28/09/2013 - Saúde & beleza - Edição 2964

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Bento Gonçalves :: Sábado :: 28 de setembro de 2013

O TOC e as relações interpessoais Matéria explica a doença e revela técnicas de tratamento com a psicoterapia cognitiva

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Quem dança é mais feliz Saiba mais sobre os prazeres da dança Página 4

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Óleo de argan funciona de verdade?

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oucos sabem explicar de modo mais aprofundado como ele agiria sobre os fios, se é indicado para todos os tipos de fios. Por isso, seguem algumas dicas para orientar sobre como tirar o melhor proveito possível do produto: O óleo de argan reveste os fios com uma espécie de filme protetor, evitando que percam água para o ambiente. Ele hidrata, fortalece, nutre e revitaliza o couro cabeludo e os cabelos, que ficam mais brilhantes, sedosos e maleáveis. Mais elogios? A substância é rica em ácidos graxos essenciais, como o linolênico e o oleico, e vitaminas A, D e E. Essa característica faz com que ela tenha ação reparadora e antioxidante. Assim, o argan minimiza o desgaste provocado por estresse, poluição, sol, vento, secador e processos químicos. E ainda combate o envelhecimento capilar.

Mil e uma utilidades Outro ponto a favor do óleo de argan é que ele pode mesmo ser usado de diferentes formas. Aplicado sobre os cabelos secos em toda a sua extensão, faz o papel de finalizador. Usado nos fios úmidos, hidrata e protege do calor do secador e da chapinha. E ainda é um ótimo aliado contra o frizz porque, como encapa os cabelos, consegue preservá-

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O óleo de argan, hidrata, amacia e revitaliza os fios -los da produção de eletricidade estática, responsável pelo aspecto arrepiado. O elixir marroquino não precisa brilhar sozinho. Ele pode ser misturado a outros cosméticos, como xampus, condicionadores, máscaras e cremes sem enxágue, deixando os fios ainda mais hidratados e otimizando o efeito desses produtos. Em alguns salões de cabeleireiro, o óleo de argan é colocado até mesmo nas tinturas para tentar reduzir as agressões provocadas pela química. O ideal é que o produto seja aplicado a cada dois ou três dias, porque ele costuma impregnar a fibra capilar e,

daí, pode saturar o fio. Quando isso acontece, seus efeitos positivos começam a ficar menos evidentes. A turma que tem cabelos oleosos deve ter cuidado redobrado. Não existem estudos conclusivos sobre as contraindicações do óleo, mas, como sua composição é de cerca de 99% de ácidos graxos, ou seja, gordura, seu uso constante pode deixar a oleosidade ainda mais exacerbada. Por isso, já existe uma versão mais leve do ingrediente especialmente para esse tipo de fio, que deve ser aplicada apenas nas pontas. Fonte: saude.abril.com.br


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A cura para o Transtorno Obsessivo-Compulsivo

Postura correta melhora a qualidade de vida REPRODUÇÃO

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Karina Petroli Psicóloga CRP 07/20405 (54) 9105.6877

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principal característica do Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) é a presença de crises recorrentes de obsessões e compulsões. Na maioria dos casos as pessoas que tem apresentam grandes dificuldades nas relações interpessoais, ainda mais quando envolvem uma convivência mais intima. Suas limitações nesse aspecto são mais observadas nas relações afetivas, sociais, profissionais e familiares. As constatações dessas dificuldades podem ocorrer na perda do emprego, ausência de vida social e lazer, rompimento de namoros, casamentos e amizades. Geralmente a família é a que mais esta envolvida nesse transtorno, pois a convivência acaba ficando cada vez mais complicada. A ajuda ativa dos familiares na realização das tarefas cotidianas como, por exemplo, limpeza, organização, impossibilidades de utilizar ambientes da casa, estão reforçando o comportamento da pessoa com TOC. De forma gradativa, sem perceber, os familiares passam a ter uma vida limitada e transtornada pelas manias da pessoa. Dessa forma ocorre um desgaste psicológico e físico para a pessoa doente e para a família, sentindo-se desamparados, com vergonha, raiva, medo e frustrações. Muitos se perguntam o que seriam estas obsessões? São pensamentos, ideias e imagens que invadem a mente da pessoa insistentemente, sem ela querer, são pensamentos que ficam se repetindo dentro da cabeça e o único jeito para livrar-se deles por algum tem-

