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CRUZ ALTA - RS / SABADO / 04 DE MARÇO DE 2017 / EDIÇÃO N° 961 R$ 2,00 issuu.com/jornaloexpresso - E-mail: oexpresso@gmail.com
HOJE TEM CARNAVAL
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este sabado dia 04 de Março, a partir das 21 horas no mesmo local a ESCOLHA DA RAINHA DO CARNAVAL INTERMUNICIPAL
DO RS com 3 categorias: Infantil, Adulta e Gay. Como inovação haverá também o Rei do Carnaval do RS intermunicipal, valorizando rapazes das
LANÇADA A CAMPANHA DA FRATERNIDADE POR DON ADELAR
mais diferentes cidades que tem “asas nos pés” na hora de sambar. Ver cobertura do carnaval na Avenida em frente a Prefeitura. Pagina Central
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R. Cel. Martins, 1011, Cruz Alta
4 e 5.
(55) 3322-1984
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ARIEL SINGELO MENESTREL Diretor de Carnaval
Sabado, 04 de Março 2017
Presidente da ACI Cruz Alta recebe Diploma de Amigo da AD/3 O Comando da Artilharia Divisionária da 3ª Divisão de Exército (AD/3) comemorou na última quinta-feira (23), 102 anos de fundação. A data foi marcada por Alvorada Festiva; cultos Católico, Evangélico e Espírita, e de uma formatura, com o objetivo de enaltecer a história da Artilharia Divisionária/3.
Dr. VIRLEI BECKER Acessor Jurídico
CARTÓRIO
DO REGISTRO CIVIL
SILVIO OHSE Agropecuárista
ÓBITOS
NOME
NASC.
ELOCI MAZZOLENI ARAUJO 12/03/1941 LINDOLFO ROSA DA SILVA 18/08/1943 JOÃO JOAQUIM RITTES DE OLIVEIRA15/01/1947 MATILDE SANTOS MOREIRA 18/08/1948 CARLINHOS LUIZ ZAMBRA 27/06/1956 MIGUEL FERNANDES DE ARAUJO 01/11/1955 ALCIDO HORST BIRGEIER 10/01/2017 LISABETE VON GRAFEN DIETZE 20/06/1941 ANITA MARIA BIAZI 19/05/1976 OLGA DE BORTOLI 18/11/1948 MARI TERESINHA CORVALAO N. 12/09/1920 LUIZA KOHL 10/09/1968 ALISSON RUAN DE CARVALHO 05/10/1959
OBTO.
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03/03/17 76 26/02/17 74 25/02/17 70 26/02/17 69 27/02/17 61 24/02/17 62 26/02/17 26/02/17 76 25/02/17 41 26/02/17 69 27/02/17 97 27/02/17 49 01/03/17 58
Cruz Alta, 04 de Março de 2017
CARTÓRIO DO REGISTRO CIVIL RUA PINHEIRO MACHADO – 772 – SALAS 1 E 2 EDITAL DE CASAMENTO Nº 06/2017 Faço saber que se hamilitam para casar:
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AMADO SILVEIRA PADILHA & VALESCA ARGERIQUE DE JESUS FAGNER
CUOZZO PIAS & GABRIELA HOCHMULLER DA COSTA
AGUINALDO GOMES DA SILVA & ANNIA BARBARA SAGARRA PATTERSON
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Cruz Alta, 04 de março de 2017 Udo Wegener Oficial Designado
a 21 anos
Editora Cia de arte Ijui Ltda.
Dra NEUSA ALBRECHT Defensoria Pública
Prof. EDI BARBOSA no Esporte
A cerimônia presidida pelo Comandante da AD/3, General de Brigada Francisco Carlos Machado Silva contou com a presença de autoridades civis, militares e familiares. Na ocasião receberam o Diploma de Amigos da Artilharia Divisionária Brigadeiro Gurjão, personalidades e instituições civis da sociedade local. O presidente da ACI Cruz Alta, João Paulo Ribas Reis foi um dos agraciados. O diploma é conferido àqueles que se destacaram no apoio às atividades do Comando da AD/3. Para João Paulo este reconhecimento representa muito para nossa entidade, e incentiva a ampliar as ações em favor da comunidade. “Como presidente da ACI me sinto lisonjeado em receber este certificado, das mãos do Comandante General de Brigada Francisco Carlos Machado Silva, pela seriedade e respeito conquistado ao longo de mais de 100 anos de companheirismo junto à comunidade cruz-altense”, destacou.
