostra de trajes gaúchos, oferecendo a indumentária completa de um gaúcho da época. Foram recebidos ainda, através de uma doação feita por um industrialista, três manequins a fim de serem expostas as vestimentas. “Este gesto foi imitado por outros comerciantes e particulares, a fim de que o museu fosse um atestado dos foros culturais da cidade”. O horário de funcionamento para visitação pública, na época, era às quintas-feiras e domingos, das 14h às 17h.

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BAGÉ, 10 e 11 DE SETEMBRO DE 2016

FOTOS Tiago Rolim de Moura

Diminuição no consumo da carne pode gerar desemprego, aponta Dias

Aumento no custo de produtos é um dos problemas apontados

Pesquisa da Fundação de Economia e Estatística registra queda de empregos no agronegócio

Pesquisa realizada pela Fundação de Economia e Estatística (FEE) aponta a diminuição de postos de trabalho com carteira assinada no agronegócio do Rio Grande do Sul, no início do segundo semestre. Na região de Bagé, a Associação e Sindicato Rural e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) ainda não sentiram reflexos do desemprego. Conforme dados da pesquisa, o mês de julho registrou um saldo negativo de 3.646 postos de trabalho com carteira assinada, com um total de 9.551 admissões e 13.197 desligamentos de trabalhadores formais celetistas nas atividades do setor. Na comparação com julho de 2015, foi observado que a perda de empregos foi exatamente a mesma. O vice-presidente da As-

sociação e Sindicato Rural de Bagé, Paulo Ricardo Dias, garante que a situação ainda não foi percebida no campo, somente na ponta da cadeia, como na indústria, e no setor de maquinários agrícolas. O sindicalista enfatiza que existe uma retração na economia, aumento de custos de produção e estabilização de valores no setor pecuário. “Houve uma diminuição no consumo interno da carne, mas por enquanto não há desemprego”, afirma. O presidente do STR, Nelson Wild, também não constatou a diminuição dos postos de trabalho, mas informa que há uma rotatividade de mão de obra e migração interna dos profissionais. “Existe a disputa por qualificação e uma exigência de que o trabalhador seja polivalente”, argumenta.

Farsul

Segundo o economista chefe da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), Antônio da Luz, a diminuição no número de postos de trabalho é um movimento normal para a agricultura. Ele informa que os números revelam que a mão de obra temporária contratada para a safra, com a finalização das colheitas é dispensada. “Existe a sazonalidade de emprego de acordo com a necessidade”, analisa.

Dados

Nos sete primeiros meses de 2016, o saldo de empregos com carteira assinada no agronegócio gaúcho continua positivo (3.505 postos). No entanto, o resultado é inferior ao verificado em igual período de 2015, quan-

do a criação de empregos no agronegócio totalizava 5.559 postos de trabalho. Pesquisa realizada pela Fundação de Economia e Estatística (FEE) aponta a diminuição de postos de trabalho com carteira assinada no agronegócio do Rio Grande do Sul, no início do segundo semestre. Na região de Bagé, a Associação e Sindicato Rural e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) ainda não sentiram reflexos do desemprego. Conforme dados da pesquisa, o mês de julho registrou um saldo negativo de 3.646 postos de trabalho com carteira assinada, com um total de 9.551 admissões e 13.197 desligamentos de trabalhadores formais celetistas nas atividades do setor. Na comparação com julho de 2015, foi observado que a perda de empregos foi exatamente a mesma.

O vice-presidente da Associação e Sindicato Rural de Bagé, Paulo Ricardo Dias, garante que a situação ainda não foi percebida no campo, somente na ponta da cadeia, como na indústria, e no setor de maquinários agrícolas. O sindicalista enfatiza que existe uma retração na economia, aumento de custos de produção e estabilização de valores no setor pecuário. “Houve uma diminuição no consumo interno da carne, mas por enquanto não há desemprego”, afirma. O presidente do STR, Nelson Wild, também não constatou a diminuição dos postos de trabalho, mas informa que há uma rotatividade de mão de obra e migração interna dos profissionais. “Existe a disputa por qualificação e uma exigência de que o trabalhador seja polivalente”, argumenta.

