ARQUIVO/JM
POLÍTICA
Desligamento da Fase B alimenta debate sobre modernização de usinas Pág. 5
História
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Lançamento do primeiro foguete militar completa 190 anos Pág. 7
BAGÉ, segunda-feira, 27, terça-feira, 28 de fevereiro e quarta-feira, 1º de março de 2017 - ANO XXII Nº 5 575 | R$ 2,00
ANTÔNIO ROCHA
Sábado de folia em Bagé
Tiago Rolim de Moura
ESPECIAL Arquivos da CIA revelam relatórios secretos sobre presidente Médici Informações classificadas como sigilosas, na década de 1970, estão disponíveis para consulta no site da Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos. Pág. 6
Temperatura Segunda Aberto pelo Galo Caixeiro, desfile do meio-dia levou mais de 20 entidades carnavalescas à Avenida Sete de Setembro, no sábado. A folia continua no próximo final de semana, com o Samba na Praça. Pág. 3
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Opinião
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Editorial
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Atualização inevitável
O
Código de Mineração completa 50 na terça-feira, 28 de fevereiro, em meio a uma complexa discussão sobre novas regras. Em 1967, quando foi instituído, o texto representava uma atualização ao Código de Minas, em vigor desde 1940. Passado meio século, muita coisa mudou no setor. Diante da necessidade de uma nova revisão, motivada por fatores sociais e econômicos, o debate acerca do marco regulatório interessa, essencialmente, aos municípios que sediam mineradoras. E o impacto positivo deve ser sentido em cidades da região. A redação analisada pelos deputados cria ferramentas importantes, a exemplo do Conselho Nacional de Política Mineral (CNPM) e da Agência Nacional de Mineração (ANM). As duas estruturas terão papeis decisivos na fiscalização. Seriam respostas ao
desastre de Mariana, em Minas Gerais, em 2015. O texto, porém, também promete avanços no terreno das receitas. O relatório preliminar, aprovado por comissão especial, determina o aumento da alíquota repassada às cidades por conta da Compensação Financeira pela Exploração dos Recursos Minerais (CFEM). Em 2016, Candiota recebeu pouco mais de R$ 1,8 milhão referente ao CFEM. Com a possibilidade da alíquota ser fixada em 4% sobre a venda final do carvão, o montante revertido à prefeitura dobraria. O retorno financeiro da compensação oficial é uma bandeira antiga dos prefeitos, que administram todo o ônus do processo de mineração. A atualização deste aspecto do Código vai viabilizar investimentos em mecanismos de fiscalização e valorização dos próprios minerais. Estamos falando de justiça para municípios que contribuem com a produção de riquezas. Laboratório FACOS/Urcamp
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Divaldo Lara
H
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O Carnaval da união das pessoas de boa vontade
oje, é necessário falar de CarnaAs ideias e ações surgidas a partir de uma proposta val. Principalmente do Carnaval que avisava não haver dinheiro público, pode ser conside Bagé, que neste início de gestão derada uma vitória, tendo em vista que a união fez a força municipal, recebeu toda a atenção do e a festa; a união fez a alegria acontecer; a união fez a secretário de Cultura e Turismo, Fa- esperança de um carnaval maior para o ano que vem, a biano Marimon, que sem verba optou por unir Prefeitura partir da organização desde já, com preparação, promoe carnavalescos em torno de uma ideia de fazer juntos o ção de eventos e qualificação dos dirigentes das entidades possível para colocar na rua a grande festa popular. do samba, de passistas, de ritmistas, de costureiras, de A primeira reunião aconteceu ainda em deartistas dos adereços e fantasias. Com certeza, zembro, antes de assumirmos. E o relato dos estaremos prontos para 2018, desde já ao lado dirigentes das entidades fazia o prenúncio de pessoas de boa vontade, que gostam de de grandes dificuldades a serem enfrenta- Em 2018, uma carnaval, e querem uma festa a altura da das. Blocos e escolas preparando o desgrandeza de Bagé. festa a altura file, mas sem dinheiro. Alguns preparaPela união e grande esforço estão tivos no meio do caminho, esperando o de parabéns o secretário Marimon e sua da grandeza retorno de gastos. equipe, a ABEC, a ACESB, a imprensa O que tínhamos para dizer não e a população que soube apoiar e conde Bagé era alentador, porque parecia o samba de fiar nos bons propósitos. uma nota só, ou seja: “não há verba, não Sábado tem o “Enterro dos Ossos” há verba”. com muito samba na Praça Silveira MarMas, esta união, com diálogo e atenção tins. de verdade, dedicação e respeito aos homens e mulheres que fazem desfilar blocos e escolas, que gostam de A primeira Sessão da Câmara se reunir para ser feliz ao ritmo do samba, salvou o nosNa próxima quinta-feira, estarei na primeira sessão so Carnaval 2017. Tivemos o Samba na Praça, o Baile ordinária de 2017 na Câmara Municipal de Vereadores, das Marchinhas em Santa Thereza, a escolha da corte e obedecendo a um preceito constitucional. Confirmei a o Desfile do Meio Dia com apoio e participação real do presença, pessoalmente, ao presidente Edimar Fagundes, governo municipal ao lado das pessoas que são as prota- amigo e parceiro de primeiro momento nessa caminhada gonistas do carnaval de Bagé. Vale aqui elogiar a parceria para desenvolver Bagé. da iniciativa privada, ao amenizar os gastos das entidades Será um prazer estar no Legislativo, um lugar de no patrocínio dos abadás. muitas boas lembranças. Dia 02, às 10h15min. Prefeito de Bagé
Cláudio Falcão
Charge Florêncio e o Foguete Militar
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Cidade
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Foliões invadem principal avenida de Bagé Carnaval do meio-dia mobilizou blocos e associações FOTOS ANTÔNIO ROCHA
blocos Os Fagundes, Se Colá Colô, Os Gatões, integrantes da Associação Cultural de Escolas de Samba (Acesb) e Associação Bajeense de Entidades Carnavalescas (Abec). Também desfilaram pela avenida foliões sem vínculos à nenhuma entidade ou bloco.
Avaliação
O secretário municipal de Cultura e Turismo, Fabiano Marimon, destacou o papel das parcerias para a realização do Carnaval 2017. “Com pouco tempo e verba disponível, conseguimos manter o Carnaval. Não deixamos morrer essa festa, graças às parcerias que conseguimos fechar, que permitiram o desfile de mais de 20
entidades pela avenida”, disse. Ele conta que as festividades de Carnaval não encerraram neste final de semana. No próximo sábado, 4 de março, acontece a última edição do Samba na Praça, o “enterro dos ossos” do Carnaval. Adiantou, também, que para garantir uma festa maior em participação e estrutura para 2018, as tratativas devem começar em breve. “A partir de abril, vamos realizar reuniões mensais para deixar tudo pronto para o próximo ano. Essa gestão, através da Secretaria de Cultura, se compromete em valorizar a cultura popular. Em 2018, vamos ter um Carnaval muito maior e mais organizado para todas as entidades”, garantiu.
Galo Caixeiro foi o responsável pelo grito de início de Carnaval Pelo menos quatro quadras da principal avenida da cidade estiveram lotadas na tarde de sábado. Como prenúncio do início das festas de Carnaval, o bloco Galo Caixeiro do Meio-Dia saiu às ruas e abriu alas para outros milhares de foliões. A grande movimentação de pessoas demonstrou o carinho que os bajeenses, e os brasileiros, de modo geral, têm pela festa de Momo. Famílias inteiras, de bebês de colo a idosos de bengala, todos em meio aos festejos, os maiores com sorrisos nos rostos, relembrando tantos carnavais já vividos. Os pequenos, com olhos arregalados, acompanhavam as cores, a música animada com batidas sincopadas, e a alegria dos foliões. Até os próprios comerciantes não aguentavam ficar parados. Da vendedora de bebidas, vestida com chapeuzinho e saiote de frufru, ao senhor de calça de prega e chapéu estilo panamá, todos demonstravam seu apreço à data e às músicas,
fosse dançando e cantando para os clientes os produtos disponíveis para venda ou num simples sorriso de canto de boca e batida do pé ao som da música. Enquanto o bloco Se Colá Colô passava, Devanir Oliveira pulava entre os foliões. Aparentando ter mais de 60 anos, não quis revelar a idade, mas a data de nascimento com certeza não faz jus à vitalidade com que comemorava na tarde de sábado. “Eu adoro Carnaval, desfilo há muitos anos. Antes desfilava pela Stangucha, agora estou aqui”, contou ela, que pulava no mesmo bloco que os familiares que a acompanharam. Já do outro lado das fitas de demarcação do espaço destinado ao público estavam Vera Lúcia Dutra Moraes, 61 anos, e Danilo Barreto, 63 anos. Enquanto assistiam os blocos que desciam a avenida, lembravam-se da época em que eles faziam o mesmo trajeto, mas ao lado dos foliões. “Paramos de desfilar há muitos anos. A idade
não deixou mais”, contou Barreto. Ao que Vera Lúcia acrescentou: “Mas olhando assim dá vontade. Quem sabe ano que vem?”.
