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Campos dos Goytacazes | sexta-feira, 28 de marรงo de 2014 |
campos
de cidade
foto: Carlos Alves
179 anos
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Especial
| Campos dos Goytacazes | sexta-feira, 28 de março de 2014
Bravura da civilização goitacá Vários escritores campistas e até mesmo José de Alencar se renderam à história dos nossos ancestrais
— De que nação és? perguntou-lhe o cavaleiro em guarani. — Goitacá, respondeu o selvagem erguendo a cabeça com altivez. — Como te chamas? — Peri, filho de Ararê, primeiro de sua tribo". O relato encontrado no clássico “O Guarani”, de José de Alencar, encerra um testemunho vivo da postura altaneira dos ancestrais que viviam na Lagoa Feia, “o grande mar de água doce”, como eles chamavam pelo seu idioma. Certa feita, relatava João de Léry, em “História de uma Viagem à Terra do Brasil", em 1578, “a terra é possuída e habitada pelos Goitacases, selvagens tão ferozes quanto bravios... E que quando “apertados e perseguidos por seus inimigos, os quais ainda não os puderam vencer nem domar, andam tão rápidos a pé e correm tão ligeiros, que não só deste modo evitam o perigo da morte, mas também no exercício da caça apanham na carreira certos animais silvestres, espécies de veados e corças".
REPRODUÇÃO
A partir daí, se espalha pela cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro a fama dos Campos dos Goitacases "em razão de serem as primeiras campinas descobertas, para a criação do cavalar e vacum, segundo as nossas necessidades", segundo descrição de Alberto Ribeiro Lamego em seu “O Homem e o Brejo”. Segundo narra Osório Peixoto em seu livro “1001 Anos dos Campos dos Goytacases”, o índio goitacás “é o senhor absoluto das terras no tempo da Capitania de São Thomé, depois do Paraíba do Sul". Fisicamente, possuíam pele mais clara, eram mais altos e robustos que os demais índios do litoral. Reuniam ainda uma "força extraordinária e sabiam manejar o arco com destreza". Tinham o hábito de dançar e cantar em ocasiões festivas, usando o jenipapo para a pintura do corpo e penas de aves com as quais adornavam seus objetos. Mantinham comércio com os colonizadores europeus, mas com
PERI é um índio goitacá personagem do romance O Guarani, de José de Alencar; obra já foi contada nos cinemas (foto) uma peculiaridade: não se comunicavam com os colonizadores. Deixavam seus produtos em um lugar mais elevado e limpo, ficando à distância, observando as trocas. Davam mel, cera, pescado, caça e frutos em troca de enxadas, foices, aguardente e miçangas. Assim como os demais povos indígenas brasileiros, os Goitacases guerreavam entre si e contra seus vizinhos. Quando não se julgam fortes, fogem com ligeireza incomum. Faziam machados de pedra, jangadas, trabalhavam com bambu e trançavam redes de fibra e cordas. Os goitacases desapareceram no fim do século XVIII, exterminados por uma epidemia de varíola disseminada criminosamente entre eles.
Calcula-se que eram cerca de 12 mil seres. Viviam em palafitas construídas sobre os pântanos à beira dos rios Paraíba do Sul e Itabapoana. Ao contrário dos índios tupis, não usavam redes: dormiam no chão. Eram grandes corredores, capazes de capturar veados à mão nua. Eram tidos pelos colonizadores portugueses como os índios mais cruéis e ferozes do Brasil. Eram canibais. Não pertenciam ao tronco linguístico tupi. Não deixaram registros escritos de sua língua, porém presume-se que ela pertencia à família linguística puri, a qual, por sua vez, pertence tronco linguístico macro-jê. Conheciam como poucos a agricultura.
Homenagens - Foram homenageados em 1857 pelo escritor brasileiro José de Alencar em seu romance O Guarani. Nessa obra, o protagonista, Peri, é um índio goitacá que realiza grandes proezas, lutando contra os aimorés, contra o homem branco e até contra os elementos naturais, tudo para agradar e salvar sua predileta, Cecília, filha de um nobre português (ainda que, contraditoriamente, o título do livro se refira à etnia dos guaranis, que nada tem a ver com os goitacás). O topônimo da atual cidade de Campos dos Goytacazes também é uma homenagem aos goitacás. Assim como o nome de um dos principais times de futebol da cidade, Goytacaz Futebol Clube.