A postura correta, nas atividades rotineiras, traz benefícios a nossa saúde

Na maioria das vezes quem tem TOC apresenta limitações nas relações interpessoais po é realizar todo o ritual próprio da compulsão, seguindo regras e etapas rígidas e pré-estabelecidas pela pessoa, que ajudam a aliviar a ansiedade. Várias pessoas relatam que se não agirem da forma como seus pensamentos dizem algo terrível poderá acontecer-lhe. A ocorrência de pensamentos obsessivos tende a agravar na medida em que são realizados os rituais e podem transformar-se num obstáculo não só para a rotina diária da pessoa como para a vida da família inteira. Estes rituais se desenvolvem com frequência em áreas da limpeza e higiene pessoal, conferência de coisas, contagem, organização excessiva, indecisão diante de situações corriqueiras por medo de escolher a opção errada e que possa desencadear alguma desgraça, simetria dos objetos, pensamentos agressivos relacionados com morte, acidentes ou doenças são exemplos de sintomas do transtorno obsessivo-compulsivo que podem variar ao longo da evolução da doença. O primeiro passo para o tratamento é instruir o paciente e sua família quanto ao TOC e seu trato como doença, o que visa informa-los sobre os me-

canismo e evolução do mesmo, além de realizar orientações sobre como lidar com o indivíduo. É importante para o tratamento a psicoterapia e o uso de medicação caso houver necessidade. Na psicoterapia Cognitivo - Comportamental existem várias técnicas, porem duas técnicas são mais utilizadas para esses casos. Uma delas é a exposição do indivíduo, que consiste em expor o mesmo a situações geradora de ansiedade e promover habituação. Aos poucos se prolonga o tempo de exposição do indivíduo ao estímulo aversivo até que a ansiedade alcance o nível máximo e depois abaixe a níveis aceitáveis. A outra técnica é a prevenção de respostas, que consiste em expor o indivíduo à situação que elicia ansiedade e evitar a emissão da resposta compulsiva. Após uma série de sessões a frequência dos rituais diminui. Esta técnica distingue-se da anterior pela ênfase na evitação do engajamento no comportamento compulsivo. Em especial estas técnicas possuem maior efetividade ao tratamento do TOC, mostraram resultados consistentes apresentando melhora para o indivíduo e consequentemente melhora sua qualidade de vida.

A postura correta melhora a qualidade de vida e é fundamental para a saúde dos ossos da coluna. Mas para conseguir ter uma boa postura é preciso que todos os músculos do corpo estejam fortalecidos, principalmente os músculos das costas e do abdômen. O fator psicológico conta muito para uma boa postura corporal. Logo se percebe quando uma pessoa está triste ou deprimida, devido ao posicionamento de seus ombros, quando estiver extremamente cansado ou sonolento dificilmente terá uma postura correta. As pessoas felizes e bem dispostas têm sempre uma postura melhor. Ter uma má postura durante anos a fio pode ter consequências graves como hipercifose (corcunda) e escoliose. Estas, quando não tratadas podem levar inclusive a um comprometimento pulmonar, devido a sua pouca expansão durante a inspiração e às hérnias discais.