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ENFIM, É CARNAVAL! SERÁ MESMO...
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ano nem bem começou, e em meio a tantas polêmicas e discussões envoltas em uma imensa crise econômica, política e porque não, moral! A grande massa brasileira nesse fi nal de semana só quis saber da maior festa do país, a qual é considerada por muitos como o grande marco de entrada de um novo ano, afi nal de contas, quem nunca ouviu a expressão: “O ano só começa depois do Carnaval”. Não sou um desafeiçoado com o Carnaval, e aos seus defensores, entusiastas e apaixonados, saibam que essas palavras são apenas um desabafo e também uma crítica na forma pela qual muitas das pessoas comemoram esses festivos. Apesar de toda alegria e diversão que essa festa envolve, existe um outro lado, um lado mais dubio e subjetivo, no qual muitos buscam uma espécie “libertação” em uma festa “onde todo mundo pode tudo”, uma espécie de salvo a guardo para ter atitudes que usualmente não teríamos coragem ou sensatez de fazer. Falemos ainda, sobree a crescente e continua elitização, onde os grandes desfi les e bailes de Carnaval são lugares de camarotes caríssimos e vips, e assim, por defi nição restritiva a aqueles que podem pagar o preço, seja de uma forma ou ou-
tra. Mas, pergunto então onde está a democracia, o populismo nisso? Hoje Carnaval é negócio! E para poucos, e dos mais lucrativos. Sem falar que a maioria dos blocos, trios, palanques e escolas não conseguem se manter sozinhos, dependem de receitas muitas vezes sem origem bem defi nidas, bem como, do poder
público para realizarem seus desfi les. Isso mesmo, a conta é paga com o nosso dinheiro! Você participando ou não... Uma política de circo, usada para lubridiar uma população paupérrima, uma forma de desviar os olhares e de se diminuir a pressão sobre os governos. Onde dezenas de ambulâncias são disponibilizadas para atender bêbados e machões brigões enquanto o povo morre as minguas nos corredores dos hospitais. A polícia é colocada
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Por: Rudi Fernandes
com todo seu efetivo a fi m de guardarem a ordem, e no dia a dia o mesmo folião que pula atrás dos blocos vive encarcerado dentro de sua casa por grades e muros com medo da insegurança. E o ano, como dito popular, só começa de fato após o carnaval. Só depois que os trios e os tambores, pandeiros,
cuícas se calarem e que o efeito das drogas passarem e que as máscaras caírem, e contabilizarmos os mortos e feridos é que se vai ter uma noção do prejuízo. Que o país das cores, das luzes, do deslumbre e da dança passou pela avenida e foi embora. E fi cou a realidade! A dura e vergonhosa realidade de um salário mínimo irrisório, dos autos impostos, das propinas, da corrupção, desvios, chacinas, entre tantas outras realidades.
