Dengue cai neste início de ano, mas segue alto o risco de surto Serranos integram rede de ajuda aos atingidos pelas chuvas [6]
Cobra Coral inicia sábado busca do sonho do hepta no Capixabão [8]
Audifax vai a capital em busca de um ‘prefeito’ para à sucessão [3]
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Cidade é líder na exportação nacional de rochas ornamentais [4]
TEMPO NOVO
NAL O JOR MAIS A NTE D E U L F E IN CIDAD MAIOR ADO T DO ES
SERRA (ES) | 24 A 31 DE JANEIRO DE 2020 | Nº 1.369 - ANO XXXVI | FUNDADO EM 1984 WWW.PORTALTEMPONOVO.COM.BR
Previsão de temporais e de ciclone deixa a cidade e o Estado em alerta
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FOTO: FÁBIO BARCELOS
FOTO: FÁBIO BARCELOS
Setor aponta crescimento no comércio de pescado com turistas [5]
Com vendas aquecidas, papelarias até contratam mais funcionários [5]
FOTO:FÁBIO BARCELOS
Vale admite falha em controle, mas diz que pó vermelho não é tóxico [4] Serra já faz folia e manda quatro escolas para o Sambão do Povo [7]
Estudante volta a aula em fevereiro, já uniformes só em março
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P2 | TN | SERRA (ES), 24 a 31 de janeiro de 2020 | OPINIÃO
MESTRE ÁLVARO
O NÓ DA GRAVATA jornaltemponovo@gmail.com
Pague 26 e leve 23
POR YURI SCARDINI
Meio milhão de incapazes?
Quando o chefe dos índios temiminós Maracajá-guaçu e o padre jesuíta Brás Lourenço, em 1556, fundaram a Aldeia de Nossa Senhora da Conceição da Serra, registrava-se naquele momento o pontapé histórico para a criação de uma das maiores cidades do Brasil: a Serra. Já se passaram 463 anos desde então, e a cidade que é umas mais antigas do Brasil pode se considerar jovem em termos de desenvolvimento urbano, que remonta a aproximadamente 40 anos, principalmente com a implantação da CST, em 1983, quando o município tinha cerca de 100 mil habitantes. Atualmente,figurandona42ºposição-dentreos5.570municípios do país no quesito população -, já somos mais de meio milhão de moradores. Apesar desse tamanho todo, a Serra ainda apresenta uma fragilidade de lideranças políticas em perspectiva estadual. E nesse intervalo de 2019-2020, um fato ainda mais curioso tem marcado a política local: o interesse eleitoral de políticos que, literalmente, não moram na Serra. Começou com o deputado Amaro Neto (Republicanos), que em 2019 disse que “não descarta ser candidato a prefeito da Serra”. De lá para cá, foi esfriando e hoje não existem sinais dessa possibilidade. Nada no histórico político e pessoal de Amaro seria suficiente para legitimar uma candidatura por essas bandas, a não ser o oportunismo eleitoral. Em seguida, o PSL, por meio do ex-deputado Carlos Ma-
nato, lançou o deputado estadual Torino Marques, que assim como Amaro, não reside na Serra e não tem histórico pessoal com o município. Entretanto, o partido também voltou atrás e já afastou essa possibilidade. Agora, quem surge no horizonte é o deputado estadual Lorenzo Pazolini (sem partido), dessa vez ancorado pelo prefeito Audifax Barcelos (Rede), que tem feito uma caça em busca de um sucessor com viabilidade eleitoral, capaz de dar um ‘nó’ no mercado político. Pazolini, que é morador de Vitória, disse que pela carreira profissional (como delegado) e afetiva (de acordo com ele, morou na Serra durante a infância), seria legítima uma candidatura na cidade. É algo que precisa ser analisado. Assim como exposto acima, a Serra é muito grande e expressiva para que haja necessidade de importar candidatos. É certo que a falta de identidade por uma parte da população abre brecha para inconsistências. No entanto, é apequenar a maior cidade capixaba. Morar na Serra é, em absoluto, a mais básica condição moral para ser um prefeito. Desencontros políticos são relativamente democráticos, mas no meio disso tem uma população que precisa enxergar nesse lugar um lar, que é a condição capaz de superar o ethos de despatriados que ainda pesa na Serra.
POR BRUNO LYRA
O tempo agora é tragédia É tempo de extremos no clima. E de medo. Ora da seca aguda, ora da chuva catastrófica. Nesta semana, o pavor de novas tragédias em decorrência de tempestades voltou a rondar a Serra e outros municípios capixabas. Na Serra, entre 2015 e 2016, a seca chegou a deixar a cidade sem água até durante o rodízio. Incêndios na turfa pioraram a já castigada saúde respiratória de uma população exposta há décadas ao pó preto da Vale e agregadas. Em 2014, no dia 30 de outubro, uma superchuva gerou colapso na cidade. Em dezembro de 2013 também. É ignorância atribuir desastres climáticos somente à natureza. A mão humana tem parcela importante nessa conta. Primeiro – mas não necessariamente nesta ordem –, pelas mudanças climáticas globais provocadas pelas atividades humanas. Segundo, pela forma como cresceram as cidades atuais, onde a ganância imobiliária ‘empurrou’ ocupações para beiras de rios e várzeas sujeitas a inundações, ou para encostas que, cedo ou tarde, deslizarão.
TEMPO NOVO www.portaltemponovo.com.br EDIÇÃO FINALIZADA EM 23 DE JANEIRO DE 2020, ÀS 12H
Cidades que também pavimentaram solos com asfalto e concreto. Agora, poucas horas de chuva forte viram torrente devastadora a carregar pontes, casas e carros como se estes fossem de brinquedo. Nas áreas rurais, florestas, cerrados e campos deram lugar a pastos e/ou monoculturas que pouco retêm água de temporais. Trágico o que aconteceu na última sexta-feira (17) em Iconha, Rio Novo, Vargem Alta e Alfredo Chaves. Que essas cidades possam se reerguer. Mas se reconstruírem os pontos mais afetados no mesmo lugar, pode ser questão de tempo uma nova devastação. É uma lição que vale para a Serra, para outras cidades do país e do mundo: o planeta está mais hostil e boa parte da culpa é humana. Urge repensar não só os assentamentos de pessoas, mas a lógica econômica. E isso passa pela revisão do padrão de consumo, que só deve avançar para quem não tem o básico. Para uma presença humana mais harmônica com a Terra, tecnologias já existem e devem seguir evoluindo. A dúvida é se serão criadas condições políticas para tal.
Após os vereadores de oposição colocarem o ‘pé na porta’ contra a posse do suplente de vereador Fábio Latino (PSB), o clima esquentou. Para contextualizar, alguns parlamentares estão se movimentando para impedir que Latino assuma a função do vereador Geraldinho Feu Rosa (afastado por suspeita de corrupção). Eles argumentam que a Câmara estaria pagando salários demais, já que a Casa contabiliza três vereadores afastados e dois suplentes empossados; todos recebem os vencimentos de R$ 9 mil/mês. Na prática, com Latino exercendo a função, a Câmara teria 23 cadeiras; entretanto, pagaria salário para 26.