José Artur Maruri

Cidade

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BAGÉ, 10 e 11 DE SETEMBRO DE 2016

Airton Gusmão

José Artur Maruri

josearturmaruri@hotmail.com bagespirita.blogspot.com.br

Mês da bíblia: o profeta Miquéias ontem e hoje

Estamos vivendo o Mês da Bíblia, que tem como Tema: “Para que n’Ele nossos povos tenham vida”, a partir do Livro do Profeta Miquéias, e como Lema:”Praticar a justiça, amar a misericórdia e caminhar com Deus”. “A Palavra de Deus ilumina a existência humana e leva as consciências a reverem em profundidade a própria vida, porque toda a história da humanidade está sob o juízo de Deus. Por isso, é a própria Palavra de Deus que nos recorda a necessidade do nosso compromisso no mundo e a nossa responsabilidade diante de Cristo, Senhor da História. E esta Palavra denuncia, sem ambiguidade, as injustiças e promove a solidariedade e a igualdade; pois o compromisso pela justiça e a transformação do mundo é constitutivo da evangelização” (Sobre a Palavra de Deus a vida e missão da Igreja, 99 e 100). Miquéias que quer dizer: “Quem como Javé?”, atuou como profeta entre 725-701 a.C., no reino do Sul, período em que a Palestina era dominada pelo Império Assírio, onde havia a dura realidade do povo esmagado pelos tributos entregues ao império e aos dirigentes de Judá. Além disso, o povo era explorado pelos grandes proprietários de terra, pelos militares e comerciantes, com a sucessiva perda de seus direitos: família, casa e terra (Mq 2,1-11). O profeta denuncia a absoluta miséria e a opressão de seus irmãos, que carinhosamente chama de “meu povo” e também “meus ossos”. Miquéias critica as injustiças e elabora uma “teologia da opressão”. Para ele, o símbolo máximo da tirania é Jerusalém: as grandes pedras usadas para edificar muros, palácios e casas foram cimentadas com o sangue e os corpos de trabalhadores que morreram esmagados entre elas; o dinheiro para pagar a construção é resultado da exploração dos mais pobres (1,5; 3,9-11). O profeta anuncia o juízo do Senhor que tem como veredito: os usurpadores perderão tudo o que possuem (2,1-5.8-10); os profetas enganadores perderão o carisma profético (3,-7); os governantes injustos e corruptos receberão um tratamento impiedoso do Senhor (3,3-4); Jerusalém será arrasada, seu esplendor e seu templo serão eliminados (3,12). Também este profeta apresenta promessas de restauração, pois o Senhor não quer aniquilar o povo com o qual fez Aliança, e sim corrigi-lo antes de salvá-lo. Várias são as promessas: no final dos tempos, o Senhor estabelecerá seu reino universal em Sião (4,1-5). Após a provação do exílio, o Senhor reunirá todos os dispersos de seu povo (64,6-10) e, de um “resto”, ele fará uma grande nação (2,12; 4,7; 5,2.6-7, 7,18). Isso acontecerá porque o Senhor mesmo será pastor e rei de seu povo (4,68). Em uma série de oráculos de sabor litúrgico, Jerusalém confessa seus pecados e professa sua confiança na misericórdia divina: o fim do castigo chegará e Jerusalém sairá das trevas para a luz (7,8-10), pois a misericórdia do Senhor é infinitamente maior do que os pecados do povo (7,18-20). Deus não quer um culto separado da vida: “Ó homem, já foi explicado o que é bom e o que o Senhor exige de você: praticar o direito, amar a misericórdia e caminhar humildemente com o seu Deus” (Mq 6,8). No tempo exílico e pós-exílico, Israel sonha com a paz, que Mq 4,3 afirma: “De suas espadas vão fazer enxada e de suas lanças farão foices. Um povo não vai mais pegar em armas contra outro, nunca mais aprenderão a fazer guerra”. É Uma sociedade em que o Deus do Êxodo, de Moisés e da Aliança finalmente reina como o Deus da justiça e da misericórdia, um tempo sem dominação, opressões e guerras. Inspirados na vida e ação do profeta Miquéias, pedimos que o Senhor da Vida desperte em nós o desejo de ser profetas e profetisas da justiça, do direito e da misericórdia, na construção do Reino de Deus já aqui e agora. Façamos a nossa parte. Sejamos alegres na esperança, fortes na tribulação e perseverantes na oração. A nossa gratidão a Deus pelos 113 anos de presença e testemunho da Igreja Episcopal Anglicana em Bagé. Um bom final de semana a todos e até uma próxima oportunidade.

