Leia a edição 1253 desta sexta-feira (27) na íntegra

Page 1

Mais de mil vagas para professores no ES sendo 187 na cidade [ 10]

Matança aumenta no Estado e município segue na liderança [ 8]

FOTO: edson reis

“Não estamos perdendo tantas empresas para outras cidades”

[3]

Fim de semana com festa de santos e muito congo em Pitanga [ 7]

tempo novo

nal o jor m ais da ente e influ cidad r o ai m ta d o d o es

SERRA (ES) | 27 de outubro a 3 de novembro de 2017 | Nº 1.253 - Ano XXXIii | Fundado em dezembro de 1984

Serra sofre perdas milionárias com paralisação da Samarco [6]

FOTO:EDSON REIS

UPA’s registram mais de 500 mortes por doenças respiratórias [ 5 ] Tela sobre câncer de mama é barrada em exposição de hospital [ 8] Quase 19 mil serranos contam horas e minutos para o Enem [ 10]

Bem mais do que autorretrato, selfie vira estilo de vida [ 9]

Gasto com segurança cresce e com Educação diminui em 2018 [ 4]


P2 | TN | SERRA (ES), 27 de outubro a 3 de novembro de 2017 | opinião

Mestre álvaro

O nó da gravata jornaltemponovo@gmail.com

Procrastinada, Parada, meio Póstuma...

POR yuri scardini

Nós, o Tubarão e a água Nesta semana o Governo do Estado inaugurou o sistema de abastecimento de água Reis Magos, que vai captar cerca de 500 litros de água por segundo, e tem a intenção de abastecer 150 mil pessoas entre as regiões de Serra-Sede e Civit. É um passo importante rumo à superação do fantasma da insegurança hídrica, mas ainda há um grande caminho a ser percorrido. O volume de água que se pretende captar é um quinto da quantidade captada no Rio Santa Maria, que além de abasteceraSerra,vaiparaapartecontinentaldeVitória,trechodeCariacica no Contorno e o Complexo de Tubarão. E está aí um dos grandes desafios. Abastecer as empresas Vale e ArcelorMittal, que são estratégicas na economia capixaba, num contexto de quebra no ciclo hidrológico de chuva, aumento populacional e baixa vazão e retenção de água nos rios. Especialmente a ArcelorMittal, que está fisicamente na Serra, é a maior consumidora individual de água no município. Segundo dados passados, a empresa consumia 1.000 litros por segundo de água. Mas em 2015, diante do cenário de seca, informação era que a empresa estava captando

600 litros por segundo. Para se ter uma ideia, mesmo se a Arcelor manter este nível de captação no Santa Maria, esta quantidade de água é mais do que a totalidade que o Estado pretende com o sistema de Reis Magos. Água doce está virando bem de luxo. Ainda mais num estado que vive desertificação. Grandes consumidoras como Vale, Arcelor e Fibria terão que investir em novas tecnologias e apresentar soluções para a sociedade, e cada vez mais o uso de água doce em atividades industriais deverá ficar restrito e vigiado. As empresas do Complexo de Tubarão vêm falando sobre a utilização em escala de água de reuso, mas até agora nada de concreto, enquanto isso, o Estado investe R$ 70 milhões de dinheiro público para captar 500 litros por segundo, num manancial pequeno e de eficiência questionável, e indiretamente exime as empresas de parte da responsabilidade sobre a insegurança hídrica no município. E esse problema todo de falta de água, fica mais perigoso ainda, quando observado sob a macro perspectiva, aí a conversa fica bem mais graúda.

POR bruno lyra

Sonho de capixaba virou poeira Para gerações de capixabas da metade do século passado até a década de 1990, trabalhar na Vale (Antiga Companhia Vale do Rio Doce – CVDR) era sinônimo de status e segurança financeira. Estatal criada por Getúlio Vargas em 1942 e privatizada em 1997 na gestão de Fernando Henrique Cardoso, a mineradora, siderúrgica e operadora de logística gozou de imenso prestígio junto à comunidade do Espírito Santo, notadamente na novíssima sociedade urbana da Grande Vitória, formada pelas imensas levas de migrantes que deixavam o interior do ES e de estados vizinhos. Famílias se esforçavam para que seus filhos entrassem na escola técnica e daí, saíssem empregados da CVRD. Orgulhosas ficavam ao verem seus ‘meninos de ouro’ trajando uniforme cáqui, capacete branco e coturno com bico de aço. Chegar em casa com a pele brilhando de minério de ferro era ideal de vida. Mas o mundo mudou. Cresceu a consciência de que o modelo de crescimento urbano acelerado e puxado por indústrias de base rejeitadas em países desenvolvidos

tempo novo www.portaltemponovo.com.br Edição finalizada em 26 de outubro de 2017, às 18h

após a 2ª Guerra traz pesados custos sociais, como a violência e a favelização. Para ajudar a reduzir o prestígio da Vale, vieram as transformações estruturais da indústria, onde a mecanização e a terceirização reduziram, pelo menos proporcionalmente, o número de empregados da empresa. A mudança para a ponta de Tubarão, o surgimento da CST lá (hoje ArcelorMittal Tubarão) e as expansões ininterruptas, agravaram a poluição do ar. Décadas de exposição ao pó preto, outras poeiras finas e mais nocivas, além dos gases siderúrgicos, repercutiram na saúde da população. Esta, mais informada, passou a compreender a origem da epidemia de problemas respiratórios que assola a região metropolitana. E agora, o desastre/crime ambiental de Mariana. A inviabilização do rio Doce num estado em processo de desertificação e a contaminação contínua do mar rebaixaram ainda mais a reputação da Vale. O sonho de outrora das famílias capixabas, para um número crescente de pessoas, se transformou num pesadelo.

Depois de anunciar com pompa à lei que regulamenta o uso de Parceria Público-Privada (PPP’s) na Serra, a prefeitura nem sequer deu início as reuniões, que já eram para estar acontecendo há mais de 2 meses atrás. Além disso, as PPP’s não estão contempladas de forma clara nas peças orçamentárias do município. Para se ter ideia, a prefeitura afirmou que a intenção era implantar um PPP na área de coleta e tratamento de lixo até fevereiro de 2018, mas no Plano PluriAnual já aprovado pela Câmara, prevê um gasto de cerca de R$ 350 milhões com tais serviços pelos próximos 4 anos, sendo que de 2018 a 2021, o gasto anual seguirá subindo consideravelmente. Mesmo que o PPA não seja impositivo, não há previsão de PPP. Já na Lei Orçamentária de 2018, que tramita no Legislativo, não há sequer uma menção a investimentos provenientes de PPP’s. No mínimo estranho viu? Flávio, o jogador

Depois de se colocar como précandidato a deputado federal em 2018 e desenhar uma filiação ao partido UDN, que pode ser refundado até abril de 2018, Flávio Serri, atual presidente municipal do PSD vem sendo sondado por muitas legendas. Entre elas, o PTC e o PSB, que vem intensificando as propostas para filiar Serri. O PTC pode ser um caminho natural, já que assim como Flávio, o partido é aliado do prefeito Audifax e também do governador Paulo Hartung. Perguntado sobre a futura candidatura, Serri diz que está “100% certo” e que o cenário é propício, já que até então “apenas Vidigal desponta como um candidato a federal com forte projeção de votos na Serra” e assume o interesse de outras legendas em filiá-lo.

