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CASA DE SAÚDE E MATERNIDADE SANTA THEREZINHA
Miguel Pereira, como Ricardo Manoel e Carmem Suzana Gomes Vieira Muniz (filhos do Dr. Muniz), César Francisco e Carlos Ferreira Gomes (filhos do dentista “Zezé” Ferreira Gomes) e Ricardo Calmon (sobrinho do Dr. Calmon).
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Gerindo o estabelecimento ao lado de outros amigos e colegas de profissão, incluindo-se entre eles o onipresente Dr. Muniz, aos poucos o Dr. Calmon foi equipando todas as dependências da Casa de Saúde com modernas aparelhagens médicas (laboratórios especializados, salas de cirurgia e de radiologia) e já em 18 de dezembro de 1975 inauguravam-se novas ampliações da instituição, nelas se destacando um anexo destinado a abrigar todos os serviços de Raios-X. Com tais obras, também novos quartos e enfermarias puderam ser oferecidos à população, fazendo com que a Casa de Saúde passasse a dispor de uma imensa área de serviços técnicos.
Em seus anos de grandeza, a Casa de Saúde relacionou em seu quadro especializado alguns médicos de peso na cidade, dos quais lembramos aqui Dra. Noema Batista, Dr. Fernando Pontes Moreira, Dr. Élcio Portela, Dr. Wagner
Portela Arbex, Dr. Carlos Ferreira Gomes, Dr. João Franklin, Dr. Sérgio Gomes Duboc, Dr. José Luís de Carvalho, Dr. Rui Carvalho e o Dr. Paulo Gedeon. Assessorando-os no campo administrativo, havia a figura sempre respeitável e íntegra do senhor Rômulo Badolati, um verdadeiro sustentáculo na gerência e nas ações administrativas e financeiras daquela entidade.
Problemas técnicos e financeiros, além de algumas administrações equivocadas e danosas que por lá passaram nos últimos anos – especialmente depois da saída do Dr. Muniz e do Dr. Calmon de sua direção médica –, levaram a Casa de Saúde a entrar num crônico problema de insolvência administrativa e econômica. Apesar dos esforços despendidos por médicos e amigos, infelizmente o estabelecimento foi perdendo clientes, credibilidade e convênios com outras unidades de saúde estaduais e federais, e assim seus serviços acabaram sendo paralisados, caminhando aquele instituição modelar em direção a uma inelutável falência. Com o agravamento da situação econômico-financeira do país, a Casa de Saúde foi descredenciada tanto pelo SUS quanto pela Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de
Miguel Pereira, o que determinou a sua irremediável desativação. Evidentemente, o colapso da Casa de Saúde deixou toda a região dependente do Hospital da Fundação, vindo tal situação gerar problemas muito graves de assistência médica no município e nas cidades vizinhas, já que ele representava – e continua representando – a única unidade hospitalar na imensa área que segue de Japeri até Paraíba do Sul. De fato, também o Hospital Santo Antônio da Estiva atravessou uma crise profunda que nem mesmo o auxílio prestado pelas Prefeituras de Miguel Pereira e Paty do Alferes conseguiu sanar, tendo ocorrido, em finais do ano 2000, boatos ameaçadores de que ele fecharia suas portas. Felizmente, tal absurdo social foi evitado graças a uma enérgica ação do Poder Executivo de Miguel Pereira, que nos meses iniciais do ano 2001, através de sua Secretaria de Saúde, prestou um maior aporte àquele instituição, fazendo com que ela, mesmo atropelada por graves problemas, continuasse funcionando em benefício do povo da região, agora, inclusive, com seu Pronto Socorro municipalizado, o que facilitou bastante o atendimento médico de urgência dos doentes.
Além desses médicos, não podemos deixar de mencionar a contribuição inestimável prestada a Miguel Pereira pelo Dr. Eugênio Albino dos Santos (que seria Vice-Prefeito do município na primeira gestão de José Antônio da Silva), e mais recentemente Dr. Alcione dos Santos, Dr. José Orloff, Dr. Valdomiro Peralta, Dr. Marcos Calmon de Oliveira, Dr. Ricardo Manoel Gomes Vieira Muniz, Dr. César Francisco Ferreira Gomes, Dra. Carmem Suzana Gomes Vieira Muniz e muitos outros a quem, por certo, as futuras gerações miguelenses encarregar-se-ão de tecer as devidas loas.
Por outro lado, torna-se importante ressaltar que uma grande área médica está sendo construída em Miguel Pereira, configurando a construção de um novo e amplo hospital cujos serviços, naturalmente, estarão concatenados aos trabalhos do Hospital Luiz Gonzaga, trazendo para a região a esperança de futuros atendimentos sociais, médicos e laboratoriais.
Na próxima edição: Centro Espírita Joanna D’Arc Amor e Luz