0514 Jornal Regional - 01.11.24

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Chapa 3, Reviravolta, é lançada com compromisso de reduzir anuidade da OAB RJ

Distribuição gratuita e venda nas bancas autorizadas 2,5 milhões exemplares já distribuídos Mais de

Projeto de alunos da rede pública de Paty é vencedor na Feira Intermunicipal de Ciência do Vale do Café

Hospital Federal de Bonsucesso deve ter 207 leitos em funcionamento até dezembro PÁGINA 7

Edição 514, sexta-feira, 1º de novembro de 2024

Se Lula não arbitrar o tema da Margem Equatorial em favor da Petrobrás, adeus Petrobrás

O presidente Lula tem que decidir em favor do desenvolvimento nacional

APetrobrás enfrenta, hoje, um desafio que pode definir seu futuro como protagonista da segurança energética nacional. Com os campos do pré-sal já entrando em fase declinante, a Margem Equatorial surge como a grande oportunidade para que a empresa permaneça competitiva e assegure a autossuficiência em petróleo do Brasil. No entanto, o impasse com o Ibama ameaça o desenvolvimento dessa região estratégica. O órgão ambiental tem insistido em travar a exploração na Margem Equatorial, utilizando falácias ambientais que, na prática, podem sabotar o potencial energético do país.

Enquanto isso...

Enquanto o Brasil hesita, empresas internacionais como ExxonMobil e Total já avançam em áreas vizinhas e semelhantes da Margem Equatorial na Guiana, explorando o mesmo tipo de reservas que a Petrobrás tenta acessar aqui, mas sem o mesmo peso das restrições ambientais. Esta inércia regulatória coloca o Brasil em uma posição de risco frente a outros países que exploram com êxito as reservas da região e deixam nosso país ainda mais dependente do mercado externo.

Cabe ao presidente Lula arbitrar este tema em favor da Petrobrás, colocando o desenvolvimento nacional em primeiro lugar. Os argumentos usados pelo Ibama, de que a região teria corais e um impacto ambiental inaceitável, foram desmentidos por estudos técnicos da própria Petrobrás, que apontam que os locais de exploração estão a centenas de quilômetros de áreas sensíveis e não apresentam risco direto à biodiversidade. Negar o avanço da exploração na Margem Equatorial é, em última análise, desvalorizar o potencial de crescimento da Petrobrás e do país. O Brasil não pode se dar ao luxo de abdicar dessa reserva estratégica, sob pena de perder competitividade e ver sua autossuficiência energética comprometida. Se Lula não agir agora, o país estará dizendo adeus não apenas à Petrobrás, mas também à sua capacidade de se posicionar como líder no setor energético global.

Enquanto o Ibama bloqueia o Brasil, ExxonMobil avança com sucesso na Margem Equatorial da Guiana Com mais de 30 descobertas e produção em expansão, a ExxonMobil transforma a Guiana em potência energética enquanto o Ibama paralisa a Margem Equatorial brasileira

Enquanto a ExxonMobil celebra o crescimento de suas operações na Margem Equatorial da Guiana,

impulsionando a economia do país com exploração de petróleo e investimentos sociais, o Brasil segue estagnado em sua própria fronteira energética. A recente decisão do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) de manter o veto à exploração de petróleo na Margem Equatorial brasileira coloca em risco a segurança energética nacional e ameaça tornar o país dependente de importações de petróleo na próxima década.

Desde 2015, a ExxonMobil estabeleceu-se como líder na exploração de petróleo na Guiana, operando os blocos Stabroek e Canje, onde realizou mais de 30 descobertas significativas. A empresa iniciou a produção em 2019 e, com planos de ampliar ainda mais a capacidade, espera atingir cerca de 620 mil barris por dia até 2027. Em comunicado, a ExxonMobil destaca sua política de responsabilidade ambiental, que inclui investimentos em iniciativas locais e práticas avançadas para minimizar o impacto ambiental. “Com nossa política de proteção ambiental ‘Protect Tomorrow. Today.’, buscamos integrar respeito aos direitos humanos e investimento social como bases de nossa sustentabilidade e sucesso no país,” afirma a companhia.

