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teatral premiado chega em Caxias neste março

Apeça é um experimento teatral que investiga o impacto da informação sobre corpos e mentes ao longo de 2020, o ano em que instaurou-se a pandemia de covid-19. Para isso, o espetáculo combina perplexidade e humor, força e desalento, saudade e celebração da vida. E se uma pessoa tivesse uma hora para tomar conhecimento do que a humanidade viveu no ano de 2020? E se por todos os aparelhos, gadgets e novas mídias possíveis, o primeiro ano da pandemia jorrasse num fluxo incontido de informação? E se essa pessoa não tivesse escape? Ela consumiria o noticiário ou seria consumida por ele?

A interpretação fica por conta do jovem talento Vitor Louzada (“Ayrton Senna”, “Yank”, ator-revelação do prêmio Musical.

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Rio 2018 pela montagem de João Fonseca para “Sonho de uma noite de verão”, além da indicação ao prêmio de melhor ator em prática de montagem em 2022 no Musical.

Rio pelo papel de Arandir, em “O Beijo no

Vitor Louzada: “O monólogo foi ao mesmo tempo um desafio tremendo, uma responsabilidade gigantesca” (Foto: Aloysio Araripe)

Asfalto”). A encenação é da diretora teatral e coreógrafa premiada Sueli Guerra (“A Cor Púrpura”, “Bibi – uma vida em musical”, “Elizeth, a Divina”) e a dramaturgia é de Cilene Guedes (“Jumbo”, “Narcisa”).

O espetáculo vai acontecer no Teatro Sesi-Caxias, dia 12 deste mês (domingo), às 19h, com preços populares. Endereço: Rua Arthur Neiva, 100 – 25 de Agosto,

Duque de Caxias/Centro.

O conceito de “Panspermia” – em que o texto é composto exclusivamente por conteúdo jornalístico (todo ele real) – surgiu em 2020. Foi um dos ganhadores do Prêmio Erika Ferreira, da Prefeitura de Niterói, destinado ao desenvolvimento de ideias artísticas inovadoras e com potencial de impacto e transformação social (2020).

Apoio da Secretaria Estadual de Cultura e Economia Criativa

A montagem foi viabilizada com recursos do primeiro edital de Retomada Cultural RJ 1 (2020/2021) e circula agora com recursos da Retomada Cultural RJ 2 – ambos editais da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Rio. A gravação da peça feita em 2021 foi também premiada como Ativo Cultural da Cidade de Niterói (2021) e a passagem do espetáculo pela cidade em 2022 foi viabilizada pela Lei de Incentivo Cultural ISS/ IPTU de Niterói.

“Panspermia é uma retrospectiva de como nós vivemos as notícias, e não das notícias em si. A peça estende a mão ao público e diz: sim, você não atravessou esse pesadelo sozinho. Por mais distantes que estivéssemos, estávamos unidos na dor, na perplexidade e na esperança”, diz a autora, Cilene Guedes, que é jornalista e trabalhou durante 15 anos em algumas das principais redações do Rio de Janeiro.

“Dar voz a tantas pessoas e histórias reais tão recentes, num formato de monólogo foi ao mesmo tempo um desafio tremendo, uma responsabilidade gigantesca e um verdadeiro ato de insanidade”, conta Vitor Louzada.

Para homenagear as mulheres brasileiras neste mês dedicado a elas, a cantora Marysa Alfaia (foto: Elisabete Maisão) fará o pré-lançamento do álbum “Guerreira Brasileira” num pocket-show dia 07/03, às 20h, no cinema da Estação Net Botafogo, na Zona Sul do Rio. Vale destacar que a participação dela fará parte do “Corujão da Poesia”, tradicional evento que conta com a participação de músicos e poetas. Para Marysa, é uma oportunidade ímpar de mostrar ao público o trabalho desenvolvido ao longo dos últimos anos, cujo lançamento oficial acontece no dia 08/03 em todas as plataformas digitais.

“Esse álbum reúne os singles que lancei recentemente, que contou com a força de muita gente bacana do mundo da música. Agora é o momento de mostrar um trabalho de qualidade e feito com muito amor para as pessoas”, explica. O álbum de Marysa Alfaia começa com a faixa título “Guerreira Brasileira”, composição realizada em parceria com o cantor Seu Jorge e o produtor francês David Villefort, e teve a primeira versão lançada em 2005 no álbum “Na Batida da Alfaia”. O single trata do empoderamento feminino em tempos de preconceitos ainda a serem superados pela garra e determinação da mulher brasileira. “É uma canção para afirmar que nós mulheres somos sobreviventes do caos das desigualdades e buscamos a evolução da humanidade. É uma composição que traça um paralelo sobre a história da mulher brasileira como uma guerreira que vem lutando pelo seu lugar, rompendo tabus e preconceitos criados pelo machismo estrutural da nossa sociedade ao longo dos anos”, define Marysa.

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