REPRESENTANDO CRUZ ALTA Atletas Cruz– Altenses participarão da 6ª Travessia a Nado Ulbra - Cachoeira do Sul. Equipe tem o apoio da Coordenadoria Municipal de Esportes. Com o objetivo de divulgar nossa cidade e aumentar a prática de esportes na região cruz - altenses irão participar, no dia 26 de fevereiro, a partir das 10h, no Rio
Jacuí/sede na Praia Nova da 6ª Travessia a Nado Ulbra - Cachoeira do Sul. O grupo treina na piscina do Clube Grêmio de Subtenentes e Sargentos de Cruz Alta e é formado por sete atletas: Sival dos Santos Freitas; Cristian Pires Stanquerlin; Cassiano Pompeo Silva; Douglas Luiz Rickziegel; Alex Luis Derlan Garcia; Everton Cristiano Rodrigues Fritzen; Allysson Taglian Cezar. A equipe que conta com o apoio do Exército Brasileiro - 29 GAC AP e da Coordenadoria Municipal de Esportes irá participar das provas de 1.500 metros e 200 metros
A palavra Mensagem:
Dom Adelar Baruffi Quaresma e Campanha da Fraternidade
a Quarta-feira de Cinzas, ao receberN mos a imposição das cinzas, assumimos o convite da Igreja para um caminho de intensa
espiritualidade que nos prepara para a celebração da Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor. É um forte convite à conversão, expressa nas palavras dirigidas a cada cristão: “Convertei-vos e crede no Evangelho”. O caminho quaresmal, pensado para ser um tempo de purifi cação para aqueles que irão ser batizados na celebração da Vigília Pascal, conduz os já batizados a renovarem sua adesão a Jesus Cristo, a acompanhar os seus passos e assimilar seu jeito de viver e entregar a vida, até a morte e morte de cruz. A observância e atualização do sentido do jejum, oração e caridade ajudam a reconhecer nossos pecados, acolher a misericórdia de Deus e aguçar o olhar misericordioso com os irmãos. Desejamos chegar na Vigília Pascal mais convictos de nossa fé, mas seguros na esperança e vivendo a caridade e, assim, renovarmos solenemente nosso batismo. No contexto quaresmal, todos os anos, a Igreja no Brasil propõe a Campanha da Fraternidade. “Quer ajudar a construir uma cultura da fraternidade, apontando os princípios de justiça, denunciando ameaças e violações da dignidade e dos direitos, abrindo caminhos de solidariedade.” (Texto Base CF 2017, n.19). Assim, a Campanha da Fraternidade não se sobrepõe ou substitui a espiritualidade quaresmal, pois a conversão quaresmal é um voltar-se para Deus, para si mesmo, para o próximo e para a toda a criação na qual estamos inseridos. O tema proposto para este ano é “Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida.” O lema é tomado do livro do Gênesis: “Cultivar e guardar a criação” (Gn 2,15). O olhar se volta para os seis biomas presentes no Brasil: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal. Conforme o IBGE, um bioma é “um conjunto de vida (animal e vegetal) constituído pelo agrupamento de tipos de vegetação contíguos e identifi cáveis em escala regional, com condições geoclimáticas similares e história compartilhada de mudanças, o que resulta em uma diversidade biológica própria”. (Texto Base CF 2017, n. 4). Nossa Diocese de Cruz Alta está situada nos biomas Pampa e Mata Atlântica. Precisamos conhecer suas características, a multiplicidade de vida aí presente e nos conscientizarmos da necessidade de cuidar e guardar este presente de Deus. Esta foi a missão que Deus deu ao homem e à mulher ao criá-los e colocá-los no jardim (cf. Gn 2,15). Deviam aprender a conviver em harmonia com o Criador, com os irmãos e com tudo o que Deus tinha criado. Tinham recebido, inclusive, uma proibição: não comer do fruto da árvore do bem e do mal (cf. Gn 2,16-17), caracterizando, assim, que o ser humano não é o Criador e que não tem o direto de dispor da criação segundo sua vontade. Para isso, somos convidados a uma “conversão ecológica”, como nos pede o Papa Francisco, o que supõe um novo olhar, uma nova postura, novos hábitos e um processo de educação para um estilo de vida respeitoso com a natureza e com os irmãos. O que foi feito dos biomas Pampa e Mata Atlântica nas áreas em que habitamos? Como estamos cuidando para que não sejam totalmente invadidos pelo agronegócio? A criação, obra de Deus, a Ele pertence. O ser humano, criado à sua imagem e semelhança, recebeu dele uma importante missão, de conviver harmonicamente e tudo cuidar e guardar. Desejo a todos os diocesanos uma intensa caminhada quaresmal. Aprofundemos nossa fé batismal. Vivamos a misericórdia. Participemos dos encontros nos grupos em preparação à Páscoa. Estudemos o tema proposto pela Campanha da Fraternidade.