“Submundo da política”
Latino, por sua vez, recorreu às redes sociais e subiu o tom. Ele disse que a Câmara está “rasgando a Constituição” e classificou o movimento de alguns parlamentares como o “submundo da política suja, antiga e arcaica” e pediu que o “deixem trabalhar”, pois é “injustiça e perseguição” o fato de não ser convocado para assumir a vaga.
No papo ou na Justiça
Para o TEMPO NOVO, um dos vereadores que encabeçam o movimento, Ailton Rodrigues (PSC), disparou contra Latino e afirmou que o suplente não procurou a Câmara para conversar: “Isso é uma atribuição do presidente [convocar o suplente]. Se ele entender que é importante convocar, que convoque. Se achar que não, não convoque. E quem estiver insatisfeito que recorra à Justiça [se referindo a Latino] e que espere a Justiça decidir. Se estivesse conversando desde o início, talvez já estaria [na Câmara]. Mas entendeu que o caminho da Justiça é mais seguro. E pode ter certeza de que a Câmara vai recorrer junto ao Tribunal de Justiça”...
Oposição desidratada
O bastidor: com o afastamento do vereador Nacib Haddad (PDT), em abril de 2019, e, posteriormente, Geraldinho Feu Rosa, a oposição foi perdendo poder de mobilização. Com isso, o prefeito Audifax Barcelos (Rede) conseguiu ‘facilitar sua vida’ na Câmara. Com a chegada de Latino, que tem um alinhamento com a base governista, a oposição se desidrata ainda mais. Por isso, esperava-se que Latino abrisse um diálogo com o grupo oposicionista (que domina as comissões da Câmara), fato que não ocorreu e, por isso, o grupo colocou o pé na porta em sua convocação. Além disso, Latino será novamente candidato a vereador nesse ano, e com o mandato na mão, poderá ter mais capacidade de se viabilizar e tomar uma vaga.
Mergulhador nas férias
E o presidente Rodrigo Caldeira (Rede) nisso? Esse sumiu... Nem um pio. E a Justiça? Está de férias. Procurada, a assessoria da juíza Telmelita Guimarães foi questionada sobre uma possível decisão nos próximos dias sobre o pedido de Fábio Latino para tomar posse do cargo de vereador. Em nota, a assessoria limitou-se a dizer que a juíza “está de férias”.
PT quer a Prefeitura
Na quinta-feira passada (16), o PT da Serra se reuniu e decidiu por listar cinco nomes que poderão ser pré-candidatos a prefeito pela sigla. Segundo o presidente municipal da legenda, Miguel Júnior, são eles: Gilmar Ferreira, pela corrente interna Articulação da Esquerda; Caetano Roque, que é um militante antigo da sigla; Paulo César Borba e Fernanda Maria de Souza, pela CNB; e Cleber Lanes, pela Alternativa Socialista. Miguel ainda disse que o partido deve lançar uma campanha “puro sangue”, mas que dialoga com outras siglas em busca de apoio.
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| SERRA (ES), 24 a 31 de janeiro de 2020 | TN | P3
Política
Audifax busca em Vitória um sucessor à Prefeitura da Serra FOTO: DIVULGAÇÃO
CONCEIÇÃO NASCIMENTO YURI SCARDINI
O
prefeito Audifax Barcelos (Rede) segue se movimentando fortemente nos bastidores em busca de um sucessor competitivo para as eleições desse ano. A bola da vez é o deputado estadual Lorenzo Pazolini (sem partido), que fez carreira atuando como delegado na Serra. Atualmente, o parlamentar reside em Vitória. Além de Pazolini, a reportagem confirmou as costuras políticas com André Toscano, que é o presidente estadual da Rede e um dos assessores mais próximos do prefeito. “Realmente fui procurado pelo prefeito Audifax, que me convidou para ser pré-candidato a prefeito da Serra, como um representante do grupo dele. Fiquei muito honrado e, diariamente, recebo muito carinho por parte da população. Tenho feito diálogo frequente com Audifax. Estamos no cenário de construção, mas é concreto”, confirmou Pazolini. Ele acrescenta que as conversas ainda não chegaram à esfera partidária: “Mantenho conversas com algumas agremiações, mas com o prefeito ainda não houve nenhum debate em nível de partido”, completou. O parlamentar disse, ainda, que o atual momento político da Serra é propício à renovação de representantes. “Percebo que a população quer renovação, quer mudança de fato”. O deputado se notabilizou em decorrência de sua atuação nas delegacias de Entorpecentes e, depois, na de Proteção à Criança e ao Adolescente. Ele argumenta que esse fato, associado à sua história pessoal quando criança na Serra, seria suficiente para embasar uma candidatura no município, mesmo que atualmente ele resida na capital, Vitória. “Se for o caso de ser candidato, terei muita tranquilidade para olhar nos olhos da população. Pois minha rela-
“A associação de Laranjeiras virou um balcão imobiliário de interesses escusos” As eleições para a escolha da nova associação de Laranjeiras vão ocorrer no dia 9 de fevereiro. Quatro chapas estão inscritas. Nesta entrevista, o bacharel em Direito e morador do bairro Laélio Aquino, que encabeça a chapa 1, fala de suas propostas e ideias para a comunidade e diz um basta “para a corrupção que marcou os últimos mandatos” à frente do bairro.
Audifax vai anunciar seu sucessor após o Carnaval: Lorenzo Pazolini é o cotado
ção com a cidade é profissional e, também, muito afetiva”, defendeu Lorenzo Pazolini. Perguntado se uma possível candidatura não poderia criar ruídos na Assembleia Legislativa, especialmente com o colega e deputado Vandinho
Leite (PSDB), que também é cotado para ser candidato, Pazolini disse que não vê incomodo. “Acredito que não haverá ruídos, pois minha admiração pelo Vandinho é enorme. Dialogamos bem. Não tem nada definitivo ainda; é um cenário de pré-eleição”.
Rede defende: quanto mais candidaturas, melhor André Toscano, que faz parte do núcleo mais próximo de Audifax, também confirmou o convite e defendeu a legitimidade de Pazolini em ser candidato na Serra. “O deputado (Pazolini) esteve com o prefeito numa reunião e também num evento público na cidade. A conversa é positiva. Ele teve nove mil votos na Serra, tem um perfil técnico, resultados concretos e uma história profissional no município”, argumentou Toscano. O presidente da Rede ainda elencou as ações de Pazolini na cidade: “Ele atendeu muita família da Serra na Delegacia da Criança e Adolescente; frequenta feiras na cidade e também uma igreja. Para o partido (Rede), ele é um nome competitivo e também é da área de Segurança Pública. A po-
pulação já reconhece isso nele”. E completou: “O prefeito (Audifax) está conversando com todas as lideranças da Serra. Nós defendemos que quanto mais candidaturas majoritárias a Serra tiver, melhor e mais qualificado será o debate democrático”. DECISÃO DEPOIS DA FOLIA Por meio de sua assessoria de imprensa, recentemente, o prefeito Audifax disse que a decisão sobre sua sucessão será anunciada após o Carnaval. Na ocasião, não foi descartado que um nome advindo do secretariado seja o escolhido para receber o espólio eleitoral do prefeito. Entretanto, no meio político atualmente, entende-se que Pazolini seria o ‘plano A’ de Audifax.
