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Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2014

Ano XIV

Nº 4095

Joaçaba - SC - Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2014

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R$ 1,00

Comissão de Finanças aprova projeto que beneficia produção de leite O texto do projeto prevê uma avaliação do setor leiteiro a partir de indicadores técnico-científicos, e das análises feitas pelas próprias famíPágina 5 lias que atuam na área. N’ATIVA

Definidos os valores para arquibancadas e camarotes do Carnaval Joaçaba 2015

Os ingressos serão vendidos separadamente para os dois dias: Arquibancada A R$ 100,00 para as duas noites ou R$ 65,00 por noite; Arquibancada B R$ 80,00 para as duas noites ou R$ 55,00 por noite; Arquibancada C R$ 60,00 para as duas noites ou R$ 45 por noite; Arquibancada D R$ 20,00 para as duas noites ou R$ 15,00 por noite. Já os camarotes são para as duas noites de desfile e custam: R$ 2.000 para 10 pessoas primeiro andar; R$ 2.200 para 10 pessoas segundo andar; R$ 5.000 para 25 pessoas primeiro andar; R$ 5.500 para 25 pessoas segundo andar.

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INDICADORES Poupança

0,5828%

PeloEstado

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Ouro R$ Grama R$ 104,00

Dólar comercial (compra) Salário Mínimo

Taxa selic

11,75% - sem viés

R$ 2,6265

R$ 724,00

CUB Dezembro R$ 1.422,63/m²

Dólar comercial (venda)

Inflação (12 meses - IPCA)

Ibovespa

R$ 2,6271

R$ 6,56%

+0,63% (49.861)

31ºC 21ºC

30ºC 21ºC

31ºC 21ºC Q"#nt$-%&#r$

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S bad!

Sol, alternando com pancadas de chuva e possíveis trovoadas

Sol, alternando com pancadas de chuva e possíveis trovoadas

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REDE SUL BRASIL DE COMUNICAÇÃO LTDA JORNALISTA RESPONSÁVEL |49| 3321-9644 Juliana Stela Schneider

Tempo fechado e chuvoso, com possíveis trovoadas

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Artigo

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|49| 3521-2538

O

secretário de Estado da Educação, Eduardo Deschamps, apresentou o balanço de 2014 da educação pública estadual. As 1.097 escolas da rede atenderam este ano 547.119 alunos. Entre as ações apresentadas, cinco foram destaques: atualização da Proposta Curricular, que contou com a interação com mais de 100 mil profissionais da educação e irá movimentar as escolas em 2015; o Programa Estadual Novas Oportunidades de Aprendizagem (PENOA), que reforçou o estudo de 16,7 mil alunos de 1.038 turmas; o novo processo de seleção de diretor, agora por meio de escolha de Plano de Gestão Escolar; o Cartão de Pagamento do Estado de Santa Catarina (CPESC), que contribuiu com pequenos reparos de 1.076 escolas com investimento de R$ 6,72 milhões; e o Plano Estadual de Educação (PEE), em fase de finalização. “Finalizamos o ano com muitos avanços na área educacional, mas muito ainda deve ser feito. Temos a descompactação da carreira do magistério, a aprovação do PEE, dar encaminhamos na reforma de escolas, ampliar a formação dos professores. Com certeza foi um ano produtivo”, comenta Deschamps. Em 2014, todos os professores da rede receberam aumento salarial de 8%, valor do aumento do piso nacional do magistério. Os professores também ganharam um incentivo a mais para se qualificarem com a licença remunerada para cursar pós-graduação.

Paraondevão? A deputada Luciane Carmina!i (PT) usou a Tribuna da Assembleia Legislativa ontem para fazer um apelo à Secretaria de Estado da Segurança Pública: maior policiamento no interior do estado durante o verão. Segundo ela, há informações de deslocamento de cerca de 8,4 mil policiais do interior para outros municípios com o objetivo de ajudar no policiamento. “Estamos preocupados porque Chapecó é a cidade com maior número de homicídios, já são 52 em 2014. Esse crescimento da criminalidade nos assusta, imagine se perdermos mais policiais e bombeiros no verão! Queremos garantir a segurança e queremos maior transparência na divulgação dos números para que possamos fazer um debate mais sério.” A deputada solicitou informações para saber quais serão os municípios prejudicados pelo deslocamento de efetivo e quantos serão removidos de cada cidade.