Para melhorar a postura:

• Ao sentar-se numa cadeira reta colocar uma toalha de tamanho médio, enrolada no fundo das costas. Assim mantêm-se a curvatura normal evitando ficar recostado na cadeira. • Ao deitar-se, prefira a posição de lado, com uma almofada entre as pernas, para que não haja uma diferença na altura dos quadris, que levam a uma alteração nas costas. • Ao caminhar, jogue um pouco os ombros para trás, coloque a barriga para dentro e mantenha o queixo paralelo ao chão. • Praticar algum tipo de atividade física com regularidade. Contudo, alguns indivíduos não conseguem ter uma boa postura devido às alterações ortopédicas importantes, e podem necessitar de fisioterapia ou até mesmo uso de um colete ortopédico para melhorar o posicionamento corporal. Fonte: tuasaude.com


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Os benefícios da dança de salão para a saúde

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Dança de Salão conquistou seu lugar na sociedade como uma atividade muito prazerosa e que pode ser praticada por todos. Por ela envolver duas pessoas se relacionando exclusivamente com o corpo em movimentos sincronizados com uma boa música, garante momentos de muita descontração. Desde o final da década de 80 até a atualidade, a Dança de Salão cresceu muito no Brasil através das Academias e Escolas de Dança. Estas promovem o ensino codificado das danças, tornando-as mais acessíveis a todos. A Dança de Salão está presente, ludicamente, em: festas, casamentos, casas noturnas, na televisão, no cinema, nas escolas, em empresas, nas ruas e em muitos lugares onde as pessoas se reúnem. Na verdade bastam duas pessoas desejarem dançar e ela acontece. Os benefícios que esta dança traz, além do grande aprendizado da técnica, vão desde a melhora da atividade muscular, articular, cardíaca e da coordenação até o aumento da autoestima, socialização, sensibilidade e sexualidade. Existem vários gêneros de Danças de Salão que se tornaram muito praticados no Brasil, tais como: Bolero, Tango,

Samba de Gafieira, Forró, Sertanejo, Zouk, Salsa, Vanerão, Soltinho, Valsa, West Coast Swing, entre outros. Conheça de forma simples alguns deles: O Forró é uma dança e música brasileira que traz a diversão e criatividade do povo nordestino aos dançarinos. A dança acontece com o casal bem enlaçado ou então com movimentos mais abertos, semelhante ao Xote gaúcho. Músicas: Rindo à toa (Falamansa), Rede Velha (Jorge Aragão) e 2 em 2 (Roberta do Recife). O Samba de Gafieira é uma dança e música brasileira muito representativa culturalmente para o nosso país. Muitas pessoas estudam e praticam samba de gafieira em todos os cantos do Brasil, inclusive na Europa e alguns outros países. A dança envolve movimentos ágeis mesclando o abraço mais alinhado das danças europeias com a ginga do afro-brasileiro. Músicas: Meu Ébano (Alcione), Fé em Deus (Diogo Nogueira) e A voz do morro (Zé Renato). O Bolero é uma dança romântica e suave onde ainda predomina a calma, a cumplicidade e os movimentos mais deslizados pelo chão. Sua origem musical é cubana, mas a dança é brasileira inspirada em Fred Astaire. Músicas: Besame Mucho (Luiz Miguel), She

Tonificação muscular, combate às gorduras extras, aumento da flexibilidade, melhora da coordenação motora, da postura, da memória e do controle da respiração, mais disciplina... A lista de benefícios que a dança proporciona parece não ter fim. E é em primeiríssimo lugar a preocupação com a saúde que leva muita gente a arriscar seus primeiros passos em diferentes coreografias. Dançar conforme a música não faz bem apenas ao corpo. Piruetas, rodopios e afins são puro deleite. “Tudo isso motiva os praticantes a prosseguirem com as sessões na maior animação”, acredita o fisiologista e médico do esporte Antonio Claudio Lima da Nóbrega, da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte. Outro incentivo que fideliza os dançarinos é a possibilidade de conhecer gente e de espantar o estresse. “Durante as aulas fica fácil deixar os problemas de lado”, enfatiza o professor de dança de salão Willamy Natan, de São Paulo. Quem se interessa pela dança mas acha que não leva o menor jeito para a coisa está enganado. “Todo mundo consegue aprender”, garante a professora de dança de salão Paula Domingues, de São Paulo. “Pena que poucos sabem do que o corpo é capaz.” O ortopedista Ricardo Cury, da Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo, só faz uma ressalva: “A turma que tem problema nas articulações do joelho deve consultar um especialista antes”. Conheça algumas modalidades e escolha a que mais combina com seu jeito de ser — e, claro, com seu gosto musical. Fonte: saude.abril.com.br