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Sabado, 04 de Marรงo 2017
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A Casa da Cultura De quatro em quatro: O
Clube Cultura Artística representou um dos estertores de uma época de ouro na cultura da cidade. Poetas, escritores, músicos, corais, apresentações de artistas de Porto Alegre enriqueceram as noites dos primeiros 60 anos do século 20. Mas, como já escrevemos aqui, a “era industrial” foi se exterminando. Fábrica de Fósforo Missões, famosa na região sul do Brasil, foi adquirida pela Fiat Lux e fechada. A cooperativa Concórdia faliu. A Fábri-
ca de Móveis Silécia se transferiu para Canoas. Onde não há demanda, não há vida, dizem os economistas. Enfim. Nessa transição para uma economia agropastoril a cidade se ressentiu e de certa forma se apequenou em termos de Cultura que só viria a ter alento com o surgimento, anos mais tarde, da Coxilha Nativista, uma iniciativa do Secretario de Turismo Baianinho, que deu um novo alento às referências culturais da cidade.
Mas, trato aqui das origens da Casa da Cultura. A sua construção foi lenta e gradual. A iniciativa ocorreu na segunda administração do prefeito Dr José Westphalen Correa. Até recebi através do então secretario de turismo, o jornalista Jair Vasconcellos, um recado do Prefeito: “Não se preocupe. Vou construir a Casa da Cultura.” E naquela gestão, o Prefeito cumpriu a sua promessa. Adquiriu o terreno. Na Avenida General Osório. Sim. Onde hoje se encontra a Casa da Cultura. Talvez até tenha providenciado o projeto. Disso não sei. O que sei é que a construção da Casa da Cultura foi por “lance”. Quando a oposição ao Dr José e o seu partido vencia a eleição, a obra parava. Ficara inerte. Abandonada. E só era retomada após o Dr José retornar. Acredito também que o meu amigo Fúlvio Berwanger deu um impulso notável para o empreendimento. Esse episódio mostra aos leitores contemporâneos como obras públicas ficam em “segunda instância” quando o resultado das eleições
Silvio Luzardo Professor, Escritor, Advogado e Jornalista. impede de um partido continuar na administração. Há uma eleição de novos pleitos, decorrentes talvez das promessas de campanha, e aquelas obras que estão em andamento, ficam à deriva. Por isso, os brasileiros se deparam pelo Brasil afora com inúmeras obras importantes totalmente abandonadas, cheias de ferrugem, porque ou faltou verba ou não era de interesse daquela administração tocar a obra de um opositor. Coisas típicas do Brasil, portanto. O certo é que, pelo menos a Casa da Cultura em Cruz Alta, apesar de ser construída por etapas de quatro em quatro anos, no mínimo, ali está. E ali dentro está a história de Cruz Alta, a Biblioteca, o auditório reformado, Sala da exposição de Artes e um recinto onde, orgulhosamente, estou como escritor, respeitosamente ao lado dos grandes de Cruz Alta, com minhas quatro modestas obras O Exército e a Abolição da Escravatura, Meu Cliente Meu Amigo, Eu! Falando em Público e Memórias de um Artilheiro dentro e fora da caserna.
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OPERAÇÃO CARNAVAL
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o período de 24 a 28 de fevereiro, durante a Operação Carnaval, a PRF fiscalizou aproximadamente mil veículos/pessoas e realizou cerca de 500 testes de alcoolemia. Foram atendidos quatro acidentes com danos feridos e um acidente com danos materiais. Neste feriado de Carnaval houve redução no número de acidentes sendo registrados apenas cinco. Esses números representam uma redução de 37% em relação ao ano de 2016, onde foram atendidos nove acidentes, sendo cinco com danos materiais e quatro com feridos. Os dois acidentes mais graves deste feriado, ocorreram no dia 25/2 (sábado), na BR 392, às 6h, em Roque Goonzales, onde um motociclista ficou gravemente ferido, em um acidente que envolveu um Fiat/Uno de Girua. O outro acidente grave ocorreu no dia 26/2 (domingo), na BR 472, às 6h, em Santa Rosa, onde uma Parati emplacada em Rio Negro/PR saiu de pista e colidiu em uma árvore. O motorista, 39 anos, veio a óbito no hospital em Santa Rosa na terça-feira (28). Foi grande o fluxo de veículos nas rodovias da região, seja em direção ao litoral, seja para as festas carnavalescas locais. Houve reforço na fiscalização, no entanto, a imprudência ainda persiste. O número de autuações aumentou, foram extraídos 242 autos de infração e grande parte deles foram referentes às infrações mais graves: ultrapassagem em local proibido (29) e embriaguez ao volante (27). Além disso, sete condutores foram detidos e lavrados os respectivos termos circunstanciados por terem violaado a suspensão do direito de dirigir. De modo geral, o balanço da Operação Carnaval na região é positivo, tendo em vista a redução do número de acidentes. A PRF continuará trabalhando com afinco durante todo o ano para que esses números cada vez mais diminuam.
