Leia a edição 1267 desta sexta (2) na íntegra

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Dois pacientes do município podem estar com febre amarela Foto: arquivo tn/edson reis

Cobra Coral já lidera Capixabão e prepara picada no Pit Bull de São Mateus [ 8]

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Blocos carnavalescos fazem folia nas ruas dos bairros [ 6]

tempo novo SERRA (ES) | 2 a 9 de fevereiro de 2018 | Nº 1.267 - Ano XXXiV | Fundado em dezembro de 1984

Vale recebe repasse milionário de dinheiro público da Serra [3]

Pesquisa e usados para baratear a lista do material escolar [ 5]

FOTO:ANA PAULA BONELLI

Foto: FÁBIO BARCELOS

Rosas e Tradição Serrana são a cidade no Sambão do Povo

Secretário recua e diz não saber se praias foram contaminadas [ 4]

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Bicanga e Carapebus são opções para este verão [ 6]

Cerca de 67 mil alunos voltam as aulas e ainda há vagas nas escolas

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P2 | TN | SERRA (ES), 2 a 9 de fevereiro de 2018 | opinião

Mestre álvaro

O nó da gravata jornaltemponovo@gmail.com

Lama na imagem do Metropolitano

POR bruno lyra

Um ano dos dias de terror Neste domingo (04) fará um ano que a paralisação da Polícia Militar instalou a barbárie no território capixaba. Mais de 200 pessoas foram assassinadas, pelo menos 300 lojas foram saqueadas, sendo que várias delas fecharam as portas definitivamente. O medo tomou conta. Notícias da atuação de grupos de extermínio – uma chaga forte do ES – se espalharam. Empresas não puderam abrir as portas porque não havia segurança para que os funcionários saíssem de casa. Indústrias interromperam a produção. Escolas ficaram sem aulas. Ônibus não rodaram. Na saúde médicos, enfermeiros e outros profissionais não puderam trabalhar, fragilizando o atendimento de urgência e emergência. Não há números, mas é plausível supor que pessoas morreram porque não tiveram o atendimento necessário por falta de pessoal. Foram dias de puro terror, em que um dos direitos fundamentais, o de ir e vir, foram cerceados. Até pessoas que não estão no rol de criminosos costumazes participaram de saques, espetáculos tristes capturados por câmeras e viralizados na internet. A postura dos PM´s foi muita questionada, com seus familiares obstruindo as portas do quartel, batalhões e companhias. A população não entendeu porque a polícia

não usou o mesmo rigor que dispensa a outros atos de protesto. Nos dias que antecederam a greve, o governador Paulo Hartung (PMDB) se afastou do cargo para tratamento de saúde e estava fora do estado quando a ‘bomba’ estourou. Coube ao vice, César Colnago (PSDB) segurar a batata quente. No dia 06 o governo trocou o comando da PM, saiu Laércio Oliveira, que havia ficado pouco mais de 15 dias na função, e entrou o coronel Nylton Rodrigues, até hoje no cargo. Aquela altura a Justiça já tinha decretado a ilegalidade do movimento e o governo do ES já havia pedido ao presidente Michel Temer (PMDB) apoio das Forças Armadas no estado. Enquanto esta não chegava, coube às Polícias Civil e Rodoviária Federal, além das Guardas Municipais (em cidades onde elas existem), o esforço de tentar atenuar o caos. No dia 07 o Exército e a Força Nacional de Segurança começaram a atuar nas ruas do estado e ficariam aqui até o final de fevereiro, quando terminou a greve. Após o fim do movimento e com Hartung de volta à cadeira de governador, o Estado fez uma série de mudanças na PM: alterou critérios para promoções, deu novas diretrizes para concursos e formação de soldados, extinguiu a Rotam e o BME, criou novas companhias independentes nos municípios.

Entre a insegurança e o drama militar Para o governo as mudanças servem para dar mais eficiência à PM. Para os críticos elas aconteceram só para retirar poder de policiais que apoiaram o movimento. O fato é que até hoje há insatisfação de pelo menos parte da tropa com o governo. E que o governo Paulo Hartung ficou com o ônus de não ter conseguido impedir que a paralisação acontecesse, o que deve ser explorado por seus adversários nas eleições deste ano. Coincidência ou não, desde 03 de fevereiro de 2017 Hartung não movimenta mais sua até então ativa conta no Facebook, rede social que, quase sempre, é a menina dos olhos de qualquer político. Embora se considere que a paralisação tenha começado no dia 04, foi na noite daquela sexta-feira de 03 de fevereiro que os familiares dos PM bloquearam a saída de viaturas do então Destacamento de Polícia Militar em Feu Rosa, aqui na Serra, iniciando o

tempo novo www.portaltemponovo.com.br Edição finalizada em 1 de fevereiro de 2018, às 18h

movimento no estado. Para os policiais o resultado não foi bom. Além da imagem arranhada, não conseguiram o que queriam: reajuste salarial de 10% mais reposição das perdas inflacionárias dos últimos sete anos; adicionais noturnos, por periculosidade e insalubridade; plano de saúde; fim do revezamento de coletes à prova de bala; fim da obrigação de pagarem reparos nas viaturas em caso de acidente. Policiais que participaram do movimento foram presos; alguns expulsos da PM. A Associação de Cabos e Soldados (ACS) diz que após o fim da greve aumentou a pressão sobre a tropa, o que teria ocasionado mais casos de depressão e suicídio entre servidores da corporação. O fato é que desde o início da greve da PM a segurança não é mais a mesma no ES. O crescimento dos assassinatos e crimes contra o patrimônio atesta isso.