Pároco da Catedral

No quadro real

É infinito o número de tribulações que enfrentamos dia após dia sobre a Terra. Não vamos sequer nos ocupar de citar os noticiários que enchem os nossos dias com informações negativas, que são geradas pelas nossas ações. Pode não parecer - ou pelo menos gostaríamos que assim não fosse - mas os noticiários apenas retratam a “civilização” humana; uma parte dela, é bem verdade. O que importa, apesar do nosso querer, é que a Terra não é o local adequado para as facilidades humanas. Em épocas como a atual, onde as soluções para todos os problemas nos são vendidas de minuto a minuto, na televisão e no rádio, reforça a sensação de que a generalidade das pessoas gosta do chamado engano voluntário. Reúnem-se para isso! Numa de suas passagens, retratadas por João (17:14), Jesus disse: “Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os aborreceu, porque não são do mundo, assim como eu do mundo não sou”. A promessa do Senhor não foi de uma vida perfeita e pura aqui na Terra, e sim, de continuado esforço contra as sombras até a vitória final do bem. No entanto, para que não vivêssemos desesperançados, Jesus deixou uma clara ideia da vida futura, senão vejamos: “Tornou pois a entrar Pilatos no pretório, e chamou a Jesus, e disse-lhe: Tu és o Reino dos Judeus? Respondeu-lhe Jesus: O meu Reino não é deste mundo; se o meu Reino fosse deste mundo, certo que os meus ministros haviam de pelejar para que eu não fosse entregue aos judeus; mas por agora o meu Reino não é daqui. Disse-lhe, então, Pilatos: Logo, tu és rei? Respondeu Jesus: Tu o dizes, que eu sou rei. Eu não nasci nem vim a este mundo senão para dar testemunho da verdade; todo aquele que é da verdade ouve a minha voz”. (João, cap. XVIII, 33-37) No dizer de Allan Kardec, “por estas palavras, Jesus se refere claramente à vida futura, que ele apresenta, em todas as circunstâncias, como o fim a que se destina a humanidade, e como devendo ser o objeto das principais preocupações do homem sobre a Terra. Todas as suas máximas se referem a esse grande princípio. Sem a vida futura, com efeito, a maior parte dos seus preceitos de moral não teriam nenhuma razão de ser. É por isso que os que não creem na vida futura, pensando que ele apenas falava da vida presente, não os compreendem ou os acham pueris”. Deus, ao contrário do que muitos apregoam, não condena os gozos terrenos, mas o abuso desses gozos, em prejuízo dos interesses da alma. É contra esse abuso que se previnem os que compreendem estas palavras de Jesus: O meu reino não é deste mundo. Por ora, trabalhemos com o foco no esforço pelo melhoramento pessoal, porque se o Cristianismo é esperança sublime, amor celeste e fé restauradora, é também trabalho, sacrifício, aperfeiçoamento incessante. “Se alguém quiser vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. Amai vossos inimigos. Orai pelos que vos perseguem e caluniam. Bendizei os que vos maldizem. Emprestai sem nada esperardes. Não julgueis para não serdes julgados. Entre vós, o maior seja servo de todos. Buscai a porta estreita. Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos. No mundo, tereis tribulações”. (Referências: Allan Kardec. O Evangelho Segundo o Espiritismo. FEB Editora. Cap. 2. Item 1 e 6. Francisco Cândido Xavier pelo Espírito Emmanuel. Caminho, Verdade e Vida. FEB Editora. Item 169. p. 353-354) Colaborador da União Espírita Bajeense

Norberto Dutra

Rabi, onde moras? (continuação)

No artigo da semana passada observamos que dois dos discípulos de João Batista decidiram ser discípulos de Jesus; esta decisão lhes permitiu entender e crer o que o escritor do Evangelho segundo João nos diz no prólogo do seu relato sagrado: “E o verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória” João 1:14. Quão doce nos seria saber detalhadamente o que eles conversaram durante aqueles momentos em que estiveram juntos! Pelo menos, fácil nos é adivinhar a substância, já que sabemos o resultado: Jesus lhes demonstrou que, de fato, era o Messias. A história nos confirma que um dos discípulos de João, o Batista, era André, o futuro apóstolo. O outro, apesar do relato sagrado não nos informar, mas há evidências comprovadas que era o escritor sagrado João, o apóstolo. Messias significa “enviado”. André e João entenderam que se tratava do cumprimento da profecia de Isaías 7:14 “Portanto, o SENHOR mesmo vos dará um sinal: eis que a virgem conceberá e dará a luz um filho e lhe chamará Emanuel”. De tal forma entenderam que se tratava do cumprimento desta profecia, que o comunicaram de forma eufórica a seus irmãos, vejamos: “Era André, o irmão de Simão Pedro, um dos dois que tinham ouvido o testemunho de João e seguido Jesus. Ele achou primeiro o seu próprio irmão, Simão, a quem disse: Achamos o Messias (que quer dizer Cristo) e o levou a Jesus. Olhando Jesus para ele, disse: Tu és Simão, o filho de João; tu serás chamado Cefas (que quer dizer Pedro)” João 1:40-42. André reconheceu ao Messias, e imediatamente o fez saber a Pedro, o seu irmão, levando-o perante Jesus; posso imaginar o olhar profundo de Jesus em Pedro, este simples pescador; mais tarde receberia a maior de todas as revelações da dispensação da graça, e desta forma se tornaria um líder da igreja primitiva, juntamente com outros, não menos importantes apóstolos de Cristo. “Indo Jesus para os lados de Cesaréia de Felipe, perguntou a seus discípulos: Quem diz o povo ser o filho do homem? E eles responderam: Uns dizem: João Batista; outros Elias; e outros Jeremias ou algum dos profetas. Mas vós, continuou ele, quem dizeis que eu sou? Respondendo, Simão Pedro disse: Tu és o Cristo, o filho do Deus vivo. Então, Jesus lhe afirmou : Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai que está nos céus” Mateus 16:13-17. Temos aqui um relato simplesmente sublime, e com isto estou dizendo: elevado, excelente, eminente, excelso, grandioso, extraordinário, insuperável excepcional, incomensurável do início da igreja de Cristo, homens foram convertidos ao Evangelho. Cabe a cada um de nós tomarmos uma atitude em relação a Cristo Jesus. O que Ele representa para o querido leitor? Para André, João, Pedro e outros muitos, Ele é a única fonte de Salvação. Por favor, tome uma decisão neste exato momento, e o aceite como seu salvador e SENHOR da sua vida. Até a próxima semana na vontade do Senhor Deus. Bênçãos para todos no amor de Deus. Amém!!! Pastor e presidente da Igreja Assembleia de Deus de Bagé Doutor em Divindade