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TUDO TEM SEU FIM CASAS AZÍAGAS Este nossa inefável Aldeia do Divino, que reaproxima célere, de suas duas centúrias de fundação, tem, em sua história, alguns prédios que foram marcados pela classificação de “aziagos”. Um deles está, ainda como no original, General Câmara, frente as falecidas Industrias Marchionatti, cujos amplos prédios estão na classificação de “aziagos” e que são testemunhas do desmoronamento da era industrial da “Rainha da Serra”. O prédio em questão foi construído na década de trinta para sediar uma empresa construtora. A firma girava sob o nome de “Construtora Cruz altense”, de Ribas, Medaglia & Cia. Foi iniciativa de um empreendedor cruz altense em associação com um engenheiro de Sto. Ângelo. O prédio, amplo e de construção moderna na época, era lindeiro com o Posto de Gasolina do seu Praxedes Carvalho, posto de nome “Central” e foi o primeiro da Aldeia.
A CONSTRUTORA Mas a construtora Cruz altense surgiu sob os melhores auspícios e muitos prédios foram construídos como o do fazendeiro uruguaio o seu Coirollo que mandou construir um belo sobrado na Gen. Osório que até hoje está ali, majestático. Também naquela rua foi construído outro sobrado imponente que serviu de residência e escritório do Dr. Alberto Amado. Na rua da Fratelanza foi construído o soberbo sobrado do Dr. José Narciso. E muitos outros prédios a construtora ergueu. Mas, porém, os ventos não foram propícios e a sociedade foi desfeita. Com saldo negativo para o sócio local. Bueno, mas o prédio que tinha uma recepção de luxo e um gabinete de direção sofisticado foi à deriva. Nesse ínterim, estava em pleno vigor e prestigio local e regional o jornal diário “Folha da Serra”, fundado e dirigido por Prado Jr., o mais brilhante jornalista que pisou por aqui. Inclusive o jornal passou a ter “composição mecânica” com a aquisição de uma “Linotype” a grande novidade da época que eliminava a composição manual dos textos. A “Folha da Serra” tinha penetração em todas as localidades da região, e, por aqui era o único jornal diário, tamanho standard. Mas, como o prédio não tem bons fluidos, o jornal, por ação de oportunistas e vigaristas, entrou em defasagem e sucumbiu. Inclusive por ação de quem havia sido auxiliado pelo diretor do Jornal.
PROSSEGUINDO
Posto que, depois, foi passando de mão em mão, até mãos de engenhosas figuras que ao fim, sumiram como um dito empreendedor que passou a vender o combustível por preço menor da praça e que juntou o pimpe e sum0iu, hoje o local está fechado e cercado, por tapumes de metal, “São coisas...” como dizia o Maj. Marciano.
O local ficou desocupado até que surgiu um jovem empreendedor alienígena que ali montou uma das primeiras firmas de venda de móveis e eletrodomésticos da Aldeia, fato que revolucionou a todos os tupinqiuins. A firma passou a girar sob o nome de “Auto Planalto Ltda”., e iniciou a venda pelo sistema de crediário, modernizando as “prestações”. Inclusive fez uma venda de bicicletas com prestações de cinco cruzeiros mensais. Que foi um sucesso. Também fez campanha de venda de refrigeradores “Gelomatic”, com suaves prestações mensais. Esse refrigerador era a querosene. Mas gelava mesmo. E a firma prosseguiu com muitos artigos e muitas vendas, inclusive foi lançadora da lava roupas “Prima” que teve uma apresentadora que veio de São Paulo pelo avião da Varig. No entanto, como o crediário não era nos moldes de hoje, vieram às dificuldades. E, para suprir a falta de pimpe foi lançado um plano denominado “Fundo em Conta de Participação” que obteve apoio de figuras importantes que aplicaram dinheiro no plano. Houve uma grande solenidade, com discursos de figurões que mandavam na Aldeia. Mas a situação era mais para morcego do que para beija-flor e a derrocada foi incontrolável. E muitos dos endinheirados ficaram a ver navios. A falência retumbou com violência. Houve até quem quis apelas para meios mais drásticos. Mas nada resolveu. E o prédio passou a ser aziago. Depois disso outros negócios ali estiveram um delas com grande pompa.