PDT de Audifax

O vereador Fábio Duarte (PDT) vem demonstrando grande insatisfação com a turma do PDT da Serra. Isso porque, a legenda vem questionando Fábio sobre a proximidade entre ele e o prefeito Audifax. Partidários afirmam que essa aproximação vai em desacordo com a sigla, já que o PDT, do deputado Sérgio Vidigal, é o principal partido de oposição a Audifax. Fábio vem dizendo nos bastidores que sofre uma tentativa de ingerência por parte do PDT em seu mandato de vereador, e que a proximidade com o prefeito é republicana. Recentemente mais um episódio contribuiu para esse distanciamento. Fábio teria sido barrado numa tentativa de visitar Vidigal, dias após um acidente de carro que envolveu o deputado. Quem barrou o vereador foi a atual presidente do PDT da Serra e esposa de Vidigal, Sueli Vidigal.

Xô Xambinho, a multa é minha

O prefeito da Serra Audifax Barcelos (Rede) vetou o projeto de lei 43/2017, que prevê a possibilidade de parcelamento de multa de trânsito aplicado pelo município. O projeto é de autoria do vereador aliado Alexandre Xambinho (Rede). No parecer da Procuradoria, argumenta-se vício de competência, baseando-se na violação do artigo 22, XI da Constituição Federal que relaciona “trânsito e transporte” como competência para União legislar. Já nos bastidores, afirma-se que o veto deve-se a necessidade de arrecadação por parte da prefeitura, da qual o prefeito não quis abrir mão. O veto já foi devolvido a Câmara e os vereadores devem votar pela sua manutenção ou não, nos próximos dias.

jornal tempo novo ltda me | cnpj: 01.543.441/0001-00 | insc. estadual: isento | insc. municipal: 017.199-0 | Registro nº 200.707.86.283 na Junta Comercial do Estado do Espírito Santo, em 25 de setembro de 2007.| endereço: Rua Euclides da Cunha, 394 - Sl. 104 - P. R. Laranjeiras, Serra ES. CEP 29165-310 | Telefone: 27- 3328-5765 | email: jornaltemponovo@gmail.com | DIRETOR GERAL: Eci Scardini | Editor-Chefe: Bruno Lyra - brunolyra.jtn@gmail.com | consultor editorial: Fabrício Ribeiro | diretor de marketing: Yuri Scardini | GERENTE COMERCIAL: Karla Alvarenga | Impressão: Gráfica Metro | Tiragem: 6000 exemplares

empresa filiada ao


| SERRA (ES), 27 de outubro a 3 de novembro de 2017 | TN | P3

Política

“Não tenho o número de quantas empresas fecharam, mas acho que muito poucas” FOTO: JANSEN LUBE

yuri scardini

A

Serra sentiu muito o rompimento da barragem da Samarco, já que muitos fornecedores da mineradora estão ou estavam na cidade. A percepção é do secretário Paulo Menegueli, da Secretária Municipal de Desenvolvimento Econômico. Nessa entrevista, ele comenta ainda sobre as ações para atrair e manter empresas, cujo um destaque é a desburocratização, inclusive do licenciamento ambiental. O secretário ainda comentou sobre o impacto nas contas públicas a partir do modelo mais popular do mercado imobiliário. [TN] Quais são os negócios apropria-

dos para a Serra atrair, que crie empregos sem destruir mais o meio ambiente?

[paulo menegueli] A Serra, por sua localização, perto do porto, do aeroporto tem vocação natural para empresas de logística, metalurgia, alimentos, rochas. Não é só um setor, são diversificadas as empresas que se instalam aqui. Estamos prontos para todas as empresas que quiserem vir para cá.

A paralisação da Samarco vem afetando economicamente a Serra. Tem como mensurar esse impacto, seja na pesca, seja na rede de fornecedores de serviços que a empresa tinha na cidade? A paralisação da Samarco afeta toda a economia do ES e os municípios, lógico que nós mais, porque temos várias empresas que forneciam para eles. A pesca não foi tão afetada, conforme os próprios pescadores. Foi mais o medo e a preocupação.

o secretário de Desenvolvimento Econômico, Paulo Menegueli disse que a prefeitura estuda fazer um polo para prestação de serviços na área médica em 2018

A Serra continua atraindo a classe média, como em anos anteriores? E qual é o padrão imobiliário desejável para a Serra? Temos que fazer uma inclusão de empreendimentos dentro de um critério e com equilíbrio, entre os de baixa renda e outros que dê equilíbrio. Se ficarmos só com Minha Casa, Minha Vida teremos um custo maior com a população.

Sobre fornecedores que a Samarco tinha na Serra, dá pra mensurar quantas empresas deixaram a Serra ou fecharam as portas? Não tenho número de quantas empresas fecharam, mas acho que muito poucas. O que diminuiu foi à quantidade de produtos fabricados.

Sobre a tendência de flexibilizar as licenças ambientais, após acordo com a Findes. Isso enfraquece ações de preservação? Criamos um comitê permanente de desburocratização e as medidas propostas pela Findes já vínhamos acompanhando. A atualização do PDM, licença ambiental com condicionantes já definidas, dispensa de licenciamento para alguns (empreendimentos) que não têm impacto ambiental, facilita isso. Tirar o capítulo ambiental

A disponibilidade de água no ES pode inibir empreendimentos? Afetou, sim, criadores de gado, de tilápia, tiveram problemas. Mas o setor industrial se adaptou; teve um custo maior na produção, já que automaticamente a água ficou um pouco mais cara, mas está produzindo.

“Só com Minha Casa, Minha Vida teremos um custo maior com a população”

do EIV, porque repete, é um retrabalho. Concordamos desde o primeiro momento. Há perda de empresas para outros municípios? Tem algumas empresas saindo e outras vindo. Há sempre uma acomodação e não estamos perdendo tantas empresas para outros municípios. Temos que desburocratizar, acolher melhor, receber os empresários e oferecer condições de eles se instalarem. E projetos diferenciados, polo de tecnologia, por exemplo? Para um polo precisamos de três coisas: meio acadêmico, vocação e ambiência. Aqui na Serra estamos conversando com Findes, hospitais e faculdades, buscando oferecer em 2018 a ambiência para um polo de inovação médica. Qual é a estimativa para aporte de investimentos de capital privado, via PPP, para 2018 e anos seguintes? As PPP’s estão sendo analisadas e na nossa área, de desenvolvimento econômico, ainda não tem PPP formalizada. Temos preocupação com PPP’s na área da saúde e educação. Estamos abertos a propostas.

Ampliação do Parque da Cidade vai custar R$ 1.8 mi As obras de ampliação do Parque da Cidade devem começar nos próximos dias. Na semana que vem deve acontecer à assinatura da ordem de serviços para as intervenções pelo prefeito Audifax Barcelos (Rede). O Projeto de Lei 257/2017, que destina parte dos recursos do Fundo Municipal de Meio Ambiente para a obra foi aprovado na Câmara da Serra nesta quarta-feira (25). Visitantes do local passarão a contar com 20 mil m² a mais para o lazer, totalizando 135 mil m² e mais 2.370 novos arbustos. A previsão da prefeitura é de que a obra seja entregue em até dez meses. Segundo o coordenador de Governo, Jolhiomar Massariol a empresa contratada é a Compacta, e o valor investido será de R$1.800 milhão. “Parte do valor é recurso da Secretaria de Obras (R$ 800 mil) e parte do Fundo Municipal de Meio Ambiente (R$ 1 milhão)”, explicou Massariol.