Tradição
Como já acontece há 12 anos, os festejos de Carnaval, em Bagé, foram abertos com o cantar do galo. Foi o bloco Galo Caixeiro do Meio-Dia o responsável por abriralas para os quatro dias de festa. E o estandarte não poderia ter sido carregado com mais entusiasmo. Otávio Bagesteiro é o responsável por carregar o estandarte do galo há 11 dos 12 anos que o bloco sai à rua. Ele comemorou o apoio que o clube Caixeiral, responsável pelo desfile, recebeu dos sócios e da comunidade. “Com a ajuda de todos os nossos sócios, conseguimos manter essa tradição linda”, comenta. Segundo os cálculos da organização do clube, mais de 700 pessoas desceram a Avenida Sete de Setembro atrás do Galo. Em seguida, desceram os integrantes dos
Mais de cinco mil pessoas saíram às ruas para assistir e participar da festa
A Corte de Carnaval abriu alas para os foliões
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Campo & Negócios
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BAGÉ, 27 e 28 DE FEVEREIRO e 1º DE MARÇO DE 2017
Bueno Wines inicia vindima em Candiota Enólogo chefe da vinícola, Roberto Cipresso, conta como o clima influenciou de maneira positiva a nova safra
Uma colheita excelente, resultado de condições climáticas favoráveis que beneficiaram todas as castas produzidas na Bellavista Estate. É este o veredito do winemaker Roberto Cipresso, enólogo chefe da Bueno Wines, para a vindima, a tradicional colheita de uvas, que acontece em Candiota, na Campanha gaúcha. Para Cipresso, ‘o clima influenciou de forma positiva o resultado da colheita, a temporada foi melhor do que a do ano passado’. “As chuvas se concentraram na primavera, época em que as plantas mais precisam receber água”, explica. O responsável direto
pelos vinhedos da Bellavista, observa que as altas flutuações de temperatura entre dia e noite favoreceram a maturação e a definição dos taninos. “As bagas terão peles mais grossas, assim produziremos vinhos tintos mais estruturados e duradouros”, diz o winemaker. Normalmente, a colheita começa no final de fevereiro para as uvas que farão o vinho espumante, e termina nos primeiros dias de abril com a Cabernet. O agrônomo da Bueno Wines, Edvard Kohn, explica que o verão gaúcho este ano veio forte, com temperaturas muito altas, antecipando o clima
para as variedades tintas em 10 dias. Assim, a colheita de 2017 acontece um pouco mais cedo: iniciou-se dia 10 de janeiro, com a vindima da Pinot Noir, uva base para os espumantes Bueno Cuvée Prestige Brut e Bueno Bellavista Desirée Brut Rosé. Na sequência serão colhidas as variedades Sauvignon, Merlot e Petit Verdot. A Bueno Wines planeja concluir a colheita por volta de 15 de março, com a Cabernet Sauvignon. Essas uvas são para elaboração dos vinhos Bellavista Estate Sauvignon Blanc, Bellavista Estate Pinot Noir e Bueno Paralelo 31. “Os vinhos desta safra chegarão ao
FOTOS: Alexandre Teixeira / Especial JM
Colheita deve encerrar no mês de março consumidor cerca de dois anos após a colheita - um ano para o envelhecimento em barricas de carvalho francês e um ano para o envelhecimento nas
garrafas. Estes vinhos estarão disponíveis para consumo no inverno de 2019, o que geralmente acontece em agosto”, pondera Cipresso.
Rótulos
Cipresso e Galvão Bueno brindam parceria de sucesso
Criada por Galvão Bueno, a Bueno Wines hoje produz o tinto Bueno Paralelo 31, espumante Bueno Cuvée Prestige Brut (27º lugar na lista dos 100 melhores espumantes na nona edição do “Challenge Internacional Euposia” realizado na Itália), Bellavista Estate Pinot Noir (premiado com Medalha de Ouro no Concurso Mundial Bruxelas-Brasil 2014), Bellavista Estate Sauvignon Blanc e o Bueno Bellavista
Desirée Brut Rosé. Também produz os italianos, produzidos na região da Toscana, frutos de uma parceria com o winemaker italiano Roberto Cipresso, Bueno La Valletta, Sangiovese e Bueno-Cipresso Brunello di Montalcino (o Bueno-Cipresso Brunello Di Montalcino Riserva 2004 foi eleito como Melhor Tinto de 2014, com 95 pontos, na lista dos TOP 100 da revista Adega).
Fogo Cruzado
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Sidimar Rostan
Fechamento da Fase B reabre discussão sobre modernização das termelétricas a carvão O fim da operação da Fase B do complexo termelétrico de Candiota, que será formalizado na terça-feira, 28, pela Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE), reabre a discussão sobre a necessidade de modernização do parque gerador nacional, defendida pela Associação Brasileira do Carvão Mineral (ABCM). A medida é articulada pela entidade, que, no ano passado, chegou a garantir, junto ao Congresso Nacional, aprovação para a criação de um programa específico, posteriormente vetado pelo presidente da República, Michel Temer, do PMDB. Além da derrubada do veto, o debate sobre a revitalização das usinas a carvão envolve, agora, a perspectiva de realização de novos leilões para venda de energia. O programa de modernização das térmicas a carvão foi incluído, pelo deputado José Carlos Aleluia, do DEM da Bahia, no texto de uma medida provisória que estabelece regras para o setor elétrico, aprovado no ano passado. A medida beneficiaria unidades implantadas entre 2023 e 2027, com tecnologias que reduzissem em, no mínimo, 10% a emissão de gases do efeito estufa, no que poderia contemplar projetos previstos para o município de Candiota. Na justificativa do veto, encaminhada ao Congresso, Temer sustenta que ‘o dispositivo criaria um programa sem a necessária exigência de contrapartidas dos empreendedores em termos de eficiência ou de qualidade’. Existe, ainda, uma preocupação de cunho econômico. Para o presidente, a proposta ‘não aponta a fonte de recursos para custear o subsídio, com potencial risco fiscal ou de elevação de 11 tarifas’. “Ademais, estimula matriz energética que vai de encontro a acordos internacionais dos quais o País é signatário”, pontua o peemedebista. O veto, recomendado pelo ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho (com base pareceres técnicos do Ibama e da Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental da pasta, que apontaram o risco de
comprometer as metas do Acordo de Paris), pode ser votado pelo Congresso até o final de março. Para revertê-lo, é preciso que 257 deputados e 41 senadores sejam contrários ao posicionamento do Palácio do Planalto. A articulação pela derrubada é feita pelo presidente da ABCM, Fernando Zancan, e por parlamentares que representam o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, Estados que detém as principais jazidas de carvão do Brasil. O deputado federal Afonso Hamm, do PP, único representante da região no Congresso, entende que o programa abriria caminho para a substituição das antigas usinas térmicas, a exemplo das Fases A e B, de Candiota, por unidades de baixo impacto ambiental, mais eficientes, com menor componente de poluição. O deputado gaúcho Giovani Cherini, do PR, também criticou a posição de Temer, publicamente, adiantando opinião contrária ao veto.
Fatores políticos
O carvão é uma fonte de energia não renovável, considerada cara, pelo governo federal, e responsável por um terço das emissões mundiais de gases que geram o efeito estufa. A questão ambiental, portanto, tem peso na discussão sobre a geração de energia a partir do mineral abundante em Candiota. O fechamento da Fase B (em operação desde 1986), por exemplo, de acordo com a própria CGTEE, está diretamente relacionado ao Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado com o Ibama, em 2011. Mas o novo contexto também envolve uma dimensão política, tendo em vista que a construção de novas usinas depende diretamente da comercialização de energia, por meio de leilões que são exclusivamente organizados pelo governo federal.
