13/08/2011 - Saúde Jornal Semanário

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Saúde&Beleza Câncer de esôfago é o mais incidente no Rio Grande do Sul Doença é a mais frequente entre os gaúchos, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer, e causa pode estar ligada ao consumo de bebidas quentes, como o tradicional hábito de tomar chimarrão Página 3

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Imunoterapia auxilia contra as alergias REPRODUÇÃO

Objetivando resultados clínicos cada vez maiores pela redução do grau de sensibilidade das alergias, a imunoterapia pertence a uma série de evoluções terapêuticas que vêm sendo estudadas e apresentadas, e está diretamente relacionada a patologias crônicas e agudas resultantes da baixa imunidade. Tendo em vista os compromissos com os melhores resultados possíveis, já temos em nosso meio, produtos de alta tecnologia, que são eficazes e seguros, sendo desenvolvidos por laboratórios de alta qualidade e reconhecidos pela Associação Médica e Conselho Federal de Medicina (CFM). Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o tratamento de manifestações alérgicas é baseado na redução do contato com o alérgeno, na terapia farmacológica, e no uso de medicamentos com imunoterapia adequada. A imunoterapia é o único tratamento curativo que atua modificando o curso natural das doenças, impedindo sua evolução e prevenindo o desenvolvimento de novas manifestações. Com método de aplicação subcutânea, as micro doses são ministradas com intervalos de dois meses. Se diferenciando das vacinas tradicionais, as pequenas concentrações medicamentosas estão sendo bem aceitas pelos pacientes. A correta realização do tratamento garante ao paciente o

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Saúde&Beleza Este caderno faz parte da edição de sábado, 13 de agosto de 2011, do Jornal Semanário

Edição: Maikeli Alves maikeli@jornalsemanario.com.br Diagramação: Noeli Ogrodoski cadernos@jornalsemanario.com.br Projeto Gráfico: Maiara Alvarez

bem-estar e obtenção do efeito máximo de 3 a 5 anos, sendo que alguns casos podem registrar duração maior de tratamento. Bem aceita há muitos anos nos Estados Unidos, essa terapia pode ser utilizada em todas as idades, em portadores de alergias respiratórias, alimentares, acne, furúnculos, infecções de repetição, eczemas, micoses, candidíase de repetição, herpes, imunoestimulação, baixa imunidade, artrite reumatóide, picadas de inseto, entre outras. A imunoterapia é uma alavanca no crescimento das terapias alérgicas, pois possui anos de avanços tecnológicos, mudando paradigmas e proporcionando uma terapia complexa e diferenciada para as doenças alérgicas.

Zênia D’Arrigo Dermatologista CRM 10516 3452-2802

Direção: Henrique Alfredo Caprara jornal.semanario@italnet.com.br SEDE Wolsir A. Antonini, 451 - Bairro Fenavinho Bento Gonçalves, RS 54. 3455.4500


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Cancêr de esôfago é o mais frequente No Rio Grande do Sul a maior incidência da doença pode estar ligada, principalmente ao hábito de consumir bebidas quentes O Rio Grande do Sul é o estado com maior incidência de câncer de esôfago – de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), são 18,5 casos por 100 mil habitantes. No Paraná, que está em segundo lugar, são 14,1. “O câncer de esôfago é um dos tipos mais comuns de neoplasia do aparelho digestivo. No Rio Grande do Sul, os altos índices da doença podem estar ligados ao hábito de ingerir bebidas muito quentes, como o chimarrão”, afirma Antônio Carlos Weston, especialista em cirurgia do aparelho digestivo e médico da CliniOnco – Tratamento Integrado do Câncer. A enfermidade também pode ser causada por fatores como uso prolongado de bebida alcoólica, tabagismo ou a associação de ambos. Há ainda pesquisas que apontam a erva-mate como relacionada à formação do tumor. No entanto, conforme Weston, não há estudos que expliquem o mecanismo pelo qual a erva-mate poderia causar o câncer, mas sim que a associe à doença. “Existem alterações em nível celular no esôfago de tomadores de chimarrão que poderiam induzir ao câncer”, explica o especialista. De acordo com Weston,

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O tradicional chimarrão gaúcho pode ser uma das causas da doença

os sintomas mais comuns da doença podem ser: dificuldade para engolir, sensação que o alimento tranca em alguma parte do esôfago, perda de peso, vômitos e azia – sensação de queimação.