De acordo com ele, a ampliação oferecerá um novo acesso por Valparaíso, pela Avenida Guarapari, haverá uma passarela de madeira tratada; ampliação da pista de caminhada; mais um playground, ampliação dos estacionamentos, inclusive com estacionamento voltado para Valparaíso e com espaço para ônibus, motos, veículos leves e mais bicicletários. “Nesta licitação a gente incluiu a reforma, com colocação de grama sintética, do campo society e nova iluminação de led. No parque há duas academias populares, e devemos instalar outras”, frisou, Jolhiomar acrescentou que a área de ampliação já era de propriedade da prefeitura. “A área já era nossa, doada para a Cesan, para a estação de tratamento, que está em desuso. Temos estimativa de aumento no fluxo de pessoas, que atualmente é de 20 mil mensalmente”.

notas “BRASIL ESTÁ DESEJANDO O PAULO” O prefeito da Serra Audifax Barcelos (Rede) vem buscando uma aproximação política com o governador Paulo Hartung (PMDB). A última “indireta” foi durante a inauguração do sistema de abastecimento de água de Reis Magos, na última quintafeira (26). Ao microfone o prefeito iniciou seu pronunciamento relacionando a obra com questões de “sustentabilidade” e aumento na “rede de captação de água”. Audifax então virou para o governador e disse: “com esse negócio de sustentabilidade e rede, espero que o governador esteja pensando em nós, a Rede Sustentabilidade”. A galera caiu na gargalhada, inclusive o próprio Hartung. Além desse trocadilho, o prefeito rasgou elogios para a gestão do governador, chegando a dizer que o “Brasil está desejando o Paulo”.

GOVERNADOR PEDE PALMAS PARA SÉRGIO Logo após a fala do prefeito Audifax, subiu ao microfone o governador Paulo Hartung. Hartung agradeceu todos os presentes, e elogiou a gestão de Audifax. Curioso é que após isso, Hartung lembrou do deputado federal Sérgio Vidigal (PDT) e pediu uma salva de palmas para o ex-prefeito da Serra, que nem sequer estava presente no evento. Segundo o vereador Nacib Haddad (PDT), que representou oficialmente Vidigal, o deputado não pode estar presente, pois estava em Brasília. Hartung também fez referência a outras lideranças da Serra, como o deputado estadual Jamir Malini (PP) e o secretário de estado Vandinho Leite (PSDB), que estavam presentes. Já o deputado Bruno Lamas (PSB), que não foi ao evento, não foi citado.

NEIDIA E NACIB BEM TENSOS Na última quarta-feira (25) o clima voltou a esquentar na Câmara da Serra. Após uma discussão sobre um projeto que versa sobre a ampliação do Parque da Cidade, o vereador Nacib Haddad (PDT) e a presidente Neidia Maura (PSD) deram início a um bate boca, o clima foi esquentando até que Nacib se levantou e seguiu em direção à saída do plenário. Foi neste momento que Neidia começou a gritar e acusar Nacib de ter proferido um palavrão de baixo calão contra ela. Não dá para ouvir no áudio da gravação, se Nacib realmente fez isso, fato é que Neidia chegou a chorar em plenário e logo após, prestou queixa na delegacia contra Nacib. Os vereadores têm evitado tocar no assunto, mas este é mais um capítulo do forte clima de rivalidade que tomou a Câmara desde a eleição da Mesa Diretora em janeiro deste ano.


P4 | TN | SERRA (ES), 27 de outubro a 3 de novembro de 2017 |

política

Município vai gastar 220% a mais com segurança ano que vem

CONCEIÇÃO NASCIMENTO

E

m 2018 a Serra deve investir mais recursos em áreas como segurança pública e saúde. Já educação, cultura e urbanismo devem estar entre as funções que vão ter diminuição de recursos destinados, se comparado com 2017. É o que está na Lei Orçamentária Anual (LOA – nº254/2017) para o exercício de 2018, que tramita na Câmara e deve ser votada pelos vereadores nos próximos dias. Com valor global de R$ 1.39 bilhão. Proporcionalmente a função que mais deverá ter aumento de recursos é a segurança pública. Em 2017, foram destinados R$ 3.7 milhões para esta área, já em 2018, a Prefeitura prevê um gasto de R$ 11.9 milhões, cerca de 220% a mais. Esse crescimento deve-se em parte ao custeio da guarda municipal. Segundo o secretário de Defesa Social, Jailson Miranda, 60 novos agentes deverão ser nomeados antes do primei-

ro semestre, e a expectativa é atingir 120 nomeações até o fim do ano. O coordenador de governo Jolhiomar Massariol explica também que a prefeitura vai investir no sistema de vídeo monitoramento, que entra como gasto na Segurança Pública. A Saúde também deverá ter um aumento expressivo de recursos, cerca de R$ 30 milhões a mais do que foi previsto para 2017. O orçamento está fixado em R$ 261 milhões e é a segunda maior despesa pública, ficando atrás apenas da Educação. Segundo Jolhiomar, entra nessa conta o custeio com a nova UPA de Castelândia que deverá ser inaugurada nas próximas semanas. Também estão previstos o impacto com pelo menos mais 4 unidades de saúde, que são as de Campinho, Parque Gaivotas, Jose de Anchieta II e Laranjeiras. Outro item que tem crescimento é o gasto com a Previdência Social, que

deve aumentar em quase R$ 20 milhões. Isso porque em 2017, a prefeitura destinou R$ 126.12 milhões para a previdência, já na LOA para 2018, a previsão é de R$ 144 milhões com esta despesa. Já na área de Educação, houve redução. Com despesas fixadas em R$ 348.8 milhões, serão quase R$ 11 milhões da previsão para 2017. A Câmara da Serra também terá um orçamento menor, isso porque a prefeitura destinou ao poder Legislativo um montante para 2018 de R$ 32.3 milhão, cerca de R$ 2 milhões a menos que em 2017.

FOTO: JANSEN LUBE

jOLHIOMAR: um dos investimentos em segurança será em videomonitoramento


| SERRA (ES), 27 de outubro a 3 de novembro de 2017 | TN | P5

Meio Ambiente

UPA’s registraram mais de 500 mortes por causa de problemas respiratórios FOTO: AGÊNCIA BRASL

Bruno Lyra

N

os últimos três anos, as Unidades de Pronto Atendimento da Serra (UPA’s) registraram 518 mortes por problemas respiratórios. E mais de 23,2 mil pessoas foram atendidas nesses locais por doenças da respiração. Os números foram revelados na Audiência Pública que a Câmara de Vereadores fez na última terça-feira (24) sobre a poluição do ar causada por Vale e ArcelorMittal Tubarão, além da renovação da licença ambiental das duas empresas que está sob responsabilidade do Estado. Os dados foram passados pelo proponente da audiência, o vereador Fábio Duarte (PDT), que obteve os dados juntos a Secretaria Municipal de Saúde. E embora não se possa afirmar que os casos sejam todos provocados exclusivamente pelo pó preto, outras poeiras mais finas e gases vindos da siderurgia de Tubarão, tão pouco pode-se excluir a responsabilidade dessas indústrias sobre os problemas respiratórios nas comunidades do entorno. É o que ficou latente nas falas de vereadores, especialistas, gestores de saúde, meio ambiente e ativistas presentes na audiência. O vereador disse que fez o evento porque a comunidade serrana não estaria sendo ouvida pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) sobre a renovação das licenças ambientais, além da Serra também não estar sendo consultada sobre um acordo paralelo (Termo de

só nas U pa’s da Serra foram mais de 23 mil atendimentos por conta de problemas respiratórios nos últimos tr~es anos, segundo secretaria de Saúde