15 Os Carlitos homenageiam Cidade

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BAGÉ, 10 e 11 DE SETEMBRO DE 2016

Luiz Coronel lança livro em parceria Fernando Pessoa com Danúbio Gonçalves

Lançado pela primeira vez há mais de oito anos, em formato de cartilha, o livro “Revolução Farroupilha”, de Luiz Coronel, ganha nova roupagem, que será relançada durante a programação da Semana Farroupilha, no Palácio Piratini. O poeta bajeense conta que a primeira edição foi uma “cartilha acanhada”, mais simples. Mesmo assim, a poesia, que ao longo das 144 páginas narra toda a história, em formato de versos, da Revolução Farroupilha, desde suas causas até o tratado de Paz de Ponche Verde, já chamava a atenção. Além do texto, o livro traz ilustrações do artista Danúbio Gonçalves, um dos nomes mais reconhecidos das artes plásticas do País. Coronel relata que o escritor Moacyr Scliar, ao perceber a qualidade do material que tinha em mãos, afirmou que o trabalho merecia uma edição mais trabalhada, para mostrar a qualidade do texto do poeta e do trabalho de Gonçalves. Assim, uma nova edição foi preparada no ano passado, com requinte editorial, com aporte do Ministério da Cultura, patrocínio do Badesul e apoio do Grupo Zaffari. Contudo, o material não ficou pronto a tempo para o lançamento durante a Semana Farroupilha. Assim, o autor optou por esperar até a programação de setembro deste ano, para lançar o volume. “Será um belo lançamento, uma homenagem à história de nosso Estado e ao meu grande amigo Danúbio, que é meu parceiro em trabalhos há décadas”, adianta o escritor. Entre as referências literárias de Coronel, estão as obras Farrapos, de Walter Spalding; material das edições de Revolução Farroupilha-Cronologia do Decênio Heroico, de Antônio Augusto Fagundes; de Os Farrapos, de Carlos Urbim; de Homens ilustres do Rio Grande do Sul, de Aquiles Porto Alegre; e do Cancioneiro da Revolução de 1835, de Apolinário Porto Alegre.

divulgação

Atores vão narrar passagens da vida do homenageado

Obra será relançada em edição de luxo Mesmo antes do lançamento, os volumes já estão esgotados, o que impossibilita um possível lançamento também em Bagé. “Antes mesmo de lançarmos, todos os livros foram vendidos. Houve uma procura muito grande, tamanha é a qualidade do material”, disse. O lançamento acontece no dia 14 de setembro, às 18h, no Salão Negrinho do Pastoreio, no Palácio Piratini.

Para assinalar os 25 anos da LEB Livraria e Cafeteria, o grupo de teatro Os Carlitos prestam homenagem ao poeta Fernando Pessoa neste final de semana. Hoje o espetáculo acontece às 20h e no domingo às 19h. No total, 10 atores estarão em meio ao público narrando passagens da história do homenageado e recitando seus principais poemas. “Tudo interligado com os momentos de sua vida, desde a infância até sua morte. A apresentação será

ambientada com figurinos e objetos cênicos, e os atores irão personificar personagens reais e protagonistas dos poemas”, informa o diretor do grupo e responsável pela criação do espetáculo, Michel Godinho. Para receber a apresentação, a LEB reservou 80 lugares para cada dia. Os ingressos custam R$ 20 e estão sendo comercializados antecipadamente, direto na livraria. Nesse valor está incluso um prato, que será servido antes ou após o espetáculo.