O Hospital Metropolitano, tradicional na Serra, se viu no olho do furação nestes últimos dias. Isso porque, a polícia civil desmontou um esquema criminoso na operação intitulada, Lama Cirúrgica, que prendeu parte de uma quadrilha que vendia materiais cirúrgicos reutilizados, e o Metropolitano era o maior destino de tais materiais. Segundo o secretário de estado de Segurança Pública, André Garcia, até então o Hospital, enquanto instituição é vitima do esquema criminoso. O caso chegou a ser noticiado pelo Fantástico, da TV Globo, e colocou o hospital numa saia justíssima, onde os resultados negativos para a imagem da instituição ainda são incalculáveis. Remegildo na berlinda

Todo esse caso, e seus desconhecidos desdobramentos, podem melar os planos de um das maiores figuras do Metropolitano. Trata-se do médico, diretor e sócio do hospital, Remegildo Gava. Não era segredo que Remegildo vinha numa escalada rumo à disputadíssima presidência da Unimed no ES (onde atualmente ocupa o cargo de diretor de mercado). No segundo semestre de 2018 haverá eleições para a escolha do novo presidente, e segundo consta, Remegildo já tinha deixado claro a intenção de ser candidato. O atual presidente é o médico Márcio de Almeida que deve ser candidato a reeleição. Com todos esses acontecimentos envolvendo o Metropolitano, Remegildo pode perder musculatura nessa possível eleição interna.

Vidigal no Anchieta...

“A única coisa que a gente resiste, estou falando em meu nome, é esse negócio de candidatura de vice”. Essa afirmação é do deputado federal Sérgio Vidigal

(PDT), para o jornal Tempo Novo em dezembro de 2017. Porém, ao que parece, o ex-prefeito da Serra pode estar mudando de ideia. Isso porque nos bastidores, aliados de Vidigal relatam que ele estaria buscando uma forma de compor numa chapa encabeça pelo governador Paulo Hartung (PMDB).

Ou Ciro no Planalto?

Segundo esses aliados, já foram feitas algumas conversas no sentido de Vidigal vir na vice de Hartung, na contrapartida, o governador renunciaria após dois anos para disputar a vaga de senador em 2020. Com isso, Vidigal assumiria por dois anos o comando do Palácio Anchieta. Com Vidigal na vice, Hartung teria mais facilidade em ganhar votos de eleitores inclusos em uma faixa de renda menor, já que o governador tem mais capilaridade junto a elite. O maior empecilho seria o próprio PDT, que deve ter Ciro Gomes como candidato a presidente e fará alianças nacionais que poderão ser reproduzidas nos estados, e o PMDB do Hartung está longe de ser um desses partidos propensos a aliança com pedetistas.

Mandela em Manguinhos

A comunidade de Manguinhos ficou assustada no último final de semana, devido a um evento que ocorreu clandestinamente, chamado Baile do Mandela. Segundo relatos de moradores, tratava-se de um baile funk, com músicas em volume altíssimo e com vários casos de confusões e brigas. Chegou ao ponto da polícia ter que intervir para reprimir o evento. Lideranças comunitárias do balneário se perguntam agora: “será que isso foi uma prévia do carnaval?”.

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empresa filiada ao


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Política

Vale recebe mais de 1,1 milhão de dinheiro público municipal FOTO: DIVULGAÇÃO

conceição nascimento

L

egal, porém imoral. É assim que lideranças políticas e representantes de entidades caracterizam o convênio da Prefeitura da Serra com a Vale. O convênio pelo qual o município anualmente repassa mais de R$ 1.1 milhão de recursos públicos à empresa é destinado a manter as atividades da Estação do Conhecimento no bairro Cidade Continental, causa estranheza e deve gerar uma nova rodada de polêmicas junto à empresa. Esses repasses acontecem desde 2011. O vereador Miguel da Policlínica (PTC), vice-líder do prefeito na Câmara, discorda do repasse e promete se movimentar para pôr fim a esse convênio. “A Vale recolhe imposto à Prefeitura de Vitória, e a Serra não recebe nada só os impactos. Vou me reunir com o prefeito para verificar uma maneira de cancelar esse convênio ou reduzir o valor desse montante que a prefeitura passa para a empresa. Não acho justo que a administração arque com o projeto de uma empresa que polui o nosso município e gera impactos à cidade com suas atividades”, disse Miguel. O coordenador-geral da Assembleia Municipal do Orçamento (AMO), Guilherme Lima, foi outro que se posicionou contrário ao convênio. Ele se disse surpreso ao se debruçar sobre o orçamento de 2018 e ver o repasse da Prefeitura. “Tomei um susto, não tinha ciência disso. Pode estar dentro da legalidade, mas esse convênio milionário é absolutamente imoral. Estamos falando da maior mineradora do mundo, que é responsável por um impacto incalculável no ES e principalmente na

a vale faz publicidade de responsabilidade social com a Estação Conhecimento, mas pelo menos parte do custeio é mantido com dinheiro público dos serranos