Para evitar novos fechamentos
Antes de alcançar a Fase B do complexo de Candiota, a
Reprodução / Jornal Minuano
Projeto da Fase D, que tramita no Ibama, poderia ser alternativa para encerramento de atividades da Fase B ameaça do fechamento abateu a usina a carvão de São Jerônimo, e, na sequência, a termelétrica de Charqueadas, ambas no Rio Grande do Sul. Para que esta lista não cresça, a ABCM aposta todas as fichas na modernização do parque gerador. “A revitalização é fundamental para o setor. Trabalhamos neste programa há anos, sempre tentando sensibilizar a classe política. Estamos falando de empregos, desenvolvimento econômico e segurança para a matriz energética. Está comprovado que a questão ambiental pode ser resolvida com tecnologia. As empresas, inclusive, demonstram interesse em novos investimentos. Faltam alternativas para viabilizá-los e vamos seguir buscando o caminho para mudar este cenário”, pontua Zancan. O presidente da ABCM revela que a Eletrobras já manifestou a intenção de construir uma nova unidade em Candiota. O processo para construção da Fase D da CGTEE, porém, tramita a passos lentos. Ele foi aberto pela Companhia, junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em 2012. O termo de referência foi aprovado em outubro de 2013. Desde então, conforme informações do próprio Ibama, o empreendimento aguarda elaboração
de estudo ambiental. A avaliação do impacto representa o primeiro passo para a instalação da unidade. Este tipo de estudo deve, obrigatoriamente, ser submetido a audiências públicas. Pelo mapa apresentado ao Instituto, a nova usina poderia ser instalada na área popularmente conhecida como Candiotão. Este, entretanto, não é o único empreendimento projetado para a região da Campanha gaúcha. A empresa ENEVA já dispõe de licença prévia para erguer a UTE Sul, em Candiota. A termelétrica está orçada em R$ 2,6 bilhões. A Ouro Negro também conta com licença. A usina, prevista para o município de Pedras Altas, representaria um investi-
mento de R$ 4 bilhões. As instalações dependem, porém, da realização de um novo leilão de energia. “Estamos trabalhando na realização de um certame, já no segundo semestre deste ano, com foco na substituição de unidades. O diálogo com o governo foi iniciado. Sabemos, inclusive, que existe possibilidade concreta de ocorrer”, adianta Zancan, ao salientar que Temer teria assumido junto à senadora Ana Amélia Lemos, do PP, e ao senador Paulo Bauer, do PSDB, presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Carvão Mineral, o compromisso de apresentar as bases para a elaboração de uma política nacional para o setor.
Retomada na articulação O presidente da ABCM revela, ainda, que a Associação convidou o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, para uma agenda de dois dias, no final de março, nos Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A intenção é apresentar ao titular da pasta detalhes sobre projetos desenvolvidos pela entidade e por grupos que atuam no setor, na tentativa de sensibilizálo sobre a importância do setor. A
visita ao Rio Grande do Sul pode incluir Candiota. “O cronograma já está no ministério. Ainda não temos uma confirmação. A aprovação do roteiro depende do ministro. Nossa intenção é levá-lo à CGTEE e à CRM (Companhia Riograndense de Mineração), para mostrar o trabalho destas empresas, e também destacar os potenciais. Acreditamos que a gaseificação do carvão é uma alternativa para o futuro”, destaca.
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Cidade
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BAGÉ, 27 e 28 DE FEVEREIRO e 1º DE MARÇO DE 2017
CIA mantinha relatórios secretos sobre presidente Emílio Garrastazu Médici Por Melissa Louçan
ARQUIVO ELETROBRAS/CGTEE
Arquivos mostram simpatia dos americanos pela gestão do general bajeense, que governou o Brasil entre 1969 e 1974 dor (aliança político-militar criada para coordenar a repressão contra opositores das ditaduras estabelecidas nos países da América do Sul, entre as décadas de 1970 e 1980), encaminhou à Arnold Nachmanoff, conselheiro da Casa Branca para a América Latina, um memorando sobre os reflexos que as denúncias de tortura no Brasil poderiam ter na visita de Médici ao então presidente republicano, Richard Nixon. Segundo o memorando, um possível encontro poderia gerar constrangimento para ambos os
presidentes caso as torturas fossem abordadas pela imprensa internacional e chegasse ao Congresso. Isso poderia ser agravado, segundo Kissinger, pelas denúncias do Arcebispo de São Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns, sobre as torturas de padres e freiras. Para o conselheiro de segurança, um confronto entre igreja e governo daria publicidade aos casos de repressão e violência, o que poderia afetar, de alguma forma, a imagem do presidente Nixon. Ele sugeriu que fosse feito um contato direto com Médici, na tentativa de
apontar o possível constrangimento para os dois, caso o assunto surgisse na mídia. Ele chega a apontar que o propósito de firmar relações amigáveis com o país poderia ser comprometido nesta situação. A visita de Médici acabou acontecendo em dezembro daquele mesmo ano. Em outro trecho, Kissinger afirma que a mensagem para o presidente não deveria ser moralizante, mas enfatizar o interesse mútuo em proteger Médici e sua imagem.
Em outro documento, um relatório especial denominado “Brazil under Médici”, reporta que a administração do bajeense ganhou confiança e força no primeiro ano e deveria alcançar grande apoio público. Segundo o relatório, “os objetivos permanecem os mesmos de Castelo Branco e Costa e Silva: eliminação do interesse pessoal e corrupção da vida pública, da subversão da sociedade e rápido desenvolvimento econômico”. Reprodução/JM
Desde novembro do ano passado, estão disponíveis para consulta mais de 11 mil documentos da CIA (Agência de Inteligência dos Estados Unidos) com referência ao Brasil. As mais de 13 milhões de páginas, antes mantidas em sigilo, cobrem um período de 50 anos da história do país, entre as décadas de 1940 e 1990, passando pelos anos de chumbo da ditadura. O ex-presidente bajeense, Emílio Garrastazu Médici, é citado em vários documentos. Entre o material disponibilizado estão telegramas, recomendações sobre política externa, análises semanais e anuais sobre o país, além de artigos de jornal. Em várias das páginas, é possível notar a condescendência do governo americano à ditadura instalada no país e a simpatia com que percebia a forma de condução do país feita por Médici, que governou o Brasil entre Outubro de 1969 a Março de 1974. Em um deles, datado de 11 de Fevereiro de 1971, o então conselheiro nacional de segurança dos Estados Unidos, Henry Kissinger, diplomata conhecido como um dos mentores da Operação Con-
Abertura A CIA (Central Intelligence Agency) foi criada durante a Segunda Guerra Mundial, para coordenar atividades de espionagem entre ramos das Forçar Armadas dos Estados Unidos. A abertura dos documentos secretos foi anunciada no final do ano passado, após pressão de organizações não governamentais, pelo cumprimento das legislações relacionadas à transparência.