Contraste entre Brasil e Guiana

Enquanto a ExxonMobil expande com sucesso sua infraestrutura offshore na Guiana, o veto do Ibama às operações da Petrobrás na Margem Equatorial brasileira impede que o Brasil aproveite uma área considerada estratégica após o pré-sal. A Petrobrás alerta que, sem essa exploração, o país corre o risco de perder a autossuficiência em petróleo, essencial para a segurança energética a longo prazo.

Durante uma aula pública na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Sylvia Anjos, diretora de Exploração e Produção da Petrobrás, enfatizou a gravidade da situação: “Em cinco, seis anos, o pré-sal começará a declinar, e, sem novas descobertas, o Brasil pode voltar a ser importador de petróleo.” A estatal considera que o desenvolvimento da Margem Equatorial é essencial para manter a produção de óleo e gás no país.

Para atender às exigências do Ibama, a Petrobrás implementou medidas robustas, como a construção de uma base avançada de acolhimento de fauna no Oiapoque. Mesmo assim, o Ibama manteve a posição contrária, alegando que as medidas ainda são insuficientes para garantir a segurança ambiental e proteger a biodiversidade e comunidades indígenas.

ExxonMobil comemora avanços enquanto Petrobrás enfrenta resistência

A ExxonMobil não só ampliou a produção na Guiana, mas também diversificou sua atuação social no país. A empresa apoia iniciativas de desenvolvimento local, capacitação e educação, incluindo programas de STEM (ciência, tecnologia, engenharia e matemática) para jovens, como parte de seu compromisso com a sociedade guianense. Além disso, o recente lançamento da promoção “Is We Own Again” em parceria com a equipe de críquete Guyana Amazon Warriors reforça a presença da ExxonMobil na cultura local, destacando-se como uma das maiores patrocinadoras do esporte no país.

Fake news científica

Esse contraste entre as operações na Guiana e as restrições impostas pelo Ibama no Brasil revela a diferença de abordagem regulatória. A Petrobrás, que também adota políticas de segurança e mitigação de impactos, enfrenta obstáculos contínuos. Um dos argumentos centrais do Ibama é a presença de corais na região da Margem Equatorial. No entanto, Sylvia Anjos refuta a alegação, chamando-a de “fake news científica”: “Não existe coral na foz do Amazonas, isso não é verdade. Existem rochas que se assemelham a corais, mas não há a biodiversidade que estão alegando.”

Riscos à segurança energética brasileira

A decisão do Ibama de vetar a exploração na Margem Equatorial não só limita o desenvolvimento econômico como pode impactar diretamente a segurança energética do Brasil. Hoje, 81% da produção nacional de petróleo provêm do pré-sal, mas, com o declínio projetado para essa área, novas descobertas são essenciais para garantir a continuidade da autossuficiência. Especialistas criticam o veto, alertando que o Brasil está perdendo competitividade e enfraquecendo sua posição no cenário energético global. A Petrobrás aguarda uma reconsideração do Ibama para seguir com as operações na Margem Equatorial, considerada por muitos como uma fronteira exploratória estratégica.

Enquanto o Ibama persiste em seu veto, a ExxonMobil segue expandindo sua influência e produção na Guiana, colocando o país vizinho em destaque como um dos novos grandes players do petróleo na América do Sul.

Mauro de Alvarenga Peixoto Editor Responsável

Rua Edno Vieira da Rosa,
E. C. Portela Açougue
Rua
Ferreira

Arnaldo...

Chegando ao final do ano, gostaria de mostrar algumas pérolas de nossos alunos. A questão era:

- O que foi a Guerra dos Farrapos? A aluna, que deve ter vocação para cursar moda, respondeu que “foi a guerra onde todos estavam mal vestidos!”

Segue a prova. Em outra questão, perguntei:

- Cite os três estados da água.

O menino respondeu:

“Gelada, sem gelo e com gás!”

Em outra questão, de outra turma, perguntei:

- O que é a faixa de Gaza?

O sem-noção do adolescente, que deve morar em outro planeta, respondeu:

“Quando você quebra um braço, se for grave, você coloca gesso. E, se não for não, só coloca uma Faixa de Gaza”.

O que é um triângulo retângulo?

O gênio respondeu:

“É um triângulo trans. Ele é triângulo, mas se identifica como um retângulo”.

É, Arnaldo, está cada vez mais difícil, não vejo a hora de me aposentar!

Pode isso, Arnaldo?!

A C ONTECEU, V IROUNOTÍ C I A

Fatos e flashes da região

Estamos trabalhando remotamente

Niver do jornalista Douglas Monteiro. Parabéns.