Compromisso Ambiental - TCA) que o estado está propondo às duas empresas para que adotem mais reduzam a poluição. O TCA tem interveniência do Ministério Público. Mesmo sendo responsável pela licença e partícipe do TCA, o Iema não mandou representante a audiência. Anteriormente, a assessoria de imprensa do Iema negou que o órgão não esteja ouvindo os municípios da Grande Vitória. Acrescentou que a renovação da licença da Vale será concluída em novembro e que a da Arcelor em fevereiro. Além de Fábio, estiveram na Audiência os vereadores Roberto Catirica (PMDB), Alexandre Xambinho (Rede),

Cabo Porto (PSB), Pastor Ailton (PSC), Welington Alemão (DEM), Geraldinho Feu Rosa (PSB), Adilson de Novo Porto Canoa (PSL) e Stefano Andrade (PHS). Da prefeitura da Serra, o secretário de Saúde Benício Pereira e o de Meio Ambiente, Marcos Franco. Da Secretaria de Saúde do Estado, Roberto Laperriere. Da Ufes, a professora, pesquisadora e membro da Sociedade Capixaba de Pneumologia, a médica Ana Maria Casati. Da comissão de Meio Ambiente da Ordem dos Advogados do Brasil, Marcos Delfino. Além de lideranças comunitárias, da Federação das Associações de Moradores e do Movimento Ambiental da Serra.

Fíbria joga produto químico sobre pessoas em Conceição da Barra Um avião usado pela Fíbria para jogar insumos sobre plantações de eucalipto acabou derramando fertilizantes sobre pessoas, casas e cultivos em terrenos de terceiros no entorno da vila de Itaúnas, no município de Conceição da Barra, no extremo norte do litoral do Estado. É o que denuncia a comunidade local. O local atingido é Angelim, onde vive um grupo quilombola. A ação foi filmada por moradores e ocorreu no último dia 17 de outubro. Numa rede social, a moradora da comunidade, Jailza Batista, relatou o ocorrido. “Fui com minha bebê buscar a irmãzinha no ponto, quando eu olhei pra cima, tomei um banho disso e também caiu na minha bebê. Fiquei desesperada e olha que onde moramos é área particular, temos animais e plantações no local, e não passou ninguém pra avisar”. Da Sociedade dos Amigos de Itaúnas, Kika Gouveias, disse que após este e outros relatos, o gerente do Parque pediu que as pessoas registrassem e fizessem denúncias. “O produto foi jogado sobre pessoas e plantações de alimentos, hortaliças, e também sobre áreas de preservação permanente”, relata. A assessoria de imprensa do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do ES (Idaf), disse que o material jogado pela Fíbria é fertilizante e que por isso não poderia atuar, que a atribuição é do Ministério da Agricultura. Mas não deu informações sobre o tipo de fertilizante e com-

posição química. Chefe da Divisão de Política, Produção e Desenvolvimento Agropecuário do Ministério da Agricultura no ES, Flavio Marquini, viu o vídeo e disse que o caso é grave. Segundo ele, nenhum tipo de produto pode ser aspergido sobre pessoas e pediu para que a comunidade formalize a denúncia ao órgão. Já a Fíbria, através de sua assessoria de imprensa, disse que o produto jogado é fertilizante líquido e que fez a ação em conformidade com a legislação, comunicando as comunidades. A empresa disse também que já jogou o produto químico sobre os 2,5 mil hectares de plantações que possui na Serra, entre a lagoa Juara e o rio Reis Magos, na área rural entre Jacaraípe e Nova Almeida. foto: reprodução facebook

moradora f lagra avião aspergindo sobre casa em Angelim

Lamas quer lista de quem Vale e Arcelor dizem que reduzem poluição suja a lagoa Jacuném Presentes a audiência, representantes de Vale e Arcelor disseram que as empresas reduziram a poluição. Gerente de Meio Ambiente da Vale, Romildo Fracalossi, disse que de 2007 para a cá reduziu em 50% a emissão

de poeira; que a empresa passou a usar gás como combustível ao invés de óleo. Da Arcelor, Bernardo Corrêa da Silva, afirmou que os investimentos de U$ 100 milhões em curso vão derrubar

O TCA do Estado com a Vale em 2007, da qual a Serra não foi convidada a participar, não surtiu efeito. O pó preto continuou afetando a Grande Vitória. É a saúde das pessoas que está em jogo e o número de mortes e atendimentos nas Upa’s da Serra mostra isso. Defendo que novas exigências estejam atreladas a condicionantes das licenças, não um novo TCA. O Estado desrespeitou a gente em não mandar representante do Iema à audiência”. Fábio Duarte

a emissão e poeira em 18% até janeiro do ano que vem. Falou também que a reforma de fornos da coqueria vão reduzir a emissão de gases altamente nocivos como o dióxido de enxofre (SO2).

Apesar dos esforços, os problemas respiratórios e cardiológicos decorrentes dessa poluição na população da Grande Vitória permanecem. As indústrias (Vale e Arcelor) foram instaladas num local errado, Augusto Ruschi havia feito esse alerta. Pior que o pó preto são as partículas finas que entram na corrente sanguínea e os gases, que aumentam a mortalidade. Há estudos atuais relacionando a poluição até ao Alzheimer”. Drª Ana Maria Casati

O nome das empresas, o tipo de esgoto industrial que estão jogando na lagoa Jacuném e a quantidade do que é descartado no manancial. É o que quer saber o deputado estadual Bruno Lamas (PSB), que tem base eleitoral na Serra. De acordo com a assessoria do deputado, a formalização do pedido das informações foi protocolada na tarde de ontem (26), junto a Secretaria Municipal de Meio Ambiente da Serra (Semma). A situação da Jacuném foi debatida na última quartafeira (25) na Assembleia Legislativa, durante reunião da Frente Parlamentar de Combate a Pesca Predatória e Preservação de Nascentes, Mananciais, Manguezais e Lagoas, da qual Bruno é membro. Na reunião também foi discutido

o lançamento de esgoto doméstico, que nos últimos anos vêm provocando a proliferação descontrolada de plantas aquáticas e fazendo sumir o espelho d’água; a caça; pesca predatória e ainda o risco à saúde de quem consome os peixes do manancial. A Jacuném está dentro de uma Área de Proteção Ambiental (APA) Municipal, que possui uma sede com bela vista panorâmica da lagoa, onde inclusive, funciona destacamento da Polícia Ambiental e da divisão Ambiental da Guarda Municipal. A lagoa é cercada pelas indústrias dos Civit´s I e II e recebe esgoto, tratados ou não, dos bairros da região. Suas águas descem para a praia de Jacaraípe pelo rio que deságua na praça Encontro das Águas.