Divulgação/AgênciaAL

SB ON_LINE: WWW.JORNALSULBRASIL.COM.BR JORNAL O VALE DE JOAÇABA E REGIÃO

Um balanço da Educação de SC

Mais de 84 mil alunos rede pública estadual, municipal e algumas escolas particulares, da 5ª série do Ensino Fundamental, de 256 municípios, passaram pelo Proerd este ano. O programa tem feito a cabeça dos adolescentes contra as drogas.

Deputado Ismael dos Santos (PSD), valorizando da Tribuna da Assembleia o Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd), que é um sucesso em Santa Catarina.

Bruxa à solta 1 Três notícias fortes em relação a prefeitos mexeram com o mundo político catarinense nos últimos dias. A última delas foi a renúncia do prefeito de Biguaçu José Castelo Deschamps (PP) por problemas de saúde. No entanto, uma derrota na Câmara de Vereadores também motivou o prefeito a enviar a carta de renúncia. Ontem, o vice-prefeito Ramon Wollinger (PSDB) assumiu o comando do município. Bruxa à solta 2 Na última semana, o prefeito de Lages, Elizeu Ma!os (PMDB), foi preso por suposto envolvimento em improbidade administrativa. Seu motorista foi flagrado há algumas semanas recebendo recursos de uma empresa. A outra notícia pesada foi a morte do prefeito de Romelândia, Elizio Rodrigues da Fonseca (PSD), no dia 2 de novembro. Ele estava com depressão. Cancelamento de multa O Tribunal de Andréa Leonora e Nícola Martins

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Contas do Estado (TCE) cancelou uma multa de R$ 1 mil que aplicou ao deputado Paulo Bornhausen (PSB-SC) quando era secretário do Desenvolvimento Econômico Sustentável. Ao analisar o recurso ao processo referente a um convênio entre a secretaria e a Fundação Getúlio Vargas, no valor de R$ 650 mil, o TCE entendeu que não houve nenhuma irregularidade na contratação. Durante a campanha para o Senado, Dário Berger (PMDB) atacou Bornhausen por conta do tema. Livro Será lançado na sexta-feira (12) o livro que conta a história de vida de Osni Régis, advogado, jurista, ex-prefeito de Lages, deputado estadual e federal. Sua importância para Santa Catarina e para a política catarinense é tanta que ele dá nome ao Plenário da Assembleia Legislativa. O evento será na sede do Ministério Público do Estado e o livro é uma iniciativa da Academia Catarinense de Letras Jurídicas. Florianópolis - 12Dez14

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Alimentação escolar de Santa Catarina terá mais produtos da agricultura familiar em 2015 A

secretaria de Estado da Educação assinou na quarta-feira, 10, contrato com 18 cooperativas para compra de produtos da Agricultura Familiar de SC. Estiveram presentes o secretário de Estado da Educação (SED), Eduardo Deschamps, o diretor de Apoio ao Estudante da SED, Osmar Matiola, os representantes das Cooperativas e da Delegacia do Ministério do Desenvolvimento Agrário, os deputados Dirceu Dresch e Luciane Carminatti, e os técnicos da Secretária da Agricultura. O valor da compra da agricultura familiar com as 18 cooperativas é de R$ 8,07 milhões, que representa 22% dos recursos do PNAE/FNDE. Entre os produtos que passam a ser adquiridos do agricultor estão: banana, frango, iogurte, maçã, suco de uva, aipim, alface, batata doce, batata biscoito caseiro, carne bovina, carne suína, cebola, farinha de milho, feijão, laranja, leite, pão caseiro, repolho, tempero verde e tomate. Para o representante da Delegacia do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Jurandi Teodoro, as cooperativas catarinenses há muito buscavam essa parceria. “É fundamental colocar os produtos da agricultura familiar na alimentação escolar. Trabalhamos agora na busca de alternativas para quem tem dificuldade na parte logística”, comenta. Os produtos estocáveis e menos perecíveis serão entregues nas Gerências Regionais de Educação (Gereds) ou nos locais previamente estabelecidos

