Todos
Na mensagem para
Missões,
Dia Mun
faz
chamado aos cristãos
SÃO PAU
Arqui
Coleta Missionária,
Encontro com o Pastor
Francisco prorroga
Todos
Na mensagem para
Missões,
Dia Mun
faz
chamado aos cristãos
SÃO PAU
Arqui
Coleta Missionária,
Francisco prorroga
sua natureza e, se deixasse de lado a ação missionária, ela se torna ria in el a Jesus Cristo, seu divino Fundador.
Hámuitos anos, outu bro é o mês das mis sões no Brasil, com iniciativas voltadas a despertar e aprofundar na comu nidade da Igreja a consciência de que somos um povo missionário. Não apenas alguns católicos são missionários, mas todos os bati zados o são, pois participam dos dons da redenção e foram feitos discípulos de Jesus e testemunhas do Evangelho, conforme ordem de Jesus, antes de se elevar ao céu: “Vós sereis minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judeia, na Samaria, até os con ns da terra” (At 1,8).
No nal dos Evangelhos segun do São Mateus e São Marcos, te mos um envio missionário seme lhante: “Ide, pois, fazei discípulos todos os povos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28,19). “Ide pelo mun do inteiro e proclamai o Evangelho a toda criatura” (Mc 16,15). Este envio missionário é constitutivo da Igreja de Cristo como missioná ria. Ela existe em vista da missão e deve desempenhá-la até o m dos tempos. A Igreja é missionária por
Em cada época e lugar, em cada contexto social e cultural, a Igreja precisa pensar sobre o modo de desempenhar a missão. O Concílio Vaticano II distinguiu duas frentes missionárias principais: missão permanente, onde a Igreja já está presente; e missão “ad gentes”, ou seja, no meio dos povos ainda não evangelizados. Ambas têm as suas características próprias, suas di culdades e desa os, suas alegrias e belezas. Nenhuma das duas frentes deve ser descuidada pela Igreja. A missão “ad gentes” necessita do apoio espiritual, humano e mate rial das comunidades já evangeli zadas, que partilham sua fé e seus recursos para que outros povos também possam ter parte nas ri quezas do Evangelho e da vida da Igreja.
Para o apoio ao trabalho mis sionário “ad gentes”, é feita a Cam panha Missionária todos os anos, em outubro, em toda a Igreja, cul minando com a celebração do Do mingo das Missões, que se celebra no domingo, 23 de outubro. Todos os católicos são encorajados a fa zer sua doação generosa na coleta da missa desse domingo. O fruto
da coleta é encaminhado para as Pontifícias Obras Missionárias e para o Dicastério para a Evangeli zação, que apoia e subsidia o tra balho dos missionários em muitos países onde a Igreja ainda está co meçando sua atuação e presença, ou ainda está necessitada de ajuda. Assim acontece em toda a África e em grande parte da Ásia, onde ela só consegue realizar o seu traba lho missionário graças a esse apoio generoso dos católicos de todo o mundo.
A outra dimensão do trabalho missionário da Igreja é a mis são permanente, exercida aqui mesmo, onde estamos, em cada comunidade, para transmitir e alimentar a fé do povo, ampliar o anúncio do Evangelho para que chegue aos que entre nós ainda não foram evangelizados ou abandonaram a fé. A missão permanente é exercida de muitas formas: a pregação, a catequese, o testemunho pessoal da fé vivi da, da caridade e da esperança, a participação dos leigos na edi cação do mundo com os valores do reino de Deus. A ação missio nária realiza-se, de maneira es pecial, na transmissão da fé e na sua vivência pessoal e familiar, na iniciação à vida cristã e educação cristã das novas gerações. Nossas
comunidades e todas as expres sões de vida cristã e eclesial pre cisam renovar-se (“converter-se”) na consciência e na ação missio nária, não se contentando com uma pastoral de manutenção vol tada apenas para as comunidades e organizações já existentes. É preciso manter vivo o ardor mis sionário nas comunidades cristãs já organizadas, dando atenção às “ovelhas” que se extraviaram ou nunca foram buscadas.
A Igreja se renova e cria novo dinamismo quando se faz mis sionária. Nosso sínodo arquidio cesano, que caminha para a sua conclusão, aponta nessa mesma direção: “conversão missionária”. E a proposta é esta: que a Ar quidiocese inteira, as paróquias, comunidades pequenas dentro delas, famílias católicas e todas as expressões de vida eclesial se assumam sempre mais como “co munidades eclesiais missionárias”. Como realizar isso? A assembleia sinodal arquidiocesana está pre parando uma série de indicações para dar novo impulso missioná rio a toda a grande comunidade católica da nossa Arquidiocese. Todos juntos, somos um povo de discípulos missionários de Je sus Cristo e suas testemunhas na Cidade.
Milhares de éis foram ao Santuário Arquidiocesano Nossa Senhora Apareci da, no Ipiranga, no dia 12, para a sole nidade da Padroeira do Brasil, festejada com missas e uma procissão pelas ruas do bairro.
A missa das 10h foi presidida pelo Car deal Odilo Pedro Scherer, que destacou o papel central de Maria no mistério da fé cristã e o chamado da Padroeira para que seus lhos vivam sempre em paz no País e atentos aos mais fragilizados.
“Somos todos irmãos, membros da mesma família. Nossa Senhora Apare cida, nossa Mãe, Padroeira do Brasil, é hoje venerada, com fé, por todos os brasileiros. A Ela, queremos con ar não só nossas intenções, pedidos, angústias, alegrias, mas também todo o Brasil, sem nos esquecermos dos doentes, dos pobres, das pessoas desorientadas, que mais necessitam de seu olhar materno”, a rmou o Arcebispo Metropolitano de São Paulo no começo da missa, que teve entre os concelebrantes o Padre Zacarias José de Carvalho Paiva, Pároco e Reitor do Santuário Arquidiocesano.
Na homilia, Dom Odilo recordou que Maria foi a escolhida por Deus para ser a Mãe do Salvador, e, ao comentar o Evangelho do dia (Jo 2,1-11), recordou que, nas bodas de Caná, Nossa Senhora faz a apresentação pública de Jesus.
“Maria está presente no centro do mistério da nossa fé, e por isso nós, na Igreja, temos essa devoção especial pela
Mãe do Filho de Deus, Mãe do Nosso Salvador. Por Ela veio ao mundo a gra ça de Deus que se estendeu para todos nós. Maria está sempre junto de Jesus”, enfatizou o Arcebispo.
Dom Odilo perguntou aos éis sobre o que deseja a Padroeira do Brasil para o povo brasileiro e a nação, que tem vivido dias de intensa polarização e extremis mos de motivação política.
“O que Ela diria hoje, na sua festa, com os lhos se reunindo diante dela em sua casa? Ela nos diria, ‘meus lhos, procurem o bem melhor para todos, de todo o povo brasileiro. Não briguem!’.
Vocês acham que a mãe gosta se os lhos brigam dentro da casa? A mãe não ca feliz quando os lhos estão divididos. Será que a mãe ca feliz vendo este espe táculo horroroso? Povo brasileiro, vamos procurar o melhor bem de todo o Brasil.
No m destas eleições, será que ainda vão poder viver juntos quem está se comba tendo desta forma? Ou vamos ter de divi dir o Brasil para os de cá e os de lá? Não é possível isso! Não dá! Nossa Senhora não caria feliz”, enfatizou Dom Odilo.
corrupção. A preocupação principal de Nossa Senhora não é garantir que aque les que já estão com a mesa farta tenham uma mesa ainda mais farta e que os que não têm nada continuem como estão ou quem pior ainda. Nossa Senhora olha para que haja equidade, justiça e fraternidade.”
Por m, Dom Odilo ressaltou que a Virgem Maria repete sempre o que disse nas bodas de Caná: “‘Façam tudo o que Jesus mandar’. E o que Jesus mandou? ‘Irmãos, amem-se uns aos outros como eu vos amei’. Esta é a nossa regra, esta é a nossa lei, e não a de um partido, de uma ideologia, de quem quer que seja. A nossa opção religiosa vai além de um go vernante. Ela permanece, os governantes passam. Nossa regra é o Evangelho, e dis so não podemos nos esquecer também neste tempo eleitoral”.
O Arcebispo ponderou que as dife
do 30o Domingo do Tempo Comum está centra da no tema da humildade.
Deus é Pai e ama igualmente a todos os lhos. No entanto, se algu ma vez manifestou preferência, foi pe los desprotegidos: as viúvas, os órfãos, os pobres, os que se dirigem a Ele com espírito contrito e humilde. Jesus opõe dois extremos: o fariseu, expressão ex celsa da piedade e da moralidade; e o publicano que, por sua pro ssão, é a
Antes do término da missa, os éis rezaram a consagração a Nossa Senhora Aparecida e foram abençoados os obje tos por eles levados para a missa. renças políticas são legítimas, que a Igreja não impõe um pensamento político ao povo católico e que, in dependentemente de quem vença as eleições, deve ser mantido o di reito de cada cidadão de lutar por aquilo que acredita e o dever de res peitar a quem pense diferente.
O Cardeal fez um apelo para que sempre haja atenção com os mais vulneráveis. “Se queremos ser lhos que Maria ama, olhemos para aqueles a quem Ela mais tem preocupação: os que não têm ale gria, os mais esmagados pela mi séria, doença, pobreza, desatenção social, falta de oportunidades e pela
suprema expressão do pecador, aparta do dos ideais religiosos. Os dois rezam: por meio da oração, o ser humano de monstra como se relaciona com os ou tros e com Deus.
O fariseu é apresentado qual modelo de pessoa que se sente segura de si mes ma, pois cumpre metodicamente a ob servância religiosa. Ele apenas informa a Deus o quanto é bom e dá graças por sua conduta exemplar. Estabelece um con fronto de igual para igual: nada suplica a Deus. Se ilude em ter linha direta com o Criador, eliminando as distâncias com um palavreado enganador, que acaba por engambelar a si mesmo.
No publicano, Deus salva quem jul ga nada ter a apresentar, quem sente necessidade de se converter. Conhece dor da própria fragilidade, o publicano entrega-se a Deus sem reservas e espera em Sua misericórdia: nossa fragilidade põe em movimento a força de Deus.
O publicano sabe que é pecador e não se arvora merecedor da misericór dia de Deus. Essa postura nos recorda do Salmo 50: aguardar que Deus aco lha um coração contrito; obter a salva ção, uma vez que é um dom de Deus. O fariseu não a conquista, pois se julga merecedor dela. Nas estradas da vida, encontramos pessoas que se julgam merecedoras das graças de Deus, mas, se puxarmos “a capivara”,... sai de bai xo! Eu sei que seria mais elegante dizer: “se olharmos o curriculum vitae mais a fundo”, mas eu quis mesmo acenar com a possibilidade do riso.
Quero dizer uma palavra sobre o Dia Mundial das Missões e da Obra Pontifí cia da Infância Missionária, celebrados no domingo, 23. Na Carta a Timóteo, São Paulo mostra o cerne do espírito missionário: em suas tribulações, apren deu a se gloriar em Jesus – que lhe deu forças e, então, espera con ante que o
Em 11 de outubro de 2022, foi assina do o Convênio entre a Arquidiocese de São Paulo e a Associação Privada de Fiéis de Direito Diocesano, Aliança de Misericórdia, para a cura pastoral do Oratório Público de Nossa Senhora da Boa Morte ou da Dormição da Bem-Aventurada Virgem Maria, bairro Centro, Região Episcopal Sé.
Justo Juiz lhe conceda a coroa da justi ça. Longe de se gloriar pelo bem que fez, a rma ter sido sustentado por Deus. E decidiu doar a vida! Certo cantor, desa ando nosso bom senso, berrou: “Meus heróis morreram de overdose”. Que nin guém tenha tal pessoa como modelo. Nossos heróis morreram de tanto doar a vida, de muito se ofertar a uma causa/ missão. Meu Herói deu a vida por mim, por nós!
A verdadeira humildade reconhece e glori ca a Deus por todos os bens re cebidos. Se a empá a é a mãe de todo pecado, a humildade é a mãe de toda virtude. Dom Hélder Câmara escreveu: “Sejamos como as canas: mesmo colo cadas na moenda, esmagadas, reduzi das a bagaço, só sabem dar doçura”. A exemplo de Nossa Senhora! A exemplo de um incontável número de missioná rios e missionárias! Doemos orações e recursos aos que doam a vida.
frase sintetiza de for ma clara a perspectiva missionária que perpas sa a exortação apostólica pós-sinodal Evangelii gaudium, do Papa Francisco, e revela o grande desa o pastoral da Igreja católica no Brasil e no mundo: a conversão missionária.
É fato notório que, em países do Ocidente onde durante séculos o ca tolicismo é ou foi a religião majori tária, criou-se estruturas educativas e pastorais, com a nalidade quase que exclusiva de conservar na fé os seus éis, seja por meio da cateque se preparatória para os sacramentos, seja pela administração e celebração deles. No plano da prática do exer cício da caridade, inúmeros institu tos de vida religiosa surgiram para desenvolver obras de misericórdia materiais, como o socorro e a assis tência aos pobres.
Concentradas predominante mente em institutos de ensino (es colas católicas) e igrejas paroquiais, as chamadas pastorais de conserva ção partem do pressuposto de que as pessoas já receberam a fé em Jesus Cristo, e assim o empenho pastoral deve ser aquele de manter e santi car os éis e garantir a transmissão da fé às novas gerações, dando por suposto que essas já crescem dentro da Igreja.
Sem negar a sua necessidade e o bem que realizaram, ao longo dos anos, as pastorais de conservação não perceberam os sinais dos tem pos, resultando, como efeitos cola terais, numa espécie de acomoda ção pastoral e autorreferencialidade que necessita ser superada, dadas as mudanças socioculturais e religio sas facilmente observáveis no mun do contemporâneo: o surgimento e propagação de ideologias ateias
e anticristãs, o individualismo, o materialismo, a idolatria da prospe ridade e do prazer, o individualis mo, o relativismo moral permeado por um forte subjetivismo religioso e desligamento das comunidades eclesiais. Há que se lembrar, tam bém, do aparecimento e crescimen to de seitas ditas evangélicas.
Esse conjunto de fatores, asso ciados, no Brasil, ao aumento da pobreza, à escassez de sacerdotes, religiosos e agentes pastorais, im põe à Igreja a necessidade de se lançar em direção a um novo im pulso missionário: hoje, não pode mos simplesmente esperar que as pessoas venham até a Igreja, mas a Igreja, com os seus pastores, deve ir ao encontro das pessoas lá onde elas estão, ou seja, em meio ao mundo. É disso que nos fala o Papa Francis co, no número 20 da Evangelii gau dium: “Na Palavra de Deus aparece
Neste mês de outubro, mês missio nário, gostaria de indicar aos leitores um catálogo de 500 páginas para o de senvolvimento de trabalhos missioná rios realizáveis nos cinco continentes. Trata-se do Guia de nanciamento de MPS (Mission Project Service), utiliza do em mais de 80 países, sendo uma iniciativa da Escola de Teologia e da Associação Missionária dos Oblatos com sede nos Estados Unidos. O MPS foi fundado pelo Padre George Cotter, em 1974, com o objetivo de colocar em contato os missionários com as agências de nanciamento de projetos. A primeira edição do Guia é de 1982 e já foi publicada a décima edição em 2021, em língua espanhola e francesa.
