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Saúde&Beleza Fique atento com a bronquiolite Diferente da bronquite, essa doença é uma obstrução dos bronquíolos e atinge, principalmente, crianças de até 2 anos. É importante ficar alerta, pois ela tem maior incidência nos meses de outono e inverno. Página 3

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Dicas para diminuir o chulé DIVULGAÇÃO

O chulé é provocado por bactérias que oxidam o suor, causando o mau cheiro. Na maior parte dos casos, vem acompanhado de pé-de-atleta, aquela micose entre os dedos que deixa a pele branca. Para curar o chulé é preciso acabar com a sudorese. A dermatologista Caroline Ferolla, do Hospital das Clínicas de São Paulo, dá dicas: -Use meias de algodão. Elas deixam o pé transpirar. Troque-as diariamente. Se suar demais, troque-as mais de uma vez ao dia. -Ao tirar o sapato, não guarde logo no armário. Deixe-o ao ar livre. -Depois do banho, enxugue o pé com secador de cabelo frio e

Caderno

Edição: Maikeli Alves

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maikeli@jornalsemanario.com.br Revisão: Patrícia Lima redacao@jornalsemanario.com.br Diagramação: Noeli Ogrodoski cadernos@jornalsemanario.com.br Projeto Gráfico: Maiara Alvarez

Este caderno faz parte da edição de sábado, 28 de maio de 2011, do Jornal Semanário

passe uma loção com antibiótico e antifúngico. -Sabonetes antissépticos ajudam a diminuir a quantidade de bactérias. -Se você tem sudorese excessiva (ou seja, sua demais), use uma substância secadora à base de cloreto de alumínio. -Em casos extremos, pode-se fazer uma cirurgia para diminuir a ação das glândulas sudoríparas. Mas tem um problema: o sujeito passa a suar mais em outras regiões, como as costas. -Uma saída radical é aplicar botox nos pés, que diminui a sudorese. Fonte: Revista Playboy

Direção: Henrique Alfredo Caprara jornal.semanario@italnet.com.br SEDE Wolsir A. Antonini, 451 - Bairro Fenavinho Bento Gonçalves, RS 54. 3455.4500


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Sinais de alerta da bronquiolite Durante o inverno, resguardar as crianças não significa confiná-las. Aliás, isso só favorece a “estação da bronquiolite”, que é como o pediatra Gilberto Petty, professor do setor de Pneumologia da Universidade Federal de São Paulo, se refere à alta incidência de casos nesta época do ano. “É importante ventilar os ambientes”, indica. Outra medida prosaica, mas que afasta a doença, é caprichar na limpeza das mãos, principalmente depois de chegar da rua. “Quem tem bebê deve abusar de água e sabão e completar a higiene com álcool a 70°”, recomenda José Dirceu Ribeiro, da Unicamp. Mantenha o vírus longe A bronquiolite é uma doença que se caracteriza por uma obstrução inflamatória dos bronquíolos (pequenas vias aéreas). Geralmente é causada por uma infecção viral e afeta crianças de até dois anos de idade, sendo que a maioria dos casos ocorre entre três e seis meses de idade. O vírus sincicial respiratório (VSR) é o principal microorganismo envolvido nesta doença. Ele pode causar infecções pulmonares também em adultos saudáveis. Estas infecções costumam ser leves, mas, em crianças ou pessoas com fraqueza do sistema de defesa do organismo, podem ser graves. “Evitar o contato com pessoas gripadas é uma boa ideia”, diz o pneumologista e pediatra Paulo Kussek, do Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba. Já a professora Sandra Vieira, da USP, frisa que recém-nascidos não devem pular de colo em colo. Não que as visitas sejam proibidas, mas é melhor que o bebê seja paparicado a distância, isto é, no berço, a salvo do contato com secreções de pessoas contaminadas. Se o seu filho acabou contaminado, sossegue. “Boa parte