pela SED, sob supervisão das Secretarias de Desenvolvimento Regionais (SDRs). As frutas e os derivados do leite serão entregues diretamente nas escolas. De acordo com a Cooperativa da Agricultura Familiar do Vale do Itajaí (Cooperfave), Valdecir Cachoeira, boa parte dos municípios catarinenses são atendidos pela Cooperativa, sendo um grande ganho trabalhar com o Estado. “Estamos muito satisfeitos com a assinatura deste contrato e esperançosos com a entrega dos alimentos em 2015”, afirma. O governador Raimundo Colombo pediu ao secretário uma alimentação mais saudável aos alunos. Para isso, foi realizado um amplo trabalho junto às cooperativas. “Várias reuniões foram realizadas para que as cooperativas possam entregar os produtos da agricultura familiar. É preciso planejamento de produção junto aos produtores, definição de cardápio feito pelas nutricionistas, permitir a logística de entrega e armazenamento, contribuir com o modo de preparação nas escolas até o momento do alimento chegar à mesa dos estudantes”, explica Deschamps. A meta da secretaria para 2015 é realizar novas chamadas públicas e incorporar novos produtos. “A tendência é aumentar o processo de compra. Queremos fechar o ano com 30% do recurso da alimentação escolar sendo pago aos agricultores e colocar em definitivo a agricultura familiar na alimentação dos nossos alunos

das escolas da rede pública estadual”, finaliza o secretário. Cooperativas contratadas e que irão fornecer produtos da agricultura familiar em 2015: COOP. REG. AURIVERDE leite SABOR COLONIAL – leite, suco de uva VIDEIRENSE – suco de uva COOPERRICA – doce de banana, mel e biscoito caseiro COOPERDOTCHI – mel COOPERAQUI – doce de banana, mel e biscoito caseiro CECAF – arroz parboilizado, feijão preto, doce de banana, suco de uva NOVA VENEZA – arroz parboilizado e integral, biscoito caseiro VALE DO ITAJAÍ – suco de uva integral COOPERFAVI – biscoito caseiro de milho e suco de uva ASSENTADOS DA REGIÃO DO CONTESTADO – feijão preto NOVA PALMA – arroz integral e parboilizado, feijão preto, farinha de milho NOSSO FRUTO – feijão preto, farinha de milho, biscoito caseiro, maça fuji e banana COOPERTRINTA – arroz parboilizado, feijão preto, biscoito caseiro de milho, suco de uva e mel COOPERFAMILIAR – doce de banana e mel COLIMAR – biscoito caseiro de milho COOAFER – farinha de milho e biscoito caseiro de milho CONAFOR – arroz parboilizado