A difícil realidade da falta de recur sos experimentada por tantos missio nários mostra que o objetivo do Guia de nanciamento de MPS é atender às necessidades locais, seja para os bens materiais, seja para os espirituais, de senvolvendo projetos com nancia mento de agências de grande credibili dade internacional. As áreas de atuação são: construção e reforma de igrejas, seminários, escolas, hospitais etc. Tam bém podem ser desenvolvidos proje tos para a manutenção de trabalhos já existentes e aquisição de veículos. Há projetos para a formação acadêmica
para seminaristas, padres, religio sos(as) e leigos(as) no próprio país ou no exterior; cursos de formação, aquisição de material formativo etc.
A elaboração de projetos, inicial mente, não é algo simples. Para as ins tituições que não têm o hábito de fa zê-lo pode parecer muito complicada. No entanto, para a obtenção de nan ciamentos para os lugares de missão é imprescindível a apresentação de pro jetos, a execução quando se obtém o nanciamento e a prestação de contas do que foi realizado.
Na exortação apostólica Evangelii gaudium (EG 255-258), o Papa Fran
cisco a rma que as religiões não po dem ser reduzidas ao silêncio e mar ginalizadas no recinto fechado das igrejas. Os símbolos religiosos têm o direito da sua manifestação pública bem como o compromisso pela de fesa da dignidade humana. Os temas sociais, importantes para o futuro da humanidade, pertencem à dimensão social do anúncio do Evangelho para encorajar todos os cristãos a manifes tá-lo sempre pelas palavras, pelas ati tudes e pelas ações comunitárias.
A elaboração de projetos para a obtenção de nanciamento, principal mente em terras de missão, signi ca
constantemente este dinamismo de “saída”, que Deus quer provocar nos crentes. Abraão aceitou a chamada para partir rumo a uma nova terra (cf. Gn 12,1-3).
Moisés ouviu a chamada de Deus: “Vai; Eu te envio” (Ex 3,10), e fez sair o povo para a terra pro metida (cf. Ex 3,17). A Jeremias disse: “Irás aonde Eu te enviar” (Jr 1,7). Naquele “ide” de Jesus, estão presentes os cenários e os desafios sempre novos da missão evangelizadora da Igreja, e hoje todos somos chamados a esta nova “saída” missionária. Cada cristão e cada comunidade há de discernir qual é o caminho que o Senhor lhe pede, mas todos somos convidados a aceitar esta chama da: sair da própria comodidade e ter a coragem de alcançar todas as periferias que precisam da luz do Evangelho”.
não carmos surdos ao clamor dos pobres, pois somos os instrumentos de Deus para a realização da evange lização. O nanciamento é uma pos sibilidade real e uma necessidade na contemporaneidade, pois não conse guimos realizar o bem duradouro no tempo apenas com as nossas forças espirituais e materiais. É preciso rela cionar-nos saudavelmente e institucio nalmente com as agências para estabe lecer um verdadeiro e e caz diálogo com a cultura. Isso exige experiência de fé, pessoal e comunitária, pro ssio nalismo na elaboração e execução dos projetos e engajamento social.
Cito novamente a Evangelii gau dium (EG 23) ao considerar que “é vital que hoje a Igreja saia para anun ciar o Evangelho a todos, em todos os lugares, em todas as ocasiões, sem de mora, sem repugnâncias e sem medo”. É necessário vencer o medo de nos en cerrar nas estruturas que nos dão uma falsa proteção, enquanto lá fora há uma multidão faminta de necessida des materiais e espirituais. Jesus repete sem cessar: “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Mc 6,37).
A caminho do 2o turno das eleições presidenciais, ca evi dente, de um lado, a judicializa ção da política e, de outro, a po litização do Judiciário. Entramos em um campo de batalha em que o juiz é chamado a decidir uma causa política de interesse do Es tado. Parece sem m o choque e a expansão dos Poderes.
O tema não é novo nas dis cussões jurídicas conduzidas em nosso País, mas se torna cada vez mais comum no debate público, na imprensa e nos assuntos fami liares e cotidianos. Nesses meios, parece prevalecer a opinião comum de que o Judiciário não deve e não pode se posicionar nessas questões políticas.
Nesse contexto, é importante lembrar que o Judiciário age por provocação e se movimenta por inércia, conforme uma série de atos processuais articulados pelas partes envolvidas. Se provocado por qual quer pessoa que seja, em qualquer matéria, ainda que política, o juiz não pode se esquivar de seu dever de julgar o que lhe é posto.
Ao mesmo tempo, é dada às par tes a oportunidade de se manifesta rem sobre qualquer fundamento e contrapor argumentos com base nos quais o juiz terá de tomar sua bem fundamentada decisão. O que não é admissível em todo esse con texto é que o Judiciário se manifeste com base em convicções externas ao pedido posto no processo, com argumentos não afeitos à causa. Ao mesmo tempo, não podem os polí ticos querer restringir, com subter fúgios e argumentos de conveniên cia privada, o Judiciário.
A judicialização da política co meçou a se fortalecer há anos nas matérias de pedidos individuais de tratamento de saúde, de vagas em escolas de educação pública e na garantia do direito à moradia, pedidos individuais com efeitos relevantes no orçamento da Ad ministração Pública. E seguiu nos últimos anos com batalhas judiciais de questões afeitas estritamente à causa política, de pessoas e partidos que propositadamente buscavam o campo judicial para uma tomada de posição de quem pode e deve dizer o direito aplicável.
Sem prejuízo das tendências, a
manutenção equilibrada de um sis tema de freios e contrapesos (checks and balances) não admite interpre tações restritivas do Judiciário ou a aplicação de teorias unitárias e ex pansivas de Estado em que outros Poderes, Executivo e Legislativo, articulam-se para uma contenção ou amordaçamento do Poder Ju diciário. Tendência muito perigosa e pouco democrática que pode ge rar uma submissão de um Poder importante para a vida do cidadão. Claro que este não pode deixar de lado seu equilíbrio e sua imparcia lidade, mas uma ação de submissão pode gerar uma reação imprópria para a democracia. Este não parece ser o melhor caminho para um fu turo promissor em nosso País.
A democracia pressupõe res peito e coordenação equilibrada dos Poderes. Encaminhando-se ao 2º turno das eleições presidenciais, qualquer que seja o vitorioso, é ne cessário que defenda a democracia e que retome, com serenidade, o contexto de respeito ao equilíbrio dos três Poderes.
CrisleineYamaji é advogada, doutora em Direito Civil e professora de Direito Privado. E-mail: direitosedeveresosaopaulo@gmail.com
Hoje respondo a esta dúvida da Clara Gonçalves: “Padre, por que, na missa, quase ninguém fala amém quando reza o Pai -nosso? O que mudou?”.
Clara, creio que você está en ganada. O amém é dito quando rezamos o Pai-nosso. Existe até uma historinha da criança que disse à mamãe, quando chegou da primeira aula de Catecismo,
que estava com medo do “ma lamém”. A mãe entendeu quando a criança rezou o Pai-nosso e no m disse: “...mas livrai-nos do mal. Amém!”.
Nós só não rezamos o “amém” imediatamente após o Pai-nosso, na missa, no rito da comunhão. Lá nós rezamos o Pai-nosso sem o amém, depois o Padre continua dizendo: “Livrai -nos de todo mal e dai-nos hoje a vossa paz? Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre li
Dezenas de devotos da Padroeira do Brasil fo ram à Ponte do Piqueri, na zona Noroeste, na manhã do dia 12, para venerar a imagem pere grina de Nossa Senhora Aparecida, trazida do Santuário Nacional, por meio do projeto “Tietê Esperança Aparecida”. O projeto ocorre desde 2004, por iniciativa do Padre Palmiro Paes, e com o apoio da Arquidiocese de São Paulo. O objeti vo é conscientizar a população e as autoridades sobre as ações para a despoluição do rio Tietê, e o resgate de suas boas condições naturais tam bém na Região Metropolitana de São Paulo. A imagem chegou à ponte em carreata, após ter partido da Capela Santo Estevão Mártir, na Re gião Episcopal Ipiranga, onde houve missa.
(Com informações de Leandro Silva)
Neste mês das missões, em 9 de outubro, no Vati cano, o Papa Francisco canonizou o Monsenhor João Batista Scalabrini. Além de bispo da Diocese de Pia cenza, Itália, ele foi o fundador da Congregação dos Missionários de São Carlos (Scalabrinianos), no nal do século XIX, em 1887. Mais tarde, em 1895, jun to com a bem-aventurada Madre Assunta Marchetti, fundou também a Congregação das Missionárias de São Carlos (Scalabrinianas). Já na metade do século XX, surge ainda o Instituto das Missionárias Seculares Scalabrinianas. Os três institutos integram a grande Família Scalabriniana.
Família que conta, ainda, com a colaboração do Movimento Leigo Scalabriniano, o qual remonta à Sociedade São Rafael, também constituída pelo Bispo de Piacenza. São os quatro ramos que herdaram e le vam adiante o carisma do trabalho com os migrantes. E por falar nisso, na mesma celebração, foi canoni zado igualmente o leigo ítalo-argentino das missões salesianas, Artemidi Zatti.
No contexto da Revolução Industrial e das gran des migrações históricas, partindo do velho conti nente europeu em direção às Américas, a solicitude pastoral do então pastor, e agora São João Batista Sca labrini, revelou-se maior do que a própria diocese. Além de fundar os institutos supracitados, empreen deu duas cansativas viagens às novas terras da Amé rica – a primeira aos Estados Unidos e a segunda ao Brasil e Argentina –, para visitar seus conterrâneos imigrantes deste lado do Atlântico, bem como os pa dres e irmãs que os acompanhavam. Com razão, foi denominado pelo então Papa Pio IX como o “apósto lo dos migrantes”.
vres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto espe ramos vossa vinda”.
E nós dizemos as palavras de Jesus: “Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre”.
O Padre, então, faz uma ora ção a Jesus pedindo a paz. E só no m dela é que dizemos: “Amém!”.
O amém é o ato nal de toda oração. Signi ca que nós espera mos que Deus nos escute e aten da aos nossos pedidos. É isso, minha irmã. Fique com Deus!
Scalabrini revela-se missionário precoce no cam po da mobilidade humana: um mundo cada vez mais intenso, complexo e diversi cado. Juntamente com os chamados “santos sociais” da segunda metade do sé culo XIX, aliás, constituirá um grupo de fundadores e fundadoras de congregações inovadoras, marcada mente apostólicas, grupo que pode ser tido como pre cursor remoto do Concílio Vaticano II. Precursor em dupla dimensão: em primeiro lugar porque, além da mística e da vida comunitária, esses novos institutos religiosos tomam consciência dos problemas sociais da época, assumindo consequentes posturas evangé licas. Não será sem razão que o documento inaugural da Doutrina Social da Igreja vem a público em 1891: a encíclica Rerum novarum, de Leão XIII, referência para os demais escritos da DSI.
Em segundo lugar porque os mesmos fundado res e fundadoras, com profundo amor e sensibili dade social, seguidos de uma solicitude pastoral adequada, abrem o coração e a voz da Igreja para os desa os do mundo moderno. Da mesma forma, em 1962, São João XXIII abrirá as janelas do Vaticano para os ares e o oxigênio da modernidade. Não se ria exagero, portanto, a rmar que o atual projeto do Papa Francisco – “Igreja em saída” –, cuja fonte nas ce do próprio Jesus Cristo e da Boa-Nova do Evan gelho, ganhou na época dos “santos sociais” novo impulso e maior vigor.
Veri ca-se, deste modo, que o “quarto mundo” das migrações, onde se cruzam os mil rostos do ou tro, tem agora como seu intercessor São João Batis ta Scalabrini, o qual, em seu tempo, soube “doar-se todo a todos”.
No dia 12, comunidades paroquiais da Região Lapa, designadas com o mes mo título da Padroeira do Brasil, cele braram a solenidade de Nossa Senhora Aparecida.
No Jardim Ester, na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, Setor Rio Peque no, a comemoração começou com uma novena entre os dias 4 e 11, e, no dia da padroeira, 12, houve uma procissão pe las ruas do bairro, na qual a imagem de Nossa Senhora Aparecida, presente no andor, foi inicialmente conduzida por Dom José Benedito Cardoso e o Padre Cristiano de Souza Costa, Pároco (foto), até o local em que o Bispo Auxiliar da Arquidiocese na Região Lapa presidiu a missa campal, concelebrada pelo Pároco.
Na Vila Anglo-Brasileira, na Paróquia
Nossa Senhora Aparecida, Setor Lapa, a celebração litúrgica esteve sob responsa bilidade do Padre José Donizetti Fiel Ro lim de Oliveira, Pároco. Já na Vila Nova Jaguaré, na Comunidade Nossa Senhora
Aparecida, que pertence à Paróquia São José, no Jaguaré, Setor Butantã, a missa foi presidida pelo Padre Laudeni Ramos Barbosa, CSC, Pároco.
Na Comunidade Nossa Senhora Apa
Com uma quermesse nos dias 8 e 9 e um tríduo preparatório, nos dias seguin tes, os éis da Paróquia Santo Eduardo, Se tor Bom Retiro, celebraram seu padroeiro.
A programação religiosa se iniciou no dia 10, com a missa presidida pelo Padre Geraldo Pedro dos Santos, Pároco, duran te a qual se comemorou, também, o 139° aniversário do bairro do Bom Retiro, do qual Santo Eduardo é o padroeiro. No dia 11, o presidente da celebração foi o Padre
SÉJosé Enes de Jesus, Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Assunção e São Paulo e da Igreja Pessoal Nipo-Brasileira de São Gonçalo. No dia 12, dedicado à Padroei ra do Brasil, houve procissão pelas ruas no entorno da Paróquia, com as imagens de Nossa Senhora Aparecida e de Santo
recida, no Portal dos Bandeirantes, que pertence à Paróquia Santo Estevão Rei, na Vila Anastácio, Setor Leopoldina, a ce lebração foi conduzida pelo Padre José de Assis Batista, Administrador Paroquial.
Por sua vez, na Comunidade Nossa Senhora Aparecida, no Conjunto Habi tacional Turístico, que pertence à Paró quia Santa Luzia, na Vila Jaguari, Setor Pirituba, Dom José Benedito Cardo so, Bispo Auxiliar da Arquidiocese na Região Lapa, participou da entrega de presentes às crianças, pelo dia também a elas dedicado. À tarde, a missa foi pre sidida pelo Padre Eduardo Augusto de Andrade, Pároco.
Na Comunidade Nossa Senhora Aparecida, no Jardim Rio Pequeno, que pertence à Paróquia São omas More, na Vila Dalva, Setor Rio Pequeno, esteve à frente da celebração o Padre Benedito Claret Pereira, SJC, Pároco.
Eduardo, e missa presidida pelo Pároco. Na quinta-feira, 13, festa litúrgica de Santo Eduardo, a missa foi presidida por Dom Rogério Augusto das Neves, Bispo Auxiliar da Arquidiocese na Região Sé, e concelebrada pelo Padre Geraldo. Houve expressiva participação dos paroquianos.