dos casos se resolve em casa”, garante o pediatra Cid Pinheiro. Em geral inalações com soro fisiológico ajudam a desprender o muco e liberam o fluxo de ar. Além disso, água ou leite materno afastam a desidratação – sim, ela se manifesta no inverno e piora bastante o quadro. Nos episódios graves, doses de oxigênio – leia-se internação hospitalar – podem trazer alívio e rápida recuperação. Quanto mais cedo for detectada, mais rápido a bronquiolite vai embora. E sem necessidade de internação. Confira os sinais de alerta: Chiado Aquele som típico, seme-

lhante ao miado, indica que o ar não está passando direito pelos estreitos bronquíolos. Fôlego curto Respiração ofegante denuncia déficit de oxigenação. Clavícula Em geral a região acima desse osso, localizada entre o final do pescoço e o peito, afunda quando a respiração está comprometida. Costelas Os pulmões podem ficar inflados por causa de uma falha nas trocas gasosas. Tórax ganha aspecto de sanfona. Nariz Os médicos costumam dizer que ele “bate as asas”, ou seja, as narinas se abrem e se fecham conforme a criança respira. Fonte: Revista Saúde

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A rota do vírus O vírus sincicial respiratório (VSR) percorre um longo caminho até chegar aos bronquíolos, minúsculas estruturas da árvore respiratória. A partir dai ele começa a agir no organismo e desenvolve a inflamação. O microorganismo alcança primeiro a traquéia. De lá ele segue para os brônquios e, finalmente, atinge os bronquíolos destruindo suas células. Começa assim a inflamação que, provoca aumento de muco na área. Com os bronquíolos inflamados e cheios de secreção, o ar passa com dificuldade e faz vibrar suas paredes, levando a criança a produzir o chiado. As trocas gasosas, por sua vez, não acontecem de forma satisfatória. Em suma, o oxigênio entra em quantidade insuficiente e o gás carbônico sai menos do que deveria.


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Truques para vencer o estresse no trabalho Algumas atitudes ajudam a aliviar o estresse no trabalho. No entanto, o mais importante é não transformar o emprego em sua única atividade. Por isso, priorize momentos de lazer e descanso com a família e amigos, eles são um ótimo apoio nessas horas. Não se esqueça do “ponto de referência”. Coloque na mesa uma imagem (por exemplo, a Terra vista do espaço) para não esquecer que há coisas mais importantes do que prazos e cronogramas. Ouça música. Um estudo da Universidade de Sheffield verificou que trabalhadores de escritório que ouviam música ficavam mais felizes e tiveram melhor desempenho, mas só quando eles

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mesmos escolhiam a música. Faça uma coisa de cada vez. Em média, quem trabalha em escritório muda de tarefa de três em três minutos, o que é ineficaz e cansativo. Mantenha-se concentrado, sem e-mails, nem telefonemas. Aposte em uma alimentação com nozes e sementes. Castanhas-do-pará contêm selênio, que ajuda a combater a depressão, e sementes de abóbora são ricas em ferro, que aumenta a energia. Além disso, não se zangue ao discutir com um colega. Diga: “Gostaria de melhorar a situação. O que sugere?”. Isso ajuda a evitar discussões e ameniza situações constrangedoras. Fonte: Revista Seleções.

É bom dormir depois do almoço? Depende. Pessoas que têm problemas de estômago ou sofrem de insônia e apnéia do sono (interrupção da respiração por mais de dez segundos enquanto dormimos) não devem cochilar depois do almoço, pois esse descanso pode, respectivamente, prejudicar a digestão e comprometer o sono da noite. Fora isso, a sesta, comum em países da Espanha e Itália, não tem contra-indicações e pode ser uma forma eficiente de recarregar as baterias. “Sem ela o organismo de muita gente não funciona bem”, afirma a neurologista Dalva Poyares, coordenadora do Instituto do Sono da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Segundo os especialistas, além de tornar a pessoa mais ativa e produtiva, a sesta pode melhorar a digestão, pois deixa o organismo livre para concentrar suas energias no funciona-

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mento do sistema digestor. Além disso, uma pesquisa realizada pela Nasa, a agência espacial norte-americana, revelou que 40 minutos de sono depois de uma refeição, no meio de uma jornada de trabalho, aumentam em 34% a capacidade produtiva. Portanto, dormir uma sesta não apenas renova o cérebro,

como também melhora as habilidades mentais. Conforme pesquisadores americanos, o sono é necessário para apagar a memória a curto prazo no cérebro e abrir espaço para novas informações. É uma forma de revitalização diária, que contribui para não nos sobrecarreguemos e possamos estar mais dispostos para enfrentar a rotina. A única ressalva é quanto ao tempo de duração e ao horário do cochilo. “Para não perturbar o sono noturno, ele não pode ser superior a uma hora e deve ocorrer preferencialmente entre 13h e 17h, conforme o relógio biológico de cada um”, explica Dalva. Fonte: Revista Vida Simples.