Elenco do espetáculo “Carlitos em Pessoa”

Aparecida Rostand, Dilce Oliveira, Ederson Coitinho, Gabriel Medeiros, Luana Barcellos, Mariuze Lacerda, Michel Godinho, Nicole Leal, Nilva Jardim e Rodrigo Dias.

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BAGÉ, 10 e 11 DE SETEMBRO DE 2016

Haja Coração - GLOBO - 19h30min Fedora e Tancinha discutem. Camila convence Giovanni a manter segredo sobre o relacionamento deles até que ela consiga provar sua inocência. Lucrécia alerta Aparício que Fedora está tentando convencer Safira a apoiá-la. Dinamite cobra dinheiro de Leozinho, ameaçando a vida de Fedora. Nicolas diz a Carol que eles terão que pedir dinheiro para Apolo. Apolo participa de um ensaio fotográfico sensual com Tamara, para divulgar a corrida. Carmela convida Bruna para um jantar na casa de Francesca. Murilo flagra Carol imitando a voz de Afonso ao telefone. Bruna conta a Francesca que Giovanni está apaixonado por Camila. Tamara provoca Apolo e os dois acabam se beijando.

Horóscopo

Velho Chico - GLOBO - 21h Ceci presenteia Martim. Encarnação discute com Iolanda. Iolanda comenta com Dalva que deixará a fazenda. Carlos provoca Bento no bar de Chico Criatura. Tereza é chantageada por Carlos. Bento desiste de sua investigação e Encarnação fica furiosa. Ceci tem mais um mau pressentimento com Martim.

ÁRIES Uma nova união ou parceria começa. Tem início um novo ciclo em sua vida, dedicado à relação com as pessoas e à forte presença delas em sua vida.

TOURO

Novas oportunidades no trabalho logo surgem e, com elas, uma nova etapa de vida se inicia. Será preciso colocar em prática as habilidades que tem desenvolvido.

GÊMEOS O amor volta a sorrir em sua vida, seu coração fica mais ensolarado e o bom gosto e o refinamento passam a ser uma baliza necessária para uma vida feliz.

CÂNCER Um profundo mergulho em suas origens trará, a partir de agora, um novo sentido e uma segurança mais profunda para você. As motivações passam a ser outras.

LEÃO Depois de um ano centrado nas questões materiais, começa uma etapa onde as relações humanas são o centro dos melhores acontecimentos. Você ganhará mais liberdade.

VIRGEM As oportunidades para o crescimento material começarão a se apresentar. Você ingressa numa etapa de prosperidade financeira, que se constituirá aos poucos.

LIBRA

Júpiter ingressando em seu signo simboliza o início da expansão pessoal e de crescimento de sua força, assim como do nascimento de idealizações e aspirações importantes.

ESCORPIÃO Momento de interiorizar as melhores motivações, de modo a dar-lhes força e consistência. Você terá que fazer grandes esforços, mas poderá se libertar de suas velhas limitações.

SAGITÁRIO Júpiter, seu regente, ingressa em Libra e lança sua atenção para a participação social e os projetos de grande amplitude. Você estará mais idealista e desejoso por aventura.

CAPRICÓRNIO Início de uma nova etapa não só em sua vida profissional, mas na vida como um todo. Poderá encontrar um novo trabalho ou iniciar um importante empreendimento.

AQUÁRIO Você está saindo de um período de crise e ingressa em uma nova dimensão de sua própria vida. Os horizontes se abrem e você almeja enxergar muito mais longe.

PEIXES

Júpiter, seu regente, ingressa em Libra e leva você a uma longa etapa de transformação e mudança. Os relacionamentos colocam-no diante de um mundo novo e diferente.

Loterias

Novelas

Sol Nascente - GLOBO - 18h30min Tanaka e Yumi contam as novidades para Alice (Giovanna Antonelli). Mario volta para casa e toda a família De Angeli se emociona. Bernardo chega a Arraial. Damasceno pensa em espalhar cartazes com a foto de Geppina pela cidade. Yumi e Bernardo trocam olhares e Mieko percebe. Dois anos se passam. Alice e Cesar voltam do Japão e Mario vê os dois se beijando no aeroporto. Cesar sente ciúmes de Mario e decide ir para Arraial com Alice. Mario afirma a Gaetano que lutará para ficar com Alice.