[BRASILÂNDIA] No dia 12, os éis da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, na Vila Sou za, Setor São José Operário, se reuniram para render louvores à sua padroeira, participan do de várias atividades e missas ao longo do dia, uma delas presidida por Dom Carlos Silva, OFMCap. Na homilia, o Bispo Auxiliar da Arquidiocese na Região Brasilândia frisou a importância de ter Nossa Senhora Aparecida como padroeira e o testemunho que a Pa róquia deve dar, assim como a Mãe de Jesus deu. Dom Carlos abençoou a todas as crian ças da Catequese, as quais presentearam Nossa Senhora com um manto confeccionado para a festa solene. Após a missa, Dom Carlos participou da 9ª carreata da Paróquia, que contou com mais de 70 veículos. (por Luccas Sant’ana)
[IPIRANGA] No dia 12, após uma novena preparatória que contou com a presença de padres de outras comunidades, a Paróquia Nossa Senhora Aparecida, na Vila Ara puá, Setor Anchieta, celebrou sua padroeira. Foram três celebrações eucarísticas em que houve a coroação de Nossa Senhora, uma delas presidida por Dom Ângelo Ademir Mezzari, RCJ, Bispo Auxiliar da Arquidiocese na Região Ipiranga. Aconteceu, também, a tradicional carreata, com mais de 90 veículos que foram abençoados pelo Padre João Paulo Rizek, Pároco, além de uma festa com barracas diversas e um show do RC62, ban da formada pelos jovens da Paróquia. (por Paula Ávila)
[BELÉM] A Paróquia Nossa Senhora Apa recida, na Vila Carrão, celebrou sua padro eira no dia 12. A missa solene foi presidida pelo Padre Syllas Reschilliani, Pároco. Antes da celebração, os éis saíram em procissão pelas ruas do bairro. (por Alaize Manzano)
[LAPA] Em comemoração do Dia da Criança, na quarta-feira 12, a Pastoral So cial da Paróquia Santo Alberto Magno, no Jardim Bon glioli, Setor Butantã, orga nizou uma festa, durante a qual houve a distribuição de 400 sacolinhas com doces e brinquedos às crianças carentes da co munidade. (por Benigno Naveira)
[SANTANA] No dia 12, nas dependên cias do centro comunitário próximo à Capela Nossa Senhora Aparecida, perten cente à Paróquia Santa Rita de Cássia, Se tor Vila Maria, foi realizada a procissão e a missa em louvor à Padroeira, presidida por Dom Jorge Pierozan, e concelebrada pe los Freis Cássio Ramon Nascimento, OSA, Pároco, e Pelayo Moreno Palacios, OSA, Vigário Paroquial. (por Fernando Fernandes)
[SANTANA] A Paróquia Nossa Senhora da Piedade, Setor Jaçanã, realizou, no dia 12, a procissão de Nossa Senhora Apare cida, que contou com o apoio dos Padres convidados que auxiliam nas atividades pastorais: Tiago Costa, MS, e Kleber Jorge Montag. Em seguida, foi realizada uma fes ta do Dia das Crianças. (por Denilson Araujo)
[BELÉM] A Pastoral da Criança regional realizou um encontro com líderes e seus apoiadores na Paróquia Santa Teresa de Calcutá, no dia 8. Com o tema “A força mais potente do universo é a fé”, o even to contou com a presença de 50 pessoas, e se encerrou com uma missa presidida pelo Padre Elson Lopes, Pároco. (por Padre Elson Lopes)
[IPIRANGA] Dom Ângelo Ademir Me zzari, RCJ, presidiu a missa no 9º dia da novena de Nossa Senhora Aparecida, na Paróquia Santa Ângela e São Serapião, Se tor Cursino. Concelebraram os Padres José Lino Mota Freire, Pároco, e Christopher Costa Velasco, Vigário Paroquial. (por Pascom paroquial)
[BRASILÂNDIA] No domingo, 16, Dom Carlos Silva, OFMCap., presidiu a missa das 18h na Paróquia Nossa Senhora Mãe de Deus, Setor Freguesia do Ó.
(por Rúbria Mazza)
[SÉ] A Paróquia Nossa Senhora do Per pétuo Socorro, Setor Jardins, constituiu no sábado, 15, a Pastoral da Escuta, que conta com 18 participantes, os quais receberam formação para exercer este trabalho. As atividades da Pastoral terão início no dia 31, em horários que carão disponíveis para agendamento na secretaria paro quial, cujo telefone para informações é (11) 3083-0033. (por Rogério Nakamoto)
[SANTANA] No dia 11, na Capela Nossa Senhora Aparecida, pertencente à Paró quia São Marcos Evangelista, Setor Manda qui, Dom Jorge Pierozan presidiu a missa em honra à Padroeira. Concelebrou o Pa dre Aquileo Fiorentini, Pároco.
Na quinta-feira, 13, cerca de 80 se cretários paroquiais da Região Belém participaram de um encontro de espiri tualidade na Paróquia São Pio X e Santa Luzia, na Água Rasa.
O encontro, que acontece anualmen te, contou com momentos de partilha e dinâmicas, conduzidos por Geiza Bizon, secretária episcopal; Giane Falavigna, secretária de pastoral; e Mônica Chagas, psicóloga.
Em seguida, Dom Cícero Alves de França conversou com os colaboradores das secretarias paroquiais. O Bispo Au xiliar da Arquidiocese na Região Belém destacou que o secretário paroquial deve
ser um agente pastoral, e que precisa es tar preparado, não só pro ssionalmente, mas também psicoespiritualmente.
O Prelado destacou que a capacida de da escuta deve ser um dos valores de um secretário paroquial. “Na secretaria, o que se presta é um serviço eclesial e pas toral”, a rmou, lembrando que a pessoa do secretário deve ter um nível alto de espiritualidade e escuta ativa.
O encontro foi concluído com a missa presidida por Dom Cícero, e con celebrada pelos Cônegos José Miguel, Vigário Episcopal da Região Belém; e Marcelo Monge, Ecônomo regional; e pelos Padres Reginaldo Donatoni, Páro co da Paróquia São Pio X e Santa Luzia, e Everton Augusto de Souza, Pároco da Paróquia Imaculado Coração.
[IPIRANGA] Cerca de 140 pessoas par ticiparam da primeira missa realizada no terreno da futura Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe, em 12 de outubro, no bair ro Chácara Klabin. A celebração foi presidi da pelo Frei José Maria Mohomed Jr., Co ordenador de Pastoral da Região Ipiranga e responsável pela nova comunidade, e concelebrada pelo Padre Mateus Kerches Nicolucci. (por Karen Eufrosino)
[IPIRANGA] No domingo, 16, dia de Santa Edwiges, os éis devotos foram ao Santuá rio dedicado à santa, no Setor Anchieta, para pedir ou agradecer a intercessão da padro eira dos pobres e endividados, nas missas que aconteceram a cada duas horas. A última delas foi presidida por Dom Ângelo Ademir Mezzari, RCJ, e concelebrada pelos padres Oblatos de São José, que administram o Santuário. A Festa de Santa Edwiges continua até o dia 30, sendo que no domingo, 23, haverá a carreata após a missa das 15h e, às 18h, o Sacomã Fest, festival de música com a presença de diversos artistas.
[IPIRANGA] No domingo, 16, aconte ceu o 5º Círio de Nazaré na Paróquia Santo Agnelo, Setor Anchieta. A devoção a Nossa Senhora de Nazaré foi trazida à comunida de pelo Padre Renato Braga, Pároco, que é paraense. As festividades começaram no sábado, 15, quando a imagem de Nossa Senhora foi levada à Paróquia vizinha, São Bernardo de Claraval. De lá, saiu a procis são no domingo de manhã, que foi conclu ída com uma celebração eucarística. (por Pascom paroquial)
[IPIRANGA] A Paróquia Nossa Senhora Aparecida, de Moema, Setor Vila Mariana, comemorou a 89ª Festa da Padroeira. Uma dozena foi celebrada em honra à Senhora Aparecida e, no dia 12, houve a celebração de 12 missas, sendo a última delas prece dida de uma procissão e celebrada de forma campal, presidida por Dom Ânge lo Ademir Mezzari, RCJ, Bispo Auxiliar da Arquidiocese na Região Ipiranga, e conce lebrada pelos Padres Samuel A. Cruz, SDS, Pároco e Provincial dos Salvatorianos no Brasil, e Sydney Gonçalves, SDS. Após a missa, aconteceu uma procissão luminosa pelas ruas do bairro. (porTeresaGeribello)
[LAPA] A Pastoral da Saúde regional organizou, na Paróquia São Patrício, Se tor Rio Pequeno, no dia 8, uma missa em ação de graças pelo centenário dos Ca milianos no Brasil. A celebração eucarís tica foi presidida pelo Padre José Wilson Correia da Silva, Diretor do Instituto Ca miliano de Pastoral da Saúde (Icaps), assis tido pelo Diácono Paulo José de Oliveira. Durante a celebração, foram recebidas a cruz peregrina e a relíquia de São Camilo de Lellis. (porBenignoNaveira)
[IPIRANGA] No dia 11, os padres e diáconos atuantes na Região Ipiranga participaram da reunião geral do clero, na sede da Cúria regional, cuja principal pauta foi o Ano Vocacional 2023, que tem por tema “Vocação: Graça e Missão” e por lema “Corações ardentes, pés a caminho” (cf. Lc 24,32-33). Dom Ângelo Ademir Me zzari, RCJ, conduziu a exposição do con teúdo a respeito. (por Karen Eufrosino)
A Comunidade Nossa Senhora Apa recida, no Belenzinho, celebrou, no dia 12, sua padroeira. A comunidade, que recebe os cuidados da Missão Belém, contou com momentos de festa, louvor, oração e uma procissão pelas ruas da “Favela Nelson Cruz”. O encerramento foi com uma missa solene presidida por Dom Cícero Alves de França e concele brada pelo Padre Paulo Gomes da Silva Júnior (Padre Paulinho).
Na celebração, o Bispo Auxiliar da Arquidiocese na Região Belém discor reu sobre o primeiro milagre de Jesus, proclamado no Evangelho. “O vinho é símbolo da alegria; pois bem, está fal
tando alegria nesta festa de casamento. A alegria é o símbolo da presença de Deus”, ressaltou, a rmando que Maria ensina que mesmo em meio aos sofrimentos e dores não se pode perder a alegria, e que ela, como mãe, está sempre atenta às ne cessidades de seus lhos. “Somos lhos da alegria, pois Maria é a mulher da ale gria”, concluiu.
Antes do término da celebração, sete jovens que atuam na Missão Belém rea lizaram a consagração à Virgem Maria, pelo método de São Luís de Montfort, e receberam das mãos de Dom Cícero as cadeias, que simbolizam sua pertença à Virgem Maria. Também houve o mo mento da coroação de Nossa Senhora.
Ao m, Padre Paulinho agradeceu ao Prelado a visita à comunidade, ressal
tando que é a primeira vez que um Bispo participa das festividades da padroeira. Dom Cícero, ao se dirigir à comunidade,
agradeceu a celebração e destacou que em 2023 estará presente novamente na come moração de Nossa Senhora Aparecida.
Os éis da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, na Vila Zatt, Setor Pereira Barreto, celebraram a sua padroeira, no dia 12, com uma intensa programação preparatória.
Com a abertura o cial das comemorações no dia 1º, a novena foi iniciada no dia 2, com a missa presidida por Dom Carlos Silva, OFMCap., Bispo Auxiliar da Ar quidiocese na Região Brasilândia, e concelebrada pelo Cônego José Renato Ferreira, Pároco, assistidos pelo Diácono Benedito Camargo.
A cada dia, um padre convidado presidiu a Eucaris tia, cuja temática sempre focava o papel desempenhado por Maria na economia da salvação. Houve expressiva
participação dos éis, bem como das Irmãs Espiritanas, que vivem sua missão oferecendo seu serviço à Paró quia. O gesto concreto, repetido a cada celebração, foi a ocasião de os éis demonstrarem sua generosidade e praticarem a partilha, angariando alimentos não perecí veis às famílias que são assistidas pela Paróquia.
No encerramento da festa, a Eucaristia foi presidi da pelo Cônego José Renato, que, antes de nalizá-la, convidou os presentes a uma breve procissão, com um andor com a imagem de Nossa Senhora Aparecida.
Na bênção nal, o Pároco exortou a todos a traba lharem pela implantação do Reino de Deus e a lutarem contra toda forma de discriminação. Em seguida, houve uma queima de fogos, encerrando os festejos em honra à Padroeira da Paróquia e do Brasil.
No sábado, 15, aconteceu o Encon trão de Líderes da Pastoral da Crian ça da Região Brasilândia, na Paróquia São José Operário, no Jardim Damas ceno, Setor Dom Paulo Evaristo.
Com a presença de mais de 50 agentes de pastoral, a atividade con tou com a participação de Selma Leite Galindo da Silva, coordenadora ar quidiocesana da Pastoral da Criança; Padre Gilberto dos Santos Martins, Assessor Regional da Pastoral; Eliana Maria dos Santos Vilarim, coordena dora regional, além da assessoria da
Pastoral da Mulher, representada por Carmem Fátima de Jesus Araujo Lis boa e Ornela Maria Aleixo, que pro moveram um bate-papo sobre a vio lência contra a mulher.
Selma Leite destacou que deve ser dado acolhimento às famílias. Também comentou que o ciclo vaci nal infantil está com baixa adesão, e alertou para os casos de desnutrição infantil. Segundo ela, “o Encontrão de Líderes é um momento de con vivência entre integrantes do setor, líderes e a coordenação, com o ob jetivo de partilhar, descontrair e mo tivar os grupos de trabalho, além de ser um momento de espiritualidade e formação”.
[BRASILÂNDIA] A Paróquia São Luís Maria Grignion de Montfort, no Jardim Rincão, Setor Jaraguá, celebrou, no dia 12, a Padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, na quadra da Associação de Amigos de Parada de Taipas. Foram acolhidas em torno de 700 pessoas, que integram as cinco comunidades irmãs: São Francisco, Santo Antônio, Santa Clara, Nossa Senhora das Graças e matriz paroquial. A missa solene foi presidida pelo Padres Sérgio Antônio Bernardi, CRL, Pároco, e Deolindo Tenório Almeida, CRL, Vigário Paroquial.
(por Patrícia Beatriz Lopes)Um evento realizado na Cúria Me tropolitana de São Paulo na segunda -feira, 17, marcou o lançamento da 21ª edição da campanha Natal dos Sonhos. Iniciativa da Pastoral do Menor da Arquidiocese de São Paulo, em parceria com a agência Mega Models Brasil, a Sociedade Esportiva Palmeiras, Cre sa/ FAM e a Rede de Escolas Católicas de São Paulo, essa campanha consiste na arrecadação de brinquedos para serem doados a entidades, organizações e pas torais que atendem crianças e adolescen tes na capital paulista. Este ano, o tema é “Brilhou para nós uma luz” (Mt 4,16).
O evento de lançamento contou com a presença do Cardeal Odilo Pe dro Scherer, Arcebispo Metropolitano de São Paulo, de um grupo de crianças atendidas por entidades ligadas à Pasto ral do Menor e representantes das orga nizações parceiras, entre elas, a modelo Sara Cunha, madrinha desta edição da campanha.
Em entrevista coletiva, Dom Odi lo ressaltou que a campanha Natal dos Sonhos é uma iniciativa que está dando certo e já virou uma marca deste período que antecede as festividades natalinas, envolvendo inúmeras crianças que, des de cedo, aprendem a ser solidárias com
outras mais pobres, para que essas tam bém possam viver a alegria de receber presentes no Natal.