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QUIRINO RIBEIRO “Mesmo as noites totalmente sem estrelas podem anunciar a aurora de uma grande realização”! (Martin Luther King) ARTICULAÇÃO POLÍTICA A ADPF (Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal) saiu em defesa dos delegados que atuam na Operação Lava Jato e usaram as redes sociais para criticar a presidente Dilma ou manifestar apoio ao seu adversário na eleição presidencial, o senador Aécio Neves (PSDB). Segundo a ADPF, há interesse em desqualificar os investigadores e desviar o foco das apurações da Lava Jato no pedido de afastamento dos delegados, defendido por petistas durante encontro realizado na semana passada em Fortaleza. A entidade afirma, ainda, que irá à Justiça caso sejam adotadas medidas para afastar os delegados da operação. FRONTEIRAS As fronteiras brasileiras consistem em mais de 16 mil quilômetros, grande parte deles cortados por rios, florestas, montanhas e lagos, o que dificulta a defesa do território. A leste, são cerca de 7 mil quilômetros de litoral, composto, sobretudo, por praias de fácil acesso, sem grandes acidentes geográficos. DROGAS E ARMAS Assim, as fronteiras são questão central quando se trata de defesa do território. Tráfico de drogas e de armas, contrabando de mercadorias e proximidade com áreas de atuação das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) são alguns dos problemas que preocupam hoje o governo em relação à segurança da região. Especialistas civis e militares são unânimes em apontar a atual vulnerabilidade das áreas de fronteiras. ENAFRON Estratégia Nacional de Fronteiras começou em 2011 em Santa Catarina com operações Policias em áreas de fronteira. SC tem 246 quilômetros de fronteira com a Argentina, sendo que 10 municípios estão localizados nessa faixa. O programa Enafron compreende ainda uma área de 150 quilômetros da linha para dentro do Estado, abrangendo 82 municípios e aproximadamente 850 mil habitantes, com viaturas novas, de ótima qualidade, totalmente equipadas e prontas para combater a criminalidade nas regiões de fronteira com mais segurança e tranquilidade para a população. RADARES É lamentável que motoristas precisem ser punidos com multas pesadas para respeitar as leis que valem para todos. O problema não é pagar a multa, mas a destinação da mesma. Quem comete as infrações prescritas na Lei 9.503 do CTB deve ser punido, mas, em meio a tanta corrupção, roubo e escândalos, como saber para onde vai esse dinheiro? CORRUPÇÃO Por que em vez de aumentar seus polpudos salários sem nada produzir, não votam um piso salarial digno para o médico do serviço público prestar um bom serviço? Por que não votam um reajuste digno para os aposentados? Por que não votam uma lei que feche todas as portas da corrupção? MÃOS LIMPAS O trabalho de investigação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal na Operação Lava Jato e a indignação do povo brasileiro com a corrupção foi semelhante ao que ocorreu com o povo italiano. O problema é que no Brasil quando se trata de desvio de verba pública com envolvimento de políticos, o caso vai para o STF que acaba botando panos quentes e não condena ninguém. Isso faz com que o crime de corrupção seja compensador e lucrativo. Também não se criou um sistema eficaz na devolução do produto roubado. A coisa está ficando muito feia: até os 16 anos não se pode trabalhar, até 18 anos cumprem medidas socioprotetivas pelos crimes cometidos e depois dos 70 anos a prescrição da pena cai pela metade. Ou mudam-se as leis ou a impunidade continuará neste País.

A opinião de Quirino Ribeiro sempre em nome da Reunidas Rede sul Brasil

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Definidos os valores para arquibancadas e camarotes do Carnaval Joaçaba 2015 “Venda inicia nos próximos dias de forma presencial ou online”

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diretoria da Liga Independente das Escolas de Samba de Joaçaba e Herval d´Oeste (LIESJHO) definiu os valores das arquibancadas e camarotes para o Desfile das Escolas de Samba 2015. O evento que acontece na avenida XV de Novembro será realizado em dois dias de desfiles competitivos – sábado, dia 14 com apresentação das agremiações Acadêmicos do Grande Vale e Aliança e no domingo, dia 15 com Vale Samba e Unidos do Herval. Os desfiles iniciam às 21 horas e serão avaliados pela comissão de julgadores do Rio de Janeiro coordenados por Riec Barcellos.

N’ATIVA

Os desfiles no sábado e no domingo – ambos competitivos – vem atender algumas observações constatadas como: divergências de horário com o carnaval de blocos, longo tempo de desfile em apenas um dia dificultando a presença nas escolas e nas arquibancadas de crianças e pessoas da terceira idade, menor custo para as escolas com deslocamento de alas de outros municípios em dois dias sendo um apenas de apresentação, maior tempo do turista na cidade com desfile competitivo em dois dias e menor tempo de uso da avenida XV de Novembro com arquibancadas beneficiando o comércio local.