Ministério Público determina que promotor deixe PSDB O promotor público Saint Clair do Nascimento Júnior não consta mais nas fileiras do PSDB, onde esteve filiado desde 2015. A saída foi determinada pelo Ministério Público do Espirito Santo (MP-ES), após a presidência da legenda na Serra, solicitar informações ao órgão sobre a possibilidade de exercício político -partidário por parte do promotor. Em resposta, o MP-ES ressaltou que o exercício político-partidário por membros do MP “encontra expressa vedação constitucional”, enquanto não rompido o vínculo com a instituição, bem como qualquer outra funçãopública,salvodemagistério.Odocumento é assinado pelo promotor em exercício Eder Pontes da Silva. O presidente do PSDB da Serra, Saulo Teixeira Dias explica que foi

acionado o Conselho de Ética do partido, que se pronunciou, sendo a desfiliação dele confirmada nesta quinta-feira (1/2). Já Saint Clair conversou com a reportagem e esclareceu que encaminhou documento à Direção Estadual do PSDB, nesta quartafeira (31), solicitando ao presidente, César Colnago, a desfiliação. “Minha filiação encontra respaldo na Resolução 05/2006 do Conselho Nacional do Ministério Público. Contudo, decidi acatar a determinação, abdicando de travar debate jurídico em torno do tema. A decisão vem pacificar matéria controvertida e ainda que não seja a que melhor me favoreça, entendo que seria estéril qualquer resistência a esse entendimento”, disse. FOTO: DIVULGAÇÃO

Serra. Entendo que essa relação deveria ser reversa, a Vale tinha que disponibilizar recursos para o município, com o objetivo de no mínimo mitigar parte do impacto que ela causa”. Guilherme afirma que irá propor uma audiência pública para tratar do caso. “É inaceitável que dinheiro público vá para a Vale, ainda mais esse alto valor de mais de R$ 1 milhão. Como representante da AMO, não posso permitir a continuidade disso, vou convocar os coordenadores de área e as comunidades, quero fazer uma audiência pública para a Vale explicar essa situação, e quero saber o valor total que já foi repassada a empresa durante todos esses anos de vigência desse convênio”. A reportagem questionou os valores repassados pela prefeitura junto à assessoria da Vale que disse “não ter acesso a esses valores”. A assessoria também não se pronunciou sobre as motivações do convênio e disse tratase de uma parceria público-privada

que executa um serviço social de interesse público. MILIONÁRIO O município contribui anualmente com o valor de R$ 1.169.820,00, segundo dados incluídos no orçamento aprovado para o exercício 2018. A reportagem questionou a Secretaria de Comunicação da Prefeitura da Serra sobre os valores atuais repassados e o motivo de a Prefeitura custear o projeto. Em nota, a Secom respondeu que “A Secretaria de Assistência Social tem parceria com a Estação Conhecimento desde 2011. A Estação é uma entidade que executa projetos dentro da política de assistência social e recebe recursos como qualquer outra entidade que tem parceria com o município”. A Secom não se pronunciou até o fechamento desta edição sobre as razões do convênio e valores atualizados do mesmo.

saint Clair disse que acata a decisão e abre mão de debate jurídico sobre o tema COMUNICADO “JL ESCAPAMENTOS LTDA ME”, CNPJ 04.171.717/0001­57, torna público que REQUEREU da SEMMA, através do Processo 6697/2018 a Licença LAR, para a atividade de “MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO MECÂNICA DE VEÍCULOS AUTOMOTORES COM TROCA DE ÓLEO E PNEU” na localidade Av. Desembargador Mário da S. Nunes, SN. Jardim Limoeiro, município da Serra-ES. COMUNICADO “NOVA AUTO CENTER LARANJEIRAS LTDA ME”, CNPJ nº 20.063.429/0001-35, torna público que REQUEREU da SEMMA , através do Processo nº 67.610/2014 a RENOVAÇÃO da LMS, para a atividade de “MANUTENÇÃO MECÂNICA COM TROCA DE ÓLEO E PNEUS.”, na Av. Eldes Scherrer Souza, n°. 675, Loja 2, P. R. Laranjeiras, município da Serra-ES.


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Meio Ambiente

Secretário recua e diz não saber se lama da Vale sujou praias FOTO: FRED LOUREIRO SECOM ES

bruno lyra

O

secretário de Meio Ambiente da Serra, Marcos Franco, não conseguiu comprovar que os resíduos lançados pela Vale no mar em Praia Mole em dezembro do ano passado não chegaram à Praia de Carapebus na Serra. Marcos havia declarado publicamente que os resíduos da mineradora, lançados entre os últimos dias 01 e 05 de dezembro, não haviam chegado a Serra. A informação foi contestada pelos ativistas e moradores de Praia de Carapebus, Anderson Soares e Marcelo Warung, que inclusive fizeram imagens com drone que revelou cor amarelada na água do mar no bairro. A afirmação de Marcos também causou reação na Câmara de Vereadores da cidade, que através da Comissão de Especial de fiscalização das licenças de Vale e ArcelorMittal, exigiu que o secretário provasse com análises laboratoriais sua afirmação. A Comissão é presidida pelo vereador Fábio Duarte (PDT). Em resposta, o secretário então enviou um relatório a Comissão, onde admite na pág. 02 do documento: “Lamentavelmente, não dispomos de laboratórios para análises, neste caso como em outros semelhantes comumente não conseguimos comprovar degradações e/ou irregularidades,

