Quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Interior
e Região
Sertorina Frio e chuva nos meses de julho e agosto diminuem produção leiteira
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Alcântara Comunidade realiza jantar italiano em prol de atletas amadores
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ITR Prazo para declaração de imposto termina nesta sexta-feira
ARQUIVO
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CUSTOS DE PRODUÇÃO
Setor aguarda definição Faltando pouco tempo para o início da colheita de uva nas regiões mais precoces, produtores e lideranças sindicais aguardam por definição do Governo Federal quanto ao custo mínimo de produção. Representantes
do setor produtivo entregaram neste mês para a Conab relatório contendo levantamento feito nos municípios produtores de uva. Os gastos chegam a R$ 0,65 por quilo. página 2
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Quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Interior e Região
Produção
Comissão estima custos em R$ 0,65 Relatório está nas mãos do governo que, em breve, deve apresentar contraproposta de valor a ser praticado ARQUIVO
Marcilei Rossi
D
esde o inicio do mês, a Comissão Interestadual da Uva (CIU), realizou uma série de reuniões com representantes sindicais da região da serra visando a definição do custo mínimo de produção da próxima safra de uva. Dessas reuniões, e seguindo uma extensa pesquisa que teve o suporte do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), foi elaborado o Relatório de Custos de Produção, documento que já foi encaminhado para a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Câmara Setorial e demais entidades ligadas ao setor da vitivinicultura com a finalidade de garantir melhores valores a serem pagos aos produtores. Ao final dos levantamentos, a CIU obteve um valor de produção de R$ 0,65, o que representa um aumento de 9,5% em relação à safra 2010/2011, se comparado o preço mínimo estabelecido pelo governo, que foi de R$ 0,52. Para a realização dos levantamentos de custos de produção, a CIU realizou um detalhado relatório de que leva em conta a utilização de mais de 200 itens, entre eles, equipamentos agrícolas, defensivos, fungicidas, fertilizantes e mão de obra apli-
“A secretaria de políticas agrícolas é uma pasta de grande relevância para todos os setores agrícolas, uma vez que é nesta pasta que são definidos os preços a serem praticados nas diversas cultivares, bem como definição do seguro e crédito agrícola. A nomeação do atual secretário nos anima, uma vez que ele conhece a realidade dos produtores vitivinícolas por já ter trabalhado em órgãos estaduais”, comenta Schiavenin.
Êxodo Rural
A falta de mão de obra e impedimentos na ampliação de áreas contribui para elevação do custo mínimo
cada desde a manutenção até a colheita da safra. O coordenador da comissão, Olir Schiavenin, acredita que o maior aumento nos valores, está diretamente relacionado às tarifas de produção que dizem respeito à mão de obra. “A cada dia se torna mais escasso o trabalho no campo. O baixo índice de desemprego registrado nas cidades produtoras é outro grande fator que eleva o custo com os trabalhadores, isso sem falar que as famílias tiveram uma expressiva redução de pessoas, ao mesmo tempo que pode ser notado um aumento na quantidade de parreirais”, destaca Schiavenin, lembrando que somente os
custos de mão de obra tiveram uma elevação de 38,59%. A presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Bento Gonçalves, Santa Tereza e Monte Belo do Sul, Inês Betoni, destaca como sendo justo o valor estimado pela Comissão Interestadual da Uva. “Não podemos pensar que, com valores abaixo do calculado, os produtores conseguirão sobreviver em suas propriedades. O valor de R$ 0,65, é uma forma de dar dignidade aos homens e mulheres do campo que trabalham arduamente e que já são castigados com inúmeras sanções”, aponta Inês, que avalia como sendo insustentável a atual situação dos produtores
rurais em suas propriedades, uma vez que as diversas leis que norteiam o setor impedem os agricultores de ações de ampliação das áreas produtivas.
Sensibilidade com a causa vitivinícola
Desde que Mendes Ribeiro assumiu como ministro da Agricultura, os membros da Comissão Interestadual da Uva convivem com a sensação de uma maior sensibilidade por parte do governo em relação à categoria. Esse sentimento se deve em virtude da nomeação de Caio Tibério Dornelles da Rocha como secretário de políticas agrícolas.