Quanto às arquibancadas à diretoria da Liesjho definiu que serão quatro setores e os ingressos serão vendidos separadamente para um dia ou para os dois dias: Arquibancada A R$ 100,00 para as duas noites ou R$ 65,00 por noite; Arquibancada B R$ 80,00 para as duas noites ou R$ 55,00 por noite; Arquibancada C R$ 60,00 para as duas noites ou R$ 45 por noite; Arquibancada D R$ 20,00 para as duas noites ou R$ 15,00 por noite. Já os camarotes são para as duas noites de desfile e custam: R$ 2.000 para 10 pessoas primeiro andar; R$ 2.200 para 10 pessoas segundo andar; R$ 5.000 para

Camarotes na avevida do samba

25 pessoas primeiro andar; R$ 5.500 para 25 pessoas segundo andar. O primeiro lote de

ingressos deve ser comercializado já nos próximos dias tanto de forma presencial na sede da Liesjho (Edi-

fício Pedrini, 1º andar – Joaçaba) como também via internet através do site www.carnavaljba.com.br.

Vencedores do Troféu Gustavo Kuerten de Excelência no Esporte são conhecidos DIVULGAÇÃO/JOV

Premiados da noite

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noite da terça-feira, 9, foi de muitas comemorações no meio esportivo. Para aqueles que participaram da cerimônia de entrega do Troféu Gustavo Kuerten de Excelência no Esporte, no Teatro Pedro Ivo, em Florianópolis, o momento foi um misto de emoção e alegria, especialmente Rede sul Brasil

para os premiados nas quinze categorias. A homenagem, que leva o nome do maior atleta de Santa Catarina, simbolizou a consagração de um ano intenso de esforço e dedicação. Esta foi a sexta edição do prêmio, criado em 2008. Os finalistas passaram por um processo seletivo, que começou com a indica-

ção feita pelas entidades esportivas. Depois, o Conselho Estadual de Esporte elegeu dois nomes, com base no desempenho no ano corrente, e outros três foram escolhidos por votação popular online. Por fim, coube ao Conselho Curador do Troféu a difícil missão de definir quem brilharia na “noite de gala”

do esporte catarinense. O tenista Gustavo Keurten falou sobre esperança e persistência aos atletas que participaram da cerimônia. “O sonho tem que estar sempre presente. Minha trajetória mostra que é sempre possível chegar lá”, afirmou.

- O melhor atleta: Pedro Barros, Skate - A melhor atleta: Fernanda Delgado, natação - O melhor atleta paradesportivo: Rodrigo Alexandre Silvério, atletismo - A melhor atleta paradesportiva: Sheila Finder, atletismo - O melhor atleta de futebol profissional: Tiago Volpi, Figueirense - O (a) atleta-revelação: Ana Giulia Pereira Zortea, natação - O (a) atleta-revelação paradesportivo: Felipe Figueiredo Formentim, tênis de mesa - A melhor entidade esportiva: Afesc – Associação das Federações Esportivas de SC - A melhor entidade paradesportiva: Fesporte - O (a) melhor técnico (a): James Curtipassi, atletismo - O (a) melhor técnico (a) do paradesporto: Rosicler Ravache, atletismo - A melhor equipe esportiva: Nova Trento, voleibol - A melhor equipe paradesportiva: Afadefi – Basquete em cadeira de rodas - O (a) melhor árbitro (a): Paulo César Guimarães Jr, ginástica artística - O (a) melhor árbitro (a) do paradesporto: André Luis da Cunha – Basquete em cadeira de rodas

Os vencedores desta edição foram:

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Comissão de Finanças aprova projeto que beneficia produção de leite A