Especial
Campos dos Goytacazes | sexta-feira, 28 de março de 2014
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Berço de grandes vultos da História categoria de cidade, que se deu no ano de 1835. O espírito guerreiro e o sentimento emancipador de seu povo remontam aos tempos do Brasil Colônia, com a presença dos Assecas, onde pontificaram mulheres como Benta Pereira e Mariana Barreto, passando pelo período do Império e a fase Republicana. No século XVII, aos 72 anos, Benta Pereira montou num cavalo e armada liderou uma revolta contra o 3º Visconde de Asseca, Diogo Corrêa de Sá, donatário
da capitania da Paraíba do Sul. Ela não só lutava por suas terras, cujas delimitações haviam sido infringidas pelos viscondes, como contra os pesados impostos requeridos pelo donatário. Ao lado de sua filha Mariana de Souza Barreto, lutou sem descanso até conseguir a expulsão dos Assecas da capitania. A propósito, a Ordem de Mérito Benta Pereira é hoje a mais alta condecoração da Câmara Municipal. Ao longo da história, este pioneirismo feminino se consolidou com outras
mulheres que tiveram papel de destaque na história do município, por sua ousadia, civismo e espírito guerreiro. Tanto é que uma frase emblemática e simbólica se insere na bandeira do município. “Aqui, as mulheres também lutam por seus direitos”. A última mulher que saiu de Campos para se destacar no plano estadual e nacional foi a prefeita Rosinha Garotinho, que foi governadora do Estado de 2003 a 2007. Embora natural de Itaperuna, Rosinha veio para Campos ainda criança.
blog instituto historiar/reprodução
Berço de grandes vultos históricos e palco de memoráveis lutas como a da abolição do trabalho escravo e da campanha pela instalação da República no Brasil, a história de Campos dos Goytacazes está visceralmente vinculada aos fatos e episódios que marcaram aos movimentos que contribuíram para sedimentação do processo social e civilizatório do país. Neste dia 28 de março, Campos comemora mais um aniversário da elevação de sua condição de vila à
guerreira Benta Pereira (foto), aos 72 anos, liderou a revolta contra os Assecas
Primeiro o açúcar, Destaques marcam depois o petróleo diversos segmentos blog instituto historiar/reprodução
Campos como um dos dois principais centros produtores de açúcar do Brasil, ao lado de Pernambuco, o município chegou a despontar como uma das cinco cidades mais importantes do País, abaixo apenas do Rio, São Paulo, Salvador e Recife. No inicio do século XX, a posição de importância de Campos se reforça com a condição de primeira cidade possuir energia elétrica na América Latina. Ainda por conta desta pujança, Campos passou a contar desde essa época com um dos casarios históricos mais importantes do Brasil, sendo hoje a segunda do país em arquitetura eclética. Se o ciclo histórico do açúcar projetou Campos no cenário econômico do país — até porque era o único produto que presente em nossa pauta de exportações e basicamente sustentava a economia nacional — , quis o destino que o município viesse na segunda metade do Século XX ser contemplado como fonte do petróleo que jorra nas plataformas de sua bacia. Na costa do Farol de São Thomé, sai perto de 90% da produção nacional. Novamente, eis que Campos volta a ter importância fundamental para a economia nacional. Maior município em extensão territorial do Estado do Rio de Janeiro, não
campos já foi um dos maiores produtores de açúcar do país foram poucos os campistas que emprestaram seu brilho nos espaços de atuação no Brasil e pelo mundo afora em diferentes atividades, desde movimentos históricos como a Abolição da Escravatura e a implantação da República. Foi em Campos que surgiram entidades como a Sociedade Campista Emancipadora, que propagava a luta pela emancipação dos negros, tendo, na pessoa do jornalista Luiz Carlos de Lacerda, o seu maior expoente. José do Patrocínio, "O Tigre da Abolição", foi também um dos principais nomes
da luta pelo fim da escravatura que mudaria os destinos políticos do Brasil imperial, preparando o caminho para a Proclamação da República. A cidade, porém, foi a última a aderir à abolição da escravidão no país. Vários campistas governaram o estado do Rio de Janeiro, como Nilo Peçanha, eleito pela primeira vez para o período de 1903 a 1906 e, pela segunda vez, de 1914 a 1917. Nilo Peçanha depois foi eleito vice-presidente do Brasil e assumiu o mandato, de 1909 a 1910, com a morte de Afonso Augusto Pena.