Palavras Cruzadas

Edibar

Lazer

FEDERAL

LOTOFÁCIL

LOTOMANIA

Sorteio: 05108

Sorteio: 1408

Sorteio: 1690

01 03 05 08 10

03 08 10 12 14 30 31 37 43 47 58 61 64 70 80 81 83 85 86 93

1º prêmio 2º prêmio 3º prêmio 4º prêmio 5º prêmio -

15003 42562 18508 10818 41861

11 12 13 14 19 21 22 23 24 25

DUPLA-SENA

MEGA-SENA

QUINA

Sorteio: 1541

Sorteio: 1854

Sorteio: 4178

1º- 03 21 22 28 30 36 25 30 31 34 43 59 2º- 16 18 37 45 46 49

06 30 35 45 56

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Cidade

BAGÃ&#x2030;, 10 e 11 DE SETEMBRO DE 2016

Segurança

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BAGÉ, 10 e 11 DE SETEMBRO DE 2016

Delegado indicia acusado Juíza nega pedido de prisão preventiva de acusado de homicídio de 10º homicídio Arquivo JM

Vítima, Jonathan Assunção Côrrea, 24 anos

O titular da 2ª Delegacia de Polícia Civil, delegado Luis Eduardo Benites, indiciou Matheus Feijó Quevedo, 23 anos, como autor do homicídio de Jonathan Assunção Côrrea, 24 anos, na madrugada de sábado passado. Este foi o décimo assassinato do ano. A vítima foi alvejada com dois disparos de arma de fogo, um na nuca e outro no peito, entre as ruas Caetano Gonçalves e Presidente Vargas. O delegado informou que a motivação, alegada pelo investigado em depoimento, teria sido legítima defesa, por ter sofrido uma agressão da vítima. O acusado também informou que a arma seria da vítima. O inquérito deve ser concluído na próxima semana, destacou Benites, pois está em fase de informações pendentes de esclarecimentos.

Governo do Estado autoriza reingresso de 500 militares inativos na BM

O governo do Rio Grande do Sul autorizou o reingresso de 500 militares inativos nas fileiras da BM. Por meio de nota, a assessoria de imprensa da Brigada Militar (BM) informou que os militares interessados em reingressar, na forma de Corpo Voluntário de Militares Inativos, devem efetuar contato telefônico com o Departamento Administrativo da Brigada Militar, através dos telefones (51) 32882749 e 3288-2850, e comparecer à sede da unidade em que deseja efetuar seus serviços e informar da re-

alização do cadastro, bem como a área de atuação escolhida. Os cadastros estão sendo aceitos para as áreas administrativa, patrulha escolar, guarda ao quartel e videomonitoramento. Após os trâmites legais, o Departamento Administrativo irá fazer contato com os militares selecionados e informar da documentação e exames médicos a serem apresentados. A BM salienta que um dos requisitos para a efetivação do cadastro é não ter completado 65 anos.

Óbitos LUCÍDIO JORGE RODRIGUES BARBOSA, 62 anos, construtor, solteiro. Morava na rua João Francisco Assis de Azambuja. Deixa os filhos Luciano e Ana Paula. TERESA DA SILVA COSTA, 76 anos, dona de casa, viúva. Morava na rua Padre Abílio Sponchiado, bairro Estrela Dalva. Deixa os filhos Vânio Poti e Carmen Beatriz.

ANTÔNIO ROCHA

Arquivo JM

Delegado Alcindo Dutra Martins, responsável pela investigação

Indiciado irá responder em liberdade Renato Rodrigues Paz, 31 anos, indiciado pelo homicídio de Éder Vaz Figueiredo na madrugada do dia 13 de agosto, no pátio da casa da vítima, no bairro Tiarajú, responderá o processo em liberdade até o julgamento. O pedido de prisão preventiva, apresentado pelo titular da 1ª Delegacia de Polícia Civil, delegado Alcindo Dutra Martins, foi indeferido pela magistrada da 1ª Vara Criminal de Bagé, juíza Naira Melkis Caminha. A investigação apurou que a motivação do crime foi passional, contou o delegado. “O autor fez uma ‘emboscada’ para a vítima, que após um acidente, tinha uma deficiência física em uma perna e caminhava devagar para fechar o portão da garagem. O autor ficou aguardando no pátio da sua residência até a vítima, que tinha um relacionamento com a ex-companheira do acusado, chegar. Então atirou à queima-roupa no rosto, próximo ao nariz, e no peito”, explicou. Os agentes contaram que a companheira estava com a vítima na noite do crime, e que o delito ocor-

reu após ele a deixar em casa, quando retornou para sua residência. “Ela foi ouvida e informou que o ex-companheiro (Paz) era muito ciumento e que não aceitava o relacionamento dela com Figueiredo. Ela inclusive possui medidas protetivas contra o ex-companheiro, por uma discussão que tiveram próximo à escola das crianças”, ressaltou o delegado. O autor descobriu sobre o relacionamento após furtar o telefone celular da ex-companheira e ver fotos e conversas dela com a vítima nas redes sociais, explicaram os policiais civis. “A vítima era taxista, antes de trabalhar como chapista, e o autor investigava os passos dele com a ex-companheira. Inclusive sabemos que ele entrava em motéis do município atrás do casal. O pai de Figueiredo, em depoimento, contou que já tinha visto o autor, no pátio de sua residência, armado, aguardando a vítima chegar e ameaçando-o de morte”, completou o delegado Alcindo Martins. Durante a fuga, o acusado bateu o veículo e o abandonou em uma região próxima ao bairro da vítima.