Todos os anos, produtores reclamam da grande dificuldade de conseguir mão de obra para o trabalho com as videiras. Essa situação é reflexo ainda do grande êxodo rural, causado pela desmotivação dos jovens que buscam novas alternativas nas cidades, deixando muitas vezes apenas seus pais nas propriedades. “Antigamente, o panorama que se via eram famílias numerosas trabalhando nas colônias. Hoje em dia essa não é mais a realidade observada no interior, sendo raras as famílias que tem jovens ainda na propriedade”, aponta Inês, elencando a desmotivação em virtude do descaso dos governantes como um fator crucial para a diminuição da população rural. regional@jornalsemanario.com.br
Interior e Região
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Sertorina
Alcântara
Chuvas reduzem produção de leite
NOEMIR LEITÃO
Clima frio e índice elevado de precipitações prejudicam produtores MARCILEI ROSSI
Marcilei Rossi
M
esmo não sendo a grande vocação agrícola da região, cada vez mais aumenta o número de produtores que apostam na criação de gado leiteiro para o sustento familiar. Morando há 16 anos em Bento, Eduino Pires da Silva é um dos exemplos desses agricultores que investem no manejo de gado holandês e jersey focado na produção leiteira. Natural da região das missões, Eduino destaca o inverno rigoroso e as fortes chuvas como prejudiciais à produção. “Durante o período de inverno, o gado reduz a produção, tudo isso em virtude das baixas temperaturas que queimam as pastagens, no entan-
Mais de 600 pessoas participaram do evento, que teve pratos típicos
Jantar italiano e baile em prol dos atletas Além da queda na produção, o preço por litro está desvalorizado
to, este ano tivemos outros problemas, como a quantidade de chuva, que transformou a pastagem em barro”, lamenta o agricultor, que teve uma redução de produção de 20%. Acostumado a ordenhar aproximadamente 800 litros de leite a cada dois dias, de um plantel de 22 cabeças, Eduino
viu além da produção diminuir, uma desvalorização do produto. “Atualmente recebo R$ 0,65 por litro, porém meu investimento com sevada e ração para complementar o trato de pastagem é muito grande”, lamenta o agricultor. regional@jornalsemanario.com.br
No sábado, 24, a comunidade da Linha Alcântara no distrito de Faria Lemos, realizou jantar italiano em prol dos atletas da comunidade, que disputam o Campeonato Colonial de Futsal. Estiveram presentes no jan-
tar mais de 600 pessoas que, além dos pratos típicos, puderam apreciar músicas italianas e o show acústico do jovem Samuel Francesco Pedrotti, de 13 anos. Após o jantar, a banda Encanto e Sedução animou o baile.
Encerra nesta sexta-feira, 30, o prazo para a entrega anual do Imposto sobre Propriedade Territorial Rural (ITR). Todo o proprietário de imóvel rural que não realizar a entrega terá de pagar multa de 1% ao mês por
atraso, não podendo ser o valor inferior a R$ 50. Este mesmo valor será praticado para os casos de imóveis rurais isentos de declaração, que não apresentarem em tempo hábil documentação comprobatória.
Declaração de ITR
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Interior e Região FOTOS NOEMIR LEITÃO
Sociais do Interior
Equipe da Linha Alcântara que cozinhou para um público de mais de 600 pessoas
Jantar na Linha Alcântara O casal Denise e Cleomir Caron que participou do jantar italiano
Algumas das presenças no jantar italiano realizado no distrito de Faria Lemos.
O amiguinhos Felipe Dalla Riva e Valentina Dalla Vala Paine, esbanjando alegria e vitalidade
Parte da equipe administrativa da comunidade da Linha Alcântara, Luiz Falon, Jussiê Cristófoli, Elton Galon e Rudimar Faccin
Jalir e Adriana Cristófoli participaram do jantar italiano da comunidade da Linha Alcântara