Mais recentemente, o ex-prefeito de Campos Anthony Garotinho foi eleito governador do Estado, em 1998, com a sua esposa Rosinha tendo concorrido à sua sucessão, eleita em 2002 no primeiro turno da disputa. Outros campistas também alcançaram o posto de governador, mas do Estado do Rio (antes da fusão com a Guanabara), casos de Theotônio Ferreira de Araújo e Togo de Barros. Mas o campista tem igualmente emprestado o brilho de sua inteligência e se destacado faz muito tempo nos diferentes campos de atuação pelo país e mundo afora. No esporte, especificamente no futebol, o bicampeão mundial Didi assombrou o mundo como o maior jogador da Copa de 1958, eleito por dezenas de jornalistas do planeta; quatro anos depois, brilhava Amarildo, outro campista que viria se destacar na Copa do Chile, em 1962, como um dos heróis do povo naquela memorável con-
quista do esporte brasileiro. Na literatura, a presença do imortal campista José Cândido de Carvalho — cujo centenário de nascimento se completa este ano — festejado pela perenidade de suas obras, entre elas o Coronel e o Lobisomem, que deixou retratada a saga de personagens e os traços característicos de nossa cultura papa-goiaba. A propósito, são quatro os campistas que brilharam nas artes literárias como imortais membros da Academia Brasileira de Letras. Além de José do Patrocínio e José Cândido de Carvalho, outros brilharam também na Casa de Machado de Assis: Alberto Lamego e Teixeira de Melo. Na música, Wilson Batista fez fama como um dos mais geniais compositores do país, enquanto Roberto Ribeiro foi um dos maiores intérpretes de samba que o Brasil teve. Da mesma forma Aluizio Machado é um dos mais renomados compositores brasileiros de sambas de enredo; o campista
elos clube de niterói/divulgação
togo de Barros foi governador do estado
Rogério Bicudo, é violonista de projeção internacional. Ainda no campo da música, o cantor Evaldo Braga, os sambistas Délcio Carvalho, Jurandir da Mangueira e Joel Teixeira, os músicos Miltinho (do MPB 4), Barrosinho (da Banda Black Rio, uma das precursoras da Sol Music do Brasil), Roberto Marques (O Trombone do Brasil) e Rômulo Gomes foram ou são figuras de renome e prestígio nacional. No cinema, no teatro e TV, destaque para a atriz Zezé Motta, protagonista da telenovela Xica da Silva, entre outros clássicos das telas; além ainda das presenças de Herval Rossano, Jece Valadão, Tonico Pereira e Carla Marins. Nas artes plásticas, destaque para Ivald Granatto, também consagrado nacionalmente; no campo do pensamento e da filosofia, a figura de José Américo Pessanha. É também campista o editor Jorge Zahar, pioneiro de livros de ciências sociais no Brasil.
o fuxico/divulgação
jece Valadão: infância no distrito de Murundu
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Campos dos Goytacazes | sexta-feira, 28 de março de 2014
Patrono e pioneiro da Engenharia Sanitária Na engenharia, Saturnino de Brito realizou alguns dos mais importantes estudos de saneamento básico e urbanismo em várias cidades do país, sendo considerado o "patrono e pioneiro da Engenharia Sanitária e Ambiental no Brasil". É autor de obras técnicas de saneamento que foram adotadas na França, Inglaterra e Estados Unidos. O ESB (Escritório Saturnino Brito) foi considerado uma verdadeira escola de engenharia hidráulica e sanitária no Brasil. Seu filho, o também engenheiro Francisco Saturnino Rodrigues de Brito Filho, durante a construção de Brasília, foi outro campista que lá esteve a mostrar seu talento ao lado de Oscar Niemeyer, Lúcio Costa e Burle Marx, entre outros. No campo da aviação, um campista viria a luzir pelos ares, caso do tenente Ricardo Kirk, nascido em 1874, foi o primeiro oficial aviador do Exército Brasileiro, considerado o patrono da Aviação do Exército Brasileiro. Kirk foi o primeiro oficial do Exército a aprender a pilotar aviões. Foi brevetado em 22 de outubro de 1912, na École d'Aviation d'Etampes, na França. Ao retornar para o Brasil, participou do nascimento do Aeroclube Brasileiro, onde desempenhou o cargo de Diretor Técnico.