Arquivos, antes considerados sigilosos, estão à disposição para consulta desde novembro
Aniversariantes 27 de fevereiro Alberi Pereira de Quadros Anna Clara Pereira de Almeida dos Santos Carlos Alberto Gedres Cecília de Toledo Pereira Charles Wainer Paz Cláudia Mara campos Rosa Cláudia Pereira Fátima Beatriz Pinto Martins Kalil Isadora Soares Jéssica Chaves Costa José Alcalde Luís Antônio Netto Marta Vilagran Rodrigues Neimar Delfin Pires Paulo Roberto Lopes Maciel Sérgio Roberto Rosado Vera Maria Sá Costa Victor Antônio Lemos Teixeira
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28 de fevereiro Ariane Almeida Chagas Carmem Vera Lemos Machado Ceci Dourado Hoesel Ceres Beatriz Pereira Daniela Rodrigues Gasparoni Eduardo Soares Elizabeth Semper Ferreira Iolanda Rodrigues Coutinho João Vítor Caldas Almeida Leandro Remonatto Lucas Remonatto Luís Onir Vitório da Rosa
Luíse Mara Azambuja Lopes Mauricio Souza Meneses Milena Abott Orfilia Garcia Gomes Paula Ianzer Rodrigues Martinez Rodrigo França Campos Silvano da Silva Vidal Vitor Plentz 1º de março Ana Rita Silva Ângela Lima Severo Antônio Gabriel da Silva Machado Arlete Santos Alves Vaz Beatriz Motta Ceci Oliveira dos Santos Cleci Redim Blois Davi Cougo Martini Direma Domingues Giovanna Ebert Dalé Gustavo Winter Leite Janine Silveira Santos João Carlos Cardoso Luiz Eduardo Nunes Lemos Maria de Lourdes Duarte Paiva Maria do Carmo Passos Marinane Cougo Morales Matheus Alves da Rosa Regina Zaira de Freitas Oliveira Roberto Hetch Júnior Suélen Lopes Suelen Semper Vera Regina Moreira Vidal Vórgia Helena Pinheiro Obino
Cidade 07 Realizado em Bagé, lançamento do primeiro foguete militar completa 190 anos www.jornalminuano.com.br
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Por Sidimar Rostan Quando o tenente Carl Ludwig August Siegener recebeu autorização para realizar o primeiro lançamento de um foguete militar, no Brasil, em meio ao efervescente contexto da Guerra da Cisplatina, a intenção, muito provavelmente, era encontrar uma alternativa para superar o inimigo. Contrariando as expectativas, porém, os primeiros testes com o novo recurso, levados a cabo em fevereiro de 1827, às margens do arroio Lixiguana, no distrito de Palmas, não produziriam qualquer efeito sobre o resultado do conflito; serviriam, em contrapartida, para transformar Bagé no palco de um marco na História do Exército envolvendo um veterano das batalhas contra Napoleão, duas forças em disputa por territórios na América do Sul e uma enchente. A Guerra da Cisplatina foi causada pela oposição à anexação do território que compreendia a província de mesmo nome ao jovem Império do Brasil. O movimento de emancipação, liderado pelo general Juan Antônio Lavalleja, contou com o apoio bélico das Províncias Unidas do Rio da Prata (futura Argentina). Em três anos de combates, iniciados em 1825, o imperador Dom Pedro I contabilizou prejuízos de toda ordem; perdendo dinheiro e poder. A contenda seria encerrada em 1828, com a criação da República Oriental do Uruguai. Durante a campanha, entretanto, o exército brasileiro enfrentou dificuldades para formar uma força militar capaz de conter o exército opositor, recorrendo ao apoio de soldados que acumulavam experiência nos campos da Europa. Siegener foi incorporado, neste contexto, ao 3º Batalhão de Granadeiros, em fevereiro de 1826. O pesquisador Cláudio Lemieszek, que menciona o lançamento do foguete no livro ‘Primazias de Bagé - Um Guia Incompleto’, escrito em con-
FOTOS Tiago Rolim de Moura
Monumento instalado no Complexo Esportivo Presidente Médici faz referência ao episódio histórico junto com Élida Hernandes Garcia, não encontrou referências à fisionomia do militar alemão. O lançamento, porém, é destacado por outros pesquisadores, a exemplo do físico Adalton Gouveia, autor do ‘Esboço Histórico da Pesquisa Espacial no Brasil’, reeditado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Na publicação, ele sugere que Siegener deve ter assistido o uso do recurso de artilharia durante a guerra napoleônica, em solo europeu. Gouveia também oferece informações importantes sobre o dispositivo. “Era o foguete a Congrève, assim chamado porque fora o coronel de artilharia do exército inglês William Congrève que aperfeiçoara o artefato indiano usado na guerra de 1780. Tratava-se de um tubo de ferro com peso não superior a seis quilos, tendo como direcionador uma haste com mais de três metros de comprimento”, detalha, na publicação do Inpe. Para Adler Homero Fonseca de Castro, pesquisador do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), o modelo em-
pregado em Bagé, era, em verdade, uma ‘fabricação local’. Castro baseia a tese em um despacho do embaixador brasileiro em Londres, na Inglaterra, possivelmente Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa, datado do mesmo ano (1827), comunicando o Ministro da Guerra, Bento Barroso Pereira, que ‘não tinha podido comprar os foguetes com o inventor’. Congrève, que detinha a patente do sistema, havia fixado o segredo em cinco mil libras uma fortuna, para a época. O suposto improviso pode ter contribuído para o desfecho trágico da experiência em Bagé. Mas certamente não foi o único fator. As condições climáticas talvez tenham exercido influência ainda maior.
Desfecho trágico
Gouveia afirma que o lançamento foi sugerido por Siegener, aos seus superiores, às vésperas da batalha do Passo de Rosário, travada no dia 20 de fevereiro de 1827, entre o Exército Imperial do Brasil e o Exército Republicano - formado pelas tropas das
Províncias Unidas do Rio da Prata e da Província Cisplatina. “Ele preparou no terreno uma rampa de lançamento, fixou um determinado alvo e preparou três foguetes. Supondo que os foguetes tivessem sofrido com a umidade, pois chovera muito nos últimos dias, exagerou na quantidade de escorva, feita de polvorim. Ao anoitecer do dia 7 de fevereiro de 1827, presentes os oficiais generais do Exército Imperial, o tenente teve licença para realizar a sua demonstração. Ateou fogo nos três foguetes, os quais arrebentaram muito próximo, sendo que o último caiu bem aos pés de seu operador, pondo-o em estado lastimável, com seis grandes ferimentos”, relata. Siegener faleceu na região onde hoje se encontra o município de Caçapava do Sul. A tese relacionada aos efeitos da umidade sobre os foguetes
ganha força em registros históricos do Exército. Arquivos oficiais comprovam que a Rainha da Fronteira sofreu, de fato, com as precipitações naquele verão. De acordo com o historiador Cláudio Moreira Bento, autor do livro que recorda os ‘175 Anos da Batalha do Passo do Rosário’, editado pela Academia de História Militar Terrestre do Brasil, em 2002, ‘das 22 horas do dia 26, às 5 horas do dia 30 de janeiro de 1827, desabou sobre a região onde operavam os exércitos do Sul e o Republicano, violento temporal, caracterizado por trovões, raios, fortes ventos e chuvas torrenciais. O Exército Republicano, em razão delas, ficou ilhado em Bagé, onde pernoitou cinco noites’. O Exército Republicano só deixou a cidade na manhã do dia 31. O lançamento dos foguetes ocorreria cerca de uma depois.
Ícone brasileiro Um monumento instalado no Complexo Esportivo Presidente Médici representa, hoje, a principal referência à primeira tentativa de operação com foguete militar, durante batalha, em território brasileiro (a primeira demonstração, em solo nacional, havia sido realizada em 1809, por Sidney Smith, na Quinta da Placa instalada pela Avibras Boa Vista, no Rio de Janeiro). destaca acontecimento histórico A homenagem idealizada pela Avibras, indústria brasileira de Bastos, em um veículo blindado sobre equipamentos militares de alta tecnolo- lagartas (esteiras), denominado XLF-40. gia, consiste em um foguete X-40, ícone Em artigo escrito para a revista nacional, instalado sobre uma base de da Fundação Cultural do Exército Braconcreto, revertida por mármore. sileiro, em 2012, Bastos menciona que, O pesquisador de assuntos mili- através do X-40 ‘a Avibrás absorveu, tares da Universidade Federal de Juiz de via Exército, parte de seus conhecimenFora, Expedito Carlos Stephani Bastos, tos na área de foguetes, que vão fornecer observa que o X-40, desenvolvido em subsídios para que, em 1981, por soli1972, possuía um alcance de 68 quilôme- citação do exército iraquiano, surgisse tros com carga útil de 150 quilogramas. A como um dos maiores sucessos da inAvibras produziu o modelo em série, che- dústria nacional, o sistema de artilharia gando a montá-lo, ainda de acordo com de saturação ASTROS-II’.
VIVIANE
Becker
viviminuano@hotmail.com
T
SOC Curtindo o Carn
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odo mundo está vivendo intensamente esse esperado feriado de Carnaval. Uns preferem descansar ou viajar, outros não abrem mão de cair na folia. O sábado em Bagé teve muitos confetes e serpentinas! Os bajeenses estavam com a corda toda e encararam o animado desfile na Avenida Sete de Setembro, que iniciou às 12h, com a tradicional participação do Galo Caixeiro do Meio-Dia, que se estendeu por toda tarde.