A empresária Fabiana em nova fase da carreira. Parabéns.

Bodo o mais carioca dos Suíços já está de volta a Zurique, na Suíça.

A professora Isabela Brandão completou, no dia 20/10, mais uma volta ao redor do Sol. Parabéns!
Bizerra e Sueli, mãe da flamenguista Maisa.
O prefeito eleito Julinho em momento familiar.
O 24° Encontro das Alunas e Amigas do Adalice Soares, brindando o Restaurante Agito’s com muita vitalidade e alegria! Parabéns!

deisterprof2@gmail.com

PARAÍBA DO SUL, NO TEMPO E NA HISTÓRIA

CAVARU E A ENCRUZILHADA DO LUCAS

O topônimo Cavaru, designando até hoje um antigo e modesto povoado nos costados mais a sudoeste de Paraíba, deriva da língua Tupi. Segundo o professor Arnaud Pierre, trata-se, na realidade, da corruptela da palavra “cavalo” que, pronunciada pelo índio puri da época, soava como “cabáru” ou “cabarú” para os portugueses que, em sua fala reinol, acabaram trocando o “b” pelo “v” e consagraram tal denominação no antigo ponto de colonização fundado por Garcia Rodrigues Paes no sertão paraibano. Tal tese, aliás, foi defendida por Frei Aurélio Stulzer em seu trabalho “NOTAS PARA A HISTÓRIA DA VILA DE PATY DO ALFERES”, razão pela qual acreditamos ser esta, de fato, a origem de um nome tão diferente e curioso aposto naquela localidade. Cavaru é, por certo, o arquétipo de todas as roças implantadas por Garcia ao longo do Caminho Novo de Minas. De fato, o local era um dos pontos indispensáveis para tropeiros e viajantes que demandavam aquelas terras ainda incultas, pois ali suas mulas e outras alimárias não apenas descansavam, e eventualmente pernoitavam, como ainda se alimentavam do milho tão necessário à sua subsistência e se valiam da presença de límpidas e fartas águas locais.

O logradouro de Cavaru localiza-se sobre o ribeirão do Inema, cujas margens certamente foram utilizadas pelos indígenas e posteriormente por Garcia para, a partir da Paraíba, chegar até aquela fértil região. É bem plausível que o bandeirante deva ter priorizado os primevos caminhos rasgados nas matas pelos puris, já que tais veredas mostravam-se adequadamente retilíneas e seguras e evitavam, com aguda sensatez, as perigosas e cansativas encostas das montanhas. Perspicaz e prático em suas decisões, Garcia tinha perfeita noção de que os muares subiam sem problemas as rampas por vezes penosas dos caminhos, muito embora carregassem sobre si as cangalhas cujo peso eventualmente alcançava 10 arrobas (cerca de 150 quilos). Ideais para esse trabalho, esses animais apresentavam um ótimo desempenho em terreno seco e uma inigualável firmeza nos declives, desde que os trajetos se mantivessem afastados de atoleiros ou das margens dos rios,

nos quais, com certeza, eles ficariam submersos sob o formidável incômodo de sua carga. Isto explica a razão pela qual os velhos caminhos da serra eram, de um modo geral, abertos ao longo dos sopés das colinas, sempre se valendo das primitivas e inteligentes trilhas deixadas pelos índios.

Colinas ensolaradas, outeiros mais agudos, aclives escorregadios e declives estafantes, bosques desconhecidos e matas escuras, escarpas desafiadoras e lodaçais intimidantes não faltaram à frente dos passos de Garcia, tanto no chamado Sertão da Paraíba – aquele então imenso e silencioso vazio aninhado entre a Serra do Mar e o rio Paraibuna – quanto na Mantiqueira de Baixo, ou seja, a área compreendida entre o rio Paraibuna e a serra mineira, terras por ele domadas após sua monumental obra de reconhecimento e povoamento de nossos sertões.

Cumpre destacar que foi a partir de Cavaru que Garcia e seus comandados subiram a Serra da Sucupira para, logo à frente, alcançar o vale do rio Secretário, desenvolvendo-se junto a essa área toda a vida daquele posto de repouso. Com o tempo, a Fazenda Sucupira tornou-se famosa pela sua riqueza e pela abundância de sua produção, uma vez que abastecia prodigamente todas a caravanas que por lá transitavam. Junto dela, a propósito, funcionou pelos meados do século XIX um importante e concorrido colégio para alunos internos, frequentado, principalmente, pelos filhos dos abastados fazendeiros

Antiga estação ferroviária de Cavaru

da região.