“Isso ajuda a desenvolver a solidarie dade, que as crianças pensem em outras crianças e estimula a partilha. Fazendo o bem, fazemos o que Jesus nos pediu, quando disse: ‘Tudo o que zerdes ao me nor dos meus irmãos é a mim que fazeis’, ou ainda, ‘Quem recebe uma criança em meu nome é a mim que recebe’”, a rmou.
Sueli Camargo, coordenadora ar quidiocesana da Pastoral do Menor, destacou que a essência da campanha é promover a educação para a solidarieda de, pois, além da arrecadação, cabe aos
voluntários garantir a doação dos brin quedos e do direito ao lúdico e ao pe dagógico para as crianças. Ela também recordou as muitas cartas enviadas pelos alunos das escolas católicas às crianças atendidas pela Pastoral do Menor.
Ao longo de duas décadas de campa nha, mais de 500 mil brinquedos foram arrecadados. “São 21 anos de solida riedade e amor por meio da campanha Natal dos Sonhos voltada à criança e ao adolescente, mas a Pastoral do Menor vai além da doação do brinquedo. A solida riedade está no compromisso, na garan tia de um futuro digno às nossas crianças e adolescentes. O nosso compromisso
está na garantia da vida, e vida em abun dância”, acrescentou Sueli.
A coordenadora também enfatizou que, desde seu surgimento, a campanha Natal dos Sonhos foi abraçada e incen tivada pelo Cardeal Cláudio Hummes, então Arcebispo de São Paulo, falecido no último dia 4 de julho, aos 87 anos, e, agora, continua a ser apoiada pelo atual Arcebispo, Dom Odilo.
Os brinquedos novos ou usados em bom estado podem ser doados em qual quer paróquia da Arquidiocese de São Paulo, além das escolas católicas parti cipantes da campanha, até o dia 15 de dezembro.
Já está disponível o subsídio da Novena de Natal da Arquidiocese de São Paulo para 2022. Tradição en tre as famílias e grupos de éis católicos no tempo do Advento, a Novena de Natal consiste em uma série de nove encontros preparatórios para o Natal, em alusão aos nove meses que a Virgem Maria gestou o seu lho, Jesus Cristo.
Este ano, o subsídio tem como tema “Deus vem ao
nosso encontro”. “O tema sugestivo deste ano nos lem bra que, nos fatos e pessoas que envolveram o nascimen to de Jesus, Deus também vem ao nosso encontro hoje e nos chama a nos envolvermos no evento que marcou e continua a marcar a história da humanidade. O Filho de Deus veio ao mundo, não apenas para as pessoas de uma época, mas Deus continua a vir também ao nos so encontro ainda hoje”, a rmou o Cardeal Scherer, na
apresentação do subsídio, na Cúria Metropolitana, na segunda-feira, 17.
Os exemplares da Novena de Natal podem ser adquiri dos nas paróquias e comunidades da Arquidiocese. Nesse sentido, o Secretariado Arquidiocesano de Pastoral refor ça o pedido aos párocos para que promovam essa prática religiosa em suas paróquias e incentivem os éis a se reu nirem na preparação para a Natividade do Senhor. (FG)
Com uma missa presidida pelo Nún cio Apostólico no Brasil, Dom Giamba tistta Diquattro, foram comemorados os 70 anos de fundação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), na sexta-feira, 14, em Brasília (DF).
Na homilia, o Núncio enalteceu o compromisso pastoral da CNBB, como “um exemplo, estímulo e conforto para o serviço da Nunciatura Apostólica” e des tacou que a conferência dos bispos “há décadas vem amadurecendo a consciên cia de seu relevante serviço e sua função na vida eclesiástica do Brasil, conquis tando sempre mais e melhores capa cidades para cumprir dignamente sua missão”, servindo o episcopado brasilei ro “como expressão da unidade, como instrumento da união, coordenação, colaboração mútua, promoção e instru mento de diálogo com os episcopados de outros países”.
Dom Giambatistta a rmou, ainda, que diante dos desa os que se apresen tam é preciso que o episcopado brasilei ro caminhe junto, “tendo um forte e re novado espírito de unidade”, pelo qual se espera “um maior aprofundamento, no vas manifestações, novas exigências de ações e novos desa os para o Evangelho”.
O Núncio Apostólico rea rmou a es tima e con ança da Santa Sé na CNBB, e destacou que, 70 anos após ser criada, a conferência “está dando provas de que está pronta, com a participação atenta e entusiasmada, pró-ativa e perita para dar ao episcopado brasileiro, ao Papa e à Igreja um testemunho de evangelização,
um exercício espiritual útil que já reali za para a edi cação mútua, fraterna, de fomentar uma dinâmica Pastoral sábia, fraterna”.
Entre os concelebrantes da missa es tavam Dom Jaime Spengler, Arcebispo de Porto Alegre (RS) e primeiro Vice -presidente da CNBB; e Dom Joel Por tella Amado, Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro (RJ) e Secretário-geral da CNBB. Dom Walmor Oliveira de Azevedo, Ar cebispo de Belo Horizonte (MG) e Pre sidente da conferência, não pôde partici par por questões de saúde.
Na ocasião também foi descerrada a placa de inauguração do auditório São
João XXIII, localizado no terreno do Centro Cultural Missionário (CCM), onde foi celebrada a missa.
Na segunda-feira, 17, a CNBB foi ho menageada pelo Conselho Federal da Or dem dos Advogados do Brasil (CFOAB), com uma placa comemorativa pelo ani versário de 70 anos. “O CFOAB rea rma, nesta oportunidade, a aliança de lutas e ideais construída ao longo das úl timas décadas”, consta no texto da placa.
A homenagem foi entregue a Dom Joel Portella Amado, pelo presidente da OAB Nacional, José Alberto Simonetti,
que destacou as parcerias das institui ções em prol do bem do povo brasileiro.
“Sempre receptiva às demandas so ciais e democráticas, a CNBB atuou con juntamente com a Ordem em diversas campanhas, como o Pacto pela Vida das Crianças Brasileiras, a manifestação Por uma Previdência Social Justa e Ética e o combate à seca no Nordeste. O cami nho que temos percorrido juntos é um exemplo do diálogo democrático que deve pautar todas as interações sociais”, a rmou o presidente da OAB.
Conheça mais sobre a história e mis são da CNBB nesta reportagem do O SÃO PAULO: https://cutt.ly/3BXoXTP
Entre os dias 24 e 26, a Faculdade de Direito Canôni co São Paulo Apóstolo realizará a 19a Semana de Direito Canônico.
O evento será na modalidade on-line, das 9h às 11h30, e abordará a constituição apostólica “Praedicate Evangelium”, que destaca a reforma da Cúria Romana e seu serviço à Igreja no mundo.
A abertura o cial da semana será realizada pelo Car deal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano e Grão-Chanceler da Faculdade de Direito Canônico.
Entre os conferencistas estão o Monsenhor Marco Mellino, Secretário do Conselho dos Cardeais; Padre Simone Renna, Subsecretário do Dicastério para o Cle ro; Linda Ghisoni, subsecretária do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida; Dom Rogério Augusto das Neves, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de São Paulo e Mestre em Direito Canônico; e Dom José Aparecido Gonçalves de Almeida, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Brasília (DF) e Subsecretário do Pontifício Conselho para os Textos Legislativos.
A nova constituição apostólica sobre a Cúria Ro mana e seu serviço à Igreja e ao mundo foi promulgada pelo Papa Francisco em 19 de março, e entrou em vigor no dia 5 de junho.
Entre as inovações mais signi cativas está a uni ca ção do Dicastério para a Evangelização da precedente Congregação para a Evangelização dos Povos e do Ponti fício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização.
Informações e inscrições sobre o curso podem ser obtidas pelo link a seguir: https://cutt.ly/3BXrrdS (DG)
O recenseamento da população bra sileira, que vem sendo feito pelo Insti tuto Brasileiro de Geogra a e Estatística (IBGE) está 39,9% concluído, conforme dados disponíveis no site do Censo 2022, na terça-feira, 18. O processo está em an damento em 36,4% dos setores censitá rios, e ainda não foi iniciado 23,7% dos setores. Ao todo, mais de 120 milhões de pessoas já foram recenseadas.
Um balanço completo mais recente foi divulgado pelo IBGE no dia 3 deste mês, dando conta que entre 1o de agosto e 2 de outubro, 104,4 milhões de pesso
as haviam sido recenseadas, em mais de 36,5 milhões de domicílios, a maioria na região Sudeste, 42%, seguido pelas re giões Nordeste, 27%; Sul, 14,3%; Norte, 8,9%; e Centro-Oeste, 7,8%.
O ritmo mais lento que o esperado fez com que o IBGE já anunciasse que o recenseamento será prorrogado até o início de dezembro. O prazo inicial era para o nal de outubro.
Até o dia 2, haviam sido recen seados 860,3 mil indígenas (0,82% do total de pessoas que já responde ram ao Censo 2022) e 740,9 mil qui
lombolas (0,71% dos recenseados).
Em 2,27% dos domicílios que os re censeadores estiveram, os moradores se recusaram a responder o Censo, mas até o nal do processo ainda se tentará que participem. O tempo mediano para que as pessoas respondam ao recenseamento tem sido de 6 minutos para o questioná rio básico e de 16 minutos para o ques tionário ampliado. A maior parte dos questionários (99,5%) foi respondida de forma presencial, sendo que 81.620 domicílios optaram por responder pela internet e 85.309 pelo telefone.
O IBGE ressalta que os recenseado res estão sempre uniformizados, com o colete do IBGE, boné do Censo, crachá de identi cação e o Dispositivo Móvel de Coleta (DMC). De todo modo, aos que ainda tenham dúvidas, é possível con r mar a identidade do agente do IBGE no site Respondendo ao IBGE ou pelo tele fone 0800-721-8181. Ambos constam no crachá do entrevistador, que também traz um QR Code que leva à área de identi ca ção no site. Para realizar a con rmação, o cidadão deve fornecer o nome, matrícula ou CPF do recenseador. (DG)
A Igreja celebra, no domingo, 23, o Dia Mun dial das Missões. Em mensagem para a data, o Papa Francisco lembra que a Igreja é, por sua na tureza, missionária, e usa três expressões-chave para resumir os alicerces da vida e da missão dos discípulos de Jesus: “Sereis minhas testemunhas”, “até os con ns do mundo” e “recebereis a força do Espírito Santo”.
O primeiro ponto é um chamado para que se testemunhe Jesus onde quer que a pessoa esteja: “Tal como Cristo é o primeiro enviado, ou seja, missionário do Pai (cf. Jo 20,21) e, enquanto tal, a sua ‘Testemunha el’ (Ap 1,5), assim também todo cristão é chamado a ser missionário e testemunha de Cristo. E a Igreja, comunidade dos discípulos de Cristo, não tem outra missão senão a de evangeli zar o mundo, dando testemunho de Cristo”.
O Pontí ce ressalta que a missão deve ser rea lizada em conjunto e não individualmente, sempre em comunhão com a comunidade eclesial, e que os missionários “não são enviados para comunicar a si mesmos, mostrar as suas qualidades e capaci dades persuasivas ou os seus dotes de gestão. Em vez disso, têm a honra sublime de oferecer Cristo, por palavras e ações, anunciando a todos a Boa
-Nova da sua salvação com alegria e ousadia, como os pri meiros apóstolos”.
Francisco também lembra que “é fundamental, para a transmissão da fé, o testemunho de vida evangélica dos cristãos. Por outro lado, continua igualmente necessária a tarefa de anunciar a pessoa de Jesus e a sua mensa gem”, devendo, na evangelização, caminhar lado a lado o exemplo de vida cristã e o anúncio de Jesus, em todos os ambientes da vida.
O segundo alicerce mostra o caráter universal da missão dos discípulos, enviados a todos os con ns da terra: “Os Atos dos Apóstolos nos narram este movi mento missionário, que nos dá uma imagem muito bela da Igreja ‘em saída’ para cumprir a sua vocação de teste munhar Cristo Senhor, orientada pela Providência divi na por meio das circunstâncias concretas da vida. Com efeito, os primeiros cristãos foram perseguidos em Jeru
salém e, por isso, dispersaram-se pela Judeia e a Samaria, testemunhando Cristo por toda a parte” (cf. At 8,1.4).
Francisco diz que algo semelhante acontece nos dias atuais, diante das perseguições religiosas, guerras e violên cias, razão pela qual “o cuidado pastoral dos migrantes é uma atividade missionária que não deve ser descurada, pois poderá ajudar também os éis locais a redescobrir a alegria da fé cristã que receberam”.
Lembra o Papa que a indicação “até os con ns do mundo” deve interpelar os discípulos para testemu nharem o Cristo além dos lugares habituais: “Hoje, apesar de todas as facilidades resultantes dos progres sos modernos, ainda existem áreas geográ cas aonde não chegaram os missionários testemunhas de Cristo com a Boa-Nova do seu amor [...] a missão será sempre também missio ad gentes, como nos ensinou o Concílio Vaticano II (veja-se, por exemplo, o Decreto Ad Gentes, sobre a atividade missionária da Igreja, 07/XII/1965), porque a Igreja terá sempre de ir mais longe, mais além
No próximo m de semana, dias 22 e 23, acontecerá em todas as comunida des e paróquias do Brasil a Coleta Mis sionária, cujos recursos serão destinados para apoiar projetos de missão em todo o mundo. A iniciativa é parte da Campa nha Missionária 2022, que este ano tem como tema “Igreja é missão”, e lema “Se reis minhas testemunhas” (At 1,8).
Por meio dos recursos arrecadados em todo o mundo em 2021, as Pontifícias Obras Missionárias (POM) colaboram com 1.050 dioceses nos cinco continentes, com o envio de R$ 418 milhões do Fundo Mundial de Solidariedade. Desse montan te, R$ 6,031 milhões foram provenientes de doações feitas pelos católicos do Brasil.
As verbas do fundo mundial são des tinadas a projetos de catequese, obras sociais, comunicação, cuidado pasto
ral para crianças, animação e formação missionária, educação escolar, proteção à vida e formação de seminaristas. Um
das próprias fronteiras, para testemunhar a to dos o amor de Cristo”, prosseguiu.
FORTALECER-SE E GUIAR-SE PELO ESPÍRITO Francisco lembra, ainda, que, “ao anunciar aos discípulos a missão de serem suas testemunhas, Cristo ressuscitado prometeu também a graça para uma tão grande responsabilidade: ‘Recebe reis a força do Espírito Santo e sereis minhas teste munhas’ (At 1,8)”.
É o Espírito o verdadeiro protagonista da mis são, aquele que fortalece, dá coragem e sabedoria aos missionários para testemunhar Jesus, razão pela qual “cada discípulo missionário de Cristo é chamado a reconhecer a importância fundamen tal da ação do Espírito, a viver com Ele no dia a dia e a receber constantemente força e inspiração Dele. Mas, precisamente quando nos sentirmos cansados, desmotivados, perdidos, lembremo -nos de recorrer ao Espírito Santo na oração (esta – permiti-me destacá-lo mais uma vez – tem um papel fundamental na vida missionária), para nos deixarmos restaurar e fortalecer por Ele, fonte di vina inesgotável de novas energias e da alegria de partilhar com os outros a vida de Cristo”.