técnicos do Iema e da Vale observam o descarte de resíduos com metais pesadosque a mineradora lançou da planta de Tubarão em Praia Mole, divisa de Vitória e Serra

muito porque dependemos de análises realizadas pelas próprias fontes poluidoras que sempre apresentam resultado dentro dos padrões”. Por conta do lançamento o Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema), órgão licenciador da Vale, multou a mineradora em R$ 1,62 milhão. A empresa havia dito que o lançamento era controlado e autorizado pelo órgão, mas a então diretora-presidente do Iema, Andrea Carvalho, negou que o Instituto te-

nha concedido tal autorização. A Vale se nega a pagar a multa. A empresa entrou com recurso administrativo no próprio Iema. Já Andrea foi exonerada do Iema no último dia 18 de janeiro, sob a acusação de participar de supostas fraudes no sistema de licenciamento on line do órgão. Andrea, que antes de assumir o cargo no Iema tinha sido secretária de Meio Ambiente da Serra, nega as acusações e se diz vítima de perseguição.

Justiça anula licença de eucaliptais da Fíbria bruno lyra

A Justiça capixaba anulou a licença ambiental da então Aracruz Celulose (atual Fíbria) sobre o plantio de 30 mil hectares iniciado pela empresa no ano de 2001 sobre terras de produtores rurais espalhadas por municípios do ES, dentre eles alguns da região serrana onde estão nascentes dos rios que abastecem a Grande Vitória. A decisão é do juiz Julio Cesar Costa de Oliveira, da 3ª Vara da Fazenda Pública Estadual, Municipal, Registros Públicos, Meio Ambiente e Saúde de Vitória e foi publicada no último dia 14 de dezembro. A medida é resultado de uma Ação Popular movida pelo Ministério Público que questiona o fato do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do ES (Idaf) não ter exigido Estudo/Relatório de Impacto Ambiental (EIA-Rima) da empresa, o que na prática desobrigou a então Aracruz Celulose a realizar audiências públicas, a pagar compensação ambiental e a fazer um levantamento mais aprofundado dos problemas gerados pelos plantios ao meio ambiente. Em seu despacho, o juiz cita que a legislação federal vigente obriga elaboração de EIA-Rima para atividades de exploração vegetal com área superior a 100 hectares, sendo que o plantio da Aracruz é de 30 mil hectares, o equivalente a 300 km2.

O magistrado diz que por isto a licença dada pelo Idaf é “flagrantemente ilegal” e que “as abordagens das descrições dos impactos foram apresentadas de forma genérica, e não por bacias e micro-bacias hidrográficas e sem considerar os Meios Físicos, Biológicos e Socioeconômicos.” Outra contradição citada no processo é o fato de que o plantio dos 30 mil hectares de eucaliptais aparecerem como condicionante da Licença de Instalação (LI) para expansão da fábrica de celulose da Aracruz, esta concedida pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Seama). Empresa vai recorrer A assessoria de imprensa do Idaf disse que o órgão não recebeu a notificação judicial e não comentou a decisão. Já a Fíbria (ex- Aracruz Celulose) disse que irá “recorrer da decisão de 1ª instância por entender que as licenças estão rigorosamente de acordo com a legislação vigente.” A empresa acrescentou que o Fomento Florestal II, agora chamado de Poupança Florestal, abrange 1,8 mil produtores rurais independentes que vendem o eucalipto para a empresa. A Fíbria acrescentou que a decisão não afeta os plantios próprios da Empresa, dentre eles, os que possuem aqui na Serra, cidade onde é dona de cerca de 5 mil hectares de terra, o que dá quase 10% do território do município. foto: bruno lyra/arquivo tn

Audiência pública debate criação de reserva em ilha marinha do ES Na próxima quinta-feira (08) acontece a consulta pública para a criação de uma reserva ambiental marinha na ilha de Trindade, distante cerca de 1,2 mil km do litoral capixaba. O evento será às 14h e está sendo promovido pelo Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio), órgão ligado ao Ministério do Meio Ambiente (MMA). A proposta da criação é de iniciativa conjunto dos Ministérios do Meio Ambiente e da Defesa, pois além de preservação da biodiversidade e do estoque pesqueiro, a ação faz parte de uma estratégia de gestão do mar

territorial e da zona econômica exclusiva (ZEE) do país no Oceano Atlântico, com objetivo de proteger a soberania nacional. Segundo texto publicado no site do ICMBio, a idéia é fazer um mosaico de unidades de conservação abrangendo parte cadeia de montanhas submarina, de origem vulcânica, existente entre o litoral de Vitória e ilha de Trindade. E abrangeria, além da própria Trindade, a ilha de Martin Vaz, que fica nas proximidades e também faz parte da mesma cadeia de montanhas submarinas.