Até hoje, dorme ali um vivo testemunho das atividades humanas e sociais da Sucupira, representado pelo cemitério de Cavaru, bem às margens do célebre caminho Novo de Minas e iniciado em 1843 por Antônio Gomes da Cruz, o renomado patriarca da família estabelecida na área de Cavaru em finais do século XVIII, quando naquelas plagas os Gomes da Cruz abriram a Fazenda de Santo Antônio e administraram, também, a Fazenda Pau Grande.

Também em Cavaru encontramos, ainda hoje, a velha estaçãozinha ferroviária, lembrança dos áureos tempos da Maria Fumaça em nossa região, cujas dependências atualmente voltam-se para as atividades sociais patrocinadas pela Prefeitura do Município de Paraíba do Sul.

Já a chamada Encruzilhada do Lucas é, com certeza, um dos mais antigos bairros de Paraíba do Sul, nascido na terceira década do século XVIII, quando Bernardo Soares Proença dali iniciou sua conexão com o Caminho Novo de Garcia. Deve-se lembrar que Lucas não se refere a qualquer eventual personagem da região, mas tão simplesmente ao ribeirão formado logo após a Ponte-do-Lucas pela junção dos córregos Inema e do Caolho. Apesar de bem modesto em suas proporções, o riacho acabou por se mostrar muito importante para a Paraíba, pois sua cachoeira, com uma queda de 25 metros, teve aproveitada a energia criada por suas águas quando da construção

da primeira usina de eletricidade de Paraíba do Sul, obra creditada aos irmãos Gregório e Alexandre Spina, em novembro de 1910.

Os índios da região chamavam a queda d’água do lugar de “iruca ” – termo que, em seu vocabulário nativo, significava “barulhento” – e, por corruptela, os portugueses vieram a designar o pequeno rio como “Lucas”. Garcia Rodrigues Paes chegou ao vale do córrego do Inema (nome também derivado do linguajar puri, significando “rio sinuoso”) para alcançar a encruzilhada que, tempos depois, Proença usaria como ponto de partida para a sua própria estrada, cobrindo de pronto a avenida em rampa que dali partia e seguindo direto pelo Jatobá. Atravessado aquele remanso, o bandeirante obrigou-se a subir o morro logo à frente, uma vez que uma enorme pedreira bloqueava o acesso pela margem do riacho. Curiosamente, tal pedreira forneceria, entre os anos de 1836 e 1837, todo material necessário para a feitura dos pegões e pilares da ponte do Paraíba, levantada pelo Barão de Mauá, cujos vãos inferiores acabaram por formar, bem ao nível das águas do rio, uma ampla passagem logo batizada pelos paraibanos de “rua-de-baixo.” Na área hoje ocupada pelo amplo Parque de Exposições de Paraíba do Sul erguia-se o grande Rancho da Encruzilhada do Lucas, cujos fundos voltavam-se para a confluência dos córregos mencionados e que teve suas características descritas de forma bem clara pelo afamado Auguste de Saint-Hilaire, quando de sua passagem pelo lugar no ano de 1822. O Rancho era o pouso de pernoite preferido por todos os viajantes da época, que detestavam dormir ou simplesmente descansar no Rancho da Praia da Barca. Neste, segundo eles mesmos diziam, era humanamente impossível conseguir um pouco de tranquilidade e silêncio, pois diariamente – e praticamente vinte e quatro horas por dia – encontrava-se atravancado de cangalhas de tropeiros e centenas de vitualhas, sendo perturbado pela gritaria de curibocas abusados e envolvido pela inconveniência de arrieiros desaforados que se encharcavam com a cachaça vendida pelo empório de Garcia, aberto bem à frente da Praia da Barca.

Chapa 3, Reviravolta, é lançada com compromisso de reduzir anuidade da OAB RJ

AChapa 3, Reviravolta, lançou sua candidatura na disputa pela eleição da OAB-RJ, que acontecerá no dia 25 de novembro. O principal compromisso da diretoria, encabeçada pelo candidato à presidência, o advogado Marcello Oliveira, é reduzir a anuidade paga pela categoria à entidade para ter a licença de exercer a profissão.