Márcia vira prefeita por 10 dias de olho na chuva O prefeito Audifax Barcelos (Rede) tirou dez dias de recesso, e a vice-prefeita Márcia Lamas (PSB) assumiu o cargo no último dia 20 e seguirá no exercício da função até 29 de janeiro. De acordo com ela, essa passagem pelo comando da Prefeitura deverá ter o foco na gestão em torno do período chuvoso e na contenção dos possíveis impactos. “A equipe é muito boa e todo mundo já sabe o que precisa ser feito pa-
CONTEÚDO PATROCINADO
ra deixar a máquina pública funcionando perfeitamente bem. Meu foco estará nas chuvas, ainda mais diante dos acontecimentos no interior do estado, por isso estaremos em alerta. Estamos monitorando os pontos de risco, especialmente aqueles que deram problema nas últimas chuvas como Vista da Serra e Planalto Serrano, por exemplo. Estamos com equipes da Defesa Civil e da Secretaria de Defesa Civil a postos”, completou a
prefeita em exercício. De acordo com Márcia, ela também fará visitas a obras, especialmente de escolas e CMEIs. “Vou aproveitar e fazer visitas a obras, como a Arena Riviera, que está muito linda e será um grande equipamento público; a Praça da Cidadania, em Novo Porto Canoa; e às obras de escolas e creches, inclusive algumas em que estive envolvida diretamente no período quando fui secretária de Educação”, disse.
[TN] Já foram encerradas as inscrições de chapas e você encabeça a de nome Raízes de Laranjeiras. O que o motivou para a disputa? [LAÉLIO AQUINO] O descaso na nos-
sa comunidade. Laranjeiras já teve a melhor escola da Serra, a Aristóbulo Barbosa Leão, a qual jogaram no chão. Tínhamos um campo de futebol, um dos melhores da Serra, e está há dez anos abandonado. Nós temos opiorpostodesaúdedaSerra.Temos hoje um descaso como capina, poda de árvore, as pracinhas e estamos passando um sufoco com referência à segurança. Hoje, está muito difícil de viver; vivemos porque somos teimosos e gostamos de Laranjeiras. Quais foram os critérios utilizados para montar sua chapa? Primeiro, procurar os verdadeiros representantes da comunidade, que são os moradores; pessoas que aqui chegaram há 42 anos, que constituíram famílias e pessoas ilibadas; que tenham amizade na comunidade e que sempre procuraram fazer o bem. Quais são suas propostas para Laranjeiras em caso de vitória? Quero fazer uma gestão compartilhada. Que cada morador se sinta presidente da Associação. Queremos que volte o campo de futebol; vamos brigar junto ao Governo do Estado para que reconstrua o ABL; que tenhamos o posto de saúde em condições de uso; que consigamos mais policiamento junto às autoridades; conversar com o futuro prefeito da Serra para que construa um camelódromo a fim de amparar os camelôs que hoje trabalham e ocupam as calçadas, dificultando o trânsito de pessoas - muitas vezes, não agradando aos comerciantes -, mas que precisam trabalhar. Vocêatuoucomointerventorda
FOTO: DIVULGAÇÃO
LAÉLIO e ncabeça a Chapa 1 intitulada ‘Raízes de Laranjeiras’
AssociaçãodeMoradores.Qualfoio período, por que e quais mudanças conseguiu realizar nesse período? Ficamos na Associação por cinco meses e tomei conhecimento de várias coisas. Por exemplo: é proibido cobrar IPTU para associações de moradores nas áreas utilizadas pelos moradores. Temos o campo de futebol, as quadras poliesportivas, a Terceira Idade, o DPM e outras áreas. Entretanto, o Município estava cobrando sobre esses imóveis. Pedimos a isenção que nos é de direito, mas não foi concedida em virtude de alguns interesses escusos. Outro problema é o campo de futebol, onde fizemos um mutirão para limpeza. Fomos pegos de surpresa quando chegou a fiscalização, nos multou e apreendeu a máquina. Denunciamos o abandono das pracinhas e surtiu efeito, porque o prefeito reformou uma e, agora, começou a reforma de outra pracinha atrás do Extrabom. Você é um crítico bastante enfático das últimas gestões da Associação de Moradores. Por que adotou essa postura? Na realidade, o nosso país está em uma mudança completa. E a corrupção começa nas comunidades e vai pararemBrasília.Anossaassociaçãovirou um balcão imobiliário de interesses escusos, dilapidando o nosso patrimônio em benefício próprio. Queremos que seja feita justiça. Temos procurado as autoridades competentes e temos sido bem recebidos; inclusive, existem vários processos, áreas que adquiriram de maneira ilícita. Então, nós não vamos deixar pedra sobre pedra.
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Meio Ambiente
Vale é indiciada por crime ambiental e diretores por homicídios em Brumadinho FOTO: AGÊNCIA BRASIL/REUTERS/WASHINGTON ALVES
BRUNO LYRA
N
a semana em que completará um ano do rompimento de uma barragem de rejeitos da mineração da Vale, em Brumadinho (MG), a mineradora foi indiciada por diversos crimes ambientais. O ex-presidente da empresa, Fábio Schvartsman, e mais diretores ligados à mineradora na época do rompimento também foram indiciados por homicídios dolosos duplamente qualificados. O indiciamento se estende, ainda, à empresa Tüv Süd – e funcionários da mesma –, que fez o laudo indicando estabilidade na barragem da Vale, que ao romper, em 25 de janeiro de 2019, matou 270 pessoas, deixou um rastro de destruição ambiental, além de um impacto econômico que chegou ao Espírito Santo e à Serra. O indiciamento foi feito na última terça-feira (21) pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) a partir de investigação feita em conjunto com a Polícia Civil daquele estado. Segundo o texto divulgado no site do MPGM, a Vale e a Tüv Süd ocultaram, de propósito, informações sobre a real situação da estrutura para não arranhar a imagem da Vale e impedir a desvalorização da mineradora no mercado. O rompimento da barragem lançou 9,7 milhões de metros cúbicos (m³) de rejeito de mineração, soterrando pessoas, florestas, cultivos e propriedades rurais de terceiros. Também contaminou a bacia de um dos rios que abastece Belo Horizonte, o Paraopeba, além de atingir o rio São Francisco, única fonte de água perene
O ROMPIMENTO da barragem aconteceu no dia 25 de janeiro de 2019 e matou 270 pessoas
para boa parte do sertão nordestino. Diferente da bacia do rio Doce, devastada pelos 40 milhões de m3 da lama da Samarco (Vale + BHP), lançada em novembro de 2015, a bacia Paraopeba/São Francisco não chegou ao ES. Mas o impacto do estouro da barragem de Brumadinho foi sentido por aqui na economia. Isso porque gerou o fechamento de diversas lavras da Vale e de outras mineradoras que forneciam minério ao Complexo de Tubarão, entre Serra e Vitória. Com isso, as exportações de minério de ferro por Tubarão recuaram quase 30% entre 2018 e 2019, segundo o Sindicato do Comércio de Exporta-
ção e Importação do ES (Sindiex). No mesmo período, as vendas de minério de ferro em pelotas recuaram quase 25%. Em nota, a Vale disse que “expressa sua perplexidade ante as acusações de dolo. Importante lembrar que outros órgãos também investigam o caso, sendo prematuro apontar assunção de risco consciente para provocar uma deliberada ruptura da barragem”. Já a Tüv Süd afirma, também por nota, que enquanto processos legais estiverem em curso não poderá fornecer mais informações.
