12/13
especial
Esporte
Agosto de 2010
Aniversário Lembramos de leitores que foram citados nas páginas do Polvo no decorrer desses anos
E pra que comemorar H
8 anos?
á quem adore comemorar ano a ano, outros preferem chamar a atenção em datas que terminem por 0 ou 5 (sei lá porquê), mas para a gente, o número 8 é meio cabalístico. Afinal, um jornal chamado O Polvo tinha que chamar a atenção quando chega esse tempo de vida, não é? (nota do editor: para os avoados de plantão, um polvo tem 8 tentáculos, ok?) Já fazem 8 anos que o Polvo não desgruda as suas ventosas das novidades que deixam os leitores sempre atentos e interessados. E para mostrar um pouco do que aconteceu neste tempo por aqui, nós da Família Octopus resolvemos procurar algumas das pessoas que passaram pelas páginas do Jornal e viraram notícia. Folheamos as 115 edições e encontramos boas histórias. Fomos atrás dessa galera pra ver o que fazem agora. Confiram:
Meu Jeito O namoro começou em meados de 2005 e está de vento em popa. Bárbara Regina Moehlecke e Igor Paese, ambos de 20 anos, foram um dos casais apaixonados que nós entrevistados no Especial de Dia dos Namorados de 2008. O amor dos dois jovens só cresceu desde lá. “Naquela época tínhamos acabado de entrar na faculdade”, lembra Bárbara. Hoje os dois seguem no curso de Ciências Contábeis e devem concluir os estudos ao mesmo tempo. “Nossa formatura está agendada para julho de 2012 e pretendemos fazer uma grande comemoração.” Os planos para a vida a dois não param por aí. “Queremos investir no nosso futuro, trabalhar e ter uma boa condição financeira. Casamento está nos nossos planos sim, mas não agora.” Quem sabe quando os pombinhos casarem a gente não programa uma matéria também?
Voz no níver 2 do Polvo Enzo havia trocado de escola e estava preocupado em como continuar lendo O Polvo, que ele conhecia desde o primeiro número e até colecionava. A sorte era que no Liberato, sua nova escola, também recebia os exemplares que na época eram quinzenais. Seis anos depois, o Liberato também ficou para trás e a antiga coleção foi doada para o primo mais novo, que mora em Alegrete (olha até onde alcançam os nossos tentáculos). Agora, o Polvo só na versão digital, já que Enzo está morando em Cubatão (SP) e trabalhando por lá na Petrobrás. Mas é só por um semestre, até porque a faculdade de Engenharia Mecânica, na Unisinos, precisa ser retomada. E um dos aspectos mais importantes do jornal, que ele destacou naquela entrevista, continua sendo um dos nossos ideais: o Polvo é gratuito.
Edição nº 39 de Junho de 2008
Edição nº 37 de agosto de 2004
De atleta da equipe de Ivoti para a BMF/ Bovespa/Nike, de São Caetano, considerada a melhor equipe de atletismo do Brasil, foi como mais um arremesso para Carla Michel. Em 2008, quando apareceu aqui no Polvo, ela estava pensando como e onde continuaria o seu treinamento. Carla, que já era a segunda do ranking, procurava adversários à altura. Dois anos depois, segue estudando (Fisioterapia) e treinando para as Olimpíadas de 2012. “Estou num centro de treinamentos, aspiração de muitos atletas, com toda a estrutura que necessito para atingir meu sonho de competir em uma Olimpíada”. Este ano ela participou do Meeting de Atletismo na Eslovênia sob a orientação do técnico também esloveno Vladimir Kevo (na foto com a moça), o melhor na modalidade.
Edição nº 91 de agosto de 2008.
Família Octopus ganha mais um membro famoso
Leitura Neurônio “Um exercício de cidadania.” Foi assim que a jovem Ísis Ramos, 22, definiu sua participação no projeto Deputado Por Um Dia, em setembro de 2005. Na época, Ísis era aluna do Colégio La Salle Canoas e subiu na tribuna da Assembleia Legislativa para defender os interesses de vários colegas. “Lembro de ter ficado muito nervosa. Era uma responsabilidade grande demais”, conta. Depois da experiência democrática, a jovem que hoje cursa Administração de Empresas na Unisinos e Filosofia na UFRGS, afirma que aprendeu muito sobre direito legislativo e como exercitar o seu poder como cidadã. “Hoje dou mais importância para o voto. Tenho uma consciência maior e sempre me interesso pelo passado dos candidatos e tento cobrar deles. Afinal, eles estão lá para nós.”
Josias Fontoura ainda era aluno do Ensino Médio da Escola Técnica Cenecista de Estância Velha e já havia publicado seu primeiro livro. Aos 17 anos, ele se deslumbrava com a possibilidade de ver o livro “O Desconhecido”, escrito na máquina de escrever, nas mãos de leitores, que podiam comprá-lo numa livraria, como já havia feito tantas vezes, escolhendo obras de seus autores preferidos. Dois anos depois, ele já está com mais dois livros publicados. Um, autoral, “Eu Estive Lá”, que foi lançado na Feira do Livro de Estância Velha, em 2009. O outro, como co-autor, na área acadêmica, de crítica social. “Ainda sou sim um pretenso escritor. Quando entramos no mundo do trabalho e da universidade, o tempo torna-se um pouco mais precioso, mas é impossível deixar de lado um hobby igualmente precioso, não?”