Por: Lisiane Mazetto Educadora Física

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Dançar faz bem ao corpo, espanta o estresse e proporciona bem estar

wil be loved (Marrom 5), Água de Oceano (Vítor e Léo). O Sertanejo é uma música popular brasileira e seu modo de dançar ainda está se estruturando como técnica de Danças de Salão. Em cada região do Brasil dança-se de modo diferente este gênero. Na Serra Gaúcha, assemelha-se mais ao vanerão ou ao forró. Músicas: Cor de Ouro O Soltinho é um dança brasileira semelhante aos swings americanos e pode ser dançada em vários gêneros musicais. É uma dança muito alegre e ágil dançada na maior parte do tempo na postura aberta ou de mãos dadas. Músicas: The lady is a tramp (Frank Sinatra), Beat me daddy, eight to the bar (Dean Brothers) e Firework (Katy Perry). Para aprender e praticar os mais variados gêneros de danças de salão é necessário buscar escolas e professores que ofereçam e conheçam bem a modalidade. Ela pode ser praticada várias vezes por semana e inclusive as escolas sempre promovem festas para os alunos e amigos dançarem. A dança acaba se tornando um vício saudável promovendo uma evolução gradativa e estimulante em cada aula.


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Artigo | Podologia

O que é podologia? Ciência que estuda os pés DIVULGAÇÃO

Rejane Meassi Podóloga VISA 004 3052-0552 / 9166-7280

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odologia é a ciência que trata especificamente do estudo dos pés. O podólogo é um profissional da área da saúde. A função dele além de tratar das lesões superficiais é prevenir e orientar o aparecimento de lesões nos pés como: micoses nas unhas e dedos, unhas encravadas, calos, calosidades, rachos de calcâneo entre outros. É comum ouvir as pessoas falando: “Vou fazer um Check-up da cabeça aos pés”. Mas será que essa lista de consultas e exames, está incluso os pés? Na maioria dos casos, não. São eles, os pés, que sustentam todo o peso do corpo. Fazem horas de caminhadas diárias, andam apertados, abafados e inclinados. E o pior, só são olhados quando estão machucados. No entanto, tudo isso pode ser resolvido, ou prevenido em poucas horas. Basta procurar um profissional da podolo-

Os pés são o maior ponto de apoio e equilíbrio do corpo gia que seja capacitado e que possa orientar corretamente. É importante destacar a diferença que há entre o podólogo e o pedicure. A função da pedicure é cortar as unhas, lixar e pintar, ou seja, faz a parte estética. O podólogo vai além, estudando o pé de cada pessoa, diagnosticando problemas e propondo terapias. E trata também de casos mais específicos, como doença em pés de pessoas diabéticas. Deve-se salientar, entretan-

to, que a terapia e prevenção das doenças dos pés são fundamentais para mantê-los fortes e saudáveis em todas as pessoas, independente de serem ou não diabéticos. Cuidar é prevenir, e prevenir é não precisar corrigir. Não se pode esquecer de que os pés são o maior ponto de apoio e equilíbrio do corpo e, por isso, devemos dispensar-lhes a devida importância. Visite seu podólogo pelo menos uma vez por mês e evite futuros transtornos.