DIVULGAÇÃO/JOV

Comissão de Finanças e Tributação da Assembleia Legislativa aprovou o projeto de lei 561/2013, que prevê a criação de uma política específica de desenvolvimento para a bacia leiteira da Mesorregião do Oeste Catarinense. A proposta é do deputado Padre Pedro Baldissera (PT) e busca enfrentar os problemas que impedem o crescimento e prejudicam a renda – e a qualidade de vida – das famílias que trabalham na produção de leite no Oeste e Extremo Oeste, regiões que abrigam as maiores bacias leiteiras do Estado – cerca de 70%. O projeto deve ser votado em plenário ainda neste ano. O texto do projeto prevê uma avaliação do setor leiteiro a partir de indicadores técnico-científicos, e das análises feitas pelas próprias famílias que atuam na área. Entre os principais proble-

mas já identificados estão a necessidade de introdução de pastagens perenes e melhoramento das pastagens naturais, projetos de irrigação, correção do solo, controle diferenciado da sanidade animal, organização da escala de produção, programa específico de assistência técnica, disponibilização de laboratório completo de analise do leite, derivados e antibiograma e a capacitação da mão de obra. Recursos para uma política dirigida O objetivo é não só garantir recursos, mas principalmente ordenar os investimentos para a resolução dos principais problemas do setor, envolvendo prefeituras, Governo do Estado, instituições de pesquisa e extensão, sindicatos, entre outros. O prazo total é de dez anos, com duas revisões por ano para

avaliar a execução prática das atividades. O projeto foi baseado em uma carta aprovada por mais de 500 representantes do setor em 2005, em São Miguel do Oeste. “São nove anos e os problemas são os mesmos. É isso que defendemos: precisamos resolver estas questões para que, efetivamente, estas famílias possam trabalhar com segurança e o Estado ganhe”, afirma o parlamentar. Santa Catarina responde por cerca de 7% da produção brasileira de leite. Em número de famílias, a atividade disputa a primeira colocação com a fumicultura; são mais de 50 mil famílias comercializando somente para as indústrias. As regiões Oeste e Extremo Oeste produzem mais de 70%. Mais de 85% das 30 mil famílias da agricultura, na região Extremo Oeste, se dedicam à atividade.

Comissão de Finanças

Problemas não resolvidos Entre os problemas apontados na carta do setor, de 2005, e que seguem causando prejuízos até hoje estão o acesso desigual ao crédito rural e a adoção de medidas privilegian-

do somente produções maiores e capitalizadas, política que contribui para a concentração da atividade e a exclusão de muitas famílias, como ocorreu na suinocultura. Outras questões são o endividamento das famílias com investimentos que não represen-

taram, efetivamente, ganhos na produção, a concorrência com importados cuja taxação e fiscalização é deficitária, a burocracia na implantação e no fortalecimento de agroindústrias familiares e a ausência de garantia aos produtores, por parte das indústrias.

Agronegócio Sul Americano ainda é muito tímido O

agronegócio nem sempre se dá conta da importância de discussões sobre mercado, sustentabilidade e inovação, como as puxadas pelo 2º Fórum de Agricultura da América do Sul, realizado na última semana, em Foz do Iguaçu. Mas elas definem das condições de produção

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ao preço das commodities. É preciso considerar que, sem política e planejamento, as ações tendem a seguir os ventos do mercado, que nem sempre sopram a favor do setor produtivo. Particularmente para a América do Sul, que somente agora se dá conta de sua importância no mercado internacio-

nal, importância essa nem sempre reconhecida na formação de preços. A região precisa ampliar o debate para uma ação coordenada e mais efetiva no estabelecimento de acordos comerciais, apontou o Fórum. As negociações em curso são consideradas apenas um começo. Não há dúvida de que os

países sul-americanos estão muito tímidos em suas negociações. Uma prova disso é que o Brasil, apesar de representar metade do Produto Interno Bruto (PIB) da América do Sul, está atrás do Chile, que detém 8% do PIB regional, no estabelecimento de acordos internacionais. No agronegócio do futuro,

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mais sustentável e inovador em termos econômicos e estruturais, vai saber com mais precisão e antecedência o volume de cada safra. Vai monitorar as lavouras de cada país sul-americano em tempo real, para que a região e o próprio mercado tenham um espelho da oferta. Em outra frente, vai negociar

a produção de forma proativa, a partir de acordos que respeitem políticas regionais de desenvolvimento econômico e social. Uma articulação baseada em informação e que promete benefícios inestimáveis, seja na sustentação do preço de uma saca de soja ou na geração de renda e de imposto.