Alexandre
Nica Centena, Ana Paula Rocha Nicoloso e Maria Ximena Gonzalez Ferrer curtindo junto com os filhos Francisco e Martina
Fabi e Miche pequeno The
Recebendo aplausos do público a linda Rainha do Carnaval 2017 do Clube Caixeiral O prefeito Divaldo Lara festejando junto com a esposa Priscila e os filhos Gabriela e Rafael (Foto Antonio Rocha)
Iramar Leal
O jornal que Bagé gosta de ler jornalminuano.com.br
CIAL naval em Bagé
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Bagé, 27 e 28 de fevereiro e 1º de março de 2017
Ana Adelaide Brasil Sá Cauê com a mãe Adelaide Brasil, o marido Luís Felipe Sá Cauê e as filhas Alice a Cecília
e Simões arrasando como passista
Aurelino e Maristela Rocha prestigiando o Carnaval da Avenida Sete de Setembro
el Godinho animados ao lado do eo
l e Roberta Mercio arrasando no desfile
08/09
Berta e Ricardo Lucas curtindo o primeiro carnaval da princesa Cecília
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BAGÉ, 27 e 28 DE FEVEREIRO e 1º DE MARÇO DE 2017
Projeto oferece capacitação gratuita para áreas de construção e metalúrgica Dezenas de pessoas interessadas em se capacitar para ingressar no ramo da construção compareceram à escola Nossa Senhora das Graças, no bairro Dois Irmãos, durante o final de semana. Uma capacitação gratuita, chamada Oportunidade para todos, foi organizada por uma profissional do setor, em parceria com o gabinete do viceprefeito, Manoel Machado, para oferecer qualificação. Atuando há 12 anos no setor de construção, Michele Dutra percebeu que a presença das mulheres ainda é coisa rara em um ambiente tipicamente masculino. Foi daí que surgiu a ideia de fazer um curso de capacitação no segmento voltado para elas. Porém, notou que a procura era grande, também, entre o público masculino. “A ideia inicial era uma capacitação apenas para mulheres. Mas o mercado está difícil para todo mundo. Homens e mulheres estão em busca de vagas no mercado de trabalho. Então resolvi abrir o curso”, diz. Serão oferecidas aulas para os cursos de elétrica, encanamento, pintura e preparação de parede, solda e introdução à mecânica industrial. A base de tempo da capacitação será de três a quatro meses para a maioria dos cursos. Apenas mecânica
ANTÔNIO ROCHA
Procura pela capacitação foi movimentada mesmo no feriado de Carnaval industrial será mais demorada, cerca de sete meses. À princípio, serão oferecidas 50 vagas em cada turma. Michele explica que os cursos serão gratuitos, mas há uma taxa de matrícula de R$ 25 para auxiliar no pagamento dos custos, como eletricidade, material e aluguel do local, que ainda não foi definido. E uma parceria com a Prefeitura, através do gabinete do vice-prefeito, possibilitou que as aulas práticas ocorram nas escolas da cidade. “Assim todo mundo sai ganhando. Os alunos, que vão ter um local para praticar o que estão aprendendo, e o município, que terá à disposição a mão-de-obra dos alunos da capacitação”, explica Michele. Além disso, a intenção é que após o encerramento
do curso, os integrantes participem de uma cooperativa prestadora de serviços. Uma das ideias é buscar fechar parcerias com as empresas que hoje gerenciam a mãode-obra das maiores obras da região, como a construção da UTE Pampa Sul, em Seival. “Cerca de 30% das pessoas que estão trabalhando na obra, não são moradores daqui, são de fora do estado. E o principal agravante para isso é porque há pouca mão de obra qualificada na região”, diz. As aulas devem acontecer duas vezes por semana, com três horas de duração cada. O projeto garantiu parceria com professores e com uma gráfica para viabilizar o material didático a preço de custo. Os participantes serão diplomados pelo gabinete do vice-prefeito.
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BAGÉ, 27 e 28 DE FEVEREIRO e 1º DE MARÇO DE 2017
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Prefeitura aguarda doação de pranchas de madeira para instalar ponte no Alcides Almeida Há dois anos, os moradores da rua José Otávio, no bairro Alcides Almeida, aguardam a instalação de uma ponte sobre o Arroio Gontan. A estrutura está pronta há mais de um ano, mas até agora não foi instalada. Morador da rua, Cleomar Pereira conta que há quase duas semanas, a Secretaria de Infraestrutura e Desenvolvimento Urbano (Seinfra) deixou a ponte ao lado do local onde deve ser instalada, mas ainda não há previsão de montagem. “Está pronta há mais de um ano. Que tanta falta de material tem a prefeitura que não consegue instalar uma coisa que está pronta?”, questiona. O mesmo foi afirmado pela moradora Diná Cunha. Ela conta que aguarda há anos pela ponte, já que é o único acesso ao ponto superior da rua. Antigamente, a ligação era feita por uma pinguela de madeira. Depois, foi substituída por uma passarela com acesso apenas
para pedestres (e alguns motoqueiros que se arriscam pelo local). Já a nova ponte, irá possibilitar a passagem de automóveis. O sobrinho de Diná, que utiliza o carro para trabalhar, precisa fazer um desvio para chegar ou sair de casa, já que o arroio corta a rua exatamente em frente à sua casa e não há acesso para automóveis. Além disso, quando chove, a correnteza fica mais forte, tornando a passagem na passarela mais perigosa. “A gente anda agarrada no encostado, com medo que a água leve tudo. A ponte chega a vibrar com a força da correnteza”, relata.
Instalação
Responsável pela secretaria, Ronaldo Hoesel explica que aguardava a doação de pranchas de madeira apreendidas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Na-
turais (Ibama). O material será utilizado como base da estrutura. Contudo, por se tratar de material de apreensão, é necessário que seja repassado formalmente ao município. Hoesel afirma que o pedido já foi feito, mas que ainda não recebeu retorno. Agora, a equipe da secretaria irá se adiantar e instalar a ponte no local, mesmo sem a base, para agilizar o trabalho. “Assim que as pranchas chegarem, será só colocálas, porque a estrutura já estará montada no local”, explica. Ele conta que a instalação da estrutura metálica deve ocorrer nos próximos dias, mesmo sem os pranchões. Ninguém poderá usá-la até que a madeira seja instalada. Por enquanto, ele tenta parceria com empresa privada para que um guincho faça a instalação gratuitamente. “Estamos sem verba, sem material e maquinário. O jeito é fazer as coisas através de parcerias, com empresas que aceitam
ANTÔNIO ROCHA
Estrutura que irá comportar a passagem de carros aguarda instalação de pranchões ajudar o poder público sem custo”, adianta. De acordo com o secretário Ronaldo Hoesel foi realizada uma reunião com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o qual apreendeu uma “prancha de tábua”, que é necessária na obra. Hoesel comentou que a reunião foi positiva. Entre-
tanto, existe um trâmite que demora aproximadamente 30 dias. “Estamos tentando parcerias com madeireiras para que a obra seja agilizada. Assim, quando a doação do Ibama for realizada, suprimos esse material”, fala. O secretário relatou que, após adquiridos os últimos materiais, a obra deve ser finalizada em um prazo de 10 dias.
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BAGÉ, 27 e 28 DE FEVEREIRO e 1º DE MARÇO DE 2017
Edibar
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Lazer
Rock Story - GLOBO - 19h30min
Gui comenta com Júlia que Diana acredita que ela mudou de nome para fugir da polícia. Júlia mostra a Gui a foto de Lorena com Alex. Léo tenta convencer Nina a transferir seu contrato para a sua gravadora. Miro avisa a Léo que ele e Nina não sairão da Som Discos. Luizão recrimina JF por trair Luana. Lorena mente para Júlia e afirma que Alex fingiu ser outra pessoa. Diana vai à casa de Edith e Nelson fazer perguntas sobre Júlia. Júlia fala com Gui que não acredita na história de Lorena sobre Alex. A banda 4.4 se apresenta num programa de TV. Du e Jaílson veem Paçoca na TV. Gilda se mostra frustrada com o pouco movimento do salão. Diana descobre, por meio da diretora da escola em que Júlia lecionou, que a moça foi acusada de traficar drogas. A Lei do Amor - GLOBO - 21h
Horóscopo
Tiago expulsa Marina de seu quarto. Aline visita Tião. Hélio comenta com Ana Luiza que Aline é testemunha do suposto acidente ocorrido com Tião. Magnólia reclama com Tião da presença de Aline. Letícia se preocupa com o mal-estar de Helô. Tiago e Marina ficam juntos. Ana Luiza procura Aline. Tiago procura a tatuagem de Isabela em Marina. Ruty Raquel termina o namoro com Antônio. Salete marca um encontro com Leonardo. Suely questiona Gustavo sobre o fim de seu romance com Salete. Jéssica se insinua para Antônio. Robinson se anima quando Luciane o procura. Elio pede para Letícia falar com Tião sobre o suposto acidente. Ciro leva Aline para casa de Misael e avisa a Yara. Luciane chega ao hotel com Robinson, que se apavora ao ver Venturini. Tião explica a Letícia por que não denunciou Magnólia. Aline discute com Misael e Yara. Helô vai para o hospital. Ciro conforta Yara. Helô descobre que está grávida.
ÁRIES O eclipse solar em Peixes abre a temporada que antecede seu aniversário com um chamado espiritual. É carnaval e a imaginação está solta. Mas sua psique está muito aberta, proteja-se.
TOURO
Sonhos e ideais conduzirão seus passos a partir deste eclipse solar em Peixes. Você é envolvida por uma onda amorosa e fraternal que anseia pela paz, enquanto incinera suas sombras.
GÊMEOS No meio do céu do seu mapa astral, o eclipse solar em Peixes inaugura um novo tempo na sua carreira. As mudanças virão logo após o Carnaval. Por ora, a festa segue animada.
CÂNCER Você vai ter um novo panorama da sua vida a partir deste eclipse solar em Peixes, o que demandará escolhas em breve. Abrem-se os caminhos que te levam a viajar, estudar, ter fé.