O Pontí ce também faz menção aos aniver sários missionários celebrados em 2022: os 400 anos da Propaganda Fide, criada em 1622; os 200
anos da Associação para a Propagação da Fé, fundada pela jovem francesa Pauline Jaricot em 1822, como uma rede de oração e coleta para os missionários, iniciativa que deu origem ao Dia Mundial das Missões e a arrecadação para o fundo universal voltado às missões (leia mais abaixo); a Obra da Santa Infância, pelo bispo francês Charles de Forbin-Janson; a Obra de São Pedro Apóstolo, iniciada pela senhora Jeanne Bigard, para apoio dos seminaristas e sacerdotes em terras de missão; e a Pontifícia União Mis sionária, por iniciativa do Beato Paolo Manna, para sensi bilizar e animar para a missão dos sacerdotes, religiosos e de todo o povo de Deus.
Ao m da mensagem, o Papa diz que continua “a so nhar com uma Igreja toda missionária e uma nova estação da ação missionária das comunidades cristãs”. Nas pági nas a seguir, apresentamos algumas iniciativas de missão na Arquidiocese de São Paulo, no contexto do 1o sínodo arquidiocesano, “caminho de comunhão, conversão e re novação missionária”.
dos detalhamentos está neste grá co so bre as verbas extraordinárias destinadas à propagação da fé em 2021:
1) Em outubro, especialmente no Dia Mundial das Missões, os fiéis dão sua oferta para as missões durante as missas nas comunidades e paróquias;
2) A diocese recolhe esse valor coletado e até o fim do ano o repassa para a direção nacional das Pontifícias Obras Missionárias (POM);
3) As POM do Brasil enviam os valores à direção e ao secretariado internacional das POM, mas antes reservam 20% do total arrecadado para a animação missionária nacional;
4) Após realizar assembleia anual, no mês de maio, em Roma, as POM avaliam, aprovam e destinam recursos para projetos nos cinco continentes;
5) Depois, os destinatários prestam contas do uso do dinheiro recebido.
“A Igreja é essencialmente missionária”, a rmou o Cardeal Odilo Pedro Scherer, na 4ª sessão da assem bleia sinodal arquidiocesana, em setembro passado, ao ressaltar que a missionariedade não é apenas uma entre tantas dimensões da Igreja, mas uma condição intrínseca à sua natureza, pois ela existe para anun ciar o Evangelho.
O Arcebispo de São Paulo também reforçou que a missão não consiste apenas nas ações evangelizadoras para além-fronteira – ad gentes –, mas, também, na maior metrópole do Brasil, a Igreja é chamada a reno var sua consciência missionária.
“Será que a preocupação com a ‘nova evangeliza
ção’ e a ‘conversão pastoral e missionária’ já chegou às nossas comunidades e conseguiu mudar alguma coisa nas bases concretas da nossa Igreja em São Pau lo? Talvez essas preocupações cam apenas nos níveis mais altos da hierarquia da Igreja e não nos dizem respeito? Perguntemo-nos: o que cou e mudou em nossas comunidades a partir da Conferência de Apa recida, em 2007? Da exortação apostólica Evangelii gaudium (2013), do Papa Francisco? Algo mudou em relação à pastoral do casamento e das famílias, após o Sínodo sobre a Família (2014-2015) e a exortação Amoris laetitia (2016)? A ‘nova evangelização’ precisa entrar nas bases da nossa Igreja, no nível das paró quias e suas comunidades, nas organizações eclesiais e pastorais, lá onde a Igreja se identi ca com pessoas e realidades humanas, mais que com estruturas e orga
nizações”, indagou Dom Odilo, em sua carta pastoral publicada em 2019.
Ao convocar um caminho sinodal, o Cardeal Scherer convidou sacerdotes, religiosos e leigos da Arquidiocese a uma nova tomada de consciência sobre a situação em que se encontram, abrindo os olhos e ouvidos para a realidade e identi cando os apelos de Deus para a cidade. “A preocupação mis sionária precisa ser assimilada mais amplamente por todos e traduzida numa nova cultura eclesial católica e em novas atitudes pastorais”, reforçou o Arcebispo.
Mesmo antes do m do caminho sinodal, já é pos sível identi car muitas iniciativas missionárias nos mais variados âmbitos da vida eclesial. Nesta edição, O SÃO PAULO apresenta alguns exemplos.
O relato, emocionado, foi feito em 10 de setembro por Marcelo Henrique Sales Pereira, após receber os sacramentos do Batismo e da primeira Eucaristia.
Vindo do Rio de Janeiro, Marcelo é um dos 1,2 mil homens, maiores de 18 anos, que o Arsenal da Esperança, mantido pelo SERMIG-Fraternidade da Esperança, acolhe no bairro da Mooca. Fundado em 1996, o Arsenal já foi mo rada de cerca de 70 mil pessoas que antes viviam nas ruas. Alguns chegam após ouvirem falar sobre o Arsenal, outros são encaminhados por serviços de acolhida ou pela própria Prefeitura de São Paulo.
padres aqui, celebramos as missas, temos momentos diários de oração e, para os que queiram, há a possibilidade de se aprofun dar na fé com um percurso de catequese. Tudo, porém, é proposto. Ninguém é obri gado a nada, mas todos sabem da impor tância que essa espiritualidade tem para a casa. Há pessoas que vêm de outros esta dos em que vivenciavam este sentimento religioso, mas que ao chegar a São Paulo, se viram perdidas. Para elas, ver que essa espiritualidade é a mesma que alimenta o Arsenal já é motivo de esperança e de fazer com que olhem para si e digam: ‘Vou assu mir de novo a minha fé’”, disse o Sacerdote.
“Eu morava na rua e não tinha espe rança. Minha cama era o chão, meu tra vesseiro um paralelepípedo, mas hoje, aqui, tenho uma cama maravilhosa, lençol, travesseiro, toalha trocada duas
vezes por semana, material de higiene e como em um prato de porcelana, com talheres. Eu deveria me ajoelhar e beijar este chão, porque foi daqui que eu saí do monte de lama em que vivia.”
Segundo o Padre Simone Bernardi, missionário do SERMIG e um dos coor denadores da casa, a primeira preocupa ção do Arsenal da Esperança é de bem acolher a todos que chegam. Depois, procura-se entender o momento vivido pela pessoa, ajudando-a a superar seus problemas, o que inclui a proposta de uma vida de fé.
“Acolhemos não só pessoas católicas, mas também de outras religiões, e nos apresentamos por aquilo que somos: uma fraternidade missionária católica. Há dois
Padre Simone ressaltou que a mis são do Arsenal “é a de ser um mosteiro metropolitano, com uma grande hospe daria, onde os peregrinos da vida – as pessoas em situação de rua que aqui che gam – batem à porta e encontram uma acolhida que não é apenas material, mas que lhes dá algo que vem de Deus. No começo, isso passa por todas as coisas concretas que são ofertadas, mas depois se torna, também, um lugar para que a pessoa possa se refazer espiritualmente e humanamente”, concluiu.
Na fase mais aguda da pandemia de COVID-19, em junho de 2020, quando boa parte das pessoas estava em isola mento social, a Paróquia Santa Paulina, em Heliópolis, na Região Ipiranga, ini ciou as lives do Terço da Divina Mise ricórdia, diariamente, às 15h, e o Terço Mariano, à noite.
“Desde então, não paramos mais. E, por meio desses dois momentos de oração, acabamos até hoje partilhando as inten ções e necessidades das pessoas que par ticipam das lives, e, também, algumas che garam à comunidade paroquial de Santa Paulina, mesmo sendo de outros lugares”, recordou o Padre Israel Mendes, Pároco.
Hoje, cerca de 15 pessoas se organi zam para conduzir os três momentos de Terços diários – às 6h, 15h e 20h30 –,
transmitidos pelas redes sociais da Paró quia, a partir das casas das pessoas.
“Percebemos que antes de participa rem do Terço, muitos não sabiam como rezar o Terço da Divina Misericórdia, não conheciam a devoção à Divina Mi sericórdia e desconheciam como con templar os mistérios do Terço Mariano.
Além disso, as famílias se uniram mais, rezam juntas no lar”, recordou à repor tagem Paula Silva Barbosa, integrante do ministério de música e ministra extraor dinária da Sagrada Comunhão, que pas sou a frequentar a Paróquia Santa Pauli na após participar das lives.
Paula destacou que as lives dão a oportunidade de as pessoas se manterem em atitude de oração em diferentes mo mentos do dia e nos mais variados am
bientes, além de serem uma porta para o diálogo sobre a fé, pois quando alguém vê que o outro está participando de um Ter ço on-line tem despertada a curiosidade para entender o que aquilo signi ca.
Há a preocupação, porém, de que as pessoas não deixem de participar pre sencialmente da vida da Igreja: “Estamos sempre incentivando que elas vão em suas paróquias, participem das missas domini cais e sigam todas as práticas de um cristão batizado, como fazer uma boa Con ssão e comungar. Sabemos que a igreja viva é aquela onde a pessoa está e pode parti cipar. A partir das lives, conseguimos até levar pessoas para a Igreja, inclusive algu mas que eram evangélicas e que se conver teram à fé católica após terem um conhe cimento melhor sobre a doutrina católica”.
Localizada próxima a estações de metrô e vias movimentadas da cidade, como a Avenida Paulista e o Corredor Norte-Sul, a Paróquia Santa Generosa, no bairro do Paraíso, está sempre de portas abertas para receber todos os que estão à procura do sacramento da Re conciliação, de um ambiente para oração e das missas: há cinco horários de cele brações de segunda a sexta-feira, quatro aos sábados e oito aos domingos.
Padre Cássio Albério Pereira de Car valho, Pároco, comenta que, embora a Paróquia acolha pessoas de todas as par tes da cidade, há a preocupação de ter mais proximidade com os enfermos e as famílias do bairro. “Desejamos que no ambiente dos prédios se criem comuni dades, lugares de oração, se façam nove nas, o Terço, ou seja, temos um objetivo missionário que não é só o de trazer pes soas para a igreja, mas, sim, de que onde elas estejam possam testemunhar a fé”, enfatiza.
Entre 11 e 18 de setembro, com o au xílio dos membros da Comunidade Ca tólica Palavra Viva, a Paróquia realizou uma semana missionária, com visitas às casas, palestras sobre a fé católica e pro
cissão com o Santíssimo pelas ruas do bairro, em hospitais e até no Shopping Paulista.
“A nalidade foi a de ir atrás daquelas pessoas que não estavam vindo à igreja, seja por condição de saúde, seja por ter perdido o interesse. Também quisemos rea rmar que a nossa fé é uma coisa pú blica, por isso essas nossas idas ao sho pping com o Santíssimo, para demons
trar que Deus está presente nas diferentes realidades da cidade. Com o Santíssimo no shopping foi impressionante! As pes soas iam para a frente das lojas, algumas se ajoelhavam, outras faziam o sinal da cruz e algumas até tomaram parte na procissão”, recordou Padre Cássio, desta cando que, ao menos a cada três meses, gestos missionários como os realizados em setembro voltarão a ocorrer.
A Igreja em saída missionária é algo vivenciado concretamente pela Pastoral da Saúde, que tem gru pos em paróquias das seis regiões episcopais da Ar quidiocese e a cada ano forma mais pessoas para esta missão: ao término de 2022, serão cerca de 300 que terão concluído os cursos de agentes da Pastoral da Saúde e da Pastoral Hospitalar, um reforço importan te, já que, desde o início da atual pandemia, mais pes soas adoeceram e outras ainda sofrem as sequelas da COVID-19.
“A Pastoral da Saúde não acontece dentro do templo físico. O templo da Pastoral da Saúde é onde está o enfer mo: em um hospital, na própria residência ou em uma casa de longa permanência”, ressaltou José Gimenes, co ordenador arquidiocesano da Pastoral da Saúde.
Ele lembrou que um dos focos do trabalho da Pasto ral é fazer com que o enfermo não se isole da sociedade. “Quando vamos visitá-lo, nós levamos a Palavra de Deus
Fundada há 16 anos, a Comunidade Fa mílias Novas do Imaculado Coração de Ma ria tem como carisma a edi cação da Igreja doméstica a partir da criança, do jovem e do adulto, formando as famílias de hoje e de amanhã, atingindo presencialmente milhares de pessoas em várias dioceses no Brasil e, vir tualmente, em vários países.
“Com uma base missionária sólida com posta por centenas de jovens e adultos, com espiritualidade mariana, aberta aos carismas de forma serena e profunda, totalmente adap tada às características de uma comunidade eclesial missionária, em conformidade com as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil”, explicou Maria Leonor Gatollini (Nonô), fundadora da comunidade, com seu esposo, Benedicto Carlos (Benê).
Na Arquidiocese de São Paulo, essa co munidade promove atividades em diversas paróquias por meio de pequenos grupos nas casas chamados domus (casa em latim).
Mensalmente, realiza, nos primeiros sába dos, vigílias em cumprimento à devoção ao Imaculado Coração de Maria nas Paróquias Bom Jesus do Brás e Santa Generosa e con fraternizações para toda a família nos tercei ros sábados, em sítios no entorno da capital. Também colabora com o Vicariato Episco pal para a Educação e a Universidade na organização e celebrações, vigílias e grupos em universidades. A comunidade promove, ainda, acampamentos de férias para as fa mílias. Em novembro, realizará um fórum abordando o tema da pedagogia do amor de Dom Bosco.
“É uma semente que se lança e não interessa, inicialmente, quantos vão ade rir. A todas as paróquias, eu aconselho: tome a iniciativa e vá. Tenha con ança de que Deus cuida de nós e dos nossos trabalhos missionários. Não se preocupe em pensar em algo muito organizado. Simplesmente tenha a iniciativa de fazer e con e que Deus cuidará e que algum resultado vai acontecer”, recomendou.
e estamos prontos para ouvir o enfermo, que muitas ve zes precisa desabafar, está em desespero, revoltado ou apático. Também falamos com ele sobre temas diversos, para que se sinta inserido no seio da Igreja”, detalhou.
Há, ainda, os que a partir da doença repensam a própria vida e buscam fazer um caminho de retomada ou inserção na Igreja. “Quando uma pessoa passa por uma experiência de dor e deseja voltar à Igreja, nós a apoiamos, dando toda a orientação necessária, e se ela, ainda enferma, não puder retornar à paróquia sica mente, nós seremos esta ponte, para que já se sinta par te da comunidade”, a rmou o coordenador da Pastoral.
O olhar da Pastoral da Saúde também se volta aos cuidadores dos que estão doentes, como seus lhos, côn juge ou outro parente. “Muitas vezes, o próprio cuida dor acaba adoecendo, porque vive em dedicação total do enfermo. Assim, também, temos este cuidado para com aquele que cuida”, ressaltou Gimenes
Ao longo das décadas, os grupos de jovens paroquiais já tiveram diversas con gurações. Com criatividade e ardor missionário, cada vez mais essa ativida de evangelizadora tem ganhado carac terísticas que correspondam à realidade especí ca de cada comunidade. Esse é o exemplo do grupo de jovens Divinos Corações, da Paróquia Nossa Senhora do Brasil, no Jardim América, do qual participam entre 60 e 100 jovens por m de semana em atividades que já trans cenderam o âmbito paroquial.
O grupo possui dois encontros se manais: de manhã para jovens de 26 a 35 anos e, à tarde, para jovens de 15 a 25 anos. O grupo também promove mo mentos de oração com a récita do Terço nas noites de terça-feira e quinta-feira, e nas tarde de domingo. “Além disso, fomenta outras atividades de cunho es piritual, como retiros, recolhimentos, romarias, imposição do escapulário, consagração a Nossa Senhora e novenas”, explicou Fernando Augusto Frank de Al meida Alves, 32, um dos coordenadores.