Tipos O câncer de esôfago apresenta dois tipos predominantes, relacionados a sua localização. - Os tumores situados na

parte final do esôfago, junto ao estômago, podem ser formados por ação do refluxo ácido do estômago, que ocorre como consequência do refluxo gastroesofágico. Este problema é caracterizado por sintomas como azia ou queimação na região conhecida como “boca do estômago”. Fatores como obesidade, ou uma dieta rica em gorduras podem induzir a doença do refluxo. - Outro tipo de tumor de esôfago ocorre nas partes mais altas do órgão; este tipo é o que está mais relacionado ao hábito de tomar chimarrão.

Diagnóstico O diagnóstico da doença é feito por um exame de endoscopia digestiva alta, considerado de rotina. O diagnóstico precoce é fundamental para aumentar as chances de cura. “Existem várias opções de tratamento que devem ser individualizadas para cada caso. Alternativas como a cirurgia associada ou não, a radioterapia e quimioterapia são as mais utilizadas”, aponta Weston.


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Conheça os conceitos alimentares Esclarecer dúvidas sobre alguns alimentos, nutrientes e sua composição são maneiras de melhorar a escolha do cardápio Muitas vezes a escolha alimentar apresenta-se de forma inadequada por falta de conhecimento em relação à nutrição e ao alimento que será ingerido. Afinal, faz parte do nosso cotidiano falarmos sobre alimentos, nutrientes, composição alimentar, mas será que sabemos de fato o que é um nutriente? O que forma um alimento? Para esclarecer estas e outras dúvidas é importante saber alguns conceitos sobre nutrição e alimentação, que vai ajudar a cada um a escolher melhor o que irá compor o seu cardápio. A nutrição é a ciência que estuda os alimentos, os nutrientes e outras substâncias nelas contidas e sua ação e interação na saúde e na doença. Está envolvida com as implicações socioeconômicas do alimento e do ato de comer e os fatores ambientais. O nutricionista é o profissional capaz de avaliar, diagnosticar, intervir e acompanhar o estado nutricional de indivíduos ou grupos populacionais,

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de prescrever e planejar orientações dietéticas, de gerenciar unidades de alimentação para coletividades, além de produzir conhecimento na área de alimentação e nutrição. “É o tradutor da ciência da nutrição”. Os alimentos são substâncias sólidas e líquidas degradadas e utilizadas pelo organismo. Por sua vez os nutrientes são os componentes dos alimentos que consumimos. Estão divididos em macronutrientes (carboidratos, proteínas e gorduras) e micronutrientes (vitaminas e minerais).

Macronutrientes •Carboidratos: são os principais produtores de energia, funcionando como um motor para o nosso corpo trabalhar e mantendo-o ativo. Cada grama de carboidrato corresponde a 4 quilo calorias (Kcal). As fontes de carboidratos são os cereais (arroz, massas, pães, bolachas, bolos), leguminosas

e frutas. •Proteínas: responsáveis pelo crescimento e manutenção do nosso corpo através da formação de novos tecidos (muscular, e outros), construção de hormônios, e componentes celulares (ósseo, sanguíneo, imunológico, entre outros). Cada grama de proteína também corresponde a 4 Kcal. As proteínas são encontradas nas carnes, ovos, leite e derivados, e leguminosas. •Gorduras (lipídeos): Tam-

bém são fontes de energia e, além disso, são responsáveis pela proteção de órgãos vitais, isolamento térmico, formação de hormônios, transporte e armazenamento de vitaminas. Cada grama de gordura corresponde a 9 Kcal. As fontes de gorduras benéficas são encontradas nos óleos, azeites, sementes e castanhas.