LEÃO Esse eclipse solar em Peixes vai no seu âmago, remexe em coisas que estavam abaixo da superfície e que vão precisar ser bem tratadas nas próximas semanas. Hoje isso significa paixão.
VIRGEM O eclipse solar em Peixes de hoje vai lhe conduzir à sua realização pessoal, afetiva e profissional. É o último da série que desde 2015 vem lhe transformando tanto. Agora é para valer.
Palavras Cruzadas
Tanaka confessa a Gaetano que teme que Mocinha faça parte da quadrilha de Sinhá. Ralf revela ter medo de perder Milena e Lenita aconselha o irmão. Sinhá exige que Cesar vá à fazenda esconder as provas de seus crimes. Lenita conversa com Paty, mas Marina interrompe a aproximação das duas. Carolina passa mal e não consegue depor contra Cesar. Milena e Geppina veem fotos antigas de Vittorio e Loretta. Mesquita interroga o dono do bar que foi subornado por Cesar. Patrick e Wagner voltam a Arraial do Sol Nascente. Carolina descobre uma maneira de livrar Alice da cadeia.
LIBRA
Cotidiano e saúde são temas deste eclipse solar em Peixes, para você se organizar melhor em suas atividades e se curar. Comece já neste carnaval a manter hábitos mais saudáveis.
ESCORPIÃO Na casa do amor, da criatividade e dos filhos do seu mapa astral, o eclipse solar em Peixes chega como uma onda de encanto envolvendo seu coração. Para você se redescobrir e se reinventar.
SAGITÁRIO Em território doméstico e familiar, o eclipse solar em Peixes vem purificar suas emoções e tratar da experiência da intimidade. Nas próximas semanas você pode estar de mudança.
CAPRICÓRNIO Mente e coração abertos para sintonizar as novas frequências trazidas pelo eclipse solar em Peixes, na área de conhecimento, viagens e movimento do seu mapa astral. Vem novidade aí.
AQUÁRIO A onda é emocional, mas bate para você bem na questão da segurança. É Carnaval e é ótimo delirar. Mas depois, o eclipse solar em Peixes vem tratar de trabalho, dinheiro e recursos.
PEIXES
É o último eclipse solar em Peixes de uma série que desde o início de 2015 já mexeu muito com você. A partir de agora você pode escrever um novo destino a partir de novos impulsos.
Loterias
Novelas
Sol Nascente - GLOBO - 18h30min
FEDERAL
LOTOFÁCIL
LOTOMANIA
Sorteio: 05157
Sorteio: 1479
Sorteio: 1739
1º prêmio 2º prêmio 3º prêmio 4º prêmio 5º prêmio -
20043 30494 27888 85014 12384
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DUPLA-SENA
MEGA-SENA
QUINA
Sorteio: 1613
Sorteio: 1907
Sorteio: 4321
1º- 15 17 21 39 41 44 03 25 35 38 44 48 2º- 22 27 30 32 35 44
08 34 42 56 57
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Roberto Witter / Especial JM
Claudete Brasil assume coordenação do Conselho Tutelar Conselheira em segundo mandato, Claudete Carrion Brasil irá coordenar as atividades do Conselho Tutelar de Bagé durante as atividades de 2017. Ela foi escolhida pelos colegas para o cargo que já exerceu durante sua primeira gestão, em 2010. Além de Claudete, fazem parte da coordenação Cleide Rolim da Silva Cimirro, como vice-coordenadora, e Everaldo Cruz, como conselheiro secretário. Claudete conta que a escolha se dá através de votação entre os conselheiros. Aos 55 anos, ela é professora de educação infantil. Com a escolha dos colegas, ela deve conduzir as atividades da entidade durante este ano. “O coordenador tem a responsabilidade de dirigir os trabalhos da casa, mas o Conselho Tutelar é um colegiado. Todos são ouvidos e as decisões mais difíceis são feitas por votação”, aponta. Ela adianta que, durante o ano, pretende unificar ainda mais o trabalho desenvolvido pelos conselheiros, já que há uma grande demanda a ser atendida. Claudete afirma, ainda, que a quantidade de casos que chegam até a entidade já justificaria a criação de um segundo Conselho Tutelar. “Nós somos cinco para atender todas as denúncias, os casos em andamento, o acompanhamento de processos e a fiscalização dos abrigos. Apenas uma equipe dificulta mui-
ARQUIVO/JM
Professora de Educação Infantil vai coordenar entidade pela segunda vez to nosso trabalho”, comenta. A dificuldade é agravada pela questão estrutural. Há apenas um automóvel à disposição dos conselheiros. “Quando recebemos dois chamados, temos que escolher um para atender primeiro”, relata. A dificuldade da situação poderia ser amenizada com a entrega de um automóvel, que faz parte de um kit para Conselhos Tutelares, viabilizados através de uma emenda do deputado federal Marco Maia, do PT. O veículo é aguardado há mais de um ano. Até agora, não foi entregue e não há informações do que foi feito com o automóvel. “Não sabemos o que houve com o carro, se ele foi entregue para a Prefeitura e foi não repassado para nós, por exemplo. Estamos atrás de informações, porque esse veículo nos ajudaria muito nas fiscalizações”, diz.
Reforma contempla espaços adequados à prática de esportes
Justino Quintana registra aumento na procura por vagas Após três anos de interdição, a escola Justino Quintana retoma as atividades, na próxima semana, de casa nova. E a novidade é que este ano a instituição deve contar com um número superior de alunos. Em entrevista ao Jornal MINUANO, na última semana, o titular da 13ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), Aristides Costa, comentou que a procura por vagas na escola aumentou neste ano, em função da volta da comunidade escolar para o prédio. Contudo, ainda não havia sido possível contabilizar o número de estudantes, já que o período de matrículas ainda não havia sido encerrado. Durante o final de semana, o governo do Estado, em sua página oficial, anunciou um cálculo que atesta o aumento da procura. Antes da interdição, a escola contabilizava cerca de 1,6 mil alunos nos três turnos. Com a saída do prédio, muitos pediram transferência para outras escolas, o que reduziu drasticamente o
número de atendidos. Agora, o ano letivo de 2017 pode contar com um número superior a dois mil estudantes, de acordo com o posicionamento da Secretaria Estadual da Educação. A previsão da Coordenadoria Regional de Obras Públicas (CROP) é de que a reforma, que custou mais de R$ 7,5 milhões, seja concluída até abril. O arquiteto Rafael Damiani, coordenador da comissão de fiscalização da obra, adiantou que faltam apenas alguns ajustes e adequa-
ções da obra, como a instalação do piso nas passarelas que ligam os blocos e a troca da porta do elevador. A reforma abrangeu salas de aula, laboratórios, espaços adequados à prática de esportes, um refeitório capaz de servir simultaneamente 450 refeições, teatro, entre outras instalações foram erguidas ou totalmente refeitas. O prédio também atende a requisitos de acessibilidade e prevenção e proteção contra incêndios.
Alunos contarão com novos laboratórios
Segurança
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BAGÉ, 27 e 28 DE FEVEREIRO e 1º DE MARÇO DE 2017
Final de semana de carnaval tranquilo na região
Embriaguez, ultrapassagens em locais proibidos e excesso de velocidade estão sendo o foco da Operação Carnaval de 2017. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou que, na região que abrange as cidades de Bagé, Rosário do Sul e Santana do
Livramento, 210 veículos foram fiscalizados até o domingo e 145 testes de etilômetro foram aplicados. O radar também está sendo utilizado pelos policiais. No total, 212 motoristas foram flagrados trafegando na velocidade acima do permitido.
Segundo o Comando Rodoviário da Brigada Militar, nenhum acidente foi registrado na região. Na madrugada de ontem, dois condutores foram autuados. Um deles por passageiro sem o cinto de segurança e outro por alteração de características do automóvel.
Agressões domésticas são registradas em diferentes pontos da cidade
Pelo menos três pedidos de medidas protetivas foram registrados na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) até a manhã de domingo. Uma mulher de 35 anos solicitou, contra seu ex-companheiro, na noite de sábado. Segundo informação prestada à Polícia Civil, ele teria ido até a casa da vítima, no bairro Habitar Brasil, armado com uma faca. O acusado
teria desferido golpes contra a porta, tentando entrar. A vítima informou que eles estão separados há quatro meses período em que ele a ameaçou outras vezes. Uma mulher de 36 anos pediu medidas protetivas contra o ex-companheiro, com quem não se relaciona há três anos. O acusado, um homem de 50 anos, teria ameaçado ela de morte.