O grupo organiza, ainda, ações so
ciais com visitas a orfanatos e asilos, e auxilia na montagem de kits de higiene e de cestas básicas para ajudar as ações de misericórdia da Paróquia, cujos diversos itens são distribuídos para mais de 20 instituições de caridade.
No âmbito cultural, é promovido o clube de leitura, atividade mensal dire cionada à leitura dos clássicos da lite ratura. Também há momentos mensais para assistir a lmes que possam agregar valores aos jovens, seguidos de uma dis cussão. Ainda são organizados os cha mados minicursos, atividades de estudos mais aprofundados sobre diferentes te mas, em um ciclo de palestras.
“A sociedade atual é marcada por uma cultura laicista, na qual o jovem está inserido em um contexto avesso à bus ca pelo transcendente. Nesse sentido, o jovem passa di culdades para cultivar a fé, pois o contexto social em que vive, no mais das vezes, di culta a formação dou trinal e o cultivo da vida interior própria da fé católica, sem contar o fato de não encontrar outros jovens próximos ao seu ciclo social que também estão dispostos a
Alguns dos jovens que passaram pelo grupo Divinos Corações hoje fazem parte de outra iniciativa da mes ma paróquia: o grupo Famílias de São José, destinado a jovens famílias, especialmente os casais que estão nos primeiros anos de matrimônio.
Fundado em março, o grupo já conta com 60 casais, além de aproximadamente 70 crianças. São realizados encontros presenciais para casais paroquianos aos do mingos, com palestras de aprofundamento na formação
buscar o mesmo caminho de seguimen to a Cristo. Por essa razão, o jovem pode se sentir só e desamparado pela Igreja”, destacou Clinton Auto do Espírito Santo, 29, também coordenador.
“Os frutos da iniciativa são percep tíveis pelas pessoas que correspondem ao chamado de Deus e formaram famí
lias ou seguiram o chamado vocacional ao sacerdócio. Além disso, os frutos se revelam por muitos jovens que passam a receber os sacramentos da Igreja e co meçam a buscar uma vida mais próxi ma de Deus, comungando de uma vida paroquial ativa”, completou Fernando Alves.
católica para famílias; convívio em grupo e atividades para crescimento da amizade entre as famílias; encon tros virtuais para rezar o Terço e trabalhar temas para os pais na formação das famílias. Há, ainda, debates sobre livros e temas de educação com o objetivo de auxiliar na busca da santidade das famílias.
Membro do grupo, Felipe Del Nero Cornibert, 33, enfatizou que, entre os frutos da iniciativa, está a pro moção do crescimento das famílias rumo à santidade
de vida e uma convivência virtuosa, com orientação ao Matrimônio e à educação generosa dos lhos para Deus.
“Nosso grupo ainda está em seu primeiro ano, es tamos numa fase de testar os formatos e desenvolver os temas e conteúdos. A partir do ano que vem, ire mos testar um novo formato de convívio entre as fa mílias e buscar sempre ampliar as amizades”, explicou Felipe Cornibert.
atividades de voluntariado e recolhimen tos espirituais, baseando-se sobretudo num apostolado da amizade entre os seus membros”, explicou um dos coordenado res, Adriano Allan Santos Damasceno, 28.
Durante a pandemia de COVID-19, alguns membros também participaram diretamente da criação do Grupo de Es tudos de Direito Natural (GEDN), orien tado para o estudo do chamado jusnatu ralismo clássico, que atualmente se reúne de forma presencial na faculdade, com encontros quinzenais.
comecem no ambiente universitário, mas se estendam à atuação dos nossos mem bros no mundo, em suas pro ssões, nas atividades de pesquisa acadêmica, na fa mília etc.”, acrescentou.
Lugar do cultivo do saber e das ci ências, a universidade também é espaço oportuno para ações evangelizadoras protagonizadas pelos próprios estudantes, como é o caso da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), na qual existe, desde 2014, o Grupo São Frei Gal vão, que conta com cerca de 50 membros,
entre graduandos e formados, acompa nhados espiritualmente por um sacerdo te e ligados ao Vicariato Episcopal para a Educação e a Universidade.
“O grupo realiza atividades de forma ção catequética e espiritual, com uma ên fase especial na vida espiritual do el leigo e em Doutrina Social da Igreja, bem como
Adriano Damasceno ressaltou que o principal fruto do Grupo São Frei Galvão é a própria amizade entre os membros, bem como a criação de diversas oportu nidades de desenvolvimento humano, seja pela catequese e formação constantes, pela orientação espiritual, pelo estímulo às obras de misericórdia e à recepção dos sacramentos, pelo incentivo a uma vida de estudos autenticamente cristã, orienta da à verdade e ao bem do próximo. “Pre tendemos que os frutos desse apostolado
Também no campus Butantã da USP existem iniciativas missionárias. Uma delas é o Grupo de Oração Universitário (GOU) São Paulo Apóstolo, que reúne os estudantes para momentos de louvor, música e partilha da Palavra de Deus. Além desse grupo, existem mais dois gru pos católicos semelhantes no campus: o São João Batista e o São José de Anchieta.
“Ao longo da sua história, o GOU São Paulo Apóstolo garantiu que muitos estudantes fossem abastecidos de Deus durante sua caminhada na universidade, com formações de fortes amizades, teste munhos de conversão e reconhecimento de vocações”, explicou Jeferson Silva Car valho, 31, doutorando em Clínica Veteri nária pela Faculdade de Medicina Veteri nária e Zootecnia da USP, e membro do grupo desde 2020.
Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora da Piedade, Nossa Senhora Achiropita, Nossa Senhora do Brasil e Nossa Senhora da Ripalta são alguns dos títulos da Virgem Maria em des taque na exposição “Maria: que as tuas bênçãos possam se derramar no cora ção de todos que a ti chamam”, aberta ao público no Memorial Achiropita-Orione, anexo à Paróquia Nossa Senho ra Achiropita, no bairro da Bela Vista, Região Sé.
A exposição foi montada com a participação dos projetos Creche Mãe Achiropita, Centro Educacional Dom Orione (Cedo), Movimento de Alfabe tização para Adultos (Mova), Núcleo de Convivência para Idosos Dom Orione (NCI), Casa Divina – Imigrantes, Nú cleo de Convivência de Adultos Dom Orione (NCA) e Jurídico Dom Orione, mantidos pela Congregação dos Padres Orionitas na Paróquia Nossa Senhora Achiropita.
A mostra apresenta imagens, escultu ras, fotogra as, artesanatos e ilustrações em pintura, E.V.A. e papel crepom, nos quais é contada a história dos títulos re cebidos pela Virgem Maria. Na parede, um grande Terço apresenta muitos títu los de Maria, além das orações da Salve Rainha e Ave-Maria, confeccionadas em tricotin (uma técnica de crochê feita em tear de pregos).
Laura Windson, voluntária e uma das organizadoras da exposição, falou sobre a coletividade na produção da mostra. “Maria nos ama e acolhe a todos como lhos. A ideia da exposição para retratar os títulos de Nossa Senhora nasceu com o intuito de somar forças e representar as ações sociais”, disse.
A organizadora ressaltou que a par ticipação das crianças, dos idosos, dos imigrantes, das pessoas em situação de rua representa a ternura materna de Ma ria expressa na simplicidade da exposi ção. “Todos aqui, padres, leigos, volun tários e atendidos, estão empenhados na promoção da vida e da dignidade”, disse, adiantando que para novembro a expo sição será sobre a Consciência Negra, em parceria com a Universidade Zumbi dos Palmares.
Claudia Regina de Oliveira, 47, coor denadora do NCI, destacou que a expo sição é uma forma de envolver todos os projetos, de modo especial, os 130 idosos cadastrados, com idade igual ou superior
a 60 anos, em situação de vulnerabilidade social.
“Esta convivência favorece o autoco nhecimento, resgatando o sentido para a vida com alegria, fé, espiritualidade e esperança”, comentou, enfatizando que o grupo preparou o manto de pedrarias de Nossa Senhora da Divina Providência que está na exposição.
O Mova, voltado para pessoas a partir de 16 anos que ainda não se alfabetiza ram, participou da exposição resgatando a história de Nossa Senhora da Ripalta, uma devoção italiana que chegou ao Brasil no nal do século XIX, trazida pelos imigrantes italianos de Cerignola e Canosa. Existe uma cópia da imagem mariana na igreja matriz da Paróquia de Nossa Senhora Achiropita.
A Creche, fundada há 16 anos, atu almente atende 188 crianças até 6 anos, em período integral. As crianças pinta ram e decoraram o entorno da imagem de Nossa Senhora Achiropita, cuja his tória de devoção começou no ano 580, quando o capitão Maurício enfrentou uma grande tempestade no mar, pediu
socorro a Nossa Senhora e, por mila gre, foi salvo da tempestade e cumpriu a promessa de construir um Santuário em Rossano - Calabria. Um artista da região começou a pintura da imagem, mas tudo o que ele pintava de dia desaparecia du rante a noite. Assim, surgiu a devoção: Nossa Senhora Achiropita (A-Kirós-pita – não pintada por mãos humanas).
A imagem da Padroeira do Brasil foi preparada para a exposição pelos atendidos do Núcleo de Convivência de Adultos Dom Orione (NCA), que aten de aproximadamente 200 pessoas em situação de rua.
Francisco Arnone Junior, 74, é mi nistro extraordinário da Sagrada Co munhão. Ele ressalta a importância em apresentar ao público a exposição sobre os títulos de Nossa Senhora, como “uma forma de evidenciar que Maria é uma só pessoa representada em vários títulos”, disse. “Cada detalhe conta a história de Maria, marcada pela história de cada um que dedicou seu tempo, criatividade, fé e amor para que o resultado cativasse a todos”, a rmou.
Inaugurado no ano passado, o Memo rial Achiropita-Orione é um espaço que busca preservar a história da igreja matriz da Paróquia Nossa Senhora Achiropita, a memória de São Luís Orione (1872-1940) e a história do bairro da Bela Vista (Bexi ga) com suas riquezas culturais.
O memorial é composto por dois ambientes: o primeiro com a exposição permanente de painéis com a história da Paróquia e da Padroeira, além da histó ria e relíquias do fundador da congrega ção; o segundo espaço é direcionado a exposições itinerantes.
Maria: que as tuas bênçãos possam se derramar no coração de todos que a ti chamam
Endereço: Memorial AchiropitaOrione (Rua Treze de Maio, 432, Bela Vista)
Agendamento de visitas: (11) 3106-7235
MOSTRA PODE SER CONFERIDA DE MODO PRESENCIAL ATÉ 28 DE OUTUBRO, COM AGENDAMENTO PRÉVIOExposição ‘Maria: que tuas bênçãos possam se derramar no coração de todos que a ti chamam’ conta a história de diferentes títulos marianos Fotos: Memorial Achiropita-Orione
ILPI São
SMADS-PMSP.
Assistência
NAISPD I Novos Horizontes -Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvi mento Social SMADS-PMSP.
NAISPD II Super Ação -Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social SMADS-PMSP.
MSE Arte de Viver (São Rafael) – Secretaria Municipal de Assistência e Desenvol vimento Social SMADS-PMSP.
MSE Despertar do Amanhã – Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvi mento Social SMADS-PMSP.
MSE Dias Melhores – Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social SMADS-PMSP.
MSE Don Luciano – Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento So cial SMADS-PMSP.
MSE Espaço, Juventude e Cidadania (São Mateus) – Secretaria Municipal de As sistência e Desenvolvimento Social SMADS-PMSP.
MSE Ermelino Matarazzo – Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvi mento Social SMADS-PMSP.
NCI Iguatemi – Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social SMADS-PMSP.
NCI Pro Morar Rio Claro – Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimen to Social SMADS-PMSP.
SASF São Rafael – Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento So cial SMADS-PMSP.
Residência Inclusiva – Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social SMADS-PMSP.
SAICA São Mateus – Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social SMADS-PMSP.
beleça a mudança de estruturas, manifes tada na conversão pastoral e no desejo de uma Igreja sinodal em estado permanente de saída missionária, como propõe o Papa Francisco.
Na manhã do domingo, 16, os partici pantes da 43ª AIP estiveram na Basílica do Santuário Nacional para a missa presidida pelo Cardeal Paulo Cezar Costa, Arcebis po de Brasília (DF). Na homilia, ele a r mou que o Concílio Vaticano II, cujos 60 anos de abertura se celebram neste mês, “é uma bússola segura para o caminho da Igreja”. O Purpurado também recordou os 15 anos da V Conferência Geral do Epis copado Latino-Americano e do Caribe. Após a missa, ele participou da última ses são da Assembleia, na qual falou sobre a dimensão missionária do Regional como desdobramento experiência de fé das Co munidades Eclesiais Missionárias.
Arcebispos, bispos, padres coorde nadores diocesanos de pastoral e repre sentantes leigos das seis arquidioceses e 36 dioceses do estado de São Paulo, bem como coordenadores e assessores estadu ais de pastorais, movimentos e serviços eclesiais, participaram da 43ª Assembleia das Igrejas Particulares (AIP) do Regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), realizada entre os dias 14 e 16 no Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida, em Aparecida (SP).
O tema central foi “Comunidades Eclesiais Missionárias numa Igreja Sino dal”, e também se falou sobre a situação da Igreja no estado, no Brasil e no mundo, e a respeito do atual momento social e políti co do País.
Conforme os estatutos do Regional Sul 1, a nalidade da AIP é “contribuir para a re exão sobre a vida da Igreja, possibilitar e promover trocas de experiências entre as dioceses e avaliar a aplicação das dire trizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil”, em um amplo processo de escuta e encaminhamentos pastorais.
Na celebração de abertura, na sexta -feira, 14, Dom Pedro Luiz Stringhini, Bis po de Mogi das Cruzes (SP) e Presidente do Regional Sul 1, recordou os 70 anos de criação da CNBB e destacou a comunhão que as dioceses do estado de São Paulo devem buscar: “Que nossas Igrejas Par ticulares, reunidas com espírito sinodal, exerçam a unidade”.
O primeiro momento de re exão da AIP foi uma análise de conjuntura social e eclesial, conduzida pelo Padre Paulo Re nato Campos, do clero da Diocese de São José dos Campos (SP) e Assessor políti co da CNBB. Ele explicou que, diante do cenário político nacional, a preocupação eclesial se pauta sempre nos valores da vida e nunca de partidos políticos, e que o testemunho cristão é escancarado na so ciedade pela identidade e pelos valores dos éis. “Somos ‘gente de Igreja’ e devemos
sempre estar prontos a dar razões à nossa esperança. Busquemos o testemunho de unidade na diversidade”, ressaltou.
As atividades do segundo dia da AIP tiveram início com a missa presidida pelo Cardeal Odilo Pedro Scherer. Na homilia, o Arcebispo de São Paulo a rmou que, “desde os apóstolos, a Igreja é chamada a se renovar sempre na missão e ter presente que ela é uma comunidade de discípulos missionários”, e fez votos de que “o Espíri to Santo nos inspire na conversão pastoral para que nossas comunidades se tornem cada vez mais missionárias”.
O tema central da 43ª AIP – Comuni dades Eclesiais Missionárias (CEM) – foi re etido ao longo de todo o sábado, com a assessoria do Padre José Carlos Pereira, passionista e teólogo pastoralista.