Mergulhe os pés contra o estresse Depois de um dia estressante de trabalho, de passar muitas horas em pé ou sentado, de sentir o sapato apertar, tudo o que você precisa é de um bom escalda-pés. O método relaxa, estimula a circulação sanguinea dos membros inferiores, alivia o estresse e o cansaço acumulado. A prática milenar pode ocorrer da forma mais básica de todas, como mergulhar os pés em uma bacia que leva apenas água quente e sal (indicado para reduzir o inchaço), e até fazer uso de receitas mais elaboradas ou de aparelhos industriais com a mesma finalidade. “A melhor maneira de se tirar proveito do escalda-pés é escolher um local tranquilo para que o relaxamento seja completo. Sugerimos colocar uma música bem calma para ajudar”, ensina a terapeuta Shirlei Fideles, do Otris Spa Urbano, de São Paulo. Com óleos essenciais Para um bom escalda-pés

você precisa somente de alguns itens. - Bacia/ ou mini-ofurô - Água quente - Óleo essencial de lavanda e alecrim - Sal grosso

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Com pétalas e sais de banho “Adicionar elementos de fricção, como bolinhas de gude, pedras de rio ou até mesmo grãos de feijão cru, promovem uma massagem suave”, acrescenta a terapeuta Érica Viviane Burmeister, do Kyron Spa, de São Paulo. Ela indica a sua técnica . Abuse das ervas Não tem um óleo essencial para fazer a mistura do escalda-pés? Dê uma olhada no seu armário ou no quintal e procure por ervas medicinais , pois elas são ótimas substitutas. Nesse

caso, você vai ter que preparar um chá, no lugar do que seria apenas água quente. Para fazer, pique maços de ervas ou flores frescas e despeje na água quando ela já estiver fervendo. Desligue o fogo e deixe em infusão por 15 minutos. Em seguida, despeje na bacia. As ervas mais indicadas são camomila, com ação calmante, capim limão, relaxante, calêndula, hidratante e hortelã, refrescante. Fonte: minhavida.com.br


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Peixe: o grande aliado da sua alimentação

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s peixes têm menor quantidade de gordura que a carne vermelha, isso faz com que sua digestão seja mais acelerada, por isso é importante a conscientização de que o consumo de peixes é recomendado ao menos duas vezes por semana na dieta, tanto de adultos como crianças. O tipo de gordura predominante nos peixes é a poli-insaturada diferentemente das carnes vermelhas, as quais contêm uma alta proporção de gordura saturada. Algumas espécies de peixe, principalmente aqueles de água fria, são ricos em ômega-3, que é um tipo de gordura bastante benéfica à nossa saúde. O ômega 3 diminui o risco de doenças cardíacas, aterosclerose e ajuda nas inflamações, no desenvolvimento cerebral e na regeneração das células nervosas. Dieta do Mediterrâneo: uma infinidade de sabores

A dieta mediterrânea é muito tradicional na Europa e, como o nome sugere, é baseada nos hábitos alimentares dos povos das regiões banhadas pelo mar mediterrâneo. Ela baseia-se no alto consumo de frutas, hortaliças, cereais, leguminosas, oleaginosas, peixes e vinhos. Essa dieta ficou famosa no mundo inteiro após pesquisas apontarem redução de doenças cardiovasculares e aumento na perspectiva de vida em pessoas que aderiam a esse hábito alimentar. Estudos mostraram que essas pessoas apresentavam peso sob controle e incidência muito baixa de doenças cardiovasculares, hipertensão e obesidade, além do aumento na longevidade.

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A inclusão de hábitos alimentares saudáveis no seu dia a dia, diminui o risco de doenças Há inúmeros motivos para aderir à dieta mediterrânea, e nós separamos uma lista de benefícios: • Protege o coração contra infartos. • Diminui o risco de câncer. • Defende a pele contra agressões. • Retarda os danos ao cérebro causados pelo envelhecimento e aumenta a longevidade. Atenção na hora de comprar o peixe Não torne o seu banquete de peixes e frutos do mar em um inimigo para o seu organismo. Tenha muito cuidado e prudência na hora de escolher e comprar o pescado que irá servir. Dicas • O peixe fresco deve possuir pele firme, bem aderida, úmida e sem a presença de manchas.

