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Obras do Galpão de Exposições do Posto de Monta entram na fase final

A conclusão das obras está prevista para permitir a realização do 11º Festival da Linguiça de Bragança Paulista

As obras do Galpão de Exposições do Posto de Monta estão em sua fase final, trazendo consigo uma série de benefícios para a comunidade local. Com toda a infraestrutura necessária, o galpão se tornará um local para eventos e shows, impulsionando tanto a agricultura quanto a cultura e

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Você já deve ter ouvido que a indústria da construção civil é considerada uma das mais agressivas ao meio ambiente.

Parte deste impacto ambiental se deve aos resíduos de obras e demolições, na maioria, não-degradáveis ou de difícil degradação.

Segundo dados da ABRECON (Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos da Construção Civil e Demolição), o Brasil gera aproximadamente 84 milhões de m³ desses resíduos. Pelo próprio padrão construtivo brasileiro, o maior percentual de descarte é o de argamassa (63%), seguido de concreto e blocos (29%). Ainda mais preocupante que o lixo doméstico, este resíduo da construção civil representa um grande volume para os aterros sanitários. Um material difícil de ser compactado e degradado, que contribui para esgotar rapidamente o espaço disponível.

Para reverter a situação, o arquiteto Vitor Penha, do o turismo do município. Essa iniciativa promoverá a geração de empregos, aumento da renda e contribuirá para o desenvolvimento econômico da região. No momento, os trabalhos estão focados na conclusão das rampas de acesso aos boxes, bem como na instalação das pedras e no fechamento dos banheiros. Além disso, a instalação elétrica está em andamento. Ainda restam algumas etapas para finalizar, como a drenagem da área externa, pavimentação, instalação de guarda-corpos e pintura.

O Galpão contará com uma variedade de espaços, incluindo boxes para os expositores, banheiros, palco com camarim e acessibilidade, proporcionando conforto e praticidade para todos os envolvidos nos eventos realizados no local.

A conclusão das obras está prevista para permitir a realização do 11º Festival da Linguiça de Bragança Paulista, que acontecerá entre os dias 7 e 17 de setembro de 2023.

O Prefeito Prof. Amauri Sodré ressaltou a importância do Galpão de Exposições. "É um espaço multifuncional, capaz de abrigar eventos culturais, exposições artísticas, feiras e outras atividades que enriquecerão a vida cultural e social da cidade. Esse projeto diversas atividades". beneficiará toda a comunidade, fornecendo um local adequado e propício para a realização de

Estúdio Penha, acredita que o agente da transformação precisa ser o profissional da área. “É papel dos arquitetos apresentar alternativas ecológicas aos moradores”, explica. Para além dos resíduos das obras, a crescente demanda por sustentabilidade deve englobar outros prejuízos do nosso método construtivo, incluindo o amplo uso de fontes nãorenováveis, a emissão de gases poluentes e o desmatamento. Confira abaixo seis alternativas que podem ser o futuro de quem se preocupa com o meio ambiente!

Tijolo reciclado

Quer solução mais óbvia para os resíduos de construção do que aproveitá-los para criar novos materiais? Batizado de K-Briq, o tijolo sustentável desenvolvido pela brasileira Gabriela Medero, na Universidade Heriot-Watt de Edimburgo, na Escócia, possui 90% de sua matériaprima reciclada.

Blocos de sururu

A relação do designer Marcelo Rosenbaum com o sururu começou em 2019, quando, a convite do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade (IABS Brasil) e da Prefeitura de Maceió, ele apresentou alternativas para o aproveitamento das 300 toneladas de conchas descartadas mensalmente. O próximo passo é levar ao mercado os blocos de sururu, uma alternativa aos tijolos comuns feitos de argila, um recurso finito, extraído da natureza, que utiliza combustível fóssil em sua queima.

Cimento comestível Pesquisadores da Universidade de Tóquio, no Japão, desenvolveram uma técnica por meio da qual é possível produzir cimento a partir de resíduos alimentares, como folhas de repolho, cascas de laranja, cebola e banana. Além de alcançar a resistência necessária para a construção civil, o material é literalmente comestível. A técnica envolve cortar os alimentos, secá-los em uma estufa, pulverizá-los, misturar com água, para, então, prensá-los a altas temperaturas.

Madeira plástica Trata-se de um material produzido com resíduos plásticos de alta densidade, que oferecem muita resistência, durabilidade e reduzem os custos com manutenção.

Granilite sustentável

Feito com 87% de materiais reciclados, ele leva farinha de mármore (basicamente, o pó que resulta do corte do mármore), lascas, pedaços de sobra e lajes quebradas dessa rocha. Os outros 13% correspondem a resina, para unir tudo. O material resultante é moldado à mão e pode ser pigmentado em cores personalizadas para projetos sob medida.

Tijolo ecológico

Após a retenção de resíduos resultantes dos processos físicos e químicos do tratamento de esgoto do saneamento básico, o lodo vira matéria-prima para tijolos ecológicos.

As empresas licenciadas parceiras da concessionária já produziram milhares de tijolos, amplamente aplicados na construção civil.

Fonte: Revista Casa e Jardim

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