Entre inúmeras missões, quando foi deflagrada a Guerra do Contestado, na divisa do Paraná com Santa Catarina, o tenente Kirk foi convocado pelo general Setembrino de Carvalho para conduzir operações aéreas em apoio às operações terrestres, tendo executado basicamente missões de reconhecimento. Militares - Merece destaque também na área militar, a figura do almirante Luís Filipe de Saldanha da Gama, morto em combate na segunda Revolta da Armada. Ainda no campo da representação na área militar, dois ilustres campistas tiveram presença como ministros: Luiz Carlos da Silva Bueno, nascido em Campos, no ano de 1940, tenente-brigadeiro do ar da FAB, foi ministro da Aeronáutica até 2007, enquanto Carlos Tinoco Ribeiro Gomes chegou ao posto de ministro do Exército. Outro campista, Antônio Carlos Barcellos foi ministro da Fazenda no governo Juscelino Kubitschek. Enfim, nos diferentes campos de atuação e ramos do conhecimento, a presença do campista é inegavelmente marcante e se sobressai ao curso do tempo como um protagonista da História a oferecer sua contribuição para o processo civilizatório brasileiro. Mas, Campos também é pioneira na cultu-
ra e na imprensa. A livraria Ao Livro Verde é a mais antiga livraria do Brasil, reconhecida inclusive no Guiness Book. O extinto jornal Monitor Campista foi o terceiro mais antigo jornal do país. Durante muitas décadas, o município passou a contar com uma média de quatro a cinco jornais diários, além de periódicos e revistas e repórteres que atuavam na cidade como correspondentes dos principais jornais do Rio de Janeiro e São Paulo. Bandas - A cidade soma também a seus espaços culturais as tradicionais liras e bandas musicais como a Lira de Apolo, Operários Campistas e a Lira Guarani, além do Orfeão Santa Cecília. Nos séculos 18 e 19, o imperador Dom Pedro II fazia constantes visitas a Campos, onde ficava hospedado no Solar do Visconde de Araruama. Em 1903 recebeu ampliação, com outras tantas transferências internas para adaptações às suas utilizações durante o século XX. Hoje, o prédio abriga o Museu Histórico de Campos. Outro ponto que marcou a história de Campos e alcançou manchetes pelo Brasil e o mundo afora foi o cisma entre setores tradicionalistas e progressistas da Igreja Católica, fato que levou o Vaticano a reconhecer dois bispos que atuam no município.
Especial
Especial
| Campos dos Goytacazes | sexta-feira, 28 de março de 2014
"Campos Formosa, intrépida amazona Do viridente plaino goitacás Predileta do luar como Verona Terra feita de luz e madrigais"... (Azevedo Cruz) Opinião Ciano: 100 Magenta: 70
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foto: Carlos Alves
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av. josé carlos pereira pinto
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rio preto (ponte e estrada)
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obras na comunidade do tira-gosto
Estamos ajudando a construir essa história há 7 anos.
av. nazário pereira gomes
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| Campos dos Goytacazes | sexta-feira, 28 de março de 2014
história de portas abertas no museu Cinco toneladas de material de arqueológico, encontradas no Caju, em breve retornam a Campos O Museu Histórico de Campos dos Goytacazes guarda encantos que fazem ainda mais sentido se contados dentro desta esfera histórica. A cidade, que leva consigo o nome de uma tribo, a Tribo Goitacá, promove através de um passeio pelas salas do Museu Histórico, no Solar Visconde de Araruama, uma verdadeira viagem pela história do índio, que é diretamente relacionada à história da humanidade. Na sala do século XVI e XVII, podemos encontrar artefatos como machados indígenas em pedra, conchas deste período, além das ossadas dos índios goitacás, que eram sepultados dentro de vasos de cerâmica no sítio arqueológico do caju, onde hoje em dia funciona o cemitério do Caju. Segundo a diretora do Museu, Graziela Escocard, no lugar do atual cemitério do Caju existia uma lagoa e os corpos eram colocados no entorno desta lagoa. - Há duas hipóteses para o sepultamento dos corpos dos índios Goitacá. Uma teoria é que os ossos eram quebrados e colocados na urna de ce-