P6 | TN | SERRA (ES), 27 de outubro a 3 de novembro de 2017 |

Economia FOTO: Antonio cruz AGENCIA BRASIL

Desemprego continua crescendo na Serra Clarice Poltronieri

comunidade d e Bento Rodrigues, em Mariana (MG): lama não afetou apenas a região da barragem, mas todo rio Doce e também atingiu em cheio a economia capixaba, sendo a Serra uma das cidades mais penalizadas

Perdas milionárias com paralisação da Samarco seguem no município Clarice Poltronieri

A

paralisação da Samarco, em Anchieta e no Estado, por conta do crime/tragédia ambiental ocorrido em Mariana, Minas Gerais, já causou um prejuízo de mais de R$10 milhões aos cofres públicos da Serra só com a perda de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). No Imposto Sobre Serviços (ISS) já são R$ 3.5 milhões a menos. Já entre as empresas, a queda de movimentação pode ficar na casa de R$ 600 milhões. Isso se for considerado apenas a arrecadação de impostos das empresas terceirizadas que prestavam serviços à mineradora. De acordo com o secretário municipal de De-

senvolvimento Econômico, Paulo Meneguelli, o município está mantendo as contas em equilíbrio para passar esse momento de crise. “O impacto pode ser medido por meio das empresas da Serra que prestavam serviços à Samarco, cerca de 175. Até este ano a Serra teve uma redução no recolhimento de Imposto Sobre Serviços (ISS) em torno de R$3,5 mi, sendo R$2,250mi entre 2015, pós-tragédia, e 2016 cerca de R$1,5 mi até o final deste ano por conta da redução das atividades da empresas que prestavam serviço à mineradora. Algumas empresas continuam prestando serviço de manutenção, mas a redução foi significativa”, explica. Meneguelli também aponta que

houve uma quebra na projeção da cota parte que o município recebe de ICMS, já que a arrecadação do Estado também caiu. “Com relação ao volume total do ICMS, entendemos que houve uma redução de R$10mi anuais na projeção do repasse para o município. Mas estamos mantendo as contas em equilíbrio para passar essa situação de crise econômica”, afirma. Em todo o estado, segundo estimativas da Secretaria de Estado da Fazenda, desde a paralisação das atividades da Samarco, em dezembro de 2015 até agosto de 2017, houve uma queda na arrecadação de aproximadamente R$ 290 milhões em tributos diretos e indiretos.

Metalmecânica e manutenção foram setores mais atingidos na cidade Além do prejuízo para os cofres públicos, a paralisação da empresa pode ter sido responsável por deixar de circular R$600 milhões só na Serra. Isso porque, segundo projeções feitas pela Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) à época da paralisação das atividades da Samarco

em Anchieta, era de que anualmente deixasse de circular R$300 milhões em negócios na Serra. O prejuízo seria em indústrias que forneciam diretamente à mineradora serviços nas áreas de metalmecânica, manutenção mecânica, construção civil e manutenção predial, que teria

reduzido em 80%. O restante são prejuízos de empresas nas áreas de alimentação, uniformes, logística, material de construção, entre outros. A redação procurou a assessoria da Findes para atualizar esses dados e a mesma informou que estes seriam os mesmos anteriormente divulgados.

A Serra segue pelo terceiro mês consecutivo com mais demissões do que admissões em se tratando de empregos formais. De acordo com dados divulgados pelo Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), em setembro o município teve 3.340 novas admissões contra 3.688 demissões, uma perda de 348 postos de trabalho. Apesar do saldo ainda continuar negativo, os números aparentam melhora em comparação ao mês de agosto, onde a perda foi de 532 postos de trabalho, pois foram 5.275 novas contratações e 5.807 demissões. Em julho houve perda de 100 postos de trabalho, com 3.652 admissões contra 3.752 demissões. Esta havia sido a primeira negativa no saldo de empregos após quatro meses consecutivos de saldos positivos, ou seja, mais contratações que demissões.

Desde janeiro, a Serra já perdeu 1.728 postos de trabalho formais. Até o momento foram registradas 42.886 admissões e 44.614 demissões. Apesar do saldo negativo, até agora 2017 está melhor que o ano anterior, quando foram perdidos 5.823 postos de trabalho formais entre janeiro e setembro, com 42.588 admissões e 48.411 demissões. Já os números globais do estado em 2017 revelam uma situação mais amena que a da Serra. De janeiro até setembro, onde se admitiu 240.809 trabalhadores e se demitiu 240.343, ou seja, criação de 466 novos postos de trabalho. Porém, nos últimos dois meses houve mais demissões que admissões. Por sua vez, no mesmo período de 2016, foram quase 30 mil postos de trabalho a menos entre janeiro e setembro. O período registrou 246.987 admissões e 276.615 demissões, um saldo negativo de 29.628 considerando os 78 municípios capixabas. foto: arquvio tn/edson reis

de janeiro a setembro mais de 1.700 postos de trabalho foram perdidos RIO DOCE CAFÉ S/A – IMPORTADORA E EXPORTADORA CNPJ 28.130.052/0016-88 NIRE 32300004521 Resumo da Ata de Assembleia Geral Extraordinária dos Acionistas. Aos 28/08/2017, na sede da companhia, reuniram-se às 14:00 horas, os acionistas, devidamente convocados por editais. Ordem do dia: 1) A adesão ao programa especial de regularização tributaria (PERT), 2)Outros assuntos de interesse da companhia. A ata foi registrada na Jucees em 25/09/2017 protocolo nº 175004820.


Cultura & Lazer

Congo, música e muita tradição na Festa de Pitanga

FOTO: ARQUIVO TN/EDSON REIS

ANA PAULA BONELLI

T

em festa de São Benedito e Nossa Senhora do Rosário, aos pés do Mestre Álvaro, neste final de semana. Será na bucólica comunidade de Pitanga, de sexta a domingo. O evento é gratuito e acontece na Praça do bairro há mais de cinquenta anos. Na agenda, muito congo, devoção e shows musicais. A abertura é nesta sexta (27), às 19h, quando acontece a levada do barco de São Benedito e Nossa Senhora do Rosário na zona rural com a banda de congo mirim do bairro. Às 20h, tem show na praça com Forró Bemtivi e logo após, às 22, show com Aru Dias e Banda. A agenda continua no sábado (28), às 19h, com a levada do barco que terá participação da banda de congo São Benedito e Nossa Senhora do Rosário. Às 21h, tem show com Jorge dos Santos Violeiro. Às 22h, rola forrozeira com a banda Comichão. No domingo (25), último dia de evento e ponto alto dos festejos, acontece a tradicional puxada e fincado do mastro. A programação começa às 19h, quando ocorre a puxada e procissão dos santos com diversas bandas de congo e participação da banda de música Estrela dos Artistas. A fincada do mastro acontece logo emseguida,porvoltadas21h,comdirei-

a festa vai da sexta ao domingo com bandas de congo e puxada e fincada do mastro

to a muito congo e show pirotécnico. Participam da puxada e da fincada do mastro as bandas de congo São Benedito e Nossa Senhora do Rosário, de Pitanga; Congo Folclórico São Benedito, Serra; São Benedito de Santiago, de Santiago;SãoBenedito eSãoSebastião, de Nova Almeida; Cultura Congo, de Bicanga e Konschaça. Na sequência tem show com Danny Machado, às 22h. A igreja de Nossa Senhora do Rosário ficará aberta no domingo para a comunidade. A Festa de Pitanga é comemorada desde 1952 e este ano

chega à sua 65ª edição. Os festejos fazem parte do Ciclo Folclórico e Religioso da Serra. Da Associação das Bandas de Congo da Serra (ABC/Serra), Terezinha Pimentel coloca a Festa de Pitanga como uma das mais importantes do município. “O trabalho da ABC é preservar as bandas de congo e as manifestações tradicionais do município. Não deixando morrer essa cultura que é muito importante não só para a Serra, mas para o Espírito Santo”, destaca a festeira da associação.