Mineradora admite falha, mas diz que pó vermelho em Tubarão não é tóxico O pó vermelho lançado no ar pela Vale no Complexo de Tubarão, no dia 13 de janeiro, não é tóxica, segundo a mineradora, que admitiu falha no controle da poluição. Responsável pelo licenciamento da empresa e pela fiscalização da qualidade do ar na Grande Vitória, o Instituto Estadual de Meio Ambi-ente (Iema) não havia definido, até à tarde de ontem (23), se punirá a Vale pela poluição. Em nota, o Iema disse que técnicos
do órgão estão avaliando relatório feito pela Vale e entregue no último dia 14 ao Instituto. A nota diz, ainda, que a mineradora informou ao Iema não se tratar de produto tóxico. Também por nota, a Vale disse que o material é minério de ferro que escapou de um dos fornos após falha num equipamento. Segundo a empresa, o minério de ferro é considerado inerte e não tóxico. A mineradora acrescenta que tomou as medidas para inter-
romper a emissão, que durou dois minutos e 41 segundos. Ativista da Ong Juntos SOS ES Ambiental, Eraylton Moreschi criticou a postura do Iema. Segundo ele, o próprio órgão estadual estabeleceu na Licença de Operação (LO) nº 123 de 2018 a proibição de emissões visíveis. A LO renovou a autorização para funcionamento da mineradora. Eraylton acrescenta que emissões visíveis de poeira são recorrentes em Tubarão.
Prefeitura do interior não divulga laudo sobre contaminação de rio Saiu ontem (23) o resultado do laudo da contaminação química que atingiu o rio São Luiz, afluente do rio Santa Maria da Vitória, manancial que abastece parte da Serra e cidades vizinhas na Grande Vitória. Mas a Prefeitura de Santa Maria de Jetibá, cidade onde aconteceu a contaminação, não divulgou o resultado, mesmo com diversas solicitações feitas pela repor-tagem do TEMPO NOVO. A contaminação ocorreu no dia 8 de janeiro, quando as águas do rio São Luiz, que corta a sede de Santa Maria de Jetibá, ficaram roxas por horas. O laudo é para saber que tipo de substância teria provocado a situação e o risco à saúde humana. Até agora, o que se sabe é que a contaminação veio da lavagem de um tonel numa oficina mecânica local. Na semana passada, a Prefeitura de Santa Maria disse que fiscais ambientais flagraram a presença do invólucro e, também, da cor roxa no chão do estabelecimento. Afirmou, ainda, que o tonel teria sido doado ao proprietário da oficina por uma fábrica de caixas de ovos e que a substância seria um corante usado para tingir essas caixas. O agronegócio ligado à avicultura de postura é a principal atividade econômica do município. Ainda segundo a Prefeitura, tanto a oficina quanto a fábrica de caixas de ovos foram responsabiliza-
das. No entanto, nem o nome delas nem o tipo de punição imposta foram divulgados até agora. A Prefeitura de Santa Maria de Jetibá ainda não explicou como a lavagem de um único tonel seria suficiente para deixar por tantas horas um rio de correnteza forte com águas roxas. Menos de um quilômetro após cortar a sede de Santa Maria de Jetibá, que também sofre lançamento de esgoto doméstico, o São Luiz cai no rio Santa Maria. Este desce as montanhas e cerca de 70 km abaixo, tem suas águas captadas no distrito de São José do Queimado para abastecer 350 mil pessoas na Serra (exceto regiões da Serra Sede e Civit I, hoje atendidas pelo rio Reis Magos), zona norte de Vitória e parte de Cariacica. A Cesan não respondeu se a contaminação do São Luiz interferiu no abastecimento da Serra e da Grande Vitória. Nos dias subsequentes à contaminação em Santa Maria de Jetibá, a água fornecida pela Cesan continuou chegando às torneiras dos moradores da região metropolitana. A Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh), por meio de sua assessoria de imprensa, informou que está em contato com a Prefeitura de Santa Maria de Jetibá e com o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) para ter acesso às informações sobre o material coletado e encaminhado para análise. FOTO: DICVULGAÇÃO
RIO q ue abastece Serra e Grande Vitória ficou roxo por várias horas
Água ruim na Sede e para cariocas Por si só, o caso já chamaria atenção. Entretanto, ganha mais visibilidade porque ocorre na mesma época quando pelo menos um milhão de cariocas estão sendo prejudicados com o envio de água ruim pela companhia de abastecimento do Rio de Janeiro, a Cedae. E na Serra, recentemente, também houve problema com a água de abastecimento da Cesan. O líquido
enviado do sistema Reis Magos para a região de Serra Sede foi motivo de denúncias – incluindo relatos de problemas de saúde - em mais de uma ocasião por conta de gosto de sal, cheiro e cor estranhos. Em documento enviado aos deputados estaduais que investigaram as denúncias, a Cesan admitiu que forneceu aos moradores da Sede o líquido salgado, mas afirmou que não faz mal à saúde.
| SERRA (ES), 24 a 31 de janeiro de 2020 | TN | P5
Economia
Papelarias faturam mais e contratam funcionários com volta às aulas FOTO:FÁBIO BARCELOS
BRUNO LYRA
P
ara boa parte do varejo, janeiro é um mês ruim de vendas, pois o consumidor já gastou com as compras de Natal. O setor de papelarias é uma exceção. Isso porque é o mês que antecede a abertura do ano letivo nas escolas e faculdades. Com isso, estudantes e pais aproveitam os últimos dias de recesso para a compra de material escolar, aumentando receita e até gerando contratações de mais funcionários nos estabelecimentos. Na papelaria Futura, em Barcelona, além de contratar mais um funcionário, o proprietário Ivo Soares está otimista. “Nosso movimento aumenta 30% neste período, mas creio que fecharemos a temporada de volta às aulas com faturamento de 10% a 15% maior do que o mesmo período do ano passado”, conta. Essa também é a melhor época para a papelaria Pinte Borde, em Serra Sede. “Temos sete funcionários e contratamos mais dois no período. Esse ano, porém, está sendo mais fraco que os anteriores. Atribuo isso à situação de desemprego e ao aumento da informalidade no país. Mas esperamos que o consumidor venha comprar o material escolar”, diz o proprietário, Edson Quintino. Gerente da papelaria Doce Saber, de Laranjeiras, Felipe Maioli afirma
NA PAPELARIA Futura, em Barcelona, as vendas crescem 30% neste período
que as vendas já são melhores nesta época do ano, mas espera que os negócios cresçam até 10% em relação a janeiro de 2019. “Para a papelaria, além de janeiro, fevereiro e março também são bons. Inclusive, para este período, contratamos mais cinco funcionários, aumentando para 15 o quadro de colaboradores na loja”, ressalta Maioli. Com duas lojas em Laranjeiras uma na Avenida Central e outra em frente ao shopping que leva o nome
do bairro -, a Papelaria Venâncio tem aumento de 50% nas vendas nessa época do ano, segundo a proprietária, Erika Barbosa da Silva. “Neste ano, as vendas demoraram um pouco mais para engrenar do que no ano passado, mas agora estão dentro das expectativas. Temos 20 funcionários nas duas papelarias, mas entre o final de dezembro e o início de janeiro contratamos outros 20 para atender a demanda”, conta a empresária.