são nutrientes que apresentam como função regular o funcionamento do nosso organismo. O paciente pode recorrer a todos os tipos de frutas, hortaliças e cereais integrais para obter esses nutrientes. •Fibras: são responsáveis pela movimentação do bolo alimentar no tubo digestivo, regularizando o esvaziamento intestinal. São grandes fontes de fibras as frutas, farelos e os Micronutrientes vegetais. •Água: elemento essencial •Vitaminas e minerais: para a vida. Ajuda no funcionamento dos órgãos, dos sentidos, constituintes do sangue, regulação da temperatura corporal. Seu uso é de grande importância para o organismo. Para ter uma alimentação equilibrada utilize pequenas porções de cada alimento-fonte de todos os nutrientes. O importante é uma dieta equilibrada na quantidade e qualidade de nutrientes, assim você estará fornecendo substâncias necessárias à manutenção de sua saúde.

Paula Daiana Guerra Nutricionista CRN2/8162 3452-0042


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10 soluções práticas para desintoxicar Confira algumas estratégias que ajudam a limpar o seu organismo e eliminar componentes tóxicos que podem sobrecarregá-lo A ingestão de alimentos ricos em gordura e açúcar, assim como enlatados, contribui para o aumento de componentes tóxicos no organismo – que, sobrecarregado, pode não dar conta de todos eles. Resultado: células inflamadas, resistência baixa, cansaço, pele opaca e peso extra. “O corpo elimina naturalmente as toxinas pela transpiração, respiração, fezes e urina. Só que às vezes o acúmulo dessas substâncias é tão grande que é preciso dar uma forcinha fazendo uma dieta desintoxicante”, diz a nutricionista Isabel Jereissati, responsável pela área de nutrição do Spa Casas Brancas, em Búzios (RJ). Por isso, nada melhor do que começar essa faxina no organismo logo depois de datas festivas, quando acabamos exagerando e comendo mais do que estamos habiatuados. Confira algumas dicas auxiliam a desentoxicar o organismo, como, por exemplo, tempero para a salada que ativa o metabolismo e desincha, frutas que promovem uma desintoxicação e farinha para colocar o intestino na linha.

1. Evite industrializados Na desintoxicação, até mesmo a versão light dos molhos industrializados deve ser eliminada do cardápio, pois tem grande quantidade de sódio e gordura. Fique com os temperos naturais. “O vinagre de maçã e o de limão, por exemplo, trazem substâncias antioxidantes e fortalecem a imunidade, deixando o organismo mais ativo contra as toxinas. Já o azeite de oliva lubrifica o intestino, otimizando a eliminação dessas ‘sujeiras’, e ainda acelera as funções metabólicas”, diz Lizandri Rangan, coordenadora do serviço de nutrição e gastronomia do Hospital Leforte, em São Paulo.

2. Experimente a farinha de banana verde A nova febre nas lojas de produtos naturais favorece a flo-

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longo do dia.

9. Adicione maçã e brócolis à dieta

ra intestinal. A fama tem a ver com o tipo de amido, que chega intacto ao intestino e produz substâncias que alimentam as bactérias benéficas e formam uma barreira contra as intrusas. Com isso, os nutrientes são bem absorvidos e você espanta a fome. Use a farinha de banana verde no lugar da tradicional, no preparo de pratos como bolos e tortas.

3. Aposte em frutas cítricas A turma da acerola, kiwi, caju, limão e laranja, por meio de um composto chamado limonoide, faz com que o fígado libere mais toxinas do organismo. “Esse efeito pode ser conseguido com a fruta consumida in natura ou usada no preparo de peixes, sucos ou saladas”, avisa a nutricionista Isabe Jereissati.

4. Coma alimentos crus Pelo menos 50% do prato de uma refeição deve ter opções frescas e cruas. “Dessa forma, você garante a ingestão de uma boa quantidade de itens desintoxicantes, como fibras e água”, explica Lizandri Rangan.

Eles amenizam os estragos causados pelas toxinas. “Tanto a maçã quanto o brócolis são boas fontes de antioxidantes, que evitam a formação dos radicais livres e diminuem os efeitos do envelhecimento e o aparecimento de doenças degenerativas, como o câncer”, diz Lizandri Rangan.