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Faesc pede isenção do IPVA para tratores A

Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) reivindicou ao governador Raimundo Colombo a dispensa da cobrança do IPVA sobre tratores agrícolas. A Federação adverte que a medida causará descapitalização do produtor e êxodo rural. “É uma norma que só encarece, burocratiza e dificulta a vida das famílias rurais”, assegura o presidente da Faesc José Zeferino Pedrozo. A cobrança decorre de uma série de marchas e contramarchas institucionais. O projeto de lei sobre a não obrigatoriedade do emplacamento para máquinas agrícolas começou a tramitar na Câmara dos Deputados em 2012, a partir de uma proposta do deputado Alceu

Moreira (PMDB-RS), que foi aprovada na casa sem alterações. Em 2013, o projeto subiu para o Senado, onde também foi aprovado sem mudanças. Em seguida, o texto foi direto para sanção presidencial. Em maio de 2014, a presidente Dilma Rousseff vetou a matéria, alegando alto índice de acidentes nas estradas envolvendo máquinas agrícolas. Logo depois, a presidente reconsiderou a questão e incluiu, em uma Medida Provisória, a exclusão da necessidade de emplacamento para as novas máquinas agrícolas fabricadas a partir de 2015, mas a MP venceu antes de tramitar na Câmara e no Senado. O veto voltou para o Congresso esta semana e a bancada ruralista não conseguiu derrubá-lo em quantidade

de votos. Com isso, ficou valendo a norma do Contran, que exige o licenciamento/ emplacamento a partir do dia 1o de janeiro de 2015. Pedrozo assinala que a carga tributária que o setor primário da economia (agricultura, pecuária, pesca, extrativismo e reflorestamento) já é elevada e repleta de encargos. Com essa nova exigência, haverá aumento de custos para o agricultor. Mesmo só abrangendo as máquinas compradas a partir de 2015, é inevitável que, gradualmente, os produtores sejam atingidos pela medida em face do dinamismo do mercado de máquinas agrícolas. O Governo do Estado foi autorizado pela lei a cobrar o IPVA sobre tratores, razão pela qual a Faesc encaminhou expediente ao gover-

nador Raimundo Colombo sustentando a não-cobrança do tributo. Pedrozo entende que a estadualização da cobrança facilita um entendimento com o Governo catarinense: “Colombo conhece as agruras da agricultura e a contribuição do setor para a economia catarinense”. Pedrozo entende que, paralelamente, o Congresso possa, com o início da nova legislatura, em 2015, reapreciar o projeto de leite que isenta os tratores ou, ainda, baixar decreto legislativo cassando os efeitos da resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). O dirigente observa que há vários inconvenientes para o produtor rural em face na exigência do emplacamento de tratores e máquinas agrícolas, sem falar no custo para as indústrias adapta-

rem as máquinas à nova lei, o que se refletirá nos preço de venda. “Essa determinação é um absurdo, pois a maioria dos agricultores tem lavouras nos dois lados de uma estrada e terá de pagar emplacamento para atravessá-la. Além da burocracia, o aumento de custos implica menos investimentos”. Enquanto a lei não mudar, a exigência está de pé porque o Congresso Nacional, afinal, manteve o veto da presidente e tornou obrigatório não só o emplacamento, mas também o licenciamento e o IPVA para veículos como tratores e colheitadeiras. Todas as máquinas compradas depois dessa data só vão poder sair da fábrica com a documentação, e as antigas também precisarão se adequar.