• Os olhos devem ser brilhantes e salientes, as escamas devem ser unidas entre si, brilhante e fortemente aderidas à pele. • As guelras devem possuir cor que vai do rosa ao vermelho intenso, ser brilhantes e sem viscosidade, odor característicos e não repugnantes. Veja o melhor modo de conservação Após o descongelamento, os pescados só podem ser congelados novamente se cozidos e preparados. No congelamento caseiro, os peixes devem ser mantidos inteiros, mas sempre sem as vísceras. Camarões e lagostas devem ser congelados sem cabeça. Nunca congele espécies diferentes no mesmo recipiente. Fonte: revistamateriadesaude.com.br

Os pescados com maior valor nutricional Todas as espécies apresentaram alto valor protético. A principal diferença nas características nutricionais está na composição de gordura e de algumas vitaminas e minerais. Os peixes de carne clara como, por exemplo, bacalhau, badejo, corvina, carpa, dourado, garoupa, linguado e pescada, apresentam menor quantidade de gordura que os de carne escura como, por exemplo, atum, anchova, arenque, bagre, cavala, sardinha, salmão e tainha. A sardinha se destaca pelo alto índice de minerais, como, o cálcio, com relação aos demais peixes.


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Barriga protuberante após os 40 anos

Chia, o grão pró-saúde, fonte de proteínas e fibras A chia que tem sabor semelhante ao das nozes, ganhou os holofotes nos laboratórios. E não é para menos: fonte de ácido graxo ômega-3, proteínas, fibras, substâncias antioxidantes e minerais como fósforo, cálcio, ferro e magnésio, ela é uma tremenda parceira à mesa contra inúmeros males. Um deles é o excesso de peso, que nos dias de hoje representa uma epidemia. O efeito seca-cintura tem a ver com as doses generosas de fibras encontradas no grão. No intestino, em contato com a água, elas formam um gel que deixa a digestão mais lenta, prolongando a saciedade. Daí, com a sensação de barriga cheia, a vontade de assaltar a geladeira é aplacada. As fibras da chia também são uma bênção para quem tem o intestino travado. Elas contribuem para formar e eliminar o bolo fecal. Mas, para obter o benefício, é preciso ingerir líquidos de modo adequado. Ou seja, caprichar nos goles de água. A chia abriga outra preciosi-

dade, muito mais ômega-3 do que a linhaça. Essa gordura nos blinda contra ameaças ao coração. Além de ser um bom anti-inflamatório, ela tem ação direta no controle da pressão arterial e na redução do colesterol e dos triglicérides. O tratamento do câncer de mama também ganha reforços com o grão andino. Em um estudo com cobaias, foi constatado que os animais alimentados com seu óleo tiveram uma diminuição no tamanho do tumor e no número de metástases. E as perspectivas em relação a outros cânceres são igualmente animadoras. O grão colabora na prevenção de tumores porque tem alto teor de antioxidantes. Se é o diabete que amedronta, mais boas-novas: como está na lista de alimentos com baixo índice glicêmico, ou seja, não incita picos adocicados no sangue, a chia é indicada para quem tem o problema. Sem contar que ameniza a resistência à insulina. Fonte: abril.com.br

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e alguma forma, parece quase garantido que, nessa idade, aquele pneuzinho vai se formar na cintura, levando muitos a recorrer a novas estratégias de dietas. Empregos estressantes, que deixem pouco tempo para que se pratiquem as duas horas e meia de exercícios físicos semanais recomendadas, além de muitas refeições feitas na rua, que muitas vezes têm alto conteúdo calórico, esse estilo de vida, comum a muita gente, faz com que aumente a gordura abdominal no corpo. A má notícia é que o excesso de peso, especialmente na cintura, eleva os riscos de males cardíacos, derrames, alguns tipos de câncer e diabetes tipo 2. Comida, hobbies e dança A maneira de prevenir isso é adotar um estilo de vida mais saudável ou encontrar um hobby que resulte em alto gasto de energia, diz Michael Symonds, professor de desenvolvimento fisiológico da Universidade de Nottingham (Reino Unido). Ele próprio diz que mantém o mesmo peso que tinha aos 20 anos, apesar da grande quantidade de trabalho e de ter seis filhos. Seu segredo, diz, é pedalar 32 km por dia. Symonds também recomenda distância de comidas processadas com alto teor de açúcar e gorduras, trocando-as por vegetais frescos, e que, na medida do possível, evite-se o estresse no trabalho. E acrescenta: “Pesquisas mostram que padrões inconstantes