Edição nº 54 – 31 de agosto a 20 de setembro de 2005.
Visual
Edição nº 99 – 04 a 26 de maio de 2009
As amigas, primas e ‘sócias’ Ananda Rossi da Motta, 18, e Ilana Rossi Hack, 17, mostraram as suas criações no Polvo. Elas faziam carteiras de fita cassete e planejavam ampliar a Supimparias. Um ano depois, a produção caiu um pouco. “Infelizmente tivemos que diminuir nosso ritmo por conta dos nossos estudos”, explica Ananda, que continua com Arquitetura na Feevale e Ilana agora acumula o Técnico em Turismo no São João Batista e Biologia na Unisinos. Sobre novos produtos, elas fizeram algumas investidas fora das carteiras sim, mas acabaram sendo todas passageiras. O foco se manteve na carteira cassete, que tem bastante procura e continua sendo vendida na Casa da Traça . “Nossa intenção foi sempre de ter a Supimparias como algo prazeroso”, comenta Ananda.
Depois do presidente Lula e dos personagens de desenho animado Lula Molusco e Lula Lelé, é a vez de um polvo de verdade Edição nº 95 de ganhar os noticiários mundiais. dezembro de 2008 O polvo Paul está com tudo mesmo. Mais um membro da nossa família ganhou destaque mundial. É muito orgulho, minha gente. Apesar de ser alemão, Paul sempre visita aqui a nossa redação e já tinha nos dado de antemão todos os palpites corretos dos jogos da Copa do Mundo. Mas claro, que a gente não queria tirar a fama do nosso parente distante. O mar sempre foi a grande paixão da estudante e surfista Renata Taufer, 20. Nosso amigo teve 100% Desde os 12 anos, ela tem como grande de aproveitamento nos seus companheira a prancha de surf. Aos 15, palpites (nem a “Fúria” conjá competia nos colegiais do esporte nas seguiu isso, já que perdeu ondas do litoral gaúcho defendendo o na estreia). E entre os preColégio Marista Pio XII. “Ia uma vez por sentes pelo seu trabalho mês para a praia treinar com o pessoexemplar, ele recebeu uma al. Não interessava o tempo, inverno ou réplica da taça FIFA, mais verão estávamos lá”, lembra. Hoje, a jouma camiseta da seleção vem mora em Itajaí, Santa Catarina, há poucas quadras do mar por isso o surf espanhola com seu nome continua presente na rotina de Renata, gravado nas costas e outras que agora não participa mais de comtantos troféus e placas em petições oficias do esporte. O tempo da sua homenagem. moça é dedicado ao curso de Para quem não sabe, as ‘previsões’ de Paul eram feitas de forma Oceonografia, outra paixão relacionasimples: duas caixas com comida, uma com a bandeira de cada da com o mar que domina o coração país do jogo em questão, eram exibidas para o molusco. A que ele de Renata. “Amo praia e quero morar resolvesse abrir para comer indicaria o vencesempre no lidor do jogo. Foram oito palpites certos no total. toral, por causa da minha Pena que o molusco palpiteiro tem pouco temprofissão e po de vida. Paul tem dois anos e meio, porém sua do amor pelo espécie não vive mais que três anos. O problema surf.” é que o “Nostradamus do mar” não deixará sucessores. O mascote honorário da Copa do MunEdição nº 32 – 14 do deve dar adeus ao mundo virgem. De acordo de abril a 4 de com seus tratadores, o simpático oráculo de maio de 2004 Oberhausen, na Alemanha, nunca demonstrou interesse sexual e não deve deixar sucessores. Mesmo estando com seus dias contados, Paul não deixa de ser notícia. Ele deve virar ator. Isto mesmo. “O Assassino de Paul, o Polvo”, produzido pelo China Film Group, já teve cenas gravadas na África do Sul, e agora está sendo rodado em Pequim. O filme mostrará a sequência de previsões de Paul durante a Copa, assim como a origem da capacidade premonitória Daniel Fuchs tinha somente 16 do polvo. Por enquanto não foi confirmado se o verdadeiro Paul anos e já se aventurava pelo munestará presente nas cenas do longa-metragem. do da pesquisa. Ele estudava no Colégio Sinodal de São Leopoldo e, E os méritos de Paul não param. Uma agência de viagens de graças ao seu projeto, venceu o Cantão, sul da China, preparou um pacote com visitas aos países concurso Cientistas do Amanhã, que lhe finalistas da Copa, com parada no aquário onde vive garantiu uma viagem a França como prêPaul, na cidade alemã de Oberhausen. mio. Sete anos depois, o gosto pela pesApesar das insistentes negativas de seus donos, as quisa só aumentou, o que acabou levando ofertas para comprar o nosso mascote continuam Daniel a cursar medicina na UFRGS. E chegando ao aquário de Oberhausen. Depois de um sobre as viagens, este foi outro hábito que grupo de empresários espanhóis oferecer 68 mil euros não ficou para trás. Além da França, o seu pelo molusco, uma empresa de apostas on-line rusálbum de fotos é recheado de registros de muitos estados brasileiros e alsa ofereceu 100 mil dólares pelo polvo Paul. Mas os guma aventuras fora do país. donos da atração já disseram que o bichinho não tem Edição nº 21 – 06 a Quem sabe ele não aparece na 19 de agosto de 2003 preço. E a gente concorda!
Casca
Neurônio
nossa página de Intercâmbio.