| SERRA (ES), 27 de outubro a 3 de novembro de 2017 | TN | P7

Raimundos em festival roqueiro de Carapina

Dia 9 de dezembro, a banda de rock Raimundos, estará em solo serrano participando do Rock a Rock Festival que acontecerá na Área de Eventos do Pavilhão de Carapina, na Serra. Serão 10 horas de muito rock and roll. O Rock a Rock Festival terá ainda participação da cantora Yumi e das bandas Bad Guys, Sandrera, Quintal Selvagem e LDA. O festival começará às 14 horas e terá dois palcos onde se apresentarão diversas bandas de rock. Haverá ainda encontro de motociclistas, participação de foodtruck’s e ainda venda de cervejas artesanais. A expectativa, segundo o produtor João Villas Boas, da Jam Produções e Eventos é de que 4 mil pessoas participem do evento. “Teremos cerca de 12 bandas que participan-

do do evento. Será um super festival para valorizar as bandas do nosso Estado”. Os ingressos vão custar individual R$ 40 e casal R$ 70. Para motociclistas o ingresso coletado custa R$ 30. Ingressos online: www.superticket. com.br. Informações: (27) 98831.0140 / 98827.0895. FOTO: DIVULGAÇÃO

O show da banda de rock será no Pavilhão de Carapina, dia 9 de dezembro


P8 | TN | SERRA (ES), 27 de outubro a 3 de novembro de 2017 |

Geral

Famílias mudam rotina para cuidar de idosos foto: divulgação

ayanne karoline

A

ssim como um bebê, ter um idoso em idade avançada e com limitações de mobilidade em casa, requer muito cuidado e atenção. Desde a alimentação até a ida da pessoa ao banheiro – quando isso ainda é possível - a rotina é diferenciada e exige um grande esforço da família, principalmente quando há o fator doença, como o alzheimer ou diabetes. As opções são os cuidadores, as clínicas e até parentes. Tudo vai depender da condição financeira e da disponibilidade de familiares. Na família da aposentada Alaíde Rosa da Silva, de 87 anos, a situação se agravou há sete anos. Ao caminhar pela rua, a idosa tropeçou em um fio de náilon transparente, deixado por uma empresa que prestava serviços elétricos na rua. Com o acidente, ela perdeu um braço e, anos depois, ainda adquiriu alzheimer. “Ela não anda mais, não fala direito, só fica na cama. Desde então, minha mãe sai de Jacaraípe para cuidar da vovó em Vila Velha, revezando com a irmã dela. Passam 24 horas ao lado dela”, conta o neto da idosa, Edinei Motta. Se por um lado dona Alaíde tem a segurança de ser cuidada pelas filhas, do outro, fica o sentimento de

os familiares d e Alaíde Rosa (de cabelo branco) se revezam para cuidar da idosa

saudade dos filhos de Maria José da Silva Motta, uma das ‘cuidadoras’. “Sabemos que mamãe tem que fazer isso por nossa avó. Às vezes, conseguimos trocar com alguém a escala dela”, conta Edinei, que diz que a família não tem condições de pagar por profissionais. Uma outra situação acontece na casa do aposentado Joaquim Lozer, de 64 anos, morador de Nova Almeida. Apesar de não ser tão idoso, Joaquim está com alzheimer em estágio

avançado e já não anda, não fala, e se alimenta por sonda. Para cuidar do idoso, a família desembolsa cerca de R$ 5 mil por mês com cuidadoras, que dão assistência 24h. “Elas cuidam da alimentação, roupas, limpeza do quarto, entre outros itens. Mesmo assim, nossa vida mudou muito, tivemos que reformar a casa, comprar cama de hospital e viver em meio a medicações e idas a médicos”, explicou a filha de Joaquim, Janaína Lozer.

Pessoas precisam se adaptar a velhice A psicóloga Márcia Demuner destaca que as estruturas familiares distintas contribuem para o despreparo familiar e a falta de conhecimento para lidar com as dificuldades que a idade exige. “Quando os familiares se depararem com essa mudança devem se adaptar

às tais, exercendo os cuidados e as proteções devidas, além de desenvolver um papel de cuidador e protetor, mesmo que paguem pessoas para os cuidados básicos. Isso vai facilitar as limitações enfrentadas e garantir que o idoso progrida de modo íntegro”, explicou.

O último censo de 2010 do IBGE apontava que 7% da população da Serra tinha mais de 60 anos, o que dava na época 28 mil pessoas. Projetado para as estimativas atuais, que apontam uma população total de 502 mil, o número de idosos na cidade já passa de 34 mil.

Censura em obra sobre câncer de mama Caio Cruz, artista capixaba, de apenas 23 anos, usou a arte para chamar a atenção para um problema que afeta milhares de mulheres: o câncer de mama. Na última terça (24), o pintor participou de um evento num hospital da Serra, mas para surpresa de todos, uma de suas telas foi censurada. Ao todo foram cinco telas expostas, mas uma delas foi retirada do local por conternudez.Atelacensuradafazparte daexposiçãoPeitoAberto,eéumareleitura de “O nascimento de Vênus” do artista italiano renascentista Botticelli.

“Criei o projeto voltado para mulheres com mastectomia, que tiraram a mama por causa do câncer, mulheres carecas, sem o peito, fora do padrão de beleza imposto pela sociedade. Muitas se sentiram abraçadas e me agradeceram. Quando retiraram a tela, me senti desrespeitado. O projeto não tem teor sexual, nem pornográfico”. A exposição Peito Aberto, possui 12 obras e ficará aberta para visitação até o dia 19 de novembro, no Teatro Municipal de Vila Velha e a entrada é franca.

FOTO: DIVULGAÇÃO

A tela que foi censurada no evento

Quase 240 assassinatos em nove meses na Serra Thiago Albuquerque

Thales da Silveira de Jesus, de apenas 17 anos, foi assassinado a tiros em Feu Rosa quando ia para a igreja. Foi no último dia 29 de setembro. Três dias antes, o vigilante Claudiano Meireles, de 30 anos, perdeu a vida de forma semelhante ao ser alvejado por quatro disparos de arma de fogo no bairro das Laranjeiras, região de Jacaraípe. Os dois jovens fazem parte dos 17 casos de assassinatos só em setembro e dos 237 registrados nos nove primeiros meses deste ano na Serra. O município, que é o lugar onde mais se mata no Espírito Santo há mais de duas décadas, já acumula uma alta de 9% de assassinatos em relação ao período entre janeiro e setembro de 2016. Porém, o viés de alta nos crimes contra a vida verifi-

cados desde o aquartelamento da PM em fevereiro último mostrou, pela primeira vez, desde então, tendência de queda. Os 17 casos de setembro de 2017 representam recuo de 19% em relação aos 21 casos do mesmo mês em 2016. Na Grande Vitória foram 50 homicídios em setembro último. Treze em Cariacica, dez em Vila Velha; seis em Vitória; dois em Guarapari; um em Fundão e um em Viana. O recuo dos números na região metropolitana em relação a setembro de 2016 foi mais agudo que na Serra, 19%. De janeiro a setembro, foram assassinadas 1080 pessoas em todo o Estado. Um aumento de 19% em relação ao ano passado, onde foram registrados 905 homicídios no período. Os números são da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp).