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Fonoaudiologia estética na recuperação facial muscular FOTOS: DIVULGAÇÃO

A face atrai a nossa atenção desde bebês e continua a nos fascinar pelo resto da vida. É, através de suas expressões que demonstramos diversas emoções. Envelhecer é um processo natural, progressivo e irreversível, que ocorre desde que nascemos, mas que pode ser retardado. Este processo depende de vários fatores: hormonais, nutricionais, vasculares, predisposição genética, hábitos, exposição ao sol, calor e frio. Pela face ser tão valorizada, como parte representativa da pessoa é natural que sua estética e beleza sejam mais conservadas. Por isso, manter uma boa aparência e retardar os sinais de envelhecimento é uma preocupação que vem crescendo. A anatomia da face é composta por três elementos gerais: pele, tecidos moles (músculos) e suporte esquelético subjacente. A pele tem maior elasticidade e distribuição de gordura subcutânea na infância, dando à criança, uma aparência de rosto arredondado de anjo, que se modifica à medida que vamos crescendo. Os ossos e cartilagens da face também crescem até o final da adolescência, oferecerendo mais estabilidade e definição, além de modificar as características infantis. Ao longo da terceira década, começa o processo gradual de enfraquecimento das estruturas fa-

ciais, porém a velocidade com que isso ocorre varia em cada indivíduo. Há uma perda progressiva da elasticidade, os sulcos e pregas que se formavam pela dinâmica da contração dos músculos e da mímica facial gravam-se definitivamente na face, assim, os traços que aparecem estampados na velhice podem revelar como foi a vida da pessoa, mostrando uma face mais jovial ou triste. A alteração das funções estomatognáticas (mastigação, sucção, fonoarticulação, deglutição e respiração) pode interferir na harmonia da face, formando rugas e sulcos mais profundos, podendo também comprometer os resultados e procedimentos realizados pela medicina estética. Desta forma, o trabalho fonoaudiológico, que equilibra essas funções, pode melhorar a aparência, maximizando os tratamentos estéticos. A fonoaudiologia estética é o mais novo tratamento não invasivo no combate ao envelhecimento da face. Ela atua na adequação das funções da fala, deglutição, mastigação, mímica da face e hábitos diários para atenuar as marcas de expressão. Faz com que o paciente crie uma consciência de seus movimentos musculares e suas tensões específicas, promovendo o autoconhecimento e a reeducação funcional e muscular. O tratamento consiste em exercícios para alongar, tonificar

a musculatura da face, adequar o padrão de mastigação, deglutição, fala e hábitos diários. Os exercícios e massagens são simples e aplicados à rotina do cliente, como: ensinar a passar os cremes receitados pelo seu dermatologista, fazendo os movimentos corretos, mastigar determinado alimento de forma adequada e controlar movimentos nocivos. Os cuidados com a musculatura da face devem começar desde cedo, para liberar as tensões inadequadas, que quando não corrigidas tornam-se rugas. Como por exemplo uma pessoa que franze a testa para concentrar-se na TV ou ler um livro. Quando a ruga é mais profunda e causou marcas na pele o tratamento é feito em conjunto com o dermatologista ou cirurgião plástico. Pois uma avaliação fonoaudiológica pode contribuir com o diagnóstico médico e a conquistar resultados mais efetivos e duradouros. É importante lembrar que cada paciente é único e necessita de exercícios específicos para a busca do seu equilíbrio e harmonia facial.