Movimento de turistas aumenta venda de peixes Mesmo com o sol tímido dos últimos dias, o verão atrai milhares de visitantes às praias da Serra e isso tem movimentado a economia local. E um dos setores que aumenta o faturamento é o de pesca e comércio de peixes. De acordo com profissionais de diversos balneários, as vendas crescem em média 30% nesse período. Dentre os comerciantes ouvidos pela reportagem, apenas um não teve aumento nos negócios. Profissional de pesca e dona de banca na peixaria da Associação de Pescadores de Jacaraípe, Míriam de Fátima Scheneider diz que esse verão está sendo muito bom. “Junto com a maior presença de turistas, janeiro é época de dourado, um peixe muito apreciado na moqueca. E também de peroá, um dos preferidos na hora de fritar. Isso ajuda a impulsionar as vendas, que estão de 25% a 30% mais altas que em outros meses”, revela. Em outro ponto do litoral da Serra, Carapebus, a clientela que adora um pescado também cresceu. O pescador Otávio Nascimento Braz disse que as vendas estão 30% maiores do que em outros períodos do ano. Em Praia Grande, balneário do município vizinho Fundão e que fica ao lado do tradicional balneário serrano de Nova Almeida, o cenário se repete. Segundo o comerciante Paulo Sérgio Conceição, da peixa-
ria Box do Sérgio, as vendas geralmente crescem mais de 20% na alta temporada. Mas neste ano está melhor ainda, pois aumentou de 25% a 30%. “Tem muito turista e a maior parte dos meus clientes nessa época é o pessoal de Minas Gerais. Creio que nesse ano as vendas melhoraram, porque o preço da carne está muito alto. Vendo muito cação, dourado e camarão. O camarão sete barbas agora está no defeso (de 01/12 a 01/03), mas trabalho com estoque pescado antes e declarado ao Ibama”, lembra. Proprietário da Peixes & Mariscos do Peroá em Manguinhos, Rafael dos Santos Barbosa não notou melhora nas vendas desse verão. “Não deixo de vender peixes, estou há dez anos com a loja, mas senti queda nos últimos anos. A lama (da Samarco) e, mais recentemente, o óleo no mar me prejudicaram, pois muita gente passou a ter receio de comer peixes e mariscos. Mas outro fator que me atrapalhou bastante é o aumento da violência em Manguinhos nos últimos anos, o que afastou alguns compradores daqui”, avalia. No entanto, Rafael tem expectativa de melhorar os negócios no Carnaval. “Apesar do problema da violência, Manguinhos ainda é referência e atrai muita gente nesse período, por isso há boa expectativa”, conclui. FOTO: FÁBIO BARCELOS
Com 25% da exportação nacional, Serra recebe feira de rochas ornamentais Cerca de um quarto das rochas ornamentais exportadas pelo país sai de empresas instaladas na Serra. A informação é do Centro Brasileiro dos Exportadores de Rochas Ornamentais (Centrorochas), que divulgou na última semana os dados sobre as exportações brasileiras do setor em 2019. Em fevereiro, a cidade receberá a maior feira de rochas ornamentais da América Latina. De acordo com o Centrorochas, sozinhas as empresas da Serra venderam 25,3% do que foi da produção nacional para o mercado exterior no ano passado. O município é o principal beneficiador de rochas ornamentais e
também maior exportador do país. A cidade não possui lavras de extração, apenas indústrias que transformam os blocos brutos de mármore e granito vindos de outros locais em chapas polidas. O Espírito Santo, que tem o principal parque produtivo do país, foi responsável por 82% das exportações nacionais em 2019. O estado possui 1,6 mil empresas do setor, sendo que 200 delas estão localizadas na Serra. Ainda segundo o Centrorochas, são gerados 25 mil empregos diretos na atividade no ES, somados extração e beneficiamento. Dados do Centro-
rochas apontam, ainda, que em 2019, o estado exportou U$ 827,7 milhões – alta de 4,43% em relação a 2018. O total exportado pelo país foi de pouco mais de U$ 1 bilhão, alta de 2% em relação ao ano anterior. Já a feira acontecerá de 11 a 14 de fevereiro. Apesar do nome, a Vitoria Stone Fair | Marmomac Latin America acontece desde 2003 no Pavilhão de Carapina. Segundo a organizadora Flávia Milaneze, o evento deve atrair 18 mil pessoas de 50 países, além de 240 expositores, entre empresas do setor de rochas, fornecedores de máquinas, equipamentos e prestadores de serviço.
O COMERCIANTE Rafael possui peixaria em Manguinhos: turismo no litoral aquece venda de peixes e também impulsiona negócios na pesca artesanal
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Geral
Risco de ciclone e tempestade Kurumi deixa Serra em alerta FOTO: ARQUIVO
GABRIEL ALMEIDA
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previsão de chuvas e ventos fortes com a formação de um ciclone subtropical no mar entre Rio de Janeiro e Espírito Santo deixa o município em estado de alerta. O fenômeno chamado pela Marinha de tempestade Kurumi (menino, em tupi-guarani) estava previsto para se formar sobre o oceano entre ontem (23) e hoje (24) e provocar muita chuva entre o norte fluminense, o Espírito Santo e parte de Minas Gerais. De acordo com a Defesa Civil da Serra, a cidade está em alerta e o órgão segue de prontidão monitorando as áreas de risco em comunidades. Ainda mais porque entre a noite de quarta (22) e a madrugada de quinta-feira (23) já choveu 101 milímetros na cidade, segundo informações do Climatempo. Apesar de não ter causado grandes estragos, houve registros
PRAÇA e avenida de Vista da Serra inundadas após chuvas em novembro: preocupação
de alagamentos em Feu Rosa, Serra Dourada e bairros de Jacaraípe.