| SERRA (ES), 27 de outubro a 3 de novembro de 2017 | TN | P9 FOTO: EDSON REIS

Entidades marcam ato contra Eco 101, mas Justiça proíbe Gabriel Almeida

juliana e Daniel: ela é mais moderada, posta duas selfies por mês, mas o jovem não economiza nos autoretratos, faz 30 por semana

Fazer selfie e postar já é parte do dia a dia Ana Paula Bonelli

A

s famosas selfies viraram rotina para pessoas do mundo inteiro. Hoje é difícil achar uma pessoa que tenha smartphone e não faça os famosos auto-retratos. A prática que toma conta das redes sociais tem adeptos de todas as idades, religiões e classes sociais. Uma das adeptas das selfies é Maria Vitória Rocha Rimolo Jantorno, de 27 anos, moradora de José de Anchieta. “As pessoas gostam de mostrar seu dia a dia, tanto para se admirarem, quanto para se sentirem mais bonitas, confiantes e atraentes. Faço fotos em festas, encontros com amigos, viagens e até mesmo uma simples corrida no parque. Utilizo muito o Facebook e posto uma média de duas

por semana, para manter o feed sempre atualizado”. De Laranjeiras, Nathália Loureiro, de 28 anos, é adepta do selfie, mas com moderação. “Gosto de tirar selfie e fotos para mostrar o lugar onde estou, num momento de felicidade, uma companhia agradável. É uma coisa para poder olhar e não só ficar na memória. Mas ultimamente tenho postado menos por conta da exposição e ando pensando que a vontade de mostrar o que estamos fazendo é tão grande, que acabamos perdendo muitos momentos da vida produzindo fotos de determinada situação, ao invés de vivê-la”, pondera. Juliana Coradini Gonçalves, da Serra-Sede tem 20 anos e posta selfie duas vezes por mês. “Costumo fazer com amigos, nos finais de semana ou em ocasiões mais especiais. Antes de

existir a possibilidade de se fazer selfie, sempre ficava alguém fora da foto. Agora isso acabou, ninguém precisa ficar fora para tirar, todo mundo aparece”. Daniel Montarroyos Passos, de 33 anos, mora no bairro Cascata e costuma postar fotos num grupo de WhatsApp. “Tiro quase 30 fotos por semana e também posto em redes sociais, como Instagram e Facebook”, conta. Ele também gosta de mostrar paisagens de lugares que visita. “Gosto de mostrar as belezas dos locais que frequento”.

Na noite de ontem (26) o juiz Bruno Dutra, da 1ª Vara Federal da Serra, proibiu uma manifestação marcada para hoje (27) na praça de pedágio da concessionária Eco 101 em Chapada Grande, zona rural da Serra perto da divisa com Fundão. Se a liminar for descumprida, as entidades organizadoras terão que pagar multa de R$ 1 milhão. A manifestação, organizada pelo Comitê pela Duplicação da BR 101, seria contra a concessionária por causa dos atrasos na duplicação da rodovia, que deveria ter trechos concluídos em maio deste ano, mas que até agora não saíram do papel. O comitê é formado por várias entidades, incluindo a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Federação das Associações dos Moradores da Serra (Fams). Antes da decisão, a redação havia conversado com os organizadores, que garantiram que a manifestação seria pacífica. A vice-presidente da Federação das Associações de Moradores da Serra (Fams), Mara Gomes, disse

que o trânsito não seria impedido “Vamos entregar panfletos para os motoristas com dados e esclarecimentos sobre as questões que envolvem a duplicação da BR 101, como números e estatísticas. Os manifestantes vão estar com várias faixas”, explicou antes da decisão da Justiça. Mas a liminar impede até mesmo a proximidade dos manifestantes na praça do pedágio, pois determina que estes se mantenham há pelo menos 500m do local e da pista. De acordo com a assessoria de comunicação da Ordem dos Advogados do Brasil no Espirito Santo (OAB-ES), o Comitê pela duplicação da BR 101 foi resultado da audiência pública convocada pela OAB-ES para tratar do impasse. Entre as decisões já tomadas pelo Comitê, está a realização de audiências públicas de Norte a Sul do Estado, além da Grande Vitória, com objetivo de integrar totalmente a sociedade à delicada questão. Os encontros, que vão acontecer em Cachoeiro de Itapemirim, Linhares, Serra e Cariacica ainda serão marcados.

PREFEITURA MUNICIPAL DA SERRA SECRETARIA DE DEFESA SOCIAL – DEPARTAMENTO DE OPERAÇÕES DE TRÂNSITO. EDITAL DE INTERDIÇÃO EM VIAS Nº 005/2017 O Secretário de Defesa Social torna público pelo presente Edital e ALERTA moradores, condutores e pedestres, conforme §2º do artigo 95 da Lei Nº 9.503/97(CTB); Que tendo em vista a realização do evento: “Corrida Treino Outubro Rosa”, no dia 29/10/2017, no período de 07:45h às 11:00h, haverá as seguintes interdições de vias: Interdição parcial, meia pista, da Av. Des. Antonio Miguel Feu Rosa (sentido: Rod. ES 010 – Term. Jacaraípe), entre os bairros Praia da Baleia e Portal de Jacaraípe, no município da Serra/ES. JAILSON MIRANDA Secretário de Defesa Social – SEDES/PMS

EMANUEL RODRIGUES DE ASSIS Representante Mexa-se pela vida

COMUNICADO VIVACE ENGENHARIA LTDA, CNPJ n°. 11.586.506/0001-40, torna público que REQUEREU da SEMMA, através do Processo n°. 56880/2017, as Licenças LMP e LMI, para a atividade de Construção do Edifício Solar dos Bem-te-vis na localidade de Avenida Central, Gleba C2E, Colina de Laranjeiras, município da Serra – ES. COMUNICADO WORK TRANSPORTES LTDA ME, CNPJ nº 02.724.209/0002-04, torna público que REQUEREU da SEMMA através do processo n° 65.756/2008, a Renovação de sua Licença Municipal de Operação, para a atividade de Garagem de Veículos Automotores com lavagem, lubrificação e abastecimento em tanque aéreo para empresa de transporte de cargas perigosas, na localidade de Rua Coelho Neto, nº 93, Jardim Limoeiro –Serra/ES


P10 | TN | SERRA (ES), 27 de outubro a 3 de novembro de 2017 | FOTO: RENATO RIBEIRO

A DICA é que os estudantes façam exercícios baseados nas últimas provas e procurem relaxar nos dias que antecedem o exame

Cerca de 18,8 mil serranos se preparam para o Enem Este ano a prova será realizada em dois fins de semana, bullying, epidemias, intolerância e obesidade são temas prováveis da redação Renato Ribeiro

C

erca de 18,8 mil estudantes que moram na Serra devem fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nos dias 05 e 12 de novembro. Diferente dos anos anteriores, onde o candidato fazia a prova no sábado e domingo em um mesmo fim de semana, esse ano o aluno terá um intervalo de 7 dias entre uma prova e outra, realizando o exame em dois domingos consecutivos. Para o aluno de Pré ENEM do Projeto SER, Ruan de Oliveira, a mudança representa mais tranquilidade para fazer as questões. “Achei bem melhor esse novo formato, pois o intervalo de uma semana entre uma prova e outra, vai permitir um descanso maior. Dois dias seguidos era muito mais estressante e cansativo”, completou Ruan.