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de sono também têm um impacto (no sobrepeso). Por causa disso, a propensão à obesidade é maior entre trabalhadores que têm turnos de trabalho em horários diferentes”. Muitas dessas dicas são de senso comum, mas a grande questão é saber quando agir, e fotos muitas vezes são uma ferramenta útil, por evidenciarem as diferenças na barriguinha em diferentes períodos da vida. O passo seguinte é medir a circunferência abdominal, um imporBarriguinha saliente, atenção em dobro tante indicativo de quão saudável estamos. cintura maior do que 81 cm. O Fórum Nacional de ObeAo mesmo tempo, à medida sidade britânico diz que uma que envelhecemos, fica mais cintura com mais de 88,9 cm difícil perder peso, já que nossa entre mulheres e 102 cm entre composição corporal muda. homens representa “um risco E a “gordura boa”, que tosubstancialmente maior” de dos temos quando somos bedesenvolver problemas do cora- bês, declina periodicamente ção e diabetes tipo 2.O motivo, ao longo da infância. Ao chedizem especialistas, é que o garmos na meia-idade, ela acúmulo de gordura na barriga é substituída pela “gordura faz com que as artérias se es- ruim”, que se acumula na cintreitem, algo que a gordura dos tura e nos quadris. quadris não faz. A idade também leva à perda Pesquisadores dizem que to- de massa muscular, o que faz das as pessoas deveriam manter com que diminua nosso consusua medida de cintura em me- mo de energia. Mas a verdade é nos da metade de sua altura. que não precisamos comer tanIsso significa que um homem de to nessa fase da vida e precisa1,82 m de altura deve ter uma mos nos manter ativos. cintura menor que 91 cm; uma mulher de 1,62 m não deve ter Fonte: saude.abril.com.br


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Reabilitação cardiopulmonar

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ntigamente, os pacientes com doenças pulmonares e cardíacas crônicas eram desencorajados a realizar qualquer tipo de exercício devido aos sintomas de falta de ar e cansaço extremos. Ainda hoje esses pacientes apresentam uma grande dificuldade em realizar atividades simples da vida diária (ex.: tomar banho), devido à inatividade inerente da doença e, consequentemente, pelo repouso frequente. Isso significa o aparecimento de um círculo vicioso, no qual o paciente fica restrito em suas atividades por causa dos sintomas, os quais pioram ainda mais devido a essa restrição, gerando cada vez mais incapacidade física. Hoje, com o avanço dos estudos em todos os patamares das ciências da saúde, tem-se como recomendação primordial o oposto: atividade física orientada por profissional especializado. É neste contexto que se insere a Reabilitação Cardiopulmonar e Metabólica (RCPM). Segundo a American Thoracic Society e European Respiratory Society, a Reabilitação Pulmonar é “uma intervenção multidisciplinar, baseada em evidências, para pacientes com doenças pulmonares crônicas que são sintomáticas e que, frequentemente, têm diminuído suas atividades da vida diária em decorrência disso. Quando individualizado para cada paciente, a reabilitação pulmonar é designada para reduzir os sintomas, otimizar o status funcional e, com isso, acaba por reduzir os custos com cuidados em saúde através da