5. Coloque uma folha de couve no cardápio Na salada, no suco ou refogada, ela estimula as enzimas que neutralizam as toxinas. “Vale lembrar que a verdura ainda é rica em vitaminas do complexo B, que facilitam o metabolismo da proteína, do carboidrato e da gordura”, completa Lizandri.

6. Tome chá de hibisco A bebida ajuda a reduzir a retenção de líquido. De quebra, potencializa a queima da gordura, pois combina vitamina C, cálcio e antocianina. Faça assim: coloque 1 colher (chá) de hibisco em 1 xícara (chá) de água quente e abafe por cinco minutos. Depois, coe e beba em jejum no café da manhã.

7. Beba muito líquido Ao longo do dia, o hábito é fundamental na eliminação de toxinas por meio do suor, das fezes e da urina. Aqui, vale água, chá ou suco natural, sopa e até alimentos aquosos, como melancia, melão, alface e pepino.

8. Invista em chá verde com gengibre Ele acelera o processo de desintoxicação e o metabolismo. A nutricionista Lara Natacci, de São Paulo, dá a receita: ferva por três minutos 1 pedaço (3 centímetros) de gengibre em 1 litro de água, desligue o fogo, acrescente 3 colheres (sopa) de chá verde e abafe por 15 minutos. Coe e beba ao

10. Consuma fibras Encontradas na farinha de trigo, no macarrão e no arroz integral, elas varrem as toxinas para fora do organismo. Além disso, favorecem o bom funcionamento do intestino, outro que ajuda nessa limpeza. Fonte: Simone Ota – Boa Forma


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Eduardo Garcia eduardosgarcia@terra.com.br

Pneumologista e Geriatra

A HEPATITE B Por solicitação de um leitor, comento alguns itens relevantes sobre a Hepatite causada pelo vírus B, recentemente comentado na mídia televisiva. E ainda, na próxima edição deveremos comentar sobre a hepatite C. Por ser doença com alta prevalência em nosso meio, e em algumas cidades brasileiras chega a ser quase epidêmica, faz-se importante desenvolver algum conhecimento sobre essa infecção crônica que atinge tantos brasileiros, muitas vezes com muito pouco ou nenhum sintoma nas fases iniciais da doença. A hepatite B é uma doença contagiosa do fígado que varia de gravidade, de moderada durando algumas semanas, até grave para toda a vida. Essa doença é decorrente de infecção pelo vírus da hepatite B. Hepatite B pode ser aguda ou crônica. A Hepatite B aguda é uma doença de curta duração que ocorre dentro dos primeiros seis meses depois da exposição ao vírus. A infecção aguda pode se transformar em crônica. A hepatite B crônica que uma doença de longa duração que ocorre quando o vírus permanece no organismo da pessoa. Pode tornar-se crônica dependendo da idade na qual a pessoa foi infectada. Quanto mais jovem for a pessoa infectada pelo vírus, maiores serão as probabilidades dela desenvolver hepatite B crônica. Aproximadamente 90% dos bebês com menos de 1 ano de idade infectados desenvolverão hepatite B crônica. Para crianças entre um e cinco anos de idade as chances de desenvolverem hepatite B crônica são entre 25-50%. Esse risco cai para 6-10% quando a pessoa infectada tem mais de cinco anos de idade. A hepatite B é transmitida quando sangue, sêmen ou outro fluído infectado com o vírus da doença entra no organismo de uma pessoa infectada. A transmissão da hepatite B pode ocorrer durante: *O nascimento, passando da mãe infectada ao bebê. *Relação sexual com um parceiro infectado. *Compartilhamento de agulhas e seringas infectadas. *Compartilhamento de itens como aparelho de barba ou escova de dentes com uma pessoa infectada. *Contato direto com sangue ou feridas abertas de uma pessoa infectada. *Exposição a sangue proveniente de agulhas ou outros instrumentos perfurantes. O vírus da hepatite B não é transmitido pelo compartilhamento de pratos e talheres, amamentação, abraço, beijo, aperto de mãos e tosse. Diferente da hepatite A, o vírus da hepatite B não é normalmente espalhado pela comida ou água. Porém, ocorreram casos nos quais a hepatite B foi transmitida a bebês quando receberam comida pré-mastigada de pessoa infectada. Embora qualquer um possa ser infectado pelo vírus da hepatite B, algumas pessoas têm maior risco, como aquelas que: *Têm relações sexuais com parceiro infectado. *Têm vários parceiros sexuais. *Têm doença sexualmente transmissível. *Homens que têm relação homossexual. *Usam drogas injetáveis. *Vivem com um pessoa com hepatite B crônica.