As CEM são comunidades para a con creta conversão pastoral, por meio da vi vência da comunhão e da solidariedade, e devem propiciar meios para a Iniciação à Vida Cristã e para uma formação cristã só lida, integral e permanente. As Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE 2019-2023) apontam que a conversão pastoral implica “a forma ção de pequenas Comunidades Eclesiais Missionárias, nos mais variados ambien tes, que sejam casas da Palavra, do pão, da caridade e abertas à ação missionária” (n.33) e que nessas comunidades, “os cris tãos leigos e leigas, a partir da participação na vida da Igreja, do senso de fé, dos caris mas, dos mistérios e do serviço cristão à sociedade, vivam sua vocação e sua mis são, em comunhão e solidariedade” (n.36).
No programa “Encontro com o Pastor”, na rádio 9 de Julho, no sábado, 15, Dom Odilo, falando diretamente da 43a AIP, lembrou que as dioceses, as paróquias, as pequenas comunidades, movimentos, as sociações de éis e famílias também são comunidades eclesiais missionárias.
“Jesus quis a Igreja como o seu corpo missionário que continuasse no mundo
a desempenhar sua missão. Hoje, somos aqueles que devem dar voz às Palavras de Cristo, reunir e instruir seus discípulos, conduzi-los e ajudá-los a testemunhar o Evangelho. Essa é a nossa missão como comunidades eclesiais missionárias”, a r mou Dom Odilo, ressaltando que a Igre ja está sempre em construção e todos são chamados a fazer missão “de um modo renovado e aprofundado, para que possa mos conseguir mais pessoas para dar tam bém o testemunho de Jesus Cristo junto conosco”.
Também no sábado, os participantes da 43a AIP apresentaram uma carta aos educadores por ocasião do Dia do Profes sor, expressando gratidão por aquilo que “são e signi cam na vocação de ensinar crianças, adolescentes, jovens e adultos” e cumprimentando-os “por falarem com sabedoria e ensinarem com amor”, citação alusiva ao lema da Campanha da Fraterni dade de 2022.
Na carta, os educadores são convida dos “a estarem bem atentos ao Pacto Edu cativo Global proposto pelo Papa Francis co, em vista de uma educação integral e inclusiva, capaz de uma escuta paciente e de um diálogo construtivo, no qual a uni dade supere o con ito”.
Uma caminhada com os participantes da 43ª Assembleia das Igrejas Particula res movimentou o Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida na noite do sábado, 15, com a imagem da Padroeira do Brasil sendo conduzida do Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida até a Basílica.
Com orações e ao som de canções populares, este momento mariano de es piritualidade buscou consagrar a Nossa Senhora Aparecida os esforços pastorais realizados pela Igreja no estado de São Paulo. À Padroeira do Brasil, os partici pantes dirigiram preces para que se esta
Durante a missa, Dom Pedro Luiz Stringhini, Presidente do Regional, Dom Edmilson Amador Caetano, Vice-presi dente, e Dom Luiz Carlos Dias, Secretário, consagraram a Nossa Senhora Aparecida as atividades pastorais do Regional Sul 1 da CNBB.
(CominformaçõesdaComunicaçãoRegionalSul1daCNBB)Diariamente, no site do jornal O SÃO PAULO, você pode acessar notícias sobre a Igreja e a sociedade em São Paulo, no Brasil e no mundo. A seguir, algumas notícias e artigos publica dos recentemente.
Em entrevista à Folha de S.Paulo, Dom Odilo lamenta o uso eleitoral da fé https://cutt.ly/LBXhTih
No Santuário Nacional, devotos pedem a intercessão de Nossa Senhora por suas vidas e pelo Brasil https://cutt.ly/8BXhCyv
Ministro da Saúde faz novo apelo para vacinação de crianças contra a pólio https://cutt.ly/UBXj E
1 milhão de crianças rezam o Terço e pedem pela paz mundial https://cutt.ly/rBXjZso
Padre Joseph Igweagu é sequestrado na Nigéria https://cutt.ly/fBXbuG9
O que Bolsonaro e Lula propõem para governar o Brasil? https://cutt.ly/QBXjmcz
O câncer de mama é a principal causa de mortalidade feminina por esta doen ça, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca). São mais de 66 mil no vos casos de câncer de mama diagnosti cados todo ano, uma incidência de 61,61 a cada 100 mil pessoas.
Apesar dessa alta incidência da do ença, dados do estudo Panorama da Atenção do Câncer de Mama, baseado em registros do Sistema Único de Saúde (SUS), indicam que a cobertura mamo grá ca no País, entre 2015 e 2019, foi de apenas 23%.
Desde 2009, a ONG Américas Ami gas visa a promover, em território nacio nal, atividades voltadas para a queda da mortalidade por câncer de mama, bene ciando principalmente a população em situação de vulnerabilidade social, por meio da disponibilização de instrumentos de conscientização, prevenção, detecção e diagnóstico precoce da doença. A escolha de mulheres em situação de vulnerabili dade como público-alvo surgiu a partir da iniciativa de unir as comunidades carentes e bene ciar aquelas que precisam esperar pelo exame nas longas las do SUS.
A ONG Américas Amigas sur giu primeiro com o objetivo de doar mamógrafos (aparelhos de mamogra a) a hospitais lantrópicos. Em 2012, ampliou sua frente de ação para a ca pacitação e treinamento de pro ssio nais, comunicação e conscientização do público e doação de exames em la boratórios parceiros. Com a doação de uma carreta equipada pelo Hospital do Câncer de Patrocínio, de Barretos (SP), começou a circular pela capital paulista fazendo mamogra as gratuitamente.
Mirna Hallay de Andrade, 64, ge rente geral de projetos da Américas Amigas, enfatizou ao O SÃO PAULO que os pilares de atuação da ONG são: Programa de Doação de Equipamentos e Insumos; Programa de Capacitação e Treinamento; e Programa de Doação de Exames. Em São Paulo, a Carreta da Mamogra a mobiliza mulheres a faze rem o exame preventivo.
“Precisamos conscientizar as mulhe res para a realização da mamogra a, um exame importantíssimo na prevenção do câncer de mama”, frisou Mirna, en fatizando que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), no período da
pandemia, 70% das mulheres deixaram de fazer a mamogra a.
A Américas Amigas atende diaria mente 82 mulheres para o exame na car reta. Até o fechamento da reportagem, mais de mil mulheres já haviam sido atendidas na capital paulista neste mês.
Desde a fundação, a Américas Ami gas já doou mais de 23 mamógrafos em diferentes locais do Brasil, além de digi talizadores de imagem (CRs), mesa de estereotaxia, impressora dry, kits e sis temas de biópsia a vácuo e periféricos, agulhas de biópsia Core e lmes para mamogra a.
Com os mamógrafos doados, mais de 1 milhão de mamogra as foram viabilizadas para as brasileiras, e cerca de 6 mil casos de câncer de mama fo ram detectados, possibilitando o diag nóstico, agilizando, assim, o início do tratamento.
A capacitação de pro ssionais, de forma gratuita, é uma frente de ação que bene cia não apenas técnicos em mamo gra a, mas também gerentes de serviços, médicos radiologistas, médicos mastolo gistas, enfermeiros e agentes comunitá rios de Saúde.
“Na luta contra o câncer de mama, a melhor arma é a informação”, a r mou Mirna, destacando que neste ano a ONG vai expandir sua atuação, indo com a carreta a dois presídios femini nos: um no bairro de Santana e outro na cidade de Tremembé (SP).
Mirna reforçou que os principais si nais e sintomas suspeitos de câncer de mama são:
Caroço (nódulo), geralmente en durecido, fixo e indolor; Pele da mama avermelhada ou parecida com casca de laranja; Alterações no bico do peito ;
Saída espontânea de líquido de um dos mamilos; Também podem aparecer peque nos nódulos no pescoço ou na região das axilas; Vale lembrar que o câncer de mama também pode ocorrer em homens.
Segundo especialistas, não há uma causa única para o câncer de mama. Diversos fatores estão relacionados ao desenvolvimento da doença entre as mulheres, como: as fases do envelheci mento relacionadas à vida reprodutiva da mulher; histórico familiar de câncer de mama; consumo de álcool; obesida de e sobrepeso após a menopausa; ati vidade física insu ciente, entre outros.
Toda mulher com 40 anos ou mais deve procurar uma unidade de saúde para realizar o exame clínico das mamas anualmente, mesmo que não apresente sintomas.
A mamogra a é o principal exame para detectar o câncer, que se combatido em estágio inicial leva a maiores chances de cura, chegando a até 95% dos casos.
19 a 23/10 (Tenda Atacado – em Carapicuíba)
25 a 29/10 (Tenda Atacado – em Jundiaí)
31/10 a 04/11 (Shopping Bonsucesso – em Guarulhos)
06 a 10/11 (Shopping Mauá Plaza – em Mauá)
12 a 16/11 (Tenda Atacado – em Ferraz de Vasconcelos)
O movimento internacional de conscientização para a detec ção precoce do câncer de mama, Outubro Rosa, foi criado no iní cio da década de 1990, quando foi lançado o símbolo da pre venção ao câncer de mama – o laço cor-de-rosa – pela Fundação Susan G. Komen for the Cure, e distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, rea lizada em Nova York, nos Estados Unidos.
A campanha tem por obje tivo compartilhar informações e promover a conscientização sobre a doença, além de propor cionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento e contribuir para a redução da mortalidade.
Debora Pieretti, 52, foi diag nosticada com câncer de mama em 2015. Ela passou por uma ci rurgia de quadrantectomia (re tirada de apenas parte da mama acometida pelo câncer), quimiote rapia e radioterapia. Por causa do tratamento, seu cabelo caiu e pre cisou de uma peruca.
Em 2017, ela fundou o Insti tuto Amor em Mechas, com o in tuito de devolver a autoestima às mulheres com câncer de mama. O Instituto recolhe doações de cabelos em salões parceiros espa lhados pelo Brasil e doa perucas e um kit de maquiagem, semijoias e livros às mulheres acometidas pela doença.
“Nossa missão é resgatar a au toestima das mulheres, devolver a esperança e amenizar o sofrimen to do tratamento. Só quem passa pela realidade da perda de cabelo entende a necessidade do nosso projeto”, disse Debora, enfatizan do que “ganhar uma peruca pode parecer um gesto simples, mas preenche a solidão e resgata, para muitas mulheres, o sentido da vida.”
“Quando mulheres e meninas são sequestradas durante dias e estupradas, quando se começa a violentar meninos e homens, quando vemos uma série de casos de mutilações de órgãos genitais, quando você ouve os depoimentos de mulheres que falam de soldados russos que usam viagra, trata-se claramente de uma estratégia militar”, a rmou a repre sentante especial da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre Violência Sexual em Con itos, Pramila Patten, a respeito da guerra na Ucrânia.
“E, quando as vítimas falam sobre o que foi dito durante os estupros, está claro que é uma tática deliberada para desuma nizar as vítimas”, acrescentou a advogada anglo-mauriciana de 64 anos, represen tante especial das Nações Unidas desde 2017.
Ela destacou que os primeiros casos foram relatados “três dias após o início da
invasão da Ucrânia”, em 24 de fevereiro. Desde então, a ONU veri cou “mais de 100” ocorrências.
Os casos denunciados, porém, “são apenas a ponta do iceberg”, a rmou a ad vogada. “É muito complicado ter estatísti cas con áveis durante um con ito ativo. Os números nunca re etirão a realidade, porque a violência sexual é um crime si lencioso, o menos denunciado e o menos condenado”, ressaltou Pramila. Isso acon tece, segundo ela, pelo medo de represá lias e de estigmatização das vítimas, que são principalmente mulheres e meninas.
Um relatório divulgado no m de se tembro por uma comissão de investiga ção internacional independente, criada a pedido do Conselho de Segurança das Nações Unidas, con rmou “crimes con tra a humanidade cometidos pelas forças russas”, recordou.
“De acordo com os depoimentos, a idade das vítimas de violência sexual vai
dos 4 aos 82 anos. Há muitos casos de violência sexual contra crianças, que são estupradas, torturadas e sequestradas”, a rma Pramila. “Minha luta contra a vio lência sexual é um verdadeiro combate contra a impunidade”, insistiu a advogada.
Pramila disse que sua visita à Ucrânia há alguns meses pretendia “enviar um sinal forte às vítimas, a rmar que estáva mos ao lado delas e pedir que quebrassem o silêncio”. Mas ela também espera ter enviado um recado aos estupradores: “O mundo está observando (vocês) e violen tar uma mulher ou uma menina, um ho mem ou um menino, terá consequências”, acrescentou.
O estupro como arma de guerra sem pre existiu em con itos, da Bósnia à Re pública Democrática do Congo (RDC), mas Pramila considera que a guerra na Ucrânia representa uma “tomada de consciência” internacional sobre esse cri me. “Agora, existe uma vontade política de combater a impunidade e um consen so de que o estupro é usado como uma tá
tica militar, uma tática de terror”, analisou.
“É porque acontece no coração da Europa? Talvez a resposta esteja aí”, acres centou a representante da ONU, com a es perança de que a Ucrânia não ofusque os demais con itos. “Considero muito posi tivo o interesse na questão da violência se xual vinculada aos con itos, que sempre foi considerada inevitável, como um dano colateral, uma questão cultural. Mas isso é um crime”, insistiu.
Outra preocupação para a represen tante das Nações Unidas é o risco de trá co de pessoas. “As mulheres, as meninas e as crianças que fugiram da Ucrânia são muito vulneráveis e, para os predadores, o que está acontecendo neste país não é uma tragédia, e sim uma oportunidade. O trá co de pessoas é um crime invisível, mas é uma grande crise”, alertou.
Desde que a Rússia iniciou a invasão da Ucrânia em 24 de fevereiro, mais de 7,6 milhões de ucranianos procuraram refú gio em outros países da Europa.
Fonte: RFI BrasilNos últimos dias, paróquias, comunidades e grupos católicos na Indonésia estão organi zando peregrinações aos mais importantes cen tros de devoção mariana na nação do sudeste asiático.
Os católicos indonésios possuem uma pro funda devoção a Nossa Senhora, que é particu larmente evidente nos meses marianos de maio e outubro, períodos em que os santuários maria nos presentes nas 36 dioceses do país cam re pletos de devotos da Santíssima Virgem Maria.
O Santuário Mariano “Graha Maria Annai Velangkanni”, localizado na cidade de Medan, no norte da ilha de Sumatra, é um destes pon tos de peregrinação. Inaugurado em 2005, sob inspiração do conhecido santuário mariano in diano em Tamil Nadu, a proposta do templo é promover a devoção mariana no país.
Outro local importante, localizado na ilha
de Java, é o Santuário Mariano de Sendangsono, com a Gruta de Lourdes mais antiga da Indoné sia, consagrada em 8 de dezembro de 1927. Ali o missionário jesuíta Padre Van Lith batizou o primeiro grupo de javaneses.
Católicos da Indonésia também manifestam sua fé diante de uma imagem mariana de 30 metros de altura, erguida em Kerep Ambarawa. Além de uma Gruta de Santa Maria, há, tam bém, a “Casa do Rosário”, localizada nas encos tas do Monte Klothok, na região de Kediri.