No Parque Marília, uma mulher de 30 anos foi agredida e roubada por um homem com quem se encontrou algumas vezes. O acusado, de 43 anos, desferiu tapas no rosto da vítima. Ele ainda pegou a bolsa da mulher, com documentos e roupas. O agressor ameaçou a vítima e o filho de morte, caso a mulher não fique com ele.
Atropelamento na avenida Santa Tecla
Uma mulher foi atropelada na tarde de domingo, na avenida Santa Tecla. O acidente aconteceu em frente a um supermercado, em uma faixa de segurança. A caminhonete que atingiu a vítima era de uma federação de trabalhadores e trafegava em direção à saída da cidade. Ela foi atendida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
ANTÔNIO ROCHA
Acidente aconteceu no domingo
Homem morre após acidente de trânsito
Waldecy Morais, 62 anos, morreu após ser hospitalizado. Segundo informações prestadas à Delegacia
de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA), ele teria sofrido um acidente de trânsito no dia 13 de fevereiro. Mo-
rais era autônomo, casado com Maria Helena Morais e deixa os filhos Luis Gustavo, Sara e Moises.
Briga de casal acaba com companheiro esfaqueado
Um homem de 31 anos denunciou sua companheira, de 33 anos, por agressão. Segundo relato
da vítima à Polícia Civil, o crime aconteceu no bairro Ivo Ferronato, ao chegar em casa. A motivação te-
ria sido ciúmes. A mulher esfaqueou homem, que ficou com um corte no braço direito e hematomas no rosto.
Homem é preso em flagrante por receptação
Luis Mateus Marques Goularte, 21 anos, foi preso em flagrante, na noite de sexta-feira, pelo crime de receptação. A Polícia Civil teria recebido a denúncia de que uma caminhonete levaria uma motocicleta
furtada até o bairro Ivo Ferronato, em Bagé. O setor de inteligência da Brigada Militar também foi até o local. Segundo registro na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA), dois suspeitos foram
encontrados trafegando em uma motocicleta pelo bairro. Ao perceber a presença da viatura, eles tentaram fugir. Os dois abandonaram o veículo e correram, mas formam pegos e encaminhados à DPPA.
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Assalto na avenida Espanha Um homem de 27 anos sofreu um assalto na avenida Espanha, por volta das 7h30min de domingo. A vítima relatou à Polícia Civil, ter sido
abordado pelas costas por alguém que exigiu que entregasse seu celular. A vítima não soube informar se o assaltante estava armado.
Criminosos atacam em lancheria
Uma lancheria do bairro São Jorge foi alvo de assalto na noite de sábado. O proprietário do estabelecimento relatou que um homem chegou ao local, armado com um revól-
ver, e anunciou o roubo. O criminoso conseguiu levar o valor de R$ 400 do caixa. Os proprietários, um funcionário e alguns clientes estavam na lancheria no momento do assalto.
Ladrões levam eletrônicos e leite de escola infantil Uma escola de educação infantil, localizada na avenida Sete de Setembro, teve materiais furtados na madrugada de sábado. Os ladrões le-
varam um ventilador, uma televisão, um DVD, um microondas, consumiram alimentos para as crianças e furtaram seis litros de leite.
Descuidou da bicicleta e foi furtado Por volta das 23h de sábado, um jovem de 17 anos teve sua bicicleta furtada. O fato aconteceu na Praça de Esportes. A vítima relatou à Polícia Civil que estava próximo
da concha acústica. Ele teria deixado o veículo para ir conversar com um amigo, quando percebeu que alguém subiu na bicicleta e fugiu pela avenida Sete de Setembro.
Óbitos ADIMAR ARAÚJO LUIZ, 55 anos, serviços gerais, solteiro, morava na rua Kalil a Kalil. EDSON LUIS SEVERO MACHADO, 41 anos, supervisor de manutenção, solteiro, morava na rua Professor Marcone. Deixa os filhos Alison, Edson Luis, Taina e Bruno. SEVERINO GONÇALVES, 81 anos, aposentado, viúvo, morava na rua Antônio Flores. Deixa a filha Mariley. INDALECIO GONÇALVES MACHADO, 73 anos, aposentado, casado com Alvanir Vigil Machado, morava na rua 15 de Novembro. Deixa os filhos Luis Márcio e Luciene. DLILA VARGAS SEIXAS, 70 anos, viúvo, morava na rua Antônio Flores. Deixa os filhos Luis Rudinei, Liliane, Jorge Luis, Roseane, Rubinei e Daniel. NELI DE LIMA RODRIGUES, 89 anos, do lar, viúva, morava na rua Hipólito Ribeiro. Deixa os filhos Jaime e Ana Maria. PAULO ROBERTO CUNHA DA SILVA, 60 anos, autônomo, solteiro, morava na rua São Carlos. MARIANI DA ROSA MARQUES,68 anos, do lar, casada com Carlos Alberto Faria Marques, morava na rua Paulo Tuiuty Camargo. Deixa os filhos Henrique Renê e Rodrigo.
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Esporte
BAGÉ, 27 e 28 DE FEVEREIRO e 1º DE MARÇO DE 2017
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Em preparação para Divisão de Acesso
O Guarany deve voltar aos trabalhos nesta segundafeira, pela manhã, após dois dias de folga. O time estreia no próximo domingo, 5 de março, no Estrela D’Alva,
contra o São Gabriel. O treinador para a temporada é Geverton Duarte, o mesmo que venceu em 2016 e levou o clube à Divisão de Acesso em 2016.
A apresentação do elenco aconteceu no dia 1º de fevereiro, com 20 atletas - 17 novidades e três da base do clube. Mais tarde, outros três reforços foram anunciados.
Aimoré
O Aimoré encerrou o período de preparação com uma partida contra o Lajeadense, que acabou em 1 a 1. O time estreia no próximo domingo, às 17h, no Estádio Cristo Rei, contra o Inter de Santa Maria.
divulgação
Avenida
O Avenida venceu amistoso, no sábado, contra o Farroupilha, por 1 a 0. O técnico Fabiano Daitx utilizou, na partida, o time que provavelmente entrará em campo na Divisão de Acesso. O grupo terá uma reapresentação na terça-feira, ás 16h.
Pelotas
O Pelotas realizou seu último jogo da pré-temporada contra o Cerro Largo, do Uruguai. O jogo aconteceu no sábado, na Boca do Lobo, e terminou empatado em 1 a 1 .
São Gabriel
O São Gabriel venceu o Grêmio, na sexta-feira. O time tem outro amistoso marcado para esta quarta-feira, contra o Riograndense,às 21h.
Apresentação aconteceu no dia 1º de fevereiro
Dada largada para Segunda Divisão O Bagé apresenta na noite de quarta-feira, às
20h30min, o plantel que vai disputar a Segunda Divisão.
O treinador já foi anunciado pelo clube e será, nesta tem-
porada, o paulista Paulo de Freitas. A estréia do time será
contra o Riograndense, no dia 2 de abril, fora de casa.
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BAGÉ, 27, 28 DE FEVEREIRO e 1º de MARÇO DE 2017
Ostomia sem tabu
saúde
Com origem do grego “stoma”, que exprime a ideia de boca, a ostomia é uma abertura cirúrgica que permite a comunicação entre um órgão interno e o meio exterior. Isso faz com que o usuário tenha que usar uma “bolsinha coletora” para armazenar o rejeito do organismo, no caso fezes ou urina. Com pouca visibilidade, a ostomia é tratada quase como tabu. Isso faz com que as pessoas tenham pouco
conhecimento sobre o assunto. Os próprios pacientes que utilizam o método, muitas vezes demoram para aceitar a nova condição e temem a reação dos outros quanto à situação. Para Andreia Garcia, após passar por todas as fases de aceitação, a ostomia não é motivo de vergonha, e sim de celebração por ter vencido um câncer. Conheça a história dela e um pouco mais sobre o método.
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Saúde
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Ostomia
Logo quando começou a se recuperar da perda da mãe, que morreu há seis meses em decorrência de um câncer no reto, a advogada Andreia e Silva Garcia, 36 anos, recebeu uma notícia que novamente lhe tirou o chão. Os sintomas que vinha ignorando há algum tempo culminaram com a descoberta da mesma doença da mãe. Alto-astral, passou a enfrentar a doença com coragem. Após cirurgias e tratamento quimioterápico, agora está em uma nova fase. Uma das consequências do tratamento foi a ostomia, intervenção cirúrgica que permite criar um novo caminho para a saída das fezes ou da urina para o exterior do corpo. Ela conta que tudo começou após perder a mãe, por complicações durante a cirurgia de um câncer retal. Trabalhando durante o dia, estudando à noite e escrevendo o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), ignorou alguns sinais que o corpo mandava de que precisava de cuidados. A primeira coisa que notou foram os períodos intercalando prisão de ventre e diarreia. Resolveu consultar um profissional da saúde e após sete consultas, já desconfiada de que poderia ter mais do que uma simples desregulação intestinal, veio a confirmação: tanto a constipação quanto os episódios de diarreia eram sintomas da mesma doença que acometeu a mãe.