Segundo o ICMBio, seria uma Área de Proteção Ambiental (Apa) abrangendo 200 milhas náuticas no entorno das duas ilhas. Já a parte terrestre de Trindade e Martin Vaz viraria um Monumento Natural (Mona). A região uma das mais ricas em vida marinha no mundo. As unidades de conservação devem abranger cerca de 450 mil km2, dez vezes o tamanho do ES. Após a consulta, o passo seguinte é a assinatura e publicação dos decretos de criação das unidades. A previsão é que isso ocorra até o final de março.

eucaliptais na Serra não serão afetados pois estão em terrenos da Fibria COMUNICADO “AUTO CENTER LARANJEIRAS LTDA ME”, CNPJ nº 18.298.548/0001-25, torna público que REQUEREU da SEMMA, através do Processo nº 6.628/2014 a RENOVAÇÃO da LMS, para a atividade de “MANUTENÇÃO MECÂNICA COM TROCA DE ÓLEO E PNEUS.”, na Av. Eldes Scherrer Souza, n°. 2100, P. R. Laranjeiras, município da Serra-ES. COMUNICADO AUTO POSTO NOVA MARCA LTDA ME, CNPJ Nº 29545989/0001-09, torna público que requereu Junto à SEMMA mudança de titularidade do processo de licenciamento nº 1425655/2003,anteriormente sob responsabilidade de Posto de Combustível CELSÃO Ltda ME,CNPJ Nº 07841097/0001-04. COMUNICADO AUTO POSTO NOVA MARCA LTDA ME, INSC.NO CNPJ de nº 29545989/0001-09, torna público que requereu da SEMMA Alteração da razão social do processo de licenciamento Nº 1425655/2003, LMO Nº 070/2014, que vigorava como Posto De Combustível Celsão Ltda ME, anteriormente mantinha o CNPJ DE Nº 07841097/000104.


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Economia FOTO: FABIO BARCELOS

as clientes Cristilene e Nayara pesquisam preço com a vendedora Alessandra da Papelaria Doce Saber, em Laranjeiras

Usados e pesquisa reduzem gastos com material escolar Clarice Poltronieri

O

início do ano é um período de muitos gastos para as famílias e a compra do material escolar acaba sendo uma conta a mais que pesa, pois inclui desde o lápis, passando pelos livros didáticos e mochilas. E para diminuir o aperto, as famílias serranas contam as estratégias que usam para economizar. A moradora de Praia da Baleia, Susi Araújo tem uma filha de seis anos e conta como economizou R$300. “Vendi o tênis que não dava mais em minha filha em um grupo de Whatsapp para comprar outro; coloquei a

mochila que ela usou no ano passado na lavanderia e ganhei o uniforme que era da prima dela e não dava mais. Só com isso economizei R$300 (R$150 da mochila, R$100 do uniforme e R$50 do tênis. Além disso, fiz pesquisa de preço antes de comprar o material”, relata. Já a moradora de Eldorado, Cristilene Pereira Soares, optou pela velha pesquisa de preços na hora das compras. “Tenho um filho no ensino fundamental, uma no ensino médio e outra na faculdade. Rodamos três papelarias fazendo pesquisa de preços e comprei na mais barata. Economizei mais de R$ 50”, aponta.

De Enseada de Jacaraípe, Assolane dos Santos Pena Berbert, que também é professora de artes e faz uso de muito material escolar, prefere se juntar a amigos para fazer compras no atacado. “Tenho uma filha no 9º ano e sou professora de artes, o que me faz gastar muito com material de papelaria. Então todo ano eu me junto com uma colega para comprar alguns produtos no atacado e ficar mais barato. Este ano compramos juntas kits de caderno, caneta, lápis, grafite, cola e tinta. No atacado, o custo fica cerca de 30% menor”, explica.

Civit I conta com 72 empresas instaladas Fundado há 46 anos, o polo industrial do Civit I possui hoje 72 empresas instaladas em uma área de aproximadamente 3 milhões de m². Mas mesmo tendo todas as suas áreas comercializadas, ainda há lotes desocupados, pois há alguns lotes que estão com ações na Justiça para retomada, por inadimplência técnica e/ou financeira. De acordo com a gerência de comunicação da Secretaria de Desenvolvimento do Estado (Gecom-Sedes), o tamanho total da área corresponde

ao Civit I e a Expansão. O Civit I tem o tamanho total de 1.700.000,00m², sendo 751.355,93 m² de loteamento e o restante da metragem referente à área de preservação ambiental e vias de acesso.Já o Civit I - Expansão tem o tamanho total de 493.000,00 m², sendo 131.135,71 m² de loteamento. O polo industrial fica localizado próximo aos bairros Barcelona, Porto Canoa e Maringá, às margens da lagoa Jacuném. A localização às proximidades de grandes complexos industriais,

como o de Tubarão e ArcelorMittal, fez do bairro de conceito industrial uma grande oportunidade para os fornecedores de bens e serviços. Entre as atividades desenvolvidas no polo, a maioria é proveniente de indústrias de mármores e granitos, químicas e abrasivos, engenharias e montagens, plásticos e espumas, metal mecânica, transportes e serviços. A Sedes não soube informar o número de empregos gerados na região e nem estimar o valor em negócios gerado.