*Bebês de mães com hepatite B crônica. *São expostos ao sangue no trabalho. *Pacientes de hemodiálise.

Sintomas da hepatite B aguda Ao contrário dos adultos, geralmente crianças pequenas não desenvolvem sintomas da hepatite B aguda. A maior probabilidade de desenvolver sintomas é quando a pessoa infectada tem mais de cinco anos de idade. Em torno de 70% dos adultos desenvolve sintomas da infecção, que podem incluir: * Febre. * Fadiga. * Náusea. * Vômito. * Dor abdominal. * Urina escura. * Fezes de cor pálida. * Diarréia. * Dor nas articulações. * Icterícia (pele e olhos amarelados). Em geral os sintomas aparecem em três meses após a exposição. Entretanto, eles podem ocorrer a qualquer tempo entre seis semanas e seis meses depois da exposição. Os sintomas costumam durar algumas semanas, porém podem se entender até seis meses.

Sintomas da hepatite B crônica Algumas pessoas têm sintomas similares aos da hepatite B aguda, porém a maioria das pessoas com hepatite B crônica não apresentam sintomas até os 20 ou 30 anos de idade. Em torno de 15-25% das pessoas com hepatite B crônica desenvolvem sérios problemas no fígado, como cirrose ou câncer de fígado. Ainda que o fígado fique doente, algumas pessoas ainda assim não apresentarão sintomas. Uma vez que muitas pessoas com hepatite B não apresentam sintomas, o médico faz o diagnóstico por um ou mais testes de sangue. Pessoas com hepatite B crônica devem procurar um médico com experiência no tratamento dessa doença. Indivíduos com hepatite B crônica devem ser monitorados regularmente para sinais de doença no fígado e avaliados para possíveis tratamentos. Vários medicamentos têm sido aprovados para o tratamento da hepatite B crônica, porém nem todas as pessoas com essa doença precisam de medicação, a qual pode causar efeitos colaterais em alguns pacientes. As pessoas que se recuperaram da hepatite B desenvolveram anticorpos que as protegem por toda a vida. Entretanto, quem alguma vez foi testado positivo para hepatite B não deve doar sangue, órgãos ou sêmen. A melhor forma de prevenção da hepatite B é a vacinação. A vacina contra hepatite B é segura, eficiente e dada em três ou quatro doses. Todos os bebês devem ser vacinados, começando com a primeira dose no nascimento. Pessoas que não foram vacinadas quando bebês também devem se vacinar para prevenção contra a hepatite B.


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Você engole muitos “sapos”? Pessoas que não conseguem lidar ou aceitar alguns problemas podem ser auxiliados pelo psicólogo a encontrar o equilíbrio Administrar o que podemos dizer, de que forma e em quais momentos é uma das questões mais difíceis que nós seres humanos precisamos saber lidar. O que nós, profissionais psicólogos viemos encontrando atualmente nos consultórios são as consequências de quem engole muitos “sapos” e de quem não consegue engolir nenhum. E aí o nosso trabalho é poder encontrar um equilíbrio. Por que toleramos ou ficamos calados diante de algo que nos desagrada? Você engole “sapos” quando tem dificuldade para dizer não e prefere ficar calado a expor seu ponto de vista? Aceitar tudo sem expor sua opinião pode ser muito indigesto. A dificuldade de dizer não para outras pessoas e até mesmo de poder se defender das ofensas dos outros pode trazer consequências desastrosas. Normalmente estas pessoas têm muito medo de machucar os outros, têm medo de ser muito explosivas e de “perder a cabeça”, medo de perder a amizade ou a pessoa que gosta, e ainda, de não conseguir medir as palavras com o chefe e serem demitidas e por isso, preferem calar-se. O que acontece nesses casos é que essas pessoas se autodenominam muito nervosas e sentem medo de sua própria raiva. A maioria das pessoas que possuem dificuldades para livrar-se dos “sapos” de maneira adequada também podem revelar dificul-