Pois, o industrial Julio Léo Tisser, que foi figura de relevo nos Anos Dourados, tanto no mundo econômico como social, tendo sido fundador do Lions Club de C. Alta, afirmava que “Tudo tem seu fim”: o que se comprova amiúde. Nada persiste para sempre e aqui na nossa inefável Aldeia do Divino se comprova isso constantemente.Agora, no período carnavalesco ficou patente a assertiva. Os outrora animados bailes carnavalescos sumiram do cenário e foram tragados pelos novos usos e costumes. “Não é verdade?” como dizia o compadre. Nada mais de marchinhas, blocos de salão, fantasias diversas, salões repletos e animação em alto-estilo. Na época, os bailes burlescos começavam no período denominado de “Pré-Carnaval” e que se iniciava após o Réveillon. Eram dois meses de burlescada pré que movimentavam os clubes. Mas com o passar dos tempos, com novos costumes os ditos “pré” foram desaparecendo até sumirem por completo. Restaram os chamados “dias gordos” com os clubes do centro e bairros lotados. Os clubes se preparavam para as noitadas e os ecônomos tinham sua safra também gorda, com os foliões consumindo líquidos e sólidos até a madrugada. Por sinal, antes de finalizar o baile, a afluência ao restaurante era expressiva, com todos repondo energias com um suculento “a la minuta” quando havia disputa por mesas. No Inter havia um grande pátio com frondosos cinamônos onde os lugares eram disputados. Era a época das vacas gordas. Rechonchudas.
CAI O PANO
Este carnaval marcou, em definitivo, o cair do pano sobre os bailes de carnaval. O Internacional, que marcava pela afluência de foliões, não abriu seus salões para as festas de momo. O Clube da Gen. Câmara, pela primeira vez, desde sua fundação em 1928, não iluminou seu salão para homenagem a momo. Os novos tempos aconselharam a suspensão dos bailes. Bailes que vinham sendo mantidos sem suporte na realidade. A renda era incapaz de cobrir as despesas, eis que uma fonte robusta de recursos era a venda de mesas o que não tinha mais clientes há muito tempo. Nos últimos bailes nem mesas eram colocadas no salão o que prenunciava o fim. E, neste Carnaval, caiu o pano sobre uma época movimentada quando a rainha do clube se apresentava com fantasias riquíssimas em cada noite burlesca e o bloco que a acompanhava também envergava fantasias de luxo. Uma das rainhas que marcou época pela fantasias foi Vera Maria Pereira que deslumbrou com as fantasias que apresentou em cada noite burlesca. E muitas outras também marcaram época, numa época em que o pimpe fluía e quando o clube patrocinava as ricas fantasias da soberana. Mas, como dizia o seu Julio Tisser, “Tudo tem seu fim:” E, quando o pimpe anda em cavalo gordo, os tempos de abundancia se vão para o encerramento de um ciclo. O “Democrático da Gen. Câmara” ainda resistiu, mas o movimento de outrora ficou no outrora mesmo. E mesmo correndo com outros clubes, sendo que os de vilas e bairros simplesmente sumiram. A realidade não permite devaneios. E não só na Aldeia que o fato se verificou. Na Capital do Estado, segundo a imprensa, os tradicionais clubes, como o comercial já suprimiram esses bailes há tempos. Porque eles eram deficitários e a época é de contenção. Na capital, o luxuoso (finíssimo e caríssimo) Comercial realizava empolgantes bailes carnavalescos que contavam em seu salão de cristal com figuras proeminentes não só da Capital como também de cidades importantes do interior. O Salão de Cristal há muito que está em desuso e das festas traslumbrantes que sediou só restou lembranças dos com mais horas de vôo. “Que pena!” como dizia o Dr. Lucidio Ramos.