Serra perdeu quase dois mil empregos em 2017 O ano de 2017 não foi positivo para a geração de postos de trabalho na Serra. Isso porque a cidade acumulou perda de quase 2 mil vagas de trabalho formal, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, divulgados na última semana. Nos últimos três anos, a Serra já perdeu quase 20 mil postos de trabalho: -1.981 (50.117 contratações e 52.098 demissões) em 2017; -7.516 em 2016; e -9.566 postos em 2015, ano em que o saldo começou a apresentar déficit. Uma perda de 19.063 vagas formais de emprego. O último ano em que se gerou mais emprego que demissões na Serra foi em 2014, quando foram criados 2.967 postos de trabalho. Apesar dos dados negativos, a boa notícia é que em 2017 o ritmo das perdas foi menor. Por isso a expectativa é de que este ano haja maior estabilidade e que em 2019 o número volte a crescer. De acordo com a secretária municipal de Trabalho, Emprego e Renda (Seter), Lauriete Caneva, 2018 ainda não será o momento da recuperação. “Nos últimos quatro anos foram perdidas mais de 20 mil vagas

de trabalho formal, então mesmo que o balanço entre demissões e admissões fique positivo, ainda vai demorar para recuperar o reflexo dessa crise, que atinge todo o país. Acredito que 2018 será um ano de estabilização e apenas em 2019 comece uma recuperação. Nossa maior perda tem sido na área de serviços e construção civil”, aponta. Ela relata as alternativas que a prefeitura tem buscado para superar o momento e ampliar a oferta de vagas de emprego formal. “Estamos buscando melhorias administrativas e alterações na lei para facilitar o acesso ao emprego formal. Por exemplo, 50% das vagas das empresas agora vão para o Sine (Sistema Nacional de Empregos), temos vários trabalhadores cadastrados e quando surge uma área na vaga deles, são enviados e-mails diretamente aos interessados. Há também a proposta de mudança na lei onde micro e pequenas empresas não vão precisar de licença ambiental”, explica. No Estado o saldo de admissões versus demissões também ficou negativo em 2017: - 2.053 vagas. No país o saldo negativo se repetiu, com 328.370 postos de trabalho. FOTO: ARQUIVO TN/FÁBIO BARCELOS

trabalhadores de uma distribuidora da Serra: serviços e construção civil foram os setores que mais demitiram nos últimos três anos no município


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Cultura e Lazer

Serra vai de Rosas e Tradição na avenida FOTO: ANA PAULA BONELLI

Ana Paula Bonelli

C

hegou a hora. É neste final de semana que Vitória se transforma na capital da folia. Isto porque, continua nesta sexta (2) e sábado (3) os desfiles das escolas de samba capixabas. A Serra abre os desfiles da sexta-feira (2) com Tradição Serrana e Rosas de Ouro, no Sambão do Povo pelo Grupo de Acesso. A Tradição será a primeira a entrar na avenida às 21 horas. A escola levará o tema “Abaixo a opressão… Tradição canta ao rei dos Palmares”. Serão 10 alas e dois carros alegóricos, num total de 1.200 integrantes. A voz da escola será do intérprete Lucas Donato, que canta na Grande Rio e na Império Serrano, do Rio de Janeiro. À frente da bateria estará a rainha Kouko Miasaki e o rei Yohji Nakajima. Quem quiser desfilar pela Tradição pode comprar a fantasia pelo telefone 27 99511-3238. Já a Rosas de Ouro, será a terceira a entrar na avenida, por volta das 23h30. O enredo é “Espírito Santo, o Filho Mestiço Deste Gigante Chamado Brasil”. A agremiação aposta numa interação direta com o carnaval carioca, trazendo desde a coordenação da comissão de frente com Hélder Satiro, diretor artístico da Beija-Flor, à passista Carol Strassy, que vem direto Salgueiro, para

a tradição caprichou nas fantasias e vai levar a criançada para a avenida

reinar à frente da bateria. A Rosas levará 18 alas, três carros alegóricos e cerca de 800 foliões comandados pelo intérprete Nego, irmão de Neguinho da Beija-Flor. As fantasias podem ser adquiridas pelo telefone 27 99956-8264. Ainda na sexta (2) desfilam Barreiros, Imperatriz do Forte, São Torquato, Chega Mais e Chegou o que Faltava. Já no sábado (3) entra no sambódromo a elite do carnaval capixaba. Desfilam pelo Grupo Especial Andaraí, Novo Império, Unidos da Piedade, Boa Vista, Mocidade Unida da Glória, Pega no Samba e Unidos de Jucutuquara. A escola que se destacar e vencer o desfile de sexta sobe para o Grupo

FOTO:GABRIEL ALMEIDA

Mais de dezoito blocos carnavalescos vão animar os foliões na Serra este ano. E a folia já começa neste final de semana em alguns bairros, uma semana antes do Carnaval oficial que inicia no dia 9 de fevereiro. Em São Diogo, quem comanda a folia de Momo, é o bloco Apaixonados por São Diogo, neste sábado (3), a partir das 15 horas. Ainda no sábado (3), a partir das 19h, tem desfile da Mocidade Unida de Laranjeiras (MUL). A concentração acontece na praça Miguel Ângelo, em frente ao bar Toca do Elsinho. Em Pitanga, também tem bloco no sábado, às 19 horas, na praça. A animação fica por conta da Tanto faz Banda Show que vai levar muita marchinha para a bucólica região. No domingo (4) é a vez do bairro Morada de Laranjeiras cair na farra com o Unidos da Morada. Por lá, o desfile começa às 19h. Já nas praias o tradicional Ratazanas vai percorrer as ruas de Jacaraípe nos quatro dias de folia, do sá-