Débora Hoffmeister

Fonoaudióloga Crfa-RS 4965 3451.2182

Mamão, uma delícia cheia de benefícios Esta delícia de fruta é calmante, digestiva e laxativa, sendo bastante indicada para quem possui o estômago sensível, quer manter o peso ou está querendo emagrecer, pois tem baixas calorias. O mamão possui ainda alta quantidade de beta-caroteno, característicos de frutas de tons alaranjados. O beta-caroteno quando ingerido atua como formador de vitamina A. Já a vitamina A, atua no combate a doenças de pele, cegueira noturna e queda de cabelos. No entanto, não exagere! O

consumo excessivo de vitamina A pode causar acúmulo dessa vitamina no organismo e com isso gerar doenças tão perigosas quanto àquelas causadas

pela carência da vitamina A. Fonte: Informativo Tacchimed.


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Eduardo Garcia eduardogarcia@terra.com.br

Pneumologista e Geriatra

A DOR QUE SE MANTÊM (CRÔNICA) Causa da maior parte de consultas em clínica médica, neurologia, ortopedia, reumatologia, geriatria e diversas outras especialidades, a dor crônica se constitui em um desafio ao médico para diagnosticá-la e, ao mesmo tempo, muitas vezes em uma verdadeira via crucis para o paciente que a possui, enfrentando inúmeros exames e avaliações e por vezes resultando sem um diagnóstico definitivo de sua origem. Cerca de um terço da população apresentará algum tipo de dor crônica durante a vida. À medida que vivemos mais, cresce o número de pessoas com dores na coluna, articulações, doenças reumáticas, câncer, degenerações ou inflamações nos órgãos internos e outros problemas que podem provocar dores crônicas. Apesar dos notáveis avanços no campo da farmacologia, modernas técnicas diagnósticas e recursos terapêuticos, a prevalência da dor crônica tem aumentado progressivamente. No Brasil, cerca de 50 milhões de pessoas padecem de algum tipo de dor. É o principal motivo de procura por assistência de saúde, sendo considerado hoje um sério problema de saúde pública. Dor crônica é aquela que perdura por meses e até anos causando altos níveis de stress emocional que, com o tempo prejudica seriamente o psiquismo e produz consequências desastrosas na vida das pessoas. Causa impacto negativo sobre muitas doenças e sua recuperação clínica. A dor é considerada hoje uma porta de entrada para muitos distúrbios físicos e psicológicos. Alguns fatores podem contribuir para o aumento da dor em nosso meio. O próprio desenvolvimento tecnológico na área da saúde tem permitido o aumento da longevidade e a sobrevida de muitas pessoas portadoras de doenças graves, até a pouco, consideradas fatais. Nos últimos dez anos, a idade média subiu mais de 6%. Mas, apesar das pessoas viverem mais anos, sua qualidade de vida não tem sido necessariamente melhor. A dor crônica em idosos aumenta a cada dia, atingindo sua prevalência máxima em torno dos 65 anos. Dor é uma sensação que surge quando há ameaça de dano aos tecidos. Senti-la é fundamental para manter a integridade do organismo. Doenças que alteram a sensibilidade estão associadas ao aparecimento de traumatismos e ferimentos imperceptíveis. É o caso das ulcerações que costumam surgir nos pés dos diabéticos portadores de neuropatias nos membros inferiores, por exemplo. Quando um tecido é traumatizado ocorre liberação local de substâncias químicas, imediatamente detectadas pelas terminações nervosas. Estas disparam um impulso elétrico que corre até a parte posterior da medula espinhal. Nessa região, um grupo especial de neurônios se encarrega de transmiti-lo para o córtex cerebral, área responsável pela cognição. Aí o impulso será percebido, localizado e interpretado. Para se ter uma ideia da velocidade de transmissão do impulso elétrico, é só pensar no tempo decorrido entre encostarmos a mão num ob-