Os éis de Jacarta, capital do país, também vão até a Diocese de Bogor, para rezarem o Ro sário no Santuário Mariano da Imaculada Con ceição. Já na Diocese de Maumere, é possível visitar uma imagem de “Maria, Mãe de Todas as Nações”, com 28 metros de altura, erguida pelos missionários passionistas. (JFF)
Fonte: Gaudium PressNa semana passada, em meio a uma acentuada crise migratória na fronteira entre o México e os Estados Unidos, os dois governos assinaram um plano para conter parte do uxo, ao mirar apenas os cidadãos venezuelanos.
Com o novo programa, os Esta dos Unidos passaram a enviar para o México parte dos venezuelanos que cruzam a fronteira de forma irregu lar, por meio do chamado Título 42,
medida controversa adotada na ad ministração de Donald Trump que permite a deportação rápida de mi grantes sob a justificativa de medidas sanitárias para conter a COVID-19, sem lhes conceder a possibilidade do pedido de refúgio, o que configura a violação de um direito internacional mente reconhecido.
Instituições católicas que trabalham com imigrantes se mobilizaram para
ajudar os venezuelanos que estão che gando ao território mexicano, como o Serviço Jesuíta de Migração e o Servi ço Jesuíta para Refugiados, juntamente com o Hope Border Institute.
O Washington O ce on Latin Ame rica, uma entidade que luta pelos direitos humanos, divulgou que 153.905 vene zuelanos foram detidos na fronteira su doeste dos Estados Unidos entre outubro de 2021 e agosto de 2022.
Segundo a Organização das Nações Unidas, 6,8 milhões de venezuelanos fu giram do país sul-americano na última década, com o colapso da economia e a erosão das liberdades políticas. A maio ria dos migrantes se mudou para outros países da América do Sul, mas começa ram a se dirigir para o norte à medida que as boas-vindas se esgotam nos paí ses vizinhos. (JFF)
Nosso Senhor alerta contra um vício que torna a oração ine caz: o orgulho. Este é o de feito mais grave e a origem de todos os peca dos. O pecado de nossos primeiros pais veio da sugestão infernal de “ser como deuses” (Gn 3,5). Como um absinto que entorpece, cega e destrói a alma, o orgulho contraria frontalmen te o Primeiro Mandamento. Santo Agostinho dizia que há dois amores possíveis nesta vida: o amor a Deus até o desprezo de si mesmo e o amor a si mesmo até o desprezo de Deus. O orgulho consiste nesta última opção!
Por ocasião do Dia do Professor, comemorado no sábado, 15, Dom Carlos Lema Garcia, Bispo Auxiliar de São Paulo e Vigário Episcopal para a Educação e a Universidade, presidiu uma missa com a participa ção de pro ssionais da Educação na sexta-feira, 14, na Catedral da Sé.
Participaram da Eucaristia pro fessores, gestores, agentes e demais pro ssionais das escolas e univer sidades públicas e privadas da ci dade. A celebração também con tou com a presença do secretário municipal de Educação, Fernando Padula Novaes.
Na homilia, Dom Carlos a rmou que essa era ocasião de agradecer a Deus pela vida e missão dos educa dores, “que se mostram generosos e dedicados em sua tarefa insubstituí vel na formação das novas gerações”.
O Bispo destacou, ainda, que este ano, o primeiro após a pior fase da pandemia, “é tempo de restaurar aquilo que foi prejudicial aos alunos durante o tempo de isolamento”.
Em seguida, o Vigário Episcopal convidou os professores a meditarem sobre Jesus como modelo mais per feito de mestre e educador.
“Se, olhando para Jesus, pergun tássemos qual é a pedagogia, didática ou método educativo, poderíamos dizer que Ele é um grande mestre de vido à atenção particularizada com cada um dos seus discípulos. Jesus é um grande mestre pela sua dedicação incansável aos outros”, acrescentou.
Outra característica especí ca da didática de Cristo destacada pelo Bispo, contrária àquela dos fariseus e hipócritas mencionados no Evange
lho do dia, é que Ele praticava aquilo que ensinava. “Aqui está a força da pedagogia de Nosso Senhor. Esse é o segredo pelo qual Ele atrai a atenção das multidões. Quando Jesus ensina va, as pessoas se sentiam plenamen te conectadas, sintonizadas, atentas, como que se alimentando de suas palavras”, completou.
“Todos nós, educadores ou não, precisamos aprender do exemplo de Jesus. Todos deveríamos desejar pa recer com Ele, no empenho em viver uma vida coerente com aquilo que Ele nos ensina, e arrastar os alunos ao ca minho do bem”, exortou Dom Carlos.
Todos os educadores e demais colaboradores da comunidade edu cativa contribuem direta ou indire tamente na fase de formação e con solidação do caráter da juventude. “Queremos melhorar a sociedade? Que haja um ambiente de paz, or dem, respeito, consideração para com as outras pessoas? Para isso, precisamos de bons educadores”, concluiu o Bispo.
No m da missa, Fernando Padu la dirigiu sua saudação aos professo res, ressaltando que uma das muitas lições trazidas pelo período crítico da pandemia foi a valorização dos pro ssionais da Educação e da própria escola: “Na pandemia, as pessoas passaram a valorizar mais os profes sores, ao perceberem a falta que esses pro ssionais zeram quando seus lhos estavam impedidos de frequen tar as escolas”.
O secretário cumprimentou os educadores pelo empenho e com promisso em enfrentar os desa os decorrentes destes tempos, como a evasão escolar e a recomposição de aprendizagem. “Desejamos a todos os professores boa sorte e sucesso,
porque o sucesso de vocês é a garan tia de uma geração melhor, com ple nos conhecimentos, ajudando a for mar cidadãos autônomos. Vida longa aos nossos professores”, concluiu.
Em nome dos professores, Mag na Rocha, assessora da Pastoral Uni versitária da PUC-SP, agradeceu a Deus pelo dom recebido e a con an ça depositada a esses pro ssionais. “Ser professor é uma bela e exigente missão, especialmente nos dias atu ais, recém-saídos de uma pandemia, alguns adoecidos, outros enlutados, muitos cansados, cercados por ru mores de guerra, em meio à incerteza em relação ao futuro”, a rmou.
“A grande missão que nos foi con ada é a de formar as novas gerações em um tempo em que parece que nada se sustenta em pé. Nesse cená rio, podemos ser dominados pela de sesperança e pelo medo”, continuou a educadora, que, em seguida, recordou as palavras do Papa Francisco no mo mento de oração pelo m da pandemia conduzido por ele em março de 2020:
“Convidemos Jesus a subir para o barco da nossa vida. Con emos -Lhe os nossos medos, para que Ele os vença. Com Ele a bordo, experi mentaremos – como os discípulos – que não há naufrágio. Porque esta é a força de Deus: fazer resultar em bem tudo o que nos acontece, mes mo as coisas ruins. Ele serena as nos sas tempestades, porque, com Deus, a vida não morre jamais”.
“Queridos professores, con an do em Deus, seremos como colunas rmes, não obstante toda a nossa fragilidade. Apoiemo-nos naquele que é a nossa força e sejamos um sopro de esperança para todos os que nos são con ados”, concluiu Magna Rocha.
A parábola do fariseu e do publicano retra ta alguns traços da alma orgulhosa. “Jesus con tou esta parábola para alguns que con avam na sua própria justiça” (Lc 18,9): o orgulhoso pensa que é justo. A presunção da salvaçãoum pecado contra o Espírito Santo - está entre as possíveis manifestações de orgulho. Sentin do-se “quite” com Deus, o orgulhoso pode até reconhecer que pratica coisas incorretas, mas pensa: “no meu caso é diferente”, “isso não é importante”, “há gente que faz pior”… Ele ima gina justi car-se simplesmente por ser quem é. A maldade está nos outros, no mundo, mas não nele! O orgulhoso tende, por isso, a ser severo com os demais e complacente consigo mesmo.
Um segundo traço das almas orgulhosas: “desprezavam os outros” (Lc 18,9). Dando muita importância para si mesmo e para suas opiniões e problemas, é comum que o orgulho so – sem se dar conta – acabe por desprezar os outros. Não escuta o que os demais lhe tem a dizer; classi ca e rotula as pessoas; interessa-se preferencialmente por aqueles que lhe podem trazer algum proveito ou que lhe parecem mais importantes, ricos, bonitos ou inteligentes. Acha normal que outras pessoas passem por certos sofrimentos, privações, injustiças ou hu milhações que ele consideraria inadmissíveis para si mesmo.
O desprezo pelos demais é decorrência de um juízo interno e profundo que o orgulhoso faz de si mesmo: “não sou como os outros ho mens” (Lc 18,11). Em geral, esta percepção se manifesta sutilmente, por meio de sentimentos como: “ninguém me compreende”, “ninguém sofre como eu sofro”, “ninguém enxerga as coi sas como eu enxergo”, “a vida é mais difícil para mim do que para os outros”. Ao pressentir suas falhas, o orgulhoso se afunda na própria subje tividade, autojusti cando-se e criticando ainda mais o entorno. E, quando é já impossível ne gar os seus defeitos e erros, irrita-se profunda mente ou cai em amarga tristeza e depressão. A nal, não admite que possa cometer os erros comuns dos homens.
A humildade, ao contrário, é a chave que abre as portas para Deus. Ela abre nossa inte ligência, escancarando a alma para a luz da fé. É mais poderosa que os nossos pecados, pois a humildade descerra o perdão de Deus. Ela faz com que recebamos os Sacramentos com fruto; e com que não impeçamos a ação do Senhor. Sem ela não há fé, esperança, nem verdadeiro amor. Ela é o princípio da oração, pois “a prece do humilde atravessa as nuvens” (Eclo 35,17).
O Papa Francisco atendeu a um pedido da Secretaria Geral do Sínodo e vai dar mais um ano ao atual Sínodo sobre a sinodalidade. Ele anunciou sua decisão no Angelus do domingo, 16. No momento, se realiza a primei ra fase do Sínodo nas igrejas particu lares, com a “escuta e discernimento”, disse ele. “Os frutos do processo sino dal iniciado são muitos, mas para que
alcancem a plena maturação é neces sário não ter pressa”, acrescentou o Pontífice.
A ideia, agora, é fazer duas assem bleias sinodais em Roma, uma entre 4 e 29 de outubro de 2023 e outra em outu bro de 2024. O objetivo do Papa Fran cisco é que a sinodalidade seja “uma dimensão constitutiva da Igreja”, e não apenas um evento. Portanto, é preciso “favorecer a compreensão” de todos nes se sentido.
Em comunicado, a Secretaria Ge
ral do Sínodo a rmou que a decisão do Papa “está em continuidade com o atual percurso sinodal”, pois o Sínodo “não é um acontecimento, mas um processo, no qual todo o povo de Deus é chamado a caminhar junto em direção àquilo que o Espírito Santo o ajuda a discernir como sendo a vontade do Senhor para a sua Igreja”.
A Secretaria recordou que o pro cesso começou em 2021, com a escuta às igrejas locais, acompanhado pelas conferências episcopais e os sínodos
das Igrejas Orientais: no total, 112 das 114 conferências, e todas as igre jas orientais realizaram um processo sinodal.
Atualmente, o Sínodo se encontra na fase continental, com encontros inter nacionais em cada continente, que terá como ápice as assembleias continentais a serem realizadas entre janeiro e mar ço de 2023. Por m, serão realizadas as duas assembleias gerais em Roma, com representantes da Igreja em todo o mun do junto ao Papa.
Na data que tem como memória litúrgica São João XXIII, Pontí ce que convocou o Concílio Vaticano II há 60 anos, o Papa Francisco disse que é necessário “reavivar” o amor pela Igre ja de Cristo e lembrar que Ele está no centro de tudo – e não nós mesmos e as nossas ideias. O aniversário do Concí lio que promoveu um “aggiornamento” (atualização) na vida e prática pastoral da Igreja foi celebrado no dia 11, na Ba sílica de São Pedro.
A Igreja do Concílio Vaticano II é “apaixonada por Cristo, por todas as pessoas por Ele amadas”, disse o Papa Francisco. Ela é “rica de Jesus e pobre de meios, é livre, libertadora”. Não é fechada nas “próprias comodidades e convicções”, ela “imita o estilo de Deus”. Em outras palavras, a Igreja “existe para amar”, declarou.
A Igreja tem um “olhar do alto”, pois olha o mundo de cima, com “o olhar de Deus, que é apaixonado por nós”. O Papa re etiu sobre a passagem do Evangelho segundo São João (21,15), em que Jesus questiona o apóstolo Pe dro: “Tu me amas?”. Diante desse cha mado, o Pontí ce declarou que cada pessoa deve ouvir a voz do Senhor di zendo “Segue-me”.
É preciso colocar Cristo ao cen tro. “Há sempre a tentação de partir do eu em vez de Deus, de colocar as nossas agendas antes do Evangelho”, insistiu o Santo Padre, “de deixar-nos transportar pelo vento da mundani dade para seguir as modas do tempo ou rejeitar o tempo que a Providência
nos dá para nos voltarmos para trás”.
Alertando para o risco de descola mento da ação dos membros da Igreja em relação ao seu corpo, que é Cristo, ele pediu cuidado. “Nem o progres sismo, que segue o mundo, nem o tradicionalismo – o ‘retrogradismo’ –que lamenta um mundo passado são provas de amor, mas de in delidade”, a rmou Francisco, dizendo que não é possível antepor os próprios gostos e planos ao amor que agrada a Deus, ou
seja, “o amor simples, humilde e el”.
Nas palavras do Papa Francisco, é necessário “voltar ao Concílio para sair de nós mesmos e superar a tentação da autorreferencialidade, que é um modo de ser mundano”. É preciso ser a Igre ja do Bom Pastor, disse, em que não há pessoas “de esquerda” ou “de direita”, mas Jesus, “ lhos de Deus, todos ir mãos na Igreja, todos Igreja, todos”.
O Concílio Ecumênico Vaticano II foi convocado pelo Papa João XXIII e
começou em 11 de outubro de 1962. Terminou em 8 de dezembro de 1965, já no ponti cado do Papa Paulo VI. Ambos os pontí ces são considerados Santos pela Igreja. Durante o Concílio, os “padres conciliares” re etiram sobre temas que desa avam a humanidade e a Igreja da época e, após profundas re exões de caráter teológico e pastoral, propuseram uma série de documentos que orientam a ação da Igreja ainda hoje. (FD)
Somente enxergando todos como membros da comunidade humana, ir mãos e irmãs, “membros da mesma famí lia humana”, é possível superar a fome no mundo e as suas consequências. Em men sagem para o Dia Mundial da Alimen tação, publicada na segunda-feira, 17, o Papa Francisco repetiu que o mundo vive
atualmente uma “terceira guerra mundial em pedaços” que tem impactos cruéis, es pecialmente sobre os mais pobres.
Na mensagem enviada à Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), o Papa recordou o tema deste ano: “Não deixar ninguém para trás. Uma produção melhor, uma
nutrição melhor, um ambiente melhor e uma vida melhor para todos”. São qua tro pontos, disse ele, que mostram “a necessidade de se fazer intervenções pla nejadas e programadas para contribuir para erradicar completamente a fome e a má nutrição”.
O Papa Francisco a rma que essas
ações não podem ser pontuais nem so mente uma resposta a apelos de emer gência. “Para obter soluções justas e duradouras, é necessário reforçar a ur gência de enfrentar juntos e em todos os níveis o problema da pobreza, estrei tamente ligado à falta de alimentação adequada.” (FD)