dades de passar em provas, concursos e, ainda, de dirigir carros. Outra característica é que essas pessoas possuem muito medo de tomar decisões importantes quanto a trabalho e relacionamentos amorosos, e de ficar sozinhos. É como se diante daquilo que os amedronta, não se sabe o que vai acontecer, sendo melhor ficar calado e/ou quieto. A paralisação e a submissão nas relações amorosas e sociais toma conta dessas pessoas e a vida vai passando com pouca qualidade. Porém, o que acontece é que não conseguir encontrar palavras adequadas para devolver aos outros ou para resolver as situações pode ocasionar muitos problemas. A maioria dos sintomas relatados se referem a dores de cabeça, dores de estômago, gastrites, depressão, insônia e mudança no apetite, nervosismo e irritação ou falta de ânimo para as coisas, entre outros. Algumas pessoas que possuem esta dificuldade podem passar até a fumar mais pela ansiedade. Mas como administrar esses “sapos”? É preciso muita diplomacia nesta hora. Há jeitos diferentes de devolver os “sapos” ao chefe, a mãe, aos amigos ou ao parceiro(a). O importante é fazer isso de um jeito inteligente sem que se perca e, sim, que se saia ganhando. É justamente aí que um bom profissional pode intervir, ajudando a administrar como relacionar-

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-se melhor com as pessoas sem engolir tanto “sapo”, nem soltando todos e beneficiando-se mais nas situações pessoais. O papel da terapia é ajudar o paciente a buscar dentro de si as causas que o levam a lidar assim nas relações e, desta forma, saber lidar melhor com isto. O tratamento pode promover mudanças importantes na forma de o paciente ver o mundo trazendo maior crescimento profissional, amoroso e social, além de diminuir o sofrimento.

Daniela Tremarin Piscóloga CRP -07-5735 9138-3912


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Previna-se de doenças típicas do inverno Saiba como evitar gripes, resfriados, renite, bronquite, asma e infecções respiratórias que são muito comuns nessa época Com a chegada do inverno e, consequentemente, com a queda de temperatura, diversas doenças passam a atormentar o organismo. É a época dos espirros, tosses e de complicações bem mais graves também. Por este motivo, é melhor preveni-las tomando medidas simples antes que elas se instalem no organismo. Elas são popularmente conhecidas como doenças de inverno: gripes, resfriados, renite, asma, bronquite e infecções

respiratórias. A proliferação destas doenças não são ocasionadas apenas pelas baixas temperaruras. Mudanças de hábitos decorrentes dele também favorecem os problemas respiratórios, como: -Beber menos líquido; -Se abrigar em locais fechados, fazendo com que os vírus e bactérias se espalhem; -Deixar roupas úmidas ou usar as roupas que ficaram muito tempo sem serem usadas. A demora na secagem cria

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fungos e as guardadas acumulam ácaros que despertam a rinite; -Se acomodar e não praticar exercícios físicos; -Se auto-medicar é um dos principais riscos. Nada deve ser tomado sem prescrição médica, pois além do risco de efeitos colaterais, é possível que você seja alérgico a algum componente ou ainda, que este remédio mascare algum sintoma que dificulte o diagnóstico real da doença. Mas a medida mais simples, que previne todas as doenças infecciosas, respiratórias ou não, é lavar as mãos com muita frequência. Esse hábito cresceu muito no Brasil no ano passado, depois do surto da Gripe A, e não deve ser abandonado. Fonte: Revista da Caixa de Assistência dos Advogados


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