Advogado

Marcello Oliveira

“É hora de devolver a OAB para a advocacia. Queremos uma Ordem democrática e para todos, e não apenas para um clubinho de abastados e elitizados. Temos o Tribunal de Justiça mais caro do Sudeste brasileiro e o quarto mais congestionado. Precisamos lutar contra isto, que tanto prejudica as nossas condições de trabalho. É hora de recuperar o orgulho de ser advogado, de bater no peito de cabeça erguida. É hora da Reviravolta. Vem com a gente!”, convocou Marcello. Angela Kimbangu, candidata a vice-presidente na chapa e presidente da Associação Advocacia Preta Carioca Umoja, declarou que acredita na necessidade de defender a advocacia. “Nós

da Chapa 3 queremos mudar não só a advocacia, mas também queremos um tribunal que respeite o nosso trabalho e nos dê oportunidade de exercer nossa atividade”, afirmou. “Nossa chapa é humanizada, pensa nos desdobramentos e milita com a advocacia preta, autônoma, de pequenos escritórios, de advogados e advogadas com deficiência. Não sou apenas a cota, sou uma advogada militante, sou profissional do Direito”, concluiu.

A Chapa Reviravolta

A Reviravolta é integrada

pelas candidaturas de Leila Pose, como secretária-geral; secretário-adjunto, Hércules Anton; e pelo tesoureiro, o ex-presidente do Sindicato dos Advogados Álvaro Quintão. Além disso, a Chapa 3 tem candidatos a presidentes em todas as subseções do estado e para a Caixa de Assistência (CAARJ).

Outros compromissos assumidos pelos integrantes da chapa foram a melhoria dos serviços oferecidos à categoria pela OAB-RJ e a luta intransigente e incansável contra as altas custas e a morosidade seletiva do

Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Álvaro Quintão “Essa eleição é, antes de tudo, uma escolha entre dois caminhos, o dos que acham que devemos manter tudo como está – a OAB distante dos advogados, as custas e anuidade nas alturas e um sistema feito para beneficiar poucos, em detrimento do restante da advocacia e o novo caminho, o nosso, que entende que a OAB precisa ser mais combativa, cobrar menos anuidade e prestar mais assistência à advocacia

real. O caminho que acredita que essa politicagem faz mal à Ordem e à nossa classe. Então convido todos que acreditam a caminharem com a gente nessa jornada”, completou

A cerimônia de lançamento lotou o histórico auditório da Associação Brasileira de Imprensa, a ABI, no Centro do Rio, e contou com a presença de personalidades da advocacia como a ativista de Direitos Humanos, Margarida Pressburger; Sérgio Tostes, diretor do IAB; João Castellar, advogado criminal e professor da UFRJ; Geraldo Prado, jurista, professor universitário e desembargador aposentado, e presidentes e candidatos à presidência de diversas subseções do Estado.

Origem

A exoneração de Ítalo

A exoneração de Ítalo resultou no pedido de desligamento coletivo dos integrantes da Comissão, que, depois, foram acompanhados de ocupantes de outros cargos. Em abril desse ano, mais de 400 advogados pediram exoneração dos seus cargos na OAB RJ por insatisfação com os rumos da política interna da entidade, entre eles Marcello Oliveira, que era tesoureiro, e Álvaro Quintão, que ocupava a secretaria-geral.

A Reviravolta começou a se formar a partir das dificuldades de implementar melhorias com propostas simples, visando a conexão da OAB com o campo popular da advocacia. Foram diversas tentativas frustradas de diminuição da anuidade, processo de digitalização da OAB e qualificação dos serviços prestados, além de mais combatividade em relação às custas e morosidade seletiva do judiciário, entre outras proposições. Todas estas barreiras foram desencadeadas pela atitude antidemocrática do atual presidente da OAB-RJ, Luciano Bandeira, que exonerou do cargo o então presidente da Comissão de Direitos Humanos da Seccional, Ítalo Pires Aguiar. A decisão foi motivada pela insatisfação do Luciano à solicitação do Ítalo de reabertura dos inquéritos conduzidos pelo delegado Rivaldo Barbosa, preso acusado de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco.