jeto quente e nos afastarmos dele. Esse circuito complexo de fibras nervosas que conduzem o sinal está associado à liberação de mediadores químicos, responsáveis pela sintonia fina do mecanismo da dor. De um lado, o organismo precisa da dor para defender-se, mas o processo não pode ser perpetuado. Com a finalidade de impedir que a dor persista mais tempo do que o necessário, os sinais que chegam ao cérebro e se tornam conscientes vão estimular a liberação de substâncias chamadas endorfinas (por sua semelhança à morfina) e encefalinas, que inibem a propagação do impulso elétrico. O mecanismo de inibição da dor é tão importante para a sobrevivência do organismo, quanto o circuito responsável pela percepção dela. Se não fosse ele, a dor de um pequeno corte persistiria enquanto durasse o processo de cicatrização. Dores crônicas podem ser devidas tanto a desordens do sistema responsável pela percepção, quanto da inibição da dor. A fibromialgia, por exemplo, uma doença debilitante causadora de dores musculares crônicas muitas vezes não diagnosticada pelos médicos, é tida hoje como consequente a um desarranjo nos mecanismos de inibição da dor. As principais consequências psicológicas da dor crônica são angústia, ansiedade, medo, raiva, irritabilidade, tristeza, depressão, desconfiança, mudança na percepção corporal, diminuição da auto-estima e sentimento de rejeição social e profissional. Além disso, o sofrimento pela dor prolongada pode alterar o sistema de crenças, gerando sentimento de desamparo e preocupações em relação ao futuro. Restringe ou impede a atividade física, dificulta o convívio familiar e social, inibe o interesse e a prática sexual, piora a qualidade do sono, agravando a condição geral de saúde que, por sua vez, compromete a percepção e o manejo da dor, além de agravar doenças pré-existentes e reduzir a imunidade do organismo. Por todas essas razões, a eficácia dos tratamentos da dor crônica não é fácil. A forte presença de fatores emocionais em alguns quadros dolorosos crônicos representa uma das dificuldades para seu diagnóstico e tratamento. O que ocorre é que quando se convive por longo tempo com a dor física, a pessoa pode desenvolver conflitos mentais e emocionais que, por sua vez, determinam alguns comportamentos e atitudes que contribuem para piorar a dor e dificultar seu tratamento. Convém lembrar que a dor é sempre uma experiência humana de sofrimento, carregada de significados subjetivos que precisam ser compreendidos e que variam de pessoa para pessoa. Tais sintomas costumam ser interpretados como característicos de patologias psiquiátricas, quando na verdade refletem apenas a semelhança que existe entre dor e memória. Procure seu médico, explique a dor, confie nele e procure ajudá-lo para que juntos consigam dirimir a dor crônica, mesmo que ela não desapareça, pelo menos pode tornar-se mais tolerável.


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Rejuvenescimento facial sem corte. Isto é possível? Sem que possamos perceber, quando olhamos alguém estamos valorizando como belo um conjunto de linhas imaginárias e relação de medidas, ângulos e simetrias, as quais dependem da definição gráfica de partes específicas da face ou do corpo, com objetivo de gerar em nós as sensações de mais ou menos belo. Depende também destas relações o caimento de nossas roupas. Entre elas podemos citar: Pescoço estreito, como forma de projetarmos visualmente sua altura e gerar melhor definição do ângulo da mandíbula, além de tornar o terço inferior da face mais estreita. Também a papada, ao ser reduzida, melhora a definição do queixo, estrutura fundamental para equlibrar o aspecto visual do nariz e da boca, a qual terá seu desenho melhor definido sem nem mesmo precisarmos de preenchimento. Assim, o desenho do pescoço e base da face são fundamentais no tratamento de rejuvenescimento facial sem cortes, pois temos de criar um desenho de face similar ao V da jovialidade. Bochechas mais bem definidas podem ser obtidas recuperando elasticidade tecidual local e afilando a base da face. A naturalidade da expressão facial será mantida, pois não alargamos estas estruturas por preenchimento e, sim, recuperamos o equilíbrio de relação entre partes diferente da face. Da