Intervenção cirúrgica
O processo de adaptação ao novo modo de vida pode ser complicado, especialmente para as mulheres, já que a intervenção cirúrgica, muitas vezes, afeta diretamente a vaidade feminina. Para Andreia, o processo de aceitação não foi longo. Ela conta que descobriu a doença em fevereiro de 2016. Poucas semanas depois, em março do mesmo ano, foi informada de que a ostomia era o procedimento mais aconselhável em seu caso. Relembra que quando soube de que a ostomia seria necessária, concordou, mesmo sem saber direito
saúde
do que se tratava. “O doutor Ricardo Salim veio falar sobre a ostomia e eu concordei na hora. Ainda falei para ele que ia dizer mesmo sem internet para pesquisar mais sobre o procedimento. Hoje, acho que foi até melhor assim, porque se pesquisasse, talvez não tivesse coragem de fazer”, conta ela, com bom humor. A cirurgia foi feita e uma pequena parte do intestino grosso ficou exposta, como ostoma. Foi através dele que Andreia passou a expelir as fezes, que são descartadas em uma bolsa. Ela conta que logo após a cirurgia, tinha medo de tocar na barriga. “Eu não sabia como estava, tinha medo de como a minha barriga tinha ficado”, recorda. Mas não demorou a se adaptar à ideia da bolsa. O que mais demorou foi adaptação ao funcionamento e limpeza da ostomia. Mas durante todo o processo, contou com o apoio das irmãs, que fizeram questão de aprender todos os cuidados. Andreia recorda que a primeira vez em que tentou fazer a troca de bolsa sozinha, contou com a ajuda a irmã. Mas o processo acabou não sendo tão simples. A irmã, Mari, explica que a limpeza geralmente é a questão de maior dificuldade entre os ostomizados, principalmente porque não há orientações na rede de saúde sobre como proceder. “No hospital, quem fazia tudo era a enfermeira. Quando a Andreia saiu de lá, saiu sem saber de nada. O que ela aprendeu, foi porque procurou aprender, principalmente, na internet”, afirma. Além da adaptação à “bolsinha”, como muitas vezes é conhecida, Andreia também teve de se preparar para enfrentar o preconceito. Mas afirma que até hoje, nunca foi hostilizada pela condição. “As pessoas próximas a mim sabem que sou ostomizada. E para quem eu
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Melissa Louçan
conheço, faço questão de falar logo de cara. Claro que é uma coisa difícil de entender para algumas pessoas. Uso uma bolsa na minha barrida de onde sai o quê? Fezes! Às vezes, tu tens que lidar com todo teu processo e com o preconceito das pessoas também”, comenta. Sem restrições alimentares e finalizando o processo de quimioterapia preventiva, para evitar que o câncer volte, ela leva uma vida normal. Ainda não conseguiu retornar ao trabalho porque não sabe como será a adaptação. Mas afirma que pretende concorrer em concurso público em breve. “Vou utilizar as cotas para pessoas com deficiência. Ainda que não seja visível, eu tenho uma deficiência e vou utilizar o meu direito”, afirma. Solteira, Andreia acredita que, apesar da ostomia não ter nenhuma influência na questão sexual, pode ser agravante na hora de conhecer alguém. “Eu não tenho namorado e não namorei depois que passei a usar a bolsa. Acho que não vai ser um problema para encontrar alguém. A ostomia salvou a minha vida. A pessoa que estiver comigo vai entender que é uma prova de tudo que passei. Mas sei que ainda existe muito preconceito e dificuldade para entender”, diz.
REPORTAGEM
Melissa Louçan
DIAGRAMAÇÃO Maria Moreira Zabala
FOTOS
Divulgação Reprodução/JM
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Luta em família
A irmã ressalta a importância do apoio familiar no processo de recuperação. “Eu mesma pedi demissão do meu emprego na época para cuidar dela. Fiquei quase uma desempregada. Mas faria novamente se necessário. Temos que fazer em vida para nossos familiares”, desabafa Mari. O apoio foi tamanho que Mari acabou se envolvendo a fundo na causa dos ostomizados. Em 2016, reuniu um grupo
Apoio das irmãs foi fundamental para reestabelecimento de Andreia
de pessoas ostomizadas, que buscam o reconhecimento dos direitos. Entre as bandeiras de luta, está a criação de um centro de referência, para auxiliar pacientes e seus familiares, capacitando técnicos ou enfermeiros para orientarem esses pacientes. “Quando a pessoa sai do hospital, logo após ter feito a cirurgia, fica sem saber o que e como fazer em relação ao uso da bolsa, tal como, colocação e higienização. Somente o próprio ostomizado e familiares, sabem das dificuldades que se tem logo no início. E há o fator psicológico em se aceitar nessa nova condição, que em muitos casos é permanente”, defende. Além disso, o grupo deve buscar também o passe-livre no transporte coletivo, já que, de acordo com a lei 5.296/2004, é considerado pessoa com deficiência. Entre as outras lutas do grupo, está a criação do Setembro Verde, que incentiva a realização de exame de colonoscopia, com prioridade para pacientes com histórico familiar de câncer no intestino. Atualmente, segundo Mari, em Bagé se espera mais de seis meses numa lista para ser chamado para fazer o exame.
Uma vitória
Protocolado neste mês, o projeto de lei
BAGÉ, 27, 28 DE FEVEREIRO e 1º de MARÇO DE 2017
048/2017, de autoria do vereador Romão Bogado (Bocão), prevê a criação do Conselho Técnico de Atenção à Pessoa Portadora de Ostomia na Secretaria Municipal de Saúde. No texto, é destacado que o atendimento será realizado em unidade de saúde, que deverá contar com equipe básica formada por assistente social, médico, enfermeiro e auxiliar de enfermagem. No local, o paciente será cadastrado e orientado quanto a alimentação e aos cuidados necessários e a importância da higiene na utilização das bolsas. O projeto deve ser analisado a partir do dia 7 de março, quando as comissões da Câmara voltam ao trabalho após período de recesso parlamentar. A Universidade da Região da Campanha (Urcamp) manteve, por muitos anos, um projeto de apoio à ostomizados junto ao Serviço de Reabilitação Física, coordenado pela professora Ana Paula Simões. Mas há cerca de cinco anos, o grupo encerrou as atividades.
Realidade em Bagé
Conforme dados fornecidos pela 7ª Coordenadoria de Saúde, até dezembro de 2016, havia o cadastro de 100 ostomizados na rede. Eles utilizam o material fornecido pelo governo do Estado, (bolsas coletoras de fezes e urina, absorventes, produtos de higienização das bolsas). No ano passado, foram realizadas quase 60 cirurgias no intestino, sendo a maioria de tumores malignos.
Já adaptada à ostomia, agora pensa em voltar a trabalhar
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BAGÉ, DE 2017 BAGÉ, 927,DE28JANEIRO DE FEVEREIRO e 1º de MARÇO DE 2017
Tipos de Ostomia UROSTOMIA (também denominada como “Desvio Urinário”): é a intervenção cirúrgica que consiste em desviar o curso normal da urina. As
semelhanças das ostomias podem ser permanentes ou temporárias. ILEOSTOMIA: é um tipo de ostomia intestinal
que faz a combinação do íleo, a parte final e mais larga do intestino delgado, com o exterior. As leostomias localizam-se sempre no lado inferior direito do abdômen.
Através do ostoma é colocada a bolsa coletora para eliminar as fezes mais líquidas. COLOSTOMIA: é um tipo de ostomia intestinal que
faz a comunicação do cólon com o exterior, também através do ostoma, no qual é acoplada a bolsa coletora no abdômen para a coleta das fezes.
O que é ostomia A ostomia é uma intervenção cirúrgica que permite criar uma comunicação entre o órgão interno e o exterior, como a finalidade de eliminar os dejetos do organismo. A nova abertura que se cria com o exterior, chama-se ostoma. A ostomia que afeta o aparelho digestivo chama-se ostomia digestiva e o conteúdo eliminado para o exterior são as fezes, já a ostomia urinária é aquela que afeta o aparelho urinário e o conteúdo eliminado para o exterior é a urina. A razão para se criar uma ostoma ocorre por perfurações acidentais no abdômen, câncer no reto, no intestino grosso e na bexiga.