Projeto de alunos da rede pública de Paty é vencedor

na Feira Intermunicipal de Ciência do Vale do Café

Conquista classifica a equipe da E.M. José Eulálio de Andrade para a etapa estadual agora em novembro

Aeducação de Paty segue se destacando a nível regional. O último feito foi alcançado quando alunos da Escola Municipal José Eulálio de Andrade, com contribuição de estudantes do Colégio Estadual Ribeiro de Avellar, foram os campeões da IX Feira Intermunicipal de Ciência, Tecnologia e Inovação do Vale do Café (FIMUCTI), realizada em Engenheiro Paulo de Frontin.

A FIMUCTI é um dos eventos que acontecem durante a 21ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, realizada durante a XIV Semana Acadêmica

do IFRJ/CEPF. A conquista rendeu aos estudantes a classificação para a XVIII Feira de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado do Rio de Janeiro (FECTI), que acontecerá agora em novembro.

O projeto vencedor teve como tema “O Uso da Agricultura Orgânica no Espaço Escolar: Horta da Eulálio”, em que os alunos desenvolveram uma “bomba de nutrientes” para o solo composta por palha seca, torta de mamona e esterco de boi, propiciando o plantio de hortaliças que viriam a ser utilizadas na complementação da merenda escolar.

Os cientistas municipais Participaram do projeto os alunos Kauan Cunha, Guilherme Carvalho, Pedro Paulo Manso, Lara Macedo, Matheus Oliveira, Raphael Salvado, Alisson Ávila, Mateus Silva, Thayla Salvado e Ludmylla Almeida (represen-

tantes da E.M. José Eulálio de Andrade) e os alunos do curso técnico em Agropecuária do Colégio Estadual Ribeiro de Avellar: Álvaro de Paula, Maria Fernanda Leal, Kauê Severo, Pedro Lucas Manso e João Pedro Delphim. O trabalho teve orientação da professora

Fernanda Ribeiro.

A diretora geral da Escola Municipal José Eulálio, Luciene Teixeira Ferreira, fala sobre a dedicação dos alunos envolvidos no projeto e o papel da escola nesta atividade: “Eles se empenharam fora do horário escolar e, em período de férias, vinham molhar as plantas. Nesse projeto único, a escola os ajudou a desenvolver a responsabilidade e o senso de coletividade, fortalecendo os laços e a empatia num espaço totalmente diferenciado da sala de aula”, analisa.

Além disso, a diretora destaca que o aprendizado adquirido pelas experiências pessoais de alguns alunos em outros espaços, como as lavouras de suas famílias, também contribuiu para o sucesso do

projeto desenvolvido na escola.

Mais reconhecimento para a Escola José Eulálio de Andrade na Feira Subproduto do projeto da agricultura orgânica, “As Filhas da Eulálio” faz o cultivo de plantas suculentas no espaço escolar. Foi nesta função que a aluna Thayla Coelho fez a descoberta de um fungo em uma dessas plantas, o que garantiu à estudante a menção honrosa na Feira como a “Menina da Ciência”. O reconhecimento não para por aí: a Escola Municipal José Eulálio de Andrade, por meio da turma do 5º ano, recebeu mais uma menção honrosa por ser a única escola pública de Ensino Fundamental I que levou um projeto para a FIMUCTI.

Hospital Federal de Bonsucesso deve ter 207 leitos em funcionamento até dezembro

O anúncio foi feito pelo Ministério da Saúde. A emergência do Hospital Federal de Bonsucesso será reaberta em até 90 dias

OMinistério da Saúde informou que o Grupo Hospitalar Conceição, que assumiu a gestão do Hospital Federal de Bonsucesso, pretende abrir todos os 207 leitos na unidade sem afetar os demais serviços da unidade de saúde.

Atualmente, o hospital conta com 200 pacientes internados, sendo sete na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

A nova gestão iniciou um detalhamento de todos os setores, para levantar as principais necessidades e a real situação de toda a infraestrutura, parte hidráulica e parte elétrica. O Ministério da Saúde detalhou, ainda, que todas as equipes e setores do hospital estão sendo ouvidos e analisados.

A estimativa é que, em 90 dias, a transição da gestão esteja completa, assim como a abertura da emergência e a entrega progressiva de leitos de UTI e leitos comuns. Atualmente, o hospital opera com 46% de sua capacidade.

O Ministério da Saúde prevê a reabertura de todos os 207 leitos do hospital até o início de dezembro.

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Estado do Rio de Janeiro, 1º de novembro de 2024

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