râmica; a outra teoria é que eram colocados na urna somente a cabeça e o corpo era coberto com pedaços de cerâmica, já que foram encontradas fotografias do que poderíamos afirmar ser um pajé sepultado deste modo – informa Graziela. Pode ser encontrados também nas salas do museu, quadros do artista francês Jean- Baptista Debret, que mostra como alguns corpos eram sepultados, além de relatar fisicamente a suposta descendência do índio Goitacá: os coroados, em latim, coroatos. Em uma exposição sobre a história de Campos, desde que era considerada povoação até ser elevada à categoria de cidade, as pessoas podem encontrar ainda, uma foto do sepultamento do que seria um pajé. A exposição pode ser conferida no SB Goumert, no Shopping Boulevard. As luminárias e almofadas que decoram o ambiente são ilustradas com fotos antigas de pontos da cidade, com destaque para as paredes que foram transformadas em galerias de arte para acolher artistas de Campos
CARLOS FREDERICO SILVA
museu Histórico de Campos abriga exposição permanente com acervo contendo ossada dos primeiros habitantes da Planície em exposições temporárias. Cabelos compridos e topo da cabeça raspado, altos por praticarem o nado e consideravelmente diferenciados dos demais índios do Brasil, os índios Goitacá, segundo Graziela, estarão ainda mais presentes na rotina do museu, já que parte das cinco toneladas de material arqueológico
recolhidos do sítio arqueológico do Caju, estão em processo de transferência para o Museu de Campos. Atualmente, este material se encontra no Instituto Arqueológico Brasileiro, em Belford Roxo. Diversos outros relatos sobre os índios Goitacá como o do viajante brasileiro Couto Reys, com
suas citações sobre os indígenas, podem ser conferidos no Museu Histórico de Campos, que está aberto de terça a sexta, de 10h às 17h e aos sábados e feriados de 9h às 14h. Para visitação de um grupo com mais de 10 pessoas, é preciso agendamento através do telefone 2728-5058.
| Campos dos Goytacazes | sexta-feira, 28 de março de 2014
bolo de 179 metros e prestação de contas
Festa no Centro de Eventos Populares começa pela manhã Nesta sexta-feira (28), aniversário de 179 anos da elevação da Vila de São Salvador à categoria de cidade de Campos dos Goytacazes, diferentes secretarias vão estar no Centro de Eventos Populares Osório Peixoto (Cepop) para uma manhã de prestação de serviços. O aniversário da cidade começa às 9h se estende até às 13h, com direito a bolo, parabéns e muita diversão. A programação reúne música, teatro, esporte, cultura e entretenimento, com direito a aula de ginástica, pintura no rosto para crianças, animadores culturais promovendo brincadeiras, jogos de perguntas e respostas com brindes, feira de artesanato,
coral da terceira idade, cama elática para as cianças, briquedos e muito mais. Já as pessoas que quiserem ficar em dia com a saúde haverá aferição de pressão arterial, teste de glicose, distribuição de preservativos dentro do Programa DST/Aids, ônibus do Hemocentro durante todo o dia para doação de sangue e vacinação contra HPV para meninos de 11 a 15 anos. Também haverá oportunidade para quem quer crescer profissionalmente. Será apresentada a lista de ofertas de emprego disponibilizada no Balcão de Empregos, inscrição para cursos do Pronatec e outros oferecidos pela prefeitura, além de agendamento para
retirada de documentos. A festa termina com bolo de 179 metros para os presentes. Haverá ainda distribuição de 300 plantas frutíferas. Feira - Artesãos da Feira Mãos de Campos também vão participar da festa. Segundo a coordenadora da Feira Mãos de Campos, Sílvia Maria Cordeiro¸ a feira contará com 19 barracas de artesãs campistas que comercializam produtos como bonecas, bijuterias, bolsas, camisas, patchwork, entre outras novidades. A partir de semana que vem, a feira voltará a funcionar normalmente na praça, todas as quintas e sextas, de 08 às 17 horas e, aos sábados , de 8h às 13 horas.
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"MINHA CIDADE, MEU AMOR"!
“Amor ao próximo e ao povo, compromisso com a verdade e a justiça, coragem para defender os pobres e enfrentar os poderosos, fé e paixão pela vida, uma incansável luta para transformar sonhos em realidade fortalecem o meu amor a Campos, minha cidade, que hoje completa 179 anos”.
foto: Carlos Alves
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foto: Carlos Alves
obras que fazem a diferença
nova beira-valão
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campos revitalização do centro histórico duplicação da campos-farol
Também estamos ajudando a escrever essa história... fotos: aNTÔNIO lEUDO, gERSON gOMES (sECOM) E cARLOS eMIR