mesma forma, à recuperação do desenho do pescoço e da papada melhoram a definição do nariz, bem como a recuperação do tônus muscular local pode melhorar também o ângulo da ponta nasal, levantando o nariz. Olhos bem definidos e com abertura natural podem ser obtidos aumentando a formação de colágeno nas pálpebras, bem como recuperando tônus muscular local. Os olhos grandes são apreciados justamente porque sinalizam juventude, porém não podem ser vistos de forma separada do restante da face, sob pena de perderem a aparência natural. Cintura fina e ancas amplas. Um pesquisador da Universidade do Texas demonstrou que os homens são sensíveis a uma relação cintura-quadril inferior a 0,7 (por exemplo, 60 cm de cintura e 90 cm de quadril). Isto pode ser obtido afinando as coxas para projetar melhor a imagem do quadril, bem como reduzindo o diâmetro do abdómen, como forma de melhor definir o desenho da cintura. Assim, para melhorar seu aspecto estético temos de pensar nestas relações de partes e equilibrá-las. No rejuvenescimento facial sem cortes buscamos antes de tudo esta manutenção das linhas imaginárias, de modo que as pessoas possam ver que você está com aspecto rejuvenescido, mas sem destacar excessivamente seu lábio ou sua bochecha. Também

buscamos manter a naturalidade do seu sorriso e de suas expressões faciais, sem esticá-las demais. Portanto, o aspecto rejuvenescido com aparência natural somente acontecerá se for preservada a relação entre as várias linhas imaginárias. Lembre que desenho corporal e facial nada mais é do que uma relação de partes diferentes compondo um todo. O melhor é poder obter tais benefícios sem corte, sem anestesia, sem pós-operatório e sem lhe afastar do trabalho.

Dr. César de Moura

CREMERS 22547 3055 2510


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Coluna sofre com a beleza dos saltos DIVULGAÇÃO

Se utilizado com muita frequência, os calçados de salto alto podem ocasionar problemas mais sérios do que uma simples contratura muscular. O salto para

muitas mulheres é sinônimo de beleza e sofisticação. A beleza deste acessório só é diminuída quando comparado aos malefícios que pode causar para a coluna e joelho. Ao usar salto, o corpo tem que se adaptar à nova estrutura devido à posição do pé, o que acaba aumentando a curvatura da coluna lombar. O modelo mais prejudicial é o salto agulha, um dos principais responsáveis pelo encurtamento do músculo da panturrilha, justamente por elevar demais o calcanhar. O sapato de salto muito fino faz com que o peso do corpo fique todo concentrado na parte da frente do pé, causando desconforto, dor e problemas na coluna, já que a mulher tem que andar com os joelhos flexiona-

dos e se equilibrando. Isso leva a uma pressão adicional nas pequenas estruturas das vértebras lombares, podendo causar microlesões que podem gerar dor, desconforto local e, a longo prazo, até a uma condição chamada síndrome facetaria, onde as articulações são comprimidas e podem apresentar inflamação. Recomendações O mais recomendado para uso diário é o salto de até quatro centímetros, preferencialmente do tipo anabela. O resultado estético pode não ser o mesmo, mas em termos de saúde e bem-estar, essa mudança vale a pena. As plataformas são indicadas justamente por terem o salto por toda a extensão da sola e distribuírem melhor o peso do corpo. Independente da escolha, o fortalecimento ab-

dominal, o alongamento da musculatura das costas e da região posterior da perna são fundamentais para a estabilização da coluna lombar. O mais correto e indicado pelos estudos, é fazer um rodízio entre saltos mais altos e mais baixos, não deixando que os pés se acostumem a um tipo específico de salto. Os cuidados com o corpo devem começar por seu ponto central, a coluna. A visita a uma clínica de quiropraxia é indicada para uma avaliação da coluna espinhal. Além de sustentar o corpo, com a coluna alinhada é possível usufruir do poder de auto-cura do organismo.

Kely Ana Mattei

Quiropraxista ABQ - 0324 3451.9176

Evite, para não ficar surdo Algumas medidas simples podem ajudar você a não desenvolver problemas futuros na audição: -Evite ligar ao mesmo tempo máquina de lavar, liquidificador, TV e outros eletrodomésticos. -Modere o tocador de MP3. A medida certa: a pessoa ao lado não deve ouvir a música e você precisa escutar a voz dela. -Em shows, mantenha-se longe da caixa de som. -Ao sair de lugar barulhento, fique em silêncio. -Quando o trânsito estiver pesado, evite andar a pé. No carro, feche os vidros. -Se mora em vias movimentadas, adote proteção acústica nas paredes e janelas. Fonte: Revista Claúdia.

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