No momento do fechamento desta edição, às 18h de ontem, apenas
garoava em Laranjeiras, na Serra. Mas o tempo estava bastante fechado. Ao TEMPO NOVO, o coordenador da Defesa Civil, Antônio Carlos Coutinho, disse que a maior preocupação é com as áreas de risco, principalmente as encostas. Há seis pontos críticos de deslizamento distribuídos em Diamantina, Jardim Carapina, José de Anchieta II, Serra Dourada II, Vista da Serra I e encosta Reis Magos, em Nova Almeida. “A Defesa Civil está em atenção e acompanhando as previsões. Até à tarde desta quinta-feira, não recebemos nenhum chamado sobre transtornos causados por fortes chuvas. Nossa preocupação é com as áreas de risco, principalmente encostas e, por esse motivo, estamos monitorando essas ribanceiras”, informou Coutinho. O Instituto Climatempo emitiu di-
versos alertas para cidades capixabas. De acordo com o instituto, a situação do Espírito Santo é preocupante. Todo o estado vem de um histórico de muita chuva desde meados de novembro de 2019. A chuva deu uma trégua na segunda quinzena de dezembro de 2019 e voltou forte em janeiro. Ainda segundo o Instituto, o risco de alagamentos, enchentes e deslizamentos de terra é alto porque muitas regiões do estado estão com o solo encharcado e o nível de córregos e rios está acima do normal para esta época. Caso a previsão de formação do ciclone se confirme, o principal impacto será em alto-mar, com o aumento do tamanho das ondas para 5,5m e ventos chegando perto de 90 km/h. Na costa, as ondas podem chegar a 2,5 metros, com chuvas significativas sobre o continente.
Serranos se unem para ajudar atingidos do sul capixaba Com objetivo de ajudar atingidos pela tragédia das chuvas da última semana em Iconha, Vargem Alta, Rio Novo do Sul e Alfredo Chaves, no sul do ES, serranos se uniram para arrecadar doações. Podem ser doados roupas, alimentos não perecíveis, produtos de limpeza e de higiene pessoal, entre outros. Além disso, há pedido de ajuda para os animais. Em Manguinhos, os moradores se mobilizaram e estão arrecadando diversos donativos. O ponto de arrecadação acontece na Casa do Sorvete e
Açaí Manguinhos. Também há arrecadações em Serra Sede, no Estádio Robertão. Também estão sendo aceitas doações para pessoas e animais na Clínica Veterinária Pet Medic, em Mata da Serra; na Clínica Mundo Animal, em Laranjeiras; e na FF Pet Center, também em Laranjeiras. Outro ponto de recebimento é no Supermercado Dim Dom, que fica em Morada de Laranjeiras. O endereço completo e o telefone desses locais podem ser acessados em nosso site (http://bit.ly/2RmqLAx). FOTO: AGÊNCIA BRASIL
ICONHA f oi uma das cidades devastadas pelo temporal da última sexta (17)
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Publicação Legal Extrato da Ata de Registro de Preços 2019 PROCESSO: 35.701/2019 Pregão Eletrônico: 213/2019 Validade do Registro: 12 (doze) meses a partir do dia posterior à publicação. Objeto: Aquisição de MATERIAL DE CONSUMO Contratada: 465 – COLECT VITÓRA COM. DE SERV. LTDA Contratada: 466 – ALILES MONTEIRO VIANA ME Contratada: 467 – ADRIANA JUNIA GODINHO As despesas correrão a conta da Dotação Orçamentária da SESA. Serra, 20 de janeiro 2020 SESA/CPL EXTRATO DO 2º TERMO ADITIVO AO CONTRATO DE LOCAÇÃO DE IMÓVEL Nº 42/2019. PROCESSO Nº 56532/2019. Partes: Município da Serra e Léo Pimentel Orlandi. Objeto: Prorrogação por 12 (doze) meses a partir de 07/01/2020. Data de assinatura:02 de janeiro de 2020. Gelson Silva Junquilho Secretário Municipal de Educação
EXTRATO DO 7º TERMO ADITIVO AO CONTRATO DE LOCAÇÃO DE IMÓVEL Nº 007/2013. PROCESSO Nº 59528/2019 Partes: Município da Serra e Francisco Vieira Soares. Objeto: Prorrogação por 12 (doze) meses a partir de 07/01/2020. Data de assinatura:02 de janeiro de 2020. Elcimara Rangel Loureiro Alicio Secretária Municipal de Assistência Social EXTRATO DO 5º TERMO ADITIVO AO CONTRATO DE LOCAÇÃO DE IMÓVEL Nº 034/2014. PROCESSO Nº 60242/2019. Partes: Município da Serra e ZILMAR GUIDINE SOPRANI. Objeto: Prorrogação por 12 (doze) meses a partir de 16/01/2020. Data de assinatura: 16 de janeiro de 2020. Elcimara Rangel Loureiro Alicio Secretária Municipal de Assistência Social
EXTRATO DE ATA DE REGISTRO DE PREÇOS – PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LOCAÇÃO DE BANHEIROS QUÍMICOS PARA ATA DE REGISTRO DE PREÇO DO MUNICÍPIO DA SERRA, VISANDO ATENDER A SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NA REALIZAÇÃO DO PROJETO “SERRA MAIS VOCÊ” E PRESTAÇÃO DE SERVIÇO, LOCAÇÃO DE BANHEIRO QUÍMICO. ATA Nº 44/2019 PROC. Nº 54883/2019 SRP MPE Nº 322/2019. CONTRATADA: Vigência: J L D MIRANDA EIRELI. 12(doze) meses a partir da assinatura. As despesas ocorrerão a conta da dotação orçamentária das respectivas dotações orçamentárias dos órgãos e entidades da Administração direta e indireta que aderirem a contratação e serão especificadas ao tempo da ordem de emissão de compras. Data da assinatura: 23 de dezembro de 2019. ALESSANDRE MOTTA RIOS Secretaria Municipal de Turismo, Cultura, Esporte e Lazer – SETUR Anckimar Pratissolli Secretário Municipal de Administração e Recursos Humanos Lauriete Caneva Secretário Municipal de Planejamento Estratégico