estabilização ou reversão das manifestações sistêmicas da doença”. A Sociedade Brasileira de Cardiologia caracteriza a reabilitação cardiopulmonar e metabólica como a integração de intervenções, denominadas “ações não farmacológicas”, para assegurar as melhores condições físicas, psicológicas e sociais para o paciente com doença cardiovascular, pulmonar e metabólica. O ingresso num programa de reabilitação cardiopulmonar e metabólica está indicado para: •Pacientes portadores de pneumopatias crônicas (ex.: asma, bronquite crônica, enfisema pulmonar, fibrose pulmonar, fibrose cística e hipertensão pulmonar) e agudas (ex.: pneumonias, e bronquites); • Pacientes em pós-infarto agudo do miocárdio, pós-cirurgia de revascularização miocárdica ou troca de válvulas cardíacas, portadores de insuficiência cardíaca, cardiopatias congênitas, hipertensão arterial sistêmica, nefropatia crônica, entre outras; • Pacientes com síndrome metabólica (diabetes, obesidade, dislipidemia, pós-operatório de cirurgia bariátrica); • Todos aqueles pacientes que, após avaliação de seu médico, necessitarem de um programa que contemple a melhora de sua c a p a c i d a d e funcional (capacidade física) e, principalmente, de sua qualidade de vida. Cabe ressaltar que crianças e adultos de qualquer idade são beneficiadas com o programa. A reabilitação cardiopulmonar e metabólica é realizada por uma equipe multidisciplinar, composta por médico, fisioterapeuta, nutricionista,

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A atividade física orientada por profissionais, traz benefícios para a reabilitação cardíaca psicólogo e enfermeiro, na qual o atendimento é voltado à melhora da qualidade de vida dos pacientes. O pilar desse atendimento é o treinamento físico, realizado por fisioterapeuta especializado, tendo como suporte um processo educativo, no qual o paciente é provido de informações básicas sobre a fisiopatologia de sua(s) doença(s); relação da(s) doença(s) com atividade física, atividade sexual e trabalho; mecanismos de ação dos medicamentos que utiliza; reformulação dos hábitos alimentares; cessação do tabagismo e controle do estresse. O Programa é sempre individualizado e deve avaliar as necessidades de cada paciente e delinear um programa para ele, especificamente. A indicação para realização de

reabilitação deve vir do médico assistente, o qual avalia os riscos e benefícios acarretados no plano terapêutico de cada paciente. Assim como os medicamentos, o exercício terapêutico demanda prescrição com “dose” (intensidade), frequência e duração. A avaliação médica especializada deverá ser realizada para adequada estratificação de risco (determinada pelo histórico, exame clínico e análise de exames complementares), avaliação funcional, determinação do nível de supervisão, nível de esforço a ser respeitado e definição de objetivos a serem atingidos, ou seja, para prescrição individualizada do programa de exercícios. Seguindo a orientação médica, a avaliação do fisioterapeuta dá sequência e início ao programa propriamente dito. Através de testes espe-

cíficos, o fisioterapeuta especialista na área avalia a capacidade funcional e, por meio desta, traça o plano de atividade específico para cada indivíduo, buscando o melhor rendimento dentro do limite do paciente. O programa de exercícios atua na melhora da capacidade cardíaca, musculoesquelética e pulmonar (o treinamento dos músculos dos membros superiores aumenta a capacidade de realizar atividades com os braços e reduz a sensação de falta de ar); no controle da pressão arterial; do perfil lipídico (colesterol e triglicérides); na tolerância à glicose (relacionado ao diabetes); no controle ponderal/ peso; na saúde mental; na imunidade e no sono. Mais além, há comprovação de redução da morbimortalidade associada às doenças cardiovasculares, que constituem a principal causa de morte em nosso país. O objetivo primordial da Reabilitação Cardiopulmonar e Metabólica é possibilitar que o indivíduo readquira o máximo de seu potencial funcional, psicológico e vocacional; aprenda a realizar o seu autocuidado e a dar continuidade às medidas introduzidas pelo programa com a manutenção de atividade física regular com segurança. Nas próximas edições, confira os benefícios da Reabilitação Cardiopulmonar e Metabólica em algumas doenças pulmonares e cardíacas. Por: Fabiano Frâncio Fisioterapeuta Lilian Rech Pasin Pneumologista


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