O ARISTOCRATICO
Aqui na Aldeia, o “Aristocrático” da Pinheiro Machado juntava “la crema de la crema” em seus bailes do tríduo. As mesas eram disputadas e as de pista eram reservadas com antecedência por figuras da elite como os casais João Peixoto, Dr. José Narciso de Abreu, Dr. Lucidio Ramos, Augusto Sampaio, Lourival Doederlein, Antonio Brenner, Leoveral Ramos, Ticiano Camerotti, Dr. Pedro Turi, José Carlomagno, Leão Dnijnik, Arno Lemos Pereira, entre os da constelação social da época. Que rebrilhava mesmo. Até a próxima. Saude e paz.
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Sabado, 04 de Março 2017
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Campanha da Fraternidade também é lançada em Cruz Alta
Pode ser pago com desconto de 15%
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uias podem ser retiradas pelo site da Prefeitura. Continua aberto o prazo para pagamento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) 2017 em cota única, no entanto a partir do dia 21 de fevereiro o desconto passou a ser de 15%. O boleto pode ser retirado no balcão de atendimento da Secretaria da Fazenda das 7h30 às 13h, bem como através do portal da Prefeitura Municipal, no endereço https://cruzalta.atende.net. Vale lembrar que a partir de 20 de abril o valor poderá ser pago em até nove vezes parceladas.
R. Cel. Martins, 1011, Cruz Alta
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oi lançada oficialmente na tarde de quarta-feira, 1, a Campanha da Fraternidade deste ano. Com tema “Fraternidade: Biomas brasileiros e defesa da vida”, e lema “Cultivar e guardar a criação” (Gn 2.15), o lançamento foi feito à imprensa local. Valorizando as mídias digitais, e propor-
cionando que as pessoas pudessem acompanhar a coletiva, foi realizada uma transmissão ao vivo pelo facebook. Aproveitando o período da quaresma, onde espera-se dos católicos um momento de maior reflexão, caridade entre outras ações voltadas ao próximo, o tema da campanha aborda um tema de extrema urgência
na atualidade: a conscientização da preservação ambiental. Para selar a proposta e mostrar que pequenas ações podem ser feitas por qualquer um e já são significativas, foi criada uma horta com plantação de alface e mais algumas flores e temperos, nos fundos da Mitra Diocesana de Cruz Alta.
Programa Bolsa Família
Recadastramento de famílias não é realizado desde 2013 A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (SMDS) está apresentando diversas dificuldades para manter o Bolsa Família no município. O programa que foi criado em 2003, exige alguns critérios obrigatório para as famílias cadastradas receberem o benefício. Dentro desses, o recadastramento de dados anuais que deve ser realizado pela gestão municipal. O programa que beneficia 3541 famílias no município, recebia até junho de 2016 um recurso para gestão e manutenção no valor de R$ 19,320,00 e devido a não realização de nenhum recadastramento obrigatório no período de 2013 a 2016, esse recurso foi cortado. Segundo a secretária da SMDS, Natalia Steinbrenner, a administração do programa dentro da secretaria, foi entregue sem pessoal: “recebemos a secretaria com servido-
res em férias e estagiários exonerados. Procuramos a coordenação estadual do bolsa família com esses problemas, contratamos e capacitamos pessoal e agora estamos fazendo o chamamento urgente para que não seja cortado o benefício das famílias.” Pontua. Esse chamamento para atualização de cadastros vai até o dia 17 de março. Para voltar a receber o recurso de gestão no mês de abril, a SMDS precisa recadastrar 3237 famílias. A Secretaria Municipal de Desen-
volvimento Social está atendendo em dois turno para vencer a demanda de atualização. E também, a partir de quarta-feira (01), os Cras Comunidade Mãe e Um Lugar ao Sol estarão realizando esse recadastramento. Assim como será realizado um atendimento intensivo nos sábados, 04 e 11 de março, no CCI (Centro de Convivência do idoso), localizado na Vila Nova, Cras Comunidade Mãe e Cras Um Lugar ao Sol, respectivamente.
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