EXTRATO DO 1º TERMO ADITIVO AO CONTRATO DE Nº 059/2019 PROCESSO Nº 14333/2018. Partes: Município da Serra e a Empresa SMARAPD INFORMÁTICA LTDA. Objeto: Acréscimo de R$ 60.480,00 (sessenta mil quatrocentos e oitenta reais). Data de assinatura: 02 de janeiro 2020. Anckimar Pratissolli Secretário Municipal de Administração e Recursos Humanos Pedro José de Almeida Firme Secretário Municipal da Fazenda EXTRATO DO 1º TERMO ADITIVO AO CONTRATO Nº 04/2019/2018 PROCESSO Nº. 71630/2019 Partes: O Município da Serra e a COOPERATIVA DOS PRETADORES DE SERVIÇOS EM CARGA E PASSAGEIROS DO ESPÍRITO SANTO – COOPPREST-ES. Objeto: Prorrogação por 12 meses a partir de 02 de janeiro de 2020. Data de assinatura: 02 de janeiro de 2020. Elcimara Rangel Loureiro Alicio Secretária Municipal de Assistência Social EXTRATO DO 1º TERMO ADITIVO AO CONTRATO Nº 299/2018 PROCESSO Nº. 71182/2019 Partes: O Município da Serra e a Empresa TELEMAR NORTE LESTE S/A. Objeto: Prorrogação por 12 meses a partir de 02 de janeiro de 2020. Data de assinatura: 02 de janeiro de 2020. Anckimar Pratissolli Secretário Municipal de Administração e Recursos Humanos EXTRATO DO 1º TERMO ADITIVO AO CONTRATO Nº 300/2018 PROCESSO Nº. 71182/2019 Partes: O Município da Serra e a Empresa TELEMAR NORTE LESTE S/A. Objeto: Prorrogação por 12 meses a partir de 02 de janeiro de 2020. Data de assinatura: 02 de janeiro de 2020. Gelson Silva Junquilho Secretário Municipal de Educação EXTRATO DO 1º TERMO ADITIVO AO CONTRATO Nº 301/2018 PROCESSO Nº. 71182/2019. Partes: O Município da Serra e a Empresa TELEMAR NORTE LESTE S/A. Objeto: Prorrogação por 12 meses a partir de 02 de janeiro de 2020. Data de assinatura: 02 de janeiro de 2020. Elcimara Rangel Loureiro Alicio Secretária Municipal de Assistência Social EXTRATO DO 1º TERMO ADITIVO AO CONTRATO Nº 302/2018 PROCESSO Nº. 71182/2019 Partes: O Município da Serra e a Empresa TELEMAR NORTE LESTE S/A. Objeto: Prorrogação por 12 meses a partir de 02 de janeiro de 2020. Data de assinatura: 02 de janeiro de 2020. Zacarias Carraretto Secretário Municipal de Obras EXTRATO DO 1º TERMO ADITIVO AO CONTRATO Nº 303/2018 PROCESSO Nº. 71182/2019 Partes: O Município da Serra e a Empresa TELEMAR NORTE LESTE S/A. Objeto: Prorrogação por 12 meses a partir de 02 de janeiro de 2020. Data de assinatura: 02 de janeiro de 2020. Alexandre Camilo Fernandes Viana Secretário Municipal de Saúde EXTRATO DO 1º TERMO ADITIVO AO CONTRATO Nº 304/2018 PROCESSO Nº. 71182/2019 Partes: O Município da Serra e a Empresa TELEMAR NORTE LESTE S/A. Objeto: Prorrogação por 12 meses a partir de 02 de janeiro de 2020. Data de assinatura: 02 de janeiro de 2020. Igor Elson B. de Almeida Secretário Municipal de Serviços
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FOTO: FÁBIO BARCELOS
EXTRATO DO 1º TERMO ADITIVO AO CONTRATO Nº 305/2018 PROCESSO Nº. 71182/2019 Partes: O Município da Serra e a Empresa TELEMAR NORTE LESTE S/A. Objeto: Prorrogação por 12 meses a partir de 02 de janeiro de 2020. Data de assinatura: 02 de janeiro de 2020. Alessandre Motta Rios Secretário Municipal de Turismo, Cultura, Esporte e Lazer
DIVERSOS COMUNICADO LUNA ABRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ABRASIVOS LTDA, CNPJ 16.466.528/0001-90, torna público que OBTEVE da SEMMA, através do Processo n°.51962/2015, a Licença LMR, para a atividade de “Fabricação de abrasivos” na localidade Rua Comendador Alcides Simão Helou, 386, Galpão B, CIVIT II, município da Serra-ES. COMUNICADO Eu Uandersen de Oliveira Santos, portador do CPF 055.991.877-13, RG 1691737ES, comunico para os devidos fins ,que o meu diploma do curso técnico em mecânica concluído na Escola CEDTEC foi extraviado,razão pela qual estou solicitando a expedição da segunda via,declaro que me comprometo a inutilizar o documento anteriormente expedido,no caso de vir a ser localizado. COMUNICADO EDEN SOCIEDADE CIVIL DE ADMINISTRAÇÃO, CNPJ 27.444.041/0001-23 torna público que OBTEVE do IEMA, através do Processo nº 66261759, Licença de Operação Corretiva Nº 72 /2019 para a atividade de cemitério horizontal, na localidade da Rua Reilly Duarte S/N, CIVIT II - Serra/ES. COMUNICADO GABRIELA FORNAZIER FITARONI, CNPJ nº 35.675.353/0001-76, torna público que REQUEREU da SEMMA, a Licença Municipal de Regularização (LMR), para a atividade de “Bar com música ao vivo”, com inscrição imobiliária 010.5.080.0866.001, na localidade de Rua Carlos Gomes, 433, Parque Residencial Laranjeiras, município da Serra-ES. UNILOGISTICA BUSINESS PARK S/A CNPJ 05.662.411/0001-66 NIRE 32300027199 Resumo da Ata de Assembleia Extraordinária. Aos 31/12/2015, reuniram-se a totalidade de seus Diretores, para deliberarem sobre: Aumento de capital social e novo quadro acionário. Ata registrada na Jucees sob nº 182350762 em 05.11.2018.
NA IMPÉRIO de Fátima, as fantasias já estão sendo vendidas: o valor é R$ 50
Rosasvaidehomenagemao congo e Império lembrará importância do circo contato é pelos telefones 99957-4627 ou 99743-8408 (Gisele ou Paula).