bado de carnaval (10) até terça-feira (13). O Jegue Folia e o Galo da Praia agitam Bicanga, também nos dias 10 e 13, a partir das 16h. Já o banho de mar à fantasia de Manguinhos está marcado para o meio-dia de sábado de carnaval (10). Em Carapebus, o Carapiranha, desfila de 10 à 13 de fevereiro. Tem ainda em Jacaraípe os blocos Adrenalina (dia 9) e Camundongo (dia 10); em José de Anchieta, Piranhas (dia 9); em Jardim Bela Vista, Segura que eu Empurro (dia 10); em Cidade Continental, Acadêmicos de Continental (dia 10). Já em Central Carapina, o bloco Tô à Toa desfila no dia 11. Na mesma data tem o Pega no Badalo, em Feu Rosa e o Leva Nóis, em Nova Almeida. O bloco das Piranhas, em Manguinhos, desfila dia 12. Em Serra Dourada III, As Moças de Serra Dourada, no dia 13. Em Planalto Serrano, Piriguetes, no dia 13 e em Barcelona, o Alegria, comanda a folia, também no dia 13. FOTO: ANA PAULA BONELLI

Especial e se apresenta no sábado em 2019. Já a agremiação que menos pontuar no sábado, cai para o Grupo de Acesso em 2019. Império e Mocidade As outras duas escolas representantes da Serra, Império de Fátima e Mocidade Serrana estavam programadas para desfilar na noite de ontem (01), após o encerramento desta edição. O desfile de quinta-feira (01) não dá acesso aos outros grupos.

sábado tem MUL, em Laranjeiras, que tem à frente da bateria a rainha Fabiana

Tranquilidade, surf, lagoa e frutos do mar para curtir Carapebus e Bicanga flora antonia

a praia de carapebus a trai amantes do surf e de lugares bucólicos

Serranos começam a botar o bloco na rua

As férias escolares estão chegando ao fim, mas a uma semana do carnaval, as praias da Serra continuam sendo uma ótimapedidaparaaquecerantesdafolia. E o que não faltam são atrações ao longo das orlas de Carapebus e Bicanga. A Praia de Carapebus é o local ideal para quem procura ambiente calmo, com pouca gente e urbanização. A orla conta com alguns quiosques e o tradicional Bar, Pizzaria e Restaurante Silva’s, que há 30 anos no mercado, tem como seu carro-chefe pratos com frutos do

mar, pescados na própria região pelos donos do restaurante, como informa a proprietária Marízia Coutinho. Até o carnaval o restaurante funciona todos os dias da semana, das 9 às 23 horas, com programação de música ao vivo aos sábados e domingos. Outro point conhecido na região é a Sorveteria do Betão, que além das sobremesas geladas tem opções de lanches. Como o seu mar agitado, Carapebus é uma atração para os surfistas, sendo uma praia com pouca estrutura para quem vai com crianças. O vizinho Balneário de Carapebus conta com uma lagoa exuberante em

sua paisagem, que deixa o local com um charme característico. O Balneário tem casas com cardápios variados, como o Luar da Praia Restaurante e Pizzaria, e o Restaurante Tonani. Já a Praia de Bicanga, é um bom local para realizar esportes na praia. Com pouco movimento, e uma extensa faixa de areia, o balneário é uma maravilha para jogar altinha ou frescobol. Na orla, as atrações são os quiosques e bares que servem peixes e frutos do mar acompanhados daquela cerveja gelada. Destaque para o Quiosque Jajá e o Bar Barca Boa.


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Geral

Cidade tem dois pacientes suspeitos de febre amarela FOTO: JANSEN LUBE

Gabriel Almeida

H

á dois casos suspeitos de febre amarelanaSerra.Ainformaçãoé dasecretariamunicipaldeSaúde (Sesa), que não deu mais detalhes sobre a situação clínica dos pacientes, onde estão internados e nem adiantou quando saiodiagnósticodefinitivo.Tambémnão há informação se essas pessoas estiveram em áreas rurais, onde têm ocorrido as transmissões. Mas que diante da situação, segue a vacinação nas 38 unidades de saúde do município. Segundo a assessoria da Sesa, as unidades de saúde de Boa Vista, Feu Rosa, Novo Horizonte, Serra Dourada, Serra-Sede e Jacaraípe a aplicação da vacina é de 2ª a 6ª feira das 8h às 17h. Nas demais unidades é preciso que cidadão vá até lá ou ligue para saber os dias e horários da vacinação. A Sesa frisa que cerca de 400 mil pessoas já receberam a dose e garan-

Mais de 4 00 mil pessoas já foram vacinadas contra a doença no município

tiu que o estoque de vacina está normalizado. Vale lembrar que os turistas que viajam para o Espírito Santo devem se vacinar 10 dias antes de chegarem ao Estado, conforme recomenda o Ministério da Saúde. Moradores da

Serra que forem se deslocar para áreas de risco devem fazer o mesmo, respeitando o prazo de 10 dias. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa), neste ano de 2018, não foi registrado nenhum caso confirmado

de febre amarela no Espírito Santo. Mais de 3 milhões de pessoas já foram imunizadas contra a febre amarela em todo o Estado. Relatório divulgado no início desta semana pelo Ministério da Saúde confirma que dois casos suspeitos estão sendo investigado no Espírito Santo. Além da febre amarela, cujos casos vêm acontecendo em áreas rurais transmitidos pelo mosquito Haemagogus, na Serra há preocupação com outro pernilongo: o Aedes aegypti. Este transmite dengue, zika e chikungunya. Mas também pode transmitir a febre amarela, embora o último caso registrado no Brasil via Aedes tenha ocorrido em 1942. Contra o Aedes, a prefeitura da Serra, com seus agentes de endemias, vem aplicando inseticidas em regiões estratégicas e utilizando mais de 1.100 armadilhas para capturar o inseto. A informação é da assessoria de imprensa da Prefeitura.