“No interior do veículo havia documentos dele. Temos todos os elementos para indiciá-lo por homicídio qualificado. O Ministério Público deferiu o pedido, mas a juíza negou o pedido de prisão preventiva”, acrescentou o titular pela investigação, delegado Martins. O acusado foi ouvido no dia 18 de agosto, na 1ª Delegacia de Polícia, mas em depoimento, Paz, acusado do oitavo homicídio deste ano, não quis relatar nada. “Afirmou que irá apenas falar em juízo.”, disse o delegado.

O crime Na madrugada do dia 13 de agosto, Figueiredo foi encontrado baleado no peito e na cabeça no pátio de casa. O jovem chegou a ser encaminhado ao Pronto-Socorro, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. O pai da vítima, Edson Vieira Figueiredo, relatou no boletim de ocorrência que estava dormindo e ouviu o barulho do carro do filho chegando em casa e em seguida escutou dois disparos.

Dois motociclistas ficam feridos em acidente na Flores da Cunha ANTÔNIO ROCHA

Acidente deixou jovem de 20 anos ferida

Na tarde de sexta-feira, dois acidentes deixaram um motociclista, de 39 anos, e uma jovem que estava de carona em uma motocicleta, de 20 anos, feridos na rua Flores da Cunha. A primeira colisão ocorreu na esquina da avenida Marechal Floriano com a rua Flores da Cunha, próximo ao Hospital Universitário, quando uma caminhonete colidiu contra um motociclista, que caiu e ficou ferido em uma das pernas. Já na esquina da Marcílio Dias, um carro Fox bateu na motocicleta do companheiro da jovem de 20 anos que caiu e teve uma fratura no tornozelo. Conforme os socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), ambos foram atendidos imediatamente pela mesma ambulância por ocorrer no mesmo momento.

Esporte

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BAGÉ, 10 e 11 DE SETEMBRO DE 2016

Alvirrubro vai em busca de pontos contra São Paulo ANTÔNIO ROCHA

Índio deve viajar no domingo para o jogo O Guarany tem a chance, este final de semana, de ficar entre os quatro times que disputarão a semifinal da Super Copa ou se aproximar da próxima fase da competição. O alvirrubro disputa contra o São Paulo, no Estádio Aldo Dapuzzo, às 15h de domingo. O adversário tem quatro pontos e ocupa, atualmente, a terceira colocação na tabela.

Com a vitória, o Índio pode chegar a quatro pontos - como o São Paulo e o Grêmio. O desempate é decidido pelo saldo e número de gols a favor. O time da Rainha da Fronteira tem saldo de dois gols negativos e o São Paulo de um gol. Com um resultado de 3 a 0, por exemplo, o alvirrubro pode ficar em terceiro na tabela. Geverton Duarte treinou toda

a semana com os atletas. Na última competição, ele começou utilizando Guilherme, Xandi, Elias, Pedro Júnior, Gustavo, Bruno Barbosa, Cris Magno, Ledesma, Welder e Bruno Flores. No segundo tempo, o técnico colocou Luis Felipe no lugar de Pedro Júnior e Igor Talismã no lugar de Ledesma. Em Rio Grande, Duarte deve apresentar um time semelhante ao segundo tempo, mantendo Ledesma e com Elias na lateral. Duarte relata que tem percebido a evolução do time, que teve boas apresentações - inclusive contra Grêmio e Inter. Sobre o Ba-Gua, comentou que a equipe teve um rendimento baixo no primeiro tempo, mas na etapa complementar manteve um jogo equilibrado contra o adversário. Ele afirma também, que os resultados negativos, até agora, não estão relacionados à “má vontade”, e que a equipe não está trabalhando menos por ter vencido o título da Segunda Divisão. “O Guarany está fazendo coisas que não se via mais no futebol do interior”, declarou.