ANA PAULA BONELLI
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alta menos de um mês para o Carnaval de Vitória e as escolas de sambajáestãocomospreparativos a todo vapor. Os desfiles acontecem no Sambão do Povo, no Centro da capital capixaba, nos dias 13, 14 e 15 de fevereiro, uma semana antes do Carnaval oficial. A Serra tem quatro representantes: Império de Fátima, Tradição Serrana e Mocidade Serrana, que desfilam na quinta-feira (13/02), e Rosas de Ouro, que entra na passarela da folia na sexta (14/02). Nesta semana, mostraremos os preparativos da Rosas e da Império, e na semana que vem, da Tradição e da Mocidade. A Rosas de Ouro vai levar o enredo ‘Kongo – Em Festa de São Benedito, a Negritude é Coroada’, na sexta-feira (14). Serão 16 alas, 1.100 componentes, dois carros alegóricos e um pede-passagem. O carnavalesco da escola, Willians Silva, fará um carnaval mostrando em sua evolução a origem do congo e suas manifestações, desde o país africano e o folclore brasileiro, falando sobre onde o ritmo capixaba surgiu e sua miscigenação, até chegar à festa de São Benedito, na Serra. A Rosas irá para a avenida com um casal de mestre-sala e porta-bandeira representados pelos cariocas Cristiano Foguinho e Tuane Serra, que são experientes e desfilam em diversas agremiações do grupo de acesso do Rio de Janeiro. A bateria será representada pela rainha Sindy Lopes. Os ensaios da Rosas de Ouro acontecem em Vitória, no bairro Bonfim, na rua Dr. Aluízio de Menezes, nº 171, às 20h, todos os sábados. As fantasias estão sendo vendidas a R$ 50 para ala fechada ou uma boa quantidade de fantasias por grupo. O
IMPÉRIO DE FÁTIMA Outra representante da Serra é a Império de Fátima, que vai levar para o Sambão na quinta-feira (13) o tema ‘Cadê o circo? Ninguém Sabe, Ninguém Viu, O Circo Sumiu!’. À frente da escola, estão o presidente, Sérgio Anderson, e o carnavalesco da agremiação, Lucas Borges. O samba foi composto por Girão, Gibson, Jr. Caprichosos, Zé Paulo Sierra e Tiago Brito/RJ. A Império vai entrar na avenida com 14 alas e 700 integrantes. Promete levar um carro alegórico, dois tripés e um casal de mestre-sala e porta-bandeira, representados por Verônica da Mata e Roberto Bomfim. À frente da bateria, estará a rainha Marcya Roberta. Os ensaios da Império acontecem todas as sextas-feiras, na praça do Antigo Cultura Brasil, em Bairro de Fátima, sempre a partir das 19h30. No dia 26 (domingo), às 16h, vai ter ensaio técnico de rua com todos os segmentos do grêmio recreativo. Quem quiser desfilar com a Império, as fantasias estão sendo vendidas pelo valor de R$ 50 e podem ser adquiridas pelo Instagram da escola. FOTO: FÁBIO BARCELOS
A ROSAS vai desfilar na sexta-feira (14) e suas fantasias já estão à venda
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GERAL / ESPORTE
Cidade registrou 334 casos de dengue em 22 dias FOTO: ARQUIVO TN
GABRIEL ALMEIDA
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dengue continua infectando moradores da Serra. Em 22 dias, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesa) já registrou 334 casos da doença na cidade. Os dados foram atualizados na última quarta-feira (22). Apesar de os números serem altos, foi registrada uma diminuição em comparação ao mesmo período do ano passado, quando eram 602 casos. Ainda não houve morte causada pela doença neste ano. Mesmo com a diminuição, as cidades capixabas, incluindo a Serra, foram colocadas em alerta pelo Ministério da Saúde, que informou por meio de um aviso que podem ocorrer novos surtos de dengue igual ao ano passado. De acordo com o órgão, os casos devem voltar a aumentar em março deste ano. Em 2019, foram mais de 17 mil casos e dez mortes pela doença somente na Serra. Tentando evitar que surtos ocorram na cidade, a Prefeitura segue fazendo uma força-tarefa para combater o Aedes aegypti, mosquito transmissor de dengue, zika e chikungunya. Segundo a Prefeitura, foram mobilizadas equipes de unida-
ATÉ O DIA 12 de fevereiro, o município estará com uma força-tarefa para combater o Aedes
des de saúde, agentes de combate a endemias e moradores dos bairros. O objetivo é alertar e orientar sobre a limpeza de quintais e casas visando eliminar focos do mosquito. A ação começou na terça-feira (21) e acontece em 63 bairros, de segunda a sexta-feira, até 12 de fevereiro. Além disso, o Município afirma que segue realizando as demais ações de rotina, como
telagem de caixas d’água, uso de bombascostaisparapulverização,visitasdomiciliares, ações educacionais, aplicação de larvicida, entre outros serviços. Também em janeiro, já foram contabilizados um caso de chikungunya e três de zika na Serra, mas sem mortes. No ano passado, durante o mesmo período, eram cinco casos de chikungunya e oito de zika.
Uniformes escolares serão entregues em março, promete Prefeitura O ano letivo começa em fevereiro, mas os alunos das escolas e creches do município da Serra só devem receber os uniformes escolares a partir de março. A informação foi confirmada pela Secretaria Municipal de Educação (Sedu) na tarde desta quinta-feira (23). No total, serão gastos R$ 2,1 milhões. Ao TEMPO NOVO, a Sedu informou – por meio de nota – que a entrega dos uniformes está prevista para março. O kit será composto por bermuda, camiseta e camisa de manga. Atual-
-mente, a Serra conta com mais de 70 mil alunos, nas Escolas Municipais de Ensino Fundamen-tal (EMEFs) e Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs). Esse número deve aumentar, já que a cidade está matriculando novos estudantes. Quem ficou contente com a confirmação de que neste ano os alunos receberão uniformes é a Osânea Soares, moradora da região de Serra Sede e mãe de estudante. “Deveria ser entregue logo nos primeiros dias de
aula, mas já é muito bom saber que a Prefeitura da Serra vai dar os uniformes em março. Isso faz a gente economizar com roupas. Espero que a promessa seja cumprida”, disse. O ano letivo municipal começa no dia 6 de fevereiro na Serra. Todas as 139 unidades escolares, sendo 67 EMEFs e 72 CMEIs, vão cumprir os 200 dias letivos e a carga horária mínima de 800 horas. A cidade já conta com 4.803 professores, mas está contratando outros profissionais.
Serra dá primeiro passo para conquista do hepta ANA PAULA BONELLI
O Serra Futebol Clube dará o primeiro passo para buscar o heptacampeonato capixaba neste sábado (25), às 15h, contra o Real Noroeste. A partida será em Águia Branca, no estádio José Olímpio da Rocha. O time serrano vem cheio de novidades, com diretoria nova, contratações e renovações com jogadores que já faziam parte da equipe. O novo elenco do tricolor serrano conta com os zagueiros Marco Antônio, Joaquim, Marquinhos e Tallyson; Maicon na lateral esquerda e Ivan na lateral direita. No gol, estão Walter e Paulo Cesar. O técnico continua sendo Charles Almeida, o mesmo que comandou o Cobra Coral no ano passado e foi hexacampeão capixaba em 2018. O vice-presidente José Alves, conhecido como Zezinho, fala sobre o time para o Capixabão. “O Ser-
ra também contratou Darlan, que volta depois da passagem em 2018, e também renovou com o atacante Rael. Do Sub-20, subiram para a equipe profissional Maicon e Soares”, conta Zezinho. Participam do Capixabão dez times: Desportiva, Estrela do Norte, Atlético Itapemirim, Linhares, Real Noroeste, Rio Branco, Rio Branco VN, São Mateus, Vitória e Serra. OUTROS JOGOS Pela primeira rodada tem, no sábado (25), um confronto entre Vitória e São Mateus. Será no Salvador Costa, às 15h. No domingo (26), é a vez de o Rio Branco VN enfrentar o Linhares no estádio Olímpio Perim, além do jogo entre Rio Branco e Atlético ES, no Kleber Andrade, às 15h. Na terça-feira (28), a partida é entre Estrela do Norte e Desportiva, no Sumaré, às 20h15. FOTO: SERRA FC
DARLAN, Rael e Walter fazem parte do plantel do tricolor para o Capixabão
EPIDEMIA DE NOVO VÍRUS ATÉ O INÍCIO DA TARDE DE ONTEM (23), não havia nenhum protocolo ou orientação do Ministério da Saúde ao Governo do Estado a respeito da epidemia de coronavírus, surgida na China. A informação é da assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Até a última quarta-feira (22), a doença provocada por um novo vírus descoberto no final do ano passado na cidade de Wuahn já havia matado 17 pessoas e contaminado mais de 500. Além da China, há casos confirmados no Japão, Coreia do Sul e Tailândia. No Brasil, há um caso sob investigação de uma mulher de 35 anos internada em Belo Horizonte. Ela esteve na China no final de semana passado. O novo vírus gera sintomas semelhantes aos da gripe, mas alguns pacientes evoluem para um quadro de pneumonia.