Encontro de artes marciais em Jacaraípe no sábado Neste sábado (03) será realizado o 2° Festival de Artes Marciais em Jacaraípe. O evento será na quadra da Praça Encontro das Águas, a partir das 18h. Haverá lutas casadas de jiu-jitsu, nas categorias infantil e adulto e campeonato de capoeira, com 80 atletas. As duplas de lutadores de jiujitsu serão montadas de acordo com o peso dos participantes. Haverá ainda exibição de Muay Thai. “Será um encontro para promover as artes marciais, apresentar a capoeira e fazer um encontro social. As duplas vão apresentar a capoeira nos intervalos das lutas de jiu-jitsu”, disse Fernando Mococa, da Associação Irmandade Caramuru Capoeira que está na organização do festival. A atividade encerra a programação do município. As informações são da Prefeitura da Serra.


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Volta às aulas para 67 mil nas escolas municipais FOTO: DIVULGAÇÃO PREFEITURA DA SERRA

José Salucci

O

s cerca de 67 mil alunos das escolas municipais retornarão às aulas nesta segunda (05). Segundo assessoria de imprensa da Prefeitura da Serra, todo o processo de organização para o ano letivo de 2018 está sendo cumprido, como: elaboração dos cardápios das merendas, contratação de professores, estagiários e transporte escolar. A assessoria da Prefeitura frisa que ainda há vagas para o ensino fundamental e infantil. Mesmo após o carnaval acontecerão matrículas. A expectativa é relação ao número de alunos matriculados seja igual ou maior que o início do ano letivo de 2017, quando 67 mil estudantes foram inscritos. Nos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEI´s), para crianças de 4 e 5 anos, as inscrições acontecem durante todo ano. De acordo com a assessoria, são 135 unidades escolares na Serra, sendo 67 de Ensino Fundamental e 68 CMEI’s. A Prefeitura garantiu que as aulas começarão com o quadro completo de professores, mas que contra-

a serra t em 135 escolas, sendo 67 de ensino fundamental e 68 creches

Cobra Coral defende a liderança contra o Pit Bull Thiago Albuquerque

Após vencer a segunda partida no Capixabão, o invicto e embalado Serra Futebol Clube vai até São Mateus, no próximo sábado (03), enfrentar o time da casa, o São Mateus, no estádio Sernamby, às 18h30. Líder da competição, o tricolor serrano já é dono do melhor saldo de gols, e da melhor defesa. Para a partida contra o Pit Bull do Norte, como também é conhecido o time mateense, o Cobra Coral deve manter quase todo o time que goleou oVitóriapor3x0noúltimosábado(27). “AdúvidaécomoatacantePauloRicardo, que sente desconforto, se não tiver condições, será substituído. E vamos continuar jogando da mesma forma, para dar liga e ganhar entrosamento”, detalha o treinador Charles Almeida.

E deve ter o apoio dos torcedores, que vão encarar os 191 km que separam a Serra de São Mateus. Da torcida Cobra Coral, Jean Subtil, conta que um ônibus com 44 pessoas está programado para ir até São Mateus. A saída está programada para as 13h30, no Robertão. Além de liderar, o Serra tem dois jogos a menos que o vice Atlético e um a menos que a Desportiva, terceira colocada. Os outros confrontos do fim de semana são: no sábado (03), a Desportiva recebe o Real Noroeste, às 16h. No domingo (04), o Vitória é o mandante no Salvador Costa, contra o Atlético -ES, às 16h. Já às 17h, o Espírito Santo joga em casa, no Kleber Andrade, contra o Rio Branco de Venda Nova. O jogo que fecha a rodada, acontece na segunda (05), entre o Tupy-ES e o Doze, às 16h30. FOTO: EDSON REIS / ARQUIVO TN

tações de DT’s (temporários) podem continuar ao longo do ano conforme surja demanda. Sobre transporte e merenda escolar, a Prefeitura também disse estar tudo ok. Anualmente o município gasta R$ 25 milhões com merenda (R$ 6 milhões do governo federal e R$ 19 milhões da Prefeitura), sendo a Prefeitura responsável pela compra. A merenda

é preparada nas escolas por merendeiras terceirizadas nas escolas. Em relação ao transporte, ele é oferecido nas zonas rural e urbana após análise de distância moradia-escola. E além de frota própria, o município tem contrato com empresa privadas para o serviço. A prefeitura garantiu que o mesmo estará em pleno funcionamento no início das aulas.

os tricolores a paixonados vão encarar 191km para ajudar o time


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