Cooperjovem supera expectativas com a implementação da nova metodologia em 2014 C

ompartilhar sobre o andamento dos Projetos Educacionais Cooperativos (PEC) por meio de sociliazação de experiências e realizar avaliação do Programa Cooperjovem no ano de 2014. Este foi o principal objetivo do Grupo de Estudos Pedagógicos (GEP), realizado recentemente pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/SC), em Santa Catarina. Os encontros aconteceram em Forquilhinha (região Sul), Brusque (Vale do Itajaí), e Chapecó (região oeste) e reuniram os coordenadores do Cooperjovem das unidades escolares e das cooperativas parceiras. A coordenadora de promoção social do Sescoop/SC, Patrícia Rede sul Brasil

Gonçalves de Souza, destaca que durante os encontros foram analisadas as conexões interdisciplinares e transversais dos projetos, visando estabelecer a continuidade das ações em 2015. “Esse ano, o grande desafio foi a implementação da nova metodologia do programa. Nossa intenção inicial era fazer com que as escolas conhecessem e se apropriassem dos objetivos, critérios e etapas de elaboração dos projetos para começar a desenvolver as atividades a partir do ano que vem. Para nossa surpresa, a maioria das escolas executou o plano de ações do PEC neste ano. Isso foi muito positivo para o fortalecimento do Cooperjovem em 2014”. A professora e coordenadora da formação

na Coopercampos de Campos Novos, Sinclair Pisani Zotti, que participou do Grupo de Estudos Pedagógicos em Chapecó, trabalha com seis unidades educacionais e aproximadamente 2.000 alunos. “O PEC foi elaborado a partir de demandas da comunidade. Em todas as unidades, obtivemos êxito no projeto, que não esteve restrito às escolas. Tivemos o envolvimento de empresas, da administração municipal e de toda a comunidade”. Na avaliação de Sinclair, o encontro do GEP teve uma riqueza muito grande no sentido de socialização. “Alguns projetos possuem os mesmos temas e foram trabalhados de forma diferente. A troca de experiências enriquecerá o PEC 2015”. Os projetos coorde-

nados por Sinclair foram realizados nas seguintes escolas: Escola Multisseriada Encruzilhada, com o tema “Humanização cooperativa dos espaços externos da Escola” (título: Vamos junto no compasso melhorar o nosso espaço); Escola Municipal de Ensino Fundamental Novos Campos com o tema “Valores e cidadania” (Título: Ser, aprender, conviver, tolerar e cooperar); Escola Municipal de Ensino Fundamental Santa Julia Billiart com o tema “Ampliar a leitura em todas as disciplinas” (título: Biblioteca aberta); Escola Caic Professora Nair da Silva Gris com o tema “Incentivo à leitura” (título: Operação Coleta de Livros: eu apoio); Grupo Escolar Municipal Deputado Waldemar Rupp com

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o tema “A importância dos valores para convivência solidária” (título:Construindo um mundo melhor); e Grupo Escolar Municipal Jardim Bela Vista com o tema “Práticas Educacionais participativas” (Título: Se o importante é desenvolver, o fundamental é cooperar). “Um fato muito legal é que muitos projetos desenvolvidos fora da escola tiveram grande enfoque no PEC. Houve envolvimento de toda a sociedade e administração municipal. Nossa avaliação é muito positiva. Cada escola desenvolve projeto diferente e, em todas as unidades, observamos atitude, mudança de postura e de comportamento. Nas unidades em que se trabalhou valores, também houve melhora significativa

de autoestima”, avaliou Sinclair. COOPERJOVEM

O Programa CooperJovem promove a cultura da cooperação por meio da criação de práticas educacionais cooperativas baseadas nos princípios e valores do cooperativismo. Em Santa Catarina, é coordenado pelo Sescoop/SC e implementado com a parceria de 23 cooperativas, com o apoio das Secretarias Municipais e Gerências Regionais de Educação de 42 municípios de todas as regiões do Estado. Atualmente, atende cerca de 80 escolas da rede de ensino público, envolvendo quase 500 professores e mais de 16 mil alunos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental. 12 Anos


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Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2014

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