Atletas de powerlifting disputam vaga em Las Vegas

Bagé vai sediar, neste final de semana, o Campeonato SulAmericano de levantamento de peso. O evento está marcado para este sábado, às 14h, na sede da Ideau, na avenida Santa Tecla. Os atletas poderão se inscrever nas modalidades terra, supino, agachamento e power bíceps, todos nas categorias masculino e feminino. Segundo o organizador, Cristiano Centena, cerca de 60 atletas são esperados para o evento. Além de bajeenses, devem participar levantadores de peso de outras cidades do Estado, da Argentina e do Uruguai. Os campeões garantem uma vaga para o mundial, que acontece em Las Vegas, em novembro. Durante a manhã, no mesmo local, acontecem as inscrições e a pesagem. Nesta edição, a melhor equipe vai ganhar um aparelho de musculação no valor de R$ 1.200 e kits de suplementos alimentares no valor de R$ 800. O campeonato é

ARQUIVO JM

@daianelimaalves daiane.lima.bg@gmail.com

Daiane Lima

Bagé briga pela liderança com Internacional

ANTÔNIO ROCHA

Jalde-negro recebe adversário em casa O Bagé, segundo na tabela de classificação da Super Copa, com seis pontos, vai tentar conquistar três pontos diante do Internacional. O time vai jogar em casa, novamente. A disputa está marcada para o sábado, às 19h30min. O adversário é líder do grupo, com sete pontos. O treinador Leco realizou um coletivo com os jogadores na quinta-feira. Ele deve utilizar o mesmo grupo que atuou no Ba-Gua. Na última partida, o técnico começou com Diego, Wesley, Dionatan, Bruno, Kevin, Evandro, Jeferson, Serjão, Anderson e Dende. Durante toda a semana, os atletas trabalharam a parte física e tática. Na quarta e na quinta-feira, os treinos foram no campo. Leco conta que sabe da dificuldade e é importante ter uma postura defensiva. Mesmo assim, garante que o time “vai impor ritmo de jogo”. O treinador elogiou a equipe e destacou que os bons resultados

estão ocorrendo mesmo com pouco tempo de trabalho. “Eles também tem uma boa equipe, o que valoriza nossa vitória”, comenta.

Ingressos Os ingressos estão sendo vendidos na secretaria do clube, pela manhã e tarde, e também na Praça Silveira Martins. A entrada custa R$ 20 e R$ 10 para mulheres, idosos e estudantes que apresentarem carteirinha. Em homenagem ao nadador bajeense Roberto Alcalde Rodriguez, que disputa as Paralimpíadas, no Rio de Janeiro, o jalde-negro também fez uma campanha, em sua página no Facebook, para todos que possuem alguma necessidade especial. A postagem diz: “Haverá lugares no nosso Pavilhão Social para acomodá-los e torcermos juntos para conquistarmos uma vitória e enviar aquela energia para o Beto no Domingo”.

Xadrez tem penúltima etapa do citadino

ARQUIVO JM

São esperados cerca de 60 atletas organizado pelas academias Corpo e Saúde e Studio Vip, com supervisão técnica da World Association of Benchers and Deadlifters (WA-

BDL) e Associação Fronteira de Lutas e Esportes de Força (AFLEF). Mais informações pelos telefones 9968-4420 e 3311-4545.

Jalde-negro vence clássico do Museu Dom Diogo DIVULGAÇÃO

Exposição destacou trajetória dos clubes bajeenses

O Museu Dom Diogo de Souza encerra, neste fim de semana, a Exposição BaGua, que apresentou a história do futebol em Bagé. A mostra enfatiza os dois times como marcantes na formação da identidade cultural do povo bajeense, incentivando o esporte como expressão cultural e social. Os visitantes puderam depositar em urnas votos do seu time preferido. Bagé venceu a disputa, que integrou a programação de 60 anos do museu, totalizando 360 votos, contra 236 do Guarany.

No total, serão oito etapas A sétima etapa do Campeonato Bajeense de Xadrez acontece neste sábado. A competição está marcada para as 14h30min, na Biblioteca Pública Municipal Dr. Otávio Santos. As disputas iniciaram em março. No total, a

etapa classificatória terá oito etapas. No absoluto há dois classificados para as finais: Maurício da Costa e Carlos Jeismann. Emílio Mansur e Ignácio Marrero precisam de dois e três pontos, nos 20 que ainda estão em jogo.

Contracapa

BAGÉ, 10 e 11 DE SETEMBRO DE 2016

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Bancários mantêm mobilização Tiago Rolim de Moura

A categoria recusou a proposta de reajuste nominal de 7% para os salários e benefícios, apresentada pela Federação Nacional dos Bancos Febraban, na tarde de sextafeira, 9. Com isso, a mobilização dos bancários deve ser retomada na segunda-feira. Em Bagé, apenas duas agências não aderiram à greve: a do Banco do Brasil e a do Banrisul, da avenida Marechal Floriano.