O professor de geografia Luciano Ribeiro, diz que o momento agora é de revisar o que foi visto em sala de aula, resolver questões de provas anteriores e tentar relaxar. “Agora é o momento de revisar e resolver exercícios. Não adianta o aluno tentar rever todo o conteúdo, pois não há tempo hábil para isso. Ele deve focar naquilo que o professor alertou ser mais cobrado no Enem”, aconselha. Outra novidade no Enem 2017, é que a redação passa a ser realizada no primeiro dia de prova (05) junto das disciplinas de Linguagens e Ciências Humanas. O professor de Redação da rede COC Lusíadas e Primeiro Mundo, Hélio Sandro Almeida, vê com bons olhos a mudança. “Antes a prova de redação era feita no segundo dia junto com a prova de matemática, o que era mais desgastante. Com a

mudança, aquele aluno que tem conteúdo, que tiver calma, estiver descansado e focado na prova, tem tudo para se sair bem”, avalia. Hélio destaca ainda possíveis temas da redação este ano. “Acredito que temas como bullying na escola, aumento da obesidade, sistema prisional, ocorrências de epidemias no Brasil e discursos de ódio e intolerância na internet têm grandes chances de caírem na prova”, enumera. A Ufes aderiu integralmente ao Sisu desde 2016, quando optou pelo fim do vestibular. Hoje a seleção é só por Enem e não há mais discursivas. As provas do Enem acontecerão nos dias 05 e 12 de novembro. Os portões nos locais de aplicação serão abertos às 12h e fechados às 13h. O exame começará às 13h30. No primeiro domingo, irá até 19h. E no segundo, até 18h.

Concurso com mais de mil vagas para professor Quem é professor e está desempregado tem uma boa oportunidade para sair do sufoco. É que o Governo do Estado anunciou, na terça-feira (24), um novo concurso público para o magistério estadual com 1.025 vagas para professor e pedagogo. Na Serra, serão 187 vagas ofertadas. O concurso terá três etapas de caráter classificatória e eliminatória: provas objetivas, discursiva e prática didática. O edital com todas as informações está previsto para publicação no dia 20 de novembro. Os salários dos professores da rede estadual podem variar entre R$ 1.982,55 para docentes com licenciatura plena e R$ 3.554,92 para os com

doutorado, por 25 horas semanais. Além do acréscimo do auxílio alimentação. Vale destacar, que de acordo com plano de carreira do magistério estadual a jornada básica de 25 horas pode ser estendida para até 44 horas semanais, possibilitando uma remuneração de até R$ 3.489,28 para docentes com licenciatura plena e R$ 6.256,65 para os com doutorado. A prova didática, que é uma novidade no concurso, será aplicada por meio de sorteio de um tema, em que o candidato tem de 15 a 20 minutos para ministrar uma aula para a banca avaliadora. Neste concurso, passarão pela prova didática os candidatos das disciplinas de Matemática, Física e Química.

Justiça promete novo Fórum até fim do ano

O novo Fórum Cível da Serra, que ficará próximo a entrada da ArcelorMittal em São Geraldo, deve ser entregue ainda este ano. A informação é da assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça do Espirito Santo (TJES), que informou ainda que o prédio do futuro Fórum possui uma área de mais de 6.570 m² e é de fácil acesso, pois fica próximo do Terminal de Ônibus de Carapina. De acordo com a assessoria do TJES, o imóvel é locado e tem dois prédios que abrigarão quatro Juizados Especiais Cíveis; uma Vara da In-

fância e da Juventude; seis Varas Cíveis; uma Vara da Fazenda Pública Municipal; uma Vara da Fazenda Pública Estadual; uma Vara de Órfãos e Sucessões; quatro Varas de Família e uma Central Multidisciplinar. Com a transferência das Unidades Judiciárias para o novo prédio, o atual Fórum, localizado em Serra-Sede, passará por uma reforma e vai abrigar somente as Varas Criminais e os Juizados Especiais Criminais e de Fazenda Pública. A vigência do contrato do imóvel que abrigará o Fórum é de 60 meses, podendo ser prorrogado.


Esporte

| SERRA (ES), 27 de outubro a 3 de novembro de 2017 | TN | P11

Com bons ventos, a hora de aprender kite surf é agora Thiago Albuquerque

S

e você não conhece o kite surf, esse pode ser o momento de conhecer e aprender a praticar esse esporte aquático. Para se praticar, além dos equipamentos, o vento é um fator importante e decisivo. E segundo o professor e especialista no esporte, Lucas Rocha Cosme, esse é o momento ideal para os iniciantes. E na Serra o melhor lugar para praticar é em Manguinhos. “A época mais propícia para se começar é em agosto, até meados de março. É a alta temporada de vento para quem está aprendendo, é um momento mais seguro, por que é um vento paralelo a praia, no caso, lateral. Então é permitido pois o aluno não é empurrado para dentro do mar ou para fora dele, ficando sempre numa faixa segura dentro da água”, explica ele. Ele conta também que as aulas po-

dem ser dadas em qualquer praia do litoral capixaba, porque todos os balneários são propícios, sendo que tem locais que são melhores para quem vai aprender e outros para quem já é praticante. “Eu tenho costume de dar aula em Manguinhos, na Serra, Camburi e Barra do Jucu. Todo litoral é possível velejar”. O curso básico, que tem requisitos mínimos para a pessoa entrar na água, custa R$ 1.500 e tem o período de 8h, sendo oito aulas de 1h cada. O custo do equipamento varia de R$ 4 à R$ 9 mil e vem com materiais como pipa, barra, trapézio e prancha “É igual carro, todo ano tem um modelo novo”. Para quem busca evoluir no esporte, tem ainda cursos avançados, que abrangem saltos e manobras avançadas. O contato para informações é o 99779-7147.

FOTO: ARQUIVO TN/EDSON REIS

LUCAS é especialista no kite e dá aulas tanto para iniciantes quanto para profissionais

Peneira do Vasco no próximo sábado (28) Atletas de 9 a 19 anos que sonham em se tornar jogador de futebol, no próximo dia 28, na Associação dos Empregados da Escelsa, às 08h,na rodovia BR 101, em Carapina, acontece uma peneira de futebol do Vasco da Gama. O valor da taxa é de R$ 35, e o pagamento é feito no próprio local. Estará presente o ex-jogador do Vasco, Fabrício Carvalho. No dia seguinte, no domingo (29), às 08h a peneira acontece no Campo do Tupy em Vila Velha. Se o atleta for menor de idade, só pode fazer a peneira sob autorização dos pais. A organização é de Mário Cesar, que fala sobre a peneira. “Os jogadores que forem aprovados nas peneiras irão passar um período de quinze dias no Rio de Janeiro”, conta ele. Informações: 996670510


P12 | TN | SERRA (ES), 27 de outubro a 3 de novembro de 2017 |


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.